porto de santos
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Trabalho de conclusão de curso - MBA em gestão PortuáriaTRANSCRIPT
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Funo e organizao do setor de operaes em uma agncia martima no Porto de
Santos
Felippe Vaz Rodrigues1
RESUMO
Este artigo foi elaborado atravs de levantamento bibliogrfico, bem como prtico, e possui o
intuito de expor a funo e organizao do setor de operaes em uma agncia martima. Com os
dados expostos ser possvel conhecer a rotina e preocupaes que devem ocorrer ao longo da
escala de navios no porto de Santos, tornando possvel analisar e escolher a agncia ideal para
atendimento do cliente.
Palavras-chave:agencia,avulso,carga, continer,descarga,navios, porto, Santos.
1Felippe Vaz Rodrigues, formando em MBA em Gesto Porturia Infra-Estrutura, Logstica e Negcios, ano 2011 na Universidade Catlica de Santos UNISANTOS, bacharel em Biomedicina, ano 2003 na Fundao Lusada, [email protected]
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1 INTRODUO
Com a necessidade de transporte rpido de carga entre os continentes visando ono
perecimento e/ou danos ao produto adquirido atravs do comrcio internacional surgiu o transporte
martimo.
Entretanto, para que as negociaes fossem concludas com xito, ou seja, ambas as partes
comprovassem que a carga foi entregue e recebida conforme contrato, a tripulao e necessidades
do navio fossem atendidas era essencial a presena de uma pessoa que fizesse contato com as partes
envolvidas na operao de carga ou descarga da embarcao (armador -dono do navio-, afretador -
dono da carga-, disponente owner -operador do navio-, entre outros). partir deste momento foi
criada a funo de agente martimo.
Este trabalho possui o intuito de demonstrar a funo e organizao de uma agncia martima
no setor de operaes para as operaes de carga e descarga no humanas no Porto de Santos.
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2 BREVE HISTRICO DO PORTO DE SANTOS
O Porto de Santos teve seu incio oficial em fevereiro de 1892 com a entrega de uma rea de
260 metros no Valongo pela Companhia Docas de Santos,CDS, ( criada por Cndido Gaffre,
Eduardo Guinlee Francisco de Paula Ribeiro aps terem ganhado concorrncia pblica estabelecida
pelo decreto n 9979 de 1988 ), tornando possvel a atracao do navio Nasmith. Atravs deste ato a
rea porturia passou a se modernizar. Os antigos trapiches e pontes deram lugares a reas com cais
tendo o costado construdo de pedras, possuindo, ao longo dos anos guindastes e empilhadeiras em
sua faixa para operar cargas de granis slido, lquido e containerizada.
Em 1980 aps o trmino da concesso que permitia explorao do Porto a Companhia Docas
de Santos, foi criada pelo Governo Federal a Companhia Docas do Estado de So Paulo, empresa de
economia mista e Capital Majoritrio da Unio, assumindo esta, a responsabilidade at ento da
CDS.
No ano de 1993 aps a Lei de Modernizao dos Portos ( n 8630/93 ) foi regulamenta do o
investimento na construo e operao de terminais privados atravs de concesses, podendo, desta
forma, aps 13 anos sob administrao integral do Estado, haver atualizao na estrutura fsica do
Porto devido a investimentos privados, aumentando, ento, a movimentaodo mesmo.
Figura 1.0 Trapiche no Porto de Santos Fonte : Porto Cidade
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Figura 1.1 Construo do cais de Pedra Fonte : Portal So Francisco
Figura 1.2 Companhia Docas de Santos Fonte : Porto Cidade
Figura 1.3 Guindastes no Porto de Santos Fonte : Porto Cidade
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3 TIPOS DE NAVIO QUE O AGENTE DE NAVEGAO ATUA
3.1 Navios de Linha Regular ( Liner )
Os navios de linha regular (liner), so embarcaes que possuem rota definida previamente
para carga e descarga, sendo esta, escala regular, fato que permite aos importadores e exportadores
melhor planejamento de embarques (janelas de atracao nos terminais).
O tipo de carga normalmente transportado nestas embarcaes o continer e, no Porto de
Santos, como exemplo de navios regulares pode-se citar o MSC GEMMA (Figura 2.0)
Figura 2.0 Navio MSC GEMMA Fonte : Santos ShipLovers
3.2 Navios Avulsos (Tramp)
Ao contrrio dos navios de linha regulares, os navios avulsos no possuem rota definida
previamente, pois trabalham com cargas spot, ou seja, disponveis no mercado.
Para estas embarcaes o afretador visa o custo ideal para aquisio da carga (granel slido ou
lquido, bem como carga geral) e pode manter o navio navegando at que isto ocorra.
Sua atracao normalmente programada de acordo com ordem de chegada na barra do porto
onde ser realizada a operao porturia e, como exemplo deste tipo de navio pode-se citar o Lady
Nariman (Figura 2.1).
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Figura 2.1 Navio Lady Nariman Fonte :VesselTracker
3.2 Navios De Passageiros (Cruzeiros)
Os navios de passageiros so as embarcaes que trabalham com carga humana e possuem
prioridade de atracao nos portos (resoluo 176/1979), sendo esta, normalmente realizada aps
sua chegada na barra, fato que prejudica as operaes de navios j atracados, pois, necessitam
retornar barra do porto para que os cruzeiros atraquem, sendo o reincio da operao somente aps
desatracao destes.
Como exemplo de navio de passageiros pode-se citar o Costa Pacfica (Figura 2.2)
Figura 2.2 Navio Costa Pacifica Fonte :Wikipedia
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4 ORGANIZAO INTERNA DE UMA AGNCIA MARTIMA
Para que consiga prestar seus servios com qualidade e sem prejuzo s partes envol-vidas
durante a estada de navios no porto, a agncia martima realiza uma anlise do servio para o qual
foi nomeada (apontada) e o dividir em setores (operaes, custeio, documentao, etc.) que
cumpriro cada etapa do processo desde a chegada da embarcao na barra at sua desatracao e
sada do canal de navegao.
4.1 Tipos de Agenciamento
As agncias martimas prestam diversos tipos de agenciamento, sendo que cada um atende
uma necessidade diferente do cliente que pode ser o armador ou afretador.
4.1.1Agente do Armador (Owners Agent)
Nesta situao a agncia atua para o armador com o intuito de suprir as necessidades diretas
da embarcao e demais servios onde seja necessria representao legal deste como, por exemplo,
em disputa judicial.
4.1.2Agente do Afretador (Charterers Agent)
Este tipo de agenciamento muito comum em navios graneleiros e de carga geral, ocorrendo
quando o afretador nomeia diretamente a agncia martima, tornando-se, esta, responsvel por
acompanhar o procedimento voltado carga (atracao/desatracao do navio, inspeo dos pores
ou tanques, qualidade e quantidade do produto embarcado ou desembarcado, manter contato com
todas as partes envolvidas, etc.).
O armador responsvel pelos custos com a atracao do navio e aprovao final dos B/Ls.
4.1.3Agente Protetor (Protecting Agent)
Quando o armador no conhece o agente do afretador e sente a necessidade de nomear um
representante para fiscalizar os custos porturios, realizar troca de tripulante entre outros fatores,
ocorre este servio.
H situaes onde o agente protetor repassa ao agente do afretador somente os custos
necessrios para que ocorra a operao do navio e,caso tudo corra bem, o armador autoriza o
pagamento do restante ao afretador.
importante deixar claro que o agente protetor apontado para proteger aos interesses do
armador perante o afretador com o intuito de no ser prejudicado.
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4.1.4Husbandry Agent
o agente contratado pelo armador somente para realizar servios como troca de tripulante,
fornecimento de mantimentos ao navio, manuteno da embarcao e outros trabalhos relacionados
somente ao navio, no sendo responsvel, em hiptese alguma, por representao do armador
mediante a operao de carga e descarga.
4.1.4Sub Agente
Em algumas situaeso cliente possui somente um agente no pas ou continente ( Hub-Agent)
para se relacionar comercialmente e financeiramente. Entretanto, devido ao fato de no possuir
escritrios em todos os portos em que atua, o Hub Agent nomeia outras agncias (sub-agente) para
atuarem como seu representante, sendo este tipo de servio conhecido como sub agenciamento.
4.2 Setores de Uma Agncia Martima
A agncia martima possui, em geral, dois setores, operacional e administrativos, sendo cada
um destes, divididos em departamentos.
Considerando que este trabalho tem como foco a atividade da agncia martima no porto de
Santos, a estrutura base de uma empresa ser demonstrada resumidamente, sendo, entretanto,
abordado, com nfase, o setor operacional.
4.2.1 Setor Operacional
Como citado anteriormente, o setor operacional possui os seguintes departamentos:
Comercial: esta rea da agncia responsvel em fazer o primeiro contato com o cliente
(importador,exportador), levantar informaes sobre navios (regulares ou avulsos)e tipo de
carga em que trabalha (conteiner, granel, geral) , bem como clientes que o atendem.
Aps anlise detalhada do cliente e fechamento de contrato, o setor comercial transmite aos
setores da agncia (operacional e administrativo) que prestaro o atendimento o tipo de informaes
que devem ser transmitidas e a quem o fazer.
Documentao: entre as atribuies deste departamento, destacam-se as responsabilidades
por recebimento e emisso do Bill ofLading (B/L), manifesto de carga, Conhecimento de
transporte aquavirio de cabotagem (CATC), insero/cadastramento de informaes
referentes ao cliente no sistema da Receita Federal e UNIO (SISCARGA, SICOMEX, CE
Mercante Porto Sem Papel).
Para as operaes de descarga, o B/L precisa ser entregue ao comandante da embarcao
para que este o compare com o "mate'sreceipt" e verifique que a carga que recebeu est de acordo
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com o contrato firmadoentre as partes. Caso ocorra divergncias entre o "mate'sreceipt" e o B/L a
agncia martima entrar em contato com as partes envolvidas, seja no porto de origem da carga ou
no de destino, atravs de despachantes, brokers, etc, pois o comandante da embarcao pode negar-
se a iniciar a descarga sem este documento.
importante ressaltar que para que o B/L seja liberado necessrio pagamento de frete,
sendo o valor deste calculado e informado s partes envolvidas atravs do departamento de
documentao
Operaes: neste departamento existe a presena do visitador de navios infante da
navegao-, popularmente conhecido pelos comandantes como agent, pessoa que
representar pessoalmente a agncia martima ao comandante e clientes.
O visitador de navios depende da informao de todos os setores para que possa agir
corretamente e toda a operao (atracao, carga/descarga, desatracao) seja realizada com
xito.
As funes deste profissional encontram-se relacionadas abaixo:
a) Envio de custos do porto: o visitador de navios, aps conversa com o setor de custeio
e analisando tabelas de custo da CODESP para operao de embarcaes no porto de
Santos envia ao cliente uma proforma (estimativa de custos para operao do navio)
para que este envie remessa cobrindo os custos referentes a escala do navio e a
agncia possa pagar corretamente as partes envolvidas, estando, entre elas, ANVISA
e Polcia Federal.
b) ETA: enquanto o comandante navega com destino ao porto de Santos cabe ao
visitador de navios manter contato com este para que seja informada previso de
chegada na barra. Esta informao importantepois antes que a embarcao chegue
ao porto necessrio informar s autoridades (ANVISA, Polcia Federal, Receita
Federal, Capitania dos Portos) detalhes sobre tripulao (quantidade de tripulantes,
nacionalidade, porto de embarque, doenas, etc.), rotas de navegao (portos em que
passou antes de Santos com o intuito de verificar se h rea de quarentena),
relatrios de gua de lastro (portos onde o navio recebeu/trocou/descarregou gua de
lastro), inspeo do navio pelo PortStateControl e classificadoras, etc.
A previso de chegada informada aos clientes, terminais, operadores porturios e
autoridades com o intuito de programar atracao e operao do navio sem atrasos.
c) Chegada no Porto: Assim que o navio chega ao Porto de Santos o visitador
comunicado pelo comandante atravs da NoticeOfReadiness NOR-, (carta onde
informado que o navio chegou ao porto e est pronto para operar) .Esta informao
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transmitida aos clientes e autoridades porturias. Analisando a situao do Porto de
Santos (previso de navios a chegarem, navios atracados e em operao,
disponibilidade para embarque/recebimento de carga com os terminais) o agente
entra em contato com os clientes, explica a situao do porto para que estes decidam
quando a atracao do navio deve ocorrer, evitando, desta forma, custos extras.
d) Atracao: uma vez que a atracao foi definida pelas partes envolvidas, o visitador
de navios, em reunio da CODESP, a programa e comunica o servio de praticagem
e empresas de rebocador para que realizem a manobra de atracao em condies
seguras e tempo hbil, bem como ao operador porturio para que a operao ocorra o
quanto antes, evitando, desta forma, custo com navio inoperante (tabela codesp).
Com o navio atracado o visitador aciona as autoridades (Polcia Federal, ANVISA,
Capitania dos Portos, Ministrio da Agricultura somente em alguns tipos de carga a
granel como, por exemplo, soja-, Exrcito em cargas especficas, como explosivos,
por exemplo, e Receita Federal) para que liberem o acesso ao navio e incio de
operao.
Para que a operao inicie necessria a contratao do servio de vigia -
trabalhador registrado no OGMO- que ficar prximo a escada portal do navio
registrando entrada e sada de pessoas a bordo junto ao tripulante designado pelo
comandante.
e) Operao: Cabe ao visitador de navios acompanhar a operao de carga/descarga
diariamente, verificando, junto ao comandante e operador porturio se est
ocorrendo alguma divergncia em relao ao plano de carga. Os clientes so
informados diariamente com total de carga embarcada/descarregada, previso de
trmino e condies climticas no caso da carga se tratar de weather cargo, ou
seja, no pode ser operada durante chuva.
Quando a operao de embarque concluda o operador porturio emite o
matesreceipt, documento que deve conter descrio de todo o produto a bordo que
foi contratado pelas partes, sendo este verificado pelo visitador com informaes
prvias dos clientes os quaisrepresenta, bem como StatementofFacts (SOF), que
um relatrio de tudo o que aconteceu durante a operao (mudanas de poro, razes
de paradas, etc.) e stowageplan (documento que mostra quanto de carga foi
embarcado em cada poro navios graneleiros e de carga geral- ou posio
descritiva dos contineres). Em se tratando de operao de descarga para navios
graneleiros e de carga geral emitido somente o sof. Para os de continer somente
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posio dos contineres que foram descarregados. importante esclarecer que os
operadores porturios podem emitir um damagereport nas operaes de descarga
(comum para contineres) ou seja, documento que informa avarias da carga recebida
(continer amassado, sem sistema eltrico funcionando, etc.).
f) Prestadores de servio: o visitador de navio, em conversa com o comandante, bem
como clientes, e autorizao de incluso dos custos na proforma final, realiza contato
com prestadores de servio para realizao de fornecimentos de combustvel
(bunker) e mantimentos, inspeo da classificadora, renovao de certificados,
remoo de lixo e sludge, bem como troca de tripulantes e atendimento mdico
quando necessrio.
g) Desatracao: aps concluso da operao e verificao de documentos referentes ao
embarque/desembarque da carga, o visitador comunica as autoridades de que o
navioir zarpar do porto de Santos e a manobra de sada realizada atravs do
servio de praticagem de Santos e empresas de rebocador.
Os clientes so informados que o navio deixou o porto, recebem cpias dos
documentos emitidos aps trmino da operao e o visitador informa o ETA para o
prximo porto com o intuito de que estes possam programar atracao em tempo
hbil e no gerar atrasos na prxima operao.
h) Reviso da proforma: o visitador levantar todos os custos ocorridos durante a escala
do navio e as enviar ao cliente para que este envie remessa com o restante do
pagamento referente aos servios prestados.
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Figura3.1 Stowage Plan e Loading Sequence Fonte : ANR SDN BHD
Figura 3.2 MatesReceipt Fonte :Instituto JiLin de Gesto Econmica
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Figura3.3 - Fonte :International Trade law and legal Academic study
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Figura 3.4 Notice of Readiness (NOR) Fonte :Towards Safer Ships & Cleaner Seas
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Figura 3.5 - Embarque de soja Fonte: Agncia T1
Custeio:este departamento, como o nome j diz, responsvel por administrar as receitas e
despesas envolvidas em todo o atendimento durante a escala do navio no porto de Santos.
Em certos atendimentos, como, por exemplo, em navios de rota regular (liner), os
funcionrios preparam e enviam a proforma diretamente ao cliente, sem intermdio do setor
de operaes, entretanto, a interao entre estes departamentos essencial, pois o
comandante pode solicitar servios ao visitador e este s os realizar aps aprovao do
cliente. O recebimento da remessa verificado diretamente pelo custeio e aps recebimento,
este verificar a existncia de saldo a receber, pois, pagamentos s autoridades como
ANVISA e Polcia Federal, por exemplo, so feitos antecipadamente para que ocorra a
autorizao da embarcao adentrar ao porto de Santos. O quadro 1.0 mostra um exemplo de
PROFORMA :
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Quadro 1.0 Modelo de Proforma
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6 CONCLUSO
Analisando-se a rotina do porto de Santos e a importncia deste aos mercados nacional e
internacional, pode-se dizer que essencial a contratao de uma agncia martima com viso
ampla do mercado de comrcio exterior com nfase em navegao, considerando-se a necessidade
de evitar atrasos e complicaes nas operaes que iro ocorrer na escala das embarcaes.
A agncia martima ideal aquela que possui foco no cliente e atua como se fosse o prprio
no porto, leva em conta todos os fatores como, por exemplo, prazos para chegada,atracao e
desatracao, bem como situao de disponibilidade e liberao de carga junto aos operadores
porturios, receita Federal e Ministrio da Agricultura.
Desta forma, pode-se dizer que a escolha de uma agncia martima deve ser analisada
cautelosamente pelo cliente para que este obtenha lucro em seu contrato e consiga operar bem no
porto de Santos.
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