MundoQuinta-feira, 26 de outubro de 2017 - Diário Comercial - 3

Colunas DC

Ubiratan Ferrari Bonino Consultor de Empresas

boninoconsultoria@gmail.com

Recursos Humanos

Pezão e a hora de sair!Muitos con-tratempos e uma oposição cerrada na câmara de vereadores, governo estadual e no governo federal, fruto de conflitos político-partidários mar-caram a trajetória do ex-prefeito da cidade do Rio Saturnino Braga, eleito pelo voto direto em 1985 após o perí-odo da ditadura militar, tendo gover-nado a cidade de 1986 a 1988 ano em que renunciou ao mandato. Na época se ouviu de tudo, má gestão, covar-dia, pouco habilidade para se relacionar com os contrá-rios, etc. Hoje o que mais vemos é a compra imoral de apoio do legislativo e até do judiciário para que o exe-cutivo se mantenha no poder em qualquer situação. Nada melhor do que a história para mostrar, ao contrá-rio do que se falava, que Saturnino agiu com dignidade e coragem para não prejudicar ainda mais a falida cidade do Rio de Janeiro e transferiu a gestão para o seu vice Jó Rezende.O tempo passa e agora o estado do Rio de Janeiro impõe aos seus cidadãos a humilhante derrota moral, econômica, financeira, ética sem precedentes e o governador Luiz Fernando Pezão, arrasado politicamen-tee sem condições para governar, insiste em manter-se no poder. É um estorvo prejudicando a já sofrida população do estado. Vejam o caos! Não se paga aos aposentados, os fornecedores quebraram ou desistiram de trabalhar para quem não paga. Amaioria do servidor público está com os seus salários atrasados. O crime organizado tomou o poder, eles mandam nas favelas e vem para as ruas ater-rorizar a população. As escolas não funcionam aumen-tando ainda mais o nível do baixo rendimento escolar. A saúde está quase morta, exames quando agendados dei-xam os enfermos mais de um ano na fila de espera do mila-gre. Nos hospitais, o pouco que se faz, é graças a gene-rosidade e abnegação dos seus servidores. O estado é o caos e a responsabilidade do governador é inteira, pois está no poder desde 2007, ou seja, há 10 anose protago-nizou juntamente com Sergio Cabral, preso e condenado, a falência do estado. Sem dúvidas, o melhor caminho a escolher de um político que não teve e não tem compe-tência para gerir a máquina pública é seguir o exemplo do ex-prefeito Saturnino Braga, pois, quem sabe, a histó-ria poderá lhe dar a chance de que um dia alguém possa dizer que ele teve uma saída mais ou menos honrosa!

O jogo sujo de Temer para sobreviver!De pretenso reformista àleiloador do Brasil!

Michel Temer e o PMDB brigaram tanto para tomar o poder do PT e agora, ironicamente, parece que brigam para devolvê-lo. Ninguém é tão inocente que não saiba a importância do recurso financeiro para realizar e gerir um governo, mas governar acintosamente para si e seus aliados e para os grandes empresários ignorando o social é pedir para apanhar. São tantos os favores e as benesses com o dinheiro do povo que o Lula já entrou em campa-nha e se a eleição fosse hoje ele se elegeria, mesmo enro-lado com a justiça. Os números não mentem, estamos falando de R$ 12 bilhões, dinheiro que ajudaria muito ao SUS. Só os 60% de desconto nas multas ambientais somam R$ 3 bilhões. E vejam que nos referimos as mul-tas já lavradas por crime ambiental. A não privatização do aeroporto de Congonhas por acordo com o PR do Val-demar Costa Neto que estava prevista para render R$ 6 bilhões foi retirada do edital. O perdão de dívidas do REFIS para os grandes sonegadores, incluindo parlamen-tares que são empresários, monta algo em torno de R$ 2 bilhões. O acordo imoral com a bancada ruralista para dificultar a fiscalização do trabalho escravo, fato com-provado em mais de cento e vinte empresas processadas no país, só não está indo adiante porquê o STF barrou a portaria do Ministério do Trabalho depois que a imprensa do mundo todo questionou. A exoneração de oito minis-tros de estado que são deputados e retornarão a câmara para votarem a seu favor na segunda denuncia, os quais, retornarão para os seus ministérios no dia seguinte. A liberação de recursos para emendas parlamentares para aqueles que votarem a seu favor e a consequente retalia-ção para aqueles que o “traírem”! Diante desse cenário, dificilmente serão encapadas pelo parlamento as Refor-mas anunciadas, a não ser que o cofre de bondades seja escancarado. Aí o Brasil que está de joelhos irá deitar-se!

Brasil de joelhos!

A RURAL E COLONIZAÇÃO S/ACNPJ 33.237.827/0001-72

RELATÓRIO DA DIRETORIA: Srs. aci o nis tas, aten den do as de li be ra ções le ga is e es ta tu tá ri as, vi mos sub me ter à apre ci a ção dos srs. os ba lan ços pa tri mo ni a is e as de mons tra ções fi -nan ce i ras re fe ren tes aos exer cí ci os fin dos em 31/12/14, 31/12/15 e 31/12/16. A Di re to ria

BALANÇOS PATRIMONIAIS (EM MR$) 2014 2015 2016ATIVO...................................................................... 46.514 54.315 55.059Ativo Circulante........................................................ 17.998 18.071 17.200Disponibilidade........................................................... - 73 90Imoveis a Comercializar............................................... 17.998 17.998 17.110Realizavel a Longo Prazo ............................................ 15.090 23.251 4.625Creditos com Interligadas............................................. 13.243 21.404 2.777Creditos com Terceiros................................................ 1.847 1.847 1.848Investimentos ............................................................ 12.558 12.122 32.944Participações em Interligadas ....................................... 12.537 12.101 32.904Outros Investimentos .................................................. 21 21 40Imobilizado .............................................................. 868 868 290Moveis/Utensilios e Equipamentos ................................ 731 731 -Veiculos.................................................................... 445 445 -Imoveis e Benfeitorias ................................................. 4.233 4.233 290Outras Imobilizações................................................... 442 442 -Fundo de Depreciações .............................................. (4.983) (4.983) -

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS (EM MR$) 2014 2015 2016Receitas Operacionais............................................. 3 3 4Despesas Operacionais ............................................. (671) (703) (468)Equivalencia Patrimonial e Amortizações....................... (181) (2.764) (535)Resultado no Exercicio............................................ (849) (3.464) (999)

2014 2015 2016PASSIVO ..................................................................... 46.514 54.315 55.059Não Circulante .............................................................. 32.219 29.936 31.680Longo Prazo................................................................... 32.219 29.936 31.680Financiamentos .............................................................. 32.219 29.936 31.680Patrimônio Líquido ........................................................ 14.295 24.379 23.379Capital Social.................................................................. 35.265 18.714 18.714Reservas....................................................................... 9.129 9.129 9.129Prejuízo Acumulado......................................................... (30.099) (3.464) (4.464)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM MR$) 2014 2015 2016Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais................... (668) (700) (464)Resultados nos Exercícios................................................. (849) (3.464) (999)Equivalência Patrimonial e Amortizações.............................. 181 2.764 535Variação nos Ativos e Passivos....................................... 2.399 97 1.287Partes Relacionadas......................................................... 959 (8.161) (18.627)Investimentos em Partes Relacionadas................................ - 8.064 19.914Caixa e Equivalentes Aplicados nas Atividades ..................... 1.440 - -Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período................ 1.731 603 823

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MR$)Capital Reserva Resultado Total

Saldo em 31/12/2014 ....... 35.265 9.129 (30.099) 14.295Saldo em 31/12/2015 ....... 18.714 9.129 (3.464) 24.379Saldo em 31/12/2016 ....... 18.714 9.129 (4.464) 23.379

No tas Expli ca ti vas: 1) As de mons tra ções con tá be is fo ram ela bo ra das com a ob ser vân cia se gun do as prá ti cas pre vis tas na Lei das S/A - Lei 6.404/76, que in clu em os no vos dis po si ti vos, al te ra dos e re vo ga dos pela Lei 11.638/07; 2) Re su mo das prin ci pa is prá ti cas con tá be is: Ascon tas do Ati vo não cir cu lan te - Inves ti men tos, Imo bi li za do e do Pa tri mô nio Lí qui do ti ve ram al te ra ções em fun ção das in cor po ra ções nas par tes re la ci o na das, de pre ci a ções, equi va lên cia pa tri mo ni al e do re sul ta do do exer cí cio. O ca pi tal so ci al subs cri to e in te gra li za do é deR$18.714.579,24, re pre sen ta do por 486.714 ações ON e sem va lor no mi nal. Ra chel Ma ria Sa vold de Mou ra, Di re to ra; Jose Luiz da Cos ta Bar ce le i ro CRC/RJ 027322.0 CPF 185.443.637-68

AUTO VIAÇÃO ABC S/ACNPJ 31.694.813/0001-52

Aviso aos Acionistas. Acham-se a disposição dos senhores acionistas em sua sede social, sito a Rua Francisco Neto, 136 - Alcantara, São Gonçalo/RJ, os documentos a que se referem o artigo 133 da lei 6.404/76, referentes aos exercícios findos em 31.12.2016 e 31.12.2015. São Gonçalo, 24 de outubro de 2017. A Diretoria.

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE

COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

ASSESSORIA DE LICITAÇÕES

AVISO

Modalidade de Licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 341/2017 – ASL-DP

Objeto: “AQUISIÇÃO DE HIPOCLORITO DE CÁLCIO EM TABLETES”

Data da Etapa de Lances: 10/11/2017 Horário: 11:00 horas

Endereço eletrônico: www.licitacoes.caixa.gov.br

Valor Total Estimado: R$ 18.580.665,60

O edital completo encontra-se à disposição dos interessados no Portal de Compras Caixa, no endereço eletrônico acima citado ou no site www.cedae.com.br/licitacao, podendo alternativamente, ser retirado mediante permuta de duas resmas de papel tamanho A4 – 75g/m², na Av. Presidente Vargas, nº 2.655 - Térreo/Cidade Nova - RJ, telefones: 21 2332-3829 e 2332-3831, no horário de 09h às 12h e de 14h às 17h.

BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATASConselho Deliberativo

2014 / 2017EDITAL DE CONVOCAÇÃO

De acordo com o art. 56, item III, letra “c”, combinado com o art. 58 do Estatuto, convoco os Senhores Membros do Conselho Deliberativo a se reunirem em Sessão Solene, no Salão Nobre do Palacete Colonial à Av. Venceslau Brás, 72, no dia 07 de novembro de 2017, 3ª feira, às 19:00 horas, em 1ª convocação e, não havendo o “quorum” estatutário, em 2ª convocação, às 19:30 horas, na mesma data e local, para tratar da seguinte Ordem do Dia: a) Entrega do Título de Sócio Honorário ao Dr. Walter Feldman. b) Assinatura do contrato através do qual os irmãos João e Walter Moreira Salles prometem vender ao Botafogo o Centro de Treinamento, até então chamado Espaço Lonier. c) Aprovação, ou não, da proposta do Conselho Diretor para dar ao novo Centro de Treinamento o nome de Carlito Rocha. d) Homenagens de praxe.

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2017Jorge Aurélio Ribeiro Domingues

Presidente do Conselho Deliberativo.

Magistrado minimizou a sentença de agressor por conta de adultério

Decisão de juiz sobre traição de mulher causa polêmica

Nesta semana, em Portugal, uma po-lêmica decisão da Justiça ganhou as

manchetes dos jornais. Para fundamentar acórdão de caso de violência doméstica prati-cada contra uma mulher, na cidade do Porto, o juiz mini-mizou a sentença do agressor pelo fato de ela ter cometido adultério.

O assunto teve muita reper-cussão e mais de 7 mil pessoas já haviam assinado, até o final da manhã de ontem, uma peti-ção pedindo ao Conselho Supe-rior de Magistratura (CSM) e ao Provedor de Justiça que se mani-festem sobre o caso. O autor da sentença é Joaquim Neto de Moura, desembargador do Tri-bunal da Relação do Porto.

O texto da petição afirma que “a desigualdade e a subal-ternização das mulheres é uma realidade quotidiana da socie-dade portuguesa. Mas não con-távamos vê-la, assim, expressa de uma forma tão óbvia e tão indigna por parte de um órgão de soberania. Indigna para mulhe-res, indigna para homens”.

O acórdão assinado pelo juiz no dia 11 de outubro, afirma que a conduta dos agressores ocor-reu em um contexto de adulté-rio praticado por uma mulher e traz uma citação da Bíblia para justificar a violência cometida.

“Ora, o adultério da mulher é um gravíssimo atentado à honra e dignidade do homem. Socie-dades existem em que a mulher adúltera é alvo de lapidação até à morte. Na Bíblia, podemos ler que a mulher adúltera deve ser punida com a morte”, afirmou o juiz, na polêmica sentença.

O acórdão diz ainda que o adultério é uma conduta que a “sociedade sempre condenou e condena fortemente (e são as mulheres honestas as primeiras a estigmatizar as adúlteras) e por isso vê com alguma compre-ensão a violência exercida pelo homem traído, vexado e humi-lhado pela mulher. Foi a desle-aldade e a imoralidade sexual da assistente que fez o arguido X cair em profunda depressão e foi nesse estado depressivo e toldado pela revolta que prati-cou o ato de agressão”.

Após a ampla divulgação da sentença, a sociedade civil e entidades de defesa dos direi-tos humanos mostraram preo-cupação com a legitimação e o incentivo de comportamen-tos violentos contra mulheres, usando como justificativas pos-síveis adultérios.

Entidades como a Associa-ção Portuguesa de Mulheres Juristas, a Associação Portu-guesa de Apoio à Vítima e o próprio Conselho Superior de Magistratura vieram a público

alertar sobre a necessidade de se respeitar os valores expres-sos na Constituição portuguesa.

O CSM, em nota, afirmou que a “obediência dos juízes à Constituição e à lei deter-mina, necessariamente, que as sentenças dos tribunais devem espelhar essa fonte de legitimi-dade, realizando a justiça do caso concreto sem obediên-cia ou expressão de posições ideológicas e filosóficas clara-mente contrastantes com o sen-timento jurídico da sociedade em cada momento, expresso, em primeira linha, na Constitui-ção e Leis da República, aqui se incluindo, tipicamente, os prin-cípios da igualdade de gênero e da laicidade do Estado”.

A ministia Internacional Portugal, entidade de defesa dos direitos humanos, expres-sou, em nota divulgada no site, a preocupação “não só pela atuação dos juízes desembarga-dores ao arrepio dos preceitos legais e constitucionais, mas pelo espelhar de uma cultura e justiça promotora de miso-ginia, sem ter em conta os direitos das mulheres, e como recurso à compreensão da vio-lência para vingar a honra e a ‘dignidade do homem’”.

O texto ressalta ainda que Portugal está vinculado não só aos tratados internacionais de direitos humanos dos quais é

parte, mas também às obriga-ções previstas na Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Vio-lência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica, conhecida como Convenção de Istambul.

No caso em questão, dois homens (o marido e um amante, com quem a mulher teria tido uma relação durante dois meses) tiveram as penas de prisão sus-pensas pelos crimes de violên-cia doméstica, detenção de arma proibida, perturbação da vida privada, injúrias, ofensa à inte-gridade física e sequestro. De acordo com o processo judicial, após a mulher terminar as duas relações, os homens a ameaça-ram, ofenderam, perseguiram, e a espancaram com um pedaço de madeira com pregos nas pontas. O documento traz a descrição de diversos ferimentos por todo o corpo, inclusive com corte no rosto que teve de ser suturado.

Joaquim Neto de Moura, em um acórdão de junho de 2016, já havia escrito que “uma mulher que comete adultério é uma pes-soa falsa, hipócrita, desonesta, desleal, fútil, imoral. Enfim, carece de probidade moral”. E concluiu que “não surpreende que recorra ao embuste, à farsa, à mentira para esconder a sua deslealdade e isso pode passar pela imputação ao marido ou ao companheiro de maus tratos”.

PORTUGAL �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Ministro espera negociar a saída da UE até fim do prazo

O ministro do Reino Unido encarregado de negociar a saída do país do Reino Unido da União Europeia, David Davis, afirmou ontem espe-rar que as negociações não ter-minem até o último momento antes da saída oficial do bloco,

prevista para março de 2019.Davis disse que a UE tende

a tomar decisões no último minuto. “E isso é precisamente o que espero que aconteça”, comentou.

O diálogo está travado em vários pontos, entre eles

o tamanho da conta que Lon-dres precisará pagar para acer-tar seus compromissos com a UE. Muitas empresas temem as consequências da falta de um acordo até a data, que tira-ria o Reino Unido do mercado comum e da união alfandegá-

ria do bloco.Davis disse aos parlamen-

tares britânicos ontem que as negociações no último minuto serão “de estresse muito ele-vado, muito emocionantes para todos que estiverem acompanhando”.

REINO UNIDO ������������������������������������������������������������������������������������������������������