portugal em destaque - edição 7

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PÓVOA DE LANHOSO

PAG 61

ALGARVEPAG 12

BRAGAPAG 40

Uma vez mais, encontramos de norte a sul um país de excelência, disposto a contrariar crises económicas e outras dificuldades com que se vai deparando diariamente. É uma luta afincada e, não raras vezes, desigual, é certo. Mas também é certo que os empre-sários portugueses têm a capacidade de vencer, de ‘dar a volta por cima’ e continuarem a primar pela sua competitividade, ino-vação e excelência. Alguns chegam mesmo a ‘carregar’ esse galardão, com o orgulho que lhes é devido, e merecido.Somos conhecidos e reconhecidos em todo o mundo pelo nosso brio profissional, pela nossa capacidade de adaptação e, sobretudo, por sermos bons naquilo que fazemos. E é por isso que a cada edição que passa, temos ainda mais orgulho por trazer às nossas páginas um Portugal em Destaque. Boas leituras.

A direção editorial

Diana Silva

EDITORIALEXCELÊNCIA EM DESTAQUE

FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO R, SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: DIANA SILVA ([email protected]) | CORPO REDA-

TORIAL: LILIANA CLARO, RITA INÁCIO, SÍLVIA PINTO CORREIA | DIREÇÃO GRÁFICA: TIAGO RODRIGUES | SECRETARIADO: PAULA ASSUNÇÃO ([email protected]) | DEP.

COMERCIAL: JOSÉ VARELA, LUÍS BRANCO, MANUELA NOGUEIRA, MARÍLIA FREIRE, NÉLSON FARIA, PEDRO DUARTE ([email protected]) | REDAÇÃO E PUBLICI-

DADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 6ºANDAR, SALA 6.1 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 | DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COM O JORNAL EXPRESSO

/ DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | NÚMERO DE REGISTO NA ERC: 126615 | PERIODICIDADE: MENSAL | EDIÇÃO DE MARÇO

ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Por-

tugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção

entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.

ÍND

ICE

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UM SERVIÇO DE

QUALIDADE COM

SERIEDADE E

TRANSPARÊNCIAComo uma das suas máximas é a inovação constante, o Mundo do Vinho tem vindo a desenvolver a sua atividade acompan-hando as exigências dos tempos modernos, com o intuito de garantir a total satisfação dos seus clientes. Qualidade, honestidade e profissionalismo são os predicados desta empresa que, paulatinamente tem vindo a conquistar um crescimento assinalável. A atribuição do estatuto PME Excelên-cia vem apenas comprovar esta evolução e desenvolvimento, bem como a solidez financeira desta empresa algarvia.

MUNDO DO VINHO

O Mundo do Vinho recebeu, pela primeira vez, a distinção de Estatuto PME Excelência em 2015, atribuído pelo IAPMEI, uma distinção que procura homenagear os desempenhos empresa-riais superiores, no segmento das pequenas e médias empre-sas dos mais variados setores de atividade, que contribuíram para o reforço da capacidade competitiva nacional. Gualdino Guerreiro, administrador da Mundo do Vinho, encara este esta-tuto como um reconhecimento do trabalho desenvolvido. “Acre-dito que esta distinção é fruto do trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos anos, procurando sempre alcançar patamares de excelência”. O estatuto PME Excelência é igualmente sentido como um re-conhecimento pelo esforço e dedicação colocados ao serviço de um projeto empresarial, com o intuito de alcançar um cresci-mento cada vez mais sustentado. “A distinção PME Excelência 2015 é uma motivação adicional para que continuemos a trabalhar e a servir os nossos clientes com a seriedade e qualidade que nos dis-tingue”, reitera o empresário. Em entrevista à revista Portugal em Destaque, Gualdino Guerreiro dá a conhecer a empresa, as suas potencialidades, os seus produtos, bem como os objetivos que acalenta em termos de futuro, que visam a continuidade do crescimento desta empresa de referência da região algarvia. O Mundo do Vinho, enquanto empresa vocacionada para o co-mércio de bebidas, existe desde 1987, no entanto a paixão de Gualdino Guerreiro por esta área de negócio é bem mais anti-ga, paixão esta que o levou a investir numa empresa criada à imagem da sua visão do negócio. “A história do nosso percurso é simples: foi com muito trabalho, esforço, dedicação e paixão que conseguimos evoluir e chegar ao patamar em que nos encontramos hoje”, salienta. O Mundo do Vinho é pioneiro no Algarve na distribuição de di-versos produtos, entre os quais o chamado (Wine Service) que se caracteriza pelo serviço há pressão dos seguintes produtos, sangria tinta, sangria branca, vinho branco, vinho tinto, vinho branco leve e vinho rosé leve, normalmente servido em jarro ou a copo mas sempre com uma excelente relação preço/qualidade. Mantendo sempre o seu carácter inovador, e com vista à possí-vel futura internacionalização da empresa, o Mundo do Vinho

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tem criado algumas marcas próprias sendo o objetivo dentro de algum tempo contar com uma marca sua de cada uma das prin-cipais zonas vinícolas de Portugal, no Algarve representa algu-mas das melhores casas de vinho das principais zonas vinícolas portuguesas contando ainda com uma excelente gama de vinhos de mesa, vinhos espumantes e champanhes por si importados de Itália, França e Espanha. “A nossa empresa tem duas vertentes: vinhos e cervejas. Trabal-hamos com cervejas que importamos provenientes da Alemanha, Bélgica, França e, Espanha, bem como uma completíssima gama de cervejas artesanais portuguesas”, revela o empresário, salientan-do que o Mundo do Vinho garante a distribuição eficiente destes produtos cobrindo toda a região do Algarve. Gualdino Guerreiro acredita que o Mundo do Vinho é líder no mercado do Algarve na área dos vinhos de pressão (Wine Ser-vice) onde conta com a mais completa gama de produtos nes-ta área acompanhada da melhor relação preço/qualidade nesta gama de produtos, fator conseguido pela sua longa experiencia e inovação neste setor, mas como já mencionado a empresa conta também com um vasto portfólio de vinhos em garrafa represen-tando no algarve algumas excelentes casa de vinho portuguesas.“As produtoras com que mantemos uma relação mais forte são efe-tivamente as Encostas de Estremoz no Alentejo e a Quinta do Gradil na região de Lisboa mas trabalhamos com outras excelentes casas de vinho como a Adega Cooperativa de Vila Real, a Quinta do Bragão e Duvalley no Douro, a Quinta de Gomariz (vinhos verdes), a Quinta do Serrado (Dão), a Quinta do Piloto e Sivipa na Península de Setú-bal e outros, resumindo procuramos contar com um portfólio com excelente relação preço/qualidade e que cubra as principais zonas vinícolas do país”, adianta o empresário. Na região do Algarve, o Mundo do Vinho tem uma parceria com uma quinta local e pretende lançar no mercado, a breve trecho, uma marca própria criada por si de nome Terras de Loulé, cujo rótulo e imagem está neste momento em fase de estudo. “Não estamos, de momento, a pensar em expandir a nossa empresa para além das fronteiras do Algarve, pese embora façamos alguns negó-cios fora da região através de diversas parcerias”, desvenda Gualdi-no Guerreiro, acrescentando que a empresa exporta alguns vin-

hos para o mercado externo, essencialmente para a Alemanha, Áustria, Bélgica e China, sendo no entanto por agora negócios pontuais com volumes relativamente baixos. Com uma estrutura empresarial que conta com nove funcio-nários e mais dois na época alta, o Mundo do Vinho tem como principais clientes supermercados, garrafeiras, bares, restauran-tes e alguns dos principais e maiores hotéis do Algarve.

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Um olhar sobre o setor dos vinhosApaixonado por esta área de negócio há qual se encontra intei-ramente ligado há 36 anos, Gualdino Guerreiro dá a conhecer a sua visão sobre o setor, entendendo que, muitas das principais marcas que outrora eram referência indiscutível, hoje ‘desapa-receram’ ou quase desapareceram do mercado, sendo possível apenas ver esporadicamente uma ou outra garrafa num ou outro estabelecimento. No entanto e como este é um setor que tem estado em constante e positiva evolução, tem aparecido no mercado toda uma panóplia de novos vinhos quase na genera-lidade de excelente qualidade, muitas destas novas marcas têm granjeado sucesso, mercê da sua elevada qualidade excelente

relação preço/qualidade e também pelo notório cuidado coloca-do na imagem dos mesmos. “Os vinhos portugueses estão de pa-rabéns tanto pela sua excelente e reconhecida qualidade como pela sua cada vez mais cuidada imagem, e tem aos poucos conseguido o seu merecido reconhecimento internacional”. Quem o diz é o em-presário, sublinhando que, atualmente, o consumidor está ávido por novos produtos e novas experiências gustativas. O consumi-dor atual não quer só beber vinho, quer beber vinho mas tam-bém está ávido de saber mais e mais sobre os vinhos que bebe, o consumidor atual quer saber a historia do vinho que vai beber, a região, o tipo de solos em que são produzidos, que castas o com-põe, se tem madeira, se não tem madeira, características organo-

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lépticas, que pratos acompanha bem, muitos consumidores hoje escolhem o vinho que case bem com o prato que tem para comer ou escolhem o prato que case bem com o vinho que tem para beber, entre outros,Resumindo é importante que quem faz o vinho perceba que cada vez mais o seu consumidor é um especialista que sabe exa-tamente o que quer e vai escolher o seu vinho em função disso mesmo, e que a sua preocupação não é beber muito mas sim be-ber bom.Por outro lado, voltando um pouco atrás, entende que o desapa-recimento de algumas marcas de referência do mercado se deve ao facto de os seus produtores ou responsáveis comerciais terem em dado momento decidido apostar em força nos grandes cen-tros de distribuição, esquecendo-se que “as grandes superfícies podem vender muito, mas não fazem marcas”. Questionado acerca do impacto que as grandes superfícies têm na atividade do Mundo do Vinho, Gualdino Guerreiro confessa que este é quase nulo, isto porque a sua empresa trabalha pro-dutos diferenciados e tem uma forma de trabalhar mais direta com o seu cliente. “O Mundo do Vinho acredita em marcas que não são muito conhecidas mas que sejam de qualidade garantida e desenvolve todo o trabalho de apresentação do produto ao mercado e a colocação do produto no cliente, assegurando posteriormente a continuidade da sua distribuição”, afirma o administrador da em-presa, evidenciando a sua forma de estar no negócio.

Objetivos e projetos para o futuroAtualmente, o Mundo do Vinho tem várias marcas registadas que têm alcançado um sucesso efetivo, como por exemplo o Encostas de Marvão, um excelente vinho regional alentejano, bem como uma linha de espumantes que tem registado uma boa aceitação com números de faturação bastante aliciantes, mas também a mais completa e moderna linha de vinhos de pressão do mercado português com a sua marca que contempla sangria tinta, sangria branca vinho tinto, vinho branco, vinho branco leve e vinho rosé leve.“Estamos em fase de desenho dos rótulos de um vinho verde de nome Pêro Vaz e do Terras de Loulé”, para vinho regional Algar-ve, adianta, acrescentando que tem outras ideias, mas os passos têm que ser dados de forma rigorosa e sustentada. “O objetivo é impulsionar o crescimento através da criação e internacionalização de marcas próprias, assim como a implementação dessas mesmas marcar no mercado nacional através de parcerias comerciais com colegas que procurem relações comerciais sérias, duradouras e que os respeitem comercialmente, criando zonas de distribuição exclusi-va tanto nos produtos de pressão, como nos engarrafados e impor-tados”.O Mundo do Vinho apostou também na criação do seu website próprio “que brevemente disporá também de loja com sistema de vendas online”, sublinha Gualdino Guerreiro, destacando que o Mundo do Vinho pretende continuar a prestar aos seus clientes um serviço de alta qualidade com seriedade e transparência por bons e longos anos.

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“REFERÊNCIA NACIONAL COM NOVO CONCEITO PARA SENIORES”A Resisénior Gold parte na frente numa nova resposta ao mercado de alojamento e serviços para seniores. Carlos Branco, administrador e diretor técnico, abre as portas deste novo espaço localizado no centro de Braga e fala sobre este conceito inovador.

Há quanto tempo é que a Resisénior existe? Como é que foi pla-neada a sua criação?Acabámos de celebrar o 9.º aniversário no dia 29 de fevereiro, um caminho que nos permitiu crescer e acumular experiência no apoio aos seniores da região.Devo referir que o projeto Resisénior iniciou na Vila de Prado, onde desenvolveu atividade no âmbito da residência sénior e cuidados ao domicílio. Muito recentemente, porque aquela es-trutura já não dava resposta às nossas necessidades, decidimos abraçar este desafio que é de uma outra dimensão. Comporta mais do dobro da capacidade da estrutura anterior, para além de possuir condições únicas ao nível da qualidade das instalações, bem como da sua centralidade, pois estamos no coração de Bra-ga, permitindo que os nossos residentes possam usufruir do con-tacto com a cidade.O conceito Resisénior e em particular o modelo de residências seniores surgiu de uma necessidade sentida, na altura, de ir ao encontro de um grupo de seniores mais exigente que não se re-via nas soluções tradicionais das instituições sociais e privadas da região. Nesse sentido, toda a resposta na vertente de aloja-mento e prestação de serviços foi planeada e orientada de acor-do com padrões diferenciados de qualidade.

RESISÉNIOR GOLD

CARLOS BRANCO

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Como é que tem sido o balanço da Resisénior desde a sua fun-dação até à atualidade?O balanço é extremamente positivo. Não obstante a conjuntura económica e financeira ter sido adversa, nós estivemos sempre em contraciclo, sempre a crescer. O exemplo disso é que assu-mimos este desafio com uma estrutura com capacidade para 78 residentes e 50 clientes de cuidados ao domicílio.Sentimo-nos muito realizados. Primeiro, pelo feedback que te-mos dos próprios residentes e famílias relativamente à quali-dade técnica e humanizada dos nossos serviços, que atingem índices de satisfação muito elevados. Depois, pelos níveis de crescimento, enquanto organização, em número de residentes, volume de faturação e diversificação da nossa intervenção a outras áreas como o caso dos cuidados ao domicílio e também na área de consultoria técnica a projetos de investimento. De realçar ainda a aposta na qualificação dos nossos colaboradores através de formação contínua, enfim, temos um longo percurso nesta área e procuramos constantemente perceber e satisfazer todas as necessidades dos nossos clientes.

“Um espaço pensado para o seu projeto de vida”, de que forma é que este lema é aplicado no vosso dia a dia?É aplicado na íntegra. Nós seguimos um modelo de intervenção baseado na atenção ao cliente. As nossas instalações e os nos-sos serviços estão orientados para as necessidades e expetativas do cliente. Partimos do princípio de que não deve ser o cliente a fazer um esforço de adaptação ao novo contexto, mas sim o novo contexto – neste caso a Resisénior – a fazer esse trabalho de adaptação, respeitando sempre a individualidade de cada um. Esta abordagem é única no país.O facto de o cliente poder decidir livremente todas as suas opções do dia a dia confere-lhe um poder de autonomia e inde-pendência total, que se reflete na sua qualidade de vida.

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Que serviços são disponibilizados aos vossos clientes e de que forma tornam a vossa abordagem única?A cada residente corresponde um projeto de vida, com particula-ridades distintas, e por isso apresentamos aos nossos residentes um conjunto de soluções diversificadas, nomeadamente no que concerne ao alojamento, que pode ser temporário ou permanen-te, e no que diz respeito aos programas de convalescença e de apoio ao cuidador.A nossa abordagem distingue-se logo à partida pelos aspetos simples e que no fundo fazem muita diferença. As comodidades e o conforto do nosso espaço, com suites individuais e duplas altamente equipadas, apoiadas num room service 24 horas, são desde logo uma demarcação muito evidente do que a região pode oferecer atualmente. Não descuramos obviamente a segurança dos nossos residentes que sentem a confiança de um serviço de enfermagem permanente e acompanhamento médico. Além deste apoio importante, temos, entre muitos outros, programas de terapia ocupacional, fisioterapia e reabilitação, programas de atividade física personalizada, bem como planos individuais de nutrição.

Tendo uma oferta diversificada e uma abordagem diferente, a Resisénior dirige-se a que seniores?Um novo espaço não se traduziu apenas no aumento de confor-to e qualidade de vida dos nossos residentes, mas também numa oferta ainda mais ajustada às necessidades e capacidades finan-ceiras dos nossos clientes. Temos soluções para quem procura o melhor serviço que o mercado atualmente pode oferecer e mantemos preços competitivos para soluções mais económicas, que em termos de qualidade estão muito acima da média quando comparadas com outros projetos.

O facto de mudarem para o centro da cidade tem impacto na vida dos vossos residentes?Mudámos para um edifício lindíssimo, facilmente reconhecido pelos bracarenses e por quem frequenta esta cidade. É claro que estar no centro de uma das cidades europeias com melhor quali-

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dade de vida afeta positivamente o dia a dia dos nossos clientes. Por outro lado, alicerçamos o programa de atividades culturais que propomos aos nossos residentes numa senda de relações institucionais com vários agentes de Braga. Para cultivar e man-ter essas relações estabelecemos um conjunto de protocolos com várias instituições e abrimos as portas a eventos que possam ser de interesse para ambas as partes.

Ainda existe muito a mentalidade que este mercado funciona como ‘despacho’ dos idosos. Sentem que isso ainda é uma reali-dade ou já não se verifica?O nosso conceito surge precisamente para contrariar as termi-nologias ‘lar’ e ‘idoso’, palavras que não fazem sentido para os nossos residentes. Encaro a vida pensando sempre que o melhor que ela me reserva ainda está para vir. É importante que as pes-soas mantenham a sua autonomia, experienciando o melhor que a vida tem para oferecer. Se a isso agregarmos o fator segurança de toda uma estrutura que trabalha em função das minhas ex-pectativas e necessidades, tanto melhor. Penso que é esse o ca-minho que temos de fazer para contrariar essa ideia, que face à falta de oferta qualificada passou a vigorar.

O que vos distingue de outras empresas que trabalham no mes-mo ramo que o vosso?A qualidade da nossa oferta, tanto ao nível das condições do nos-so espaço, como ao nível dos serviços diversificados prestados por uma equipa multidisciplinar com mais de nove anos de expe-riência. Outro fator diferenciador circunscreve-se nesta lacuna existente no mercado, que tende a encarar as pessoas por igual. Na Resisénior fazemos precisamente o contrário, apostando na diferenciação da atenção dada aos nossos residentes.

Por onde passa o futuro da Resisénior?Sabemos que partimos à frente neste novo conceito, e com a ex-periência acumulada e os francos sinais positivos que estamos a ter, nomeadamente com a chegada de novos residentes, espe-ramos naturalmente solidificar o estatuto de referência a nível nacional no nosso mercado. Hoje a Resisénior é a prova de que a inovação também pode abraçar este setor e é nesta perspetiva que encaramos o futuro, dando espaço à capacidade interventi-va dos nossos colaboradores e estando sempre atentos a todos os sinais e expectativas dos nossos residentes.

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ALGARVE

A AHETA - Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve nasce 27 de junho de 1995, e desta associação fazem parte, enquanto sócios efetivos, empresas que exerçam a sua atividade no Algarve ligadas ao setor turístico, sendo eles hotéis, aparthotéis, aldeamentos turísticos, alojamento turístico registado, estalagens, pousadas, promotores de urbanizações para fins turísticos e empresas proprietárias e/ou exploradoras de empreendimen-tos de animação turística).Também fazem parte da AHETA casinos, campos de golfe, parques temáticos e outras estruturas desportivas ligadas ao turismo.Élidérico Viegas, presidente da direção diz-me que “ser associado da AHETA significa dispor de um conjunto de facilidades, cujas contrapartidas vão muito para além do valor da quota mensal”.Pela primeira vez no Algarve, com a constituição da AHETA, passa a haver um órgão associativo que agrega os interesses dos hotéis e dos empreendi-mentos turísticos do Algarve, dando expressão à diversidade da oferta e ao amadurecimento dos interesses empresariais do turismo da região e da uni-dade para a sua afirmação e defesa.“Esta associação reconhece a necessidade de integrar toda a oferta turística exis-tente no Algarve numa única estrutura, reconhecendo também o contributo des-tes segmentos para enobrecer a imagem do Algarve, tanto a nível nacional, como a nível internacional de forma a captar divisas e para atenuar os efeitos da sazo-nalidade turística”. O Algarve, atualmente possui cerca de 60 por cento do setor e tem sido capaz de se assumir definitivamente como a região turística maior do nosso país.A existência desta associação auxilia a contribuir e a assegurar um maior e melhor relacionamento com outras entidades associativas nacionais e es-trangeiras e, muito particularmente, com os diferentes órgãos da adminis-tração pública central, regional e local, beneficiando, sucessivamente, todos os agentes públicos e privados envolvidos nesta atividade económica estra-tégica.

Edifício AHETAQuinta da Bolota, Lote 4 AVale Santa MariaApartado 23608201-918 ALBUFEIRA

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O MELHOR PARQUE DE PORTUGAL

Sendo um lar para vários animais exóticos, especialmente espé-cies marinhas, o Zoomarine salta à vista entre vários parques (na sua maioria aquáticos) no Algarve, tendo-se tornado num lugar que vários turistas não deixam de visitar em época de fé-rias. Estivemos à conversa com Pedro Lavia e Élio Vicente que nos revelaram detalhes de uma operação que já conta com 27 anos em Portugal.

Tendo o seu prelúdio em 1988 (quando a equipa inicial-mente se estabeleceu em Portugal), o Zoomarine (si-tuado na Guia,Albufeira) É atualmente um dos melho-res parques temáticos da Europa, contando com uma equipa dedicada a evoluir e a deixar sorrisos e boas re-cordações às várias famílias que todos os anos passam pelo parque.

ZOOMARINE

O sonho de criar um parque com golfinhosPedro Lavia é o fundador e presidente do Parque Temático que já conta com 27 anos de vida. Natural da Argentina e tendo tra-balhado por toda a América Latina, Pedro Lavia sempre teve o sonho de criar e gerir um parque. Originalmente o projeto que agora está sediado na Guia era para ter sido realizado no Brasil no Rio de Janeiro, no entanto, como o país estava numa fase de grande inflação económica, não foi possível de se realizar.Quando chegou a Portugal em 1988, Pedro Lavia trazia consi-go o golfinho Sam, cujos descendentes ainda hoje residem no parque. Através de vários acordos, Pedro Lavia conseguiu o financiamento necessário para comprar um terreno. Cerca de 22 meses depois nascia o Zoomarine, propriedade da Mundo Aquático - Parques Oceanográficos de Entretenimento Educati-vo S.A. O projeto recebeu um grande apoio, quer das entidades promotoras do turismo, quer da Câmara Municipal de Albufeira. Pedro Lavia tem uma excelente impressão dos portugueses nos 27 anos em que reside no país. “Portugal é maravilhoso. O povo português com quem lidei e os profissionais que trabalham nos mu-

PEDRO LAVIA

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nicípios são essencialmente pessoas de bem. É um carácter de pessoas honestas.”Élio Vicente, das relações externas do Zoomarine, salientou a rapidez com que foi aberto o parque, algo que noutros paí-ses teria demorado cerca de quatro a cin-co anos. “As pessoas souberam olhar para um projeto como o Zoomarine e perceber ‘Este é diferente, traz valor acrescentado!’. E a verdade é esta: é que em 22 meses, aque-le que poderia ter sido um processo que se poderia arrastar durante anos, que é o que acontece noutros países, no Algarve nasceu em 22 meses, o tempo que mediou entre a compra do terreno e a entrada do primeiro visitante”.

Um parque sempre em mudançaO Zoomarine tem evoluído bastante no que toca a termos de espaço e atrações. Algumas atrações mantêm-se (tais como a roda gigante, a montanha russa e a bar-ca pirata) outras foram surgindo ao longo dos anos (como é o caso da piscina de on-das com água do mar, dos escorregas e do Rapid River). No entanto, a maior atração continuam a ser as apresentações com animais, sendo os golfinhos os favoritos dos turistas.Um dos serviços que salta à vista no Zoo-marine é a possibilidade dos interessados poderem interagir com os golfinhos do parque, programa esse que existe desde o ano 2000. Os golfinhos são treinados e preparados desde jovens a confiar em hu-manos. “Todos os anos há inúmeras pessoas que vêm do estrangeiro, marcam o hotel e os voos em função do dia em que há reserva para poderem vir interagir com os golfin-hos” revelou-nos Élio Vicente.Durante os últimos anos vários espaços do Zoomarine foram ampliados nomea-damente as piscinas, as bancadas para as apresentações e os jardins. Curiosamente, Élio Vicente revelou-nos que surpreen-de muitos clientes ao perguntar-lhes do que é que não gostaram (por oposição a perguntar o que mais gostaram) durante a sua visita, com o objetivo de identificar as áreas onde ainda é possível melhorar a experiência aos futuros visitantes.Várias pessoas que vão de férias para o Algarve (portugueses e não só) guardam sempre um dia para visitarem o estabele-cimento. Há clientes que regressam dois anos depois ou mesmo no ano seguinte, algo que Élio Vicente considera revelar uma evolução do parque. “Cada vez mais, um dia de visita já não é suficiente, o que também é uma aposta nossa: garantir que o projeto cresce de uma forma sustentável, de forma que os visitantes desejem regres-sar de modo a conseguir desfrutar de tudo. Nós queremos ter a certeza de que ainda fica

uma fatiazinha de bolo ou uma nova sobre-mesa que as pessoas não tiveram tempo de experimentar”.No que toca a reconhecimentos, o Zooma-rine já foi considerado o sétimo melhor parque da Europa e primeiro em Portugal durante três anos consecutivos. Pedro La-via é inclusive um membro honorário do EAAM (European Association for Aqua-tic Mammals).

Época de trabalho intensa durante o VerãoDurante a época balnear, como em toda a zona algarvia, o Zoomarine recebe mil-hares de turistas e famílias oriundas de várias partes de Portugal e do mundo. Nessa época o Zoomarine costuma pre-parar-se para trabalhar intensamente durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, estando, durante essa altura, preparados para receber um maior núme-ro de visitantes.De entre as várias pessoas que trabalham no Zoomarine, 160 funcionários trabal-ham permanentemente no parque. Du-rante o mês de agosto, o Zoomarine chega a acolher cerca de 400 trabalhadores.Apesar de ser uma época intensa, para os funcionários acaba por ser gratificante. “Nós somos a fábula perfeita da Formiga e da Cigarra. Trabalhamos afincadamen-te durante o Verão, mas com um sorriso, porque a verdade é que chegamos a setem-bro e, infelizmente, o Algarve esvazia-se em termos de público, em termos de animação e às vezes até de emoções, o que é triste por-que vemos os espaços que, durante o Verão estão cheios de pessoas, crianças e sorrisos, ficarem quase vazios num espaço de 10-15 dias”, revelou-nos Élio Vicente.A diferença da época do Verão para as restantes estações do ano é visível no mo-vimento observado no Zoomarine.

Acesso ao Zoomarine: um aspeto a mel-horarSendo a acessibilidade um dos maiores problemas nas estradas do Algarve, Pe-dro Lavia e Élio Vicente revelaram-nos que, no que toca a melhorias, fizeram um investimento financeiro para facili-tar o acesso rodoviário ao parque, assim como promover uma maior segurança à saída das instalações. “Nós queremos que quando as pessoas saíam do Zoomarine, a experiência também seja uma experiência à Zoomarine, sendo o mais fácil e o mais se-gura possível”, explicou-nos Élio Vicente. “Estamos confiantes de que isto também vai poupar algum tempo e algum stress às pes-soas”, concluiu.Há também planos para alargar a rede de apoio aos transportes que levam os visi-tantes diretamente ao parque. Além dis-so, existe ainda a possibilidade de se vir a construir uma unidade hoteleira, embora ainda não seja certo que tal se venha a concretizar.No entanto, Pedro Lavia revela-se satis-feito com a evolução do Zoomarine até ao momento, salientando algumas das mel-horias que foram conseguidas do ano pas-sado para este: as piscinas mais alargadas, mais espaço, mais sombra, mais árvores, mais flores e dois novos espetáculos. “Es-peramo-vos de braços abertos”.

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LEVAR A COMIDA PORTUGUESA ALÉM-FRONTEIRAS

Já lá vão 16 anos desde que Bernardo Bourbon Sousa Coutin-ho começou a explorar estas duas unidades, caracterizadas por estarem ligadas ao golfe, o que originou a que se desenvolves-sem outros projetos. “Tudo o que eram serviços ‘especiais’ com os convidados ilustres que eram trazidos da Europa por André Jordan, presidentes, ministros, entre outros, assim como torneios de golfe es-peciais, era sempre eu que realizava os serviços de catering”, revela Bernardo Bourbon Sousa Coutinho. O nosso interlocutor relembra ainda que fez os serviços de ca-tering para a primeira World Cup que se realizou em Portugal e, através do restaurante Victoria, organizam o maior evento de golfe no país, o Portugal Masters. Neste evento, “sou eu que faço toda a parte da exploração da res-tauração. Nesta altura, começamos a trabalhar às quatro da manhã e muitas vezes terminamos às 11 da noite.” Sobre o Portugal Mas-ters, este chef e empresário revela que “é um evento crucial, a nível internacional, e temos que dar o nosso melhor, a preocupação é to-tal”, acrescentando ainda que “o Portugal Masters traz um grande retorno.”O balanço, segundo nos conta o chef, tem sido muito bom e acrescenta ainda que a empresa está sólida. “As coisas estão a correr bem e eu estou com os pés bem assentes no chão e sei quando posso ou não posso fazer investimentos”. Atualmente, o chef e administrador do grupo Sousa Coutinho Sociedade Hoteleira, exerce as suas funções numa parceria mui-to estreita com a administração do Oceânico, o que se reflete no engrandecimento e no melhoramento dos espaços dos dois res-taurantes que Bernardo Bourbon Sousa Coutinho.

Vida ProfissionalEste chef começou a sua vida profissional no Estoril, no Hotel Palácio, começando como estagiário em 1986.

Bernardo Bourbon Sousa Coutinho começou por explorar o restaurante Millenium a convite de André Jordan, o empresário ofereceu-lhe então o espaço por forma a que o nosso entrevistado o começasse a explorar. O passo seguinte foi criar a sua própria empresa no ano 2000 denominada Sousa Coutinho Sociedade Hoteleira, que englo-ba o restaurante Millenium e o restaurante Victoria, que começou a ser explorado por Bernardo Bourbon Sousa Coutinho três anos depois. Tudo isto em Vilamoura, no Algarve.

SOUSA COUTINHO SOCIEDADE HOTELEIRA

BERNARDO BOURBON SOUSA COUTINHO

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Bernardo Bourbon Sousa Coutinho esteve a trabalhar também no estrangeiro, trabalhando em países como a Bélgica, França, onde obteve alguma experiência. Passeando um pouco pelo mundo, conhecendo e vendo coisas novas e sempre com o intui-to de conhecer novas culturas e de experimentar coisas novas para ver se se podia introduzir ou não em ambos os restaurantes. Foi para o Algarve “numa perspetiva de ser provisória e já cá estou há 22 anos”, revela Bernardo Bourbon Sousa Coutinho. Afiança também que, o segredo do seu sucesso “está na equipa que o acom-panha há muitos anos”, mantendo até à atualidade sempre a mes-ma equipa. É com alguma frequência, que existe um reforço es-porádico para manter a excelência dos serviços prestados. “Neste momento tenho 24 pessoas a trabalhar na empresa, divididos entre o restaurante Millenium e o restaurante Victoria”, expõe. Apesar de estar a trabalhar num ponto turístico muito forte, Bernardo Bourbon Sousa Coutinho, queixa-se sobretudo da fal-ta de mão de obra qualificada, pois não têm noções de hotelaria e “só quando cá chegam é que começam a aprender” e por isso é que o chef todos os anos realiza ações de formação para incentivar os seus colaboradores a fazerem um trabalho sublime. O chef e empresário do Sousa Coutinho Sociedade Hoteleira as-sume-se como um criativo, pois “gosto de ver, conhecer e de expe-rimentar coisas novas”, sendo que no ano transato esteve em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, a representar Por-tugal ao fazer durante uma semana uma ação sobre cultura gas-tronómica no restaurante do Hotel Hilton. “Foi um desafio muito grande para mim”, salienta o chef, pois com este evento Bernardo Bourbon Sousa Coutinho conseguiu expandir-se enquanto con-sultor para além-fronteiras.

GastronomiaA gastronomia que pode ser apreciada em ambos os restauran-tes do nosso interlocutor, tem duas vertentes “tem a vertente, não falo em snacks porque é uma palavra que eu não gosto, mas é uma cozinha considerada mais ligeira, nessa perspetiva com pra-tos de comida italiana e portuguesa. Tento introduzir um pouco das duas situações, por um lado, temos as pastas e as sanduiches, nas quais tentamos introduzir alguma coisa que caracterize a comida portuguesa e depois temos a outra parte, que é a nossa cozinha pro-priamente dita, nos quais se fazem pratos do dia e menus, estando a desenvolver essa parte neste momento”, refere Bernardo Bourbon Sousa Coutinho. De salientar que normalmente os pratos do dia confecionados em ambos os restaurantes são sempre os pratos típicos portugueses, “sendo que os estrangeiros dão muito valor à cozinha portuguesa”, refere com orgulho este chef e empresário.“Dentro da estrutura dos campos de golfe, fui eu quem deu o salto para todos os outros, porque eles viam o campo de golfe como se fosse só para os golfistas, havendo só a tosta mista, a sandes club, a pasta, omeletes e não passava muito disto”. Aos poucos e poucos, Bernardo Bourbon Sousa Coutinho conseguiu alterar toda essa situação. “Hoje em dia já é muito frequente as pessoas virem aos club houses comer, coisa que antigamente era impensável de acontecer”, escla-rece o chef.

Novo projetoBernardo Bourbon Sousa Coutinho revela que está com um pro-jeto novo no Estoril, abrindo um espaço dedicado à comida take away toda embalada em vácuo numa primeira fase e, numa se-gunda fase pensa em realizar almoços e jantares temáticos. “Es-pero que as pessoas venham a este novo espaço e que o acolham não como se fosse mais um restaurante, mas como se estivessem no seu ambiente, que se sentissem em casa”, finaliza.

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APOSTA NOS TRÊS PRINCIPAIS POLOS TURÍSTICOS DO PAÍS

Há cerca de 30 anos, aquando da construção do Albufeira Sol Hotel Apartamento & SPA e do Santa Eulália Hotel Aparta-mento & SPA, Joaquim Palminha nunca planeou dedicar-se à gestão destas unidades - o ramo imobiliário estava em alta e es-tas destinavam-se eventualmente à venda. Contudo face à cri-se económica que entretanto se instalou, esta venda nunca se concretizou e Joaquim Palminha decidiu agir, surgindo assim a Conforhoteis, uma das empresas mais conceituadas na gestão hoteleira do país.“Quando a crise imobiliária se instalou no país e achei que novas construções não tinham viabilidade, fundamentalmente dedi-quei-me a estas unidades hoteleiras, que estavam subaproveitadas. Fiz remodelações parciais no Santa Eulália e totais no Albufeira Sol, aqui através de vários apoios, tais como da Caixa Geral de Depósitos, Lisgarante e Qren, a quem quero deixar um certo agradecimento”.O empresário deixa assim de se focar essencialmente na cons-trução civil e na área da imobiliária e direciona-se para o turis-mo.“Aproveitei o que tinha que eram essas duas unidades hoteleiras, transformei-as, decorei-as e sobretudo, aproveitei-as”, refere.

Duas unidades hoteleiras de referência em AlbufeiraNa unidade hoteleira Santa Eulália, igualmente bem localizada junto à praia de Santa Eulália, começou por realizar algumas melhorias principalmente a nível dos quartos, construção de um SPA e restaurante, e já a partir do final deste ano, esta será alvo de nova intervenção e remodelação, desta forma modernizando a fachada do edifício, área de piscina, receção, bar e restantes zo-

Formado em engenharia civil, Joaquim Palminha sem-pre esteve ligado à área do imobiliário, com grande inci-dência no sul do país. Lá, projetou e construiu algumas das maiores unidades hoteleiras do Algarve.

CONFORHOTEIS

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JOAQUIM PALMINHA

nas comuns, estas obras ir-se-ão realizar eventualmente através um protocolo com o Turismo de Portugal, e serão no sentido de potenciar este hotel com as mesmas condições que o Albufeira Sol, um hotel de quatro estrelas pautado pelo requinte e design ímpar.“Aproveitei estes dois diamantes, que estavam por lapidar, resultou e estou muito satisfeito”, refere Joaquim Palminha.No verão, nas suas duas unidades hoteleiras trabalham cerca de 150 colaboradores e neste momento grande parte já se encontra a laborar. “Estamos quase com lotação completa nos dois hotéis tanto para a época da Páscoa como de verão, o que nos enche de orgulho. É para isto que trabalhamos diariamente e é o nosso principal objetivo. Ho-téis cheios e pessoas satisfeitas”.

Expansão do grupo hoteleiroSempre com projetos em mente, o empresário direciona-se agora para dois polos turísticos de relevância no país: Porto e Lisboa e fala-nos sobre os projetos traçados. No Porto, o Oporto History Hotel será uma unidade hoteleira inédita no país.“Interessei-me efetivamente em criar mais duas unidades hoteleiras, uma no Porto e outra em Lisboa, o Oporto History Hotel e o 125 Madalena Boutique Hotel, respetivamente. O 125 Madalena Bouti-que Hotel abrirá no próximo verão, será de quatro estrelas, com 30 quartos, bem situado e irá ter um restaurante com acesso ao exte-rior, um restaurante que será apoiado por um chef de nível para ser uma unidade de requinte. Todos os quartos foram desenhados por designers e é isso que queremos levar para o hotel de Lisboa. Nes-te momento, estou também a estudar um hotel no Porto, em que o projeto já esta aprovado. Será um hotel inédito no sentido em que num edifício ao lado existe um teatro, já adquirido por nós e será um teatro e hotel em simultâneo, algo que não existe no país. Este espaço terá uma vertente muito cultural, em que iremos destacar a história da cidade do Porto, através de várias imagens e fotografias. Ao início teria 72 quartos mas agora passará a ter cerca de 130. Queremos avançar com a construção ainda este ano e esperamos que esteja concluído no final de 2017”, ressalva.E é perentório em afirmar as principais diferenças na gestão dos hotéis nestas três cidades distintas.“O turismo no Algarve é mais direcionado para praia, para férias de uma, duas semanas, o turismo em Lisboa e Porto é para um público que vem conhecer apenas a cidade e que fica dois, três dias. É uma gestão completamente diferente. Essencialmente no Algarve, o tu-rista inglês é o nosso principal alvo, depois temos os holandeses, os franceses, alemães e quase todas as nacionalidades. Queremos agora

apostar nos países escandinavos e em Lisboa esperamos igualmente receber turistas de todo o mundo”.Com fortes investimentos direcionados para o turismo, acredita que é na exigência dos seus clientes que reside a sua vontade de fazer mais e melhor em cada projeto em que se insere.“Hoje em dia, ou fazemos coisas boas ou não fazemos. Temos um público cada vez mais exigente e daí termos projetos muito ambicio-sos, que captem a atenção das pessoas. Queremos sempre apostar e melhorar o nível do serviço, do atendimento, da nossa própria ima-gem. Sem isso, não funcionamos e não poderemos crescer enquanto empresa. Temos investimentos sólidos e crescemos de forma conso-lidada”.Resultado do bom trabalho desenvolvido são as várias distinções que premeiam a Conforhoteis como umas das melhores empre-sas a nível nacional, como empresa sólida financeiramente.“Os bancos reconhecem em nós um rating forte, solidez financeira e crescimento e é por isso que anualmente somos distinguidos e este ano não foi exceção e fomos distinguidos com o prémio de PME Lí-der. Nesta altura, em fevereiro, temos as contas consolidadas, o que não acontece em muitas empresas pelo nosso país”, conclui.

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Aqua Pedra dos Bicos – Design Beach HotelInaugurado em 2009 sob a marca Details Hotels & Resorts em Santa Eulália, é composto por 142 quartos Stan-dard (vistas sobre a cidade de Albufeira), Superior (vista mar lateral), Deluxe (vista mar) e Suites. Pensado ao pormenor, esta moderna unidade de 4 estrelas, apresenta uma decoração arrojada, um design contemporâneo e uma localização privilegiada. A proximidade da praia com acesso direto pelo hotel, o design moderno bem como os pequenos detalhes fazem deste Hotel uma oferta única no litoral Algarvio.

Magnólia Golf & Wellness HotelSituado junto do Parque Natural da Ria Formosa e a 200 metros do centro comercial “Quinta Shopping”, o Mag-nólia Golf & Wellness Hotel proporciona uma estadia relaxante na Quinta do Lago. Esta umidade de 4 estrelas, oferece um total de 74 quartos, 3 Suites e 7 Chalets e apresenta excelentes comodidades como uma piscina ex-terior, wellness center, acesso Wi-Fi, campo de ténis e parque de estacionamento privado. O Restaurante Mag’s apresenta um conceito inovador onde a cerveja é uma nota presente em todos os pratos. A apenas 5 minutos de carro encontram-se os melhores Campos de Golfe da região como o San Lorenzo Golf Club, Vale do Lobo Ocean e Royal, Quinta do Lago Sul, Norte e Laranjal.

Vale d’El Rei Suite & Villas HotelSituado num ponto alto do Barlavento Algarvio, próximo do Carvoeiro e a apenas 3 quilómetros da cidade de Lagoa encontra-se a segunda unidade da Details Hotels & Resorts. Esta charmosa unidade combina o encanto do design de interiores do Hotel com a tradicional arquitetura Algarvia das moradias. Vale d’El Rei tem para oferecer aos seus hóspedes 15 Suites, 35 quartos e 22 moradias de 2 pisos.Algumas das facilidades de Vale d’El Rei ao dispor dos hóspedes são: day Spa, courte de ténis, parque infantil e kids club, sala de reuniões, 3 piscinas exteriores, das quais uma para crianças. Existe ainda a possibilidade de jogar golfe nas proximidades.

Velamar Sun & Beach HotelRenovado em 2016, o Hotel Velamar é caracterizado pela harmonia e conforto. Com uma localização privilegia-da entre a agradável vila de pescadores e Olhos d’Água e a famosa Praia de Santa Eulália, o Velamar está a apenas 900 metros da Praia Maria Luisa e a 3 quilómetros do centro de Albufeira. Os transportes públicos encontram-se a poucos passos do Hotel. Dispõe de 73 quartos e 2 Suites, equipados com TV por satélite, telefone, cofre e ar con-dicionado. E se a tudo isto juntarmos o Restaurante com vista Panorâmica sobre o Oceano Atlântico, o Velamar é o sítio ideal para relaxar e deixar-se levar pelo melhor que Albufeira tem para oferecer.

Aqua Pedra dos Bicos – Design Beach Hotel 37º05’18.50’’N 8º13’16.90’’W www.aquapedradosbicos.comUrbanização Pedra dos Bicos – Albufeira T: 289 580 150 - [email protected]

Magnólia Golf & Wellness Hotel 37°03’45.6”N 8°02’11.0”W www.hotelmagnolia.ptEstrada da Quinta do Lago – Almancil T: 289 070 190 - [email protected]

Vale d’El Rei Suite & Villas Hotel 37º06’56’’N 8º25’17’’W www.valedelrei.comQuinta Vale d’El Rei – Lagoa T: 282 380 120 – [email protected]

Velamar Sun & Beach Hotel 37º05’38’’N 8º11’54’’W www.velamar.ptEstrada de Albufeira - Olhos d’Água - Albufeira T:289 590 100 – [email protected]

DETAILS HOTELS & RESORTS

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EXPERIÊNCIA ALIADA A ANOS DE SUCESSO

Vontade de vencer“Com 16 anos queria comprar uma viola, uma viola caríssima para a altura, e então fui trabalhar para Tróia na área da hotelaria, durante a época de verão, para a poder comprar. Posteriormente, gostaram de mim, falei com o meu pai, comecei a estudar à noite e a trabalhar de dia e fui ficando. Foi assim que comecei”, começa por nos contar Joaquim Canastro.Em Tróia começou como mandarete, depois como rececionista e posteriormente como chefe de receção. Só em 1988 se mudou para o Algarve para desempenhar funções de assistente de di-reção de uma unidade na Praia da Rocha, que estava na altura ainda em construção. “Não me sentia bem em ter vencimento sem trabalhar, saí e fui para Vale do Lobo durante dois anos, como dire-tor de alojamentos”, acrescenta o empresário.Mas foi no Grupo Vila Galé que a sua carreira na área da ho-telaria ganhou uma nova dimensão e onde adquiriu muita da experiência que hoje possui, como o próprio realça.“Posteriormente fui trabalhar para o grupo Vila Galé e foi aí que a minha carreira começou a sério. Nessa altura, o grupo tinha apenas uma unidade hoteleira, abri o Vila Galé Praia em 1990 e fiquei desde logo com a responsabilidade comercial da empresa. Comecei a fazer a contratação dos operadores turísticos nessas duas unidades hote-leiras e posteriormente nas seguintes que foram abrindo. Esta expe-riência deu-me muito conhecimento do mercado, dos operadores a nível nacional e internacional e isso foi muito importante”. Dirigiu a parte comercial ao mesmo tempo que fazia a parte ope-racional de três dessas unidades, até que o grupo atingiu os 15 hotéis e depois de 18 anos no grupo Vila Galé, decide ingressar no grupo Luna Hotéis, pois o seu desejo era fazer algo diferente, em que a vontade de ter a sua própria empresa foi igualmente determinante nessa decisão.No Grupo Luna Hotéis esteve durante seis anos e mais tarde surgiu a oportunidade de abrir uma unidade hoteleira e é neste momento que começa a história da Cheerfulway, em 2011.Esta unidade hoteleira era anteriormente explorada pela Luna Hotéis e José Santos, administrador desse grupo e seu amigo, ofereceu-lhe a oportunidade de a explorar. “Nesse momento, lan-cei o desafio à minha companheira, ela aceitou e arrancámos com o projeto. Criamos a empresa em 31 de maio de 2011 para abrir o hotel em 1 de junho desse mesmo ano, ou seja, um dia a seguir. Foi assim que surgiu o Vila Alba. Correu tão bem que no final do verão senti necessidade de adquirir mais unidades hoteleiras e foi-me entregue

Tinha 16 anos quando se inseriu na área da hotelaria. Hoje, Joaquim Canastro é um empresário de sucesso e o rosto da Cheerfulway Hotels & Resorts, um grupo com 11 unidades hoteleiras, dez em Albufeira, na região do Algarve, e uma em Ribeira Brava, na ilha da Madeira.

CHEERFULWAY

JOAQUIM CANASTRO

para exploração o California Hotel e Alto do Moinho”, explica o em-presário. Foi nesse momento que Joaquim Canastro saiu do grupo Luna hotéis para se dedicar apenas ao Cheerfulway na apostar na sua expansão. “Depois, abrimos mais dois hotéis, a Mansão Bertolina e o Polana Hotel, tendo já nesse ano cinco unidades hoteleiras. Em 2014, surge a oportunidade de operar na ilha da Madeira e surge o hotel Bravamar Hotel. Não esperávamos crescer tanto, mas vamos começar a operação 2016, com 11 unidades hoteleiras”, ressalva.Para o futuro espera “chegar às 12 unidades hoteleiras e situar as mesmas no patamar das três e quatro estrelas, continuando com um crescimento sustentado”, conclui.

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A MELHOR ESTRATÉGIA PARA A CONCORRÊNCIA É A QUALIDADE

Estivemos à conversa com Sidónio Correia, administrador desta empresa de Rent a Car, que nos confirmou resultados revelado-res de um crescimento da empresa, assim como uma perspetiva positiva face ao negócio, apesar de constrangimentos relaciona-dos com a acessibilidade e com a falta de apoios nalgumas áreas.

Um percurso sempre crescenteEm 2015 um dos objetivos que estava presente era o de aumen-tar a sua frota para 1.500 unidades. Essa meta atualmente foi cumprida tendo a empresa vários tipos de viaturas (médias, pe-quenas e altas) ao dispor, nomeadamente de marcas oriundas da Europa, entre as quais Mercedes e Ford Focus. No que toca aos clientes estrangeiros uma boa maioria é oriunda do Reino Unido e da Irlanda, embora já tenham tido pedidos de clientes da Ale-manha e até do Canadá. Atualmente, cerca de 90 por cento do negócio da Zitauto é feito pela internet.A equipa que na sua génesis começou com quatro sócios, atual-mente conta com 18 a 20 pessoas distribuídos por quatro depar-tamentos, número esse que Sidónio Correia conta ver crescer durante o presente ano. A boa relação entre fornecedores e par-ceiros continua a ser um fator de peso na atividade da empresa.Apesar da concorrência, Sidónio Correia acredita que a quali-dade do seu serviço será um grande fator de peso. Segundo o próprio, 90 por cento dos seus clientes optam pelo serviço não pelo preço, mas pela qualidade do veículo, bem como do serviço. “Há muita concorrência. A melhor estratégia para a concorrência é a qualidade. Não é o preço, é a qualidade. E a qualidade faz a diferença na concorrência.”

O peso do turismo na atividadeApesar do turismo ter os seus altos e baixos na área, Sidónio Correia considera que a área de trabalho de aluguer de automó-veis não está prejudicada por esta instabilidade. “O nosso setor neste momento, como todo o turismo em geral, está numa fase alta mediante os problemas que existem nos destinos que eram grandes concorrentes do Algarve e que neste momento andam em dificulda-

Fomos até à Zitauto na Quarteira, que manteve o seu percurso de crescimento visível apesar de alguns cons-trangimentos, provenientes não só das diferentes fases do turismo que a região atravessa, mas também por ou-tros fatores.

ZITAUTO

SIDÓNIO CORREIA

des por reforço dos problemas que eles têm. Neste momento o nosso setor está bem.”O administrador da Zitauto admite, contudo, que as baixas do turismo se notam na região. “Há situações e anos em que há gran-des subidas, mas ao fim de dois ou três anos há quedas no movimen-to do turismo”. No entanto, sublinhou que a época boa em que este setor se encontra é de se aproveitar.No entanto, fatores como a implementação de SCUTS em várias estradas algarvias, bem como a má acessibilidade ao aeroporto de Faro, têm-se revelado prejudiciais para o negócio, sendo ne-cessárias mudanças na perspetiva do nosso interlocutor. “Se a atividade se continuar a manter e se houver melhorias na parte dos aeroportos, continuaremos a dar um melhor serviço e continuare-mos a servir melhor aqueles que nos visitam”, finaliza.

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SOBREVIVE A CRISES HÁ MAIS DE 25 ANOS

A unidade hoteleira surgiu em 1990 quando José Carlos Gomes Leandro, natural de Paderne comprou o terreno a um grande amigo de nome Arnaldo Faísca, o que iria levar à construção do estabelecimento. Perguntamos a José Leandro o porquê de ter construído o terreno em Albufeira ao qual o próprio nos respon-deu que foi tanto por ser a sua terra de origem, como pelo facto de considerar a localização como sendo um privilégio e simul-taneamente para evitar que mais uma localização privilegiada, fosse aproveitada como muitas, para empresas estrangeiras para construção de apartamentos para serem comercializados dentro do conceito muito na ‘moda’ à época, o timesharing. Cu-riosamente, o hotel foi construído numa época de crise, na qual de dois em dois anos havia uma quebra de receitas no que tocava ao turismo na região. José Leandro atualmente é o presidente do conselho de administração do hotel, sublinhando o facto de em 25 anos de negócio, ter apenas três registos no livro de recla-mações e as mesmas durante o início. De facto, Albufeira é bas-tante conhecida pela sua popularidade como destino de férias para turistas estrangeiros, algo que se nota nas nacionalidades dos clientes do Alísios Hotel: segundo José Leandro os principais mercados são de origem alemã, inglêsa, francesa e suíça, até na época baixa. Os clientes fidelizados tem uma percentagem muito elevada. No que toca a planos futuros, José Leandro revelou-nos que existirá sempre a preocupação de ir sempre renovando, re-velando a ideia de dar um novo look à fachada do hotel e fazer uma remodelação ao salão polivalente. A construção de um ho-tel rural perto de Paderne, para complementar o sol e praia tam-bém está no seu horizonte próximo.

Muito turismo, pouca mão de obraApesar do peso que o turismo tem atualmente, não só em Albu-feira, mas também em todo o distrito de Faro, a falta de mão de obra especializada é um problema que predomina na região. José Leandro falou-nos desse aspeto por experiência. Por outro lado, o desemprego é grande, muito particularmente devido à sazo-nalidade, fantasma que está difícil de desaparecer. Para o funda-dor do Alísios Hotel nunca houve tanto acesso a formação como atualmente, no entanto considera que a emigração faz com que muito pessoal , em especial com boa formação profissional, opte por sair do país.“Acho que era uma altura propícia para realçar aquilo que nós te-mos.” O Alísios Hotel está na lista das PMEs Excelência de 2015, mas José Leandro gostaria que muitas mais empresas obtives-sem esse estatuto, a qualidade em todas as vertentes é deter-minante para ir de encontro aos desejos dos turistas que nos

O Alísios Hotel, construído nos anos 90 por José Lean-dro, é uma das PMEs Excelência de 2015, devendo essa distinção a uma equipa considerada “excelente”, pelo próprio presidente do conselho de administração.

ALÍSIOS HOTEL

JOSÉ LEANDRO

visitam.No entanto, José Leandro teceu duras críticas à forma como o setor hoteleiro em Portugal, que neste momento tem vindo a impor-se pelas suas qualidades naturais, esteja a ser tratado, criticando os responsáveis que devem o crescimento desse setor a outros problemas internacionais, como por exemplo, o vírus Zika ou o terrorismo. “Eu acho que este seria um momento próprio para nós realçarmos as nossas virtudes: temos as melhores praias, os melhores campos de golfe do mundo, uma ótima gastronomia, te-mos um pilar indispensável que é a segurança, um clima anual ímpar …... O que é que nos falta?” …. só falta aplicar uma estratégia correta, que nos leve a ‘vender’ o que de excelente temos”. Além do pouco relevo dado às virtudes da hotelaria em Portugal, José Leandro também referiu que algumas medidas de promoção não são apli-cáveis no nosso país, salientando que não é apenas uma questão de baixar preços, mas também de procurar dar mais qualidade a quem nos faz o favor de nos visitar.

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SERVIÇO DE QUALIDADE E CONFIANÇA

Em conversa à revista Portugal em Destaque, Álvaro Lourenço, o nosso interlocutor, explica como tudo começou: “juntamo-nos, sem recursos, só muita vontade de avançar e criar algo nosso. Foi difícil no início, muitos meses sem vencimento, apenas fizemos um crédito para comprar um espaço e duas viaturas. Foi tudo muito controlado e sem excessos, sempre com ideia que os nossos clientes são os nossos patrões. Sabíamos que se cumpríssemos, poderíamos alcançar o sucesso e, de certa forma, foi isso que aconteceu. Em 2008, a empresa já tinha dezoito colaboradores e a montagem ocu-pava grande parte da nossa atividade”, refere.Todavia a partir de 2008, com a crise que se instala no seto,r a montagem sofre um sério revês e a assistência aos elevadores passa a ocupar a grande maioria doscolaboradores da elevis. “Aí, também o nosso objetivo muda, devi-do ao abrandamento de novas construções”.Hoje com uma carteira de mil e quinhentos elevadores em ma-nutenção e seiscentoselevadores montados, a elevis é uma das empresas com maior número de elevadores em assistência no Algarve. “O nosso mer-cado são os condomínios, as cadeias de hotéis, entre outros. Trabal-hamos do projecto ao licenciamento, à montagem, à assistência, à reparação e à remodelação, ou seja, abrangemos todas as valências e necessidades desta área. Com tudo isto, hoje já somos vinte cinco colaboradores”, conta-nos Álvaro Lourenço.Uma vez que a manutenção dos elevadores é obrigatória por lei, o nosso interlocutor refere-nos que “nesta área, quem cumprir e garantir o bom funcionamento dos elevadores e consiga manter os seus clientes satisfeitos, como julgo seja o nosso caso, o nosso es-forço e dedicação será naturalmente recompensado”.A filosofia e imagem de marca da elevis é, indubitavelmente, o acompanhamento e proximidade ao cliente e “tudo fazemos para garantir a satisfação do nosso clientes. Penso que temos conseguido fazê-lo, ao longo do nosso percurso. O nosso serviço é prestado por colaboradores que gostam daquilo que fazem. Somos como uma pe-quena família que sente que o seu sucesso está directamente ligado ao seu empenhamento e na sua atitude no contacto com o cliente e no seu profissionalismo”. O administrador faz ainda questão de referir que os ordenados estão em dia e todos os anos aumentam os seus colaboradores e proporcionam seguro de saúde para to-dos e seus familiares.

A elevis é uma empresa especializada em montagem, reparação e manutenção de elevadores com sede em Montenegro, distrito de Faro, criada em 1999 por Luís Albano, Jorge Parente e Álvaro Lourenço ambos com carreira e experiência no ramo dos elevadores.

ELEVIS

Responsabilidade socialA elevis sente que pode ter uma responsabilidade social. Por isso mesmo, a empresa apoia e patrocina diferentes associações do foro social, cultural e desportivo das camadas jovens aos adultos sempre no âmbito amador, nomeadamente o São Pedro Futsal, os Bomjoanenses, o Farense, o Rali Regional, o Btt de Loulé, en-tre outros. “Sentimos que podemos ajudar e fazer algo e nunca nos negamos a colaborar quando somos solicitados”, finaliza.

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PROFISSIONALISMO COMO BASE DE SUCESSO

Adaptação às mudanças do setor “A Drogaria Raminhos foi fundada em 1977 e é até hoje uma em-presa familiar, formada por mim e pelos meus pais e que em breve passará para a terceira geração, em que os meus filhos também vão entrar para a sociedade no sentido de assegurar a continuidade do negócio”, começa por nos contar o empresário.Máquinas, ferramentas, ferragens e tintas são os produtos que a Drogaria Raminhos dispõe, sempre aliados a um atendimento personalizado e assistência profissional. No entanto, este setor foi sofrendo uma evolução notória ao longo dos anos, como Rui Raminhos explica.“Há uns anos não era normal as drogarias terem produtos direcio-nados para a construção civil e neste momento esta a começar a di-versificar os seus produtos e hoje temos muitas mais referências do que há 15 anos, por exemplo. Hoje em dia, temos 38 mil referências, há dez anos tínhamos menos de metade. Houve assim uma grande transformação no comércio da drogaria e uma consequente agres-sividade muito grande no mercado. Temos acompanhado essa evo-lução do mercado e isso é muito importante.”Porém, e em consonância com as transformações que esta área foi sofrendo, também a Drogaria Raminhos se teve que adequar, sempre focada na qualidade do produto e na disposição/apresen-tação do mesmo.“Neste momento, já temos quatro espaços comerciais onde temos a loja inicial, típica de cidade, em que as pessoas têm um atendimento personalizado ao balcão. Aqui, também existe esse atendimento mas de uma forma mais profissional, em que os produtos estão dispostos de uma forma mais atrativa, ou seja, nós temos tudo, temos a dro-garia antiga de cidade, que só tem acesso pedonalmente, que se des-tina ao consumidor mais antigo, devido também à zona em que esta inserida. Aqui, o produto está exposto de outra forma, as pessoas podem estacionar à porta e é uma componente de negócio profis-sional”, refere.

Representações de marcas de topo O novo espaço em Almancil, que abriu portas há quatro anos com o objetivo de alargar a zona geográfica da empresa, está igualmente a ter grande recetividade por parte do consumidor final, como Rui Raminhos nos explica.“É o meu filho que esta à frente da loja de Almancil e desde o primeiro dia que está a ter um enorme sucesso pois também possui essa parte

Com duas lojas em Almancil e Olhão, a Drogaria Raminhos é uma referência na região do Al-garve quando atendimento personalizado e variedade de produtos são uma constante ao longo de quase 40 anos de história. Rui Raminhos é o rosto da segunda geração desta empresa fami-

liar e em entrevista à revista Portugal em Destaque, fala-nos sobre a variedade de produtos que comercializa bem como da evolução deste setor ao longo dos tempos.

DROGARIA RAMINHOS

RUI RAMINHOS

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profissional. Tem sido um balanço extremamente positivo”.Questionado sobre o que distingue a sua drogaria de outras com o mesmo conceito, a resposta é perentória.“O que nos distingue é o atendimento e as representações a nível de topo, com as principais marcas de ferramentas elétricas e de pro-dutos profissionais. Tivemos também que nos associar a empresas estrangeiras, associar centrais de compras já com componente ibé-rico e europeu. Estamos associados a uma das principais centrais de compras do grupo em Espanha. Neste momento, somos consultados por várias empresas, normalmente as que fazem obras no Algarve passam por aqui. Vendemos muitos equipamentos a autarquias no Algarve e a empresas que direcionadas para manutenções mas o que nos distingue verdadeiramente é a qualidade do nosso atendimento personalizado e a prontidão do mesmo e as pessoas procuram-nos por isso mesmo”, ressalva Rui Raminhos.No entanto, realça igualmente que sem uma equipa unida como a que trabalha nas suas lojas, é parte integrande do sucesso al-cançado por esta empresa fundada há quase quatro décadas.“Somos como uma família, funcionários e clientes e gosto sempre de ressalvar o bom trabalho desenvolvido pelos meus colaboradores porque são os melhores no atendimento personalizado e mais próxi-mo ao cliente. Muitas vezes, antes do cliente pedir, já sabem do que ele necessita”.Com um público cada vez mais informado e exigente, a procura por produtos de qualidade intensificou-se ao longo dos anos, in-dica-nos o administrador.“No último ano temos notado que tanto no consumidor particular, como profissional, a procura por produtos de maior qualidade. No-ta-se que as pessoas estão mais bem informadas, pedem aconsel-hamento e só depois adquirem o material. Temos uma componente muito grande aqui na loja que são as tintas e é onde notamos mais essa diferença, também por más experiências anteriores. Aqui, te-mos um acompanhamento muito grande e estamos a par das ten-dências. Representamos marcas de referêcia com marcas de tintas de referência o que nos dá também uma maior credibilidade”.

Passos consolidados a pensar no futuroDe ano para ano, a drogaria tem vindo a crescer em termos de vendas e o objetivo principal passa por continuar o bom trabalho desenvolvido ao longo dos anos.“Temos vindo todos os anos a crescer e o objetivo é sempre esse. Que-remos abrir mais espaços comerciais, para criar um efeito de marca, de nome, na zona do Algarve. Esta abertura dependerá sempre de um estudo e de uma avaliação prévia. Conhecemos bem o Algarve e temos que estudar as zonas que têm alguma lacuna neste tipo de material, tal como fizemos em Almancil. Neste sentido, procuramos ser uma empresa dinâmica e moderna para assim continuar a ofere-cer aos nossos clientes quer na assistência direta quer na pós-venda”, finaliza Rui Raminhos.

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A FARMÁCIA MAIS INTERNACIONAL DO PAÍS

A Farmácia Internacional de Monte Gordo já existe há 50 anos. A parceria entre os dois sócios deu-se em 2006, a 15 de fevereiro, quando o Sr. Daniel Dias e o Dr. Ricardo Pereira decidiram

reunir esforços no sentido de continuar a apostar fortemente neste setor em Portugal.

FARMÁCIA INTERNACIONAL

EQUIPA DA FARMÁCIA INTERNACIONAL

“Comecei a minha carreira empresarial em 2006, sou licenciado em ciências farmacêuticas pela universidade de Coimbra, depois fiz mestrado e tenho algumas pós-graduações em gestão”, começa por referir Ricardo Pereira, dizendo ainda que “o que aprendi sobre gestão, foi com a ajuda de Daniel Dias e criei o meu espaço, tenho as minhas ideias e fui evoluindo numa linha mais facilitada protegido por um conselheiro que me levou a cometer menos erros”.O negócio da farmácia evoluiu bastante, antigamente a ideia de vir à farmácia era quase como ir a uma mercearia, onde estava lá alguém com uma bata diferenciadora e com uma caneta e as pes-soas iam com algum tempo, os manipulados eram feitos e “havia alguma arte e ainda há, mas de qualquer maneira tudo isto evoluiu”. A farmácia evoluiu bastante e desapareceu essa imagem, “nós aproximámo-nos cada vez mais do utente e há a necessidade, de mesmo nos serviços primários a integração dos farmacêuticos e isso está-se a fazer agora, já se tinha iniciado com o anterior governo e, neste momento, penso que vai evoluir nesse sentido e as farmácias tentaram-se adaptar ao oferecer aquilo que as pessoas procuram, e o que é que as pessoas procuram hoje em dia numa farmácia? So-luções para os seus problemas de saúde que podem não encontrar eventualmente no seu médico ou num hospital porque têm dificulda-des, sejam monetárias ou de acesso e então a farmácia acaba por ser o primeiro local dessa procura e nós tivemos que o fazer com quali-dade, que não é só prestar os serviços diferenciados, temos que ter competência para os fazer e, às vezes, são desvalorizados por quem não conhece esses nossos serviços, mas conhecendo eles acabam por ser reconhecidos”, salienta Ricardo Pereira.

RICARDO PEREIRA E DANIEL DIAS

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ServiçosQuando questionado sobre os serviços que oferece aos seus utentes, Ricardo Pereira expõe que “nós executamos testes bioquímicos, que são testes rápidos, embora sem o alto rigor laboratorial, eles são muito fiáveis, dando um resultado imediato e um resultado que nós podemos direcionar o utente, se necessário, tanto para o médico , como para o hospital, fazemos uma revisão terapêutica, fazemos o chamado aconsel-hamento nutricional, com um nutricionista ou com um profissional com formação na área, fazemos serviços relacionados com podologia, não sendo podologia diretamen-te, mas sobre a saúde do pé, por exemplo pé diabético, e isso também é feito por nós e por outros profissionais, p.ex. enfermeiros que trabalham connosco em parceria, fazemos também primeiros socorros e administração de injetáveis. Os nossos empregados são im-pecáveis, pagamos-lhes bem e acima da mé-dia, mas também lhes exigimos objetivos que Ricardo Pereira traça”, revela Daniel Dias.

Barreira linguística não é um problemaOs utentes desta farmácia tanto podem ser de nacionalidade portuguesa como de outras nacionalidades e Ricardo Pereira conta que este “é um desafio aliciante, pois quando vim para cá laborar já tinha trabal-hado noutra farmácia, conhecendo outra

realidade e a história da sazonalidade tem mais que se lhe diga, tanto na gestão, como no atendimento ao público, pois, como eu costumo dizer a qualquer possível fun-cionário que vem cá fazer uma entrevista, digo-lhes sempre, aqui todos os dias nós fa-lamos cinco línguas e eles ficam muito atra-palhados, obviamente que falar português é o mais importante, o inglês que é a língua mais internacional, o francês, falamos tam-bém alemão e falamos espanhol, que é o país com mais proximidade. Temos de ser autodi-datas e isso aprende-se, mas isso é muito ali-ciante porque o atendimento não é estático e sempre da mesma maneira, as pessoas vêm com problemas diferentes, a visão da pro-cura da solução do seu problema de saúde é diferente, portanto, as nossas abordagens enriquecem com esta relação entre os vários países e continentes”, afiança.A gestão ‘no tempo das vacas gordas e das vacas magras’ tem de ser semelhante, ou seja, rigorosa, e na Farmácia Internacio-nal tinham um trabalho de base desde 2006 numa linha de rigor e isto deu-lhes uma almofada para poder suportar o cho-que com o governo da altura antes da crise e depois da crise de 2008. O segredo para poderem passar por cima desta tur-bulência toda foi ter uma gestão de rigor.“A Farmácia Internacional mantem uma imagem de stock fortíssima, o seu serviço

mantém-se com qualidade e isso trás retor-nos”, indica Ricardo Pereira. FuturoA Farmácia Internacional tem perspe-tivas de crescimento, enquanto grupo, como por exemplo, adquiriram há cerca de um ano uma nova farmácia em Tunes e isso na perspetiva dos dois sócios tra-duz-se num crescimento, “pois temos um outro local não sazonal, com uma realidade diferente e, portanto, temos conseguido di-versificar o negócio”. Na manga, estão também mais um ou dois projetos em mente, pois segundo nos re-velam os dois sócios “não podemos parar”.Conselhos: “sonhem, criem objectivos e lu-tem por eles”.

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33 ANOS DEDICADOS À NÁUTICA

Sediada em Vila Real de Santo António, a Associação disponibi-liza ao público que quer usufruir de desportos náuticos várias modalidades, como a Vela, Canoagem, Pesca Desportiva de Mar e Alto Mar, Motonáutica, Jet Ski, Atividades Subaquáticas, de Recreio, Campismo e Formação Náutica. A Associação possui ainda escolas de Vela e Formação Náutica.Luís Madeira, presidente da instituição, explicou à revista Portu-gal em Destaque como surgiu a ideia da associação. “A Associação nasceu fruto da vontade de um grupo restrito de pessoas amantes da náutica, em Vila Real de Santo António, na margem do Guadiana, com uma costa enorme da baía de Monte Gordo que carecia de infra estruturas de apoio à náutica, nomeadamente de clube com verda-deira expressão náutica”. Sendo uma associação com cerca de 33 anos, esta possui as suas próprias instalações e é gestora do Por-to de Recreio do Guadiana. “O primeiro projeto que lançamos logo aquando a nossa fundação, foi a construção de um porto de rio. No local onde este existe, não foi possível avançar de imediato com esse projeto, mas avançamos na antiga doca de pesca com as primeiras infra estruturas de apoio à náutica de recreio que havia entre Cádiz e Vilamoura. Este foi o principal motivo de alavancagem para o que é hoje o clube. À época, a nossa infraestrutura, apesar de pequena, foi um balão de oxigénio que se lançou no meio disto e a adesão foi total, o impacto foi grande e o clube desenvolveu-se bastante, o que permitiu que tivéssemos uma atividade recreativa muito grande mas que também a componente desportiva pudesse ser alavancada com essa atividade”, relata Luís Madeira. Adjacente à associação estão presentes dois restaurantes e snack-bar abertos ao público. O nosso interlocutor reforça a ideia de que a política do clube é inteiramente direcionada para a atividade desportiva, e tudo o que a instituição angaria é cana-lizado para a formação dos seus 500 associados.

Em 1983 nasceu a Associação Naval do Guadiana, uma instituição que se dedica totalmente à prática da náutica desportiva, recreio e de competição.

ASSOCIAÇÃO NAVAL DO GUADIANA

LUÍS MADEIRA

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As instalações estão situadas no centro da cidade e são compos-tas pela “sede social, sala de formação náutica, hangar desportivo com atividades desportivas, restaurante, e sala-bar para sócios. No lado norte, temos as instalações de receção do porto de recreio, sani-tários do porto de recreio e também um bar de apoio, além de uma esplanada, e é isto que hoje em dia, nos tem levado a esta realida-de. Mantivemos a anteriores instalações na doca pesca como insta-lações de apoio a toda esta atividade, uma vez que estamos numa zona nobre”.Em 2014 celebraram-se as comemorações do 31º aniversário. “Para assinalar a data publicamos um livro com toda a história da náutica desportiva e recreativa do rio Guadiana. Para além de ser o historial dos 30 anos decidimos ir mais além e mostramos aquilo que foi a náutica desde os anos 30 em Vila Real de Santo António. Tivemos uma festa onde juntamos cerca de 600 pessoas, até porque a nossa atividade é muito conhecida e respeitada aqui pela zona”.

Escola de Formação Náutica Na Escola de Formação Náutica são levados a cabo cursos de formação de navegadores de recreio com a posterior obtenção de cartas de Marinheiro, Padrão Local e Patrão de Costa, sendo este uma escola certificada para a execução de cursos e exames pelo IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P. “Em Vila Real de Santo António só não pratica náutica quem não quer, porque é mais barata que qualquer outra modalidade. Criamos uma política em que os barcos de competição são do clube. Se um dia pedirmos uma comparticipação para ir a uma regata ao estrangeiro e se há algum pai de um aluno que não pode fazê-lo monetariamen-te, o aluno não deixa de ir por isso, conseguimos que vá na mesma, esta é nossa política principal. Esta nossa atitude fez que os outros clubes do Algarve, que tinham uma política contrária, tivessem que

começar a mudar a partir de uma determinada altura, pois toda a gente queria vir para a Associação Náutica do Guadiana.” O clube proporciona a prática gratuita a participantes com idade infe-rior a 18 anos, exercendo protocolos com as escolas e freguesias dos concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim, proporcionando a quem tiver interessado, atividades náuticas de iniciação de primeiro impacto. “Nós temos quatro monitores para vela e três para canoagem. Estas são as modalidades de iniciação juvenis; depois temos a pesca des-portiva, o recreio, o jet-ski e a moto náutica. Estas duas modalidades já receberam campeonatos da Europa organizados por nós”.Predominantemente, com praticantes entre as idades de seis a 20 anos, o nosso interlocutor explica que “uma das grandes ale-grias que nos dá é que nós hoje temos miúdos que começaram aqui e que hoje são formados e continuam ligados ao clube, e de vez en-quanto pedem para dar ‘uma voltinha’. Há uma grande convivência e muitos destes jovens vêm de famílias humildes. São miúdos que competiram a nível nacional que viajaram por essa Europa fora, que cresceram e que criaram um know-how e uma experiência de vida graças à Associação Naval do Guadiana”.

PME Excelência A distinção da Associação Naval do Guadiana como PME Ex-celência’15 deveu-se essencialmente a três fatores: equilíbrio, sacrifício e muita ginástica financeira. Hoje contam com cerca de 47 colaboradores, uma estrutura bastante elevada, e são con-siderados um dos principais empregadores do concelho. “Este in-vestimento todo tem-se feito grande parte recorrendo à banca, sem-pre avaliado pelos directores da Associação. Isto não deixa de ser um sonho, a concretização de sonhos pessoais e coletivos É óbvio que as dificuldades agora são maiores devido à economia e o estado do país não ajuda, mas continuamos confiantes”, explica Luís Madeira.

Futuro Segundo Luís Madeira, a mentalidade do desenvolvimento da Associação Naval do Guadiana, passa por “navegar à vista”, pois devido à conjuntura atual do país, o progresso tem que ser gra-dual.Contudo, não esconde que o grande objetivo do clube passa pelo alargamento do Porto de Recreio “para qual já existe um projeto. Isso seria, para mim, a alavanca fundamental do desenvolvimento de toda a zona ribeirinha de Vila Real de Santo António”, criando um grande impacto comercial, estando num sítio privilegiado para o turismo náutico.

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“O REQUISITO ÚNICO É A ORIGINALIDADE”

Na galeria de arte de Adérita são divulgadas novas ideias, atra-vés do incentivo de jovens artistas para que eles possam ir mais longe e por forma a abrirem os seus horizontes, assim como ela própria também foi incentivada. “É interessante incentivá-los, se-jam eles jovens artistas de qualquer faixa etária”, vinca.O requisito para que os artistas possam expor as suas obras nesta galeria é apenas um, que a sua obra seja original. “O único critério e o fio condutor de todas as obras aqui expostas é a originalidade”, revela a proprietária deste espaço.

A galeria Adérita Artistic Space foi aberta há dois anos e o objetivo com a abertura deste espaço era o de que Adérita Silva pudesse mostrar o seu trabalho, só que alguns artistas, quando verificaram o espaço que Adérita Silva construiu em Almancil, no Algarve, também ficaram interessados em expor e então o conceito foi-se alargando, tendo na atualidade outra di-mensão, não só os amigos deste espaço podem usufruir da galeria de arte, mas também alguns artistas da região, assim como artistas estrangeiros ou portugueses.

ADÉRITA ARTISTIC SPACE

Adérita Silva adora a vertente da formação, dando imensos workshops. Os seus workshops estão inseridos em várias faixas etárias, sendo que já deu workshops a bebés e a idosos. Os seus workshops têm por tema principal a pintura usando somente as mãos de cada um dos participantes. Este tipo de arte é conside-rado uma arte sensorial. “E é muito importante, porque aquilo que eu penso é em ir mais além, não é só espalhar tinta. O trabalho final é o desenvolvimento da parte cognitiva”, refere a artista. Esta artista é também muitas vezes convidada, através das redes

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socias, como o facebook, ou de outros meios de comunicação so-cial para fazer várias participações em exposições. Adérita Silva considera-se uma curiosa nata, “tudo o que eu possa aprender com os outros, inclusive com os bebés é interessante”. Adérita Silva, apesar de ter nascido em Almancil, passou toda a sua infância em Paris e “sempre tive curiosidade em visitar mu-seus”, tendo também uma grande ligação com pessoas que a in-centivaram desde cedo a interessar-se pela arte, pela literatura, pelo cinema e por tudo o que está ligado à cultura. Com 10 anos já visitava exposições e museus, o que a levou a apreciar logo e a ter a chamada ‘veia artística’ que Adérita Silva foi descobrindo ao longo do tempo. Só quando voltou para Portugal é que esta artista teve “a ousadia de começar a pintar”. A proprietária da Adérita Artistic Space refere-se a si própria como “uma esponja”, que absorveu toda a formação que adquiriu, “só aqui (em Portugal) é que consegui exprimir tudo aquilo que até então tinha registado”.A inspiração para criar um quadro surge “a tentar expressar emoções acabo por estar sempre a trabalhar na minha mente” e mal Adérita Silva tenha tempo ou disponibilidade pinta, não tendo hora marcada ou momentos particulares para o fazer. As pin-turas que Adérita Silva desenvolve estão relacionadas sempre com a pintura abstrata, “embora agora esteja a aplicar novas ex-periencias, juntando toda a sua memória visual e estou a exprimi-la na tela”. Adérita Silva assume estar numa fase muito criativa da sua vida, vinca.Em breve, Adérita Silva gostava de ter mais interações culturais na sua galeria, desde debates, palestras ou até música. “Está tudo em aberto”, finaliza a nossa interlocutora.

ADÉRITA SILVA

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OS MELHORES CITRINOS HÁ 25 ANOS

A Nevifrutas surgiu no mercado do comércio de frutas em 1990. À época, apenas Nemésio Martins e Vitor Gonçalves compun-ham esta equipa num pequeno armazém com pouco mais de 80 m². Com o passar dos anos o volume de negócios foi crescen-do e os dois sócios sentiram a necessidade de passar a abranger igualmente a área da produção. “Decidimos ser a altura de nos de-dicarmos igualmente à produção de frutas em 2009. Começamos por fazer algumas plantações e hoje já temos uma propriedade. Começamos com cerca de sete mil árvores e atualmente, contamos com cerca de 150h de produção própria”, diz-nos Nemésio Mar-tins. “Iniciamos a nossa atividade com a comercialização de frutas, centrados essencialmente nos citrinos, que ainda hoje representam 90 por cento da nossa faturação”, refere o nosso interlocutor. Questionado sobre o porquê da aposta na produção, o nosso in-terlocutor refere que “pretendíamos não estar tão dependentes de fatores externos, nomeadamente o agricultor que fica à espera do melhor preço para vender, ou porque não querem fazer a apanha da furta, entre diversos motivos. Assim, é-nos possível rentabilizar os investimentos e não estamos dependentes de terceiros”.O armazém, esse também cresceu e “houve a necessidade de nos expandirmos até aos 500m² e, posteriormente, até aos 800, uma vez que o espaço que dispúnhamos já começou a ser pequeno para o volume de trabalho que temos”. Assim, a Nevifrutas tem a capa-cidade de responder aos pedidos solicitados por parte dos seus clientes. Sobre estes, Nemésio Martins esclarece que grande parte são armazenistas distribuídos por todo o país. Na época de verão, a Nevifrutas comercializa igualmente para empresas de transformação que se dedicam à produção de sumos. A estes estão destinadas as peças que são rejeitadas por falta de calibre ou deformações.

A produçãoQuestionado sobre o processo de produção, Nemésio Martins explica que inicialmente as frutas do pomar do agricultor são re-colhidas e transportadas até ao armazém, nos camiºoes próprios da Nevifrutas. “Nas nossas instalações, a fruta é calibrada e pre-parada para o cliente final levá-la para o seu destino”. O processo de calibragem é bastante simples, segundo o nosso interlocutor. “Temos pessoas responsáveis por fazer a calibração da fruta que apresenta algum defeito ou uma deformação evidente. Essas peças são retiradas do processo. O calibre propriamente dito é deito meca-nicamente, pois temos uma máquina que separa a fruta por calibre”.A capacidade da Nevifrutas ronda as seis mil toneladas por ano e no pico das novas produções, a capacidade pode aumentar cer-ca de 20 por cento.

Qualidade inquestionávelA qualidade da laranja algarvia é conhecida além-fronteiras. O que faz desta laranja tão especial? “É, essencialmente a qualidade do sumo. A laranja do Algarve é reconhecida por ser muito suma-renta e o seu gosto é diferente. Além disso, a sua casca é fina graças ao clima e à qualidade do terreno”, explica-nos o nosso interlocutor.Tal como a laranja do Algarve, as frutas com o selo Nevifrutas são reconhecidas pela sua qualidade e o seu sucesso é fruto de uma equipa experiente no ramo das frutas, que conhece bem o mercado e que tem presente que a qualidade das peças é a chave para o seu sucesso. O galardão de PME Excelência vem compro-var, uma vez mais, o empenho e dedicação de Nemésio Martins e da sua equipa.

Nemésio Martins e Vitor Gonçalves lançaram-se na aventura da produção e comercialização de frutas há 26 anos. Em entrevista à Portugal em Destaque, refe-rem a trabalho de equipa e a qualidade dos seus produ-tos como o segredo ara o sucesso. Conheça melhor esta empresa algarvia que renovou o seu estatuto de PME Excelência.

NEVIFRUTAS

NEMÉSIO MARTINS E VÍTOR GONÇALVES

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EMPRESA FAMILIAR É REFERÊNCIA NA

COMERCIALIZAÇÃO DE PEIXE

A revista Portugal em Destaque viajou até ao sul do país e con-versou com os gerentes da sociedade, Cristóvão Coelho e mul-her, Ana Coelho, agradados e satisfeitos pelo trabalho desenvol-vido durante os trinta anos de atividade, e, atribuição do prémio “PME Excelência 2015”.

Qualidade é o principal objetivoApesar da concorrência das grandes superfícies, o comércio tra-dicional na cidade de Faro é uma realidade e a qualidade que o define é visível, pelo número substancial de pessoas que reco-rrem ao chamado “comércio de rua”. Exemplo disso, são os clientes que todos os dias se deslocam até ao Mercado Municipal Faro, para adquirirem peixe de qualidade, nos dois postos de venda ao público de Cristóvão e Coelho, Lda.“A qualidade do nosso produto é a nossa maior preocupação. Temos sempre em atenção a forma como apresentamos o peixe, porque o

Sediada em Faro, em plena capital da região do Algarve, a Cristóvão e Coelho, Lda. é uma empresa familiar direcionada para a venda de todo o tipo de peixe, nos seus postos de venda situados no Mercado Municipal de Faro, distinguin-do-se pela qualidade e variedade do peixe e marisco comercializado e eficácia

do serviço de entregas.

CRISTOVÃO & COELHO, LDA

consumidor é exigente e esclarecido, dando primazia à qualidade e ao atendimento. Tentamos dar o nosso melhor, nesses aspetos”, diz-nos o empresário, Cristóvão Coelho.Para além da variedade de peixe que comercializa, a Cristóvão e Coelho, Lda, também vende marisco e gelo, distribuído pela res-tauração e hotéis, na região do Algarve. “Temos carrinhas na distribuição dos nossos produtos para todo o Algarve, e fornecemos restaurantes de referência no Algarve. Du-rante a época escolar, fornecemos também vários estabelecimentos escolares”, refere a empresária, Ana Coelho.

Região direcionada para o turismoEssencialmente na época de verão, o Algarve tem o maior fluxo turístico , trazendo uma nova dinâmica ao sul do país.O trabalho desenvolvido é regular ao longo do ano, apesar do decréscimo no inverno, colmatado com os residentes na cidade,

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que asseguram o regular trabalho da sociedade, alicerçado em 14 colaboradores, que desenvolvem trabalho laborioso e exigente, que aumenta significativamente no verão, face ao elevado número de turistas.“Contratar colaboradores qualificados”, é um dos problemas que Cris-tóvão Coelho, aponta como relevante na atividade exercida.“É difícil arranjar pessoal com experiência, qualificado e que queria tra-balhar neste setor. É trabalho duro, pelo que, temos que recorrer tam-bém a mão de obra estrangeira, sobretudo oriundos do Leste e que vêem para o Algarve trabalhar”, reconhece aquele.

Atribuição do prémio PME ExcelênciaPela primeira vez, a empresa Cristóvão e Coelho, Lda., foi conside-rada, pelo trabalho desenvolvido no ano transato, PME Excelência 2015, prémio que distingue o trabalho desenvolvido por centenas de empresas a nível nacional.Visivelmente satisfeitos com a atribuição do prémio, os gerentes, revelam que este foi “o reconhecimento do valor e do trabalho exercido e desenvolvido ao longo de trinta anos”.Dedicação e persistência, foram as palavras de ordem na Cristóvão e Coelho, Lda., que culminaram em anos de sucesso e distinção atri-buída.“Trabalhamos sete dias por semana, não é um trabalho fácil, mas nun-ca dizemos que não a nenhum cliente. Vamos levar o nosso produto onde seja necessário e é também neste serviço que conseguimos distin-guir-nos. Temos uma boa equipa, que trabalha connosco há vários anos e também a eles devemos muito”, reconhece Ana Coelho.

Perspectivas de futuroDar continuidade ao bom trabalho desenvolvido e ao negócio de cariz familiar, são os principais objetivos de Cristóvão Coelho, como o próprio ressalva.“Gostaria muito que os familiares que trabalham na sociedade, dessem continuidade ao trabalho desenvolvido, dando-lhe mais dinamismo”.Continuar PME Excelência é também um dos objectivos que a gerência da Cristóvão e Coelho, Lda. pretende cumprir.

CRISTÓVÃO COELHO E ANA COELHO

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PRIMAR PELA QUALIDADE DE SERVIÇO E ATENDIMENTO

A Auto Rent é hoje uma empresa de referência na região do Algarve, com uma frota atualizada e a preços competitivos no mercado. Como e quando surge esta empresa?A empresa foi criada pelos meus pais há mais de 30 anos. Ambos tinham alguma experiência no setor do turismo e em parceria com com uma rent a car de Lisboa, criaram a Auto Rent em 1980. A estratégia do negócio hoje na Auto Rent consiste na aquisição, aluguer e venda de automóveis apostando na qualidade.

Qual o balanço que faz do crescimento da empresa desde que iniciou atividade até aos dias de hoje?Estou neste negócio há dez anos. Felizmente, desde que a em-presa foi fundada, que teve imenso sucesso e foi gerida de uma forma sempre muito orientada para a parte comercial e maxi-mizar a rentabilidade. O controlo de custos foi feito desde o primeiro dia. No entanto, abordámos outras vertentes e outras estratégias de comercialização um pouco diferentes daquilo que era o tradicional. Adotámos novos canais de distribuição online, através de clientes com uma maior dimensão e que distribuem e fazem a promoção dos nossos serviços pela Europa. 99 por cento dos nossos clientes são turistas e a Auto Rent trabalha essencial-mente no Algarve. Temos instalações junto ao aeroporto de Faro e na Praia da Rocha. Há dois anos investimos e criamos uma parceria e uma nova empresa para operar no aeroporto do Porto.

De momento, quantos colaboradores operam na Auto Rent? Em termos de frota, quantas viaturas disponibiliza?Neste momento, trabalham na empresa 15 colaboradores mas está previsto que, daqui a um mês ou dois, este número aumen-tar. Em termos de frota de momento, temos 420 viaturas, atin-gindo, em princípio, no mês de agosto, 500.

Quais as perspetivas de futuro delineadas para a Auto Rent? Pensam em aumentar em termos de frota?Felizmente a estabilidade da nossa empresa em termos financei-ros, permite-nos o acesso ao crédito junto da banca, possibilitan-do, se fosse a nossa vontade, crescer em frota. Não considera-mos de momento essa hipótese na medida em que é um mercado muito competitivo, sazonal e com muita oferta. Por exemplo, em 2014, foi um ano excelente porque houve alguma escassez de

Em entrevista à revista Portugal em Destaque, António José Valagão, administrador da Auto Rent fala-nos so-bre esta empresa familiar que está no mercado há mais de 30 anos, fazendo um balanço positivo ao trabalho desenvolvido desde que iniciou atividade.

AUTO RENT

ANTÓNIO JOSÉ VALAGÃO

oferta e uma procura crescente e a exploração e rentabildade da frota foram boas. Em 2015 sentiu-se o reflexo, a oferta aumen-tou mais que o crescimento do turismo. Este é um setor onde a lei económica da oferta e da procura funciona de uma forma muito clara e percetível condicionando o preço de forma muito direta. Neste sentido, não prevemos um crescimento da frota substan-cial, continuando antes a apostar na qualidade do serviço.

A Auto Rent foi este ano premiada com o prémio de PME Ex-celência. Em que sentido esta distinção é uma mais valia para a empresa?É um prémio que assenta essencialmente sobre indicadores fi-nanceiros e é gratificante ser reconhecido com base nesses re-sultados. No entanto, a mais valia que se faz sentir é uma maior facilidade junto da banca de contrair financiamento. Traz tam-bém um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desen-volver e que nos pode dar alguma notariedade a nível nacional.

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BRAGAConsiderada uma das mais jovens cidades europeias, Braga pertence à região minhota e conta com mais de 2000 anos de história. É também a cidade portuguesa mais antiga e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo. De Bracara Augusta até hoje tem vindo a assumir um papel regional estratégico e central, ao desempenhar um papel dinamizador de referência a nível económico, cultural e do conhecimento e também a nível da tecnolo-gia. Braga suscita cada vez mais interesse, tanto para quem procura o Turismo Religioso, Cultural, de Negócios, City Breaks, ou ainda a Gastronomia e os Vinhos. O seu legado ro-mano é outro dos fatores atrativos, onde se pode encontrar monumentos religiosos, casas do século XVIII, jardins, parques e espaços de lazer. O Bom Jesus é um dos Sacro-Montes mais antigos de toda a Europa, sendo porta-estandarte desta região minhota.Também é em Braga que se encontra a mais antiga Catedral de Portugal, bem como, o Mosteiro de Ti-bães, Casa-Mãe dos Beneditinos. Como cidade marcadamente religiosa, também não pode deixar de visitar o Santuário do Sameiro e a Igreja da Falperra, rodeados de espaços verdes e paisagens de enorme beleza. Braga é uma cidade de enorme beleza e riqueza patrimo-nial, que alia a tradição à inovação, a memória à juventude, a criatividade ao conservado-rismo. Visitar Braga é fazer uma viagem no tempo dentro da modernidade. Cidade antiga e de religiosidade tradicional - sempre imponente na sua riqueza e majestade - vive de mãos dadas com o empreendedorismo e espírito jovem em áreas tão vitais como a cultura, o comércio, a gastronomia, a indústria e os serviços. A longa história de Braga é visível nos seus monumentos e igrejas, sendo a Catedral a mais imponente.

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Onde estamos

SERVIÇOS TÉCNICOSTemos ao seu dispor profissionais qualificados em todas as áreas de intervenção.Apostamos na atualização permanente de conhecimentos, potenciando os resultados dos serviços prestados.

Praça das Andorinhas

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“O QUE NOS DISTINGUE É A PROXIMIDADE AO CLIENTE”A sociedade de advogados abriu o primeiro escritório em Braga há praticamente 20 anos. O profissionalismo levou à expansão e hoje em dia estão presentes em vários pontos do país, sobretudo, no nor-te, tendo aberto um novo escritório em Lisboa no Parque das Nações, fruto de uma “fusão” com a sociedade de advogados Carlos Barroso & Associados RL. Numa entrevista a Machado Vilela, sócio-fundador da Machado Vilela & Associados, abordamos quase duas décadas de história, de uma sociedade de advogados generalista, que prima a sua atuação pela proximidade e confiança.

MACHADO VILELA & ASSOCIADOS

MACHADO VILELA

BRAGAAvenida da Liberdade, nº 643, 3ºandar, escritório nº74710-251 - BragaTel: 253 217 040/1 Fax: 253 217 042

MOIMENTA DA BEIRARua General Humberto Delgado Fracção B – Lt 13Ed. Poça Nova3620-322 Moimenta da BeiraTel: 254 581 372

FELGUEIRASRua D. Maria II4610-164 FelgueirasTel: 255 398 073

LISBOAAlameda dos Oceanos, n.º 8 a 8C N.º 13Parque das Nações1990-196 Lisboa

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Braga foi a cidade eleita para ser o local de abertura do primei-ro escritório, sobretudo, por razões pessoais, já que a família do sócio-fundador, Machado Vilela, residia naquela localidade. “Escolhi Braga, mesmo depois de ter-me formado na Universida-de Católica no Porto”, esclarece o interlocutor. Com um percur-so profissional, onde se destaca a dedicação à vida ativa, ainda enquanto estudante de Direito, Machado Vilela trabalhou “em duas companhias de seguros. Há muito tempo que ouço dizer que, quem só sabe de Direito, nem de Direito sabe. De facto, naquilo que é o desempenho, da minha profissão, é tão importante o que apren-di na faculdade, como aquilo que aprendi na vida em geral. Tudo isto começou, nos seis anos que estive ligado aos seguros, que fui conciliando com a advocacia”, revela o interlocutor. Para além de exercer, Machado Vilela é atualmente, formador na Ordem dos Advogados, de Prática Processual Penal, no Conselho Distrital do Porto. O entrevistado frisa o facto de um advogado necessitar de estudar ao longo de toda a sua carreira, quer pela complexida-de dos processos, quer pela constante transformação da socieda-de. Apostando numa formação contínua, após terminar o curso de Direito, completou uma pós-graduação, frequentou outra, ambas na Universidade de Coimbra, tem inscrições suspensas num Doutoramento, na Universidade de Santiago de Compos-tela, Espanha, na área do Direito dos Contratos. Mantém ainda, também suspensa, a inscrição no Mestrado da Universidade do Minho, na área do Direito Judiciário. Ambas em suspenso, por falta de tempo, devido ao trabalho, revela o interlocutor.

A construção da Machado Vilela & AssociadosApós a saída da área dos seguros, Machado Vilela passou a des-

empenhar conjuntamente com a advocacia em prática isolada funções de consultadoria, “em algumas empresas, daí surgiu a oportunidade, para além da advocacia, de criar um escritório. Avan-cei com um colega, capitalizando os conhecimentos e contactos exis-tentes. Começámos a ter sucesso, essencialmente por uma razão, porque mais do que perceber e conhecer o Direito, percebia também as pessoas, os seus problemas, facto que advinha da experiênca pro-fissional, que me permitia olhar para as situações com uma perspeti-va de proximidade”, explica o advogado. O irmão, mais novo, tam-bém fez parte do desenvolvimento da sociedade de advogados, levando para o escritório, clientes ligados à propriedade intelec-tual e industrial, área onde se especializou. O afastamento do irmão do escritório, devido a questões profissionais, que hoje faz com que ocupe um lugar de destaque no European Patent Office em Munique, como responsável de Gabinete da Presidência para as Relações Internacionais, onde chegou vindo da Vice-Presi-dência do Instituto Nacional de Marcas e Patentes em Lisboa, instituição europeia, dedicada às questões da propriedade Inte-lectual e Industrial, Marcas e Patentes, levaram Machado Vilela a traçar um novo rumo para a sociedade de advogados, “quando o meu irmão, Telmo Machado Vilela, decidiu seguir o seu caminho, tive de adotar uma nova estratégia para o escritório, que passou pela formação, através da realização de estágios profissionais a jovens advogados. Seguramente, neste anos todos, fomos responsáveis por mais de 30 estágios. Quem vem para o meu escritório, vem para aprender connosco e nós também aprendemos com eles, encaro isto sempre, numa perspetiva de complementaridade”, destaca o entre-vistado, revelando que atualmente, “algumas dessas pessoas têm colocações excelentes, são magistrados no Ministério Público, outras estão em Sociedades de Advogados, percursos e caminhos que tril-haram com sucesso, mas foi aqui que vieram adquirir o gosto pelo direito”, ressalva. Descrevendo a sociedade de advogados como “generalista”, a Machado Vilela & Associados é hoje constituída por sete advogados: Carlos Barroso formado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Especialista nas áreas de Direito de Trabalho e dos Transportes, sendo ainda docente Universitário nas cadeiras de Direito do Trabalho e Direito Co-mercial, com obras cientificas publicadas –Manual do Direito do Trabalho e Manual das Autarquias Locais e Contra-Ordenações Laborais no Domínio dos Transportes Rodoviários de Mercado-rias; Bruna Cabral, licenciada pela Universidade do Minho, aí ingressou no Mestrado de Contratos de Empresas, fez grande parte do seu percurso Académico na Suíça, sendo responsável pela área francófona, gerindo o espaço que a sociedade tem na Suíça para o apoio à comunidade Portuguesa e às empresas; leva ainda a cabo a coordenação geral dos vários escritórios e a área dos processos executivos de uma instituição bancária. Teve como seu patrono Machado Vilela e dá corpo à concretização das oportunidades oferecidas a todos quantos colaboram com a sociedade. Patrícia Sá licenciou-se na Universidade do Minho, onde concluiu também o seu mestrado em Direito Judiciário, sendo apesar de muito jovem uma advogada que detém grande experiência na área do Direito da Insolvência e da Recuperação de Empresas, tendo elaborado diversos Planos de Recuperação em sede de Processos de Insolvência e Revitalização, sendo juris-ta na sociedade de Administradores de Insolvência de Francisco Duarte; Marta Salvador Nogueira formou-se na Universidade de Coimbra, onde fez mestrado em Ciências Jurídico Forenses, é responsável pelo escritório de Moimenta da Beira, actuando es-sencialmente na área do direito da Família e na área dos proces-sos executivos. Joaquim Bessa Pinheiro está a concluir o seu es-tágio de advocacia, tendo-se formado em Direito pela faculdade de Direito da Universidade do Porto. Conta no entanto com uma Licenciatura em Gestão pela Faculdade de Economia do Porto,

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uma Licenciatura em Contabilidade pela Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, é doutorado Pela Universidade de Santiago de Compostela em Novas Tendências em Finanças, tem ainda mestrados em Direito tributário e Fiscal pela Universidade do Minho e em Auditoria e Contabilidade pela Universidade de Aveiro.A Sociedade tem processos em todo o país, “tenho casos na Guar-da, em Trancoso, Braga, Porto, Setúbal, Castelo Branco, Chaves, Vila Real, Matosinhos, Aveiro e Lisboa entre outros. Só para se ter a noção das distâncias que percorremos, no último dez meses, só eu fiz 70 mil quilómetros”, revela, gracejando, o interlocutor. Ten-do como foco de mercado o generalista, existem determinadas áreas específicas “como o direito internacional público ou direito internacioal privado” a que a sociedade de advogados Machado Vilela não se dedica, uma vez que não é “compensador”, explica o entrevistado. Questionado sobre a forma como foram sendo so-licitados pelos clientes, revela que a grande maioria, são prove-nientes das “partes contrárias que enfrentei em tribunal. São mais do que aqueles sugeridos pelos meus clientes, normalmente, quem está do outro lado indica-me a amigos e acaba mais tarde por pro-curar-nos”. Aprofundando esta questão, o advogado explica que em Direito e no tribunal “ganhamos e perdemos sempre todos da mesma maneira. Há quem ache que a advocacia é ganhar ou perder, mas não é, quem decide é o juiz. Sempre fui uma pessoa que procurei causas difíceis e, repare, quando podemos perder por mil e só se per-de por dez, isso representa uma vitória, ainda que se perca. Às vezes íamos perder por 10 mil e, no final, não perdemos por nada, portan-to, são essas pequenas vitórias, que fui obtendo, que construíram o nome e estes valores que transmitidos à sociedade são o que temos actualmente. A resolução de questões que podiam ser inultrapassá-veis e que depois se conseguiram resolver estão na base do sucesso”, explica Machado Vilela. Questionado sobre as estratégias ado-tadas ao longo de duas décadas de profissão, o interlocutor ex-plica que, “pior do que dar uma indicação a uma empresa que está em dificuldades, é não apresentar uma solução que termine com as dificuldades. É fundamental perceber como é que os problemas sur-giram, encontrando forma para que não voltem a suceder, temos de ter uma capacidade de resposta, que perceba cada negócio, cada situação”, destaca o interlocutor. A atuação da sociedade de avo-gados Machado Vilela vai mais além do que a simples resolução das questões, apresentando também uma postura de prevenção, evitando a repetição de alguns erros, por parte dos clientes, no futuro. Para além disto, o advogado destaca também o facto de ser imprescindível estabelecer uma proximidade com as pes-soas, “existem casos, mais delicados, que envolvem até questões de saúde, por exemplo nos acidentes de viação, em que temos de saber confortar as pessoas, perceber os seus problemas, estabelecer uma conexão, é isto que nos diferencia. Um escritório generalista tem di-versas situações, procuramos entre nós perceber quem tem vocação para cada caso, procurando fazer o melhor possível, é neste espírito e contexto que fazemos o nosso trabalho, de proximidade e atenção ao cliente, através de uma cultura de exigência, de responsabilidade, de respeito pelo cliente, respeito pelo seu problema, respeito pelas soluções que procura, dentro do que é possível, e respeito pelos de-mais intervenientes no processo, mesmo nos processos de natureza criminal em que os antagonismos geralmente se agudizam”, consi-

dera Machado Vilela. Esta diferenciação explicitada pelo entre-vistado, demonstra uma consciencialização, tendo em conta, a posição que a Machado Vilela & Associados ocupa no panorama nacional da advocacia, “em termos de estrutura não somos uma grande sociedade de advogados, com todos os defeitos e virtudes que isso implica. Assim, atuamos de forma diferente, mas é por este mo-tivo, que há mercado para todos, para tal é fundamental encontrar o nosso espaço e saber fazer as escolhas”, explica Machado Vilela.

Retrato do setor Desafiado a efetuar um balanço do setor em Portugal, no que diz respeito às oportunidades existentes para novos profissionais, o advogado entende que “atualmente há muito menos oportunida-des para estagiários e para quem começa, para as pessoas que se formam. Aponto geralmente a quem começa uma única falha, acho que por vezes não estão ou não foram preparados para enfrentar um mundo, que em termos de oportunidades profissionais, não tem a velocidade da internet de banda larga. Agora, hoje a verdade é que quem quer alguma coisa da vida, tem que se agarrar, tem que trabalhar, o mercado exige um esforço maior por parte dos jovens”. Elaborando uma caracterização dos jovens profissionais, com quem mantém contacto, destaca a grande qualidade da maioria em termos técnicos, afirmando, contudo, que “a única coisa que aponto aos jovens, de hoje em dia, é a ausência de paciência, hoje é tudo mais fácil, mas esta facilidade não é a mesma que nos permite a ascensão profissional”, refere o entrevistado, ressalvando que “reconheço que vivemos um mau momento, no que diz respeito à falta de oportunidades”. Sobre o atual modelo de ensino levado a cabo nas faculdades, Machado Vilela entende que o “existente ac-tualmente, se bem aplicado, é preferível ao que existia no meu tempo, que era um modelo mais escolástico. Mas também, a esta distância, quando me surge um problema, ainda me recordo da aula, em que o professor abordou aquele assunto. Na minha altura, tínhamos uma formação teórica mais forte, mas não desvalorizo o modelo atual. A formação hoje é muito mais prática, muito mais direccionada para a vida”. Para além da formação existem outros fatores igualmente importantes para que um advogado possa ser um profissional bem sucessido, esses fatores estão associados à boa capacidade de comunicação, fundamental nesta área, “o Direito é a área so-cial, se calhar a par com a Psicologia, que lida com o pequeno detalhe na linguagem. Em Direito não há sinónimos, com a agravante, de que ainda por cima, temos palavras que são só nossas. Temos linguagem que é só nossa. Ressalvo no entanto que na advocacia, a vocação é a parte mais importante de todas, por cada livro jurídico que lemos, temos de ler um que não o seja. Temos de saber tanto de direito como do mundo e ser advogados 24 horas por dia”, destaca o sócio-fun-dador da Machado Vilela & Associados. Talvez por demonstrar também um grande apego à leitura é que decidiu, pedir ao seu pai, que conjuntamente consigo, publicasse um livro de poemas. O seu pai tem uma obra longa publicada durante mais de 70 anos. Ao terminar deixamos um deles, retirado do livro “Mur-múrios da mesma corrente”, “Aridez” é o poema que se segue da autoria de Nelson Vilela, pai do advogado Machado Vilela.

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Aridez

A poesiaBem quer sair da noiteQue se abate com cruezaSobre a aridez desta minha paisagem,É que as palavras já ditasRecusam-se, ocultas ou interditas A qualquer nova mensagem

E, assim me afrontoE confrontoEntre o desencanto da esterilidadeOu do assobro.E com este sulco abertoSigo o meu deserto,Com ele faço a caminhada,Passo a passo, ombro a ombro.Autor: Nelson Vilela, pai de Machado Vilela

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25 ANOS E MAIS DE 35 MIL CARROS VENDIDOS

A Confiauto, que começou a operar numa pequena cave em Vila do Conde, com 11 trabalhadores, tem hoje mais de 40.000 me-tros quadrados de instalações a funcionar e 190 profissionais ao serviço, que diariamente contribuem para o sucesso da empresa.A distribuidora automóvel, cuja primeira parceria foi com a Re-nault, em 1991, no ano seguinte ao da sua fundação, comercializa atualmente três marcas: Renault, Nissan e Dacia. A sua área de atuação compreende os distritos de Braga – com concessionários na cidade de Braga, Barcelos e Vila Nova de Famalicão –, Porto – Santo Tirso e Vila do Conde – e Viana do Castelo – na cidade de Viana do Castelo. Os concessionários de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso são as mais recentes, adquiridos em 2015 e a serem operadas pela Confiauto desde junho. A Renault, marca líder incontestado no mercado automóvel, nos últimos 18 anos, é a mais vendida. Contudo, de acordo com o ad-ministrador executivo da Confiauto, a Nissan tem vindo a cres-cer nos últimos anos, tendo duplicado a sua cota de mercado de 2008 para cá. Também a Dacia, marca com um posicionamento “low cost”, que está no mercado mundial há 10 anos e há cerca de cinco no mercado português, tem tido um crescimento expo-nencial. A Dacia, é hoje uma marca já bem visível no mercado com uma quota de mercado de mais de 2.5 por cento, valor que a coloca, em poucos anos, à frente de marcas com dezenas e anos de presença no mercado português.A Confiauto é uma empresa que trabalha com clientes particu-lares e clientes institucionais. No caso dos particulares, trata-se de um mercado que “tem registado algumas dificuldades”, afirma Alberto Gonçalves Pereira. “Aí não estamos em todos os segmen-tos. Estamos nos segmentos A, B, C, com o Twingo, o Clio, Captur, e Megane, no caso da Renault, e, no caso da Nissan, com o Micra, Juke e Qashqai”. No caso dos clientes institucionais e empresas, a Renault dispõe de uma gama de veículos comerciais muito alar-gada, lidera o mercado na Europa e em Portugal, e representa quase 50 por cento do volume de vendas. Para junho está pre-visto o lançamento do Renault Talisman, que já está a ser comer-cializado na Europa, um modelo que, segundo o administrador executivo da Confiauto, cobre os segmentos D e E e que em con-

Os números são curiosos. No ano em que comemora 25 anos de existência, a Confiauto, empresa que teve na base da fundação Alberto Gonçalves Pereira, adminis-trador executivo, e Joaquim Dias Henriques, presiden-te do Conselho de Administração, é uma referência na zona Norte do país ao nível da distribuição e reparação automóvel. Para Alberto Gonçalves Pereira, o balanço “só pode ser positivo”.

CONFIAUTOwww.confiauto.pt facebook.com/[email protected]

BragaR. Cidade do Porto, 182 - Ferreiros 4705-084 BragaTelf. 253 309 550 Fax. 253 693 311DISTRIBUIDOR RENAULT, DACIA, NISSAN E USADOS MULTIMARCA

CABECEIRAS DE BASTO

CELORICODE BASTO

FAFEGUIMARÃES

VIZELA

SANTO TIRSO

VIANA DO CASTELO

BARCELOS

BRAGA

VILA NOVA DE FAMALICÃO

VILA DO CONDE

TROFA

ESPOSENDE

PONTE DE LIMA

CAMINHA

VILA VERDE

V.N. CERVEIRA

VALENÇA

MONÇÃO

MELGAÇO

ARCOS DE VALDEVEZPAREDESDE COURA

PONTE DE BARCA

TERRAS DE BOURO

VIEIRA DO MINHO

AMARES

PÓVOADE LANHOSO

PÓVOA DE VARZIM

junto com o Renault Espace, vai permitir à Confiauto a conquista de quota e mercado nesses segmentos. Mais para o final do ano está também previsto o lançamento do novo Scénic, um mono-volume mais pequeno que o Novo Espace (lançado recentemen-te), modelo bem adaptado ao mercado das famílias portuguesas.Para além da venda de carros novos, a Confiauto disponibiliza serviços pós-venda. “Em todos os locais onde estamos presentes fi-sicamente temos serviços completos de venda e pós-venda”, refere Alberto Gonçalves Pereira. “Depois, vendemos todo o tipo de ser-viços associados ao automóvel, desde os seguros, ao financiamento, manutenção. Estamos habilitados a prestar um serviço completo, tudo o que o cliente precisar para poder pôr o automóvel a circular na estrada”, acrescenta. A comercialização de carros usados e o aluguer de viaturas são outras duas áreas de atuação da Con-fiauto. Embora marque presença no mercado de venda de usa-dos, não sendo este o ‘core’ do negócio da empresa, começa a ter cada vez maior importância. “Os carros usados representam 20 por cento no nosso volume de negócio e 20 por cento dos resultados da empresa também”, explica o administrador executivo, “e vamos no entanto crescer muito neste mercado durante os próximos anos”.

A Confiauto BragaA Confiauto tem em Braga a sua sede operacional. Jorge Gomes está no polo de Braga há 11 anos. Começou como vendedor, tor-

JOSÉ GOMES

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ALBERTO GONÇALVES PEREIRA

nou-se responsável de vendas em 2010 e, atualmente, ocupa o cargo de diretor. De acordo com Jorge Gomes, o mercado de Braga é um mercado muito específico. “Em Braga, o tecido em-presarial estava muito dependente da construção, do têxtil, que são dois segmentos de indústria que estão em baixa. Houve uma redução muito grande com a crise e fomos obrigados a procurar outros mer-cados”, diz. “As grandes frotas não são [hoje] o nosso ‘core’, mas o empresário em nome individual, a micro empresa”, esclarece. Por essa razão, o segmento de veículos que mais vendem são peque-nas furgonetas, pequenos carros de trabalho que também ser-vem para, antes, levar os filhos à escola. O concessionário, que tinha uma estruturada adaptada a um mercado maior, foi assim ‘obrigado’ a ajustar-se a uma nova realidade, e, embora tenha re-gistado uma quebra nas vendas entre 2011/2012, devido a uma “revolução no poder de compra das pessoas”, fruto da crise, de há dois anos para cá, tem conhecido um aumento das vendas. À imagem do que se passa no país, a Renault é, em Braga, de acordo com Jorge Gomes, a marca mais comercializada, mas também a Nissan e a Dacia têm vindo a ganhar terreno. A Confiauto Braga investe na criação de proximidade e no esta-belecimento de uma relação de confiança com os seus clientes e potenciais clientes. Para o diretor deste polo, “um automóvel é provavelmente a segunda compra mais importante na vida de uma pessoa, para quem compra uma casa e um carro, porque nem toda a gente compra”. Jorge Gomes considera que, para o cliente, é im-portante “ter a certeza que está a comprar no sítio certo, e que de-pois de comprar terá, para o ajudar, um interlocutor no pós-venda”. “É assim que queremos ser distinguidos [...] uma casa que é transpa-rente nos negócios que faz e que está cá quando as pessoas preci-sam, porque automóveis vendemos todos”.

www.confiauto.pt facebook.com/[email protected]

BragaR. Cidade do Porto, 182 - Ferreiros 4705-084 BragaTelf. 253 309 550 Fax. 253 693 311DISTRIBUIDOR RENAULT, DACIA, NISSAN E USADOS MULTIMARCA

CABECEIRAS DE BASTO

CELORICODE BASTO

FAFEGUIMARÃES

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SANTO TIRSO

VIANA DO CASTELO

BARCELOS

BRAGA

VILA NOVA DE FAMALICÃO

VILA DO CONDE

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PONTE DE LIMA

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V.N. CERVEIRA

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I’M LOVIN’ IT EM BRAGA

Depois de vários anos nos Estados Unidos da América, onde estudou e começou a sua família, é em 1993 que Maria Teresa Soares regressa a Portugal e, desde logo, começa a sua busca em termos profissionais. Diz ser muito perfecionista, pelo que foi sempre sua ambição criar a sua própria empresa. É também nessa altura que durante uma viagem de lazer se depara com um anúncio da cadeia americana McDonald’s. “Estavam à procura de franquiados em Portugal. Aliando o prestígio da marca e o seu sucesso vi aqui a oportunidade para criar a empresa de sucesso que sempre ambicionei e decidi inscrever-me”, começa por nos contar a franquiada. Foi um longo processo de seleção. Entre entrevistas e formações fora do país, o processo de formação levou cerca de um ano. “Atualmente, o nosso país está muito bem preparado para executar estes processos de seleção e formação, mas na altura isso não era possível. Foi necessário a deslocar-me a Inglaterra e Espanha para este processo de formação antes de abrir o meu primeiro restauran-te”, conta-nos. É a 19 de janeiro de 1996 que o primeiro McDonald’s no centro de Braga abre as suas portas. “Foi um dia memorável para nós e um dia muito marcante para a cidade. Recordo-me que chovia imenso, mas nem assim as pessoas arredaram pé da imensa fila para pode-rem vir ao McDonald’s. Foi gratificante desde a primeira hora”.Em 1999 lança-se num novo desafio e abre o segundo McDo-nald’s da cidade, desta feita com um conceito inovador: o Mc-Drive. “Confesso que tivemos algumas reticências no que concerne ao McDrive porque não era algo conhecido no nosso país, não só em Braga mas, tal como aconteceu desde o início, foi uma surpresa muito positiva e ainda hoje funciona extremamente bem”, diz-nos Maria Teresa Soares.Já em 2009, com a abertura de uma nova ala do centro comer-cial Braga Parque, a nossa interlocutora lança-se novamente na abertura de uma nova loja. Num local privilegiado, não só da

O primeiro restaurante McDonald’s em Braga abre a 19 de janeiro de 1996 pela mão de Maria Teresa Soares. “Um dia memorável”, como a própria descre-ve, que mudou não apenas a sua vida, mas a da cidade no seu todo. Atualmente são já quatro os restaurantes que Maria Teresa Soares implementou na cidade com o selo e garantia de uma das cadeias americanas mais fortes no mundo.

MCDONALD’S BRAGA

cidade, mas do norte do país, o McDonald’s destaca-se pelo seu espaço contemporâneo, que pretende, uma vez mais, oferecer a todos os que o visitam a melhor experiência de restauração de serviço rápido, através de uma oferta diversificada e de um ser-viço eficiente, ao alcance de todos.Mais tarde, Maria Teresa Soares adquire o McDonald’s do Min-ho Center, em Lamaçães. “Este restaurante abriu portas em 1999 pela mão de outro franquiado da marca que, entretanto quis envere-dar por outros mercados”, explica.

Marca vencedoraQuestionada sobre o sucesso da marca em terras bracarenses, a nossa interlocutora vai mais longe e afirma que o sucesso da Mc-Donald’s em Portugal passa pelas pessoas e pelo sentido de res-ponsabilidade social que a marca transmite e faz chegar em ple-no a todos os seus colaboradores espalhados pelo mundo. “O que nos diferencia são as pessoas, não só em Braga, mas no país inteiro. Temos como propósito não defraudar as pessoas nomeadamente na qualidade dos nossos produtos e no relacionamento com o cliente”. A administradora dos quatro restaurantes de Braga reitera que a qualidade dos produtos é muito elevada, aliada a um serviço de excelência, em constante modernização e adaptação, sempre com o objetivo de servir da melhor forma os seus clientes.Todas as suas lojas já se adaptaram à novidade do pedido fora do balcão, que permite também ao cliente configurar o seu próprio menu, adicionando ou subtraindo produtos que, à priori, não constariam do pedido, “além de que é também uma forma do cliente não se sentir pressionado a fazer o pedido, ali pode pensar à vontade, escolher o que mais lhe apraz, fazer um menu McDonald’s

MARIA TERESA SOARES

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completamente à sua medida e no tempo que considerar necessário”.Sobre esta questão do automatismo das lojas, a nossa interlocutora faz questão de frisar que estes upgrades não levam à necessidade de suprimir pessoal, “mui-to pelo contrário. Isto obriga-nos a precisar ainda de mais pessoas em ‘backoffice’ de modo a dar resposta a todos os pedidos e vamos também disponibilizar mais pessoas para fazer o serviço de sala, que antes não existia nos restaurantes mas agora é já uma realidade”.

Pequeno-almoçoA nova aposta do grupo McDonald’s tem sido muito bem aceite pelos Bracarenses. Maria Teresa Soares refere que este con-ceito “apresenta uma nova gama de produ-tos, composta por uma oferta tradicional portuguesa, como pão rústico português ou com cereais, croissants, tosta mista e to-rrada; a par de produtos tipicamente ame-ricanos, como são exemplo as panquecas e o Bacon & Egg McMuffin®. Para além dis-so, disponibilizamos várias bebidas quentes como a ½ de leite, café, cappuccino, leite, leite com chocolate e chá, além de variados sumos”. Curiosamente (ou talvez não), o pequeno-almoço americano é o mais pro-curado pela comunidade de Braga.

20 anos de McDonald’s“Têm sido 20 anos extremamente positivos e muito desafiantes. Todos os dias sinto uma responsabilidade enorme por representar esta grande marca internacional e, ao mes-mo tempo, um orgulho imenso de fazer parte desta grupo que me tem dado muitas alegrias e trará, com certeza, muitas mais. Falamos de uma empresa muito responsá-vel socialmente, com um contributo funda-mental à comunidade através da nossa fun-dação, e com os apoios que damos a várias instituições. Contagiamos toda a equipa com este espírito de entreajuda e proximidade”.

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NO CORAÇÃO DE BRAGA COM CONFORTO E REQUINTE

O Palacete foi construído no final do século XIX, e após várias gerações foi adaptado a um pequeno hotel de charme rodeado por jardins e árvores seculares.Sempre a pensar em todos os que nos podem visitar, a negó-cios ou lazer, foram efetuadas alterações de forma a satisfazer as necessidades dos tempos modernos.O Villa Garden Braga possui salas polivalentes para a reali-zação de congressos, seminários, exposições (entre as quais uma exposição de obras de arte permanente da galeria Mário Cerqueira), 26 quartos decorados com simplicidade e elegân-cia, bar, esplanada, piscina exterior e o restaurante “Migaitas Salão Champagne”, são alguns dos serviços que podemos pro-porcionar-lhe. Sob alçada de Belkis Ramos Pereira, administradora do Villa Garden Braga e gerente dos diversos restaurantes do grupo Migaitas em Braga, entre os quais o Migaitas Salão Champag-ne, juntamente com o seu companheiro Fernando Migaitas.Convidamos a fazer parte da nossa história, tornando-se nos-so CLIENTE...Visite-nos!

Localizada no coração da cidade, o Villa Garden Braga é uma unidade hoteleira, que através das suas carac-terística arquitetónicas e meio envolvente revela a sua diferença na qualidade e conforto de um passado bem presente.

HOTEL VILLA GARDEN

BELKIS RAMOS PEREIRA

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UMA GARANTIA DE QUALIDADE E CONFIANÇA

Em entrevista à Portugal em Destaque, Frederico Castro, CEO da Cantimetal começa por dar a conhecer a empresa e o seu mo-delo de negócio, que começou a laborar na freguesia de Covelas, na Póvoa de Lanhoso, mas que há cinco anos mudou a sua sede para Braga, face às suas necessidades prementes de maior es-paço para a área administrativa e o desejo de uma localização mais centralizada. A existência da Cantimetal justifica-se com a necessidade que as empresas têm, cada vez mais, de suprir necessidades pontuais de reforço de mão-de-obra especializada nas mais diversas áreas. “O nosso leque de clientes é forte na área da transformação de aço, mas temos clientes de outras áreas que pontualmente recorrem à nossa empresa para solucionar uma encomenda imprevista, a baixa de dois ou três funcionários, ou seja, as empresas necessitam desta flexibilidade que as empresas de trabalho temporário podem dispo-nibilizar”, evidencia. Com uma filosofia empresarial bem vincada, os responsáveis da Cantimetal sempre trataram os seus funcionários e candidatos como se fossem eles próprios, por isso mesmo a empresa disponi-biliza excelentes meios ao nível de transporte e alojamentos fora do país com as condições de conforto necessárias às vivências dos seus colaboradores. “Outro aspeto importante é que a Canti-metal declara o salário mínimo correspondente ao país para o qual os candidatos estão destacados, o que faz de nós contribuintes muito importantes para a Segurança Social portuguesa”, revela Frederico Castro, salientando que este modelo de negócio faz com que “a

No cenário atual, atendendo às dificuldades que as em-presas têm em gerir o seu capital humano em função das necessidades do mercado, o recurso ao trabalho temporário é efectivamente uma boa solução. Uma empresa de trabalho temporário oferece o tipo de flexi-bilidade e garantia que permite às empresas presentes nos mais variados sectores manterem factores de com-petitividade num mercado cada vez mais agressivo e exigente. Com este desiderato nasce a Cantimetal, uma empresa dinâmica e com uma cultura organizacional bastante diferenciada.

CANTIMETAL

FREDERICO CASTRO

nossa forma de estar seja diferenciada em relação à concorrência”. A estratégia da Cantimetal privilegia os mercados europeus como a França, Suíça, Alemanha, ou a Bélgica. “Desde maio de 2014, o Estado português determinou no que concerne às empresas de trabalho temporário, uma percentagem do quadro de trabalhado-res que teria que forçosamente trabalhar em território nacional”. No caso da Cantimetal, esta não tinha o mercado português como prioritário, dados os constrangimentos do atual cenário macro-económico em que as empresas estão a passar dificuldades e muitas delas assumem compromissos que não podem cumprir. “Fomos ‘obrigados’ a procurar mais trabalho em Portugal, temo-lo feito com 25 por cento do nosso quadro de funcionários e a preço de custo. Por outro lado, temos tentado ganhar alguns concursos públi-cos, porque a capacidade de cumprimento embora não seja a ideal é mais certa”, adianta o CEO da Cantimetal, levantando o véu para a abertura de uma sucursal da empresa em França. Com um vo-lume de negócios por ano a rondar os cinco milhões de euros, a Cantimetal assume o princípio da responsabilidade, por isso co-labora com algumas instituições de solidariedade social. “Eu e o meu sócio, Sr. Carlos Pereira, decidimos cativar todos os meses uma percentagem do nosso volume de faturação para alguma situação de carência social que entendamos ser elegível”, desvenda. Em relação ao futuro, Frederico Castro adianta que empresa de trabalho temporário não tem o foco em Portugal, “mas nós como grupo empresarial temos essa vontade, até porque queremos diversificar as nossas atividades. Temos uma parceria com uma imobiliária, assim como um processo em mãos que poderá trazer para Portugal uma multinacional com um projeto muito interessante que poderá criar muitos postos de trabalho. A concretizar-se poderá ser muito bom para a região e para Portugal”, salienta, acrescentando: “A Canti-metal é sinónimo de garantia para clientes, funcionários e fornece-dores, o que nos deixa satisfeitos e confiantes em relação ao futuro”.

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MELHOR SERVIÇO AO SEU DISPOR!

O compromisso com a qualidade, quer no atendimento, quer na execução dos serviços fúnebres, são a base do sucesso e a primei-ra garantia fundamental de todos os clientes.O profissionalismo do atendimento é, aliás, uma preocupação ativa e permanente da Euro Funerária Portuguesa, Lda.. O com-promisso assumido para com os clientes é o de os servir com honestidade, sensibilidade e competência, vetores pelos quais a empresa se orienta.A empresa está equipada com carros modernos e serviços ino-vadores no ramo funerário, a nível nacional e internacional, à qual se junta a experiência e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos.Tem parcerias estabelecidas com várias empresas em França, com vista a agilizar as trasladações dos emigrantes, tarefa que faz parte do dia a dia há já vários anos. Tem, por isso, uma vasta experiência em trasladações internacionais, à qual se junta cre-dibilidade, confiança, respeito e amizade para com os familiares e todos os colegas de profissão.A 17 de dezembro de 2014 a Euro Funerária Portuguesa, Lda. obteve a certificação, através da Entidade Certificadora EIC –

A Euro Funerária Portuguesa, Lda. foi fundada em 2003, por Luís Martins e Fátima Nogueira, na fregue-sia de Gualtar em Braga, tornando-se numa empresa de referência, no sector funerário.

EURO FUNERÁRIA

LUÍS MARTINS

Empresa Internacional de Certificação, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade em conformidade com o referencial nor-mativo NP EN ISO 9001.O âmbito da certificação da Euro Funerária Portuguesa, Lda. está totalmente enquadrado no seu core business - “Realização de Serviços Fúnebres”.A empresa congratula-se em ser a segunda empresa nacional a conseguir a certificação, no âmbito da NP EN ISO 9001:2008, no seu setor de atividade.Esta Certificação veio reconhecer o empenho da Euro Funerária Portuguesa, Lda. em assegurar a conformidade dos seus ser-viços, a satisfação dos seus clientes e a melhoria contínua.Para a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade a em-presa contou com o apoio especializado da consultora Sandra Torres.

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VIEIRA DO MINHOInserido no distrito de Braga, o município de Vieira do Minho alia o melhor que a his-tória, o património religioso e a ligação à natureza podem proporcionar, seja enquanto destino para uma breve estadia, seja enquanto bucólico local de habitação. Estenden-do-se por uma área total de aproximadamente 220km2, e contando com cerca de 13 mil habitantes, é na pureza da paisagem que encontramos, efetivamente, o grande ex-líbris desta vila, constituída por 16 freguesias.Em concomitância com a forte componente rural que caracteriza o município, é em ati-vidades como a agricultura e a pecuária que Vieira do Minho encontra a sua principal fonte de rendimento económico, contribuindo para ele, embora já em menor expressão, setores como a construção civil ou os serviços. Já em franca expansão tem vindo a afir-mar-se, nos últimos anos, o potencial turístico da vila – quer pelos seus argumentos ru-rais, quer religiosos –, que englobam ainda a tipicidade do artesanato em cobre ou a sin-gularidade da gastronomia.Mas, acima de tudo, falar de Vieira do Minho é aludir-se a um lugar onde a natureza se assume não apenas como espaço de descanso e harmonia, como também de lazer. Não admira, por isso, que o concelho proporcione uma vasta oferta de atividades e desportos ao ar livre, de onde se sobressaem os percursos pedestres ou modalidades como BTT, tiro com arco ou paintball. Claro está, todavia, que um retrato do concelho que não mencio-nasse a beleza dos seus lagos ou o seu posicionamento – a conviver com monte e vales – estaria forçosamente incompleto.Já entre os irrecusáveis pontos de visita, destaca-se a Serra da Cabreira e a maravilhosa paisagem que, no seu ponto mais alto, oferece ao visitante uma perspetiva, com 1262 metros de altitude, daquilo que corresponde a um dos segredos mais bem guardados da natureza. Mas o conjunto de mistérios que a Serra esconde refletem-se também nos ves-tígios arqueológicos (das gravuras rupestres aos abrigos pré-históricos) que podem ser encontrados no seu percurso e que atestam, de forma única, a ancestralidade deste mu-nicípio do norte de Portugal.

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Fotografias cedidas pelo Município de Vieira do Minho

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DESCOBRIR COM OS CINCO SENTIDOS

Vieira do Minho possui quatro albufeiras, uma que está situa-da inteiramente na região e as outras três partilham território com Terras do Bouro e Montalegre. O atual executivo preten-de, aproveitando os recursos naturais que têm ao seu dispor, “fazer a promoção de três grandes áreas: a agricultura, a floresta e o turismo”, tendo como base o crescimento da economia local e a criação de emprego. Foi no dia 15 de outubro de 2013 que Antó-nio Cardoso tomou posse como o novo presidente. Nessa altura, a dívida do Município e das empresas municipais “rondava os 20 milhões de euros, fazendo de Vieira do Minho o 33º concelho mais endividado do país”. Para um Município da dimensão de Vieira do Minho, tal encargo era “incomportável”. Em dois anos de man-dato, António Cardoso conseguiu reduzir a dívida em mais de 4 milhões de euros. Para além disso, o presidente assume já ter cumprido “80 por cento dos seus compromissos com os vieirenses”. Uma das prioridades do novo executivo é a criação de emprego, tendo-se comprometido com a criação de 400 postos de trabalho no concelho. Para isso, muito contribuíram os novos call cen-ter da Altice, que permitem a criação de cerca de 500 postos de trabalho. A criação de emprego torna-se cada vez mais urgente, visto que nos últimos dez anos o concelho perdeu perto de três mil habitantes. A principal linha orientadora para o crescimento de Vieira do Minho está traçada: o desenvolvimento e aproveita-mento da agricultura, da floresta e do turismo. “O nosso concelho deve explorar o potencial que tem e em que é rico, que são as áreas da agricultura, da floresta e do turismo. Estes são os principais pi-lares que queremos explorar”, assume António Cardoso. No que diz respeito à agricultura, o Município apoia na planificação e execução de projetos, na candidatura a apoios comunitários e no pagamento a todos os agricultores do concelho das taxas de sanidade animal obrigatórias. Para promover estas atividades, existem quatro grandes eventos realizados no concelho, que permitem a divulgação do que é feito em Vieira do Minho: Feira da Ladra outubro), Mercado da Castanha (novembro), Feira do Fumeiro (janeiro) e Agro Vieira (junho). Na área das florestas, a autarquia tem vindo a realizar uma dinamização e gestão dos terrenos em todo o concelho, concretizado na criação de uma bolsa de terras para potenciar o aproveitamento de terrenos que estão desaproveitadas e ainda existe a associação ‘APOSC’ que promove candidaturas para a reflorestação da Serra da Cabreira.

Vieira do Minho possui grandes potencialidades que têm sido alvo de aproveitamento turístico, sendo que o recurso mais emblemático deste concelho é a sua paisagem. As paisagens que aqui existem, desenhadas com as mais belas cores que os mestres têm nas suas paletas avassalam pela sua magnitude e pelo seu bril-ho, é assim que lhe damos a conhecer esta região pelas palavras de António Cardoso, atual presidente da Câ-mara deste concelho.

MUNICÍPIO DE VIEIRA DO MINHO

ANTÓNIO CARDOSO

No que diz respeito ao turismo, irá ser construído um campo de golfe de 18 buracos junto às margens da Albufeira do Ermal, que permitirá a realização de torneios internacionais. Junto ao mesmo nascerá também uma unidade hoteleira de 5 estrelas. As parcerias estabelecidas entre a Empresa Municipal Vieira Cultura e Turismo e os agentes económicos locais constituem outro exemplo de dinâmica turística. O concelho dispõe, ainda, de uma unidade hoteleira 5 estrelas – o Aquafalls Nature Hotel. Este luxuoso hotel spa disponibiliza comodidades de última ge-ração num ambiente tranquilo e uma piscina de beiral infinito com vistas fantásticas para a Albufeira de Caniçada e para o Par-que Nacional da Peneda Gerês. A área social é igualmente um dos assuntos que mais atenção requer por parte da autarquia de Vieira do Minho, sendo várias as medidas aplicadas tanto junto da população mais jovem como da mais idosa. O Município ofe-rece o transporte escolar a todas as crianças do pré-escolar até ao 12º ano, as refeições às crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo, a oferta dos manuais escolares aos alunos do 1º ciclo e tem ainda uma bolsa de manuais escolares para o 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário. Nesta área, o presidente manifesta, com muita satifação, que “somos dos municípios que mais apoio oferecem ao nível da educação”. Quanto a apoios sociais, António Cardoso enumera que em Vieira do Minho existem cerca de 120 habitações sociais e que é assegurado o transporte gratuito para doentes oncológicos economicamente carenciados. Existem dois projetos a funcionar neste momento, na vertente social, que são o Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) e o progra-ma ‘Escolhas’, prestando um serviço de proximidade para com a população e de promoção da inclusão social de crianças e jovens oriundos de contextos socioeconómicos vulneráveis. Por estas razões, o município foi uma vez mais distinguido com o galar-dão das ‘Autarquias Familiarmente Responsáveis’. Para os mais idosos existem, ainda, os Centros de Convívio e Lazer, que per-mitem um contacto permanente com esta população, ajudando a combater a solidão e dinamizar atividades adequadas aos seus anseios. Estes locais resultam do aproveitamento dos edifícios onde existiam as antigas escolas primárias, que foram desati-vadas. A dinamização da Universidade Sénior é outro exemplo no campo de ação junto da população mais envelhecida. Quan-to ao futuro, António Cardoso quer continuar a desenvolver o concelho para dar melhores condições de vida aos vieirenses. A orientação para o futuro passa por continuar a potenciar o investimento no concelho e atrair novos projetos que possam alavancar a economia local. “Estaremos sempre ao lado daqueles que pretendam gerar riqueza no concelho e aqui implementar os seus negócios”.

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DESLUMBRE-SE COM A HOSPITALIDADE MINHOTA

Com um espírito aventureiro e na senda de uma vida melhor, José Lopes deixou a sua terra natal e rumou à Suíça, onde residiu de 1978 até 1998. Regressado ao Minho, com o conhecimento e know-how adquiridos num país onde o acolhimento hoteleiro é uma tradição, José Lopes decidiu investir “num espaço de alojamento e restauração que permi-tisse aos visitantes desfrutar da beleza natural da região, bem como os aromas e sabores da terra”. Tudo começou com um café e uma pequena casa de hóspedes, nos quais a família Lo-pes implementou um conceito de atendimento personalizado, sempre disponível e com grande qualidade. Resultado da ampliação do negócio inicial de alojamento e café, nasceu o Hotel Nascente do Ave 1 ***, com uma oferta de alojamento de 12 quartos equipados com TV, casa de banho privativa e ar condicionado, estando igualmente adaptado para acolher pessoas com mobilidade reduzida, quer ao nível das suites, quer do elevador. Neste espaço, não pode deixar de saborear a oferta do restaurante, com uma ementa de sabores regionais assegurados pela esposa de José Lopes. No exterior, uma piscina natural com 400 metros quadrados de área, assume-se como um local de relaxamento único, numa envolvente calma e pura.É o mesmo serviço e espírito de acolhimento que encontrará na nova unidade, no Hotel Nascente do Ave 2***, que possui 13 quartos equipados com TV, casa de banho privati-va e ar condicionado, também este situado neste local. “Em família, oferecemos o acolhi-mento tradicional do Minho, com um serviço amigo do ambiente, em espaços confortáveis, combinando a tradição com o conforto”, revela José Lopes. Numa visita a Vieira do Minho, poderá desfrutar de uma estadia singular nestes dois espaços hoteleiros, ao mesmo tempo que tem um arco-íris de potencialidades que po-derá descobrir ou redescobrir. “A dois quilómetros, a Serra da Cabreira com percursos pe-destres sinalizados, miradouros, aldeias bem conservadas, fauna e flora autóctone que con-vidam a profundas incursões no seu interior”. Por outro lado, tem a Barragem do Ermal, onde se pode deslocar a pé, onde não pode deixar de experimentar o tele-ski, as praias fluviais, mas também muito próximo das cidades de Braga e Guimarães, onde pode conhecer e perder-se de encantos com a gastronomia, artesanato, aldeias tradicionais e a arquitetura popular. José Lopes acredita que o futuro será risonho, sublinhando que os objetivos e sonhos não se esgotam por aqui. “O futuro passa pela construção de uma clínica de fisioterapia com a valência de sauna, que certamente constituirá uma mais-valia para a região”, conclui José Lopes.

No coração do Minho, os Hotéis Nascente do Ave são uma boa opção para descobrir a diversidade da cultura e natureza minhota. Se procura passar momentos de tranquilidade e descanso em contacto com a natureza, vis-lumbrando toda a beleza da região, este é um espaço de visita obrigatória, tendo sempre a certeza da hospitalidade da família Lopes.

HÓTEIS NASCENTE DO AVE

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UMA REFERÊNCIA SITUADA

NO GERÊS

Os dois sócios, Carlos Antunes e Sónia Moreira já se conheciam há cerca de sete anos, estando também ligados ao turismo rural.O que os levou a realizar este projeto, segundo nos revela Sónia Moreira foi “que na altura estávamos à procura de um projeto e, na altura, esta quinta estava fechada e quando a fomos visitar ficamos extremamente agradados com o espaço”.Os serviços que poderão ser encontrados na Quinta do Lago, enquadram-se em três tipologias de alojamento, desde casas, quartos, passando também pelos beliches, englobando também a restauração, com serviço de bar e restaurante. Os demais ser-viços incluem piscina, ginásio e praia fluvial incluída na tipolo-gia desta quinta situada às portas do Gerês. Importa referir que a Quinta do Lago mantém as suas portas abertas durante todo o ano. Em termos de alojamento estão disponíveis cerca de 62 camas, havendo casas em que podem estar alojadas seis pessoas, outras para quatro pessoas, beliches para 20 pessoas e, quanto a quar-tos, existem cinco suites.Na Quinta do Lago é possível ser realizado todos os tipos de eventos, tendo um serviço de restauração para casamentos, ba-tizados, comunhões, jantares de grupo, aniversários e jantares de empresa. “Fazemos todo o tipo de eventos, o único entrave é que com a realização dos casamentos, temos de bloquear a quinta, uma vez que não queremos que o ruído incomode os restantes clientes”, refere Carlos Antunes e, na época de batizados e comunhões,

A Quinta do Lago já existe em Parada de Bouro, no Gerês, há três anos e Carlos Antunes e Sónia Moreira decidiram vir para este espaço, visto “ser um projeto que queríamos,

nomeadamente na área do turismo rural e da restauração”.

QUINTA DO LAGO

SÓNIA MOREIRA E CARLOS ANTUNES

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“se servirmos só almoços, não necessitamos de bloquear a quinta. O problema é se for durante a noite e os nossos clientes quiserem música, pois, por exemplo, quem vem de Lisboa com os filhos para cá para descansar não vai querer ouvir o barulho até à uma ou duas da manhã”, acrescenta Sónia Moreira.Um miminho que a Quinta do Lago oferece aos noivos quando estes escolhem esta quinta para realizar o evento do seu grande dia é o alojamento para a noite de núpcias. Para a realização de casamentos na Quinta do Lago, existe um leque variado de serviços, onde se inclui uma limusine, fogo de artifício, cavalos, entre outros. Quanto ao serviço de restauração, os clientes da Quinta do Lago poderão usufruir de pratos de comida tradicional minhota, como por exemplo o cabritinho, os miminhos de porco preto bísaro e a posta à barrosã da região. Para acompanhar estes pratos típi-cos, Carlos Antunes aconselha os vinhos verdes de Amares e os maduros tintos.Uma vez que está a haver uma grande aposta no turismo de natureza e o Gerês cada vez mais tem sido uma região que se tem afirmado neste tipo de segmento turístico, Carlos Antunes salienta que “o turismo no Gerês tem crescido muito nos últimos anos”, sendo que os dois sócios têm notado uma diferença princi-palmente durante um inverno, visto que “durante esta estação do ano costumávamos ter dificuldades e durante este inverno tivemos um aumento de 10 a 15 por cento de aumento no nosso alojamento”. Apesar da significativa melhoria, Carlos Antunes acredita que ainda faz falta a divulgação do Gerês para que se potencie ainda mais o turismo de natureza. Quando questionado sobre as expectativas para a primavera e para o verão, Carlos Antunes salienta que “graças a Deus estão boas”. Sónia Moreira brinca, dizendo que “o português deixa tudo para cima da hora” e acrescenta que o mês de agosto é que é o mês reservado com maior antecedência. No verão, a lotação para a Quinta do Lago situa-se nos 95 por cento diariamente. Os turis-tas que vêm relaxar neste espaço são maioritariamente nacio-nais, mas também já têm recebido visitas de clientes estrangei-ros e, inclusive, segundo Sónia Moreira conta, “este verão será o verão que mais estrangeiros vamos receber na Quinta do Lago”. Os clientes estrangeiros provêm principalmente de França, Espan-ha e Alemanha. Um fator que ajuda a trazer clientes provenien-tes desses países é o facto de o site da Quinta do Lago ter uma interface virada para a internacionalização e também estarem presentes no booking.com, uma plataforma para fazer reservas online. Os dois sócios revelam ainda que são muito polivalentes, des-dobrando-se em várias tarefas, principalmente durante a épo-ca alta. “Durante a época baixa colabora connosco uma pessoa e durante a época alta, necessitamos de mais duas para fazer fase à quantidade maior de trabalho que existe nesta época”, expõe Carlos Antunes. O balanço que Carlos Antunes e Sónia Moreira fazem dos três anos de existência da Quinta do Lago é muito positivo, não es-condendo que têm que trabalhar muito para que os frutos sejam agora colhidos. Sónia Moreira acrescenta que “é muito bom quan-do olhamos para trás e vemos que de ano para ano temos evoluí-do em todos os sentidos, desde os clientes, como a casa em si, pois temos aumentado e melhorado as instalações e as condições para os próprios clientes e sentir que eles tornam a vir e que notam dife-renças e que reparam nos pormenores”. Sónia Moreira acrescenta ainda que “é sempre bom sermos reconhecidos pelo trabalho que fazemos”. Todos os anos os sócios fazem remodelações na quinta, estando sempre atentos às sugestões que os clientes lhes vão fazendo. “Temos que evoluir conforme as que atualmente visitam e passam

as suas férias nas instalações da Quinta do Lago”. Uma vontade que os sócios também gostariam de ver realizada, era a de construírem mais dois alojamentos, aumentando assim a sua capacidade de ocupação, visto que estão a ter muita pro-cura e não têm, de momento, espaço para receber mais clientes. Está também projetado para realizar nos próximos tempos um salão de jogos e uma sala de convívio, pois durante o inverno não existe muita oferta de atividades no Gerês.

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TURISMO DE EXCELÊNCIA NO CORAÇÃO DO MINHO

Num espaço onde a natureza impera, a quinta administrada des-de 1989 por Teresa Lencastre e Luís Veloso Ferreira, data do século XVII. Herdada pelo casal, inicialmente era apenas um destino de férias da família, mas a beleza e a sua importância histórica tornaram a Quinta de São Vicente o espaço ideal para o turismo no espaço rural. Situada na localidade de Geraz do Minho, Póvoa de Lanhoso, a quinta é constituída por três casas com arquitetura tipicamente minhota, onde se podem admirar canastros, eiras de pedra e ainda uma capela do ano de 1627, com um interessante retábulo de sabor popular.A quinta é composta pela casa principal de São Vicente, que pos-sui três quartos duplos, com casa de banho completa e saída para o exterior. A Casa do Caminho é composta por dois pisos com cozinha/sala, saída para o exterior e casa de banho completa. No piso superior encontramos um Open Space (quarto duplo/sala) com acesso ao exterior através de uma grande varanda. A Casa da Eira tem dois quartos duplos, ambos com casa de banho com-pleta, uma pequena sala e kitchenette. Todas as casas têm acesso ao exterior através de varandas, delas se podendo observar aquilo que as serra envolventes têm para oferecer.

Num espaço tipicamente minhoto, na vila da Póvoa de Lanhoso, estivémos à mesa do Restaurante Brasa D’Ouro, onde comprovámos a qualidade da gastronomia típica portuguesa. O espaço é explorado por mãe e filha, Helena e Fátima, que todos os dias trabalham em prol da satisfação do cliente.

Com um rico espólio literário e histórico, que os proprietários fazem questão de preservar, a Quinta de São Vicente é também constituída por uma propriedade de 20 hectares plantados a kiwis. Existe, ainda, uma produção residual de vinho verde. A Quinta de São Vicente é o local ideal para passar umas férias, ou um fim de semana tranquilo e relaxante, em plena natureza, num ambiente acolhedor, perto de Braga, Guimarães e a 20 qui-lómetros do Parque Nacional da Peneda Gerês.

Caminho S. Vicente, 337

4830 - 313 Geraz do Minho

Póvoa de Lanhoso - Portugal

Telefone: 259 633 566

Email: [email protected]

www.quintasaovicente.com

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PÓVOA DE LANHOSO

A Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso (ATPL) foi criada em 31 de outubro de 2001 com o objetivo de integrar e dinamizar as empresas locais, quer privadas quer pú-blicas, direcionadas para o setor do turismo.Luís de Matos e Silva, presidente da direção, em entrevista à Revista Portugal em Desta-que, fala- nos sobre alguns dos projetos desenvolvidos com esta finalidade e consequen-temente sobre os projetos delineados para reforçar Póvoa de Lanhoso como um destino turístico de referência, em conjunto com a Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso.“A nossa meta é aproveitar esta onda positiva que o turismo nacional atravessa e transmitir que o turismo que temos pode ser bastante atrativo. Temos que promover esta região e cons-truir campanhas no sentido de a potenciar no mundo”, começa por explicar.E é notória a evolução turística registada nesta zona do país, como o próprio destaca.“No ínicio apenas havia um hotel, casas de turismo rural e um parque. Hoje em dia, o nosso turismo é muito mais transversal, passamos para os vinhos, para o comércio, outros tipos de artesana-to, ou seja, alargamos mais essas vertentes. Normalmente associamos ao turismo, alojamento, animação e restauração e nós vemos isso de forma diferente. O turista quando vem cá é con-vidado a ser conhecedor de vários níveis. Para além do turismo também promovemos toda a economia local. Neste sentido, o funcionamento em rede e o estabelecimento de parcerias é fundamental para desenvolver o comércio local”.Com cerca de 85 associados, a ATPL mostra se focada em desenvolver atividades de apoio às iniciativas de promoção de cada associado e Luís e de Matos Silva frisa igualmente a ligação com a EPAVE Escola Profissional do Alto Ave, no sentido em que muitos esta-giários laboram na ATPL, potenciando a formação como base de desenvolvimento turís-tico. Nos últimos tempos, acrescenta, são também várias as lojas de comércio local que se têm associado à ATPL. Esta procura alarga se às fronteiras do concelho, como Amares, Guimarães e Baião entre outros, em que algumas lojas de comércio e serviços tornaram-se associadas desta associação. “Estamos a notar um maior fluxo de turistas na região, não tantos nacionais mas sim estrangeiros de várias nacionalidades e isso pode ser um estímulo para que mais pessoas venham conhecer-nos. Isto é reflexo do nosso trabalho e estamos muito satisfeitos com isso”, remata Luís de Matos e Silva.

Praça Eng. Armando Rodrigues (Casa da Botica)4830-520 Póvoa de LanhosoTel/Fax: 253 633 677

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PARTIR À DESCOBERTA É O MOTE DESTA EMPRESA

“Felizmente temos a sorte de estar neste sí-tio magnifico, que permite captar paisagens belíssimas e conseguimos jogar e enquadrar aquilo que são as atividades de desporto, na-tureza e aventura com a paisagem e o meio ambiente onde estamos inseridos”, começa por referir Paulo Barbosa. Daí a impor-tância do enquadramento e morfologia do espaço terem sido essenciais, aquando da escolha do local para a sua construção. Trata-se de um local único e em perfeita simbiose com a natureza envolvente.A proximidade das principais cidades do norte do país, Braga, Porto e Guimarães, do Norte de Espanha e às portas do Par-que Nacional da Peneda Gerês, aliado às especificidades únicas do espaço, ao per-feito enquadramento das casas de mon-tanha e do restaurante típico, bem como todos os desportos e atividades lá realiza-das vem reforçar a presença da empresa no mercado, levando o nosso interlocutor a afirmar que “tem sido um sucesso, conti-nuamos a ser, dentro daquilo que é do nosso conhecimento, a empresa líder de merca-do neste segmento de desporto, natureza e aventura, sendo este considerado um dos maiores parque aventura da Península Ibé-rica”. No Parque Aventura Diverlanhoso exis-tem cerca de 50 atividades disponíveis. Cada cliente pode selecionar qual ou quais as que pretende realizar, tendo em con-sideração os seus gostos, medos ou limi-tações. Paulo Barbosa relata que “se forem clientes que gostem de sentir mais emoção temos o bungee, o pêndulo, o paintball e slides. Se for de coisas mais calmas, temos caça ao tesouro, mina labirinto, caminhadas e canoagem no lago. As nossas atividades dividem-se pelos quatro elementos, terra, ar, fogo e água e, dessa forma, conseguimos uma oferta vaiada e ajustada ao perfil do cliente e à sua faixa etária”.O parque dispõe ainda de alojamento em casa de montanha. Tratam-se de nove casas independentes que vão desde o T2 ao T5, contam com capacidade para cerca de 60 pessoas. Estes espaços destinam-se principalmente a famílias e amigos, quer sejam para as umas mini-férias, escapa-dinhas ou para festejar momentos espe-ciais (tais como despedidas de solteiro ou aniversários). Como complemento e pen-sando nos grupos, tais como escolas, es-cuteiros, e inclusive para os seus campos de férias dispõem, ainda de uma camarata com capacidade para 70 pessoas e uma área de acampamento.Para completar a oferta o espaço dispõe de um restaurante panorâmico, que ser-ve de apoio aos clientes do parque, mas também está ao público em geral, com uma oferta variada, assente nos sabores

A Diverlanhoso foi criada em 2001, fazendo este ano 15 anos de atividade que serão festejados no próximo mês, lançando nessa altura uma excelente campanha para os seus clientes focada no décimo quinto aniversário deste projeto. 15 anos a proporcionar experiencias únicas e a tornar inesquecí-veis momentos importantes na vida dos seus visitantes, desde viagens de finalistas, passando por despedidas de solteiro e até mesmo casamentos, são muitos os motivos para recordar e comemorar. A revista Portugal em Destaque esteve à conversa com Paulo Barbosa, diretor geral deste parque pioneiro em Portugal.

DIVERLANHOSO

PAULO BARBOSA

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minhotos. Nos meses de verão tem ainda, à disposição duas piscinas, um bar e pro-mete muita animação para os seus fre-quentadores.Conhecedores dos seus clientes e daquilo que o mercado procura, complementam a sua oferta através de uma outra marca, a Diveroutdoor que consiste em “levarmos o parque para o exterior, ou seja, consegui-mos montar infraestruturas onde há a ne-cessidade, como por exemplo, uma festa de aniversário na casa do cliente até um evento corporativo na própria empresa, como já te-mos feito algumas campanhas com ativação de marcas com grandes empresas”, salienta Paulo Barbosa. A Diveroutdoor consegue ter soluções ligadas a esta temática fora do parque, quer a nível nacional, quer a nível internacional, podendo ser desde a montagem de um slide, insufláveis, pintu-ras faciais, ou seja, “temos várias soluções, incluindo um dj que vai fazer a animação do evento. Tentamos nunca ter a solução pré-definida, vamos sempre de encontro com aquilo que o cliente procura”, salienta o diretor geral.

Futuramente, poderão encontrar na Di-verlanhoso uma loja de venda de equi-pamento apropriado para fazer todas atividades. Estando em cursos a reestru-turação do site da empresa que permitirá a cada cliente programas e estruturar o seu próprio programa. A Diverlanhoso procura inovar e dife-renciar-se constantemente para ir ao encontro das necessidades dos clientes, sem descoroar o factor novidade. Neste momento encontra-se a realizar diversas obras de melhoramento das estruturas existente e a criar novas atividades no seu parque de forma a não perderem a lide-rança, estando já pensados novos projetos para breve.

Lugar de Porto de Bois -Oliveira

4830-602 Póvoa de Lanhoso

Portugal

[email protected]

Tel.: +351 253 635 763

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UM PARAÍSO CRIADO A PENSAR EM SI…

A Quinta Cedro do Ave alia o charme natural ao equilíbrio perfeito entre arquitetura tradicional e contemporânea, num conceito de espaço onde encontrará tudo de que necessita para realizar um evento de sucesso: localização privilegiada, cenário perfeito, con-forto, segurança, qualidade e profissionalismo na arte de bem servir. Com o desígnio de divulgar e promover a imagem da Quinta Cedro do Ave, a Portugal em Destaque foi ao encontro dos proprietários, Ilda Conceição e Luís Silva, que em entrevista, lembram como tudo começou, mostrando-se bastante satisfeitos com o êxito alcançado.Ilda Conceição e Luís Silva são o rosto da gestão da Quinta Cedro do Ave desde 2003, afirmando-a como um espaço de sonho para os momentos mais importantes da sua vida, onde os traços de rusticidade se conjugam na perfeição com as pinceladas de modernidade, requinte e bom gosto. Este magnífico espaço foi recriado a partir de uma antiga fábrica de têxteis datada de 1912, cujo edifício em granito foi restaurado e adaptado, mantendo as suas principais características. Um sumptuoso cedro dá-lhe as boas vindas à Quinta Cedro do Ave, brindando com a frescura das águas do rio Ave e os aromas da abundante paisagem que a rodeia. Ao entrar pelos por-tões desta bela propriedade, certamente ficará deslumbrado com a sua envolvência e monumentalidade. À sua disposição, a Quinta Cedro do Ave tem um salão com uma capacidade para 526 pessoas, onde cada recanto foi pensado até ao mais ínfimo pormenor, espelhando beleza, conforto e elegância. Ali mesmo ao lado, veem-se os reflexos luminosos do rio, e saltam à vista espaços de lazer e contemplação, onde o verde dos jardins mosqueia cada canto, fazendo da Quinta Cedro do Ave o espaço ideal para dar um toque de singularidade a qualquer evento que se pretenda memorável. Nas palavras de Ilda Conceição, a Quinta Cedro do Ave conta com uma longa experiência na organização e realização de casamentos, que lhe permite corresponder às expectativas dos noivos. Perde-se a conta aos casamentos que já se realizaram na Quinta Cedro do Ave, têm histórias diferentes, mas um aspeto em comum: a satisfação dos noivos e dos seus convidados. “Ajudamos a concretizar o sonho de um casal. É tudo muito personalizado, nunca fazemos um casamento igual ao outro, uma decoração igual à outra nem um bolo igual ao outro. Tentamos perceber o perfil de cada casal e oferecer-lhe a solução à medida dos seus sonhos”, refere a nossa entrevistada. O sucesso é mensurável pelo número de famílias fidelizadas. “O que caracteriza o nosso leque de clientes é que, a partir do primeiro evento,

Situada na Póvoa do Lanhoso, a Quinta Cedro do Ave apresenta um am-biente bucólico e acolhedor, com uma envolvência magistral à beira-rio. Assumindo um conceito inovador na organização de eventos, apresenta-se como o espaço ideal para a realização de casamentos, batizados, eventos sociais e empresariais, com a certeza de tornar os momentos da sua vida verdadeiramente inesquecíveis.

QUINTA CEDRO DO AVE

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realizamos o casamento, o batizado e, volvi-dos 13 anos, estamos agora a realizar as pri-meiras comunhões dos filhos dos casais que casaram aqui”, evidencia Ilda Conceição, acrescentando que os seus clientes não são das proximidades, mas sim de Braga, Paços de Ferreira, Porto, Lisboa, Algarve, mas também da Holanda, Bélgica, Ale-manha, Luxemburgo, ou seja pessoas que “procuram precisamente um espaço onde a natureza seja mestra”.O atendimento personalizado e o acom-panhamento permanente aos noivos é uma das características que distinguem a Quinta Cedro do Ave, por isso mesmo quando os potenciais clientes visitam o espaço já têm toda a informação, previa-mente enviada por email, e têm a oportu-nidade de se sentar à mesa com todos os parceiros, desde a quinta, a decoração, o catering, a animação e até mesmo convi-tes e alianças. “Desde que abrimos, trabal-hamos sempre com as mesmas pessoas. Há uma relação de confiança com os parceiros. Os noivos podem escolher tudo para o seu grande dia. Fazemos com que os noivos se sintam especiais”, sublinha Ilda Conceição. A Quinta Cedro do Ave foi recentemen-te distinguida no Wedding Awards 2015 por ser uma das empresas mais recomen-dadas pelos casais, distinção que muito orgulha a sua responsável e motiva para continuar a fazer a diferença. “Esta é uma atividade que exige uma ino-vação permanente e a participação em fei-ras nacionais, por forma a destacarmo-nos da concorrência. O nosso objetivo passa pela internacionalização através da medida 2020 e da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso”. Na Quinta Cedro do Ave também se rea-liza a Passagem de Ano, num formato de animação e para um público jovem, que acaba por ser uma estratégia para com-bater a sazonalidade dos eventos, mas também um primeiro piscar de olhos para potenciais clientes. Certa de que o futuro continuará a ser risonho, Ilda Conceição vai continuar a lutar em nome do sucesso deste magnífico espaço. Visite a Quinta Cedro do Ave e deixe-se deslumbrar!

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GASTRONOMIA TÍPICA DE QUALIDADE

O ambiente acolhedor proporcionado pelas três salas com ar-quitetura tipicamente minhota, com decoração a rigor e uma gastronomia de excelência, proporcionam uma experiência úni-ca. As especialidades do restaurante permitem que os clientes possam usufruir do que melhor tem para oferecer a gastrono-mia portuguesa, em plena região do Minho. O Restaurante Bra-sa D’Ouro está a cargo de mãe e filha. Helena Silva trabalha no ramo há alguns anos e é reponsável pelo atendimento ao clien-te, já a mãe Fátima Silva domina os segredos da cozinha e é a responsável pela confeção do Pica no Chão, prato semelhante ao arroz de cabidela, iguaria tão apreciada ao almoço de quar-ta-feira. Mas há muito mais para saborear no Restaurante Brasa D’Ouro como revela a nossa entrevistada Helena Silva. “Trabal-hamos com diárias económicas ao almoço durante a semana, onde apresentamos pratos fixos. Depois temos também o bacalhau à Bra-sa D’ Ouro, o cabrito, polvo, os grelhados como a costelinha, pican-ha, frango, churrasco misto, temos uma grande variedade de pratos, às vezes ao almoço temos sete sugestões disponíveis para o cliente. Quanto às sobremesas há mousse de chocolate caseira, bolo de bo-lacha, leite creme, pudim caseiro, cheesecake, natas do céu ou fruta, entre outros”, revela Helena Silva, do Restaurante Brasa D’Ouro. O restaurante tem também disponível pratos à carta e comida para fora. O estabelecimento está de portas abertas há quatro anos, mas desde novembro de 2014 que ganhou uma nova vida depois da mudança de espaço para a Rua dos Moinhos Novos, perto do campo de futebol Maria da Fonte. A proprietária explica que a mudança se deveu ao facto de “o espaço onde estávamos ser pequeno, tinha capacidade para 30 pessoas, precisávamos de fazer muitas obras, o que implicava fechar durante algum tempo, o que não compensava. Comecei a pensar que se aparecesse um espaço

Num espaço tipicamente minhoto, na vila da Póvoa de Lanhoso, estivémos à mesa do Restaurante Brasa D’Ouro, onde comprovámos a qualidade da gastrono-mia típica portuguesa. O espaço é explorado por mãe e filha, Helena Silva e Fátima Silva, que todos os dias trabalham em prol da satisfação do cliente.

RESTAURANTE BRASA D’OURO

FÁTIMA SILVA E HELENA SILVA

maior que fosse do nosso agrado era melhor do que fechar as portas e fazer obras. Passado algum tempo soube que este espaço estava disponível, com boas condições, uma cozinha grande e capacidade para 70 pessoas. Inicialmente, foi uma decisão difícil, mas depois de muito pensar percebemos que era positivo fazer a mudança e assim foi”, explica a entrevistada. Para além das 70 pessoas, no verão o espaço ganha capacidade para mais 40 na esplanada. Ques-tionada sobre o balanço deste último ano, devido à mudança de instalações, Helena Silva afirma que “é positivo, era até uma pena um espaço destes estar fechado. Hoje em dia tenho alturas em que se torna pequeno e até os clientes já dizem que devíamos arranjar um espaço maior. Por vezes as pessoas vêm e não têm mesa, custa-me muito ter de as mandar embora. Mas para já, considero que este espaço é o ideal”. Quanto ao futuro a entrevistada refere que o objetivo é “continuar a prestar um serviço com eficiência, qualidade sempre ao gosto do cliente”, conclui a entrevistada.

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SENSAÇÕES GASTRONÓMICAS

Situado a dois quilómetros do centro da vila de Vieira do Min-ho, é possível disfrutar da bela Serra da Cabreira num ambiente tranquilo e acolhedor, acompanhado com comida regional,num espaço constituído por duas zonas, um para eventos ou para re-feições. Carlos Silva, proprietário do espaço, explicou o porquê da criação desde projeto. “Veio combater algumas falhas do nosso concelho, com aposta na qualidade e no bom serviço da gastronomia regional, é um projeto que tem pernas para andar. Somos uma referência já a nível nacional e internacional, e derivado ao grande grau de emi-grantes que estão no estrangeiro, começamos já agendar serviços para os grandes meses do ano (julho, agosto e setembro). Nos finais do ano também é uma grande afluência com a época de Natal”.O Retiro da Cabreira preza-se pela sua qualidade de serviço. O segredo do sucesso está na confeção e na escolha da comida que representa por inteiro a região. O best-seller é claramente a Posta à Vieira, que de acordo com Carlos Silva, “é um naco de

O Retiro da Cabreira abriu as portas ao público em 2012 e desde de então tem feito sucesso por terras minhotas.

RETIRO DA CABREIRA

carne grelhado na brasa que tem uma particularidade porque tem uma fusão de vinho tinto e de alho. Digamos que é uma especiali-dade e foi com esse prato que abrimos esta casa”. Dentro do menu também é possível encontrar cabrito da serra marinado, tornedó com pleurotos, papas de sarrabulho, entrecôte à chefe, bife de boi, secretos de porco bísaro, bacalhau no forno e polvo à laga-reiro. A ementa é normalmente mudada de dois em dois meses e essencialmente é feito de acordo com a época.

Segredo do sucessoQuando questionado sobre o porquê deste sucesso, Carlos Sil-va, respondeu de uma forma muito assertiva, afirmado que o motivo, passa pela “qualidade e o serviço prestado e acima de tudo, humildade e o respeito pelos nossos clientes, a nossa matéria prima é de muita qualidade, as carnes regionais, o cabrito da serra, os vinhos da região do Alto Minho e os vinhos verdes”.

Rua do Imigrante, 102

4850-273 Pinheiro - Portugal

00351 932 905 447 | 00351 253 741 210

[email protected]

www.retirodacabreira.com

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AMARANTESediado no distrito do Porto e integrando a região do Douro-Tâmega, Amarante é um con-celho com 26 freguesias, que se propaga por uma área de aproximadamente 301km2 com uma população de cerca de 56 mil habitantes. Atendendo às suas características naturais, a agricultura corresponde a uma das atividades de maior evidência no município, espe-cialmente através dos vinhos verdes aqui produzidos. Mas entre os setores económicos de maior potencialidade no concelho, destaca-se o turismo, o qual tem vindo a contribuir para a consolidação de Amarante no mapa do norte de Portugal, depois de décadas em que setores como a construção civil e a metalomecânica se tinham afirmado como as grandes fontes de rendimento económico do território. Se há algo, todavia, que também contribui para a diferenciação da cidade são os argumentos gastronómicos que encontramos em produtos como o já mencionado vinho verde, bem como a doçaria conventual. Já no que respeita ao artesanato, é no barro negro de Gondar, na arte das rendas e bordados e na cestaria que Amarante encontra exemplos das suas tradições. Mas “tradição” corresponde, efetivamente, a uma das palavras que melhor poderíamos usar para definir o concelho, se atendermos à forma como o passado histórico e a religião se cruzam no vasto património edificado que encontramos nas ruas. É neste âmbito que, entre os variados pontos de vi-sita, se destacam construções como o Mosteiro de S. Gonçalo, o Mosteiro de Travanca ou toda a miríade de igrejas de cariz românico que podem ser encontradas, aquando de uma visita pelo concelho. Sublinhe-se, todavia, que o apelo de Amarante não se circunscreve à riqueza deste património religioso. A comprovar isso mesmo está a beleza natural da paisagem, a contar não só com a presença do rio Tâmega, como também das serras da Abo-boreira e do Marão. Não admira, por isso mesmo, que atividades de desporto e lazer como o montanhismo, o parapente, a caça, a canoagem ou o campismo se juntem a muitas outras, aproveitando as potencialidades únicas de um concelho que deixa a natureza falar por si, como muito poucos.

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LEITÃO BÍSARO DE EXCELÊNCIA

“Primeiro abri aqui, em Amarante, costumo dizer que foi por aci-dente que entrei na restauração e, entretanto, já lá vão sete anos”. É desta forma que, Agostinho Moura, proprietário dos estabele-cimentos Filhos de Moura, em Amarante e Guimarães, começa por relatar a aventura e os primeiros passos, enquanto, respon-sável da restauração. Importa realçar que o entrevistado já des-empenhou outras funções em áreas bem distintas, foi, por exem-plo, presidente da Junta de Freguesia de Aboim durante 16 anos. Agostinho Moura, um filho da terra, decidiu dedicar-se à res-tauração porque, inicialmente, trabalhava “a parte da produção dos porcos bísaros, o intuito era fazer fumeiro, mas devido à subida exponencial do preço dos fatores de produção deixou de compensar fazer a engorda. Então, comecei a vender os leitões, mas não tinham muita procura, por terem características muito próprias”, revela o empresário, acrescentando que, “decidi então assar em forno a lenha os leitões típicos da região transmontana. Fui pesquisando os vários molhos existentes, até que, depois de várias experiências, che-guei ao produto ideal”, revela. Em 2008, decidiu abrir em Aboim, Amarante, o restaurante, onde vende também leitão para fora. O sucesso foi tal que, anos mais tarde, abriu um outro espaço em Guimarães. Questionado sobre o segredo do sucesso, o in-terlocutor revela que “o molho tem alguns pormenores e um toque pessoal, mas o grande segredo reside na qualidade do leitão”, remata Agostinho Moura. Atualmente, o negócio ganhou já alguma di-mensão, abatendo todas as semanas cerca de 150 leitões, dividi-dos entre os dois restaurantes, “por dia temos capacidade máxima para fazer três fornadas de leitão, não fazemos mais, porque a qua-lidade tem de ser preservada”. Quanto à proveniência dos leitões, Agostinho Moura, revela que, “tenho a minha exploração, onde faço alguma produção, mas já não é suficiente para o consumo, trabalho só com leitões bísaros, muitos são provenientes da zona de Trás os Montes e de algumas explorações, relativamente, próximas de Amarante”. Comparado muitas vezes com o leitão à moda da bairrada, o interlocutor faz questão de frisar a diferença “a con-feção é semelhante, mas o leitão é diferente. O leitão com que trabal-ho tem de ter entre 5 a 6 quilos, o bísaro não pode ser muito grande,

É na localidade de Aboim, Amarante, que se encontra o restaurante e adega regional Filhos de Moura, onde o leitão bísaro, assado em forno a lenha, é a grande re-ferência. O restaurante tem também um outro espaço com o mesmo nome, em Guimarães. A Portugal em Destaque sentou-se à mesa do Filhos de Moura e con-ta-lhe a história de um projeto em ascensão.

RESTAURANTE FILHOS DE MOURA

AGOSTINHO MOURA

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se não, mesmo depois de assado, fica com muita gordura e torna-se enjoativo. Trabalhando com leitões pequenos, a gordura desaperece com mais facilidade e a carne é mais macia”, explica o proprietário dos Filhos de Moura. Felizmente, para o consumidor, a produção da raça bísara começa a atingir algum volume, devido aos incen-tivos comunitários que estão a possibilitar a criação de novas ex-plorações. O entrevistado explica que “por ser escasso, o leitão bí-saro é um produto mais caro, por isso, grande parte da restauração não tem interesse em trabalhar com este tipo de leitão. No restauran-te cada dose custa 17.50 euros, cada quilo de leitão custa 35 euros”, revela o empresário. A qualidade do produto fala por si e, desde 2008, que os Filhos de Moura são já uma referência, grande par-te dos clientes que rumam a Amarante, para provar a especiali-dade, são da zona do Grande Porto, mas Agostinho Moura, frisa que muitos vêm também de Lisboa e de outras zonas do país. “A grande especialidade da casa, em Amarante é o leitão, trabalho 99 por cento com leitão. Para acompanhar temos uma grande va-riedade de vinhos e espumantes de grande qualidade”. De salientar que tanto em Amarante como em Guimarães, convém efetuar reserva para saborear o leitão, como refere o entrevistado, “por norma só trabalho por marcação, por dois aspetos: primeiro porque o leitão é um prato que demora algum tempo a confecionar, entre duas horas a duas horas e meia, depois porque também queremos minimizar os desperdícios, já que o leitão é um prato dispendioso. É normal ainda que, principalmente, ao fim de semana o restauran-te esteja lotado, portanto, tanto em termos de qualidade, como de disponibilidade convém sempre reservar”, refere o entrevistado. Os restaurantes Filhos de Moura encerram ao domingo à noite e à segunda-feira. Devido à localização mais central, em Guimarães, o estabelecimento tem à disposição outros pratos típicos da gas-tronomia portuguesa, revela Agostinho Moura.

Futuro: Expansão para novas regiõesQuestionado sobre as perspetivas de futuro, Agostinho Moura revela que tem “algumas ideias, acho que este conceito vende em qualquer parte do mundo, num futuro mais próximo, estou a pon-

derar abrir uma casa no Porto. Mais tarde, gostaria de expandir este modelo de negócio para o estrangeiro, abir um estabelecimento, pro-vavelmente em Paris e outro em Madrid. Tenho aqui muitos clientes estrangeiros, por causa da indústria do calçado em Felgueiras, eles adoram o leitão. Nós em Portugal temos uma gastronomia muito rica, mantemos os sabores tradicionais, o nosso valor acrescenta-do é a qualidade”, destaca o entrevistado, frisando que o futuro dos Filhos de Moura passa por manter a qualidade, expandindo o negócio para novos locais, levando à mesa dos portugueses e também além fronteiras o saboroso leitão bísaro assado em for-no a lenha.

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UM SALÃO DE CHÁ NUM AMBIENTE ACOLHEDOR

Um sonho de longa data“Este foi um sonho que eu sempre sonhei e que finalmente realizei”, confessou-nos a proprietária Gito Vaz, natural de Amarante, onde o seu negócio está sediado. Curiosamente, a proprietária começou a sua vida profissional como cabeleireira, como um cas-tigo por parte da mãe devido aos maus resultados escolares. Gito acabou por gostar de ser cabeleireira, no entanto, quando a sua mãe abriu uma pastelaria, resolveu aproveitar a oportunidade de investir numa área que sempre lhe interessou.Durante cerca de 33 anos Gito Vaz trabalhou na pastelaria dos pais, no entanto, em dezembro do ano passado resolveu alugar um espaço com o seu atual companheiro, espaço esse que se tor-nou na sede do seu negócio. O espaço, que estava todo em bruto no começo, ganhou um visual único graças aos esforços de uma

Apesar de ter aberto recentemente, a Gito Doçaria Conventual e Salão de Chá, construída por Gito Vaz, já se apresenta como sendo um espaço atrativo para a população de Amarante, bem como para vários artis-tas que pretendem divulgar a sua arte num ambiente singular.

GITO DOÇARIA CONVENTUAL E SALÃO DE CHÁ

JOAQUIM MAIA E GITO VAZ

arquiteta, de um empreiteiro e de um designer de interiores.A Gito Doçaria Conventual está aberta todos os dias para todos os interessados em tomar chá ou comer um doce num ambiente único e acolhedor. Segundo a proprietária, vários pintores já co-locaram os seus quadros em exposição no salão de chá. Os clien-tes podem assim desfrutar de um chá ou de um doce, rodeados de um ambiente único.

Doces tradicionais e doces únicosGito Vaz considera que o espaço pode ser considerado mais como um salão de chá do que uma pastelaria. No entanto, os doces, que ora são característicos da região de Amarante, ora uma criação original são todos de fabrico próprio e feitos à mão.Além de cafés, chás, meias de leite e torradas, a Gito Doçaria Conventual tem ao seu dispor sortidos de biscoitos, vinho, qua-drados de noz, o doce da casa, de nome “gitocas” (uma massa fol-hada com brioche recheada com um creme e frutos secos) e ou-tros doces típicos de Amarante (entre os quais ovos moles, brisas do Tâmega, papos de anjo, foguetes, lérias, entre outros).

Exposições e eventosAlém das exposições referidas anteriormente, Gito Vaz referiu a possibilidade de o Chef Mário Rodrigues poder vir a dar wor-kshops no salão de chá. Além disso, está também previsto um evento de divulgação do livro “Aparição” de Vergílio Ferreira, cuja iniciativa parte do Círculo dos Leitores.No que toca a outros planos futuros, está assente a intenção de construir uma esplanada de modo a tornar o espaço mais atrati-vo para os dias quentes do Verão. A proprietária confessou-nos também que gostaria de começar a exportar os seus produtos, tendo contactos dispostos a ponderar esse passo.No que toca ao crescimento que a Gito Doçaria Conventual, Gito Vaz revelou-se bastante otimista quanto ao futuro do seu salão de chá.

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A LOJA DOS 300 QUE SOBREVIVE À CRISE

No tempo das lojas dos 300O pai de José Ferreira e António Ferreira era feirante, o que per-mitiu que os irmãos gémeos crescessem num ambiente de feira e comércio. Influenciados por este ambiente, os irmãos criaram em 1994 a primeira loja da Gémeos Ferreira S.A (também conhe-cida como Hiper Gémeos). A sede original começou em Marco de Canaveses, tendo depois dado origem a três novos estabeleci-mentos em Paredes, Amarante e Lousada. Em conversa connosco, José Ferreira (um dos proprietários) e Fátima Monteiro (atual administrativa) recordam que como as lojas dos 300 na altura eram uma novidade, muita gente ia até às lojas chegando a ter clientes em excesso e muitas filas de pessoas curiosas com os novos estabelecimentos. Segundo nos revelou José Ferreira, o negócio conseguiu mover multidões até em Lou-sada, uma terra que, segundo o proprietário, era muito deserta nos anos 90.

Retalho líder em 2014As lojas da Gémeos Ferreira S.A estão aberta todos os dias, fe-chando apenas três vezes por ano (no Natal, no Ano Novo e na Páscoa). No que toca aos seus produtos, a organização de comér-cio e retalhos vende vários tipos de produtos, entre os quais se podem contabilizar material escolar; material decorativo; louça de cozinha; brinquedos; bijuteria, entre outros.Atualmente a organização conta com os esforços de mais de 70 empregados. É de notar que em 2014 e 2015, a Gémeos Ferreira S.A, foi uma das PMEs Líder.

“Temos que ajudar os nossos”Apesar da tendência de muitos portugueses em comprar atual-mente em lojas de chineses (que surgiram em massa nos últimos anos), tanto José Ferreira como Fátima Monteiro acreditam que

A Gémeos Ferreira S.A. surgiu pela primeira vez em 1994 numa época em que as lojas dos 300 se popula-rizaram em Portugal. No entanto, apesar de os tempos terem mudado, este negócio, criado por José Ferreira e António Ferreira, tem atualmente quatro lojas ativas.

HIPER GÉMEOSGÉMEOS FERREIRA S.A.

GÉMEOS FERREIRA

a mentalidade dos cidadãos face a esses estabelecimentos está a começar a mudar. Salientaram que quando essas lojas começa-ram a arrebatar popularidade das lojas dos 300, ao contrário de muitos estabelecimentos portugueses que acabaram por ence-rrar o seu negócio, a Gémeos Ferreira S.A. resolveu “enfrentar” esse problema, sobrevivendo ao mesmo até hoje.José Ferreira aproveitou para deixar uma mensagem não só para os seus clientes, mas também para os portugueses, no geral. “Há portugueses que deveriam manter a ideia de comprar a portugueses. Porque são os portugueses que dão emprego aos portugueses.”Apesar de ser notável a forma como o negócio sobreviveu dos anos 90 para cá, José Ferreira não tem ainda planos de abrir uma nova loja. “Para já, é como eu digo: costumo dizer que antes quero pouco e bom do que muito e fraco.”No que toca a outros planos para o futuro, por agora José pre-tende manter o seu negócio estável, apesar de estar disposto a correr riscos quando for necessário e de ir fazendo por agradar sempre aos clientes.

FÁTIMA MONTEIRO

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HÁ 20 ANOS A CUIDAR DO SEU MELHOR AMIGO

Quando questionada sobre os primeiros passos, Alexandra Aze-vedo revela que foi “mais fácil por ser a primeira clínica veterinária a abrir em Amarante”, começa por introduzir a proprietária da Clínica Veterinária do Tâmega.

País mais culturalmente preparadoNo início da sua atividade, Alexandra Azevedo percebeu que as pessoas não estavam habituadas a levar os seus animais a uma clínica veterinária e não estavam muito informadas. Na opinião da profissional, foi a partir dessa altura que começaram a existir clínicas e veterinários e as pessoas começaram a adquirir o hábi-to de vir tratar dos seus animais de estimação. Antigamente, segundo nos conta Alexandra Azevedo, o veteri-nário dedicava-se a tudo, ou seja, tratava de animais de porte grande e de animais pequenos. Hoje em dia, já temos os veteri-nários mais preocupados com a área para a qual se quer espe-cializar.No entanto, Alexandra acredita que os clientes atualmente são mais informados e mais preocupados com a saúde dos seus ani-mais. “Penso que tem que existir uma proximidade muito grande entre o clínico e o público, pois só assim conseguimos transmitir a in-formação adequada”, revela. Tanto na clínica, como ao domicílio Alexandra Azevedo só trata de pequenos animais.

Serviços disponíveisA Clínica Veterinária do Tâmega, neste momento conta com duas médicas veterinárias. No que diz respeito aos serviços que a clínica disponibiliza, para além das consultas há raio x, cirur-gia, análises e tem inclusive uma boutique animal onde se pres-tam os serviços de banho e tosquias. A clínica tem ainda serviço ao domicílio em várias áreas próximas além de Amarante, algo que Alexandra admite gostar bastante de fazer.

A Clínica Veterinária do Tâmega abriu a 4 de agosto de 1996, estando já a funcionar há praticamente 20 anos. Alexandra Azevedo é o rosto por detrás deste projeto em Amarante.

CLÍNICA VETERINÁRIA DO TÂMEGA

ALEXANDRA AZEVEDO

No caso de internamento, estão disponíveis seis jaulas, tanto para cães como para gatos que são os animais que mais visitas fazem a esta clínica veterinária.

Ter um animal é sinónimo de mais responsabilidadeAtualmente, sabe-se que várias pessoas que compram ou ado-tam um animal já têm um maior cuidado com o bem-estar do seu amigo de quatro patas. “As pessoas têm que ter cuidados e têm que saber quais são as capacidades a todos os níveis de ter um cão ou um gato. Ter um animal significa que podemos ter problemas, questões de saúde e é preciso tratar disso”, salientou-nos Alexandra Aze-vedo quando questionada sobre o que ter em conta na hora de trazer um animal doméstico para casa.Ainda dentro desta questão, esta médica veterinária acredita que existem dois fatores de peso para conseguir criar um cão ou um gato: as condições económicas e a disponibilidade para o ani-mal. A raça, especialmente no que toca aos cães, também deve ser cuidadosamente ponderada. “Uma pessoa quando compra um animal doméstico tem que ter consciência do animal que quer e que tem possibilidades de tratar”, explica Alexandra Azevedo.

Próximos PassosAlexandra Azevedo reforça a ideia de que as perspetivas para esta clínica são “as de continuar a trabalhar”.

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A ARTE DE BEM DECORAR

Nuno Barbosa inicia esta conversa dizendo que “tínhamos um défice desse tipo de artigos e percebeu-se, portanto, que era um arti-go que tinha pernas para andar. Começamos por ter, numa primeira fase, só lâmina térmica que era para conseguirmos colmatar todos os défices energéticos que existem no mercado”.Atualmente, já estão a produzir também estores em brisa solar e num futuro próximo “queremos produzir também estores em telas, tem a ver exatamente com o espaço que neste momento temos e por causa disso é que não conseguimos ainda dar a volta à situação”, sen-do que 95 por cento dos clientes da LogicEstores são empresas. O gerente desta empresa salienta ainda que “poderíamos já estar um bocadinho mais acima se não tivéssemos essa dificuldade de con-juntura, que se traduz pela falta de obras em Portugal. 80 por cento daquilo que fazemos, direta ou indiretamente, é para exportação” e, neste momento, “se só estivéssemos com o mercado português in-felizmente já teríamos fechado as portas”, refere com pesar.Os mercados para os quais a Logic Estores exporta são essencial-mente para França, Bélgica e Suíça, são estes os países preferen-ciais a nível estratégico e de logística, visto que há mais trans-portes durante a semana e também pertence à União Europeia e em que, burocraticamente, também há uma maior facilidade em trabalhar com esses países. Depois a Logic Estores tem alguns clientes portugueses que fazem exportação para outros países. “Nós fazemos-lhes a reven-da e eles posteriormente fazem a colocação dos estores noutros paí-ses. Temos contactos nas Caraíbas, Inglaterra, dois no Congo, em Angola e Cabo Verde”, expõe Nuno Barbosa. O setor preferencial para o qual a Logic Estores concebe os seus produtos são para a área da construção civil. “O nosso mercado poderia ter muito mais abrangência se não tivéssemos uma política como a que temos hoje em Portugal. Nós construímos desmedida-mente durante anos e fizeram-se muitas obras sem se perceber se eram necessárias ou não e neste momento temos um grau de habi-tação feita que não é igual à procura, daí não haver construção”, in-

A Logic Estores nasceu de uma procura de novos conhecimentos e de novas atividades aqui na região de Amarante. A revista Portugal em Destaque es-teve à conversa com Nuno Barbosa, gerente desta empresa.

LOGIC ESTORES

NUNO BARBOSA

dica Nuno Barbosa. Quando questionado sobre o que distingue a Logic Estores, Nuno Barbosa refere que “nós tentamos trabalhar com um mer-cado de gama média a média-alta, pois temos um tipo de produto que preenche todas as normas europeias, não abdicamos de o fazer, todos os materiais que executamos têm garantia de cinco anos e por isso, gostamos que o cliente fique satisfeito e, por outro lado, com garantia, visto que todas as empresas que conseguem dar garantias não querem que o produto seja devolvido e por isso nós trabalhamos de uma forma exemplar”, cita. Todo o material que nós executa-mos e que fazemos obedecem a essas normas e têm de estar num patamar acima da média. A LogicEstores não trabalha no setor do mais económico exa-tamente porque, na área de estores, há bastantes parcelas. Há um material muito económico, mas com pouca capacidade, de-pois há o material médio e seguidamente o material com todas as normas.Futuramente, Nuno Barbosa projeta fazer um crescimento efe-tivo com a exportação, estando neste momento a trabalhar em parceria com outras empresas, na produção de novos estores de forma a conseguir alcançar outros tipos de mercado.

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LEITÃO E BUFFET DE QUALIDADE

Viajamos até Águeda, e à conversa com o chefe e proprietário Jorge Almeida, filho do conhecido na região, António ‘Capa-dor’, descobrimos que desde cedo seu pai conviveu com os primeiros assadores de leitão da Bairrada, daí a sua paixão por esta iguaria considerada pelo chefe “o melhor prato do mundo”. Chega mesmo a confessar-nos, que não há dia nenhum que não coma leitão e, várias vezes ao dia.O leitão é assado tendo em conta os maio-res cuidados, desde a escolha do animal até aos temperos, daí o resultado do su-cesso verificado, havendo clientes que afirmam que nunca antes tinham comido leitão tão bom.No entanto, além da especialidade, os interessados têm à disposição um buffet, umas das principais atrações do restau-rante. O proprietário, Jorge Almeida re-vela que resolveu investir nesta vertente porque “chegar a uma mesa e ter que pedir as entradas uma a uma e estar-se, por vezes, muito tempo à espera de um prato, é desa-gradável. Aquilo que gostava era chegar a uma mesa e ter logo algo para comer, sem estar a pedir, assim quem escolhe é o cliente sem ter de pagar mais por isso, então, criei um buffet de entradas”, esclarece o entre-vistado.

O estabelecimento situado em Águeda, apresenta o leitão como principal especialidade a par de um buffet variado, que nos úl-timos dois anos, tem conquistado muitos clientes devido à qua-lidade gastronómica que apresenta.

RESTAURANTE DO CAPADOR

JORGE ALMEIDA

Curiosamente, a presença do buffet permite uma vasta gama de escolhas, agradando a todo o tipo de clientes. “Temos um buffet muito variado e com muita qualidade o que, para os empresários, é ótimo, porque eles trazem clientes, às vezes, de várias nacionalidades e por vezes é difícil agradar a todos. E nós temos essa vantagem”, sublinhou Jorge Almeida, alu-dindo a alguns pratos, tais como, cabrito, vitela, galo caseiro, vários pratos de bacalhau, cabidela de leitão, iscas de fígado, dobrada com feijocas, favas, rojões das tripas, pão de queijos, enchidos, sames, sardinhas no molho, entre muitos outros. Nas entradas e sobremesas, o restaurante do Capador ultrapassa as 50 variedades disponíveis num só dia. Quando perguntámos por um fator distintivo do Capador, o proprietário do restauran-te sublinhou precisamente a variedade de pratos que têm ao dispor, assim como a qua-lidade dos mesmos, algo que muitos clientes, não costumam associar a um restaurante deste género. “O facto de ter um buffet, para algumas pessoas significa logo falta de qua-lidade. Aqui não, as pessoas chegam e vêem logo que isto não é um buffet como os outros”, ressalva, “ a qualidade dos produtos que confecionamos é muito tida em conta, por exemplo, as carnes são compradas a fornecedores que se abastecem nos produtores das serras da região e, também, a um produtor que cria os animais sem nenhumas rações. O que é certo, é que essa diferença se nota!”. No restaurante todos os pratos são caseiros, incluindo, as sobremesas. Jorge Almeida revelou-nos que, muitas das vezes, improvisa e surpreende os clientes com um prato clássico. “Às vezes surge-nos a ideia de um prato qualquer que não se faz há uns anos ou um prato antigo e fazemos. Os clientes, que gostam de tudo o que é bom, quando chegam e veem um prato que não comem há muitos anos, ficam encantados”.Os preços do Capador também são um fator distintivo: à semana, o preço é de 17,50 euros por pessoa e ao fim de semana e feriados, o preço é de 19 euros por pessoa (ambas as opções sem bebida incluída, porém, o restaurante do Capador oferece um a taça de espumante, à entrada, a cada cliente). Habitualmente, o que o cliente mais faz é usufruir do buffet de pitéus, enquanto é cortado o leitão quentinho, que depois lhe é servido na mesa, rematando com o buffet de lambarices. Contudo, existem também alguns pratos à carta.

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Os clientes elogiam o Capador pelo seu ambiente acolhedor, preço e qualidade, assim como pelo seu espaço que inclui um parque de estacionamento e uma sala própria para receber eventos especiais, tais como casamentos, batizados e outras festas. O restau-rante está aberto todos os dias à hora do almoço, os jantares são só às sextas-feiras e sábados e o descanso semanal é às terças-feiras.Fazendo um balanço, o chefe Jorge Almeida e a sua esposa, Antónia Almeida con-fessaram que a sua maior preocupação é agradar aos clientes, preocupação essa que é comum a toda a equipa de trabalho, para eles considerada como uma família. Os elogios dos clientes são constantes, o que prova que estão sempre à altura. Os proprie-tários mostram-se bastante satisfeitos com aquilo que conseguiram com o restaurante do Capador em apenas dois anos, nomeadamente, a fidelização de vários clientes de diferentes pontos do país, muitos dos quais, hoje também já são amigos.

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A JORDÃO COOLING SYSTEMS nasceu em 1982, produz e comercializa equipamentos de refrigeração comercial para o retalho alimentar e para o canal horeca. Quase 35 anos após a sua fundação, a empresa assume-se como líder de mercado nacional, apostando também no crescimento global.

JORDÃO COOLING SYSTEMS

É a partir do trabalho feito em Guimarães que a empresa se tor-nou uma referência a nível nacional na área da refrigeração. Inicialmente, o projeto nasceu pelas mãos de 22 colaboradores liderado por José Júlio Jordão, “esta empresa nasceu porque o fun-dador já tinha muitos anos de trabalho na área, trabalhava numa empresa da família, eu estive a trabalhar com ele nessa empresa du-rante seis anos. Depois viu a oportunidade de formar o seu próprio negócio e surgiu a JORDÃO COOLING SYSTEMS. A história co-meça com a vontade de José Júlio Jordão, uma pessoa que tinha um carisma muito especial, era muito próximo de todos os colaborado-res”, revela Isidro Lobo, diretor geral da empresa. A completar quase 35 anos de laboração, JORDÃO COOLING SYSTEMS “tem vindo sempre a crescer, à exceção dos anos de 2008 e 2009. Feliz-mente, a partir de 2014, conseguimos dar a volta e estamos em fase de crescimento, 2015 deve ter sido o melhor ano da empresa, foi um ano muito bom”, destaca o interlocutor. No que diz respeito ao po-sicionamento no mercado, a JORDÃO COOLING SYSTEMS tra-balha sobretudo com o Canal Horeca e no ramo da distribuição alimentar em Portugal e no estrangeiro, estando presente nos cinco continentes. O mercado francês, através do Canal Horeca, é o que representa um maior volume de faturação. Mesmo fora do mercado nacional, a JORDÃO COOLING SYSTEMS garante um serviço de excelência e qualidade assente na proximidade e na resolução eficaz dos problemas que possam surgir. Isidro Lobo destaca “que 60 por cento dos nossos produtos são para exportação

LÍDERES NO MERCADO NACIONAL

e 40 são destinados ao mercado nacional. Temos ainda clientes na-cionais que compram os nossos produtos e os enviam para Angola, Colômbia e Venezuela. Há cinco anos recebemos um novo desafio de uma empresa que opera na área alimentar. Passámos a trabal-har com eles num novo conceito de hipermercado. Foi um desafio muito grande, desenvolvemos novos produtos num curto espaço de tempo. Felizmente correu bem e continuamos a trabalhar com esse cliente. Essa imagem passou para os restantes operadores da área alimentar e, neste momento, a distribuição alimentar representa 40 por cento da nossa produção e o Canal Horeca 60. Há tendência para a distribuiçao alimentar crescer em Portugal e no estrangeiro”, refere. Atualmente, a empresa tem 156 trabalhadores e fechou o ano de 2015 com uma faturação de 13 milhões de euros. Tem sido considerada por diversas entidades há vários anos consecutivos como uma das melhores empresas para se trabalhar em Portu-gal. Questionado sobre o que o diferencia o trabalho da JORDÃO COOLING SYSTEMS, o diretor geral explica que “a inovação é um factor que nos diferencia e que procuramos trabalhar para tentar, pelo menos, estar à frente da nossa concorrência nacional. A nossa versatilidade e flexibilidade também são importantes, cada projeto é pensado e concebido em estreita colaboração com o cliente. Te-mos um departamento de customização, os nossos produtos têm em atenção o espaço onde vão ser inseridos. No Canal Horeca, por vezes é mais complicado, mas procuramos sempre ir de encontro ao gosto do cliente” ressalva o entrevistado, destacando que “a

ISIDRO LOBO

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diferenciação está assente na versatilidade, temos uma vasta gama de produtos, somos flexíveis e apoiamos constantemente o cliente”. Neste momento, a empresa está também a implementar novos métodos de otimização de trabalho através de um “processo de melhoria contínua juntamente com o Instituto Kaizen. Pretendemos que os nossos colaboradores trabalhem mais, melhor e com menos esforço”, ressalva o diretor-geral, Isidro Lobo.

Na Jordão o frio é verdeA preocupação com o ambiente também faz parte das políticas da empresa, “achamos que de facto é importante a conscienciali-zação dos nossos colaboradores para saber tratar os resíduos, tanto em casa, como na fábrica, saber o que pode ser reciclável ou não. Assim temos alguns ganhos, separamos o cartão, plástico e emba-lagens. Uma das medidas simbólicas que fizemos foi no dia da ár-vore, formámos equipas e plantámos árvores aqui nas imediações. Atualmente, recebemos muitas visitas de escolas que nos procuram para mostrar aos alunos como procedemos à separação dos resí-duos”, revela o diretor geral. Numa outra vertente e no âmbito do desenvolvimento de tecnologias alternativas e sustentáveis, a JORDÃO COOLING SYSTEMS está a comercializar equipa-mentos que utilizam gás R290. A utilização deste produto vai de encontro a uma das medidas adotadas pela União Europeia no combate às alterações climáticas, onde uma das metas esta-belecidas é a redução em 20 por cento, até 2020, das emissões de gases com efeito de estufa. O gás R290 é uma “substância natural, livre de halogéneos, com zero potencial de destruição da camada de ozono e desprezível potencial de aquecimento global, apresenta uma maior eficiência do sistema termodinâmico e um menor consumo de energia”, refere o nosso interlocutor.

Futuro: Tecnologia, Comunicação e formaçãoQuestionado sobre as perspetivas de futuro, Isidro Lobo refere que pretendemos “continuar a apostar numa empresa que esteja a par das novas tecnologias. Estamos agora a fechar um projeto de investimento de 2 milhões de euros, em que apostámos em novas máquinas, melhorias na parte da informática, melhoria na comuni-cação entre os colaboradores e no espírito de liderança dos chefes. Queremos também trabalhar a formação dos nossos colaboradores e continuar a crescer, ganhando mais mercados estrangeiros, pelo menos um por ano, já que atualmente estamos presentes em 45 paí-ses”, conclui o nosso entrevistado.

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A ARTE DE SABER ACOLHER

Localizado a apenas 30 minutos do Porto e a 20 minutos do Ae-roporto Francisco Sá Carneiro, oferece um alojamento rico em locais de requinte, inserido num espaço verde único e uma vista deslumbrante sobre a cidade de Freamunde, onde a calma e a vida tranquila são rainhas.Dado o seu relevante valor arquitetónico e a escassez de unida-des hoteleiras locais, o Engenheiro Teles de Menezes considerou uma óptima oportunidade transformar a habitação da família numa unidade hoteleira de elevada qualidade, onde prevalece o ambiente familiar e acolhedor do espaço.Adquirida pela família Teles de Menezes há cerca de 60 anos, foi comprada e restaurada pelo filho, Eng. Carlos Taipa Teles de Menezes em 1994, que tendo para tal recebido apoio de fundos comunitários. O arranque e a expansão de todo o espaço, tem grande cota da responsabilidade do empenho e dedicação da filha do atual proprietário, TABITA LA GRECA TELES DE ME-NEZES.Para além dos fantásticos espaços exteriores, os hóspedes desta quinta podem ainda contar com piscina exterior de água salgada e aquecida. Mesmo que não fique alojado neste espaço, os seus colaboradores estão sempre de braços abertos prontos a rece-bê-lo, nem que seja para apenas desfrutar do serviço de bar.A Quinta da Vista Alegre dedica parte dos seus serviços à reali-zação de eventos, nomeadamente casamentos, comunhões, ba-tizados, eventos empresariais, festas de aniversário, bem como todo o tipo de comemorações. Para estes momentos, a quinta possui duas salas: a D. Maria com 429 m2 e 400 lugares sentados e a sala D. António com 270 m2 e 100 lugares sentados.Atentos às necessidades dos clientes, o Hotel oferece aos seus clientes-empresa vantagens, nomeadamente um valor de aloja-mento mais apelativo, através de um cartão-empresa que poderá ser solicitado através de contacto.A Quinta da Vista Alegre realiza anualmente o Jantar do Capão, ex-libris da Freguesia de Freamunde, na primeira quinzena do mês de dezembro, no decorrer da famosa “ Feira dos Capões”, a 13 de dezembro de cada ano, dia festivo de Santa Luzia, que atrai milhares de visitantes à Cidade de Freamunde vindos de todo Portugal e até de Espanha, sobretudo da Galiza. Face ao crescimento sólido do turismo, confirmando o contínuo desempenho positivo dos destinos europeus, a Quinta da Vista Alegre vai mais além, sempre com olhos postos no futuro. A pensar num público que partilha da mesma filosofia do Ho-tel Rural, mas que preferem um ambiente menos formal, uma

Classificado como monumento de Interesse Munici-pal, o Hotel Rural Quinta da Vista Alegre, apresenta-se como uma referência de luxo e requinte no norte do país, conservando todo o património arquitectónico da construção aristocrática dos finais do Séc. XIX, mas adaptado às exigências de conforto, bem-estar e sere-nidade da vida moderna.

QUINTA VISTA ALEGRE

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maior socialização e principalmente, um valor mais convidativo, por forma a usufruírem das mais-valias históricas da zona, no-meadamente, a “Rota do Românico”, está a ser criado um hostel de luxo no interior da propriedade com capacidade para 62 pes-soas, que estará finalizado em meados de 2016 e que terá o nome de “Hostel D. Joaquina”, em homenagem à avó materna do pro-prietário, JOAQUINA CORREIA DE FONSECA. Este assenta na reconstrução de uma antiga habitação localizada na propriedade (1910) e alia o tradicional dos materiais existentes ao moderno do design e conforto. O Hostel é uma projeto independente do Hotel e da autoria do filho do proprietário, o arquiteto ANTÓNIO LA GRECA TELES DE MENESES. Foi realizada uma candidatu-ra ao Portugal 2020 para o desenvolvimento desta nova unidade hoteleira.O espaço exterior irá ainda contar com equipamentos de fitness, bem como um circuito de arvorismo, composto por diferentes tipos de obstáculos, como escadas, pontes suspensas, tirolesas, slides, entre outras, por forma a incentivar o desporto e o lazer. Para finalizar, vai ser criada uma tasca gourmet, por forma a dar a conhecer aos hóspedes as iguarias típicas das tradicionais tascas portuguesas, acompanhadas de bons vinhos e outras be-bidas, para consumo próprio e venda de artigos. Um espaço acol-hedor, tradicional e com conforto.Aproveitando o facto da propriedade em questão ter cerca de quatro hectares, como visionário e humanista que é, o Eng. Te-les de Menezes pretende ainda a médio prazo proceder à cons-trução de um lar de terceira idade de luxo, um outro projecto da autoria do filho, com condições nunca antes vistas no Vale do Sousa, uma homenagem merecida ao avô materno do proprie-tário, ERNESTO GOMES TAIPA, que como tal, terá o seu nome “Dom Ernesto”.

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TORRE SÉNIORR e s i d ê n c i a s A s s i s t i d a s ~ C a l d a s d a S a ú d e

Instalações• Fácil acessibilidade aos grandes centros urbanos

(Porto, Braga, Póvoa Varzim e Guimarães)• Quartos amplos em várias tipologias• Suites privativas com vista sobre o rio Ave• Terraço exterior panorâmico• Estacionamento coberto e arrumos individuais• Proximidade das Termas das Caldas da Saúde• 10 Hectares de Espaços Verdes• Clínica médica• Canais televisão por cabo e rede wireless• Espaço de oração ecuménico

Serviços• Serviço permanente (24h/24h)• Assistência Médica e de Enfermagem• Programa individual de controlo dos fatores de risco• Piscina e Hidroterapia• Cabeleireiro e Estética• Plano Atividades Ocupacionais e Criativas• Serviço de restauração e lavandaria• Transporte privativo ao centro das cidades de

Santo Tirso, V.N. Famalicão e Trofa

TORRE SÉNIORRua Marechal Humberto Delgado, 14584780-039 Areias Santo Tirso

Em frente ao Colégio A Torre dos Pequeninos

GPS 41.355472, -8.482194252 809 900 • 937 200 [email protected]

www.torresenior.ptwww.facebook.com/TorreSenior

a 20 minutos do Porto/Braga

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