posicionamento relativo no software topcon...
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Florianópolis, Setembro de 2016
CURSO TÉCNICO DE AGRIMENSURA
DISCIPLINA: GNSS
POSICIONAMENTO RELATIVO NO
SOFTWARE TOPCON TOOLS
ELABORADA PELOS PROFESSORES:
MATHEUS PEREIRA GUZATTO
IVANDRO KLEIN
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1 PROCESSAMENTO RELATIVO NO TOPCON TOOLS
Tecle Windows e digite Topcon Tools e aperte ENTER, como indicado na Figura 1, ou
procure na área de trabalho o ícone do Topcon Tools (como indicado na Figura 1).
Figura 1 – Inicializando o Topcon Tools v8.2.3
Após a inicialização clique em MODO DEMO na janela Licenses, como indicado na Figura 2. Se
estiver usando o hardlock (chave original), a primeira janela será igual a da Figura 3.
Figura 2 – Janela de licenças (modo demo ou hardlock’s conectados)
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Clique em NOVA OBRA caso queria criar uma nova obra, ou carregue alguma obra pré-existente
selecionando na lista ou clicando em PROCURAR. Neste caso, clique em NOVA OBRA.
Figura 3 – Janela início (criar e carregar obras)
Na janela “Criar Nova Obra”, insira os dados do levantamento como NOME DA OBRA, PASTA DA
OBRA, CRIADO POR e COMENTÁRIO. Nesse caso, insira o NOME e clique em como indicado
na Figura 4
Figura 4 – Criar Nova Obra
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Na janela “Procurar Pasta” vá até o endereço onde você deseja salvar a obra. Neste exemplo a obra será
salva na área de trabalho (desktop), dê um duplo clique ou selecione e clique em OK.
Figura 5 – Procurar Pasta
Ao retornar a janela “Criar Nova Obra”, clique em OK, como indicado na Figura 6.
Figura 6 – Criar Nova Obra
Na Figura 7 é apresentada a janela principal do Software Topcon Tools v8.2.3, agora é preciso importar os
arquivos de rastreamento GNSS.
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Figura 7 – Janela principal do Topcon Tools
Clique em Obra e depois em Importar, como indicado na Figura 8, ou tecle F3.
Figura 8 – Menu Obra
Na janela Importar clique em e procure o endereço onde os arquivos de rastreamento estão salvos,
nesse caso eles estão salvos na área de trabalho.
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Figura 9 – Importar
Selecione a pasta onde estão os arquivos de rastreamento, como indicado na Figura 10, clique em abrir,
ou simplesmente dê um duplo clique sobre a pasta ARQUIVOS_RELATIVO.
Figura 10 – Pasta do exemplo
Dentro da pasta dos arquivos do exemplo têm-se duas outras pastas, uma contendo os arquivos da RBMC
(Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo), obtidos no site do IBGE para os dias de levantamento, e
outra contendo as seções de rastreamento dos pontos que foram levantados com os receptores GNSS.
Abra com um duplo clique a pasta SECOES_DE_RASTREIO.
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Figura 11 – Subpastas da pasta arquivos_relativo
Selecione todos os arquivos contidos nesta pasta e clique em “Abrir”.
Figura 12 – Importar arquivos de rastreio
Após esperar pelo carregamento dos arquivos de rastreio a tela da Figura 13 deverá ser exibida, agora
deve-se conferir os pontos conforme a planilha de campo (Anexo A). Percebe se que eles estão com erro
no nome, pois são somente dois pontos e o programa apresenta quatro pontos distintos.
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Figura 13 – Aba Pontos (Pontos de interesse carregados)
Para corrigir esses erros deve-se clicar na aba “Ocupações GPS” para visualizar as seções de rastreio e
corrigir as nomenclaturas conforme a caderneta de campo (Anexo A).
Agora, confrontando as informações (hora de início ou número do receptor) da planilha de campo com as
informações apresentadas nos em ocupações GPS, corrige-se o nome dos pontos na aba “Pontos”
clicando no nome do ponto na tabela e teclando F2 (renomear) para que o mesmo possa ser renomeado.
Após inserir o nome correto para cada ponto, tecle Enter.
Em resumo, a aba “Pontos” apresenta os pontos rastreados, enquanto a aba “Ocupações GPS” apresenta
as sessões de rastreio em cada ponto. Note que um mesmo ponto pode ter duas ou mais sessões de rastreio
(por exemplo, uma iniciando às 8h00m00s e encerrando às 8h59m59s e outra iniciando às 9h00m00s e
encerrando às 9h5959s), dependendo da quantidade de rastreios/arquivos selecionados.
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Figura 14 – Aba Ocupações GPS
Corrigindo as informações dos arquivos em função da caderneta de campo e do manual do fabricante
(nome, tipo de antena, altura da antena, método de medida da altura da antena), deve-se carregar os
arquivos da estação BASE que, neste caso, será a estação POAL (Porto Alegre/RS), pertencente à RBMC.
Para isto, clique em “Obra” e depois em “Importar” conforme a Figura 15.
Figura 15 – Importar arquivos RBMC
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Na janela Importar, clique em e depois selecione a pasta RBMC e clique em “Abrir”.
Figura 16 – Importar arquivos de rastreamento da RBMC
Selecione todos os arquivos RINEX. Lembrando que o formato RINEX possui múltiplos arquivos, com
extensão “.O” (observáveis/sinais GNSS), extensão “.N” (efemérides transmitidas GPS) e extensão “.G”
(efemérides transmitidas GLONASS).
Figura 17 – Carregando seções de rastreio da estação POAL da RBMC
Após o carregamento das sessões de rastreio, deve-se verificar se as linhas bases foram devidamente
reconhecidas, ou seja, se há concomitância entre os rastreamentos (se os receptores BASE e ROVER
rastrearam dados simultaneamente). Para isso, deve se clicar em como indicado na Figura 18.
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Figura 18 – Simultaneidade das diferentes ocupações/rastreios GNSS
Como o ponto POAL será a estação base (conhecida), a linha-base formada entre os pontos M08 e M09
deve ser excluída. Para isso, clique na linha base M08 – M09 na janela de desenho do projeto e tecle
“Delete”, ou selecione a linha-base M08 M09 na aba Obs GPS e tecle Delete (ver a Figura 19).
Figura 19 – Observações GPS
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Agora, deve-se fixar (injuncionar) a estação base (neste caso, POAL), pois as suas coordenadas foram
obtidas previamente ou são coordenadas oficiais obtidas no descritivo da estação da RBMC no site do
IBGE. Neste caso, as coordenadas da estação base serão as coordenadas contidas do descritivo da estação
POAL, pois estas são as coordenadas oficiais homologadas pelo IBGE, contidas no Anexo B. Para isto,
clique com o botão direito do mouse no ponto POAL e depois clique em “Propriedades” (Figura 20).
Figura 20 – Configurações da estação base
Na janela “Propriedades: Ponto POAL”, na opção “Controle” clique em e selecione a opção “Ambos”,
como indicado na Figura 21 para fixar as coordenadas 3D (vertical e horizontal) da estação POAL.
Figura 21 – Fixando as coordenadas do ponto BASE
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Na aba “Coordenadas”, insira as coordenadas oficiais da estação POAL, contidas no descritivo da mesma
(ver o Anexo B ou a Figura 23), e depois clique em “Ajustamento”.
Figura 22 – Inserindo as coordenadas fixas do ponto BASE
Figura 23 - Coordenadas e precisões oficiais do descritivo da estação POAL
Na aba “Ajustamento”, insira as precisões (“sigma” ou “RMS”) contidos na Figura 23, clique em aplicar e
depois em OK, conforme apresenta a Figura 24. Estes valores são os desvios-padrões das coordenadas
oficiais da estação POAL, também fornecidos pelo IBGE.
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Figura 24 – Precisões das coordenadas da estação POAL
Verifique na aba “Pontos” se a estação POAL está com a antena corretamente configurada, em caso
negativo procure a última antena instalada no descritivo da estação (Anexo B). Neste caso, o modelo de
antena é ZEPHYR GEODETIC TRM41249.00, e altura da antena é 0,0075 m (tipo vertical).
Para o processamento do posicionamento relativo, clique no menu “Processar” e depois clique em “GPS+
Pós-Processamento”, como indicado na Figura 25, ou tecle F7.
Figura 25 – Processamento das linhas base
O resultado deve ser igual ao apresentado na Figura 26, caso alguma linha-base ficar em vermelho na tela
de desenho do projeto significa que há algo errado no processamento ou no levantamento.
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Figura 26 – Resultado do pós-processamento
Para gerar o relatório de processamento, clique no menu “Relatório” e depois em “GNSS_IFSC” (que é
um modelo de relatório previamente salvo e configurado), como indicado na Figura 27. Clique em Sim na
caixa de diálogo que irá abrir no Excel, então salve o relatório no Excel e a Obra no Topcon Tools, como
mostrado na Figura 28, depois encerre o programa (menu Obra > Sair ou tecle ALT+F4).
Figura 27 – Gerando relatório de processamento
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Figura 28 – Salvar obra