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Mapeamento e produção de uma linha de base das OSC de Angola

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Page 1: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Mapeamento e produção de uma linha de base das OSC de Angola

Page 2: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Objectivos

actualizar a informação e as indicações estratégicas do mapeamento das OSC realizado no âmbito do PAANE I;

identificar as necessidades em fortalecimento institucional das OSC angolanas, particularmente nas províncias-alvo do PAANE II;

actualizar e formalizar indicadores de acordo com o “EU Roadmap” para apoio às OSC, particularmente nas províncias-alvo do PAANE II;

identificar os actores-chave e os “drivers of change” da sociedade civil angolana, bem como acções susceptíveis de fortalecê-los

Page 3: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Marco teórico

a definição das organizações da sociedade civil

o modelo dos “níveis da sociedade civil”

o modelo das dimensões das capacidades institucionais

uma definição ampla dos “processos de governança”

Áreas e indicadores da linha de base: O espaço da sociedade civil

Participação em iniciativas de “governança” e diálogo político

Capacidades

Page 4: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Marco metodológico

escopo geográfico: dimensão nacional Benguela, Uíge, Lunda Norte, Huila, Bié

fontes de informação documentação informadores qualificados as próprias organizações da sociedade civil

Page 5: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

O contexto

Um Pais com recursos e desigualdades Saída dos doadores Nova lei das associações privadas Uma transição institucional permanente A falta de uma política publica definida relativa

as relações entre autoridades publicas e OSC Emergência de novos actores com um papel

activo: igrejas, fundações

Page 6: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Desafios: os processos que implicam uma ação das OSC

A funcionalidade dos processos democráticos

O reconhecimento dos direitos dos cidadãos (o melhor dos cidadãos em quanto portadores de direitos e não simplesmente beneficiários)

A gestão dos bens comuns (um problema ainda mais forte considerando a falta de “poderes locais”) e de conflitos

A possibilidade dum processo de desenvolvimento inclusivo

Os processos de descentralização, desconcentração, autarquias

A promoção e defesa dos direitos humanos

Page 7: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Os desafios que as OSC têm que afrontar para ter um papel activo

A aparência de um poder centralizado e a debilidade e instabilidade das autoridades publicas

A ocupação política dos espaços de intervenção sobre políticas públicas e desenvolvimento

A falta de padrões, nas relações entre administração pública e OSC

A falta de confiança

A linguagem e as formas de comunicação – a falta de estratégias de comunicação e mobilização pública (tendência a transmitir mais do que auscultar e interpretar)

A relação entre os actores não-estatais: o risco de delegar papeis a outros actores (ex. igrejas, instituições vinculadas à administração pública)

A fragilidade da definição do seu próprio papel em muitas OSC e a fragilidade das estratégias de sustentabilidade

A centralização dos recursos em poucas organizações

Falta de estratégia sobre processos de cooptação nas autoridades publicas

Falta de estratégias sobre processos de fuga de quadros

Page 8: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Experiências e oportunidades para participação nos processos de governação e dialogo politico

A participação nos CACS

Ações de comunicação sobre decisões públicas

Ações de “governance” no âmbito local (comités, forums locais ...)

Iniciativas de análise das políticas públicas (ex. OGE, Quintas, ...)

Advocacia sobre problemas e para facilitar soluções

Colaboração em iniciativas culturais e de informação

a influência sobre a formulação das políticas, ao nível local

a influência sobre a formulação das políticas, ao nível técnico nacional

Influência e liderança na criação de mecanismos de parceria

Page 9: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Analise diferenciada:as OSC de primeiro nível

Falta de reconhecimento como actores Isolamento em relação às organizações de 2° nível Falta de comunicação e recursos Foco sobre assuntos específicos

Algumas mudanças frente ao primeiro mapeamento:

A persistência mesmo em ausência de recursos Voluntarismo funcionando como mecanismo principal de

funcionamento A presencia de espaços de inovação: mecanismos de dialogo

e participação no governo do território e dos serviços Novos actores emergindo ao nível local

Page 10: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Analise diferenciada:as OSC de segundo nível

Um pequeno grupo de organizações fortes Falta de comunicação e acesso a informação, particularmente fora de Luanda Democracia interna, transparência, mudanças na liderança continuam sendo

excepcionais Estratégias são pouco definidas e planes estratégicos respondem a demandas

externas

O que é novo: Polarização vertical e horizontal: já não parece possível falar de um

segundo nível Uma grande parte das organizações em risco de desaparecimento Desaparecimento dos parceiros internacionais e das fontes de recursos Novas actividades econômicas como fonte de sustentação A perca de recursos humanos (sem estratégias para gestão) Novos actores (ex. organizações que protegem interesses comuns) Parceiros tem um papel maior (ex. igrejas, CV, Fundações, Consultoras)

Page 11: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Analise diferenciada:as OSC de terceiro e quarto nivel

Uma situação que continua “incerta”: Falta de consistência organizacional (mas não é necessariamente

um problema)

Dependência da presencia de organizações lider

Prevalência de redes temáticas

Redes territoriais em formação: as experiências vinculadas aos CACs e às conferencias

Continua faltando uma estrutura de quarto nível, mas a Conferencia nacional já é um espaço de quarto nível

Page 12: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Relações com outro actores Universidades e pesquisa: um processo de mudança em curso.

As universidades privadas representam novos espaços de possibilidade. No entanto as universidades publicas riscam perder o papel de inovação

O sector privado: as ambiguidades da “Responsabilidade Social de empresa”

oportunidades de apoio e formas de “competição” e substituição da sociedade civil,

falta de compreensão das dinâmicas das OSC;

OSC como implementadoras de programas sociais

Os doadores e as OSC internacionais: um processo de saída rápido – em muitos casos sem deixar marcos visíveis

impacto limitado sobre as capacidades, migração do pessoal qualificado, transferência de conhecimentos/informações e não de capacidades

O risco de influir ainda mais sobre processos de desagregação das OSC (tempos, procedimentos, tipologias de ações, critérios de escolha dos parceiros, .... não adaptados)

Page 13: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Conclusões

Os câmbios no contexto, nas próprias organizações e nas relações com os outros actores, colocam as OSC numa nova situação de risco com múltiplas dimensões:

o risco de desaparecer em tanto que actores organizados

O risco da polarização entre um pequeno grupo de organizações fortes e uma maioria de organizações “beneficiarias” o “parceiras na implementação”

O risco perder o papel de actores de mudança, mantendo nos melhores dos casos so’ papeis vinculados a “voz”, sem capacidade de exercício de poder

O risco de novas dependências – junto a actores/parceiros que tem interesses só’ parcialmente coincidentes com os da sociedade civil

O risco de abandonar as experiências inovadoras numa situação de isolamento o, que também as fazes mais vulneráveis aos usos instrumentais por parte da politica

Essa condiçao de risco ameaza a possibilidade da sociedade civil de ter um papel activo face aos processos de desenvolvimento economicos e politicos da Angola

Page 14: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Algumas necessidades para reduzir os riscos

Necessidade de diversificar as intervenções de apoio para se adaptarem as condições locales

Necessidade de criar pontes entre actores Necessidade de reforçar os actores intermédios,

através de acções de acompanhamento Necessidade de sustentar a inovação, através de

trocas de experiências Necessidade de integração entre as funções de “voz” e

as funções de “exercício de poder local” Necessidade de explorar novas modalidades de

financiamento e sustentaçao

Page 15: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Facilitar o desenvolvimento dum espaço da sociedade civil

Apoiar a processos de capacitação e “empoderamento” da administração pública, particularmente ao nível local

Apoiar a discussão pública sobre os papeis dos diferentes actores estatais e não-estatais

Apoiar a construção de pontes entre às OSC e outros actores, ao nível nacional e internacional

Apoiar a diffusão de informações sobre os resultados da implicação da sociedade civil no governo das politicas publicas, incluindo atividades de advocacia dirigidas ao governo

Page 16: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Promover a participação das OSC à “governance” e ao dialogo politico

Apoiar a difusão e o “scaling-up” das iniciativas em curso

Apoiar a construção de espaços “organizacionais” para o dialogo e para colaboração na “governance” entre sociedade civil e outros actores (incluindo a criação no marco dos projectos da EU e dos doadores europeus junto ao governo de Angola “comités” e mecanismos de monitoramento e guia ao nível nacional que prevejam a participação das OSC activas nos temas / territórios)

Apoiar a criação de pontes e o intercambio de informações e conhecimentos entre as organizações

Adoptar modalidades de apoio as OSC que facilitem as ações de participação a governance e ao dialogo politico (é dizer a continuidade e a criação de infraestructuras)

Evitar apoiar iniciativas que não incluem formas de participação activa das OSC aos diferentes níveis

Page 17: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Melhorar as capacidades Apoiar iniciativas de “capacitação”e“empoderamento” que impliquem a

experimentação, assistência tecnica e a continuidade dos programas (evitando “formações sem follow up)

Apoiar conferencias e fórum aos diferentes níveis, particolarmente ao nível local, com a finalidade de desenvolver agendas locais (o que quer dizer evitar conferencias que na realidade são palestras)

Apoiar processos de cambio e desenvolvimento institucional (incluindo a definição e a implementação de estratégias de mediano /longo praço para gestir os processos de mudança)

Evitar continuar apoiar iniciativas de formação “básica” para as OSC (particularmente quando baseadas sobre um modelo “universal” de ONG)

Apoiar iniciativas de gestão de conhecimento e intercambio de informação ao nível local, regional e nacional (particularmente baseados nas redes existentes, evitando de apoiar diretamente a criação ou o desenvolvimento de novas redes como entidades)

Desenvolver “programas” de empoderamento específicos para as OSC de primeiro nível (é dizer programas que não as transformam em pequenas ONG, mas que permitem-lhes representar os actores locais)

Apoiar iniciativas de experimentação de novas formas de sustentabilidade

Page 18: Powerpoint seminario final - Mapeamento e linha de base

Muito Obrigado