ppc projeto pedagÓgico do curso de odontologia · 2.5 gestÃo do curso e os processos de...
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PPC – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ODONTOLOGIA
PARANAVAÍ-PR – 2019
Sumário
I. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 9
1. A INSTITUIÇÃO ................................................................................................................................................. 10
1.1 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 10
1.1.1 Dados de Identificação da Mantenedora .............................................................................................. 10
1.1.2 Dados de Identificação da Mantida ...................................................................................................... 11
1.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................................... 11
1.2.1 Missão .................................................................................................................................................. 15
1.3 PROPÓSITO INSTITUCIONAL ................................................................................................................... 15
2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA DO CURSO ................................................................................ 17
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 17
2.2 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................. 18
2.2.1 Atuação do Coordenador ..................................................................................................................... 18
2.2.2 Coordenação do Curso ........................................................................................................................ 20
2.2.3 Experiência Profissional ....................................................................................................................... 21
2.2.4 Experiência de Magistério Superior ...................................................................................................... 21
2.2.5 Experiência Profissional de Gestão Acadêmica ................................................................................... 22
2.2.6 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso................................................................................... 22
2.2.7 Carga Horária de Coordenação de Curso ............................................................................................ 22
2.2.8 Experiência na Coordenação de Curso de Pós-graduação ................................................................. 22
2.2.9 Experiência Acadêmica de Docência em Cursos de Pós-graduação .................................................. 22
2.2.10 Membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA) ............................................................................ 23
2.2.11 Grupo de Pesquisa junto ao CNPq .................................................................................................... 23
2.2.12 Publicações ........................................................................................................................................ 23
2.2.13 Homenagens Recebidas dos Alunos e da Instituição ........................................................................ 23
2.3 COLEGIADO DE CURSO ........................................................................................................................... 23
2.3.1 Atuação do Colegiado do Curso ou Equivalente .................................................................................. 24
2.3.2 Representatividade dos Segmentos ..................................................................................................... 25
2.3.3 Periocidade das Reuniões .................................................................................................................... 25
2.3.4 Registro e Encaminhamento das Reuniões ......................................................................................... 25
2.3.5 Componentes do Colegiado ................................................................................................................. 26
2.4 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE DO CURSO - NDE ........................................................................... 26
2.4.1 Titulação e Formação Acadêmica dos Membros do NDE .................................................................... 27
2.4.2 Titulação dos Membros do NDE ........................................................................................................... 28
2.4.3 Resumo da Qualificação dos Membros do NDE .................................................................................. 28
2.5 GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA ............................. 31
2.6 CONCEPÇÃO DO CURSO ......................................................................................................................... 32
2.6.1 Concepção Geral do Curso em Relação a sua Inserção Institucional, Política, Socioeconômica e
Socioambiental na Região............................................................................................................................. 32
2.6.2 Localização .......................................................................................................................................... 34
2.6.3 Perfil do Município de Paranavaí .......................................................................................................... 35
2.6.4 Dados da Educação do Município de Paranavaí.................................................................................. 42
2.6.5 História e Perfil da População do Município de Paranavaí ................................................................... 43
2.6.6 Responsabilidade Social e Ambiental da FATECIE ............................................................................. 44
2.6.7 Possibilidade de Inserção no Mercado de Trabalho do Egresso ......................................................... 46
2.6.8 Justificativa para a Existência do Curso ............................................................................................... 46
2.7 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .......................................................................... 50
2.7.1 O PDI e as Políticas de Ensino do Curso de Odontologia .................................................................... 51
2.7.1.1 Gestão do Projeto Pedagógico do Curso e sua Flexibilização .......................................................... 55
2.7.1.2 Processos de Gestão Administrativa e sua Flexibilização ................................................................ 56
2.7.1.3 Avaliação e Flexibilização ................................................................................................................. 57
2.7.1.4 A Política para a Educação Inclusiva ................................................................................................ 57
2.7.1.5 Política de Inclusão Social ................................................................................................................. 59
2.7.1.6 Síntese do PDI e as Políticas de Ensino do Curso ............................................................................ 60
2.7.2 O PDI e as Políticas de Extensão Universitária e a Articulação com a Sociedade .............................. 63
2.7.2.1 Síntese do PDI e as Políticas de Extensão do Curso ........................................................................ 64
2.7.3 O PDI e as Políticas de Pesquisa, Incentivo a Iniciação Científica e a Pós-Graduação ...................... 66
2.7.3.1 Síntese das Políticas de Pesquisa no PDI e do Curso ...................................................................... 68
2.7.4 O PDI e as Políticas de Responsabilidade Social ................................................................................ 70
2.8 PROJETOS INTERDISCIPLINARES DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE
SOCIAL ............................................................................................................................................................. 71
2.8.1 Grupo de Estudos em Radiologia Odontológica e Imaginologia .......................................................... 71
2.8.2 Projeto Clube do Livro .......................................................................................................................... 72
2.8.3 Educação permanente sobre ensino em saúde com ênfase em aplicação de metodologias ativas de
ensino aprendizagem .................................................................................................................................... 72
2.8.4 Projeto Reimplante Dental .................................................................................................................... 73
2.8.5 Projeto Câncer Bucal ............................................................................................................................ 74
2.8.6 Projeto Canal da Odontologia da FATECIE ......................................................................................... 75
2.8.7 Projeto Extensão Câncer Bucal ............................................................................................................ 76
2.8.11 Projeto Extensão Reimplante Dental .................................................................................................. 77
2.8.12 Projeto Trote Solidário ........................................................................................................................ 78
2.8.13 Projeto Pesquisa Obesidade e Saúde Bucal ......................................... Erro! Indicador não definido.
2.8.14 Projeto de Pesquisa .............................................................................. Erro! Indicador não definido.
2.8.15 Projeto Pesquisa ................................................................................... Erro! Indicador não definido.
2.8.16 Projeto Aula Magna ............................................................................... Erro! Indicador não definido.
2.8.22 Projeto Melhores Alunos .................................................................................................................... 79
2.9 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................ 79
2.10 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................................. 80
2.10.1 Competências dos Egressos Definidas nas DCNs Relacionadas com às Disciplinas do Curso de
Bacharelado em Odontologia da FATECIE ................................................................................................... 81
2.10.2 Estratégias de Desenvolvimento das Competências dos Egressos do Curso ................................... 83
2.11 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................................... 83
2.12 FLEXIBILIDADE ........................................................................................................................................ 86
2.12.1 Disciplina Optativa .............................................................................................................................. 87
2.13 INTERDISCIPLINARIEDADE .................................................................................................................... 87
2.13.1 A interdisciplinaridade por meio das disciplinas de formação fundamental e profissional.................. 90
2.13.2 A interdisciplinaridade por Meio dos Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão ................................ 90
2.13.3 A Interdisciplinaridade por Meio da Clínica Odontológica e Estágio Supervisionado ......................... 91
2.14 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS......................................................... 91
2.15 ARTICULAÇÃO DOS EIXOS DE FORMAÇÃO ........................................................................................ 91
2.15.1 Eixos Temáticos de Formação ........................................................................................................... 92
2.16 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ...................................................................................... 94
2.17 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................................................. 95
2.17.1 Carga Horária ..................................................................................................................................... 96
2.17.2 Previsão de Convênios ....................................................................................................................... 96
2.17.3 Formas de Apresentação ................................................................................................................... 97
2.17.4 Orientação, Supervisão e Coordenação ............................................................................................ 97
2.17.5 Estrutura Funcional ............................................................................................................................ 97
2.18 TRABALHO DE conclusão do CURSO (TC)........................................................................................... 97
2.20.1 Carga Horária ..................................................................................................................................... 98
2.20.2 Formas de Apresentação ................................................................................................................... 98
2.20.3 Orientação .......................................................................................................................................... 99
2.20.4 Coordenação ...................................................................................................................................... 99
2.21 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................................... 99
2.21 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA CARGA HORÁRIA DO CURSO ..................................................... 100
2.23 ACESSIBILIDADE .................................................................................................................................. 103
2.23.1 Acessibilidade Pedagógica e Atitudinal ............................................................................................ 103
2.24 ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA (em horas) ................................................................................ 103
2.25 ADEQUAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 104
2.25.1 Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC) .............................................................................. 104
2.25.2 Bibliografia Complementar ............................................................................................................... 113
2.26 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................... 113
2.26.1 Sites ................................................................................................................................................. 114
2.26.2 Documentários ................................................................................................................................. 114
2.26.3 Filme ................................................................................................................................................. 114
2.27 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .............. 115
2.27.1 Sites ................................................................................................................................................. 115
2.28 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS
E PARA O ENSINO DE HIsTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ............... 115
2.28.1 Filmes e Documentários ................................................................................................................... 116
2.29 SÍNTESE DA CONFIGURAÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO DE ODONTOLOGIA ............................. 117
Tabela I – Eixos de Formação ..................................................................................................................... 118
2.29.1 Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso ......................................................................... 120
2.29.2 Coerência do Currículo com o Perfil Desejado do Egresso ............................................................. 122
2.29.3 Coerência do Currículo com as Habilidades e Competências Gerais nas DCN’s do Curso ............ 122
2.30 EIXOS TEMÁTICOS DE FORMAÇÃO .................................................................................................... 125
2.31 METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA NO CURSO ......................................................................... 126
2.31.1 Metodologia de Ensino Utilizada no Curso – sala de aula invertida ................................................. 129
Figura 02 – SALA DE AULA INVERTIDA ........................................................................................................ 130
2.32 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – (AVA) ............................................................................. 135
Equipe Multiprofissional ............................................................................................................................... 138
2.33 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ................................................................................. 140
2.34 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICs – NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM ............................................................................................................................................ 141
2.35 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................................................. 143
2.36 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................... 143
2.36.1 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem ...... 145
2.36.1.1 Avaliação no Curso ....................................................................................................................... 145
2.36.1.2 Prova Multidisciplinar ..................................................................................................................... 147
2.37 PLANO DE ENSINO E AULA ESTRUTURADA ..................................................................................... 147
Figura 03 – PLANO DE ENSINO COM AULA ESTRUTURADA ..................................................................... 149
2.38 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ....................................................................................................... 151
2.38.1 Concurso Público ............................................................................................................................. 151
2.38.2 Transferência Externa ...................................................................................................................... 151
2.38.3 Reaproveitamento de Curso ............................................................................................................. 152
2.38.4 Prouni ............................................................................................................................................... 152
2.38.5 Enem ................................................................................................................................................ 152
2.39 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS) ..................... 152
2.42 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE ....................................................... 153
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .................................................................... 154
3.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DOCENTES – Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente 154
3.2 APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS DOCENTES ............................................................................. 154
3.2.1 Implementação das Políticas de Capacitação no âmbito do Curso ................................................... 155
3.2.2 Semana de Planejamento e Reflexão Pedagógica ............................................................................ 155
3.2.3 Evento de Capacitação Didático-pedagógico ..................................................................................... 155
3.2.4 Oficinas de Capacitação Específica ................................................................................................... 156
3.3 PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................................................... 156
3.4 CORPO DOCENTE: TITULAÇÃO ............................................................................................................ 158
3.5 PERCENTUAL DE DOUTORES NO CORPO DOCENTE ........................................................................ 160
3.6 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO DOCENTE ...................................................................................... 160
3.8 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA SUPERIOR ................................................................. 161
3.8 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .............................................................. 162
3.10 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .......................................... 163
4. INFRAESTRUTURA ........................................................................................................................................ 165
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 165
4.2 ESPAÇO FÍSICO GERAL ......................................................................................................................... 165
4.3 PLANO DE EXPANSÃO FÍSICA .............................................................................................................. 165
4.4 ESPAÇO DE TRABALHO PARA DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL ................................................. 166
4.5 ESPAÇO DE TRABALHO PARA O COORDENADOR DO CURSO ....................................................... 167
4.6 SECRETARIA ACADÊMICA E O REGISTRO ACADÊMICO ................................................................... 167
4.7 SALAS COLETIVA DE PROFESSORES ................................................................................................. 168
4.8 SALA DE AULAS ...................................................................................................................................... 169
4.9 INSTALAÇÕES PARA O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .............................................. 170
4.9 INSTALAÇÕES da clínica odontologica ................................................................................................ 171
4.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (adequação e limpeza) ......................................................................... 172
4.11 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ....................................................... 173
4.11.1 Laboratório de Informática ................................................................................................................ 173
4.11.2 Laboratório de Informática Móvel ..................................................................................................... 174
4.12 RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA ........................................................................................ 174
4.13 AUDITÓRIO ............................................................................................................................................. 174
4.14 ACESSIBILIDADE .................................................................................................................................. 175
4.14.1 Infraestrutura e Acessibilidade ......................................................................................................... 175
4.15 BIBLIOTECA ................................................................................................................................................ 175
4.15.1 Serviços Prestados........................................................................................................................... 175
4.15.2 Pessoal Especializado ...................................................................................................................... 176
4.15.3 Horário de Funcionamento ............................................................................................................... 176
4.15.4 Acessibilidade e Material .................................................................................................................. 176
4.15.5 Política de Atualização do Acervo .................................................................................................... 177
4.15.6 Bibliografia Básica ............................................................................................................................ 178
4.15.7 Bibliografia Complementar ............................................................................................................... 179
4.15.8 Biblioteca Digital ............................................................................................................................... 180
4.15.9 Periódicos Especializados ................................................................................................................ 180
4.15.14 Periódicos Eletrônicos Gratuitos .................................................................................................... 180
4.15.15 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático (logística) ........................ 181
4.15.15 Estrutura ......................................................................................................................................... 181
4.16 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ....................................................................................................... 181
4.17 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA ...................................................................... 182
4.18 LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE ................................................................. 193
4.20 laboratórios de habilidades ...................................................................................................................... 214
4.21 UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL .......................................... 230
4.22 BIOTÉRIOS ............................................................................................................................................. 230
4.23.1 Estágio Supervisionado Curricular (obrigatório) ............................................................................... 230
4.29 BIBLIOTECA VIRTUAL .......................................................................................................................... 231
4.30 ESTÁGIO SUPERVISIONADO (não obrigatório) .................................................................................... 231
4.31 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ............................................................................................ 231
4.33 COMITÊ DE NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS (CEUA) ............................................................................ 232
5. APOIO AOS DISCENTES ................................................................................................................................ 232
5.1 APOIO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................. 233
5.2 APOIO FINANCEIRO – tipo de bolsa e descontos ................................................................................ 236
5.3 PROGRAMA DE MONITORIA .................................................................................................................. 237
5.4 PROGRAMA DE NIVELAMENTO ............................................................................................................ 237
5.5 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAPP....................................................................................... 238
5.6 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL – espaço para participação e convivência estudantil ....................... 238
5.7 PROJETO DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ........................................................................ 239
5.8 OUVIDORIA .............................................................................................................................................. 242
5.9 ATENDIMENTO EXTRACLASSE ............................................................................................................. 242
5.10 APOIO À PROMOÇÃO DE EVENTOS INTERNOS................................................................................ 242
5.11 APOIO PARA A PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS, TÉCNICOS OU CULTURAIS.......... 243
5.12 RECEPÇÃO AOS CALOUROS .............................................................................................................. 243
5.13 DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO DISCENTE.......................................................................................... 243
5.14 ATENDIMENTO AOS DISCENTES COM DEFICIÊNCIAS ..................................................................... 244
5.15 APOIO PARA A PREPARAÇÃO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE conclusão de CURSO (TcC)
......................................................................................................................................................................... 245
5.16 APOIO PARA A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO .............................................................. 245
5.17 APOIO PARA A NOITE DE TALENTOS ................................................................................................ 246
5.18 PROJETO DE OFICINA APRENDER A APRENDER ............................................................................ 246
5.19 APOIO A AMBIENTAÇÃO ACADÊMICA-PEDAGÓGICA ..................................................................... 246
5.20 PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO EM CENTRO ACADÊMICO, ATLÊTICA E EM INTERCÂMBIOS .. 247
5.21 ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................................................................. 247
5.22 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ................................................................................................. 248
5.22.1 Curso de Inglês ................................................................................................................................ 248
5.23 PARCERIAS ............................................................................................................................................ 248
5.24 ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA .......................................................... 248
5.25 ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E INCENTIVO À PESQUISA ............................................. 249
5.26 VISITAS TÉCNICAS ................................................................................................................................ 249
6. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................. 249
6.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................................. 249
6.2 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO PPC ............... 250
6.3 Avaliação Institucional ............................................................................................................................ 250
6.4 Comissão Própria de Avaliação (CPA) .................................................................................................. 252
7. DISPOSITIVOS LEGAIS .................................................................................................................................. 253
8. REFERENCIAIS TEÓRICOS ........................................................................................................................... 259
I. APRESENTAÇÃO
O ensino superior na cena contemporânea de um mundo globalizado e modificado pela
revolução tecnológica se reveste de novas exigências, pois a sociedade exige conhecimentos e
competências que excedem o atual modelo industrial.
Um novo modelo no qual os autores se permitem chamar pós-industrial, atendendo à
sugestão de Alain Touraine, apresenta características bem distintas do anterior, industrial. Assim, em
primeiro plano a Academia tem de responder aqueles que serão os desafios éticos da “era das ideias”,
onde a experiência se une à inovação.
No mundo atual, globalizado, o aspecto cultural se sobrepõe aos demais e aumenta
em muito a responsabilidade política e social das instituições de ensino superior. Educar numa época
que se configura como uma economia do conhecimento inclui muito mais do que encaminhar para a
memorização ou urdir um projeto de fundo conteudista.
Naquela que a UNESCO define como uma sociedade de informação, esta é um bem
valioso com o qual o acadêmico pode contar para sua vida profissional, contudo, o sentido maior da
educação pressupõe formar, agregar valores e com isso viabilizar a cidadania.
Entre as quatro vias que se apresentam para um país chegar ao desenvolvimento e
realizar suas políticas públicas, a neoliberal e a socialista radical representam dois extremos. Entre eles
a terceira via e, para a FATECIE, a quarta via que se afigura como a melhor, porque admite a
possibilidade de consecução de uma democracia participativa, proposta de superação da atual,
representativa que se apresenta em crise.
Para chegar a esse ideal é preciso fornecer subsídios aos acadêmicos e é fundamental
a atuação do ensino superior. A escalada do conhecimento, estruturadora da sociedade do século XXI;
inclui não só anexar conhecimentos procedentes da aprendizagem teórico-formal, como também visar
à valorização do prático e informal. Neste caso a chamada aprendizagem ao longo da vida terá um
ponto de inflexão decisivo após a permanência na Academia, viabilizando a capacidade de bem
responder à veloz economia do conhecimento.
Ao ensino superior cabem atribuições em escala crescente, uma vez que para só uma
competência não basta: a preparação profissional que antecede à capacidade de atuar como
profissional inclui também aquela virtude especial que permite a um ser humano fazer a diferença ao
reconhecer – e comunicar para seus semelhantes algumas das armadilhas que aqueles que pretendem
o monopólio do saber. Decifrar o mundo que nos cerca, a partir de nossas raízes para entender o
presente e, se possível antecipar o futuro, eis a meta ambiciosa que se propõe o ensino superior.
A Educação Superior tem a missão de oportunizar aos acadêmicos a busca, produção
e divulgação do saber, da ciência e da tecnologia em todas as áreas do conhecimento humano
desenvolvido pela humanidade até o presente. Ao mesmo tempo se incumbem da função de preparar
profissionais integrados com a realidade, atentos às demandas regionais, nacionais e internacionais.
O desafio que se apresenta para o ensino superior se faz mais importante – e difícil –
ainda quando se trata de uma Faculdade de Ciência e Tecnologia. Em instituições como essa uma
primeira exigência é a conciliação entre a ciência e tecnologia e entre estas o paradigma humanista
que se impõe como condição inseparável da construção de um mundo melhor. O humanismo que tem
de ser resgatado de momentos de desvalorização e equiparado ao primado tecnológico necessita,
ainda, partir do passado clássico ao presente no qual a concepção mais valorizada do homem inclua
também o planeta. Esta última observação faz-se necessária para explicar o cuidado que a FATECIE
tem com a formação geral, os estudos contemporâneos e, em especial, a educação ambiental.
A FATECIE não abriga a ideia da acomodação, pretende ser uma Instituição de Ensino
Superior em desenvolvimento e renovação contínua, numa afirmação de seu valor e vontade de servir
bem, sempre e melhor. Tais desígnios envolvem não só a capacidade empreendedora, mas também as
competências, entre elas, capacidade de inovar, de tomar riscos inteligentes, agir com rapidez e
eficiência para se adaptar às contínuas mudanças do ambiente econômico, social, político e cultural.
1. A INSTITUIÇÃO
1.1 IDENTIFICAÇÃO
1.1.1 Dados de Identificação da Mantenedora
MANTENEDORA: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ LTDA.
CNPJ: 07.724.708/0001-34
ENDEREÇO: RUA GETÚLIO VARGAS
Nº 333
BAIRRO: JARDIM SÃO JOÃO
CEP: 87709000
CIDADE: PARANAVAÍ
ESTADO: PR
FONE/FAX: (44)3422-0716
E-MAIL: [email protected]
PRESIDENTE DA MANTENEDORA: GILMAR DE OLIVEIRA
1.1.2 Dados de Identificação da Mantida
MANTIDA: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIENCIAS DO NORTE DO PARANÁ
SIGLA FATECIE
ENDEREÇOS: UNIDADE: RUA MANOEL RIBAS C/CÂNDIDO BERTIER FORTES, 2178 – CENTRO - PARANAVAÍ-PR.
FONE/FAX: (44) 3422-0716
E-MAIL: [email protected]
DIRETOR GERAL: GILMAR DE OLIVEIRA
1.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A criação da FATECIE ocorreu em 2007, por meio da união de um grupo de
professores com elevada experiência profissional na Educação Básica, envolvidos com estudos de
formação continuada e pesquisa que, motivados pelo ideal de promover novas oportunidades de
continuidade de estudos aos jovens egressos do ensino médio na cidade de Paranavaí e trazer para a
região a modalidade de ensino superior tecnológico.
A FATECIE tem por finalidade formar e qualificar profissionais, nos vários níveis e
modalidades de ensino, para os diversos setores e realizar o desenvolvimento tecnológico de novos
processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade,
oferecendo mecanismos para a educação continuada.
Para tanto iniciou suas atividades na Área Tecnológica e, a partir de 2012,
gradativamente na modalidade Bacharelado, atuando ainda na Pós-Graduação no nível de Lato Sensu,
pesquisa, extensão e, iniciação científica.
A FATECIE foi credenciada pelo Ministério da Educação - MEC por meio da Portaria
1.179 de 5/12/2007, publicada no D.O.U. de 6/12/2007 e Recredenciada com Conceito Institucional –
CI – 4, pela Portaria 296 publicada no D.O.U. de 24/3/2015. A FATECIE tem os seguintes cursos
autorizados/reconhecidos/em tramitação:
Tabela 1: Cursos existentes, indicadores de qualidade e situação legal.
CURSO
CADASTRO E-MEC SITUAÇÃO LEGAL INDICADORES DO SINAES
Código
e-MEC Grau Modalidade VAGAS AUTORIZAÇÃO
DATA
D.O.U. RECONHECIMENTO
DATA
D.O.U.
RENOVAÇÃO
RECONHECIMENTO
DATA
D.O.U. ENADE CPC CC IDD
ADMINISTRAÇÃO 1178816 Bacharelado Educação
Presencial 80
Portaria 246 de
31/5/2013 03/06/2013
Portaria 663 de
30/6/2017 03/07/2017 3
AGRONOMIA 1322623 Bacharelado Educação
Presencial 110
Portaria 200 de
2/6/2016 06/06/2016 3
ARQUITETURA E
URBANISMO 1395825 Bacharelado
Educação
Presencial 150
Portaria 995 de
19/9/2017 20/09/2017
4
autonomia
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS 1178817 Bacharelado
Educação
Presencial 80
Portaria 145 de
24/2/2014 25/02/2014
Portaria 546 de
14/8/2018 15/08/2018 4
DIREITO 1385214 Bacharelado Educação
Presencia 150
Portaria 195 de
22/3/2018 23/03/2018 5
EDUCAÇÃO FÍSICA 1397028 Licenciatura Educação
Presencial 120
Portaria 995 de
19/9/2017 20/09/2017
4
autonomia
EDUCAÇÃO FÍSICA 1365559 Bacharelado Educação
Presencial 150
Portaria 242 de
30/3/2017 31/03/2017
4
autonomia
ENGENHARIA CIVIL 1260717 Bacharelado Educação
Presencial 100
Portaria 808 de
22/12/2014 24/12/2014 3
ENGENHARIA DE 1454464 Bacharelado
Educação 80
Portaria 851 de 04/12/2018
4
PRODUÇÃO Presencial 30/11/2018 autonomia
ESTÉTICA E
COSMÉTICA Tecnológico
Educação
Presencial 80
4
autonomia
GASTRONOMIA 1454465 Tecnológico Educação
Presencial 80
Portaria 851 de
30/11/2018 04/12/2018
4
autonomia
GESTÃO AMBIENTAL 108411 Tecnológico Educação
Presencial 60
Portaria 620 de
19/12/2007 21/12/2007
Portaria 217 de
31/10/2012 06/11/2012
Portaria 820 de
30/12/2014 02/01/2015
2 3 4 2
Portaria 135 de
1/3/2018 02/03/2018
MARKETING 108154 Tecnológico Educação
Presencial 60
Portaria 620 de
19/12/2007 21/12/2007
Portaria 278 de
15/12/2010 27/12/2010
Portaria 704 de
18/12/2013 19/12/2013
4 4 3 4
Portaria 268 de
3/4/2017 04/04/2017
MEDICINA
VETERINÁRIA 1440384 Bacharelado
Educação
Presencial 100
Portaria 929 de
28/12/2018 31/12/2018 5
ODONTOLOGIA 1365555 Bacharelado Educação
Presencial 90
Portaria 1364 de
21/12/2017 22/12/2017 3
PEDAGOGIA 1304724 Bacharelado Educação
Presencial 60
Portaria 917 de
27/11/2015 30/11/2015
Portaria772 de
29/10/2018 30/10/2018 4
PROCESSOS
GERENCIAIS 108409 Tecnológico
Educação
Presencial 60
Portaria 620 de
19/12/2007 21/12/2007
Portaria 13 de
2/3/2012 06/03/2012
Portaria 704 de
18/12/2013 19/12/2013 3 4 4 3
Portaria 268 de
3/4/2017 04/04/2017
PSICOLOGIA 1322579 Bacharelado Educação
Presencial 150
Portaria 607 de
13/10/2016 14/10/2016 4
SISTEMAS PARA
INTERNET 1114727 Tecnológico
Educação
Presencial 60
Portaria 217 de
29/11/2010 30/11/2010
Portaria 294 de
8/7/2016 11/07/2016 4
Fonte: Diretoria Geral, 2018.
1.2.1 Missão
Conforme citado no PDI da FATECIE, a missão de uma instituição de ensino superior está
intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com princípios e propósitos que lhe
imprimam um caráter de seriedade, compromisso social e competência técnica na formação profissional
oferecida.
A missão de uma instituição de ensino superior está intrinsecamente relacionada a um
compromisso permanente com princípios e propósitos que lhe imprimam um caráter de seriedade,
compromisso social e competência técnica na formação profissional oferecida.
A UNIFATECIE como instituição de ensino superior, tem a missão de “Promover educação
transformadora, inclusiva e de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento humano, formando
cidadãos éticos, comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”.
.1.3 PROPÓSITO INSTITUCIONAL
A educação de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal do Brasil. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (Lei N° 9.394/96) é a primeira lei educacional no país a
fornecer um significado do que é Educação:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (BRASIL, 1996).
Um dos pontos altos da LDB º. 9394/96 é o reconhecimento da importância dos valores na
educação escolar, incorporando nas finalidades da educação, princípios e valores fundamentais que dão
um tratamento novo e transversal ao currículo escolar no âmbito da formação da cidadania.
Anterior à promulgação da LDB, sabe-se que, tradicionalmente, os valores vinham sendo
ensinados, em sala de aula, de forma implícita, sem aparecer na proposta pedagógica, configurando o que
denominamos de currículo oculto da escola. A partir da nova LDB, promulgada em particular com os
Parâmetros Curriculares Nacionais, ficou explicitado, em caráter normativo para todas as instituições de
ensino, a importância e necessidade da inserção e integralização dos valores nos currículos escolares.
No contexto da Educação Superior, as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem a base
nacional comum, responsável por orientar a organização, a articulação, o desenvolvimento e a avaliação
das propostas pedagógicas de todas as áreas de ensino da Educação Superior. A regulação e a avaliação
dos cursos e das Instituições de Ensino Superior são realizadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), que tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior no
Brasil e, especialmente, a promoção da consolidação dos compromissos e responsabilidades sociais das
instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, do desenvolvimento
dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da
identidade institucional.
Conforme descrito no (PPI), o propósito da FATECIE é oferecer uma formação de qualidade,
que tem compromisso com o saber de transformação, com a cidadania, com o Paraná e o seu destino.
Seu compromisso se cumpre pela oferta de cursos relacionados à conjuntura e a seus desdobramentos,
trabalhando com o rompimento de formas ultrapassadas de organização e de produção e troca de
conhecimentos. O perfil dos profissionais que deseja formar busca viabilizar o acompanhamento desta
realidade.
Nesse sentido a FATECIE trilha seu caminho como uma Instituição que tem como finalidade
atuar progressivamente na área educacional, em suas diversas amplitudes, constituindo-se em alternativa
de desenvolvimento no Estado do Paraná e principalmente na região de Paranavaí, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável não apenas do Estado em que atua, mas também de todo o País.
Os preceitos do PPI da FATECIE fixam os propósitos e metas a serem alcançados durante a
formação dos alunos, os critérios norteadores para a definição do perfil do egresso pautam-se por uma
visão humanista, que internaliza valores como responsabilidade social, justiça e ética profissional. O intuito
da seleção de tais valores pauta-se na construção de uma cidadania ativa dos egressos.
A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é fundamental para a
sustentação da instituição. A qualidade do ensino vincula-se fortemente à competência em pesquisa,
enquanto as atividades de extensão se articulam com as experiências de pesquisa e de ensino.
A participação de alunos em atividades de extensão, entre outras, constitui situação
essencial do conhecimento acadêmico e profissional. A participação discente nos projetos e atividades de
pesquisa e extensão completa a formação integral do aluno.
2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA DO CURSO
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
Modalidade Bacharelado
Ano de Implantação 2018
Turno Matutino e Noturno
Regime de Matrícula/Rematrícula Ingresso Anual
Periodicidade Letiva Anual
Integralização Mínimo –5 anos
Máximo – 8 anos
Número de Vagas 50 vagas – Período Matutino
100 vagas – Período Noturno
Modalidade Presencial
Forma de Ingresso Processo Seletivo
Coordenador do Curso
Fabio José Bianchi
Doutor
Tempo Integral
Local de funcionamento: Rua BR 376 Km 102, Paranavaí (PR)
Contatos (telefone) (44) 3045-9898
E-mail: Coordenador [email protected]
Diretor Geral Gilmar de Oliveira
Homepage da Instituição http://fatecie.edu.br/
O Projeto Pedagógico (PPC) do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE é o
documento que imprime direção com especificidades e singularidades e apresenta, de forma clara, o
funcionamento do curso, suas prioridades e estratégias de trabalho; explicita os fundamentos teórico-
metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação do curso.
Em síntese, é um instrumento clarificador da ação educativa do curso, em sua totalidade. Através dele,
traça-se o instrumento pedagógico para a formação do perfil do profissional que se deseja formar.
A elaboração participativa do PPC pretende fazer com que cada um dos envolvidos no Curso de
Bacharelado em Odontologia se torne intrinsecamente ligado pelo desafio da construção e da ação
universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização dependerão do compromisso coletivo
com o que nele está proposto e com as transformações da universidade e da sociedade. Neste sentido é
que deve se considerar o PPC como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da
universidade, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
É preciso construir um PPC de educação superior de qualidade, comprometido com as múltiplas
necessidades sociais e culturais da população. Segundo Veiga (2003):
Essa preocupação se expressa muito bem na tríplice finalidade da educação em função da pessoa, da cidadania e do trabalho. Desenvolver o educando, prepará-lo para o exercício da cidadania e do trabalho significa a construção de um sujeito que domine conhecimentos, dotado de atitudes necessárias para fazer parte de um sistema político, para participar dos processos de produção da sobrevivência e para desenvolver-se pessoal e socialmente.
O ensino, voltado para a construção do conhecimento, não pode pautar-se por uma
estrutura curricular rígida. Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de um
projeto de ensino de qualidade, demonstrando a sua intencionalidade. A comunidade discente e docente
do Curso de Bacharelado em Odontologia deverá contribuir para a sustentação de prioridades e
enfrentamentos de desafios, avaliando resultados e perspectivas.
Além disso, este PPC norteará as ações do Curso de Bacharelado em Odontologia com base
nas aspirações coletivas. Segundo Gadotti, 1994:
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possíveis, comprometendo seus atores e autores.
O PPC do Curso de Bacharelado em Odontologia pretende conectar o melhor perfil do
profissional dedicado a atender em sua atuação profissional e as exigências da demanda social. Nesta
perspectiva, visa refletir o compromisso de nossa Instituição, ao formar profissionais competentes, cientes
de suas possibilidades de ação no mercado de trabalho e nas comunidades em que irão atuar, a fim de
contribuir para o progresso social, baseando-se em valores éticos e humanísticos.
2.2 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
2.2.1 Atuação do Coordenador
O Coordenador participa efetivamente nos órgãos colegiados superiores CONSEPE.
É o presidente do CONSELHO DE CURSO e do NDE, cujas competências são descritas
no Regimento da FATECIE.
A atuação do coordenador visará a cumprir as suas atribuições mediante a articulação
permanente com os demais coordenadores, nas reuniões do CONSEPE no qual tem assento nato, e
mediante reuniões individuais, em especial com os coordenadores de cursos que apresentam disciplinas
comuns.
Conforme Silva (2006). O “novo perfil” do coordenador requer:
“[...] visão sistêmica do processo ensino-aprendizagem, buscando a qualidade do egresso, com formação holística, tornando-se profissional questionador, que sabe buscar o aprendizado contínuo, com capacidade de análise crítica e síntese, preparado para enfrentar desafios sociais e tecnológicos de uma sociedade em permanente evolução e não apenas detentor de conhecimentos que se tornam obsoletos em curto espaço de tempo nesse mundo globalizado e informatizado”
Conforme Regimento, as atribuições do Coordenador são:
Seção V
Das Coordenadorias de Curso
Art. 25. A Coordenadoria de Curso é a unidade básica da FATECIE, para todos os efeitos de organização administrativa e didático-científica, sendo integrada pelos professores das disciplinas que compõem o currículo dos cursos a ela vinculados, pelos alunos matriculados nos respectivos cursos e pelo pessoal técnico-administrativo nela lotados.
Art. 26. A Coordenadoria de Curso é integrada pelo colegiado de curso, para as funções deliberativas, e pelo Coordenador de Curso, indicado pelo Diretor Geral, para as tarefas executivas.
Art. 27. São atribuições do coordenador de curso: I. acompanhar e supervisionar a execução dos planos de ensino das disciplinas verificando sua
compatibilidade com o PPC, propondo ao colegiado do curso alterações que se fizerem necessárias;
II. estabelecer os planos de adaptação curricular, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para alunos transferidos;
III. avaliar o desempenho docente, discente e técnico-administrativo, segundo proposta da Diretoria Geral, propondo substituição, se necessário;
IV. convocar e presidir as reuniões do colegiado do curso; V. decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, solicitando parecer do
professor responsável pela disciplina, se necessário; VI. distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão aos professores, respeitadas as respectivas
especialidades; VII. elaborar a proposta de aquisição de material didático-pedagógico, bibliografia e equipamentos
necessários ao desenvolvimento das atividades dos cursos; VIII. exercer a coordenação da matricula no âmbito do curso, em articulação com a administração da
FATECIE; IX. exercer a coordenação das atividades didáticas e o planejamento do curso; X. exercer ação disciplinar no âmbito de sua competência;
XI. exercer outras funções que lhe forem atribuídas pela Diretoria Geral; XII. manter articulação permanente com os professores designados para as disciplinas do currículo
do curso de forma a garantir a interdisciplinaridade curricular, estimulando o desenvolvimento de metodologias próprias para o ensino das disciplinas que compõem o currículo dos cursos afetos à coordenadoria;
XIII. colaborar com a CPA – Comissão Própria de Avaliação; XIV. opinar sobre seleção e contratação de docentes, carga horária contratual de acordo com as
necessidades das atividades de ensino, pesquisa e extensão da coordenadoria; XV. orientar a biblioteca na aquisição de obras necessárias para o desenvolvimento das atividades
acadêmicas dos cursos; XVI. promover a avaliação do curso, na forma definida pelo Conselho Superior e de Ensino, Pesquisa
e Extensão com o acompanhamento e apoio dos órgãos administrativos da FATECIE; XVII. propor a admissão de monitores, segundo as normas estabelecidas pela Diretoria Geral e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; XVIII. propor ao colegiado do curso alterações no PPC, assim como modificações curriculares a serem
encaminhadas ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; XIX. propor ao Diretor Geral o regulamento da Coordenadoria a ser submetido à aprovação do
Conselho Superior; XX. representar a coordenadoria de curso junto às autoridades e órgãos da FATECIE;
XXI. subsidiar a administração na elaboração do calendário acadêmico, inclusive quanto ao período de provas e demais atividades acadêmicas do curso;
XXII. sugerir ao Diretor Geral medidas para o aperfeiçoamento das atividades da coordenadoria; XXIII. sugerir e analisar propostas de convênios, contratos, ajustes e outros instrumentos dessa
natureza, com entidades públicas ou privadas, para o desenvolvimento das atividades de estágio e demais atividades da Coordenadoria;
XXIV. Participar ativamente da comunidade em que a IES está inserida, representando o curso e a FATECIE, sempre que solicitado pela diretoria;
XXV. Propor e participar do orçamento anual do curso de graduação que lhe compete.
O coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia dedicara seu tempo ao
atendimento a acadêmicos e docentes, a resolução de problemas, orientações e encaminhamentos
didático-pedagógicos e ao cotidiano do curso. Cabe ainda, zelar pelo cumprimento das políticas
institucionais constantes do PDI e PPI no âmbito do curso, efetivando o elo entre a gestão do curso e a
gestão institucional, evidenciando o seu conhecimento e comprometimento com o PPC.
A atuação da coordenação visa cumprir as suas atribuições mediante a articulação
permanente com os demais coordenadores da área, nas reuniões do CONSEPE no qual tem assento
nato, e mediante reuniões individuais, em especial com os coordenadores de cursos que apresentam
disciplinas comuns.
A coordenação orientando-se nos pressupostos de gestão da FATECIE desenvolve um
modelo de gestão democrática e participativa, construindo coletivamente seus projetos, suas políticas e
suas tomadas de decisões. Dessa forma, possui uma estrutura menos burocratizada que a torna ágil,
flexível e com grande capacidade de comunicação interna, integrando à gestão institucional à gestão do
curso. Objetivando deliberar acerca de assuntos em pauta, planejar ações, discutir processos e aproximar
a administração, há reuniões periódicas com a Direção, com as coordenações de curso, Comissão Própria
de Avaliação, NDE e Colegiado de Curso. Esta é a oportunidade em que são deliberados sobre as ações,
os nivelamentos de conhecimentos, prestadas informações e orientações, que possibilitam as reflexões na
e sobre a ação, subsidiando a coletas de informações que sustentam tomadas de decisão superior.
A coordenação do curso participa de discussões para a elaboração do Planejamento
Estratégico da FATECIE, influenciando efetivamente na condução das atividades acadêmicas e
administrativas da Instituição.
2.2.2 Coordenação do Curso
A coordenação do Curso de Bacharelado em Odontologia é exercida pelo Prof. Dr. Fábio José
Bianchi. O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia possui mais de 18 anos de
experiência profissional (Odontologia), inscrito na CRO/PR sob n.º 19.748. Sua carreira profissional teve
início no ano de 2001 no Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual de Campinas,
onde exerceu a função até o ano de 2005.
2.2.3 Experiência Profissional
2.2.3.1 Odontólogo
Odontólogo desde o ano de 2001.
2.2.3.2 Cirurgião Dentista da Prefeitura Municipal de Maringá
Odontólogo que iniciou as atividades em 2015 na UBS Grevíleas e em outubro de 2018 solicitou
transferência para a UBS Iguaçu, onde se encontra até hoje.
2.2.3.3 Cirurgião Dentista da Autarquia Municipal de Apucarana
Odontólogo do Centro de Especialidades Odontológicas desde 2015.
2.2.3.4 Experiência junto ao INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Elaborador de
questões junto ao ENADE)
O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia é elaborador de questões para a
realização do ENADE.
2.2.4 Experiência de Magistério Superior
O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia possui tempo de magistério no
ensino superior há mais de 15 anos, atividade que desempenha no FATECIE. Iniciou sua carreira docente
no ano de 2004, sendo contratado pela Faculdade Integrada Einstein de Limeira para ministrar a disciplina
de Fisiologia. No ano seguinte (2002) assumiu as disciplinas de Anatomia Humana, e Fisiologia nos
demais Cursos. Neste período foi Professor da Faculdade Anhanguera da cidade de Leme, na qual
ministrou Anatomia Humana para Educação Física, Fisioterapia e Enfermagem. Foi Professor nas
Instituições: Unisep (Odontologia) – Atuou como Coordenador para Implantação do Curso, Unipar –
diversas disciplinas em diversos cursos e Cesumar. Foi Professor Colaborador na Universidade Estadual
do Oeste do Paraná nas Disciplinas de Saúde Coletiva e participou do reenquadramento do PPC do Curso
de Odontologia.
2.2.5 Experiência Profissional de Gestão Acadêmica
Exerceu o cargo de coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia da UNISEP em
Francisco Beltrão durante o processo de Implantação do Curso. Atua como Coordenador da Residência
Multiprofissional em Odontologia da Autarquia Municipal da Saúde de Apucarana.
2.2.6 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia foi indicado pelo Diretor Geral, cujo
Regime de Trabalho é o de Tempo Integral. O Coordenador é membro efetivo, com direito a voz e voto,
tanto do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão como do Conselho Superior. O Coordenador é
presidente nato do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante – NDE. Possui horário para
atendimentos aos discentes e docentes flexíveis.
2.2.7 Carga Horária de Coordenação de Curso
O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia possui uma carga horária semanal
de 28 horas para as atividades da coordenação e atendimento a docentes e discentes.
2.2.8 Experiência na Coordenação de Curso de Pós-graduação
No período de 2013 foi Coordenador para implantação do Programa de Mestrado em Saúde e
Alimentos do UNICESUMAR.
2.2.9 Experiência Acadêmica de Docência em Cursos de Pós-graduação
Desde o ano de 2007 e professor em Cursos de pós-graduação em todo o país.
2.2.10 Membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Foi membro da CPA – Comissão Própria de Avaliação como representante docente da Faculdade
Integrada Einstein de Limeira.
2.2.11 Grupo de Pesquisa junto ao CNPq
Desde 1999 participa em Grupos de Pesquisa junto ao CNPq.
2.2.12 Publicações
O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia é envolvido com pesquisas,
sendo autor de 1 livro, inúmeros artigos científicos.
2.2.13 Homenagens Recebidas dos Alunos e da Instituição
ANO HOMENAGENS
2013 Professor Homenageado, Formandos do Curso de Odontologia da Unioeste
2009 Patrono, Formandos do Curso de Enfermagem da UNIPAR do ano de 2009.
2.3 COLEGIADO DE CURSO
A composição e o funcionamento do Colegiado do Curso de Bacharelado em
Odontologia encontram-se estabelecidas no Regimento Geral da FATECIE. É assegurada a sua
articulação com os colegiados superiores da Instituição.
Seção III Do Colegiado de Curso Art. 12. O Colegiado de Curso, órgão consultivo e de assessoramento do coordenador de curso, tem a seguinte composição:
I - coordenador do curso, seu presidente nato; II - quatro representantes docentes, indicados por seus pares que participam das
atividades do curso; III - um representante discente, indicado pelos alunos matriculados no curso em
eleição direta; §1 Os membros do Colegiado de Curso têm os seguintes mandatos:
I. coincidente com o tempo de permanência no cargo consignado, no caso do Coordenador do Curso;
II. dois anos para os representantes docentes, condicionado ao exercício da docência no curso devendo ser substituído no caso de inexistência de vínculo com o curso;
III. um ano para o representante discente. O representante discente deverá ser substituído imediatamente caso o indicado venha a se desligar ou trancar o curso na FATECIE. Art. 13.Compete ao Colegiado de Curso:
I. aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as diretrizes gerais para sua elaboração, aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
II. coordenar e supervisionar os planos e atividades didático-pedagógica do curso; III. coordenar o planejamento, elaboração, execução e acompanhamento do PPC, propondo, se
necessário, às devidas alterações; IV. emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados à coordenadoria do curso; V. exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento e nos regulamentos
aprovados pelos conselhos superiores; VI. participar ativamente da administração acadêmica e administrativa do curso, assessorando o
Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretores Acadêmicos e Administrativos e demais dirigentes no desempenho de suas funções;
VII. propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão normas de funcionamento e verificação do rendimento escolar para estágio, trabalho de conclusão e de disciplinas com características especiais do curso;
VIII. propor aos conselhos superiores e órgãos da FATECIE medidas e normas referentes às atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógica necessárias ao bom desempenho e qualidade do curso;
IX. sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral;
X. homologar o aproveitamento de estudos de alunos transferidos; XI. homologar o aproveitamento de estudos por competência, em acordo a regulamento próprio;
XII. zelar pela fiel execução dos dispositivos, regimentais e demais regulamentos e normas das FATECIE.
2.3.1 Atuação do Colegiado do Curso ou Equivalente Seção III
Do Colegiado de Curso
Art. 12. O Colegiado de Curso, órgão consultivo e de assessoramento do coordenador de curso, tem a seguinte composição: I. coordenador do curso, seu presidente nato;
quatro representantes docentes, indicados por seus pares que participam das atividades do curso; um representante discente, indicado pelos alunos matriculados no curso em eleição direta;
1º Os membros do Colegiado de Curso têm os seguintes mandatos:
I. coincidente com o tempo de permanência no cargo consignado, no caso do Coordenador do Curso; II. dois anos para os representantes docentes, condicionado ao exercício da docência no curso devendo ser substituído no caso de inexistência de vínculo com o curso;
um ano para o representante discente. O representante discente deverá ser substituído imediatamente caso o indicado venha a se desligar ou trancar o curso na FATECIE. Art. 13. Compete ao Colegiado de Curso: I. aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as diretrizes gerais para sua elaboração, aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; II. coordenar e supervisionar os planos e atividades didático-pedagógica do curso;
coordenar o planejamento, elaboração, execução e acompanhamento do PPC, propondo, se necessário, às devidas alterações; IV. emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados à coordenadoria do curso;
exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento e nos regulamentos
aprovados pelos conselhos superiores; VI. participar ativamente da administração acadêmica e administrativa do curso,
assessorando o Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretores Acadêmicos e Administrativos e demais dirigentes no desempenho de suas funções;
VII. propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão normas de funcionamento e verificação do rendimento escolar para estágio, trabalho de conclusão e de disciplinas com características especiais do curso;
VIII. propor aos conselhos superiores e órgãos da FATECIE medidas e normas referentes às atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógica necessárias ao bom desempenho e qualidade do curso;
IX. sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral;
X. homologar o aproveitamento de estudos de alunos transferidos; XI. homologar o aproveitamento de estudos por competência, em acordo a regulamento próprio;
XII. zelar pela fiel execução dos dispositivos, regimentais e demais regulamentos e normas das FATECIE.
2.3.2 Representatividade dos Segmentos
De acordo com o Regulamento Geral da FATECIE, o colegiado de curso, órgão deliberativo em
matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, congrega:
a) o Coordenador de Curso;
b) 04 (quatro) integrantes do corpo docente; e
c) 01 (um) representante do corpo discente, indicado por seus pares.
O Colegiado de Curso é presidido por seu Coordenador.
2.3.3 Periocidade das Reuniões
As reuniões do Colegiado do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE serão
programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizadas, ordinariamente, uma vez por
semestre e sempre que convocado pela Coordenação do curso.
2.3.4 Registro e Encaminhamento das Reuniões
Nas reuniões do Colegiado do Curso de Bacharelado em Odontologia, serão produzidas as
atas que, depois de lidas e acordas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de
registro documental da coordenação do curso. As competências do Colegiado do curso estão previstas no
Regimento Geral da FATECIE.
2.3.5 Componentes do Colegiado
DOCENTE TITULAÇÃO REGIME TRABALHO
Fabio José Bianchi Doutor Tempo Integral
Jaqueline Rinaldi Doutor Tempo Integral
Bruno de Albuquerque Carneiro Mestre Tempo Integral
Jéssica Luana dos Santos Doutor Tempo Integral
Humberto Pasquineli Mestre Tempo Integral
Vitor Simão Galeti Mestre Tempo parcial
Alaim A Soares Mestre Horista
Bruna Piccinin Especialista Horista
José Luiz Buccicarelli Especialista Horista
Leandro Neves Sorde Especialista Horista
Marcelo Lima Especialista Horista
Brenda Ribeiro Representante discente
2.4 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE DO CURSO - NDE
Em conformidade com a Resolução nº 1 de 17/6/2010, a FATECIE terá na estrutura de seus
cursos o NDE – Núcleo Docente Estruturante, constituindo-se o segmento da estrutura de gestão
acadêmica de cada Curso de Graduação, com atribuições consultivas, propositivas e avaliativas sobre
matéria de natureza acadêmica.
A FATECIE, em conformidade com o disposto nos documentos de orientação do Ministério da
Educação e considerando a relevância da consolidação de um grupo de docentes, de elevada formação
e titulação e com regime de tempo diferenciado, para responderem pela criação, implantação e
consolidação do PPC, define regras para o Núcleo Docente Estruturante - NDE, ressaltando a
responsabilidade atribuída aos docentes participantes, dentre outras funções, de:
a) Elaborar o PPC definindo sua concepção e fundamentos.
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso em conformidade com as diretrizes
curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação.
c) Atualizar periodicamente o PPC.
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso,
sempre que necessário.
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado.
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo
PPC.
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a instalação
ou substituição de docentes, quando necessário.
Os docentes que compõem o NDE do Curso de Bacharelado de Odontologia possuem titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu e são contratados, em regime de tempo
integral e/ou parcial. O NDE reúne-se, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente,
duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado.
2.4.1 Titulação e Formação Acadêmica dos Membros do NDE
Os docentes que compõem o NDE do Curso de Bacharelado em Odontologia são:
DOCENTE TITULAÇÃO REGIME TRABALHO
Fabio José Bianchi Doutor Tempo Integral
Jaqueline Rinaldi Doutora Tempo Integral
Bruno de Albuquerque Carneiro Mestre Tempo Integral
Jéssica Luana Dos Santos Doutora Tempo Integral
Humberto Pasquineli Mestre Tempo Integral
2.4.2 Titulação dos Membros do NDE
TITULAÇÃO NÚMERO PORCENTAGEM
Mestre 03 60%
Doutor 02 40%
TOTAL 05 100%
2.4.3 Resumo da Qualificação dos Membros do NDE
DOCENTE/TITULAÇÃO/RT SÍNTESE
Fabio José Bianchi
Doutor
Tempo Integral
Possui graduação em Odontologia pela Universidade
Estadual de Campinas (2001), mestrado em Odontologia
(área de concentração em Fisiologia) pela Universidade
Estadual de Campinas (2004) e doutorado em Biologia
Patologia Buco Dental (área de concentração em Histologia e
Embriologia) pela Universidade Estadual de Campinas
(2007). Também possui Pós Doutorado na área de Saúde
Pública, do Departamento de Odontologia Social da
Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP).Coordenador do Curso de Bacharelado em
Odontologia da FATECIE - Faculdade de Tecnologia e
Ciências (Paranavaí - PR). Exerceu docência no CESUMAR
nas disciplinas de Ciências Fisiológicas e Estágio
Supervisionado (Odontologia), Introdução a Odontologia,
Bioestatística e Epidemiologia e módulos temáticos do
sistema PBL híbrido do curso de Medicina, sendo contratado
no regime de T40, onde desenvolveu projetos de pesquisa.
Foi Coordenador do Programa de Mestrado em implantação
de Ciências Aplicadas à Saúde. Atualmente é Professor
Colaborador no Curso de Odontologia da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE e Professor
Convidado da UNICAMP. Foi professor titular da
Universidade Paranaense, tendo experiência na área de
Fisiologia, Morfologia, Patologia, Microbiologia, Imunologia,
Bioquímica e Farmacologia, atuando principalmente nos
seguintes temas: comportamento, patologia, fisiologia.
Jaqueline de Carvalho Rinaldi
Doutora
Tempo Integral
1) Histórico Acadêmico: Possui graduação em Odontologia
pela UNIPAR/Umuarama, especialização em Periodontia
pela AMO/UEM, mestrado em Ciências pela USP/São Paulo,
doutorado em Biologia celular, estrutural e funcional pela
UNESP/Botucatu com estágio na UIC/Chicago. Atualmente é
pós-doutoranda da UNESP e UIC. 2) Histórico Profissional:
Trabalhou como servidor-público: cirurgiã-dentista da
prefeitura de Formosa do Oeste/PR; Atuou como docente da
UNIPAR/Cascavel ministrando a disciplina citologia,
histologia, embriologia para o curso de odontologia;
Trabalhou como docente da UNINGÁ/Maringá ministrando as
disciplinas de histologia e embriologia para os cursos de
Farmácia, Nutrição, Fisioterapia, Biomedicina, Enfermagem,
Fonoaudiologia, Ciências Biológicas e Odontologia além de
ministrar aulas em cursos de Pós-graduação; Atuou como
docente da UFGD ministrando a disciplina de histologia
humana para o curso de Medicina. Foi professor bolsista da
UNESP/Botucatu auxiliando na disciplina de histologia para o
curso de Medicina e Medicina Veterinária. Foi professor
colaborador da Universidade Estadual de Maringá (UEM)
para os cursos de Biologia, Biotecnologia, Farmácia e
Zootecnia. Foi professora do curso de odontologia da
FATECIE (Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do
Paraná). 3) Principais áreas de atuação: Tem experiência
nas áreas de Periodontia, Biologia do desenvolvimento,
Biologia Celular, Biologia Tecidual, atuando principalmente
nos temas de programação fetal por desnutrição proteica,
diabetes, matriz extracelular (enfoque em
cicatrização/remodelação e metaloproteinases de matriz),
carcinogênese hormonal, apoptose/proliferação celular e
stem-cells adultas. As principais ferramentas para análise e
caracterização dos temas estudados são: microscopia
eletrônica de transmissão, varredura e confocal a laser,
espectrometria de massas e molecular network, RT-PCR,
ELISA, zimografia, western blotting, imuno-histoquímica,
tanto em modelos in vivo quanto in vitro de cultura celular 2D
e 3D e cultura de órgão.
Bruno de Albuquerque Carneiro
Mestre
Tempo Integral
Professor de Odontologia da Unifatecie em Paranavaí-PR,
desde 2018. Possui graduação em Odontologia pelo Centro
Universitário de Maringá (2006). Pós-Graduação em
Implantes e Prótese sobre Implantes pela Odons (2007) e
Especialista e Mestre em Implantodontia pela São Leopoldo
Mandic (2010). Doutorado em Clínicas Odontológicas em
andamento. Atuando principalmente nas seguintes áreas:
implantes, periodontia, prótese e cirurgia buco-maxilo-facial.
Atua em consultório particular desde 2006.
Jéssica Luana dos Santos
Doutora
Tempo Integral
Doutoranda em Patologia Experimental pela
FMRP- USP (tese: Imunoexpressão de Ber-EP4
em uma série carcinomas de células escamosas
de cabeça e pescoço). Presidente Acadêmica do
XIV Curso de Inverno de Patologia e
Representante Discente na Comissão
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em
Patologia da FMRP/USP (2017/2018). Atualmente
trabalha com investigação imuno-histoquímica das
células do sistema imune em biópsias de glândula
salivar de pacientes com síndrome de Sjögren; em
biópsias de carcinoma de células escamosas oral
e em lesões inflamatórias periapicais. Participa da
rotina diagnóstica do Laboratório de Histopatologia
da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
(FORP/USP). Participou do Programa de
Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) na disciplina de
Diagnóstico Clínico I (FORP/USP) e atualmente
participa no mesmo programa na disciplina de
Patologia Geral (FMRP/USP); Possui mestrado em
Odontologia pela UNIOESTE na qual trabalhou
com imuno-histoquímica comparativa entre
queratocistos odontogênicos associados à
Síndrome de Gorlin e esporádicos. Já foi monitora
de Patologia Geral e Bucodental, participou de
projetos de extensão envolvendo atuação
multidisciplinar em ambiente hospitalar a nível de
terapia intensiva e atividades relacionadas à
Saúde Pública, projetos de pesquisa na área de
saúde pública fazendo quantificação de flúor em
águas e chás comercializados na região oeste do
Paraná com bolsa de iniciação científica
(Fundação Araucária), desenvolveu projeto de
pesquisa analisando a formação de esmalte
fluorótico em ratos wistar expostos a água com
excesso de flúor e zinco. Participou como
acadêmica bolsista (PRPPG-UNIOESTE) no
projeto de pesquisa que realizou um levantamento
epidemiológico das lesões diagnosticadas pelo
laboratório de histopatologia do curso de
Odontologia/Unioeste. Participou da organização
de eventos (Congresso de Odontologia da
Unioeste, 2009, 2010, 2012 e 2013; Epatespo,
2009).
Humberto do Amaral Pasquinelli
Mestre
Tempo Integral
Graduado em Odontologia pela Universidade
Estadual de Maringá (2012), onde durante dois
anos foi monitor voluntário da disciplina de
periodontia, participando de pesquisas na área de
periodontia e implantodontia com ênfase em
medicina periodontal e doença periodontal. Possui
mestrado na área de Odontologia Integrada na
Universidade Estadual de Maringá (UEM) e
especialização em Periodontia com ênfase em
Implantodontia na mesma universidade.
Membro/Diretor do International Team For
Implantology (ITI) study club Maringá. Atualmente
atua como professor nas áreas de Periodontia e
Clínica Integrada da UniCesumar e está realizando
o Doutorado em Odontologia Integrada na
Universidade Estadual de Maringá onde está
trabalhando principalmente com prevalência das
doenças peri-implantares.
2.5 GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
A auto avaliação do curso será realizada pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo
Colegiado do Curso, utilizando-se dos relatórios da CPA, dos resultados e relatórios do ENADE e da
análise das notas alcançadas pelos discentes nas disciplinas do curso.
A primeira ação do Coordenador será a de analisar profundamente o relatório de
avaliação que os discentes fazem da Coordenação e de cada um dos docentes que ministram
disciplinas para o curso. Isto inclui analisar até as classificações individuais.
Essa ação levará a uma reflexão a ser discutida pelo NDE numa fase preparatória de
síntese de itens e fatores que melhoram e que pioram o desempenho de cada docente. O exagero para
mais ou para menos, na maioria das vezes, prevê uma tendência, e será relegado a outras etapas de
avaliação, já que, em geral, não é construtivo.
A próxima etapa é levar as conclusões da Coordenação para análise do NDE, que tomará
conhecimento dos desempenhos didático e pedagógico dos docentes do curso, com vistas centradas
nos itens que influenciam a integração disciplinar, nos itens que influenciam na consolidação do perfil
do egresso, nos itens de cumprimento dos planos de ensino, nos itens relacionados ao
desenvolvimento de linhas de pesquisa, à iniciação científica e à extensão.
Ou seja, nos itens que dizem respeito à relação do curso com as exigências do mercado
de trabalho e que estejam consoantes às políticas públicas da área de formação. Essas análises serão
feitas em reuniões que acontecem no mínimo duas vezes por semestre, tanto dos NDE como do
Colegiado de Curso.
Para isso são contadas horas de trabalho na carga docente remunerada. Feitas as
análises, elencam-se as ações que serão levadas a efeito: Quem? Quando? Quanto? Estas
indagações devem ser respondidas colegiadamente. No decorrer do ano letivo o sistema acadêmico
fornecerá relatórios do andamento pedagógico de cada discente do curso: notas, faltas, atividades
complementares.
Estes relatórios serão emitidos pela Coordenação e de posse deles o Coordenador deverá
entrar em contato individualmente com cada discente que demonstra enfrentar dificuldades, sem
motivos aparentes ou conhecidos. As reuniões do NDE, Colegiado de Curso, e Turmas, serão
realizadas independentemente da CPA.
2.6 CONCEPÇÃO DO CURSO
2.6.1 Concepção Geral do Curso em Relação a sua Inserção Institucional, Política, Socioeconômica
e Socioambiental na Região
O Estado do Paraná ocupa uma posição estratégica em relação ao Brasil e ao MERCOSUL,
mercado de 200 milhões de consumidores e um PIB de um trilhão de dólares, principal concentração
econômica da América Latina. Com uma população de mais de 9 milhões de habitantes, energia farta e
acessível, investindo maciçamente em infraestrutura. Em 2013, o Estado registrou PIB - renda de R$
30.265 per capita. A capital do Estado participa com cerca de 24% do PIB estadual, viabilizando-se como
a melhor porta de entrada para negócios e investimentos industriais do MERCOSUL.
Segundo o censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, o estado do Paraná́ possuía
10.444.526 habitantes, sendo o sexto estado mais populoso do Brasil, representando 5,47% da população
brasileira. Segundo o mesmo censo, 5.128.503 habitantes eram homens e 5.311.098 habitantes eram
mulheres. O mesmo apontou, ainda, que 8.906.442 habitantes viviam na zona urbana e 1.533.159 na
zona rural. Em dez anos, o estado registrou uma taxa de crescimento populacional de 9,27%. Esse
crescimento é explicado não só pelo aumento natural da população paranaense, mas também pela
entrada de colonos vindos principalmente de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas
Gerais, atraídos, pelos solos férteis de matas ainda virgens. A densidade demográfica no estado, que é
uma divisão entre sua população e sua área, é de 52,40 habitantes por quilometro quadrado, sendo a
décima segunda maior do Brasil. Em relação à Educação no Paraná, segundo o IBGE, podemos observar
que em 2012, estavam matriculados 1.541.736 alunos, nas 6.018 escolas de ensino fundamental do
Estado, das quais 708.566 alunos estavam distribuídos em 3280 escolas municipais, 474 alunos estavam
distribuídos em 1 escola federal, 651.654 alunos estavam distribuídos em 1922 escolas estaduais e
181.042 alunos estavam distribuídos em 815 escolas privadas. O corpo docente era constituído de 84.093
professores, sendo que 12.978 eram da rede particular e 71.115 da rede pública. No ensino médio, em
2012, estavam matriculados 484.607 alunos, nas 1.881 escolas de ensino médio do Estado, das quais
4.221 alunos estavam distribuídos em 21 escolas federais, 416.299 alunos estavam distribuídos em 1.454
escolas estaduais e 64.087 alunos estavam distribuídos em 406 escolas privadas. O corpo docente era
constituído de 38.236 professores, sendo que 5.896 eram da rede particular e 32.340 da rede pública. A
taxa de reprovação do ensino fundamental foi de 10,3% na rede pública e 2,5% na rede particular, no
ensino médio isto representa 14,1% na rede pública e 3,9% na rede privada. A taxa de abandono do
ensino fundamental foi de 1,8 % na rede pública e 0,1 % na rede particular, no ensino médio isto
representa 7,1 % na rede pública e 0,4 % na rede privada (MEC/INEP, 2012). Estudos realizados no
âmbito do INEP/MEC comprovam que, no ensino médio, mesmo com menor reprovação, muitos alunos
desistem da escola ao atingir a idade mínima para entrar no mercado de trabalho, sem considerarem a
falta de qualificação para exercer uma profissão que os possibilite obter um ganho salarial razoável. No
ensino superior, em 2010, estavam matriculados 391.173 alunos, sendo que 253.400 eram da rede
particular e 137.773 da rede pública. O número de alunos que faziam uma especialização de nível
superior era de 50.270, sendo que 12.598 eram da rede pública e 37.673 eram da rede privada. Em
relação ao mestrado o número total de alunos era de 10.766, sendo que 6.772 alunos estavam na rede
pública e 3.994 estavam na rede privada; e os que frequentavam o doutorado tínhamos um total de 3.967,
onde 2.942 estavam na rede pública e 1.025 na rede privada (IBGE, 2010).
A construção da identidade da FATECIE é fundamentada sob o contexto regional de onde está
inserida. A IES preocupa-se com a melhoria da qualidade de vida da população e entende que a sua
atividade e função de natureza educacional e social é uma importante ferramenta difusora do
conhecimento e catalisadora do desenvolvimento da região. Para conhecer o contexto em que está
inserida, a FATECIE realizou um estudo sintetizando as informações da região para desenhar o cenário
de Paranavaí e das cidades vizinhas com o intuito de traçar o perfil econômico, social, cultural, político e
ambiental. Dessa forma, fundado nessas variáveis, a IES desenvolveu suas políticas Institucionais e
planejamento pensando as suas atividades em longo prazo na região, com o intuito de desenvolver
ensino, pesquisa e extensão, na graduação e na pós-graduação.
O município de Paranavaí está localizado no extremo noroeste do Paraná. A cidade foi fundada
em 14 de dezembro de 1951, desmembrando-se de Mandaguari. É cidade polo da Associação dos
Municípios do Noroeste do Paraná – AMUNPAR que engloba uma população de aproximadamente 200
mil habitantes. Figura entre os maiores os municípios do noroeste paranaense ao lado das cidades de
Maringá, Umuarama, Campo Mourão e Cianorte.
A cidade está localizada a aproximadamente 508 km da capital do estado Curitiba. Na busca por
serviços e produtos mais específicos em várias áreas, seus munícipes se deslocam principalmente até a
cidade de Maringá, fazendo um percurso de aproximadamente 50 minutos de carro, pela BR 376, boa
parte dele em pista simples e de grande movimento.
De acordo com os dados do Censo 2010 a população atual da cidade de Paranavaí é de
aproximadamente 81.590 habitantes.
2.6.2 Localização
Paranavaí se encontra entre as mais jovens regiões do estado do Paraná a serem povoadas e
colonizadas, como decorrência do ciclo do café. Geograficamente se limita como zona situada a noroeste,
na bacia dos rios Paraná e Paranapanema, nos limites do Paraná com o Mato Grosso do Sul.
Paranavaí faz parte do Terceiro Planalto Paranaense, e sua geologia é caracterizada pela
Formação de Arenito Caiuá, pertencente ao Grupo Bauru e Aluviões. Os principais tipos de solo da região
são: Latossolo vermelho-escuro, Podzólico vermelho-amarelo e Aluviões. Ligação de Estradas com o
Município: BR-376, que liga Paranavaí a Maringá e Marilena, PR-466, que liga Paranavaí a BR-158 e a
PR-218, que liga Paranavaí a Divisa com o Mato Grosso do Sul. Distâncias dos Principais Municípios do
Paraná: Curitiba – 508 km, Ponta Grossa – 398 km, Porto de Paranaguá – 600 km, Foz do Iguaçu - 433
km, Maringá - 76 km e Londrina – 178 km.
2.6.3 Perfil do Município de Paranavaí
PERFIL AVANÇADO DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ
TERRITÓRIO E AUTORIDADE ELEITA
Microrregião Geográfica
MRG de Paranavaí
Desmembrado de Mandaguari
Data de Instalação 14/12/1952
Data de Comemoração (Aniversário)
14 de dezembro
Altitude da sede (IBGE) (m)
470
Distância à Capital (SETR) (km)
493,00
Autoridade Eleita (TRE-PR)
Carlos Henrique Rossato Gomes
ELEITORES E ZONAS ELEITORAIS
FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Número de Eleitores TSE 2016 62.287 217.794 7.869.450
Quantidade de Zonas Eleitorais
TRE-PR 2016 2 9 206
ÁREA TERRITORIAL E DEMOGRÁFICA
FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Área Territorial (ITCG) (km2)
ITCG 2017 1.202,151 10.280,484 199.880,200
Densidade Demográfica (hab/km2)
IPARDES 2016 72,63 27,88 56,25
Grau de Urbanização (%)
IBGE 2010 95,27 85,58 85,33
População - Estimada (habitantes)
IBGE 2016 87.316 286.640 11.242.720
População - Censitária (habitantes)
IBGE 2010 81.590 270.794 10.444.526
População - Censitária - Urbana (habitantes)
IBGE 2010 77.728 231.751 8.912.692
População - Censitária - Rural (habitantes)
IBGE 2010 3.862 39.043 1.531.834
População - Contagem (habitantes)(1)
IBGE 2007 79.110 260.588 10.284.503
Taxa de Crescimento Geométrico (%)
IBGE 2010 0,75 0,49 0,89
Índice de Idosos (%) IBGE 2010 44,39 41,98 32,98
Razão de Dependência (%)
IBGE 2010 44,22 45,91 43,78
Razão de Sexo (%) IBGE 2010 92,85 97,96 96,56
Taxa de Envelhecimento (%)
PNUD/IPEA/FJP
2010 9,43 9,30 7,55
DESENVOLVIMENTO HUMANO E RENDA
FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM
PNUD/IPEA/FJP
2010 0,763 ... 0,749
Índice de Gini da Renda Domiciliar Per Capita
IBGE 2010 0,4805 ... 0,5416
EDUCAÇÃO FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Matrículas na Creche (alunos)
MEC/INEP 2016 1.911 6.422 209.954
Matrículas na Pré-escola (alunos)
MEC/INEP 2016 2.174 6.949 231.155
Matrículas no Ensino Fundamental (alunos)
MEC/INEP 2016 10.335 34.298 1.430.589
Matrículas no Ensino Médio (alunos)
MEC/INEP 2016 3.605 10.809 457.554
Matrículas na Educação Profissional (alunos)
MEC/INEP 2016 1.297 1.680 82.447
Matrículas no Ensino Superior (alunos)
MEC/INEP 2015 3.915 4.662 389.966
Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais (%)
IBGE 2010 7,01 ... 6,28
SAÚDE FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Estabelecimentos de Saúde (número)
MS-CNES 2015 212 469 21.936
Leitos Hospitalares Existentes (número)
MS-CNES 2015 169 676 27.166
Taxa de Fecundidade (filhos/mulher)
PNUD/IPEA/FJP
2010 1,86 ... 1,86
Taxa Bruta de Natalidade (mil habitantes)
IBGE/SESA-PR 2015 14,22 14,06 14,42
Taxa de Mortalidade Geral (mil habitantes) (P)
Datasus/SESA-PR
2015 7,56 7,20 6,33
Taxa de Mortalidade Infantil (mil nascidos vivos) (P)
Datasus/SESA-PR
2015 6,48 8,47 10,92
Taxa de Mortalidade em Menores de 5
Datasus/SESA-PR
2015 7,29 9,72 12,38
anos (mil nascidos vivos) (P)
Taxa de Mortalidade Materna (100 mil nascidos vivos) (P)
Datasus/SESA-PR
2015 81,04 74,78 50,95
DOMICÍLIOS E SANEAMENTO
FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Número de Domicílios Recenseados
IBGE 2010 28.911 97.568 3.755.090
Número de Domicílios Particulares Permanentes
IBGE 2010 26.296 86.389 3.298.297
Domicílios Particulares Permanentes - Com Água Canalizada
IBGE 2010 26.251 86.156 3.273.822
Domicílios Particulares Permanentes - Com Banheiro ou Sanitário
IBGE 2010 26.259 86.204 3.286.052
Domicílios Particulares Permanentes - Destino do Lixo – Coletado
IBGE 2010 25.374 77.374 2.981.998
Domicílios Particulares Permanentes - Com Energia Elétrica
IBGE 2010 26.275 86.072 3.284.181
Abastecimento de Água (unidades atendidas (2))
Sanepar/Outras 2016 35.718 93.062 3.746.241
Consumo de Água - Volume Faturado (m3)
Sanepar/Outras 2016 5.709.418 14.847.121 588.553.482
Consumo de Água - Volume Medido (m3)
Sanepar/Outras 2016 4.718.665 12.343.629 484.967.327
Atendimento de Esgoto (unidades atendidas (2))
Sanepar/Outras 2016 28.711 48.183 2.625.737
ENERGIA ELÉTRICA FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Consumo de Energia COPEL 2015 235.092 641.755 28.856.494
Elétrica (Mwh)
Consumidores de Energia Elétrica (número) (3)
COPEL 2015 37.033 118.700 4.551.902
TRABALHO FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Estabelecimentos (RAIS) (número)
MTE 2015 3.077 8.784 314.993
Comércio Varejista MTE 2015 1.112 2.894 107.940
Agropecuária MTE 2015 335 2.002 29.177
Alojamento, Alimentação, Radiodifusão e Televisão
MTE 2015 331 754 33.205
Empregos (RAIS) (número)
MTE 2015 22.893 63.357 3.113.204
Estabelecimentos (RAIS) nas Atividades Características do Turismo (ACTs) (número)
MTE 2015 179 400 20.003
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Alojamento (número)
MTE 2015 10 37 1.823
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Alimentação (número)
MTE 2015 137 263 14.807
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Transporte Terrestre (número)
MTE 2015 15 61 1.256
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Transporte Aéreo (número)
MTE 2015 - - 34
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Transporte Aquaviário (número)
MTE 2015 - - 25
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs -
MTE 2015 7 8 983
Agências de Viagem (número)
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Aluguel de Transportes (número)
MTE 2015 4 5 281
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Cultura e Lazer (número)
MTE 2015 6 26 794
População em Idade Ativa (PIA) (pessoas)
IBGE 2010 70.888 233.797 8.962.587
População Economicamente Ativa (PEA) (pessoas)
IBGE 2010 43.835 142.200 5.587.968
População Ocupada (PO) (pessoas)
IBGE 2010 41.266 134.958 5.307.831
Taxa de Atividade de 10 anos ou mais (%)
IBGE 2010 61,87 60,84 62,35
Taxa de Ocupação de 10 anos ou mais (%)
IBGE 2010 94,14 94,91 94,99
AGROPECUÁRIA FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Valor Bruto Nominal da Produção Agropecuária (R$ 1,00)
DERAL 2015 437.527.039,17
2.830.106.237,25 77.821.205.812,74
Pecuária - Bovinos (cabeças)
IBGE 2015 120.073 951.472 9.314.908
Pecuária - Equinos (cabeças)
IBGE 2015 1.350 23.732 300.781
Pecuária - Ovinos (cabeças)
IBGE 2015 3.300 35.585 614.749
Pecuária - Suínos (cabeças)
IBGE 2015 1.500 42.093 7.134.055
Aves - Galináceos (cabeças)
IBGE 2015 2.200.000 10.660.303 324.034.053
Produção Agrícola - Laranja (toneladas)
IBGE 2015 182.500 484.355 903.195
Produção Agrícola - IBGE 2015 1.085.152 9.347.157 47.368.045
Cana-de-açúcar (toneladas)
Produção Agrícola - Mandioca (toneladas)
IBGE 2015 134.600 1.021.192 4.312.946
FINANÇAS PÚBLICAS FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Receitas Municipais (R$ 1,00)
Prefeitura 2015 203.001.087,20
789.681.331,78 30.414.538.748,13
Despesas Municipais (R$ 1,00)
Prefeitura 2015 190.534.367,05
759.458.473,68 29.468.793.608,04
ICMS (100%) por Município de Origem do Contribuinte (R$ 1,00)
SEFA-PR 2016 27.357.193,98
70.706.825,24 25.907.692.833,12
ICMS Ecológico - Repasse (R$ 1,00)
SEFA-PR 2015 67.300,91 9.295.481,70 251.375.123,07
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) (R$ 1,00)
MF/STN 2016 34.053.966,41
265.134.459,21 5.396.212.645,07
PRODUTO E RENDA FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
PIB Per Capita (R$ 1,00) (4)
IBGE/Ipardes 2014 23.037 20.801 31.411
Valor Adicionado Bruto (VAB) a Preços Básicos (R$ 1.000,00) (4)
IBGE/Ipardes 2014 1.818.249 5.515.044 301.106.711
VAB a Preços Básicos - Agropecuária (R$ 1.000,00) (4)
IBGE/Ipardes 2014 173.634 1.148.870 28.599.816
VAB a Preços Básicos - Indústria (R$ 1.000,00) (4)
IBGE/Ipardes 2014 341.142 1.014.720 75.758.464
VAB a Preços Básicos - Serviços (R$ 1.000,00) (4)
IBGE/Ipardes 2014 1.014.284 2.310.545 156.145.617
VAB a Preços Básicos - Administração Pública (R$ 1.000,00) (4)
IBGE/Ipardes 2014 289.190 1.040.908 40.602.794
Valor Adicionado Fiscal (VAF) (R$ 1,00) (P)
SEFA-PR 2015 1.214.751.523
4.824.763.824 254.029.322.845
VAF - Produção Primária (R$ 1,00) (P)
SEFA-PR 2015 279.886.808 1.990.541.741 52.644.331.165
VAF - Indústria (R$ 1,00) (P)
SEFA-PR 2015 498.739.092 1.745.350.248 111.082.022.362
VAF - Comércio/Serviços (R$ 1,00) (P)
SEFA-PR 2015 433.736.852 1.075.898.367 89.603.805.782
VAF - Recursos/Autos (R$ 1,00) (P)
SEFA-PR 2015 2.388.771 12.973.468 699.163.536
Convenção Utilizada
(P) Dado preliminar
- Dado não existe
... Dado não disponível
Fonte: IPARDES, 2017.
2.6.4 Dados da Educação do Município de Paranavaí
EDUCAÇÃO FONTE DATA MUNICÍPIO REGIÃO ESTADO
Matrículas na Creche (alunos) MEC/INEP 2016 1.911 6.422 209.954
Matrículas na Pré-escola (alunos) MEC/INEP 2016 2.174 6.949 231.155
Matrículas no Ensino Fundamental (alunos) MEC/INEP 2016 10.335 34.298 1.430.589
Matrículas no Ensino Médio (alunos) MEC/INEP 2016 3.605 10.809 457.554
Matrículas na Educação Profissional (alunos) MEC/INEP 2016 1.297 1.680 82.447
Matrículas no Ensino Superior (alunos) MEC/INEP 2015 3.915 4.662 389.966
Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais (%) IBGE 2010 7,01 ... 6,28
Fonte: IPARDES, 2017.
2.6.5 História e Perfil da População do Município de Paranavaí
Os espanhóis e os portugueses já faziam incursões por essas terras, desde 1501 abrindo
primitivos caminhos e desencadeando lutas com os nativos (índios) com objetivo de adquirir a posse
efetiva da terra, explorar os recursos naturais e conquistar braços para o trabalho. A região em que
localiza o município de Paranavaí recebeu a visita de colonizadores europeus, mais propriamente, padres
jesuítas por volta de 1600 como registram os livros de história e historiografia do Paraná.
O histórico Caminho Peabiru, que se estendia por mais de 200 léguas, da costa de São Vicente
até o rio Paraná, atravessando os rios Tibagi, Piquiri e Ivaí, por onde os povos indígenas se comunicavam
com o mar e com as regiões mais distantes a leste, a oeste do rio Paraná, e que prosseguia até o oceano
Pacífico, é um marco de referência quando o assunto é colonização do Paraná.
A área de terras que constitui hoje todo o Estado do Paraná era denominada de província do
Guairá e pertencia ao Paraguai sob o domínio dos espanhóis. Os portugueses reagiram à invasão das
terras da região sul do Brasil e decidiram tomar a posse das terras pelas bandeiras paulistas. As
bandeiras de Manoel Pedro e Antônio Raposo Tavares por volta de 1629 destruíram os centros de
dominação espanhóis, desta forma foi garantida a conquista definitiva para o Brasil da região
compreendida entre as bacias dos rios Paraná e Uruguai, onde estão os estados do Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul.
A história de Paranavaí, mais propriamente, teve início no início do século XX, naquela época
quase toda a região do vale do Ivaí era despovoada, coberta de mata virgem, constituída de terras
devolutas de propriedade do estado. Para o trabalho de colonização o governo brasileiro contratava
empresas subsidiárias estrangeiras e pagava com terras. Repassou à Companhia Brasileira de Viação e
Comércio S/A – Braviaco (braço brasileiro do Railway Company), cerca de 317 mil hectares de terra no
noroeste do Paraná, em pagamento por serviços de construção de uma ferrovia e colonização.
Na região de Paranavaí, cujo primeiro nome foi Montóia em homenagem a padre jesuíta, a União
retomou a extensão de terra em 1930, sob a justificativa de que empresa não havia cumprido com o
contrato assinado. Esta ação do governo não observou que já existam em torno de 300 famílias vivendo
na região trazida do nordeste brasileiro para trabalharem no cultivo do café que já estavam com seus
títulos e devidamente assentados em suas terras. Os acontecimentos que resultaram do ato do governo
causaram desestruturação e vandalismo generalizado que acabou por quase deixar a região despovoada.
Em 1933 o governo de paranaense, com o interventor Manuel Ribas, fez novo planejamento para
a colonização da então chamada fazenda Brasileira. Os trabalhos começaram em 1944 quando a
localidade passou se chamar Colônia Paranavaí.
Com a nova proposta de colonização do governo paranaense para a região, começaram a fluir
pessoas para cá, ao receberem a promessa de terras e outras vantagens. Assim um contingente de
colonizadores aumentou e com ele a volta da derrubada a mata, construção de casas, abertura de
estradas, ruas, demarcação dos primeiros locais para construções comerciais, públicas e domiciliares.
O município foi criado com o desmembramento de Mandaguari, pela Lei Estadual No. 790 de 14
de dezembro de 1951, e solenemente instalado em 14 de dezembro de 1952, com a posse do seu
primeiro prefeito municipal, o médico Dr. José Vaz de Carvalho, e instalação da primeira Câmara
Municipal. Na época de sua autonomia, o município de Paranavaí era formado apenas por dois distritos:
Catarinenses e Porto São José.
A administração de José Vaz de Carvalho imprimiu tal progresso no município que, já em 1953,
pela Lei Estadual nº. 1542, de 14 de dezembro, era elevado à categoria de Comarca, sendo instalada
como Comarca de 2ª entrância em 1º de março de 1954, tendo como primeiro Juiz de Direito, Dr. Sinval
Reis e primeiro Promotor Público, Dr. Carlos Alberto Manita.
O vertiginoso progresso do município foi de tal maneira impressionante que pela Lei No. 253, de
26 de novembro de 1954, Paranavaí foi desmembrada, saindo do seu território os seguintes municípios
autônomos: Querência do Norte, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Loanda, Nova
Londrina, Terra Rica, Paraíso do Norte, Tamboara e São Carlos do Ivaí. Em 1956, foi criada a Comarca de
Loanda, constituída dos cinco primeiros municípios, enquanto os outros foram instalados após a
realização das eleições a 3 de outubro de 1955.
2.6.6 Responsabilidade Social e Ambiental da FATECIE
A responsabilidade social e Ambiental da FATECIE traduz-se pela busca da compreensão das
reais necessidades e potencialidades da região, assim como dos caminhos para que seu desenvolvimento
ocorra.
Como programa interno de responsabilidade ambiental a FATECIE possui um programa de coleta
seletiva do lixo, além da preservação do verde e do meio ambiente.
A IES, por meio das suas coordenações de curso, orienta seus docentes para que ao longo do
desenvolvimento dos conteúdos das disciplinas valorizem os aspectos relacionados à responsabilidade
social, ambiental e o desenvolvimento regional e do País.
Além disso, a presente proposta pedagógica prevê disciplinas voltadas ao desenvolvimento da
compreensão dos impactos sociais e/ou econômicos e/ou ambientais, e ao desenvolvimento da
capacidade de acompanhar e implementar mudanças nas condições de trabalho.
A Instituição prima pela inclusão social de seus alunos e egressos, desenvolvendo atividades
educacionais de nível superior condizentes com o que se espera de uma Instituição cujos princípios,
embora sólidos, a permitam responder com prontidão e eficiência aos muitos desafios de uma sociedade
em constante transformação.
Em outras palavras, busca-se a excelência educacional e a melhoria contínua, tendo como foco o
aluno e o desenvolvimento da região.
Em suas relações com a comunidade, especialmente quando esta se materializa na forma de
associações de classe, empresas, instituições financeiras, organizações sem fins lucrativos etc., a IES tem
como responsabilidade, entre outras:
▪ atuar junto a essas entidades, construindo uma imagem favorável de si mesma;
▪ promover seminários e cursos de interesse da comunidade e da Instituição, seja por iniciativa
própria ou em parceria e apoio com outras instituições;
▪ identificar na comunidade acadêmica e empresarial professores e outros profissionais que
tenham potencial para prestar serviços relevantes à Instituição;
▪ identificar necessidades não satisfeitas no mercado e viabilizá-las em cursos de graduação,
extensão e pós-graduação (futuros);
▪ atuar junto a escolas e entidades carentes, ministrando cursos sem qualquer remuneração
financeira; e
▪ avaliar semestralmente seu próprio desempenho, principalmente no tocante aos seus cursos
de graduação e, quando houver, pós-graduação e extensão, por meio do Plano de Auto-
Avaliação Institucional, desenvolvido de acordo com os princípios estabelecidos na Lei dos
SINAES.
Esse intercâmbio com a comunidade contribui para o desenvolvimento da região, gerando mais
empregos, capacitando profissionais para atender às necessidades das empresas e da comunidade em
geral e formando cidadãos dotados de princípios éticos e responsabilidade social.
A IES desenvolve também uma política de apoio aos alunos carentes. Um exemplo é o Programa
de Bolsas de Estágio, que tem como objetivos:
▪ possibilitar, mediante recursos próprios, a concessão de Bolsas de Estágio a alunos de
comprovada carência socioeconômica, matriculados nesta Instituição, visando o incentivo aos
estudos e possibilitando o ingresso na carreira profissional;
▪ incentivar a participação dos alunos em atividades que possibilitem a complementação da
aprendizagem, através do engajamento em projetos específicos; e
▪ proporcionar ao aluno bolsista atividades que possibilitem o seu crescimento pessoal e
profissional, estimulando o desenvolvimento de competências e habilidades voltadas para o
mundo do trabalho e da pesquisa.
Pode ser implementado, quando detectada a necessidade, o programa de “Bolsas-Incentivo”, que
proporciona uma mensalidade mais acessível aos alunos dos cursos no turno diurno. Já o programa de
bônus nas mensalidades pode ser estabelecido para todos os alunos da IES que efetuem seus
pagamentos rigorosamente em dia, respeitando as datas de seus vencimentos.
2.6.7 Possibilidade de Inserção no Mercado de Trabalho do Egresso
O bacharel em direito da FATECIE estará apto a disputar o mercado de trabalho, em igualdade de
condições com os egressos das demais instituições do país. Este Curso de Bacharelado em
Odontologia buscará, sobretudo, habilitar profissionais comprometidos e preparados para o desempenho
das funções que podem ser ocupadas pelos bacharéis, quer na esfera pública, que na esfera privada.
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE formará profissionais qualificados e
conscientes de sua participação nos processos de transformação da sociedade, capazes de atender às
demandas sociais e ao desenvolvimento econômico e científico, com visão crítica e capacidade
empreendedora, tornando-se atores históricos, capazes, de promover a interação entre o saber
acadêmico e a sociedade.
2.6.8 Justificativa para a Existência do Curso
O conhecimento científico e tecnológico tem uma importância relevante e cada vez mais
acentuada na vida profissional e social dos integrantes da sociedade, o que induz à busca constante por
um preparo cada vez melhor através de uma educação sistematizada de qualidade, considerada
imprescindível para acesso ao trabalho e ascensão social almejada.
Tem-se como induvidosa a importância da Educação e do Ensino, principalmente no nível
superior, e, condição imprescindível para o desenvolvimento do Estado Brasileiro. Dados estatísticos
demonstram que um número cada vez maior de nações vem fazendo investimentos significativos em
educação e pesquisa e, por consequência, em Ciências e Tecnologia, elegendo tal escolha como
prioridade estratégica, e, tal condução da política pública educacional, vem alcançando um crescimento
célere alcançando espaço entre os mais desenvolvidos.
No Brasil há a necessidade de se prestigiar a educação como prioridade e superar problemas
como a diminuição das taxas de evasão escolar em todos os níveis de ensino e ampliação de oferta de
cursos superiores.
A meta estipulada pelo MEC, de democratização ou universalização do ensino superior, só será
possível se a oferta for compatível com as relações sociais vigentes possibilitando e garantido ao futuro
profissional a formação necessária para desenvolvimento das competências e habilidades que favoreçam
atuações seguras e efetivas.
Segundo estudos recentes quanto à formação de estudantes de Odontologia, ressalta-se a
necessidade de novas abordagens pedagógicas, pautadas, principalmente, no que o sistema público de
saúde vigente em nosso país necessita nos dias atuais, enfrentando e combatendo os problemas de
saúde bucal às quais ainda assolam a nossa sociedade, pautadas nas políticas públicas de saúde e no
desenvolvimento destas para que se alcancem índices cada vez mais satisfatórios baseados no que é
preconizado pela organização mundial de saúde. Índices estes que melhoraram muito nos últimos anos,
mas, que ainda está aquém dos índices dos países desenvolvidos.
O estudante de Odontologia deve ter uma formação técnica de excelência, porém, a formação dos
estudantes de odontologia deve torná-los capaz também de interagir de forma intersetorial e
multiprofissional com outras áreas da saúde, além de, dar-lhes a capacidade para administrar, liderar e
tomar decisões, sejam estas na área pública ou privada. Quanto à ética e moral, também se encontram no
escopo de formação destes estudantes, ainda mais, em um período em que nosso país necessita tanto de
profissionais com tal característica, mesmo sendo estes atributos que todos os cidadãos deveriam ter
dentro de si, não os qualificando como qualidades e sim como dever de todo ser humano.
Com o enfoque na formação dos estudantes para atuação no setor privado, não se discutindo
mais a competência técnica, e devemos sim pôr em discussão, a capacitação dos futuros profissionais
para a administração como empresa de seu consultório, o que se faz necessário nos dias atuais,
abordagens em temas como elaboração de custos, custos fixos e custos variáveis, marketing, entre outros
assuntos abordados pela administração, sempre baseados no que permite o código de ética da profissão.
Outro fator de suma importância para a formação com qualidade é o apoio às pesquisas, todas as
grandes universidades e faculdades do mundo diferenciam-se por instigar seus educandos a promoverem
pesquisas em suas futuras áreas de atuação. Os países desenvolvidos alcançaram seu desenvolvimento,
entre outras coisas, pelo alto grau de investimento em pesquisas. Por fim, o desenvolvimento humano,
sempre se deu pela curiosidade de alguém, pela busca de mais conhecimento, pela tentativa de facilitar
algum processo de trabalho, pela busca de um material melhor, entre outras coisas, e ao contrário do que,
se imagina as pesquisas não precisam necessariamente de grandes investimentos.
Nos dias atuais há um grande envolvimento da saúde pública, na saúde bucal da população
brasileira, estipulando diretrizes e metas para o melhoramento da condição bucal de nosso povo, porém, o
que se verifica é que em municípios maiores alcançou-se uma evolução, mas verificamos que no presente
momento houve uma estagnação dos índices, já em localidades onde o investimento em saúde não pode
ser tão amplo, nestes houve apenas uma pequena melhora e isto quando houve e entre outros fatores que
contribuem para isto é a falta de material humano para a realização dos trabalhos de prevenção, de
restauração e de reabilitação. Pensando nisto a proximidade da faculdade, que pode e deve ser uma
prestadora de serviço à população, ante a estes municípios poderá fomentar os serviços em odontologia,
utilizando as diretrizes do ministério da saúde como a coluna vertebral, a sustentação, no desenvolvimento
desta prestação de serviço.
Para isto utilizaria seus estudantes (estagiários) para o trabalho de prevenção de doenças bucais
em creches, escolas municipais, escolas estaduais, em grupos de pessoas, como gestantes e portadores
de doenças crônicas. Entre estes trabalhos estariam a aplicação de flúor em gel em crianças menores (0-5
anos), os bochechos de flúor em crianças maiores e em adolescentes (6-15 anos), palestras educativas
para todas as faixas etárias como já dito anteriormente, além do mais, a faculdade capacitaria e
estimularia a criação de novas abordagens para o tema, ampliando assim, o leque da prevenção. O
trabalho preventivo é dezenas de vezes mais barato para os cofres públicos em se comparando com o
trabalho curativo e infinitamente mais barato que o trabalho reabilitador.
A educação em saúde também é de grande relevância para a prevenção de doenças bucais, pois
é através desta que levaremos informações para a população quanto às doenças bucais e poderemos
transformar a ciência de nossa população relevando assuntos tão primários, mas que ainda não tem sido
dado a importância devida, que é a higienização, diária e sistemática, evitando assim a grande maioria
das doenças orais, como cárie, doenças periodontais, halitose, apenas para citar as mais comuns e
corriqueiras. A educação em saúde deve ir desde o básico, o que já se preconiza desde o fim do século
XIX, início do século XX, que como já dito é a higiene, mas até, assuntos mais complexos como o câncer
bucal, que devemos transmitir aos cidadãos a importância do auto exame e como realizar, os meios ou
produtos que aumentam a incidência desta doença, entre outros. Hoje devemos também transmitir
informações para as gestantes quanto ao cuidado que deve ter, durante este período, com a condição
bucal e o mesmo deve ser feito com pacientes com doenças crônicos, como hipertensos e diabéticos. Isto
exposto apenas para vermos o quanto de informações que devemos transmitir à nossa população, e estas
não devem ficar restritos apenas a estes aqui descritos, que usamos para exemplificar, mas a informação
deve ser repassada a todos, irrestritamente, somente
desta maneira faremos com que nossa população chegue há um dia ter uma ótima saúde bucal,
pensando nisso, é importante que tenhamos o máximo de agentes disseminando estas informações,
estes agentes devem ter conhecimento sobre o assunto para educar de forma correta, estes agentes são
os profissionais já habilitados nesta área e podem ser também os estudantes de odontologia, por isso da
importância em termos uma faculdade em nossa região.
Os tratamentos curativos estão sendo ofertados nas unidades básicas de saúde, porém, a
demanda para o tratamento odontológico, utilizando o sistema público de saúde, sofre um gargalo, pois a
demanda é maior do que a capacidade dos municípios em absorver a quantidade de trabalho, pensando
nisto, a faculdade pode se tornar uma auxiliadora deste processo, pois ofertaria uma maior capacidade de
mão de obra a serem utilizados pelos municípios de toda a região noroeste do paraná. Outra forma de
conseguirmos um bom resultado, e de forma mais breve, é a utilização do tratamento restaurador
atraumático (ART), pois esta técnica quando bem realizado devolve uma boa condição bucal, e pode ser
realizado no próprio ambiente escolar, com baixo investimento, o que mais se necessita é de mão de
obra, sendo que este pode ser fornecido pela faculdade, auxiliando mais uma vez a saúde pública.
Não devemos nos esquecer do profissional que queira atuar no setor privado, a este além do
conhecimento técnico-científico, é importante também que o mesmo tenha conhecimentos gerais sobre
administração, pois esta é uma ferramenta indispensável para o sucesso no tão concorrido mercado
odontológico, não deixando que o processo administrativo se sobreponha à conduta ética do profissional,
podendo ser este mais um diferencial proposto por esta instituição de ensino.
A saúde pública apresenta demanda reprimida em todas as especialidades da odontologia, sendo
que a faculdade em nossa região poderia absorver toda esta demanda reprimida, diminuindo assim os
gastos do poder público, com tratamento eficaz e em menor período de tempo.
O tratamento reabilitador talvez seja o maior desafio da saúde pública, o que apresenta
maior gargalo, a demanda mais reprimida. Mais uma vez a faculdade poderia ser forte aliada para a
reabilitação dos pacientes desdentados, sejam eles total ou parcial, de toda região à que a faculdade
se propõe a atuar, dando assim maior acessibilidade aos tratamentos odontológicos. Outra
especialidade que a saúde pública não consegue suprir a demanda é a ortodontia (correção das más
oclusões dentárias) e as dores oro faciais, às quais veem aumentando exponencialmente nos dias
atuais, podendo mais uma vez ser a faculdade a solução para os pacientes que necessitem de
tratamentos nestas áreas. As pesquisas no setor público pode ser um orientador para o
desenvolvimento de programas mais eficazes e diminuir o desperdício de dinheiro, só para
exemplificar, nos últimos anos houve um grande investimento dos governos federais, estaduais e
municipais em saúde bucal, mas porque ainda somos um país de desdentados? Outra questão para
exemplificar, se nos dias atuais o setor público atua na prevenção, porque ainda temos um grande
número de crianças com cárie, e pior, às vezes já necessitando de tratamento endodôntico?
Estas são questões, que pesquisas de campo podem elucidar e direcionar as diretrizes
dos programas odontológicos, pois podem ter relação com o grau de conhecimento das pessoas
envolvidas no processo ou até mesmo um envolvimento econômico. Para realizar tais pesquisas a
faculdade seria de fundamental importância para toda a região, apontando assim, caminhos eficazes
para a transformação da saúde bucal de toda uma população adscrita.
Outro fator de relevância muito grande para se instalar a faculdade de odontologia, seria o
desenvolvimento socioeconômico que traria para toda uma região, abrangendo o noroeste do Paraná,
o extremo oeste do Estado de São Paulo, o sul e sudeste do estado do Mato Grosso do Sul, e não
somente este fator, mas todos que aqui já explicitamos tornam justificável a instalação do Curso de
Bacharelado em Odontologia da FATECIE.
Conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasil de Pesquisas, 2015 o Curso de
Bacharelado em Odontologia e a segunda opção de procura na Cidade de Paranavaí e região.
Fonte: Instituto Brasil de Pesquisas, 2015.
Está sendo criado um Curso de Bacharelado em Odontologia de EXCELÊNCIA.
2.7 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As políticas Institucionais de ensino, pesquisa, extensão e Responsabilidade Social constantes no
PDI estarão implantadas no âmbito do curso.
A FATECIE, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI busca por meio da educação,
valorizar o homem em sua dimensão holística, para que possa realizar suas aspirações maiores que lhe
darão a identidade no tempo e no espaço, como agente de transformação social, na construção de sua
história, apontando caminhos dentro das oportunidades de desenvolvimento da região.
A articulação e a integração da FATECIE com a sociedade ocorrem por meio da extensão
universitária, a partir dos projetos, eventos e cursos de extensão, da cooperação interinstitucional e da
prestação de serviços.
Em consonância com a missão institucional e as orientações do PPI visa garantir a excelência de
ensino e a qualidade na pesquisa e na extensão e ação comunitária. A instituição possui um corpo
docente formado em sua maioria por mestres e doutores, por uma equipe de técnicos e profissionais
preparados para o desenvolvimento das atividades necessárias ao bom desempenho da FATECIE.
A FATECIE, com a missão de “promover o processo de desenvolvimento regional, formando
cidadãos conscientes de sua responsabilidade social, habilitados nas diferentes áreas do conhecimento
científico e tecnológico de forma articulada e responsável, contribuindo para a formação de uma
sociedade justa e solidária”, oferece cursos de graduação, pós-graduação e extensão, por meio de
práticas pedagógicas contextualizadas e críticas, estimuladoras e promotoras da cidadania.
2.7.1 O PDI e as Políticas de Ensino do Curso de Odontologia
A FATECIE tem por finalidade formar e qualificar profissionais, nos vários níveis e modalidades de
ensino, para os diversos setores e realizar o desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e
serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a
educação continuada.
Para tanto iniciou suas atividades na Área Tecnológica e, a partir de 2012, gradativamente na
modalidade Bacharelado.
Como referência as áreas do CNPq a FATECIE organiza-se em três Núcleos Educacionais, e
seus cursos em referência, aprovados e previstos, são os seguintes:
a) Núcleo de Ciências da Saúde
PDI 2011_2015 Curso de Psicologia (aprovado)
PDI 2016_2020 Curso de Educação Física (Bacharelado) (aprovado)
PDI 2016_2020 Curso de Enfermagem (em previsão)
PDI 2016_2020 Curso de Medicina (em previsão)
PDI 2016_2020 Curso de Medicina Veterinária (em previsão)
PDI 2016_2020 Curso de Odontologia (em avaliação)
b) Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas e Educação
PDI 2011_2015 Curso de Administração (aprovado)
PDI 2011_2015 Curso de Ciências Contábeis (aprovado)
PDI 2011_2015 Curso de Pedagogia (aprovado)
PDI 2016_2020 Curso de Direito (em avaliação)
c) Núcleo de Ciências Agrárias, Engenharias e Tecnológicas.
PDI 2007_2010 CST em Gestão Ambiental (aprovado)
PDI 2007_2010 CST em Marketing (aprovado)
PDI 2007_2010 CST em Processos Gerenciais (aprovado)
PDI 2007_2010 CST em Sistemas para Internet (aprovado)
PDI 2011_2015 Curso de Agronomia (aprovado)
PDI 2011_2015 Curso de Engenharia Civil (aprovado)
PDI 2016_2020 CST em Gastronomia (em previsão)
PDI 2016_2020 Curso de Arquitetura e Urbanismo (em avaliação)
A FATECIE em 2015 solicitou aprovação para Pós-Graduação “Lato-Sensu”, na Modalidade EAD,
sendo avaliada de forma positiva. Para tanto, atuará nas modalidades Presencial e EAD no Ensino de
Pós-Graduação “Lato-Sensu”.
Ainda, conforme PDI a FATECIE pretende adesão ao PRONATEC com a finalidade de atender
uma demanda reprimida da região de Paranavaí.
Com base nos esclarecimentos que orientam a organização didático-pedagógica, a FATECIE
estabelece as políticas de ensino, a saber:
I. Manter estudos constantes da carga horária dos cursos de graduação, de modo a atender o
mínimo exigido pelas diretrizes curriculares que orientam cada curso, deixando eventuais
especializações para programas a serem desenvolvidos em cursos de pós-graduação lato
sensu;
II. Garantir que, nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, haja lugar para a iniciação
científica, a prática da monitoria, as atividades científico-culturais e artísticas, os estágios
curriculares e extracurriculares e a participação em projetos de extensão junto à comunidade
acadêmica e à comunidade externa;
III. Flexibilizar os currículos dos cursos de graduação de modo a conter pluralidade de linhas de
pensamento, definir conteúdos teóricos básicos e práticas profissionalizantes essenciais para
a constituição de competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos, na
perspectiva do “aprender a aprender”;
IV. Estabelecer procedimentos para o bom andamento de estágios, TCCs, exercício da
monitoria, iniciação científica e demais atividades práticas que integram o currículo dos
cursos;
V. Aprimorar ações de nivelamento de conteúdos que deveriam ter sido adquiridos pelos alunos
no Ensino Médio, principalmente no que tange às competências necessárias para a
expressão escrita em Língua Portuguesa e fundamentos de Matemática, Cálculo, Física,
Química e Biologia;
VI. Aprimorar, na organização curricular de cada curso de graduação, a disciplina de Formação
Geral de forma a despertar a consciência sobre os acontecimentos do seu entorno social,
considerando a Inclusão, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, a Proteção dos Direitos da
Pessoa com o Transtorno do Espectro Autista e ainda a Política de Educação Ambiental;
VII. Adotar estratégias didático-pedagógicas modernas e ativas adequadas ao fomento da
capacidade empreendedora do aluno;
VIII. Ampliar o sistema de acompanhamento do aluno egresso, dos cursos de graduação, como
instrumentos de avaliação dos resultados finais do processo ensino-aprendizagem, e de
apoio para o prosseguimento dos estudos, na perspectiva da educação continuada;
IX. Manter políticas para a renovação dos recursos materiais, equipamentos, laboratórios e
biblioteca de acordo com as necessidades demonstradas nos projetos pedagógicos dos
cursos;
X. Atualizar sistematicamente os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, a partir de
suas avaliações internas e externas;
XI. Analisar a evolução dos cursos existentes para a redefinição do PDI, respeitando seu período
de vigência;
XII. Estimular cursos de capacitação específicos para as áreas de didática e metodologia do
ensino aos docentes;
XIII. Acompanhar a adequação dos currículos às novas exigências sociais, observadas as
diretrizes curriculares para os cursos de graduação;
XIV. Estimular a prática de elaboração de materiais e, recursos didáticos por meio do uso de
novas tecnologias de comunicação e informação;
XV. Aprimorar os instrumentos de avaliação do desempenho acadêmico do corpo discente e da
avaliação dos docentes pelos discentes, com o propósito de aperfeiçoar o programa de
avaliação institucional;
XVI. Aprimorar as ações integradoras das teorias e das práticas profissionais;
XVII. Acompanhar o tempo efetivo de dedicação dos alunos às atividades acadêmicas e de
produção científica realizada;
XVIII. Aprimorar e incentivar o uso adequado da biblioteca e dos laboratórios como meio de
aprendizagem;
XIX. Aprimorar os programas de incentivo à leitura para o corpo docente e discente.
Portanto, de acordo com as orientações emanadas pelo Ministério da Educação e com os
princípios da FATECIE, é dada importância ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano Pedagógico de Curso (PPC) e Currículo como documentos nos
quais explicitam o posicionamento a respeito da sociedade, da educação e do ser humano, assegurando o
cumprimento de suas políticas e ações.
Neste contexto, o projeto, o plano e o currículo, muito mais que documentos técnico-burocráticos,
constituem em instrumentos de ação política e pedagógica que garantem aos discentes uma formação
global e crítica de modo a capacitá-los profissionalmente, e a proporcionar o desenvolvimento
pessoal/profissional para o pleno exercício da cidadania.
O PDI e o Currículo, este como parte integrante do PPC, são elaborados, analisados e avaliados
respeitando as características da FATECIE e da região onde está inserida. Desta forma, seguindo as
orientações emanadas no PDI, no PPI, e organizados em conformidade com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, este PPC foi concebido.
Além disto, considera que, apesar da diversidade de caminhos, não há distinção hierárquica entre
PPI e PPC, devendo ambos constituir um processo dinâmico, intencional, legítimo, transparente, em
constante interconexão com o contexto da FATECIE Como política institucional, busca-se continuamente
a articulação entre a gestão institucional e a gestão do curso, bem como a adequação e implantação das
políticas institucionais constantes no PDI.
No âmbito do Curso de Bacharelado em Odontologia, as políticas institucionais permeiam a sua
concepção com vinculações claras. Durante a formação os discentes serão convidados a admitirem as
diferenças e trabalharem em equipes. Assim ocorre na realização de atividades em sala de aula ou de
aulas práticas em campo, onde os discentes têm que exercitar a discussão científica e técnica com
colegas acadêmicos. Ocorre também em estágios supervisionados em que o discente é posto frente a
situações do mundo real sem o aparato do orientador imediato, ou seja, existirá um tempo em que as
respostas, análises e argumentações deverão ser pautadas exclusivamente nos conhecimentos do próprio
discente, em sua capacidade de relacionamento com pessoas, em sua capacidade de conduzir soluções
com objetivos concorrentes. E, mesmo que seu desempenho possa ser satisfatório sua avaliação fica
dependente do local de estágio conveniado.
Como pode se deparar, as situações de aprendizagem são muitas, mas pelas políticas gerais
precisam formar um profissional cidadão comprometido com uma sociedade justa. Tudo isso é centrado
no ensino por ser a principal atividade acadêmica. A FATECIE quer o ensino de qualidade em vista da
transformação social que isto pode trazer. É por isto que em tudo que será feito na formação do
acadêmico priorizar-se-á uma pedagogia transformadora, ou seja, priorizar a compreensão da realidade,
exercitar a reflexão, analisar cientificamente primeiro os aspectos qualitativos para em seguida tratar os
quantitativos, e, além disso, ter uma avaliação diagnóstica (permite correção de rumos). Os docentes
serão orientados a propor avaliações em que o discente tem, sobre os temas estudados, uma análise, ou
uma avaliação a fazer. As provas bimestrais devem retratar as habilidades a serem treinadas e todas elas
serão analisadas pelo Coordenador de Curso. A transformação social ocorrerá naturalmente pelas
atitudes adquiridas, pelo comportamento demonstrado com colegas de curso, com a comunidade
acadêmica e administrativa (discentes, docentes, e técnico-administrativos) e ainda nas jornadas
científicas onde ocorrerá intenso relacionamento com o público, nas visitas técnicas ao conhecer os tipos
de atuações a que estarão sujeitos e o grau de responsabilidade de sua futura profissão. Por fim no
estágio supervisionado em que terão a oportunidade de colocar em prática ao menos parte dos
conhecimentos aprendidos, mas ficarão expostos à avaliação de responsáveis que não têm o foco
acadêmico e sim empresarial.
A missão institucional não deixa dúvidas sobre a intenção de praticar ensino de qualidade e
formar profissionais cidadãos para desenvolverem uma sociedade justa e solidária. Essa articulação só
poderá ser alcançada se houver na academia uma articulação semelhante conhecida por integração entre
ensino, pesquisa, e extensão. Somente o trabalho sinérgico de gestores, docentes, discentes, e técnicos
poderá conduzir a instituição ao caminho dessa relevante articulação. A integração entre ensino, pesquisa,
e extensão terá a seguinte via: os docentes serão instados a pesquisarem e a discutirem suas pesquisas
em sala de aula, em suas orientações de trabalho de conclusão de curso, em trabalhos de iniciação
científica. Serão também instados a andarem na fronteira do conhecimento e da tecnologia a ser
transmitida aos discentes, não com notícia e sim com responsabilidade consequente de aplicação,
adaptação, e dimensionamento. Paralelamente os discentes serão convocados e estimulados por meio de
bolsas a participarem em programas de iniciação científica por meio de projetos desenvolvidos sob a
orientação docente, nos laboratórios da instituição. A extensão é consequência natural na medida em que
se cultiva o hábito de divulgar a ciência e seus resultados, e a tecnologia, bem como o hábito de
compartilhar informações e conhecimentos.
2.7.1.1 Gestão do Projeto Pedagógico do Curso e sua Flexibilização
I.A composição do currículo será resultado da discussão coletiva do projeto político pedagógico e deverá
contemplar um núcleo que caracterize a identidade do curso e em torno do qual se construa uma estrutura
que viabilize uma formação mais generalista e que aproveite todas as possibilidades e todos os espaços
de aprendizado possíveis;
II.A especificidade de cada curso deve definir a flexibilização pretendida. Logo, o projeto político pedagógico
é o orientador para a flexibilização do currículo de cada curso e não deve resumir a mera reorganização
de um conjunto de disciplinas;
III.Antes de qualquer ação concreta no âmbito da flexibilização é preciso definir qual a orientação que vai
reger esse processo curricular;
IV.As atividades complementares devem contribuir para a flexibilização curricular, mas não devem ser
consideradas o único meio de realizá-la;
V.O conteúdo das disciplinas deve refletir a flexibilização, mas as disciplinas não devem ser, assim como as
atividades complementares, o único caminho para realizá-la;
VI.Disciplinas e atividades complementares devem expressar a articulação das concepções político-
pedagógicas que orientam a flexibilização curricular, não se limitando ao simples aumento da carga
horária;
VII.O projeto pedagógico do curso deve contemplar os procedimentos necessários à mobilidade acadêmica
visando proximidade dos sujeitos às experiências oriundas de diferentes trajetórias intra e
interinstitucional;
VIII.Buscar condições para que as diferentes demandas diagnosticadas possam conduzir uma formação social
e profissional diversificada, superando, inclusive, as limitações impostas aos acadêmicos que frequentam
os cursos noturnos;
IX.Desenvolver ao longo do curso ações pedagógicas que permitam interface real entre o ensino, a pesquisa
e a extensão, com o propósito de produzir novos conhecimentos, a partir de processos investigativos
demandados pelas necessidades sociais.
2.7.1.2 Processos de Gestão Administrativa e sua Flexibilização
O Colegiado de Curso de Bacharelado em Odontologia é o fórum privilegiado de discussão e
implementação da flexibilização:
I. A administração superior deve acompanhar os trabalhos realizados no âmbito das instâncias
colegiadas responsáveis pelo curso, de forma que estas apresentem propostas que sejam exequíveis,
pois as condições necessárias para a implementação da flexibilização compreendem desde a
estrutura do sistema de controle acadêmico até a necessidade de investimentos em recursos
humanos;
II. É preciso manter revisão constante da legislação acadêmica, considerando-se que esta resulta das
concepções que norteiam e definem o perfil da instituição.
2.7.1.3 Avaliação e Flexibilização
I. A avaliação institucional é imprescindível para o planejamento de ações concretas e
consequentes no âmbito da flexibilização;
II. A avaliação da aprendizagem deve contemplar mecanismos capazes de verificar a
concretização do perfil acadêmico pretendido;
III. A verificação da qualidade de ensino supõe uma avaliação de critérios e parâmetros
previamente estabelecidos que façam referência às mudanças pretendidas com a flexibilização e que
contribuam com a construção permanente do projeto pedagógico de cada curso;
IV. É importante definir e regulamentar formas de avaliação de saberes prévios adquiridos em
outros espaços de aprendizagem, além de espaço da academia, conforme os princípios da
flexibilização.
2.7.1.4 A Política para a Educação Inclusiva
Do ponto de vista teórico, “a diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural
e social das diferenças” (GOMES, 2007, p. 17). Significa variedade e multiplicidade que se constroem no
contexto social e assim pode ser entendida como uma questão que se torna cada vez mais complexa,
quanto mais complexas vão se tornando as sociedades.
A discussão sobre a diversidade na política de uma instituição de ensino implica na compreensão
de que os aspectos observáveis que se aprende a ver como diferentes (étnico-raciais, sociais,
geracionais, de religiosidade, de gênero, de orientação sexual, de pessoas com deficiências, entre outros),
só passaram a ser percebidos dessa forma, porque os sujeitos históricos, na totalidade das relações
sociais, no contexto da cultura e do trabalho, assim os nomearam e identificaram. A importância desta
compreensão está na relação estreita entre o olhar e o trato pedagógico da diversidade e a concepção de
educação que informa as práticas educativas da instituição.
A concepção que identifica a diversidade como norma da espécie humana - os seres humanos
são diversos em suas personalidades, em suas experiências culturais e em suas formas de perceber o
mundo – orienta a abordagem da diversidade e também ressalta que a luta pelo direito à diversidade não
se opõe à luta pela superação das desigualdades sociais.
Nesta linha de pensamento, o trato pedagógico da questão da diversidade indica que uma das
dimensões do processo de inclusão social é a inclusão escolar, conjunto de políticas públicas e
particulares com a finalidade de levar a escolarização a todos os segmentos humanos da sociedade, com
ênfase na infância e juventude.
No Brasil, a Constituição de 1988, assim como a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional) destacam a importância e urgência de se promover a inclusão educacional como
elemento formador da nacionalidade.
A legislação recente, e ainda pouco conhecida, coloca a questão da inclusão escolar para todos
aqueles que se encontram à margem do sistema educacional: a população que não participa do consumo
de bens materiais (produtos e mercadorias) e/ou serviços; que está fora do processo produtivo, seja pelo
subdesenvolvimento, desemprego e subemprego e do acesso a bens culturais, saúde, educação, lazer e
outros componentes da cidadania, e também os estudantes com deficiências, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
A FATECIE, assumindo essas colocações, tem a compreensão da diferença e o respeito à
diversidade como um dos eixos orientadores da sua ação e das práticas pedagógicas, que se traduzem
nas seguintes ações:
I. eliminação de barreiras arquitetônicas para os portadores de necessidades especiais e atendimento
da questão nas novas edificações;
II. desenvolvimento de programas e projetos de extensão voltados às populações de baixa renda;
III. participação nos Programas e Projetos Nacionais de Inclusão Social, de acessibilidade plena com a
eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas
comunicações e digitais.
IV. Manutenção de intérprete na Linguagem Brasileira de Sinais Libras.
Para as pessoas surdas pretende-se instituir, por meio do Projeto Intérprete de Libras, a presença
de intérpretes nas salas de aula para interpretarem as atividades pedagógicas para os discentes. A
disciplina de Libras será institucionalizada e será regularmente ofertada a todos os discentes da
instituição, cuja disciplina seja optativa e de forma obrigatória para os cursos previstos em lei. Os docentes
que possuírem discentes surdos serão incentivados a cursar Libras para terem subsídios à execução
didática - pedagógica da disciplina que ministrará. Disso se conclui que o espírito de inclusão dos menos
favorecidos e dos que precisam de atenção especial se fará presente em todas as esferas institucionais e
em particular entre os docentes e discentes.
2.7.1.5 Política de Inclusão Social
A FATECIE, atendendo ao disposto na nova legislação educacional, formulou sua política de
inclusão social.
A política de inclusão social estabelecida pela FATECIE possui os seguintes objetivos:
I. promover a melhoria do desempenho dos alunos por meio de oficinas voltadas para a correção
das dificuldades observadas na sua formação anterior ao ingresso na FATECIE;
II. propiciar as condições necessárias para a permanência nos cursos de graduação dos
ingressantes;
III. reforçar a política de assistência e acompanhamento estudantil;
IV. ofertar aos discentes assistência pedagógica e tutorial;
V. promover as ações necessárias para incentivar a redução das desigualdades sociais e regionais;
VI. absorver parte do contingente de migrantes do município e da região mediante seus cursos
superiores, qualificando e preparando os profissionais e trabalhadores para o desempenho
eficiente de suas funções.
A FATECIE possui ações acadêmico-administrativas para garantir no desenvolvimento de suas
atividades:
I. a integração da ação desenvolvida à formação técnica e cidadã do estudante por meio da
produção e difusão de novos conhecimentos e novas metodologias;
II. a interdisciplinaridade, caracterizada pela interação de modelos e conceitos complementares, de
material analítico e de metodologia, com ações Inter profissionais e interinstitucionais com
consistência teórica e operacional que permita a estruturação das diversas ações propostas;
III. a geração de produtos ou processos como publicações, cursos, produção de material didático e
paradidático, abertura de novas linhas de extensão;
IV. a melhoria das condições da sociedade, pela ação transformadora sobre os problemas sociais,
contribuindo para a inclusão de grupos sociais, para o desenvolvimento de meios e processos de
produção, inovação e transferência de conhecimento e para a ampliação de oportunidades
educacionais para afrodescendentes, facilitando o acesso ao processo de formação e de
qualificação.
A FATECIE se empenha para articular a relação bilateral com os outros setores da sociedade pela
interação do conhecimento e da experiência acumulados na academia com o saber popular e pela
articulação com organizações de outros setores da sociedade, com vistas ao desenvolvimento de
sistemas de parcerias interinstitucionais, visando:
I. A contribuir na formulação, implementação e acompanhamento das políticas públicas nacionais;
II. à implementação de políticas curriculares compatíveis com as necessidades concretas da
sociedade;
III. à descoberta de novos objetos de investigação em contexto externo ao meio acadêmico;
IV. à experimentação de alternativas metodológicas de trabalho, de ensino e pesquisa;
V. ao desenvolvimento de atitude proativa diante dos desafios da ampliação do número de
estudantes negros, afro-descentes e índios na vida acadêmica, em especial nos cursos em que
eles se encontram sub representados.
2.7.1.6 Síntese do PDI e as Políticas de Ensino do Curso
Políticas de Ensino no PDI e no Curso
PDI Analisar a evolução dos cursos existentes para a redefinição do PDI, respeitando seu período de
vigência.
Curso
O Curso de Bacharelado em Odontologia possui um currículo que está formado por módulos
de aprendizagem composto pelas diversas disciplinas inter-relacionadas entre si, que se
estendem do 1.º ano ao 5.º ano, proporcionando o desenvolvimento das competências e
habilidades do estudante de Odontologia. As disciplinas já cursadas estão presentes em todos
os conteúdos ministrados até determinado ano. As semanas acadêmicas buscam contextualizar
a região através da presença de profissionais e experiências diversas de diferentes naturezas
regionais
PDI
Ampliar o sistema de acompanhamento do aluno egresso, dos cursos de graduação, como
instrumentos de avaliação dos resultados finais do processo ensino-aprendizagem, e de apoio
para o prosseguimento dos estudos, na perspectiva da educação continuada.
Garantir que, nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, haja lugar para a iniciação
científica, a prática da monitoria, as atividades científico-culturais e artísticas, os estágios
curriculares e extracurriculares e a participação em projetos de extensão junto à comunidade
acadêmica e à comunidade externa.
Curso
O Curso de Bacharelado em Odontologia tem um projeto pedagógico construído
coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no docente como
facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. O projeto pedagógico é orientado para
a formação por competências necessárias para a empregabilidade do egresso. Incentiva a
busca do aprender, pode-se citar como ação a aula estruturada, que desperta o interesse do
aluno para o assunto abordado em sala de aula.
PDI
Flexibilizar os currículos dos cursos de graduação de modo a conter pluralidade de linhas de
pensamento, definir conteúdos teóricos básicos e práticas profissionalizantes essenciais para a
constituição de competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos, na perspectiva
do “aprender a aprender”
Curso
O Curso de Bacharelado em Odontologia configura-se, também, numa ótica diferenciada multi
e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores, propiciando articulação entre áreas do
conhecimento, teoria, prática e formação humanística.
PDI
Aprimorar ações de nivelamento de conteúdos que deveriam ter sido adquiridos pelos alunos no
Ensino Médio, principalmente no que tange às competências necessárias para a expressão
escrita em Língua Portuguesa e fundamentos de Matemática, Cálculo, Física, Química e
Biologia.
Aprimorar, na organização curricular de cada curso de graduação, a disciplina de Formação
Geral de forma a despertar a consciência sobre os acontecimentos do seu entorno social,
considerando a Inclusão, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, a Proteção dos Direitos da Pessoa
com o Transtorno do Espectro Autista e ainda a Política de Educação Ambiental.
Estimular a prática de elaboração de materiais e, recursos didáticos por meio do uso de novas
tecnologias de comunicação e informação.
Curso
A estrutura do Curso de Bacharelado em Odontologia aborda as diversas áreas do
conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação do profissional;
contempla a abordagem de temas, observando sempre o equilíbrio teórico-prático, permitindo,
na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a
abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, evitando
a separação entre os módulos propostos, sem perda de conhecimentos essenciais ao exercício
da profissão; compromete o acadêmico com o desenvolvimento científico e a busca do avanço
tecnológico.
PDI Aprimorar os instrumentos de avaliação do desempenho acadêmico do corpo discente e da
avaliação dos docentes pelos discentes, com o propósito de aperfeiçoar o programa de
avaliação institucional.
Acompanhar o tempo efetivo de dedicação dos alunos às atividades acadêmicas e de produção
científica realizada.
Curso
É desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de
projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de
observação, provas escritas, simulação, auto-avaliação, seminários, visitas técnicas, trabalhos
desenvolvidos junto à comunidade e outros em que possam ser observadas as atitudes e os
conhecimentos construídos/adquiridos pelo acadêmico.
PDI Estabelecer procedimentos para o bom andamento de estágios, TCCs, exercício da monitoria,
iniciação científica e demais atividades práticas que integram o currículo dos cursos.
Curso
As especificidades do estágio serão contempladas no plano de ensino e aprendizagem, que
respeitará as determinações das diretrizes curriculares e do projeto pedagógico do curso, assim
como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos
competentes.
PDI
Acompanhar a adequação dos currículos às novas exigências sociais, observadas as diretrizes
curriculares para os cursos de graduação.
Manter estudos constantes da carga horária dos cursos de graduação, de modo a atender o
mínimo exigido pelas diretrizes curriculares que orientam cada curso, deixando eventuais
especializações para programas a serem desenvolvidos em cursos de pós-graduação lato
sensu.
Atualizar sistematicamente os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, a partir de suas
avaliações internas e externas.
Curso
Será realizada uma revisão do PPC anualmente, de acordo com as legislações e DCN’s,
juntamente com o coordenador, os membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso e os
membros do Colegiado do Curso.
PDI
Aprimorar as ações integradoras das teorias e das práticas profissionais.
Estimular cursos de capacitação específicos para as áreas de didática e metodologia do ensino
aos docentes.
Acompanhar o tempo efetivo de dedicação dos alunos às atividades acadêmicas e de produção
científica realizada;
Aprimorar e incentivar o uso adequado da biblioteca e dos laboratórios como meio de
aprendizagem;
Aprimorar os programas de incentivo à leitura para o corpo docente e discente.
Curso Semana Acadêmica, Palestras, Cursos.
PDI Adotar estratégias didático-pedagógicas modernas e ativas adequadas ao fomento da
capacidade empreendedora do aluno
Curso Conversas constantes com o coordenador de curso e elaboração frequente de atividades
integradoras entre os membros da comunidade acadêmica.
2.7.2 O PDI e as Políticas de Extensão Universitária e a Articulação com a Sociedade
A articulação e a integração da FATECIE com a sociedade ocorrerão por meio da extensão
universitária, a partir dos projetos, eventos e cursos de extensão, da cooperação interinstitucional e da
prestação de serviços.
Em consonância com a missão institucional e as orientações do PPI visa garantir a excelência de
ensino e a qualidade na pesquisa e na extensão. A instituição pretende possuir um corpo docente formado
em sua maioria por doutores e mestres e uma equipe de técnicos e profissionais preparados para o
desenvolvimento das atividades necessárias ao bom desempenho da FATECIE.
A FATECIE ampliará suas ações extensionistas visando ao cumprimento de sua missão e
também seu compromisso com a sociedade.
A consolidação da extensão universitária exige políticas e normas de operacionalização definidas
e socializadas na comunidade universitária com vistas ao acompanhamento e à avaliação sistemática
desse processo, indispensável na formação do aluno e no intercâmbio com a comunidade.
A política de Extensão Universitária está estabelecida em atendimento aos princípios de
cidadania: equidade, justiça, respeito e dignidade, ética nas relações, responsabilidade institucional e
social e se orienta pelas diretrizes do Plano Nacional de Educação, da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, agregando os objetivos estabelecidos no Plano Nacional de Extensão.
Para tanto, foram estabelecidas dez políticas de extensão da FATECIE:
I. Consolidar a Extensão Universitária como processo acadêmico indispensável na formação do aluno,
na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade;
II. Promover a integração do ensino e da pesquisa com as demandas institucionais e sociais, priorizando
atividades práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais, como as relacionadas com a
área de educação, saúde e habitação, produção de alimentos, geração de emprego e ampliação da
renda;
III. Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política;
IV. Reconhecer as ações extensionistas como atividades complementares nos projetos pedagógicos dos
cursos de ensino superior;
V. Incentivar e apoiar as atividades culturais, artísticas e desportivas;
VI. Divulgar e apoiar a produção acadêmica;
VII. Enfatizar a utilização de tecnologias para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da
educação, incluindo a educação continuada;
VIII. Apoiar as atividades voltadas para a produção e preservação cultural e artística como relevantes para
o desenvolvimento local e regional;
IX. Estimular a inclusão da Educação Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável como componentes
da atividade extensionista;
X. Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,
tecnológico e artístico do Ensino, Pesquisa e Extensão.
A FATECIE possibilitará ao acadêmico a participação em atividades de extensão por meio de sua
Política Institucional e Programa de Extensão, alinhados com a promoção do respeito à diversidade, da
cultura da paz e dos direitos humanos, estabelecendo ser funcionamento e aproveitamento em
regulamentos próprios, fomentando atividades e ações junto à sociedade de modo multidisciplinar
objetivando o desenvolvimento de competências atitudinais, as articulando com as competências
profissionais necessárias para sua futura profissão.
2.7.2.1 Síntese do PDI e as Políticas de Extensão do Curso
Políticas de Extensão do PDI e do Curso
PDI Consolidar a Extensão Universitária como processo acadêmico indispensável na formação do
aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade.
Curso Serão coletados dados sobre o aproveitamento das atividades de extensão como: Semana
Acadêmica, cursos de Nivelamento, cursos de Extensão, Projetos de Monitorias, buscando o
aperfeiçoamento das atividades.
PDI
Promover a integração do ensino e da pesquisa com as demandas institucionais e sociais,
priorizando atividades práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais, como as
relacionadas com a área de educação, saúde e habitação, produção de alimentos, geração de
emprego e ampliação da renda
Curso Estágio baseado nas atribuições das Diretrizes Curriculares Nacionais.
PDI Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e
política
Curso Oferta de cursos periódicos.
PDI Reconhecer as ações extensionistas como atividades complementares nos projetos
pedagógicos dos cursos de ensino superior
Curso Estágios obrigatório e não-obrigatório, bem como atividades complementares
PDI Apoiar as atividades voltadas para a produção e preservação cultural e artística como relevantes
para o desenvolvimento local e regional.
Curso Campanhas sociais em parcerias com associações e empresas parceiras nas cidades.
PDI Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,
tecnológico e artístico do Ensino, Pesquisa e Extensão
Curso Parcerias com Prefeituras Municipais, ONG’s e empresas privadas para a realização de projetos
e ações.
2.7.3 O PDI e as Políticas de Pesquisa, Incentivo a Iniciação Científica e a Pós-Graduação
O incentivo à pesquisa e a pós-graduação ocorrerá pelo cultivo da atitude científica e a teorização
da própria prática educacional, por meio de uma política de promoção do desenvolvimento científico,
consubstanciada no estabelecimento de linhas prioritárias de ação, a médio e longo prazo, na concessão
de bolsas ou de auxílios para a execução de projetos científicos e na formação de pessoal em cursos e
programas de pós-graduação.
A FATECIE estabeleceu a pesquisa como prioridade. Esse compromisso redireciona as
contratações e formação de recursos humanos, a estruturação de grupos e linhas de pesquisa, assim
como investimentos em infraestrutura e novas tecnologias de comunicação e informação. Essas iniciativas
consistem no preparo de qualidade acadêmica e visam consolidar sua comunidade de conhecimento,
integrando o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. No entanto, a lacuna entre ensino, pesquisa e extensão,
tão difícil de ser superada, expressa a realidade da maioria das instituições de ensino superior. A principal
tarefa a ser realizada consiste em envolver o corpo docente e discente para o engajamento nessas três
grandes áreas (ensino, pesquisa e extensão), na tentativa de superar o trabalho isolado e solitário dentro
da academia. Segundo Demo (1992), essa dicotomia conduz à cisão entre teoria e prática, pois não há
relação entre conhecimentos acadêmicos e a realidade social dos alunos. Esse é um grande desafio.
No entanto, a possibilidade de relacionar pesquisa e ensino é também uma exigência no ensino
superior, deflagrada pela necessidade de formação de um cidadão que possa atuar no mundo com
criticidade, dentro de sua realidade histórica, sem reduzir essa inserção à sistematização de ideias e às
especulações dedutivas.
Assim, para a FATECIE a pesquisa é compreendida como princípio educativo e essência para a
formação dos sujeitos enquanto “homens virtuosos”, conforme explicitado anteriormente, sujeitos
históricos e “autores” no sentido de quem exerce sua cidadania. Para Neto (2002, p. 34), a pesquisa vista
como princípio educativo refere-se à pesquisa que, mesmo “não sendo financiada, original, especializada,
acompanhada e avaliada, pelos órgãos de fomento, permite rigor metodológico capaz de ajudar a
desenvolver nos alunos “o questionamento reconstrutivo”, isto é, a “capacidade de identificar problemas,
refletir sobre eles, localizar as soluções já pensadas e reconstruí-las esboçando já a própria autoria em
função das necessidades concretas previamente detectadas. Na graduação, isto pode ser um excelente
ensaio para formar o profissional que sabe fazer e refazer soluções”, conforme apontado por Demo
(2001).
A pesquisa concebida, enquanto “princípio educativo”, requer algumas considerações para
inserção na prática acadêmica, também apontadas por Neto (2002, p. 37-38), quais sejam: a) a memória
formativa do professor-pesquisador; b) os eixos temáticos adotados; c) os diferentes tipos de pesquisa; d)
os projetos pedagógicos dos cursos; e) atenção para com as necessidades da realidade; f) jornada de
Iniciação Científica e Congresso de Produção Científica; g) Trabalhos de Curso (TC); h) a formação dos
alunos na educação básica; i) o trabalho com grandes grupos de alunos.
Esses cuidados permitem minimizar a lacuna entre o ensino, a pesquisa e a extensão, bem como
a intenção de formar sujeitos a partir da visão de formação humano/profissional. Em outras palavras,
capaz de participar do processo de transformação da sociedade na perspectiva de convivência plural e
solidária, conforme a missão educacional da FATECIE.
As atividades de pesquisa, portanto, constituem-se um dos importantes pilares da educação de
qualidade da FATECIE, permitindo o desenvolvimento e o constante avanço do conhecimento. Dessa
forma, acredita-se que a Faculdade tem contribuído não só para a formação de profissionais altamente
qualificados, mas também para o aperfeiçoamento do cidadão consciente que e As constantes mudanças
no mundo do trabalho, em função do acelerado desenvolvimento científico e tecnológico, colocam o aluno
em uma posição de perplexidade, de incertezas e de prontidão diante do inusitado. Isso requer postura
crítica e investigativa permanente diante do conhecimento. Para tanto, ao estudar deve aprender a
aprender e estar capacitado para continuar aprendendo, engajado em um movimento contínuo de
aprendizagem. Nesse contexto, a instituição se revela enquanto espaço gerador de competências de
longo prazo que possibilitam o trânsito do aluno em múltiplas direções, preparando-os para atuar de forma
criativa na resolução de problemas e situações previsíveis e não planejadas.
Assim, com o objetivo de incentivar à produção e a difusão do conhecimento científico, a
FATECIE se engaja ativa e criticamente no processo do conhecimento por meio da pós-graduação,
essencial ao desenvolvimento da pesquisa e da produção científica institucionalizada. O programa de pós-
graduação é responsável por formar profissionais capacitados e aptos a responder aos anseios da
instituição e da região, avançando sempre na produção do conhecimento científico. Centrado nesta
convicção, a FATECIE tem uma Pós-graduação voltada para a garantia da subsistência científica, à
formação e ao aperfeiçoamento constante do profissional, a fim de que este se sinta efetivamente um
cidadão e um profissional apto para acompanhar a modernidade.
Os Programas de Pós-Graduação lato sensu da FATECIE envolvem as principais áreas do
conhecimento e fornecem educação continuada aos cursos de graduação, visando ao aprimoramento e à
atualização profissional, preparando-os para o mercado de trabalho. Estes cursos preparam profissionais
qualificados para ocuparem cargos reconhecidos e melhor remunerados.
As políticas institucionais para o Ensino de Pós-graduação são:
I. Fortalecer a pós-graduação, respeitando os padrões de qualidade e a legislação vigente, de modo a
formar cidadãos para o desenvolvimento profissional e social da região e do país;
II. Constituir a pós-graduação stricto sensu com o objetivo preferencial para ampliação do atendimento
a FATECIE e aproveitamento da sua massa crítica e potencialidades;
III. Promover o estabelecimento de relações em parceria e cooperação com programas de pós-
graduação de instituições universitárias e de pesquisa do país e do exterior;
IV. Desenvolver pesquisas em áreas consideradas relevantes e prioritárias para a região de inserção da
instituição;
V. Ampliar mecanismos de apoio à publicação para professores e acadêmicos;
VI. Incentivar constantemente a participação de professores e estudantes de pós-graduação em
eventos científicos;
VII. Ampliar a oferta de cursos e programas de pós-graduação em consonância com as linhas de
pesquisa estabelecidas no projeto pedagógico da graduação.
2.7.3.1 Síntese das Políticas de Pesquisa no PDI e do Curso
Políticas de Pesquisa no PDI e do Curso
PDI
O incentivo à pesquisa e a pós-graduação ocorrerá pelo cultivo da atitude científica e a
teorização da própria prática educacional, por meio de uma política de promoção do
desenvolvimento científico, consubstanciada no estabelecimento de linhas prioritárias de ação, a
médio e longo prazo, na concessão de bolsas ou de auxílios para a execução de projetos
científicos e na formação de pessoal em cursos e programas de pós-graduação.
Curso A memória formativa do professor-pesquisador.
PDI Desenvolver pesquisas em áreas consideradas relevantes e prioritárias para a região de
inserção da instituição.
Curso Os eixos temáticos adotados.
PDI
A FATECIE estabeleceu a pesquisa como prioridade. Esse compromisso redireciona as
contratações e formação de recursos humanos, a estruturação de grupos e linhas de pesquisa,
assim como investimentos em infraestrutura e novas tecnologias de comunicação e informação.
Essas iniciativas consistem no preparo de qualidade acadêmica e visam consolidar sua
comunidade de conhecimento, integrando o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.
Curso Os diferentes tipos de pesquisa.
PDI Ampliar a oferta de cursos e programas de pós-graduação em consonância com as linhas de
pesquisa estabelecidas no projeto pedagógico da graduação.
Curso Os projetos pedagógicos dos cursos
PDI
O programa de pós-graduação é responsável por formar profissionais capacitados e aptos a
responder aos anseios da instituição e da região, avançando sempre na produção do
conhecimento científico.
Curso Atenção para com as necessidades da realidade.
PDI
O objetivo de incentivar à produção e a difusão do conhecimento científico, a FATECIE se
engaja ativa e criticamente no processo do conhecimento, essencial ao desenvolvimento da
pesquisa e da produção científica institucionalizada.
Curso Jornada de Iniciação Científica e Congresso de Produção Científica
PDI Todos os cursos da FATECIE estabelecem a obrigatoriedade de um trabalho de conclusão
Curso Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC)
2.7.4 O PDI e as Políticas de Responsabilidade Social
2.7.4.1 Síntese das Políticas de Responsabilidade Social no PDI e do Curso
Políticas de Responsabilidade Social no PDI e do Curso
PDI
Confere-se à FATECIE um relevante papel social na medida em que esta adota uma postura
de investigação científica do contexto, detectando as causas determinantes dos problemas
bem como as reais necessidades da sociedade, tornando-se, assim, um local de crítica e de
transformação social.
Curso Projetos de Pesquisa de relevância
PDI Atendimentos à comunidade por meio de atividades práticas vinculadas aos cursos
Curso Projetos de Extensão, Estágio Supervisionado e Atendimento nas Clínicas.
PDI A promoção da educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que
desenvolve
Curso A Educação Ambiental esta presente em Projetos Institucionais que possui participação de
todos os Cursos da Instituição.
PDI
Formação de qualidade visando integrar profissionais competentes e comprometidos aptos a
prestar sua contribuição para o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, melhorar a
UniFatecie – PDI – RECREDENCIAMENTO INSTITUCIONAL – QUINQUÊNIO 2018 - 2022
99 qualidade de vida da comunidade acadêmica, bem como da comunidade local e da
sociedade como um todo,
Curso Através de inúmeros projetos visamos melhorar a qualidade de vida da população local e
garantir um ensino de qualidade.
PDI Inserção de projetos de arrecadação de gêneros alimentícios não perecíveis e vestuários em
eventos de cunho acadêmico da IES
Curso A Fatecie preocupada com a Comunidade sempre possui campanhas de arrecadação de
alimentos para doarem a Instituições conveniadas.
2.8 PROJETOS INTERDISCIPLINARES DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E
RESPONSABILIDADE SOCIAL
2.8.1 Grupo de Estudos em Radiologia Odontológica e Imaginologia
Grupo de Estudos em Radiologia Odontológica e Imaginologia
Objetivo Geral: Preparar os acadêmicos do Curso de Bacharelado em
Odontologia da FATECIE para interpretar exames por imagem.
Resumo:
O objetivo geral deste projeto é contribuir com o processo ensino-
aprendizagem em nível de graduação visando à formação de
futuros profissionais aptos a executarem atividades que envolvam
diagnóstico por imagens em Odontologia. Os objetivos específicos
incluem: implementar um grupo de estudos através de orientação e
estudo dirigido aos alunos com artigos científicos, casos clínicos,
apresentações orais com discussões sobre o tema proposto,
visando a capacitação da interpretação de exames de imagem,
confecção de laudos e construção do diagnóstico. Para o
desenvolvimento do projeto, a metodologia de trabalho adotada
baseia-se no ensino tutorial, com a constituição de um grupo de
estudantes do Curso de Graduação e docentes do Curso de
Bacharelado em Odontologia.
2.8.2 Projeto Clube do Livro
Projeto Clube do Livro
Objetivo Geral:
O objetivo geral deste projeto é contribuir com o processo ensino-
aprendizagem em nível de graduação visando à formação de futuros
profissionais despertando no aluno o habito de leitura de livros,
periódicos e artigos dos mais variados temas do direito.
Resumo:
São direcionados em encontros periódicos com tutoria para seleção de
assuntos pertinentes ao direito e posterior discussão dos temas
abordados, sempre selecionando temas que envolvam graus de
complexidade em acordo com o nível de conhecimento inerente a cada
período da matriz curricular, dentro deste contexto pode ser inserida
dinâmica ativa baseada na resolução de problemas (PBL) a qual
enfatiza o aprendizado autodirigido, centrado no estudante.
2.8.3 Educação permanente sobre ensino em saúde com ênfase em aplicação de metodologias
ativas de ensino aprendizagem
Educação permanente sobre ensino em saúde com ênfase em aplicação de metodologias ativas de
ensino aprendizagem
Objetivo Geral: Promover o uso de Metodologias Ativas no Curso de Odontologia
Resumo envolvidos:
Promover real aprendizagem no ensino superior é o desafio central das
instituições de ensino superior, pois facilmente encontramos
profissionais diplomados que, infelizmente, parecem não ter aprendido
efetivamente como ensinar em seus cursos de formação. Há uma
inquietação, um chamado, para que professores e gestores reflitam se
o modo tradicional de ensino é capaz de promover o desenvolvimento
integral dos egressos. O acesso a informação de modo diverso e
ilimitado retirou o “privilégio” das instituições de ensino e do professor
de serem os detentores das informações e do conhecimento. Os
estudantes são os responsáveis e protagonistas da construção do seu
conhecimento. Essa sempre foi a realidade, mas agora ela se mostra
mais evidente, por isso as metodologias para a aprendizagem ativa
ganham espaço nesse contexto em que a mudança na prática docente
parece inevitável. Surge reconhecer e acolher o fato de que o
aprendizado depende muito mais dos estudantes do que dos
professores, esses podendo apenas promover melhores situações para
que o aprendizado ocorra como facilitador e, dessa forma, realmente
ensinar. Devido a este paradigma, a FATECIE apoia essa mudança de
paradigma que é necessária e pode ajudar na formação de pessoas
autônomas, colaborativas, críticas, honestas e dedicadas. Os
professores do ensino superior têm desejado a mudança, mas precisam
de apoio. Para auxiliar seus professores, a FATECIE tem um projeto de
ensino para apoiar e auxiliar a formação docente no sentido de
aprendizado e aplicação de metodologias ativas de ensino
aprendizagem no contexto do ensino de graduação na Odontologia
2.8.4 Projeto Reimplante Dental
Projeto Reimplante Dental
Objetivo Geral: Realizar treinamento aos acadêmicos que irão participar do Projeto de
Extensão Reimplante dental – Salve seu dente!
Resumo:
Acidentes que ocasionam avulsão dental são frequentes na rotina
odontológica e a falta de informação de como proceder nesses casos que
podem condenar o paciente a perda de um ou mais elementos dentários.
Quando orientado o paciente pode procurar ajuda, e quanto mais rápido for o
atendimento, melhor será o prognóstico,. O projeto apresentado objetivou
informar procedimentos a serem utilizados em casos de avulsão dentária.
São procedimentos simples que podem ser executados em ambiente
doméstico por pessoal leigo, resultando em um excelente resultado para o
paciente, que é a manutenção do elemento dentário. Os acadêmicos após
treinamento e estudo do tema iniciaram a orientação e informação de
pessoas em locais de maior ocorrência desses acidentes como, clubes,
escolas e quadras de esporte.. Foram orientados, alunos, pais, professores,
monitores. Concomitante ao trabalho de conscientização, serão realizados
atendimentos na clinica odontológica nos casos de traumatismos com
avulsão dentaria., bem como preservação e acompanhamento dos casos
tratados. Os resultados serão conhecidos em longo prazo, e é importante
ressaltar que o sucesso do tratamento depende também da motivação e
empenho da população envolvida
2.8.5 Projeto Câncer Bucal
Projeto Câncer Bucal
Objetivo Geral: Realizar treinamento aos acadêmicos que irão participar do Projeto.
Resumo:
A odontologia, nos dias atuais, é compreendida na área de prevenção e no
diagnóstico das lesões bucais e do complexo craniomandibular. Como estas
lesões podem exercer um efeito pronunciado sobre todo o organismo e como
as doenças gerais as vezes se manifestam inicialmente na cavidade bucal,
torna-se evidente que a Odontologia é um serviço de saúde pública muito
importante e deve atuar na atenção básica promovendo saúde.
Dentre as doenças sistêmicas que podem acometer a cavidade bucal, o
câncer deve ser considerado um problema de saúde pública e merecer
atenção especial no que diz respeito as medidas de prevenção e diagnóstico
já instaladas, devido aos seus altos índices de mortalidade e morbidades
observados, não só no Brasil que registram 90.000 mortes/ano, como em
várias partes do mundo que somam 4 milhões de óbitos (GENOVESE et al.,
1998).
O câncer de boca ocupa posição de destaque entre os tumores malignos do
organismo devido a sua relativa incidência e mortalidade. Segundo estatística
publicada em 1996 pelo Ministério da Saúde – PRO-ONCO, o câncer de boca
no homem acaba sendo o 6º lugar entre as neoplasias malignas mais
incidentes. Assim considerando a relevância desses dados, torna-se
interessante alertar a população sobre o que é e como se previne o câncer
bucal, tentando alterar estas estatísticas.
Sendo assim, a Odontologia ocupa papel de destaque não só na identificação
clínica das lesões bucais do câncer como também na orientação da
população a respeito da prevenção contra os fatores extrínsecos que possam
desencadeá-las.
No Brasil, o câncer bucal assume importância por causa do câncer de lábio,
uma vez que se trata de um país tropical que sustenta também em sua
economia atividades rurais nas quais os trabalhadores ficam expostos de
forma continuada a luz solar. Isto justifica a necessidade de se realizar a
divulgação sobre o que é o câncer bucal e como podem realizar o autoexame
nesta população, uma vez que quando a neoplasia maligna na cavidade bucal
é detectada, em sua fase inicial, o índice de sobrevida aumenta de forma
considerável.
Assim, torna-se interessante que a Odontologia assuma seu papel como
integrante da área da saúde e que a FATECIE, enquanto centro referencial de
conhecimento, responsabilize-se, em parte, por esta divulgação sobre o
câncer bucal por meio de palestras, cartazes e folhetos informativos, a uma
população que se mostra, em decorrência dos aspectos socioculturais, mais
susceptíveis ao desenvolvimento de uma neoplasia de boca.
2.8.6 Projeto Canal da Odontologia da FATECIE
Projeto Canal do Odontologia FATECIE
Objetivo Geral: O programa “Canal da Odontologia da FATECIE” será
disponibilizado no youtube e tem como objetivo debater assuntos
do cotidiano.
Resumo:
O presente projeto tem como objetivo precípuo, abordar temas
cotidianos relacionados aos diversos ramos da Odontologia, bem
como retirar dúvidas e prestar esclarecimentos à população quanto
ao mesmo.
2.8.7 Projeto Extensão Câncer Bucal
Projeto Extensão Câncer Bucal
Objetivo Geral:
Observando a Linha Guia proposta pela Secretária de Saúde do Estado
do Paraná torna-se de grande pungência o conhecimento e divulgação
das formas e prevenção do câncer bucal e empoderando o paciente com
conhecimento.
Resumo:
A odontologia, nos dias atuais, é compreendida na área de prevenção e
no diagnóstico das lesões bucais e do complexo craniomandibular. Como
estas lesões podem exercer um efeito pronunciado sobre todo o
organismo e como as doenças gerais as vezes se manifestam
inicialmente na cavidade bucal, torna-se evidente que a Odontologia é um
serviço de saúde pública muito importante e deve atuar na atenção
básica promovendo saúde.
Dentre as doenças sistêmicas que podem acometer a cavidade bucal, o
câncer deve ser considerado um problema de saúde pública e merecer
atenção especial no que diz respeito as medidas de prevenção e
diagnóstico já instaladas, devido aos seus altos índices de mortalidade e
morbidades observados, não só no Brasil que registram 90.000
mortes/ano, como em várias partes do mundo que somam 4 milhões de
óbitos (GENOVESE et al., 1998).
O câncer de boca ocupa posição de destaque entre os tumores malignos
do organismo devido a sua relativa incidência e mortalidade. Segundo
estatística publicada em 1996 pelo Ministério da Saúde – PRO-ONCO, o
câncer de boca no homem acaba sendo o 6º lugar entre as neoplasias
malignas mais incidentes. Assim considerando a relevância desses
dados, torna-se interessante alertar a população sobre o que é e como se
previne o câncer bucal, tentando alterar estas estatísticas.
Sendo assim, a Odontologia ocupa papel de destaque não só na
identificação clínica das lesões bucais do câncer como também na
orientação da população a respeito da prevenção contra os fatores
extrínsecos que possam desencadeá-las.
No Brasil, o câncer bucal assume importância por causa do câncer de
lábio, uma vez que se trata de um país tropical que sustenta também em
sua economia atividades rurais nas quais os trabalhadores ficam
expostos de forma continuada a luz solar. Isto justifica a necessidade de
se realizar a divulgação sobre o que é o câncer bucal e como podem
realizar o autoexame nesta população, uma vez que quando a neoplasia
maligna na cavidade bucal é detectada, em sua fase inicial, o índice de
sobrevida aumenta de forma considerável.
Assim, torna-se interessante que a Odontologia assuma seu papel como
integrante da área da saúde e que a FATECIE, enquanto centro
referencial de conhecimento, responsabilize-se, em parte, por esta
divulgação sobre o câncer bucal por meio de palestras, cartazes e
folhetos informativos, a uma população que se mostra, em decorrência
dos aspectos socioculturais, mais susceptíveis ao desenvolvimento de
uma neoplasia de boca.
2.8.11 Projeto Extensão Reimplante Dental
Projeto Extensão Reimplante Dental
Objetivo Geral:
Observando a Linha Guia proposta pela Secretária de Saúde do Estado
do Paraná torna-se de grande pungência o conhecimento e divulgação
das formas de reimplante dental ocasionando sucesso no tratamento e
empoderando o paciente com conhecimento.
Resumo:
Acidentes que ocasionam avulsão dental são frequentes na rotina
odontológica e a falta de informação de como proceder nesses casos que
podem condenar o paciente a perda de um ou mais elementos dentários.
Quando orientado o paciente pode procurar ajuda, e quanto mais rápido
for o atendimento, melhor será o prognóstico,. O projeto apresentado
objetivou informar procedimentos a serem utilizados em casos de
avulsão dentária. São procedimentos simples que podem ser executados
em ambiente doméstico por pessoal leigo, resultando em um excelente
resultado para o paciente, que é a manutenção do elemento dentário. Os
acadêmicos após treinamento e estudo do tema iniciaram a orientação e
informação de pessoas em locais de maior ocorrência desses acidentes
como, clubes, escolas e quadras de esporte.. Foram orientados, alunos,
pais, professores, monitores. Concomitante ao trabalho de
conscientização, serão realizados atendimentos na clinica odontológica
nos casos de traumatismos com avulsão dentaria., bem como
preservação e acompanhamento dos casos tratados. Os resultados serão
conhecidos em longo prazo, e é importante ressaltar que o sucesso do
tratamento depende também da motivação e empenho da população
envolvida
2.8.12 Projeto Trote Solidário
Projeto Trote Solidário
Objetivo Geral:
Realizar o Trote Solidário visando à integração da comunidade
acadêmica, envolvendo todos os cursos através de atividades que
possam despertar a consciência social, a solidariedade e o
respeito.
Resumo: . Divulgar os 08 objetivos de desenvolvimento do milênio
estabelecidos pela ONU, propondo metas e indicadores para medir
e orientar a melhoria nas condições socioeconômica (pobreza,
educação, saúde, desigualdade entre os gêneros, mortalidade
infantil e materna) e ambientais nas regiões mais pobres e em
desenvolvimento no mundo. Em suma, o Trote Solidário é uma
atividade acadêmica de cunho social para despertar o espírito de
cidadania no ambiente universitário.
2.8.22 Projeto Melhores Alunos
Melhores Alunos
Objetivo Geral:
Certificar os discentes que alcançarem médias igual ou superior a
nota 8,5 em todas as disciplinas, como forma de premiar aqueles
alunos que se dedicam.
2.9 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Bacharelado em Odontologia é parte de um projeto institucional da FATECIE que
busca desenvolver não só a formação profissional dos alunos por meio do aprimoramento das suas
atividades oferecendo-lhe um catálogo variado de escolhas, como também observar as diretrizes do
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e do PDI (2017-2021) como uma forma de aprimoramento
permanente da formação profissional e da cidadania. Inúmeros projetos serão desenvolvidos para atingir
esses objetivos, com atenção especial, i) para a preparação e motivação dos alunos; ii) a parceria com
Instituições da Área para fortalecer o vínculo de transição e de adaptação dos nossos discentes para
segmentos que serão parceiros; iii) a Prefeitura Municipal de Paranavaí e das prefeituras da região, dentre
outros que serão apresentados nos Projetos de Extensão.
Partindo da afirmativa de que a educação é um bem público, por seus destinatários constituírem-
se em atores sociais, entende-se que as atividades da IES devem, prioritariamente, direcionar-se para o
atendimento ao público. A promoção da regionalidade deve ter por base a preocupação da FATECIE com
o desenvolvimento da região da cidade de Paranavaí, traduzida na elevação dos padrões de qualidade de
vida, com a concepção institucional de ser interlocutor dos anseios e das conquistas sociais.
Dessa forma, a atuação do Curso de Bacharelado em Odontologia em questões sociais se dará
não apenas por meio do Clínica Odontológica que atenderá a população considerada carente de
Paranavaí, como também por meio de seus Projetos atenderá por meio de uma equipe multiprofissional
com profissionais e alunos do Curso de Bacharelado em Odontologia, Psicologia e Estética e
Cosmética.
2.9.1 OBJETIVO GERAL
O Curso de Bacharelado em Odontologia formará profissionais com sólidos conhecimentos
técnicos, científicos e da realidade objetiva e concreta do meio social, com conhecimentos essenciais do
desenvolvimento pleno de suas atividades como profissionais de saúde.
2.9.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Curso de Bacharelado em Odontologia em seus objetivos específicos direciona sua
capacitação para possibilitar o profissional a:Atuar na sociedade integrada com outras profissões da
saúde, com equipes multiprofissionais organizadas e para realizar ações de saúde pública, especialmente
em educação e promoção de saúde;
Trabalhar dentro dos princípios da filosofia preventiva e social, desenvolvendo a capacidade de
liderança;
Operar como membro participativo e qualificado nas transformações e na formação e educação
da população em tal profundidade que a mesma se torne elemento fundamental da promoção e
manutenção da própria saúde bucal;
Participar de programas estratégicos de interesse local e nacional, formando profissionais que
atentem para a necessidade de educação continuada para atender às demandas como ciência;
Trabalhar dentro dos princípios da filosofia, da ética na prevenção social com a consciência plena
da participação da criação do saber como elemento social;
Aplicar com habilidade, sem preconceitos de qualquer natureza, os princípios biológicos, técnicos
e éticos.
2.10 PERFIL DO EGRESSO
O egresso do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE será um profissional com
sólidos conhecimentos teóricos, fortalecidos pela efetiva prática profissional, com postura reflexiva e visão
crítica.
O Bacharel em Odontologia ou Cirurgião Dentista, profissional generalista, com sólida
formação técnico-científica, humanística e ética, orientada para a promoção de saúde, com ênfase na
prevenção de doenças bucais prevalentes.
O cirurgião dentista deve atuar tendo como preocupação a promoção da saúde bucal da
população, num contexto onde embora exista um trabalho preventivo, ainda é muito evidente a
prevalência de cárie e doenças periodontais.
Dentro desse panorama, deve-se formar um cirurgião dentista com conhecimentos, habilidades e
competências que permitam decidir e atuar com segurança e propriedade na promoção da saúde e na
prevenção para atender às necessidades sociais, mas que não seja um “operário da odontologia”, com
mentalidade puramente tecnicista. Que seja um profissional capaz de interagir com a sociedade e que
tenha capacidade de liderança e sensibilidade social. Que tenha uma vasta vivência clínica, com técnicas
sofisticadas de cura sustentada por uma sólida base em ciências básicas. Que possa exercer a profissão
em consultório privado, mas que se adapte a equipes multidisciplinares e serviços socializados.
2.10.1 Competências dos Egressos Definidas nas DCNs Relacionadas com às Disciplinas do Curso
de Bacharelado em Odontologia da FATECIE
Como determina as DCN para o Curso de Bacharelado em Odontologia, em seu art. 5º a formação
do Cirurgião Dentista tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o
exercício das seguintes competências e habilidades específicas:
I. respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
II. respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
III. atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção,
manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser
humano, respeitando-o e valorizando-o;
IV. atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema
produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
V. reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade;
VI. exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de
participação e contribuição social;
VII. conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e
cientoificos;
VIII. desenvolver assistência odontológica individual e coletiva;
IX. identificar em pacientes e em grupos populacionais as doenças e distúrbios buco-maxilo-faciais e
realizar procedimentos adequados para suas investigações, prevenção, tratamento e controle;
X. cumprir investigações básicas e procedimentos operatórios
XI. promover a saúde bucal e prevenir doenças e distúrbios bucais;
XII. comunicar e trabalhar efetivamente com pacientes, trabalhadores da área da saúde e outros
indivíduos relevantes, grupos e organizações;
XIII. obter e eficientemente gravar informações confiáveis e avaliá-las objetivamente;
XIV. aplicar conhecimentos e compreensão de outros aspectos de cuidados de saúde na busca de
soluções mais adequadas para os problemas clínicos no interesse de ambos, o indivíduo e a comunidade;
XV. analisar e interpretar os resultados de relevantes pesquisas experimentais, epidemiológicas e
clínicas;
XVI. organizar, manusear e avaliar recursos de cuidados de saúde efetiva e eficientemente
XVII. aplicar conhecimentos de saúde bucal, de doenças e tópicos relacionados no melhor interesse do
indivíduo e da comunidade
XVIII. participar em educação continuada relativa a saúde bucal e doenças como um componente da
obrigação profissional e manter espírito crítico, mas aberto a novas informações
XIX. participar de investigações científicas sobre doenças e saúde bucal e estar preparado para aplicar
os resultados de pesquisas para os cuidados de saúde;
XX. buscar melhorar a percepção e providenciar soluções para os problemas de saúde bucal e áreas
relacionadas e necessidades globais da comunidade;
XXI. manter reconhecido padrão de ética profissional e conduta, e aplicá-lo em todos os aspectos da
vida profissional
XXII. estar ciente das regras dos trabalhadores da área da saúde bucal na sociedade e ter
responsabilidade pessoal para com tais regras;
XXIII. reconhecer suas limitações e estar adaptado e flexível face às mudanças circunstanciais;
XXIV. colher, observar e interpretar dados para a construção do diagnóstico
XXV. propor e executar planos de tratamento adequados
XXVI. realizar a preservação da saúde bucal;
XXVII. comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade em geral;
XXVIII. trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde;
XXIX. planejar e administrar serviços de saúde comunitária;
XXX. acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia) no
exercício da profissão. Parágrafo único. A formação do Cirurgião Dentista deverá contemplar o
sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde num sistema regionalizado e hierarquizado
de referência e contra referência e o trabalho em equipe.
2.10.2 Estratégias de Desenvolvimento das Competências dos Egressos do Curso
2.11 ESTRUTURA CURRICULAR
A organização da estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Odontologia constitui-se em
um item importante do PPC e é nela que se visualiza, de modo amplo, a estrutura de todo o Curso e se
explicitam as concepções de mundo, ser humano, educação, conhecimento, sociedade, que dão
identidade ao Curso e às políticas da FATECIE.
A legitimidade do PPC do Curso de Bacharelado em Odontologia está ligada ao grau e nível de
participação efetiva de toda a comunidade acadêmica e administrativa do curso no processo de sua
construção. Dessa forma, o currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. Ele é um complexo dos diversos processos relacionados com a formação profissional, cultural
e humanística dos estudantes e deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizem a
partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes
componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas e de
extensão, expressando a tradução das ações e dos movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes,
valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas importantes.
Tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento elaborado
e da realidade cotidiana dos sujeitos, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões.
Importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar,
distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas representações que percorrem os
espaços culturais. Essa é a perspectiva da FATECIE, em torno da qual se organizam todos os seus
cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que
direciona, portanto, o Curso, definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes. Considera-se,
portanto, os seguintes fatores: Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão - o
ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da
investigação como processo de formação para que se possa compreender fenômenos, relações e
movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades.
Interdisciplinaridade - a integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos
olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re) construção do conhecimento.
. Considera-se, portanto, os seguintes fatores:
➢ Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão - o ensino deve ser
compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação como
processo de formação para que se possa compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes
realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades;
➢ Interdisciplinaridade - a integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo
sob diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re) construção do
conhecimento.
Formação profissional para a cidadania - a FATECIE tem o compromisso de desenvolver o
espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos
fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais.
Autonomia intelectual - a autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura
investigativa por parte do estudante é fundamental para que construa sua autonomia intelectual e
profissional.
Responsabilidade, compromisso e solidariedade social - a compreensão da realidade social e
o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao
currículo. Requisitos Legais e Normativos: A disciplina institucional, constante em todos os cursos da
FATECIE, atenderá aos requisitos legais e normativos: Formação Geral – Ementa: Estudo e
interpretação sobre os acontecimentos sociais, políticos, econômicos, culturais e atualização permanente
sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento. Estudo dos valores éticos e
culturais que permeiam as relações dos homens na sociedade contemporânea, focando as relações
étnico-raciais, a história e a cultura afro-brasileira e indígena e reflexão crítica acerca das políticas de
afirmação e resgate histórico da população brasileira. Políticas públicas de inclusão social; formação da
identidade nacional brasileira e das políticas educacionais da valorização das diversidades e dos direitos
humanos. Políticas de Educação Ambiental e Sustentabilidade.
O ensino, pesquisa e A organização curricular do Curso de Bacharelado em Odontologia
expressa a concepção pedagógica aqui desenvolvida, associando extensão. O currículo foi concebido
como instrumento que oferece ao educando a oportunidade de construir sólida formação ética, intelectual
e profissional. O currículo pleno, caracteriza-se, portanto, por uma dos planos de ensino de cada disciplina
ou atividade, caracteriza-se, portanto, por uma orientação de permanente estímulo à autonomia,
criatividade e inovação, procurando exercitar o raciocínio analítico, inspirar a capacidade de realização e
desenvolver as habilidades de comunicação e expressão.
A integralização do Curso de Bacharelado em Odontologia ocorrerá em, no mínimo, 10
semestres, compondo-se de carga horária destinada a matérias e disciplinas obrigatórias, atividades de
formação prática e atividades complementares. Optou-se por oferecer disciplinas de carga horária plena e
disciplinas com carga horária reduzida, o que permite pleno equilíbrio entre conteúdos mínimos e
formação complementar.
No mesmo sentido, para efeito de consistência do currículo e sua coerência com os objetivos do
Curso de Bacharelado em Odontologia e com o perfil desejado do egresso, é importante verificar a
adequação da metodologia de ensino à concepção do curso.
Tal adequação tem relação direta com a necessidade de concretização, pela prática pedagógica,
dos critérios definidos no Projeto Pedagógico. A realização de seminários, o estudo de casos, a pesquisa
jurisprudencial e as atividades que serão desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica são recursos
metodológicos incorporados à prática pedagógica da FATECIE, o que se comprovará tanto pela análise
dos programas das disciplinas, quanto pela observação das atividades que serão desenvolvidas ao longo
do processo de formação. Alia-se a tais práticas, já consagradas no âmbito acadêmico institucional, a
adoção de metodologias inovadoras, em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional e o
Projeto Pedagógico Institucional. A título de exemplo, tome-se a ideia de sala de aula expandida, que
reconhece que o espaço do aprendizado jurídico não se resume aos muros escolares, mas realiza-se
plenamente na observação e intervenção em fenômenos cotidianos. Registra-se, igualmente, a
valorização de atividades culturais gerais como fontes de aprendizado e discussão do Direito.
É oportuno ressaltar ainda, quanto ao aspecto metodológico, a existência e efetiva utilização dos
diversos recursos didáticos disponíveis na FATECIE, tais como equipamentos multimídia, laboratório de
informática e laboratório de atividades complementares.
Outro aspecto relevante diz respeito à inter-relação das disciplinas na concepção e execução do
currículo. É importante reconhecer que a formação jurídica tradicional e a própria concepção de “grade
curricular” incorpora um equívoco conceitual. O objeto da Ciência do Direito é o Direito como sistema
normativo. Ora, a existência e o funcionamento de todo sistema, inclusive o jurídico, pressupõe um
encadeamento e articulação de partes para a formação do conjunto. Não obstante, no ensino jurídico,
persiste a apresentação fragmentada do direito, o que dificulta a sua compreensão sistêmica, em prejuízo
da formação do bacharel.
O dimensionamento da carga horária das disciplinas foi elaborado a partir da divisão das áreas de
conhecimento em disciplinas de formação fundamental, profissional, prática e diferenciada, todas
imprescindíveis para a formação plena do bacharel, sendo que a distribuição da carga horária
correspondente a cada uma das dimensões enfocadas levou em consideração o atendimento aos
objetivos do Curso de Bacharelado em Odontologia e ao perfil do egresso.
As ementas e os programas das disciplinas foram elaboradas de maneira compatível com a
concepção do Curso de Bacharelado em Odontologia, sujeitando-se, entretanto, a revisão por parte dos
professores, de forma colegiada, e do NDE, tanto para fins de aperfeiçoamento da metodologia utilizada
quanto para atualização do seu conteúdo.
O mesmo critério, ou seja, a revisão e atualização orienta a composição do acervo bibliográfico
estabelecido para todas as disciplinas do Curso de Bacharelado em Odontologia, sendo importante
destacar a indicação da bibliografia de cada disciplina a partir da conjugação de obras clássicas e atuais,
de maneira a assegurar uma formação profissional comprometida com as bases teóricas sedimentadas no
universo jurídico, imprescindíveis para a superação do tecnicismo e para a formação científica do
bacharel.
2.12 FLEXIBILIDADE
O perfil do egresso foi elaborado com fundamento nas orientações do PDI e PPI da FATECIE,
bem como nas DCN do Curso de Bacharelado em Odontologia e nas recomendações do Código de
Ética Odontológico. Considerando que a (re) ordenação do sistema de saúde aumenta a consciência da
necessidade de práticas multiprofissionais e interdisciplinares, caracterizando uma nova dimensão em
saúde, faz-se necessária a incorporação de novos espaços de atuação profissional, numa concepção
ampliada de saúde, transcendendo a realidade tecnicista hoje vigente e a pratica dessa decorrente.
Sendo assim a FATECIE propõe a construção de um novo paradigma que sirva a pratica e à
educação odontológica, resgatando a característica coletiva como objeto da prática odontológica,
integrando as atividades promocionais, preventivas e curativas, reconhecendo os problemas
O princípio da flexibilização da matriz curricular do Curso de Bacharelado em Odontologia será
promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e, dessa forma, possibilitar que o coordenador e
professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências previstas na matriz
curricular, que fortaleçam a identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.
Considerando que o Curso de Bacharelado em Odontologia foi organizado por competências, a
flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializará. Significa dizer que a oferta das disciplinas se
tomará um processo dinâmico, que oportunizará ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o
desenvolvimento de uma visão crítica. A barreira da rigidez de oferta será rompida, valorizando-se e
respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo irá estimular o trabalho com a
diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinariedade
A flexibilidade também se operacionalizará com as atividades de extensão e de iniciação científica
desenvolvidas no Curso de Bacharelado em Odontologia, ficando a cargo do aluno a opção para
aprimoramento de sua trilha acadêmica e futura opção profissional ampliando suas possibilidades de
atuação.
Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se
efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: trabalho de curso (TC) e as
atividades complementares (AC).
2.12.1 Disciplina Optativa
A disciplina optativa (LIBRAS) prevista no Curso de Bacharelado em Odontologia será parte
integrante da matriz curricular. Isso trará a oportunidade de flexibilização do currículo.
2.13 INTERDISCIPLINARIEDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento científico, no
início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela epistemologia positivista,
que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão da complexidade das
experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade de
construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao problematizar
a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas respostas e
intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade, no Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE, será encarada
como uma nova postura frente ao conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e a própria
organização curricular. Pode ser analisada como definidora de princípios e como indicadora de
procedimentos e práticas no projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia da integração curricular, visto
que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma postura de
aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico
que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é necessário
conhecer o contexto da prática educacional em seu desenvolvimento, possuir uma acurada leitura
disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidade e às demandas da
realidade – isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento das
contradições, o exercício do questionamento, uma postura adotada de humildade, desapego, espera,
respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias e às trocas
intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a interdisciplinaridade é
aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-
prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume um
papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu respeito,
bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo
movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se adequadamente.
Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O trabalho
com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente que questione as
suas preposições paradigmáticas e as próprias matrizes pedagógicas em sua consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,
surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a totalidade
do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes, respeitando-se,
contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do
que apenas a somas das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade de
integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem – projetos esses que tenham um conteúdo, um
processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação
coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de um determinado
tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores, em um determinado
espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos
individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo Curso de
Bacharelado em Odontologia da FATECIE.
A metodologia empregada pelo Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE levará em
consideração o princípio da interdisciplinaridade, próprio de sua estrutura curricular. Essa perspectiva
supera o paradigma tradicional de constituição de conhecimento fragmentado e permite a integração de
saberes. Professores e alunos adotam uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem,
pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto
curricular.
A interdisciplinaridade é algo presente no Currículo Pleno do Curso de Bacharelado em
Odontologia e verificável a partir de uma análise de sua estrutura curricular, que substitui a ideia de
“grade curricular”, sempre lembrada quando a discussão sobre a estrutura curricular é revisitada, pela de
Eixo ou unidade temática. A primeira encontra-se superada por manter uma coerência apenas no aspecto
vertical, isto é, há uma observância lógica apenas da sequência necessária ao aprendizado, por meio dos
pré-requisitos. Contudo, esse currículo pleno preocupa-se, além de manter uma coerência vertical,
também com a necessária coerência horizontal, o que é promovida pela sistematização interna de cada
um dos Eixos Temáticos, ordenados de acordo com um mote comum às disciplinas obrigatórias. Essas
analisam uma mesma problemática, porém sob diversas óticas; desse modo, as disciplinas de um mesmo
eixo apresentam diversos pontos de contato entre si, possibilitando ao aluno um aprendizado que não seja
compartimentado, fazendo com que ele seja capaz de compreender os enfoques que uma mesma
realidade pode possuir se vislumbrada de forma diferente.
Para que essa convergência entre os conteúdos possa ficar evidenciada aos alunos, é necessária,
preliminarmente e, também, durante o desenvolvimento do processo, uma atuação diferenciada dos
professores, que precisam ter conhecimento dos conteúdos ministrados pelas demais disciplinas para que
possam fomentar nos alunos uma aprendizagem que seja também interdisciplinar.
Dentre as técnicas metodológicas empregadas para promover a interdisciplinaridade, destacam-
se a realização de trabalhos/atividades conjuntas; a exibição e análise de vídeos que auxiliem no
aprendizado dos conteúdos em sala de aula; a utilização de reportagens de jornais que vinculem o
conteúdo com a prática; os julgamentos simulados; os seminários e as aulas expositivas e dialogadas e os
projetos de extensão.
As atividades desenvolvidas consistem em leitura de textos, análise de casos complexos,
julgamentos simulados ou apresentações perante banca de trabalhos que trazem ao aluno questões cuja
resolução exige o conhecimento interdisciplinar de todas as disciplinas ministradas ao longo do semestre.
A interdisciplinaridade se concretiza ainda, dentre outras, leitura de textos, análise de julgados,
filmes seguidos de debates. Os professores têm liberdade de ação quanto à fixação de critérios de
avaliação da atividade, observadas as diretrizes gerais de avaliação para o Curso de Bacharelado em
Odontologia. A interdisciplinaridade é também realizada no desenvolvimento das Atividades
Complementares e, sobretudo dos Estágios Supervisionados.
A interdisciplinaridade também se faz presente por intermédio das Atividades Complementares,
que integram todas as disciplinas ministradas ao longo do curso visando revisar seus conteúdos com
vistas à preparação para provas e concursos, como também nas disciplinas de TCC, que concretizam o
trabalho de conclusão do curso, atividade de pesquisa que exige o aprofundamento de um tema em
perspectiva ampla, ultrapassando as fronteiras de uma única disciplina.
A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas poderão
interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, com o objetivo de proporcionar um conhecimento
mais abrangente e contextualizado ao aluno.
Nessa concepção, permanecerão os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando
soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.
2.13.1 A interdisciplinaridade por meio das disciplinas de formação fundamental e profissional
Na FATECIE, essa articulação tem inicio com a escolha das disciplinas do eixo fundamental que
darão suporte para as disciplinas profissionalizantes e práticas.
2.13.2 A interdisciplinaridade por Meio dos Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE desenvolverá a atividades de extensão,
pesquisa e ensino interdisciplinares, conforme estão descritas no item 2.9.
2.13.3 A Interdisciplinaridade por Meio da Clínica Odontológica e Estágio Supervisionado
A interdisciplinariedade consubstancia-se na inter-relação entre as disciplinas, considerando seus
objetivos e metodologias próprias para a estruturação de um conhecimento compartilhado.
Exemplo de como isso ocorrerá no Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE será a
relação entre Psicologia, Saúde Pública e Estética e Cosmética e convênio com a Prefeitura Municpal de
Paranavaí, com a aplicação dos conhecimentos inerentes a cada uma das áreas envolvidas.
São vários os projetos interdisciplinares que serão propostos no Curso de Bacharelado em
Odontologia da FATECIE. Em suma, é clara a interdisciplinariedade entre as disciplinas dos eixos
temáticos amparadas na metodologia de ensino interdisciplinar e adaptável aos contextos sociopolíticos e
econômico atuais.
2.14 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS
A carga horária do Curso de Bacharelado em Odontologia foi orientada pela Resolução
CNE/CES n.º 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que institui o mínimo de duzentos dias letivos
de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas
supervisionadas, tais como laboratório, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e
em grupo.
Dessa forma, a carga horária totaliza 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades
orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim
sendo, cada professor preparará e disponibilizará, antecipadamente, no ambiente virtual, o planejamento
das atividades que irão preparar o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito
no item 10.1 – Metodologia da Aula para o Curso de Bacharelado em Odontologia – nova aula.
2.15 ARTICULAÇÃO DOS EIXOS DE FORMAÇÃO
A proposta do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE é oferecer uma formação
integral ao aluno, isto é, formar cidadãos capazes de atuar nas mais diversas áreas da Odontologia, com
ética e responsabilidade.
Para tanto, a matriz curricular conta com disciplinas de natureza fundamental, profissional e
prática que se articulam tanto de forma vertical, com a ideia de formação básica preliminar, quanto de
forma horizontal, sendo distribuídas entre os períodos por afinidade ou conteúdo relacionado.
Já no primeiro ano do Curso de Bacharelado em Odontologia as disciplinas Biologia Celular e
Genética, Fisiologia Humana, Bioquímica, Histologia e Embriologia, Anatomia Humana, contribuem, a um
só tempo, para capacitar o aluno numa formação biológica enquanto, as disciplinas de Iniciação a
Odontolgia: Anatomia e Escultura Dental, Materiais Dentários e Bioestatística e Epidemiologia, já lhe
fornecem a base do conhecimento propriamente técnico. Além disso temos as disciplinas de Comunicação
e Expressão e Metodologia da Pesquisa Científica.. Simultaneamente, os Nivelamentos propiciam
ferramentas fundamentais não apenas para a atuação profissional, mas também para a vida pessoal e
acadêmica.
No segundo ano, a formação com a disciplina Radiologia Odontológica, Estomatologia,
Periodontia, Anestesiologia, Farmacologia e Saúde Coletiva I são base para o conhecimento técnico. E
para consolidação do conhecimento biológico temos Agentes Infecciosos, além da formação social com
disciplina de Formação Geral e Psicologia.
A partir do terceiro ano, passam a predominar disciplinas do eixo profissionalizante. Contudo, há
sempre a preocupação com a formação ampla acima descrita. Por isso, o aluno é constantemente
convidado a refletir sobre aspectos históricos, filosóficos, políticos e econômicos de cada instituto
estudado. Em cada período, há alguma espécie de integração entre os conteúdos das diversas disciplinas.
O eixo de formação prática em Clínica Odontológica inicia-se no terceiro ano, quando o aluno
cursa Periodontia Clínica.
2.15.1 Eixos Temáticos de Formação
1º Ano – Higiene e Saúde Bucal.
O primeiro ano do curso contextualiza o aluno nas ciências e tecnologias que fundamentam os
processos da Odontologia, garantindo, além de formação voltada a sua profissão, os subsídios
necessários às competências investigativas como ferramenta ao contínuo processo de atualização e
embasamento nas políticas de saúde pública, métodos de pesquisa e das disciplinas do segundo ano.
2º Ano – Atendimento Pré-Clínico.
Neste segundo ano do curso, tendo o primeiro como base, o aluno desenvolve competências em
atividades pré-clínicas a partir da teoria ministrada e da demonstração em laboratório pelos professores.
Uma importante referência para este eixo é o preparo do profissional para o diagnóstico e prática
laboratorial, orientado por atividades e conteúdo como: estudar os tipos de cavidades e dos materiais
necessários para resolução dos principais problemas ocasionados pela cárie dental, executando
procedimentos operatórios e restauradores em laboratório; conhecer e diagnosticar as lesões
estomatológicas e ter o domínio de técnicas de imaginologia consideradas essenciais como meios
auxiliares de diagnóstico em Odontologia;
Importante destaque deste módulo é o Estágio Supervisionado II e III, onde os alunos da segunda
série executam procedimentos de prevenção e motivação em crianças, adultos e idosos, além de realizar
campanhas de promoção de saúde em diferentes cenários sociais.
3º Ano – Diagnóstico e Suporte Odontológico.
Neste terceiro ano do curso, o aluno deverá executar tarefas de clínica, buscando a inter-relação
das unidades curriculares em atividades laboratoriais na área de Prótese, clínicas de Periodontia,
Odontopediatria, Prótese e Cirurgia Oral Menor e Traumatologia Bucomaxilofacial com atendimento de
pacientes planejando executando os mais variados procedimentos com supervisão dos respectivos
professores, pesquisa e extensão. Neste eixo o aluno executa procedimentos básicos
na clínica de complexidade progressiva.
Neste terceiro eixo, através do Estágio Supervisionado IV e V, o aluno recebe maior estímulo à
investigação científica, como princípio e preparação para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de
Curso e para apresentação de trabalhos em eventos científicos.
4º e 5º Anos – Assistência Odontológica.
Este quarto eixo consolida a desenvoltura do Cirurgião-Dentista, que foi preparado nos anos
anteriores e, neste momento do curso, solidifica seus conhecimentos, aprofunda suas habilidades e
aprimora suas atitudes como profissional de Odontologia, demonstrando capacidade plena de
atendimento ao paciente em todos os aspectos, seja na Clínica Integrada Infantil, seja na Clínica Integrada
do Adulto com acompanhamento dos professores.
O Estágio Supervisionado VI, realizado em Unidades Escolares, permite ao aluno atuar nos
lugares onde as práticas assistenciais estejam na filosofia da prevenção e promoção da saúde. Esta
unidade curricular permite uma melhor formação do aluno, na construção do profissional com visão crítica
de integralidade e no papel de agente de transformação do perfil epidemiológico atual.
Também poderá ampliar seus conhecimentos cursando Disciplinas Optativas como
Empreendedorismo e Plano de Negócios em Saúde, Odontogeriatria, Odontologia Hospitalar e Laser e
Odontologia. Ainda, Libras – Língua Brasileira de Sinais.
O formando terá que escrever e apresentar o trabalho de TCC como requisito parcial para
obtenção do Diploma de Cirurgião-Dentista.
2.16 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
A articulação da teoria com a prática real será contemplada na abordagem dos diversos
conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas inerentes às
atividades profissionais de forma integrada e propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca
do avanço tecnológico. Nesse contexto, a estrutura curricular a ser desenvolvida, que possuirá coerência
com o perfil traçado para o profissional egresso, será organizada de forma a propiciar uma articulação
dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o
básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso de Bacharelado em
Odontologia a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas
competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isso, podem ser
utilizados outros ambientes de aprendizagem, como empresas juniores, escritórios de aplicação, núcleo
de prática jurídica, convênios com escritórios de advocacia, com o Poder Judiciário e do Poder Municipal.
Na elaboração da estrutura foram adotados, também, princípios que promovam a organização do
Curso de Bacharelado em Odontologia, partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de
complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequencia de conhecimentos definirá os
objetivos a serem alcançados novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores)
são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo interligações com
as informações previamente aprendidas. Desse modo, o estudante irá gradualmente se apropriar do
conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas
específicas à medida que o estudante vai alcançando no Curso de Bacharelado em Odontologia.
Contudo, se buscará essa articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de
ensino a ser adotada.
A FATECIE se preocupa com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurando ao
público-alvo da educação especial a permanência e a terminalidade dos estudos na educação superior.
Tais condições serão promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a
saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, comunicativas e digitais.
Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontecerá por meio
da ampliação ou redução do tempo de integralização do Curso de Bacharelado em Odontologia.
Ampliação, considerando especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por
exemplo. Redução, para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário
aproveitamento, conforme previsto no art. 47 da LDB, Lei n.º 9.294/96.
2.17 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio curricular do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE seguirá as
seguintes orientações basilares do discente:
a) O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando;
b) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho.
c) O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das
diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. O PPC do
Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE prevê a o estágio obrigatório e não obrigatório;
d) Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito
para aprovação e obtenção de diploma; e
e) Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga
horária regular e obrigatória.
Estágio Supervisionado: Tem como função, por definição legal, in verbis:
“Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.”. (Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008.)
Isto posto, o estagiário cumprirá uma carga horária mínima de vinte por cento (20 %) do total da
carga horária do curso, de efetiva atividade em projetos ligados ao Sistema Único de Saúde, unidades
básicas e núcleos integrados de saúde, instituição de ensino e pesquisa, ou outro local conveniado
condizente com sua formação, privilegiando principalmente sua capacidade de exercitar as competências
desenvolvidas ao longo do curso, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais.
As normas administrativas do Estágio são as definidas pelo colegiado de curso e setor
competente para todos os estágios da FATECIE.
O Estágio curricular poderá oferecer subsídios, base de pesquisa, ou tema para o Trabalho de
Conclusão de Curso.
2.17.1 Carga Horária
A disciplina do Estágio Supervisionado Possuirá uma carga horária de 20% do total da carga
horária do Curso seguindo a prerrogativa das Diretrizes Curriculares Nacionais.
2.17.2 Previsão de Convênios
O Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE terá como
objetivo desenvolver habilidades e competências de conteúdo prático em complemento aos conteúdos
teóricos do curso, permitindo ao discente uma interação com seu universo de atuação profissional. Com o
intuito de possibilitar um maior aprendizado o Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE
firmará convênios com:
a) Prefeitura Municipal de Paranavaí;
b) Amunpar;
c) Prefeituras não apenas com a cidade de Paranavaí, contudo, com as cidades da região e dos
Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul;
d) Lar de Idosos São Vicente de Paula;
e) Secretaria de Educação do Estado do Paraná;
2.17.3 Formas de Apresentação
A forma de apresentação está descrita no regulamento do Estágio Supervisionado
2.17.4 Orientação, Supervisão e Coordenação
A forma da orientação, supervisão e coordenação do Estágio Supervisionado estão descritas no
regulamento.
2.17.5 Estrutura Funcional
Os estágios serão realizados em Unidades Básicas de Saúde e sua estrutura funcional terá por
base a organização didático-pedagógica.
2.18 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TC)
A elaboração do Trabalho de Curso faz parte dos requisitos mínimos para obtenção do grau de
Bacharel em Odontologia e visa propiciar aos alunos do referido curso a oportunidade de demonstrar sua
capacidade de planejamento, execução, redação e apresentação de trabalho científico.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é considerado como uma unidade curricular, portanto
possui carga horária própria, professor responsável (orientador), descrição das atividades aceitas para o
TCC e forma de avaliação.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC tem uma carga horária de 80 horas como parte
integrante do quarto módulo do curso e sua elaboração é pré-requisito parcial, para que o acadêmico
possa colar grau ao final do 7º semestre, sendo que somente estará aprovado o acadêmico que obtiver
média igual ou superior a seis (7,0). Os acadêmicos devem realizar os trabalhos em forma de artigo
científico referente à pesquisa, discussão de caso clínico, apresentação de metodologia clínica, revisão
de literatura e outros. O desenvolvimento dos trabalhos, sob orientação docente, pode ser coletivo,
porém a apresentação final obrigatoriamente se dará de forma individual.
2.20.1 Carga Horária
Para tanto existe uma disciplina de TCC tem carga horária anual de 80 horas/aula. Nessas aulas o
aluno recebe orientações metodológicas, bem como encaminhamentos acadêmicos no sentido de
orientação técnica de acordo com as necessidades.
2.20.2 Formas de Apresentação
O TC consiste no desenvolvimento de um trabalho de pesquisa orientada, relatado sob a forma de
um artigo, cujo projeto tenha sido apresentado e aprovado durante a disciplina de Trabalho de Conclusão
do Curso.
Ao final do ano letivo há como requisito parcial de aprovação, apresentação pública de cada
trabalho, julgado por banca composta por no mínimo três professores do curso. Convidados externos
poderão compor também a banca, no interesse e para qualificar os trabalhos. Sobretudo está em
avaliação a capacidade de síntese dos concluintes e o amadurecimento científico e técnico para pesquisar
e desenvolver seus trabalhos, conforme regulamento próprio.
2.20.3 Orientação
O TCC é realizado individualmente recebendo orientação de um professor escolhido dentre os
professores orientadores apresentados aos alunos. O trabalho tem início com o ano letivo e suas
atividades podem se desenvolver até o quarto bimestre, porém com cumprimento de etapas e cronograma
disposto no regulamento.
2.20.4 Coordenação
O Trabalho de Curso está previsto e regulamentado; com carga horária específica; forma de
apresentação, orientação e coordenação, os detalhes estão descritos no regulamento próprio.
2.21 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São consideradas atividades acadêmicas complementares todas e quaisquer atividades não
previstas no rol das disciplinas obrigatórias e optativas dos currículos dos cursos de graduação
consideradas necessárias à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional dos
graduandos.
As Atividades Acadêmicas Complementares do Curso de Bacharelado em Odontologia da
FATECIE têm por objetivo aprimorar a formação integral dos alunos.
As Diretrizes Curriculares Nacionais, em seu artigo 8º, relata que as “atividades complementares
são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a
prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade”.
As atividades acadêmicas complementares sejam promovidas pelos cursos, seja pela FATECIE
ou por qualquer outra instituição pública ou privada, ou por pessoa física, devem ser validadas pelos
respectivos cursos. A carga horária será atribuída a cada uma das atividades pelo respectivo curso de
graduação e devem ser realizadas durante o período de integralização curricular.
As atividades extraclasses vêm se mostrando cada vez mais relevantes na formação profissional
e científica dos alunos, possibilitando o desenvolvimento de habilidades, carreira universitária e aquisição
de experiências não contempladas pelas disciplinas curriculares.
Para fins de registro acadêmico da carga horária, as Atividades complementares foram divididas
em 04 (quatro) grupos: Grupo 01: Ensino, Grupo 02: Pesquisa, Grupo 03: Extensão e Grupo 04:
Responsabilidade Social.
As atividades complementares estão previstas em regulamento próprio, com especificação da
carga horária. Diversidade de atividades e diferentes formas de aproveitamento, de acordo com o
“Regulamento das Atividades Complementares”.
.
2.21 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
RESUMO Carga Horária
(hora - 60min)
Carga Horária de Disciplinas 4315
Carga Horária de Estágio Supervisionado 1050
Carga Horária de Trabalho de Conclusão de Curso 67
Carga Horária de Atividades Acadêmicas Complementares 500
Total de Horas Obrigatórias do Curso (h/a) - Integralização 5932
Libras (opcional) 80
Resolução n.º 2/2007 de 18/07/2007 – DOU 19/07/2007 – Curso de Direito – Carga Horária Mínima 3.700 horas.
2.22 CONTEÚDOS CURRICULARES
Os conteúdos curriculares definidos para o Curso de Bacharelado em Odontologia conforme no
Quadro de Competências, Eixos, Ementário e Bibliografia, estão em consonância com o que preconiza as
DCN buscarão possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso,
considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCN e objetivos do
curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas ou 60
minutos), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação
ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de
história e cultura afro-brasileira, africana e indígena. Todos os conteúdos das disciplinas serão
apresentados juntamente com o ementário e a bibliografia do curso.
O Curso de Bacharelado em Odontologia considerará as necessidades locorregionais com o
objetivo de atende-las e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de
qualidade de seu futuro egresso.
Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para o Curso de Bacharelado em
Odontologia instituídas pela Resolução CNE/CES n.º 9, de 29 de setembro de 2004, a matriz curricular
do Curso de Bacharelado em Odontologia será a seguinte:
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
SÉRIE DISCIPLINAS CHT CHP EAD CH TOTAL
NCB NCE NCP
1a
Anatomia e Escultura Dental 80 20 100
Anatomia Humana 80 40 120
Biologia Celular e Genética 80 80
Bioquímica 80 20 100
Fisiologia 80 20 100
Histologia e Embriologia Geral e Bucal 80 40 120
Materiais Dentários 80 20 100
Introdução a Odontologia, Bioestatística e Epidemiologia
80
80
Comunicação e Expressão 0 40 40
Metodologia de Técnicas de Pesquisa 0 40 40
TOTAL 540 160 80 880
SÉRIE DISCIPLINAS CHT CHP EAD CH TOTAL
NCB NCE NCP
2a
Farmacologia e Terapêutica Medicamentosa 80 20 100
Patologia Geral e Bucal 80 20 100
Anestesiologia 80 40 120
Radiologia Odontológica I 80 40 120
Estomatologia I 80 20 100
Periodontia Pré Clínica 80 20 100
Microbiologia, Imunologia e Parasitologia será nomeada Agentes infecciosos e Parasitários
80 40
120
Odontologia em Saúde Coletiva I 80 80
Formação Geral 40 40
Aspectos da Psicologia Humana 40 40
Estágio Supervisionado II 0 160 160
TOTAL 640 360 80 1080
SÉRIE DISCIPLINAS CHT CHP EAD CH TOTAL
NCB NCE NCP
3a
Odontopediatria e Orotodontia 40 20 60
Odontologia em Saúde Coletiva II 80 80
Radiologia Odontológica II 80 20 100
Estomatologia II 80 20 100
Endodontia Pré Clínica 80 40 120
Periodontia Clinica 40 80 120
Dentística Operatória e Restauradora 160 60 220
Marketing e Empreendedorismo em Odontologia 40 40
Antropologia Humana 40 40
Estágio Supervisionado III 160 160
TOTAL 560 400 80 1040
SÉRIE DISCIPLINAS CHT CHP EAD CH TOTAL
NCB NCE NCP
4 a
Endodontia Clínica 40 80 120
Odontologia em Saúde Coletiva III 40 40
Cirurgia Oral menor 120 40 160
Prótese 160 120 280
Periodontia Clinica 40 80 120
Dentística Clínica 40 120 160
Responsabilidade Civil 40 40
Planejamento e Legislação para planejamento de consultórios
40 40
Estágio Supervisionado III 160 160
TOTAL 440 600 80 1120
SÉRIE DISCIPLINAS CHT CHP EAD CH TOTAL
NCB NCE NCP
5a
Clínica Integrada do Adulto 240
Clínica Integrada Infantil – Odontopediatria e Ortodontia II
160
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial 160
Disciplina Optativa I 80
Disciplina Optativa II 80
Trabalho de Conclusão de Curso 80
Odontologia Legal e Deontologia 40 40
Disfunção Temporomandibular 40 40
Estágio Supervisionado – Clínica Integrada Adulto 160
Estágio Supervisionado – Clínica Integrada Infantil 160
Estágio Supervisionado – UBS 260
TOTAL 320 580 160 1060
2.23 ACESSIBILIDADE
2.23.1 Acessibilidade Pedagógica e Atitudinal
A FATECIE se preocupa com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurando ao
público-alvo da educação especial a permanência e a terminalidade dos estudos na educação superior.
Tais condições serão promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a
saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, comunicativas e digitais.
Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontecerá por meio
da ampliação ou redução do tempo de integralização do Curso de Bacharelado em Odontologia.
Ampliação, considerando especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por
exemplo. Redução, para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário
aproveitamento, conforme previsto no art. 47 da LDB, Lei n.º 9.294/96.
2.24 ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA (EM HORAS)
A carga horária do Curso de Bacharelado em Odontologia foi orientada pela Resolução
CNE/CES n.º 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que institui o mínimo de duzentos dias letivos
de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas
supervisionadas, tais como laboratório, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e
em grupo.
Dessa forma, a carga horária totaliza 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades
orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim
sendo, cada professor preparará e disponibilizará, antecipadamente, no ambiente virtual, o planejamento
das atividades que irão preparar o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito
no item 10.1 – Metodologia da Aula para o Curso de Bacharelado em Odontologia – nova aula.
A carga horária mínima estabelecida para o Curso de Bacharelado em Odontologia é de 4000 h
(quatro mil horas), o Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE foi concebido com 4317
horas/relógio.
2.25 ADEQUAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
2.25.1 Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC)
1º ANO ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Bibliografia Básica
MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente. São Paulo: Sarvier, 2014.
CHAIN, Marcelo Carvalho. Materiais dentários. 1. Porto Alegre Artes Médicas 2013.
MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia da face: bases anatomofuncionais para a prática odontológica, 2013.
FONSECA, Antônio Salazar. Organizador, Odontologia estética: respostas as dúvidas mais frequentes.
São Paulo: Artes Medicas, 2014.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536702384/cfi/0!/4/[email protected]:0.00
Disciplina: ANATOMIA HUMANA
COCHARD, Larry R.; GARCIA, Sonia Maria Lauer de; FERNANDÉZ, Casimiro García. Atlas de
Embriologia Humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3.
Ed.São Paulo: Atheneu, 2007.
MOORE, Keith L.; PERSOUD, T. V. N. Embriologia Clínica.10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2016.
Paulo Henrique Ferreira Caria. (coord.) Anatomia geral e odontológica. São Paulo: Artes Medicas, 2014.
Disciplina: BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
Bibliografia Básica
AMABIS, J.M. & MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 4. ed.. São Paulo: Moderna, 2006.
FERREIRA, Tales A. A. Biologia celular e molecular. Átomo e Alínea, 2013.
JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8. ed.. Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro. 2012.
KLUG, William S., CUMMINGS, Michael R., SPENCER, Charlotte A., PALLADINO, Michel A. Conceitos
de Genética, 9ª ed. ArtMed, 2010.
Disciplina: CIÊNCIAS SOCIAIS: ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo : Brasiliense, 2012..
FORTI, V. Ética, crime e loucura: reflexões sobre a dimensão ética no trabalho profissional. Lumen Juris, 2013.
BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro : Zahar, 2010
Vanrell, Jorge Paulete. Odontologia legal e antropologia forense .2.ed. - Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2009.
BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA
CALLEGARI, Jacques, SIDIA M. Bioestatística: princípios e aplicações / Sidia M. Callegari-Jacques. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.
CAMPOS, Gastão Wagner de Souza (Coord.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed, rev. aum. São Paulo:
Hucitec: 2014.
MOYSÉS, Samuel Jorge. Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes de atenção
odontológica. São Paulo: Artes Médicas (SP), 2013.
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Disciplina: BIOQUÍMICA
MARZZOCO, A.; Torres, B. B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Robert K. Murray. Bioquímica ilustrada de Harper . [et al]. 29. ed. Porto Alegre : AMGH, 2014.
Universidade federal do Paraná. Departamento de bioquímica. Bioquímica: aulas práticas. 7. ed.. Curitiba: Editora UFPR, 2007.
VOET, D.& VOET, J.G. Bioquímica. 4. ed.. Porto Alegre: Artmed. 2013
Disciplina: FISIOLOGIA
MALAQUIAS, Allan Pontes de Queiroz. Fisiologia humana: o essencial em destaque. Appris Editora.
2014.
Baldo, Milene Camargo Regatão. Fisiologia Oral – Série Fundamentos de Odontologia. Editora: SANTOS:2013.
Robin R. Preston. Fisiologia Ilustrada. Editora: ARTMED:2014.
Landowne, David. Fisiologia celular .Patricia Lydie Voeux ; revisão técnica Antonio Cláudio Lucas da
Nóbrega]. – Rio de Janeiro : McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2007.
Disciplina: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
MOORE K. L and PERSAUD T.V.N. Embriologia Clínica. 8. ed. Elsevier: Rio de Janeiro, 2008.
MAIA, George Doyle. Embriologia humana. São Paulo : Atheneu, 2002.
MOORE, Keith L; PERSAUD, M. D; VUGMAN, Fernando Simão (Trad.). Embriologia básica. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
Katchburian, Eduardo Histologia e embriologia oral : texto, atlas, correlacoes clinicas /
Eduardo
Katchburian, Victor Arana; 3. ed. rev. atual. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012
Disciplina: MATERIAIS DENTÁRIOS
CHAIN, Marcelo Carvalho. Materiais dentários. São Paulo, SP: Artes Médicas, 2013.
REIS, Alessandra; LOGUERCIO, Alessandro Dourado 1973-. Materiais dentários diretos: dos fundamentos à aplicação clínica. 1. Ed. São Paulo: Santos, 2009.
ANUSAVICE, Kenneth J. Phillips Materiais Dentários. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2013.
Vieira, Glauco Fioranelli. Atlas de anatomia de dentes permanentes coroa dental Glauco Fioranelli ieira e
cols. – . Ed. – Sao Paulo : Santos, 2013.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
LAKATOS, E. M. M.; ANDRADE, M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Tajra, Sanmya Feitosa. Planejamento e informac o metodos e modelos organizacionais Sanmya
Feitosa Tajra ed. Sao Paulo Erica, 2014.
.
2º ANO
Disciplina: FARMACOLOGIA
Stoelting, Robert K. Manual de Farmacologia e Fisiologia Na Pratica Anestésica Artmed – Grupo A.
Terapeutica medicamentosa em odontologia. Organizador, Eduardo Dias de Andrade.3. ed. – Sao
Paulo. Artes Medicas, 2014.
KRIGER, Léo. (org). Farmacologia, anestesiologia e terapêutica em odontologia. São Paulo: Artes
Médicas, 2013.
Morethson, Priscilla. Farmacologia para a clínica odontológica. – 1. Ed. – Rio de Janeiro : Santos, 2015.
Disciplina: Agentes Infecciosos
LACAZ,Ruiz Rogério. Manual prático de microbiologia básica. EDUSP: São Paulo, 2009
PELCZAR JR., Michael Joseph; REID, Roger; CHAN, E. C. S.Microbiologia. Sao Paulo: Makron Books
do Brasil,1997.
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet; BURTON, Gwendolyn R. W. Burton. Microbiologia
para as ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Disciplina: ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA I (Biossegurança e Ergonomia)
GÓES, Paulo Sávio de Angeiras. Gestão da prática em saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas (SP), 2014
Silva, Almenara de Souza F. - Ribeiro, Mariângela C. - Risso, Marinês. Biossegurança Em Odontologia E Ambientes De Saúde. 2 edição.2009.
Galvão Naressi, Wilson / Soares Orenha, Eliel / Carvalho Mutti Naressi, Suely. Ergonomia e
Biossegurança Em Odontologia - Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica. Artes Medicas. 2013.
Odontologia em saúde publica [recurso eletrônico] : planejando ações e promovendo saúde / Antonio
Carlos Pereira ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. 6. ed. São Paulo, SP: Livraria Santos Editora, 2016.
Galvão Naressi, Wilson / Soares Orenha, Eliel / Carvalho Mutti Naressi, Suely. Ergonomia e Biossegurança Em Odontologia - Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica. Artes Medicas.
Disciplina: PATOLOGIA GERAL E BUCAL
ALMEIDA. O. P. Patologia oral. Organizadores, Leo Kriger, Samuel Jorge Moyses, Simone Tetu
Moyses; coordenadora, Maria eleste Morita ; autor, Oslei Paes de Almeida. – Sao Paulo Artes Medicas,
2016.
R. A. Cawson, E. W. Odell. Fundamentos Básicos de Patologia e Medicina Oral. Editora: SANTOS.
2013.
Neville, Brad W. Patologia Oral e Maxilofacial. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Boraks, Silvio. cnica, diagnóstico e tratamento das doenças da boca. Organizadores, Leo Kriger,
Samuel Jorge Moyses, Simone Tetu Moyses ; coordenadora, Maria Celeste Morita ; – Dados eletrônicos.
– Sao Paulo Artes Medicas, 2013.
Disciplina: ANESTESIOLOGIA
David M. Gaba.Situações Críticas em Anestesiologia. 2. Ed. Elsevier Medicina Brasil: 2016.
MALAMED, Stanley F.Manual de anestesia local. 6 ed. Editora: Elsevier / Medicina Nacionais. 2013.
Stoelting, Robert K. Manual de Farmacologia e Fisiologia Na Pratica Anestésica Artmed - Grupo
A.2016.
ANDRADE, Eduardo Dias de. Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica em Odontologia - Série
Abeno - Odontologia Essencial.Artes Medicas - Grupo A.2013.
Yao & Artusio, anestesiologia : Abordagem orientada para o problema / editor-chefe, Fun-Sun F. Yao;
editores assistentes, Vinod Malhotra, Manuel L. Fontes com 77 colaboradores; [revisão técnica Expedito
Moreira; tradução Cláudia Lúcia Caetano de Araújo]. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
MOYSÉS, Samuel Jorge. Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes de atenção
odontológica. São Paulo: Artes Médicas (SP), 2013
Winkelmann, Eliane Roseli. Atenção Integral à Saúde – Col. Saúde Coletiva. Editora: UNIJUI. 2014.
GÓES, Paulo Sávio de Angeiras. Gestão da prática em saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas (SP),
2014
Montenegro, Melissa Figueiredo Promoção de saúde bucal em pacientes ortodônticos. – Sao Paulo:
Santos, 2013
Disciplina: FORMAÇÃO GERAL
ARANHA, M.L. de A. Filosofando: introdução à filosofia. 4. Ed. São Paulo: Moderna, 2010.
BRANCO, S.M. O meio ambiente em debate. 3.ed. Moderna: São Paulo 2004
SANCHEZ, V.A. Ética. 33.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
TELLES JUNIOR, Goffredo. Ética: do mundo da célula ao mundo dos valores. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
Disciplina: PERIODONTIA – PRÉ-CLÍNICA
DIBART, Serge. Cirurgia óssea para periodontia e implantodontia. 1. Ed. Elsevier Medicina; 2014
ROMANELLI, Hugo. 1001 dicas de periodontia: da fundamentação biológica a pratica clinica passo a
passo. 1. Ed. Quintessence Nacional: 2014.
OPPERMANN, Rui Vicente; ROSING, Cassiano K. Periodontia laboratorial e clínica. Porto Alegre: Artes.
Disciplina: RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA I
WATANABE, Plauto Christopher Aranha; ARITA, Emiko Saito. Imaginologia e radiologia odontológica.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
MARCHIORI, Edson; SANTOS, Maria Lúcia. Introdução à radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro,
RJ:
Guanabara Koogan, 2015
CAPELOZZA, Ana Lúcia Alvares. Manual técnico de radiologia odontológica. Goiânia: AB Ed., 2009.
Disciplina: ESTOMATOLOGIA I
Marcucci, Gilberto Estomatologia / Gilberto Marcucci; coordenação Oswaldo Crivello Junior. - 2. ed. -
São Paulo : Guanabara Koogan, 2014.
3º ANO
Disciplina: DENTÍSTICA OPERATÓRIA
RUSSO, Elisa Maria Agueda. Dentistica: restaurações indiretas – Série fundamentos de odontologia.Santos – Grupo Gen; 2010.
MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente. São Paulo: Sarvier, 2014.
MONDELLI, José. Fundamentos da dentística operatória. São Paulo: Santos Ed.2006.
Leo Kriger. ariologia aspectos de dentística restauradora organizadores, Samuel Jorge Moyses, Simone Tetu Moyses ; coordenadora, Maria Celeste Morita ; autores, Adair Luiz Stefanello Busato, Marisa Maltz. – Dados eletrônicos – Sao Paulo Artes Medicas, 2014
Disciplina: ENDODONTIA – PRÉ-CLÍNICA
LOPES, H. P.; SIQUEIRA, J. F. Endodontia: biologia e técnica. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
SOARES, I. J.; GOLDBERG, F. Endodontia: técnica e fundamentos. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
TORABINEJAD, M.; WALTON, R. E. Endodontia: princípios e prática. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
MOYSÉS, Samuel Jorge. Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes de atenção
odontológica. São Paulo: Artes Médicas (SP), 2013.
ANTUNES, José Leopoldo Ferreira; PERES, Marco Aurélio. Fundamentos de Odontologia: Epidemiologia da saúde bucal. São Paulo: Santos, 2013.
ROCHA, Almeida Aristides; GALVÃO CESAR, Chester Luiz; RIBEIRO, Helena. Saúde pública bases conceituais. São Paulo: Atheneu, 2013.
Montenegro, Melissa Figueiredo Promoção de saúde bucal em pacientes ortodônticos. - São Paulo:
Santos, 2013.
Disciplina: SAÚDE COLETIVA II
GÓES, Paulo Sávio de Angeiras. Gestão da prática em saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas (SP), 2014
MOYSÉS, Samuel Jorge. Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes de atenção odontológica. São Paulo: Artes Médicas (SP), 2013
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. 6. ed. São Paulo, SP: Livraria Santos Editora, 2016.
Odontologia em saúde publica: planejando ações e promovendo saúde / Antônio Carlos Pereira [et al.]. –Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.
Disciplina: RADIOLOGIA Odontológica II
Ulrich Moedder; Mathias Cohnen; Kjel Andersen; Volkher Engelbrecht; Benjamin Fritz. Diagnóstico por
Imagem - Cabeça e Pescoço Serie Diagnóstico por imagem. Editora Artmed,2010. Jean-François Gaudy.
Atlas de Anatomia Implantar. Editora Artmed.2009.
Silvio Boraks. Medicina Bucal Tratamento Clínico-Cirúrgico das Doenças Bucomaxilofaciais. Editora Artes Medicas.2009.
FENYO-PEREIRA, Marlene; CRIVELLO JUNIOR, Oswaldo. Fundamentos de odontologia: radiologia
odontológica e imaginologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2013.
Disciplina: CIRURGIA ORAL MENOR I
PRADO, R e SALIM, M.A.A. Cirurgia Bucomaxilofacial-Diagnóstico e Tratamento. 1ª ed. Rio
de Janeiro: Medsi, 2004.
MALAMED, S. F.. Manual de Anestesia Local. 5ª ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MEDEIROS, P.J. et al.. Cirurgia dos Dentes Inclusos. 1ª ed. São Paulo: Santos, 2003.
Disciplina: ODONTOPEDRIATRIA E ORTODONTIA
ALVES, Alessandra Castro. Odontopediatria – Vol. 2 Coleção manuais da odontologia – para provas e
concursos. Editora Sanar.
Samuel Jorge Moyses.(coord.) Odontopediatria . Sao Paulo: Artes Medicas, 2014.
MASSARA, Maria de Lourdes. (coord.) Manual De Referência Para Procedimentos Clínicos Em
Odontopediatria. Sao Paulo: Santos, 2013.
Guedes-Pinto, Antonio Carlos. A história da odontopediatria no Brasil / Antonio Carlos Guedes-Pinto -
1. ed. -São Paulo: Santos, 2014
4º ANO
CIRURGIA ORAL MENOR II
DOMINGUES, A.M.; GIL, J.N. Cistos odontogênicos intraósseos – Diagnóstico e tratamento. Ed. Santos,
São Paulo, 2007
PURICELLI, E. Técnica anestésica, exodontia e cirurgia dento alveolar. São Paulo,, Ed. Artes Médicas,
2014
PETERSON, L.J ET AL. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 4.ed. São Paulo: Elsevier Brasil, 2005.
Disciplina: ENDODONTIA – CLÍNICA I
COHEN, Stephen; HARGREAVES, Kenneth M.Caminhos da polpa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
LAURETTI, Márcio Braga. Manual de técnica endodôntica. São Paulo: Santos, 2008.
LEONARDO, Mario Roberto; LEAL, Jayme Mauricio. Endodontia: tratamento de canais radiculares. São
Paulo: Panamericana, 1998.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
ANDRADE, Selma Maffei de. . Bases da saúde coletiva. Londrina: Ed UEL, 2003.
CHAVES, Mario M. . Odontologia social. São Paulo: Artes Médicas, 1986.
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. São Paulo: Santos, 2000.
Disciplina: ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA III
CHAVES, Mario M. . Odontologia social. São Paulo: Artes Médicas, 1986.
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. São Paulo: Santos, 2000.
KRIGER, Léo, coord.ABOPREV: promoção de saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas, 2003.
PERIODONTIA CLÍNICA I
ROMANELLI, Hugo. 1001 dicas de periodontia: da fundamentação biológica a pratica clinica passo a
passo. 1. Ed. Quintessence Nacional: 2014.
DIBART, Serge. Cirurgia óssea para periodontia e implantodontia. 1. Ed. Elsevier Medicina; 2014.
OPPERMANN, Rui Vicente; ROSING, Cassiano K. Periodontia laboratorial e clínica. Porto Alegre: Artes euloir passanezi... [et al.]. – Dados eletrônicos. – são Paulo artes Medicas, 2011.
PRÓTESE DENTAL II – PRÓTESE PARCIAL – REMOVÍVEL E FIXA
BONACHELA, Wellington. Planejamento em reabilitação oral com prótese parcial removível. Sao Paulo:
Santos Liv. Ed., 1998.
FIORI, Sergio Reinaldo de. Atlas de prótese parcial removível. Sao Paulo: Pancast, 1993.
TELES, Daniel. Planejamento em reabilitação com Prótese Parcial Removível. São Paulo: 2008.
Disciplina: CLÍNICA INTEGRADA INFANTIL – ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA
CORRÊA, M.S.N.P. Odontopediatria na primeira infância. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005.
TOLEDO, O.A. Odontopediatria. 3ª ed. São Paulo: Premier, 2005. GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria. 6ª ed. São Paulo: Santos, 2000.
McDONALD, R.E.; AVERY, D. Odontopediatria. 7ª ed Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.
5º ANO
Disciplina: CLÍNICA INTEGRADA DO ADULTO
MARZOLA, Clovis. Anestesiologia. São Paulo: Pancast, 1999.
MALAMED, Stanley F.Manual de anestesia local. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
NEIDLE, Enid A.; YAGIELA, John A. Farmacologia e terapêutica para dentistas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1991.
Disciplina: CLÍNICA INTEGRADA INFANTIL – ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA II
CORRÊA, M.S.N.P. Odontopediatria na primeira infância. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005
TOLEDO, O.A. Odontopediatria. 3ª ed. São Paulo: Premier, 2005.
GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria. 6ª ed. São Paulo: Santos, 2000.
McDONALD, R.E.; AVERY, D. Odontopediatria. 7ª ed Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.
Disciplina: CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
MANGANELLO, L.C.S.; SILVEIRA, M.E.; SILVA, A.A.F. Cirurgia da articulação temporomandibular. São
Paulo, Santos ed., 2014.
MANGANELLO, L.C.S.; SILVEIRA, M.E. Cirurgia ortognática e ortodontia. Santos ed., 2ª ed., São Paulo,
2010.
KHOURY, F. Aumento ósseo em Implantodontia. Quintessence editora, São Paulo, 2011.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
ANDRADE, Selma Maffei de. . Bases da saúde coletiva. Londrina: Ed UEL, 2003.
CHAVES, Mario M. . Odontologia social. São Paulo: Artes Médicas, 1986.
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. São Paulo: Santos, 2000.
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
COZBY, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
FONSECA, J. S. da. Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO – CLÍNICA INTEGRADA DO ADULTO
LINDHE, Jan; KARRING, Thorkild; MOREIRA, Edson Jorge Lima; LANG, Niklaus P. . Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
PETERSON, Larry J. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
LEONARDO, Mario Roberto; LEAL, Jayme Mauricio. Endodontia: tratamento de canais radiculares. São
Paulo: Panamericana, 1998.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO – CLÍNICA INTEGRADA INFANTIL
CORRÊA, M.S.N.P. Odontopediatria na primeira infância. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005
TOLEDO, O.A. Odontopediatria. 3ª ed. São Paulo: Premier, 2005.
GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria. 6ª ed. São Paulo: Santos, 2000.
McDONALD, R.E.; AVERY, D. Odontopediatria. 7ª ed Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO – UBS
JORGE, Waldyr Antônio. Odontologia Hospitalar: Bucomaxilofacial, Urgências Odontológicas, Primeiros
socorros. São Paulo: Medbook, 2009.
MOYSÉS, Samuel Jorge. Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes de atenção
odontológica. São Paulo: Artes Médicas, 2013. Série Abeno.
SANTOS, Paulo Sergio. Medicina Bucal - A Prática na Odontologia Hospitalar. São Paulo: Santos 2012.
DISCIPLINAS OPTATIVAS
LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
GOLDFELD, Márcia. A Criança Surda: Linguagem e Cognição numa Perspectiva Sócio-interacionista.
Editora Plexus, 1997.
QUADROS, R. M. de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CAPOVILLA,Fernando César, Walkiria Duarte Raphael. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o
mundo do surdo em libras. São Paulo: EDUSP : Imprensa Oficial, 2005
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS EM SAÚDE
BARROS, Ageu. Gestão Estratégica nas Pequenas e Médias Empresas, São Paulo: Ciência Moderna,
2005.
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. 7ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor
de sucesso. 7º Reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
DISCIPLINA: ODONTOGERIATRIA
BRUNETTI, R. F.; MONTENEGRO, F. L. B. Odontogeriatria: noções de interesse clínico. São Paulo:
Artes Médicas, 2002. 481p
GOLAN, D.E. et al. Princípios de Farmacologia – A base Fisiopatológica da Farmacoterapia,
Guanabara/Koogan, 2 a ed., 952 p. 2008
PAPALEO NETTO, M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo:
Atheneu, 2002. 524p
DISCIPLINA: ODONTOLOGIA HOSPITALAR
Aranega AM BA, Ponzoni D, Wayama MT, Esteves JC, Garcia JIR Qual a importância da Odontologia
Hospitalar? Rev Bras Odontol. 2012;69(1):90-3.
Bezinelli LM, de Paula Eduardo F, da Graca Lopes RM, Biazevic MG, de Paula Eduardo C, Correa L, et al.
Costeffectiveness of the introduction of specialized oral care with laser therapy in hematopoietic
stem cell transplantation. Hematol Oncol. 2014;32(1):31-9.
Godoi APT FA, Duarte A, Kemp APT, Silva-Lovato CH. Odontologia hospitalar no Brasil. Uma visão
geral. Rev Odontol UNESP. 2009;38(2):105-9.
DISCIPLINA: LASER E ODONTOLOGIA
EDUARDO CP. Fundamentos de Odontologia: Lasers em Odontologia. Guanabara Koogan, 2010, 232p
GUTKNECHT N., EDUARDO CP. A Odontologia e o Laser. Quintenssense Editora, 2004, 320p
PINHEIRO ALB., BRUGNERA JR, A., ZANIN FAA. Aplicação do Laser na Odontologia. Ed Santos, 2010. 436p.
2.25.2 Bibliografia Complementar
As bibliografias complementares indicadas pelos docentes nos planos de ensino constam do
acervo da IES e atendem às necessidades de ensino de cada disciplina, no mínimo 5 referências por
disciplina, com exemplares de cada título físico ou com acesso virtual.
2.26 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Bacharelado em Odontologia aborda questões relacionadas às Políticas de
Educação Ambiental de que trata a Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n.º 4.281 de 25 de
junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental às disciplinas do
curso de modo transversal, contínuo e/ou permanente.
2.26.1 Sites
➢ Ministério do Meio Ambiente: http://www.mma.gov.br/
➢ Sistema Ambiental Paulista: www.ambiente.sp.gov.br
➢ Consciência Sócia Ambiental: www.lixo.com.br
➢ Instituto Polis: polis.org.br
➢ Recicláveis: www.reciclaveis.com.br
2.26.2 Documentários
➢ Consumo consciente e aquecimento global – www.akatu.org.br/Videos
➢ Um novo olhar sobre o plástico – www.akatu.org.br/Videos
➢ Consumo consciente – www.akatu.org.br/Videos
➢ Todos somos um – (we are all one) – http://www.akatu.org.br/Video?pagina=2
➢ Home – nosso planeta, nossa casa - http://www.ekadantayoga.com.br/assista-aqui-ao-
documentário-home-nosso-planeta-nossa-casa.html
➢ Consciente coletivo: água – www.akatu.org.br/Videos
➢ Consciente coletivo: clima - www.akatu.org.br/Videos
➢ Consciente coletivo: papel – www.akatu.org.br/Videos
➢ Consciente coletivo: resíduos - www.akatu.org.br/Videos
➢ Consciente coletivo: energia -
2.26.3 Filme
➢ A era da estupidez – http://poavive.wordpress.com/2009/09/20/a-era-da-estupidez/
2.27 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Os conteúdos relacionados à temática as políticas de educação em direitos humanos estarão
presentes nos seguintes componentes curriculares:
Na disciplina das Ciências Sociais, ao buscar interpelar e complementar a relação do homem com
o desenvolvimento dos meios de produção, com os aglomerados urbanos, e consequentemente, com as
demandas sociais.
De maneira interdisciplinar, nas demais disciplinas do Curso de Bacharelado em Odontologia,
destacam-se os seguintes aspectos:
a) Na disciplina de Formação Geral ano é importante frisar o estudo da evolução histórica dos
Direitos Humanos fundamentais, seus conceitos, suas dimensões, seu panorama histórico, sua
consagração na Constituição Federal de 1988, assim como, os modos de interpretações desses direitos e
resolução de conflitos.
b) A disciplina de Formação Geral apresenta também seções sobre direitos humanos e políticas
públicas, que são estudados os grupos como indígenas e relações étnico-raciais.
2.27.1 Sites
➢ Biblioteca Direitos Humanos USP: www.direitoshumanos.usp.br
➢ DhNet Enciclopédia Direitos Humanos: www.dhnet.org.br
➢ Rede de Educação em Direitos Humanos: www.redhbrasil.net/bibioteca_on_line.php
➢ Movimento Nacional de Direitos Humanos: www.mndh.org.br
➢ Anistia Internacional: www.anistia.org.br
➢ Dicionário de Direitos Humanos: http://escola.mpu.br/dicionario/tiki-index.php
➢ Secretaria dos Direitos Humanos: www.sdh.gov.br
2.28 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES
ÉTNICOS-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,
AFRICANA E INDÍGENA
Os conteúdos relacionados à temática das políticas de educação das relações étnico-raciais e ao
ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena estão presentes nos seguintes
componentes curriculares:
Nas disciplinas das Ciências Sociais, Formação Geral, e em outras atividades curriculares e
extracurriculares do Curso de Bacharelado em Odontologia, bem como de maneira interdisciplinar nas
demais disciplinas:
Na disciplina das Ciências Sociais , permite ao egresso, por meio do estudo do homem e de suas
relações sociais, visualizar a formação da sociedade em seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
culturais, filosóficos e antropológicos. A partir da compreensão do surgimento do capitalismo e das
consequências no forjar de um novo mundo globalizado e, consequentemente, de uma nova sociedade e
das ciências sociais, o egresso passa a compreender a heterogeneidade social e como se reflete na
sociedade brasileira, formada por portugueses, índios, negros e, mais recentemente, fruto da imigração
europeia, sírio-libanesa e asiática.
Para tanto, são abordadas: a história desses grupos que compõem a sociedade brasileira; a
necessidade de valorização e conhecimento da história dos povos africanos e da cultua afro-brasileira; a
necessidade de superação da indiferença, injustiça e desqualificação no modo como negros e povos
indígenas são comumente tratados, entre outras.
Inclusive, é importante destacar que o conteúdo tratado nesse tópico está contemplado na
disciplina de Formação Geral, conteúdo (às políticas de educação das relações étnico-raciais e ao ensino
de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena) ministrado no Curso de Bacharelado em
Odontologia.
2.28.1 Filmes e Documentários
➢ Amistad;
➢ Atlântico Negro – a rota dos orixás;
➢ Chico Rei;
➢ Código 46;
➢ Cordão de Ouro;
➢ Família Alcântara;
➢ Ganga Zumba;
➢ Kirikoutlasorcière;
➢ Malcolm X;
➢ Quase Deyues;
➢ Si-Gueriki.
➢ Pluralidade Cultural – Índios no Brasil – Quem são eles?
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=VOLy04zEeK8
➢ Pluralidade Cultural – Índios no Brasil – Quem são eles?
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=03X-Tjyg2PM
➢ A história e a cultura indígena brasileira
http://www.youtube.com/watch?v=OsgA6Dt-OCM
2.29 SÍNTESE DA CONFIGURAÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO DE ODONTOLOGIA
O atendimento do Curso de Bacharelado em Odontologia segue às Diretrizes Curriculares
também pode ser evidenciado por meio do atendimento às exigências estabelecidas no que refere a
necessidade do curso contemplar um rol de conteúdos em suas estruturas curriculares. Em se tratando
especificamente do Curso de Bacharelado em Odontologia, destaca-se que as matérias indicadas nas
DCN’s são contempladas nos planos de ensino das disciplinas que seguem:
118
Tabela I – Eixos de Formação
1° Ano 2° Ano 3° Ano 4° Ano 5° Ano
HIGIENE E SAÚDE ATENDIMENTO DIAGNÓSTICO E ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA
BUCAL PRÉ-CLÍNICO SUPORTE ODONTOLÓGICA ODONTOLÓGICA
ODONTOLÓGICO
DECÁ
RIE,
O
CLU
SÃ
O
Dentística
Anatomia Humana Operatória
DIAG
NÓST
ICO
ETRA
TAM
ENT
O
DOEN
ÇAPE
RIO
DONT
ALEM
Á-
Biologia Celular e
Microbiologia,
Dentística
Endodontia Clínica
Genética
Restauradora
Imunologia e
Periodontia Clínica
Bioquímica
Parasitologia
Endodontia – Pré-
Clínica Integrada
Clínica
Prótese Dental II e
Fisiologia
Periodontia – Pré-
Adulto
III
Clínica
Anatomia e
Odontopediatria
Removível e Fixa
Escultura Dental
Prótese Dental I -
Materiais
Total
119
Dentários
O
F O
R M
A Ç
Ã
PR
EV
EN
TIV
AE
TCC
Bioestatística e
Epidemiologia Disciplinas
Metodologia da Odontologia em
Odontologia em Optativas I e II:
(Empreendedorismo
Pesquisa Científica Odontologia em
TEM
ÁT
ICO
SD
E
OD
ON
TOL
OG
IAS
OC
I
AL,
LE
GAL
Saúde Coletiva I, II Saúde Coletiva IV e Plano de
Saúde Coletiva III
Ciências Sociais: Formação Geral
Negócios em
Odontologia Legal
Antropologia e
Saúde,
e Deontologia Sociologia. Odontogeriatria,
Ciências Sociais: Odontologia
Hospitalar, Laser e Psicologia
Odontologia, Libras)
I X O
S
Estágio
E
Supervisionado V,
PROF
ISSI
ONAL
Estágio
VI
Estágio
Supervisionado
Estágio Estágio
UBS
Supervisionado I
Estágio CAPA
CITA
ÇÃO
Supervisionado II e Supervisionado IV
Supervisionado – III
Clínica Integrada do
Adulto
Estágio Supervisionado – Clínica Integrada
Infantil
120
2.29.1 Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso
O perfil do egresso foi elaborado com fundamento nas orientações do PDI e PPI da FATECIE,
bem como nas DCN do Curso de Bacharelado em Odontologia e nas recomendações do Código de
Ética Odontológico. Considerando que a (re) ordenação do sistema de saúde aumenta a consciência da
necessidade de práticas multiprofissionais e interdisciplinares, caracterizando uma nova dimensão em
saúde, faz-se necessária a incorporação de novos espaços de atuação profissional, numa concepção
ampliada de saúde, transcendendo a realidade tecnicista hoje vigente e a pratica dessa decorrente.
Sendo assim a FATECIE propõe a construção de um novo paradigma que sirva a pratica e à
educação odontológica, resgatando a característica coletiva como objeto da prática odontológica,
integrando as atividades promocionais, preventivas e curativas, reconhecendo os problemas decorrentes
dos hiatos entre essas condutas, tendo a melhoria da qualidade de vida da população como meta.
Para tal há uma substituição do “especialismo” pela ideia de “desespecialização”, pela qual se
podem distribuir as funções odontológicas por diversos tipos de recursos humanos, valorizando a
tecnologia a tecnologia que seja eficaz, adaptada às condições sociais e culturais, e que favoreça a
autossuficiência e a autoconfiança da população. Permitindo, ainda, a participação ativa da comunidade
nos processos educacionais e na prática odontológica com a condição básica de sua democratização e
estimulando o senso crítico do corpo docente, discente e população envolvida. Além de, orientando o
aprendizado pela demanda social concreta e vivenciada.
Esse processo de mudança não se esgota nos limites do processo educacional, exigindo que a
educação odontológica seja orientada por uma função crítica, e passe a exercitar uma analise sistemática
dos objetivos sociais, de modo a evidenciar suas contradições e deformações, procurando soluções
alternativas. Com a execução do currículo, pretende-se atingir uma articulação real entre os
conhecimentos básicos e específicos, bem como entre os componentes teóricos e práticos. Assim, o
currículo devera ser dinâmico e, permanentemente, contribuir, para a compreensão, interpretação,
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em
um contexto de pluralismo e diversidade cultural. Tendo em vista o exposto acima a instituição definiu os
seguintes princípios norteadores do currículo do Curso de Bacharelado em Odontologia:
Ética e Cidadania - no que diz respeito à formação social ou humanística e ética do aluno, não
somente com conteúdo exclusivo de cunho social, mas sugere uma interação das unidades temáticas a
esses aspectos, uma vez que todos os docentes deverão estar engajados no processo educacional.
121
Prática Investigativa - durante sua formação, o aluno desenvolverá gradativamente espírito
cientifico com o exercitar da metodologia científica nas diversas unidades de ensino do currículo.
Integração das matérias básicas e específicas - as áreas básicas e específicas e sua
localização no currículo precisam ser atendidas de forma dinâmica e permanente, integrada durante todo
o transcorrer do curso; isto é na solução de cada situação concreta da área de saúde, deve existir
obrigatoriamente um enfoque abrangente que comporte todos os segmentos das áreas básicas e
profissionalizantes pertinentes, respeitando e suprindo o nível de estágio do conhecimento do aluno.
Integração entre teoria e prática- em nenhum momento estes dois tópicos do aprendizado devem
dissociar-se da teoria. A promoção da saúde e a resolução dos problemas bucais devem estar sempre
alicerçadas em sólido conhecimento teórico-científico.
Interdisciplinaridade - os docentes das disciplinas ministradas para o Curso de Bacharelado
em Odontologia devem ser articulados para constantemente reverem a dinâmica de integração e a
eficácia no processo de aprendizagem.
Ênfase em saúde coletiva - o currículo abrangerá o estudo das questões e dos problemas
relacionados à saúde coletiva e do sistema público de saúde. Sendo assim a as práticas do Sistema Único
de Saúde servirão como norteadoras do desenvolvimento das atividades curriculares.
Flexibilidade curricular - o aluno terá a possibilidade de garantir o cumprimento do seu currículo,
como monitorias, estágios extracurriculares, programas de iniciação científica, estudos complementares,
cursos realizados em áreas afins, participação em eventos científicos entre outros.
Dessa forma, o currículo do Curso de Bacharelado em Odontologia, composto por
componentes curriculares que envolvem conteúdos de formação geral e de formação específica, trabalhos
clínicos odontológicos integradores realizados no estágio supervisionado, atividades complementares,
atividades de extensão e trabalho de conclusão de curso possibilitam no seu conjunto a formação do
egresso como o perfil desejado.
A competência para leitura, compreensão e elaboração trabalhos científicos, com a devida
utilização das normas da metodologia científica será desenvolvida durante todo o curso. A cada disciplina
de conteúdo conceitual e nas atividades práticas laboratoriais e clínicas os alunos serão levados a
desenvolver um senso crítico para a elaboração de um bom planejamento de tratamento odontológico de
acordo com as peculiaridades de cada paciente, enquanto que ser humano cheio de dúvidas e
expectativas quanto à sua saúde bucal.
A atuação dos docentes, em cada atividade, pautada na crítica reflexiva, buscará contextualizar os
alunos na compreensão interdisciplinar das diversas áreas da Odontologia e das transformações sociais
com consciência dos problemas de seu tempo e de seu espaço. Competirá ao NDE e aos professores
122
supervisores de avaliação a elaboração de questões dos diferentes temas de estudo que instiguem a
compreensão e o inter-relacionamento dos fundamentos filosóficos e teóricos da Odontologia com sua
aplicação prática.
2.29.2 Coerência do Currículo com o Perfil Desejado do Egresso
A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se com a proposta
educacional da FATECIE de desenvolver as atividades de ensino de forma a atender as necessidades de
formação fundamental, sociopolítica, técnica e prática do jurista.
A FATECIE visa:
Formação generalista, humanista, crítica e reflexiva.
Profissional qualificado com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios
éticos.
Capacitado ao exercício de atividades referentes à saúde bucal da população, pautado em
princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo
sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.
2.29.3 Coerência do Currículo com as Habilidades e Competências Gerais nas DCN’s do Curso
A FATECIE organiza sua estrutura curricular com base na Resolução CNE/CES n.º 9, de
20/09/2004. Portanto, o projeto pedagógico contempla de forma plena os conteúdos e atividades que
atendem aos três eixos de forma interligada
Competências e Habilidades Gerais do Profissional de Saúde:
I. Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar
aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto
em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja
realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde,
sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar
soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais
altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo.
123
II. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na capacidade
de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de
trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem
possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas.
III. Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e
habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação;
IV. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a
assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A
liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de
decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
V. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas,
fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos físicos
e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças.
VI. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente,
tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, devem aprender a aprender e ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento.
Competências e Habilidades Específicas do Profissional de Saúde:
I. Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
II. Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos
com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
124
III. Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com
extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
IV. Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
IV. Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma
forma de participação e contribuição social;
VI. Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos;
VII. Desenvolver assistência odontológica individual e coletiva;
VIII. Desenvolver assistência odontológica individual e coletiva identificar em pacientes e em
grupos populacionais as doenças e distúrbios buco-maxilo-faciais e realizar procedimentos adequados
para suas investigações, prevenção, tratamento e controle;
IX. Cumprir investigações básicas e procedimentos operatórios;
X. Promover a saúde bucal e prevenir doenças e distúrbios bucais;
XI. Comunicar e trabalhar efetivamente com pacientes, trabalhadores da área da saúde e
outros indivíduos relevantes, grupos e organizações;
XII. Obter e eficientemente gravar informações confiáveis e avaliá-las objetivamente;
XIII. Aplicar conhecimentos e compreensão de outros aspectos de cuidados de saúde na
busca de soluções mais adequadas para os problemas clínicos no interesse de ambos, o indivíduo e a
comunidade;
XIV. Analisar e interpretar os resultados de relevantes pesquisas experimentais,
epidemiológicas e clínicas;
XV. Organizar, manusear e avaliar recursos de cuidados de saúde efetiva e eficientemente; XVI.
Aplicar conhecimentos de saúde bucal, de doenças e tópicos relacionados no melhor interesse do
indivíduo e da comunidade;
XVI. Participar em educação continuada relativa à saúde bucal e doenças como um
componente da obrigação profissional e manter espírito crítico, mas aberto a novas informações;
125
XVII. Participar de investigações científicas sobre doenças e saúde bucal e estar preparado
para aplicar os resultados de pesquisas para os cuidados de saúde;
XVIII. Buscar melhorar a percepção e providenciar soluções para os problemas de saúde
bucal e áreas relacionadas e necessidades globais da comunidade;
XIX. Manter reconhecido padrão de ética profissional e conduta, e aplicá-lo em todos os aspectos
da vida profissional;
XX. Estar ciente das regras dos trabalhadores da área da saúde bucal na sociedade e ter
responsabilidade pessoal para com tais regras;
XXI. Reconhecer suas limitações e estar adaptado e flexível face às mudanças
circunstanciais;
XXII. Colher, observar e interpretar dados para a construção do diagnóstico; XXIV.
Identificar as afecções buco-maxilo-faciais prevalentes;
XXIII. Propor e executar planos de tratamento adequados;
XXV. Realizar a preservação da saúde bucal;
XXIV. Comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade em
geral;
XXV. Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde;
XXVI. Planejar e administrar serviços de saúde comunitária;
XXVII. Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos materiais,
biotecnologia) no exercício da profissão
.
2.30 EIXOS TEMÁTICOS DE FORMAÇÃO
A Resolução CNE/CES n.º 09/2004, em seu artigo 5.º, indica que os cursos de graduação em
Direito deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos
que atendam aos seguintes eixos interligados de formação: Fundamental, Profissional e Prática. Diante
126
disso, considerando-se os aspectos legais e a flexibilidade na concepção do curso, adotam-se três eixos
de formação profissional do Direito da FATECIE, observando-se as diretrizes curriculares.
2.31 METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA NO CURSO
Como se sabe, historicamente, a grande preocupação da Educação Superior voltou-se para o
ensino, em um paradigma de transmissibilidade do conhecimento, permeada pela concepção bancária de
ensino, em um modelo centrado no professor. Nesse modelo, o professor é aquele que explica, que
comunica, é o detentor de todo conhecimento que deve transmitir aos alunos, os quais se mantêm de
forma passiva, são receptores e devem, nas atividades avaliativas, reproduzir a fala do professor
(FREIRE, 1996). Em contrapartida a essa conjuntura, a sociedade atual requer a formação de um novo
perfil profissional muito mais ativo, reflexivo, que seja capaz de tomar as iniciativas e que esteja apto para
acompanhar o rápido desenvolvimento tecnológico.
Atualmente vive-se em momento histórico no qual o avanço, contínuo e veloz, da tecnologia
requer dos profissionais a capacidade criativa e inovadora de acompanhar e desenvolver novas técnicas e
novos saberes, o tempo todo. Nesse sentido, a educação superior, necessita, com urgência, de uma
revisão substantiva do processo de aprendizagem, revisão metodológica e conteudista, somada a uma
reflexão sobre o fazer docente no ensino.
A proposta global da FATECIE consiste em manter um “ambiente” onde se desenvolvam as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltados para uma abordagem interdisciplinar, crítica/reflexiva.
Nesse sentido, é de suma importância a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão, como
forma de entrelaçar o processo de construção do conhecimento com a realidade social e,
consequentemente com o envolvimento institucional, tanto do corpo docente e discente, como da própria
IES, com as questões sociais que afligem o país e os países que englobam o Mercosul, inseridos no
contexto atual de mundialização da economia.
Para consecução desses objetivos alguns fatos são imprescindíveis, tais como:
• Currículo pleno dos cursos atendendo às exigências de formar profissionais efetivamente
habilitados ao imediato exercício da profissão e ajustados às constantes e variadas
necessidades do mercado de trabalho, mas, também, “aptos a estimular a criação cultural
e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo", conforme dispõe o
artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B). Isto se evidencia na inclusão e abordagem
interdisciplinar de disciplinas formativas, técnicas e atividades práticas com programas
127
integrados e metodologia dialogada de ensino, o que possibilita a formação de um
ambiente acadêmico caracterizado pelo envolvimento e inter-relações da comunidade
universitária em atividades sociais;
• Corpo docente altamente qualificado, composto, preferencialmente, de docentes com
titulação de mestre e doutor, com visão crítica e reflexiva, com projetos integrados de
ensino, pesquisa e extensão;
• Direção, coordenação e coordenações auxiliares, órgãos colegiados e assessorias da
Faculdade compostas por nomes de reputação acadêmica, profissional e política, com
titulação de mestre e doutor, bem como a participação docente, discente e administrativa
nos órgãos deliberativos, no sentido de propiciar a construção de âmbitos democráticos e
heterogêneos de tomadas de decisões;
• Administração acadêmico-administrativa formada por pessoal qualificado e experiente no
sentido de aperfeiçoar a organização e os registros acadêmicos, mormente no que se
refere ao fluxo escolar e acompanhamento curricular, com ênfase na ampla e necessária
relação com o corpo docente.
As ações institucionais propostas para a Organização Didático-Pedagógica da FATECIE atendem
aos seguintes pressupostos básicos:
• Oferta de carga horária total de seus cursos distribuídas em disciplinas, atividades
orientadas, monografia, estágio supervisionado e atividades complementares;
• Oferta de disciplinas e atividades acadêmicas extracurriculares, em regime especial,
durante o decorrer do calendário escolar ou em cursos de férias, visando ao
aperfeiçoamento, ao nivelamento e à integralização de horas de atividades
complementares;
• Publicação de informativo de divulgação das atividades da IES, com espaço para
docentes e discentes;
• Manutenção de sistema informatizado e página web para divulgação das atividades
acadêmicas e administrativas;
• Incentivo e apoio à participação discente em atividades acadêmicas externas, realizadas
por outras Instituições;
• Incentivo e apoio à capacitação e participação dos docentes em congressos, seminários,
cursos, comissões de assessoramento;
• Programa de concessão de bolsas de estudo para discentes carentes, indicados por
organizações da sociedade civil;
128
• Convênios com entidades e organizações da sociedade civil.
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE, atendendo as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de Odontologia, buscará em seu planejamento acadêmico
assegurar, em termos de carga horária e de planos de estudos, o envolvimento do aluno em atividades,
individuais e de equipe, que incluam, entre outros:
I. aulas, conferências e palestras;
II. exercícios no Núcleo de Práticas Jurídicas;
III. projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso;
IV. consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de fontes relevantes;
V. aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos psicológicos;
VI. visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam sendo
desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais do direito;
VII. projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do conhecimento, passíveis de
avaliação e aprovados pela instituição;
VIII. práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em
situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a
forma de estágio supervisionado.
Preocupada com a formação integral do aluno, a FATECIE o estimula a criar um grau de
consciência que consolide os valores ético-morais. O conhecimento de mundo e a participação direta
nesse contexto são considerados como mecanismo fundamental para tornar a vida mais satisfatória e
mais plenamente realizada. O processo educativo se volta para o sentido do "aprender a aprender",
possibilitando aos futuros profissionais, permanente atuação e liderança na sociedade.
As orientações docentes estão direcionadas para a leitura e interpretação de trabalhos científicos,
que visam estimular a capacidade crítica do aluno. O professor possibilita ao aluno pensar e agir de forma
responsável, com liberdade para investigar e dirigir a própria aprendizagem. O papel do professor é o de
ser um estrategista, um agente de transformação.
No Curso de Bacharelado em Odontologia, o ensino é centrado no acadêmico, incentivando-o
ao crescimento exponencial, visando o desenvolvimento de competências e habilidades por fundamentos
científicos da área. Embora os dados e as informações colhidas no mundo real sejam as mesmas, a
organização do conhecimento é individual, sendo que cada aluno se torna capaz de investigar
129
determinado tema sob a ótica do seu conhecimento de mundo integrado ao teórico, apreendido no curso,
juntamente com seu pensamento crítico e criativo e construir um conhecimento novo, mudando e
transformando a sociedade.
2.31.1 Metodologia de Ensino Utilizada no Curso – sala de aula invertida
Em consonância com as reflexões das inovações pedagógicas, o Curso de Bacharelado em
Direito irá buscar estratégias de ensino-aprendizagem baseadas nas metodologias ativas que
desenvolvam competências cognitivas necessárias ao egresso do Curso de Bacharelado em
Odontologia, pautadas no desenvolvimento do pensamento crítico, da autoanálise e da
autoaprendizagem.
A sala de aula é um espaço privilegiado de aprendizado dialógico baseado em contextos de
aprendizagem e situações-problemas que instiguem reflexão e ação, contudo, não é o único lugar para
que o aprendizado aconteça.
Dessa forma, a metodologia proposta para o Curso de Bacharelado em Odontologia da
FATECIE será estruturada no que passaremos a chamar nova-aula, tendo como objetivos:
a) maximizar a eficácia das atividades em sala de aula;
b) estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem; e
c) criar e manter o espírito de colaboração entre os discentes e docentes.
Essa ideia de nova-aula se adequa a metodologia da “Sala de Aula Invertida”, estruturada em
quatro pilares:
01) Pré-aula – momento que antecederá a aula e que terá por objetivos desafiar, incentivar e
estimular o discente para a aprendizagem, por meio de proposições;
02) Momento Virtual de Aprendizagem – livro didático, objetos de aprendizagem, textos ou outros
recursos que o docente julgar relevante que será disponibilizados no ambiente virtual;
03) Aula – momento que serão retomados conceitos trabalhados na pré-aula, bem como
desenvolvidas atividades para resolver situações-problema e estimular o debate, e a troca de experiências
e conhecimentos, trabalho mediado pelo professor; e,
04) Pós-aula – momento destinado à realização de exercícios, que consolidem os temas
trabalhados.
130
FIGURA 02 – SALA DE AULA INVERTIDA
O aluno se prepara para aula, através do material disponibilizado pelo docente no ambiente virtual (livro on line, periódicos, entrevistas e etc)
Sala de Aula Invertida
O docente motiva os alunos a se prepararem para a aula.
O docente disponibiliza material (livro on line, periódicos on line, entrevistas e etc)
Apresenta o conteúdo, retomando conceitos e desenvolve atividades para resolver problemas simulados
O docente disponibiliza atividades e material para a próxima aula.
Pré -aula Ambiente Virtual Aula-Mediada Pós-aula
A Resolução n.º 3/2007 e o Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que estabelecem que o
conhecimento não deve ocorrer exclusivamente no período de sala da duração das aulas, conforme
abaixo:
Art. 2º Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos
de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho
discente efetivo que compreenderá:
I – preleções e aulas expositivas;
II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação
científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das
licenciaturas.
Dessa forma, o discente desenvolverá no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas.
Todo conteúdo será planejado pelo professor da disciplina.
17. ATIVIDADES DE TUTORIA
A tutoria está organizada em duas modalidades, à distância e presencial, considerando a atuação
(i) dos tutores online e (ii) dos tutores presenciais. Os tutores online atuam à distância, ou seja,
encontram-se no NEAD- UniFatecie, mediando à construção do conhecimento com acadêmicos que se
encontram geograficamente distante. A tutoria a distância ocorre por meio do AVA, especificamente nos
131
fóruns de discussão, nas atividades dissertativas interdisciplinares, por telefone, e-mail, chats, aulas ao
vivo entre outros.
Os tutores presenciais, por sua vez, encontram-se onde o acadêmico está matriculado.
A tutoria presencial realiza a mediação auxiliando o aluno a desenvolver a disciplina de estudo,
necessária para o seu processo de formação e, consequentemente, o hábito de estudos; orienta o aluno
no uso das tecnologias da informação e comunicação, bem como no acesso ao AVA; acompanha a
aplicação de provas e também a realização de atividades presenciais obrigatórias e coopera no
desenvolvimento de projetos de extensão, entre outras atividades.
Tanto no processo de tutoria à distância quanto na tutoria presencial, os tutores partem do
pressuposto de que a presença do aluno nesta modalidade de ensino está relacionada à interação, isto é,
na medida em que o aluno interage está presente, e isso independe de a tutoria ser presencial física ou à
distância.
O exercer a tutoria é praticar outra linguagem, cujos instrumentos, recursos e os procedimentos
metodológicos são diferentes. A relação tutor-aluno-professor deixa de ser presencial, direta e imediata
para se dar de forma não presencial, indireta e mediata. A postura no acompanhamento da aprendizagem,
a orientação, a avaliação e o atendimento às necessidades individuais tornam-se mais amplas e
complexas, posto que tutor à sua conveniência pode (re)modelar sua ação de um para todos e de todos
para todos.
A ação tutorial é singular por permitir a construção de um vínculo e um diálogo diferenciado, na
medida em que elementos como a observação, hipótese, equilíbrio e a sensibilização são empregados
sem enxergar do outro lado os gestos, o brilho-opacidade do olhar, o sorriso maroto, o choro do aprendiz.
Ao contrário, são vistos, revistos e interpretados pelo estado de espírito que se extrai da escrita e da
motivação pelas atividades propostas. Muitas vezes o aluno não consegue expressar por meio da
linguagem escrita o que realmente deseja, tornando a função do tutor ainda mais responsável e difícil.
Portanto, para ingressar na atividade de tutoria, a UniFatecie exige que o candidato a tutor tenha,
pelo menos, pós-graduação latu-senso na área do curso que pretende atuar, sabendo que, de modo geral,
a função do tutor é orientar e motivar cada aluno cursista. Além de ser o facilitador da aprendizagem,
ainda é competência do tutor acompanhar juntamente com o professor conteudista, todas as atividades
pedagógicas a ele impostas.
18. CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS ATIVIDADES
DE TUTORIA
Os conhecimentos, habilidades e atitudes da equipe de tutoria da UniFatecie são adequados para
a realização de suas atividades, e suas ações estão alinhadas ao PPC, às demandas comunicacionais e
132
às tecnologias adotadas no curso, são realizadas avaliações periódicas para identificar necessidade de
capacitação dos tutores e há apoio institucional para adoção de práticas criativas e inovadoras para a
permanência e êxito dos discentes.
A política de capacitação e formação continuada para o corpo de tutores
presenciais e a distância da UniFatecie garante a participação em eventos científicos, técnicos, artísticos
ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal e profissional e a qualificação acadêmica em
graduação e/ou programas de pós-graduação, com práticas consolidadas e institucionalizadas.
De acordo com o parecer CNE-CES nº 564-20151 , que estabelece as Diretrizes e Normas
Nacionais para a oferta de EAD em seu Art. 8º Os profissionais da educação, que atuarem na EaD, devem
ter formação condizente com a legislação em vigor e preparação específica para atuar nessa modalidade
educacional. § 1º Entende-se como corpo docente da instituição, na modalidade EaD, todo profissional, a
ela vinculado, que atue como: autor de materiais didáticos, coordenador de curso, professor responsável
por disciplina, e outras funções que envolvam o conhecimento de conteúdo, avaliação, estratégias
didáticas, organização metodológica, interação e mediação pedagógica, junto aos estudantes, descritas
no PDI, PPI e PPC.
No § 2º Entende-se por tutor da instituição, na modalidade EaD, todo profissional de nível
superior, a ela vinculado, que atue na área de conhecimento de sua formação, como suporte às atividades
dos docentes e mediação pedagógica, junto a estudantes, na modalidade de EaD.
O Plano Nacional de Educação (PNE) indicam a necessidade de formação também de
professores para possibilitar o atendimento das metas do plano. Resposta à enorme demanda de
formação só poderá ser oportunizada com a utilização de tecnologias educacionais e formação na
modalidade a distância. Desta forma, faz-se necessário a formação de corpo de profissionais com
habilidades específicas da Educação à Distância (EAD) para atuarem como tutores e coordenadores de
cursos, contribuindo, também, para o próprio desenvolvimento educacional, social e político desses
profissionais que poderão atuar com qualidade nas formações na modalidade de EAD.
O programa de capacitação de tutores da UniFatecie tem como objetivo principal a formação
continuada de profissionais da educação para atuarem como tutores de EAD e prevê três dimensões:
• capacitação no domínio específico do conteúdo;
• capacitação em mídias de comunicação;
• capacitação em fundamentos da EAD e no modelo de tutoria.
O programa de formação continuada de tutores presenciais e EAD disponibiliza uma plataforma
dentro do e-mail institucional de todos os colaboradores. Nesta ferramenta (SharePoint) vários tutoriais
são postados, bem como calendários do grupo e informações importantes sobre o curso e o atendimento
aos alunos.
133
A disponibilização desses tutoriais em uma plataforma aberta para todos do grupo tem por
finalidade deixar um canal de comunicação aberta e manter a formação contínua e atualizada, para que os
tutores tenham sempre um suporte para que possam atender aos alunos da melhor maneira possível.
Além disso, os tutoriais e informações que são disponibilizadas aos alunos também são postadas nessa
plataforma para que nossos tutores saibam sempre o que está acontecendo nos cursos presenciais ou
EAD.
Além de tutoriais escritos também serão disponibilizados em nossa plataforma tutoriais na forma
de vídeos com instruções e comandos necessários para a postagem e inserção de conteúdo, de como
fazer acessos em seu painel de tutor e etc.
Ao Tutor compete:
I.Ter conhecimento do PPC do Curso;
II.Organizar a classe virtual, informando o calendário e os objetivos do curso, expondo ao aluno a
expectativa esperada em relação à interação dele com o curso, promovendo contato inicial com a
turma, bem como estimulando o aluno a interagir uns com os outros, gerando um senso de
comunidade social;
III.Interpretar o material visual e multimídia, quando o aluno tiver dúvidas, melhorando, assim, o
andamento do curso;
IV.Incentivar a pesquisa, fazer perguntas, avaliar respostas, relacionar comentários, coordenar as
discussões, sintetizar seus pontos principais e desenvolver o clima intelectual geral do curso,
encorajando a construção do conhecimento;
V.Acompanhar os comentários lançados no fórum de cada disciplina, participar, incentivar os
alunos, motivá-los e avaliá-los;
VI.Orientar o acadêmico em suas atividades, fazendo o intercâmbio da aprendizagem e
proporcionando um atendimento individual e personalizado por meio do sistema e/ou telefone;
VII.Dar feedback constante e rápido ao aluno, enfatizar ao aluno a real importância que a formação
tem para sua vida pessoal e profissional. Também cabe a ele expor ao acadêmico as habilidades
de estudo autônomo e a compreender as relações do estudo com seus interesses particulares e
profissionais;
VIII.Identificar as capacidades e limitações dos alunos, atentando-se às dificuldades deles e buscando
reintegrá-los ao grupo, utilizando estratégias diversificadas para intervir no processo de ensino e
aprendizagem, ajudando-o a progredir em seus estudos e minimizando as desistências;
IX.Verificar a ausência do aluno no Portal de Ambientação. Caso o aluno fique ausente por uma
semana, deverá fazer contato imediato com o mesmo por meio de mensagens pelo Ambiente
Virtual, caso não ocorra resultado, daí então por e-mail e via telefone, mostrando a importância de
cada aluno na Instituição;
134
X.Manter contato direto com o corpo docente, trazendo as informações com fontes concretas ao
aluno;
XI.Corrigir (em parceria com outros professores) as atividades e avaliações;
XII.Estimular o estudante ao hábito da leitura e a busca constante do conhecimento, indicando
material bibliográfico e sites, conforme orientação dos Professores Conteudistas e Titulares da
disciplina, sempre procurando mostrar ao aluno a relação dos conteúdos vistos com a realidade
apresentada no mercado, mantendo uma atitude reflexiva e crítica em sua prática educativa;
XIII.Controlar o acesso de seus alunos, mostrando a ele como estudar e a importância de ficar
sempre ativo em suas atividades.
19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
É importante ressaltar, que tanto no âmbito educativo como no organizacional as Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) estão assumindo um papel cada vez mais influente e imprescindível,
sendo notória uma evolução permanente nos paradigmas relacionados com a sua utilização. Se
encararmos os diversos componentes das IES numa perspectiva sistémica, se houver um conhecimento
integrador das realidades e necessidades e a esta visão aplicarmos os recursos tecnológicos adequados,
poderemos dar um salto qualitativo enorme na produtividade e eficiência do uso educativo das TIC, o que
levará a refletir nos resultados educativos da instituição cujo beneficiário principal é o aluno.
• Pretende-se, com esta ação de formação promover o desenvolvimento curricular, a
integração inter e transdisciplinar das TIC, a elaboração de objetos de aprendizagem e a sua
aplicação no processo de ensino/aprendizagem, de forma a fomentar o desenvolvimento da
qualidade do ensino e da aprendizagem.
• Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no
processo de ensino/aprendizagem, incentivar a produção e o uso, pelos professores, de materiais
de apoio ao ensino e sua disponibilização on-line, prolongando os momentos de aprendizagem no
tempo e no espaço.
As ferramentas de comunicação e interação não presenciais proporcionados pelas TIC podem ser
potencializadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de aprendizagem, de que
são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de aprendizagem.
A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase em competências transversais
e na realização de tarefas de uma forma autônoma por parte do aluno e ainda a inclusão de novas áreas
curriculares não disciplinares, justifica a formação de professores de forma a dar resposta a estes
135
paradigmas, incluindo as TIC como ferramentas geradoras de novas situações de aprendizagem e
metodologias de trabalho.
A UniFatecie está em constante crescimento e investimento. Os processos inovadores têm sido
discutidos pelos conselhos. Estamos vivendo uma etapa fascinante em que reorganizamos tudo o que
conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas e desafios.
2.32 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – (AVA)
A UniFatecie investiu na implantação do ambiente de ensino Moodle ferramenta para apoiar e
complementar as atividades do ensino presencial, tendo se destacado como um importante ambiente de
ensino devido a sua flexibilidade, baixo custo e valor educativo. Esse investimento gerou duas novas
mudanças, sendo elas:
I.Atividades Programadas de Estudo (com a finalidade de complementação da Carga horária de
50’ para 60’) – tem como objetivo principal complementar a construção do conhecimento do aluno,
por meio do reconhecimento explícito dos processos envolvidos na atividade de ensino, com o
planejamento de atividades, em todas as disciplinas dos cursos de graduação. Essas atividades serão
programadas e o aluno responderá fora do horário de sala de aula. Essas atividades estão
programadas, objetivando a complementação da carga horária de 60’ em cada disciplina. Cada
disciplina deverá ofertar no mínimo 2 (duas) atividades por semestre letivo.
Conforme Custódio, C. A. (2008), o conceito geral do ambiente consiste em uma página WEB, onde os professores disponibilizam recursos para desenvolver atividades com os alunos. Esse sistema possibilita que usuários leigos em programação, realizem a customização de suas telas, por meio da utilização de um editor HTML incorporados ao ambiente. Isso permite a adaptação dos conteúdos a serem disponibilizados para os alunos.
II.Laboratório de Aprendizagem Virtual - (LAV) (com a finalidade de atendimento aos 20% não
presencial) – Pretende-se preparar o aluno para o contexto da cultura contemporânea como
sujeito ativo, reflexivo, criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia nos estudos visando
trazer uma mudança no processo de aprendizagem. O LAV consiste em plataforma digital oferecida
com o intuito de dar suporte à realização de disciplinas sem a necessidade da presença do aluno na
Faculdade.
Iowa (1999, p. 10) define os LAV como “[...] espaços eletrônicos de trabalho
destinados à colaboração à distância e experimentação em pesquisa ou
outra atividade criativa para gerar e distribuir resultados utilizando a informação
distribuída e as tecnologias de comunicação”.
136
O Sistema escolhido pela UniFatecie é o Sistema Moodle que dispõe de um conjunto de
módulos, que podem ser utilizados pelos professores e alunos, de acordo com os objetivos do curso e da
disciplina, sendo eles:
• FÓRUM - constituído por uma ferramenta assíncrona para comunicação pode ser estruturado de
diversas maneiras (discussão geral, uma única discussão, sem respostas, etc.) e podem permitir
classificação de cada mensagem (inclusive pelos alunos). As mensagens podem conter arquivos
anexos. Os fóruns permitem comunicação entre professores e alunos a qualquer momento, de
qualquer lugar. Não é necessário que os interlocutores estejam simultaneamente conectados ao
ambiente.
• TAREFAS - auxiliam o professor na condução de tarefas e avaliação dos alunos, podendo
estipular datas para a disponibilização e entrega das tarefas. As tarefas podem ser classificadas como
tarefas fora do ambiente, envio de um único arquivo e texto em rede. Para a realização das tarefas
fora do ambiente, o professor disponibiliza no módulo de tarefas somente a descrição e orientação
para a realização da tarefa, ficando os alunos impossibilitados de enviar algum arquivo. O processo de
avaliação acontece normalmente, sendo as notas referentes à tarefa realizada publicada
posteriormente. No caso das tarefas do tipo envio de um único arquivo, é permitido que os
participantes enviem um arquivo para ser submetido à avaliação. No tipo de tarefa texto em rede, os
alunos devem editar um texto publicado, usando as ferramentas de edição do ambiente, sendo a
avaliação do texto realizada posteriormente pelos professores.
• CHAT – é um módulo de comunicação síncrona por texto, com o objetivo de facilitar a
comunicação, através de mensagens entre os professores e alunos, podendo ser utilizado como
espaço para o esclarecimento de dúvidas.
• ENQUETE - Esse módulo pode ser utilizado para a obtenção de opinião dos participantes,
podendo ser também útil para a realização de pesquisas. O professor pode definir as questões que
estarão disponíveis na pesquisa.
• QUESTIONÁRIO - Esse módulo é um instrumento de composição de questões e de configuração
de questionários. As questões são arquivadas por categoria em uma base de dados, podendo ser
reutilizadas em outros questionários ou outros cursos. O professor pode definir o tipo de resposta de
cada questão e o período de disponibilidade do questionário.
• WIKI - Através da utilização desse módulo é possível construir coletivamente um documento com
elementos de multimídia permitindo assim, um trabalho colaborativo entre os participantes. Cada
participante pode ter seu próprio wiki e trabalhar nele com a colaboração dos colegas. Para realizar a
edição do documento, o participante não necessita ter conhecimentos da linguagem HTML.
• GLOSSÁRIO. Neste módulo, é possível criar um dicionário com definições dos termos utilizados
nos cursos, possibilitando uma consulta rápida a essas definições.
137
O Ambiente Virtual de Aprendizagem da UniFatecie contempla ainda recursos de tecnologia de
informação e comunicação, que proporcionam condições para interação permanente entre os atores
pedagógicos (coordenador do curso, professor formador, tutores mediadores online e aluno). A ferramenta
de mensagens possibilita que o aluno avalie o atendimento da equipe de tutoria e que seja
monitorado pelos coordenadores de curso o tempo de resposta e a qualidade deste atendimento.
Além disso, o aluno poderá contar com o tutor presencial, que o auxiliará em suas demandas em
horários de atendimento previamente agendados por calendário proposto pelo NEAD. Esses mecanismos
partem do princípio e interatividade previstos no Referencial de Qualidade para a Educação Superior a
Distância, por meio da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Dentre os recursos tecnológicos utilizados pela UniFatecie e disponibilizados à comunidade
acadêmica destaca-se o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle (Modular Object--Oriented Dynamic
Learning Environment).
Moodle: o Moodle é um software livre e de código aberto, o que permite desenvolver extensões e
integrá-lo a outros sistemas. Dentre os recursos disponíveis utilizados pelo Nead destacam-se o Fórum, o
Chat, questionários online, links para endereços externos (aulas em vídeo) e arquivos disponibilizados
para download, como o calendário do curso e o material de estudo e livro em PDF, para impressão.
Por meio do AVA, o aluno assiste às aulas conceituais, participa dos fóruns de discussão, troca
mensagens e realiza as atividades de estudo, além de acessar as informações e orientações
disponibilizadas pelo tutores e professores formadores.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem proporciona ao aluno acesso à ferramentas de cunho
pedagógico e operacionais, tais como solicitações de serviços. Na primeira tela de acesso, aluno visualiza
os ícones:
I.Fale com o tutor: esse é o principal canal de comunicação do aluno com os tutores mediadores e
online. Esta ferramenta garante a interação entre as partes envolvidas no processo de ensino
aprendizagem. Todas as mensagens trocadas ficam arquivadas no histórico de mensagens do aluno.
II.Informações da disciplina: aqui o aluno tem um panorama geral da disciplina, acesso ao plano de
ensino, apostila e calendário de entrega das atividades.
III.Mural de Avisos: é um canal de informação onde o aluno tem acesso a todos os comunicados
disponibilizados pelo tutor mediador: avisos de provas, atividades, aulas ao vivo e demais
informações.
IV.Atividades de Estudos: local onde são disponibilizadas as atividades objetivas para realização no
período de oferta da disciplina.
V.Fóruns: local onde são disponibilizadas as atividades dissertativas para realização no período de
oferta da disciplina.
138
VI.Material complementar: é um espaço no qual são disponibilizados todos os slides, textos e diversos
materiais apresentados durante a aula conceitual e que sejam pertinentes à disciplina.
Quebra de Página
21. MATERIAL DIDÁTICO
O material didático e de apoio para educação à distância e para os 20% não presencial para
cursos presenciais, são autoexplicativos, oferecendo informações claras para os alunos, sem necessidade
de intérpretes. Não se trata de um material informativo simples, a par da informação básica necessária,
ocorrem situações-problema que instigam o participante a encontrar caminhos que lhe permitam avançar
no assunto, buscar informações e construir conhecimento.
Os materiais utilizados apresentam recursos diversos, utiliza soluções adequadas de linguagem
dialógica, visual, auditiva ou gráfica, que serve à criação de condições para uma boa aprendizagem e um
desenvolvimento mais integral de hábitos de estudo, de melhoria nas habilidades de leitura e de
desenvolvimento de comportamentos de iniciativa, entre outros.
O processo de produção dos materiais da IES possui algumas etapas:
(a) Seleção e orientação dos conteudistas para a produção dos materiais;
(b) Produção do material escrito pelo professor conteudista;
(c) Revisão do conteúdo pela coordenação de curso;
(d) Revisão gramatical feita por profissionais da área revisional;
(e) Diagramação realizada por um Design Educacional;
(f) Aprovação do material finalizado pelo conteudista.
Todos os alunos têm direito ao material didático que será disponibilizado no AVA - Ambiente
Virtual de Aprendizagem, em formato eletrônico, podendo ser impresso e também visualizado em
diferentes dispositivos que suportam o formato PDF.
Neste material, o aluno encontra os fundamentos teóricos e conceituais que lhe darão a base para
todas as atividades que compõe o modelo pedagógico e principalmente a construção de seu
conhecimento.
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
A equipe multidisciplinar, na UniFatecie, é constituída por profissionais de diferentes áreas do
conhecimento, responsáveis pela concepção, produção e disseminação de tecnologias, metodologias e os
recursos educacionais para a educação a distância.
139
A Equipe Multidisciplinar, está preparada para os métodos e práticas de ensino-aprendizagem
que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos
objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria. Na legislação
entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade a distância implica na existência
de profissionais da educação com formação na área do curso e qualificados em nível compatível ao
previsto no projeto pedagógico.
A Equipe Multidisciplinar da UniFatecie é formada por profissionais competentes das diversas
áreas do conhecimento, com especialistas na área do curso conduzindo a implantação do EAD na
modalidade presencial e fazendo cumprir as etapas do projeto pedagógico do curso.
EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A UniFatecie entende que a consolidação e crescimento da Educação a Distância (EaD) no
Brasil consta das produções científicas na área, na oferta de novos cursos e de matrículas. Ações
específicas na esfera de políticas públicas e na elaboração de marcos reguladores, indicadores de
qualidade, entre outros, visam promover a qualidade e ampliar o acesso ao Ensino Superior.
O corpo docente do Curso de Graduação em Psicologia da UniFatecie possui experiência em
educação a distância que permite identificar as dificuldades dos discentes, expor o conteúdo em
linguagem aderente às características da turma, apresentar exemplos contextualizados com os conteúdos
dos componentes curriculares e elaborar atividades específicas para a promoção da aprendizagem de
alunos com dificuldades, e adota práticas comprovadamente exitosas ou inovadoras
no contexto da modalidade a distância.
8. EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os tutores indicados para o curso possuem experiência em educação a distância para apoiar os
alunos do curso em diferentes atividades, como por exemplo, expor ao aluno o conteúdo com uma
linguagem acessível, orientá-los em caso de dificuldades, apoio à permanência do aluno ao curso. Além
disso, elabora atividades específicas em colaboração com os docentes.
9. INTERAÇÃO ENTRE TUTORES PRESENCIAIS, DOCENTES, COORDENADORES DE CURSO
A DISTÂNCIA
140
O curso possui uma estrutura sólida que visa a articulação entre tutores (presencial e a distância),
docentes e coordenadores para o acompanhamento pleno do aluno no processo de ensino e
aprendizagem.
Destaca-se nesse sentido os horários de permanência na Instituição, tendo em vista que o
Coordenador possui regime de Tempo de Integral, e os docentes e tutores atuam em Tempo Integral e/ou
Parcial, o que oportuniza as reuniões de integração e de avaliação do desempenho dos alunos, dos
docentes, bem como da rotina de uso do AVA, visando sempre a melhoria dos recursos e estimulação do
desenvolvimento da aprendizagem.
Quando necessários, o Coordenador, os docentes e os tutores realizam reuniões de capacitação e
atualização quanto ao modelo pedagógico, elaboração de relatórios e análise de resultados, para a
proposição de novas metas e planos de ação.
2.33 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é considerado como uma unidade curricular, portanto
possui carga horária própria, professor responsável (orientador), descrição das atividades aceitas para o
TCC e forma de avaliação.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC tem uma carga horária de 40 horas como parte
integrante do quarto módulo do curso e sua elaboração é pré-requisito parcial, para que o acadêmico
possa colar grau ao final do 7º semestre, sendo que somente estará aprovado o acadêmico que obtiver
média igual ou superior a seis (7,0). Os acadêmicos devem realizar os trabalhos em forma de artigo
científico referente à pesquisa, discussão de caso clínico, apresentação de metodologia clínica, revisão de
literatura e outros. O desenvolvimento dos trabalhos, sob orientação docente, pode ser coletivo, porém a
apresentação final obrigatoriamente se dará de forma individual.
A elaboração de TCC do Curso de Bacharelado em Odontologia constitui-se em atividade
obrigatória do último ano do curso. Tal obrigatoriedade possibilita a conclusão do curso de graduação, de
acordo com a portaria nº 1.866, de 30-12-1994 do MEC (Ministério da Educação e Cultura). A monografia
do curso tem por finalidade a elaboração e defesa de um trabalho de natureza científica, que deverá
abordar temas das áreas de conhecimento do curso, objetivando estimular a criatividade, capacidade de
pesquisa e argumentação do aluno através da elaboração de trabalho individual e escrito, exposto de
maneira articulada e formalmente correta.
O TCC é composto por docentes do curso e compreende as atividades de coordenação,
orientação e avaliação do trabalho monográfico, sob a responsabilidade deste núcleo.
A coordenação do TCC será feita por um professor integrante da carreira docente do curso.
141
2.34 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
É importante ressaltar, que tanto no âmbito educativo como no organizacional as TIC estão
assumindo um papel cada vez mais influente e imprescindível, sendo notória uma evolução permanente
nos paradigmas relacionados com a sua utilização. Se encararmos os diversos componentes das IES
numa perspectiva sistêmica, se houver um conhecimento integrador das realidades e necessidades e a
esta visão aplicarmos os recursos tecnológicos adequados, poderemos dar um salto qualitativo enorme na
produtividade e eficiência do uso educativo das TIC, o que levará a refletir nos resultados educativos da
instituição cujo beneficiário principal é o aluno.
Pretende-se, com esta ação de formação promover o desenvolvimento curricular, a integração
inter e transdisciplinar das TIC, a elaboração de objetos de aprendizagem e a sua aplicação no processo
de ensino/aprendizagem, de forma a fomentar o desenvolvimento da qualidade do ensino e da
aprendizagem.
Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no processo de
ensino/aprendizagem, incentivar a produção e o uso, pelos professores, de materiais de apoio ao ensino e
sua disponibilização on-line, prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e no espaço.
As ferramentas de comunicação e interação não presenciais proporcionados pelas TIC podem ser
potencializadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de aprendizagem, de que
são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de aprendizagem.
A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase em competências transversais
e na realização de tarefas de uma forma autônoma por parte do aluno e ainda a inclusão de novas áreas
curriculares não disciplinares, justifica a formação de professores de forma a dar resposta a estes
paradigmas, incluindo as TIC como ferramentas geradoras de novas situações de aprendizagem e
metodologias de trabalho.
A FATECIE está em constante crescimento e investimento. Os processos inovadores têm sido
discutidos pelos conselhos. Estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o
que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Acreditamos que os educadores que
venham compreender e colocar em prática antes essas novas experiências – os inovadores – colherão
mais rapidamente os resultados em valorização e realização profissional, emocional e econômica.
Para tanto, vem investindo na implantação do ambiente de ensino Moodle ferramenta para apoiar
e complementar as atividades do ensino presencial, tendo se destacado como um importante ambiente de
ensino devido a sua flexibilidade, baixo custo e valor educativo.
142
Conforme Custódio, C. A. (2008), o conceito geral do ambiente consiste em uma página WEB,
onde os professores disponibilizam recursos para desenvolver atividades com os alunos. Esse sistema
possibilita que usuários leigos em programação, realizem a customização de suas telas, por meio da
utilização de um editor HTML incorporados ao ambiente. Isso permite a adaptação dos conteúdos a serem
disponibilizados para os alunos.
O gerenciamento do ambiente é realizado por um usuário administrador definido no momento da
instalação. Cada usuário possui uma única conta no ambiente, sendo os seus acessos a cursos, limitados
por um controle de acessos.
O sistema Moodle dispõe de um conjunto de módulos, que podem ser utilizados pelos
professores e alunos, de acordo com os objetivos do curso, sendo eles:
• FÓRUM - constituído por uma ferramenta assíncrona para comunicação, podem ser estruturados
de diversas maneiras (discussão geral, uma única discussão, sem respostas, etc.) e podem
permitir classificação de cada mensagem (inclusive pelos alunos). As mensagens podem conter
arquivos anexos. Os fóruns permitem comunicação entre professores e alunos a qualquer
momento, de qualquer lugar. Não é necessário que os interlocutores estejam simultaneamente
conectados ao ambiente.
• TAREFAS - auxiliam o professor na condução de tarefas e avaliação dos alunos, podendo
estipular datas para a disponibilização e entrega das tarefas. As tarefas podem ser classificadas
como tarefas fora do ambiente, envio de um único arquivo e texto em rede. Para a realização das
tarefas fora do ambiente, o professor disponibiliza no módulo de tarefas somente a descrição e
orientação para a realização da tarefa, ficando os alunos impossibilitados de enviar algum arquivo.
O processo de avaliação acontece normalmente, sendo as notas referentes à tarefa realizada
publicada posteriormente. No caso das tarefas do tipo envio de um único arquivo, é permitido que
os participantes enviem um arquivo para ser submetido à avaliação. No tipo de tarefa texto em
rede, os alunos devem editar um texto publicado, usando as ferramentas de edição do ambiente,
sendo a avaliação do texto realizada posteriormente pelos professores.
• CHAT – é um módulo de comunicação síncrona por texto, com o objetivo de facilitar a
comunicação, através de mensagens entre os professores e alunos, podendo ser utilizado como
espaço para o esclarecimento de dúvidas.
• ENQUETE - Esse módulo pode ser utilizado para a obtenção de opinião dos participantes,
podendo ser também útil para a realização de pesquisas. O professor pode definir as questões
que estarão disponíveis na pesquisa.
• QUESTIONÁRIO - Esse módulo é um instrumento de composição de questões e de configuração
de questionários. As questões são arquivadas por categoria em uma base de dados, podendo ser
143
reutilizadas em outros questionários ou outros cursos. O professor pode definir o tipo de resposta
de cada questão e o período de disponibilidade do questionário.
• WIKI - Através da utilização desse módulo é possível construir coletivamente um documento com
elementos de multimídia permitindo assim, um trabalho colaborativo entre os participantes. Cada
participante pode ter seu próprio wiki e trabalhar nele com a colaboração dos colegas. Para
realizar a edição do documento, o participante não necessita ter conhecimentos da linguagem
HTML.
• GLOSSÁRIO. Neste módulo, é possível criar um dicionário com definições dos termos utilizados
nos cursos, possibilitando uma consulta rápida a essas definições.
Conforme apresentado, o Moodle possui uma série de funcionalidades que podem ser utilizadas e
exploradas tanto por alunos quanto por professores, sendo uma poderosa ferramenta de ensino para
apoiar o ensino presencial.
2.35 NÚMERO DE VAGAS
O número de vagas solicitadas corresponde, com qualidade da dimensão do corpo docente e às
condições de infraestrutura da FATECIE.
O Curso de Bacharelado em Odontologia solicita 100 (cem vagas) anuais. Para esse número
de vagas, será disponibilizado um corpo docente composto de docentes altamente qualificados
(dimensão: titulação acadêmica, regime de trabalho, percentual de doutores, experiência profissional,
experiência de magistério superior, produção e a coordenação do curso) e uma infraestrutura de qualidade
considerando salas de aulas, biblioteca, Núcleo de Prática Jurídica, a Extensão do Juizado Especial Cível,
o Centro de Soluções de Conflitos e Cidadania e a matriz de vanguarda.
2.36 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Os cursos da FATECIE, tendo em vista a manutenção e melhoria da qualidade do ensino
oferecido, promovem um processo sistemático e periódico de avaliação e acompanhamento da efetivação
de seus projetos pedagógicos bem como das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.
144
Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base estão as dimensões do SINAES (Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior), realiza-se o processo de auto avaliação do curso
organizado nas seguintes áreas: docente, discentes, funcionários, infraestrutura e relacionamento com a
comunidade externa. E seus resultados das avaliações são publicados periodicamente de acordo com o
calendário aprovado pela Diretoria da Faculdade.
Todo o processo de auto avaliação do curso será gerenciado e desenvolvido por uma Comissão
Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados pelo Diretor Geral, constituído staff da
Diretoria e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) que utilizara dos relatórios da CPA, dos resultados e
relatórios do ENADE e da análise das notas alcançadas pelos discentes nas disciplinas do curso.
Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de auto avaliação,
envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de diagnosticar as possíveis falhas ou os pontos
de qualidade dos aspectos pedagógicos, administrativos e de infraestrutura.
A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria e a participação dos
membros da comunidade acadêmica (discente, docentes e pessoal técnico-administrativo), dirigentes e
egressos e busca manter estreita articulação com as Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à
CPA:
a) Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a estabelecer os indicadores que
serão utilizados no processo de auto avaliação;
b) Analisar o PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que se refere à: missão
institucional, concepção dos cursos, currículos, além da factibilidade do que foi projetado em termos de
crescimento quantitativo e qualitativo, considerando a evolução da unidade;
c) Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das metas estabelecidas,
ano a ano, e as principais distorções;
d) Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como os Exames
Nacionais de Curso, os dados dos questionários-pesquisa respondidos pelos discentes que se
submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das Condições de Ensino.
Além disso, o Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que se soma ao
processo de avaliação discente no sentido de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. Seu
resultado é analisado pela CPA e será analisado pelo NDE do Curso e norteará a eventual necessidade
de alteração do processo de ensino-aprendizagem.
145
Caberá ao Coordenador e o NDE analisar o relatório de avaliação que os discentes fazem da
Coordenação e dos professores, ignorando os exageros positivos ou negativos, prevê uma tendência, e
não é construtivo.
Deverá o Coordenador junto com o NDE centrar o trabalho principalmente, nos itens que
influenciam na consolidação do perfil do egresso: a) de cumprimento dos planos de ensino, b)
desenvolvimento de linhas de pesquisa, à iniciação científica e à extensão, que acabam tendo um peso
maior na formação do aluno e consequentemente nas exigências do mercado de trabalho.
Essas análises serão feitas em reuniões que acontecem no mínimo duas vezes por semestre,
tanto dos NDE como do Conselho de Curso. As reuniões do NDE, Conselho de Curso e do Coordenador
do Curso com as Turmas, serão realizadas independentemente da CPA.
2.36.1 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
2.36.1.1 Avaliação no Curso
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE enfatizará a aprendizagem, na
perspectiva da construção do conhecimento e não na da instrução, transmissão. Pretende-se, através de
diferentes metodologias, que os alunos sejam sujeitos ativos de sua formação. Dentro das disciplinas, a
ênfase é para o desenvolvimento de habilidades de raciocínio, pela problematização e contextualização do
conteúdo, aproveitando o conhecimento empírico do indivíduo. Através desse enfoque é possível trabalhar
de forma bastante satisfatória a interdisciplinaridade.
O sistema de avaliação está centrado na promoção da aprendizagem do graduando, visando a
contribuir para a formação de um profissional crítico/reflexivo, comprometido com as demandas sociais.
O critério de avaliação das diferentes disciplinas, assim como os instrumentos
viabilizados/utilizados, serve como recurso para a verificação do grau de compreensão dos conteúdos.
Os procedimentos de avaliação constam neste PPC e nos planos de ensino de cada unidade
curricular.
A avaliação dos discentes está regulamentada no Regimento Geral da FATECIE e tem por
objetivo orientar alunos e professores na condução e no desenvolvimento da aprendizagem e o (re)
pensar das atividades propostas em sala de aula ou fora dela, considerando os objetivos do curso e do
146
perfil desejado do aluno. Ela objetiva a integração entre alunos e professores para o desenvolvimento de
uma cultura de avaliação de ensino-aprendizagem do ponto de vista qualitativo e quantitativo dos
conteúdos curriculares em paralelo às avaliações de habilidades de aprendizagens, interesses, atitudes,
hábitos de estudos, bem como ajustamento pessoal e social.
A avaliação do aproveitamento escolar acontece periodicamente na forma dos dispositivos
conhecidos:
I. Provas Bimestrais.
II. Prova Multidisciplinar.
III. Avaliação de Trabalhos.
IV. Avaliação de Exercícios e Testes.
V. Avaliação de Projetos.
VI. Outras avaliações.
O aproveitamento acadêmico avalia-se em regime semestral ou anual, de acordo com o PPC de
cada curso. Será considerado aprovado na unidade de estudo o aluno que obtiver índice de frequência de
75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das aulas dadas no período letivo e média final maior ou igual
a 7,0 (sete).
O aluno que não obtiver a média final suficiente (maior ou igual a 7,0), ou ainda o aluno que tiver
faltado à aplicação de qualquer uma das avaliações que compõe a média, pode solicitar a realização de
uma prova substitutiva, que irá compor a média final do aluno. As provas substitutivas são oferecidas
semestralmente, e sempre irá substituir uma nota bimestral do bimestre em que é aplicada.
Será concedida uma prova ao final de cada semestre letivo, em cada disciplina a título de EXAME
FINAL, para os alunos que não obtiveram a nota mínima para a aprovação (7,0 – sete), e alcançaram no
mínimo 4,0 (quatro), observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
As provas aplicadas para verificação do rendimento escolar, de acordo com as características da
disciplina, podem ser substituídas por trabalhos escritos, projetos, relatórios, estudos de casos ou outras
modalidades academicamente aceitas e constantes do plano de ensino da disciplina, aprovado pelo
colegiado do respectivo curso, ouvido o CONSEPE.
Os critérios para verificação do rendimento escolar, promoção e dependência de estágio
supervisionado, prática de ensino, trabalho de conclusão de curso, monografia e disciplinas com
características especiais constam de regulamentos específicos, aprovados pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, por proposta do Colegiado de Curso.
147
Serão considerados como instrumentos de avaliação para composição da média final trabalhos de
pesquisa individuais ou em grupos, exercícios, arguições, trabalhos práticos, seminários, provas escritas e
orais, auto avaliações, participação em atividades pedagógicas, portfólios ou quaisquer outros
instrumentos previstos nos respectivos planos de ensino das unidades de estudo.
2.36.1.2 Prova Multidisciplinar
A FATECIE, visando promover ações afirmativas, de acordo com as diretrizes do MEC e Lei dos
SINAES, aplicará uma prova multidisciplinar (Regulamento Específico) para os cursos de Graduação
contribuindo para a aquisição e reforço dos conhecimentos específicos de cada Área, colaborando assim,
para a melhoria da qualidade do ensino.
2.37 PLANO DE ENSINO E AULA ESTRUTURADA
A FATECIE padronizou o Plano de Ensino com Aula Estruturada com vigência a partir do ano
letivo de 2017, privilegiando a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de
autoaprendizagem, organizando a formação do acadêmico, por competências, mobilizando um conjunto
de recursos cognitivos para solucionar com pertinência e eficácia situações diversas, em múltiplas visões
que proporcionem aos alunos aprendizagens com visão crítica, criativa e transformadora.
Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da FATECIE são organizados e
disponibilizados para os alunos de acordo com os seguintes tópicos:
a) Curso
b) Identificação da disciplina
c) Carga horária
* Teórica
* Prática
* Total
d) Ano/período
e) Nome do Coordenador
148
f) Titulação do Coordenador
g) Nome do Professor
h) Titulação do Professor
i) Ementa da Disciplina no Curso
j) Objetivo da Disciplina
k) Justificativa da Disciplina
l) Interdisciplinariedade da Disciplina
m) Bibliografias
*Básica
* Complementar
n) Forma da Avaliação
o) Critérios de Avaliação
p) Periódicos que podem ser consultados para a disciplina no curso
q) Conteúdo Programático – aula estruturada
* aula
* data
* tipo
* referência
* conteúdo
* competências e habilidades
* atividades programadas
* metodologia
* material
r) Assinatura do Coordenador
s) Assinatura do Professor
149
FIGURA 03 – PLANO DE ENSINO COM AULA ESTRUTURADA
PLANO DE ENSINO COM AULA ESTRUTURADA
CURSO Curso
DISCIPLINA Disciplina do Curso
CARGA HORÁRIA - (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL ANO / PERÍODO
Informar a Carga Horária Teórica
Informar a Carga Horária Prática
Informar a Carga Horária Total da Disciplina em consonância com a Matriz Curricular em vigência
Informar o ano e ou período letivo a que se refere o Plano de Ensino
COORDENADOR TITULAÇÃO
Informar o nome completo do Coordenador do Curso Informar a maior titulação do Coordenador do Curso
PROFESSOR TITULAÇÃO
Informar o nome completo do Professor da Disciplina Informar a maior titulação do Professor da Disciplina
1) EMENTA DA DISCIPLINA NO CURSO:
Apresentar a ementa de forma concisa, de forma contínua e não em tópicos e/ou itens. São sugeridas expressões como: “estudo de”..., “análise de”..., “caracterização de”..., “estabelecimento de relações entre”..., etc. A ementa poderá ser alterada pelo Coordenador do Curso (somente ele pode). Ela é parte integrante do PPC – Projeto Pedagógico do Curso e quando alterada deve ser aprovada pelo Conselho de Curso e registrado em ata.
2) OBJETIVO DA DISCIPLINA NO CURSO:
Os objetivos gerais estão relacionados às metas a serem alcançadas em um prazo mais longo, e os específicos são mais imediatos. Portanto, neste tópico serão indicados que tipos de conhecimentos, habilidades e capacidades serão adquiridos pelos estudantes a partir das experiências educacionais planejadas pelo professor.
3) JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA NO CURSO:
Indica, necessariamente, as razões principais pelas quais se faz necessária a elaboração do presente plano. De forma mais simples, o professor precisa responder a seguinte questão: Qual a importância dessa disciplina para a formação do indivíduo, enquanto ser profissional e social?
4) INTERDISCIPLINARIDADE DA DISCIPLINA:
Informar as disciplinas envolvidas e o conteúdo considerado interdisciplinar. A interdisciplinaridade pode ocorrer entre cursos também, por meio de projetos que envolvam a disciplina do curso com outra disciplina de outro curso. Neste espaço apresentar conteúdos, projetos e ações de interdisciplinaridade. Caso não tenha, deixar em branco.
5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA DISCIPLINA NO CURSO:
A Bibliografia Básica indicada no plano de ensino num total de 3 títulos. O professor deverá adquirir a informação do sistema acadêmico que registra todo o acervo da Biblioteca.
Deve ser apresentada em ordem alfabética, de acordo com as normas da ABNT.
6) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DA DISCIPLINA NO CURSO:
150
A Bibliografia Complementar indicada no plano de ensino num total de 5 títulos, podendo ser acervo virtual ou em pdf.
O professor deverá adquirir a informação do sistema acadêmico que registra todo o acervo da Biblioteca.
Deve ser apresentada em ordem alfabética, de acordo com as normas da ABNT.
7) AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA NO CURSO:
Na verificação da aprendizagem, no Curso a cada bimestre, SEGUIRÁ o seguinte critério:
a) Prova da disciplina (50 %),
b) Prova Integrada (20%),
c) Atividades Programadas (20%).
Outras formas de avaliação, diferentes da exposta, deverão ser descritas neste espaço, estar aprovada pelo Conselho de Curso, com registro em Ata. (Ex.: Avaliação do estágio Supervisionado, do TCC, de Atividades Práticas Supervisionadas, dentre outras).
8) PERIÓDICOS QUE PODEM SER CONSULTADOS PARA A DISCIPLINA NO CUROS:
Inserir os periódicos em ordem alfabética. Não tem número de exigência.
9) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – AULA ESTRUTURADA
Aula Data Tipo Referência Conteúdo Competência e Habilidade Atividades
Programadas Metodologia/Material
1
Data da
Aula
Teórica
Prática
Bibliografia
Utilizada para a aula retirada das bibliografias indicadas no Plano de Ensino
Assunto a ser
Trabalhado. Deverá ser dividido ao longo de todo o período letivo da disciplina, de tal forma que seja ofertado integralmente até o final do período.
Quais as competências e
Habilidades Desejadas em conformidade com o assunto trabalhado.
As atividades programadas deverão estar descritas e ser inseridas no sistema antes da aula, com os comandos necessários para o desenvolvimento da mesma.
O Professor deve inserir no sistema o equivalente há 1 bimestre de uma única vez.
Conteúdos teóricos relacionados à aula tais como textos e objetos de aprendizagem (vídeos, quizzes, jogos)
2
3
Assinatura do Professor da Disciplina
Assinatura do Coordenador Responsável
151
2.38 FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O ingresso na FATECIE será disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP n.º
95/98 e, sobretudo, pelo que determina o art. 44, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), em seu inciso II:
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: ... II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
Desse modo, os acadêmicos terão oportunidade de ingressar no Curso de Bacharelado em
Odontologia a escolher entre as seguintes opções:
2.38.1 Concurso Público
Coma intenção de selecionar os melhores candidatos, a FATECIE oferecerá, concursos
vestibulares anuais para o Curso de Bacharelado em Odontologia, cujas questões irão mensurar o
domínio das competências e habilidades dos vestibulandos, tais como as definidas e avaliadas pelo
Exame Nacional de Ensino médio (ENEM). Para participarem do exame de seleção, os candidatos
deverão ter concluído o ensino médio, o equivalente, ou estarem em processo de conclusão até o início
das atividades letivas. Encerrado os exames formais de seleção, caso haja vagas, os candidatos poderão
agendar um horário e se submeterem a exames simplificados, tendo como especificidade a produção
textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, os candidatos terão acesso ao curso.
2.38.2 Transferência Externa
Indicada para candidatos regularmente matriculados ou com matrícula trancada em outra IES,
cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Os alunos poderão solicitar
transferência externa em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido.
Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um
processo seletivo específico.
152
2.38.3 Reaproveitamento de Curso
Essa será uma forma de ingresso em que o candidato, portador de diploma de nível superior
devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da FATECIE.
Esse processo está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de
candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo
específico.
2.38.4 Prouni
Os candidatos de baixa renda terão a oportunidade de ingressar no Curso de Bacharelado em
Odontologia por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni), do Governo Federal, com
chances de conseguirem bolsas integrais ou parciais.
2.38.5 Enem
Considerando que o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) avalia competências e habilidades
inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na FATECIE utilizando as notas
obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação e Cultura.
2.39 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS)
Para dar consecução às ações de parceria entre os cursos de saúde propostos pela FATECIE e a
Secretaria Municipal de Saúde do Município de Paranavaí e Municípios da Região propõe-se o
estabelecimento de um Sistema de Rede de Saúde - Escola estruturado cujos aspectos operacionais
serão regidos pelo COAPES - Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino - Saúde regulamentado e
regido pelo Comitê Nacional e Comissão Executiva instituídos pelo Governo Federal (Portaria
Interministerial No.10 de 20 de agosto de 2014).
Entende-se aqui por estruturação de uma Rede de Saúde - Escola o processo de transformação
de todas as unidades de saúde de um município em espaços de ensino, pesquisa e assistência.
153
A relação entre Instituições de Ensino Superior sediadas no município de oferta dos cursos e a
Secretaria Municipal da Saúde, gestora do SUS (como o município deve se organizar para contemplar as
IES que utilizam seus equipamentos de saúde como cenários de prática, quais os aspectos éticos da
parceria entre as IES e a Secretaria Municipal de Saúde, quais as formas de participação da comunidade
nessas decisões, pertinência da delimitação geográfica da atuação das diversas IES em Distritos de
Saúde-Escola, etc.).
Necessidade de Investimentos para Adequação Tecnológica e Arquitetônica da Rede de Saúde-
Escola;
Necessidade de Definição do Modelo de Inserção dos Alunos nos Cenários de Prática;
Participação do usuário no envolvimento e na compreensão desse novo arranjo assistencial e de
ensino, e de suas repercussões sobre a assistência à sua saúde;
Remuneração dos trabalhadores de saúde nas atividades de ensino e orientação de estudantes;
Participação ampliada de novos atores sociais na Gestão Colegiada em toda a Rede de Saúde
sob Gestão Municipal e também no âmbito das IES na Gestão dos Cursos da área da saúde em seus
colegiados.
A FATECIE firmou convênios com o intuito de propiciar aos alunos e professores diversos
cenários de aprendizagem localizados, preferencialmente, em Paranavaí e na região. Cabe ressaltar que
o parceiro preferencial é a Secretaria Municipal da Saúde, no sentido de articular a formação acadêmica
do cirurgião-dentista ao Sistema Único de Saúde (SUS). Propõe-se buscar e manter parcerias com
entidades, instituições públicas, privadas e associações de classe, vislumbrando a cooperação nos
âmbitos científico, técnico, tecnológico e pedagógico, além da ampliação e diversidade dos cenários de
aprendizagem para os alunos do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE.
A Integração do Curso de Bacharelado em Odontologia com o sistema local e Regional de
Saúde se dá por meio de ações formais, com o Termo de Compromisso firmado entre a Secretaria
Municipal da Saúde, os municípios da região e a FATECIE, com o objetivo de viabilizar o atendimento a
comunidade, nas UBS dentre outros. A relação docente/aluno será de 1 docente para 5 alunos.
A relação aluno/usuário do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE será de 1 aluno
por usuário.
2.42 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE
As disciplinas possuem atividades acadêmicas que abordam a aplicação da integração entre
teoria e prática, por meio de discussões de situações problemas em sala de aula, observações
laboratoriais, vivência de situações e problemas em laboratórios específicos e nas práticas clínicas.
154
A diversidade de cenários empregados, nas clínicas e laboratórios Institucionais, além dos
campos adotados: escolas, unidades de saúde, visitas domiciliares à comunidade, dentre outras,
proporcionam maior integração entre os preceitos teóricos e as ações práticas, oportunizando aos
discentes experiências que consolidam seus conceitos técnicos e humanizam o atendimento.
As atividades práticas de ensino previstas para o Curso de Bacharelado em Odontologia da
FATECIE em níveis crescentes de autonomia e complexidade como componente curricular obrigatório que
viabilizam mais intensamente a aquisição das competências necessárias para a formação do perfil do
egresso, da integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS, do trabalho em equipe
multiprofissional, serão devidamente implantadas.
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
3.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DOCENTES – NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E
EXPERIÊNCIA DOCENTE
Para o apoio pedagógico a FATECIE mantém em sua estrutura o NAPP – Núcleo de Apoio
Psicológico e Psicopedagógico, que têm como objetivos:
I. assessorar a instituição educacional para que esta desenvolva a articulação dos processos de
ensino e aprendizagem;
II. oferecer ao corpo docente apoio didático pedagógico permanente e condições de formação
continuada em serviço;
III. viabilizar aos discentes mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem.
3.2 APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS DOCENTES
Com o objetivo de orientar professores na condução de disciplinas, sugerindo metodologias,
recursos, atividades e propostas de trabalho, além de orientar a relação professor-aluno, a FATECIE
oferece o serviço de orientação pedagógica aos docentes. Este serviço é realizado pelo Coordenador do
curso.
O Coordenador do Curso de Bacharelado em Odontologia o, com o objetivo de oferecer apoio
didático-pedagógico aos docentes, assessorará o corpo docente nas fases de planejamento, execução e
avaliação, buscando a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
155
Para o apoio pedagógico a FATECIE mantém em sua estrutura o NAPP – Núcleo de Apoio
Psicológico e Psicopedagógico, que têm como objetivos:
I. assessorar a instituição educacional para que esta desenvolva a articulação dos
processos de ensino e aprendizagem;
II. oferecer ao corpo docente apoio didático pedagógico permanente e condições de
formação continuada em serviço;
III. viabilizar aos discentes mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem.
3.2.1 Implementação das Políticas de Capacitação no âmbito do Curso
Para que possam modernizar suas práticas pedagógicas, investigar metodologias inovadoras de
aprendizagem e cumprir sua função de facilitadores da aprendizagem dos alunos, os professores passam
por processos contínuos de formação e de capacitação, oferecidos pela própria FATECIE.
As exigências institucionais de competências renovadas; maior qualificação; atitude
interdisciplinar; utilização de novas tecnologias de comunicação e informação; domínio do conhecimento
contemporâneo e aplicação desse conhecimento na solução de problemas; capacidade de integrar os
conteúdos de sua disciplina com os conteúdos de outras disciplinas e com o contexto curricular e
histórico-social têm colaborado para a reformulação das concepções sobre a formação de docentes no
ensino superior.
A FATECIE entende que a Política de Capacitação Docente deve ter caráter permanente,
buscando a melhoria contínua do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, promoverá as seguintes
ações:
3.2.2 Semana de Planejamento e Reflexão Pedagógica
No início de todo semestre letivo, é realizado um evento interno com os docentes para:
planejamento pedagógico, discussão e reflexão da prática docente, reuniões e discussão das atividades
docentes, avaliação docente, apresentação do plano de ensino e plano de aula e demais atividades
pedagógicas.
3.2.3 Evento de Capacitação Didático-pedagógico
156
Na Semana de Planejamento Pedagógico é realizado pela FATECIE um evento interno com todos
os docentes, no formato de “ENCONTRO, SEMINÁRIO, SIMULAÇÃO ou PRÁTICA, PALESTRAS,
DISCUSSÃO ou DEBATE”, entre outros, tendo como objetivo claro atender a uma demanda ou carência
didático-pedagógica.
3.2.4 Oficinas de Capacitação Específica
Ao longo de cada período letivo, os professores serão convidados a participar de oficinas de
capacitação específicas, que abordam temas como ensino jurídico, elaboração de itens para a prova,
inovações didáticas (vídeo aulas, desing thinking, uso das redes sociais no ensino superior etc) e
diversidade em sala de aula (orientação sobre abordagem de questões étnico-raciais, homoafetividade,
pessoas com deficiência, diversidade econômica, social, etária e cultural, etc.).
3.3 PERFIL DO CORPO DOCENTE
O Corpo Docente será constituído por professores que exercem atividades de ensino, pesquisa,
extensão e administrativas. Todo o corpo docente buscará a cada dia sua capacitação e atualização. O
corpo docente integra a comunidade acadêmica como um todo, devendo, no desempenho de suas
funções, levar em conta o processo global de educação segundo as políticas e os objetivos da FATECIE.
Todos os docentes indicados para a FATECIE possuem Pós-Graduação Lato-Sensu e Stricto-
Sensu. A formação destes professores é adequada às necessidades propostas para o perfil do egresso de
cada curso em andamento.
Com relação à formação e experiência pedagógica ressalta-se que a capacitação pedagógica do
corpo docente, em sua maioria, acontecerá por meio dos programas de pós-graduação. Além disso, a
instituição contará com o NAPP - Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicológico, que tem a função de
estimular a totalidade da instituição na busca da qualidade do ensino. Suas ações se concentrarão no
acompanhamento e na análise das condições pedagógicas, nos procedimentos acadêmicos de cada
Curso, viabilizando estratégias direcionadas à superação de qualquer dificuldade detectada. O apoio a ser
oferecido pelo NAPP aos Coordenadores dos Cursos estará associado ao apoio aos docentes de cada
Curso, não só através de encontros específicos, no tratamento de questões pontuais, bem como através
de Seminários, Palestras, Debates, Fóruns, com temáticas definidas dentro da área de ensino-
aprendizagem.
157
A FATECIE buscará oferecer, aos seus professores, todas as condições técnicas para que se
desenvolvam os procedimentos pedagógicos necessários para atingir os objetivos colimados pelos seus
dirigentes. Assim, é condição imprescindível garantir, permanentemente, elevados níveis de motivação do
pessoal docente pela valorização de seu potencial humano, de modo que se vejam estimulados a
desenvolver sua competência técnica e a atingir o grau de desempenho almejado.
Para tanto, há que se levar em conta:
I. a compreensão da filosofia institucional, bem como o entendimento das políticas e estratégias,
fortalecendo a imagem institucional e garantindo a adesão consciente do pessoal envolvido em
todos os níveis hierárquicos;
II. as qualidades intrínsecas dos dirigentes, como dinamizadores da prática de reconhecimento do
desempenho dos seus funcionários;
III. o desenvolvimento de atitudes e habilidades de cooperação mútua, a transparência
organizacional e o fortalecimento do espírito de equipe;
IV. a ampliação dos canais de comunicação;
V. a flexibilização funcional.
Concebido para constituir-se em ação institucionalizada, o Plano de Carreira, de Remuneração e
de Capacitação Docente será parte integrante da política de valorização dos recursos humanos da
FATECIE e mecanismo de incentivo à qualificação e ao constante aperfeiçoamento do professor.
No entanto, buscar-se-á, em toda ocasião, contar com parcerias externas e fontes de recursos
alternativas para viabilizar os empreendimentos pretendidos, seja mediante convênios com outras
Instituições de Ensino Superior, sejam com empresas, especialmente com agências governamentais de
fomento à pesquisa e à pós-graduação e de organismos não governamentais, objetivando desenvolver
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A política de recursos humanos da FATECIE, como demonstrado a seguir, privilegia a titulação
docente e o regime de trabalho.
A carreira docente da FATECIE conta com três categorias de titulação, a saber:
1) Título de Doutor - Segundo nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim proporcionar
formação científica ou cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e exigindo
defesa de tese em determinada área de concentração que represente trabalho de pesquisa com real
contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de doutor. Serão considerados os títulos de
doutorado, aqueles obtidos em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, avaliados e reconhecidos
pelo MEC, ou os títulos obtidos no exterior e revalidados por universidades brasileiras.
158
2) Título de Mestre - Primeiro nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim proporcionar
formação científica ou cultural, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e exigindo defesa de dissertação
em determinada área de concentração que represente trabalho de pesquisa/produto com real contribuição
para o conhecimento do tema. Confere diploma de mestre. Serão considerados os títulos de mestrado
acadêmico e profissional obtidos em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, avaliados e
reconhecidos pelo MEC, ou títulos obtidos no exterior e revalidados por universidades brasileiras.
3) Título de Especialista - Curso em área específica do conhecimento com duração mínima de
360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente, nem o
destinado à elaboração do trabalho de conclusão de curso) e o prazo mínimo de seis meses. Pode incluir
ou não o enfoque pedagógico. Confere certificado (Cf. Resolução CNE/CES nº 01/2007).
A carreira docente da FATECIE conta com três categorias de regime de trabalho, a saber:
1) Tempo Integral - O regime de trabalho em tempo integral compreende a prestação de 40 horas
semanais de trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais
para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Portaria Normativa N° 40).
Observação: nas IES, nas quais, por acordo coletivo de trabalho, o tempo integral tem um total de
horas semanais diferente de 40, esse total deve ser considerado, desde que pelo menos 50% dessa carga
horária seja para estudos, pesquisa, extensão, planejamento e avaliação. (Fonte: Formulário Eletrônico de
Avaliação- MEC).
2) Tempo Parcial – docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de trabalho na
mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e
orientação de estudantes. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).
3) Tempo Horista – docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar aulas,
independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre em outros regimes de trabalho
definidos. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).
3.4 CORPO DOCENTE: TITULAÇÃO
DOCENTES TITULAÇÃO
01 Alaim Soares Mestre
02 Bruno Albuquerque Carneiro Mestr2
03 Fabio José Bianchi Pós Doutor
04 Humberto Pasquineli Mestre
159
05 Jaqueline Rinaldi Pós Doutora
06 José Luiz Buccicarelli Especialista
07 Leandro Cesar Neves Sorde Especialista
08 Letícia Mestre
09 Manfredo Zamponi Mestre
10 Marcelo de Lima Especialista
11 Vitor Simão Galeti Mestre
12 Wilson da Silva Júnior Mestre
O corpo docente do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE é altamente titulado,
uma vez que 75% possuem pós-graduação stricto sensu, conforme a tabela abaixo:
TITULAÇÃO NÚMERO PORCENTAGEM
Especialista 03 25%
Mestre 07 58,3%
Doutor 02 16,6%
Mestre + Doutor 09 75%
160
3.5 PERCENTUAL DE DOUTORES NO CORPO DOCENTE
DOCENTES TITULAÇÃO
01 Fabio José Bianchi Pós Doutor
02 Jaqueline Rinaldi Pós Doutor
O percentual de doutores no Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE é 16,67%,
conforme a tabela abaixo:
3.6 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO DOCENTE
DOCENTES EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
ATIVIDADE
PROFISSIONAL
01 Alaim Soares Biólogo
02 Bruno Albuquerque Carneiro
Odontólogo
03 Fabio José Bianchi 16 anos Odontólogo
04 Humberto Pasquineli Odontólogo
05 Jaqueline Rianldi 14 anos Odontóloga
06 José Luiz Buccicarelli 25 anos
Odontólogo
07 Leandro Cesar Neves Sorde
Odontólogo
08 Letícia Odontóloga
09 Manfredo Zamponi 15 anos Odontólogo
PERCENTUAL DE DOUTORES NÚMERO PORCENTAGEM
Especialista + Mestre 10 83,34%
Doutor 2 16,67%
TOTAL 12 100%
161
10 Marcelo de Lima Odontólogo
11 Vitor Simão Galeti Biólogo
12 Wilson da Silva Júnior Odontólogo
Em relação ao tempo de experiência profissional do corpo docente, excluída a docência, 91,67%
do corpo docente possui mais de 2 anos, conforme tabela abaixo:
Tempo de Experiência Profissional em Anos Número Porcentagem
Menos de 2 anos 1 8,33%
Mais de 2 anos 11 91,67%
TOTAL 18 100%
3.8 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA SUPERIOR
DOCENTES TEMPO DE MAGISTÉRIO SUPERIOR
01 Alaim Soares 2 anos
02 Bruno Albuquerque Carneiro 2 anos
03 Fabio José Bianchi 15 anos
04 Humberto Pasquineli 3 anos
05 Jaqueline Rianldi 10 anos
06 José Luiz Buccicarelli 1 ano
07 Leandro Cesar Neves Sorde 1 ano
08 Letícia 1 ano
09 Manfredo Zamponi 10 anos
10 Marcelo de Lima 20 anos
11 Vitor Simão Galeti 6 anos
12 Wilson da Silva Júnior 1 ano
162
Todo o corpo docente do Curso de Bacharelado em Direito da FATECIE possui mais de 2 anos
de tempo de magistério superior, conforme tabela abaixo:
Tempo de Magistério Superior em Anos Número Porcentagem
Menos de 2 anos 4 33.34%
Mais de 2 anos 8 66,36%
TOTAL 12 100%
3.8 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
DOCENTES REGIME DE TRABALHO
01 Alaim Soares Tempo Parcial
02 Bruno Albuquerque Carneiro Tempo Integral
03 Fabio José Bianchi Tempo Integral
04 Humberto Pasquineli Tempo Integral
05 Jaqueline Rianldi Tempo Integral
06 José Luiz Buccicarelli
Tempo Parcial
07 Leandro Cesar Neves Sorde Tempo Parcial
08 Letícia Tempo Parcial
09 Manfredo Zamponi Tempo Integral
10 Marcelo de Lima Tempo Parcial
11 Vitor Simão Galeti Tempo Integral
12 Wilson da Silva Júnior Tempo Parcial
Todo o corpo docente será contratado em regime de tempo parcial ou tempo integral.
163
REGIME DE TRABALHO NÚMERO PORCENTAGEM
Horista 0 0%
Tempo Parcial (TP) 6 50%
Tempo Integral (TI) 6 50%
TOTAL 12 100%
3.10 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
A FATECIE tem por objetivo a produção e a difusão do saber científico porque considera
importante que um profissional esteja preparado para a constante atualização e para uma educação
permanente.
Em torno da produção e da difusão do saber científico socialmente comprometido, giram as
diferentes atividades da pesquisa, do ensino e da extensão, desde as atividades de sala de aula à
orientação de trabalhos de iniciação científica, estágios, simpósios, encontros, atividades culturais, sociais
e políticas.
Definir as práticas de ensino, pesquisa, extensão, implica selecionar e organizar elementos que
possam propiciar vivências capazes de levar os alunos a desenvolver o perfil profissional previamente
definido, em consonância com as concepções adotadas, tendo por pano de fundo o contexto atual.
A prática leva aquele que aprende a buscar sentido para a sua aprendizagem; o exercício da
prática conduz à pesquisa, à busca da essência da natureza e da cultura.
A pesquisa, enquanto princípio científico e educativo bem como estratégia de geração de
conhecimento e de promoção da cidadania exige muita competência e atualização incessante dos
professores; incrementa o conteúdo e o entusiasmo pelo ensino; inicia o estudante na aventura do
conhecimento novo e acolhe o processo de confronto entre teoria e prática. Esse confronto se desfaz à
medida que a teoria transforma a prática e esta, por sua vez, reformula a teoria. Nesse processo dialético,
constrói-se um novo conhecimento.
A FATECIE, ouvida a entidade mantenedora, incentivará e apoiará, a qualquer tempo, a pesquisa
e a investigação científica, diretamente ou por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos,
bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de eventos acadêmico-científicos,
intercâmbio com outras instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios
ao seu alcance, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e da difusão da
cultura, ampliando, desse modo, o entendimento do ser humano e do meio em que vive.
164
DOCENTES
PRODUÇÕES
(científica, cultural, artística ou tecnológica)
Período de 2016 à 2018
01 Alaim Soares produções
02 Bruno Albuquerque Carneiro produções
03 Fabio José Bianchi produções
04 Humberto Pasquineli produções
05 Jaqueline Rianldi produções
06 José Luiz Buccicarelli produções
07 Leandro Cesar Neves Sorde produções
08 Letícia produções
09 Manfredo Zamponi produções
10 Marcelo de Lima produções
11 Vitor Simão Galeti produções
12 Wilson da Silva Júnior produções
O corpo docente do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE, está envolvido com
pesquisa e produções (científica, cultural, artística ou tecnológica), tanto que 14 dos docentes, ou seja,
77,77% possuem mais de 9 produções considerando o período de 2013 – 2016:
Produções (científica, cultural, artística ou
tecnológica – anos 2016 – 2018) Número Porcentagem
Não tem produções 0 0%
1 a 3 produções 0 0%
4 a 6 produções 3 16,67%
7 a 9 produções 1 5,56%
165
+ 9 produções 14 77,77%
TOTAL 18 100%
4. INFRAESTRUTURA
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS
• UNIDADE: RUA MANOEL RIBAS C/CÂNDIDO BERTIER FORTES, 2178 – CENTRO –
PARANAVAÍ-PR.
• UNIDADE 4: BR 376, KM 102, PARANAVAÍ. SAÍDA PARA NOVA LONDRINA –Núcleo de
Práticas Jurídicas
Todas as dependências foram projetadas para atender o pleno desenvolvimento das atividades e
programas curriculares. As especificações de serventias obedecem aos padrões arquitetônicos
recomendados quanto à ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica.
As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantina e outras dependências são de uso privativo dos
corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de pessoas estranhas quando da
realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de expressa autorização da Direção
Geral.
4.2 ESPAÇO FÍSICO GERAL
As salas de aula, biblioteca, cantina e outras dependências são de uso privativo dos corpos
docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de pessoas estranhas quando da
realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de expressa autorização da Direção
Geral.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasses, desde que
pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.
4.3 PLANO DE EXPANSÃO FÍSICA
166
A FATECIE planeja durante o período de vigência do PDI, a expansão da infraestrutura física das
suas unidades, de forma a adequá-las às necessidades dos cursos em implantação de acordo com sua
política de crescimento, suas metas e objetivos expostos no PDI.
4.4 ESPAÇO DE TRABALHO PARA DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL
Os docentes do Curso de Bacharelado em Odontologia com tempo integral vão possuir sala
específica e bem localizada. As instalações foram projetadas buscando: criar um ambiente agradável de
convivência; um local que o professor possa permanecer algumas horas, um ambiente onde ele possa
trabalhar devidamente mobiliada com equipamentos de informática; e um local de descanso entre os
intervalos de aulas.
Dimensão: O tamanho do ambiente é excelente, com todos os equipamentos necessários que
são destinados aos docentes com regime de trabalho integral.
Acústica: A acústica do ambiente é excelente, facilitando a concentração necessária quando for o
caso em momentos de execução de atividades.
Iluminação: A sala possui excelente disposição de luminárias com lâmpadas fluorescentes que
atendem de forma excelente, diminuindo os espaços de sombras, amplas janelas para iluminação natural;
cortinas para o controle da incidência solar.
Ventilação: A sala possui amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário, possuem
também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a temperatura do
ambiente sem produzir ruído.
Mobiliário: mesa e cadeiras, para trabalho e atendimento individual, mesa grande com 6 cadeiras
e frigobar.
Limpeza: Há alguns cestos de lixo que atendem o uso durante as aulas, já nos intervalos entre os
turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos móveis e
pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável. As instalações gozam de perfeitas condições
de limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados e desinfetados. Para isso a FATECIE mantém
pessoal adequado e material de limpeza disponível.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade: Oferecem toda a comodidade necessária para que as atividades sejam
desenvolvidas da melhor maneira possível (cadeiras confortáveis, sala com frigobar, ar condicionado,
alimentos, café, chá etc.). Satisfaz plenamente, por sua adequação, utilidade aos fins que se atende.
167
4.5 ESPAÇO DE TRABALHO PARA O COORDENADOR DO CURSO
Os coordenadores dos cursos possuem gabinetes de trabalho devidamente equipado com mesa,
equipamento de informática, cadeiras, armários e acesso à internet. As instalações foram projetadas
buscando criar um agradável de convivência entre as coordenações, um ambiente onde se possa
trabalhar com concentração e bem localizada para atender as demandas dos discentes. O ambiente
possui:
Dimensão: O tamanho do ambiente é adequado, com todos os equipamentos necessários que
são destinados aos docentes com regime de trabalho integral.
Acústica: A acústica do ambiente é adequada, facilitando a concentração necessária quando for
o caso em momentos de execução de atividades.
Iluminação: A sala possui excelente disposição de luminárias com lâmpadas fluorescentes que
atendem de forma excelente, diminuindo os espaços de sombras, amplas janelas para iluminação natural;
cortinas para o controle da incidência solar.
Ventilação: A sala possui amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário, possuem
também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a temperatura do
ambiente sem produzir ruído.
Mobiliário: 01 mesa pequena, com jogo de 3 cadeiras; 01 mesa média (redonda) com 4 cadeiras
para reunião; computador, conectado a internet e impressora, balcão e armário e um frigobar.
Limpeza: Há alguns cestos de lixo que atendem o uso durante as aulas, já nos intervalos entre os
turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos móveis e
pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade: Oferecem toda a comodidade necessária para que as atividades sejam
desenvolvidas da melhor maneira possível (cadeiras confortáveis, sala com frigobar, ar condicionado,
alimentos, café, chá etc.). Satisfaz plenamente, por sua adequação, utilidade aos fins que se atende.
Limpeza: As instalações gozam de perfeitas condições de limpeza com pisos, paredes e
aparelhos lavados e desinfetados. Para isso a FATECIE mantém pessoal adequado e material de limpeza
disponível.
4.6 SECRETARIA ACADÊMICA E O REGISTRO ACADÊMICO
168
A secretaria acadêmica acompanha a vida escolar dos alunos desde o seu ingresso na IES,
orientando os procedimentos relacionados às matrículas e renovações de matrículas, a verificação da
documentação e dos pedidos de emissão de serviços solicitados pela secretaria virtual. Controlam
também, os documentos referentes à conclusão do curso, o encaminhamento para execução e registro de
diplomas, assim como a sua retirada.
Para o bom funcionamento da secretaria, foram padronizados alguns procedimentos. Após a
aprovação no processo seletivo, o próprio candidato deve realizar sua matrícula. Neste ato, ele recebe o
contrato e, ao aceitá-lo, torna-se responsável pelo acesso ao sistema e pela impressão do boleto. A
matrícula somente é efetivada após o pagamento da primeira parcela do curso, a entrega do contrato de
prestação de serviços educacionais devidamente assinados e a entrega dos documentos pessoais e de
escolaridade.
O registro acadêmico é realizado pelo Software Matheus que realiza todas as atividades de
gestão acadêmica e financeira, desde a organização dos cursos, o acompanhamento da execução do
PPC, a avaliação contínua do desempenho acadêmico e financeiro; do processo seletivo até a conclusão
do curso. Efetua a racionalização dos processos, introduz mecanismos de controle de qualidade do ensino
e de avaliação institucional, diminuindo custos e aumentando a satisfação da comunidade acadêmica.
4.7 SALAS COLETIVA DE PROFESSORES
Os docentes possuem uma Sala de Professores. As instalações foram projetadas buscando criar
um ambiente agradável de convivência; um local que o professor possa permanecer algumas horas, caso
seja necessário; um ambiente onde ele possa trabalhar devidamente mobiliada com equipamentos de
informática; e um local de descanso entre os intervalos.
Dimensão: O tamanho do ambiente é excelente para o número de professores por turno.
Acústica: A acústica do ambiente é excelente, facilitando a concentração necessária quando for o
caso em momentos de execução de atividades.
Iluminação: A sala possui excelente disposição de luminárias com lâmpadas fluorescentes que
atendem de forma excelente, diminuindo os espaços de sombras, amplas janelas para iluminação natural;
cortinas para o controle da incidência solar.
Ventilação: A sala possui amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário, possuem
também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a temperatura do
ambiente sem produzir ruído.
169
Mobiliário: 35 escaninhos; 2 banheiros (masculino e feminino); 2 sofás, 1 mesa grande, com 10
cadeiras; 4 gabinetes com computadores e conenctados a internet; 1 geladeira.
Limpeza: Há alguns cestos de lixo que atendem o uso durante as aulas, já nos intervalos entre os
turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos móveis e
pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade: Oferecem toda a comodidade necessária para que as atividades sejam
desenvolvidas da melhor maneira possível (cadeiras e sofás confortáveis, 4 nichos para estudo individual,
sala com geladeira, ar condicionado, alimentos, café, chá e água). Satisfaz plenamente, por sua
adequação, utilidade aos fins que se atende.
Lugar onde são guardados equipamentos e materiais: escaninhos e armários identificados.
4.8 SALA DE AULAS
As salas de aula da FATECIE foram planejadas para atender às tecnologias mais modernas de
ensino.
Dimensão: O tamanho das salas de aula é adequado às turmas, permitindo excelentes espaços
de circulação e visualização do quadro.
Acústica: A acústica das salas de aula é compatível com à sua dimensão, facilitando aos alunos
uma boa compreensão do que é apresentado e possibilita excelente interação entre os discentes e estes e
o docente.
Iluminação: As salas possuem amplas janelas para iluminação natural; cortinas para o controle
da incidência solar; e excelente disposição de luminárias com lâmpadas fluorescentes que, nos horários
noturnos, atendem de forma excelente, diminuindo os espaços de sombras.
Ventilação: As salas possuem amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário,
possuem também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a
temperatura do ambiente sem produzir ruído.
Mobiliário: Quadro branco; tela para projeção de datashow ou retroprojetor; projetor multimídia
instalado; mural para avisos, carteiras universitárias, caixa de som, aparelho de ar-condicionado splint.
170
Limpeza: Nas salas há um cesta de lixo que atende o uso durante as aulas, já nos intervalos
entre os turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos
móveis e pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade e Recursos: cadeiras apropriada para sala de aula para um melhor conforto dos
alunos e professores; mesas individuais que dão maior espaço aos alunos e liberdade para o professor
em dinâmicas de grupo; e mesa individual e maior para o professor, lâmpada de LED, aparelhos de ar-
condicionado, janelas amplas para uma excelente ventilação.
4.9 INSTALAÇÕES PARA O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
A sala do NDE da FATECIE foi planejada para atender às tecnologias mais modernas de ensino.
Todas as salas possuem:
Dimensão: O tamanho da sala de aula é adequado ao NDE.
Acústica: A acústica da sala é compatível com à sua dimensão.
Iluminação: A sala possui amplas janelas para iluminação natural; cortinas para o controle da
incidência solar; e excelente disposição de luminárias com lâmpadas fluorescentes, atendem de forma
excelente, diminuindo os espaços de sombras.
Ventilação: A sala possui amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário, possui
também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a temperatura do
ambiente sem produzir ruído.
Mobiliário: Salas individuais com mesa e cadeiras, uma sala grande com uma mesa maior para
reuniões, aparelho de ar condicionado e frigobar.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade: Oferecem toda a comodidade necessária para que as atividades sejam
desenvolvidas da melhor maneira possível (4 nichos para estudo individual, sala com frigobar, ar
condicionado, alimentos, café, chá e água). Satisfaz plenamente, por sua adequação, utilidade aos fins
que se atende.
Limpeza: Há alguns cestos de lixo que atendem o uso durante as aulas, já nos intervalos entre os
turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos móveis e
pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável.
171
4.9 INSTALAÇÕES DA CLÍNICA ODONTOLOGICA
A FATECIE planeja durante o período de vigência do PDI, a expansão da infraestrutura
física das suas unidades, de forma a adequá-las às necessidades dos cursos em implantação de
acordo com sua política de crescimento, suas metas e objetivos.
Dentro desse planejamento estrutural a IES ira implantar a Clínica-escola de
Odontologia da FATECIE que realizará atendimento odontológico para a comunidade. O atendimento
será realizado pelos acadêmicos, sob a supervisão dos professores das disciplinas. Os objetivos são
atuar na promoção da Saúde dos pacientes e capacitar os alunos para o diagnóstico, planejamento e a
execução do tratamento e da prevenção das diferentes patologias odontológicas.
A Clínica-escola de Odontologia da FATECIE terá as seguintes especialidades de
atendimento:
Dentística – Restaurações dentárias
Periodontia – Limpeza e raspagem dentária
Cirurgia – Extração dentária
Endodontia – Tratamento de canal
Prótese Fixa – “ponte” fixa e coroas
Prótese Total – Dentaduras
Prótese removível – “ponte” móvel
Odontopediatria – Atendimento geral de crianças
172
A FATECIE apresenta anexo ao PPC do Curso de Bacharelado em Odontologia, o
Projeto Arquitetônico da Clínica-escola de Odontologia.
A Clínica Odontológica da Fatecie foi planejada para atender às tecnologias mais modernas de
ensino. Todas as salas possuem:
Dimensão: O tamanho é adequada.
Acústica: A acústica da sala é compatível com à sua dimensão.
Iluminação: A sala possui amplas janelas para iluminação natural; cortinas para o controle da
incidência solar; e excelente disposição de luminárias com lâmpadas fluorescentes, atendem de forma
excelente, diminuindo os espaços de sombras.
Ventilação: A sala possui amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário, possui
também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a temperatura do
ambiente sem produzir ruído.
Mobiliário: Salas formadas com equipos odontológicos modernos.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade: Oferecem toda a comodidade necessária para que as atividades sejam
desenvolvidas da melhor maneira possível. Satisfaz plenamente, por sua adequação, utilidade aos fins
que se atende.
Limpeza: Há alguns cestos de lixo que atendem o uso durante as aulas, já nos intervalos entre os
turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos móveis e
pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável.
4.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (ADEQUAÇÃO E LIMPEZA)
As instalações sanitárias atendem confortavelmente a demanda. Estão adaptadas para atender os
portadores de necessidades especiais.
As instalações gozam de perfeitas condições de limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados
e desinfetados. Para isso a FATECIE mantém pessoal adequado e material de limpeza disponível.
173
4.11 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
4.11.1 Laboratório de Informática
Visando colaborar para a formação do aluno e atender as necessidades dos professores no
desenvolvimento de suas práticas, a FATECIE disponibiliza aos alunos 50 notebooks. O Laboratório de
Informática está localizado em uma sala com as seguintes características:
Dimensão: O tamanho do ambiente é excelente, com todos os equipamentos necessários que
são destinados aos docentes com regime de trabalho integral.
Acústica: A acústica do ambiente é adequada, facilitando a concentração necessária quando for
o caso em momentos de execução de atividades.
Iluminação: A sala possui excelente disposição de luminárias com lâmpadas de LED que
atendem de forma excelente, diminuindo os espaços de sombras, amplas janelas para iluminação natural;
cortinas para o controle da incidência solar.
Ventilação: A sala possui amplas janelas com ventilação natural; caso seja necessário, possuem
também aparelho de ar condicionado Split, que consegue manter de forma controlada a temperatura do
ambiente sem produzir ruído.
Mobiliário: bancada e cadeiras, quadro branco, tela e aparelho de data-show.
Limpeza: Há alguns cestos de lixo que atendem o uso durante as aulas, já nos intervalos entre os
turnos, a Instituição possui equipe própria de limpeza que realiza toda a remoção de papéis dos móveis e
pisos, mantendo sempre o ambiente higiênico e agradável.
Conservação: Estão em ótimo estado de conservação.
Comodidade: Oferecem toda a comodidade necessária para que as atividades sejam
desenvolvidas da melhor maneira possível. Satisfaz plenamente, por sua adequação, utilidade aos fins
que se atende.
O suporte técnico ao corpo docente e aos alunos usuários é prestado por um técnico da equipe de
informática.
A Faculdade elaborou um conjunto de normas de acesso, ligando-as ao perfil profissional previsto
para os cursos implantados e em implantação. Quanto à aquisição de computadores, periféricos e
instrumentos multimeios, a preocupação é com a satisfação dos seguintes itens:
• máquinas e equipamentos suficientes para uso do corpo discente;
• boa relação entre número de usuários e número de máquinas;
174
• contratação de pessoal qualificado, sempre disponível em cada laboratório ou oficina de trabalho;
• operadores qualificados a serviço dos usuários.
Os equipamentos disponibilizados para os professores e acadêmicos, nos diversos espaços
existentes na FATECIE estão conectados às redes de comunicação (internet), permitindo aos seus
usuários a comunicação via internet.
Os equipamentos e os softwares da FATECIE são atualizados de acordo com as necessidades
tecnológicas existentes.
4.11.2 Laboratório de Informática Móvel
A FATECIE disponibiliza ainda, um armário móvel, com capacidade para 50 (cinquenta)
notebooks, caso os professores prefiram trabalhar na própria sala de aula. Os Laboratórios Móveis de
Informática são de propriedade da FATECIE, para uso exclusivo da comunidade acadêmica.
O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e aos docentes através do
laboratório móvel de informática, bem como por meio da internet (wi-fi). A utilização dos projetores
acontece ao natural uma vez que todas as salas de aula possuem estes equipamentos instalados,
computador e internet.
4.12 RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA
A FATECIE tem, em sua infraestrutura de apoio pedagógico, a grande alavanca para a realização
de aulas, reuniões e eventos na Instituição, para isso todas as salas de aulas possuem quadro branco;
tela para projeção de datashow ou retroprojetor; projetor multimídia instalado e fixo.
4.13 AUDITÓRIO
O auditório é locado do Colégio Nobel e do Cinema destinado para atendimento às atividades dos
diferentes cursos e favorece a realização de palestras, filmes, encontros e seminários.
175
4.14 ACESSIBILIDADE
4.14.1 Infraestrutura e Acessibilidade
Para os alunos portadores de deficiência física, FATECIE apresenta as seguintes condições de
acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de
cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira
de rodas;·barras de apoio nas paredes dos banheiros;·lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura
acessível aos usuários de cadeira de rodas.
Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a FATECIE está comprometido, caso seja
solicitado, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de
datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz;·gravador e
fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela;
equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de
leitura; scanner acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.
Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a FATECIE está igualmente
comprometida, caso seja solicitado, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar intérpretes
de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a
avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;
flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua
portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do
curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos professores para que se
esclareça a especificidade linguística dos surdos.
A FATECIE coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou
com mobilidade reduzida suporte técnico que permitam o acesso às atividades acadêmicas e
administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas.
4.15 BIBLIOTECA
4.15.1 Serviços Prestados
176
Atuando como centro de documentação e informação da FATECIE, a Biblioteca está a serviço do
corpo docente, discente, do pessoal técnico-administrativo e da comunidade local. Para a comunidade
interna o acesso é livre, mediante a comprovação da vinculação a Faculdade.
É desnecessário dizer que qualquer instituição universitária só pode existir apoiada por uma
infraestrutura que lhe dê suporte. Além dos mecanismos administrativos, alguns recursos acadêmicos se
impõem. O primeiro deles é a existência de biblioteca bem munida, atualizada, informatizada e ágil.
A FATECIE estabelece sua política para a atualização e expansão do acervo. Considera
fundamental que as solicitações de livros, periódicos, etc, sejam atendidas de forma a permitir que o
alunado possa utilizar-se do material bibliográfico necessário tanto para o ensino, quanto para a pesquisa
e a extensão. A existência de salas de consulta, com um ambiente tranquilo e adequado ao estudo é
também essencial.
4.15.2 Pessoal Especializado
A Biblioteca, da FATECIE tem em seu quadro profissional legalmente habilitado (bibliotecário),
que responde pela sua administração e pessoal de apoio técnico em número suficiente para prestar
atendimento à comunidade acadêmica e comunidade externa.
4.15.3 Horário de Funcionamento
A Biblioteca da FATECIE funciona de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 22:00 horas e aos
sábados, das 8:00 às 12:00 horas, de maneira a permitir melhor aproveitamento e disponibilidade dos
alunos.
4.15.4 Acessibilidade e Material
Desde 2003, de acordo com a Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, do Ministério de
Educação e Cultura, a Rede de Bibliotecas dá acessibilidade aos seus usuários com necessidades
educacionais especiais a diferentes fontes de informação, através de recursos diferenciados:
Auditiva – Desenvolvida uma apostila contendo conceito, legislação, alfabeto na Língua Brasileira
de Sinais – LIBRAS com exemplos de sinais e orientações para facilitar a leitura labial.
177
Visual – Implantado na Biblioteca da FATECIE o Sistema DOSVOX (versão atualizada que interage
com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores). Para o
atendimento a pesquisas e leitura de textos, será desenvolvido o Programa de Ledores Solidários, onde
alunos se oferecem para este atendimento em horários previamente agendados.
Física – A biblioteca foi adequada e planejada com os espaços internos apropriados para o
deslocamento de cadeirantes.
4.15.5 Política de Atualização do Acervo
O acervo da Biblioteca “Paulo Freire”, da FATECIE compreende a bibliografia básica e de
referência dos cursos aprovados, periódicos, obras de referência como dicionários, manuais e
enciclopédias, além de CD-ROM, jornais e revistas, filmes, vídeos, softwares aplicativos na área
educacional, científica e tecnológica, diapositivos, transparências, mapas e demais recursos da tecnologia
educacional.
Semestralmente, será elaborada uma programação de aquisições prevendo-se a ampliação para
os cursos existente e para os futuros a serem implantados.
Na escolha das obras a adquirir, considerar-se-á a atualidade dos temas, sua importância para o
acervo e a idoneidade intelectual do autor, bem como as recomendações e sugestões dos professores e
alunos.
Para que se consiga consistência, atualidade, uniformidade, equilíbrio e otimização dos recursos
disponíveis, faz-se necessário à adoção de uma política de desenvolvimento de coleções, contendo:
• Critérios para seleção;
• Níveis de abrangência;
• Normas para duplicação, reposição, substituição, descarte;
• Fontes para seleção;
• Normas para intercâmbio e aceitação de doações;
• Prioridades para aquisição;
• Planejamento para aplicação de recursos.
178
A política de atualização do acervo da Biblioteca, da FATECIE está prevista na demanda da
comunidade acadêmica e na disponibilidade financeira da Mantenedora. Deverá acompanhar a sequência
da implantação dos cursos e compreenderá a implementação das decisões tomadas na seleção, podendo
ser realizada através de compra e doação.
4.15.6 Bibliografia Básica
As bibliografias básicas indicadas pelos docentes nos planos de ensino constam do acervo da IES
e atendem às necessidades de ensino de cada disciplina, no mínimo 3 referências por disciplina. Estará
disponível na proporção média de 1 (um) exemplar para cada vaga anual autorizada, de cada uma das
disciplinas, estão informatizado e tombado junto ao patrimônio da FATECIE. Inclusive algumas obras além
dos exemplares físicos muitos estão disponíveis na forma virtual.
Curso de Bacharelado em
Odontologia Títulos
Exemplares (somente os 3 títulos com maior quantidade de exemplares)
Nº de Vagas / Nº de Exemplares
Disciplina Básica Título
1 Título
2 Título
3 Soma dos
Exemplares Vagas Nº Exemplares
Média por disciplina
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
179
3
3
Proporção média de exemplares
4.15.7 Bibliografia Complementar
As bibliografias complementares indicadas pelos docentes nos planos de ensino constam do
acervo da IES e atendem às necessidades de ensino de cada disciplina, no mínimo 5 referências por
disciplina, com 1 (um) exemplar de cada título.
Curso de Bacharelado em Odontologia
Títulos
Exemplares (somente os 5 títulos com maior quantidade de
exemplares) Nº de Vagas / Nº de Exemplares
Disciplina Complementar Título 1 Título 2 Título
3
Título
4
Título 5
Nº Exemplares
Total por disciplina
Desenvolvimento Político (Ciências Política e Economia)
5
Direito Civil I (Parte Geral e Obrigações)
5
Direito Civil II (Contratos e Reais) 5
Direito Constitucional I (Teoria Geral da Constituição e Direito Fundamentais)
5
Direito Constitucional II (Estrutura de Estado e Controle de Constitucionalidade)
5
Direito do Trabalho I (Direito Individual)
5
Direito Empresarial I (Teoria Geral da Empresa e Direito Societário)
5
Direito Internacional Público e Privado
5
Direito Penal I (Teoria Geral) 5
Discurso Jurídico (Hermenêutica, Argumentação Jurídica e Oratória)
5
Iniciação ao Mundo Jurídico: Teoria e Prática
5
180
Introdução ao Estudo do Direito (História e Teoria do Direito)
5
Psicologia Forense 5
Teoria das Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia)
5
4.15.8 Biblioteca Digital
A biblioteca virtual da FATECIE é um espaço que facilita o acesso à informação científica e
cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. Com acesso fácil,
alinhado com que existe de atual em suporte em sala de aula.
A FATECIE fez assinatura com a Biblioteca Virtual “Minha Biblioteca”, para 1.200 alunos, que é
um consórcio formado pelas quatro principais editoras de livros acadêmicos do Brasil - Grupo A, Grupo
Gen-Atlas, Manole e Saraiva - que oferece às instituições de ensino superior uma plataforma prática e
inovadora para acesso a um conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet.
Através da plataforma Minha Biblioteca, os acadêmicos da FATECIE tem acesso rápido e fácil a
milhares de títulos acadêmicos entre as principais publicações de diversas áreas de especialização:
direito, ciências sociais aplicadas, saúde, entre outras.
A Minha Biblioteca conta atualmente com mais de 6.500 títulos, das principais editoras
acadêmicas do país.
4.15.9 Periódicos Especializados
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE contará (já assinada) com a assinatura
de revistas on line, que estarão disponíveis para os professores e acadêmicos.
4.15.14 Periódicos Eletrônicos Gratuitos
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE disponibilizará em seu site inúmeros
links de periódicos eletrônicos gratuitos, que estarão disponíveis para os professores e acadêmicos.
181
4.15.15 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático (logística)
NSA para cursos presenciais que não contemplam material didático no PPC.
4.15.15 Estrutura
A biblioteca é ampla e espaçosa, contendo:
a) 35 escaninhos com chave para os alunos guardarem seus pertences;
b) 01 espaço de mecanografia,
b1) 02 máquinas de impressão,
b2) 01 computador, conectado a internet,
c) 01 balcão para o atendimento, catalogação e empréstimo;
d) 05 salas de estudo em grupo;
e) 09 ventiladores;
f) 01 climatizador;
g) 16 gabinetes de estudo individualizado, sendo
g1) 08 gabinetes com computador e internet;
g2) 08 gabinetes de estudos individualizados;
h) 10 jogos de mesas com 4 cadeiras;
i) 01 terminal de consulta dos materiais.
4.16 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
No Laboratório de Informática os alunos deverão seguir as normas e procedimentos disciplinares
da FATECIE, utilizando-o para pesquisa e desenvolvimento de projetos acadêmicos para desenvolvimento
de trabalhos, estágios e outras atividades de pesquisa e extensão.
Como já apresentado no item “4.11 Acesso dos alunos a equipamentos de informática”, o curso
terá a sua disposição 02 laboratórios, sendo 01 fixo e outro móvel.
182
4.17 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
A FATECIE vem se apresentando como uma instituição inovadora e empreendedora que
adota uma metodologia de ensino que possibilita formar profissionais cada vez mais aptos para atender
a sociedade e o mercado de trabalho.
A introdução de laboratórios adequados às necessidades de cada curso para o
aprendizado prático gera competitividade e diferenciação entre as Instituições Educacionais de Ensino
Superior, permitindo desta forma que o corpo discente desenvolva um senso crítico e adquira
preparação eficiente para atuar na área que escolheu.
O Curso de Bacharelado em Odontologia reconhece que os estudos teóricos são
necessários à formação de competências e que, os fatores determinantes do êxito do estudo estão no
balanço equilibrado entre a teoria e a prática, no desenvolvimento de habilidades, o que permite que o
corpo discente adquira uma eficiente preparação para atuação profissional. A formação prática implica
maior custo do que a teórica, pois necessita de instalações, de equipamentos e materiais, de
profissionais especializados, de tempo disponível para o treinamento, entre outros detalhes.
4.17.1 LABORATÓRIO DE ANATOMIA
Cabeça com 4 partes: 01 peça.
Cérebro Ampliado com 11 Partes: 02 peças.
183
Cérebro ampliado com 11 Partes, confeccionado em resina plástica emborrachada, corte horizontal e
vertical, composto por:
Hemisfério cerebral Cerebelo
· Tronco encefálico · Lobos parietais · Occipital · Frontal e temporal · Corpo caloso · Hipotálamo · Tálamo
Comprimento x Largura x Altura: 41 cm x 35 cm x 33 cm Peso: 8,778 kg
Cérebro com Artérias 8 Partes: 02 peças.
Este modelo facilita os estudantes a compreender cor- retamente as características externas do
cérebro e de sua fonte arterial ao todo, assim como as relações entre suas partes componentes.
Composto por: cérebro, cerebelo, bulbo, hemisfério cerebral, lobo parietal, lobo temporal, glândula
hipofisária, corpo caloso, hipotálamo, tálamo e tronco cerebral. É possível observar as artérias carótida
vertebral, internos, fonte da artéria do cerebelo e cérebro. Pode ser separado em 8 partes.
Material: PVC lavável e inquebrável
Embalagem: Caixa de papelão
Medidas da caixa: 17x18x19cm
Peso: 1.275kg
184
Cérebro com região funcional do córtex: 02 peças.
Modelo anatômico de cérebro com região funcional do córtex confeccionado em resina plástica
emborrachada.
Comprimento x Largura x Altura: 26 cm x 16 cm x 17 cm
Peso: 1,65 kg
Coluna Vertebral em Tamanho Natural Flexível com Pélvis e Fêmur: 01 peça.
O Modelo Anatômico de Coluna Vertebral Flexível em tamanho natural oferece grande riqueza de
detalhe anatômico.
Com este é possível identificar as seguintes estruturas entre outras:
Osso occipital; Vértebras cervicais, Discos intervertebrais, Plexos nervosos, Artéria vertebral cervical, Vértebras torácicas, Vértebras lombares, Vértebras Sacrais, Ílio, Ísquio, Púbis,
185
Sínfises Púbica, Articulação Sacroíliaca, Fêmur.
Acompanha: Base e Haste em Alumínio.
Metade da Cabeça com Musculatura e Corte Mediano: 01 peça.
O modelo mostra as estruturas musculares externas superficiais e internas da cabeça e do pescoço,
detalha região do cérebro e partes adjacentes.
Modelo das regiões cerebrais, em 4 partes: 02 peças.
O nosso popular modelo de cérebro reproduz o cérebro de uma pessoa destra, empregando cores
contrastadas e indicações escritas à mão, para localizar e identificar os centros funcionais motores e
sensoriais.
186
Além de focalizar o papel intelectual do dominante lobo esquerdo do cérebro e o papel criativo do
direito, o modelo destaca as funções emocionais, sexuais, de memória e de aprendizado do sistema
límbico. As regiões sensoriais e os centros receptivos de 20 regiões específicas do corpo estão
destacados, assim como os centros motores que controlam 19 regiões do corpo.
Os seguintes lobos e as seguintes regiões deste cérebro representado no dobro do tamanho natural
estão reproduzidos em cores diferentes e têm uma legenda explicativa em inglês.
Lobo frontal. Lobo parietal. Lobo occipital. Lobo temporal. Córtex motor. Córtex somatossensorial. Córtex límbico Cerebelo Tronco cerebral Os doze nervos cranianos e as características adicionais vêm com números.
Mais de 120 funções, numeradas à mão no modelo, estão identificadas por codificação
correspondente. Sobre base.
Modelo de Sistema Nervoso Simpático: 01 peça.
Modelo confeccionado em resina emborrachada com 85 cm, montado em prancha de madeira em alto
relevo, mostra as ramificações nervosas do tórax, abdômen e pélvis.
187
Sistema da Medula Espinhal Ampliado: 02 peças.
Modelo do sistema da medula espinhal, mostrando as ramificações nervosas e suas respectivas
projeções. Montado em base de madeira com prancha explicativa.
Sistema nervoso periférico e central: 01 peça.
Confeccionado em resina plástica emborrachada, este modelo em relevo mostra a representação
esquemática do sistema nervoso periférico e central. Mede aproximadamente 85 cm. Montado em
placa base.
188
ANATOMIA / DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO
DENTIÇÃO ADULTA
ARCADA DENTÁRIA COM LINGUA E ESCOVA
189
4.17.2 LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Vidrarias
Quantidade Vidraria Quantidade Vidraria
1 Pêra 24 Suporte Universal
16 Pissete 50 Pipeta Volumétrica
15 Suporte para tubo de 1 Suporte para bureta
ensaio
2 Balão de fundo chato 2 Proveta graduada de
plástico
8 Balão volumétrico de 8 Proveta Graduada de
vidro Vidro
14 Balão volumétrico de
plástico
2 Balão de destilação
18 Becker de plástico
300 Conta gotas
descartáveis
5 Cadinho
2 Condensador
8 Funil de vidro
44 Funil de plástico
50 Erlenmeyer
30 Lamínula para
Microscopia Ocular
80 Lamínula para
Microscopia Ocular
7 Termômetros
20 Placas de Petri
270 Tubo de ensaio
6 Vidro de relógio
190
25 Bureta Graduada com
torneira
4 Tripé
5 Tela de amianto
3 Frasco de Chapman
2 Pregadores de
madeira
Lista de Reagentes
Quantidade Vidraria Quantidade Vidraria
1 Ácido bórico 1000g 1 Cristal violeta 500ml
1 Dicromato de sódio 1000g 1 Fucsina fenicada gram 500ml
1 EDTA (sal dissóico) 500g 1 Nitrato de prata 500ml
1 Sulfato de magnésio 1000g 3 Solução tampão (pH 4, 7, 10)
500ml
1 Tártaro de potássio e sódio 1 Lugol fraco (1%) 500ml
1000g
1 Cloreto de potássio 1000g 1 Óxido de mercúrio II P.A
(amarelo)
1 Sulfato de cobre (ICO) 1 Oxido de cobre II P.A
1000g
1 Dicromato de potássio puro 2 Graxa de silicone para alto
500g vácuo
1 Sódio sulfato anidro 500g 1 Xisto cru 200g
191
2 Fosfato de sódio bifásico 1 Azul de brometo bromato
anidro 500g
1 Azul de metileno 100g 1 Água microfiltrada 500ml
1 Fosfato de potássio bi 2 Álcool etílico 96%
básico anidro 500g
1 Sulfato de amônio 500g 1 Vaselina liquida 1000ml
2 Silicagem azul 500g 1 Glicerina 1000ml
1 D – glicose anidra 100g
2 Acido nítrico 1000ml
1 Acido fosfórico 1000ml
2 Acido sulfúrico 1000ml
1 Acido acético glacial
1000ml
1 Acido clorídrico 1000ml
192
1 Hidroxido de amônio
1000ml
1 Vaselina liquida 1000ml
2 Acetona 1000ml
1 Clorofórmio
Equipamentos
Quantidade Vidraria
1 Autoclave
13 Microscópios òpticos
1 Incubadora Refrigerada
1 Capela
2 Reservatório de água destilada
193
4.18 LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE
4.18.1 LABORATÓRIO DE ESTERILIZAÇÃO
AUTOCLAVE VITALE CLASS 21L – CRISTÓFOLI
Quantidade: 2
Fácil manuseio;
Design moderno;
Digital, fácil manuseio;
Bivolt automático - 127/220V que permite ser utilizado em redes elétricas com variações entre 95 até 254
V; / Programa único de Esterilização; Desaeração e despressurização automática; Capacidade 21 litros; /
Teclado de controle na cor azul; / Tampa e câmara em aço inox que facilita a limpeza; / 3 bandejas em
alumínio anodizado; Secagem eficiente com porta entreaberta; Conta com 21 sistemas de segurança
entre os quais Chave e trava da porta, Sistema Eletrônico de cruzamento de dados e Sistema eletrônico
de controle de potência; / Sistema de ajuste de altitude para diversas regiões; / 2 anos de garantia. Para
mais informações, consulte o Manual de Instruções.
194
SELADORA BIOSTAMP C/ SUPORTE E GUILHOTINA - BIO-ART
Quantidade: 2
BioStamp
Moderna e prática, atende os padrões e normas de qualidade dos mercados mais exigentes. Possui
resistência blindada, acionamento através de alavanca com trava e controle automático de tempo, sistema
que garante o aquecimento uniforme, eficácia na aderência e evita a queimadura do papel.
Por meio da personalização das embalagens em diferentes tamanhos, a BioStamp proporciona economia
de papel e um melhor aproveitamento
LAVADORA ULTRASSÔNICA L200 – SCHUSTER
Quantidade: 2
CARACTERÍSTICAS:
Cuba em aço inox com capacidade para 3,2 litros.
Sistema de drenagem do líquido.
Dois temporizadores: Principal e Secundário.
Dispositivo de segurança contra Super Aquecimento.
Função Desgaseificação.
Display digital. Prático, moderno e de fácil operação.
Cinco níveis de aquecimento do líquido.
Tampa removível e transparente, para uma melhor visualização.
Alta frequência ultrassônica de 36.000 Hz.
195
4.18.2 LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA/IMUNOLOGIA
1 PC – BANCADA DE FLUXO LAMINAR VERTICAL PACHANE PA-310-ECO TAMANHO 3 COM
100% DE RECIRCULAÇÃO DE AR SERVIDO ATRAVÉS DO FILTRO HEPA
Projetada para trabalhos classe 100 conforme (ABNT NBR 13.700) e ISO classe 5 conforme norma
internacional ISO 14.644-1; Construída em chapa de alumínio naval com tratamento anticorrosivo e
pintura epóxi; Mesa de trabalho construído em aço inox AISI 304; Base como rodízio giratório com freio;
Assoalho tripartido removível para maior facilidade na limpeza; Ventilador tipo siroco; Motor de 1/2 CV
com proteção térmica e regulagem eletrônica de velocidade para perda de pressão (três velocidades);
Proteção térmica dotada de reles e fusíveis de proteção;
Filtro tipo HERA classe A3, NBR-6401, EU-13 Eurovent 4/4, com eficiência de 99,99% DOP para
partículas de 0,3 micron, moldura em alumínio anodisado;
Vidro temperado frontal tipo basculante com inclinação de 5 graus (aumentando o conforto do operador e
diminuindo reflexos);
Dispositivo de segurança que só permite o acionamento da lâmpada UV com vidro frontal totalmente
fechado;
Quatro interruptores (geral, motor, lâmpada fria, lâmpada UV);
196
Painel elétrico removível;
Baixo nível de ruído 60 dB;
Velocidade do ar 0,45 m/s +- 20%;
Vazão de ar 748 m³/h;
1 tomada auxiliar (220 V) interna;
1 lâmpada fluorescente de 30 W;
1 lâmpada UV de 15 W;
1 válvula para gás ou vácuo;
Alimentação 220 V, 60 Hz;
Medidas externas – com base L 1135 x P 790 x A 2120
– sem base L 1135 x P 790 x A 1420
Medidas internas: L 940 x P 675 x A 640
Procedência nacional
Opcionais não inclusos
Certificado de conformidade do ar e integridade (validação) feito em nossa fábrica;
Manômetro diferencial de pressão digital;
Horimetro para lâmpada UV;
Sistema de alarme áudio visual para indicar a saturação do filtro quando exceder 50% de pressão inicial.
1 PC – MEDIDOR DE PH MICROPROCESSADO MARCA TECNAL, MODELO TEC-5 COM COMPENSAÇÃO
AUTOMÁTICA DE TEMPERATURA
XX.
197
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: Faixa de trabalho: 0 a 14 pH Precisão: +/- 0,01 + erro da solução/eletrodo/calibração Faixa de mV: -414 a +414 Resolução Mv: +/- 1Mv Faixa de temperatura: 10°C a 60°C Precisão de temperatura: +/- 0,4°C Compensação de temperatura: Manual (20°C e 25°C) / Automática Memória: Permanente para registro de parâmetros programáveis e calibração Display: Em LCD com fundo azul Gabinete: Polietileno de Alto-impacto Dimensões do suporte: L=125 x P=200 x A=330 mm Dimensões do gabinete: L=140 x P=240 x A=115 mm Peso: 1,8 Kg Potência: 7 Watts Tensão: 110/220 Volts (chave seletora) Acompanha: -1 Cabo serial RS232 (opcional cabo conversor Serial USB) - 1 Eletrodo de pH
1 PC – ESTUFA DE SECAGEM E ESTERILIZAÇÃO COM CIRCULAÇÃO E RENOVAÇÃO DE AR
MARCA TECNAL, MODELO TE-394/2-MP XXI.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: Temperatura ambiente +7°C a 150°C
Controle de temperatura: Digital microprocessado com sistema PID e certificado dec alibração RBC
Sensor Tipo “J”
Precisão de controle: +/- 1°C
Uniformidade: +/- 4°C
Capacidade: 4 bandejas distantes 110 mm entre si
198
Motor: de indução de ¼ CV
Sistema de circulação: ventilação interna no sentido horizontal
Isolamento: Térmico com dupla camada de fibra cerâmica e lã de vidro
Segurança: Sistema de proteção contra superaquecimento
Vedação: Porta com silicone moldado
Câmara interna: Em aço inox polido
Gabinete: Em aço carbono com tratamento anticorrosivo e pintura eletrostática
Dimensões internas: L=600 x P=610 x A=600 mm
Volume: 220 litros
Dimensões externas: L=800 x P=725 x A=1100 mm
Peso: 120 Kg
Potência: 1500 Watts
Tensão 220 Volts
Acompanha:
2 Bandejas
2 Fusíveis extra
Manual de Instruções com Termo de Garantia
Aplicação: Utilizada para determinação de umidade e secagem de amostras em geral
1 PC – BLOCO DIGESTOR MARCA TECNAL, MODELO TE-040/25, CAPACIDADE PARA 40 PROVAS
MICRO
1 PC – DEIONIZADOR DE ÁGUA, MARCA PERMUTION, MODELO DE-1800, COM CAPACIDADE
PARA 50 LITROS. 220V. – BIFÁSICO
199
Remove os sais dissolvidos na água, produzindo água deionizada, dando-lhes uma pureza iônica
superior à da água bi-destilada.
Com baixo consumo de energia e não necessitando água para refrigeração.
Aplicação nos laboratórios de análise clínicas, hospitais, farmácias, água para bateria, água para
reciclagem de cartuchos de impressora, água para alimentação de aquário, etc.
Trabalha com resina de troca iônica (catiônica e aniônica) que estão na mesma coluna.
CARACTERÍSTICA:
Confeccionado em plástico PVC
Possui sensor condutivímetro de alarme ótico (alertando da necessidade da troca da coluna). A
lâmpada vermelha da célula condutimétrica indica quando há necessidade de troca da coluna
intercambiável
Condutividade: 0,7 a 4,0 µS/cm
Resistividade: 1,5 a 0,3 Ωm
pH: 5 a 8
Eletrólitos totais dissolvidos <1 ppm
Dimensões: Ø=20 x A=77 cm
Vazão: 50L
Elemento: 5 1 de resina mista (rendimento +/- 900 litros)
1 PC – FORNO MUFLA, MODELO 1150-W1, MARCA EDG
200
A alta tecnologia em isolamento térmico aplicada ao W-One mantém a temperatura das faces frias
a níveis muitos baixos tornando o equipamento energeticamente econômico e ecologicamente correto.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Elementos de aquecimento construídos em alta liga Cr, Ni, Mo, Al, Nb, Fe, projetada para
trabalhar em temperaturas contínuas de até 1150°C.
Desenho moderno, visando principalmente utilidade, facilidade de operação, qualidade,
durabilidade e também estética.
Aquecimento nas quatro faces internas da mufla.
Gabinete de aço carbono fosforizado e pintado com tinta resistente ao calor.
Isolamento em fibra cerâmica de alta eficiência e baixa massa térmica.
1 PC – BALANÇA MILESIMAL (0,001G) MODELO BL320H (0,001) – MARCA SHIMADZU:
201
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
- Calibração externa
1 PC – CHAPA AQUECEDORA MARCA TECNAL, MODELO TE-038
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Temperatura: 50°C a 300°C
Controle de Temperatura: Termostato / Analógico
Precisão de controle: +/- 10°C
Placa: em alumínio escovado 400x300 mm
1 PC – ESPECTROFOTÔMETRO DIGITAL FAIXA 325-1000NM, LARGURA DE BANDA DE 4NM,
MODELO V-5000, M. METASH
202
Espectrofotômetro de uso geral – rotina, pesquisa e ensino, indicado especialmente para
laboratório clínico e bioquímico, análise de água, controle de qualidade, alimentos e bebidas, controle
ambiental, petroquímica e rejeitos.
Teclas para zero óptico do equipamento (0% de T / 100% de A) e zero da solução (100% de T /
0% de A). V-5000 tem display LCD para leitura direta de transmitância, absorbância e concentração.
Porta USD para conexão com computador para edição de dados através de software específico.
Também conta com outra saída para conexão de impressora para impressão de dados.
Trabalha com 1200 linhas de grade, as quais garantem alta resolução, baixa dispersão de luz e
parâmetros altos de precisão.
Especificações técnicas:
Sistema óptico: simples feixe, grade 1200 linhas/nm
Faixa espectral: 325 – 1000nm
Largura da banda: 4nm
Precisão de banda: +/- 2 nm
Repetibilidade de banda: 1 nm
Precisão fotométrica: +/- 0,5%T
Modo fotométrico: T, A, C, F
Dispersão da Luz: =0,2%T
Estabilidade: +/- 0,02ª/h a 500 nm
Display: LCD
Detector: Fotodiodo de silício
1 PC – ESTUFA BACTERIOLÓGICA MARCA TECNAL, MODELO TE-392/1-MP
203
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Temperatura ambiente: +5C a +60°C
Controlador de temperatura: Digital microprocessado com sistema PID e certificado de calibração RBC
Sensor: PT-100
Precisão de controle: +/-0,1°C
Uniformidades:
+/- 3,0°C (Diferença entre a máxima e mínima) – estudo realizado à 32°C em 9 pontos
+/- 8,0°C (Diferença entre a máxima e mínima) – estudo realizado à 45°C em 9 pontos
Incerteza de medição: 0,7°C
Estabilidade: 0,3°C
Capacidade: 4 bandejas distantes 90 mm entre si
Sistema de circulação: Ventilação interna forçada
2 PC – BALANÇA ANALÍTICA – 0,0001, UNIBLOC MODELO AUY-220-UNIBLOC, CAPACIDADE
204
220 GR. SENS. 0,1 MG, MARCA SHIMADZU.
As Balanças Analíticas UNIBLOC Shimadzu são as primeiras balanças que aproveitam a
tecnologia do detector de forças UNIBLOC de um só peso.
A balança, automaticamente, escolhe o melhor modo de medição considerando-se a carga,
vibração e outras condições ambientais.
Os informes de calibração atendem as normas GLP/GMP/ISSO e podem ser registrados
automaticamente em uma impressora opcional. Nos relatórios são impressos data e hora para se cumprir
as normas GLP/GMP/ISSO.
A balança se comunica diretamente com os aplicativos de WindowsTM.
Não é necessário nenhum software especial para interfacear com planilhas eletrônicas, banco de
dados, processadores de texto e software de laboratório.
A função WindowsTM Direct trabalha com WindowsTM 95, 98, NT4.0 e superior. O
microcomputador deverá ser compatível com o padrão IBM PC/AT. É antivibração
Pode-se também programar quais intervalos de tempo para se transmitir os dados para os
computadores e equipamentos externos definidos pelo operador.
Características Técnicas:
Com calibração externa
Capacidade: 220 g
Capacidade mínima indicado no visor: 0,1 mg (0,0001 g)
205
Repetibilidade: +-0,2 mg (escala maior), +-0,1 mg (escala menor)
Portas que se abrem nas três direções
O acesso à câmara é fácil em qualquer direção
Tempo de resposta (estabilização) menor que 3s escala maior, menor que 15s escala menor.
1 PC – INCUBADORA PARA BOD MARCA TECNAL, MODELO TE-371
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Temperatura: -10°C a 60C
Controlador de temperatura: Digital microprocessado com sistema PID com rampas e patamares
Sensor: PT-100
Precisão de controle: +/- 0,3°C
Uniformidade: +/-0,3°C
Compressor: Hermético 1/8 HF, com gás 134-A livre de CFC
Capacidade de refrigeração: 340 BTU/h a 0°C
Isolação: Poliuretano expandido
206
Circulação: Ventilação forçada
Umidade: Possui reservatório interno que proporciona umidade por evaporação natural
Segurança: Termostato de superaquecimento acima de 60°C com alarme sonoro e desligamento
automático
Capacidade: 7 prateleiras
Gabinete: Em aço carbono com tratamento anticorrosivo e pintura eletrostática
Dimensões internas: L=470 x P=450 x A=1310 mm
Volume: 275 litros
Dimensões externas: L=510 x A=1540 x P=600 mm
Peso: 45 Kg
Potência: 230 Watts
Tensão: 220 Volts
Outro modelo: Com porta de vidro – TE-371/1
ACOMPANHA:
2 Fusíveis extra
4 Prateleiras
2 PC – AGITADOR DE TUBOS MARCA PHOENIX, MODELO AP-56
207
Tipo Vortex, tem seu uso destinado à agitação de diferentes materiais e indicado para apoio
laboratorial em geral. Permite melhores condições de trabalho com grande economia de tempo e boa
qualidade nas diluições realizadas.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DE FABRICAÇÃO
Capacidade para tubos de até 30 mm de diâmetro, pequenos frascos reagentes e balões
volumétricos. Montado em caixa de aço carbono e base em alumínio. Possui motor de 3.800 RPM,
receptáculo de borracha sintética e controle eletrônico de velocidade.
Pode funcionar de modo contínuo ou por pressão em seu receptáculo. Funcionamento em
127/220 volts. Equipamento de procedência nacional.
Dimensão (A x L x P) 14 x 14 x 17 cm
Empresa certificada com base nas normas ABNT NBR ISSO 9001, ABNT NBR ISSO e Controle
da ANVISA (RDC 16).
1 PC – AUTOCLAVE VERTICAL, MARCA PHOENIX, MODELO AV-50, CAPACIDADE PARA 50
LITROS
208
Câmara simples
Fechamento dotado de tampa em aço inoxidável AISI 304 com acabamento polido sanitário
brilhante, com guarnição de vedação em silicone resistente a altas temperaturas, dotado de manípulos
para fechamento em baquelite, isolante ao calor, possui válvulas de segurança de pressão regulada para
atuar com pressão igual ou superior à MPTA (máxima pressão de trabalho admissível) e Válvula de
controle em bronze, com sistema de peso e contrapeso para regulagem de pressão de trabalho.
Cadeira em chapa de aço inox AISI 304 – bitola 16 medindo 50 cm x 70 cm.
Cestos internos: um cesto em chapa de aço inox AISI 304 - bitola 26 – 33 cm Ø x 40 cm altura.
Manômetro e Termômetro: escala de pressão máxima de trabalho capacitada para 1,5 kgf/cm²,
correspondente a 127°C.
Gabinete em chapa de aço com tratamento anticorrosivo e pintura em epóxi.
Manípulos reversíveis, de baquelite e elemento interno em latão.
Resistências de níquel cromo blindadas com tubos de cobre cromado, potência de 3000 Watts,
alimentadas por corrente elétrica com voltagem de 220 Volts.
Painel: possui lâmpada indicadora de liga/desliga, chave seletora de calor e as instruções de uso.
Escoamento: total através de registro.
Ciclo operacional manual.
Chave: liga/desliga com três posições para regulagem do calor.
1 PC – AGITADOR MAGNÉTICO SEM AQUECIMENTO MARCA TECNAL, MODELO TE-080
209
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Rotação: 100 a 2000 RPM
Controle de rotação: Digital microprocessado PWM com regulagem de 1 a 99% no display Capacidade
de agitação: ±5 litros de Água
Placa: Em inox escovado 100x100 mm
Gabinete: Em aço carbono com tratamento anticorrosivo e pintura eletrostática Dimensões: L=112 x
P=180 mm
ACOMPANHA:
1 Barra Magnética (peixinho) revestida de teflon
1 Borracha de aderência
2 Fusíveis extra
Manual de Instruções com Termo de Garantia
Aplicação: Indicado para trabalhos laboratoriais na homogeneização de amostras líquidas de baixa
viscosidade e auxílio à titulação
1 PC - CAPELA PERMUTION, MODELO CE-0720
210
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Estrutura: Fibra de Vidro 3 mm
Dimensões: L=1150 x P=650 x A=1000 mm Porta Frontal: Acrílico transparente
Dutos de exaustão em PVC: 100 mm de diâmetro
Exaustor: Centrífugo com motor blindado IP54 potência 1/6V Capacidade de exaustão: 15 m³/min
Luminária isolada: IP44, com lâmpada incandescente base E-27 Potência: 185 Watts
Tensão: 110 ou 220 Volts
Observação: Permite o uso de chapa aquecedora
1 PC - BOMBA DE VÁCUO ISENTA DE ÓLEO MODELO R-TE-0582
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Compressor: Pistão, isento de óleo Vácuo: 5 a ±700 mmHg
Vazão: 24 Litros/minuto
Registro: Com indicador analógico para regulagem de vácuo Dimensões: L=240 x P=180 x A=190 mm
Peso: 4 Kg Potência: 85 Watts Tensão: 220 Volts
ACOMPANHA:
- Manual de Instruções com Termo de Garantia
Aplicação: Utilizado para aplicação de vácuo em evaporadores rotativos, estufas a vácuo,
dessecadores e filtrações etc.
211
1 PC - INCUBADORA COM AGITAÇÃO ORBITAL TEMPORIZADA MARCA TECNAL, MODELO TE-
4200
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Temperatura: de ambiente +5°C a 60°C (temperaturas maiores sob consulta) Controlador: Digital
microprocessado via teclado de membrana para rotação, tempo e aquecimento
Sensor: PT-100
Precisão de controle: ±0,3°C Uniformidade: ±1°C
Agitação: Orbital de 30 a 250 RPM
Motor: Indução 1/6 HP com inversor de frequência
Temporizador: Programável até 99:59 horas. Desligamento automático ao término do tempo programado
Circulação: Com ou sem renovação Tampa: Em acrílico transparente
Gabinete: Em Vacuum Forming e base em aço carbono com tratamento anticorrosivo e pintura
eletrostática
Dimensões: L=530 x P=645 x A=540 mm Peso: 37,5 kg
Potência: 750 Watts Tensão: 220 Volts
ACOMPANHA UMA PLATAFORMA A ESCOLHER:
20 Garras para erlenmeyer de 125 ml ou
20 Garras para erlenmeyer de 250 ml ou
12 Garras para erlenmeyer de 500 ml ou
5 Garras para erlenmeyer de 1000 ml
2 Fusíveis extras
212
Manual de instruções com termo de garantia
Aplicação: Utilizada para incubação de amostras que necessitem de agitação orbital e temperatura
controlada; como meios de cultura para crescimento de microrganismos e análises bioquímicas.
1 PC - REFRATÔMETRO MINI DIGITAL, CAT. 13-940000, MARCA REICHERT, MODELO R2.
O R2 Mini pesa somente 100 gramas e cabe perfeitamente em sua mão para a facilidade de utilização.
O Refratômetro digital R2 Mini é um instrumento pequeno e resistente.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
Escalas de leitura múltiplas do índice Refrativo (RI) e % do Brix;
Escala de 1.3330 a 1.4465 RI e 0.0 a 62.0% Brix;
Exatidão de 0.0002 RI e 0.2% Brix;
Compensação de temperatura Automática: 20ºC RI e Brix;
Display de LCD;
2 baterias alcalinas modelo AAA;
Carcaça durável com os apertos laterais non-slip;
IP65 Rated Dustproof/água resistente para o uso em qualquer ambiente;
Certificação CE, RoHS e WEEE;
54mm x 27mm x 100mm, 100g
213
41.2.8 LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA
5 PC – MICROSCÓPIO BIOLÓGICO BINOCULAR – MODELO E5 – MARCA SUNNY INSTRUMENTS
Microscópio compacto e sólido, desenvolvido com uma estrutura inovadora. Sendo leve e estável,
facilitando o manuseio.
CARACTERÍSTICAS:
Oculares: 10x/18 mm
Objetivas: 4x/0,10 – 10x/-,25 – 40x/0,65 retrátil – 100x/1,25 retrátil / imersão
Platina: 140x132 mm com charriot graduado deslocando 77x50 mm
Condensador: 1,25 NA Diafragma de Íris
Ajuste Dioptria: +- 5 mm
Distância Interpupilar: 50 – 77 mm
Iluminação: LED
Sistema de energia: adaptador 100 V – 240V AC50/60 Hz
Acompanha:
Capa de proteção
Óleo de imersão
Aplicação: Utilizado nas áreas de pesquisa e ensino para visualização de micropartículas, fungos,
bactérias, entre outros.
214
1 PC – MOCROSCÓPIO ESTEREOSCOPIO BINOCULAR – MODELO SZ6745-ST3 – MARCA SUNNY
INSTRUMENTS
Microscópio compacto e sólido, desenvolvido com uma estrutura inovadora. Sendo leve e estável,
facilitando o manuseio.
CARACTERÍSTICA:
Cabeçote binocular: 360° de rotação e 45° inclinação
Oculares: 10x/22 mm
Zoom objetiva: 0,67x a 4,5x
Distância interpupilar: 54 – 76 mm
Ajuste Dioptria: +-5 mm
Distância trabalho: 110 mm
4.20 LABORATÓRIOS DE HABILIDADES
4.20.1 CLÍNICA DE ATENDIMENTO
CONJUNTO ODONTOLÓGICO SPRINT OLSEN
Quantidade: 10
CADEIRA
3 posições de trabalho;
Volta zero;
Botão stop de emergência;
215
Cabeceira articulada;
Braço fixo;
Base longa;
EQUIPO
Acoplado ou kart;
Braço biarticulado com travamento mecânico;
Seringa tríplice;
1 terminal para alta rotação borden;
1 terminal para baixa rotação borden com refrigeração por spray; Pedal progressivo para acionamento
das pontas; Bandeja única em inox;
REFLETOR HALÓGENO EVOLUTION
Estrutura em polímero injetado;
20.000 Lux;
UNIDADE DE ÁGUA
Rebatível em 90°;
1 sugador Venturi para cânula descartável de Ø6,5mm;
Cuba em porcelana removível;
Mocho a Gás Sprint
KIT BOMBA VÁCUO - OLSEN
Quantidade: 10
MOCHO A GÁS SPRINT – OLSEN
Quantidade: 10
216
Mocho a Gás Sprint
Base com cinco rodízios
Altura do assento regulável de 440 a 570mm e encosto de 285mm a 360mm
Acionamento a gás
Estofamento em espuma - densidade 33 com PVC laminado sem costuras
MESA AUXILIAR – AC
Quantidade: 10
5 Gavetas
Puxadores embutidos (Golf)
Amortecedor
100% MDF
Rodízio de silicone
50cm largura x 50cm profundidade x 80cm altura
BOMBA VÁCUO PREMIUM – 7 CONSULTÓRIOS – SCHUSTER
Quantidade: 2
217
TECNOLOGIA:
Sistema automático de descarga dos resíduos diretamente ao esgoto. Pré-lavagem automática no filtro
coletor. Turbina com dimensionamento para alto rendimento. OUTRAS CARACTERÍSTICAS: Turbina
completa em liga de bronze. Filtro coletor de detritos na entrada da sucção com abertura superior,evitando
o contato com os resíduos, tornando-o prático, eficiente e de fácil limpeza. Filtro de entrada de água.
Protetor térmico intermitente. Protege o motor e o circuito eletrônico de quedas de tensão na rede externa.
Motor com eixo central em inox. Gabinete (opcional) em aço fosforizado com pintura em poliuretano.
COMPRESSOR DE AR CSL 15 BR/200 - TRIFÁSICO - (SEMI-INDUSTRIAL) – SCHULZ
Quantidade: 2
DADOS TÉCNICOS:
Deslocamento teórico (l/m) 425
218
Deslocamento teórico (pcm) 15
Diâmetro de saída (pol) 1/4
Dimensão L x A x C (mm) 450 x 850 x 1300
Número de estágio 1
Número de pistão 2-L
Número de polos 2
Opções de alimentação Trifásico
Opções de tensão (V) 220/380V
Peso Bruto (Kg) 129 / Peso Líquido (Kg) 99
Pressão de operação máxima (psi) 140 / Pressão de operação mínima (psi) 100 / Regime de trabalho
Intermitente / Rpm 1200 / Ruído (dB A) 85
Tempo de carga do reservatório 600"
Tipo de motor A / Volume de óleo (ml) 520
Volume do reservatório (Litros) 183
4.20.2LABORATÓRIO DE RADIOLOGIA
CADEIRA RADIOLÔGICA – OLSEN
219
Quantidade: 1
Cadeira
Ajuste mecânico no encosto
Assento com apoio para pés rebatível em 90°
Posição de Emergência (-5 graus do encosto)
Cabeceira multiarticulada
Braços escamoteáveis e estofados
Dimensões
Altura: 58,8 cm; Comprimento: 152,5 cm; Largura: 60 cm
APARELHO DE RAIO X (FIXO NA PAREDE) - PROCION
Quantidade: 1
Braço articulável com movimentação vertical e horizontal, proporciona movimentos suaves e facilidade de
posicionamento.
Qualidade Radiográfica
Tempo de exposição rigidamente controlado por dispositivo eletrônico digital microprocessado, о que
permite a obtenção de radiografias com qualidade constante e tempos de exposições exatos.
Proteção Radiolôgica
220
Rigorosamente controlada e testada, não permite fugas de radiação. O Aparelho também está
equipado com colimador de chumbo de 1mm que direciona os raios para о objetivo radiográfico
principal.
AVENTAL ADULTO COM PROTETOR DE TIREOIDE – NMARTINS
Quantidade: 1
Avental de borracha plumbífera com protetor de tireoide – Uso em paciente – Periapical – Tamanho
76x60cm com 0,25mm PB – Acabamento em Polikroy (corino especial) – Marca NMARTINS
CÀMARA ESCURA - ESSENCE DENTAL- VH
Quantidade: 2
NEGATOSCÓPIO ULTRA-SLIM LED TELERRADIOGRÁFICO – BIOTRON
221
Quantidade: 2
CARACTERISTICAS E VANTAGENS
1- Design ultra slim com apenas 7 mm de espessura, O MAIS FINO DO MERCADO! / 2- Sistema de
iluminagao por LED ? Menor consumo, melhor visualização e maior vida útil / 3- Moderno, inovador e
tecnológico sistema de acionamento por toque / 4- Inédito sistema de fixação das radiografias por imã. /
5- Permite três posições de trabalho (parede, mesa ou inclinado). / 6- O visor possui a superfície
totalmente plana e resistente a pressão para facilitar a traçagem. / 7- Não existe risco de choque
elétrico para o usuário, pois o próprio material já é um isolante. / 8- Leve, prático e de fácil manuseio e
higienização. / 9- Possui alta luminosidade sem área de sombra. / 10- Resistente a impacto e não
enferruja.
4.20.3 LABORATÓRIO DE DENTÍSTICA
BANCADA EM ESTRUTURA METÁLICA P/ 10 LUGARES, TAMPO EM GRANITO CINZA –
ODONTO ATUAL
Quantidade: 2
REFLETOR ODONTOLÓGICO COM DUPLO CABEÇOTE - OLSEN
Quantidade: 10
222
COD: 976010034
Refletor odontológico com duplo cabeçote; Intensidade de 20.000 Lux; Braços articulados para melhor ajuste do posicionamento e ampla mobilidade em todas as posições; Puxadores bilaterais em forma de alça; Acionamento da lâmpada integrado ao braço do refletor; Espelho multifacetado para eliminação de sombras e controle de foco ajustável.
MODULO DE BANCA 1.3 – OLSEN
Quantidade: 20
MOCHO A GÁS SPRINT C RODÍZIOS – OLSEN
Quantidade: 20
COD: 977040004
Base com cinco rodízios;
Altura do assento regulável de 430 a 500mm e encosto de 360mm a 430mm; Acionamento a gás;
Reclinação do encosto com movimento sincronizado no assento; Estofamento em espuma revestida com
PVC laminado sem costura;
223
Base em alumínio;
Assento tipo sela
DELINEADOR B2 – (PARALELÔMETRO) –
BIOART
Quantidade: 10
COD: ADB20027
Confeccionado em estrutura metálica (garante alta precisão dos estudos);
Possui adesivo de policarbonato na superfície da base (melhora as condições para deslizamento da mesa
porta-modelos);
Dimensões: (CxLxH) 31,5 x 23,0 x 20,5 cm;
Peso: 2,4Kg.
Acompanha Jogo de Pontas Standard
NEGATOSCOPIO SLIM LED - BIOTRON
Quantidade: 3
224
COD: 2567
Material: Acrílico
Área visível: 260 x 150 mm
Dimensão do produto: 290 x 180 x 7 mm
Dimensão da embalagem: 300 x 200 x 50 mm
Peso do produto: 625 g
Peso do produto embalado: 1,0 kg
Alimentação: 127/220 VAC (bivolt automático)
Frequência: 50/60 Hz
Consumo: 6W
Garantia: 2 anos.
RECORTADOR DE GESSO C/ POLITRIZX - ESSENCE DENTAL (VH)
Quantidade: 2
COD: 3014
Tampa frontal em alumínio com pintura eletrostática.
Ótima resistência, com total vedação para evitar vazamentos de água durante o recorte de modelos. O
gesso não adere na carenagem e não oxida, facilitando a limpeza.
Disco de corte de ”, com ótima abrasividade e de fácil substituição sendo o mesmo de dupla face.
MANEQUIM SIMULADOR DE PACIENTE – MOOM
225
Quantidade: 20
COD: 8000
Contém: Suporte para bancada metálico cromado, cabeça plástica com estrutura de metal, máscara de
silicone, morsa de alumínio e capuz para proteção do simulador.
MÁQUINA DE SOLDA ECO PLUS - KERNIT
Quantidade: 2
COD: 111999
Braquete em banda;
Tubo em banda;
Botão em banda;
Banda em banda e qualquer outro acessório em banda (que não seja fio);
Mais leve (somente 2,6 Kg), mais econômica, mais potente, mais precisa, alimentação 110/220 V
automática, portátil, auto-off, melhor custo benefício mantendo a tradição e qualidade Kernit que você já
conhece.
Contempla mais a função revenir.
226
MOTOR DE POLIMENTO C/ ESTANTE PROTETORA - PROTECNI
Quantidade: 2
Potência 1/2 CV; Rotação 3.500 RPM; Tensão: Bivolt; Acompanha 2 pontas: para escova, para pedra
abrasiva Carenagem PSAI Iluminação incandescente de 15W; Proteção das vias respiratórias e olhos.
Acompanha bandeja para facilitar a limpeza; Dimensões: 225 x 215 x 310mm
PLASTIFICADORA DE GODIVA E POL. QUÍMICO – ESSENCE DENTAL (VH)
Quantidade: 2
COD: 801198
Plastificadora de Godiva: aquece a água até 65°C para amolecimento e manipulação da godiva. Polidora
Química: aquece o líquido acrílico até 75°C para polimento por imersão de aparelhos ortodônticos. Peso
Bruto: 0,730 Kg Voltagem: Bivolt 50/60 hz 220 v 50 hz Potência: 85 watts Consumo: 0,08 kwh Dimensões:
largura: 15 x 15 cm / altura: 19 cm
VIBRAMAXX VIBRADOR DE GESSO – ESSENCE DENTAL (VH)
Quantidade: 2
Peso Líquido: 1.280 Kg Peso Bruto: 1.376 Kg Tensão: 110V/220V Frequência: 50/60 Hz Consumo: 40 W
Dimensões: 180 mm (comprimento), 160 mm (largura) e 140 mm (altura)
227
AMALGAMADOR VIBRAMAT CAPSULAR SPEED – SCHUSTER
Quantidade: 2
COD: 60000
Largura: 22,5 cm Altura: 11,1 cm Comprimento: 21,5 cm Peso Líquido: 2,50 Kg Peso Bruto: 2,90 Kg
Alimentação: Bivolt 110V / 220V Automático Frequência do motor: 50/60 Hz Potência do Motor: 35 W
Temporizador Eletrônico: 0 a 99 segundos Potência de entrada: 95 VA Consumo: 0,70 A (110V) / 0,45 A
(220V)
FOTOPOLIMERIZADOR EMITTER C S/ FIO – SCHUSTER
Quantidade: 5
COD: 37000
Comprimento sem a ponteira: 19,5 cm Alimentação: Bivolt automático 90 – 240V Frequência:50/60 Hz
Peso da peça de mão: 0,18 Kg Peso bruto: 0,95 Kg Comprimento de onda: 420 a 480 nm Emissor de luz:
Led (light emiting diode) Bateria: 3,7 – 4,2V 1400 mAhPotência de luz: 1250 mW/cm²
228
COMPRESSOR DE AR CSL 10BR/100 SEMI-IND. – SCHULZ Quantidade: 1
COD: 92178520
Deslocamento teórico (l/m) 283 Deslocamento teórico (pcm) 10 Diâmetro de saída (pol) ¼ Dimensão L
x A x C (mm) 480 x 850 x 900 Número de estágio 1 Número de pistão 2-L Número de polos 2 Peso
Bruto (Kg) 97 Pressão de operação máxima (psi) 140 Regime de trabalho I Rpm 860 Ruído (Db a) 82
Tempo de carga do reservatório 5 ” Tensão (V) 200V Tipo de motor A Volume de óleo (ml) 520
Volume do reservatório (Litros) 100
229
4.20.4. CLÍNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA – PLANO DE EXPANSÃO
A FATECIE planeja durante o período de vigência do PDI, a expansão da infraestrutura
física das suas unidades, de forma a adequá-las às necessidades dos cursos em implantação de
acordo com sua política de crescimento, suas metas e objetivos. Dentro desse planejamento estrutural
a IES ira implantar a Clínica-escola de Odontologia da FATECIE que realizará atendimento
odontológico para a comunidade. O atendimento será realizado pelos acadêmicos, sob a supervisão
dos professores das disciplinas. Os objetivos são atuar na promoção da Saúde dos pacientes e
capacitar os alunos para o diagnóstico, planejamento e a execução do tratamento e da prevenção das
diferentes patologias odontológicas.
A Clínica-escola de Odontologia da FATECIE terá as seguintes especialidades de
atendimento:
Dentística – Restaurações dentárias
Periodontia – Limpeza e raspagem dentária
Cirurgia – Extração dentária
Endodontia – Tratamento de canal
Prótese Fixa – “ponte” fixa e coroas
Prótese Total – Dentaduras
Prótese removível – “ponte” móvel
Estomatologia - biópsia
Odontopediatria – Atendimento geral de crianças
230
A FATECIE apresenta anexo ao PPC do Curso de Bacharelado em Odontologia, o
Projeto Arquitetônico da Clínica-escola de Odontologia.
4.21 UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL
A FATECIE conta com um convênio firmado com a Santa Casa de Misericórdia da cidade de Paranavaí
pqra que os discentes sejam alocados em Estágios dentro do Hospital, configurando uma tendência exitosa de
Odontologia Hospitalar. Estabelecerá sistema de referência e contrarreferência e favorecerá práticas
interdisciplinares e interprofissionais na atenção a saúde.
4.22 BIOTÉRIOS
O biotério da Fatecie atende as necessidades das práticas de ensino, sendo que a Instituição aplica o uso
racional de animais nas práticas laboratoriais, apresentando protocolos de experimentos de acordo com as normas
internacionais vigentes e suporte técnico, experimental e pedagógico.
DESCREVER
4.23.1 Estágio Supervisionado Curricular (obrigatório)
O Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE será
uma atividade curricular obrigatória que oportuniza a relação teoria/prática voltada para o Sistema Único
de Saúde. O estágio tem por finalidade realizar a síntese integradora das diferentes áreas e conteúdos de
formação profissional. O Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Bacharelado em Odontologia tem a
finalidade de inserir o acadêmico-estagiário em situações concretas do exercício profissional no âmbito de
instituições e organizações de natureza pública e privada, mediante ações de caráter educacional.
O Estágio Supervisionado deste projeto foi elaborado com observância do disposto no art. 7º da
Resolução CNE/CES nº 9/2004. Desta forma, foi concebido como conteúdo curricular implementador do
perfil do formando, consistindo numa atividade obrigatória, mas diversificada, tendo em vista a
consolidação prévia dos desempenhos profissionais desejados, segundo as peculiaridades do perfil
profissional pretendido. Prevê um total de 20 % da carga horária do Curso, sendo ofertado , a partir do 2.º
ano letivo.
231
4.29 BIBLIOTECA VIRTUAL
A FATECIE fez assinatura com a Biblioteca Virtual “Minha Biblioteca”, para seus discentes, que é
um consórcio formado pelas quatro principais editoras de livros acadêmicos do Brasil - Grupo A, Grupo
Gen-Atlas, Manole e Saraiva - que oferece às instituições de ensino superior uma plataforma prática e
inovadora para acesso a um conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet.
Através da plataforma Minha Biblioteca, os acadêmicos da FATECIE tem acesso rápido e fácil a
milhares de títulos acadêmicos entre as principais publicações de diversas áreas de especialização:
direito, ciências sociais aplicadas, saúde, entre outras.
A Minha Biblioteca conta atualmente com mais de 6.500 títulos, das principais editoras
acadêmicas do país.
4.30 ESTÁGIO SUPERVISIONADO (NÃO OBRIGATÓRIO)
É o Estágio Supervisionado desenvolvido como atividade opcional pelos acadêmicos. A Lei n.º
11.788/08, que dispõe sobre o estágio, prevê além do estágio obrigatório, também o estágio não
obrigatório:
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
No caso do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE, a supervisão do estágio não
obrigatório será realizada pelo Coordenador do Curso, considerando que as atividades desenvolvidas
sejam compatíveis com a formação profissional do Bacharel em Odontologia, de modo a garantir o caráter
educativo e de formação profissional para o acadêmico estagiário. E, poderá ser computado como
atividade complementar, conforme o regulamento.
4.31 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) está em processo de homologação pela CONEP, pertence à
própria instituição e presta atendimento a instituições parceiras, sendo que sua constituição é de diversas
áreas. parceiras.
232
4.33 COMITÊ DE NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS (CEUA)
O Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) está homologado pela CONEP, pertence à própria
instituição e presta atendimento a instituições parceiras.
5. APOIO AOS DISCENTES
A FATECIE tem como uma de suas principais preocupações o seu aluno. Possibilitar que o aluno
tenha acesso à formação superior e mantê-lo na FATECIE não é somente a preocupação do aluno, de
sua família, mas também da IES em que está matriculado. Para tanto, a FATECIE promove uma série de
ações visando à possibilidade do aluno efetivar a matricula e viabilizar sua permanência na escola.
A participação de entes públicos e empresas do setor privado, em parceria com a FATECIE
permitirão que os alunos tenham melhores condições de estudo e desta forma tenham como principal
preocupação o desempenho escolar e o aproveitamento acadêmico.
Citam-se abaixo algumas das ações, discutidas com a comunidade interna e externa, com a
mantenedora. Algumas delas já foram implementadas na FATECIE. Outras ações que dependam
exclusivamente da FATECIE tornam-se metas a serem alcançadas:
➢ Participar de todos os projetos de bolsas públicas, em nível federal, estadual e municipal, tais
como Prouni e Fies.
➢ Incentivar e interceder junto a instituições públicas que destinem verbas em forma de bolsa para
alunos mais carentes, quando não existir ou for incipiente este tipo de ação no nível analisado.
Por exemplo, buscar parceria com prefeituras, governo de Estado, autarquias, órgãos de fomento
educacional, entre outros.
➢ Formar parcerias com associações, cooperativas, grandes empresas, instituições religiosas,
prefeituras municipais, em relação a bolsas parciais, com obrigatoriedade de o aluno prestar
serviços a comunidade, permitindo acesso a um maior número de alunos ao curso superior.
➢ Promover cursos de nivelamento para que se reduza o impacto causado ao aluno egresso do
ensino médio, tão diversificado que é hoje em nosso País.
➢ Oferecer bolsas trabalho e bolsas monitoria dentro das necessidades da FATECIE e nas
condições orçamentárias da MANTENEDORA.
➢ Oferecer serviços de alimentação em cantinas a preços populares, e manter um controle de
qualidade sobre estes produtos, mesmo em caso de terceirização deste serviço.
233
➢ Procurar manter uma pequena livraria e papelaria para reduzir os custos do material para seus
alunos, bem como serviço de reprografia com preços menores que o exercido no mercado local.
➢ Parceria com as escolas – publica e privadas de ensino médio, permitindo bolsas em processos
seletivos mais baratos para os alunos oriundos destas instituições, bem como prestar serviços as
escolas públicas no âmbito de prestação de serviços de qualificação de seus professores e
premiação em material escolar para as escolas com alunos que optaram pela FATECIE.
➢ Fazer convênios com grandes editoras que viabilize o acesso dos alunos a livros virtuais, bem
mais baratos que livros reais.
➢ Incentivar a aquisição de livros por parte dos alunos através de programa de fidelidade e
pontuação. Alunos mais frequentes, com boas notas, sem atrasos em seus compromissos com a
FATECIE (em relação à documentação, biblioteca, financeira) podem trocar seus pontos por
descontos, livros, vales transportes, ingresso para eventos acadêmicos, entre outros brindes úteis.
➢ Estabelecer em acordo com a mantenedora programa de incentivo a pontualidade financeira, com
descontos para os alunos.
5.1 APOIO PEDAGÓGICO
No apoio pedagógico a FATECIE constituiu em sua estrutura, a implantação do NAPP – Núcleo
de Atendimento Pedagógico e Psicológico.
O sucesso do processo de aprendizagem depende, entre outros fatores, da qualidade do ensino
ministrado, bem como da existência de um ambiente envolvente em que se integram professores e
alunos. Neste sentido, a intensificação de atividades de caráter pedagógico, apoio e acompanhamento
aos docentes e estudantes, provocam impacto durante o processo de formação/ensino, visando à
consolidação da formação com qualidade.
O NAPP – Núcleo de Atendimento Pedagógico e Psicológico - compreende basicamente uma
estrutura de interface entre docentes, discentes e administração da instituição, tratando-se, portanto de
um órgão suplementar responsável pelo acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, por
meio de assessoramento contínuo e sistemático a professores e alunos. Tem como missão o
aprimoramento da ação educativa, ou seja, a articulação do processo de ensino e de aprendizagem, por
meio da atualização permanente do corpo docente e acompanhamento do desenvolvimento discente na
instituição.
234
Neste sentido, o NAPP propicia um espaço institucional para reflexão, numa perspectiva ético-
humanística, visando à discussão interdisciplinar e a busca de alternativas pedagógicas.
Objetivos do NAPP
I. assessorar a instituição educacional para que esta desenvolva a articulação dos processos de
ensino e aprendizagem;
II. oferecer ao corpo docente apoio didático pedagógico permanente e condições de formação
continuada em serviço;
III. viabilizar aos alunos mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem.
O NAPP e seus fins
O NAPP – Núcleo de Atendimento Pedagógico e Psicológico - órgão suplementar, tem por
finalidade:
Para apoio e assessoramento administrativo:
I. Assessorar os órgãos de administração acadêmica no planejamento curricular e na determinação
dos procedimentos para o desenvolvimento do mesmo;
II. Acompanhar a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos.
III. Apresentar relatórios, com pareceres, para encaminhamento e desenvolvimento de atividades
promotoras de ajustes necessários durante o processo de ensino e de aprendizagem.
Para apoio e assessoramento docente:
I. Desenvolver treinamento do corpo docente da instituição em procedimentos pedagógicos;
II. Assessorar o corpo docente no planejamento de atividades de ensino;
III. Promover eventos educacionais que venham a se constituir em meios de aprimoramento do
desempenho do corpo docente.
IV. Produzir material para formação continuada.
Para apoio e acompanhamento acadêmico:
I. Promover a integração do corpo discente na solução de problemas do processo ensino-
aprendizagem;
235
II. Acompanhar os resultados dos processos de avaliação de aprendizagem;
III. Contribuir para o desenvolvimento e processo de adaptação do estudante, numa concepção de
intervenção que integre os aspectos emocionais e pedagógicos;
IV. Fornecer ao aluno subsídios que facilitem sua integração no contexto universitário;
V. Apresentar orientações com base nos problemas diagnosticados.
Para integração administrativa, docente e discente:
I. Coletar dados relativos à problemática do aluno e docente, identificando as áreas de maior
dificuldade;
II. Selecionar e disponibilizar bibliografias e materiais didáticos que possam melhor instrumentalizar
professores e alunos na busca de um conhecimento de qualidade que permita entender, interferir
e transformar, de forma efetiva, a realidade que o cerca;
III. Acompanhar o planejamento ao longo do ano e o processo de avaliação favorecendo o diálogo e
a parceria entre os sujeitos do processo educativo
Da Administração do NAPP
O NAPP será administrado por um Coordenador, auxiliado por um assistente, ambos designados
pela Diretoria Acadêmica.
Ao Coordenador compete:
I. cumprir e fazer cumprir as normas adotadas pela instituição;
II. promover a realização das atividades do Núcleo;
III. apresentar relatório anual das atividades do órgão ao Diretor Acadêmico;
IV. aprovar o calendário de atividades do NAPP;
V. assinar os certificados que vierem a ser expedidos pelo Núcleo;
VI. desempenhar as demais funções não especificadas neste regulamento, mas que forem de sua
competência, ou por delegação dos órgãos superiores.
Ao Assistente compete:
I. controlar o material permanente e providenciar sua manutenção;
236
II. controlar o material de consumo e providenciar sua reposição;
III. organizar e manter atualizados os arquivos do NAPP;
IV. auxiliar o Coordenador na distribuição dos serviços a serem executados;
V. providenciar o levantamento de dados estatísticos e administrativos;
VI. dar andamento aos documentos e atos administrativos do núcleo;
VII. distribuir aos responsáveis, diariamente, as tarefas solicitadas ao núcleo;
VIII. executar outras atividades equivalentes e necessárias ao assessoramento.
5.2 APOIO FINANCEIRO – TIPO DE BOLSA E DESCONTOS
No apoio financeiro a FATECIE desenvolve um acompanhamento das atividades de orientação
aos acadêmicos e na execução de programas de auxílio financeiro. É necessário estar enquadrado nas
condições necessárias apresentadas e atender a todas as exigências solicitadas.
➢ DESCONTO FAMILIAR (5%) – desconto para os alunos que apresentarem a Certidão de
Nascimento e comprovarem o vínculo sanguíneo. Também concedido para casais que
comprovarem a relação estável;
➢ PROUNI - a FATECIE aderiu ao Programa Universidade Para Todos (Prouni), do Ministério da
Educação (MEC). O processo de seleção dos bolsistas segue as diretrizes do Governo Federal;
➢ FIES – Financiamento estudantil disponibilizado aos alunos, seguindo as normas da Legislação
específica e as diretrizes do Governo Federal;
➢ BOLSAS INTEGRAIS / PARCIAIS (100%, 75%, 50%, 25%) – concessão de bolsas a futuros
alunos provenientes da rede pública de ensino médio, de acordo com a classificação no vestibular
onde são ofertadas as vagas;
➢ DESCONTOS PARA FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS CONVENIADAS – concessão de
desconto de valor correspondente a uma mensalidade, de acordo com o plano de pagamento
optado pelo aluno;
➢ DESCONTO NOTEBOOK (5%) – concessão de desconto para os alunos que utilizarem máquinas
próprias nas aulas.
➢ SEGURO DE VIDA – cobertura de todos os alunos, funcionários e professores de seguro de vida.
➢ DESCONTO PONTUALIDADE – concessão de desconto de R$ 50,00 nas mensalidades para os
alunos que efetuam os pagamentos da mensalidade até a data de vencimento.
237
A FATECIE, comprometida em oferecer condições que atendam a diferentes perfis
socioeconômicos, tem opções próprias de financiamentos, que contribuem para um melhor planejamento
financeiro de seus acadêmicos.
Com isso, a FATECIE possibilita o pagamento do valor contratado através de planos
diferenciados que vão de 24 a 60 parcelas, cabendo ao acadêmico escolher o plano de pagamento que
seja mais adequado à sua necessidade.
5.3 PROGRAMA DE MONITORIA
A FATECIE reconhece a importância de profissionais dotados de autonomia intelectual, capazes
de assumir a responsabilidade não apenas pelo próprio desenvolvimento, mas também para o dos grupos
em que está inserido: a sala de aula, a faculdade e a comunidade externa à instituição de ensino.
Ao mesmo tempo, verifica-se que o mercado de trabalho carece de profissionais com forte
capacidade de adaptação às alterações do meio social e com aptidão para criar mecanismos de respostas
eficazes às demandas sócio jurídicas, com criatividade e desenvoltura.
Nessa esteira, soma-se às estratégias de formação já mencionadas o Programa de Monitoria,
atividade comprovadamente eficaz na consolidação dessas competências, notadamente no que diz
respeito à carreira do magistério.
O programa permite aos alunos a atuação como monitores, remunerados com recursos
orçamentários da FATECIE, ou como monitores voluntários, em ambos os casos desde que tenham sido
aprovados com bom desempenho na disciplina e em avaliação seletiva.
Por outro lado, fornece ao corpo discente, em geral, a oportunidade de incrementar sua formação
com o apoio dos monitores, devidamente orientados pelos docentes da disciplina. O programa de
monitoria possui regulamento.
5.4 PROGRAMA DE NIVELAMENTO
Outra ação da FATECIE é o Curso de Nivelamento, ofertado no início do ano letivo, para os
alunos ingressantes, nas disciplinas de Português, Matemática, Biologia e Física que tem o objetivo de
corrigir as deficiências dos conteúdos recebidos no Ensino Médio.
238
O aluno ao ser avaliado em prova específica, no início do ano letivo, não tendo atingido a
pontuação mínima 7 (sete) em uma das disciplinas citadas, poderá frequentar o curso de nivelamento.
O Curso de Bacharelado em Odontologia erá ministrado nas instalações da FATECIE, em
horário especial e terá uma carga horária mínima de 20 horas e máxima de 30 horas, conforme a
necessidade.
A Carga Horária cumprida no Curso de Nivelamento não será computada como atividade
complementar, sendo obrigatória a presença de no mínimo 75% das aulas.
5.5 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAPP
O atendimento psicopedagógico da FATECIE é realizado por profissional qualificado que identifica
através de testes e entrevistas, os problemas apresentados através do Programa do NAPP – Núcleo de
Atendimento Pedagógico e Psicológico. Após a avaliação inicial, quando necessário, são agendados
novos horários para orientações ou encaminhamento a tratamentos apropriados. O objetivo do
atendimento é favorecer que o acadêmico tenha melhores condições psicológicas para a aprendizagem e
que sua boa qualidade de vida seja preservada.
O apoio psicopedagógico é importante elo entre discentes, professores, comunidade organizada e
Direção.
5.6 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL – ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA
ESTUDANTIL
Os discentes da FATECIE dispõem de espaços internos de participação e convivência, os quais
oferecem locais para lazer, alimentação e convivência.
Os discentes da FATECIE são representados por 2 Representantes de sala, os quais tem
encontros com a Direção e a Coordenação, uma vez por mês facilitando a comunicação do curso.
Os alunos são incentivados para organização do Diretório Acadêmico e da Atlética que tem total
incentivo por parte da FATECIE.
239
5.7 PROJETO DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
A FATECIE tem por objetivo formar profissionais dotados das seguintes habilidades:
• Capacidade de resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas
detectados;
• Capacidade de selecionar estratégias adequadas de ação visando a atender interesses
interpessoais e institucionais;
• Competências técnico/científica/profissional na seleção e processamento das informações, dos
conhecimentos científicos e culturais;
• Autonomia e autoria de pensamento tanto no conhecimento quanto nos processos e formas de
aprendizagem, que os permite estar constantemente aprendendo a aprender;
• Capacidade de selecionar procedimentos que privilegiem formas interativas de ação em prol de
objetivos comuns;
• Capacidade de tomar decisões por meio criativo da lógica, raciocínio e argumentação em um
movimento dialético;
• Compreender o trabalho coletivo e em equipe como uma estratégia adequada para o
equacionamento dos desafios que pautam o contexto social;
• Ser um profissional com capacidade transformadora, com possibilidade de avaliar, avaliar-se e
questionar a realidade social, favorecendo mudanças de forma que possa contribuir para a
formação de uma nova consciência política afinada com a sociedade em uma perspectiva global;
• Capacidade de ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas, de identificar e
dimensionar;
• Dominar e produzir tecnologias de informação e comunicação, como ferramenta facilitadora e
modernizadora no acesso ao conhecimento e no desempenho das atividades profissionais;
• Capacidade de selecionar e criar conhecimentos científicos, por critérios de relevância, rigor,
validade e responsabilidade social e ambiental, de dignidade humana, na participação, no diálogo,
na solidariedade, isto é, no contexto dos valores coletivamente assumidos;
• Conceber a aprendizagem como um processo autônomo e contínuo com vista a uma formação
continuada.
A FATECIE tem desenvolvido e aprimorado estratégias para formar alunos com este perfil, mas
para avaliar a eficácia de seus esforços é necessário acompanhar os alunos formados, visando obter
240
informações diversas sobre a aplicabilidade dos conhecimentos obtidos através da IES em sua vida
profissional.
Visando autoavaliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da faculdade, potencializando-
as no sentido da instituição melhor cumprir seu compromisso social, a IES buscou conceber um projeto
sistemático e efetivo de acompanhamento dos egressos, através do delineamento do perfil do profissional
formado, em especial as habilidades e competências fomentadas pela instituição e avaliar a sua inserção
como egresso no mercado de trabalho.
OBJETIVOS
• Identificar os elementos limitadores do acesso dos egressos ao mercado de trabalho;
• Identificar os setores de atividade econômica que mais absorvem os profissionais formados pela
Instituição;
• Detectar as áreas de atuação, o nível de coerência com a sua área de formação e os níveis de
remuneração dos egressos contratados;
• Identificar o índice de satisfação dos profissionais formados pela Instituição, o grau de
compatibilidade entre a sua formação e as demandas da sociedade e do mundo do trabalho e as
suas expectativas quanto à formação profissional continuada;
• Identificar as experiências dos egressos em outras regiões;
• Realizar uma auto avaliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão da instituição através
da comparação do perfil do egresso real versus proposto.
METODOLOGIA
INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Os dados serão coletados por meio de questionários aplicados junto aos egressos dos cursos
superiores, de forma mista, com alternância de questões objetivas com alternativas e questões subjetivas
com descrições ou opiniões dos respondentes.
APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
241
Os questionários serão integrados ao sistema de informação da instituição, mais especificamente
ao portal do egresso, e divulgados via site institucional, redes sociais e e-mail. A instituição se assegurará
da eficácia na divulgação, de modo de que todos os egressos sejam convidados a responder o
questionário. O número de egressos consultados atenderá a técnica de pesquisa por amostragem. O
percentual que se buscará aplicar será de no mínimo 50% do universo dos egressos. Esta seleção
ocorrerá de modo aleatório, conforme o interesse dos egressos em responder ao questionário. As
dificuldades na mobilização dos egressos para o preenchimento dos questionários não poderão
comprometer a amostragem.
ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL NA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
DE COLETA DOS DADOS
A instituição garantirá a operacionalidade do processo, dispondo de instrumentos que viabilizarão
a aplicação dos questionários. Será garantida a acessibilidade, facilidade de navegação e visual
apropriado para profissionais formados. Essa articulação institucional será imprescindível para a
continuidade e êxito do acompanhamento dos egressos.
DADOS COLETADOS
O conjunto de dados coletados será sistematizado e representado por meio de tabelas e gráficos.
Estes resultados serão apresentados a cada três anos na forma de um relatório de acompanhamento e
avaliação de egressos.
PORTAL DO EGRESSO
Corresponderá a um canal permanente de comunicação com os ex-alunos, onde ficará
hospedado o questionário. Contará com fatores atrativos, como informações atualizadas sobre o mundo
do trabalho, banco de currículos (para fazer a ponte entre empresários e profissionais e interiorizaram
nossa filosofia), novos cursos oferecidos pela instituição, atividades de pesquisa, eventos científicos e
culturais (como o encontro de ex-alunos), pergunte ao professor (questões que surgiram no dia a dia do
profissional podem ser direcionadas à faculdade para que um professor responda). A instituição poderá
242
ainda disponibilizar no portal do egresso, programas de desconto voltados para ex-alunos (caso queiram
realizar, por exemplo, uma pós-graduação) ou seus filhos.
ENCONTRO DE EX-ALUNOS
O encontro de ex-alunos da FATECIE será um momento de sociabilização e divulgação informal
do presente projeto.
5.8 OUVIDORIA
A Ouvidoria da FATECIE, representada por um ouvidor, é o órgão de otimização da comunicação
e aperfeiçoamento dos padrões e mecanismos de transparência, eficiência, segurança e controle dos
serviços prestados no âmbito de suas unidades, e tem como objetivos:
➢ I - Assessorar a Direção Geral da FATECIE quanto aos itens de maior incidência ou de
maior relevância, com o fim precípuo de reestruturação de ações e procedimentos para
toda a comunidade acadêmica;
➢ II - orientar a comunidade acadêmica em relação à utilização da Ouvidoria;
➢ III - identificar suas instâncias e forma de resolução e orientação das necessidades de
docentes e discentes; e
➢ IV - permitir a participação efetiva da comunidade, tendo em vista a melhoria das
condutas acadêmicas e administrativas.
5.9 ATENDIMENTO EXTRACLASSE
O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pelo Coordenador de Curso, pelos professores
em regime de trabalho de tempo integral e tempo parcial, com jornada semanal específica para essa
finalidade.
5.10 APOIO À PROMOÇÃO DE EVENTOS INTERNOS
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A FATECIE conta com mecanismos efetivos de apoio sistemático à promoção de eventos para o
corpo discente.
Os eventos realizados são organizados pelo Coordenação de Curso, que dispöem dos recursos
necessários para o desenvolvimento das atividades.
A Coordenação de Curso promove uma série de eventos, tanto diretamente relacionados ao
Curso de Odontologia, quanto de outras áreas do conhecimento.
5.11 APOIO PARA A PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS, TÉCNICOS OU
CULTURAIS
A FATECIE conta com mecanismos de apoio aos discentes para a participação em eventos
científicos, técnicos ou culturais. As demandas existentes são encaminhadas pela Coordenação do Curso
para deliberação da Direção da Faculdade.
5.12 RECEPÇÃO AOS CALOUROS
A recepção aos calouros é realizada no primeiro dia de aula, com uma saudação de boas-vindas e
da apresentação do curso feita pela Coordenação, que coloca à disposição dos alunos os recursos da
Instituição. Ainda no início do ano será oferecida uma palestra a título de Aula Magna, com tema
emergente relacionado ao curso, ministrada por pessoa com reconhecimento público na área.
5.13 DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO DISCENTE
A divulgação da produção discente se dá de diferentes formas e em diferentes eventos. O
principal é o evento será o Congresso Jurídico. Os trabalhos serão publicados nos anais dos eventos e os
melhores trabalhados serão publicados em forma de livro, uma vez que o Curso firmará convênio com a
Editora Vivens para essa finalidade.
Em termos de divulgação interna, os cursos da FATECIE contam com os murais específicos de
cada curso em que são divulgadas as notícias dos eventos. As publicações e pesquisas dos discentes
serão divulgadas também na página do curso na internet.
244
5.14 ATENDIMENTO AOS DISCENTES COM DEFICIÊNCIAS
A FATECIE possui uma “Política de Atendimento ao Estudante com Deficiência” que prevê o
desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino
oferecidos a tais estudantes.
As ações consistem em:
➢ Identificar no início de cada ano, junto a Secretaria Acadêmica e coordenadores de curso, os
estudantes com deficiência (auditiva, visual, motora, entre outras);
➢ Verificar os recursos de apoio (materiais didáticos, softwares etc) que a unidade dispõe e o que
será necessário providenciar para atender o estudante;
➢ Buscar parcerias junto a instituições que atendem pessoas com deficiências;
➢ Identificar junto ao estudante os recursos necessários para o acompanhamento das aulas e
acessibilidade aos espaços da unidade;
➢ Levantar os títulos fundamentais, antes do início do semestre, que serão utilizados e informar a
Coordenação do Sistema de Bibliotecas, para que sejam providenciados em formato acessível ao
estudante com deficiência visual;
➢ Identificar junto aos docentes das disciplinas nas quais existem estudantes com deficiência, os
recursos didáticos e metodológicos mais adequados a serem utilizados;
➢ Identificar as necessidades do estudante para a realização das avaliações de forma a respeitar as
especificidades de cada um.
A FATECIE mantém as dependências físicas adequadas com eliminação de barreiras
arquitetônicas que pudessem inibir a circulação de pessoas portadoras de deficiências físicas, foram
observados os seguintes itens:
• Assegurado o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa interagir com a
comunidade acadêmica;
• Instalação de lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de deficiência
física;
• Colocação de corrimãos e rampas que facilitam a circulação de cadeiras de rodas;
• Instalação de telefones públicos para uso de deficientes;
• Adaptação de portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas.
Além da infraestrutura necessária, a FATECIE, proporciona relacionamento saudável, do portador
de necessidade especial com toda a comunidade acadêmica visando a sua adaptação.
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As instalações sanitárias atendem confortavelmente a demanda. Estão adaptadas para atender os
portadores de necessidades especiais.
Todos os recursos necessários para o acompanhamento do estudante são providenciados pela
IES com a colaboração de profissionais que atuam na unidade (diretor, coordenadores de curso,
docentes, coordenador do Serviço de Atendimento ao Estudante, bibliotecária, entre outros).
Dentre os recursos disponíveis estão:
➢ O Sistema DOSVOX (versão atualizada que interage com o usuário através de síntese de voz,
viabilizando, deste modo, o uso de computadores).
➢ O acompanhamento do estudante com deficiência auditiva/surdo pelo Intérprete de LIBRAS,
quando solicitado pelo estudante.
➢ Adaptações no projeto arquitetônico, de forma a viabilizar o acesso a todas as dependências
acadêmicas e administrativas da instituição (rampas, sanitários adaptados, bebedouros e telefone
público para cadeirantes, vagas exclusivas para pessoas com deficiência localizadas em pontos
estratégicos em frente ao acesso principal da instituição, entre outros).
5.15 APOIO PARA A PREPARAÇÃO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO (TCC)
O Curso de Bacharelado em Odontologia oferecerá apoio aos alunos concluintes na elaboração
do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de
Textos, Normas da ABNT, Normatização do Trabalho Acadêmico.
5.16 APOIO PARA A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE oferecerá oficinas sobre Planejamento
de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos
preparativos das solenidades de colação de grau dos formandos.
Atento às exigências de um mercado altamente seletivo o Curso de Bacharelado em
Odontologia da FATECIE desenvolverá mais um arrojado programa : o Núcleo de Empregabilidade. Este
programa terá como objetivo facilitar o processo de inserção de discentes e egressos no mercado do
trabalho, contribuindo para o desenvolvimento profissional e promovendo a integração entre a FATECIE e
as empresas futuras parceiras e os escritórios de advocacia.
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Por meio do sistema, as empresas e os escritórios de advocacia cadastram as vagas disponíveis.
O Núcleo, então, buscará no seu banco de talentos aqueles currículos de alunos e/ou egressos com o
perfil mais adequado às vagas de emprego ou estágio.
5.17 APOIO PARA A NOITE DE TALENTOS
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE oferecerá aos discentes e aos egressos
a possibilidade de desenvolvimento de práticas artística-cultural, o que chamaremos de “A noite dos
talentos”, onde aqueles poderão se apresentar por meio de música, teatro, poesia e expor desenhos e
pinturas.
5.18 PROJETO DE OFICINA APRENDER A APRENDER
Considerando as dificuldades vivenciadas pelo professor/coordenador frente à realidade atual dos
discentes em sala de aula, a oficina constituir-se-á num espaço de escuta, que possibilitará acolher os
discentes, dar-lhe voz e vez, possibilitará através da vivência dos discentes no espaço lúdico desenvolver
quatro aprendizagens essenciais que servirá para cada sujeito como pilares para o conhecimento.
➢ Possibilitar um espaço de escuta e reflexões de maneira que se sintam envolvidos no processo na
condição de ensinantes e aprendentes.
➢ Oportunizar o exercício da autonomia, que favoreça o autoconhecimento, orientação e aquisição
de novos conhecimentos essenciais para construir-se como sujeitos pensantes.
➢ Implicar o desejo de saber envolvendo-os no processo conferindo a cada aprendendo uma
autoria.
➢ Discutir possibilidades no planejamento da vida acadêmica a partir da capacidade de pensar
sobre suas ações e resignificá-las
5.19 APOIO A AMBIENTAÇÃO ACADÊMICA-PEDAGÓGICA
A integração do discente ao ambiente acadêmico é primordial no seu ingresso no Curso. O apoio
ambientação acadêmica-pedagógico oferece momentos de acolhimento e espaços informativos sobre
responsabilidades, direitos e deveres; setores de apoio ao discente; políticas institucionais e a estrutura do
247
Curso e da FATECIE. O objetivo é ambientar os novos alunos, quanto à estrutura e objetivos do Curso de
Bacharelado em Odontologia e da FATECIE, enfatizando-se as questões organizacionais, funcionais e
pedagógicas do curso.
5.20 PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO EM CENTRO ACADÊMICO, ATLÊTICA E EM
INTERCÂMBIOS
Os discentes serão incentivados, pelo Curso de Bacharelado em Odontologia, por meio da
coordenação de curso, a participar do Centro Acadêmico, a motivar os líderes de turma, que serão eleitos
a cada ano letivo, a manter essa atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas
serão agendadas pelo coordenador do curso com os líderes para que sejam discutidas questões
relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso.
Além do Centro Acadêmico serão motivados a criarem a Atlética do curso, para representar a Instituição
nos Jogos Jurídicos estaduais.
Será interesse do Curso de Bacharelado em Odontologia aprimorar o ensino, propiciando a
seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois se
entende que o contato com culturas distintas se constitui em um importante mecanismo de
desenvolvimento intelectual para os discentes.
O apoio ao intercâmbio será promovido pela FATECIE por meio do Programa de Bolsas de
Mobilidade Internacional Santander Universidades, que possibilitará a mobilidade internacional de seus
discentes e terá por escopo propiciar aos discentes indicados pelas IES conveniadas a oportunidade de
acesso a culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas universidades integrantes do programa.
5.21 ATENDIMENTO AO DISCENTE
A política de atendimento ao discente da IES, atendendo às legislações pertinentes e de acordo
com o PPC, privilegia ações que visam democratizar o ensino e estimular a permanência aos alunos. A
FATECIE mantém canais permanentes de comunicação e atendimento aos alunos. O coordenador do
curso e o diretor geral da FATECIE são os canais imediatos.
248
5.22 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
5.22.1 Curso de Inglês
O Curso de Bacharelado em Direito da FATECIE implantará por meio de convênio um curso de
inglês, que terá por finalidade despertar nos discentes da FATECIE o desejo pelo aprendizado de uma
segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas
modernas, em especial das línguas inglesa, espanhola e mandarim, por causa de fatores políticos,
socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais
idiomas por parte de quem não os domina, não somente pela influência cultural, mas, principalmente, no
âmbito socioeconômico.
5.23 PARCERIAS
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE manterá parcerias com a comunidade
local e regional promovendo oportunidades para que seus discentes participem de atividades voluntárias
fora da IES, como, por exemplo, a “Odontologia para todos”. Estas parcerias garantem políticas e ações
sistemáticas de encaminhamento profissional dos discentes buscando a comprovada participação
permanente de seu quadro discente em atividades articuladas com comunidade.
5.24 ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA
O Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE atuará na área da extensão
identificando as situações-problema na sua região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e
da pesquisa, contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da
comunidade acadêmica.
Os programas de extensão deverão privilegiar as ações interdisciplinares, que reúnam áreas
diferentes em torno de objetivos comuns.
Os programas de extensão do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE serão
coordenados pelo Coordenador do curso.
249
5.25 ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E INCENTIVO À PESQUISA
Com o objetivo de integrar os discentes do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE
no processo de pesquisa que será desenvolvido pelo curso, serão promovidas atividades de iniciação
científica, instituindo mecanismos que promovam a participação discentes em atividades científicas, com
ênfase para a pesquisa aplicada que busque conhecimentos que promovam a eficiência da comunidade.
O foco principal dessas práticas é integrar o discente do Curso de Bacharelado em Odontologia
com o conceito de pesquisa, dentro do contexto de iniciação científica, fundamental para o
desenvolvimento do espírito acadêmico.
5.26 VISITAS TÉCNICAS
As visitas técnicas são atividades de campo que permitem ao discente observar as aplicações
práticas dos conceitos estudados e são particularmente importantes para a motivação do alunado.
6. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO
6.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A autoavaliação do Curso de Bacharelado em Odontologia será realizada pelo Núcleo Docente
Estruturante e pelo Conselho do Curso, utilizando-se dos relatórios da CPA, dos resultados e relatórios do
ENADE, pelos resultados do Exame de Ordem e da análise das notas alcançadas pelos discentes nas
disciplinas do curso.
A primeira ação do Coordenador será a de analisar profundamente o relatório de avaliação que os
discentes fazem da Coordenação e de cada um dos docentes que ministram disciplinas para o curso. Isto
inclui analisar até as classificações individuais. Essa ação levará a uma reflexão a ser discutida pelo NDE
numa fase preparatória de síntese de itens e fatores que melhoram e que pioram os desempenhos de
cada docente. O exagero para mais ou para menos, na maioria das vezes, prevê uma tendência, e será
relegado a outras etapas de avaliação, já que, em geral, não é construtivo.
A próxima etapa é levar as conclusões da Coordenação para análise do NDE, que tomará
conhecimento dos desempenhos didático e pedagógico dos docentes do curso, com vistas centradas nos
itens que influenciam a integração disciplinar, nos itens que influenciam na consolidação do perfil do
250
egresso, nos itens de cumprimento dos planos de ensino, nos itens relacionados ao desenvolvimento de
linhas de pesquisa, à iniciação científica e à extensão. Ou seja, nos itens que dizem respeito à relação do
curso com as exigências do mercado de trabalho e que estejam consoantes às políticas públicas da área
de formação.
Essas análises serão feitas em reuniões que acontecem no mínimo duas vezes por semestre,
tanto dos NDE como do Conselho de Curso. Para isso são contadas horas de trabalho na carga docente
remunerada. Feitas as análises, elencam-se as ações que serão levadas a efeito: Quem? Quando?
Quanto? Estas indagações devem ser respondidas colegiadamente.
No decorrer do ano letivo o sistema acadêmico fornecerá relatórios do andamento pedagógico de
cada discente do curso: notas, faltas, atividades complementares. Estes relatórios serão emitidos pela
Coordenação e de posse deles o Coordenador deverá entrar em contato individualmente com cada
discente que demonstra enfrentar dificuldades, sem motivos aparentes ou conhecidos.
As reuniões do NDE, Conselho de Curso, e Turmas, serão realizadas independentemente da
CPA.
6.2 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO PPC
Os discentes do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE participarão do
acompanhamento/atualização do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o colegiado do
Curso de Bacharelado em Odontologia, e será registrada ata de todas as intervenções e solicitações
pretendidas. Os discentes serão disseminadores do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma
que compartilharão as informações, poderão também receber demandas dos alunos, compartilhando-as
em discussões em próximas reuniões.
6.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional da FATECIE tem por objetivo a construção de uma radiografia virtual da
IES de modo a disponibilizar informações institucionais fidedignas para orientar os órgãos superiores,
gestores e mantenedores no processo de tomada de decisão, visando a consolidação da excelência dos
serviços educacionais prestados pela FATECIE com a permanente melhoria da qualidade acadêmica,
científica e cultural da Instituição, a fim de contribuir para ampliar e diversificar sua inserção nos âmbitos
regional, nacional e internacional.
251
Por meio da avaliação é possível identificar estratégias, instrumentos e ações institucionais
necessários à formulação de políticas acadêmicas de mais largo alcance e, ao mesmo tempo, fornecer
subsídios para a indispensável prestação de contas à comunidade acadêmica, aos órgãos reguladores e à
sociedade. Nesse sentido, a avaliação institucional é um processo pelo qual a instituição não só se
conhece, mas também se torna conhecida pela sociedade e se projeta como instituição de ensino superior
de excelência.
A participação dos membros da comunidade acadêmica e da comunidade externa é componente
de extrema relevância neste processo. Do mesmo modo é imprescindível que se promova a articulação
entre avaliação, planejamento e processo de tomada de decisões tornando possível à avaliação
institucional atuar, efetivamente, como instrumento de consolidação, ajustes, adequações e mudanças.
A auto avaliação institucional envolve a coleta de informações, a sistematização das mesmas e a
produção de dados e informações sobre os mais variados aspectos do fazer universitário, o que possibilita
um amplo diagnóstico situacional da IES. A auto avaliação da FATECIE segue as orientações
preconizadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior nas suas dez dimensões, a
saber:
I. a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
II. a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as respectivas normas de operacionalização,
incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa, de
monitoria e demais modalidades;
III. a responsabilidade social da instituição, considerada, especialmente, no que se refere a sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do
meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV. a comunicação com a sociedade.
V. as políticas de pessoal de carreira do corpo docente e do corpo técnico- administrativo, seu
aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.
VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos
colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos
segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.
VII. infraestrutura física, especialmente, a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de
informação e comunicação.
VIII. planejamento e avaliação, especialmente, em relação aos processos, resultados e eficácia da
auto avaliação institucional.
IX. políticas de atendimento aos discentes.
252
X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos
na oferta da educação superior.
Pensar uma instituição de educação superior com o ensino, pesquisa e extensão
indissociável significa montar uma estratégia para oferecer um serviço de qualidade que se renova, se
redimensiona e se qualifica constantemente.
Neste processo a auto avaliação nos oferece um instrumento imprescindível para a
montagem de uma radiografia virtual da IES, já que a auto avaliação, se constitui num processo
participativo em que todos os setores se avaliam e são avaliados, tornando-se sujeitos na construção de
um ensino superior de excelência. Ao tempo em que a instituição se conhece e se reconhece, oferece
aos gestores e aos mantenedores instrumentos precisos para a potencialização de suas virtudes e para a
correção de eventuais deficiências.
6.4 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
A CPA – Comissão Própria de Avaliação da FATECIE encaminha anualmente ao Ministério da
Educação o relatório anual da auto avaliação institucional.
A CPA realiza mini-cpa´s ao longo do ano visando identificar possíveis problemas e insatisfações
que podem ser corrigidas de imediato. A satisfação do aluno tem sido uma meta atingida e identificada
pela CPA.
O Diretor Geral faz reuniões com os representantes de turma e uma visita mensal juntamente com
o coordenador nas salas de aula.
Membros da CPA, nomeados pela Diretoria Geral – Portaria 001/2016, para o período de 2016 e
2017:
• Coordenador: Renato Valença Correia
• Representante Docente: Maria Eunice de Moura Basso
• Representante Docente: Victor Vinicius Biazon
• Representante Técnico-Administrativo: Tiago Pereira da Silva
• Representante Técnico-Administrativo: Maitê Machado Carreira
• Representante Discente: Kelly Cristina de Sousa Gonçalves
• Representante Discente: Denize Aparecida da Rocha
• Representante da Comunidade Civil: Margareth Pereira Jandre
• Representante da Comunidade Civil: Ester Cristina Back Schulz
253
7. DISPOSITIVOS LEGAIS
REF. DISPOSITIVO LEGAL DESCRIÇÃO / JUSTIFICATIVA OBSERVAÇÃO
1 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia da FATECIE está fundamentado nas seguintes normativas:
✓ Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
✓ Decreto 5.773 de 9/5/2006 - Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.
✓ Resolução Res. CNE/CES Nº 9, de 29 de setembro de 2004.
✓ Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
NSA para cursos que não têm DCN.
2 Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, conforme disposto na Resolução CNE/CEB 4/2010.
✓ Resolução CNE/MEC de 1/7/2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada;
✓ Resolução 2 de 13/5/2016 – define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada em Nível Superior para funcionários da Educação Básica.
NSA para bacharelados, tecnológicos e sequenciais.
3
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004.
O requisito legal acerca das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena faz parte do Projeto Institucional da IES, estando contemplado de modo transversal e interdisciplinar na disciplina de Formação Geral, para além desta disciplina, o Curso oferece, ainda, outras oportunidades do discente aprofundar os temas, de forma transversal nas disciplinas como Filosofia, Teoria das Ciências Sociais, Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Ambiental e Agrário e nas atividades curriculares do curso.
4
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/5/2012.
O requisito legal acerca das diretrizes nacionais para a educação em Direitos Humanos faz parte do Projeto Institucional da IES, estando contemplado na disciplina de Formação Geral, e de modo transversal e interdisciplinar nas disciplinas Antropologia e Sociologia.
5
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
A instituição garante atendimento aos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista responsabilizando-se pela realização permanente e prévia de diagnóstico preliminar dos eventuais acadêmicos que apresentem sinais do Transtorno do Espectro Autista e seu nível de comprometimento, por meio de laudo profissional que sinalize a melhor forma de
254
REF. DISPOSITIVO LEGAL DESCRIÇÃO / JUSTIFICATIVA OBSERVAÇÃO
atendimento pedagógico do mesmo. Estarão envolvidos nesse processo profissionais atuantes no Núcleo de Apoio Pedagógico e de atendimento psicológico.
Vale destacar que em pesquisas realizadas e considerando a experiência em outros sistemas de ensino é possível observar êxito nos casos de inclusão do autista em que a instituição disponibiliza um tutor para acompanhar o aluno e assim intermediar o processo de ensino e aprendizagem (professor/aluno/tutor). O mesmo poderá ser disponibilizado para a síndrome do X frágil que requer acompanhamento durante as atividades e vida acadêmica.
6 Titulação do corpo docente (art. 66 da LeiN°9.394, de 20 de dezembro de 1996).
A Faculdade atende ao requisito legal acerca do art. 66 da Lei 9394/96 quanto à titulação do corpo docente em possuir formação em pós-graduação “lato ou stricto-sensu”. Todos os docentes da instituição estão enquadrados dentro dessa normativa.
7
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
(Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010)
A Faculdade atende ao requisito legal acerca da Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010 que regulamenta o NDE. Todos os cursos terão em sua estrutura um NDE instalado, regulamentado e atuante.
NSA para cursos sequenciais.
8
Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia
(Portaria Normativa N° 12/2006)
No caso específico não se aplica por se tratar de um Curso de Bacharelado.
NSA para bacharelados, licenciaturas e sequenciais.
9
Carga horária mínima, em horas – para Cursos Superiores de Tecnologia
(Portaria N°10, 28/07/2006; Portaria N° 1024, 11/05/2006; Resolução CNE/CP N° 3, 18/12/2002)
No caso específico não se aplica por se tratar de um Curso de Bacharelado.
NSA para bacharelados, licenciaturas e sequenciais.
10
Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas
Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CP Nº 1 /2006 (Pedagogia).
Resolução CNE/CP Nº 1 /2011 (Letras). Resolução CNE N° 2, de 1° de julho de 2015(Formação inicial em nível superior -cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura -e formação continuada).
Na tabela do resumo dos componentes curriculares do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE a carga horária está computada em 60 minutos, atingindo um total de horas superior ao mínimo exigido nas Diretrizes Curriculares. Os discentes cursam a disciplina teórica em sala de aula com carga horária de 50 minutos + 10 minutos nas atividades pré e pós aula. O Estágio Supervisionado, Trabalho de Curso, Atividades Complementares estão computadas com carga horária de 60 minutos. A carga horária final atende ao disposto na legislação vigente.
NSA para tecnológicos e sequenciais.
11
Tempo de integralização
Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CES N°
O tempo de Integralização do Curso de Bacharelado em Odontologia da FATECIE é de 5 anos no mínimo e de no máximo 8 anos.
NSA para tecnológicos e sequenciais.
255
REF. DISPOSITIVO LEGAL DESCRIÇÃO / JUSTIFICATIVA OBSERVAÇÃO
04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE N° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior-cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura-e formação continuada).
12
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.
A estrutura física da FATECIE está concebida para facilitar a circulação e o uso de todos os ambientes institucionais, com placas em braile, piso tátil, banheiros adaptados. O curso quanto autorizado contará com um Programa de Apoio aos Discentes com Deficiências que mede o relacionamento entre docentes, técnico-administrativos e discentes, orientando e apoiando o Colegiado do Curso e NDE na adequação curricular para atender às especificações dos portadores de necessidades especiais, por meio do Programa de Monitoria Especial, adaptada aos recursos físicos da IES, apoiando os estudantes com deficiência, disponibilizando pessoal especializado como intérpretes de língua de sinais. Propõem-se ações que podem ser desenvolvidas de forma geral e específica para atender de maneira individualizada cada uma das deficiências.
AÇÕES GERAIS
Designar um profissional habilitado na área psicopedagogia e com experiência no processo de inclusão para atuar de forma multidisciplinar nas diversas ações que envolvem o processo inclusivo, tais como: acompanhar, integrar, promover formação, orientar na acessibilidade de materiais, acompanhar o rendimento escolar destes acadêmicos, capacitar os envolvidos para atuarem no processo de inclusão entre outros.
Adaptar o sistema para que no momento de matrícula já seja identificado o acadêmico com necessidades especiais, mediante a apresentação de laudo médico e assim alimentar o Censo da Instituição. Hoje acontece uma identificação simples no momento da inscrição do processo seletivo.
Utilizar os equipamentos de acessibilidade como, por exemplo: cadeiras de rodas, apoio, rampas, elevadores e suportes disponíveis para locomoção no campus da Faculdade.
Elaborar projeto interdisciplinar com base no PCN (Parâmetro Curricular Nacional) com os demais setores da instituição, possibilitando o melhor atendimento aos portadores de deficiência.
AÇÕES ESPECÍFICAS POR DEFICIÊNCIA
256
REF. DISPOSITIVO LEGAL DESCRIÇÃO / JUSTIFICATIVA OBSERVAÇÃO
DEFICIÊNCIA VISUAL
1. Disponibilizar ledores e copistas para os dias de avaliação e Atividade Presencial Obrigatória Interdisciplinar.
2. Possibilitar a entrega da prova digitadas nos casos em que os acadêmicos tenham condições.
3. Ampliação do tamanho da letra da prova.
4. Liberação de materiais em TXT para conversão em programas de leitura em voz.
5. Enviar lupas para a leitura.
6. Disponibilizar software (DOSVOX) ou similar aos alunos
7. Editar o material em Braile
DEFICIENCIA AUDITIVA
1. Contratar e gerenciar os intérpretes de Libras que atendem os alunos surdos.
2. Disponibilizar o material impresso ou utilizados em sala de aula na forma virtual
DEFICIENCIA MOTORA/ FISICA
1. Adaptar a estrutura física da IES.
2. Utilizar os equipamentos de acessibilidade como, por exemplo: cadeiras de rodas, apoio e suportes disponíveis para locomoção.
3. Possibilitar a entrega da prova digitadas nos casos em que os acadêmicos tenham condições.
4. Reservar vagas de estacionamentos próximas as entradas da IES.
DEFICIENCIA INTELECTUAL
1. Possibilitar maior tempo para a realização de provas presenciais.
2. Possibilidade de realização das atividades presenciais em duas etapas.
3. Encaminhar ledores e copistas para os dias de avaliação e Atividade Presencial Obrigatória Interdisciplinar e atividades externas.
4. Incentivar a utilização de monitores (alunos da sala) para apoiar e acompanhar as atividades acadêmicas, em especial as práticas.
Todo recurso oferecido pela instituição não exime o tratamento de cada síndrome e o acompanhamento da família para com esses acadêmicos. Em toda pesquisa realizada é destacada a importância do acompanhamento médico e familiar e que a instituição de ensino deve ser informada de todo o tratamento
257
REF. DISPOSITIVO LEGAL DESCRIÇÃO / JUSTIFICATIVA OBSERVAÇÃO
inclusive da medicação utilizada e seus efeitos.
13 Disciplina de Libras (Dec. Nº 5.626/2005)
A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio legal de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, de uso das comunidades de pessoas surdas; e reza que os sistemas educacionais federal, estadual e municipal e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino de Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação vigente. Por sua vez, o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, trata do papel do poder público e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos, no apoio ao uso e difusão de Libras; na formação, capacitação e qualificação de docentes, servidores e empregados para o uso e difusão de Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, e, consequentemente, da formação em nível superior do docente de Libras, da formação em nível médio do instrutor de Libras, e da formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa. O referido Decreto, no seu §2º do art. 7º, reza ainda que “A partir de um ano da publicação deste Decreto [2006], os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o docente de Libras em seu quadro de magistério”.
O processo de inclusão de Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas, de modo que a partir de um ano da publicação do Decreto Nº 5.626, ou seja, a partir de 2006, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o docente de Libras em seu quadro do magistério. Em conformidade com a Lei nº 10.436, de 14 de abril de 2002, e o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, a disciplina de LIBRAS será ofertada obrigatoriamente nos cursos previstos na legislação e de forma optativa nos demais cursos.
No caso específico será ofertada de forma optativa, podendo ser cursada pelo acadêmico a qualquer tempo que desejar.
14 Prevalência de avaliação presencial para EAD (Dec. Nº 5.622/2005, art. 42º)
No caso específico não se aplica por se tratar de um Curso que será oferecido na modalidade presencial.
NSA para cursos presenciais
15 Informações acadêmicas As informações acadêmicas da Faculdade estão
258
REF. DISPOSITIVO LEGAL DESCRIÇÃO / JUSTIFICATIVA OBSERVAÇÃO
(Portaria Normativa N° 40 de12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)
disponibilizadas de forma impressa, no PPC, nas normas emanadas dos Conselhos Superiores, Regimento, PDI-PPI, Guia Acadêmico, disponíveis para acesso em área própria da Biblioteca e de forma virtual na página da internet da Faculdade. A Faculdade apresentará no ato da avaliação in loco página da internet desenvolvida.
16
Políticas de educação ambiental
(Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002)
A Faculdade atenderá a legislação vigente onde haverá integração da educação ambiental faz parte do Projeto Institucional da IES.
17
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, Resolução CNE N° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura -e formação continuada).
Não se aplica ao Curso.
NSA para bacharelados, tecnológicos e sequenciais.
259
8. REFERENCIAIS TEÓRICOS
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Gestão de cursos de administração. São Paulo:
Prentice-Hall, 2005.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 fev.
2017.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.
Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 fev. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação, Decreto nº 5773, de 9 de maio de 2006 Disponível em:
<http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 fev. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): Lei
n.10.861, de 14 de abril de 2004. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 fev. 2017.
BRASIL. Lei 11.788, 25 de setembro de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 10
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DEMO, P. A Nova LDB - Ranços e avanços. 6 ed. Campinas: Papirus, 1998.
______. O Desafio da Aprendizagem dos Discentes no Brasil: uma análise preliminar dos resultados do
SAEB/95. In: Educação em Revista, Faculdade de Educação da UFMG, No. 27, p. 57-72, jul. 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido.12 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
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