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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES IUPERJ Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro Unidade Pio X PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS LICENCIATURA INGLÊS E LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA RIO DE JANEIRO-RJ 2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

IUPERJ Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro

Unidade Pio X

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS LICENCIATURA

INGLÊS E LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA

RIO DE JANEIRO-RJ 2013

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SUMÁRIO

Sumário 1ª Parte – Contexto Institucional ........................................................................ 4

1.1 Breve Histórico da Universidade Cândido Mendes ................................... 7

1.2 A UCAM e sua Identidade ........................................................................ 8

1.3 Missão Institucional................................................................................... 9

1.4 A Inovação e a Mudança como Ponto de Partida ..................................... 9

1.5 Objetivos institucionais ........................................................................... 10

1.6 Diretrizes Pedagógicas ........................................................................... 11

1.7 Planejamento Didático-Pedagógico ........................................................ 11

1.8 Princípios Metodológicos ........................................................................ 12

1.9 Perfil de egressos ................................................................................... 13

1.10 Metas .................................................................................................... 14

1.11 Gestão Institucional/Estrutura Organizacional ...................................... 14

2ª Parte – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS ........................................................................................................... 16

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................ 19

1.1 Contexto Educacional ............................................................................. 19

1.2 Justificativa ............................................................................................. 21

1.3 Breve Histórico do Curso ........................................................................ 22

1.4 Necessidade Social do Curso ................................................................. 23

1.5 Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI ............................................................ 24

1.6 Avaliação do curso ................................................................................. 26

1.7 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: concepção do curso .................... 29

1.7.1 Articulação do PPC com o PPI e com o PDI .................................... 29

1.7.2 Objetivos do curso............................................................................ 30

1.7.3 Perfil do egresso .............................................................................. 32

1.7.4 Mercado de Trabalho ....................................................................... 33

1.8 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: currículo ...................................... 34

1.8.1 Coerência do currículo com os objetivos do curso ........................... 34

1.8.2 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ................ 38

1.8.3 Coerência do currículo face às diretrizes curriculares nacionais ...... 39

1.8.4 Adequação da metodologia de ensino à concepção ........................ 40

1.8.5 Organização da Matriz Curricular por Disciplinas ............................ 40

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1.8.6. Flexibilização curricular ................................................................... 42

1.8.7 Integralização Curricular (Fluxograma do Curso) ............................. 44

1.8.8 Ementário e bibliografia de referência .............................................. 44

1.9 Atendimento ao discente/ Estímulo a atividades acadêmicas ................ 91

1.10 Concepção e composição das Atividades Complementares ............... 91

1.11 Monografias/Projetos/ Trabalho de Conclusão de Curso/Trabalho de Curso ............................................................................................................ 92

1.12 Avaliação do Rendimento Escolar e da Frequência ............................. 93

2. CORPO DOCENTE ...................................................................................... 94

2.1 Administração acadêmica: Conselho de Departamento ......................... 94

2.1.1 Atuação do Chefe de Departamento ................................................ 95

2.1.2 Formação do Chefe do Departamento ............................................. 97

2.1.3 Experiência do Chefe de Departamento (acadêmica e profissional) 97

2.1.4 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso .............. 98

2.2 Composição do Nucleo Docente Estruturante - NDE ............................. 98

2.2.1 Titulação e formação acadêmica dos integrantes do NDE ............... 98

2.2.2 As atribuições do Núcleo Docente Estruturante estão listadas abaixo: .................................................................................................................. 99

2.2.3 Articulação com os colegiados superiores da instituição ............... 100

3. Instalações Físicas ..................................................................................... 102

3.1 Espaço Físico ....................................................................................... 102

3.2 Equipamentos de Informática ............................................................... 102

3.2.1 Política de Acesso aos Equipamentos de Informática .................... 102

3.3 Recursos Audiovisuais e Multimídia ..................................................... 103

3.3.1 Manutenção e Conservação dos Equipamentos ............................ 103

3.4 Biblioteca .............................................................................................. 103

3.4.1 Espaço Físico ................................................................................. 103

3.4.2 Acervo Bibliográfico ........................................................................ 104

3.4.3 Sobre o Acervo Específico ............................................................. 104

3.4.4 Condições de Acesso ao Acervo.................................................... 104

3.4.5 Equipe técnico-administrativa ........................................................ 104

3.4.6 Catalogação ................................................................................... 105

3.4.7 Política de Informatização .............................................................. 105

3.4.8 Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo ............. 105

3.4.9 Critérios de Seleção de Livros, Periódicos e Materiais Especiais .. 105

3.4.10 Fontes de Seleção ....................................................................... 105

3.4.11 Biblioteca dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu ........ 106

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1ª Parte – Contexto Institucional

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Universidade Candido Mendes

Reitor Candido Mendes

Vice-Reitor

Luiz Fernando Mendes de Almeida

Pró-Reitor de Graduação José Carlos Oliveira dos Santos

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

Maria Isabel Mendes de Almeida

Pró-Reitor de Avaliação, Regulação e Estudos da Educação Superior Edson Nunes

Pró- Reitor Comunitário Sergio Pereira da Silva

Pró-Reitor de Coordenação e Expansão

Alexandre Gazé

Pró-Reitor de Educação a Distância Luiz Fernando Mendes de Almeida

Pró-Reitor Institucional e Corporativo

André Mendes de Almeida

Pró-Reitor de Projetos Especiais Célio Murilo Menezes da Costa

Pró-Reitora de Desenvolvimento e Integração Acadêmica

Telma Malheiros

Pró-Reitor de Engenharia, Inovação e Tecnologia/Relações Internacionais Paulo Alcântara Gomes

Pró-Reitor Jurídico

Luiz Eduardo D’Avila Duarte Junior

Pró-Reitor Administrativo e Financeiro Paulo Roberto de Araújo Aguiar

Pró-Reitora de Cooperação e Convênios Internacionais

Andreya Mendes de Almeida Scherer Navarro

Pró-Reitor de Planejamento Carlos Eugênio Silveira

Diretores de Unidades Acadêmicas

UCAM- Centro

Geraldo Tadeu Moreira Monteiro

Faculdade de Direito Candido Mendes José Baptista de Oliveira Júnior

UCAM-Ipanema

Andreya Mendes de Almeida de Almeida Scherer Navarro

UCAM-Campos Luiz Eduardo Oliveira de Souza

UCAM –Friburgo

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Rooselvelt Concy

UCAM-Niterói Edson José de Lima Xavier

UCAM-Tijuca

Valéria Rolim Rangel

UCAM- Padre Miguel Beethoven Cavalhieri de Araújo Brandão

UCAM-Jacarepaguá

Cristina Allack

UCAM-Araruama Wilson Dimani

UCAM-Bangu

Jeferson Gonçalves da Silva

UCAM-Guadalupe Eliane Borba

UCAM-Méier

Márcia Costa da Silva

UCAM-Penha Denise Bittencourt André

UCAM-Santa Cruz

Nelson da Silva Machado

Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro -IUPERJ Geraldo Tadeu Moreira Monteiro

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NOME DA MANTENEDORA: Associação Sociedade Brasileira de Instrução ENDEREÇO: Rua da Assembleia, 10, Centro, Rio de Janeiro/RJ NATUREZA JURÍDICA: Associação Privada NOME DA IES: Universidade Candido Mendes - UCAM Ato Regulatório: Credenciamento como Universidade ENDEREÇO: Rua da Assembleia, 10 Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo Tipo de documento: Decreto Federal No. Documento: S/N Data do Documento: 24/11/1997 Data de Publicação DOU: 25/11/1997 CI - Conceito Institucional: 4 2012 IGC - Índice Geral de Cursos: 3 2012 IGC Contínuo: 2.0002 2012

1. Caracterização Institucional

1.1 Breve Histórico da Universidade Cândido Mendes

Situada entre os mais antigos estabelecimentos de ensino superior no Brasil, a Universidade Candido Mendes nasce da fundação da Sociedade Brasileira de Instrução (SBI), em 1902, entidade mantenedora de atividades escolares voltadas para as inúmeras áreas de conhecimento, fixando-se com o imperativo de ampliar o estudo e a pesquisa de nossas gerações emergentes. Em 2 de junho de 1902, sob a supervisão da recém-criada Sociedade Brasileira de Instrução, organiza- se a Congregação da Academia do Comércio do Rio de Janeiro, com o objetivo de instaurar cursos metódicos que proporcionassem aos jovens conhecimentos e habilidades comerciais sólidos. A Academia, ao ministrar um ensino comercial técnico, impõe-se como modelo antielitista em seus objetivos, pois passa a contribuir para a expansão das oportunidades de ensino e ascensão das camadas socialmente distantes das faculdades de Direito e Medicina ou dos estudos no exterior. Em 1919, o Diretor da Academia de Comércio, Conde Candido Mendes de Almeida, nomeado pelo governo federal membro da comissão organizadora da seção brasileira na Exposição Americana de Montevidéu, acompanha a realização, nessa mesma época, do 1º Congresso Americano de Expansão Econômica e Ensino Comercial. Nesse Congresso determina se que o curso superior de Economia das escolas comerciais passe a designar-se Faculdade de Ciências Econômicas. Desde então, esse antigo curso superior, que nunca funcionara plenamente na Academia, é reformulado e superado. Nos anos 50, a Academia, que ainda mantinha economicamente a Faculdade, transforma-se na Escola Técnica de Comércio Candido Mendes, dedicada exclusivamente ao ensino médio. Candido Mendes funda a Faculdade de Direito Candido Mendes, sediada no secular Convento do Carmo. Orientada para o estudo do Direito Público Econômico, sua instalação efetua-se em 20 de agosto de 1951. O curso tem início em 5 de maio de 1953 e instaura padrão de

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excelência – agora no âmbito das Ciências Jurídicas –, tornando-se referência nacional neste campo do conhecimento. Em 1969, assiste-se à fundação da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, a primeira escola superior de Economia do Brasil. As Ciências Políticas ganharam, a partir de então, excepcional projeção, sob a chancela acadêmica do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ –, marca de excelência e pioneirismo, em pós-graduação e pesquisa, cuja reputação é internacionalmente reconhecida nos meios acadêmicos. As atividades de pesquisa básica e aplicada, institucionalizadas em consonância com o processo de formação dos campi, são reconhecidas nacional e internacionalmente. Os centros, institutos e laboratórios, submetidos às regras da alçada da própria Instituição, consolidam uma tradição de pesquisas no campo das Ciências Sociais e Humanas, produzindo obras e projetos que se tornam referência pelos seus padrões de excelência acadêmica. Como exemplo, estão o IUPERJ e o DataBrasil, com consistente e volumosa produção, respectivamente, nas áreas de pesquisa básica e aplicada. A qualidade da produção científica é aferida pela tradição de seu programa de publicações – a revista DADOS ultrapassa os 30 anos de trabalhos editoriais – e pela abrangência dos convênios firmados com instituições nacionais e estrangeiras. O ensino de pós-graduação, presente em todos os campi da UCAM, consolida-se pela oferta de cursos lato sensu aos níveis de especialização e de aperfeiçoamento, e pelos programas de stricto sensu. Quanto aos últimos, cumpre destacar a tradição em pesquisa e ensino do IUPERJ, instituição reconhecida pela excelência de seus programas. A UCAM também possui o programa de mestrado em Economia Empresarial, com perfil profissionalizante, e em Direito, em várias áreas de atuação. A pós-graduação stricto sensu, na UCAM, constitui, fora da esfera pública, ponto de referência, equiparando-se, no plano das Ciências Sociais, às atividades desenvolvidas nos melhores centros universitários do País. Com um patrimônio raro no Brasil, resultado de uma experiência centenária de vida, a UCAM destaca- se entre as suas congêneres como instituição dedicada ao ensino, à pesquisa e à elaboração de novos conhecimentos, no vasto domínio da vida intelectual e do espírito. O seu patrimônio consiste, essencialmente, na sua história, concretizada, ao longo das gerações, sobre a produção e oferta democráticas de um conhecimento crítico, alimentado por mudanças constantes, ao sopro de novas ideias e das inovações reclamadas pela sociedade.

1.2 A UCAM e sua Identidade

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A Universidade Candido Mendes – UCAM –, criada e mantida pela Sociedade Brasileira de Instrução – SBI –, fundada em 1902, tem por objetivo o desenvolvimento das funções de ensino, pesquisa, extensão e cultura, em perspectiva multidisciplinar, através do domínio das Ciências Sociais e Humanas, e na condição de “universidade especializada”. Como fruto de uma instituição educacional centenária, a Universidade Candido Mendes integra relevante tradição de pesquisa básica e aplicada, de ensino técnico e do cultivo das profissões liberais, em um quadro cuja amplitude de campo e de saberes abrange numerosas especialidades no âmbito das Humanidades. Em uma perspectiva multidisciplinar, na UCAM integram-se todos os graus de ensino em nível superior, da graduação à pós-graduação, lato sensu e stricto sensu, incluindo-se, entre eles, os cursos sequenciais e de educação tecnológica, o curso Normal Superior, pesquisa e a extensão. Este conjunto abrangente de funções acadêmicas é desenvolvido nos campi que constituem a UCAM – Centro, Ipanema, Tijuca, Niterói, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Botafogo, Jacarepaguá e Padre Miguel – onde, concomitantemente, funcionam centros e institutos de pesquisas de reputação internacional. A partir de seu credenciamento como Universidade, em 1997, a UCAM entra na fase de consolidação do seu Projeto Institucional, superando a natureza federativa segundo a qual se associavam as unidades anteriormente agrupadas, com previsão para implantação de nova estrutura acadêmica e administrativa, em processo de realização, durante os próximos 10 anos.

1.3 Missão Institucional

A missão da UCAM, na condição de universidade especializada, é assegurar padrões de excelência capazes de transformá-la em um Centro de Referência nas áreas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Ao buscar a posição de referência, adota o binômio “inovação e mudança” como base de seu planejamento estratégico por entender que operar mudanças e favorecer o desenvolvimento e a incorporação de inovações obedece à dinâmica deste processo. Assume que é por intermédio desses mecanismos ordenadores que se realiza o equilíbrio entre as pressões impostas em decorrência do desejo de estabilidade e aquelas derivadas de iniciativas e ações inspiradas pelo desafio da criatividade em relação ao qual se impõe a adoção de projetos ambiciosos e originais.

1.4 A Inovação e a Mudança como Ponto de Partida

Mudança e inovação correspondem a movimentos que se completam, ainda que se situem em planos diferentes, em relação ao grau de intencionalidade

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das ações que as provocam. A mudança vem a ser uma modificação resultante de estímulos sem direcionamento preciso ou de acontecimentos não previstos. A inovação, ao contrário, resulta de uma ação intencional, consciente, planejada, através da qual se busca alcançar, com eficiência, objetivos previamente delimitados. A UCAM procurou fixar os elementos de uma Gestão Estratégica a partir da visão desenvolvida pela própria Instituição em relação ao seu papel como centro de formação intelectual e aos seus compromissos com a sociedade e a economia. As estratégias estabelecidas em decorrência desta visão correspondem, na dimensão real das suas políticas e do modelo institucional adotado, aos referenciais da sua missão, aos princípios e valores que condicionam e encorajam o seu projeto educacional e científico.

1.5 Objetivos institucionais

As grandes orientações institucionais firmadas pela UCAM, em relação às quais se define o seu perfil de excelência, correspondem, em síntese, a sete objetivos gerais:

Transformação através de um processo sistemático de desenvolvimento e incorporação de inovações;

Elaboração e transmissão do Conhecimento;

Transmissão de informações científica e socialmente relevantes;

Estabelecimento de padrões de competência no ensino e na pesquisa;

Acesso a novos patamares de qualidade de vida e o fortalecimento da esperança para a realização dos direitos e atributos inerentes à pessoa humana;

Pleno desenvolvimento econômico, social, cultural e cientifico e a disseminação dos seus benefícios;

Promoção do “melhor” de forma diferente. Como objetivos específicos, a UCAM se propõe a:

Preservar a concepção de instituição universitária fundamentada na indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão;

Favorecer a formação do homem como cidadão e profissional, qualificando-o para o mercado de trabalho e para o exercício pleno da cidadania;

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Estimular o aperfeiçoamento do ambiente universitário e da vida acadêmica, buscando obter o amplo e genuíno comprometimento de todos aqueles que constituem a comunidade Candido Mendes;

Ministrar o ensino superior na área das Ciências Sociais e Humanas, mantendo, em sua área de especialização, o mais alto nível de excelência;

Incentivar e realizar pesquisa em suas áreas de competência, desenvolvendo e aperfeiçoando metodologias e técnicas adequadas à produção de novos conhecimentos e instrumentalizando o ensino;

Atuar junto à comunidade de abrangência, mediante oferta de cursos, serviços e outras atividades de natureza cultural e comunitária.

1.6 Diretrizes Pedagógicas

A UCAM tem sua diretriz pedagógica voltada para o desenvolvimento das funções de ensino, pesquisa, extensão e cultura, em perspectiva multidisciplinar, através do domínio das Ciências Sociais e Humanas, e na condição de “universidade especializada”. Nascida de uma instituição educacional centenária, a UCAM respalda-se em relevante tradição de pesquisa básica e aplicada, de ensino técnico e do cultivo das profissões liberais, em um quadro cuja amplitude de campo e de saberes abrange numerosas especialidades no âmbito das Humanidades. Em uma perspectiva multidisciplinar, na UCAM integram-se todos os graus de ensino em nível superior, da graduação à pós-graduação, lato sensu e stricto sensu, incluindo-se, entre eles, os cursos sequenciais e de educação tecnológica, o curso Normal Superior, a pesquisa e a extensão. Este conjunto abrangente de funções acadêmicas é desenvolvido nos campi que constituem a UCAM – Centro, Ipanema, Tijuca, Niterói, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Botafogo, Jacarepaguá e Padre Miguel – onde, concomitantemente, funcionam centros e institutos de pesquisas de reputação internacional.

1.7 Planejamento Didático-Pedagógico

O projeto didático-pedagógico da UCAM atende às exigências e imposições do desenvolvimento institucional de uma Universidade “Especializada”.

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Balizado por uma perspectiva estrutural das Ciências Sociais e Humanas, o planejamento didático-pedagógico da UCAM foi elaborado para apoiar o cumprimento da missão social e educacional da Instituição, privilegiando a formação de profissionais qualificados em suas respectivas áreas de conhecimento. Seus princípios didático-pedagógicos organizam-se em torno do conjunto dos projetos pedagógicos específicos de cada curso oferecido, e baseiam-se nos conceitos de ensino e aprendizagem ativa para a formação profissional. Os princípios didático-pedagógicos da UCAM, que sinalizam as referências comuns para todos os cursos, ganham expressão através:

Da oferta de uma formação na qual o aluno se aproprie do conhecimento obtido no curso de maneira crítica e autônoma;

Da formação de profissionais competentes, críticos, éticos, comprometidos com a comunidade e a nação, com o exercício da própria profissão e com a produção de conhecimento da área escolhida.

1.8 Princípios Metodológicos

Para fins de consolidação dessas premissas, os princípios metodológicos que norteiam os projetos pedagógicos da UCAM sustentam-se em quatro pilares básicos: educação continuada, conhecimento interdisciplinar, integração da graduação com a pós-graduação e percepção e enfrentamento dos desafios da contemporaneidade, na condição de ponto de partida que, associados aos princípios conceituais, têm como eixos fundamentais as seguintes proposições:

Considerar o egresso como ator de seu processo de aprendizagem e o responsável pelo desejo e pela iniciativa de empreender processos de mudança pessoal, profissional e organizacional;

Valorizar o conhecimento e a experiência do aluno, propiciando momentos de troca de experiências e fomentando a ajuda mútua.

Criar condições para que o egresso compreenda o exercício da cidadania, enquanto constrói o conhecimento;

Criar oportunidades para que ele estabeleça relações entre causa e efeito; conhecimento e senso comum; raciocínio particular e geral entre outras;

Estimular a pesquisa, o raciocínio lógico, a reflexão e a criatividade. Apoiada nesta orientação metodológica, a UCAM procura o desenvolvimento de uma visão integrada do processo de construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinaridade, em seu plano institucional, comprometido

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com o preparo de egressos conscientes para a construção democrática da realidade, da participação no mundo do trabalho, da cidadania e da responsabilidade social.

1.9 Perfil de egressos

Dentre os vários indicadores de qualidade considerados pela Universidade, destacam-se os resultados de investigações empíricas sobre o acompanhamento da vida profissional e educacional de alunos e de ex-alunos. Com o intuito de aprimorar o estudo e a análise permanentes sobre o perfil do aluno dos cursos oferecidos, a UCAM pretende implementar, até o final da vigência deste plano, um sistema de acompanhamento de egressos que subsidie o aprimoramento contínuo de sua proposta educacional. Atualmente, a concepção do plano didático-pedagógico da UCAM define o perfil de egressos e reflete as competências profissionais a serem desenvolvidas. Neste sentido, o compromisso maior da UCAM consiste em proporcionar aos seus alunos sólida e crítica visão da realidade social, orientando suas atividades acadêmicas, de extensão e de pesquisa, para o atendimento das crescentes exigências do mercado de trabalho, sem perder de vista a consolidação de princípios éticos e aspirações da sociedade brasileira por um desenvolvimento participativo, através dos seguintes objetivos:

Formar recursos humanos, visando à preparação de líderes e de quadros dirigentes, bem como ao desenvolvimento do espírito científico e crítico, para a compreensão e o aprimoramento da cidadania;

Incrementar o intercâmbio com instituições de ensino, pesquisa, ciência e cultura, nacionais e estrangeiras.

Firmando- se na sua proposta inovadora e de acordo como os novos tempos e demandas, o egresso da UCAM deverá apresentar as seguintes características:

Sensibilidade e comprometimento com as necessidades sociais, pautando sua atuação profissional por princípios éticos e buscando promover a qualidade de vida;

Formação generalista que demonstre capacidade de atuar profissionalmente em diferentes contextos e frente a diferentes problemas ou situações;

Aptidão para atuar em equipes multiprofissionais com capacidade de administração e gerenciamento, liderança, comunicação e tomada de decisões.

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1.10 Metas

À realização deste conjunto de objetivos gerais e específicos corresponde a clara fixação de uma visão ou imagem que identifique a UCAM corno centro de excelência moderno e atuante, aberto à inovação e à mudança. Para tanto um elenco de estratégias instrumentais deve ser fortalecido, atribuindo-se destaque a ações articuladas com algumas metas institucionais:

Capacitação de Recursos Humanos;

Melhoria e controle permanente dos padrões de desempenho dos seus serviços;

Cultivo de atitudes positivas e construtivas;

Projeção de uma imagem na qual se reflitam as potencialidades da Instituição e a sua permanente capacidade de inovar e adaptar- se;

Promoção de estratégias de integração e articulação de esforços e ampliação do grau de relacionamento entre os segmentos internos e da Instituição com o meio;

Institucionalização de um processo permanente de avaliação do seu desempenho e dos resultados alcançados; e

Delineamento ordenado do processo de expansão da Instituição. Dos itens assinalados, quatro podem ser associados ao que a UCAM reconhece como "vetores de transformações", instrumentos de uma política bem definida e sistematizadora de ações eficazes legitimadas por uma ampla e indispensável participação:

Excelência dos serviços educacionais;

Capacitação de Recursos Humanos;

Desenvolvimento da infraestrutura, quanto aos meios e mecanismos de apoio (equipamentos, instalações, sistema de informações gerenciais, etc.);

Definição de objetivos institucionais e dos instrumentos operacionais para alcançá-los.

1.11 Gestão Institucional/Estrutura Organizacional

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A UCAM está organizada, de acordo com o Estatuto e o Regimento-Geral em vigor, desde o seu credenciamento como universidade, em suas instâncias de decisão, em duas estruturas acadêmico-administrativas:

Administração Superior: Integram-na os colegiados superiores –Conselho Universitário (CONUN) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e os órgãos da administração – Reitoria, Pró-Reitorias e órgãos subordinados.

Administração Acadêmica: Compõe-se dos Institutos (unidades acadêmicas) organizados em departamentos, com as respectivas Coordenações de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação e Pesquisa. Estas unidades articulam-se em um Conselho (ou Congregação), um colegiado dos Departamentos e das Coordenações de Cursos e o Conselho Departamental. Vinculados à Diretoria dos Institutos, funcionam Núcleos e Coordenações acadêmicas, sob a responsabilidade de coordenadores docentes.

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2ª Parte – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

INGLÊS E LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA

Comissão do Curso de Letras/ Comissão do Projeto Pedagógico Núcleo Docente Estruturante

Profa Dra. Maria Claudia Gonçalves Maia Americano do Brasil, chefe do Departamento de Letras e Coordenadora Geral de Licenciatura Profa Ms. Sara Domingues, responsável pelas cadeiras de língua inglesa Prof. Dr. Franklin Alves Dassie, responsável pelas cadeiras de língua portuguesa e literaturas Prof. Ms e doutorando Sergio Oliveira, responsável pelas cadeiras pedagógicas Prof. Ms e doutorando Matias Blanco, responsável pelas cadeiras de espanhol

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APRESENTAÇÃO Para alguns autores, o Projeto Pedagógico não pode ser um conjunto de planos e projetos não executáveis, mas um instrumento de trabalho que indica rumo e direção com a participação de toda a comunidade acadêmica. Tentamos fazer do nosso Projeto Pedagógico um instrumento que seja organizador, orientador e avaliador das ações acadêmicas, conferindo direção à gestão e às atividades pedagógicas no decorrer do curso, tendo como uma das orientações a missão da instituição e os objetivos da Universidade Cândido Mendes, descritos acima, bem como os princípios norteadores da Educação Nacional, constantes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu Artigo 3º, a saber, O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. O Projeto Pedagógico do Curso deve contemplar o conjunto de diretrizes organizacionais e operacionais que expressam e orientam a prática pedagógica do curso, sua estrutura curricular, as ementas, a bibliografia, o perfil profissiográfico dos concluintes e tudo quanto se refira ao desenvolvimento do curso, como adequação às Diretrizes Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação e as normatizações e orientações da Universidade Cândido Mendes. O Projeto Pedagógico exige o comprometimento de toda a comunidade acadêmica e, principalmente, do corpo docente para sua implantação com seus objetivos e diretrizes. Manter um corpo docente afinado nas áreas profissional e pedagógica e a instituição com bons recursos didáticos é um grande desafio necessário para manter bem articulada essa proposta. A afinidade do corpo docente com o Projeto Pedagógico deve ser obtida através de uma ampla divulgação do seu conteúdo pela Coordenação do Curso, buscando a participação dos professores no que se refere, principalmente, à determinação da conduta pedagógica mais adequada para alcançar os objetivos nele contidos.

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A Instituição possui um corpo docente com boa formação acadêmica e com experiência profissional e que deve continuar sendo fortalecida, principalmente na hora de processo de seleção para contratação de novos professores, que deverá priorizar entre outras exigências, a capacidade didática e a experiência profissional dos candidatos. A manutenção de recursos didáticos de qualidade são elementos motivadores tanto para o professor como para os alunos e podem auxiliar muito na transmissão do conhecimento. Salas de aula confortáveis, bem equipadas, iluminação, controle de ruído e da temperatura são indispensáveis. Devem ainda ser mantidos, e na medida do possível ampliados, os locais de estudo, assim como os recursos computacionais e o acervo bibliográfico. O bom atendimento ao alunado na organização acadêmico-administrativa também deve ser avaliado e, se existir, devem ser eliminados possíveis pontos de atrito. A presente versão do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras, habilitações Inglês/Literaturas Britânica e Norte-Americana estará aberta a críticas, para que, com base nestas, as ações sejam traçadas, implementadas e, uma vez em curso, a permanente postura crítica possa garantir a realimentação de todo o processo:

Crítica > proposta > ação > novas críticas >... Este mecanismo poderá garantir a dinâmica constante para o aprimoramento do projeto, sempre a partir da crítica do instituído (expresso no momento atual), partindo para a proposta, que deve ser revisada continuamente a partir do resultado prático das ações implementadas. O êxito para este processo pode ser substanciado na garantia de abordagem que, assumindo o espírito crítico permanente, assegure sempre o compromisso social da instituição, reafirme o caráter coletivo das decisões e tenha por base a avaliação fundamentada nos aspectos tanto quantitativos como qualitativos do desempenho institucional. (Referências para a construção dos projetos pedagógicos nas IES brasileiras, ForGrad/1999)

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CURSO DE LETRAS Licenciatura

Habilitação Inglês e Literaturas de língua inglesa Dados Gerais do Curso: Denominação: Curso de Letras – Inglês e Literaturas de língua inglesa Modalidade do curso: Licenciatura Instituição: Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (IUPERJ) / Universidade Cândido Mendes – Unidade Praça Pio X Situação Legal: Portaria nº 1309, de 14/7/2006, D.O.U de 17/7/2006, renovação de reconhecimento Conceito Preliminar de Curso – CPC: SC – Conceito de Curso: 5 Coordenador do curso: Maria Claudia Gonçalves Maia Americano do Brasil Número de vagas: 100 por semestre Turno de funcionamento: diurno e noturno Regime de matrícula: por disciplina, semestral Tempo de Duração em Semestres: 07 (sete) semestres Carga horária total do curso: 2850h Forma de ingresso: através de processo seletivo (vestibular), ENEM, e em caso de existência de vagas por transferência externa e por reingresso de portadores de diploma de nível superior. Processo semestral. 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1 Contexto Educacional

O município do Rio de Janeiro conta com 18 (dezoito) instituições de ensino superior que ministram cursos de Letras, modalidade presencial, sendo que 3 (três) são universidades públicas (duas federais e uma estadual) e 15 (quinze) instituições particulares como universidades, centros universitários e faculdades particulares isoladas com sede/unidades nos bairros de Bonsucesso, Campo Grande, Méier, Centro, Cascadura, Santa Cruz, Padre Miguel, Tijuca, Gávea, Botafogo, Riachuelo, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Ilha do Governador, Ilha do Fundão, Rio Comprido, Recreio, Sulacap, Olaria, Penha, Urca, Maracanã e Del Castilho, com vagas no bacharelado e na licenciatura. Contamos ainda com 09 (nove) universidades particulares que ministram educação à distância, com sedes em Curitiba/PR, Canoas/RS, Londrina/PR, Salvador/BA, Ribeirão Preto/SP, Campo Grande/MS, Florianópolis/SC e Águas Claras/Brasília. Como essas instituições atuam em diversos municípios e estados, não são informadas as vagas para cada município/estado e sim as vagas totais autorizadas. Segundo contagem do Censo Demográfico de 2010, mais contagem estimada em 2013, podemos verificar que:

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a) A população estimada no Estado do Rio de Janeiro é de 16.369.179 pessoas, com Área (km²) de 43.780,172 e Densidade demográfica (hab/km²) de 365,23. O Estado possui 92 municípios; b) A população estimada no Município do Rio de Janeiro é de 6.320.446 pessoas, com Área da unidade territorial (km²) de 1.200,278 e Densidade demográfica (hab/km²) de 5.265,82. Segundo contagem do Censo Demográfico de 2010, mais contagem estimada em 2013, podemos verificar que: a) A população estimada no Estado do Rio de Janeiro é de 16.369.179 pessoas, com Área (km²) de 43.780,172 e Densidade demográfica (hab/km²) de 365,23. O Estado possui 92 municípios; b) A população estimada no Município do Rio de Janeiro é de 6.320.446 pessoas, com Área da unidade territorial (km²) de 1.200,278 e Densidade demográfica (hab/km²) de 5.265,82.

TAXA MÉDIA GEOGRÁFICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE, SEGUNDO A REGIÃO SUDESTE – 1991/2010

Região Sudeste e Unidades da Federação Taxa média geométrica de crescimento

anual da população residente (%)

Sudeste 1991/2000 2000/2010

Minas Gerais 1,62 1,05

Espírito Santo 1,44 0,91

Rio de Janeiro 1,98 1,27

São Paulo 1,32 1,06

Fonte: IBGE Censo 2010

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Faixa Etária População Percentual

0 - 14 1.226.358 19,4

15 - 19 464.150 7,3

20 - 24 508.707 8,0

25 - 29 551.103 8,8

30 3.570.128 56,5

População Total 6.320.446 100,0 Fonte: IBGE Censo 2010

Número de Estabelecimentos de Ensino (*)

Total Federal Estadual Municipal Privada

753 12 287 - 454 Fonte: Secretaria de Estado de Educação – SEEDUC, Censo Escolar 2011.

(*) Ensino Médio, Ensino Médio Normal/Magistério e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional.

Matrícula Inicial (*)

Total Federal Estadual Municipal Privada

241.865 6.347 177.957 - 57.561 Fonte: Secretaria de Estado de Educação – SEEDUC, Censo Escolar 2011.

(*) Estão incluídas as matrículas no Ensino Médio, Ensino Médio Normal/Magistério e

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional.

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O curso de Letras do IUPERJ (UCAM) insere-se na Área de Linguística, Letras e Artes. No que diz respeito à legislação, a Licenciatura do Curso de Letras foi estruturada de acordo com a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional do Brasil, com a Resolução CNE/CES n° 18/2002, tendo como fundamento o parecer CNE/CES n° 492/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras, retificado pelo parecer CNE/CES n° 1363/2001, com a Resolução CNE/CP n° 1/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura e de Graduação plena e com a resolução CNE/CP n° 2/2002.

1.2 Justificativa

Este curso pretende suprir carências comprovadas do ponto de vista da formação de professores da Educação Básica, no que se refere à organização dos cursos de Licenciatura (flexibilidade curricular / afirmação da autonomia do sujeito), no que diz respeito às relações entre atividades pedagógicas e conteúdos disciplinares e no tocante às relações entre teoria e prática, entre a escola e a sociedade. O curso de Licenciatura em língua inglesa enfatiza a interdisciplinaridade, o pluralismo, o diálogo, o intercâmbio, a flexibilidade curricular e a autonomia dos sujeitos. Pretende-se romper o isolamento a que tradicionalmente estão submetidos os cursos de graduação, articulando-os a todo um conjunto de atividades normalmente ausentes do horizonte dos graduandos, propiciando, em um nível superior, a integração entre o ensino e a pesquisa. Nesse contexto, a Licenciatura em Inglês, oferecida pelo IUPERJ, acompanha o desenvolvimento da ciência linguística, dando prioridade ao estudo da língua estrangeira moderna em seu aspecto sincrônico, tendo como subsídio teórico as abordagens e novas metodologias propostas pela Linguística, de modo geral, e pela Linguística Aplicada, mais especificamente, como estratégia para fazer o aluno pensar e repensar sua condição, como sujeito e professor, no mundo. Seguindo essa linha, o estudo das respectivas literaturas de língua inglesa e outras literaturas tem como foco o ponto de vista discursivo e textual, diminuindo a perspectiva diacrônica, sem deixá-la de lado. Estabelece-se, assim, um estudo dialógico entre cânone e contemporaneidade, ampliando a análise sobre a experiência literária. Não podemos esquecer, também, que o ensino e a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma exigência imposta pelo mundo globalizado em que as práticas políticas demandam uma língua em comum, no caso atual, o inglês assume essa perspectiva. Além disso, o ambiente virtual dominante se desenha como uma realidade multicultural em que as fronteiras são fluidas,

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corroborando a necessidade de fluência na língua inglesa para o exercício de atividades culturais de ordem profissional, técnica ou mesmo de lazer. Nesse sentido a formação do professor de língua inglesa torna-se de suma importância para que o aluno do ensino fundamental e médio possam participar como sujeito ativo das práticas socioculturais a que estão inseridos. Uma vez formados, além do nobre ofício docente, podem atuar em outras áreas como tradutores, consultores, pesquisadores e toda uma gama de ofícios em que a proficiência na língua inglesa seja condição fundamental.

1.3 Breve Histórico do Curso

O Instituto de Humanidades surgiu num tempo de profundas transformações culturais, sociais, econômicas e políticas, motivadas pela revolução científico-tecnológica em curso, cujos contornos gerais desenhavam-se já com nitidez, embora ainda estejamos longe de prever todos os seus desdobramentos e consequências. É nesse contexto que o curso de Licenciatura e Bacharelado em Letras foi criado, em 2001, seguindo os parâmetros curriculares exigidos pelo MEC. Nesse momento, as habilitações em Letras dividiam-se em Licenciatura Inglês/Português e suas respectivas literaturas e pelo Bacharelado em Inglês. Ambos os cursos ofereciam uma grade curricular organizada em 8 períodos letivos. Essa organização durou até meados de 2011, quando a demanda do mercado de trabalho começou a exigir uma aceleração no tempo de formação dos alunos universitários, uma vez que a prática de aquisição de conhecimentos, entre outras questões, deixou de ser exclusiva dos meios acadêmicos, com a tecnologia impondo uma revisão nos meios tradicionais de ensino. Com uma nova demanda em jogo, em 2012 o Instituto de Humanidades foi açambarcado pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - IUPERJ, fundado em 1969 como centro de excelência no ensino e na pesquisa em Ciências Políticas e Sociais. Assim, o IUPERJ passou também a oferecer a formação em nível de graduação. O curso de Letras ganhou um peso e importância maiores, tendo sido introduzida na grade curricular do IUPERJ a obrigatoriedade do ensino de língua estrangeira (atualmente inglês e/ou espanhol) para todos seus alunos. Assim, os alunos cursam quatro semestres obrigatórios de uma língua estrangeira, podendo, caso haja interesse, continuar seus estudos, acompanhando, a partir daí, as disciplinas de língua estrangeira da grade de Letras. Nesse caso, inglês e/ou espanhol passam a ser disciplinas eletivas. É ainda na perspectiva de um mundo globalizado, em que as fronteiras se fluidificaram, que essa proposta vingou. Não podemos esquecer, por exemplo,

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que o Governo Federal, em seu compromisso de estabelecer e oferecer projetos de aperfeiçoamento acadêmico, criou o projeto Ciências sem Fronteiras. Porém, uma das dificuldades maiores para o projeto atingir perfis diferentes dos alunos que frequentam instituições internacionais é justamente a falta de domínio em língua estrangeira que o aluno brasileiro apresenta. Acompanhando essa nova lógica de trabalho, o curso de Letras foi reestruturado e as grades curriculares foram renovadas, tendo sempre como meta acompanhar as novas concepções de trabalho e de aquisição de conhecimentos. O curso de Licenciatura foi repensado, a partir da demanda dos próprios alunos e interessados, e montou-se a nova proposta de graduação em que a ênfase é colocada no ensino da língua inglesa e suas respectivas literaturas, além da oferta de um Bacharelado com ênfase no ensino para intérpretes em língua inglesa.

1.4 Necessidade Social do Curso

A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB nº 9394/96 que, em seu artigo 62, é exigida formação em nível superior para atuação no magistério em todos os níveis da educação, bem como a política de incentivo à formação profissional, em nível Superior substantivada também no Plano Nacional de Educação – PNE em suas metas estabelecidas para o ensino superior no biênio 2011- 2020 e a legislação complementar correlata, passamos a descrever a necessidade social do curso em questão. O aluno licenciado em Língua Inglesa, ao concluir sua graduação, deve estar apto a utilizar as modalidades escrita e oral da língua inglesa a fim de executar seu trabalho como docente de modo responsável e qualificado seja em escolas públicas ou privadas. Sabemos, entretanto, que a formação do ensino fundamental e médio em relação às línguas estrangeiras não possui muita eficácia por fatores diversos. Dessa forma, o IUPERJ, não se esquivando da realidade educacional insuficiente em relação ao aprendizado de idiomas estrangeiros, se propõe a compensar e reforçar o ensino do inglês aos seus alunos, utilizando-se de métodos modernos, como laboratório de língua com sistemas audiovisuais e audiolinguais, sempre acompanhado de uma reflexão teórica sobre o estado da língua, sua diversidade e diferentes usos e contextos sociais. Levamos em consideração que nossa instituição, por encontrar-se situada no Centro Histórico da cidade do Rio de Janeiro, torna-se referência para uma diversidade no que diz respeito ao público-alvo, recebendo desde alunos com uma formação consistente como também alunos que trazem uma bagagem escolar menos eficiente. É principalmente para estes últimos alunos que temos como meta garantir a possibilidade de compensar e suprir possíveis lacunas concernentes, principalmente, ao conteúdo de línguas portuguesa e estrangeira, além de proporcionar, a partir da experiência multidisciplinar do ciclo básico, o contato com outros campos de conhecimento, imprescindíveis para a boa formação humana do alunado.

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A atenção na formação humanística e linguística do aluno é dada justamente por tratar-se da formação de professores que terão como alvo inicial em sua prática profissional o 2º segmento do ensino fundamental e do ensino médio. Nessa função, os professores são responsáveis pela formação de jovens e funcionam como multiplicadores, isto é, tendo experimentado uma graduação de excelência, irão transmitir essa formação para seus alunos, capacitando-os criticamente e tornando-os indivíduos mais bem equipados intelectual e sensivelmente para o exercício de suas respectivas cidadanias.

1.5 Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

O IUPERJ, em seu compromisso com o ensino de excelência, tentando não separar a teoria da prática, oferece e planeja políticas institucionais que visem à complementação da formação acadêmica em nível extracurricular, a fim de proporcionar ao aluno a experiência mínima em sua carreira de escolha. Essas políticas, que buscam integrar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, estão resumidas a seguir. Políticas de Estágio e Monitoria A política de estágio discente do IUPERJ tem como objetivo integrar o alunado ao mercado de trabalho, adequando seu perfil profissional à realidade das empresas e instituições. As atividades teóricas, práticas e os estágios supervisionados são complementados com cursos preparatórios, palestras, seminários, conferências, mesas redondas, simpósios e orientação própria para a prática profissional ou estágio supervisionado, de acordo com a área. Ressalta-se que esse estágio não coincide com o estágio em licenciatura que o aluno é obrigado a cumprir em escolas como requisito para sua formação como professor. O Programa de Monitoria tem por finalidade o aperfeiçoamento do processo de formação profissional pela melhoria da qualidade de ensino, criando condições para o aprofundamento teórico e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente. Seus objetivos são: estimular no aluno o interesse pela atividade docente e oferecer oportunidade para desenvolvê-la, intensificando a relação entre o corpo docente e o discente nas atividades de ensino. Alunos aprovados no Programa de Monitoria são contemplados com bolsas de estudo. Política de Integração Acadêmica: Graduação – Pós-Graduação – Pesquisa O IUPERJ valoriza a integração acadêmica entre a graduação, a pós-graduação e a pesquisa. Seus dois programas de pós-graduação stricto sensu do IUPERJ, “Ciência Política e Relações Internacionais” e “Sociologia”, mantêm uma sinergia com os cursos de graduação, envolvendo, entre outros: a atuação dos seus em docentes em disciplinas e orientações de TCC e monografia;

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envolvimento dos alunos em projetos de pesquisa; e participação de docentes e alunos em seminários e outros eventos acadêmicos. Programas de Atividades Complementares (PAC) O Programa de Atividades Complementares (PAC) dos cursos de graduação do IUPERJ tem como objetivo promover oportunidades de formação extracurricular para os alunos de todos os cursos, e caracteriza-se como um instrumento permanente de atualização e aquisição de conhecimentos, contribuindo, dessa forma, para uma formação profissional sólida, abrangente e diversificada. As atividades complementares integralizam um total de, no mínimo, 240 horas, distribuídas de forma equitativa entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Programa de Iniciação Científica Como parte fundamental dos cursos de graduação, a implantação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do IUPERJ representa um passo importante no comprometimento da produção e da difusão do conhecimento, além de atender aos objetivos traçados pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/1996) O PIBIC contempla um aspecto essencial na formação do aluno, na medida em que estimula uma estrutura de estudos multidisciplinares, entendida como um fator agregativo de saberes que contribui para a maior integração do corpo docente em suas variadas áreas de atuação e especialização. Com um planejamento adequado e consistente, como complementação à formação do aluno, o estímulo à pesquisa possibilita uma maior interação entre os alunos e as atividades científicas, proporciona a formação de novos pesquisadores e incentiva talentos potenciais entre estudantes de graduação, favorecendo a aprendizagem de técnicas e métodos científicos. Em consonância com a Resolução Normativa 017/2006 do CNPq, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do IUPERJ tem por objetivos: a) despertar a vocação científica e desenvolver talentos para a pesquisa, mediante a participação de estudantes de graduação em projetos de pesquisa de nível reconhecido; b) estimular pesquisadores a engajar estudantes de graduação nas atividades de iniciação científica e tecnológica, integrando jovens em grupos de pesquisa, de forma a acelerar a expansão e renovação do quadro de pesquisadores e, consequentemente, estimular a produção científica e o envolvimento de novos orientadores; c) contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, reduzindo o tempo médio de titulação de mestres e doutores; d) incentivar a consolidação de uma política de pesquisa para iniciação científica nos cursos de graduação da IUPERJ, reforçando a integração entre graduação e pós-graduação, de forma a contribuir para a melhoria da qualidade dos cursos de graduação e para a qualificação dos melhores alunos para os programas de pós-graduação. Atividades de Extensão

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Além de suas atividades de ensino e pesquisa, o IUPERJ também desenvolve ações de extensão no Rio de Janeiro. O artigo 63 de seu Regimento Interno explicita que “manterá permanentemente abertos aos seus discentes e ao público em geral atividades extensionistas com o objetivo de permitir o intercâmbio entre o saber acadêmico e as aspirações, necessidades e interesses das comunidades em que se encontra inserido”. Enfatiza que, para atingir esse objetivo, poderá realizar as seguintes ações: - Cursos livres em áreas e temáticas de sua especialização. - Apoio a Atividades Culturais e artísticas em suas instalações. - Feiras e Encontros de caráter científico e cultural. - Ações de intercâmbio acadêmico de docentes e discentes. - Estágio profissional. Política de Integração Internacional O IUPERJ mantém um Programa de Cooperação Internacional cujo objetivo é fomentar a cooperação acadêmica e as atividades de pesquisa com universidades e institutos de pesquisa do exterior mediante intercâmbio acadêmico docente e discente entre as instituições participantes. As ações podem contemplar desde a realização de semestres ou anos letivos “sanduíche”, ou inscrição em cursos de curta duração ou aperfeiçoamento linguístico, até a promoção de eventos, como congressos, seminários, estágios doutorais ou pós-doutorais, intercâmbio docente e discente e publicações conjuntas. Atualmente, estão em vigor mais diversos Acordos de Cooperação Internacional, entre eles os com as Universidades de Pisa e Tor Vergata, em Roma, possibilitando aos alunos e pesquisadores interessados experimentar o intercambio acadêmico. Estão em andamento novos acordos com universidades norte-americanas não só para o intercâmbio acadêmico em nível de graduação mas também para o aperfeiçoamento da língua inglesa.

1.6 Avaliação do curso

Durante o ano de 2012, a UCAM recebeu a visita de treze comissões avaliadoras, sendo onze processos de reconhecimento de curso e dois de renovação de reconhecimento de curso. Estas comissões são elencadas a seguir, segundo a ordem cronológica do período de realização. (Tabela 1 -

Relação dos cursos avaliados em 2012 - Relatório Final de Avaliação Interna 2012, em anexo)

Os resultados das avaliações externas permitem analisar com maior substância os pontos fracos apresentados pelos cursos e, associado com a atuação das subcomissões de avaliação existentes nas unidades, buscar sanar as deficiências detectadas e propor procedimentos objetivando a melhoria tanto na área acadêmica quanto as questões de infraestrutura e técnica da UCAM.

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A Avaliação Interna O compromisso com a excelência, permanente preocupação da UCAM, difundiu nesta Academia uma cultura avaliativa anterior à Lei 10.861/2004 e veio se aprimorando desde então, posto que a avaliação seja um processo contínuo por meio do qual uma instituição radiografa seu interior e abre espaço para ações que possibilitam a superação de problemas. Juntando o conhecimento acumulado, mais as orientações das “Diretrizes para Avaliação das Instituições de Educação Superior” estabelecidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), a UCAM desenvolveu métodos e ferramentas para processar a avaliação dos Cursos oferecidos, descritos nos tópicos abaixo. (Itens 5.1 e 5.2 do Relatório Final de

Avaliação Interna 2012, em anexo).

Metodologia Inicialmente a Comissão Própria de Avaliação analisou o relatório do ciclo anterior e os Instrumentos de avaliação utilizados, verificando se atendiam as dimensões definidas no art. 3° da Lei 10.861. Dada à avaliação positiva dos formulários eletrônicos em uso, a CPA, decidiu pela adoção da mesma metodologia de coleta e análise dos dados adotada em 2012. Com os subsídios obtidos do recente processo de avaliação com fins ao recredenciamento da UCAM, é possível estabelecer novos parâmetros avaliativos a serem adotados nas próximas avaliações internas. Assim, já para as próximas avaliações será introduzido uma seção, que cubra as questões relativas a infraestrutura oferecida pelas unidades da UCAM. É propósito para as próximas avaliações estabelecer o seguinte calendário: no primeiro semestre continuam a ser avaliado o corpo docente pelos alunos, conforme tem sido realizado ao longo dos últimos anos; no segundo semestre, será aplicado aos alunos questionário no qual serão instados a avaliar à infraestrutura existente em suas unidades. Desta maneira, por se tratarem de questionários complementares entre si, esperamos com a sua aplicação, obter uma melhoria das percepções e avaliações dos alunos acerca da UCAM. Quanto à aplicação do atual instrumento de avaliação, o Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) disponibilizou online a todos os alunos a tela para a avaliação docente no período fixado pela CPA, sempre após a primeira nota do semestre. O aluno associa a cada docente um conceito avaliativo, conforme sua opinião. O preenchimento é opcional. (Figura X: Tela

disponibilizada para os alunos / Avaliação Docente – Relatório Final de Avaliação Interna 2012, em anexo)

As informações foram sistematizadas, gerando um banco de dados. Problemas técnicos impediram que todos os campi/Unidades tivessem as informações inseridas no banco de dados, ficando ausentes as Unidades de Campos dos Goytacazes, Centro, Pio X e Ipanema. Os dados foram gerados, inicialmente, em formato XLS e, posteriormente foi utilizado na transformação dos dados

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apurados em tabelas, o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Para facilitar a leitura e interpretação dos resultados, foram elaborados gráficos e tabelas, apresentados nos itens a seguir. (Gráfico 1 - Apresentação de

Resultados - Relatório Final de Avaliação Interna 2012, em anexo) Apresentação de Resultados Resultado Geral Ao observarmos o conjunto das avaliações, nos seis quesitos que compõem o quadro de desempenho do corpo docente, vemos que este apresenta elevada porcentagem de aprovação (75%) no somatório das respostas “bom” e “ótimo”. Dentre elas “o conhecimento da matéria” sobressai como a de melhor avaliação (86%), enquanto “clareza e objetividade das explicações” apresenta o menor percentual de aprovação (76,8%). (Gráfico 2 - Resultado geral 2012 -

UCAM - Relatório Final de Avaliação Interna 2012, em anexo) Resultados por Unidades Com relação ao “Conhecimento da Matéria”, o primeiro semestre de 2012 apresentou um elevado percentual de aprovação pelos alunos, considerando que mais de 80% daqueles que responderam ao questionário, considerou de “Bom” a “Ótimo” o domínio do conteúdo da disciplina ministrada, destacando-se os do campus de Araruama, cuja pontuação foi de aproximadamente 92%. (Gráfico 2 - Conhecimento da Matéria - 1° Semestre 2012 – UCAM - Relatório Final de Avaliação Interna 2012, em anexo)

O segundo semestre de 2012 acompanhou a tendência positiva do primeiro semestre, destacando-se o bom índice alcançado por Nova Friburgo, com menos de 2% de rejeição por parte dos alunos quanto ao conhecimento da matéria pelos docentes avaliados. (Gráfico 3: Conhecimento da Matéria - 2°

Semestre 2012 – UCAM – Relatório Final de Avaliação Interna 2012, em anexo)

Quando perguntados se o tempo de aula é utilizado adequadamente pelo docente, com o conteúdo desenvolvido de forma compreensível, sem atropelos, o resultado tanto do primeiro semestre como do segundo semestre de 2012 foi excelente: os estudantes consideraram que as aulas das disciplinas cursadas, são adequadamente preparadas. Traduzindo em números, aproximadamente 75% avaliou o preparo das aulas como “bom” e “ótimo”. As pequenas variações percebidas nas Unidades giram em torno de 3%, para mais ou para menos, não afetando o resultado final.

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1.7 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: concepção do curso

1.7.1 Articulação do PPC com o PPI e com o PDI A partir das proposições encontradas no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico Institucional, podemos perceber a articulação entre eles e o Projeto Pedagógico do Curso de Letras do IUPERJ, mantendo a coerência entre as diferentes instâncias acadêmicas da Universidade como um todo. Tais proposições podem ser resumidas em 04 pontos fundamentais:

1. Consolidação do Centro de Excelência no ensino e na produção de conhecimento, diferenciando-se pela qualidade, criatividade e interdisciplinaridade.

2. Desenvolvimento de atividades regulares e interligadas entre a Pós-Graduação e a Pesquisa, com o fortalecimento da Graduação, do ponto de vista da excelência acadêmica.

3. Consolidação da cooperação internacional. 4. Promover atividades autossustentáveis.

Em todos esses quatro pontos, podemos encontrar respaldo na justificativa (item 1.2) para a existência do curso de Letras, que se propõe um curso conectado com as atuais demandas sociais, culturais e de mercado, desenvolvendo atividades que fortalecem a formação do aluno em diferentes níveis: intelectual, sensível, cultural e social.

Para a fixação e confirmação de sua identidade como Universidade nos três planos (PPC, PDI e PPI), consideramos os aspectos relevantes ditados pelo órgão oficial de avaliação – o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) – e dividimos em seis as esferas de ação essenciais para que as propostas educacionais encontrem orientação e mantenham uma lógica de unidade:

1. Estrutura organizacional: buscar uma arquitetura organizacional que garanta a flexibilidade e a agilidade necessárias para tomada de decisões, sem ferir a tradição e a identidade institucional.

2. Organização Didático-Pedagógica: Desenvolver ações que conduzam à renovação contínua dos diversos processos que compõem a construção do conhecimento na universidade, mediante a interlocução entre as áreas, o intercâmbio com a comunidade acadêmica internacional e o diálogo incessante com os diferentes atores sociais.

3. Corpo Docente: Reafirmar o compromisso de incrementar o processo de qualificação de seu corpo docente e técnico, procurando garantir a relação direta entre a melhor qualificação acadêmica e o reconhecimento dos principais produtos com os quais a Universidade deve estar comprometida.

4. Corpo Discente: Integrar o corpo discente no ambiente universitário, garantindo condições para a seu formação profissional e intelectual, almejando o desenvolvimento do trinômio capacidade crítica, autonomia intelectual e compromisso social.

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5. Infraestrutura: Aprimorar os mecanismos de organização e reforma da infraestrutura e das instalações, atualizando-as em função das novas tecnologias disponíveis e do atendimento das demandas emanadas pelos projetos acadêmico-pedagógicos vigentes ou em implantação.

6. Avaliação Institucional: Aprimorar o atual Plano de Avaliação e Excelência Institucional (PAEI) e implantá-lo organicamente, de forma que seus resultados possam permitir a UCAM (IUPERJ) conhecer-se a si própria, identificando e reforçando seus pontos fortes, e eliminando ou minimizando seus pontos fracos, de maneira coerente com a missão e visão institucionais e as diretrizes oficiais.

1.7.2 Objetivos do curso Os objetivos do Curso de Licenciatura em Letras foram divididos em itens para melhor especificá-los e facilitar o entendimento. Assim, propusemos demarcações que atendem aos critérios de clareza, de compatibilidade filosófica, além de expor o contexto em que o curso se insere em nível institucional, geográfico, sociocultural e econômico em acordo ao universo a que se destina. Assim sendo, abaixo especificamos a função do curso; a relação do aluno licenciado com a cidadania; a relação do licenciado com sua formação profissional; a futura relação do licenciado com seus alunos; e as relações entre escola e sociedade. Os cursos de Letras devem estar organizados para: • compreender a língua como prática da linguagem, discurso que dialoga com outras representações na vida social; • Compreender a Língua Portuguesa e Inglesa como fenômenos de civilização, que expressam, na multiplicidade de usos e sentidos, uma pluralidade cultural que deve ser respeitada e incentivada; • Identificar e problematizar a identidade cultural dos usuários da Língua Inglesa; • Desenvolver a autonomia do sujeito a partir da concepção de que a construção do conhecimento é um processo contínuo fundado na constante pesquisa e no empenho pessoal de aprimoramento; • Trabalhar na perspectiva da interdisciplinaridade no sentido de observar os estudos de Humanidades, as produções artísticas e culturais como esferas da produção humana em constante diálogo; • Relacionar cotidianamente a teoria e a prática tendo em vista a profissionalização de bacharéis e licenciandos de modo a criar uma ligação estreita entre ensino, pesquisa e extensão. Em relação ao licenciado como cidadão:

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• assegurar a liberdade do licenciado em aprender, ensinar, pesquisar e ver respeitadas as suas características físicas, psicológicas, raciais, seus valores religiosos e pessoais; • capacitar o licenciado para definir referências éticas, científicas e estéticas de modo a estar preparado para se posicionar na sociedade como pessoa ativa, com ideias próprias e gosto pessoal; • preparar o licenciado para valorizar a vida humana no planeta tanto cultivando o ser humano, na pluralidade de ideias e valores que o constituem, quanto preservando o meio ambiente; Em relação à formação profissional do licenciado: • valorizar o profissional da educação na sociedade, articulando teoria e prática e estabelecendo vínculo entre as escolas de formação e a sociedade; • conferir à Licenciatura terminalidade e integralidade próprias, constituindo-a em projeto específico; • integrar e articular saberes de uma mesma área, superando a fragmentação e apontando para a integração curricular; • adequar o domínio dos conteúdos curriculares às situações pedagógicas cotidianas, capacitando o licenciado a efetuar a transposição didática dos conteúdos; • desenvolver pesquisas sobre o processo de formação de professores, as questões de ensino e aprendizado, as relações entre a escola e a sociedade, os diferentes projetos pedagógicos das instituições de ensino; • elaborar situações-problema, suscitando desafios, exigindo reflexão, experimentação e superação de obstáculos; • transpor de forma adequada os conteúdos das áreas de conhecimento e as temáticas transversais para o currículo escolar, relacionando o programa das disciplinas da licenciatura ao currículo correspondente na educação fundamental e média; • articular um planejamento conjunto entre as disciplinas da licenciatura e o programa das escolas de educação que receberão os estagiários; • considerar responsabilidade do professor não apenas o trabalho na sala de aula como também a participação ativa na formulação do projeto pedagógico da escola; • analisar as dificuldades e os obstáculos referentes ao ensino da Língua Inglesa no processo de transposição didática dos conteúdos;

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• efetuar o balanço sistemático dos manuais e livros didáticos de Língua Inglesa utilizadas pelas escolas das redes pública e particular de ensino; • explorar as possibilidades e debater os limites do aproveitamento didático das novas tecnologias, especialmente a informática, nas disciplinas de Letras. No que diz respeito às relações do licenciado com os alunos: • formar os licenciados para que indiquem a seus alunos a autonomia e a autoestima como valores a serem cultivados; • possibilitar que os licenciados estimulem seus alunos a valorizarem a vida humana, o respeito mútuo e o trabalho em equipe; • tornar os licenciados aptos a auxiliarem seus alunos a interpretarem a rede de discursos que se entrecruzam na vida social; • comprometer os licenciados com o sucesso do processo de aprendizagem; • desenvolver nos licenciados a percepção das especificidades das crianças, jovens e adultos em fase de aprendizagem; • capacitar os licenciados a assimilarem as experiências anteriores dos alunos, integrando-as aos programas desenvolvidos em sala de aula e fora dela. No que diz respeito às relações entre a escola e a sociedade: • valorizar as experiências extraescolares como viagens, visitas a museus, pesquisas de campo etc. e integrá-las às práticas pedagógicas cotidianas; • vincular a educação escolar à vida em sociedade, incorporando ao cotidiano escolar notícias, matérias jornalísticas e eventos relevantes da vida social; • Manter atualizados o conhecimento e a análise dos documentos básicos da atual política educacional; • incorporar e estimular a participação da Comunidade na formulação do projeto pedagógico da escola. 1.7.3 Perfil do egresso O licenciado em Letras deve ser capaz de incorporar as seguintes competências e habilidades: • Conhecer a Língua Inglesa, sendo capaz de descrevê-la e de opinar sobre diferentes concepções de língua e ensino da matéria; • Dominar a Língua Inglesa sendo capaz de descrevê-la e de posicionar-se sobre diferentes concepções de ensino do Inglês como segunda língua;

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• Observar a Língua Inglesa como expressão das culturas que adotam o Inglês como primeira língua; • Relacionar a atual importância do idioma inglês no mundo contemporâneo ao histórico papel sócio-político da Inglaterra e dos Estados Unidos; • Identificar a língua como estrutura dinâmica sujeita a variações em função das necessidades e objetivos do usuário e da situação de comunicação em que é utilizada; • Observar a gramática como algo vivo, dinâmico, em íntima ligação com a linguagem; • Ter familiaridade com os conteúdos relacionados às competências acima como sujeito do processo de produção do conhecimento assumindo atitude crítica e construtiva; • Assumir uma perspectiva interdisciplinar de modo a estabelecer diálogo com as demais ciências e disciplinas, especialmente Artes, História e Ciências Sociais, com as diferentes séries artísticas e os saberes do mundo contemporâneo na perspectiva dos estudos de Humanidades; • Ser capaz de enfrentar com desenvoltura os desafios tanto teóricos quanto de relacionamento humano que a prática pedagógica cotidiana propõe, não somente dominando os conteúdos apreendidos no Curso como também utilizando métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transmissão do conhecimento para os diferentes níveis de ensino; • Desenvolver pesquisas que problematizem o ensino de Língua Inglesa, refinando as práticas pedagógicas de modo a obter, como professor, uma participação efetiva do aluno no processo ensino/aprendizado; • Associar teoria e prática incorporando à prática pedagógica a pesquisa e a extensão em Letras. Uma vez adquiridas as habilidades acima descritas, o mercado de trabalho para esse licenciado se abre e aponta para diferentes nichos. O principal é a prática docente, seja em escolas públicas, privadas, cursos de língua estrangeira, professor conveniado com empresas públicas e/ou privadas, aulas particulares etc. Além desse vasto campo de trabalho, como professor com habilidade e experiência em pesquisa (uma das propostas na formação do IUPERJ), o aluno graduado pode se habilitar a trabalhar em centros de pesquisa, museus, consulados e, especificamente, em eventos cuja língua predominante seja o inglês além de poder se inserir no mercado editorial como revisor ou tradutor. 1.7.4 Mercado de Trabalho

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Conforme explicitado no item anterior, ao aluno graduado em Letras pelo IUPERJ, estão habilitados a trabalhar, entre outras esferas, em: 1. Escolas públicas e/ou privadas no 2º segmento do ensino fundamental e ensino médio; 2. Empresas públicas e/ou privadas que estabeleçam acordos para o ensino de língua estrangeira aos seus funcionários; 3. Cursos de língua estrangeira; 4. Aulas particulares; 5. Consultor para políticas educacionais voltadas ao ensino de língua inglesa; 6. Criador/autor de material didático específico para o ensino de língua inglesa; 7. Consulados e embaixadas; 8. Editoras nacionais e/ou estrangeiras; 9. Centros culturais, centros de pesquisa, museus etc.; 10. Eventos cuja língua inglesa seja a língua oficial.

1.8 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: currículo

1.8.1 Coerência do currículo com os objetivos do curso A Licenciatura em Letras “Inglês e literaturas de língua inglesa”, perfazendo um total de 2850 horas, a serem cursados em 07 períodos, seguindo orientação do MEC, estruturara-se em torno de três grandes eixos curriculares denominados ciclos: Ciclo Básico (1º e 2º períodos), Ciclo de Especialização (3º e 4º períodos) e Ciclo de Profissionalização (5º, 6º e 7º períodos). Cada um desses ciclos se organiza numa relação sincrônica e diacrônica, isto é, estabelece entre as disciplinas uma sintonia em seu eixo vertical e horizontal, respectivamente. O Ciclo Básico (1º e 2º períodos), obrigatório a todos os alunos ingressantes no IUPERJ, pretende, acima de tudo, auxiliar na superação da segmentação. O convívio entre licenciandos e bacharelandos de todos os cursos, ao longo dos dois primeiros semestres, constitui experiência ímpar de trocas e de intercâmbios, que, certamente, repercutirá positivamente na vida acadêmica e profissional dos formandos. Uma outra dimensão do Ciclo Básico, que também compartilha o sentido geral de superar segmentações tradicionais, é a promoção do diálogo de licenciandos e bacharelandos entre diferentes teorias/linguagens e campos do conhecimento, ampliando significativamente os horizontes do pensamento crítico. Este diálogo pode ser flagrado na oferta de disciplinas de 60h de todos os departamentos do IUPERJ, instituindo uma rede de conhecimento, relevando a idéia de rede como um agrupamento que mantém ligações entre seus elementos para constituir um todo:

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1. “Introdução às ciências sociais” e “Filosofia”, alocadas no departamento de Ciências Sociais, que tratam de um modo específico do ser humano como objeto, além de apresentar concepções e ângulos diferenciados por meio dos quais as sociedades humanas são pesquisadas, analisadas e compreendidas.

2. “História do tempo presente” e “História do Brasil contemporâneo”, alocadas no departamento de História, que se propõe a identificar os grandes temas, problemas e tendências da contemporaneidade, contribuindo para inserir e situar o aluno em seu tempo.

3. “Oficina de escrita” e “Oficina de leitura”, alocadas pelo departamento de Letras, possibilitam o acesso ao instrumental que introduz o aluno nas principais questões teóricas relacionadas à língua portuguesa, expandindo sua compreensão sobre o uso da língua, além de introduzir a dimensão discursiva no debate linguístico.

4. “Arte e cultura” e “Arte e sociedade industrial”, alocadas no departamento de Artes Visuais, fornecem o suporte necessário para desenvolver um diálogo com formas de representação humanas verbais e não verbais, abrindo novas diretrizes para a construção do pensamento abstrato e para a valorização da experiência sensível.

5. “Introdução às Relações Internacionais” e “Introdução ao direito”, alocadas pelo departamento de Relações Internacionais situa os formandos em relação a seu tempo, sob a perspectiva do cenário exterior, tendo como parâmetro o próprio contexto brasileiro, estimulando o aluno a se interessar por compreender para transformar as circunstâncias sociais mundiais.

6. “Língua estrangeira 1” e “Língua estrangeira 2” (inglês e/ou espanhol), alocadas no departamento de Letras, operam no sentido de instrumentalizar o aluno a ter acesso a outras culturas e outros sentidos por meio do aprendizado de uma língua estrangeira, que torna acessível, por exemplo, a leitura original de autores clássicos.

Tal ciclo – que pode ser melhor analisado através das ementas de disciplinas apresentadas no item 1.10.10 – articula não só idéias como, principalmente, articula uma relação de saber que descompartimentaliza o conhecimento. Nessa estrutura, seguimos uma lógica de pensamento que objetiva a construção de um sujeito crítico em relação ao seu tempo, seja pelo viés de estudos de História, de Sociologia, de Relações Internacionais, de Artes ou de línguas, que tentam seguir, por exemplo, uma bibliografia parceira, isto é, autores que podem ser estudados em distintas perspectivas. O Ciclo de Especialização (3º e 4º períodos) disponibiliza 06 disciplinas por semestre, introduzindo o aluno no universo específico de sua área de conhecimento. No nível do aprendizado da língua em sentido diacrônico, pensada como um sistema dividido em níveis, o aluno será iniciado nos níveis fundamentais da análise linguística: o nível da fonética / fonologia, isto é, nível dos sons, e o nível morfológico, isto é, o estudo das formas linguísticas, da montagem das palavras a partir de sua unidade mínima, o morfema (disciplinas “Fonética e fonologia do inglês” e “Morfologia do inglês”).

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Seguindo a máxima do linguista Jakobson, que pregava o direito e o dever de empreender(mos) a investigação da arte verbal em toda a sua amplitude e em todos os seus aspectos, trabalhamos em duas disciplinas (“Cultura inglesa” e “Cultura norte-americana”) a dimensão cultural do nativo de língua inglesa, relacionando-a sempre com seus aspectos linguísticos e multiculturais, seguindo o eixo sintagmático. Parte-se daí para a introdução da dimensão poética da linguagem, em que, de uma aparência instrumental, a língua adquire contornos estéticos que apontam para uma outra sensibilidade e abordagem da língua escrita (“Estudos literários 1”; “Estudos literários 2” e “Teoria literária”). Os “Estudos de linguagem” introduzem o aluno no mundo dos autores clássicos que pensaram a questão da linguagem, principalmente em seu aspecto discursivo e ideológico. Assim, a gama teórica apresentada no Ciclo Básico ganha consistência nesse novo ciclo, o Ciclo de Especialização, oferecendo disciplinas que exigem do graduando uma posição e maturidade intelectuais para o máximo aproveitamento dessa primeira especialização, levando sempre em consideração o fato de que as disciplinas dialogam entre si seja pelo eixo vertical seja pelo eixo horizontal. Pontualmente no 4º período do Ciclo de Especialização, são oferecidas as primeiras disciplinas específicas do campo da Educação: “História da Educação no Brasil”, que situa o aluno em relação ao desenvolvimento dos projetos educacionais no contexto brasileiro, a fim de possibilitar que o licenciando articule idéias e concepções pedagógicas do momento atual. A outra disciplina, “Educação e sociedade” traz à cena, novamente, as questões relevantes à Educação em sua relação direta com a cultura e com a sociedade, brasileira e estrangeira, relacionando-se, novamente, com determinadas disciplinas do Ciclo Básico. O Ciclo de Profissionalização se estende por três períodos (5º, 6º e 7º) a fim de cumprirmos orientação do MEC quanto ao limite mínimo para integralização de cursos com carga horária entre 2700h e 3000h. São oferecidas 06 disciplinas nos 5º e 6º períodos, e 04 disciplinas no 7º e último período. Este é um ciclo que foca na profissionalização, isto é, no aprofundamento do conhecimento linguístico em seus aspectos literários, teórico-literários e gramaticais, sem deixar de estabelecer as relações que fundam esses campos em rede do estudo das Letras. No nível da língua, saímos da estrutura do som e da forma para alcançar o nível da organização frasal, nível este onde se constitui e se revela a forma de pensar de uma cultura, o modo como essa cultura reage ao outro e constrói saberes sobre si e sobre o outro (“Sintaxe do inglês” e “Semântica do inglês”). Estendendo esse conhecimento, damos continuidade ao ensino da literatura de língua inglesa, apontando para as manifestações artístico-literárias como manifestações da identidade cultural de um povo. Mais uma vez o entrelaçamento dos ciclos se faz aqui presente: o estudo do homem na história, na sociedade, tendo sido estabelecida uma cultura, que se manifesta, entre outras coisas, pela língua, pela arte e pela política para mediar suas relações.

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As disciplinas específicas de Educação, nesse ciclo, assumem vieses mais específicos, saindo do âmbito do homem universal para a tentativa de abordar as particularidades. Nesse sentido, os licenciandos começam a pensar a constituição do sujeito em seus aspectos psíquicos e subjetivos (“Seminário avançado em Educação” e “Psicanálise, Educação e Cultura”) mas inseridos no campo maior da cultura. “Didática” oferece reflexões sobre a arte de ser professor depois de o aluno ter passeado pelo ciclo básico e de especialização, isto é, ter sido (in)formado no campo das humanidades. É nesse campo que se introduz, pela disciplina “Transtornos de aprendizagem e processos de subjetivação”, a concepção de inclusão e educação especial, tratando das especificidades das subjetividades humanas, além de dar oportunidade ao aluno de pensar as diferenças não mais como deficiências a serem medicadas e enformadas no discurso médico-pedagógico. Seguindo essa lógica, apresentamos a disciplina de “Libras”, que espelha a posição da instituição acerca da educação inclusiva. Para tal empreitada, novamente se faz presente o percurso do aluno pelas disciplinas do Ciclo Básico e de Especialização que evocaram a sua reflexão como um humanista crítico. É no 4º período que se inicia a experiência do estágio de licenciatura, quando o aluno participa, como ouvinte ativo, das aulas ministradas por professores formados em escolas públicas e/ou privadas do ensino fundamental e médio. Nessa atividade, cabe ao aluno estagiário a produção de relatórios sobre as aulas e atividades a que frequentou a fim de debater essas questões em sala de aula, com o professor orientador e com os colegas, instituindo a prática de estudo de caso. Essa atividade se estende por mais dois períodos consecutivos, contabilizando 360h de estágio, além dos encontros de discussão no IUPERJ que contabilizam mais 90h. É bom ressaltar que as temáticas dos encontros sobre o estágio não se limitam a estudos de caso, na medida em que há outros elementos do funcionamento didático-pedagógico que entram em jogo nesse trabalho de reflexão, como pertinência de material didático, uso de tecnologia em sala de aula, coerência de conteúdos em relação a parâmetros curriculares, utilização coesa de planos de aula, tipos de avaliação, análise crítica de conselhos de classe, alunos especiais, diferentes subjetividades, multiculturalismo, ranking de escolas e da educação entre outras questões. Como tentativa de não engessar o currículo, é a partir do 5º período que são ofertadas disciplinas eletivas que circulam tematicamente pela proposta de grade e de formação do aluno de Letras. Há ofertas de disciplinas do campo da linguística, da literatura e outras que desdobram a prática da língua estrangeira. Montamos uma conexão direta com a grade curricular do curso de Bacharelado, de modo que as disciplinas obrigatórias de um currículo possam ser oferecidas como eletivas para o outro para intensificar as relações entre os licenciandos e bacharelandos. Prosseguindo na lógica da flexibilização curricular, aos alunos do IUPERJ, não só os de Letras, é cobrada, sob a forma de Horas PAC (Programa de Atividades Complementares), a participação em atividades extracurriculares

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que contribuam para o enriquecimento cultural do aluno e estimulem a construção de um outro ponto de vista acerca da realidade que os cerca. Essas atividades, distribuídas entre ensino, pesquisa e extensão, incluem a visita a museus; participação em congressos e eventos do gênero; participação em cursos de extensão e similares; participação em atividades de caráter artístico-cultural; produção acadêmica etc. A cada atividade é determinado um número de pontos que, ao final do curso, devem integralizar o total de 240 horas PAC. No último período, os alunos se inscrevem para redigir um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como forma de testemunharem, através de um produto intelectual, o percurso de sua formação acadêmica. No caso específico das licenciaturas, o aluno pode escolher entre temáticas do universo linguístico propriamente dito como também pode pleitear o trabalho cuja temática se insira no campo específico da Educação. De qualquer forma, o que se põe em jogo, o que é mobilizado, nesse momento, é o diálogo entre a pesquisa do professor e a produção do aluno. Tentamos sempre adequar a escolha temática do aluno a uma linha de pesquisa de determinado professor não só para incrementar e dar consistência ao projeto monográfico como também para arrematar com brilho a experiência, do aluno, de participar de um projeto de pesquisa. Concluindo, estas articulações medulares constituem passarelas, enlaces que promovem um desejável diálogo entre os Ciclos, impedindo que entre eles haja apenas justaposição, o que não seria positivo para a perspectiva dos estudos de Humanidades e para a formação de licenciandos e de bacharelandos. 1.8.2 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso Conforme explicitado no item 1.9.3, o licenciado em Letras pelo IUPERJ diferencia-se de um aluno de outro curso porque terá sido capaz de incorporar as seguintes competências e habilidades: • Conhecer a Língua Inglesa, sendo capaz de descrevê-la e de opinar sobre

diferentes concepções de língua e ensino da matéria; • Dominar a Língua Inglesa sendo capaz de descrevê-la e de posicionar-se

sobre diferentes concepções de ensino do Inglês como segunda língua;

Observar a Língua Inglesa como expressão das culturas que adotam o Inglês como primeira língua;

Relacionar a atual importância do idioma inglês no mundo contemporâneo ao histórico papel sócio-político da Inglaterra e dos Estados Unidos; • Identificar a língua como estrutura dinâmica sujeita a variações em função

das necessidades e objetivos do usuário e da situação de comunicação em que é utilizada;

Observar a gramática como algo vivo, dinâmico, em íntima ligação com a linguagem;

Ter familiaridade com os conteúdos relacionados às competências acima como sujeito do processo de produção do conhecimento assumindo atitude crítica e construtiva;

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Assumir uma perspectiva interdisciplinar de modo a estabelecer diálogo com as demais ciências e disciplinas, especialmente Artes, História e Ciências Sociais, com as diferentes séries artísticas e os saberes do mundo contemporâneo na perspectiva dos estudos de Humanidades;

Ser capaz de enfrentar com desenvoltura os desafios tanto teóricos quanto de relacionamento humano que a prática pedagógica cotidiana propõe, não somente dominando os conteúdos apreendidos no Curso como também utilizando métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transmissão do conhecimento para os diferentes níveis de ensino;

Desenvolver pesquisas que problematizem o ensino de Língua Inglesa, refinando as práticas pedagógicas de modo a obter, como professor, uma participação efetiva do aluno no processo ensino/aprendizado;

Associar teoria e prática incorporando à prática pedagógica a pesquisa e a extensão em Letras.

Uma vez adquiridas as habilidades acima descritas, o mercado de trabalho para esse licenciado se abre e aponta para diferentes nichos. O principal é a prática docente, seja em escolas públicas, privadas, cursos de língua estrangeira, professor conveniado com empresas públicas e/ou privadas, aulas particulares etc. Além desse vasto campo de trabalho, como professor com habilidade e experiência em pesquisa (uma das propostas na formação do IUPERJ), o aluno graduado pode se habilitar a trabalhar em centros de pesquisa, museus, consulados e, especificamente, em eventos cuja língua predominante seja o inglês além de poder se inserir no mercado editorial como revisor ou tradutor. Para maior especificação, no item 1.9.4 há uma listagem com as possibilidades de inserção no mercado de trabalho relativo à licenciatura em Letras. 1.8.3 Coerência do currículo face às diretrizes curriculares nacionais O Curso de Licenciatura em Letras elabora o seu Projeto Pedagógico em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, favorecendo a formação de profissionais com visão ampla e crítica da realidade nacional, garantindo a iniciação à pesquisa científica, cultural e tecnológica, com vistas a uma ação transformadora da realidade e com compromisso com o modelo de desenvolvimento sustentável da região. Isso se torna possível porque o IUPERJ/UCAM mantém sua diretriz pedagógica voltada para o desenvolvimento das funções de ensino, pesquisa, extensão e cultura, em perspectiva multidisciplinar, através do domínio das Ciências Sociais e Humanas, e na condição de “universidade especializada”, conforme rege e orienta a legislação sobre a Educação. Nascida de uma instituição educacional centenária, o IUPERJ respalda-se em relevante tradição de pesquisa básica e aplicada, de ensino técnico e do cultivo das profissões liberais, em um quadro cuja amplitude de campo e de saberes abrange numerosas especialidades no âmbito das Humanidades. Em uma perspectiva multidisciplinar, no IUPERJ/UCAM integram-se graus de ensino em nível superior, da graduação à pós-graduação lato sensu, à pesquisa e à extensão, preservando a concepção de instituição universitária

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fundamentada na indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão; favorecendo a formação do homem como cidadão e profissional, além de estar qualificando-o para o mercado de trabalho e para o exercício pleno da cidadania ao atuar junto à comunidade de abrangência, mediante oferta de cursos, serviços e outras atividades de natureza cultural e comunitária. 1.8.4 Adequação da metodologia de ensino à concepção Para fins de consolidação e adequação das propostas metodológicas frente à Resolução do CNE/CP 2/2002, norteamos nossos princípios metodológicos concernentes aos projetos pedagógicos do IUPERJ/UCAM a partir de quatro pilares básicos: educação continuada, conhecimento interdisciplinar, integração da graduação com a pós-graduação e percepção e enfrentamento dos desafios da contemporaneidade, na condição de ponto de partida que, associados aos princípios conceituais, têm como eixos fundamentais as seguintes proposições:

1. Considerar o egresso como ator de seu processo de aprendizagem e o responsável pelo desejo e pela iniciativa de empreender processos de mudança pessoal, profissional e organizacional;

2. Valorizar o conhecimento e a experiência do aluno, propiciando momentos de troca de experiências e fomentando a ajuda mútua.

3. Criar condições para que o egresso compreenda o exercício da cidadania, enquanto constrói o conhecimento;

4. Criar oportunidades para que ele estabeleça relações: causa e efeito; conhecimento e senso comum; particular e geral entre outras;

5. Estimular a pesquisa, o raciocínio lógico, a reflexão e a criatividade. Apoiada nesta orientação metodológica, O IUPERJ/UCAM procura o desenvolvimento de uma visão integrada do processo de construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinaridade, em seu plano institucional, comprometido com o preparo de egressos conscientes para a construção democrática da realidade, da participação no mundo do trabalho, da cidadania e da responsabilidade social. 1.8.5 Organização da Matriz Curricular por Disciplinas

Ciclo Básico

1º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

Introdução às Ciências Sociais 4 60

História do Tempo Presente 4 60

Oficina da Escrita 4 60

Arte e Cultura 4 60

Introdução às Relações Internacionais 4 60

Língua Estrangeira I 4 60

TOTAL 24 360

2º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

Filosofia 4 60

História do Brasil Contemporâneo 4 60

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Oficina de Leitura 4 60

Arte e Sociedade Industrial 4 60

Introdução ao Direito 4 60

Língua Estrangeira II 4 60

TOTAL 24 360

Ciclo de Especialização

3º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

Fonética e fonologia do inglês 4 60

Estudos da linguagem 4 60

Estudos literários 1 4 60

Teoria literária 4 60

Cultura inglesa 4 60

Língua Estrangeira III 4 60

TOTAL 24 360

4º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

Morfologia do inglês 4 60

Cultura norte-americana 4 60

Estudos literários 2 4 60

Educação e Sociedade 4 60

História da Educação no Brasil 4 60

Língua estrangeira IV 4 60

TOTAL 24 360

Ciclo de Profissionalização

5º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

Sintaxe do inglês 4 60

Estudos literários 3 4 60

Eletiva 4 60

Didática 4 60

Psicanálise, Educação e Cultura 4 60

Estágio Supervisionado I 2 30

TOTAL 22 330

6º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

Semântica do inglês 4 60

Estudos lietrários 4 4 60

Eletiva 4 60

Seminário avançado em educação 4 60

Laboratório de práticas pedagógicas 4 60

Estágio Supervisionado II 2 30

TOTAL 24 330

7º Período

Código Disciplinas CH/Aula CH/Total

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LIBRAS 2 30

Distúrbios de aprendizagem e processos de subjetivação 2 30

Estágio supervisionado III 2 30

Trabalho de Conclusão em Licenciatura - TCL 4 60

TOTAL 10 150

TOTAL DE CARGA HORÁRIA X 2250

Carga Horária total da grade curricular: 2250h Carga Horária total de estágio: 360h (120h por estágio) Carga Horária total de Programa de Atividades Complementares: 240h TOTAL: 2850h

1.8.6. Flexibilização curricular A flexibilização curricular é consequência direta das reformas curriculares dos cursos de graduação que se tornaram prementes frente às exigências das transformações socioeconômicas, geopolíticas, culturais e tecnológicas ocorridas em nossa sociedade, resultando em desdobramentos gerais, e particulares na educação, mais especificamente, no ensino superior. Para sua execução foi necessário definirmos eixos e princípios, amplamente explicados no item 1.10.1, sempre buscando um reordenamento da Universidade para que esta não perca sua posição diferencial no curso da história, na medida em que é através do projeto político-pedagógico de uma instituição que se revelará a posição da Universidade diante dos dilemas da humanidade. O projeto de flexibilização curricular aqui em exposição tem como desafio superar a lógica da racionalidade técnico-científica, valorizando, como contrapartida, a diversidade de sujeitos e de práticas socioculturais. No entanto, a flexibilização não se limita à organização de disciplinas, mas abrange também a própria gestão e administração institucional, a organização docente, o funcionamento pedagógico, a produção de saber e a valorização do trabalho docente. Nesse sentido, atestamos, por exemplo, o entrelaçamento das disciplinas do ciclo básico com as disciplinas de educação e estas com as disciplinas específicas do núcleo de Letras. A composição do currículo de Letras, por exemplo, é o resultado de um esforço coletivo do projeto pedagógico e político ao qual se inscreve a instituição. Assim contemplamos um ciclo básico como diferencial em relação às outras universidades no que concerne à reflexão sobre o homem, sujeito da cultura. Esse ciclo básico, composto por disciplinas obrigatórias de todos os departamentos do IUPERJ – Relações Internacionais, Ciências Sociais, História, Artes e Letras – se torna a identidade da instituição e viabiliza, a partir dele, o desdobramento das disciplinas específicas de cada departamento. Dessa forma, partimos de uma formação mais universal para atingir o escopo do singular e do particular a cada graduação.

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A especificidade de objeto que rege cada curso aponta para uma flexibilização possível e pretendida. Esta flexibilização está diretamente ligada ao projeto pedagógico do curso e dele não pode se separar, não se limitando, inclusive, a um simples reordenamento de um grupo de disciplinas porque esse grupo de disciplinas, no caso do IUPERJ, está inserido num conjunto maior: a própria unidade formada por todos os departamentos e seus respectivos campos de conhecimento. A carga horária relativa às atividades complementares (Horas PAC) contribuem para viabilizar a proposta de flexibilização curricular, mas não são o único meio de concretizá-la, na medida em que os conteúdos programáticos também estão a serviço dessa busca pela formação e aquisição de um saber articulado em rede, conforme descrição do item 1.10.1. Especificamente em relação ao conteúdo curricular do Curso de Licenciatura em Letras Inglês e literaturas de língua inglesa, observamos a filosofia geral e os parâmetros formulados para o conjunto dos Cursos do IUPERJ. Em consequência, o Curso de Letras se estrutura em torno de eixos curriculares de dimensão diacrônica (leitura vertical da grade) e núcleos curriculares de dimensão sincrônica (leitura horizontal da grade), dispondo, ainda, na perspectiva da flexibilidade curricular e da autonomia dos sujeitos, de um conjunto de cadeiras eletivas. O conceito de interdisciplinaridade entra aqui com força na medida em que um currículo é uma seleção de objetos de conhecimento visando a formação de um estudante, pois não podemos negar que é a partir de sólidos conhecimentos num domínio específico que podemos criar e estabelecer relações entre os diversos campos do saber. A interdisciplinaridade, assim, impõe-se como um requisito para o trabalho disciplinar e se justifica quando verificamos que um problema-objeto deve ser investigado a partir de óticas distintas e de perspectivas inéditas. O ciclo básico do IUPERJ segue esse raciocínio – o da interdisciplinaridade – preparando o aluno para os ciclos posteriores (Especialização e Profissionalização), em que o objeto a ser investigado, estudado em suas diferentes nuances, ganha a dimensão específica do seu campo de saber, isto é, do campo de reflexão da linguagem. È preciso deixar claro que a prática da interdisciplinaridade não significa a diluição das teorias, dos métodos e das técnicas dos diferentes campos do conhecimento, transformando-os, métodos e teorias, num conjunto ou agrupamento amorfo e eclético. Ao contrário, tal prática exige um profundo estudo e conhecimento da disciplina e do tratamento da questão que está sendo proposta. A interdisciplinaridade não é dada como pré-condição, mas surge como efeito do trabalho que está sendo produzido. Ela, a interdisciplinaridade, não pode ser implementada por decreto; ela deve ser construída no dia a dia do pesquisador, junto a seus parceiros docentes responsáveis por outras disciplinas. Só nessa conjuntura que o tema/objeto investigado atinge uma multiplicidade de pontos de vista, preparando o aluno a perceber criticamente a realidade em que está inserido.

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1.8.7 Integralização Curricular (Fluxograma do Curso)

CICLO BÁSICO CICLO DE ESPECIALIZAÇÃO

CICLO DE PROFISSIONALIZAÇÃO

1º período 2º período 3º período 4º período 5º período 6º período 7º período Introdução às Ciências Sociais

Filosofia Fonética e fonologia do inglês

Morfologia do inglês

Sintaxe do inglês

Semântica do inglês

História do Tempo Presente

História do Brasil Contemporâneo

Estudos da linguagem

Cultura norte-americana

Eletiva Eletiva

Oficina de escrita

Oficina de leitura

Estudos literários 1

Estudos literários 2

Estudos literários 3

Estudos literários 4

Libras

Arte e cultura Arte e sociedade industrial

Teoria literária

História da educação no Brasil

Didática Seminário avançado de educação

Distúrbios de aprendizagem e processos...

Introdução às Relações Internacionais

Introdução ao Direito

Cultura inglesa

Educação e sociedade

Psicanálise, educação e cultura

Laboratório de práticas pedagógicas

Trabalho de conclusão de curso

Língua estrangeira 1

Língua estrangeira 2

Língua estrangeira 3

Língua estrangeira 4

Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3

1.8.8 Ementário e bibliografia de referência A preocupação fundamental no processo de construção do ementário e indicações bibliográficas do curso foi no sentido de expressar o eixo norteador das disciplinas como um todo, traduzidas nas diretrizes didático-pedagógicas dos conteúdos, enquanto elementos essenciais na configuração do perfil do Curso e do profissional que se pretende formar. Apresentamos, a seguir, as ementas do Curso de Licenciatura em Letras. CICLO BÁSICO 1º período

Disciplina: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Os fundamentos da Ciência Política. Entender o percurso e a constituição do campo de saber antropológico, a partir de questões teóricas e metodológicas. As origens da Sociologia e o seu contexto histórico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HOBBES, T. Leviatã. In: Coleção Os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1988. LOCKE, J. Segundo tratado do governo. In: Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1988. MONTAIGNE, M. de. Cap.XXXI: Dos Canibais. In: Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1972. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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MAIA, J. M. E. e PEREIRA, L. F. A. Pensando com a Sociologia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. TODOROV, T. A Conquista da América: A Questão do Outro. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Disciplina: HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Análise do debate teórico sobre as origens da História do Tempo Presente (1945-2012), tendo no cerne das discussões a Guerra Fria (1947-1991), priorizando o estudo de alguns dos fenômenos sociais e políticos globais da atualidade cuja compreensão remonta aquele período. Investigar alguns de seus desdobramentos no campo da política, cultura e economia, após o surgimento de uma Nova (des)Ordem Mundial (pós-1991 aos dias atuais). Os traumas e ressentimentos presentes no cenário brasileiro; o surgimento de uma cultura da memória e seu fetiche no plano global; a crise de identidades, os novos desafios do capitalismo e o papel da cultura na pós-modernidade; novos atores sociais em meio a velhas lutas: os movimentos sociais do séc. XXI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDERSEN, G.-E. As três economias políticas do welfare-state. Lua Nova. Revista de cultura política. São Paulo: CEDEC, nº 24, setembro de 1991. AMANAT, Abbas. “O poder pela violência: a reinvenção do extremismo islâmico”. In: TALBOTT, S.; CHANDA, N. (org.). A era do terror. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ARRUDA, J. J. A crise de 1929. In REIS, D. A.; et alii. O Século XX – vol. 2: O tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARDOSO, C. “História e paradigmas rivais”. In: __________ e VAINFAS, Ronaldo. (orgs.). Domínios da História: Ensaios de teoria e metodologia. São Paulo: Campus, 1997, p. 1-23. __________. “No limiar do século XXI”. In: REIS, D. A.; et alii. O Século XX – vol. 3: O tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo. Cia. das Letras, 1998. __________. Nações e nacionalismo desde 1780: Programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. __________. A Era dos Extremos: O breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia das Letras. 1995.

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Disciplina: OFICINA DE ESCRITA Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Noção de texto como discurso. Intertextualidade no mundo contemporâneo. Propaganda, matéria jornalística, crônica, poesia e conto. Uso de articuladores sintáticos. Bibliografia Básica: ABREU, A. S. Curso de redação. São Paulo: Editora Ática, 2004. BARROS, D. L. P. de. Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São Paulo: Edusp, 2003. CUNHA, C. & CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. JAKOBSON, R. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970. LAGE, N. Teoria e técnica do texto jornalístico. RJ: Campus, 2005. Bibliografia Complementar: ORLANDI, E. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas: Pontes, 2001. REIS, C. e LOPES, A. C. M. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Editora Ática, 1988. SABATO, E. O escritor e seus fantasmas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. STALLONI, Y. Os gêneros literários. Rio de Janeiro: Difel, 2003. WOOD, J. Como funciona a ficção. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

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Disciplina: ARTE E CULTURA Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Relação entre arte e cultura. Manifestações visuais no contexto das sociedades não letradas. Arte clássica na Antiguidade. Uso da imagem na consolidação da cultura cristã: o mundo medieval. Projeto artístico-cultural do Renascimento. Manifestações artísticas europeias entre os séculos XIV e XVII. Expressões artísticas no contexto luso-brasileiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARGAN, G. C. História da arte italiana. São Paulo: Cosac Naify, 2003. 3 volumes. BAXANDALL, M. O olhar renascente: pintura e experiência social na Itália da Renascença. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1991. BELL, J. Uma nova história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008. BELTING, H. Semelhança e presença: a história da imagem antes da era da arte. Rio de Janeiro: Ars Urbe, 2010. DUBY, G. História artística da Europa: a idade média. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. 2 volumes. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. JANSON, H. W. História geral da arte: o Mundo Antigo e a Idade Média. Vol. 1. São Paulo: Martins Fontes, 2001. _____. História geral da arte: Renascimento e Barroco. Vol. 2. São Paulo: Martins Fontes, 2001. OLIVEIRA, M. A. R.; PEREIRA, S. G.; LUZ, A. A. História da arte no Brasil: textos de síntese. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2008. OLIVEIRA, M. A. R. O rococó religioso no Brasil e seus antecedentes europeus. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

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Disciplina: INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Créditos: 04 CH: 60H

EMENTA: Fundamentos teóricos em Relações Internacionais: conceitos básicos. O surgimento da disciplina. O primeiro debate. O liberalismo: noções básicas. O Realismo clássico. A Escola Inglesa. A formação do sistema internacional. O pós-Guerra Fria. Globalização. O 11 de setembro de 2001. A ordem internacional contemporânea. Bibliografia básica: CARR, E.H. Vinte anos de crise: 1919-1939. Brasília: UnB, 2003. HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1999. SARAIVA, J. F. Sombra (Org.). Relações Internacionais: Dois Séculos de História. Brasília: IBRI, 2001. Bibliografia complementar: JACKSON, Robert e SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2007. MESSARI, Nizar e NOGUEIRA, João. Teorias das Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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Disciplina: INGLÊS 1 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Iniciar, manter e terminar uma conversação; negociar sentido numa conversação; fazer substituição e elipse na linguagem oral através de recursos gramaticais usados nos níveis nominal, verbal e oracional. Formas fortes e fracas; exercícios de contraste; características do acento fônico; função da entoação e da curva melódica; transcrição fonética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BYGATE, M. Speaking. Oxford: OUP, 1987. NOLASCO, R., and ARTHUR, L. Conversation. Oxford: OUP, 1987. RICHARDS, J.; HULL, J.; PROCTOR, S. Interchange 1. SP: Cambridge do Brasil, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: THOMSON, A. J. & MARTINET, A.V. A Practical English Grammar. Oxford: O.U.P., 1999. UNDERHILL, A. Sound Foundations. London: Heinemann, 1994.

Disciplina: ESPANHOL 1 Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Desenvolvimento de competência e habilidade em língua espanhola. Aquisição de desempenho comunicativo satisfatório. Aperfeiçoamento de consciência reflexiva sobre a língua espanhola. Bibliografia Básica: BRUNO, F. C; MENDOZA, M. A. Hacia el Español: curso de lengua y cultura hispánica. Nivel Básico. São Paulo. Saraiva, 1998. OSMAN, S. (et al.). Enlaces: español para jóvenes brasileños. Vol. 1. São Paulo: Macmillan, 2010. PERIS, E. M.; BAULENAS, N. S. Gente. Vol. 1. Difusión, 2008. UNIVERSIDAD DE ALCALÁ DE HENARES. Señas: Diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Volume Único. SP: Martins Fontes, 2006. Bibliografia Complementar: ALVES, A.; MELLO, A. Mucho: español para brasileños. Vol. Único. SP: Editora Moderna, 2000. ARIAS, S. Di L.; MARTINEZ, R. Como dizer tudo em espanhol. RJ: Campus, 2001. __________. Como escrever tudo em espanhol. RJ: Campus, 2003. EZQUERRA, M. A.; GUERRA, A. M. Manual de ortografia de la lengua española. Barcelona: Biblograf S.A., 1995. HERMOSO, A. G. Conjugar es fácil: en español de España y de América. Madrid: Edelsa, 2007. LLORACH, E. A. Gramática de la lengua española. Madrid: Espasa Calpe, 2001. MARTIN, I. R. Síntesis: curso de lengua española. São Paulo: Ática, 2011. ROMANOS, H. Español Expansión. São Paulo: FTD, 2004.

2º período

Disciplina: FILOSOFIA Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: A filosofia como atividade reflexiva. Campos de atuação da filosofia. Ética ou filosofia moral. A filosofia na história. Questões da filosofia contemporânea. Bibliografia básica: ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003. BORGES, M. de L. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1999 _________. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense (Col. Primeiros Passos). Bibliografia complementar: VERNANT, J.-P. Mito e pensamento entre os gregos. São Paulo: Difel/ Edusp, 1973. ________. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel/ Edusp, 1977.

Disciplina: HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Análise do processo de constituição da sociedade brasileira contemporânea a partir da produção historiográfica e de fontes primárias. O golpe civil-militar de 1964: análise e controvérsias historiográficas; a construção

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do estado ditatorial e a modernização conservadora; ditadura, repressão, resistências e construção do consenso; a longa transição democrática: da Anistia (1979) à Constituição de 1988; economia e sociedade: a década de 1980; o Plano Real: autoregulação, liberalização e privatizações; o Brasil no mundo globalizado: urbanização e questão agrária, questões ambientais, cultura de massas; de FHC a Lula: estabilização econômica, reformismo e ampliação da cidadania. Transposição didática do conhecimento. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AARÃO REIS, D. Ditadura militar, esquerdas e sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. ANTUNES, R. (org.) A desertificação neoliberal no Brasil (Collor, FHC e Lula). Campinas: Autores Associados, 2004. AQUINO, M. A. de. Censura, imprensa, Estado autoritário (1968-1978) — o exercício cotidiano da dominação e da resistência: O Estado de São Paulo e Movimento. São Paulo: Edusc, 1999. DREIFUSS, R. A. 1964: a conquista do Estado. Ação política, poder e golpe de classe. Petrópolis: Vozes, 1981. FERREIRA, J.; DELGADO, L. de A. N. (orgs.). O tempo da ditadura — regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. (Coleção O Brasil Republicano, v. 4). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERREIRA, J. e AARÃO REIS, D. Revolução e democracia. 1964... col. As esquerdas no Brasil. Vol.3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. GRINBERG, L. Partido político ou bode expiatório: Um estudo sobre a Aliança Renovadora Nacional (Arena), 1965-1979. Rio de Janeiro: Mauad, 2009. LEONI, B.H. Fernando Henrique Cardoso. O Brasil do possível. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. RIDENTI, M. Em busca do povo brasileiro. Artistas da revolução, do CPC à era da TV. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000.

Disciplina: OFICINA DE LEITURA Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Compreensão das estratégias textuais e de aspectos de textos teóricos. Modalidades de leitura crítica: resenha de romances, filmes, obras literárias, artigo, ensaio. Modalidades de leitura argumentativa. Coerência:

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seleção, organização e relação de argumentos. Articulação do texto, recursos coesivos. Bibliografia Básica: ABREU, A. S. Curso de redação. São Paulo: Editora Ática, 2004. BARTHES, R. O prazer do texto. São Paulo: Editora Perspectiva, 2006. CUNHA, C. & CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. ENZENBERGER, H. M. Mediocridade e loucura e outros ensaios. São Paulo: Editora Ática, 1995. MARTIN, M. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2011. Bibliografia Complementar: JAKOBSON, R. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970. REIS, C. e LOPES, A. C. M. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Editora Ática, 1988. SABATO, E. O escritor e seus fantasmas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. SONTAG, S. “Na caverna de Platão”. In: Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. STALLONI, Y. Os gêneros literários. Rio de Janeiro: Difel, 2003. WOOD, J. Como funciona a ficção. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

Disciplina: ARTE E SOCIEDADE INDUSTRIAL Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Crise da tradição clássico-renascentista na arte ocidental. Emergência das poéticas modernas. Papel das artes plásticas na construção do imaginário nacional na Europa, América Latina e Brasil. Surgimento das imagens técnicas (fotografia e cinema) e a crise da representação. Vanguardas históricas e cultura de massas. Institucionalização da arte contemporânea.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ADES, D. Arte na América Latina: a era moderna, 1820-1980. São Paulo: Cosac Naify, 1997. ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ARGAN, G. C. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. CLARK, T. J. Modernismos: ensaios sobre política, história e teoria da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2007. DANTO, A. C. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus: Edusp, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FABRIS, A. Fotografia: usos e funções no século XIX. São Paulo: Edusp, 1998. FOSTER, H.; KRAUSS, R.; BOIS, Y.A.; BUCHLOH, B. H. D. Art Since 1900. 2 vol. Londres: Thames & Hudson, 2004. GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. JANSON, H. W. História geral da arte: o mundo moderno. Vol. 3. São Paulo: Martins Fontes, 2001. OLIVEIRA, M. A. R; PEREIRA, S. G.; LUZ, A. A. História da arte no Brasil: textos de síntese. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2008.

Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Primórdios do Direito. Conceito de Direito e sua abrangência; relação com os outros ramos do saber. Principais correntes filosóficas que influenciaram a formação do Direito. Fontes do Direito. Norma Jurídica. Integração, aplicação e interpretação das leis. Conceitos fundamentais em Direito. Direito Interno e Direito Internacional.

Bibliografia básica:

ARANHA, Guilherme Arruda. Introdução Crítica ao Direito. 1.ª edição. São Paulo, Paulus, 2011 NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 28ª. edição. Rio de Janeiro, Forense, 2007. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª. edição. São Paulo, Saraiva, 2003.

Bibliografia complementar:

FULLER, L. O Caso dos Exploradores de Cavernas. São Paulo, Editora Universitária de Direito, 2003. MENDONÇA, Jacy de Souza. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo, Saraiva, 2002.

Disciplina: INGLÊS 2 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: O tempo presente, tempo passado e o tempo futuro. O sintagma nominal: substantivos e pronomes. Uso pragmático dos auxiliares. Formas

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negativas e não assertivas. Os registros formais e informais. Elaboração de frases, parágrafos e composições. Narrativa, descrição, ensaio expositivo e ensaio argumentativo. Descrição e classificação dos fonemas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HORNBY, A.S. (org.). Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford: O.U.P., 1982. QUIRK, Randolph & GREENBAUM, Sidney. A Comprehensive Grammar of English. Essex: Longman, 1996. RICHARDS, J.; HULL, J.; PROCTOR, S. Interchange 1. SP: Cambridge do Brasil, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SINCLAIR, Ed. Collins. Cobuild english grammar. London: Harper Collins, 2004. THOMSON, A. J. & MARTINET, A.V. A Practical English Grammar. Oxford: O.U.P., 1999. VINCE, Michael. Advanced Language Practice. Oxford: Heinemann, 1994.

Disciplina: ESPANHOL 2 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Desenvolvimento de competência e habilidade em língua espanhola. Aquisição de desempenho comunicativo satisfatório. Aperfeiçoamento de consciência reflexiva sobre a língua espanhola. Reflexão sobre dimensões

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políticas, culturais e socioeconômicas nas regiões de falantes nativos da língua espanhola. Bibliografia Básica: BRUNO, F. C.; MENDOZA, M. A. Hacia el Español: curso de lengua y cultura hispánica. Nivel Básico. São Paulo: Saraiva, 1998. OSMAN, S. (et al.). Enlaces: español para jóvenes brasileños. Vol. 1. São Paulo: Macmillan, 2010. PERIS, E. M.; BAULENAS, N. S. Gente. Vol. 1. Madrid: Difusión, 2008. UNIVERSIDAD DE ALCALÁ DE HENARES. Señas: Diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Volume Único. SP: Martins Fontes, 2006. Bibliografia Complementar: ALVES, A.; MELLO, A. Mucho: español para brasileños. Vol. Único. SP: Editora Moderna, 2000. ARIAS, S. D. L.; MARTINEZ, R. Como dizer tudo em espanhol. RJ: Campus, 2001. __________. Como escrever tudo em espanhol. RJ: Campus, 2003. EZQUERRA, M. A.; GUERRA, A. M. Manual de ortografia de la lengua española. Barcelona: Biblograf S.A., 1995. HERMOSO, A. G. Conjugar es fácil: en español de España y de América. Madrid: Edelsa, 2007. LLORACH, E. A. Gramática de la lengua española. Madrid: Espasa Calpe, 2001. MARTIN, I. R. Síntesis: curso de lengua española. São Paulo: Ática, 2011. ROMANOS, H. Español Expansión. São Paulo: FTD, 2004.

CICLO DE ESPECIALIZAÇÃO 3º período

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Disciplina: FONÉTICA E FONOLOGIA DO INGLÊS Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Descrição e análise dos elementos fonéticos e fonológicos do inglês: consoantes e vogais. Variações alofônicas e condicionamentos fonológicos. Grupos consonantais e ditongos. Transcrição fonética. Elementos fonológicos do português em relação ao sistema fonológico do inglês. Bibliografia Básica: AZEVEDO, MM. A contrastive phonology portuguese and english. Washington, DC: Georgetown University Press, 1981. AVERY, P.; ERLICH, S. Teaching American English pronunciation. Oxford: Oxford University Press, 1993. BAKER, A.; GOLDSTEIN, S. Pronunciation pairs: an introductory course for students of English. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. Bibliografia Complementar: ROACH, P. English phonetics and phonology. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. WELLS, J.C. Longman pronunciation dictionary. London: Longman, 1990.

Disciplina: ESTUDOS DA LINGUAGEM Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Saussure e o Curso de Linguística Geral. O estruturalismo e os leitores de Saussure. Jakobson e o Círculo Linguístico de Praga. Benveniste e

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os Problemas de Linguística Geral. Foucault, as palavras e as coisas. Barthes e o grau zero da escritura. Pêcheux e a Análise do Discurso francesa. Bibliografia Básica: BARTHES, R. O grau zero da escrita. SP: Martins Fontes, 2011. BENVENISTE, É. Problemas de linguística geral. Campinas: Pontes, 1991. JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. SP: Cultrix, 1995. SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. SP: Cultrix, 1975. Bibliografia Complementar: FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. SP: Martins Fontes, 1992. PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1990.

Disciplina: ESTUDOS LITERÁRIOS 1 Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Características da poesia épica e lírica. Estudo da obra Beowulf. Origens e desenvolvimento do romance de cavalaria. Origens do soneto e seus principais representantes; precursores e contemporâneos de William Shakespeare. Elementos neoclássicos na poesia e seus principais representantes. Início do movimento Romântico na poesia, suas principais características e representantes. Origens do romance, seus precursores e desenvolvimento do gênero no século XVIII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMS, M. H. et al.,eds.. The Norton Anthology of English Literature. Vol. I. New York: W. W. Norton, 1993. DRABBLE, M, and STRINGER, J. eds. Oxford Concise Companion to English Literature. Oxford: OUP, 1996. THORLEY, G. and Roberts, G. Outline of English literature. Essex: Longman, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FOX, L. The Shakespeare Handbook. England: Bodly Head Ltd., 1987. SANDERS, A. The Short Oxford History of English Literature. Oxford: OUP, 1994.

Disciplina: TEORIA LITERÁRIA Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: O que é literatura. Função da literatura. Os gêneros literários. A narrativa e seus aspectos gerais. As formas do fazer ficcional: teoria do conto e do romance. Interpretação e análise da narrativa. Os elementos da narrativa: tema, personagem, enredo, foco narrativo, tempo e espaço. Bibliografia Básica: CÂNDIDO, A. Recortes. S. Paulo: Companhia das Letras, 1993. EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 1997. LIMA, L. C. Teoria da literatura em suas fontes. RJ: Francisco Alves, 1983. Bibliografia Complementar: BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec / Ed. Unesp, 1988. PIGLIA, R. Formas Breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

Disciplina: CULTURA INGLESA Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Fundamento e desenvolvimento da cultura britânica. Contexto histórico-geográfico, sócio-político e cultural. Estudo crítico a partir de textos literários e de outros gêneros. Análise de documentos históricos. Bibliografia Básica: McDOWALL, D. An illustrated history of Britain. Cambridge: Longman, 1991. OAKLAND, John. British Civilization: An Introduction. Routheged: Cup, 1989. SANDERS, Andrew. The Short Oxford History of English Literature. Oxford: OUP, 1994. Bibliografia Complementar: ABRAMS, M.H. The Norton anthology of English literature. Norton & Company: Edition, 1999. ELLMANN, R., and R. O'Clair, eds. The Norton Anthology of Modern Poetry. New York: W. W. Norton, 1988.

Disciplina: INGLÊS 3 Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Estrutura do sintagma preposicional; preposições simples e complexas; preposições e advérbios; principais relações temporais, espaciais e nocionais expressas por preposições. Conceituação, estrutura e conteúdo das expressões idiomáticas; emprego idiomático de palavras e locuções; implicações do emprego de expressões idiomáticas. Características e normas para a conversão das diferentes formas de discurso direto, indireto, indireto livre no texto oral e escrito. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HORNBY, A.S. (org.). Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford: OUP, 1982. NOLASCO, R. and ARTHUR, L. Conversation. Oxford: OUP, 1987. RICHARDS, J. Interchange 2. SP: Cambridge do Brasil, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: THOMSON, A. J. & MARTINET, A.V. A Practical English Grammar. Oxford: OUP, 1999. VINCE, M. Advanced Language Practice. Oxford: Heinemann, 1994.

Disciplina: ESPANHOL 3 Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Produção de textos (orais e escritos) relativos a diversos tipos (descritivo, narrativo, argumentativo etc.) e gêneros (carta, relatório, resumo, conferência etc.). Reconhecimento e uso de marcas e recursos linguísticos (sintáticos, morfológicos, discursivos etc.) de acordo com as caraterísticas tipológicas e genéricas dos textos. Compreensão, análise e interpretação de textos significativos em consonância com as esferas de atuação e circulação dos alunos. Construção de espaços de debate e discussão (interdisciplinar) em espanhol sobre questões de interesse comum. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTRO, F. Uso de la gramática española. Intermedio. Madrid: Edelsa, s/data. FANJUL, A. Gramática de español: paso a paso. São Paulo: Santillana – Moderna, 2011. MATTE BOM, F. Gramática comunicativa del español. Tomo I e II. Madrid: Edelsa. 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HEREDIA, M.; NEMAN M. E. Diccionario ilustrado portugués-español. Una propuesta práctica para aprender portugués. Buenos Aires: Sotaque ilustrado, 2004. UNIVERSIDAD DE ALCALÁ DE HENARES. Señas: Diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Volume Único. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

4º Período

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Disciplina: MORFOLOGIA DO INGLÊS Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Aspectos morfológicos da língua inglesa pelo viés da gramática normativa e da gramática descritiva. Língua padrão e uso da língua. Análise de classes de palavras. Morfemas e a formação de palavras. Sintagmas nominais. Neologismos. Introdução a ferramentas metodológicas para análise morfológica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIBER, D.; CONRAD, S.; LEECH, G. Student grammar of spoken and written English. London: Longman, 2002. CARTER, R.; McCARTHY, M. Cambridge Grammar of English. Cambridge: CUP, 2005. MATTHEWS, P. Morphology. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAUER, L. English word-formation. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. HORNBY, A.S. (org.). Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford: OUP, 2013.

Disciplina: CULTURA NORTE-AMERICANA Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Fundamento e desenvolvimento da cultura norte-americana. Contexto histórico-geográfico, sócio-político e cultural. Estudo crítico a partir de textos literários e de outros gêneros. Análise de documentos históricos. Bibliografia Básica: BAYM, N, et al. The Norton Anthology of American Literature. Vol II. New York: W. W. Norton, 1998. CRUDEN, R. M. A brief history of american culture. Helsinki: Finnish Historical Society, 1990. O’CALLAGHAM, B. An illustrated history of the USA. Cambridge: Longman, 1990. Bibliografia Complementar: ADAMS, H. and SEARLE, L, (ed.) Critical Theory Since 1965. Tallahassee: UP of Florida, 1989. SKIPP, F. American literature. New York: Barron's, 1992.

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Disciplina: ESTUDOS LITERÁRIOS 2 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Estética e linguagem poética características do movimento romântico. 1ª e 2ª geração de poetas românticos. Romance de costumes; romance histórico; romance gótico. Ensaio romântico e seus principais representantes. Poesia vitoriana e seus principais representantes. Apogeu do romance na segunda metade do século XIX e os grandes romancistas vitorianos. Manifestações do drama vitoriano. Grandes poetas, romancistas e contistas modernistas. Principais manifestações dramáticas do período. Discussão de um novo cânone, literatura das minorias e das antigas colônias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMS, M. H., et al, eds. The Norton Anthology of English Literature. Vol. II. New York: W. W. Norton, 1993. CARLSON, M. Theories of the Theatre: A Historical and Critical Survey, from the Greeks to the Present. New York: Cornell UP, 1993. ELLMANN, R., and O'CLAIR, R., eds. The Norton Anthology of Modern Poetry. New York: W. W. Norton, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ADAMS, H., and SEARLE, J., ed. Critical Theory Since 1965. Tallahassee: UP of Florida, 1989. DRABBLE, M, and STRINGER, J. eds. Oxford Concise Companion to English Literature. Oxford: OUP, 1996.

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Disciplina: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: A História da Educação na convergência entre Educação e História. A Educação na República Nova. Manifesto dos pioneiros da Escola Nova: Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira. Gustavo Capanema e a política educacional. A LDB de 1960 e Paulo Freire. Florestan Fernandes e a escola pública. Darcy Ribeiro e a proposta de escola de tempo integral (CIEP). Atuais políticas públicas para a educação. Bibliografia básica: BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. RJ: Zahar Ed., 2001. CARVALHO, Marta Maria Chagas de. “Pedagogia da Escola Nova, produção da natureza infantil e controle doutrinário da escola”. In: Freitas, Marcos Cezar de e Kuhlmann, Moysés Jr. (orgs.). Os intelectuais na história da infância. SP: Cortez, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. RJ: Paz e Terra, 1987. GADOTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. SP: Ática, 1987. (acessível pelo portal http://portal.mda.gov.br) Bibliografia Complementar: FERNANDES, Florestan e outros. Universidade, escola e formação de professores. SP: Brasiliense, 1984. GADOTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. SP: Ed. Ática, 1999. RIBEIRO, Darcy. O livro dos CIEPs. RJ: Bloch Editores, 1986.

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Disciplina: EDUCAÇÃO E SOCIEDADE Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: A educação como conceito. A escola com instituição social. O processo de socialização e de transmissão cultural a partir da educação. Formação do professor e a função social da prática docente. A desigualdade na escolarização: entre o público e o privado. (Im)possibilidades na construção de uma escola democrática. A relação entre escola e cultura: o ponto de vista multicultural. Rumos da educação no país e questões atuais: violência, bullying e as políticas de inclusão. Bibliografia básica: ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. SP: Ed. Perspectiva, 2000. BUFFA et alii. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 1988. CANDAU, V.M. (org.). Cultura(s) e educação: entre o crítico e o pós-crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. CUNHA. L.A. Educação, estado e democracia no Brasil. São Paulo, Brasília, Niterói: Cortez, FLACSO, Eduff, 1991. LIBÂNEO, J. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989. MÉSZÁROS, I. A Educação para além do capital. SP: Boitempo Editorial, 2008. Bibliografia Complementar: FERREIRA, M.E.C. e GUIMARÃES, M. Educação inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. FREIRE, P. A importância do ato de ler em artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989. KONDER, L. A questão da ideologia. SP: Companhia das letras, 2002. MANNONI, M. Educação impossível. RJ: Francisco Alves, 1988. MILLOT, C. Freud antipedagogo. RJ: Jorge Zahar, 2001. PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil. SP: Annablume, 2003. SILVA, C. dos S. “Escola e violência”. In: GRYNER, S., RIBEIRO, P. M., Oliveira, R. C. (orgs.). Lugar de palavra. RJ: NAV, 2003. SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1979.

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Disciplina: INGLÊS 4 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Tempos verbais (passado, presente, futuro). Orações condicionais. Emprego do gerúndio. Orações coordenadas. Voz passiva. Tempos verbais (passado contínuo, passado simples, presente perfeito contínuo). Particípio como adjetivo. Orações relativas. Verbos modais usados para expressar permissão, obrigação e proibição. Discurso indireto. Bibliografia Básica: HORNBY, A.S. (org.). Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford: OUP, 1982. NOLASCO, R. and ARTHUR, L. Conversation. Oxford: OUP, 1987. RICHARDS, J. Interchange 2. SP: Cambridge do Brasil, 2005. Bibliografia Complementar: THOMSON, A.J. & MARTINET, A.V. A Practical English Grammar. Oxford: OUP, 1999. VINCE, M. Advanced Language Practice. Oxford: Heinemann, 1994.

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Disciplina: ESPANHOL 4 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Produção de textos (orais e escritos) de tipologia (descritivo, narrativo, argumentativo, etc.) e generalidades específicas do campo profissional dos alunos (apresentação de trabalho, comunicação em evento, relatório, resumo, conferência, ensaio, etc.). Utilização e reconhecimento de marcas e recursos linguísticos (sintáticos, morfológicos, discursivos, etc.) de acordo com as caraterísticas tipológicas e genéricas dos textos. Compreensão, interpretação e análise de textos significativos (resenhas, artículos, entrevistas, etc.) em consonância com as esferas específicas de atuação e circulação profissional dos alunos. Construção de espaços de debate e discussão (interdisciplinar) em língua espanhola sobre questões relevantes para as práticas profissionais. Bibliografia Básica: HERRERA, M. A. A. Variedades del español de América: una lengua y diecinueve países. Brasília. Embajada de España. Consejería de Educação, 2004. CASTRO, F. Uso de la gramática española. Avanzado. Madrid: Edelsa, 2011. FANJUL, A. Gramática de español: paso a paso. São Paulo: Santillana, Moderna, 2011. Bibliografia Complementar: HEREDIA, M; NEMAN, M. E. Diccionario ilustrado portugués-español. Una propuesta práctica para aprender portugués. Buenos Aires: Sotaque ilustrado, 2004. MATTE BOM, F. Gramática comunicativa del español. Tomo I e II. Madrid: Edelsa. 1998. UNIVERSIDAD DE ALCALÁ DE HENARES. Señas: Diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Volume Único. SP: Martins Fontes, 2006.

CICLO DE PROFISSIONALIZAÇÃO

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5º período

Disciplina: SINTAXE DO INGLÊS Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Aspectos sintáticos da língua inglesa apresentados pelo viés da gramática normativa e da gramática descritiva. Língua padrão e uso da língua. Ordem das palavras. Topicalização. Análise de estruturas sintáticas. Sintagmas verbais e tipos de orações. O uso dos verbos modais. Distribuição das formas verbais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIBER, D.; CONRAD, S.; LEECH, G. Student grammar of spoken and written English. London: Longman, 2002. CARTER, R.; McCARTHY, M. Cambridge Grammar of English. Cambridge: CUP, 2005. RADFORD, A. English syntax: an introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARNIE, A. Syntax: a generative introduction. Oxford: Wiley-Blackwell, 2013. HORNBY, A.S. (org.). Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford: OUP, 2013. SPORTICHE, D.; KOOPMAN, H.; STABLER, E. An introduction to syntactic analysis and theory. Oxford: Wiley-Blackwell, 2014.

Disciplina: ESTUDOS LITERÁRIOS 3 Créditos: 04 CH: 60h

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EMENTA: Poesia e prosa puritanas. Poesia revolucionária e pré-romântica de Philip Freneau. A sátira dos "Connecticut Wits". Poesia de Phyllis Wheatley; prosa descritiva e discussão política. Romances sentimentais e de costumes. Romance gótico-psicológico. Washington Irving e outros "Knickerbockers". Teatro no início da literatura norte-americana. Transcendentalismo; poesia narrativa e baladas. Edgar Allan Poe como escritor exemplar. Romance histórico e Fenimore Cooper. Contos e romances de Nathaniel Hawthorne e Herman Melville. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAYM, N., et al., eds. The Norton Anthology of American Literature. Vol. I. New York: W. W. Norton, 1998. HIGH, P. B. An outline of american literature. Essex: Longman, 2003. SKIPP, F. American literature. New York: Barron's, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: O’CALLAGHAM, B. The American experience. São Paulo: Prentice Hall, 1989. McMICHAEL, G. Concise Anthology of American Literature. New York: Macmillan Publishing Company, 2010.

Disciplina: DIDÁTICA Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Educação, escola e sociedade brasileira. Fundamentos da ação pedagógica. Didática: relação teoria-prática; tendências pedagógicas na prática

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educativa. Cotidiano escolar. Elementos básicos dos instrumentos de ação pedagógica: planos, objetivos. Bibliografia Básica: DALMAS, A. Planejamento participativo na escola: elaboração e avaliação. Petrópolis: Vozes, 1994. FERNADES, C. de O. e FREITAS, L. C. Indagações sobre Currículo e Avaliação. MEC, Currículo e Avaliação, 2007. LIBANEO, J.C. Didática, Coleção Magistério 2º grau. Série Formação do Professor. SP: Cortez, 1992. LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. SP: Cortez, 1996. SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo-método no processo pedagógico. SP: Autores Associados, 2010. ROSA, D.E.G. e SOUZA, V.C.de (orgs.). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. Bibliografia Complementar: BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. RJ: Jorge Zahar, 2003. GARCIA, C. M. (1997) A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, A. (coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997. MAKARENKO, A.S. Poema pedagógico. SP: Brasiliense, 1985. MANNONI, M. Educação impossível. RJ: Francisco Alves, 1988.

Disciplina: PSICANÁLISE, EDUCAÇÃO E CULTURA Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: O campo da Psicanálise e o campo da Educação: possíveis interseções. O mal estar contemporâneo na Educação e na cultura: o declínio

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da lei e da autoridade. A medicalização como demanda do discurso pedagógico da pós-modernidade. O discurso médico-psicológico dominante e o discurso psicanalítico como resistência. A educação (im)possível: uma leitura psicanalítica sobre a Educação. Bibliografia Básica: FOUCAULT, M. Os anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MANNONI, M. Educação impossível. RJ: Francisco Alves, 1988. MILLOT, C. Freud antipedagogo. RJ: Zahar, 2001. Bibliografia Complementar: McLAREN, P. Multiculturalismo revolucionário: pedagogia do dissenso para o novo milênio. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. STRAUSS, M. “O mestre e a verdade”. In: Revista Marraio nº 3: Os impasses do saber. Formações Clínicas do Campo Lacaniano. RJ, 2002.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 Créditos: 02 CH: 120h + 30H

EMENTA: Refletir sobre as relações sociais e a elaboração dos currículos; planejar e avaliar ações de ensino a partir do estágio supervisionado. Bibliografia Básica:

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LIBÂNEO, J. C. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização; São Paulo: Cortez, 2003. TARDIF, M.; LESSARD, C. O Trabalho Docente; Petrópolis: Vozes, 2005. VASCONCELLOS, C. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico; São Paulo: Libertad, 2000. Bibliografia Complementar: FARIA, A. L. G. (Org.). Educação Infantil pós-LDB: Rumos e Desafios; Campinas: Autores Associados, 1999. FRANCO, C. (Org.). Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação; Porto Alegre: Artmed, 2004.

6º período

Disciplina: SEMÂNTICA DO INGLÊS Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Os aspectos semânticos e discursivos da língua inglesa pelo viés da gramática normativa e da gramática descritiva. Descrição da língua em uso com base em corpus. Elementos de interface entre gramática e discurso. Oração, declaração e proposição. Referência e sentido. Predicados. Relação de sentido. Conectivos. O dicionário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIBER, D.; CONRAD, S. Real grammar: a corpus-based approach to English: New York: Pearson / Longman, 2009. HURFORD, J.R.; HEASLEY, B.; SMITH, M. B. Semantics: a coursebook. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. KEARNS, K. Semantics. London: Palgrave MacMillan, 2011. SAEED, L. J. Semantics. Oxford: Wiley-Blackwell, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BIBER, D.; CONRAD, S.; LEECH, G. Student grammar of spoken and written English. London: Longman, 2002. KEMPSON, R. Semantic theory. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. LEECH, G.; CONRAD, S.; HOOGENRAAD, R. English grammar for today: a new introduction. London: Palgrave MacMillan, 1999.

Disciplina: ESTUDOS LITERÁRIOS 4 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Contribuição da poesia de Walt Whitman e de Emily Dickinson. Realistas regionais; grandes representantes do realismo e do naturalismo na ficção. Reavaliações temáticas e formais na poesia. Principais autores dos romances e contos modernistas. O teatro moderno e seus representantes. A

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relevância do "New Criticism" e da corrente estruturalista. Poetas da segunda década do século XX. Grandes romancistas e contistas do século XX: caso Fitzgerald. Teatro norte-americano contemporâneo reformulação do cânone com inclusão de prosa, poesia e drama de minorias sexuais e étnicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAYM, N., et al., eds. The Norton Anthology of American Literature. Vol II. New York: W. W. Norton, 2007. CASSILL, R. V., and OATES, J.C., eds. The Norton Anthology of Contemporary Fiction. New York: W. W. Norton, 1998. CUNLIFFE, R. The Literature of the United States. Harmondsworth: Penguin, 1978. FITZGERALD, F.S. The great Gatsby. New York: Barron’s, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HIGH, P. B. An outline of american literature. Essex: Longman, 2003. MICHAEL, G. Concise anthology of american literature. New York: MacMillan Publishing Company, 2010. SKIPP, F. American literature. New York: Barron's, 1992.

Disciplina: SEMINÁRIO AVANÇADO EM EDUCAÇÃO Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Breve história das teorias da personalidade e do desenvolvimento da criança. O contraponto epistemológico proposto pela teoria psicanalítica. A constituição da subjetividade: o autoerotismo, narcisismo e a relação objetal. Sobre a sexualidade infantil. A entrada na adolescência: reordenação dos laços de filiação. O professor como substituto parental: sobre a transferência. As vicissitudes da adolescência.

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Bibliografia Básica: FREUD, S. “Cinco lições de Psicanálise”. In: ESB, vol. XI. RJ: Imago, 1980. _____, S. “Sobre o narcisismo: uma introdução”. In: ESB, vol. XIV. RJ: Imago, 1980. _____, S. “A organização genital infantil: uma interpolação na teoria da sexualidade”. In: ESB, vol. XIX. RJ: Imago, 1980. Bibliografia Complementar: LACAN, J. Escritos. RJ: Zahar, 1998. STRAUSS, M. “O mestre e a verdade”. In: Revista Marraio nº 3: Os impasses do saber. Formações Clínicas do Campo Lacaniano. RJ, 2002.

Disciplina: LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Pesquisa e aproximação entre formação teórica e formação prática do futuro professor. Planejamento e elaboração de oficinas relacionadas às metodologias de ensino para o fundamental II e médio. Confecção de material pedagógico interdisciplinar empregado no ensino fundamental II e médio. Suporte para a prática do estágio supervisionado. Avaliação de recursos didático-pedagógicos.

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Bibliografia Básica: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. SP: Paz e Terra, 1996. MCLAREN, Peter. Pedagogia Revolucionária em tempos não-revolucionários: repensar a economia política da educação crítica. In: IMBERNÓN, Francisco (org). A Educação no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2000. PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2010. Bibliografia Complementar: MORAIS, R. (org.). Sala de aula – que espaço é esse? Campinas: Papirus, 1986. CANDAU, V. M.; LELIS, A. “A relação teoria-prática na formação do educador”. In: CANDAU, V. M. (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1998.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 Créditos: 02 CH: 120h + 30H

EMENTA: A partir da experiência de estágio dos alunos, analisar o uso de diferentes linguagens na produção de conhecimento. Bibliografia Básica: LIBÂNEO, J. C. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização; São Paulo: Cortez, 2003. TARDIF, M.; LESSARD, C. O Trabalho Docente; Petrópolis: Vozes, 2005.

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VASCONCELLOS, C. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico; São Paulo: Libertad, 2000. Bibliografia Complementar: FARIA, A. L. G. (Org.). Educação Infantil pós-LDB: Rumos e Desafios; Campinas: Autores Associados, 1999. FRANCO, C. (Org.). Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação; Porto Alegre: Artmed, 2004.

7º período

Disciplina: DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO

Créditos: 02

CH: 30h

EMENTA: Sobre a prática docente inclusiva. A psicopatologia da criança e do adolescente na leitura psiquiátrica e psicanalítica. Reconhecer e identificar a psicopatologia da criança e do adolescente. Processo pedagógico do aluno especial e a prática docente. Novos paradigmas para o ensino regular: as múltiplas subjetividades em sala de aula.

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Bibliografia Básica: AJURIAGUERRA, J. de. Manual de Psiquiatria Infantil. SP: Atheneu, s/data. FERREIRA, M.E. e GUIMARÃES. Educação inclusiva. RJ: DP&A, 2003. JOSÉ, E. da A; COELHO, M.T. Problemas de aprendizagem. SP: Ática, 2008. Bibliografia Complementar: PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil. SP: Annablume, 2003. TENDLARZ, S.E. De que sofrem as crianças? RJ: Sette Letras, 1997.

Disciplina: LIBRAS Créditos: 02 CH: 30h

EMENTA: O sujeito surdo e o mundo ouvinte. Apresentação ao aluno do mundo da surdez. A história da língua brasileira de sinais. A legitimidade da língua de sinais como expressão linguística. O português como língua instrumental. Bibliografia Básica:

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HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2006. PIMENTA, N; RONICE M. Q. Curso de LIBRAS 1. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2006. STROBEL; KARIN. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 Créditos: 02 CH: 120h + 30h

EMENTA: Relacionar as práticas sociais e educativas e desenvolver atividade docente integrada e experimental da área de conhecimento escolar a partir da experiência do estágio docente supervisionado. Bibliografia Básica: LIBÂNEO, J. C. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização; São Paulo: Cortez, 2003. TARDIF, M.; LESSARD, C. O Trabalho Docente; Petrópolis: Vozes, 2005. VASCONCELLOS, C. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico; São Paulo: Libertad, 2000. Bibliografia Complementar: FARIA, A. L. G. (Org.). Educação Infantil pós-LDB: Rumos e Desafios; Campinas: Autores Associados, 1999. FRANCO, C. (Org.). Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação; Porto Alegre: Artmed, 2004.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Produção de monografia orientada como pré-requisito para conclusão de curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: A ser elaborada com professor orientador a partir de tema de trabalho escolhido para monografia.

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DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplina: LINGUÍSTICA APLICADA À LÍNGUA ESTRANGEIRA

Créditos: 04

CH: 60h

Ementa: Linguagem e práticas linguísticas. Aplicação da ciência linguística em diferentes áreas de trabalho. Linguística aplicada e uso linguístico. O ensino e o aprendizado de uma língua estrangeira em diferentes abordagens teóricas. Discussão do texto sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino da língua estrangeira. Análise crítica de material didático-pedagógico para o ensino de língua estrangeira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COOK, G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2003. ELLIS, R. Second language acquisition. Oxford: Oxford University Press, 1997. HASHIGUTI, S. T. Linguística aplicada e ensino de línguas. Curitiba: Ed. CRV, 2013. SCHMITT, N. An introduction to applied linguistics. London: Arnold, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DAVIES, A. An introduction to applied linguistics: from practice to theory. Edinburgh: Edinburgh Press, 2007. MOITA LOPES, L., P. Oficina de linguística aplicada. Campinas: Mercado das Letras, 1996. CAVALCANTI, M.; SIGNORINI, I. Linguística aplicada e transdisciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.

Disciplina: LITERATURA BRASILEIRA Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Literatura e cidadania em Lima Barreto. O experimentalismo de Mário de Andrade: Macunaíma. A herança naturalista do romance regionalista de 30. O universalismo de Graciliano Ramos. Revoluções da linguagem literária: o super-regionalismo de Guimarães Rosa e o intimismo de Clarice Lispector. Literatura e vida urbana contemporânea na narrativa de Rubem Fonseca. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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CANDIDO, A. A Educação pela Noite e Outros Ensaios. São Paulo: Ática, 1987. LIMA, L.C. O Conrole do Imaginário; Razão e Imaginário no Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1984. SANTIAGO, S. Nas Malhas da Letra: Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SEVCENKO, N. Literatura como Missão; Tensões Sociais e Criação Cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MOISÉS, M. História da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1985-1989. RESENDE, B. Lima Barreto e o Rio de Janeiro em Fragmentos. Rio de Janeiro: UFRJ, Campinas: UNICAMP, 1993. SOUZA, G. de M e. O Tupi e o Alaúde: Uma Interpretação de Macunaíma. São Paulo: Duas Cidades, 1979.

Disciplina: INGLÊS 5 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Estudos de textos especializados e não especializados dos diferentes registros das estruturas básicas e complexas da língua. Regras de pontuação. Produção de ensaio acadêmico. Noções de coesão, coerência e co-referência; a elipse e a substituição no discurso escrito. A comparação; os marcadores temporais e espaciais. As relações semânticas expressas por conectivos lógicos; a coesão lexical. Construções bipartidas ("cleft sentences"). Processos de apassivamento. Mudança do tópico da conversação: ênfase e relevância. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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CHALKER, S. and WEINER, E. Oxford Dictionary of English Grammar. New York: Oxford, 1998. HUDDLESTON, R. and PULLUM, G. K. The Cambridge grammar of the english language. Cambridge: CUP, 2003. LEKI, I. Academic writing. Cambridge: Cup, 2002. RICHARDS, J. C. Interchange 3. SP: Cambridge do Brasil, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COBUILD, C. English grammar. London: Harper Collins, 2011. OSHIMA, A. and HOGUE, A. Writing academic English. Essesx: Longman, 2003 QUIRK, R. e GRENBAUM, S. A comprehensive grammar of english. Essex: Longman, 1996.

Disciplina: INGLÊS 6 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Definir as origens da Linguística aplicada. Metodologia do inglês instrumental. Análise das diferentes metodologias aplicadas ao ensino do inglês como segunda língua. Metodologia do ensino da língua inglesa. Novas teorias de comunicação e atividades comunicativas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BROWN, H. D. Teaching by principles, Essex: Longman, 1994 FREEMAN, D. L. Techniques and principles in language teaching. New York: Oxford, 2003. RICHARDS, J. C. Interchange 3. SP: Cambridge do Brasil, 2004.

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86

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LITTLEWOOD, W. Communicative language teaching. Cambridge: CUP, 2000. RICHARDS, J. and ROGERS, T. S. Approaches and Methods in language teaching. Cambridge: CUP, 1986. RICHARDS, J. C. and RENANDYA, W. A. Methodology in language teaching. Cambridge: CUP, 2002.

Disciplina: CONVERSAÇÃO EM INGLÊS 1 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Desenvolvimento de habilidade e compreensão oral. Estratégias conversacionais. Produção de conhecimento linguístico e extralinguístico. Estímulo ao potencial expressivo do aluno. Uso oral da norma culta inglesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BYGATE, M. Speaking. Oxford: Oxford University Press, 1997. CARTER, R.; McCARTHY, M. Exploring spoken English. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. VERDEBER, K. Inter-act: interpersonal communication concepts, skills and contexts. New York: Oxford University Press, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOLER, E. A.; JORDÁ, M. P. S. Intercultural language use and language learning. Springer, 2007. THORNBURY, S. How to teach speaking. London: Longman, 2005.

Disciplina: CONVERSAÇÃO EM INGLÊS 2 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Investigação e análise do discurso oral. Produção do discurso oral em inglês. A relação falante X ouvinte em situações formais e informais: conceitos da comunicação. Habilidade linguística no contexto espontâneo e profissional na produção do discurso oral. O uso da norma culta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BYGATE, M. Speaking. Oxford: Oxford University Press, 1997. CARTER, R.; McCARTHY, M. Exploring spoken English. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. VERDEBER, K. Inter-act: interpersonal communication concepts, skills and contexts. New York: Oxford University Press, 2004.

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BIBLIOTECA COMPLEMENTAR: RUDOLPH, F.V. Inter-act: interpersonal communication concepts, skills and contexts. Oxford: Oxford University Press, 2004. SOLER, E. A.; JORDÁ, M. P. S. Intercultural language use and language learning. Springer, 2007. THORNBURY, S. How to teach speaking. London: Longman, 2005.

Disciplina: INTERPRETAÇÃO SIMULTÂNEA 1 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Sobre o conceito da Interpretação. Tipos de Interpretação. Noções teóricas fundamentais e técnicas de base. Prática inicial da Interpretação Simultânea: do inglês ao português. Teorias linguísticas de aquisição de segunda língua. Prática no laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JONES, R. Conference Interpreting Explained. UK: St. Jerome Publishing, 1998. MAGALHÃES Jr., E. Sua majestade, o intérprete. SP: Parábola editorial, 2007. NEWMARK, P. Approaches to Translation. New York: Phoenix ELT, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PAGURA, R. A interpretação de conferência: interfaces com a tradução escrita e implicações para a formação de intérpretes e tradutores. In: D.E.L.T.A, 19: Especial, 2003. SELESKOVITCH, D. Interpreting for International Conferences. Washington: Pen and Booth, 1978.

Disciplina: INTERPRETAÇÃO SIMULTÂNEA 2 Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Técnicas específicas para a prática avançada de Interpretação Simultânea: do inglês ao português. Prática da Interpretação em contextos simulados. A fala em público. A fala formal. A interferência da língua-fonte e a postura profissional. Pesquisa léxica de temas relevantes da atualidade. Prática no laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GILE. D. Basic Concepts and Models for Interpreter and Translator Training. Philadelphia: Benjamins, 1995. JONES, R. Conference Interpreting Explained. UK: St. Jerome Publishing, 1998. MAGALHÃES Jr., E. Sua majestade, o intérprete. SP: Parábola editorial, 2007. NEWMARK, P. Approaches to Translation. New York: Phoenix ELT, 1982.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PAGURA, R. A interpretação de conferência: interfaces com a tradução escrita e implicações para a formação de intérpretes e tradutores. In: D.E.L.T.A, 19: Especial, 2003. SELESKOVITCH, D. Interpreting for International Conferences. Washington: Pen and Booth, 1978. WEBER, W.K. Training Translators and Conference Interpreters. Washington: Center for Applied Linguistics, EPIC Clearinghouse on Languages and Linguistics, 1984.

Disciplina: PRÁTICA DE INTERPRETAÇÃO ESCIALIZADA 1

Créditos: 04

CH: 60h

EMENTA: Breve história da Interpretação. A ética na atividade do intérprete. As competências necessárias para a prática da interpretação. A prática da tradução simultânea ao vivo. Síntese oral de discursos escritos. Síntese oral de discursos falados. Mediador linguístico em contextos simulados. Prática em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DELISLE, J. and WOODWORTH, J. (Eds.). Interpreters in the making of History. Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 1995. JONES, R. Conference Interpreting Explained. Manchester: St. Jerome, 2002. PÖCHHACKER, F; SCHLESINGER, M. The Interpreting Studies Reader. London, New York: Routledge, 2002.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HALE, S. B. Community Interpreting. London: Palgrave Macmillan, 2007. SELESKOVITCH, D; LEDERER, M. A Systematic Approach to Teaching Interpretation. Paris: Didier, 1986

Disciplina: PRÁTICA DE INTERPRETAÇÃO ESCIALIZADA 2

Créditos: 04

CH: 60h

EMENTA: Criação de vocabulário de trabalho. O intérprete como mediador de línguas e culturas. Bilinguismo e interpretação natural. Trabalho individual e trabalho em equipe poliglota. Exercícios de memorização e concentração. A interpretação consecutiva. Estilística e fluência discursiva. Simulação de situações de mediação em laboratório. Interpretação de diferentes registros de língua. Prática em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PÖCHHACKER, F. Introducing Interpreting Studies. London, New York: Routledge, 2004. PÖCHHACKER, F; SCHLESINGER, M. The Interpreting Studies Reader. London, New York: Routledge, 2002. SNELL-HORNBY, M. et al. (eds). Translation Studies: an interdiscipline. (vol.2). Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HALE, S. B. Community Interpreting. London: Palgrave Macmillan, 2007. SELESKOVITCH, D; LEDERER, M. A Systematic Approach to Teaching Interpretation. Paris: Didier, 1986

Disciplina: LINGUAGEM, SENTIDO E TRADUÇÃO Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: O conceito de tradução. Leitura e discussão de textos teóricos que conceituam a tradução e refletem sobre a prática da atividade. Investigação teórica sobre a prática tradutória e o problema da significação. O aspecto figurativo da linguagem e as relações sistemáticas de sentido. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AUROUX, S. A filosofia da linguagem. SP: Ed. Unicamp, 1998. CAMPOS, G. O que é tradução. SP: Brasiliense, 2000. FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. SP: Martins Fontes, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ILARI, R. Introdução à semântica. SP: Contexto, 2001.

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FROTA, M. P. A singularidade na escrita tradutora. Campinas: Pontes, 2000. RICOEUR, P. Sobre a tradução. BH: UFMG, 2011.

Disciplina: TEORIAS DA TRADUÇÃO Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: Breve história da tradução. Diferentes abordagens teóricas de tradução. A prática da tradução e os diferentes contextos culturais. Cultura e diferentes concepções de linguagem e de significação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENTZLER, E. Teorias contemporâneas de tradução. SP: Ed. Madras, 2009. DESLILE, J.; WOODSWORTH, J. (orgs.). Os tradutores na História. SP: Ática, 1998. OTTONI, P. Tradução: a prática da diferença. Campinas: Unicamp, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAKER, M. (org.). Encyclopaedia of translation studies. Manchester: St. Jerome, 1998. RICOEUR, P. Sobre a tradução. BH: UFMG, 2011.

Disciplina: PRÁTICA DE TRADUÇÃO Créditos: 04 CH: 60h

EMENTA: A prática da tradução. Tradução e revisão de textos. Convenções de redação. Estratégias de pesquisa e de análise para a tradução. Análise crítica no uso de fontes de consulta. Abordagem comparativa de estruturas linguísticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARROJO, R. Oficina de tradução: a teoria na prática. SP: Ática, 1986. BARBOSA, H. G. Procedimentos técnicos de tradução. Campinas: Pontes, 2007. OTTONI, P. Tradução: a prática da diferença. Campinas: Unicamp, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRITTO, P. H. A tradução literária. RJ: Civilização Brasileira, 2012. MILTON, J. Tradução: teoria e prática. Martins, 2011. PERINI, M. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. SP: Ática, 2001.

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1.9 Atendimento ao discente/ Estímulo a atividades acadêmicas

O atendimento ao discente é feito por meio do contato com os docentes, coordenação e direção, além de acesso imediato do aluno à Secretaria, onde são dadas orientações acadêmicas e operacionais. Além disso, ainda existem canais de relacionamento com a Ouvidoria, conhecida como o “Fale com a UCAM”, bem como com o “Fale com a Diretora”, além de terminais de acesso onde o aluno pode enviar suas reclamações, dúvidas e sugestões. Os discentes podem acessar diretamente o Coordenador do Curso em dois dias reservados para isso na semana. Nessas ocasiões, podem esclarecer questões relativas às suas grades curriculares e demais situações características de sua formação. O incentivo à participação em atividades complementares se dá através do PAC – Programa de Atividades Complementares, que caracteriza um montante de participações extraclasse que os alunos devem realizar para a conclusão de seu curso. Nesse sentido, destacam-se os eventos realizados no próprio IUPERJ – palestras, cursos e seminários. Especial destaque merece a “Semana de Humanidades”, evento em que diversos pesquisadores são convidados para um ciclo de palestras e debates. A localização do IUPERJ no centro da cidade do Rio de Janeiro também facilita a participação de seus estudantes em atividades complementares. Se, por um lado, o estudante tem fácil acesso aos eventos realizados a menos de 300 metros do Instituto seja no Centro Cultural Banco do Brasil ou na Casa França-Brasil, por outro, ele pode também facilmente participar de colóquios, seminários e debates realizados em outras importantes instituições sediadas no Centro. Desse modo, a partir da participação em atividades complementares, os estudantes do IUPERJ têm acesso às questões que marcam os debates atuais não apenas no Rio de Janeiro, mas também no Brasil.

1.10 Concepção e composição das Atividades Complementares

As atividades Complementares, atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação, objetivam:

I. O reconhecimento das habilidades e competências adquiridas pelo aluno, por meio de vivências e experimentos internos ou externos ao curso, priorizando aqueles que envolvam as relações com o mundo do trabalho e a integração com a sociedade;

II. Estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares;

III. Flexibilizar o currículo pleno; IV. Possibilitar o aprofundamento temático, a atualização científica e

profissional;

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V. O desenvolvimento da consciência social e da identidade nacional. § 1º. As quantidades de horas PAC a serem cumpridas pelos alunos serão definidas por curso de graduação. § 2°. Respeitado este Regulamento, as unidade acadêmicas da Universidade poderão adaptar as aplicações e exigências ao seu quadro regional e social específico. § 3°. As atividades Complementares constituem componentes curriculares enriquecedores do próprio perfil do formado, sem que se confundam com o estágio supervisionado. Compete ao aluno a escolha das atividades acadêmica complementares a serem realizadas, observado este regulamento. As Atividades Complementares terão carga horária fixada por meio das diretrizes específicas de cada curso de graduação e classificam-se em:

I. Atividades complementares de ensino, incluindo disciplina de outros cursos e/ou IES;

II. Atividades complementares de extensão; III. Atividades complementares de extensão; IV. Atividades complementares de vivência profissional, científica ou

comunitária; V. Eventos acadêmicos e culturais, enriquecedores do perfil do

formando.

1.11 Monografias/Projetos/ Trabalho de Conclusão de Curso/Trabalho de Curso

Todo aluno regularmente inscrito na graduação do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro deverá apresentar uma Monografia para obtenção

do título de Bacharel ou de Licenciado. Para a execução do trabalho final de curso, o aluno deverá cursar a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Essas disciplinas serão ministradas pelo Professor Orientador escolhido pelo aluno e serão compostas por reuniões de orientação, onde serão delimitados os objetivos da pesquisa, a metodologia e os seus norteadores teóricos. Ao final da disciplina, o aluno deverá ter concluído uma trabalho

monográfico.Para tanto, esta deverá ser defendida por uma banca de pelo

menos 2 (dois) examinadores: o Professor Orientador e um outro Professor Avaliador. Concebe-se o TCC como um estudo aprofundado a partir de determinado

objeto, considerado expressivo na área de graduação do aluno.A

apresentação do texto deverá seguir as normas técnicas indicadas pela ABNT

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em vigor.O aluno deverá apresentar três cópias do TCC ao seu orientador.

Uma cópia aprovada ficará arquivada na Biblioteca do IUPERJ para uso dos outros alunos.

1.12 Avaliação do Rendimento Escolar e da Frequência

Os métodos de avaliação dos alunos dos cursos de graduação do IUPERJ partirão do princípio de que a formação e o domínio do conhecimento são processos permanentes e, como tal, devem ser considerados. Portanto, o objetivo fundamental da avaliação em todos os níveis será de realizar críticas construtivas, nunca punitivas, contribuindo para o bom desempenho dos alunos e para o aperfeiçoamento das atividades realizadas no Instituto. Os alunos do IUPERJ terão seu processo de aprendizagem avaliado por estratégias diversificadas, baseadas em seus conhecimentos prévios, na valorização das competências e habilidades desenvolvidas nos cursos, e na integração entre teoria e prática, segundo os seguintes critérios:

1. A avaliação do rendimento escolar será feita por disciplina e, quando se fizer necessário, na perspectiva de todo o curso, abrangendo sempre a assiduidade e a eficiência, consideradas em sua autonomia, ambas com caráter eliminatório.

2. Entende-se por assiduidade a frequência às atividades correspondentes

a cada disciplina. Compreende-se por eficiência o grau de aproveitamento do aluno nos estudos desenvolvidos em cada disciplina.

3. A verificação da eficiência do aluno em cada disciplina será realizada

progressivamente durante o período letivo e, ao final deste, de forma individual ou coletiva, utilizando formas e instrumentos de avaliação indicados no plano de ensino e aprovados pelo departamento específico.

4. As verificações escritas, depois de corrigidas, transcritas em nota nos

mapas pelo professor, serão devolvidas ao aluno. Esta devolução deverá fazer- se pelo menos até 07 (sete) dias antes da verificação seguinte.

5. Será assegurada ao aluno a segunda chamada das provas, desde que

solicitada, por escrito, até 07 (sete) dias úteis decorridos da realização da verificação em primeira chamada.

6. É facultado ao aluno, dentro de 03 (três) dias úteis após o conhecimento

do resultado da verificação, solicitar justificadamente a revisão de sua nota ao próprio docente. No caso de permanecer inconformado com o resultado da verificação, o aluno poderá encaminhar novo recurso, desta vez ao diretor da Supervisão Acadêmica que decidirá, ouvida a coordenação acadêmica, da oportunidade de constituir banca para efetuar uma nova revisão. Da decisão do diretor da Supervisão

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Acadêmica, ou da decisão da banca eventualmente constituída, não caberão novos recursos.

7. Os resultados das verificações de eficiência serão expressos em notas

na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com intervalos de meio ponto.

8. A verificação de eficiência dos alunos compreenderá as avaliações progressivas e a avaliação final. Avaliações progressivas são aquelas realizadas ao longo do período letivo, em um mínimo de duas, objetivando verificar o rendimento do aluno em relação ao conteúdo ministrado durante o período. Avaliação final (exame final) é aquela feita através após o cumprimento de pelo menos 90% (noventa por cento) do conteúdo programado para a disciplina no respectivo período letivo.

9. Na verificação da assiduidade, será aprovado o aluno que frequentar

75% (setenta e cinco por cento) ou mais da carga horária da disciplina, vedado o abono de faltas.

10. Na verificação de eficiência do aluno, será aprovado por média aquele

que, em cada disciplina, apresentar média aritmética das notas resultantes das avaliações progressivas igual ou superior a 06 (seis). Neste caso, estará dispensado da avaliação final.

11. O aluno que apresentar a média das avaliações progressivas, igual ou

superior a 04 (quatro) e inferior a 06 (seis), será submetido à avaliação final. Neste caso, será aprovado quando obtiver nota igual ou superior a 04 (quatro) na avaliação final, desde que obtenha média final igual ou superior a 05 (cinco), calculada pela seguinte fórmula:

Média das Avaliações Progressivas + Nota da Avaliação Final = Média Final Constará da síntese de rendimento escolar o resultado final de aprovação do aluno, expresso por: a) Média aritmética das avaliações progressivas;

b) Nota de avaliação final;

c) Média final; d) Frequência. 2. CORPO DOCENTE

2.1 Administração acadêmica: Conselho de Departamento

Compete ao Conselho de Departamento:

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I – deliberar sobre a política de pesquisa, ensino, cultura e extensão universitária adotada pelo Departamento; II – apreciar anualmente o Relatório do Chefe do Departamento, de que constarão os principais problemas constatados e suas possíveis soluções, bem como proposta de diretrizes para o ano seguinte; III – organizar as obrigações do Departamento em pesquisa, ensino, cultura e extensão universitária e em matéria administrativa, sempre que possível segundo o princípio da repartição das responsabilidades e do rodízio nos encargos; IV – assessorar o Chefe do Departamento no desempenho de seus encargos; V – deliberar sobre os critérios de credenciamento das disciplinas oferecidas e seus responsáveis, bem como critérios para abertura e cancelamento de turmas de disciplinas; VI - a pedido do Chefe de Departamento, dar parecer às comissões permanentes ou temporárias do IUPERJ sobre os pedidos de dispensa de disciplinas cursadas em outras unidades de ensino, e sobre os créditos correspondentes; VII – a pedido do Chefe de Departamento, opinar sobre transferências, trancamentos e cancelamentos de matrícula, quando solicitado; VIII – a pedido do Chefe de Departamento, opinar sobre acordos, convênios e programas que envolvam o Departamento, seus grupos, núcleos ou centros de pesquisa e Centros Interdepartamentais de que participe o Departamento; IX – a pedido do Chefe de Departamento, opinar sobre os Regimentos de seus Centros Complementares, antes de a Congregação os apreciar; X – supervisionar seus Centros de Pesquisa, indicar os nomes dos seus coordenadores e indicar representantes junto aos Centros Interdepartamentais. 2.1.1 Atuação do Chefe de Departamento

Ao Chefe do Departamento do Curso de Letras compete: I - propor à Diretoria a admissão ou dispensa de pessoal docente e administrativo; II - atribuir encargos de caráter administrativo ao pessoal docente; III - submeter ao Conselho relatório anual e, uma vez aprovado, enviá-lo à Diretoria; IV - convocar as eleições regulamentares no âmbito do Departamento e presidi-las, podendo delegar a presidência;

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V - supervisionar a organização e o funcionamento de laboratórios e serviços do Departamento; VI - designar, com aprovação do Conselho, os responsáveis pelos serviços do Departamento, obedecendo ao mais possível ao princípio de rodízio; VII – designar seus representantes em comissões ou órgãos administrativos; VIII – designar comissões temporárias; IX – indicar semestralmente à Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão, o número de vagas em cada disciplina, bem como os requisitos para matrícula na mesma; X – indicar, semestralmente, à Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão os grupos e centros de pesquisa institucionais e projetos de pesquisa em andamento apoiados pelo Departamento; XI – indicar, semestralmente, à Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão os eventos e projetos de extensão apoiados pelo Departamento; XII – aprovar a carga horária de cada disciplina e os horários dos cursos; XIII – designar Comissões Julgadoras de revalidação de diploma, bem como apreciar o parecer das mesmas, no caso de títulos de pós-graduação e de graduação; XIV – cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno do IUPERJ; XV – decidir os casos disciplinares de sua competência; XVI – realizar anualmente processo seletivo de discentes para os programas de monitoria, de iniciação científica, de estágio profissional, entre outros que se façam necessários à implantação dos programas da Direção Superior do IUPERJ; XVII – realizar processo seletivo relativo a projetos ou programas de ensino, pesquisa e extensão que disputem prêmios, auxílios ou apoios de agências internas ou externas de fomento; § 1º O Subchefe do Departamento deverá colaborar na administração do Departamento, podendo receber atribuições delegadas; § 2º Na falta ou impedimento do Chefe e do Subchefe, a Chefia do Departamento será exercida pelo docente mais titulado e com mais tempo de serviço no IUPERJ; § 3º o Chefe do Departamento poderá designar, dentre os docentes, um

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assistente da Chefia, de sua confiança.

2.1.2 Formação do Chefe do Departamento Doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com ênfase em Estudos da Linguagem / Análise do Discurso, em 2006; Mestre em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio, em 1997; graduada em Letras, pela PUC-Rio. Participa de Grupo de Pesquisa Interinstitucional GTDis, Grupo de Teorias do Discurso, com sede na UFF; coordena o Grupo de Pesquisa Interinstitucional “Formação do professor: teorias e práticas”, com sede no IUPERJ. Faz formação em Psicanálise na Escola Brasileira de Psicanálise Movimento Freudiano, desde 1993, onde coordena o departamento “Psicanálise & Linguística” com pesquisa sobre a constituição da fala na criança e fundou o Espaço de trabalho “Psicanálise & Educação”, onde desenvolve pesquisa sobre subjetividade e a formação do professor. 2.1.3 Experiência do Chefe de Departamento (acadêmica e profissional) Como graduanda, foi bolsista de projetos de pesquisa no ensino da língua portuguesa, onde ensinava o português aos moradores da comunidade da Rocinha, em parceria de trabalho com a PUC-Rio / BNDES / NEAM. Ainda como estudante, ministrava aulas particulares de português e literatura para alunos do ensino fundamental e português para estrangeiros. Foi autora de apostilas de língua portuguesa para aplicação no exterior, em projeto que atendia a alunos nativos em países estrangeiros. Já formada, ainda na década de 90, atuou como professora em escolas particulares do ensino fundamental, concomitantemente aos estudos do Mestrado, além de ser diretora de uma creche comunitária na zona central do Rio de Janeiro onde atuava com atividades de leitura. Nesse período iniciou suas pesquisas sobre a constituição da linguagem na criança e iniciou sua formação em Psicanálise. Trabalhou no setor de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto / UERJ com oficinas de literatura para pacientes da enfermaria e no setor de Psiquiatria Infantil, do mesmo hospital, por aproximadamente 10 anos, com crianças portadoras de transtornos psiquiátricos, em oficinas de letras. Na década iniciada em 2000, foi professora da rede municipal de ensino e docente na Universidade Estácio de Sá, iniciando seu doutoramento em Análise do Discurso de linha francesa. Sua pesquisa se centrava em relatórios técnicos de uma instituição para adolescentes infratores, dirigidos ao juiz de direito. Tal trabalho foi motivado a partir de sua experiência como psicanalista, durante 06 anos, na instituição citada. Foi professora substituta no departamento de Letras da Universidade Federal Fluminense e trabalha, desde 2007, no IUPERJ, antigo Instituto de Humanidades, tendo assumido a coordenação do departamento de Letras em 2011. Nessa instituição, foi editora da Revista Candelária e participa de

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atividades acadêmicas como orientação de monografias, organização de mesas temáticas em eventos do IUPERJ, é coordenadora do departamento de publicação e criou um grupo de pesquisas interinstitucional cuja temática é a Formação do Professor. Tal pesquisa originou a criação de um curso de Especialização, oferecido pelo IUPERJ, que tem como objeto de trabalho a educação inclusiva voltada especificamente para a educação infantil. Mantendo essa linha de interesse, criou uma página no facebook denominada “Prática em Educação Especial” onde divulga e discute a temática. Em relação à pesquisa, faz parte de outro grupo, desde 2010, sediado na UFF e nomeado GTDis (Grupo de Teoria do Discurso), onde não só produz artigos oriundos da pesquisa como participa dos encontros abertos ao público para divulgação e debate da temática. Tal trabalho originou a proposta de curso de extensão, a ser oferecidos a partir de abril deste ano, “Estudos de Linguagem”. Participa de bancas de defesa de Mestrado e Doutorado além de bancas de qualificação de Doutorado, além de co-orientar doutorandos e é autora de diversos artigos que abrangem o campo teórico da linguística, psicanálise e educação. Atualmente, além dos interesses citados acima, investiga, em parceria com professora da PUC-Rio, a relação entre a escrita criativa de autores consagrados e a aquisição de linguagem da criança. Seu principal campo de pesquisa é numa creche comunitária na zona norte da cidade, onde também trabalha como psicanalista.

2.1.4 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso São previstos 9 tempos de dedicação semanal às atividades de coordenação do Curso de Letras. Destes tempos, 6 são disponibilizados para o atendimento aos alunos. Os outros 3 são destinados às reuniões e demais atividades administrativas já explicitadas no item 2.1.1.

2.2 Composição do Nucleo Docente Estruturante - NDE

2.2.1 Titulação e formação acadêmica dos integrantes do NDE

Profa Dra. Maria Claudia Gonçalves Maia Americano do Brasil, chefe do Departamento de Letras e Coordenadora Geral de Licenciatura

http://lattes.cnpq.br/3162013671082626

Profa Ms. Sara Domingues, responsável pelas cadeiras de língua inglesa

http://lattes.cnpq.br/5271490005973095

Prof. Dr. Franklin Alves Dassie, responsável pelas cadeiras de língua portuguesa e literaturas

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http://lattes.cnpq.br/0316536550802316

Prof. Ms e doutorando Sergio Oliveira, responsável pelas cadeiras pedagógicas

http://lattes.cnpq.br/3594214155110087

Prof. Ms e doutorando Matias Blanco, responsável pelas cadeiras de espanhol

http://lattes.cnpq.br/3097457328347213 2.2.2 As atribuições do Núcleo Docente Estruturante estão listadas abaixo: I – Elaborar e atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso (PPC); II – Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso e Direção da IES, sempre que necessário; III - Fixar as diretrizes gerais dos planos de ensino das disciplinas do curso e suas respectivas ementas, recomendando ao Chefe de Departamento, modificações dos planos de ensino para fins de compatibilização; IV - Analisar e avaliar os planos de ensino dos componentes curriculares; V – Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; VI – Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constante no currículo; VII – Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; VIII – Coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos bibliográficos e outros materiais necessários ao Curso; IX – Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso, quando houver; X - Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pela IES; XI - Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de curso, a indicação ou substituição de docentes, quando necessário. Sobre o funcionamento, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) reunir-se-á, ordinariamente, por convocação do seu Presidente, pelo menos uma vez no semestre, preferencialmente no início do período letivo, e, extraordinariamente, quando necessário. 1º A convocação de todos os seus membros é feita pelo Chefe de Departamento, com informações sobre hora, local e pauta da reunião, fornecida no prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas da realização da sessão. 2º Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões extraordinárias, observar-se-á um prazo de no mínimo de 24 (vinte e quatro) horas para a realização da sessão.

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3º As reuniões do NDEs deverão ser registradas em ata, elaborada por um secretário designado para tal função ou por um dos membros indicado no início dos trabalhos. 4º As reuniões funcionarão com 2/3 (dois terços) dos seus membros. Constatada a falta de quorum, o início da sessão fica transferido para 15 (quinze) minutos e, após esse prazo, funcionarão com maioria simples. 5º O membro que, por motivo de força maior, não puder comparecer à reunião justificará a sua ausência antecipadamente ou imediatamente após a reunião convocada. 6º As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes. 7º. Observar-se-ão nas votações os seguintes procedimentos: a) em todos os casos a votação é em aberto; b) qualquer membro do NDE pode fazer constar em ata expressamente o seu voto; c) nenhum membro do NDE deve votar ou deliberar em assuntos que lhe interessem pessoalmente; d) não são admitidos votos por procuração. 8º Após cada reunião lavrar-se-á a ata, que será discutida e votada na reunião seguinte e, após aprovação, subscrita pelo presidente e secretário. 2.2.3 Articulação com os colegiados superiores da instituição

A hierarquia institucional define-se, resumidamente, assim: o Conselho Superior do Instituto Universitário é um órgão normativo, deliberativo e consultivo das Unidades Universitárias do respectivo campus, enquanto que a Congregação é um órgão normativo, deliberativo e consultivo da Unidade Universitária de Graduação e Pós-Graduação, e o Conselho Departamental é o órgão colegiado responsável pelo estabelecimento do projeto pedagógico das atividades de Graduação.

No tocante à composição e às atribuições do Conselho Superior do Instituto Universitário, da Congregação e do Conselho Departamental são definidas pelo Regimento Interno de cada Instituto Universitário e homologado pelo Conselho Universitário. A integração entre as diversas instâncias administrativas, acadêmicas e os órgãos colegiados e cursos dá-se em decorrência das competências definidas em cada nível e do fluxo processual, que se realiza mediante a tramitação das demandas e recursos, segundo atribuições fixadas pelo Estatuto e pelo Regimento-Geral. Da mesma forma, a participação da comunidade nos órgãos colegiados ocorre de acordo com o princípio da representação do corpo docente e discente, definido no Estatuto e no Regimento-Geral da UCAM.

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Especificamente no IUPERJ, o órgão máximo para fixação de normas, para deliberação do funcionamento institucional e consultas sobre estabelecimento de planos, projetos, programas etc. é a Congregação, que é constituída pelo magnífico reitor; pelo diretor do instituto; pelo supervisor acadêmico; por representantes do corpo docente dos programas de pós-graduação; por representantes do corpo discente; pelos coordenadores de atividades de extensão e pesquisa, além dos chefes de departamento. Nessa organização, a conexão entre Congregação e Departamentos se faz através de seus respectivos chefes, em reuniões semestrais, quando os chefes de departamento levam questões pertinentes a essa instância para futuras deliberações e normatizações necessárias à manutenção do projeto político-pedagógico da instituição. Resumindo, à Congregação compete: I – definir, observadas as Recomendações do Conselho Superior, a política universitária e as diretrizes gerais do IUPERJ em matéria de ensino, pesquisa e extensão universitária, deliberando em última instância sobre as decisões da Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão. II – deliberar, em última instância, sobre o Regulamento Geral do IUPERJ, o Regimento dos Programas de Pós-Graduação, o Regimento Geral dos Órgãos Colegiados, assim como a outros regimentos específicos a centros de pesquisa, comissões, escolas ou outras subunidades acadêmicas vinculadas ao IUPERJ. III - examinar e votar o Relatório Anual de Atividades do IUPERJ, que lhe será submetido pelo Diretor, e do qual constarão obrigatoriamente dados relativos ao desempenho acadêmico dos cursos e dos alunos. IV – deliberar sobre critérios e condições para abertura de processo seletivo discente e docente, estrutura curricular, ementário, caderno de disciplinas, credenciamento de disciplinas, avaliação docente e abertura de vagas para Professor Titular. V – criar, modificar ou extinguir Departamentos, Cursos de Graduação ou de Pós-Graduação, de Extensão, coordenações, comissões especiais ou permanentes, bem como homologar a designação de seus membros, considerando as indicações feitas pelos Departamentos. VI – propor, discutir e deliberar, pelo voto da maioria absoluta de seus componentes, sobre a criação de cátedras, bem como da concessão de títulos universitários de caráter honorífico. VII - opinar sobre a realização de acordos e convênios que envolvam a política de pesquisa e ensino do IUPERJ. VIII – aprovar seu regimento interno e regular o processo de eleição de seus membros.

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IX – deliberar, em última instância, sobre punições a membros do corpo docente, decididas após processo administrativo interno, ou sobre demissão de Professor Titular. X – supervisionar a atuação e servir como instância de recurso às decisões dos colegiados do IUPERJ. XI - outros assuntos acadêmicos que, por sua natureza, devam ser apreciados e deliberados de modo colegiado.

3. Instalações Físicas

3.1 Espaço Físico

As instalações físicas são adequadas às funções a que se destinam e estão descritas a seguir:

Dependências Quantidade m2

Sala de Direção 1 32

Salas de Chefes de Departamento 5 90

Salas de Professores 1 30

Salas de Aula 19 800

Sanitários Femininos 21 58

Sanitários Masculinos 21 58

Sanitário Feminino Deficiente 4 16

Sanitário Masculino Deficiente 4 16

Área de Lazer/Convivência 4 100

Setor de Atendimento/Tesouraria 2 50

Praça de Alimentação 1 66

Auditório/Sala de Áudio/Salas de Apoio 2 180

Laboratórios de Informática 1 30

Biblioteca 2 400

Secretaria 1 80

Portaria 1 40

3.2 Equipamentos de Informática

Quantidade de Laboratórios

Quantidade de Equipamentos

Configurações Softwares

1 16 PC Windows, Office, Internet

3.2.1 Política de Acesso aos Equipamentos de Informática

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Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme cronograma previamente estabelecido, e às necessidades dos professores dentro do horário de aula. O laboratório é de uso também dos alunos para que aprimorem seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos.

3.3 Recursos Audiovisuais e Multimídia

Descrição Quantidade

Aparelhos de TV, Tela plana em sala de aula 6

Data Show 7

Aparelho de DVD 2

PCs 11

Laptops 2

3.3.1 Manutenção e Conservação dos Equipamentos

A manutenção dos equipamentos do laboratório e material de apoio é realizada por técnicos responsáveis da própria Instituição e também por técnicos contratados.

3.4 Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas da UCAM - SB/UCAM – é constituído pela Biblioteca Central – órgão coordenador – que abriga a biblioteca da unidade Centro e o Acervo Golbery do Couto e Silva e pelas bibliotecas setoriais das unidades Ipanema, Campos, Friburgo, Niterói, Jacarepaguá, Tijuca, Méier, Araruama e IUPERJ. A Biblioteca do IUPERJ – Sessão Pio X é uma Unidade de Informação Setorial integrante do Sistema de Bibliotecas da Universidade Candido Mendes – SB/UCAM – especializada na área de Humanidades, na qual estão inseridos os cursos de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu, composta pelos acervos dos cursos e os acervos do Centro de Estudos Afro-Asiáticos e do Centro de Estudos das Américas. A biblioteca atende aos alunos, professores, usuários externos e profissionais do mercado. O espaço conta com 3 salas de estudo, extensa área para estudo individual, sala de vídeo, espaço de estudos com acessibilidade para portadores de necessidades especiais além de computador disponível para pesquisa. 3.4.1 Espaço Físico

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Área total 328 m2

Instalações para o acervo 181 m2

Instalações para estudos individuais 25 m2

Instalações para leitura e estudos em grupo 74 m2

3.4.2 Acervo Bibliográfico A Biblioteca possui um acervo com 19.765 itens incluindo livros, publicações seriadas, folhetos, fitas de vídeo, CD-ROMs e obras remanescentes de antigas coleções visando atender principalmente à bibliografia básica e complementar dos cursos oferecidos no IUPERJ: Artes; Ciências Sociais; História; Letras; Produção e Política Cultural; e Relações Internacionais. Através do Portal de Periódicos CAPES, é oferecido acesso aos diversos artigos de periódicos (nacionais e estrangeiros) de inúmeras coleções. Vale salientar que o acervo está alocado em estantes de metal com tratamento contra ferrugem e insetos, proporcionando segurança e boa conservação dos materiais colecionados. 3.4.3 Sobre o Acervo Específico Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes

Acervo Títulos Exemplares Linguística/Gramática 77 123

Literatura Geral 30 34

Literatura Inglesa 46 52

Literatura Alemã 19 21

Literatura Francesa 32 38

Literatura Italiana 7 8

Literatura Espanhola 8 0

Literatura Portuguesa 36 41

Literatura Russa 35 38

Literatura Latino Americana 19 20

Literatura Americana 61 70

Literatura Brasileira 236 301

3.4.4 Condições de Acesso ao Acervo Todo o acervo da Biblioteca está disponível para consulta online, sendo que os usuários não possuem livre acesso às estantes, podendo, no entanto, contar com a equipe da Biblioteca para auxiliá-los na busca da informação desejada. 3.4.5 Equipe técnico-administrativa A equipe da Biblioteca é composta por quatro profissionais que executam funções de rotina da biblioteca. Bibliotecária responsável: Alessandra Orrico Camara CRB/7-6413 Auxiliar de biblioteca: Eliana Paula dos Santos Macedo Assistentes Administrativos: José Carlos Gomes e Ana Matilde N. dos Santos

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3.4.6 Catalogação A classificação utilizada é a CDU (Classificação Decimal Universal), pois esta é a classificação adotada por todas as bibliotecas da UCAM. A catalogação é descritiva, de acordo com o AACR2 (Anglo-American Cataloguing Rules 2ª edição), que determina regras internacionais para padronização de bibliotecas. 3.4.7 Política de Informatização Projeto de Integração, atualizado anualmente, elaborado pela Biblioteca Central, juntamente com a Diretoria de Tecnologia e Informação, que visa integrar num único banco de dados e utilizando o Sistema Informa – Biblioteca Eletrônica, da Empresa Modo Novo Consultoria e Informática, as bases de dados de todas as bibliotecas do Sistema de Bibliotecas UCAM. O sistema contempla todos os serviços de biblioteca e centros de documentação e utiliza protocolos internacionais de intercâmbio de dados. Possibilita o controle e o desenvolvimento de atividades técnicas e administrativas: registro, preparação técnica e física do acervo, controle do vocabulário, cadastramento de usuários, recuperação de informações através de consulta geral e específica, além da emissão de relatórios diversos. Está em implementação na Biblioteca IUPERJ-Sessão Pio X, o Serviço de Empréstimo (empréstimo domiciliar, reservas etc.). 3.4.8 Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo A Instituição está comprometida, formalmente, em manter o acervo da biblioteca atualizado e em acordo com as necessidades dos cursos, seguindo métricas propostas pelo MEC. O acervo é atualizado de acordo com a estrutura curricular dos cursos, sempre visando obras indicadas nos planos de ensino e com aquisições em número suficiente para o atendimento pleno dos estudos dos alunos e demais usuários da biblioteca, baseando-se na bibliografia básica e bibliografia complementar dos cursos oferecidos. 3.4.9 Critérios de Seleção de Livros, Periódicos e Materiais Especiais a) Adequação ao currículo acadêmico; b) Qualidade do conteúdo; c) Autoridade; d) Demanda; e) Idioma acessível; f) Número de usuários potenciais que poderão utilizar o material. 3.4.10 Fontes de Seleção a) Bibliografia básica e complementar dos cursos de graduação e pós-graduação; b) Indicações do corpo docente; c) Indicações da coordenação pedagógica.

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3.4.11 Biblioteca dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu Em 2011, foi incorporada a biblioteca dos programas de pós-graduação stricto sensu: Mestrado e Doutorado em Sociologia e em Ciência Política e Relações Internacionais. Unidade de Informação Setorial integrante do Sistema de Bibliotecas da Universidade Cândido Mendes – SB/UCAM, é especializada na área de Sociologia, Ciências Políticas e Relações Internacionais. Registrada na categoria especializada pelo Ministério da Educação e Cultura – Instituto Nacional do Livro – Divisão de Bibliotecas nos termos do Decreto 48.902/1960 sob o nº. 16.986, em 4 de agosto de 1975, a Biblioteca do IUPERJ está localizada no 6º andar do prédio do Instituto. Dispõe de ambiente para estudos individuais, rede wireless, acesso ao Portal de Periódicos da CAPES e terminais para pesquisas e consultas ao catálogo

online.Abrigando um acervo reconhecidamente único, composto por livros e

periódicos nacionais e estrangeiros, folhetos, obras de referência (dicionários, enciclopédias e outros), publicações seriadas, teses e dissertações, Normas Técnicas da ABNT, organizados, informatizados e disponibilizados para pesquisadores, corpo docente e discente do Instituto, a Biblioteca do IUPERJ tem a função de desenvolver, conservar e promover a disseminação de seus acervos, estimulando o trabalho acadêmico e a análise social e prestando suporte informacional as linhas de pesquisa dos Programas de Pós-Graduação

Stricto Sensu do IUPERJ.O Sistema Informa – Biblioteca Eletrônica oferece

acesso aos catálogos das bibliotecas e acervos que integram o SB/UCAM, premia todos os serviços de biblioteca e oferece consultas on-line em rede local e via Internet. 3.4.12 Horário de Atendimento 2ª a 5ª feira – 10:00h às 20:00h 6ª feira – 10:00h às 18:00h Sábados – 10:00h às 14:00h

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Legislação e Bibliografia Consultada

1 – LDB (não anexa

2–Tabela de Áreas de Conhecimento (não anexa) > http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento

3-Resolução CNE/CES Nº 18, de 13 de março de 2002 - Diretrizes Curriculares do Curso de Letras

4–Resolução CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

5 – Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

6 – Parecer CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. (não anexo) (portal.mec.gov.br/cne/atos normativos, súmulas, pareceres e resoluções/pareceres)

7 – Parecer CNE/CES nº 1363, de 12 de dezembro de 2001 – Retifica o Parecer CNE/CES n.º 492, de 3 de abril de 2001, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social. (não anexo) (portal.mec.gov.br/cne/atos normativos, súmulas, pareceres e resoluções/pareceres)

8 - Instrumento para Reconhecimento de bacharelado e Licenciatura (não anexo) (portal.inep.gov/educação superior/avaliação dos cursos de graduação/instrumentos/instrumento para reconhecimento de bacharelado e licenciatura).

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8 – Instrumento para Renovação de Reconhecimento de Cursos (não anexo) (portal.inep.gov/educação superior/avaliação dos cursos de graduação/instrumentos/instrumento para renovação de reconhecimento de cursos)

9 – Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010 – Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. (portal.mec.gov.br/conaes)

10 – Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010 – Sobre NDE (portal.mec.gov.br/conaes)

11 – Ofício Circular MEC/INEP/DAES/CONAES Nº 000074/2010 – Comunica definição do NDE, atualização do PDI e PPC e retificação dos Instrumentos de Avaliação. (não anexo)

VEIGA, I. P. A. Perspectiva para reflexão em torno do projeto político-pedagógico, In: Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

______. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva, In: VEIGA, I. P. A. (org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 7 ed. Campinas: Papirus, 1998.