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RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO Pró-Conselho Pró-Conselho Pró-Conselho Pró-Conselho Pró-Conselho Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação Brasília - DF Julho de 2005

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R E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I O

P r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h o

Ministério da EducaçãoSecretaria de Educação Básica

Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de EnsinoCoordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional

dos Sistemas de Ensino

Programa Nacional de Capacitação deConselheiros Municipais de Educação

Brasília - DFJulho de 2005

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Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro de Estado da EducaçãoFernando Haddad

Secretário ExecutivoJairo Jorge da Silva

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R E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I OR E L A T Ó R I O

P r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h oP r ó - C o n s e l h o

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Secretário de Educação BásicaFrancisco das Chagas Fernandes

Departamento Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de EnsinoHorácio Francisco dos Reis Filho

Coordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de EnsinoArlindo Cavalcanti de Queiroz

Coordenação Técnica e OperacionalLêda Maria Gomes

GRUPO DE TRABALHO - PRÓ-CONSELHOCoordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino (CAFISE)Arlindo Cavalcanti de QueirozLêda Maria Gomes

União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)Adeum Hilário SauerVivian Katherine Fuhr Melcop

União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme)Sílvia Nádia Lopes MachadoPaulo Eduardo dos Santos

Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de EducaçãoNadja Valverde VianaMargarida Cordeiro Sael

Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)Luiza CarvalhoMaristela Baione

Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef)Silvio Manoug KaloustianNiki Abrishamian

Equipe de apoioDaniela Alves SantosLuana Rocha GomesLucimar Furtado

EditoraçãoFernando Horta

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1 - APRESENTAÇÃO ...................................................................................................7

2 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................10

3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA ..................................................15

4 - GESTÃO DO PROGRAMA ...................................................................................16

5 - COMPONENTES DO PROGRAMA ...................................................................17

5.1 - SICME .............................................................................................................17

5.2 - ENCONTROS ESTADUAIS DE CAPACITAÇÃO ...................................23

5.2.1 - Palestras ..................................................................................................23

5.2.2 - Oficinas Pedagógicas ..............................................................................26

5.2.3 - Relatos de Experiências ...........................................................................29

5.2.4 - Planos de Continuidade para a Formação de Conselheiros ..............30

5.2.5 - Materiais Instrucionais Utilizados nos Encontros ..............................30

5.2.6 - Participantes dos Encontros Estaduais ................................................31

5.3 - REVISTA DOCUMENTA ...............................................................................35

6 - AVALIAÇÃO .............................................................................................................36

7 - RESULTADOS ...........................................................................................................42

8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................44

9 - BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................46

SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

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7Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

ApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentação11111

Como resultado do processo deluta em favor da redemo-cratização do país conquistou-

se o reconhecimento da importância daparticipação popular na gestão e no con-trole social das políticas públicas, comoforma de garantir a universalização dosdireitos básicos, que promovam o exer-cício da cidadania.

No campo da educação, o princípioda gestão democrática, além de ser um

preceito constitucional, constitui-se emuma exigência ética e política, possibi-litando, cada vez mais, a participaçãoda sociedade civil na avaliação, defini-ção e fiscalização das políticas educacio-nais, implementadas pelos diversos sis-temas de ensino do país. Para opor-tunizar essa participação, torna-se ne-cessária à criação e ressignificação dediversos mecanismos institucionais departicipação direta e representativa, dos

Abertura do encontro - Recife - PE

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8 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

diversos mecanismos envolvidos com aeducação, dentre os quais, incluem-se osConselhos Municipais de Educação,exercendo o papel de articuladores e me-diadores das demandas educacionais nasociedade local, junto aos gestores dopoder público municipal.

Nesse sentido, os Conselhos Municipaisde Educação, na qualidade de órgãos decomposição plural e de ampla repre-sentatividade social, por meio do exercí-cio de suas funções: normativa, consulti-va, mobilizadora e fiscalizadora, ocupamposição fundamental na efetivação da ges-tão democrática dos sistemas de ensino,

bem como na consolidação da autonomiados municípios no gerenciamento de suaspolíticas educacionais.

Pressupondo que a participação efeti-va e criadora dos cidadãos constitui-senuma estratégia fundamental para a in-clusão social, bem como para a melhoriada qualidade da educação no país, foicriado no âmbito da Secretaria de Edu-cação Básica, o Programa Nacional deCapacitação de Conselheiros Munici-pais de Educação – Pró-Conselho, obje-to deste relatório. A sua execução teveinício, em setembro de 2003, sob a res-ponsabilidade da Coordenação-Geral

Abertura do encontro - Teresina - PI

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9Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

de Articulação e FortalecimentoInstitucional dos Sistemas de Ensino(CAFISE) do Departamento de Articu-lação e Desenvolvimento dos Sistemasde Ensino (DASE).

O principal objetivo do Programa temsido contribuir para a efetiva participa-ção da sociedade civil no processo dagestão educacional.

São parceiros do Programa e inte-gram o Grupo de Trabalho, constituído,por meio de portaria ministerial, as se-guintes entidades:

• União Nacional dos ConselhosMunicipais de Educação (Uncme);

• União Nacional dos DirigentesMunicipais de Educação(Undime);

• Programa das Nações Unidas parao Desenvolvimento (PNUD);

• Fundo das Nações Unidas para aInfância (Unicef);

• Conselho Nacional de Educação(CNE);

• Fórum Nacional dos ConselhosEstaduais de Educação.

Nesse contexto, este relatório apre-senta uma análise do Pró-Conselho uti-lizando os dados referentes aos encon-tros estaduais realizados em 15 (quin-ze) estados brasileiros, representando54% da meta global proposta noquadriênio 2003-2006. O relatório deta-lha três importantes ações do Progra-ma, a saber: o Sistema de Informaçõesdos Conselhos Municipais de Educa-ção (SICME), os Encontros Estaduaisde Capacitação de Conselheiros Mu-nicipais de Educação e a assinatura edistribuição mensal da Revista Docu-menta do Conselho Nacional de Edu-cação. O relatório explicita também osmateriais instrucionais utilizados no de-senvolvimento das palestras e das ofi-cinas pedagógicas, nos encontros decapacitação. Apresenta em gráficos e ta-belas, percentuais de participação dosmunicípios, por estado, além de conteros objetivos estabelecidos no projetoexecutivo que norteiam o Programa, asavaliações dos participantes ao final dosencontros, os resultados e conclusões desua implementação em 2003 e 2004.

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10 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução22222Os Conselhos Municipais de

Educação se inserem no con-texto educacional como um ór-

gão colegiado de caráter normativo, con-sultivo, deliberativo, propositivo, mobilizadore de controle social que visa democratizar agestão da educação e buscar sua qualida-de social. Nessa direção, o Conselho é ummecanismo de comunicação entre a soci-edade civil e o órgão administrativo daeducação municipal. Por meio desse ca-nal institucional de comunicação e parti-cipação, a sociedade civil pode intervir econtribuir na formulação das políticaseducacionais em nível local.

Cury (2001) analisando o significado dovocábulo Conselho, afirma que em sua ori-gem etimológica, esta palavra é derivadado latim consilium, que vem do verboconsulo/consulere, significa ouvir e ser ou-vido. Este é um verbo que postula a viade mão dupla. Sendo assim, quando oConselho participa na elaboração de po-líticas públicas educacionais o verboconsulere aponta como princípio, a publi-cidade significando que os atos e decisõestomadas na esfera pública são do interes-

se geral, pois têm um importante poderdecisório sobre a vida social. Por isso, eleo define como um órgão onde as decisõesprecedidas de análise e debates com asociedade civil são tomadas a partir dodiálogo e do entendimento onde a socie-dade civil é capaz de interferir nas deci-sões políticas e fazer com que as suas de-mandas sejam inscritas nas agendas go-vernamentais locais.

Nesse sentido, compreendemos que aexistência dos Conselhos Municipais nagestão da educação dos municípios pres-supõe uma mudança de paradigma, dagestão pública burocrática para o mode-lo descentralizado-participativo, onde ointeresse pela universalização dos direi-tos básicos que promovam o exercício dacidadania se concretize. A gestão demo-crática, por sua vez, “é o processo decoordenação de estratégias de açõespara alcançar os objetivos definidos e re-quer liderança centrada na competência,legitimidade e credibilidade. A gestão daescola e do município, por sua natureza, éum processo de coordenação de iguais,não de subordinados (BORDGNON &

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11Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Oficina Pedagógica

GRACINDO, 2001:165)”. Esse é o sentidoda garantia da participação da sociedadenos colegiados, poder intervir nas deci-sões políticas como sujeitos ativos e co-responsáveis no processo democrático.

Observando o significado da palavragestão, percebemos que se afasta do con-ceito, que é por muitos compreendidocomo comando autoritário e burocrático,pois este vocábulo significa brotar, ger-minar. Ele implica um novo formato deadministração pautado no diálogo, nacomunicação e na democracia. “Gestãoé administração, é tomada de decisões,é organização, é direção (...) este princí-pio, entretanto, não é intrínseco à gestãocomo concebida na administração clás-

sica, mas são princípios sociais”(FERREIRA, 2001:306). No campo daeducação, a gestão democrática, além deser um preceito legal presente na Cons-tituição Federal, no artigo 206, VI e naLDB - Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional n° 9.394/96 em seu arti-go 3º, VIII e no artigo 14, constitui-secomo uma reivindicação ética e política.

Quando falamos de democracia e deoportunizar a participação da socieda-de civil no Sistema de Ensino Municipal,é importante trazermos para o texto aconsideração de que ainda somos umpaís muito jovem na vivência da partici-pação política. Vivemos por dezenoveanos um período democrático, de 1946

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até 1964, e estamos vivendo aproxima-damente vinte anos referente ao perío-do de 1985 até o ano vigente. De possedessa informação, podemos compreen-der os desafios enfrentados no exercíciodemocrático e a situação de “estadania”em contraste com a cidadania que nospropomos a superar. A cultura de espe-rar pelo Estado no lugar de procurardemocratizá-lo pela via da participaçãonão é um dom natural, pelo contrário, éuma herança, produto das elites políti-cas que através de reformas deformadasconduziram os movimentos de mudan-ça de modo a fazer vigorar o novo nointerior do velho, sufocando os movi-mentos populares e criando uma cultu-ra expectadora e desacreditada com re-lação à participação social. “Mas não sepense que a estadania é um dom natural. Elaé também o produto de elites que impediramo acesso à cidadania de muitos que ficaramapelidados de bestializados. As reformas peloalto, a tradição de conciliação das elites e apolítica do favor sufocaram movimentos departicipação ou de contestação e fizeram doEstado mais um instrumento de troca políti-ca do que um aparato capaz de alargar as di-mensões da cidadania (CURY, 2001:57)”.

Lima (2004), partindo desse entendi-mento, afirma que os indivíduos não nas-cem participativos é, portanto, o processoeducativo que poderá formar para a parti-cipação, e é isto, que reside uma das finali-dades da educação: a construção do sujei-to democrático. Para este autor, a partici-

pação democrática não é simplesmente umdireito garantido no art. I da ConstituiçãoBrasileira de 1988, mas principalmente osentido pedagógico da tarefa de educar.

Esse processo democrático implica,portanto, numa mudança de atuaçãodos gestores, já que o gerenciamentopúblico da educação pressupõe dialo-gar com diferentes concepções e plura-lidade de pensamentos. Um outro pon-to relevante, segundo Cury (2001), se-ria a atuação ética dos conselheiros nagestão da educação. Com relação a esteprincípio, o artigo 37 da Constituição de1988 apresenta cinco princípiosnorteadores: legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficiência.

É importante observar, que os Conse-lhos Municipais têm se definido como ór-gãos colegiados, desburocratizados, quenão pretendem ser engessadores dadinamicidade da vida escolar, porém aler-ta Cury (2001), que se os mesmos foremimplantados desconexos do princípiodemocrático, eles se perderão natecnocracia e se desviarão do sentido ori-ginal pelo qual foram criados: cooperarcom zelo pela qualidade da educação.

Destacamos que, no âmbito do setoreducacional, uma das inovações é a exis-tência dos Sistemas Municipais de En-sino (SME), inovação na organização daeducação nacional que se vê reiterada emelhor especificada na Lei de Diretri-zes e Bases da Educação Nacional (LDB)n° 9.394 de 1996. Os sistemas de ensino

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13Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

são constituídos, observando o princí-pio da autonomia dos entes federados,conforme prescreve o artigo 211 da CFe observam também o princípio da ges-tão democrática do ensino público. Aose destacar o princípio democrático nagestão do SME, pressupõe-se a existên-cia de espaços públicos para discussões,formulações e decisões de demandaseducacionais.

A colaboração dos estados e dos muni-cípios se expressou pelos subsídios colhi-dos na fase de elaboração e tramitação daLDB, principalmente do Conselho de Se-cretários Estaduais de Educação(Consed) e da União Nacional dosDirigentes Municipais de Educação(Undime); e pelo desdobramento do Pla-no Nacional em Planos Estaduais e Mu-nicipais, previsto no art. 2º da Lei nº.10.172: “A partir da vigência desta Lei, osestados, o Distrito Federal e os municípi-os deverão, com base no Plano Nacionalde Educação, elaborar planos decenaiscorrespondentes”.

Mesmo não se referindo explicita-mente à existência de Conselhos Esta-duais e Municipais de Educação, comofez com o Conselho Nacional de Edu-cação, a legislação educacional supõe aexistência de tais órgãos de educação,quando estabelece aos sistemas estadu-ais e municipais, entre outras compe-tências, baixar normas complementares.Ou quando também os cita de formamais explícita, como é o caso da Lei nº

9.424/1996 que dispõe sobre a organi-zação do Fundo de Manutenção e De-senvolvimento do Ensino Fundamentale Valorização do Magistério (Fundef).

Os Conselhos Municipais de Educa-ção têm a natureza de órgãos colegiadosautônomos, integrantes da estrutura dopoder público, representativos da socie-dade local, incumbidos de contribuirpara a democratização da gestão educa-cional no município e atuar na defesa in-transigente do direito de todos à educa-ção de qualidade.

A importância do papel dos CME,como diz (Azanha,1993), é dividir comos municípios a preocupação com aeducação na busca de alternativas paraos problemas existentes. Assim, os CMEassumem as funções: normativa consul-tiva, propositiva, mobilizadora,deliberativa, de acompanhamento, decontrole social e fiscalizadora. No de-sempenho de suas funções, o conselhoconstitui-se em instrumento de ação so-cial, atendendo às demandas da socie-dade quanto à regulação e transparên-cia da política educacional e uso dosrecursos financeiros com vistas à quali-ficação dos serviços públicos.

As atribuições de um Conselho deeducação de acordo com a sua naturezapodem ser classificadas em duas catego-rias: técnico-pedagógicas e de participa-ção social. Portanto, a sua estruturadeve atender à sua natureza, funções eatribuições e ainda, ao número de con-

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14 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Credenciamento

selheiros que o compõem, contandocom um plenário, ou plenário pleno, co-missões ou até câmaras.

Como instrumento de mediação entrea sociedade e o poder executivo, o CMEestabelece relações com esse poder, coma comunidade escolar e com a socieda-

de em geral. Portanto, é fundamental ga-rantir a pluralidade e a represen-tatividade no colegiado, pois não é aquantidade de membros o fator predo-minante na representação, mas a quali-dade e o peso das instituições represen-tadas no contexto da sociedade local.

Palestra

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15Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Objetivos específicosObjetivos específicosObjetivos específicosObjetivos específicosObjetivos específicos33333OPró-Conselho partindo do

entendimento básico de quea participação efetiva e cria-

dora dos sujeitos é estratégia funda-mental para a inclusão social e amelhoria da educação, objetiva:

• Capacitar conselheiros municipaisde educação para o exercício desuas diferentes funções, levandoem conta a sua inserção insti-tucional e a sua representação;

• Ampliar a capacidade de compre-ender e interpretar a legislaçãoeducacional;

• Ampliar a capacidade de atuaçãodos conselheiros;

• Assegurar a participação da socie-dade na gestão educacional, atra-vés da criação de Conselhos Mu-nicipais de Educação e do seu for-talecimento como órgão de sistemade ensino;

• Contribuir para o fortalecimento dos

sistemas municipais de ensino, mo-tivando por meio de estratégias di-versas a criação de conselhos muni-cipais de educação representativos;

• Identificar e debater as tendên-cias de organização, estrutura efuncionamento dos CME, seu pa-pel e suas funções;

• Consolidar relações que propiciema intervenção organizada com ati-tudes preservadoras de autonomiae de representatividade social;

• Contribuir para a criação de re-des estaduais e regionais de com-petências para a discussão, orga-nização e implementação de pro-postas de formação continuadade conselheiros de educação;

• Consolidar uma estrutura educa-cional que garanta a inclusão so-cial e permita, com eficiência, aparticipação coletiva, a avaliaçãodas ações pedagógicas e adminis-trativas do poder municipal.

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16 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Por meio de Portaria Ministerialde nº 3272, datada de 06 denovembro de 2003 foi constituí-

do Grupo de Trabalho com o objetivode discutir, analisar e propor medidasque visem a Implementação do Progra-ma Nacional de Capacitação de Con-selheiros Municipais de Educação –Pró Conselho.

A Coordenação-Geral e execuçãodo programa estão a cargo da Secre-taria de Educação Básica do Ministé-rio da Educação, por meio da Coor-denação-Geral de Articulação e For-talecimento Institucional dos Siste-mas de Ensino (CAFISE).

44444 Gestão doGestão doGestão doGestão doGestão doprogramaprogramaprogramaprogramaprograma

A Uncme e a Undime, juntamentecom o Fórum dos Conselhos Estaduaisde Educação tem papel fundamental naarticulação e mobilização no âmbito decada estado da federação.

Com o objetivo de fortalecer e am-pliar a participação da sociedade civilna gestão educacional buscou-se re-forçar parcerias locais, estaduais e re-gionais, identificadas com a meta dademocratização dos sistemas de ensi-no no Brasil e da eqüidade social paraassim, criar uma rede de colaboraçãoentre os Conselhos Municipais, Esta-duais, do Distrito Federal e o Conse-lho Nacional de Educação.

Abertura Oficial - MS

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17Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

ComponentesComponentesComponentesComponentesComponentes55555 do programado programado programado programado programa

O Pró-Conselho está estru- turado em 03 componentesque permitem efetivamente

concretizar os seus objetivos propostos:• Sistema de Informações dos Conse-

lhos Municipais de Educação(SICME);

• Encontros Estaduais de Capa-citação de Conselheiros Munici-pais de Educação;

• Assinatura e distribuição da Re-vista Documenta do ConselhoNacional de Educação.

5. 1 – SICME

O SICME é uma ferramenta de aces-so restrito para a coleta de informa-ções sobre os Conselhos Municipaisde Educação. Alimentado pelos Con-selhos e Secretarias Municipais deEducação, o SICME vem construindouma base de dados nacional que per-mitiu ao Ministério da Educação ela-borar o perfil dos Conselhos Munici-pais de Educação no Brasil. O Siste-ma permite ainda que representantes

dos municípios informem seus dadose o interesse em constituir o conselho,caso ainda não o tenham criado.

Esse sistema já subsidiou a elabora-ção e publicação do Perfil dos Conse-lhos Municipais de Educação, bemcomo está fornecendo subsídios paraestudos e pesquisas no campo da ges-tão democrática da educação. É tam-bém um instrumento que vem contri-buindo para o aperfeiçoamento doprocesso de capacitação, com informa-ções atuais obtidas com base na realsituação de organização e funciona-mento dos Conselhos Municipais. Osistema permite também omonitoramento do Programa, identi-ficando o seu impacto na organizaçãoe no funcionamento desse importan-te órgão colegiado do Sistema Muni-cipal de Ensino.

A coleta dos dados é realizada medi-ante pesquisa de adesão, sendo os for-mulários enviados aos municípios edisponibilizados também pela Internet.Além da análise dos dados, a publica-ção: Perfil dos Conselhos Municipais deEducação divulga o formulário de le-

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18 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

vantamento de informações dos Con-selhos Municipais de Educação e o ma-nual do SICME, disponibilizado em suapágina na Internet, quando docadastramento dos Conselhos. Foramcadastrados 2.425 municípios, represen-tando aproximadamente 50% dos mu-nicípios brasileiros.

A partir das informações acumuladasno SICME é possível conhecer o perfil

dos Conselhos Municipais de Educação,focalizando a localização dos CME, porEstado e sua composição.

De acordo com o cadastro do SICME,o quadro 1 e o gráfico 1 a seguir apre-sentam a realidade atual, por Estado,dos Conselhos Municipais de Educação,dos instituídos legalmente e em funcio-namento, informados ao Ministério daEducação até abril de 2004.

Oficina Pedagógica

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19Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Quadro 1 – Conselhos Municipais de Educação – CME, por Estado.

EstadosTotal de

municípiosno Estado (*)

Brasil

AcreAlagoasAmapáAmazonasBahiaCearáEspírito SantoGoiásMaranhãoMato GrossoMato Grosso do SulMinas GeraisParáParaíbaParanáPernambucoPiauíRio de JaneiroRio Grande do NorteRio Grande do SulRondôniaRoraimaSanta CatarinaSão PauloSergipeTocantins

Região Centro-OesteRegião NordesteRegião NorteRegião SudesteRegião Sul

%(***)

221021662417184782462171397785314322339918522292167497521529364575139

462179244916681189

5560

41519193116513911172226111912427

6134548

1360492030

3023183841

31

(*) Fonte IBGE -2001. (***) Percentual sobre o total de municípios do estado(**) Fonte: SICME. (?) Dados não informados.

Conselhos Municipais de Educação - CME

Instituídos legalmente Em funcionamentoNº(**) %(***)Nº(**)

1153

1213130409723241721916424778155657269

42

1773191542

13840680634493

1751

(?)839

99253174151510151

53021548

5443237

22

166280

918

9929139516424

1369

(?)81915241440307111318313529459264841357431213

211693136

25

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20 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Apesar de quase uma década da ins-tituição do preceito legal da gestão de-mocrática do ensino público, existemhoje, no Brasil, cerca de 1.751 ConselhosMunicipais de Educação instituídos le-galmente, representando 31% dos muni-cípios brasileiros e desses 25%, funcionamregularmente, portanto, dos 5.560 muni-cípios brasileiros, 3.809, 69% ainda não im-plantaram seus Conselhos Municipais deEducação.

A região Norte do país apresenta oíndice preocupante de apenas 9% dosmunicípios com CME em funcionamen-to, a região Nordeste com 16% e a re-gião Centro-Oeste na situação de 21% deseus municípios, enquanto as regiões Sule Sudeste já avançaram para aproxima-damente 40% dos seus municípios com

Conselhos de Educação, em pleno fun-cionamento.

O estado do Pará é o que possui o me-nor percentual de municípios com Con-selhos em funcionamento, 3%, seguidodos estados do Piauí e de Rondônia,ambos com 4%. Já os estados do Rio deJaneiro e de Santa Catarina estão em si-tuação privilegiada, apresentando umíndice próximo a 60% de seus municí-pios com CME em funcionamento,como também se percebe um avançonos estados do Rio Grande do Sul, 48%,e São Paulo, 43%.

Comparando-se o número dos CMEinstituídos legalmente e aqueles em fun-cionamento regular, por estado, perce-be-se que nos estados do Acre, Pará,Paraná e Rondônia cerca de 50% dos

Gráfico 1 – CME por estado

Fonte: SICME.

Instituídos legalmente Em funcionamento

60

50

40

30

20

10

0

AC AL AP AM BA CE ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RJ RN RS RO RR SC SP SE TO

70

15

8

19 19

15

19

31

24

16 14

51

40

30

39

117

11

17

22

13

26

18

11

3

13

19

12

5

29

42

74

6159

34

26

54

48

84

13 13

6057

49

43

12

20

13

30

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21Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Conselhos instituídos legalmente nãoestão funcionando regularmente.Nota-se que nos estados de Tocantins,Pernambuco e Espírito Santo, situa-ção semelhante começa a ser tambémpercebida.

No contexto da sociedade local, é im-portante analisar a composição dos Con-selhos Municipais, considerando arepresentatividade institucional dos par-ticipantes do corpo deste conselhogestor. No quadro 2 e gráfico 2, levan-do-se em conta os CME em funciona-

mento, apresenta-se uma composiçãobásica e uma ampliada, sendo a primei-ra concebida como a representação dossegmentos da comunidade escolar, dopoder executivo, legislativo e do setorprivado da educação, enquanto a com-posição ampliada envolve também ins-tâncias da sociedade civil e do poder ju-diciário no âmbito da promoção e defe-sa dos direitos da criança e do adoles-cente, além de ampliar para outros seg-mentos influentes, de acordo com a re-alidade de cada município.

Relatos de Experiências

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22 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

(1)Composição Básicarepresentante do governo municipalrepresentante do legislativorepresentante dos professoresrepresentante dos paisrepresentante das escolas privadas

(2)Composição Ampliadarepresentante do gov. municipalrepresentante do legislativorepresentante dos professores, sindicatorepresentante dos paisrepresentante dos estudantesrepresentante das escolas privadasrepresentante do ministério públicorepresentante do COMDICArepresentante do conselho tutelaroutros

Quadro 2 – Composição dos CME em funcionamento

Total CME emfuncionamento no

Brasil (**) %(***)5560

(*) Fonte: IBGE -2001.(**) Fonte:SICME. (***) Percentual sobre o total de CME em funcionamento no Brasil.

Composição dos CME

Básica (1) Ampliada (2)Nº(**) %(***)Nº(**)

MunicípiosBrasileiros (*)

1369 1077 79 292 21

Gráfico 2 - Composição do Conselho Municipal de Educação em Funcionamento

Composição BásicaComposição Ampliada

79

21

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23Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Ao analisar os dados, vê-se que acomposição básica representa 79% domodelo adotado pelos CME em funcio-namento, restando 21% para a compo-sição dita ampliada, que busca garantira pluralidade e a representatividade nocolegiado do Conselho Municipal.

Considerando as informaçõestrazidas pela pesquisa por adesão sis-tematizada pelo SICME, constata-se queos Conselhos têm mais repre-sentatividade do segmento de EscolasPúblicas (professores/sindicato), segui-do do segmento do Poder Executivo edos pais; e menos representantes dosegmento de estudantes e demais ins-tâncias públicas e da sociedade civil, emsua composição.

5. 2 - ENCONTROS ESTADUAIS DECAPACITAÇÃO

Com base no dimensionamento do pú-blico-alvo foi prevista a realização de 28(vinte e oito) encontros estaduais noquadriênio 2003-2006. Foram realizadosdois encontros em 2003, nos estados doAcre e Pernambuco e em 2004, foram re-alizados treze Encontros Estaduais deCapacitação, abrangendo as regiões Nor-te, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando-se 15 (quinze) encontros até dezembro de2004, o que significa 54 % da meta global.

Os Encontros Estaduais constituem-se em oportunidades de socialização deinformações e experiências; de amplia-ção de conhecimentos, de balanço, deavaliação da situação atual, e tambémde planejamento e análise de perspecti-vas de atuação no sentido do fortaleci-mento da gestão democrática dos siste-mas e das instituições.

A programação dos Encontros com-põe quatro momentos com dinâmicasdiferenciadas: palestras, oficinas peda-gógicas, relatos de experiências, além degrupos de trabalhos responsáveis pelaelaboração do Planos de Continuidadepara a Formação de Conselheiros.

5.2.1 - Palestras

Em cada Encontro são realizadasduas palestras. A primeira sobre os De-safios do Regime de Colaboração e da Ges-tão Democrática da Educação e a segundasobre A Importância do Conselho Munici-pal de Educação na Elaboração, Implanta-ção e Acompanhamento da Execução do Pla-no Municipal de Educação. As palestrassão proferidas por consultores encar-regados em discutir o papel do conse-lho, sua importância para a democra-tização da gestão da educação munici-pal e a sua relevância na elaboração,significação e avaliação do Plano Mu-nicipal de Educação (PME).

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24 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

As palestras versam sobre o regimede colaboração entre os entesfederados, a participação ativa e dire-ta da sociedade civil na democratiza-ção da gestão e a relevância da atua-ção dos conselheiros na busca pela qua-lidade social das escolas públicas bra-sileiras. Também são problematizadasquestões referentes à ação dos conse-lheiros municipais de educação para aconsecução dos objetivos, diretrizes emetas estabelecidas para a rede muni-

cipal de ensino por meio do PlanoMunicipal de Educação, que se consti-tui no âmbito dos governos munici-pais, como um documento essencialpara “pensar a educação” dos municí-pios brasileiros.

As palestras têm duração de 50 mi-nutos cada, seguidas de debate com aduração de 40 minutos. Os palestrantessão especialistas com reconhecimentoem âmbito nacional e produção acadê-mica em tema específico.

Palestrante

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25Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Palestrante

Abertura Oficial - PB

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26 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

5.2.2 - Oficinas Pedagógicas

Em cada encontro estadual são reali-zadas duas oficinas pedagógicas. A pri-meira, com duração de 3h15m, apresen-ta o tema: O Contexto de Atuação doConselho Municipal de Educação e a se-gunda, com duração de 3h30m, abordao tema: Papel e Atuação dos ConselhosMunicipais de Educação.

As oficinas pedagógicas desenvol-vem-se sob a orientação de profissio-nais denominados Facilitadores deOficinas. Esses profissionais, em cadaEstado, são indicados pela Undime,Uncme e Conselho Estadual de Edu-cação. Os facilitadores de oficinas par-ticipam anteriormente de uma reuniãotécnica, orientada por um Coordena-dor de Oficinas, buscando onivelamento dos procedimentos teó-ricos e didáticos que norteiam os tra-balhos desenvolvidos durante as ofi-cinas pedagógicas.

Perfil indicado para os facilitadoresde oficinas:

• Ter licenciatura plena com gra-duação em Pedagogia ou área deCiências Humanas;

• Experiência de no mínimo 2 anosna área pedagógica em sala de aula;

• Apresentar segurança na exposiçãode assuntos vinculados ao tema

educação e legislação educacional;• Experiência de no mínimo de

1 ano ocupando a função deConselheiro Municipal ou Es-tadual de educação;

• Dominar os seguintes temas: -Organização da educação brasilei-

ra de acordo com o ordenamentoconstitucional e legal;

- Regime de colaboração: repar-tição de responsabilidades entreUnião, Estados e Municípios emrelação à educação básica;

- Sistema municipal de ensinoe alternativas de organizaçãoda educação municipal;

- Financiamento da educação;- Papel e atuação dos Conselhos

Municipais de Educação;- Plano Nacional de Educação e

Processo de elaboração do Pla-no Municipal de Educação.

• Ter disponibilidade para estudarcom antecedência o materialinstrucional do Programa, deno-minado - Caderno de Oficinas;

• Ter disponibilidade para parti-cipar de reunião técnica paranivelamento conceitual emetodológico dos pontos indis-pensáveis que deverão ser dis-cutidos no desenvolvimento dasoficinas pedagógicas.

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27Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Oficinas Pedagógicas

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28 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

As oficinas pedagógicas têm no má-ximo 45 participantes. Os trabalhos sãoorientados pelo material instrucional,denominado Caderno de Oficinas. Hámomentos para o desenvolvimento dacompreensão de leitura, preenchimen-to de exercícios e discussão em peque-nos grupos. Para finalizar os trabalhos,o facilitador se reúne com todo o grupopara que apresentem os seus trabalhosde forma resumida e participativa.

Essas oficinas proporcionam aos par-ticipantes um espaço para discussão ereflexão de forma mais ampliada sobreas funções do CME, o entendimento daorganização da educação brasileira, ob-servando o ordenamento constitucionale legal em que se pautam, destacandonesse contexto, o papel dos municípiosbrasileiros dando ênfase a três aspectos:a responsabilidade de cada entefederado na oferta da educação escolar,a instituição do Sistema Municipal deEnsino e análise de alternativas de or-ganização da educação municipal, alémdo conhecimento sobre o regime de co-laboração entre as esferas municipal,estadual e federal.

Também são discutidas as normas bá-sicas de financiamento da educação pú-blica, as vinculações constitucionais dareceita para a Manutenção e Desenvol-vimento do Ensino (MDE), as determi-

nações da LDBN - Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional n° 9.394/96sobre as despesas com MDE, a compo-sição e operacionalização pelos muni-cípios do Fundo de Desenvolvimentodo Ensino Fundamental e Valorizaçãodo Magistério (Fundef).

Nas oficinas, é analisado o contextode atuação do Conselho Municipal deEducação (conhecendo e compreen-dendo os indicadores de acesso, per-manência e sucesso dos discentes nasescolas públicas municipais), a parti-cipação de forma mais efetiva desseórgão na elaboração, no estabelecimen-to e acompanhamento das metas doPlano Municipal de Educação paraaprimorar a qualidade da educaçãoofertada à população.

Além desses aspectos, os conselhei-ros com base no conhecimento da legis-lação e das normas gerais da educaçãorefletem sobre as atribuições e o papeldo CME como órgão articulador dasdemandas sociais da educação no mu-nicípio. Os membros dos conselhos es-tudam o funcionamento do órgão, pos-sibilidades de atuação e desafios/regu-lamentações para a Educação Infantil, deforma a possibilitar que este colegiadodesenvolva o processo participativo e oexercício do controle social das políticaspúblicas para o setor.

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29Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

5.2.3 – Relatos de Experiências

As apresentações dos Relatos de Ex-periências acontecem no 2º dia de cadaencontro estadual, sendo convidado 02municípios para realizar esse trabalho,um da capital e um do interior. Cada mu-nicípio tem aproximadamente 30 minu-tos para apresentação da sua experiên-cia, seguida do debate em plenária.

Aspectos principais consideradosna apresentação dos Relatos de Ex-periências:

• Evitar fazer a apresentação do re-lato de experiências vinculado aproblemas políticos e/ou pessoais;

• Elaborar o relato de experiênci-as com antecedência e enca-minhá-lo por meio digital e im-presso para a Coordenação Es-tadual da Uncme;

• Localizar na trajetória do CME oato legal de criação e os demaisatos que alteram significativa-mente o seu funcionamento;

• Informar composição, forma deescolha dos membros e do presi-dente, e suporte técnico;

• Especificar organização interna:Câmaras, Comissões, etc;

• Suporte administrativo e existênciade dotação orçamentária;

• Indenização dos conselheiros dotipo jetons etc;

• Principais funções do conselho;• Matérias trabalhadas, resoluções e

pareceres elaborados;• Relacionamento com a sociedade

por meio de audiências públicase outros;

• Articulação com outros Conselhos;• Processo de capacitação continua-

da promovida por iniciativa dopróprio órgão;

• Principais demandas, sugestões oudenúncias mais relevantes recebi-das nos últimos 6 meses pelo CME;

• Encaminhamentos dados peloConselho às sugestões e/ou denún-cias recebidas;

• Lições adquiridas.

Relato de Experiências

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30 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

5.2.4 – Planos de Continuidade para aFormação de Conselheiros

O Plano de Continuidade teve seu iní-cio nos encontros estaduais, onde osparticipantes organizados em grupos detrabalho focaram as ações e encaminha-mentos no âmbito local e regional a par-tir da interação e das informações efeti-vas no decorrer dos encontros, tendocomo referência as seguintes metas:

• Identificar parcerias locais, esta-duais e regionais;

• Discutir e programar atividadesnos locais de origem dos partici-pantes, com o objetivo de repas-sar informações e conhecimentosaos seus pares, trabalhados nosEncontros, planejando no local acontinuidade;

• Estabelecer atuação com a Uncmee Undime, Fórum de CEE, Unicefe outros parceiros, nos respectivosestados e municípios, reproduzin-do, em nível estadual, comissãoarticuladora e coordenadora;

• Promover encontro de âmbitonacional agregando as institui-ções e atores que participam davida educacional nos estados emunicípios, visando discutir ebuscar metas comuns de traba-lho e envolvimento institucional,para melhorar qualidade da par-

ticipação dos diferentes segmen-tos, visando constituir um Planode Continuidade no âmbito doPrograma Nacional deCapacitação de ConselheirosMunicipais de Educação;

• Promover encontros temáticos,programados de acordo com asnecessidades e expectativas levan-tadas nos Encontros Estaduais eem outros fóruns de atuação, bemcomo no processo de acompanha-mento e avaliação do presentePrograma;

• Desenvolver materiais instrucionaisvisando capacitação continuada deconselheiros e representantes mu-nicipais, que tomem como base osencontros temáticos e outros fórunsde discussão e avaliação.

5.2.5 – Materiais Instrucionais Utilizados nosEncontros

Durante a realização dos encontrossão utilizados três cadernos elaboradospor consultores contratados pelo Pro-grama, denominados: Caderno de Re-ferência, Guia de Consulta e Cadernode Oficinas.

O Caderno de Referência subsidia acompreensão da legislação educacionalvigente e o entendimento do papel doCME na definição, avaliação e fiscaliza-ção das políticas educacionais.

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31Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

O Guia de Consulta apresenta algu-mas considerações sobre a natureza, opapel, as funções e atribuições dos CME,por meio do qual pretende-se orientaros conselheiros e secretários municipaisde educação para a organização do Con-selho Municipal de Educação.

O Caderno de Oficinas contém ori-entações metodológicas e exercícios queauxiliam na interpretação da legislaçãoe das aplicações dos conhecimentos ad-quiridos durante as palestras.

5.2.6 – Participantes dos Encontros Estaduais

Compõe o público-alvo, represen-tantes dos municípios em cada esta-do, como também é realizado o levan-tamento dos municípios que possu-

em Conselho Municipal de Educação.A primeira informação sobre essa si-tuação foi obtida com o cadastro rea-lizado pelo FUNDESCOLA, que re-gistrou em 2000, a existência de 1.784conselhos. Ressalte-se, que na RegiãoNorte, Nordeste e Centro-Oeste, emvirtude do menor número de muni-cípios e conselhos, e visando reforçaro apoio, foram previstos quatro con-selheiros por município.

Para as demais regiões são convida-dos dois representantes de cada muni-cípio que ainda não possuem CME, sen-do um representante do executivo mu-nicipal e outro representante da catego-ria de professores. Nos municípios quepossuem CME são convidados doisconselheiros.

Abertura Oficial - RO

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32 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Encontros Regionais

Abertura Oficial - MA

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33Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Considerando-se a realização de 15Encontros Estaduais desde a implanta-ção do Pró-Conselho, em 2003, o Qua-

* N.º de Municípios Presentes no Encontro / N.º Total de Municípios no Estado.

dro 3 e o Gráfico 3 apresentam uma vi-são geral da participação por EncontroEstadual.

Quadro 3: Participação dos municípios e total de participantes, por Encontro Estadual

Encontro: São LuísMunicípios MA: 72/217*

Participantes: 161Data: 08-10/06/04

Encontro: TeresinaMunicípios PI: 132/223*

Participantes: 324Data: 27-29/05/04

Encontro: FortalezaMunicípios CE: 118/184*

Participantes: 321Data: 21-22/05/04

Encontro: NatalMunicípios RN: 81/167*

Participantes: 223Data: 13-15/11/04

Encontro: João PessoaMunicípios PB: 88/223*

Participantes: 260Data: 04-06/06/04

Encontro: RecifeMunicípios PE: 115/185*

Participantes: 310Data: 09-11/12/03

Encontro: MaceióMunicípios AL: 70/102*

Participantes: 190Data: 20-22/06/04

Encontro: AracajuMunicípios SE: 45/75*

Participantes: 172Data: 26-28/08/04

Encontro: ItabunaMunicípios BA: 70/417*

Participantes: 270Data: 03-05/06/04

Encontro: GoiásMunicípios GO: 88/246*

Participantes: 280Data: 06-08/11/04

Encontro: Campo GrandeMunicípios MS: 58/77*

Participantes: 145Data: 22-24/06/04

Encontro: PalmasMunicípios TO: 75/139*

Participantes: 172Data: 19-21/08/04

Encontro: Porto VelhoMunicípios RO: 45/52*

Participantes: 111Data: 18-20 /11/04

Encontro: Rio BrancoMunicípios AC: 19/52*

Participantes: 60Data: 02-04/12/03

Encontro: ManausMunicípios AM: 39/62*

Participantes: 143Data: 04-06/11/04

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34 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Destacam-se, no gráfico abaixo, os En-contros realizados nos estados dePernambuco, Mato Grosso do Sul,Sergipe, Alagoas, Ceará e Amazonas,apresentando um percentual superior a60% do total dos municípios de cada es-tado com representação neste espaço deformação, superando esse índice,Rondônia e Acre, apresentam 80% dosseus municípios.

Os estados com menores índices de re-presentação foram: Maranhão, Paraíbae Goiás, com menos de 40% do total deseus municípios. Ressalta-se que em vir-

Gráfico 3Percentual de Participação dos Municípios, por Estado

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0

CE PI BA AL MA MS PB TO AM RO GO RN PE AC SE

70%

80%

90%

6459

69

33

17

75

39

54

63

87

36

49

62

86

60

tude do grande número de municípiosno estado da Bahia, 417, está previsto um2º encontro. Para o primeiro foram con-vidados representantes de 188 municí-pios. Em 2003, foram atendidos os esta-dos do Acre e Pernambuco. No Acre par-ticiparam 19 municípios (86% do total doestado), representados por 60 pessoas,na grande maioria, representantes dosórgãos municipais de educação, uma vezque nesse estado não há represen-tatividade significativa de ConselhosMunicipais de Educação, apenas 01 mu-nicípio possui CME.

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35Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

5. 3 - REVISTA DOCUMENTA

Como contribuição ao funciona-mento dos Conselhos, o MEC assinoue distribuiu a revista Documenta paraaproximadamente 1.500 ConselhosMunicipais de Educação, em funcio-namento, e para todos os ConselhosEstaduais de Educação.

A Revista Documenta, editada des-

de 1962, é a publicação oficial do Con-selho Nacional de Educação (CNE) etem por objetivo divulgar Pareceres,Resoluções, Indicações e Portarias doCNE, bem como as Legislações Fede-rais concernentes à educação, sendoimportante para os Conselhos,articuladores que são as questõeseducacionais entre a sociedade e opoder público.

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36 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

AvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliação66666

“Um encontro dessa natureza é muito importante para o nosso cres-cimento como Conselheiro e também como Educador”.(Encontro Esta-dual da Bahia)

Aavaliação dos Encontros deCapacitação está sendo reali- zada através de um formulá-

rio de avaliação contendo questões es-pecíficas como: organização do encon-tro, conteúdos abordados, metodologia,desempenho dos facilitadores e pales-trantes, comentários e sugestões.

Cerca de 80% dos participantes regis-traram as suas impressões nos formu-lários de avaliação, validando positiva-mente a realização dos encontros esta-duais nos aspectos já citados, indican-do uma aprovação superior a 90%.

Aqui serão considerados particular-mente os comentários e sugestõesregistradas pelos participantes, organi-zados em três blocos: a importância doencontro, as oficinas pedagógicas enquan-to instrumental informativo e de partici-pação e a intencionalidade do diálogo,dos parceiros, das redes.

Os depoimentos dos participantes ex-

pressam um sentimento muito forte degratificação em vivenciar este momen-to de socialização, integração e estudo,no sentido de qualificar a atuação dosconselheiros municipais dos diversosmunicípios representados em cada En-contro Estadual.

É notória a necessidade e anseio dosparticipantes na busca da consolidação,da implantação e da implementação dosConselhos Municipais de Educação e daconquista das competências exigidas parauma atuação responsável, na qualidadede conselheiros e gestores da educação.

Ressalta-se, nesse contexto, a impor-tância do PRÓ-CONSELHO na articu-lação político-institucional em prol dagarantia de um permanente diálogoentre os atores envolvidos em consoli-dar uma estrutura educacional que per-mita com eficiência a participação cole-tiva, a avaliação das ações pedagógicase administrativas do poder municipal.

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37Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

“Acredito que foram de grande valor as questões aqui abordadas ediscutidas; impossível não somar os esclarecimentos que foram feitos ànossa prática dentro do Conselho Municipal de Educação. A nossa preo-cupação e empenho agora são viabilizar a aplicabilidade de propostasque surgiram nesse Encontro de Capacitação com os ConselheirosMunicipais de Educação”.(Encontro Estadual da Bahia).

“Queremos parabenizar os organizadores deste evento, em favor daredemocratização dos conselhos, bem como o oferecimento de subsídiospara implantação e mobilização social, negociação das tomadas de deci-sões. As atividades desenvolvidas oportunizaram a capacidade de am-pliar a atuação dos conselhos, assegurando uma gestão educacionalparticipativa no qual propiciem a intervenção, organização com atitu-des preservadoras de autonomia e de representatividadesocial”.(Encontro Estadual da Bahia).

“O Encontro foi importante porque ajudou a despertar o interesse e anecessidade de se ter formado em cada Município um Conselho Muni-cipal de Educação”. (Encontro Estadual do Piauí).

“Sendo o meu primeiro Encontro, fiquei atenta e ao mesmo tempo adespertar para os direitos e deveres, aos quais podemos ter e obter. Foium privilégio pertencer ao corpo e trocar experiências, onde encontreisoluções às minhas dificuldades e ao mesmo tempo uma injeção de âni-mo, pois a realidade costuma destruir sonhos e enterrar ideais. Conti-nuemos assim nos próximos”.(Encontro Estadual da Paraíba).

“Foi iniciativa importante do governo federal na realização decapacitação porque é o caminho na organização e execução dos traba-lhos da educação”.(Encontro Estadual do Tocantins).

“O encontro foi satisfatório, deu um impacto maior, acendendo nopúblico, o desejo de trabalhar mais e melhor, em prol da educação. Quemuitos outros aconteçam, sempre com o apoio e acompanhamento dopró-conselho”.(Encontro Estadual de Alagoas).

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“A capacitação veio enriquecer os conhecimentos dos conselheiros,assim como nortear àqueles que pretendem implantar o CME em seusmunicípios. Os conteúdos de clara compreensão irão contribuir na in-terpretação da importância e responsabilidade de cada Conselheiro”.(Encontro Estadual do Ceará).

As oficinas pedagógicas receberam uma atenção especial dos partici-pantes, reconhecendo-as como primordial à formação dos conselheiros,enfatizando o material distribuído e a contribuição dos facilitadores deoficinas, encontrando-se diversas indicações nas avaliações dos participan-tes quanto à importância de ampliação do tempo para atividades simila-res em futuros encontros.

“O Encontro foi de uma grandeza fundamental para a minha funçãode Conselheira, pois expandiu bastante a minha visão enquanto

ABERTURA OFICIAL - SE

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39Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

conselheira,,além de uma quantidade rica de material para um melhordesempenho do Conselho”.(Encontro Estadual da Bahia).

“A capacitação oportunizou a busca de conhecimentos e os relatosforam importantes para o aprendizado, para minha função como Secre-tária Municipal de Educação; faço votos para que aconteça mais even-tos como este”.(Encontro Estadual do Piauí).

“Deve haver mais oficinas; continuar com os comentários por pesso-as que são vinculadas que entendam do assunto para poderem repassarcom segurança, como fizeram. Parabéns à equipe”.(Encontro Estadualdo Tocantins).

“O que mais dificulta a formação e o trabalho dos conselhos, principal-mente em municípios pequenos, é a falta de pessoas com condições de legis-lar, conhecer e formular leis”.(Encontro Estadual do Mato Grosso do Sul).

“Encontro inusitado como este foi de grande proveito para o Conse-lho por esclarecer muitas dúvidas e acrescentar novos conhecimentos.Sugerimos que haja mais capacitação desse nível para que a educaçãomunicipal seja norteada com mais eficácia e segurança e que as oficinassejam desenvolvidas com uma carga horária maior”.(Encontro Esta-dual da Bahia).

“Parabenizo o MEC, a UNCME e a UNDIME pela iniciativa e pelaqualidade dos materiais e pela brilhante escolha dos facilitadores”. (En-contro Estadual do Ceará).

Nos depoimentos dos participantes observa-se a intenção de constru-ção de uma rede de informações, estudos e intercâmbios entre os municí-pios, envolvendo, os diversos órgãos municipal, estadual e nacional, como objetivo de fortalecer a atuação dos conselheiros de educação.

“Realizar os encontros/seminários por regiões com mais freqüência,oportunizando a participação de mais conselheiros”.(Encontro Estadualda Bahia).

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40 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

“Encontro extremamente importante para se ter uma visão geral deatuação dos conselhos municipais, o contato com experiências de ges-tão que estão dando certo. Sugestão: estabelecer parcerias com as diver-sas entidades formadoras com o objetivo de criar pólos de educação per-manente nos estados, visando uma formação continuada para conse-lheiros de educação, considerando, a rotatividade dos conselhos e a gran-de demanda que o pró-conselho não dará conta sozinho; estabelecer emLei, normas para reformulação dos conselhos numa visão: deliberativa,de controle social, fiscalizadora, com autonomia financeira egestacional”. (Encontro Estadual da Paraíba).

“É importante que a coordenação-geral de articulação realize visi-tas in loco para conhecer de perto a implementação dos conselhos”.(Encontro Estadual do Tocantins).

“Este tipo de encontro é muito bom. Sugestão: encontro no início dopróximo ano, que aconteça um encontro entre os secretários munici-pais e representantes do conselho para discutirmos sobre este assunto,devido ao resultado da eleição e as mudanças nos municípios”.(EncontroEstadual do Tocantins).

“O encontro foi proveitoso, basta que os responsáveis pelo CME es-tadual possam visitar os municípios para formação de cada conselho esim dar realmente todas as informações que possam surgir”.(EncontroEstadual do Tocantins).

“Realização de sub-encontros no interior do estado para tratar deassuntos com mais detalhes para que se possa entender melhor osmecanismos para implementar e ou implantar os Conse-lhos”.(Encontro Estadual do Mato Grosso do Sul).

“Que o MEC possa fornecer subsídios para os municípios pequenospara formar o Conselho. Que os pequenos municípios possam estarfazendo junto seus conselhos para que juntos possam fortalecer os con-selheiros”. (Encontro Estadual do Mato Grosso do Sul).

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41Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

“Que a UNCME, UNDIME, CME, MEC, façam com que o PoderExecutivo tenha conhecimento sobre a importância dos conselhos mu-nicipais. Encontros, seminários, debates, correspondências, recursostecnológicos, material didático, etc”.(Encontro Estadual do Tocantins).

“As palestras, oficinas e trabalhos em grupo foram muito bons, masacredito num trabalho onde não haja acompanhamento; seria bomque o MEC ou a UNCME pudesse acompanhar esse trabalho de im-plantação e implementação dos conselhos e a elaboração do PlanoMunicipal nos municípios, não temos pessoal que possa assumir todaessa responsabilidade”. (Encontro Estadual da Paraíba).

“Um processo de” formação continuada “é imprescindível para que Con-selheiros possam atuar em seus conselhos. Uma única” capacitação “, nãoserá suficiente para esclarecimentos da complexidade que se dá em todoesse processo. Fica como sugestão o mínimo de um” encontro anual“de três dias para continuidade das discussões”. (Encontro Estadualde Alagoas).

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42 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

O Programa de Capacitação de Conselheiros Municipais –Pró-Conselho apresenta seus

resultados, em pouco mais de um anode execução, destacando as suas rea-lizações:

• implantação e cadastro do SICME;• desenvolvimento e disponibilização

77777 ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

da página do Pró-Conselho naInternet;

• cadastramento de 2.425 ConselhosMunicipais de Educação no SICME;

• elaboração, Publicação e Distribui-ção do Perfil dos Conselhos Muni-cipais de Educação;

• elaboração do Caderno de Referência;• elaboração do Caderno de Oficinas;

Abertura Oficial - MA

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43Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

• distribuição aproximada de 3.200Cadernos de Referência; 3.200Guias de consultas, 3.200 Cader-nos de oficinas;

• realização de 15 Encontros Esta-duais de Capacitação: 1.070 mu-nicípios contemplados e capacita-dos 3.023 conselheiros, técnicos e

gestores municipais de educação;• aperfeiçoamento do regime de

colaboração entre as três esferasgovernamentais;

• assinatura e distribuição da re-vista Documenta para aproxima-damente 1.500 Conselhos deEducação.

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44 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Considerações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações Finais88888Pressupondo que a participação

efetiva e criadora dos cidadãosconstitui-se numa estratégia

fundamental para a inclusão social, bemcomo para a melhoria da qualidade daeducação no país, o principal objetivodo Programa Nacional de Capacitaçãode Conselheiros Municipais de Educa-ção – Pró-Conselho – tem sido contri-buir para a formação dos conselheiros,oportunizando a ampliação dos conhe-cimentos e a interação com professores,pesquisadores e com o próprio Minis-tério da Educação, para que esse impor-tante instrumento de gestão democráti-ca possa vir a ser um parceiro significa-tivo no avanço e na melhoria da gestãoeducacional e dos resultados da apren-dizagem dos estudantes brasileiros.

Através do fortalecimento dos Con-selhos Municipais de Educação já exis-tentes e com a implantação de novosConselhos, o Programa vem buscandoassegurar à sociedade civil o direito e apossibilidade de participação política.As ações do Programa no cenário edu-cacional vêm estimulando a prática dademocracia no país, através do exercí-

cio direto da comunidade escolar noprocesso de compartilhamento de infor-mações e das decisões da escola.

O Pró-Conselho tem conseguido fo-mentar a implantação de novos Conse-lhos Municipais de Educação e mobili-zar os membros dos Conselhos já exis-tentes, para uma atitude pró-ativa nodesempenho das suas funções, provo-cando o intercâmbio de experiências ea articulação de um permanente diálo-go entre municípios, estados e regiõesatravés de entidades representativascomo a Uncme, Undime, CNE e do Mi-nistério da Educação, por intermédio daCoordenação-Geral de Articulação eFortalecimento Institucional dos Siste-mas de Ensino (CAFISE), instância li-gada à Secretaria de Educação Básica doMinistério da Educação.

Através dos três componentes doPrograma – o Sistema de Informaçõesdos Conselhos Municipais de Educação(SICME), dos Encontros Estaduais deCapacitação de Conselheiros Munici-pais de Educação e da distribuição men-sal da Revista Documenta, os membrosdos Conselhos Municipais de Educação

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45Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

têm sido mobilizados para o debate re-lativo à sistematização das suas ações esobre as possibilidades de atuação des-se órgão de caráter normativo, consul-tivo, deliberativo, mobilizador e de con-trole social.

É oportuno ressaltar que as ações doPró-Conselho evidenciam uma compre-ensão de gestão democrática não ape-nas como um princípio de um novoparadigma, mas também como um ob-jetivo a ser perseguido e aprimoradoenquanto prática cotidiana nos ambien-tes educativos. Nesse sentido, contribuipara formação de um cidadão capaz decolocar-se frente à sociedade em quevive, como um participante conscientede sua inserção social. (BORDIGNON& GRACINDO, 2001: 165).

Portanto, o destaque aqui a mencio-nar é a dimensão mobilizadora do Pró-Conselho, proporcionando a instituiçãode um cenário que aponta a superação

Certificado

da visão diminuta, simplificadora ereprodutivista da gestão da educação,acenando para a construção de uma óti-ca globalizada, de uma ampliação deresponsabilidades, com vistas a efetivarum processo coletivo, contínuo e coor-denado que com certeza sinalizará umanova forma de relação entre Estado esociedade civil.

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46 Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia99999AZANHA, José Mário Pires. A institucionalização e a inter-relação dos Conse-lhos de Educação. MIMEO. 9 pg.Apresentado à 7ª plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Edu-cação. Goiânia, setembro, 1993.

BORDIGNON & GRACINDO. Gestão da Educação: o município e a escola. In:FERREIRA, N.S.C. & AGUIAR, M. A. S. (orgs) Gestão da Educação: impasses,perspectivas e compromissos. 3ª ed. São Paulo, Cortez, 2001.

CURY, Jamil. Os Conselhos de Educação e a Gestão de Sistemas. In: FERREIRA, N.S.C.& AGUIAR, M. A. S. (orgs) Gestão da Educação: impasses, perspectivas e com-promissos. 3ª ed. São Paulo, Cortez, 2001.

FERREIRA, N.S.C. Gestão Democrática da Educação: ressignificando conceitos epossibilidades.In: FERREIRA, N.S.C. & AGUIAR, M. A. S. (orgs) Gestão da Educa-ção: impasses, perspectivas e compromissos. 3ª ed. São Paulo, Cortez, 2001.

LIMA, L. C. Cidadania e Educação: adaptação ao mercado competitivo ou participação nademocratização. Porto, 2004.

Plano Executivo do Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Mu-nicipais de Educação: Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educa-ção / CAFISE, 2003.

Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação Pró-Conselho: caderno de referência / Coordenação-Geral de Articulação e Fortaleci-mento Institucional dos Sistemas de Ensino. – Brasília: Ministério da Educação,Secretaria de Educação Básica, 2004.

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47Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Pró-Conselho - Relatório

Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação Pró-Conselho: caderno de oficinas / Coordenação-Geral de Articulação e Fortaleci-mento Institucional dos Sistemas de Ensino. – Brasília: Ministério da Educação,Secretaria de Educação Básica, 2004.

Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação Pró-Conselho: guia de consulta / Coordenação-Geral de Articulação e FortalecimentoInstitucional dos Sistemas de Ensino. – Brasília: Ministério da Educação, Secreta-ria de Educação Básica, 2004.

Abertura Oficial - PE

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