práticas de leitura e escrita
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Práticas de Leitura e Escrita. Programa de Formação Continuada a Distância (via WEB) para Professores de Ensino Médio SEE-SP PUCSP - LAEL. OBJETIVOS GERAIS. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Práticas de Leitura e Escrita
Programa de Formação Continuada a Distância (via WEB) para
Professores de Ensino Médio
SEE-SP
PUCSP - LAEL
OBJETIVOS GERAIS
Criar oportunidades, para os professores de EM de todas as disciplinas (por adesão) de vivenciar uma combinação de experiências relativas às práticas de leitura e escrita, mediadas pelo contexto Web, como forma de proporcionar a ampliação do letramento em geral e, em particular do letramento digital;
desenvolver práticas leitoras e escritoras especificas a gêneros e situações;
OBJETIVOS GERAIS (2)
refletir sobre as práticas docentes que envolvem a leitura e a escrita, nas várias disciplinas e, logo;
possibilitar a transformação de práticas docentes relativas à leitura e à escrita em sala de aula.
OBJETOS DE ENSINO Navegação e uso de ferramentas WEB:
Próprias dos ambientes Prometeus e Learning Space
De uso geral na WEB Gêneros de diferentes esferas de
circulação (em mídias digital e impressa); Capacidades de leitura e escrita exigidas
por estes gêneros, mídias e situações; Elaboração de projetos didáticos.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Concepção de linguagem – perspectiva enunciativo-discursiva de base bakhtiniana; Conceitos fundamentais – esferas de atividade
e gêneros do discurso; Concepção de letramento – Modelo ideológico Capacidade de leitura – cognitivas e
interativas
Concepção de ensino-aprendizagem – perspectiva sócio-cultural (Vygotsky)
Por que assumir uma perspectiva enunciativa-discursiva no trabalho com a leitura e a escrita?
Essa perspectiva permite a concretização do ideal de formação na direção de um exercício mais pleno da cidadania;
Documentos legais (LDB, DCN, PCN etc.);
Essa perspectiva permite dar conta da complexidade de aspectos envolvidos em atividades de compreensão e produção de textos;
Ilustrando a perspectiva enunciativo-discursiva:
Um exemplo
O QUE PODEMOS ENTENDER DESSA FRASE?
BAYGON NELES, PARASITAS!!!
QUEM É “NELES”?
BAYGON NELES, PARASITAS!!!
Agora imagine que essa frase foi escrita no muro da Volkswagen durante uma greve dos operários: - Quem escreveu?- Quem seriam os parasitas?- Por que seriam parasitas?BAYGON NELES, PARASITAS!!!
Agora imagine que essa frase foi dita numa reunião da diretoria da Volkswagen durante uma greve dos operários: - Quem seriam os parasitas?- Por que seriam parasitas?
BAYGON NELES, PARASITAS!!!
OO QUE PODEMOS CONCLUIR COM ESSA ATIVIDADE?
Três relações possíveis do sujeito com o texto (ORLANDI, 1988):
Inteligível: relaciona-se com o processo de decodificação;
Interpretável: relaciona-se com o estabelecimento de coesão;
Compreensível: é a atribuição de sentidos colocando-se em relação o que foi dito com o contexto de produção, que cerca, e “atravessa” o ato de dizer.
“No seu trato usual com a linguagem, o sujeito apreende o inteligível e se constitui em intérprete. A compreensão, no entanto, supõe uma relação com a cultura, com a história, com o social e com a linguagem, que é atravessada pela reflexão e pela crítica.” (Orlandi, 1988)
Do que depende afinal a compreensão de um texto?
Conhecimento de mundo; Conhecimento específico; Conhecimento do gênero do discurso
ou tipo de texto em questão; Conhecimento lingüístico;• Dese
nvolvimento de
capacid
ades leito
ras.
Justificativa da eleição dos gêneros como objeto de ensino-aprendizagem (1)
Pq tomar os gêneros como objeto de ensino aprendizagem?
• Pq permitem a concretização de uma perspectiva enunciativa.
Justificativa da eleição dos gêneros como objeto de ensino-aprendizagem (2)
a noção permite capturar aspectos, elementos e relações da ordem da enunciação e do discurso, além de aspectos eminentemente estruturais ou da ordem do lingüísticos;
a consciência desses aspectos, elementos e relações favorecem a compreensão e produção de textos;
Justificativa da eleição dos gêneros como objeto de ensino-aprendizagem (3)
o gênero pode ser considerado um mega-instrumento p/ o ensino/aprendizagem de Língua Materna (Schneuwly:1994);
favorece uma integração entre práticas de leitura, escritura e análise da língua (incluindo gramática);
fornece subsídios para pensarmos conteúdos, seqüências e simultaneidades curriculares e fornece parâmetros mais claros de avaliação.
LETRAMENTO (1)
Alfabetização: ação de alfabetizar, de ensinar a ler e a escrever, a conhecer o alfabeto; tornar alfabetizado;
Letramento: processo de apropriação das práticas sociais de leitura e escrita
Letramento (2)“(...)`a medida que o analfabetismo vai sendo
superado, que um número cada vez maior de pessoas aprende a ler e a escrever, e à medida que, concomitantemente, a sociedade vai se tornando cada vez mais centrada na escrita (cada vez mais grafocêntrica), um novo fenômeno se evidencia: não basta aprender a ler e a escrever. As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não necessariamente incorporam a prática de leitura e da escrita, não necessariamente adquirem competência para usar a leitura e a escrita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita...” (Magda Soares)
Capacidades de LeituraCapacidades cognitivas/metacognitivas:(ativação de conhecimento prévio, antecipação, localização de informação, produção de inferências)
Capacidades interativas/apreciação e réplica: (recuperação do contexto de produção, percepção das relações de interdiscursividade, elaboração de apreciações, éticas, políticas, estéticas etc.
ESFERA
SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO
CONTEÚDO TEMÁTICOGÊNERO ESTILO
FORMA COMPOSICIONAL
Gêneros e esferas de atividades humanas
Esferas de atividade
Esferas de comunicação
Esfera de atividade/esfera de comunicação
Importante considerar:
Atores envolvidos Atividades desenvolvidas Interesses em jogo Gêneros que circulam
Definição de gênero
O que é gênero do discurso?
Formas de dizer sócio–historicamente cristalizadas, oriundas de necessidades produzidas em diferentes esferas da comunicação humana.
“Tipos relativamente estáveis de enunciados” (Bakhtin, 1952-1953)
Matriz CurricularMódulo 1
Leitura e Escrita em contexto digital
Unidade 1
Apresentação (perfil, cadastro, debate)
Unidade 2
Experiências com leitura e escrita (depoimento, paródia, Blog)
Unidade 3
Esferas de Atividades e Gêneros do Discurso
Unidade 4
Leitura e escrita no Ensino Médio (conceito de texto e de capacidades de leitura)
Matriz Curricular
Módulo 2 Em dia com a ciência e o conhecimento
Unidade 1
Ciência: o que é e como interpretar seus textos
Unidade 2
As Línguas da Ciência
Unidade 3a
Texto, discurso e leituras nas Ciências Exatas e da Natureza
Unidade 3b
Texto, discurso e leituras nas Ciências Humanas e Sociais
Unidade 4
Texto e leituras em livros e materiais didáticos
Matriz Curricular
Módulo 3 Jornais de todos os tempos – informação e
opinião no cotidiano e na escola
Unidade 1
Exploração da esfera jornalística
Unidade 2
Um passeio por diferentes mídias
Unidade 3
Explorando textos de opinião
Matriz Curricular
Módulo 4 Navegando na fruição: Artes na rede
Unidade 1
A arte som: música e canções para fluir e ensinar
Unidade 2
A poesia no papel e na tela
Unidade 3
As artes plásticas: pintura
Carga horária dos módulos
Módulo 1Módulo 1 (80 horas)(80 horas)
TC
CT
CC
Pro
jeto
inte
rdis
cipl
inar
Módulo 4 Módulo 4 (60 horas)(60 horas)
Módulo 2Módulo 2 (60 horas)(60 horas)
Módulo 3Módulo 3(60 horas)(60 horas)
Total: 260h
Implementação do Curso em 2006
PÚBLICO ALVO Cerca de 340 ATPs e supervisores das
90 Diretorias de Ensino (denominados mediadores);
Cerca de 2060 professores coordenadores
Cerca de 10.000professores de ensino médio (das 3 áreas curriculares)