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5-ESTUDO DE MERCADO: SETOR DE CALÇADOS
5.1 Panorama nacional do setor de rações para animais
A produção de alimentos para animais no Brasil
São 2.833 empresas com autorização de fabricar, embalar ou importar produtos para alimentação animal no Brasil. A Tabela 4.4 apresenta um total maior porque a maioria das empresas atua em mais de uma atividade.
5.1.1. Rações para pet (animais de estimação)
O consumo de alimentos para pet tende a crescer. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil tem potencial para consumir 4,5 milhões de toneladas de alimentos pet por ano (considerando gatos, cachorros, peixes e aves). Porém, o País vai comercializar apenas 2,3 milhões de toneladas em 2013. "Isso mostra que a indústria tem um potencial de crescimento nos próximos anos que independe do momento econômico”, disse José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet.
5.1.2. O setor pet no Brasil
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) anuncia números sobre os pontos de venda e indústrias de alimento do setor no Brasil. Da mostra de 110 mil PDVs analisados, concluiu-se que 19% são pet shops, 26% atacadistas e distribuidores, 21% autosserviço e 34%, varejistas. Mais de 87% dos pet shops são pequenas e médias empresas que faturam de R$ 5 mil a R$ 51 mil por mês.
De acordo com a associação, também há um grande potencial de comercialização de Pet Food inexplorado no mercado nacional. Segundo a apuração, o consumo médio diário de alimento completo para cães e gatos é de 4,4 milhões de toneladas, e o abastecimento industrial de 2,3 milhões. Isso deixa uma lacuna de fabricação da ordem de 2 milhões de toneladas. “Os dados apontam para um grande
parque industrial subutilizado no país. São necessários investimentos para que esse segmento cresça mais”, afirma o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França. Somente 42% da capacidade de produção brasileira é utilizada, contra os 58% ociosos.
O levantamento ainda mapeou que há no país 567 marcas, definidas como o rótulo das embalagens, e 1856 produtos, delimitados como o tipo de alimento, a exemplo de “carne e vegetais”, “original”, “filhotes”, entre outros. Mais de 100 indústrias de pet food foram inseridas na pesquisa. A entidade não considerou a quantidade de SKUs (unidade de manutenção de estoque – código identificador do produto).
A Abinpet projeta para 2013 um faturamento interno de R$ 15,4 bilhões, crescimento de 8,1% sobre 2012, que fechou com R$ 14,2 bilhões. O montante pode significar 0,34% do PIB 2013 do país. Em 2012, a indústria de produtos para animais de estimação chegou a ocupar 0,32% do PIB nacional, número superior àqueles das geladeiras e freezers (0,14%), componentes elétricos e eletrônicos (0,23%) e automação industrial (0,09%).Fonte: Abinpet
Pedigree e Whiskas são as marcas consideradas mais fortes (Força da Marca) em se tratando de comida para cães e gatos. Mas o melhor custo-benefício (Valor Percebido) é das marcas Equilíbrio e Premier Pet, segundo avaliação dos donos de animais de estimação. Essa é apenas uma das conclusões do primeiro Estudo da CVA Solutions “Pet Care Cães e Gatos”, que acaba de ser finalizado. Durante os meses de
abril e maio foram entrevistados, em todo o país, 3.476 donos de cães e 1.876 donos de gatos.
Em um mercado que faturou no ano passado R$ 14,2 bilhões – de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) -, tornando o Brasil o segundo maior mercado mundial de produtos Pet – atrás apenas dos Estados Unidos – as indústrias traçam novas estratégias para abocanhar novos consumidores e converter os adeptos de marcas concorrentes.
A população de cães e gatos cresceu 4% em 2012. São 37 milhões de cães e 21 milhões de gatos no país, o que significa que 1 em cada 4 brasileiros possui um pet. E segundo o Estudo da CVA, 73% dos donos de cães e 84% dos de gatos já os alimentam exclusivamente com ração. Os demais ainda intercalam seu uso com comida caseira.“Os donos de pets já sabem que a ração é o melhor alimento, mesmo porque são orientados nesse sentido pelos veterinários”, afirma Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.
Consumidor não identifica o fabricante - Dentro do mercado brasileiro a liderança no setor é de dois grandes grupos multinacionais: o grupo Mars-Royal Canin com as marcas de ração para cães e gatos (Pedigree, Frolic, Champ, Whiskas e Royal Canin) e o outro gigante, a Purina, divisão da Nestlé, proprietária das marcas DogChow, Pro-Plan, Kanina, Alpo, Deli-Dog, Beneful, Friskies e CatChow.
O consumidor, no entanto, não identifica o fabricante com a marca do alimento que costuma comprar. Segundo dados da pesquisa da CVA Solutions, apenas 30% sabem quem é o fabricante da ração de sua preferência.
5.2. O setor de avicultura
A carne de frango é, atualmente, a segunda mais consumida no mundo, aquém apenas da suína. Sua produção é a que mais cresce entre as carnes². São dezenas de milhões de toneladas produzidas anualmente para abastecer este mercado, com vendas do produto nas mais diversas formas, desde o frango vivo ao industrializado (linguiças, presuntos, salames e empanados).
Os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de carne de frango, sendo sua produção voltada, em maior parte, para atender a própria demanda (81,45%).
Sua produção, em 2010, foi de mais de 16,6 milhões de toneladas. A China ocupa a segunda posição, seguida de perto pelo Brasil, com produções de 12,5 milhões e 12,2 milhões de toneladas, respectivamente.
O
Brasil, no entanto, é o maior exportador mundial de carne de frango (o produto já é o 5º maior da pauta de exportações brasileira). O País exportou,em 2010,31,23% do total de sua produção, o que perfez 3,8 milhões de toneladas. Esse número vem crescendo e, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (apud ANUALPEC, 2011), em 2020 deve atingir 6,6 milhões, e superará o dobro da norte-americana prevista para aquele ano.
Os EUA ocupam historicamente a liderança mundial na produção de carne de frango, seguidos por China e Brasil. Entretanto, observa-se que a diferença no volume produzido por esses três países foi reduzida significativamente nos últimos dez anos. Se em 2002 as produções chinesa e brasileira eram equivalentes, respectivamente, a 66% e 51% da norte-americana, em 2012 esses porcentuais se elevaram a 82% no caso da China e a 76% para o Brasil.
Para o Brasil, até 2023, estima-se um crescimento médio anual de 2,0% na produção de carne de frango, estimulado preponderantemente pela demanda doméstica. No entanto, o resultado é significativamente menor que o registrado na última década. Ainda assim ocorrerá um importante incremento na oferta brasileira, de 3,0 milhões de toneladas, saindo de 12,6 milhões de toneladas em 2012, para 15,7 milhões de toneladas em 2023. Fonte: FIESP
O Brasil tem hoje um dos maiores consumos per capita de carne de frango do mundo, com 46 quilos por ano, de acordo com dados do USDA, tendo superado, desde 2010, os EUA, cujo consumo apresentou estabilidade na última década.
O crescimento do consumo per capita brasileiro saltou de 34 quilos em 2002 para os atuais 45 quilos por ano, o que representou um incremento de demanda de 3,3 milhões de toneladas, equivalente ao consumo total da Rússia em 2012. O consumo interno projetado sairá de 9,1 milhões de toneladas em 2012 para 11,5 milhões de toneladas em 2023, aumento de 26% no período, ou 2% ao ano. Esse crescimento do consumo doméstico leva em consideração o aumento populacional esperado, de 17,3 milhões de habitantes, além do crescimento de renda projetado no período, que beneficiará principalmente as classes de renda mais baixa, nas quais o consumo é inferior.
Nos últimos seis anos, por exemplo, o Centro-Oeste cresceu, em média, 10% ao ano, com Mato Grosso registrando evolução de 17% a.a. nos abates e Goiás 9% a.a. No mesmo período, a Região Sul cresceu 4,5% a.a.
No entanto, vale ressaltar que nem toda a Região Sul tem perdido importância relativa. A produção do Paraná cresceu 6,5% a.a. de 2006 a 2012, o que permitiu ao estado manter sua participação, a despeito das altas taxas de crescimento do Centro-Oeste. Diante disso, o cenário estimado confirma a tendência observada nos últimos anos e, sendo assim, as maiores taxas de crescimento da produção de carne de frango até 2023 virão da Região Centro-Oeste (5,1% a.a.), seguida pelo Norte (2,8% a.a.), Nordeste (1,8% a.a.), Sul (1,7% a.a.) e Sudeste (1,2% a.a.).
Portanto, o resultado não deve alterar a posição das regiões no ranking da produção brasileira, mas reduz a distância entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste, que terão praticamente a mesma participação em 2023, 20% e 19%, respectivamente, ante 23% e 14% em 2012.
O desempenho projetado para a produção brasileira de carne de frango permitirá ao país elevar o consumo per capita a uma taxa média anual de 1,3%, chegando a 53 kg/ano em 2023, além de manter a primeira posição na exportação mundial.
5.2.1 Avicultura em Rondônia
Embora os valores envolvendo a avicultura em Rondônia representem montante
pequeno relativamente a setores como a pecuária bovina e agricultura, a atividade pode ser
considerada relevante ao estado. Sua produção na região, além de gerar grande número de
empregos nos diversos elos de sua cadeia, concede à população local uma fonte protéica a
menor custo. A atividade figura, ainda, como alternativa de renda ao pequeno produtor,
atuando como importante ferramenta de combate à pobreza absoluta e estímulo à vida no
campo. Para se ter uma ideia de sua relevância, por seu tamanho e abrangência, segundo
dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron,
2012), em 2010, o quantitativo de aves destinadas a frigorífico no estado chegou a quase 16
milhões. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 (IBGE, 2007), existiam, no estado,
56.585 estabelecimentos com aves, algo próximo às propriedades com bovinos (63.273) e
bastante acima daquelas com suínos (28.557).
Abaixo, seguem algumas informações da Idaron, que, embora não abarquem todas
as propriedades do estado, por seu maior detalhamento, relativamente às do IBGE, dão bom
direcionamento ao entendimento de importantes características do setor. Segundo
levantamento realizado em 47.820 propriedades cadastradas na instituição, a população de
aves em Rondônia, em 2011, era de 4,75 milhões, sendo 1.917.445 aves comerciais ou
reprodutoras e 2.837.546 de subsistência. Ainda segundo a pesquisa, o principal ramo
produtivo do setor é o de corte, com 75,88% das aves das propriedades essencialmente
avícolas, voltadas a este fim. Como já salientado, em2011, chegou a 15.935.936 o número
de aves destinadas a frigorífico, no estado.
Considerando a evolução dos números acima, ainda, conforme o Idaron, no ano de
2013, temos o seguinte quantitativo para a avicultura rondoniense:
Quantitativo de aves por região segundo Idaron - 2013
Supervisões RegionaisTotal Total de
amimaisNº de proprietários
Macho FêmeaPorto Velho 78.423 232.272 310.695 5.248Ariquemes 123.983 355.304 479.287 9.326Ji-Paraná 169.247 416.523 585.770 10.050Pimenta Bueno 137.821 372.492 510.313 6.601Rolim de Moura 102.744 263.536 366.280 6.263Alvorada do Oeste 88.761 255.063 343.824 6.973Vilhena 62.962 167.555 230.517 3.997
Total geral 763.941 2.062.745 2.826.686 48.458
Fonte: Idaron/2013
Consumo aparente de rações para aves:
5.2.1. Ração para aves
O faturamento do setor agropecuário, calculado com base no Valor Bruto da Produção (VBP) dentro da porteira, deve crescer 9,6% neste ano e atingir o recorde de R$ 416,9 bilhões. As estimativas são da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, que prevê expansão de 9% no valor da produção das principais lavouras e aumento de 10,8% no faturamento proporcionado pelas proteínas animais (carnes, leite e ovos).
A avicultura se destaca em terceiro lugar em termos de receita, que deve crescer 23,3% neste ano e atingir R$ 48,274 bilhões, pela primeira vez na história se aproximando do valor da produção da pecuária de corte. A diferença que era de R$ 9,3 bilhões no ano passado, neste ano caiu para R$ 1,1 bilhão. A avicultura responde por 34,3% do VPB das proteínas animais e por 11,6% da renda total do setor agropecuário.
Fonte: gessuli
A produção de ração para postura cresceu 5,4% e somou 5,2 milhões de toneladas durante o ano de 2012, em resposta ao incremento de quase 8% no alojamento das 85,6 milhões de pintainhas que eleva a estimativa para um plantel total de 120 milhões de poedeiras. A produção de ovos aumentou 0,7% e a quantidade exportada avançou mais de 60% ante 2011. A tendência de valorização no preço do ovo pago ao produtos que perdura por quase um ano e a demanda por rações de postura que já avançou 3% no primeiro trimestre permite prever a produção de 5,4 milhões de toneladas ao longo de 2013 e um incremento anualizado de 2,6%, conforme divulga o site Avicultura Industrial em 09/2013.
Consumo de frango:
5.3 Setor da suinocultura
A produção mundial de carne suína é fortemente concentrada na China. Desde meados dos anos 1990, o país asiático detém, aproximadamente, 50% da oferta global. Além disso, devido ao seu alto consumo per capita, próximo de 40 kg/ano, o país consumiu 52,7 milhões de toneladas em 2012, metade de toda a carne suína consumida no mundo. A título de comparação, o Brasil possui consumo per capita próximo de 13 kg/ano, o que significou uma demanda doméstica de 2,7 milhões de toneladas em 2012.
O Brasil foi o quarto maior produtor mundial em 2012, com 3,3 milhões de toneladas, porém, com enorme diferença para os três primeiros, já que a China produziu 52,3 milhões de toneladas, a UE-27, 22,6 milhões de toneladas e os EUA, 10,5 milhões de toneladas no mesmo ano.
Para 2023, estima-se que a produção brasileira de carne suína deva crescer a 2,4% ao ano, chegando a 4,3 milhões de toneladas, acréscimo de 1 milhão toneladas entre 2012 e 2023. Será o consumo interno o principal direcionador, representando 81% do aumento de produção.
Nos últimos dez anos, o consumo de carne suína no Brasil cresceu a um ritmo de 4% ao ano, saindo de 1,9 milhão de toneladas para 2,7 milhões de toneladas, o que coloca o
País como o quinto maior do mundo nesse quesito. O fato pode ser explicado também pelas campanhas promocionais realizadas pela indústria nacional.
A partir desse patamar, o consumo doméstico deverá evoluir 2,5% ao ano, ou 835 mil toneladas a mais até 2023, chegando a 3,5 milhões de toneladas. Com isso, o consumo per capita sairia dos atuais 13,4 kg/ano para 16,2 kg/ano, volume ainda muito inferior às carnes de frango e bovina.
Os abates de suínos no Brasil são bastante concentrados na Região Sul (65%), seguidos
pelo Sudeste (18%), Centro-Oeste (16%) e Nordeste (1%). Assim como no caso da criação de aves, a produção de suínos vem crescendo mais no Centro-Oeste do que na Região Sul, devido aos menores custos dos grãos.
Entre os estados da Região Sul, somente o Paraná tem conseguido elevar sua participação nos últimos anos, com o RS e SC ficando relativamente menores. Ainda assim, os abates de Santa Catarina representaram 25% do total brasileiro em 2012, ante 21% do Rio Grande do Sul e 19% do Paraná. Outro estado que tem ganhado participação nos abates de suínos nos últimos anos é Minas Gerais, que representa 12% do total. Já São Paulo, apesar de ter perdido participação, ainda sustenta 5% dos abates brasileiros de suínos.
Estima-se que até 2023 a maior parte do crescimento ocorrerá na Região Centro-Oeste, 5,7% ao ano, seguido do Sudeste, 2,4% a.a., Sul, 1,5% a.a. e Nordeste, com 0,8% a.a.
Embora a expansão estimada para o Centro-Oeste seja bem superior à projetada para o Sul, a concentração dos abates existentes nessa região permitirá que a mesma mantenha a primeira posição com uma diferença significativa para o Centro-Oeste, deixando o Sudeste na terceira posição. Com isso, as participações do Sul, Sudeste e
Centro-Oeste, que em 2012 foram de 65%, 18% e 16%, respectivamente, passarão a 59%, 18% e 22% em 2023.
Consumo de ração na suinocultura
Consideraram-se três diferentes tipos de ração para engorda dos suínos. O consumo total de ração por animal para abate é de 240 kg, perfazendo uma média de 2,18 kg para cada suíno por dia.
Consumo de ração por fases de desenvolvimento do suíno
Fonte: Ocepar/2013
A Suinocultura em Rondônia
Na atualidade a população do estado de Rondônia consome mil carcaças de suínos/dia, conforme informações da Seagri/RO.
Fora efetuada uma pesquisa junto a Idaron com dados oriundos da ultima campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado, onde obtemos os seguinte números:
Plantel de suínos em Rondônia
Rebanho geral de suínos - Idaron 2013
N° de propriedadesReprodutores Leitões
Total de aminaisMacho Fêmea Macho Fêmea
25.279
18.575
33.928
72.744
67.299
192.546
Total geral 18.575
33.928
72.744
67.299
192.546
Criação com finalidade comercial - Granjas de suínos - Idaron 2013
N° de propriedadesReprodutores Leitões Total de
aminaisMacho Fêmea Maternidade Creche Terminação 323
5.867
769
7.732
10.993
17.908
43.269
Total geral 5.867
769
7.732
17.908
43.269
Frente ao quantitativo de suínos existentes, hipoteticamente, considerando que todos os animais fossem alimentados com rações industrializadas temos o seguinte consumo aparente:
Quantidade (KG) de consumo aparente - Ração - Rebanho geral de suínos - Idaron 2013
N° de propriedades 25279
Reprodutores Macho 18.575
Ração Terminação 1.058.775
Fêmea 33.928
Ração Terminação 1.933.896
Leitões
Macho 72.744
Ração: crescimento, terminação e final/engorda
9.965.928
Fêmea 67.299
Ração: crescimento, terminação e final/engorda
9.219.963
Total de rações: 22.178.562
Quantidade de consumo aparente - Ração - Criação fim comercial - Granjas de suínos - Idaron 2013
N° de propriedades 323
Reprodutores
Macho 5.867
Ração Terminação 803.779
Fêmea 769
Ração Terminação 105.353
Leitões
Maternidade 7.732
Ração para: inicial 100.516
Creche 10.993
Ração para: Crescimento
879.440
Terminação
17.908 Ração para: final/engorda
1.611.720
Total de rações: 3.500.808
5.4 Setor de piscicultura
5.4.1 Piscicultura no Brasil
5.5.4 Valor Econômico destaca crescimento do mercado de pescado no Brasil
Apesar da extensa costa marítima, a pesca extrativa perde espaço no Brasil: o país não tem peixes em grandes quantidades e já atingiu o limite de captura de espécies selvagens por causa do avanço indiscriminado da pesca predatória
Ao contrário do que acontece na maior parte do mundo, o pescado nunca desfrutou de grande prestígio entre os brasileiros. Mas a situação começou a mudar nos últimos anos, com um expressivo salto do consumo per capita no país. Mas, ainda que o Brasil seja dono de um dos maiores potenciais de produção de pescados em cativeiro - já que a pesca extrativa não é o forte do país -, foram as importações de peixes a preços mais acessíveis, sobretudo da China, que ajudaram a turbinar e abastecer a demanda nacional.
As importações de pescados contribuíram com 323 mil toneladas entre 2005 e 2010, ou 50% do crescimento da demanda brasileira no período. Com isso, a participação das compras externas no consumo nacional passou de 25,9% para 34,2%, conforme o Ministério da pesca.
Em declínio a partir da década 90, o consumo de pescados esbarrava em três obstáculos principais: preços elevados, falta de hábito e produção nacional acanhada. Por causa disso, a presença do peixe no mesa do brasileiro ficava restrito, principalmente, à região Norte, às festas de fim de ano e à Quaresma. Até então, mesmo os pescados voltados às classes mais abastadas, como o camarão produzido no Nordeste, encontravam mais mercados no exterior.
Impulsionado pelo crescimento da renda da população brasileira, o cenário começou a mudar em 2005. O consumo nacional per capita anual passou de 6,66 quilos, naquele ano, para 9,75 quilos em 2010, último dado disponibilizado pelo Ministério da pesca. O movimento, afirmam especialistas, prosseguiu no último ano.
Mas o avanço do consumo não aconteceria sem as importações da China e também do Vietnã. "Porque o consumidor não comia peixe? Porque ele não tinha hábito e sempre foi muito caro. E se você não tem hábito, não vai começar pelo peixe mais caro", afirma Ivan Lasaro, presidente Andip, entidade que representa os importadores de pescados.
Foi nesse contexto que entraram os peixes asiáticos. "Eles ofereceram peixe com disponibilidade e preço baixo. Conclusão: o consumo explodiu", diz Lasaro. Irrelevante para o Brasil até 2007, a China, maior produtor mundial de pescados, aproveitou o melhor ambiente econômico do país e inundou o mercado brasileiro com a chamada merluza-do-alasca, pescada no mar de Bering, extremo norte do Pacífico.
O movimento foi tão intenso que, no ano passado, a China desbancou o Chile e seu tradicional salmão do primeiro lugar nas exportações de pescados para o Brasil, em volume. Entre 2007 e 2011, os embarques chineses para o país passaram de 3 mil para 79,7 mil toneladas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No ano passado, o Chile vendeu 47 mil toneladas de pescados para o Brasil. A China ainda perde para o Chile em receitas, mas a distância vêm diminuindo. Em 2011, o Brasil gastou US$ 231 milhões com as importações da China e US$ 282,3 milhões com as do país sul-americano.
Outro país que se beneficiou do avanço do mercado brasileiro foi o Vietnã. Concentrado nas exportações de pangasius, o país asiático viu seus embarques para o Brasil saltarem de inexpressivas 225 toneladas em 2007 para 29,5 mil em 2011.
Por ser produzido em cativeiro no delta no rio Mekong, um dos mais poluídos do mundo, o pangasius, também conhecido como "peixe-gato" ("cat fish") é sistematicamente questionado por questões sanitárias. "Se controlar a sanidade, eu não vejo com maus olhos. Ele pelo menos viabiliza o consumo de quem não pode comprar um peixe mais caro", diz Tito Livio Capobianco, presidente Associação Brasileira da Indústria de Processamento de Tilápia (AB Tilápia).
Os exportadores de pescados não foram os únicos a comemorar o salto do consumo no país. Na esteira dos peixes asiáticos mais baratos, a produção nacional de pescados em cativeiro, a chamada aquicultura, avançou 86,3% de 2005 a 2010, para 479 mil toneladas. Com isso, passou a representar 37,8% da produção brasileira, em detrimento de pesca extrativa, segundo dados do Ministério da pesca. Em 2005, a fatia dos pescados de cativeiro foi de 25,5%.
A produção aquícola brasileira está concentrada em quatro peixes: tilápia, carpa, camarão e tambaqui. Juntos, esses quatro pescados representaram 373,6 mil toneladas, ou 78% da produção da aquicultura nacional em 2010.
FONTE: http://www.mpa.gov.br/index.php/imprensa/noticias/1109-valor-economico-destaca-crescimento-do-mercado-de-pescado-no-brasil
5.4.2 Maior produtor de tambaqui do Brasil
“Rondônia é o maior produtor de tambaqui do Brasil, ou melhor, do mundo. Temos tecnologia, genética, clima e água e precisamos divulgar o nosso produto”. A constatação é da assessora especial para o Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Ilce Santos Oliveira, “Rondônia produz bem e não conta para ninguém. Temos muito a ensinar
sobre o assunto e também o que aprender com as experiências de outros produtores”, afirma a assessora.
Boa parte da produção de peixes de Rondônia é comercializada em Manaus, onde enfrenta a recente concorrência de estados, como Acre, Roraima e do próprio estado do Amazonas, que estão investindo no setor. “O desenvolvimento da piscicultura em outros estados está aumentando a concorrência e nós estamos trabalhando para conquistar outros mercados”, explica Ilce Santos.
A produção de peixe em Rondônia é calculada em 45 mil toneladas, de acordo com licenças de empreendimentos emitidas pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam). Já a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), que fez um cadastramento dos produtores durante a vacinação contra a febre aftosa, calcula a produção anual em 38 mil toneladas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista atender de forma eficiente e dinâmica seu mercado consumidor, a Rações VB Ind. e Com. Ltda busca a cada dia o aperfeiçoamento de seus produtos, através de tecnologia de equipamentos e aperfeiçoamento da mão de obra.
A busca constante pela qualidade é outro fator importante na empresa, garantindo a seguridade do produto final. O controle das matérias primas é um fator muito importante na seguridade final dos alimentos, no que diz respeito a sua armazenagem e processamento. Outro fator que agrega qualidade aos alimentos são equipamentos e um processamento de qualidade, proporcionando moagem com granulometria adequada e mistura homogênea, extrusão eficiente, secagem com variação mínima, além de um adequado resfriamento, assegurando a qualidade e estabilidade do produto final ensacado.
Analisando todos esses fatos podemos perceber que cada dia que passa a disputa por melhores produtos e maior qualidade de produção aumenta. Nada seria de um fabricante de alimentos extrusados para animais se não pela sua qualidade e capacidade de produção e pelo seu trabalho na busca de informações atualizadas se diferenciando no mercado tão almejado e concorrido. Há portanto que se investir em tecnologias mais modernas de produção de ração, equipamentos mais eficientes, mais confiáveis, que
forneçam produtos de melhor qualidade e com menor risco de trazer qualquer problema aos animais que os consomem. É bastante comum casos de fabricantes que são obrigados a arcar com prejuízos consideráveis ao ter que indenizar consumidores que adquiriram alimentos de baixa qualidade ou com falhas graves no processo de produção. Por isso se faz necessário a utilização de bons equipamentos e uma excelente capacitação de mão de obra.
Há vários anos, vem se prevendo que o mercado de rações estaria atingindo o nível de saturação, o que, como podemos observar por todas as estatísticas e dados dos últimos anos, está longe de refletir a realidade do setor. Mesmo os mais céticos têm se rendido ante as evidências do potencial que o setor continua apresentando.
Sempre focada nos três elementos fundamentais do PIQ-VB (Programa Integrado de Qualidade VB), Nutrição e Saúde Animal, Segurança Alimentar e Performance de seus produtos, a Rações VB oferece mais que opções comerciais. Oferecemos segurança e garantia de resultados!