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CEJUR INFORMA CEJUR INFORMA
Edição 254, de 18/10/2013
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO
CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS
SUMÁRIONotícias
• Conselho esclarece novas hipóteses de nepotismo
• Justiça Itinerante permite ao cidadão o acesso aos seus direitos em um país de dimensões continentais
• CNJ transfere comemoração do Dia do Servidor para 31 de outubro
• Portaria do STF transfere feriado do Dia do Servidor e prorroga prazos
• Um terço dos processos de competência federal tramita na Justiça Estadual
• Exigência de petição eletrônica é legal, conclui CNJ
• Suspenso julgamento sobre auxílio-alimentação de magistrados
• STF esclarece decisão sobre vale-alimentação de servidor estadual
• REs julgados semana passada pelo STF terão impacto em mais de 20 mil processos
• STF inicia julgamento de recurso sobre perdas decorrentes de conversão salarial para URV
• Mantida gratificação a servidores inativos do DNOCS em percentual igual ao dos ativos
• Arquivada ação contra ato que afastou IR sobre terço de férias de magistrados
• Imunidade de exportação realizada com empresa intermediária será analisada pelo STF
• Pagamento de subsídio vitalício a ex-vereador é tema com repercussão geral
SUMÁRIONotícias
• Senac possui imunidade tributária na aquisição de imóvel, decide 1ª Turma
• Leia a íntegra do voto do ministro Celso de Mello sobre o cabimento dos embargos infringentes
• Lei sobre prazo para registro de armas é inaplicável a fatos fora de sua vigência
• Nova edição da Revista de Jurisprudência está à venda na Livraria do STF
• Nulidade de acórdão por ausência de fundamentação específica tem repercussão geral
• PGR questiona regra que limita casamento de militares
• Direito a indenização por demora em nomeação em cargo público tem repercussão geral
LEI FEDERAL Nº 12.862, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013.
Altera a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água.
Clique aqui e acesse a íntegra
ATIVIDADES ACADÊMICAS
Palestra OAB-SP:
TUTELAS DE URGÊNCIA DE OFÍCIO
Data : 05 de novembro (terça-feira)
Horário: 19h00
Local : Salão Nobre da OAB SP (Praça da Sé, 385 – 1° andar)
Informações e inscrições: CLIQUE AQUI
Palestra OAB-SP:
TUTELAS DE URGÊNCIA DE OFÍCIO
Data : 05 de novembro (terça-feira)
Horário: 19h00
Local : Salão Nobre da OAB SP (Praça da Sé, 385 – 1° andar)
Informações e inscrições: CLIQUE AQUI
LEGISLAÇÃO
LEI Nº 15.862, DE 4 DE OUTUBRO DE 2013
Autoriza o Executivo a alienar os imóveis que especifica, adjudicados à Municipalidade
de São Paulo, por força de declaração de vacância de heranças.
Clique aqui e acesse a íntegra
LEI Nº 15.855, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013
Dispõe sobre a obtenção de Auto de Licença de Funcionamento, bem como altera a Lei
nº 15.499, de 7 de dezembro de 2011, que instituiu o Auto de Licença de Funcionamento
Condicionado.
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DECRETO Nº 54.442, DE 8 DE OUTUBRO DE 2013
Declara ponto facultativo no dia 28 de outubro de 2013.
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei,
CONSIDERANDO que, a teor do artigo 238 da Lei nº 8.989, de 29 de outubro de 1979,
o dia 28 de outubro é dedicado ao servidor público municipal,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nas repartições públicas municipais no dia 28
de outubro de 2013.
§ 1º Deverão funcionar as unidades das Secretarias, Subprefeituras, Autarquias e
Fundações Municipais cujas atividades não possam sofrer solução de continuidade.
§ 2º Nas demais unidades, a critério dos respectivos titulares, poderá ser instituído
plantão nos casos julgados necessários
Art. 2º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 8 de outubro de 2013.
DECRETO Nº 54.423, DE 3 DE OUTUBRO DE 2013
Introduz alterações nos artigos 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º do Decreto nº 53.889, de 8 de
maio de 2013, que regulamenta o Termo de Compromisso Ambiental - TCA, instituído pelo
artigo 251 e seguintes da Lei nº 13.430, de 13 de setembro de 2002 (Plano Diretor
Estratégico).
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DECRETO Nº 54.421, DE 3 DE OUTUBRO DE 2013
Confere nova regulamentação ao procedimento de fiscalização ambiental no Município
de São Paulo; revoga o Decreto nº 42.833, de 6 de fevereiro de 2003.
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DECRETO Nº 54.416, DE 2 DE OUTUBRO DE 2013
Introduz alterações na destinação dos recursos depositados em conta especial para
pagamento dos precatórios que especifica, conforme previsto no Decreto nº 51.378, de 31
de março de 2010, nos termos do artigo 97 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, introduzido pela Emenda Constitucional nº 62/2009.
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DECRETO Nº 54.384, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013
Confere nova redação aos artigos 3º e 4º do Decreto nº 54.318, de 6 de setembro de
2013, que dispõe sobre o funcionamento do comércio denominado Feira da Madrugada,
desenvolvido no Pátio do Pari.
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DECRETO Nº 54.363, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013
Introduz alterações nos artigos 3º e 4º do Decreto nº 54.318, de 6 de setembro de
2013, que dispõe sobre o funcionamento do comércio denominado Feira da Madrugada,
desenvolvido no Pátio do Pari.
Clique aqui e acesse a íntegra
DECRETO Nº 54.360, DE 19 DE SETEMBRO DE 2013
Altera os artigos 5º e 6º e acresce os artigos 9º-A e 9º-B ao Decreto nº 54.156, de 1º de
agosto de 2013, que, regulamentando os artigos 34 e 35 da Lei nº 15.764, de 27 de maio de
2013, dispõe sobre a criação, composição e atribuições do Conselho Participativo Municipal
em cada Subprefeitura.
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DECRETO Nº 54.353, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013
Revoga o artigo 5º do Decreto nº 53.751, de 26 de fevereiro de 2013.
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PORTARIA 307, DE 8 DE OUTUBRO DE 2013
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições
que lhe são conferidas por lei,
RESOLVE:
I – Designar para integrar o Grupo de Trabalho instituído pela Portaria 287-PREF, de
25.09.2013, os seguintes membros:
Secretaria Municipal de Relações Governamentais – SMRGTitular: Maria Angélica Fernandes – RF 807.180.2Suplente: Claudio Rodrigues Melo – RF 812.225.3
Secretaria do Governo Municipal – SGMTitular: Mariana Mazzini Marcondes – RF 809.575.2Suplente: Ana Camila Miguel – RF 807.124.1
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEMPLATitular: : Felipe Teixeira Gonçalves – RF 807.255.8Suplente: Pamella de Cicco Canato – RF 811.030.1Secretaria Municipal de Segurança Urbana - SMSU, por meio da Guarda Civil
Metropolitana – GCMTitular: Inspetor José Carlos Rodrigues da Silva – RF 582.412.5Suplente: Inspetor Artur Deliberali Barbosa - RF 572.132.6
Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJTitular: Vinícius Gomes dos Santos – RF 792.230.2Suplente: Marina Zanatta Ganzarolli – RF 807.568.9
Secretaria Municipal de Transportes - SMT, por meio daCompanhia de Engenharia de Tráfego – CETTitular: Geisa Karoline Colombo dos Santos - RF 123.892.2Suplente: José Ferreira dos Santos - RF 123.884.1
Secretaria Municipal de Educação – SMETitular: João Galvino – RF 660.634.2Suplente: Jorge Luis Ribeiro – RF 527.324.2
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSPTitular: Valério Igor Príncipe Victorino – RF 631.227.6Suplente: Tadeu José Aparecido Pinheiro Dias Pais – RF 598.381.9
Secretaria Municipal de Relações Internacionais e Federativas – SMRIFTitular: Reinaldo de Freitas - RF 810.938.9Suplente: Regina Célia dos Reis - RF 810.783.1
Secretaria Executiva de Comunicação – SECOMTitular: Ricardo Pettinati Gonnelli – RF 771.006.2Suplente: Jose Jacinto de Amaral - RF 602.125.5
Secretaria Municipal de Serviços – SESTitular: Félix Ramon Ruiz Sanchez - RF 608.122.3Suplente: Marco Antonio de Oliveira - RF 726.065.2
Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – PRODAM
Titular: Sidney Aparecido Sampaio - RF. 16.630-0Suplente: Arnaldo Paulo – RF. 8.157-7
II - O referido Grupo de Trabalho deverá concluir os trabalhos até o dia 31 de janeiro de
2014.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 8 de outubro de 2013.
PORTARIA 287/13 – PREF, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições
que lhe são conferidas por lei,
RESOLVE:
I – Constituir Grupo de Trabalho Intersecretarial com o objetivo de subsidiar a
Comissão Eleitoral Central na prévia operacionalização do processo eleitoral, bem como em
todo o necessário até a efetiva posse dos eleitos para integrar os Conselhos Participativos
que serão constituídos nos moldes do Decreto Municipal 54.156, de 01 de agosto de 2013,
que regulamenta os artigos 34 e 35 da Lei Municipal 15.764, de 27 de maio de 2013.
II – O Grupo de Trabalho será composto por um representante titular e um suplente dos
seguintes órgãos:
a) Secretaria Municipal de Relações Governamentais – SMRG;
b) Secretaria do Governo Municipal – SGM;
c) Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEMPLA;
d) Secretaria Municipal de Segurança Urbana - SMSU, por meio da Guarda Civil
Metropolitana – GCM;
e) Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos - SNJ;
f) Secretaria Municipal de Transportes - SMT, por meio da Companhia de Engenharia
de Tráfego – CET;
g) Secretaria Municipal de Educação - SME;
h) Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras - SMSP;
i) Secretaria Municipal de Relações Internacionais e Federativas - SMRIF;
j) Secretaria Executiva de Comunicação – SECOM
k) Secretaria Municipal de Serviços - SES
l) Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo –
PRODAM.
III – Os representantes titulares e suplentes deverão ser indicados à Secretaria
Municipal de Relações Governamentais, pelos respectivos órgãos, no prazo máximo de 05
(cinco) dias a contar da publicação desta Portaria.
IV – No decorrer dos trabalhos do Grupo, poderá ser solicitada a participação de outras
Secretarias, órgãos municipais ou estaduais, bem como de empresas públicas ou
sociedades de economia mista, dentro de suas respectivas competências, sem prejuízo de
outras adequações que se fizerem necessárias a composição inicialmente definida.
V - A coordenação do referido Grupo caberá a Secretaria Municipal de Relações
Governamentais.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 25 de setembro de 2013, 460° da
fundação de São Paulo.
FERNANDO HADDAD, Prefeito
PORTARIA - 38/2013 - SNJ.G
LUÍS FERNANDO MASSONETTO, Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos, no
uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, em cumprimento ao disposto pelos arts.
14 e 15 do Dec. 29.745, de 14 de maio de 1991, com a renumeração determinada pelo art.
3º do Dec. 35.042, de 5 de abril de 1995,
RESOLVE:
I – Designar a Procuradora Municipal Vera Lúcia Pinto Alves Zaneti – RF 619.305.6/1,
em substituição de Maria Angélica Picoli – RF 660.939.2/1, como membro da Comissão
Setorial de Avaliação – CSA, representante do Departamento Fiscal - FISC.
II – Designar a Procuradora Municipal Maria Cristina de Souza Neubern – RF
602.310.0/1, em substituição a Daniel Gaspar de Carvalho – RF 753.840.5/1, e a Assistente
de Gestão de Políticas Públicas Cláudia Brajão Pena Quirino – RF 784.006.3/1, em
substituição à Marion Gimenez Giroldo – RF 500.275.3/3, como membros da Comissão de
Avaliação – CSA, representantes do Departamento de Procedimentos Disciplinares -
PROCED.
III – Em face das substituições acima designadas, a Comissão Setorial de Avaliação –
CSA, constituída no âmbito da Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos pela Portaria
007/96-SJ.G. e alterada pelas Portarias nº 43/2001-SJ.G, 41/2005-SNJ.G, 53/2005-SNJ.G,
005/2006-SNJ.G, 013/2006 SNJ.G, 076/2007-SNJ.G, 23/2009-SNJ, 039/2009-SNJ.G,
010/2011-SNJ.G e 014/12-SNJ, passa a ser composta pelos seguintes Servidores,
coordenada pelo Procurador Municipal representante da Secretaria Municipal dos Negócios
Jurídicos – SNJ e, na ausência, pelo Procurador representante da Procuradoria Geral do
Município de São Paulo – PGM:
SECRETARIA MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOSSNJLuís Antônio Giampaulo Sarro – RF 619.015.4/1 Procurador MunicipalLourdes Pereira – RF 135.176.1/2 Assistente Técnico II
PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO-PGMAna Regina Rivas Vega – RF 648.360.7/1 - Procurador MunicipalCilene Domingues – RF 631.231.4/2 - Assistente de Gestão de Políticas Públicas
DEPARTAMENTO DE DESAPROPRIAÇÕES-DESAPMaria Fernanda Raposo de Medeiros Tavares Martins – RF 602.477.7/1 - Procuradora
MunicipalAbelardo Flores Auge – RF 311.298.5/5 - EngenheiroVera Lúcia Pinto Alves Zaneti – RF 619.305.6/1 - Procurador MunicipalRoseli Aparecida dos Santos Sakihara – RF 547.663.1/1 - Assistente de Gestão de
Políticas Públicas
DEPARTAMENTO JUDICIAL-JUDAna Lúcia Marino Rosso – RF 660.584.2/1 - Procurador MunicipalSoraia Cleia Barbosa Pessoa – RF 650.922.3/1 - Assistente de Gestão de Políticas
Públicas
DEPARTAMENTO DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DO PATRIMÔNIO-DEMAPJerry Jackson Feitosa – RF 620.076.1/1Procurador MunicipalDavi Conrado Monteiro – RF 740.091.8/1Assistente de Gestão de Políticas Públicas
DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DISCIPLINARESPROCEDMaria Cristina de Souza Neubern – RF 602.310.0/1 - Procuradora MunicipalCláudia Brajão Pena Quirino – RF 784.006.3/1 - Assistente de Gestão de Políticas
Públicas
IV - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
PORTARIA CONJUNTA 8/13 - SNJ (SNJ/PGM)
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS e o PROCURADOR
GERAL DO MUNICÍPIO , no uso de suas atribuições legais,
R E S O L V E M:
Art. 1º - Instituir o Grupo de Trabalho a que se refere a Portaria Conjunta 4, de 7 de
agosto de 2013 .
Art. 2° - O Grupo de Trabalho para elaboração de propostas de readequação
administrativa das assessorias jurídicas no Município de São Paulo fica composto pelos
seguintes membros, sob a coordenação do primeiro nomeado:
a) José Fernando Ferreira Brega - R.F. 696.417.6 (SNJ)
b) Guilherme Bueno de Camargo - R.F. 729.332.1(SNJ)
c) Luiz Paulo Zerbini Pereira - R.F. 660.992.9 (PGM)
d) William Alexandre Calado - R.F. 750.458.6 (PGM)
e) Marcos Geraldo Batistela - R.F. 660.848.5 (SEMPLA)
PORTARIA CONJUNTA 8/13 - SNJ
RETIFICAÇÃO
Publicado novamente por omissão do Art. 3º no DOC de 26.09.2013 pág. 19
PORTARIA CONJUNTA 8/2013-SNJ.G.
Art. 3º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
PORTARIA N.º 018/2013 – PGM.G
CELSO AUGUSTO COCCARO FILHO, Procurador Geral do Município, no uso das
atribuições legais e nos termos do disposto no artigo 7º, inciso I do Decreto nº 27.321 de 11
de novembro de 1988;
RESOLVE
I. Designar o servidor Darcio Inaba, RF 649.808.6, para exercer a Coordenadoria
Orçamentária e Financeira do Gabinete da Procuradoria Geral, criada pela Portaria nº
021/2006/PGM.G, com as atribuições de elaboração e controle do orçamento, saldo
disponível e cotas financeiras, bem como a distribuição dos trabalhos afetos ao orçamento
no âmbito da Divisão de Contabilidade.
II. As atribuições privativas da carreira de Contador serão exercidas pelo Diretor de
Divisão de Contabilidade.
III. Esta portaria entrará em vigor na data da sua publicação.
EMENTA Nº 11.622 - Herança Vacante. Metade ideal de imóvel indivisível.
Possibilidade de venda direta ao único coproprietário. Desnecessidade de propositura
de ação judicial para extinção do condomínio. Aplicação por analogia do artigo 112, §
1º, inciso 1, alínea “b” da Lei Orgânica do Município de São Paulo.
DEPARTAMENTO DE DESAPROPRIAÇÕES
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇARECURSO ESPECIAL Nº 1.397.844 - SP (2011/0309739-7)RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMONRECORRENTE : MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULOPROCURADOR : EROTILDES DAVI SOUSA FILHO E OUTRO(S)RECORRIDO : PANCOSTURA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO E OUTROSADVOGADO : FELIPE SILVA SARTORELLI E OUTRO(S)
EMENTAPROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA. DESISTÊNCIA. AUTORIZAÇÃO ADMINISTRA-TIVA. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE IMISSÃO NA POSSE E DO PAGAMENTO DO PREÇO JUSTO.
1. A jurisprudência da Corte admite a desistência da ação expropriatória, antes da realização do pagamento do preço justo, desde que seja possível devolver ao expropriado o imóvel no estado em que se encontrava antes do ajuizamento da ação.
DECISÕES RELEVANTES – DEPARTAMENTOS – PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO –
JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA
2. A declaração de desistência de uma ação de desapropriação pode ser efetivada por diversos meios, não se restringindo à edição de lei ou decreto revogando expressamente o decreto expropriatório.
3. Recurso especial conhecido e provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça "A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Castro Meira, Humberto Martins, Herman Benjamin e Mauro Campbell Marques (Presidente) votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Brasília-DF, 17 de setembro de 2013(Data do Julgamento)
MINISTRA ELIANA CALMONRelatoraSUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇARECURSO ESPECIAL Nº 1.397.844 - SP (2011/0309739-7)RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMONRECORRENTE : MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULOPROCURADOR : EROTILDES DAVI SOUSA FILHO E OUTRO(S)RECORRIDO : PANCOSTURA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO E OUTROSADVOGADO : FELIPE SILVA SARTORELLI E OUTRO(S)
RELATÓRIO
A SENHORA MINISTRA ELIANA CALMON: Trata-se de recurso especial interposto com fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:
DESAPROPRIAÇÃO - DESISTÊNCIA – INADMISSI-BILIDADE - LEI E DECRETO DECLARANDO O IMÓVEL DE UTILIDADE PÚBLICA NÃO REVOGADOS - RECURSO PROVIDO PARA CASSAR A DECISÃO HOMOLOGATÓRIA. (fl. 788, e-STJ)
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fls. 808/810, e-STJ).
No recurso especial, sustenta o Município de são Paulo contrariedade aos arts. 2º, § 2º e 29 do Decreto-Lei 3.365/41, defendendo o entendimento quanto a possibilidade de vir o Poder Público a desistir da desapropriação, quando não houver imissão na posse do imóvel, independentemente do consentimento do expropriado, mediante simples autorização administrativa, sem necessidade de edição de decreto específico revogando o decreto expropriatório.
Colaciona precedentes jurisprudenciais desta Corte, os quais se firmaram no sentido de considerar que "o pedido de desistência da ação de desapropriação pelo expropriante não está condicionado à revogação do decreto expropriatório" (fl. 855, e-STJ).
Por fim, pugna pela declaração de nulidade do acórdão recorrido, por ofensa ao art. 535 do CPC, caso se entenda que as questões agitadas nas razões recursais não tenham sido prequestionadas.
Contrarrazões apresentadas às fls. 994/1.013, e-STJ.
É o relatório.
VOTO
A SENHORA MINISTRA ELIANA CALMON (Relatora): A controvérsia disposta no recurso especial resume-se à possibilidade de a Administração Pública desistir de uma desapropriação antes da realização do pagamento do preço do imóvel, por meio de autorização administrativa acostada aos autos, sem a existência de um decreto específico revogando o decreto expropriatório.
No ano de 1.996, o Município de São Paulo propôs Ação de Desapropriação de imóvel declarado de utilidade pública, em face de PANCOSTURA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO E OUTROS. Após regular trâmite da ação, o pedido foi julgado procedente, com fixação do valor indenizatório em R$ 7.754.257,00 (sete milhões, setecentos e cinqüenta e quatro mil, duzentos e cinquenta e sete reais), válido para o mês de abril de 1.996, acrescidos de juros de mora de 6% (seis por cento) ao ano, devidos desde o trânsito em julgado da sentença e calculados sobre a diferença entre o valor da indenização e o da oferta, nos termos da parte dispositiva da sentença de fls. 518, e-STJ.
Antes do pagamento do preço fixado, o expropriante, com base em autorização administrativa, requereu a desistência total da desapropriação por não mais convir ao interesse público a incorporação do imóvel ao seu patrimônio (fls. 648/649, e-STJ).
O juízo de primeiro grau, diante da constatação de que o preço justo ainda não havia sido pago e de que não houve sequer imissão na posse do imóvel, deferiu o pedido, determinando que a expropriante pague ao expropriado "todas as despesas com a presente ação, que devem ser demonstradas e comprovadas no prazo de vinte dias, diante da necessidade do retorno das partes ao 'status quo ante' " (fl. 683, e-STJ).
Em sede de apelação, o Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso dos expropriados, por entender que a desistência da desapropriação requer ato formal, qual seja edição de lei ou decreto revogando expressamente o decreto expropriatório, conforme se insere do seguinte trecho a seguir transcrito:
O inconformismo merece acolhida, não em virtude de obras, eventualmente levadas a efeito pela SABESP, pelas quais Municipalidade, não imitida na posse do bem, não pode responder,mas sim pelo outro fundamento.
Na lição de Hely Lopes Meirelles, "Opera-se a desistência da desapropriação pela revogação do ato expropriado (decreto ou lei) e devolução do bem expropriado, o que acarreta a invalidação do acordo ou a extinção do processo, se já houver ação ajuizada" (Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros Editores, 34ª edição, página 632).(...)A propósito do que consta da sentença, a condição referida para que a desistência pudesse ser homologada não pode ser substituída pela autorização administrativa de fls 559, que não tem o condão de afastar a restrição ao aproveitamento ou à comercialização do imóvel decorrente dos diplomas ainda em vigor. (fls. 789/790, e-STJ).
O Município de São Paulo interpõem o presente recurso especial requerendo o reconhecimento de que a desistência da desapropriação não pressupõe a existência de ato legal formal revogando expressamente o decreto expropriatório, notadamente quando não houve imissão na posse do bem e ainda não ocorreu o pagamento do preço justo.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de admitir a desistência da ação expropriatória desde que ocorra enquanto não efetivado o pagamento do preço e desde que seja possível devolver ao expropriado o imóvel no estado em que se encontrava antes do ajuizamento da ação.
Cito os precedentes:
PROCESSUAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA. POSSIBILIDADE DE DEVOLUÇÃO DO IMÓVEL NO STATUS QUO ANTE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. PREJUÍZOS CAUSADOS AO EXPROPRIADO. NECESSIDADE DE AÇÃO PRÓPRIA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA AO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO. SÚMULA 283/STF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 27, § 1º, DO DL 3.365/41. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. NORMA INAPLICÁVEL AO CASO EM RAZÃO DA DESISTÊNCIA.
1. A jurisprudência da Corte admite a desistência da ação expropriatória desde que seja possível devolver ao expropriado o imóvel no estado em que se encontrava antes do ajuizamento da ação. Não é possível aferir se era ou não viável a devolução do bem expropriado nas mesmas condições em que o expropriante o recebeu do proprietário, por depender do reexame do contexto fático-probatório dos autos. Aplicação da Súmula 7/STJ.2. É inadmissível o recurso especial quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recorrente não consegue infirmar todos eles. Incidência, por analogia, da Súmula 283/STF.3. Não se admite recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo. Súmula 211/STJ.4. Agravo regimental não provido.(AgRg no AREsp 27408/RJ, Relatora a Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, Julgamento 11/06/2013, DJe 19/06/2013)
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. DESAPROPRIAÇÃO. DESISTÊNCIA. POSSIBILIDADE DESDE QUE O IMÓVEL SE ENCONTRE EM IDÊNTICAS CONDIÇÕES. ARTIGO 535, II, CPC. VIOLAÇÃO. OCORRÊNCIA. OMISSÃO.1. A jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se no sentido de que a desistência da desapropriação pressupõe a devolução do bem expropriado nas mesmas condições em que o expropriante o recebeu do proprietário, sendo, portanto, inviável o pedido de desistência quando
o bem expropriado for substancialmente alterado em razão da ocupação do imóvel pelo expropriante.2. Dessa feita, deve o órgão julgador analisar, com base nas premissas fáticas e probatórias constantes nos autos, se houve, de fato, essa profunda alteração no imóvel, a fim de verificar a plausibilidade do pedido de desistência, análise que não ocorreu no caso em comento, incidindo o Tribunal em omissão e consequente ofensa ao artigo 535 do CPC.3. Recurso especial PROVIDO com a determinação de remessa dos autos ao Tribunal de origem para que supra a omissão apontada no presente julgamento.(REsp 722386/MT, Relator o Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, Julgamento 05/11/2009, DJe 13/11/2009)
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. DESISTÊNCIA DA DESAPROPRIAÇÃO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. NÃO-INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO LEGAL TIDO POR VIOLADO. INCIDÊNCIA DO VERBETE DA SÚMULA 284 DO STF. POSSIBILIDADE DE DESISTÊNCIA.1. Incide o verbete da Súmula 284 do STF quando o recorrente deixa de indicar qual dispositivo de lei federal teve sua interpretação divergente pelo Tribunal, mesmo quando o recurso foi interposto pela alínea "c" do permissivo constitucional.2. A desistência da expropriação pode ser feita até o pagamento integral e, no caso dos autos, apenas algumas parcelas foram pagas. Precedente.Agravo regimental improvido.(AgRg no REsp 1090549/SP, Relator o Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgamento 15/10/2009, DJe 23/10/2009)
Insere-se, portanto, que o único obstáculo à desistência da desapropriação antes do pagamento do preço do bem é a impossibilidade de sua restituição ao expropriado nas mesmas condições em que se encontrava antes da imissão.
Não há, portanto, exigências formais quanto ao modo de declaração da perda de interesse público na desapropriação.
A doutrina é uníssona em proclamar a possibilidade de se declarar a desistência de uma ação de desapropriação por diversos meios, não se restringindo à edição de lei ou decreto revogando expressamente o decreto expropriatório, conforme lições a seguir reproduzidas:
A desistência pode ser declarada diretamente na ação pelo expropriante, requerendo este a extinção do processo sem resolução do mérito. Pode também instrumentalizar-se através da revogação total ou parcial do decreto expropriatório pelo Poder Público, tendo em vista, de qualquer modo, a ocorrência de fatos supervenientes que afastaram o interesse que o bem inicialmente despertava. (CARVALHO FILHO, José dos Santos, Manual de Direito Administrativo, 23 ª ed., rev., ampl. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, pág. 944)
A desapropriação, salvo nos casos de propriedade privada nociva, onde se acham cultivadas plantas psicotrópicas, não é compulsória. O ato expropriatório reveste-se de natureza discricionária. Encontra apoio nos juízos de oportunidade e conveniência do ato administrativo, tanto é que descabe ao Judiciário examinar se determinado ato expropriatório é necessário ou conveniente, o que é diferente da análise que se faz quanto ao enquadramento legal da desapropriação. Daí a revogabilidade da declaração expropriatória e conseqüente desistência da ação de desapropriação.
É pacífica a jurisprudência no sentido de que enquanto não pago o justo preço, o expropriante pode desistir da ação, ainda que tenha havido imissão provisória, independentemente da oitiva do expropriado, ressalvado a este o direito de ressarcir-se de perdas e danos sofridos. Com o pagamento segue-se a decisão final, prevista no art. 29 da lei específica, que acarreta a perda da propriedade consumando-se a desapropriação nos termos do mandamento constitucional, hipótese em que não cabe mais falar-se em desistência.(...)O único obstáculo à desistência da ação antes do pagamento do justo preço é a desconfiguração do bem objeto de desapropriação. Por exemplo, se se implantou a obra pública no local, incogitável a desistência, porque ficaria impossibilitada a devolução da área ao expropriado, frustrando o principal efeito da desistência. (HARADA, Kiyoshi. Desapropriação: doutrina e prática, 9ª ed., São Paulo: Atlas, 2012, págs. 231/232)
Neste contexto, tenho que o único fundamento utilizado pelo Tribunal a quo para negar o pedido de desistência da presente ação, qual seja, inexistência de decreto ou lei revogando o decreto expropriatório, revela-se insuficiente e inábil a determinar que o Município de São Paulo prossiga com a desapropriação, razão pela qual o recurso especial merece ser provido.
Com estas considerações, conheço do recurso e dou-lhe provimento para homologar o pedido de desistência feito pelo Município de São Paulo e julgar o processo extinto, nos termos do art. 267, VIII, do Código de Processo Civil.
Arcará a expropriante com todas as despesas com a presente ação, nos termos expostos na sentença de fls. 683, e-STJ.
É o voto.
CERTIDÃO DE JULGAMENTOSEGUNDA TURMANúmero Registro: 2011/0309739-7 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.397.844 / SPNúmeros Origem: 1005875520088260000 63712005 7985845 7985845800
994081005871 99408100587150000PAUTA: 17/09/2013 JULGADO: 17/09/2013
RelatoraExma. Sra. Ministra ELIANA CALMON
Presidente da SessãoExmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES
Subprocurador-Geral da RepúblicaExmo. Sr. Dr. JOSÉ FLAUBERT MACHADO ARAÚJO
SecretáriaBela. VALÉRIA ALVIM DUSI
AUTUAÇÃORECORRENTE : MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULOPROCURADOR : EROTILDES DAVI SOUSA FILHO E OUTRO(S)RECORRIDO : PANCOSTURA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO E OUTROSADVOGADO : FELIPE SILVA SARTORELLI E OUTRO(S)ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE
DIREITO PÚBLICO - Intervenção do Estado na Propriedade - Desapropriação
CERTIDÃOCertifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)."
Os Srs. Ministros Castro Meira, Humberto Martins, Herman Benjamin e Mauro Campbell Marques (Presidente) votaram com a Sra. Ministra Relatora.
DEPARTAMENTO FISCAL
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULOACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICAREGISTRADORA) SOB N° *03885095*
Vistos, relatados e discutidos estes autos de 38.2012.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é autor PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, são réus PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE POÁ e PREFEITO DO MUNICÍPIO DE POÁ.
ACORDAM, em Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "JULGARAM A AÇÃO PROCEDENTE. V.U. SUSTENTOU ORALMENTE O ADV. DR. EDUARDO KANASHIRO YOSHIKAI.", de conformidade com o voto do(a) Relator(a), que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Desembargadores IVAN SARTORI (Presidente), GONZAGA FRANCESCHINI, GUERRIERI REZENDE, ELLIOT AKEL, ANTÔNIO LUIZ PIRES NETO, ANTÔNIO CARLOS MALHEIROS, ANTÔNIO VILENILSON, FERREIRA RODRIGUES, CAETANO LAGRASTA, PÉRICLES PIZA, CAUDURO PADIN, ROBERTO MAC CRACKEN, KIOITSI CHICUTA, ENIO ZULIANI, LUÍS SOARES DE MELLO, GRAVA BRAZIL, PAULO DIMAS MASCARETTI, LUÍS
GANZERLA, ITAMAR GAINO, VANDERCI ÁLVARES, LUIZ ANTÔNIO DE GODOY e MÁRCIO BÁRTOLI.
São Paulo, 24 de julho de 2013.
XAVIER DE AQUINORelator
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOÓRGÃO ESPECIALAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 026869338.2012.8.26.0000 - SÃO PAULOAUTOR: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULORÉU: PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE POÁRÉU: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE POÁVOTO N. 23.945
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEIS MUNICIPAIS QUE CONCEDEM BENEFÍCIOS FISCAIS RELATIVOS AO ISSQN - Leis municipais que concedem benefícios fiscais diretos e indiretos relativos ao ISSQN, gerando "guerra fiscal", são inconstitucionais por violação dos arts. 111 e 144 da Constituição Estadual, que preconiza a obediência aos parâmetros da Constituição Federal – Ação procedente.
Trata-se de AÇÃO DIRETA INCONSTITUCIONALIDADE cc. pedido de LIMINAR ajuizada pelo PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO contra os arts. 190 § 2º, inciso II; 191, § 6º, inciso II, ambos da Lei Municipal 2.614/1997, de Poá, com a redação que lhes foi dada pela Lei Municipal 3.269/2007, a contra os §§ 7º e 8º do mesmo dispositivo, com o texto conferido pela Lei Municipal 3.276/2007, por instituírem benefícios fiscais diretos e indiretos relativos ao ISSQN, violando a Constituição Federal por meio dos arts. 111 e 144 da Constituição Estadual.
O então Relator Desembargador De Santi Ribeiro indeferiu a liminar (fls. 21/22), e requisitou informações (fl. 22), prestadas às fls. 39/50 e 54/82.
A Procuradoria-Geral do Estado declinou interesse do Estado na defesa do ato impugnado por se tratar de matéria exclusivamente local (fls. 34/37).
Manifestação da Procuradoria-Geral de Justiça pela rejeição das preliminares arguidas e, no mérito, pela procedência da ação (fls. 85/92).
É o relatório.
A legitimidade ativa "ad causam" do Prefeito decorre de expressa previsão do art. 90, inciso II, da Constituição do Estado, ao passo que o interesse de agir advém da "guerra fiscal", à semelhança do que se dá entre Estados e que o STF vem julgando, como se vê, dentre outros, na Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.906/RJ, Relator Ministro Marco Aurélio, julgada pelo Plenário em 1º de junho de 2011, decisão divulgada no Dje 123, de 28 de junho de 2011.
No mérito, a ação é procedente.
Como bem saliente o membro do “parquet”:
"[O Município] Pode, portanto, em observância das peculiaridades locais, editar atos normativos. De outro lado, conforme foi previsto na Constituição Federal, o ISSQN - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é tributo pertencente aos Municípios. [...]
Todavia, por força do § 3º do art. 156 da Constituição Federal, a legislação municipal deve observar determinados parâmetros:
'[...]§ 3o - Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste
artigo, cabe à lei complementar:I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o
exterior;III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e
benefícios fiscais serão concedidos e revogados'.
Assim, coube ao legislador federal a competência para editar lei complementar e traçar as diretrizes gerais para a cobrança da exação. Alguns desses itens foram expressamente previstos na Constituição, conforme acima apontado.
Por isso, os municípios podem legislar suplementarmente e naquilo que constitui o seu interesse local (CF, art. 30, I e II), mas sem ofensa aos parâmetros constitucionais.
Aliás, o grande objetivo da lei complementar a que alude o art. 156, III, da Constituição Federal, é justamente o de evitar conflitos entre os municípios.
E como demonstrou o autor da ação, o ISSQN, pela regulamentação da Lei Complementar n. 116/03, tem alíquota mínima de 2%. Por isso está correto o Prefeito Municipal de São Paulo ao aduzir que 'é terminantemente proibido aos Municípios legislarem em sentido diverso, prevendo ou alíquotas inferiores a 2% ou estipulando benefícios que, de forma direta ou indireta, acabem por, na prática [sic] reduzir tal percentual' (fl. 11)".
Daí por que a lei é materialmente inconstitucional.
Isto posto, julga-se procedente a ação.
XAVIER DE AQUINORELATOR
DEPARTAMENTO JUDICIAL
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE SÃO PAULOFORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES1ª VARA DE FAZENDA PÚBLICAVIADUTO DONA PAULINA, 80 - 5º ANDAR, São Paulo - SP - CEP 01501-908
CONCLUSÃO
Em 13 de fevereiro de 2013, faço estes autos conclusos a(o) MM. Juiz(a) de Direito, Dr(a). Sergio Serrano Nunes Filho.
Eu, Maria Rita Natal, Chefe de Seção Judiciário, lavrei este termo.
SENTENÇA
Processo nº: 0035449-40.2012.8.26.0053Classe - Assunto Mandado de Segurança - Exame de Saúde e/ou Aptidão FísicaImpetrante: Tomaz Gilberto Soler CastellanImpetrado: Diretor da Prefeitura Municipal de São Paulo da SecretariaMunicipal de SaúdeJuiz(a) de Direito: Dr(a). Sergio Serrano Nunes Filho
Vistos.
TOMAZ GILBERTO SOLER CASTELLAN, qualificado nos autos, impetrou o presente MANDADO DE SEGURANÇA em face do DIRETOR DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, alegando ter sido aprovado no concurso público para o cargo de motorista de ambulância, e foi submetido a perícia médica, onde o laudo o declarou inapto para a função. Apresentou pedido de reconsideração perante a Junta Médica, mas seu pedido fora indeferido. Requer que seja determinada a sua posse no cargo.
Justiça Gratuita deferida e Liminar indeferida a fls. 26.
A autoridade coatora, devidamente notificada apresentou suas informações as fls. 39/43, alegando, preliminarmente, a carência da ação, e ausência de direito líquido e certo. No mérito impugnou as pretensões do impetrante, sustentando que a decisão goza de fé pública e possui presunção de legitimidade. Requer, ao final, a denegação da segurança.
O Ministério Público manifestou-se as fls.56/57, requerendo a denegação da ordem.
É o relatório.
DECIDO.
No presente caso verifica-se falta de interesse processual por parte do autor, em sua modalidade “adequação”, uma vez que o rito escolhido não se presta à satisfação de sua pretensão, sendo de rigor o reconhecimento de carência de ação.
Com efeito, o deslinde da questão cinge-se a avaliar se o autor está apto para o exercício da função.
Porém, para se decidir tal questão faz-se necessária a realização de perícia médica, sob o crivo do contraditório, o que é inviável no estreito rito do mandado de segurança, que se presta a analisar apenas os casos de direito líquido e certo, ou seja, quando os fatos articulados pelo impetrante possam ser provados de plano e de forma inequívoca, com a mera juntada de documentos na inicial, o que não ocorre, pois o caso demandaria dilação probatória, incompatível com a via processual eleita.
Portanto, deve o autor utilizar-se de ação ordinária para a discussão de sua pretensão.
Ante o exposto, e pelo mais que dos autos consta, nos termos do artigo 267, inciso VI, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O FEITO, sem resolução do mérito.
Sem verba honorária, face ao rito.
P.R.I
São Paulo, 15 de março de 2013
SERGIO SERRANO NUNES FILHOJuiz de Direito
OFÍCIO DE ENCAMINHAMENTO DE SENTENÇA EM MANDADO DE SEGURANÇA
Processo nº: 0035449-40.2012.8.26.0053Classe - Assunto Mandado de Segurança - Exame de Saúde e/ou Aptidão Física
Impetrante: Tomaz Gilberto Soler CastellanImpetrado: Diretor da Prefeitura Municipal de São Paulo da SecretariaMunicipal de Saúde
São Paulo, 15 de março de 2013.
Senhor(a) Diretor da Prefeitura Municipal de São Paulo da Secretaria Municipal de Saúde
Pelo presente, extraído nos autos da ação em epígrafe, transmito ao conhecimento de Vossa Senhoria os termos da sentença prolatada nos autos, conforme cópia anexa, para as providências cabíveis.
Colocando-me à disposição de Vossa Senhoria para eventuais informações complementares, reitero protestos de elevada estima e distinta consideração.
SERGIO SERRANO NUNES FILHOJuiz de Direito
Ao(À)Ilmo(a) Senhor(a)Diretor da Prefeitura Municipal de São Paulo da Secretaria Municipal de SaúdeRua General Jardim, 36, 1 andar, Vila Buarque - CEP 01223-010, São Paulo-SP.
Conselho esclarece novas hipóteses de nepotismo Configura-se nepotismo a designação para função comissionada de servidor público
também nos casos em que o parente dele, ocupante de cargo da mesma natureza, não
integre os quadros efetivos da administração. Foi o que decidiu por unanimidade o
Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante a 176ª Sessão Ordinária do
órgão. O entendimento resultou na alteração da Resolução CNJ n. 7 – justamente a que
veda a prática de nepotismo no Poder Público.Fonte: CNJ
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NOTÍCIAS
Justiça Itinerante permite ao cidadão o acesso aos seus direitos em um país de dimensões continentais O desafio de fazer cumprir o direito fundamental de acesso à Justiça e levar a prestação
jurisdicional a regiões de difícil acesso, distantes dos fóruns do Judiciário, levou alguns
tribunais brasileiros a instituírem, ainda na década de 1990, algumas das primeiras
experiências de justiça itinerante no País. Sobre esse tema, o CNJ faz uma exposição
com fotos do projeto em diferentes tribunais brasileiros.Fonte: CNJ
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CNJ transfere comemoração do Dia do Servidor para 31 de outubro Foi publicada, na edição do Diário de Justiça Eletrônico desta quinta-feira (3/10), a
Portaria n. 49, que transfere para o dia 31 de outubro de 2013 as comemorações
relativas ao Dia do Servidor Público, celebrado no dia 28 de outubro.
Com isso, não haverá expediente no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quinta-feira,
31 de outubro, e na sexta-feira, 1º de novembro. Os dias 1º e 2 de novembro são feriado
na Justiça Federal, inclusive nos Tribunais Superiores, por determinação do artigo 62 da
Lei 5.010/1966, que dispõe sobre a organização da Justiça Federal.Fonte: CNJ
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Portaria do STF transfere feriado do Dia do Servidor e prorroga prazosO Supremo Tribunal Federal (STF) transferiu de segunda-feira (28/10) para quinta-feira
(31/10) o feriado alusivo às comemorações do Dia do Servidor Público, previsto no artigo
236 da Lei 8.112/90. A mudança foi estabelecida pela Portaria 270, de 1º de outubro de
2013, assinada pelo diretor-geral do STF.
Assim, tanto no dia 31 como no dia 1º de novembro de 2013 (Dia de Todos os Santos)
não haverá expediente na Secretaria do Tribunal, conforme previsto na alínea “b” do
inciso IX do artigo 65 do Regulamento da Secretaria e no inciso IV do artigo 62 da Lei
5.010/1966, além do artigo 236 da Lei 8.112/90.
Dessa forma, os prazos que porventura venham a ter início ou término nesses dias,
ficam automaticamente prorrogados para a segunda-feira seguinte, dia 4 de novembro.
- Portaria 270/2013Fonte: STF
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Um terço dos processos de competência federal tramita na Justiça Estadual Quase um terço dos processos de competência da Justiça Federal tramitou, em 2011,
nos tribunais de justiça dos estados, revela o estudo Competência Delegada – Impacto
nas Ações dos Tribunais de Justiça, feito pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias,
do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ). Segundo o estudo, o Judiciário Estadual
responsabilizou-se pela tramitação de 27% dos 7,4 milhões de processos da Justiça
Federal, o que significou um acréscimo de quase 2 milhões de ações à Justiça dos
estados. Fonte: CNJ
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Exigência de petição eletrônica é legal, conclui CNJ O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou ao Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro (TJRJ), que mantenha equipamentos de digitalização e de acesso à
internet à disposição dos interessados para a distribuição de peças processuais. E
considerou legal o ato administrativo da Presidência do TJRJ que proibiu o recebimento
de documentos em papel. A decisão cautelar, do conselheiro Guilherme Calmon, foi
confirmada pelo Plenário do Conselho durante a 175ª Sessão Ordinária.Fonte: CNJ
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Suspenso julgamento sobre auxílio-alimentação de magistradosFoi suspenso o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da constitucionalidade
de resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco (TJ-PE) relativas ao pagamento de auxílio-alimentação a
magistrados. Segundo a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4822, ajuizada pelo
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tanto o CNJ quanto o TJ-
PE extrapolaram suas atribuições ao editar normas que preveem vantagens pecuniárias
que deveriam ser criadas em lei.Fonte: STF
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STF esclarece decisão sobre vale-alimentação de servidor estadualPor votação unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu esclarecer
que matéria em que se discute o direito a reajuste do valor do vale-alimentação de
servidor estadual é infraconstitucional e, portanto, não deve subir para julgamento pela
Suprema Corte. A decisão determinou também que se aplica o artigo 543-B do Código
de Processo Civil (que trata do instituto da repercussão geral) ao tema em questão, de
forma que os processos em todo o país que aguardavam pronunciamento do STF sobre
a matéria agora deverão ser decididos em caráter definitivo pelos tribunais de origem.Fonte: STF
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REs julgados semana passada pelo STF terão impacto em mais de 20 mil processosO julgamento de dois Recursos Extraordinários (RE) na semana passada pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal (STF) terá reflexos, na origem, em pelo menos 20.389
processos que apresentam as mesmas teses. Os REs 561836 e 631389 – com
repercussão geral reconhecida – referem-se, respectivamente, a perdas decorrentes de
conversão salarial para Unidade Real de Valor (URV) e à isonomia de gratificação aos
inativos e pensionistas do Poder Executivo Federal.
A decisão do STF no RE 631389 (tema 351 da tabela de temas da repercussão geral)
atingirá 9.492 processos em trâmite nas cortes de origem. Este recurso foi apreciado na
quarta-feira (25), quando os ministros, por maioria dos votos, mantiveram a Gratificação
de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE) a servidores
inativos e pensionistas do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS)
em percentual igual ao dos ativos, até a implementação do 1º Ciclo de Avaliação de
Desempenho.Fonte: STF
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STF inicia julgamento de recurso sobre perdas decorrentes de conversão salarial para URVO Plenário do Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento do Recurso Extraordinário
(RE) 561836, interposto pelo Estado do Rio Grande do Norte contra decisão que
determinou a conversão dos vencimentos de uma servidora do Executivo de cruzeiros
reais para a Unidade Real de Valor (URV), com base na Lei federal 8.880/1994,
desconsiderando conversão realizada nos moldes de legislação estadual.
O relator do recurso, ministro Luiz Fux, apresentou seu relatório sobre o caso,
informando que o recurso é contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte (TJ-RN) que determinou que o estado recompusesse o salário da servidora em
11,98% e procedesse ao pagamento de atrasados, respeitada a prescrição quinquenal,
com acréscimo de juros e correção. O ministro destacou, também, a alegação do estado
de que a forma de conversão estabelecida no acórdão representaria aumento salarial
para os servidores, o que, segundo o artigo 37 da Constituição Federal, só pode ocorrer
a partir de lei de iniciativa do governador.Fonte: STF
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Mantida gratificação a servidores inativos do DNOCS em percentual igual ao dos ativosPor votação majoritária, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou
provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 631389 e manteve decisão da Justiça
Federal que estendeu aos servidores inativos e pensionistas do Departamento Nacional
de Obras Contra as Secas (DNOCS) a percepção de 80% da Gratificação de
Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE). A gratificação,
prevista na Lei 11.357/2006, é concedida nesse percentual aos servidores ativos
daquela autarquia, e a extensão aos inativos vale até a data de conclusão do primeiro
ciclo de avaliação de desempenho. A matéria teve repercussão geral reconhecida.
De acordo com a Lei 11.357, na redação dada pela Lei 11.784/2008, até a
regulamentação dessa gratificação e do processamento dos resultados do primeiro ciclo
de avaliação individual e institucional, os servidores ativos que integrassem o PGPE
receberiam a gratificação em valor correspondente a 80 de um total máximo de 100
pontos, observada a classe e o padrão do servidor. Já os pensionistas e inativos
perceberiam 50% desse valor máximo.Fonte: STF
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Arquivada ação contra ato que afastou IR sobre terço de férias de magistrados O ministro Teori Zavaski negou seguimento (arquivou) à Reclamação (RCL) 16359,
ajuizada pela União, com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra
decisão do juízo da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. A decisão
questionada foi proferida em ação ajuizada pela Associação dos Juízes Federais do
Brasil (Ajufe), e declarou a não incidência do imposto de renda nas parcelas recebidas a
título de terço constitucional de férias, obrigando a Fazenda Nacional a restituir os
valores indevidamente recolhidos sob o fundamento de que a verba teria natureza
indenizatória e, portanto, afastaria a exação fiscal.
A União alegou ter havido usurpação da competência originária do Supremo pela Justiça
Federal para julgamento da matéria. O argumento foi o de que “o tema – à semelhança
do benefício de ajuda de custo para remoção de magistrado – é de interesse direto de
toda a magistratura, razão pela qual não deveria ser processado em primeiro grau de
jurisdição, e sim julgado originariamente pelo Supremo”.Fonte: STF
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Imunidade de exportação realizada com empresa intermediária será analisada pelo STFO Supremo Tribunal Federal (STF) vai definir o alcance da imunidade tributária de
exportadores que vendem no mercado externo por meio de tradings (empresas que
atuam como intermediárias na exportação) e avaliar se nesse caso as operações estão
sujeitas à incidência de contribuições sociais. O tema é tratado no Recurso
Extraordinário (RE) 759244, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, e teve
repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual do STF, por unanimidade de votos.
No caso em análise, uma usina de açúcar e álcool de São Paulo questiona regra
estabelecida pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Previdenciária (IN/SRP)
03/2005, segundo a qual a receita proveniente de comercialização com empresa em
funcionamento no país é considerada comércio interno, e não exportação. O Tribunal
Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) entendeu incabível no caso a aplicação da
imunidade prevista no artigo 149, parágrafo 2º, inciso I, da Constituição Federal, o qual
estabelece que as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não
incidem sobre receitas decorrentes de exportação.Fonte: STF
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Pagamento de subsídio vitalício a ex-vereador é tema com repercussão geralO Supremo Tribunal de Federal (STF) reconheceu, por meio de deliberação no Plenário
Virtual, a repercussão geral no tema tratado no Recurso Extraordinário (RE) 638307, no
qual seis ex-vereadores de Corumbá (MS) questionam acordão do Tribunal de Justiça
do Estado de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) que manteve a suspensão do pagamento do
subsídio mensal e vitalício que recebiam a título de pensão. O benefício era repassado
com base em lei municipal de 1984, que previa o pagamento àqueles que exerceram o
cargo de vereador por quatro legislaturas. Os subsídios foram pagos até agosto de 2004
e depois suspensos por ato da Presidência da Câmara Municipal de Corumbá. O relator
do recurso é o ministro Marco Aurélio.
De acordo com os autos, o TJ-MS negou provimento à apelação dos ex-parlamentares e
manteve o entendimento de que o município não pode conferir, por meio de lei, subsídio
vitalício aos recorrentes, benefício que consiste em forma dissimulada de aposentadoria,
cuja concessão requer o preenchimento de determinados requisitos, não verificados no
caso. Ainda de acordo com a corte sul-mato-grossense, vantagem desse tipo somente
poderia ter sido prevista em regra constitucional federal.Fonte: STF
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Senac possui imunidade tributária na aquisição de imóvel, decide 1ª TurmaA Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) afastou a incidência do Imposto
sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) cobrado pela Prefeitura Municipal de São
Paulo sobre um imóvel adquirido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac). O Senac alegou que possui imunidade tributária, assegurada pelo artigo 150,
inciso VI, alínea “c”, da Constituição Federal, por ser instituição de educação sem fins
lucrativos. A prefeitura, por outro lado, sustentou a necessidade de prova de que o
imóvel se destinaria à finalidade social atendida pela entidade.
O caso foi tratado no Recurso Extraordinário (RE) 470520, interposto ao STF pelo
Senac, contestando decisão do extinto Primeiro Tribunal de Alçada Cível do Estado de
São Paulo. O tribunal paulista reconheceu que o Senac preenche os requisitos de
imunidade por ser entidade sem fins lucrativos, mas entendeu que ficou faltando a
demonstração de que o edifício de 20 andares, ainda a ser construído no terreno
adquirido, atenderia às finalidades da entidade. “O fato gerador do imposto é a
transmissão do imóvel, e não fato superveniente. Em se tratando de ITBI, a destinação
deve ser pressuposta” afirmou o relator do RE, ministro Dias Toffoli.Fonte: STF
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Leia a íntegra do voto do ministro Celso de Mello sobre o cabimento dos embargos infringentesLeia aqui a íntegra do voto do ministro Celso de Mello sobre o cabimento dos embargos
infringentes em ações penais originárias no Supremo Tribunal Federal.Fonte: STF
Lei sobre prazo para registro de armas é inaplicável a fatos fora de sua vigência“Lei excepcional temporária não tem retroatividade. Tem ultra-atividade em face da regra
do artigo 3º do Código Penal”. Com esse entendimento, o Plenário do Supremo Tribunal
Federal (STF) assentou, nesta quinta-feira (19), jurisprudência da Suprema Corte e
restabeleceu decisão do juízo da Comarca de Corumbá de Goiás que condenou um
lavrador pela posse ilegal de seis armas de fogo e munição como incurso no artigo 12 da
Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento).
A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 768494 – ao qual foi
dado provimento – relatado pelo ministro Luiz Fux. Em maio deste ano, o Plenário Virtual
do STF reconheceu a repercussão geral da questão constitucional suscitada, que trata
da possibilidade, ou não, da extinção da punibilidade do delito de posse irregular de
arma de fogo de uso permitido, pela aplicabilidade retroativa de lei que concedeu novo
prazo para registro de armas ainda não registradas. O recurso julgado hoje substituiu o
Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 674610 como paradigma da repercussão
geral.Fonte: STF
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Nova edição da Revista de Jurisprudência está à venda na Livraria do STFEstá à venda na Livraria do Supremo (http://redir.stf.jus.br/livrariasupremo/livraria.action)
a Revista Trimestral de Jurisprudência 224. A edição traz na íntegra diversos acórdãos e
decisões monocráticas, com destaque para os temas:
• Constitucionalidade de atos normativos proibitivos da importação de pneus usados
(ADPF 101).
• Rito de julgamento da AP 470 – leitura resumida do relatório e tempo de sustentação
oral do PGR (AP 470 - nona questão de ordem).
• Programa Universidade para Todos (PROUNI) – adesão voluntária das universidades e
isenção tributária (ADI 3330).
• Trabalhos forçados ou condições degradantes de trabalho – conceito de “escravidão
moderna” (Inq 3412).
Os produtos da Livraria podem ser adquiridos de qualquer lugar do País. Basta acessar
o link na parte inferior da página principal do STF. Ao concluir o pedido, o usuário deve
imprimir o boleto (GRU Cobrança) e pagá-lo em qualquer instituição bancária até a data
do vencimento.
É possível escolher entre duas opções de entrega do pedido: “retirar no STF” ou
“remessa pelos Correios”. Os produtos podem ser encaminhados para todo o País, mas
não é possível o envio para o exterior.
A compra também pode ser feita diretamente na Livraria do Supremo, que fica no térreo
do Anexo II-B do Supremo Tribunal Federal, próximo aos bancos.Fonte: STF
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Nulidade de acórdão por ausência de fundamentação específica tem repercussão geralO Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência
repercussão geral no tema tratado no Recurso Extraordinário (RE) 719870, em que se
discute a validade de acórdão por ausência de fundamentação sobre ponto relevante
para a análise de constitucionalidade de norma impugnada por meio de ação direta de
inconstitucionalidade estadual. No caso dos autos, o Ministério Público do Estado de
Minas Gerais (MP-MG) questiona decisão do Tribunal de Justiça mineiro que declarou a
constitucionalidade de três leis de Além Paraíba (MG) que criaram cargos em comissão
no âmbito daquela municipalidade.
A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG) assentou a
constitucionalidade das Leis municipais 2.604/2008, 2.186/2003 e 2.079/2001. No
entendimento do colegiado, aos cargos em comissão por elas criados corresponderiam
funções de chefia, direção e assessoramento, motivo pelo qual não haveria ofensa aos
artigos 21, parágrafo 1º, e 23 da Constituição estadual. Aquela corte apontou ainda a
necessidade de análise de questão fática, bem como de matéria legal, para verificação
da correspondência entre os cargos criados e as suas atribuições.Fonte: STF
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PGR questiona regra que limita casamento de militaresO dispositivo do Estatuto dos Militares que proíbe os militares que estejam fazendo
curso de formação de oficiais, de graduados e de praças de contraírem matrimônio está
sendo questionado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria Geral da
República (PGR) por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF) 290.
Segundo a PGR, o parágrafo 2º do artigo 144 da Lei 6.880/1980 viola dispositivos
constitucionais que asseguram igualdade entre todos os brasileiros, sem distinção de
qualquer natureza; que garantem a proteção especial do Estado à família, como base da
sociedade; e que dispõe que o planejamento familiar não pode estar sujeito a qualquer
forma de coerção por parte de instituições oficiais ou privadas. Para a PGR, a restrição
tem objetivos econômicos, pois decorre da preocupação com gastos previdenciários dos
dependentes.Fonte: STF
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Direito a indenização por demora em nomeação em cargo público tem repercussão geralO Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de
repercussão geral no tema tratado no Recurso Extraordinário (RE) 724347, em que se
discute se candidatos aprovados em concurso público têm direito a indenização por
danos materiais em razão de demora na nomeação, efetivada apenas após o trânsito em
julgado de decisão judicial que reconheceu o direito à investidura. No recurso, a União
questiona se, nestas situações, o Estado pode ser responsabilizado civilmente.Fonte: STF
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