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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA-
ENSINO FUNDAMENTAL
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APRESENTAÇÃO
A construção da Proposta Pedagógica da Escola Municipal Nivaldo Braga
– Ensino Fundamental é resultado de um trabalho coletivo de todos os educadores
que atuam no espaço escolar – docentes, funcionários, pais – construído a partir das
contribuições de cada um, integradas pela reflexão conjunta.
A Proposta, ora apresentado vem respeitar as especificidades deste
estabelecimento de ensino e nortear a prática pedagógica, no sentido de transformar
a realidade social.
Este trabalho é apenas uma etapa em direção a uma finalidade que
permanece como horizonte da escola. É, portanto, um processo inconcluso e
democrático, permanente de reflexão e de busca de alternativas viáveis à efetivação
de sua intencionalidade constitutiva.
Nesta caminhada é importante ressaltar que a Proposta Pedagógica da
Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental busca a organização,
unidade e comprometimento em cada setor, na sua globalidade, sendo, portanto,
necessário que os educadores estejam disponíveis às mudanças, saindo do âmbito
da sala de aula e dando possibilidade às ações interdisciplinares com os demais
profissionais, tendo como meta colaborar na construção de um cidadão competente
e compromissado com a transformação social.
A construção da Proposta Pedagógica é, portanto, um instrumento de
luta, uma forma de contrapor-se à fragmentação do trabalho pedagógico e sua
rotinização, à dependência e aos efeitos negativos do poder autoritário e
centralizador dos órgãos da administração central.
Há, portanto, a necessidade da escola refletir sobre sua prática no sentido
de uma perspectiva de mudança. Para tanto é necessário promover com todos os
segmentos a conscientização do seu papel transformador e não reprodutor da
ideologia de capital. Neste espaço de construção coletiva transita o diagnóstico da
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realidade escolar – do conhecimento da comunidade – suas necessidades e
riquezas de diversidade.
A participação de todos é necessária para se ter clareza das finalidades
da escola para se atingir a almejada cidadania.
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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental Endereço: Rua Professor João Soares Barcelos, 3400 – Boqueirão. CEP 81670-080 Curitiba – Paraná Fone/ Fax: (41) 3276-1062 Endereço eletrônico : [email protected] 1.1 HISTÓRICO
A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental foi construída e
inaugurada no ano de 1950, no Governo do Dr. Moisés Lupion, com o nome de
Grupo Escolar do Boqueirão.Manteve essa denominação até dia 28 de novembro de
1955, pelo Decreto nº 19.901 quando passou a denominar-se Grupo Escolar
“Professor Nivaldo Braga”.Está localizado no Bairro do Boqueirão, numa área
aproximada de 2.544 metros quadrados, situado à rua Professor João Soares
Barcelos nº 3400, nesta Capital.
Criada através do Decreto nº 7.457 de 29 de março de 1952 recebendo
autorização de funcionamento através do Decreto nº 267 de 10 de fevereiro de 1956.
Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, desde a sua fundação
ofereceu o Curso Primário do 1º ao 5º ano até 1972, quando pelo parecer nº 158/72
do Conselho Estadual de Educação passou a pertencer ao Complexo da Escola
Polivalente de Curitiba, oferecendo do Curso de 1a à 4a série do 1º Grau, dentro das
normas da Lei 5692.
Pelo Decreto nº 1596/76, publicado no Diário Oficial de 11 de fevereiro de
1976, foi o Grupo desmembrado da Escola Polivalente de Curitiba e incorporado ao
Complexo “Professor Victor do Amaral”, passando a ser denominada Escola “Nivaldo
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Braga” – Ensino de 1º Grau. Pela Resolução 154/83 deixou de existir o Complexo
Escolar Victor do Amaral.
O plano de implantação da Lei 5692/71, relativo ao Ensino de 1º Grau,
foi aprovado pelo Parecer nº 328/74 do Conselho Estadual de Educação.
No mês de março do ano de 1983, através da Resolução 154/83, a escola
passou a ser denominada Escola Estadual Nivaldo Braga – Ensino de 1º Grau.
O Decreto nº 2545/88 de 14/03/88 instituiu o Ciclo Básico de Alfabetização
nas Escolas de 1º Grau da Rede Estadual de Ensino, sendo que nesta escola o CBA
foi implantado no ano de 1990.
No ano de 1986 foi implantada uma classe na Área de Deficiência Mental,
autorizada pela Resolução 4.275/86. E foi cessada no dia 28/04/98 pela Resolução
nº 1.156/98.
Em 25/05/93, pelo Decreto nº 2325/93 é instituído o CBA (continuum
curricular único) que compreende um período de 04 (quatro) anos.
A partir de 11/09/98, de acordo com a Resolução Secretarial nº 3120/98,
publicada no Diário Oficial, a Escola passa a ser denominada “ESCOLA ESTADUAL
NIVALDO BRAGA – ENSINO FUNDAMENTAL”.
No ano de 2002 a escola foi municipalizada através do decreto nº 135/02,
passando a uma nova mantenedora, a Prefeitura Municipal de Curitiba, passando
assim a denominar-se ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA ENSINO
FUNDAMENTAL.
1.2 SITUAÇÃO E ORGANIZAÇÃO GEOGRÁFICA
O bairro do Boqueirão situa-se em uma região baixa com relação aos
demais bairros da cidade, tendo o solo dividido em regiões secas, arenosas e
úmidas (pantanosas). Seu terreno é plano, possuindo assim maior ventilação e clima
frio.
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Localiza-se na zona Sul da cidade, e, de acordo com o mapa de
zoneamento feito pelo IPPUC, é ZC.2 (zona comercial) ZS.2 (zona de serviços) e
ZR.5 (zona residencial de baixo padrão).
Sua área é de 1433,4 m². Limita-se com os bairros: Vila Hauer (norte),
Xaxim (Oeste), Uberaba (leste), Jardim Paranaense (sudoeste). E ao sul limita-se
com o município de São José dos Pinhais.
No prolongamento da rua Marechal Floriano Peixoto encontra-se o local
denominado Boqueirão. O nome deste bairro é bastante antigo, e, de acordo com a
sua população advém do fato de nos campos da redondeza existir um acidente de
terreno em forma de um grande bojo (saliência), que os naturais denominavam de
BOQUEIRÃO.
Em entrevistas no Quartel, nas escolas e com algumas famílias mais
antigas colhemos os dados que formam o seguinte histórico:
No início era apenas uma fazenda cujo dono era o Senhor Gutierrez
Munhoz. Seus lotes começaram a ser vendidos em 1936, ao preço de Cr$ 700,00
(setecentos cruzeiros antigos) cada lote situado na rua principal. Em 1936 havia
apenas uma casa branca nesta imensa fazenda.
A fazenda era dividida em: Boqueirão I e Boqueirão II, também chamado
Colônia dos Alemães.
Em 1939 chegou apenas um regimento que formou o quartel, com o nome
de 5º RCD (5º Regimento de Cavalaria Divisionária). Neste ano, entre os moradores
– que eram poucos – estavam: Nicola Tiepo, José Lara, José Juliano Ayres, Paulo
Augusto, Francisco Ivanoski, Pedro Poli e Bandeira.
Nesta época havia apenas três armazéns que pertenciam a: Pedro Poli,
Paulo Augusto e Francisco Ivanoski.
Em 1940 vieram também as famílias militares. Os demais moradores
eram:
- Leonardo Gapinski – possuía um bar (1941);
- Vicente Grebogi – possuía a única padaria (1941);
- Valéria Vitório Gogola;
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- Sra. Antonia – possuía uma pensão;
- Sra. Célia;
- Sra. Clara Tedescho;
- João Sansanoski;
- Pedro Liminski – possuía a única sapataria (1939);
- Luciano Cordeiro ;
Essas famílias residiam todas na rua principal. Para baixo da rua principal
havia mais umas 20 casas entre 1939 a 1941.
Em 1941 chegaram os demais regimentos do quartel.
Entre 1941 e 1945, funcionou a primeira sociedade. Em 1945 em seu
lugar, começou a funcionar a Escola Isolada, como era chamada na época.
Em 1943, ano em que começou a rodar, por apenas uma rua, um ônibus
ou “guarda-louça” nome popular na época, que fazia três viagens no dia, sendo da
Empresa Zibar. Neste mesmo ano foi fundada a primeira Igreja. Surgiu também
nesse ano, uma nova Empresa de Ônibus, que pertencia a Antônio Zen. Em
1944, surgiram novos armazéns, a população cresceu.
Entre 1946 e 1950 foi inaugurada a Marechal Floriano Peixoto, rua esta
que continua até hoje.
Em 1950 a inauguração do GRUPO ESCOLAR NIVALDO BRAGA.
Em 1957, dia dois de março, inauguração do ginásio Estadual Vitor do
Amaral, situado então no Grupo Escolar Nivaldo Braga.
Daí para frente, a população continuou e continua crescendo.
1.3 ATOS LEGAIS - ATO OFICIAL DE CRIAÇÃO: Decreto nº 7.457 Data: 29/03/1952
- AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Decreto nº 267 Data: 10/02/1956
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- IMPLANTAÇÃO DA LEI 5692/71 Parecer nº 328/74 Data: 30/12/74
- ANO DE INICIO DE FUNCIONAMENTO: 1950
- PARECER nº 158/72: passa a pertencer ao Complexo da Escola Polivalente de
Curitiba
- DECRETO nº 1596/76: desmembrado da Escola Polivalente de Curitiba e
incorporado ao Complexo “Professor Victor do Amaral” com a denominação de
Escola “Nivaldo Braga” – Ensino do 1º grau.
- RESOLUÇÃO 154/83: deixa de existir o Complexo Escolar Victor do Amaral. A
escola recebe a denominação Escola Estadual Nivaldo Braga – Ensino de 1º
Grau.
- DECRETO nº 2545/88: instituição do Ciclo Básico de Alfabetização.
- DECRETO n.º 2325/93: instituído o CBA 04 anos.
- RESOLUÇÃO SECRETARIAL nº 3120/98: a escola recebe a denominação
“ESCOLA ESTADUAL NIVALDO BRAGA – ENSINO FUNDAMENTAL”.
- DECRETO n.º 135/02: criação de unidade orgânica e funcional na estrutura da
Secretaria Municipal da Educação.
- RESOLUÇÃO 1494/02 : Municipalização.
- De acordo com a Lei nº 11.114 de 14 de maio de 2005, é dever dos pais ou
responsáveis efetuar a matrícula dos menores a partir dos seis anos de idade no
Ensino Fundamental.
- A Lei nº 11.274 de 06 de fevereiro de 2006 em seu artigo 32 coloca o Ensino
Fundamental obrigatório com duração mínima de nove anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos seis anos de idade.Portanto a obrigatoriedade que era de
oito anos, passou para nove anos.
- De acordo com a Lei nº 10.639/06 sancionada pelo Governo Federal, fica
instituída a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira nos
currículos escolares.
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2 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Manhã : 7.30 às 11.30 horas;
Tarde : 13.15 às 17.15 horas;
Noite : 18.00 às 22.00 horas.
O portão lateral de acesso aos alunos abre 10 minutos antes do horário de
entrada e permanece aberto também 10 minutos após o horário de saída. O portão
de acesso à Escola durante o horário das aulas permanece fechado e só é aberto
mediante solicitação dos visitantes.
2.2 NÚMERO DE TURMAS
Manhã : 11 turmas
Manhã : 01 turma Classe Especial
Tarde : 12 turmas
Noite : 01 turma
ProJovem : 05 turmas
A portaria Municipal nº 26/05 fixa o número de educandos para efeito da
composição das turmas nas unidades de Educação e Ensino .
Manhã
Ciclo I
Etapa
Inicial
Ciclo I
1ª Etapa
Ciclo I
2ª Etapa
Ciclo II
1ª Etapa
Ciclo II
2ª Etapa
Classe
Especial
Turmas - 02 02 02 05 01
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Alunos - 58 60 61 165 13
Tarde
Ciclo I
Etapa
Inicial
Ciclo I
1ª Etapa
Ciclo I
2ª Etapa
Ciclo II
1ª Etapa
Ciclo II
2ª Etapa
Classe
Especial
Turmas 04 03 03 02 - -
Alunos 117 91 97 70 - -
Noite
EJA Fase I
Turmas 01
Alunos 31
2.3 MODALIDADES
* Educação Infantil – crianças de 4 e 5 anos ( será implantada a partir de 2007, se
após atendida a demanda prioritária houver vagas e espaço físico disponíveis)
Ensino Fundamental ( diurno ) a partir de 6 anos
Ciclo I – 1º, 2º e 3º Ano
Ciclo II – 4º e 5º Ano
Educação Especial ( manhã )
Educação de Jovens e Adultos ( noturno ) a partir de 14 anos
2.4 CURSOS
Educação Permanente ( noturno )
ProJovem ( noturno ) de 18 a 24 anos
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3. DIAGNÓSTICO 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O público alvo atendido pela Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino
Fundamental possui faixa etária entre 5 à 10 anos no Ensino Regular, até 15 anos
na Classe Especial, alunos acima de 14 anos na Educação de Jovens e Adultos e
entre 18 e 24 anos no PROJOVEM.
A clientela da Escola Municipal Nivaldo Braga é formada por famílias de
classe média baixa, com renda familiar variando entre 02 e 10 salários mínimos.
O grau de escolaridade predominante dos pais é o 2º Grau, porém muitos pais
retornaram aos estudos, aumentando o índice de pais com curso superior.
Há também casos de pais não alfabetizados.
A população possui acesso aos bens culturais em sua maioria
( computador, livros, biblioteca ).
O bairro tem um posto de saúde 24 horas, próximo que atende a
comunidade dessa região, bem como a Unidade de Saúde Visitação. Há também a
Praça Menonitas, onde a comunidade costuma praticar esportes e manter horas de
lazer com a família.
A Rua da Cidadania do Boqueirão é outro benefício para a comunidade ,
pois oferta vários serviços inclusive gratuitos. Neste local também há ginásio de
esportes e terminal de ônibus que serve diariamente a população.
Alguns pais possuem comércio no bairro ou em bairros próximos. Outros
são assalariados e trabalham no centro da cidade, no bairro e região metropolitana,
nos setores de construção civil, comércio e indústria.
Percebe-se certo equilíbrio quanto ao acompanhamento da vida escolar
dos alunos. Os pais estão sempre presentes, buscando um trabalho efetivo junto à
Escola. Mas também há os pais omissos, desinteressados pelos problemas
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escolares, o que, muitas vezes dificulta a construção do processo democrático da
Escola.
3.2 PROFISSIONAIS DA INSTITUIÇÃO
O quadro de funcionários é composto por :
Diretora: Silvana Romaniecki Zacarchuca Góes
Vice-diretora : Jussara Cristina Hausberger Cidreira
Número de Profissionais da Escola
Cargo Quantidade
Professores 37
Pedagogas 04
Equipe Administrativa 03
Auxiliares de Serviços Escolares 05
Auxiliares de Serviços Gerais* 05
Atendentes de Alimentação** 02
Guarda Municipal 01
Total 57
* Serviços prestados pela Empresa Auxiliar;
** Serviços prestados pela Empresa Risotolândia.
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A equipe de professores quase na sua totalidade possui curso superior e pós-
graduação.
No ano de 2006 a maioria dos profissionais conseguiram fixar sua vaga na
Escola, o que só vem contribuir com a consistência do trabalho pedagógico.
3.3 CONDIÇÕES FÍSICAS DA INSTITUIÇÃO
A escola passou por reformas gerais, mediante plano de obras, no ano de
2004, tais como :
Telhado;
Aterramento e substituição do assoalho por tacos;
Reformas gerais nos banheiros;
Janelas;
Construção de sala para o Laboratório de Informática;
Ampliação de uma sala de aula;
Rede elétrica e hidráulica;
Reforma de pisos e quadra esportiva;
Pintura geral do prédio.
Toldo frontal ( realizado com Recursos do FNDE-PDDE ).
Os materiais são adquiridos com verbas provenientes do Fundo Nacional
da Educação ( FNDE ), verbas do Projeto de Descentralização e Recursos próprios
da APPF.
A Associação de Pais, professores e funcionários ( APPF ) juntamente
com o Conselho de Escola definem as prioridades visando a melhoria do ambiente
escolar e a qualidade da prática pedagógica.
As prestações de contas, depois de analisadas e aprovadas na escola
pela APPF e Conselho de Escola são encaminhadas para o Núcleo Administrativo
Financeiro ( NAF ) da Secretaria Municipal da Educação.
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* BIBLIOTECA ( em anexo )
3.4 DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES
A escolha de função acontece em reunião no final ou início do ano letivo,
considerando :
Interesse da professora em acompanhar a turma, no Ciclo ;
Perfil do professor;
Solicitação do professor de acordo com sua preferência;
Necessidades pedagógicas da Escola;
A predisposição do professor para inovações e mudanças;
A assiduidade ao trabalho;
A participação do professor em cursos, palestras e seminários.
OBS. Caso o professor não tenha o perfil para a função que escolheu, cabe a EPA
orienta-lo e indicar outras opções em benefício do trabalho pedagógico.
3.5 CALENDÁRIO ESCOLAR
É organizado, discutido e votado por todos os segmentos da unidade
escolar; Aprovado pelo Conselho de Escola , seguindo normatização da Entidade
Mantenedora . O calendário escolhido é enviado ao órgão estadual competente para
aprovação.
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3.6 ATENDIMENTO AOS PAIS
Reuniões :
No início do ano para repasse das normas do Regimento Escolar, apresentação
de todos os segmentos da Escola e contato com a professora regente para
conhecimento da forma de trabalho da mesma;
Trimestralmente para entrega do rendimento escolar;
Final do ano para ciência dos resultados finais;
Outras de acordo com as necessidades da escola e/ou solicitação dos pais.
Quando há agendamento de palestras às famílias.
Além das reuniões os pais são atendidos pelas professoras nos dias da
permanência e pelas pedagogas , com agendamento prévio.
A presença dos pais é solicitada via bilhete anexo a agenda escolar e/ou
agendamento telefônico.
4. CONSELHO DE ESCOLA
O Conselho de Escola é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva e fiscal, que tem como principais atribuições estabelecer, acompanhar,
avaliar e realimentar o projeto pedagógico.
Constituído de acordo com o princípio da representatividade, assegurando
o equilíbrio dos segmentos dos profissionais de educação e funcionários e dos
segmentos dos pais, alunos e liderança comunitárias e instituições auxiliares, cujos
representantes nele terão necessariamente voz e voto e serão escolhidos mediante
processo eletivo pelos seus pares.
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5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS – APPF
A Associação de Pais, Professores e Funcionários da Escola Municipal
Nivaldo Braga – Ensino Fundamental, é um órgão de representação de pais,
professores e funcionários , não sendo remunerado os seus dirigentes e/ou
conselheiros e tem como prioridade a preocupação com o aluno e a busca de um
ensino de qualidade. A Associação está subordinada à ação do Conselho de Escola,
visando um trabalho integrado.
A presente associação está regida por estatuto próprio, de acordo com a
legislação vigente e entre outras atribuições, movimentará recursos recebidos de
diversas fontes como o PDDE-FNDE, Descentralização de Recursos da PMC,
recursos próprios originários de eventos e contribuições sociais voluntárias. Todas
estas movimentações serão fiscalizadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal da
associação, bem como pelo Conselho de Escola e Tribunal de Contas quando
necessária dimensão sociocultural – é a relação com a comunidade em um sentido
bem amplo: a relação interna entre professores e funcionários e a relação
estabelecida com os pais, moradores próximos à escola, Secretaria Municipal de
Educação e Sociedade em geral.
6. REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar tem por finalidade registrar o histórico escolar do
estabelecimento, orientar as ações do coletivo da Escola, regulamentar a gestão
escolar, a organização administrativa, didática e disciplinar, garantindo os direitos e
determinando os deveres de todos os que participam do processo educativo.
O Regimento Escolar foi aprovado de acordo com o Parecer nº 002/2002 –
EE/SME.
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7. PROGRAMA COMUNIDADE ESCOLA
O Programa Comunidade Escola busca possibilitar a implementação de
ações inerentes aos princípios que embasam e estruturam o processo de gestão
democrática, valorizando as escolas municipais como espaços privilegiados de
promoção de conhecimento e desenvolvimento da comunidade escolar e local.
Os principais objetivos deste programa são:
Oferecer às famílias de entorno escolar espaços alternativos para o
desenvolvimento de habilidades e competências.
Discutir as prioridades e as demandas da comunidade local, identificando
possibilidades e potencialidades, contribuindo para a sua organização
social.
Valorizar o espaço escolar, ampliando a concepção de escola pública e
democrática.
Contribuir para o combate às sociopatias, tais como depressão, estresse,
drogadição e distúrbios sociais, procurando reduzir os índices de violência
contra a sociedade e a degradação dos espaços públicos, por meio de
ações que possibilitem a conscientização sobre o papel do cidadão.
Promover em caráter permanente e continuado, a ampliação das ações
socioeducativas para todas as faixas etárias.
Contribuir para a melhoria da qualidade da educação, possibilitando o
ingresso, o regresso e a permanência de crianças jovens e adultos na
escola, na tentativa de reduzir a sua exposição a situações de risco,
desigualdades, discriminações e outras vulnerabilidade sociais.
Possibilitar o acesso às tecnologias de informação e comunicação,
favorecendo a inserção da comunidade local na sociedade do
conhecimento.
Estas atividades, estruturadas em cinco eixos-esporte e
lazer;saúde;educação inclusiva e cidadania; cultura; e empreendedorismo.
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As relações que vão se estabelecendo entre os participantes dessas
atividades promovem maior envolvimento da comunidade e possibilitam que se
desenvolvam os sentimentos de pertencimento e de co- responsabilidade, Isso
contribui na tomada de decisões para efetivar processos de mobilização na procura
de soluções para os problemas individuais e coletivos, na tentativa de provocar
mudanças de atitudes e práticas para a cultura da paz.
A participação ativa nos processos decisórios resulta no fortalecimento da
escola e da comunidade, em resposta aos desafios apresentados por nossa
sociedade, propiciando maior protagonismo e responsabilidade da comunidade
escolar e local.
8. FICA
A Ficha de comunicação de alunos ausentes- FICA ( anexo II ) é um dos
instrumentos colocados à disposição da escola e da sociedade, para a
sistematização de ações de combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.
No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é
essencial, pois , além da família, as instituições educacionais também são
responsáveis pelo desenvolvimento social da criança e do adolescente. O principal
agente desse processo é o professor, na medida em que , constatada a ausência do
aluno por cinco dias consecutivos ou, então,sete alternados no período de um mês,
esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica da
escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando procedimentos
que possibilitando o retorno do aluno.
8.1 PROFESSOR
Acompanha atentamente a freqüência dos alunos, sem prejuízo da
iniciativas que venha a tomar para o retorno do estudante à escola, comunica
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imediatamente a equipe pedagógica, assim que constatada a ausência reiterada do
aluno por cinco dias letivos consecutivos ou sete alternados no período de um mês,
preenchendo o correspondente formulário de controle de freqüência.
8.2 PEDAGOGO
Recebendo a notícia ( mediante a entrega, pelo professor, do formulário
próprio), o pedagogo preenche imediatamente as três vias da FICA ( campos n°
1,2,3 ), comunicando o fato à direção da escola.
8.3 DIREÇÃO
A Direção, juntamente com a equipe pedagógica e com o Conselho
Escolar (sem prejuízo de eventuais parcerias com entidades organizadas da região),
realiza, no prazo de cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando
viabilizar o retorno daquele à escola, preenchendo o campo n° 04 da FICA.
No mesmo período ( cinco dias ), detectadas as causas da evasão, tomará
providências de caráter protetivo que se fizerem pertinentes (encaminhando o caso,
quando necessário, aos setores competentes da administração pública-notadamente
àqueles responsáveis pela própria educação, bem como pela saúde e assistência
social), buscando garantir a permanência do aluno no sistema educacional, com o
acionamento das políticas públicas, serviços e programas de proteção existentes.
Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a FICA em pasta
própria;
Não obtendo êxito, encaminha a 1ª e 3ª vias de tal documento ao
Conselho Tutelar ( ou, na falta deste, ao Juiz da Infância e Juventude ), arquivando a
2ª via na escola.
Transcorrido 10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho Tutelar,
não obtendo resposta, o Ministério Público deverá ser imediatamente comunicado.
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Outras providências necessárias serão tomadas pelo Conselho Tutelar,
Ministério Público e Juiz da Infância e da Juventude.
9. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental procura preparar
os alunos para que construam uma sociedade mais solidária, sem tantas injustiças e
discriminações, onde as pessoas sejam realmente felizes, respeitem a diversidade
étnico racial, desenvolvam valores éticos, preservem a vida, tenham consciência e
disponham dos conhecimentos suficientes e necessários na busca de alternativas
para participarem do processo de transformação no mundo dinâmico, informatizado,
que aí está posto.
Também visa auxiliar na formação do cidadão participativo, crítico, criativo,
reflexivo, atuante, feliz, conhecedor dos seus direitos e deveres, ser humano
autônomo para pensar, tomar decisões, que demonstre versatilidade para transitar
pelas diversas áreas do conhecimento, além de uma profunda consciência de
cidadania, onde tome decisões, seja solidário, comprometido com a transformação,
para julgar e intervir.
As ações pedagógicas da Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino
Fundamental são norteadas pelos princípios éticos da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, os direitos e
deveres da cidadania, do respeito à ordem democrática.
Para tanto, os conteúdos que a Escola veicula devem servir para
desenvolver novas formas de compreender e interpretar a realidade, questionar,
discordar, propor soluções, ser um leitor reflexivo do mundo que o rodeia.
A escola busca enfatizar e trabalhar os quatro eixos fundamentais que
devem nortear a educação neste novo milênio: aprender a conhecer, aprender a
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fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Nessa perspectiva, a Escola será
espaço para :
1. Provocar no aluno a abertura para a aprendizagem instrumentalizando-o com
meios que possibilitem essa aprendizagem.
2. Favorecer a predominância de um clima favorável à interação, que é próprio para
o trabalho de construção do conhecimento nesta sociedade pós-moderna.
3. Oportunizar a criança o aprimoramento de sua forma de pensar o mundo a
medida em que se depara com: novas situações, novos desafios e possa
formular e reformular suas hipóteses.
4. Desenvolver a participação na sociedade através da construção do conhecimento
de forma significativa, crítica e duradoura e do trabalho com conceitos
fundamentais para a leitura e intervenção no mundo.
Promover o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos,
emocionais, afetivos, cognitivos, lingüísticos e sociais.
Para que esta ação pedagógica, orientada pelo princípio da solidariedade,
se realize, é necessária uma opção política e ética, de acordo com esse princípio, de
todos os envolvidos no processo.
9.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do
grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que
oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si”. (Pinto,
1994).
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A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. Para que a escola cumpra a sua função é
necessário entender em que tipo de sociedade estamos inseridos. Vivemos em uma
sociedade marcada pela desigualdade de todo o tipo: classe, etnia, gênero, religião,
entre outros.
Uma sociedade democrática não é aquela na qual os governantes são
eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do
conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem
respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc).
Segundo Raul Pont e Inês B. Oliveira, “nossa convicção funda-se no
processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas
relações entre sociedade e o Estado e que estas se fazem e se refazem pelo
protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva,
participante, regida por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua
sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade.
9.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,
ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-
materiais, que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani
(1992):
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“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para
tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,
transformá-la pelo trabalho”.
Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade,
se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também
na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas
diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo
Santoro “é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições
existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto,
caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-
se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é, antes de tudo, um ser de vontade, que se pronuncia sobre a realidade.
9.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos , significa
afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de
trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992,p.19).
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação
do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para
benefício do homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história
individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo
constitutivo do ser humano.
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É um fato social pelas relações de interesse e valores que movem a
sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da
expectativa de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio
de homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) se faz necessário
desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de
produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser
humano para gestar uma democracia aberta.
São eles:
_ “ A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para garantir uma visão
globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.
_” A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
_ “ A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos
instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e
acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas
humanas...”
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela
necessita para constituir-se e transformar a realidade
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9.4 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para
dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as
desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, sequer construir uma
outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,
organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam
força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas dos seu destino, criando uma
nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.
De acordo com Boff(2000,p.51) “cidadania é um processo histórico-social
que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e
de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de
passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.
Reafirmando a citação de Boff, (Martins,2000, p.53) diz: “... a construção
da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e
social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A
realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras
segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou
seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela
participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania,
reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma
vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a
tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto,
ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre
necessários e instrumentais.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar
cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de
construção político-social e cultural.
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Angel Pino in (Boff SEVERINO AJ., ZALUARA e outros 1992, p.15-25),
consideram que “o conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o
exercício desse direito. Sem este, aquele é uma mera fórmula.” Portanto, a
educação como um dos principais instrumentos de formação da cidadania, deve ser
entendida como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo, sua
inserção na sociedade.
“A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o
enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe entre a
declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles, a educação) e a negação
da prática desses direitos; da ideologia que associa a pobreza material à cultural; de
recolocar-se o problema da escola pública em termos de direitos de todos, de
acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade
de produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera operação
mecânica, em repensar a relação escola/trabalho.
Segundo Martins (2000,p.54), pode-se afirmar que “aquela relação entre
cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o
processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e
comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na
definição de instituições permanentes para expressão política. Neste sentido, a
autora distingue a cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a
idéia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão
como portador de direitos e deveres, mas essencialmente criador de direitos, de
abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a cidadania requer a consciência
clara sobre o papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola
que, como instituição para o ensino – a educação formal – pode ser um lócus
excelente para a construção da cidadania.
As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco:
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1) A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como
massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política
é produzida e cultivada, por isso é profundamente injusta.
2) A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de
sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos.
3) A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo
e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.
4) A dimensão de con-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedir ao
Estado, precisam organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar.
Define também o cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.
5) A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de
causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro para a terra e
a humanidade.
Tipos de cidadania segundo Boff:
Cidadania seletiva – se a construção da cidadania envolve um processo
ideológico de formação de consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento
desse processo em termos de direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a
cidadania passa a ser seletiva porque a reduz, Boff afirma (200,p.57) “Ele debilita e
reduz a cidadania nacional, quer dizer a economia do próprio país. Internamente
reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela modernização,
outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos,
servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de
rebelião, compensado, fazendo assistencialismo fácil e promessas.
Cidadania Menor – No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em
conta o capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de
oportunidades e de progresso. Dá-se ênfase à auto-estima de um Brasil grande,
uma potência emergente com seus recursos naturais riquíssimos e potencialidades
populacionais. Aqui também a cidadania é restrita para setores beneficiários,
(Boff,p.66) “será uma cidadania político-participativa para os segmentos
incorporados na produção, mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores
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continuarão sendo duramente explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª
classe, esporádica, às vezes expressa em grandes manifestações públicas, mas
sem conseqüências reais... As políticas estatais continuarão assistencialistas
mantendo a população pobre, dependente e desmobiliza com controle aos
movimentos sociais.
Cidadania maior e plena – co-cidadania – O projeto de Democracia racial
e popular é totalmente diferente dos autores muito distante do que vivemos. Está
sendo construído por todos os excluídos da história brasileira, se organizando dentro
dos movimentos raciais. Com força foram se infiltrando em condutos-políticos
partidários, já agora em condições de disputar a conquista e o controle do poder com
muita luta, resistência, argumentos e organização. Esse projeto visa construir uma
Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade inteira
para a mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva com a
natureza e não contra ela , que produza o suficiente para todos e que não permita a
acumulação para poucos. BOFF (2000,p.73) diz: “Nele fica clara a vontade de
soberania nacional e o tipo diferente de cidadania política, econômica, participativa,
solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana, plantada no funcionamento dos
movimentos raciais e, por isso, em contínuo exercício”.
Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se
construir o Projeto-Brasil que buscamos.
9..5 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações sociais mediadas pelo trabalho.
Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material
de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o
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trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.
Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção e
material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por
essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam
subordinadas a ela” (Frigoto, 1993, p.67).
Ainda neste sentido, Andrey (1988, p.15) confirma que “nesse processo do
desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e
interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será
o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire
diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo
diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre
o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Veiga (Veiga, 1995, p.27).
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos
alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e
generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor.
Para Boff (2000, p.82), “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a
partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de
conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da
realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a
realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.
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O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social
gerando mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo
sempre uma intencionalidade.
Conforme Freire (2003, p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de
alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma
coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois
como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com
a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de
que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua
existência real”.
9.6 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E CRIANÇA
A concepção que se tem de infância e de criança é fundamental para se
pensar a organização do trabalho educativo nas unidades de Educação Infantil. A
compreensão que hoje se tem de infância como um período de vida da criança,
entendida esta como sujeito de direitos, resulta de um longo processo histórico, aqui
apontado sucintamente.
Até os séculos XVII e XVIII, a criança era representada como um adulto
em miniatura. Em um contexto de expansão industrial e urbanização crescente, a
mulher inseriu-se no mercado de trabalho, gerando a necessidade de tornar
coletivos o cuidado e a educação das crianças pequenas. Mas, na sua origem, as
instituições de Educação Infantil tiveram duas clientelas: as creches eram para
crianças filhas de mãe operária e/ou solteira, e as pré-escolas, ou jardins de
infância, destinava-se às crianças d família nobre ou burguesa.
No decorrer do século XX, observou-se um crescente interesse de
diversas áreas de pesquisa, em conhecer melhor as crianças, as formas como
aprendem e se desenvolvem nos diversos contextos culturais em que se inserem. A
Constituição Brasileira de 1988 traz nova compreensão sobre a criança, que passou
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a ser reconhecida como cidadã de direitos. Esse entendimento é reafirmado no
Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990.
É essa criança histórica e culturalmente contextualizada, inserida em uma
família situada em um espaço e tempo geográfico, com toda a diversidade que
apresenta, seja biológica, cultural, racial ou religiosa, que precisa ser conhecida,
compreendida e respeitada como sujeito que produz a própria história na história em
que se faz a sua educação. Essa criança que se encontra em processo de
desenvolvimento de todas as dimensões humanas, seja de ordem afetiva, social,
cognitiva, psicológica, espiritual, motora, sexual, lúdica e expressiva. É essa criança
que comunica e expressa conhecimentos, emoções, sentimentos e desejos de uma
maneira muito própria, manifestando-os por meio do choro, do gesto, da fala, do
movimento, do desenho, da música, do canto, da dança, da pintura, da escultura,
das brincadeiras, enfim, por múltiplas linguagens. É essa criança que precisa ter
espaços e condições de constituir-se no direito que tem de ser criança e de viver a
sua infância de modo pleno.
9.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA
A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “
para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os
meios de sua sobrevivência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da
natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura “ (1992,p.19).
Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é
tudo o que elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra
literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a
ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as
instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar“. (Sacristan,
2001, p.105).
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Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo
conhecimento está estreitamente vinculado com “relações de poder“ (Tomas Tadeu,
1999).
É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se
lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo.
É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com
fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.
Ao mesmo tempo que se tornam visíveis manifestações e expressões
culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais
produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, nas quais
aparecem de forma destacada as produções culturais em sua dimensão material e
não-material.
Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa
completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na
escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades
culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a
levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “ a mediação da
escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao
saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político
fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994, p. 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita
cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer um espaço
motivador, aberto e democrático.
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9.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Sobre tecnologia Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em torno
do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na
sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo
como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio.
Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, e que
constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas . Decerto que
isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo
a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que
permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades
econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. (Noble, 1984).
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se
revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do
homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a
qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite à
aprendizagem.
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais
vigentes.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a
concepção que a aponta como síntese, entre o conhecimento geral e o específico,
determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os
conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e
alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento
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das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de
estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
“Urge, pois, continuar a lutar pela escolarização como um bem público
contra a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo
para que a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua numa efetiva
base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria
concepção de poder”. (Paraskeva, 2001).
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação
tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que
haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses
recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta
que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer
relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando
articular ação, teoria e prática.
9.9 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações
humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana
intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens
necessários à vida” (Andrey, 1998,p.13).
Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o
homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de
bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma
tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.
Quando produz bens, estes são classificados em materiais e não-
materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o
comércio. Já nos bens não-materiais produção e consumo acontecem
simultaneamente.
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No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é
nesta dimensão que esta posto a formação do homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o
entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma
atividade intencional que envolve, formas de organização necessárias para a
formação do ser humano.
O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de
estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos
conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações
para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo portanto capaz de
criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do
domínio do conhecimento” (Kuenzer, 1985, p.33 e 35).
10. A LINGUAGEM LOGO
A LOGO (palavra / razão / argumento), linguagem de programação, é de
fácil compreensão, específica para a área educacional, e possui metodologia própria
baseada no construcionismo. É uma ferramenta poderosa que estimula o estudante
a pensar, a construir e a criar. Através de desafios, ele programa, interage com o
computador, com o professor e com seus colegas, o que torna a aprendizagem mais
significativa.
Na programação, o aluno é instigado a pensar sobre o modo de pensar, a
pensar sobre o conhecimento e a aprendizagem, a analisar seus erros e a propor
novas soluções. Assume, dessa forma, uma postura ativa em face da aprendizagem,
em vez de somente assimilar ou memorizar conhecimentos prontos.
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11. PORTAL APRENDER CURITIBA
O Portal Aprender Curitiba permite aos usuários acesso fácil e seguro a
pesquisas de cunho educativo.
Através do Portal Aprender Curitiba cada unidade escolar tem a
oportunidade de criar sua página na internet, publicando fotos, notícias e eventos,
realizando enquetes sobre temas de seu interesse e da comunidade escolar.
O Portal Aprender Curitiba proporciona aos profissionais da educação
uma ferramenta virtual que pode contribuir para:
- Facilitar a utilização do laboratório de informática como parte do trabalho
pedagógico.
- Ampliar as possibilidades de trabalho com a tecnologia, solucionando o problema
de limitação da maioria dos softwares educacionais.
- Centralizar uma variedade de informações educativas com segurança de
navegabilidade e conteúdo.
- Oferecer suporte pedagógico aos profissionais, ampliando as possibilidades de
trabalho, a partir de recursos tecnológicos.
- Propiciar o desenvolvimento de trabalhos e projetos colaborativos utilizando a
internet.
- Oportunizar o trabalho com novas formas de registro, linguagens e ferramentas.
- Proporcionar a interação e a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelas
escolas, assim como a discussão e a troca de experiências entre os seus
profissionais.
- Facilitar a vida funcional dos profissionais da educação, disponibilizando acesso
on-line aos diversos serviços da RME.
- Divulgar informações educacionais de âmbito nacional e regional.
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12. O CONHECIMENTO EM REDE
O conhecimento em rede pode ser entendido como uma teia de
significações, onde apreender o significado de um objeto ou de um acontecimento é
entendê-lo em suas relações com outros objetos ou acontecimentos, por meio de
“feixes de relações” articulados e em permanente atualização
Essa idéia contrapõe-se às idéias de encadeamento, ordenação e
linearidade na construção do conhecimento, divergindo também das determinações
pedagógicas relacionadas com os pré-requisitos, as seriações, ou seja, aquele
percurso predeterminado para a construção do conhecimento que sustenta o modelo
tradicional de ensino, em que prevalecem as etapas rígidas e formais de
aprendizagem.
Na perspectiva de uma nova organização curricular, o conhecimento deve
ser entendido como uma rede de significados em processo de construção, no qual,
em cada nova interação, a cada possibilidade de interpretação, abrem-se novas
ramificações e o significado se transforma, novas relações se estabelece em
diferentes formas de compreensão são criadas. Portanto, a concepção do
conhecimento como rede sustenta que a aprendizagem de um conceito, idéia, fato
ou procedimento faz-se por meio de múltiplas relações que o sujeito estabelece
entre os diferentes significados.
Na pratica escolar, a compreensão do conhecimento em rede é
determinante: da escolha dos conteúdos; da organização da sala de aula; da
atualização dos recursos didáticos; do acompanhamento dos processos de
aprendizagem desenvolvidas pelo aluno; da ampliação do conhecimento e do
estabelecimento de relações para a compreensão de realidade.
Algumas questões colocadas à Educação refere-se à possibilidade de que
as disciplinas trabalhadas na escola possam constituir-se em uma rede de
significações entre os diferentes saberes, ligados por tantos pontos quanto
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necessários para melhor compreensão, pois não existe um único caminho a
percorrer.
MACHADO (1996) defende a idéia de que conhecer é construir uma rede
de significados, isso é estabelecer múltiplas relações a respeito de um determinado
assunto, cujas fontes podem ou não se situar no âmbito de uma única área de
conhecimento.
TORRES (1994) afirma que as verdadeiras mudanças curriculares iniciam
com a definição dos conteúdos e ressalva, como pode se observar, que a busca de
uma perspectiva ao mesmo tempo globalizadora e analítica dos conteúdos
curriculares não se limita à supressão de uma organização por disciplinas, ou à
organização de uma proposta de currículo integrado:
(…) A rejeição às disciplinas advém frequentemente de erros no próprio desenho e
na programação curricular (isto é, transferir mecanicamente o saber científico para
os conteúdos didáticos, sem as mediações correspondentes), assim como de
abordagens erradas do que seja o caráter disciplinar, tanto na concepção quanto na
prática do ensino escolar, abordagens visualmente caracterizadas por enfoques
fechados, dogmáticos, estáticos. No entanto, um enfoque disciplinar pode ser
tratado desde uma perspectiva ao mesmo tempo globalizadora e analítica, que
considere a totalidade e se concentre simultaneamente em aspectos específicos; de
qualquer maneira, na ausência de mudanças substanciais, um currículo integrado
pode ser aplicado de forma rígida e parcelada, recaindo em visões atomizadas e
empiristas da realidade.
Essa autora ressalta que a adoção de novas e diversas estratégias de
ensino pode contribuir para derrubar muros rígidos construídos em tornos das
disciplinas. Segundo ela, especialmente as estratégias didáticas que contemplam a
assimilação por descoberta individual e por meio de discussão grupais combinadas
ao aprendizado memorísticos podem contribuir para que o aluno desenvolve uma
compreensão mais ampla da realidade. (A Escola Municipal e do Ciclos de
Aprendizagem, Projeto de Implantação na RME, 2000).
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No planejamento do trabalho pedagógico, deve-se levar em consideração
que o conhecimento esta em permanente construção e que o reconhecimento dessa
provisoriedade remete a uma atitude diante de conhecimento: o exercício da duvida,
o questionamento e a busca da totalidade do conhecimento.
Nesse sentido, há de se buscar praticas educativas cada vez mais
comprometidas com a aprendizagem dos alunos, a diversidade cultural e as
diferentes realidades em que estão inseridos. Portanto, cabe ao docente
compreender e interpretar contextos e realizar as articulações necessárias entre
saberes, possibilitando a aprendizagem.
13. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Proposta Pedagógica exige profunda reflexão sobre as finalidades da
escola. Seu processo de construção unirá crenças, convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso
político pedagógico social. É, portanto, fruto de reflexão e investigação.
Para a construção da Proposta Pedagógica faz-se necessário uma análise
das influências das dimensões geográficas, políticas econômicas e culturais. É
preciso também que as escolas reconheçam sua história e a relevância de sua
contribuição, façam autocrítica e busquem uma nova forma de organização do
trabalho pedagógico.
É imprescindível, portanto, construir o projeto político pedagógico
garantindo assim a meta do “ Acesso, Permanência e Sucesso Escolar “ do aluno e
de todos os envolvidos no processo escolar. Considerando que a educação escolar
deve contribuir para a formação de novos homens e de uma sociedade também
nova, a escola deve buscar a integração do educando num processo educacional
direcionado ao exercício da cidadania e preparo para o acesso às atividades
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produtivas num processo de educação continuada, condição essencial para um
desenvolvimento pessoal, interação e inserção na sociedade. Esse objetivo será
sustentado, com uma escola democrática e compromissada.
Segundo a nova LDB a escola deve assumir, como uma de suas principais
tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Nesse sentido é
necessária uma reflexão sobre o homem a ser formado, sobre a cidadania e a
consciência crítica.
O projeto pedagógico proporciona uma nova identidade à escola, já que
deve dar ênfase à qualidade de ensino, seja ela formal ou técnica e política.
A legitimidade de uma Proposta Pedagógica está devidamente ligada ao
grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo,
exigindo da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme
para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório. A construção desse projeto
significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação.
14. METODOLOGIA DE ENSINO
14.1 DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em se tratando de uma Instituição Pública de Ensino que optou pelos
Ciclos de Aprendizagem, em detrimento da seriação, tendo como referencial toda a
mudança de estrutura e organização do ensino proposta em seus princípios
norteadores, o encaminhamento do trabalho pedagógico se solidifica e se
estabelece, considerando alguns aspectos de importância decisiva para a
implementação desta proposta de trabalho.
Vamos nos reportar, rapidamente, a alguns conceitos e concepções já
abordados anteriormente na fundamentação deste Projeto.
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Diante da nova concepção de Escola que aponta para o novo milênio, e
de visão de sociedade que passa por constantes e aceleradas transformações
tecnológicas e processuais, temos considerado, como ponto de partida, a postura do
professor enquanto “facilitador e mediador” do processo de ensino e aprendizagem.
Diante disso, o professor passa a ser também um pesquisador e investigador, com
postura reflexiva, avaliando e ressignificando sua prática pedagógica. É o professor
reaprendendo a ensinar.
Nessa ação, o aluno passa a ser visto como um ser “total”, possuidor de
múltiplas inteligências que devem ser desenvolvidas no espaço escolar. Há que se
ter avanços em busca de novas estratégias e encaminhamentos metodológicos que
representem melhorias no processo de construção/apropriação de conhecimentos,
proporcionado aos nossos alunos. Assim, nossa ação se volta para a formação de
alunos/cidadãos na sua plenitude, enquanto seres pensantes, críticos, competentes,
pesquisadores e transformadores.
Outros aspectos a considerar e que são relevantes no processo, são os
conteúdos que passam a ser concebidos e trabalhados de forma contextualizada,
num enfoque interdisciplinar, conforme princípios já abordados neste Projeto.
Considere-se ainda, outras questões, como o nível sócio-cultural de nossa
comunidade escolar e as relações que estabelecem com a sociedade da qual fazem
parte. Importante mencionarmos aqui a “Finalidade da Educação”, conforme
determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Nesta abordagem, a “Metodologia de Ensino”, em toda sua abrangência
nas diversas “Áreas do Conhecimento”, entrelaçadas harmonicamente aos “Temas
Transversais”, deverá organizar-se e estruturar-se, articulando sistematicamente, de
forma intencional e planejada, as concepções de aprendizagem, de
construção/apropriação do conhecimento, de aluno enquanto agente ativo e
participante do processo como um todo globalizado, a nova organização curricular
conforme já colocamos, a avaliação em seu enfoque processual e também
diagnóstica, constituindo-se em ponto de partida para ações de intervenção no ato
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de “ensinar”, dentro dos novos paradigmas apresentados pela reformulação do
ensino em todos os seus aspectos.
Numa visão sócio-construtiva e interacionista, o trabalho com o educando
não pode se restringir a transmitir o conhecimento que se pretende, mas sim que
seja construído, devendo incluir também formas de apropriação do conhecimento
posto. Com isto salientamos que, lado a lado com o conteúdo, é necessário
constituir no educando a metodologia de aprender e desenvolver nele a autonomia
para se utilizar das fontes de conhecimento formal.
Quando o aluno ingressa na escola, traz em sua bagagem
comportamentos que são práticas sócio-culturalmente constituídas, a compor o
repertório de ações e formas de interação de que ele dispõe. Incluem-se neste
contexto as trocas afetivas, a vivência e a expressão das emoções. Há porém
comportamentos específicos a serem constituídos em sala de aula, cujo objetivo
deve ser claro para o aluno, e ao mesmo tempo devem ser formulados levando em
conta o ponto de vista emocional.
Há um equívoco básico quando se considera o aprender como uma
atividade cognitiva entendida unicamente como desenvolvimento intelectual. A
construção do conhecimento envolve também a emoção e, por ser uma ação social,
implica trocas afetivas. Desta forma, o indivíduo que aprende está presente, em sua
totalidade, na situação de aprendizagem, assim como suas experiências na escola e
com o conhecimento constituirão sua personalidade e sua forma de colocação no
meio.
Segundo Elvira Souza Lima, a noção de construção do conhecimento
deve ser a de um processo: o conhecimento se constitui ao longo de um tempo e de
forma organizada. Ele caminha no sentido de uma complexidade crescente (o
indivíduo vai de conceitos com menos elementos para conceitos mais abrangentes,
com mais elementos). E, finalmente, extrapola a compreensão da palavra, dos
objetos, para o conhecimento da língua, do fenômeno científico, das transformações
da natureza, o que supõe uma dinâmica das relações.
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Quanto ao tempo para aprender, não é um tempo curto, pois a construção
e o desenvolvimento dos conceitos são feitos progressivamente e dependem de
sucessivas retomadas de um mesmo conteúdo. Se há um processo, o professor
precisa identificar o nível de desenvolvimento dos educandos para intervir neste
processo de maneira a nem repetir o que a criança já fez ou já sabe, nem dar saltos
muito grandes que impossibilitem a criança de estabelecer ligações e, portanto,
aprender.
Nesta linha de pensamentos, cumpre ao professor tarefas específicas no
sentido de constituir, no educando, uma relação de curiosidade e indagação com o
saber, bem como criar e/ou consolidar as formas de atividade que levam à
construção do conhecimento formal, através do desenvolvimento da atividade de
estudo.
Apropriar-se do conhecimento é um processo trabalhoso. Isso porque não
é só um conhecimento acabado que se conquista, mas é necessário a construção
de categorias mentais e o desenvolvimento dos processos do pensamento (análise,
síntese, generalização), que só são realizados a partir da relação com o próprio
conteúdo.
A intervenção do professor é crucial para que ocorra aprendizagem. Esta
intervenção pode significar, em diferentes momentos, trazer novas informações,
sugerir novos métodos de trabalho, colocar questões adequadas, levar os alunos a
colocarem questões pertinentes, ouvir as hipóteses, idéias e propostas dos alunos.
Refletir com eles os caminhos possíveis para encaminhamento dessas hipóteses,
idéias e propostas. Pode significar também, introduzi-los às fontes de
conhecimentos, ajudá-los em seu aprendizado a entrar em contacto e aprender a
usufruir dessas fontes. O ato de aprender e de conhecer vai depender de conteúdos
e de atividades mais complexas que se proporcionem conjuntamente à criança, com
a preocupação de criar e desenvolver nela uma forma de entrar em relação com o
próprio conhecimento, que enfatize a curiosidade, o questionamento, a reflexão.
Em se tratando da mediação do professor, cabe mencionar sua postura
na forma de lidar com o “erro” e também na forma de concebê-lo. De acordo com a
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teoria de Piaget ou “teoria da equilibração majorante”, que implica em momento de
equilíbrio no funcionamento intelectual e momentos de desequilíbrio, onde os
esquemas (aspecto estrutural) já construídos pela criança, disponíveis ao sujeito,
não são suficientes para assimilar o objeto do conhecimento. Então, criam-se os
conflitos que obrigam o sujeito a se modificar, uma vez que estes desequilibram a
interação que este mantém com o meio em que se encontra.
O erro deve subsidiar o professor a rever métodos, técnicas e
procedimentos de ensino. É tarefa do professor fazer com que o erro se torne
observável pela criança, que esta tome consciência do mesmo. E para que o erro
seja superado e o sucesso alcançado, é preciso que o professor o transforme em
algo instrutivo. No processo de construção do conhecimento, o erro deve ser
encarado como resultado de uma postura de experimentação, onde a criança
levanta hipóteses, planeja uma estratégia de ação e a põe à prova.
Em se tratando dos conteúdos específicos das áreas do conhecimento e
dos temas transversais, que constituem questões sociais, é importante definir os
contornos das áreas, e também é essencial que estes se fundamentem e que essa
integração seja efetivada na prática didática.
O professor, considerando a multiplicidade de conhecimentos em jogo,
nas diferentes situações, pode tomar decisões a respeito de suas intervenções e da
maneira como tratará os temas, de forma a propiciar aos alunos uma abordagem
mais significativa e contextualizada.
As áreas do conhecimento são organizadas de maneiras específicas que
determinam formas de atividades diferenciadas. Envolvem as funções psíquicas
elementares diferentemente, o que sugere que as especificidades de cada área
sejam respeitadas ao se programarem conteúdos e estratégias.
É ainda compromisso inerente à atividade docente, para que o educando
construa uma visão integrada da realidade e para que se promova seu pleno
desenvolvimento nas dimensões social, psíquica e biológica, considerar em suas
atividades didáticas os seguintes princípios:
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- partir da identificação dos conhecimentos prévios dos alunos – conjunto de
percepções, valores, práticas e interpretações construídas até um dado
momento, e do princípio de que todos têm capacidade para aprender;
- ter como premissa que é pelo uso dos conceitos cotidianos que as crianças dão
sentido às definições e explicações de conceitos científicos.
- constituir-se num processo permanente de problematização da realidade social e
natural;
- suscitar a busca e a estruturação de respostas cientificamente aceitas às
hipóteses elaboradas individual e coletivamente pelos alunos;
- considerar que o desenvolvimento depende das ações – mentais e práticas –
exercidas pelo sujeito no ambiente e com seus pares;
- oportunizar o controle voluntário progressivo do desenvolvimento, por meio da
tomada de consciência das estratégias de aprendizagem utilizadas;
- permitir o acompanhamento sistemático do processo de aprendizagem dos
alunos, de forma a reorganizar a própria ação didática.
Nessa ótica, temos a análise de Perrenoud (1995, p. 28), no que se refere
à organização das atividades didáticas: “organizar as interações e atividades de
modo que cada aluno se defronte constantemente com situações didáticas que lhe
sejam as mais fecundas”. Isso vai exigir do professor uma busca por atividades que
sejam significativas, mobilizadoras e diversificadas, pois há que se considerar as
diferenças individuais e culturais existentes em sala de aula.
Estas intervenções exigem flexibilização da rotina diária do uso do tempo
e do espaço escolar, que permitam maior aprofundamento nos processos de
aprendizagem. Salientamos que na organização em ciclos, a essência é possibilitar
que o aluno se desenvolva integralmente, que amplie sua postura em termos de
argumentações, de percepções, de possibilidades de criação. Portanto, há que se
dar ênfase à ações didáticas que suscitem nos alunos o estudo independente; a
elaboração conjunta; a problematização e a busca de respostas; a participação
consciente e a identificação de limites e possibilidades.
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Assim, diante de toda essa abordagem, embasados na nova proposta de
organização das atividades didáticas, ou seja, do encaminhamento da ação
pedagógica, a prática da Escola privilegia metodologias diversificadas, adequadas à
cada momento do fazer pedagógico, à cada etapa dos ciclos, à cada área específica
do conhecimento. As atividades propostas obedecem à organização curricular e se
constituem em metodologias diversificadas com os seguintes princípios:
- Dar ênfase em procedimentos que oportunizem as diversas formas de interação
em sala de aula.
- Desenvolver trabalhos que envolvam a pesquisa como fonte de oportunizar
vários saberes numa perspectiva de construção/apropriação do conhecimento,
com intenções pré-estabelecidas.
- Dar ênfase em atividades significativas, motivadoras, de real importância para a
vida do aluno.
- Dar ênfase em questões que oportunizem a problematização e a reflexão,
desenvolvendo a postura consciente e crítica diante da problemática social,
política, cultural e ecológica.
Enfim, no encaminhamento metodológico há que se privilegiar atividades
que nos remetam à atingir os objetivos educacionais para o Ensino Fundamental,
previstos na LDBN, com responsabilidade e competência. Neste aspecto, a Escola
passa por um momento de adaptação, uma fase intermediária entre a seriação e a
ciclagem, que nos remete a uma análise profunda e coletiva de todo processo
educacional, no sistema em vigor. A referida análise vem referendar os ajustes
necessários para equacionar a ação educativa em toda sua abrangência.
Essa prática se constitui numa ação coletiva permanente no interior da
Escola, onde toda ação, em todas as suas instâncias, passam por avaliações do
grupo e, a partir daí, parte-se para a busca de soluções na tentativa de promover os
acertos necessários.
Nessa discussão estão presentes os estudos e a intenção de planejar as
atividades e organizar a ação pedagógica em forma de projetos.
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Cabe aqui ressaltar a implantação neste ano do Projeto Digitando o
Futuro, quando passaremos a contar com mais esse recurso didático. Acreditamos
que, por meio da informática teremos um avanço significativo em busca de novas
estratégias e encaminhamentos metodológicos, que representem melhorias no
processo de construção/apropriação do conhecimento aos nossos alunos.
Encontram-se contempladas na Organização Curricular, as
metodologias específicas das Áreas do Conhecimento.
14.2 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
I- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV- O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social
15. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE
NOVE ANOS
Em 1969, a LDB sinalizou para um ensino obrigatório de nove anos,ao
iniciar-se aos seis anos de idade.
Este se tornou meta da educação nacional pela Lei n° 10.172, de 9 de
janeiro de 2001, que aprovou o PNE.
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A Lei n° 11114 de 14 de maio de 2005 fez alterações colocando que é dever
dos pais ou responsáveis efetuar a matriculados menores a partir dos seis anos de
idade no ensino fundamental.
Portanto a obrigatoriedade que era de sete anos passou para seis anos.
A Lei n° 11.274 de 06 de fevereiro de 2006 em seu artigo 32 coloca que o
ensino fundamental obrigatório com duração mínima de nove anos, gratuito na
escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade. Portanto a obrigatoriedade que
era de oito anos, passou para nove anos.
Etapa de ensino Faixa etária prevista Duração
Educação Infantil
Creche
Pré- escola
Até 03 anos de idade
04 e 05 anos de idade
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
Anos Finais
De 06 a 10 anos
De 11 a 14 anos
05 anos
04 anos
O objetivo destas alterações é assegurar a todas as crianças um tempo
mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso,
uma aprendizagem com qualidade.
A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental atende a
Educação Básica nas etapas da Educação Infantil e aos anos iniciais do Ensino
Fundamental com as seguintes especificações:
Educação Infantil com oferta do Pré- Escolar para crianças na faixa etária de
04 a 05 anos.
Ensino Fundamental com oferta de 05 anos iniciais organizados em dois
ciclos, do 1° ao 5° ano, com implantação gradativa do Ensino Fundamental,
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atendendo a Resolução n° 03/05-CNE e adequação da idade de ingresso, a partir de
2007, conforme segue:
a. Ciclo I organizado em três anos 1°,2°,3° ano- destinado aos educandos de
seis anos completos ou a completar conforme legislação vigente.
b. Ciclo II organizado em dois anos- 4° e 5° ano-destinado aos educandos que
concluíram o Ciclo I ou classificados ou reclassificados para o mesmo.
c. A oferta dos cinco anos do primeiro segmento do Ensino Fundamental
organizado em Ciclos, vigente desde 1999, terá cessação gradativa a partir da Etapa
Inicial em 2007, conforme quadro a seguir.
ORGANIZAÇÃO EM CICLOS – ANOS INICIAIS
ORGANIZAÇÃO ATUAL
2006
NOVA ORGANIZAÇÃO- A PARTIR DE
2007
CICLO I
ETAPA INICIAL
ANOS
INICIAIS
CICLO I
1° ANO
1ª ETAPA 2° ANO*
2ª ETAPA 3° ANO*
CICLO II
1ª ETAPA
CICLO II
4° ANO*
2ª ETAPA
5° ANO*
* Serão implantados gradativamente ano a ano.
A Escola que queremos “ é a escola universal, gratuita, obrigatória,
portanto uma escola pública que receba a todos e assegure a cada um
desenvolvimento de suas capacidades, que cumpre as suas tarefas de educar e
ensinar, que faz parte de um projeto coletivo que requer uma ação coordenada e a
participação de todos neles envolvidos “ ( Leda Sheibe).
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O objetivo de um maior número de anos de ensino obrigatório é assegurar
a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores
oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla.
Continuidade e ampliação garantem à criança de seis anos que ingressa
no Ensino Fundamental o ambiente acolhedor para enfrentar os desafios da etapa.
16. EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Em razão da consciência de que é crescente o esgotamento dos recursos
naturais causado pela exploração desenfreada da natureza pela sociedade, de que
esses recursos são finitos e de que, portanto, os seres humanos precisam
urgentemente mudar sua postura exploratória, surge a necessidade de educar
ambientalmente.
É preciso alterar o modelo de sociedade atual e os decorrentes padrões
de consumo.
É preciso , portanto, formar as novas gerações para o entendimento de
que é necessária uma economia sustentável, aquela que prevê o desenvolvimento
sustentável.
Biodiversidade é a variedade de vida dentro de um sistema ecológico
( da Terra, de ecossistemas, de espécies ou da diversidade genética entre
organismos de uma mesma espécie). A diversidade biológica, além do valor
intrínseco de preservação de vidas, apresenta também valores ecológicos,
genéticos, sociais, econômicos, científicos, educacionais, históricos, culturais,
recreativos e estéticos.
A conservação e a utilização sustentável da biodiversidade devem ser,
além de desafio a ser enfrentado, determinantes de ações urgentes, concretas e
permanentes pela garantia de proteção de direitos humanos fundamentais, tais
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como a saúde humana e o equilíbrio ecológico do meio ambiente, sem os quais
ficam prejudicados os direitos á dignidade, à qualidade de vida e à própria vida, que
compõem os processos relativos á biossegurança.
Faz-se necessário um estilo de vida em que os padrões de
comportamento sejam diferentes dos que se pautam no consumo exarcebado, mas
visam suprir as necessidades mais pormentes do indivíduo e considerem também as
prioridades da sociedade, a partir de uma realidade local que busque a
sustentabilidade da vida no Planeta.
O currículo de nossa escola, visa a formação de cidadãos que responsavelmente
atuem na superação de desequilíbrio da realidade que vivem. É o pensar e o agir em
face das questões socioambientais, tendo no currículo uma perspectiva de caráter
da atualidade, dinamicidade e movimento.
17. EDUCAÇÃO PELA FILOSOFIA
Ao realizar o diálogo e a investigação filosófica, buscando a melhoria da
qualidade das habilidades de pensamento e a construção de conhecimentos, a ação
pedagógica contribui para a constituição de indivíduos livres, criativos e autônomos,
que tomam em suas mãos o destino de sua vida e de sua comunidade.
Dessa forma, a Filosofia como princípio da educação não pode ser
pensada de forma isolada dentro de um currículo escolar. Na busca das relações
entre as áreas do conhecimento, há a construção/ reconstrução de conceitos
necessários à reflexão inter/transdisciplinar.
Hoje a humanidade vive em um mundo complexo e plural. Assim, é
necessária uma educação que sensibilize para esta complexidade da experiência
humana, em que crianças e jovens, enquanto pessoas, põem-se questões próprias
do âmbito da investigação filosófica.
È urgente incentivar os estudantes a desenvolverem um compromisso
com o processo de investigação lógica, histórica, cultural, estética, científica e moral.
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É preciso desafiar nossos estudantes a discutirem e dialogarem sobre
seus valores, ponto de vista e idéias, com os colegas e com o professor, num
exercício de reflexão em grupo, com um diálogo investigativo que busque o
aperfeiçoamento de habilidades cognitivas.
18. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Democracia é o principal caminho para a emancipação dos cidadãos e
para a concretização de um sociedade na qual eles são livres e determinam a si
mesmos, individual e coletivamente.
No campo educacional, a democracia deve ser o princípio norteador de
todas as ações da escola, a qual deve se configurar como base das ações
administrativo-pedagógicas.
Ao efetivar um ensino de qualidade, instrumento de emancipação, a
instituição escolar assume a responsabilidade social em formar integralmente seus
estudantes. Desse modo, o desenvolvimento de práticas pedagógicas democráticas
é parte da construção de um sistema político que respeita os direitos individuais e
coletivos de todos os cidadãos.
19. DIVERSIDADE
O respeito à diversidade efetiva-se no respeito às diferenças, que
impulsiona as ações de cidadania. A escola precisa promover a construção de
identidades particulares e o conhecimento das diferenças culturais.
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A diversidade cultural e os problemas de discriminações a ela associados
exigem da escola respostas que preparem nossos estudantes para lidar com
sociedades cada vez mais plurais, superando toda forma de exclusão.
A escola deve possibilitar à comunidade escolar vivências capazes de
despertar o respeito pelos diferentes grupos e suas culturas, reconhecendo a
diversidade existente na sociedade.
20. INCLUSÃO
Incluir significa olhar o diferente com respeito. Não significa fingir que as
diferenças não existem, mas compreendê-las e aceitá-las como inerentes às
dinâmicas socioambientais.
21. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
21.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Temos como princípio promover a articulação do trabalho na escola em
cada área do conhecimento, em conjunto com a reflexão crítica e criadora, visando
oferecer uma nova perspectiva de análise da realidade, possibilitando ao aluno o
desenvolvimento crítico, criativo e autônomo, levando-o a uma formação e pleno
exercício de sua cidadania.
Iniciamos o ano letivo trabalhando com problematizações, ou seja, o
professor despertando no aluno o interesse, a vontade de descobrir o mundo por um
canal das Diretrizes Curriculares da Secretaria Municipal da Educação.
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Está sendo uma maneira de iniciarmos o trabalho com projetos, para que
o professor gradativamente se habitue a essa nova metodologia. Salientamos que
nem tudo pode acontecer trabalhando-se com projetos, mas é uma maneira de
despertar o interesse tanto do professor como do aluno, fazendo com que a
evolução do grupo aconteça. O nosso maior objetivo trabalhando desta maneira é
então, o despertar das Inteligências Múltiplas nos alunos.
A pesquisa e a descoberta são elementos indissociáveis do processo
ensino-aprendizagem e, assim, no desenvolvimento dos projetos, os antigos
conteúdos são trabalhados de forma variada tornando-os mais interessantes e de
maior interação com a realidade, sendo eles um meio e não um fim do processo
ensino-aprendizagem.
O currículo deve estar inserido no contexto, oportunizando sempre
mudanças conforme a sociedade apresenta necessidades de novos conteúdos,
sempre com estudos, reciclagens, treinamentos, ou seja, o currículo está em
constante construção formando incontáveis relações de trocas de experiências ,
investigação e busca , a interação entre o pedagógico e reflexão.
Além dos conteúdos, o currículo deve em sua proposta desenvolver
valores e atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania, ser
capaz de construir habilidades e condutas. Levando em conta também o universo de
valores e modos de vida de seus alunos.
Deve ser considerado um produto cultural, com elementos culturais que
estabeleçam uma proposta político-educativa destinada a gerar significados e
sentido para a vida social.
Pode ser mudada, mas todos devem estar a par destas mudanças e ter
bem claro os objetivos que se deseja.
O grupo julga importante a mediação do professor entre o interesse da
criança procurando articular com os conteúdos que são pertinentes à etapa.
Consideramos relevantes os conteúdos como são articulados no currículo em rede,
pois prevê o trabalho de forma interdisciplinar que favorece em conhecimento mais
significativo.
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É relevante que os conteúdos sejam contextualizados e estejam presentes
durante toda a prática pedagógica, num trabalho de currículo em rede, levando o
aluno a refletir sobre novos conhecimentos e assim estará ele aprendendo a
aprender com mais motivação e participativo.
Na tentativa de acontecer um trabalho envolvendo as diversas áreas o
professor deverá tomar cuidados para trabalhar de forma interdisciplinar, numa
postura adequada construindo relações com as áreas do conhecimento.
Uma grande vantagem nessa metodologia é a de tirar o aluno da
passividade de ouvir, levando-o a ser construtor participante de seus conhecimentos
com condições de ser um verdadeiro cidadão em pleno exercício de sua cidadania.
De acordo com as Diretrizes Curriculares os princípios da Educação para
o Desenvolvimento Sustentável, da Educação pela Filosofia e da Gestão
Democrática são a base do trabalho a ser desenvolvido na escola.
21.2 PLANEJAMENTO
O planejamento do ensino é um trabalho de reflexão sobre como proceder
para que os objetivos da escola sejam efetivamente alcançados, e abrange
amplamente uma gama de idéias.no processo educacional, não se pode pensar num
planejamento pronto, imutável e definitivo. precisamos saber “a quem”, “por que”, “o
que”, “para que”, “como” lecionar bem, como “verificar e avaliar”.
Para maior eficiência do ensino é o planejamento condição básica, pois
evita a improvisação, auxilia no alcance dos objetivos propostos, torna o ensino mais
eficiente, assegurando maiores possibilidades de êxito, garante maior segurança ao
professor e ao aluno, economizando tempo e energia.
Segundo Turra, Enricone e outros em sua obra, planejamento de ensino e
Avaliação-PUC-EMMA, P.19, Planejamento de ensino é “O processo de tomada de
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decisões bem informadas que visam à reacionalização das atividades do professor e
do aluno, na situação ensino-aprendizagem, possibilitando melhores resultados e,
em conseqüência, mais produtividade.
Portanto, se o planejamento representa um roteiro de ações exeqüíveis,
deverá ser elaborado de maneira clara, de fácil entendimento, de maneira que possa
realmente possa espelhar seus objetivos. Dentre os objetivos do planejamento
destacamos os mais significativos:
Visão global e detalhada do ensino;
Racionalização das atividades docentes e discentes;
Controle do ensino;
Maior segurança no alcance dos objetivos propostos.
Como etapas a serem asseguradas num bom planejamento podemos citar:
Conhecimento da população-alvo (para quem planeja)
Seleção dos conteúdos (o que dar)
Formulação dos objetivos (para quem planejar)
Metodologia (como executar)
Os recursos de ensino (com o que)
Avaliação (o que vai avaliar)
Fontes de informação (onde achar)
Desta forma encontramos os aspectos necessários que caracterizam o
planejamento:
Unidade –Obedecendo uma linha geral e única - Continuidade – Seqüência
lógica e natural;
Flexibilidade – Mudanças necessárias
Precisão e Clareza – Nitidez de pormenores, mais precisão
Objetividade e realismo – Ser elaborado em função das necessidades e da
realidade apresentada pelos alunos.
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22. PROCESSO DE APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA E
ADMINISTRATIVA
Nas permanências envolvemos as professoras com planejamento,
estudos, trocas de experiências, análises e discussão dos materiais dos alunos e
sugestão de atividades visando a melhoria do trabalho pedagógico. Esse dia é de
vital importância, devendo portanto ser bem aproveitado pela escola, para garantia
de sua continuidade. É o momento utilizado também para o Conselho de Classe
individual, onde são analisados os perfis da turma, problemas dos alunos e
encaminhamentos necessários.
22.1 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES
É importante que o educador seja visto como um ser humano em
desenvolvimento.
As propostas de educação para a formação humana trazem incorporada
uma concepção nova de formação continuada do educador, propiciando assim, o
desenvolvimento da aprendizagem. Frente à nova organização da escola em ciclos
de aprendizagem se faz necessário a formação continuada deste profissional,
objetivando uma nova relação com o conhecimento e uma análise crítica sobre a
práxis pedagógica, pois hoje todos os professores que trabalham com o aluno são
responsáveis pela formação do mesmo e consequentemente a aprendizagem será
conseqüência da ação de vários educadores.
Sendo assim, consideramos de suma importância:
- A garantia da hora permanência, para que o professor possa preparar as aulas,
estabelecendo os caminhos, que professores e alunos percorrerão em busca de
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conhecimentos significativos. É definir a maneira de desenvolver a aula a fim de
torná-la prazerosa e inteligente de tal forma que os alunos sejam chamados a
participar ativamente dela. Durante o planejamento a equipe pedagógica estará
presente analisando e sugerindo idéias para o desenvolvimento de ações
eficazes, colaborando no sentido de melhorar o desempenho dos alunos e
daqueles que, diretamente atuam sobre eles. Neste momento a equipe poderá
sugerir documentos para estudo do grupo.
- A participação efetiva de todos os professores e equipe
pedagógica/administrativa nas reuniões pedagógicas, desenvolvendo assuntos
de interesse do grupo e que colaborem com a prática destes profissionais,
elevando consideravelmente a qualidade de ensino ministrado.
- Descentralizar a organização da semana de estudos, pois abre a possibilidade
de criação de um curso que venha de encontro às necessidades e expectativas
da escola.
- Participação dos dias da semana Pedagógica organizada pela SME.
- Participação no Conselho de Classe Participativo que será constituído pela
equipe pedagógica-administrativa, por todos os professores que atuam em cada
etapa de cada ciclo , por dois pais de alunos de cada ciclo, dois representantes
de alunos de cada ciclo e funcionários da escola.
- Em virtude do problema de pessoal a escola normalmente enfrenta a dispensa
para cursos, congressos e fóruns que acontecem nos dias de permanência,
mesmo que seja com a troca da mesma. Fora do dia da permanência, somente
acontece com a anuência de todas as professoras suprirem essa falta.
23. OS CICLOS DE APRENDIZAGEM E O CONHECIMENTO
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A organização por ciclos representa uma mudança estrutural no sentido
de entender o currículo como forma dinâmica de organização do conhecimento, que
está em constante construção, bem como conceber a avaliação como uma ação
predominantemente investigativa, cujas informações devem redirecionar a ação
pedagógica. As relações de troca, investigação e busca no coletivo da escola devem
ser objeto de permanente atenção.
Na organização em ciclos, a aprendizagem passa a ser o centro da
atenção no fazer pedagógico. A essência é que o aluno se desenvolva
integralmente, que amplie seu leque de argumentações, de percepções e
probabilidades de criação. Portanto, são necessárias: ações didáticas que suscitem
nos alunos o estudo independente e elaboração conjunta; problematização e busca
de respostas; participação consciente e identificação de limites e possibilidades. Tal
organização do professor uma busca por atividades e situações de aprendizagem
que sejam mobilizadoras e diversificadas, em razão da necessidade de se
considerarem as diferenças pessoais e culturais existentes em sala de aula.
Quando se pensa em classes organizadas na perspectiva dos ciclos, a
heterogeneidade aparece em destaque. Ela evidenciará a compreensão de que os
alunos aprendem de forma diferente e em diferentes tempos. A ação docente, a
partir daí, ganha novo sentido, centrando-se muito mais na observação de como os
alunos aprendem e no que já conhecem, surgindo daí o diagnóstico, que aponta
para aprendizagens diversificadas, ensejando intervenções que considerem o
processo de construção de aprendizagens dos alunos. Com isso, novos
procedimentos didáticos deverão ser implementados no que diz respeito à
avaliação, ao planejamento do cotidiano escolar, à articulação a ser feita com o
coletivo escolar (pais, professores, funcionários, alunos.) à utilização dos
equipamentos escolares e da comunidade, à escolha de tecnologias mais
adequadas, à forma de se promover a socialização do conhecimento.
Essas intervenções exigem flexibilização da rotina da sala de aula,
especialmente no uso do tempo e do espaço escolar.
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Assim, os tempos e espaços didáticos devem ser flexibilizados e permitir
maior diversificação nos processos de aprendizagem. O cotidiano escolar deve se
constituir de atividades e experiências em que os atores do processo, interagindo,
participam dinamicamente da elaboração e efetivação de projetos individuais e
coletivos.
Sabe-se que a rotina diária do professor, a forma como distribui o tempo
das atividades – suas e dos alunos – e o ritmo que imprime às aulas guardam
relação importante com os resultados da ação docente. Sabe-se também que a
delimitação rigorosa dos momentos de execução das atividades e de elaboração de
experiências escolares pelos alunos pode levar à instalação de lacunas no processo
de construção do conhecimento. Reorganizar a ação exige reagrupamento
provisório dos alunos levando em conta suas potencialidades, seja na distribuição do
tempo de acordo com as necessidades dos conteúdos e/ou dos ritmos apresentados
pelos alunos. Para tanto, faz-se necessário o envolvimento do coletivo no
planejamento do trabalho pedagógico.
É desta forma, uma concepção de formação humana que propõe
RUPTURAS com os modelos internalizados sobre a aprendizagem e
desenvolvimento humanos que influenciaram fortemente a prática pedagógica pós-
guerra. É uma concepção que está ligada a um projeto de educação que valoriza a
formação global humana e que está fortemente corroborada, hoje, pela pesquisa em
neurociência.
Seria um equívoco considerar o ciclo como uma proposta voltada àqueles
que não aprendem, ou que fracassam. Não se trata de inventar algo para acabar
com a competência. Educação por ciclos de formação é uma organização do tempo
escolar de forma a se adequar melhor às características biológicas e culturais do
desenvolvimento de todos os alunos. Não significa, portanto, “dar mais tempo para
os mais fracos”, mas, antes disso, é dar o tempo adequado a todos. A idéia de ciclos
confere ao processo de aprender o que ele é: um trabalho com conteúdos do assim
clamado conhecimento formal, simultaneamente ao desenvolvimento de sistemas
expressivos e simbólicos, à formação (aquisição, transformação e reformulação) de
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formas de atividades humana que levam à construção do conhecimento (atividades
de estudo) e à possibilidade de realmente, se trabalhar à nível de transformação das
funções psicológicas superiores, que se dá pela introdução e pelo processo de
significação de novos instrumentos culturais. (LIMA, 1999)
24. DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação,
consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que,
durante o processo educacional apresentarem:
I- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou
deficiências;
II- Dificuldade de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais
alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III- Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem
que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
As Classes Especiais são organizadas de forma a constituir ambiente
próprio e adequado ao processo ensino-aprendizagem do aluno com necessidades
educacionais especiais. Tanto as salas de recursos quanto as classes especiais são
para atendimento de caráter transitório.
Na dimensão de uma educação inclusiva, a Secretaria Municipal da
Educação oferece ainda apoio pedagógico especializado e recursos aos professores
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que possuem alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, e
, quando necessário, há diminuição do número de alunos em sala, referendada por
critérios da mantenedora.
A reflexão sobre a prática pedagógica possibilita-nos compreender as
relações humanas, contribuindo desta forma para um processo de ensino e
aprendizagem significativa, buscando a inclusão como princípio de cidadania.
Através de várias ações e por meio de adaptações curriculares, se busca
atender as necessidades e expectativas de uma sociedade em constante mudanças,
que assegura ao aluno uma educação de qualidade.
A proposta desta escola, procura inserir o indivíduo no processo das
relações sociais, constituindo-se agente destas relações.
Assim sendo, o aluno com necessidades especiais não é visto mais a
partir de suas limitações e sim sobre o prisma de suas potencialidades,
competências e capacidades como forma de desenvolver-se plenamente como
cidadão.
Dentro do espaço escolar, propõe-se a assegurar um projeto pedagógico
que possibilite resgatar a cidadania e o direito de cada aluno, possibilitando-lhes a
construção do seu projeto.
25. DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Este projeto tem por fim, essencialmente, a equiparação de oportunidades
educacionais escolares para igualar os direitos de todos à educação, com ênfase
aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
Para assegurar a previsão e a provisão dos recursos e apoios para
atender às necessidades educacionais especiais – temporárias ou permanentes –
de qualquer aluno, há que se garantir as articulações e parcerias internas e externas
à SME.
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Considerando que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade
e direitos, não há como conciliar democracia com as injustiças sociais. O desafio é
construir uma sociedade democrática, calcada na igualdade, na liberdade, onde os
direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando-se as desigualdades
sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.
Portanto, o direito de ter direito é extensivo a todos, particularmente
àqueles grupos minoritários que têm estado em situação de desvantagem no que
tange à qualidade de oportunidades em saúde, educação, trabalho, lazer e à
participação social.
O exercício da cidadania não pode se restringir, somente à questão de
direitos e deveres de uma parcela da população. Deve abranger também questões
referentes aos grupos excluídos ou rejeitados pela sociedade.
Com o movimento pela inclusão almeja-se a construção de uma sociedade
compromissada com as minorias, que valorize a diversidade humana, que respeite a
dignidade com liberdade de expressão do pensamento e de escolha.
Algumas premissas são essenciais ao edificarmos uma sociedade
inclusiva, a saber:
- Ao invés de provermos ambientes separados para que as pessoas com
deficiência tenham acesso aos seus direitos, é fundamental que elas desfrutem
desses direitos dentro de sistemas sociais gerais (equiparação de oportunidades)
- Mais que adaptarmos as pessoas à sociedade (modelo médico da deficiência), é
necessário adaptarmos a sociedade às necessidades das pessoas (modelo
social da deficiência).
- Mais que desenvolvermos a capacidade física e a competência social nas
pessoas (autonomia física e social), é preciso eliminar as barreiras
arquitetônicas, atitudinais e programáticas para que essas pessoas tenham
espaços livres no ambiente físico e humano.
- Ao invés de adotarmos atitudes benevolentes, paternalistas, para com as
pessoas com deficiência, estas é que devem fazer escolhas, decidir por si
mesmas e assumir o controle de suas vidas (empoderamento).
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A inclusão provoca mudanças nas perspectivas educacionais, pois não se
limita somente aos direitos dos alunos que apresentam dificuldades na escola, mas
aos de todos os envolvidos no processo educacional escolar: professores, alunos,
pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.
A educação, sendo dever da família e do Estado, está inspirada nos
princípios acima mencionados, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
A escola, como segmento social, tem refletido em suas práticas, os
mesmos mecanismos de exclusão que a sociedade tem praticado. Mas, na condição
de espaço público tem procurado aprimorar sua missão social, política e
pedagógica, desenvolvendo, em todos os que dela participam, comportamentos e
atitudes de solidariedade, baseados no respeito e na valorização da diversidade
humana e da diferenças individuais, de todos os alunos.
O grande desafio é estar atento para impedir que os direitos dos homens,
assegurados nas leis de um país, de um município. De uma escola e repetidos nos
discursos, sejam desrespeitados na vida prática.
Acredita-se que a educação inclusiva não se faça somente com atos
legais, e sim com ações e relações realizadas na escola e na sociedade, para
efetivar o compromisso de transformar nossa sociedade injusta e excludente, numa
sociedade igualitária.
Entretanto, para sermos fiéis ao “espírito” da educação inclusiva, faz-se
necessária uma leitura ampla e dinâmica de toda a LEI extrapolando-se limites do
capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96)
destinado à Educação Especial, realizando –se interfaces necessárias com a
totalidade dos dispositivos preconizados.
Para o envolvimento da organização escolar e os serviços de apoio, com
vistas a que as adaptações curriculares possam ocorrer no nível de sala de aula e
individual, são necessários ajustes do currículo escolar, objetivando flexibiliza-lo
para atender aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais ( NEE ‘1).
Adaptações de Objetivos e Conteúdos:
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- Definir os objetivos gerais tendo em conta as NEE dos alunos da Escola;
- Proceder do mesmo modo quanto à seqüência dos objetivos e conteúdos;
- Introduzir objetivos e conteúdos específicos em função das NEE dos alunos da
Escola;
- Dar prioridade a objetivos e conteúdos, definindo os mínimos, tendo em conta as
NEE dos alunos da Escola;
- Adaptações de Metodologias e Atividades:
- Estabelecer critérios comuns para o nível, que facilitem a resposta normalizada
perante as NEE;
- Planejar atividades comuns para toda a Escola e para cada um dos níveis;
- Definir critérios específicos para adaptação de atividades de ensino e
aprendizagem para os diferentes tipos de NEE.
Adaptações na Avaliação:
- Estabelecer critérios de avaliação tendo em conta a diferença;
- Introduzir critérios de promoção flexíveis o orientativos específicos para os alunos
com NEE;
- Decidir sobre técnicas, procedimentos e estratégias, tendo em conta os alunos
com NEE;
- Incluir critérios e formas de avaliação do contexto;
- Explicitar responsabilidades quanto à identificação das NEE e sua avaliação,
assim como os critérios para requerer o diagnóstico multidimensional individual;
- Elaborar e/ou adaptar os instrumentos de avaliação tendo em conta as NEE
presentes na Escola.
A escola deve ter a garantia de apoio das entidades especiais de acordo
com as necessidades especiais da nossa clientela.
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25.1 INCLUSÃO PELA MOBILIZAÇÃO
Uma estratégia fundamental para a implementação das políticas de
inclusão em nível escolar é o desenvolvimento de uma Rede de Apoio:
Universidades, profissionais específicos: psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo,
neurologista, profissionais especializados em braile, linguagem de sinais e
ampliação dos CMAES, o trabalho precisa ser realizado de forma compartilhada,
visando à capacidade de recursos humanos, à previsão e provisão de recursos
materiais, para o enfrentamento dos desafios, inclusive os relatórios à flexibilidade
cultural dos currículos e a remoção de barreiras arquitetônicas, imprescindível para
uma educação inclusiva.
A Educação Inclusiva, se dá por meio de :
-garantia do ingresso e da permanência dos estudantes com necessidades
educacionais especiais no ensino regular de maneira consciente e responsável;
-apoio pedagógico especializado;
-capacitação continuada dos profissionais;
-diminuição do número de estudantes em sala, quando necessário;
-convênios de cooperação técnica;
-intercâmbios pedagógicos e culturais entre profissionais da Rede Municipal de
ensino;
-parcerias com instituições e ou escolas de educação especial;
previsão e provisão de profissionais habilitados para atendimentos aos estudantes
com necessidades educacionais especiais.
25.2 ADAPTAÇÕES CURRICULARES
A aprendizagem escolar na educação inclusiva se dá em função do
currículo organizado para orientar os diversos níveis de ensino e as ações docentes.
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O currículo é a própria identidade da escola e se revela no tratamento
dado por ela à diversidade cultural, cognitiva, social e emocional dos estudantes, na
seleção e dosagem de conteúdos, atividades e procedimentos, e na configuração
das metodologias e avaliações para atender às diferenças individuais dos
estudantes.
Nas práticas inclusivas, especialmente se tratando de estudantes com
necessidades educacionais especiais, o currículo deve ser flexível, não deve ocorrer
a obrigatoriedade de todos os estudantes atingirem o mesmo grau de abstração ou
de conhecimento num determinado tempo.
É necessário planejamento e trabalho simultâneo, cooperativo e participativo, em
que esses estudantes possam participar das mesmas atividades dos demais
colegas, mesmo que não o façam na mesma intensidade, modo e grau de
abstração.
As adaptações podem ser de pequeno porte, quando se tratar daquelas
mais facilmente realizadas pelo professor na organização dos grupos, dos espaços e
dos tempos da realização das atividades, na priorização de áreas ou conteúdos
objetivos e seqüênciação, ou mesmo na eliminação de conteúdos secundários. As
adaptações podem ser feitas em procedimentos didáticos quanto às alternativas, ao
nível de complexidade e aos materiais selecionados. Por fim, podemos realizar
adaptações nas técnicas e nos instrumentos avaliativos, fazendo uso de máquinas
Braille para estudantes cegos, calculadoras científicas para superdotados e de
outros recursos de apoio, sejam eles visuais, auditivos, gráficos, materiais ou
manipulativos.
As adaptações curriculares para os estudantes com necessidades
educacionais especiais precisam ser organizadas pela Equipe Pedagógica-
Administrativa da escola, juntamente com professores e especialistas que atendem
esses estudantes. Essa equipe deve identificar as competências e habilidades que
eles apresentam e, a partir daí, elencar os objetivos a serem atingidos, os conteúdos
a serem desenvolvidos, a periodicidade e os critérios de acompanhamento.
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As formas adaptativas servem para atender às necessidades especiais
dos estudantes quando estas forem mais acentuadas e não se solucionarem com
outras medidas curriculares. Quanto aos objetivos definidos, podemos adotar uma
ou mais das seguintes alternativas : eliminação de objetivos básicos, introdução de
objetivos específicos alternativos, introdução de novos conteúdos, modificação
expressiva no planejamento e na atuação docente, organização diferenciada da
sala de aula, adaptações significativas na avaliação e na temporalidade. Tudo isso
para que os estudantes adquiram conhecimentos e habilidades que estão ao seu
alcance e que dependem do ritmo próprio, ou do seu próprio desenvolvimento de um
repertório anterior que seja indispensável para novas aprendizagens.
As adaptações curriculares devem ser feitas permanentemente com a
participação de uma rede de apoio composta pela equipe docente e técnica da
escola, pedagogo de Núcleo Regional de Educação, gerência de apoio à Inclusão,
profissionais dos CMAEs, instituições e/ou escolas de Educação Especial, sempre
que possível e necessário. Todos os conteúdos e estratégias, bem como as formas
de avaliação, precisam ser registrados e assinados, pois irão compor os documentos
oficiais do estudante.
25.3 DECISÕES E PROCEDIMENTOS GERAIS
Conforme consta nas Diretrizes as adaptações curriculares de grande
porte são aquelas cuja implantação depende de decisões e ações técnico-político-
administrativas, que extrapolam a área específica do professor/educador e que são
da competência formal de órgãos superiores da Administração Educacional Pública.
A redução de vagas em classes regulares nas escolas que têm estudantes
em processo de inclusão se dará mediante documentação que comprove as
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informações sobre o estudante, a qual será analisada por uma comissão formada
pelos seguintes profissionais:
01 representante da SME;
01 representante da Equipe Pedagógica do Núcleo Regional ao qual pertence
a escola;
01 representante do CMAE, quando o estudante for avaliado ou atendido no
equipamento;
O diretor da escola;
O pedagogo do turno em que o estudante está matriculado na escola;
O professor regente de turma para os casos de estudante dos Ciclos I e II;
01 representante da instituição especializada que atende o estudante se for o
caso.
A redução de vagas será efetivada após análise da comissão que tem a
prerrogativa de indicar o número de estudantes reduzidos por turma, de acordo com
a necessidade – de um a cinco por turma-, independentemente do número de
estudantes com necessidades educacionais especiais. A decisão será referendada e
lavrada em ata, a qual fará parte da documentação do estudante. A ata de redução
deverá ser revista pela comissão a qualquer tempo, de acordo com a necessidade
evidenciada.É preciso observar que estudantes com necessidades educacionais
especiais diferentes devem ser matriculados preferencialmente em diferentes
turmas.
26. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES.
De acordo com a Lei nº 10.639/03, sancionada pelo Governo Federal e
que institui a obrigatoriedade da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira “; A
Escola Municipal Nivaldo Braga estará privilegiando dentro das áreas do
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conhecimento, conteúdos que abordem sobre a História da África e dos africanos, a
luta dos negros no Brasil, a Cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional. Possibilitando ao educando um novo olhar sobre os negros e
mestiços na nossa história e cultura.
Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a
formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
étnico-racial. Objetivando assim, uma nação democrática, em que todos, igualmente,
tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.
27. DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
Educação de Jovens e Adultos da Secretaria Municipal da Educação de
Curitiba, tem como propósito englobar todo o processo de aprendizagem, formal ou
informal, onde as pessoas desenvolvem suas competências e habilidades,
enriquecem seu conhecimento e aperfeiçoam suas qualificações técnicas e
profissionais, direcionando-as para a satisfação de suas necessidades e da sua
comunidade.
O Programa de Educação de Jovens e Adultos, ofertado pela SME tem
como propósito:
- atender jovens acima de 14 anos e adultos;
- garantir a educação fundamental para quem não teve acesso na idade própria à
escolaridade;
- garantir a atuação de profissionais integrantes do Quadro Próprio do Magistério na
EJA, ministrando ensino de qualidade.
O Programa tem como características: a não-seriação, não reprovação
(pois respeita o processo de construção do conhecimento do aluno); não desistência
(o aluno nunca é considerado desistente, pois poderá retornar a qualquer momento,
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recomeçando os estudos do ponto onde parou); sem calendário determinado para
início e término do curso e a avaliação se dá no processo.
A Educação de Jovens e Adultos - EJA, é uma modalidade de ensino que
destina-se a oferecer oportunidade de estudos para aquelas pessoas que não
tiveram acesso ao ensino fundamental ou médio na idade regular. Este tipo de
ensino leva em conta as condições de vida e de trabalho do aluno.
A Educação de Jovens e Adultos ocorre num cenário de desafios que
exigem uma concepção de educação para além da escolarização formal. Ela exige
novas fronteiras, pede uma educação baseada na construção do conhecimento, que
aponte para a resolução de problemas, para a auto-aprendizagem, que insista na
reflexão permanente sobre a prática. Uma educação para a vida, porta para a
educação permanente.
A Educação de Jovens e Adultos deve ser sempre uma educação
multicultural, uma educação que desenvolva o conhecimento e a integração na
diversidade cultural, como afirma Gadotti (1979), uma educação para a
compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras
formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio
do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que
haverá uma educação de qualidade.
A população que procura os cursos para jovens e adultos comporta uma
grande diversidade de características sócio-culturais (gênero, geração, etnia,
vivência e origem rural ou urbana, engajamento no mundo do trabalho, etc.) e de
motivações para o retorno aos estudos. A heterogeneidade dos grupos constitui
simultaneamente uma das maiores qualidades e uma das dificuldades da educação
de jovens e adultos: a pluralidade sócio-cultural dos educandos enriquece o
processo coletivo de construção de conhecimentos, enquanto que a multiplicidade
de seus interesses desafia a flexibilidade do projeto pedagógico e a capacidade de
articulação dos educadores. Tendo ou não passado pelos bancos escolares na
infância e adolescência, essa diversidade de educandos jovens e adultos são
portadores de uma bagagem cultural e de conhecimentos adquiridos nas mais
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diversas práticas sociais ao longo da experiência de vida e trabalho. Esses
conhecimentos são o ponto de partida do processo de aprendizagem e a matéria
prima sobre a qual se dá a intervenção pedagógica. O reconhecimento efetivo de
que os educandos são agentes culturais e sujeitos de conhecimento, por sua vez,
requer abertura ao diálogo e à participação democrática.
Muitos dos educandos jovens e adultos retornam aos estudos vivenciando
experiências de preconceito, exclusão educacional ou fracasso escolar em virtude
das quais introjetam estigmas negativos, desvalorizam os conhecimentos que
possuem ou manifestam pouca auto-confiança na própria capacidade de aprender.
Na EJA o acolhimento requer compromisso político com a educação,
manifestado em várias medidas concretas, traduzido em oportunidades dadas aos
jovens e adultos, tanto no sentido de se manifestarem das mais diferentes formas,
como de produzirem e partilharem suas produções (de conhecimentos, expressões
artísticas, performances esportivas, criadas fora do espaço escolar).
Estimular, valorizar e oferecer subsídios para enriquecer suas
manifestações e produções contribui para que se reconheçam como produtores de
cultura, como seres capazes de propor, criar e participar.
Acolher pressupõe conhecer:
Adultos - como pessoas que evoluem e se transformam continuamente e,
que de maneira geral, possuem maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento
e sobre seus próprios processos de aprendizagem. Perceber que, muitas vezes,
manifestam insegurança, medo de se exporem ao ridículo, incapacidades de
aprender e uma certa resistência a mudanças, talvez porque não é cômodo negarem
concepções arraigadas, construídas ao longo da vida.
Jovens - como pessoas que possuem uma diversidade de conhecimentos
sobre seu meio e utilizam diferentes formas de expressão e manifestações culturais
(musical, teatral) e que devem ser consideradas; expressam suas opiniões de modo
crítico, na maior parte das vezes, falam de suas dificuldades, de seus valores, do
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desemprego, da miséria, da corrupção, da poluição, mas também de sonhos e
perspectivas para o futuro.
A EJA tem como objetivo gerais oferecer oportunidades de acesso ao ensino
fundamental aos jovens e adultos que não tiveram escolarização na idade
apropriada e dar condições para que os participantes desta modalidade dêem
continuidade à escolarização, desenvolvendo-se social e culturalmente, melhorando
sua auto-estima e fortalecendo a confiança na capacidade de aprendizagem.
A carga horária na EJA Fase I é de 600 horas no Ciclo I e 600 horas no Ciclo
II.
28. PROJOVEM
A população jovem tem características e demandas próprias que exigem
uma política nacional de juventude, portanto o ProJovem é a energia da juventude
que ajuda a mudar o Brasil com mais oportunidade, educação e cidadania.
Muitos jovens precisam de oportunidade imediata de inclusão no ensino e no mundo
do trabalho, e é para esses que se destina o programa nacional de inclusão de
jovens o PROJOVEM, que atuará em 3 frentes:
• O ensino fundamental
• Qualificação profissional
• Ação comunitária
Programa voltado ao público jovem entre 18 e 24 anos que tenha
terminado a 4ª série mas ainda não tenha concluído a 8ª série do ensino
fundamental e não possui registro em carteira profissional. O PROJOVEM oferece:
- Elevação da escolaridade (conclusão da 5ª a 8ª séries em 12 meses)
- Qualificação profissional (através de curso profissionalizante)
- Bolsa auxílio no valor de R$ 100,00 (mensais).
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O Programa pretende atender ainda este ano 2.800 jovens nas 03
estações juventude distribuídas pela cidade de Curitiba.
Os cursos ofertados são de iniciação profissional nas áreas de: telemática,
alimentação, construção e reparos e metal mecânica.
29. EDUCAÇÃO PERMANENTE
A escola oferece a comunidade vários cursos dentro da Educação
Permanente conforme interesse e necessidade, levantadas através de questionários
distribuídos às famílias. Com este levantamento em mãos a Vice-diretora,
responsável por estas atividades na escola procura instrutores para os cursos
solicitados e intermediar junto à APPF, a contratação dos mesmos.
30. AVALIAÇÃO
O compromisso com o processo deve levar o professor a registrar o tempo
todo, diariamente, do primeiro ao último dia de aula, fatos relevantes, relacionados à
construção do conhecimento.
Os conteúdos essenciais e significativos, eleitos como fundamentais para
aquele momento e explícitos pelos objetivos, ajudarão o professor nas anotações
dos avanços e dificuldades dos alunos. Além desse registro, deve-se fazer a auto-
avaliação, na qual o aluno terá oportunidade de demonstrar os conhecimentos
construídos, além de discutir as suas dificuldades.
Ao considerarmos que o conhecimento é um processo de superação
contínua tanto no aluno, quanto no professor, percebemos que a avaliação permite
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ao aluno tomar consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades para a sua
reorganização e investir na tarefa de aprender. Para o professor permite a reflexão
sobre a sua prática, reverter, reorientar, recriar e reorganizar os instrumentos de
trabalho. Para a escola, os resultados da avaliação possibilitam localizar os desvios
e os limites da ação pedagógica e definir prioridades.
Conforme os PCN’s a avaliação possui três etapas que devem ser
consideradas no processo:
Avaliação investigativa - acontece no princípio do processo da
aprendizagem e permite investigar o que o aluno já sabe, quais os conceitos que
dominam. Esse procedimento pode acontecer a qualquer momento, no início de um
novo conteúdo (entendendo conteúdo como objeto do conhecimento a ser aprendido
e que o que se está avaliando é a forma como o aluno desenvolve o conhecimento
aprendido e se ele realmente aprende);
Avaliação sistemática – deve ser organizada de acordo com os conteúdos
significativos e que leve ao conhecimento, acompanhando o processo de
aprendizagem, o contexto e o desenvolvimento pessoal do aluno, isto é, observação
sistemática através do registro, diário de classe, listas de observações, análise da
produção do aluno. Desta forma o processo de avaliação terá a dimensão
transparente, com critérios, numa concepção teórica de mundo e conseqüente “de
educação” e que possa ser “traduzido” em prática pedagógica (Luckesi, 1996:20)
_ Auto avaliação – o aluno ganha autonomia para os novos conhecimentos, analisa,
interpreta e modifica, tendo liberdade de pensamento;
_ Avaliação final _ consiste na aferição dos resultados, indicando o tipo e o grau de
aprendizagem alcançado pelo aluno nos diferentes conteúdos significativos
(expectativas colocadas pelo professor).Esta etapa informa que a escola cumpriu
seu objetivo que é o de garantir o acesso ao conhecimento (avaliação do processo
no processo), um meio para desenvolver e possibilitar a avaliação do
desenvolvimento das competências, ênfase na produção, sistematização e
construção do conhecimento, oportunizando o conhecer, o fazer, o relacionar, o
aplicar o transformar e acompanhar o processo de aprendizagem (PCNs).
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Nessa avaliação contínua, estarão presentes também as observações
relativas às atividades escritas, dramatizações, trabalhos de pesquisas,
experimentações e tantas outras propostas de trabalho, feitas aos alunos.
Através da avaliação contínua o professor deverá ajudar os alunos a
superarem suas dificuldades na aprendizagem. Para que se faça isso de forma
eficiente alguns critérios são necessários:
1- Os alunos precisam conhecer antecipadamente as tarefas e suas exigências.
2- É importante que as tarefas propostas sejam contextualizadas.
3- Evitar ao máximo a fixação de tempo para a realização das tarefas
4- Considerar as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos
para a realização das tarefas.
5- O encaminhamento da correção precisa estar voltado para a construção de
competências.
6- A avaliação precisa contribuir para que os alunos desenvolvam ainda mais suas
capacidades.
7- É necessário um clima de colaboração entre as pessoas envolvidas.
Para que todos estes objetivos sejam alcançados, o professor deve utilizar
o espaço da escola para criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas,
educadores e aos pais, superando o senso comum deformado a respeito da
avaliação.
30.1 DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR
A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual os professores
estudam e interpretam os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados e emitir parecer.
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- A avaliação deve proporcionar dados que permitam à escola promover a
reestruturação e a relevância do currículo.
A avaliação do aproveitamento escolar será contínua, diagnóstica,
permanente e cumulativa, tomada na sua melhor forma, preponderando os aspectos
qualitativos da aprendizagem, por meio de técnicas e instrumentos diversificados,
sendo vedada uma única oportunidade de aferição.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão embasados
na proposta pedagógica da escola, obedecendo à ordenação e a seqüência do
ensino e da aprendizagem, conforme a orientação das Diretrizes Curriculares.
A avaliação do aproveitamento escolar terá seus resultados expressos
através de pareceres descritivos e fichas cumulativas, conforme sistema de
avaliação da escola.
O registro do rendimento escolar será feito na documentação escolar
oficial: Histórico Escolar e Ficha Individual, utilizando-se de parecer descritivo.
Caberá ao Conselho de Classe acompanhar o processo de avaliação do
aproveitamento escolar, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes
na aprendizagem, propondo encaminhamentos necessários.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar e os resultados
parciais e finais dos processos de avaliação serão disponibilizados aos pais ou
responsáveis em datas definidas no início do ano letivo.
A avaliação é de responsabilidade da comunidade escolar envolvida no
processo ensino-aprendizagem, numa ação coletiva, oportunizando desta forma:
- ao aluno: tomar conhecimento do seu desempenho e orientar seu trabalho;
- ao professor: acompanhar e analisar o desempenho do aluno e o seu próprio
trabalho, no sentido de garantir a aprendizagem;
- a escola: melhorar sua ação pedagógica.
Na avaliação da Educação de Jovens e Adultos seguir-se-á as normas
estabelecidas pela Secretaria Municipal da Educação e aprovada pelo Conselho
Estadual de Educação do Paraná.
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30.2 AVALIAÇÃO NOS CICLOS
A prática da avaliação da aprendizagem escolar, tradicionalmente, tem se
efetivado como um mecanismo de punição e exclusão, contribuindo para o processo
de seletividade social e evidenciando-se no fracasso escolar. As práticas
pedagógicas homogeneizadoras, nas quais as atividades propostas e as avaliações
realizadas são semelhantes todos os alunos, desconsideram a sua diversidade, sua
bagagem sociocultural e o momento em que se encontram na aprendizagem.
A organização curricular em ciclos de aprendizagem implantada na RME
implica fundamentalmente em romper com essa lógica, criando alternativas para a
superação de uma visão elitista, classificatória e excludente. Para tanto, as
concepções de currículo e de conhecimento escolar, de avaliação, do papel da
escola terão que ser tratadas sob nova perspectivas, instaurando na escola um
processo de reflexão sobre a prática pedagógica como um todo.
A avaliação escolar tem um papel fundamental no processo ensino-
aprendizagem, tanto para os professores quanto para os alunos e seus pais. Para o
aluno a avaliação deve contribuir para torna-lo consciente de seus avanços e
necessidades, fazendo-o senti-se responsável também pelo seu processo
aprendizagem. Para o professor, deve possibilitar a análise reflexiva dos processos
de aprendizagem, servindo como mediadora nas tomadas de decisão para reorientar
as ações sobre a prática docente, bem como na definição de novas intervenções e
na proposição de atividades e metodologias mais adequadas. Para os pais a
avaliação escolar deve viabilizar a compreensão dos processos vividos por seus
filhos, assim como apontar para uma participação mais efetiva nesse processo.
A avaliação, nessa perspectiva, tem como características fundamentais:
ser diagnóstica, contínua, dinâmica e investigativa. Deve estar presente no processo
de aprendizagem, apontando avanços e dificuldades apresentados pelos alunos,
promovendo o acompanhamento contínuo e a regulação do processo, por meio da
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reflexão sobre a prática, introduzindo mudanças, melhorias e adaptações
necessárias. Assim, a avaliação adquire uma dimensão formativa, enfocando o
aluno como ser em desenvolvimento.
A avaliação formativa é necessariamente acompanhada de uma
intervenção diferenciada, levando o professor a observar mais metodicamente os
alunos e compreender melhor seu percurso.
No ensino organizado em ciclos, o aluno pode avançar sempre em seu
processo escolar, cabendo à escola empreender ações no sentido de que esse
avanço seja efetivo também na aquisição dos conhecimentos escolares.
O professor deverá estar atento para perceber o percurso de cada aluno
no processo de construção de conhecimento, procedendo intervenções necessárias,
que assegurem o seu avanço contínuo e permanente no decorrer de cada ciclo.
É inegável a importância da mediação do professor ao propiciar situações
de interação, de troca e de confronto entre os alunos, estimulando a exposição de
idéias, a argumentação, o planejamento e a tomada de decisão, intervindo
diretamente nos processos de construção dos saberes.
A avaliação, nesse contexto, ocorre no próprio processo de trabalho dos
alunos, na observação diária, na realização de tarefas em grupos e\ou individuais.
Todas as observações feitas sobre o desempenho dos alunos devem ser
registradas, o que permite construir a memória do processo e um panorama de cada
aluno. Dessa forma,os registros passam a ser mais descritivos, centrados nos
aspectos qualitativos da aprendizagem. Sugere-se,para isso, o uso de portifólios, o
material produzido pelos alunos e as verificações de aprendizagens.
A avaliação na escola tem várias dimensões:
- a avaliação que o educador ou os educadores faz(em) dos educandos;
- a avaliação que o aluno faz de si mesmo como indivíduo e como aprendiz;
- a avaliação que a instituição faz do educador, a partir do resultado das avaliações
dos educandos;
- a avaliação externa, realizada através de sistemas de provas.
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Não há desenvolvimento humano sem avaliação. A avaliação, na escola,
sempre esteve presente, sob forma que, hoje podemos considerar como
inadequadas. Mas a avaliação é sempre necessária, pois não há possibilidade de
aprendizagem sem avaliação que contemple as necessidades institucionais, mas
que não fragmente a experiência do aluno.
Nossa questão, como educadores, é definir avaliação: para que fim?
Servir à formação do aluno, ao planejamento da ação educativa,ou à exclusão de
alguns?
Em relação à questão da avaliação situada no tempo, podemos perguntar
em que momentos seria, então, realizada a avaliação? Que forma(s) assumirá em
cada momento? Que concepção de conhecimento estará por trás dela?
Em nenhum momento da escolarização podemos prescindir de uma
avaliação minuciosa e consistente. Deixar de avaliar, da mesma forma que faze-lo,
parcialmente ou com instrumentos inadequados ou de forma inadequada, significa
provocar rupturas no processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando.
Bem realizada, a avaliação dá suporte à ação educativa, facilita o planejamento do
professor e garante a existência de interações produtivas entre educador e
educando, assim como entre educandos.
A formação do ser humano em contexto escolar é função da qualidade da
avaliação que é feita tanto, das aprendizagens quanto do desenvolvimento humano
de cada educando.
* PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, ADAPTAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E
PROCEDIMENTOS PARA ALUNOS RECEBIDOS COM PROGRESSÃO PARCIAL.
( ANEXO )
31. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A sociedade brasileira já está reconhecendo hoje a importância da
educação como um dos fatores básicos para solucionar os desafios da desigualdade
social, econômica e cultural em um mundo caracterizado pela velocidade das
transformações na economia e na tecnologia. O desenvolvimento de pessoal
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qualificado e empreendedor, bem como o sucesso das políticas de desenvolvimento
econômico, tecnológico e social dependem da qualidade da educação em todos os
níveis.
Para a escola desempenhar o papel que a sociedade espera dela,
enfatizam-se, hoje, os princípios da autonomia. A autonomia que permite à escola
afirmar a sua singularidade e concretizar a sua auto-gestão. A escola deve estar
preparada para a transferência do poder de decisão do Estado para a comunidade
escolar, deixando aos órgãos da administração central o papel de avaliação e de
assessoramento.
Ao serem enfatizados os princípios da autonomia, exige-se, ao mesmo
tempo, que alunos, professores e a escola como um todo sejam avaliados. Somente
dessa maneira pode-se:
1) prestar contas à sociedade que, afinal, é quem paga a educação que
recebe; e
2) realimentar o processo educativo que a escola desenvolve, revelando erros
e acertos que servem para redirecionar práticas e reformular as estratégias que
devem levar aos objetivos visados.
Fundamentação
A avaliação deve ser entendida como:
um processo contínuo de aperfeiçoamento do ensino;
uma ferramenta para o planejamento e gestão compartilhada da escola; e
um processo sistemático de prestação de contas à sociedade.
Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações
entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também verificar
se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo realizadas e
atendidas com os resultados esperados. É este contraponto entre o pretendido e o
realizado que dá sentido à avaliação.
A escola de ensino fundamental pública tem necessidade de se auto-
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avaliar e de ser avaliada externamente devido ao caráter público de suas ações.
Como seu custeio e resultados afetam toda a sociedade, ela deve ser avaliada em
termos de sua eficácia social e da eficiência de seu funcionamento .
A avaliação institucional, interna e externa são também maneiras de
estimular a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os
objetivos fundamentais. A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com
os resultados das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e
aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da escola -
pedagógicos e administrativos - reflitam sobre seus modos de atuação e os
resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um todo.
Além de valer-se da racionalidade dos meios, usando aferições
quantitativas e indicadores clássicos, a avaliação institucional abrange dimensões
qualitativas, inclusive, aquelas vinculadas ao Projeto Político Pedagógico da Escola.
Ao se avaliar não se espera eliminar todas as discordâncias, dúvidas e
contradições características do cotidiano escolar. No entanto, a avaliação deve
contribuir para revelar e estimular a identidade própria de cada escola, preservando
também a pluralidade de opiniões que é constitutiva de qualquer escola.
- Princípios
Tendo em vista a descentralização dos procedimentos e a tomada de
decisão colegiada inerente aos princípios da autonomia da escola, uma avaliação
institucional das atividades da escola deve ser desenvolvida tendo em vista alguns
princípios básicos:
aceitação ou conscientização da necessidade da avaliação por todos os
segmentos envolvidos, dos executores aos beneficiários;
reconhecimento da legitimidade e pertinência dos critérios a serem adotados;
envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade escolar _ interna
e externa _ na execução e na implementação de melhoria do desempenho
escolar, tanto administrativo (gestão), quanto pedagógico (ensino).
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- Objetivos
A avaliação institucional da escola tem por objetivo:
- Rever e aperfeiçoar o Projeto Político - Pedagógico da escola,
promovendo a melhoria da qualidade, pertinência e relevância das atividades
desenvolvidas na área pedagógica e na administrativa.
Em face deste objetivo geral, pode-se ressaltar os seguintes objetivos
específicos:
1. alimentar o interesse de se auto-avaliar como meio de conhecer melhor e
garantir a qualidade de gestão, bem como, de prestar contas à sociedade e de
verificar a consonância dos resultados da escola com as demandas sociais, tanto as
que se relacionam à satisfação pessoal dos alunos, egressos, suas famílias e
equipes da escola, quanto as que se relacionam ao mundo do trabalho;
2. conhecer melhor como as tarefas pedagógicas e administrativas estão sendo
realizadas e articuladas em benefício da função principal de educar;
3. (re)estabelecer compromissos com a sociedade, explicitando as diretrizes do
Projeto Político-Pedagógico e os fundamentos de um programa sistêmico, e
participativo de avaliação. Este programa deve permitir o constante reordenamento,
consolidação e/ou reformulação das ações escolares, mediante diferentes formas de
divulgação dos resultados da avaliação e das ações dela decorrentes;
4. estudar, propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades
pedagógicas e administrativas, contribuindo para a formulação de Projetos Político-
Pedagógicos cada vez mais socialmente legitimados e relevantes.
Para atingir os objetivos visados, a avaliação institucional deve se
caracterizar por:
levar em consideração os diversos aspectos inter-relacionados das atividade-
fim (pedagógicas) e das atividades de apoio (técnico-administrativas);
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buscar a participação dos membros das comunidades interna e externa da
escola; participação esta que deve abranger a implementação das medidas
voltadas ao aperfeiçoamento da escola;
inspirar uma atitude permanente de observação, reflexão, crítica e
aperfeiçoamento dos objetivos e prioridades da escola.
É fundamental entender que a avaliação institucional não deve estar
vinculada a mecanismos de punição ou premiação. Ao contrário, a avaliação
institucional deve prestar-se para auxiliar na identificação e na formulação de
políticas, ações e medidas institucionais que impliquem atendimento específico ou
subsídios adicionais para aperfeiçoamento de insuficiências encontradas.
Além dessas características que lhe oferecem legitimidade política, a
avaliação institucional precisa ser legitimada sob a perspectiva técnica. A
legitimidade técnica do processo depende da:
1. metodologia - além de construir indicadores adequados, pode utilizar-se de
procedimentos quantitativos e qualitativos e oferecer modelos analíticos e
interpretativos apropriados aos objetivos do processo avaliativo;
2. fidedignidade da informação - a existência do clima de confiança e de uma
base de dados confiáveis.
- Etapas do Processo de Avaliação Institucional
1- Sensibilizar
Realizar diversas reuniões e encontros, objetivando sensibilizar professores,
alunos, funcionários e membros da comunidade usuária para as vantagens e
perigos da avaliação.
Convidar especialistas em avaliação institucional para dar início ao processo
de sensibilização.
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Fornecer textos para a discussão do assunto e aprofundar o conhecimento
sobre avaliação institucional.
2- Diagnosticar
É o ponto de partida e necessita da existência de um conjunto comparável
de informações que permitam o diagnóstico da situação em estudo. Os dados serão
correlacionados de forma a gerar indicadores e inferências para as avaliações
interna e externa.
3- Avaliação Interna
Consiste em um momento de reflexão e debate interno da escola sobre
suas diversas dimensões, em um processo de auto-avaliação. A perspectiva é que,
considerando um conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar os
vários dados, gerando relatórios que reflitam como a escola percebe a si mesma.
Nesta etapa, a participação de professores, alunos e funcionários é fundamental.
a) Avaliação do desempenho docente
Desempenho didático-pedagógico
Interesse e participação nas demais questões da escola
Aspectos éticos
b) Avaliação do aluno
O desempenho do aluno expresso pelo seu rendimento escolar, inclusive
nos anos anteriores e por sua participação nas diversas atividades escolares
(esportivas, culturais, etc.). Deve-se considerar ainda os problemas sociais que
interferem na aprendizagem escolar (ligados à violência, ao ambiente escolar e
familiar, ao uso de drogas), além dos físicos e cognitivos.
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c) Avaliação de pessoal técnico-administrativo
O desempenho do pessoal administrativo expresso pela compreensão do
valor das atividades de apoio para a concretização do ensino de boa qualidade, pelo
cuidado relativo à documentação escolar, espaço físico e por sua motivação no
trabalho.
d) Avaliação da gestão escolar
O desempenho da equipe de gestão escolar expresso pela competência
do colegiado em deliberar em conjunto, estar atento aos aspectos administrativos e
pedagógicos e mostrar capacidade em realizar a integração escola/comunidade.
4- Avaliação externa
Ela introduz um componente novo e estimulante no âmbito da escola.
Requer dos avaliadores externos e das comunidades da escola, capacidade de
discriminação, disponibilidade para o diálogo e sentido de participação. A avaliação
externa tem o papel de complementar e validar a avaliação interna. Seu ponto de
partida é o relatório da auto-avaliação e ela contempla os mesmos aspectos da
avaliação interna, sempre em uma perspectiva complementar.
Precisamos ter uma escola ágil, que preze a si mesma e seja capaz de se
questionar, uma escola com ambições, que projete um futuro para si, que
aspire a excelência e esteja disposta a reconhecer e aprender com seus
erros; uma escola capaz de conviver com mudanças e de suspeitar de longas
calmarias, porque aprendeu que a mudança é a regra e a estabilidade, a
exceção. O que se espera é que todos - professores, alunos, funcionários,
membros da comunidade externa - se identifiquem com o trabalho que
realizam. Quando esta identificação existe, a escola deixa de girar no mesmo
lugar, repetindo as mesmas rotinas ano após ano, porque energias positivas
são liberadas e a escola ganha vitalidade, sinergia e rumo.
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32.CONSELHO DE CLASSE
Com as mudanças de postura na avaliação, nos encaminhamentos
metodológicos, nas práticas de sala de aula chegou-se a necessidade de uma
mudança no conselho de classe, que deve deixar de ser apenas o momento em que
o professor fala que o aluno não vai bem na aprendizagem e a orientadora usando
de uma varinha mágica parte para a resolução do problema. Assim o conselho de
classe passa a ser o momento da avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido
em sala de aula, devendo ser este o momento em que todo o colegiado da escola,
os pais, funcionários, alunos colaboram nas alternativas de solução dos problemas
apresentados pelas turmas.
O conselho de classe é um espaço de avaliação do professor, dos
serviços que a escola oferece e ajuda para que o grupo se conheça como grupo,
avalie sua ação como grupo que interage com os alunos, descubra meios mais
eficazes mais eficientes para o pleno desenvolvimento dos envolvidos é o momento
de nos fazer sujeito do processo educativo. O conselho de classe participativo vem
a ser o momento de refletir e agir com consciência de uma escola comprometida
com a democratização do saber.
O conselho de classe participativo é o espaço de trabalho onde
educandos e educadores aprendem e ensinam através da participação. Cada
pessoa envolvida revela-se e assume compromissos consigo, com os outros, com a
escola e com a comunidade, assim o conselho de classe participativo é o momento
de tomada de decisões construídas pelo coletivo dos participantes que vão
redimensionar a ação pedagógica e a resignificar as práticas escolares.
OBS. A Escola Municipal Nivaldo Braga caminha rumo ao Conselho de Classe
Participativo, pois não foi possível efetiva-lo até o ano de 2006.
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33. RECUPERAÇÃO
A LDB n° 9394/96 em seu artigo 12, parágrafo V cabe aos
Estabelecimentos de ensino prover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento e no artigo 24, parágrafo V letra e) coloca sobre a obrigatoriedade de
estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos
de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensinos em
seus regimentos.
Esta recuperação paralela deverá ocorrer no contra-turno, para isto
solicitamos junto a SME um professor para trabalhar com estes alunos com
dificuldades. A lotação da Escola atenderá a portaria nº 26/05, e a Escola deverá
adequar os seus horários de recuperação a esta portaria.
A escola será responsável por organizar as turmas e horários e conteúdos
a serem recuperados.
Na indisponibilidade de um local para ministrar essas aulas poderá se
optar por um projeto de apoio pedagógico em turmas com casos de grande
defasagem de aprendizagem, onde se faz necessário o apoio constante de mais um
professor auxiliando no processo pedagógico.
Uma terceira possibilidade de organização, seria no próprio horário de
aula do aluno, organizar turmas de reagrupamento, trabalhando pelas dificuldades
com um n° limitado de crianças para possibilitar um ensino individualizado.
33.1 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO
ESCOLAR
Trabalho com a co-regente;
Redimensionamento das turmas de 2º e 3º ano;
Reuniões com pais;
Encaminhamento de alunos para atendimentos especializados;
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Acompanhamento da aprendizagem dos alunos e intervenção frente as
defasagens de aprendizagem;
Acompanhamento da freqüência dos alunos nas atividades escolares;
Encaminhamentos pedagógicos frente a diversidades existentes em sala de aula;
Acompanhamento da aplicabilidade dos cursos feitos pelos professores;
Acompanhamento dos alunos com necessidades de apoio pedagógico;
Promoção de estudos coletivos frente às necessidades percebidas;
Incentivo a participação dos professores nos encontros de estudo oferecido pela
SME/NREBQ.
34. GESTÃO ESCOLAR
A construção de um novo conceito de escola pública só se viabiliza por
meio de movimento democrático.
Autonomia, participação e liberdade são princípios para a formação da
cidadania que estão diretamente associados ao princípio da gestão democrática.
“A autonomia consiste na ampliação do espaço de decisão, voltada para o
fortalecimento da escola como organização social, comprometida reciprocamente
com a sociedade, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de ensino” (LÜCK,
2000, p. 21).
O exercício da autonomia escolar se dá pela construção de um ambiente
propício à participação da coletividade nas decisões locais, a qual deve buscar
soluções para os problemas educacionais e melhoria na qualidade de ensino.
A escola deve apresentar espaço para que a diversidade e o pluralismo
de idéias se manifestem, possibilitando que diferentes instâncias da comunidade
escolar participem de decisões relativas à socialização do conhecimento. Isso
contribuirá diretamente para a construção da sociedade democrática que se almeja.
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A elaboração e execução do plano de desenvolvimento da escola, tendo
como base a construção de um Projeto Pedagógico, deve ter a participação de todos
os segmentos da comunidade escolar.
O Projeto Pedagógico não é apenas um plano ou um registro de
intenções da comunidade escolar. Ele representa o constante confrontar-se do
coletivo organizado da escola, com suas metas e suas realizações. Deve ser
entendido como o esforço coletivo pela construção de uma proposta educativa
articulada com a problemática sócio-ambiental, configurado pela criação de
condições favoráveis à concretização da democracia.
É na construção coletiva da concepção, execução e avaliação do Projeto
Pedagógico que a identidade escolar se constitui, sem perder de vista a
interdependência entre a escola e as várias instâncias educativas e sociais.
Como decorrência do princípio constitucional da democracia e
colegialidade, a Gestão Escolar terá como órgão máximo de direção o Conselho de
Escola, o qual é formado por representantes da comunidade escolar, constituída por
profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis pelos alunos, que
protagonizam a ação educativa da escola.
35. AÇÕES EDUCATIVAS COMPLEMENTARES
35.1 ESCOLA & UNIVERSIDADE
Consiste na concessão de bolsas-auxílio ao profissionais da educação do
Magistério Municipal para que elaborem projetos visando ao desenvolvimento de
novas propostas e experiências educacionais aplicáveis à sua ação diária.
35.2 DIGITANDO O FUTURO
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Por meio da informática busca-se estratégias mais adequadas que
representem melhorias no processo de construção do conhecimento. O computador
pode ser extremamente atraente, combinando e valorizando sons, cores, imagens,
imaginação e diversos outros recursos tão valiosos para despertar o interesse dos
alunos.
Com as tecnologias de comunicação o professor modifica sua função. A
tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos
e programas em CD. O professor se transforma no estimulador da curiosidade do
aluno por querer conhecer, pesquisar e buscar a informação mais relevante.
Transforma informação em conhecimento, em saber, em vida, em sabedoria.
Nossa proposta pedagógica aponta a necessidade de reequacionar o
papel da educação no mundo contemporâneo. Faz-se necessário o desenvolvimento
de novas competências em nosso aluno, preparando-o para poder lidar com novas
tecnologias e linguagens.
A Informática se apresenta, atualmente, como um diferencial significativo
e importante para a qualidade da educação. Trata-se, portanto, de compreender o
computador como um forte aliado para desenvolver projetos, para trabalhar temas
geradores ou qualquer outro tipo de abordagem educativa que se queira escolher,
promovendo o respeito às particularidades de todos os envolvidos no "ato de
educar", criando uma cumplicidade e um comprometimento de todos.
O computador difere de outros recursos utilizados no ensino pela
amplitude de possibilidades que oferece, sendo que as diferentes maneiras de sua
utilização serão determinadas pelas teorias que orientam o processo de ensino e
aprendizagem, norteadoras da prática pedagógica do educador.
O computador deve ser um instrumento pedagógico à disposição da
construção do conhecimento em todas as disciplinas escolares, tanto para alunos
quanto para educadores e, como todo instrumento pedagógico, deve ser assimilado
à prática educativa e compreendido como um recurso tecnológico alternativo, para a
realização de determinadas tarefas.
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Quando se utiliza um recurso tecnológico, como fonte de informação ou
como recurso didático para a atividade de ensino, está também se possibilitando que
os alunos aprendam sobre as práticas sociais que utilizam tecnologias e
desenvolvem habilidades e atitudes para os futuros relacionamentos com as
tecnologias na vida.
A Escola deve possibilitar e incentivar que os alunos usem seus
conhecimentos sobre tecnologia para realizar trabalhos das diferentes áreas,
oferecendo um grau diferenciado de contextualização dos conteúdos, vinculando-os
ao trabalho em sala de aula, levando-os a perceber a importância do laboratório de
informática, como um espaço de ampliação de conhecimentos.
Dimensionamos a importância de proporcionar aos alunos o conhecimento
e a prática de novas tecnologias, tendo em vista a inserção do homem na
sociedade, com o intuito de levar a informática, enquanto meio auxiliar do processo
ensino/aprendizagem, com softwares educativos de apoio às disciplinas curriculares,
tendo como caminho, preparar os próprios professores da escola para
desempenharem o papel de condutores desse processo, tornando as aulas mais
dinâmicas e motivadoras, através da exploração dos recursos próprios desse
equipamento, dentro de um programa pedagógico avançado e que possibilita, além
da integração interdisciplinar, a descoberta e fixação de novos conhecimentos, por
meio de atividades de classe e extra classe, sugeridas no planejamento de cada
aula, em conformidade com o planejamento desenvolvido em sala de aula.
Partindo do princípio de que o aluno é agente transformador de si e do
meio em que esta inserido, procuramos dar-lhes completo domínio sobre o
computador e os programas disponíveis, ao mesmo tempo em que estes
desenvolvem seu raciocínio, ampliam e fixam seus conhecimentos em torno das
novas informações, capacitando-os na utilização deste equipamento em todos os
âmbitos de sua vida.
Nossa proposta pedagógica parte do contexto contemporâneo do
educando que espera, por meio da educação, encontrar estímulos fortes para
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incrementar seu desenvolvimento. A informática, poderoso recurso desse novos
tempos, foi um dos caminhos escolhidos para auxiliar o ensino e o aprender dessa
nova realidade, de forma completa e contextualizada para a escola, com
fundamentações, metodologia, assessoria técnico - pedagógica, material didático de
apoio, equipamentos, bem como softwares educacionais, pesquisas via internet,
exploração e uso dos programas disponíveis.
Buscamos utilizar os recursos informatizados como ferramentas, não do
computador isolado, mas do computador dentro do sistema educacional,
considerando ele próprio um sistema em que toda a energia da informação circule
dentro deste processo, visando criar situações propícias à busca de caminhos para
a interdisciplinaridade, onde esta rede de interações possa ser caracterizada como
um elo entre todas as disciplinas.
35.3 PROERD
O PROERD é um Programa Educacional de Resistência às Drogas e à
Violência, desenvolvido por instrutores do quadro profissional da Polícia Militar do
Paraná em parceria com as Secretarias de Educação.
O programa é composto de 17 lições ministradas a crianças de 9 a 12
anos, durante um semestre letivo, sendo uma aula semanal.
Tem por finalidade reforçar a auto-estima, lidar com as tensões, resistir às
pressões dos companheiros e da mídia, além de desenvolver a civilidade.
O programa é um importante elo de aproximação e ligação entre a escola,
a família e a polícia. Isso resulta num maior sucesso na busca de uma sociedade
livre das drogas e da violência.
Em nossa Escola é desenvolvido pela Cabo Andréa.
35.4 PROJETO LER E PENSAR
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O ler e pensar é um projeto socioeducativo de leitura, desenvolvido pela
Editora Gazeta do Povo desde 1999, em escolas privadas do Paraná.
Seu objetivo é contribuir para que a comunidade escolar compreenda a
importância da leitura e da democratização da informação no processo ensino-
aprendizagem, na construção do conhecimento e na formação de crianças e jovens
para o exercício da cidadania.
Para isso, o projeto apresenta o jornal como um recurso pedagógico
complementar, voltado ao aprimoramento da expressão oral e escrita, capaz de
ampliar e dar significado aos conteúdos escolares, estimular o pensar integral,
desenvolver a reflexão crítica, possibilitar uma melhor compreensão da realidade,
estimulando a atuação efetiva de educandos e educadores no contexto social.
Tudo isso porque acreditamos que ensinar e aprender a “Ler o mundo”
contribuem para uma transformação pessoal e são capazes de influenciar a
realidade da escola, da família, da comunidade e, em especial, da educação em
nosso país.
O jornal e suas possibilidades criativas e inovadoras: o acesso à
informação como estímulo à leitura e ao desenvolvimento da cidadania ativa é uma
meta do Projeto Ler e Pensar, da Editora Gazeta do Povo, sob a coordenação do
Instituto RPC de Responsabilidade Social. A publicação integra o programa de
orientação oferecido aos professores que desenvolvem o Projeto Ler e Pensar em
sala de aula.
Sua proposta é oferecer subsídios para o professor utilizar o jornal como
recurso pedagógico complementar e integrador às disciplinas do Ensino
Fundamental e Médio. Elaborando sugestões de atividades pedagógicas, a partir da
contextualização e aproximação das notícias de jornal com o cotidiano da
comunidade escolar.
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35.5 LEGO
O kit para educação foi produzido a partir de pesquisas que têm por base
fundamentos teóricos da educação, presentes principalmente na teoria
construcionista de aprendizagem de Seymour Papert.
Isso significa que, enquanto a criança constrói, vai contando, somando,
calculando, desenvolvendo noções de espaço e percepção visual e classificando,
fazendo uso de conceitos das diversas áreas do conhecimento de maneira lúdica e
efetiva do ponto de vista da aprendizagem.
As construções não são montagens soltas, mas sim contextualizadas no
planejamento do professor. Para isso, a revista LegoZoom, disponível na escola, é
um referencial importante. Habilidades do desenvolvimento cognitivo, como a
criatividade, a investigação, a resolução de problemas, o raciocínio lógico, a
memória, o levantamento e a testagem de hipóteses e probabilidades, permeiam,
durante todo o tempo, as atividades desenvolvidas no uso do kit.
No ano de 2007 pretendemos ampliar o número de alunos envolvidos no
Projeto Lego.
35.6 PROJETO JORNAL ELETRÔNICO ESCOLAR EXTRA, EXTRA!
Elaborado para a área de informática na educação, esse projeto possibilita
o desenvolvimento de jornais eletrônicos escolares, através da simulação de uma
redação de jornal, que acontece desde a produção textual, a produção de imagens
(fotos e desenhos) e a editoração até a publicação na WEB, utilizando ambiente que
integra os usuários participantes.
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Com esse trabalho, não só se ensina o estudante a ler e escrever, mas
também a refletir sobre o objeto de estudo – o texto, com a intenção de interagir com
o outro, ter prazer em ler e escrever, utilizar a escrita para encontrar e fornecer
informações, produzindo diferentes tipos e gêneros de textos. Permite ainda o
contato com a atualidade dos conteúdos das matérias e a participação dos
estudantes numa situação real de leitura, em que são levantadas discussões sobre a
veracidade das notícias e também o seu aprofundamento, oferecendo condições de
uma melhor apropriação dos conteúdos envolvidos.
36. PROPOSTA CURRICULAR
1. APRESENTAÇÃO
1.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O novo perfil da sociedade que está posto se delineam como
conseqüência do impacto da tecnologia da informação nos obriga a rever valores e a
nos reposicionarmos como pessoas, como profissionais e como cidadãos do mundo.
Diante disso, é necessário que a educação parta do princípio que a LDB
estabelece em seu Artigo 32 como objetivos do ensino fundamental visando a
formação básica do cidadão:
I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, dos sistemas político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
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III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atividades e
valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos nos
quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar a fim de que o
educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade. Para isso a
LDB destaca competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é
decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a
autonomia intelectual e o pensamento crítico, constituindo assim uma identidade
autônoma.
Desta forma, a escola deverá ser o espaço de experiência permanente
para o estabelecimento de relações entre o aprendido e o observado (teoria e
prática).
Para dar conta dessas mudanças, a organização curricular será orientada
por pressupostos indicados a seguir:
Visão orgânica do conhecimento, afinada com as mutações
surpreendentes que o acesso à informação está causando no modo de
abordar, analisar, explicar e prever a realidade, tão bem ilustradas no
hipertexto que cada vez mais entremeia o texto dos discursos, das
falas e das construções conceituais.
Disposição para perseguir essa visão organizando e tratando os
conteúdos do ensino e as situações de aprendizagem, de modo a
destacar as múltiplas interações entre as disciplinas do currículo.
Abertura e sensibilidade para identificar as relações que existem entre
os conteúdos do ensino e das situações de aprendizagem com os
muitos contextos da vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma
relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e a desenvolver
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a capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria com
suas conseqüências e aplicações práticas.
Reconhecimento das linguagens como formas de constituição dos
conhecimentos e das identidades, portanto como chave para
constituição dos significados, conceitos, relações, condutas e valores
que a escola deseja transmitir.
Reconhecimento e aceitação do conhecimento como uma construção
coletiva, forjada sócio-interativamente na sala de aula, no trabalho, na
família e em todas as demais formas de convivência.
Reconhecimento de que a aprendizagem mobiliza afetos, emoções e
relações com seus pares, além das cognições e habilidades
intelectuais.
Desta forma, a formação básica a ser buscada se realizará mais pela
constituição de competências, habilidades e disposições de condutas do que pela
quantidade de informação memorizada. Aprender a aprender e a pensar, a
relacionar o conhecimento com experiência cotidiana, a dar significado ao aprendido
e a captar o significado do mundo, a fazer a ponte entre a teoria e prática, a
fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos, a lidar com o sentimento
que a aprendizagem desperta.
Uma organização curricular que responda a esses desafios requer:
Possibilitar ao aluno a construção permanente do conhecimento,
garantindo a retomada ao aluno a construção permanente do
conhecimento, garantindo a retomada constante das competências
e habilidades que permeiam todas as disciplinas independente da
organização Curricular;
Desbastar o currículo enciclopédico, congestionado de informações,
priorizando conhecimentos e competências do tipo geral, que são
pré-requisitos tanto para a inserção profissional mais precoce
quanto para a continuidade de estudos, entre as quais se destaca a
capacidade de continuar aprendendo.
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(re)significar os conteúdos curriculares como meios para
constituição de competências e valores, e não como objetivos do
ensino em si mesmos;
trabalhar linguagens não apenas como formas de expressão e
comunicação mas como constituidoras de significados,
conhecimentos e valores;
adotar estratégias de ensino diversificadas que mobilizem menos a
memória e mais o raciocínio e outras competências cognitivas
superiores, bem como potencializem a interação entre aluno-
professor e aluno-aluno para a permanente negociação dos
significados dos conteúdos curriculares, de forma a propiciar formas
coletivas de construção do conhecimento;
estimular todos os procedimentos e atividades que permitam ao
aluno reconstruir ou “reiventar” o conhecimento didaticamente
transposto para a sala de aula, entre eles a experimentação, a
execução de projetos, o protagonismo em situações sociais;
organizar os conteúdos de ensino em estudos ou áreas
interdisciplinares e projetos que melhor abriguem a visão orgânica
do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes áreas
do saber;
tratar os conteúdos de ensino de modo contextualizado,
aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para
dar significado ao aprendido, estimular o protagonismo e a
autonomia intelectual do aluno;
lidar com os sentimentos associados às situações de aprendizagem
para facilitar a relação do aluno com o conhecimento.
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1.2 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
A compreensão que se tem da criança é fundamental. É nesse período
que se constitui a base de toda a formação do ser humano, quando as primeiras
comunicações e relações não-verbais assumem extrema importância; é a partir
dessas primeiras experiências que a criança constrói o seu modo pessoal de ser,
sentir, agir e reagir diante de situações, de objetos e do mundo que a cerca.
Desde que nasce, a criança está em contato com o mundo simbólico da
cultura em que vive, e, assim, deflagra-se o processo de desenvolvimento de sua
identidade pessoal e grupal. Nesse processo, o desenvolvimento humano se dá em
uma construção coletiva, a partir das interações que a criança estabelece com as
pessoas, inicialmente com aquelas com quem está mais envolvida afetivamente, e
com o meio.
A qualidade e a constância das relações vividas pelo ser humano nos
primeiros anos são essenciais ao estabelecimento do vínculo, condição que,
segundo BORGES e LARA (2002), é fundamental para o aprendizado e
desenvolvimento infantil. Nessa concepção, o ser humano aprende a ver o mundo
pelos olhos de quem cuida dele e o educa. Atenção, acolhimento e amparo são
ações que dão suporte e condições aos bebês de enfrentarem a vida, os momentos
de ansiedade e de angústia diante de situações novas e ameaçadoras. É a
qualidade e a constância dessas relações que vão proporcionar ao bebê a
internalização de um sentimento de confiança para aprender e desenvolver-se de
modo pleno. É na interação com pessoas e com o meio que a criança vai
construindo sua subjetividade, sua imagem corporal, percebendo características
próprias e desenvolvendo sua autonomia. As relações que vivencia na internação
com adultos são decisivas nesse processo de desenvolvimento de identidade e de
autonomia. A criança que encontra adultos que sabem valorizar suas iniciativas,
auxiliando-a quando necessita e também permitindo que aja, experimente, explore,
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supere limites pessoais, tem possibilidades de construir uma auto-estima que a torna
fortalecida para enfrentar desafios.
No processo em que a criança se empenha para conhecer e compreender
o meio onde vive, ela age, lança hipóteses, transforma e também se modifica em
uma influência recíproca, passando por conflitos quando suas ações são
confrontadas com limitações de ordem social e de maturação biológica, limitações
essas que acabam gerando motivação na elaboração de estratégias de ação no
sentido de superá-las.
Nesse sentido, a aprendizagem é um processo de apropriação ativa do
conteúdo das experiências humanas, quem impulsiona de forma não linear o
desenvolvimento infantil. Para VYGOTSKY (1994), quando se pretende estabelecer
relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento das funções psicológicas, é
preciso considerar pelo menos dois níveis de desenvolvimento. O nível de
desenvolvimento real, que resulta de um processo de desenvolvimento já realizado,
identificado através da solução independente de problemas pela criança, e o nível
de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob
orientação de adultos ou de crianças mais experientes. Na distância entre esses
dois níveis situa-se a zona de desenvolvimento proximal, que define funções
psicológicas no processo de maturação que está ocorrendo no desenvolvimento
infantil.
Isso indica a importância de se estabelecerem interações de qualidade
entre adultos e crianças e do planejamento de situações de aprendizagem
envolvendo as crianças entre si, reconhecendo-as capazes de ensinar e aprender
umas com as outras. É importante ressaltar que, ao mesmo tempo que a criança
está em contato com linguagens diversas, essas linguagens estão em processo de
elaboração e constituem o próprio desenvolvimento humano. Nessa compreensão, a
criança insere-se em múltiplos sistemas simbólicos e constitui sistemas básicos de
apoio para outras aprendizagens, no processo de interação com a cultura em que
vive.
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A constituição das linguagens infantis ocorre em tempos relacionados ao
próprio desenvolvimento, que é atrelado às condições de maturação biológica.
Quando desenha, a criança registra, pelo movimento, situações
envolvendo pessoas e objetos que foram percebidos e imaginados, atuando na
elaboração da própria memória, característica da espécie humana que implica na
capacidade de operar mentalmente com símbolos e imagens, pensar e representar
pessoas e coisas, independente de estar na presença ou não delas.
Nessa perspectiva, a interação é considerada uma das principais
condições para o desenvolvimento, na medida em que impulsiona e articula
processos de constituição humana.
1.3 CURRÍCULO
Todo currículo é uma construção social, um fenômeno histórico resultante
de um processo dinâmico, sujeito a múltiplas influências: práticas políticas, sociais,
culturais e pedagógicas do interior da escola, comunidade e do mundo. É uma
manifestação cultural construída na prática pedagógica de forma coletiva.
É o currículo que através de sua função socializadora, revela a intenção
educativa da escola e a concepção subjacente ao processo que constitui o fazer
pedagógico, pois a configuração curricular da escola é o resultado das tomadas de
decisões marcadas por aspectos internos e externos à sua organização.
O processo histórico vivido na atualidade requer a superação da
linearidade da organização curricular. Isso porque essa organização tornou-se
insuficiente na busca de suprir as necessidades de uma nova consciência reflexiva
acerca do mundo, pois o enfrentamento de nossa realidade sugere uma organização
curricular sistêmica e interrelacional que ultrapasse a visão uniforme do
conhecimento.
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No currículo, os enfoques de análise devem ser múltiplos, envolvendo a
totalidade do conhecimento, com os diferentes focos das áreas do conhecimento
articulados, como lentes para a leitura da realidade, como uma rede de relações
articuladas entre si com vistas à aprendizagem e à proposição de soluções para os
problemas que se apresentam.
Nessa estrutura, o currículo torna-se um processo dinâmico de construção
de saberes, em que práticas e possibilidades se articulam e se complementam,
numa interação dialógica de auto-organização e de permanente adaptação de
práticas para que se efetive a aprendizagem.
A organização desse currículo, é portanto, ponto de partida e resultado
das incontáveis relações de troca e inúmeras experiências de integração, de
investigação. Não se trata, porém, de conceber currículo como sinônimo de um
conjunto de conhecimentos predeterminados que se enquadram em disciplinas
“cientificamente” definidas e delimitadoras, que aprisionam e reduzem os
conhecimentos da cultura humana em modelos daquilo que será vivenciado na
escola num dado espaço e tempo igualmente rígidos.
O currículo caracteriza-se por um conjunto de ações que cooperam para a
formação humana nas múltiplas dimensões que a constituem.
A escola precisa estar sintonizada com a complexidade da sociedade,
interconectada com os movimentos sociais, culturais, políticos, econômicos, éticos,
étnico-raciais e históricos. Movimentos que devem se tornar objeto de estudo, para
que os estudantes possam desenvolver habilidades, conhecimentos e competências
que lhes dêem subsídios para serem cada vez mais capazes de analisar, refletir e
atuar em face da realidade em que vivem, para que não somente possam descrever
o mundo que os rodeia, mas sim transformá-lo no sentido de uma configuração mais
justa e respeitosa dos ciclos da vida de todas as espécies e gerações.
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1.4 CONTEÚDOS
Entende-se que “os conteúdos designam o conjunto de conhecimentos ou
formas culturais cuja assimilação e apropriação pelos alunos e alunas é considerada
essencial para o seu desenvolvimento e socialização” (COLL, 2000, p. 12).
Levando em conta essa abordagem, os conteúdos são categorizados em
seus aspectos conceituais (fatos e conceitos), procedimentais e atitudinais (valores e
normas). Um mesmo conteúdo pode se apresentar segundo essas três categorias. É
fundamental então planejar e desenvolver atividades que permitam o trabalho de
forma inter-relacionada.
1.4.1 Conteúdos conceituais
Em todos os âmbitos do conhecimento, há a presença contínua dos fatos
e dos conceitos. É na vida cotidiana que os conceitos auxiliam na categorização e
organização da realidade.
É por meio da construção conceitual que se compreende e se dá sentido a
tudo: atribuindo-se características que assemelham e / ou distinguem objetos,
classificando-os. Um conceito nunca é um elemento isolado, mas sim “uma
hierarquia ou rede de conceitos” (POZO, 2000, p. 21).
Para se construir um conceito é fundamental estabelecer relações
significativas com conhecimentos prévios. Quanto mais entrelaçada estiver a rede
de conceitos que um sujeito possui, maior também será a capacidade desse sujeito
de estabelecer novas aprendizagens.
Portanto, nem a mera aprendizagem de fatos e dados (nomes, imagens /
representações), a chamada aprendizagem memorística, nem a simples
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compreensão de conceitos, a aprendizagem significativa, são suficientes ao
entendimento dos conteúdos.
O conteúdo conceitual é aquele então que alia a um fato e/ ou dado uma
significativa interpretação e compreensão com a aquisição de novos conceitos; é
uma construção ativa de capacidades intelectuais que permitem organizar a
realidade (BRASIL, 1997).
1.4.2 Conteúdos Procedimentais
Considera-se como procedimentos os hábitos, as técnicas, as estratégias,
as habilidades, os métodos, as rotinas, o conjunto de ações orientadas de maneira
sistemática e ordenada que revelam a capacidade de saber fazer e de saber agir de
maneira eficaz e eficiente.
As ações humanas buscam selecionar, combinar e relacionar
conhecimentos diversos, na intenção de se construir “soluções”, pessoais e
autônomas a um problema para o qual não se tinha de antemão uma resposta
conhecida. É na busca dessas soluções que utilizamos diferentes procedimentos
(COLL, et al., 2000).
Não se deve confundir um procedimento com uma metodologia, com um
recurso ou conjunto de atividades que levem os estudantes à aprendizagem. O
ensino de um procedimento não se dá somente na escola, pois há determinados
saberes que são aprendidos na vida cotidiana. Ao se ensinar procedimentos
também se ensina uma forma de pensar e produzir conhecimentos.
O conteúdo procedimental é aquele que possibilita a percepção das
formas de atuar e de usar conhecimentos para descobrir, interpretar, observar,
identificar, representar, comparar, rever, refletir e analisar novos caminhos, conceitos
e ações.
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1.4.3 Conteúdos Atitudinais
O conceito de atitude é freqüentemente utilizado na tentativa de se
explicar e compreender o comportamento humano. Uma atitude que, além de levar
em conta a personalidade individual de cada ser humano, se vê também
influenciada por determinantes sociais: crenças, hábitos, valores, normas.
Entretanto, uma atitude se diferencia do temperamento, do estado de ânimo ou de
humor, dos valores, das crenças e das opiniões, dos hábitos e das habilidades
pessoais.
Consideramos atitude como tendência ou predisposição relativamente
estável de avaliar de um determinado modo um objeto, pessoa, fato ou situação,
para que possa atuar de acordo com essa avaliação (SARABIA, 2000).
No interior da escola, o processo socializador das dinâmicas interativas
dos estudantes gera um cenário próprio para o surgimento de várias e diferentes
atitudes relativas ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às
tarefas, à sociedade.
37. EDUCAÇÃO INFANTIL
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, documento
normativo do Conselho Nacional de Educação, estão pautados como fundamentos
norteadores:
Os princípios éticos, políticos e estéticos;
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A importância de reconhecer a identidade das crianças, das famílias, dos
profissionais que atuam na Educação Infantil e da unidade educacional,
diante dos vários contextos em que esses se situam.
A necessidade da promoção de práticas de educação e de cuidados que
possibilitem a integração dos aspectos físicos, emocionais, afetivos,
cognitivos, lingüísticos e sociais da criança.
A visão de criança como um ser completo, total e íntegro, em posição de
aprender a ser e de conviver consigo própria e com os demais e no próprio
ambiente, de maneira articulada e gradual.
A construção das propostas pedagógicas em integração com famílias e
profissionais.
As estratégias para buscar o provimento de conteúdos básicos, a
constituição de conhecimentos e valores, a interação entre as diversas áreas
do conhecimento e aspectos da vida cidadã.
O processo de avaliação baseado no acompanhamento e registros dos
avanços do desenvolvimento da criança, sem caráter de promoção ou de
retenção, em um ambiente de gestão democrática, com vistas a garantir os
direitos básicos da criança e sua família à educação e a cuidados.
Os eixos para Educação Infantil na rede Municipal de Curitiba, que
representam o pensamento dos profissionais que atuam com a criança de zero a
seis anos, reafirmam o que está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil e enfatizam:
A visão de criança completa, indicando um processo educativo que a
considere como foco principal, sendo respeitada em suas diferentes
linguagens, expressões e capacidade de criação.
O entendimento de que cuidar e educar são ações indissociáveis e
base de sustentação do processo educacional da criança nessa
primeira fase de vida, com peso e importância vitais para a formação
humana, especialmente quando realizadas com qualidade relacional.
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A concepção de que os elementos da Educação Infantil estão voltados
ao desenvolvimento, à construção da autonomia, às primeiras
vivências que impulsionam em direção ao conhecimento. Esse é o
prisma pelo qual a ação educativa será pensada e articulada.
A necessidade de superação de práticas tradicionais que valorizam,
ainda hoje, uma concepção compensatória, preparatória ou
antecipatória da educação.
A idéia de que a aprendizagem e o conhecimento estão presentes no
âmbito da Educação Infantil e demandam sentido de intencionalidade,
planejamento e acompanhamento, configurando posição indissociável
das dimensões da constituição e do desenvolvimento infantil e suas
relações com o meio natural e social.
A linguagem, a socialização, o brincar e a interação como articuladores
do desenvolvimento e, portanto, do conhecimento, estando em direta
relação com o meio social.
A compreensão da função social da instituição de educação Infantil
diante da necessidade das famílias de compartilhar a educação e o
cuidado de seus filhos, estabelecendo co-responsabilidade entre essas
duas instâncias pela Educação Infantil.
A partir dessas considerações, resultado de ampla discussão entre
profissionais que atuam com Educação Infantil, destacam-se, a seguir três eixos
articuladores do trabalho : 1) Infância : Tempo de Direitos; 2) Espaços e Tempos
Articulados; 3) Ação Compartilhada.
Esses eixos consideram a dinâmica da prática pedagógica historicamente
construída, a heterogeneidade e a multiplicidade de suas articulações, com o
compromisso de pensar constantemente sobre o conjunto de práticas construídas e
posturas vinculadas ao processo educativo como elementos fundamentais para que
a criança seja efetivamente respeitada em seu direito de ter um desenvolvimento
pleno.
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37.1 EDUCAR E CUIDAR
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional nº 9.394/96 explicita
que a Educação Infantil ofertada em creches e pré-escolas e qualificada como
primeira etapa da Educação Básica tem por finalidade o desenvolvimento integral da
criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade. Isso significa considerar a criança por inteiro em
qualquer proposta educativa, integrando as ações de educar e cuidar,
compreendendo-as como funções indispensáveis e indissociáveis na Educação
Infantil. São indissociáveis, pois, no ato de cuidar, educa-se e, no ato de educar,
cuida-se. Nessa perspectiva, educar e cuidar de modo integrado implica atenção e
respostas às necessidades fundamentais do desenvolvimento das crianças. Essas
necessidades são expressas nas ações que envolvem: proteção e segurança, afeto
e amizade, expressão de sentimentos, desenvolvimento da curiosidade, imaginação
e capacidade de expressão; acesso a uma alimentação sadia, à higiene e à saúde; a
possibilidade de movimento em espaços amplos e de contato com a natureza;
acesso a ambientes educativos aconchegantes e desafiadores; o desenvolvimento
da identidade cultural, racial e religiosa; a possibilidade de brincar como uma forma
privilegiada de aprender e expressar conhecimentos sobre si, sobre a cultura e o
mundo onde vive.
A criança cidadã é ponto de partida e de chegada na elaboração dos
projetos pedagógicos das unidades que ofertam Educação Infantil.
* PASSAGEM PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (ANEXO)
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37.2 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
A compreensão que se tem da criança, é fundamental. É nesse período
que se constitui a base de toda a formação do ser humano, quando as primeiras
comunicações e relações não-verbais assumem extrema importância; é a partir
dessas primeiras experiências que a criança constrói o seu modo pessoal de ser,
sentir, agir e reagir diante de situações, de objetos e do mundo que a cerca.
Desde que nasce, a criança está em contato com o mundo simbólico da
cultura em que vive,e,assim, deflagra-se o processo de desenvolvimento de sua
identidade pessoal e grupal. Nesse processo, o desenvolvimento humano se dá em
uma construção coletiva, a partir das interações que a criança estabelece com as
pessoas, inicialmente com aquelas com quem está mais envolvida afetivamente, e
com o meio.
A qualidade e a constância das relações vividas pelo ser humano nos
primeiros anos são essenciais ao estabelecimento do vínculo, condição que,
segundo BORGES e LARA (2002), é fundamental para o aprendizado e
desenvolvimento infantil. Nessa concepção, o ser humano aprende a ver o mundo
pelos olhos de quem cuida dele e o educa.
Atenção, acolhimento e amparo são ações que dão suporte e condições
aos bebês de enfrentarem a vida, os momentos de ansiedade e de angústia diante
de situações novas e ameaçadoras.É a qualidade e a constância dessas relações
que vão proporcionar ao bebê a internalização de um sentimento de confiança para
aprender e desenvolver-se de modo pleno.
É na interação com pessoas e com o meio que a criança vai construindo
sua subjetividade, sua imagem corporal, percebendo características próprias e
desenvolvendo sua autonomia. As relações que vivencia na interação com adultos
são decisivas nesse processo de desenvolvimento de identidade e de autonomia. A
criança que encontra adultos que sabem valorizar suas iniciativas, auxiliando-a
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quando necessita e também permitindo que aja, experimente, explore, supere limites
pessoais, tem possibilidades de construir uma auto-estima que a torna fortalecida
para enfrentar desafios.
No processo em que a criança se empenha para conhecer e compreender
o meio onde vive, ela age, lança hipóteses, transforma e também se modifica em
uma influência recíproca, passando por conflitos quando suas ações são
confrontadas com limitações de ordem social e de maturação biológica, limitações
essas que acabam gerando motivação na elaboração de estratégias de ação no
sentido de superá-las.
Nesse sentido, a aprendizagem é um processo de apropriação ativa do
conteúdo das experiências humanas, que impulsiona de forma não linear o
desenvolvimento infantil. Para VYGOTSKY (1994), quando se pretende estabelecer
relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento das funções psicológicas, é
preciso considerar pelo menos dois níveis de desenvolvimento. O nível de
desenvolvimento real, que resulta de um processo de desenvolvimento já realizado,
identificado através da solução independente de problemas pela criança, e o nível
de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob
orientação de adultos ou de crianças mais experientes. Na distância entre esses
dois níveis situa-se a Zona de Desenvolvimento Proximal, que define funções
psicológicas no processo de maturação que está ocorrendo no desenvolvimento
infantil.
Isso indica a importância de se estabelecerem interações de qualidade
entre adultos e crianças e do planejamento de situações de aprendizagem
envolvendo as crianças entre si, reconhecendo-as capazes de ensinar e aprender
umas com as outras.
É importante ressaltar que, ao mesmo tempo que a criança está em
contato com linguagens diversas, essas linguagens estão em processo de
elaboração e constituem o próprio desenvolvimento humano. Nessa compreensão, a
criança insere-se em múltiplos sistemas simbólicos e constitui sistemas básicos de
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apoio para outras aprendizagens, no processo de interação com a cultura em que
vive.
A constituição das linguagens infantis ocorre em tempos relacionados ao
próprio desenvolvimento, que é atrelado às condições de maturação biológica.
Quando desenha, a criança registra, pelo movimento, situações
envolvendo pessoas e objetos que foram percebidos e imaginados, atuando na
elaboração da própria memória, característica da espécie humana que implica na
capacidade de operar mentalmente com símbolos e imagens, pensar e representar
pessoas e coisas, independente de estar na presença ou não delas.
Nessa perspectiva, a interação é considerada uma das principais
condições para o desenvolvimento, na medida em que impulsiona e articula
processos de constituição humana.
37.3 OBJETIVOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Os objetivos estão organizados numa perspectiva que considera o
processo da formação humana, trazendo propostas de diversas vivências e
experiências lúdicas às crianças, de modo que possam estabelecer relações e
construir conhecimentos fundamentais à sua formação pessoal e social. Nesse
sentido, destaca-se o brincar como fio condutor na Educação Infantil, como espaço
privilegiado de interação e de elaboração de conhecimentos pelas crianças,
entendendo-se que estará permeando as experiências de aprendizagem
relacionadas às áreas de Identidade, Relações Sociais e Naturais, Linguagens e
Pensamento Lógico-Matemático.
1. Identidade
A compreensão que se tem de identidade está relacionada à idéia de
diferença, algo que marca as singularidades de cada um no grupo, como nome,
características físicas, modos de pensar e agir, que vão adquirindo contornos
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próprios nas vivências e interações sociais que compõem a história de todo ser
humano.
Crianças, profissionais e familiares têm origens culturais diferentes que
devem ser motivo de novas aprendizagens.
O confronto de diferentes culturas permite a ampliação do olhar sobre as
diferenças, abrindo espaços para sua manifestação de modo respeitoso e legítimo.
1.1 Identidade – Objetivos
De 4 a 5 anos
- Ampliar conhecimentos sobre si e o outro, a partir de características biológicas,
psicológicas e culturais, reconhecendo-se como único no grupo.
- Construir vínculos positivos, vivenciando situações que envolvam afeto, atenção e
limites.
- Explorar força, velocidade, resistência e flexibilidade, em diferentes tempos e
espaços, conhecendo seus limites e potencialidades corporais.
- representar o próprio corpo estabelecendo relações espaciais por meio de
diferentes linguagens : corporal, plástica, musical, cênica, entre outras.
- Valorizar atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo,
apresentando gradativamente independência nas ações de alimentação, cuidados
com a aparência pessoal e higiene.
- Usar de forma independente, conforme suas potencialidades, diferentes objetos,
reconhecendo sua função social.
- Assumir responsabilidades gradativamente e de acordo com suas possibilidades,
desenvolvendo confiança e auto-estima positiva.
- Ampliar conhecimentos sobre a própria cultura e de outras, desenvolvendo
atitudes de respeito e valorização à diversidade de manifestações culturais.
2. Relações Sociais e Naturais
Desde que nascem, as crianças estão imersas em um ambiente social e
natural. Curiosas e interessadas em compreender o mundo em que vivem,observam,
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com atenção, o que os adultos falam, fazem e como se comportam em diferentes
tempos e lugares. Das relações que participam e observam, tanto com a natureza
como com as pessoas,destacam elementos para investigar e reelaborar
conhecimentos, construindo sua identidade. Nesse processo, a instituição de
Educação Infantil tem importante função de auxiliar as crianças a compreenderem de
como as pessoas relacionam-se entre si e com o meio natural, e a perceberem a
reciprocidade de influências nessas relações, entendendo que as ações humanas
trazem conseqüências ao meio interpessoal e natural.
2.1 Relações Sociais e Naturais – Objetivos
De 4 a 5 anos
- Ampliar possibilidades de agir com autonomia na escolha de espaços, brinquedos
e parceiros para brincar, definindo regras e recriando situações vividas.
- Vivenciar relações de colaboração e solidariedade, desenvolvendo aos poucos
tolerância e respeito pelo outro e suas diferenças.
- Reconhecer a existência de diferentes grupos sociais, identificando a quais
pertence.
- Conhecer, construir e respeitar regras de convivência, utilizando gradativamente o
diálogo e a negociação na resolução de conflitos.
- Identificar e evitar situações de risco para si e o para o outro nos diferentes
espaços que freqüenta, aprendendo a valorizar a vida.
- Vivenciar e valorizar atitudes de organização e preservação de objetos e espaços
de uso individual e coletivo, dentro e fora da instituição.
- Explorar conhecimentos de diferentes áreas, aproximando-se gradativamente do
conhecimento científico.
- Perceber transformações em objetos e fenômenos físicos.
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37.4 LINGUAGENS
Segundo VYGOTSKY (1994), a relação da criança com o mundo é
mediada pela linguagem, que vai propiciando a constituição de funções psicológicas,
como a atenção e a memória, as quais atuam na origem da imaginação e da função
simbólica. A linguagem atua como função primeira de comunicação entre pessoas,
entre adultos e crianças, e gradualmente os significados culturais mediados na
oralidade são internalizados, construindo o próprio pensamento. Para esse autor,
pensamento e linguagem são indissociáveis e suas inter-relações acontecem nos
significados das palavras que, por sua vez, não são fixos, modificam-se e se
constroem historicamente, tanto no nível individual – ao longo do desenvolvimento
do sujeito – quanto no contexto social, nas inter-relações sociais.
Vivenciando práticas de comunicação, a criança percebe que está imersa
em um mundo onde estão presentes sistemas simbólicos socialmente elaborados e,
progressivamente, apropria-se das regras de comunicação, utilizando-as
inicialmente por meio da imitação. Posteriormente, a criança internaliza essas regras
e passa a reelaborar suas ações e modos de expressão.
A comunicação por meio de gestos, movimentos e expressões faciais é
comum entre seres humanos, principalmente quando a fala não se manifesta.
A criança apreende a cultura corporal e desenvolve equilíbrio, ritmo,
resistência, velocidade, força e flexibilidade corporal, principalmente por meio de
jogos, brincadeiras, danças e eventos culturais.
37.4.1 Oralidade
A capacidade de comunicar-se através de linguagem própria de seu grupo
social é uma característica específica da espécie humana,e, por estar relacionada a
um grupo social, é manifestada de acordo com diferentes culturas.
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Deve-se proporcionar um ambiente comunicativo, onde momentos
planejados de relatos, histórias, rodas de conversas, brincadeiras cantadas, com
rimas e poesias, entre outros, estejam presentes cotidianamente, oportunizando às
crianças diferentes momentos de contato com a forma de linguagem socialmente
aceita em espaços para expressar-se verbalmente.
37.4.2 Linguagens artísticas
A produção humana entendida como arte existe desde a Pré-História e
utiliza-se de uma variedade de formas de expressão.
No processo de construção de conhecimento, a criança utiliza diversas
linguagens artísticas, como a música, a dança, o teatro, a pintura, a escultura, o
desenho, e outras que contribuem na ampliação de sua referência de mundo.
37.4.3 Leitura e escrita
O processo de aprendizado da linguagem escrita começa muito antes da
primeira vez que a criança recebe um lápis em sua mão e é orientada a formar
letras.
Antes de reconhecer e utilizar o código escrito, é importante que a criança
seja envolvida em práticas sociais de leitura e escrita.
Assim, uma criança que ainda não se alfabetizou, ouve histórias que são lidas, tem
acesso a materiais escritos percebendo seu uso e função, é considerada analfabeta
porque ainda não aprendeu a ler e a escrever, mas já penetrou no mundo letrado e
pode ser considerada letrada.
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37.4.4 Linguagens – Objetivos
De 4 a 5 anos
- Desenvolver e ampliar progressivamente equilíbrio, ritmo, resistência, força,
velocidade e flexibilidade corporal.
- Ampliar aos poucos as possibilidades de expressar-se verbalmente em diferentes
situações de uso da linguagem oral.
- Reconhecer materiais diversos e procedimentos para utiliza-los como forma de
expressão.
- Ampliar progressivamente as possibilidades de comunicação e expressão de
idéias, sentimentos, desejos e necessidades, utilizando diferentes linguagens e
reconhecendo sua função social.
- Ampliar progressivamente as possibilidades de representação simbólica.
- Conhecer, apreciar, analisar, produzir e respeitar diferentes linguagens artísticas,
podendo relacionar elementos de sua cultura com elementos da cultura artística
historicamente acumulados.
- Desenvolver gradativamente o interesse e o prazer pela leitura.
- Observar a função da escrita em diferentes contextos, avançando gradativamente
em suas hipóteses de leitura e de escrita.
- Realizar gradativamente tentativas de escrita espontânea (não convencional) de
acordo com as próprias possibilidades.
37.4.5 Pensamento Lógico-matemático
O pensamento lógico desenvolve-se na criança com o início da linguagem
oral, que ocorre pela palavra. Para a criança, a primeira palavra é a abstração de algo.
Desenvolvendo o início da linguagem lógica e também do pensamento lógico.
A classificação, a seriação e o conceito de número podem ser
considerados estruturas lógicas elementares. Ao classificar, seriar ou quantificar
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peças de um jogo, a criança não está simplesmente organizando materiais, está
desenvolvendo o pensamento lógico-matemático, que irá ampliar-se cada vez mais. O
pensamento lógico-matemático consiste, então, na coordenação de relações que são
criadas entre os objetos, resultando em um conhecimento que não está nos objetos,
mas que advém das relações internas que a criança estabelece entre eles.
As noções de classificação, seriação, bem como o conceito de número
pela criança só se completam após a passagem da criança pela Educação Infantil,
porém as experiências vivenciadas durante os primeiros anos são fundamentais para
a construção desses conhecimentos.
A atividade de contagem pela criança e também pelo adulto na presença
da criança é instrumento importante para transformar os conhecimentos numéricos
intuitivos em conceitos operatórios.
Brincando, a criança pode ser incentivada a realizar contagens,
comparações entre quantidades, formas ou volumes, adicionar pontos que fez durante
a brincadeira ou registrar quantidades.
37.4.6 Pensamento Lógico-Matemático - Objetivos
De 4 a 5 anos
- Desenvolver gradativamente noções de localização e orientação espacial, tendo
como referência pessoas e objetos entre si.
- Desenvolver gradativamente noção de tempo de deslocamento, tendo como
referência o próprio corpo em relação ao espaço.
- Estabelecer relações de causa e efeito em situações de exploração do próprio
corpo e nas interações com o meio.
- Estabelecer relações de semelhança e diferença, construindo aos poucos noções
de classificação e seriação.
- Desenvolver gradativamente noções temporais nas vivências do cotidiano,
aprendendo a situar-se nos diferentes tempos da instituição.
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- resolver situações do cotidiano e outros desafios propostos, considerando
diferentes possibilidades de solução.
- Ampliar relações quantitativas, desenvolvendo gradativamente o conceito de
número e o pensamento operativo.
38. PROPOSTA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A educação Especial é uma modalidade de educação escolar, prevista na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Atende às
necessidades e expectativas da sociedade em transformação pela implementação
de políticas educacionais que têm como meta a educação inclusiva, isto é, promover
a integração e o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes com
necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da
educação básica ( Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino de Jovens e
Adultos).
A Educação Especial tem como fundamentos básicos a igualdade e a
diversidade. A igualdade de direitos na diversidade de condições necessárias ao
desenvolvimento de todos os cidadãos.
Conforme a Resolução CNE/CEB nº 02/2001, no seu art. 5º, consideram-
se estudantes com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo
educacional, apresentarem:
I- dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; (dificuldades
específicas, como a dislexia e disfunções correlatas. Problemas de
atenção e de memória, problemas perceptivos, emocionais, cognitivos,
psicolingüísticos, psicomotores, motores, comportamentais e ainda
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ecológicos, socioeconômicos, socioculturais, nutricionais e
socioambientais);
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou
deficiências; (estudantes cegos e surdos, com condutas típicas,
síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, e
estudantes que apresentem caso grave de deficiência mental ou
múltipla);
II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais
estudantes, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
II- altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os
leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
38.1 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Hoje, a legislação brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos
com necessidades educacionais especiais, preferencialmente em classes comuns
das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e
ensino.(Parecer nº 17/2001-CEB). Em consonância com esse parecer, a
Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais vem implementando a
proposta de encaminhamentos metodológicos nas Classes Especiais, tendo em
vista que, de acordo com o mesmo Parecer, cada aluno requer diferentes
estratégias pedagógicas que possibilitem o acesso à herança cultural, ao
conhecimento socialmente construído e à vida produtiva, condições essenciais para
a inclusão social.
Se é por meio da cultura que uma comunidade se constitui, integra e
identifica as pessoas, há necessidade de se oportunizar o acesso a essa cultura
socialmente construída, cabendo à escola desenvolver um trabalho que contemple
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temas que contribuam para a afirmação e ampliação das referências culturais dos
alunos, independentemente de sua condição física, mental, etc.
Na Classe especial, o professor é habilitado em Educação Especial para
intervir como mediador da aprendizagem, buscando utilizar recursos que possam
facilitar o atendimento às necessidades de cada um dos alunos, adaptando e/ou
recriando métodos e formas de atuação, com visitas ao êxito destes nas atividades
acadêmicas e no desenvolvimento de habilidades cognitivas e competências
instrumentais, que garantam sua inserção no ensino regular para complementação
da aprendizagem escolar.
Os encaminhamentos, nesta modalidade de ensino, fundamentam-se e
se estruturam de maneira que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo,
que contemple os diversos estilos de aprendizagem e as múltiplas inteligências,
abordando os aspectos cognitivos e afetivos, considerando que cada aluno revela
características distintas. Para isso, o planejamento das ações pedagógicas consiste
em um procedimento em que se prepara um conjunto de decisões, tendo em vista o
agir, posterior, para atingir determinados objetivos. É contínuo e se preocupa com o
“para onde ir” e “quais as maneiras adequadas para chegar lá”, tendo em vista as
situações presentes e possibilidades futuras.
A Classe Especial tem o compromisso de educar com vistas à formação
para a cidadania, que é viver numa sociedade democrática, na qual o homem é
chamado a participar.
E ele não conseguirá participar se não tiver formação para compreender
como essa sociedade funciona. Para compreender e acompanhar o mundo e suas
mudanças tecnológicas, econômicas e sociais, as escolas da rede Municipal de
Ensino de Curitiba constroem suas propostas curriculares com base nas Diretrizes
Curriculares do Município ( 1997-2000) , cujos objetivos norteiam o planejamento da
ação didática.
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39. CRITÉRIOS GERAIS PARA AVALIAÇÃO NAS DIFERENTES ÁREAS DO
CONHECIMENTO PARA CLASSE ESPECIAL
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Ouvir e contar oralmente fatos ocorridos, sentimentos e recontar histórias
conhecidas, expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza,
coerência e objetividade necessárias para o processo de interlocução, ainda
que com a ajuda do professor.
2. Reconhecer, compreender e utilizar os diferentes símbolos convencionados
socialmente como forma de representação em textos lidos e ouvidos.
3. Ler, mesmo que com a mediação do professor, textos de diferentes gêneros
discursivos, principalmente fábulas, contos de encantamento, manuais de
instrução, quadrinhas, parlendas, textos informativos e textos narrativos
(curtos).
4. Produzir textos de vários gêneros narrativos.
5. Interagir com a escrita, por meio de diferentes portadores de textos e
vivências de diversas situações, nas quais ela se faz necessária,
compreendendo sua função social.
6. Produção de pequenos textos com o mínimo de clareza, coerência e coesão,
mesmo com a ajuda do professor.
7. Reescrever seu próprio texto, refletindo, a partir da mediação do professor e
colegas, sobre as diversas possibilidades de melhorá-lo.
MATEMÁTICA
1. Construir o significado dos números naturais em situações de contagem,
medidas e códigos numéricos, nos diferentes contextos: social, matemático e
outros.
2. Organizar-se no espaço, posicionando-se, deslocando-se e interagindo com
os objetos do espaço, percebendo as relações entre tempo e espaço.
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3. Fazer descrições orais, construções e representações, identificando formas
tridimensionais e bidimensionais nos diferentes contextos, percebendo
semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano.
4. Construir formas pessoais de registro, produzindo escritas numéricas,
elaborando tabelas e gráficos como forma de comunicar e representar
informações quantitativas e qualitativas.
5. Interpretar, com o auxílio do professor, diferentes representações gráficas,
além daquelas constantes dos meios de comunicação.
6. Utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e
produzir escritas matemáticas. Reconhecer que as operações podem
solucionar diferentes problemas.
7. Aprender a raciocinar matematicamente, estimando resultados, quer em
grandezas mensuráveis, quantidades ou situações-problema.
8. Construir o significado das medidas e representar grandezas mensuráveis,
por meio de diferentes unidades de medida arbitrárias e ou convencionais
(comprimento,capacidade e massa).
9. Reconhecer o uso de recursos tecnológicos (calculadora, computador, etc.)
como fontes de informações e instrumentos para produzir resultados
referentes a grandezas numéricas, formas e medidas.
10. Orientar-se no espaço, interpretando e representando a localização e a
movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência,
comunicando a sua localização.
GEOGRAFIA
1. Interpretar mapas não complexos (desenhos do espaço vivido, plantas
simples), a partir da decodificação de legendas, com auxílio do professor.
2. Utilizar as noções topológicas e projetivas para construir representações
(tridimensional e plana) e legendas dos diferentes espaços conhecidos.
3. Observar diferentes imagens para trabalhar com as noções de proporção,
distância e direção.
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4. Utilizar os diferentes referenciais de localização e orientação (referências
pessoais, locais e universais) para se deslocar nos diferentes espaços.
5. Reconhecer os diferentes grupos sociais do seu cotidiano e de outros grupos
para construir a noção de vida em sociedade .
6. Identificar a situação ambiental (as mudanças e permanências) dos
elementos naturais e culturais dos espaços vividos, percebido e concebido
para valorizar as formas não predatórias de exploração, transformação e uso
dos recursos naturais.
7. Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos.
8. Fazer uso da tecnologia para ampliar o conhecimento e compreender sua
interferência na qualidade de vida, com auxílio do professor.
HISTÓRIA
1. Identificar acontecimentos no tempo buscando a percepção de referências
temporais, como: anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
2. Identificar semelhanças e diferenças entre a realidade sociocultural e
econômica da sociedade atual e em outros tempos e de outras sociedades
em diferentes tempos.
3. Identificar as formas de organização social rurais e urbanas.
4. reconhecer o trabalho humano como uma das formas de satisfazer as
necessidades criadas pela sociedade em diferentes tempos e espaços.
5. Identificar os diferentes modelos de família existentes na sociedade hoje,
percebendo a participação dos integrantes da família nos vários grupos
sociais dos quais faz parte.
6. Reconhecer, nas vivências familiares, escolares e da comunidade,
permanências e transformações sociais, culturais e econômicas no tempo e
no espaço onde vive.
7. identificar os meios de transporte, de comunicação, bem como suas
transformações tecnológicas, nos diferentes tempos e espaços.
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8. Identificar os instrumentos cotidianos utilizados na sociedade atual
(eletrodomésticos, ferramentas, utensílios...), compreendendo suas
transformações e seu uso nos diferentes tempos e espaços.
CIÊNCIAS
1. Reconhece a existência de seres vivos (animais, vegetais, fungos e
microorganismos0 e não vivos 9ar, água, solo, luz e calor do sol) e suas
relações de interdependência no ambiente.
2. Compara os seres vivos, estabelecendo diferenças e semelhanças, quanto a:
alimentação, respiração, reprodução e desenvolvimento, utilizando essas
informações para elaborar classificações, valorizando a diversidade existente
no ambiente.
3. Observa e identifica algumas características do corpo humano, comparando
alguns comportamentos de homens e mulheres nas diferentes fases da vida,
valorizando e respeitando as diferenças individuais.
4. Identifica o esquema corporal (cabeça, tronco e membros) e os órgãos dos
sentidos relacionando as funções que cada um desempenha, bem como os
cuidados necessários para a sua preservação.
5. Investiga as características e propriedades dos diferentes materiais,
percebendo que a transformação desses materiais em objetos é realizada
pelo ser humano em diferentes tempos e espaços.
6. Identifica, no seu dia-a-dia, a tecnologia como meio de suprir as
necessidades, distinguindo os aspectos positivos e negativos desse
desenvolvimento.
7. Observa a regularidade na existência de alguns fenômenos celestes, sua
influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo ao ser humano
organizar-se temporal e espacialmente.
8. Identifica o ser humano como parte integrante da natureza e agente de
transformação, adotando atitudes responsáveis em relação às questões
ambientais.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
1. Vivenciar elementos da Cultura Corporal, movimentando-se com relativo
domínio do seu corpo em espaços e tempos determinados por essa prática.
2. Construir outras possibilidades de movimentar-se corporalmente,
reelaborando as práticas vivenciadas.
3. Perceber suas possibilidades de movimentação corporal, compreendendo e
respeitando as diferenças pessoais.
4. Interagir corporalmente com os colegas, numa atitude de respeito, na
tentativa de superar inibições e ou atitudes de preconceito/discriminação.
5. Aplicar conhecimentos apreendidos anteriormente na resolução de situações-
problema e ou desafios corporais.
6. Perceber a importância de relacionar-se com os colegas, resolvendo as
situações de conflito surgidas na realização das práticas corporais por meio
do diálogo.
7. Respeitar a diversidade cultural, explicando e demonstrando atividades
corporais apreendidas fora do contexto escolar, bem como participar das
atividades trazidas pelos colegas.
8. Reconhecer algumas das alterações fisiológicas que ocorrem durante e após
a realização das práticas corporais, tais como: cansaço, elevação dos
batimentos cardíacos, sudorese, aumento da freqüência respiratória,
percebendo o próprio corpo.
9. Reconhecer alguns dos elementos da Cultura Corporal como uma opção de
prática para o preenchimento sadio do tempo livre.
10. Participar de práticas corporais que possibilitem o reconhecimento do corpo
como meio de comunicação e de expressão.
ARTES
1. utilizar as diferentes linguagens, artes-visuais, música e dança, para
representar aspectos da realidade na qual está inserido.
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2. Perceber, nas estruturas artísticas, a temática e os aspectos formais,
como:técnica, materiais e elementos caracterizadores específicos de cada
linguagem.
3. Perceber a função simbólica dos elementos caracterizadores inseridos nas
estruturas artísticas.
4. Identificar a interferência cultural na organização dos diferentes espaços.
5. Perceber a função das convenções sociais presentes em diferentes meios e a
apropriação dessas pela arte.
6. Identificar na produção artística da humanidade o uso da tecnologia como
meio de representar idéias. Exemplo : fotografia, cinema, televisão,
informática, robótica e outros.
EDUCAÇÃO RELIGIOSA
1. Reconhecer a si próprios e ao outro, percebendo a importância do respeito às
diferenças na busca da paz e do entendimento mútuo.
2. Identificar a existência dos diferentes grupos religiosos presentes na
realidade próxima, percebendo a necessidade de entendimento e respeito às
diferenças entre eles.
3. Perceber a existência de diferentes símbolos religiosos na vida das pessoas e
grupos, compreendendo que a realidade é constituída de pluralidade
religiosa.
Com a mesma importância das áreas do conhecimento, enfatizamos a
necessidade do trabalho pedagógico também voltado às áreas do desenvolvimento
humano. O objetivo do trabalho voltado a essas áreas é o preparo do aluno para o
exercício da cidadania, como sujeito pleno, atuante, capaz de fazer diferenças em
seu meio social.
Tendo em vista que o controle das emoções é um fator essencial para o
desenvolvimento da racionalidade e cognição do indivíduo, segundo GOLEMAN,
(1995:9), na Classe Especial busca-se oportunizar situações vivenciais em que o
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aluno possa desenvolver a capacidade de gerenciar suas emoções, de forma que
essas não reduzem a eficácia do funcionamento cognitivo, mas sim favoreçam o
desenvolvimento das habilidades necessárias para aprendizagem escolar.
A psicomotricidade está incluída na proposta de ação pedagógica porque,
segundo FONSECA (2001:12), o sistema psicomotor é composto de um conjunto de
subsistemas que se inter-relacionam, e, no desenvolvimento humano, a significação
mental, tão importante para aprendizagem escolar, acontece através da
psicomotricidade.
A emoção, a cognição e a psicomotricidade estão interligadas.assim como
o desejo, a vontade e a motivação, em todo o processo de ensino-aprendizagem, e
qualquer defasagem nesses aspectos do desenvolvimento humano pode dificultar a
aquisição de habilidade para o desenvolvimento de competências.
39.1 OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO
ÁREA SOCIOEMOCIONAL
1. Incentivar a autonomia para o desenvolvimento da capacidade de tomar
decisões e tornar-se independente, respeitando as normas e valores sociais.
2. Oferecer ao aluno oportunidades de vivenciar experiências diversas para que
se sinta capaz, elevando sua auto-estima, seu nível e tolerância à frustração
e diminuindo a ansiedade, a insegurança, a rigidez, a onipotência e a
agressividade.
Promover maior interação entre os alunos, levando-os ao respeito mútuo e
companheirismo.
ÁREA COGNITIVA
1. Estimular a atenção e concentração através de atividades que desenvolvam
seu interesse e ritmo de trabalho.
2. Estimular a capacidade de registrar fatos, fixar estímulos visuais, auditivos,
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táteis e recordações de informações acumuladas, através da aprendizagem
do seu cotidiano.
3. Proporcionar situações-problema que envolvam a vida diária, visando ao
desenvolvimento do raciocínio, através da coleta de dados, levantamento de
hipóteses e de soluções.
4. Oportunizar o desenvolvimento de sua capacidade de comparar e diferenciar,
através de pesquisas e experiências diretas.
5. Proporcionar situações de enriquecimento da linguagem oral do aluno,
enquanto pré-requisito à aprendizagem gráfica, através de experiências
vivenciadas pelo aluno, favorecendo a pronúncia correta das palavras,
ampliação do vocabulário e formulação de frases.
6. Estimular a linguagem escrita do aluno, relacionando os sinais auditivos, ou
seja, os fonemas com os sinais visuais e gráficos, através da intenção,
formulação de idéias, codificação e decodificação dos sinais gráficos.
ÁREA PSICOMOTORA E EXPRESSÃO LIVRE
1. Proporcionar situações de aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento
de capacidades básicas necessárias à alfabetização – imagem e esquema
corporal, lateralidade, estruturação e organização espacial, estruturação e
organização temporal, tônus, postura e equilíbrio, coordenação dinâmica
manual, através de :
- Habilidades motoras, além das dimensões cinéticas, que levem a criança a
conhecer seu próprio corpo e se movimentar expressivamente.
- Um saber corporal que deve incluir todas as dimensões do movimento, desde
funções que indiquem estados afetivos, até representações de movimentos mais
elaborados, de sentidos e idéias.
- Trocas afetivas.
- Comunicação e expressão das idéias.
- Exploração do mundo físico e conhecimento do espaço.
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- Percepção rítmica, estimulando reações novas, através de jogos corporais e
danças.
- Habilidades motoras finas.
40. ÁREAS DO CONHECIMENTO
40.1 ALFABETIZAÇÃO
40.1.1 Fundamentos teórico-metodológicos
Para formar o homem que queremos, um homem capaz de discernir e
decidir sobre a realidade, é necessário assumirmos uma concepção de alfabetização
atrelada a uma concepção de linguagem, que leve em conta não apenas o aspecto
material da língua, mas também toda a gama de significados resultantes do “uso” da
linguagem nas interações sociais.
Esta alfabetização supõe muito mais do que o entendimento de que a
escrita é alfabética, muito mais do que a apreensão dos mecanismos de um código
gráfico. Deve ser um processo de aquisição da linguagem escrita no qual o
desenvolvimento, a aprendizagem, as elaborações mentais e a própria linguagem
resultam das relações sociais. Assim, consideramos a alfabetização tendo em vista
toda a dimensão discursiva da linguagem, tanto na oralidade como na escrita.
Nesse sentido a alfabetização não pode se restringir ao reconhecimento e
utilização de letras, como simples tarefa de codificação e decodificação. Este é um
conhecimento necessário,atrelado a um processo maior do letramento que desde o
início é permeado do significado da linguagem que se tece na trama das relações
sociais e que acontecerá durante toda a vida. Portanto, contemplar a dimensão
discursiva da linguagem, num processo de alfabetização, implica o uso e realização
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efetiva da linguagem em situações diversas, utilizando-a como meio para fazer
análises da realidade e nela intervir.
Assim, é no jogo das relações sociais que a linguagem ganha significado.
É ao ser posta em “ uso “, tendo um interlocutor “ vivo “ em uma situação
determinada, num tempo e espaço históricos, que a linguagem se realiza enquanto
discurso.
Conceber a linguagem em toda a sua dimensão histórica e social implica
compreende-la como produto de um trabalho coletivo e histórico da experiência
entre os homens.
É devido à natureza social e cultural da linguagem que suas regras sociais
se originam da prática da mesma, pois as decisões de escolhas de quem produz a
linguagem são reguladas pelo outro e pela força dos grupos sociais e do momento
histórico.
Nessa perspectiva a linguagem não serve apenas para transmitir
informações, mas é capaz de organizar e revelar a consciência e o pensamento e,
devido ao seu caráter simbólico, a linguagem é capaz de representar o real.
A linguagem escrita, por ser representação de outra representação, que é
a linguagem falada, demanda um plano mais elevado de abstração, pois passa pela
elaboração das representações dos fonemas e conseqüentemente por um sistema
complexo de correspondência grafema-fonema.
Assim é que, no processo de alfabetização, a criança precisa fazer
representação de símbolos sonoros. Nesse sentido, a linguagem escrita, simbolismo
de outro simbolismo que é a linguagem falada, está também sujeita a fatores sociais
e históricos : é produto de relações sociais e deve se adequar a cada situação de
produção.
Mas, enquanto a linguagem oral é precedida sempre de um motivo, de
uma pergunta, de uma provocação ou mesmo de um comentário do interlocutor, na
linguagem escrita o interlocutor precisa ser criado, imaginado ou representado. Por
isso a linguagem escrita necessita de planificação maior e o professor precisa criar
motivos para a realização dessa linguagem, a fim de que a criança encontre razões
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para escrever do mesmo modo que encontra razões para falar. E é através do
próprio uso que a linguagem escrita se interioriza e aos poucos se estabiliza.
No que se refere a esse desenvolvimento gradativo do domínio da
linguagem escrita, a psicolingüística supõe que a origem de funções mentais
superiores ( tais como memória, atenção, percepção e linguagem ) se dá no nível
entre pessoas ( interpsicológico ) para, depois, passar para o nível intrapsicológico,
o que supõe a internalização.
Por isso a linguagem deve ser praticada socialmente, numa atividade da
qual participam alunos e professores. Esta prática com a linguagem não pode se
restringir a exercícios repetitivos e classificatório, nem a listagens e nomenclaturas.
A dimensão discursiva da linguagem deve envolver a interação, do ponto de partida
ao ponto de chegada ( que é a produção do aluno ), em toda a prática escolar.
Desse modo o domínio da linguagem será tecido nas relações humanas : a
linguagem usada se torna viva, se constrói na interlocução entre professor e alunos,
numa verdadeira convivência social. É num sentido exatamente ético que a relação
professor-aluno precisa ser estabelecida. A figura do professor deverá ser a de
orientador, mediador, parceiro e cúmplice dos trabalhos escolares e não mais a
figura distante e autoritária que detém um saber a ser repassado unilateralmente.
É na relação dialógica que o professor conduzirá o aluno a construir e
reconstruir com ele o saber, intervindo no momento certo, num trabalho de trocas
recíprocas, onde as relações interpessoais e de interlocução são muito mais do que
fazer tarefas escolares, chegando a ser um emaranhado da própria vida de cada
um.
E para que na escola a linguagem possa ser posta em atividade, é preciso
a elaboração de um contexto, criando situações em que os sujeitos se integrem e a
linguagem se realize e seja usada. É preciso criar um lugar, um ambiente para o
acontecimento discursivo, evitando assim que as atividades de linguagem na escola
continuem sendo simuladas artificiais.
Quando as condições de produção da linguagem se estabelecem, isto é,
quando o aluno sabe para quem ele fala e escreve, num lugar e momento
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determinados, por que ele fala e escreve, o significado da linguagem emerge desta
contextualização.
Para que a interação, a prática discursiva e a contextualização se
garantam, é necessária uma reflexão do professor sobre a concepção de linguagem
na dimensão sociointeracionista. Nesta perspectiva deve-se deslocar a ênfase do
gráfico para a dimensão significativa do texto, em todo o processo de alfabetização.
Tal postura teórica implica decisões metodológicas diferentes das
tradicionais, e o papel do professor é de maior amplitude. É ele o adulto experiente
responsável pela mediação, interação e interlocução. É ele que deve propor
atividades para possibilitar a apropriação do conhecimento, do saber sistematizado.
Assim, não é suficiente deixar o aluno apenas em contato com o material
escrito para que ele o assimile por si só. Auxiliado pelo professor, é que o
alfabetizando mergulha no mundo da escrita, através do processo dialógico.
Para isto a linguagem não pode ser apresentada ao aluno de forma
fragmentada . Deve-se criar o contexto favorável para a alfabetização e, portanto,
para as atividades com a língua, permitindo que o educando aprenda a linguagem
falada e escrita, conscientizando-se do seu poder e função.
Isto só se efetivará se, na escola, o material verbal a ser explorado for o
texto, desde o oral que cada educando produz, quando chega à escola, e que é
revelador de cada história de vida, inclusive pela variante dialetal, até o texto escrito,
no seu registro adequado.
Tomado o texto com a composição de diferentes gêneros textuais como a
unidade de significado que norteia a alfabetização, bem como, as unidades menores
da linguagem escrita que o compõem e os padrões silábicos que precisam ser
sistematicamente abordados. Ficam abolidas as listagens de palavras sem
significado, que levam apenas à decodificação de letras, e que têm provocado
bloqueios na produção escrita.
Nessa concepção de alfabetização articulada a uma concepção coerente
de linguagem, espera-se que após alguns anos de escolaridade, o sujeito domine
efetivamente a linguagem falada e escrita, o que culmina na produção de textos
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significativos, orais e escritos, e na compreensão de textos escritos do presente e do
passado, utilizando de suas análises para intervir em sua própria realidade.
Este é o perfil de aluno que se tem quando se assume a linguagem numa
perspectiva interacional, dimensão esta que supõe uma profunda reflexão sobre o
aluno, professor e processo de conhecimento. É por essa via que acredita-se, do
ponto de vista pedagógico, estar contribuindo para a formação de um sujeito apto a
exercer conscientemente sua cidadania.
E para contemplar a alfabetização nessa dimensão é necessário que, no
ciclo I o trabalho seja contínuo, proporcionando tempo e oportunidade para que o
alfabetizando elabore suas hipóteses sobre a escrita até a produção autônoma de
textos. Estaremos, assim, garantindo a permanência da criança na escola,
possibilitando o seu acesso ao saber.
40.2 LÍNGUA PORTUGUESA
40.2.1 Fundamentos teórico-metodológicos
Na perspectiva da Lingüística, da Sociolingüística e da Psicologia
Cognitiva, a língua é vista como discurso textual e a linguagem como forma ou
processo de interação pelo qual os indivíduos se comunicam e estabelecem
mediações entre si e o mundo. Por estar inserida no cotidiano dos falantes, a
linguagem caracteriza-se como o principal instrumento de expressão a apreensão de
idéias existentes na sociedade.
Para desenvolver ou aprimorar o uso dessa língua deve-se partir de uma
pratica pedagógica que priorize o desenvolvimento das habilidades de questionar,
ouvir, falar, refletir e produzir textos (orais e escritos) enfatizando o diálogo, análise e
várias intenções de leitura e escrita, bem como as diferentes manifestações da
linguagem exigidas nos diferentes grupos sociais. Para concretizar esse trabalho é
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essencial entender texto como “toda seqüência lingüística articulada entre si e com a
situação”. (KOCH,...), responsável por manifestar a língua em sua totalidade, quer
como conjunto de formas, quer como discurso. O aluno torna-se, portanto, sujeito de
suas leituras e produções ao (re) construir significados presentes nas relações
sociais, e evidenciá-los no processo de interlocução, pressupondo seu interlocutor e
o contexto de sua produção.
Entendendo a língua como elemento de mediação necessária entre
homem e sua realidade e como forma de engajá-lo na própria realidade, ela é lugar
de conflito, de confronto ideológico, não podendo ser estudada fora da sociedade
uma vez que os processos que a constituem são histórico-sociais. Seu estudo não
pode estar desvinculado de suas condições de produção.
Por não ser um sistema inerte, acabado, mas estar sempre em mudança,
se transformando, evoluindo, criando e recriando sobre si mesma, a língua não
possui um único padrão reconhecido socialmente, mas transita exibindo caráter de
maior ou menor formalidade sem perder a normatização culta.
Para adequar a compreensão e o uso dessa diversidade, cabe à escola, e
mais especificamente às aulas de Língua Portuguesa atuar no sentido de fazer com
que se compreenda que produção / interpretação / significado e conteúdo são
indissociáveis, e que esses elementos permitem que se escreva e leia com maior
eficiência os vários gêneros textuais - USO-REFLEXÃO-USO – conferindo-lhe maior
habilidade para leitura e atuação sobre o mundo.
A leitura e a análise lingüística dos diversos gêneros textuais ajudarão o
aluno a perceber estruturas e intencionalidades diferentes e compreender a função
social a que ele se destinam, possibilitando-lhe maior compreensão da língua para
que possa, aos poucos construí-la, conhecê-la, compreende-la e utilizá-la,
adequando-a às diferentes formas discursivas e utilizando, durante o processo, os
vários recursos da língua oral e escrita.
O trabalho com a Língua Portuguesa deve considerar o caráter dialógico e
interativo da linguagem oral e escrita, pois sempre há intenção no uso de qualquer
linguagem, seja verbal ou não. A análise escolar dos mecanismos de linguagem oral
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e escrita deve estar voltada para o que lhes confere significado, já que a linguagem
é dinâmica e transforma-se constantemente, não sendo, apenas um código do qual
o sujeito se apropria para comunica-se, mas revelando-se como algo vivo, sempre
em processo de construção e também construindo o sujeito.
Apropriar-se da língua significa compreende-la como indispensável para
que o homem se constitua como sujeito social, compreendendo, de forma
significativa as impressões que lhes são impostas pelo mundo por meio do texto
oral/escrito.
A perspectiva que deve nortear o trabalho de Língua Portuguesa:
compreende a reflexão e a utilização da linguagem escrita e oral como instrumento
significativo em sua vida.
O trabalho com os variados gêneros textuais do discurso nesta vertente é
imprescindível, pois é no estudo dos diversos textos que se reflete a dependência
entre código e significado. O TEXTO deve ser o principal objeto de estudo, pois na
maioria de suas manifestações sociais é construído com palavras que portam
significados e com isso permite interlocução e, ao mesmo tempo, que os próprios
textos dialoguem entre si, sendo que neles ocorre a trama significativa.
Nessa abordagem é necessário compreender dois processos essenciais e
indissociáveis que constituem a linguagem : textualidade e código.
Para a compreensão dos elementos que conferem a textualidade à
linguagem verbal escrita, é preciso que o conceito de gêneros textuais compreenda
as possíveis manifestações lingüísticas que possam interferir e determinar o
significado que lhes é inerente.
Dentre essas manifestações destacam-se o caráter discursivo do texto –
que é o que lhe atribuirá intencionalidade semântica (significado) de produção, frente
a um determinado objetivo. (porque o texto foi escrito). Outro aspecto referente à
textualidade é o que diz respeito ao processo de interlocução (para quem o texto foi
escrito ou dito). Além é claro, da organização estrutural que é dada a cada gênero,
de acordo com a função que este terá: instruir, informar, emocionar, narrar,
persuadir, etc. (como o texto foi escrito).
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Quanto ao código, é necessário que se reflita acerca de sua natureza
representacional e significativa, visto que o texto escrito e oral constitui-se de um
todo significativo representado por meio de um código que pode ser verbal ou não.
Sendo verbal, é preciso que a reflexão e sistematização dos fatos lingüísticos, tendo
em vista que os símbolos que constituem o alfabeto (grafema ou letras) são
representações que denotam fonemas (sons), e por isso representam em segunda
ordem os objetos ou a realidade dada.
Em virtude disto, é preciso que as relações entre fonema e grafema e seus
respectivos registros no interior da palavra sejam sistematicamente analisados,
dadas às diversas relações possíveis entre letra e som, de acordo com o contexto
em que apareçam.Esta análise sistemática e constante deve compor,
fundamentalmente, os primeiros anos de escolarização, consolidando a aquisição do
código já ao final do Ciclo I. Em virtude da Interdependência existente entre texto e
contexto, a abordagem dos caracteres lingüísticos componentes do código estará
sempre situada socialmente em portadores de linguagem que considerem situação,
função e interlocução.
De acordo com essa perspectiva, o trabalho priorizará a reflexão sobre os
fatos lingüísticos, numa abordagem que compreenda textualidade/discursividade e
código como fatores elementares e indispensáveis para a constituição do texto como
elemento articulador da linguagem.
40.2.1.1 A reestruturação de texto
Quando o professor percebe que as crianças já produzem seus textos, o
trabalho com a reestruturação de texto deve se iniciar. Cabe ressaltar que o
professor precisa ter claro que esse é um trabalho gradativo, que começa no início
da escolarização e tem continuidade deforma cada vez mais elaborada.
Portanto, inicialmente,é preciso permitir que as crianças escrevam muito,
sempre com a mediação do professor. É preciso lembrar que o trabalho com a
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reestruturação deve ser planejado para que não venha constituir um bloqueio na
produção escrita, mas sim como forma de possibilitar que o texto seja cada vez
melhor, mais claro, melhor estruturado.
Podemos, então, trabalhar sob duas perspectivas: a correção individual,
medida pelo professor, e a reestruturação individual e coletiva.
A correção não pode ser um ato isolado do professor, mas exige
participação ativa da criança, e, através da correção individual medida pelo
professor , podemos possibilitar que a própria criança se conscientize de seus erros
e resolva alguns problemas formais que seu texto apresenta.
Devemos ter bom senso de interferir naquilo que prejudica a leitura, pois a
criança não precisa resolver todas as suas dúvidas em relação à ortografia apenas
uma vez, além do que, assinalar muitas palavras para serem reescritas pode
funcionar como desestímulo e desconsideração ao conteúdo do texto.
É possível, também, que através da mediação do professor a criança
possa sanar outros problemas do seu texto.
Na correção mediada pelo professor deve ficar claro que se trata de um
momento em que o texto será melhorado a fim de ficar mais compreensível a seus
leitores, além de ser também um exercício de reflexão e reelaboração.
A reflexão sobre reestruturação, que, como o nome diz, é um trabalho com
a melhoria da estrutura do texto (não somente nos aspectos formais) que busca
completar informações e separar idéias com o auxílio da pontuação, elementos
coesivos e organização de parágrafos. É, portanto, um trabalho mais complexo do
que a correção mediada pelo professor.
Esse trabalho deve ser feito tanto individual como coletivamente.
Sabemos que o número excessivo de alunos em cada turma, não permite que o
professor converse com todas as crianças sobre todos os textos produzidos. A
melhor maneira de resolver esse problema é o professor atender individualmente, de
forma alternada, aos poucos. De nada adianta o professor carregar pilhas de textos
e corrigi-los longe de seus produtores. Mais vale um trabalho gradual, todavia,
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efetivo, no qual a criança pode discutir, justificar e reescrever numa forma mais clara
o seu texto.
Já a reestruturação coletiva permite que todos possam perceber como um
texto pode ter suas idéias adequadamente apresentadas. Ressaltamos que não se
trata de limitar-se aos aspectos formais da língua, mas reestruturar o texto,
desmenbrando as sentenças misturadas que as crianças produzem ou encadeando
sentenças justapostas.
O professor deve ter bom senso e selecionar os problemas que mais
interferem no entendimento do texto, pois nem tudo poderá ser reestruturado, com o
risco de se supervalorizar os problemas em detrimento do valor do texto enquanto
forma de interlocução.
O professor pode propor algumas questões que busquem:
a) completar idéias (o quê? onde? quem? quando?) ;
b) eliminar redundâncias (de palavras, expressões ou idéias que se repetem: fazem
falta? Podemos substituí-las? Como?) ;
c) a pontuação é adequada (que ponto coloco aqui? Por quê?) .
É importante, também, discutir com as crianças como essas informações,
acréscimos e supressões feitas no texto permitem que ele fique mais claro e,
portanto, possa ser melhor compreendido.
Tanto na correção individual mediada pelo professor como na
reestruturação (individual ou coletiva), estaremos conscientizando a criança da
necessidade de voltar ao texto, assumir o papel de seu revisor e perceber que o
bom texto não nasce pronto, mas é fruto do trabalho, do fazer e refazer, ler e reler,
reescrever buscando sempre sua melhor forma.
Discutiremos, com mais detalhes, a partir de agora, alguns pontos que
podem ser trabalhados pelo professor na reestruturação.
- Pontuação – São duas as estratégias que acriança utiliza para pontuar seus
textos: suas observações sobre a escrita e o treinamento prévio da escola de
escrever frases, quase sempre do comprimento da linha, o que acarreta a utilização
mecânica do ponto final por uma exigência visual.
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- Para superarmos essa segunda perspectiva, os textos com os quais a criança
deve ter contato devem ser de boa qualidade e o trabalho com a reestruturação
deve ser sistemático, a fim de possibilitar-lhe a montagem de estratégias na
produção de seus textos. Além disso, explicações claras a respeito do uso de
algumas regras são de extrema importância, como por exemplo a obrigatoriedade da
vírgula no caso de numeração, o uso de dois pontos no diálogo, o uso do ponto de
interrogação e o que mais for freqüente nos textos das crianças
Dessa forma, a criança irá dominando os elementos fundamentais da
pontuação e apresentando uma boa consciência da natureza do texto escrito.
- Discurso direto e indireto – É bastante comum a criança incluir diálogo em suas
narrativas e é imprescindível que o professor trabalhe com ela tanto o discurso direto
como indireto.
- No primeiro caso, são necessárias as noções de parágrafo e travessão como
marcas fundamentais da fala dos personagens. Também o trabalho com a
transposição das histórias em quadrinhos para a narrativa, com ausência do
desenho (substituição dos balões pelos travessões), é uma atividade que explicita
essas marcas formais próprias do discurso direto. A leitura oral, em que cada criança
lê a fala de uma personagem e outra faz o papel de narrador, também possibilita à
criança perceber essas marcas e as diferentes vozes presentes no texto.
Quanto ao discurso indireto, ele é menos utilizado pela criança mas deve
ser igualmente trabalhado pelo professor. Um bom exercício é transpor de uma
forma para outra, ou seja, reescrever um trecho em discurso direto no indireto e vice-
versa. Além de estarmos também trabalhando com a concordância nominal e
verbal, pratica-se o uso de pronomes e conjunções. Por exemplo, o seguinte texto
pode ser reestruturado com crianças tanto no discurso direto ou indireto:
- Paragrafação – Nas escrita das crianças há, basicamente, a falta total de
parágrafo ou cada frase sendo um parágrafo, pois sua extensão dependerá de quem
escreve, que fará suas opções baseado no assunto ou em seu interlocutor. Por
exemplo, se a imagem do interlocutor for de alguém que tem experiência com a
escrita, o escritor possivelmente fará parágrafos mais longos, caso contrário, optará
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por parágrafos mais curtos buscando simplicidade. Assim como a imagem do
assunto, que se for mais difícil, as frases podem ser mais simples para se garantir
maior clareza.
Além disso,é a ordem das idéias ou fatos outro elemento que determinará
a paragrafação.
São critérios baseados,portanto, nas experiências que o produtor do texto
tem com o material escrito e também numa noção visual do texto. Portanto, não
adianta o professor dar definições vagas, incompletas de paragrafação, como a de
que mudamos de parágrafo quando mudamos de assunto, mas sim ressaltar as
diferentes opções que um autor pode fazer. Isso tanto na reestruturação como na
leitura de textos informativos, por exemplo, onde cada idéia ou informação está
distribuída de forma bem delineada em cada parágrafo.
- Elementos coesivos – No interior do texto há alguns elementos que se referem a
palavras anteriores, como os pronomes, outros que estabelecem relações entre
orações, como as conjunções. São esses elementos que costuram o texto, amarram
suas partes e lhe dão seqüência quando bem utilizados.
Inicialmente, a criança busca coesão em seu texto escrito utilizando
marcas próprias da oralidade (daí, e, então, ...). Posteriormente, as repetições são
substituídas por pronomes e conjunções e a criança pode também utilizar as elipses.
Tais procedimentos da crianças, em seu texto escrito, são baseados na
conscientização a partir do material lido, através da análise lingüística .
Para que a intervenção no texto da criança seja bem direcionada, é
importante que o professor conheça os recursos da coesão que asseguram a
costura das partes do texto: conjunções, elipses, alguns advérbios, pronomes e
palavras que têm o mesmo sentido no interior do texto (relações semântico-lexicais).
- Segmentação – Nos textos espontâneos, é comum que a criança faça
segmentações a menos (hiposegmentação) “amilharede”, assim como a mais
(hipersegmentação) “a fundou”. Isso porque a criança representa a sua escrita
baseando-se, ora na fala ora naquilo que já viu escrito. A partir daí, podemos
perceber algumas estratégias de segmentação utilizadas pela criança:
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a – ela para de escrever para pensar e segmenta onde estiver a palavra nesse
momento;
b – segmenta subpartes conhecidas, por exemplo, “ro de linha”;
C– busca preencher espaços em branco, revelando que percebe a escrita como
mais complexa do que uma simples transcrição da fala.
Essas observações são importantes na medida em que nos esclarecem
sobre a importância da produção espontânea como espaço único, onde a criança
formula e reformula suas hipóteses sobre a escrita chegando à sistematização das
formas lingüísticas. Portanto, tal qual a criança que está aprendendo a falar e
recebe os modelos dos adultos sem a seguida cobrança para que os reproduza,
também a criança está aprendendo a escrever deve vivenciar um clima de
aceitação, onde o professor procura ouvir as suas explicações a respeito do porquê
de suas segmentações. Paralelo a isso, cabe também ao professor explicar onde e
como se segmenta uma palavra ou frase, estabelecendo uma relação de interação,
de troca, de parceria com a criança.
Certamente, e dessa liberdade de formular e reformular hipóteses e estar
em situações de interação, que a criança chegará à escrita convencional
socialmente valorizada.
Depois de reestruturado, todos poderão copiar o texto, ilustrá-lo, enfim,
usá-lo ou não como pretexto para outras atividades. A reestruturação coletiva
garante a valorização de quem escreveu, permite que todos possam refletir sobre a
norma-padrão e suas diferentes possibilidades, além de se perceber a estruturação
de um bom texto e de se ter a conscientização da necessidade de fazer e refazer até
a sua versão final.
Um dos aspectos a ser observado na escrita das crianças e a ser
trabalhado na reestruturação de textos é o que concerne ao domínio da linguagem
padrão.
Cabe ao professor reconhecer os problemas gráficos do texto, respeitar a
variedade que é parte da história do aluno e reestruturar este texto, resolvendo os
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problemas de clareza e coerência do início, trabalhando com o aluno as formas de
linguagem padrão e as convenções gráficas. Deve, porem, conservar a voz do aluno
para que se faça a denúncia de um problema de injustiça social, na busca da
transformação do mundo.
O ensino da norma padrão (linguagem que tem prestígio social e que deve
ser usada na escrita e em situações formais) para os falantes dos dialetos não-
padrão é um dos principais desafios da escola. É obrigação da escola prover os
alunos da classe social popular de um material lingüístico, que lhes possibilite o
acesso à linguagem de maior prestígio social, usada pela classe dominante. É
através de interações na sala de aula, do acesso a leitura de livros que veiculam
essa linguagem e de situações “criadas” que a linguagem padrão é posta em uso e
que, aos poucos, será interiorizada pelo falantes.
A escola, porém, deve ter cuidado para não criar no educando uma
ruptura de seus aspectos lingüísticos-culturais, o que levará o aluno ao isolamento
devido ao sentimento de insegurança lingüística. A socialização lingüística é a base
de todas as outras: o falante é identificado socialmente pela linguagem e através da
linguagem, se constitui enquanto sujeito. Portanto, criar condições para que o aluno
desfavorecido aprenda e utilize o dialeto padrão é fator básico para a
democratização das oportunidades de ascensão social.
A atitude do professor não deve ser negativa em relação ao dialeto
utilizado pelo aluno, pois o dialeto utilizado por cada pessoa marca a sua história de
vida. Por outro lado, também não se pode alimentar na escola o “uso” permanente
dessa linguagem que o aluno já domina na oralidade. O que deve ser feito é
conscientizar o aluno da existência de uma norma padrão e sua função na
sociedade. A medida que a criança entra em contato com a norma padrão, o
professor solicita o seu uso.
O respeito à variedade lingüística da criança é necessário para se
desfazer o preconceito de que a utilização de formas desprestigiadas representa
uma incapacidade da criança em aprender. A questão é que a criança interiorizou a
linguagem usada nas suas próprias relações sociais. Cabe então à escola criar
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condições para que a criança possa vivenciar situações sociais com a linguagem
padrão, para que ela tenha condições de manuseá-las. Para que se torne possível
qualquer ascensão social, a escola deve ter como meta domínio da norma padrão.
Outro fato que se deve levar em conta é que os regionalismos
desprestigiados, embora discriminados socialmente, não têm desorganização
interna. Ao contrário, eles apresentam um sistema coerente de regras. Assim, os
problemas de concordância desviantes da norma padrão são sempre os mesmos.
As crianças marcam o plural, por exemplo, apenas no primeiro elemento de uma
seqüência: “As menina bonita” – e não flexionam o verbo no plural – “As meninas
bonita joga...” A coerção que se faz ao aluno na escola, pressionando-o ao uso da
norma padrão, às vezes leva-o outra inadequação de linguagem: a hipercorreção,
mais rara do que o uso de formas de pouco prestígio, mas não menos inadequada.
A hipercorreção decorre da insegurança que existe no nível oral, na
exposição de dialeto de pouco prestígio, e agrava-se na escrita, no momento em
que o aluno, no afã de aprender a linguagem proposta pela escola, generaliza as
correções feitas para outras palavras parecidas onde não caberia a mesma
observação.
Assim que estiver garantido que a criança tem segurança para produzir
textos, deve ser feita uma conscientização dos problemas ortográficos e sintáticos,
mas, primeiro, deve-se ensinar o aluno a escrever para depois ensiná-lo a escrever
corretamente, e a preocupação excessiva com unidades menores poderá velar
aquilo que o professor deve sempre ver: o todo significativo do texto.
É ao ser pressionado a escrever mais correto possível que o aluno comete
hipercorreções, o que demonstra o quanto é penoso o processo de aprendizagem.
Para que a tarefa de ensinar o dialeto padrão a falantes de dialetos não-padrão não
esteja acompanhada de dissabores dos preconceitos da classe social elitizante, é
preciso um trabalho tranqüilo e paciente de diferenciação das formas dialetais,sem o
desprezo humano que pode bloquear as interações. O aluno deve conseguir
diferenciar traços do dialeto padrão. Para isto é preciso que o professor faça o
ensino do dialeto padrão.Para isto é preciso que o professor faça um trabalho de
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conscientização das variedades lingüísticas, sem preconceito das formas de falar
das classes menos favorecidas, mas sempre buscando o saber elaborado erudito da
linguagem padrão.
Além desses problemas até agora apontados, ou seja, o das marcas do
dialeto não-padrão e da hipercorreção conseqüente do próprio processo escolar, há
desvios ortográficos que ocorrem por outras razões.
Ao analisar a produção escrita do ponto de vista lingüístico, no que se
refere à transferência da forma sonora da fala à forma gráfica da escrita, reconhece-
se que a aprendizagem da língua escrita (ler e escrever) ultrapassa a compreensão
das relações entre os sons da fala e as letras.
Nas estratégias de aprendizagem da escrita, ao transferir a forma sonora
da fala para a forma gráfica da escrita, onde não há sempre uma relação biunívoca,
os alunos apresentam certas instabilidades. Até se apropriarem do sistema
convencional da escrita, cometem “desvios” que têm preocupado dos
alfabetizadores em demasia.Os “equívocos” ortográficos fazem parte do processo de
desenvolvimento e podem até ser enquadrados em certas categorias.Além disso,
podem ser apontados fatores que justificam as escolhas desviantes dos alunos.
Não queremos dizer,por isso, que o professor nunca deve conscientizar o
aluno para “consertar” seus equívocos. Temos dito que esta questão não deve ser
colocada na dimensão do anarquismo e do vale tudo. O que é preciso é a
tranqüilidade para olhá-los e gradativamente, no decorrer do processo escolar,
serem sanados. O professor deve, sim, marcar onde o aluno cometeu desvios,
conscientiza-lo, e o aluno deve consertar esse “erro”, através da forma convencional
fornecida pelo professor. O que não pode ocorrer é que este erro seja um espinho.
Afinal, o professor não deve enxergar apenas os espinhos no texto da criança. Deve
e precisa ter a visão da floresta inteira, que é o todo significativo.
O professor precisa compreender a natureza dos erros e propor formas
sistemáticas de erradicá-los. O estudo dos erros permitirá descrever as hipóteses e
estratégias através das quais o aprendiz elabora seu conhecimento da escrita. A
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partir desta postura, a metodologia estará bem fundamentada e o trabalho
sistematizado justificado.
Outra hesitação comum é a grafia lh/l, nh/n. Seria observarmos que estes
segmentos são facilmente confundidos na fala. Portanto, a troca na escrita torna-se
freqüente: encontrarmos familha em vez de família e olho em vez de óleo.Esta
dificuldade pode ser comprovada não só em textos de alunos das séries iniciais
como também em produções de alunos de escolarização mais avançada. É comum
encontrarmos por aí compania em vez de companhia.
A troca de consoantes surdas por sonoras e vice-versa está muito
presente na escrita de crianças das séries iniciais: verias em vez de férias, por
exemplo. Esta dificuldade pode ser vencida através da consciência fonológica, em
voz alta, trabalhando compares positivos como pato\bato, faca\vaca, tela\dela e
outros. Assim, a criança perceberá a sonoridade de uma relação à outra e
conseqüentemente se conscientizará da diferença daqueles pares.
Outros desvios podem ser explicados pela influência do dialeto falado pelo
aluno: jogano em vez de jogando, furmiga em vez de formiga, treis em vez de três e
muitos outros. Estes casos serão resolvidos apenas com o uso intensivo da escrita,
com a reestruturação de textos junto com a professora e as conseqüentes
observações no sentido de conscientização destes desvios, explicáveis, mas não
admitidos convencionalmente.
Com estas reflexões pretendemos mostrar que é imprescindível que o
professor respeite os erros da criança, pois na verdade, eles são tentativas que ela
faz no processo de apropriação do código escrito. E é bom lembrar que adultos
também hesitam na escolha de formas “corretas” de escrita de algumas palavras.
Por isso, o professor deve permitir que a criança pergunte livremente qual
a grafia de uma palavra. Caso contrário, escolherá por adivinhação.Também a
organização de um dicionário ou fichário, onde a criança tenha acesso à grafia de
algumas palavras utilizadas comumente, é outro procedimento que auxilia na
superação de alguns erros ortográficos.
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Enfim, o professor precisa ter clareza de que a ortografia é um aspecto a
ser trabalhado no decorrer do Ensino Fundamental.
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PLANO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
Ciclo I 1º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. Expressar sentimentos, opiniões e experiências pessoais em diversas situações comunicativas;
Recontar fatos e histórias do cotidiano organizando suas idéias, ainda que com a mediação do professor;
Utilizar argumentos em suas exposições orais em sala de aula;
Reconhecer que há diferentes formas de falar de acordo com a situação;
Oralidade: - Segmentação das palavras; - Articulação correta das palavras; - Entonação adequada; - Fluência; - Ritmo; - Seqüência lógica; - Ampliação progressiva da oralidade.
- Ouve e conta oralmente fatos ocorridos, sentimentos histórias conhecidas, expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza, coerência e objetividade necessárias para o processo de interlocução, com ajuda do professor; - Respeita as opiniões dos outros e considerando os diferentes modos de falar;
2. Ler textos não verbais e palavras simples atribuindo significação, reconhecendo a intencionalidade.
Leitura : - diferenciar letras de outros símbolos gráficos; - Identificar algumas letras contidas em palavras e/ou textos de seu cotidiano;
- Lê com a mediação do professor textos de diferentes gêneros discursivos ( curtos ), compreendendo a idéia global contida;
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- Identificar todas as letras do alfabeto; - Relacionar as letras do alfabeto com seus respectivos sons; - Leitura, mediada pelo professor de diferentes gêneros textuais; - Reprodução oral das idéias veiculadas pelo texto lido ou ouvido, demonstrando apreensão do significado; - Leitura de sílabas e palavras simples.
3. Produzir textos escritos, ainda que com a ajuda do professor e colegas, coletivamente.
Escrita : - Função social da escrita - História da Escrita - Idéia de representação (desenhos, gestos, colagens, dramatização...); - Escrita como sistema de representação; - Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita; - Relação fonema/grafema; - Direção da escrita; - Espaçamento entre palavras; - Seqüência lógica; - Ampliação vocabular; - Legibilidade; - Produção de textos coletivos, tendo o
- Reconhece, compreende e utiliza os diferentes símbolos convencionados socialmente como forma de representação em textos lidos e ouvidos.
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professor como escriba; - Tentativas de escrita utilizando as letras do alfabeto; - Acréscimo, supressão e trocas de letras; - Reescrita de palavras para compreender a organização do sistema convencional tendo o professor com escriba.
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Ciclo I 2º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
Oralidade : - Expressar sentimentos , opiniões e experiências pessoais em diversas situações comunicativas; - Recontar fatos e histórias do cotidiano organizando suas idéias, com ou sem mediação do professor; - Utilizar argumentos em suas exposições orais; - Reconhecer que há diferenças nas formas de falar de acordo com a situação;
Oralidade : Articulação correta das palavras;
Seqüência lógica das idéias ;
Objetividade;
Consistência argumentativa;
Fluência/ ritmo;
Entonação adequada;
Ampliação progressiva do vocabulário;
Adequação do discurso à situação e ao interlocutor;
- Participa de situações que envolvam usos da linguagem oral no cotidiano escolar, respeitando as opiniões dos outros e os diferentes modos de falar; - Ouvir e contar oralmente fatos ocorridos, sentimentos e recontar histórias conhecidas,
expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza, coerência e objetividade
necessárias para o processo de interlocução, com ajuda do professor;
Leitura : - Ler textos ( verbais e não verbais ) em diversos gêneros textuais, atribuindo-lhes
Leitura : Leitura das várias formas
utilizadas para representar
- Lê, mesmo que com a intermediação do professor, textos de diferentes gêneros
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significação e reconhecendo a intencionalidade, demonstrando a capacidade da relação fonema/grafema.
objetos, fatos e situações (linguagem não-verbal);
Identificar algumas letras contidas em palavras e/ou textos de seu cotidiano;
Identificar todas as letras do alfabeto;
Relacionar as letras do alfabeto com seus respectivos sons;
Leitura (inicialmente mediada pelo professor), de diferentes gêneros textuais;
Reprodução oral ou escrita das idéias veiculadas pelo texto lido ou ouvido, demonstrando apreensão do significado.
discursivos ( curtos ), compreendendo a idéia global contida; - Lê em voz alta demonstrando gradativamente ritmo, fluência e entonação.
Escrita : - Produzir textos escritos inicialmente, palavras, frases e pequenos textos. - Interagir com a escrita, por meio de diferentes portadores de textos e vivências de diversas situações, nas quais ela faz necessário compreendendo sua função. - reconhecer, compreender e utilizar os
Escrita : Função social da escrita
(compreensão das diferentes funções da escrita, reconhecimento da escrita nas diversas situações de uso na sociedade;
Compreensão do uso de
- Escreve palavras, frases e pequenos textos com compreensão. -`Participar da produção e reestruturação dos textos produzidos, individualmente e coletivo. - Compreender o uso dos diferentes símbolos convencionados socialmente.
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diferentes símbolos convencionados socialmente como forma de representação em textos lidos e ouvidos (quadrinhas, adivinhas, trava-língua, contos, etc.)
diferentes portadores de texto (rótulos, livros, revistas, encartes, listas, informativo,convites, adivinhas,cartões,etc.;
Uso de várias formas de representação (mímica, gestos, colagem, modelagem, dramatização) para veicular idéias;
Compreensão da convencionalidade dos símbolos (mais usuais) e utilização dos mesmo no cotidiano;
Compreensão e uso do desenho como forma de representação;
Compreensão da escrita como representação da linguagem oral;
Reconhecimento dos símbolos próprios da escrita;
Produção, com auxílio do professor, de diferentes gêneros textuais;
Produção de textos com elemento de apresentação (título,vocativo,autor e data),
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unidade temática, seqüência lógica e argumentação;
Produção de textos com uso de paragrafação, ainda que arbitrariamente;
Tentativa de uso de alguns elementos coesivos para eliminar repetições e redundâncias;
Tentativas de uso da concordância nominal e verbal;
Tentativas de escrita, com legibilidade e segmentação entre as palavras;
Compreensão de que a alteração nas letras das palavras implica na alteração do significado e da pronuncia;
Compreensão da convencionalidade da escrita, obedecendo a direção do sistema de escrita;
Compreensão da convencionalidade da escrita, fazendo tentativas de adequação grafia-som;
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Tentativas de utilização dos sinais de acentuação, pontuação e outros sinais gráficos;
Reescrita das produções;
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Escola Municipal Nivaldo Braga
PLANO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
Ciclo I 3º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
Oralidade : - Expressar sentimentos, opiniões e experiências pessoais em diversas situações comunicativas. - Recontar fatos e histórias do cotidiano organizando uma seqüência lógica. - Utilizar argumentos coerentes em suas exposições orais em sala de aula.
Seqüência lógica das idéias.
Objetividade.
Consistência argumentativa.
Fluência/ritmo.
Ampliação progressiva do vocabulário.
Adequação do discurso à situação e ao interlocutor.
- Ouvir e contar oralmente fatos ocorridos, sentimentos e recontar histórias conhecidas, expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza, coerência e objetividade necessárias para o processo de interlocução, com ajuda do professor. - Respeito as opiniões do outro.
Leitura : - Ler textos ( verbais e não verbais ) de variados gêneros em voz alta,
Articulação correta das palavras.
Entonação adequada.
Função social da escrita (compreensão das
- Ler textos de diferentes gêneros discursivos e diferentes tipos de letras, compreendendo a idéia global contida. - Lê em voz alta demonstrando, ritmo,
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demonstrando capacidade de transposição fonografológica, atribuindo-lhe significados e reconhecendo a intencionalidade. - Reconhecer a leitura, fruição ( prazer ) do texto literário.
diferentes funções da escrita, reconhecimento da escrita nas diversas situações de uso na sociedade.
Compreensão do uso de diferentes portadores de texto ( rótulos, livros, revistas, encartes, cartazes, bilhetes, cartões, convites, manchetes, instruções, avisos, gráficos, charadas).
Leitura das várias formas utilizadas para apresentar objetos, fatos e situações (linguagem não-verbal)
Leitura de diferentes tipos de texto.
Leitura com fluência, ritmo e entonação,, nos momentos em que se faz necessária a leitura oral.Produção de diferentes gêneros textuais .
fluência e entonação
Escrita : -Utilizar sistema gráfico da língua de forma adequada, reconhecendo sua organização alfabético-silábica e os possíveis relações fonema/grafema. - reconhecer e considerar as diferentes formas de linguagem em diferentes situações e com diferentes
Criação de símbolos para organização de seu grupo.
Compreensão e uso do desenho como forma de representação.
Reprodução oral e escrita das idéias veiculadas pelo texto lido ou ouvido, demonstrando apreensão do significado.
Elementos de apresentação
- Utiliza adequadamente os símbolos próprios da escrita, respeitando a convenção ortográfica, ainda que não o faça com precisão. - Demonstra reconhecimento do processo de interlocução e da função social da linguagem. - Faz uso de elementos coesivos (pronomes, sinônimos) com a maior
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interlocutores (linguagem formal e informal). - Produzir textos coesos e coerentes fazendo uso de concordância verbal e nominal. - Reconhecer a necessidade de pontuar e acentuar suas produções, estabelecendo relação direta com a oralidade. - Perceber a necessidade de reescrita de seu texto com mediação do professor.
(título,vocativo,autor e data).
Produção de textos com unidade temática, seqüência lógica, argumentação.
Produção de textos escritos, com uso de paragrafação.
Utilização de elementos coesivos para eliminação de repetições e redundâncias.
Uso do discurso direto e indireto.
Uso da concordância nominal e verbal.
Organização do texto escrito utilizando apresentação adequada identificação, disposição gráfica e legibilidade).
Segmentação das palavras no texto.
Uso de critérios para translineação em suas produções escritas (padrão silábico).
Compreensão do uso de maiúsculas e minúsculas.
Utilização dos sinais de acentuação (‘^ ), pontuação ( . , ! ? : - ) e outros sinais gráficos (ç, hífen, til, trema) na produção escrita.
Relação grafia-som, buscando compreender a arbitrariedade do sistema (relações cruzadas e arbitrárias.
Divisão silábica para mudança de linha.
adequação possível, mantendo clareza e coerência na veiculação escrita de suas idéias. - Preocupa-se com os elementos de apresentação (título ou vocativo, autor, data, parágrafo, margem) e legibilidade de seu texto. - Utiliza sinais de pontuação (.!?). - Faz uso de mecanismos estruturais (organização do texto) caracterizadores dos gêneros trabalhados, ainda que com ajuda do professor. - Reescreve seus textos adequando-os da melhor maneira possível em aspectos de apresentação, legilbilidade, concordância verbal e nominal, coesão e coerência, com o auxílio do professor.
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Compreensão do uso de adjetivo e substantivo (próprio, comum, coletivo),verbo,pronome,artigo.
Elementos lingüísticos apropriados no aprimoramento da linguagem (Elementos coesivos,argumentação,coerência,conjunções) etc...
Reescrita das produções escritas com o auxílio do professor.
Compreensão do uso diminutivo e aumentativo, antônimo e sinônimo.
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PLANO CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
ORALIDADE : - Ouvir e contar oralmente fatos,
sentimentos e histórias do cotidiano, apresentando adequadamente suas idéias, mantendo clareza,coerência e objetividade, e fazendo tentativas de adequar a linguagem oral aos diferentes interlocutores e às diversas situações sociais.
- Compreender as diferentes formas de linguagem, verbal e não-verbal, de expressão e símbolos convencionados socialmente, utilizando-os de forma a organizar seu cotidiano, desenvolvendo a observação e trabalhando com as
- Exposição das idéias com clareza, coerência e objetividade.
- Relato de idéias com entonação e gesticulação adequada.
- Argumentação e defesa oral das idéias.
- Ampliação gradativa do vocabulário. - Uso de texto oral adequado ao
interlocutor e à situação. - Compreensão do significado de
diferentes expressões. - Compreensão das idéias veiculadas
em imagens, símbolos, gravuras, fotografias, pinturas, esculturas.
- Compreensão das idéias veiculadas em filmes, teatro, televisão, etc.
- Criação de símbolos e outras
Verificar se o estudante: - Defende seu ponto de vista com
argumentos próprios, sendo flexível quando necessário.
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emoções, sensações e sentimentos.
formas de linguagem não-verbal para organização de seu cotidiano.
LEITURA : - Ler, de forma independente, textos
de diferentes gêneros discursivos, principalmente lendas, histórias em quadrinhos, contos de encantamento, cartas, bilhetes, textos informativos e textos narrativos, compreendendo a idéia global neles contida.
- Usar uma estrutura discursiva adequada ao texto que deseja produzir, mantendo clareza, coerência e com recursos básicos de coesão (conjunções, advérbios, preposições, etc.), sempre levando em conta o processo de interlocução.
- Leitura de textos de diferentes gêneros discursivos, com apreensão do significado.
- Leitura com fluência, ritmo e entonação (leitura-estudo do texto, leitura-busca de informações , leitura-prazer e leitura).
- Compreensão do texto (nas linhas, entre-linhas e além linhas).
- Relações entre textos lidos.
- Manifesta interesse em ler e ouvir histórias para entretenimento e/ou informação própria ou do outro.
- Lê com autonomia textos verbais e não-verbais, fazendo interferências quando necessário.
- Lê com fluência ritmo e entonação, respeitando as pausas pontuais e o tom de voz necessário para uma boa leitura.
- Percebe a intenção inerente ao texto, bem como o caráter interlocutório da linguagem e sua função social.
ESCRITA : - Produzir textos de diferentes
gêneros discursivos, tais como: cartas, bilhetes, histórias em
- Produção de textos de diferentes gêneros discursivos com unidade temática, seqüência lógica, argumentação, coerência e
- Preocupa-se com a legibilidade e apresentação em suas produções.
- Organiza e seqüência suas idéias em parágrafos nas suas
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quadrinhos, textos narrativos e informativos. Utilizar-se da pontuação e segmentação adequada, respeitando as convenções ortográficas, com apoio de diversas fontes para resolver suas dúvidas, buscando maior similaridade possível com as práticas sociais em uso.
paragrafação. - Organização das idéias em
parágrafos. - Uso dos elementos de
apresentação (título,vocativo, autor e data) e legibilidade adequados a tipo de texto produzido.
- Uso dos elementos coesivos (conjunções, advérbios, preposições, pronomes :pessoais, tratamentos possessivos, demonstrativo, etc.) para articular palavras, frases, períodos ou parágrafos, para eliminar redundâncias e evitar repetições desnecessárias.
- Produção de textos de diferentes gêneros discursivos (notícias, fábulas, histórias em quadrinhos, manchetes, cartaz, cartões, receitas, instruções de uso, anúncios, poemas, etc.).
- Utilização dos sinais de pontuação ( .,?!:...;-“).
- Uso adequado do discurso direto e indireto.
produções. - Preocupa-se, ao redigir seu texto,
em aproximar-se ao máximo da linguagem padrão.
- Faz uso dos elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições, sinônimos) com a maior adequação possível.
- Utiliza os sinais de pontuação mais usuais em maior similaridade possível com a norma padrão.
- Faz uso dos mecanismos estruturais (organização do texto) caracterizando dos gêneros do discurso trabalhados, com determinada autonomia e segurança.
- Reescreve seus textos dando-lhes maior adequação possível, nos aspectos de apresentação, morfologia, sintaxe, coesão do professor e colegas.
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- Uso de maiúsculas e minúsculas. - Uso adequado da relação grafia-
som (relações biunívocas, cruzadas e arbitrárias nas palavras mais usuais.
- Divisão silábica na mudança de linha.
- Uso adequado da acentuação ( ^´~ - ) e outros sinais gráficos.
- Uso adequado da concordância nominal (gênero e número) e verbal (sujeito e predicado – verbos: 1ª, 2ª e 3ª conjugação ).
- Substantivos: comum, próprio-composto, abstrato-coletivo, derivado, grau do substantivo.
- Sinônimos e antônimos. - Disposição gráfica do texto na folha
de papel adequado ao gênero produzido.
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Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
Oralidade: - Utiliza a linguagem oral,
começando a adequá-la às diferentes situações sociocomunicativas.
- Preocupar-se com a postura e o vocabulário, evitando a utilização de vícios de linguagem tanto na escrita quanto na oralidade.
Oralidade: - Exposição das idéias com clareza,
coerência e objetividade. - Ampliação gradativa do
vocabulário. - Relação oralidade/escrita.
Verificar se o aluno: - Compreende que a linguagem oral
a ser utilizada deverá estar de acordo com o inter-locutor e a situação em que se encontra.
Leitura: - Ler textos( verbais e não- verbais )
de diversos gêneros textuais, atribuindo-lhes significação, reconhecendo a intencionalidade e o processo de interlocução.
- Ler com autonomia gêneros textuais,identificando a idéia central neles contida.
Leitura: - Leitura de textos de diferentes
gêneros discursivos, com apreensão do significado.
- Leitura com fluência, ritmo e entonação.
Compreensão do texto (nas linhas, entre-linhas e além linhas).
- Identifica as diferentes funções da leitura (prazer, informação, estudo).
- Lê com autonomia textos verbais e não-verbais, fazendo interferência quando necessário.
- Lê com fluência, ritmo e entonação, respeitando as pausas pontuais.
- Interessa-se em compartilhar idéias
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a respeito dos livros lidos.
Escrita - Utilizar o sistema gráfico da língua
segundo a convenção, reconhecendo sua organização alfabético-silábico e as possíveis relações fonema-grafema.
- Considerar o interlocutor e a situação como elementos determinantes de atribuição de significado em suas produções, respeitando as várias possibilidades estruturais dos gêneros trabalhados.
- Produzir textos coesos e coerentes a partir de conhecimentos da organização sintático-morfológica da linguagem.
- Acentuar e pontuar suas produções textuais, reconhecendo a necessidade desses recursos e sua relação direta com a oralidade.
- Perceber a necessidade de melhorar seus textos por meio do aprimoramento da linguagem e do
Escrita: - Produção de textos de diferentes
gêneros discursivos comunidade temática, seqüência lógica e argumentação, coerência e paragrafação.
- Organização das idéias em parágrafos.
- Elementos de apresentação (título, vocativo, autor, data).
- Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições, sinônimos, antônimos).
- Concordância verbal (tempos:presente, passado e futuro, número : singular e plural).
- Concordância nominal ( gênero, número e grau).
- Uso adequado de maiúscula e minúscula.
- Sinais gráficos ( til, cedilha, trema, hífen e apóstrofo).
- Sinais de pontuação ( ponto final,
- Compreende e faz uso dos símbolos convencionais da escrita de forma adequada, respeitando as principais convenções ortográficas.
- Demonstra considerar o interlocutor, a intencionalidade e as características dos gêneros trabalhados nas suas produções.
- Preocupa-se com a legibilidade e apresentação em suas produções.
- Organiza e seqüência suas idéias em parágrafos nas suas produções.
- Faz uso dos elementos coesivos com a maior adequação possível, mantendo clareza e coerência na veiculação escrita de suas idéias.
- Utiliza os sinais de pontuação mais usuais.
- Reescreve seus textos dando-lhes maior adequação possível, nos aspectos de apresentação, coerência, coesão, morfologia, sintaxe, com auxílio do professor e colegas.
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uso de elementos lingüísticos apropriados.
ponto de interrogação, exclamação, vírgula, dois-pontos, reticências).
- Sinais de acentuação ( agudo, grave e circunflexo).
- Legibilidade. - Discurso direto e indireto. - Ortografia.
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40.3 MATEMÁTICA
40.3.1 Fundamentos teórico-metodológicos
A Matemática, ciência que estuda as relações e interdependências
quantitativas entre números, medidas e geometria, se manifesta com uma linguagem
própria e é parte constituinte do patrimônio cultural da humanidade. Ela foi
construída de acordo com as necessidades do ser humano, em resposta a
problemas de ordem prática, vinculados a outras ciências ou relacionados à própria
Matemática.
Portanto, na escola, deve-se enfocar o ensino desta maneira, ou seja o
ponto de partida não devem ser as definições, mas sim as situações-problema.
Entende-se aqui como problema uma situação para qual os alunos:
- desejam ou precisam encontrar solução;
- não encontram somente um procedimento para solucioná-lo;
- devem se envolver com, a finalidade de buscar solução, isto é, devem participar
ativamente desse processo, pois os alunos aprendem mais e melhor quando são
protagonista da situação em que estão inseridos.
O trabalho com os conteúdos matemáticos possibilita aos alunos o
exercício de um pensar mais complexo, exercitando-os para uma reflexão apurada
acerca do mundo e de si mesmos. Além do trabalho simultâneo com os três eixos –
número, medida e geometria -, essa organização permite a retomada sempre que se
julgar necessária.
O levantamento de hipóteses para a resolução dos problemas propicia aos
alunos o exercício consciente da investigação criativa, avaliando suas suposições e
escolhendo as respostas mais adequadas. Essa investigação possibilita que ele
confronte sua realidade individual com a social e perceba as diferentes formas de
respostas ou soluções.
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Ainda com relação às situações-problema, a dúvida, a experimentação e
a pesquisa devem ser investigadas em sala de aula, proporcionando ao aluno a
compreensão de que os conhecimentos matemáticos foram produzidos por pessoas
comuns. Dessa forma, ele se sentirá capaz de reelaborar conhecimentos.
A busca da compreensão de fatos por meio dos conhecimentos
matemáticos visa ressaltar o caráter crítico, questionador e contestador dos alunos,
a fim de propiciar o desenvolvimento de um cidadão criativo, que interroga
permanentemente a realidade e sua atuação no mundo, buscando alternativas para
os problemas à sua volta.
As diferentes maneiras de resolução de problemas encontradas pelos
alunos devem ser debatidas em sala de aula, respeitando-se e compreendendo-se
as diversas soluções, bem como a maneira individual, ou grupal, como elas são
apresentadas. Esse exercício coletivo pode contribuir para que os alunos aprendam
a discutir as diferenças entre as pessoas e a se posicionar criticamente frente à
realidade, colaborando na discussão sobre o caráter ético da ação humana no
mundo.
Quando se opta por esse tipo de encaminhamento, a postura exibida pelo
professor manifesta, antes de qualquer coisa, o compromisso com a diversidade,
com o respeito às individualidades, com a participação de todos, com as trocas de
opinião, enfim com ações que ajudam a desenvolver o sentimento democrático.
É na vivência desses processos que se constrói o cidadão democrático, aquele que
será capaz de ser, viver, buscar e valorizar a democracia em qualquer âmbito de sua
existência.
A universalidade de linguagem matemática evidencia sua importância
utilitária na vida das pessoas, mesmo que estas muitas vezes nem dêem conta. A
realidade social, cada vez mais dinâmica e complexa, exige o desenvolvimento da
autonomia intelectual de todos os cidadãos. Para tanto, é necessário nos letrarmos
matematicamente.
Letrar-se matematicamente significa aprender a utilizar com compreensão
as diferentes linguagens matemáticas (aritmética, algébrica, geométrica,
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gráfica,probabilística,lógica, e outras), estabelecendo relações entre as mesmas as
quais dependem e pressupõem um conjunto de interações, no qual se apresentam
os problemas relacionados ao mundo do trabalho, da ciência, da vida cotidiana
escolar.
Nesta perspectiva, a Matemática possui um papel relevante como
instrumento de análise qualitativa e quantitativa no sentido de investigar, modelar e
compreender as questões socioambientais, bem como auxiliar no campo das demais
Ciências.
A aprendizagem de Matemática está relacionada à compreensão, ao
estabelecimento de relações, ao apreender e produzir significados. Em termos
pedagógicos, ela será tão ou mais eficaz quanto mais autênticas forem as situações
propostas aos educandos. O conhecimento matemático, bem como os demais,
precisa ser construído, considerando-se nos processos de ensino o aspecto
histórico, filosófico e cultural desta área de conhecimento.
Neste sentido, a proposta da educação matemática terá como foco a
resolução de problemas, a investigação, a Etnomatemática, a história da
matemática, a modelagem matemática e os jogos matemáticos. Estas metodologias
de ensino pressupõem uma atitude de autonomia, pois instiga o educando a
projetar, prever, abstrair, argumentar, analisar, justificar, relacionar as observações
feitas com a representação adequada, sintetizar,levantar hipóteses, testa-las,
verificar e interpretar resultados favorece a estruturação do pensamento, desenvolve
e agiliza o raciocínio lógico, permite ao educando uma maior facilidade de comunicar
suas idéias matematicamente com segurança.
Na educação matemática, há de se considerar:
- a relação entre a observação da realidade e suas representações;
- a inter-relação entre os conceitos matemáticos.
No entanto, para a formação do educando, isso só se efetivará a partir da
relação entre Matemática e as demais áreas do conhecimento. Assim, tanto os
alunos quanto os profissionais da educação devem estar motivados e, essa
motivação se dá quando “...o que está sendo ensinado tem algum significado,
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quando satisfaz alguma de suas necessidades, quando lhe abre perspectivas de
atingir algum objetivo.” (MARTINS, 1990)
Dessa forma, incorporar diferentes metodologias, no ensino da
Matemática se torna imprescindível para a construção e desenvolvimento do
pensamento matemático.
O foco do ensino da Matemática fundamenta-se na Investigação
Matemática, a qual pressupõe uma atitude de autonomia, pois instiga o estudante a
levantar hipóteses, analisar, relacionar as observações, argumentar, verificar e
interpretar resultado.
O erro deve ser considerado como parte do processo de construção do
conhecimento e como possibilitador de reflexões sobre o processo de ensino-
aprendizagem, e o professor, ao observa-lo, poderá fazer intervenções que levem o
estudante à reconstrução de determinados conhecimentos.
Várias metodologias se apresentam, entretanto cada uma tem sua
especificidade, são elas:
- Resolução de problemas : possibilitar que o estudante seja instigado a pensar.—
Modelagem matemática : ao aplicar seus conhecimentos e experiências na busca de
soluções, serão formulados modelos matemáticos. Como exemplo, é possível propor
a montagem de uma horta na escola. Os estudantes farão um esboço da planta da
horta, a partir da qual serão feitos questionamentos e introduzidos os conceitos
matemáticos.
- Etnomatemática : significa arte ou técnica de explicar, de entender. Visa explicar os
processos de geração do conhecimento nos diferentes grupos culturais.
- História da matemática : parte do pressuposto de que a construção dos conceitos
matemáticos deve se dar a partir do estudo da construção histórica da evolução do
conhecimento matemático.
- Jogos matemáticos : visa despertar o interesse do estudante por situações que
exijam : cálculo mental, raciocínio lógico, respeito às regras, levantamento de
hipóteses e autonomia.
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- Tecnologias: não podem estar desvinculadas do processo de ensino-
aprendizagem, uma vez que permitem ao estudante participar de maneira ativa e
crítica, desenvolvendo a criatividade e estendendo suas capacidades de
pensamento e ação. A principal característica das tecnologias está no que se pode
fazer com elas : representar graficamente, processar e transformar dados, agilizar
cálculos, investigar modelos matemáticos, simular conjecturas, visualizar conceitos e
aprofundar conteúdos, além de desencadear nos estudantes novas formas de ler,
escrever e se comunicar.
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PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA
Ciclo I 1º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. Construir o significado dos números naturais ( classe das unidades simples ).
- Registro com compreensão até 9 - História do Número. -Relação entre as quantidades,grandezas e formas. - Seqüências. - Ordenação. - Classificação. - Seriação. - Conservação. - Comparação. - Agrupamentos (bases menores que 10 ). - Composição e decomposição. - Antecessor e sucessor. - Valor posicional. - Pares e ímpares.
- Reconhece os símbolos numéricos, estabelecendo relação com a quantidade. - Percebe a importância da história dos números.
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2. Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas.
- Cálculo mental. - Adição. - Subtração. - Situações-problemas e com utilização do material concreto.
- Utiliza o raciocínio para resolver as situações-problema ( cálculo mental ). - Realiza cálculos aditivos e subtrativos com material concreto.
3. Interpretar diferentes representações gráficas.
- Estatística : gráficos de barras e colunas.
- Representa diferentes situações por meio da linguagem gráfica.
4. Organizar-se no espaço, posicionando-se e interagindo com os objetos, percebendo as relações, entre tempo/espaço, utilizando essas representações em construções.
- Medidas de tempo : dia, semana, mês e ano. - Construção do calendário. - História de como surgiu a necessidade de medir e padronizar. - Promover situações em que o aluno utilize o próprio corpo para medir.
- Utiliza medidas arbitrárias para realizar medições.
5. Orientar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência. - Identificar formas bidimensionais entre os objetos do espaço, fazendo descrições orais.
- Noções topológicas : (aberto/fechado, interior/exterior, longe/perto,separado/unido,alto/baixo ). - Noções de lateralidade : direita e esquerda.
- Utiliza a linguagem matemática para se comunicar, descrever e orientar-se no espaço.
6. Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver problemas de diferentes contextos.
- Formas bidimensionais : quadrado, retângulo, círculo e triângulo. -
- Identifica e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos do espaço.
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PLANO CURRICULAR
MATEMÁTICA
Ciclo I 2º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. Construir o significado dos números naturais (classe das unidades simples : unidade, dezena e centena ) em situações de contagem, medidas e códigos numéricos, em diferentes contextos, compreendendo os princípios de organização do S.N.D.
- Registrar com compreensão até 99. - Seqüência. - Ordenação. - Classificação. - Seriação. - Conservação. - Comparação. - Agrupamentos (centena, dezena, unidade). - Composição e decomposição. - Antecessor e sucessor. - valor posicional. - Pares e ímpares. - História dos números (contagem, diferentes sistemas de numeração).
- reconhece e identifica símbolos numéricos. - Compreende o valor posicional dos números : classes e ordens. - Realiza composição e decomposição dos números. - Organiza agrupamentos para facilitar a contagem. - Percebe a importância da história dos números, compreendendo a construção das diferentes bases numéricas e suas propriedades internas, que compõem os sistemas de numeração. - Utiliza raciocínio lógico e encontra situações adequadas para a resolução de situações-problemas, com as operações de: adição,
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subtração, divisão e multiplicação. - Construção de algoritmos. - Utiliza com compreensão a linguagem matemática, estabelecendo relações entre situações e quantidades.
2. Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver problemas de diferentes contextos.
- Linguagens matemáticas. - Estimativa. -Cálculo mental. - Adição. - Subtração. - Noções de multiplicação e divisão. - Resolução de situações- problemas envolvendo a adição, subtração, multiplicação e divisão, utilizando material concreto.
- Utilização em situações-problemas, as operações de adição, subtração ( ideais de tirar, completar, comparar ) e divisão ( idéias subtrativas e repetitivas ou de medida).
3. Ler, construir e interpretar tabelas e gráficos como forma de comunicar e representar informações quantitativas e qualitativas.
- Estatística : gráficos de barras e colunas.
- Utiliza formas pessoais de registro para comunicar informações. - Lê, interpreta e constrói gráficos simples.
4. Construir o significado dos sistemas de medidas e representar grandezas, utilizando medidas arbitrárias e convencionais.
- Medida de tempo : hora e meia hora, semana, mês, ano. - Medida de valor monetário : reais e centavos na composição dos demais (2 reais, 5 reais, 10 reais, 20 reais, 50
- Utiliza medidas arbitrárias para realizar medições. - Reconhece e utiliza as unidades padrão de medida para representar quantidades.
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reais, 100 reais ). - Medida de capacidade: litro e partes do litro. - Medidas de Massa : Kg e gramas - Medidas de comprimento: metro e cm
5. Orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando, comunicando e representando a localização e a movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência..
- Representação do espaço ( malhas quadriculadas ).
- Utiliza as categorias espaciais (longe,perto,direita,esquerda,frente,atrás, em cima, embaixo) ao construir e interpretar representações do espaço do cotidiano(espaço vivido) percebendo as diferenças entre as formas dos objetos.
6. identificar formas tridimensionais e bidimensionais em diferentes contextos percebendo semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e de plano fazendo descrições orais, construções e representações.
- Formas tridimensionais e bidimensionais. - Identificação de objetos simétricos (quadrado, triângulo, retângulo e círculo).
- Identifica e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos.
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PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA
Ciclo I 3º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. Construir o significado dos números naturais ( U/D/C) em situações de contagem em diferentes contextos (social, matemático e outros.
- Registro com compreensão de quantidades até 999. - Composição e decomposição. - Unidade, dezena, centena (valor posicional). - Antecessor e sucessor. - Pares e ímpares. - Numeração romana. - Resolução de situações-problemas envolvendo as quatro operações : adição, subtração, multiplicação e divisão.
Verificar se o aluno: - Reconhece os símbolos numéricos, estabelecendo relação com a quantidade. - Compreende o valor posicional dos números ( U/D/C). - Realiza composição e decomposição de números (999). - Organiza agrupamentos para facilitar a contagem. - Percebe a regularidade numérica presente em determinadas situações. - Utiliza raciocínio de proporcionalidade numérica para resolver situações-problemas. - Encontra soluções adequadas para resolver
situações problemas, utilizando com compreensão a linguagem matemática.
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2. Utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas, na resolução de situações-problemas de diferentes contextos.
- Exploração do cálculo mental. - Noção do número fracionário, dividindo e compondo o inteiro. - Linguagens matemáticas. - Estimativa. - Combinatória.
- Utiliza a estimativa e o cálculo mental como estratégia para resolução de problemas. - Realiza cálculos aditivos, subtrativos, multiplicativos e divisórios. - Utiliza o raciocínio proporcional na realização de cálculos.
3. Ler, construir e interpretar tabelas e gráficos como forma de representar informações quantitativas.
- Probabilidade. - Organização de dados em tabelas e gráficos.
- Representa diferentes situações por meio da linguagem gráfica. - Lê, interpreta e constrói gráficos simples.
4. Construir o significado dos sistemas de medidas e representar grandezas, relacionando-as as situações do cotidiano.
Medida de tempo : hora, meia hora, minutos e segundos. - Medida de valor monetário. - Medida de capacidade ( l, ml ) - Medida de comprimento ( Km, m, cm ). - Medida de Massa ( Kg e gr )
Utiliza medidas arbitrárias para realizar medições. - Reconhece e utiliza as unidades padrão de medida para representar quantidade. - Faz relação entre grandezas: quantidade X preço.
5. Orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando a movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência.
- Noções de lateralidade. - Representação do espaço ( malhas quadriculadas ) ampliação e redução. - Noções topológicas : superior, inferior, interior, exterior, vizinhança, fronteira.
- Utiliza a linguagem matemática para se comunicar, descrever e orientar-se no espaço. - Interpreta e comunica a localização em malhas quadriculadas.
6. Identificar formas bidimensionais em diferentes contextos, percebendo semelhanças e diferenças entre objetos.
- Formas tridimensionais e bidimensionais. - Figuras planas presentes nos objetos
- Identifica e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos do espaço e do plano.
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Fazendo descrições orais, construções e representações
e modelos sólidos, identificando o triângulo, o quadrado, o retângulo, o círculo e outros.
- realiza a planificação de formas como a do cubo e a do paralelepípedo, percebendo que suas faces e bases formam figuras bidimensionais conhecidas.
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PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Compreender os princípios de organização do Sistema de Numeração decimal e valer-se deste para registrar quantidades e realizar operações.
- Compreensão dos princípios decimal, posicional e aditivo do Sistema de Numeração Decimal.
- Composição e Decomposição dos números.
- Unidade, dezena e centena. - Utilização com compreensão dos
algoritmos para efetuar a adição, subtração, multiplicação e divisão.
- Leitura e escrita dos números até 99.999.
- Antecessor/ Sucessor/ Pares e Ímpares.
- Números ordinais e cardinais. - Numeração Romana.
- Utiliza com compreensão e corretamente a linguagem matemática (aritmética, algébrica, geométrica, probabilística, gráfica, estatística, lógica), na resolução de situações-problema.
- Reconhece o valor posicional dos números.
- Realiza composição e decomposição de números.
- Encontra soluções adequadas para uma situação-problema.
- Estabelece relações entre as operações e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.
2. Identificar semelhanças e diferenças entre a forma dos objetos e
- Identificação em modelos sólidos, corpos redondos (cone,cilindro e
- Realiza planificações, percebendo as relações entre
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das figuras geométricas (por meio de planificações, composições, decomposições e reduções).
esfera) e poliedros (prismas e pirâmides), classificando-os.
- Identificação de cubos, paralelepípedos e outros, numa coleção de poliedros.
- Identificação das faces, das arestas e dos vértices de um poliedro.
- Obtenção de polígonos e circunferências contornando as diferentes faces de um modelo de sólido.
- Identificação do ângulo reto em objetos, modelos de sólidos e figuras.
- Identificação de polígonos em um grupo de figuras classificando-os quanto à medida de seus lados e quanto ao número de lados.
- Utilização do conceito de perímetro na resolução de situações-problema.
- Ampliação e redução de desenhos, percebendo a proporção entre o objeto real e a sua representação.
as formas tridimensionais e bidimensionais.
- Identifica as características e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos do espaço e do plano.
3.Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver
- Utilização das propriedades das operações na exploração das técnicas operatórias e no exercício
- Utiliza estimativa e o cálculo mental como estratégia de resolução de problemas e
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problemas de diferentes contextos, observando as relações entre as operações de tal forma e reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.
do cálculo mental. - Utilização das quatro operações na
resolução de situações-problema, convenientemente.
- Dobro, triplo, quádruplo. - Metade/terça/quarta parte. - Operação inversa (adição e
subtração, multiplicação e divisão). - Proporcionalidade. - Combinatória. - Probabilidade.
analisa a coerência dos resultados.
- Estabelece relações entre as operações de tal forma a reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.
- Utiliza o raciocínio proporcional na realização de cálculos.
- Identifica possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais.
- Utiliza a idéia de probabilidade em situações-problema simples, identificando resultados possíveis ou impossíveis.
4. a) Analisar dados e informações, percebendo a freqüência de acontecimentos previsíveis ou aleatórios, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos, advindo dos recursos tecnológicos como fontes de informação. b) Analisar e interpretar as
- Introdução à interpretação de tabelas e gráficos.
- Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.
- Lê, interpreta e constrói gráficos.
- Analisa dados e informações apresentados em linguagem gráfica.
- Utiliza linguagem gráfica para representar informações quantitativas e qualitativas.
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informações apresentadas por meio de representações gráficas, percebendo a intencionalidade com que as mesmas foram construídas.
5. a) Comparar grandezas de mesma natureza, construindo o significado de medidas e fazendo o uso de situações-problema no contexto social (m,l,g,$, tempo). b) Fazer uso de unidade de medidas arbitrárias e padronizadas, comparando com estimativas prévias e estabelecendo as relações entre as mesmas.
- Relação do Sistema Métrico decimal e do Sistema de Numeração Decimal.
- Compreensão da necessidade de uma unidade padrão, como facilitadora da comunicação.
- Utilização com compreensão das medidas de comprimento, massa, capacidade, tempo e valor.
- Utilização conveniente das unidades monetárias e medidas na resolução de problemas.
- Utilização dos múltiplos e submúltiplos:km,cm,m,kg,g,t,ml,l,min,h.
- Compreensão da divisão das unidades padrão do Sistema Métrico decimal em partes iguais, de modo que cada uma dessas partes caiba num número exato de vezes na grandeza a ser medida.
- Reconhece e utiliza as unidades padrão de medida para representar grandezas.
- Relaciona os múltiplos e submúltiplos das unidades de medidas mais utilizadas.
- Realiza cálculos proporcionais na relação entre as grandezas: quantidade x preço, quantidade x tamanho, entre outras.
- Estima e probabiliza resultados de grandezas em situações problemas.
6. a) Considerar os princípios do - Compreensão do conceito de frações - Reconhece as relações entre
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Sistema de Numeração Decimal para a interpretação e produção de escritas de números racionais na forma decimal. b) Elaborar e resolver situações-problema que envolvam os números naturais e os racionais, reconhecendo as relações entre as operações fundamentais e suas diferentes representações.
de unidade e de quantidade. - Relação de quantidades fracionárias,
representando-as gráfica e numericamente.
- Comparação de frações através de representações concretas, identificando quais são equivalentes.
- Utilização de adição e subtração de frações homogêneas em situações-problema.
- Identificação de número decimal como uma forma de representação da fração decimal.
- Compreensão do uso da vírgula estabelecendo a relação com S.N.D.
- Compreensão que 0,5 e ½ são formas diferentes de representação, estabelecendo a relação de igualdade entre elas.
as diferentes representações de um número e faz uso dessas representações (fracionárias, decimais e percentuais).
- Estabelece relações entre as operações de frações homogêneas e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.
- Utiliza a equivalência de frações, com compreensão, na resolução de situações-problema.
- Estabelece relações entre o todo e suas partes e utiliza as operações para quantificá-las.
7. Utilizar o computador como fonte de informação, instrumento de resolução, organização e como meio de aprendizagem.
- Leitura e interpretação e informações contidas em imagens.
- Coleta e organização de informações.
- Elaboração de tabelas. - Leitura e interpretação de tabelas,
gráficos e legendas.
- Reconhece o computador como um instrumento facilitador de resolução de situações-problema.
- Utiliza o computador na elaboração, leitura e interpretação de tabelas,
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gráficos e legendas.
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Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Compreender os princípios de organização do Sistema de Numeração Decimal e valer-se deste para registrar quantidades e realizar operações.
- Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver problemas de diferentes contextos, observando as relações entre as operações de tal forma e reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.
- Analisar dados e informações, percebendo a freqüência de acontecimentos previsíveis ou aleatórios, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos, advindo dos recursos tecnológicos como fontes de informação.
- Analisar e interpretar as informações apresentadas por meio de representações gráficas,
- Compreensão da organização do sistema de Numeração Decimal, associando as unidades das várias ordens e classes ao seu valor posicional.
- Leitura, escrita e ordenação dos números naturais até milhão.
- Unidade,dezena, centena de milhar/milhões.
- Decomposição e composição de um número natural nas unidades das diversas ordens.
- Utilização com compreensão dos algoritmos para efetuar operações.
- Números ordinais e cardinais. - Pares e ímpares/antecessor e
sucessor. - Numeração Romana. - Utilização com compreensão das
operações com números naturais na resolução de situações-problema.
- Utilização das propriedades das operações na exploração das
Verificar se o estudante: - Encontra soluções adequadas para
uma situação-problema. - Utiliza com compreensão e
corretamente a linguagem matemática (aritmética, algébrica, geométrica, probabilística, gráfica, estatística, lógica) na resolução de situações-problema.
- Reconhece o valor posicional dos números.
- Realiza composição e decomposição de números.
- Percebe a importância dos fatos históricos da matemática, como estratégia para uma maior compreensão da evolução dos conceitos.
- Utiliza a regularidade numérica presente em determinadas situações na resolução de situações-problema.
- Estabelece relações entre as
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percebendo a intencionalidade com que as mesmas foram construídas.
- Considerar os princípios do Sistema de Numeração Decimal para a interpretação e produção de escritas de números racionais na forma decimal.
- Elaborar e resolver situações-problema que envolvam os números naturais e os racionais, reconhecendo as relações entre as operações fundamentais e suas diferentes representações.
- Utilizar o computador como fonte de informação, instrumento de resolução, organização e como meio de aprendizagem.
técnicas operatórias e no exercício de cálculo mental.
- Expressões numéricas envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão.
- Divisibilidade, divisores e múltiplos de números naturais ( Números primos, Máximo divisor comum M.D.C., Mínimo múltiplo comum M.M.C. )
- Interpretação de tabelas e organização de seus dados em gráficos de barras e colunas.
- Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.
- Utilização com compreensão, em situações-problema, as operações com fracionários na forma decimal ( +,-, x ), de natural por decimal, divisão de decimal por natural e decimal por decimal com resultado natural).
- Utilização com compreensão, do conceito de frações equivalentes na adição e subtração de frações.
operações e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.
- Representa e comunica com argumentação informações quantitativas.
Verificar se o estudante: - Elabora estratégias pessoais de
registro para solucionar problemas. - Reconhece e utiliza a linguagem
matemática como forma de representação e comunicação.
- Utiliza a estimativa e o cálculo mental como estratégias de resolução de problemas e analisa a coerência dos resultados.
- Justifica com argumentação os procedimentos e cálculos utilizados na resolução de problemas.
- Estabelece relações entre as operações de tal forma a reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.
Verificar se o estudante: - Lê, interpreta e constrói gráficos. - Analisa dados e informações
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- Leitura , escrita e representação de números fracionários.
- Utilização com compreensão, situações-problema, as operações com fracionários na forma de fração (adição e subtração pela equivalência, multiplicação de número natural por fracionário, divisão de fração por número natural e de fração por fração, com resultado em número natural).
- Multiplicação e divisão de números decimais por 10,100 e 1000.
- Leitura e escrita de números decimais.
- Adição, subtração e multiplicação de número decimal por um número natural.
- Compreensão e aplicação de porcentagem a partir da fração centesimal na resolução de situações-problema.
- Sistema Monetário Brasileiro. - Adição e subtração de frações
heterogêneas (baseados no conceito de equivalência).
apresentados em linguagem gráfica para representar informações quantitativas e qualitativas.
- Identifica resultados possíveis em uma situação aleatória, faz inferência e prevê possíveis resultados.
Verificar se o estudante: - Reconhece as relações entre as
diferentes representações de um número e faz uso dessas representações (fracionárias, decimais e percentuais).
- Estabelece relações entre as operações e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.
- Utiliza a equivalência de frações, com compreensão, na resolução de situações-problema.
- Estabelece relações entre o todo e suas partes e utiliza as operações para quantificá-las.
- Reconhece e faz uso do conceito de porcentagem, calculando-a em
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situações-problema. - Utiliza o raciocínio proporcional na
realização de cálculos.
- Identificar semelhanças e diferenças entre a forma dos objetos e das figuras geométricas (por meio de planificações, composições, decomposições e reduções).
- Reconhecimento de ângulos em objetos e figuras classificando-os em reto, maior que o reto, menor que o reto.
- Compreensão da noção de paralelismo e do perpendicularismo a partir do conceito de ângulo reto.
- Identificação de triângulos em um gripo de figuras planas, classificando-os quanto à medida de seus lados.
- Relação de planificações às figuras especiais correspondentes obtidas pelo contorno de suas faces ou pela abertura dos modelos de sólidos.
- Utilização do conceito de perímetro e área de um retângulo na resolução de situações-problema.
- Utilização de escalas arbitrárias para ampliação, redução de desenhos e objetos.
Verificar se o estudante: - Identifica e faz uso das relações
simétricas nas figuras geométricas. - Representa proporcionalmente (no
plano ou em maquete ) objetos do espaço.
- Realiza planificações, percebendo as relações entre as formas tridimensionais e bidimensionais.
- Identifica as características e representa figuras geométricas, estabelecendo relações com objetos do espaço e do plano.
- Realiza composições de figuras geométricas utilizando formas tridimensionais e bidimensionais.
- Percebe e utiliza as noções projetivas e eucledianas em representações.
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- Comparar grandezas de mesma natureza, construindo o significado de medidas e fazendo o uso de situações-problema no contexto social(m,1,g,$,tempo).
- Fazer uso de unidade de medidas arbitrárias e padronizadas, comparando com estimativas prévias e estabelecendo as relações entre as mesmas.
- Reconhecimento das medidas de comprimento, superfície (cálculo de área) e volume ( m2, m3).
- Medidas de comprimento : múltiplos e submúltiplos.
- Medidas de capacidade : múltiplos e submúltiplos.
- Medida de massa ( Kg, g e tonelada).
- Compreensão a organização do tempo : hora e submúltiplos, dia, semana, mês, bimestre, ano, biênio, fazendo uso de seu cotidiano.
- Compreensão das relações existentes entre as medidas linear e de superfície.
- Compreensão da necessidade de haver múltiplos e submúltiplos do m2, adequados ao tamanho da superfície a ser medida.
- Realização de medições de uma superfície com unidades não padronizadas e padronizadas.
Verificar se o estudante : - Utiliza medidas arbitrárias para
realizar medições. - Reconhece e utiliza as unidades
padrão de medida para representar grandezas.
- Relaciona os múltiplos e submúltiplos das unidades de medidas mais utilizadas.
- Faz conversão e estabelece relações entre as unidades de medida (como, por exemplo, a transformação do metro cúbico para o litro, presentes nas contas de água).
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40.4 CIÊNCIAS
40.4.1 Fundamentos teórico-metodológicos
O ensino de Ciências tem por objetivo levar o aluno à compreensão da
natureza e das transformações ocasionadas pelo ser humano no ambiente. Ao
mesmo tempo, deve ajudá-lo a se desenvolver nas habilidades de observar,
interpretar e analisar os fatos do ambiente em que vive e do qual faz parte.
“Considera-se que o ensino de ciências na escolaridade fundamental deve proporcionar ao estudante a constituição do pensamento científico e respeito dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos, e a compreensão das transformações que o ser humano impõe à natureza ...”(Matrizes curriculares de referência para o SAEB).
Ao apropriar-se do conhecimento científico elaborados pelos seres
humanos ao longo dos tempos, o aluno terá condições de desenvolve autonomia
no pensar e no agir, bem como poderá interagir no mundo como cidadão
consciente e atuante.
No ensino de Ciências Naturais é preciso trabalhar de modo a deixar de
lado visões que tratam o conhecimento científico como neutro, que lhe confere uma
imagem positivista e acrítica da ciência, tendo o ser humano como centro do
universo e a crença de que a natureza está a seu dispor.
“a ciência passou por vários estágios, inclusive o de acreditar que poderia atingir um conhecimento certo, verdadeiro, permanentee completo, hoje, apesar de continuar buscando a verdade das coisas, aceita a idéia de incerteza, de probabilidade, de estar em constante modificação, em construção, revisando e reavaliando resultados”.(CURRICULO BÁSICO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, pag. 168)
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Para tal superação, é importante que se compreenda a relação dialética
entre ação humana e natureza, que se dá numa teia de inter-relações biofísicas e
sociais, em que o conhecimento científico está em constante desenvolvimento e
construção, sendo influenciado diretamente por questões sociais, ambientais,
econômicas e culturais.
Diante disso, para garantir a continuidade da aquisição do
conhecimento, busca-se construir alguns conceitos básicos como: Transformação,
Energia, Equilibração, entre outros, que são fundamentais para o ensino de
Ciências e importantes no processo de formação do aluno. Esses conceitos, que são
referenciais para o desenvolvimento do trabalho do professor, deverão ser
constantemente retomados. Também, nos primeiros anos do ensino fudamental a
temática meio ambiente (elementos bióticos e abióticos, matéria e energia, corpo
humano – dinamicamente articulado, interagindo com esse meio ambiente) deve ser
estudada pelos educandos. Nessa perspectiva, o trabalho de sala de aula deve
partir da realidade do aluno em seu contexto sociocultural e político.
“... o ensino de ciências precisa, contemporaneamente, ultrapassar os estágios de
simples e imparcial difusão de conhecimentos...” (CURRICULO BÁSICO DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, pág. 168)
Diante disso, o ensino, nesta área de conhecimento busca levar o
educando a compreender o ambiente em sua complexidade, deixando claro que a
ciência e a tecnologia, são atividades humanas, historicamente produzidas, e
fornecer instrumentos para gerar representações de como o ser humano entendo o
universo, o espaço, o tempo, a matéria e a vida e seus processos e transformações.
Além disso, é importante que o ensino proporcione espaços para situações de
aprendizagens que agucem a investigação, a comunicação e o debate de fatos e
idéias. Nesse processo de busca, aquisição e confronto é que o sujeito consegue
construir conhecimentos.
O ensino de ciências, numa sociedade que convive diariamente com os
crescentes avanços na área da tecnologia torna-se indispensável e precisa ser ao
mesmo tempo prioridade. A Ciência é um conhecimento que colabora com a
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compreensão do mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como
parte do universo e como indivíduo. Assim, pode contribuir para promover
questionamentos acerca da natureza, seus fenômenos e suas transformações
ocasionadas pelo ser humano no ambiente.
Há a necessidade de compreender a relação dialética entre a ação
humana e a natureza, que se dá numa teia de inter relações biofísicas e sociais, em
que o conhecimento científico está em construção e desenvolvimento permanentes,
sendo influenciados diretamente por questões sociais,ambientais, econômicas e
culturais. Toda essa dinâmica tem por princípio a formação de atitudes e valores
humanos. Os alunos precisam se apropriar do conhecimento científico e desenvolver
uma autonomia no pensar e no agir.
Para que o processo de ensino de ciências atinja os objetivos e se
concretize com eficiência é necessário que haja intervenção por parte do professor,
criando situações interessantes e significativas, fornecendo informações que
permitam a reelaboração e ampliação de conhecimentos prévios dos alunos, em sua
abrangência sócio cultural e política, propondo articulações entre os conceitos
construídos para organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados.
Além disso, durante as aulas, o educador deverá proporcionar momentos
para que o aluno possa explorar o meio ambiente, deixando claro as suas idéias e
conclusões pessoais. Deve além disso levar o aluno a:
• Buscar informações por meio de pesquisa, observações,
comparações, debates e situações experimentais, na tentativa
de justificar suas idéias.
• Organizar, relatar e registrar informações por meio de desenhos,
murais, textos e outros.
• Estabelecer relações entre os fenômenos da natureza, os
conhecimentos relacionados à alimentação, à saúde, à
sexualidade e à prevenção de doenças com os fatos do seu
cotidiano, compreendendo a importância do pensar global e do
agir localmente.
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A inclusão do ensino das ciências da natureza parte de um currículo onde
é necessário proporcionar uma cultura científica, que lhes permita compreender o
funcionamento da natureza e a influência dos avanços científicos e tecnológicos na
vida social das pessoas.
O ensino das Ciências Naturais na escola é essencial par: proporcionar ao
cidadão a constituição do pensamento científico a respeito do ecossistema.
Pretende-se que o currículo escolar, seja direcionado para a educação
científica focada nos temas sociais, e não somente em conceitos científicos fechados
em si mesmo, um currículo que promova a interdisciplinaridade e a contextualização.
Assim, o trabalho terá como eixos norteadores: Ecossistema, Culturas e
Sociedades e Natureza da Ciência e Tecnologia.
É importante salientar que os eixos não devem ser tratados de forma
isolada, pois indicam a perspectiva de abordagem e de organização dos conteúdos,
possibilitando estabelecer conexões entre si com as outras áreas e com os temas
sociais contemporâneos.
A aprendizagem significativa pode ser possibilitada pelos procedimentos
que seguem: a problematização, a observação, a experimentação, a comparação, o
estabelecimento de relações entre fatos e idéias, a leitura e escrita de textos, a
organização de informações por meio de tabelas, desenhos, gráficos.
Existem muitos recursos didáticos à disposição do trabalho do professor.
Fica a critério do professor selecionar o melhor recurso disponível.
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Escola Municipal Nivaldo Braga
PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS
Ciclo I 1º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles, bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma os ambientes.
- Identificação de materiais da natureza ( calor, textura, cheiro,...).
- Observação da relação entre os seres vivos e ambiente.
- Importância da alimentação para os seres vivos.
- Comparação entre o homem e outros seres vivos.
- Estabelecer relações entre características e comportamento dos seres vivos e as condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida.
2. Investigar o corpo humano estabelecendo diferenças e semelhanças entre os seres humanos e os outros seres humanos e os outros seres vivos e utilizando as informações para elaborar classificações e para valorizar a diversidade de vida, das diferentes ambientes terrestres e o respeito às diferenças individuais entre os seres humanos.
- Identificação das semelhanças e diferenças entre as pessoas.
- Características externas do corpo humano: partes, órgãos dos sentidos e sexuais primários.
- Relação entre órgãos dos sentidos e percepção do ambiente.
- Reconhecimento da importância das vacinas na preservação da saúde.
- Prevenção de acidentes.
- Observar e identificar algumas características do corpo humano.
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- Higiene corporal.
3. Semelhanças e diferenças entre animais e plantas.
- Identificação das semelhanças e diferenças das principais características dos animais.
- Reconhecimento da importância das plantas na vida do homem e demais animais e para o equilíbrio da natureza.
- Reconhece e identifica as características e a importância dos animais e plantas na natureza.
4. Identificar as características e propriedades do ar, água e do solo, bem como a utilização e a transformação desses elementos pelo ser humano em diferentes tempos e espaços, considerando as causas e as conseqüências dos impactos ambientais causados por essas transformações.
- Presença de calor , água, solo e do sol na natureza para sobrevivência dos seres vivos.
- Variações climáticas e a sua influência na vida das pessoas.
- Condições diárias do tempo: ensolarado, chuvoso, nublado.
- Perceber as variações climáticas e sua influência no cotidiano.
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Escola Municipal Nivaldo Braga
PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS
Ciclo I 2º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- 1. Investigar o corpo humano, estabelecendo diferenças e semelhanças entre os seres vivos e utilizando as informações para elaborar classificações e para valorizar a diversidade de vida dos diferentes ambientes terrestres e o respeito às diferenças individuais entre os seres humanos.
- Identificação e classificação dos seres vivos e dos não seres-vivos.
- Identificação das semelhanças e diferenças entre as pessoas.
- Características externas do corpo humano: partes, órgãos do sentido e características sexuais primárias.
- Conscientização de sua identidade corporal (partes do corpo ).
- Identificação da origem dos alimentos e de sua importância para os seres vivos.
- Higiene pessoal. - Reconhecimento da importância
das vacinas na preservação de doenças.
- Identificação das características de alguns materiais da natureza: calor, textura, cor, cheiro e sabor.
- Avalia a maior diversidade de seres vivos nos ambientes naturais que nos ambientes transformadores pelo ser humano.
- Verificar se o estudante identifica os componentes comuns e as particularidades de ambientes diversos, naturais e transformados, classificando os elementos desses ambientes em vivos e não vivos, por meio de observações diretas e indiretas.
- Identifica hábitos específicos de higiene corporal. Identifica hábitos específicos de higiene ambiental.
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- Comparação entre o homem e outros seres vivos.
- Identificação das semelhanças e diferenças das principais características dos animais.
- Identificação das formas de reprodução de alguns animais.
2. Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles, bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma os ambientes.
- Reconhecimento das características de ambientes conhecidos.
- Reconhecimento da presença do ar, da água, do sol e do solo na natureza e a importância desses elementos para sobrevivência dos seres vivos.
- Reconhecimento das necessidades básicas dos animais.
- Compreensão da influência dos animais no equilíbrio da natureza.
- Reconhecimento da importância das plantas na vida do homem e demais animais e para o equilíbrio da natureza.
- Identificação das partes da planta-árvore.
- Percebe a importância de se adotar atitudes responsáveis em relação às questões ambientais e identifica o ser humano como parte integrante da natureza.
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- Reconhecimento das necessidades básicas das plantas e de algumas formas de reprodução.
3. Observar a regularidade da ocorrência de alguns fenômenos celestes, sua influência no ambiente e nas atividades humanas,permitindo que o ser humano se organize no espaço e tempo.
- Percebe a influência dos fenômenos celestes no ambiente e na vida do ser humano, relacionando-os com a simultaneidade e a sucessão dos acontecimentos diários.
- Compreende os movimentos da Terra em relação ao Sol, percebendo a interferência de alguns corpos celestes na organização da vida humana.
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Escola Municipal Nivaldo Braga
PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS
Ciclo I 3º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles, bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma os ambientes.
- Reconhecimento da importância da moradia para os seres vivos. Semelhanças e diferenças entre animais e plantas quanto à alimentação : animais carnívoros, herbívoros e onívoros e suas estratégias de busca pelo alimento. - Fotossíntese. - Cadeias e teias alimentares. - Condições necessárias para a germinação das sementes e crescimentos das plantas. - Semelhanças e diferenças entre animais quanto a presença de esqueleto, coluna vertebral, cobertura do corpo, número de patas e de forma de locomoção, levando em consideração o meio em que vivem. - Prevenção de doenças em animais
- Reconhece e classifica os seres vivos utilizando os seguintes critérios : alimentação, cobertura do corpo, tipo de locomoção, presença de esqueleto e coluna vertebral.
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domésticos. - Reconhecimento do Planeta Terra como nossa casa espacial. - Identificação dos estados físicos da água e das mudanças de estado, relacionando-os ao ciclo da água na natureza. - Formação das chuvas e dos rios. - Identificação dos tipos de solo. - Identificação de alguns agentes poluidores do ar, da água e do solo e suas conseqüências. - Importância do reaproveitamento (reciclagem) de alguns recursos naturais. - Observação das variações climáticas nas atividades do homem. - Reconhecimento da necessidade de ar, água, solo, luz e calor para a sobrevivência dos seres vivos. - Influência de agentes poluidores do ambiente na qualidade de vida das pessoas. - Poluição e contaminação do ar. - Saneamento básico.
2. Investigar o corpo humano, estabelecendo diferenças entre os seres
- Importância da higiene do ambiente para manutenção da saúde das pessoas.
- Identifica algumas características do corpo humano nas diferentes fases da
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humanos e os outros seres vivos e utilizando as informações para elaborar classificações e para valorizar a diversidade da vida dos diferentes ambientes terrestre e o respeito às diferenças individuais entre os seres humanos.
- Influência da alimentação no crescimento e no desenvolvimento do ser humano em diferentes culturas. - Higiene da alimentação como fator de prevenção de doenças. - Algumas doenças próprias da infância: sarampo, coqueluche, catapora. - Características do corpo humano e transformações que ocorrem nas diferentes fases da vida com relação a hábitos e valores associados a cultura comparando crianças, adolescentes e adultos. - Prevenção de acidentes, como quedas, ferimentos, afogamento, asfixia e queimaduras.
vida, respeitando as diferenças individuais. - Identifica hábito específicos de higiene corporal, como lavar as mãos antes das refeições ou após o uso de sanitários, como recursos para prevenção a doenças contagiosas e como valor de convivência. - Identifica hábitos específicos de higiene ambiental como cobrir alimentos, limpeza das casas e das ruas, cuidado com o lixo, como recursos para a manutenção da saúde coletiva e individual. - Compreende a importância da higiene do vestuário da alimentação e da habitação para manutenção da saúde. - Relaciona o uso de vacinas à prevenção de doenças.
3. reconhecer e identificar a regularidade de alguns fenômenos celestes e sua influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo que o ser humano se organize no espaço e no tempo.
- Identificação dos componentes do sistema solar: sol, planetas e satélites. - Identificação dos movimentos de rotação e translação da Terra. - Reconhecimento das variações: dia e noite e sua influência no ambiente.
- Compreende os movimentos da Terra em relação ao sol, percebendo a interferência de alguns corpos celestes na organização da vida humana. - Relaciona o ciclo do dia e da noite com o movimento de rotação da Terra.
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- Identificação de diferentes pontos de referência (sol e estrelas). - Identificação das direções cardeais. - Atmosfera e força da gravidade. - Medidas de tempo não padronizadas (relógio de sol). - Ar, decomposição e movimentação. - Formação dos ventos.
- Entende que o sol é fonte primária de luz e calor, reconhecendo sua importância para todos os seres vivos
4. identificar as características e propriedades do ar, da água e do solo, bem como a utilização e a transformação desses elementos pelo ser humano em diferentes tempos e espaços.
- Identificação da gravidade como uma força e algumas conseqüências de sua ação. Distribuição da água no Planeta terra. Reconhecimento da importância da água para a existência da vida na Terra. - Reconhecimento das características da água potável. - Funcionamento das estações de tratamento da água.
- Compreende a importância da preservação dos recursos naturais (água, ar e solo).
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PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Identificar as características e propriedades do ar, da água e do solo, bem como a utilização e a transformação desses elementos pelo ser humano, em diferentes tempos e espaços, considerando as causas e as conseqüências dos impactos ambientais causados por essas transformações.
- Biosfera – camada do planeta Terra onde existe vida.
- Ações transformadoras provocadas pelo homem na natureza preservando a saúde e a qualidade de vida.
- Importância dos recursos naturais : ar, água e solo.
- Reconhecimento das conseqüências de algumas agressões ao meio ambiente.
- Importância da luz do sol para a vida. - Ecossistema: relações entre os seres
vivos e o meio ambiente. - Reciclagem na preservação ambiental - Adaptação dos seres vivos ao ambiente - Causas e conseqüências da extinção de
alguns animais e plantas.
- Localizar-se como figura presente e participativa e transformadora no planeta identificando Sol, planetas e satélites.
2.Observar e agregar assuntos relacionados a evolução da vida na Terra; a relação entre
- Evolução e manutenção da vida no planeta terra.
- Estabelecer relações entre características e comportamentos
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adaptação do ser humano e sua existência bem como a manutenção da sua sobrevivência.
dos seres vivos e as condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida.
3. Observar o relacionamento entre o homem e os demais seres vivos.
- Reconhecimento da imensa diversidade dos seres vivos na natureza.
- Observar, registrar e correlacionar algumas das formas de relação existente entre o homem e os seres viventes do planeta.
4. - Localizar o ser humano na imensa Teia da Vida e como ocorre esse processo incluindo também a sobrevivência dos demais habitantes do planeta Terra. - Importância da alimentação, bem como a atuação dos diferentes grupos de alimentação no organismo.
- Observação do relacionamento entre o homem e os demais seres vivos para a obtenção de alimentos.
- Importância da alimentação. - Cadeia alimentar.
- Trabalhar na oralidade e através de textos e desenhos a importância da alimentação; bem como processo de absorção e produção de energia.
5. Compreender o processo de fotossíntese como meio transformador de alimentação e energia nas plantas.
- Fotossíntese.
- Observar através da instigação se o aluno compreendeu o processo de fotossíntese como forma de manutenção da vida das plantas.
6. Identificar os diferentes grupos e suas classificações na ciência bem como suas características que lhes são peculiares e que tem importância genética como forma de agrupamentos para estudos.
- Classificação dos animais (répteis, mamíferos, anfíbios, aves e peixes).
- Avaliar através de textos e atividades se houve compreensão dos diferentes grupos de espécies de animais na ciência e o porque ocorreu.
7. Compreender que a manutenção da vida inclui a reprodução para a perpetuação das espécies bem como o processo da
- Classificação dos animais (répteis, mamíferos, anfíbios, aves e peixes ).
- Reprodução e metamorfose de alguns
- Avaliar através da oralidade se houve compreensão por parte do aluno a importância da reprodução
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metamorfose na vida de alguns insetos. animais.
como parte da perpetração das espécies e o processo de transformação como forma de continuação e maturação do desenvolvimento de algumas espécies.
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PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS
Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Identificar e compreender as semelhanças e diferenças entre os elementos vivos e não vivos, valorizando a diversidade que existe no ambiente, e assim, questionar e analisar as ações do ser humano, adotando posturas de conservação e preservação a fim de assegurar a sustentabilidade.
- Ecossistema. - Elementos do ambiente: ar, água, solo e
rochas. - Seres vivos: características, relações de
interdependência. - Fotossíntese e a passagem de matéria e
energia nas cadeias e teias alimentares. - Cultura e sociedade - Formas de manejo e cultivo do solo para
a produção dos alimentos. - Formas como o ser humano ocupa os
ambientes da Terra e causa impactos ambientais: caça predatória, animais e plantas ameaçados de extinção;
- Atitudes de conservação e preservação dos ambientes.
- Perceber, compreender e relacionar os elementos vivos e não vivos (solo, ar e água) do ambiente reconhecendo a interferência do ser humano sobre esses elementos.
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- Natureza da Ciência e Tecnologia - Necessidade de classificar os seres
vivos em grupos para estudar e entender a biodiversidade;
- Reprodução no cativeiro – papel dos zoológicos.
- Técnicas de preservação do solo.
2. Investigar as características e propriedades dos elementos da natureza e de algumas formas de energia presentes no ambiente, além da utilização e transformação dos mesmos pelo ser humano de acordo com o tempo e o espaço, considerando as causas e conseqüências das práticas poluentes para o ambiente e a saúde dos ser humano.
- Ecossistema - Características e propriedades do ar, da
água e do solo. - Cultura e sociedade - Tipos de solo e agricultura. - Impacto ambientais causados pela
construção das usinas hidrelétricas. - Natureza da ciência e tecnologia - Utilização do ar e da água como fonte
de energia: energia eólica e hidráulica como fonte de energia elétrica.
- Relacionar as propriedades dos diferentes elementos da natureza com as formas de energia presentes no ambiente e sua utilização pelo ser humano.
3. Identificar as características do corpo humano, estabelecendo semelhanças e diferenças entre estes e os outros animais quanto a: alimentação, respiração, circulação e excreção.
- Ecossistema - Relações entre os diferentes sistemas
que realizam as funções de nutrição para compreender o corpo como um todo integrado, transformações sofridas pelo alimento na digestão e respiração,transporte de materiais pela
- Identifica e localiza os órgãos do corpo humano e suas funções, estabelecendo relações entre os sistemas : circulatório, digestório, respiratório e excretor.
- Estabelece relação entre os sistemas digestório, respiratório,
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circulação e eliminação de resíduos pela urina.
- Relação com os hábitos alimentares de outros animais : animais herbívoros, carnívoros e onívoros.
- Como o ser humano se alimenta no cotidiano.
- Respiração dos animais aquáticos e terrestres (pulmonar e branquial).
- Circulação pecilotérmicos e homeotérmicos.
- Excreção-pele (suor), rins (urina). - Natureza da ciência e tecnologia - Alimentos industrializados. - Tecnologias empregadas para
diagnosticar problemas relacionados aos sistemas circulatórios, digestório, respiratório e urinário.
circulatório e excretor bem como identifica o alimento como fonte de matéria e energia para a manutenção e crescimento do corpo.
4. Compreender a necessidade de comportamentos favoráveis à saúde em relação a alimentação, higiene ambiental e pessoal relacionando essas condições a eficiência do sistema imunológico e a existência de defesas naturais e estimuladas.
- Ecossistema - Defesas naturais do organismo: sistema
imunológico. - Cultura e sociedade - Higiene da alimentação. - Higiene do ambiente. - Asseio corporal. - Natureza da ciência e tecnologia.
- Identificar as relações entre as condições de alimentação e higiene pessoal e ambiental e a preservação da saúde humana.
- Estabelece relação entre a falta de higiene pessoal e ambiental e a ocorrência de doenças no ser humano.
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- Vacinação. - Saneamento básico, condições de
moradia, acesso a água tratada e sistema de esgoto.
5. Caracterizar os sistemas genital masculino e feminino, e as mudanças que ocorrem no corpo humano durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do comportamento nas diferentes fases da vida.
- Ecossistema - Sistemas genitais aspectos biológicos e
comparados. - Cultura e sociedade - Aspectos afetivos e culturais da
sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida de homens e mulheres.
- Natureza da ciência e tecnologia - Métodos anticoncepcionais. - Tecnologia de reprodução in vitro.
- Estabelecer relação entre os aspectos biológicos, afetivos e culturais na compreensão da sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida.
- Compara os órgãos e funções dos sistemas genitais masculinos e femininos, relacionando seu amadurecimento às mudanças que ocorrem no corpo e no comportamento de meninos e meninas, respeitando as diferenças individuais.
6. Reconhecer e identificar a regularidade de alguns fenômenos celestes, sua influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo às pessoas organizar-se temporal e espacialmente.
- Ecossistema - Movimentos da Terra. - Relações entre os movimentos da Terra
e os ritmos biológicos dos seres vivos. - Ritmo circadianos (arrastados pelo ciclo
dia/noite) e ritmos circanuais ou sazionais (arrastados pelas estações do ano).
- Cultura e sociedade
- Compreende a influência dos fenômenos celestes no ambiente e na vida do ser humano relacionando-os com os acontecimentos diários.
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- Organização das atividades humanas ,conforme o período do dia.
- Comportamentos relacionados a forma de alimentação e vestimenta no decorrer do ano.
- Natureza da ciência e tecnologia - Cronopatologia. - Formas de marcar o tempo no decorrer
da história.
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40.5 HISTÓRIA
40.5.1 Fundamentos teórico-metodológicos
“A história, como ciência explicativa das origens, da formação e das transformações da sociedade, coloca-se cada vez mais próxima das outras áreas do conhecimento, na busca de uma visão mais ampla e profunda da realidade humana”.( SME, CURITIBA, EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, 2000, pág.06).
A partir dos debates apontados pela historiografia, ou seja a arte de
escrever a História, novos objetos e abordagens têm sido introduzidos na arte
de ensinar História. As propostas de ensino têm privilegiado a diversidade e a
diferença, superando a uniformidade e as regularidades. A ênfase nestes
estudos tem-se pautado em temáticas, desde o estudo das formações
sociais, das totalidades contraditórias, até as que se configuram numa
abordagem a partir do cotidiano e da micro-história.
A preocupação inicial deve ser com o desenvolvimento do
conhecimento histórico, entendido como a compreensão do processo e dos
sujeitos históricos, buscando enfatizar o desvelamento das relações que
se estabelecem entre as diferentes coletividades nos diferentes tempos e
espaços. (KARNAL, 2004, p. 42)
O estudo da história é o estudo das sociedades em seu permanente
fazer-se, caracterizando as relações dos seres humanos entre si e com a
natureza, na dimensão coletiva e individual, numa perspectiva de
interdependência e inter-relação entre os elementos sociais, ambientais,
culturais, econômicos e políticos.
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212
“O que se pretende com o ensino da história é que o aluno tenha acesso ao conhecimento his toricamente acumulado e reflita criticamente sobre ele. De posse desse conhecimento o aluno poderá se situar no seu tempo, em sua sociedade e estabelecer relações com outras sociedades em outros tempos”.(CURRICULO BÁSICO DA REDE MUNICIPAL DE CURITIBA, 1999, pág., 292).
A História enquanto processo deve priorizar o exercício da
problematização da realidade, buscando identificar as relações sociais
nas diferentes coletividades, percebendo as diferenças e semelhanças,
conflitos e contradições, igualdade e desigualdade e comparando as
problemáticas atuais com outros tempos e espaços.
Privilegiar o sujeito histórico é superar um ensino de História que
enfoque apenas a ação de "personagens históricos", é perceber que a "trama
histórica" não pode ser entendida a partir de ações individuais, mas concebida
como construção com a participação de todos os agentes sociais: individuais e
coletivos.
Nesta perspectiva, volta-se o olhar para "novos" sujeitos sociais, tais
como: grupos étnicos, jovens, mulheres e crianças.
A partir do entendimento de que o conhecimento histórico tem
embasado o ensino e tem apontado novos conceitos e metodologias pode-se
pensar alguns conceitos-chave como articuladores metodológicos, por exemplo:
cultura, identidade e cidadania. Conceitos assim entendidos: cultura - cultura
popular, cultura política, pluralidade cultural; identidade - coletiva, étnica, de
classe, de gênero e nacional; cidadania - direitos civis, políticos e sociais.
Estes conceitos, que em sua historicidade, ou seja nas mudanças que
ocorrem nos diferentes tempos e nos diferentes espaços, buscam auxiliar no
desvelamento e explicação de certas realidades históricas, não devem ser
utilizados para todo e qualquer acontecimento. Ademais, devem contribuir para o
processo da construção do conhecimento histórico, bem como ajudar na análise e
compreensão de diferentes fontes históricas.
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O conceito de cultura é aqui definido como um modo determinado de
vida, um modo de pensar, de viver das pessoas.Mas cultura não é só isso, é
também compartilhamento de significados, de sentidos, de valores, de
comportamentos de determinado grupo social. A cultura é um produção social e
deve ser analisada em seu contexto histórico. Nos diferentes grupos sociais
ocorre um processo de seleção: determinados elementos da cultura são
selecionados, e outros não. Ao longo desse processo de “tradição seletiva”, vai
se constituindo a memória cultural de um grupo, de um país, da humanidade.
Uma parte passa a compor a cultura universal, a cultura da humanidade, outra
parte é conservada em arquivos, como fonte documental, mas uma boa parte é
rejeitada e ou esquecida, como afirma WILLIAMS (apud FORQUIN,1993).
A cultura tem especificidades. Cada época, cada geração tem uma
forma de expressa-la. Assim, ao privilegiar a cultura como eixo articulador dos
conteúdos, propõem-se reflexões sobre cultura popular,cultura erudita, cultura
hegemônica,cultura política, cultura dos negros, indígenas, imigrantes, minorias,
indústria cultural, bem como as diversidades culturais, nos diferentes tempos e
espaços.
O conceito de identidade é aqui tomado na relação com o conceito de
diversidade cultural,para que se possam compreender os diferentes sujeitos
sociais, até então negligenciados pela historiografia tradicional. Assim, estudos
sobre negros, índios, populações migrantes passam a ter uma dimensão de
grande relevância nas abordagens historiográficas recentes, bem como nas
reflexões históricas escolares.
Esse conceito é eixo articulador dos conteúdos, considerando-se sua
historicidade, e privilegia questões como da: identidade individual, coletiva e
étnica, identidade de classe e de gênero,identidade nacional.
O conceito de cidadania é definido a partir da idéia de que as pessoas
não são cidadãs só com o nascimento, mas se tornam cidadãs no processo de
construção social. A formação da cidadania moderna caracterizou-se pela
participação dos sujeitos na luta por garantias de direitos civis, políticos e sociais.
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Apesar de os direitos estarem definidos constitucionalmente, existe uma
distância entre esses direitos e a realidade social. Essa distância pode ser
percebida: na ampliação do desemprego e subemprego; na precariedade de
atendimento à saúde; na falta de oportunidade de escolarização nas diferentes
instâncias educacionais; nos preconceitos, implícitos e explícitos, presentes nas
relações étnicas, religiosas e de gênero.
Além disso, o conceito de cidadania deve ser entendido em sua
historicidade, ou seja, conceito que se constrói historicamente, apresentando
mudanças e permanências em diferentes contextos históricos. Assim, ao se
pensar o conceito de cidadania, devem-se buscar explicações, por exemplo, no
conceito de cidadania na Grécia Antiga – quem era cidadão naquele contexto
histórico e quais eram seus direitos e deveres; no contexto da revolução
Francesa – quais eram os direitos dos cidadãos; no Brasil Colônia, no Brasil
Império, no Brasil República – quem eram os cidadãos, seus direitos e deveres ;
na atualidade – quem é cidadão hoje.
Esses conceitos estão propostos para que sejam trabalhados
permeando todo o fazer pedagógico. Para que fiquem explícitos, estão sendo
didatizados e elencados separadamente. No entanto, em suas aulas, o professor
deverá trabalhá-los na perspectiva do entrelaçamento de conteúdos, não
perdendo de vista as especificidades conforme os diferentes tempos e espaços.
Metodologicamente, sugere-se um encaminhamento que poderá auxiliar
o professor na organização do seu planejamento didático. No entanto, deve-se
ressaltar que não se pretende o esgotamento das reflexões neste documento. O
professor precisa, permanentemente complementar, pesquisar, propor outras
reflexões, procurando enriquecer ao máximo as discussões em suas aulas.
Toma-se o conceito de cidadania para exemplificar algumas
possibilidades de reflexões, bem como apontar o aprofundamento em relação aos
conteúdos propostos no decorrer da escolarização no Ensino Fundamental.
O trabalho pedagógico com a História deve partir da realidade social,
privilegiando a pesquisa, o diálogo e o resgate das memórias
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esquecidas/silenciadas, passando de uma história-narração - descrição dos
fatos de forma linear e harmoniosa sem considerar as contradições, os
conflitos e as descontinuidades próprias do processo histórico, para uma
história-problema - em que os sujeitos se reconhecem como agentes do
processo histórico, percebendo relações entre acontecimentos da realidade e a
História, considerando simultaneidades, continuidades, descontinuidades,
rupturas, permanências, mudanças e transformações - propiciando assim o
reconhecimento da ligação indissolúvel e necessário entre o presente e o passado
no conhecimento histórico.
A mediação pedagógica deve estar baseada no trabalho de pesquisa
histórica, propiciando ao aluno a compreensão sobre a interlocução entre o
acontecido e o narrado; levando à compreensão de que quem escreve a história
lança diversos olhares sobre um mesmo acontecimento histórico, bem como de
que os diferentes registros são fontes de informação do passado e que a
pesquisa é o elemento fundamental para se conhecer a História.
Para que o estudante compreenda a História, o professor deve não só falar de
situações do passado, mas promover a interpretação desse passado, a partir de um
trabalho com documentos históricos. O professor deve mostrar que os historiadores, ao
escreverem a história, utilizam-se de questões sobre algum acontecimento que não
conhecem, no entanto, existem “pequenos pormenores que fazem da História algo de
lógico: as fontes diretas e o conhecimento do contexto que as enquadram” (LEE, apud
BARCA, 2001, p.14).
Assim como as fontes são imprescindíveis ao historiador na sua busca por
evidências para produzir o conhecimento histórico, os documentos são fundamentais ao
trabalho em aulas de História. Essa metodologia ajuda o estudante a conhecer os
conteúdos da História a partir de diferentes fontes; estimula-o na observação, auxilia-o
na reflexão histórica, bem como lhe propicia o entendimento do sentido da História.
A ação pedagógica deve promover no estudante a compreensão sobre a
interlocução entre o acontecido e o narrado, levando-o à percepção de que quem
escreve a história lança diversos olhares sobre um mesmo acontecimento, bem como de
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216
que os diferentes registros são fontes de informação do passado. Os estudantes devem
entender que o que estão estudando já foi estudado por alguém; também devem
compreender que os historiadores não copiam os testemunhos, mas fazem inferências e
interpretações, a partir das evidências históricas.
Ensinar História envolve mudanças, tanto em relação ao objeto em si
como em relação à ação pedagógica. O objeto em si, ou seja, o “fazer histórico”,
é dinâmico, fruto de mudanças sociais, das descobertas arqueológicas, das
novas documentações e dos debates metodológicos. A ação pedagógica
modifica-se, tendo em vista que mudam os professores, os alunos, as legislações
escolares, assim como as expectativas familiares (KARNAL,2004).
Além disso, o conhecimento histórico escolar pressupõe uma
transposição didática do saber histórico em saber histórico escolar, ou seja, um
processo que consiste na “transposição da ciência de referência para uma
situação de ensino, permeando-se, em sua elaboração, com o conhecimento
proveniente do “senso comum”, de representações sociais de professores e
alunos e que são redefinidos de forma dinâmica e contínua na sala de aula”
(BITTENCOURT, 2001, p.25).
Assim, o conhecimento histórico deve ser ensinado para que o
estudante tenha “condições de participar do processo do fazer, do construir a
História”, de acordo com SCHMIDT (apud BITTENCOURT, 2001, p.59). Com
isso, não se pretende transformar os estudantes em pequenos historiadores.
Cabe ao professor auxiliá-los a compreender que a história está em constante
transformação e que existem diferentes interpretações e explicações históricas. A
escola deve iniciar um processo de reflexão para que os estudantes consigam
perceber que as interpretações históricas são construídas a partir das evidências
e que “está na natureza da História haver diversas versões do passado”, mas
que, apesar disso, a História não é “apenas uma questão de opinião” (LEE,
2005,p.12).
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Para uma "iniciação histórica" no Ensino Fundamental, é necessário
que o professor privilegie em sua prática pedagógica, conteúdos que possam
contribuir para o processo da construção do conhecimento histórico escolar.
Portanto, no processo de escolarização, é necessário que o aluno:
• Estabeleça relações de acontecimentos no tempo, tendo como referência:
anterioridade, a posterioridade, a simultaneidade, permanências,
mudanças, continuidades. rupturas.
• Busque informações em diferentes documentos históricos, textos
didáticos, manifestações artísticas e folclóricas, depoimentos orais, obras
de arte, construções, utensílios, fotografias, filmes, jornais, revistas, internet e
outros, para utilizá-los como fontes históricas.
• Perceba que existem diferenças e semelhanças entre a realidade
sociocultural da sociedade atual e a de outras sociedades.
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PLANO CURRICULAR HISTÓRIA
Ciclo I 1º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Reconhecer a si e ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças individuais.
- Identidade da criança; criança de hoje-quem é, o que faz, seu cotidiano.
- Grupos sociais: família, escola, igreja...
- Crianças de outros tempos, infância das pessoas das quais convive.
- Reconhece a si mesmo e aos outros como participante de diferentes grupos sociais, por meio de desenhos e oralmente.
2. Identificar as diferentes estruturas familiares existentes na sociedade, percebendo a participação dos integrantes da família, nos grupos sociais dos quais faz parte.
- Estrutura familiar : pai, mãe, avó, avô,...
- Cotidiano das famílias de hoje e de outros tempos.
- Expressa-se oralmente e em desenhos identificando as estruturas familiares da sociedade hoje.
- Percebe-se como integrante do grupo familiar do quais faz parte estabelecendo relações de anterioridade e posterioridade.
3. Reconhecer os direitos e deveres presentes nas convenções sociais :
- Direito e deveres. - Respeito à diversidade cultural,
- Demonstra conhecimento e faz uso de seus direitos e deveres na
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219
familiares, escolares e comunitárias.
étnica, religiosa, necessidades especiais, cor...
sociedade.
4. Identificar os meios de transportes e de comunicação, bem como suas transformações e permanências no tempo e no espaço.
- Meios de transporte e comunicação em diferentes tempos e espaços.
- Reconhece os meios de transportes e comunicação percebendo sua utilidade e evolução.
5. Reconhecer, nas vivências cotidianas, familiares, escolares e comunitárias, a influência da mídia no modo de viver das pessoas.
- Influencia da mídia na vida das pessoas hoje e em outros tempos.
- Consumismo. - Moda
- Percebe a influência da mídia no modo de viver das pessoas.
6. Identificar os diversos tipos de moradias, seus locais, habitantes,...
- Tipos de moradia ( tipos de casas ). - Identifica os materiais utilizados nas diferentes habitações.
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PLANO CURRICULAR
HISTÓRIA
Ciclo I 2º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Reconhecer a si, ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças sociais.
- Criança de hoje, quem é, o que faz e seu cotidiano em outros tempos e lugares.
- Demonstra, em suas produções escritas e orais, que reconhece em si e no outro como participante em diferentes grupos sociais, familiares, escolares e comunitários.
2. Reconhecer seus direitos e deveres, percebendo que estão presentes nas convenções sociais( familiares, escolares, comunitárias).
- Direito a cidadania. - Direito das crianças, hoje: saúde,
alimentação, moradia, educação, lazer, assim como participação em atividades nos diferentes grupos sociais, como a família, a escola e a comunidade.
- Respeito a diversidade cultural. - Questões sócio-ambientais: o
ambiente em que vive. - Necessidade em relação à
- Demonstra, em suas produções orais e escritas, que reconhece os direitos e deveres da criança.
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habitação, vestuário,saúde, educação, lazer, transporte, comunicação, artes e crenças.
3. Reconhecer o ser humano como parte integrante da natureza.
- Conhecimento e preservação do patrimônio natural e cultural.
-
- Reconhece o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação de interdependência, compreendendo a importância das questões sócio-ambientais para a sociedade atual.
4. Identificar os meios de transporte e de comunicação, transformação e permanência em diferentes tempos e espaços.
- Meios de transporte. - Meios de comunicação. - O trabalho como atividade humana
para produzir a existência.
- Expressa, em suas atividades escolares orais e escritas, que reconhece os meios de transporte, comunicação, instrumentos cotidianos, bem como as transformações e permanências que ocorrem nos diferentes tempos e espaços.
5. Reconhecer, nas vivências cotidianos familiares, escolares e comunitárias, a influência da mídia no modo de viver das pessoas.
- Influência da mídia no modo de viver das pessoas hoje.
- Demonstra, em suas produções escritas e orais, o entendimento de que existe influência da mídia no modo de viver das pessoas hoje.
6. Identificar as diferentes estruturas familiares existentes na sociedade hoje/antigamente, percebendo a participação dos integrantes da família
- A vida do homem na sociedade hoje e a vida do homem nas primeiras aldeias.
- Relações de poder estão presentes
- Identifica as diferentes estruturas familiares da sociedade hoje, percebendo a participação dos integrantes do grupo familiar nos
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222
nos vários grupos sociais dos quais faz parte.
em todas as sociedades humanas, em diferentes tempos e espaços.
- Realização de pesquisa com avós e pais sobre como era a escola e a família no tempo de criança, como viviam, o que faziam, do que brincavam, etc.
- Diferentes modelos de família existentes na sociedade hoje, percebendo a participação dos integrantes da família nos vários grupos sociais dos quais fazem parte.
diferentes grupos sociais dos quais faz parte.
7. Reconhecer as diferentes manifestações culturais como produção da humanidade nos diferentes tempos e nos diferentes espaços.
- As diferentes manifestações culturais hoje: na comunidade e na cidade de Curitiba.
- Reconhece a presença de diferentes manifestações culturais no seu cotidiano, estabelecendo relações de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
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PLANO CURRICULAR
HISTÓRIA
Ciclo I 3º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Reconhecer a si e ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças individuais.
- Identidade da criança, quem é, o que faz, seu cotidiano.
- Pessoas com os quais convive: família, amigos, igreja,...
- Diferentes estruturas familiares.
- Identifica as diferentes estruturas familiares da sociedade de hoje, percebendo a participação dos integrantes do grupo familiar nos diferentes grupos sociais dos quais faz parte, estabelecendo relações de anterioridade e posterioridade.
- Demonstra em sua produção orais e escritas, que reconhece a si e ao outro como membro de diferentes grupos de convívio.
2. Reconhecer seus direitos e deveres, percebendo que estão presentes nas convenções sociais-familiares, escolares e comunitárias e em documentos oficiais.
- Direitos da criança : saúde, alimentação, moradia, educação e lazer.
- deveres das crianças hoje e em outros tempos.
- Reconhece em suas produções orais e escritas os direitos e deveres da criança.
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3. Reconhecer o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação de interdependência das questões socioambientais para a sociedade atual.
- Questões socioambientais : o ambiente em que vive.
- Conhecimento e preservação do patrimônio natural e cultural.
- Reconhece o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação de interdependência, compreendendo a importância das questões socioambientais para a sociedade atual.
4. Reconhecer as diferentes manifestações culturais como produção da humanidade nos diferentes tempos e nos diferentes espaços, relacionando-as com o contexto local.
- As diferentes manifestações culturais hoje: na comunidade e na cidade de Curitiba.
- Os diversos grupos étnicos e as manifestações artísticas na comunidade e na cidade de Curitiba.
- Formação das cidades em diferentes tempos e espaços, como resposta às necessidades coletivas do homem.
- Consegue expressar, em suas atividades escolares individuais e em grupo, que reconhece a presença de diferentes manifestações culturais no seu cotidiano, estabelecendo relações de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
5. Reconhecer, nas vivências cotidianas familiares, escolares e comunitárias da mídia no modo de viver das pessoas.
- Relação entre o acesso aos bens e serviços oferecido pela sociedade hoje e o poder econômico e condições de vida.
- Eletrodomésticos e utensílios utilizados hoje em função de novas necessidades, principalmente em relação à escassez de tempo,
- Demonstra em suas produções o entendimento de que existe influência da mídia no modo de viver das pessoas hoje.
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acúmulo de atividades e maior produtividade.
- Influência da mídia na vida das pessoas :
Consumismo Moda Valores e crenças
6. Identificar os meios de transporte e de comunicação os instrumentos cotidianos bem como as suas transformações e permanências em diferentes e espaços.
- Meios de comunicação e transporte existentes em nossa cidade (circulação de idéias, pessoas e mercadorias).
- Expressa, em suas atividades escolares orais e escritas, que reconhece os meios de transporte, comunicação, instrumentos cotidianos, bem como as transformações e permanências que ocorrem nos diferentes tempos e espaços.
7. Identifica a relação e interdependência entre campo e a cidade e serviços realizados em cada um desses espaços ( problemas e vantagens).
- Comércio como elemento constante e fundamental no desenvolvimento das cidades.
- Relações de poder estão presentes em todas as sociedades humanas, em diferentes tempos e espaços, que se manifestam em nível público e privado (representantes eleitos pelo povo, sindicatos, associações).
- Reconhece a interdependência entre espaço urbano e rural compreendendo as vantagens e desvantagens de cada espaço.
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- Diferentes formas de comércio, de relações de poder, de condições devida na organização das primeiras cidades.
- Problemas sociais como resultantes da diversidade de condições de vida violência, desemprego, falta de moradia,...).
- Vantagens e desvantagens da vida em cidades grandes atuais e na área rural.
- Trabalho como meio para construção de cidades e criação de condições para sobrevivência e bem estar.
- Dependência do trabalho (manual e intelectual ) de muitas nas mais diferentes áreas.
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PLANO CURRICULAR
HISTÓRIA
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Identificar e dispor-se à participação de ações coletivas que desenvolvam uma atitude de preservação, resgatando as tradições (comunidade, cidade, estado, país ) e respeitando o patrimônio ético, natural e cultural.
- Origem das famílias da comunidade/alunos observando a nacionalidade, etnia, variedade lingüística, classe social, religião, costumes, folclore e grupo de convívio, reconhecendo a identidade individual e coletiva.
- Percepção da identidade própria, enquanto ser humano, em suas relações com os grupos com os quais convive.
- Identificação de direitos e deveres nos diferentes grupos.
- Entendimento de que os elementos da cultura dos povos que deram início à Curitiba, estão presentes hoje, nas manifestações culturais da cidade.
- Demonstra em suas produções orais e escritas, que reconhece a organização econômica, social e cultural do país, estado, cidades e comunidade.
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- Contextualizar os deslocamentos populacionais de diferentes grupos no Brasil e a inserção desses grupos nas atividades econômicas, evidenciando a diversidade cultural resultante desse processo em diferentes tempos.
-
- Organização da sociedade brasileira relacionando com a colonização, entendendo a origem da cidade de Curitiba.
- Entendimento de que grupos sociais desempenharam, em diferentes tempos, papéis específicos, na história de Curitiba : extrativismo vegetal e mineral, pecuária (ontem e hoje).
- Expressa em suas produções escolares, que compreende como se constituiu a organização desses grupos populacionais no Brasil e as mudanças culturais, étnicas e religiosas, percebendo as diversidades culturais.
- Identificar as relações de trabalho e de consumo na sociedade, percebendo processos de mudança.
- Distinção entre trabalho escravo e assalariado.
- Condições de trabalho e de vida em Curitiba hoje (acesso aos serviços oferecidos).
- Reconhece a diferença entre trabalho escravo e assalariado.
- Compreender os problemas urbanos e rurais, suas implicações ambientais decorrentes da forma de organização da sociedade e sua relação com outras sociedades em diferentes tempos e espaços.
- Relação do crescimento da vida urbana na cidade de Curitiba com o desenvolvimento da indústria e do comércio.
- Problemas urbanos, ecológicos e rurais presentes na sociedade atual, em Curitiba (planejamento urbano, habitação, aumento da população,
- Compreende as diversas formas de organização e problematizações nos meios rurais e urbanos.
- Demonstra em suas argumentações orais e escritas, que compreende como ocorre a construção da identidade local nos municípios relacionados com os deveres políticos
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prestação de serviços, administração pública, lazer, violência).
inseridos em projetos na urbanização, organização social como saúde, escola e demais órgãos responsáveis por diversos setores públicos de atendimento bem como a quem é responsável por essas organizações.
- Reconhecer as transformações tecnológicas que ocorreram nos meios de transporte, comunicação e nos instrumentos cotidianos, identificando os impactos por elas produzidos nas sociedades em diferentes tempos e espaços.
- Meios de comunicação e transporte em Curitiba.
- Mídia como um dos fatores que modificam os padrões de conduta éticos, estéticos e influenciam o modo de viver das pessoas em diferentes sociedades.
- Percebe os impactos produzidos pelas transformações tecnológicos em diferentes tempos e espaços.
- Perceber as vozes coletivas que se manifestam no âmbito público e privado, para identificar as relações de poder na sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.
- Relações de poder presentes em todas as sociedades humanas reconhecendo que elas se manifestam em nível público e privado, em diferentes tempos e espaços.
- Relações de poder no Município. - Associações, sindicatos e partidos
políticos. - Símbolos de Curitiba.
- Demonstra em suas produções orais e escritas, que reconhece as diferentes relações de trabalho e consumo e suas mudanças estruturais e econômicas na sociedade.
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PLANO CURRICULAR
HISTÓRIA
Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Compreender que o conceito de cidadania se constrói historicamente, percebendo as mudanças e permanências que ocorrem em diferentes contextos históricos nacionais.
- Direitos constitucionais: da criança, homens e mulheres, idosos, na sociedade atual. Distância entre os direitos constitucionais e as vivências cotidianas : problemas com saúde, educação, desemprego, preconceitos étnicos e religiosos.
- Patrimônio histórico-cultural : valorização e preservação do Paraná.
- Cidadania em diferentes contextos históricos : Brasil Colônia, Império e república.
- Demonstra, nas produções orais e escritas, que reconhece o que é ser cidadão na sociedade brasileira atual, percebendo as mudanças e permanências que ocorreram em diferentes contextos históricos.
- Compreender como ocorreu a construção e ocupação do espaço paranaense no contexto brasileiro.
- Regiões habitadas pelos indígenas e os primeiros núcleos de povoamento (espanhóis e portugueses) no Paraná.
- Expressa, nas atividades, que compreendeu como ocorreu a construção e ocupação do espaço paranaense, estabelecendo relações de
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- Núcleos de povoamentos imigratórios.
- Migrações internas.
anterioridade, posterioridade simultaneamente nesses contextos.
- Compreender como foi sendo construída a identidade cultural paranaense no contexto brasileiro, evidenciando as diversidades resultantes desse processo
- O cotidiano dos primeiros habitantes, dos europeus, dos negros, dos imigrantes e dos migrantes.
- Diversidades resultantes desse processo de construção da identidade paranaense: culturais, étnicas e religiosas.
- Demonstra, nas produções orais e escritas, sua compreensão sobre o processo de construção da identidade paranaense,no contexto brasileiro, percebendo as diversidades resultantes desse processo.
- Reconhecer como foi acontecendo o processo econômico no Brasil, percebendo as mudanças e permanências nos contextos históricos, estabelecendo relações com o Paraná e Curitiba.
- Economia no Brasil nos diferentes contextos históricos, Paraná e Curitiba. Exploração do pau-brasil, agro-manufatura da cana-de-açúcar, extração do ouro, pecuária, extração da erva-mate, da madeira, agricultura, industrialização.
- Questões de terras no Brasil : ocupação, êxodo rural e conflitos sociais.
- Questões ambientais no Brasil nos diferentes contextos históricos.
- Demonstra, em suas produções orais e escritas, que reconhece como foi se constituindo o processo econômico brasileiro, percebendo as mudanças e permanências, estabelecendo relações com o Paraná e Curitiba.
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- Compreender como foi ocorrendo a organização política do Paraná e Curitiba, dentro do contexto brasileiro, evidenciando as mudanças e permanências ocorridas nos diferentes momentos históricos.
- Paraná no Brasil Colônia, Paranaguá elevada à vila, Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
- Paraná no Brasil Império: Emancipação Política do Paraná, Curitiba, capital da província.
- Paraná na República : Estado do Paraná. Curitiba, capital do Paraná.
-
- Expressa, em suas produções, que compreende a organização política do Paraná e Curitiba no contexto histórico brasileiro, as mudanças e as permanências nos diferentes momentos históricos.
- Reconhecer movimentos políticos, culturais e sociais que ocorrem em diferentes momentos históricos nacionais, estabelecendo relações com Curitiba e Paraná nesse contexto.
- A Revolução Federalista. - O Contestado. - O Paranismo.
- Demonstra entendimento, em atividades orais e escritas a cerca de movimentos políticos, culturais e sociais ocorridos em diferentes momentos históricos e sua relação com Curitiba e Paraná.
- Refletir sobre o papel da mídia como agente modificador dos padrões de conduta e do modo de viver das pessoas na sociedade.
- Indústrias culturais. - Mensagens veiculadas pela mídia. - Mídia como agente modificadora de
padrões de conduta em diferentes tempos.
- Demonstra, nas produções escritas e orais, o entendimento de que a mídia influência nos padrões de conduta e no modo de viver das pessoas na sociedade.
- Reconhecer as transformações tecnológicas que ocorreram nos meios de transporte, de
- Transformações tecnológicas – ontem e hoje : nos meios de transporte, nos meios de
- Expressa, nas atividades orais e escritas, que reconhece as transformações tecnológicas da
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233
comunicação e nos instrumentos cotidianos, identificando os impactos por elas produzidos na sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.
comunicação e nos instrumentos cotidianos.
- Impactos produzidos pelas transformações tecnológicas em diferentes tempos e espaços.
sociedade brasileira, percebendo os impactos produzidos por essas transformações em diferentes tempos e espaços.
- Perceber as vozes coletivas que se
manifestam no âmbito público e privado, para identificar as relações de poder nos diferentes tempos e espaços.
- Relações de poder na sociedade,
público e privado. Estado,associações, sindicatos, partidos, Poderes (País e Estado), Governo Colônia, Império e República. Símbolos Nacionais e do Paraná.
- Expressa, nas suas atividades orais e
escritas, sua percepção de que as vezes coletivas, se manifestam no âmbito público e privado, identificando também as relações de poder.
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40.6 GEOGRAFIA
40.6.1 Fundamentos teórico-metodológicos
A Geografia compreende o estudo das organizações dos espaços
pelas sociedades humanas sendo que o ambiente é resultado da ação
transformadora dos fenômenos naturais e dos seres vivos. Por isso, é preciso
compreender como os seres humanos se relacionam entre si, na e com a natureza,
aqui entendida como a base material da produção da vida, e como organizam
os lugares para viver ao longo do tempo.
Essa área do conhecimento acadêmico, tem por papel possibilitar a
leitura e a compreensão do espaço - seu objeto de estudo - por meio de
procedimentos como a observação, representação, descrição e análise da
ação antrópica na natureza.
"No ensino fundamental, os conhecimentos/habilidades de representação espacial devem ser desenvolvidas e aprofundadas desde o 1
o ao 4
o ciclo, na medida em que são inerentes aos
estudos da geografia .Na verdade são habilidades ligadas à leitura e à escrita, no sentido amplo de leitura e compreensão do mundo. Ler e escrever, em geografia, exige o domínio da linguagem cartográfica". ROSÂNGELA D. DE ALMEIDA, pág 18. 2001
Seu estudo se baseia na paisagem construída e organizada pelos
diferentes grupos sociais, por meio do trabalho e das modificações feitas pela
natureza e na natureza para satisfazer as necessidades das pessoas. Essas
necessidades se modificam, de acordo com a época e as diferenças culturais
de cada um dos grupos sociais, e causam impactos no ambiente em escalas
variáveis.
“É tarefa da geografia explicar esse espaço real para além das aparências, para que se
compreenda como ele foi construído e como se reconstrói em face da ação dos homens, para
que se construa um espaço melhor distribuído socialmente, menos agressivo e mais justo”.
(CURRICULO BÁSICO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA, 1999, pág 244)
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Para que ocorra a compreensão do espaço geográfico, é necessário
trabalhar com os eixos sociedade, espaço e natureza assim como com as
representações da vida dos alunos, inter-relacionando conteúdos escolares e
conhecimento do cotidiano. É de fundamental importância provocar situações de
aprendizagem que valorizem as referências que resultam das experiências dos
alunos. A sistematização da noção de espaço acontece em três níveis de
compreensão, do vivido, do percebido e do concebido, simultaneamente ou
não.
O espaço vivido é o espaço físico vivenciado através do movimento e do
deslocamento. É o espaço do cotidiano infantil, onde a criança estabelece relações
topológicas elementares, tais como: dentro/fora, ao lado, frente/atrás, perto/longe,
junto, separado, antes, depois, fora, dentro.
Para iniciar o trabalho com o espaço vivido, utilizam-se referências locais,
tais como a escola, a rua da escola, o entorno da escola, o bairro, sempre
estabelecendo e ampliando relações com o geral, aqui entendido como outros
espaços.
O espaço percebido é aquele em que a criança estabelece relações
entre espaços e objetos, utilizando os referenciais de vizinhança, de separação,
de ordem, de envolvimento, de continuidade. É quando ocorre a descentração,
ou seja, o processo de reversibilidade, no qual a criança consegue,
gradativamente, ir alterando o ponto de referência de si própria para outras
pessoas, objetos e espaços para se localizar.
Outro importante conceito espacial é o de reversibilidade, que é a capacidade
de considerar outros referenciais para localizar objetos e lugares. É a capacidade de
perceber, por exemplo, que o Estado do Paraná está localizado ao sul do Estado de São
Paulo e ao norte do estado de Santa Catarina. Nesse caso, o referencial não é o próprio
corpo do indivíduo, mas sim as direções cardeais (ALMEIDA, 1989).
O espaço concebido é aquele em que são estabelecidas conexões
que favorecem a percepção das relações euclidianas (medidas de comprimento e
largura na construção dos espaços); utilização de referenciais abstratos dos
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sistemas de coordenadas, tais como: distâncias, comprimento, superfície - é
quando ocorre a construção do mapa no nível da abstração. São instrumentos
básicos do saber geográfico os conteúdos/ conceitos: localização, orientação,
distribuição e representação dos fenômenos socionaturais, paisagem, lugar,
região, limite e território, como também a alfabetização cartográfica, que
instrumentaliza o aluno para ser, em primeira instância, mapeador ativo (alguém
que constrói seus mapas), para que, a partir daí, possa ler mapas feitos por
adultos.
A educação geográfica pode ser entendida como educação para a
consciência do espaço, utilizando-se de recursos que possibilitem o
desvelamento da realidade (além das aparências) e dos discursos sobre ela,
desenvolvendo atitudes que auxiliem os indivíduos e os grupos sociais a
construírem a consciência do ambiente local e global e das questões que lhe são
inerentes e também criando uma nova sensibilidade para com essas questões. O
estudo do espaço geográfico trata da dinâmica da
Além disso, o estudo do espaço geográfico precisa tratar da dinâmica
da realidade socioambiental nas suas relações dialéticas, sendo ele, portanto,
reconstruído a cada momento. Caracteriza-se ainda pelas formas de ocupação que
as pessoas desenvolvem, assumindo as formas de espaço rural ou urbano, de
acordo com as atividades produtivas que neles são realizadas, pela infra-
estrutura que possuem.
O processo de transformação da natureza ocasionado teia dinâmica
dos fenômenos naturais e pela atuação dos seres humanos vem, ao longo do
tempo, alterando todo o ecossistema terrestre. Os impactos ambientais
causados por práticas devastadoras, como a poluição dos rios, o
desmatamento das florestas, a emissão de gases poluentes na atmosfera, são
fortes indícios de que os ambientes naturais correm perigo. Isso exige reflexão sobre
a manutenção da vida e o futuro do Planeta, pois todos os sujeitos, em diferentes
escalas, causamos algum tipo de impacto sobre o ambiente.
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Diante disso, é fundamental contemplar a questão ecológica no
trabalho pedagógico na área da geografia, sobretudo relacionada aos conteúdos
atitudinais, objetivando desenvolver no aluno uma consciência voltada para a
preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade, num processo
responsável de desenvolvimento.
O ensino da geografia cumpre o papel fundamental de contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, além de explicar, através do estudo das
marcas, do desenho, do arranjo, da configuração do espaço de todos os seres
vivos no seu quotidiano.
A finalidade do ensino de geografia é a aquisição do conhecimento do
espaço geográfico, quanto à sua origem, ocupação, organização e construção.
Para que os educandos adquiram esses conhecimentos o professor deve
organizar formas de interação do aluno com o conhecimento, considerando as
estratégias de que a criança se utiliza par aprender. Ao entrar na escola, a
criança traz conhecimentos não sistematizados sobre a realidade e que faz parte
de sua vida. Cabe ao educador trabalhar o conhecimento formal com a finalidade
de promover a sua apropriação. Para isso, terá que criar situações em que
através das observações e dos questionamentos sobre a realidade, o aluno
dialogue com o mesmo e com os colegas sobre os elementos naturais e culturais
do espaço geográfico. É necessário que os educandos perguntem, busquem as
respostas, questionem as coisas do mundo, classifiquem, analisem, comparem e
relacionem os dados observados e que se dista até que se chegue às sínteses, à
construção de conhecimentos.
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PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA
Ciclo I 1º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os homens vivem no espaço terrestre e constituem a sociedade global.
- Apresentação, localização e representação da Terra e dos demais astros ( Sol e Lua ) no Sistema Solar.
- Compreende que vive no planeta terra e que está inserido em um espaço maior (UNIVERSO) em meio a outros astros.
2. Utilizar noções de lateralidade, anterioridade, profundidade, topológica, euclediana, projetiva dos diferentes espaços conhecidos e também através da observação de diferentes imagens.
- Conhecimento e utilização do seu cotidiano ( dia-noite, manhã-tarde- noite, horas, dias da semana ).
- Noções topológicas : faz limite com, é vizinho de;
- Noções eucledianas: maior que, menor que;
- Noções projetivas : é continuidade de, está incluso em, exterior a, faz intercessão com;
- Compreende e utiliza as categorias espaciais (longe, perto, direita, esquerda,frente, atrás, em cima, embaixo ) ao construir e interpretar representações de espaços do cotidiano ( espaço vivido ). - Reconhece e utiliza no cotidiano os referenciais espaciais de orientação, distância e localização, fazendo uso do próprio corpo como referencial para localizar objetos nos diferentes espaços.
- Reconhecer e utilizar os referenciais de localização e orientação espacial
- Localização e orientação espacial no ambiente escolar.
- Reconhece e utiliza no cotidiano os referenciais espaciais de orientação.
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para se deslocar nos diferentes espaços.
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Escola Municipal Nivaldo Braga
PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA
Ciclo I 2º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Reconhecer e utilizar os referenciais de localização e orientação espacial para se deslocar ns diferentes espaços.
- Localização e orientação espacial no ambiente escolar. - Jogos, atividades e brincadeiras para utilização das noções exploradas.
- Compreende e utiliza as categorias espaciais (longe, perto, direita, esquerda, frente, atrás, em cima, embaixo ) ao construir e interpretar representações de espaços do cotidiano ( espaço vivido ) percebendo as diferenças entre as formas dos objetos.
2. Utilizar as categorias espaciais ( topológicas, projetiva e eucledianas ) para construir representações ( tridimensionais e bidimensionais ) legendadas dos diferentes espaços conhecidos.
- Noção topológica : faz limite com, é vizinho de. - Noção euclidiana : maior que, menor que. - Noção projetiva : é continuidade de, está incluso em, é exterior a, faz intercessão com. - Noção de proporção : maior que, menor que. - Noção de distância : perto de, longe de.
3. Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os
- Apresentação, localização e representação da Terra e dos demais
- Compreender que a Terra é seu habitat, onde suas ações influenciaram na
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homens vivem no espaço terrestre e constituem a sociedade global.
astros ( Sol e Lua ) no Sistema Solar. - Criação do tempo cultural através da observação dos astros, como resposta às necessidades de organização do tempo na produção material da vida. - Conhecimento e utilização do tempo cultural, na organização do seu cotidiano (dia-noite, manhã-tarde-noite, horas, dias, semana, meses ). - Observação das características do céu durante o dia e durante a noite. - Hábitos diurnos e noturnos. - Variações climáticas a sua influência na vida das pessoas. - Identificação do nascente e do poente. - Condições diárias do tempo: ensolarado, chuvoso, nublado.
conservação da mesma.
4. Interpretar mapas não complexos (desenhos do espaço vivido, plantas simples) a partir da decodificação de legendas.
- Representação dos espaços conhecidos: maquete e planta da sala, maquete e planta da casa, com utilização de legendas. - Reconhecimento e utilização dos códigos criados pelos homens, compreendendo sua função social: comunicação – representação –
- Produz mapas simples, gráficos, maquetes e pequenos roteiros, utilizando as convenções cartográficas, noções de direção, distâncias, proporção e sistema de cores.
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orientação – localização (sinalização, placas, etc.)
5. Compreender que a sociedade transforma a natureza e que a preservação do espaço geográfico depende do uso adequado dos recursos naturais.
- relações dos homens entre si e com a natureza (vegetais, animais, ar, solo, água, luz solar) para suprir necessidades. - Implicações causadas nessa relação : poluição, preservação e conservação.
- reconhece que as relações dos homens entre si transforma a natureza.
6. Reconhecer os diferentes grupos sociais do seu cotidiano e de outros grupos.
- Constatação da tridimensionalidade no ambiente: altura, largura, profundidade.
- Percebe-se como parte do integrante da sociedade.
7. Sistematizar a noção espacial, percebendo a proporção, distância e direção dos objetos, por meio da observação, representação e localização destes em diferentes espaços.
- O meio urbano e o meio rural. - Sinalização de trânsito. - Os diferentes lugares do bairro : tipos de moradia. - Transformação das paisagens ( mudanças e permanências dos elementos naturais e culturais ). - Orientação espacial a partir do próprio corpo : lateralidade, anterioridade, profundidade.
- Reconhece e utiliza no cotidiano os referenciais espaciais de orientação, distância e localização, fazendo uso do próprio corpo como referencial.
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PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA
Ciclo I 3º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1 - Sistematizar a noção espacial, percebendo a proporção, distância e direção dos objetos
por meio da observação, representação e localização destes em diferentes espaços
- Apresentação, localização e representação de Terra e dos demais astros (Sol e Lua ) no Sistema Solar. - Criação do tempo cultural através da observação dos astros, como resposta às necessidades de organização do tempo na produção material da vida. - Conhecimento e utilização do tempo cultural, na organização do seu cotidiano (dia-noite, manhã-tarde-noite, horas, dias, semana, meses).
Verificar se o aluno : - Compreende e utiliza as categorias espaciais (longe,perto, direita, esquerda, frente, atrás, em cima, embaixo) ao construir e interpretar representações de espaços do cotidiano, espaço vivido, percebendo as diferenças entre as formas dos objetos.
2. - Utilizar as categorias espaciais ( topológicas, projetivas e eucledianas) para
- Noção topológica : faz limite com, é vizinho de.
- Reconhece e utiliza, no cotidiano, os referenciais espaciais de orientação, distância e
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construir representações (tridimensionais e bidimensionais ) legendadas dos diferentes espaços conhecidos.
- Noção euclidiana : maior que, menor que. - Noção projetiva : é continuidade de, está incluso em, é exterior a, faz intercessão com. - Noção de proporção : maior que, menor que. - Noção de distância : perto de, longe de. - Localização e orientação espacial no ambiente escolar. - Jogos, atividades e brincadeiras para utilização das noções exploradas. - Representação dos espaços conhecidos: maquete e planta da sala, maquete da escola, maquete da quadra, itinerário casa-escola, com utilização de legendas. -Reconhecimento dos bairros com a área central. - Localização do bairro, da escola e onde o aluno reside no mapa de Curitiba.
localização, fazendo uso do próprio corpo como referencial para localizar objetos nos diferentes espaços.
3. Perceber que o espaço geográfico é ocupado por várias sociedades, que se
- Diferentes atividades desenvolvidas pelo homem em relação ao tempo
- Utiliza adequadamente os procedimentos de observação, pesquisa e interpretação,como
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organizam de formas diferenciadas e compõem o espaço global.
cultural. - Relações entre os grupos sociais e como organizam o espaço, compreendendo suas diferentes funções: comercial, cultural, residencial e outras. - Inter-relação entre os grupos sociais, identificando em que um depende do outro (meio urbano e rural ). - relações dos homens entre si e com a natureza (vegetais, animais, ar , solo, água, luz solar) para suprir necessidades. - Implicações causadas nessa relação : poluição, preservação e conservação. - Diferenciação e identificação de ambientes naturais e transformados (interferência do homem).
instrumentos básicos para leitura crítica do espaço, por meio da identificação das relações que nele se estabelecem
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PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os homens vivem no espaço terrestre e constituem a sociedade global.
- O espaço mundial: identificação de espaço mundial, continente, país, região metropolitana, município e bairro, entendendo a função administrativa de cada um deles e sua inter-relação.
- O espaço de Curitiba: Município de Curitiba, como parte integrante do espaço mundial, localizando-o nas diferentes representações cartográficas.
- Direções cardeais e colaterais no estabelecimento de limites entre os diferentes espaços.
- Ler, interpretar e construir representações, como mapas, gráficos, maquetes e pequenos roteiros, utilizando elementos da linguagem cartográfica (direção, distância, proporção, limites e sistema de cores).
2. Perceber que os referenciais de localização são fundamentais para a circulação e o conhecimento do espaço.
- Limites e interdependência com outros municípios da região metropolitana e outros espaços.
- Leitura , interpretação e construção de representações utilizando elementos da linguagem cartográfica (mapas, gráficos e plantas).
- Verificar se o estudante utiliza o próprio corpo e o Sol como referências para identificar posições ocupadas pelos elementos no espaço, utilizando a lateralidade e considerando
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- A circulação (de pessoas, mercadorias e idéias) no espaço de Curitiba: o trânsito, os códigos criados pelos homens para facilitar a orientação e comunicação.
- Tecnologia como meio para ampliar conhecimentos, encurtar distâncias e suprir necessidades criadas pela sociedade.
- Sistema Viário de Curitiba.
o movimento do Sol como referência para orientação.
- Verificar se o aluno entende a circulação (de pessoas, mercadorias); o Trânsito e principais rodovias; os códigos criados pelo homem para facilitar a orientação, circulação e comunicação.
3. Perceber que as diferentes formas de ocupação e construção do espaço retratam a pluralidade cultural de diferentes grupos sociais.
- As sociedades são multiculturais, formadas por grupos de diferentes etnias, vivenciando essas diferenças sem atitudes discriminativas ou preconceituosas.
- Conceito de população. - Localização das principais etnias na cidade
de Curitiba.
- Verificar através de textos e na oralidade, a compreensão do aluno quanto a contribuição cultural de povos de outros países e Estados que agregaram e modificaram o espaço para a formação da população brasileira e paranaense.
4. Construir o conceito de urbano e rural, identificando as diferentes atividades produtivas (primárias, secundárias e terciárias) de cada espaço, bem como o que caracteriza o campo e a cidade.
- Identificação espacial das populações urbana e rural em seu movimento em Curitiba.
- Grupos sociais que ocupam espaços do campo e da cidade.
- Modo de vida da população urbana e rural. - Inter-relação da cidade com o campo (áreas
- Verificar se o estudante faz a identificação espacial das populações urbana e rural em seu movimento no Estado do Paraná.
- Verificar também se o aluno compreende grupos sociais
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de transição). - Atividades produtivas: conceitos e inter-
relação : indústria, comércio, pecuária, agricultura e extrativismo.
que ocupam espaços do campo e da cidade; seus modos de vida e atividades produtivas (inter-relação – Indústria, comércio, pecuária, agricultura e extrativismo). Áreas de produção no Paraná, bem como o que são produtos importados e exportados.
5. Entender o trabalho como ato social estabelecendo a relação de interdependência entre o trabalho urbano e rural.
- Áreas de produção na região metropolitana de Curitiba: localização e representação.
6. Desenvolver uma consciência crítica e responsável para os cuidados com o ambiente e a conseqüentemente melhoria da qualidade de vida do Planeta, valorizando as atitudes voltadas para a preservação e a conservação dos recursos naturais.
- Compreensão de que o ambiente resulta da presença, interferência e inter-relação dos seres humanos que nele vivem.
- Os homens se relacionam entre si e com a natureza para suprir necessidades, causando implicações nessa relação: poluição, preservação, conservação e transformação.
- Conceitos de preservação, conservação e poluição relacionados com as atividades produtivas.
- Áreas de preservação ambiental em Curitiba.
- Verificar se o aluno compreende de que é no ambiente que resulta os benefícios ao ser humano e que nele há interferência e inter-relação entre os seres vivos; bem como suprir necessidades causa implicações como : poluição preservação, conservação e transformação.
- Verificar na oralidade se o aluno tem conhecimento das Áreas de preservação ambiental em Curitiba.
7. Compreender a inter-relação entre os - Conceitos de relevo, clima, vegetação e - Verificar se o aluno, através
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elementos da natureza, entendendo sua interdependência.
hidrografia, estabelecendo a relação entre eles, no espaço curitibano.
da oralidade, atividades e textos compreende a inter-relação entre os elementos formadores da natureza e paisagem paranaense como: clima, relevo, vegetação, hidrografia e da ação do homem e outros animais.
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PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA
Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os homens vivem mo espaço terrestre e constituem a sociedade global.
- O espaço mundial : identificação de espaço mundial, continente, país, região metropolitana, município e bairro, entendendo a função administrativa de cada um deles e sua inter-relação.
Limites e interdependência com outros municípios, estados e país.
Verificar se o aluno: - Identifica o espaço mundial, compreendendo a inter-relação entre os mesmos.
- Ler, interpretar e construir representações, como mapas, gráficos e plantas simples, utilizando elementos da linguagem cartográfica.
- Leitura,interpretação e construção de representações utilizando elementos da linguagem cartográfica (mapas, gráficos e plantas).
- Diferentes formas de representação do espaço:
* tridimensional * bidimensional - Elementos do mapa * título * orientação
Verificar se o aluno: - Produz e lê mapas simples, gráficos, maquetes e pequenos roteiros, utilizando as convenções cartográficas, noções de direção, limites, proporção, distância e sistema de cores.
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* legenda
- Perceber que as referências universais de localização (direções, pontos cardeais e colaterais) – são imprescindíveis para a circulação e o conhecimento do espaço geográfico.
- Orientação pelo Sol e pela bússola e localização: pontos de referência ( cardeais e colaterais ).
- Utiliza o próprio corpo e o Sol como referência para identificar posições ocupadas pelos elementos no espaço, utilizando a lateralidade e considerando o movimento aparente do Sol como referência para a orientação.
- Compreender que as sociedades são multiculturais, formados por grupos de diferentes etnias, identificando as diversas construções dos espaços que materializam a cultura dos povos que os constroem num processo contínuo.
- Povos de outros países e estados que contribuíram para a formação da população brasileira e paranaense. - Conceito de população. - Movimentos populacionais : migração, emigração, imigração ). - Crescimento populacional : densidade demográfica, população absoluta, número de habitantes.
Verificar se o aluno: - Utiliza os conceitos de migração, imigração e emigração, relacionando-os às diferentes características dos espaços de Curitiba, Paraná e Brasil; entendendo que estes revelam e/ou materializam a forma de viver dos povos que os constituíram.
- Construir o conceito de urbano e rural, identificando as diferentes atividades produtivas (primárias, secundárias e terciárias) de cada espaço, bem como o que caracteriza o campo e a cidade.
- Identificação espacial das populações urbana e rural em seu movimento no estado do Paraná. - Grupos sociais que ocupam espaços do campo.Identificação espacial das populações urbana e rural no estado do Paraná.
- Identifica os espaços urbano e rural, reconhecendo que suas configurações resultam da forma como os seres humanos estabelecem relações entre si e com a natureza. - Identifica as atividades primárias do espaço rural nomeando os tipos de produção da
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- Atividades produtivas: conceitos e inter-relação, indústria , comércio, pecuária, agricultura e extrativismo.
agricultura e pecuária. - Compreende que,no espaço urbano, são desenvolvidos os setores secundários e terciário, reconhecendo as atividades neles desenvolvidas, como : indústria, turismo, comércio e prestação de serviços.
- Perceber que os referenciais de localização são fundamentais para a circulação e o conhecimento do espaço.
- A circulação (de pessoas, mercadorias e ideais) no espaço do Paraná : o Trânsito, principais rodovias, os códigos criados pelos homens para facilitar a orientação, a circulação e comunicação. - Tecnologia como meio para ampliar conhecimentos, encurtar distâncias e suprir necessidades criadas pela sociedade
- Compreende que a circulação e comunicação são necessárias para o conhecimento e desenvolvimento do espaço
- Compreender a inter-relação entre os elementos da natureza, entendendo sua interdependência.
Desenvolver uma consciência crítica e responsável para os cuidados com o ambiente, valorizando as atitudes voltadas para a preservação e conservação dos recursos naturais.
- Elementos da natureza, preservação e conservação. - A paisagem paranaense como resultado da inter-relação do clima, relevo, vegetação, hidrografia e da ação do homem e outros animais. - Os homens se relacionam entre si e com a natureza para suprir necessidades, causando implicações nessa relação :
- Compreende a inter-relação entre os elementos formadores da paisagem, estabelecendo relações entre eles. - Compreende que o ambiente resulta da presença, interferência e inter-relação dos seres humanos que nele vivem. .
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poluição, preservação, conservação e transformação. .
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40.7 EDUCAÇÃO FÍSICA
40.7.1 Fundamentos teórico-metodológicos
A educação Física escolar, ao longo da história refletiu as características
das relações sociais que ocorreram em diferentes momentos e em diferentes
espaços. As diferentes concepções e tendências tinham como objetivo : formar
homens fortes, promoção as saúde, formar atletas, entre outros.
A partir dos Movimentos Renovadores, a Educação Física passou a
preocupar-se com o desenvolvimento integral do estudante, considerando os
processos cognitivos, afetivos e psicomotores, na busca da construção do
conhecimento, pela interação do sujeito, com o mundo, o que ocorre durante toda a
sua vida, na busca da saúde como qualidade de vida e à aptidão física dos sujeitos,
com um enfoque sócio-cultural.
A Educação Física hoje, numa visão Progressista sugere procedimentos
didático-pedagógicos que propiciem o posicionamento crítico a respeito dos temas
da cultura corporal: da ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte. Portanto,
entende-se a Educação Física como uma área do conhecimento que, por meio da
prática pedagógica, aborda elementos da cultura corporal que são os conhecimentos
acerca do “movimento” historicamente construídos e socialmente transmitidos,
sendo “o movimento” o elemento principal da cultura corporal.
O trabalho nessa área do conhecimento, deve propiciar aos educandos o
acesso a um conhecimento organizado, a respeito da cultura corporal, permitindo o
desenvolvimento físico e motor, o crescimento pessoal, a participação social, bem
como a vivência de valores e de princípios éticos e democráticos.
A metodologia, pautada na construção de conhecimento, deve estar
vinculada à realidade social do aluno e no contexto em que a escola se insere, para
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que possa ajudar no desenvolvimento das potencialidades individuais de cada aluno
na relação com todo universo de conhecimento.
Em sua prática pedagógica, o professor deverá utilizar uma metodologia, a
qual deverá oportunizar o desenvolvimento da consciência corporal, organizada em
ação-reflexão para uma nova ação consciente, pois na ação acontece a vivência
prática do conteúdo vivenciado, que levam aos questionamentos que fazem com
que os alunos apresentem sua compreensão do conhecimento tratado, bem como
dêem a eles novos significados, para uma nova ação consciente, onde ocorre a
reelaboração da prática corporal vivenciada, acrescida de novos conhecimentos.
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PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA
Ciclo I 1º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
Vivenciar elementos da cultura corporal;
Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferentes de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais;
Adotar atitudes de respeito nas práticas desenvolvidas, buscando superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação;
Resolver as situações de conflito surgidas com os colegas na realização das práticas corporais, por meio do diálogo;
- Ginástica: * Solo : rolamentos simples para frente e para trás, ponte , vela e parada de três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Folclóricas; * Criativa; * Cantigas de Roda; * Brinquedos cantados. - Jogos:
- Movimenta-se com relativo domínio do corpo dentro da prática corporal trabalhada; - Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal; - Participa das atividades propostas adotando atitudes de respeito com os colegas e professores; - Resolve situações de conflito com os colegas por meio de diálogo; - Participa e se expressa das atividades corporais respeitando suas regras.
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* Cooperativos; * Tradicionais; * Motores.
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PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA
Ciclo I 2º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
Vivenciar elementos da cultura corporal;
Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferentes de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais;
Adotar atitudes de respeito nas práticas desenvolvidas, buscando superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação;
Resolver as situações de conflito surgidas com os colegas na realização das práticas corporais, por meio do diálogo;
- Ginástica: * Solo : rolamentos simples para frente e para trás, ponte , vela e parada de três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Folclóricas; * Criativa; * Cantigas de Roda; * Brinquedos cantados. - Jogos:
- Movimenta-se com relativo domínio do corpo dentro da prática corporal trabalhada; - Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal; - Participa das atividades propostas adotando atitudes de respeito com os colegas e professores; - Resolve situações de conflito com os colegas por meio de diálogo; - Participa e se expressa das atividades corporais respeitando suas regras.
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* Cooperativos; * Tradicionais; * Motores.
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PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA
Ciclo I 3º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
Vivenciar elementos da cultura corporal;
Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferentes de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais;
Adotar atitudes de respeito nas práticas desenvolvidas, buscando superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação;
Resolver as situações de conflito surgidas com os colegas na realização das práticas corporais, por meio do diálogo;
- Ginástica: * Solo : rolamentos simples para frente e para trás, ponte , vela e parada de três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Folclóricas; * Criativa; * Cantigas de Roda; * Brinquedos cantados. - Jogos:
- Movimenta-se com relativo domínio do corpo dentro da prática corporal trabalhada; - Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal; - Participa das atividades propostas adotando atitudes de respeito com os colegas e professores; - Resolve situações de conflito com os colegas por meio de diálogo; - Participa e se expressa das atividades corporais respeitando suas regras.
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* Cooperativos; * Tradicionais; * Motores.
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PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA
Ciclo II 4º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
Vivenciar elementos da cultura corporal;
Adotar uma postura de respeito e solidariedade, buscando a superação de preconceitos e discriminações;
Resolver com autonomia situações de conflito surgidas com os colegas no desenvolvimento das práticas corporais;
Construir outras possibilidades de movimentar-se corporalmente, reelaborando as práticas vivenciadas.
- Ginástica: * Solo : rolamentos grupados para frente e para trás, ponte , vela e parada três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Danças folclóricas; * Danças criativas; * Brinquedos cantados.
- Movimenta-se com relativo domínio do corporal dentro da prática vivenciada; - Participa das atividades adotando atitudes de respeito e cooperação com os colegas e professores; - Interage corporalmente com os colegas dentro da prática vivenciada com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminação; - Participa das atividades propostas, respeitando suas regras. - Aplica os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais e situações de conflitos com autonomia.
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- Jogos: * Cooperativos; * Tradicionais; * Motores; * Pré-desportivos.
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PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA
Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Reconhecer as possibilidades e limites do próprio corpo, compreendendo e respeitando as diferenças individuais.
- Identificar as alterações fisiológicas em seu corpo nas práticas corporais.
- Vivenciar os elementos da cultura corporal.
- Adotar uma postura de respeito e solidariedade, buscando superar inibições e/ou discriminação e respeito.
- Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais, com autonomia.
- Ginástica artística : Rolamento para frente e trás, Estrela, ponte, vela,parada três e dois apoios..
- Relaxamento. - Dança : Criativa. Populares Folclóricas Atividades rítmicas. - Jogos : Perseguição, ataque e
defesa, disputa. Cooperativos. Interpretativos. Tradicionais.
- Conhece as possibilidades e os limites de seu corpo.
- Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal.
- Identifica em seu corpo as alterações corporais provocadas pelo exercício físico.
- Interage com os colegas durante a prática, com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminações.
- Aplica os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais e situações de conflito com autonomia.
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40.8 ARTES
40.8.1 Fundamentos teórico-metodológicos
Com vistas à realização de um trabalho que propicie o desenvolvimento
do pensamento artístico e da percepção estética, o ensino da arte contribui para a
compreensão do registro da interferência humana no espaço e no tempo, dada por
meio da ação criadora do homem, que em sua atividade construtiva da realidade,
cria cultura, cria idéias que a representarão.
Diante da diversidade cultural que permeia o mundo, é necessário
repensar um ensino da arte que propicie ao estudante o desenvolvimento do
pensamento estético voltado a essa diversidade, de forma a promover o
pensamento reflexivo não só em relação às formas artísticas, mas também no
sentido de compreender as relações da produção artística e cultural como produto
das relações sociais e da individualidade do artista.
A arte é portanto a representação da realidade espaço-temporal, que, pela
ação pedagógica proporciona ao aprendiz o exercício da criatividade, bem como a
reorganização do pensamento estético. Para tanto, o ensino das artes se efetiva a
partir do estudo das linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.
O trabalho com as artes compreende a paisagem artística como produto
das relações socioculturais estabelecidas pelo ser humano, a partir de diferentes
formas de organização do pensamento, no trabalho de análise e reflexão da arte
como produção cultural, a partir das especificidades de cada área artística e do
desenvolvimento da capacidade criadora.
A Escola entende o trabalho criador, como o objeto artístico, resultado do
movimento das relações sociais, considerando aspectos tais como a possibilidade
da fruição, o momento de sua produção, distribuição e consumo, visando a
construção e à reformulação do pensamento estético. Dois eixos nortearão a sua
prática pedagógica no desenvolvimento de objetivos, conteúdos e critérios de
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avaliação : 1- O entendimento da arte e das formas de expressão artísticas como
produção cultural, social e histórica; 2- A especificidade das linguagens artísticas.
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PLANO CURRICULAR ARTES
Ciclo I 1º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Identificar a utilização da linguagem visual no cotidiano.
- Perceber a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e espaço.
- Reconhecer a produção musical com o contexto social em diferentes tempos e espaços.
- Perceber a função social das artes cênicas.
- Reconhecer o papel do corpo na dança.
- Ritos, cotidiano, cultura local e cultura de tradição.
- Espaços construídos pelo homem, em diferentes culturas.
- Perceber a função social da música.
- Diferentes tipos de obras literárias: mitos, clássicos, literatura infantil, poesia entre outros.
- Ritos, cotidiano e cultura local. - Folclore.
- Cria formas de expressão visual utilizando os elementos próprios da linguagem.
- Identifica a utilização da linguagem musical no cotidiano.
- Experimenta diferentes possibilidades de movimentação do corpo.
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PLANO CURRICULAR ARTES
Ciclo I 2º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Reconhecer a si próprio como produtor em determinado tempo e espaço.
- Identificar os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.
- Identificar a utilização da linguagem musical no cotidiano.
- Relacionar a produção cênica com o contexto social, em diferentes tempos e espaços.
- Perceber a função social da dança. - Analisar a produção artística da
humanidade, na busca da compreensão dos seus modos de produção em diferentes perspectivas culturais.
- Reconhecer e identificar a interferência cultural na
- Elementos formais próprios da linguagem visual : textura, linha, plano, volume, cor, organizados em diferentes formas de representação artística.
- Ritos e cotidiano ( brincadeiras, jogos, parlendas )mídia.
- Diferentes formas e técnicas, utilizadas em representações cênicas: teatro de máscaras, improvisação da dança.
- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : culturas orientais e ocidentais.
- Arte local : popular, músicos paranaenses e curitibanos, música de tradição.
- Música erudita brasileira. - Diferentes tipos de obras literárias :
- Identifica os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.
- Interpreta, canta, toca e movimenta-se.
- Elabora crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas.
- Analisa suas produções e as dos colegas nas perspectivas dos elementos formais, técnicas e procedimentos.
- Experimenta diferentes possibilidades de uso dos elementos formais da linguagem musical.
- Reconhecer e experimenta diferentes formas de representação cênica, sombras, formas animadas, máscaras, etc.
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organização da obra musical, em diferentes tempos e contextos.
- Compreender e identificar as diferentes formas de construção das narrativas e estilos ( tragédia, comédia, drama, mitos, fábulas entre outras ).
- Elaborar crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas, na perspectiva dos seus modos de produção.
mitos, clássicos, literatura infantil, poesia entre outros.
- Cultura nacional, dança brasileira, grupos de dança, coreógrafos e dançarinos em diferentes épocas e regiões.
- Manifesta sua consciência corporal através da dança.
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PLANO CURRICULAR
ARTES
Ciclo I 3º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Reconhecer a si próprio como produtor em determinado tempo e espaço.
- Identificar os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.
- Identificar a utilização da linguagem musical no cotidiano.
- Relacionar a produção cênica com o contexto social, em diferentes tempos e espaços.
- Perceber a função social da dança. - Analisar a produção artística da
humanidade, na busca da compreensão dos seus modos de produção em diferentes perspectivas culturais.
- Reconhecer e identificar a
- Elementos formais próprios da linguagem visual : textura, linha, plano, volume, cor, organizados em diferentes formas de representação artística.
- Ritos e cotidiano ( brincadeiras, jogos, parlendas )mídia.
- Diferentes formas e técnicas, utilizadas em representações cênicas: teatro de máscaras, improvisação da dança.
- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : culturas orientais e ocidentais.
- Arte local : popular, músicos paranaenses e curitibanos, música de tradição.
- Música erudita brasileira.
- Identifica os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.
- Interpreta, canta, toca e movimenta-se.
- Elabora crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas.
- Analisa suas produções e as dos colegas nas perspectivas dos elementos formais, técnicas e procedimentos.
- Experimenta diferentes possibilidades de uso dos elementos formais da linguagem musical.
- Reconhecer e experimenta diferentes formas de representação cênica, sombras, formas animadas,
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interferência cultural na organização da obra musical, em diferentes tempos e contextos.
- Compreender e identificar as diferentes formas de construção das narrativas e estilos ( tragédia, comédia, drama, mitos, fábulas entre outras ).
- Elaborar crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas, na perspectiva dos seus modos de produção.
- Diferentes tipos de obras literárias : mitos, clássicos, literatura infantil, poesia entre outros.
- Cultura nacional, dança brasileira, grupos de dança, coreógrafos e dançarinos em diferentes épocas e regiões.
máscaras, etc. - Manifesta sua consciência corporal
através da dança.
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PLANO CURRICULAR
ARTES
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Reconhece a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.
- Perceber a si próprio como produtor inserido em determinado tempo e espaço.
- Reconhecer e analisar as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais ( regional, nacional e internacional ).
- Relacionar a produção musical com o contexto social em diferentes tempos e espaços.
- Reconhecer e identificar a interferência cultural na organização da obra musical em diferentes tempos e contextos.
- Perceber o papel do corpo na
- Ritos, cotidiano, cultura local e cultura de tradição.
- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : orientais e ocidentais.
- Arte em Curitiba, arte paranaense e arte brasileira.
- Aspectos culturais, sociais e históricos das diferentes formas de representações artísticas : pintura, escultura, desenho, colagem e outras.
- Formas teatrais regionais, nacionais e internacionais.
- A música de diferentes épocas, culturas e etnias.
- Arte local popular e erudita , músicos paranaenses e curitibanos, música
- Percebe forma e conteúdo nas estruturas artísticas.
- Percebe os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.
- Analisa suas produções e as dos colegas considerando seu tempo e espaço.
- Reconhece e analisa os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.
- Percebe e identifica diferentes formas musicais.
- Analisa a utilização dos elementos sonoros e da música, percebendo sua inter-relação em diferentes produções musicais.
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dança. - Perceber a função social das artes
cênicas.
de tradição. - Tendências populares da música
brasileira : samba, jovem guarda, rock, rap, música de tradição.
- Cultura nacional: dança brasileira, em diferentes épocas e regiões.
- Experimenta diferentes possibilidades de movimentação do corpo.
- Utiliza a expressão corporal e jogos teatrais como preparação para a representação cênica.
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PLANO CURRICULAR
ARTES
Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
- Reconhece a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.
- Perceber a si próprio como produtor inserido em determinado tempo e espaço.
- Reconhecer e analisar as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais ( regional, nacional e internacional ).
- Relacionar a produção musical com o contexto social em diferentes tempos e espaços.
- Reconhecer e identificar a interferência cultural na organização da obra musical em diferentes tempos e contextos.
- Ritos, cotidiano, cultura local e cultura de tradição.
- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : orientais e ocidentais.
- Arte em Curitiba, arte paranaense e arte brasileira.
- Aspectos culturais, sociais e históricos das diferentes formas de representações artísticas : pintura, escultura, desenho, colagem e outras.
- Formas teatrais regionais, nacionais e internacionais.
- A música de diferentes épocas, culturas e etnias.
- Arte local popular e erudita , músicos paranaenses e curitibanos,
- Percebe forma e conteúdo nas estruturas artísticas.
- Percebe os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.
- Analisa suas produções e as dos colegas considerando seu tempo e espaço.
- Reconhece e analisa os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.
- Percebe e identifica diferentes formas musicais.
- Analisa a utilização dos elementos sonoros e da música, percebendo sua inter-relação em diferentes produções musicais.
- Experimenta diferentes
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- Perceber o papel do corpo na dança.
- Perceber a função social das artes cênicas.
música de tradição. - Tendências populares da música
brasileira : samba, jovem guarda, rock, rap, música de tradição.
- Cultura nacional: dança brasileira, em diferentes épocas e regiões.
possibilidades de movimentação do corpo.
- Utiliza a expressão corporal e jogos teatrais como preparação para a representação cênica.
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40.9 ENSINO RELIGIOSO
40.9.1 Fundamentos teórico-metodológicos
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional nº 9.394/96 aponta novos
avanços e perspectivas para o Ensino Religioso, ao assegurar o respeito à
diversidade cultural e religiosa do Brasil e ao vedar quaisquer formas proselitismo,
impedindo com isso a prática da doutrinação, evangelização ou catequese no
contexto escolar. A finalidade dessa área do conhecimento passa a ser a leitura do
fenômeno religioso da realidade do aluno e de diferentes culturas.
Sua especificidade é a decodificação ou a análise das manifestações do
sagrado, possibilitando ao estudante o conhecimento e a compreensão do fenômeno
religioso como fato cultural e social, bem como uma visão global de mundo e de
pessoa, promovendo, assim, o respeito às diferenças no convívio social.
Entende-se por fenômeno religioso o processo de busca do
Transcendente,Imanente, que o ser humano realiza em diferentes contextos
culturais, históricos e sociais, a partir de sua experiência religiosa. Desde a vivencia
em uma comunidade de fé até a institucionalização pela Tradições Religiosas.
A Lei nº 9.475/97, que dá nova redação ao artigo 33 da LDBEN – 96,
propõe para o Ensino Religioso uma abordagem inter-religiosa, tendo como base a
alteridade e o direito à liberdade de crença, considerando os valores universais
comuns a todas as tradições religiosas.
Desde os primórdios da história da humanidade, o ser humano defronta-se
com grandes desafios e se autoquestiona na tentativa de encontrar respostas às
suas inquietações; Quem sou? Por que estou aqui? Para onde vou? O que acontece
depois da morte? Qual o sentido da vida? As respostas a estas perguntas geram
conhecimentos, levam o ser humano a busca, através dos tempos, o desvelamento
do “mistério”, a superação da sua fragilidade e finitude. Como conseqüência dessa
busca, surgiram diferentes filosofias, ciências e formas de religião. O conjunto de
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conhecimentos que constrói e as atividades que desenvolve no decorrer de sua
existência revelam o ser humano como ser dotado de um outro nível de relação,
além da materialidade: o da Transcedência. O conhecimento religioso, como todo
conhecimento humano, é patrimônio da humanidade e por isso deve ser socializado
pela escola, deve estar disponível ao aluno. É dever da escola dar respostas ás
perguntas feitas pelo aluno, mesmo as de caráter religioso, pois é sua função
transmitir os saberes que permeiam a diversidade de culturas.
Na história da humanidade, constata-se a presença da manifestação
religiosa em todos os povos, independentemente da cultura. Segundo constatação
histórica, não há povo sem religião. Em todas as culturas existentes, o ser humano
percebe e concebe alguma idéia do Transcendente, uns pela razão, outros pela
intuição e outros ainda pela experiência.
A maneira concreta do ser humano vivenciar a religiosidade é a religião,
que normalmente se dá em uma comunidade específica – os adeptos ou fiéis
compartilham da mesma crença, dentro de sistemas próprios, formalizados em
símbolos, ritos, mitos e palavras sagradas. As tradições religiosas mantêm as
pessoas unidas e as capacitam a encontrar a sua verdade de fé e maneira de
relacionar-se consigo mesmo, com os outros, com a natureza e com o
Transcendente, promovendo a humanização dos indivíduos.
Existe no mundo uma grande variedade de religiões. Cada uma delas
nasce dentro de uma cultura e obedece a suas determinações, como também as
mantém. As tradições religiosas tanto do Oriente como do Ocidente tentam
responder à inquietação humana quanto á vida e à morte e expressam sua crença
por meio de sistemas próprios formalizados.
Estudar o fenômeno religioso proporciona o conhecimento de como se dá
a busca de transcendência nas diferentes religiões, como essas influenciam um
universo cultural e também como esse universo influencia a religiosidade de um
povo.
Nesse sentido, a Educação Religiosa no currículo possibilita: promover o
estudo, a reflexão e a análise da idéia do Transcendente nas tradições religiosas
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tanto orientais como ocidentais, nos diferentes tempos; levar o aluno a compreender
a função política e social das ideologias religiosas no presente e no passado e as
determinações que exercem na realidade local e mundial; superar preconceitos,
promovendo o conhecimento e o respeito às diversas maneiras de crer e viver das
pessoas; promover o diálogo e reflexão sobre o fenômeno religioso; orientar para o
exercício da cidadania e o convívio social baseado na alteridade; educar para a paz
e defesa da vida em todas as suas formas, tendo como base o ideal de
humanização presente nas tradições religiosas.
Assim, o encaminhamento metodológica da Educação Religiosa pretende
promover o diálogo, a partir da problematização de temas significativos que
envolvam o estudo do fenômeno religioso, realizando a observação, a reflexão e a
informação sobre a realidade sociocultural, orientando o aluno a assumir atitudes
que qualifiquem o seu convívio social.
A organização do conhecimento desta área é definida considerando cinco
eixo “ Manifestações do Sagrado “, que integra um amplo conjunto de conteúdos:
alteridade; Ethos; Tradições Religiosas; Místicas e Filosóficas; Textos
Sagrados;Símbolos Religiosos; espiritualidades; Ritos e Rituais; Espaços Sagrados;
Crença na Unidade Além – Morte.
Os conteúdos de Educação Religiosa estão inter-relacionados e
convergem para o seu objeto de estudo: “o fenômeno religioso”. Sempre que
possível, devem ser articulados às demais áreas do conhecimento do currículo
escolar, a fim de possibilitar a relação entre os diferentes saberes necessários à
compreensão e transformação da realidade.
O Ensino Religioso deve promover uma abertura ao diálogo inter-religioso,
na perspectiva dos valores universais comuns a todas as tradições religiosas, tendo
por base a alteridade e o direito à liberdade de consciência e opção religiosa. Deve
ser entendido como um processo interativo entre educador e aluno, na busca da
realização destes como seres humanos, inseridos numa sociedade em que devem
ser reconhecidos e respeitados como cidadãos.
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A avaliação faz parte do processo metodológico que deve propiciar uma
interação dialógica no processo de construção e socialização do conhecimento.Se
dará também através da análise das produções dos estudantes e de atividades de
auto-avaliações escritas ou orais que evidenciam o seu progresso ou dificuldades
que levarão o professor, se necessário, rever a sua prática pedagógica.
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PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
Ciclo I 1º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas.
Alteridade:
Eu e os outros somos nós.
Cada pessoa tem o seu jeito de ser e de acreditar.
As diferenças religiosas.
A riqueza das diferenças religiosas.
Verificar se o estudante:
Respeita a si mesmo e ao outro nas diferenças religiosas.
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Ciclo I 1º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas.
Alteridade:
Eu e os outros somos nós.
Cada pessoa tem o seu jeito de ser e de acreditar.
As diferenças religiosas.
A riqueza das diferenças religiosas.
Verificar se o estudante:
Respeita a si mesmo e ao outro nas diferenças religiosas.
2. reconhecer a diversidade religiosa presente na realidade próxima, construindo o seu referencial de entendimento das diferenças.
Tradições Religiosas:
A religião na vida das pessoas.
As tradições religiosas de nossa comunidade.
As religiões e a prática do bem (caridade,solidariedade,etc.)
Verificar se o estudante:
Reconhece a diversidade religiosa em situações do cotidiano, no contexto onde vive.
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PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
Ciclo I 3º Ano
Objetivos
Conteúdos Avaliação
1. Identificar os símbolos religiosos, estabelecendo a relação de seus significados.
Símbolos Religiosos:
O que são símbolos religiosos.
Símbolos religiosos na vida das pessoas.
Principais símbolos de algumas religiões.
Verificar se o estudante:
Identifica os símbolos religiosos, estabelecendo seus significados a partir do contexto sociocultural.
2. Conhecer alguns espaços sagrados existentes na comunidade, identificando a função desses espaços.
Espaços sagrados:
O que são espaços sagrados.
Espaços sagrados da comunidade.
Verificar se o estudante:
Reconhece os espaços sagrados e identifica a sua função na vida das pessoas.
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PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
Ciclo II 4º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças, reconhecendo o direito à liberdade de expressão religiosa do outro.
Alteridade: - A valorização de si mesmo e do outro. - As pessoas e suas diferentes crenças. - A diversidade das opções religiosas. - Valores que aproximam as pessoas de
diferentes religiões.
Verificar se o estudante: - Reconhece o outro, vivenciando o
respeito às diferenças religiosas no convívio social.
2. Conhecer as principais espiritualidades de algumas tradições religiosas, identificando-as como métodos e práticas de relação com o sagrado.
Espiritualidade: - As práticas religiosas no cotidiano das
pessoas. - Espiritualidade das tradições
religiosas.
Verificar se o estudante: - Conhece as espiritualidades de
algumas tradições religiosas, analisando-as como métodos e práticas que permitem a relação com o sagrado.
3. Identificar ritos e rituais, reconhecendo a importância do seu significado cultural.
Ritos e rituais : - O significado dos ritos das
tradições religiosas. - Rituais de passagem, celebrativos
e litúrgicos.
Verificar se o estudante : - Identifica ritos e rituais de algumas
tradições religiosas, reconhecendo a importância do seu significado na vida dos adeptos.
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PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
Ciclo II 5º Ano
Objetivos Conteúdos Avaliação
1. Identificar as diferentes tradições religiosas, reconhecendo a importância da religião na vida das pessoas.
Tradições religiosas: - A religião no cotidiano. - A pluralidade religiosa em nossa comunidade. - A diversidade religiosa no Brasil. - O diálogo inter-religioso.
Verificar se o estudante: - Identifica a diversidade religiosa, demonstrando abertura ao diálogo com pessoas de outras crenças religiosas.
2. Conhecer os textos sagrados, percebendo-os como referenciais de ensinamentos sobre a fé e a prática das tradições religiosas.
Textos Sagrados: - O que são textos sagrados. - Textos sagrados orais e escritos, entre outros. - Mitos da criação do mundo e do homem.
Verificar se o estudante: - Reconhece os textos sagrados, percebendo-os como referenciais de ensinamentos de fé e de prática das tradições religiosas.
3. Identificar espaços sagrados, analisando a sua função.
Espaços Sagrados: - espaços sagrados da comunidade. - Lugares de peregrinação do Brasil e do mundo.
Verificar se o estudante : - Identifica os espaços sagrados, reconhecendo a sua função e significado.
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41. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
41.1 Entrada e Saída de Alunos
Os sinais serão dados às 7:30 horas no período da manhã e 13:15horas
no período da tarde, para formação de filas;
- O portão de entrada do pátio será fechado às 07:30 horas e 13:15 horas, quando
todos os alunos deverão estar formados preparando-se para a oração de
entrada, que será realizada todos os dias;
- Após o fechamento do portão, a entrada dos alunos deverá ser pela Secretaria
onde serão encaminhados às Pedagogas para justificarem o atraso;
- Após a entrada do professor nenhum aluno entrará na sala sem a autorização da
Pedagoga.
- Não é permitido ao aluno ausentar-se da Escola sem a presença dos
responsáveis
- e assinatura do dia e horário em livro próprio;
- O Professor poderá autorizar a saída do aluno para ir ao banheiro (caso perceba
a necessidade);
- Sempre que houver comunicados da escola estes deverão ser colocados na
caderneta escolar do aluno e ser assinado pelos pais ou responsáveis.
41.2 Uniforme
Agasalho azul marinho, com listas laterais azul celeste e camiseta azul
celeste com emblema da escola. O uso do tênis será obrigatório nas aulas de
Educação Física.
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41.3 Material
A lista de material é entregue no ato da matrícula, portanto a escola
solicita que os alunos compareçam à escola com o material completo, encapado e
identificado.
Fica proibido trazer outros materiais não solicitados pela Escola e objetos
de valor. A Escola não se responsabiliza pela perda, extravio ou danos destes.
41.4 Agendamento
Para melhor andamento das aulas o agendamento com Professores e
Pedagogos serão feitos através da caderneta ou via telefone (quando houver
urgência) no dia da permanência da Professora. Os pais que desejarem conversar
com a Professora deverão também utilizar-se do mesmo procedimento.
41.5 Secretaria
Funcionará em horário de aula estabelecido.
Documentação pendente (transferência, etc.) deverá ser entregue dentro
do prazo ou o aluno não terá sua situação escolar regularizada, não podendo pedir
transferência, efetuar rematrícula ou constar em relatórios.
41.6 Freqüência
O comparecimento e a pontualidade às aulas é indispensável. As faltas
contribuem para o baixo desempenho escolar. Os atrasos deverão ser justificados
junto às Pedagogas. A saída antecipada só se dará por motivo justo com bilhetes
dos pais e o comparecimento dos mesmos para levar a criança.
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41.7 Recreio
A Escola oferece o lanche que é servido pela empresa Risotolândia,
através da Prefeitura Municipal de Curitiba. Os alunos são servidos em sala de aula .
O lanche trazido de casa deverá ser moderado em quantidade e espécie. É proibido
trazer garrafas de vidro e pedimos aos pais que não mandem salgadinhos; além da
sujeira, não faz bem para a saúde.
O período de recreio no pátio será de 15 minutos. Caso esteja chovendo,
o recreio será em sala de aula, orientado por uma equipe de trabalho, através de
uma escala traçada dentro das necessidades da escola. Essa equipe também
orientárá o recreio no pátio.
Devido ao pequeno espaço físico e ao grande número de alunos, não são
permitidas brincadeiras de correr ou com bola.
41.8 Direitos dos Alunos
Além daqueles que lhes são outorgadas por toda a legislação aplicável,
constituirão direitos dos alunos:
- Ter a garantia de que a Escola cumpra a sua função, ou seja, que efetive o
processo de aprendizagem do conhecimento;
- Tomar conhecimento no ato da matrícula, das disposições do Regulamento
Interno do Estabelecimento, bem como do Regimento Escolar.
- Usufruir do melhor atendimento necessário, de acordo com as condições de
aprendizagem em que se encontra;
- Receber atendimento individual sempre que apresentar dificuldade na
aprendizagem, dentro das possibilidades da escola;
- Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de Ensino,
especialmente das Pedagogas e Professoras;
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- Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas
estabelecidas no Regulamento Interno;
- Tomar conhecimento, através de boletins informativos ou de formas de
comunicação, de seu rendimento escolar e de sua freqüência;
- Requerer transferência ou cancelamento de matrícula através do pai ou
responsável.
- Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade;
- Ser tratada com dignidade a respeito, sem sofrer qualquer tipo de discriminação,
em decorrência de diferenças físicas, étnicas, credo, sexo, ideologia,
preferências políticas ou qualquer outra;
- Ser avaliado com justiça e informado dos resultados de avaliação;
41.9 Deveres do Aluno
Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e
normas de ensino aplicáveis:
- Atender às determinações dos diversos setores de ensino, nos respectivos
âmbitos de competência;
- Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, mantendo
assiduidade;
- Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento de Ensino, bem como executar tarefas definidas pelo docente
que venham colaborar no processo de aquisição do conhecimento, sejam estas
no horário escolar ou fora dele;
- Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio da Escola que vier
causar;
- Manter-se atento as aulas, acompanhando-as e participando das atividades.
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- Permanecer na Escola durante o período de aulas, só podendo retirar-se com
autorização da Direção ou Equipe Pedagógica, que fará o registro.
- Permanecer dentro da sala de aula, ausentando-se só com autorização do
docente;
- Cumprir o horário e o calendário escolar;
- Comportar-se adequadamente dentro e fora de Estabelecimento , respeitando
seus colegas e todos os profissionais da Escola;
- Interar-se do Sistema de Avaliação da Escola e acompanhamento escolar;
- Ser honesto na apresentação das tarefas e demais atos escolares;
- Indenizar o prejuízo, quando produzir danos materiais ao Estabelecimento ou a -
objetos de propriedade de colegas, professores e funcionários;
- Ter comportamento social em todas as atividades escolares;
- Entregar aos pais ou responsáveis a correspondência enviada pelo
Estabelecimento e devolve-la assinada nos prazos determinados (comunicados,
autorizações, circulares...);
- Usar corretamente o banheiro;
- Apresentar-se com asseio e decentemente trajado;
- Notificar ao setor pedagógico ou a direção caso apresente algum problema de
saúde;
- Atender prontamente os sinais de entrada, recreio ou saída da aula;
- Formar filas ao entrar em sala, no início das aulas e após o recreio;
- Representar condignamente a Escola em qualquer evento;
- Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
41.10 É Proibido ao Aluno
- Tomar Decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
- Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente à Escola;
- Entrar e sair da sala, durante a aula, sem autorização do professor;
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- Ausenta-se do Estabelecimento, em horário escolar sem a prévia autorização as
Direção;
- Ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;
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42. CONCLUSÃO
O Projeto Político pedagógico da Escola implica em estratégias e práticas
de ação, indicação de caminhos e meios para se chegar lá.
Indica perspectivas, orienta a prática educativa, permite que a escola faça
escolhas, tome decisões, construa coletivamente consensos em relação à vida
escolar, ofereça elementos para elaboração do seu Regimento Escolar.
O Projeto Político Pedagógico é único, pois as realidades são diferentes.
Cada Escola tem autonomia para estabelecer o seu Projeto, executa-lo, avalia-lo e
realimenta-lo. A autonomia e a participação são pressupostos do Projeto Político
Pedagógico da Escola e não se limitam à mera declaração de princípios
consignados em algum documento. Sua presença precisa ser sentida por todos os
segmentos da escola, nas tomadas de decisão em geral através de uma atitude
democrática.
O Projeto Político Pedagógico não é construído sem uma direção política
e é sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que
permanece como horizonte da escola.
O Projeto Político Pedagógico da escola apóia-se no desenvolvimento da
consciência crítica, no envolvimento das pessoas, na autonomia, participação,
responsabilidade, criatividade, cidadania, no trabalho com as contradições sociais
existentes na sociedade, inclusive na própria escola.
Necessita ser ousado para cobrar das esferas Municipais, Estaduais e
outros órgãos afins, soluções para que consigamos atingir os objetivos deste
precioso “documento”.
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292
43. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR, Chico; RIBEIRO, Marcus V.; Ceccon Claudis. Brasil Vivo. 18ª
edição. Petrópolis, RJ. Editora Vozes, 1997. ALEXANDRE, F.; DIOGO, J. Didáctica da Geografia: contributos para uma
educação no ambiente. 3ª ed. Lisboa, Portugal: Texto Editora, 1997. ALICE, Maria e outros. Coordenação Geral SENPEC – Livro Raízes e Asas, vol. 4. ALMEIDA, R. D. de; PASSINI, E. Y. O Espaço Geográfico: ensino e representação.
São Paulo: Contexto, 1989. ALVES, Marlene dos Santos e Nunes; SILVA, Carla A. da. Gestão Participativa –
da intenção á ação. ARROYO, Miguel G. Assumir nossa diversidade. Brasília. AEC, 1996. BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro. Contraponto,
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Dispõe sobre a nova redação do artigo 33 da LDBEN N° 9.934/96. BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Lei n°. 9.475/97 de 22 de julho de 1997.
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
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44. ANEXOS
Decreto nº 135 de 18/02/02 – Criação da Escola
Parecer nº 002/2002 de 24/06/2002 - Aprovação do Regimento Escolar
Regimento Escolar
Calendário Escolar/2006
Instrumentos de Avaliação do Aluno
Instrumentos de Avaliação do Aluno (EJA)
Plano de Gestão Direção 2005/2008
Plano de Ação Anual Pedagogos/2006
Grades de horários
Passagem para o Ensino Fundamental
Inclusão na Educação Infantil
Biblioteca
Processos de promoção, classificação, adaptação, reclassificação e
procedimentos para alunos recebidos com progressão parcial
Relação de Profissionais
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O Projeto Político Pedagógico foi elaborado sob a orientação da Equipe
Pedagógica administrativa.
Curitiba, 23 de outubro de 2006.
Silvana Romaniecki Zacarchuca Góes Jussara Cristina Hausberger Cidreira
Diretora Vice-diretora
Sonia Aparecida Kubersky Rosangela da Costa Goulart
Pedagoga Pedagoga
Silvani Rodrigues Artoff Cristhyane Ramos Haddad
Pedagoga Pedagoga
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PASSAGEM PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Na mudança da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, o
professor deverá desde o início do ano observar as reações e curiosidades que as
crianças apresentam e desenvolver projetos de trabalho visando integração entre os
alunos do pré-escolar e alunos do 1º ano do Ciclo I. Assim sendo, esta mudança se
dará de forma positiva e natural e sem conflitos emocionais.
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PROMOÇÃO
Entende-se por promoção a passagem do aluno de um Ciclo a outro após a
conclusão do último ano letivo do ciclo.
As formas de promoção do aluno são expressas da seguinte forma:
- Aprovado – promoção simples (OS): para o aluno que prosseguirá normalmente
seus estudos de um ciclo para outro.
- Aprovado – Promoção com necessidade de apoio pedagógico (PA): o aluno com
alguma dificuldade progride para o Ciclo seguinte mediante elaboração e
acompanhamento de plano de apoio pedagógico.
- Reprovado (REP) – alunos que ao final do ciclo apresentarem dificuldades
pedagógicas acentuadas, mesmo após passar por avaliação pedagógica
individualizada dos professores e equipe pedagógica, recuperação de estudos e
avaliação psicoeducacional, permanecerão no Ciclo, conforme parecer do Conselho
de Classe e Equipe Multidisciplinar.
A progressão do aluno de um ano do Ciclo para outro depende
exclusivamente da freqüência mínima de 75% do total da carga horária letiva no ano
determinada legalmente e regulamentada pela escola em seu regimento Escolar.
Atendendo Decreto-Lei Nº 1.044, de 21 de outubro de 1968 e Parecer Nº 06/98 as
faltas justificadas por atestados médicos, não serão consideradas neste cálculo e,
para tal, serão anotadas no “Registro de Freqüência e Avaliação – RFA”, com “FJ”
para serem cadastradas e computadas corretamente no Sistema de Gestão Escolar
– SGED.
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PROGRESSÃO PARCIAL
A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental não adotará como
forma de progressão, em seu sistema de avaliação, o regime de progressão parcial,
ou dependência.
No caso de receber alunos transferidos que apresentem essa situação em
sua vida escolar, a equipe pedagógica-administrativa instituirá comissão para
elaborar um plano especial de estudos, acompanhamento e avaliação para a(s)
disciplina(s) em dependência, sempre que possível com freqüência em aulas de
apoio. O plano de estudos será registrado em ata que comporá a pasta individual do
aluno e os resultados obtidos nas avaliações serão registrados na documentação
escolar oficial do aluno e no Relatório Final da escola, conforme normas do
respectivo Sistema de Ensino.
CLASSIFICAÇÃO
A classificação dos alunos, entendida como o procedimento que posiciona o
aluno na etapa de estudos compatível com o seu desenvolvimento, acontecerá na
Escola Municipal Nivaldo Braga- Ensino Fundamental, com anuência dos pais ou
responsáveis, atendendo legislação vigente e de acordo com as seguintes
especificações:
a) por promoção : para alunos que cursaram com aproveitamento o Ciclo (ou
ano, na organização seriada) anterior, nesta escola.
b) por transferência para alunos procedentes de outras escolas:
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* do País : considerando sua classificação no sistema de 8(oito) ou de 9
(nove) anos de duração, de acordo com critérios de adequação idade/ano/série ou
ciclo escolar;
* do exterior :
- pela equivalência de estudos realizados na escola do país de origem,
mediante apresentação de histórico escolar, conforme determina a legislação
vigente. Neste caso a escola elaborará plano próprio, de adaptação curricular,
fundamentado na base nacional comum e proposta curricular desta escola. Ao final
do processo de adaptação será elaborada ata dos resultados obtidos, sendo
registrados no Histórico Escolar e Relatório Final.
- por avaliação em todas as áreas do conhecimento, quando o aluno domina a
língua portuguesa e não apresenta documentação escolar válida, conforme
legislação vigente.
- no ano compatível com sua idade, em qualquer época do ano, amparado por
legislação específica, quando não apresenta documentação válida e não domina a
língua portuguesa. Neste caso, a escola elaborará plano próprio para o
desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para o
prosseguimento dos estudos, em colaboração com a família ou responsáveis.
c) independente de comprovação de escolarização, considerando a idade
cronológica do aluno e mediante avaliação que defina seu grau de desenvolvimento
e experiência. Quando o aluno não apresentar as competências acadêmicas e
habilidades compatíveis com sua idade, a escola elaborará um Plano de Apoio
Pedagógico específico para o caso.
d) para alunos que freqüentam Classe Especial e que após período de
adaptação passam por avaliação em todas as áreas do conhecimento para serem
integrados em turmas de Ensino Fundamental regular.
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Esse processo de classificação será informado a SME por ofício, e ocorrerá
no 1º semestre do ano letivo.
Conforme legislação vigente, não serão realizados processos de classificação
para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental.
RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação, prevista no artigo 23 , da Lei Nº 9394/96-LDB, é um recurso
que será utilizado por esta escola para encaminhar o aluno nela matriculado ou o
aluno recebido por transferência, quando recomendado em avaliação diagnóstica,
após a anuência dos pais ou responsáveis, para uma etapa de estudos compatível
com sua idade cronológica, experiência e desempenho, independente do que
registre seu histórico escolar. A reclassificação ocorrerá mediante a avaliação do
aluno em todas as áreas do conhecimento e o resultado do processo será
devidamente documentado e encaminhado à Secretaria Municipal da Educação para
os procedimentos cabíveis.
O aluno só será reclassificado para etapa superior àquela em que está
oficialmente classificado e nos casos em que comprovadamente apresente
condições de prosseguir os estudos com êxito. A reclassificação ocorrerá
preferencialmente no primeiro semestre.
Os alunos que apresentarem durante o processo ensino-aprendizagem
superdotação/altas habilidades/talentos comprovados em avaliação realizada por
profissionais habilitados para tal e já matriculados no ensino Fundamental serão
reclassificados atendendo legislação vigente e diretrizes da Coordenadoria de
Atendimento às Necessidades Especiais da SME.
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INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INCLUSÃO DO CONHECIMENTO FAMILIAR NO TRABALHO EDUCATIVO
É possível integrar o conhecimento das famílias nos projetos e demais
atividades pedagógicas. Não só as questões culturais e regionais podem ser
inseridas nas programações por meio da participação de pais e demais familiares,
mas também as questões afetivas e motivações familiares fazer parte do cotidiano
pedagógico. Por exemplo, a história da escolha do nome das crianças, as
brincadeiras preferidas dos pais na infância, as histórias de vida, etc., poderão
integrar os projetos trabalhados com as crianças.
ACOLHIMENTO DAS FAMÍLIAS EDAS CRIANÇAS NA INSTITUIÇÃO
A ENTRADA NA INSTITUIÇÃO
O ingresso das crianças nas instituições pode criar ansiedade tanto para elas
e para seus pais como para os professores. As reações podem variar muito, tanto
em relação às manifestações emocionais quanto ao tempo necessário para se
efetivar o processo.
Algumas crianças podem apresentar comportamentos diferentes daqueles
que normalmente revelam em seu ambiente familiar, como alterações de apetite;
retorno as fases anteriores do desenvolvimento (voltar a urinar ou evacuar na roupa,
por exemplo). Podem, também, adoecer;isolar-se dos demais e criar dependência
de um brinquedo, da chupeta ou de um paninho. As instituições de educação infantil
devem ter flexibilidade diante dessas singularidades ajudando os pais e as crianças
nestes momentos.
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SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA-
ENSINO FUNDAMENTAL
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A entrevista de matrícula pode ser usada para apresentar informações sobre
o atendimento oferecido, os objetivos do trabalho, a concepção de educação
adotada. Esta é uma boa oportunidade também para que se conheça alguns hábitos
das crianças e para que o professor estabeleça um primeiro contato com as famílias.
A maneira como a família vê a entrada da criança na instituição de educação
infantil tem uma influência marcante nas reações emoções da criança durante o
processo inicial. Acolher os pais com suas dúvidas,angústias e ansiedades,
oferecendo apoio e tranqüilidade, contribui para que a criança também se sinta
menos insegura nos primeiros dias na instituição. Reconhecer que os pais são as
pessoas que mais conhecem as crianças e que entendem muito sobre como cuida-
las pode facilitar o relacionamento. Antes de tudo, é preciso estabelecer uma relação
de confiança com as famílias, deixando claro que o objetivo é a parceria de cuidados
e educação visando ao bem-estar da criança.
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BIBLIOTECA
Atualmente a Biblioteca da Escola Municipal Nivaldo Braga – Helena Kolody,
encontra-se em fase de revitalização dos acervos. O espaço físico é pequeno e
comporta poucos alunos. Os empréstimos de livros são feitos através do clubinho da
Leitura, onde os alunos retiram e devolvem as obras duas vezes por semana.
A leitura é feita em outros ambientes.
Para o ano de 2007 pretendemos informatizá-la, ampliar os acervos e
melhorar a qualidade no que se refere ao funcionamento e ao atendimento ao
público leitor.
A revitalização da nossa Biblioteca está acontecendo em parceria com a
Gerência de faróis da SME.