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PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA COMPRIDA MEMORIAL DESCRITIVO DRENAGEM As obras de drenagem correspondem ao: 1. Movimento de Terra; 2. Assentamento de Tubulações; 1.1 Movimento de Terra a) Escavações Os serviços de movimento de terra, para proporcionar o assentamento das tubulações, serão iniciados após a marcação topográfica dos eixos das galerias, poços de visita, caixas de passagem, bocas de lobo, entre outros, obedecendo às declividades e greides de projeto e às ordens de serviço fornecidas pela fiscalização. As vaIas serão escavadas com retro-escavadeira para tubulações inferiores a 80 cm de diâmetro, e com escavadeiras hidráulicas para diâmetros maiores. Essas valas terão uma largura igual a duas vezes o diâmetro externa do tubo. As escavações dos dispositivos de drenagem, tais como poços de visita, caixas de passagens; bocas de lobo, entre outros, terão suas larguras e comprimento de, no máximo. 5 cm além da largura e comprimento externos de cada lado dos mesmos. b) Reaterros Sempre que possível, os tubos terão recobrimento mínimo de 1,0 m. Será utilizado o material escavado das valas. A critério da Fiscalização, o material poderá ser substituído por outro de melhor composição e natureza. Após o assentamento das tubulações, será efetuado o reaterro em camadas de, no máximo, 20 cm de espessura concomitantemente nos dois lados da tubulação, até no mínimo de 1,0 m acima da geratnz superior do tubo. A compactação será efetuada com compactadores pneumáticos e placa vibratória tipo CM 20, até atingir o grau de compactação especificado. 1.2- Assentamento de Tubulações a) Tubos de concreto Os tubos de concreto serão utilizados na execução de galerias, conforme detalhes de Projeto e diâmetros especificados. Esses tubos serão adquiridos de fornecedor idôneo, aprovado pela Fiscalização, atendendo ao disposto nas Normas Técnicas. As peças serão transportadas em caminhão carroceria com Munck, até os locais de aplicação onde as mesmas serão descarregadas. Caso necessário, para tubos de maior diâmetro, a descarga dos mesmos será auxiliada com o próprio equipamento de escavação das valas. Antes do assentamento dos tubos nas valas, será efetuado o acerto do seu fundo de forma manual e, em seguida, lançado um lastro de pedra. De acordo com a Fiscalização, quando as condições do terreno exigirem, será executada, sobre o lastro de pedra, uma camada de concreto simples com resistência para 150 kg/cm² e com 10 cm de espessura em toda a largura da vala. O lastro de brita, adquiridos de fornecedor idôneo e transportados em caminhão basculante, será efetuado de forma manual em toda a largura da vala.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA COMPRIDA

MEMORIAL DESCRITIVO

DRENAGEM

As obras de drenagem correspondem ao:

1. Movimento de Terra; 2. Assentamento de Tubulações;

1.1 Movimento de Terra

a) Escavações

Os serviços de movimento de terra, para proporcionar o assentamento das tubulações, serão iniciados após a marcação topográfica dos eixos das galerias, poços de visita, caixas de passagem, bocas de lobo, entre outros, obedecendo às declividades e greides de projeto e às ordens de serviço fornecidas pela fiscalização.

As vaIas serão escavadas com retro-escavadeira para tubulações inferiores a 80 cm de diâmetro, e com escavadeiras hidráulicas para diâmetros maiores.

Essas valas terão uma largura igual a duas vezes o diâmetro externa do tubo. As escavações dos dispositivos de drenagem, tais como poços de visita, caixas de passagens; bocas de lobo, entre outros, terão suas larguras e comprimento de, no máximo. 5 cm além da largura e comprimento externos de cada lado dos mesmos.

b) Reaterros Sempre que possível, os tubos terão recobrimento mínimo de 1,0 m. Será utilizado o material escavado das valas. A critério da Fiscalização, o material poderá ser substituído por outro de melhor composição e natureza.

Após o assentamento das tubulações, será efetuado o reaterro em camadas de, no máximo, 20 cm de espessura concomitantemente nos dois lados da tubulação, até no mínimo de 1,0 m acima da geratnz superior do tubo.

A compactação será efetuada com compactadores pneumáticos e placa vibratória tipo CM 20, até atingir o grau de compactação especificado. 1.2- Assentamento de Tubulações a) Tubos de concreto Os tubos de concreto serão utilizados na execução de galerias, conforme detalhes de Projeto e diâmetros especificados. Esses tubos serão adquiridos de fornecedor idôneo, aprovado pela Fiscalização, atendendo ao disposto nas Normas Técnicas.

As peças serão transportadas em caminhão carroceria com Munck, até os locais de aplicação onde as mesmas serão descarregadas. Caso necessário, para tubos de maior diâmetro, a descarga dos mesmos será auxiliada com o próprio equipamento de escavação das valas. Antes do assentamento dos tubos nas valas, será efetuado o acerto do seu fundo de forma manual e, em seguida, lançado um lastro de pedra.

De acordo com a Fiscalização, quando as condições do terreno exigirem, será executada, sobre o lastro de pedra, uma camada de concreto simples com resistência para 150 kg/cm² e com 10 cm de espessura em toda a largura da vala.

O lastro de brita, adquiridos de fornecedor idôneo e transportados em caminhão basculante, será efetuado de forma manual em toda a largura da vala.

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No caso do lastro de concreto, o mesmo será executado atendendo a resistência

especificada, lançado diretamente sobre o lastro de brita. A mistura será adensada com vibrador de imersão e regularizada com sarrafo de madeira atendendo às declividades de Projeto.

O assentamento dos tubos será efetuado sobre o lastro de pedra ou de concreto, utilizando a própria máquina que realizou a escavação da vala. Essa operação será efetuada de jusante para montante com declive mínimo de 1% com referência à extensão total da tubulação.

Após o assentamento dos tubos será efetuado o rejuntamento dos mesmos com argamassa de cimento e areia, no traço l:3, em toda a extensão da junta.

1.3- Saída de dreno tubular

A saída de dreno, constituídas de concreto ciclópico Fck 15MPa, será ao final da linha de tubos de concreto, na margem da vala de drenagem à esquerda da via, sito à Av. Beira Mar, com a finalidade de que o fluxo d’água cause solapamento do fundo, bem como da s laterais e também para que não ocorra obstrução da saída do tubo por material trazido pelas chuvas.

Será executada base com área igual ao espaço ocupado, no solo pela cortina e alas com espessura de concreto de mínimo de 30cm, sendo que a superfície da base terá cota inferior à cota mínima do tubo em 5cm e, à partir da base com altura de 1,20m, serão construídas cortina e alas, também em concreto ciclópico Fck 15MPa de acorod com o projeto.

SERVIÇOS PRELIMINARES PARA PAVIMENTAÇÃO 1. OBJETIVO 1.1. Os serviços preliminares consistirão em serviços de topografia, capina, destacamento,

substituição, remoção ou remanejamento de canalizações existentes, serviços esses que a firma contratante deverá inicialmente providenciar, antes da execução de qualquer obra, e de acordo com a presente instrução.

2. DISCRIMINAÇÃO 2.1. Serviços Topográficos 2.1.1. Locação do greide e perfis transversais em obediência ao projeto. 2.2. Canalizações 2.3.1. Deverá a firma empreiteira proceder à verificação do estado e situação das

canalizações de águas pluviais existentes na via, caso seja necessário, a sua substituição, o seu rebaixamento ou a sua remoção para posição conveniente e não estando previsto no projeto de pavimentação, comunicar a fiscalização, para as providências necessárias.

3. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTOS 3.1. Os serviços preliminares descritos nesta instrução, deverão estar sempre incluídos nas

taxas incidentes (administração local, instalação de canteiro, etc.) previstas nas respectivas composições de preços unitários apresentados pelo contratante e, portanto, não serão considerados extraordinários, para efeito de pagamento.

3.2. Os serviços referentes ao item 2.3.1. (canalizações), serão pagos de acordo com os

preços unitários constantes da “Tabela de Preços”.

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PREPARO DO TERRENO DE FUNDAÇÃO DE GUIAS E SARJETAS

1. OBJETIVO 1.1. O “preparo do terreno de fundação” das guias e sarjetas consistirá em serviços de

terraplenagem e compactação de acordo com a presente instrução. 2. TERRAPLENAGEM 2.1. A terraplenagem do “terreno de fundação” das guias e sarjetas abrangerá uma faixa de 1

(um) metro dos passeios e consistirá em serviços de corte, carga, transporte, descarga e aterros indispensáveis, assim como, substituição dos materiais instáveis por material apropriado, de acordo com o projeto.

2.2. Nos aterros, os solos a serem utilizados deverão ter características uniformes e possuir

qualidades iguais ou superiores às do material previsto no projeto do pavimento; em qualquer caso, não será admitida a utilização de solos turfosos, micáceos ou que contenham substâncias orgânicas.

2.3. As exigências do item anterior não eximirá as firmas empreiteiras das responsabilidades

futura com relação às condições mínimas das resistências e estabilidade que o solo deverá satisfazer.

3. COMPACTAÇÃO 3.1. Nos cortes, a compactação deverá ser efetuada cuidadosamente e de um modo uniforme

com auxílio de soquetes manuais, com peso mínimo de 10 quilos e seção não superior a 20 x 20 centímetros.

3.2. Nos aterros, a compactação deverá ser executada nas condições indicadas nas Instruções

de Execução. 4. REGULARIZAÇÃO E ACABAMENTO 4.1. Concluída a compactação do terreno de fundação das guias e sarjetas, a superfície

deverá ser devidamente regularizada, de acordo com a seção transversal do projeto e de forma a apresentar-se lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas.

5. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 5.1. Quando os cortes e aterros tiverem espessuras iguais ou inferiores a 40 (quarenta)

centímetros, a totalidade dos serviços de “preparo do terreno de fundação” das guias e sarjetas será paga por metro quadrado executado.

5.2. Quando os cortes e aterros tiverem espessura superior a 40 (quarenta) centímetros, o excedente será pago por metro cúbico de material escavado ou compactado.

GUIAS E SARJETAS DE CONCRETO EXTRUDADA 1. OBJETIVO

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1.1. Esta especificação objetiva a padronização e qualidade das guias e sarjetas de

concreto a serem empregadas em obras de pavimentação. 2. MATERIAIS 2.1. As guias e sarjetas de concreto extrudada, serão fabricadas com cimento Portland, areia e

pedregulho ou pedra britada. Os materiais constituintes das guias e sarjetas devem obedecer:

cimento Portland a EM-1

agregados a EM-3 3. DIMENSÕES 3.1. As guias e sarjetas devem obedecer as seguintes dimensões e respectivas tolerâncias: 3.2. As guias curvas deverão apresentar seção transversal com as dimensões retro-fixadas e

raio de curvatura, de acordo com o projeto da obra para a qual foi fornecida. A aresta formada pelo piso e pelo espelho será arredondada, inscrevendo-lhe um arco de 3

cm de raio. 4. RESISTÊNCIA 4.1. O concreto das guias e sarjetas deverá apresentar uma resistência mínima de 135 Kg/cm²,

no ensaio de compressão simples a 28 dias de idade.

PREPARO DO SUB-LEITO DO PAVIMENTO 1. OBJETIVO 1.1. Esta especificação estabelece o processo de preparo do sub-leito para pavimentação. 2. DESCRIÇÃO 2.1. O preparo do sub-leito do pavimento consistirá nos serviços necessários para que o sub-

leito assuma a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica, estabelecida pelo projeto e para que esse sub-leito fique em condições de receber o pavimento, tudo de acordo com a presente instrução.

3. EQUIPAMENTO 3.1. Os equipamentos mínimos a serem utilizados no preparo do sub-leito para pavimentação,

são os seguintes: a) - Motoniveladora.

Dimensões em cm Valores Tolerâncias

Comprimento variável Altura da guia 24 +- 1 Base 45 +- 1 Altura da sarjeta 10 +- 0,5

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b) - Irrigadeira ou Carro-Tanque ,;

c) – Régua (madeira ou metálica); d) - Compressor ; e) - Soquetes manuais ; f) - Gabarito (madeira ou metálico). 4. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO 4.1. Regularização

4.1.1. A superfície do sub-leito deverá ser regularizada na largura do projeto, com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto. 4.1.2. As pedras ou matacões, encontrados por ocasião da regularização deverão ser removidos, devendo ser, o volume por ele ocupados, preenchido por solo adjacente.

4.2. Umedecimento e Compressão

4.2.1. O umedecimento será feito até que o material adquira o teor de umidade mais conveniente ao seu adensamento, a juízo da Fiscalização. 4.2.2. A compressão será feita progressivamente, dos bordos para o centro do leito, até que o material fique suficientemente comprimido à juízo da Fiscalização. 4.2.3. Nos lugares inacessíveis aos compressores ou onde seu emprego não for recomendável, a compressão deverá ser feita por meio de soquetes.

4.3. Acabamento

4.3.1. O acabamento poderá ser feito a mão ou a máquina e será verificado com o auxílio de gabarito, que eventualmente acusará saliências e depressões a serem corrigidas. 4.3.2. Feitas as correções, caso ainda haja excesso de material, deverá o mesmo ser removido para fora do leito e refeita a verificação com o gabarito. 4.3.3. Estas operações de acabamento deverão ser repetidas até que o sub-leito se apresentar de acordo com os requisitos da presente instrução.

5. ABERTURA AO TRÂNSITO 5.1. Não será permitido trânsito algum sobre o sub-leito já preparado. 6. PROTEÇÃO DA OBRA 6.1. Durante todo o período de construção até o recobrimento a sub-base deverá ser protegida

contra os agentes atmosféricos e outros, que possam danificá-la. 7. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO 7.1. O sub-leito preparado deverá ser aprovado pela Fiscalização, para fins de recebimento. 7.2. O perfil longitudinal do sub-leito preparado, não deverá afastar-se dos perfis estabelecidos

pelo projeto de mais de 0,007 (sete milímetros), mediante verificação pela régua. 7.3. A tolerância para o perfil transversal é a mesma, sendo a verificação feita pelo gabarito. 8. BASES DE MEDIÇÃO 8.1. Quando os cortes e aterros tiverem espessuras iguais ou inferiores a 0,40 m, a totalidade

dos serviços “de preparo do sub-leito” será paga por metro quadrado executado.

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8.2. Quando os cortes ou aterros tiverem espessuras superior a 0,40 m, o excedente

será pago por metro cúbico de material compactado. Será tolerada uma variação máxima de 0,5 cm, para mais ou menos, nas verificações individuais. A média, numa extensão máxima de 500 metros, das verificações individuais, não poderá ser inferior à espessura do projeto.

9. BASES DE MEDIÇÃO 9.1. A base de medição, para cada serviço, será aquela determinada pelo Edital de

Concorrência.

REGULARIZAÇÃO DO SUB LEITO

1 - GENERALIDADES

Esta especificação se aplica à regularização do sub-leito de rodovias a pavimentar, com a terraplenagem já concluída.

Regularização é a operação destinada a conformar o leito estradal, quando necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura. O que exceder de 20 cm será considerado como terraplenagem. Será executada de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto.

A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente da construção e outra camada do pavimento.

2 - MATERIAIS

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito. No caso de substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de ocorrências de materiais indicados no projeto; ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm; um índice de suporte Califórnia, determinado com a energia do método DNER-ME 47-64, igual ou superior ao do material considerado, no dimensionamento do pavimento, como representativo do trecho em causa; e expansão inferior a 2%.

3 - EQUIPAMENTO

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da regularização:

a - motoniveladora pesada, com escarificador; b - carro-tanque distribuidor de água; c - rolos compactadores tipos pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático; d - grade de discos; e - pulvi-misturador. Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de

material empregado.

4- EXECUÇÃO

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da rodovia, serão removidos.

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Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de

projeto, proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

Os aterros, além dos 20 cm máximos previstos, serão executados de acordo com as especificações de terraplenagem.

No caso de cortes em rocha, deverá ser previsto o rebaixamento em profundidade adequada, com substituição por material granular apropriado. Neste caso, proceder-se-á à regularização pela maneira já descrita.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado ± 2%.

SOLO BRITA

1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação e medição de sub-bases e bases de solo brita em obras rodoviárias sob a jurisdição do Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

A sub-base e base de solos brita são camadas constituídas de mistura artificial em usina de solo com agregado pétreo britado que apresentam grande estabilidade e durabilidade, para resistir às cargas do tráfego e ação dos agentes climáticos, quando adequadamente compactadas.

Para as misturas processadas na pista deve ser utilizada a ET-DE-P00/14 – Sub-Base e Base Estabilizada Granulometricamente.

3 MATERIAIS

3.1 Solo Os solos empregados devem ser os provenientes de ocorrências de materiais das áreas de

empréstimo e jazidas, devendo apresentar as seguintes características: a) os materiais finos dos solos, isto é, com diâmetro inferior a 0,42 mm devem satisfazer as seguintes condições: - ter limite de liquidez determinado conforme NBR 6459(1); inferior a 25%; - ter índice de plasticidade inferior a 6%. b) são tolerados LL e IP maiores do que os acima especificados, desde que sejam satisfeitas uma das seguintes condições abaixo: Condição A - sejam satisfeitas as seguintes inequações: Onde: X – porcentagem em peso de material que passa na peneira de abertura 0,42 mm (N.º 40);

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LL – limite de liquidez;

LP – limite de plasticidade; IP – índice de plasticidade; γs – massa específica aparente seca máxima após a compactação na energia intermediária; γg – massa específica real das partículas sólidas. Condição B

O equivalente de areia determinado conforme NBR 12052(2) deve ser superior a 30%. 3.2 Agregado

A brita deve ser obtida de agregado pétreo britado, classificada de acordo com NBR 7225(3), pode ser constituída de pedra 1, pedra 2, pedrisco e pó de pedra ou composição destas. Deve possuir as seguintes características:

a) os agregados utilizados obtidos a partir da britagem e classificação de rocha sã devem ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, assim como de outras substâncias ou contaminações prejudiciais;

b) a granulometria da brita deve ser tal que passe 100% na peneira de 19,0 mm; c) o desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51(4), deve ser

inferior a 50%; d) a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER ME 089(5), em cinco ciclos, com

solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20% e com sulfato de magnésio inferior a 30%,

e) índice de forma superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior a 10%, conforme NBR 6954;

3.3 Mistura Solo-Brita A mistura solo-brita deve satisfazer as seguintes exigências: a) a porcentagem de brita, em peso da mistura, não pode ser inferior a 50%; c) CBR ≥___ 80% e expansão ≤___ 0,5% na energia modificada, conforme com NBR

9895(7), para base do pavimento;

d) CBR ≥___ 30% e expansão ≤___ 1,0% na energia intermediária, conforme com NBR 9895(7), para sub-base do pavimento;

e) a curva de projeto da mistura solo-brita deve apresentar granulometria contínua e se enquadrar em uma das faixas granulométricas especificadas na Tabela 1;

f) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à tolerância indicada para cada peneira na Tabela 1, porém, sempre respeitando os limites da faixa granulométrica adotada;

g) a porcentagem do material que passa na peneira no 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira no 40;

h) o material da mistura que passar na peneira nº 40 (0,42 mm) deve atender a uma das condições especificadas no item 3.1;

i) para tráfego com N, número de solicitações do eixo padrão simples, de 8,2 toneladas igual ou superior a 107, não devem ser utilizadas misturas com granulometrias correspondentes às faixas IV e V.

Tabela 1 – Faixas Granulométricas

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4 EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços, todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo DER/SP.

O equipamento básico para a execução da sub-base ou base de solo-brita compreende as seguintes unidades:

a) caminhões basculantes; b) pá-carregadeira; c) motoniveladora; d) distribuidor de agregados autopropelido; e) caminhão tanque irrigador de água de no mínimo 6.000 litros, equipada com

motobomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente; f) compactador vibratório portátil ou sapo mecânico, uso eventual; g) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,00 m de comprimento; h) rolo de pneus de pressão variável; i) rolo vibratório liso ou corrugado (pata curta); j) rolo estático tipo pé de carneiro (pata longa); k) pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos etc.; j) usina de mistura de solos Nas centrais de mistura a usina deve ser constituída de: - silos: para agregados e solo, providos de comportas e equipados com dispositivo que

permita a produção contínua da mistura; - correia transportadora: que transportem os solos e o agregado, na proporção

conveniente, até o equipamento misturador; - misturador: constituído, normalmente, de uma caixa metálica tendo no seu interior, como

elementos misturadores, dois eixos dotados de pás tipo pug-mill que rodam em sentido contrário, providos de chapa metálica em espiral ou de pequenas chapas fixadas em hastes e que, devido ao seu movimento, jogam os materiais contra as paredes, ao mesmo tempo em que os faz avançar até a saída do equipamento;

- reservatórios de água e canalizações que permitam depositar e espargir a água sobre o solo, após a homogeneização da mistura seca, deixando-a no teor ótimo previsto.

- equipamento de carga de caminhões constituído de um silo, abastecido por transportadores de correia ou elevadores de canecas e colocado de modo que o caminhão transportador possa receber, por gravidade, a mistura. Este dispositivo é utilizado quando não é possível deixar o misturador na altura adequada, para que o carregamento se faça por gravidade. 5 EXECUÇÃO

5.1 Condições Gerais

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Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.

A camada de sub-base e base solo-brita só pode ser executada quando a camada subjacente estiver liberada, quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução.

A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes da execução da sub-base ou base de solo-brita.

Durante todo o tempo de execução da sub-base ou base de solo-brita, os materiais e os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação. 5.2 Produção da Mistura

A usina deve ser calibrada adequadamente, de forma assegurar a obtenção das características desejadas para as misturas dos materiais.

O nível de carregamento dos silos dos materiais a serem misturados deve ser mantido constante, de modo a evitar a descontinuidade na produção da mistura.

A mistura deve sair da usina perfeitamente homogeneizada, com teor de umidade ligeiramente acima da umidade ótima, para fazer frente às perdas no decorrer das operações construtivas subseqüentes.

Não é permitida a estocagem do material usinado para utilização posterior.

5.3 Transporte e Distribuição

A mistura deve ser transportada em caminhões basculantes, protegidos com lonas para que o material não perca umidade e nem receba água de chuva.

A mistura deve ser distribuída por equipamento capaz de manter a espessura regular e forme, sem ocorrência de segregação, em toda a largura da plataforma, de forma tal que, após a compactação, sua espessura não exceda 20 cm nem seja inferior a 10 cm.

A variação do teor de umidade admitido para o material ao final da distribuição e para início da compactação é de – 2,0 % a +1,0 % da umidade ótima de compactação. 5.4 Compactação

Na fase inicial da obra, devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferenciadas de execução, na seqüência operacional de utilização dos equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação especificado.

Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado.

Nos trechos em tangente, a compactação deve ser executada das bordas para o centro, em percursos eqüidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior.

Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da borda mais baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a compactação deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for desejável, tais como cabeceira de obras de arte, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios mecânicos.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da camada mediante emprego de carro tanque irrigador de água. Esta operação é recomendada sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação.

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As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-base

ou base, até que se atinja grau de compactação mínimo de 100% em relação à massa especifica máxima, obtida no ensaio NBR 7182 (8), na energia modificada, para as bases ou na energia intermediária, para as sub-bases.

5.5 Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus de rodas lisa.

A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material. 5.6 Abertura ao Tráfego

A sub-base ou base de solo-brita não deve ser submetida à ação direta das cargas e da abrasão do tráfego. Não deve ser executado pano muito extenso, para que a camada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua qualidade. 6 CONTROLE

6.1 Controle dos Materiais

6.1.1 Solo Devem ser executados os ensaios abaixo discriminados, com materiais coletados na

usina,. Os lotes para coleta de material deverão corresponder a 1.500 m² de camada acabada: a) limite de liquidez do material com diâmetro inferior a 0,42 mm, conforme NBR 6459(1); b) limite plasticidade do material com diâmetro inferior a 0,42 mm, conforme NBR 7180(9); c) análise granulométrica, conforme NBR 7181(10); d) classificar o solo de acordo com a metodologia MCT, conforme DER/SP M 196(11),

através dos ensaios de Mini-MCV, conforme DER/SP M 191(12), e perda de massa por imersão, conforme DER/SP M 197(13). 6.1.2 Agregado

Devem ser executados os seguintes ensaios: a) granulometria NBR NM 248(14), 1 ensaio a cada 1.500 m² de pista; b) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51(4); 1 ensaio no início da utilização do

agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material; c) durabilidade frente ao sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos, conforme

DNER ME 089(5); 1 ensaio no início do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material;

d) índice de forma e percentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954(6): 1 ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material.

6.2 Controle da Produção do Solo Brita

Devem ser executadas as seguintes determinações na mistura solo brita, uma determinação a cada 1.500 m² de pista:

a) CBR e expansão, conforme NBR 9895(7), na energia modificada para as bases, ou na energia intermediária para sub-bases;

b) granulometria da mistura, conforme NBR NM 248(14);

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c) no material que passa na peneira de abertura 0,42mm determinar o limite de

liquidez e plasticidade, conforme NBR 6459(1) e NBR 7180(9), respectivamente.

6.3 Controle da Execução

O controle da execução da camada será realizado através dos seguintes procedimentos: a) determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima de

compactação, conforme NBR 7182(8), na energia intermediária para as sub-bases e na energia modificada para as bases, com amostras coletadas na pista, 1 ensaio a cada 350 m² de pista;

b) determinação do teor de umidade com método expedito da frigideira, a cada 150 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação; se o teor de umidade estiver compreendido no intervalo de -2,0 % a + 1,0 % do teor ótimo, o material pode ser liberado para compactação;

c) determinação do teor de umidade e da massa específica aparente seca in situ, de acordo com NBR 7185(15), e respectivo grau de compactação em relação aos valores obtidos na alínea a, em amostras retiradas na profundidade de no mínimo 75% da espessura da camada; 1 determinação a cada 150 m² de pista compactada. 6.4 Controle Geométrico e de Acabamento

6.4.1 Controle de Espessura e Cotas

A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme nota de serviço.

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários. 6.4.2 Controle da Largura e Alinhamentos

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a cada 20 m. 6.4.3 Controle do Acabamento da Superfície

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos é verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. 6.5 Deflexões

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada, a cada 20 m por faixa alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(16), ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(17).

7 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir. 7.1 Materiais

7.1.1 Solos

Os solos são aceitos desde que:

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a) os resultados individuais do limite de liquidez e do índice de plasticidade forem

inferiores a 25% e 6%, respectivamente. Quando os resultados de LL e IP forem maiores do que os especificados, os solos são aceitos desde que satisfaçam a uma das condições estabelecidas na alínea b do item 3.1

b) os resultados individuais da granulometria sejam uniformes e atendam aos limites determinado no projeto da mistura de solo-brita.

7.1.2 Agregado

O agregado é aceito desde que: a) os resultados individuais da granulometria sejam mantidos constantes e os agregados

passem integralmente na peneira de 19,0 mm; b) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, porcentagem de

partículas lamelares e perda de durabilidade do agregado graúdo atendam ao estabelecidos no item 3.2.

7.2 Produção

A mistura solo brita é aceita desde que: a) os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no

máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores a 30% e 80% para sub-bases e bases, respectivamente;

b) os valores individuais de expansão sejam inferiores a 1,0% e 0,5% para sub-bases e bases, respectivamente;

c) os resultados da granulometria da mistura analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bilateral, conforme anexo B; apresentem variações granulométricas dentro da faixa de tolerância, definida pela faixa de trabalho da mistura;

d) os resultados individuais de LL e IP ,da fração com diâmetro inferior a 0,42 mm, sejam inferiores a 25% e 6%, respectivamente, ou quando os valores de LL e IP forem maiores que aos especificados mas atenda a uma das condições estabelecidas na alínea b do item 3.1.

7.3 Execução

7.3.1 Compactação

O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a 100%, ou os valores de grau de compactação, analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores a 100%. 7.3.2 Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que: a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -2 cm

a +1 cm em relação à de projeto; b) não se obtenham diferenças nas espessuras superiores a 10% em relação a espessura

de projeto, em qualquer ponto da camada; c) não se obtenham valores individuais da semi-largura da plataforma inferiores as de

projeto; d) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao valor

de projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água. O acabamento da superfície é aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de

contato de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.

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7.4 Deflexões

A deflexão característica de cada sub-trecho determinada de acordo equação 4 do anexo B, para número mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto. 8 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução da sub-base e base de solo-brita. 8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de materiais.

Na Exploração de materiais terrosos: a) para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser observadas as

normas ambientais vigentes no DER/SP; b) na exploração de áreas de empréstimo, a contratada só poderá executar escavações

nas áreas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e aprovada pela fiscalização durante a construção. A exploração da área de empréstimo somente pode ser iniciada após a obtenção da autorização ambiental, qualquer alteração deve ser objeto de complementação;

c) os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro do limite da área autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, após sua exploração, o solo orgânico possa ser reutilizado na recuperação da área;

d) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deverá ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, sendo que os serviços deverão considerar os critérios impostos pelos órgãos. Em hipótese alguma será admitida a queima da vegetação como forma de supressão ou mesmo a queima dos resíduos do corte: troncos e ramos;

e) deve ser evitada a localização de áreas de apoio em áreas com restrições ambientais como: reservas ecológicas ou florestais, áreas de preservação permanente, de preservação cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;

f) durante sua exploração, as áreas devem ser mantidas com drenagem adequada, de modo a evitar o acúmulo de águas bem como processos erosivos;

g) deve-se planejar adequadamente a exploração da área, de modo a minimizar os impactos decorrentes e a facilitar a recuperação ambiental da área, que deve ser executada tão logo esteja concluída a exploração. Na exploração de pedreiras e areais:

a) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de operação da pedreira e areal;

b) não é permitida a localização da pedreira, e das instalações de britagem em área de preservação permanente ou de proteção ambiental;

c) deve-se evitar a exploração de areal em área de preservação permanente ou de proteção ambiental;

d) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o término das atividades exploratórias;

e) caso seja necessário promover o corte de árvores para instalação das atividades, deve ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, os serviços devem ser executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte;

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f) deve-se construir junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para

retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carregamento para cursos d’água;

g) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente;

h) caso os agregados sejam fornecidos por terceiros para serem britados pela executante, devem ser atendidas as alíneas anteriores e tomados os seguintes cuidados: instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o misturador de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfera.

8.2 Execução

Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos: a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas

pertinentes aos serviços; b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar

danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural; c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se

proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente; d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser

devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades;

e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinação apropriada;

f) é proibida a disposição de materiais provenientes da escarificação nas bordas da pista de forma causar soterramento da vegetação lindeira. A remoção de materiais quando necessária deve obedecer a especificação técnica – Depósito de Materiais Excedentes;

g) deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos ou fragmentos de rocha em corpos d´água próximos a rodovia;

h) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal de projeto.

A escavação e o transporte de solo são pagos de acordo com os preços unitários contratuais correspondentes da especificação ET-DE-P00/002 - Reforço do Subleito.

O volume medido na seção de acordo com projeto deve ter o percentual de brita da descrição do serviço descontado.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, que incluem: o fornecimento de material, homogeneização da mistura em usina devidamente calibrada, perdas, carga e descarga do material usinado, espalhamento, compactação e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, e outros recursos utilizados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

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DESIGNAÇÃO UNIDADE

23.04.02.05 – Sub base ou base de solo brita 50% brita; m³ 23.04.02.07 – Sub base ou base de solo brita 60% brita; m³ 23.04.02.09 – Sub base ou base de solo brita 70% brita; m³ 23.04.02.11 – Sub base ou base de solo brita 80% brita; m³ 23.04.02.13 – Sub base ou base de solo brita 90% brita; m³

BASE OU SUB-BASE DE BRITA GRADUADA

1 OBJETIVO 1.1 Esta instrução estabelece o procedimento e especifica os materiais, para execução de

base e sub-base de brita graduada.

2 DESCRIÇÃO 2.1 A execução de base e sub-base de brita graduada, consistirá no fornecimento,

espalhamento e compactação dos materiais, na maneira indicada nesta instrução.

3 MATERIAIS 3.1 O agregado no momento em que é depositado sobre o leito da estrada, deverá estar de

acordo com os seguintes requisitos gerais: 3.1.1 Granulometria: A composição percentual, em peso, de base ou sub-base, deverá estar de

acordo com uma das seguintes faixas granulométricas :

Porcentagem que Passa

Tamanho da peneira Tamanho máx. 1 ½ Tamanho máx. ¾”

2” 100 -

1 ½” 90 - 100 -

1” - 100

¾” 50 - 85 90 - 100

3/8” 34 - 60 80 - 100

Nº 4 25 - 45 35 - 55

Nº 40 8 - 22 8 - 25

Nº 200 2 - 9 2 - 9

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Além dos requisitos, a diferença entre as porcentagens que passam na peneira nº 4

e nº 40, deverá variar entre 20 e 30%. 3.1.2 Qualidade: O material de base ou sub-base deverá satisfazer, também os seguintes

requisitos de qualidade:

Ensaios Valor mínimo

Resistência (valor R) 78 Índice de suporte Califórnia 90 Equivalente de areia 30 Índice de durabilidade 35 A exigência de valor de R será dispensada, desde que o material de base satisfaça a granulometria e durabilidade especificada e tenham um valor do equivalente de areia de 35 ou mais. 3.1.3 Abrasão Los Angeles – Inferior a 40% 3.1.4 Ensaio de Sanidade – agregado a graud.

(5 ciclos) – para sulfato de sódio 20%. - Para sulfato de magnésio 30% (soundnesstest).

3.1.5 Tenacidade Treton – inferior a 10% 3.1.6 Forma – Fragmento alongados, laminares, quadráticos e concheidais, inferiores a 10%. 3.1.7 Outros requisitos – O agregado para base ou sub-base deverá estar isento de material

vegetal e outras substâncias nocivas. O agregado grosso (retido na peneira nº 4) deverá possuir no mínimo 25% das partículas, tendo pelo menos duas faces britadas.

4 EQUIPAMENTOS 4.1 O equipamento mínimo a ser utilizado na construção de base ou sub-base de brita

graduada é o seguinte:

a) Usina de solos de capacidade mínima de 100 ton/hora, munida de 3 ou mais silos, 1 dosador de umidade e 1 misturador.

b) O misturador deverá ser do tipo de eixos gêmeos paralelos, girando em sentido oposto, a fim de produzir mistura uniforme.

5 Dosagem e mistura:

A base ou sub-base de brita graduada será executada pela mistura de materiais ou frações de materiais em usina se solo descrita no sub item 4.1 a.

5.1 Transporte e Espalhamento da mistura:

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Não será permitido o transporte da mistura dos materiais, quando as condições de tempo ou

da estrada, forem tais que as operações de transporte ocasionar danos aos serviços já concluídos.

5.1.1 A mistura dos agregados deve apresentar-se uniforme, quando distribuída no leito da

estrada e cada camada deve ser espalhada em uma operação. Deve-se evitar segregação e a base ou sub-base deverá estar livre de regiões de material grosso e fino. O espalhamento da ou das camadas de base ou sub-base, deverá ser realizado com o equipamento descrito no sub item 4.1 b. O distribuidor desagregado deverá ter em seu emprego vedado se deixar sulco, zonas endentadas ou outras marcas inconvenientes na superfície, que não possa, ser eliminada por rolagem ou evitadas por ajustes de operações. Não será permitido o uso de motoniveladora durante as operações de espalhamento e compactação, exceto nos seguintes casos:

1. As motoniveladoras podem ser usadas para corrigir segregações da base e compactação, dentro das tolerâncias especificadas.

2. As motoniveladoras podem ser usadas como um dos métodos de colocar a base de brita graduada sobre acessos e ligações à estrada, áreas de interseção com ruas, áreas de mais faixas, áreas de acostamento e em locais inacessíveis ao equipamento de espalhamento especificado.

5.2 Compactação e Acabamento 5.2.1 Após o espalhamento, o agregado umedecido deverá ser compactado por meio de

equipamento descrito no sub item 4.1 c), no mínimo 95% do Proctor Simples. A compactação deverá começar nos bordos e progredir longitudinalmente em cad passada, pelo menos, a metade da largura do seu rastro de passagem anterior; nas curvas, a rolagem progredirá do lado mais baixo para o mais alto, paralelamente ao leito da estrada, nas mesmas condições a compactação deverá ser executada, transversalmente ao eixo da estrada.

5.2.2 A compactação deverá prosseguir até que a densidade aparente do material se iguale ou exceda àquela no projeto, a fim de facilitar a compactação e assegurar sua uniformidade, a camada que está sendo compactada, deverá apresentar um teor de umidade dentro da faixa de umidade especificada no projeto.

5.2.3. A fase final da compactação deverá ser efetuada com equipamento que permita a obtenção da secção transversal do projeto.

5.2.4. Os compressores não poderão fazer manobras sobre as camadas que estejam sofrendo rolagem.

5.2.5. As passadas sucessivas do compressor, deverão ser feitas ao longo de extensões, levemente diferentes.

5.2.6. O acabamento será dado por concluído, quando a camada deixar de apresentar marcas de passagens de rolos.

5.2.7. A camada deve apresentar-se uniforme, isenta de ondulações e sem saliências ou rebaixos. Nos lugares onde essas condições não forem respeitadas, a critério da Fiscalização, o material removido e substituído por mistura fresca, a qual será comprimida, até que adquira densidade igual à do material circunjacente, com o qual deverá ficar

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intimamente ligado, de forma que o serviço acabado não tenha aspecto de remendo.

6. ABERTURA AO TRÂNSITO

6.1. Nenhum trânsito será permitido na base ou sub-base de brita graduada, enquanto não estiver terminada a compactação.

7 PROTEÇÃO DA OBRA

7.1 Durante todo o período da construção da base ou sub-base até a execução da camada subseqüente, os materiais e as extensões em construção ou prontas, deverão ser protegidos contra os agentes atmosféricos e outros que possam danificá-los.

7.2 Todos os serviços de drenagem provisória, necessários à execução e proteção da obra, deverão ser executadas pela empreiteira sem ônus para a contratante.

8 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO

8.1 Para fins de recebimento de extensões da base ou sub-base acabada, a Fiscalização procederá das seguintes verificações:

A base ou sub-base acabada deverá ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e secção transversal tipo estabelecido no projeto, o que será verificado com régua.

Não serão permitidas variações no sentido transversal da secção, superiores a 20% do valor especificado.

A espessura, compactada não poderá variar mais de 1 cm de espessura, indicada no projeto.

A camada compactada deverá ser uniforme em toda espessura, não apresentando segregação do material.

8.1.2 O grau de compactação não deve ser inferior e 95% do Proctor Simples, referido à densidade fixada e o respectivo teor de umidade.

A densidade "in situ" para o grau de compactação será determinada em intervalos de 60 m obedecendo a seqüência seguinte: lado esquerdo, eixo, lado direito; lado esquerdo, eixo. etc..

Quando o Engenheiro Fiscal verificar uma uniformidade constante nos trabalhos, poderá alterar este espaçamento para 100 metros.

8.1.3. Nos pontos onde for determinada a densidade, deverá ser colocada amostra para ensaio de granulometria e equivalente areia e intervalos de 500 metros ou 1000 metros, conforme a uniformidade dos trabalhos executados, deverão ser coletadas amostras para realização de índice de suporte.

8.1.4. A espessura da camada será verificada por meio de furos cordel ou outro processo, no

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mínimo, em um ponto cada 40 metros, será tolerado uma variação máxima de 1,5 cm para

mais ou menos, nas verificações individuais e de 1,00 cm, para mais ou menos, na espessura média para extensões de no máximo 500 metros.

9. BASE DE MEDIÇÃO

9.1 A base de medição, em cada serviço, será aquela determinada pelo Edital de Concorrência.

IMPRIMAÇÃO IMPERMEABILIZANTE BETUMINOSA 1. OBJETIVO 1.1. A imprimação impermeabilizante betuminosa consistirá na aplicação de material

betuminoso de baixa viscosidade, diretamente sobre a superfície, previamente preparada de uma sub-base ou base constituída de macadame hidráulico, solo estabilizado, solo melhorado com cimento ou solo cimento, que irá receber um revestimento betuminoso.

2. DESCRIÇÃO 2.1. A imprimação deverá obedecer às seguintes operações: I - Varredura e limpeza da superfície; II- Secagem da superfície; III- Distribuição do material betuminoso; IV- Repouso da imprimação; V- Esparrame de agregado miúdo (quando necessário). 3. MATERIAIS 3.1. Material betuminoso

3.1.1. O material betuminoso, para efeito da presente instrução, pode ser a critério da Fiscalização, um dos seguintes:

a - asfaltos recortados SC-1 e SC-2; b - asfaltos recortados MC-0, MC-1 e MC-2; c - alcatrão RT-1, RT-2 e RT-4.

3.1.2. Os materiais betuminosos referidos, deverão estar isentos de água e obedecerem respectivamente a EM-6/1.965 e EM-7/1.966. 3.1.3. Os materiais para a imprimadura impermeabilizante betuminosa só poderão ser empregados, após aceitos pela Fiscalização.

3.2. Agregado miúdo

3.2.1. O agregado miúdo, quando usado, deverá ser pedrisco com 100% de material, passando na peneira n.º 4 (4,76 mm) e isento de substâncias nocivas e impurezas.

4. EQUIPAMENTO

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4.1. O equipamento necessário para a execução de imprimação impermeabilizante

betuminosa, deverá consistir de vassourões manuais ou vassoura mecânica, equipamento para aquecimento de material betuminoso, quando necessário, distribuidor de material betuminoso sob pressão e distribuidor manual de material betuminoso.

4.1.1. Vassourões manuais . 4.1.2. Vassoura 4.1.3. Equipamento para aquecimento de material betuminoso . 4.1.4. Distribuidor de material betuminoso sob pressão . 4.1.5. Distribuidor manual de material .

5. CONSTRUÇÃO 5.1. Varredura e limpeza da superfície

5.1.1. A varredura da superfície à ser imprimada, deverá ser feita com vassourões manuais ou vassoura mecânica especificada e de modo que remova completamente toda a terra, poeira e outros materiais estranhos. 5.1.2. Quando a superfície a ser imprimada for constituída de macadame hidráulico, a varredura deverá prosseguir até que os fragmentos de pedras entrosados, que compõem o macadame, sejam descobertos e limpos, mas não desalojados. 5.1.3. A limpeza deverá ser feita com tempo suficiente para permitir que a superfície seque perfeitamente, antes da aplicação do material betuminoso, no caso de serem aplicados Mcs. 5.1.4. O material removido pela limpeza terá o destino que a Fiscalização determinar.

6. CRITÉRIO DE MEDIÇÕES E PAGAMENTOS 6.1. A imprimação betuminosa impermeabilizante, devidamente acabada, de acordo com a

presente instrução, será medida e paga por metro quadrado. 6.2. No preço unitário apresentado, deverão estar previstas todas as despesas com materiais,

mão de obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos diversos, etc.,

IMPRIMAÇÃO LIGANTE BETUMINOSA 1. OBJETIVO 1.1. A imprimação ligante betuminosa consistirá na aplicação de material betuminoso

diretamente sobre uma superfície betuminosa ou de concreto já existente, para assegurar sua perfeita ligação com um novo revestimento betuminoso.

2. DESCRIÇÃO 2.1. A imprimação ligante deverá obedecer as seguintes operações: a) varredura e limpeza de superfície; b) secagem da superfície; c) distribuição do material betuminoso; d) repouso da imprimação.

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3. MATERIAIS

3.1. Material betuminoso

3.1.1. O material betuminoso, para efeito da presente instrução, pode ser, a critério da Fiscalização, um dos seguintes:

a - asfaltos recortados RC-2, RC-3 ou RC-4. b - emulsão asfáltica de cura rápida. c - cimento asfáltico 150 - 200. d - alcatrão RT-3, RT-4, RT-5, RT-6, RT-7 ou RT-8.

3.1.2. O material betuminoso referido deverá estar isento de água e obedecer as EM-6 e EM-7. 3.1.3. Os materiais para a imprimadura ligante betuminosa só poderão ser empregados após aceitos pela Fiscalização.

4. EQUIPAMENTOS 4.1. A aparelhagem necessária a execução da imprimação ligante betuminosa deverá consistir

de vassourões manuais ou vassoura mecânica, equipamento para aquecimento de material betuminoso, distribuidor de material betuminoso, sob pressão e distribuidor manual de material betuminoso. 4.1.1. Vassourões manuais . 4.1.2. Vassoura mecânica . 4.1.3. Equipamento para aquecimento de material betuminoso . 4.1.4. Distribuidor do material betuminoso sob . 4.1.5. Distribuidor manual de material betuminoso .

5. CONSTRUÇÃO 5.1. Varredura e limpeza da superfície

5.1.1. A varredura da superfície a ser imprimada deverá ser feita com vassourões manuais ou vassoura mecânica especificadas e, de modo que remova completamente toda a terra, poeira e outros materiais estranhos.

5.1.2. O material removido pela limpeza terá o destino que a Fiscalização determinar.

6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÕES E PAGAMENTO 6.1. A imprimação ligante betuminosa, devidamente acabada, de acordo com a presente

instrução, será medida e paga por metro quadrado. 6.2. No preço unitário apresentado, deverão estar previstas todas as despesas com materiais,

mão de obra, leis sociais, despesas indiretas, encargos diversos, etc.

REVESTIMENTO DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE

1. OBJETIVO

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Essa instrução descreve processo de execução de camada de concreto asfáltico usinado a quente, empregado exclusivamente como superfície de rolamento. 2. DESCRIÇÃO

2.1 O revestimento em concreto asfáltico consistirá de uma camada de mistura intima, devidamente dosada e usinada a quente, constituído de agregado mineral graduado e material betuminoso, esparramado e comprimido a quente, O processo de construção obedecerá as seguintes operações:

I - Preparo dos materiais; II - Dosagem da mistura; III - Preparo da mistura betuminosa; IV - Pintura das superfícies de contato; V - Transporte da mistura betuminosa; VI - Esparrame, compressão e acabamento. 3. MATERIAIS 3.1 Agregado mineral

Para efeito da presente instrução, será constituído de uma mistura de pedra brita, pó de pedra, areia e "filler" e deverá apresentar conforme for determinado no projeto, a seguinte graduação:

Designação das peneiras

Porcentagem do material que passa

Abertura Granulometria

ASTM mm A B

¾" 19, I 100 1/3" 12,7 95 - I 00 100 3/8" 9,52 - 92 - 100 n° 4 4,76 60 - 80 74 - 90 n° 8 2,38 44 - 60 60 - 80

n° 40 0,42 25 - 35 30 - 50

n° 80 0,177 18 - 27 16 - 32 n° 200 0,074 6 -12 6-12

4. EQUIPAMENTO

O equipamento para a execução dos serviços de revestimento de concreto asfáltico usinado a quente deverá consistir: usina misturadora, veículo para transporte da mistura, acabadora, rolos compressores, termômetros, soquetes e pequenas ferramentas.

4.1 Usina misturadora

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4.1.1 Poderá ser do tipo intermitente ou continua.

4.1.2 Deverá conter além das partes fundamentais mencionadas no item 4.1.2., os seguintes implementos: 4.1.2.1 Silos frios em números correspondentes ao número de agregados, a serem empregados no preparo do concreto asfáltico, silos para 'filler", dotado de dispositivos que assegure a dosagem correta deste material, depósito de asfalto em número suficiente ao bom funcionamento da usina, sendo vedada a mistura do tipo de cimento asfáltico de penetrações diferentes.

4.2 Veículos para transporte da mistura

Deverão ser caminhões basculantes de caçambas metálicas providas de lona para proteção da mistura.

4.3 Acabadora

Deverá ser auto motora, promover a distribuição de qualquer tipo de mistura betuminosa na espessura e largura desejada, nivelar e possibilitar uma superfície de rolamento lisa. suave e sem ondulações.

4.4 Rolos compressores

Deverão ser auto motores, de duas rodas lisas em tandem, com peso compreendido entre 5 e 8 toneladas. 4.4.1. Rolos pneumáticos com pressão regulada automaticamente, poderão ser empregados.

4.5 Soquetes

Poderão ser de qualquer tipo aprovado pela Fiscalização. 4.6 Pequenas ferramentas

Pás, enxadas, garfos, ancinhos, etc., deverão ser empregados em quantidade suficiente para o bom andamento dos serviços.

5. CONSTRUÇÃO 5.1 Preparo dos materiais

5.1.1 - As frações de agregado deverão ser reunidas em proporção tal, que acompanham o agregado na graduação especificada. 5.1.2 - O agregado antes de ser lançado na mistura, deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento prevista para o ligante. Em nenhum caso, o agregado será introduzido a temperatura de mais de I5º C acima da temperatura do material betuminoso. 5.1.3 - O material betuminoso deverá ser uniformemente aquecido a temperatura de 40º a 60º C. 5.1.4 - A mistura deverá deixar a usina à temperatura não inferior a 135º C.

5.1.5 - A mistura deverá ser espalhada a temperatura não inferior a 120º C.

5.2 Composição da Mistura

5.2.1. Deverá ser adotado o método Marshall (ME-42) , para a verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa, que devem satisfazer os valores abaixo:

PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA COMPRIDA

Pressão interna prevista ( 1B/poI2) ............ ........100 Porcentagem de vazios.. ........................ .............3 a 5 Relação de betume -vazios ................ .................75 a 85 Estabilidade mínima (1 B) ........................ ...........500 Fluência mínima (1/100") ........................... .........20 5.3 Preparo da mistura

5.3.1 O agregado mineral e o material betuminoso, nas quantidades e nas temperaturas indicadas, deverão ser misturados pelo misturador, durante o tempo necessário para que todas as partículas do agregado fiquem completamente envolvidas pelo aglutinante betuminoso, tempo esse que será de no mínimo 30 segundos.

5.4 Transporte da mistura betuminosa

5.4.1 As misturas preparadas e entregues pela usina deverão ser t ransportadas para a obra em caminhões apropriados.

As superfícies internas das caixas dos caminhões poderão, antes da carga, ser levemente lubrificadas com óleo fino. Não será permitido excesso de lubrificação, nem o uso de querosene, gasolina ou produtos similares.

5.5 Pintura das superfícies de contato

5.5.1 As superfícies de contato das sarjetas deverão ser pintadas com uma camada delgada de material betuminoso, abaixo especificado conforme determinação da Fiscalização.

5.6 Esparrame compressão e acabamento

5.6.1. A mistura betuminosa, somente poderá ser esparramada, depois da base ter sido aceita pela Fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das responsabilidades futuras a qualquer deficiência da execução. 5.6.2. A mistura betuminosa deverá ser esparramada por acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo Projeto, com novas adições. 5.6.3. Após o esparrame da mistura betuminosa, e assim que a mesma suporte o peso do rolo, deverá ser indicado a sua compressão por meio de rolos compressores. Nos casos correntes, a rolagem é operada elltre 800 C a 1200 C. 5.6.4. A compressão deverá começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro de modo que os rolos cubram uniformemente, em cada passada, pelo menos metade da

Tipos Temperatura de aplicação I - Cut-back RC-I 270 C a 520 C

RC-2 270 C a 660 C

RC-3 520 C a 7CJ> C

RC-4 660 C a 930 C 2 - Emulsão asfáltica de cura rápida I 50 C a 500 C

3 – Cimento asfáltico de penetração 150-200 1350 C" 1760 C

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largura do seu rastro na passagem anterior. Nas curvas, a rolagem deverá progredir do lado

mais baixo para o mais alto paralelamente ao eixo da via e nas mesmas condições de recobrimento do rastro. 5.6.5. Os compressores deverão operar nas passagens iniciais, de modo que as faixas das juntas transversais ou longitudinais, na largura de 15 cm não sejam comprimidas; depois de esparramada a camada adjacente, a compressão da mesma, deverá abranger a faixa de 15 cm da camada anterior. 5.6.6. Em seguida, a compressão deverá prosseguir até que a textura e o grau de compressão da camada se torne uniforme e a sua superfície, perfeitamente comprimida, não apresente mais sinais de rastro dos rolos. 5.6.7 Os compressores deverão operar numa velocidade compreendida entre 35 a 5 Km/h.

5.6.8 Para impedir a adesão de aglutinante betuminoso aos rolos, estes deverão ser molhados, não sendo, no entanto, permitido excesso de água. 5.6.9 Os compressores não poderão fazer manobra sobre as camadas que estejam sofrendo rolagem. 5.6.10 A compressão requerida, nos lugares inacessíveis aos compressores, será executada por meio de soquetes manuais. 5.6.11. As depressões ou saliências que apareçam depois da rolagem, deverão ser corrigidas, pelo afrouxamento, regularização e compressão da mistura, até que a mesma adquira densidade igual a do material circunjacente.

Ilha Comrpida, 23 de março de 2015.

____________________________________ Douglas Ventura da Silva

Responsável Técnico Engº Civil – CREA: 5.061.472.955/D