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                                                           Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo COORDENADOR DO PROJETO   Miguel Fernando Santiago Gonçalves CREA RJ 861048513/D RESPONSAVEL TÉCNICO   Fabiola Batista Pires CREA MG 78851/D Sítio AEROPORTO PADRE SENADOR JOSÉ BENTO LEITE FERREIRA DE MELLO Área do sítio SITIO AEROPORTUÁRIO Escala ‐ Data JUNHO/2015 Desenhista ‐ Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA ANALISTA  Tipo / Especificação do documento MEMORIAL DESCRITIVO  Tipo de obra IMPLANTAÇÃO Classe geral do projeto ESTUDO PRELIMINAR PROJETO BÁSICO DE REFERÊNCIA APROVAÇÃO  Substitui a  Substituída por  TERMO DO CONTRATO N°:  Codificação AIPA01 MEMORIAL01DESCRITIVO 

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Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

COORDENADOR DO PROJETO   Miguel Fernando Santiago Gonçalves CREA RJ 861048513/D 

RESPONSAVEL TÉCNICO   Fabiola Batista Pires CREA MG 78851/D

Sítio

AEROPORTO PADRE SENADOR JOSÉ BENTO LEITE FERREIRA DE MELLO 

Área do sítio

SITIO AEROPORTUÁRIO 

Escala ‐ 

Data JUNHO/2015 

Desenhista ‐ 

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA 

ANALISTA  

Tipo / Especificação do documento

MEMORIAL DESCRITIVO 

  Tipo de obra

IMPLANTAÇÃO Classe geral do projeto

ESTUDO PRELIMINAR PROJETO BÁSICO DE REFERÊNCIA 

APROVAÇÃO  

Substitui a  

Substituída por  

TERMO DO CONTRATO N°:

 Codificação

AIPA‐01 MEMORIAL‐01DESCRITIVO 

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG 

 

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 

2. LOCALIZAÇÃO ............................................................................................... 6 

3. DESAPROPRIAÇÕES .................................................................................... 7 

4. PLANEJAMENTO DAS OBRAS ..................................................................... 8 

5. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ......................................................................... 9 

6. ESTUDOS GEOTÉCNICOS .......................................................................... 14 

6.1 Introdução .................................................................................................. 14 

6.2 Metodologias de estudo ............................................................................. 15 

7. PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................ 18 

7.1 Estudo geométrico do sistema viário ......................................................... 18 

8. PROJETO DE TERRAPLENAGEM .............................................................. 19 

9. UNIDADES DO AEROPORTO ...................................................................... 21 

9.1 Componentes do lado ar ............................................................................ 21 

a) Pista de Pouso e Decolagem .................................................................. 21 

b) Área de Segurança (RESA) ..................................................................... 23 

c) Pistas de Taxiamento ............................................................................... 23 

d) Pátios de manobras, estacionamento de aeronaves, aviação geral e

transporte de cargas e pistas de serviço e manutenção .......................... 24 

e) Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA) .................................... 25 

f) Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC) 25 

g) Via exclusiva de acesso ao SESCINC .................................................... 26 

h) Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego

Aéreo (EPTA) ................................................................................................ 27 

9.2 Componentes do lado terra ........................................................................ 27 

i) Terminal de Cargas (TECA) - (importação/exportação) ......................... 27 

j) Terminal de Passageiros (TPS) ................................................................ 28 

k) Hangar ....................................................................................................... 32 

l) Central de Utilidades (CUT) ...................................................................... 34 

m) Serviço de Socorro e Atendimento Médico de Urgência (SSAMU) .... 34 

n) Área Comercial ......................................................................................... 35 

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG 

 

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o) Estacionamento de veículos ................................................................... 35 

p) Estacionamento de funcionários e prestadores de serviço ................. 35 

q) Sistema viário e acessos ......................................................................... 36 

r) Jardins e praças ....................................................................................... 36 

9.3 Sistema de infra-estrutura .......................................................................... 36 

s) Sistema captação, tratamento e distribuição de água .......................... 36 

t) Sistema de tratamento de esgoto ............................................................ 37 

u) Sistema de energia elétrica (SEP) .......................................................... 37 

v) Sistema de gás liquefeito ........................................................................ 37 

w) Sistema de coleta e disposição intermediária de resíduos sólidos

aeroportuários .............................................................................................. 38 

x) Sistema de macro e micro drenagem ..................................................... 38 

y) Segurança aeroportuária ......................................................................... 38 

z) Estrada de acesso .................................................................................... 39 

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1. INTRODUÇÃO

Este memorial descritivo tem por finalidade descrever as unidades a serem

construídas na implantação do AEROPORTO PADRE SENADOR JOSÉ BENTO LEITE

FERREIRA DE MELLO, que neste documento será identificado pela sigla AIPA -

Aeroporto Internacional de Pouso Alegre ou Aeroporto 2.

É um aeroporto de classe 4E para operação com aeronaves do tipo B-767-400 ER, B-

767-300, B 767-200, B707-320, B 727-100, B 727-200, B737-700W/BBJ, B737-

800W/BBJ2, A321, A 320 e A319, sendo que para as aeronaves de passageiros

admite-se modelos até o A319, com vocação de multimodal de transportes de cargas

nacionais e internacionais, podendo também operar com transporte de passageiros em

voos nacionais e internacionais.

O AIPA será construído no modelo "Green field", ou seja, começará a ser executado a

partir de um projeto de engenharia em uma área destinada à sua implantação.

Diferentemente do modelo até então adotado que é a transferência de aeroportos

existentes a parceiros privados.

Portanto a construção do AIPA requer um planejamento específico com a utilização

de métodos adequados para cada intervenção.

A utilização destas metodologias possibilitará a implantação de obras eficazes,

econômicas e que interfiram ao mínimo no seu entorno e consequentemente no meio

ambiente.

Por sua vez, considerando o conjunto aeroportuário como um todo, o aeroporto teve

a sua implantação dicotomizada entre Lado Ar e Lado Terra.

O Lado Ar é definido em função das áreas de movimentação e operação das

aeronaves, são as áreas:

a) Pista de pouso e decolagem;

b) Área de Segurança (RESA);

c) Pistas de taxiamento;

d) Pátios de manobras, estacionamentos de aeronaves, aviação geral e

transporte de cargas e Pista de serviços e manutenção;

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e) Parque de Abastecimento de Aeronaves;

f) Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC);

g) Via exclusiva de acesso ao SESCINC;

h) Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo

(EPTA).

Todas estas áreas têm restrição de acesso, apenas as pessoas credenciadas podem

acessar o Lado Ar.

O Lado Terra se caracteriza pelas unidades de suporte as atividades administrativas,

comerciais e de serviços ao pleno funcionamento do aeroporto

i) Terminal de Cargas (TECA) - (importação/exportação);

j) Terminal de Passageiros (TPS);

k) Hangar;

l) Central de utilidades (CUT);

m) Serviço de Socorro e Atendimento Médico de Urgência (SSAMU);

n) Área comercial;

o) Estacionamento para visitantes;

p) Estacionamento de funcionários e prestadores de serviços;

q) Sistema viário e acessos;

r) Jardins e praças;

s) Sistema de captação, tratamento e distribuição de água;

t) Sistema de tratamento de esgoto;

u) Sistema de energia elétrica (SEP);

v) Sistema de gás liquefeito;

w) Sistema de coleta e disposição intermediária de resíduos sólidos

aeroportuários;

x) Sistema de magro e micro drenagem;

y) Serviços de segurança aeroportuária;

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z) Estrada de acesso.

São áreas normalmente sem restrição de acesso.

O memorial foi organizado em 9 (nove) capítulos, que contemplam os seguintes itens:

Capitulo 1 – Introdução;

Capitulo 2 – Localização;

Capitulo 3 – Desapropriações;

Capitulo 4 – Planejamento das obras;

Capitulo 5 – Estudos topográficos;

Capitulo 6 – Estudos geotécnicos;

Capitulo 7 – Projeto geométrico;

Capitulo 8 – Projeto de terraplenagem;

Capitulo 9 – Unidades do aeroporto.

2. LOCALIZAÇÃO

O AIPA está localizado numa área de transição entre o meio urbano e a área rural, nos

bairros rurais Fazendinha e Curralinho, localizado a aproximadamente 11 km do

centro urbano de Pouso Alegre e pode ser considerado como um vetor de

crescimento municipal.

O acesso (1) a área partindo do centro pode ser realizado pelas avenidas Dr. Lisboa,

Perimetral, Dique II e Cel. Armando Rubens Storino, passando pela CIMED e pelo

acesso (2) ao Bairro Vergani, pegando a estrada vicinal, sem pavimento, que leva a

estrada do Pântano. As vias de acesso são de terra batida e trafegável, mesmo na

temporada de chuvas.

O acesso (1) será pavimentado, o seu custo está previsto na planilha de orçamento

da concessionária, sendo um dos pré-requisitos para o AIPA entrar em operação.

A avaliação da localização do AIPA utilizou parâmetros, critérios e métodos que

permitissem selecionar uma área compatível com os requisitos técnicos, da

legislação e normas vigentes, principalmente a projeção de obstáculos em um raio

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de 14 km, acima da cota da cabeceira para pouso e a direção predominante do vento.

Requisitos definidores para locação do aeroporto.

A localização geográfica favorece a implantação de vias de acesso que integrarão o

sistema viário do município e ao rodoviário (BR-381, MG-17 e MG-459) sem causar

grandes impactos socioambientais e promoverá grande desenvolvimento econômico,

financeiro e social para esta região da cidade.

Pouso Alegre tem uma área de influência altamente industrializada, composta pelos

municípios de Lavras, Três Pontas, Alfenas, Varginha, Três Corações, Poços de

Caldas, Santa Rita do Sapucaí, Itajubá, Monte Sião e Extrema.

As coordenadas UTM, a seguir, definem o sítio em que será implantado o AIPA:

Ponto A = 7.535.581,268 S e 401.924,347 W.

Ponto B = 7.533.771,274 S e 401.917,323 W.

Ponto C = 7.531.961,291 S e 401.910,297 W.

3. DESAPROPRIAÇÕES

Para implantação do aeródromo e toda sua infraestrutura, será preciso a

desapropriação de uma área com 5.367.900,950 m² (cinco milhões trezentos e

sessenta e sete mil novecentos metros quadrados e novecentos e cinquenta

milésimos de metro quadrado), que foi definida através de uma poligonal fechada,

formando o sítio aeroportuário.

Durante a aplicação do Cadastro Socioeconômico e fundiário foi realizada a

identificação das propriedades e dos proprietários que serão desapropriados,

incluindo o nome do proprietário, endereço, área total do terreno e detalhes das

benfeitorias, produção agrícola, relatório fotográfico e planta. Para cada proprietário

foi elaborada a planta de situação/localização, o memorial descritivo e a

documentação legal (escritura).

Foi elaborada uma planta geral da área do Sitio aeroportuário, desenho: 04 DES -

Cadastro de desapropriações (arquivo AIPA - 04 DES - 01 CADASTRO-02-02).

São trinta e nove propriedades rurais, algumas com subdivisões de áreas para

parentes e agregados, porém sem emissão de escrituras, portanto tem duas ou mais

famílias com habitações em uma única área/gleba. Todas as famílias desenvolvem

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atividades relacionadas com a agricultura.

O estudo de desapropriação é apresentado em relatório a parte intitulado Laudo de

Avaliação parte 1 e parte 2.

4. PLANEJAMENTO DAS OBRAS

Antes de se iniciarem os serviços deverá ser efetuado um planejamento cuidadoso

das obras a serem executadas, definindo, entre outros:

• Frentes de ataque das obras e fases de execução;

• Desvio das águas pluviais durante a fase de obras, de forma a possibilitar a sua

execução;

• Remanejamento definitivo de outras utilidades públicas que interfiram com as

obras;

• Localização de áreas de empréstimo e “bota-fora”;

• Localização dos canteiros de serviço;

• Espaços necessários para a livre movimentação de pessoal, equipamentos e

materiais dentro da área de trabalho;

• Esquema de desvio de trânsito no entorno da obra;

• Acesso dos moradores aos domicílios adjacentes à obra;

• Esquema de medicina e segurança do trabalho;

• Esquemas emergenciais no caso de chuvas intensas e/ou enchentes durante as

obras.

Usualmente, as obras são construídas de jusante para montante, facilitando os

esquemas de desvio de águas pluviais e possibilitando o esgotamento das águas

afluentes pela própria obra já executada. Em casos especiais, esta regra poderá ser

alterada, desde que, sejam tomados cuidados especiais para evitar a inundação da

praça de trabalho.

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5. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Os estudos topográficos, base para a elaboração dos projetos básicos aqui

apresentados, foram atualizados retratando a realidade da ocupação imobiliária

(rural) e a estrutura viária local. Tiveram como referência a restituição

aerofotogramétrica de Pouso Alegre na escala 1:2.000, datada do ano de 2000 e

marcos de coordenadas informados pela Prefeitura Municipal. E foram implantados

04 (quatro) referência de nível geodésica (RNG) com equipamento RTK e

cadastrados no IBGE.

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A partir da triangulação dos 04 RNG foi traçado o eixo 01 com 4.580 metros de

extensão indo da estaca 00+00 a estaca 229+0,00, sendo a referência para todas as

locações e obras.

Os levantamentos topográficos foram feitos utilizando-se estação total, sendo

cadastrados todos os detalhes do terreno natural, tais como cristas de barrancos, pés

de taludes, fundo de grota, ravinas, cristas e pés de aterro, cerca de divisa, postes,

redes de transmissão de energia elétrica, arvores, cursos d'água, lagoas, currais,

muros, construções em geral, PVs, meio fio, pavimentos e lançamentos de esgoto e

drenagem pluvial.

Foi realizada uma foto aérea na escala métrica de 1:2000 ortorretificada e geo-

referenciada.

Foi elaborada uma planta com do levantamento topográfico, através do Software

TOPograph versão 3.1 com o auxílio do AutoCAD 2010 e CIVILCAD e apresentado

em formato A0, desenho: 04 DES - Cadastro de desapropriações (arquivo AIPA - 04

DES - 01 CADASTRO-01-02).

Locação: Efetuou-se a locação de cada via e edificação a partir dos critérios definidos

nas Normas Técnicas e Regulamentos dos órgãos responsáveis pela regulação dos

serviços da aviação civil no Brasil. A identificação de cada uma das vias e edificações

estão descritas na planta geral de implantação, assim como as obras e serviços

complementares.

Nivelamento: O eixo 01, referência para os serviços de terraplenagem, foi nivelado,

de estaca em estaca, através de processo geométrico, em todos os piquetes

indicando se corte ou aterro. Todas as locações estão amarradas a este eixo.

Seções: As seções transversais foram levantadas a cada 20 metros e em todos os

pontos locados, sendo o seu nivelamento a nível.

6. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

6.1 Introdução

Os estudos geotécnicos foram realizados de acordo com as normas do DNER, e

SUDECAP com os seguintes objetivos:

Caracterização dos materiais constituintes dos cortes até a profundidade

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identificada em cada furo de sondagem e verificada suas condições de

umidade;

Caracterização dos materiais para uso nas camadas de base, sub-base e

reforço do subleito;

Caracterização dos materiais pétreos para uso em pavimentação, obras de

artes especiais, dispositivos de drenagem e obras gerais de concreto;

Caracterização das areias para uso em pavimentação, obras de artes

especiais, dispositivos de drenagem e obras gerais de concreto;

Caracterização dos materiais dos empréstimos para uso em terraplenagem e

pavimentação;

Caracterização dos solos de fundação das obras de contenções e ou

edificações.

6.2 Metodologias de estudo

Para a obtenção dos objetivos citados anteriormente, foram efetuados os seguintes

procedimentos:

Prospecção dos cortes com a profundidade de até 31,00 m para determinação

do perfil constitutivo, classificação dos materiais e coleta de amostras para

caracterização laboratorial. Os solos das fundações dos aterros também foram

sondados para verificação de NA e classificação expedita dos materiais;

Prospecção definitiva das ocorrências de materiais para estudos qualitativos e

quantitativos, envolvendo ocorrências de solos, rochas e areais;

Prospecção dos solos de fundação das obras de artes, contenções e

edificações;

Determinação dos locais de bota-fora.

Os serviços realizados compreenderam as sondagens para estudo dos materiais do

subsolo, com furos de sondagem posicionados de modo a caracterizar

longitudinalmente todo o perfil geotécnico do trecho em estudo.

Observado o critério para localização dos furos de sondagem, as operações para

cada furo obedeceram à seguinte sequência:

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Coleta de amostra de cada horizonte de solo para caracterização laboratorial;

Classificação expedita dos materiais;

Determinação das espessuras de ocorrência de cada material;

Verificação da presença de NA. ou de umidade excessiva;

Obstrução do furo de sondagem.

Ocorrências de Materiais Granulares: Das ocorrências investigadas, nenhuma delas

apresentou condições expeditas para serem exploradas com sucesso.

Ocorrências de Rocha: A investigação sobre as ocorrências de rochas objetivou a

provisão de material pétreo adequado para uso nas camadas do pavimento, no

sistema geral de drenagem, nas obras de contenções e nas obras complementares.

Não identificada ocorrência de rocha em nenhum dos furos de sondagem.

O volume necessário para execução da obra é de grande monta e por isso optou-se

por coletar amostras das pedreiras comerciais existentes mais próximas.

Todas as pedreiras comerciais localizadas foram devidamente identificadas através

do nome do proprietário, distância ao eixo do projeto, condições do acesso, de

exploração, produção diária, condições das instalações de britagem e licenciamento

ambiental.

Dessas ocorrências foram coletadas amostras para realização dos seguintes ensaios:

Abrasão Los Angeles;

Índice de Forma;

Adesividade.

Das pedreiras comerciais em atividade foram selecionadas a Pedreira JMS, Brita Sul,

Duro na Queda/Dois irmãos e Italegre cujos resultados dos ensaios das amostras

coletadas encontram-se mais próximos das exigências das normas.

Pedreira JMS

Abrasão Los Angeles 60,3 % (especificação: 40%)

Durabilidade (sulfato de sódio) 8,9% (especificação: 12%)

Adesividade ao CAP Satisfatória com 0,3% de dope

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Adesividade à emulsão RR-2C Satisfatória

Índice de forma 0,80 (média) (especificação: 0,5)

Tipo de material Gnaisse

O levantamento dos areais objetivou a provisão de material destinado à confecção

das camadas do pavimento, do sistema geral de drenagem, das obras de artes

correntes e especiais e das obras complementares.

Das ocorrências localizadas optou-se pelo Areal São Jorge, por apresentar melhores

condições de acesso, qualidade e produtividade satisfatória. Foram coletadas

amostras para realização dos seguintes ensaios:

Areal São Jorge

Impureza orgânica – amostra 1 (areia

grossa)

< 300 ppm

Impureza orgânica – amostra 2 (areia

média)

< 300 ppm

Equivalente de areia – amostra 1 97,8%

Equivalente de areia – amostra 2 92,8%

Tipo de material Areia lavada

O quadro a seguir apresenta o resumo estatístico dos valores do ISC, elaborado a

partir dos resultados dos estudos de laboratório das amostras do empréstimo

localizado.

Empréstimo ISC médio D. padrão ISC = mín

Empréstimo 01 (Empresa São Geraldo) 15,2 2,48 13,7

Tipo de material Argila A -7-5

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7. PROJETO GEOMÉTRICO

O projeto geométrico foi definido no escritório, a partir dos levantamentos topográficos

de campo, tendo sido desenvolvido visando à otimização dos projetos de

terraplenagem, drenagem, escadarias, rampas, contenções, etc.

Os traçados das pistas foram definidos levando-se em consideração as normas,

regulamentos e orientações técnicas definidas no estudo de concepção para o porte

operacional das aeronaves para um aeródromo de classe 4E.

Caracteriza-se, pela implantação das demais unidades que compõem o sitio

aeroportuário o arranjo geral (layout) em obediência as normas de segurança

aeroviária e a integração das atividades desenvolvidas no Lado Ar com as do Lado

Terra.

O greide projetado é de pavimento acabado, sendo o seu ponto de aplicação no bordo

da pista ou onde indicado.

As seções tipo estão apresentadas no projeto geométrico do Volume de Desenhos.

No Projeto Geométrico, foi utilizado o software do sistema Topograph, conjugado com

as etapas de desenho no AutoCAD e ou CIVILCAD, sendo apresentados planta e

perfil.

As plantas desenhadas nas escalas indicadas são apresentadas nos formatos A0, A1

e A3, e possuem os seguintes elementos:

Eixo de projeto, estaqueamento de 20 em 20m;

Representação hipsométrica do terreno, com indicação das projeções das

curvas de nível de metro em metro, abrangendo toda a faixa levantada;

Cadastro de propriedade e cercas de divisas;

Malha de coordenadas com representação do norte verdadeiro;

Greide projetado, com indicação dos principais elementos.

7.1 Estudo geométrico do sistema viário

O complexo de vias do sistema viário do aeródromo, deve ser verificado de acordo

projeto geométrico (ver plantas AIPA-05GEO-02SIST-VIARIO).

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O projeto tem o acesso principal que faz ligação com a estrada “acesso 01” (ver

plantas AIPA-05GEO-03ACESSO01-01/06), a via principal foi denominada no projeto

geométrico de via 01 até rotatória 01, segue por via 02 até rotatória 02 e via 03,

apenas por diferenciar eixos de estaqueamento, mas é a via principal que dá acesso

a todas as outras vias de acesso e as unidades operacionais do lado terra.

A partir da rotatória 01, tem acesso ao pátio de carga e descarga e TECA, com 15,00

metros de largura, uma via projeta especificamente para receber caminhões no

TECA.

Como vias secundarias e de acesso restrito, o primeiro acesso é a via paralela ao

TPS, que é uma via de circulação de ônibus, vans e taxis. Com um trecho de parada

para embarque e desembarque dos usuários, com saída de retorno na rotatória 03.

E a partir dessa mesmo via, tem início o acesso ao TPS, que é a via de parada rápida

de embarque e desembarque de passageiros no Terminal de passageiros.

Começando a partir do eixo da “Via Paralela TPS”, tem-se todas as outras vias de

acesso restrito ou controlado por guaritas, que são o acesso a área de carga e

descarga do TPS e CUT. E também tem a via “acesso administração” que dá acesso

ao prédio de administração do TECA e acesso ao SSAMU e a unidade de segurança

do aeródromo.

Também tendo início a partir do eixo “Via paralela TPS”, tem Acesso ao EPTA que a

é a unidade de controle aéreo e estação meteorológica.

O trecho de “Via 03” é que leva ao acesso ao PAA, ETA e unidade tratamento e

triagem de Resíduos Sólidos.

A entrada e saída de veículos do estacionamento geral, tem acesso pela Via 02 e

controlado por guaritas e cancelas eletrônicas.

8. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

O Projeto de Terraplenagem foi elaborado de forma a definir as escavações e aterros

necessários à implantação das plataformas e vias, de acordo com os elementos

fornecidos pelos estudos topográficos e definições do projeto geométrico, além das

recomendações dos estudos geotécnicos.

O Projeto de Terraplenagem compreendeu em linhas gerais:

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Cálculo eletrônico dos Volumes de cortes e aterros;

Análise, visando à classificação dos materiais a serem escavados e sua

quantificação;

Cálculo das DMTs, objetivando minimizar as distâncias de transporte;

Distribuição racional dos volumes a serem escavados em cortes e

empréstimos, indicando a origem e a destinação nas camadas de aterros ou

em eventuais bota-foras;

Definição do grau de compactação a ser exigido nos aterros;

Cálculo da área de desmatamento, destocamento e limpeza.

Os elementos básicos empregados no projeto foram:

Geometria do traçado definido no projeto geométrico;

Largura da plataforma.

A geometria dos taludes foi definida pelos estudos geotécnicos, função dos materiais

ocorrentes. Foram adotadas contenções conforme indicado nos projetos.

O cálculo dos volumes de terraplenagem foi também realizado por meio de

processamento eletrônico de dados. As planilhas de cubação indicam as áreas de

corte e aterro das seções do terreno; os volumes parciais e acumulados dos materiais

escavados e dos aterros.

Na distribuição dos materiais tem o resultado do balanço da distribuição do destino

dos materiais escavados, conforme sua classificação, definindo o plano de execução

da terraplenagem. Para compensar as perdas no transporte, diferenças entre a

densidade “in situ” e a densidade do maciço compactado e os excessos de largura,

os volumes dos aterros foram calculados com acréscimo de 30%.

As distâncias de transporte foram calculadas com base na posição dos centros de

gravidade dos maciços, tomando-se a distância real definida pelas condições

geométricas do perfil.

Foram também observadas, na distribuição, as características geotécnicas dos solos

a serem empregados nos aterros, tendo em vista o valor do ISC de projeto adotado

no dimensionamento das plataformas e vias pavimentadas e a expansão dos

materiais.

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Para isto, foi usada a seguinte nomenclatura:

Cortes: são segmentos das plataformas e vias cuja implantação requer

escavação do material constituinte do terreno natural, ao longo do eixo e/ou no

interior dos limites das seções do projeto. Material de primeira categoria.

Aterros: Quando as características geotécnicas dos materiais apresentarem

ISC 4% e expansão 4%, poderão ser utilizados, no corpo de aterro. O grau

de compactação será 100% do Proctor normal;

subleito, sub-base e base: Serão realizados conforme indicado nos projetos. O

grau de compactação será 100% do Proctor modificado;

Substituição do Material da plataforma ou via: são segmentos cuja operação

indica a remoção dos materiais com ISC projeto e/ou expansão > 2%.

Remoção dos materiais: é indicada a colocação de novos materiais atendendo

aos mesmos parâmetros geotécnicos para o acabamento de terraplenagem.

Empréstimos: são escavações destinadas a prover ou complementar o volume

necessário à constituição dos aterros, seja por insuficiência do volume dos

cortes, seja por motivo de ordem tecnológica de seleção de materiais ou razões

de ordem econômica.

Os materiais excedentes dos cortes serão destinados a bota-foras, que se localizarão

em locais definidos.

9. UNIDADES DO AEROPORTO

Todas as construções e/ou equipamentos projetados serão identificados, descritos e

apresentados individualmente.

9.1 Componentes do lado ar

a) Pista de Pouso e Decolagem

As cabeceiras da pista são identificadas nacionalmente por números sendo a

cabeceira norte “cab 20”, na coordenadas N: 7535581.26 e E: 401924.35 ou lat.

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22º16’57,44”s long 45º57’07,27o”, elevação de projeto 874.600m e cabeceira sul “cab

02”, na coordenadas N:7531961.29 e E:401910.30 ou lat.22º18’55,15s long

45º57’08,56”o, elevação de projeto 903.960 m. O centro geométrico da pista está na

coordenadas N: 7533771.27 e E: 401917.32, elevação de projeto 884.581m. E com o

prolongamento de RESA, área de segurando em cada cabeceira com 240 x 210 m.

A pista de pouso e decolagem é o maior e mais importante elemento da infraestrutura

do Lado Ar do aeroporto. É a partir do comprimento de pista que se define a categoria

(classe) operacional do aeroporto, assim como as unidades auxiliares. Para a classe

4E a pista de pouso e decolagem terá dimensões de:

Comprimento: 3.500,00 metros;

Largura: 45 metros; e 7,50 metros de acostamento de cada lado, total de 60,00

metros;

O dimensionamento do pavimento foi elaborado com base nas recomendações e

procedimentos definidos pela Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados

Unidos da América. Estes procedimentos são de uso geral no Brasil e são adotados

como um dos procedimentos previstos para dimensionamento de pavimentos

aeroportuários pela Organização Mundial de Aviação Civil (OACI). O procedimento

básico utilizado foi o definido pela Circular Consultiva AC 150/5320- 6D, considerado

como conservativo nos seus resultados. O método apresentado pela FAA no seu

manual consiste no dimensionamento de espessuras e materiais dispostos em

camadas com qualidade crescente a partir de um horizonte definido como subleito.

Os dados de entrada são o CBR do subleito, o peso máximo de decolagem da

aeronave de projeto e o número de decolagens anuais desta aeronave. Será utilizado

pavimento flexível.

A largura da pista é dividida em 03 (três) faixas de 15,00 metros, e serão utilizadas

as seguintes especificações de pavimentos:

Faixa central: o subleito será com ISC ≥ 12%, camada de sub-base

estabilizada granulometricamente de 33,00 cm, base de brita graduada com

espessura de 33,00 cm, revestimento com Binder “faixa C” com 6,00 cm e o

revestimento de CBUQ “faixa 2” de 6,00 cm.

Faixas laterais: o subleito com ISC ≥ 12%, camada de sub-base estabilizada

granulometricamente de 23,00 cm, base de brita graduada com espessura de

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23,00 cm, revestimento Binder “faixa C” com espessura de 5,00 cm e o

revestimento de CBUQ “faixa 2” será de 4,50 cm.

Faixas dos acostamentos da pista: subleito de 15,00 cm com ISC ≥ 12%,

camada de sub-base estabilizada granulometricamente de 15,00 cm, base de

solo-brita com espessura de 15,00 cm, revestimento em CBUQ “faixa 2” de

3,00 cm.

Ver detalhe da pavimentação da pista de pouso e decolagem nos desenhos AIPA-

08PAV-01PISTAS (arquivo AIPA-08PAV-01PISTAS-01PAV FLEXIVEL-01-01).

O projeto de sinalização e balizamento será apresentado em relatório a parte.

b) Área de Segurança (RESA)

Está prevista a implantação de RESA nas cabeceiras de pista, atendendo à norma em

vigor, que indica uma área de 240,00 m de comprimento e de 210,00 m de largura,

além das características de suporte, declividades e localização, conforme

especificado no Anexo 14 da ICAO. A área será em chão batido.

c) Pistas de Taxiamento

As pistas de táxi têm a função de conduzir as aeronaves de suas posições de

estacionamento para as cabeceiras ativas de decolagem ou conduzirem as aeronaves

que terminaram o procedimento de pouso e decolagem para a posição de

estacionamento.

O sistema proposto prevê as pistas de taxi com 3 (três) seguimentos “A”, “C” e “F” de

média velocidade. As pistas “A” e “C” são consideradas de saída de pista e a pista F

interliga os pátios à pista de pouso e decolagem. Estas vias foram planejadas com

largura de 23,00 metros e 10,50 metros de acostamento em ambos lados totalizando

34,00 metros de largura. As pistas “A” e “C” tem cada uma com 260,00 metros de

comprimento e a pista “F” 1220,00 metros. Será utilizada as seguintes especificações

para o pavimento:

Subleito: será com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-base estabilizada

granulometricamente de 33,00 cm;

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Base: será de brita graduada com espessura de 33,00 cm;

Revestimento binder: será “faixa 6” com 6,00 cm;

Revestimento de CBUQ: “faixa 2” será de 6,00 cm.

Para o acostamento da taxiway que terá 21,00 metros será utilizada as seguintes

especificações:

Subleito de 15,00 cm com ISC ≥ 12%;

Sub-base: estabilizada granulometricamente de 15,00 cm;

Base será de solo-brita (BGS 70/30) com espessura de 15,00 cm;

Revestimento: será em CBUQ “faixa 2” de 3,00 cm.

O projeto de sinalização e balizamento será apresentado em relatório a parte.

Ver detalhe da pavimentação da pista de taxiamento nos desenhos AIPA-08PAV-

01PISTAS. (Arquivo AIPA-08PAV-01PISTAS-01PAV FLEXIVEL-01-01).

d) Pátios de manobras, estacionamento de aeronaves, aviação geral e

transporte de cargas e pistas de serviço e manutenção

O Pátio de Aeronaves possui 2 áreas sendo:

Pátio de Aeronaves do TPS: calculado com o objetivo de atender a ocupação do

pátio na hora-pico pelas aeronaves em voos regulares e não regulares. Possui uma

área de aproximadamente 16.400,00 m2. Comprimento de 201 por 82 metros de

largura. Piso de concreto armado em placas de 4,40 por 3,50 com espessura de 30

cm. resistência do Fck de 25 Mpa.

Pátio de aeronaves cargueiras: calculado para estacionar 5 (cinco) aeronaves de

grande porte simultaneamente em posição a 90º utilizando auxílio de trator "push-

back", possui área aproximada de 28.700,00 m2. Comprimento de 350,00 por 82,00

metros de largura. Piso de concreto armado em placas de 4,40 por 3,50 com

espessura de 30 cm. Resistência do Fck de 25 Mpa.

Pátio do Hangar: possui área aproximada de 16.400 m2. Comprimento de 200,00 por

82,00 metros de largura. Piso de concreto armado em placas de 4,40 por 3,50 com

espessura de 30 cm. Resistência do Fck de 25 Mpa.

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Ver detalhe da pavimentação dos pátios nos desenhos AIPA-08PAV-01PISTAS.

(Arquivo AIPA-08PAV-01PISTAS-02PAV RIGIDO-01-03).

e) Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA)

Possui área aproximada de 18.412,00 m² que será disponibilizada para a empresa

distribuidora de derivados de petróleo que venha a ter a concessão deste serviço.

f) Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC)

Com a finalidade de “...realizar operações de salvamento e combate a incêndio em

situações de acidentes aeronáuticos no aeroporto e em seu entorno, e atender aos

critérios regulatórios estabelecidos na legislação”.

Localiza-se em posição privilegiada e intermediária em relação às cabeceiras com

acesso exclusivo e dedicado à pista.

O dimensionamento das necessidades relativas ao SESCINC no Aeroporto foi

baseado na "Instrução do Comando da Aeronáutica" (ICA 92-1/2005).

A edificação será dotada de 2 (dois) pavimentos com área construída de

aproximadamente 1513,00 m2, sendo 998,00 m² para o primeiro pavimento e 515,00

m² para o segundo pavimento, a estrutura será pré-moldada de concreto, com divisões

internas em alvenaria de blocos de concreto, laje de concreto alveolar e cobertura em

fibrocimento.

O primeiro pavimento terá pé-direito de 3,70 m, destinado as atividades operacionais,

convivência, treinamento e alimentação, conta com sala de reds, sala de operações,

área de espera, 2 (duas) salas GPV, sala de arquivo, sala de entretenimento, refeitório

para até 20 (vinte) pessoas, cozinha, despensa e área de serviço, 1 (um) elevador e

escada de acesso. Inclui também garagem coberta com sala de desinfecção, banheiro

e lavador. O segundo pavimento terá pé direito de 3,70 m, conta com a administração

(comando) e alojamentos para até 17 (dezessete) brigadistas/bombeiros.

Composto de estacionamento para 6 (seis) veículos utilitários leves e Carros de

Resgate e Salvamento (CRS) e 3 (três) veículos pesados, Carro Contra Incêndio

(CCI). Esses CCI possuirão grande autonomia de agentes extintores, com capacidade

para transportar até 11.000 litros de água, 1.400 litros de líquido gerador de espuma

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(LGE) e ainda 250 kg de pó químico, o que garante alta capacidade e desempenho.

Os veículos serão equipados com painel digital de tela touch screen que controla os

comandos do sistema de combate a incêndio, além de possuírem canhão de teto com

capacidade de vazão de 3.800 litros por minuto. Os CRS, devem ser equipados com

desencarcerador, almofadas pneumáticas, serras, gerador de energia, ferramentas de

corte e arrombamento e demais materiais de salvamento.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

Ver detalhe do projeto do SESCINC nos desenhos AIPA- 11 ARQ -

ARQUITETÔNICO UNIDADES/07 SESCINC COMBATE INCÊNDIO. (Arquivo AIPA-

11ARQ-07SESCINC-01-04).

g) Via exclusiva de acesso ao SESCINC

Os veículos que utilizarão esta via são basicamente os Carros de Combate à

Incêndio, tanto em operações de treinamento como em eventuais operações reais.

Um veículo de combate a incêndio usual nos aeroportos brasileiros possui o peso

de 32 toneladas e 6 (seis) pneus, do tipo 6 x 4, com pressão de 110 libras/polegada

quadrada (psi), ou seja, acima da pressão padrão do eixo rodoviário, de 80

libras/polegada quadrada.

Com extensão de aproximadamente 200,00 m será utilizada as seguintes

especificações:

Sub-base: em bica corrida com espessura de 15,00 cm

Base: será constituída de brita graduada, sendo adotado com espessura de

15,00 cm, o que atende satisfatoriamente ao dimensionamento do pavimento

Imprimação: será de CM-30

Pintura de Ligação: RR-1C

Revestimento: CBUQ faixa C espessura de 5,00 cm.

Ver detalhe sobre as vias de acesso ao SESCINC nos desenhos AIPA-08PAV-

01PISTAS.

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h) Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo

(EPTA)

Para a operação do Aeroporto será construída uma EPTA Categoria “A” (Rádio), que

é uma Estação de Telecomunicações, dotada de instalações, equipamentos e

materiais suficientes para: prestar, isolada ou cumulativamente, os serviços de

controle de Tráfego Aéreo (APP e/ou TWR), ou ainda, veicular mensagens de caráter

geral entre as entidades autorizadas e suas respectivas aeronaves.

A edificação será constituída de 01 pavimento com 44,00 m2 contendo 1 sala de 34,00

m² e 1 banheiro de 3,49 m², em alvenaria com blocos de concreto, forros em gesso

acartonado sem laje e cobertura em fibrocimento.

Na primeira etapa do projeto será implantada uma EPTA, que presta serviços de

Informação de Voo de Aeródromo (AFIS), fornecendo dados para a condução segura

e eficiente em aeródromos que não contam com uma estrutura de torre de controle.

A Estação Meteorológica tem área de 75,00 m2, posicionada ao lado da EPTA,

possuindo cercamento da área com mourões de concreto e 8 (oito) fios de arame

farpado e tela. Sensores de pressão atmosférica e temperatura, indicativos de direção,

velocidade e pico de vento e outros sensores necessários.

Próximo a EPTA terá um estacionamento com aproximadamente 78,00 m2, com 5

(cinco) vagas sendo 1 (uma) para portador de necessidades especiais.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

9.2 Componentes do lado terra

i) Terminal de Cargas (TECA) - (importação/exportação)

Complexo destinado a dinamização dos negócios de importação, exportação e carga

com o apoio aos serviços alfandegários, através de uma Estação Aduaneira do Interior

(EADI). Caracterizado funcionalmente como uma área de armazenagem, manuseio,

desembaraço, expedição e embargue/desembarque de produtos, setor administrativo

e área de apoio, onde estarão alocadas as entidades oficiais (Federal e/ou Estadual)

diretamente envolvidas nesta atividade, como ANVISA, CACEX, Receita Federal,

Ministério da Agricultura e etc.

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O galpão de armazenagem será construído em estrutura pré-moldada de concreto,

com fechamento laterais e frontais em telhas metálicas, cobertura com telha

termoacústica translúcida trapezoidal de policarbonato e marquise metálica e forros

em gesso acartonado sem laje, possuindo largura de 50,00 metros, pé direito de 13,37

metros e comprimento de 300,00 metros, total de 15.000,00 m². A administração do

TECA possui área de 1262,00 m2.

A área de estacionamento de caminhões, carga/descarga, espaço utilizado para

recepção, serviço de capatazia e retirada de mercadoria é de 18.218,00 m2.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

j) Terminal de Passageiros (TPS)

No planejamento da construção do TPS, é útil distinguir as áreas que processam

passageiros das demais, já que se faz necessário dimensioná-las por métodos

distintos, a área total do TPS será de aproximadamente 2.869,00 m2 de área. Será

em estrutura de sustentação metálica espacial com base de concreto em seus pilares,

com divisões internas em alvenaria de blocos de concreto e revestida com argamassa

e pintura, fachadas inteiramente revestidas com pele de vidro (structural glazing),

cobertura em estrutura metálica revestida com telha zipada termo acústica e forros

em fibra mineral e em gesso acartonado sem laje. No jardim de inverno, a cobertura

será em perfis metálicos vedada por vidro laminado.

O pavimento térreo possui áreas de embarque, desembarque, reclamação de

bagagens, posto médico, área de som, salas para Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia

Federal, 08 banheiros sendo 04 femininos e 04 masculinos, 3 (três) guichês de

companhia aérea, balcões para locação de veículos e taxi, balcão de informação,

caixas eletrônicos, vestiários masculino e feminino, praça para bagagem embarcada,

sala de manutenção de linha, área de apoio pátio e rampa, sala de bagagens

suspeitas, depósito de operações, sala black office, sala de apoio para pessoal e

suprimento de rampa, área reservada a aeronáutica e check-in online.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

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Telemática

Será utilizado um SOFTWARE de gerenciamento e gestão que integre todas as

atividades desenvolvidas dentro da área do sitio aeroportuário.

O Sistema de Automação Predial, Informações e Operações de Segurança

Aeroportuária (SAPIOS) possibilitará a integração e o controle de todos os sistemas

do aeroporto, através do SOFTWARE supervisório e Controladores Programáveis

(CP’s).

O princípio de funcionamento do SOFTWARE é baseado na geração de eventos pelos

diversos sistemas/subsistemas e na distribuição deles na rede telemática do

aeroporto, utilizando-se de bancos de dados para a comunicação. É um instrumento

de apoio à operação e manutenção de equipamentos e aos sistemas existentes no

aeroporto.

Ele é composto pelo Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE),

Sistema de Informação de Segurança Aeroportuária (SISA), Sistema de Informações

de Operação Aeroportuária (SISO) e Sistema de Controle e Manutenção (SCOM).

As estações de trabalho dos sistemas que o compõem permitem a visualização dos

processos integrados através de telas gráficas, que apresentam dinamicamente as

variáveis e os estados dos processos controlados. Entre eles, o sistema de ar

condicionado e refrigeração, fornecimento e gerenciamento de energia, utilidades, TV

e vigilância, controle de acesso e sistema de incêndio.

O SIGUE é responsável pelo gerenciamento de utilidades e energia do terminal de

passageiros, com supervisão e controle operacional. Seu objetivo é integrar e

intercambiar, em uma única estação de trabalho, as informações provenientes dos

três módulos que o compõem:

SGE: Sistema de Gerenciamento de Energia;

SGU: Sistema de Gerenciamento de Utilidades;

SCAR: Sistema de Controle de Ar Condicionado e Refrigeração.

O SISA é responsável pela segurança aeroportuária. Ele integra e intercambia, em

uma mesma estação de trabalho, as informações provenientes dos seus três módulos:

SDAI: Módulo de Gerenciamento do Sistema de Detecção e Alarme de

Incêndio;

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STVV: Módulo de Gerenciamento do Sistema de TV Vigilância;

SICA: Módulo de Gerenciamento do Sistema de Controle de Acesso.

Sistema de compartilhamento de equipamentos de terminal: Serão colocados à

disposição das empresas aéreas apenas pontos de interligação e compartilhamento

com o software supervisório.

Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI): Módulo de Gerenciamento do

Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio, supervisionado e operado pelo software.

Sistema de Sonorização: Sistema de Informações de Operação Aeroportuária

(SISO).

Sistema Informativo de Voo: Sistema de Informações de Operação Aeroportuária

(SISO).

Sistema de Distribuição de Sinais de TV e FM: STVV: Módulo de gerenciamento

do Sistema de TV Vigilância

Sistema “INDOOR” (multifrequência): O SISA é responsável pela segurança

aeroportuária. Ele integra e intercambia, em uma mesma estação de trabalho, as

informações provenientes dos seus três módulos:

SDAI: Módulo de gerenciamento do Sistema de Detecção e Alarme de

Incêndio;

STVV: Módulo de gerenciamento do Sistema de TV Vigilância;

SICA: Módulo de gerenciamento do Sistema de Controle de Acesso.

Sistema de Rádio Comunicação: STVV: Módulo de gerenciamento do Sistema de

TV Vigilância e circuito fechado de rádio comunicação.

Sistema de Data e Hora: Sistema de Informações de Operação Aeroportuária (SISO).

Sistema de TV de Vigilância: STVV: Módulo de gerenciamento do Sistema de TV

Vigilância.

Sistema de TV de Pátio: STVV: Módulo de gerenciamento do Sistema de TV

Vigilância;

SICA: Módulo de gerenciamento do Sistema de Controle de Acesso.

Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão:

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STVV: Módulo de gerenciamento do Sistema de TV Vigilância;

SICA: Módulo de gerenciamento do Sistema de Controle de Acesso.

Sistema de Inspeção de Passageiros e Bagagens de Mão: Será realizado através

de Scanners de raios-x, por pórticos detectores de metais e Sistema de Inspeção

Corporal de alta tecnologia.

Sistema de inspeção de Bagagem: Será realizado através de Scanners de raios-x,

por pórticos.

Sistema de Gerenciamento de Bagagem: Será realizado através do software

Sistema de Tratamento de Bagagens (STB) que integra a pesagem, o código de barra

com o chip de rastreamento da bagagem. A operação consiste no atendente colocar

as valises, sacolas, malas e similares em uma esteira, na qual elas entram no sistema

de manuseio de bagagem e misturam-se com as malas de outras empresas aéreas.

Após percorrerem uma certa distância, a bagagem atinge um túnel de classificação.

Aqui, o scanner de códigos de barras lê o código IATA em cada mala, o qual contém

informações sobre a empresa, o número do vôo, destino, etc. Estes dados têm

referência cruzada com o programa do aeroporto, para verificar o portão de embarque

e o sistema de seleção automaticamente direciona a mala para o cais correto. No final

do cais, os funcionários colocam a bagagem em um carrinho e a entregam

diretamente na aeronave.

Sistema de Balanças Eletrônicas: Balança integrada à esteira alimentadora e

gerenciamento das informações através do STB. Subsistema de check-ins

responsável por medir o peso de malas e bagagens de passageiros, permitindo

controle e tarifação do volume despachado por eles nas viagens. Capacidade de

100,00 kg x 100 g.

Sistema de climatização: Será através de ar condicionado central e nas demais

unidades do AIPA serão instalados aparelhos individuais.

Esteiras de bagagem: Serão instaladas duas esteiras:

Esteira Alimentadora de Entrada: É o módulo de esteira com balança

eletrônica cuja superfície é utilizada para pesar bagagens de passageiros no

check-in;

Esteira de Saída: É o módulo de esteira que faz a interligação entre o módulo

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de esteira alimentadora de entrada e a esteira coletora, que leva a bagagem

até a área de movimentação e embarque na aeronave.

k) Hangar

Possui espaço de 24.000,00 m², sendo 401,00 m² de área construída com pé direito

de 4,15 metros, mezanino com fechamento lateral em telhas metálicas, escada de

acesso ao mezanino com largura de 1,50 metros, dividido nos espaços descritos

abaixo e trecho de pátio externo dedicado com altura mínima de 30,75 metros. Será

em estrutura metálica, com pilares de sustentação da cobertura de concreto armado,

cobertura treliçada e telha galvanizada simples. O mezanino terá fechamento lateral

em telhas metálicas. As demais áreas além do galpão receberão forros em gesso

acartonado sem laje.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

Laboratório de Estruturas (usinagem e soldagem): Contém equipamentos

destinados à usinagem, tais como tornos, CNC, plainas, serras, equipamentos

destinados à soldagem (MIG, MAG e TIG) e outros. Com as seguintes finalidades:

grandes reparos estruturais (em asas, fuselagem, etc.); reparo ou substituição de

tubos e conexões de aço usando, quando necessário, técnicas apropriadas de

soldagem; confecção de mancais, buchas, parafusos; fabricação de pequenas peças

de aço (suportes, fixações, etc.); operações de esmerilamento, retificação e polimento

de precisão; entre outras.

Laboratório de Sistemas: Destinado à montagem, inspeção e manutenção de

motores, trem de pouso (freios e amortecedores), hélices e sistemas hidráulicos.

Dispõe de bancadas, fornos para realização de tratamento térmico, bancada para a

regulagem, desmontagem, limpeza e reparo de motores, bancada para revisão,

manutenção e reparo de amortecedores elásticos, bancada para revisão, manutenção

e reparo de sistemas hidráulicos. Bancada para a manutenção, alinhamento e reparo

de hélices. Bancada para teste de motores, entre outros.

Laboratório de Inspeção: Contem equipamentos para inspeção por partículas

magnéticas, líquidos penetrantes e ultra-som. Tem a finalidade de detectar

descontinuidades superficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos

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fundidos, forjados, soldados, laminados, extrudados, trefilados, usinados etc.

(partículas magnéticas) e em materiais metálicos e não metálicos ferrosos e não

ferrosos, desde que não sejam porosos (líquido penetrantes). A inspeção por

ultrassom detecta corrosão e perda de espessura, localiza trincas, detecta falta de

penetração em soldas, entre outras aplicações.

Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície: Laboratório contendo

equipamentos para ensaios de corrosão (principalmente, contem câmaras de névoa

salina para testes de "Salt Spray"), perfilômetro, microscópios, cubas termostatizadas

para a realização de tratamentos de superfícies de materiais metálicos, em especial

ligas de alumínio aeronáuticas e células eletroquímicas para deposição eletrolítica e

realização de experimentos eletroquímicos por meio do uso de

potenciostatos/galvanostatos contendo módulos de impedância para análise da

resistência à corrosão. Tem como finalidade a preparação de superfícies metálicas e

não metálicas, bem como, a realização de processos de proteção à corrosão metálica,

tais como: pintura, anodização e outras técnicas de recobrimento da superfície

metálica. Também, serão realizados experimentos diversos para análise da

resistência à corrosão, para o tratamento anticorrosivo do exterior e interior de peças

metálicas.

Laboratório de Aviônica: Espaço destinado à manutenção dos equipamentos

eletrônicos, com piso anti estático e processo para descontaminação e dissipação da

energia estática. É composto de bancadas e equipamentos necessários

(osciloscópios, fontes, geradores de onda, etc.) para diagnóstico e, em casos mais

simples, reparo dos diversos equipamentos de aviônica, tais como, radares, rádios,

giroscópios, altímetros, bússolas, etc.

Laboratório de Metrologia: Assegurar que todos os equipamentos de inspeção e de

teste sejam controlados e verificados em intervalos regulares para garantir correta

calibração para um padrão estabelecido pelo INMETRO ou um padrão estabelecido

pelo fabricante do equipamento.

Laboratório de Metalografia e Ensaios Mecânicos: Dispõe de microscópios, capela

(para manipulação de produtos químicos em geral), politizes, máquinas CUT OFF,

máquina de ensaio universal, durômetro, entre outros. Destinado para a realização de

ensaios metalográficos, para verificação de fissuras, trincas, desgaste, etc. Também,

para ensaios tribológiocos.

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Banheiros: Destinado ao uso de funcionários e alunos. Dada a natureza do trabalho,

2 (dois) banheiros dispõem de chuveiros.

Copa e hall: Utilizada por alunos e funcionários.

Laboratório de Aero design: Destinados à montagem e manutenção das aeronaves

de aero design pelos alunos, com acesso pelo lado de fora do hangar, permitindo que

os alunos tenham livre acesso ao laboratório sem necessariamente acessar os outros

espaços do hangar.

Escritório: Necessário para arquivo, classificação, guarda e manuseio da

documentação técnica relacionada aos trabalhos desenvolvidos. Além da catalogação

e atualização de manuais, regulamentos, circulares e demais documentações

pertinentes.

Depósito: Tem a finalidade de armazenar alguns equipamentos utilizados no hangar,

tais como escadas, material de consumo, carrinhos de ferramenta, etc.

l) Central de Utilidades (CUT)

A CUT conta com área para manobra de caminhões de aproximadamente 30 x 50 m

e estacionamento para carros de passeio com 5 (cinco) vagas, sendo 1 (uma) vaga

para portadores de necessidades especiais. Nas mediações também será implantado

um reservatório elevado de 50,00 m³. Possui torres de resfriamento; vaso de pressão;

subestação de energia construídas sobre base de concreto. A área total é de 5785,00

m² e suas edificações são compostas de: sala da central do ar condicionado; Sala de

compressores; Sala dos Geradores de emergência; Sala de almoxarifados com 2

(dois) banheiros, construídas em alvenaria com blocos de concreto, esquadrias em

alumínio anodizado e vidros temperados com tratamento térmico e cobertura em telha

ondulada de fibrocimento apoiadas em alvenaria.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

m) Serviço de Socorro e Atendimento Médico de Urgência (SSAMU)

O Serviço de Socorro e Atendimento Médico de Urgência, edificação de 249,18 m²

será construído em estrutura pré-moldada de concreto, com fechamentos laterais e

frontais em blocos de concreto, forros em gesso acartonado sem laje, cobertura em

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fibrocimento e cobertura da garagem em telha de policarbonato translúcida.

Dimensionado para funcionar 24 (vinte e quatro) horas, conta com as seguintes

instalações: ambulatório e enfermaria, consultório médico, sala de dispensação de

materiais descartáveis e esterilizado, sala para depósito de materiais de limpeza

(DML), 4 (quatro) banheiros, 1 (um) dormitório feminino para acomodação de até 2

(duas) pessoas, 1 (um) dormitório masculino para acomodação até 2 (duas) pessoas,

3 (três) leitos para acomodação de até 10 (dez) pessoas sendo 3 (três) ou 4 (quatro)

pessoas em cada leito, copa, farmácia, sala de operação, sala de espera,

almoxarifado, sala de utilidades. Equipado com aparelhos de ressuscitação e

manutenção da vida. Conta também com estacionamento dos veículos de pronto

atendimento do tipo ambulância e CTI móvel. Cobertura da garagem com telha de

policarbonato translúcida. Inclui uma área de equipamentos e apoio à garagem.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

n) Área Comercial

A área destinada a equipamentos comerciais, como locadora de veículos, restaurante

e lojas. Área com 4900,00 m² na área externa do TPS.

o) Estacionamento de veículos

A necessidade de área para estacionamento de veículos do AIPA foi feita a partir da

quantidade de vagas estimadas para atender aos usuários do terminal de

passageiros, ou seja, passageiros, acompanhantes, visitantes e funcionários.

A área utilizada para o estacionamento de veículos possuindo 638 vagas. Incluindo

área para estacionamento de ônibus, taxis e carros para locação.

p) Estacionamento de funcionários e prestadores de serviço

A área utilizada para o estacionamento de funcionários e prestadores de serviço está

localizada ao lado do TECA e possui 94 vagas, em uma área de 2.310,00 m2.

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q) Sistema viário e acessos

Será utilizado o método de dimensionamento do DNER. Os veículos que utilizam as

vias de serviço são de diversas categorias, desde veículos leves de apoio, passando

por tratores, equipamentos de push-back, veículos de catering e de limpeza, até os

caminhões de reabastecimento de combustíveis.

O subleito terá a espessura total de 28,00 cm. A Sub-base será em bica corrida com

espessura de 20,00 cm. A base será constituída de brita graduada, tendo a espessura

de 20,00 cm. A imprimação será de CM-30, com pintura de ligação RR-1C e

revestimento em CBUQ “faixa 2” espessura de 5,00 cm.

Ver detalhe sobre as vias de serviço da área do terminal nos desenhos AIPA-08PAV-

02SIST.VIARIO de 01 a 04.

r) Jardins e praças

Os jardins e praças terão a função de harmonizar os espaços do aeroporto.

9.3 Sistema de infra-estrutura

A estimativa das necessidades de infraestrutura básica foi feita observando a

demanda de serviços utilizados pelo aeroporto. Os índices, parâmetros, modelos e

resultados estão apresentados em sequência, indicando as demandas necessárias

para o Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Tratamento de Esgoto,

Sistema de Alimentação de Energia Elétrica, Sistema de Tratamento de Lixo, guaritas

de segurança, vias de serviços e fornecimento de gás liquefeito.

s) Sistema captação, tratamento e distribuição de água

O dimensionamento das necessidades de abastecimento de água do aeroporto foi

feito com base no consumo diário de água da população que circula pelo aeroporto,

incluindo-se passageiros, visitantes, acompanhantes e funcionários, acrescentando-

se a esse o consumo das demais atividades desenvolvidas nas áreas do SESCINC,

PAA, oficinas, parte do comércio, jardins, entre outros. A área destinada para a ETA

compacta de 3,00 l/s é de 59,06 m2. Fonte de produção de água através de poço

tubular profundo. Um reservatório elevado de 40,00 m3 para o abastecimento das

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unidades com água potável e outro reservatório elevado de 100,00 m3 para o

SESCINC, com as adutoras e redes de distribuição necessárias para atender todas

as dependências do AIPA.

t) Sistema de tratamento de esgoto

Será construída uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) compacta modular com

capacidade de tratar 2 l/s, podendo ser ampliada com a instalação de novos módulos

para atender às demandas futuras. Interceptores e redes coletoras necessárias para

atender todas as dependências do aeroporto. A área destinada para a ETE é de

160,00 m2.

u) Sistema de energia elétrica (SEP)

O fornecimento de energia elétrica do aeroporto será feito pela concessionária, que

alimentará um sistema de transformadores instalados em casas de força e postes,

complementados com grupos geradores de emergência. O dimensionamento das

necessidades de energia elétrica foi feito utilizando-se o modelo que permite estimar

a demanda necessária de energia do sistema principal.

Serão duas subestações, de 13,8 kV, está localizada na CUT, a partir daí a energia

será distribuída para a subestação secundária/estação transformadora situada na

CUT. O SEP atende todo o aeroporto com conexões de média voltagem de 11,9 kV.

Foram considerados 3 (três) geradores de emergência.

v) Sistema de gás liquefeito

A estimativa das necessidades de consumo de gás liquefeito será feita para o conjunto

de todos os setores que utilizam essa forma de energia, tais como: comissária,

restaurantes, bares e lanchonetes, entre outros. O dimensionamento da quantidade

de gás que deverá ser reservada para estes setores será determinado com base em

critérios adotados na indústria.

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w) Sistema de coleta e disposição intermediária de resíduos sólidos

aeroportuários

O AIPA irá realizar a coleta dos resíduos sólidos em todo sítio aeroportuário. Estes

resíduos sólidos serão coletados pelos agentes de limpeza e separados em um abrigo

especifico, com contêineres específicos, facilitando a coleta posterior por caminhões

específicos de coleta, este abrigo está localizado próximo a área de saída do

aeroporto e serão coletados por empresa terceirizada para a correta destinação final,

devido a sua periculosidade. Em um aeroporto são encontrados 05 (cinco) classe de

resíduos diferentes e por isso existem normas e resoluções que tratam do assunto

como a Resolução CONAMA 05/1993; Resolução RDC ANVISA 56/2008 e Resolução

RDC ANVISA 345/2002. A área destinada ao Abrigo dos Resíduos é de 190,40 m2.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

x) Sistema de macro e micro drenagem

O sistema de macrodrenagem sustentável é constituído de galerias celulares de

concreto assentado sobre enrocamento (colchão) de pedra de mão arrumada envolta

por manta geotêxtil.

O enrocamento (colchão) tem a finalidade de estabilizar o solo e principalmente filtrar

a água do lençol freático e conduzi-la para os drenos de serviço, que serão

implantados nas laterais da galeria celular, cujo lançamento será dentro da galeria.

Esse processo contínuo faz a aeração/remoção da água do lençol freático captada.

O sistema de micro drenagem é o responsável pela coleta, manejo e disposição das

águas pluviais. A micro drenagem é o sistema de condutos construídos destinados a

receber e conduzir as águas das chuvas, sendo definido pelo traçado das vias

existentes na área do aeroporto. Serão 4.367,10 metros de comprimento de drenagem

a ser executada.

y) Segurança aeroportuária

Guaritas: Foram dimensionadas 3 (três) guaritas de segurança com área de 5,90 m2

cada. A guarita 01 está localizada na área do Terminal de Cargas e administração, a

guarita 02 está localizada na área da Central de Utilidades e a guarita 03 está

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localizada na área do Posto de Abastecimento.

As especificações de materiais encontram-se no anexo 01.

Central de Segurança: Será construída uma sala de 44,00 m² entre o SSAMU e a

área comercial com a finalidade de dar apoio e suporte na segurança geral nas

dependências do aeroporto.

z) Estrada de acesso

O acesso ao novo aeroporto será feito a partir da implantação de aproximadamente

3,8 km de via. A configuração do sistema viário de acesso à área do aeroporto, a partir

da rotatória de entrada junto ao limite da área patrimonial, está prevista, em princípio,

uma faixa em cada sentido sem canteiro central. A pista terá a seguinte configuração:

Regularização do subleito;

Sub-base em bica corrida com espessura de 20,00 cm;

Base em brita graduada simples (BGS) com espessura de 20,00 cm;

Imprimação com CM-30;

Pintura de ligação RR-1C

Revestimento em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) faixa C com

espessura de 5,00 cm.

Ver detalhe sobre a estrada de acesso ao aeroporto nos desenhos AIPA-08PAV-

03ACESSO04 de 01 a 04.

Ver projeto especifico de drenagem do acesso ao aeroporto nos desenhos AIPA-

14DRE-04ACESSO01 de 01 a 08 e AIPA-22DET-02DET-DRE de 01 a 17.