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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2010 PROCESSO Nº : 08430.008999/2011-48 UNIDADE AUDITADA : 200372 - SUPERINTENDENCIA REGIONAL NO ESTADO DO RS MUNICÍPIO - UF : Porto Alegre - RS RELATÓRIO Nº : 201108891 UCI EXECUTORA : CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Senhor Chefe da CGU-Regional/RS, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.° 201108891, e consoante o estabelecido na Seção III, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC n.° 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados sobre o processo anual de contas apresentado pela SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DEPARTAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL NO ESTADO DO RS. I - INTRODUÇÃO 2. Os trabalhos de campo conclusivos foram realizados no período de 05/04/2011 a 12/04/2011, por meio de testes, análises e consolidação de informações coletadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames. Não foram realizadas as análises previstas no item 13 Parte A – Conteúdo Geral Anexo III da Decisão Normativa TCU nº 110/2010 (avaliação objetiva da posição patrimonial e financeira da entidade, ressaltando os aspectos de confiabilidade das informações e a aderências às normas em vigor), conforme orientação contida no ofício TCU/ADPLAN nº 01/2011, de 13/01/2011. II – RESULTADOS DOS TRABALHOS 3. Verificamos no Processo de Contas da Unidade a existência das peças e respectivos conteúdos exigidos pela IN-TCU-63/2010 e pelas DN–TCU–107/2010 e 110/2010. 1 de 23

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICACONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNORELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

TIPO DE AUDITORIA :AUDITORIA DE GESTÃOEXERCÍCIO :2010PROCESSO Nº :08430.008999/2011-48UNIDADE AUDITADA :200372 - SUPERINTENDENCIA REGIONAL NO

ESTADO DO RSMUNICÍPIO - UF :Porto Alegre - RSRELATÓRIO Nº :201108891UCI EXECUTORA :CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Senhor Chefe da CGU-Regional/RS,

Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.° 201108891, e consoante oestabelecido na Seção III, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC n.° 01, de 06/04/2001,apresentamos os resultados dos exames realizados sobre o processo anual de contas apresentadopela SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DEPARTAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL NOESTADO DO RS.

I - INTRODUÇÃO

2. Os trabalhos de campo conclusivos foram realizados no período de 05/04/2011 a 12/04/2011, pormeio de testes, análises e consolidação de informações coletadas ao longo do exercício sob exame ea partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância àsnormas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta àrealização dos exames.

Não foram realizadas as análises previstas no item 13 Parte A – Conteúdo Geral Anexo III daDecisão Normativa TCU nº 110/2010 (avaliação objetiva da posição patrimonial e financeira daentidade, ressaltando os aspectos de confiabilidade das informações e a aderências às normas emvigor), conforme orientação contida no ofício TCU/ADPLAN nº 01/2011, de 13/01/2011.

II – RESULTADOS DOS TRABALHOS

3. Verificamos no Processo de Contas da Unidade a existência das peças e respectivos conteúdosexigidos pela IN-TCU-63/2010 e pelas DN–TCU–107/2010 e 110/2010.

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4. Em acordo com o que estabelece o Anexo III da DN-TCU-110/2010, e em face dos examesrealizados, efetuamos as seguintes análises:

4.1 Avaliação dos Resultados Quantitativos e Qualitativos da Gestão

Em relação ao desempenho envolvendo resultados financeiros e físicos de programas/açõesvinculados à Entidade, faz-se necessário esclarecer que a SR/DPF/RS não exerce a função de gestãode tais programas/ações. Não há dotação orçamentária específica por Ação e a Unidade atua apenasna sua execução orçamentária e financeira. As metas físicas e financeiras estabelecidas constantesno SIGPLAN são aquelas consolidadas para todo o Departamento de Polícia Federal eacompanhadas pelo Gerente Executivo do seu respectivo Programa, as quais constarão em Relatóriode Gestão específico do Órgão Central.

Diante disso, as metas financeiras de programas/ações foram analisadas utilizando como fonte dereferência os valores obtidos na transação CONORC do SIAFI (programado) e os valoresexecutados apurados no SIAFI Gerencial (executado).

Programa Ação

Meta Financeira

Programado

(R$)

* Executado

(R$)

Execução

(%)

0087 - Gestão da Política de

Previdência Social

8452 - Combate às fraudes de

natureza previdenciária10.020,17 10.020,17 100,00

0089 - Previdência de Inativos e

Pensionistas da União

0181 - Pagamento de

Aposentadorias e Pensões -

Servidores Civis 26.622,03 14.742,95 55,38

0662 - Prevenção e Repressão à

Criminalidade

2679 - Fiscalização e Controle de

Empresas de Produção,

Transporte e Comércio de

Precursores Químicos

69.771,60 69.771,60 100,00

2720 - Ações de Caráter Sigiloso

na Área de Segurança Pública651.290,45 651.290,45 100,00

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2726 - Prevenção e Repressão a

Crimes Praticados contra Bens,

Serviços e Interesses da União

4.756.893,40 4.756.893,40 100,00

4572 - Capacitação de Servidores

Públicos Federais em Processo

de Qualificação e Requalificação

23.847,32 23.847,32 100,00

1453 - Nacional de Segurança

Pública com Cidadania -

PRONASCI

20EV - Enfrentamento ao Crack e

Outras Drogas1.305.868,45 1.305.868,45 100,00

8375 - Campanha do

Desarmamento229.999,67 229.999,67 100,00

8855 - Fortalecimento das

Instituições de Segurança Pública1.122.097,66 1.122.097,66 100,00

8858 - Valorização de

Profissionais e Operadores de

Segurança

11.777,00 11.777,00 100,00

0750 – Apoio Administrativo 2000 – Administração da Unidade 14.727.360,34 1.4721.116,06

Total 22.935.548,09 22.917.424,73 99,20

* Trata-se das despesas executadas, aí consideradas as liquidadas e as inscritas em restos a pagar não processados

(fonte: SIAFI Gerencial)

A execução financeira se deu de maneira alinhada com o programado, deixando de ser executadoapenas 0,80% do previsto, conforme verificado no quadro anterior.

Em relação às metas físicas, foi informado no Relatório de Gestão, o desempenho da SR/DPF/RS apenas para o Programa 0662 – Prevenção e Repressão à Criminalidade e suas Ações (embora estePrograma seja acompanhado pelo Órgão Central e as metas físicas tenham sido registradas noSIGPlan também apenas para o Órgão Central), conforme apresentado a seguir. No Ofício nº2777/2011-SELOG/SR/DPF/RS foi informado que é feita publicação em Boletim de Serviço(internamente), para fins gerenciais, do índice de produtividade de todas as Unidades do DPF,voltado principalmente para os seus gestores. Diante disso, a equipe de auditoria optou por analisaro desempenho da UJ em relação a esse Programa.

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Programa 0662 – Prevenção e Repressão à Criminalidade

Meta Física Previsto Executado Execução

(%)

Taxa de conclusão de inquéritos policiais na Polícia Federal 120% 104,71% 87,26

O resultado do indicador em 2010 não atendeu às metas estabelecidas e foi inferior ao resultadoobtido em 2009 (164,03%). Foi informado pela Unidade Jurisdicionada que apenas duas Delegaciasdo Rio Grande do Sul ficaram com índice abaixo de 100% (Rio Grande e Chuí).

A UJ informou, ainda, por meio do Ofício nº 2777/2011-SELOG/SR/DPF/RS, as providências paramelhorar os resultados obtidos e atingir as metas físicas estabelecidas no exercício seguinte:

“(...) a) Com efeito, tem sido elaboradas minutas de normativos (ainda não publicados) pelaCorregedoria Geral, e já foram aprovadas Instruções de Serviço (IS) visando elevar a celeridade dosfeitos pré-processuais e processuais, atendendo aos anseios da Lei 11.419/2006, que dispõe sobre ainformatização do processo judicial, a exemplo da IS n°02/2011-GAB/SR/DPF/RS (anexa emCD-ROM), tratando implantação do “E-Proc” (inquérito eletrônico), que prevê maior celeridade noandamento e na conclusão dos inquéritos, bem como a ampliação do uso de ferramentas dePlanejamento e Gestão, a fim de elevar o nível de certificação de gestão na tramitação de inquéritose nas demais peças de investigação. Salienta-se que o certificado de qualidade foi adquirido pelaSR/DPF/RS em 2010, conforme Quadro LXVIII, constante no Relatório de Gestão do ano anterior.

Convém frisar que a Regional do Rio Grande do Sul é pioneira na implantação do “E-Proc”,conforme exposto no Relatório de Gestão entregue em 31/03/2011. O ano de 2010 correspondeu aoperíodo de testes e implementação do “E-Proc” em todas as Delegacias dessa Jurisdicionada. Porconta disso, os impactos na Polícia Federal do Rio Grande do Sul foram pouco dimensionados. ACorregedoria Regional pretende promover metas mais arrojadas com base na nova sistemática apartir de 2011, em razão de se tratar de um sistema ainda incipiente, que demandou uma série deajustes em 2010, a fim de ser corretamente operacionalizado em todas as Unidades daJurisdicionada.Portanto, no ano de 2011 deverá haver a consolidação dessa moderna sistemática de tramitação dosapuratórios e, assim, haverá mais subsídios informativos que permitirão analisar os impactos nasmelhorias do indicador “Taxa de Conclusão de Inquéritos”.

b) Também foi instituído o Sistema Cartorário – SISCART, como sistema de apoio cartorário de usoobrigatório no âmbito do Departamento de Polícia Federal – DPF, por meio da Portarian°1083/2010-DG/DPF, anexa em CD-R, considerando que o Sistema Cartorário – SISCART possuicaracterísticas tais que facilitam a produção e arquivamento das diversas peças que compõem osprocedimentos investigativos e disciplinares no DPF, e que possibilitam o registro de advogados,testemunhas e investigados/indiciados, inclusive a atualização automática do “Módulo” “InquéritoPolicial” do Sistema Nacional de Procedimento – SINPRO, em relação à instauração e

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movimentação. As Regionais de SC e RS foram pioneiras na implantação do SISCART, e aceitaçãopelas demais Unidades do País foi boa, de forma que optou-se por torná-lo obrigatório em todo oDPF. (...)”

Em relação ao resultado obtido para o indicador “Taxa de conclusão de inquéritos policiais naPolícia Federal”, foi registrado na folha 21 do Relatório de Gestão 2010 o que segue: “A definiçãode taxa de conclusão de inquéritos policiais não apura a realidade do que ocorre, pois dependendoda complexidade dos procedimentos e investigações o inquérito pode demandar mais tempo, emface de outro, que por ser mais simples, é instaurado e relatado num prazo bem menor. Todos osesforços são dirigidos para manter o índice acima dos 100%, para que se mantenha uma trajetóriadescendente no índice de inquéritos em andamento, o que vem se repetindo nos últimos anos. Asações de correição, melhoria e adequação dos processos, e o esforço da Administração foram osfatores decisivos para o avanço.”

A justificativa apresentada para o não atingimento da meta estabelecida na Unidade Jurisdicionada érazoável, levando-se em consideração também que houve aumento na produtividade de laudos porperito e redução do número de apuratórios não concluídos em 2010. Além disso, verifica-se que aUnidade está implementando uma série de medidas que proporcionarão melhorias nos resultadosrelativos ao desempenho da execução física deste Programa no âmbito da SR/DPF/RS.

Para o Programa 0750 – Apoio Administrativo, não foram apresentadas no Relatório de Gestãometas físicas mensuradas por indicadores por abranger despesas de natureza administrativa apenas.Para os Programas 1453 - Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI, 0087 -Gestão da Política de Previdência Social, e 0089 - Previdência de Inativos e Pensionistas da Uniãotambém não há metas físicas e tampouco indicadores, pois esses programas não possuemresponsáveis locais e são acompanhados pelo Órgão Central.

Apesar da impossibilidade de analisar a execução física desses Programas/Ações no âmbito daSR/DPF/RS, podem ser registradas algumas observações:- Ação 4572 – Foram efetuadas 14 ações de capacitação em 2010, superior ao número de 12efetuadas em 2009.- Ação 8375 – A Unidade recebeu 1.329 armas de fogo mediante indenização, número 120%superior ao número de armas recebidas no exercício anterior.- Ação 8855 – Foram realizadas despesas com a contratação de empresas terceirizadas para aprestação de serviços de recepção de estrangeiros e nacionais na área portuária e de fronteiras, emPostos e Delegacia da Polícia Federal no interior.- Ação 8858 – Foram realizadas despesas para a realização do evento de capacitação “QualificaçãoPolicial em Entrevista Investigativa”.- Ação 2000 – A Unidade informou no Relatório de Gestão que a queda na arrecadação do GovernoFederal fez com que os recursos contingenciados no ano acarretassem atrasos nos créditosrepassados pelo Ministério da Justiça à Unidade Orçamentária do DPF e, com isso, várias faturassofreram atrasos na sua liquidação, tendo havido a inscrição em restos a pagar não-processados naordem de R$ 190.154,68. Devido a esse motivo foram rescindidos contratos de terceirização, comoos de recepção a nacionais e estrangeiros e o de manutenção predial das Delegacias da PolíciaFederal no interior do Estado, além de efetuar redução nos contratos de vigilância e diminuição dascotas de combustíveis e manutenção de viaturas.- Ação 8452 – Foram realizadas despesas com aquisições de bens permanentes para as açõesespecíficas de combate às fraudes de Previdência Social.

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- Ação 0181 – As despesas realizadas referem-se a pagamentos e reconhecimentos de dívidas paraservidores aposentados e pensionistas.

4.2 Avaliação dos Indicadores de Gestão da UJ

A SR/DPF/RS apresentou quatro índices como indicadores relativos à área meio, para acompanharo seu desempenho, no Relatório de Gestão, conforme apresentado no quadro a seguir. Embora,conforme previsto no item 9.4 do Acórdão TCU nº 435/2010 - Primeira Câmara, seja deresponsabilidade do Órgão Central a criação de indicadores para as Superintendências Regionais doDPF e os índices analisados não tenham sido instituídos pelo Órgão Central (que ainda não osdesenvolveu), a equipe de auditoria optou por analisá-los, vez que foi informado pela UJ que essesauxiliariam a sua tomada de decisão gerencial.

Ressalte-se que três desses indicadores não estão registrados no SIGPlan, vez que não estãovinculados a nenhum Programa/Ação e um deles é definido e acompanhado pelo Órgão Central:

Seq. Programa/Ação

de Governo

Nome do

Indicador

Descrição do

Indicador

Fórmula de cálculo Utilidade Mensurabilidade

01 0662 –

Prevenção e

Repressão à

Criminalidade

Taxa de

Conclusão de

Inquéritos

Medir a taxa

(percentual) de

Inquéritos

Policiais

instaurados e

relatados no ano

de 2010.

(SNº de inquéritos concluídos no

ano de 2010 x 100) /

SNº inquéritos instaurados no

ano de 2010

sim Impossível

Avaliar pois o

indicador é

definido e

acompanhado

pelo Órgão

Central.

02 - Número de

Mandados de

Prisão

Cumpridos

nas Grandes

Operações

Policiais

Aferir a média

de mandados de

prisão

cumpridos nas

operações de

grande vulto

realizadas no

ano de 2010

(SNº de mandados de prisão

cumpridos no ano de 2010) /

Nº de grandes operações

realizadas no ano de 2010

deficiente sim

03 - Valor

estimado das

apreensões

realizadas

nas Grandes

Aferir o valor

médio das

apreensões

estimadas nas

operações de

(Svalores estimados apreensões

grandes operações 2010) /

Nº de grandes operações

realizadas no ano de 2010

deficiente sim

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Operações

Policiais

grande vulto

realizadas no

ano de 2010.

04 - Impacto

estimado das

fraudes que

foram alvo

das Grandes

Operações

Policiais

Aferir o impacto

médio estimado

das fraudes que

foram alvo das

operações de

grande vulto

realizadas no

ano de 2010.

(Svalores estimados fraudes

alvo de grandes operações

2010) /

Nº de grandes operações

realizadas no ano de 2010

deficiente sim

A Unidade informou um indicador de desempenho utilizado para acompanhar a execução física doPrograma 0662 – Prevenção e Repressão à Criminalidade e suas Ações, o qual apresentou resultadoaquém do definido para o exercício 2010. Para justificar o não atingimento da meta, é informado nafolha 21 do Relatório de Gestão que: “A definição de taxa de conclusão de inquéritos policiais nãoapura a realidade do que ocorre, pois dependendo da complexidade dos procedimentos einvestigações o inquérito pode demandar mais tempo, em face de outro, que por ser mais simples, éinstaurado e relatado num prazo bem menor (...)”. Apesar da crítica apresentada, não é possívelefetuar uma análise mais profunda acerca da mensurabilidade do indicador, vez que a UJ operaapenas na execução orçamentária e financeira das ações enquanto a elaboração e medição dosindicadores é responsabilidade do Órgão Central. Para os demais Programas/Ações ocorre o mesmo;os indicadores de desempenho são definidos, medidos e acompanhados pelo Órgão Central.

Os demais indicadores apresentados não possuem adequada utilidade (de acordo com o conceitodisposto na Portaria TCU nº 277/2010), conforme relatado na 2ª parte deste Relatório de Auditoria.Os índices informados são estatísticas decorrentes das operações efetuadas em 2010, não sendopossível verificar relação entre esses e a tomada de decisão gerencial. A própria Unidade informa noRelatório de Gestão que estes índices dependem de fatores que devem ser observados no decursodas investigações e, principalmente, na deflagração da mesma, assim como ações bemfundamentadas ao Judiciário. Especialmente em relação aos indicadores descritos nas seqüências 03e 04, verifica-se, ainda, que nem em todas as operações há apreensão de bens e valores.

4.3 Avaliação do Funcionamento do Sistema de Controle Interno da UJ

Relativamente ao funcionamento do sistema de controle interno da Superintendência da PolíciaFederal do Rio Grande do Sul, temos a destacar os seguintes aspectos:

a) Ambiente de controle

Da análise das informações prestadas, no Relatório de Gestão de 2010, quanto ao seu ambiente decontrole, a unidade destaca como ponto positivo a existência de código de ética formalizado e deprocedimentos e instruções operacionais padronizadas.

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Justificando a existência de código de ética, a unidade, informou que a Instrução Normativa n°05/1999-DG/DPF estabelece o uso e a disponibilização dos símbolos e regulamentação dos valoresdo Departamento de Polícia Federal, bem como os valores éticos e morais do Policial Federal.

Referente aos procedimentos e instruções operacionais padronizadas, a UJ registra como exemplo apolítica de senhas do departamento. Além disso, informa também que são utilizados mecanismos dedivulgação e conscientização dos servidores sobre a importância dos controles internos citandocomo exemplo a existência na sua rede interna de links com procedimentos para salvaguarda dedocumentos e senhas.

Quanto às carências, a UJ informa que existem deficiências (fundamento parcialmente inválido)relacionadas à participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis na elaboração dosprocedimentos e das instruções operacionais e mantém posição de neutralidade quanto à percepçãopelos servidores dos mecanismos de controles instituídos.

Por outro lado, a formalização existente dos normativos internos e instruções operacionais bemcomo a existência de um código de ética é ponto destacado do ambiente de controle daSuperintendência da Polícia Federal do Rio Grande do Sul.

b) Avaliação de risco

Quanto à avaliação de risco, a UJ, destaca: a) que é prática da unidade a instauração de sindicânciaspara apuração de responsabilidade com a aplicação das devidas sanções e a exigência dos devidosressarcimentos; b) que as atividades de guarda e inventário de bens e valores de suaresponsabilidade são norteados por Instrução Normativa da Presidência da República eespecificamente no que tange à guarda de bens apreendidos a unidade segue o disciplinado emInstrução Normativa da DPF.

A unidade não aponta nenhum ponto “negativo” na sua avaliação de risco dos controles internos,porém mantem uma posição de neutralidade em 6 dos 9 quesitos relacionados no questionário doRelatório de Gestão: avaliação contínua dos riscos da unidade, identificação dos processos críticospara a consecução dos objetivos e metas da unidade; definição de riscos operacionais, deinformações e de conformidade; mensuração e classificação dos riscos identificados; histórico defraudes e perdas em função da fragilidade do controle interno; e diagnóstico de riscos nos processosestratégicos

A neutralidade na manifestação da UJ, acerca dos quesitos referidos, traduz-se como aimpossibilidade, por parte dos gestores, de quantificar a proporção em que esses fundamentos sãoaplicados na Unidade. Essa impossibilidade de manifestação demonstra a existência de fragilidadesquanto à avaliação de riscos atualmente existentes na Unidade.

c)Procedimentos de controle

Quanto aos procedimentos de controle, a unidade não se julgou em condições de avaliar a proporçãode atendimento de 3 dos 4 quesitos constantes no questionário do relatório de gestão,referentes à abrangência, à razoabilidade e à relação custo x benefício das atividades de controle,bem como à sua apropriação e funcionamento consistente de acordo com um plano de longo prazo.

Embora o gestor tenha na sua avaliação dos procedimentos de controle mantido uma posição de

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neutralidade, durante os trabalhos de auditoria foram identificadas falhas indicando fragilidades nosprocedimentos adotados em relação ao controle de pagamentos bem como quanto ao lançamento deinformações nos Sistemas SPIUnet e SIAFI referentes à situação dos bens imóveis de “uso especial”sob responsabilidade da UJ e da entrega das declarações de bens e rendas dos servidores da unidade.Esses aspectos identificados demonstram falhas nos mecanismos ou procedimentos de controleaplicados pela unidade.

d) Informação e comunicação

Relativamente ao quesito “informação e comunicação”, a unidade avalia de forma positiva aidentificação, a documentação, a armazenagem e a comunicação tempestiva de suas informaçõesrelevantes, as quais são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor a tomada dedecisões.

Por outro lado, a UJ aponta que há fragilidades (fundamento parcialmente aplicado) nos quesitosrelacionados: à disponibilização das informações no âmbito interno da instituição quanto àtempestividade, atualidade, precisão e acessibilidade; ao atendimento das expectativas dos diversosgrupos e indivíduos da UJ quanto à divulgação das informações e avaliando que a comunicação dasinformações perpassa apenas parcialmente os níveis hierárquicos da UJ.

e) Monitoramento

Conforme identificado no Relatório de Gestão, a unidade não se posicionou sobre os aspectos domonitoramento do seu controle interno mantendo uma posição de neutralidade quanto aos itens doquestionário. Essa neutralidade da unidade serve como indicativo de que o monitoramento doambiente de controle interno da unidade pode apresentar fragilidades.

Avaliação do Sistema de Controle Interno implementado

Acerca dos controles internos no que tange à Gestão de Recursos Humanos, a unidade informou queo acompanhamento das alterações na legislação pertinente à área é feita por meio de e-mail, circulare publicação em boletim e que também são realizadas reuniões no setor de recursos humanos paradivulgação das mudanças de legislação.

Quanto ao controle de documentos, a unidade possui um arquivo no qual estão devidamentearmazenadas, para cada servidor lotado na unidade, a sua pasta funcional e a financeira, contendoinformações pessoais, funcionais e financeiras.

Relativamente à segregação de funções, a Unidade informou que as funções de cadastro epagamento são realizadas separadamente e que em 2008 foi feita a última alteração de servidores dosetor de pagamento restando apenas um servidor da administração anterior.

Conforme informado no Ofício nº 2541/2011-SELOG/SR/DPF/RS,a Unidade conta com um Manualde Normas Técnicas, elaborado em 2009 que trata de assuntos pertinentes à rotina de procedimentosdo Setor de Recursos Humanos na área de cadastro e pagamento e que são realizadas reuniõesregularmente entre a Chefia e servidores para equacionar problemas detectados e também avaliarmelhorias na realização das atividades do setor.

Por fim cabe registrar que foram identificadas fragilidades no que tange aos controles internos

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relativos à entrega tempestiva das declarações de bens e rendas dos servidores, conforme relatadona 2ª parte deste Relatório de Auditoria Anual de Contas.

Em relação aos controles internos existentes na área de licitações, a Unidade informou que possuiComissão Permanente de Licitações (CPL), que utiliza check-list desenvolvido internamente comorotina para assegurar o cumprimento das condicionantes legais vigentes. Os modelos de editais(padrão) e anexos utilizados são fornecidos pela Assessoria Jurídica (NAJ/CJU/CGU/AGU).

Verificou-se a partir das informações prestadas pela UJ que as rotinas, procedimentos e análises dadocumentação recebida das empresas licitantes não são efetuadas de forma sistemática eformalizada; estes ainda são realizados de maneira informal. No entanto, o Chefe do SELOG/SR/DPF/RS informou o que segue, por meio do Ofício 2541/2011 – SELOG/SR/DPF/RS: “Entretanto,foi manifestado interesse da Direção Geral (DG) do DPF, no sentido de descentralizar a Assessoriade Controle Interno (atualmente vinculada apenas ao Gabinete/DG), tendo sido promovidos estudosde viabilidade em 2010, de modo que seria possível a implementação dos controles internos, com apadronização de procedimentos em vários setores desta Jurisdicionada, a partir de 2011, com afutura edição de fluxogramas, cartilhas, manuais, Procedimentos Operacionais Padrão (POP), entreoutros, aplicáveis à realidade local da CPL (...)”.

Como ponto positivo, informado pela Unidade, relativo aos controles internos implementados naárea de licitações é possível citar o fato de que semestralmente é definida a política de planejamentode necessidades de forma a evitar a realização de diferentes processos licitatórios, em dataspróximas, evitando o fracionamento de despesas, com a consequente aquisição de produtos oucontratação de serviços/obras similares em modalidade inferior ao valor das necessidades. Emconsonância com este procedimento adotado pela UJ, nas análises efetuadas a partir de informaçõesoriundas do Observatório da Despesa Pública – ODP não foram constatadas falhas relativas áutilização de modalidade de licitação ou contratação direta indevida por meio de fracionamento dedespesas.

Não foi possível avaliar a implementação de procedimentos de controle interno no que tange aoacompanhamento de Programas e Ações, haja vista que conforme informado pela unidade estasatividades são desenvolvidas pela Coordenação de Planejamento (CPLAM), vinculada à Diretoriade Logística/DPF, em Brasília.

4.4 Avaliação da Situação das Transferências Voluntárias

Não foram concedidas transferências voluntárias pela Unidade, no exercício de 2010.

4.5 Avaliação da Regularidade dos Processos Licitatórios da UJ

No exercício 2010 foram efetuadas contratações/aquisições segregadas conforme as modalidades deaquisição direta ou de licitação relacionadas a seguir. O montante de recursos analisados também éapresentado:

Tipo de Aquisição Valor no exercício % Valor sobre total Montante analisado % Recursos

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analisados

Dispensa 1.884.014,47 14,35 995.209,7 52,82

Inexigibilidade 185.130,37 1,41 181.236,60 97,89

Convite 0,00 0,00 0,00 0,00

Tomada de Preços 0,00 0,00 0,00 0,00

Concorrência 441.515,40 3,36 0,00 0,00

Pregão 10.618.107,90 80,87 48.004,72 0,45

Total 13.128.768,14 1.224.451,02 9,32

O valor no exercício referente a aquisições feitas por concorrência corresponde ao valor deempenhos liquidados referentes à Concorrência nº 02/2005, cuja abertura do processo ocorreu em2005. Não foi aberto nenhum processo licitatório na modalidade Concorrência no exercício sobexame. As contratações e aquisições por meio de Pregão representaram 80,87% do total de despesasda SR/DPF/RS em 2010.

A partir da análise do Quadro XLV, na folha 45 do Relatório de Gestão, foi verificado que aparticipação na composição das outras modalidades de licitação diminuiu em relação ao exercícioanterior. As contratações diretas não apresentaram variação significativa de valor, apesar de ter sidoverificado acréscimo em relação a 2009. Dentro desta modalidade, o valor de contratações por meiode dispensas aumentou cerca de 2,3 vezes e as contratações por meio de inexigibilidadesapresentaram valores cerca de 6,8 vezes menores em relação ao exercício 2009, conformeverificado a partir dos valores registrados no Relatório de Gestão 2010 para ambos os exercícios.

O baixo percentual em termos de valor referente à amostra de pregões analisados reflete o fato quea maioria dos pregões teve sessão de abertura a partir de dezembro de 2010 e os empenhos foramemitidos somente no exercício seguinte, conforme demonstrado a seguir. Apenas as aquisiçõesdecorrentes dos Pregões Eletrônicos nº 01 e 02/2010 tiveram despesas liquidadas no exercício 2010.

- Pregão Eletrônico nº 03/2010 – fornecimento de refeições diárias para os custodiados daSR/DPF/RS – abertura: 29/12/10.

- Pregão Eletrônico nº 07/2010 - Aquisição de reagentes químicos e materiais de laboratório –Abertura: 03/11/2010 – Reabertura: 29/12/2010.

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- Pregão Eletrônico nº 08/2010 – manutenção preventiva e corretiva nos recursos de Tecnologia daInformação – abertura: 03/03/11.

- Pregão nº 09/2010 - Registro de preços para fornecimento de materiais de expediente em proveitoda Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no RS – Abertura: 16/12/2010.- Pregão Presencial nº 10/2010 – prestação de serviço de manutenção preventiva corretiva, comfornecimento de peças, das viaturas da Delegacia de Polícia Federal de Passo Fundo/RS – abertura:21/12/10.

- Pregão Eletrônico nº 11/2010 – Contratação de empresa especializada em serviços de vigilância esegurança armada, a serem executados nas dependências da SR/DPF/RS - abertura: 16/12/10.

- Pregão Eletrônico nº 12/2010 - Prestação do serviço de manutenção preventiva e corretiva para asviaturas oficiais das Delegacias de Polícia Federal em Caxias do Sul, Santana do Livramento eUruguaiana – Abertura: 29/12/10

- Pregão Eletrônico nº 13/2010 – fornecimento de água mineral, café e açúcar – abertura: 22/12/10.

- Pregão Eletrônico nº 14/2010 – fornecimento de carimbos – abertura: 29/12/10.

- Pregão Eletrônico nº 16/2010 – fornecimento de chaves em proveito da SR/DPF/RS – abertura:05/01/11.

No quadro a seguir, estão consignadas as informações relativas à amostra, definida com base noscritérios de materialiadade, relevância e criticidade, de processos licitatórios, dispensas einexigibilidade de licitação que foram objeto de exame:

Número de

LicitaçãoCNPJ Contratada

Valor da

Licitação

Liquidado

em 2010

(R$)

Oport. e

Conveniência

do motivo da

Aquisição

Modalidade

da Licitação

Fund. da

dispensa

Fund. da

Inexigbilidade

Pregão Eletrônico

nº 01/2010

00.869.004/0001-00 444,92

Adequada

Devida

Não se aplica

Não se aplica

02.585.022/0001-96 1.392,13

02.930.607/0001-04 100,98

04.457.627/0001-27 359,40

05.897.431/0001-16 108,60

06.003.551/0001-95 2542,46

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07.154.580/0001-10 321,40

07.246.832/0001-31 7839,14

10.698.917/0001-65 7.560,22

53.427.738/0001-04 2.426,97

95.070.967/0001-56 208,50

Pregão Eletrônico

nº 02/2010

02.290.545/0001-05 24.700,00 Adequada Devida Não se aplica Não se aplica

Pregão Presencial

nº 10/2010 (a)

08.039.584/0001-10 0,00 Adequada Devida Não se aplica Não se aplica

Pregão Eletrônico

nº 11/2010 (c)

11.222.248/0001-13 0,00 Adequada Devida Não se aplica Não se aplica

Pregão Eletrônico

nº 13/2010 (b)

04.645.484/0001-87 0,00

Adequada

Devida

Não se aplica

Não se aplica93.560.316/0001-19 0,00

05.804.684/0001-06 0,00

Dispensa nº

03/2010

92.715.812/0001-31 598.927,36 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

Dispensa nº

04/2010

02.016.439/0001-38 167.200,18 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

Dispensa nº

05/2010

02.016.440/0001-62 206.667,00 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

Dispensa nº

20/2010

11.650.961/0001-68 4..300,00 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

Dispensa nº

26/2010

06.012.731/0001-33 1.780,00 Adequada Não se aplica Inadequado Não se aplica

Dispensa nº

33/2010 (d)

36.003.671/0001-53 0,00 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

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Dispensa nº

37/2010

04.782.142/0001-09 7.800,00 Adequada Não se aplica Inadequado Não se aplica

Dispensa nº

50/2010

11.932.777/0001-00 485,16 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

Dispensa nº

52/2010

78.533.312/0001-58 12.350,00 Adequada Não se aplica Adequado Não se aplica

Inexigibilidade nº

01/2010

04.196.645/0001-00 18.806,20 Adequada Não se aplica Não se aplica Adequado

Inexigibilidade nº

02/2010

87.124.582/0001-04 7.736,40 Adequada Não se aplica Não se aplica Adequado

Inexigibilidade nº

03/2010

852.722.990-00 7.477,00 Adequada Não se aplica Não se aplica Adequado

Inexigibilidade nº

04/2010

40.235.871/0001-09 16625,33 Adequada Não se aplica Não se aplica Adequado

Inexigibilidade nº

05/2010

92.802.784/0001-90 3.833,00 Adequada Não se aplica Não se aplica Adequado

Inexigibilidade nº

11/2010

00.415.001/1420-2 101.258,64 Adequada Não se aplica Não se aplica Inadequado

(a) A abertura do pregão ocorreu em 28/12/2010 e a emissão da Nota de Empenho foi efetuada no exercício seguinte.

(b) A abertura do pregão ocorreu em 22/12/2010 e as contratações foram firmadas no exercício seguinte, assim como a

emissão das Notas de Empenho.

(c) A abertura do pregão ocorreu em 16/12/2010 e a contratação foi firmada no exercício seguinte, assim como a emissão

da Nota de Empenho.

(d) O empenho foi anulado.

É possível concluir, a partir da análise realizada, que a SR/DPF/RS procedeu ao corretoenquadramento dos processos licitatórios examinados. Em relação aos 15 processos de dispensa einexigibilidade de licitação analisados, verificamos que 80,00% dos casos examinados tiveramcorreto enquadramento legal.

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Ressalte-se ainda que, em relação aos processos analisados, não foram verificadas falhas no quetange à oportunidade e conveniência das aquisições relacionadas.

4.6 Avaliação da Gestão de Recursos Humanos

O efetivo de servidores por categoria funcional, da Unidade Jurisdicionada, tendo como base asinformações prestadas pelo SRH/DPF/RS e as constantes no Relatório de Gestãoindicam que aunidade dispunha da seguinte força de trabalho no encerramento do exercício de 2010:

Cargo Efetivo (base dezembro de 2010)

Delegado de Polícia Federal 75

Agente de Polícia Federal 384

Escrivão de Polícia Federal 107

Perito Criminal Federal 52

Papiloscopista 16

Agente Administrativo 48

Artífice de telecomunicações 5

Administrador 2

Médico 2

Agente de Portaria 7

Motorista Oficial 1

Telefonista 1

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Artífice Mecânico 1

Agente de Telecomunicações e Eletricidade 4

Auxiliar Operacional de Serviços Diversos 1

Técnico de Contabilidade 2

Agente de vigilância 8

Agente de Mecanização de Apoio 1

Datilógrafo 2

Auxiliar Enfermagem 1

Enfermeiro 1

Total 721

A Unidade informou, quanto à suficiência da força de trabalho alocada, que há carência deservidores, em especial para o cargo de agente administrativo, fato este acentuado pelo aumento dademanda de trabalho de responsabilidade da Polícia Federal, o que acaba por restringir e limitar odesenvolvimento das atividades por parte da superintendência.

Quanto à cessão e requisição de servidores, a Unidade possuía no exercício 2010 cinco servidorescedidos. Não foram efetuadas análises sobre a adequabilidade das cessões, pois conforme informadoSR/DPF/RS, tanto os processos de cedência, como o controle de sua renovação são realizados peloDRH/DF e o seu arquivamento na SLM-Setor de Legislação e Movimentação (BSA/DF).

Também não foram analisados os registros de atos de pessoal no sistema SISAC, pois conformeinformado no Relatório de Gestão, o envio de informações referentes aos atos de admissão depessoal, concessão de aposentadoria, reforma e pensão bem como o registro no sistema sãorealizados pela Coordenação de Recursos Humanos (CRH) da Diretoria de Gestão de Pessoal(DGP) do Órgão Central do DPF.

Para análise da folha de pagamento da unidade foram realizadas as verificações referentes àsocorrências relacionadas no quadro que segue:

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Ocorrência Quantidade dos

servidores analisados

Quantidade e servidores

confirmados na ocorrência

Servidores na situação funcional de aposentado com mais

de um vínculo

1 0

Servidores na situação funcional de aposentados e que

estão ilegalmente na situação de ativo permanente

1 0

Servidores que estão percebendo indevidamente o abono

de permanência

8 4

Servidores que percebem auxílio-alimentação com

valores divergentes daqueles estabelecidos pelo MPOG

40 9

Pagamento indevido de despesas de exercícios anteriores 6 0

Da análise das ocorrências afetas a área de recursos humanos, pode-se destacar as seguintesimpropriedades/irregularidades identificadas:

i) Pagamento indevido de auxílio-alimentação.

ii) Concessão de abono de permanência para servidores com contagem indevida de tempo deserviço ficto, com base na Lei nº 3.313/1957.

Cabe salientar, por fim, que estes itens integram a 2ª parte do Relatório de Auditoria.

Além das ocorrências relacionadas, foi analisada também a evolução da folha de pagamento daunidade no ano de 2010, da qual não se identificou impropriedades/irregularidades.

4.7 Avaliação do Cumprimento pela UJ das Recomendações do TCU e do Controle Interno

No exercício objeto dos exames, não houve determinação/recomendação dirigida à SR/DPF/RS quetenha sido expedida pelo TCU ou pela CGU.

4.8 Avaliação da Gestão de Passivos sem Previsão Orçamentária

A SR/DPF/RS não possui registros de passivos por insuficiência de créditos ou de recursos noexercício de 2010.

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4.9 Avaliação da Conformidade da Inscrição de Restos a Pagar

A Unidade informou os valores correspondentes aos pagamentos e cancelamentos de Restos a Pagarde exercícios anteriores, previstos no item 4.1 da Portaria TCU nº 277/2010, na folha 56 doRelatório de Gestão, porém os valores informados divergem dos verificados pela equipe deauditoria, devido ao item de informação mês de referência utilizado em consulta construída noSistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI Gerencial. A UJutilizou como mês de referência o mês “12” (dezembro) e a equipe de auditoria utilizou o mês “14”(encerramento do exercício) e o saldo a pagar em 31/12/2010 (especialmente dos restos a pagarnão-processados) obtido na segunda consulta foi significativamente maior. Ambas as consultas sãoapresentadas a seguir:

Quadro XLVIII do Relatório de Gestão (folha 5Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados

Pagamentos

acumulados

Saldo a Pagar em

31/12/2010

2009 0,00 0,00 0,00 0,00

2008 588,00 588,00 0,00 0,00

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados

Pagamentos

acumulados

Saldo a Pagar em

31/12/2010

2009 133.177,75 52.782,45 65.157,96 15.237,34

2008 122.272,35 39.513,96 78.850,00 3.908,39

Consulta no SIAFI Gerencial efetuada pela equipe de auditoriaRestos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados

Pagamentos

acumulados

Saldo a Pagar em

31/12/2010

2009 2.769,08 0,00 29,19 2.739,89

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2008 588,00 588,00 0,00 0,00

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados

Pagamentos

acumulados

Saldo a Pagar em

31/12/2010

2009 2.068.076,38 250.415,09 1.701.588,45 116.072,84

2008 0,00 (e 142.205,35

reinscritos)

39.513,96 78.850,00 23.841,39

Cabe destacar que os saldos de Restos a Pagar inscritos em exercícios anteriores, em 31/12/10,tiveram sua validade prorrogada até 30/04/11, em consonância com o Decreto nº 7.418/10.

Em termos de valor, foi analisada amostra correspondente a 70,13 % do valor dos Restos a Pagarinscritos no exercício 2010, conforme demonstrado no quadro a seguir. Deste montante foramverificados problemas com relação à conformidade da inscrição de Restos a Pagar não processados,vez que R$ 199.234,19 foram inscritos sem atender a nenhuma das hipóteses previstas no art. 35 doDecreto nº 93.872/86; tratavam–se apenas de sobra orçamentária. O saldo da inscrição de restos apagar sem fundamento legal não foi posteriormente cancelado.

Restos a Pagar Processados e Não-Processados

Restos a Pagar

Inscritos em

2010 (A)

Restos a Pagar

analisados (B)

Percentual

Analisado

(B)/(A) * 100

Restos a Pagar

com

inconsistência

(C)

% de RP com

inconsistência

(C)/(A) * 100

Quantidade 44 8 18,18 3 37,50

Valor (R$) 520.790,30 365.242,64 70,13 199.234,19 38,26

Restos a Pagar Não-Processados

Restos a Pagar

Inscritos em

2010 (A)

Restos a Pagar

analisados (B)

Percentual

Analisado

(B)/(A) * 100

Restos a Pagar

com

inconsistência

(C)

% de RP com

inconsistência

(C)/(A) * 100

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Quantidade 42 4 9,52 4 9,52

Valor (R$) 468.788,98 329.588,20 70,31 199.234,19 42,50

Ressalta-se ainda que o Chefe do SELOG/SR/DPF/RS apontou como ponto positivo que facilitou agestão de Restos a Pagar, o que segue, por meio do Ofício nº 2908/2011-SELOG/SR/DPF/RS: “Em2010 foi elaborada uma planilha eletrônica para se ter um mapa global das necessidades de reforçode empenhos no final do ano, com vistas a deixar saldo suficiente para o ano seguinte para pagar asnotas referentes a 2010, mas que só chegariam em 2011 (restos a pagar não processados). Este foium ponto positivo na gestão de RPs, pois assim poderíamos deixar em RP o menor montantepossível (lembrando que a maior parte dos valores de RP são estimados)”.

No entanto, em contraponto, a UJ apontou como ponto negativo que impactou na gestão de Restos aPagar problemas de contingenciamento de recursos, vez que a falta da descentralização dos créditosorçamentários e o repasse dos recursos financeiros dificultaram o andamento da execuçãofinanceira.

4.10 Avaliação dos Critérios - Chamamento Público

Não foram concedidas transferências voluntárias pela UJ no exercício de 2010, econsequentemente, realizado o chamamento público.

4.11 Avaliação de Contratos e Convênios - SIASG/SICONV

A unidade não realizou registro no Sistema SICONV, haja vista não ter firmado convênios, acordos,ajustes, termos de parceria ou outros instrumentos congêneres.

Quanto ao atendimento à Lei nº 12309/2010, no que se refere ao registro de informações decontratos celebrados pela UJ no Sistema SIASG, na extensão dos exames realizados não foramidentificadas impropriedades/irregularidades.

4.12 Avaliação da Entrega e do Tratamento das Declarações de Bens e Rendas

Com base nas informações e exames realizados observou-se que o controle das obrigaçõesestabelecidas na Lei nº 8730/1993 referente à declaração de bens e rendas é operacionalizado pelaunidade por meio de registro em planilha eletrônica da informação quanto a entrega das declaraçõesde bens e renda ou da autorização para acesso a estas pelos servidores da UJ. As cópias dasdeclarações ou de autorização de acesso encontram-se armazenadas em pastas devidamentecatalogadas em ordem alfabética o que permite facilmente localizar o documento desejado.

No entanto, quanto à tempestividade da entrega das declarações ou das autorizações de acesso foiidentificada impropriedade conforme relatado na constatação integrante da 2ª parte do Relatório de

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Auditoria: Falhas nos controles acerca da entrega de cópias de declarações de bens e rendasexigidos pela Lei nº 8.730/93 ou das autorizações para acesso eletrônico das declarações.

Embora conste no Relatório de Gestão da UJ que o Setor de Recursos Humanos vem cumprindo asobrigações estabelecidas na Lei nº 8.730/1993 , de maneira que todos os servidores obrigados pelalei supracitada ou entregam as suas declarações ou autorizaram o acesso de suas DeclaraçõesAnuais de Ajuste de Imposto de Renda, tal fato não foi confirmado com base nos exames realizados.

4.13 Avaliação da Sustentabilidade Ambiental em Aquisições de Bens e Serviços

Conforme as informações prestadas pela Unidade, no Relatório de Gestão de 2010, quanto à adoçãode critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e serviços por meio de licitaçõessustentáveis, verificou-se que dos 13 itens do questionário, em 9 (itens 1 a 5; 7 a 10) houve amanifestação de neutralidade da unidade, em 2 (itens 6 e 13) houve a discordância e em outros 2(itens 11 e 12) a completa concordância.

Em relação à razão para a não/baixa aplicação dos dois quesitos (6 e 13), constatou-se o que segue apartir de informações prestadas pela SR/DPF/RS:

a) quanto ao quesito 6 : devido à aquisição de materiais de expediente ser efetuada pelo órgãocentral do Departamento de Polícia Federal, este item não se aplica ao contexto da UJ. Durante ostrabalhos constatou-se que a unidade utiliza papel reciclado, adquirido pelo órgão central.

b) quanto ao quesito 13: o Gestor informou que a resposta apresentada no relatório de gestão deveser retificada, passando para “Parcialmente Válida (4)” haja vista que a Unidade promovecampanhas de conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação dosrecursos naturais como exemplo o Programa Carbono Neutro.

Em relação aos 9 itens em que houve a posição de neutralidade da unidade, a UJ informou que nãofoi possível afirmar a proporção de aplicação dos quesitos, em razão, sobretudo de reduzidas açõesde capacitação, bem como de orientações normativas do órgão central para o setor de licitaçõesbuscar promover critérios mais consistentes nas contratações, quando autorizadas para execuçãodescentralizadamente pela unidade.

Da análise da manifestação apresentada pelos gestores e na extensão dos exames realizados quantoà neutralidade nos 9 itens do questionário, não foi possível inferir se a posição da unidade seaproxima mais da aplicação ou não dos quesitos da sustentabilidade ambiental.

Quanto ao atendimento da separação e destinação de resíduos recicláveis descartados (Decreto nº5.940/2006) a Unidade informou que conta com uma Comissão de Coleta Seletiva Solidária,responsável pela coordenação e implantação da coleta no prédio e para estabelecer orelacionamento da DPF com associações de cooperativas de catadores e que foi firmada parceriacom o Sindicato Nacional de Produtos para Defesa Agrícola – SINDAG permitindo a destinaçãoadequada dos seguintes materiais: baterias, pilhas, lâmpadas fluorescentes e medicamentos. Alémdisso, foram realizadas reuniões com os servidores para a conscientização quanto a importância deseparação dos resíduos e ampla divulgação na intranet da unidade, bem como a aquisição de lixeirascoloridas adequadas para a separação do lixo.

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A UJ participa do Programa “Carbono Neutro” do Departamento de Polícia Federal, que visacompensar a emissão de gases de efeito estufa liberados em razão das atividades policiais eadministrativas da unidade, pelo plantio de mudas de árvores nativas nos municípios. Em 2010, aSuperintendência plantou 5.500 mudas de árvores nativas no Estado, as quais foram obtidasmediante parcerias com Prefeituras, Universidades e escolas entre outros.

Durante os trabalhos realizados na UJ, verificou-se que esta possui lixeiras coloridas dispostas nosandares do prédio da unidade central da Superintendência da Polícia Federal do Rio Grande do Sul,destinadas ao acondicionamento de materiais separadamente (vidros, plásticos, metal e papel), paraposterior encaminhamento ao serviço de coleta seletiva operacionalizado pela Prefeitura Municipalde Porto Alegre.

4.14 Avaliação da Gestão de Bens Imóveis de Uso Especial

Conforme consignado no Relatório de Gestão 2010 a unidade possuía sob sua responsabilidade em2009 e 2010 a seguinte quantidade de imóveis de uso especial:

Localização Quantidade total de imóveis de uso especial

2009 2010

Brasil - imóveis da União sob responsabilidade da UJ 15 11

Brasil - imóveis locados de terceiros da UJ 9 9

Exterior - -

Total 24 20

A partir de informações prestadas pela UJ no Ofício nº 2.546/2011-SELOG/SR/DPF/RS foramverificados os controles internos existentes no que tange à área de gestão de bens de uso especial,conforme descrito na sequência.

O setor responsável pela gestão de bens imóveis na unidade e pela atualização das informações noSistema SPIUnet é o NAD/SELOG/SR/DPF/RS que conta com o apoio técnico de um engenheiropara a realização das atividades afetas à gestão relacionada.

A manutenção e conservação dos imóveis conforme informado pela SR/DPF/RS ocorre da seguinteforma:

a) para os imóveis situados em Porto Alegre, há um contrato de manutenção preventiva e corretiva

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que prevê rotina de serviços nos imóveis e instalações nos quais se encontram inseridos os seguintesitens: elevadores, extintores, caixas d’água e mangueiras, sensores, rede elétrica, rede hidráulica,pisos, paredes e esquadrias.

b) para os imóveis localizados no interior do estado, em função de cortes no orçamento, não existeatualmente empresa contratada para a realização dos serviços. A responsabilidade da manutenção econservação dos imóveis é da unidade descentralizada sendo a execução dos reparos/consertosefetuada conforme a sua ocorrência com o apoio técnico e administrativo da Superintendência.

O gerenciamento da manutenção corretiva é feito pelo sistema de intranet da unidade (SIGEPOL),no qual existe um módulo que permite aos usuários do sistema incluir solicitações (chamados) dereparos/consertos. Estas solicitações são analisadas pelo setor responsável, o qual efetua os devidosencaminhamentos visando verificar a situação informada e resolver os problemas detectados.

Registre-se que não existem rotinas para verificação do vencimento da data de validade deavaliação dos imóveis.

Da análise efetuada da conformidade das informações inseridas no sistema SPIUnet identificou-seque a unidade não está atualizando a avaliação dos imóveis de Uso Especial da União, conformerelato constante na 2ª parte do Relatório de Auditoria: Falhas nos controles da unidade relativos àsinformações contidas nos Sistemas SPIUnet e SIAFI sobre bens de uso especial. Também não estãoinseridos no sistema SPIUnet informações sobre os imóveis locados de terceiros pela unidade.

4.15 Avaliação da Gestão de Tecnologia da Informação

A gestão de Tecnologia de Informação do Departamento de Polícia Federal, conforme informadopela unidade em seu Relatório de Gestão de 2010 é de responsabilidade da Coordenação deTecnologia de Informação-CTI do órgão central do Departamento de Polícia Federal.

5. Entre as análises realizadas pela equipe, não foi constatada ocorrência de dano ao erário.

III - CONCLUSÃO

Eventuais questões pontuais ou formais que não tenham causado prejuízo ao erário, quandoidentificadas, foram devidamente tratadas por Nota de Auditoria e as providências corretivas aserem adotadas, quando for o caso, serão incluídas no Plano de Providências Permanente ajustadocom a UJ e monitorado pelo Controle Interno. Tendo sido abordados os pontos requeridos pelalegislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitara emissão do competente Certificado de Auditoria.

Porto Alegre/RS, 25 de maio de 2011.

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICACONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

CERTIFICADO DE AUDITORIA

CERTIFICADO Nº :201108891

UNIDADE AUDITADA :200372 - SUPERINTENDENCIA REGIONAL NO ESTADO DO RS

EXERCÍCIO :2010

PROCESSO Nº :08430.008999/2011-48

MUNICÍPIO - UF :Porto Alegre - RS

Foram examinados os atos de gestão dos responsáveis pelas áreas auditadas, especialmente aqueles

listados no art. 10 da IN TCU nº 63/2010, praticados no período de 01/01/2010 a 31/12/2010.

2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de

Auditoria constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e

atividades examinadas, e incluíram os resultados das ações de controle realizadas ao longo do exercício

objeto de exame, sobre a gestão da unidade auditada.

3. A partir dos exames realizados, as seguintes constatações, decorrentes de condutas de agentes não

listados no art. 10 da IN TCU nº 63/2010 e detalhadas no respectivo Relatório de Auditoria, em função de

sua relevância impactaram a gestão da unidade examinada, sendo necessária a atuação e acompanhamento

das providências preventivas e/ou corretivas por parte dos agentes listados no art. 10 da IN TCU nº 63/2010:

4.1.3.1Concessão de Abono de Permanência a servidores em virtude da contagem de tempo

de serviço ficto, com base na Lei nº 3.313/1957.

4.1.4.1Pagamento indevido de auxílio-alimentação.

4. Assim, em função dos exames aplicados sobre o escopo selecionado, consubstanciados no Relatório de

Auditoria Anual de Contas nº 201108891, proponho que o encaminhamento das contas dos responsáveis

referidos no art. 10 da IN TCU nº 63/2010 seja pela regularidade, tendo em vista a não identificação de

nexo de causalidade entre os fatos apontados e a conduta dos referidos responsáveis.

Porto Alegre/RS, 14 de julho de 2011

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RELATÓRIO Nº : 201108891

EXERCÍCIO : 2010

PROCESSO Nº : 08430.008999/2011-48

UNIDADE AUDITADA : 200372 - SUPERINTENDENCIA REGIONAL NOESTADO DO RS

MUNICÍPIO - UF : Porto Alegre - RS

Em conclusão aos encaminhamentos sob a responsabilidade da CGU quanto ao processo decontas do exercício sob exame, da Unidade acima referida, expresso, a seguir, opinião conclusiva,de natureza gerencial, sobre os principais registros e recomendações formulados pela equipe deauditoria, em decorrência dos trabalhos conduzidos por este órgão de controle interno sobre osatos de gestão do referido exercício.

2. Quanto aos resultados das políticas públicas executadas em 2010, as principais realizações dagestão consistiram no combate à criminalidade na sua circunscrição, tendo realizado diversasoperações policiais de combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e armas, à lavagem dedinheiro, ao contrabando e descaminho, entre outros. Foram ações de prevenção e repressãodesenvolvidas no sentido de preservar os bens, serviços e interesses da União. Em razão daseleições majoritárias realizadas em 2010, foram priorizadas, na SR/DPF/RS, ações de defesainstitucional no combate aos crimes eleitorais, crimes financeiros e desvios de dinheiro público.

3. Nos trabalhos de Auditoria de Gestão do exercício de 2010 não foram identificadas falhas quetenham impactado o atingimento da política pública a cargo da UJ.

4. Dentre as causas estruturantes relacionadas a falhas formais destacam-se a não observânciade rotinas relacionadas ao cancelamento de restos a pagar não processados; falhas quanto aoenquadramento legal dos processos de contratação por dispensa e por inexigibilidade de licitação efalhas na gestão de recursos humanos, tendo sido recomendadas as correções pontuais para cadasituação constatada e a implementação de rotinas de controle interno necessárias.

PARECER DO DIRIGENTE DE CONTROLE INTERNO

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5. Quanto à atuação da Controladoria Geral da União - CGU, foi verificado que não houve, noexercício de 2010, recomendações efetuadas para a Unidade examinada. Também inexistemrecomendações pendentes de exercícios anteriores.

6. Quanto à qualidade e suficiência dos controles internos, diante dos exames de auditoriarealizados, objetivando a análise dos atos e fatos de gestão ocorridos em 2010, verificou-se anecessidade de aperfeiçoamento das rotinas de controle nas áreas patrimonial, recursos humanos eaquisições.

7. Dentre as práticas administrativas com impacto positivo sobre as operações da Unidade noexercício de 2010, merece destaque a realização de 14 ações de capacitação, com o planejamentode cursos, participação em seminários, educação, ensino à distância, etc, a aquisição de 1329armas de fogo, bem como a aquisição de bens permanentes para as ações específicas de combateàs fraudes de Previdência Social.

Assim, em atendimento às determinações contidas no inciso III, art. 9º da Lei n.º 8.443/92,combinado com o disposto no art. 151 do Decreto n.º 93.872/86 e inciso VI, art. 13 da IN/TCU/N.º63/2010 e fundamentado no Relatório de Auditoria, acolho a conclusão expressa no Certificado deAuditoria. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado supervisor, comvistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52, da Lei n.º 8.443/92, eposterior remessa ao Tribunal de Contas da União.

Brasília, 5 de agosto de 2011

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