prestação de contas anual do governador instruções · acidente de trabalho com exposição à...
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Sumário
Competências da Unidade ................................................................................................................................................................ 5
PROGRAMA TEMÁTICO:6202 – APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.......................................................... 6
Objetivo Específico: 001 – Atenção Primária em Saúde ......................................................................................................... 13
Objetivo Específico:002 – Assistência Especializada em Saúde ............................................................................................ 42
Objetivo Específico: 003 – Vigilância em Saúde ..................................................................................................................... 70
Objetivo Específico:004 – Assistência Farmacêutica .............................................................................................................. 83
Objetivo Específico:005 – Gestão e Planejamento do SUS .................................................................................................... 91
Objetivo Específico:007 – Saúde Mental ............................................................................................................................... 108 PROGRAMA TEMÁTICO: 6211 - GARANTIA DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL .............................................................. 115
PROGRAMA TEMÁTICO: 6220 – (EP) EDUCAÇÃO SUPERIOR................................................................................................ 116
PROGRAMA TEMÁTICO: 6222 – PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA .................................................... 116
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES........................................................................................................................................ 132
DIAGNÓSTICO DO DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE ........................................................................................................... 171
IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS ..................................................................................................................................... 178
5
Objetivo Específico: 003 – Vigilância em Saúde
Objetivo Específico: 003 – Vigilância em Saúde – Atuar nos fatores desencadeantes, determinantes e
condicionantes de doenças e agravos, com a finalidade de conhecer, detectar, prevenir, controlar, reduzir e
eliminar riscos e danos à saúde individual ou coletiva, bem como acidentes e agravos relacionados ao
trabalho.
Indicadores:
Denominação do Indicador Unidade de Medida
Índice Mais Recente
Apurado em
Periodicidade de Apuração
Resultado
Desejado Em Fonte da Informação 2012 2013 2014 2015
1260
Proporção de imóveis visitados para eliminação de criadouros de Aedes aegypti em relação ao número de imóveis existentes no DF
%
39,1
31/01/11
Mensal
Desejado 80 80 80 80
SISFAD/ DIVAL Alcançado
69,28
46,55
-
-
1261
Proporção de coletas realizadas para análises da qualidade da água para consumo humano
%
76,88
31/12/10
Mensal
Desejado 80 82,5 85 -
SISAGUA/ DIVAL
Alcançado
90,91
107,08
136
-
1262 Proporção de população canina e felina vacinada
% 49,71 31/12/10 Anual Desejado 80 80 80 80
DIVAL Alcançado 65,51 53,15 37 -
1264
Proporção de casos de Doenças de Notificação Compulsória Imediata (DNCI), encerrados em até 60 dias após a notificação
%
82,17
31/12/10
Trimestral
Desejado 82 83 84 85
SINAN/ DIVEP Alcançado
95,50
93,80
92,72
-
1265
Cobertura vacinal com a vacina tetravalente/pentavalente em crianças menores de um ano
%
91,2
31/05/11
Trimestral
Desejado 95 95 95 95 SI-PNI
Alcançado
99,8
97
80,50
-
SINASC/ DIVEP
1266
Percentual de Regionais com Plano de Promoção de Saúde - PPS implantado
%
-
-
Semestral
Desejado 20 40 60 80 SAPS
Alcançado 33 54 73 - GEDANT/ DIVEP
1267
Proporção de exames laboratoriais realizados em amostras biológicas encaminhadas ao LACEN de interesse da vigilância epidemiológica
%
100
31/12/10
Anual
Desejado 100 100 100 100
LABTRACK/ LACEN
Alcançado
100
100
100
-
1268
Proporção de ensaios de controle de qualidade de produtos – alimentos, águas, medicamentos, saneantes e cosméticos – em amostras pactuadas com as diretorias de vigilância sanitária e ambiental do DF
%
100
31/12/10
Anual
Desejado 100 100 100 100
LACEN
Alcançado
100
100
100
-
1269 Nº de notificações de agravos à saúde do trabalhador
Unidade 1562 31/12/11 Anual Desejado 1.640 1.722 1.808 1.898
SINAN/CEREST Alcançado 1.814 1722 1.478 -
1270
Número de aparelhos emissores de radiação ionizante cadastrados em uso no Distrito Federal
Unidade
100
31/12/10
Mensal
Desejado 100 100 100 100 DIVISA
Alcançado
9
80
35
-
1271
Nº de Licenças sanitárias emitidas para estabelecimentos de interesse da vigilância sanitária do DF
Unidade
6324
31/12/11
Anual
Desejado 6.640 6.956 7.273 7.589
DIVISA Alcançado
6.038
5.709
5.167
-
1272 % - - Anual Desejado 12,50 25 - -
6
Denominação do Indicador Unidade de Medida
Índice Mais Recente
Apurado em
Periodicidade de Apuração
Resultado
Desejado Em Fonte da Informação 2012 2013 2014 2015
Propor. Equip. Saúde da Família e de Agentes Comunitários da Saúde com ações integradas de prevenção e controle da dengue sobre equipes existentes
Alcançado
8,6
8,6
-
-
DIPRODE/ SAPS e DIRAPS
1273 Nº de Semanas Anuais de Prevenção da Dengue realizadas (>=5)
Unidade
4
31/12/11
Anual Desejado 5 5 5 5
DIPRODE/SVS Alcançado 7 33 28 -
1274
Proporção de cura nas coortes de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera
%
81,80
31/12/11
Anual
Desejado 85 80 81 87 SINAN/DIVEP
Alcançado
72,6
69,90
74,40
-
1275
Proporção de cura de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes
%
90,70
31/12/11
Anual
Desejado 85 90 90 90 SINAN/DIVEP
Alcançado
89,9
91,60
86,70
-
1276 Proporção de registro de óbitos com causa básica definida
%
98,4
31/12/11
Quadrimestral Desejado 95 95 95 95
SIM/DIVEP Alcançado 98,6 99,63 98,40 -
1277 Taxa de Incidência de AIDS em menores de 5 anos
%/100.000 2,12 31/12/11 Anual Desejado 2,6 2,6 2,6 2,6
SINAN/DIVEP Alcançado 0,51 1,7 0,48 -
1278 Número absoluto de óbitos por dengue
Unidade 3 31/12/11 Anual Desejado 3 3 3 3
SINAN/DIVEP Alcançado 1 9 18 -
1358
Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbinez
%
-
-
Mensal
Desejado - - - 31
SISAGUA/ DIVAL
Alcançado
-
-
-
Indicadores Ajustados na Avaliação do PPA
Denominação do Indicador
Unidade de Medida
Índice Mais Recente
Apurado em
Periodicidade de Apuração
Resultado
Desejado Em Fonte da Informação 2012 2013
2014
2015
1260
Proporção de imóveis visitados para eliminação de criadouros de Aedes aegypti em relação ao número de imóveis existentes no DF
%
39,1
31/01/11
Mensal
Desejado 80 80 80 80 SISFAD/
DIVAL Alcançado
69,28
39,08
-
-
No ano de 2015, a Subsecretaria de Vigilância à Saúde – SVS visando cumprir sua missão de “Analisar a situação
de saúde da população do Distrito Federal e seus determinantes, bem como recomendar e adotar ações de promoção à saúde e
medidas oportunas de prevenção dos agravos de controle, em consonância com os princípios do SUS”, desenvolveu múltiplas
ações de vigilância ambiental, epidemiológica, sanitária, em saúde do trabalhador e coordenou o Laboratório Central de Saúde
Pública para a população do DF.
No que se refere à saúde do trabalhador, esta Subsecretaria, por meio do CEREST, desenvolveu várias ações
preventivas e cuidou dos profissionais que sofrem com problemas de saúde decorrentes do trabalho. Nossa atuação buscou
constantemente a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores. Para 2016, pretende-se, com as ações educativas, reduzir
cada vez mais a incidência de agravos relacionados à saúde do trabalhador.
Quanto às atividades de vigilância ambiental, atuou-se na inspeção, controle e orientações acerca da Dengue,
Chikungunya, Zika Vírus (foco - mosquito), Raiva, Leptospirose, Leishmaniose, roedores, morcegos, pombos, pardais, vetores e
outras zoonoses. No ano de 2016, a proposta desta Subsecretaria é de empenhar esforços na mobilização social, com fins de
intensificar o combate ao criadouro e ao mosquito transmissor Aedes aegypti, bem como em outras ações na vigilância ambiental.
No que diz respeito à vigilância epidemiológica, monitorou-se de forma contínua e coletou-se sistematicamente os
dados sobre doenças e agravos que afetam a população do DF. Para 2016, busca-se aprimorar a análise do quadro dessas
doenças e fatores de risco, com o objetivo de controlar sua propagação e agravos.
7
Em relação à vigilância sanitária, no ano de 2015, foram realizadas várias diligências, por meio de inspeções,
fiscalizações e ações educativas nas áreas de medicamentos e correlatos, serviços de saúde, controle sanitário de alimentos. Em
2016, almeja-se ampliar o fortalecimento das atividades da Diretoria de Vigilância Sanitária.
Quanto ao LACEN, para 2016, ratifica-se sua corroboração na vigilância sanitária, ambiental e epidemiológica, a
exemplo do executado em 2015, que foram as análises laboratoriais de média e alta complexidade relacionadas às necessidades
diagnosticadas no âmbito da vigilância em saúde, além de realizar exames laboratoriais para diagnóstico e controle de mais de
30 doenças transmissíveis.
Contudo, essa Subsecretaria carece de fortalecimento do corpo técnico, a saber, área meio e fim, que conforme
a notificação das Diretorias, a área de pessoal padece de quantitativo, o que dificulta a progressão de ações inerentes à nossa
competência.
Não obstante com fins de amenizar tais problemáticas, realizou parcerias com diversos órgãos, a saber, Polícia
Rodoviária Federal, SEST/SENAT, UnB, Corpo de Bombeiros, Secretarias do GDF e entorno, bem como Órgãos Federais,
possibilitando um avanço na qualidade dos serviços prestados à população em diversos segmentos.
Nessa vertente, a perspectiva para 2016, é a de fortalecimento no quantitativo do corpo técnico, bem como
investimento na capacitação de pessoal, o que refletirá diretamente na quantidade e qualidade das ações desenvolvidas por esta
Subsecretaria.
Centro Distrital de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST
A Diretoria do Centro Distrital de Referência em Saúde do Trabalhador do Distrito Federal (Cerest-DF) conta com
três Gerências em sua nova estrutura, apresentada pelo Decreto nº 36.918, em 26 de novembro de 2015: Gerência de Apoio
Técnico-Administrativo, Gerência de Vigilância em Saúde do Trabalhador e Gerência de Articulação da Atenção à Saúde do
Trabalhador. O Centro Distrital de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest-DF) atua como centro articulador e organizador
das ações em Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde do DF, apoiando a efetiva implementação da Política Nacional
da Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (PNSTT), que foi habilitado pelo Ministério da Saúde por intermédio da Portaria GM/MS
nº 387, em 10 de dezembro de 2003.
Além do Centro Distrital, existem dois Centros Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador, os quais foram
habilitados no DF pela Portaria GM/MS 122, de 18 de março de 2009. Na Região de Saúde Sul, tem-se o Cerest Sul, que
contempla as Regionais de Saúde do Gama e Santa Maria, onde está situada a sua sede. Na Região de Saúde Norte, tem-se o
Cerest Norte, que passará a funcionar na Região Sudoeste, com área de abrangência populacional de Taguatinga, Samambaia,
Recanto das Emas, Águas Claras e Vicente Pires. Esses Cerest Regionais também estão vinculados à Diretoria do Cerest-DF.
A missão da Diretoria do Cerest-DF é “planejar, coordenar e articular ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde do trabalhador, segundo os princípios e diretrizes do Ministério da Saúde, em conformidade com o Plano Estadual de
Saúde do Trabalhador, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e realização pessoal e social dos trabalhadores do
Distrito Federal” e tem como visão “ser um centro de excelência em atenção à saúde do trabalhador, nas áreas de promoção,
prevenção, acompanhamento, ensino e pesquisa”.
A tabela abaixo apresenta a distribuição de notificações por agravo relacionado ao trabalho, no ano de 2015:
Agravos relacionados ao trabalho Total de notificações
8
Acidente de Trabalho Grave 819
*PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
Acidente de Trabalho com Exposição à Material Biológico 480
Dermatose Ocupacional 353
Intoxicação Exógena (Cerest) ** 185
LER/DORT 87
Câncer Relacionado ao Trabalho 76
PAIR – Perda Auditiva Induzida pelo Ruído 74
Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho 06
Pneumoconiose 01
TOTAL 2.081
Fonte: SINAN/DF, 30 de dezembro de 2015. *Os acidentes ocorridos no PETI estão inseridos no total de Acidentes de Trabalho Grave. ** Desde 1º de julho de 2012 estamos utilizando o Banco de dados da SVS.
Neste ano foram realizadas 109 ações educativas, envolvendo 4.098 trabalhadores pertencentes aos diversos
ramos de atividades produtivas: trabalhadores rurais, indústria e comércio e construção civil, incluindo temas como agravos de
pele relacionados ao trabalho, intoxicação exógena, perda auditiva induzida pelo ruído, transtornos mentais relacionados ao
trabalho e outras áreas de interesse assim como profissionais que atuam com estes trabalhadores.
O Cerest-DF, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o SEST/SENAT são parceiros no evento “Comando de Saúde
nas Rodovias” (CSR), direcionado a caminhoneiros condutores de veículos interestaduais e transportadores de cargas. Nos quatro
eventos que ocorreram neste ano participaram 442 motoristas. Revisada a ficha nacional utilizada nesses eventos, com a
participação do Ministério da Saúde.
A Universidade de Brasília (UnB), com a parceira do Cerest-DF, inseriu neste ano de 2015, 49 alunos da
graduação no campo de prática, tendo como objetivo a realização de levantamento dos dados epidemiológicos para a identificação
do perfil de saúde e de acidentes de trabalho dos trabalhadores do DF.
O Programa de Vigilância dos Agravos de Pele Relacionados ao Trabalho (Vigipele) teve um destaque nacional,
com a produção de vídeo institucional realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região, além da realização de Curso de
Formação de Multiplicadores sobre o Programa Vigipele, para servidores que atuam na saúde do trabalhador no Estado do Ceará.
Em outras ações, destacamos a reformulação dos projetos executados pelo Cerest-DF, visando a elaboração de
metas e indicadores passíveis de avaliação e monitoramento, bem como a implantação de inspeções de ambientes e processos
de trabalho, em parceria com a Diretoria de Vigilância Sanitária/SVS/SESDF, Superintendência Regional de Trabalho e Emprego,
órgão do Ministério do Trabalho e Previdência Social e Universidade de Brasília.
Participação na elaboração da “Cartilha Saúde do Motorista Profissional do Transporte Coletivo Rodoviário Urbano
de Passageiros”, do Comitê Interinstitucional de Promoção da Segurança e Saúde do Trabalhador em Transporte Rodoviário do
Distrito Federal – CISTRANS.
Elaboração de Boletins Epidemiológicos sobre Acidentes de Trabalho e Acidentes com Material Biológico, em
parceria com a Universidade de Brasília.
Divulgação das ações desenvolvidas pelo Cerest-DF nas mídias sociais da SES/DF.
Vigilância Ambiental – DIVAL
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente e que interferem na saúde humana, com a
finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais, relacionados às doenças ou outros
agravos à saúde.
9
Para os fatores de risco biológicos, as principais atribuições envolvem a prevenção de doenças e controle por
meio da vigilância entomológica e da vigilância das zoonoses, com ações de intervenção, monitoramento e orientações quanto
ao controle de vetores transmissores de doenças e reservatórios, respectivamente. As ações estão concentradas no controle da
dengue, febre amarela, febre maculosa, leishmaniose, além do controle de animais peçonhentos.
A Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo – GEVAPAC desenvolve
ações relativas aos fatores biológicos, especialmente as medidas para o controle, intervenção, monitoramento e orientações de
vetores transmissores de doenças e reservatórios, principalmente quanto o vetor da Dengue, o Aedes aegypti, uma vez que a
vacina para a doença foi disponibilizada recentemente.
Ações
Resultado
VARIAÇÂO 2014 2015
Número de imóveis inspecionados para controle do vetor da dengue 1.411.450 2.049.060 45,17%
Número de imóveis tratados com larvicida para controle do vetor da dengue 104.269 173.223 66,13%
Número de aplicação de inseticida peridomiciliar com bomba costal 164.168 179.677 9,45%
Número de aplicação espacial de inseticida a ultra-baixo volume (UBV) realizada no mês de referência.
726.891 807.699 11,12%
Número de armadilhas de oviposição instaladas 480 111 -76,87%
Fonte: DIVAL, Dez/2015
Ao longo do ano, são previstos pelo menos 4 ciclos de visitas nos imóveis existentes do Distrito Federal.
Considerando que o total de imóveis (Dados do programa de visitas domiciliares da Dengue no Distrito Federal – Reconhecimento
Geográfico/DIVAL) é de 750.000, conforme dados do programa de visitas domiciliares da Dengue no Distrito Federal, para os 4
ciclos, o total de visitas previstas é de 3.000.000 no ano. A meta estabelecida foi de 80% das visitas previstas, totalizando, para
os 4 ciclos, 2.400.000 visitas no ano.
Por meio do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti, um método de amostragem que tem como
objetivo principal a obtenção de indicadores entomológicos, de maneira rápida, podemos realizar o direcionamento operacional
das ações de controle para as áreas infestadas. Assim, os imóveis das áreas apontadas com maior risco ou em alertas de surtos
são priorizados e trabalhados por mais de um ciclo, daqueles programados ao longo do ano. A Tabela acima demonstra ações
de controle da dengue.
A aplicação espacial de inseticidas a Ultra Baixo Volume (UBV) durante o ano de 2015 atingiu 1.828.326 ml de
calda.
Indicador
Meta
2014
2015
Alcance da
Meta VARIAÇÃO (2014/2015)
Proporção de imóveis inspecionados em pelo menos 04 ciclos de visitas domiciliares para o controle da Dengue
2.400.000 visitas.
1.411.450
2.049.060
85,38%
45,17%
Nas ações de Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti. – LIRAa, foram realizadas 27.281 visitas para o primeiro ciclo,
as quis aconteceram no período de 12 a 16/01/2015. No segundo ciclo foram realizadas 26.084 visitas, no período de 23 a
27/03/2015. No terceiro ciclo foram realizadas 26.408 visitas, no período de 06 a 10/07/2015, no quarto ciclo foram realizadas
26.630 visitas no período de 29/09 a 02/10/2015, conforme demonstrado na Tabela abaixo.
Atividades VARIAÇÂO
2014 2015
10
Número de LIRAa realizados 4 4 0
Número de imóveis visitado no LIRAa 106.822 106.403 -0,39%
Fonte: DIVAL, Dez/2015
Para o controle da Chagas são realizadas visitas a cada 15 dias nos 65 Postos de Informações de Triatomíneos – PITs distribuídos
em escolas públicas rurais e Centros de Saúde. Outras atividades são apresentadas na tabela abaixo.
Atividades
VARIAÇÃO
2014 2015
Número de visitas aos Postos de Informações de Triatomíneos - PITs 995 759 -23,72%
Quantidade de triatomíneos identificados/examinados 258 54 -79,07%
Quantidade de domicílios com triatomíneos positivos para doença de Chagas 5 0 -100%
Número de borrifações domiciliares para o controle vetorial da doença de Chagas 12 09 -25%
Quanto ao monitoramento da Febre Amarela são realizadas capturas de culicídeos em áreas silvestres consideradas de risco
para a transmissão, conforme Tabela abaixo. São quatro áreas fixas previamente eleitas, sendo realizadas mensalmente de 3 a
5 inspeções em cada área.
Atividades
VARIAÇÂO
2014 2015
Número de inspeções realizadas em áreas de risco para transmissão de febre amarela 132 149 12,88%
Número de capturas de culicídeos realizadas 132 149 12,88%
Número de áreas com registro de morte de primata não humanos onde foi realizada investigação entomológica
3 15 400%
Foram realizadas 100% das inspeções previstas mensalmente nas áreas eleitas com a coleta dos culicídeos que
estão aguardando análise.
As ações de Vigilância e Controle de Animais Peçonhentos no DF são realizadas durante as inspeções
domiciliares, com capturas nos ambientes internos e externos dos imóveis, visando reduzir a infestação, conforme Tabela abaixo.
Atividades VARIAÇÂO
2014 2015
Número total de imóveis inspecionados para escorpião 1.211 970 -19,90%
Número total de espécies de escorpiões recebidos/coletados e identificados 449 219 -51,22%
Número total de espécimes de Tityusserrulatus recebidos/coletados e identificados 413 101 -75,54%
Número de imóveis inspecionados para aranhas - 9
A Vigilância Ambiental de Zoonoses é responsável pelo desenvolvimento das ações de controle de zoonoses
como leishmaniose visceral, leptospirose, hantavirose, febre amarela, doenças transmitidas por pombos e especialmente as
medidas para o controle da Raiva, com monitoramento e orientações, bem como campanha de vacinação antirrábica.
Além da estratégia de campanha, a DIVAL conta com 07 (sete) postos fixos de vacinação localizados nos Núcleos
Regionais de Vigilância Ambiental, que realizam o atendimento diário às necessidades da população, estes são: Ceilândia, Gama,
Núcleo Bandeirante, Planaltina, Recanto das Emas, Sobradinho e Taguatinga Sul, além da Sede Central na própria DIVAL.
Atividades
VARIAÇÂO
2014 2015
11
Número de gatos vacinados com a vacina antirrábica
13.339
1.430
-89,28%
Número de cães vacinados com a vacina antirrábica
94.840
8.351
-91,19%
Número de animais (cães e gatos) recolhidos/entregue/capturados suspeitos de raiva, agressivos , com suspeita de outras zoonoses ou em estado de sofrimento.
1.289
1.093
-15,20%
Número de diagnósticos para raiva realizada na população canina e felina 240 229 -4,58%
Número de diagnóstico para raiva realizada na população bovina, equino, morcego, ovino, primata não humano e outros
310 341 10%
Número de diagnóstico para raiva realizada de outras UF na população canina felina, bovina, equino, morcego, ovino, primata não humano e outras espécies
607 878 44,64%
O Ministério da Saúde preconiza que sejam vacinados 80% da população de animais (cães e gatos) ao ano. Para
uma população de 2.789.761(Dados da Gerência de Informação e Análise de Situação em Saúde - GDF/SES/SVS), a população
estimada de cães é de 334.771 e de gatos é de 33.477. Totalizando um número de 368.248 animais (cães e gatos) existentes no
Distrito Federal.
A meta para a vacinação de cães e gatos é de 80%, totalizando 294.598 cães e gatos, para a vacinação somente
de cães o total é de 267.816. Em 2015 não foi realizada a companha de vacinação antirrábica em razão do não fornecimento das
doses de vacina pelo Ministério da Saúde, todavia foi contabilizada a vacinação ao longo do ano, na sede da DIVAL e nos Núcleos
Regionais.
Indicador pactuado PPA, DIVAL/SVS, 2015
Indicador Meta
Resultado
2014 % 2015 % VARIAÇÂO
Proporção de população canina e felina vacinada 294.598 108.149 7% 9.781 3,32% -90,95%
Proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina
267.816
94.840
5%
8.351
3,11%
-91,19%
Fonte: DIVAL, Dez/2015
Atividades
VARIAÇÂO
22014 2015
Número de casos humanos de Leishmaniose visceral notificados para DIVAL 1 4 300%
Número de inspeções realizadas em imóveis a partir de casos humanos de Leishmaniose visceral notificados para a DIVAL
3.837
3.819
-0,47%
Número de inquéritos sorológicos caninos realizados em áreas com caso humano de Leishmaniose Visceral notificados
10 21 110%
Número de amostras analisadas para diagnóstico de Leishmaniose Visceral 3.378 3.982 17,88%
Número de animais reagentes e Leishmaniose Visceral 413 450 8,96%
Atividades VARIAÇÂO
2014 2015
Número de casos humanos de leptospirose notificados e investigados para DIVAL
18 24 33,33%
Número de casos humanos de hantavirose notificados e investigados para a DIVAL
1 2 100%
Número de primatas não humanos coletados com suspeita de febre amarela, necropsiados, enviados para o Instituto Evandro Chagas.
- 77 -
12
Quanto às demandas da população, relativas a roedores e pombos, todas foram atendidas.Além das atividades
de investigação no local, foram realizadas ações educativas através da distribuição de panfletos no local, e esclarecimento do
cidadão solicitante da demanda. Foram realizadas todas as investigações para os casos humanos de leptospirose notificados.
Para as ações de vigilância de febre amarela não tiveram primatas positivos para o agravo.
Para os fatores não biológicos as ações são voltadas para a vigilância por meio do monitoramento da exposição
de agravos decorrentes de fatores químicos e físicos, com parâmetros baseados na: qualidade do ar, do solo e da água para
consumo humano; bem como aqueles decorrentes de acidentes com produtos químicos perigosos e desastres naturais.
AÇÕES 2014 2015 VARIAÇÃO
Coletar 96 amostras de água para consumo humano relacionada a agrotóxicos em 9 comunidades rurais. 48 28 -41,67%
Monitoramento em 100% do Sistema de Abastecimento de água do Plano Piloto 66 sistemas); com inspeções e coletas de amostras (200 amostras) de água para consumo humano em locais estratégicos
325
1.216
274,15%
Monitorar 8 pontos específicos com mechas de Swab. 70 146 108,57%
Monitorar 100% dos mananciais programados (25 pontos). Coletar 1 amostra por manancial programado. 64 102 59,37%
Inspecionar 66 Sistemas de Abastecimento de água da Caesb 66 66 0
Inspecionar 47 soluções alternativas coletivas de abastecimento de água 47 47 0
Realizar 1.500 amostras de água para os parâmetros de CRL, turbidez, coliformes totais 1.739 1.216 -30,07%
Boletins VIGIAR – DF com informações ambientais, meteorológicas e de saúde 24 12 -50%
VIGISOLO: áreas cadastradas com suspeita de contaminação química no DF 22 33 50%
O Núcleo de Educação Ambiental em Saúde desenvolve atividades educativas com o objetivo geral de promover
o acesso à informação acerca de ações preventivas e de controle de vetores e reservatórios transmissores de zoonoses. As
atividades são desenvolvidas em todas as Regiões Administrativas do Distrito Federal, atendendo a comunidade em geral, desde
a comunidade vinculada à Administração pública até a particular, seja urbana ou rural.
As atividades educativas desenvolvidas pela equipe do Núcleo são realizadas por meio de palestras, exposições
dialogadas (stands), apresentações teatrais, paródias e, em conjunto com outros Núcleos, ligados a outras Gerências, ações de
manejo ambiental e bloqueio de transmissão de agravos e elaboração de projetos de cursos, conforme Tabela abaixo.
As atividades são desenvolvidas conforme as necessidades identificadas pelo Núcleo, a partir de índices, como
os divulgados pelos Relatórios de Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti - LIRAa, casos registrados no SINAN online,
casos conhecidos pelos demais técnicos e levados ao nosso conhecimento; ou a partir de uma provocação como um pedido feito
por documentos oficiais.
AANO
Reunião
Palestras
Stands
Teatros Capacitação de Multiplicador mirim
22015 33 179 139 115 1
Diretoria de Vigilância Epidemiológica-DIVEP
As atividades da Vigilância Epidemiológica tem como objetivo proporcionar o conhecimento, a detecção e a
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual e coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos.
Casos de Doenças Imunopreveníveis notificados e investigados em moradores do DF, 2015
Doenças Imunopreviníveis 2015*
13
Notificados Investigados
Sarampo 21 21
Rubéola 54 54
Síndrome da Rubéola Congênita 18 18
Tétano Acidental 2 2
Doença Meningocócica 9 9
Outras Meningites 192 192
Paralisia Flácida Aguda 8 8
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 103 103
Coqueluche 100 100
Varicela** 1.544 ---
Total 2.051 507
*Dados de 2015 parciais, acesso em 11/01/2016. ** Agravo somente de notificação. Fonte de dados: SINAN e SINAN_INFLUENZA.
Casos de Doenças Transmissão Hídrica e Alimentar notificados e investigados em moradores do DF, 2015
Notificados
2015*
Investigados
*Dados de 2015 parciais, acesso em 11/01/2016. Fonte: SINAN.
Total de vacinas aplicadas no DF em 2015
Vacinas
2015*
Vacinas de Rotina 1.048.455
Vacinas Especiais 29.796
Campanhas 710.984
Total Geral 1.789.235
*Dados parciais, acesso em 11/01/2016 Fonte: SIPNI/APIWEB
Em 2015, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza aconteceu no período de 04 a 22 de maio 2015.
Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, foram vacinados os trabalhadores de saúde, os povos
indígenas, as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as
puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Ao todo foram vacinadas 590.444 pessoas,
97,0 % da meta estipulada pelo Ministério da Saúde.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite em 2015, foi realizada no mesmo período da Campanha
de Multivacinação para Atualização de Caderneta de Vacinação, no período de 15 a 31 de agosto. Ao todo foram
vacinadas107.122 crianças,contra a Poliomielite, 58,3 % da meta estipulada pelo Ministério da Saúde. Na vacinação contra o
HPV, em meninas de 9 a 13 anos de idade foram feitas 13.418 doses.
Ações desenvolvidas em relação às ações de promoção à saúde prevenção das DANT em 2015
Ações realizadas Público alvo Resultados
Apresentação do Plano Distrital de Promoção da Saúde no Seminário de Promoção da Saúde desenvolvido na UNB
Comunidade Científica e representante da saúde da SES-DF e MS
01 seminário realizado para público de aproximadamente 20 pessoas
Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
Leptospirose 139 110
Hepatite A 24 24
Febre Tifoide 4 4
TOTAL 167 138
14
Apoio a realização de eventos alusivos ao Dia Mundial da Saúde nas regionais de saúde de Sobradinho, Planaltina e Recanto das Emas
População do DF e servidores da SES-DF
02 eventos centralizados para aproximadamente 1000 pessoas e 10 ações desenvolvidas nas UBS do Recanto das Emas
15
Realização de atividade educativa sobre qualidade de vida e prevenção das DCNT
Grupo de idosos do CS 01 – Guará População do DF e servidores da SES-DF
01 atividade realizada para público de aproximadamente 50 idosos
Mini-Estágio Linha de Cuidado em Serviço de Referência para Atenção Integral a Crianças, Adolescente e suas Famílias em Situação de Violência Sexual
Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Pernambuco
01 Mini-Estágio 15 pessoas
Supervisão das ações do Projeto Jogo de Cintura no Itapoã Profissionais de saúde responsáveis pelo Programa
01 visita de supervisão realizada em 26-05
Elaboração de material informativo sobre Tabagismo alusiva ao Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) para o site da SES
População do DF e servidores da SES-DF
01 material elaborado e divulgado
Elaboração de material educativo TUBETES sobre alimentação para utilização em eventos de saúde
População do DF e servidores da SES-DF
01 material elaborado e divulgado
Realização de ação de promoção na alimentação saudável, em parceria com CEREST, para promoção da saúde dos caminhoneiros.
População do DF Ação com tubetes de alimentação realizada em 19/08
Visita Técnica da delegação de Moçambique nos serviços de Saúde de Referência para Atenção Integral a Crianças, Adolescente e suas Famílias em Situação de Violência Sexual – HMIB e Adolescentro
Profissionais de Moçambique, UNICEF, Profissionais do Ministério da Saúde.
01 Visita Técnica
Participação de Visita Técnica aos serviços de saúde de João Pessoa que atendem situações de violência
Profissionais de Saúde 01 Visita Técnica
Campanhas/Sensibilização em datas comemorativas ligadas a temática da Violência
População do DF e profissionais de saúde
06 campanhas
Participação do 1º comando de saúde na rodovia visando à prevenção de acidentes nas rodovias do DF.
Profissionais de Saúde, PRF, Universidade e motoristas.
120 pessoas
Projeto Vida no Trânsito - Monitoramento semanal de análise dos dados de acidentes com vítimas e mortes ocorridas no trânsito, com objetivo de identificar os fatores de risco ou de proteção para futuras intervenções integradas visando à redução da morbimortalidade no Trânsito no DF.
Profissionais de Saúde, NUPACI, DETRAN, DER
52 encontros
Organização e realização do Dia Mundial em Memórias das Vítimas do Trânsito. Sensibilização da população às mudanças de atitudes visando o a mobilidade segura.
Profissionais de Saúde, NUPACI, DETRAN, DER
Aproximadamente 1000 Pessoas
Ações desenvolvidas em relação às ações de vigilância das DANT em 2015
Ações realizadas Público alvo Resultados
Monitoramento do Plano Distrital de Enfrentamento das DCNT
Ministério da Saúde Enviado ao Ministério da Saúde 02 formulários no período setembro a outubro
Monitoramento do Programa Academia da Saúde
Ministério da Saúde Enviado ao Ministério da Saúde 02 formulários (ação integrada a SAPS) no período de 01 a 23/05
Monitoramento das notificações de violência População do DF, usuários da Rede de Saúde da SES/DF e Rede de Saúde Privada.
1662 notificações registradas no SINAN.
Boletim Informátivo nº 1 ano 2 sobre os dados de violência no SINAN População do DF e gestores 01 boletim
Análise dos indicadores do PPA e COAP: Taxa de mortalidade prematura pelas principais DCNT por Região de Saúde, Percentual de Regionais com Plano de Promoção de Saúde - PPS –implantado e unidades de saúde com serviço de notificação de violência implantada. Campanhas educativas em datas comemorativas ligadas a temática da Prevenção de Acidentes de trânsito
DIGEPLAN
População do DF Profissionais da SES-DF, educação, órgãos de trânsito e ONG
Enviado a DIGEPLAN em 19/05
Cerca de 1000 pessoas
Realização do II Fórum de monitoramento do projeto de ações estratégicas para enfrentamento das DCNT no DF
Profissionais e gestores da SES-DF Fórum realizado em 02 e 03/07 com 40 pessoas
Fonte: GEDANT,janeiro/2016
Ações desenvolvidas em relação às ações de capacitação sobre as DANT em 2015
Ações realizadas Público alvo Resultados
Capacitações/palestras realizadas visando o controle das doenças
Núcleo de controle de endemias:
Dengue , hantavirose Chagas , Febre
maculosa, ZiKa vírus chikungunya ,
malária.
18 palestras
660 Participantes
80
Curso de atualização em Promoção da Saúde e Vigilância das DCNT Profissionais de saúde de Sobradinho 01 curso realizado para 14 participantes
Realização de exposição dialogada no Ciclo de Debates - DIVEP sobre a Vigilância das DCNT com participação de representante da OPAS e NVEDNT
Profissionais de saúde da DIVEP 01 evento realizado para aproximadamente 30 pessoas
Participação de vídeo conferência sobre o atual panorama das DANT e as ações do Ministério da Saúde
Gestores da saúde: estados e Ministério da Saúde
01 evento com aproximadamente 50 pessoas
Palestra sobre a violência contra a Mulher Na frente Parlamentar População em geral, deputados e gestores
01 Palestra
Capacitação em Tabwin para vigilância das DANT Servidores da GEDANT Capacitação realizada em julho
Participação como Palestrante e condutor de grupo no Simpósio de Enfrentamento à Violência Contra Pessoas Idosas
População em geral 01 Palestra e 1 grupo
Oficina de Construção de Roteiro de Atendimento a pessoas em situação de violência
Profissionais de Saúde que atendem nos PAVs
01 curso
Curso Linha de Cuidado em Serviço de Referência para Atenção Integral a Crianças, Adolescente e suas Famílias em Situação de Violência Sexual
Profissionais de saúde das Regionais de Recanto das Emas e Samambaia
01 curso 22 pessoas
Curso Mobilidade Cidadã visando formar multiplicadores em educação para o trânsito na promoção da cidadania e segurança viária no DF.
Profissionais de saúde, educação, órgãos de trânsito e ONG.
02 cursos 17 pessoas
Participação na construção de consenso “Oficina para Consenso de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva de Adolescentes abaixo de 14 anos – Dignidade Sexual”.
Profissionais de Saúde
01 Oficina
Curso Mediação de Conflito Servidores públicos com manejo de intervenção na mediação de conflito
02 cursos
Curso de Comunicação Não Violenta Profissionais de Saúde 02 cursos
Palestra sobre autor de Violência Sexual no Senado População em geral, deputados, senadores e gestores
01 Palestra
Regionais de Saúde e Instituições da Rede protetiva 15 Regionais de Saúde e 10 Instituições da Rede protetiva
Distribuição de material educativo sobre violência para a Rede de Saúde Pública e Rede Protetiva
Capacitações para a atuação nas situações de violência, e ficha de notificação de violência interpessoal/autoprovocada.
Profissionais de Saúde da rede pública e privada
16 capacitações
Encontro Temático sobre as ações do Projeto Vida no Trânsito, com informação sobre a Comissão de Análise de dados sobre as mortes e vítimas do trânsito; elaboração de agenda para a organização da Semana Nacional de Trânsito; Dia em Memória das Vitimas do Trânsito e a 2ª Conferência Global com o objetivo de alinhar as propostas para estas agendas visando integrar as atividades e tornar os danos causados às vítimas do trânsito visíveis para consciência cidadã para a redução da morbimortalidade no Trânsito.
Coordenadores Regionais de DANT
01 encontro realizado
Oficina planejamento na Regional de Saúde - Sobradinho para a organização do comitê local do Projeto Vida no Trânsito com o objetivo de promover ações integradas à redução da morbimortalidade no Trânsito.
Profissionais e gestores de saúde e parceiros externos da Regional de Sobradinho
01 oficina realizada
Fonte: GEDANT,janeiro/2016
Ações desenvolvidas em relação às ações de coordenação técnica das ações realizadas nas regionais de saúde de
DANT em 2015.
Ações realizadas Público alvo Resultados
Realização de encontros com os Coordenadores regionais de DANT do DF para coordenação técnica das atividades realizadas
Coordenadores Regionais de DANT
12 encontros
Oficina planejamento na Regional de Saúde - Sobradinho para a organização do comitê local do Projeto Vida no Trânsito com o objetivo de promover ações integradas à redução da morbimortalidade no Trânsito.
Profissionais e gestores de saúde e parceiros externos da Regional de Sobradinho
01 oficina realizada
Ações realizadas Público alvo Resultados
Coordenação dos 21 Programas de Pesquisa, Assistência e Vigilância em Violência da Rede Esperança.
Participação como Palestrante no encontro com os técnicos da DIVAL á convite da referida Diretoria para discorrer sobre o tema da importância da redução da morbimortalidade no trânsito com base no perfil epidemiológico e os fatores de risco identificado nessa área.
Profissionais de saúde
Profissionais de saúde da DIVAL
15 reuniões, intervenções e matriciamento
01 encontro
81
Articulação intersetorial e organização do Dia em Memória das Vitimas do Trânsito visando a sensibilização intra e intersetorial para a prevenção das mortes e sequelas graves ocorridas no trânsito com o foco na mudança de atitudes no trânsito
População do DF Profissionais da SES-DF, educação, órgãos de trânsito e ONG
Aproximadamente 1000 pessoas
Apoio a SES-DF para a participação da 2ª Conferência Global com o objetivo de alinhar as propostas visando integrar as atividades e tornar os danos causados às vítimas do trânsito visíveis para consciência cidadã na redução da morbimortalidade no Trânsito.
Profissionais da SES-DF, educação, órgãos de trânsito e ONG
Aproximadamente – 2000 pessoas e 130 países
Atendimento ao Adulto Autor de Violência Sexual - PAV ALECRIM Usuários da Rede de Saúde. 49 atendimentos
Fonte: GEDANT,janeiro/2016
Diretoria de Vigilância à Saúde-DIVISA
A Vigilância Sanitária realiza atividades normativas, de fiscalização e educação visando eliminar, reduzir ou
prevenir riscos à saúde da população do DF e têm como público alvo a pessoa física ou jurídica que compra, vende, consome,
presta serviços ou requer produtos e serviços de interesse direto ou indireto da saúde. Para tanto, destacam-se as principais
atividades desenvolvidas no ano de 2015.
Atividade 2015 2015 2015
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Serviços privados de alta complexidade
Inspeções em Controle de Infeccções hospitalares 06 08
07
21
Inspeções nos fornecimentos de água para Diálise 02 18
04
24
Inspeções em Clínicas de Cirurgias Plásticas 04 13 10 27
Inspeções em Serviços de Diálise 06 06 07 19
Inspeções em Ressonância Nuclear Magnética 04 04 03 11
Inspeções nos demais serviços hospitalares 08 48 49 105
Serviços Públicos de alta complexidade
Inspeçõse nos demais serviços hospitalares 03 78 28 109
Inspeções em Controle de infecções hospitalares 04
12
04
20
Fonte: DIVISA, janeiro/2016
Na área de alimentos desenvolveram-se diferentes atividades relacionadas ao controle sanitário dos alimentos no
âmbito do Distrito Federal, organizadas sob a continuidade dos Programas desenvolvidos no ano de 2014.
Foram destaques:
Atividade 2015 1º Quadrimestre 2ºQuadrimestre 3ºQuadrimestre Total
Inspeçoes em atendimento ao Programa Distrital de Inspeção em Cozinhas Industriais do Sistema Penitenciário
07
03
07
17
Inspeções em atendimento ao Programa Distrital de Inspeção em Indústrias de Águas Minerais
06
06
04
16
Inspeção em atendimento aos estabelecimentos Alimentares na Torre de TV
01
0
0
01
Investigações em apoio ás Investigações Epidemiológicas de surtos de doenças transmitidas por alimentos
02
01
03
06
Inspeções realizadas em atendimento às unidades da rede de Restaurantes Comunitários do DF
17
0
0
17
Inspeções em atendimento aos eventos de grande porte realizados no DF
09
08
08
25
Atendimentos de denúncias em estabelecimentos de grande porte
04
0
0
04
Reuniões para discussão da regulamentação da Lei 5.321/2914
06
0
0
06
Fonte: DIVISA, janeiro/2016
Ações geradoras de Autos de Infrações
Atividade
2015 1º Quadrimestre
2015 2º Quadrimestre
2015 3º Quadrimestre
TOTAL
Processos julgados em 1ª instância 02 319 311 632
Processos enviados à Dívida Ativa 403 138 14 555
Processos em re-exame do julgamento em 1ª instância 89 38 29 156
82
Ações desenvolvidas pela fiscalização da DIVISA/SVS.
Programas
Número de Ações 1º Quadrimestral 2015
Número de Ações 2º Quadrimestral 2015
Número de Ações 3º Quadrimestral 2015
TOTAL
Licenças sanitárias 2.244 2.316 971 5531
Denúncias e reclamações 1.314 719 965 2998
Inspeções sanitárias 10.275 10.742 8.711 29.728
Interdições 79 100 48 227
Relatório Técnico 164 207 204 575
Procedimentos Administrativos Autuados
480 89 63 632
Fonte: DIVISA,janeiro/2016.
Outros Indicadores por quadrimestre de 2015 Indicador 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre TOTAL
Número de inspeções em estabelecimentos de interesse à saúde realizadas pela VISA- DF.
2.158
2.199
1.784
6.141
Número de serviços de alimentação selecionados pela VISA_DF vistoriados para implantação do selo de qualidade
04
08
0
12
Percentual de municípios que executam as ações de Vigilância Sanitária consideradas necessárias a todos os municípios
100%
100%
100%
100%
Fonte: DIVISA,janeiro/2016.
Laboratório Central de Saúde Pública
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (LACEN – DF) é o coordenador da Rede Distrital de
Laboratórios, constituída por laboratórios públicos e privados, que realiza análises de interesse à saúde pública e possui as
competências de Laboratório de Referência Estadual – LRE definidas no art. 12 da Portaria GM/MS 2.031/2004.
Não obstante, um ambiente de maior dificuldade no decurso do exercício de 2015, com reflexos sobre o
desempenho de suas atividades finalísticas, em razão de procedimentos de revisão e renegociação dos contratos firmados,
inclusive com os fornecedores de insumos laboratoriais estratégicos, o LACEN realizou 532.926 exames/ensaios/análises.
ATIVIDADES MÊS QUANTIDADE TOTAL
Realizar exames, análises e ensaios de interesse da saúde pública do DF.
Janeiro 29.115 Exames, análises e ensaios realizados.
532.926 Exames, análises e ensaios realizados.
Fevereiro 37.379 Exames, análises e ensaios realizados.
Março 54.740 Exames, análises e ensaios realizados.
Abril 59.473 Exames, análises e ensaios realizados.
Maio 57.286 Exames, análises e ensaios realizados.
Junho 30.253 Exames, análises e ensaios realizados.
Julho 52.415 Exames, análises e ensaios realizados.
Agosto 52.423 Exames, análises e ensaios realizados.
Setembro 36.645 Exames, análises e ensaios realizados.
Outubro 35.859 Exames, análises e ensaios realizados.
Novembro 46.215 Exames, análises e ensaios realizados.
Dezembro 41.123 Exames, análises e ensaios realizados.
Fonte: DIVISA, janeiro/2016.
91 0 0 91 Comunicados de intempestividade
83
Objetivo Específico:004 – Assistência Farmacêutica
Objetivo Específico:004 – Assistência Farmacêutica – Proporcionar à população do Distrito Federal acesso
à assistência farmacêutica de qualidade e de forma integral, em todos os níveis de atenção.
Indicadores:
Denominação do Indicador
Unidade de Medida
Índice Mais Recente
Apurado em
Periodicidade da Apuração
Resultado
Desejado em Fonte da Informação 2012 2013 2014 2015
1280
Orçamento público liquidado com aquisição de medicamentos na SES/DF
%
72,12
31/12/10
Quadrimestral
Desejado 80 90 90 90 Sistema de informação da SES/DF e FSDF
Alcançado
77
74,84
56,15
-
1281
Unidades de farmácia na atenção primária com profissional farmacêutico
%
40,28
30/06/10
Quadrimestral
Desejado 50 60 80 100 SAPS/SES e DIASF/SAS/ SES
Alcançado
40,28
68
63,22
-
1284
Unidades de medicamentos distribuídos para as unidades de saúde da SES/DF
Unidade
280.837.507
31/12/11
Semestral
Desejado 286.727.102 292.461.644 - - Sistema de informação da SES/DF (Alphalink)
Alcançado
590.026.338
0
-
-
1304
Número de Leitos hospitalares da SES/DF com Implantação do Sistema de Distribuição por Dose Individualizada
%
39,30
30/06/12
Anual
Desejado - 50 70 100 Farmácias Hospitalares da SES/DF e DIASF/ SAS/ SES
Alcançado
-
50,67
48,88
-
1359
Taxa de crescimento de distribuição de medicamentos padronizados para as Unidades de Saúde da SES/ DF
%
0,26
31/12/11
Quadrimestral
Desejado - - 1,5 2,0 Sistema de informação da SES/DF (Alphalink)
Alcançado
0,92
Ações de Assistência Farmacêutica
No ano de 2015, a assistência farmacêutica desenvolveu ações para promover a oferta de medicamentos e
produtos para a saúde e a melhoria nos serviços farmacêuticos prestados à população.
Nesse ano, as atividades relacionadas ao abastecimento da rede de produtos farmacêuticos, reforçaram-se com
continuidade dos contratos referente à locação dos imóveis destinados ao armazenamento de medicamentos e produtos para a
saúde. Além disso, encontram-se em tramitação o processo para realização da operação logística, que no momento encontra-se
sobrestado, em virtude da troca de governo e dos próprios gestores, em que aguarda um posicionamento quanto a viabilidade
econômica da contratação. A futura contratada ficará responsável pelo transporte e fornecimento de equipamentos, mobiliários e
mão-de-obra de carregadores, a sanar essas deficiências que prejudicam o desenvolvimento das atividades de recebimento,
armazenamento e distribuição nas Centrais de Abastecimento Farmacêutico da SES/DF.
No âmbito da assistência farmacêutica hospitalar, foi mantido o projeto para ampliar e melhorar o fornecimento de
nutrição parenteral, com a contratação da prestação do serviço de manipulação das fórmulas, tendo como requisito o atendimento
diário, incluindo feriados e domingos, o que não era possível de ser realizado de forma própria pela SES/DF, devido à falta de
recursos humanos e deficiências estruturais das farmácias da rede. Novo processo foi autuado objetivando a contratação de
empresa para prestação de serviços de manipulação e fornecimento de Nutrição Parenteral, como forma complementar, enquanto
84
a SES/DF estiver impossibilitada de atender a demanda dos pacientes internados que necessitam de terapia nutricional parenteral
nas unidades hospitalares da SES/DF, com sede em Brasília e Regiões Administrativas.
Quanto ao projeto de implantação do sistema de distribuição por dose individualizada nos hospitais, em 2015,
houve uma pequena melhora quando comparada a 2014, sendo que, em dezembro/2015, a cobertura foi de 50,27% dos leitos
hospitalares, frente à meta anual de 100%, e inferior ao resultado alcançado em 2013 (50,67%), frente a meta anual de 50% (em
2013). Fator que impactou diretamente de forma negativa no projeto de implantação da dose individualizada foi a publicação dos
Decretos nº 36.245/2015, 36.246/2015 e 36.471/2015, os quais dispõem sobre o adiamento de procedimentos licitatórios e
contratações e sobre a racionalização e o controle de despesas públicas no âmbito do Governo do Distrito Federal. Dessa forma,
não houve movimentação dos processos para aquisição de equipamentos e mobiliários para equipar as farmácias da SES/DF,
quais sejam: refrigeradores, carrinho hidráulico para pallets, estação de trabalho com bins para materiais e medicamento, pallets
dentre outros.
Apesar das dificuldades financeiras, foi possível informatizar as Unidades de Pronto Atendimento - UPA’s, o que
permitiu um melhor controle de estoque por parte das unidades de saúde, que consequentemente oferecem melhores informações
para a programação dos medicamentos, cujo consumo pode ser rastreado em virtude das baixas feitas pelo sistema. O uso mais
racional decorrente do melhor controle dos medicamentos que entram e saem nas Unidades de Pronto Atendimento gera maior
economia aos cofres públicos uma vez que o consumo, pedidos e transferências são monitorados via sistema, o que permite
desenvolver indicadores sobre o uso de cada medicamento e suas variantes ao longo do ano.
Em meio a falta de recursos para a efetiva implementação da dose individualizada, a assistência farmacêutica
encontrou na Farmácia Clínica uma alternativa mais econômica de racionalizar o uso inadequado de medicamentos, visando
oferecer aos pacientes o melhor tratamento possível diante do cenário crítico pelo qual se passa a saúde pública. Dessa forma,
a Diretoria de Assistência Farmacêutica/SAS, em parceria com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde -
FEPECS, promoveu o 1º Curso de Atualização em Farmácia Clínica na SES/DF que teve por objetivo treinar os farmacêuticos da
SES/DF para o pleno desenvolvimento da atividade de Farmácia Clínica em consonância com o Plano de Enfrentamento à
Resistência Bacteriana. Além disso, em julho foi publicada a Portaria SES/DF nº 187/2015, a qual criou o serviço de farmácia
clínica na rede SES/DF.
No que tange às ações farmacêuticas na Atenção Primária, houve pequeno aumento no número de farmacêuticos
lotados nas Unidades Básicas de Saúde - UBS, alcançando em dezembro/2015 60,22%das UBS, o qual foi insuficiente par atingir
a meta anual de 100%. Em 2013, a meta de 60% havia sido superada, visto que o resultado final foi de 68%. Contudo, em 2014,
o percentual foi reduzido devido à abertura de novos serviços na Atenção Primária, como as Clínicas da Família e Núcleos de
Apoio à Estratégia Saúde da Família – NASF. Assim, para alcançarmos as metas de 2015, de 100%, foi solicitado inúmeras vezes
a nomeação de farmacêuticos. No entanto, diante do quadro de proliferação das bactérias multirresistentes e da necessidade de
fortalecer as ações da farmácia clínica, tomou-se como prioridade a lotação dos poucos nomeados no nível de atenção hospitalar
(hospitais e UPA’s), onde também é observado um déficit de profissionais farmacêuticos. Além de tudo, foram lotados
farmacêuticos e Auxiliar Operacional de Serviços Diversos – AOSD FARMÁCIA na Gerência de Abastecimento Farmacêutico,
para exercerem atividades inerentes ao armazenamento e distribuição de medicamentos, materiais médico-hospitalares e outros
produtos para saúde.
Nota-se que em praticamente todas as etapas do ciclo da assistência farmacêutica – seleção, programação,
aquisição, armazenamento, distribuição, dispensação e orientação quanto ao uso racional do medicamento – há insuficiência de
servidores para execução dos serviços. Importante ressaltar que cerca de 40% das UBS não possuem farmacêuticos, o que, além
de estar em desacordo com a Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 e Lei nº 13.021, de 8 agosto de 2014, as quais exigem a
presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, podem comprometer o uso racional de
medicamentos, acarretando mau uso dos recursos financeiros e prejuízos à saúde da população.
85
Em termos orçamentários, em 2015, a assistência farmacêutica foi responsável pela execução de sete programas
de trabalho, os quais tiveram como despesa autorizada o valor de R$ R$ 245.457.710,00(duzentos e quarenta e cinco milhões
quatrocentos e cinquenta e sete mil setecentos e dez reais), sendo que desse valor foram empenhados 95,77% e liquidados
72,68%. Destaca-se que, apesar dos bons resultados dos valores empenhados, o orçamento autorizado mostrou-se insuficiente
para atender a demanda, quando, por exemplo, comparando-se aos R$ 252.097.383,00 autorizados em 2014 e aos R$
270.690.357,54 que foram pleiteados no PLOA 2015. Contudo, houve um bom desempenho nas atividades considerando que
foram empenhados mais de 95% da despesa autorizada. Esse número demonstra que os problemas no abastecimento vêm
melhorando, quando comparado, principalmente, ao ano de 2014, em que finalizou-se o ano tendo sido empenhado apenas
65,88% da despesa autorizada R$ 252.097.383,00. Comparando-se os valores empenhados nesse ano, com a despesa
autorizada do ano anterior, cerca de R$ 6.639.673,00 a mais, significaria um percentual de empenho de 93,24%.
No entanto, apesar da melhora, a rede apresenta um quadro de desabastecimento significativo, mas que pode
ser superado ao se permitir a continuidade dos trabalhos que vem sendo realizados, considerando os progressos que foram
observados ao se confrontar os dados do ano de 2014 com o presente. Posto isso, é evidente a necessidade de se autorizar o
orçamento previsto no PLOA e que esse orçamento seja liberado no primeiro semestre do ano para que a SES/DF possa honrar
com os programas e projetos planejados, a fim de proporcionar à população do Distrito Federal acesso à assistência farmacêutica
de qualidade, em todos os níveis de atenção, promovendo o uso racional de medicamentos.
Outras Atividades da Assistência Farmacêutica
No início de 2015, a Assistência Farmacêutica enfrentou dificuldades no que diz respeito ao abastecimento de
medicamentos na rede SES-DF. Isso foi fruto do cenário vivido a partir de outubro/2014 em que a SES-DF teve problemas nas
questões orçamentárias-financeiras. Foi notório que a Secretaria não conseguiu manter o pagamento dos fornecedores em dia,
situação que culminou com o não cumprimento das entregas de medicamentos pelas empresas, as quais tiveram como justificativa
o inadimplemento da SES DF. Se somado a isso, diversos pedidos de aquisição de medicamentos não foram concluídos uma vez
que a pasta estava desprovida de recursos para a emissão de empenho.
Nesse panorama, quando se iniciou a gestão do atual Governo, foi decretado estado de emergência na saúde
pública do DF (Decretos nº 36.279/2015 e 36.613/2015); medida que teve como objetivo contornar as situações calamitosas
vivenciadas na rede da SES-DF, principalmente no diz respeito ao abastecimento de medicamentos. Para explicar a situação,
podemos citar que alguns medicamentos como, por exemplo, antimicrobianos e analgésicos essenciais para os atendimentos
hospitalares estavam em falta.
Com o anseio de tentar oferecer soluções para a melhoria da saúde pública do DF, foi criado o Grupo de Trabalho
(Portaria nº 22, de 13/02/2015 – DO DF nº 34, de 18/02/2015) que teve como finalidade a adoção de medidas necessárias visando
dar celeridade aos processos de aquisição de medicamentos e materiais médico-hospitalares em tramitação no âmbito desta
Secretaria. Dentre as atuações do Grupo de Trabalho, podemos destacar:
Juntamente com as Coordenações Médicas, os medicamentos padronizados na SES DF foram categorizados,
conforme os riscos determinados pela Governança: Catastrófico, Grave, Alto, Moderado e Baixo;
Foi definido o estoque em rede dos itens padronizados e, a partir disso, foi estabelecida a previsão da cobertura
de estoque;
Diariamente, o estoque dos itens considerados catastróficos era monitorado e era sinalizado quando havia risco
de desabastecimento. Além disso, a tramitação dos processos de compra emergenciais de itens catastróficos zerados foi
acompanhada rotineiramente;
Foi solicitada prioridade de andamento nos processos de compra dos itens de maior impacto na assistência, nas
fases de abertura de dispensa de licitação, pregões, pareceres técnicos e jurídicos, autorização de fornecimento e emissão de
empenhos;
86
Atas de Registro de Preços de outros órgãos foram pesquisadas na tentativa de realizar adesão ao invés de
conduzir processo de aquisição no âmbito da SES DF, tendo em vista que adesão era mais célere do que a finalização do
processo de aquisição na Secretaria;
Verificação e atuação nos casos de itens cujos empenhos para fornecimento não foram aceitos pelos fornecedores
ou em caso de ciência destes, estão com atraso na entrega;
As entregas na Farmácia Central e NUMEBE foram acompanhadas diariamente;
Foi realizada estimativa orçamentária para as compras de todos os medicamentos padronizados a fim de garantir
o abastecimento até o final de 2015;
Foi utilizada a estratégia de distribuição de insumos de acordo com o estoque informado no sistema e consumo
médio mensal, com grade de distribuição central.
Como resultado da atuação do Grupo de Trabalho, uma vez que o objetivo macro foi racionalizar o abastecimento
da rede, conclui-se que se obteve êxito visto que, proporcionalmente, houve maior reabastecimento dos itens de maior impacto
na assistência, ou seja, aqueles categorizados como catastróficos e graves. Tal objetivo foi atingido aliado à efetiva celeridade da
conclusão dos processos de aquisição regulares e emergenciais desses insumos, o que pode ser evidenciado pelo maior número
de Atas e dispensas de licitação publicadas no período.
Entretanto, percebe-se que ainda são necessárias mudanças estruturantes em todos os níveis envolvidos nas
aquisições geridas por esta SESDF, incluindo alterações de fluxos, aumento do número de pessoal, capacitação e mudança de
paradigma, para que as aquisições de itens necessários à assistência à saúde sejam operacionalizadas de maneira técnica, assim
como tem sido, na grande maioria dos casos, desde a criação do Grupo de Trabalho.
No ano de 2015 as farmácias do componente especializado (antigo Alto Custo) realizaram 224.402 atendimentos.
O quadro a seguir demonstra o quantitativo de Autorização de Procedimento de Alta Complexidade – APAC e Autorização
Especial de Procedimento de Alta Complexidade – AEPAC emitidas no ano 2015, o que representa uma estimativa dos
atendimentos realizados nesse período. Vale destacar que os dados de janeiro, fevereiro e março estão em defasagem, pois
referem-se ao período com interrupção do serviço de internet, com prejuízo na computação dos dados de atendimentos nos
sistemas informatizados.
Período Nº de APAC Nº de AEPAC
Janeiro de 2015 9. 509 1215
Fevereiro de 2015 6.813 1311
Março de 2015 14.458 972
Abril de 2015 19.290 908
Maio de 2015 20.693 856
Junho de 2015 20.947 718
Julho de 2015 21.692 1.593
Agosto de 2015 22.044 1.374
Setembro de 2015 22.614 1.635
Outubro de 2015 20.817 1.305
Novembro de 2015 20.716 899
Dezembro de 2015 20.732 800
TOTAL 210.816 13.586
87
O quadro abaixo mostra o quantitativo de agendamentos realizados no Sistema de Call-Center (FAE) em 2015. O
atendimento inicial é realizado nas unidades com data e horários agendados com o intuito de prestar atendimento personalizado e
humanizado aos pacientes.
Período Nº de agendamentos - FAE
Janeiro de 2015 3.552
Fevereiro de 2015 2.893
Março de 2015 3.473
Abril de 2015 3.069
Maio de 2015 2.993
Junho de 2015 3.123
Julho de 2015 3.329
Agosto de 2015 3.027
Setembro de 2015 2.918
Outubro de 2015 3.201
Novembro de 2015 3.283
Dezembro de 2015 3.317
TOTAL 38.118
Quanto ao Núcleo de Farmácia Viva, o QUALÉ responsável pelo cultivo, produção e distribuição de fitoterápicos,
no ano de 2015 foram produzidos e distribuídos 21.503 fitoterápicos. Atualmente, o Núcleo de Farmácia Viva possui abrangência
de distribuição de seus 10 fitoterápicos farmacopéicos a 22 Unidades de Saúde da SES-DF assim distribuídas: 03 Hospitais, 17
Centros de Saúde; 01 Clínica da Família e 01 Estratégia Saúde da Família.
PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS NA SES/DF EM JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015
Produto Alecrim
Pimenta 200g
Babosa
200g
Erva Baleeira
200g
Confrei
200g Boldo 30mL
Guaco
100mL, 30g,
30mL
Funcho
30ml
Total
Quantidade
(Unidades) 173 269 221 36 1.785 17.364
1.655 21.503
Em maio de 2014, iniciou-se a apuração mensal dos atendimentos realizados pela Farmácia Ambulatorial Judicial.
Foi dada continuidade a esse trabalho e os números dispostos no quadro que se segue representam uma estimativa do número
de pessoas atendidas pela unidade no ano de 2015, sendo 2.905 atendimentos a usuários de medicamento que foram adquiridos
por meio de Ação Judicial, resultando uma média de 250 pessoas atendidas por mês.
Acerca das atividades da Gerência de Programação foi observada redução no número de processos de compras
emergenciais de medicamentos (indicador 1 – quadro abaixo), materiais de laboratório e material médico-hospitalar quando
confrontados os dados de 2013 e 2014, o que é considerado um êxito, pois reflete um maior sucesso dos processos de compra
regular, em que a Administração consegue efetivar suas compras sob melhores preços. Essa redução é importante visto que as
aquisições emergenciais não objetivam abastecer a rede de forma regular, ao invés disso, suprem as necessidades das unidades
de saúde por um período menor que seis meses e, muitas vezes, os preços ofertados pelos fornecedores são superiores aos
praticados nas aquisições regulares.
Quanto aos demais indicadores (2 a 7 – quadros abaixo), apesar de não estarem sob gestão direta da Gerencia
de Programação, é feito um acompanhamento diário dos processos de aquisição dos medicamentos e insumos a fim de manter
a rede sempre abastecida, evitando imprevistos, como por exemplo fracassos nos processos licitatórios.
88
Percentual de itens
padronizados solicitados em
PAMs Emergenciais.
META
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2013
RESULTADO 1º
SEMESTRE 2014
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2014
RESULTADO 1º
SEMESTRE 2015
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2015
MEDICAMENTOS 10% 14,6% 12,2% 13,5% 10,2% 2,88%
MATERIAL HOSPITALAR 10% 11,9% 8,6% 13,6% 5,8% 0,7%
MATERIAL DE LABORATÓRIO 10% 13,4% 5,2% 4,0% 8,3% 3,3%
Para esse indicador foram considerados os itens inclusos em PAM’s Emergenciais emitidos de Julho de 2013 a Dezembro de 2013, Janeiro de 2014 a Junho de
2014, Julho de 2014 a Dezembro de 2014 e Janeiro de 2015 a Junho de 2015 (periodicidade semestral) em relação aos itens padronizados durante esse mesmo
período. 2º Semestre de 2013: Medicamentos: 129 itens; Material Médico-Hospitalar: 102 itens; e Material de Laboratório: 94 itens. 1º Semestre de 2014:
Medicamentos: 108 itens; Material Médico-Hospitalar: 74 itens; e Material de Laboratório: 34 itens. 2º Semestre de 2014: Medicamentos: 120 itens; Material Médico-
Hospitalar: 102 itens; e Material de Laboratório: 26 itens. 1º Semestre de 2015: Medicamentos: 85 itens; Material Médico-Hospitalar: 44 itens; e Material de
Laboratório: 47 itens.2º Semestre de 2015: Medicamentos: 21 itens; Material Médico-Hospitalar: 5 itens; e Material de Laboratório: 20 itens. Para o total dos itens
padronizados dos Materiais de Laboratório foram desconsiderados os materiais de uso exclusivo do LACEN. Obs.: o número total de itens padronizados no
segundo semestre foi menor em decorrência da despadronização de diversos itens no primeiro semestre, tanto medicamentos quanto materiais, cuja avaliação foi
realizada pelas respectivas áreas técnicas.
Tempo do pregão.
META
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2013
RESULTADO 1º
SEMESTRE 2014
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2014
RESULTADO 1º
SEMESTRE 2015
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2015
MEDICAMENTOS 60 dias 72 dias 97 dias 106 dias 92 dias 39 dias
MATERIAL HOSPITALAR 60 dias 46 dias 101 dias 99 dias 75 dias 91 dias
MATERIAL DE
LABORATÓRIO 60 dias 100 dias 118 dias 127 dias
99 dias 81 dias
Para esse indicador foi considerado a média total do prazo da data da abertura da sessão do PE até a data da assinatura da ATA em dias no período de Julho
de 2013 a Dezembro de 2013, Janeiro de 2014 a Junho de 2014, Julho de 2014 a Dezembro de 2014, Janeiro de 2015 a Junho de 2015 e Julho de 2015 a
Dezembro de 2015 (periodicidade semestral) em relação ao número de pregões durante esse mesmo período.
Tempo do processo
regular.
META
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2013
RESULTADO 1º
SEMESTRE 2014
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2014
RESULTADO 1º
SEMESTRE 2015
RESULTADO 2º
SEMESTRE 2015
MEDICAMENTOS 180 dias 276 dias 299 dias 237 dias 350 dias 181 dias
MATERIAL HOSPITALAR 180 dias 328 dias 429 dias 388 dias 440 dias 368 dias
MATERIAL DE
LABORATÓRIO 180 dias 712 dias 461 dias 595 dias 564 dias 538 dias
Para esse indicador foi considerado a média total do prazo da data da autuação do processo regular até a data da assinatura da ATA em dias no período de
Julho de 2013 a Dezembro de 2013, Janeiro de 2014 a Junho de 2014, Julho de 2014 a Dezembro de 2014, Janeiro a Junho de 2015 e Julho de 2015 a
Dezembro de 2015 (periodicidade semestral).
A Comissão Central de Farmácia e Terapêutica - CCFT desempenhou um papel muito importante na avaliação
dos itens padronizados pela SES DF a fim de otimizar os gastos referentes à aquisição de medicamentos, acoplado à melhora
do acesso aos tratamentos de forma mais efetiva. Diante disso foram analisados e revistos os papéis de cada um dos
medicamentos padronizados, tendo como resultado a despadronização de 123 itens.
89
Destacam-se as seguintes atividades finalísticas concluídas e realizadas em 2015:
Publicação da Nota Técnica de nº 2, que dispõe sobre normas relacionadas à prescrição e dispensação
ambulatorial de medicamentos da Média Complexidade da Assistência Farmacêutica;
Criação do Grupo de Trabalho (Portaria nº 22, de 13/02/2015 – DO DF nº 34, de 18/02/2015) que teve como
finalidade a adoção de medidas necessárias visando dar celeridade aos processos de aquisição de medicamentos e materiais
médico-hospitalares em tramitação no âmbito desta Secretaria;
Elaboração e publicação da Portaria nº 187 de 23 de julho de 2015, que cria o Serviço de Farmácia Clínica, nos
Núcleos e na Gerência de Farmácia Hospitalar, nas Unidades Básicas de Saúde, nas Unidades de Pronto Atendimento e nos
demais serviços de saúde que demandarem da atuação do Farmacêutico Clínico;
Realização de ações educativas para os profissionais de saúde: Promoção do Curso de Farmácia Clínica para
capacitação de farmacêuticos servidores da SES-DF para desenvolverem atividades referentes à farmácia clínica em seus locais
de trabalho, em parceria com a FEPECS, sendo 55 farmacêuticos capacitados no Módulo I e 31 farmacêuticos no Módulo II;
Revisão e atualização da REME-DF implicando na despadronização de 123 medicamentos, conforme avaliação
e julgamento da Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT;
Revisão dos fios cirúrgicos padronizados na rede, implicando na despadronização de 44 itens;
Relançamento do fitoterápico “chá medicinal de guaco” (M. glomerata/M.laevigata), interrompido em 2000;
Realização de ações educativas para os profissionais de saúde: Palestra sobre o Impacto Orçamentário das
Inclusões de medicamentos na Relação de Medicamentos Padronizados na SES/DF (REME/DF), com o apoio da Gerência de
Planejamento Orçamentário em Saúde/DIPPS/SUPRAC e Núcleo de Monitoramento, Acompanhamento e
Controle/GASAF/DIASF, com o objetivo de demonstrar as consequências das padronizações dos medicamentos e o impacto no
orçamento da SES;
Implantação e treinamento do sistema de gestão Hórus Estratégico nos hospitais para a dispensação do
medicamento palivizumabe, em parceria com o Ministério da Saúde;
Revisão dos medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica para atualização da
REME/DF, com a transferência da gestão do elenco desses medicamentos da SVS para a DIASF;
Informatização das Unidades de Pronto Atendimento – UPA’s da SES-DF.
Projetos em andamento
Criação da página do Componente Especializado, visando ampliar o acesso dos profissionais e da sociedade aos
documentos pertinentes à execução do Componente Especializado, bem como disponibilização da lista dos medicamentos
fornecidos;
Sobradinho;
Estudos de viabilidade dos projetos de descentralização do Componente Especializado nas regiões Gama e
Elaboração junto as coordenações de especialidade médicas da SES protocolos estaduais para medicamentos
dispensados por AEPAC;
90
Projeto de padronização e consolidação de normas e procedimentos dos serviços de Assistência Farmacêutica
nos hospitais da SES/DF, por meio de Grupo de Trabalho;
Elaboração do Manual da Qualidade da Assistência Farmacêutica;
Promoção da reestruturação física e de material das farmácias das Unidades Básicas de Saúde;
Domesticação do cultivo das espécies vegetais medicinais: Maracujá azedo (Passiflora edulis) e Romãnzeira
(Punica granatum) com ênfase a produção dos fitoterápicos Farmacopéicos: Tintura de Maracujá (ansiolítico e sedativo leve) e
Tintura de Romã (Anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral);
Classificação dos medicamentos padronizados na REME-DF conforme a curva A, B, C;
Elaboração e publicação de Instrução Normativa da Dispensação de medicamentos antimicrobianos de uso
restrito nas farmácias hospitalares e UPA’s;
Projeto de reestruturação da Logística de medicamentos e produtos para a saúde, visando à contratação de
carregadores, equipamentos e carros para a carga e descarga e transporte desses insumos da Farmácia Central para as unidades
assistenciais da rede SES
Informatização das Farmácias das Unidades Básicas de Saúde;
Criação do Grupo de Trabalho para o fortalecimento da Farmácia Clínica na Atenção Primária À Saúde (Portaria
nº 267, de 29/10/2015 – DODF nº 210, de 03/11/2015)
Projeto de Arranjo Produtivo Local (Edital APL-MS Nº 01/2013) – “Núcleo de Farmácia Viva da Secretaria de
Estado de Saúde do Distrito Federal: Ampliação da Oferta de Plantas Medicinais e Fitoterápicos à Atenção Básica em Saúde e
Promoção da Reintegração Social no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva” contemplado pela Portaria nº GM/MS nº 2461, de
22 de outubro de 2013.
Dificuldades que interferiram na execução dos programas e projetos da assistência farmacêutica
Em 2015, os problemas que impactaram na execução dos programas e projetos foram, principalmente, a falta de
regularidade no abastecimento da rede, que decorre de alguns fatores, dentre eles: as deficiências na informatização das
farmácias da rede SES/DF; a carência de recursos humanos para executar as tarefas específicas da Assistência Farmacêutica,
em nível central e nas unidades assistenciais; e os problemas encontrados nos processos de aquisição de medicamentos e
materiais médico-hospitalares, tais como: fracassos por preço, atrasos nas entregas e pedidos de cancelamento de empenhos
pelos fornecedores, morosidade dos processos de pesquisa de preço e de licitação. Mas, sobretudo, neste ano, o maior entrave
para o abastecimento da rede foi a indisponibilidade orçamentária, uma vez que foram feitos incessantes pedidos de
suplementação quando verificada a dotação orçamentária inicialmente autorizada. Ao final, verificou-se um notável êxito dos
gestores/servidores que buscaram a todo momento racionalizar as compras com o intuito de atender todos os casos com a devida
urgência. A partir dessas ações atingiu-se notáveis 96,25% de recurso empenhado na aquisição de medicamentos, frente aos
65,72% de 2014.
Os valores liquidados não tiveram tanto êxito, tendo em vista que as aberturas de crédito ocorreram nos últimos
meses e dias do ano, como por exemplo o Decreto nº 37.022, de 28 de dezembro de 2015 e o Decreto nº 37.040, de 30 de
dezembro de 2015, as quais não permitiram concluir os pagamentos até o término do exercício, e que ainda podem representar
uma falsa ineficiência da Administração por deixar recursos em caixa, quando não analisadas as circunstâncias em que os
recursos foram liberados.
A falta de recursos humanos de nível médio, fundamental e farmacêuticos afeta as ações da Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica e nos Hospitais, tais como implantação da Dose Individualizada e a realização de serviços
farmacêuticos junto às equipes multiprofissionais e de assistência ao paciente. Quadro esse que se agrava com o vencimento do
concurso em setembro de 2015, mesmo diante da gritante necessidade, pelas restrições estabelecidas pela Lei de
91
Responsabilidade Fiscal, a qual limitou as ações do Governo do Distrito Federal quanto a contratação de novos servidores. Dessa
forma, faz-se necessária abertura de novo concurso, para suprir a necessidade do quadro de pessoal da SES-DF.
Acerca das atividades de assistência farmacêutica nas regionais, para proporcionarmos melhores serviços à
população, é indispensável adequação e reforma das áreas físicas das farmácias e a contratação de farmacêuticos e de servidores
de nível médio, estes para atuar especificamente nas farmácias hospitalares e nas ambulatoriais (Centros de Saúde, UPAS,
Clínicas da Família, CAPS, Componente Especializado – Alto Custo e farmácias de Média Complexidade).
Por fim, outro importante problema para a assistência farmacêutica na SES/DF, tanto em nível de gestão quanto
na execução dos serviços à população, tem sido a informatização deficiente, que não alcança todas as unidades de saúde e
apresentam fragilidades como falta de relatórios de gestão, inconsistências nos dados gerados e vulnerabilidade no controle de
estoque.
A implantação da dose individualizada foi bastante comprometida com a publicação dos Decretos Nº 36.246, de
02 de janeiro de 2015 e Nº 36.471, de 30 de abril de 2015 onde ficou vedado, aos órgãos da Administração Pública Direta do
Poder Executivo no exercício de 2015, a assunção de compromissos que impliquem em gastos com aquisição de material
permanente, em valor superior a R$ 1 milhão por ano, medida a qual impactou todas as aquisições e implantação de novos
serviços na SES-DF.
Na parte de programação as principais dificuldades enfrentadas foram relacionadas ao mal desempenho do
sistema informatizado. As diversas inconsistências prejudicam o trabalho realizado pelos servidores uma vez que o sistema é a
principal fonte das informações utilizadas, as quais encontram-se com a veracidade dos dados comprometida. Esse tipo de
situação gera uma certa insegurança aos programadores, pois podem haver consequências futuras da utilização dessas
informações que eventualmente se encontravam incorretas no sistema e foram utilizadas como certas no período.
Em relação ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica o principal desafio enfrentado na
consolidação de programas e projetos em 2015 foi quanto à carência de recursos humanos para executar as ações. Diversos
projetos não foram concluídos no tempo estimado em razão do déficit de servidores, o que impossibilitou o deslocamento de
servidores do atendimento de pacientes para a finalização dos projetos citados. É importante destacar que a conduta diferenciada
dos atendimentos realizados no Componente Especializado, por possuir procedimentos padronizados de atendimento, cadastro,
dispensação, com diversas etapas e expressivo quantitativo de usuários, justificam a necessidade de ampliação do quadro.
Outro grande problema é com relação ao Núcleo de Farmácia Viva - NUFARV, local que não é assistido por
informatização (computadores e internet), o que dificulta o acompanhamento dos processos de aquisição, abastecimento,
transferência, controle de estoque dentre outras funções. Isto faz com o NUFARV fique isolado das demais seções da SES-DF,
impossibilitando a celeridade e racionalização das atividades, gerando morosidade em todas as atividades atribuídas ao Núcleo
tais como: busca dos códigos SES, busca da relação de itens padronizados ou não no mesmo sistema Alphalinc,
acompanhamento da aquisição e abastecimento dos insumos farmacêuticos e embalagens, imprescindíveis para a produção dos
fitoterápicos farmacopeicos. Além de tudo o local está sem linha telefônica desde julho de 2015 e sem previsão de conserto devido
à escassez de recursos, o que deixará o NUFARV por tempo indeterminado sem qualquer comunicação por telefone.
A resolução desses problemas é primordial para a realização dos projetos e programas de Assistência
Farmacêutica relativas à execução orçamentária, implantação da dose individualizada, oferta de medicamento aos usuários e
oferta de serviços farmacêuticos a população na Atenção Primária e Especializada.
Objetivo Específico:005 – Gestão e Planejamento do SUS
Objetivo Específico:005 – Gestão e Planejamento do SUS - Aprimorar os processos de planejamento,
gestão, qualificação e formação de profissionais de saúde e do controle social no âmbito da Secretaria de
92
Estado da Saúde e promover a transferência gradual de autonomia administrativa, financeira e
responsabilização sobre os serviços especializados prestados nas Regionais de Saúde e Unidades de
Referência com a integração de ações e serviços finalísticos, de maneira a imprimir qualidade e eficiência
crescentes à atenção à saúde especializada no Distrito Federal.
Indicadores:
Denominação do Indicador
Unidade
de
Medida
Índice
Mais
Recente
Apurado
em
Periodicidade
de Apuração
Resultado
Desejado em Fonte da
Informação 2012 2013 2014 2015
1286
Cobertura Cartão SUS
%
54,49
31/12/10
Anual
Desejado 56 60 65 70 Relatório
DITEC Alcançado 78,68 83,78 83,78 -
1287
Informatização da rede
%
35
31/12/10
Anual
Desejado 51,25 67,5 83,75 100 Relatório
DITEC Alcançado 85 90 91 -
1288
Consultas especializadas reguladas
%
7,5
31/07/11
Anual
Desejado 15 27 35 50 SISREG
Alcançado 13 21 44,84 -
Conselho de Saúde do DF
O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) criado pelo Decreto n.º 2.225, de 28/03/73 e reformulado pela
Constituição Federal 1988 em seu inciso III do artigo 198, da lei nº 8.080 de 19 de setembro de 19990, e da lei nº 8.142, de 28 de
dezembro de 1990, lei 4.604 de 15 de julho de 2011, é um órgão de instância colegiada deliberativa de natureza permanente,
integrante da Estrutura Regimental da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
O CSDF é composto por 56 Conselheiros entre titulares e suplentes, representando o segmento dos usuários,
dos profissionais de saúde e por representante do governo.
A atuação dos Conselheiros é de Relevância Pública ficando a responsabilidade da SES/DF de viabilizar meios
para o funcionamento do Conselho. O Conselho tem dentre outras a responsabilidade de aprovar as diretrizes gerais da Política
de Saúde do Distrito Federal e acompanhar sua execução, acompanhar a execução financeira e a destinação dos recursos do
Fundo de Saúde do DF, propor diretrizes para a elaboração dos planos de saúde.
Dentre as principais ações realizadas pelo CSDF do DF destacamos:
realização de 11 Reuniões Ordinárias e 14 reuniões Extraordinárias no período;
curso de capacitação de conselheiros;
realização da Plenária Popular da Região Centro-Oeste, nos dias 27 e 28 de março, na Câmara Legislativa
do DF;
realização da Plenária Popular Nacional no mês de abril;
realização da XIV ª Plenária dos Conselhos de Saúde do DF, no dia 19 de maio;
realização da 9ª Conferência de Saúde do DF, nos dias 24 e 25 de julho, onde foi deliberada, entre outras, as
metas estruturantes para a saúde do DF;
realização da eleição para os conselheiros de saúde do DF, para o triênio 2015-2018.
Em 2015 foram publicadas 06 recomendações e 10 resoluções por parte do CSDF, a seguir:
RECOMENDAÇÕES PUBLICAÇÃO RESUMO
93
1 DODF 75, DE
17/04/2015
Que a SES promova de ações para manutenção de direitos dos servidores e acate e promova
consecução das Recomendações e Deliberações do CSDF.
2 DODF 96, DE
20/05/2015 Que a SES prorrogue de todos os concursos vigentes que atendam critérios definidos.
3
DODF 150, DE
05/08/2015
Que a SES contrate profissionais para Saúde da Família e Comunidade visando a cobertura
proposta no PPA2016-2019.
4 DODF 150, DE
05/08/2015 Que a SES promova ações para continuidade do Curso Técnico para Agentes Comunitários.
5 DODF 150, DE
05/08/2015 Que a SES cumpra as Resoluções 395 e 430 do CSDF.
6 DODF 150, DE
05/08/2015
Que o GDF destine área especial para a SES visando ampliação do Parque Industrial e
Tecnológico da Informação e Saúde.
RESOLUÇÕES
441 DODF 95, DE
15/05/2015 Aprova constituição da Comissão Eleitoral para eleição CSDF e dá outras providências.
442 DODF 94, DE
18/05/2015 Aprova o Regimento da 9ª Conferência de Saúde do DF.
443 DODF 143, DE
27/07/2015 Aprova a Pactuação de diretrizes, objetivos, metas e indicadores para 2013-2015.
444 DODF 143, DE
27/07/2015 Aprova a revogação da resolução 18 do CSDF.
445 DODF 143, DE
27/07/2015
Aprova que o RAG seja indicador de relevância para avaliação do Plano de Saúde do DF;
Inclusão de indicador; implementação das Câmaras Técnicas do FSDF e Pediatria.
446 DODF 163, DE
24/08/2015
Aprova as Diretrizes Estruturantes para consolidação do SUS-DF e demais providências
correlatas.
447 DODF 163, DE
24/08/2015 Aprova o RAG 2014 com ressalvas.
448 DODF 233, DE
07/12/2015 Aprova consecução de ações para gestão da política de formação e desenvolvimento de RH
449 DODF 233, DE
07/12/2015
Aprova avaliação, pela SES, da possibilidade de promover ações judiciais para efetivação de
contratações urgentes.
451 DODF 246, DE
24/12/2015 Aprova ações da SES referentes ao tratamento de doenças raras; revoga Portaria 237.
Fonte: CSDF - jan/dez – 2015
Residência médica e em área profissional da saúde
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) é uma entidade da administração indireta do
Governo do Distrito Federal, com personalidade jurídica de direito público, de caráter científico-tecnológico e de educação
profissional em saúde, sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF).
Tem por finalidade promover, apoiar e executar a educação profissional (nível básico, técnico, de graduação, pós-
graduação, pesquisa, extensão, treinamento e capacitação) e o desenvolvimento científico e tecnológico do Sistema Distrital e
Regional de Saúde, com base nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.
94
A Residência em Saúde é uma modalidade de ensino em nível de pós-graduação lato sensu caracterizada pelo
treinamento em serviço, supervisionada por profissionais habilitados. A Fepecs apoia as atividades pedagógicas das residências
da SES/DF, em dois dos tipos habilitados pelo Ministério da Educação:
Residência médica: instituída pelo Decreto nº 80.281, de 5/9/1977, é uma modalidade de ensino de pós-
graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização. Funciona em instituições de saúde, sob a orientação
de profissionais médicos.
Residência em área profissional da saúde: criada a partir da promulgação da Lei n° 11.129/2005, é orientada
pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das necessidades e realidades locais e regionais.
No ano em análise, foram coordenadas as atividades pedagógicas de 145 programas de residência oferecidos
pela SES/DF em 10 unidades de saúde, distribuídos nas áreas médica, de enfermagem, nutrição, odontologia, psicologia e
fisioterapia, totalizando 1.182 profissionais de saúde em treinamento (840 na área médica e 342 nas demais áreas).
A Residência Médica foi responsável por 71% dos profissionais em treinamento, com maior concentração desses
residentes no HBDF (34%).
A Residência em Área Profissional de Saúde, por sua vez, abrangeu 29%. Destes, o maior contingente esteve na
área de enfermagem (16%), seguida pela nutrição (8%). As demais áreas totalizaram, juntas, 5%.
O HBDF foi a unidade com maior número de residentes e programas, somados os dois tipos de residência (médica
e área profissional de saúde): 34,5% e 43,4%, respectivamente.
PROGRAMA DE DESCENTRALIZAÇÃO PROGRESSIVA DAS AÇÕES DE SAÚDE - PDPAS
O Programa de Descentralização Progressiva das Ações de Saúde – PDPAS, instituído pelo Decreto nº 31.625,
de 29 de abril de 2010, e regulamentado pelas Portarias nº 82, de 28 de maio de 2010; nº 83, de 06 de agosto de 2010; e nº 84,
de 28 de maio de 2010, visa dar autonomia gerencial progressiva para as Diretorias Gerais de Saúde e Unidades de Referência
Distrital da Rede Pública de Saúde, viabilizada por meio de transferência de recursos financeiros do Governo do Distrito Federal.
Os recursos do PDPAS se destinam à manutenção e ao regular funcionamento dos serviços e das Regionais de
Saúde, mantidas pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
A operacionalização do PDPAS ocorre mediante a alocação e a transferência de recursos financeiros para,
supletivamente, apoiar a execução de atividades desenvolvidas pelas Coordenações Gerais de Saúde e Unidades de Referência
Distrital – URD, que são liberados mediante transferência autorizada pelo FSDF.
Os gastos com o PDPAS no exercício de 2015 se distribuem da seguinte forma:
GRUPO GASTO
Fisioterapia
Psicologia 71%
Gráfico 1. Residentes da SES/DF, por área, em 2015
1% 1%
3%
8% Médica
Enfermagem 16%
Nutrição
Odontologia
95
MEDICAMENTO 35,68%
MATERIAL MÉDICO 26,20%
ALMOXARIFADO 15,50%
LABORATÓRIO 15,24%
MAUTENÇÃO 3,40%
OPME 2,63%
OUTROS 0,48%
ODONTOLÓGICO 0,42%
INFORMÁTICA 0,36%
NUTRIÇÃO 0,10%
EXECUÇÃO
SALDO BANCÁRIO EM 31.12.2014 R$ 826.038,02
DESPESA AUTORIZADA (PDPAS) 2015 R$ 11.889.203,05
RECURSO TOTAL DISPONÍVEL 2015 R$ 12.715.241,07
EXECUTADO 2015 R$ 10.895,07
A execução do recurso do PDPAS, por unidade, ocorreu da seguinte forma:
UNIDADE VALOR EXECUTADO 2015 %
HBDF HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL R$ 1.691.122,67 15,52%
CGSG COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DO GAMA R$ 1.103.870,15 10,13%
CGST COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE TAGUATINGA R$ 1.381.974,90 12,68%
CGSC COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DA CEILÂNDIA R$ 1.082.135,89 9,93%
CGSAS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DA ASA SUL R$ 705.673,68 6,48%
CGSAN COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DA ASA NORTE R$ 998.811,00 9,17%
CGSSM COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE SANTA MARIA R$ 716.864,94 6,58%
CGSS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE SOBRADINHO R$ 470.246,01 4,32%
GCSPL COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE PLANALTINA R$ 539.170,80 4,95%
CGSPA COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DO PARANOÁ R$ 608.549,03 5,59%
CGSSAM COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE SAMAMBAIA R$ 288.235,66 2,65%
CGSBZ COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE BRAZLÂNDIA R$ 363.336,44 3,33%
CGSGU COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DO GUARÁ R$ 234.377,82 2,15%
HSVP HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO R$ 140.016,89 1,29%
CGSCNBRFPW
COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DA
CANDANGOLÂNDIA, NÚCLEO BANDEIRANTE, RIACHO
FUNDO E PARK WAY
R$
147.730,38
1,36%
LACEN LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DO DF R$ 60.896,01 0,56%
CGSSS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DE SÃO SEBASTIÃO R$ 111.502,22 1,02%
CGSRE COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DO RECANTO DAS EM R$ 89.189,86 0,82%
HAB HOSPITAL DE APOIO DE BRASÍLIA R$ 102.451,48 0,94%
PAD-JUD PAD JUD R$ 58.851,86 0,54%
TOTAL R$ 10.895.007,69
(10,13%).
As unidades que executaram os maiores valores do PDPAS foram o HBDF (15,2%), CGST (12,68%) e CGSG
Modernização do Sistema de Informação
A SES tem como projetos prioritários o gerenciamento do Sistema Integrado de Saúde (SIS*) para produção e
operação dos produtos e serviços essenciais referentes ao processo de informatização, atualização e ampliação da rede
96
tecnológica de todas as unidades de Saúde, mediante suprimento de equipamentos de software e hardware, a implantação e
manutenção do Sistema Integrado de Saúde, intranet, a manutenção dos Sistemas de Cartão Saúde do Cidadão o suporte ao
portal de exames laboratoriais e do prontuário eletrônico, dos módulos que compõem o Gerenciamento das Farmácias e
almoxarifados da SES/DF, além do suporte aos sistemas de regulação e de implantação de Gestão dos Leitos Gerais e de UTI,
entre outros. Seu público alvo são os profissionais de saúde, gestores e a população em geral que demanda serviços de saúde
no Distrito Federal.
Atividades de informatização
- Portal de exames:* Site pronto e em uso, com aproximadamente 8.000 pacientes/usuários/dia
- laboratórios(projeto SIS*): 28 laboratórios*/ só falta planaltina***
- Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP-projeto sis): 14 hospitais, 06 upas, 02 centros da regional de saúde do gama, 02
centros da regional de saúde do guara, 02 centros da regional de saúde de Taguatinga, 02 centros da regional de saúde
do núcleo bandeirante, 11 centros da regional de saúde da Ceilândia, 03 centros da regional de saúde de sobradinho, 01
centro da regional de saúde do Paranoá, 02 centros da regional de saúde do recanto das emas, 04 centros da regional
de saúde samambaia, 02 centros da regional são sebastião, 08 centros da regional de saúde da asa norte, 03 centros da
regional de saúde asa sul e 02 centros da regional de saúde de brazlandia.
- Regulação de leitos**: Aproximadamente 400 leitos de hospitais(públicos, contratados e conveniados)
- Regulação de cirurgias: Sistema pronto – hospital de base e ceilândia e parte do hospital de Taguatinga
- Atualização tecnológica do datacenter: em expansão
- Radiologia(projeto sis*): 14 hospitais e 06 upas
- Regulação de leitos da pediatria: toda a rede
- UCIN** :107 leitos regulados
- Faturamento(projetos sis*): toda rede
- Escala de servidores: toda rede
- Cartão saúde do cidadão: implantado em toda a rede ses/df
- Módulo de Agendamento de consulta: 02 centros da regional de saúde do gama, 02 centros da regional de saúde do
guara, 02 centros da regional de saúde de Taguatinga, 02 centros da regional de saúde núcleo bandeirante, 11 centros
da regional de saúde de Ceilândia, 03 centros da regional de saúde de sobradinho, 01 centro da regional de saúde do
Paranoá, 02 centros da regional de saúde do recanto das emas, 04 centros da regional de saúde de samambaia, 02
centros da regional de saúde de São Sebastião, 08 centros da regional de saúde da asa norte,03 centros da regional de
saúde da asa sul, 02 centros da regional de saúde de Brazlândia (fila de agendamento no HRT)
- Gestão de leitos(NIA)(projeto sis*): toda a rede treinada
- Higienização dos dados do cartão nacional de saúde CNS: planejamento
- Sala segura: continua em elaboração
- Central de marcação de exames e consultas: processo de contratação
- Ponto eletrônico***: faltando apenas a coordenação de planaltina
- Vigilância eletrônica: toda rede(em andamento)
- Projeto de links de comunicação, dados,voz e imagem: processo de licitação (em andamento)
- Implantação da politica de segurança da informação: toda a rede
- Politica de backup dos dados do DATACENTER: toda a rede
- Atualização tecnológica do DATACENTER da SES
- Atualização do parque instalado de microcomputadores 10.303(ano 2014)+2551(PROJETO SAIS)=12.854
equipamentos (destes no momento 11.504 estão em rede****)
97
- Solução de impressão para Secretaria e Rede da Saúde
- Implantação e manutenção do Projeto SIS*(prontuário eletrônico, farmácia e almoxarifado, regulação de leitos, etc
- Central de Atendimento TI
- Elaboração do PDTI(plano diretor de tecnologia da informação na saúde), respondido e finalizado de acordo com a
consultoria módulo na atualização do PDTI 2015/2018
- Implantação e melhorias da rede saúde
- Extração, higienização e manipulação dos dados(inclusive dados do cartão nacional de saúde/CNS)
- Implantação da politica de segurança da informação
- Politica de backup dos dados do DATACENTER
- Reestruturação e migração do AD
- Processo de sala segura para o DATACENTER
- Interfaceamento dos sistemas informatizados da SES-DF com o projeto SIS*, discussão continuada
- Governança de riscos e conformidades(metodologia de gestão de riscos e segurança).
Objetivo Específico:006 – Urgência e Emergência
Objetivo Específico:006 – Urgência e Emergência – Expandir e qualificar a rede de urgência e emergência,
com o apoio a implantação e manutenção das unidades de pronto atendimento (UPAS) e do serviço de
atendimento móvel de urgência (SAMU 192). (Nova redação, conforme Lei de Revisão do PPA nº 5.285/2013)
Indicadores:
Denominação do Indicador
Unidade
de
Medida
Índice
Mais
Recente
Apurado
em
Periodicidade
da Apuração
Resultado
Desejado em Fonte da
Informação 2012 2013 2014 2015
1290
% de trotes recebidos
%
31,41
31/05/11
Mensal
Desejado 30 25 20 15 SAPH
Alcançado 21,6 18,61 4,55 -
1291
% de ligações pertinentes
%
42,8
31/05/11
Mensal
Desejado 45 50 55 60 SAPH
Alcançado 30,4 81,39 51,37 -
1292
Tempo resposta
Minuto
12,2
31/05/11
Diário/ mensal
Desejado 11 10 9 8 SAPH
Alcançado 12,3 7,9 12 -
1293
Óbitos em ambiente pré-hospitalar
%
5,16
31/05/11
Diário/ mensal
Desejado 1,3 1,2 1,1 1 SAPH
Alcançado 1,3 0,34 1 -
1294
Unidades de saúde com serviço de
notificação de violência implantada
Unidade
73
31/12/11
Anual
Desejado 76 80 84 88 SINAN
Alcançado 88 92 108 -
1295
Implantação do Acolhimento e
Classificação de Risco, em período
integral, nos hospitais regionais do
DF e HBDF
%
15
-
Anual
Desejado 15 20 30 40 Coordenação
PNH Alcançado 15 22,20 28,60 -
Rede de Urgência e Emergência – RUE
Os serviços de urgência e emergência reúnem atividades de promoção à saúde, organização das redes
assistenciais que envolvem a atenção básica e especializada, a atenção às urgências, com a implantação do SAMU 192, com
organização das Unidades de Pronto Atendimento e qualificação das portas de entrada de urgências nos hospitais. O
98
enfrentamento dos desafios para a expansão e qualificação da rede de urgência e emergência deve considerar o perfil
epidemiológico, a densidade populacional e a rede de referência e contra referência instalada.
Dentre as principais ações desenvolvidas na rede de urgência e emergência destaca-se:
Participação na elaboração do projeto de ação para monitoramento das atividades que serão desenvolvidas na
RIO/2016 juntamente com a Segurança Pública do Distrito Federal, garantindo assim a população assistência em
Urgência/ Emergência durante a realização do Jogos Olímpicos/2016.
Implantação, apoio e coordenação do Gabinete de Crise de Pediatria na SES.
Parceria com Hospital Albert Einstein para qualificação dos profissionais de saúde da Urgência/Emergências em
Pediatria da Secretária de Saúde.
Ações de implantação e implementação da Rede de Urgência e Emergência, com monitoramento e revisão das
ações e processos de trabalho.
Repactuação e definição dos fluxos Assistenciais de referência e contra referência, dentro da Rede de Urgência
e Emergência, nas diversas especialidades e subespecialidades garantindo a integralidade do tratamento aos
usuários do SUS.
Visita as Unidades de Emergência dos Hospitais Regionais e UPAS e aos Boxes e Salas Vermelhas e Amarelas
para dimensionamento da rede assistencial de urgência e emergência e redesenho do SIS-Saúde, visando
aperfeiçoar os processos de trabalho entre todos os componentes da RUE.
Monitoramento diário da situação das portas de Urgência e Emergência Hospitalares e Pré-Hospitalares Fixas,
com acompanhamento do número de pacientes na fila de espera para atendimento e tempo de espera por ordem
de prioridade segundo os critérios de Classificação de Risco de Manchester.
Interlocução junto à Regulação de UTI e SAMU no sentido de agilizar transferências de pacientes críticos.
Monitoramento dos pacientes que estão de alta das UTIs, como ação integrante da Gestão de Leitos, visando
reduzir o tempo médio de permanência. Esforço junto a SUTIS para a implantação da Solução Robótica na
SES/DF: visando interligar o Complexo Hospitalar Central (HBDF) aos Hospitais de Referência (HRC, HRG, HRS,
HRT), Portas de Entrada para as Linhas de Cuidado do AVC e Trauma, num primeiro momento, garantindo
agilidade de atendimento e economicidade para casos de menor complexidade;
Apoio a Eventos Externo e Eventos em Massa
As ações de apoio a eventos em massa é responsável por planejar e promover o adequado atendimento aos
eventos do calendário oficial do Governo do Distrito Federal, da SES-DF e das demandas advindas de órgãos e instituições
públicas, associações, embaixadas e sociedade civil, através da disponibilização de ações voltadas para a promoção à saúde,
ações de sensibilização e educação em práticas de urgências e emergências, ações educativas e disponibilização de unidades
de equipes de emergência fixas hospitalares e pré-hospitalares para os atendimentos de urgência e emergência.
No ano de 2015 as principais ações foram realizadas nos seguintes eventos:
MÊS EVENTO
Janeiro Posse da Presidenta da República e Governador do Distrito Federal;
Fevereiro Carnaval.
99
Abril - Semana Santa;
Maio Comemoração do dia do Trabalhador
Junho - Pentecostes
Setembro Comemoração 7 de setembro
Novembro Conferência Global de Segurança no Trânsito
Dezembro Conferência Nacional de Saúde
Além disso, tarbalhou-se em parceria com tecnologia da informação da SES na melhoria da interface do SIS-
SAÚDE no intuito de melhor atender às necessidades das unidades Hospitalares e Pré-Hospitalares da rede SES/DF.
Unidades de Pronto Atendimento
As UPAs correspondem ao componente Pré-Hospitalar Fixo, sendo estruturas de complexidade intermediária
entre a Atenção Básica e os Hospitais. Têm como missão atender os usuários do SUS portadores de quadro clínico agudo de
qualquer natureza, dentro dos limites estruturais da unidade, em especial, os de baixa e média complexidade em até 24h;
descentralizar o atendimento de pacientes com quadros agudos de média complexidade; servir de retaguarda à Atenção Básica;
reduzir a sobrecarga dos hospitais de maior complexidade; ser entreposto de estabilização do paciente crítico para o serviço de
atendimento pré-hospitalar móvel e articular-se com as unidades hospitalares.
Em 2015, devido ao encerramento de diversos contratos temporários e redução de horas extras, impactou na
oferta e no atendimento dos pacientes nessas unidades. A seguir demonstra-se a produção por especialidade e por unidade.
De janeiro a novembro de 2015 a Unidade de São Sebastião atendeu 78.546 pacientes, tendo uma média mensal
de 7.140 atendimentos, os quais são detalhados abaixo:
ESPECIALIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR MÊS
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR DIA
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
Clínica Médica 4.879 5.027 5.230 6.328 6.580 6.338 7.204 5.506 4.239 3.491 4046 5.352 178 58.868
Pediatria 1.423 1.314 2.333 2.657 2.489 2.389 2.260 1.628 226 171 121 1.546 52 17.011
Odontologia 198 356 321 213 235 289 277 336 196 128 118 242 8 2.667
TOTAL 6.500 6.697 7.884 9.198 9.304 9.016 9.741 7.470 4.661 3.790 4.285 7.140 238 78.546
De janeiro a novembro de 2015 a Unidade de Sobradinho atendeu 77.273 pacientes, tendo uma média mensal de 7.025
atendimentos, os quais são detalhados abaixo:
ESPECIALIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR MÊS
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR DIA
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
Clínica Médica 4964 4845 6354 7400 7389 7182 8.989 5.875 2.715 3.662 4797 5.834 194 64.172
Pediatria 0 0 0 0 0 0 5.210 5.163 0 0 0 943 31 10.373
Odontologia 224 232 333 328 332 334 319 306 127 88 105 248 8 2.728
TOTAL 5188 5077 6687 7728 7.721 7.516 14.518 11.344 2.842 3.750 4.902 7.025 234 77.273
De janeiro a novembro de 2015 a Unidade de Ceilândia atendeu 46.290 pacientes, tendo uma média mensal de
4.208 atendimentos, os quais são detalhados abaixo:
100
ESPECIALIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
MÉDIA DE
ATENDIMEN
TO POR MÊS
MÉDIA DE
ATENDIMEN
TO POR DIA
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
Clínica Médica
2.37
5 4.303
6.550
5.141
5211
4380
4.057
2.965
1.833
1.373
1.398
3.599
120
39.586
Pediatria 789 1.097 1.789 17 0 0 56 27 10 21 5 346 11 3.811
Odontologia 508 267 329 308 298 311 276 390 209 67 30 272 9 2993
TOTAL
3.67
2 5.667
8.668
5.466
5.409
4.691
4.389
3.382
2.052
1.461
1.433
4.208
140
46.290
De janeiro a novembro de 2015 a Unidade de Samambaia atendeu 88.876 pacientes, tendo uma média mensal
de 8.080 atendimentos, os quais são detalhados abaixo:
ESPECIALIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR MÊS
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR DIA
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
Clínica Médica 9114 7658 9383 9073 9112 9010 5247 5313 4771 3447 4223 6.941 231 76.351
Pediatria 1119 1140 1698 1987 1933 1971 0 0 0 0 0 895 30 9.848
Odontologia 475 241 358 395 385 374 13 132 127 88 89 243 8 2.677
TOTAL 10.708 9.039 11.439 11.455 11.430 11.355 5.260 5.445 4.898 3.535 4.312 8.080 269 88.876
De janeiro a novembro de 2015 a Unidade do Recanto das Emas atendeu 45.870 pacientes, tendo uma média
mensal de 4.170 atendimentos, os quais são detalhados abaixo:
ESPECIALIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR MÊS
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR DIA
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
Clínica Médica 6.060 1.929 3.363 3.785 3.494 3.508 3494 3590 2695 1283 967 3.106 103 34.168
Pediatria 1.067 1.271 1.976 1.892 1.608 1.508 735 15 20 9 3 918 31 10.104
Odontologia 79 207 196 179 149 155 149 113 194 83 94 145 5 1.598
TOTAL 7.206 3.407 5.535 5.856 5.251 5.171 4.378 3.718 2.909 1.375 1.064 4.170 139 45.870
De janeiro a novembro de 2015 a Unidade do Núcleo Bandeirante atendeu 30.846 pacientes, tendo uma média
mensal de 7.712 atendimentos, os quais são detalhados abaixo:
101
ESPECIALIDADE
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR MÊS
MÉDIA DE
ATENDIMENTO
POR DIA
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
Clínica Médica 1.090 3.420 4.422 4.307 4.582 4.602 5057 4860 5484 2372 2019 3.837 128 42.215
Pediatria 604 862 2.120 2.206 2.213 2.182 2144 1662 1473 927 762 1.559 52 17.155
Odontologia 31 61 14 64 85 79 6 11 67 50 7 43 1,43 475
TOTAL 1.725 4.343 6.556 6.577 6.880 6.863 7.207 6.533 7.024 3.349 2.788 5.187 173 59.845
SERVIÇO MÓVEL DE URGÊNCIA – SAMU/192
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192, criado pelo Ministério da Saúde mediante a Portaria
GM/MS 2048 de 05/11/2002 e implementado em parceria com os Estados e Municípios, para organizar o atendimento na rede
pública, prestando socorro à população em casos de emergência e urgência realizando o atendimento em qualquer lugar:
residências, locais de trabalho e vias públicas, contando com as Centrais de Regulação, profissionais e veículos de salvamento.
O SAMU/DF, sendo importante observatório sanitário, na condição de saúde da população, e atuação do sistema
de saúde, tem informações no tempo e na hora com o atendimento pré-hospitalar, dos agravos inusitados à saúde da população.
É, portanto, uma importante fonte de informação para as ações de vigilância em saúde na aplicação dos programas e trabalhos
dos agravos e prevenções junto à população do Distrito Federal.
O serviço funciona 24 horas por dia com a Central de Regulação Médica de Urgência/192 atendida pelos Técnicos
Auxiliares de Regulação Médica (TARMs-terceirizados) e pelos Médicos Reguladores, Enfermeiros, Rádio Operadores/Técnicos
de Enfermagem, e equipe da empresa de TI terceirizada, e na rua com atendimento por 22 motolâncias trabalhando em duplas,
30 Unidades de Ambulâncias de Atendimento Suporte Básico (USB), 08 Unidades (07 ativadas) de Ambulâncias de Atendimento
Suporte Avançado (USA) e aeronaves de transporte médico inter-hospitalar e ações de resgate(PRF contrato MS-Parceria
encerrada no final de 2015 e CBMDF convênio SES/DF). Além dessas equipes a SES ainda conta com 2 Bikelâncias atuando no
Parque da Cidade e no Zoológico nos finais de semana e feriados com os profissionais de saúde como médicos, enfermeiros,
auxiliares de enfermagem e condutores treinados, atendendo às urgências de natureza clínica, pediátrica, de saúde mental,
ginecológica-obstétrica, cirúrgica, traumática da população de 2.800.000 habitantes.
As “Salas Vermelhas” de responsabilidade do SAMU, criadas no DF, em Hospitais pontuais como
Neurocardiovascular, Trauma/USAT (Unidade de Suporte Avançado ao Trauma) no HBDF, Clínica Médica nos HRC e HRGu, são
estruturas de alta complexidade onde os Médicos são do quadro dos hospitais e os enfermeiros e técnicos de enfermagem são
do quadro do SAMU para facilitar as portas de entrada das urgência hospitalares ao paciente , com rapidez no fluxo e vaga zero
garantida.
Central de Regulação do SAMU
A Central de Regulação de Urgências – 192 constitui um “observatório privilegiado da saúde e do sistema”,
monitorando de forma dinâmica, sistematizada e em tempo real, todo o funcionamento do atendimento no Sistema de Saúde,
incluindo suas falhas e o foco do processo de adoecimento da população, com tipo de patologia, idade, localidade, condições
sócio econômica.
O objetivo é gerar informes regulares junto à Secretaria de Saúde com ajuda do programa para a melhoria do
atendimento aos usuários na atenção às urgências e da saúde em geral, o que não vem acontecendo corretamente devido a
algumas falhas nos “Tablets” das viaturas, fator que exige o uso da ferramenta da folha de atendimentos.
102
No mesmo sentido, o componente de “Promoção, Prevenção e Vigilância à saúde”, o SAMU-192 e sua Central de
Regulação do pré-hospitalar, é também um componente da Rede de Atenção às Urgências, que tem por objetivo estimular e
fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente voltada para a vigilância e prevenção das violências e
acidentes, das lesões e mortes no trânsito, alguns relativos aos acidentes de trabalho (translado) e das doenças crônicas não
transmissíveis, além de ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade visando à promoção da saúde.
Segue abaixo os dados estatísticos extraídos do Sistema de Atendimento de Urgências – SAU:
Ligações na Central 192 – DF
Tipos de Ligação Jan (%) Fev (%) Mar (%) Abr (%) Mai (%) Jun (%)
Atendida e não classificada 797 1,38 605 1,22 607 1,02 855 1,40 1.047 1,40 710 1,07
Atrelada 4.863 8,43 4.202 8,45 5.494 9,21 5.781 9,44 5.884 7,89 5.676 8,55
Desistiu do atendimento 544 0,94 733 1,47 1.024 1,72 920 1,50 859 1,15 735 1,11
Encaminhada para regulação 19.122 33,14 15.578 31,32 19.898 33,35 20.343 33,23 21.472 28,78 17.637 26,58
Engano 2.887 5,00 2.498 5,02 2.778 4,66 2.641 4,31 2.928 3,92 2.855 4,30
Fora da área 1.283 2,22 1.172 2,36 1.483 2,49 1.414 2,31 1.424 1,91 1.353 2,04
Interrompida 5.783 10,02 1 0,00 1 0,00 18 0,03 0 0,00 0 0,00
Ligação caiu durante o atendimento 837 1,45 865 1,74 1.030 1,73 911 1,49 1.488 1,99 1.358 2,05
Pedido de informações 1.946 3,37 1.801 3,62 1.991 3,34 2.068 3,38 1.851 2,48 1.545 2,33
Reclamação/Sugestão 36 0,06 12 0,02 17 0,03 17 0,03 15 0,02 10 0,02
Repetida 546 0,95 370 0,74 559 0,94 485 0,79 573 0,77 469 0,71
Solicitante não responde 8.168 14,16 12.105 24,33 13.651 22,88 14.058 22,97 20.738 27,79 19.280 29,06
TARM fechou sistema sem qualificar 37 0,06 24 0,05 18 0,03 21 0,03 28 0,04 28 0,04
Transferida 9.030 15,65 8.162 16,41 9.522 15,96 9.976 16,30 10.494 14,06 8.680 13,08
Trote 1.815 3,15 1.617 3,25 1.590 2,66 1.702 2,78 5.813 7,79 6.017 9,07
Total Geral 57.694 49.745 59.663 61.210 74.614 66.353
Tipos de Ligação Jul (%) Ago (%) Set (%) Out (%) Nov (%) Dez (%)
Atendida e não classificada 1.387 1,85 1.036 1,31 965 1,22 1.016 1,28 1.016 1,27 904 1,21
103
Atrelada 6.642 8,84 6.946 8,76 6.111 7,75 5.864 7,38 6.126 7,66 5.484 7,37
Desistiu do atendimento 778 1,03 834 1,05 772 0,98 717 0,90 892 1,12 864 1,16
Encaminhada para regulação 19.035 25,32 20.700 26,11 21.749 27,56 22.789 28,67 22.092 27,63 15.105 20,29
Engano 3.283 4,37 3.699 4,66 3.831 4,86 3.424 4,31 3.140 3,93 3.049 4,10
Fora da área 1.372 1,83 1.527 1,93 1.400 1,77 1.482 1,86 1.465 1,83 1.571 2,11
Interrompida 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Ligação caiu durante o atendimento 1.205 1,60 1.308 1,65 1.103 1,40 897 1,13 687 0,86 835 1,12
Pedido de informações 1.746 2,32 1.556 1,96 1.574 1,99 1.684 2,12 1.552 1,94 1.648 2,21
Reclamação/Sugestão 18 0,02 12 0,02 16 0,02 19 0,02 25 0,03 23 0,03
Repetida 583 0,78 577 0,73 580 0,74 576 0,72 645 0,81 583 0,78
Solicitante não responde 20.849 27,73 22.858 28,83 22.479 28,49 22.254 27,99 23.113 28,90 23.289 31,29
TARM fechou sistema sem qualificar 21 0,03 30 0,04 45 0,06 26 0,03 22 0,03 30 0,04
Transferida 10.768 14,32 10.517 13,26 10.860 13,76 11.726 14,75 12.418 15,53 12.340 16,58
Trote 7.488 9,96 7.693 9,70 7.417 9,40 7.026 8,84 6.771 8,47 8.704 11,69
Total Geral 75.175 79.293 78.902 79.500 79.964 74.429
Ligações pertinentes é a soma dos tipos de ligações: Atrelada + Desistiu do atendimento + Encaminhada para regulação + Ligação caiu durante o atendimento +
Reclamação/Sugestão + Repetida
Tempo-Resposta Estimado - A partir da chegada da ligação ao médico regulador
Estimativa de Tempo-Resposta* Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Parâmetro Considerado Fator Determinante Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio
Tempo de atendimento (Médico regulador) 00:05:27 00:04:48 00:04:06 00:03:20 00:03:06 00:02:29
Tempo de decisão (Médico regulador) 00:02:42 00:02:34 00:03:14 00:02:10 00:02:05 00:02:17
Tempo de acionamento (Rádio operador) 00:03:38 00:02:14 00:02:57 00:03:48 00:02:37 00:03:17
Tempo de partida (Equipe USB/USA) 00:06:05 00:09:24 00:12:21 00:15:14 00:11:54 00:15:00
Tempo de deslocamento (Distância até o Local) 00:13:10 00:13:31 00:14:46 00:13:36 00:13:25 00:13:17
TOTAL 00:31:02 00:32:31 00:37:24 00:38:08 00:33:07 00:36:20
Estimativa de Tempo-Resposta* Jul Ago Set Out Nov Dez
Parâmetro Considerado Fator Determinante Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio Tempo Médio
Tempo de atendimento (Médico regulador) 00:02:14 00:01:58 00:01:45 00:01:32 00:01:24 00:01:30
Tempo de decisão (Médico regulador) 00:02:44 00:02:25 00:02:25 00:02:22 00:02:39 00:02:16
Tempo de acionamento (Rádio operador) 00:02:37 00:02:30 00:02:42 00:02:33 00:02:42 00:02:20
Tempo de partida (Equipe USB/USA) 00:15:33 00:16:13 00:18:39 00:18:24 00:20:03 00:16:24
Tempo de deslocamento (Distância até o Local) 00:14:29 00:13:43 00:14:26 00:15:37 00:15:12 00:15:13
TOTAL 00:37:37 00:36:49 00:39:57 00:39:57 00:42:00 00:37:43
Missões Canceladas
104
Incidente local Jan (%) Fev (%) Mar (%) Abr (%) Mai (%) Jun (%)
Cancelar a missão da equipe 114 9,38 167 13,97 169 12,82 144 11,38 168 12,64 125 10,58
Falha ao finalizar atendimento na primeira regulação 0 0,00 2 0,17 1 0,08 2 0,16 2 0,15 3 0,25
Incidente desconhecido no local - Trote 4 0,33 4 0,33 3 0,23 3 0,24 3 0,23 10 0,85
Incidente sem necessidade de atendimento no local 5 0,41 11 0,92 5 0,38 9 0,71 15 1,13 14 1,19
Localização não encontrada ou inexistente 11 0,90 16 1,34 13 0,99 19 1,50 11 0,83 11 0,93
Óbito 67 5,51 67 5,61 66 5,01 66 5,22 57 4,29 68 5,76
Ocorrência já atendida 550 45,23 454 37,99 535 40,59 518 40,95 556 41,84 476 40,30
Paciente não está no local 99 8,14 90 7,53 95 7,21 78 6,17 104 7,83 101 8,55
Paciente recusa atendimento 101 8,31 81 6,78 106 8,04 94 7,43 105 7,90 81 6,86
Paciente recusa hospitalização 47 3,87 62 5,19 36 2,73 52 4,11 38 2,86 41 3,47
Paciente removido pela Polícia Militar 7 0,58 6 0,50 4 0,30 4 0,32 5 0,38 2 0,17
Paciente removido pelo CBMDF 87 7,15 118 9,87 130 9,86 120 9,49 140 10,53 127 10,75
Paciente removido por conta própria 84 6,91 74 6,19 102 7,74 104 8,22 86 6,47 79 6,69
Paciente removido por outro meio 18 1,48 19 1,59 16 1,21 18 1,42 17 1,28 18 1,52
Solicitante cancelou o atendimento 22 1,81 20 1,67 37 2,81 34 2,69 22 1,66 25 2,12
Teste de sistema (2a reg.) 0 0,00 4 0,33 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Total Geral 1.216 1.195 1.318 1.265 1.329 1.181
Incidente local Jul (%) Ago (%) Set (%) Out (%) Nov (%) Dez (%)
Cancelar a missão da equipe 135 23,28 164 31,91 193 14,32 171 30,70 206 41,12 131 14,84
Enviar apoio à missão 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,20 1 0,11
Falha ao finalizar atendimento na primeira regulação 3 0,52 2 0,39 1 0,07 1 0,18 2 0,40 2 0,23
Incidente desconhecido no local - Trote 6 1,03 1 0,19 3 0,22 4 0,72 4 0,80 5 0,57
Incidente sem necessidade de atendimento no local 9 1,55 5 0,97 9 0,67 2 0,36 4 0,80 0 0,00
Localização não encontrada ou inexistente 13 2,24 9 1,75 7 0,52 7 1,26 15 2,99 11 1,25
Óbito 67 11,55 10 1,95 67 4,97 71 12,75 61 12,18 37 4,19
Ocorrência já atendida 564 97,24 75 14,59 489 36,28 652 117,06 544 108,58 408 46,21
Paciente não está no local 117 20,17 676 131,52 90 6,68 68 12,21 86 17,17 40 4,53
Paciente recusa atendimento 97 16,72 110 21,40 80 5,93 76 13,64 84 16,77 45 5,10
Paciente recusa hospitalização 44 7,59 112 21,79 46 3,41 47 8,44 43 8,58 24 2,72
Paciente removido pela Polícia Militar 5 0,86 40 7,78 4 0,30 3 0,54 4 0,80 4 0,45
Paciente removido pelo CBMDF 164 28,28 5 0,97 189 14,02 156 28,01 160 31,94 97 10,99
Paciente removido por conta própria 110 18,97 165 32,10 120 8,90 82 14,72 77 15,37 53 6,00
105
Paciente removido por outro meio 13 2,24 116 22,57 16 1,19 21 3,77 16 3,19 11 1,25
Solicitante cancelou o atendimento 28 4,83 14 2,72 31 2,30 20 3,59 31 6,19 14 1,59
Teste de sistema (2a reg.) 5 0,86 21 4,09 3 0,22 2 0,36 5 1,00 0 0,00
Total Geral 1.380 1.525 1.348 1.383 1.343 883
Decisão Médica/Óbitos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Segunda Decisão 8.140 % 7.245 % 8.748 % 8.399 % 8.479 % 7.607 %
Óbito
67
0,82%
67
0,92%
66
0,75%
66
0,79%
57
0,67
% 68
0,89%
Decisão Médica/Óbitos Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Segunda Decisão 8.650 % 8.965 % 7.626 % 7.250 % 6.756 % 7.471 %
Óbito
67
0,77%
10
0,11%
67
0,88%
71
0,98%
61
0,90
% 37
0,50%
É importante salientar que, houve uma queda no número total de ligações na Central 192 progressivamente desde
setembro de 2014 de 82.000 a 48.000, quando a empresa terceirizada, por si só, implantou no sistema uma ferramenta que
impedia que ligações de telefones públicos (orelhões) ou os que houvessem efetuado 2 a 3 ligações consecutivas, não chegassem
ao TARM (telefonista), não ocorrendo “o registro” da ligação pelo sistema. Todos os números de telefones públicos ou destes
com ligações consecutivas, eram bloqueados pelo sistema antes de tocar e ser acionado o TARM (telefonista) e telefones que
ultrapassassem 03 ligações ficaria por mais de 8hs também com o referido bloqueio, sem conseguirem as ligações. Desta forma,
solicitamos a retirada da referida ferramenta para liberar, como também a coleta de dados fidedignos para termos saúde baseada
em evidencia, e estudo sanitário fiel. Feito isto as ligações começaram a ter aumento progressivo e lento, voltando aos valores
normais em meados de setembro de 2015.
O tempo resposta foi severamente prejudicado tendo em vista vários fatores:
A necessidade de médicos é de extrema importância, haja vista que há 90 médicos no Regime de 20hs e 05
médicos no Regime 40hs, sendo que a necessidade, contando com absenteísmos por volta de 25%, gira em torno de 160
servidores para que assim possibilite uma maior ativação de Unidades de Suporte Avançado (USA);
Escalar um adequado número de médicos na Central Médica de Regulação, possibilitando a absorção total das
chamadas telefônicas no SAMU/DF 192 e envio de viaturas em casos pertinentes;
Redistribuição da escala padrão dos médicos nas quatro USAS contratuais e na central de regulação médica,
conforme solicitação da gerência, aumentando o numero de médicos reguladores, aumentando o tempo resposta para disparo
de viaturas e contra regulações.
Déficit severo de recursos humanos aumentando o índice de utilização de horas extras, o que vem acarretando
aos servidores uma carga horária de trabalho excessiva, com consequente diminuição da qualidade da assistência prestada à
população.
O excesso de servidores com restrições laborais de qualquer natureza, diminuindo o quantitativo de carga horária
disponível para cumprimento das escalas nas unidades de assistência direta.
O pequeno número de bases operacionais próprias, com localização que não atendem ao posicionamento
estratégico necessário para otimização do tempo resposta nos atendimentos, apresentando precária infraestrutura e segurança.
106
Tal situação dificulta ainda o estoque e reposição de materiais de pronto uso, bem como a correta higienização dos materiais e
equipamentos patrimoniados. A ausência de locais adequados para a realização correta da higienização terminal das viaturas de
socorro, bem como de mão de obra que possa executar tal atividade. Hoje tal atividade é realizada pela equipe tripulante da
Viatura, aumentando ainda mais a carga de trabalho atribuída às equipes.
O percentual relativo ao número de óbitos foi apurado tendo como base o montante relativo às segundas decisões
tomadas pelos médicos reguladores, conforme planilha acima.
REALIZAÇÕES FINALÍSTICAS
Participar em simulados dos diversos órgãos, de forma ativa, assumindo papéis de liderança, ordenar e
supervisionar, de acordo com sua realidade diária, o fluxo efetivo de hospitais de referência e contra - referência, dentro da rede
de saúde. Reunir com colegiado de emergência para definir e estruturar a integração entre SAMU e a rede hospitalar e estruturar
trabalho conjunto com integração de pessoal, no Atendimento de Urgência da população, com viaturas CBMDF e do SAMU, e na
Central de Regulação do SAMU e do CIADE, expandindo o serviço de atendimento pré-hospitalar no DF.
Foi efetuado treinamento de educação continuada para os servidores próprios e da SES/DF, Segurança Pública
do DF, estudantes de saúde e leigos pelo Núcleo de Educação em Urgências – NEU (atual NEP) e reuniões periódicas com os
Coordenadores de Núcleos das Unidades Móveis e Fixas e visitas Técnicas semanais às Unidades Móveis e Fixas.
Instituição de parcerias com instituições de ensino para realizações de pesquisa, o Projeto SAMUZINHO, SAMU
na Escola e Escola no SAMU. Com a execução dos projetos nas escolas e comunidade, houve um aumento de crianças orientadas
e demais profissionais de educação em todo o Distrito Federal, e expandindo o conhecimento também para as famílias dos alunos
por meio das campanhas nas emissoras de rádio e TV e das cartilhas distribuídas nas escolas. Marca esta que superou um aumento
de mais de 900% de orientações as crianças, em comparação com o ano anterior, o que refletiu diretamente na diminuição das
chamadas classificadas como trote.
Implantação do Formulário de Melhoria Continua que tem como objetivo acolher idéias e sugestões dos servidores,
a reestruturação do quadro de Manutenção de veículos, utilizando profissionais com qualificação na área, objetivando maior
controle e acompanhamento de manutenções preventivas, corretivas e pequenos reparos e o suporte na parceria firmada entre
SAMUDF/SES E DETRAN DF para transporte da captação de órgãos.
RESULTADOS ALCANÇADOS
Apresentamos a seguir a estatística em relação as chamadas recebidas pelo SAMU.
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
LIGAÇÕES TOTAIS 57.694 49.745 59.663 61.210 74.614 66.353
TROTES 1.815 3,15% 1.617 3,25% 1.590 2,66% 1.702 2,78% 5.813 7,79% 6.017 9,07%
LIGAÇÕES PROCEDENTES 55.879 96,85% 48.128 96,75% 58.073 97,34% 59.508 97,22% 68.801 92,21% 60.336 90,93%
ORIENTAÇÃO 5.903 10,56% 5.423 11,27% 6.993 12,04% 6.813 11,45% 6.996 10,17% 5.746 9,52%
ENVIO USB 5.530 9,90% 5.017 10,42% 6.184 10,65% 5.739 9,64% 5.832 8,48% 5.351 8,87%
ENVIO USA 642 1,15% 582 1,21% 582 1,00% 615 1,03% 568 0,83% 558 0,92%
MÚLTIPLOS MEIOS 1.305 2,34% 939 1,95% 1.262 2,17% 1.180 1,98% 1.206 1,75% 1.118 1,85%
ATENDIMENTO USB - TIPO B 4.832 8,65% 4.288 8,91% 5.424 9,34% 4.972 8,36% 5.088 7,40% 4.715 7,81%
ATENDIMENTO USA - TIPO D 581 1,04% 519 1,08% 526 0,91% 559 0,94% 504 0,73% 501 0,83%
107
HELICÓPTERO 10 0,02% 7 0,01% 7 0,01% 8 0,01% 6 0,01% 5 0,01%
TRANSFERÊNCIA USB 6 0,01% 13 0,03% 90 0,15% 8 0,01% 12 0,02% 10 0,02%
TRANSFERÊNCIA USA 316 0,57% 289 0,60% 270 0,46% 274 0,46% 289 0,42% 284 0,47%
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
LIGAÇÕES TOTAIS 75.175 79.293 78.902 72.856 79.831 78.587
TROTES 7.488 9,96% 7.693 9,70% 7.417 9,40% 5.713 7,79% 7.541 9,55% 7.547 9,55%
LIGAÇÕES PROCEDENTES 67.687 90,04% 71.600 90,30% 71.485 90,60% 67.823 92,21% 72.578 91,63% 71.713 90,21%
ORIENTAÇÃO 6.097 9,01% 6.516 9,10% 6.892 9,64% 6.888 10,17% 7.002 9,88% 6.999 9,32%
ENVIO USB 6.019 8,89% 6.106 8,53% 5.265 7,37% 5.735 8,48% 5.325 7,48% 5.356 7,25%
ENVIO USA 695 1,03% 712 0,99% 570 0,80% 595 0,83% 565 0,82% 597 0,82%
MÚLTIPLOS MEIOS 1.208 1,78% 1.221 1,71% 1.188 1,66% 1.380 1,75% 1.255 1,63% 1.258 1,69%
ATENDIMENTO USB - TIPO B 5.407 7,99% 5.494 7,67% 4.758 6,66% 5.003 7,40% 4.658 6,69% 4.931 6,99%
ATENDIMENTO USA - TIPO D 626 0,92% 650 0,91% 526 0,74% 458 0,73% 589 0,77% 585 0,75%
HELICÓPTERO 5 0,01% 9 0,01% 13 0,02% 7 0,01% 12 0,02% 11 0,02%
TRANSFERÊNCIA USB 5 0,01% 5 0,01% 16 0,02% 13 0,02% 14 0,03% 12 0,02%
TRANSFERÊNCIA USA 330 0,49% 354 0,49% 322 0,45% 281 0,42% 321 0,41% 281 0,43%
PROCESSO DE ACREDITAÇÃO
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192/DF começou o processo de acreditação hospitalar em
agosto de 2015. A acreditação hospitalar é uma certificação de qualidade para instituições de saúde. Trata-se de um método de
avaliação voluntário, periódico e reservado dos recursos institucionais de cada hospital para garantir a qualidade da assistência
por meio de padrões previamente definidos.
Nos dias 22 e 23 de outubro de 2015, o Serviço de Atendimento Móvel em Urgências do Distrito Federal –
SAMU/DF – realizou a terceira reunião do processo de acreditação, gestão da qualidade e segurança, mediante consultoria
externa do Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA.
Durante a visita foi enfatizado a necessidade de:
Divulgar o processo de acreditação para todos os servidores do SAMU/DF, de forma a sensibilizar e motivar
internamente nosso corpo clínico e administrativo;
Capilarizar o processo de acreditação, mediante inserção de representantes: a) do RH; b) do Núcleo de Medicina
do Trabalho; c) dos núcleos descentralizados de apoio ao atendimento pré-hospitalar; d) do Núcleo de Saúde Mental; e) do
Transporte Aeromédico; f) do Núcleo de Educação em Urgências; g) do Serviço de Pesquisa em Urgências;
Divulgar o Manual de Regulação Médica do SAMU - PROADI-SUS em formato disponível nos computadores da
Central de Regulação 192 e impresso em cada baia de regulação;
Construir um protocolo de superação de barreiras culturais enfrentadas em urgências médicas e desastres;
Listar em ficha funcional e em banco de dados, quais as línguas que cada profissional do SAMU fala, de forma a
construir um protocolo de superação de barreiras culturais;
Avaliar necessidade de atualização do Plano de Implantação do SAMU e de distribuição de viaturas e de
rotas/acesso aos serviços de saúde;
108
Construir um Plano de Contingência para a Central de Regulação em caso de necessidade de mudança da
localização da Central de Regulação (em situações de desastre);
Construir uma Comissão de Revisão de Prontuários Médicos;
Construir um siglário para o SAMU – DF;
hospitalar.
Ainda durante a visita de outubro de 2015 foi debatido amplamente o Controle de Infecções na Atenção Pré-
CPR DAY - (Dia da Reanimação Cárdio Pulmonar)
Dia 27 de Outubro é comemorado o dia Internacional da Ressuscitação Cardiopulmonar.Em Brasília-DF, no dia
23 de agosto de 2015, de 8 às 13 horas,no Eixão Sul, na altura da Quadra 108,foi de forma interativa, demonstrado a maneira
correta da realização deste procedimento. Em Araras (SP) o Cardiologista Dr. Agnaldo PÍSPICO, criou o boneco feito com garrafas
PET tampada e cheia de ar, cuja pressão fica idêntica ao do Tórax humano, juntamente com outros materiais reciclados usados
para encher a camiseta, que serve de invólucro ao "corpo" do boneco.
O Núcleo de Educação (NEU) do SAMU 192-DF, aperfeiçoou esse boneco criado pelo Dr. Agnaldo Píspico, e
foram confeccionados 60 bonecos. Neste mesmo dia e no mesmo local, alunos de medicina da Escola Superior de Ciências da
Saúde (ESCS) e de enfermagem da Universidade de Brasília (UNB), realizaram medição da pressão arterial (P.A) e glicemia
capilar. Também houve bonecos para demonstrar manobras de desengasgo, convulsões, desmaios, exposição de equipamentos,
viaturas de suporte avançado de vida e suporte básico de vida (USA e USB), além de motolâncias e bikelâncias. A presença do
SAMUZINHO (boneco que simboliza o projeto de educação nas escolas) foi um sucesso.A população participou em massa do
evento, estimando-se a participação de aproximadamente 2.000 mil pessoas.
Educação no Trânsito
Dia 20 de setembro de 2015, foi realizado junto com o Departamento de estradas e Rodagem (DER), o dia da
Educação no Trânsito. Foram montadas estações de primeiros socorros pelo SAMU 192 DF. A população participou adquirindo
também noções de manobras de desengasgo, convulsões, desmaios entre outras. O DER junto com o SAMU DF, instruiu o
público local no Eixão Norte, educação no trânsito tanto com veículos, motociclistas e bicicletas. A população participou em massa
do evento, estimando-se a participação de aproximadamente 1.000 mil pessoas.
Objetivo Específico:007 – Saúde Mental
Objetivo Específico:007 – Saúde Mental – Ampliar a cobertura assistencial em Saúde Mental de forma a propiciar qualidade na
atenção e no cuidado do acometido de transtorno mental, familiar e servidores vinculados aos serviços, bem como o acesso
universal a toda população do Distrito Federal.
Indicadores:
Denominação do Indicador
Unidade
de Medida
Índice
Mais
Recente
Apurado
em
Periodicidade
Apuração
Resultado
Desejado Em Fonte da
Informação 2012 2013 2014 2015
1296
Implantação de
serviços substitutivos
em saúde mental
%
18
31/12/2010
Anual
Desejado 23 38,7 19,35 19,35 SES
Alcançado 1,63 33 11,95 -
1297
Taxa de cobertura
CAPS
%
0,25
31/12/2010
Anual
Desejado 0,75 0,52 0,67 0,79 CNES e IBGE/
Estimativas
populacionais Alcançado 0,29 0,48 0,50 -
A Política Nacional de Saúde Mental, pautada no processo da reforma psiquiátrica brasileira, tem como
fundamento a transformação de um modelo de atenção centrado na internação psiquiátrica hospitalar para um modelo de atenção
109
de base comunitária e territorial, constituído por uma rede diversificada de serviços, em consonância com os princípios e diretrizes
do Sistema Único de Saúde.
A Saúde Mental na SES atua na implementação e consolidação desse modelo, coordenando e supervisionando
o processo de implantação da Rede de Atenção Psicossocial no Distrito Federal, com vistas à ampliação da cobertura assistencial
em saúde mental de forma a propiciar qualidade na atenção e no cuidado dos usuários dos serviços de saúde mental, álcool e
outras drogas, bem como de seus familiares.
Para fins de cálculo das taxas dos indicadores da Saúde Mental são considerados apenas os serviços
implantados que estão credenciados junto ao Ministério da Saúde. Deve-se considerar que o cumprimento dos critérios de
credenciamento dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS junto ao Ministério da Saúde depende do esforço coletivo de vários
setores da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e do próprio GDF. Destaca-se que a ação intersetorial é o cerne
tanto da natureza quanto do êxito da implementação da Política Nacional de Saúde Mental.
Existem hoje no DF 17 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em funcionamento, sendo 5 para atendimento
de usuários adultos com transtorno mental e 3 voltados a crianças e adolescentes com transtornos mentais, além de 9 CAPS
voltados para o atendimento de usuários de álcool e outras drogas (sendo 2 deles voltados especificamente à população infanto-
juvenil que tem problemas com o uso de álcool e outras drogas).
Dos 17 CAPS existentes há 12 serviços habilitados junto ao Ministério da Saúde e 5 com pendência de habilitação
(detalhamento abaixo).
Para o Ministério da Saúde, o cálculo de cobertura de CAPS tem como parâmetro 1 CAPS para cada 100 mil
habitantes. Aplicando-se à rede de CAPS do DF, considerando somente os CAPS habilitado a cobertura é de 0,63, considerada
pelo Ministério da Saúde como boa cobertura.
O Desenvolvimento de Ações de Atenção em Saúde Mental compreende, entre outras coisas, equipar os serviços
de Saúde Mental do Distrito Federal com materiais permanentes e de consumo, a fim de oferecer suporte para o funcionamento
do serviço, em especial das atividades terapêuticas e comunitárias (artesanato, esportes, jogos, etc.), além das Oficinas de
Geração de Trabalho e Renda. Possibilita ainda a participação dos servidores em congressos, seminários, visitas institucionais,
bem como a organização de eventos nas regionais de saúde.
Participação de Servidores em Curso de Formação
A Saúde Mental iniciou em junho de 2013 o Curso de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão em
Neuropsicologia para servidores da Secretaria de Estado de Saúde que atuam na Rede de Atenção à Saúde (RAS). O curso teve
seu exitoso fim em junho de 2015, formando 31 psicólogos Especialistas em Neuropsicologia, 15 profissionais de saúde que
cumpriram o currículo de Extensão e 3 profissionais que cumpriram o de Aperfeiçoamento em Neuropsicologia. O Curso de
Especialização teve 526h/aula, o de Aperfeiçoamento 206h/aula e Extensão contou com 150h/aula. Foi coordenado pela Diretoria
de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e pelo o Centro de Estudos de Psicologia da Saúde
(CEPSIC) ligado a divisão de psicologia do instituto central do hospital das clínicas em São Paulo.
Foi realizada também uma ação educativa em parceria com a EAPSUS e a Associação Brasileira de Estudos
Multidisciplinares (ABRAMD) com metodologia ativa e discussão teórico prática de casos clínicos, organizada a partir de cinco
encontros presenciais, de periodicidade mensal de quatro horas cada, e dez 10 horas de dispersão para que a atividade seja
realizada em grupo, totalizando 30 horas. Houve expressiva participação das equipes dos 9 CAPS AD, com importante troca de
experiência entre os serviços, participaram cerca de 120servidores.
Além disto, a saúde mental apoiou a realização do Congresso da Associação Brasileira de Estudos
Multidisciplinares (ABRAMD), com a presença de cerca de 190 servidores tanto com apresentação de trabalhos quanto com
participação nas diversas atividades do evento em tela.
110
ano de 2014.
Habilitação de Unidades de Saúde Mental junto ao Ministério da Saúde
No ano de 2015 não houve habilitação e nem implantação de serviços de saúde mental conforme planejado no
Havia a expectativa de cadastramento de 3 CAPS junto ao Ministério da Saúde, que não foram possíveis em
função de algumas pendências, abaixo listadas:
CAPS II de Planaltina com a pendência da construção de uma sala multiuso e banheiros, sendo a única pendência
para cadastramento desse Serviço junto ao Ministério da Saúde. Cabe informar que já existe projeto arquitetônico elaborado,
adequado ao espaço disponível no terreno da SES/DF onde funciona o CAPS;
CAPS ad III da Rodoviária, nomeado CAPS Candango, o processo está pronto para cadastramento com
documentações e vistorias aprovadas pelo Ministério da Saúde com pendência única da lotação do médico clínico nesta Unidade
de Saúde;
CAPS adi Plano Piloto por dificuldade de lotação de RH para o funcionamento de um CAPS III 24h e por solicitação
da Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística de que se retire o CAPS adi deste local.
Habilitação de Serviços e Risco de Desabilitação
A Saúde Mental realizou o mapeamento dos Serviços de Saúde Mental que estão em risco de descredenciamento.
É de fundamental importância manter o cadastramento dos serviços junto ao Ministério da Saúde sob pena de
haver suspenção dos repasses para a rede e gerar desassistência à população com demandas de saúde mental e problemas
decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Para efeito demonstrativo do impacto financeiro destes credenciamentos, pode-se ver abaixo os valores de custeio
para Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) segundo Portaria Ministério da Saúde Nº 3.089, de 23 de dezembro de 2011:
Art. 1º Fica instituído recurso financeiro fixo para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) credenciados pelo
Ministério da Saúde, destinado ao custeio das ações de atenção psicossocial realizadas, conforme descrição a seguir, por tipo
de serviço:
I - CAPS I - R$ 28.305,00 (vinte e oito mil e trezentos e cinco reais) mensais;
II - CAPS II - R$ 33.086,25 (trinta e três mil, oitenta e seis reais e vinte e cinco centavos) mensais;
III - CAPS III - R$ 84.134,00 (oitenta e quatro mil, cento e trinta e quatro reais) mensais;
VI - CAPS AD III (24h) - R$ 105.000,00 (cento e cinco mil reais) mensais." (NR).
(Alterado pela PRT nº 1966/GM/MS de 10.09.2013)
V - CAPS AD - R$ 39.780,00 (trinta e nove mil, setecentos e oitenta reais) mensais.
Demonstrativo de Custeio com base na
Portaria Ministério da Saúde Nº 3.089, de 23 de dezembro de 2011
Serviço de Saúde Mental Situação do Serviço Custeio mensal
CAPS adi III Taguatinga Risco de perder credenciamento de CAPS III
- R$ 105.000,00
CAPS II Samambaia Passar de CAPS II para CAPS III
- 84.134,00
CAPS ad III Samambaia Risco de perder credenciamento de CAPS III
- R$ 105.000,00
111
CAPS II Planaltina Habilitar como CAPS II - R$ 33.086,25
CAPS i Recanto das Emas (Infância e Adolescencia) Habilitar como CAPS II - R$ 33.086,25
CAPS i Sobradinho (Infância e Adolescencia) Habilitar como CAPS II - R$ 33.086,25
Informações sobre custeio: Portaria Ministério da Saúde Nº 3.089, de 23 de dezembro de 2011.
Pendências para Cadastramento dos CAPS
Serviço Pendências de RH Pendências de estrutura Outras pendências
CAPS i Recanto das Emas (cadastar
como caps infanto-juvenil)
1 médico (psiquiatra, neurologista ou pediatra
2 profissionais de nível médio
1 profissional de nível superior
Reparo/manutenção (infiltração emofo, grades
da rede pluvial ausentes, fiação elétrica
exposta, torneiras inadequadas, entre outros)
Necessidade de adequação do espaço físico
ao atendimento de crianças
Sem pendências
CAPS AD i Brasília (cadastrar como
CAPS II)
1 técnico de enfermagem Necessidade de mudança de local em função
de ação movida pela Promotoria de Defesa da
Ordem Urbanística, na qual alega que a área
onde se encontra o caps não pode ser
destinada a serviço de saúde
Sem pendências
ISM (cadastrar como CAPS II) OK Reparo nas instalações de modo geral (não é
necessário projeto arquitetônico)
Sem pendências
CAPS II de Planaltina (cadastrar como
caps II)
1 assistente social Construção de sala multiuso (já existe projeto
arquitetônico, mas não há recursos
financeiros)
Sem pendências
CAPS i Sobradinho
(cadastar como caps infanto-juvenil)
2 psicólogos
1 terapeuta ocupacional
Reforma no espaço para adequação de
atendimento à população infanto-juvenil
Sem pendências
CAPS II Samambaia (cadastrar como
caps III – 24 horas)
11 enfermeiros
25 técnicos de enfermagem
4 assistentes sociais
4 terapeutas ocupacionais
2 técnicos administrativos
Sem pendências 3 macas
8 leitos para acolhimento noturno
CAPS Candango
(cadastrar como
caps III – 24 horas)
1 médico clínico Sem pendências Sem pendências
* CAPS AD III Samambaia (RISCO DE
DESCREDENCIAMENTO)
O SERVIÇO DEIXOU DE FUNCIONAR 24
HORAS (12 LEITOS DE ACOLHIMENTO
NOTURNO) EM FUNÇÃO DA
INSUFICIÊNCIA DE RH – RISCO DE
DESCREDENCIAMENTO
Demanda emergencial: 7 técnicos de
enfermagem de 20 horas (ou ampliação de
carga horária dos existentes)
Sem pendências Sem pendências
Hospital de Base UNIDADE DE PSIQUIATRIA AINDA ESTÁ
SEM CHEFE NOMEADO
Sem pendências Sem pendências
112
Implantação de Serviços de Saúde Mental
No que diz respeito à Implantação de Unidades de Atenção em Saúde Mental - Residências Terapêuticas-DF
houve articulação com objetivo de avaliar possibilidades de implantação desses Serviços no Distrito Federal. Foram realizadas
reuniões com a primeira-dama Senhora Márcia Rollemberg e com Movimento Social Pró Saúde Mental DF. Além disto, foram
feitas visitas aos locais do “Projeto Morar Bem” da Secretaria de Gestão do Território e Habitação com objetivo de avaliação a
viabilidade de implantação de Serviços de Residências terapêuticos (SRT’s) e visitas com objetivo de avaliar o processo de
desinstitucionalização na “Casa de Passagem” do Instituto de Saúde Mental (ISM) DF visando avaliar as condições de instalação,
cuidado e terapêutica dos usuários.
A implantação do CAPS III especializado no atendimento de pacientes com sofrimento psíquico grave foi será por
meio de construção, em terreno do GDF que está contemplado na Recomendação N°012015 do Ministério Público da União,
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e 3° Promotoria de Justiça Regional de Defesa do Patrimônio Público. Contudo
hoje esse terreno, apesar de pertencer a Secretaria de Estado de Saúde, está ocupado por uma igreja.
Para implantação do Serviço CAPS i Samambaia tem-se um imóvel cedido oficialmente pela administração
daquela Região Administrativa à SES-DF, onde funcionou o CAPS II Samambaia (para atendimento do público adulto). Uma vez
inaugurado o espaço definitivo e realocada a equipe no novo prédio, foi autuado processo para reforma e readequação para o
Serviço infanto-juvenil. Enquanto não ocorre o início da reforma, o espaço está sendo utilizado por um centro de saúde,
provisoriamente, conforme acordo prévio com a Coordenação Regional de Saúde de Samambaia.
Reforma e Ampliação Serviços de Saúde Mental
No que se refere à reforma de unidades de atenção em saúde mental, que engloba procedimentos de obras e
instalações nos locais destinados à implantação de Serviços de Atenção em Saúde Mental cabe informar que, no ano de 2015,
foram acompanhados os processos, contudo sem execução em razão do corte orçamentário vigente no período.
Quanto à Ampliação e Reforma de Unidades de Atenção em Saúde Mental, estamos aguardando processo
licitatório para a ampliação do CAPS II de Planaltina, uma vez que isso é um dos pré-requisitos para o credenciamento do serviço
junto ao Ministério da Saúde (atualmente a única pendência existente para a habilitação do serviço). Está em trâmite documento
que contém projeto arquitetônico referente a reforma/ampliação do CAPS II do Paranoá para ampliação deste serviço visando
extensão do horário e do número de atendimentos à comunidade. Atualmente está em trâmite na SES DF processo de reforma
de imóvel para a implantação de Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil - CAPSi Sobradinho.
Diante da necessidade de expansão do espaço físico do atual CAPS II do Paranoá, está sendo acompanhado
processo autuado em 2014, o qual solicita reforma e ampliação. Tal medida possibilitará o progresso para a modalidade de CAPS
III, o qual além de proporcionar um maior número de atendimentos à população funcionará com retaguarda noturna, com leitos
de acolhimento integral.
Para ampliação e reforma da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Bases do Distrito Federal (UP-HBDF) foi
iniciado processo contendo projeto elaborado em um consenso capaz de atender exigências normativas e necessidades
decorrentes da prática diária.
Construção de Unidades de Atenção em Saúde Mental
No que diz respeito à construção de unidades de atenção em saúde mental acompanhou os seguintes processos
visando a consolidação da Política Nacional de Saúde Mental no DF e a implementação permanente do Plano Diretor de Saúde
Mental:
113
CAPS ad III - Ceilândia – Atualmente o CAPS ad III Ceilândia funciona em um imóvel alugado. Entretanto, foi
autuado o processo para construção da sede definitiva da unidade. A engenharia e arquitetura da SES-DF elaborou projeto
arquitetônico para CAPS dessa modalidade. Informamos ainda que há destinação de terreno da SES para tal edificação.
CAPS ad III - Guará – visando construção de sede definitiva, foi autuado processo para essa construção. A
SES/DF possui terreno próprio para esta destinação, bem como projeto arquitetônico específico, elaborado e aprovado.
Recentemente foi indicada emenda parlamentar para destinação desta edificação.
CAPS ad III - Planaltina – confirmando a possibilidade de implantação de um CAPS ad em Planaltina,
compartilhando o terreno da SES/DF de 5.000m² com um Centro de Saúde e uma Casa do Diabético. Vale ressaltar a existência
do projeto arquitetônico bem como o interesse da REDEPLAN (Rede Social de Planaltina DF) para a implantação de tal Serviço.
CAPS III Paranoá – Diante da necessidade de expansão do espaço físico do atual CAPS II, foi iniciada ações para
reforma e ampliação. Tal medida possibilitará o progresso para a modalidade de CAPS III, o qual além de proporcionar um maior
número de atendimentos à população funcionará de forma ininterrupta.
CAPS ad III - Santa Maria – Atualmente o CAPS ad Santa Maria funciona em imóvel cedido oficialmente pela
Administração daquela Região Administrativa. Diante da necessidade de ampliação do espaço devido ao crescente número de
usuários, foi autuado para construção processo, o qual apresenta terreno compatível da SES/DF para esse fim, como também
projeto arquitetônico próprio e validado. Uma vez construída a nova sede do CAPS ad, a intenção é implantar no atual espaço,
um CAPS i.
CAPS ad III - Sobradinho – Como parte do Complexo da Saúde previsto para aquela Região Administrativa, a
construção de um CAPS ad III apresenta projeto arquitetônico reconhecido e aprovado. O imóvel onde funciona o atual CAPS ad
Sobradinho, cedido oficialmente pela administração daquela Região Administrativa, deverá ser aproveitado para implantação de
um CAPS III (Transtorno).
CAPS i - Ceilândia – Tendo em vista a região de Ceilândia ser a maior população entre as Regiões Administrativas
do DF iniciou-se processo para construção do CAPS i, o qual apresenta projeto arquitetônico próprio.
CAPS i - Planaltina – ainda com apoio da REDEPLAN, visando a edificação de imóvel para implantação de um
CAPS i, apontando terreno compatível bem como projeto arquitetônico necessário.
CAPS II - Santa Maria – visando proporcionar atendimento local para a comunidade da Região Administrativa de
Santa Maria foi autuado. Vale ressaltar a existência de projeto arquitetônico validado bem como disponibilidade de terreno da
SES/DF.
CAPS adi - Brasília – Com respeito à arguição do Ministério Público da Ordem Urbana sob demanda da vizinhança
quanto à legalidade da instalação do referido Serviço, no dia 29 de julho de 2014, foi realizada reunião nas dependências do
CAPS, com a participação do Ministério Público da Ordem Urbana, Ministério Público da Infância e Adolescência, e gestores da
SES/DF. Na ocasião, ficou acordado que a SES-DF avaliaria as condições de instalação desse CAPS em terreno próprio, na área
onde funciona o Centro de Saúde nº 11, situado na Quadra 905 Norte.
Produtividade
A produtividade em Saúde Mental é coletada pelos atendimentos realizados pelas Equipes Multidisciplinares dos
Serviços da Rede de Saúde Mental do Distrito Federal composta por profissionais das seguintes especialidades: enfermagem,
clínica médica, psiquiatria, serviço social, psicologia, terapia ocupacional, neurologia, fonoaudiologia, pedagogia e nutrição. Estes
contabilizam aproximadamente 64.500 atendimentos no ano de 2015. Vale ressaltar que a Secretaria de Estado de Saúde
ainda apresenta subnotificações de sua produtividade na área de saúde mental, em função de diversos fatores como falta de
informatização de alguns serviços, ausência de técnicos administrativos, dificuldades com internet, entre outros.
Outras Realizações
114
No ano de 2015, a Diretoria de Saúde Mental, juntamente com o Laboratório de Saúde Mental e Cultura da
Universidade de Brasília, do Centro de Valorização da Vida (CVV) e de outras instituições parceiras, juntou-se ao movimento do
dia 10 de Setembro, reconhecido como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, organizando a 4° edição da Jornada de
Prevenção do Suicídio do DF.
Implantação de serviço de prevenção do suicídio no Hospital Regional da Asa Norte em parceria com a
Universidade de Brasília. Articulações na Rede de Atenção à Saúde (RAS) e mapeamento de demandas relativas à Prevenção
de Suicídio visando a execução de ações do Plano Distrital de Prevenção de Suicídio.
Referente à Atenção em Saúde Mental para as pessoas em cumprimento de Medida de Segurança, conforme
orientação da Casa Civil do Distrito Federal, as áreas técnicas da Saúde Prisional e Saúde Mental revisaram o processo que
contém a Estratégia Distrital para Atenção Integral à Pessoa em Medida de Segurança (EDAIS) a fim de reavaliá-la junto aos
Gestores empossados em 2015.
Retomada do Projeto Tenda Viva em articulação com a Sedhes para ampliar o atendimento ao usuário de drogas
em Situação de Rua na Região Central de Brasília (SCS).
Participação como representantes oficiais da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal em reuniões do
Comitê Distrital de Enfrentamento ao Crack e Outros Drogas (instituído pelo Decreto 36.628/2015 que atualiza e consolida a
legislação sobre o Comitê de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas)
Articulação com Defensoria Pública do DF para definição de fluxos de encaminhamento de usuários de álcool e
drogas com demanda de internação compulsória.
Acompanhamento da implantação das ações do Projeto Redes da Secretaria Nacional de Política sobre
Drogas no DF. Acompanhamento da implantação de fóruns intersetoriais para discussão de casos e definição de fluxos de
atendimento de usuários de álcool e outras drogas em diversas regiões administrativas – Região Central de Brasília; Ceilândia
e Taguatinga. Articulação com SEDHES e Secretaria da Educação para avaliação de projetos comuns na área de álcool e
drogas.
Elaboração de ações para ampliação do acesso aos cuidados em saúde/saúde mental de usuários de álcool e
drogas para o Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, bem como elaboração junto a SEDHES e SEPLAG de
metas e ações sobre álcool e drogas para o atendimento da população usuária de álcool e outras drogas.
Elaboração de Termo de Referência para conveniamentode clínicas para internação compulsória de usuários
de drogas judicializados.
Reuniões para pactuação intersetorial do atendimento à adolescentes em cumprimento de Medida Socieducativa
- população infanto-juvenil envolvida com ato infracional objetivando implantação de ações de saúde mental/álcool e drogas
voltadas à população adolescente privada de liberdade.
Articulação e assinatura de Termo de Cooperação entre Diretoria de Saúde Mental da Secretaria de Estado de
Saúde (DISAM/SES-DF), Ministério Público do DF e Territórios e SENAD para atendimento de usuários de drogas em
cumprimento de medida alternativa.
Participação do Grupo Condutor Central Intersetorial da Rede de Atenção Integral às Pessoas em Situação de
Violência (NEPAV) com objetivo de normatização e organização do fluxo de atendimento à pessoa vítima de violência.
Articulação intra e intersetorial para inclusão de ações de saúde mental/álcool e drogas no Sistema Socioeducativo
em parceira com Núcleo de Saúde do Adolescente (NUSAD/SES) e Secretaria da Criança.
Articulação junto à FEPECS com objetivo de contratação de supervisores clínico-institucionais para os
Serviços de Saúde Mental no Distrito Federal.
OUTRAS REALIZAÇÕES
115
PROGRAMA TEMÁTICO: 6211 - GARANTIA DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL
Execução Orçamentária e Financeira
Ação/Subtítulo Dotação Inicial Autorizado Empenhado Liquidado
4138 - DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE SERVIÇOS SOCIAIS 185.000 0 0 0
0001 - DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE SERVIÇOS SOCIAIS- USUÁRIOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL - SES- DISTRITO FEDERAL
185.000
0
0
0
6211 - GARANTIA DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL 185.000 0 0 0
Os recursos proveniente das ações de serviços sociais são utilizadas no apoio aos pacientes em tratamento ambulatorial
ou em situação de alta hospitalar como forma de viabilização do direito à integralidade da saúde. O recurso é usado quando as
circunstâncias sociais e econômicas dos pacientes não permitem a aquisição de insumos ou meios básicos a garantia de
tratamento preventivo ou da recuperação à saúde.
O auxilio é aplicado pelo paciente na compra de alimentos indispensáveis ao êxito do tratamento; na compra de material
farmacológico, exames laboratoriais e de imagem desde que não estejam disponíveis na Rede de Saúde do SUS; na compra de
passagens e despesas com locomoção que exige assiduidade no tratamento, alta médica ou necessidade da presença de
acompanhante; e na compra de materiais de higiene pessoal e equipamentos de proteção e prevenção. Sempre considerando a
prescrição de um profissional de saúde. O recurso é um instrumento importante no apoio a gestão hospitalar à medida que dá
celeridade na desocupação de leitos por pacientes que podem dar continuidade ao tratamento em suas residências, e que muitas
vezes não fazem por falta de recursos para atender as exigências dos profissionais de saúde no momento da alta. Essa ação tem
como base legal o Decreto nº 24.673, de 22 de junho de 2004, e a portaria nº 490, de 12 de dezembro de 2008. E é amparado
na Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.
A execução orçamentária deste Programa foi interrompida, temporariamente, por recomendação da Procuradoria-Geral
do Distrito Federal que, por meio do Parecer nº 0164-PROFIS/PGDF, de 17 de dezembro de 2013, apontou para a necessidade
de publicação de Lei Distrital, criando o regime de suprimento de fundos no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito
Federal, para sanar eventuais problemas em seu aspecto legal. Neste sentido, a execução do Programa está suspensa desde
julho de 2013.
Esta interrupção está ocasionando prejuízos aos pacientes com menor poder aquisitivo, vinculados a Rede de Saúde
do DF, prejudicando o tratamento e ampliando o período de internação. Diminuindo também a agilidade no processo de
desocupação dos leitos hospitalares.
No ano de 2015, entendimentos foram travados entre a Secretaria de Saúde e a Procuradoria-Geral do DF, tendo sido
elaborada uma minuta de Projeto de Lei no sentido de atender as recomendações e de regularizar a execução do Programa. A
perspectiva para o ano de 2016 é o cumprimento dos fluxos e exigências legais necessários a publicação da Lei Distrital.
Execução dos recursos do Auxílio Financeiro à Pessoa Física e número de pessoas assistidas. De 2008 a 2013.
2008
300.000,00
R$ 163.077,60
54,4%
1.336
116
2009 201.452,00 R$ 201.452,00 100% 1.317
2010 400.000,00 R$ 175.970,00 43,9% 1.094
2011 400.000,00 R$ 174.490,00 43,6% 1.041
2012 626.618,24 R$ 410.345,07 65,5% 1.948
2013 705.000,00 R$ 313.460,00 62,69% 1.233
2014 725.000,00 Não executado - -
2015 185.000,00 Não executado - -
PROGRAMA TEMÁTICO: 6220 – (EP) EDUCAÇÃO SUPERIOR
Execução Orçamentária e Financeira
Ação/Subtítulo Dotação Inicial Autorizado Empenhado Liquidado
2175 - FOMENTO À PESQUISA EM SAÚDE 388.000
388.000 382.684 382.684
4367 - FOMENTO À PESQUISA EM SAÚDE-AÇÃO EXECUTADA PELA FEPECS- DISTRITO FEDERAL
388.000
388.000 382.684 382.684
3046 - MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA 2.000.000
2.880.445 775.493 337.500
0013 - MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA-GESTÃO DO PROJETO DOCENTE- PESQUISADOR-AÇÃO EXECUTADA PELA FEPECS-DISTRITO FEDERAL
2.000.000
2.880.445 775.493 337.500
4089 - CAPACITAÇÃO DE PESSOAS 434.000
6.560.030 91.276 40.026
0018 - CAPACITAÇÃO DE PESSOAS-AÇÃO EXECUTADA PELA FEPECS - SES- DISTRITO FEDERAL
434.000
6.560.030 91.276 40.026
TOTAL DO PROGRAMA 6220 2.822.000
9.828.475 1.249.453 760.210
Projeto Docente-Pesquisador
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), no intuito de cumprir preceitos recomendados pelo Ministério
da Saúde visando ao apoio a projetos de planos de carreira e desprecarização do trabalho em saúde, propôs-se a institucionalizar a
função docente/pesquisador no âmbito do seu Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) como elemento de valorização dos
profissionais, atingindo também, além dos docentes da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e da Escola Técnica de
Brasília (ETESB), a função de preceptoria.
Para tanto, a Fepecs elaborou, em razão da Portaria Nº 2.517/20121, o projeto Docente-Pesquisador: um novo
elemento para a qualificação do PCCS do SUS, com o objetivo decriar, colegiadamente, a função docente/pesquisador no Plano
de Cargos e Salários dos servidores da SES-DF. Com efeito, consoante a Portaria SGERTES/MS Nº 19/20122, a SES-DF foi
contemplada com a aprovação do referido projeto, com recursos no valor de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Encontra-se em andamento o Convênio nº 01/2014, com o Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva
(CEPESC), cujo objeto é o estabelecimento de cooperação e intercâmbio para produção de conhecimento, visando à
transformação da formação de profissionais de saúde, entre outras dimensões, na reconfiguração dos saberes e das práticas de
cuidado e de ensino, do Programa de Formação em Educação para Profissões da Saúde: um caminho para a estruturação de
uma rede para o desenvolvimento da docência, da preceptoria e da pesquisa em educação de profissionais de saúde.
Tal ajuste teve sua execução iniciada no ano de 2014, com repasse da 1ª parcela ao CEPESC, no valor de R$
337.500,00 (trezentos e trinta e sete mil e quinhentos reais). Assim, no período de 26/05/2014 a 29/05/2015 foi desenvolvido o
Curso de Especialização em Ensino na Saúde (CEES), que se encontra em fase de certificação dos estudantes. A 2º fase está
prevista para 2016.
PROGRAMA TEMÁTICO: 6222 – PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
1 Portaria Nº 2.517, de 1/11/2012 (MS), que dispõe sobre o repasse de recursos financeiros de custeio a estados e DF para apoio a projetos de planos de carreira e desprecarização do trabalho em saúde. 2 Portaria SGERTES/MS Nº 19, de 21/12/2012 – divulga com definição dos montantes de recursos a serem repassados ao respectivo ente federativo beneficiário, relação dos projetos de planos de carreira e desprecarização contemplados em conformidade com o disposto na Portaria GM/MS Nº 2.517.
117
Execução Orçamentária e Financeira
Ação/Subtítulo Dotação Inicial Autorizado Empenhado Liquidado
2426 - REINTEGRA CIDADÃO 1.300.000
2.036.000 2.036.000 1.889.277
8429 - REINTEGRA CIDADÃO-SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL 1.300.000
2.036.000 2.036.000 1.889.277
TOTAL DO PROGRAMA 6222 1.300.000
2.036.000 2.036.000 1.889.277
O Governo do Distrito Federal criou o programa “REINTEGRA CIDADÃO”, por meio do Decreto nº 24.193, de 05
de novembro de 2003, que tem como objetivo proporcionar oportunidades aos sentenciados do Sistema Penitenciário do Distrito
Federal, no seu processo de ressocialização e inserção social, pelo aprendizado de novas práticas profissionais e o oferecimento
de trabalho remunerado.
O Projeto tem por objeto a prestação de serviços relacionados às atividades de auxiliar de lavanderia, técnico
administrativo e serviços gerais a serem desempenhadas por sentenciados, em regime semi-aberto, aberto e livramento
condicional, geridos pelo Sistema Penitenciário do Distrito Federal, assistidos pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso –
FUNAP, obedecida à qualificação e aptidão de cada sentenciado.
Além disso, busca a participação deste Órgão, no que concerne à reintegração social do preso, dando sua parcela
de responsabilidade social.
Os reeducandos são divididos em 3 (três) níveis, iniciando no nível 1 (um) passando para o 2 (dois) posteriormente
para o nível 3 (três). Os reeducandos poderão ascender profissionalmente, a critério da CONTRATANTE, desde que exista vaga
no nível mais elevado, em consonância com os valores contratados, atendendo aos seguintes critérios:
a) Permanecer no mínimo 06 (seis) meses no cargo;
b) Dedicar-se às suas atividades com empenho, de forma a receber, na sua avaliação, a pontuação mínima
necessária para sua progressão à categoria seguinte;
c) Empenhar-se na melhoria do grau de escolaridade;
d) Atingir, no mínimo, 90 (noventa) pontos na avaliação de desempenho, composta dos seguintes fatores:
e) Pontualidade;
f) Comprometimento com o trabalho;
g) Presteza / espírito de colaboração;
h) Iniciativa para solução de problemas;
i) Interesse no aprendizado;
j) Bom relacionamento com a chefia;
k) Bom relacionamento com os colegas.
Com o intuito de promover a diferenciação, valorizando a mão de obra especializada, foram definidos os seguintes
níveis de acordo com o contrato em vigor: Todos os sentenciados entrarão no nível I, e após a avaliação de desempenho,
realizada 06 meses após sua admissão, poderão progredir para os níveis II e III.
Nível I: Tarefa cuja execução requer mão-de-obra pouco especializada, pouca experiência, ensino fundamental
incompleto ou já concluído.
Nível II: tarefas cuja execução requer médio grau de especialização, alguma experiência na área que irá
desempenhar as suas funções e/ou ensino médio concluído.
Nível III: tarefas cuja execução requer alto grau de especialização, tempo considerável de experiência na área e/
ou ensino superior concluído.
118
O referido Contrato, através de seu Quinto Termo Aditivo, tem por objetivo a contratação de 262 (duzentos e
sessenta e dois) reeducandos distribuídos em três níveis: pouca especialização, médio grau de especialização e alto grau de
especialização.
O quantitativo de conveniados varia mês a mês, em decorrência de fatores como o término da pena, desligamento,
colocação no mercado de trabalho, medida disciplinar imposta pelo Sistema Prisional, retorno ao sistema prisional, faltas
injustificadas, excesso de atestados médicos, falecimento, dentre outros. O ano de 2015 finalizou com 142 reintegrados.
PROGRAMA 6007 - GESTÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS AO ESTADO - SAÚDE
Execução Orçamentária e Financeira
Ação/Subtítulo Dotação Inicial Autorizado Empenhado Liquidado
1471 - MODERNIZAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 700.000
187.989,00
24.000,00
24.000
2517 - MODERNIZAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO- AÇÃO EXECUTADA PELA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO- DISTRITO FEDERAL
700.000
187.989,00
24.000,00
24.000
1968 - ELABORAÇÃO DE PROJETOS 1.636.364 2.316.364 2.316.364 1.852.698
0014 - ELABORAÇÃO DE PROJETOS- COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA E ARQUITETURA- DISTRITO FEDERAL
1.636.364
2.316.364
2.316.364
1.852.698
2557 - GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DOS SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
1.300.000
1.214.000
662.612
648.264
2603 - GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DOS SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO-AÇÃO EXECUTADA PELA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO-DISTRITO FEDERAL
1.300.000
1.214.000
662.612
648.264
2990 - MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS DO GDF 16.000.000
20.487.273,00
20.273.448
13.091.968
0008 - MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS DO GDF- SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
16.000.000
20.487.273,00
20.273.448
13.091.968
3903 - REFORMA DE PRÉDIOS E PRÓPRIOS 1.145.000 105.493 75.291 56.705
9701 - REFORMA DE PRÉDIOS E PRÓPRIOS- SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
1.145.000
105.493
75.291
56.705
4088 - CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES 275.000 185.760 25.760 25.760
0021 - CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES-SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
75.000
5.760
5.760
5.760
5776 - CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES-FHB - AÇÃO EXECUTADA PELA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA.-DISTRITO FEDERAL
200.000
180.000
20.000
20.000
8502 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 3.426.717.009 4.766.528.464 4.708.921.443 4.670.641.671
0050 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL-SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
3.393.307.009
4.731.482.627
4.674.733.719
4.636.453.947
0068 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL-AÇÃO EXECUTADA PELA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO- DISTRITO FEDERAL
33.140.000
34.775.837
34.187.724
34.187.724
Ação/Subtítulo
Dotação Inicial
Autorizado
Empenhado
Liquidado
8859 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL-PROFISSIONAIS EM ATIVIDADES ALHEIAS A SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
270.000
270.000
0
0
8504 - CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS A SERVIDORES 4.051.460
177.914.296
177.685.946
164.220.517
119
6988 - CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS A SERVIDORES- SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
2.417.460
176.443.696
176.443.695
162.978.266
6990 - CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS A SERVIDORES- AÇÃO EXECUTADA PELA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO- DISTRITO FEDERAL
1.634.000
1.470.600
1.242.251
1.242.251
8517 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS
163.155.436
472.798.376
460.322.785
396.470.689
0052 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-SECRETARIA DE SAÚDE-DISTRITO FEDERAL
8.146.436
9.704.889
8.344.318
6.734.929
0063 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-AÇÃO EXECUTADA PELA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO- PLANO PILOTO
3.409.000
3.332.085
2.153.067
1.918.582
3722 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-CONTRATOS DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA- SES-DISTRITO FEDERAL
49.700.000
206.683.548
206.683.548
177.264.085
6991 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-CONTRATOS DE SERVIÇOS DE LIMPEZA - SES- DISTRITO FEDERAL
60.700.000
174.319.778
174.319.778
151.376.662
7261 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS - SES-DF
24.200.000
48.761.000
41.311.152
36.259.112
9677 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-FROTA DE VEÍCULOS - SES-DISTRITO FEDERAL
3.000.000
7.927.500
6.629.782
5.212.733
9678 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-LAVANDERIA HOSPITALAR - SES-DISTRITO FEDERAL
8.500.000
12.900.000
12.810.810
9.900.000
9679 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS - SES-DF
1.500.000
1.943.000
856.777
591.033
9680 - MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS-SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS COMPLEMENTARES-DISTRITO FEDERAL
4.000.000
7.226.576
7.213.553
7.213.553
TOTAL DO PROGRAMA 6007 3.614.980.269 5.441.738.015,00 5.370.307.649,00 5.247.032.272,00
Administração de Pessoal
Mesa de negociação permanente do SUS-DF
A Mesa de Negociação Permanente do SUS-DF/MNP/SUS/DF, integrante do Sistema Nacional de Negociação
Permanente do SUS-MNNP/SUS, criada por Portaria número 45/04/2011 do Governo do Distrito Federal e Resolução 07/06/11,
do Conselho de Saúde do Distrito Federal – CSDF tem como missão institucional estabelecer pactuações e demandas decorrentes
das relações funcionais e do trabalho manifestadas por cada uma das partes, bem como pactuações de acordos que facilitem as
conclusões dos trabalhos, obedecendo às regras Constitucionais e Princípios da Administração Pública.
Em 2015 a Mesa acompanhou os processos de interlocução com os profissionais de saúde, bem como os
processos de negociação do período grevista.
A MNP-SUS-DF acompanhou os processos de negociações, acordos e pactuações com o movimento sindical,
em busca de auxiliar a construção de consensos para finalização das greves, bem como acompanhou celebração de acordos
entre os sindicatos.
120
Além disso, diversas deliberações envolvendo o Conselho de Saúde do DF foram realizadas na perspectiva de
garantir o efetivo funcionamento do SUS, garantindo o funcionamento, acesso, humanização, resolutividade, qualidade e
funcionamento efetivo da rede. Os processos deliberados pelo CSDF, envolvendo estas negociações para os profissionais de
saúde, foram pautados pela bancada de trabalhadores do Conselho e representantes das bancadas de trabalhadores e gestores,
com vistas à efetivação e fortalecimento do SUS-DF.
Nas Conferências Regionais e na etapa Distrital, a MNP-SUS-DF esteve em todo processo de realizações das
diversas etapas regionais de forma efetiva e sendo instrumento de ação interativa entre os diversos interlocutores sociais,
interagindo para construir propostas de fortalecimento do Sistema Público de Saúde do DF.
Enfim, finalizado o ano de 2015 a Mesa já se organiza para 2016 com calendário efetivo de atividades a serem
executadas de forma efetiva.
CENTRAL DE ATENDIMENTO AO SERVIDOR – CAS
O principal objetivo da Central de Atendimento ao Servidor é prestar atendimento aos servidores e futuros
servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio da escuta qualificada e acolhimento humanizado, bem como
realizar ações para reduzir o acúmulo das demandas pendentes nos setores técnicos.
1- Tabela quantitativa detalhada:
RELATÓRIO ANUAL 2015
REQUERIMENTOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET TOTAL
APOSENTADORIA/PENSÃO 7 4 17 22 11 13 17 7 1 99
CESSÃO / REQUISIÇÃO 5 9 42 29 23 49 27 40 8 232
DISPENSA DE PONTO 2 7 13 6 3 11 12 14 3 71
LICENÇAS/ AFASTAMENTO 7 15 12 8 15 18 19 5 4 103
PAGAMENTOS/ PECÚNIAS 4 10 15 18 19 17 18 51 14 166
PERMUTA 24 28 62 27 51 96 76 30 11 405
PRAZO P/ POSSE / EXTEMPORÂNEA
1
3
4
8
42
32
95
34
11
230
RETRAÇÃO/ AMPLIAÇÃO CH 20 19 22 20 34 24 26 17 19 201
REMOÇÃO/TRANSFERÊNCIA 46 60 84 86 88 134 122 137 44 801
SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS 3 0 5 2 12 17 5 4 1 49
CONTRATOS TEMPORÁRIOS 9 14 16 10 13 12 5 18 4 101
OUTROS 28 32 44 56 51 56 64 39 13 383
INFORMAÇÕES GERAIS 266 239 443 457 828 809 733 761 156 4692
TOTAL 422 440 779 749 1190 1288 1219 1157 289 7533
As atividades da Central de Atendimento ao Servidor foram encerradas em 14 de setembro de 2015, embora a
extinção formal somente tenha ocorrido por meio do Decreto nº 36.918/2015, publicado no DODF Nº 228, de 27 de novembro de
2015, em razão da reestruturação da SES-DF.
REGULAÇÃO DO TRABALHO, PROCEDIMENTOS, JUDICIAIS E NORMATIVOS
PERÍODO DE JANEIRO A NOVEMBRO DE 2015
Trata o presente de relatório das atividades desenvolvidas pela regulação do trabalho, procedimentos judiciais
e normativos no corrente ano, com a exposição de atribuições e quantitativo de ações judiciais, mandados de segurança,
processos administrativos, requerimentos.
121
Na Esfera judicial:
Apresentamos a seguir a quantidade de ações judiciais relacionadas ã gestão do trabalho e educação na Ses/DF
separadamente na esfera judicial
Quantidade de Ações Judiciais relacionadas à Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Total Jan-Nov/2015 3017
Quantidade de Mandados de Segurança relacionados à Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Total Jan-Nov/2015 381
Na Esfera administrativa:
Quantidade de Processos Administrativos relacionados à Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Total Jan-Dez/2015 613
Demais documentos (requerimentos/memorandos/ofícios) relacionados à Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Total Jan-Dez/2015 907
Concessão de Ampliação da Carga Horária (40 Horas):
O processo de Concessão de Ampliação de Carga Horária – 40 horas – é um instrumento que possibilita ao
servidor ter o aumento de sua carga horária de trabalho para atender as diversas demandas de trabalho, suprir carência de
pessoal, otimizar o serviço prestado visando o aumento da qualidade de prestação dos serviços de saúde.
Os processos de concessão de ampliação de carga horária se encontravam praticamente descentralizados em
vários órgãos internos e externos à SES. Em 2015 contava-se com um banco de dados com as solicitações de ampliação de
carga horária dos servidores e seus respectivos processos. Desta forma, contamos com um arquivo que podemos discriminar por
Categoria Profissional, Unidade de Saúde, Matrícula e Número de Processos isso fez com que houvesse uma melhora na gestão
das concessões de ampliação de carga horária..
No final de 2015 foram feitas diversas análises para elaboração de listas de prioridade para concessão das 40
horas. Sendo analisados itens como: faltas, licenças, atestados médicos entre outros. Esses critérios foram utilizados para o
gestor analisar o perfil do servidor solicitante da ampliação da carga horária. Sendo concedidas 200 (duzentas) ampliações de 40
Horas nesse período.
Além disso, outro critério utilizado foi a definição de áreas onde estavam ocorrendo déficit de pessoal e categorias
específicas de servidores.
Diante disso, ficou definido pela alta gestão que em relação aos processos de ampliação de carga horária seria
dada prioridade aos servidores que estivessem lotados em áreas consideradas “vermelhas” (UTI, PS, Centro Cirúrgico,
Neurocardio, Trauma e Sala Vermelha).
Até o momento existe catalogada uma lista de prioridade aguardando definição da alta gestão da SES/DF e
Governo do DF, devido ao limite prudencial para pessoal na Lei de Responsabilidade Fiscal e do impedimento por força do
Decreto nº. 36.007 de 12/11/2014, que trata, entre outros pontos, do impedimento de se realizarem novos empenhos e
compromissos de despesa com a ampliação de carga horária.
Segue abaixo o quantitativo consolidado de pedidos de Ampliação de Carga Horária por especialidade até
dezembro de 2015 que estão catalogadas no Banco de Dados da DIPLAM/SUGEP/SES:
RESUMO ESPECIALIDADE
ESPECIALIDADES QTD. ESPECIALIDADES QTD. ESPECIALIDADES QTD.
122
ADMINISTRADOR 9 MEDICO - CIRURGIA PEDIATRICA
1 MEDICO - TER. INT. PEDIATRIA 2
AG. SERV. COMP. - SERVICO SOCIAL 5 MEDICO - CIRURGIA PLASTICA
1 MEDICO - TERAPIA INT. ADULTO 9
AGENTE DE PORTARIA 1 MEDICO - CIRURGIA VASCULAR
4 MEDICO - UROLOGISTA 2
ANALISTA POL PUBL E GEST GOV 6 MEDICO - CL. MED. QUEIMADOS
2 MOTORISTA 20
AOSD - APOIO ADMINISTRATIVO 2 MEDICO - CLINICA MEDICA 35 NUTRICIONISTA 54
AOSD - ENFERMAGEM 4 MEDICO - COLOPROCTOLOGISTA
1 ODONTOLOGO 5
AOSD - FARMACIA 9 MEDICO - ENDOCRINOLOGIA 6 ODONTOLOGO - CIRURGIAO DENTISTA 4
AOSD - LAVANDERIA HOSPITALAR 4 MEDICO - GASTROENTEROLOGIA
1 PROGRAMADOR 1
AOSD - ORTOPEDIA E GESSO 18 MEDICO - GENERALISTA 1 PSICOLOGO 19
AOSD - PADIOLEIRO 1 MEDICO - GERIATRIA 1 TEC EM SAUDE 3
AOSD - PAT.CLINICA 64 MEDICO - GINECO E OBSTETRICIA
16 TEC. HIGIENE DENTAL - THD 11
AOSD - SERVICOS GERAIS 3 MEDICO - HOMEOPATA 1 TEC. LAB. - HEMAT. E HEMOT. 32
ARTIFICE-OBRAS CIVIS 1 MEDICO - INFECTOLOGISTA 2 TEC. LAB. - PAT. CLINICA 121
ASSISTENTE SOCIAL 16 MEDICO - MASTOLOGIA 1 TECNICO ADMINISTRATIVO 265
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 394 MEDICO - MEDICINA DO TRABALH
3 TECNICO ADMINISTRATIVO 1
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 1 MEDICO - NEFROLOGISTA 4 TECNICO DE ENFERMAGEM 389
BIOLOGO 7 MEDICO - NEONATOLOGIA 3 TECNICO EM NUTRICAO 50
ENFERMEIRO 196 MEDICO - NEUROCIRURGIA 3 TECNICO EM RADIOLOGIA 66
ENFERMEIRO DO TRABALHO 2 MEDICO - NEUROLOGIA 2 TECNICO POL PUBL E GEST GOV 4
FARMACEUTICO BIOQ. FARMACIA 22 MEDICO - NEUROLOGIA PEDIATRICA
1 TELEFONISTA 4
FARMACEUTICO BIOQ. LABORATOR 31 MEDICO - OFTALMOLOGISTA 1 TERAPEUTA OCUPACIONAL 3
FISIOTERAPEUTA 72 MEDICO - ORT. E TRAUMATOLOGIA
21 Total Geral 2095
FONOAUDIOLOGO 8 MEDICO - OTORRINOLARINGOLOGI
1
FONOAUDIOLOGO 2 MEDICO - PEDIATRIA 15
MEDICO - ANATOMIA PATOLOGICA 2 MEDICO - PNEUMOLOGIA 1
MEDICO - ANESTESIOLOGIA 7 MEDICO - PSIQUIATRIA 6
MEDICO - CARDIOLOGIA 1 MEDICO - REUMATOLOGIA 1
MEDICO - CIRURGIA GERAL 6 MEDICO - SANITARISTA 1
Fonte: DIPlLAM/SUGEP/SES
Portanto, no 1º e 2º quadrimestre de 2015 não foram concedidas ampliações de carga horária por força do Decreto
nº. 36.007, de 12/11/2014, acima mencionado.
Abaixo segue um comparativo da Concessão ao Regime de 40 Horas no 1º Quadrimestre de 2014 (janeiro a abril),
2º Quadrimestre de 2014 (maio a agosto) e 3º Quadrimestre de 2014 (setembro a dezembro) e 1º Quadrimestre de 2015, 2º
Quadrimestre de 2015, 3º Quadrimestre de 2015:
Comparativo de Ampliação de Carga Horária 1º, 2º e 3º Quadrimestres de 2014 e 1º, 2º e 3º Quadrimestre de 2015
QUANTITATIVO DE SERVIDORES DA SES QUE OBTIVERAM A CONCESSÃO DE AMPLIAÇÃO DE CARGA HORÁRIA – 40 HORAS
123
COORDENAÇÕES GERAIS DE SAÚDE - CGS
JAN a ABR - 2014
MAI a AGO - 2014
SET a DEZ - 2014
TOTAL - JAN a DEZ 2014
JAN a ABR - 2015
MAI a AGO - 2015
SET a DEZ - 2015
TOTAL - JAN a DEZ 2015
CEILÂNDIA 21 17 0 38 0 0 25 25
HSVP 4 1 0 5 0 0 0 0
BRAZLÂNDIA 3 8 0 11 0 0 4 4
GUARÁ 2 3 0 5 0 0 5 5
TAGUATINGA 72 9 0 81 0 0 15 15
SAMAMBAIA 9 17 0 26 0 0 25 25
GAMA 6 139 0 145 0 0 0 0
ADMC 36 53 0 89 0 0 9 9
HBDF 251 2 0 253 0 0 29 29
HRAS - HMIB 5 92 0 97 0 0 18 18
PLANALTINA 71 2 0 73 0 0 2 2
SÃO SEBASTIÃO 3 18 0 21 0 0 6 6
SOBRADINHO 8 10 0 18 0 0 28 28
SANTA MARIA 7 102 0 109 0 0 3 3
FEPECS 9 2 0 11 0 0 0 0
RECANTO DAS EMAS 2 5 0 7 0 0 10 10
CNBRFPW 0 2 0 2 0 0 5 5
COMPP 0 1 0 1 0 0 0 0
PARANOÁ 2 20 0 22 0 0 12 12
HRAN 132 10 1 143 0 0 4 4
HAB 0 4 0 4 0 0 0 0
TOTAL 643 517 1 1161 0 0 200 200
Fonte: DIPlLAM/SUGEP/SES e DODF
Redimensionamento da Força de Trabalho
O dimensionamento da força de trabalho é um dos principais instrumentos do monitoramento da força de trabalho,
se constituindo base no conjunto do esforço coletivo para adequar os trabalhadores às exigências de uma prestação de
assistência ao cidadão, com o grau de excelência possível, requer conhecimento e análise das causas que resultam nos déficits,
planejamento rigoroso com demonstrativo do que é factível a curto, médio e longo prazo.
Atualmente a SES/DF utiliza o Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH), ferramenta utilizada
para cadastro de todo o quadro de servidores do GDF, para acesso a lotação, carga horária e situação funcional dos servidores
de todas as categorias e especialidades. O SIGRH auxilia o gestor a mapear esse quadro de servidores da rede com o intuito de
realizar o monitoramento de toda a força de trabalho existente na SES/DF.
Ações do Redimensionamento da Força de Trabalho ocorridas em 2015
Segue abaixo detalhamento das visitas relativas ao processo de dimensionamento nas seguintes regiões de
saúde:
REGIÃO COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE PERIODO DE REALIZAÇÃO
NORTE SOBRADINHO PLANALTINA
LESTE PARANOÁ SÃO SEBASTIÃO
HRPA
OESTE CEILÂNDIA BRAZLÂNDIA
HRC (Sala vermelha)
CENTRO NORTE ASA NORTE HRAN (Centro de Saúde nº12)
CENTRO SUL ASA SUL
HBDF
NÚCLEO BANDEIRANTE CANDANGOLÂNDIA
124
RIACHO FUNDO I e II
PARK WAY GUARÁ
SUDOESTE TAGUATINGA
SAMAMBAIA RECANTO DAS EMAS
SUL GAMA SANTA MARIA
Fonte: DIPlLAM/SUGEP/SES e DODF
Monitoramento do processo de Concessão de Horas Extras
A partir de março de 2015, foi decido pelo GAB/SES que a Comissão de Horas Extras deveria estar vinculada à
DIPLAM/SUGEP/SES, conforme atribuição publicada no Decreto nº. 34.213, de 14/03/2013, que trata a aprovação do Regimento
Interno da SES/DF.
Dessa forma, a SES iniciou a análise e monitoramento dos processos de Horas Extras da Secretaria,
implementando métodos e técnicas no intuito de facilitar e aprimorar os processos, para isso desenvolveu planilhas automáticas
que auxilia sua força de trabalho.
Também está sendo padronizado o processo de elaboração da solicitação de Horas Extras no intuito de
uniformizar essas solicitações em toda rede.
Como o pagamento das Horas Extras é processo que envolve muitas etapas de análise, controle e avaliação até
dezembro de 2015 foram pagas apenas as Horas Extras referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e
julho/2015.
Portanto, até dezembro foram efetivamente pagos R$ 162.461.168,69 de Horas Extras, referente ao mês de
janeiro a dezembro 2015, conforme quadro abaixo:
ANO REFERÊNCIA MÊS REFERÊNCIA VALOR OBSERVAÇÃO
2015 Janeiro R$ 18.978.381,55 Horas extras realizadas em outubro de 2014
2015 Fevereiro R$ 17.707.242,03 Horas extras realizadas em
novembro de 2014
2015 Março R$ 14.138.890,11 Horas extras realizadas em
dezembro de 2014
2015 Abril R$ 11.202.623,29 Horas extras realizadas em
janeiro de 2015
2015 Maio R$ 12.983.365,01 Horas extras realizadas em
fevereiro de 2015
2015 Maio R$ 13.740.926,67 Horas extras realizadas em
março de 2015
2015 Junho R$ 15.757.076,04 Horas extras realizadas em abril
de 2015
2015 Setembro R$ 15.676.353,80 Horas extras realizadas em maio
de 2015
2015 Setembro R$ 14.906.550,09 Horas extras realizadas em junho
de 2015
2015 Novembro R$ 13.284.880,05 Horas extras realizadas em julho
de 2015
2015 Novembro R$ 14.084.880,05 Horas extras realizadas em
agosto de 2015
Total R$ 162.461.168,69
Planejamento, Seleção e Provimento:
Foram realizadas várias reuniões na Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização, quanto
às gestões em relação ao Concurso Público, objeto do Edital nº. 01/2014 – SEAP/SES, de 28/05/2015, que culminaram com a
125
publicação da Portaria nº. 33/2015, no dia DODF nº. 75, de 17 de abril de 2015, a qual delegou a esta Secretaria de Estado de
Saúde, a competência das atividades relativas ao controle de final de fila, atualização de endereço e envio de telegramas, bem
como o controle do banco de dados referentes aos mais de dez mil candidatos aprovados no certame acima;
As reuniões na Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização (atual SEPLAG) tiveram êxito
na transferência do banco de dados dos candidatos aprovados no Concurso Público, objeto do Edital nº. 01/2014 para SES, bem
como delimitou os procedimentos a serem adotados em relação aos pedidos de nomeação.
Setor: Gerência de Planejamento, Seleção e Provimento
Atividades: Nomeações de servidores efetivos
PUBLICAÇÃO Janeiro a Abril Maio a Agosto SETEMBRO a DEZEMBRO
CARGO/ESPECIALIDADE
QTD. NOMEADO
QTD. NOMEADO
QTD. NOMEADO
Enfermeiro 44 37
Técnico em Enfermagem 131 261
Médico Pediatria 30 40 63
Médico Ginecologiae Obstetrícia 10 1
Médico Medicina Nuclear 1
Médico Anestesiologia 50 7
Médico Cancerologia 9
Médico Cardiologia 17
Médico Cirurgia Geral 33
Médico Cirurgia Oncológica 1
Médico Clínica Médica 80 44
Médico Família e Comunidade 3
Médico Infectologia 2
Médico Neonatologia 32
Médico Nefrologia 2
Médico Neurologia 5
Médico Psiquiatra 13
Médico Uti Adulto 44
Médico Cabeça e Pescoço 1
Técnico de Lab. Anatomia Patológica 9
Técnico Radiologia 6
Farm. Bioq. Farmácia 63 31
Assistente social 16 16
Fonoaudiólogo 30 30
Nutricionista 7 7
AOSD Farmácia 22
Físico Medicina Nuclear 1
Físico Radiodiagnóstico 1
TOTAL DE NOMEADOS EFETIVOS 205 794 201
Fonte: GESP/DIPLAM/SUGEP/SES
Está em fase de instrução novos processos para a realização de concursos públicos para cargos efetivos a serem
lançados no ano de 2016; bem como, para nomeação dos aprovados em seleções vigentes, conforme quadro demonstrativo
abaixo:
126
Educação em Saúde:
Programa Ginástica Laboral no Edifício Sede
A Ginástica Laboral é uma das atividades da SES, incluída no planejamento da Gerência para 2014, como
iniciativa para promover a Cultura Organizacional na Secretaria. O Programa tem como proposta inicial sua implementação no
Edifício Sede e Parque de Apoio e posteriormente nas demais unidades da SES/DF tornando-se uma prática institucional na
Secretaria de Saúde. Esse Programa é realizado hoje com o apoio e parceria da Central de Competências em Gestão de
Processos que disponibiliza servidora com formação em educação física e pedagogia que supervisiona as aulas de laborais
realizadas por três estagiários formandos em educação física.
A SES entende que a Ginástica Laboral tem como objetivo estimular a prática de exercícios físicos no ambiente de trabalho,
visando a prevenção de doenças ocupacionais e a melhoria das condições físicas e psíquicas dos funcionários da SES-DF.
Capacitação de Servidores
A SES/DF no ano de 2015 totalizou com 2.870 servidores capacitados em diversos cursos tais como: Carta de
Serviços ao Cidadão, Licitações e contratos - Lei nº 8.666/93, Lei Complementar nº 840/2011, Gestão e fiscalização de contratos,
Excelência no atendimento ao cidadão, Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência, Palestra: Superação e Resultados
Sensacionais, Treinamento no Sistema Integrado de Controle de Processos (SICOP), Formulação de indicadores para avaliação
de políticas públicas, Gestão Estratégica de pessoas e planos de carreira.
COMISSÃO DO PONTO ELETRÔNICO
O processo de implantação e controle do ponto eletrônico e escalas atuou de forma dinâmica e com ações efetivas
de janeiro a dezembro de 2015.
A Comissão do Ponto Eletrônico/SUGEP/SES executou as seguintes tarefas:
Implantação do Ponto Eletrônico:
Início do processo da implantação do Ponto Eletrônico na Fundação Hemocentro, SAMU, e finalização da
implantação no Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, UPA-Ceilândia e Centros de Saúde de Taguatinga.
Crachás e Manutenção do Forponto:
Confecção de aproximadamente 3000 crachás (1ª via e 2ª via decorrente de perda, roubo, defeito);
Coletas manuais das marcações nos locais que ficaram sem rede de dados entre janeiro e março de 2015;
Visita nas Unidades de Saúde e substituição de peças de coletores do Ponto Eletrônico decorrentes de
vandalismos ou danificações por queda de raios ou descargas elétricas.
o Módulo Biométrico: 21; Fonte: 11; CPU: 02; Bateria: 03; Display do Visor: 03; Conversor do Módulo Biométrico:
01; Bateria Pastilha: 01; Placa IO: 02; Carcaça (dobradiça): 02; Fechadura: 01; Cabo do Sensor de Proximidade: 01; Cabo do
Módulo Biométrico: 01.
Monitoramento:
Monitoramento dos servidores de todas as Unidades Orgânicas referente às “faltas injustificadas”, para
tomada de conhecimento e providências necessárias para coibir ou responsabilizar os servidores;
Monitoramento dos servidores de todas as Unidades Orgânicas referente ao código 238 “Falta de Marcação
Justificada”, para evitar a utilização indevida e limitada a 04 (quatro) utilizações por mês;
Monitoramento dos servidores de todas as Unidades Orgânicas referente ao código 238 “Falta de Marcação
Justificada”, utilizados indevidamente para justificar “faltas injustificadas”;
Envio dos relatórios às Unidades Orgânicas para justificativas com posterior envio à Corregedoria/SES para
apuração.
127
Monitoramento diário dos dados de integração entre os sistemas SIGRH (recursos humanos), TrakCare
(escalas) e Forponto (ponto eletrônico);
Encaminhamento de 20 processos à Corregedoria para apurar vandalismos nos coletores do Ponto Eletrônico;
Treinamentos:
Unidades Orgânicas do Gama, Santa Maria, Recanto das Emas e Centros de Saúde de Taguatinga,
Hemocentro e SAMU;
Treinamento para lançamento de escalas de serviço;
1º Treinamento de ponto eletrônico para as chefias;
Treinamento de ponto eletrônico para GP/NCE/Comissão Local
2º Treinamento de ponto eletrônico para as chefias
Palestras sobre Portaria nº 199/2014, Portaria nº 31/2012 e SISREF que foram realizados nas Unidades
Orgânicas semanalmente entre maio de 2015 e julho de2015.
Unidades Orgânicas visitadas: (2 palestras: 1 pela manhã e 1 à tarde)
- Asa Sul, Asa Norte, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Sobradinho, Taguatinga.
Escalas:
Cobrança do lançamento das escalas contratuais e extras no sistema de escalas TrakCare;
Criação da funcionalidade de alteração de escalas em tempo real para garantir a transparência e agilidade
das chefias na distribuição dos servidores, para envio ao SIGA Brasília;
Implantação de diversas melhorias no Trakcare, iniciando o processo que trará a conferência automática das
escalas dos servidores (manutenção evolutiva).
Criação de novas legendas de afastamentos, licenças e atividades.
Integração:
Alteração do processo de integração entre os sistemas de escalas e ponto eletrônico visando agilidade na
transferência de dados e maior confiabilidade das escalas dos servidores confrontadas com os registros eletrônicos;
Integração das escalas dos servidores com o SIGA Brasília;
Levantamento dos locais e serviços da SES/DF
Padronização da nomenclatura dos locais e serviços das Unidade de Saúde;
Alteração da forma de distribuição de profissionais visando informar o local preciso onde o servidor está
trabalhando.
HRAN finalizado em novembro de 2015;
SAMU finalizado em dezembro de 2015;
HBDF iniciado em dezembro de 2015.
SAÚDE OCUPACIONAL
Por meio do Decreto nº 36.561, de 19 de junho de 2015, publicado no DODF nº 118, de 22 de junho de 2015, foi
instituída a Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor Público do Distrito Federal, passando a ser competência da
Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, atualmente pertencente à SEPLAG-DF, realizar estudos, normatizar, propor
diretrizes, planejar, controlar, analisar e auditar as não conformidades das ações em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho e
de Perícia Médica.
Os órgãos, competências, atribuições, cargos e funções dos servidores desta Secretaria de Saúde, lotados na
Diretoria de Saúde Ocupacional, ficaram remanejados para a Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização
128
(atual SEPLAG), com lotação na Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, bem como as Unidades de Perícia Médica
Oficial e de Segurança e Saúde no Trabalho.
A unificação englobou, ainda, a transferência dos prontuários dos servidores, arquivos e mobiliários das Unidades
envolvidas, mediante inventário patrimonial e documental, a critério da Subsecretaria de Segurança e Saúde no
Trabalho/SEPLAG.
Assim, a concessão, homologação e acompanhamento de licenças médicas dos servidores desta Secretaria são
de competência da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho/SEPLAG-DF.
FUNDAÇÃO HEMOCENTRO
A remuneração dos servidores ativos da Fundação Hemocentro de Brasília está sob a administração desta
Fundação. Em média, foram remunerados, em 2015, 298 servidores ativos por mês. No ano, foram pagos em média 314
benefícios, entre auxílios transporte, auxílios creche e auxílios alimentação. Do total de benefícios liquidados em 2015 –
R$1.242.250,70 –, destaca-se os gastos com auxílio alimentação, no valor de R$1.161.700,71, representando cerca de 93,5%
dos gastos da espécie.
Os recursos orçamentários repassados à Fundação, além das despesas com pessoal e concessão de benefícios
a servidores, destinaram-se à execução de despesas com contratos de prestação de serviço de natureza continuada, que visam
manter o bom andamento da área fim, e os serviços administrativos essenciais ao desenvolvimento das atividades da Fundação
Hemocentro, tais como, manutenção do Sistema Hemocentro do Ciclo do Sangue – SISTHEMO; manutenção de máquinas e
equipamentos; locação de impressoras e copiadoras; despesas com energia elétrica, água e esgoto e telefonia fixa e móvel.
Sob a ação Capacitação de Recursos Humanos, em 2015, despendeu-se R$20.000,00, para capacitação de
10(dez) servidores.
O Programa abrange também a Modernização e a Gestão do Sistema de Informação e Tecnologia da FHB.
Sob a ação de Modernização do Sistema de Informação liquidou-se R$24.000,00 e sob a ação Gestão de
Informação e dos Sistemas de Tecnologia, foram realizados gastos tais como:
Manutenção do SISTHEMO(Sistema de Gestão de Informação do Hemocentro);
Suporte técnico para o firewall;
Serviço de impressão e reprografia corporativa e manutenção preventiva e corretiva de impressoras térmicas,
totalizando liquidação no valor de R$648.263,57.
A ação de Reforma do Hemocentro ainda não foi iniciada devido aos prazos de tramitação do processo para
contratação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – NOVACAP, a fim de cumprir as exigências referentes aos
projetos impostas pela Caixa Econômica Federal.
Armazenamento e Distribuição de Medicamentos
Em 2015, observou-se avanço nas ações relativas à adequação da estrutura física dos almoxarifados de
medicamentos e produtos para a saúde, com a manutenção dos contratos referentes à locação dos imóveis destinados às
Centrais de Abastecimento Farmacêutica da SES/DF. A execução de 30,42% do orçamento destinado para o programa, tendo
em vista a suplementação no valor de R$ 443.000,00 para quitar as dívidas referentes aos pagamentos dos alugueis, foi aquém
do esperado. Projetava-se maior utilização do orçamento disponível, visto que se encontram sob o financiamento do programa
os contratos para locação dos imóveis (Contrato nº 319/2014 – Aluguel Galpão para a Farmácia Central e Contrato nº 13663/2013
– Aluguel do Galpão para o Núcleo de Medicamentos Básicos e Estratégicos – NUMEBE) e o projeto de reestruturação da
Logística de medicamentos e produtos para a saúde, visando à contratação de carregadores, equipamentos e carros para a carga e
descarga e transporte desses insumos da Farmácia Central para as unidades assistenciais da rede SES/DF. No entanto, apesar do
recurso estar disponível, ainda há mensalidades com atraso de pagamento.
Lavanderia
129
Considerando os processos para contratação emergencial de empresa especializada na prestação de serviços de
natureza contínua de lavanderia hospitalar, os quais devem ser prestados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), na
Coordenação Geral de Saúde de Sobradinho (CGSS) e na Coordenação Geral de Saúde do Gama (CGSG), reformulado em 19
de março do corrente ano, processos números 060.013.793/2014, 060.013.794/2014 respectivamente estão em tramitação sem
conclusão até o momento por falta de recursos financeiros.
O serviço em tela é de natureza continua ocasionando a execução por meio de indenização, uma vez que os
serviços de lavanderia desempenham papel fundamental para a continuidade e qualidade dos serviços prestados. Além de que,
os motivos que deram causa à contratação emergencial ainda persistem.
Diante deste panorama a paralisação da prestação do serviço significaria na cessação de fornecimento de roupas
limpas para o hospital e demais unidades atendidas e, consequentemente, a paralisação dos atendimentos, uma vez que todos
os setores hospitalares necessitam de roupa processada adequadamente para funcionar, sob pena de incorrer em risco de
desencadear a ocorrência de infecções hospitalares, sem falar de outros enormes prejuízos à saúde dos usurários do Sistema
Único de Saúde, como a suspensão na realização de vários procedimentos, cirurgias, atendimentos nas unidades básicas de
saúde e etc. Comprometendo a realização de procedimentos hospitalares e ambulatoriais e colocar em risco a segurança dos
pacientes.
Melhoria nas Estruturas Físicas
Os Contratos de Manutenção Predial em todos os edifícios da Secretaria de Saúde, dividido em 16 lotes, por
Região Administrativa, segue em andamento.
DESCRIÇÃO DA OBRA – Manutenção Predial - Regular
RA / LOCAL
AÇÃO / SUBTÍTULO PORCENTAGEM ESTIMADA ENTRE VALOR EMPENHADO E VALOR DO CONTRATO ANUAL
Manutenção Predial HBDF e NCPC – Lote I I
2990.0008
37,45 %
Manutenção Predial Brasília Centro – Lote II I 20,59 %
Manutenção Predial Brasília Asa Sul – Lote III I 39,76 %
Manutenção Predial Brasília Asa Norte. – Lote IV I 29,71 %
Manutenção Predial Gama – Lote V II 74,59 %
Manutenção Predial HRT – Lote VI III 17,09 %
Manutenção Predial Taguatinga (Centro) – Lote VII III 36,47 %
Manutenção Predial LACEN e Brazlândia – Lote VIII I, IV 28,12 %
Manutenção Predial Sobradinho – Lote IX V 66,45 %
Manutenção Predial Planaltina – Lote X VI 56,61 %
Manutenção Predial Paranoá – Lote XI VII 33,22 %
Manutenção Predial Núcleo Candangolândia – Lote XII
Bandeirante, Guará, Cruzeiro e VIII, X, XI, XIX
31,38 %
Manutenção Predial Ceilândia – Lote XIII IX 51,36 %
Manutenção Predial Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Águas Claras – Lote XIV
XII, XV, XVII, XX 61,06 %
Manutenção Predial Santa Maria – Lote XV XIII 39,79 %
Manutenção Predial Administração Central, Lago Sul, Lago Norte, Varjão e São Sebastião – Lote XVI
I, XVI, XVIII, XXIII, XIV
55,70 %
Continua em andamento também os Contratos de Manutenção de Equipamentos de Infraestrutura como ar condicionado,
sistemas condicionadores de energia, câmara de cadáveres e sistemas de vapores de água quente.
DESCRIÇÃO DA OBRA – Manutenção de Equipamentos de Infraestrutura
RA / LOCAL
(*)% CUMPRIDO
Manutenção nos Sistemas Condicionadores de Energia da SES/DF. DIVERSOS 100%
Manutenção Preventiva e Corretiva do Ar Condicionado do HRPa. VII 100%
Manutenção de Ar Condicionado do HRC, HRSam e HRBz. IX, XII, IV 100%
Manutenção de Ar Condicionado do LACEN, NB-3, HRPl e HRS. I, VI, V 100%
Manutenção Preventiva e Corretiva do Ar Condicionado do HRAN. I 100%
Manutenção da Câmara de Cadáveres dos Hospitais/SES DIVERSOS 100%
Manutenção do Ar Condicionado do HRT VII 100%
130
Manutenção de Ar Condicionado HBDF e DITEC/ CPD/SUPRAC - EMERGENCIAL (O Contrato terminou em 26/04/2015, mas continua a prestação de serviço sem cobertura contratual).
DIVERSOS 100%
Manutenção nos SGDV (sistema de vapor e água quente) – EMERGENCIAL (O Contrato terminou em 24/03/2015, mas continua a prestação de serviço sem cobertura contratual).
DIVERSOS 100%
Manutenção de Ar Condicionado do HRSM – EMERGENCIAL (O Contrato terminou em 03/05/2015). Os serviços não estão sendo executados.
XIII 100%
Manutenção de Ar Condicionado do HMIB – EMERGENCIAL (O Contrato terminou em 07/08/2015, mas continua a prestação de serviço sem cobertura contratual).
I 100%
Vigilância
Em 2015, os serviços de vigilância armada e desarmada, diurna e noturna, foram mantidos nas Unidades da
SES/DF. Além de vigilância ao patrimônio público, os serviços possuem como alvo beneficiado os servidores da SES/DF, a
população do Distrito Federal, bem como todos os usuários dos mais variados serviços de saúde ofertados nas unidades da
SES/DF.
Quadro demonstrativo- Quantidade de postos de Vigilância por lote
Lotes Regionalizados
Quantidade postos
Região Administrativa
Lote 01 236 Paranoá, DIVAL, Núcleo Bandeirante, Parque Way, Candangolândia e Riacho Fundo, São Sebastião, Asa sul, Gama, Santa Maria, CS-04-Estrutural, Samambaia.
Lote 02 53 Santa Maria- Hospital Regional de Santa Maria
Lote 03 152 Sobradinho, Núcleo Bandeirante, Parque Way, Candangolândia e Riacho Fundo, Sebastião, Asa Sul,Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Samambaia, Gama.
Lote 04 170 Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Asa Norte, Núcleo Bandeirante, Parque Way, Candangolândia e Riacho Fundo, São Sebastião, Ceilândia, Taguatinga, Braslândia, Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Samambaia,Guará
Lote 05 388 Braslândia, Ceilândia, Samambaia, ISM,S.I.A, STRC/Sul, Asa Sul, Núcleo Bandeirante, Parque Way, Candangolândia e Riacho Fundo, Recanto das Emas, Taguatinga, Guará.
Lote 06 260 Sede. HBDF,COMPP, FEPECS, FHB, LACEN
Total Geral de postos de vigilância 1259
Limpeza
Os contratos para a prestação de serviços de limpeza têm por objeto a higienização e conservação hospitalar,
limpeza de bens móveis e imóveis, com fornecimento de materiais e equipamentos, nas unidades de saúde da SES-DF.
Os serviços de limpeza estão sendo mantidos por dispensa de licitação desde 2010. O processo regular está em
tramitação sendo desmembrados os serviços de jardinagem, carregador, lavagem de caixa d’água, desratização, desbaratização e
dedetização e lavagem de ambulância para atender legislação vigente.
A principal dificuldade, no entanto, está na definição das metragens das unidades de saúde , classificação das
áreas quanto ao nível crítico, quantitativo de material, informações estas necessárias para finalização do Termo de referência de
acordo com a legislação em vigor. Neste quadrimestre o calculo já se encontra em fase final, segundo o setor competente.
Quadro Demonstrativo de Funcionários do Serviço de Limpeza por lote
Lotes Regionalizados
Quantidade Funcionários
Região Administrativa
Lote 01 847 Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Asa Sul, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia
Lote 02 945 Guará, Núcleo Bandeirante, Parque Way, Candangolândia e Riacho Fundo, São Sebastião, Asa Sul,Cruzeiro Velho, Ceilândia,Taguatinga, Braslândia, Samambaia,
Lote 03 396 Asa Sul, HBDF, S.I.A., S.T.R.C/Sul
Lote 04 993 Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Asa Norte, SVS, Sede, SIG
Total Geral de funcionários do serviço de limpeza
3.181
Recepção
131
Foram mantidos os Serviços de Recepção no âmbito das Unidades de Saúde da SES/DF, com o fornecimento
de mão-de-obra adequada à execução dos serviços. Visando atendimento à crescente demanda pela prestação de serviços de
natureza frequente e, provendo a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal com mão-de-obra para realização das
atribuições de recepcionista, melhorando o desempenho e garantindo a continuidade das atividades desta instituição com um
atendimento ainda mais humanizado, através da contratação regular de empresa especializada.
Totais por lote Recepcionista Regionais de Saúde
Lote 01 150 Diretoria Geral de Saúde da Asa Norte Diretoria Geral do Hospital de Apoio de Brasília Diretoria Geral de Saúde de Sobradinho Diretoria Geral de Saúde de Planaltina Diretoria Geral de Saúde do Paranoá Diretoria Geral de Saúde de São Sebastião
Lote 2 159 Diretoria Geral do Hospital de Base Diretoria Geral da Asa Sul Diretoria Geral de Saúde do Guará Diretoria Geral de Saúde de Taguatinga Diretoria Geral do Hospital São Vicente de Paulo
Lote 3 147 Diretoria Geral de Saúde do Gama Hospital Regional de Santa Maria Diretoria Geral de Saúde dos Recantos das Emas Diretoria Geral de Saúde de Samambaia Diretoria Geral de Saúde do Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Riacho Fundo
Lote 4 63 Hospital Regional de Ceilândia Hospital Regional de Brazlândia
Total Geral 519
*Este contrato teve termo em 16 de maio de 2015, e não foi renovado por decisão estratégica do Senhor Secretário de Saúde.
Cabe ressaltar que além da manutenção dos serviços de vigilância e limpeza foram acompanhados os serviços
de manutenção de PABX, maquinário gráfico, Prestação de Serviços de manutenção preventiva e corretiva de máquinas de lavar,
secadoras, calandras e centrífugas,com fornecimento de peças de equipamentos marca Suzuki e Baumer, da SES/DF.
Os contratos emergenciais de vigilância e limpeza de 2015 tiveram termo em 06 de outubro de 2015, e encontram-
se em fase de licitação, tanto no âmbito da própria SES (limpeza) como também no âmbito da SEGAD(vigilância).
Manutenção e Conservação da Frota de Veículos da SES
Série Histórica – 2010/2014 até 30/12/2015 - Consumo de Combustíveis (Litros)
ANO ETANOL Diesel S-B 500/ litros
Diesel S-10/ litros
Gasolina / litros Diesel / litros
Comum e Aditivado
2010 75.491.19 - - 562.634.01 709.724.27
2011 48.441,85 - - 522.398,78 702.070,88
2012 16.159,72 - - 530.900,82 771.209,96
2013 5.258,01 1.026,94 200.916,64 612.378,37 1.515.049,64
2014 4.548,27 36.348,12 271.986,04 627.233,23 569.033,25
2015 3.053,42 32.166,05 317.513,56 558.543,98 398.898,57
VALORES GASTOS ATÉ 30/12 2015 COM COMBUSTÍVEL em R$
CONTRATO EMPRESA OBJETO
DIESEL – S10
DIESEL S - B500
GASOLINA ETANO L
DIESEL Comum e Aditivado
TOTAL
132
1 121/2014 MILENIUM COMBUSTIVEL 960.305,9 6
92.958,94 1.971.258,52 8.455,38 1.151.869,48 4.184.848,2 8
GASTOS EM 2015 COM OS CONTRATOS DE LOCAÇÃO PELA SES DF DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
VALORES MENSAIS
VEICULO
ASSINATURA
VIGÊNCIA
QTDE VEICULOS
UNITÁRIO
TOTAL
CONTRATO VALOR TOTAL 2015
1
FIAT STRADA 26/05/2010
25/05/2015
2
1.300,00
10.400,00
50.266,67 FIAT FIORINO 6
2 FIAT UNO 26/05/2010 25/05/2015 43 990 42.570,00 37.818,00
51 veículos
locados TOTAL GERAL - 88.084,67
Manutenção e Conservação da Frota de Veículos da SES: relatamos que no decorrer do exercício de 2015 o
Núcleo de Manutenção de Frota, encaminhou e acompanhou a manutenção de 123 veículos oficiais de propriedade da Secretaria
de Estado de Saúde do Distrito Federal, que são: ambulâncias, caminhões e veículos operacionais. A manutenção desses
veículos foi realizada nas oficinas terceirizadas.
Outras Realizações
Em janeiro de 2015 em determinação do Decreto nº 36.246, de 02 de janeiro de 2015, foram vistoriados todos os
veículos locados e frota própria pela SEGAD, nesta vistoria foram recolhidos 32 (trinta e dois) veículos locados tendo em vista a
redução de frota e despesas do GDF. Os veículos frota própria tipo caminhão, foram recolhidos devido à idade que os mesmos
se encontram em circulação. No entanto foram reintegrados a frota até a aquisição de novas viaturas tipo caminhão, assim como
outras instruções processuais para pretensas aquisições visando renovação da frota e atendimento das demandas crescentes.
Em fevereiro do corrente ano foram entregues à SES 30 veículos tipo doblô às Unidades de Saúde, os quais são
utilizados preferencialmente pelas equipes NRAD.
No início do exercício de 2015 a Secretaria contava com acervo de 76 (setenta e seis) ambulâncias, da marca
Renault, esse número foi reduzido para 51 (cinquenta e um) veículos devido ao elevado custo de manutenção.
Ressalte-se que fora concluído o procedimento licitatório para aquisição de 85 ambulâncias, culminando no
contrato 109/2015 – SES/DF, cuja execução suprirá a carência dos veículos tipo ambulância, de acordo com as demandas atuais.
No decorrer do exercício a frota locada foi reduzida de 247 (duzentos e quarenta e sete) veículos para 123 (cento
e vinte e três) veículos locados, veículos estes que atendem as demandas da administração central e todas as unidades de saúde.
Diariamente são disponibilizados em média: (02) dois caminhões com motoristas para a farmácia central,
almoxarifado e patrimônio, bem como veículos operacionais com motorista para: NUTEL/DIAU/SULIS, GETR, malote, SUPRAC,
DEAT/SULIS, DITEC, DECEM, Núcleo de Pequenos Reparos/DIAU/SULIS, Farmácia Alto Custo, 102 Sul, Ceilândia, Papuda e
Farmácia Escola. Constantemente são necessários empréstimos de veículos tipo van ou ônibus junto a FEPECS e SVS, para
atender a demanda no transporte de servidores para as visitas técnicas agendas pelo SES/DF.
Telefonia
Os serviços de telefonia são fundamentais para a execução das atividades das unidades, o aludido serviço de
telefonia fixa é prestado por meio de um Registro de Condições Comerciais. Com o intuito de manter o bom funcionamento da
infraestrutura básica das unidades administrativas e de atendimento a saúde pública, esta Secretaria de Estado procedeu à
instrução de termo de referencia para a contratação de serviços de telefonia fixa e móvel para suas unidades.
1. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Fundo de Saúde do Distrito Federal (FSDF)
133
O FSDF, Fundo Especial constitucionalmente definido, atua nos termos do Decreto Nº 12.232, de 30 de agosto
de 1994, na aplicação do produto de receitas especificadas, repassadas de forma automática pelo Fundo Nacional de Saúde,
bem como oriundas do Tesouro do Distrito Federal, que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços
previstos nos instrumentos de planejamento instituídos e fiscalizados pelo Conselho de Saúde e demais órgãos de controle interno e
externo.
Dessa forma, tem como finalidade ser o instrumento de administração e suporte financeiro para gerir, executar,
promover, supervisionar e fiscalizar as atividades relacionadas com a execução financeira e orçamentária das ações do sistema
de Saúde do Distrito Federal, Portaria nº 276, de 02 de dezembro de 2015, sob a orientação e supervisão direta do Secretário de
Saúde do Distrito Federal.
Atividades Realizadas
No decorrer do exercício de 2015 o FSDF desenvolveu as seguintes atividades:
Descentralização de créditos orçamentários para a Secretaria de Saúde do DF (UG 170101), Fundação
Hemocentro de Brasília – FHB (UG 170202) e Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS (UG 170203)
e NOVACAP (UG 190201), num total de 575 Notas de Crédito emitidas;
595 solicitações de Notas de Crédito Adicional relativas a alterações orçamentárias da Secretaria de Saúde
do DF (UG 170101), da Fundação Hemocentro de Brasília – FHB (UG 170202) e da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências
da Saúde – FEPECS (UG 170203), totalizando R$ 2.359.488.242,90 bilhões de reais suplementares;
Após alteração da estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, publicada
no DODF nº , de 27 de novembro de 2015, e da Portaria nº 276, de 02 de dezembro de 2015, o FSDF absorveu parcialmente a
competência de ordenador de despesas, cabendo a responsabilidade de ordenar emissão de nota de empenho, liquidação,
pagamento e suprimento de fundo, nos termos do Inciso II, art. 30, do Decreto 32.598, de 15 de dezembro de 2010, combinado
com a Portaria citada;
Emissão de 7.363 notas de empenho;
Emissão de 25.287 previsões de pagamento e 21.661 notas de lançamento.
Análise dos processos de pagamento da Secretaria de Saúde do DF;
Emissão de 23.293 ordens bancárias;
Elaboração mensal de conciliações bancárias de conta corrente e aplicação financeira de aproximadamente
124 contas do Banco Regional de Brasília, 181 contas do Banco do Brasil, das quais, 25 contas são de convênios e 8 contas da
Caixa Econômica Federal de contratos de repasses;
Conciliação contábil da unidade gestora 170901 – FSDF;
Devolução de recursos à Secretaria de Fazenda, emissão de comprovantes de pagamento de ordens
bancárias das contas do Banco do Brasil;
Prestação de informações sobre previsões e pagamentos realizados;
Geração de relatórios gerenciais aos gestores da SES/DF;
Apuração de superávit financeiro de convênios e repasses fundo a fundo superiores a R$ 207 milhões e
conciliação da “Conta Única da SES” no BRB;
Ingresso mensal no SIGGO dos rendimentos das aplicações de todas as contas correntes ativas;
Análise das prestações de contas bimestrais do PAD-JUD – Programa de Atendimento as Demandas Judiciais
da Saúde e de 19 (dezenove) Unidades Regionais de Saúde relativas ao Programa de Descentralização em Ações de Saúde -
PDPAS.
134
Receita do Fundo de Saúde do Distrito Federal em 2015
No exercício de 2015 ingressaram no FSDF as receitas constantes do quadro abaixo:
Fontes do GDF3 Fundo Constitucional4 1325 1386
3.122.320.414,96 2.566.271.265,36 0 638.467.094,78 6.327.058.775,10
FONTES DE RECEITAS / RENDIMENTOS + SUPERÁVIT
Fontes do GDF Fundo Constitucional 132 138
352.559,00 0 29.674.837,00 139.054.400,00 169.081.796,00
TOTAIS
3.122.672.973,96 2.566.271.265,36 29.674.837,00 777.521.494,78 6.496.140.571,10
COMPARATIVO POR FONTES EM RELAÇÃO AO TOTAL
48,07% 39,50% 0,46% 11,97% 100%
No gráfico abaixo consta a composição das receitas por fontes de recursos, acrescida dos rendimentos e superávit:
Composição dos Repasses financeiros por Bloco de Financiamento, sem os rendimentos financeiros e superávit:
BLOCO VALOR TOTAL %
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 24.535.178,97 3,8%
ATENÇÃO BÁSICA 101.020.367,75 15,8%
GESTÃO DO SUS 2.301.100,00 0,4%
INVESTIMENTO 10.693.479,23 1,7%
MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E HOSPITALAR
478.516.072,87 74,9%
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 21.400.895,96 3,4%
TOTAL GERAL 638.467.094,78 100%
3 O DF repassou recursos nas fontes 100 (Ordinário não Vinculado), 101 (Cota parte do FPE e do DF), 102 (Cota Parte do FPM), 105 (Transf. De ITR), 109 (Transf. de IPI-Exportadores) e 300 (Ordinário não Vinculado).
4Fonte 130 (Fundo constitucional do Governo Federa).
5 As fontes 121 e 132 indicam recursos provenientes de Convênios com a União. Foram considerados os valores de superávit financeiro.
6A Fonte 138 indica recursos provenientes do MS (Repasses Fundo a Fundo). Foram considerados os valores de superávit
financeiro
19,78%
0,76%
79,46%
65,30%
FONTE GDF
FUNDO CONSTITUCIONAL
CONVÊNIOS
REPASSES FUNDO A FUNDO
135
No gráfico abaixo consta a composição da receita relativa aos recursos fundo a fundo por blocos de financiamento:
Em relação ao exercício de 2011, que a receita realizada representou um montante de R$ 2.562.892.260,00 evidenciamos que a receita do FSDF obteve um acréscimo nominal de 9%, tendo em vista que no exercício de 2012 a receita foi de R$ 2.804.422.410,00, ou seja, um crescimento de R$ 241.530.150,00.
Ainda, em relação ao exercício de 2011, observamos que a receita do FSDF obteve um acréscimo nominal de 23%, tendo em vista que no exercício de 2013 a receita foi de R$ 3.151.621.816,58, ou seja, um crescimento de R$ 588.729.556,58.
Comparando o exercício de 2011 com 2014, e sabendo que a receita arrecada em 2014 foi de R$ 3.443.571.603,95, identificamos acréscimo nominal de 34%, ou seja, um crescimento de R$ 880.679.343,95.
Finalmente, se compararmos a receita realizada no exercício 2011, R$ 2.562.892.260,00, com a receita de 2015, R$ 3.929.869.305,74, evidenciamos um acréscimo nominal de 53%, que representa crescimento de R$ 1.366.977.045,74.
Objetivando melhor identificação da evolução da receita real do FSDF, apresentamos tabela explicativa abaixo:
EXERCÍCIO RECEITA COMPARATIVO %
2011 2.562.892.260,00 - -
2012 2.804.422.410,00 241.530.150,00 9%
2013 3.151.621.816,58 588.729.556,58 23%
2014 3.443.571.603,95 880.679.343,95 34%
2015 3.929.869.305,74 1.366.977.045,74 53%
O gráfico abaixo demonstra a evolução da receita real do FSDF no período de 2011 a 2015, sem incluir os recursos
transferidos pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal.
Planejamento e Orçamento
O Planejamento e Programação em Saúde da SES/DF desenvolveu ao longo do ano de 2015, além de suas
atividades rotineiras, atividades do planejamento participativo para elaboração do Plano de Saúde 2016-2019, do PPA 2016-2019 e
da Programação Anual de Saúde - PAS 2016.
Dentre essas atividades realizadas destacam-se:
2015 2014 2013 2012 2011
53% 34% 23% 9% -
3.151.621.816,58 2.804.422.410,00
2.562.892.260,00
3.443.571.603,95 3.929.869.305,74
COMPARATIVO % RECEITA
500.000.000,00 400.000.000,00 300.000.000,00 200.000.000,00 100.000.000,00
-
Série1 Série2
136
Contextualização do Plano Distrital de Saúde 2016-2019 através da consolidação de dados e informações
sociodemográficas, epidemiológica e orçamentário-financeiro.
Discussão sobre os indicadores para o PPA, Pacto de Saúde (universais e específicos),além dos específicos
das áreas para composição dos instrumentos de planejamento.
Alinhamento dos instrumentos de Planejamento 2016-2019, o Plano Distrital de Saúde – PDS e o PPA).
Participação da 6ª Plenária Popular da Saúde do Território do Centro Oeste e Tocantins.
Elaboração do Cenário de Saúde do DF e prospecção.
Realização da Oficina para Elaboração dos Eixos, Diretrizes e objetivos do Plano de Saúde e PPA.
Participação das Oficinas de Metas Estruturantes para a Saúde - Gestão de RH, Modelo de Assistência,
Gestão de Planejamento e orçamento e financeiro e Assistência Farmacêuticarealizado pelo CSDF nas datas: 12 e 13/05, 26 e
27/05, 09 e 10/06, realizada no Centro de Convenções.
Avaliação da Programação Anual de Saúde - PAS 2015 .
Participação da 9ª Conferencia de Saúde do Distrito Federal período 20 e 21/07/2015.
Participação da Audiência Pública para apresentação dos Eixos, Diretrizes e Objetivos do Plano de Saúde no
CSDF.
Elaboração do Mapa Estratégico da SES 2016-2019.
Apresentação prévia ao Conselho de Saúde do Distrito Federal – CSDF, o Plano Distrital de Saúde – 2016-
2019 (Eixos, Diretrizes e Indicadores),em 18/08/2015.
Realização da Oficina de Elaboração de Metas e Indicadores do Plano de Saúde (02 e 03/09/15).
Colaboração técnica para definição de indicadores do Painel de Contribuição do Governador.
Cadastramento das Emendas Parlamentares Federais liberadas no sistema do Fundo nacional de Saúde /
Ministério da Saúde: 21 emendas liberadas no sistema para cadastro, sendo registradas 28 propostas para Saúde, sendo para o
incremento de teto MAC (11 propostas = valor R$ 42.654.563,00) e 17 propostas cadastradas para plano de trabalho (sendo 15
aprovadas nomérito pelo Ministério da Saúde e 10 destas propostas foram empenhadas pelo Ministério da Saúde, totalizando o
valor de R$ 27.649.751,00).
Detalhamento por nível de atenção Qtd Valor original da emenda Valor com limite Valor cadastrado
Atenção Especializada
Emendas custeio incremento teto MAC
11
R$ 42.654.563,00 R$ 27.362.783,00 R$ 42.654.563,00
Emendas custeio (reforma) 2 R$ 2.700.000,00 R$ 1.124.775,00 R$ 1.368.200,00
Emendas investimento (construção, ampliação e equipamentos)
6
R$ 9.900.000,00
R$ 8.900.000,00
R$ 9.717.235,00
TOTAL ATENÇÃO ESPECIALIZADA 19 R$ 56.754.563,00 R$ 37.387.558,00 R$ 53.739.998
Emenda bloqueada 1 R$ 1.500.000,00 R$ - R$ -
Atenção Primária
Emendas investimentos
2 R$ 3.561.176,00 R$ 2.000.000,00 R$ 3.490.000,00
EMENDAS PARLAMENTARES 2015
Valor total
VALOR TOTAL DA EMENDA LIBERADA
VALOR CADASTRADO
LIMITE ORÇAMENTÁR IO
STATUS PARECER
Empenho/ Portaria
VALOR DE INGRESSO DE RECEITA NO FSDF
137
R$ 58.849.739,00
R$ 57.356.998,00
R$ 39.419.458,00
Até o presente momento não há ingresso de recurso
Fonte: GEPLAN/DIPPS/SUPRAC - SES DF
Análise Orçamentária SES
A SES/DF iniciou o exercício de 2015 com um grande desequilíbrio fiscal de ordem orçamentária e financeira
proveniente do ano de 2014.Dentre os principais problemas encontrados destaca-se: dívida de aproximadamente 700 milhões
herdada de 2014; a escassez de recursos para saldar esta dívida junto aos fornecedores,o elevado corte no orçamento da SES/DF
acarretando interrupção e comprometimento dos serviços de saúde do DF e a instabilidade na prestação dos serviços de saúde
tendo em vista a insegurança dos servidores com atraso nos salários, falta de pagamento das horas extras, não recebimento de
13º e férias de 2014 e parcelamento dos salários.
Esta situação ocasionou uma instabilidade institucional também entre os fornecedores e prestadores de serviços
contratados pela SES. Diversos deles por não receberem seus pagamentos não se sentiam seguros em continuar prestando ou
fornecendo seus produtos. Por isso, no decorrer do ano ocorreu desabastecimento de produtos e até licitações desertas tendo
em vista a idoneidade da SES.
Diante deste cenário foi declarado Estado de Emergência na Saúde do Distrito Federal, por meio dos Decretos nº
36.279/2015 e 36.613/2015.
Neste contexto, no início de 2015, foi realizada, junto ao Ministério da Saúde, uma cooperação técnica com o
objetivo de analisar o orçamento da SES/DF e encontrar medidas para equilibrar a situação orçamentária- financeira.
Tal cooperação resultou em algumas medidas como:
Sensibilização e cooperação entre SES, Governador e Deputados Distritais quanto às alterações das
emendas parlamentares para suprir as necessidades mais urgentes indicadas pela SES. O montante das emendas ultrapassou
300 milhões de reais atribuídas em uma grande maioria ao custeio da Secretaria,
Análise e gestão dos recursos provenientes do MS para melhorar sua utilização nas ações essenciais à
assistência de saúde, investimentos e manutenção de projetos,
Maior agilidade na apuração do superávit existente para racionalizar sua utilização naquelas demandas não
supridas com recursos da fonte do tesouro,
Esforço para habilitação e credenciamento de serviços junto ao MS tendo em vista a adequação e a captação
de recursos da MS - Fonte 138 com a produção de serviços assistenciais.
Priorização dos processos de aquisição e contratação com recursos específicos e aptos para serem
executados
Racionalização na execução orçamentária priorizando as demandas mais urgentes acarretando uma redução
significativa de reconhecimento de dívida para 2016 principalmente se comparado com 2014
Comparando o orçamento liquidado em 2011 e o aprovado em 2015 (Tabela) observa-se um aumento de 38%.
Dentre todos os grupos de despesa, o pessoal foi o que mais cresceu nos últimos 5 anos, com um acréscimo de 52% comparando
entre 2011 e 2015. Por outro lado, observa-se que as despesas correntes aprovadas na LOA 2015 foram inferiores às despesas
liquidadas de 2011. Esse fato gerou um desgaste durante todo o exercício na busca de alternativas para honrar com os
compromissos assumidos e não causar interrupção dos serviços de saúde. Vale ressaltar que os valores liquidados de 2014 não
refletem as despesas efetivas daquele ano, que geraram uma Dívida de Exercício Anterior (DEA) apurada em aproximadamente
R$ 700 milhões. Isso explica parte da grande dificuldade enfrentada desde o início de 2015 para a manutenção dos serviços de
saúde.
138
Comparativo Execução Orçamentária 2011 - 2015
GRUPOS DE DESPESAS
2011* 2012* 2013* 2014* 2015
Liquidado Liquidado Liquidado Liquidado LOA 2015***
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
3.199.871.572
3.720.357.773
4.202.067.768
4.908.894.582
4.856.770.543
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 3.179.113 351.603 234.436 0 0
OUTRAS DESPESAS CORRENTES 1.058.806.466 1.259.876.916 1.462.610.561 1.516.514.317 1.029.462.355
INVESTIMENTOS 62.117.522 50.501.494 77.359.506 52.235.577 94.765.495
INVERSÃO FINANCEIRA 0 0 0 0 850.000
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
7.294.137
868.228
506.467
0
0
TOTAL GERAL 4.331.268.809 5.031.956.015 5.742.778.738 6.477.644.476 5.981.848.393
Ao longo desses cinco anos, alguns novos serviços foram abertos aumentando as despesas exponencialmente.
Entretanto, o aporte de recursos, apesar de também crescer, não seguiu o mesmo compasso tornando habitual a geração de
DEA.
No exercício de 2015, a dotação aprovada em Lei para a unidade Orçamentária 23.901 foi de R$ 4.569.225.740,00
sendo que após as alterações, a dotação autorizada foi de R$6.901.254.786. Essa suplementação, de R$ 2.332.029.046,00 foi
fruto do esforço das diversas áreas, das negociações com os órgãos responsáveis além da melhora da organização interna para
gerir os recursos existentes.
Neste período a liquidação atingiu 90% da despesa autorizada, demonstrando um significativo aumento em
relação à 2014, no qual atingiu liquidação de 71%.
Execução por Fonte de Recurso
Fonte de Recurso
Despesa Autorizada
Despesa Empenhada Despesa Liquidada
Saldo Orçamentário (Disponível) Até o Quadrimestre % Até o Quadrimestre %
GDF 3.509.870.497 3.404.693.864 97% 3.165.253.747 90% 105.176.633
FCDF 2.569.255.046 2.569.210.013 100% 2.566.271.265 100% 45.033
MS 138 641.310.685 574.160.189 90% 445.767.815 70% 67.150.496
338 139.054.400 61.246.351 44% 20.292.207 15% 77.808.049
CONV 41.764.158 3.035.982 7% 1.662.482 4% 38.728.176
OCE - - - - - -
TOTAL 6.901.254.786 6.612.346.399 96% 6.199.247.517 90% 288.908.387
SIGGO, Posição em 12/01/2016
Considerando a execução por Categoria de Despesa, observamos que a maior execução deu-se na categoria 1-
Pessoal e Encargos Sociais (98%), seguida de 3-Outras Despesas Correntes (75%), ambas com crescimento em relação ao
exercício de 2014. Por último, a despesa de categoria 4-Investimentos (15%), a qual teve um decréscimo de 3% em relação ao
exercício anterior, refletindo as dificuldades orçamentárias enfrentadas no período.
Execução por Categoria de Despesa
Categoria de Gasto Dotação Autorizada Empenhado Liquidado Saldo
orçamentário (Disponível) R$ % R$ % R$ %
1-Pessoal e Encargos Sociais 4.794.076.024 69% 4.734.773.497 99% 4.688.062.389 98% 59.302.527
139
2-Juros e Encargos da Dívida - 0% - 0% - 0% -
3-Outras Despesas Correntes 1.998.500.726 29% 1.828.900.849 92% 1.494.377.140 75% 169.599.877
4-Investimentos 108.678.036 2% 48.672.053 45% 16.807.987 15% 60.005.983
5-Inversões Financeiras - 0% - 0% - 0% -
6-Amortização da Dívida - 0% - 0% - 0% -
Total 6.901.254.786 100% 6.612.346.399 96% 6.199.247.517 90% 288.908.387
SIGGO, Posição em 12/01/2016
Analisando a execução com base na categoria de despesa com maior dotação orçamentária, 1-Pessoal e
Encargos Sociais, observamos que 54% da despesa é executada com recursos oriundo do Fundo Constitucional do DF - FCDF
e o restante com recursos do Tesouro.
É importante lembrar que o ano de 2015 foi o primeiro exercício em que os recursos do FCDF integraram o
orçamento do GDF, parte compondo o orçamento da SES e a outra parte compondo o orçamento do Instituto de Previdência
Social – IPREV.
Até o ano de 2014 os recursos do FCDF eram executados via o sistema SIAFI (sistema do governo federal) e
estavam sob gestão da SES/DF. A partir de 2015 os elementos referentes aos pagamentos de inativos e pensionistas comporam o
orçamento do IPREV.
Despesa com Pessoal e Encargos Sociais - SIGGO
Elemento de Despesa FCDF GDF Total
04-Contratação.por Tempo Determinado 63.365.708 16.658.338 80.024.047
09-Salário-Família - - -
11-Vencimentos e Vant.Fixas 1.994.347.004 1.451.570.423 3.445.917.428
13-Obrigações Patronais 390.262.025 241.578.734 631.840.759
16-Outras Despesas Variáveis 72.986.519 157.359.852 230.346.371
92-Despesas de Ex.Anteriores 143.095 306.823.976 306.967.070
94-Indenizações e RestituiçõesTrabalhistas 21.505.662 4.646.781 26.152.442
96-Ressarcimento Despesas Pessoas Requisitado 0 389.106 389.106
Total 2.542.610.013 2.179.027.210 4.721.637.224
% 54% 46% 100%
OBS:Os elementos 01,03,05 a partir do exercício 2015, passaram a ser executado no orçamento do IPREV.
Consulta por Elemento e Fonte de Recurso, posição em 22/01/2016
Das Despesas com Pessoal e Encargos Sociais, a maior parte da despesa concentra-se no elemento 11-
Vencimentos e Vantagens Fixas e 13-Obrigações Patronais.
Considerando apenas a fonte 138, a liquidação alcançou 70% dos recursos oriundo do Ministério da Saúde (MS)
ingressados no FSDF, em 2015. Observa-se ainda que a maior liquidação ocorreu no bloco de assistência farmacêutica (83%) e
em seguida o bloco da Média e Alta Complexidade (MAC).
Execução fonte 138 por Bloco de Financiamento
BLOCOS AUTORIZADA EMPENHADO % EMP/AUT LIQUIDADO % LIQ/AUT
ATENÇÃO BÁSICA 31.454.952 18.255.695 58% 11.983.679 38%
MAC 524.507.702 503.634.900 96% 390.157.410 74%
140
ASSIST. FARMAC. 27.711.000 25.232.845 91% 22.987.632 83%
VIGIL.EM SAÚDE 25.921.666 9.865.140 38% 5.054.081 19%
GESTÃO SUS 9.734.840 6.992.912 72% 6.254.919 64%
INVESTIMENTO 19.845.840 10.178.696 51% 9.330.093 47%
TOTAL 639.176.000 574.160.189 90% 445.767.815 70%
Em relação à execução por Objetivo Específico- OE, observamos que a maior dotação autorizada é a do OE
08 - Gestão e Manutenção do Estado a maior execução, com liquidação de 96%, tendo em vista que a despesa de pessoal
está nesse objetivo, conforme abaixo:
Execução Orçamentária por Objetivo Específico do PPA
OBJETIVO ESPECÍFICO Dotação Inicial Alterações Dotação Autorizada
Empenhado Liquidado Disponível
01 - Atenção Primária 128.748.547 (63.547.070) 65.201.477 29.869.513 21.577.692 33% 35.331.964
02 - Assistência Especializada
530.046.007
365.697.688
895.743.695
789.316.228
605.556.413 68%
106.427.467
03 - Vigilância em Saúde 34.816.536 18.032.282 52.848.817 15.017.445 6.978.939 13% 37.831.372
04 - Assistência Farmacêutica 154.534.565 88.980.145 243.514.710 234.210.045 178.885.638 73% 9.304.665
05 - Gestão e Planejamento 35.960.944 94.986.082 130.947.026 119.096.147 104.282.201 80% 11.850.879
06 - Urgência e Emergência 28.538.200 (10.642.537) 17.895.663 15.968.391 11.404.225 64% 1.927.272
07 - Saúde Mental 15.345.791 (8.358.243) 6.987.548 5.516.462 3.208.438 46% 1.471.086
08 - Gestão e Manutenção do Estado
3.580.597.269
1.829.650.235
5.410.247.504
5.337.961.006
5.211.132.222
96%
72.286.498
09 - Outros 60.637.881 17.230.465 77.868.346 65.391.161 56.221.748 72% 12.477.185
TOTAL 4.569.225.740
2.332.029.047
6.901.254.786
6.612.346.399
6.199.247.517
90%
288.908.387
Sem considerar as despesas de Pessoal e Encargos Sociais, por elemento de despesa, as despesas que tiveram
a maior execução durante o exercício foram as dos elementos30- Material de Consumo (69,17%) e 39- Outros Serviços de
Terceiros- Pessoa Jurídica (63,63%).
Execução por Elemento de Despesa
Código Elemento de Despesa (A)
Elemento de Despesa (B)
Despesa Autorizada ( C)
% do Total da Despesa Autorizada (D)
Despesa Liquidada (E)
% Liquidada x Autorizada(F= E/C)
04 Contratação por Tempo Determinado 80.024.053 1,16% 80.024.047 100%
08 Outros Benefícios Assistenciais 8.169.560 0,12% 8.159.499 99,88%
11 Vencimentos e Vantagens Fixas- Pessoal Civil 3.503.969.000 50,65% 3.445.917.428 98,34%
13 Obrigações Patronais 635.093.497 9,18% 631.840.759 99,49%
14 Diárias- Civil 256.633 0,00% 11.328 4,41%
16 Outras Despesas Variáveis- Pessoal Civil 231.032.647 3,34% 230.346.371 99,70%
18 Auxílio Financeiro a Estudantes 58.535.790 0,85% 58.535.789 100%
20 Auxílio Financeiro a Pesquisadores 335.440 0,00% 331.698 98,88%
21 Juros sobre a Dívida por Contrato - 0,00% - 0,00%
30 Material de Consumo 475.566.353 6,87% 328.929.332 69,17%
32 Material de Distribuição Gratuita 1.532.560 0,02% 50.986 3,33%
33 Passagem e Despesas com Locomoção 5.131.646 0,07% 3.333.204 64,95%
35 Serviços de Consultoria 290.210 0,00% - 0,00%
36 Outros Serviços de Terceiros- Pessoa Física 3.515.924 0,05% 1.757.550 49,99%
37 Locomoção de Mão- de- Obra 195.230.199 2,82% 194.250.423 99,50%
39 Outros Serviços de Terceiros- Pessoa Jurídica 585.265.933 8,46% 372.428.974 63,63%
41 Contribuições 80.310.164 1,16% 79.943.152 99,54%
46 Auxílio Alimentação 156.719.228 2,27% 156.356.428 99,77%
47 Obrigações Tributárias e Contributivas 12.519.895 0,18% 12.435.698 99,33%
48 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas 1.443.000 0,02% 1.441.500 99,90%
141
49 Auxílio Transporte 10.055.231 0,15% 10.035.842 99,81%
51 Obras e Instalações 8.115.466 0,12% - 0,00%
52 Equipamentos e Materiais Permanentes 122.843.947 1,78% 16.807.987 13,68%
61 Aquisição de Imóveis - 0,00% - 0,00%
71 Principal da Dívida Contratual Resgatado - 0,00% - 0,00%
92 Despesa de Exercício Anteriores 367.391.538 5,31% 318.349.560 86,65%
93 Indenizações e Restituições 337.530.507 4,88% 268.458.678 79,54%
94 Indenizações e Restituições Trabalhistas 36.099.055 0,52% 26.152.442 72,45%
96 Ressarcimento e Despesas de Pessoal Requisitado 830.515 0,01% 389.106 46,85%
Total 6.917.807.991 100% 6.246.287.780 90%
Extraído do SIGGO em 21/01/2016
Em relação aos restos a pagar observamos que em 2015 foram inscritos R$13.057.556,00 de restos a pagar
processados, o que significa R$ 3.462.777,41 a mais que o exercício anterior. Apesar desse aumento o ano de 2014 foi menor
devido a dívida gerada para o exercício de 2015. Quanto aos restos a pagar não processados foram inscritos R$
142.925.670,00 o que representa R$ 81.763.176,00 a menos que o exercício anterior.
Resumo de Restos a Pagar
RESTOS A PAGAR INSCRITO PAGO CANCELADO RETENÇÃO A PAGAR
PROCESSADO 13.057.556,65 6.936.834,81 408.389,22 - 17.259.887,12
NÃO PROCESSADO 142.925.670,69 41.377.686,48 84.288.097,09 3.328.603,19 5.712.332,62
TOTAL 155.983.227,34 48.314.521,29 84.696.486,31 3.328.603,19 22.972.219,74
Extraído do siggo em 21/01/2016
Cumprimento da Emenda Constitucional 29
Em 2015, conforme a Emenda Constitucional 29/2000, Portaria nº 11, de 26/01/2016, a participação mínima do
GDF em ASPS de 13%, foi superada em 7%. Ou seja, foi aplicado em despesas classificadas em ASPS o total de
2.833.461.064,21, o que significa 999.691.039,14 a mais que o exigido em Lei.
Origem dos Recursos Valor Acumulado Participação Mínima
% R$ 1,00
1) Base de Cálculo Estadual 9.296.156.697,10 12,00 1.115.538.803,65
2) Base de Cálculo Municipal 4.788.208.142,79 15,00 718.231.221,42
3) Total: (1) + (2) 14.084.364.839,89 13,02 1.833.770.025,07
Descrição das Despesas Valor (R$) %
4) Total Aplicado nas Funções 10 e 28 2.885.080.119,70
5) Exclusões e Outras exclusões* 51.619.055,49
6) Total: (4) - (5) 2.833.461.064,21 20%
SUPERAVIT (+) : (6) - (3) 999.691.039,14 7%
*Outras exclusões: Despesas que não se enquadram em ASPS e saldo financeiro no final do exercício no PDPAS
Gestão de Custos na SES/DF
A Gestão de Custos na SES/DF está institucionalizada por meio da Portaria nº 79, de 29 de abril de 2015. Tem
como objetivo macro conhecer os custos dos serviços prestados, bem como demonstrar os processos de trabalho que compõem
esses serviços de modo a auxiliar os gestores na tomada de decisão,visando à melhoria na gestão dos recursos.
Dada a importância dos resultados alcançados com a implantação da gestão de custos e a necessidade de
utilização de ferramentas efetivas que propiciem a melhoria da gestão na SES, a iniciativa tornou-se um objetivo estratégico no
Plano de Saúde 2016 – 2019 e fez parte do Projeto Estratégico no Plano de Governo em 2015, que teve como meta a implantação
em todas as unidades hospitalares da rede.
Isso posto, 2015 foi um ano de notório avanço no que se refere à implantação. O exercício foi encerrado com 17
(dezessete) unidades de saúde, entre hospitais e UPAs, com gestão de custos implantada, sendo que dessas, 13 (treze) com
142
dados de custo total lançados no Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS – APURASUS. O ano anterior fechou com
11 (onze) unidades de saúde com a gestão implantada, dessas, apenas 6 possuíam dados inseridos no APURASUS.
Outro avanço que cabe destaque é a implantação da gestão de custos na Atenção Primária, com o fortalecimento
da parceria com o Ministério da Saúde, que viabilizou a inserção das informações de custos no APURASUS.
Para possibilitar esses avanços, foram realizadas duas capacitações para Implantação da Gestão de Custos (abril
e agosto), onde foram treinados 31 servidores das regionais. Com essas capacitações, a gestão de custos alcançou mais de 85%
das Coordenações Gerais de Saúde e Unidades de Referência Distrital, além do Hospital da Criança de Brasília.
Quanto ao status de implantação da Gestão da Custos na rede, o cronograma priorizou as unidades hospitalares,
unidades de pronto atendimento – UPAs e unidades da atenção primária, nessa ordem. Terminou o ano com o seguinte alcance:
Unidades Hospitalares: Hospital Regional de Ceilândia - HRC, Hospital Materno Infantil de Brasília - HMIB,
Hospital Regional de Santa Maria - HRSM, Hospital de Base do Distrito Federal - HBDF, Hospital Regional do Guará - HRGu,
Hospital Regional da Asa Norte - HRAN, Hospital Regional de Planaltina - HRPl, Hospital Regional do Gama - HRG, Hospital
Regional de Sobradinho - HRS, Hospital Regional de Samambaia - HRSAM, Hospital de Apoio de Brasília - HAB, Hospital Regional
de Brazlândia - HRBz, Hospital Regional de Taguatinga - HRT e Hospital da Criança de Brasília - HCB;
Unidades de Pronto Atendimento: Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante e São Sebastião;
Atenção Primária: diversas unidades de saúde das coordenações de saúde de Ceilândia, Recanto das Emas,
São Sebastião e Núcleo Bandeirante.
O monitoramento da implantação se dá por meio de pontuação conferida conforme avanço nas quatro fases da
implantação. O produto do monitoramento demonstra o status das Coordenações Gerais de Saúde referente ao acumulado de
2015, descrito no gráfico abaixo:
Status de Implantação
Os resultados possibilitaram conhecer o custo total das diversas unidades que alcançaram a fase “Preenchimento
APURASUS” e que obtiveram o relatório de custo total da unidade.
Unidades Hospitalares:
143
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
144
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
145
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
Fonte: ApuraSUS, 08/01/2016
Unidades de Pronto Atendimento:
UPA: RECANTO DAS EMAS SÃO SEBASTIÃO NÚCLEO BANDEIRANTE
Categoria de Despesas Valor médio mensal Valor médio mensal Valor médio mensal
Pessoal R$ 1.735.718,45 R$ 1.644.140,51 R$ 1.958.213,33
Material de Consumo R$ 89.734,72 R$67.396,39 R$ 93.528,60
Serviços de Terceiros R$ 265.284,56 R$ 256.217,54 R$278.013,34
Despesas Gerais R$ 17.161,10 R$15.703,81 R$ 18.231,42
Total Geral Mês R$ 2.107.898,82 R$ 1.983.458,25 R$ 2.347.986,70
Fonte: ApuraSUS, 29/09/15 jun e julho/2015 abril a julho/2015 maio a julho/2015
146
Unidades da Atenção Primária à Saúde – APS:
DESPESAS APS - Ceilândia (%) APS - Rec. das Emas (%)
Pessoal R$ 942.178,45 90% R$ 490.029,44 87%
Material de Consumo R$ 32.617,58 3% R$ 19.252,14 3%
Serviços de Terceiros R$ 65.701,84 6% R$ 49.946,77 9%
Despesas Gerais R$ 3.525,59 0,3% R$ 2.837,40 1%
Total Geral R$ 1.044.023,47 R$ 562.065,75
Outra vertente trabalhada foi a melhoria constante na qualidade da informação de custos e produção nas unidades
de saúde, com base na padronização de relatórios de análise crítica, a fim de prover o agente de custos de ferramentas gerenciais
que impliquem na qualificação de informações técnicas para a melhoria da gestão.
Para 2016, o cronograma prevê a implantação nas demais unidades e serviços de saúde, entre elas: Unidades
Mistas, Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, Serviço Móvel de Urgência – SAMU; Centro de Orientação Médico
Psicopedagógica, Laboratório Central – LACEN, Instituto de Saúde Mental – ISM, e ampliação para Atenção Primária.
Controle e Avaliação dos Serviços de Saúde
Controle de Credenciamento e Habilitação
Foram realizadas no período de janeiro a dezembro de 2015 vistorias técnicas de controle, credenciamento e
habilitação de serviços de saúde em estabelecimentos de saúde públicos e privados, conforme quadros abaixo:
CONTROLE DE CREDENCIAMENTO E HABILITAÇÃO
Vistorias Técnicas para Controle de Serviços de Saúde já credenciados em Estabelecimentos de Saúde Privados
Manutenção de Credenciamento
Estabelecimento Especialidade Quantidade
Diagnóstico da América Asa Sul, Clínica Brasília de Radiologia, Radiograph, Hospital São Francisco, Radiologia Alvorada e Radiologia Diagnostick.
Ressonância Magnética 06
Seane, Renal Care, CDRT, IDR Samambaia, Soclimed, Nephron Taguatinga (2), Nephron Gama e Renal Vida.
Nefrologia
09
Hospital Home, Hospital São Mateus, ICDF e Hospital São Francisco. UTI Adulto
04
Hospital São Francisco
UTI Neo
01
Instituto Brasília de Arritmia Cardíaca Eletrofisiologia pelo método Carto 01
CEAL Centro Especializado em Reabilitação II - CER - Saúde Auditiva e Saúde Intelectual
01
ICDF - Instituto de Cardiologia do DF Cardiologia 01
IRT - Instituto de Radioterapia de Taguatinga e Hospital Santa Lúcia. Radioterapia 01
CBV Oftalmologia 01
SUBTOTAL 25
Vistorias Técnicas para Controle de Serviços de Saúde já credenciados em Estabelecimentos de Saúde Públicos
Manutenção de Credenciamento
Estabelecimento Especialidade Quantidade
HRAN - Hospital Regional da Asa Norte Radiologia 01
HRAN - Hospital Regional da Asa Norte CME 01
HRAN - Hospital Regional da Asa Norte Laboratório 01
HBDF - Hospital de Base do Distrito Federal Neurologia 01
HRAN - Hospital Regional da Asa Norte, HBDF - Hospital de Base do Distrito Federal, HRSAM- Hospital Regional de Samambaia e HRT - Hospital Regional de Taguatinga, HRC - Hospital Regional de Ceilândia, HRSM - Hospital Regional de Santa Maria, HMIB - Hospital Materno Infantil e HRG - Hospital Regional do Gama
UTI Adulto
08
HRAN - Hospital Regional da Asa Norte, HRT - Hospital Regional de Taguatinga, HRBZ - Hospital Regional de Brazlândia e HRPL - Hospital Regional de Planaltina
UCIN
04
HRC - Hospital Regional de Ceilândia, HRSM - Hospital Regional de Santa Maria, HRT - Hospital Regional de Taguatinga, HBDF - Hospital de Base do Distrito Federal, HMIB - Hospital Materno Infantil e HRS - Hospital Regional de Sobradinho
UTI Neo
06
HRSM - Hospital Regional de Santa Maria, HRT - Hospital Regional de Taguatinga, HBDF - Hospital de Base do Distrito Federal, HMIB - Hospital Materno Infantil e HRS - Hospital Regional de Sobradinho
UTI Pediátrica
05
HRAN - Hospital Regional da Asa Norte Centro Cirúrgico 01
SUBTOTAL 28
TOTAL GERAL 53
147
Vistorias Técnicas para Credenciamento/Habilitação de Novos Serviços de Saúde em Estabelecimento de Saúde Privados
Hospital Sírio Libanês Radioterapia 01
Brasília Medicina Hiperbárica Terapia Hiperbárica 01
Renal Vida (2) Nefrologia 02
SUBTOTAL 04
Vistorias Técnicas para Credenciamento/Habilitação de Novos Serviços de Saúde em Estabelecimento de Saúde Públicos
Estabelecimento Especialidade Quantidade
HBDF - Hospital de Base do Distrito Federal Leito de Saúde Mental para AD e Transtorno
01
HUB - Hospital Universitário de Brasília Cardiologia 01
HAB - Hospital de Apoio de Brasília Unidade de Serviços e Cuidados Prolongados
01
HUB - Hospital Universitário de Brasília Cirurgia Vascular 01
HUB - Hospital Universitário de Brasília Eletrofisiologia 01
HUB - Hospital Universitário de Brasília Cardiologia Intervencionista 01
HUB - Hospital Universitário de Brasília Cirurgia Cardíaca 01
HUB - Hospital Universitário de Brasília Implante Coclear 01
HRSAM - Hospital Regional de Samambaia UTI 01
HRSM - Hospital Regional de Santa Maria TNE 01
HMIB- Hospital Materno Infantil, HRC - Hospital Regional da Ceilândia e HRG - Hospital Regional do Gama,
Serviço de Diagnóstico de Câncer de Colo de Útero -SRC
03
Oficina Ortopédica Órteses e Próteses 01
CAPS II - SM, CAPS AD III Candango, CAPS Infanto Juvenil II Recanto das Emas
CÁPS 03
SUBTOTAL 17
TOTAL GERAL 21
Fonte: Gerência de Controle de Habilitação e Credenciamento - GCHC/DICOAS/SUPRAC/SES, jan a dez/ 2015.
Observa- se que houve um aumento de 10,42% nas vistorias de manutenção de serviços de credenciamento
privados e públicos ao comparar com o mesmo período de 2014. Verifica-se aumento nas vistorias técnicas de controle de serviços
de saúde já credenciados em estabelecimentos privados de 19,05% e de 3,70% na rede pública. Houve também redução de
credenciamentos de novos serviços nos estabelecimentos privados de 42,86%, enquanto que registra-se um aumento significativo
de credenciamentos de 70% da rede pública, no entanto, os serviços de credenciamento privado e público sofreu uma redução
de 22,22% ao comparar com no ano de 2014.
Comparativo das vistorias técnicas de credenciamento/habilitação ano de 2014 e 2015
Fonte: Gerência de Controle de Habilitação e Credenciamento - GCHC/DICOAS/SUPRAC/SES, jan a dez/ 2015
COMPARATIVO 2014/2015
DESCRIÇÃO
ANO 2014
ANO 2015
%
Vistorias Técnicas de Controle de Serviços de Saúde já Credenciados em
Estabelecimentos Públicos 21 25 19,05
Vistorias Técnicas de Controle de Serviços de Saúde já Credenciados em
Estabelecimento Privados 27 28 3,70
TOTAL 48 53 10,42
DESCRIÇÃO
ANO 2014
ANO 2015
%
Vistorias Técnicas de Credenciamento/Habilitação Novos em Estabelecimentos Públicos
17 04 -42,86
Vistorias Técnicas de Credenciamento/Habilitação Novos em Estabelecimentos Privados
10 17 70
TOTAL 27 21 -22,22
Publicações Portarias Ministerial das Habilitações:
148
PRT SAS/MS nº 67 de 20/01/2015 - habilitação do Centro de Saúde nº 8 do Gama, para CEO -Tipo I.
PRT SAS/MS nº 27 de 13/01/2015 - Autorização e renovação para retirada e transplantes de órgãos e tecidos.
Rim - no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal - ICDF.
PRT SAS/MS nº 408 de 11/05/2015 - concede renovação de autorizaçãoao banco de tecido ocular humano:
Banco de Olhos do DF
PRT - Interministerial Nº 621 DE 27/05/2015 - fica alterado para 30/12/2015, o prazo fixado para validade da
certificação como Hospital de Ensino: HUB, HBDF, HRAN, HMIB, HRS.
PRT GM/MS nº 811 de 19/06/2015 - habilita estabelecimento como SAD - NRAD Asa Norte.
PRT SAS/MS nº 712 de 6/08/2015 - concede autorização e renovação de autorização para retirada e
transplante de órgãos: Córnea e Esclera: ICDF e Clínica Oftalmológica Teixeira Pinto.
PRT GM/MS nº 1.625 de 1/10/2015- remanejou recurso financeiro para habilitação da Casa de Parto de São
Sebastião e suspendeu repasse de recursos aos leitos de UTI para o HRT, HUB, HMIB.
PRT GM/MS nº 1.069 de 9/10/2005 – renova autorização e a habilitação do estabelecimento de saúde para
realização dos exames de histocompatibilidade- Fundação Hemocentro
PRT SAS/MS nº 784 de 1/09/2015- habilita estabelecimentos de saúde como Centro de Trauma - DF: HBDF
( tipo III), HRT ( tipo II), HRS ( tipo II), HRAN ( tipo I), HRC ( tipo I), HRPa ( tipo I), HRG ( tipo I),
PRT SAS/MS nº 1.152 de 12/11/2015 – concede autorização e renovação para retirada e transplantes de
órgãos - ICDF: para fígado e válvula cardíaca.
PRT SAS/MS nº 1.155 de 17/11/2015 – concede autorização e renovação de autorização a estabelecimentos
e equipes de saúde para retirada e transplante de órgãos – Hospital Brasília: fígado e Hospital Santa Lúcia: medula óssea
autogênica.
PRT SAS/MS nº 1.264 de 18/12/2015 - Habilita o Hospital da Criança como serviço de fibrose cística
PRT SAS/MS nº 1.327 de 22/12/2015 - Renovação de autorização para Transplante Renal do HBDF
PRT SAS/MS nº 1.330 de 22/12/2015 - Renovação para transplante de córnea do HUB.
Processamento de Informações Ambulatoriais e Hospitalares
No período de janeiro a agosto de 2015, o processamento das informações relacionadas aos
atendimentos ambulatoriais e hospitalares gerou um faturamento de R$ 262.927.266,72 (duzentos e sessenta e dois
milhões e novecentos e vinte e sete mil e duzentos e sessenta e seis reais e setenta e dois centavos). Segue abaixo
quadro demonstrativo de faturamento por tipo de financiamento e complexidade dos procedimentos:
Faturamento por Tipo financiamento e Complexidade de Procedimento no período de jan a set/2015
SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS - SIA
TIPO DE
FINANCIAMENTO
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre TOTAL
Quantidade
Valor Aprovado
(R$)
Quantidade
Valor Aprovado
(R$)
Quantidade
Valor Aprovado
(R$)
Assistência
Farmacêutica 2.284.563 3.076.493,29 4.234.819 5.183.621,71 6.519.382 8.260.115,00
Fundo de Ações
Estratégicas e
Compensação - FAEC
166.509
12.084.682,84
188.128
14.577.634,55
354.637
26.662.317,39
Média e Alta
Complexidade - MAC 5.719.385 60.838.572,54 5.926.545 53.932.804,34 11.645.930 114.771.376,88
Total Geral 8.170.457 75.999.748,67 10.349.492 73.694.060,60 18.519.949 149.693.809,27
SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES – SIH
149
TIPO DE
FINANCIAMENTO
1º Quadrimestre
2º Quadrimestre
TOTAL
Quantidade
Valor Aprovado
(R$)
Quantidade
Valor Aprovado
(R$)
Quantidade
Valor Aprovado
(R$)
Fundo de Ações
Estratégicas e
Compensação - FAEC
2.564
3.830.962,74
2.847
4.668.430,66
5.411
8.499.393,40
Média e Alta
Complexidade - MAC
52.592
49.972.536,30
55.367
54.761.527,75
107.959
104.734.064,05
Total Geral
55.156 53.803.499,04 58.214 59.429.958,41 113.370 113.233.457,45
Fonte: SIA e SIH/MS - Jan a Ago/2015. Dados sujeitos a alterações. (Dados controlados pela Gerência de Processamento de Informações Ambulatoriais e
Hospitalares - GEPI/DICOAS/SUPRAC/SES).
Comparativo do faturamento ambulatorial e hospitalar da SES-DF em jan a set/2014 e 2015.
SISTEMA TIPO DE FINANCIAMENTO
ANO 2014 (jan-set) ANO 2015 (jan-set) VARIAÇÃO %
SIS
TE
MA
DE
INF
OR
MA
ÇÕ
ES
AM
BU
LA
TO
RIA
IS -
SIA
Assistência Farmacêutica
9.051.152,47
8.260.115,00
-9%
Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC
26.203.016,81
26.662.317,39
2%
Média e Alta Complexidade (MAC)
161.631.047,59
114.771.376,88
-29%
TOTAL 196.885.216,87 149.693.809,27 -24%
SIS
TE
MA
D
E
INF
OR
MA
ÇÕ
ES
HO
SP
ITA
LA
RE
S -
SIH
Fundo de Ações Estratégicas e Compensação FAEC
12.152.485,19
8.499.393,40
-30%
Média e Alta Complexidade - (MAC)
114.363.472,63
104.734.064,05
-8%
TOTAL 126.515.957,82 113.233.457,45 -10%
TOTAL GERAL 323.401.174,69 262.927.266,72 -19%
Fonte: SIA e SIH/MS - jan a ago/2014 e jan a ago2015. (Dados controlados pela Gerência de Processamento de Informações Ambulatoriais e Hospitalares -
GEPI/DICOAS/SUPRAC/SES). Dados sujeitos a alterações.
Observa-se que houve redução no faturamento geral de 19% quando comparado ao mesmo período em 2014. O
faturamento ambulatorial (SIA) teve redução de 24%. A MAC redução de 29% e a assistência farmacêutica 9%, enquanto o FAEC
teve um aumento de 2%. O faturamento hospitalar teve redução de 10%, comparado ao mesmo período de 2014. O FAEC e a
MAC tiveram uma redução de 30% e 8%, respectivamente.
Comparativo do faturamento hospitalar e ambulatorial da SES/DF no período de jan a ago de 2014 e 2015.
150
45.000.000,00
40.000.000,00
35.000.000,00
30.000.000,00
25.000.000,00
20.000.000,00
15.000.000,00
10.000.000,00
5.000.000,00
-
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
2014 2015
Fonte: GEPI/DICOAS/SUPRAC/SES, jan-ago-2014/2015. Dados extraídos do SIA/DATASUS/MS e SIH/DATASUS/SES, sujeitos a alterações.
A Tabela abaixo demonstra queda na produção médico-hospitalares em todos os serviços, com exceção daqueles
relacionados à hemoterapias, radiodiagnóstico, necrópsias e ressonância magnética, no segundo quadrimestre de 2015.
Variação da produtividade dos serviços médico-hospitalares realizados nas unidades hospitalares
regionais, incluídas as URD e USP no 1º e 2º quadrimestres de 2015.
Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre Variação (%)
Consultas e Atendimentos
Ambulatório (*) 712.007 365.532 -48,66
Emergência 752.639 734.029
-2,47
Total 1.464.646 1.099.561 -24,93
Internações 45.864 34.302 -25,21
Saídas
Altas 44.880 35.837 -20,15
Óbitos 1.549 1.179 -23,88
Total 46.429 37.016 -20,27
Cirurgias
Eletivas 4.923 4.647 -5,60
Emergência 11.363 8.745 -23,04
Não informada (**) 2.766 2.620 -5,28
Total 19.052 16.012 -15,96
Obstetrícia
Internações 14.805 11.508 -22,27
Altas 14.771 11.998 -18,77
Óbitos 17 12 -29,42
Saídas 14.788 12.010 -18,78
Partos
Normal 7.739 6.127 -20,83
Cirúrgico 4.512 3.541 -21,53
Total 12.251 9.668 -21,09
Nascimentos 13.539 9.498 -29,85
Exames Patologia Clínica (Inclui LRGu, LRC e LACEN*)
Ambulatório/Emergência 2.955.353 2.556.072 -13,51
Internação 577.615 417.438 -27,73
Total 3.532.968 2.973.510 -15,83
Exames Anátomos Patológicos 47.237 21.001 -55,84
Necrópsias 2 2 100
Diagnóstico e Proced. Esp. em Hemoterapia 95.591 130.404 36,42
Métodos Diagnósticos em Especialidades 66.394 75.468 -13,67
Imag
eno
log
ia
Radiodiagnóstico 201.635 206.917 2,62
Ultrassonografia 32.144 30.340 -5,62
Tomografia Comput. 33.083 19.892 -39,88
Ressonância Magnética 865 1.101 27,28
Total 267.727 258.250 -3,54
Fonte:NUEST/GEMOAS/DICOAS/SUPRAC/SES, jan-ago/2015. Dados extraídos do SIH/DATASUS/MS e SINASC/DATASUS/MS, sujeitos a atualizações. Nota: (*) Excluídos os atendimentos ambulatoriais dos CAPS, UPAS e UBS. (**) No SIH quando é utilizado o BPA consolidado. Não existe campo para informar o tipo de cirurgia se eletiva ou emergência, só é permitido no BPA individualizado, que se encontra em fase de implantação pelo MS. URD (Unidade de referência Distrital) e USP (Unidade de Saúde Prisional).
O maior contingente de pacientes não residentes internados em unidades hospitalares do DF continua sendo oriundo do Estado de Goiás, seguido da Bahia. Em relação ao total de internações ocorridas no segundo quadrimestre, 37,49% foi de pacientes de fora do Distrito Federal, um aumento de 0,52% em relação ao primeiro quadrimestre. Quanto aos pacientes residentes do DF houve uma redução de 51,81%.
151
Variação das internações por estado de origem (residentes no DF e fora do DF) no 1º e 2º quadrimestres de 2015.
Internação por estado de origem
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre Variação
N % N % %
Goiás 11.273 19,43 11.137 32,06 -1,21
Minas Gerais 641 1,10 638 1,84 -0,47
Bahia 119 0,21 131 0,37 10,08
Outros Estados 924 1,59 1.118 3,22 21
Subtotal (residentes fora do DF)
12.957 22,33 13.024 37,49 0,52
Distrito Federal 45.061 77,67 21.717 62,51 -51,81
Total 58.018 100,00 34.741 100,00 -40,12
Fonte: GEPI/DICOAS/SUPRAC/SES, jan-ago/2015. Dados extraídos do e SIH/DATASUS/SES. Nota: % Variação refere-se ao “N” do segundo/primeiro quadrimestre 2015.
O maior contingente de pacientes não residentes atendidos nas emergências hospitalares do DF também é
oriundo do Estado de Goiás, seguido de Minas Gerais. Em relação ao total de atendimentos ocorridos no segundo quadrimestre,
13,91% foi de pacientes de fora do Distrito Federal e comparativamente ao primeiro quadrimestre de 2015 houve uma redução
de 8,35%. Em relação aos pacientes residentes no DF, a redução foi de 5,49%.
Variação dos atendimentos de emergência por estado de origem (residentes no DF e fora do DF) no 2º
quadrimestre de 2015
Atendimentos de emergência por Estado de Origem
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre Variação
N % N % %
Goiás 88.046 13,90 80.221
13,46 -8,89
Minas Gerais 1.507 0,24 1.682
0,28 11,61
Bahia 288 0,05 467
0,08 62,15
Outros Estados 517 0,08 546
0,09 5,61
Subtotal (residentes fora do DF) 90.358 14,27 82.816 13,91 -8,35
Distrito Federal 542.891 85,73 513.080 86,09 -5,49
Total 633.249 100,00 595.996 100,00 -5,88
Fonte: GEPI/DICOAS/SUPRAC/SES, jan a ago/2015. Dados extraídos do e SIH/DATASUS/SES.
Cadastramento de Estabelecimentos de Saúde no Distrito Federal
São disponibilizadas as informações da base de dados do CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde público e privado, propiciando ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades,
visando auxiliar no planejamento em saúde.
Os estabelecimentos no Distrito Federal estão distribuídos por esfera de responsabilidade. A maioria dos
estabelecimentos no DF é da esfera privada, 4.928. Alguns estabelecimentos públicos estão em território estadual, pertencem à
União como o Hospital Universitário de Brasília, Hospital das Forças Armadas, Hospital Naval de Brasília. Os estabelecimentos
próprios do SUS-DF são classificados como Estadual.
Quantidade de estabelecimentos por Esfera Administrativa públicos e privados contratados vinculados ao SUS-DF -
período de jan a set/2015.
152
Esfera Total (jan-set/2015)
Federal 02
Estadual 325
Privada 22
TOTAL 349
Fonte: CNES/DATASUS/MS - jan a ago/2015. Dados sujeitos a alterações. (Dados controlados pela Gerência de Cadastramento de
Estabelecimentos de Saúde - GECES/DICOAS/SUPRAC/SES-DF).
Os estabelecimentos de saúde no DF estão relacionados abaixo por tipos de unidades, totalizando 4.928
estabelecimentos cadastrados. A maioria dos estabelecimentos cadastrados são Consultórios Isolados.
Estabelecimentos de saúde públicos e privados, por tipo, quantidade em 2014 e 2015
Tipo de Unidade Qtd. 2014 Qtd. 2015
POSTO DE SAÚDE 49 16
CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA 128 170
POLICLÍNICA 96 62
HOSPITAL GERAL 38 32
HOSPITAL ESPECIALIZADO 29 23
UNIDADE MISTA 1 1
PRONTO SOCORRO GERAL 1 1
PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO 3 2
CONSULTÓRIO ISOLADO 3.795 3.200
UNIDADE MÓVEL FLUVIAL 2 2
CLÍNICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 1.506 1.375
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 212 182
UNIDADE MÓVEL TERRESTRE 10 4
UNIDADE MÓVEL DE NIVEL PRÉ-HOSPITALAR NA AREA DE URGENCIA 51 60
FARMÁCIA 3 3
UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 19 18
COOPERATIVA 8 8
HOSPITAL/DIA - ISOLADO 11 9
CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1 1
LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA LACEN 1 1
SECRETARIA DE SAÚDE 1 1
CENTRO DE ATENÇÃO HEMOTERAPIA E OU HEMATOLÓGICA 12 11
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 13 17
PRONTO ATENDIMENTO 7 6
CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS 1 1
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR ISOLADO (HOME CARE) 13 16
OFICINA ORTOPÉDICA 1 1
CENTRAL DE NOTIFICAÇÃO, CAPTAÇÃO E DISTR. DE ÓRGÃOS ESTADUAL - 2
TOTAL 6.012 5.225
Fonte: CNES/DATASUS/MS, jan a ago/2015. Dados sujeitos a alterações. (Dados Controlados pela Gerência de Cadastramento de Estabelecimentos de Saúde
GECES/DICOAS/SUPRAC/SES-DF).
Apresentamos a seguir, traz a quantidade de leitos hospitalares disponíveis nos estabelecimentos de saúde do DF.
Número de leitos hospitalares existentes nas Unidades de Referencias Distritais (URD) no período de jan a agosto de 2015.
URD Nº de leitos
HBDF 747
153
HCB 17
HSVP 113
HAB 53
Total 930
Fonte: GECES/DICOAS/SUPRAC/SES/DF. Dados extraídos do SNES, jan a ago/2015, sujeitos a alterações.
A Tabela abaixo traz o detalhamento dos leitos clínicos por especialidades existentes, SUS e não SUS.
Número de leitos clínicos por especialidades clínicas, SUS, não SUS e total, no Distrito Federal no
período de jan a set/2015.
Especialidades Existentes SUS Não SUS
AIDS 18 15 3
CARDIOLOGIA 273 158 115
CLINICA GERAL 1.321 814 507
DERMATOLOGIA 11 5 6
GERIATRIA 28 0 28
HANSENOLOGIA 3 1 2
HEMATOLOGIA 35 29 6
LEITOS DIA 140 46 94
NEFROUROLOGIA 47 40 7
NEONATOLOGIA 96 96 0
NEUROLOGIA 82 60 22
OBSTETRICÍA 464 393 71
ONCOLOGIA 152 49 103
OUTRAS ESPECIALIDADES 678 295 383
PEDIATRIA 582 496 86
PNEUMOLOGIA 92 76 16
SAUDE MENTAL 30 30 0
QUEIMADO ADULTO 17 16 1
QUEIMADO PEDIATRICO 1 0 1
Total 4.070 2.619 1.451
Fonte: GECES/DICOAS/SUPRAC/SES/DF. Dados extraídos do SNES, maio-ago/2015, sujeitos a alterações.
Monitoramento e Avaliação
Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde/Transição COAP-2013-2015 - Processo permanente orientado
por indicadores, objetivos, metas e responsabilidades, estabelecidos num processo de monitoramento dos cronogramas
pactuados pela SES-DF. No exercício de 2014 foram realizadas 3 (três) reuniões quadrimestrais, para o monitoramento dos
indicadores, 2 (uma) reuniões com duração de 04 (quatro) horas para apresentar os resultados dos indicadores 01 (uma) com o
Conselho de Saúde do Distrito Federal e 01 (uma) com o Colegiado de Gestão para apresentar os resultados dos 55 indicadores
pactuados para o ano de 2014. Todas as informações comprobatórias referentes ao acompanhamento estão armazenadas no
SISPACTO e seus resultados compõem o Relatório Anual de Gestão - RAG - 2014, disponibilizados no SARGSUS - Sistema de
Apoio a Elaboração do RAG e site da Secretaria.
Elaboração da revisão da Pactuação Transição COAP - 2013-2015 (Indicadores de Transição para o COAP -
Contrato Organizativo de Ação Pública - SES-DF), exercício 2015. Processo de transição do Pacto pela Saúde orientado por
indicadores universais, específicos e complementares, de acordo com o Decreto nº 7.508/2011. Foram pactuados 57 (cinquenta
e sete) indicadores, sendo 33 (trinta e três) indicadores universais, 23 (vinte e três) específicos e 01 (um) complementar.
154
Realizados 04 (quatro) reuniões com as áreas técnicas, para revisão das metas de 2015. Os indicadores que sofreram ajustes
em 2015 foram: 4,6, 7, 8, 9, 10,11, 12C, 18,19, 20, 22, 25, 28,29, 35,36, 37, 44, 51 e 60. Retirado da pactuação o indicador 55.
Participação na elaboração dos instrumentos de planejamento: PPA e Plano de Saúde na orientação da
construção
Elaboração dos seguintes Relatórios:
RAG - Anual de Gestão de 2014 - O Relatório descreve as metas estabelecidas pela gestão, as ações
realizadas e resultados alcançados ao longo do exercício observado, além dos meios orçamentários, financeiros, patrimoniais e
logísticos utilizados para o cumprimento dos objetivos institucionais. Todas as informações comprobatórias são armazenadas no
Sistema de Apoio à Construção do Relatório de Gestão - SARGSUS. São utilizadas as bases de dados nacionais com informações
que servem para qualificar os processos e práticas do monitoramento e avaliação da gestão. Apresentado para o CSDF e
aprovado por meio da Resolução 447, de 24/08/2015, publicada no DODF nº 163, de 24/08/2015, p. 6.
RAQ - Quadrimestral 2015 (1º e 2º Quadrimestres) - Elaborado e apresentado na Comissão de Fiscalização,
Governança, Transparência e Controle - CFGTC da Câmara Legislativa do Distrito Federal-CLDF, em 25/08/2015 e 08/12/2015,
respectivamente, com a presença de representantes do Controle Social e Controle Externo.
Produtividade Médica dos Centros de Saúde e Postos de Saúde da SES - Jan a Jun/2015 - Relatório que
disponibiliza a produção médica, possibilitando avaliar a eficiência da prestação dos serviços nas unidades básicas.
Relatório Anual de Atividade da Diretoria - relatório que informa todas as ações realizada no ano pela
DICOAS.
Central de Competências em Gestão De Processos
A Central de Competências em Gestão De Processos reestruturada para tem sido a fonte de orientação para a
remodelagem da estrutura organizacional da SES DF e dos processos de trabalho de suas unidades.
Este ano as principais atividades desenvolvidas por esta Diretoria foram com relação à modelagem da nova
estrutura da Secretaria de Estado de Saúde, em atendimento aos Decretos Nº 36.236, de 01/01/2015, e o Decreto Nº 36.757, de
26/09/2015, com a realização de planilhas de custos, desenho de organogramas, facilitação de reuniões, apresentações para
validação das propostas e escrita dos decretos para publicação, segundo as orientações dos Órgãos Centrais de Gestão e
Movimentação Administrativa, Governança e Consultoria Jurídica do Governo do Distrito Federal.
No ano de 2015, esta Diretoria realizou as seguintes oficinas de capacitação em Gestão de Processos:
Capacitação em Gestão de Processos – Ferramenta Bizagi
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS
Datas Solicitantes Quantidade de servidores
29 e 30/06/2015 HRAN e DICOAS 12
13 e 14/07/2015 HRPA, HBDF E DICOAS 27
28/08/2015 DIPDEMA 12
Ações desenvolvidas para a reestruturação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal para atendimento às
disposições do Decreto do GDF Nº 36.757, de 16 de setembro de 2015, que culminou com a publicação do Decreto nº 36.918
de 26/11,2015, publicado no DODF de 27/11/2015.
Ações Quantidade Atores
Reuniões com os gestores e técnicos das unidades organizacionais para adequação da estrutura e atendimento à redução dos cargos e custos relativos aos mesmos
33 Gestores, técnicos das áreas e da CCGP
Elaboração de planilhas 70 Técnicos da CCGP
Desenho dos Organogramas atuais e propostos 40 Técnicos da CCGP
Elaboração da Minuta do Decreto 01 Técnicos da CCGP
155
Oficinas para a construção do Regimento Interno das Unidades da ADMC
Oficinas Data Unidades
Oficinas com os gestores e técnicos das unidades para definição das competências da Subsecretaria, suas diretorias e gerências.
10/12/2015 (9 às 12h) COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE/SAIS
10/12/2015 (14 às 17h)
COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA À SAÚDE/SAIS
11/12/2015 (9 às 12h)
COORDENAÇÃO DE REDES E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS /SAIS
11/12/2015 (14 às 17h)
ASSESSORIA DE CARREIRAS E LEGISLAÇÃO, SECRETARIA EXECUTIVA DA MESA DE NEGOCIAÇÃO DO SUS DF, DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PROFISSIONAIS e DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO/SUGEP
14/12/2015 (9 às 12h)
COORDENAÇÃO DE LOGÍSTICA E ABASTECIMENTO e COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA/SULIS
14/12/2015 (14 às 17h)
COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO/SUAG
15/12/2015 (14 às 17h)
COORDENAÇÃO DE COMPRAS/SUAG
Apresentações da Proposta da Nova Estrutura da ADMC para os conselheiros do Conselho de Saúde do Distrito
Federal em 17/11/2015 e de 23 a 27/11/ 2015 para os servidores. Apresentações da Proposta da Nova Estrutura das Regiões de Saúde e Unidades de Referência Distrital – DF
para os servidores das Regiões, conforme a seguir:
Apresentações Data Unidades
Oficinas com os gestores e técnicos das unidades para definição das competências da Subsecretaria, suas diretorias e gerências.
15/12/2015 (às 9h) 1ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Sul (Gama e Santa Maria) - local: Auditória do HRSM
16/12/2015 (às 17h30)
2ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Sudoeste (Taguatinga, Recanto das Emas e Samambaia) - local: Auditória do HRT
17/12/2015 (às 10h30)
3ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Oeste (Ceilândia e Brazlandia) - local: Auditória do HRC
18/12/2015 (às 9h30)
4ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Norte (Sobradinho e Planaltina) - local: Auditória do HRS
21/12/2015 (às 10h30)
5ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Centro Sul (Asa Sul, Riacho Fundo I e II, Candangolandia, Nucleo Bandeirante, Park Way, Guará e Lago Sul) - local: Auditória do HMIB
22/12/2015 (às 9h30)
6ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Centro Norte (Asa Norte, Lago Norte, Granja do Torto, Varjão) - local: Auditória do HRAN
23/12/2015 (às 9h30)
7ª Apresentação do Plano de Regionalização na Região Leste (Paranoá e São Sebastião) - local: Auditória do HRPA
23/12/2015 (às 15h)
8ª Apresentação do Plano de Regionalização nas URD e URA (URD - HBDF, HAB, HSVP e URA - COMPP, Adolecentro) - local: Auditório do HBDF
Outras Realizações
FÓRUNS TEMÁTICOS – ADMC E REGIONAIS
09/04/2015 29º Fórum Temático ADMC “Guia Alimentar Brasileira”
para a População Mônica Rocha Gonçalves
19/05/2015 18º Fórum Regional São Sebastião “Guia Alimentar Brasileira”
para a População Mônica Rocha Gonçalves
20/05/2015 30º Fórum Temático ADMC “Gestão de Conflitos: A Paz é um Caminho”
Édisa Brito Lopes
29/06/2015 31º Fórum Temático ADMC “Preparação para a Aposentadoria” Jaqueline Marangoni Janemary Athaide Mangabeira
26/08/2015 32º Fórum Temático ADMC “Ações de Promoção à Saúde Mental no Trabalho: Como Cuidar de Mim e Ser Mais Feliz no Trabalho?”
Alexandre Staerke
Além disso, foi realizada uma pesquisa na ADMC como continuidade ao Ciclo de Palestras dos Fóruns Temáticos
realizados nos anos anteriores e que teve como objetivo a participação dos servidores nas escolhas dos temas a serem
156
futuramente abordados. Esse Ciclo de Palestras buscou proporcionar momentos de aprendizagem, reflexão e troca de
experiências, contribuindo para a melhoria da gestão e da qualidade de vida no trabalho.
Regulação em Saúde
Acompanhamento e Contratualização
Em 2015, apenas dois hospitais renovaram os contratos de prestação de serviços de internação em UTI: Instituto
de Cardiologia do Distrito Federal – ICDF e Hospital São Mateus, que ofertam, juntos, 38 leitos (30 UTI Adulto e 8 UTI Pediátrica).
Os Hospitais HOME, Santa Marta e São Francisco, cujos contratos venceram entre fevereiro e abril, não renovaram os ajustes,
gerando um déficit de 40 leitos ao longo do ano.
São realizadas sistematicamente ações de supervisão médica e análise de contas das internações em UTI nos
hospitais contratados, a fim de garantir cuidados terapêuticos adequados, transparência e economicidade.
Pacientes internados em leitos regulados de hospitais contratados
Mês * Número de pacientes/mês Número de diárias/mês Valor total/mês Valor médio da diária
JANEIRO 111 2.133 6.953.383,04 3.259,91
FEVEREIRO 100 841 2.712.729,44 3.225,60
MARÇO 122 1.334 4.756.225,73 3.565,39
ABRIL 97 1.430 5.169.445,30 3.615,00
MAIO 81 1.150 3.391.487,89 2.949,12
JUNHO 71 1.151 3.850.963,86 3.345,75
JULHO 79 922 3.343.336,17 3.626,18
AGOSTO 76 933 3.274.227,62 3.509,35
SETEMBRO 89 971 3.362.426,16 3.462,85
OUTUBRO 92 1.066 4.284.233,19 4.018,98
NOVEMBRO 87 1.184 4.951.546,96 4.182,05
DEZEMBRO 68 661 2.718.480,19 4.112,68
TOTAL 1.073 13.776 48.768.485,55 3.540,10
*Por mês de entrega das faturas
REGULAÇÃO DA ALTA COMPLEXIDADE INTERESTADUAL
A Regulação da Alta Complexidade Interestadual responde pela operacionalização do benefício do tratamento
fora de domicílio instituído pelo Ministério da Saúde aos pacientes atendidos pelo SUS no Distrito Federal.
É providenciado o agendamento do paciente em serviços de saúde de outras unidades federativas, concedendo
as passagens terrestres ou aéreas para deslocamento do paciente, bem como ajuda de custo ao paciente. As passagens e a
ajuda de custo são fornecidas ainda a acompanhantes e doadores, quando necessário, de acordo com o que determina a
legislação.
Destacam-se ainda no ano de 2015, a formalização do 3º termo aditivo do contrato nº 079/2012 de passagens
Aéreas e Terrestres para transporte dos pacientes do Programa de Tratamento Fora de Domicílio, iniciado em 06/08/2012.
Custo de Passagens Aéreas e Terrestres em 2015
157
MÊS
QTDE DE BILHETES EMITIDOS
CUSTO DAS PASSAGENS AÉREAS
QTDE DE BILHETES EMITIDOS
CUSTO DAS PASSAGENS TERRESTRES
JAN
2
1427,86
Contrato Suspenso
Contrato Suspenso
FEV
173
122.966,48
133
20.073,09
MAR
434
350.986,62
251
36.396,74
ABR
370
264.588,02
152
21.975,44
MAI
313
181.901,25
218
32.018,28
JUN
325
182.508,58
206
31.343,22
JUL
306
267.609,44
220
33.701,98
AGO
393
296.028,78
144
23.227,00
SET
312
253.125,13
146
23.414,79
OUT
264
193.607,58
176
27.137,85
NOV
310
211.122,31
182
28.973,09
DEZ 338 220.201,90 82 12.895,86
Total Geral
3.540
2.546.043,95
1.910
291.157,34
Obs: os números do mês janeiro e fevereiro de 2015 estão em desacordo com os demais devido à suspensão do Contrato nº 079/2012
MÊS AJUDA DE CUSTO
1º quadrimestre 111.080,10
2º quadrimestre 235.271,25
3º quadrimestre 162.481,65
Total Geral 508.833,00
REGULAÇÃO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR
A Central de Regulação de Internação Hospitalar (CRIH) compõe o Complexo Regulador do DF e é a unidade
responsável pela regulação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN)
dos estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS no Distrito Federal (DF). Além dos leitos próprios da rede SES/DF, a CRIH
conta com unidades conveniadas e contratadas para ampliar o acesso. É regulamentada por protocolos operacionais e clínicos
previstos nas Portarias SES/DF nº 199 e 200, atualizadas em 06 de agosto de 2015, as quais determinam o funcionamento da
CRIH, as atribuições dos profissionais integrantes da equipe e os critérios de admissão e alta das UTIs.
O escopo atual de atuação da CRIH é a disponibilização de leitos de UTIs (adultos, pediátricos e neonatais) da
Rede própria, conveniada ou contratada, e os leitos de UCINs para pacientes internados no âmbito do DF.
Dinâmica de funcionamento
As solicitações de UTI e UCIN são realizadas pelas equipes assistentes das unidades solicitantes,
estabelecimentos assistenciais de saúde vinculados ao SUS. As internações ocorrem nas unidades hospitalares da Rede SES/DF,
próprias, conveniadas ou contratadas, também chamadas unidades executantes.
Unidade Hospitais SES/DF
Hospital conveniado Hospitais contratados
SOLICITANTE Todos os hospitais e UPAS da rede SES/DF HUB ICDF
EXECUTANTE HBDF, HRAN, HMIB, HRC, HRG, HRPa, HRS, HRSam, HRSM, HRPl
HUB ICDF e Hospital São Mateus
158
A CRIH funciona ininterruptamente durante 24 horas e sua equipe é composta por médicos reguladores e médicos
supervisores, enfermeiros controladores e enfermeiros analisadores.
As atribuições dos profissionais que executam os processos da CRIH são:
Médico Regulador: analisar, priorizar e autorizar as internações solicitadas à CRIH nos leitos de toda a rede
SES (leitos próprios, contratados ou conveniados).
Enfermeiro Controlador: monitorar a situação diária dos leitos de UTI e UCIN (altas, internações e bloqueios);
rastrear, extraordinariamente, leitos de terapia intensiva nas unidades privadas de saúde do DF não contratadas pela SES, a fim
de atender mandados judiciais que determinam à CRIH o cumprimento da ordem; notificar solicitações de visita à equipe de
supervisão da CRIH.
Médico Supervisor: acompanhar os pacientes internados sob regulação nos leitos de terapia intensiva das
unidades contratadas pela SES/DF; autorizar/negar procedimentos/medicamentos de alto custo solicitados por essas unidades;
visitar e avaliar pacientes internados em UTI da rede particular de saúde do DF quando solicitada sua transferência para UTI da
rede pública para deferir ou indeferir o pedido de remoção.
Enfermeiro Analisador: analisar as contas hospitalares referentes aos pacientes internados sob regulação em
UTI contratada.
O sistema utilizado para regulação dos leitos de internação hospitalar é o TRAKCARE, que está implantado em
todos os hospitais públicos do DF, no HUB e hospitais privados contratados.
Apresentamos abaixo o fluxo de internação hospitalar:
159
Ressalta-se que a fim de assegurar maior transparência no processo de regulação da internação hospitalar, sem
violar a privacidade do paciente e o sigilo profissional, o acesso às informações referentes à regulação dos leitos foi disponibilizado
ao Poder Judiciário, Defensoria Pública da União e do DF e Ministério Público do DF.
Cobertura Assistencial
Atualmente a SES conta com um total de 400 leitos de UTI, sendo 353 próprios, 36 contratados e 11 conveniados,
e 107 leitos próprios de UCIN. O quantitativo de leitos de UTI e UCIN da Rede SESDF por unidade, por tipo de leito e por suporte
está discriminado a seguir:
160
UTI(atualizado em 29/12/2015) UCIN ADULTO
PEDIÁTRI CA
NEONATAL
TOTAL UTI
UCIN
TOTAL UCIN
UNIDADE EXECUTANTE GERAL
CIRÚRGIC A
CORONÁ RIA
NEURO- TRAUMA
MATERN A
REDE PRÓPRIA
HBDF1
Regulados 8 5 5 24 0 6 1 49 0 0
Eletivos regulados)
(não 10
15
3
0
0
3
2
33
0
0
Inativos 0 20 0 4 0 4 0 28 0 0
Subtotal 18 20 8 24 0 9 3 82 0 0
HRAN
Regulados 8 0 0 0 0 0 0 8 12 12
Eletivos regulados)
(não 2
0
0
0
0
0
0
2
0
0
Inativos 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5
Subtotal 10 0 0 0 0 0 0 10 12 12
HMIB
Regulados 0 0 0 0 8 14 30 52 16 16
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
2
2
0
4
0
0
Crônicos 0 0 0 0 0 4 0 4 0 0
Inativos 0 0 0 0 0 8 2 10 8 8
Subtotal 0 0 0 0 10 20 30 60 16 16
HRC
Regulados 10 0 0 0 0 0 8 18 20 20
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Inativos 2 0 0 0 0 0 0 2 4 4
Subtotal 10 0 0 0 0 0 8 18 20 20
HRG
Regulados 20 0 0 0 0 0 0 20 16 16
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Inativos 10 0 0 0 0 0 0 10 1 1
Subtotal 20 0 0 0 0 0 0 20 16 16
HRPA
Regulados 7 0 0 0 0 0 0 7 12 12
Eletivos regulados)
(não 3
0
0
0
0
0
0
3
0
0
Inativos 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Subtotal 10 0 0 0 0 0 0 10 12 12
HRS
Regulados 8 0 0 0 0 0 10 18 7 7
Eletivos regulados)
(não 2
0
0
0
0
0
0
2
0
0
Inativos 2 0 0 0 0 0 3 5 7 7
Subtotal 10 0 0 0 0 0 10 20 7 7
HRSAM
Regulados 20 0 0 0 0 0 0 20 0 0
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Inativos 6 0 0 0 0 0 0 6 0 0
Subtotal 20 0 0 0 0 0 0 20 0 0
HRSM
Regulados 60 0 0 0 0 11 10 81 8 8
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Crônicos 0 0 0 0 0 10 0 10 0 0
Inativos 20 0 0 0 0 0 0 20 0 0
Subtotal 60 0 0 0 0 21 10 91 8 8
HRT
Regulados 8 0 0 0 0 6 8 22 4 4
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Inativos 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0
Subtotal 8 0 0 0 0 6 8 22 4 4
HRPL
Regulados 0 0 0 0 0 0 0 0 12 12
Eletivos regulados)
(não 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Inativos 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4
Subtotal 0 0 0 0 0 0 0 0 12 12
TOTAL REDE PRÓPRIA 166 20 8 24 10 56 69 353 107 107
REDE CONVENIADA
HUB
Regulados 4 0 0 0 0 0 4 8
Eletivos regulados)
(não 3
0
0
0
0
0
0
3
Inativos 1 0 0 0 0 0 4 5
TOTAL REDE CONVENIADA 7 0 0 0 0 0 4 11
REDE CONTRATADA
ICDF Regulados 0 0 17 0 0 6 0 23
QUANTITATIVO DE LEITOS DE UTI E UCIN DA REDE SES/DF (PRÓPRIOS, CONVENIADOS E CONTRATADOS)
161
Eletivos (não regulados)
0
0
0
0
0
2
0
2
OXTAL Regulados 11 0 0 0 0 0 0 11
TOTAL REDE CONTRATADA 11 0 17 0 0 8 0 36
TOTAL GERAL DE LEITOS 184 20 25 24 10 64 73 400
RESUMO
REDE PRÓPRIA
LEITOS UTI
ADULTO PEDIÁTR ICA
NEONATA L
TOTAL UTI
TOTAL UCIN GERAL CIRÚRGICA
CORONÁR IA
NEURO- TRAUMA
MATERNA
Regulados 149 5 5 24 8 37 67 295 107
Eletivos (não regulados)
17
15
3
0
2
5
2
44
0
Crônicos 0 0 0 0 0 14 0 14 0
Inativos 42 20 0 4 0 13 5 84 29
Subtotal 166 20 8 24 10 56 69 353 107
REDE CONVENIADA Regulados 4 0 0 0 0 0 4 8
Eletivos (não regulados)
3
0
0
0
0
0
0
3
Inativos 1 0 0 0 0 0 4 5
Subtotal 7 0 0 0 0 0 4 11
REDE CONTRATADA
Regulados 11 0 17 0 0 6 0 34
Eletivos (não regulados)
0
0
0
0
0
2
0
2
Subtotal 11 0 17 0 0 8 0 36
TOTAL 184 20 25 24 10 64 73 400
OBSERVAÇÃO: 1. Os leitos inativos estão contabilizados no quantitativo geral da unidade. 2. Os leitos eletivos não são regulados pela CRIH.
Fonte: Sistema Trakcare/ Intersystems
Solicitações de UTI e UCIN
Todas as solicitações de internação em UTI são avaliadas pelos médicos reguladores da CRIH, conforme
protocolos vigentes de regulação, para que se dê o encaminhamento sistemático dos pacientes gravemente enfermos às unidades
de terapia intensiva da rede SES/DF.
O sistema Trakcare não gera relatórios gerenciais fidedignos quando realizamos pesquisa para:
Número de solicitações de UTI/mês por solicitante;
Número de óbitos na fila de espera da CRIH;
Histórico da ocupação dos leitos de UTI;
Internação sob mandado judicial (MJ) ou fora de fluxo (FF).
Outros dados, tais como tempo médio de permanência na fila, total de direcionamentos, total de internações em
UTI reguladas, não são fornecidos pelo sistema informacional vigente, ocasionando óbices ao monitoramento e avaliação internos.
Judicialização em Terapia Intensiva
O processo de regulação da internação hospitalar sofre interferência do Poder Judiciário por meio dos mandados
judiciais, que determinam a internação em leito de terapia intensiva. Demonstramos abaixo o quantitativo de ações judiciais
recebidas na CRIH para cumprimento em unidades de terapia intensiva:
162
MANDADOS JUDICIAIS UTI - 01/01/2015 a 31/12/2015
MÊS/ANO
CUMPRIDOS NÃO CUMPRIDOS TOTAL
MJ Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4a* Prioridade
4b*
Não
Priorizado** Óbito***
Melhora
Clínica**** Pendente*****
Jan/15 26 58 23 - - 00 57 16 00 180
Fev/15 25 34 24 - - 00 56 23 00 162
Mar/15 19 37 12 - - 00 39 16 00 123
Abr/15 28 47 25 - - 00 66 28 02 196
Mai/15 33 32 20 - - 00 50 26 00 161
Jun/15 32 45 15 - - 00 42 16 00 150
Jul/15 37 34 13 - - 00 35 09 00 128
Ago/15 31 54 15 - - 00 38 21 01 160
Set/15 33 22 30 07 00 00 33 23 00 148
Out/15 20 28 15 05 00 00 49 20 00 137
Nov/15 10 21 13 02 01 00 23 10 00 80
Dez/15 17 28 14 01 00 00 16 08 02 86
TOTAL 311 440 219 15 01 00 504 216 05 1711
MÉDIA
MENSAL 25.9 36.6 18.2
3.7 0.25 00 42 18 0.4 142.5
% 18.1 25.7 12.7 0.8 0.05 00 29.4 12.6 0.2 100%
*Prioridades acrescidas a partir da Portaria nº 200, de 6 de agosto de 2015.
**Casos em que ocorre internação/óbito/cumprimento da ação anterior à avaliação do regulador da CRIH.
***Casos que evoluíram para óbito antes mesmo de terem sido encaminhados para um leito de UTI.
****Casos retirados da fila de espera por melhora clínica.
***** Até a data de fechamento deste relatório não haviam sido cumpridos devido à indisponibilidade de leitos.
Apesar de não ser responsável pelo provimento do leito pós-alta e remoção dos pacientes egressos das UTIs, a
CRIH empreende esforços para evitar a permanência de pacientes em leitos de terapia intensiva após a alta médica. O tempo de
permanência do paciente na UTI, após a sinalização da alta médica, e os custos aproximados dessas diárias são:
DIÁRIAS EM UTI APÓS ALTA MÉDICA – ANO 2015
MÊS
TEMPO DE PERMANÊNCIA APÓS ALTA MÉDICA
EM DIAS (período entre a alta médica e a vacância
do leito)
CUSTO COM DIÁRIAS PÓS-ALTA MÉDICA (nº de diárias
após a alta médica x valor da diária*)
Janeiro 419 R$ 1.639.547,00
Fevereiro 257 R$ 1.005.641,00
Março 318 R$ 1.244.334,00
Abril 277 R$ 1.083.901,00
Maio 300 R$ 1.173.900,00
Junho 283 R$ 1.107.379,00
Julho 423 R$ 1.655.199,00
Agosto 444 R$ 1.737.372,00
Setembro 315 R$ 1.232.595,00
Outubro 398 R$ 1.557.374,00
Novembro 344 R$ 1.346.072,00
Dezembro 376 R$ 1.471.288,00
TOTAL 4154 R$ 16.254.602,00
MÉDIA MENSAL 346.1 R$ 1.354.550,10
* Valor médio estimado da diária de UTI (2014): R$ 3.945,57.
REGULAÇÃO AMBULATORIAL
A Central de Marcação de Consulta e Exames (CMCE) é a unidade responsável pelo agendamento das consultas
e exames que estão sob regulação. O acesso ofertado corresponde à primeira consulta na especialidade, estando os retornos
sob a gestão da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS).
163
Dinâmica de Funcionamento
A CMCE funciona no horário das 7h às 23h, de segunda a sexta-feira. Atualmente o processo de agendamento
eletrônico pela CMCE acontece apenas nas especialidades reguladas.
O processo regulatório ambulatorial se inicia por meio da inserção de uma solicitação médica (procedimento ou
consulta) via Núcleo de Regulação, Controle e Avaliação (NRCA) ou Gerência de Regulação, Controle e Avaliação (GRCA),
vinculados à SAIS, em qualquer unidade de saúde do DF. Nestes locais, através do sistema SISREG, é inserida a solicitação do
paciente que automaticamente entra nas filas de espera dos procedimentos. Na CMCE, os médicos reguladores, baseando-se
em protocolos médicos e de regulação e de acordo com a priorização da solicitação e da oferta de vagas, avaliam, priorizam e
autorizam as solicitações. Quando autorizada (marcada) a solicitação, a operação (videofonistas) identifica, automaticamente, e
informa ao usuário sobre o agendamento. Atualmente, o serviço de videofonia é terceirizado, contratado pela CODEPLAN, sendo
a VANERVEN SOLUTIONS a empresa a prestadora dos serviços.
O sistema utilizado para regulação ambulatorial é o sistema SISREG III, ferramenta disponibilizada gratuitamente
pelo Ministério da Saúde. Todas as unidades de saúde da SES/DF estão cadastradas para utilizar o SISREG, exceto os Postos
de Saúde Rurais. As solicitações nos postos rurais são direcionadas às unidades de referência de cada região administrativa.
As especialidades não reguladas observam um fluxo de atendimento estabelecido pelas Coordenações de
Especialidade cuja gestão está vinculada à SAIS. A regulação do acesso das especialidades não reguladas promoveria a
disponibilização do recurso de forma mais equânime e adequada às necessidades do usuário, preservando a transparência e a
priorização clínica no acesso aos serviços de saúde.
Especialidades Reguladas
Consultas em dermatologia;
Consultas e procedimentos em Oftalmologia;
Consultas em Cardiologia;
Exames cardiológicos:
o Ecocardiografias
o Cateterismo cardíaco
o Angioplastia
o Estudo eletrofisiológico
o Holter 24 horas
o MAPA
o Teste de esforço
o Tilt test
Consultas em radioterapia;
Consultas em Especialidades Pediátricas: alergologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, endocrinologia,
gastroenterologia, homeopatia, imunologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, pneumologia e reumatologia;
Consultas em Endocrinologia;
Consultas em Otorrinolaringologia;
Consultas em Saúde Auditiva;
Consultas em Alergologia e Imunologia Adulto;
Consultas em Cirurgia Vascular;
Consultas em Cirurgia Plástica;
164
Consultas em Oncologia Clínica;
Consultas em Mastologia;
Exames radiológicos:
o Mamografia
o Tomografia computadorizada
o Ressonância magnética
o Densitometria óssea.
Apresenta-se, na tabela abaixo, a produtividade referente às especialidades reguladas até 31 de dezembro de
2015 e a fila de espera para referido procedimento:
ESTATÍSTICA SISREG III – PRODUTIVIDADE E FILA DE ESPERA DO REGULADOR
ESPECIALIDADES PRODUTIVIDADE EM 2015 Fila de espera
Consulta em Cardiologia - Adulto 10.391 24.793
Consulta em Cardiologia - Arritmia 480 917
Consulta em Cardiologia - Cirurgia Cardíaca 543 0
Consulta em Cardiologia - Coronária 198 637
Consulta em Cardiologia - Insuficiência Cardíaca 126 19
Consulta em Cardiologia - Pediatria 1.470 2.286
Consulta em Cardiologia - Risco Cirúrgico 1.642 4.833
Consulta em Cardiologia – Fibrilação Atrial 83 137
Consulta em Cardiologia - Valvulopatia 146 10
SUBTOTAL 15.079 33.632
Consulta em Otorrinolaringologia-Geral 13.539 16.260
Adenoamigdalectomia 401 615
Otorrinolaringologia - Estética 52 2
Rinologia Cirúrgica 171 0
Otologia Cirúrgica 337 0
Surdez 100 9
Otoneurologia 37 0
Paralisia Facial 21 0
Cirurgia Endoscópica Nasal 71 0
SUBTOTAL 14.729 16.886
Saúde Auditiva 1.896 0
SUBTOTAL 1.896 0
Consulta em Endocrinologia – Geral 1.761 205
SUBTOTAL 1.761 205
Consulta em Dermatologia – Geral 18.352 18.456
Consulta em Dermatologia - Acne Grave 230 15
Consulta em Dermatologia – Hanseníase 91 4
Consulta em Dermatologia – Pediatria 450 2.329
Consulta em Dermatologia – Psoríase 72 2
Consulta em Dermatologia – Tumores 228 34
SUBTOTAL 19.423 20.840
Consulta em Oftalmologia – Geral* 21.518 10.117
Consulta em Oftalmologia – 0 a 15 Anos 3.404 6.323
Consulta em Oftalmologia – Catarata 1.807 1.929
Consulta em Oftalmologia – Córnea 605 257
Consulta em Oftalmologia – Degeneração Macular 169 42
165
Consulta em Oftalmologia – Estrabismo 680 824
Consulta em Oftalmologia – Glaucoma 1.761 2.057
Consulta em Oftalmologia – Hanseníase 51 7
Consulta em Oftalmologia – Plástica Ocular 999 991
Consulta em Oftalmologia – Retina do Recém Nascido 309 461
Consulta em Oftalmologia – Retina Geral 1.213 3.000
Consulta em Oftalmologia – Transplante de Córnea 51 0
Consulta em Oftalmologia – Uveíte 127 7
Consulta em Oftalmologia – Pterígio/Calázio 981 4.343
SUBTOTAL 33.675 30.358
Procedimentos Ambulatoriais em Oftalmologia 10.419 5.234
SUBTOTAL 10.419 5.234
Consulta em Alergologia - Pediátrica 3.361 977
Consulta em Endocrinologia - Pediatria 299 2.730
Consulta em Gastroenterologia - Pediatria 824 2.241
Consulta em Homeopatia - Infantil 45 11
Consulta em Imunologia - Pediatria 34 36
Consulta em Nefrologia - Pediatria 437 403
Consulta em Neurocirurgia - Pediatria 151 0
Consulta em Neurologia - Pediatria 3.128 10.169
Consulta em Onco-Hematologia - Pediatria 276 127
Consulta em Pneumologia - Infantil 199 1.485
Consulta em Reumatologia - Pediatria 163 8
Consulta em Cirurgia Pediátrica 2.020 6.990
SUBTOTAL 10.937 25.177
Consulta em Oncologia 1.001 795
Consulta em Radioterapia 838 703
SUBTOTAL 1.839 1.498
Consulta em Alergologia – Geral 1.187 1.308
Consulta em Alergologia – Angioedema Primário 3 0
Imunodeficiência Adulto 9 11
Imunodeficiência Infantil 0 0
SUBTOTAL 1.198 1.319
Cirurgia Plástica - Geral 379 312
Cirurgia Plástica Câncer de Pele 29 0
Cirurgia Plástica Fissura Lábio Palatal 2 8
Cirurgia Plástica Hemangioma Infantil 1 6
Cirurgia Plástica Lesão Medular 1 0
Cirurgia Plástica Lipodistrofia por Antiretrovirais 12 10
Cirurgia Plástica Reconstrução Mamaria Pós Mastectomia 44 0
Cirurgia Plástica – Reconstrução de Membros 4 0
Cirurgia Plástica Pós Bariátrica 43 29
Cirurgia Plástica Triagem 1.856 693
Subtotal 2.371 1.058
Consulta em Mastologia 3.834 88
Subtotal 3.834 88
Consulta em Cirurgia Vascular - Alta Complexidade 12 0
Consulta em Cirurgia Vascular - Doenças Arteriais 427 3
Consulta em Cirurgia Vascular - Doenças Venosas e/ou Linfáticas 1.549 21.755
Subtotal 1.988 21.758
Ecocardiografia 30.776 2.550
166
Hemodinâmica (cateterismo e angioplastia) 3.119 0
Estudo Eletro Fisiológico 369 41
Holter 24 Horas 2.251 10.492
MAPA 3.021 1.792
Teste de Esforço ou Teste Ergométrico 4.898 4.006
Tilt Test 196 67
SUBTOTAL 44.630 18.955
Tomografia Computadorizada 31.622 9.315
Ressonância Magnética 40.688 836
Mamografia 14.052 5.542
Densitometria Óssea 9.251 3.734
SUBTOTAL 95.613 19.427
TOTAL 259.392 196.435
Fonte: Data SUS e SISREGIII *Grupo de Oftalmologia Geral corresponde a pacientes acima de 16 anos
Ressalta-se que, do quantitativo total de atendimentos em Oftalmologia Geral diminuiu devido ao término do
Programa “Carreta da Visão”, executado pelo último Governo, acarretando aumento da demanda para a especialidade.
No ano de 2015, ocorreu a modificação do fluxo regulatório da especialidade de Endocrinologia Adulto, com a
finalidade de aproveitamento de vagas e ampliação do acesso da população ao serviço. Desta forma, a especialidade passou a
receber, via regulação, somente os pacientes para primeira consulta na especialidade, e, após esta avaliação, os direciona
internamente para as subespecialidades necessárias, evitando duplicidades de inserção em filas de espera e uma demanda
desqualificada para o acesso.
Ainda no primeiro semestre de 2015, um decreto publicado no DODF, que por motivo de emergência, deslocou
pediatras lotados na ADMC para atendimento em urgência e emergência dos hospitais da rede SES, desarticulou grande parte
da carga horária de médicos reguladores, acarretando prejuízos ao processo regulatório e retardando a implantação de novas
especialidades no escopo regulatório.
Desta forma, a perspectiva de ampliação da regulação proposta no último relatório anual não se efetivou por
dificuldades tanto na implantação dos projetos quanto na aquisição de recursos humanos para se poder ampliar o escopo
regulatório. Reiteramos que, para que qualquer ampliação seja efetivada, são necessários:
Encaminhamento das diretrizes e plano de implementação de cada especialidade para o processo regulatório;
Estudo sobre a demanda reprimida e a oferta proposta;
Fluxograma de atendimento/especialidade;
Adequação da equipe da CMCE (horas/servidor);
Aumento do quadro de operadores (videofonistas).
Corregedoria da Saúde
A Corregedoria da Saúde (COR) possui o objetivo de auxiliar a administração da SES no monitoramento e
gerenciamento quanto aos aspectos da eficácia, eficiência, efetividade e qualidade dos serviços, numa lógica moderna de
atuação, qual seja, aprimorando sua gestão por meio de ações preventivas, corretivas e educativas que visem ao aperfeiçoamento
dos seus processos de trabalho, a redução das incertezas e a responsabilidade gerencial.
No primeiro semestre de 2015, a COR sofreu inspeção da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), que
rejeitou o processo de trabalho e sugeriu que a COR passasse por uma reformulação de estrutura, competências e aprimoramento
técnico e profissional.
167
A Portaria nº 180 de 18 de setembro de 2015, publicada no DODF 182 de 21 de setembro de 2015, alterada pela
Portaria nº 540 de 18 de setembro de 2015, publicada no DODF 192 de 5 de outubro de 2015, institui Grupo de Trabalho para
elaborar proposta de norma adequada para alteração de competências regimentais de unidade subordinada à Corregedoria da
Saúde com vistas a implantação de um procedimento de mediação e conciliação entre as partes envolvidas na prática de supostas
infrações disciplinares, como meio de solução de controvérsias.
Por meio da Portaria nº 248 de 29 de setembro de 2015, publicada no DODF nº 191 de 2 de outubro de 2015, o
Secretário de Estado de Saúde revogou a Portaria nº 186, de 16 de novembro de 2010, alterada pela Portaria nº 40, de 6 de abril
de 2011, publicada no DODF de 7 de abril de 2011 e pela Portaria nº 99, de 06 de junho de 2012, publicada no DODF de 11 de
junho de 2012, portarias essas que delegavam ao Corregedor-Geral da Corregedoria da Saúde, a competência para praticar os
seguintes atos administrativos: I – Instaurar, conhecer e julgar Processos de Sindicância e Administrativo Disciplinar no âmbito
da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, bem como designar os membros que integrarão as respectivas comissões; II
– Criar Comissões, Subcomissões e Grupos de Trabalho, designando os respectivos membros, em matéria adstrita a sua área de
atuação.
Isto ocorreu em face da edição do Decreto nº 34.213, de 14 de março de 2013, que atribui essas mesmas
competências ao Corregedor-Geral, evitando-se, assim, um possível conflito aparente de normas.
O Decreto nº 36.918, de 26 de novembro de 2015, publicado no DODF nº 228, de 27 de novembro de 2015, trouxe a
nova estrutura da SES, que acolheu a reestruturação da Corregedoria da Saúde, advinda de um Inspeção Extraordinária realizada
nesta unidade pela Controladoria Geral do Distrito Federal/Corregedoria-Geral, no período de 21 de maio a 21 de julho de 2015,
na qual constatou diversas irregularidades na atividade correicional e que foram sanadas com o advento do supracitado decreto,
conforme organograma disposto a seguir.
Por oportuno, cabe registrar que a Corregedoria-Geral da Saúde faz parte do Sistema de Correição do Distrito
Federal – SICOR/DF, instituído pela Lei nº 4.938, de 19 de setembro de 2012, integrante da lógica e cooperação do Sistema de
Controle Interno, na medida em que previne e apura as irregularidades através de instauração e condução de procedimentos
correicionais.
Por meio da Portaria nº 565 de 8 de dezembro de 2015, publicada no DODF nº 236 de 10 de dezembro de 2015,
o Corregedor-Geral instituiu e regulamentou as Comissões de Processo Disciplinar (CPDs) e as Comissões de Sindicância
(CSINDs).
No ano de 2015, a Corregedoria da Saúde recebeu 225 denúncias para que se procedessem investigações
preliminares que, somadas à demanda em investigação no montante 209 denúncias de 2014, totalizou-se 434 denúncias para
análise. Para solucionar essa demanda, instaurou-se uma força-tarefa em regime de mutirão onde estão sob processo de
investigação 343 denúncias em fase de conclusão.
Neste exercício também foram instaurados 181 Processos Administrativos Disciplinares e 3 Sindicâncias.
O Corregedor-Geral da Corregedoria da Saúde proferiu o julgamento de 136 procedimentos disciplinares,
resultando nas decisões administrativas seguintes:
Há um passivo de 336 procedimentos administrativos disciplinares conclusos para julgamento.
Durante o exercício de 2015 foram respondidas 395 denúncias advindas da Ouvidoria da Saúde por meio do
Sistema TAG – Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública.
Capacitação
168
Durante o exercício de 2015 a Corregedoria da Saúde encaminhou 58 servidores para treinamento no curso de
Procedimentos Administrativos Disciplinares; 1 servidor para o curso Básico de Informática – Excel e 3 servidores para o curso
da Lei 840/2011; todos disponibilizados pela e-Gov.
Ouvidoria
A Ouvidoria Geral da Secretaria de Saúde no ano de 2015 realizou a implantação de melhorias no sistema de
informação, TAG – Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, em parceria com a Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal,
aprimorando assim a fonte de dados com detalhamento de informações, permitindo maior qualidade aos relatórios e viabilizando
uma elaboração e distribuição periódica de relatórios, com o objetivo de fornecer informações importantes para subsidiar tomada
de decisão pelos gestores, o que fortaleceu as relações da ouvidoria com os gestores e consequentemente as ações das
ouvidorias da Unidades Regionais de Saúde, garantindo assim o fortalecimento das Ouvidorias como instituição e instâncias de
garantia dos direitos humanos.
Durante esse ano, houve uma maior Integração entre as equipes de Ouvidorias Regionais da Saúde e a Ouvidoria
Geral da Saúde, onde foi possível trocas de informações em tempo real, proporcionando melhor acompanhamento das atividades
desenvolvidas e das dificuldades locais, fortalecendo a Ouvidoria, como instrumento de gestão estratégica na identificação de
oportunidades de melhorias no aprimoramento dos serviços prestados pela SES-DF e ainda promovendo reuniões para
planejamento e decisões unificadas com os Ouvidores das Unidades Regionais de Saúde, além de supervisões técnicas das
atividades realizadas pelos Ouvidores.
Além da sensibilização dos gestores quanto à importância do cumprimento dos prazos para respostas as
manifestações e prosseguimos com a realização do controle de qualidade das respostas às manifestações recebidas dos
usuários, a Ouvidoria Geral da Saúde prosseguiu com a capacitação de profissionais de Ouvidoria, por meio de treinamentos,
cursos de capacitação, seminários, congressos e conferências para ouvidores e servidores atuantes em ouvidoria, bem como
ofertou treinamento e sensibilização aos operadores de “call center” que atendem os usuários da saúde através da central de
atendimento 160, assim possibilitando um melhor atendimento ao cidadão e um controle de qualidade das demandas registradas
mais eficiente.
Durante o exercício de 2015, o número de manifestações acolhidas e registradas nos sistemas de informações
utilizados pela Ouvidoria da Saúde atingiu o total de 26.125 manifestações, conforme especificado abaixo:
TIPOS DE MANIFESTAÇÕES
TIPO QUANTIDADE
Sugestão 103
Informação 478
Denúncia 1.355
Elogio 1.982
Solicitação 8.064
Reclamação 14.141
TOTAL 26.125
* Fonte: Sistema TAG e OuvidorSUS.
Do total de manifestações recebidas pela Ouvidora Geral da SES, em 2015, pode ser verificado que o índice de
resolubilidade em aproximadamente 78%, foi mantido apesar das dificuldade encontradas pela Ouvidoria Geral da Saúde.
169
Considerando os resultados apresentados, elencamos os 10 (dez) assuntos mais frequentes, registrados por meio
do Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública – TAG, conforme tabela abaixo:
PRINCIPAIS ASSUNTOS REGISTRADOS
ASSUNTO TOTAL %*
1 Mau Atendimento em Unidade de Saúde 2.109 8,40%
2 Solicitação de Combate ao Foco da Dengue 1.769 7.05%
3 Solicitação de Fiscalização da Vigilância Sanitária 1.632 6.50%
4 Dificuldade no Agendamento da Consulta 1.615 6.43%
5 Falta de Medicamento na Rede SUS 1.506 6.00%
6 Solicitação de Agendamento de Consulta 1.431 5.70%
7 Elogio ao Atendimento de Profissional da Saúde 1.091 4.35%
8 Dificuldade no Agendamento de Cirurgia 739 2.94%
9 Demora na Realização do Exame 579 2.31%
10 Solicitação de Agendamento de Exame Médico 574 2,29%
SUBTOTAL 12.775 51,97
TOTAL 25.109 100%
* Este percentual é um valor aproximado em relação ao total geral de demandas
** Fonte: Sistema TAG.
Dentre as atividades da Ouvidoria Geral da Saúde da Secretária de Estado de Saúde podemos destacar a
participação em eventos como: Audiência Pública no Senado Federal sobre doenças raras e Audiência Pública sobre epilepsia
no COMPP; 1ª Conferência Livre do SUS; 9ª Conferência de Saúde do Distrito Federal; 15ª Conferência Nacional de Saúde;
Congresso do CONASENS; XXXI Congresso Nacional de secretárias Municipais de saúde: Painel – “Ouvidoria Mudança a partir
do Cidadão” Curso Nacional de Qualificação de Auditorias e Ouvidorias do SUS; Dia do Ouvidor, Organizado pela Ouvidoria Geral
do GDF, no Palácio do Buriti; Encontro de Ouvidores Estaduais do SUS; 5º fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia;
Fóruns sobre Autismo e Epilepsia realizados no Senado Federal; 31º Fórum temático sobre Asma; Fórum de Saúde Perinatal;
Oficina referente ao modelo de Atenção à Saúde em conjunto com o Ministério da Saúde; Oficina de Saúde Mental; Reuniões
periódicas com os Ouvidores Regionais; Reuniões com a Ouvidoria Geral do GDF; Reuniões do Conselho Gestor do HBDF;
Relatoria de Audiência pública realizada pela Gerência de Nutrição/GENUT/SES; Semana Mundial da Alergia; Visitas técnicas
nas Ouvidorias das regionais de saúde e Visitas técnicas acompanhando o Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal na
regionais de saúde.
Em andamento
Pendentes 11%
Concluídas 78%
170
Dificuldades encontradas que interferiram na execução das atividades:
Detectamos como uma das dificuldades a sensibilização dos gestores quanto à importância da efetivação do
controle social/ouvidoria, como também identificamos a necessidade de maior autonomia e participação das Ouvidorias junto ao
Conselho Gestor e a melhoria da infraestrutura das unidades de Ouvidoria e tivemos ainda obstáculos na efetivação do controle
social e contratempos na disponibilização de matérias de divulgação das atividades da Ouvidoria.
Identificamos que com a Decreto do Estado de Emergência pelo Governador do Distrito Federal, houve o
impedimento de nomeações de 6 ouvidores para as Ouvidorias Regionais das Coordenações Gerais de Saúde da Asa Norte, Asa
Sul, Samambaia, Paranoá, Santa Maria e São Sebastião. Isso contribui para o descumprimento dos prazos de respostas por
algumas Coordenações-Regionais de Saúde.
Aquisições
Durante o exercício de 2015, foram realizados 332 pregões, no total de1.694 itens adquiridos, conforme quadro
abaixo:
Quantitativo de Pregões do período de 2015
Fonte: Central de Compras - CCOMP/SUAG/SES/DF, atualizado até 11/01/2016.
Pregões
Total de Itens
Itens Adquiridos Itens Fracassados Itens Desertos Itens Cancelados Itens Andamento
Total 332 2879 1694 687 249 21 228
Destacamos os principais motivos que ensejaram o cancelamento e o fracasso dos itens nos pregões eletrônicos
no exercício financeiro de 2015:
Apresentação de proposta pelas empresas com valor a maior que o estimado na pesquisa de preço pela
administração;
Falta de atendimento às exigências técnicas requeridas em Edital para aquisição do objeto;
Divergência entre a especificação do objeto ofertado e a requerida pela área técnica demandante, apurada
em parecer técnico;
Alegação de débito em aberto referente ao exercício financeiro 2014;
As medidas tomadas pela Central de Compras no sentido de dar celeridade ao processo licitatório foram:
Interlocução com à área técnica para adequação do Termo de Referência no que diz respeito à documentação
exigida na habilitação e contratação, em atendimento a determinação do TCDF;
Ampliação da interlocução, negociação com registro no chat, com as licitantes no momento da sessão do
Pregão Eletrônico, visando o êxito da licitação;
Priorização dos Processos e Pregões do mutirão de aquisição de medicamentos.
Dos pregões realizados, 50% são referentes a materiais, 44% refere a medicamentos e 6% para serviços.
Quantitativo de Pregões por Objeto 2015.
MÊS Pregões Total de Itens
Itens adquiridos Itens Fracassados Itens Desertos Itens Cancelados Itens Andamento
Material 165 1411 966 270 58 14 103
Medicamento 148 1430 717 416 190 6 101
Serviço 19 38 11 1 1 1 24
Total 332 2879 1694 687 249 21 228
Fonte: Central de Compras - CCOMP/SUAG/SES/DF, atualizadoaté 11/01/2016.
Em relação às outras modalidades de licitação, foram instruídos 159 processos de Adesão às Atas de Registro
de Preços, 42 de Inexigibilidade, 12 credenciamentos e 430 dispensas de licitação.
171
Assessoria de Comunicação
A Assessoria de Comunicação (Ascom) da Secretaria de Saúde (SES) tem como papel oferecer informação clara,
de forma ágil e eficiente aos servidores da pasta e aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, por meio
de notícias, publicidade de utilidade pública, eventos e redes sociais.
A Ascom/SES tem atuação nas seguintes áreas:
- Atendimento à imprensa: marca entrevistas com fontes da Secretaria de Saúde e coletivas, produz notas e
apura dados para responder a demandas enviadas pelos veículos de comunicação;
- Agência Saúde de Notícias: produção de matérias para o site e para serem enviadas por e-mail para imprensa
e público interno (servidores), avisos de pautas, releases sobre ações da Secretaria de Saúde;
- Novas Mídias: publicação de matérias, de posts e de serviços nas redes sociais (Facebook e Twitter);
- Artes gráficas: produção de material visual (folder, banner, cartazes) para divulgação de serviços da Secretaria
de Saúde;
- Cerimonial: organização e produção de eventos da SES, atualização de agendas, produção de placas de
inauguração e de identificação;
- Administrativo: produção de documentos administrativos, planejamento e demais ações administrativas da
área.
No período de janeiro a dezembro de 2015 foram realizadas as atividades que seguem:
A equipe de atendimento à imprensa atendeu 8.162 demandas. Os veículos que mais demandaram a Ascom
foram a TV Globo, a TV Record e o Correio Braziliense.
A Agência de Notícias publicou 940 matérias. Agosto foi o mês com o maior número de publicações, com 99
textos no site. Porém, julho teve o maior número de acessos: 31.523.
A página da Secretaria de Saúde no Facebook começou 2015 com 43.408 fãs e chegou ao final do ano com 55
mil fãs. No Twitter, eram 3.433 seguidores em janeiro de 2015, chegando ao final do ano com 4.300 seguidores. Até junho, as
publicações nas mídias sociais eram feitas por equipe da pasta. Depois, uma empresa contratada (Moringa Digital) passou a
alimentar as redes sociais. Com isso, o Facebook passou de uma média de 60 curtidas/mês para 2.846 em julho, mantendo uma
média de 1.500 novas curtidas por mês.
Na área de artes gráficas, de janeiro a dezembro de 2015, foram produzidas 110 peças entre informativos,
banners, panfletos e convites.
A equipe do Cerimonial esteve presente em 177 eventos, entre janeiro e dezembro de 2015, organizando ou
apenas auxiliando representantes da Secretaria de Saúde em eventos externos. Março foi o mês de maior número de eventos
(25), seguido de agosto (23).
Cerca de 90% das notícias e eventos tiveram cobertura fotográfica de equipe da Ascom.
3. DIAGNÓSTICO DO DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE
A SES/DF no cumprimento de sua missão, "Garantir ao cidadão acesso universal à saúde mediante atenção
integral e humanizada", busca dispor as condições para a proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as
enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde. Para alcançar esse escopo,
a SES/DF realiza ações em três eixos, infraestrutura, gestão e atenção à saúde. Nesse contexto, as ações relevantes realizadas
em 2015 em cada um desses eixos serão apresentadas.
Na competência novembro de 2015 do CNES, a SES contava com 246 (duzentos e quarenta e seis) equipes
de Estratégia Saúde da Família-ESF. Além das ESF, contava ainda com 13 (treze) Equipes de Estratégia de Agentes
172
Comunitários-EACS, 84 (oitenta e quatro) Equipes de Saúde Bucal-ESB, 4 (quatro) Núcleos de Apoio à Saúde da Família –
ENASF e 2 (duas) Equipes de Atenção Básica parametrizada – EAB.
Comparando os dados de 2015 com os dados de 2014 ocorreu um aumento no número de ESF de 242
(duzentos e quarenta e duas) para 246 (duzentos e quarenta e seis) equipes no entanto a cobertura caiu de 25,45% para 25,32%,
pois a base populacional do DF foi atualizada.
As 03 (três) propostas cadastradas em 2013 estão em andamento (Samambaia na Q. 210 e duas em Ceilândia
na QNP 16/20 e Q.500 do Sol Nascente).
Recuperação e Adequação da estrutura Física de 06 (seis) UBS, das quais 3 (três) foram concluídos e já
prestaram contas. Outras 3 (três) continuam em obras: CS n° 05 Lago Sul, CS n° 08 do Gama, CS N° 11 da Ceilândia
O Curso de Qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde é um projeto em parceria com a
ETESB/FEPECS para a realização de curso de qualificação de 400 (quatrocentas) horas para os Agentes Comunitários de Saúde
– ACS
O Distrito Federal mantém 168 (cento e sessenta e oito) estabelecimentos de ensino da rede pública
cadastrados no PSE e 128 (cento e vinte e oito) equipes de atenção primária que atuam no Programa.
Até o mês de dezembro foram notificados 623 (seiscentos e vinte e três) óbitos de Mulheres em Idade Fértil,
sendo que 324 (trezentos e vinte e quatro) foram investigados o que corresponde a 56,82% de casos investigados
Atendidos uma média de 325 pacientes no programa dialítico nos serviços da rede própria da SES/DF,
enquanto cerca 1.030 pacientes realizam programa dialítico na rede privada conveniada
O tratamento de radioterapia da rede privada respondeu por cerca de 1.200 pacientes por ano, 1/3 da
demanda necessária e ainda assim com tempo de espera de 60 dias.
Produção HCB: A análise preliminar das metas quantitativas demonstrou que no período de janeiro a setembro
foram realizadas 56.524 consultas médicas nas especialidades pediátricas, 52.943 Consultas e Procedimentos de Assistência
Complementar Essencial, sendo 17.360 Consultas médicas/outros profissionais de nível superior. Foram realizados ainda 10.875
procedimentos especializados como quimioterapia de tumores de criança e adolescente 7.329 exames por métodos gráficos,
233.526 exames laboratoriais, 13.773 exames de bioimagem sendo processadas 906 AIH’s de internações.
No ano de 2015 a SES/DF dispõe de 400 leitos de UTI, sendo 353 leitos próprios e 47 leitos não próprios,
sendo 36 contratados e 11 conveniados, que somados aos 107 leitos de cuidados intermediários neonatais totalizam 507 leitos
destinados aos cuidados dos pacientes críticos.
De janeiro a dezembro, foram produzidas e servidas 8.729.244 (oito milhões setecentos e vinte e nove mil
e duzentos e quarenta e quatro) refeições
A SES forneceu, no período de janeiro a novembro de 2015, 5.964 órteses e próteses ambulatórias e 23.954
cirúrgicas.
Vigilância ambiental, atuou-se na inspeção, controle e orientações acerca da Dengue, Chikungunya, Zika
Vírus (foco - mosquito), Raiva, Leptospirose, Leishmaniose, roedores, morcegos, pombos, pardais, vetores e outras zoonoses.
Conforme dados do programa de visitas domiciliares da Dengue no Distrito Federal, para os 4 ciclos, o total
de visitas previstas é de 3.000.000 no ano. A meta estabelecida foi de 80% das visitas previstas, totalizando, para os 4 ciclos,
2.400.00 visitas no ano.
O LACEN realizou 532.926 exames/ensaios/análises
Projeto de implantação do sistema de distribuição por dose individualizada nos hospitais: em 2015, houve
uma pequena melhora quando comparada a 2014, sendo que, em dezembro/2015, a cobertura foi de 50,27% dos leitos
173
hospitalares, frente à meta anual de 100%, e inferior ao resultado alcançado em 2013 (50,67%), frente a meta anual de 50% (em
2013).
As farmácias do componente especializado (antigo Alto Custo) realizaram 224.402 atendimentos
Interlocução junto à Regulação de UTI e SAMU no sentido de agilizar transferências de pacientes críticos.
Repactuação e definição dos fluxos Assistenciais de referência e contra referência, dentro da Rede de
Urgência e Emergência, nas diversas especialidades e subespecialidades garantindo a integralidade do tratamento aos usuários
do SUS.
Dificuldades Encontradas
De modo geral, uma das principais dificuldades encontradas no ano de 2015 foi o desequilíbrio fiscal
encontrado com dívidas, atrasos e parcelamentos de salários gerando uma instabilidade institucional interna e externamente.
Além dessa dificuldade encontrada relatamos ainda:
Bloqueio de alguns leitos de UTI devido a inadequação do ambiente de trabalho por ausência da manutenção
de ar condicionado, vazamentos, sobrecarga da rede elétrica
Desabastecimento de insumos básicos para a assistência segura e resolutiva aos pacientes críticos, dentro
os quais destacamos:
Antibióticos de primeira e segunda linha;
Sedativos intravenosos
Drogas vasoativas
Soluções para Hemodiálise( ácida, básica e desinfectante)
Tomografias Computadorizadas e Ressonância Magnética sem manutenção
Raio X + processadoras sem manutenção
Parque tecnológico desatualizado
Ainda permanecem sem contratos de manutenção: Ventiladores pulmonares, Máquinas de HD, Osmose
reversa e qualidade da água, monitores multiparamétricos, fototerapias, incubadoras, berços aquecidos...;
Morosidade na tramitação dos Processos de Compra com Recursos previamente disponíveis,
Morosidade na tramitação de Processos de Pagamento dos Empenhos já emitidos e dos Processos para
Pregão e Registro de Preços,
Dificuldades na composição de equipe de servidores para o trabalho
Dificuldade no Registro da produção profissional no Sistema Integrado de Saúde e no envio do mesmo
para o Ministério da Saúde,
Dificuldade na constituição de Novas Equipes consistidas de Saúde Bucal na Estratégia de Saúde da
Família pela deficiência de profissionais com carga horária de 40 horas e pela falta de novas contratações desde 2011
Dificuldade de manutenção de Recursos Humanos nos Hospitais, UPAS e CEOS, pela grande diferença
de remuneração com a Atenção Básica,
Transferências e/ou remoções de Servidores sem o aval da Gerência, o que desestrutura as Equipes já
consistidas de Saúde Bucal e prejudica a manutenção do credenciamento dos CEOS, Falta de paridade na proporção, (1:1), entre
os profissionais de Nível Superior (Cirurgiões-Dentistas) e os profissionais de Nível Médio (Técnicos de Higiene Dental) o que
dificulta o rendimento adequado dos trabalhos.
Déficit considerável de Recursos Humanos, dificuldades para pagamento de horas extras, greve de servidores
174
da Saúde
do SAMU
de pessoal
A ausência de locais adequados para a realização correta da higienização terminal das viaturas de socorro
Perspectivas para 2016
Manter o equilíbrio fiscal para melhor gerir os recursos disponibilizados para a SES/DF
Nomear servidores para suprir aquelas áreas mais demandadas e reabrir leitos e serviços fechados por falta
Aumento do efetivo de servidores lotados nas unidades laboratoriais, de exames de imagem e anatomia
patológica, bem como melhor distribuição dos existentes, de forma a manter todas as unidades igualmente supridas de recursos
humanos, proporcionalmente à produção;
Aumentar a celeridade dos processos de aquisição de reagentes/insumos para a realização de exames
laboratoriais, de anatomia patológica e de imagem;
Aumentar a gama de exames padronizados pela SES/DF, evitando contratações externas de laboratórios, de
anatomia patológica e de imagem particulares para atender demandas de pacientes, o que ocasiona gastos maiores do que
quando adquiridos por processos regulares de aquisição. Desta forma, poderemos aumentar o nível de qualidade dos laboratórios
e do apoio diagnóstico ofertado às equipes médicas;
Reestruturação da Rede laboratorial, padronização de exames e ampliação dos exames realizados pela SES-
DF com objetivo de atender a população usuária do SUS-DF, com total assistência prevista pela Constituição de 1998;
Modernização tecnológica dos Núcleos de Anatomia Patológica e Citopatologia.
Instalação de laboratórios de imunohistoquímica nos Núcleos de Anatomia Patológica de Taguatnga,
Ceilândia e Sobradinho.
Ampliação dos exames de imagens realizados, incluindo a conclusão da digitalização da Rede SES-DF a fim
de oferecer serviços de qualidade, eficácia e eficiência;
Participação e integração de todas as áreas administrativas da SES-DF a fim de dar maior celeridade ao
procedimento licitatório, seguindo toda a legislação e, assim, proporcionando efetivamente, atendimento de qualidade aos
pacientes usuários do SUS-DF.
Reforma da Central de Manipulação de Quimioterápicos do HRT.
Reforma da Central de Manipulação de Quimioterápicos do HBDF.
Conclusão da modernização do acelerador linear do HBDF (3D, oficina de moldes, tomógrafo de
planejamento).
Aquisição de um acelerador linear para HBDF (SICONV) com vistas a futura inativação do aparelho de cobalto
Contratação de Oncologistas Clínicos para manutenção do HBDF e habilitação do HRT.
Contratação de Cirurgiões Oncológicos para manutenção do HBDF e habilitação do HRT.
Contratação de técnicos de radioterapia e físicos para manutenção do HBDF e habilitação do HRT.
Correção das falhas e restrições ao abastecimento de quimioterápicos ou outras soluções de gestão.
Criação do Grupo Condutor da Linha de Cuidados do paciente oncológico com participação de integrantes
com poder de decisão.
Criação do Grupo de Trabalho de acompanhamento da construção do Hospital do Câncer do Distrito Federal.
Fortalecimento da Regulação Ambulatorial de Oncologia.
Ampliação e consolidação da Assistência Primária como vetor da prevenção, rastreamento e detecção
precoce do câncer.
175
Habilitação e consolidação do HUB, HBDF e HRT como centros de referência na assistência cirúrgica.
Contratação complementar de clínicas de radioterapia.
Contratação complementar de clínicas de mamografias para rastreamento.
implementar a reformulação do Sistema de Informação da SES/DF dentro do âmbito odontológico,
nomear os Cirurgiões-Dentistas e Técnicos em Higiene Dental aprovados no Concurso Público realizado em
setembro de 2014,
realizar cursos de educação continuada em saúde bucal para Cirurgiões-Dentistas e Técnicos em Higiene
Dental, compor e cadastrar novas Equipes de Saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família na proporção de 1:1, conforme
PLANO DISTRITAL DE SAÚDE BUCAL aprovado no Conselho de Saúde do DF – Resolução No. 392 de 19/06/2012-DODF,
28/06/2012,
elaborar, produzir e distribuir material educativo em Saúde Bucal, adquirir os equipamentos odontológicos
necessários às ampliações e novas Unidades de Saúde,
adequar as áreas físicas do HRBz, HRG, HRGu , CSC-11 e CSG 08 para credenciamento de novos Centros
de Especialidades Odontológicas, construir CEO no Itapoã Parque, HRPa, e no Riacho Fundo II – 4ª. Etapa, habilitar os CEO tipo
III da SES-DF para oferecer também as especialidades de Implantodontia e Ortodontia conforme prevê a Portaria 718 da
SAS/Ministério da Saúde,
finalizar a reformulação da Política Distrital de Saúde Bucal e dar continuidade a finalização dos protocolos de
atendimentos por especialidade das áreas odontológicas na Rede SES-DF.
Manter o Colegiado das Emergências, como fórum de debate quinzenal e normatização das questões da
Urgência e Emergência na Rede Assistencial da SES/DF, juntamente com apresentações dos protocolos da rede de saúde e
divulgação de treinamentos em ATLS nas urgências e emergências organizados e fornecidos por profissionais da rede de
saúde/DF ou em parceria com outros serviços e continuar a discussão e definição dos fluxos Assistenciais de referência e contra
referência, dentro da Rede de Urgência e Emergência, nas diversas especialidades e subespecialidades garantindo a
integralidade do tratamento aos usuários do SUS.
Visitas as Unidades de Emergência dos Hospitais Regionais e aos Boxes e Salas Vermelhas e Amarelas para
dimensionamento da rede assistencial de urgência e emergência e redesenho do SIS-Saúde, visando aperfeiçoar os processos
de trabalho entre todos os componentes da RUE e manter o monitoramento diário da situação das portas de Urgência e
Emergência Hospitalares e Pré Hospitalares Fixas, com acompanhamento do número de pacientes na fila de espera para
atendimento e tempo de espera por ordem de prioridade segundo os critérios de classificação de risco de Manchester com
apresentação no final de cada bimestre para o grupo de gestores. Manter a captação mensal das escalas de serviço dos médicos
da Urgência e Emergência, com a elaboração e compartilhamento da escala de referência de forma a garantir assistência de
qualidade à população.
Manter o acompanhamento diário do cumprimento das escalas de serviço e necessidade de adequação das
escalas de referência e manter o acompanhamento diário dos informes de situação das portas, junto ao Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência - SAMU, com atuação direta junto ao gestor para melhor atuação da unidade perante a Rede SES/DF.
Realizar a interlocução com outros setores da SES/DF para agilizar a solução dos problemas encontrados
nas unidades de emergência e a interlocução junto à Regulação de UTI e SAMU no sentido de agilizar transferências de pacientes
críticos.
Manter o monitoramento dos pacientes que estão de alta das UTIs, como ação integrante da Gestão de Leitos,
visando reduzir o tempo médio de permanência e interligar o Complexo Hospitalar Central (HBDF) aos Hospitais de Referência
(HRC, HRG, HRS, HRT), Portas de Entrada para as Linhas de Cuidado do AVC e Trauma, num primeiro momento, garantindo
agilidade de atendimento e economicidade para casos de menor complexidade.
176
Participar da elaboração do projeto de ação para monitoramento das atividades que serão desenvolvidas na
RIO/2016 juntamente com a Segurança Pública do Distrito Federal, garantindo assim a população assistência em Urgência/
Emergência durante a realização do Jogos Olímpicos/2016 e apoiar os Eventos Externo e Eventos em Massa como responsável
por planejar e promover o adequado atendimento aos eventos do calendário oficial do Governo do Distrito Federal, da SES-DF.
Buscar apoio junto a SUGETES para melhorar o dimensionamento dos servidores na SES/DF, priorizando o
atendimento de urgência e emergência (móvel e fixas).
Concretizar o projeto de locação de imóvel para instalação da Farmácia do Componente Especializado (Antigo
Alto Custo) e implantação do serviço na regional de saúde do Gama;
Ampliação do tempo de vigência das APAC’s (Autorização de Procedimento de Alta Complexidade, que
atualmente é de 3 meses);
Promover o aumento do número de itens licitados; a redução do tempo para a conclusão do processo
licitatório, do número de itens fracassados e dos pedidos de aquisição emergencial;
Elaborar registros dos fornecedores que recorrentemente apresentam problemas na entrega de produtos da
assistência farmacêutica, de modo a orientar no Termo de Referência a dosimetria na aplicação da sanção;
Realizar estudo de viabilidade econômica para avaliar a construção de novo galpão e reforma dos prédios
existes para as Centrais de Abastecimento Farmacêutico ou o aluguel de imóveis;
Promover a reestruturação física e de material nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde e dos hospitais;
Motivar a reforma, ampliação e a adequação da área física da Farmácia Viva além de consolidar parcerias
com órgãos relacionados à área agrícola;
Motivar o retorno da linha telefônica e a informatização do Núcleo de Farmácia Viva;
Motivar a abertura de novo concurso público para Farmacêutico/Bioquímico – Farmácia e pleitear a nomeação
de Farmacêutico/Bioquímico – Farmácia e de Auxiliar Operacional de serviços Diversos – AOSD - Farmácia;
Articular a melhoria da informatização das Unidades Básicas de Saúde, com a criação de centros de custo
para controle de estoque em cada unidade;
Promover a ampliação da cobertura do sistema informatizado nas unidades de saúde e a sua adequação, de
forma a atender as necessidades dos gestores e servidores usuários do sistema;
Aumentar a cobertura do serviço de Farmácia Clínica nas unidades de saúde da SES/DF e capacitar mais
farmacêuticos para atuarem na área;
Concluir o Projeto de Implantação da Dose Individualizada nos Hospitais da SES/DF;
Concluir a elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrões das farmácias hospitalares;
Concluir a elaboração do Manual de Qualidade da Assistência Farmacêutica do Distrito Federal, iniciado por
meio da criação de Grupo de Trabalho, juntamente com a revisão da Política de Assistência Farmacêutica do DF;
Elaborar Guia para o Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;
Elaborar normatizações para a dispensação de medicamentos na Alta hospitalar;
Desenvolver projeto para ampliar a divulgação da Relação de Medicamentos Padronizados na SES/DF
(REME/DF) para toda equipe multidisciplinar de saúde e para a sociedade.
Concluir o Projeto de Implantação da Dose Individualizada nos Hospitais da SES/DF;
Concluir a elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão das farmácias hospitalares;
Mapear os Centros de Atendimento Psicossocial - CAPS da SES/DF, definir o elenco dos medicamentos dos
CAPS e padronização do serviço farmacêutico nos CAPS;
Mapeamento e Diagnóstico da Assistência Farmacêutica na Atenção Primária à Saúde;
177
Normatização da Assistência Farmacêutica na Unidades Básicas de Saúde compostas por Estratégias Saúde
da Família.
Integrar os Sistemas FORPONTO e SIGRH
Readequação do quantitativo de servidores
Capacitação dos servidores
Padronização dos processos de trabalho.
Melhorias na gestão da informação de TI
Higienização de dados da saúde
100% da central de marcação de consultas e exames
100% da vigilância eletrônica
Expansão do SIS para os novos serviços demandado
Finalizar sala segura no DATACENTER
Maior participação do controle social, por meio da regularização de conselhos regionais;
Realização de Conferências Regionais para deliberação de políticas de saúde que visem o fortalecimento da
assistência à saúde no DF;
Melhor execução dos recursos para a Qualificação do Controle Social do SUS – Capacitação Técnica dos
Conselheiros de Saúde – DF;
Execução do Projeto Hot Line, a implementação do Manual de Procedimentos de Ouvidoria.
178
4. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS
Titular da Unidade Orçamentária:
Nome: Humberto Lucena Pereira da Fonseca
Telefone:
e-mail da Instituição:
Assinatura:
Responsáveis pela elaboração:
Nome:Camila Fernandes dos Santos
Assinatura: Telefone: 3348-6665
e-mail : [email protected]
( x ) Agente de Planejamento ( ) Outro Servidor
Nome: Nathalia D. Arcanjo Martins Silva
Assinatura: Telefone: 3348-6670
e-mail : [email protected]
( x ) Agente de Planejamento ( ) Outro Servidor