prestaÇÃo de contas ordinÁrias anual 2015 - senai … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem...
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de Roraima
PRESTAÇÃO DE CONTAS
ORDINÁRIAS ANUAL
2015
Boa Vista, março de 2016
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI
DEPARTAMENTO REGIONAL DE RORAIMA
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado
aos órgãos de controle interno e externo como
Prestação de Contas Anual a que esta Unidade está
obrigada nos termos do art. 70 da Constituição
Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN
TCU nº 63/2010, IN TCU nº 72/2013, DN TCU nº
146/2015, DN TCU nº 147/2015 e Portaria TCU nº
321/2015.
Boa Vista, março/2016
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LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC. ................................ 6
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 8
2. VISÃO GERAL DA UNIDADE..................................................................................................... 9
2.1. Finalidade e competências .............................................................................................................. 9
2.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade ........................... 10
2.3. Ambiente de atuação ..................................................................................................................... 10
2.4 Organograma ................................................................................................................................... 12
2.5 Macroprocessos finalísticos ............................................................................................................ 14
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL ....................................................................................................................... 18
3.1. Planejamento Organizacional ...................................................................................................... 18
3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício ......................................................................... 19
3.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ....................................................... 21
3.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .... 21
3.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos ................... 23
3.3. Desempenho Orçamentário .......................................................................................................... 24
3.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade
da unidade .................................................................................................................................. 24
3.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário .......................................................... 24
3.3.3. Execução descentralizada com transferência de recursos ..................................................... 25
3.3.4. Informações sobre a realização das receitas ........................................................................... 26
3.3.5. Informações sobre a execução das despesas ........................................................................... 26
3.4. Desempenho operacional .............................................................................................................. 30
3.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho ............................................................. 31
4. GOVERNANÇA ............................................................................................................................ 34
4.1. Descrição das estruturas de governança ..................................................................................... 34
4.2. Informações sobre dirigentes e colegiados .................................................................................. 35
4.3. Atuação da unidade de auditoria interna ................................................................................... 35
4.4. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ................................................ 35
4.5. Gestão de riscos e controles internos ........................................................................................... 36
4.6. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados Informações
sobre a empresa de auditoria independente contratada ........................................................ 37
4.7. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada ..................................... 38
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE .......................................................................... 39
5.1. Canais de acesso do cidadão ......................................................................................................... 39
5.2. Carta de Serviços ao Cidadão ...................................................................................................... 39
5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ............................................................... 39
5
5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ....... 40
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ...................................... 41
6.1. Desempenho financeiro no exercício ........................................................................................... 41
6.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do
patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos .................................................... 42
6.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ......................................................... 45
6.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas ............................... 45
7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ............................................................................................. 51
7.1. Gestão de pessoas .......................................................................................................................... 51
7.1.1. Estrutura de pessoal da unidade .............................................................................................. 53
7.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ................................................................................ 54
7.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal................................................................................. 55
7.2. Gestão do patrimônio e infraestrutura ........................................................................................ 56
7.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União ........................................................................... 56
7.2.2. Informações sobre imóveis locados de terceiros ..................................................................... 56
7.3. Gestão da tecnologia da informação ............................................................................................ 57
7.3.1. Principais sistemas de informações ......................................................................................... 61
7.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e
sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) ................................................ 64
7.4. Gestão ambiental e sustentabilidade ........................................................................................... 64
7.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na
contratação de serviços ou obras ............................................................................................ 64
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ......... 65
8.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU ......................................................... 65
8.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ................................................ 65
8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ................ 66
8.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o
disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 ....................................................................................... 66
9. ANEXOS E APÊNDICES ............................................................................................................ 67
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LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC.
Quadro 1 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ................................................... 13
Quadro 2 - Macroprocessos Finalístico ............................................................................................... 15
Quadro 3 – Transferências de Recursos a Terceiros ......................................................................... 25
Quadro 4 – Demonstração da receita prevista e arrecadada ............................................................ 26
Quadro 5 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2014 .................................................. 27
Quadro 6 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2015 .................................................. 28
Quadro 7 – Demonstração das despesas correntes e capital ............................................................. 29
Quadro 8 – Indicadores Institucionais ................................................................................................ 32
Quadro 9 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UPC .................................................... 36
Quadro 10 – Força de Trabalho da UPC – Situação apurada em 31/12/2015 ................................. 53
Quadro 11 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores ........... 54
Quadro 13 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros .................................................. 56
Quadro 15 – Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU ....................................... 65
Quadro 16 – Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno - OCI ........ 65
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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
Sigla Identificação
CGU Controladoria Geral da União
DN Decisão Normativa
IN Instrução Normativa
OCI Órgão de Controle Interno
RA Relatório de Auditoria
RG Relatório de Gestão
TCE Tomada de Contas Especial
TCU Tribunal de Contas da União
TI Tecnologia de Informação
UG Unidade gestora
UPC Unidade Prestadora de Contas
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RELATÓRIO DE GESTÃO
1. APRESENTAÇÃO
O Presente Relatório de Gestão contempla os atos de gestão praticados pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Estado de Roraima -
SENAI/DR-RR durante o exercício de 2015, descrevendo os principais resultados de atuação da
Instituição, cujo detalhamento encontra-se nas 09 (nove) peças relacionadas. Neste sentido,
procuramos evidenciar no relatório de forma sucinta as principais atividades de gestão, os
resultados alcançados, buscando atender os procedimentos estabelecidos, como também atingir a
eficácia, eficiência e efetividade das ações realizadas.
Este documento foi elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010 e da DN TCU
nº 146/2015, a que esta unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal.
Os itens abaixo relacionados não são aplicáveis a esta UPC:
a) Item 3.3.1 - Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de
responsabilidade de unidade;
b) Item 4.4 - Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos;
c) Item 5.2 - Carta de Serviços ao Cidadão;
d) Item 6.3 - Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade;
e) Item 7.2.1 - Gestão do patrimônio imobiliário da União;
f) Item 7.4.1 - Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na
contratação de serviços ou obras;
g) Item 8.3 - Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário;
h) Item 8.4 - Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o
disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993; e
i) Item 5-1.1 dos Relatórios e Pareceres- Declaração de integridade e completude dos registros no
Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões.
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2. VISÃO GERAL DA UNIDADE
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa: SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Roraima
Denominação Abreviada: SENAI/RR
Código SIAFI: 389370
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
CNPJ: 03.783.408/0001-75
Principal Atividade: Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente
Código CNAE: 85.99-6-99
Telefones/Fax de contato: (095) 4009-5397 (095) 98112-0125 (095) 4009-5398
Endereço Eletrônico: [email protected]
Página na Internet: http://www.rr.senai.br
Endereço Postal: Av. dos Imigrantes, 399 – Bairro Asa Branca – CEP 69312-296 – Boa Vista/RR
Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Regimento do SENAI : Aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962, publicado no Diário Oficial, Seção I
– parte I, de 11/01/1962, fls.351 a 354 e Atualizado pelo Decreto nº 6.635 de 5 de novembro de 2008.
Criação SENAI/RR: Ato “Ad referendum” nº 05/91 de 02/07/1991 do Conselho Regional do SENAI.
Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI – Promovido pelo Ato “Ad referendum” nº 01/2006 do Conselho
Nacional da entidade com modificações na Resolução 473/2011- DOU. Seção III, de 11 de Maio de 2011.
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Manual do Plano de Cargos e Salários, aprovado pelo Conselho Regional do SENAI/RR em 09/05/2008 e publicado no
Diário Oficial de 10/06/2008. Atualizado e aprovado pelo Presidente do Conselho Regional do SENAI/RR em15/06/2011.
Regulamento de Pessoal do SENAI, atualizado e aprovado pelo Conselho Regional do SENAI em 29/05/2013.
Resolução 374/2009 de 31/03/2009 – Regulamento de Processo Seletivo
Plano de Ação e Orçamento/2015 Retificado, aprovado pelo Conselho Regional do SENAI/RR em
30.06.2015 - Resolução 005/2015.
Manual do Sistema de Gestão-MG, 22ª edição, atualizado e aprovado em 22/10/2015 pela Direção Regional do SENAI-RR.
Estrutura Funcional (organograma), aprovado pelo Conselho Regional do SENAI-RR, em 19.11.2015.
Fonte: Regulamento do SENAI
2.1. Finalidade e competências
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), organizado e administrado pela
Confederação Nacional da Indústria, nos termos do Decreto-lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942,
tem por objetivo:
a) Realizar, em escolas instaladas e mantidas pela Instituição, ou na forma de cooperação,
aprendizagem industrial a que estão obrigadas as empresas de categorias econômicas sob
sua jurisdição, nos termos de dispositivo constitucional e da legislação ordinária;
b) Assistir os empregadores na elaboração e execução de programas gerais de treinamento do
pessoal dos diversos níveis de qualificação, e na realização de aprendizagem metódica
ministrada no próprio emprego;
c) Proporcionar, aos trabalhadores maiores de 18 anos, a oportunidade de completar, em cursos
de curta duração, a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho;
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d) Conceder bolsas de estudo e de aperfeiçoamento e a pessoal de direção e a empregados de
excepcional valor das empresas contribuintes, bem como a professores, instrutores,
administradores e servidores do próprio SENAI;
e) cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a indústria e
atividades assemelhadas.
O SENAI funcionará como órgão consultivo do Governo Federal em assuntos relacionados
com a formação de trabalhadores da indústria e atividades assemelhadas.
2.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial foi criado pela Confederação Nacional da
Indústria, em 22 de janeiro de 1942, consoante o Decreto-Lei nº 4.048, de 22/01/42 e Regimento da
Entidade aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962, atualizado pelo Decreto nº 6.635,
de 05 de novembro de 2008.
O SENAI - Departamento Regional de Roraima foi instituído pelo Ato “Ad referendum” nº 05/91
de 02/07/1991 do Conselho Regional do SENAI.
As normas regulamentadoras e manuais relacionados à gestão do SENAI/RR são:
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI – Promovido pelo Ato “Ad referendum”
nº 01/2006 do Conselho Nacional da entidade com modificações na Resolução 473/2011-
DOU. Seção III, de 11 de Maio de 2011.
Manual do Plano de Cargos e Salários, aprovado pelo Conselho Regional do SENAI/RR em
09/05/2008 e publicado no Diário Oficial de 10/06/2008. Atualizado e aprovado pelo
Presidente do Conselho Regional do SENAI/RR em 15/06/2011.
Plano de Ação e Orçamento/2015 Retificado, aprovado pelo Conselho Regional do
SENAI/RR em 30.06.2015 Resolução 005/2015.
Manual do Sistema de Gestão - MG, 20ª edição, atualizada e aprovada em 27/06/2014 pela
Direção Regional do SENAI/RR.
Estrutura Organizacional do SENAI/RR (Organograma) atualizado e aprovado pelo
Conselho Regional do SENAI/RR em 19.11.2015.
2.3. Ambiente de atuação
O SENAI atua no Estado de Roraima com a missão de promover a educação profissional e a
transferência de tecnologias industriais para contribuir com o desenvolvimento da indústria. No
cumprimento de sua missão, atuamos de forma a atender as necessidades do mercado por
profissionais qualificados e com tecnologia e inovação baseado no cenário político e econômico
regional.
Roraima possui um dos menores índices populacionais do Brasil, mas com uma peculiaridade de ser
predominantemente urbana. Em termos de escolaridade, 43,7% dos trabalhadores da indústria
roraimense possuem ensino médio completo (IBGE – 2012), sendo a média nacional 41,9%. Este
número demonstra que o planejamento da oferta de educação profissional no estado de Roraima
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está baseado na formação de novos profissionais de nível técnico e Formação Inicial e Continuada
(FIC).
Em 2013, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS2013, a mão de obra no
Estado de Roraima era composta por 47.700 empregados no regime celetista e 44.457 no
estatutário. Dos 47.700 empregados celetistas apenas 11% concentravam-se no setor industrial. No
entanto, as 10.456 matrículas realizadas em 2015 pelo SENAI/RR, baseou-se na demanda
acumulada de diversos setores, o que demonstra a importância da formação profissional de forma
estratificada e oportuna para o crescimento econômico regional.
Existem cerca de 570 estabelecimentos industriais no estado segundo dados do MTE (Ministério do
Trabalho e Emprego) de 2015 e no sistema de arrecadação da CNI cerca de 170 empresas
contribuem diretamente para o SENAI e SESI no ano de 2015.
Os setores com maior representatividade são o da Construção Civil, com 269 estabelecimentos e
Alimentos e Bebidas com 91. Cerca de 13.000 trabalhadores estavam empregados na atividade
industrial em 2015.
A escolaridade do trabalhador da indústria roraimense está acima da média nacional. A maior parte
possui ensino médio completo (50,1%) superior à média do país (43,9%). Já a participação de
trabalhadores com nível superior completo somam apenas 6,1%.
O relatório do Mapa do Trabalho Industrial em Roraima, desenvolvido pela Unidade de Estudos e
Prospectiva (UNIEPRO,2015) da CNI traz a conclusão que Roraima apresenta um momento de
crise econômica e outro de lenta recuperação. Não se projetam, nesse contexto, modificações fortes
na estrutura industrial e de qualificações. Na ausência de ações para transformação desse cenário,
pode-se afirmar ainda que a economia entrará e sairá da crise praticamente do mesmo modo,
comprometendo o desenvolvimento do estado.
Desse modo, o relatório da UNIEPRO sugere ações no sentido de aumento da produtividade, com
ênfase nos setores voltados para o mercado externo. Serviços de exportação tais como marketing,
suporte aos produtos e atendimento aos clientes são tão importantes quanto à fabricação de produtos
para a exportação. Por outro lado, a falta de domínio de outros idiomas e do conhecimento de
processos de exportação podem representar barreiras de acesso ao mercado externo.
A formação profissional realizada por meio de cursos mais longos pode ter enfoque nas ocupações
mais transversais, que atuam em diversos setores. Cursos de curta duração podem ser orientados a
serviços de exportação, para manter a empregabilidade de trabalhadores de setores voltados ao
mercado externo. Podem também ser oferecidos cursos para trabalhadores desempregados, que
correm forte risco de depreciação do seu conhecimento diante do desemprego de longa duração,
possam ter acesso ao emprego nesses setores.
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2.4 Organograma
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Quadro 1 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas
Área/Unidade Competências Cargo Titular Período de
Atuação
Gabinete Regional Assessorar as atividades da Direção Regional. Secretaria da Direção Regional Vaneide de Souza 11/08/08
Comissão Permanente
de Licitação
Administrar processos de contratações para compras de bens
e serviços, obedecendo ao Regulamento de Licitações e
Contratos do SENAI.
Presidente da CPL Diego Silva Lopes 06/07/11
Desenvolvimento
Organizacional
Responder pela Administração de Remuneração e
Benefícios, observar as políticas e diretrizes estabelecidas
pela empresa, gerir as atividades de recrutamento/seleção e
treinamento e desenvolvimento de pessoal.
Gerente de Desenvolvimento
Organizacional
Francinaira de Melo
Paixão 11/06/07
Relações com o
Mercado
Estabelecer relações com as Empresas e Instituições
promovendo o marketing do SENAI/RR.
Gerente de Relações com o
Mercado Ubirajara de Sá Neto 11/11/13
Planejamento e
Orçamento
Realizar atividades da área de planejamento e orçamento do
Departamento Regional em conformidade com as diretrizes
do Departamento Nacional.
Assessor de Planejamento Claudia Sacramento
Kassten de Moraes 08/09/2014
Escritório da Qualidade
Gerir as atividades de planejamento e execução do Sistema
de Gestão, envolvendo a análise de normas, preparação de
treinamentos, organização de documentação e outras
atividades de apoio administrativo.
Gerente do Escritório da
Qualidade Wilcigeny Maita Freire 02/10/2008
Gerente Financeiro
Gerenciar o processo financeiro visando assegurar que todos
os recursos sejam utilizados de acordo com as diretrizes e
normas contábeis, internas estabelecidas e direcionadas pelo
Departamento Nacional.
Gerente Financeiro José Laurindo Pereira 14/12/2010
Gerência de Educação
profissional
Planejar, coordenar e acompanhar as atividades de Educação
Profissional, atendendo as demandas da indústria local, as
diretrizes do Departamento Nacional e a Legislação vigente.
Gerencia de Educação
Profissional
Jamili Vasconcelos 10/06/2011
Gerência de Serviços de
Tecnologia e Inovação
Acompanhar as ações destinadas à inovação e /ou a melhoria
de processos e produtos ou ao desenvolvimento de
conhecimentos e informações técnicas e tecnológicas.
Gerente de Serviços de
Tecnologia e Inovação
Tenneessee Lucena
Saraiva 01/01/2008
Gerência de Tecnologia
da Informação
Coordenar, controlar e executar o ciclo de serviços de
Tecnologia da Informação – TI, no âmbito do departamento
Regional e do Centro de Formação Profissional – CFP,
garantindo a estabilidade, segurança e confiabilidade do
sistema de informática, bem como ao constante
desenvolvimento de tecnologia, suporte técnico e rede.
Gerente de Tecnologia da
Informação
Rodson Ferreira dos
Santos
10/02/2014
Fonte: Plano de Cargos e Salários
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2.5 Macroprocessos finalísticos
Os macroprocessos finalísticos do SENAI Roraima, são todos os que estão diretamente
relacionados aos negócios com Educação Profissional- EP e Serviços de Tecnologia e Inovação -
STI.
Na Educação Profissional o SENAI/RR atua nos programas de formação inicial e continuada de
trabalhadores atendendo às modalidades de iniciação profissional, aprendizagem industrial,
qualificação profissional, aperfeiçoamento profissional e especialização profissional, bem como no
programa de Educação Técnica de Nível Médio na modalidade habilitação técnica. Os cursos
ofertados podem ser pagos, gratuitos ou em atendimento a programas. No ano de 2015 os cursos
foram realizados no Centro de Formação Profissional – CFP “Prof. Alexandre F. Rodrigues”, nas
Coordenações de Capacitação Profissional do Pintolândia e de Rorainópolis, em Unidades Móveis
do SENAI, escolas públicas e associações de bairros.
Nos Serviços de Tecnologia e Inovação atuamos com os seguintes serviços: Serviços Técnicos
Especializados, como serviços inspeção e operacionais; Assessoria Técnica e Tecnológica em meio
ambiente, gestão empresarial e segurança no trabalho; Informação Tecnológica, eventos técnicos,
elaboração e disseminação da informação; Serviços Metrológicos de ensaios e calibração; Inovação
de Produtos e Processos. Os serviços de tecnologia e inovação são realizados nos ambientes das
próprias empresas demandantes, nos laboratórios do CFP “Prof. Alexandre F. Rodrigues”, que
utilizados de forma compartilhada com a Educação Profissional e laboratórios de outros
departamentos regionais do SENAI, pois atuamos em rede nacional. No ano de 2015 atendemos as
indústrias das áreas de Alimentos, Metal/Mecânica, Eletroeletrônica, Confecção do Vestuário,
Reparação de Veículos, Madeira/Mobiliário, Meio Ambiente, Ensaios Laboratoriais e Propriedade
Intelectual.
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Quadro 2 - Macroprocessos Finalístico
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Iniciação Profissional Concentra as ações de cursos e programas presenciais de educação
para o trabalho, destinada a jovens e adultos, independentemente
de escolaridade, visando despertar o interesse pelo trabalho e
preparar para o desempenho de funções básicas e de baixa
complexidade de uma ou mais profissões. Tem duração variável.
Não constitui ação gratuita, nos termos do art. 68 do Regimento
do SENAI.
Instalador Hidráulico
Introdução a
eletricidade
Introdução a
Robótica
Empresas Industriais e
comunidade em geral
Gerência de Educação
Profissional
Direção do CFP
Núcleo de Ações Móveis
Aprendizagem Industrial Concentra as ações de cursos e programas presenciais de formação
técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico,
moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade,
caracterizada por atividades teóricas e práticas, conforme perfil
profissional definido, nos termos da legislação em vigor (CLT, art.
428). É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de
competências de um determinado perfil profissional definido no
mercado de trabalho.
Cursos com duração
variável e carga
horária mínima de
400 horas.
Empresas Industriais e
comunidade em geral
Gerência de Educação
Profissional
Direção do CFP
Núcleo de Ações Móveis
Qualificação Profissional Concentra as ações de cursos e programas presenciais do
processo ou resultado de formação e desenvolvimento de
competências de um determinado perfil profissional definido no
mercado de trabalho.
Cursos com duração
variável e carga
horária mínima de
160 horas.
Empresas Industriais e
comunidade em geral
Gerência de Educação
Profissional
Direção do CFP
Núcleo de Ações Móveis
Especialização Profissional Concentra as ações em cursos presenciais de aprofundamento e
especialização de competências. Na conclusão de curso de
especialização é conferido certificado de especialização em uma
dada função.
Cursos com duração
variável.
Empresas Industriais e
comunidade em geral
Gerência de Educação
Profissional
Direção do CFP
Núcleo de Ações Móveis
Aperfeiçoamento
Profissional
Concentra as ações de cursos e programas presenciais do processo
de ampliação ou complementação ou atualização ou
aprofundamento de competências de um determinado perfil
profissional desenvolvido na qualificação profissional ou educação
profissional técnica de nível médio. Na conclusão do curso de
aperfeiçoamento é conferido certificado de aperfeiçoamento.
Cursos com duração
variável.
Empresas Industriais e
comunidade em geral
Gerência de Educação
Profissional
Direção do CFP
Núcleo de Ações Móveis
Habilitação Técnica de
Nível Médio
Cursos e programas presenciais com os alunos matriculados ou
egressos do ensino médio, para proporcionar habilitação técnica
Cursos com carga
horária mínima de
Empresas Industriais e
comunidade em geral
Gerência de Educação
Profissional
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de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Realiza-se
sob as formas integrada ou concomitante ou subsequente ao ensino
médio e tem carga horária mínima definida no Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos.
1200 horas. Direção do CFP
Núcleo de Ações Móveis
Serviços técnicos
especializados
Concentra as ações relativas aos serviços de inspeção e
operacionais, cuja rotina esteja padronizada, preferencialmente
fundamentada m normas técnicas ou procedimentos sistematizados.
Inspeção de
caldeiras,
compressores e
outros equipamentos
industriais,
Implantação e
melhoria de
processos produtivos
e melhoramento de
produtos.
Empresas do ramo
industrial e demais
empresas do Estado que
necessitem de
consultoria para melhoria
de seus produtos e
serviços.
Gerência de Serviços de
tecnologia e inovação
Consultoria em Tecnologia Concentra o os trabalhos de diagnóstico, soluções de problemas e
recomendações no campo do processo de produção de produtos e
na execução de serviços, visando a melhoria de sua qualidade,
produtividade e competitividade.
Serviços de
Consultoria em
Gestão Empresarial,
Processo Produtivo,
e para atendimento a
Legislações, Normas
e Regulamentos
Técnicos.
Empresas do ramo
industrial e demais
empresas do Estado que
necessitem de
consultoria para melhoria
de seus produtos e
serviços.
Gerência de Serviços de
tecnologia e inovação
Informação Tecnológica Concentra as atividades que englobam captação, tratamento e
disseminação de conhecimento com o modo de fazer um produto
ou prestar um serviço, para coloca-lo no mercado.
Elaboração e
disseminação de
Informações e
Eventos Técnicos.
Empresas do ramo
industrial e demais
empresas do Estado que
necessitem de
consultoria para melhoria
de seus produtos e
serviços.
Gerência de Serviços de
tecnologia e inovação
Serviços Metrológicos Serviços de análise e ensaios, em conformidade com regulamentos
técnicos, normas e sistemas de gestão de qualidade próprios.
Ensaios, Calibração,
Ensaios de
Proficiência,
Material de
Referência,
Certificação de
Produtos.
Empresas do ramo
industrial e demais
empresas do Estado que
necessitem de
consultoria para melhoria
de seus produtos e
serviços.
Gerência de Serviços de
tecnologia e inovação
17
Soluções em Inovação Criação e transformação de uma ideia em produto, serviço ou um
processo novo melhorado.
Pesquisa,
Desenvolvimento e
Inovação de Produto
e Processo
Empresas do ramo
industrial e demais
empresas do Estado que
necessitem de
consultoria para melhoria
de seus produtos e
serviços.
Gerência de Serviços de
tecnologia e inovação
Fonte: Manual de Gestão/PCR2015/Catálogo de cursos 20ª ed. 2015
18
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
3.1. Planejamento Organizacional
O Planejamento Estratégico do SENAI Roraima 2015-2018 representa os objetivos estratégicos
alinhados ao planejamento estratégico integrado SESI-SENAI-IEL horizonte 2015-2022, os quais
refletem o compromisso da Confederação Nacional da Indústria em garantir a competitividade com
sustentabilidade.
O SENAI neste cenário tem como desafio consolidar a qualidade de sua metodologia, ampliar o
acesso à educação profissional por meio de plataformas flexíveis de ensino, promover o incremento
da inovação de produtos e processos através de projetos de pesquisa e desenvolvimento e aumentar
a sustentabilidade dos serviços de tecnologia e inovação.
FOCOS ESTRATÉGICOS
Para ampliar o alcance de resultados foram destacados quatro focos estratégicos, relacionados às
três áreas de atuação – Educação, Tecnologia e Inovação, Qualidade de Vida – respeitando a
trajetória, a vocação e a competência de cada entidade, e ao Desempenho do Sistema, em
conformidade com as necessidades e demandas da indústria no estágio atual e futuro.
Educação: foco em consolidar as entidades como referência em educação para o mundo do trabalho
e para a indústria, priorizando a melhoria da qualidade do ensino ofertado.
Qualidade de vida: foco em aumento da competitividade da indústria por meio da redução de gastos
com saúde e diminuição dos índices de absenteísmo e presenteísmo, por meio de ações voltadas à
melhoria da qualidade de vida do trabalhador da indústria.
Tecnologia e inovação: foco na contribuição para ampliar a capacidade de inovação e acelerar a
modernização tecnológica da indústria.
Desempenho do Sistema: foco na manutenção e perenidade do Sistema Indústria, por meio da
melhoria em qualidade, agilidade, eficiência e poder de impacto compatível com os desafios da
indústria.
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
De forma a sustentar os focos de atuação e garantir os resultados esperados, foram estabelecidas as
seguintes diretrizes estratégicas transversais aos direcionadores:
Seletividade: priorizar as ações de maior impacto sobre a competitividade da indústria para
promover o que é essencial.
Intensidade: atuar fortemente nas ações selecionadas para gerar resultados relevantes e perceptíveis
pelos clientes, governo e sociedade.
Escala: atuar em grande escala, visando a atingir direta ou indiretamente (por meio da mobilização
da ação de outros atores) parcela significativa do público-alvo das ações.
Complementaridade: integrar redes que ampliem a capacidade de atuação e de geração de
resultados, inclusive e especialmente entre o SESI, o SENAI e o IEL para que atuem de forma
sistêmica e sinérgica. Trata-se de não substituir o governo, nem concorrer com a iniciativa privada e
tampouco comprometer a autonomia do Sistema Indústria.
19
Articulação: ganhar maior protagonismo e poder de influência na formulação e no alinhamento das
políticas públicas às necessidades da indústria, para que a sinergia entre o governo e o empresariado
possa estimular o avanço que a indústria precisa empreender para acompanhar o mundo em seu
processo de transformação e competitividade crescentes.
3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício
Perspectiva de Clientes
Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores
Educação Profissional
DE.03 – Ampliar a qualidade da
educação profissional e o ensino
superior de acordo com a necessidade da
indústria, consolidando a Metodologia
SENAI de educação profissional.
DE.05 - Fortalecer a atuação articulada
de SESI, SENAI e IEL, voltada à
educação para o mundo do trabalho, para
atender às necessidades da indústria.
Promover educação
Profissional de qualidade com
foco na indústria.
1. Custo aluno/hora FIC
2. Custo aluno/hora técnico
3. Percentual de matrícula em
educação à distância (GD.06).
4. Percentual de preferência das
empresas pelos egressos
(GD.03).
5. Ocupação de egressos no
mercado de trabalho (GD.10)
Percentual de satisfação com os
egressos do SENAI
6. Percentual de concluintes
avaliados no nível “adequado”
ou “avançado” (GD.04).
Prover Soluções em 1. Projetos de pesquisa,
20
Tecnologia e Inovação
DE.09 – Prover soluções de Pesquisa,
desenvolvimento e inovação para
aumentar a competitividade da indústria.
Tecnologia e Inovação desenvolvimento e inovação de
produto e de processo (GD.17)
2. Percentual de aumento da
prestação de serviços de
metrologia (GD.18).
3. Percentual de aumento da
receita da prestação de serviços
de consultoria em tecnologia
(GD.19).
4. Nº de atendimentos em STI.
Perspectiva Financeira
Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores
Educação
Tecnologia e Inovação
DE.10 | Prover soluções de Serviços
tecnologia e inovação adequados às
demandas e desafios da indústria de
forma sustentável.
Garantir a perenidade
institucional
1. Percentual de sustentabilidade
operacional em Educação
Profissional.
2. Percentual de sustentabilidade
operacional em STI (GD. 20).
Perspectiva de Processos Internos
Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores
Educação
Tecnologia e Inovação
Desempenho do Sistema
Desenvolver ações de
marketing institucional
1. Percentual de cumprimento das
ações de marketing
Identificar demandas
industriais visando o
atendimento e
desenvolvimento de soluções
customizadas.
1. Visitas técnicas e de prospecção
Aprimorar a gestão dos
processos críticos
1. Índice de conformidade da
auditoria interna do Sistema de
Gestão
2. Índice de manutenções
preventivas realizadas no prazo
Buscar atuação articulada e
em rede com o Sistema
Indústria
1. Ações articulados com SESI,
IEL e FIER
2. Número de alunos e egressos do
Senai inseridos no setor
industrial.
3. Ações em rede vinculadas à EP
e STI.
Perspectiva de Pessoas e Tecnologia
Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores
Educação
Tecnologia e Inovação
Prover o SENAI das
competências essenciais por
meio do desenvolvimento de
talentos
1. Percentual de cumprimento dos
treinamentos.
2. Colaboradores capacitados
3. Docentes Capacitados.
Aprimorar políticas de
reconhecimento e valorização
de pessoas
1. % de progressões resultantes da
avaliação de desempenho.
2. Ações de valorização e
reconhecimento das pessoas.
21
Desempenho do Sistema
Garantir Qualidade de vida no
ambiente de trabalho
1. Nº de ações voltadas para a
qualidade de vida.
2. Percentual de adesão dos
colaboradores às ações de
qualidade de vida.
3. Índice de satisfação dos
colaboradores.
Garantir a efetividade da
Tecnologia da Informação
1. Percentual de cumprimento do
PDTI.
Garantir infraestrutura para
atendimento às demandas de
EP e STI
1. Percentual de satisfação com a
infraestrutura física e
tecnológica.
3.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico
O SENAI Roraima elaborou o planejamento estratégico para o horizonte 2015-2018 o qual
possui metas físicas e financeiras que se encontram em seu estágio inicial de implementação. Desta
forma neste primeiro ano do ciclo 2015-2018, o desempenho dos indicadores ficou em torno de
74% em relação ao grau de rastreabilidade e mensurabilidade.
O planejamento estratégico apresenta metas a serem atingidas até 2018 e nos anos que
antecedem as mesmas possuem graus de desempenho compatíveis com o objetivo final da UPC.
O contexto econômico do Brasil em 2015 gerou retração significativa da atividade
industrial, fato que impactou diretamente nas ações estratégicas o que levará esta UPC a rever suas
metas e indicadores para o ano de 2016, baseado certamente nas análises de nossa Unidade de
Gestão Estratégica – UNIGEST, do Departamento Nacional do SENAI.
Os resultados estratégicos, táticos e operacionais do SENAI, são apurados a partir dos
registros de produção e orçamento dos Regionais, nos Sistemas Nacionais das Entidades e
consolidados segundo o Ciclo Estratégico de 2015-2018. Os dados consolidados também são
divulgados em diversos Relatórios Institucionais, tais como: Relatório de Sustentabilidade,
Relatórios de Atividades, Relatórios de Prestação de Contas, Relatório de Acompanhamento da
Gratuidade, Relatórios de Defesa de Interesses, Painel de Desempenho e acompanhamento de
Metas Estratégicas, dentre outras demandas.
3.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros
planos
A estratégia do regional para ampliar a qualidade da educação profissional de acordo com a
necessidade da indústria, consolidando a Metodologia SENAI de educação profissional estabelecido
no mapa estratégico horizonte 2015-2018, baseiam-se nos grandes desafios estratégicos
monitorados regionalmente pela Assessoria de Planejamento e Orçamento - ASPLAN e
nacionalmente pela Unidade de Gestão Estratégica – UNIGEST, através do painel de desempenho e
monitoramento de indicadores.
O Plano de Ação 2015 (retificado) priorizou os focos estratégicos de Educação, Tecnologia
e Inovação, e Desempenho do Sistema, os quais são orientados pelos grandes desafios estratégicos
integrados (SESI-SENAI-IEL) no horizonte 2015-2022 (CNI, 2015).
Descrevemos abaixo, graficamente, as ações estratégicas do exercício 2015, e seus
resultados:
22
Foco Estratégico Educação
Tipo do
Programa: Finalístico
Objetivo Geral: Consolidar as entidades como referência em educação para o mundo do trabalho e para a
indústria, priorizando a melhoria da qualidade do ensino ofertado.
Objetivos
Específicos:
Ampliar a qualidade da Educação Profissional e o ensino superior de acordo com a
necessidade da indústria, consolidando a Metodologia SENAI de Educação Profissional;
Indicadores ou
parâmetros
utilizados para
avaliação:
Percentual de preferências das empresas pelos egressos de cursos técnicos de nível médio
do SENAI;
Percentual de concluintes do SENAI avaliados nos níveis “adequado” ou “avançado”;
Responsável: Jamili Vasconcelos
Público Alvo: Empresas Industriais e comunidade em geral
Resultado
Alcançado
A meta regional para assegurar a preferência das empresas pelos egressos dos cursos do
SENAI, considerando os cursos técnicos de nível médio, foi de 80% em 2015. Alcançamos
100% da meta. Para o alcance desta meta a parceria com o IEL e a condução do projeto
Emprega Indústria foram as medidas estratégicas relevantes.
Para aumento do percentual de concluintes avaliados nos níveis “ADEQUADO” ou
“AVANÇADO” o regional seguiu as metas da regra de desempenho, na qual a meta
percentual em 2015 deveria alcançar 72% dos avaliados na modalidade curso técnico de
nível médio pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Profissional – SAEP/UNIEP,
fechando a meta regional em 63,3%.
Foco Estratégico Tecnologia e Inovação
Tipo do
Programa: Finalístico
Objetivo Geral: Prover soluções de serviços em tecnologia e inovação adequadas às demandas e aos
desafios da indústria e oferecer soluções de apoio a gestão para as indústrias.
Objetivos
Específicos:
GD18 – Ampliar prestação de serviços de metrologia em 40%;
GD20 – Garantir a sustentabilidade na prestação de serviços técnicos e tecnológicos.
Indicadores ou
parâmetros
utilizados para
avaliação:
Ampliar laboratórios de metrologia para atendimento às necessidades da indústria
Roraimense.
Crescimento da sustentabilidade financeira da prestação de serviços de tecnologia e
inovação.
Responsável: Tennessee Lucena Saraiva
Público Alvo: Empresas Industriais de todos os segmentos
Resultado
Alcançado
A meta relativa ao GD18, ampliação dos serviços de metrologia, era de 10% em 2015, no
entanto sofreu retração de 42,3% em relação ao ano de 2014.
Em relação a sustentabilidade dos serviços de tecnologia e inovação a meta prevista em
2015 era aumentar em 30% as receitas baseado nas receitas auferidas em 2014, alcançando
34,76% devido principalmente da realização de serviços de consultoria para atendimento à
legislação e normas.
23
Foco Estratégico Desempenho do Sistema
Tipo do
Programa: Suporte
Objetivo Geral: Assegurar a perenidade do Sistema Indústria por meio da melhoria em qualidade,
agilidade, eficiência e poder de impacto compatível com os desafios da indústria.
Objetivos
Específicos:
GD-23 Ampliar em 50% o número de docentes capacitados por meio da Universidade
Corporativa
GD-24 Ampliar em 12% no ano o número de Gestores de escola capacitados pela
Universidade Corporativa
Indicadores ou
parâmetros
utilizados para
avaliação:
GD-23 Quantidade de docentes do SENAI que conclui atividades de capacitação realizada
pela Indústria (quanto maior melhor)
GD-24 Número de Gestores de escola que concluíram atividades de capacitação realizada
pela Indústria (quanto maior melhor)
Rastreabilidade: São consideradas matrículas com base nos CPF dos capacitados, na
Entidade e nos Certificados emitidos.
Responsável: Francinaira de Melo Paixão
Público Alvo: Docentes
Resultado
Alcançado
Em 2015 o SENAI Roraima capacitou 9 (nove) docentes pela Universidade Corporativa,
ficando 70% abaixo da meta prevista de capacitar 30 docentes devido a retração do
orçamento a nível nacional em treinamento e desenvolvimento.
3.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos
Em 2015 o monitoramento das ações estratégicas regional foi realizado utilizando-se programas de
gestão escolar e controle de produção da educação e dos serviços de STI (Gerenciadores SCOP e
SATT), cujos resultados quantitativos foram avaliados através da ferramenta Simulador da
Gratuidade e Sistema de Custeio baseados em Atividades (Programa SOLLUS), para a geração dos
resultados qualitativos e de análise de desempenho da UPC.
Os monitoramentos são realizados pela Assessoria de Planejamento e Orçamento – ASPLAN na
UPC e pela Unidade de Gestão Estratégica – UNIGEST em âmbito nacional.
O monitoramento através da Regra de Desempenho está previsto no Regimento interno do SENAI,
Art.28, letra r, o qual determina como uma das competências do Departamento Nacional –
“acompanhar e avaliar o cumprimento das regras de desempenho e das metas físicas e financeiras
relativas às ações de gratuidade”. Desta forma, são adotados e seguidos à exaustão todos os
mecanismos que garantam a integridade e rastreabilidade dos dados.
A adoção de indicadores nacionais de desempenho visa o fortalecimento das instituições integrantes
do sistema indústria (SESI-SENAI-IEL), a partir de bases seguras e confiáveis, ampliando a
capacidade de diálogo com as esferas governamentais, embasando ainda o sistema na sua assertiva
tomada de decisão para o desenvolvimento nacional.
24
3.3. Desempenho Orçamentário
3.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de
responsabilidade da unidade
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
3.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
No exercício de 2015, o cenário macroeconômico brasileiro foi altamente desfavorável à
atividade industrial, e o estado de Roraima sofreu os reflexos desta retração com diminuição da
arrecadação em cerca de 5%.
A receita total sofreu decréscimo de 6,74%, devido a diminuição das contribuições e auxilios
regimentais e pela queda das receitas de serviços, as quais foram influenciadas pela redução
acentuada das metas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) .
As receitas de contribuições e auxilios regimentais mantiveram-se como a principal fonte de
recursos do regional representando 49% do total.
A receita inicial estimada de serviços foi de R$ 11.466.797,00 a qual contava principalmente
com a execução das matrículas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) . Devido à redução abrupta por parte do Governo Federal do número de vagas a serem
ofertadas através do referido programa, durante o processo de retificação orçamentária foi
necessário retração de 82,23% das metas, sendo reduzidas em termos monetários para R$
2.037.480,00, do qual alcançamos ao final do exercício a execução de 97,75%.
A receita de capital para a condução dos projetos de investimentos, estavam ancoradas na
elaboração de projetos a serem enviados ao Departamento Nacional do SENAI para obtenção de
auxílios extra orçamentários. Devido ao panorama econômico os investimentos em infraestrutura
foram desaquecidos, aguardando as diretrizes para darmos continuidade aos projetos em 2016.
O orçamento do SENAI Roraima sofreu retração das receitas e aumento das despesas com
verbas rescisórias, pois no final de 2014 contávamos com 209 colaboradores havendo necessidade
de diminuição do quadro pelos motivos anteriormente expostos, chegando ao fim do exercício de
2015 com 145 funcionários.
25
3.3.3. Execução descentralizada com transferência de recursos
Obter informações sobre as transferências provisionadas pela UPC, no exercício de referência do
Relatório de Gestão, mediante convênios, bem como auxílios, patrocínios, contribuições, entre
outros repasses para terceiros, de modo a permitir a avaliação das ações de controle e
acompanhamento efetuadas pela UPC sobre essas modalidades de transferências a terceiros. O
quadro deve ser preenchido levando em consideração o regime de competência.
Quadro 3 – Transferências de Recursos a Terceiros Valores em R$ 1,00
Favorecido CNPJ Valor Data do Registro da
Despesa
Tipo de
Transferência
Instituto Euvaldo Lodi -
IEL
02777249/0001-33 115.957,60 27/01/2015
23/02/2015
23/03/2015
17/04/2015
20/05/2015
25/06/2015
22/07/2015
13/08/2015
10/09/2015
08/10/2015
05/11/2015
03/12/2015
Auxílio Regimental
jan-dez/15
Instituto Euvaldo Lodi -
IEL
02777249/0001-33 75.000,00 23/04/2015
16/07/2015
21/10/2015
Convênio Emprega
Indústria
Instituto Euvaldo Lodi -
IEL
02777249/0001-33 13.500,00 04/09/2015 Convênio BITERR
Instituto Euvaldo Lodi -
IEL
02777249/0001-33 45.021,60 12/03/2015
24/09/2015
Termo de
Cooperação –
CUB/m²
Federação das
Indústrias do Estado de
Roraima
84007251/0001-98 107.134,40 29/01/2015
25/02/2015
23/03/2015
17/04/2015
20/05/2015
25/06/2015
22/07/2015
13/08/2015
10/09/2015
08/10/2015
05/11/2015
03/12/2015
Auxílio Regimental
jan-dez/15
Fonte: Sistema Zeus Financeiro relfin_012
26
3.3.4. Informações sobre a realização das receitas
Quadro 4 – Demonstração da receita prevista e arrecadada
Valores em R$ 1,00
Receitas Previsão 2015 Arrecadação Efetiva 2015
Receitas Correntes 16.520.123,00 13.284.007,68
Receitas de Contribuições 10.765.543,00 10.449.900,15
Receita Patrimonial 450.000,00 778.348,33
Receitas Industrial 3.775,00 5.362,00
Receitas de Serviços 2.037.480,00 1.991.535,15
Outras Receitas Correntes 3.263.325,00 58.862,05
Receitas de Capital 5.331.196,00 2.997.876,28
Alienação de Bens - -
Transferências de Capital - -
Outras Receitas de Capital 5.331.196,00 2.997.876,28
Total 21.851.319,00 16.281.883,96
Fonte: LDO SENAI – Relatório PC-1
A arrecadação efetiva total da receita de 2015 obteve realização de 74,51% em relação à previsão
orçamentária.
As maiores oscilações deste exercício relacionaram-se a outras receitas correntes e a receitas de
capital.
Em receitas de capital a UPC havia planejado a obtenção de recursos via apoio financeiro externo
para conclusão dos investimentos previstos no Plano de Ação, como a compra de equipamentos
para o laboratório de cerâmica e concreto e a reforma do setor da metalmecânica, no entanto devido
ao momento de crise econômica do Departamento Nacional esta linha de crédito não pode ser
realizada.
3.3.5. Informações sobre a execução das despesas
Despesas totais por modalidade de contratação
O Quadro 5 e Quadro 6 abaixo, denominado Execução das Despesas da Entidade, deve ser
preenchido considerando as despesas pelo regime de competência contábil. O quadro deverá
contemplar a totalidade das Despesas Realizadas do exercício de 2014 e 2015, levando em
consideração as contas apresentadas no Quadro PC – 2.
As colunas discriminam as despesas por modalidade de contratação, divididas em grupos
totalizadores. No grupo totalizador “Modalidade de Licitação” encontra-se o Convite, a
Concorrência, o Pregão e o Concurso, enquanto no grupo “Contratações Diretas” estão a
Inexigibilidade e a Dispensa.
Cabe ressaltar que o quadro deverá contemplar o valor referente ao percentual de participação na
Entidade nas despesas contratadas em caráter compartilhado.
27
Quadro 5 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2014 Valores em R$ 1,00
Despesa/Conta $ %
Modalidade de Licitação Contratações Diretas1
Concorrência Convite Pregão Concurso Dispensa por
valor
Demais
Dispensas Inexigibilidade
Pessoal e Encargos Sociais 9.755.642,33 54,2 9.755.642,33
Juros e Encargos da Dívida 0,00 - -
Contribuições (Correntes) 204.960,00 1,1 204.960,00
Subvenções Sociais (Correntes) 261.674,68 1,5 261.674,68
Diárias 338.936,07 1,9 338.936,07
Material de Consumo 1.566.191,57 8,7 364.097,87 675.034,99 527.058,71
Passagens e Despesas com Locomoção 295.387,62 1,6 190.544,84 104.842,78
Outros Serviços de Terceiros 3.957.684,39 22,0 626.059,70 1.317.653,26 1.341.502,40
Arrendamento Mercantil 0,00 -
Auxílios (Capital) 410.000,00 2,3 410.000,00
Obras e Instalações (Capital) 602.688,74 3,3 289.570,85 67.109,42 246.008,47
Equipamentos e Material Permanente
(Capital) 603.086,01 3,4 350.500,00 252.586,01
Inversões Financeiras 200,17 - 200,17
Amortização da Dívida 0,00 -
Total 17.323.982,55 100 289.570,85 67.109,42 1.531.202,41 - 2.491.282,73 12.944.817,14 -
Fonte: Sistema Zeus Orçamento – Relatórios Oficiais PC2 – 2014/Sistema SIM Contratos/Zeus Financeiro Ordens de pagamento por entidade relfin_021
1 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);
Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).
28
Quadro 6 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2015 Valores em R$ 1,00
Despesa/Conta $ %
Modalidade de Licitação Contratações Diretas2
Concorrência Convite Pregão Concurso Dispensa por
valor
Demais
Dispensas Inexigibilidade
Pessoal e Encargos Sociais 8.840.627,45 53,56
Juros e Encargos da Dívida -
Contribuições (Correntes) 223.092,00 1,35
Subvenções Sociais (Correntes) 143.500,60 0,87
Diárias 61.532,67 0,37
Material de Consumo 790.721,46 4,79 73.958,06 71.892,88 241.882,03 402.988,49
Passagens e Despesas com Locomoção 52.969,60 0,32 52.969,60
Outros Serviços de Terceiros 2.231.329,89 13,52 562.881,01 724.270,80 660.506,12 283.671,95
Arrendamento Mercantil -
Auxílios (Capital) -
Obras e Instalações (Capital) 3.920.172,31 23,75 3.166.575,54 703.830,36 49.766,41
Equipamentos e Material Permanente (Capital) 240.899,27 1,46 190.534,00 50.365,27
Inversões Financeiras 201,02
Amortização da Dívida -
Total 16.505.046,27 100 3.166.575,54 1.531.203,43 849.133,28
1.002.519,83 686.660,44
Fonte: Sistema Zeus Orçamento – Relatórios Oficiais PC2 – 2015/Sistema SIM Contratos/Zeus Financeiro Ordens de pagamento por entidade relfin_021
2 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);
Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).
29
Despesas por grupo e elemento de despesa
Quadro 7 – Demonstração das despesas correntes e capital
Valores em R$ 1,00
2014 2015 Variação*
Pessoal e Encargos Sociais 9.760.002,17 8.840.627,45 -9,4%
Ocupações e Utilidades 452.842,52 403.564,81 -10,9%
Material de Consumo 1.546.592,07 790.721,46 -48,9%
Material Distribuição Gratuita 19.599,50 1.435,00 -92,7%
Serviços de Terceiros 3.285.215,36 2.231.329,89 -32,1%
Transportes e Viagens 634.323,69 114.502,27 -81,9%
Transferências Regulamentares 204.960,00 223.092,00 8,8%
Outras Despesas Correntes 2.297.896,30 511.125,74 -77,8%
Investimentos/Despesas de Capital 1.615.774,75 4.161.272,60 157,5%
TOTAL DAS DESPESAS R$ 19.817.206,36 R$ 17.277.671,22 -12,8% Fonte: Sistema ZEUS Módulo Orçamento PC-2
ORÇAMENTO RETIFICADO 2015
DESPESAS POR FINALIDADE
FIXADA* (JAN - DEZ)
REALIZADA (JAN - DEZ)
EXECUÇÃO (%)
PESO (%)
Gestão R$ 1.642.167,00 R$ 1.523.727,45 92,79% 8,82% Desenvolvimento Institucional R$ 364.461,00 R$ 363.319,39 99,69% 2,10%
Educação R$ 6.337.244,00 R$ 7.283.177,23 114,93% 42,15%
Tecnologia e Inovação R$ 1.529.529,00 R$ 942.988,23 61,65% 5,46%
Suporte ao Negócio R$ 10.384.938,00 R$ 5.580.280,33 53,73% 32,30%
Apoio R$ 1.592.980,00 R$ 1.584.178,59 99,45% 9,17%
TOTAL DAS DESPESAS R$ 21.851.319,00 R$ 17.277.671,22 79,07% 100,00% Fonte: Sistema ZEUS Módulo Orçamento relsim605Sistema
*Variação: Indica a representatividade da dotação final de 2015 em relação a 2014. Resulta da
aplicação da fórmula: [(Dotação final 2015 (A)/ Dotação Final 2014(B)) – 1] *100
30
3.4. Desempenho operacional
Ação Un. Meta física
prevista
Meta física
realizada % execução
Orçamento previsto
Orçamento realizado
% execução
Iniciação Profissional
Mat. 1.804 2141 118,7% 39.236,00 25.918,09 66,1%
Aprendizagem Industrial
Mat. 700 734 104,9% 540.467,00 816.899,50 151,1%
Qualificação Profissional
Mat. 2.809 3.196 113,8% 2.157.140,00 2.884.754,48 133,7%
Aperfeiçoamento Profissional
Mat. 1.957 2.828 144,5% 461.496,00 626.228,70 135,7%
Especialização Profissional
Mat. 1.542 1.379 89,4% 208.339,00 119.215,78 57,2%
Habilitação Técnica
Mat. 214 178 83,2% 223.850,00 381.257,62 170,3%
Serviços de Inspeção em Automação
Atend. 55 31 56,4% 36.650,00 15.294,43 41,7%
Serviços Operacionais em Automação
Atend. 40 29 72,5% 15.400,00 760,40 4,9%
Consult. Gestão Empresarial Meio Ambiente
Atend. 1 1 100,0% 30.000,00 9.050,91 30,2%
Asses. Consult. Proc. Produtivo Meio Ambiente
Atend. 37 22 59,5% 78.960,00 78.010,67 98,8%
Consult. Atend. a Leg Normas Reg. Técnicos
Atend. 43 143 332,6% 218.120,00 367.323,00 168,4%
Elaboração e Disseminação de Informações
Atend. 1 1 100,0% 2.870,00 2.870,69 100,0%
Eventos Técnicos Atend. 0 1 12.800,00 24.371,05 190,4%
Ensaios Atend. 5 1 20,0% 13.700,00 615,00 4,5%
Calibração Atend. 3 0 0,0% 5.100,00 0 0,0%
Ensaios de Proficiência
Atend. 2 0 0,0% 3.100,00 0 0,0%
Certificação de Produtos
Atend. 1 0 0,0% 40.600,00 0 0,0%
PD&I de Produto Atend. 25 0 0,0% 35.000,00 0 0,0%
PD&I de Processo Atend. 25 0 0,0% 35.000,00 4.263,00 12,2%
Análise Crítica: O quadro acima evidencia que nem todas as metas de educação profissional e
tecnologia e inovação foram cumpridas, refletindo um ano de desaceleração da economia com fraco
desempenho industrial o que limitou a atuação da UPC. No entanto o desafio do período foi a
consecução das metas orçamentárias com as físicas, as quais precisam ser aperfeiçoadas através de
planejamento e monitoramento.
31
3.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho
Os indicadores de desempenho do SENAI apresentados no quadro 8 referem-se ao ciclo estratégico
2015-2018. Foram elaborados 31 indicadores com os atributos institucionais de utilidade,
representatividade, confiabilidade, disponibilidade, economicidade, simplicidade, estabilidade,
tempestividade e sensibilidade.
O Planejamento estratégico Integrado SESI/SENAI/IEL – 2015-2022 foi elaborado utilizando-se a
ferramenta Balanced Scored Card – BSC. Desta forma os indicadores foram elaborados mediante
objetivos estratégicos integrados, que proveem das perspectivas de clientes, financeiro, processos
internos, pessoas e tecnologia.
Na perspectiva de clientes foram elaborados 11 indicadores de desempenho, dos quais 6 tiveram
desempenho abaixo da meta, e 3 com resultados acima da meta. Estes indicadores estão em sua
maioria associados a regra de desempenho nacional do sistema indústria, desta forma baseiam-se
em metas nacionais de desempenho, o que ocasiona a dificuldade de regionais distantes dos
grandes centros, como é o caso de Roraima, em alcançar os mesmos patamares por fatores de cadeia
produtiva e escala.
Na perspectiva financeira os indicadores de sustentabilidade estão associados aos macroprocessos
finalísticos de educação profissional e tecnologia e inovação, evidenciando a sustentabilidade
financeira, ou seja, o nível em que conseguem gerar retorno financeiro, através da prestação de
serviços, desvinculando o caráter de sua produção apenas aos auxílios e arrecadação direta e
indireta objetivando a perenidade do Sistema Indústria. Desta forma, a área de tecnologia e
inovação ampliou em 2015 as receitas de serviços alcançando 86,6% de sustentabilidade financeira.
A Educação Profissional foi impactada pela diminuição dos cursos do PRONATEC, os quais eram
as principais fontes de receitas de serviços desta linha quando da elaboração do indicador.
Os 10 indicadores de pessoas e tecnologia foram monitorados e alcançaram resultados baseados no
momento econômico e financeiro do regional. As metas de docentes capacitados e progressões
resultantes da avaliação, percentual de cumprimento dos treinamentos, e investimentos na área de
Tecnologia da Informação e infraestrutura ficaram abaixo do esperado motivado pela diminuição
dos recursos orçamentários.
O indicador 3 referente à educação à distância será mensurado a partir de 2016, pois no ano de 2015
iniciou-se o processo de amadurecimento do uso das ferramentas e métodos para implantação dos
cursos nesta modalidade.
O indicador 18 referente ao índice de manutenções preventivas realizadas no prazo passa por
reformulação e adequação da base de dados para gerar a mensuração de forma confiável.
O indicador 22 está indisponível e os motivos estão no item 7, gestão de pessoas.
32
Quadro 8 – Indicadores Institucionais
Visão 2018: “Ser reconhecido
como provedor de soluções para
o desenvolvimento e
competitividade na indústria,
atuando com agilidade, qualidade
e efetividade”.
Meta Realizado
1 Sim Custo Aluno hora FIC Custo Aluno-Hora = (Despesas Diretas + Despesas Indiretas) /
Σ (Número de matrículas x Carga Horária total prevista)R$ Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 10,00R$ 12,63R$
2 Sim Custo Aluno hora TécnicoCusto Aluno-Hora = (Despesas Diretas + Despesas Indiretas) /
Σ (Número de matrículas x Carga Horária total prevista)R$ Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 12,00R$ 16,49R$
3 Sim
Percentual de Matrículas em
Educação à Distância
(Qualificação e Técnico)
Qtde de Matrículas em Educação a Distância QUALIF., TEC.) /
(Qtde Total de Matrículas QUALIF., TEC. x 100% Mensal SCOP GEP - Indisponível
4 SimPercentual de preferencias das
empresas pelos egressos
Resultado da Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do
SENAI, no quesito Preferência das Empresas por Contratação
de Egressos do SENAI (SAPES/UNIEP)
% Anual SAPES/UNIEP GEP 95% 100%
5 Sim
Ocupação de Egressos no
Mercado de Trabalho (Curso Tec.
Nível Médio)
Egressos no Mercado de Trabalho TEC. / Total de Egressos
TEC. x 100% Anual SAPES/UNIEP GEP 80% 36%
6 NãoSatisfação com os egressos do
SENAI (Curso Téc. Nível Médio)
Somatório da pontuação de nível de satisfação dos egressos
pesquisados / Total de egressos pesquisadosNº Anual SAPES/UNIEP GEP 8 8,6
7 Sim
Percentual de Concluintes
Avaliados nos Níveis "Adequado"
ou "Avançado" (Curso Téc. Nível
Médio)
Qtde de Concluintes avaliados no nível "Adequado"TEC + Qtde
de Concluintes avaliados no nível "Avançado"TEC) / Qtde Total
de Concluintes avaliadosTEC x 100
% Anual SAEP/UNIEP GEP 72% 63,6%
8 Não
Projetos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação de
produto e de processo
Quantidade de projetos de pesquisa, desenvolvimento e
inovação de produto e de processoNº Mensal Projetos STI STI 1 1
9 Não
Percentual de aumento da
prestação de serviços de
metrologia
[Receita realizada com serviços de metrologia prestados no
período de análise/receita realizada com serviços de metrologia
prestados no mesmo período do ano anterior] * 100.
% Mensal Simulador da Gratuidade ASPLAN 10% -42,3%
10 Sim
Percentual de aumento da receita
da prestação de serviços de
consultoria em tecnologia.
[Receita realizada com serviços de consultoria em tecnologia
prestados no período de análise/receita realizada com serviços
de consultoria em tecnologia prestados no mesmo período do
ano anterior] * 100.
% Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 30% 34,76%
11 Não Nº de atendimentos em STI Somatório dos atendimentos realizadas em STI Nº Mensal SATT STI 355 226
12 Sim
Percentual de sustentabilidade
operacional em Educação
Profissional
(Rec. Serv.educ. + Rec.Conv.educ)/ Desp. CorrentesDIRETAS
EP + SUPORTE em EP - Desp. Gratuidade DIRETAS EP +
SUPORTE em EP) x 100
% Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 100,0% 38,7%
13 SimPercentual de sustentabilidade
operacional em STI
(Rec. STT e Inov./ (Desp. CorrentesDIRETAS STT e Inov. +
SUPORTE em STT e Inov.) x 100% Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 67,0% 86,6%
Indicadores Estratégicos - SENAI/RR 2015-2018
Perspect
ivaNº Objetivos Estratégicos Nº
Indicador da
Regra de
Desempenho?
Indicador Fórmula de CálculoUnidade de
MedidaDisponibilidade Fonte do indicador
Área
Responsável
Metas 2015
C
l
i
e
n
t
e
s
1Promover Educação Profissional de Qualidade
com foco na Indústria
2 Prover Soluções em Tecnologia e Inovação
F
i
n
a
n
c
e
i
r
a
3 Garantir a Perenidade Institucional
33
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento
4 Desenvolver Ações de Marketing Institucional 14 NãoNúmeros de novas ações de
marketing
(Total de ações de marketing realizadas no período / Total de
ações de marketing previstas no período)Nº Mensal Ações de Marketing ASCOM 3 3
15 Não Visitas técnicas e de prospecção Quantidade de visitas técnicas e de prospecção realizadas Nº MensalPlanilhas de Controle de
VisitasRELCOM 150 42
16 NãoPercentual de atendimento de
demandas
Total de demandas atendidas / Total de demandas identificadas
X 100% Mensal
Planilhas de Controle de
VisitasRELCOM 60% 100%
17 Não
Índice de conformidades da
auditoria interna do Sistema de
Gestão
(Nº de processos conformes/Total de procedimentos
auditados)X100% Semestral
Sistema de Gestão da
QualidadeEQ 80% 45%
18 NãoÍndice de manutenções
preventivas realizadas no prazo
(Número de manutenções preventivas realizadas/Número de
manutenções preventivas)X100% Semestral
Plano de Manutenção de
Máquinas e Equipamentos
Coordenação
operacional/NAM80% Indisponível
19 NãoAções articuladas com SESI, IEL
e FIER
Mede o esforço do SENAI em realizar ações articuladas com as
entidades do Sistema FIERNº Mensal
Planilha de controle
convênios e contratosASPLAN 6 6
20 SimNúmero de alunos e egressos do
SENAI inseridos no setor industrial
Número de alunos egressos do SENAI inseridos no setor
industrial através de ações do IELNº Semestral IEL - Emprega Indústria ASPLAN 80 49
21 NãoAções em rede vinculadas à EP e
STITotal de ações em rede vinculadas à EP e STI realizadas Nº Semestral Planilhas de Controle ASPLAN 3 3
22 NãoPercentual de Cumprimento dos
treinamentos
Total de capacitações realizadas / Total de capacitações
identificadas na avaliação de desempenho X 100% Anual
Planilhas de Controle de
treinamentosDO 30% Indisponível
23 Não Colaboradores Capacitados
(Total de colaboradores que participaram de pelo menos uma
ação de capacitação no exercício/ Total de colaboradores ) x
100
% SemestralPlanilhas de Controle de
treinamentosDO 95% 72%
24 Sim Docentes CapacitadosQuantidade de docentes do SENAI Roraima que concluem
atividades de capacitação realizadas pela UNINDUSTRIANº Semestral DO DO 30 9
25 Não% de progressões resultantes da
avaliação de desempenho
(Total de progressões resultantes da avaliação de desempenho/
Total de avaliações de desempenho aplicadas) x 100% Anual
Instrumento de Avaliação de
DesempenhoDO 95% 83%
26 NãoAções de valorização e
reconhecimento das pessoas
Ações de valorização e reconhecimento das pessoas
realizadasNº Semestral Planilha de ações realizadas DO 3 4
27 NãoNº de ações voltadas para a
qualidade de vida
Somatório das ações implementadas para a qualidade de vida
no ambiente de trabalho Nº Semestral DO DO 5 7
28 Não
Percentual de adesão dos
colaboradores às ações de
qualidade de vida
Total de colaboradores participantes das ações de qualidade de
vida, sem repetição / Total de colaboradores X 100% Semestral
Planilha ações de qualidade
de vidaDO 80% 83%
29 NãoÍndice de satisfação dos
colaboradoresResultado Geral da Pesquisa de Clima Organizacional % Anual Pesquisa de Clima DO 80% 87%
11Garantir a efetividade da gestão de Tecnologia
da Informação30 Não
Percentual de cumprimento do
PDTI
Total de ações realizadas no período / Total de ações previstas
no período X 100% Semestral PDTI GSTI 85% 3%
12Garantir Infraestrutura para atendimento às
demandas de EP e STI31 Não
Percentual de satisfação com a
infraestrutura física e tecnológicaResultado da pesquisa de satisfação com infraestrutura % Anual
Pesquisa de Satisfação com
InfraestruturaEQ 85% 75%
P
r
o
c
e
s
s
o
s
I
n
t
e
r
n
o
s
5
Identificar demandas industriais visando
atendimento e desenvolvimento de soluções
customizadas
6 Aprimorar a Gestão dos processos CRITICOS
7Buscar atuação articulada e em rede com o
sistema indústria
P
e
s
s
o
a
s
e
T
e
c
n
o
l
o
g
i
a
8Prover o SENAI das competências Essenciais
por meio do desenvolvimento de talentos
9Aprimorar políticas de reconhecimento e
valorização das pessoas
10Garantir qualidade de vida no ambiente de
trabalho
34
4. GOVERNANÇA
4.1. Descrição das estruturas de governança
A Governança do SENAI – Departamento Regional de Roraima possui a seguinte estrutura:
Conselho Regional - Órgão colegiado, normativo, com jurisdição na base territorial do Estado de
Roraima, composto pelo Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima, que o
presidirá, por quatro delegados das atividades industriais, escolhidos pelo Conselho de
Representantes da entidade federativa; um delegado das categorias econômicas das comunicações,
escolhido pela associação sindical de maior hierarquia e antiguidade existente na base territorial
respectiva; do Diretor do Departamento Regional; de um representante do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, designado pelo titular da pasta; de um representante do Mistério da Educação e
Cultura, designado pelo seu titular; de um representante, e respectivo suplente, dos trabalhadores da
indústria, indicado pela organização dos trabalhadores mais representativa da região. (Regimento do
SENAI, Art. 32).
Conforme preconiza o Art. 34 do Regimento do SENAI, Compete ao Conselho Regional votar e,
através do Conselho Nacional, submeter, ao juízo do TCU, a proposta orçamentária, a prestação de
contas e o relatório de atividades anuais; autorizar transferência de dotações e apreciara execução
orçamentária; deliberar sobre inventário anual de bens móveis, resolver sobre contratos de
construção de escolas, alienação de bens móveis e alienação ou gravame, compra ou recebimento,
por doação, de bens imóveis; fixar a remuneração do Diretor Regional, quadro de pessoal, cargos e
salários de servidores, bem como se incumbe de atribuições delegadas pelo Conselho Nacional;
regulamentar as atividades do Conselho regional, estabelecer o valor da cédula de presença de seus
membros e autorizar a contribuição regimental à Federação das Indústrias.
Direção Regional - O Departamento Regional de Roraima é dirigido por um Diretor Regional ao
qual possui as seguintes competências, conforme preconiza o Art. 41 do Regimento do SENAI:
a) Fazer cumprir, sob sua responsabilidade funcional, todas as resoluções emanadas do Conselho
Regional e encaminhadas pelo seu presidente;
b) Organizar, superintender e fiscalizar, direta ou indiretamente, todos os serviços do
Departamento Regional, expedindo ordens, instruções de serviço e portarias e praticando todos
os atos necessários ao pleno exercício de suas funções;
c) Apresentar ao Conselho Regional as propostas orçamentárias e as prestações de contas anuais do
Departamento Regional, encaminhando-as, posteriormente, ao órgão competente;
d) Apresentar, anualmente, ao Conselho Regional, o relatório das atividades do Departamento
Regional;
e) Organizar e submeter, ao Conselho Regional, o quadro de pessoal do Departamento Regional,
dentro dos limites orçamentários;
f) Admitir, promover e demitir os serventuários do Departamento Regional, mediante aprovação
do presidente do Conselho Regional;
g) Conceder férias, licenças e aplicar penas disciplinares aos serventuários do Departamento
Regional, assim como resolver sobre a movimentação do pessoal, dentro dos quadros funcionais,
inclusive no que respeita ao provimento dos cargos e funções de confiança;
h) Fixar as ajudas de custo e diárias de seus servidores mediante aprovação do Presidente do
Conselho Regional;
i) Abrir contas e movimentar os fundos do Departamento Regional, assinando os cheques com o
Presidente do Conselho Regional ou pessoa por este designada, respeitadas as normas previstas
no art. 54.
35
4.2. Informações sobre dirigentes e colegiados
Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a função, o
segmento, o órgão ou a entidade que representa.
As informações abaixo podem ser consultados na sitio do Senai/RR – www.rr.senai.br. No link
LDO. NOME SEGMENTO ENTIDADE FUNÇÃO PERÍODO DE GESTÃO
Início Fim
Rivaldo Fernandes Neves CR/SENAI/RR FIER Presidente 01.01.2015 31.12.2015
Arnaldo Mendes de Souza
Cruz
CR/SENAI/RR SENAI/RR Diretor Regional 01.01.2015 31.12.2015
Maria Luiza Vieira Campos CR/SENAI/RR SINDIARTER Conselheira Titular 01.01.2015 31.12.2015
Janilson Chaves Nery CR/SENAI/RR SINDIARTER Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Rosinete Damasceno Baldi CR/SENAI/RR SINDCONF Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015
Iracema do Valle Oliveira CR/SENAI/RR SINDICONF Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Crisnel Francisco Ramalho CR/SENAI/RR SINDIGAR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015
Clerlânio Fernandes de
Holanda
CR/SENAI/RR SINDIGAR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Raimundo Pereira da Silva CR/SENAI/RR SINDIGRAF Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015
Kátia Luiza Vieira Campos CR/SENAI/RR SINDIGRAF Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Agamenon Rocha CR/SENAI/RR MTE/RR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015
Péricles Pedro Ferreira CR/SENAI/RR MTE/RR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Ademar de Araújo Filho CR/SENAI/RR MEC/RR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015
Carlos Roberto Cabral de
Lima
CR/SENAI/RR MEC/RR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Cyro de Barros Silva CR/SENAI/RR CUT/RR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015
Elildes Cordeiro de
Vasconcelos
CR/SENAI/RR CUT/RR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015
Papeis e funcionamento dos colegiados;
O Regimento do SENAI prevê no capítulo VI, seção I art. 34 e 38 a competência e modo de
deliberação dos conselhos regionais.
Processo de escolha de dirigentes e exigências quanto ao perfil.
O Regimento do SENAI prevê no capítulo VI, seção I art. 32 a composição dos conselhos
regionais.
4.3. Atuação da unidade de auditoria interna
Não há, nesta unidade prestadora de contas, uma unidade de Auditoria Interna.
4.4. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
Pelo princípio da legalidade (art 5º, II, da CF), não há obrigação ao SENAI de criar uma unidade de
auditoria interna, nem desempenhar atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos.
36
4.5. Gestão de riscos e controles internos
Quadro 9 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UPC
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM
AVALIADOS VALORES
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos
objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos por todos os
funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X
3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários dos
diversos níveis da estrutura da UPC na elaboração dos procedimentos, das instruções
operacionais ou código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades. X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da
UPC. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UPC.
X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas
da unidade.
X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade
de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de
conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no
perfil de risco da UPC ocasionadas por transformações nos ambientes interno e
externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em
uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos
processos internos da unidade.
X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para
apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e
valores de responsabilidade da unidade. X
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os
riscos e alcançar os objetivos da UPC, claramente estabelecidas.
X
20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.
X
21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado ao nível de
benefícios que possam derivar de sua aplicação.
X
37
22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionadas com os objetivos de controle.
X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
X
24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de qualidade suficiente
para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.
X
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UPC é apropriada,
tempestiva, atual, precisa e acessível.
X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e
indivíduos da UPC, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma
eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UPC, em
todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para avaliar sua
validade e qualidade ao longo do tempo.
X
29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas.
X
30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de seu
desempenho.
X
Análise Crítica e comentários relevantes:
A UPC utiliza controles relevantes orientados pela norma ISO 9001:2008; regra de desempenho, softwares de gestão
escolar, de aquisições, além de normativos interno baseado nas decisões do colegiado e derivado das ações do
Regimento Interno do SENAI.
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UPC.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua
minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UPC.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UPC.
4.6. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados Informações
sobre a empresa de auditoria independente contratada
O regimento do SENAI em seu art. 39 determina que cada Departamento Regional será dirigido
por um diretor nomeado, mediante entendimento com o presidente do Conselho Regional, pelo
presidente do Conselho Nacional e por este demissível “ad-nutum”, devendo a escolha recair em
pessoa que, além de ter formação universitária, possua conhecimentos especializados de ensino
industrial, com experiência no Magistério ou na administração dessa modalidade de ensino.
Portanto, desde 2007 até a data correspondente a este relatório, o Diretor do Departamento Regional
de Roraima é o Sr. Arnaldo Mendes de Souza Cruz, que percebe a remuneração mensal de R$
18.522,00 (Dezoito mil quinhentos e vinte e dois Reais). Os membros do conselho Regional, já
38
elencados no item 4.2 não recebem remuneração, apenas jetons por reunião mensal do conselho
equivalente a 1/3 do salário mínimo nacional no ano de 2015.
São considerados administradores, de acordo com o Regimento do SENAI:
No que tange ao SENAI, no âmbito dos órgãos normativos, os membros dos conselhos nacional e
regional e, quanto aos órgãos administrativos, o Diretor do Departamento Nacional (art. 29) e os
Diretores Regionais (art. 39).
4.7. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada
Dados do Contratado
Razão Social: MARCELO BEZERRA DE ALENCAR
CPF: 503.972.904-97
Sistemática de contratação: DIRETA
Remuneração pelo contrato: R$ 14.800,00 (quatorze mil, oitocentos Reais).
Serviços Contratados: serviços técnicos profissionais de Auditoria Contábil, a serem executadas na
sede do SENAI/RR, nas Demonstrações Contábeis do SENAI, de acordo com os Princípios de
Contabilidade geralmente aceitos, as normas e regulamentos emanados do CFC – Conselho Federal
de Contabilidade e IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores, Instrução Normativa nº 12 do
TCU – Tribunal de Contas da União e determinações específicas do DEPARTAMENTO
NACIONAL.
39
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
5.1. Canais de acesso do cidadão
a) Descrição dos canais de acesso do cidadão à unidade para fins de solicitações,
reclamações, denúncias, sugestões etc.
O SENAI Roraima oferece atendimento ao usuário por e-mail, via sitio na rede mundial –
internet, via redes sociais – facebook, telefone e presencial em sua sede em Boa Vista.
O sítio http://www.rr.senai.br/ possui o link Fale Conosco, no qual são prestadas on line
informações sobre cursos, horários, processos seletivos, etc.
b) Registro de dados gerenciais e estatísticos sobre a quantidade de solicitações,
reclamações, denúncias, sugestões recebidas e sobre o atendimento/encaminhamento
das demandas apresentadas, analisando os resultados observados, inclusive frente a
dados registrados em exercícios anteriores:
Em 2015, a satisfação dos clientes de educação profissional foi de 94%; satisfação e dos
clientes dos serviços de tecnologia e inovação foi de 100%, a satisfação dos clientes da
biblioteca foi de 84% e a satisfação dos clientes com atendimento do SENAI foi de 81%.
Comparando esses dados com 2014 temos: a satisfação dos clientes de educação profissional
foi de 94%; satisfação dos clientes dos serviços de tecnologia e inovação foi de 99%,
satisfação dos clientes da biblioteca foi de 77% e a satisfação dos clientes com atendimento
do SENAI foi de 79% (salientado que os resultados da biblioteca e o atendimento do SENAI
foram avaliados a partir do 2º semestre).
A meta de satisfação dos clientes do SENAI é 85%. Então, verifica-se que a instituição tem
alcançado seus objetivos com relação as expectativas de seus clientes ou buscando as
melhorias necessárias para satisfazê-los.
c) Possíveis alterações dos procedimentos adotados pela unidade decorrentes das
informações disponibilizadas nos canais de acesso:
Para atendermos nossos clientes de uma forma geral foram colocadas urnas no SAC
(Serviço de Atendimento ao Cliente), na entrada do CFP (Centro de Formação profissional)
e na Biblioteca, para dar mais visibilidade ao processo de melhoria prestado pela instituição.
5.2. Carta de Serviços ao Cidadão
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários
A UPC não possui dados de satisfação dos usuários do SAC.
40
5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade
Site SENAI
O sitio do SENAI www.rr.senai.br foi totalmente reformulado em 2014 atendendo à necessidade de
padronização do Sistema Indústria, recebendo atualizações diárias de conteúdo e melhorias
relacionadas à arquitetura, navegabilidade e otimização para os grandes buscadores como Google.
Transparência
O SENAI Roraima, assim como as demais entidades do Sistema Indústria, disponibilizam as
informações relacionadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias, execução orçamentárias, estrutura
remuneratória e membros do conselho regional e corpo técnico da UPC, em seu sitio, através do
link: http://www.rr.senai.br/site/ldo-senai.
Redes Sociais
O SENAI Roraima possui perfil na rede social facebook desde 2014, o qual tem por objetivo estar
mais próximo ao público alvo, principalmente jovens, além de aumentar o alcance das campanhas,
gerar debates, compartilhamento de ideias e disseminar o marketing institucional.
Para exemplificar como a utilização da rede social aumenta a interação com o público alvo, as dez
últimas publicações alcançaram 36.474 pessoas, obtiveram 303 curtidas e geraram 124
compartilhamentos.
Acesso: https://www.facebook.com/SenaiRoraima
41
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
6.1. Desempenho financeiro no exercício
Índices de Liquidez
BALANÇO PATRIMONIAL INDICES DE LIQUIDEZ
Ativo Circulante 9.526.469,93 Liquidez Geral
Realiz.a Longo Prazo 41.380,34 LG:Ativo Circulante + Real.Longo Prazo 9.567.850,27 2,57 Imobilizado 14.695.544,78 Passivo Circulante + Exigivel LP 3.720.620,02
Intangivel
Ativo Compensado
9.309,78
ATIVO TOTAL 24.272.704,83
Liquidez Corrente
Passivo Circulante 2.949.003,54 LC: Ativo Circulante 9.526.469,93 3,23
Exigível Longo Prazo 771.616,48 Passivo Circulante 2.949.003,54
Patrimônio Social
Passivo Compensado
20.552.084,81
PASSIVO TOTAL 24.272.704,83
Grau de Solvência
SG: Ativo Total 24.272.704,83 6,52 Passivo Circulante + Exigivel LP 3.720.620,02
O índice de liquidez geral (ILG) indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos
realizáveis a curto e em longo prazo para fazer face às suas dívidas totais de curto e longo prazos.
Ele é dado pela relação entre o ativo circulante somado ao realizável a longo prazo e o passivo
circulante mais o exigível a longo prazo.
Este índice representa o quanto a empresa possui de realizáveis em detrimento ás suas dívidas. No
caso temos R$ 2,57 de ativo para cada R$ 1,00 de dívida, o que é um cenário bom.
O índice de liquidez corrente (ILC) indica quanto a empresa possui de dinheiro somado a bens e
direitos realizáveis no próximo exercício em relação a suas obrigações no mesmo período. Este
índice relaciona o ativo circulante e o passivo circulante. Da mesma forma que o índice de liquidez
geral, quanto maior o ILC, melhor a liquidez da empresa no curto prazo. Caso seja maior que 1,
significa que existe um capital circulante líquido positivo, se for igual a 0, o capital circulante
líquido é inexistente e caso seja negativo o capital de giro será negativo e a empresa não apresenta
liquidez a curto prazo. No caso temos R$ 3,23 de ativo para cada R$ 1,00 de dívida, o que é um
cenário bom.
O grau de Solvência relaciona o total de investimentos (Total do Ativo) com o total de Capital de
Terceiros (Passivo Circulante mais o Exigível a Longo Prazo). Indica a capacidade da empresa em
saldar suas dívidas, considerando o total de seu Patrimônio. O seu patrimônio total representa R$
6,52 para cada R$ 1,00 do total de suas dívidas.
42
A situação líquida é um superávit de R$ 902.549,79, resultado da diferença entre as variações
patrimoniais e financeiras no valor de R$ 1.898.337,05 e o déficit orçamentário de R$ (995.787,26).
6.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do
patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos
O imobilizado consolida bens destinados à manutenção das atividades do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Roraima, registrado ao custo de aquisição
mais a inclusão dos gastos ou custos adicionais, formação ou construção (inclusive benfeitorias em
prédios de terceiros). Quando os elementos do ativo imobilizado que tiverem vida útil econômica
limitada, ficam sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante esse período,
sem prejuízo das exceções expressamente consignadas. Ativos do imobilizado obtidos a título
gratuitos são mensurados a valor justo. A depreciação é calculada pelo método linear a taxas que
levam em conta o tempo de vida útil do bem seguindo as seguintes taxas:
Imóveis 2% a.a
Mobiliário, Máquinas e Equipamentos 10% a.a
Veículos e Equipamentos de Informática 20% a.a
Essa rubrica está representada da seguinte forma:
DESCRIÇÃO 2015 2014
Bens Imóveis 12.755.222,35 8.729.392,75
Bens Móveis 8.129.920,96 7.141.814,33
Sub-total 20.885.143,31 15.871.207,08
Depreciações 6.189.598,53 4.773.914,75
TOTAL 14.695.544,78 11.097.292,33
Das Contas do Balanço
Ativo Circulante
Compõe-se de valores numerários e créditos a receber sendo representado quase integralmente pelo
subgrupo disponível. As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a
conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.
Bancos Conta Movimento
O saldo dessa rubrica está assim composto:
BANCO 2015 2014 Banco do Brasil – 35.280-2 508.692,62 26.447,15
Banco do Brasil – 15.094-0 139.566,77 134.610,66
Banco do Brasil – 34537-7 24.468,65 685,57
Caixa Econômica Federal 24,70 27,30
CE C/C Const.CFP Dist.Indl.FNDS – BNDES 24,70
Total R$ 672.777,44 161.770,68
43
Aplicações Financeiras
As aplicações financeiras estão representadas por aplicações de liquidez imediata, CDB – DI. São
mensuradas ou avaliadas pelo valor original e estão demonstradas pelos valores atualizados até a
data de encerramento do exercício. As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de
resultado.
O saldo dessa rubrica está assim composto:
BANCO 2015 2014 Banco do Brasil – CDB - DI 35.280-2 294.500,00 0,00
Renda Fixa 500 – BB S/A 0,00 273.546,27
Fundo Exclusivo Atenas 10 – BB S/A 1.097.477,22 3.457.406,41
Caixa Econômica Federal – Resg.Automático 163.632,98 90.268,26
Fundo Fidelidade – Caixa Econômica Federal 0,00 1.757.261,40
Caixa Econ.Fed. – Renda Fixa FI CNI RF LP 4.429.639,87 0,00
Fundo Aplic.Const.CFP Dist.Ind.FNDS-BNDES 59.940,44 0,00
Caixa Econ.Fed.Giro Empresas RF REF DI L 231.188,41 0,00
Total R$ 6.276.378,92 5.578.482,34
Créditos a Receber
Representa créditos junto a terceiros, tais como: adiantamentos a empregados, departamento conta
movimento, receitas a receber, sistema CNI conta movimento e contas correntes ativas. Os valores a
receber não consideram encargos financeiros, atualização monetária ou multa sobre as parcelas
vencidas.
A rubrica Departamento Conta Movimento, refere-se a registros das operações de contas correntes
entre os Departamentos Regionais e o Departamento Nacional da mesma Entidade.
O procedimento de reconhecimento da perda estimada dos créditos de liquidação duvidosa está
respaldado nos Princípios de Contabilidade normatizados pela Resolução CFC nº 1.111/07 e suas
alterações, em especial: Oportunidade e Prudência.
Essa rubrica está assim composta:
CONTA 2015 2014
Adiantamentos a empregados 1.405,53 203,08
Adiantamentos Concedidos 3.001,23 5.164,12
Departamento conta movimento 267.394,67 138.779,90
Receitas a receber 2.261.743,33 3.555.996,95
Sistema Indústria conta movimento 9.270,84 17.858,19
(-)Prov.para Perda no Recebimento de Clientes (99.221,52) (91.780,90)
(-)Prov.para Perda no Recebimento Outros Créditos (7.537,99) (12.764,48)
TOTAL 2.436.056,09 3.613.456,86
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Estoques
Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição/produção/construção ou
valor realizável líquido, sendo utilizado o menor. O método para mensuração e avaliação das saídas
dos estoques é o custo médio ponderado.
Seguros
Os bens estão segurados por valores que a administração considerou suficiente para cobertura dos
eventuais riscos.
Ativo Não Circulante
Consolida os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte.
Depósitos para Recursos Judiciais
Correspondem, substancialmente, aos valores depositados em juízo para cobertura dos processos
trabalhistas, nos quais a Entidade configura como ré.
CONTA 2015 2014 Depósitos para Recursos Judiciais 40.754,51 40.754,51
Passivo Circulante
Obrigações a pagar
Representada pelas obrigações assumidas com Impostos, taxas e contribuições a recolher, salários e
encargos a pagar e outras obrigações a pagar, previsto na legislação vigente.
Sob a ótica contábil, mensurar é atribuir valores a objetos ou eventos, observando-se algumas
regras, especificando a propriedade a ser mensurada, a escala a ser usada, e a dimensão da unidade
de medida.
Em ciências contábeis, mensurar é o processo de atribuir valores monetários ou eventos associados
às atividades da entidade.
Os critérios de avaliar, se apresentam tradicionalmente divididos em duas partes fundamentais:
ativos monetários e assemelhados são expressos em termos de entradas esperadas de caixa e ativos
não monetários que são mensurados ou determinados pelo custo de aquisição.
A mensuração a valores de entrada é considerada o custo pelo qual o ativo foi adquirido no
Mercado, e se construído, é determinado pelo montante dos gastos efetivos para obtê-lo.
Esse método tem as vantagens de identificar facilmente o valor do ativo, facilita a quantificação das
expectativas de serviços futuros a serem proporcionados pelos ativos no momento da compra e,
facilita a constatação e identificação do ativo a partir da documentação, tanto por parte da auditoria,
quanto por outro interessado.
45
Os passivos exigíveis são segregados em duas categorias, os passivos exigíveis monetários e os não
monetários.
São as obrigações que envolvem o pagamento de um valor predeterminado, portanto, exigibilidades
denominadas em valores nominais.
Normalmente a avaliação corrente da obrigação a ser paga no futuro é determinada no contrato ou
acordo que deu origem ao passivo.
No caso de passivo a ser liquidado no curto prazo, passivo circulante, o montante apresentado é o
valor de face (valor pago no vencimento), sendo que a relevância do desconto nesse cálculo tende a
ser imaterial.
Para os passivos de longo prazo, o montante do desconto é normalmente significativo, portanto, a
avaliação corrente deve ser apresentada pelo somatório do valor presente de todos os pagamentos
futuros a serem feitos conforme discriminado no contrato.
Os passivos exigíveis não monetários são provenientes da obrigação de fornecer bens ou serviços
em quantidade e qualidade predeterminadas. Normalmente são classificados no circulante e
decorrem de pagamentos adiantados por serviços, a serem prestados aos clientes. A assinatura de
jornais e revistas são exemplos de passivos não monetários.
Entretanto, nem todos os adiantamentos são de natureza monetária. As obrigações não monetárias
são expressas a termo de preço predeterminado ou convencionado referente a bens ou serviços
específicos. Portanto, o valor monetário dos bens e serviços poderia variar, mas não sua quantidade
ou qualidade.
Existe uma preocupação mais acentuada por parte entidade quando se trata de contingências, pois
estas representam uma situação de risco existente que envolve um grau de incerteza quanto a sua
efetiva realização, pois dependem de decisões futuras. O resultado também não é ainda conhecido,
podendo o mesmo se configurar num ganho ou numa perda para a empresa.
Portanto, quando se trata de contingências passivas cujas ocorrências sejam julgadas prováveis de
se realizar, num período futuro e a empresa dispõem de informações suficientes para estimar o seu
valor, esta é registrada contabilmente em conta própria que indica formação de provisão para riscos
fiscais, trabalhistas ou outros passivos contingentes. Mas, se as informações disponíveis não são
suficientes para estimar um valor, o fato é ser divulgado nas notas explicativas com as respectivas
informações.
6.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
6.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI DR/RR, apresenta as demonstrações
contábeis do exercício de 2015. Este Relatório está estruturado de modo a apresentar
sistematicamente as demonstrações contábeis e suas respectivas notas explicativas. As informações
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contidas nas notas explicativas procuram serem relevantes e complementares ou suplementares
àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis.
Para a contabilização da execução do Orçamento é utilizado o regime de competência para as
receitas orçamentárias e para as despesas, de forma integrada com os princípios contábeis
estabelecidos.
Este Relatório inclui os Balanços e Demonstrativos Contábeis pertencentes ao Orçamento. São eles:
- Balanço Patrimonial (BP);
- Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
- Balanço Orçamentário (BO);
- Balanço Financeiro (BF) e,
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
De acordo com a Lei nº 4.320/64, art. 101, os resultados gerais do exercício serão demonstrados no
Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das
Variações Patrimoniais, compondo também a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido, ambos introduzidos na referida Lei, através da Portaria STN
nº 665 de 30 de novembro de 2010.
As demonstrações contábeis e suas respectivas notas explicativas estão apresentadas com valores
expressos em milhares de reais. Para um maior entendimento das Demonstrações Contábeis, a
seguir são apresentados conceitos constantes nas legislações.
Balanço Patrimonial – é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e
quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No
Balanço Patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
Entidade. É constituído pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Social.
Ativo – Compreende as disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis e intangíveis adquiridos,
formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades, que seja portador ou
represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerentes à prestação de serviços.
Passivo – Obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para
sua liquidação.
Patrimônio Social – Consolida recursos próprios da Entidade, as reservas e os resultados
acumulados.
Contas de Compensação – compreende os atos de gestão cujos efeitos possam produzir
modificações no patrimônio da entidade, bem como aqueles com funções específicas de controle,
subsidiando a administração com informações tais como alterações potenciais nos elementos
patrimoniais, e ainda, os acordos, as garantias e responsabilidades.
47
Imobilizado – Consolidar bens destinados à manutenção das atividades das Entidades do Sistema
Indústria.
Demonstração das Variações Patrimoniais – A Demonstração das Variações Patrimoniais
evidencia as variações quantitativas e qualitativas resultantes e as independentes da execução
orçamentária, bem como o resultado patrimonial.
As variações quantitativas são decorrentes de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio
líquido.
As variações qualitativas são decorrentes de transações que alteram a composição dos elementos
patrimoniais sem afetar o patrimônio social.
Para fins de apresentação na Demonstração das Variações Patrimoniais, as variações devem ser
agrupadas em ativas e passivas com a seguinte discriminação:
• Variações orçamentárias por categoria econômica; e
• Mutações e variações independentes da execução orçamentária em grau de detalhamento
compatível com a estrutura do Plano de Contas.
O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais ativas
e passivas.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – A demonstração das mutações no
patrimônio Social.
a) o déficit ou superávit patrimonial do período;
b) cada mutação no patrimônio líquido reconhecida diretamente no mesmo;
c) o efeito decorrente da mudança nos critérios contábeis e os efeitos decorrentes da retificação de
erros cometidos em exercícios anteriores.
Alterações no patrimônio líquido de uma entidade entre as datas de duas demonstrações financeiras
consecutivas refletem o aumento ou diminuição da riqueza durante o período.
Balanço Orçamentário – O Balanço Orçamentário evidencia as receitas orçamentárias e as
despesas orçamentárias, por categoria econômica, confrontando o orçamento inicial e as suas
alterações com a execução, demonstra o resultado orçamentário e discrimina:
• As receitas por fonte; e
• As despesas por grupo de natureza.
O Balanço Orçamentário é acompanhado do anexo das despesas por função e sub-função e,
opcionalmente, por programa. É estruturado de forma a evidenciar a integração entre o
planejamento e a execução orçamentária.
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Balanço Financeiro – demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos
e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies
provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
Demonstração dos Fluxos de Caixa – Tem por finalidade apresentar informações sobre os fluxos
das transações e eventos que afetaram o caixa da entidade ao longo de um determinado período, de
forma organizada e estruturada por atividades, permitindo melhor compreensão da articulação entre
as diversas demonstrações financeiras. Por meio desta demonstração é possível avaliar as
alternativas de investimentos e as razões que provocaram as mudanças da situação financeira, as
formas de aplicação do resultado superavitário gerado pelas operações e até mesmo os motivos de
eventuais déficits. A Demonstração dos Fluxos de Caixa foi elaborado pelo método indireto e
evidencia as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
a) das operações;
b) dos investimentos; e
c) dos financiamentos.
O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas
originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que
não se qualificam como de investimento ou financiamento.
O fluxo de caixa de investimentos inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo
não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou
amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma natureza.
O fluxo de caixa voltado para financiamentos inclui os recursos relacionados à captação e à
amortização de empréstimos e financiamentos.
Notas Explicativas – parte integrante das demonstrações contábeis. As informações contidas nas
notas explicativas devem ser relevantes, complementares ou suplementares àquelas não
suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis. As notas explicativas
incluem os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, as informações de
naturezas patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e
outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações.
Com vistas a alcançar os vários segmentos da sociedade, e assim proporcionar maior transparência,
procurou-se empregar linguagem simples e didática, por meio de tabelas e demonstrativos contendo
análises horizontais e verticais, percentuais e comparativas.
Ressaltamos que diversas legislações estão sendo editadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e
pelo Conselho Federal de Contabilidade quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e
divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base nas práticas contábeis previstas na Lei
nº.4.320/64, segundo a padronização e peculiaridades do Plano de Contas do Sistema Indústria,
aprovado pelo Conselho Nacional.
As Receitas e Despesas estão registradas pelo Regime de Competência, em observância às normas
contábeis em vigor. As estimativas contábeis foram adotadas, em bases confiáveis, de acordo com o
49
julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas
demonstrações contábeis. Desta forma, itens significativos como a estimativa de vida útil dos bens
do imobilizado, a provisão para créditos de liquidação duvidosa, estão adequadamente refletidas nas
Demonstrações Contábeis sem oferecer riscos na conjuntura econômica e sem influenciar os
coeficientes de liquidez da entidade.
Em relação ao Balanço Financeiro, do resultado do confronto entre receitas e despesas, corrente e
de capital, acrescido das variações financeiras, ativas e passivas, apurou-se um superávit financeiro
de R$ 1.898.337,05.
O Balanço Patrimonial com ativo e passivo total, no valor de R$ 24.272.704,83 está representado
por 39,24% de ativo circulante e 60,76% de ativo não circulante e por 12,15% de passivo circulante,
3,18% de passivo não circulante e 84,67% de patrimônio social da entidade, reiterado pelos índices
de liquidez demonstrados a seguir:
O Caixa líquido gerado nas atividades operacionais no exercício de 2015 foi de R$ 6.226.011,83.
As atividades de investimentos apresentaram o caixa líquido de R$ 5.013.936,23 negativo e as
operações de financiamentos não apresenta nenhum valor. Estes resultados geraram o aumento das
disponibilidades, no exercício de 2015, no montante de R$ 1.212.075,60.
Tabela 001 – Ativo Disponível
DESCRIÇÃO 2014 PART.
%
2015 PART.
%
VAR.NOM.%
Ativo Disponível 5.745.099,81 100,00 6.957.175,41 100,00 21,09
Caixa 4.846,79 0,08 8.019,05 0,12 65,45
Banco
c/Movimento
161.770,68 2,82 672.777,44 9,67 315,88
Aplicações
Financeiras
5.578.482,34 97,10 6.276.378,92 90,21 12,51
Em 2015, o Ativo Disponível totalizou em R$ 6.957.175,41. Na comparação com o exercício
anterior verifica-se um acréscimo de 21,09% (R$ 1.212.075,60), em função principalmente da
movimentação ocorrida nas duas principais contas do grupo, que representaram 99,88% do total do
Ativo Disponível, ou seja, enquanto que o saldo das “Aplicações Financeiras” em 2015 sofreu um
aumento de 12,51% (R$ 697.896,58), o saldo de “Bancos Conta Movimento” apresentou acréscimo
de 315,88% o que equivale a um aumento de R$ 511.006,76.
A contabilidade deve espelhar a realidade patrimonial para elaboração do Balanço Geral em
observância aos Princípios da Competência e da Oportunidade, no que se refere às alterações do
ativo que resultem em modificações do Patrimônio.
Tabela 002 – Bens Imóveis
DESCRIÇÃO 2014 PART.
% 2015
PART.
%
VAR.NOM.
%
Bens Imóveis 8.729.392,75 100,00 12.755.222,35 100,00 46,11
Terrenos 446.666,66 5,12 446.666,66 3,50 0,00
Prédios 6.514.858,66 74,63 6.514.858,66 51,08 0,00
Construção em
Andamento
1.313.287,18 15,04 5.176.302,16 40,58 294,14
Instalações 313.354,06 3,59 358.744,86 2,81 14,48
50
Benfeitorias em Prédios
de Terceiros
141.226,19 1,62 258.650,01 2,03 83,14
Os Bens Imóveis em 2015 representam 61,07% do total dos bens, totalizando R$ 12.755.222,35. Na
comparação com o período anterior houve um acréscimo nominal de 46,11% ou R$ 4.025.829,60,
explicado, principalmente, pelo aumento dos saldos das contas, “construção em andamento”,
“Instalações” e “Benfeitorias em Prédios de Terceiros”.
Tabela 003 – Bens Móveis
DESCRIÇÃO 2014 PART.
% 2015
PART.
%
VAR.NOM.
%
Bens Móveis 7.141.814,33 100,00 8.129.920,96 100,00 13,83
Mobiliário em Geral 973.795,92 13,64 965.361,20 11,87 -0,87
Biblioteca 26.779,13 0,37 26.779,13 0,33 0,00
Veículos 2.728.290,43 38,20 2.728.290,43 33,56 0,00
Máquinas e
Equipamentos
1.544.509,97 21,63 2.355.597,16 28,97 52,51
Equipamento de
Informática
1.626.807,91 22,78 1.810.337,08 22,27 11,28
Equipamento de
Comunicação
50.831,17 0,71 52.756,17 0,65 3,78
Sede DR/RR 175.211,23 2,45 175.211,23 2,16 0,00
CFP Alexandre F
Rodrigues
15.588,57 0,22 15.588,57 0,19 0,00
Os Bens Móveis em 2015 representam 38,93% do total dos bens, totalizando R$ 8.129.920,96. Na
comparação com o período anterior houve um acréscimo nominal de 13,83% ou R$ 988.106,63,
explicado, principalmente, pelo aumento dos saldos das contas, “Máquinas e Equipamentos”,
“equipamento de informática” e “equipamento de comunicação”.
Relatório da Auditoria Independente
A Auditoria Externa emitiu parecer sobre a gestão do exercício de 2015, assegurando que os
controles e rotinas de trabalho foram habilmente executados e que os dados contábeis merecem
confiança, além do estabelecimento de uma relação de ajuda, com flexibilidade e adaptabilidade,
ajudando a perceber, compreender e agir sobre os fatos inter-relacionados.
51
7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
7.1. Gestão de pessoas
Composição da força de trabalho: todos os funcionários efetivos e cargos de confiança são
regidos pela Consolidação da Leis do Trabalhos, e estão distribuídos nos cargos abaixo:.
CARGO QUANT %
Direção Regional 1 0,7
Direção Escolar 1 0,7
Gerentes 7 4,8
Coordenadores 9 6,2
Analistas, Téc. Nível Superior 17 11,8
Apoio Operacional (assistentes, auxiliares,
porteiros)
54 37,2
Docentes 56 38,6
TOTAL 145 100 Fonte: Sistema OBA – otimização base ativos versão 1.2
A distribuição da força de trabalho da UPC é condizente com o alcance de suas metas e
resultados. Na área fim está concentrada mais de 60% dos colaboradores, considerando além
dos docentes, coordenadores, diretor de escola e funcionários de apoio operacional.
Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal no âmbito
da unidade, especialmente no contexto da execução da sua atividade-fim:
A distribuição de pessoal é feita conforme a necessidade identificada por cada setor. Porém,
na atividade fim o quantitativo é maior e varia em função da sazonalidade de demandas por
cursos profissionalizantes.
Qualificação da força de trabalho quanto ao grau de escolaridade, especialização, tempo
para aposentadoria, idade, e outros aspectos relevantes no contexto da unidade;
Por idade: até 30 anos são 92 funcionários, de 31 anos a 40 são 81 funcionários; de 41 anos
a 50 anos são 34 funcionários; de 51 anos a 60 anos são 12 funcionários e acima de 60 anos
são 03 funcionários. Por escolaridade e especialização: Ensino Médio e Completo ou
Técnico são 115 funcionários; Ensino Superior são 92 funcionários;
Aperfeiçoamento/Especialização ou Pós Graduação são 15 funcionários no ano de 2015.
A UPC não realiza planos de aposentadoria programada.
Política de capacitação e treinamento do pessoal:
Os cursos e treinamentos ofertados aos funcionários do SENAI-RR seguem procedimento
específico do sistema de gestão, os quais são acompanhados por meio de relatório após o
término do treinamento quanto aos resultados alcançados.
Despesas associadas à manutenção do pessoal:
O impacto da folha de pagamento em 2015 sobre as despesas totais foi de 52% equivalente a
R$ 9.028.768,11. Em 2015, devido à retração econômica e das atividades da UPC os gastos
com demissões foi superior aos do exercício anterior, necessários ao equilíbrio orçamentário
e planejamento das ações para o exercício dos gastos de pessoal.
52
Indicadores estratégicos de gestão de pessoas:
Análise:
Com a utilização de novas técnicas para mensurar os resultados da avaliação de desempenho, o indicador vinte e dois (22) não permitiu identificar as
capacitações necessárias e por isso não representa a realidade do atual sistema, com isso este indicador deixará de existir para os próximos anos. O
indicador vinte e oito (28) é mais eficaz que o indicador vinte e sete (27), ambos relacionados com as ações de qualidade de vida, no entanto ao
mensurar o percentual de colaboradores que aderiram às referidas ações entendemos que concentra o esforço em engajar os funcionários a participar e
desta forma realmente promover a melhoria da qualidade de vida destes.
Meta Realizado
22 Percentual de Cumprimento dos treinamentosTotal de capacitações realizadas / Total de capacitações
identificadas na avaliação de desempenho X 100% Anual
Planilhas de Controle de
treinamentosDO 30% Indisponível
23 Colaboradores Capacitados
(Total de colaboradores que participaram de pelo menos uma
ação de capacitação no exercício/ Total de colaboradores ) x
100
% SemestralPlanilhas de Controle de
treinamentosDO 95% 72%
24 Docentes CapacitadosQuantidade de docentes do SENAI Roraima que concluem
atividades de capacitação realizadas pela UNINDUSTRIANº Semestral DO DO 30 9
25% de progressões resultantes da avaliação de
desempenho
(Total de progressões resultantes da avaliação de desempenho/
Total de avaliações de desempenho aplicadas) x 100% Anual
Instrumento de Avaliação de
DesempenhoDO 95% 83%
26 Ações de valorização e reconhecimento das pessoasAções de valorização e reconhecimento das pessoas
realizadasNº Semestral Planilha de ações realizadas DO 3 4
27 Nº de ações voltadas para a qualidade de vidaSomatório das ações implementadas para a qualidade de vida
no ambiente de trabalho Nº Semestral DO DO 5 7
28Percentual de adesão dos colaboradores às ações de
qualidade de vida
Total de colaboradores participantes das ações de qualidade de
vida, sem repetição / Total de colaboradores X 100% Semestral
Planilha ações de qualidade
de vidaDO 80% 83%
29 Índice de satisfação dos colaboradores Resultado Geral da Pesquisa de Clima Organizacional % Anual Pesquisa de Clima DO 80% 87%
P
e
s
s
o
a
s
e
T
e
c
n
o
l
o
g
i
a
8Prover o SENAI das competências Essenciais
por meio do desenvolvimento de talentos
9Aprimorar políticas de reconhecimento e
valorização das pessoas
10Garantir qualidade de vida no ambiente de
trabalho
Disponibilidade Fonte do indicador Área
Responsável
Metas 2015
Perspect
ivaNº Objetivos Estratégicos Nº Indicador Fórmula de Cálculo
Unidade de
Medida
53
7.1.1. Estrutura de pessoal da unidade
O Quadro 10 visa a demonstrar a força de trabalho da UPC, comparando-se a lotação autorizada
com a efetiva. Para cada tipologia de cargos, a UPC deve informar a lotação autorizada e a efetiva,
registrando-se, ainda, os ingressos e egressos no exercício. O Quadro 10 deve refletir a situação
apurada em 31/12/2015 do exercício de referência do Relatório de Gestão.
As informações devem contemplar as despesas compartilhadas.
Quadro 10 – Força de Trabalho da UPC – Situação apurada em 31/12/2015
Tipologias dos Cargos
Lotação
Ingressos no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Celetistas 104 104 11 75
2. Funções de Confiança 41 41 4 5
3. Temporários - -
4. Total de Servidores (1+2+3) 145 145 15 80
Fonte: Setor de Pessoal e Desenvolvimento Organizacional.
54
7.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal
Quadro 11 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores
Valores em R$ 1,00
Tipologias/ Exercícios Vencimentos e
Vantagens Fixas
Despesas Variáveis Despesas de
Exercícios
Anteriores
Decisões Judiciais Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações
Benefícios Assistenciais
e Previdenciários
Demais
Despesas
Variáveis
Celetistas
Exercícios
2015 3.467.124,11 N.A 5.781,15 3.108,67 161.073,75 86.805,03 9.505,81 N.A N.A 3.733.398,52
2014 4.955.701,73 N.A N.A 9.910,87 40.069,77 52.238,79 29.401,04 N.A N.A 5.087.322,20
2013 3.177.517,84 N.A N.A 11.498,98 63.150,27 57.701,05 8.336,39 N.A N.A 3.318.204,53 Funções de Confiança
Exercícios
2015 2.164.649,51 N.A 400.774,01 6.535,68 32.012,03 55.661,33 6.333,62 N.A N.A 2.665.966,18
2014 2.128.981,12 N.A 521.882,39 8.521,25 14.580,61 52.838,79 12.815,63 N.A N.A 2.739.619,79
2013 1.573.771,36 N.A 328.010,73 2.471,31 14.437,50 48.637,03 4.233,36 N.A N.A 1.971.561,29 Temporários
Exercícios
2015
2014
2013 Fonte: Fonte: Vencimentos ZEUS - 7.0 e FPW - 2015.2; Gratificações ZEUS - 7.0; Adicional ZEUS - 7.0 e FPW - 2015,2; Indenizações ZEUS - 7.0; Benefícios ZEUS - 7.0 e FPW - 2015.2; Demais Despesas ZEUS - 7.0 e
FPW - 2015.2
55
7.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal
Absenteísmo: a taxa de absenteísmo no ano de 2015 foi de 2,28%, resultado da divisão das
9.278,00 horas contabilizadas entre faltas e atrasos pelo total de 406.742,46 horas de
trabalho deste exercício. O Absenteísmo refere-se a atrasos, faltas e saídas antecipadas no
trabalho, de maneira justificada ou não justificada. O índice de absenteísmo é importante
porque ele funciona como termômetro de ausências no trabalho, que também quer dizer
redução na carga-horária de trabalho. Para alguns especialistas o percentual tolerável é de
2%.
Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais:
Em 2015 foram registrados 02 (dois) acidentes do trabalho, caracterizados por acidente de
percurso (casa/trabalho).
Anualmente ou bianualmente, conforme cargo ocupado pelo colaborador é realizado exames
periódicos previstos no PPRA (vigência: 06/2015 à 06/2016)e PCMSO (vigência: 06/2015 à
06/2016).
0,79%
1,52% 1,45% 1,54%
2,23%
1,57% 1,46% 1,84%
3,32%
2,50%
7,04%
3,76%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
jan-15
fev-15
mar-15
abr-15
mai-15
jun-15
jul-15
ago-15
set-15
out-15
nov-15
dez-15
ìndices
Absenteísmo
56
Rotatividade (turnover): neste exercício desligados 80 funcionários sendo o percentual de
rotatividade 45%. A alta rotatividade neste exercício deveu-se aos fatores de retração da
economia e a diminuição das metas, notando-se conforme quadro abaixo, que a maior
rotatividade no período foi no mês de maio, durante o processo de retificação orçamentária e
metas globais da UPC.
7.2. Gestão do patrimônio e infraestrutura
7.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
7.2.2. Informações sobre imóveis locados de terceiros
Quadro 13 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA QUANTIDADE DE IMÓVEIS PRÓPRIOS DA UPC
EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014
Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4
BRASIL Roraima - 1 - 1 - 1 - 1
Boa Vista
1 1 1 - 1
Subtotal Brasil - 1 - 1 - 1 - 1
EXTERIOR A UPC não possui imóveis
alugados no exterior - - - - - - - -
Subtotal Exterior - - - - - - - -
Total (Brasil + Exterior) - 1 - 1 - 1 - 1
Fonte: Gerência de Administração
Neste Quadro, as linhas de informações devem conter dados do final dos exercícios de 2015 e de
2014, observando-se as respectivas linhas de discriminação.
1,44% 2,40%
0,00%
7,11%
11,73%
1,12% 0,56%
5,92% 5,63%
1,27%
5,33%
3,45%
-2,00%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
jan-15
fev-15
mar-15
abr-15
mai-15
jun-15
jul-15
ago-15
set-15
out-15
nov-15
dez-15
ìndices
Turnover
57
7.3. Gestão da tecnologia da informação
a) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor do TI (PDTI),
apontando o alinhamento destes planos com ao Plano Estratégico Institucional.
O PDTI contempla o planejamento do que se pretende organizar, adquirir, implementar, sustentar,
monitorar e avaliar, destacando as ações de TI necessárias para o atingimento dos objetivos
estratégicos de TI, alinhado ao planejamento estratégico do SENAI.
O modelo de governança de TI do Sistema Indústria preconiza que: “As entidades do Sistema
Indústria consideram que as ações de TI são indissociáveis de seus negócios, e que, portanto, o
alinhamento dos investimentos e ações de TI com os objetivos estratégicos organizacionais são
fundamentais para o cumprimento de suas missões.”.
O Mapa Estratégico do SENAI Roraima contempla na perspectiva de pessoas e tecnologia o
objetivo de garantir a efetividade da Tecnologia da Informação e possui como indicador o
percentual de cumprimento do PDTI.
O desempenho do indicador 30 do Mapa Estratégico que monitora o total de ações realizadas no
período em relação às ações previstas no PDTI em 2015 foi de 3%. Os fatores intervenientes foram
diminuição dos recursos orçamentários para a área e diminuição de pessoal da área.
b) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição, quantas
reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas.
O Comitê Gestor de TI tem por finalidade o alinhamento das ações de Tecnologia da Informação
mencionadas no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), junto ao planejamento
estratégico da instituição. Dentre as atribuições ações do Comitê, podemos destacar:
Propor políticas, diretrizes, objetivos e estratégias de Tecnologia da Informação;
Propor diretrizes para a elaboração e atualização do Plano Estratégico de TI e/ou do Plano
Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI);
Avaliar as ações estratégicas não previstas no PDTI;
O Comitê de TI é composto por 4 colaboradores do quadro efetivo de pessoal da UPC.
No ano de 2015 o Comitê de TI reuniu-se quatro vezes, para tratar exclusivamente da revisão das
ações do PDTI. Na ocasião foi elaborado a versão 2.0 do PDTI.
c) Descrição dos principais sistemas de informação da UPC, especificando pelo menos seus
objetivos, principais funcionalidades, responsável técnico, responsável da área de negócio e
criticidade para a unidade.
Sistema Função Responsável
Técnico
Responsável
da Área de
Negócio
Criticidade
para
Unidade
SIM 2.1 (Sistema
Integrado de Materiais)
Sistema utilizado para
realizar os processos de
compras, controle de
almoxarifado e contratos.
Paulo
(Interdev) Suprimentos Alta
Sistema de Frotas Módulo do Sistema SIM
2.1 responsável pelo Paulo Manutenção de Alta
58
processo de transporte. (Interdev) Transportes
Iso Gestor
Sistema utilizado para
realizar o controle do
processo do sistema de
gestão – aplicação dos
procedimentos referentes à
norma ISO 9001:2008
Paulo
(Interdev)
Escritório da
Qualidade Alta
FPW
Sistema utilizado para o
processo de folha de
pagamento, realizado pelo
departamento de pessoal.
LG Informática Setor de Pessoal Alta
SOS (Sistema de Ordem
de Serviços)
Sistema utilizado para o
controle de atendimentos
realizados pela Gerência
de Tecnologia da
Informação
GTI -SENAI Gerência de TI Média
Sige
Sistema utilizado no
processo de gestão escolar,
para controle da vida
escolar dos alunos, cursos
e produção das matrículas.
SENAI-GO GEP Alta
CR5
Sistema utilizado para
controlar a vida financeira
dos alunos matriculados
no sistema Sige, e emissão
de boleto dos serviços
internos.
SENAI-GO GEP
Tesouraria Média
Zeus
Sistema utilizado para
controle do processo
financeiro, contábil e
orçamentário.
Zeus Rio
Gerência
Financeira
ASPLAN
Alta
SATT (Sistema de
Apropriação Técnica e
Tecnológica)
Sistema utilizado para
lançamento das
informações sobre
serviços técnicos e
tecnológicos realizados
pelo SENAI.
Departamento
Nacional
Gerência de
Serviços de
Tecnologia e
Inovação
Alta
SIGA (Sistema Integrado
de Gestão da Arrecadação)
Sistema utilizado para
monitorar o processo de
arrecadação, em que ficam
disponibilizadas
informações das empresas
industriais, relatórios
gerenciais acerca da
Posição dos Maiores
contribuintes, Guias de
recolhimento pagas,
Demonstrativo anual da
Arrecadação Direta e
Indireta, dentre outros.
Departamento
Nacional Arrecadação Média
Emprega Indústria Sistema utilizado para
gerenciar os egressos (ex-SENAI-AL Emprega Baixa
59
alunos) do SENAI, em
parceria com o IEL.
Indústria
Sollus ABM
Sistema utilizado para o
processo de levantamento
de custos do SENAI
Alex (Gradda) Elisandra,
Cláudia Média
Sollus Timesheet
Sistema utilizado para
realizar o depuramento das
informações dos custos do
SENAI
Alex (Gradda) Elisandra Média
PatriRP
Sistema utilizado para
realizar o processo de
controle de patrimônio dos
bens
Rafael
(RioPro) Andrios Média
Pergamum
Sistema utilizado para
realizar o gerenciamento
do acervo da biblioteca do
CFP Prof. Alexandre
Figueira Rodrigues
PUCPR Iranilde Baixa
Sistema de Avaliação de
Desempenho
Sistema utilizado para
realizar o processo de
avaliação de desempenho
(progressão funcional)
Rafael Rabelo Francinaira Baixa
d) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos
efetivamente realizados no período.
Colaborador Treinamento Período
Ródson Ferreira dos Santos
Server Virtualization with
Windows Server Hiper-V and
System Center
16/03/2015 a 20/03/2015
Wallace Oliveira de Farias Desenvolvimento Orientado a
Objetos com PHP 02/03/2015 a 06/03/2015
e) Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI, especificando
servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade, servidores/empregados efetivos
de outras carreiras da unidade, servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros
órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros
órgãos/entidades, terceirizados e estagiários.
Colaborador Cargo Observação
Christian de Lima Martins Assistente Técnico Desligado em Maio/2015
Elson Ferreira da Silva Assistente Técnico Desligado em Maio/2015
Ródson Ferreira dos Santos Gerente de TI
Wallace Oliveira de Farias Analista de Suporte Técnico Desligado em Novembro /2015
Wilter Cavalcante Administrador de Rede
(Terceirizado)
Contrato encerrado em
Março/2015
60
f) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade, com
descrição da infraestrutura ou método utilizado.
O gerenciamento dos serviços de TI é realizado por meio do Sistema de Ordem de Serviços (SOS).
As solicitações são registradas pelos usuários no sistema, e a equipe de TI atende os chamados,
registrando a solução da solicitação. Os atendimentos são organizados em categorias/subcategorias,
com tempo previsto para o atendimento da solicitação.
Qualquer alteração no atendimento, o usuário é notificado por e-mail, assim como a equipe de TI,
quando o chamado é criado.
g) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados, o
alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e
despendidos e os prazos de conclusão.
h) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que
prestam serviços de TI para a unidade.
61
7.3.1. Principais sistemas de informações
Informações sobre os principais sistemas de informações utilizados pela unidade.
As informações referentes aos principais sistemas de informação devem levar em conta a orientação dada pelo Modelo de Governança de TI que fala o
seguinte:
"Relação atualizada dos sistemas de informação, contemplando informações como: descrição, status, versão, fornecedor/fabricante, vínculo com os
processos funcionais e tecnologias utilizadas."
Sistema Descrição Status Versão Fornecedor
/Fabricante
Vínculo com
processos funcionais e
tecnologias utilizadas
SIM 2.1
(Sistema Integrado de
Materiais)
Sistema utilizado para realizar os processos de compras,
controle de almoxarifado e contratos. Ativo 2.1.7
Interdev Processo de aquisição e
monitoramento de compras,
contratos, licitações
Sistema de Frotas Módulo do Sistema SIM 2.1 responsável pelo processo de
transporte. Ativo 2.1.7
Interdev Processo de manutenção e
agendamento de veículos
Iso Gestor
Sistema utilizado para realizar o controle do processo do
sistema de gestão – aplicação dos procedimentos referentes à
norma ISO 9001:2008
Ativo
Interdev Processo de Gestão da
Qualidade
FPW Sistema utilizado para o processo de folha de pagamento,
realizado pelo departamento de pessoal. Ativo 2015.2
LG Informática Gestão de folha de
pagamento de pessoal
SOS
(Sistema de Ordem de Serviços)
Sistema utilizado para o controle de atendimentos realizados
pela Gerência de Tecnologia da Informação Ativo 1.0 Gerência de TI -
SENAI
Gestão Serviços de TI
SIGE
Sistema utilizado no processo de gestão escolar, para
controle da vida escolar dos alunos, cursos e produção das
matrículas.
Ativo 3.0.0.3
SENAI-GO Processo finalístico de
educação profissional
CR5 Sistema utilizado para controlar a vida financeira dos alunos Ativo 1.0.0.6 SENAI-GO Processo de contas à pagar e
62
matriculados no sistema Sige, e emissão de boleto dos
serviços internos.
à receber
Zeus
Sistema utilizado para controle do processo financeiro,
contábil e orçamentário.
Ativo
7.00.36
(cadastro
)
7.00.15
(contabili
dade)
7.00.79
(financei
ro)
7.00.26
(orçamen
to)
Zeus Rio
Solutions Ltda
Processo financeiro,
contábil e orçamentário.
SATT (Sistema de Apropriação
Técnica e Tecnológica)
Sistema utilizado para lançamento das informações sobre
serviços técnicos e tecnológicos realizados pelo SENAI. Ativo Departamento
Nacional
Processo de controle
produção de STI
SIGA (Sistema Integrado de
Gestão da Arrecadação)
Sistema utilizado para monitorar o processo de arrecadação,
em que ficam disponibilizadas informações das empresas
industriais, relatórios gerenciais acerca da Posição dos
Maiores contribuintes, Guias de recolhimento pagas,
Demonstrativo anual da Arrecadação Direta e Indireta,
dentre outros.
Ativo
Departamento
Nacional
Processo de Arrecadação
Emprega Indústria Sistema utilizado para gerenciar os egressos (ex-alunos) do
SENAI, em parceria com o IEL. Ativo
SENAI-AL Gerenciamento de egressos
Sollus ABM Sistema utilizado para o processo de levantamento de custos
do SENAI Ativo 2.7.6
Gradda Processo de Custos
Sollus Timesheet Sistema utilizado para realizar o depuramento das
informações dos custos do SENAI Ativo
Gradda Processo de Custos
PatriRP
Sistema utilizado para realizar o processo de controle de
patrimônio dos bens Ativo
1.60.201
40624-
1623
RioPro
Informática
Ltda
Gestão Administrativa -
Controle Patrimonial
63
Pergamum Sistema utilizado para realizar o gerenciamento do acervo da
biblioteca do CFP Prof. Alexandre Figueira Rodrigues Ativo V.9
PUCPR
Biblioteca
Sistema de Avaliação de
Desempenho
Sistema utilizado para realizar o processo de avaliação de
desempenho (progressão funcional) Ativo 2016
Rafael Rabelo Processo de
Desenvolvimento
Organizacional
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação
64
7.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
(PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)
Informações sobre como a unidade planeja sua área de TI e os principais resultados desse
planejamento.
a. Processo de Planejamento da área de TI
O planejamento da área de TI baseia-se no PDTI, adotando como referência os princípios, diretrizes
e ações especificadas no plano. O documento tem o sentido de guiar os investimentos a serem
realizados em bens e serviços pertinentes a TI de forma otimizada, e ao mesmo tempo identifica as
necessidades de informação, serviços, infraestrutura, contratação de serviços de terceiros,
organização e pessoal de TI para execução dos seus objetivos estratégicos, assim como os
Institucionais.
A área de TI atua junto às demais áreas, com o objetivo de contribuir na otimização dos seus
processos, a partir das demandas levantadas nessa relação. Realiza a avaliação do custo/benefício da
possibilidade de contratação de serviços terceirizados, bem como se atenta as novidades em
soluções de TI disponíveis no mercado.
b. Descrição do Processo:
Como resultado desse planejamento, podemos citar algumas ações executadas em alinhamento com
as áreas de negócio: Aquisição do Ambiente Virtual de Aprendizagem para realização de Cursos de
Educação à Distância em 2016, Implantação do Outsourcing (locação) de Impressão em algumas
áreas para redução de custos e melhoria do processo, Acompanhamento/Condução do projeto para
implantação do novo sistema de gestão escolar (SGE) que passará a ser utilizado em 2016.
7.4. Gestão ambiental e sustentabilidade
7.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na
contratação de serviços ou obras
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
65
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
8.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU
Não houveram deliberações exaradas em acórdão do TCU.
8.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno
Tratamento das recomendações feitas pelo órgão de controle interno a que a entidade se vincula,
com as justificativas no caso de não cumprimento.
Objetivo Específico: Conhecer as providências adotadas pelas UPC para dar tratamento às
recomendações feitas pelo órgão de controle interno - OCI a que a unidade jurisdicionada se
vincula.
Quadro 16 – Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno – OCI
Nº Relatório de
Auditoria Nº da Constatação
Descrição das
Recomendações
Síntese do Tratamento
adotado pela Entidade
201503995 1.1.1.1 – Inexistência
de cláusulas editalícias
prevendo a
interposição de
recursos contra o
resultado das
avaliações nos
processos seletivos
públicos do Senai/RR
para a admissão de
pessoal.
Estabelecer em
normativo interno,
referente à realização de
processo para seleção
de pessoal, cláusula que
preveja a interposição
de recursos contra os
resultados das fases do
processo, com os
respectivos prazos de
interposição.
Criação e implantação do
Manual do Processo Seletivo,
em 17/11/15.
201503995 1.1.1.2 – Empregados
admitidos cujas
contratações não
respeitaram o disposto
no regulamento de
pessoal do Senai/RR e
as regras dos processos
seletivos públicos.
Apurar a
responsabilidade de
quem deu causa às
contratações realizadas
em desacordo com o
regulamento de pessoal
do SENAI/RR e as
regras dos processos
seletivos públicos.
No final de cada processo
seletivo é feito um relatório
conforme o estabelecido para
atender a demanda atual, sendo
enviada a Direção Regional. A
partir dos próximos processos
seletivos a metodologia de
contratação de pessoal está
sendo revisada conforme o
consta na Comunicação Interna
006/2015 enviado pela Direção
Regional no dia 27.08.2015
201503995 1.1.1.2 – idem acima Promover o ingresso de
novos empregados,
obedecendo aos
critérios estabelecidos
pelos processos
seletivos
correspondentes e
respeitando a respectiva
ordem de classificação,
Diante do cenário econômico e
financeiro pelo qual o país vem
passando, no ano de 2015 o
SENAI/RR diminuiu despesas,
cortou gastos e reduziu seu
quadro de funcionários. Sendo
assim não foi realizada a
contratação de novos
funcionários.
66
avaliando, caso a caso,
a rescisão contratual
quando constatada
irregularidades,
conforme descrito nesta
constatação.
201503995 2.1.1.1 – Ausência de
Fiscalização da
execução do objeto da
avença.
Normatizar
rotinas/procedimentos
com vistas a
regulamentar os
processos de
fiscalização e prestação
de contas das
transferências
concedidas.
Criação da portaria 029/2015
de 28/08/2015 para designação
de pessoal para a fiscalização
dos convênios.
Concomitantemente a UPC
utiliza o Guia Básico de
Processos Corporativos do
Sistema Indústria – Processo de
Gestão de Convênios 1ª versão
na rotina de fiscalização.
201503995 2.2.1.2 – Ausência de
formalização adequada
nos processos
licitatórios e de
compras diretas
Elaborar normativo
interno regulamentando
a formalização dos
processos licitatórios,
prevendo, dentro de
outros itens, a
numeração e disposição
dos documentos em
ordem cronológica.
Elaboração do Manual de rotina
de contratações de obras,
serviços e aquisição de bens em
dezembro de 2015, divulgado a
todos os setores e disponível
para consultas do público
interno.
201503995 2.2.1.3 – Adesão à Ata
de Registro de Preços
de órgãos e entidades
da administração
pública federal sem
previsão legal.
Abster-se de aderir à ata
de registro de preço de
órgãos e entidades da
administração pública
federal enquanto não
houver previsão legal.
No exercício de 2014 e 2015
não mais foram feitas adesões a
nenhuma ARP de órgãos da
administração pública federal.
201503995 2.3.1.3 – Não
observância do dever
de licitar
Elaborar planejamento
anual com a estimativa
da demanda das
contratações, de modo a
possibilitar a definição
dos valores das
licitações a serem
realizadas no exercício,
evitando assim, o
fracionamento das
despesas.
Na realização do planejamento
para o exercício 2016, a UPC
reuniu todos os gestores de área
determinando que de acordo
com as metas físicas e
orçamentárias fossem criadas
listas de materias observando
os quantitativos já existentes no
catálogo de cursos 20ª edição,
além do cumprimento das
normas contidas no manual de
rotina de contratações de obras,
serviços e aquisição de bens.
Fonte:
8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
8.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o
disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993
Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
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9. ANEXOS E APÊNDICES
Estão em formato PDF e serão anexados diretamente no portal e-contas.
PC-1 (Quadro Comparativo da Receita Orçada com a Receita Arrecadada - Apresentar o
Relatório completo, demonstrando as contas zeradas);
PC–2 (Quadro Comparativo da Despesa Autorizada com a Despesa Realizada - Apresentar o
Relatório completo, demonstrando as contas zeradas);
Relatório Orçamentário Demonstrativo da Despesa por Programa de Trabalho Detalhadas
por Natureza de Gastos – SEPLAN/Centro (valores orçados e realizados);
Orçamento de Despesas por Período (Centro e Conta);
Orçamento de Receitas por Período (Conta);
Parecer da Auditoria Independente;
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado;
Demonstração do Fluxo de Caixa;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social;
Demonstrações do Balanço Financeiro;
Demonstrações das Variações Patrimoniais;
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis SENAI;
Outros.
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II. RELATÓRIOS E PARECERES
III. Relatórios e pareceres
Anexo ao sistema e-contas o relatório de Auditoria Independente.