prezado(a) aluno(a), · » solicitar autorização para ligar e desligar lâmpadas e ar...

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Prezado(a) Aluno(a),

É um prazer conhecê-lo. Neste momento nós queremos mostrar a nossa satisfação

em tê-lo como aluno do Ifes, em especial no Campus Aracruz. Este guia traz para você

e sua família uma visão global do nosso campus, com o objetivo de orientá-lo a

conhecer as suas estruturas acadêmicas e administrativas, com os seus diversos

setores e serviços, nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e administrativa. É um

material informativo muito útil para o aluno e seus pais e/ou responsáveis, contendo

todas as informações fundamentais, para garantir a sua perfeita integração ao

campus. Leia-o com atenção e o consulte sempre que precisar, aprendendo e

ensinando com suas ideias. Todas as informações contidas nesse guia também podem

ser consultadas no site do Campus.

É importante mencionar que você está numa Instituição tradicional e centenária,

pertencente à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com

comprovada qualidade acadêmica e profissional. Os alunos egressos dos cursos

ofertados pelo Campus Aracruz são muito bem aceitos pelo mercado de trabalho,

como profissionais e cidadãos qualificados e capacitados, cumpridores de suas

responsabilidades.

Como aluno, não deixe de aproveitar esta oportunidade conquistada por você e

proporcionada pela vida. Por isso, é importante a dedicação total ao seu curso, no

2

cumprimento das suas obrigações estudantis. Lembre-se sempre que para se chegar

ao final de uma longa caminhada, cada passo é muito importante. Por isso, conte com

o apoio dos servidores técnicos administrativos, docentes e terceirizados dos

diferentes setores.

Este guia tem o papel de integrar você à Instituição, contribuindo para que você tenha

uma ótima convivência no campus e usufrua de todos os recursos disponíveis.

Desejamos um excelente ano letivo a todos!

Hermes Vazzoler Junior

Diretor-Geral do Campus

3

O Campus Aracruz do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes faz parte da Rede de

Ensino Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que oferece, há

mais de cem anos, educação pública, gratuita e de qualidade em sintonia com as

demandas do mercado.

Iniciou suas atividades em 2008 no município de Aracruz e hoje oferta cursos técnicos

nas áreas de Química e Mecânica nas modalidades Integrado ao Ensino Médio e

Concomitante, além de cursos superiores. O Campus possui profissionais com

atuação nas áreas administrativas e de ensino, com corpo docente formado por

profissionais de elevada capacitação, entre mestres e doutores.

O campus possui estrutura física com prédios administrativos, salas de aulas,

biblioteca e laboratórios com aparelhos de última geração. Os cursos buscam garantir

ao aluno um conjunto de saberes e conhecimentos voltados para a formação cidadã,

a continuidade dos estudos e qualificação profissional para o mercado de trabalho.

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Nossos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio1

Mecânica

Química

Técnico Concomitante2 Mecânica

Superiores

Engenharia Mecânica

Licenciatura em Química

Química Industrial

¹ Integrado: para quem concluiu o ensino fundamental e quer cursar o ensino médio regular, além de fazer

matérias específicas do curso técnico. ² Concomitante: para quem já concluiu ou está cursando o ensino médio em outra escola. O aluno fará

somente o curso técnico no Ifes.

5

Organograma

Diretoria-Geral Hermes Vazzoler Júnior (27) 3270-7800

Gabinete da Diretoria-Geral Perla Novelli Torezani (27) 3270-7802

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Diretoria de Administração Cleiton Madeira Mateini (27) 3270-7825

Coordenadoria Geral de Administração Ademar Gonçalves

Candeias Júnior

(27) 3270-7827

Diretoria de Ensino André Romero da Silva (27) 3270-7865

Coordenadoria Geral de Ensino Alexandro Scopel (27) 3270-7864

Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

Vinícius Guilherme Celante (27) 3270-7850

Coordenadoria de Gestão Pedagógica Lúcia Meiry Cruz de O. Moreira (27) 3270-7875

Coordenadoria de Registro Acadêmico Richeli Gustavo Zorzal (27) 3270-7877

Coordenadoria de Comunicação Social e

Eventos Kenya Locatelli (27) 3270-7806

Confira a relação completa de ramais no site do campus.

horários de aula e intervalos Turnos Cursos/Turmas Entrada Intervalo Saída

Matutino 1º ano integrado 7h 9h45 às 10h05 12h50

2º, 3º e 4º ano integrado 7h10 9h40 às 10h 12h30

Vespertino 2º, 3º e 4º ano integrado 12h50 15h20 às 15h40 18h10

Noturno Concomitante 18h30 20h45 às 21h 22h30

Integral Superiores Conferir horários no site

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Mapa do Campus

8

BLOCO A

- Recepção

- Registro Acadêmico

- Extensão e Estágio- Gestão de Pessoas

- Comunicação Social e Eventos

- Direção de Pesquisa, Pós-Graduação e

Extensão

BLOCO C

- Salas de aula

- Laboratórios (Informática, Ensino,

Processos Industriais,

Orgânica/Inorgânica, Físico-Química e

Analítica, Instrumentação)

- Salas de Professores- Miniauditório

- Laboratório (metrologia, Hidráulica e

Pneumática, Ajustagem, Soldagem,

Usinagem, Manutenção, Lubrificação,

Máquina Térmicas

BLOCO B

- Gabinete Direção Geral

- Direção de Ensino

- Direção de Administração

- Almoxarifado e Patrimônio

- Auditoria Interna

- Contabilidade e Financeiro

- Obras e Manutenção

- Contratos

- Coord. Geral de Administração

- Licitação e Compras

- Protocolo

- Tecnologia da Informação

BLOCO D

- Salas de aula

- Laboratórios (Autocad, Materiais e

Ensaios Mecânicos, Desenho

Técnico)

- Salas de Professores

- Cantina

- Biblioteca

- Pedagógico

- Atendimento Multidisciplinar

- Apoio ao Ensino

- Napne

- Técnicos de Laboratório

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recomendações gerais A conduta dos educandos no ambiente escolar deverá estar de acordo com o

estabelecido pelo Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente, pelo Regulamento

de Organização Didática do Ifes (ROD) e pelas demais normativas da Instituição e do

campus.

O discente que precisar se ausentar do campus durante o horário das aulas, por

motivos pessoais, deverá programar sua saída e preencher o formulário disponível no

site e no sistema acadêmico e entregar assinado por seu responsável à Coordenadoria

de Apoio ao Ensino (CAE).*

Nos casos que o discente, por motivos justificados (conforme especificação no Código

de Ética e Disciplina do Corpo Discente), não comparecer à primeira avaliação poderá

solicitar uma segunda oportunidade de avaliação através do preenchimento do

formulário disponível no sistema acadêmico e no site do campus e entregar à CAE em

até 2 dias úteis após cessado o impedimento.

Questões relacionadas à intercorrências de saúde dos alunos deverão ser verificadas

no Memorando Circular n°02/2015 - Campus Aracruz – Sobre intercorrências com os

alunos.

Visitas técnicas e atividades afins que envolvam a saída dos discentes do campus

deverão estar de acordo com as disposições do Regulamento de Visitas Técnicas, do

Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente, do ROD e de outras normativas da

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Instituição e do campus. É fundamental que o aluno cumpra as normas estabelecidas

nesses documentos. Confira na íntegra o Procedimento sobre Visitas Técnicas no site.

O discente deverá portar sua carteira de Identidade Estudantil para acesso e

permanência no campus, para fins de fiscalização, quando necessário.

O uso de uniforme é obrigatório para os alunos dos cursos Técnicos Integrados ao

Ensino Médio, e opcional para os demais discentes. Confira no site do campus

Aracruz a Portaria n. 89, de 18 de março de 2013.

Qualquer material produzido que contenha a marca do Ifes deve ser submetido à

aprovação da Coordenadoria de Comunicação Social e Eventos do campus.

Assuntos relacionados a divulgações, patrocínios e demais apoios relacionados ao Ifes

devem ser aprovados pela Diretoria-Geral, através da Coordenadoria de Comunicação

Social.

*Somente para alunos dos cursos técnicos integrados, menores de 18 anos.

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RECOMENDAÇÕES PARA

UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DA

INSTITUIÇÃO Para que você e todas as pessoas da comunidade acadêmica possam aproveitar melhor

os ambientes do campus, é fundamental seguir as normas de utilização apresentadas

a seguir:

Salas de aula » respeitar os horários das aulas;

» não se ausentar nem adentrar a sala de aula sem autorização do docente;

» manter a cordialidade e o respeito aos docentes e colegas de classe; » respeitar todas

as diferenças de gênero, raça/etnia, religião, classe social, opinião, entre outras;

» manter o silêncio e a ordem em sala de aula, assim como nos corredores;

» apresentar-se com uniforme adequado ao ambiente;

» participar das atividades propostas pelos docentes;

» não escrever, pintar, desenhar ou danificar de qualquer forma mesas, cadeiras ou

qualquer parte do ambiente;

» contribuir para a limpeza da sala;

» não se alimentar na sala;

» não usar celular ou qualquer aparelho eletrônico na sala de aula, exceto com

autorização prévia do docente;

» solicitar permissão do docente para utilizar tomadas e conexões de rede das salas;

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» solicitar autorização para ligar e desligar lâmpadas e ar condicionado; » respeitar o

mapa de sala ou a solicitação do docente.

As normas estabelecidas para a sala de aula são válidas para qualquer ambiente em

que a aula aconteça.

Laboratório de Informática Regras de utilização

» os usuários do laboratório de informática comprometem-se a utilizar os recursos

exclusivamente para atividades de ensino ou pesquisa; » o laboratório de informática

somente poderá ser utilizado para aulas; » cada usuário é responsável pelo

equipamento/material no período em que estiver fazendo uso deste;

» as aulas no laboratório de informática contarão, obrigatoriamente, com a presença

de, pelo menos, um docente ou servidor responsável.

É proibido, no laboratório de informática

» utilizar/instalar qualquer tipo de jogo, inclusive os armazenados em dispositivos

removíveis como Pen Drive, CD e DVD;

» instalar software não licenciado (“pirata”);

» alterar a configuração padrão dos softwares instalados;

» abrir, desmontar, consertar e reconfigurar qualquer equipamento;

» danificar equipamentos;

» gravar CDs ou DVDs, exceto com conteúdo que auxiliem nos estudos; » trazer

equipamentos de informática particulares para utilização no laboratório, exceto

dispositivos de armazenamento utilizados exclusivamente para fins acadêmicos;

» retirar ou mover qualquer equipamento sem autorização da Coordenadoria de

Tecnologia da Informação;

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» desenvolver e disseminar vírus de computador nos equipamentos; » criar e/ou

utilizar programas que tenham o objetivo de obter senhas ou outros dados pessoais

de outros usuários;

» acessar páginas ou utilizar software com conteúdo pornográfico;

» fumar e/ou consumir qualquer tipo de alimento ou bebida;

» utilizar os equipamentos para fins pessoais, ou qualquer outro tipo de atividade

incompatível com as tarefas acadêmicas;

» desorganizar o laboratório;

» trocar de lugar equipamentos ou periféricos (mouse, teclado, monitor de vídeo etc);

» fazer downloads/uploads de conteúdos extensos (sem autorização) ou ilegais;

» desrespeitar, agredir verbalmente outras pessoas e usar vocabulário de baixo calão.

Recomendações que constituem boas práticas de utilização do laboratório de

informática

» desligar os computadores ao final do uso ou da aula;

» copiar para dispositivos móveis de armazenamento arquivos ocasionalmente

gravados pelo usuário em discos rígidos, pois estes poderão ser apagados sem aviso

prévio;

» reportar imediatamente ao professor/responsável problemas e ocorrências

estranhas observadas com os computadores;

» organizar as cadeiras após o uso do laboratório;

» zelar pela boa utilização de computadores, cadeiras, mesas e demais equipamentos

do laboratório de informática.

Cantina A cantina do campus é um serviço prestado por empresa terceirizada, comercializando

lanches e refeições à comunidade acadêmica. Dessa forma, algumas regras devem ser

observadas:

» respeite os funcionários da cantina;

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» se algo na refeição não lhe agradou, explique respeitosamente o acontecido a um

servidor da CAE, fale num tom adequado;

» após as refeições, deixe seu prato, talheres e copo no balcão da cantina e jogue os

lixos dentro das lixeiras com tampa;

» reporte-se aos colegas, servidores e convidados de modo respeitoso; » coma

devagar, seu corpo aproveita melhor o alimento.

» não desperdice comida;

» respeite a fila;

» não retire qualquer objeto da cantina sem autorização prévia;

» ao servir sua refeição, não fale próximo aos alimentos e, preferencialmente, prenda

os cabelos.

Atendimento

Segunda a sexta – 7h às 21h – Almoço: 11h às 13h30min

Reclamações e/ou sugestões: [email protected]

Laboratórios de Mecânica e Química Nossos alunos articulam a teoria e a prática em laboratórios bem equipados e

modernos, o que possibilita o desenvolvimento das diversas competências

profissionais.

Nossos laboratórios foram projetados para a atuação de pesquisa básica e aplicada,

de acordo com o arranjo produtivo local, buscando a resolução de problemas.”

Regras de utilização dos laboratórios de Mecânica e Química:

» uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPIs);

» permanência nos laboratórios somente com corpo técnico qualificado ou docentes,

salvo quando autorizado pelos responsáveis;

» utilização para fins específicos para ensino, pesquisa ou extensão;

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» zelo pelos materiais e recursos disponíveis;

» organização e manutenção do ambiente;

» cumprimento das regras específicas de segurança.

Áreas de uso comum O bom convívio nas áreas de uso comum é preservado quando todos observam as

seguintes orientações:

» tratar com respeito todos os membros da comunidade acadêmica e agir sempre com

integridade e honestidade;

» receber os novos colegas ou visitantes com sociabilidade e respeito; » não praticar

atividades que coloquem em risco a integridade física dos membros da comunidade

acadêmica e/ou que possam danificar o ambiente;

» não sentar nos parapeitos;

» usar os banheiros de forma correta, zelando pela higiene e economia de recursos;

» não usar aparelhos sonoros e/ou produzir ruídos que incomodem as atividades

escolares;

» zelar pela conservação e limpeza das instalações e dependências, do meio ambiente,

dos materiais, dos móveis e utensílios, da maquinaria e de todo o material de uso

individual e/ou coletivo;

» aguardar o(a) professor(a) em sala, de maneira organizada e silenciosa, não

permanecendo nas áreas de circulação durante o horário de aula; » guardar silêncio

nas proximidades das salas de aula, biblioteca, laboratórios, corredores e demais

dependências da Instituição;

» utilizar palavreado adequado ao ambiente educacional, isto é, não usar palavras

ofensivas;

» circular apenas em áreas apropriadas, sendo vetado o acesso aos locais restritos;

» abster-se de manifestações íntimas e/ou que suscitem sensualidade e erotismo;

» não promover, sem autorização da Direção, coletas, sorteios, usando para tais fins

o nome do Ifes;

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» abster-se de fotografar ou fazer gravações em áudio e/ou vídeo de qualquer

natureza dentro das dependências do campus, bem como divulgá-las sem autorização

prévia da Instituição.

Estacionamento O campus possui área de estacionamento para alunos e visitantes, com vagas

limitadas de acordo com a lotação. O acesso de veículos será liberado para discentes

maiores de idade e portadores da carteira de habilitação, através de identificação na

portaria. Qualquer dúvida pode ser esclarecida pela Coordenadoria Geral de

Administração (27) 3270-7827.

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setores de apoio Vários setores administrativos do campus disponibilizam serviços voltados aos

estudantes. Conheça cada um deles e os principais serviços oferecidos.

Coordenadoria de Apoio ao Ensino (CAE) É responsável por auxiliar a organização e o acompanhamento da rotina acadêmica

do campus.

Serviços

» informações sobre horários, salas de aula e professores;

» solicitações de 2ª oportunidade de avaliação;

» recebimento de atestados e declarações para posterior justificativa de faltas; »

acompanhamento da conduta dos alunos e aplicação das penalidades

previstas, conforme previsto no Código Ética Discente;

» distribuição e renovação das carteiras estudantis;

» achados e perdidos;

» distribuição dos livros didáticos.

Atendimento

Segunda a sexta-feira – das 7h às 22h30min

Contato: (27) 3270-7869

E-mail: [email protected]

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Coordenadoria de Atendimento Multidisciplinar (CAM) O Campus conta com uma equipe multidisciplinar composta por Assistente Social,

Psicólogo (a) e Auxiliar de Enfermagem, que busca oferecer suporte aos estudantes

para que vivenciem de forma positiva sua vida acadêmica.

Serviços

» realização da seleção dos programas de auxílio para transporte, moradia,

alimentação, monitoria, material didático e uniforme, de acordo com a

disponibilidade orçamentária do campus;

» acompanhamento interdisciplinar e sistemático dos estudantes; » execução de

ações articuladas com o Setor Pedagógico, docentes e demais setores necessários;

» acolhimento, orientação e encaminhamento, promoção de saúde, acesso a direitos

sociais, quando necessário, a alunos e seus familiares.

Atendimento

Contato: (27) 3270-7873

E-mail: [email protected]

Coordenadoria de Extensão É um setor vinculado à Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão com o

objetivo de planejar, desenvolver e coordenar programas, projetos, cursos, eventos e

políticas de extensão no âmbito do Campus Aracruz, especialmente com a

comunidade. Atualmente a Coordenadoria de Extensão também é responsável pelo

gerenciamento administrativo e organização dos estágios realizados pelos alunos,

além da manutenção de parceria com as empresas da região, para tal finalidade.

Serviços

» cadastro e gestão das ações de extensão como cursos, eventos, programas e

projetos;

» emissão e registro de certificados de atividades de extensão cadastradas tais como

cursos, seminários, eventos e projetos; » realização de eventos solenes

(formaturas/colação de grau);

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» coordenação do programa Pronatec;

» gestão e assinatura dos documentos de estágio obrigatório e não obrigatório;

» realização de parcerias e convênios institucionais com empresas;

» fomento de integração institucional com setores produtivos;

» gerenciamento de visitas técnicas para aulas práticas e pesquisa de campo.

Atendimento

Segunda a sexta – das 8h às 18h

Contato: (27) 3270-7852

Coordenadoria de Gestão Pedagógica (CGP) Organiza, planeja, coordena e realiza as reuniões pedagógicas, em articulação com os

colegiados e coordenadorias de curso e demais coordenações, objetivando a

consolidação político-pedagógica do currículo.

Serviços

» esclarecimento de dúvidas institucionais, pedagógicas e organizacionais aos alunos,

pais e docentes;

» operacionalização do sistema acadêmico pais;

» instauração do processo de regime domiciliar;

» acompanhamento de processos de estratégia e metodologias para cursar

dependência;

» orientação pedagógica aos alunos;

» intermediação de problemas relacionais;

» providência de mecanismos de alteração ou correção de notas e presenças.

Atendimento

Segunda a sexta – das 7h às 22h30

Contato: (27) 3270-7875

E-mail: [email protected]

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Coordenadoria de Registros Acadêmicos (CRA) Atende de maneira direta a comunidade acadêmica e a comunidade geral, prestando

informações ou realizando procedimentos sobre assuntos inerentes à vida acadêmica

dos alunos, atuando em colaboração com outros setores. As solicitações têm prazos

específicos no Calendário Acadêmico.

Serviços

» realização de matrículas e rematrículas;

» emissão de documentos;

» cancelamento de matrícula e aproveitamento de disciplina;

» trancamento e reabertura de matrícula;

» mudança de turno, turma e reintegração de matrícula;

» mudança de campus;

» mudança de curso;

» solicitação de colação de grau (cursos superiores). »

operacionalização do sistema acadêmico.

Atendimento

Segunda a sexta – das 8h às 20h

Contato: (27) 3270-7877

E-mail: [email protected]

Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão É responsável pela gestão das atividades de apoio à pesquisa e extensão,

desenvolvendo atividades voltadas à inclusão educativa, cultural e científica do Ifes e

da comunidade em geral. É formada pela Coordenação de Extensão, Coordenação de

Pesquisa, Núcleo de Arte e Cultura e Coordenação de Laboratórios.

Serviços

» solicitação de recursos estudantis para participação em congressos nacionais e

internacionais;

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» orientação para captação de recursos em editais de fomento interno e externo;

» gerenciamento de convênios de pesquisas com empresas;

» controle da sala de instrumentos musicais;

» orientação, capacitação e sensibilização para a realização de ações de pesquisa e

extensão;

» promoção de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu dentro do Ifes e em

convênios com outras instituições parceiras; » disponibilização e orientação de

serviços tecnológicos.

Atendimento

Segunda a sexta – das 7h às 20h

Contato: (27) 3270-7850

Coordenadoria de Comunicação Social e Eventos (CCSE) A Coordenadoria de Comunicação Social do campus atua de forma estratégica,

alinhada à Política de Comunicação e aos objetivos institucionais do Ifes, através do

planejamento e gestão do plano de comunicação do campus, buscando a permanente

divulgação das ações por meio das variadas formas de mídia, visando à consolidação

da imagem institucional perante seus públicos. Site: www.ar.ifes.edu.br

Facebook, Instagram e Snapchat: /ifesaracruz

Informações, sugestões de notícias e eventos: [email protected] Contato:

(27) 3270-7806

Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas

(Napne) O Napne tem como missão contribuir com a Instituição para receber as Pessoas com

Necessidades Específicas (PNE), auxiliando nas adaptações arquitetônicas,

educacionais, atitudinais e de currículo conforme a necessidade de cada aluno, além

de contribuir para equidade de condições de acesso, permanência e saída com êxito

dos estudantes com necessidades específicas.

Contato: [email protected]

23

biblioteca A Biblioteca Professor José Maria Coutinho do Campus Aracruz está em

funcionamento desde 2008. Localiza-se no Bloco D sendo responsável pelo

provimento das informações necessárias às atividades de ensino, pesquisa e extensão

do campus.

Horário de funcionamento: das 7h às 21h, de segunda a sexta-feira.

Serviços Prestados

» Empréstimo, reserva e renovação dos materiais informacionais;

» Pesquisa Bibliográfica;

» Orientação ao usuário quanto às normas da ABNT;

» Utilização de computadores e acesso à Internet para fins acadêmicos.

Cadastro

Para usufruir dos serviços da Biblioteca, o usuário deverá fazer o seu cadastro. Para

tanto, é necessário que o aluno se dirija à Biblioteca com os seguintes documentos:

Documento oficial com foto (RG ou Carteira de trabalho ou Passaporte) e CPF, além

do endereço residencial completo e um e-mail válido.

Guarda-volumes

» O guarda-volumes é de uso exclusivo durante a permanência do usuário na

biblioteca. Os usuários deverão solicitar uma chave e guardar seus pertences antes de

entrar na biblioteca. A guarda da chave é responsabilidade do usuário e, em caso de

perda, deverá restituí-la.

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» Materiais deixados no guarda-volumes não são de responsabilidade da Biblioteca.

» Caso o aluno não devolva a chave até o horário de fechamento da Biblioteca, será

cobrado multa de R$ 5,00/dia de acordo com a Resolução do Conselho Superior n.

48/2016.

Empréstimo

» O empréstimo dos livros é permitido apenas para os alunos regularmente

matriculados, servidores na ativa, estagiários e terceirizados com vínculo no campus.

Para efetuá-lo, o aluno deverá apresentar a carteira estudantil ou documento de

identificação oficial com foto.

» Todo aluno tem direito de pegar emprestado até 03 (três) obras pelo prazo de 07

(sete) dias corridos. Os livros de literatura têm prazo de empréstimo de 15 (quinze)

dias.

» Não são considerados materiais de empréstimo: obras de referências (dicionários,

enciclopédias, atlas, anuários, anais etc.); publicações periódicas (jornais e revistas); e

livros de consulta local.

Renovação

A renovação pode ser realizada na biblioteca ou no site do Ifes no link da biblioteca no

perfil do aluno, desde que não haja reserva para o material ou o mesmo não esteja

atrasado, sendo possível realizá-la por, no máximo, 2 (duas) vezes consecutivas.

Devolução

A devolução poderá ser feita por qualquer pessoa e não há necessidade de

apresentação de documento.

Reserva

Quando um material procurado estiver sob empréstimo, pode-se reservá-lo na

biblioteca ou no site do Ifes através do link da biblioteca. As reservas serão atendidas

conforme ordem de solicitação. Após a devolução, o material reservado ficará

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disponível por 24 horas para retirada na biblioteca, sendo a reserva cancelada, caso

tal prazo expire.

Multa

O não cumprimento do prazo de devolução de um material acarretará multa de R$

1,00 (um real), de acordo com a Resolução do Conselho Superior n. 48/2016, por dia

útil. O recolhimento da multa SOMENTE será feito por meio da geração de Guia de

Recolhimento da União (GRU) e pagamento no Banco do Brasil, devendo o

comprovante ser apresentado na biblioteca para baixa no débito.

Danos e perdas

O usuário que danificar ou perder qualquer exemplar da biblioteca, ainda que

involuntariamente, terá que repor um material igual ou, em caso de esgotamento da

obra, um semelhante a ser indicado pela biblioteca.

Utilização dos computadores e acesso à Internet

» O uso dos computadores e acesso à Internet são restritos a fins acadêmicos. Só é

autorizada a permanência de um usuário por computador. Será respeitada a ordem

de chegada para a utilização, podendo cada usuário permanecer no máximo 30

minutos, caso haja outros interessados na fila. » É proibido o acesso a redes sociais,

bate-papos (chats) e conteúdos pornográficos; a execução de qualquer espécie de

jogo; a instalação de qualquer tipo de software; a alteração das configurações dos

computadores; e o download de conteúdos não acadêmicos ou que infrinjam direitos

autorais. » Não é autorizada a retirada ou mudança de local de qualquer equipamento

ou parte dele na biblioteca.

Informações e sugestões: [email protected]

Contato: (27) 3270-7871

SEGURO ESCOLAR O Campus Aracruz oferece a todos os alunos regularmente matriculados em cursos de

modalidade presencial um seguro de vida, para o caso de acidentes pessoais.

26

Empresa: MAPFRE VIDA S/A

Vigência: de 09/2016 a 09/2017

Após o 2º mês na instituição é disponibilizado para cada aluno uma carteirinha

contendo o contato em caso de acidente e os dados do Ifes e do aluno para abrir o

sinistro, caso necessário. No início do período letivo é realizada reunião com os pais e

os alunos para mais detalhes sobre o seguro.

Dúvidas e informações

Telefone: (27) 3270-7852

Site: www.ar.ifes.edu.br

27

Calendário acadêmico 2017 Curso técnico – integrado ao ensino médio

28

Feriados, datas comemorativas e recessos exclusivos

1°/01 Confraternização Universal

28/02 Carnaval

03/04 Aniversário de Aracruz

14/04 Paixão de Cristo

16/04 Páscoa

21/04 Tiradentes

22/04 Data oficial da Chegada dos Portugueses ao Brasil

1º/05 Dia do Trabalhador

23/05 Colonização do Solo Espírito-Santense

15/06 Corpus Christi

29

24/06 Dia de São João Batista

11/08 Dia do Estudante

07/09 Dia da Independência do Brasil

15/09 Aniversário do Ifes- Aracruz

12/10 N. Sra. Aparecida

15/10 Dia do Professor

28/10 Dia do Servidor Público

02/11 Dia de Finados

15/11 Proclamação da República

20/11 Dia Nacional da Consciência Negra

25/12 Natal

Procedimentos acadêmicos

Período para requerer trancamento, reabertura de matrícula,

mudança de campus, de curso, de turno, de turma,

12 a 16/12/16 reintegração de matrícula, transferências de outras instituições e

matrícula em componente curricular optativo.

23 a 26/01 Matrícula de ingressantes para os cursos técnicos integrados

01 e 02/02 01/08 Reunião Pedagógica Inicial e Planejamento com a

Coordenadoria

03/02

01/08 Planejamento Didático Pedagógico

01 a 06/02 Período para requerer matrícula de dependência

06/02

02/08 Início do Período Letivo

30

08/02

Data limite para divulgação dos resultados de trancamento,

reabertura de matrícula, mudança de campus, de curso, de

turno, de turma, reintegração de matrícula, transferências de

outras instituições e matrícula em componente curricular

optativo.

Data limite para divulgação dos resultados de

24/02 matrícula de dependência.

03/03 Data limite para matrícula de suplentes

05/03/18 Data limite para conferência dos diários 2017 pelo CGP e CRA.

07 a 12/04 Impressão dos diários 2016 pelo CRA

11 a 14/09

06 a 11/04/18 Impressão dos diários 2017 pelo CRA

25 e 26/04

13 e 14/07

16 e 17/10 Reunião Pedagógica Intermediária

17/05

20/09

Reunião Pedagógica de formação

13/07 e 20/12 Término do período letivo

20 e 21/12 Reunião Pedagógica Final

17/07 a 31/07 21/12 a 02/02/18

Férias discentes

27/12 Data limite para divulgação de resultado final – CRA

28 e 29/12 Período para requerer revisão de resultado final

Data limite para divulgação de resultado da revisão de 19/02/18

resultado final

31

Atividades acadêmicas

06 a 10/02

02 a 04/08 Projeto Boas Vindas

07/03 e 23/08 Reunião de pais

13 a 17/03 Eleição para Representantes de Turma

08 a 12/05 Semana de educação para Vida

19/05 e 20/10

Data limite de apresentação do relatório do PIT a ser realizada

em reunião específica, em atendimento ao Anexo V da

Resolução CS 38/2013, art. 4º §1º e 7º.

01/07 Arraiá Solidário

31/08 a 02/09 V edição da Simulação Geopolítica do Ifes (SiGI)

15/09 IX Aniversário do campus Aracruz

Seminário de pesquisa, pós-graduação e extensão, em São

Mateus (setembro)

Minionu

Expedição Ifes

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

17 a 20/04

02 a 06/10

Data limite de aplicação de avaliação de desempenho docente

a ser realizada pelo corpo discente no Sistema Acadêmico, em

atendimento à Resolução CS 38/2013, art. 4º §1º.

24 e 25/10 Jornada de Iniciação Científica

*o calendário pode sofrer alterações, que serão informadas via canais oficiais de comunicação do campus

32

Curso técnico – concomitante

33

Feriados, datas comemorativas e recessos exclusivos

1°/01 Confraternização Universal

28/02 Carnaval

03/04 Aniversário de Aracruz

34

14/04 Paixão de Cristo

16/04 Páscoa

22/04 Data oficial da Chegada dos Portugueses ao Brasil

1º/05 Dia do Trabalhador

23/05 Colonização do Solo Espírito-Santense

15/06 Corpus Christi

24/06 Dia de São João Batista

11/08 Dia do Estudante

07/09 Dia da Independência do Brasil

15/09 Aniversário do Ifes- Aracruz

12/10 N. Sra. Aparecida

15/10 Dia do Professor

28/10 Dia do Servidor Público

02/11 Dia de Finados

15/11 Proclamação da República

20/11 Dia Nacional da Consciência Negra

25/12 Natal

Procedimentos acadêmicos

2017/1 2017/2

12 a 16/12/16

07 a 12/07

Período para requerer trancamento, reabertura de

matrícula, mudança de campus, de curso, de turno,

de turma, reintegração de matrícula, transferências

de outras instituições e matrícula em componente

curricular optativo.

23 a 26/01 Aguardar

Edital

Matrícula de ingressantes para o curso técnico

concomitante.

35

01 e 02/02 01/08 Reunião Pedagógica Inicial e Planejamento com a

Coordenadoria

01 a 06/02 01 a 03/08 Período para requerer matrícula de dependência

24/02 23/08 Data limite para divulgação dos resultados de

matrícula de dependência.

03/02 01/08 Planejamento didático pedagógico.

06/02 02/08 Início do período letivo.

08/02 04/08

Data limite para divulgação dos resultados de

trancamento, reabertura de matrícula, mudança de

campus, de curso, de turno, de turma, reintegração

de matrícula, transferências de outras instituições e

matrícula em componente curricular optativo.

15 a 17/02 11 a 15/08 Período para requerer aproveitamento de

conhecimentos e experiências anteriores.

03/03 30/08 Data limite para matrícula de suplentes

03/03

30/08

Data limite para divulgação do resultado da

solicitação de requerimento de aproveitamento de

conhecimentos e experiências anteriores

07 a 12/04 Impressão dos diários 2016-2 pelo CRA

25 e 26/04 16 e 17/10 Reunião Pedagógica Intermediária

17/05 20/09 Reunião Pedagógica de formação

06/09 05/03/18

Data limite para conferência dos diários de 2017 pelo

CGP e CRA.

11 a 14/09 06 a

11/04/18 Impressão dos diários 2017 pelo CRA

36

13/07 20/12 Término do período letivo

13 e 14/07 20 e 21/12 Reunião Pedagógica Final

17/07 a 31/07/17

21/12 a 02/02/18

Férias discentes

18/07 27/12 Data limite para divulgação de resultado final – CRA

revisão de resultado final

19 e 20/07 28 e 29/12 Período para requerer revisão de resultado final

Data limite para divulgação de resultado da 15/08 19/02/2018

revisão de resultado final

Atividades acadêmicas

06 a 10/02

02 a 04/08 Projeto Boas Vindas

07/03 e 23/08 Reunião de pais

13 a 17/03 21 a 25/08 21 a 25/08

Eleição para Representantes de Turma

08 a 12/05 Semana de educação para Vida

19/05 e 20/10

Data limite de apresentação do relatório do PIT a ser realizada

em reunião específica, em atendimento ao Anexo V da

Resolução CS 38/2013, art. 4º §1º e 7º.

01/07 Arraiá Solidário

31/08 a 02/09 V edição da Simulação Geopolítica do Ifes (SiGI)

15/09 IX Aniversário do campus Aracruz

Seminário de pesquisa, pós-graduação e extensão, em São

Mateus (setembro)

37

Expedição Ifes

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Minionu

Data limite de aplicação de avaliação de desempenho 17 a 20/04

docente a ser realizada pelo corpo discente

02 a 06/10 no Sistema Acadêmico, em atendimento à Resolução CS 38/2013,

art. 4º §1º.

24 e 25/10 Jornada de Iniciação Científica

*o calendário pode sofrer alterações, que serão informadas via canais oficiais de comunicação do campus

Rodoviária de Vitória: 27 3203-3666 Rodoviária de Aracruz: 27 3296-3151

Cordial: 27 3256-3648

Expresso Aracruz: 27 3256-2747 Viação Águia Branca: 27 3322-7639 / 7634

Centro de Intoxicações: 27 3137-2400 / 3137-2406 / 0800 283 9904

Corpo de Bombeiros: 193 Delegacia de Polícia: 27 3266-1245 Samu: 192 Polícia

Militar: 190 5° Batalhão de Polícia Militar do ES – Aracruz: 27 3256-9862 Hospital

Maternidade São Camilo: 27 3256-9700 Unidade de Saúde Morobá: 27 3270-7965

Ambulância: (27) 3296-4625 / 0800 284 1212 Polícia Federal: 194

38

CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO

CORPO DISCENTE DO IFES Portaria Nº 1896, de 8 de julho de 2016.

CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO

Art. 1º Constituem o corpo discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), os estudantes regularmente matriculados nos

cursos oferecidos pela Instituição.

I - o Código de Ética e Disciplina do Ifes tem como princípio fundamental o exercício

dos valores éticos como norteadores do convívio social e da ação pedagógica, que por

sua vez deve ser considerada segundo três perspectivas:

a) somente é exitosa a ação pedagógica que forma para a cidadania e para o

exercício da ética em sentido amplo e irrestrito, garantindo as condições de trabalho

indispensáveis à formação;

b) a disciplina deve ser valorizada como prática de integração, no estímulo ao

respeito e à tolerância;

c) objetiva-se a recuperação, a integração e a valorização dos estudantes

sujeitos à ação disciplinar.

II - As medidas educativas disciplinares apontadas neste documento têm como

objetivos essenciais:

39

a) contribuir para a formação integral e para o enriquecimento do caráter dos

estudantes como cidadãos e futuros intervenientes numa sociedade justa, solidária e

democrática;

b) reforçar a integração dos estudantes na comunidade escolar como ele-

mentos autônomos, responsáveis e participativos de acordo com os objetivos

educativos que orientam as atividades escolares;

c) valorizar a autenticidade, o respeito e a compreensão que devem es-tar

sempre presentes nas relações interpessoais dos estudantes e destes com os

restantes membros da comunidade escolar;

d) respeitar as recomendações, as regras e os compromissos de trabalho que

orientam a participação dos estudantes nas atividades escolares, de modo a serem

atingidos os objetivos educativos previstos no projeto educativo da instituição.

e) garantir a dignidade, a independência e a saúde dos estudantes, como

pessoas, e as condições de segurança e de higiene do espaço escolar;

f) evidenciar a importância da defesa do patrimônio escolar como um bem

social a serviço de todos os estudantes, indispensável à sua formação, e o respeito

pelos haveres de cada elemento da comunidade escolar; g) clarificar os vários níveis

de intervenção e de responsabilidade dos diferentes membros da comunidade escolar

no uso dos direitos e deveres que lhes são conferidos pelo regulamento interno, na

realização do projeto educativo da instituição e no respectivo plano anual de

atividades. III - O Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente do Ifes tem por

objetivo primar pelo bem estar de toda a comunidade escolar, em especial dos

discentes, respeitado o artigo nº 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

CAPÍTULO II DOS DIREITOS

Art. 2º São considerados direitos do estudante, além daqueles que lhe são outorgados

por legislação própria:

I - ser tratado por todos com respeito, atenção e em igualdade de condi-ções,

sem discriminação de qualquer espécie;

40

II - usufruir de ambiente limpo e organizado, favorável à educação;III -

participar de atividades sociais, esportivas e recreativas promovidas pela Instituição e

daquelas em que a Instituição tome parte;

IV - usufruir, o estudante de Educação a Distância (EaD), de ambiente vir-tual

de aprendizagem que favoreça os processos de ensino-aprendizagem e,

principalmente, a interação com professor, tutor, entre estudantes, com o campus

ofertante e com a equipe do Centro de Referência em Formação e Educação a

Distância (Cefor).

V - representar junto ao setor competente do campus (cursos presenciais) ou

polo (modalidade a distância), reclamações escritas, contra atitudes inadequadas ou

omissões de colegas, servidores ou serviços;

VI - apresentar sugestões, críticas e reclamações escritas ao setor com-petente

do campus ou polo, visando à melhoria do processo de ensinoaprendizagem;

VII - ter acesso e conhecer o regulamento referente à organização didática, o

Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente e demais normas e regulamentos

internos, podendo solicitar informações a esses pertinentes; VIII - ter acesso aos

serviços oferecidos, nos termos do regulamento e normas próprios, sem prejuízo dos

trabalhos escolares;

IX - não ser submetido, sob qualquer pretexto, a mais de 02 (dois) instru-mentos

de avaliação por turno, limitados a 03 (três) no mesmo dia, no caso de cursos de

período integral;

X - receber do professor ou tutor todos os instrumentos de avaliação uti-lizados

para a verificação de aprendizagem;

XI - tomar conhecimento, por intermédio de seus professores ou tutores e do

sistema acadêmico, de notas, frequência e medidas disciplinares em cada período

letivo, exceto o resultado final, que será divulgado pelo setor responsável no campus

ou polo e por meio do sistema acadêmico; XII – requerer a revisão do resultado das

avaliações e do resultado final do componente curricular, em solicitação dirigida à

Coordenadoria do Curso com a devida justificativa, em um prazo máximo de 02 (dois)

dias úteis após a publicação dos resultados. A solicitação será analisada por comissão

41

indicada pela Coordenadoria do Curso, com a participação do representante do setor

pedagógico e de docentes das especialidades, observando o seguinte procedimento:

a) o pedido será encaminhado ao setor competente do campus ou polo,

mediante a negativa do professor ou tutor;

b) o pedido deverá estar acompanhado do instrumento de avaliação, re-ferido

no caput deste inciso, bem como da sustentação teórica do pleito;

c) deferido o pedido, o setor competente do campus ou polo remeterá o

processo ao setor pedagógico responsável, para, no prazo de 05 (cinco) dias úteis,

ouvir o professor do componente curricular e/ou outro professor da Coordenadoria

e/ou tutor responsável, e emitir parecer conclusivo, exceto em caso de revisão de

resultado final, que seguirá o prazo definido no calendário acadêmico.

XIII - ter acesso ao regime de internato e/ou semi-internato de acordo com a

regulamentação interna do campus ou polo, se houver disponibilidade; XIV - requerer

matrícula, transferência, renovação, cancelamento e trancamento de matrícula,

quando maior de idade ou, quando menor, por intermédio do responsável, dentro do

prazo determinado no calendário acadêmico, no setor competente do campus ou

polo;

XV - requerer diplomas, certificados, certidões ou outros documentos

comprobatórios de sua situação escolar, respeitando o prazo de entrega definido pelo

setor competente do campus ou polo;

XVI - requerer o regime domiciliar e dispensa de prática de Educação Física, nos

termos da lei, ao setor pedagógico competente do campus ou polo; XVII - solicitar ao

setor competente a documentação necessária para estágio supervisionado da

profissão;

XVIII - solicitar, conforme regulamentação interna, ao Serviço Social ou ao setor

responsável a participação nos programas de assistência estudantil do Ifes,

disponíveis em seu campus, quando houver e for previsto no orçamento financeiro da

instituição;

42

XIX - solicitar o auxílio de professores e/ou tutores para o equacionamen-to de

problemas encontrados nos estudos de qualquer disciplina e/ou atividades, quando

não forem decorrentes de visível desinteresse e infrequência voluntários;

XX - receber assessoramento e apoio especializado, a Pessoa com Neces-sidades

Específicas – PNE, que garantam seu acesso à Instituição, bem como sua permanência

nela, considerando que:

a) os direitos específicos concedidos às PNE no Ifes atenderão, primeiramente,

ao princípio da igualdade, bem como a toda a legislação pertinente e vigente sobre o

assunto;

b) para concessão de benefícios e serviços especiais aos estudantes cita-dos no

caput, estes deverão ter sua deficiência, mobilidade reduzida, dificuldade acentuada

de aprendizagem ou limitação no processo de desenvolvimento que dificulte o

acompanhamento das atividades curriculares devidamente identificados e

caracterizados por equipe multidisciplinar que analisará o laudo médico apresentado

pelo estudante, fundamentando o parecer do Núcleo de Atendimento às Pessoas com

Necessidades Específicas – NAPNE, ficando o NAPNE autorizado a dispensar a

apresentação do laudo, conforme o caso;

c) as PNE que necessitem de atendimento especializado no Ifes poderão

solicitar previamente:

1. adaptação de prova escrita e flexibilização de sua correção;

2. flexibilização/tempo adicional para realização das provas, de acordo com a

limitação do estudante;

3. flexibilização e adaptações curriculares que considerem o significado prático e

instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos

diferenciados;

4. adaptação de recursos instrucionais, incluindo material pedagógico e

equipamentos, utilização de textos ampliados, lupas ou outros recursos especiais

para pessoas com visão subnormal ou reduzida;

43

5. adaptação de recursos físicos, incluindo adequação dos ambientes físicos em todos

os recintos internos e externos do campus ou polo, inclusive mobiliário e reserva

de vaga em estacionamento;

6. adequação de ambiente de comunicação, considerando a acessibilidade digital nos

sites e Ambiente Virtual de Aprendizagem;

7. apoio especializado necessário, intérprete de língua brasileira de sinais e ledor (ou

outro), conforme necessidade educacional especial apresentada; 8. concessão de

ampliação de prazo para conclusão de cursos, limitado a 50% (cinquenta por cento)

do tempo máximo de duração fixada para cada curso;

9. acompanhamento no encaminhamento e desenvolvimento do estágio.

d) aos estudantes com deficiência será assegurada a oportunidade de

organizar, desenvolver e participar de atividades esportivas e recreativas específicas

às deficiências;

e) os campi ou polos priorizarão a matrícula em disciplinas e alocação de espaço

físico de fácil acesso para as Pessoas com Necessidades Específicas; f) o plano de

ensino das disciplinas dos cursos deverá ser adaptado contemplando formas

alternativas de avaliação que permitam flexibilizar a correção de provas;

XXI - ter reposição das aulas quando da ausência do professor ou tutor responsável

pela disciplina, exceto em caso de licença médica, garantindo-se a carga horária

mínima da disciplina;

a) considerar-se-á ausência do tutor quando a consecução da atividade for impedida

pela ausência do tutor no ambiente virtual de aprendizagem ou, se for o caso, quando

este não estiver no polo, configurando-se um impedimento à realização da atividade

proposta;

XXII - ter assegurada a recuperação de estudos, exclusivamente para os estudantes da

Educação Básica, no decorrer do período letivo, mediante metodologias diferenciadas

que possibilitem sua aprendizagem, conforme previsto na regulamentação interna

que dispõe da recuperação paralela; XXIII - é facultado ao estudante a livre

organização de entidades estudantis, tais como grêmio estudantil, centros e diretórios

acadêmicos, conforme legislação específica vigente (Lei Federal nº 7.398/85, ECA e Lei

Federal nº 7.395/85);

44

XXIV - votar e ser votado nas diferentes instâncias e fóruns, representando o seu

segmento; XXV - participar como associado da cooperativa-escola, caso exista;

XXVI - tomar ciência, por escrito, de qualquer acusação que lhe seja imputada; XXVII -

recorrer das decisões administrativas ou de sanções disciplinares que lhe tenham sido

aplicadas, no prazo de 02 (dois) dias letivos após a sua ciência;

XXVIII - requerer ao setor competente do campus ou polo uma segunda oportunidade

de avaliação, inclusive para avaliação final, até 02 (dois) dias úteis após cessado o

impedimento, quando por motivo justificável não tenha comparecido à primeira,

desde que o documento que comprova a ocorrência do fato seja entregue ao setor

responsável no prazo de 03 (três) dias úteis, contados a partir do início do

impedimento, considerados os seguintes motivos justificáveis:

a) para representar o Ifes, desde que autorizado previamente pelo setor competente

do campus ou polo;

b) por 01 (um) dia para doação de sangue, medula óssea ou alistamento militar;

c) por 02 (dois) dias para se alistar como eleitor;

d) por 05 (cinco) dias consecutivos em consequência de:

1. casamento;

2. falecimento de cônjuge, companheiro, ascendentes, madrasta ou padrasto, filhos,

enteados, menor sob guarda tutelar e irmãos;

3. nascimento ou adoção de filho;

e) pelo período de tempo necessário para a sua recuperação, em caso de doença ou

acidente;

f) aos estudantes reservistas matriculados em órgão de formação de re-serva, pelo

período de tempo necessário em que seja obrigado a faltar às suas atividades civis

por força de exercício ou manobra, exercício de apresentação das reservas ou

cerimônias cívicas, segundo o Decreto-Lei nº 715/69, e ao Oficial ou Aspirante a

Oficial da Reserva, convocado para o serviço ativo, segundo o Decreto

nº85.587/80, desde que apresente o devido comprovante;

g) pelo tempo de licença-maternidade;

h) para participação em júri popular;

45

i) para participação em outras atividades pedagógicas, artísticas ou des-portivas, ou

laborais em regime especial, desde que autorizado previamente pelo setor

competente do campus ou polo;

j) ocorrência de fatos supervenientes, condicionados à aprovação da di-reção de

ensino.

CAPÍTULO III DOS DEVERES

Art. 3º São considerados deveres do estudante:

I - acatar o regime didático e disciplinar da Instituição, bem como a sua

organização administrativa;

II - contribuir com seus atos e atitudes para manter os valores éticos de-fendidos

pela Instituição e o seu bom conceito, dentro e fora dela;

III - tratar os professores, colegas, servidores e quaisquer outras pessoas na

Instituição com respeito, atenção e em igualdade de condições, sem

discriminação de qualquer espécie;

IV - zelar pela conservação das instalações e dependências, do meio am-biente,

dos materiais, dos móveis e utensílios, da maquinaria e de todo o material de

uso individual e coletivo;

V - manter a organização e a limpeza nas salas de aula, laboratórios, alo-jamentos,

refeitórios, bem como das máquinas e equipamentos, áreas externas e demais

dependências da Instituição;

VI - comparecer às atividades curriculares e/ou pedagógicas, pontualmen-te,

devidamente uniformizado, portando documento de identificação exigido pela

Instituição, exceto quando seu uso for facultativo, observadas as normas

internas disciplinares e de segurança;

VII - realizar os trabalhos escolares com assiduidade e pontualidade obe-decendo

aos prazos estabelecidos;

VIII - cumprir as determinações e os horários estabelecidos;

46

IX - assistir diariamente a todas as aulas, participando efetivamente das atividades

nelas desenvolvidas, mantendo o silêncio, respeito e atenção. No caso da EaD,

acessar diariamente o ambiente virtual.

X – utilizar um tom moderado de voz nas proximidades das salas de aula,

laboratórios, biblioteca, corredores e demais dependências da Instituição que

preserve a qualidade das atividades desenvolvidas;

XI - aguardar o professor ou tutor em sala de aula, não permanecendo nas áreas

de circulação;

XII - apresentar-se às atividades curriculares munido de material didático

indispensável à sua participação nos trabalhos escolares;

XIII - participar das solenidades e atividades cívicas previstas em lei;

XIV - participar das reuniões dos órgãos para os quais tenha sido eleito como

representante discente, obedecendo à convocação, resguardadas as normas

para tal fim instituídas;

XV - responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebi-dos, bem

como pelos pertences da Biblioteca do campus ou polo, pelos materiais

esportivos ou por qualquer outro material que lhe for confiado

temporariamente, procedendo à devida anotação e baixa em registro quando

houver;

XVI - não incitar os colegas a atos de rebeldia, abstendo-se de colaboração em faltas

coletivas;

XVII - receber os novos colegas ou visitantes com sociabilidade e respeito à sua

integridade física e moral, permitindo assim, àquele que ingressa, uma perfeita

integração e adaptação;

XVIII - proceder com integridade e honestidade;

XIX - desenvolver na comunidade escolar os princípios da convivência sa-dia,

colaborando para melhoria da qualidade de vida;

XX - obedecer aos prazos estabelecidos no calendário acadêmico;XXI - comunicar

ao setor competente sua ausência ou o seu afastamento temporário do campus

ou polo por motivo de doença ou outros, justificando eventuais ausências por

47

meio de atestado médico ou documento comprobatório no prazo de 03 (três)

dias úteis, contados a partir do início do impedimento;

XXII - manter atitudes éticas e cidadãs no uso de materiais em qualquer suporte

(impresso, digital, magnético, redes sociais, etc.), respeitando os direitos patrimoniais

e morais de autoria, o uso e/ou cópia a que estão reservados, sendo que todo o

material utilizado como fonte de informação deve ser referenciado segundo as

normas vigentes ou indicadas pelo Ifes. XXIII - indenizar os prejuízos quando produzir

danos ao patrimônio do Ifes, à Instituição ou a objetos de propriedade alheia;

XXIV - apresentar ao setor responsável, quando requerido, laudo que comprove o

tipo de necessidade educacional especial, em caso de PNE, a fim de que a Instituição

possa adotar medidas de acessibilidade compatíveis às características do estudante;

XXV - solicitar ao setor responsável, o estudante maior de idade e porta-dor da

carteira de habilitação, autorização para manter veículo na área do campus ou polo,

considerando que o atendimento da solicitação está condicionado à existência de

vagas, segundo análise e regulamentação de cada campus;

XXVI - seguir, o estudante em regime de internato, o regulamento do in-ternato

ou semi-internato;

XXVII - utilizar as regras denominadas “Netiqueta” (normas de etiqueta utilizadas

na Internet) que ajudam de forma geral a convivência dos usuários na rede para fins

exclusivamente educacionais;

XXVIII - zelar pelo bom funcionamento e uso do ambiente virtual de apren-dizagem,

do portal e do polo;

XXIX - acessar os materiais didáticos instrucionais e estudá-los conforme

cronograma proposto pela disciplina ou curso;

XXX - comparecer, o estudante de EaD ou que esteja cursando disciplina a

distância, aos eventos presenciais obrigatórios ao longo de cada semestre letivo,

considerando que a ausência por motivos de saúde poderá ser justificada à

Coordenação no prazo de até 03 (três) dias úteis, contados a partir do início do

impedimento;

48

XXXI - cumprir os demais preceitos deste Código no que lhe couber;XXXII - não

promover atividades de campanha eleitoral política partidária dentro do campus,

distribuindo materiais de campanha, sob qualquer forma ou pretexto;

XXXIII - usar vestimentas que atendam ao regimento e/ou às normas internas de cada

campus; XXXIV - não usar bonés, viseiras, gorros e óculos escuros dentro da sala de

aula;

XXXV - respeitar e facilitar a passagem (em portas, corredores e escadas) de

qualquer membro da comunidade educativa, em especial, dos estudantes com

mobilidade restrita;

XXXVI - manter atualizados seus dados junto aos setores de registros;XXXVII -

respeitar as normas em editais, portarias, avisos e resoluções expedidos pelos

diversos setores da Instituição;

XXXVIII - ouvir, dialogar e, se for o caso, percorrer todas as instâncias in-ternas,

regimentalmente amparado, antes de tomar qualquer atitude judicial contra a

Instituição;

XXXIX - prestar informações aos responsáveis pela administração escolar sobre atos

que ponham em risco a segurança de colegas, servidores, visitantes ou o patrimônio

da Instituição;

XL - conter-se em manifestações enamoradas no ambiente escolar;XLI – não

facilitar a entrada de pessoas, mediante empréstimo de instrumento oficial de

identificação da Instituição;

XLII - comportar-se dentro dos meios de transporte coletivos, quando oferecidos pela

Instituição.

CAPÍTULO IV DAS AÇÕES DISCIPLINARES

Seção I – Dos Atos de Indisciplina e Atos Infracionais

Art. 4º Considera-se Ato de Indisciplina qualquer comportamento que, embora não

constitua crime ou contravenção penal, comprometa a convivência democrática e

ordeira:

49

I - serão considerados atos de indisciplina leves, passíveis de aplicação de medidas

educativas disciplinares, os seguintes comportamentos:

a) entrar nas dependências da Instituição e nelas permanecer sem o uni-forme

completo, exceto quando seu uso for facultativo, observadas as normas

regulamentadoras internas e de segurança;

b) descumprir as normas regulamentadoras internas e de segurança no que se refere

ao vestuário, quando o uso do uniforme for facultativo;

c) ausentar-se da sala de aula e da Instituição sem a devida autorização do professor

ou tutor presencial, atentando para as especificidades de cada curso/campus;

d) impedir a entrada de colegas às aulas ou concitá-los a faltas coletivas;

e) alimentar-se em sala de aula e em laboratórios, exceto quando autori-zado pelo

professor,

f) realizar manifestações íntimas e/ou que suscitem sensualidade e ero-tismo são

proibidas, uma vez que são apropriadas aos espaços privados e não aos espaços

públicos;

g) usar vestimentas que não atendam ao regimento e/ou às normas inter-nas de cada

campus;

h) utilizar, sem a devida autorização, equipamentos, ferramentas e dispo-sitivos

eletrônicos de propriedade do campus ou polo de apoio presencial;

i) promover e/ou participar da prática de jogos de forma a perturbar a ordem e/ou

atrapalhar as atividades escolares;

j) utilizar telefones celulares, equipamentos eletrônicos como pagers, jo-gos

portáteis, tocadores de música ou outros dispositivos ou instrumentos de

comunicação ou entretenimento em sala de aula, laboratório, biblioteca, salvo se

autorizado;

k) perturbar o processo educativo ou o desenvolvimento de atividades liga-das ao

processo de ensino- aprendizagem, com atitudes indevidas, interrompendo o

silêncio ou prejudicando o rendimento de outros estudantes;

50

l) proferir palavras de baixo calão, gesticular, escrever, fazer ou divulgar desenhos

pornográficos nas dependências do campus ou polo, ou quando em atividades

institucionais externas;

m) não apresentar a identidade estudantil para acesso ao campus, quan-do

devidamente regulamentada;

n) efetuar o comércio de produtos e serviços nas dependências do Ifes sem a devida

permissão da Direção Geral do campus, que poderá levar em consideração datas e

situações específicas para a liberação;

II - serão considerados atos de indisciplina graves, passíveis de aplicação de medidas

educativas disciplinares, os seguintes comportamentos:

a) praticar ou participar de atos que coloquem em risco a sua própria inte-gridade

física ou de outrem ou provocar desordem de qualquer natureza nas dependências

do campus ou polo e/ou em suas proximidades;

b) banhar-se em praias, rios, lagos, cachoeiras ou piscinas na área do campus ou polo

e/ou em suas proximidades, sem autorização dos pais e da Instituição;

c) ativar e/ou remover, injustificadamente, qualquer dispositivo de segurança e

maquinário do campus ou polo;

d) frequentar bares e casas de diversão quando uniformizado;

e) organizar qualquer forma de arrecadação pecuniária na Instituição ou em nome

desta, e promover coletas, subscrições ou sorteios, usando para tais fins o nome

do Ifes sem autorização expressa do Diretor do campus ou Coordenador do polo;

f) ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos da Instituição, a não ser que

haja autorização para isso ou que esteja em atividade pedagógica;

g) fotografar e fazer gravações em áudio e/ou vídeo de qualquer natureza dentro das

dependências do campus ou polo, bem como divulgá-las, sem autorização por

escrito das pessoas envolvidas na gravação e da Instituição; h) gazetear;

i) permanecer, sem autorização, nas dependências do campus ou polo após

horário de funcionamento do campus;

j) apresentar, distribuir, publicar, mostrar, apreciar no interior do campus ou

polo, materiais pornográficos (livros, revistas, fotografias e outros);

51

k) usar e/ou permanecer nas áreas esportivas do campus sem a devida

autorização do setor responsável;

l) desrespeitar por gestos, ações, palavras ou por qualquer tipo de lin-guagem

considerada inapropriada ao ambiente escolar, os professores, servidores ou tutores

e colegas no campus, polo ou no ambiente virtual de aprendizagem;

m) escrever, rabiscar ou produzir marcas em quaisquer mesas, cadeiras,

carteiras, paredes, vidraças, portas, quadras de esporte dos edifícios escolares, meio

ambiente, mobiliário e demais dependências do Ifes.

III - São considerados atos infracionais:

a) ameaçar, intimidar ou agredir fisicamente ou verbalmente qualquer membro

da comunidade escolar;

b) utilizar práticas de bullying (atitudes agressivas, intencionais e repeti-das,

adotadas por um ou mais estudantes contra outro/outros, causando dor e angústia

e executadas dentro de uma relação desigual de poder) e cyberbullying (utilizar-se

de ferramentas da Internet e de outras tecnologias de informação e comunicação,

móveis ou fixas, com o intuito de maltratar, humilhar e constranger ou ofender um

ou mais estudantes, e/ou professores, e/ou tutores, e/ou membros da comunidade

escolar do campus ou polo);

c) empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou ameaças a

terceiros, incluindo hostilidade e intimidação, mediante o uso de apelidos racistas

ou preconceituosos;

d) emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou

desrespeitosa, ou apresentar qualquer conduta de natureza sexual ofensiva,

inclusive aliciamento;

e) exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, racistas ou

preconceituosos;

f) divulgar por meio de quaisquer itens ou adereços, desenhos ou fotos de qualquer

tipo de droga, propagandas de cigarros ou bebidas, símbolos, frases ou charges que

expressem qualquer forma de preconceito racial, ideológico, sexual, religioso,

52

social, etc. ou que sejam de qualquer forma ofensivos à dignidade humana e que

associe a instituição Ifes;

g) participar, promover, submeter-se, estimular ou organizar incidente de

violência grupal ou generalizada, inclusive o trote, exceto atividades que promovam

a ambientação e o acolhimento dos novos discentes, quando devidamente

autorizado e organizado pelo Ifes ou realizado pelos setores competentes do

campus;

h) danificar ou adulterar registros e documentos escolares, por meio de

qualquer método, inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos.

Omitir, em documento público ou particular, declaração de que dele devia constar,

ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,

com fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato

juridicamente relevante;

i) incorrer ou ser cúmplice nas seguintes condutas nas atividades escolares:

1. comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir por quaisquer meios

conteúdos totais ou parciais de provas a serem realizadas ou suas respostas;

2. substituir ou ser substituído por outra pessoa na realização de provas,

avaliações e projetos escolares;

3. substituir ou informar errado seu nome ou demais dados pessoais no

preenchimento de documentos e/ou na realização de provas e avaliações escolares;

4. plagiar, ou seja, apropriar-se de trabalho de outro e utilizá-lo como se fosse

seu, sem dar o devido crédito e fazer menção ao autor, como no caso de cópia de

trabalhos de outros estudantes ou de conteúdos divulgados pela Internet ou por

qualquer outra fonte de conhecimento; 5. usar meios ilícitos, como qualquer forma

de “cola”, para a realização de provas e avaliações;

j) incentivar, realizar e/ou participar de atos de vandalismo que provo-quem

dano a equipamentos, materiais e instalações escolares ou a pertences de membros

da comunidade escolar ou de terceiros;

k) usar, semear, cultivar, colher, preparar, produzir, fabricar, adquirir, ven-der,

expor a venda ou oferta, fornecer ainda que gratuitamente, manter e depositar,

transportar, portar, guardar, prescrever, induzir ao uso, ou entregar substâncias

53

psicotrópicas nas dependências do campus ou polo, ou em atividades institucionais

externas;

l) usar, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda ou ofer-ta,

fornecer, ainda que gratuitamente, prescrever, induzir ao uso, manter e depositar,

transportar, portar, guardar bebidas alcoólicas nas dependências do campus ou polo,

ou em atividades institucionais externas;

m) apropriar-se de objetos e/ou bens que pertençam a outra pessoa e/ou da

Instituição, subtraí-los ou danificá-los intencionalmente, sem a devida autorização ou

sob ameaça;

n) usar cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro pro-duto

fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo do Ifes, salvo em área

destinada exclusivamente a este fim ou devidamente isolada ou com arejamento

conveniente;

o) caçar e/ou pescar nas dependências da Instituição sem a devida auto-rização;

p) apropriar-se e/ou retirar, vegetais, animais ou gêneros de alimentação sem

a autorização por escrito do professor ou responsável pelos setores; q) intimidar o

ambiente escolar com ameaça e/ou detonação de bomba e/ ou material explosivo,

ameaça ou uso de armas de fogo, armas brancas ou objeto cortante e/ou

contundente, portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de armas de fogo,

armas brancas, objetos cortantes ou contundentes que atentem contra a integridade

física;

r) praticar agiotagem, jogos de apostas, propor ou aceitar transação pecuniária de

qualquer natureza, oferecer ou receber qualquer espécie de suborno; s) apresentar

qualquer conduta proibida pela legislação brasileira, sobretudo que viole a

Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei nº 9.394/96

(LDB) e/ou o Código Penal;

t) apresentar-se à Instituição, ou representá-la, fora do seu estado normal,

embriagado ou sob efeito de qualquer substância tóxica e/ou psicoativa;

u) distribuir impressos, divulgar folhetos, fazer publicações em imprensa falada,

escrita ou televisada, e/ou publicar na Internet em nome da Instituição sem

54

autorização expressa do Diretor do campus ou Coordenador do polo ou instância

(pessoa) por ele designada

v) violar as políticas institucionais no tocante ao uso do telefone, da Inter-net,

Intranet e Extranet no campus e no polo, acessando-a, por exemplo, para violação da

segurança ou privacidade, ou para acesso a conteúdo não permitido ou inadequado;

w) divulgar, compartilhar, usufruir fora do ambiente acadêmico do Ifes, todo e

qualquer avanço, descoberta, conhecimento adquirido por meio de projetos de

pesquisa antes que se faça o seu depósito de pedido de registro de patente ou modelo

de utilidade, exceto se houver autorização expressa do Coordenador do projeto.

§ 1º A reincidência em atos leves pode acarretar ato grave e assim sucessivamente,

ficando a critério do campus definir a regulamentação dessa situação.

§ 2º Os campi definirão normas internas, considerando suas particularidades, quanto

ao uso de telefone celular nos alojamentos, refeitórios e corredores.

§ 3º No caso de discente que em função de sua atividade profissional tenha que portar

arma, esta deverá ser guardada por ele, de modo a não ficar ostensiva e visível no

ambiente escolar, após prévia comunicação e registro desta condição junto à direção

geral do campus, que apreciará cada caso.

Seção II – Das Medidas Educativas Disciplinares

Art. 5º - As medidas educativas disciplinares serão aplicadas da seguinte forma,

respeitando as especificidades de cada campus ou polo:

I - ao educando que cometer ato indisciplinar leve, mediante atuação da

Coordenadoria de Apoio ao Ensino ou setor equivalente, em parceria com o setor

pedagógico quando se fizer necessário;

II - ao educando que cometer ato de indisciplina grave ou ato infracional,

mediante proposta do Conselho de Ética e Disciplina (CED) do campus.

Parágrafo único. Levando em consideração as especificidades de cada campus, o

estudante que cometer reincidência de ato indisciplinar leve será encaminhado ao

Conselho de Ética e Disciplina (CED) do campus.

55

Art. 6º - O não cumprimento dos deveres e a incidência em atos de indisciplina ou atos

infracionais podem acarretar ao educando as medidas educativas disciplinares,

conforme a seguinte gradação:

I - ao educando que cometer ato de indisciplina leve, listado no artigo 4º, ou

descumprir seus deveres previstos no artigo 3º, aplicam-se: a) advertência verbal ou

escrita; e/ou

b) retirada do estudante de sala de aula, laboratório ou atividade em cur-so e

encaminhamento ao setor responsável no campus ou polo; e/ou

c) outras medidas educativas disciplinares, a critério do setor responsá-vel, tais

como:

1. convocação dos responsáveis;

2. assinatura de termo de compromisso;

3. elaboração de atividades e/ou trabalhos de conscientização relacionados ao ato

cometido conforme regulamento;

4. demais medidas que o setor responsável achar pertinente ao ato cometido.II - ao

educando que cometer ato de indisciplina grave, aplicam-se: a) as medidas

educativas disciplinares descritas no inciso I; e/ou

b) suspensão temporária de participação em programas extracurricula-res; e/ou

c) suspensão temporária de participação em atividades extraclasse; e/ou

d) suspensão da concessão do benefício de regime de internato e/ou semi-internato;

e/ou

e) suspensão temporária de participação em benefícios sociais; e/ou

f) suspensão temporária das atividades letivas, ficando o estudante impedido de

realizar os instrumentos avaliativos aplicados durante o período em que estiver

suspenso, resguardado seu direito à recuperação dessas atividades.

III - ao educando que cometer ato infracional, aplicam-se:

a) as medidas educativas disciplinares descritas no inciso I; e/ou

b) suspensão das aulas pelo período de 02 (dois) a 05 (cinco) dias letivos ou, no caso

da EaD, restrição ao ambiente virtual de aprendizagem e às atividades presenciais

no polo, ficando o estudante impedido de realizar os instrumentos avaliativos

56

aplicados durante o período em que estiver suspenso, resguardado seu direito à

recuperação dessas atividades; e/ou

c) cancelamento da concessão do benefício de regime de internato e/ou semi-

internato; e/ou

d) suspensão temporária ou cancelamento de benefícios sociais, conforme avaliação

do Conselho de Ética e Serviço Social ou setor responsável; e/ou e) transferência;

e /ou

f) cancelamento da matrícula;

Parágrafo único. Em casos extraordinários a suspensão poderá ser estendida a critério

do Conselho de Ética, para adequar-se à gravidade do feito. IV - ao educando que

sofrer a aplicação de 03 (três) medidas educativas disciplinares de suspensão, infligir-

se-á: a) transferência; e/ou

b) cancelamento da concessão do benefício do regime de internato e/ou semi-

internato; e/ou

c) cancelamento de participação em programas extracurriculares, tais como

atividades esportivas;

d) cancelamento da matrícula;

e) cancelamento dos benefícios sociais.

§ 1º Nos casos do inciso I, ao ocorrer segunda reincidência, será aplicada suspensão

temporária de participação em programas extracurriculares e/ ou extraclasse e/ou

aplicação de outras medidas educativas disciplinares segundo os critérios do setor

competente.

§ 2º A recusa ao cumprimento das medidas educativas disciplinares previstas

implicará ato de indisciplina grave e/ou ato infracional, de acordo com o ato cometido

pelo estudante.

Art. 7º A aplicação de qualquer medida educativa disciplinar além de implicar no

registro em documento próprio oficial, que pode ser produzido pelo setor competente

de cada campus, e no sistema acadêmico, implica também em comunicação oficial ao

educando e/ou ao seu responsável legal, quando menor, com arquivamento na pasta

57

individual do estudante. § 1º A medida educativa disciplinar de suspensão afastará o

estudante de todas as atividades curriculares e/ou extraclasse no período de sua

vigência, podendo, a critério do Conselho de Ética, ser cumprida no próprio campus

ou polo, realizando atividades determinadas pelo próprio Conselho.

Art. 8º A suspensão temporária ou cancelamento definitivo da concessão do benefício

de internato diz respeito à habitação, e serão aplicados dependendo da gravidade da

infração e do envolvimento do estudante, após o conhecimento oficial dos pais e/ou

responsáveis legais.

Seção III – Dos Procedimentos

Art. 9º As medidas educativas disciplinares devem ser aplicadas ao educando,

observando-se a sua idade, grau de maturidade, histórico disciplinar e gravidade da

falta, considerando que:

I - as medidas para atos de indisciplina leves poderão ser aplicadas pelo

professor (apenas as referentes ao artigo 6º, inciso I, alínea “b”), equipe pedagógica,

assistente de estudante ou setor competente;

II - as medidas para atos de indisciplina graves e atos infracionais serão

sugeridas pelo Conselho de Ética e Disciplina do Corpo Discente de cada campus e

homologadas pelo Diretor Geral;

§ 1º O aplicador das medidas educativas encaminhará o caso ao setor competente

para seu registro em documento oficial e sistema acadêmico. § 2º O setor competente

dará conhecimento aos pais sobre a medida educativa disciplinar aplicada, no caso de

estudante menor de idade, e aos seus professores ou tutores.

§ 3º No caso de cursos de EaD, o Conselho de Ética e Disciplina do Corpo Discente será

aquele no qual está lotada a Coordenação do Curso e/ou o seu equivalente.

Art. 10º Em qualquer caso, é garantido amplo direito de defesa ao educando e aos

seus responsáveis legais, sendo indispensável a oitiva individual do educando.

58

Art. 11 Cabe pedido de revisão da medida aplicada e, quando for o caso, recurso ao

setor competente no campus ou polo.

Art. 12 Nos casos de ato infracional, definido no art.103 do ECA, além da aplicação das

penalidades previstas neste Código, o Conselho de Ética deve encaminhar os fatos ao

Ministério Público, providenciando antes o boletim de ocorrência, na pessoa de seu

Presidente ou do Diretor Geral do campus, nos casos de ato infracional previsto no

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que deixe vestígios, se o educando for

maior de 12 anos. (Deixar vestígios, tais como: venda de entorpecentes na escola,

agressão física a outro estudante, etc.).

Art. 13 A aplicação das medidas disciplinares previstas não isenta o educando ou seus

responsáveis do ressarcimento dos danos materiais causados ao patrimônio escolar,

tampouco de outras medidas judiciais que se lhe impuserem.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 14 O processo disciplinar será iniciado mediante registro de ocorrência no

Conselho de Ética por qualquer membro da Comunidade Educativa do Ifes.

Art. 15 O Conselho de Ética e Disciplina do Corpo Discente de que trata este Código

terá sua composição e atribuições nos termos do seu Regimento.

Art. 16 Este Código se aplica a todos os campi e polos.

Art. 17 Os campi deverão instituir os seus Conselhos de Ética e Disciplina do Corpo

Discente na forma do artigo 15.

Art. 18 Os regulamentos e normas específicos dos campi serão disponibilizados no site

do Ifes.

59

Art. 19 Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral, ouvido o Conselho de

Ética e Disciplina do Corpo Discente do campus e/ou polo ou seu equivalente.

Art. 20 Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, devendo ser revisto,

por comissão constituída para tal fim, ao final de 02 (dois) anos.

Art. 21 Revoga-se o Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente do Ifes, aprovado

pela Resolução nº 25/2011, de 10 de junho de 2011 e demais disposições em

contrário.

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO

DIDÁTICA DOS CURSOS DE

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

TÉCNICA Homologado pela Portaria 67/2016

Apresentação

O presente documento é fruto de um extenso debate coletivo que teve início em maio

de 2014, quando, no âmbito do Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação e

Extensão – Cepe –, foi aprovada uma metodologia de participação que envolvesse

todos os campi na discussão acerca da revisão do Regulamento da Organização

Didática (ROD) dos Cursos Técnicos do Ifes. Para tanto, foi instituída uma comissão

central de sistematização que teve como tarefa propor um documento unificado do

ROD dos Cursos Técnicos presenciais (Portaria nº 1.316, de 28.11.2011) e do ROD dos

Cursos Técnicos a distância (Portaria nº 670, de 03.05.2013). Também foram

instituídas 19 (dezenove) comissões de mobilização e sistematização, uma para cada

campus do instituto. Cada comissão teve como tarefa realizar um debate com a

60

comunidade acadêmica local sobre as possíveis alterações no documento unificado e

encaminhar, sistematizadas, as proposições que estivessem de acordo com a opinião

da maioria dos envolvidos no debate.

Após o retorno de todos os campi, a Câmara de Ensino Técnico analisou e discutiu

todas as propostas. Essas discussões ocorreram ao longo de 5 (cinco) reuniões que

somaram 8 (oito) dias de trabalho intenso. Essa atenção e tempo destinados se

justificam pelo fato de o ROD ser o documento que mais impacta o ensino no âmbito

do Ifes, tendo em vista que regulamenta quase todos os procedimentos e regras da

vida acadêmica de nossos discentes, assim como a organização do trabalho docente.

De um modo geral, a discussão teve como norte tornar algumas de nossas regras mais

flexíveis, buscando atender às diferentes demandas que constituem a diversidade

presente em nossos campi, além de buscar simplificar nossa rotina acadêmica.

Somos uma única instituição e buscamos, nesses processos de regulamentação

interna, constituir também uma identidade institucional em que todos possamos, de

alguma forma, nos reconhecer, o que definitivamente não é uma tarefa fácil. Nesse

sentido, destacamos que o documento provavelmente possui muitos aspectos que

não são consenso em todo o Instituto e que precisarão ser aperfeiçoados; porém,

acreditamos que este foi um passo importante na construção dessa identidade

institucional que almejamos.

Siglas utilizadas

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CEB – Câmara de Educação Básica

CEFOR – Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância

CGP – Coordenadoria de Gestão Pedagógica

CNE – Conselho Nacional de Educação

CRA – Coordenadoria de Registro Acadêmico

EaD – Educação a Distância

EJA – Educação de Jovens e Adultos

61

Ifes – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo

MEC – Ministério da Educação

Napne – Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas

NCA – Nada Consta Acadêmico

PPC – Projeto Pedagógico de Curso

PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com

a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos

Proen – Pró-Reitoria de Ensino

ROD – Regulamento da Organização Didática da Educação Profissional

Técnica de Nível Médio

SA – Secretaria Acadêmica

SETEC – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

TÍTULO I

Das diretrizes gerais

CAPÍTULO I Do ROD

Art. 1º O Regulamento da Organização Didática da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio (ROD) é o documento único de gestão educacional que estabelece

normas aos processos didáticos e pedagógicos desenvolvidos no

Ifes.

Art. 2º O ensino ministrado no Ifes observará não só os objetivos próprios de cada

curso, como também os ideais e os fins da educação nacional previstos na

Constituição da República Federativa do Brasil, nas Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – Lei nº 9.394/96 – e suas regulamentações, bem como na legislação que

rege a educação profissional técnica de nível médio, tendo em vista a formação

integral dos educandos.

Art. 3º O Ifes desenvolve Educação Profissional e Tecnológica nos seguintes níveis:

I. de formação inicial e continuada ou qualificação;

II. de educação profissional técnica de nível médio; e

62

III. de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.Art. 4º O Ifes,

convicto de sua responsabilidade social e em respeito às disposições legais

vigentes, deverá garantir o atendimento educacional e o fornecimento ou a

concessão de materiais especializados para Pessoas com Necessidades Específicas,

atendendo ao princípio da igualdade, como meio de garantir as condições para o

acesso à Instituição, a permanência nela e a conclusão dos cursos por ela ofertados.

Parágrafo único. Os serviços e benefícios específicos citados no caput deste artigo

estão contemplados em regulamento próprio do Núcleo de Atendimento a Pessoas

com Necessidades Específicas (Napne).

TÍTULO II

Da organização didática

CAPÍTULO I Dos cursos, currículos e planos de ensino

Art. 5º De acordo com a Resolução CNE/CEB 6/2012, os cursos da Educação

Profissional Técnica de Nível Médio serão desenvolvidos nas formas articulada e

subsequente ao Ensino Médio:

I. a articulada, por sua vez, é desenvolvida nas seguintes formas:

a) integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino

Fundamental, com matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o

estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que

conclui a última etapa da Educação Básica;

b) concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja

cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, aproveitando

oportunidades educacionais disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma

instituição, seja em distintas instituições de ensino;

c) concomitante na forma, uma vez que é desenvolvida simultaneamente em

distintas instituições educacionais, mas integrada no conteúdo, mediante a ação de

convênio ou acordo de intercomplementaridade, para a execução de projeto

pedagógico unificado;

63

II. a subsequente é desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já

tenha concluído o Ensino Médio.

Art. 6º O Ifes poderá oferecer cursos, com duração variável e características de

dinamismo e de flexibilidade, permitindo adaptações rápidas às transformações

tecnológicas, às demandas sociais e às peculiaridades regionais.

Parágrafo único. Em caso de oferta de um mesmo curso, inclusive em modali- dades

distintas (presencial e a distância), deverá ser observada a compatibi- lidade das

matrizes curriculares de acordo com legislação vigente no Ifes.

Art. 7º O Ifes, respeitadas as disposições legais, poderá implementar, coordenar e/ou

supervisionar cursos mediante convênios com outros estabelecimentos de ensino,

entidades, centros interescolares ou empresas e organizações mantidas pelo poder

público ou pela iniciativa privada, os quais terão regulamentos próprios que

acompanharão as normas contidas neste Regulamento.

Art. 8º Na composição dos currículos dos cursos, assim como nas definições relativas

ao estágio curricular, levar-se-ão em conta as determinações legais fixadas em

legislação específica pelos órgãos competentes do Ministério da Educação e pelas

legislações vigentes no Ifes.

§ 1º Serão previstas ações pedagógicas diferenciadas, com flexibilização de

metodologias e/ou tecnologias de ensino, considerando a necessidade da pluralidade

de saberes a serem contemplados pelo Currículo e ofertados às Pessoas com

Necessidades Específicas.

§ 2º Respeitados os mínimos previstos de duração e carga horária total, o PPC pode

prever atividades não presenciais, de até 20% (vinte por cento) da carga horária do

curso, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por

docentes e/ou tutores.

64

Art. 9º A integração e a promoção das atividades curriculares serão realizadas por

meio de processos pedagógicos a serem implementados pelo coletivo de professores

e pedagogos, sob a orientação do setor pedagógico.

Art. 10. O PPC de cada curso e/ou suas alterações, respeitado o parágrafo único do

Art. 6º, serão propostos pela Coordenadoria do Curso em conjunto com o setor

pedagógico e o órgão gestor de ensino, e encaminhados pelo Diretor-geral/Diretoria

de Educação a Distância à Proen, de acordo com o previsto em regulamentação

específica.

§ 1º As eventuais alterações curriculares serão implantadas sempre na entrada de

novas turmas e poderão ter efeito retroativo.

§ 2º Para que as alterações tenham efeito retroativo será necessário que todos os

estudantes, quando capazes, ou seus representantes legais, assinem termo de

compromisso tomando ciência e concordando com as novas alterações curriculares,

procedimento que ficará sob a responsabilidade da Coordenadoria do Curso. A

documentação deverá ser encaminhada à CRA do campus ou SA do Cefor.

§ 3º Os componentes curriculares cumpridos no projeto de curso anterior

permanecerão, no histórico do estudante, com aproveitamento, quando houver

similaridade, ou para efeito de registro, caso contrário.

Art. 11. Periodicamente, em data prevista no calendário acadêmico, deverão ser

atualizados os Planos de Ensino dos componentes curriculares, para acompanhar a

evolução científica e tecnológica.

§ 1º A elaboração e a revisão dos Planos de Ensino deverão ser feitas coletivamente

pelos professores, sob orientação do Coordenador de Curso e do setor pedagógico, e

deverão conter:

I. curso, período letivo, componentes curriculares, carga horária e ementa;

II. período de execução e nome do(s) professor(es);

III. objetivos gerais e específicos;

65

IV. conteúdo programático com previsão de carga horária por conteúdo;V.

metodologias utilizadas;

VI. sistema de avaliação: instrumentos e valores e estratégias de recuperação

paralela;

VII. fontes de referência no formato da ABNT;

VIII. atividades online, presenciais e não presenciais, para cursos a distância, ou para

disciplinas dos cursos presenciais que serão ministradas a distância ou para

atividades previstas no art. 8º § 2º; e

IX. ações pedagógicas adequadas às necessidades específicas, quando houver.

§ 2º Os Planos de Ensino devidamente revistos e alterados deverão ser encaminhados

ao Setor Pedagógico para acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem e

posterior divulgação por meio do sistema acadêmico e/ou outros meios institucionais

pelo professor.

§ 3º No caso dos cursos a distância, os Planos de Ensino deverão ser encaminhados ao

Pedagogo e ao Designer Educacional do Curso.

Art. 12. É dever do professor apresentar o Plano de Ensino ao estudante, no início do

período letivo.

Parágrafo único. As alterações no Plano de Ensino após a divulgação somente poderão

ocorrer com anuência da Coordenadoria do Curso e do Setor Pedagógico.

Art. 13. O estudante terá o dobro do período de integralização previsto no PPC para

cumprir os requisitos de certificação de seu curso, sob pena de cancelamento da

matrícula.

Art. 14. O Coeficiente de Rendimento do estudante será calculado de acordo com a

equação (1).

66

(1)

onde:

CFR = coeficiente de rendimento;

NFi = nota final no componente curricular (i), expressa na escala de 0 (zero) a 100

(cem);

CRi = crédito, equivale a carga horária do componente curricular (i).

TITULO III

DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I Do período letivo

Art. 15. Os cursos poderão ser ofertados em regime de funcionamento semestral,

anual ou modular, nas modalidades presencial e/ou a distância, em conformidade

com a carga horária prevista no PPC.

§ 1º Os cursos técnicos integrados com o ensino médio serão desenvolvidos na

modalidade presencial, em regime semestral, com no mínimo 100 dias letivos, ou em

regime anual, com no mínimo 200 dias letivos, excluído o período reservado para os

exames finais, quando houver.

§ 2º Os cursos técnicos concomitantes ou subsequentes poderão ser desenvolvidos

em regime semestral, anual ou modular.

§ 3º Os cursos do PROEJA poderão estabelecer carga horária e quantidade de dias

letivos específicos, desde que previstos no PPC e respeitado o mínimo estabelecido

em legislação pertinente.

§ 4º Os cursos em regime anual poderão ser organizados em bimestre, trimestre ou

semestre. Cada campus deverá definir uma única forma de organização para os cursos

ofertados.

67

Art. 16. O Ifes poderá oferecer cursos nos turnos matutino, vespertino, noturno e

integral, de segunda-feira a sábado, de acordo com sua estrutura e com a demanda.

Parágrafo único. Os cursos ofertados na modalidade a distância, respeitarão as

condições de atendimento dos polos de apoio presencial e os princípios descritos

pelos referenciais de qualidade para a EaD do MEC/ SETEC.

Art. 17. O calendário acadêmico dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio do Ifes e o Calendário Unificado da EaD, independentemente do ano civil,

obedecerão à Lei nº 9.394/96 e a suas regulamentações, e neles constarão, no

mínimo, as seguintes atividades acadêmicas e divulgação de resultados: I. datas de

início e término dos períodos letivos;

II. informação dos sábados letivos;

III. período para requerer trancamento e reabertura de matrícula e para divulgação

dos resultados;

IV. data-limite para entrega das pautas eletrônicas no Sistema Acadêmico;

V. dias letivos, feriados e recessos escolares;

VI. períodos de férias discentes e docentes;

VII. período para requerer aproveitamento de conhecimentos e experiências

anteriores e para a divulgação dos resultados;

VIII. período para requerer mudança de campus, de curso, de turno, de turma, de polo

de apoio presencial, de modalidade de curso, transferências de outras instituições

e para a divulgação dos resultados;

IX. período para requerer reintegração de matrícula e para a divulgação dos

resultados;

X. data-limite para matrícula de suplentes;

XI. data-limite para entrega do plano de ensino ao Setor Pedagógico;

XII. período para realização de exames finais, quando houver;

XIII. período para requerer matrícula em componentes curriculares optativos;

XIV. data para realização das reuniões ou capacitações pedagógicas;XV. período para

requerer revisão de resultado final e para divulgação dos resultados;

68

XVI. período para requerer matrícula em dependência e divulgação dos

resultados; e

XVII. período de aplicação de avaliação docente a ser realizada pelo corpo discente

no Sistema Acadêmico.

Art. 18. O calendário acadêmico respeitará, quando houver, as diretrizes de unificação

definidas por comissão específica nomeada para esse fim. § 1º O calendário

acadêmico para os cursos presenciais será elaborado em cada campus e,

posteriormente, encaminhado pela Direção-geral à Proen para aprovação e

homologação.

§ 2º O calendário acadêmico unificado para os cursos a distância será elaborado pela

Coordenadoria de Ensino do Cefor e, posteriormente, encaminhado pela Diretoria de

Educação a Distância à Proen para aprovação e homologação, observadas as seguintes

disposições:

I. O Coordenador do curso de Ensino Técnico na modalidade EaD deve elaborar

um calendário específico para seu curso, respeitando datas de início e final de

períodos, recessos e outras datas estabelecidas pelo Calendário acadêmico da EaD,

encaminhando-o à Coordenadoria Geral de Ensino do Cefor;

II. No calendário acadêmico dos cursos EaD, constarão também as datas dos

exames presenciais, parciais e finais, bem como o período de recuperação, que serão

definidos pela coordenadoria do curso e, em função da abrangência geográfica de

atuação, deverão respeitar os feriados municipais dos polos de apoio presencial.

§ 3º O calendário acadêmico de cada campus deverá estar aprovado no mínimo 90

dias antes do início do período letivo subsequente.

§ 4º Os Calendários acadêmicos aprovados serão publicados no Sistema Acadêmico,

no site do Ifes e no site do Cefor, na Sala de Coordenação do Curso no ambiente virtual

de aprendizagem e em painéis disponíveis no campus.

CAPÍTULO II Da admissão e da matricula

69

Seção I – Das Condições

Art. 19. Em respeito aos princípios democráticos de igualdade de oportunidades a

todos, a seleção de candidatos para ingresso no período letivo inicial do curso será

realizada mediante processo seletivo, preferencialmente, ou por outra forma que o

Ifes venha a adotar, obedecendo à legislação pertinente.

Parágrafo único. Aos candidatos com necessidades específicas será garantida a

condição diferenciada de realização da prova do processo seletivo, conforme

manifestação do candidato no ato de sua inscrição.

Art. 20. A oferta de vagas será definida pela resolução de autorização emitida pelo

Conselho Superior.

Parágrafo único. As normas, os critérios de seleção, os programas e a documentação

dos processos seletivos para cada curso constarão em edital próprio, aprovado pelo

Reitor.

Art. 21. O preenchimento de vagas ociosas ocorrerá a partir do segundo período letivo

de acordo com a ordem de prioridade, relacionando-se os candidatos a tais vagas em

duas categorias distintas.

§ 1º Para estudantes aprovados em processo seletivo no Ifes, observarse-á a seguinte

ordem de prioridade:

I. aprovados em mudança de turno;

II. autorizados a fazer reintegração matrícula, no mesmo campus, curso, modalidade

de oferta e polo de apoio presencial;

III. aprovados em mudança de campus, polo de apoio presencial ou modalidade

para o mesmo curso; e IV. aprovados em mudança de curso.

§ 2º Para estudantes provenientes de outras Instituições de Ensino, o preenchimento

deverá ocorrer por meio de publicação de edital observando-se a seguinte ordem de

prioridade:

I. aprovados em transferências;

70

II. portadores de certificados de conclusão de cursos técnicos em áreas afins; e

III. oriundos de convênios.

Art. 22. No caso de Cursos Técnicos de Nível Médio financiados por programas

federais, distinguem-se três situações concernentes à oferta dos componentes

curriculares:

I. o financiamento dos cursos prevê apenas uma oferta de cada componente

curricular, estando a coordenação do curso isenta da obrigatoriedade em ofertar

periodicamente quaisquer componentes curriculares;

II. havendo financiamento por meio de programas federais, a coordenação do

curso poderá realizar um projeto de dependência para atendimento aos estudantes

não aprovados nas ofertas dos componentes curriculares; e

III. não havendo financiamento para dependências por meio de programas

federais, o Ifes deverá ofertar componentes curriculares de acordo com a

infraestrutura disponível, podendo essa oferta ser realizada em qualquer campus da

Instituição e inclusive presencialmente.

Parágrafo único. É de responsabilidade do estudante não aprovado em algum

componente curricular matricular-se nele quando reofertado, tendo em vista o

descrito nos incisos I, II e III deste artigo e o prazo de integralização curricular do curso.

Seção II – Da Matrícula

Art. 23. A matrícula é o ato administrativo que vincula efetivamente o candidato a um

curso em cujo processo seletivo foi aprovado, satisfeitas as condições de ingresso, nos

prazos fixados no Calendário Acadêmico.

Art. 24. O requerimento de matrícula refere-se à manifestação de interesse do

candidato em constituir vínculo com a Instituição, após aprovação e classificação em

processo seletivo, e será realizado por meio do preenchimento de formulário

fornecido pelo Ifes, devidamente acompanhado dos documentos exigidos pela

legislação em vigor e pelo Ifes, conforme divulgação em edital.

71

§ 1º Para cursos presenciais, o requerimento de matrícula será entregue na CRA do

campus em cujo processo seletivo o candidato obteve aprovação. § 2º Para os cursos

a distância, o requerimento de matrícula será realizado na SA do Cefor, ou setor

equivalente do polo de apoio presencial em cujo processo seletivo o candidato obteve

aprovação, ou na CRA do campus responsável pelo curso.

§ 3º O requerimento de matrícula poderá ser efetivado pelo próprio candidato,

quando capaz, ou por seu representante legal.

§ 4º O candidato que não realizar o requerimento de matrícula dentro dos prazos

estabelecidos em edital será considerado desistente e perderá seu direito à vaga na

Instituição, o que gera a convocação do suplente imediato para ocupação da vaga.

§ 5º Não será aceito o requerimento de matrícula condicional.

Art. 25. A matrícula, vínculo do estudante com o Ifes, será efetivada após análise e

aprovação da documentação apresentada junto ao requerimento de matrícula e será

homologada através de publicação na página do processo seletivo, no site do Ifes, e

em painéis de aviso no campus e no polo de apoio presencial, em data especificada

em edital.

§ 1º Os requerimentos de matrícula não homologados estarão automática e

definitivamente cancelados, hipótese em que será convocado o suplente imediato

para ocupação da vaga.

§ 2º A matrícula realizada com documentos falsos ou adulterados será nula de pleno

direito, tornará o responsável por tal ato passível de sofrer as cominações legais e

ensejará a convocação do suplente imediato para ocupação da vaga, respeitados os

prazos previstos no Art. 15, inciso X.

§ 3º Os estudantes ingressantes de cursos presenciais que não frequentarem os cinco

primeiros dias letivos, sem apresentar justificativa durante esse período, serão

considerados desistentes, hipótese em que será convocado o suplente imediato para

ocupação da vaga.

§ 4º Nos cursos a distância, serão considerados desistentes os estudantes do primeiro

período que não frequentarem a aula inaugural e o primeiro encontro presencial, e

72

também não acessarem o ambiente de aprendizagem pelo menos uma vez, durante

os primeiros 5 (cinco) dias letivos, hipótese em que será convocado o suplente

imediato para ocupação da vaga.

Art. 26. A convocação dos candidatos suplentes e de segunda opção será realizada

pela CRA do campus ou SA do Cefor ao qual o curso esteja vinculado. Parágrafo único.

As convocações ocorrerão sucessivamente até o preenchimento de todas as vagas, no

período máximo de 2 (duas) semanas, a partir da data da aula inaugural, para os cursos

na modalidade a distância, e de 4 (quatro) semanas para os cursos presenciais, a partir

do primeiro dia letivo.

Art. 27. O acúmulo de matrículas em cursos de níveis diferentes é definido pela

legislação vigente do Ifes.

Seção III – Da Renovação de Matrícula

Art. 28. A renovação de matrícula constitui manutenção do vínculo do estudante com

a Instituição e com o curso, ocorrerá de forma automática e será realizada pela CRA

do campus ou SA do Cefor antes do início do período letivo.

§ 1º A efetivação da renovação de matrícula será condicionada aos resultados finais e

às normas contidas neste Regulamento.

§ 2º Não será efetivada a renovação de matrícula no período letivo em que se

constatar a impossibilidade de o estudante concluir o curso no prazo de

integralização, previsto no Art. 13.

§ 4º O estudante deverá estar em situação regular no campus e no polo de apoio

presencial, comprovada através de NCA em formulário definido pelo órgão gestor de

ensino.

§ 5º A matrícula para a realização do estágio supervisionado, após a conclusão dos

componentes curriculares, será renovada automaticamente, desde que esteja dentro

do período de integralização do curso e o estudante não tenha solicitado documento

73

de conclusão do curso. § 6º Os casos omissos deverão ser analisados pela Direção de

Ensino ou setor equivalente, mediante processo protocolado no protocolo acadêmico

ou CRA do campus ou no polo de apoio presencial do curso pelo estudante ou por seu

representante legal.

Seção IV – Do Trancamento de Matrícula

Art. 29. Entende-se por trancamento de matrícula a interrupção total das atividades

escolares, inclusive do estágio supervisionado, sem perda de vínculo com a Instituição.

Art. 30. O trancamento de matrícula deverá ser requerido no protocolo acadêmico ou

CRA do campus, ou ainda no polo de apoio presencial, em data prevista no calendário

acadêmico.

§ 1º Não será autorizado o trancamento de matrícula no período de ingresso no curso,

ou fora do prazo estabelecido em calendário e nos cursos em extinção, exceto nos

seguintes casos previstos em lei:

I. convocação para o serviço militar;

II. tratamento prolongado de saúde; eIII.

gravidez e problemas pós-parto.

§ 2º O trancamento de matrícula deverá ser requerido pelo próprio estudante, quando

capaz, ou por seu representante legal, mediante apresentação de documento

comprobatório.

§ 3° A solicitação de trancamento será analisada pelo Coordenador do Curso, e sua

efetivação dar-se-á desde que o estudante tenha tempo hábil para integralização

curricular do curso, considerando a previsão de reoferta das disciplinas a serem

cursadas e a existência de vagas.

§ 4º O trancamento de matrícula só terá validade para 1 (um) período letivo, devendo

o estudante reabrir sua matrícula na época prevista no calendário acadêmico.

§ 5º O estudante só poderá trancar a matrícula por dois períodos letivos, consecutivos

ou alternados, durante todo o curso.

74

§ 6º Os períodos de trancamento de matrícula não serão computados para efeito de

contagem do tempo de integralização curricular.

§ 7º Os estudantes com matrícula trancada cujo curso venha a sofrer mudanças no

currículo, na modalidade ou nos conteúdos programáticos deverá se submeter às

adaptações necessárias à nova situação, observada a equivalência dos componentes

curriculares.

§ 8º A solicitação de cancelamento de trancamento de matrícula pode ser aceita,

desde que os componentes curriculares estejam na primeira semana de andamento.

§ 9° A reabertura de matrícula deverá ser solicitada pelo estudante, quando capaz, ou

por seu representante legal, nas datas definidas no Calendário Acadêmico, no

protocolo acadêmico ou CRA do campus, ou ainda no polo de apoio presencial, e

efetivada pela CRA do campus ou SA do Cefor ao qual o curso está vinculado.

§ 10º O estudante deverá estar em situação regular no campus ou no polo de apoio

presencial, comprovada através de NCA.

§ 11° As solicitações de trancamento efetuadas fora do prazo estabelecido no

calendário acadêmico, por motivos diferentes daquele apresentado no parágrafo

primeiro deste artigo, mediante apresentação de justificativas que comprovem o

motivo, deverão ser encaminhadas para análise e parecer da Diretoria de Ensino, ou

equivalente, após consulta à CGP e à Coordenadoria do Curso.

Seção V – Do Cancelamento da Matrícula

Art. 31. Entende-se por cancelamento da matrícula, ou perda do direito à vaga no

curso, a cessação total dos vínculos do estudante com o Ifes. Parágrafo único. O

cancelamento da matrícula ou a perda do direito à vaga no curso ocorrerá:

I. por transferência para outra instituição de ensino;

II. por expressa manifestação do estudante capaz, ou do seu representante legal,

mediante requerimento no protocolo acadêmico ou CRA do campus ou SA do Cefor

ou no polo de apoio presencial, dirigido à CRA/SA;

75

III. quando o estudante regularmente matriculado não concluir todos os

componentes curriculares do seu curso, no prazo de integralização previsto no PPC;

IV. quando o estudante apresentar para matrícula documento falso ou

falsificado;

V. quando o estudante não frequentar os primeiros 05 (cinco) dias letivos, no

caso de cursos presenciais;

VI. quando, no caso dos cursos a distância, o estudante ingressante deixar de

cumprir, sem justificativa, qualquer um dos seguintes requisitos: não frequentar a

aula inaugural, não frequentar o primeiro encontro presencial e não acessar o

ambiente de aprendizagem em nenhum dos primeiros 05 (cinco) dias letivos do

curso;

VII. quando o estudante cometer ato de indisciplina grave ou ato infracional,

previsto no Código de Ética e Disciplina do Corpo Discente do Ifes e apurado para

essa finalidade, com garantia de contraditório e ampla defesa;

VIII. quando o estudante ingressante obtiver menos de 75% (setenta e cinco por

cento) de frequência em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos componentes

curriculares do primeiro período letivo do curso; IX. Quando o estudante ficar

reprovado por falta em todos os componentes curriculares de qualquer período do

curso;

X. quando o estudante tiver acatada sua solicitação de mudança de curso e confirmar

sua matrícula no novo curso perderá o direito à vaga no curso de origem, mas

manterá o período de ingresso no processo seletivo para efeito de integralização

de curso;

XI. Quando o estudante não efetuar sua reabertura de matrícula.

Seção VI – Do Requerimento de Reintegração de Matrícula

Art. 32. Entende-se por reintegração de matrícula o ato formal pelo qual o estudante

solicita a reativação da matrícula para o mesmo curso e, no caso de cursos a distância,

76

para o mesmo polo de apoio presencial, quando afastado por cancelamento da

matrícula.

Art. 33. O estudante que tiver sua matrícula cancelada no curso poderá requerer

reintegração de matrícula, durante o período de integralização do curso, em data

prevista em calendário, mediante justificativa.

Parágrafo único. O requerimento e a justificativa serão entregues no protocolo

acadêmico ou CRA do campus ou SA do Cefor ou no polo de apoio presencial e

dirigidos à Coordenadoria do Curso para análise, em conjunto com a CGP e o Serviço

Social, que poderão deferir o pedido, considerando a existência de vagas e adotando

os seguintes critérios de desempate, devidamente comprovados:

I. estudantes cujas matrículas se integralizarão em menor tempo;

II. estudantes com proposta para fazer estágio curricular;

III. estudantes em situação de vulnerabilidade social; e

IV. estudantes que não estiverem sob regime de dependência.

Seção VII – Da Matrícula em Componentes Curriculares Optativos

Art. 34. Para fins de enriquecimento cultural, de aprofundamento e/ou de atualização

de conhecimentos específicos que complementem a formação acadêmica, será

facultada aos estudantes a matrícula em componentes curriculares optativos

ofertados, observada a existência de vagas e o projeto pedagógico de cada curso.

Art. 35. A coordenadoria do curso ou setor equivalente definirá os componentes

optativos a serem ofertados no início de cada período letivo de acordo com a

capacidade institucional de atendimento, com previsão do número mínimo e máximo

de vagas para as turmas.

Parágrafo único. O preenchimento das vagas de cada componente curricular optativo

seguirá a ordem de inscrição no protocolo acadêmico ou CRA do campus ou SA do

Cefor ou no polo de apoio presencial.

77

Art. 36. Serão indeferidos pela CRA do campus ou SA do Cefor os pedidos de matrícula

em componentes optativos de estudantes que estejam em regime de dependência.

Art. 37. Os componentes optativos cursados integralmente e concluídos com êxito

constarão no histórico escolar do estudante.

Seção VIII – Do Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores

Art. 38. Poderá ser concedido o aproveitamento de conhecimentos e experiências

anteriores aos estudantes dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes,

mediante requerimento no protocolo acadêmico ou CRA do campus ou SA do Cefor

ou no polo de apoio presencial dirigido à Coordenadoria de Curso, no prazo previsto

no calendário acadêmico, acompanhado dos seguintes documentos:

I. histórico escolar parcial ou final com a carga horária e a verificação do

rendimento escolar dos componentes curriculares cursados; e

II. currículo documentado com a Ementa dos componentes curriculares

cursados.

§ 1º Os documentos a que se refere este artigo poderão ser substituídos por uma

comprovação do exercício profissional ou outro mecanismo não formal que tenha

possibilitado a aquisição do(s) conhecimentos(s) que se pretende aproveitar.

§ 2º O estudante poderá requerer aproveitamento de, no máximo, 50% (cinquenta

por cento) dos componentes curriculares do curso.

§ 3° Os componentes curriculares cursados no Ifes poderão ser aproveitados mesmo

que excedam 50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso pretendido.

§ 4º Não será concedido o aproveitamento de conhecimentos e experiências

anteriores para os cursos Técnicos Integrados com o Ensino Médio, ressalvando-se os

casos de conhecimentos e habilidades adquiridas através de meios informais por

estudantes da EJA.

Art. 39. A análise de equivalência entre currículos e/ou o exame de conhecimentos

adquiridos de maneira formal e não formal será realizada por uma comissão

78

constituída pelo representante do setor pedagógico e por docentes das

especialidades, indicados pelo Coordenador do Curso, a qual emitirá parecer sobre a

possibilidade e as formas convenientes de aproveitamento.

§ 1° Para o aproveitamento de conhecimentos adquiridos de maneira formal em um

determinado componente curricular, será facultado à comissão submeter o estudante

a uma verificação de rendimento elaborada por professor ou equipe de especialistas.

§ 2º A verificação de rendimentos dos conhecimentos adquiridos de maneira formal

dar-se-á pela análise do processo, com base no parecer da comissão, respeitado o

mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de similaridade dos conteúdos e da carga

horária do componente curricular do curso pretendido.

§ 3º Para o aproveitamento em um determinado componente curricular, será

facultado à comissão submeter o estudante a uma verificação de rendimento

elaborada por professor ou equipe de especialistas.

§ 4º A comissão obrigatoriamente submeterá o estudante a uma verificação de

rendimento elaborada por professor ou equipe de especialistas nos seguintes casos:

I. aproveitamento em um determinado componente curricular cursado há mais de

cinco anos;

II. verificação dos conhecimentos adquiridos de maneira não formal; e

III. componente curricular que compõe a formação profissional cursado em nível de

ensino inferior ou superior àquele em que pretende obter o aproveitamento.

Art. 40. Para efeito de registro será utilizado o termo Aproveitamento de Estudos,

dispensando o registro das notas.

Art. 41. Será concedida a dispensa em componentes curriculares apenas nos casos

previstos em Lei.

Parágrafo único. Para efeito de registro acadêmico será utilizado o termo Dispensado.

79

Seção IX – Das Mudanças de Turma, Turno, Campus e Polo de Apoio Presencial

Art. 42. A mudança de turma estará condicionada à existência de vagas e poderá ser

deferida após análise da Coordenadoria do Curso em conjunto com a CGP.

Art. 43. A mudança de turno estará condicionada à observância dos seguintes

critérios:

§ 1º Não será autorizada mudança de turno no primeiro período letivo do curso,

exceto em caso de necessidade observada pelo Napne em conjunto com a CGP, com

anuência do Coordenador do Curso.

§ 2º Os estudantes dos períodos letivos subsequentes ao primeiro poderão requerer

mudança de turno uma única vez por período letivo, no protocolo acadêmico ou CRA

do campus ou SA do Cefor ou no polo de apoio presencial, solicitação que será dirigida

à Coordenadoria do Curso, a qual ouvirá, quando necessário, os profissionais da

Assistência Estudantil, dentro dos prazos estabelecidos no calendário acadêmico,

observandose a existência de vagas e os critérios de desempate na seguinte ordem,

devidamente atestados:

I. estudantes com dificuldade de conciliar o horário das aulas com tratamento de

saúde prolongado;

II. estudantes com dificuldade de aprendizagem com indicação do Napne em

conjunto com a CGP;

III. estudantes com maior dificuldade de conciliar horário das aulas com o do

trabalho;

IV. estudantes que tenham proposta para fazer o estágio curricular;

V. estudantes em situação de vulnerabilidade social;

VI. estudantes que não estejam em regime de dependência; e

VII. estudantes com maior percentual de Carga Horária cumprida.

Art. 44. A mudança de campus ou polo de apoio presencial para um mesmo curso

técnico poderá ser requerida pelo estudante, quando capaz, ou seu representante

legal, no protocolo acadêmico ou CRA do campus ou SA do Cefor ou no polo de apoio

80

presencial. O requerimento será encaminhado à Diretoria de Ensino ou setor

equivalente e estará condicionado à existência de vagas e à observância dos seguintes

critérios:

I. A mudança de campus ou polo de apoio presencial será autorizada no

primeiro período letivo do curso somente após esgotamento da chamada de

suplência e da chamada de segunda opção de curso;

II. as solicitações deverão ser protocoladas dentro dos prazos estabelecidos no

calendário acadêmico, observando-se os seguintes critérios de desempate,

devidamente atestados:

a. estudantes com dificuldade de acesso a tratamento de saúde prolongado na

localidade do campus ou polo de apoio presencial atual;

b. estudantes com maior dificuldade de conciliar o horário das aulas com o do

trabalho;

c. estudantes que tenham proposta para fazer o estágio curricular;

d. estudantes em situação de vulnerabilidade social;

e. estudantes que não estejam em regime de dependência;

f. estudantes com maior coeficiente de rendimento.

III. para requerer a mudança de campus ou polo de apoio presencial, o estudante

deverá anexar a seguinte documentação: a. histórico escolar parcial;

b. ementas das disciplinas cursadas, com aprovação no curso; e c. NCA.

Seção X – Da Mudança de Modalidade

Art. 45. A mudança de modalidade consiste na opção do estudante de migrar para o

curso no qual está matriculado em outra modalidade (presencial ou a distância) e

estará condicionada a análise e aprovação da Coordenadoria do Curso pretendido.

§ 1º A mudança de modalidade referida nesse artigo aplica-se somente aos cursos do

Ifes.

§ 2º Não será autorizada mudança de modalidade no primeiro período. § 3º A

mudança de modalidade poderá ser requerida uma única vez por curso, nos períodos

81

subsequentes ao primeiro, pelo estudante, quando capaz, ou seu representante legal,

no protocolo acadêmico ou CRA do campus ou SA do Cefor ou no polo de apoio

presencial, dentro dos prazos estabelecidos no calendário acadêmico do campus do

curso da modalidade pretendida. Essa solicitação será encaminhada à Coordenadoria

do Curso ou setor equivalente e estará condicionada à existência de vagas e à

observância dos seguintes critérios:

I. estudante com maior coeficiente de rendimento; II.

estudante em atividades de estágio; e III. estudante de

maior idade.

§ 4º O estudante que tiver acatada sua opção pela mudança de modalidade de curso

e confirmar sua matrícula no curso pretendido perderá o direito à vaga no curso de

origem, mas manterá o período de ingresso no processo seletivo para efeito de

integralização de curso.

Art. 46. Ao requerer mudança de modalidade, o estudante deverá anexar a seguinte

documentação:

I. histórico escolar parcial; e

II. ementas das disciplinas cursadas com aprovação.

Art. 47. A análise curricular e as adaptações necessárias serão realizadas por uma

comissão indicada pela Coordenadoria do Curso, com a participação do representante

do setor pedagógico e de docentes das especialidades sob a avaliação e, após esse

procedimento, as adaptações necessárias deverão ser cumpridas ao longo do curso,

respeitando-se o período de integralização.

Seção XI – Da Mudança de Curso

Art. 48. Ao estudante do ensino técnico será facultada a mudança de curso apenas

uma vez, para um único curso, ficando o deferimento do processo condicionado à

existência de vagas e à viabilidade didático-pedagógica, analisada por comissão

82

indicada pela Coordenadoria do Curso pleiteado, com a participação da CGP e de

docentes das especialidades.

Art. 49. A mudança de curso será requerida, em prazo previsto no calendário

acadêmico, no protocolo acadêmico ou CRA do campus ou SA do Cefor ou no polo de

apoio presencial do curso pretendido e encaminhada à Coordenadoria do Curso

pleiteado, ficando o deferimento sujeito às seguintes condições:

I. que o candidato tenha cumprido com aproveitamento, em seu curso de

origem, a carga horária mínima de 15% (quinze por cento) e a máxima de 50%

(cinquenta por cento) da carga horária total do curso em que estiver matriculado

quando da solicitação;

II. que o candidato tenha tempo hábil para integralização curricular do curso

pretendido, contado a partir do ingresso no curso de origem; e III. que o candidato

não esteja no primeiro período do curso de origem.

Art. 50. O estudante anexará ao requerimento de mudança de curso o histórico

escolar e as ementas dos componentes curriculares cursados.

Art. 51. Será concedida a mudança de curso observando-se como critérios de

desempate:

I. estudantes com maior coeficiente de rendimento; e

II. estudantes de cursos pertencentes a um mesmo eixo tecnológico.

Art. 52. O estudante classificado para a mudança de curso deverá comparecer à CRA

do campus ou SA do Cefor ou ao polo de apoio presencial, em um prazo de até 02

(dois) dias úteis após a divulgação do resultado de mudança de curso para confirmar

sua matrícula.

Parágrafo único. A CRA do campus ao qual o curso esteja vinculado ou SA do Cefor

procederá à convocação de suplente, conforme classificação encaminhada pelo

Coordenador do Curso.

83

CAPÍTULO III Do atendimento domiciliar

Art. 53. Atendimento Domiciliar é um processo que envolve família e escola e permite

ao estudante o direito de realizar atividades acadêmicas adaptadas às suas

necessidades, em seu domicílio quando houver impedimento de frequência às aulas

no campus, no ambiente virtual de aprendizagem ou no polo de apoio presencial, sem

prejuízo na sua vida acadêmica.

Parágrafo único. Durante o período de Atendimento Domiciliar, o estudante terá as

suas faltas registradas e, ao final do período, as faltas serão justificadas pelo setor

pedagógico do curso, condicionadas à realização das tarefas.

Art. 54. Terá direito ao Atendimento Domiciliar o estudante que necessitar ausentar-

se das aulas no campus, no ambiente virtual de aprendizagem ou no polo de apoio

presencial por um período igual ou superior a 15 (quinze) dias e inferior a 45 (quarenta

e cinco) dias, pelos seguintes motivos:

I. ser portador de doença infectocontagiosa;

II. necessitar de tratamento prolongado de saúde que implique internação hospitalar,

atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio;

III. necessitar acompanhar parentes de primeiro grau com problemas de saúde,

quando comprovada a necessidade de assistência intensiva. § 1° A estudante em

estado de gravidez terá direito a três meses de Atendimento Domiciliar a partir do

oitavo mês de gestação.

§ 2° Caso o período de afastamento seja superior ao estabelecido no caput deste

artigo, o estudante deverá, a qualquer tempo, solicitar trancamento de matrícula.

Art. 55. Não será concedido Atendimento Domiciliar:

I. para estágio supervisionado;

II. para as atividades de natureza prática.

84

Parágrafo único. As atividades de natureza prática e as respectivas avaliações serão

desenvolvidas no retorno do estudante, desde que haja viabilidade para conclusão

dentro do período letivo.

Art. 56. Para concessão do atendimento domiciliar, o estudante, quando capaz, ou seu

representante legal, deverá entregar, em até 3 (três) dias úteis após o início do

afastamento, o requerimento junto com o laudo médico no protocolo acadêmico, ou

na CRA do campus ou SA do Cefor ou no polo de apoio presencial do curso,

encaminhado à CGP, para emissão de parecer.

Art. 57. O regime domiciliar não tem efeito retroativo, caso a solicitação seja feita

após o prazo de 03 (três) dias letivos do início do impedimento.

Art. 58. Os demais procedimentos deverão ser normatizadas pelos campi em

regulamentação interna.

CAPÍTULO IV Das transferências e adaptações

Art. 59. Considera-se transferência o ingresso de estudantes oriundos de outras

instituições de ensino.

Art. 60. O Ifes poderá conceder e aceitar transferências de estudantes, mediante o

atendimento às disposições legais vigentes e aos prazos fixados em edital.

Art. 61. A aceitação de transferências está condicionada à disponibilidade de vagas, à

análise de compatibilidade curricular e à realização de processo seletivo ou convênios

celebrados com outras instituições de ensino técnico. § 1º Não serão aceitas

transferências para os períodos inicial ou final dos cursos. § 2º Não serão protocolados

pedidos de transferências que apresentem documentação incompleta.

§ 3º Poderá ser concedido aproveitamento de componentes curriculares, quando

julgados equivalentes, conforme procedimentos estabelecidos no Art. 36.

85

§ 4º A análise curricular será realizada por comissão indicada pela Coordenadoria do

Curso, com a participação do representante do setor pedagógico e de docentes das

especialidades. Após este procedimento, as adaptações necessárias deverão ser

cumpridas ao longo do curso, respeitando-se o período de integralização.

§ 5º Considera-se adaptação os ajustes de conteúdos curriculares realizados em

situações tais como transferências de cursos, de forma que o estudante ingressante

possa acompanhar com aproveitamento o curso a que se transfere.

Art. 62. As transferências ex-oficio dar-se-ão na forma da lei, sem prejuízo de análise

curricular.

Art. 63. Não serão aceitas transferências de estudantes que:

I. estiverem em regime de dependência ou sujeitos a estudos de recuperação;

II. não aceitarem cumprir a adaptação curricular prevista neste Regulamento.

Art. 64. A matrícula dos estudantes oriundos de instituições nacionais e estrangeiras

será efetivada no período letivo a que corresponderem os estudos realizados,

procedendo-se à reclassificação e/ou às adaptações necessárias.

Art. 65. Em caso de transferência de estudante do Ifes para outra instituição, a

expedição do documento de transferência far-se-á mediante requerimento do

estudante, quando capaz, ou de seu representante legal, no protocolo acadêmico ou

na CRA/SA do campus ou no polo de apoio presencial. Ao estudante será fornecido,

em um prazo de 20 (vinte dias) úteis, os seguintes documentos: histórico escolar

parcial e ementa dos componentes curriculares cursados.

§ 1º O estudante deverá estar em situação regular no campus, comprovada através

de NCA.

§ 2º Para a transferência para cursos a distância financiados por programas federais,

deve ser observado o disposto no Art. 20.

TÍTULO IV

86

Da avaliação escolar

CAPÍTULO I Das modalidades

Seção I – Da Avaliação da Aprendizagem

Art. 66. A avaliação será realizada de forma processual, com caráter diagnóstico e

formativo, envolvendo professores, tutores e estudantes.

Art. 67. Na avaliação serão considerados aspectos qualitativos e quantitativos,

presentes nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, incluídos o desenvolvimento

de hábitos, atitudes e valores, visando diagnosticar estratégias, avanços e

dificuldades, de modo a reorganizar as atividades pedagógicas.

§1º A avaliação dos estudantes com necessidades específicas deve considerar seus

limites e potencialidades, facilidades ou dificuldades em determinadas áreas do saber

ou do fazer e deve contribuir para o crescimento e a autonomia desses estudantes.

§2º Na avaliação dos estudantes com necessidades específicas, o Ifes oferecerá

adaptações de aplicação e de instrumentos de avaliação, bem como os apoios

necessários, conforme orientação do Napne e/ou solicitação do estudante.

Art. 68. A avaliação do rendimento quanto ao domínio cognitivo do estudante em

cada componente curricular deverá ser processual, contínua e sistemática, obtida

com a utilização de instrumentos avaliativos documentados, tais como projetos,

exercícios, trabalhos, atividades práticas, relatórios, autoavaliação, provas e outros.

§ 1º Para cursos em regime semestral ou modular, o estudante será submetido a, no

mínimo, três instrumentos avaliativos, distintos ou não, definidos a critério do

professor.

§ 2° Para cursos em regime anual, organizados em bimestre, deverão ser adotados, no

mínimo, dois instrumentos avaliativos, distintos ou não, definidos a critério do

professor, por bimestre.

87

§ 3° Para cursos em regime anual, organizados em trimestres, deverão ser adotados,

no mínimo, três instrumentos avaliativos, distintos ou não, definidos a critério do

professor, por trimestre.

§ 4° Para cursos em regime anual, organizados em semestre, deverão ser adotados,

no mínimo, três instrumentos avaliativos, distintos ou não, definidos a critério do

professor, por semestre.

§ 4º O valor máximo atribuído a cada instrumento avaliativo não poderá exceder a

50% (cinquenta por cento) do total de pontos do bimestre, trimestre ou semestre.

§ 5º Obrigatoriamente, os critérios e valores de avaliação adotados pelo professor

deverão ser explicitados no plano de ensino e apresentados aos estudantes no início

do período letivo.

§ 6º Os professores deverão registrar no sistema acadêmico os resultados das

atividades avaliativas num prazo de até 10 dias úteis a contar da data da aplicação.

§ 7º O professor deverá, em sua primeira aula após o registro da nota, entregar o

instrumento de avaliação ao estudante.

Art. 69. Ao estudante será permitido requerer ao Setor competente do campus ou

polo de apoio presencial uma segunda oportunidade de avaliação, inclusive para

avaliação final, conforme critérios previstos no Código de Ética e Disciplina do Corpo

Discente do Ifes.

Parágrafo único. O estudante que requerer segunda oportunidade de avaliação e não

comparecer à mesma, não poderá requerer nova oportunidade, sendo-lhe atribuída

nota zero.

Art. 70. A avaliação do desempenho do estudante dos cursos a distância deverá estar

em conformidade com o Art. 4º do Decreto 5.622/2005, o qual estabelece que a

avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos

e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante:

I. cumprimento das atividades programadas;

II. realização de exames presenciais; e

88

III. prevalência dos resultados dos exames presenciais sobre os demais resultados

obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.

Art. 71. Ao estudante que não atingir 60% (sessenta por cento) da pontuação nas

avaliações de cada componente curricular serão garantidos estudos de recuperação,

paralelos ao período letivo.

§ 1º A regulamentação dos estudos de recuperação e da nova avaliação será definida

por cada campus, observadas suas especificidades. § 2º O professor deverá

apresentar a metodologia para os estudos de recuperação ao estudante, no início do

período letivo.

§ 3º O conteúdo a ser reavaliado deve ser o mesmo trabalhado nas atividades

avaliativas ao longo do período, com equivalência em termos de pontuação,

considerando o melhor resultado obtido pelo estudante, observada a regulamentação

do campus.

Art. 72. O resultado acadêmico será expresso em notas graduadas, por valores

inteiros, em conformidade com o regime do curso e a distribuição de pontos adotada.

Será atribuída nota zero (0) aos estudantes não avaliados.

§ 1º Para efeito de registro, o resultado do rendimento será expresso.

I. De 0 (zero) a 100 (cem) pontos para os cursos de regime semestral ou

modular;

II. De 0 (zero) a 100 (cem) pontos para os cursos de regime anual, organizados

em semestres:

a) 1º semestre: 0 (zero) a 50 (cinquenta) pontos;

b) 2º semestre: 0 (zero) a 50 (cinquenta) pontos.

III. De 0 (zero) a 100 (cem) pontos para os cursos de regime anual, organizados em

trimestres:

a) 1º trimestre: 0 (zero) a 30 (trinta) pontos;

b) 2º trimestre: 0 (zero) a 30 (trinta) pontos;

c) 3º trimestre: 0 (zero) a 40 (quarenta) pontos;

89

IV. De 0 (zero) a 100 (cem) pontos para os cursos de regime anual, organizados em

bimestres:

a) 1º bimestre: 0 (zero) a 25 (vinte e cinco) pontos;

b) 2º bimestre: 0 (zero) a 25 (vinte e cinco) pontos;

c) 3º bimestre: 0 (zero) a 25 (vinte e cinco) pontos;

d) 4º bimestre: 0 (zero) a 25 (vinte e cinco) pontos.

Art. 73. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória.

Parágrafo único. Os cursos na modalidade de EaD, no âmbito da área profissional da

Saúde, devem cumprir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de carga horária

presencial, sendo exigido, no caso dos demais eixos tecnológicos, um mínimo de 20%

(vinte por cento) de carga horária presencial, nos termos das normas específicas

definidas em cada sistema de ensino.

Seção II – Da Verificação de rendimento escolar

Art. 74. Serão considerados na verificação do rendimento dos estudantes a frequência

e a apuração da nota.

§ 1º Estará aprovado o estudante com frequência igual ou superior a 75% (setenta e

cinco por cento), do total de horas ministradas de cada período letivo e apuração de

nota final maior ou igual a 60 (sessenta) pontos em cada componente curricular.

I. A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) na educação a distância

considera o descrito no § 1º do Art. 75.

§ 2° Terá direito a promoção parcial, ou seja, a matricular-se no período letivo

subsequente, o estudante que não alcançar a nota final mínima em cada componente

curricular, desde que:

I. não tenha sido reprovado em 3 (três) ou mais componentes curriculares em

um mesmo período letivo ou em períodos diferentes.

II. não tenha sido reprovado em qualquer componente curricular que seja pré-

requisito para o período letivo subsequente.

90

Art. 75. Os estudantes sem direito à promoção parcial prevista no artigo 72, § 2º, que

estejam matriculados no 1º, 2º, 3º ou 4º períodos letivos dos Cursos Técnicos

Integrados com Ensino Médio semestrais, ou que estejam matriculados no 1º ou 2º

períodos letivos dos Cursos Técnicos Integrados com Ensino Médio anuais deverão

cumprir todos os componentes curriculares do período letivo, excetuando-se aqueles

matriculados nos cursos integrados da modalidade EJA.

Parágrafo único. O estudante poderá cursar somente os componentes curriculares nos

quais está reprovado, independentemente do período letivo, conforme

regulamentação interna do campus.

Art. 76. Os estudantes terão direito a requerer a revisão do resultado das avaliações

e do resultado final do componente curricular, em solicitação dirigida à

Coordenadoria do Curso com a devida justificativa, em um prazo máximo de 2 (dois)

dias úteis após a publicação dos resultados. A solicitação será analisada por comissão

indicada pela Coordenadoria de Curso, com a participação do representante do setor

pedagógico e de docentes das especialidades.

Parágrafo único. A divulgação dos resultados de revisão deverá ser feita em um prazo

de até 10 (dez) dias letivos a contar da data de protocolo do requerimento.

Art. 77. O registro do rendimento acadêmico dos estudantes compreenderá a

apuração da assiduidade e a avaliação do aproveitamento em todos os componentes

curriculares.

Parágrafo único. O professor ou tutor deverá registrar diariamente as atividades

desenvolvidas nas aulas, a frequência dos estudantes, bem como os resultados

obtidos nos instrumentos avaliativos, no Sistema Acadêmico.

Art. 78. Nos cursos EaD, a carga horária da disciplina considera-se efetivamente

concluída mediante a realização das atividades constantes no ambiente virtual de

aprendizagem, bem como daquelas propostas nos encontros presenciais.

91

§ 1º Os registros de notas previstos no ambiente virtual de aprendizagem serão

realizados pelo tutor a distância.

§ 2º O registro de frequência será realizado pelo professor formador a partir das

informações repassadas pelo tutor presencial.

Art. 79. O professor, ao final do período letivo, deverá finalizar o registro das

atividades e enviar eletronicamente o diário à CRA do campus ou SA do Cefor dentro

do prazo previsto no calendário acadêmico.

§ 1° O CGP e a CRA do campus ou SA do Cefor realizarão a conferência dos registros.

§ 2° Após conferência, a CRA do campus ou SA do Cefor realizará a impressão do diário,

notificará o professor para assinatura e procederá a seu arquivamento.

Seção III – Do Regime de Dependência

Art. 80. O regime de dependência será ofertado aos estudantes que obtiverem

promoção parcial.

§ 1º No caso dos cursos presenciais, a matrícula de dependência será efetivada em

turmas regulares e em turno distinto do já frequentado pelo estudante.

§ 2º Poderão ser criadas turmas especiais para dependência, a critério da

Coordenadoria de Curso.

§ 3º Em caso de impedimento de conciliar as atividades acadêmicas ou por

requerimento do estudante, a matrícula será efetivada somente na dependência,

respeitando-se o prazo previsto em calendário acadêmico. § 4º O Regime de

Dependência poderá ter seu tempo acelerado, não sendo obrigatório o cumprimento

de uma quantidade mínima de dias letivos e carga horária, desde que seja cumprido

todo o conteúdo programático necessário para o estudante ou grupo(s) de estudantes

nesse regime, de acordo com o Plano de Ensino, supervisionado pelo Coordenador de

Curso e um representante do setor pedagógico.

§ 5º Nos casos em que houver impedimento comprovado para a frequência do

estudante, após análise e aprovação, poderão ser adotadas estratégias e

92

metodologias diversificadas para o Regime de Dependência, com anuência do

professor, do Coordenador de Curso, de representante do setor pedagógico

responsável e de representante do setor de assistência ao educando, anexando ao

processo o Plano de Ensino contendo o local, cronograma e horário das aulas, assim

como conteúdo, atividades, critério e valores das avaliações.

Art. 81. Para os casos de regime de dependência em cursos financiados por programas

federais, deve ser observado o disposto no Art. 22. § 1º Não será garantida mais que

uma reoferta de cada componente curricular, ficando o Ifes isento de reofertá-los

mais que 2 (duas) vezes, caso o estudante não se matricule ou fique reprovado na

disciplina pela segunda vez.

§ 2º A matrícula de dependência será efetivada em turmas regulares, caso existam,

ou em turmas especiais criadas a critério da Coordenadoria do curso. § 3º O estudante

poderá matricular-se somente na dependência, caso já tenha concluído todos os

demais componentes curriculares do curso.

§ 4° Compete a cada Coordenadoria de curso elaborar seu projeto de dependência de

acordo com a oferta de disciplinas informadas no Projeto Pedagógico, do

financiamento do curso e de acordo com este Regulamento.

Art. 82. Ao estudante em regime de dependências dos cursos em processo de extinção

será garantida a oferta da disciplina no tempo máximo de integralização.

Art. 83. Nos campi que não adotarem o regime de dependência, será ofertada a

oportunidade de realização da Avaliação Final de acordo com a Seção IV.

§ 1º O professor do componente curricular no qual o estudante foi inabilitado deverá

ministrar o quantitativo de aulas correspondentes à carga horária semanal da

disciplina e ao conteúdo que será avaliado, antes da aplicação da Avaliação Final, em

período previsto em calendário a ser divulgado pelo Setor Pedagógico competente.

§ 2° Após a realização da Avaliação Final, para fins de aprovação no componente

curricular no qual o estudante foi inabilitado, o estudante deverá obter nota final igual

93

ou superior a 60 (sessenta) pontos, calculada pela média aritmética entre a média final

e a nota da avaliação final.

Seção IV – Das possibilidades de alteração no sistema de avaliação por meio de

regulamentação interna

Art. 84. Os campi e o Cefor poderão propor, por meio de regulamentação interna,

alterações no sistema de avaliação instituído por este regulamento, sobre os

seguintes aspectos:

I. ampliação do número de componentes curriculares no regime

dependência;

II. ampliação do número de disciplinas como critério de retenção; III.

substituição do regime de dependência pela avaliação final.

Art. 85. A aplicação dessas regulamentações deverão ser submetidas à análise da

câmara de ensino técnico e serão avaliadas com base nos seguintes aspectos:

I. proposições que sejam mais bem adequadas à realidade do corpo discente do

campus solicitante;

II. viabilidade da referida proposta quanto aos aspectos de execução e legalidade; e

III. construção coletiva do documento de regulamentação.

CAPÍTULO II Das reuniões pedagógicas

Art. 86. A reunião pedagógica tem por objetivo estabelecer momentos de reflexão,

decisão e revisão da prática educativa, na perspectiva de obter a visão total do

estudante e das turmas, além de uma efetiva troca de experiências para a melhoria

do processo de ensino-aprendizagem. § 1º durante o período letivo serão realizadas

três tipos de reuniões pedagógicas: inicial, intermediária e final.

§ 2° As reuniões pedagógicas serão planejadas pelo coordenador de curso e

representante do setor pedagógico.

94

Art. 87. A Reunião Pedagógica Inicial, de caráter consultivo, é diagnóstica e

prognóstica e tem por finalidade:

I. Discutir e sugerir estratégias didático-pedagógicas visando à aprendizagem dos

educandos, garantindo metodologias diferenciadas para estudantes com

necessidades específicas;

II. Avaliar e sugerir a revisão dos planos de ensino, quando necessário;

III. Sugerir adequações ao conteúdo programático dos componentes curriculares para

haver maior interdisciplinaridade.

IV. Promover momentos de formação continuada e debates quanto ao processo

educacional e rotinas do campus ou polo de apoio presencial.

Art. 88. A Reunião Pedagógica Intermediária, de caráter consultivo, é diagnóstica e

prognóstica e tem por finalidade:

I. discutir dificuldades da turma no processo ensino-aprendizagem;

II. analisar o relatório de avaliação elaborado pela turma;

III. sugerir as medidas didático-pedagógicas a serem adotadas visando à superação das

dificuldades;

IV. sugerir adequações ao conteúdo programático dos componentes curriculares para

haver maior interdisciplinaridade;

V. emitir parecer sobre questões submetidas a sua apreciação.

Parágrafo único. Antes da reunião pedagógica intermediária deverá ter sido aplicado

pelo menos um dos instrumentos de avaliação previstos no

Art. 89. A Reunião Pedagógica Final, de caráter deliberativo, tem por objetivo:

I. deliberar a respeito da situação final dos estudantes;

II. promover a reflexão e a autoavaliação do trabalho didático-pedagógico realizado;

III. possibilitar uma análise global do desenvolvimento dos estudantes, a fim de

subsidiar os professores quanto às ações pedagógicas e metodológicas para os

períodos subsequentes;

95

IV. sugerir estratégias didático-pedagógicas visando contribuir com os

professores que trabalharão com os estudantes que não obtiverem promoção;

V. debater a situação dos estudantes que não obtiverem promoção automática,

desde que tenham alcançado o mínimo de 50 pontos no resultado final do(s)

componente(s) curricular(es) em questão. VI. lavrar a ata de resultados finais.

Art. 90. São membros participantes da Reunião Pedagógica:

I. Pedagogo do curso ou representante do setor pedagógico responsável –

participação obrigatória em todas as reuniões;

II. todos os professores da turma ou período – participação obrigatória em

todas as reuniões;

III. Coordenador do Curso ou representante – participação obrigatória em todas

as reuniões;

IV. Diretor de Ensino e Coordenador Geral de Ensino – participação facultativa

em todas as reuniões pedagógicas;

V. 01 (um) representante da Coordenadoria de Registros Acadêmicos –

participação obrigatória na reunião pedagógica final;

VI. 01(um) representante de turma – participação apenas na reunião pedagógica

intermediária;

VII. 01 (um) representante da Coordenadoria Geral de Assistência à Comunidade

ou setor equivalente do campus – participação obrigatória em todas as reuniões

pedagógicas.

VIII. Coordenador de tutoria (somente cursos a distância), participação

obrigatória em todas as reuniões pedagógicas;

IX. 01 (um) representante do Napne – participação facultativa em todas as

reuniões pedagógicas;

X. Designer Educacional do curso (somente cursos a distância), participação

obrigatória em todas as reuniões pedagógicas;

96

Art. 91. Havendo impedimento legal para o professor ou demais servidores

comparecerem à(s) reunião(ões) pedagógica(s), estes deverão justificar-se segundo

legislação em vigor.

Art. 92. Nas reuniões pedagógicas compete:

I. ao representante da CRA: lavrar, homologar e divulgar a ata com os

resultados finais;

II. ao representante do setor pedagógico: justificar as faltas e registrar a

aprovação após a decisão da reunião final.

III. aos professores(as): ter apropriado suas pautas no Sistema Acadêmico, para

a realização das Reuniões Pedagógicas.

Art. 93. A previsão da realização das reuniões pedagógicas deverá constar no

calendário acadêmico e considerar as especificidades de cada curso, respeitadas as

seguintes diretrizes:

I. mínimo de três reuniões para os cursos de regime semestral ou modular,

sendo uma inicial, uma intermediária e uma final;

II. mínimo de cinco reuniões para os cursos de regime anual organizados em

bimestre, sendo uma inicial, três intermediárias e uma final;

III. mínimo de quatro reuniões para os cursos de regime anual organizados em

trimestre, sendo uma inicial, duas intermediárias e uma final;

IV. mínimo de cinco reuniões para os cursos de regime anual organizados em

semestre, sendo uma inicial, três intermediárias e uma final.

Art. 94. Nos cursos a distância, o calendário acadêmico deverá prever, no mínimo, 2

(duas) Reuniões Pedagógicas presenciais por período letivo. Parágrafo único. As

reuniões pedagógicas poderão ocorrer com uso de ferramentas tecnológicas de vídeo

síncronas.

97

CAPÍTULO III Das reuniões de capacitação pedagógica para cursos a distância

Art. 95. A Reunião de Capacitação Pedagógica é um evento que tem por objetivo

capacitar os profissionais envolvidos com os cursos a distância, apresentar novas

ferramentas que podem ser utilizadas e refletir sobre a prática educativa de cada

profissional buscando melhoria do processo de ensino-aprendizagem e outros

assuntos relacionados com a realidade da EaD. § 1º A organização da reunião de

Capacitação Pedagógica será realizada pela Coordenadoria de Extensão do Cefor, que

também será responsável pela convocação dos participantes.

§ 2º O coordenador de curso será responsável pela indicação dos profissionais de sua

equipe para participação na reunião de Capacitação Pedagógica.

Art. 96. São membros da Reunião de Capacitação Pedagógica:

I. Pedagogo do curso;

II. Professores;

III. Coordenador do Curso;

IV. Coordenador de Tutoria;V. Designer Educacional do Curso; VI. Tutores.

Parágrafo único. Havendo impedimento legal para os participantes comparecerem à

reunião de capacitação pedagógica, os mesmos deverão justificar-se ao Coordenador

de curso.

TÍTULO V

Das outras atividades de ensino Art. 97. O programa de auxílio monitoria seguirá as normas contidas na Política de

Assistência Estudantil do Ifes.

98

CAPÍTULO I Do estágio curricular

Art. 98. O estudante deverá concluir o estágio dentro do período de integralização do

curso, conforme normas descritas na Resolução do Conselho Superior em vigência no

Ifes.

Art. 99. Os demais procedimentos didático-pedagógicos serão definidos em cada

projeto pedagógico de curso, respeitada a legislação vigente, cabendo ao Ifes

possibilitar condições para a realização do estágio obrigatório.

TÍTULO VI

Das organizações e orientações discentes Art. 100. O corpo discente é constituído pelos estudantes regularmente matriculados

no Ifes e organizar-se-á:

§ 1º Livremente em Grêmios;

§ 2º Por eleição de representantes de turma, coordenada pela Coordenação

Pedagógica, a cada período letivo.

TÍTULO VII

Dos certificados e diplomas Art. 101. Os certificados e diplomas serão expedidos em conformidade com a

legislação em vigor, sempre que o estudante concluir o programa de estudos.

Parágrafo único. O estudante deverá estar em situação regular no campus,

comprovada através de NCA em formulário definido pelo órgão gestor de ensino.

TÍTULO VIII

Do intercâmbio acadêmico

Art. 102. As atividades de intercâmbio seguirão as normativas vigentes.

TÍTULO IX

99

Das disposições gerais e transitórias Art. 103. Fica estabelecido que este Regulamento será avaliado após 02 (dois) anos de

implementação.

Art. 104. Os casos omissos serão apreciados e julgados pela Câmara de Ensino Técnico

do Ifes.