procedimento de montagem elétrica
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PROCEDIMENTO TÉCNICO PARA
MONTAGEM DE SISTEMAS ELÉTRICOS
ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. ALCANCE
3. RESPONSABILIDADE
4. NORMAS DE REFERENCIAS
5. RECURSOS
6. PROCEDIMENTO
7. SEGURANÇA
8. DISTRIBUIÇÃO
1. OBJETIVO
Esta instrução define as diretrizes e parâmetros necessários para a montagem elétrica de
instalação aparentes, leitos e cabos, aterramento, lançamento de cabos, ligações, iluminação,
subestações e motores e redes subterrânea em envelopes de concreto.
2. ALCANCE
Aplicável para todo serviço de montagem elétrica.
3. RESPONSABILIDADE
3.1 DO PESSOAL DA EXECUÇÃO
Executar a montagem elétrica de acordo com a presente Instrução Técnica.
3.2 DO PESSOAL DO CONTROLE DE QUALIDADE
Efetuar o controle e orientação quando necessário da correta aplicação deste
procedimento.
4. NORMAS DE REFERENCIA
NR-10 – Instalações e serviços em eletricidade.
5. RECURSOS
• EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
- Dobradeira;
- Rosqueadeira;
- Chave grifo;
- Chave de corrente;
- Máquina de solda;
- Maçaricos.
• HUMANOS
- Encarregado;
- Eletricista montador;
- Soldador;
- Maçariqueiro;
- Ajudante.
6. INSTRUÇÕES GERAIS:
6.1 ELETRODUTOS RÍGIDOS – ( AÇO GALVANIZADO E ALUMÍNIO)
O tipo de suporte, sua fixação e o espaçamento entre suportes destinados à fixação de
eletrodutos devem ser conforme desenhos de projeto. Quando não indicado em projeto,
devem ser adotados suportes espaçados no máximo 2,5m para eletrodutos de 3/4 e 3m
para as demais bitolas. No caso de se ter eletrodutos de varias bitolas, no mesmo suporte
deve ser obedecido o espaçamento máximo para o de menor bitola.
Os suportes devem ser instalados após sofrerem limpeza mecânica e pintura de base.
Os eletrodutos devem ser instalados cuidando-se de seu nivelamento, alinhamento,
posicionamento e paralelismo, mantendo-se o afastamento entre si de acordo com o
projeto.
O raio mínimo de curvatura deve atender a especificação de projeto, na ausência deste,
deve-se adotar no mínimo 12 vezes o ø externo do eletroduto.
O afastamento entre eletrodutos e linhas ou equipamentos com temperatura externa
acima do ambiente deve ser conforme especificação e desenho de projeto. Quando não
indicado em projeto, deve ser adotado o seguinte critério:
- No caso de temperatura até 70 ºC, deve-se usar afastamento mínimo de 5cm.
- Para temperatura acima de 70 ºC, deve-se usar afastamento mínimo de 30cm,
conforme N-1600 item 5.1.1.5 a:
• Os casos anteriores, quando o suporte for fixado em peça aquecida, deve
ser isolado termicamente dos eletrodutos.
6.1.1 AS CONEXÕES E ACESSÓRIOS ROSCADOS DE AÇO CARBONO
GALVANIZADO, ALUMÍNIO E PVC, DEVEM SEGUIR OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
• Devem ser feitas utilizando-se no máximo 2 passes.
• Devem ser removidas todas as rebarbas após a confecção de roscas;
• Nenhum fio de rosca deve estar danificado;
• Deve ser aplicada tinta anti-corrosiva nas roscas, antes do acoplamento;
• Devem ser inserido um mínimo de 5 fios de roscas conforme
recomendações do NEC.
O afastamento entre dutos de telefone e de energia deve ser conforme
recomendações de projeto.
As curvas fabricadas no empreendimento, devem ser feitas obedecendo as
especificações da NBR-5597 e não devem apresentar falhas a camada galvanizada.
O roscamento devem ser feito exclusivamente no trecho reto.
A quantidade de curvas entre dois pontos de puxamento deve atender as
especificações e desenho de projeto. Quando não indicada, deve ser observado que
o somatório das deflexões não ultrapasse a 270º.
Deve ser verificada a existência de amassamentos e danos interno e externo na
galvanização devido ao manuseio incorreto de equipamento ou ferramentas.
6.2 ELETRODUTOS FLEXÍVEIS – (PVC)
O comprimento, posicionamento e o raio mínimo de curvatura dos eletrodutos devem
atender aos desenhos e especificações do projeto caso não seja indicado em projeto,
deve-se adotar no mínimo 12 vezes o diâmetro externo do eletroduto. A disposição
adotada deve permitir a absorção das vibrações dos componentes ou equipamento a eles
conectados.
Nos eletrodutos flexíveis a prova de tempo com revestmento externo em PVC as
terminações montadas no empreendimento devem estar perfeitamente ajustadas. Deve
ser garantida a continuidade elétrica da instalação.
6.3 REDES SUBTERRÂNEAS EM ENVELOPES DE CONCRETO
Registrar elevações dos envelopes elétricos para cadastrar nos desenhos de elétrica.
Prever verificação do estado do interno dos eletrodutos antes e depois da concretagem.
Na execução da abertura de valas, deverá ser verificada pela equipe de topografia a
posição do eixo do envelope, cotas, dimensões das secções.
A abertura de vala deve ser adequada a execução dos serviços e de forma a permitir a
movimentação dos montadores.
O alinhamento e a elevação da vala no trecho compreendido entre 2 caixas de passagem
deve ser medidas no máximo a cada 50 metros com desvio máximo de 5cm em relação
aos valores de projeto.
Deverá ser feito regularização e compactação no fundo da vala para receber 5cm de
espessura de concreto magro e 5cm de cada lado da base do envelope.
Quando prevista colocação de drenagem ao longo do envelope deve ser observada as
exigências de projeto. O topo do envelope do concreto deve ficar no mínimo a 60cm
abaixo do nível do solo ou 45cm em caso de interferências.
Os eletrodutos a serem colocados na vala, devem ser alinhados e posicionados com a
utilização de espaçadores de aço. A distância dos espaçadores quando não indicado em
projeto, deve ser de 2,5 m.
O alinhamento e a declividade dos eletrodutos devem ser conforme desenho de projeto,
admitindo um desvio máximo de 5cm com relação ao valor de projeto.
A posição relativa e afastamento entre eletrodutos nos envelopes devem ser conforme
projeto.
O afloramento de eletrodutos ao nível do piso deve ter no mínimo 15cm entre o início da
rosca e a ponte de afloramento.
Nos envelopes de concreto o posicionamento dos eletrodutos de espera deve ser
executado através de gabarito e verificação de verticalidade dos mesmos através de
prumo ou nível de bolha.
6.4 CONCRETAGEM DO ENVELOPE
A característica do concreto deverá estar de acordo com a especificação de projeto.
Antes de iniciar a concretagem a rede de eletroduto deve estar limpa, isenta de ferro e
outros materiais estranhos, onde se necessário a limpeza pode ser executado com jato de
água.
Na concretagem, o concreto deve ser lançado sem queda livre para não deslocar ou
danificar o eletroduto e utilizar vibrador compatível de modo a obter um melhor
adensamento.
Sempre que possível, o trecho entre 2 caixas de passagem deve ser concretado de uma
só vez, caso haja necessidade de interrupção da concretagem, a extremidade do concreto
deve formar um ângulo de 90º.
A identificação do envelope deve estar conforme especificado em projeto.
Quando não indicado em projeto, deve ser aplicado o óxido de ferro (vermelhão)
diretamente sobre o concreto para identificação em redes elétricas.
Em razão do concreto não ser estrutural, a desforma será processada após 24 horas da
concretagem, logo após a desforma a cava será reaterro com areia umedecida.
Nas interrupções de concretagem e na necessidade de reaterro, deve ser observado o
seguinte item:
• As extremidades dos eletrodutos devem ser tampondados com luvas galvanizados
ou PVC e as roscas protegidas com tinta anticorrosiva;
• Os trechos excedentes devem ser protegidos com madeira e areia.
6.5 DESFORMA E REATERRO
Deverá ser executado conforme procedimento específico.
6.6 CONEXÕES E ACESSÓRIOS
As conexões e acessórios devem ser instalados de modo a atender as especificações e
desenhos de projeto.
6.6.1 NA INSTALAÇÃO DE UNIÕES, DEVEM SER ATENDIDAS AS SEGUINTES
RECOMENDAÇÕES:
• As uniões não devem ficar sujeitas a esforços horizontais ou verticais.
• Devem ficar afastadas de qualquer obstáculo, no mínimo, de 1,5 vezes o
diâmetro externo do tubo.
• Quando possível, a parte móvel da união em lances verticais devem ficar
na posição superior.
• A conexão entre as partes móveis e fixas das uniões deve estar
perfeitamente ajustada promovendo aperto adequado entre as partes.
6.6.2 NA INSTALAÇAO DE UNIDADES SELADORAS DEVEM SER ATENDIDAS AS
SEGUINTES EXIGENCIAS:
• A unidade seladora deve ser instalada próximo quando possível do
invólucro a prova de explosão, respeitando o afastamento Máximo de 45cm.
• Nos casos que vários eletrodutos a uma mesma caixa, as unidades
seladoras, se necessários, podem ficar defasada entre si, respeitando
contudo o espaçamento máximo de 45cm até a caixa.
• Deve-se verificar o correto posicionamento das unidades seladoras verticais
e horizontais.
• A gaxeta de vedação (cordão de amianto ou similar) deve ser colocada de
forma a assegurar um afastamento dos condutores entre si e entre
condutores e a superfície interna da unidade seladora. Deve ser aplicada de
modo a evitar o escoamento da massa de selagem para o interior das
tubulações ou caixas.
• Deve-se verificar a condição de utilização dos componentes da massa
seladora.
• Somente após a enfiação e teste dos condutores, deve-se executar o
enchimento das unidades seladoras, respeitando que a espessura da massa
seladora deve ser, igual ao diâmetro nominal do eletroduto e nunca menor
que 16mm.
• As extremidades dos eletrodutos devem ter o acabamento indicado no
projeto, mediante buchas de acabamento, seladoras, ou de aterramento,
tampões e bujões.
• As caixas de junções de passagem ou comunicações devem ser montadas
cuidando para o correto alinhamento e verticalidade.
• Posicionamento das caixas devem ser feitos de tal forma a facilitar a
entrada do cabos e/ou tubos, considerando-se:
- Quantidade de entradas;
- Raios mínimos de curvatura dos cabos;
- Dobramento dos tubos em ângulo não superior a 90º;
- Acesso a facilidade de manutenção;
- Facilidade de trafego de maquinas e pessoas;
- Abertura e fechamento das portas de acesso;
- Não existências de interferências.
• As furações não utilizadas para a entrada de eletroduto devem ser
tamponadas com tampões ou bujões metálicos.
• As caixas de purgamento tipo “pull-box” devem ser montadas efetuando-se
o nivelamento da base das mesmas. Este alinhamento deve ser baseado no
paralelismo entre caixas e verticalidade dos eletrodutos que as sustentam.
• Todas as caixas devem estar ligadas entre si por um cabo de aterramento.
Se houver alguma necessidade de alteração nas furações, os furos
obsoletos devem ser fechados por meio de bujões.
6.7 LEITOS PARA CABOS
Os leitos, dutos ou bandejas para cabos, devem ser montados conforme projeto,
observando-se que os mesmos sejam instalados devidamente alinhados e nivelados.
Os acabamentos em interligações, curvas de trechos retos, não devem apresentar cantos
vivos ou rebarbas, de forma a se preservar o isolamento externo dos cabos.
Nos eventuais cortes das bandejas ou dutos, estes devem sofrer limpeza mecânica e
pintura conforme a norma N-1374.
Os suportes devem ser instalados de acordo com instruções de projeto, ou conforme
tabela abaixo, nos casos de insuficiendias de informações:
• Bandejas ou leitos até 100m 1,5m
• Bandejas ou leitos até 300m 2,0m
• Bandejas ou leitos acima de 300m 3,0m
As distancias mínimas de afastamento dos dutos e bandejas em superfícies aquecidas
devem ser:
• 5,0cm para temperatura até 70ºC
• 30,0cm para temperatura superior a 70ºC
Os dutos de sinal elétricos e bandejas devem ser adequadamente separados dos dutos de
forca. As mínimas distancias permitidas devem estar de acordo com especificações do
projeto e onde não houver previsão, conforme tabela a seguir:
CABOS DE FORÇA
TENSAO CORRENTE ESPAÇAMENTO
Até 130V Até 10A 300mm
130V até 250 Até 50A 450mm
250V até 480 Até 200A 600mm
480V até 6000 Até 800A 1400mm
6000V até 13800 Até 1500A 1800mm
Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre os leitos, que também,
devem ser identificados conforme projetos.
Todo leito deve ser identificado conforme projeto.
6.8 ATERRAMENTO
O aterramento deve ser feito de acordo com o projeto, mantendo sempre a profundidade
mínima recomendada de 60cm.
A rede principal deve ser de ser de no mínimo bitola de 70mm² e as derivações de
acordo com o projeto. As emendas subterrâneas devem ser do tipo solda exotérmica, não
sendo permitido o uso de conectores.
A execução das soldas deve seguir as seguintes recomendações básicas;
• Verificar prazo de validade e estado de conservação dos moldes e seguir
orientações de uso do fabricante dos moldes.
• Limpeza com escova de aço e lixa na parte a soldar;
• Posicionamento correto no molde, através de alicate;
• Fechamento a pressão do molde, com o clip de arame e vedação com massa
plástica.
O afloramento da malha através do piso ser protegido contra danos mecânicos com
eletrodutos de PVC.
Em caso de subida da malha em estruturas, caso não esteja indicado no projeto, esta
será feita por eletroduto em trechos retos e fixados por meio de braçadeiras (tipo unha)
As emendas aéreas devem ser feitas por meio de conectores apropriados.
O aterramento de equipamentos, estruturas, tubulações, leitos de cabos e sistemas páraraios
deve ser executado atendendo aos desenhos e especificações de projeto.
As superfícies de contato dos equipamentos a serem aterrados devem estar
rigorosamente limpas. Após a conexão e aperto, devem ser untados os terminais com
pasta antioxidante.
Quando não for indicados em projeto os eletrodutos metálicos nas caixas de passagem
subterrânea, entrada em subestação e afloramento sob painéis devem ser aterrados
através de buchas de aterramento e conectores apropriados ligados em malha geral de
terra.
Quando não for indicada em projeto a haste devem ser enterradas a uma profundidade
mínima de 2,5m e ter um espaçamento Maximo entre si de 25m. Deve ser atingido o
valor da resistência especificado em projeto.
6.9 LANÇAMENTO DE CABOS
Antes de ser iniciada a enfiação, devem ser verificado e executado os seguintes itens:
• Esgotamento e limpeza das caixas de passagem e eletrodutos;
• Existência de buchas de aterramento nos eletrodutos de aço galvanizado;
• Existência de arame guia galvanizada nos eletrodutos;
• Inspeção visual dos cabos quanto ao tipo, bitola, classe de tensão, estado de
conservação e quantidade, de acordo com o plano de enfiação;
• Utilização dos eletrodutos deve estar de acordo com o projeto.
• Teste de verificação do estado interno dos eletrodutos e (certificados de liberação
dos eletrodutos);
• Plano de corte das bobinas de cabo;
Para lançamento de cabos deve ser necessária uma planilha que contenha:
• Numero do circuito;
• Bitola do cabo e classe de tensão;
• Trajeto (de/para);
• Comprimento.
Devem ser retiradas do estoque e colocadas próximas ao local de inicio de passagem,
somente as bobinas necessárias. Toda bobina que não for totalmente consumida deve ser
medida e fechada, as pontas dos cabos vedadas com fitas de alta fusão ou elemento
apropriado para evitar a entrada de umidade e retomadas ao local de estocagem.
Devem ser utilizados cavaletes ou macacos apropriados para desenrolar as bobinas sem
produzir torção ou danificar os cabos. Os cabos devem ser puxados a mão e se
necessário devem ser usados equipamentos como roletes, destorcedores, tornos e etc.
Que também devem ser atendidas, sobre a utilização de talco industrial ou vaselina a fim
de diminuir o atrito durante a enfiação.
Puxamento deve ser de forma lenta, uniforme evidenciando-se esforços bruscos.
Os cabos devem ser identificados em ambos os externos de forma provisória até sua
locação, arrumação e amarração definitiva, quando devem ser identificados com
elementos apropriados e conforme instrução da projetista.
Deve ser deixada uma folga no comprimento dos cabos que permita acomodação dos
mesmos nas caixas de passagem e corte de suas extremidades para confecção de
emendas e terminações.
Os cabos devem ser desenrolados de forma que o sentido do movimento, na parte
superior da bobina, coincida com o sentido do puxamento. Durante a passagem, devem
ser respeitados os raios mínimos de curvatura conforme as recomendações de norma.
Durante a passagem, o cabo deve ser inspecionado a fim de se detectar qualquer falha na
proteção mecânica.
Para o lançamento em bandejas ou duto, deve ser feita uma limpeza geral da mesma,
com retoque de pintura, caso necessário, já feitos.
Deve-se verificar parafusos nos suportes e emendas das bandejas e que os mesmos
estejam devidamente apertados.
A instalação de cabos em leitos deve atender as especificações e desenhos de projeto e
do fabricante nos seguintes itens:
• A distribuição de condutores, quanto ao tipo de serviços e tensão de operação;
• Fixação de cabos, quanto ao tipo de espaçamento;
• Identificação.
Em caso de lançamento mecânico controlar através de dinamômetro aferidos. Tanto o
lançamento mecânico como o manual os cabos não podem sofrer esforço superior a
tensão máxima de puxamento de cabo definido pelo fabricante.
Deve ser provido meio de sustentação e proteção mecânica dos cabos quando estes
passam dos leitos para outro sistema de distribuição.
6.10 DISTRIBUIÇÃO
As ligações devem atender ao projeto e as especificações a serem feitas por pessoal
qualificado.
6.10.1 PARA EXECUÇAO DE TERMINAÇOES NOS SEGUINTES CRITERIOS DEVEM
SER OBSERVADOS:
• Teste dos cabos com Megger e/ou Hy-Pot, após a execução da terminação
no caso Hy-Pot;
• Continuidade dos circuitos, inclusive na blindagem;
• Polaridade (se necessário);
• Faseamento;
• Checar as condições de entrada no painel ou equipamento;
• Conferir bitola do terminais;
• Verificar as condições de corte mínimo do cabos;
• Utilizar álcool absoluto ou acetona para remoção de óleo gordura ou pasta
inibidora de oxidação para terminais;
• Posicionar os cabos em relação à régua de blocos terminais;
• Efetuar anilhamento de acordo com as prescrições de projeto.
• Prensar os terminais com auxilio de alicates-prensa e matrizes, apropriados
às bitolas e tipos de terminais.
6.10.2 OS CABOS NOS PAINEIS E CAIXAS DE JUNÇAO, DEVEM SER ARRANJADOS
DENTRO DAS CANALETAS (SE HOUVER) E NELAS FIXADOS ATRAVES DE FITAS
PERFURADAS OU DENTADAS.
Nos painéis sem canaletas e caixas de junção, os chicotes dos cabos devem ser
arranjados de forma a não excederem os raios mínimos de curvatura permitidos nos
cabos e a amarração deve ser feita com fita perfurada ou dentada.
A execução dos chicotes em caixas de junção e painéis, devem ser feita de tal modo
que não provoque esforço nos bornes.
Os cabos de alta tensão devem ter suas terminações feitas de acordo com o projeto
e seguindo-se as instruções do fabricante.
Devem ser observados os seguintes pontos:
• Tipo de classe de tensão;
• Seqüência de fases do sistema;
• Distancia entre a fase e a estrutura;
• Posicionamento e fixação da terminação;
• Ligação de cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de cabos
blindados.
6.11 ILUMINAÇAO
A instalação de luminárias, lâmpadas, tomadas, dispositivos de proteção e demais
acessórios deve ser conforme especificação do projetista e/ou fabricante.
A instalação de outros elementos do sistema de iluminação devem ser conforme os
seguintes itens:
Eletrodutos item 4
Leitos para cabos item 5
Enfiação de cabos item 7
Ligações de cabos item 8
Aterramento item 6
A instalação de iluminação industrial deve ser feita de acordo com o projeto, classificação
de área e dando especial atenção ao alinhamento.
Em montagem de pipe-rack os eixos devem ser estabelecidos pela topografia.
A fabricação de postes tipo pescoço de ganso deve ser feita com o Maximo cuidado para se
evitar amassamento ou esfoliação do galvanizado.
Os transformadores e painéis de iluminação devem ser fixados de acordo com suas
características físicas e segundo o projeto.
6.12 SUBESTAÇÃO
CONDIÇOES GERAIS PARA MONTAGEM
Todos os equipamentos a serem montados devem ser previamente liberados pelo CQ
na inspeção de recebimento mediante a emissão de informe de recebimento (IR)
As etapas de montagem dos equipamentos e seus acessórios, relacionados abaixo
devem ser feitos atendendo aos desenhos, especificações e recomendações da
projetista e do fabricante, e normas aplicáveis:
• Suportação;
• Alinhamento;
• Travamento;
• Nivelamento;
• Fixação;
• Conexões com cabos, eletrodutos, prensa-cabos e demais acoplamentos;
• Interligação e identificação dos circuitos de proteção, medição, sinalização,
aquecimento, comando e alarme e intertravamento.
NOTA: O local da montagem deve ser devidamente limpo.
Após a montagem dos equipamentos, deve ser dadas reaperto adequado em todas
as partes aparafusadas e conexões.
Todos os equipamentos assim como a estrutura metálica a cercas deve estar
conectada à malha de terra, conforme o projeto.
Os cabos e terminações devem ser feitos atendendo Manual do fabricante, tendo o
cuidado de manter o lugar de execução das muflas seco, limpo e abrigado.
As “meias canas” que protegem os cabos devem ser montadas sem nenhum esforço
lateral nem folgas.
6.13 CONDIÇOES ESPECIFICAS PARA MONTAGEM DE:
6.13.1 TRANSFORMADORES DE POTENCIA
• Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como flanges
de acoplamento com dutos de barras, conexões com eletrodutos de meia-cana.
• Na conexão dos barramentos ao transformador, os “links” devem estar
posicionados e apertados de forma a manter o mesmo espaçamento entre eles.
• Na conexão dos barramentos das terminações dos cabos aos transformadores
devem ser observados os seguintes pontos:
Tipo de classe de tensão;
Sequência de fase de sistema;
Distancia entre a fase e a estrutura;
Posicionamento e fixação da terminação
Ligação da cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de cabos
blindados ou armados.
• Para transformadores imersos em óleo o enchimento ou complementação do
nível de óleo, deve ser executado conforme e recomendação do fabricante. A
rigidez dieltrica do óleo isolante deve ser previamente medida de acordo com o
procedimento de teste.
• Resistores de aterramento.
• O cabo de interligação entre a bucha de neutro do transformador e o resistor de
aterramento deve passar pelo TC, de neutro.
6.13.2 DUTOS DE BARRAMENTO
• O caminhamento dos dutos de barramento deve ser verificado quanto a eventuais
interferências, antes da montagem.
• Caso necessário, devem ser instalados suportes adicionais para dutos de
barramentos, e os pontos de passagem de dutos por paredes devem ser vedados.
• Todos os parafusos deve ser reapertados observando o torque recomendado pelo
fabricante.
6.13.3 PAINEIS, PAINEIS AUXILIARES, RETIFICADORES E INVERSORES
• Os barramentos devem ser verificados quanto ao alinhamento, conexões e
fixação de acordo com desenhos de fabricante.
• A movimentação dos disjuntores e gavetas, alavancas de acionamento dos
contatos auxiliares, fim de curso, operação manual e sistema de tração deve ser
verificados quanto ao comportamento mecânico no interior do cubículo,
observando o acoplamento das garras de encaixe, deve se verificar também a
abertura e o fechamento das portas, ajustá-las se necessário.
• Devem ser verificados todos os componentes do painel no que se refere a sua
característica, formas de fixação ou encaixe, grupo de ligação, conexões e
aterramento conforme especificações do projetista e desenhos de fabricante
certificado.
• Interligação. Terminações e identificações dos circuitos de força e controle devem
atender as especificações de projeto e desenhos de fabricante.
6.13.4 BATERIA DE ACUMULADORES
• A suportação, colocação de separadores e isoladores, numero de elementos e
ligações entre o mesmos, devem atender às especificações do projeto e
instruções do fabricante.
• Para baterias alcalinas sem eletrolito o mesmo deve ser preparado conforme
instruções do fabricante. O eletrólito deve ser colocado nos elementos somente
quando o conjunto de baterias puder ser alimentado pelo retificador ou
carregador de bateria, para aplicar carga de equalização e/ou manter em
flutuação, conforme instruções do fabricante. Após a preparação do
equipamento, o sistema de corrente deve ser testado conforme o procedimento
de testes.
6.14 MOTORES
6.14.1 O rotor do motor com mancais de bucha deve ser mantido travado,
durante qualquer movimentação do equipamento.
6.14.2 Os sistemas de excitação, regulação de velocidade e tensão, aterramento,
lubrificação, refrigeração e proteção contra incêndio devem ser montados
conforme as especificações de projeto e desenhos do fabricante.
6.14.3 Devem ser verificados os seguintes itens, de modo que satisfaçam, as
especificações de projeto e desenhos do fabricante:
• Tampas, revestimentos e juntas de vedação do equipamento;
• Termostatos, pressostatos, indicadores de água e óleo e sensores de
temperatura;
• Espaçamento do anéis coletores;
• Porta-escovas;
• Resistores de aquecimento;
• Dispositivos de proteção contra vibração;
• Dispositivo de proteção contra deslocamento axial do eixo;
• Dispositivo de aterramento dos mancais.
6.15 O Controle de Montagem dos Cabos e equipamentos está conforme Anexo I
7. SEGURANÇA
– Montagem de elétrica, tubulação, painéis, suportes, postes, equipamentos, outros.
Tomar medidas de segurança de acordo com o grau de risco de cada material ou
equipamento a ser manuseado, içado, tracionado ou instalado na área.
Ex.: Profissional qualificado para a tarefa, uso ferramenta adequada, avaliação quanto ao
uso de máquinas, confecção de andaimes etc.
- Somente deverão ser autorizadas a instalar , operar, inspecionar ou executar reparos em
instalações elétricas, profissionais qualificados conforme NR-10.
- No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas deverão ser utilizadas sinalizações
de isolamento físico, aterramento provisório e outros similares nos trechos onde os serviços
estiverem sendo realizados.
- Todos os painéis, chaves e tomadas elétricas deverão ser identificadas de acordo com a
voltagem.
- Todos os funcionários para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas
devem está aptos a prestar primeiros socorros a acidentados , especialmente em técnicas
de reanimação cárdio respiratória, bem como a manusear e operar equipamentos de
combate a incêndio, utilizados nas instalações.
- Deverá ser proibida a ligação de mais de um aparelho na mesma tomada de corrente com a
utilização de acessórios que aumentem o número de saídas salvo se a instalação for
projetada com esta finalidade.
- Somente poderão ser realizados serviços de reparos em instalações elétricas em sistemas
desenergizados.
- Os aparelhos portáteis de iluminação devem possuir isolações nas partes que possam vir a
sofrer contato físico acidental.
- Deverão ser utilizadas tomadas industriais, e devem possuir caixa protetora que
impossibilite a entrada de água ou objetos estranhos estando ou não o plug inserido nas
mesmas.
- As ferramentas elétricas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser
eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados com as ferramentas e outros
equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão.
- Durante a construção ou reparos de instalações sob tensão devem ser tomados cuidados
especiais quanto ao risco nas partes das instalações elétrico quanto dos trabalhos sob
tensão.
- Deverão ser colocadas placas de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que
chamem atenção dos riscos nas partes das instalações elétricas quanto dos trabalhos sob
tensão.
- Sempre que for executado algum serviço próximo a equipamento energizado o executante
deverá estar ciente dos riscos existente no local, através de placas e/ou treinamento.
- Antes da execução dos serviços deverá ser feita uma Analise Preliminar de Riscos – APR.
- Quando um trabalho for executado em um circuito não energizado ao lado de outro
energizado, os cabos de tensão deverão ser cobertos com material isolante.
- Quando o equipamento possuir chave magnética ao invés de disjuntor, esta deverá ser
aberta e etiquetada, e os fusíveis retirados pelo responsável pela intervenção.
- Se não for possível retirar o disjuntor, este deverá ser isolado e etiquetado.
- O executante do serviço deve fazer uso de luvas para eletricistas de acordo com a tensão do
equipamento.
- O aterramento dos equipamentos e seus acessórios devem ser instalados em um ponto
seguro.
- Somente instalar equipamento elétrico de acordo com as instruções do manual do fabricante
específico.
- Assegurar se todas as conexões elétricas estão bem apertadas, limpas e secas.
- Antes de o executante iniciar o serviço preencher o chek-list em anexo.
- Em caso de dúvida paralisar imediatamente as atividades e solicitar apoio do supervisor
imediato.
- Nos serviços específicos de montagem de elétrica, e necessário que os profissionais
envolvidos estejam aptos a executá-lo.
- Ex. solda exotérmicos, os profissionais envolvidos devem conhecer os materiais e
ferramentas descrito no procedimento de montagem de elétrica, para que o trabalho seja
executado com segurança.
TIPOS:
- Molde adequado;
- Isolamento da área de trabalho;
- Uso de EPI’s , mais luva de cano longo, para evitar fagulhas.
8 DISTRIBUIÇÃO
- Engenheiro de Elétrica
- Supervisor de Elétrica
- Encarregado de Elétrica
- Inspetor de Elétrica
- Arquivo Técnico