processo nº 002/13-cme/toledo deliberaÇÃo nº 002/2014 ... · processo nº 002/13-cme/toledo...
TRANSCRIPT
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
1
PROCESSO Nº 002/13-CME/TOLEDO
DELIBERAÇÃO Nº 002/2014
APROVADA PELO PLENÁRIO EM: 3/12/2014
CÂMARAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA E DE LEGISLAÇÃO E NORMAS
INTERESSADO: SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE TOLEDO
MUNICÍPIO DE TOLEDO / PARANÁ
ASSUNTO: Normas complementares e parâmetros municipais para a EDUCAÇÃO
ESPECIAL, na perspectiva da Educação Inclusiva, para a Educação Infantil, os
anos iniciais do Ensino Fundamental, e para a Educação de Jovens e Adultos –
Fase I, do Sistema Municipal de Ensino de Toledo, com vigência a partir de 2015.
CONSELHEIROS RELATORES:
- FLÁVIO VENDELINO SCHERER
- SUELAINE CRISTHINA FELDKIRCHER DA COSTA
- VERALICE APARECIDA MOREIRA DOS SANTOS
O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO de Toledo no uso de suas atribuições e
competências que lhe são conferidas pela Lei Municipal nº 2.026/10, tendo em vista o Relatório
da Comissão Temporária Especial, o Parecer nº 12/14-CME, de 3 de dezembro de2014, das
Câmaras de Educação Básica e de Legislação e Normas, DELIBERA:
Art. 1º A presente Deliberação fixa as normas complementares para a Educação
Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, e da organização dos serviços de apoio,
referentes a esta modalidade de ensino para a Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino
Fundamental, e a Educação de Jovens e Adultos – Fase I, do Sistema Municipal de Ensino de
Toledo.
§1º Os termos técnicos que são mencionados nesta Deliberação também podem ser
tratados apenas por suas siglas.
§2º Esta Deliberação deve ser acompanhada e interpretada com apoio no Parecer do
CME/Toledo que a fundamenta.
CAPÍTULO I
DA COMPREENSÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 2º A educação é um direito de todos e compreende a diversidade inerente à espécie
humana, a igualdade de condições de acesso e permanência na instituição escolar, da rede
regular de ensino, de forma a promover, no educando a apropriação dos saberes historicamente
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
2
acumulados pela cultura humana e, no âmbito da coletividade o pleno desenvolvimento da
sociedade.
Parágrafo único. Na educação, as necessidades educativas específicas de todos os
sujeitos, em sala de aula comum, são identificadas e atendidas, proporcionando o
desenvolvimento integral do educando, de suas potencialidades e o exercício da cidadania,
formação que contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária além do
espaço escolar.
Art. 3º A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, dever
constitucional do Estado, da família e da sociedade civil organizada, é a modalidade de educação
escolar, oferecida preferencialmente nas classes da rede comum de ensino, cujo público alvo
deve ser atendido pelos serviços de Atendimento Educacional Especializado - AEE.
§1º As necessidades educacionais específicas do educando, público alvo da Educação
Especial, são identificadas, atendidas e realizadas pelo serviço de Atendimento Educacional
Especializado – AEE, no âmbito escolar, em Sala de Recursos Multifuncionais - SRM ou em
espaço equivalente, com instrumentos específicos tais como, Estudo de Caso e Plano de
Atendimento Individual, e por outros instrumentos avaliativos próprios do serviço, elaborados
pelo Professor do AEE e pela equipe pedagógica da instituição.
§2º A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, considera a trajetória
histórica do tratamento em relação à pessoa com deficiência, bem como, acompanha os avanços
do conhecimento e das lutas sociais, visando efetivar as políticas públicas de educação de
qualidade para todos os educandos.
§3º A proposta de Educação Inclusiva está alicerçada na tendência mundial em curso,
cuja premissa é a oferta da educação de qualidade a todos os sujeitos, indistintamente.
§4º A Educação Inclusiva é um processo que se amplia com o conhecimento e a defesa
dos diretos da criança, adolescente, adulto e do idoso, da participação e sua inclusão na
sociedade, e propõe a reestruturação da cultura, das práticas e das políticas vivenciadas nos
diferentes espaços sociais.
§5º No entendimento deste Sistema Municipal de Ensino - SME, o fazer inclusivo
ocorre, na medida em que nos apropriamos de condições de humanização, através da interação
social entre sujeitos com mais e com menos conhecimentos, com mais e com menos
experiências, interações estas que são mediadas pelo Professor, e que nos tornam seres do gênero
humano, promovem o desenvolvimento das funções cognitivas e das singularidades.
§6º A reestruturação educacional, na perspectiva da educação inclusiva, requer práticas
pedagógicas coletivas, cooperativas, multifacetadas, dinâmicas e flexíveis, promovidas nos
espaços educacionais, com a formação humana dos profissionais, e nas relações família-escola-
sociedade.
§7º O público alvo dos serviços de Atendimento Educacional Especializado – AEE, são
os educandos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento - TGDs e Altas
Habilidades e/ou Superdotação - AH/S.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
3
CAPITULO II
DA FINALIDADE DOS SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 4º Os serviços da Educação Especial, no Sistema Municipal de Ensino de Toledo,
tem por finalidades:
I- assegurar o acesso e permanência do educando com deficiência, Transtorno Global
do Desenvolvimento e/ou Altas Habilidades ou Superdotação a uma educação inclusiva de
qualidade, atendendo as suas necessidades educacionais específicas, na Educação Infantil, nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na EJA - Fase I;
II- apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais regulares, nas escolas
e instituições educacionais vinculadas ao Sistema Municipal de Ensino de Toledo;
III- promover a educação escolar e o desenvolvimento das potencialidades de todos os
educandos da Educação Especial Inclusiva, bem como contribuir com a orientação profissional
para ingresso e progressão no trabalho, a formação indispensável para o exercício da cidadania.
IV- acionar e articular toda a rede de serviços educacionais, intersetorial e
multidisciplinar, identificados como sendo necessários para o desenvolvimento integral do
educando, público alvo da Educação Especial Inclusiva.
V - promover ações inclusivas entre família-escola-sociedade para inclusão social
ampla das pessoas com Deficiência e/ou TGD.
CAPITULO III
DO PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL, NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 5º O público alvo da Educação Especial Inclusiva compreende os educandos com:
I - Deficiência;
II - Transtornos Globais do Desenvolvimento - TGD;
III - Altas Habilidades e/ou Superdotação – AH/S.
§1º Os atendimentos ao educando, público alvo da Educação Especial, compreendidos
nos itens I, II e III, previstos neste artigo, serão ofertados pelo Atendimento Educacional
Especializado - AEE, nas Salas de Recursos Multifuncionais – SRM, ou em espaços
equivalentes.
§2º É considerada pessoa com deficiência aquela que apresenta:
I Deficiência Física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo
humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e
as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
4
II Deficiência Auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis
(dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz, 3.000Hz,
4000Hz.
a) consideram-se, neste Sistema Municipal de Ensino, os casos de perda auditiva
unilateral os que apresentam dificuldades acentuadas no seu desempenho escolar, para a
possibilidade de atendimento no serviço de AEE/SRM;
b) embora não sendo deficiência auditiva, nos termos da Lei, consideram-se ainda os
casos de perda auditiva leve e moderada, temporária ou permanente que apresentem dificuldades
acentuadas no seu desempenho escolar para a possibilidade de atendimento no serviço de
AEE/SRM.
III Deficiência Visual:
1 - cegueira total ou parcial, congênita ou adquirida, na qual a acuidade visual é igual ou menor
que 0,05o no melhor olho, com a melhor correção óptica, nos quais a somatória da medida do
campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de
quaisquer das condições anteriores;
2 - a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05o no melhor olho, com a melhor
correção óptica, nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for
igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.
a) Consideram-se, neste Sistema Municipal de Ensino, os casos de perda visual
unilateral os que apresentam dificuldades acentuadas no seu desempenho escolar para a
possibilidade de atendimento no serviço de AEE/SRM.
b) Consideram-se ainda os distúrbios e/ou doenças relacionadas à deficiência visual que
estejam em determinado período comprometendo o desempenho escolar do educando para a
possibilidade de atendimento no serviço de AEE/SRM, tais como, ambliopia funcional,
distúrbios de alta refração e doenças progressivas.
IV Deficiência Mental/Intelectual: funcionamento intelectual significativamente inferior
à média, com manifestação antes dos dezoito anos, e limitações associadas a duas ou mais áreas
de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais,
utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e
trabalho.
a) Na presente Deliberação, Deficiência Mental ou Cognitiva será equivalente e tratada,
preferencialmente como Deficiência Intelectual.
b) Os laudos considerados para identificação de educando com Deficiência Intelectual -
DI serão emitidos por profissional habilitado, preferencialmente realizados por equipe
multidisciplinar, tais como, psicopedagogo e/ou pedagogo do contexto escolar com psicólogo,
entre outros habilitados para esta avaliação.
V Deficiência Múltipla: associação de duas ou mais deficiências.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
5
VI Deficiência Surdocegueira: deficiência visual e auditiva simultaneamente.
§3º Considera-se Transtorno Global do Desenvolvimento, os casos de distúrbios nas
interações sociais recíprocas e:
a) caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim
como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades;
b) englobam os diferentes transtornos do espectro autista, X-Frágil, as Psicoses Infantis
ou Transtorno Desintegrativo da Infância, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a
Síndrome de Rett, Transtornos Invasivos sem outra especificação;
c) o entendimento das nomenclaturas acima mencionadas (TGDs) são os definidos por
literatura técnica da área, que pode apresentar-se como Transtornos do Espectro Autista, com
níveis de comprometimentos definidos;
d) o entendimento, dimensão e enquadramento dos diversos transtornos mentais e do
comportamento que se pretendem remeter a quadros de TGDs, serão avaliados por profissionais
habilitados, nos termos da Lei.
§4º Educando com Altas Habilidades e/ou Superdotação é aquele que apresenta um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, intelectual,
liderança, psicomotora, artes e criatividade, isoladas ou combinadas.
a) A avaliação será reconhecida pelo Sistema Municipal de Ensino para identificação
dos educandos com Altas Habilidades e/ou Superdotação, através de protocolo próprio da
Secretaria Municipal da Educação, com instrumentos formais e informais, conduzido pelo
Serviço de Psicopedagogia em Avaliação Psicopedagógica e/ou Avaliação Psicológica.
b) Para o caso de Altas Habilidades em área isolada, que não a acadêmica, o educando
poderá ser atendido no serviço do AEE na SRM, a partir do resultado da Avaliação
Psicopedagógica e/ou encaminhado para outros serviços para potencialização da Alta Habilidade
identificada.
c) O Sistema Municipal de Ensino segue o princípio de que as turmas de Atendimento
Educacional Especializado sejam formadas pelo princípio da diversidade de necessidades
educacionais específicas, não contemplando SRM próprias para uma categoria de Deficiência ou
de Altas Habilidades ou Superdotação.
§5º Fica a cargo do município, através de suas secretarias ou por parcerias público-
privadas realizar projetos e ou programas para “pontencialização” técnica do interesse, talento
ou Alta Habilidade do educando.
§6º A oferta obrigatória da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva,
tem início na Educação Infantil - faixa etária de zero a cinco anos de idade.
§7º Após avaliação e tipificação do caso, e uma vez identificado como sendo de público
alvo da Educação Especial, e se tratando da necessidade de AEE comprovada pela avaliação, a
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
6
família ou responsáveis legais pelo educando serão comunicados do fato, devendo os mesmos
efetivar a matrícula e acompanhar a frequência nos serviços da SRM e, na sua omissão, a escola
deverá tomar providências a fim de favorecer a frequência no serviço.
CAPÍTULO IV
DOS SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 6º O Atendimento Educacional Especializado - AEE é um Serviço de Apoio
Pedagógico Especializado, oferecido pelo Sistema Municipal de Ensino para o educando público
alvo do serviço, executado e articulado por ações e serviços de apoio para a educação inclusiva,
para educando matriculado no Ensino comum, em escola ou em CMEI de instituições de ensino
públicas municipais.
§1º As instituições públicas municipais de ensino de Educação Infantil, Ensino
Fundamental, EJA - Fase I, e das instituições privadas de Educação Infantil devem oferecer os
serviços de Atendimento Educacional Especializado AEE ou equivalente, preferencialmente na
própria instituição onde o educando frequenta o ensino comum, ou em instituições próximas.
§2º Caso não seja possível a oferta do serviço de AEE/SRM ou equivalente em
instituição próxima, o mantenedor, quando for instituição de ensino pública, deverá oferecer
transporte escolar para este fim.
§3º A instituição escolar pública municipal, e a instituição filantrópica privada de
Educação Infantil, quando de pequeno porte e de comprovada impossibilidade financeira e/ou
administrativa, quando não oferecer o serviço de Atendimento Educacional Especializado AEE
na própria instituição deve encaminhar o educando, público alvo da Educação Especial
Inclusiva, para um estabelecimento municipal de ensino, que oferece este serviço.
§4º A oferta da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, no Sistema
Municipal de Ensino de Toledo, tem início na Educação Infantil, faixa etária de zero a cinco
anos, tem continuidade no Ensino Fundamental e suas modalidades, considera as possibilidades
e as capacidades de cada educando, público alvo da Educação Especial, assegura o direito à
educação e o convívio no ensino comum que proporciona a aprendizagem e promove a plena
inclusão do educando na vida em sociedade.
§5º A oferta da Educação Especial, enquanto Atendimento Educacional Especializado -
AEE na EJA - Fase I, considera as possibilidades e as capacidades de cada educando, com
necessidades educacionais específicas.
§6º Em se tratando de educando, público alvo da Educação Especial inclusiva, cabe ao
Professor do AEE/SRM da escola onde o educando é atendido e/ou da SMED, as atribuições de
avaliação das potencialidades do educando em relação à orientação profissional na EJA – Fase I,
e encaminhá-lo a cursos de capacitação de acordo com os seus interesses e potencialidades.
Art. 7º São considerados Serviços de Apoio Pedagógico Especializados congêneres a
Educação Especial, parte integrante dos serviços do AEE, as atividades de caráter educacional
diversificadas, ofertados pelo Sistema Municipal de Ensino e instituições mantenedoras privadas
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
7
de Educação Infantil, e executadas nas próprias instituições de ensino ou em Centros de Apoio
Especializados para educando, público alvo da Educação Especial, matriculado no ensino
comum, para atender as suas necessidades educacionais específicas, tanto no turno do ensino
comum do educando, como no período de contraturno escolar.
Art. 8º Para a escolarização do educando, público alvo da Educação Especial, com
necessidades educacionais específicas, os Serviços de Apoio Pedagógicos Especializados devem
ser previstos, providos e mantidos pelo Poder Público Municipal e pela respectiva mantenedora
privada de Educação Infantil.
Art. 9º Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializados, mencionados no artigo
anterior são os seguintes:
I- Ensino comum Inclusivo;
II- Atendimento Educacional Especializado - AEE da Educação Especial - Sala de
Recursos Multifuncionais ou equivalente;
III- Itinerância;
IV- Psicopedagogia em relação à Educação Especial;
V- Apoio à Inclusão com Professor de Apoio Permanente - PAP no ensino comum;
VI- Tradução e Interpretação (Português/LIBRAS);
VII- Ensino de LIBRAS;
VIII- Núcleo de Estudos e Atendimento a Diversidade e a Inclusão ou equivalente;
IX- Centro de Apoio Especializado - CAE;
X- Educação Profissional na Educação Especial.
SEÇÃO I
DO ENSINO COMUM INCLUSIVO
Art. 10 O Professor do ensino comum, que atua nas funções de regência de turma, das
disciplinas complementares, na coordenação escolar e/ou na direção escolar, é o profissional
habilitado, segundo legislação própria, que compreende o direito e o dever do seu
aperfeiçoamento contínuo, os princípios da Educação Inclusiva, a inerência da diversidade
humana, capaz de contribuir com a identificação, gestão e execução de ações relativas às
demandas das necessidades educacionais específicas do educando, público alvo da Educação
Especial, e tem por funções:
a) garantir o ensino-aprendizagem de qualidade para todos os educandos;
b) garantir a gestão democrática no ensino público;
c) utilizar diferentes concepções metodológicas, recursos didáticos diversos e
adaptativos que favoreçam o ensino-aprendizagem, a participação de todos nas atividades
propostas, tendo em vista o processo de desenvolvimento integral do educando.
§1º O profissional que atua na escola comum inclusiva, independente de vínculo
empregatício que possua (concursado, estagiário e ou temporário - PSS), e da função que
desempenha na instituição escolar (serviços gerais, administrativo, serviços de apoio pedagógico
especializado, e equipe pedagógica), reconhece o direito e assume o dever do seu
aperfeiçoamento contínuo em relação aos princípios da Educação Inclusiva, para agir nas mais
diversas situações do cotidiano escolar que lhe são apresentadas para a mediação em favor das
necessidades educacionais específicas do educando, público alvo da Educação Especial
Inclusiva, ou ainda em ações necessárias ao confronto do preconceito de todas as ordens.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
8
§2º Por Professor regente de classe/turma entende-se a autoridade e a responsabilidade
pela condução dos trabalhos de sala de aula ou em outros espaços pedagógicos, onde o
profissional é plenamente responsável pelo que ocorre com os educandos a ele confiados.
§3º Todas as atividades propostas da base comum do currículo para os educandos da
classe, são de responsabilidade do Professor regente da turma e do Professor de disciplina,
quando o conteúdo for ofertado de forma independente.
§4º As atividades propostas nas disciplinas da parte diversificada do currículo para os
educandos da classe, são de responsabilidade do Professor que estiver ministrando estas
disciplinas.
§5º A recuperação de estudos será ofertada pelo Professor regente ou da disciplina, com
apoio dos serviços especializados e da equipe pedagógica, concomitante ao processo de ensino
dos demais estudos, durante o horário normal das aulas, e será prevista no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Escolar de cada instituição de ensino.
Art. 11 A capacitação de Professores para atuar na Educação Inclusiva, em classes
comuns, com educandos com Deficiência, TGD e/ou Altas Habilidades ou Superdotação, que
apresentam necessidades educacionais específicas, deverá ocorrer de forma continua, em
consonância com a legislação e as normas do Sistema Municipal de Ensino.
§1º A Secretaria Municipal da Educação - SMED deve oferecer ao Professor do ensino
comum, eventos locais e regionais para complementar sua formação em Educação Inclusiva,
através de cursos formais, ou parcerias para cursos de pós graduação, para que o Professor, por
sua iniciativa, tenha aperfeiçoamento contínuo.
§2º O Poder Público Municipal, e a mantenedora de escola privada de Educação
Infantil, devem assegurar a oferta de conteúdos relativos às demandas do atendimento ao
educando, público alvo da Educação Especial Inclusiva aos seus docentes, nos seus programas
de formação continuada.
§3º Cabe a Secretaria Municipal de Educação elaborar e divulgar normas e orientações
que especifiquem as atribuições de cada função exercida na área da educação e a articulação dos
serviços educacionais relativas à Educação Especial Inclusiva.
§4º As orientações emitidas pela SMED devem ser implementadas em cada
estabelecimento de ensino e regimentados nos seus documentos normativos, tais como Projeto
Político Pedagógico e Regimento Interno.
SEÇÃO II
DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL – SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS OU EQUIVALENTE
Art. 12 A Sala de Recursos Multifuncionais – SRM e/ou equivalente, é um lugar
nominado por legislação nacional e pelo Sistema Municipal de Ensino, e que tem por objetivo
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
9
oferecer serviços educacionais de apoio ao Sistema Municipal de Ensino na oferta do
Atendimento Educacional Especializado - AEE, para educando com Deficiência, Transtornos
Globais do Desenvolvimento e/ou Altas Habilidades ou Superdotação, matriculados nas Classes
Comuns de ensino.
§1º Para efetivar a Educação Inclusiva do direito de todos à educação sem a segregação
no processo ensino-aprendizagem, os eixos norteadores da concepção pedagógica, da formação
docente, da gestão educacional são os princípios filosóficos, políticos, legais e humanos
propostos para o Currículo.
§2º A oferta do Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos
Multifuncionais ocorre no turno diverso ao do ensino comum.
§3º A Sala de Recursos Multifuncionais deverá ser autorizada e avaliada
periodicamente, dentro das normas do Sistema Municipal de Ensino.
§4º Na Sala de Recursos Multifuncionais deve atuar como regente, Professor com
graduação, ou com pós graduação lato ou stricto sensu em Educação Especial, e com formação
continuada específica no Atendimento Educacional Especializado, na perspectiva da Educação
Inclusiva.
§5º As principais atribuições do Professor do AEE que atua nas SRM são:
a) realizar avaliações para identificação das potencialidades, das necessidades
educacionais específicas do educando e das barreiras que impedem a sua participação ou
socialização, o aprendizado e seu pleno desenvolvimento, tanto no âmbito escolar quanto na
comunidade em geral;
b) utilizar instrumentos avaliativos diagnósticos e contínuos de identificação das
necessidades educacionais específicas e de acompanhamento da execução de ações propostas
por estes instrumentos, tais como: Estudo de Caso, Plano de Atendimento e Relatórios
Semestrais;
c) acionar, articular e dialogar com serviços multissetoriais e multidisciplinares, para o
atendimento as necessidades do educando, entre estes, o de realizar encaminhamentos para
atendimento na área da saúde e outras, de acordo com a necessidade de cada educando, cujos
encaminhamentos serão produzidos e submetidos à supervisão dos profissionais da SMED;
d) selecionar, disponibilizar, adequar e produzir materiais e recursos didático-
pedagógicos acessíveis, tendo em vista as necessidades específicas do educando, tais como,
materiais táteis (desenhos, mapas, gráficos); sorobã e ábaco, transcrição de material em tinta
para o Braille, áudio-livro, texto digital acessível, sistemas e programas tecnológicos (exemplo,
Dos Vox, Mec Days, Boordemaker) recursos em LIBRAS, recursos ópticos e não ópticos para
baixa visão (textos escritos com caracteres ampliados, materiais com contraste visual, lupas,
entre outros);
e) oportunizar serviços suplementares de enriquecimento curricular (para alunos com
Altas Habilidades ou Superdotação), tendo em vista as potencialidades e o foco de interesse
identificado para cada educando;
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
10
f) estimulação precoce: visual, tátil/sensorial para cada caso;
g) disponibilizar o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e
sinalização para cada caso;
h) trabalhar com os pais dos educandos e com a comunidade escolar para a
desmistificação de casos, e mais acessibilidade no atendimento à diversidade;
i) estudar e elaborar com a equipe pedagógica da escola o Programa Escolar de
Acessibilidade, contendo a identificação das principais “barreiras” arquitetônicas e humanas que
impeçam a participação, socialização e aprendizado dos educandos com Deficiência, TGD e ou
Altas Habilidades ou Superdotação, matriculados na instituição de ensino, prevendo no plano de
metas, gestão de recursos financeiros e serviços para a resolução dos problemas apresentados;
j) gestionar o uso dos recursos e materiais próprios da SRM da instituição de ensino;
k) organizar, em parceira com a equipe gestora da escola cronograma de atendimento
dos educandos do AEE na SRM, prevendo, preferencialmente, o mínimo 2 horários semanais de
50 minutos cada, devendo disponibilizar o cronograma para visualização da equipe pedagógica
da escola;
l) acompanhar, com o coordenador pedagógico da instituição de ensino o planejamento
das aulas de forma colaborativa, principalmente para os casos que tenha Professor regente do
ensino comum e PAP;
m) articular ações junto aos órgãos e entidades municipais de defesa dos direitos da
pessoa com deficiência, TGD e/ou Altas Habilidades ou Superdotação.
§1º É vedado ao Professor do AEE/SRM ou do Professor de Apoio em Sala “construir”
currículo paralelo em sala de aula.
§2º Os casos de necessidade de Atendimento Domiciliar que exijam flexibilização
curricular devem ser encaminhados e gerenciados pela Secretaria Municipal da Educação.
§3º Para caso de educando oriundo de Classe Especial ou Escola Especial de outros
Sistemas de Ensino, fica a cargo do Professor do AEE/SRM e coordenação pedagógica da escola
a elaboração de instrumentos avaliativos e execução do processo de inclusão/classificação ou
reclassificação do educando, sob a supervisão da SMED.
§4º O Professor do AEE/SRM atenderá educandos da rede pública municipal de ensino
em todas as etapas, níveis e modalidades de competência.
§5º O atendimento aos educandos podem estender-se a outras instituições de ensino
público municipais próximas, ou a outras mais distantes, caso seja necessário, considerando as
questões de transporte público que assegurem o deslocamento destes educandos aos
atendimentos e atividades complementares disponibilizados pela instituição de ensino da Sala de
Recursos Multifuncionais (previsto em PPP), para assegurar o aproveitamento da permanência
do educando na instituição.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
11
§6º O educando do Centro de Educação Infantil, público alvo da Educação Especial,
matriculado na Rede Pública Municipal de Ensino será atendido pelo Professor da SRM da
instituição mais próxima, ou lhe serão oferecidas opções deste serviço pela SMED.
§7º O serviço de AEE poderá ser realizado de forma itinerante pelo Professor da SRM
de uma instituição mais próxima do Centro Municipal de Educação Infantil, de matrícula do
educando, público alvo da Educação Especial, conforme normativas administrativas da SMED.
§8º O educando, matriculado na modalidade EJA – Fase I, da Rede Municipal de
Ensino, público alvo da Educação Especial, poderá ser atendido na SRM da escola mais próxima
da sua residência, ou outras opções deste serviço deverão ser oferecidos pela SMED.
§9º O estabelecimento de ensino de iniciativa privada de Educação Infantil, quando for
protocolar o pedido de autorização ou de renovação de funcionamento junto ao Conselho
Municipal de Educação, deve apresentar o Programa de Ações Inclusivas/Atendimento
Educacional Especializado ou equivalente, estabelecido por esta Deliberação.
§10 A documentação de abertura e cessação de Sala de Recursos Multifuncionais ou
equivalente, são autorizadas ou cessadas pelo Conselho Municipal de Educação, conforme
normas administrativas da SMED.
SEÇÃO III
DO SERVIÇO ITINERANTE
Art. 13 O Sistema Municipal de Ensino, de acordo com a legislação federal, deve
oferecer o Serviço Itinerante de AEE, como serviço suplementar, realizado pelo Professor da
SRM às instituições de educação e de ensino da Rede Pública Municipal.
§ 1º O Serviço Itinerante é executado por profissional habilitado, ou por profissional
com especialização lato ou stricto sensu na área de atuação do Serviço de Apoio Especializado à
Educação Inclusiva, que atua periodicamente, oferecendo apoio pedagógico ao educando em
uma ou em mais instituições de educação e ensino comum onde determinado educando, público
alvo da Educação Especial, exige os serviços especializados de contraturno escolar na Sala de
Recursos Multifuncionais, ou ainda, em Centros de Atendimentos Especializados.
§2º A itinerância observa e orienta os profissionais da educação, no contexto do ensino
comum, na instituição de educação e ensino, e/ou pode atuar no atendimento da modalidade
domiciliar e hospitalar, de forma temporária e substitutiva.
§3º O Professor Itinerante deverá realizar estudos e análise dos ambientes e suas
relações (escolar, domiciliar ou hospitalar) onde o educando/a esteja, e proporcionar orientações
para a realização das adaptações e uso de materiais e recursos didático-pedagógicos acessíveis
necessários para o processo da aprendizagem do educando, público alvo da Educação Especial
atendido por este profissional nos serviços do AEE.
§4º O serviço itinerante atenderá, se, e quando necessário, a modalidade de Educação
Especial de “Atendimento Pedagógico Domiciliar”, em se tratando de educandos público alvo da
Educação Especial.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
12
§5º Para o atendimento domiciliar torna-se indispensável a elaboração, em conjunto
com a equipe do projeto específico para o caso, em caráter temporariamente substitutivo do
ensino comum, sob demanda identificada por equipe multidisciplinar (educacional e clínico).
§ 6º O serviço itinerante poderá ser realizado pelo profissional que estiver atuando no
Atendimento de Apoio Especializado (Professor da Sala de Recursos Multifuncional, Professor
do Centro de Atendimento Especializado ou ainda serviço equivalente, que atende o referido
educando no contra turno do ensino comum).
§ 7º É de competência da SMED elaborar instrução administrativa para orientar a
execução do serviço itinerante em diferentes ambientes.
SEÇÃO IV
DO SERVIÇO DE PSICOPEDAGOGIA EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 14 O Serviço de Psicopedagogia nas instituições de ensino públicas municipais,
atua com relação ao público da Educação Especial, na identificação e Avaliação
Psicopedagógica dos educandos, com possibilidade de Deficiência Intelectual, e/ou de
Transtornos Globais do Desenvolvimento e/ou de Altas Habilidades ou Superdotação,
coordenando e executando ações relativas à Avaliação Psicoeducacional no Contexto Escolar.
§1º O Professor Psicopedagogo na instituição de ensino pública municipal atua como
parceiro da equipe pedagógica, institucionalmente no contexto do ensino comum, na proposição
de ações inclusivas que favoreçam o processo de eliminação de barreiras que impedem a
participação e aprendizagem do educando, público alvo da Educação Especial.
§2º As normas complementares do serviço de Psicopedagogia constam em Deliberação
própria, aprovada por este CME.
SEÇÃO V
DO SERVIÇO DE PROFESSOR DE APOIO PERMANENTE - PAP NO ENSINO
COMUM
Art. 15 O educando, público alvo da Educação Especial, na perspectiva da Educação
Inclusiva que requeira atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, ou de
recursos e de ajudas intensas e contínuas, deverá ter o atendimento em classe comum com a
presença de um Profissional de Apoio à Inclusão no contexto escolar.
Parágrafo único. No Sistema Municipal de Ensino o Profissional de Apoio à Inclusão
no contexto escolar também poderá ser denominado pela sigla PAP.
Art. 16 O Profissional de Apoio à Inclusão é o Professor que presta serviços de apoio ao
educando da Educação Especial, de comprovada necessidade de ordem pedagógica e clínica, que
necessita de apoios intensos e contínuos, no contexto do ensino comum em unidade escolar.
§1º O PAP do educando, na classe do ensino comum, deverá ter formação inicial
específica e formação continuada, oferecida pelo serviço itinerante dos profissionais da
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
13
Educação Especial e assessorias da equipe da SMED para atender as necessidades específicas do
educando, sob a responsabilidade do mantenedor.
§2º As atribuições do PAP estão alicerçadas nos eixos de necessidades específicas,
previstas nesta Deliberação, identificadas pelo Professor do AEE/SRM, pelo Professor do
serviço de psicopedagogia e equipe pedagógica da escola em parcerias com outros profissionais
multidisciplinares, sob a supervisão da Comissão da Secretaria da Educação destinada pela este
fim.
§3º As atribuições do PAP constarão no protocolo de solicitação deste profissional,
feito pela instituição escolar, observadas as normativas próprias da SMED, da Secretaria de
Recursos Humanos e Conselho Municipal de Educação.
§4º O Professor de Apoio à Inclusão é corresponsável, com o Professor regente e equipe
pedagógica da instituição de ensino, pela participação das atividades escolares junto com os
demais educandos e pelo desenvolvimento da aprendizagem do educando, público alvo da
Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva.
§5º Qualquer demanda para o dispêndio do serviço de PAP que trata de educando que
não seja da Educação Especial, deverá preceder, além dos processos de solicitação já descritos,
também de projeto específico para o caso, de caráter temporário, sob aprovação da SMED.
§6º Em casos extremos de não haver o Professor de Apoio a Inclusão, a mantenedora
poderá contratar para o serviço de PAP, Professor temporário, estagiário, acadêmico de cursos
de licenciatura ou de cursos afins, ou ainda alunos de pós-graduação lato ou stricto sensu, na
área da Educação.(Revogado pela deliberação 002/2018 –CME TOLEDO 05/06/2018)
§7º O profissional PAP deverá ter reservado semanalmente o horário de planejamento
conjunto com o Professor regente da turma do ensino comum, conforme normativas da SMED.
§8º A solicitação do serviço de PAP, em se tratando de instituição da Rede Municipal
de ensino, deverá ser elaborada pelo professor/a do AEE e pela equipe pedagógica da instituição
de ensino, seguindo orientações e normas da SMED.
§9º Os processos de solicitação do serviço de PAP serão encaminhados a uma comissão
instituída pela SMED, que, após análise, irá deferir ou indeferir, e realizar os devidos
encaminhamentos referentes a cada respectivo caso.
§10 É de competência da SMED instituir Comissão específica para análise das
solicitações para o servido de PAP.
§11 A concessão do serviço de PAP para caso de educando que requer este serviço em
razão de histórico segregado poderá ser concedida, porém por um tempo, cabe à instituição de
ensino favorecer o desenvolvimento dos processos pessoais e sociais para autonomia do
educando.
SEÇÃO VI
DO SERVIÇO DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO (PORTUGUÊS/LIBRAS) NO
ESPAÇO ESCOLAR
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
14
Art. 17 O serviço de Tradução e Interpretação de Português/LIBRAS é executado pelo
profissional Professor bilíngue - Língua Brasileira de Sinais/ LIBRAS/Língua Portuguesa, com
comprovada habilitação, nos termos da Lei, e que atua no contexto do ensino comum onde há
educandos com surdez, usuários da Língua de Sinais, como meio de comunicação e uso corrente.
§1º O profissional Tradutor e Intérprete, no espaço escolar, atua no sentido de viabilizar o
acesso do educando aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-
pedagógicas e no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino,
utilizando a tradução da língua e recursos pedagógicos congêneres.
§2º O profissional Tradutor e Intérprete não substitui o Professor Regente na função
central do processo de ensino-aprendizagem, em relação ao aspecto acadêmico e ao vínculo
afetivo que sustenta a relação Professor-aluno.
§3º O profissional Tradutor e Intérprete (Português/LIBRAS) poderá atuar em cursos e
eventos da Secretaria da Educação que haja necessidade.
§4º A instituição de ensino, de iniciativa privada deverá prover, através da sua
mantenedora o serviço de interpretação/tradução de LIBRAS se nesta houver matriculado
educando com surdez que faça uso desta forma de comunicação, nos termos da Lei.
SEÇÃO VII
DO SERVIÇO DE INSTRUÇÃO OU ENSINO DE LIBRAS
Art. 18 O serviço de instrução ou ensino de Língua Brasileira de Sinais é executado por
profissional, Professor para o ensino na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental
e EJA – Fase I, preferencialmente surdo, com comprovada habilitação em educação superior em
curso de graduação em licenciatura plena em Letras: LIBRAS/Língua Portuguesa como segunda
língua, e que viabiliza a formação bilíngue.
§1º A atuação do Professor da LIBRAS se dá, no AEE, em atendimentos
individualizados para educando com surdez, instrumentalizando-o, em relação ao conhecimento
técnico da língua.
§2º O Professor da LIBRAS atua também com conhecimentos elementares da LIBRAS
e na valorização da cultura surda para os demais educandos e profissionais das instituições
educativas onde há educandos com surdez que façam uso deste meio de comunicação.
§3º O Professor ou Instrutor da LIBRAS poderá atuar em cursos cujo tema seja relativo
a LIBRAS ou a cultura surda, promovidos pela Secretaria da Educação ou em parceria com
instituição pública de nível superior e em cursos em que seja contemplada a comunidade escolar
das instituições públicas de ensino.
§4º A instituição de ensino, de iniciativa privada deverá prover, através da sua
mantenedora o serviço de ensino da LIBRAS se, nesta tiver matriculado educando com surdez
que faça uso desta forma de comunicação.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
15
SEÇÃO VIII
DO NÚCLEO DE ESTUDOS E ATENDIMENTOS À DIVERSIDADE E À INCLUSÃO
OU EQUIVALENTE
Art. 19 O Núcleo de Estudos e Atendimentos à Diversidade e à Inclusão ou equivalente,
é um serviço, subordinado à Secretaria Municipal da Educação, com vistas à educação de
qualidade para todos, onde a concepção de toda ação docente deve ser baseada no princípio de
que todos aprendem, visando também estudos, produção e multiplicação de conhecimentos
educacionais.
§1º O Núcleo de Estudos e Atendimentos à Diversidade e à Inclusão ou equivalente tem
por objetivo, disponibilizar e assegurar aos docentes, um conjunto de recursos teórico-práticos
organizados institucionalmente através de assessoramento e formação continuada, previstos no
Projeto Político Pedagógico da SMED e de cada instituição escolar, com vistas a apoiar,
complementar e potencializar os serviços educacionais.
§2º Os serviços educacionais oferecidos pelos profissionais deste núcleo ou equivalente,
são os de Coordenação da Educação Especial, Coordenação da Psicopedagogia, Coordenação da
área das Altas Habilidades/Superdotação, Coordenação da Diversidade, Fonoaudiologia Escolar,
Psicologia Escolar e Educacional, Serviço Social Educacional, e outros.
§3º As principais atribuições do Núcleo de Estudos e Atendimentos à Diversidade e à
Inclusão ou equivalente, são:
a) auxiliar os profissionais das instituições escolares, na identificação das necessidades
educacionais específicas, com a função principal de assegurar os serviços multissetoriais, na
promoção da Educação Inclusiva humana e de qualidade;
b) orientar e supervisionar os protocolos de encaminhamentos firmados entre as
diversas Secretarias Municipais das áreas de saúde, trabalho e promoção social, e outras, para
assegurar atendimentos especializados de natureza clínico-terapêutica, profissional ou
profissionalizante e assistencial;
c) orientar, supervisionar e assessorar os protocolos de sondagem avaliativa, manter os
registros referentes aos atendimentos e encaminhamentos firmados entre as diversas Secretarias
Municipais;
d) oferecer serviços técnicos de Fonoaudiologia Escolar, Psicologia Escolar, e
Educacional, e Serviço Social Educacional.
§4º É de competência da Secretaria Municipal da Educação regulamentar o
funcionamento deste serviço, aperfeiçoando sua concepção e sua ação junto às instituições
educativas da Rede Municipal de Ensino.
SEÇÃO IX
DO CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO – CAE
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
16
Art. 21 O Centro de Atendimento Especializado – CAE é um serviço de apoio de natureza
pedagógica e clínica, ofertado em espaço próprio ou conveniado, e desenvolvido por profissionais
habilitados, para pessoas com necessidades específicas.
§1º O serviço oferecido no Centro de Atendimento Especializado – CAE, tem início a
partir da identificação da necessidade específica, e pode ser realizado individualmente ou em
pequenos grupos.
§2º O CAE atenderá preferencialmente educandos matriculados em instituições
escolares da Rede Municipal de Ensino, conforme normativa administrativa da SMED.
§3º O CAE presta serviços de acordo com as demandas da Rede Pública Municipal de
Ensino definida a partir da análise e Parecer da SMED, tendo em vista a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
§4º A matrícula dos educandos da Rede Municipal de Ensino no CAE está atrelada a
avaliação e encaminhamento, realizado pelos Professores do AEE e Professores psicopedagogos
em conjunto com equipe da SMED.
§5º O CAE complementa e suplementa a escolarização, devendo ocorrer sem prejuízo a
outros serviços necessários para o educando.
§6º Cabe a Secretaria Municipal da Educação a elaboração, divulgação e emissão de
normas administrativas que estabeleçam critérios para o funcionamento do CAE.
§7º O município de Toledo pode firmar termo de colaboração entre entes federados e/ou
Sistemas de Ensino para assegurar o atendimento a todos os munícipes que necessitam deste
serviço especializado.
Art. 22 No CAE podem atuar equipes multidisciplinares, tais como Pedagogo, Professor
Psicopedagogo, Professor especialista em Educação Especial, Professor especialista na área da
Deficiência Visual, Professor/Instrutor de LIBRAS, Intérpretes, Terapeuta Ocupacional,
Fonoaudiólogo, Psicólogo, entre outros, conforme a demanda apresentada.
SEÇÃO X
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA EDUCAÇÃO ESPECIAL, NA PERSPECTIVA
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 23 A Educação Profissional na Educação Especial tem por objetivo a inclusão do
educando, público alvo da Educação Especial, na vida em sociedade, com promoção de ações
que contribuam para compreensão do mundo do trabalho para sua melhor inserção no mercado
de trabalho.
§1º A formação profissional técnica de nível médio não é competência do Sistema
Municipal de Ensino.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
17
§2º O poder público municipal pode ofertar cursos ou estabelecer parcerias com
instituições ou empresas para oferta de cursos de formação técnica de nível básico de curta
duração.
CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO EM RELAÇÃO
À EDUCAÇÃO ESPECIAL, NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 24 A Secretaria Municipal da Educação – SMED/Toledo, incumbir-se-á de prever,
prover e manter:
I - sistema atualizado de informações e interlocução com órgãos do censo demográfico
e escolar municipal, para conhecimento das demandas e acompanhamento da oferta do
atendimento em Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva;
II - Núcleo de Estudos e Atendimento à Diversidade e a Inclusão ou equivalente, com
profissionais habilitados para orientar, acompanhar, avaliar e assessorar os serviços da Educação
Especial, nas instituições escolares públicas municipais.
III - atendimento às famílias dos educandos, da Educação Especial, que se encontram
incluídos em classes comuns da Rede Pública Municipal, em parceria com órgãos
governamentais e não-governamentais, tais como atendimentos de orientação, gerenciamento,
monitoramento, através de projetos específicos;
IV - parcerias e convênios com organizações públicas e privadas, que garantam uma
rede de apoio interinstitucional, para atendimentos complementares, quando necessário;
V - ações junto aos órgãos educacionais públicos para oferta de cursos de Formação
Continuada, presenciais e à distância para os profissionais da Rede Municipal de Ensino, em na
área da Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva.
VI - parcerias com Instituições de Educação Superior, para formação de profissionais,
através de cursos, disciplinas e conteúdos relacionados ao atendimento dos educandos público
alvo da Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva.
VII- cursos da área da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva para o
Professor efetivo da Rede Municipal de Ensino, com prioridade para o Professor que está
atuando no Serviço de AEE/SRM, com conteúdos e orientações em relação à atuação do
profissional da Educação Especial, no âmbito da instituição escolar, normas e protocolos do
serviço.
VIII- profissionais habilitados para atuação nas SRM, conforme normas nacionais e do
Sistema Municipal de Ensino - SME/Toledo, para o serviço de AEE.
IX- capacitação dos profissionais responsáveis pelos registros escolares das instituições
públicas de ensino e de gerenciamento de documentação escolar dos serviços referentes à
Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva.
X- orientação para gestores das instituições escolares para elaboração de Programas e
Projetos Escolares de Acessibilidade das instituições públicas municipais de ensino e
monitoramento da execução destes planos referentes aos aspectos físicos, materiais e recursos
humanos quando se tratar de financiamento público para este fim.
XI - garantir a execução do Plano de Acessibilidade de cada estabelecimento da Rede
Municipal de Ensino.
§1º O Sistema Municipal de Ensino - SME, através da Secretaria Municipal da Educação
- SMED e do Conselho Municipal de Educação de Toledo - CME, nos termos da Lei, é
responsável pela orientação, apoio técnico-pedagógico, supervisão e fiscalização das
instituições públicas de Educação Infantil, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, da EJA –
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
18
Fase I, e das instituições e privadas de Educação Infantil, no sentido de cumprir as normas
complementares relativas à Educação Especial e Inclusiva.
§2º A Secretaria Municipal de Educação, ao elaborar normativas, notas técnicas, que
tratam da área de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, deverá ouvir
previamente o Conselho Municipal de Educação, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa
com Deficiência e os profissionais da educação.
CAPÍTULO VI
DO ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS APRESENTADAS PELOS
EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO
Art. 25 As necessidades educacionais apresentadas pelos educandos da Educação
Especial são aquelas dificuldades de “acesso” referentes à comunicação, locomoção,
higienização, interações sociais e conteúdos curriculares, manifestadas por estes em sua relação
com o ambiente e as relações sociais exercidas nas unidades escolares.
Parágrafo único. As necessidades dos educandos podem ser de diferentes
temporalidades e causas, evidenciadas em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino,
emergindo e aferindo serviços, recursos e materiais que as instituições escolares deverão
proporcionar, tendo em vista a promoção e o aprimoramento no processo ensino-aprendizagem.
Art. 26 O AEE, tem como função a identificação das necessidades do educando, público
alvo da Educação Especial, indicando e promovendo serviços e estratégias de complementação
ou suplementação na sua formação, integração e participação na instituição escolar, na sociedade
e no desenvolvimento da aprendizagem, minimizando as barreiras no processo educacional,
compreendidas por:
I - aquelas relacionadas às expectativas formais de acesso e rendimento dos conteúdos
curriculares, cujas possíveis causas estejam atreladas a limitações ou impedimentos de longo
prazo e de natureza intelectual;
II - comunicação e sinalização diferenciadas com as dos demais educandos, e que
demandam adaptações de acesso ao currículo, com utilização de outras línguas, linguagens,
tecnologias e códigos aplicáveis, assegurando os recursos humanos e materiais necessários;
III- interação social e vínculos relacionados, principalmente aos TGDs, alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor e estereotipias motoras;
IV - atividades de vida diária – AVD, e atividades de vida prática – AVP;
V - locomoção ou orientação e mobilidade;
VI- suplementação, potencialização, enriquecimento e aprofundamento dos conteúdos
acadêmicos e aceleração, para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas
próprias definidas pelo SME/Toledo, para educandos com Superdotação ou Altas Habilidades.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
19
Parágrafo único. Cabe ao Professor do AEE, da instituição escolar realizar, por escrito,
o encaminhamento do educando público alvo da Educação Especial para área da saúde,
mantendo a SMED informada, visando possibilidade de elaboração posterior de banco de dados,
conforme normas administrativas da SMED.
Art. 27 Educando em situação de Acolhimento Institucional ou em cumprimento de
Medida Socioeducativa, público alvo da Educação Especial, será acompanhado, e se necessário,
terá avaliações específicas realizadas pela equipe pedagógica da instituição escolar e Professor
do AEE.
§1º O termo “classificação”, nesta Deliberação, é utilizado para os casos de
adequação idade/série, em se tratando de educando com defasagem escolar.
a) Para que o educando, com Deficiência ou Transtorno Global do Desenvolvimento,
oriundo de outro Sistema de Ensino (Classe Especial ou Escola Especial), e, que não tenha
indicação de série/ano, seja incluído nas classes comuns de ensino, é necessário que o mesmo
seja submetido a processo de avaliação dos conhecimentos escolares e análise sobre sua
distorção idade/série, processo elaborado pelo Professor do AEE em parceria com a equipe
pedagógica da instituição escolar.
b) O processo de avaliação, para os casos de classificação, deve ser definido em
normativas próprias pela Secretaria Municipal da Educação.
§2º o termo “aceleração” será utilizado na presente Deliberação, para especificar os
casos de Superdotação (área acadêmica).
a) Para que o educando com Altas Habilidades/Superdotação seja promovido por
“aceleração”, é necessário que o mesmo realize o processo de Avaliação Psicoeducacional no
contexto escolar que revele habilidade acadêmica geral, com conhecimentos e adequação
emocional condizente com a série/ano que indique pedagogicamente esta aceleração.
b) O processo de avaliação, para o caso de aceleração, deve ser definido em normativa
própria pela Secretaria Municipal da Educação.
§3º Entende-se por “potencialização”, nesta Deliberação, o Plano de Atendimento do
AEE/SRM de conhecimento e de desenvolvimento de projeto específico da habilidade
manifestada pelo educando, seja em intervenções específicas da SRM ou em acionamento e
articulação de projetos parceiros realizados pelo profissional especializado e ao serviço
itinerante.
§4º Para o ingresso do educando com Altas Habilidades na SRM será necessária
Avaliação Psicopedagógica, supervisionada pelo serviço específico da Secretaria Municipal da
Educação.
§5º O “enriquecimento”, a “suplementação” ou “aprofundamento” dos conteúdos
acadêmicos, se configuram no trabalho do Professor regente da turma, com apoio da equipe
pedagógica da instituição escolar, na qual o educando está matriculado no contexto do Ensino
comum, e do serviço itinerante do Professor especialista da SRM.
Art. 28 O estabelecimento público municipal de ensino, ou privado de Educação
Infantil, dentro da autonomia que lhe é concedida, ou por seu respectivo mantenedor, poderá
firmar convênios e parcerias com órgãos públicos municipais e estaduais, ou com organizações
não-governamentais conveniadas, visando a melhoria do atendimento especializado ofertado.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
20
Parágrafo único. As parcerias firmadas de que trata o caput deste artigo, para serem
aceitas devem atender as normas do Sistema Municipal de Ensino de Toledo.
CAPÍTULO VII
DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
Art. 29 O estabelecimento de ensino comum público municipal do nível da Educação
Básica, etapa ou modalidade, ou privado de Educação Infantil, definirá em sua proposta
pedagógica, o acesso e o atendimento em classe comum ao educando, público alvo da Educação
Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, bem como, o seu encaminhamento aos serviços
de apoio referentes às necessidades educacionais apresentadas pelo educando.
Art. 30 A escola comum, ao elaborar ou reelaborar sua proposta pedagógica, deve
contemplar a Educação Especial Inclusiva na organização de classe comum inclusiva, e
implementar os serviços de apoio pedagógico especializados, tais como, o Atendimento
Educacional Especializado - AEE.
Art. 31 Para assegurar o Atendimento Educacional Especializado, o mantenedor
Público Municipal, ou privado de Educação Infantil, deve prever, prover e manter para seu
respectivo estabelecimento de ensino:
I - acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas
instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme normas técnicas vigentes, contidas no
seu Plano de Acessibilidade;
II - condições para que as instituições de ensino executem ações de acesso do educando,
público alvo da Educação Especial ao currículo;
III - Professores e equipe técnico-pedagógica, habilitados ou especializados;
IV - apoio especializado aos docentes, conforme previsão descrita no Projeto Político
Pedagógico;
V - projeto de “enriquecimento” curricular e de “aceleração” para educandos com Altas
Habilidades/Superdotação, dentro das normas estabelecidas pelo Sistema Municipal de Ensino;
VI - oferta de educação bilíngue - Língua Portuguesa e Língua Brasileira de
Sinais/LIBRAS, o ensino em Língua de Sinais Digital/Tadoma, Braille, e outras técnicas de
linguagem e de comunicação, quando houver demanda destes serviços;
VII - a classe comum que tenha educandos, público alvo do AEE, que requeiram
atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, ou de recursos e de ajudas
intensas e contínuas, poderá ter um profissional PAP ou redução do número de educandos por
turma.
§1º A redução do número de educandos para turmas onde se encontrem educando/s com
Deficiência ou com Transtorno Global do Desenvolvimento matriculado/s e considera os direitos
sociais de condições de ensino-aprendizagem, tais como: espaço físico por número de
educandos, maior possibilidade de conhecimento entre os sujeitos do processo, vínculos e
intervenções individuais durante as atividades escolares.
§2º É de competência da SMED elaborar instruções administrativas, em relação a
redução do número de educandos, onde se encontre/m matriculado/s educando/s com
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
21
Deficiência ou com Transtorno Global do Desenvolvimento, bem como em se tratando do
serviço de PAP.
SEÇÃO I
DO NÚMERO DE EDUCANDOS POR TURMA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 32 O número de educandos por turma na Educação Infantil é o que segue:
1 - Creche:
1.1 - de zero a um ano: até 05 crianças, entre as quais se encontrem incluídos no
máximo 02 (dois) educandos, e não havendo Professor de Apoio Permanente, e até 08 crianças
quando da presença do serviço de Professor de Apoio Permanente;
1.2 - de um a dois anos: até 07 crianças, entre as quais se encontrem incluídos no
máximo 02 (dois) educandos, e não havendo Professor de Apoio Permanente, e até 10 crianças
quando da presença do serviço de Professor de Apoio Permanente;
1.3 - de dois a três anos: até 11 crianças, entre as quais se encontrem incluídos no
máximo 02 (dois) educandos, e não havendo Professor de Apoio Permanente, e até 14 crianças
quando da presença do serviço de Professor de Apoio Permanente.
2 - Pré-Escola:
2.1 - de quatro anos: até 14 crianças, entre as quais se encontrem incluídos no máximo
02 (dois) educandos, e não havendo Professor de Apoio Permanente, e até 18 crianças quando da
presença do serviço de Professor de Apoio Permanente.
2.2 - de cinco anos: até 16 crianças, entre as quais se encontrem incluídos no máximo
02 (dois) educandos, e não havendo Professor de Apoio Permanente, e até 20 crianças quando da
presença do serviço de Professor de Apoio Permanente.
SEÇÃO II
DO NÚMERO DE EDUCANDOS POR TURMA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Art. 33 O número de educandos por turma nos anos iniciais do Ensino
Fundamental é o que segue:
I - Classes de 1º, 2º e 3º anos: 25 educandos com a presença do serviço do Professor de
Apoio Permanente, e redução do número de educandos para 20, entre as quais se encontrem
incluídos no máximo 02 (dois) educandos, quando não houver a presença deste profissional;
II - Classes de 4º e 5º anos: 30 educandos com a presença do Professor de Apoio
Permanente, e redução do número de educandos para 25, entre os quais se encontrem incluídos
no máximo 02 (dois) educandos, quando não houver a presença deste profissional.
Parágrafo único. O município de Toledo viabilizará, em sua Rede Municipal de Ensino, a
gradativa redução do número de educandos por classe/ano, previstos neste artigo, nos termos de
normativa administrativa da SMED.
SEÇÃO III
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
22
DO NÚMERO DE EDUCANDOS POR TURMA NA EJA - FASE I
Art. 34 O número de educandos por turma na Educação de Jovens e Adultos - EJA Fase-I
equivalentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental será de até 15 educandos, entre os quais
se encontrem incluídos no máximo 02 (dois) educandos, e não havendo Professor de Apoio
Permanente, e de até 25 educandos quando da presença do serviço de Professor de Apoio
Permanente.
Parágrafo único. Excepcionalmente o número de educandos por turma na Educação de Jovens e
Adultos - EJA Fase-I equivalentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental poderá exceder o
número de educandos previsto no caput deste artigo, conforme instrução administrativa da
SMED.
CAPÍTULO VIII
DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
Art. 35 A identificação das necessidades educacionais específicas do público alvo da
Educação Especial, exige a elaboração e exercício de uma Proposta Pedagógica, construída pela
comunidade escolar, a partir das normas desta Deliberação, e que assegure serviços educacionais
especializados, organizados intencionalmente para apoiar, complementar e suplementar, de
modo a garantir o desenvolvimento das potencialidades do educando, público alvo da Educação
Especial, em todas as etapas e modalidades da Educação Básica.
Art. 36 A organização da Proposta Pedagógica de estabelecimento de ensino vinculado
ao Sistema Municipal de Ensino, deve tomar como base as normas e diretrizes curriculares
nacionais e municipais, e as normas complementares emanadas do Conselho Municipal de
Educação e pela Secretaria Municipal da Educação de Toledo, atender à política nacional da
Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, e garantir o acesso e o
desenvolvimento do educando no processo ensino-aprendizagem.
Parágrafo único. As instituições escolares, assegurarão em seu Projeto Político-
Pedagógico a flexibilização curricular e metodológica, os serviços e os apoios pedagógicos
especializados para atender as necessidades educacionais específicas dos educandos, público
alvo da Educação Especial.
Art. 37 O Projeto Político Pedagógico é único por estabelecimento, e em relação à
Educação Especial, deve conter os seguintes elementos:
I - conceito da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva.
II - histórico da Educação Especial na instituição de ensino;
III- demanda da Educação Especial (educandos matriculados no ensino comum) da
instituição de ensino;
IV – objetivos geral e específicos dos serviços do Atendimento Educacional
Especializado programas e/ou serviços da Educação Inclusiva oferecidos pela unidade escolar;
V - explicitação da organização da escola para atendimento à Educação Inclusiva;
VI - conteúdos dos serviços de Atendimento Educacional Especializado oferecido pela
escola, propostas e encaminhamentos metodológicos, adaptações e recursos disponibilizados
pela instituição escolar a respeito das avaliações, tendo em vista o público alvo da Educação
Especial;
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
23
VII - processos de avaliação e promoção, classificação, reclassificação, para os
educandos incluídos no ensino comum, conforme normas do Sistema Municipal de Ensino de
Toledo;
VIII - descrição das condições físicas e materiais para a Educação Inclusiva;
IX - relação do corpo docente habilitado ou especializado;
X - descrição da operacionalização dos serviços referentes às modalidades da Educação
Especial, tais como o itinerante e atendimento domiciliar, prevendo-se projetos específicos para
cada caso, gerenciados pela SMED.
XI – Plano de Acessibilidade da instituição, conforme norma administrativa da SMED.
§1º O PPP deve atender as demais normas complementares do Sistema Municipal de
Ensino de Toledo e, de modo especial as que tratam da Educação Inclusiva.
§2º Cabe à Secretaria Municipal de Educação orientar e acompanhar a elaboração, a
execução e adequação do Projeto Político Pedagógico, no tocante à Educação Especial,
verificando sua legalidade e respeitando a autonomia didático-pedagógica de cada
estabelecimento de ensino.
§3º O Regimento Escolar, deve conter um capítulo para a Educação Especial, na
perspectiva da Educação Inclusiva, perfil dos profissionais, as atribuições e direitos de todos os
profissionais da escola em relação aos serviços da modalidade.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 38 A falta de atendimento aos padrões de qualidade e a ocorrência de
irregularidades de qualquer ordem nos estabelecimentos de ensino ou nos programas e serviços
da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, tanto pela escola como pelo
respectivo mantenedor, são objeto de diligência, sindicância e, se for o caso, de processo
administrativo, instaurado pelo poder público que vise a sua apuração.
Art. 39 O Poder Público Municipal, através da Secretaria Municipal da Educação, e nos
termos do Plano Municipal de Educação, deve garantir a aplicação de testes de acuidade visual e
auditiva, em todas as instituições públicas de Educação Infantil, dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, e de Educação de Jovens e Adultos – Fase I, para assegurar aos educandos os
respectivos procedimentos garantidos em Lei.
Parágrafo único. A garantia dos serviços previstos no caput deste artigo, nas
instituições privadas da Educação Infantil é de responsabilidade do respectivo mantenedor.
Art. 40 Com a finalidade de se adequar às presentes normas, as instituições escolares
públicas de Educação Infantil, dos Anos Iniciais de Ensino Fundamental e de EJA-Fase I, e as
instituições privadas de Educação Infantil devem adequar seu respectivo Projeto Político-
Pedagógico e seu Regimento Escolar, submetê-lo à aprovação do respectivo Conselho Escolar
ou Conselho de Pais, e encaminhá-los a SMED, até o dia 15 de novembro de 2015, para
posterior homologação.
§ 1º Todas as vezes que houver necessidade de alterações do PPP ou do Regimento
Escolar estes documentos deverão ser encaminhados para homologação das alterações pela
SMED.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
24
§ 2º Compete a Secretaria Municipal de Educação de Toledo, orientar, acompanhar e
supervisionar o cumprimento do constante no caput deste artigo, e encaminhar ao CME, até
final do mês de março, relatório anual referente ao período do ano anterior, sobre a situação de
atendimento da Educação Especial das instituições e escolas vinculadas ao Sistema Municipal
de Ensino.
Art. 41 O Poder Público Municipal deverá garantir Professor de Apoio Permanente nas
instituições escolares da rede pública municipal de Educação Infantil, dos anos iniciais do
Ensino Fundamental, e de EJA Fase-I, para o atendimento de educando da Educação Especial,
que requeira este serviço.
§1º Os mesmos serviços devem ser oferecidos pelos respectivos mantenedores das
instituições privadas de Educação Infantil.
§2º Em caso da necessidade de mais do que um Professor de Apoio Permanente para a
mesma turma, o processo de solicitação deve ser encaminhado para análise da Secretaria da
Educação ou da respectiva mantenedora.
Art. 42 Compete ao Poder Público Municipal rever e atualizar sua legislação relativa à
Educação Especial, inclusive no que se refere às diversas terminologias utilizadas.
Art. 43 Ficam assegurados, para o ano letivo de 2015, os direitos anteriormente
adquiridos pelos interessados e pelas instituições educacionais, na forma estabelecida pela
Deliberação nº 004/2005-CME/Toledo.
Art. 44 O Serviço de Apoio em Sala de Recursos será extinto gradativamente conforme
se der a implantação da Sala de Recursos Multifuncional.
Art. 45 Os serviços que constam nesta Deliberação devem ser previstos e mantidos
pelas instituições privadas, vinculadas ao Sistema Municipal.
Art. 46 O estabelecimento público municipal de ensino, ou privado de Educação
Infantil, dentro da autonomia que lhe é concedida, ou por seu respectivo mantenedor, pode
firmar convênios e parcerias com o Estado, com órgãos públicos municipais, ou com
organizações não governamentais conveniadas, visando a melhoria do atendimento especializado
ofertado.
Art. 47 Para eventual contratação temporária de Professor de Apoio Permanente a
SMED deve oferecer cursos e assessorias congêneres ao serviço na Rede Municipal de Ensino.
Art. 48 É vedado a qualquer Professor atuar no serviço de AEE/SRM ou como
Professor de Apoio Permanente, enquanto estiver em estágio probatório, vigorando a
interpretação dada pelo Parecer nº02/2013 até o final do ano de 2015.
Art. 49 A Secretaria Municipal da Educação manterá em serviço, Formação
Continuada em Educação Inclusiva para os profissionais da educação do Sistema Municipal de
Ensino.
Art. 50 Enquanto não houver normas complementares para o funcionamento do ensino
em Tempo Integral, a oferta do Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos
Multifuncionais deve ocorrer no tempo do Ensino Integral.
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
25
Art. 51 O CAEDV deve adequar-se às presentes normas até o final de 2015.
Art. 52 A Sala de Recursos Comum - SRC é um serviço de apoio de natureza
pedagógica, desenvolvido por Professor habilitado em graduação ou pós graduação lato ou
stricto sensu em Educação Especial , que complementa, para os educandos com necessidades
educacionais específicas, o ensino comum e articula os serviços de apoio multissetoriais dos
educandos que não tem outro atendimento educacional especializado na própria escola.
§1º O atendimento em Sala de Recursos Comum de um estabelecimento pode estender-
se aos educandos da própria escola ou de outras instituições escolares da rede pública municipal
e deve ser previsto no respectivo PPP.
§2º O atendimento em SRC pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos.
§3º Os agrupamentos são organizados pelo Professor responsável pela SRC, que pode
buscar parceria com a Equipe Pedagógica da escola.
§4º Os horários e os atendimentos aos educandos da SRC devem ser disponibilizados
para conhecimento dos Professores regentes dos educandos.
§5º As matrículas para cada turma de SRC não devem ser superior a 10 (dez)
educandos, que apresentem necessidades educacionais específicas.
§6º A avaliação pedagógica semestral dos educandos da SRC é realizada pelo Professor
responsável pela turma e acompanhada pela Equipe Pedagógica da escola, e seu registro será
feito através de relatório descritivo lançado em formulário próprio.
§7º O Professor regente da turma do ensino comum do educando que frequenta a SRC,
deve assinar, junto com os pais e/ou responsáveis o relatório da avaliação pedagógica semestral
do educando da SRC.
§8º O Serviço de Apoio em Sala de Recursos Comum será extinto gradativamente
conforme se der a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais.
Art. 54 Em relação ao número de educandos, público alvo da Educação Especial,
matriculados nas Classes Comuns, que possui o serviço de PAP, este deverá ser mantido em no
máximo 02 (dois) educandos quando for possível a matrícula em outras turmas do mesmo ano,
na mesma escola.
Art. 55 O Sistema Municipal de Ensino de Toledo deve adequar o Plano Municipal de
Educação de Toledo 2015-2025, em especial no que se refere às diretrizes, às metas e às
estratégias relativas à Educação Especial, constantes no Plano Nacional de Educação 2014-
2024.
Art. 56 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Municipal de Educação ou
pela Secretaria Municipal da Educação, conforme suas competências.
Art. 57 Esta Deliberação entra em vigor após noventa dias de sua publicação no Órgão
Oficial Eletrônico do Município de Toledo, cessando a partir desta data, as disposições
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
26
constantes na Deliberação nº 004/2005-CME/Toledo e do Parecer nº 008/05-CME, de
09/11/2005.
Parágrafo único. As disposições desta Deliberação, vinculadas a investimentos só
entrarão em vigor a partir do início do ano de 2015.
Sala de Sessões do Conselho Municipal de Educação de Toledo, 3 de dezembro de
2014.
Flávio Vendelino Scherer - CLN
Conselheiro Relator
Suelaine Cristhina Feldkircher da Costa - CEB
Conselheira Relatora
Veralice Aparecida Moreira dos Santos - CLN
Conselheira Relatora
MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
27
CONCLUSÃO DAS CÂMARAS:
As Câmaras aprovam e acompanham o Parecer dos Conselheiros Relatores.
Toledo, 3 de dezembro de 2014.
Assinatura dos membros da Câmara de Educação Básica que aprovaram:
- Cons. Suelaine Cristina Feldkircher da Costa, Relatora: .........................................................................
- Cons. Ademar Souza Marques: ...............................................................................................................
- Cons. Edmilson Augusto de Morais: .......................................................................................................
- Cons. Ivana Maria Dall’Agnol (Exerc. Tit.): ...........................................................................................
- Cons. Maria Christina Bezerra Raupp Calabresi: ....................................................................................
- Cons. Neusa Melânia Bacca Koval: ........................................................................................................
Assinatura dos membros da Câmara de Legislação e Normas que aprovaram:
- Cons. Flávio V. Scherer, Relator: ............................................................................................................
- Cons. Veralice Aparecida Moreira dos Santos, Relatora: .......................................................................
- Cons. Alvaro Luiz Wermann: ..................................................................................................................
- Cons. Luciana Roberta Felicetti Rech: ....................................................................................................
- Cons. Marineide Aram Giacomini:..........................................................................................................
- Cons. Pedro Aloísio Webler: ...................................................................................................................
CONCLUSÃO DO PLENÁRIO DO CME/TOLEDO
O Plenário acompanha a decisão das Câmaras de Educação Básica e Legislação e Normas.
Sala de Sessões do CME/Toledo/PR, 3 de dezembro de 2014.
Assinaturas dos Relatores e da mesa executiva:
- Cons. Flávio Vendelino Scherer, Relator: ...............................................................................................
- Cons. Suelaine Cristina Feldkircher da Costa, Relatora: .........................................................................
- Cons. Veralice Aparecida Moreira dos Santos, Relatora: .......................................................................
- Cons. Pedro Aloísio Webler, Pres. em exercício do CME: .....................................................................
- Jaqueline de Araujo Barbosa, Secretaria ad hoc: .....................................................................................
Assinatura dos demais Conselheiros presentes que aprovaram:
- Cons. Ademar Souza Marques: ...............................................................................................................
- Cons. Alvaro Luiz Wermann: ..................................................................................................................
- Cons. Edmilson Augusto de Morais: .......................................................................................................
- Cons. Ivana Maria Dall’Agnol (Exerc. Tit.): ...........................................................................................
- Cons. Luciana Roberta Felicetti Rech: ....................................................................................................
- Cons. Maria Christina Bezerra Raupp Calabresi: ....................................................................................
- Cons. Marineide Aram Giacomini:..........................................................................................................
- Cons. Neusa Melânia Bacca Koval: ........................................................................................................