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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
PLANEJAMENTO
ICA 11-3
PROCESSOS DA ÁREA DE AERÓDROMOS (AGA)
NO ÂMBITO DO COMAER
2018
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2/60 ICA 11-3/2015
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA
PLANEJAMENTO
ICA 11-3
PROCESSOS DA ÁREA DE AERÓDROMOS (AGA)
NO ÂMBITO DO COMAER
2018
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
PORTARIA Nº 1.460/GC3, DE 20 DE SETEMBRO DE 2018.
Aprova a reedição da ICA 11-3 "Instrução
que estabelece os Processos da Área de
Aeródromos (AGA) no âmbito do
COMAER".
O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe
confere o inciso XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica,
aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, tendo em vista o disposto nos §§ 3º e
6º, todos do art. 8º da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, § 2º do art. 3º do Decreto nº
7.871, de 21 de dezembro de 2012, e Portaria nº 957/GC3, de 9 de julho de 2015, e
considerando o que consta do Processo nº 67600.017285/2018-67, procedente do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo, resolve:
Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 11-3 "Instrução que estabelece os Processos
da Área de Aeródromos (AGA) no âmbito do COMAER", que com esta baixa.
Art. 2º A Instrução de que trata esta Portaria será disponibilizada no Portal
AGA.
Art. 3º Esta Instrução entra em vigor a contar de 1º de outubro de 2018.
Art. 4º Revoga-se a Portaria nº 958/GC3, de 9 de julho de 2015, publicada no
Diário Oficial da União nº 135, de 17 de julho de 2015.
Ten Brig Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO
Comandante da Aeronáutica
(Publicada no DOU nº 183, de 21 de setembro de 2018, Seção 1, pág 24.)
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SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................... 7 1.1 FINALIDADE ............................................................................................................... 7 1.2 ÂMBITO ....................................................................................................................... 7
2 CONCEITUAÇÕES, ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................. 8
2.1 CONCEITUAÇÕES ...................................................................................................... 8
2.2 ABREVIATURAS E SIGLAS .................................................................................... 14
3 DOCUMENTAÇÃO ..................................................................................................... 19
3.1 GENERALIDADES .................................................................................................... 19 3.2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DA ÁREA AGA ............... 19
3.3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................................... 20
4 PRAZOS ........................................................................................................................ 22
4.1 COMPREP, COMGAP E CENIPA ............................................................................ 22
4.2 DECEA ........................................................................................................................ 22 4.3 GABAER ..................................................................................................................... 22
5 PLANO DIRETOR AEROPORTUÁRIO ................................................................. 23
5.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 23
5.2 FLUXOGRAMA ......................................................................................................... 24
6 INSCRIÇÃO OU ALTERAÇÃO NO CADASTRO ................................................. 29
6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 29
6.2 FLUXOGRAMA INSCRIÇÃO OU ALTERAÇÃO .................................................. 32
7 EXPLORAÇÃO DE AERÓDROMO CIVIL PÚBLICO ......................................... 40
7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 40 7.2 FLUXOGRAMA ......................................................................................................... 40
8 OBJETOS PROJETADOS NO ESPAÇO AÉREO .................................................. 43
8.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 43 8.2 FLUXOGRAMA PEDIDO INICIAL OU GRAU DE RECURSO............................. 43 8.3 FLUXOGRAMA GRAU DE RECURSO POR INTERESSE PÚBLICO .................. 49
9 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS .............................................................................. 51
10 DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................. 52
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 53
Anexo A - Fluxogramas Processuais .............................................................................. 54
Anexo B - Documentação Aplicável aos Processos de Aeródromos ............................ 60
Anexo C - Documentação Aplicável aos Processos de OPEA ...................................... 75
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Estabelecer os processos para análise de planos diretores aeroportuários, de
inscrição e alteração no cadastro de aeródromos da ANAC, de exploração de aeródromo civil
público e de objetos projetados no espaço aéreo.
1.2 ÂMBITO
As disposições constantes nesta Instrução são de observância obrigatória e
aplicam-se ao EMAER, COMPREP, COMGAP, DECEA e CENIPA, bem como às AAL e
demais interessados em submeter à apreciação do COMAER processos para análise de planos
diretores aeroportuários, de inscrição e alteração no cadastro de aeródromos da ANAC, de
exploração de aeródromo civil público e de objetos projetados no espaço aéreo.
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2 CONCEITUAÇÕES, ABREVIATURAS E SIGLAS
2.1 CONCEITUAÇÕES
Os significados dos termos e expressões empregados nesta Instrução estão
relacionados nos itens a seguir.
2.1.1 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA LOCAL
Pessoa física ou jurídica responsável pela administração ou pelo projeto de um
aeródromo público ou privado.
2.1.2 AERÓDROMO
Área definida em terra ou na água (que inclui todas as suas edificações,
instalações e equipamentos) destinada total ou parcialmente à chegada, partida e
movimentação de aeronaves na superfície. Quando destinado exclusivamente a helicópteros,
recebe a denominação de heliponto.
2.1.3 AERÓDROMO CIVIL
Aeródromo destinado à operação de aeronaves civis. Pode ser usado por
aeronaves militares, obedecidas às normas estabelecidas pelas autoridades competentes.
2.1.4 AERÓDROMO MILITAR
Aeródromo destinado à operação de aeronaves militares. Pode ser usado por
aeronaves civis, obedecidas às normas estabelecidas pelas autoridades competentes.
2.1.5 AERÓDROMO PRIVADO
Aeródromo civil aberto ao tráfego aéreo por meio de um processo de registro
junto à ANAC, utilizado somente com permissão de seu proprietário, vedada sua exploração
comercial.
2.1.6 AERÓDROMO PÚBLICO
Aeródromo civil aberto ao tráfego aéreo por meio de um processo de
homologação junto à ANAC e destinado ao uso de aeronaves civis em geral.
2.1.7 AERONAVE
Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar
que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.
2.1.8 AERONAVE CRÍTICA
Aeronave em operação ou com previsão de operar em determinado aeródromo,
que demande os maiores requisitos em termos de configuração e dimensionamento da
infraestrutura aeroportuária, em função de suas características físicas e operacionais.
2.1.9 AEROPORTO
Aeródromo público dotado de edificações, instalações e equipamentos para
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apoio às operações de aeronaves e de embarque/desembarque de pessoas e/ou processamento de
cargas. Quando destinado exclusivamente a helicópteros, recebe a denominação de heliporto.
2.1.10 AERÓDROMO COMPARTILHADO
Aeródromo sede de Unidade Aérea Militar e que compartilhe sua infraestrutura
nos termos do artigo 33 do Código Brasileiro de Aeronáutica.
2.1.11 ALTITUDE
Distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como um ponto,
medida a partir do nível médio do mar.
2.1.12 ALTURA
Distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como um ponto,
medida a partir de uma superfície de referência.
2.1.13 ÁREA DE MANOBRAS
Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e táxi de aeronaves,
excluídos os pátios.
2.1.14 ÁREA DE MOVIMENTO
Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e táxi de aeronaves e está
integrada pela área de manobras e os pátios.
2.1.15 ÁREA DE POUSO
Parte de uma área de movimento que está destinada ao pouso ou decolagem
das aeronaves.
2.1.16 ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (ASA)
Área circular do território de um ou mais municípios, definida a partir do
centro geométrico da maior pista do aeródromo ou do aeródromo militar, com 20km (vinte
quilômetros) de raio, cujos uso e ocupação estão sujeitos a restrições especiais, em função da
natureza atrativa de fauna. O limite vertical da ASA é de 3.500 pés de altura (1.067 metros).
2.1.17 ÁREA OPERACIONAL
Área dentro dos limites patrimoniais do aeródromo que contém a área de
manobras, faixa de pista, pátios, terminais de passageiros e carga, torre de controle, unidades
administrativas e de proteção ao voo e demais edificações operacionais.
2.1.18 ATIVIDADE ATRATIVA DE FAUNA
Atividades ou empreendimentos, tais como vazadouros de resíduos sólidos,
que servem de foco ou concorram para a atração relevante de fauna, no interior da ASA,
comprometendo a segurança operacional da aviação.
2.1.19 ATIVIDADE COM POTENCIAL ATRATIVO DE FAUNA
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Atividades ou empreendimentos, tais como aterros sanitários e outros que
manipulem material atrativo de fauna que, ao utilizarem técnicas de operação e de manejo
apropriadas, não se constituem em foco atrativo de fauna no interior da ASA, nem
comprometam a segurança operacional da aviação.
2.1.20 ATO ADMINISTRATIVO CONJUNTO COMAER E ANAC
Documento de aprovação de PDIR expedido pela ANAC referenciando ofício,
e respectivo número único de processo, com deliberação favorável do COMAER.
2.1.21 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Equipamentos destinados a proporcionar apoio à navegação aérea das
aeronaves.
2.1.22 CABECEIRA
O início da parcela da pista utilizável para a operação de pouso ou decolagem.
2.1.23 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO AERÓDROMO
São as características referentes a número e orientação das pistas, acostamentos
das pistas, faixas de pistas, áreas de segurança no fim de pistas, zonas desimpedidas, zonas de
parada, áreas de operação de radioaltímetro, pistas de táxi, acostamentos das pistas de táxi,
faixas de pista de táxi, baias de espera, posições de espera nas pistas, posições intermediárias
de espera, posições de espera de veículos em vias de serviço, pátios e posições isoladas de
estacionamento de aeronaves.
2.1.24 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO AERÓDROMO
São aquelas referentes ao tipo de operação realizada no aeródromo, tais como:
visual, instrumento de não precisão ou instrumento precisão.
2.1.25 DATUM GEODÉSICO
Conjunto mínimo de parâmetros necessários para definir a localização e a
orientação do sistema de referência local relativamente ao sistema ou à base de referência
global.
2.1.26 ELEVAÇÃO DO AERÓDROMO
Altitude do ponto mais elevado na área de pouso.
2.1.27 ELEVAÇÃO DO HELIPONTO
Altitude do ponto mais elevado da área de aproximação final e decolagem
(FATO).
2.1.28 ESTUDO AERONÁUTICO
Processo de análise do efeito adverso à segurança ou à regularidade das
operações aéreas, que elenca medidas mitigadoras e classifica o impacto da implementação
dessas medidas em aceitável ou inaceitável.
2.1.29 FAIXA DE PISTA
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Área definida no aeródromo que inclui a pista de pouso e as zonas de parada,
se disponíveis, destinada a proteger a aeronave durante as operações de pouso e decolagem e
a reduzir o risco de danos à aeronave, em caso de saída dos limites da pista. Para efeito do
estabelecimento das superfícies limitadoras de obstáculos, as zonas de parada não serão
consideradas, mesmo que disponíveis.
2.1.30 FASES DE IMPLANTAÇÃO
São programas de desenvolvimento propostos para cada horizonte de
planejamento, consubstanciado por representação gráfica.
2.1.31 INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA E DEFESA
Área livre, cercas, muros, guaritas, iluminação de proteção, arruamento
perimetral, postos de controle de acesso, sistema de alarme, circuito fechado de TV, entre
outras infraestruturas relacionadas com o sistema de segurança e defesa de organização do
COMAER.
2.1.32 INSTRUÇÃO DO COMANDO DA AERONÁUTICA
É a publicação do Comando da Aeronáutica destinada a divulgar regras,
preceitos, critérios, programas de trabalho, recomendações e procedimentos diversos, de
caráter determinativo e diretivo, visando facilitar, de maneira inequívoca, a aplicação de leis,
decretos, portarias e regulamentos.
2.1.33 HELIPONTO
Vide aeródromo.
2.1.34 HELIPORTO
Vide aeroporto.
2.1.35 NATUREZA PERIGOSA
Constitui um objeto ou atividade de natureza perigosa toda aquela que atraia
fauna, que produza ou armazene material explosivo ou inflamável, que cause perigosos
reflexos, irradiações, fumaça ou emanações, bem como outras que possam proporcionar riscos
à segurança de voo.
2.1.36 OBJETO
Todo objeto, de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou móvel,
sujeito à análise sob os aspectos de uso do espaço aéreo nacional, utilizando-se os parâmetros
estabelecidos na Portaria que dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço
aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas ou
em norma complementar do COMAER.
2.1.37 OBJETO DE GRANDE EXTENSÃO
Todo objeto, de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou móvel,
sujeito à análise sob os aspectos de uso do espaço aéreo nacional, composto por mais de um
objeto ou que ocupem grandes extensões de terra. São exemplos de objetos de grande
extensão: linhas de transmissão, parques eólicos, conjuntos habitacionais, indústria
fotovoltaica, aterro sanitário, loteamentos, etc.
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2.1.38 OBSTÁCULO
Todo objeto de natureza permanente ou temporária, fixo ou móvel, ou parte
dele, que esteja localizado em uma área destinada à movimentação de aeronaves no solo, ou
que se estenda acima das superfícies destinadas à proteção das aeronaves em voo, ou ainda
que esteja fora ou abaixo dessas superfícies definidas e cause efeito adverso à segurança ou
regularidade das operações aéreas.
2.1.39 ÓRGÃO DE DIREÇÃO SETORIAL E DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA AO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
2.1.39.1 Órgão, representado pelos Comandos-Gerais, Departamentos e Secretarias da Força
Singular, bem como por órgãos específicos de assistência ao Comandante da Aeronáutica,
encarregado de planejar, executar, coordenar e controlar as atividades setoriais inerentes às
suas atribuições, e em conformidade com as decisões e diretrizes do Comandante da Força.
2.1.39.2 Para os fins desta Instrução, os ODSA envolvidos são o Departamento de Controle
do Espaço Aéreo (DECEA), o Comando de Preparo (COMPREP) e o Comando-Geral de
Apoio (COMGAP).
2.1.40 ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA
Organização do COMAER, subordinada ao DECEA, com jurisdição sobre
uma determinada região do espaço aéreo brasileiro, cujos órgãos ATC, para efeito de controle
de tráfego aéreo, estejam em linha direta de subordinação operacional. São Órgãos Regionais
os CINDACTA e o SRPV-SP.
2.1.41 PLANO DIRETOR AEROPORTUÁRIO
Documento elaborado pelo operador do aeródromo, que estabelece o
planejamento para a expansão da infraestrutura aeroportuária em consonância com a
regulamentação de segurança operacional expedida pela ANAC. Esse documento, para os fins
desta Instrução, deverá ser elaborado por responsáveis técnicos devidamente qualificados.
2.1.42 PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO
Conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições
impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno de um aeródromo.
2.1.43 PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTO
Conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições
impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno de um heliponto.
2.1.44 PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições
impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno dos auxílios, necessárias ao
funcionamento dos mesmos, estando estes localizados dentro ou fora dos limites da área de
um determinado aeródromo.
2.1.45 PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE ROTAS ESPECIAIS DE AVIÕES E HELICÓPTEROS
Conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições
impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno das rotas especiais de aviões e
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helicópteros.
2.1.46 PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO
Documento de aplicação específica, que estabelece as restrições impostas ao
aproveitamento das propriedades dentro da zona de proteção de determinados aeródromos.
2.1.47 PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO
Conjunto de planos utilizados para disciplinar a ocupação do solo, de modo a
garantir a segurança e a regularidade das operações aéreas. São eles: o Plano Básico de Zona
de Proteção de Aeródromo, o Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo, o Plano
Básico de Zona de Proteção de Heliponto, o Plano de Zona de Proteção de Rotas Especiais de
Aviões e Helicópteros e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea.
2.1.48 PONTO CRÍTICO A PARTIR DA TWR
É o local, na direção do objeto que está sendo analisado, situado na área de
manobras, ou em outra área considerada importante para a prestação do serviço de controle de
aeródromo, mais distante da TWR, ou o local mais significativo, do ponto de vista
operacional, que requer visibilidade a partir da TWR.
2.1.49 PROCEDIMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA
Procedimento definido em uma publicação aeronáutica, que estabelece uma
série de trajetórias de voo, com proteção específica de obstáculos, e tem por objetivo a
segurança, economia, regularidade e fluidez das operações aéreas visuais e por instrumentos.
2.1.50 PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS
Série de manobras predeterminadas com referência ao voo IFR, com proteção
específica acima dos obstáculos a partir do fixo de aproximação inicial ou, onde aplicável, a
partir do início de uma rota de chegada até um ponto no qual o pouso pode ser completado; e
se o pouso não puder ser completado, até uma posição na qual os critérios de espera ou
procedimento em rota possam ser aplicados. Os procedimentos de aproximação por
instrumentos são classificados da seguinte maneira:
a) não precisão (NPA) – procedimento de aproximação por instrumentos elaborado para aproximação por instrumentos 2D de TIPO A;
b) com guia vertical (APV) – procedimento de aproximação por instrumentos elaborado para aproximação por instrumentos 3D de TIPO A;
c) precisão (PA) – procedimento de aproximação por instrumentos elaborado para aproximação por instrumentos 3D de TIPO B; e
d) para um ponto no espaço (PinS) – procedimento de aproximação por instrumentos elaborado para aproximação por instrumentos 2D de TIPO A, por meio de
GNSS, para um ponto de referência no espaço estabelecido de maneira que as aeronaves
possam prosseguir a partir desse ponto em condições meteorológicas de voo visual (VMC)
para o aeródromo.
2.1.51 PROJETOS DE CONSTRUÇÃO OU MODIFICAÇÃO DE AERÓDROMOS
Documento elaborado por um responsável técnico habilitado e apresentado
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pelo operador do aeródromo, que estabelece ou altera a configuração da infraestrutura
aeroportuária incluindo as características físicas e/ou operacionais do aeródromo.
2.1.52 SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS (OLS)
Superfícies que estabelecem os limites até os quais os objetos podem se
projetar no espaço aéreo sem afetar adversamente a segurança ou a regularidade das
operações aéreas. São subdivididas em:
a) AOLS – Superfícies limitadoras de obstáculos de aeródromo/heliponto; b) FOLS – Superfícies limitadoras de obstáculos de auxílios à navegação aérea; e c) POLS – Superfícies limitadoras de obstáculos de procedimentos de navegação
aérea.
2.1.53 SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS DE AERÓDROMO/ HELIPONTO
Superfícies estabelecidas para garantir a regularidade das operações aéreas em um
aeródromo ou heliponto e, ainda, a segurança durante situações de contingência das aeronaves.
2.1.54 SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Superfícies estabelecidas para garantir a integridade dos sinais eletromagnéticos
e/ou luminosos transmitidos e/ou irradiados pelos auxílios à navegação aérea.
2.1.55 SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS DE PROCEDIMENTOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA
Superfícies estabelecidas para garantir a regularidade das operações aéreas durante
a execução de um procedimento de navegação aérea visual ou por instrumentos e, ainda, a
segurança em condições normais de operação da aeronave.
2.1.56 UNIDADE AÉREA
Organização militar que reúne meios aéreos de emprego e meios orgânicos de
apoio em suprimento e manutenção necessários à eficiência desse emprego, podendo também
dispor de meios de apoio auxiliares e administrativos.
2.1.57 ZONA DESIMPEDIDA
Área retangular sobre o solo ou a água selecionada ou preparada como área
disponível sobre a qual uma aeronave ou helicóptero classe de performance 1 possa efetuar
parte de sua subida inicial, até uma altura especificada.
2.1.58 ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR
É a delimitação, consubstanciada em uma planta e documentos afins, da área de um
aeródromo compartilhada com Organização Militar. O sítio aeroportuário é dividido em área militar
e área civil.
2.2 ABREVIATURAS E SIGLAS
As abreviaturas empregadas nesta Instrução estão relacionadas nos itens a
seguir.
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ICA 11-3/2018 15/91
2.2.1 AAL
Administração Aeroportuária Local.
2.2.2 AGA
Aeródromos e Auxílios Terrestres
2.2.3 AGU
Advocacia Geral da União
2.2.4 ANAC
Agência Nacional de Aviação Civil.
2.2.5 AOLS
Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Aeródromo/Heliponto.
2.2.6 APV
Procedimento de Aproximação por Instrumentos com Guia Vertical.
2.2.7 ARP
Ponto de Referência do Aeródromo.
2.2.8 ASA
Área de Segurança Aeroportuária
2.2.9 ATC
Controle de Tráfego Aéreo.
2.2.10 ATS
Serviços de Tráfego Aéreo.
2.2.11 BCA
Boletim do Comando da Aeronáutica.
2.2.12 CINDACTA
Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.
2.2.13 CENIPA
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
2.2.14 CGNA
Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea.
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16/91 ICA 11-3/2018
2.2.15 CGU
Controladoria Geral da União.
2.2.16 CMTAER
Comandante da Aeronáutica.
2.2.17 COJAER
Consultoria Jurídica Adjunta do Comando da Aeronáutica.
2.2.18 COMAE
Comando de Operações Aeroespaciais.
2.2.19 COMAER
Comando da Aeronáutica.
2.2.20 COMAR
Comando Aéreo Regional.
2.2.21 COMGAP
Comando-Geral de Apoio.
2.2.22 COMPREP
Comando de Preparo.
2.2.23 CONFEA
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.
2.2.24 CREA
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
2.2.25 DECEA
Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
2.2.26 DIRINFRA
Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica.
2.2.27 DIRMAB
Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico.
2.2.28 DO
Divisão de Operações.
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ICA 11-3/2018 17/91
2.2.29 DO-AGA
Subdivisão de Aeródromos.
2.2.30 DO-ATM
Subdivisão de Tráfego Aéreo.
2.2.31 DO-CAR
Subdivisão de Cartografia.
2.2.32 DT
Divisão Técnica.
2.2.33 DT-INFRA
Destacamento de Infraestrutura.
2.2.34 EMAER
Estado-Maior da Aeronáutica.
2.2.35 FATO
Área de Aproximação Final e Decolagem.
2.2.36 FOLS
Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Auxílios à Navegação Aérea.
2.2.37 GAD
Gerador Automático de Desenho
2.2.38 ICA
Instrução do Comando da Aeronáutica (Documento do COMAER) ou Instituto
de Cartografia Aeronáutica (Instituição do COMAER).
2.2.39 IFR
Regras de Voo por Instrumentos.
2.2.40 JJAER
Junta de Julgamento da Aeronáutica.
2.2.41 NPA
Não Precisão.
2.2.42 NUP
Número Único de Processo.
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18/91 ICA 11-3/2018
2.2.43 OACI
Organização de Aviação Civil Internacional.
2.2.44 ODSA
Órgão de Direção Setorial e de Assistência Direta e Imediata ao Comandante
da Aeronáutica.
2.2.45 OLS
Superfícies Limitadoras de Obstáculos.
2.2.46 OPEA
Objeto Projetado no Espaço Aéreo.
2.2.47 PBZPA
Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo.
2.2.48 PBZPH
Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto.
2.2.49 PCN
Número de Classificação do Pavimento.
2.2.50 PDDU
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.
2.2.51 PDIR
Plano Diretor Aeroportuário.
2.2.52 PEZPA
Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo.
2.2.53 PNAC
Política Nacional de Aviação Civil.
2.2.54 POLS
Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Procedimentos de Navegação Aérea.
2.2.55 PZPANA
Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea.
2.2.56 PZPREAH
Plano de Zona Proteção de Rotas Especiais de Aviões e Helicópteros.
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ICA 11-3/2018 19/91
2.2.57 SAC/MTPA
Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Portos e
Aviação Civil
2.2.58 SISCEAB
Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
2.2.59 SISCON
Sistema de Contraincêndio.
2.2.60 SISDABRA
Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro.
2.2.61 SISDE
Sistema de Segurança e Defesa.
2.2.62 SISENG
Sistema de Engenharia.
2.2.63 SISMA
Sistema de Material Aeronáutico.
2.2.64 SISMAB
Sistema de Material Bélico.
2.2.65 SISPAT
Sistema de Patrimônio.
2.2.66 SIPAER
Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
2.2.67 SRPV-SP
Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo.
2.2.68 TLOF
Área de Toque e de Elevação Inicial.
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20/91 ICA 11-3/2018
3 DOCUMENTAÇÃO
3.1 GENERALIDADES
3.1.1 Os processos estabelecidos nesta Instrução possuem documentação específica a ser apresentada ao Órgão Regional do DECEA, eletronicamente, por meio do Sistema de
gerenciamento de processos da área AGA.
NOTA: Em caso de contingenciamento do Sistema de gerenciamento de processos da área
AGA, o DECEA definirá quando será autorizado a tramitação de todos os processos
estabelecidos nesta Instrução por meio físico até a sua conclusão.
3.1.2 Atendendo ao disposto no artigo 9 do Decreto n° 9094/2017 (republicado no BCA n° 125/2017) e ao Parecer n° 47/2018/COJAER/CGU/AGU do COJAER, de 5 de
fevereiro de 2018, o COMAER dispensou a autenticidades das assinaturas e das cópias
de documentos apresentados, exceto nos casos a critério da Administração”.
3.1.3 A relação de documentos exigida em função do tipo de processo está estabelecida nos Anexos B1e C1 e deve ser apresentada:
a) em formato digital por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA;
b) devidamente datada e assinada pela AAL/interessado (ou seu representante legal) e pelo responsável técnico;
c) em conformidade com os modelos definidos pelo DECEA e disponibilizados no Portal AGA, quando for o caso; e
NOTA: Os arquivos exigidos em formato digital CAD deverão ser apresentados na versão
2010 ou anterior, na extensão DWG e devem estar georreferenciados.
3.1.4 As informações de localização espacial do projeto serão referenciadas ao Datum horizontal SIRGAS2000 ou WGS-84 e com as informações de altitude referenciadas
ao Datum vertical IMBITUBA.
3.2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DA ÁREA AGA
3.2.1 O Sistema de gerenciamento de processos da área AGA é o sistema desenvolvido pelo DECEA para gerenciamento dos processos definidos nesta Instrução no âmbito
nacional.
3.2.2 Por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, os usuários poderão preencher:
a) Requerimentos;
b) Ficha Informativa de Aeródromos ou Helipontos;
c) Ficha Informativa de Auxílios à Navegação Aérea;
d) Planilha das Elevações do Perfil Longitudinal;
e) Informações Topográficas e os municípios impactados; e
f) Listas de verificação de documentos;
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3.2.3 Além do carregamento de arquivos em formato digital, o sistema permite, ainda, a realização de consultas sobre o andamento dos processos sob a responsabilidade de um
determinado usuário ou empresa.
3.2.4 Qualquer pessoa, física ou jurídica, interessada em submeter um dos processos estabelecidos nesta Instrução à análise dos Órgãos Regionais do DECEA deverá fazê-
lo por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, link disponível
no Portal AGA.
NOTA 1: O cadastramento no Sistema de gerenciamento de processos da área AGA deverá
ser realizado pelo próprio interessado no link do Portal AGA.
NOTA 2: Após o cadastramento, o usuário receberá o seu LOGIN e SENHA por e-mail e
estará apto a submeter um dos processos estabelecidos nesta Instrução à análise dos Órgãos
Regionais do DECEA.
3.2.5 Os Anexos B1, B2, B3, C1, C2, C3, C4, C5 e C6, desta Instrução, deverão ser preenchidos, assinados e enviados eletronicamente ao Órgão Regional do DECEA
responsável, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA.
3.2.6 Após o preenchimento de todas as informações e do carregamento dos arquivos digitais solicitados pelo Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, o
usuário receberá um NUP COMAER, que dará início ao trâmite processual, e este
deverá ser usado para consultas futuras sobre a situação do processo no próprio
sistema até o seu arquivamento.
3.2.7 Durante a tramitação do processo, se for necessário alterar qualquer informação do interessado, do representante legal ou do responsável técnico, a referida solicitação
deverá ser formalizada ao Órgão Regional do DECEA por meio do Sistema de
gerenciamento de processos da área AGA.
3.2.8 Durante a tramitação do processo, se for necessário alterar qualquer dado do empreendimento ou do aeródromo, a referida solicitação deverá ser formalizada ao
Órgão Regional do DECEA por meio do Sistema de gerenciamento de processos da
área AGA e, após o carregamento das novas informações, o processo ingressará no
final da fila e uma nova contagem de prazo será iniciada.
3.2.9 A qualquer momento o interessado poderá solicitar o cancelamento do processo por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA.
3.3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
3.3.1 Poderão assinar como responsáveis técnicos pelos processos definidos nesta Instrução, em função da documentação aplicável constante dos Anexos B1 e C1 à presente
Instrução, os profissionais definidos na Tabela 3-1:
Tabela 3-1 – Responsabilidade Técnica
Documentação Aplicável CONFEA/CREA (amparo legal: Decisão nº PL-1184/2015)
CAU/BR (amparo legal: Lei nº 12.378/2010 e
Resolução CNE/CES nº 2/2010)
PBZPA, PBZPH e PZPANA
(fichas informativas e plantas):
engenheiros aeronáuticos, engenheiros
cartógrafos, engenheiros agrimensores,
engenheiros de infraestrutura
aeronáutica e engenheiros civis
arquitetos
Informações Topográficas engenheiros cartógrafos, engenheiros arquitetos
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(Anexo E à ICA 63-19): agrimensores, engenheiros de
infraestrutura aeronáutica e
engenheiros civis
Demais documentos aplicáveis
aos processos de aeródromos e
OPEA:
engenheiros aeronáuticos, engenheiros
cartógrafos, engenheiros agrimensores,
engenheiros de infraestrutura
aeronáutica e engenheiros civis
arquitetos
3.3.2 O responsável técnico deverá apresentar eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) de Obra ou Serviço ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) Simples,
conforme o caso, recolhido junto ao respectivo Conselho.
NOTA: Não serão aceitas a mesma ART ou RRT em vários processos (ART ou RRT
múltiplas).
3.3.3 Em caso de necessidade de substituição do responsável técnico no processo, a solicitação deverá ser formalizada por meio de documento ao Órgão Regional do
DECEA que, de posse dessa solicitação, permitirá ao requerente carregar
eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, a
ART ou RRT e seu respectivo comprovante de pagamento.
3.3.4 Deverá constar na ART ou RRT o nome do aeródromo ou empreendimento e o seu endereço.
3.3.5 No caso em que o profissional do Sistema CONFEA/CREA apresentar ao COMAER questionamentos com relação a não inclusão de um profissional na Tabela 3.1, o
interessado deverá ser orientado a formular consulta ao CREA onde o profissional está
vinculado em razão de seu registro, para que esse Conselho o ateste apenas para o caso
concreto demandado. A decisão deverá ser apresentada ao Órgão Regional do DECEA
e anexada ao processo do interessado.
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4 PRAZOS
4.1 O prazo para a realização das atividades sob a responsabilidade de um determinado setor ou organização subordinada ao COMAER iniciarão a partir do momento do recebimento da
documentação por meio físico ou eletrônico.
NOTA: A apresentação por meio físico será apenas para as organizações do COMAER que
não possuem acesso ao Sistema de gerenciamento de processos da área AGA ou em caso de
contingenciamento do Sistema.
4.2 O prazo para apresentação da documentação de correção das não conformidades documentais é de sessenta dias. Em caso da não apresentação o processo será arquivado.
4.3 O prazo para apresentação da documentação de correção das não conformidades técnicas é de cento e vinte dias. Em caso da não apresentação o processo será arquivado.
4.4 Sempre que forem apontadas não conformidades e for solicitada a sua correção, o processo ficará sobrestado com interrupção da contagem do prazo.
4.5 Toda vez que for apresentada a documentação de correção das não conformidades, o processo ingressará no final da fila e uma nova contagem de prazo será iniciada.
4.6 Toda vez que o GABAER necessitar que a SAC/MTPA se manifeste sobre um determinado processo, haverá interrupção da contagem do prazo a partir do momento em que
o processo for enviado até o momento do seu retorno.
4.7 O prazo para a realização das atividades sob a responsabilidade de um determinado setor ou organização subordinada ao COMAER estão descritos conforme a seguir:
Organização (Setor) Prazo (em dias)
CINDACTA ou SRPV-SP (DO-AGA) 60
ICA (DO-CAR) 60
CENIPA 30
COMGAP 30
COMPREP 30
DECEA 30
GABAER 30
CGNA (DO-2) 30
DO-ATM 10
DT 10
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5 PLANO DIRETOR AEROPORTUÁRIO
5.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1.1 A obrigatoriedade de análise de PDIR no âmbito do COMAER restringe-se aos casos de aeródromos que tenham que submeter o seu planejamento à aprovação da ANAC.
5.1.2 A análise do COMAER constitui uma etapa integrante do processo de aprovação do PDIR pela ANAC.
NOTA: No caso específico de aeródromos compartilhados, de interesse militar ou
administrados pelo COMAER, a aprovação do PDIR será feita de maneira conjunta entre
COMAER e ANAC, de acordo com o disposto na Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005.
5.1.3 A AAL deverá, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, enviar eletronicamente todos os documentos previstos no Anexo B1 desta instrução.
5.1.4 Após o envio eletrônico de toda a documentação pela AAL, o Órgão Regional do DECEA sobrestará o processo até o recebimento do ofício da ANAC informando
sobre a validação ou aprovação do PDIR e solicitando o parecer do COMAER.
5.1.5 Compete à ANAC enviar o documento de resposta à AAL informando a validação ou a aprovação do seu PDIR.
5.1.6 A ANAC verificará no Portal AGA qual dos Órgãos Regionais do DECEA é responsável pela área de localização do aeródromo e solicitará, por meio de ofício, o
parecer do COMAER.
5.1.7 A deliberação do COMAER será formalizada à ANAC por meio de ofício no qual constará:
a) a deliberação favorável ou desfavorável do COMAER; b) a informação de que os planos de zona de proteção foram encaminhados ao ICA para aprovação; e
c) o escopo.
5.1.8 Quando forem apontadas não conformidades, a AAL poderá peticionar um número máximo de seis pedidos de novas análises, sendo permitidas três solicitações por não
conformidade documental e três por não conformidade técnica. Depois de decorridos
três pedidos de novas análises documental ou técnica e as não conformidades
apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá deliberação desfavorável do
COMAER e o processo será arquivado.
NOTA: Quando as não conformidades apontadas pelo COMAER implicarem modificação nos
temas de competência da ANAC, o interessado deverá iniciar novo processo de análise de
PDIR junto àquela Agência.
5.1.9 Sempre que as informações disponíveis em um processo de aprovação de PDIR indicarem efeito adverso à segurança ou à regularidade das operações aéreas atuais no
aeródromo, o Órgão Regional do DECEA deverá implementar as medidas mitigadoras
necessárias ao restabelecimento da segurança e regularidade das operações aéreas com
a maior brevidade possível em função do risco.
5.1.10 Os PDIR aprovados a partir de 2010 constituem um documento de referência para a elaboração de futuros projetos de modificação de características físicas ou
operacionais do aeródromo e não suprem a necessidade de submissão desses projetos
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ao COMAER, em momento oportuno, por meio do processo de alteração no cadastro
definido no Capítulo 6 desta Instrução.
5.1.11 A deliberação do Órgão Regional do DECEA somente será favorável quando todas as organizações subordinadas dos ODSA envolvidos emitirem pareceres técnicos
favoráveis.
5.1.12 O trâmite processual para análise de planos diretores aeroportuários está descrito no item 5.2 e representado no Anexo A1.
NOTA: As parcelas do trâmite processual que devem ser cumpridas somente para
determinados tipos de aeródromos ou sob determinadas condições estão representadas no
Anexo A1 por uma linha tracejada.
5.2 FLUXOGRAMA
5.2.1 AÇÕES DA ANAC
5.2.1.1 Encaminhar ao Órgão Regional do DECEA responsável pela área o PDIR analisado e validado, em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo
COMAER, ou o PDIR aprovado nos demais casos.
5.2.1.2 Receber o ofício com a deliberação do Órgão Regional do DECEA: a) em caso de deliberação favorável, emitir ato administrativo de aprovação do
PDIR ou juntar a deliberação ao processo, conforme o caso; ou
b) em caso de deliberação desfavorável, indeferir o pedido de aprovação ou emitir ato administrativo de revogação do PDIR e arquivar o processo, conforme o
caso.
5.2.1.3 Caso o Órgão Regional do DECEA emita um ofício de decurso de prazo, revogação deliberação favorável anteriormente emitida e arquivamento,, emitir ato administrativo de
revogação do PDIR.
5.2.2 AÇÕES DA AAL
5.2.2.1 Verificar no Portal AGA, qual dos Órgãos Regionais do DECEA é responsável pela área onde está localizado o aeródromo.
5.2.2.2 Verificar junto ao Órgão Regional do DECEA responsável pela área se o aeródromo está classificado pelo EMAER como aeródromo compartilhado ou de interesse militar.
5.2.2.3 Apresentar eletronicamente ao Órgão Regional do DECEA responsável pela área os documentos previstos no Anexo B1.
5.2.2.4 Em caso de recebimento da notificação eletrônica de não conformidades de documentação, realizar as modificações pertinentes e apresentá-las eletronicamente ao Órgão
Regional do DECEA no prazo de até sessenta dias corridos, a contar da data de recebimento
da notificação.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após sessenta dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de
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26/91 ICA 11-3/2018
documentação apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação
eletrônica informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será
arquivado.
5.2.2.5 Em caso de recebimento da notificação eletrônica de não conformidades de análise técnica, realizar as modificações pertinentes e apresentá-las eletronicamente ao Órgão
Regional do DECEA no prazo de até cento e vinte dias corridos, a contar da data de
recebimento da notificação.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de análise
técnica apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica
informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado.
5.2.2.6 Receber da ANAC um ofício informando a deliberação acerca do PDIR: a) em caso de aprovação, manter o PDIR atualizado junto ao COMAER e realizar
a vigilância no entorno do aeródromo; ou
b) em caso de não aprovação, revisar o PDIR e peticionar à ANAC por nova aprovação, quando for o caso.
5.2.3 AÇÕES DO ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA
5.2.3.1 Subdivisão de Aeródromos (DO-AGA)
5.2.3.1.1 Verificar, quando consultado pela AAL, se o aeródromo está classificado pelo EMAER como aeródromo compartilhado ou de interesse militar.
5.2.3.1.2 Receber eletronicamente da AAL, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, os documentos previstos no Anexo B1.
5.2.3.1.3 Verificar se o aeródromo encontra-se dentro de sua área de jurisdição e, caso contrário, transferir eletronicamente a documentação ao Órgão Regional do DECEA
responsável.
5.2.3.1.4 Sobrestar o processo até o recebimento do PDIR analisado e validado ou aprovado pela ANAC, solicitando o parecer do COMAER.
5.2.3.1.5 Realizar a conferência de documentação.
5.2.3.1.5.1 Em caso de não conformidade de documentação, informar a AAL e sobrestar o processo durante o prazo de até sessenta dias corridos, a contar da data de recebimento da
notificação, com interrupção da contagem do prazo de análise.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após sessenta dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de
documentação apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação
eletrônica informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será
arquivado. A mesma informação será enviada à ANAC e, no caso de aeródromo
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ICA 11-3/2018 27/91
compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, para o EMAER.
5.2.3.1.5.2 Quando não for verificada não conformidade de documentação, solicitar os pareceres técnicos de competência da DT, da DO-ATM, do COMPREP e do COMGAP,
conforme o caso.
5.2.3.1.6 Analisar o efeito adverso OPEA e o efeito adverso CAG, nos temas de sua competência, de acordo com os critérios e responsabilidades previstas no Capítulo 3 da ICA
63-19.
5.2.3.1.7 Consolidar os pareceres técnicos relativos aos aspectos relacionados ao SISCEAB, SISDABRA, SISDE, SISPAT, SISCON, SISENG, SISMA e SISMAB, conforme o caso:
5.2.3.1.7.1 Em caso de não conformidade de análise técnica, informar a AAL e sobrestar o processo durante o prazo de até cento e vinte dias corridos, a contar da data de recebimento da
notificação eletrônica, com interrupção da contagem do prazo de análise.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades técnicas
apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica informando
sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado. A mesma
informação será enviada à ANAC e, no caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar
ou administrado pelo COMAER, para o EMAER.
5.2.3.1.7.2 Quando não for verificada não conformidade de análise técnica, emitir ofício de deliberação favorável do COMAER para a ANAC e, no caso de aeródromo compartilhado, de
interesse militar ou administrado pelo COMAER, para o EMAER.
5.2.3.1.8 Encaminhar eletronicamente a documentação do(s) plano(s) de zona de proteção constante do processo ao ICA para aprovação:
a) em caso de aprovação do(s) plano(s) de zona de proteção, enviar ofício às Prefeituras dos municípios impactados e à AAL comunicando a aprovação e a
disponibilização no Portal AGA.
b) em caso de não conformidades no(s) plano(s) de zona de proteção, enviar ofício
à AAL e sobrestar o processo durante o prazo de até cento e vinte dias
corridos, a contar da data de recebimento da notificação, com interrupção da
contagem do prazo de análise.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, sem a anuência do interessado, este
terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades técnicas
apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica informando
sobre o decurso de prazo junto ao COMAER, sobre a revogação da autorização anteriormente
emitida, e que o seu processo será arquivado. A mesma informação será enviada à ANAC e,
no caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER,
para o EMAER.
5.2.3.1.9 Em caso de apresentação do documento de correção de não conformidades por parte da AAL dentro do prazo de até cento e vinte dias corridos, encaminhar a documentação do(s)
plano(s) de zona de proteção ao ICA para aprovação.
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5.2.3.2 Subdivisão de Tráfego Aéreo (DO-ATM)
5.2.3.2.1 Receber eletronicamente da DO-AGA, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, a solicitação de parecer, quando houver necessidade de análise do
aspecto “espaço aéreo” do efeito adverso CAG.
5.2.3.2.2 Analisar o efeito adverso CAG quanto ao impacto no espaço aéreo, conforme Capítulo 3 da ICA 63-19.
5.2.3.2.3 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, à DO-AGA.
5.2.3.3 Divisão Técnica (DT)
5.2.3.3.1 Receber eletronicamente da DO-AGA, via Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, a solicitação de parecer nos seguintes casos:
a) quando houver objetos localizados dentro dos limites laterais da superfície limitadora de obstáculos de auxílio à navegação aérea a uma distância menor
que 1.000 metros do auxílio; e
b) quando houver linhas de transmissão de energia elétrica, parques eólicos, estruturas que possuam superfícies metálicas com área superior a 500 m2 e,
ainda, pontes ou viadutos que se elevem a mais de 40 metros do solo,
localizados dentro dos limites laterais da superfície limitadora de obstáculos
do auxílio à navegação aérea transmissor de sinais eletromagnéticos.
5.2.3.3.2 Analisar o efeito adverso OPEA quanto ao impacto nos auxílios à navegação aérea, conforme Capítulo 3 da ICA 63-19.
5.2.3.3.3 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, à DO-AGA.
5.2.4 AÇÕES DO COMPREP
5.2.4.1 Receber do Órgão Regional do DECEA o documento de solicitação de parecer, em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, nos
seguintes casos:
a) por intermédio da DT-INFRA quanto aos aspectos relacionados ao SISDE,
quando houver modificação na infraestrutura de segurança e defesa de
instalação do COMAER; e
b) por intermédio do COMAE quanto aos aspectos relacionados ao
SISDABRA, quando houver modificação na área operacional.
NOTA: Em caso de aeródromo compartilhado, somente as modificações na área operacional
dentro do zoneamento militar necessitarão de parecer técnico do COMAE.
5.2.4.2 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo ao Órgão Regional do DECEA.
5.2.5 AÇÕES DO COMGAP
5.2.5.1 Receber do Órgão Regional do DECEA o documento de solicitação de parecer, em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, nos
seguintes casos:
a) por intermédio da DIRINFRA quanto aos aspectos relacionados ao SISPAT, quando houver modificação dos limites da área patrimonial do aeródromo;
b) por intermédio da DIRINFRA quanto aos aspectos relacionados ao SISCON, quando se tratar de aeródromo no qual o serviço contraincêndio é prestado
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pelo COMAER;
c) por intermédio da DIRINFRA quanto aos aspectos relacionados ao SISENG, quando houver degradação do número de classificação do pavimento (PCN);
d) por intermédio da DIRMAB, quanto aos aspectos relacionados ao SISMA e SISMAB, quando existir instalações bélicas ou de manutenção de aeronaves
militares circunscritas na área patrimonial do aeródromo.
5.2.5.2 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo ao Órgão Regional do DECEA.
5.2.6 AÇÕES DO EMAER
5.2.6.1 Receber do Órgão Regional do DECEA, para conhecimento, o ofício deliberação favorável, desfavorável ou revogação da deliberação favorável do COMAER, em caso de
aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER.
5.2.7 AÇÕES DO ICA
5.2.7.1 Receber eletronicamente do Órgão Regional do DECEA, por meio do Sistema de gerenciamento da área AGA, a documentação do(s) plano(s) de zona de proteção.
5.2.7.2 Analisar a documentação do(s) plano(s) de zona de proteção de acordo com os critérios previstos na Portaria que dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço
aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas.
5.2.7.3 Gerar o(s) desenho(s) do(s) plano(s) de zona de proteção por meio do Sistema Gerador Automático de Desenho (GAD).
5.2.7.4 Em caso de aprovação do(s) plano(s) de zona de proteção: a) confeccionar a portaria de aprovação de plano(s) de zona de proteção e
providenciar a publicação no D.O.U.;
b) disponibilizar o(s) planos de zona de proteção no Portal AGA; e
c) restituir eletronicamente ao Órgão Regional do DECEA toda a documentação informando a aprovação do(s) plano(s).
5.2.7.5 Em caso de não aprovação do(s) plano(s) de zona de proteção, encaminhar eletronicamente as não conformidades de análise técnica para o Órgão Regional do DECEA.
5.2.8 AÇÕES DAS PREFEITURAS
5.2.8.1 Receber do Órgão Regional do DECEA o ofício de aprovação do(s) plano(s) de zona de proteção.
5.2.8.2 Incorporar as limitações do(s) plano(s) de zona de proteção no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município.
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6 INSCRIÇÃO E ALTERAÇÃO NO CADASTRO
6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1.1 A construção de aeródromos, a modificação de características físicas ou operacionais de aeródromos dependem de análise do COMAER quanto aos temas de sua
competência, exigida como etapa preliminar à inscrição ou alteração no cadastro de
aeródromos da ANAC.
NOTA 1: Constitui etapa preliminar à construção de aeródromos civis públicos e,
consequentemente, ao processo de inscrição no cadastro estabelecido neste Capítulo, o
processo de análise de viabilidade de exploração de aeródromo civil público definido no
Capítulo 7 desta Instrução.
NOTA 2: Compete exclusivamente à AAL ou ao seu representante legal iniciar processos de
inscrição ou alteração junto ao COMAER.
6.1.2 A exclusão do cadastro de aeródromos da ANAC não requer análise do COMAER.
6.1.3 A atualização do cadastro de aeródromos da ANAC não requer análise do COMAER, exceto nos casos em que resultar em modificação nos planos de zona de proteção do
aeródromo.
6.1.4 Nos casos em que o aeródromo possuir plano diretor aeroportuário aprovado, os processos de inscrição ou alteração no cadastro devem estar de acordo com o
planejamento aprovado.
6.1.5 Nos casos de alteração no cadastro, somente deverão ser submetidas à análise do COMAER as modificações previstas na Tabela 6-1, estabelecidas em função do tipo
de aeródromo.
NOTA 1: Qualquer outro tipo de modificação de características físicas ou operacionais não
requer análise do COMAER, devendo a AAL transitar o processo somente junto à ANAC.
NOTA 2: As construções, ampliações ou modificações relacionadas com o aeródromo que
sejam executadas fora da área patrimonial não são consideradas alteração do cadastro,
contudo, podem requerer análise do COMAER, por meio de processos de análise de objetos
projetos no espaço aéreo, estabelecido no Capítulo 8 desta Instrução.
Tabela 6-1 – Tipos de Alterações Cadastrais que devem ser Submetidas à Análise
do COMAER
Alteração Cadastral Tipo de Aeródromo
Privado Público
Modificação no tipo de uso(1) SIM NÃO
Construção/modificação de pista ou de FATO SIM SIM
Modificação das distâncias declaradas ou das dimensões da área de pouso de
helicópteros
SIM SIM
Modificação da aeronave crítica de pista ou heliponto SIM SIM
Modificação na orientação das superfícies de aproximação e decolagem de helipontos SIM SIM
Translação de pista ou heliponto SIM SIM
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Modificação no tipo de operação SIM SIM
Modificação em qualquer dado exigido nas fichas informativas de aeródromo,
heliponto ou auxílios à navegação aérea
SIM SIM
Construção ou ampliação de pátios de estacionamento NÃO SIM
Modificação da aeronave crítica em posição de estacionamento NÃO SIM
Construção ou ampliação de edificações dentro da área patrimonial NÃO SIM
Construção ou ampliação de pistas de táxi NÃO SIM
Construção ou ampliação de vias de serviço dentro da área operacional NÃO SIM
Modificação nos limites da área patrimonial(2) NÃO SIM
Modificação que envolva a prestação do serviço contraincêndio, nos casos em que esse
serviço for prestado pelo COMAER(2) NÃO SIM
Modificação de características físicas quando existir instalações bélicas ou de
manutenção de aeronaves militares circunscritas na área patrimonial do aeródromo (2)
NÃO SIM
Modificação de características físicas que envolvam redução do PCN de pista ou pista
de táxi(2)
NÃO SIM
Modificação de características físicas dentro do zoneamento militar ou em porção da
área de manobras que provê acesso ao zoneamento militar(2)
NÃO SIM
(1) Trata-se da modificação do tipo de uso do aeródromo (Ex: de privado para público ou de público para
privado).
(2) Somente em caso de aeródromos públicos compartilhados, listados como de interesse militar ou
administrados pelo COMAER.
6.1.6 A AAL poderá, a seu critério, apresentar o processo de inscrição ou alteração no cadastro ao COMAER antes da requisição da autorização prévia ou do pedido de
inscrição ou alteração no cadastro propriamente dito junto à ANAC, a fim de
comprovar a observância dos condicionantes impostos pelo órgão responsável pelo
controle do espaço aéreo.
NOTA 1: Caso a AAL opte por iniciar ou concluir a execução do projeto antes da
apresentação do processo de inscrição ou de alteração no cadastro da ANAC junto ao
COMAER, assumirá o risco de possíveis embargos, restrições ou até mesmo demolições
decorrentes da inobservância dos aspectos de competência do COMAER.
NOTA 2: No caso de utilização de veículos ou equipamentos auxiliares, tais como,
guindastes, gruas, escavadeiras e tratores, será obrigatória e de competência exclusiva da
AAL, a realização de consulta ao COMAER para análise do impacto da utilização desses
equipamentos nas operações aéreas. O resultado desta análise estará incluído na deliberação
favorável do COMAER ao processo de inscrição ou alteração, conforme o caso, desde que a
AAL informe os dados necessários para a análise no requerimento (Anexo B2).
6.1.7 A deliberação favorável do COMAER para um processo de inscrição ou alteração no cadastro terá validade de dois anos para efeito de apresentação à ANAC, por parte da
AAL, a fim de comprovar a observância dos condicionantes impostos pelo órgão
responsável pelo controle do espaço aéreo.
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6.1.8 A deliberação do COMAER será formalizada à AAL por meio de ofício no qual conterá:
a) favorável ou desfavorável; b) a informação de que os planos de zona de proteção foram validados e
encaminhados ao ICA para aprovação;
c) a validade; e d) o escopo.
NOTA: Em caso de deliberação desfavorável do COMAER, no ofício de resposta à AAL não
conterá as informações contidas nas alíneas “b” e “c” anteriores.
6.1.9 A deliberação favorável do COMAER para os processos de inscrição e alteração não supre a necessidade de análise posterior nas demais matérias de sua competência, em
especial quanto à homologação de auxílios à navegação aérea, de procedimentos de
navegação aérea e de estações prestadoras de serviços de telecomunicações e tráfego
aéreo.
6.1.10 Quando forem apontadas não conformidades, a AAL poderá peticionar um número máximo de seis pedidos de novas análises, sendo permitidas três solicitações ao Órgão
Regional e três ao ICA.
6.1.11 Decorridos três pedidos de reanálise de competência do Órgão Regional do DECEA e as não conformidades apontadas não tiverem sido sanadas, o interessado receberá uma
notificação eletrônica, por meio do Sistema de gerenciamento de processos da área
AGA, sobre o arquivamento do seu processo.
6.1.12 Decorridos três pedidos de análise de competência do ICA e as não conformidades apontadas não tiverem sido sanadas, o referido Instituto notificará, por meio do
Sistema de gerenciamento de processos da área AGA, o Órgão Regional do DECEA
para que o mesmo notifique eletronicamente o interessado sobre o arquivamento do
seu processo.
6.1.13 Sempre que as informações disponíveis em um processo de alteração no cadastro indicarem efeito adverso à segurança ou à regularidade das operações aéreas atuais no
aeródromo, o Órgão Regional do DECEA deverá implementar as medidas mitigadoras
necessárias ao restabelecimento da segurança e regularidade das operações aéreas com
a maior brevidade possível em função do risco.
6.1.14 Se constatada uma das irregularidades listadas abaixo, que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas nos temas de
competência do COMAER, restrições à operação do aeródromo poderão ser impostas,
ou, até mesmo, poderá ser solicitada à ANAC, no caso dos aeródromos privados, ou à
SAC/MTPA, no caso dos aeródromos públicos, a exclusão ex officio do cadastro de
aeródromos:
a) discrepância entre o projeto apresentado e a construção ou modificação efetivamente realizada pela AAL;
b) discrepância entre o projeto apresentado ao COMAER e o apresentado à ANAC; ou
c) operação no aeródromo sem adoção das medidas mitigadoras elencadas na deliberação favorável do COMAER.
6.1.15 A qualquer tempo e a seu critério, o COMAER poderá realizar inspeções no aeródromo com vistas a comprovar se um determinado processo submetido à sua
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aprovação está de acordo com as normas ou, ainda, se está de acordo com o que foi
apresentado pela AAL.
6.1.16 A deliberação do Órgão Regional do DECEA somente será favorável quando todas as Organizações subordinadas dos ODSA envolvidos emitirem pareceres técnicos
favoráveis.
6.1.17 O trâmite processual para inscrição ou alteração no cadastro de aeródromos está descrito no item 6.2 abaixo e representado no Anexo A2.
NOTA: As parcelas do trâmite processual que devem ser cumpridas somente para
determinados tipos de aeródromos ou sob determinadas condições estão representadas no
Anexo A2 por uma linha tracejada.
6.2 FLUXOGRAMA INSCRIÇÃO OU ALTERAÇÃO
6.2.1 AÇÕES DA AAL
6.2.1.1 Verificar no Portal AGA do DECEA, no endereço eletrônico www.decea.gov.br/aga, qual dos Órgãos Regionais do DECEA é responsável pela área onde está localizado o
aeródromo.
6.2.1.2 Verificar junto ao Órgão Regional do DECEA responsável pela área se o aeródromo está classificado pelo EMAER como aeródromo compartilhado ou de interesse militar.
6.2.1.3 Apresentar eletronicamente ao Órgão Regional do DECEA responsável pela área, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, os documentos previstos no
Anexo B1.
6.2.1.4 Em caso de o Órgão Regional do DECEA informar não conformidades de documentação, apresentar, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área
AGA, a documentação para sanar as discrepâncias identificadas no prazo de até sessenta dias
corridos, a contar da data de recebimento da notificação.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após sessenta dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de
documentação apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação
eletrônica informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será
arquivado. Neste caso, se o aeródromo anteriormente encontrava-se com suas operações
suspensas pela não apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção será solicitada nova
suspensão de suas operações.
6.2.1.5 Em caso de o Órgão Regional do DECEA informar não conformidades de análise técnica, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, realizar as
modificações pertinentes e enviar eletronicamente ao Órgão Regional do DECEA no prazo de
até cento e vinte dias corridos, a contar da data de recebimento da notificação.
NOTA 1: Após sete dias do recebimento da notificação eletrônica, por meio do Sistema de
gerenciamento dos processos da área AGA, sem a anuência do interessado, este terá o acesso
aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa notificação seja efetivada.
http://www.decea.gov.br/aga
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NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de análise
técnica apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica
informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado.
Neste caso, se o aeródromo anteriormente encontrava-se com suas operações suspensas pela
não apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção será solicitada nova suspensão de suas
operações.
6.2.1.6 Receber do Órgão Regional do DECEA o ofício com a deliberação do COMAER:
a) em caso de deliberação favorável, apresentar à ANAC o ofício contendo a deliberação do COMAER dentro do prazo de validade estabelecido; ou
b) em caso de deliberação desfavorável, tomar ciência e adotar as medidas julgadas pertinentes.
6.2.1.7 Receber do Órgão Regional do DECEA o ofício com a análise do(s) plano(s) de zona de proteção, se for o caso:
a) em caso de aprovação do(s) plano(s) de zona de proteção, tomar ciência e realizar a vigilância no entorno do aeródromo; ou
b) em caso de não conformidades no(s) plano(s) de zona de proteção, realizar as modificações pertinentes no prazo de até cento e vinte dias corridos, a contar
da data de recebimento da notificação.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de análise
técnica apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica
informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado.
Neste caso, se o aeródromo anteriormente encontrava-se com suas operações suspensas pela
não apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção será solicitada nova suspensão de suas
operações.
6.2.1.8 Em caso de não apresentação do documento de correção de não conformidades ou não manifestação dentro do prazo de até cento e vinte dias corridos:
a) em caso da inscrição ou alteração não efetivada no cadastro de aeródromos da ANAC, receber a revogação da deliberação favorável do COMAER, anteriormente emitida; ou
b) em caso da inscrição ou alteração já efetivada no cadastro de aeródromos da ANAC, receber o ofício de notificação de suspensão temporária, na operação no aeródromo.
6.2.1.9 Após cento e oitenta dias corridos da suspensão das operações no aeródromo, caso as não conformidades apresentadas não tenham sido corrigidas, receber do Órgão Regional do
DECEA o ofício de notificação de que seu aeródromo será excluído ex officio do cadastro de
aeródromos da ANAC.
6.2.2 AÇÕES DO ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA
6.2.2.1 Subdivisão de Aeródromos (DO-AGA)
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6.2.2.1.1 Verificar, quando consultado pela AAL, se o aeródromo está classificado pelo EMAER como aeródromo compartilhado ou de interesse militar.
6.2.2.1.2 Receber eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, da AAL os documentos previstos no Anexo B1.
6.2.2.1.3 Verificar se o aeródromo encontra-se dentro de sua área de jurisdição e, caso contrário, transferir eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da
área AGA, ao Órgão Regional do DECEA responsável.
6.2.2.1.4 Realizar a conferência de documentação:
a) em caso de não conformidade de documentação, informar a AAL e sobrestar o processo durante o prazo de até sessenta dias corridos, a contar da data de
recebimento da notificação, com interrupção da contagem do prazo de análise;
ou
b) quando não for verificada não conformidade de documentação, solicitar eletronicamente os pareceres técnicos de competência da DT, da DO-ATM, do
CGNA e do CENIPA ou por meio de documento ao COMPREP e ao
COMGAP, conforme o caso.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, sem a anuência do interessado, este
terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após sessenta dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de análise
documental apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica
informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado.
NOTA 3: Se o aeródromo anteriormente encontrava-se com suas operações suspensas pela
não apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção será solicitado o DECEA uma nova
autorização de suspensão das operações do aeródromo. Após recebimento da autorização,
solicitar à DO-AIS a expedição de NOTAM ou a inserção de aviso em ROTAER digital,
conforme o caso.
6.2.2.1.5 Analisar o efeito adverso OPEA e o efeito adverso CAG nos temas de sua competência, de acordo com os critérios e responsabilidades previstas no Capítulo 3 da ICA
63-19.
6.2.2.1.6 Consolidar os pareceres técnicos relativos aos aspectos relacionados ao SISCEAB, SISDABRA, SISDE, SISPAT, SISCON, SISENG, SISMA e SISMAB, conforme o caso:
a) em caso de não conformidade de análise técnica, informar a AAL e sobrestar o processo durante o prazo de até cento e vinte dias corridos, a contar da data de
recebimento da notificação, com interrupção da contagem do prazo de análise;
ou
b) quando não for verificada não conformidade de análise técnica, emitir ofício de deliberação favorável do COMAER para AAL, ANAC e, no caso de
aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo
COMAER, para o EMAER.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, não havendo registro de ciência por
parte do interessado, este terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa
notificação seja efetivada.
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NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de análise
documental apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica
informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado.
NOTA 3: Se o aeródromo anteriormente encontrava-se com suas operações suspensas pela
não apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção será solicitado o DECEA uma nova
autorização de suspensão das operações do aeródromo. Após recebimento da autorização,
solicitar à DO-AIS a expedição de NOTAM ou a inserção de aviso em ROTAER digital,
conforme o caso.
6.2.2.1.7 Encaminhar eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a documentação do(s) plano(s) de zona de proteção constante do processo ao
ICA para aprovação:
a) em caso de aprovação do(s) plano(s) de zona de proteção, enviar ofício às Prefeituras dos municípios impactados e à AAL comunicando a aprovação e a
disponibilização no Portal AGA do DECEA; ou
b) em caso de não conformidades no(s) plano(s) de zona de proteção, enviar ofício à AAL e sobrestar o processo durante o prazo de até cento e vinte dias
corridos, a contar da data de recebimento da notificação, com interrupção da
contagem do prazo de análise.
NOTA 1: Após sete dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio do
Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, sem a anuência do interessado, este
terá o acesso aos seus processos bloqueado até que a leitura dessa notificação seja efetivada.
NOTA 2: Após cento e vinte dias corridos do recebimento da notificação eletrônica, por meio
do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, se as não conformidades de análise
técnicas apontadas não tiverem sido sanadas, a AAL receberá uma notificação eletrônica
informando sobre o decurso de prazo junto ao COMAER e que o seu processo será arquivado.
NOTA 3: Se o aeródromo anteriormente encontrava-se com suas operações suspensas pela
não apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção será solicitado o DECEA uma nova
autorização de suspensão das operações do aeródromo. Após recebimento da autorização,
solicitar à DO-AIS a expedição de NOTAM ou a inserção de aviso em ROTAER digital,
conforme o caso.
6.2.2.1.8 Em caso de apresentação do documento de correção de não conformidades técnicas por parte da AAL dentro do prazo de até cento e vinte dias corridos, encaminhar
eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a
documentação do(s) plano(s) de zona de proteção ao ICA para aprovação.
6.2.2.1.9 Em caso de não apresentação do documento de correção de não conformidades técnicas ou não manifestação por parte da AAL dentro do prazo de até cento e vinte dias
corridos, verificar se a inscrição ou alteração já foi efetivada no cadastro de aeródromos da
ANAC:
a) em caso da inscrição ou alteração não efetivada no cadastro de aeródromos da ANAC, revogar a deliberação favorável do COMAER, anteriormente emitida,
e emitir a deliberação desfavorável do COMAER para AAL, ANAC e, no caso
de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo
COMAER, para o EMAER;
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b) em caso da inscrição ou alteração já efetivada no cadastro de aeródromos da ANAC, solicitar ao DECEA a suspensão das operações aéreas devido não
apresentação do Plano Básico de Zona de Proteção; ou
c) solicitar a divulgação da informação aeronáutica sobre a suspensão temporária da operação no aeródromo e notificar, via ofício, a AAL, ANAC e o DECEA
sobre as ações adotadas.
6.2.2.1.10 Após transcorrido cento e oitenta dias corridos da suspensão das operações no aeródromo, caso a AAL não tenha corrigido as não conformidades apresentadas, enviar
eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a
solicitação ao DECEA para exclusão ex officio do cadastro de aeródromos da ANAC.
6.2.2.1.11 Receber do DECEA eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a notificação com os desdobramentos sobre o pedido de exclusão ex
officio do cadastro de aeródromos.
6.2.2.1.12 Enviar ofício à AAL informando a exclusão ex officio do cadastro de aeródromos da ANAC.
6.2.2.2 Subdivisão de Tráfego Aéreo (DO-ATM)
6.2.2.2.1 Receber eletronicamente da DO-AGA, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a solicitação de parecer, quando houver necessidade de análise do
aspecto “espaço aéreo” do efeito adverso CAG.
6.2.2.2.2 Analisar o efeito adverso CAG quanto ao impacto no espaço aéreo, conforme Capítulo 3 da ICA 63-19.
6.2.2.2.3 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, à DO-AGA.
6.2.2.3 Divisão Técnica (DT)
6.2.2.3.1 Receber eletronicamente da DO-AGA, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a solicitação de parecer, nos seguintes casos:
a) quando houver objetos localizados dentro dos limites laterais da superfície limitadora de obstáculos de auxílio à navegação aérea a uma distância menor
que 1.000 metros do auxílio;
b) quando o objeto estiver localizado a uma distância de um auxílio à navegação aérea maior ou igual a 1000 metros e ultrapassar a superfície limitadora de um
PZPANA; e
c) quando houver linhas de transmissão de energia elétrica, parques eólicos, estruturas que possuam superfícies metálicas com área superior a 500 m2 e,
ainda, pontes ou viadutos que se elevem a mais de 40 metros do solo,
localizados dentro dos limites laterais da superfície limitadora de obstáculos
do auxílio à navegação aérea transmissor de sinais eletromagnéticos.
6.2.2.3.2 Analisar o efeito adverso OPEA quanto ao impacto nos auxílios à navegação aérea, conforme Capítulo 3 da ICA 63-19.
6.2.2.3.3 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, à DO-AGA.
6.2.2.4 Subdivisão de Informações Aeronáuticas (DO-AIS)
6.2.2.4.1 Receber eletronicamente da DO-AGA, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a solicitação de nova suspensão de suas operações do aeródromo, por
meio de expedição de NOTAM ou inserção de aviso em ROTAER digital, conforme o caso.
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6.2.2.4.2 Emitir o NOTAM ou inserir o aviso em ROTAER digital, conforme o caso e enviá-lo eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, à DO-
AGA.
6.2.3 AÇÕES DO CGNA
6.2.3.1 Receber eletronicamente do Órgão Regional do DECEA, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a solicitação de parecer, quando houver
necessidade de análise do aspecto “capacidade” do efeito adverso CAG, em caso de
aeródromo civil público localizado em espaço aéreo controlado, quando for apresentado pelo
AAL os seguintes processos de alteração:
a) construção de pista com tipo de operação IFR; ou b) modificação no tipo de operação de VFR para IFR.
6.2.3.2 Analisar o efeito adverso CAG quanto ao impacto na capacidade, conforme previsto no Capítulo 3 da ICA 63-19.
6.2.3.3 Emitir parecer técnico conclusivo e enviá-lo eletronicamente, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, ao Órgão Regional do DECEA.
6.2.4 AÇÕES DO COMPREP
6.2.4.1 Em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, por intermédio da DT-INFRA, emitir parecer técnico conclusivo quanto aos
aspectos relacionados ao SISDE, quando houver modificação na infraestrutura de segurança e
defesa de instalação do COMAER.
6.2.4.2 Em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, por intermédio do COMAE, emitir parecer técnico conclusivo quanto aos aspectos
relacionados ao SISDABRA, quando houver modificação na área operacional.
NOTA: Em caso de aeródromo compartilhado, somente as modificações na área operacional
dentro do zoneamento militar necessitarão de parecer técnico do COMAE.
6.2.5 AÇÕES DO COMGAP
6.2.5.1 Em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, por intermédio da DIRINFRA:
a) emitir parecer técnico conclusivo quanto aos aspectos relacionados ao SISPAT, quando houver modificação dos limites da área patrimonial do
aeródromo;
b) emitir parecer técnico conclusivo quanto aos aspectos relacionados ao SISCON, quando tratar-se de aeródromo no qual o serviço contraincêndio é
prestado pelo COMAER; e
c) emitir parecer técnico conclusivo quanto aos aspectos relacionados ao SISENG, quando houver degradação do número de classificação do pavimento
(PCN).
6.2.5.2 Em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou administrado pelo COMAER, por intermédio da DIRMAB, emitir parecer técnico conclusivo quanto aos
aspectos relacionados ao SISMA e SISMAB, quando existir instalações bélicas ou de
manutenção de aeronaves militares circunscritas na área patrimonial do aeródromo.
6.2.6 AÇÕES DO EMAER
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ICA 11-3/2018 39/91
6.2.6.1 Receber do Órgão Regional do DECEA para conhecimento o ofício de deliberação favorável do COMAER, em caso de aeródromo compartilhado, de interesse militar ou
administrado pelo COMAER.
6.2.7 AÇÕES DO ICA
6.2.7.1 Receber eletronicamente do Órgão Regional do DECEA, por meio do Sistema de gerenciamento dos processos da área AGA, a documentação do(s) plano(s) de zona de
proteção.
6.2.7.2 Gerar o(s) desenho(s) do(s) plano(s) de zona de proteção por meio do Sistema Gerador Automático de Desenho (GAD).
6.2.7.3 Analisar o(s) plano(s) de zona de proteção de acordo com os critérios previstos na Portaria que dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço aéreo que possam
afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas e no Capítulo 5 da
ICA 63-19.
6.2.7.4 Em caso de aprovação do(s