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Processos Decisórios– apostila 3 – 1º. Bimestre, 2011
Profa. Josy Jú[email protected] 1
Processos Decisóriosapostila 3 – capítulo 5
Profa. Josy Júdice
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Modelos de tomada de decisão
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Modelo racional de tomada de decisão
• Racionalidade nas organizações - seleção de alternativas que mais se encaixem em algum sistema de valores e são, até certo ponto, uma aceitação do razoável.
• Decisão racional - Uma mesma• decisão pode ser considerada completamente
racional por um indivíduo e menos racional• por outro.
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Etapas do modelo racional de tomada de decisões
1) Definir o Problema;2) Identificar os Critérios de Decisão;3) Dar Pesos específicos a esses critérios;4) Desenvolver Alternativas;5) Avaliar as alternativas;6) Escolher a melhor alternativa.
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Definir o Problema;
• O que se espera do decisor é assertividade
• Fazer opções objetivas, com base em um conhecimento profundo sobre o problema
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Identificar os critérios de decisão
• Quais critérios serão importantes para a escolha?
• Ex.: na compra de um carro quais critérios são relevantes? Preço, manutenção, economia
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Dar pesos relativos aos critérios
• O decisor define uma importância relativa de cada critério em relação aos demais para o objetivo da decisão, dando pontuação cuja soma pode ser 1,00 por exemplo.
• Carro - 0,3 preço, 0,1 facilidade de pagamento, 0,4 consumo na estrada, 0,2 custo periódico de manutenção
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Desenvolver alternativas
• Para desenvolver alternativas o decisor procura possíveis caminhos com o fim de selecionar e aplicar um deles, objetivando a decisão
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Avaliar as alternativas
• Deve ser feito o uso sistemático das informações disponíveis examinando e organizando todos os aspectos. Os pontos fortes de cada alternativa tornam-se evidentes quando comparados com os critérios e pesos definidos na segunda e na terceira fases
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Escolher a melhor alternativa
• Para escolher a melhor alternativa deve-se comparar o resultado obtido pelas alternativas e optar por aquele de melhor valor.
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Antes de tentar resolver o problema
• Clareza do Problema• Conhecimento das Opções• Clareza das Preferências• Preferências constantes;• Ausência de limitação de tempo ou custo• Retorno Máximo.
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Risco existente
• Stoner e Freeman (1999) chamam a atenção para o risco que se corre no processo de tomada de decisão porquanto em nenhuma abordagem, por melhor que seja, pode garantir que o decisor tome sempre a decisão correta
• A capacidade humana para formular e resolver problemas complexos é pequena demais para atender aos requisitos da racionalidade plena, os decisores operam dentro dos limites da “racionalidade limitada”
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• Subjetividade - Sobre os valores subjetivos• É subjetivamente racional se maximiza a
realização com referência ao conhecimento real do assunto
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Modelo de Simon: racionalidade limitada
• Foi Herbert A. Simon o primeiro a caracterizar os processos administrativos como processos de decisão.
• Ela analisa a estrutura da escolha racional humana, ou seja, o modo como o indivíduo decide, para estudar a anatomia (estrutura) e a fisiologia (funcionamento) da organização e descrever o trabalho do administrador
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• Enxerga o papel dos indivíduos responsáveis pelo curso da sociedade basicamente como atividade de resolução de problemas e de tomada de decisão
Modelo de Simon: racionalidade limitada
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• Simon (1965, 1977a), que propõe um modelo dividido em três grandes fases com uma constante revisão ente si (feedback):
• inteligência ou investigação - nesta fase acontece a exploração do ambiente e é feito o processamento dos dados em busca de indícios que possam identificar os problemas e oportunidades; as variáveis relativas à situação são coletadas e postas em evidência;
Modelo de Simon: racionalidade limitada
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Modelo de Simon: racionalidade limi
• desenho ou concepção - nesta fase acontece a criação, desenvolvimento e análise dos possíveis cursos de ação; o tomador de decisão formula o problema e constrói e analisa as alternativas disponíveis com base em sua potencial aplicabilidade;
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Modelo de Simon: racionalidade limi• escolha - nesta fase acontece a seleção da
alternativa ou curso de ação ente aquelas que estão disponíveis; esta escolha acontece após a fase de desenho, onde o decisor busca informações para tentar garantir a melhor opção;
• feedback – dentre as fases que constituem o modelo, podem acontecer eventos em que fases já vencidas do processo sejam resgatadas; este "retomo" pode ocorrer entre a fase de escolha e concepção ou inteligência ou entre a fase de concepção e inteligência
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Além dessas tres fases
• Implantação • Monitoração• Revisão
• " Qual é o problema?' (...inteligência)• " Quais são as soluções possíveis?"
(...concepção)• " Qual é a melhor alternativa?" (...escolha)
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AS DIFICULDADES EN CONTRADA S NO MOMENTO DA DECISÃO
• FASE DE INTELIGÊNCIA OU INVESTIGAÇÃO• Dificuldade para identificar o problema• Dificuldade para definir o problema• Dificuldade para categorizar o problema
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FASE DE DESENHO OU CONCEPÇÃO
• Dificuldade de gerar alternativas• Dificuldade para quantificar ou descrever
alternativas• Dificuldade para estabelecer critérios de
desempenho
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FASE DE ESCOLHA
• Dificuldade de identificar o método de seleção• Dificuldade de organizar e apresentar a
informação• Dificuldade de selecionar alternativas
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REVIEW E FEEDBACK
• Dificuldade em processar novas informações
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Determinantes da qualidade da decisão
• Qualidade da decisão - Muitos estudos apontam para a questão de que a qualidade da decisão está muito ligada à percepção do decisor: o decisor passa a ser o fator chave determinante da qualidade da decisão
• Influência das características pessoais do decisor -
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• Influência das características pessoais do decisor – pesquisas mostram que as características pessoais influenciam mais as decisões do que a racionalidade ou as características da setor industrial. As características apesar de pequenos, seriam estatisticamente relevantes
• Atitudes perante o risco
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• Teoria das Expectativas - “quando diante de um problema complexo, as pessoas usam atalhos computacionais e operações de edição” (Kahneman & Tversky, 1992:298) – sua teoria propõe que a maneira de apresentar um problema a uma pessoa pode ter um significativo impacto na decisão a ser tomada, o ‘efeito framing’. O frame, estrutura da decisão, representa a percepção do tomador de decisão sobre os elementos essenciais da decisão –– alternativas, resultados e probabilidades
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Aplicação dos achados
1. As pessoas percebem os resultados de uma decisão como ganhos ou perdas em relação a um ponto de referência que o indivíduo assume no momento da decisão.
2. Os ganhos ou perdas são avaliados não pelo seu valor objetivo, mas por um valor subjetivo e pessoal.
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Intuição e criatividade no processo decisório
• Pensamento racional e pensamento intuitivo - "O pensamento racional e o pensamento intuitivo são modos complementares de funcionamento da mente humana
• Conceito de criatividade - criatividade a capacidade de um sistema vivo (indivíduo, grupo, organização) produzir novas combinações, dar respostas inesperadas, originais, úteis e satisfatórios, dirigidas a uma determinada comunidade. É o
• resultado de um pensamento intencional, posto ao serviço da solução de problemas que não têm uma solução conhecida ou que admitem mais e melhores soluções que as já conhecidas
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• Pensamento divergente - forma de pensamento original para resolver problemas. Em oposição ao ‘pensamento convergente’, que é um pensamento lógico, racional e convencional, o ‘pensamento divergente’ é um pensamento mais impulsivo, emocional e expressivo, voltado para a produção de muitas idéias diferentes.
• Pensamento lateral – enquanto o ‘pensamento vertical’ é um pensamento lógico, matemático e seletivo que se dirige numa só direção definida a priori, o o ‘pensamento lateral’ integra, nos seus procedimentos mentais, informações que pouco ou nada têm a ver com o problema em si.