produÇÃo audiovisual - uniritter.edu.br · apresentaÇÃo o curso superior tecnológico em...
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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
CAMPUS ZONA SUL
Porto Alegre / RS, 2018
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................................................
1. OBJETIVOS DO CURSO ..............................................................................................................................
1.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................... Erro! Indicador não definido.
2. PERFIL DO EGRESSO .............................................................................. Erro! Indicador não definido.
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ....................................................
4. ESTRUTURA CURRICULAR..................................................................
4.1. DISCIPLINAS EAD .......................................................................................... Erro! Indicador não definido.
5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ........................................................................ 10
6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ....................................................................... 12
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .............................................. 13
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................ 14
12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................................................................. 16
12.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ................................................................................... 16
12.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA E INDÍGENA .................................................................................................................................... 16
12.2 LIBRAS .............................................................................................................................................. 17
12.3 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................... 17
12.4 DIREITOS HUMANOS....................................................................................................................... 17
13. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ............................................................................................ 18
21. DISCIPLINAS E EMENTAS ....................................................................................................................... 19
APRESENTAÇÃO
O Curso Superior Tecnológico em Produção Audiovisual do Centro Universi-
tário Ritter dos Reis foi concebido de acordo com as diretrizes do Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia, dentro do Eixo Tecnológico de Produção Cultural e De-
sign, publicados na Portaria MEC nº 413, de 11 de maio de 2016. Ele é oferecido no cam-
pus Zona Sul, nos turnos manhã e noite, com um total de 200 vagas anuais. O tempo de
integralização previsto para o curso é de 4 semestres (2 anos), com uma carga horária
total 1650 horas.
É um curso que surge a partir do reconhecimento da importância do setor
audiovisual como gerador de trabalho e renda, como fonte de lazer e reflexão social e cul-
tural, observando a demanda por profissionais especializados no estado do Rio Grande
do Sul, mais especificamente na região metropolitana de Porto Alegre, e também no Bra-
sil.
O Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual do Centro Universitário
Ritter dos Reis reúne e visa a desenvolver as melhores características desta instituição de
ensino superior. Tendo por lastro uma história de trabalho educacional honesto e
competente, o Centro Universitário Ritter dos Reis é reconhecido por qualidades como
tradição, solidez, seriedade e capacidade de inovação.
Instituição privada de educação superior, o UniRitter proclama ser a
educação um bem público, ferramenta indispensável ao desenvolvimento sustentável da
sociedade brasileira no início do século XXI. Afirma-se, além disso, a responsabilidade
social como uma das prioridades de todas as atividades educacionais desenvolvidas. O
UniRitter assume, integralmente, um projeto educacional voltado à pessoa humana, o que
supõe o reconhecimento de todas as dimensões da mesma.
A concepção relacional dos cursos do UniRitter volta-se, prioritariamente,
para o contexto dos campi, o que acabou por contemplar e solidificar um olhar voltado
para o desenvolvimento urbano dos municípios de Porto Alegre, Canoas e demais
municípios da região metropolitana de Porto Alegre. Ressalte-se, em tal quadro, a ideia de
desenvolvimento humano sustentável, que permeia o ensino, a pesquisa e a extensão.
Sem esquecer que a ideia de desenvolvimento humano sustentável não
ignora o caráter dialético das relações local/global, o Curso Superior de Tecnologia em
Produção Audiovisual pretende articular-se nas comunidades mais próximas, contribuindo
para a solução dos problemas específicos de Porto Alegre e de Canoas através de:
Colaboração direta para com sua educação básica;
Exercício de uma orientação profissional e vocacional consistente em termos
de carreiras;
Ação educativa na graduação voltada para as necessidades de profissionais
da localidade e desenvolvida como formação profissional inicial competente,
compromissada com valores e atitudes éticas individuais e sociais e com a
ideia de formação permanente;
Pesquisas que ofereçam um mapa concreto em termos de diagnóstico da
realidade local e suas necessidades, que busquem elementos para uma
resposta a essas necessidades em termos de conhecimentos, de
ressignificação cultural, de inovação técnica e tecnológica e de produção
intelectual institucionalizada científica, tecnológica e artística.
Neste contexto, o presente documento apresenta o Projeto Pedagógico (PPC) do
Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual do Centro Universitário Ritter dos
Reis, implantado no semestre letivo 2017/1, na sede de Porto Alegre, dando continuidade
ao cumprimento das ações previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Esse PPC incorpora os principais traços da missão do Centro Universitário Ritter dos Reis
e da Laureate International Universities, da visão por ela projetada e, em sintonia com o
Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a interdisciplinaridade, a integração entre teoria e
prática e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tanto como princípio
pedagógico no desenvolvimento do currículo como em nível institucional, constituem as
metas do currículo pleno.
1. OBJETIVOS DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual do Centro Universitário
Ritter dos Reis está concebido e estruturado para proporcionar a formação voltada ao
desenvolvimento de produtos audiovisuais, estudando a área cinematográfica como uma
atividade-meio. O egresso analisa, escreve, concebe, projeta, orça, produz, filma, grava,
capta, edita, finaliza peças audiovisuais de vários formatos e para várias mídias, além de
dominar os processos de elaboração, gerenciamento e implantação de projetos, aplicando
a expressão de sons e imagens tanto solução de problemas organizacionais ou
administrativos de diversos tipos de empresas e clientes particulares, quanto na criação
artística e experimental.
Paralelamente à formação específica busca-se, também, imprimir ao Curso um
caráter de formação social e humanística, permitindo aos egressos uma atuação confiável
e sintonizada com a sociedade e o mercado de trabalho. Este caráter de formação social
e humanística é estimulado através da inserção de unidades curriculares desta natureza,
de acordo com a visão de responsabilidade social da Instituição.
1.1 OBJETIVO GERAL
Formar profissionais com conhecimentos teóricos, práticos e técnicos, habilitados a
criar, pesquisar, roteirizar, planejar, fotografar, sonorizar, editar, dirigir e gerenciar projetos,
conteúdos e produtos audiovisuais em todas as etapas e as mídias existentes, em filmes
e vídeos de ficção, documentário, institucionais, clipes, séries, comemorativos, esportivos,
publicitários, jornalísticos, artísticos e experimentais.
2. PERFIL DO EGRESSO
O egresso do Curso Tecnológico de Produção Audiovisual do Centro Uni-
versitário Ritter dos Reis é um profissional com ampla formação na área de audiovisual,
tem habilidades técnicas, visão crítica e sensibilidade artística. Está apto a inserir-se, a
desempenhar e a organizar qualquer etapa e função da cadeia produtiva audiovisual, pois
domina os aspectos legais, estéticos, simbólicos, empreendedores, técnicos e tecnológi-
cos da mesma, e tem a consciência humanista, ética e cidadã para o desempenho da sua
profissão na sociedade.
2.1 ÁREAS E EMPRESAS POSSÍVEIS DE ATIVIDADE PARA O EGRESSO
. assistente de produção;
. operador de câmera / cinegrafista;
. operador de áudio;
. editor e finalizador de vídeo;
. captador e editor de áudio;
. gerador de conteúdo;
. produtor executivo
. diretor de cena;
. diretor de arte;
. diretor de fotografia;
. emissoras abertas de rádio e televisão (públicas e privadas);
. canais de TV por assinatura;
. TVs universitárias e comunitárias;
. estúdios e produtoras de cinema;
. agências de publicidade;
. produtoras de conteúdo para Web TV;
. produtoras independentes de vídeo;
. produtoras de material pedagógico audiovisual para aplicação na educação
presencial e à distância.
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
Desde o surgimento do Cinema no fim do século XIX, o Rio Grande do Sul
foi não apenas cenário e tema de vários filmes, mas também se consagrou como celeiro
de grandes profissionais e artistas, produtores, roteiristas, diretores, fotógrafos, montado-
res\editores, exportando talentos para o Brasil e o mundo, numa confluência que extrapo-
lou desde muito cedo nossas divisas e fronteiras.
Situada na capital do Rio Grande do Sul, o Centro Universitário Ritter dos Reis
possui mais de 40 anos de tradição de trabalho educacional, ofertando cursos na área de
Design desde 2002 e de Comunicação desde 2012. Neste contexto, a oferta do curso de
Tecnologia em Produção Audiovisual é pertinente e viável, com a estrutura necessária pa-
ra inserir-se neste mercado que há muito contribui com o audiovisual nacional.
Segundo o Censo da Educação Superior de 2012, os cursos superiores de
tecnologia foram os que mais cresceram em número de matrículas em todo o país. O
resumo técnico do censo de 2012 afirma: “o aumento do número de cursos de graduação
tecnólogos foi, proporcionalmente, o maior, com crescimento de 27,2% entre 2009 e
2012”.
Com a evolução da atividade audiovisual em todo o país e o crescimento da popu-
lação, o consumo de produtos audiovisuais cresce de modo exponencial. Abaixo, dados
da Agência Nacional de Cinema detalham parte deste processo.
2002 2015 Crescimento
Número de salas de cinema
1.635 3.005 184%
Ingressos Vendidos em Salas de Cinema
90 milhões 173 milhões 192%
Assinantes de TV Paga
3,5 milhões 19,6 milhões 560%
Canais de TV Paga Para Veiculação de Conteúdos Brasileiros
02 19 950%
Filmes Brasileiros Lançados em Salas de Cinema
29 129 445%
Espectadores de filmes brasileiros
7,2 milhões 22,4 milhões 311%
Fonte: FSA/ANCINE, 2016
O audiovisual brasileiro vive um momento especial desde o início dos anos 2000:
as bilheterias do cinema crescem há oito anos consecutivos, mais de 200 salas de cinema
são inauguradas por ano, quase 70 milhões de brasileiros dispõem de TV por assinatura,
a participação do conteúdo brasileiro independente ampliou-se de forma expressiva e está
presente em mais de 100 canais (ANCINE, 2016). Segundo o IBGE (2016), o setor audio-
visual injetou R$ 24,5 bilhões na economia em 2014 e movimentou US$ 1,74 bilhões en-
tre importações e exportações de serviços audiovisuais em 2015.
Em termos de geração de empregos, o setor audiovisual trouxe em torno de 105
mil empregos anuais nos últimos 5 anos, com renda média de R$ 3.650 - 33% acima do
total da economia. Com o crescimento da qualidade e o prestígio das obras brasileiras, a
tendência é de incremento no setor para os próximos anos, mesmo no cenário de crise
que atinge o país.
Com as políticas públicas voltadas para o setor, a regionalização da produção de
conteúdo audiovisual ganha força em todo o país. A região sul responde hoje por 16% de
todos os projetos selecionados pelo Fundo Setorial do Audiovisual, e só o Rio Grande do
Sul é responsável por mais da metade do material (ANCINE, 2016). Dentro da iniciativa
privada, o Rio Grande do Sul registra um crescimento de 475% entre 2009 e 2015, no
crescimento de empresas dedicadas à produção, distribuição e exibição de produtos au-
diovisuais (Secretaria Estadual da Fazenda do Governo do Estado do Rio Grande do Sul,
2016).
O CST em Produção audiovisual da UniRitter contribui para a inserção do RS neste
cenário de criação, produção e circulação de produtos audiovisuais, oferecendo ao estu-
dante a oportunidade de desenvolver habilidades, aptidões e competências necessárias
para dominar as ferramentas expressivas, narrativas, artísticas e tecnológicas com as
quais poderá realizar filmes, séries, novelas, programas de TV, webséries, etc., capaci-
tando-o não só para competir com capital simbólico e financeiro no mercado, mas, princi-
palmente, para agir e colaborar socialmente, no sentido de produzir e difundir arte, entre-
tenimento, cidadania, responsabilidade social, conhecimento e cultura na sociedade.
4. ESTRUTURA CURRICULAR
O Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual é oferecido em
quatro (4) semestres letivos, totalizando 1650 horas.
Período Disciplinas CH T CH P
CH
Tipo Discipli-na
(Híbrido | Prá-tico | Téorico)
EAD (X)
1º
Pe
río
do
Comunicação (EAD) 88 88 Teórico X
Arte, Cultura e Estética 66 66 Teórico
Roteiros de Áudio e Vídeo 66 66 Teórico
Introdução ao Audiovisual 66 66 Teórico
Fotografia 33 33 66 Híbrido (P+T)
Inovação e Tendências em Tecnologia Digital
66 66 Teórico
TOTAL: 385 33 418
2º
Pe
río
do
Metodologia Científica (EAD)
88 88 Teórico X
Teorias da Comunicação 66 66 Teórico
Captação e Edição de Áudio
33 33 66 Híbrido (P+T)
Produção Sonora 66 66 Teórico
Laboratório de Rádio 33 33 66 Híbrido (P+T)
Fundamentos de Marke-ting
66 66 Teórico
TOTAL: 352 66 418
3º
Pe
río
do
Antropologia e Cultura Brasileira (EAD)
88 88 Teórico X
Captação de Imagem e Iluminação
33 33 66 Híbrido (P+T)
Edição de Vídeo 33 33 66 Híbrido (P+T)
Laboratório de TV 33 33 66 Híbrido (P+T)
OPTATIVA - TRILHA 1 66 66 Teórico
Métricas em Mídias Digi-tais
66 66 Teórico
TOTAL: 319 99 418
4º
Pe
río
do
Optativa (EAD - inclui Libras)
66 66 Teórico X
Projetos Audiovisuais 66 66 Teórico
Identidade Visual 66 66 Teórico
Direção de Arte 66 66 Teórico
OPTATIVA - TRILHA 2 66 66 Teórico
Projeto de Comunicação Integrada
33 33 66 Híbrido (P+T)
TOTAL: 363 33 396
Como é da prerrogativa dos CST, o curso não possui Trabalho de Conclusão, não
possui Atividades Complementares, nem Estágio.
4.1 Ensino à distância
Os cursos de graduação e tecnologia do Centro Universitário Ritter dos Reis po-
dem desenvolver disciplinas online, desde que estejam devidamente previstas na estrutu-
ra curricular apresentada no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), respeitando o limite de
20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, nos termos da Portaria MEC nº
4.059/2004.
A organização metodológica das disciplinas online do UniRitter baseia-se em valo-
res como a autonomia do aluno para estudar, a aprendizagem através da interação com
os outros e a articulação entre currículo e vida profissional. Esse modelo pedagógico é
baseado na teoria construtivista que apresenta três dimensões principais: interatividade,
CH TOTAL %
Curso 1650 100,00%
Híbrido (Teórico + Prático) 462 28,00%
Teórico 1188 72,00%
Prático 0 0,00%
EAD 20% 330 20,00%
Optativa 198 12,00%
TCC 0 0,00%
Estágio + Atividades Complementares 0 0,00%
cooperação e autonomia. Assim, o processo educativo online não se limita à disponibili-
zação de conteúdos digitais, mas abrange também a maneira como as pessoas interagem
com os conteúdos e com as outras pessoas.
Com regulamento próprio em anexo, o Ensino à Distância do UniRitter está plena-
mente organizado e cumpre todos os requisitos legais básicos para esta modalidade de
oferta.
5 FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada
pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas
pela hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a
possibilidade de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o
conhecimento existente, ao problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e
da cooperação, a construção de novas respostas e intervenções que religam e superam
os saberes existentes.
No UniRitter, a interdisciplinaridade é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode
ser analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e
práticas no projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração
curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos
adotam uma postura construtiva de aprendizado, daqueles que aprendem, pesquisando. A
interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto
curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior,
é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento,
possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino
contextualizado às necessidades e às demandas da realidade - isso envolve um ensino
ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de
humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os
cursos e seus docentes às parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de
organização curricular que tem privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca
articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-prática,
superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade
assume um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e
a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a
seu respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de
reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de
um novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa
explicitar-se adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-
se a possibilidade para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na
didática interdisciplinar, permite ao docente que questione as suas proposições
paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em sua consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias
estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros
pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da
não-fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas,
que é preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das
partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,
vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que
tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para
tanto, deve-se cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias
ciências têm algo a contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que
orienta todo o trabalho de um grupo de professores, em um determinado espaço de
tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho substitui
procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação
participativa adotada pelo UniRitter
Para permitir o desenvolvimento da interdisciplinaridade no CST em Produção
Audiovisual, além das disciplinas integradas com os cursos de Letras, Publicidade,
Jornalismo e Relações Públicas, são realizadas atividades de integração com
profissionais e empresas direta e indiretamente relacionadas com a área cinematográfica
e televisiva, para vincular temas das unidades curriculares e da grande área do
audiovisual, seu mercado e sua relação com a sociedade.
6 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
Além da flexibilidade e da horizontalidade, o princípio pedagógico da integração
teoria-prática é central para a concepção de ensino jurídico do UniRitter e de sua
organização didático-pedagógica.
As atividades de integração são atividades desenvolvidas na Faculdade de
Informática, visando a integrar o processo de ensino e aprendizagem das unidades
curriculares dos cursos:
Com um ambiente real de trabalho, tendo por objetivo oferecer a oportunidade
de vincular os conteúdos das unidades curriculares com a realidade de uma
empresa, organização ou de um profissional da área. Pretende-se, assim, con-
tribuir com a formação do perfil do egresso no sentido de formar profissionais
capacitados a levar soluções de Informática aos problemas de informação das
organizações;
As atividades de integração entre teoria e prática são realizadas desde os primeiros
semestres do Curso. Pode-se elencar as seguintes modalidades de atividades:
Atividade de integração entre unidades curriculares, constituindo-se em traba-
lhos práticos compartilhados e em cooperação;
Viagens de estudos;
Participação em eventos e palestras;
Visitas a empresas;
Laboratórios específicos que imitam ambientes coorporativos.
7 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,
pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação
Superior universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua
non para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda
ser universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e
deve ser vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na
Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é
vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-
se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da
Educação Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação
crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção
dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade
ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao
ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao
longo de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de
Iniciação Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu
processo de aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela
globalização e pelo caráter vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o
professor e o aluno na construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas
atividades curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas ensinar determinados
saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia
intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de
inúmeras formas com a pesquisa.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir
o aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno
passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares
existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos
comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como
princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular, desenvolvida ao
longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida em
diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),
estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários
institucionais e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica,
uma vez que servem ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno
está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica, relacionada com o
exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização
curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de
“currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos
currículos permitiu o desenvolvimento de atividades complementares de integralização
curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a
sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo,
nutre ambas atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação
definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação
inicial do ensino como a formação continuada e, simultaneamente, as relações
comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram
o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça
como parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que
é muito maior do que a soma das partes.
9 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
Uma das referências conceituais fundamentais dos Projetos Pedagógicos dos
Cursos do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é a relação entre o
conhecimento e o mundo do trabalho. A articulação teoria/prática encontra na relação
entre o UniRitter e o mundo do trabalho, sua forma principal de concretização. A prática,
associada à teoria, se faz presente durante toda a graduação e também na pós-
graduação, entendida como formação inicial obtida na educação superior. Daí, a
importância que a preconizada articulação da Instituição com o mundo do trabalho, tem
para a articulação teoria/prática. Ela viabiliza tanto a prática vista como componente
curricular, extensiva, como a prática sob a forma de estágios supervisionados, que
envolve contornos de intervenção na área profissional propriamente dita.
Atualmente, tendo-se em vista o processo da Educação Continuada, um número
cada vez maior de egressos de cursos superiores têm procurado cursos de Pós-
Graduação. Baseado nisso, o Curso Superior de Tecnologia em Analise e
Desenvolvimento de Sistemas tem viabilizado a realização de Cursos de Especialização
Lato Sensu.
As propostas de cursos de pós-graduação emanam da graduação e das
necessidades que se apresentam no mundo do trabalho. O corpo docente analisa,
anualmente, as propostas de cursos de pós-graduação que podem ser ofertados, em
consonância com os objetivos institucionais, linhas de pesquisa, vocação dos docentes e
necessidades oriundas do mercado. Além disso, analisam-se, também, propostas para
realização de cursos em parcerias com instituições conveniadas.
A articulação entre a graduação e a pós-graduação se dá, também, pela atuação
do corpo docente. Os professores da graduação também atuam nos cursos de pós-
graduação. Esta atuação compartilhada entre graduação e pós-graduação permite uma
retroalimentação constante dos conteúdos abordados nas disciplinas em ambos os níveis.
Outra forma de integração consiste na realização de eventos em que todos os
discentes (de graduação e pós-graduação) possam participar. Além disso, dentro do
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, os projetos de pesquisa
oriundos dos cursos podem ter a participação de discentes de graduação e/ou de pós-
graduação.
12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
12.1 COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE CONHECIMENTO E DO CURSO
12.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O presente PPC do Curso Superior em Produção Audiovisual leva em conta as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de
10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da
Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas
que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas ações estão previstas nas disciplinas e
atividades curriculares do curso, de modo especial em: “Identidades e Diversidade Étnico-
raciais” e em Informática e Sociedade.
Vale destacar que, conforme Resolução Nº 35-2012, aprovada na Sessão 142º do
CONSUPE, realizada em 23 de maio de 2012, iniciou-se a oferta da disciplina de
Identidades e Diversidade Étnico-raciais (PED0486) na estrutura curricular como
disciplina eletiva. Essa disciplina propõe o estudo das questões de identidades e
diversidade étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela
leitura e pelo debate. Estuda a história e os movimentos sociais e culturais relacionados
com as questões étnico-raciais no contexto brasileiro.
12.2 LIBRAS
A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de
Sinais como componente curricular eletivo, para o aluno com quatro (4) créditos, o
equivalente a sessenta e seis (66) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto
no Decreto nº 5.626/2005.
12.3 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual trata de questões
relacionadas às Políticas de Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de
abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 nos componentes Projeto
Integrador I e II, nos quais são propostas atividades de reflexão e intervenção dentro das
temáticas ambientais, para o tratamento da integração da educação ambiental às
disciplinas do curso de modo transversal de modo contínuo e/ou permanente.
12.4 DIREITOS HUMANOS
Tomando como referência o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº
1, de 30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de
Tecnologia em Produção Audiovisual do UniRitter contempla em seu PPC as orientações
e referências pedagógicas e acadêmicas para a educação em Direitos Humanos.
Converge ainda a visão do Centro Universitário UniRitter, ao buscar consolidar-se
como instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando
inovação ao compromisso com transformação social reiterando dessa forma o disposto no
artigo 5º do parecer em foco que estabelece com finalidade da Educação em Direitos
Humanos a formação para a vida e a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos
Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos
níveis regionais, nacionais e planetário.
13. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
Busca-se imprimir ao Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual um
caráter de formação social e humanística, que inclui a compreensão do mundo e da
sociedade, capacitação no desenvolvimento de habilidades de trabalho em grupo e de
escrita técnica e expressão oral, permitindo a complementação dos egressos nessas
áreas e garantindo-lhes uma atuação confiável e sintonizada com a sociedade e o
mercado de trabalho. Este caráter de formação social e humanística é estimulado através
da inserção de unidades curriculares desta natureza no currículo, além das atividades
extracurriculares de acordo com a visão de responsabilidade social da Instituição.
A formação social e humanística também é destacada nas unidades curriculares
que aplicam e/ou abordam a utilização de software livre sempre que possível,
evidenciando a mobilização pela liberdade do conhecimento tecnológico na prática típica
da ciência.
Dentro do contexto da responsabilidade social, a Faculdade de Informática criou o
Núcleo de Inclusão Digital (NID), cujo objetivo “é universalizar o acesso da população,
sobretudo a menos favorecida, aos sistemas de informação”. Entre as atividades já
desenvolvidas pelo núcleo voltadas à comunidade externa, destacamos:
A doação e manutenção de computadores, provenientes da comunidade em
geral;
Instalação e configuração de software livre e o desenvolvimento de aplica-
ções livres voltadas para o uso educacional;
O estabelecimento de redes de educação (redes de computadores internas
e a Internet), visando interligação de computadores e pessoas em locais dis-
tantes, abrindo novas possibilidades de aprendizado.
O NID sempre que possível participa de eventos visando a divulgação de suas
ações, bem como para tentar obter junto à comunidade doações de equipamentos e
peças de computadores.
Além das atividades no NID, a estrutura curricular inclui unidades curriculares de
formação complementar que abordam os aspectos sociais da inserção da informática.
Entre elas destacam-se as unidades curriculares de Língua Portuguesa (que aborda o
tema da inclusão social em textos a serem discutidos pelos alunos) e Informática e
Sociedade, além do estudo e aplicação de ferramentas de software livre em unidades
curriculares, tais como Programação e Estruturas de Dados, Ambientes de Software Livre,
entre outras.
14. DISCIPLINAS E EMENTAS
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões histórica, política e sociocultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel dos grupos indígena, africano e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos Direitos Humanos. ARTE, CULTURA E ESTÉTICA Contextualiza as diferentes linguagens manifestas na cultura e na arte propondo reflexão e análise crítica. Apresenta a evolução histórica dos movimentos e das vanguardas das representações artísticas ao longo dos anos visando a ampliação do repertório cultural e a discussão de suas implicações na contemporaneidade. CAPTAÇÃO DE IMAGEM E ILUMINAÇÃO Apresenta conceitos e técnicas aplicados na produção da imagem em movimento con-templando a composição visual a partir dos enquadramentos e movimentos de câmera, luzes e sombras, texturas e cores por meio das técnicas de controle de luz na ambienta-ção cenográfica ou em cenas externas. CAPTAÇÃO E EDIÇÃO DE ÁUDIO Aborda técnicas de captação e edição de áudio para projetos sonoros e audiovisuais pas-sando por conceitos de paisagem sonora e sound design. Apresenta distintos tipos de equipamentos, contextualizando seus usos no mercado profissional. Analisa a captação de som em estúdio e ambientes externos mediante estudo dos equipamentos adequados e introduz técnicas de edição não-linear de áudio. COMUNICAÇÃO Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute o uso de ele-mentos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e situação comu-nicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros diversifi-cados da oralidade e da escrita. DIREÇÃO DE ARTE Explora as técnicas relacionadas aos processos de concepção e implementação de proje-tos de cenografia, produção de objetos, figurinos e maquiagem em produções fotográficas e audiovisuais de diferentes gêneros e formatos. EDIÇÃO DE VÍDEO Enfatiza a teoria e a prática da montagem/edição de imagem em movimento em produtos, programas e projetos audiovisuais, evidenciando a relação entre pré-roteiro, roteiro e ma-terial finalizado. Estuda a decupagem, a montagem interna e os conceitos relacionados aos cortes em movimento e em continuidade, às elipses e ao ritmo. FOTOGRAFIA Promove análises e reflexões sobre a fotografia e sua utilização como recurso de lingua-gem na produção audiovisual dando ênfase para o domínio tecnológico dos equipamentos disponíveis para o exercício consciente e responsável do fotógrafo. FUNDAMENTOS DE MARKETING
Discute o processo de planejamento, implantação e gestão de marketing, abordando o conceito e o papel do marketing nas organizações, as questões referentes à segmenta-ção, o posicionamento e a colocação no mercado, além de descrever o composto do mar-keting. Enfatiza ainda a manutenção e o crescimento em mercados correntes e a abertura de novos mercados. IDENTIDADE VISUAL Apresenta conceitos de identidade visual para o desenvolvimento de projetos audiovisuais enfocando desde a teoria das cores e tipologias até os elementos técnicos para a materia-lização de ideias criativas para fotografia, internet, programas de TV, vídeos e filmes. INOVAÇÃO E TENDÊNCIAS EM TECNOLOGIA DIGITAL A disciplina analisa os mecanismos de inovação e sua relação com a tecnologia e obser-va as tendências identificadas em tecnologia digital, discutindo sobre as condições huma-nas em um futuro tecnológico. INTRODUÇÃO AO AUDIOVISUAL Apresenta os elementos da linguagem audiovisual a partir da história do Cinema e do de-senvolvimento de suas estéticas e manifestações tanto nos filmes como em programas de TV, vídeos e formatos experimentais. Discute e analisa a classificação de gêneros e for-matos audiovisuais. LABORATÓRIO DE RÁDIO A disciplina apresenta, exemplifica e exercita a linguagem e os formatos radiofônicos en-focando a importância do áudio como elemento de projetos de comunicação e multimídia. Desenvolve práticas de captação e exibição radiofônicos analógicos e digitais. LABORATÓRIO DE TV Enfoca o planejamento e a viabilidade de programas televisivos contextualizando e exerci-tando as etapas de pré-produção, produção/gravação e pós-produção. Apresenta méto-dos e processos de trabalho de produtores e diretores das áreas televisiva, cinematográfi-ca e videográfica. METODOLOGIA CIENTÍFICA A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai nas etapas de pesquisa científica e as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos na pesquisa . MÉTRICAS EM MÍDIAS DIGITAIS Explora os conceitos e métodos do sistema de medição como forma de monitorar a co-municação nos meios sociais digitais. Introduz o monitoramento das ações em Comunica-ção na web, como forma de identificação de estratégias ou para identificação da percep-ção da marca junto ao público-alvo. PRODUÇÃO SONORA Introduz a história do desenvolvimento tecnológico em áudio pelo século XX e XXI concei-tualizando os elementos da linguagem sonora com destaque para os processos de sono-rização, o uso de trilha musical e a construção de ambiência e paisagem sonora. PROJETO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA
A disciplina aborda as práticas do planejamento de marketing e comunicação. Exercita as decisões estratégicas para as ferramentas de comunicação. Promove o desenvolvimento de um Projeto de Comunicação Integrada. PROJETOS AUDIOVISUAIS Contextualiza as etapas de elaboração e execução de projetos educativo-culturais e co-merciais na área audiovisual a partir do conhecimento dos aspectos regulatórios do mer-cado e dos mecanismos de legislação de incentivo à cultura. ROTEIROS DE ÁUDIO E VÍDEO Contextualiza e exercita as estruturas do argumento e do roteiro elucidando as etapas de elaboração e as especificidades do texto para suportes sonoros e audiovisuais promo-vendo a prática da redação para formatos específicos. TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Discute as principais escolas e teorias que estudam o desenvolvimento e a aplicação da Comunicação Social nos aspectos políticos, sociais, tecnológicos e econômicos. Apresen-ta as características das representações e seus efeitos estéticos, persuasivos e informa-cionais. Discute princípios de direitos humanos e a representação das minorias nas mí-dias tradicionais e alternativas. OPTATIVA TRILHA 1 - GESTÃO DE EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO Discute organização e utilização de recursos humanos, físicos, tecnológicos e financeiros de empresas de Comunicação oferecendo noções de planejamento estratégico e de plano de negócios atentando para os aspectos legais e financeiros. Contextualiza principais segmentos empresariais do mercado de Comunicação em âmbito local, nacional e inter-nacional explicitando relações profissionais existentes. OPTATIVA TRILHA 1 - PROJETOS MERCADOLÓGICOS E CULTURAIS Contextualiza etapas de elaboração e execução de projetos em Artes e Comunicação a partir da captação de recursos da iniciativa privada ou por meio de mecanismos de legis-lação de incentivo à cultura em âmbito nacional, estadual e municipal. Aborda cuidados e trâmites relacionados a direitos autorais e a registro de marcas estimulando projetos cria-tivos e viáveis (educativo-cultural ou comercial). OPTATIVA TRILHA 2 - ESTRATÉGIAS E CONTEÚDOS PARA REDES SOCIAIS Analisa evolução e implicações socioculturais de redes sociais e aplicativos a partir de funcionalidades e estratégias de produção e publicação de conteúdo. Relaciona lingua-gens textuais, sonoras, visuais e audiovisuais com a concepção de formatos específicos e de conteúdos customizados para cada plataforma a fim de promover a interação entre usuários estimulando o engajamento. OPTATIVA TRILHA 2 - MÉTRICAS E ENGAJAMENTO NA INTERNET Apresenta técnicas para mensurar a exposição de uma marca (e a percepção dela pelos clientes) visando ao convencimento, à interação e à propagação de conteúdo por parte do público-alvo. Introduz métricas cognitivas, emocionais e comportamentais para proposição e atingimento de metas por parte de empresas e projetos de comunicação a partir de con-ceitos de visibilidade, engajamento e influência. OPTATIVA Livre escolha do aluno – inclui Libras (EAD)