produção da fala
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Produção da fala - PPT com imagens, fotos e explicações sobre a fisiologia da voz falada.TRANSCRIPT
FONAÇÃO
Anatomia e Fisiologia
Profa. Karin Kristina Pereira
A VOZ...
"A voz é o meio ao qual o ser humano extravasa seus sentimentos, sensações e impressões; é o maior canal de comunicação interpessoal e reflete o que somos e como pensamos”.
A VOZ...
Para a produção da fala contribuem três processos: o mecanismo de fole utilizando o ar oriundo dos
pulmões, a geração do som na glote através da vibração
das pregas vocais, a ressonância e a articulação deste som, as quais
ocorrem no segmento supraglótico.
A VOZ... No entanto, a fonação não é apenas o
resultado da atividade dentro da laringe. A atividade muscular do corpo inteiro é também responsável pela função apropriada da mesma
A voz depende fundamentalmente da atividade muscular de todos os músculos que servem à produção vocal, além da integridade de todos os tecidos do aparelho fonador(12).
LARINGE
É um órgão envolvido na respiração e na fonação, situado logo acima da traquéia. Constitui-se por: osso hióide, membrana tireóidea, epiglote, pregas ventriculares, pregas ariepiglóticas, ventrículo de Morgagni, cartilagens e pregas vocais.
É o órgão essencial para a produção vocal, juntamente com a musculatura das costas e abdômen, caixa torácica, pulmões, faringe, cavidade oral e nasal. Todas as estruturas são importantes na produção vocal e podem ser responsáveis por disfunções.
LARINGE HUMANA LARINGE HUMANA
Visão Frontal
GLÂNDULA TIREÓIDE
TRAQUÉIA
VISTA ANTERIOR
FARINGE
LARINGE
FARINGE
ESÔFAGO
Istmo da fauce
Nasofaringe
Orofaringe
Laringofaringe
FARINGE
VISTA POSTERIOR
Coanas
Adito da laringe
EPIGLOTE
TIREÓIDEA
CRICÓIDEA
VISTA ANTERIOR DA LARINGE
TIREÓIDEA
CRICÓIDEA
EPIGLOTEVista lateral da laringe
cricóidea
ARITENÓIDEA
CORNICULADA
epiglote
tireóidea
Vista posterior da laringe
LARINGE
vestíbulo
Infra-glótica
ventrículo
CAVIDADE DA LARINGE
ádito
Prega vestibular
Prega vocal
Região infraglótica
vestíbulo
ventrículo
CORTE SAGITAL
Produção da voz
A voz, originada pelo fluxo de ar vibrando as pregas vocais, é amplificada nas cavidades da via aérea superior do pescoço e cabeça. Esta amplificação denomina-se ressonância
O trato vocal, em comprimento, se estende desde a glote até os lábios. O som glótico inicial é modificado pela ressonância e posteriormente pelo movimento dos articuladores
Durante a fonação, o modo respiratório costuma ser misto preferencialmente, devido à necessidade da rápida tomada de ar.
Esfincter velo-faríngeo
Na expiração, o ar sai dos pulmões e passa pela laringe fazendo vibrar as pregas vocais. Essas pregas produzem ondas sonoras, que saem pela cavidade oral e/ou nasal e são percebidas pelos ouvidos como a fala.
O que determina a direção do fluxo de ar entre a cavidade oral e/ou a nasal é o esfíncter velofaríngeo, também conhecido como válvula velofaríngea, que compreende o palato mole juntamente com as paredes laterais e a parede posterior da faringe. É composta por músculos e tecidos membranosos e está localizada na nasofaringe , portanto, não se pode ver a olho nu.
Esfincter velo-faríngeo
O esfíncter velofaríngeo compreende uma cinta muscular localizada entre a orofaringe e a nasofaringe, caracterizando-se como uma região anatômica tridimensional virtual, de difícil acesso. Falhas em seu fechamento acarretam disfunções importantes na fala e deglutição.
Envolve a musculatura do palato mole e das paredes laterais e posterior da faringe
Esfincter velo-faríngeo
É composto pelos músculos elevadores do véu palatino, tensor do véu palatino, músculo da úvula, constritor superior da faringe, palatofaringe, palatoglosso e salpingofaríngeo
A insuficiência velofaríngea (IVF) faz com que o fluxo aéreo na fala seja desviado para a cavidade nasal, levando a uma diminuição da pressão intra-oral principalmente durante a emissão de algumas consoantes, cuja produção depende do bloqueio total e momentâneo do ar na cavidade oral por ação do mecanismo velofaríngeo
Função velo-faringea
É assegurada pelo movimento sincronizado das estruturas do mecanismo velofaríngeo - palato mole, paredes laterais e parede posterior da faringe, que desempenham papel fundamental na produção da fala na medida em que são responsáveis pela distribuição do fluxo aéreo expiratório e das vibrações acústicas para a cavidade oral, na produção dos sons orais, e, para a cavidade nasal, na produção dos sons nasais (Camargo et al., 2001; Kummer, 2001).
Amplificação/abafamento
Sons Laríngeos – Fonação
Então...
Sons Fricativos
(constrições/atrito)
Sons Plosivos
(bloqueios/plosões)
Sons Nasais
Articuladores...
1. Cavidade Nasal1. Mecanismo Velofaringeal
2. Cavidade Orala) Lábios
b) Dentes/processos alveolares
c) Palato duro/mole/arcos palatofaríngeo e palatoglosso/ Mecanismo Velofaringeal
d) Assoalho muscular/língua
e) Mandíbula
f) Istmo das fauces
3. Face
a. Lábios
Filtro
Arco do cupido
Zona ou borda vermelha (transição)
Tubérculo (proeminência)
Columela (crista vertical do filtro)
Frênulos (superior e inferior)
1. Comissura labial
2. Rima da boca
3. Filtro
4. Sulco nasolabial
5. Sulco labiomentoniano
6. Fórnice do vestibulo
7. Mucosa alveolar
8. Gengiva
9. Junção mucogengival
10. Frênulo labial superior
11. Frênulo labial inferior
12. Frênulo lateral
13. Papila interdental
tubérculo1
14. Rafe palatina
15. Papila incisiva
16. Pregas ou rugas palatinas transversas
17. Papila retromolar
18. Papila pterigomandibular
19. Arco palatoglosso
20. Arco palatofaríngeo
21. Úvula
22. Frênulo lingual
23. Carúncula sublingual
24. Prega franjada
25. Prega sublingual
26. Face inferior da língua
b. Dentes
Funções
Incisivos – cortam Caninos – rompem e despedaçam Pré-molares – esmagam e trituram
b. Dentes
1 raiz: 2 incisivos centrais 2 incisivos laterais 2 caninos = arco inferior 2 1os. pré-molares
(tendência a 2 raizes) 2 2os. pré-molares
3 raízes: 2 1os. Molares 2 2os. Molares 2 3os. Molares
Distribuição e Morfologia
Arco superior = direção obliqua, para frente e para baixo
Arco inferior
2 raízes
b. Dentes
Estrutura
Raiz Colo
(transição entre coroa e raiz) Coroa
• Dentina (parte dura)
• Cavidade pulpar ou polpa
• Esmalte (+ densa)
• Cemento (semelhante ao osso – mais mole que dentina
b. Dentes
Dentição
Decídua = 20 dentes Inc. Central Inc. Lateral Canino 1o. Molar 2o. Molar
c. Palato duro/mole
Duro Abóboda palatina Aponeurose palatina
Mole Mobilidade do palato = 5
músculos Relaxadores depressores:
Palatoglosso Palatofaringeo
Levantadores: Levantador véu palatino* Músculo da úvula
Depressor/tensor: Tensor do véu palatino
* Levantador véu palatino constitui a massa do palato mole
c. Mecanismo Velofaringeal
Papel: variar grau de acoplamento entre C.O. e C.N.; A oclusão: postura articulatória.
Anel ou Prega de Passavant = movimento anterior da parede posterior da faringe; Porção pterigofaríngea do músculo constritor
superior; Proeminência do tecido muscular
d. Língua
Articulador mais ativo e mais importante
Divisão: Corpo
Ápice
Raiz
Frênulo
d. Assoalho da boca e língua
Extrínsecos da língua
Genioglosso
Estiloglosso
Palatoglosso
hioglosso
Intrínsecos
Longitudinal
superior
Longitudinal inferior
Transverso
vertical
II
NN
TT
RR
ÍÍ
NN
SS
EE
CC
OO
SS
EE
XX
TT
RR
ÍÍ
NN
SS
EE
CC
OO
SS
AA
ÇÇ
ÃÃ
OO
DD
OO
SS
MM
M.M.
d. Assoalho da boca e língua
Movimentos da língua
Ondulatório
Horizontal – frente/trás do corpo
Vertical – para cima/baixo do corpo
Horizontal – frente/trás do ápice – corpo
Vertical – para cima/baixo do ápice-corpo
Alargamento lateral
e. Mandíbula
Importância: mastigação e fala Partes:
Corpo Tubérculo mentoniano Ramo da mandíbula Processo coronariano Protuberância mentoniana Espinha mentoniana Ângulo da mandíbula Parte alveolar Processo condilar forames
Músculos Faciais
a. Músculos do nariz
Prócero Abaixa â medial da sobrancelha
Enruga pele do nariz
Nasal Deprime cartilagem nasal estreitando narinas
Depressor da asa do nariz Depressor da asa do nariz
Dilatador no nariz Dilatam as narinas
• Orbicular lábios
• Levantador do lábio
superior
• Levantador do lábio
superior e da asa no nariz
• Zigomático menor
• Levantador do â da boca
• Zigomático maior
• Risório
• Bucinador
• Depressor do â da boca
10. Depressor do lábio
inferior
11. Mentual
12. Platisma
13. Orbicular dos olhos
14. Occipitofrontal
15. Prócero
16. Corrugador do
supercílio
17. Nasal
a. Músculos da bocaOrbicular dos lábios (ff. intrínsecas e extrínsecas)
Contrai, fecha e enruga os lábios
ff. extrínsecas (convergem para outros mm. face – são agrupados :
Transverso Contração contra os dentes
Angulares Sorriso e fronte franzida
Labiais ou verticais Expressão facial, compressão â da boca
Paralelos Verdadeiros mm. labiais
Modíolo: massa nodular +- 12mm do â da boca (junção de vários mm.) - palpável
a. Músculos da Face
Transversos:
Bucinador Principal m. da bochecha
ff. Horizontais comprimem lábios e bochechas contra dentes e direcionam os â da boca lateralmente.
Risório Horizontal – direcionam â da boca lateralmente
a. Músculos da Face
Angulares da face:
Levantador do lábio superior Eleva e everte (pouco) o lábio superior
Levantador do lábio superior e da asa do nariz
Eleva e everte (pouco) o lábio superior
Zigomático maior Eleva o â da boca e para o lado (sorriso aberto ou risada)
Depressor do lábio inferior Abaixa lábio inferior e lateraliza
Zigomático menor Levanta o lábio superior
a. Músculos da Face
Paralelos da face:
Incisivos do lábio superior Direcionam â da boca medialmente e para cima – enruga ou arredonda lábios
Incisivos do lábio inferior Leva o â da boca para cima e medialmente
Platisma
(contraído voluntariamente – pele direcionada para mdbla)
Direciona lábio inferior e â da boca lateralmente e inferiormente, abre parcialmente a boca
Complementares - Orbicular dos olhos
- Occiptofrontal
- Corrugador das sobrancelhas
ARTICULAÇÃOTEMPOROMANDIBULAR
Mandíbula
Função principal: mastigação Na fala – modificar características de ressonância
Abertura máxima – 50mm
Abertura para a fala – 7 a 18mm
Excursão antero-posterior – 2 a 3m
Movimentos = protrusão, elevação, depressão,
retrusão, lateralização e rotação
ATM
Articulação entre o côndilo da mandíbula e
parte anterior da fossa mandibular do osso
temporal
Fossa mandibular é separada do côndilo por
um disco ou menisco articular Porção posterior da fossa é formada por placa
timpânica (não é articular)
Articulação Temporomandibular
Cápsula articular: circunda a articulação – liga as fases articulares da fossa ao côndilo; Cobertura das fases articulares dos ossos da ATM
Fibrocartilagens – sem tecido vascular 2 complexos articulares – alojam dentes o que
influenciam certos movimentos articulares ATM direita e esquerda = única articulação bilateral
Tensão é absorvida pelo côndilo e o disco articular e entre o disco e a parte espessa da fossa (eminência articular)
Articulação Temporomandibular
Ligamento temporomandibular ou lateral =
composto por: 2 feixes curtos – impedem o deslocamento do
côndilo para baixo e para trás;
Ligamento esfenomandibular = acessório
Ligamento estilomandibular = acessório
Articulação Temporomandibular
Músculos depressores da mandíbula: Digástrico
Milo-hióideo
Genio-hióideo
Pterigódeo lateral (externo)
Músculos elevadores da laringe (suprahióideos)
Articulação Temporomandibular
Músculos elevadores da mandíbula: Masseter
Temporal
Pterigóideo medial
Músculos depressores da Mandíbula
Mm. caraterísticas Ação
digástrico 2 ventres unidos pelo tendão central
Levanta osso hióideo, ou, com o osso hióideo fixo, abaixa mandíbula. Ventre anterior – direciona osso hióide ↑; posterior – leva osso para trás e ↑.
Milo-hióideo Assoalho da boca Ajustes mínimos para equilíbrio total do crânio
Genio-hióideo
Ligado ao osso hióideo
Auxilia no levantamento da laringe e depressão mandibular
Pterigóideo lateral
Externo e não ligado ao osso hióideo.
2 cabeças e trajeto horizontal
Complexa – protrui mandíbula – côndilo desliza para baixo e frente
Na contração unilateral – move mandíbula para trituração
Músculos elevadores da Mandíbula
Mm. caraterísticas Ação
Masseter Mais poderoso na mastigação
Fecha maxilares:
Porção superficial – força para plano oclusal dos molares;
Porção profunda – levanta mandíbula e retrai para fechamento
Temporal mordida Levanta e retrai mandíbula
Pterigóideo medial
Junto ao masseter forma a alça mandibular
Eleva a mandíbula
Resumo das ações musculares
Ação Músculos ATM –
movimento em três planos
Elevação a. Pterigóideo medial
b. Masseter
c. temporal
VERTICAL
Depressão a. Pterigóideo lateral
b. Genio-hióideo
c. Digástrico (v. anterior)
d. Milo-hióideo
e. genioglosso
VERTICAL
Resumo das ações musculares
Ação Músculos ATM –
movimento em três planos
Protrusão a. Pterigóideo medial
b. Pterigóideo lateral ÂNTERO-POSTERIOR
Lateralização a. Pterigóideo lateral
b. Temporal (posterior)
Retração a. Temporal (posterior)
b. Genio-hióideo
c. Digástrico (v. anterior)
d. Milo-hióideo
e. Estilo-hióideo
ÂNTERO-POSTERIOR
Ligamento
Temporomandibular
Ligamento estilomandibular
Ligamento esfenomandibular
Cápsula Articular
Movimentos mandibulares
Influenciam posição da língua, lábios e configuração da C.O., além das alterações nas dimensóes da cavidade faríngea
Podem influenciar na altura da laringe. Tipos de movimentos:
Translação: todos os pontos se movem na mesma direção – articulação superior;
Rotação: alguns pontos movem-se em uma direção, em torno de um eixo e outras, opostas – articulação inferior.
Combinados: deslizamento das art. Superiores e rotação das inferiores. Varia conforme a situação.
Funções
Cavidade Oral Biológica (comunicação entre sistemas digestório e
respiratório) Náo biológica (modifica características da ressonância;
gera sons da fala; expressão facial) Lábios
Inferior: depende um pouco da movimentação de mandíbula (mais móvel que superior); inserção da maioria dos músculos faciais;
Produção dos sons: Bilabiais: /p,b,m/ Labiodentais: /f,v/ Vocalicos: a,e,i,o,ó,u
Funções
Bochechas: continuidade dos lábios...mastigação
Língua: Biológica: paladar, mastigação, e deglutição
Não biológica: articulador forma fonemas e transforma características de
ressonância; Inibe ou detém fluxo de ar na produção dos sons
(ruídos) Produz ruídos /s/, por exemplo.
Funções
Mandíbula Biológica (mastigação) Não biológica (modifica características da
ressonância; auxílio na produção dos sons) Palato mole
Modifica grau de comunicação entre C.O. e C.N. (acoplamento) ou entre a Nasofaringe e o restante do T.V.
Faringe Biológica (sistema digestório e respiratório) Não biológica (fonação - modifica características
da ressonância)
Articulação das Vogais
/a/
/é/
/e/
/i/
/ó/
/o/
/u/
F1
F2Mais anterior mais posterior
mai
s ab
erta
M
ais
fech
ada
Articulação das Vogais
/i/ Anterior, fechada “time”
/u/ Posterior, fechada “sua”
/a/ Central, aberta “casa”
ó Posterior, aberta “foco”
/o/ Média, posterior “gol”
/ε/ Anterior, aberta “média”
/e/ Anterior, média “mesa”
Movimentos de lábios, língua e faringe
Articulação das Vogais
Classificação quanto: Arredondamento dos lábios
/a/; /ε/; /e/; /i/; ó; /o/; /u/ (nessa ordem vai do mais aberto ao mais fechado)
Tensão muscular/i/ ;/e/ ; /ε/; /a/; ó; /o/; /u/ (nessa ordem vai da + tensa
com maior duração para a menos tensa e com menos duração);
Consoantes
Geradas ao longo do T.V. pelos
movimentos da língua, lábios e mandíbula;
Classificadas pelo: ponto e modo
articulatórios e pelo vozeamento
(surdas/sonoras);
Consoantes:
Quanto ao ponto articulatório Bilabial: p, m, b
Labiodental: f, v
Linguoalveolar: t, d, n, l, r
Linguopalatal: s, z, ∫, з, λ
Linguovelar: R, k, g, η
Consoantes:
Quanto ao modo articulatório Plosivas/oclusivas: p, t, k, b, d, g
Fricativas: ∫, з, s, z, f, v, R
Nasais: m, n, η
Africadas: dз, t∫
Laterais/líquidas: l, λ
Vibrantes: r (Araraquara)
Retroflexo: r (porta – caipira) – oclusão do ar pelo
encurvamento da ponta da língua como articulador secundário
Consoantes:
Quanto ao vozeamento
Surdas: p, t, k, f, s, ∫, R, r
Sonoras: b, d, g, z, з, v, m, n, η, l, λ
FalaCO-ARTICULAÇÃO:
2 ou mais sons da fala se sobrepõem e suas posturas articulatórias
são simultâneas.
Exemplos:
/klase/ ≠ /kalase/;
bola ≠ bala (os dois “bs” são diferentes).
Figo ≠ fumo (lábios mais arredondado no 2o. e mais retraído no
1o.). Sabemos que ambos são “f” mas não percebemos as sutis
diferenças.
Co-articulação mais comum = nasalidade. Quando uma vogal
precede uma consoante nasal o resultado é vogal mais anasalada
Ex.: BATATA e BANANA.
FALA
Mecanismo refinado
Comportamentos seqüenciais e
Neuromotores complexos
Produção seqüencial de sons
(identidades próprias)???
P-o-r-t-a ≠ Porta
Fala contextual ≠ da emissão de sons isolados
Sons se mesclam... “saímos juntos”
A produção de um determinado som gera uma resposta reflexa para a produção do próximo som. Então, o /s/ final é ≠ do /s/ inicial na fala
contextual.
FALA
Ao ouvirmos a fala contextual, não ouvimos
fonemas isolados e sim...
Fluxo constante de sons da fala.
* Respiração
* Fonação
* Articulação
Adequada para gerar
Adequada para produzir
Adequada para produzir sons corretossons corretos
FALA
O que seria então produção de sons corretos, se isoladamente são diferentes dos mesmos
na fala contextual???
Mais de uma combinação de posturas articulatórias produzem configurações do T.V. que
tenham o mesmo efeito auditivo. As vezes, o mesmo efeito auditivo pode ser produzido por
compensação articulatória.
Ex.: /b/ (V.O.T = 0 e V.O.T. -)Bola (/b/ bilabial e /b/ dentolabial)
FALA
Envolve as características - fonética e
fonêmica: Fonética: descrição e classificação dos sons. Ex.:
/p/ e /b/ se diferencial pelo modo articulatório;
Fonêmica: unidades sonoras que transmitem
diferenças semânticas. Ex.: Pato, bato, mato,
cato = significados diferentes por causa dos
fonemas iniciais diferentes.
FALA Características segmentares da fala:
Sons da fala = segmentos Características dos segmentos:
Da fonte: voz, ruído, transição Do filtro: plosivos, fricativos, lateral, nasal, vocálico,
transição. Elementos supra-segmentares:
Características prosódicas da fala: tom
intensidade
duração.
• ênfase
• entonação
• inflexão
Gerando significado:
“Não quero isso”