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1Abril de 2019
Ano 4 • Nº 40 • Abril 2019
Diversificação mantém-se como opção de rendaProdutores apostam na criação de gado, além da produção de soja, amendoim, milho e feijão
Com o lançamento do projeto +Renda, que objetiva promover a diversificação de culturas, a Coplana e a Socicana, com apoio do Sicoob Coopecredi, estão avançando nos estudos sobre novas oportunidades de negócios. As entidades estão empenhadas em oferecer todo o respaldo técnico, tecnológico, de representatividade, além do suporte financeiro para cooperados e associados que decidam diversificar.
O objetivo central é o resgate da renda para a sustentabilidade dos negócios, diante das perdas econômicas na produção de cana-de-açúcar nos últimos anos. Fatores somados como a defasagem na remuneração da matéria-prima, queda da produtividade - por questões climáticas e de redução nos investimentos - e o aumento dos custos de produção agravaram a crise e colocaram os negócios em risco.
Páginas 4 e 5 Páginas 6 e 7 Página 8
Novas Regras Consecana /SP
Núcleos Coplana
Abertura de safra
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Em destaque, a criação de gado Senepol, do produtor Davi Garcia.
Além do gado, soja, amendoim, milho e feijão são importantes
culturas de diversificação
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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa, superintendente - Rafael Bordonal Kalaki • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação), Ana Paula Miani (coordenação de produção). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]
Tonelada de cana a R$ 78Um levantamento do Pecege
(Esalq/USP), em parceria com a Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana) e Confederação Nacional da Agricultura (CNA), mostrou que na safra 2018/2019, o preço médio da cana-de-açúcar recebido pelo produtor foi de R$ 78 por tonelada. O cálculo consi-dera o valor de R$ 0,5826/kg de ATR pelo Consecana-SP e uma qualidade média em torno de 135 kg/t.
Este é um patamar de preço bem inferior ao custo de produ-ção da matéria-prima, que alcan-çou média de R$ 104/t. O estudo destaca uma variação de custos de 50% entre o produtor mais eficiente (R$ 83/t) e o menos efi-ciente (R$ 125/t), o que é deter-minado, principalmente, pela pro-dutividade de ATR (t/ha) obser-vada. Porém, mesmo no melhor cenário (R$ 83/t), o custo ainda é maior que o valor da tonelada de cana recebida pelo agricultor (R$ 78/t).
O levantamento reforça con-clusões da edição de março do Informativo Produtor, com pes-quisas e estudos que apontavam prejuízo econômico na produção de cana nesta safra. Isso reforça também as ações de quem já aderiu à diversificação.
Estudo sobre custos: trechos do artigo “Produzir cana é rentável? Uma visão do produtor”, de João Rosa (Botão), gestor de Projetos do Pecege ([email protected]). Acesse o artigo na íntegra em www.socicana.com.br
Davi Garcia Mário Almeida
Grãos e gado • grãos em pivôO produtor Davi Garcia tem como principal cultura a cana-
-de-açúcar e, nas reformas, planta soja (Barretos) e amendoim (Jaboticabal). “Optei por fazer uma diversificação também com gado de corte e um pouco com gado de produção, o Senepol, que crio em Jaboticabal. O gado de corte, eu crio em Paulo de Faria. Hoje, pelo preço da cana, está valendo a pena diversifi-car. Em Barretos, eu planto soja, tiro a soja e planto milho na safrinha, depois volto com a soja. A remuneração da cana está muito ruim”, comentou Davi.
Mário Almeida, da região de Jaborandi (SP), tem melhores re-sultados na irrigação. “Eu trabalho com produção em sequeiro e em pivô. Na área de sequeiro, colocamos a soja para recupe-rar a área de reforma do canavial. Infelizmente, o clima não está ajudando, e este ano a produção de soja de sequeiro foi baixa e mal dá para pagar os custos. Mesmo a cana não estando numa fase muito boa, ainda opto por ela no sequeiro. Já no pivô, onde temos uma segurança maior de produção, porque consegui-mos evitar o veranico, dá para manter outras culturas. Trabalho com soja, milho e feijão, e isto me dá uma média muito melhor”, contou Mário, completando que no Estado de São Paulo a cana ainda é melhor que em outros estados, onde a situação fica mais complicada.
3Abril de 2019
No dia 19 de março, a Socicana realizou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e a Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2019. Os trabalhos foram conduzidos por Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Associação. A AGE contou com os esclarecimentos da advogada da Socicana, Dra. Marta Maria Gomes dos Santos, que trouxe detalhes sobre o Protocolo Etanol Mais Verde.
Dra. Marta destacou a importância da adesão ao Protocolo, ratifi-cando as boas práticas e a troca de informações com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A advogada falou sobre benefícios para os signatários, e o presidente da Socicana colocou a pauta em votação, propondo a adesão ao protocolo por meio da Associação. A pauta foi aprovada por unanimidade.
Na sequência, Bruno Rangel iniciou a AGO, com a leitura do edital de convocação e a composição da mesa com o diretor tesoureiro José Antonio Rossato Junior e o conselheiro fiscal Francisco Antônio de Laurentiis Filho.
As contas do exercício 2018 foram aprovadas por unanimidade, com respaldo do parecer do Conselho Fiscal e dos auditores inde-pendentes.
A AGO prosseguiu com a apresentação feita pelo superintendente Rafael Kalaki, sobre a previsão de despesas para a safra 2019/2010, orçamento e serviços prestados pela Associação.
O valor da contribuição dos associados manteve-se sem reajuste. Esta decisão da AGO tem como objetivo apoiar o associado neste período de desafios econômicos, ao mesmo tempo em que a As- sociação mantém os serviços com um excelente custo-benefício.
O presidente da Socicana encerrou a AGO agradecendo a pre-sença de todos. “A participação dos associados é muito importante para tomarmos decisões conjuntas e melhorarmos nossos serviços. O setor tem passado por muitas dificuldades. O custo de produção está alto, e precisamos estar unidos em torno das discussões e de-cisões. Só assim conseguiremos encontrar alternativas para nosso setor”, concluiu Bruno Rangel.
Socicana realiza AGE e a AGO 2019
Administrativo e Financeiro 252 atendimentos
Alguns serviços prestados por departamento
Social e Plano de Saúde 320 atendimentos diversos
Laboratório1.848 pré-análises
Jurídico 343 atendimentos CAR
Depto. Técnico Agronômico387 orientações/consultas
Projetos e Sustentabilidade 180 orientações/assistências
Comunicação 376 fontes pesquisadas
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Em reunião no dia 25 de março, a Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana) e a União da Indústria de Cana-de--Açúcar (Unica) aprovaram o termo de atualização do Modelo Consecana-SP. No dia 2 de abril, a Or-plana publicou uma nota, esclarecendo os itens do documento que determina novos parâmetros técnicos e diretrizes para o pagamento da cana-de--açúcar.
A Diretoria da Socicana entende que a mudança traz benefícios ao produtor nas negociações com as usinas. “A atualização do sistema foi positiva, com avanços importantes nos quesitos regionali-zação e meritocracia. Agora, consta no manual que as associações, juntamente com as usinas, pode-rão encontrar formas de remuneração adicional ao Consecana-SP, levando em conta, principalmente, qualidade e eficiência”, afirma Bruno Rangel Geral-do Martins, presidente da Associação.
A Socicana irá promover eventos para orienta-ções e esclarecimentos de dúvidas dos associa-dos em relação às mudanças. A seguir, veja a ínte-gra da nota da Orplana.
Novas regras no Consecana/SP
Ribeirão Preto, 2 de abril de 2019. Às entidades associadas à ORPLANA. Ref. – Atualização do Modelo Consecana-SP.
A ORGANIZAÇÃO DE PLANTADORES DE CANA DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL - ORPLANA, na qualidade de fundadora do Con-selho dos Produtores de Cana-de-açúcar, Açú-car e Etanol do Estado de São Paulo – CONSE-CANA-SP, vem informar aos seus associados que, em data de 25 de março de 2019, a dire-toria do CONSECANA-SP aprovou o termo de ATUALIZAÇÃO DO MODELO CONSECANA-SP. A ORPLANA, juntamente com a UNICA, objeti-vando buscar o permanente fortalecimento das associações de representação dos produtores rurais, entenderam ser salutar a construção conjunta de normas que fomentem a susten-tabilidade econômica, ambiental e social para o setor, de forma harmoniosa e integrada, para o que, celebraram o Documento de Atualização do MODELO CONSECANA-SP, com a determina-ção dos novos parâmetros técnicos e diretrizes relacionadas ao pagamento da cana-de-açúcar entregue pelos fornecedores às unidades indus-triais no âmbito do Sistema CONSECANA-SP, contemplando uma série de atualizações ao sistema, a saber: (i) NOVO PARÂMETRO TÉC-NICO – PRÊMIO ASSOCIADO À QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA; (ii) COMPARTILHAMENTO DE VALOR POR MEIO DO RECONHECIMENDO DE INDUTORES DE MAIOR EFICIÊNCIA E SI-NERGIA; e, (iii) INCORPORAÇÃO AO SISTEMA CONSECANA-SP DOS PRECEITOS DA POLÍTICA NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS (RenovaBio) – LEI Nº 13.576/17.
(i) NOVO PARÂMETRO TÉCNICO – PRÊMIO ASSOCIADO À QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA
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Fica instituído o fator de qualidade que foi criado para valorizar a cana-de-açúcar pela melhor pureza do caldo (Q), a qual gera maior rendimento em pro-duto final na indústria. Esse rendimento será com-partilhado por meio de fator adicionado ao ATR (kg/tc), a ser pago considerando a cana do fornecedor, por fundo agrícola, na quinzena, para a cana remu-nerada pelo ATR analisado ou pelo ATR relativo. O ganho de ATR devido ao diferencial de pureza é pro-porcional ao Brix da cana do fornecedor na quinze-na e será aplicado somente quando o diferencial de pureza da matéria-prima entregue pelo fornecedor for positivo.
O Principal objetivo do fator de qualidade insti-tuído pela atualização do sistema Consecana-SP (Circular do Consecana 33/19) é o de estimular a melhoria da qualidade da cana-de-açúcar, que deve-rá ser buscada tanto pelos fornecedores como pela própria indústria, proporcionando um incremento de rendimento industrial que será compartilhado entre os fornecedores.
O referido fator de qualidade (ΔATR) é manda-tório e constará das normas do CONSECANA-SP, devendo ser implementado e pago normalmente a partir da safra 2019/2020, inclusive.
A fim de melhor orientar nossas associadas, a ORPLANA irá elaborar uma cartilha detalhando a sistemática de apuração e pagamento desse prê-mio associado a qualidade da matéria-prima.
(ii) COMPARTILHAMENTO DE VALOR POR MEIO DO RECONHECIMENDO DE INDUTORES DE MAIOR EFICIÊNCIA E SINERGIA
O CONSECANA-SP reconhece e recomenda que as unidades de processamento de cana-de-açúcar e fornecedores possam negociar e definir parâmetros de bonificação/premiação de maneira complemen-tar à referência técnica de precificação da cana-de--açúcar definida pelo CONSECANA-SP.
Assim, a adoção do Sistema CONSECANA-SP não impede que partes avencem bonificações/pre-miações adicionais no âmbito de seus contratos com o objetivo de refletir eventuais particularidades de uma determinada região produtiva ou que visem ao ganho de eficiência e produtividade de ambas as áreas da agroindústria canavieira.
Neste sentido, o CONSECANA-SP reconhece que esses critérios podem decorrer da diversida-de de condições regionais e individuais presentes nas áreas agrícolas e industriais, da distância entre as propriedades dos fornecedores e indústrias, do nível de demanda por matéria-prima, entre outros elementos atinentes a cada região especificamente, sendo representados por mecanismos para valori-zação da fidelidade contratual, o cumprimento da programação de safra, entre outros instrumentos negociados livremente entre as partes.
A ORPLANA, também em relação a este tópico especifico está elaborando um estudo indicando os pontos centrais que possam gerar valor adicional a matéria-prima.
(iii) INCORPORAÇÃO AO SISTEMA CONSE-CANA-SP DOS PRECEITOS DA POLÍTICA NACIO-NAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS (RenovaBio) – LEI Nº 13.576/17.
Considerando os preceitos da Lei nº 13.576/17, que instituiu a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), o CONSECANA-SP, com base em estu-dos técnicos a serem realizados, avaliará os meca-nismos que serão incluídos no Sistema CONSECA-NA-SP para refletir as suas alterações no mercado.
A CANATEC – Câmara Técnica do CONSECANA--SP irá elaborar discussões e estudos para orienta-ção a esta proposta de incorporação dos Preceitos do RenovaBio ao Sistema CONSECANA-SP.
ORPLANA – Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil
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Nos últimos dias, representantes dos Núcleos de Desenvolvimento da Coplana têm participado de reuniões com a Diretoria e Superintendência para alinhamento das atividades do biênio 2019/2020. Em fevereiro, os integrantes já haviam participado de um encontro, com a presença dos representan-tes do último período e os novos que irão coorde-nar as atividades a partir de agora. O momento foi relevante para a troca de experiências, comparti-lhamento dos resultados e das expectativas.
A superintendente da Coplana, Mirela Gradim, apresentou a estrutura dos Núcleos, iniciativas jun-to à Diretoria e regimento interno. “Agradecemos aos membros que desempenharam um excelente papel em seus Núcleos. Damos as boas-vindas a quem chega para contribuir ainda mais para esta proximidade entre o cooperado e a Cooperativa”, explicou Mirela.
O presidente da Coplana, José Antonio Rossato Junior, falou do papel dos Núcleos nos momentos mais desafiadores do agronegócio. “Temos pas- sado por períodos muito delicados tanto para a cana-de-açúcar quanto para o amendoim e soja. Neste cenário, a atuação dos Núcleos é de extrema importância, e quando contribuímos com a Copla-na, quem ganha é o cooperado", resumiu Rossato.
No encontro, houve também uma homenagem aos membros que participaram das coordenações em 2017 e 2018. “Estamos no caminho certo. Esta ponte entre o cooperado e a Diretoria da Cooperati-
Núcleos de Desenvolvimento alinham próximas ações
va está sendo muito bem-sucedida, e foi um prazer contribuir com este modelo de gestão”, disse o pro-dutor André Paiva Amaral Muniz, que participava do Núcleo Varejo. O gestor de Insumos, Marcelo Pacífico, completou: “De fato, os núcleos fazem a diferença para a evolução dos trabalhos da Copla-na”.
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Integrantes dos Núcleos aproveitam reunião para trocar experiências e expectativas
7Abril de 2019
Biênio 2019/2020A nova coordenadora do Núcleo da Mulher, Danielle Bellodi Baratela, comenta
que tem uma expectativa de maior participação nas iniciativas. “A palestra da jorna-lista Leila Ferreira [15 de março, em comemoração ao Dia da Mulher] foi um exemplo de adesão. Agora em abril, vamos fazer nossa programação e estabelecer viagens e palestras. Pretendemos, ainda, unir o nosso núcleo ao Lideragro e promover ações conjuntas, com mais força para fazer as coisas acontecerem”, resumiu Danielle.
Nilton Luiz de Souza Junior, coordenador do Núcleo Amendoim, fala que sua ex-pectativa é representar muito bem os produtores e buscar melhorias para a cadeia produtiva. “A cada ano que passa, a exigência e a cobrança dos nossos produtores aumentam e, assim, nossa responsabilidade”, lembrou Nilton.
Fernando Escaroupa Panobianco, coordenador do Núcleo Varejo, considera esta área uma das mais desafiadoras. “Trata-se do negócio de maior rentabilidade e menor tamanho. Portanto, precisamos crescer de alguma maneira com esta ati-vidade preciosa da Cooperativa. Traçamos em conjunto um quadro de intenções a serem sugeridas para a Diretoria, que vislumbram modernização e estratégias de crescimento, e esperamos implementar boa parte até o final do mandato”, disse.
Juliana Bellodi Arruda, coordenadora do Lideragro, o Núcleo Jovem da Coplana, está animada com as ações do núcleo e a parceria com o Núcleo da Mulher. “Nossa expectativa é promover as atividades, dando continuidade ao trabalho feito pelos antigos líderes do núcleo. Isto é, proporcionar momentos para compartilhar expe-riências profissionais e pessoais nos negócios. Trazer conhecimento tanto na parte administrativa, gestão e econômica do agronegócio como na parte prática, trazen-do para dentro da propriedade os conceitos adquiridos em treinamentos, palestras e visitas a outras cooperativas e indústrias”, comentou Juliana.
Azael Edgard Pizzolato Neto, que ficou à frente da coordenação do Núcleo de Insumos, Tecnologia Agrícola e Inovação, comentou que seu principal objetivo é in-centivar a continuidade dos serviços de excelência, como amostragem e carta de solos, sistematização, programas e projetos para as culturas de cana, amendoim e soja. “Além de tudo isso, teremos como missão manter nosso portfólio de produtos atualizado, disponibilizar o que há de mais inovador na agricultura digital (Agricultura 4.0) e melhorar a comunicação com nossos cooperados, de tal forma a expor toda gama de produtos e serviços disponíveis na Cooperativa. Também intensificar os projetos de pesquisa e desenvolvimento, principalmente na cultura do amendoim, que por não se tratar de uma commodity, é carente de informações e recomenda-ções. A Coplana, como referência nesta cultura, tem a missão de desenvolver este conhecimento regionalmente”, afirmou Neto.
Já Azael Edgard Pizzolato Junior assumiu este biênio como coordenador do Núcleo Silos. “Espero que nossa atuação seja toda voltada para a viabilidade do negócio silos, para a Coplana e para os cooperados que plantam soja. Além de to-das as ações que pretendemos implementar ao longo deste período no qual estarei como coordenador do Núcleo Silos, queremos incentivar o produtor a ponto de tor-nar o negócio silos uma alternativa de diversificação”, concluiu Azael.
Danielle Bellodi Baratela
Fernando Escaroupa Panobianco
Azael Edgard Pizzolato Neto
Nilton Luiz de Souza Junior
Juliana Bellodi Arruda
Azael Edgard Pizzolato Junior
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Está se iniciando mais uma safra de cana-de--açúcar (2019/2020) bastante desafiadora, com perspectivas de continuidade de preços ruins, além de redução de produtividade, ocasionada por um déficit hídrico histórico, em dezembro e janeiro, para grande parcela dos nossos produtores.
Diante deste cenário restritivo que se apresenta, o acompanhamento da lavoura e um diagnóstico rigoroso via análises de solo criteriosas são estra-tégias fundamentais. Estas ações vão refletir em êxito na escolha dos insumos. O objetivo é elimi-nar, ou pelo menos reduzir, as variáveis com maior impacto negativo no desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea da cultura e, consequen-temente, na sua produtividade.
É primordial traçar um planejamento e estraté-gias para otimizar o uso dos insumos de cana-so-ca de forma mais assertiva possível.
Esta tomada de decisão deve ser feita com base em um diagnóstico preciso. Dele partem a amos-tragem de solo comum ou georreferenciada e a realização de análises de solo de rotina nas soquei-ras, a fim de se aplicar a quantidade e os tipos ade-quados de corretivo, calcários e gesso.
Assim, quando as análises do solo indicarem a ausência de cálcio e/ou de magnésio, ou quando houver baixa saturação por bases na superfície (0-20 cm) e na subsuperfície (20-40 cm), será re-comendada a aplicação das doses e tipos adequa-dos de calcários (calcítico ou dolomítico). Ou ainda a aplicação de gesso, este para fornecer enxofre ou corrigir a subsuperfície com presença de Alumínio (Al) tóxico às raízes. É importante salientar que a aplicação seguida da incorporação do calcário, quando na reforma do canavial e quebra-lombo,
Abertura de safra e prestação de serviços
além de fornecerem o cálcio e o magnésio como nutrientes, elevam o pH e incrementam a disponi-bilidade de vários outros nutrientes já contidos no solo, a exemplo do fósforo e micronutrientes, e isso pode dispensar ou reduzir a quantidade necessária de produtos.
Estes insumos conhecidos como corretivos têm seu valor de investimento muito reduzido quando comparado aos fertilizantes. Ao mesmo tempo, são pré-requisitos para a eficiência da adubação de cobertura, que deve ser feita na quantidade, época e modalidade corretas, sempre visando reduzir as perdas no ambiente.
Resumidamente, o diagnóstico deve ser com-plementado pelas análises físicas e químicas do solo em subsuperfície, conhecendo-se o perfil do solo e sua pedologia para se averiguar o Ambiente de Produção. Este diagnóstico preciso, com ava-liação de todos os fatores que interferem no de-senvolvimento radicular e, consequentemente, na produtividade da cana-de-açúcar, é o pilar estrutu-ral de um bom manejo com foco na canavicultura de três dígitos. Este é o resultado que sustentará a fase dos preços baixos via redução do custo de produção.
A Coplana, por meio de seu departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação, presta todos estes serviços ao cooperado. Desde amostragem de solo comum ou georreferenciada, que é uma premissa para a agricultura de precisão, gerando mapas de fertilidade e aplicação a taxa variável. Realiza tam-bém o levantamento pedológico, gerando a Carta de Solos Ambicana, e possui sólidas parcerias com laboratórios de solo da região e consultores de ma-nejo de solos e pedologia. Dessa forma, o coope-rado dispõe de informação e soluções para a sua lavoura.
Pablo Humberto Silva Gestor Departamento
de Tecnologia Agrícola e Inovação
Informe-se sempre com seu Agrônomo da Filial ou com nosso Departamento.
9Abril de 2019
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O aumento da ação de crimi-nosos na área rural, em nossa região, tem levado produtores, familiares e empregados a uma sensação de insegurança e medo. A situação se agravou em 2018, com prejuízos a partir de furtos de maquinários, veículos utilitários e defensivos agrícolas.
Preocupada com o aumento destas ocorrências, a Diretoria da Socicana e sua equipe ini-ciaram um diálogo consistente com representantes da área de Segurança Pública, no sentido de promover medidas para a se-gurança rural. Foram realizadas diversas reuniões sobre o tema, além de um levantamento sobre as ocorrências. A Associação se mobilizou para demandas junto à Secretaria de Segurança Públi-ca, e os diálogos estão avançan-do. A Socicana também está rea-lizando parcerias com empresas de rastreamento para contribuir com o produtor.
Orientações úteisPlano de emergência: Combi-ne com todos os funcionários como devem agir em caso de furto ou roubo e também para evitar este tipo de ocorrência • Faça reuniões com os vizinhos e mantenha os telefones atuali-zados para um avisar o outro em caso de qualquer acontecimento
Segurança rural é assunto estratégico para a Socicana
fora do normal. Os vizinhos são uma grande força para frustrar ações de criminosos • Mantenha atenção à presença de pessoas estranhas nas proximidades • Oriente seus funcionários sobre o uso de núme-ros de emergência e o acesso fácil a rádios ou celulares • Reuniões periódicas com funcionários e familiares são fundamentais. Quando todos falam a mesma língua e estão cientes de toda a rotina de tra-balho, fica mais fácil fazer um monitoramento.Locais mais seguros: Maquinários, automóveis e produtos de valor devem ser guardados em locais fechados com cadeados ou travas de boa qualidade. É recomendado o uso de alarmes e câmeras de monitoramento • Faça a manutenção de portas, janelas e cercas para evitar que o desgaste natural facilite o acesso de pessoas estranhas. As janelas devem ser protegidas por grades • Tenha um bom siste-ma de iluminação que atenda principalmente às casas da família e do caseiro, além do galpão de veículos e maquinário, galpão de insu-mos, acessos à propriedade e local dos rebanhos • Tenha cachorros na propriedade. Estes animais alertam sobre a presença de pessoas desconhecidas. Há propriedade em que os gansos cumprem a mes-ma função. Importante: Avalie a contratação de empresas de monitoramento e rastreamento. O uso de câmeras para o monitoramento remoto e o uso de rastreadores nos veículos acabam se tornando medidas fun-damentais da segurança rural. Converse com a equipe da Socicana sobre referências de empresas nesta área.
11Abril de 2019
O fortalecimento das parcerias foi o principal tema do “Dia de Experiência em Campo”, promovi-do pela Tatu Marchesan e Coplana, no dia 27 de março, em Matão.
Na abertura, o presidente da Coplana, José An-tonio Rossato Junior, resumiu a importância da união das organizações. “Estão reunidas aqui duas empresas sólidas e maduras. A Coplana, que com-pletou 56 anos no dia 28 de março, e a Marche-san, com mais de 70 anos. O pioneirismo de dois homens fez com que a Marchesan se tornasse a potência que é hoje, e o pioneirismo de outros 13 homens deu origem à nossa Cooperativa, com seu reconhecimento no mercado. O legado de ambas organizações e a adaptação às mudanças foram fruto de um trabalho árduo. Porém, dá para fazer mais? Sim! Todos olham o Brasil como principal país responsável por alimentar o mundo. E é nestas parcerias estratégicas que conseguiremos cumprir esta nobre missão", afirmou Rossato.
O presidente do Conselho de Administração da Marchesan, José Luiz Marchesan, agradeceu pela presença de todos e principalmente à Copla-na, pela parceria no dia a dia do agronegócio e na execução de um evento que dá a oportunidade aos produtores de acesso ao que há de mais novo em tecnologia de implementos agrícolas. “Estamos intensificando nossa parceria com a Coplana e le-vando este trabalho a um objetivo comum: servir o agricultor e ajudar a aumentar sua produtividade”, destacou Marchesan.
Após a abertura, produtores e colaboradores ti-veram a oportunidade de ver novos equipamentos em ação na simulação de plantio e na colheita do milho. No estande da Coplana, exposição de pro-dutos e serviços.
O produtor José Luiz de Souza Neto elogiou
Parceria entre Coplana e Tatu Marchesan beneficia o produtor
José Luiz Marchesan e José Antonio Rossato Junior: Marchesan e Coplana escrevem história de dedicação ao produtor
iniciativa. “Nós somos muito parceiros da Marche-san em aperfeiçoamento de produtos, ou seja, nas melhorias de implementos em geral, tanto planta-deiras como equipamentos para preparo de solo. Apesar do evento não ser focado no amendoim, e sim no milho, muitos implementos servem para as culturas de grãos em geral. A união da expertise da Coplana em sementes e da Marchesan, com má-quinas, só traz benefícios para o agricultor”, resu-miu Neto.
O “Dia de Experiência em Campo” prosseguiu nos dias 28 e 29 de março, com a mesma progra-mação e aberto a produtores de outras regiões.
Veja fotos do evento na Fanpage Lojas Coplana.
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