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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida
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PREÇOS EM UM PAÍS TÉRMICO
Preços são decisões dos agentes.
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EXPANSÃO DE 1 MW
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SISTEMAS HIDRELÉTRICOS
As usinas hidrelétricas não têm um custo direto. Elas têm um custo de oportunidade associado ao uso da água no futuro
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NO BRASIL É AINDA MAIS COMPLICADO
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PREÇOS DE CURTO PRAZO
Em sistemas termelétricos, o preço de curto
prazo (custo marginal) é o custo variável de
operação da última térmica despachada.
Processo de formação de preços é mais
“concreto”.
Um gerador térmico não despachado tem um
ganho direto se comprar a energia no mercado
de curto prazo ao invés de gerar.
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PREÇOS DE CURTO PRAZO
Em sistemas hidrelétricos, o preço de curto prazo é o
valor esperado do custo de oportunidade da água no
futuro.
Processo de formação de preço é mais “difuso”
Um gerador hidrelétrico não despachado teria um
ganho em média se comprasse a energia no mercado
de curto prazo em vez de gerar.
Entretanto, há vários cenários nos quais mais
vantajoso gerar (por exemplo, se houver vertimento
no futuro).
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CMO x PLD
CMO (Custo Marginal de Operação) é calculado pelo
ONS e usado nas operações semanais de curto prazo
(decisões de despacho). Valor mínimo nulo e valor
máximo igual ao custo de déficit.
PLD (Preço de Liquidação de Diferenças) é calculado
pela CCEE e usado nas liquidações mensais do ACL.
Em 2014: Valor mínimo = R$ 15,62/MWh e valor
máximo = R$ 822,83/MWh. Reajustáveis anualmente.
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QUAL É MAIS VOLÁTIL?
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VOLATILIDADE EM % DA VARIAÇÃO
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VOLATILIDADE
Causa instabilidade no setor.
Decisões de curto prazo afetam as de longo
prazo.
Volatilidade elevada impede que o sinal de curto
prazo seja “entendido” pelo mercado no longo
prazo.
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FORMAÇÃO DE PREÇOS E MODELO MATEMÁTICO
O PLD (Preço de Liquidação de Diferenças) é empregado na
liquidação (fechamento) das operações de produção ou
consumo de energia elétrica não cobertas por contratos
bilaterais entre agentes do setor elétrico.
O PLD determina o montante a ser recebido por um gerador
que não tenha formalizado contrato para venda de sua
produção, assim como o dispêndio de um consumidor que
não tenha suprido seu consumo através de contratos
bilaterais.
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IMPORTÂNCIA DO PLD
O valor estimado do PLD no futuro é usado para calcular
parâmetros decisivos para estabelecer a competitividade de
usinas térmicas em leilões de energia nova.
O PLD é um componente integral das tarifas pagas pelos
consumidores das distribuidoras que possuem energia térmica
contratada por disponibilidade, e também do custo da energia de
reserva que é rateado pelos consumidores.
O preço dos contratos de curto prazo é em geral negociado como
PLD acrescido de um ágio. Acaba também afetando os preços de
longo prazo por razões de oportunidade.
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NEWAVE
NEWAVE
Função de Custo Futuro (FCF) para cada mês
Armazenamento Final MensalGeração hidráulica por submercadoGeração térmica por classe térmica
Probabilidade de déficit de energiaEnergia não supridaCustos marginais de operação
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CÁLCULO DO PLD
60 meses (mensal)
NEWAVEModelo Equivalente
2 meses (semanal)Usinas Individualizadas
diário Usinas Individualizadas
Define a Função de Custo Futuro que será utilizada para o último estágio do DECOMP.
Define o Custo Marginal de Operação de cada submercado e patamar de carga em horizonte semanal.É definido pelo Custo Marginal de Operação calculado pelo DECOMP, limitado por um valor mínimo e máximo.
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SENBIBILIDADE DO PLD
R$/MWh Custo
variável
MW
Preços de combustíveis muito
diferentes Modelo matemático adotado
Conceitos de custo do déficit EPE X ONS Mais recentemente despacho fora de ordem de mérito
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SISTEMAS HIDROTÉRMICOS COM OFERTA DE PREÇOS Nord Pool: 90 GW de potência instalada, 400 TWh de
energia produzida, dezenas de usinas hidrelétricas em
cascata, interconexões internacionais, empresas
públicas e privadas.
Bonneville Power Administration (BPA): 45 GW de
potência instalada, 45 usinas hidrelétricas em cascata,
6 no Canadá, 39 nos Estados Unidos, restrições
operativas complexas (salmões, recreação, uso
múltiplo)
Colômbia: 13 GW, 70% hidrelétrica, usinas em
cascata, várias empresas.
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SOLUÇÃO ENCONTRADA PELA BPA
A BPA resolveu o problema das usinas em cascata por
meio de slicing (fatiamento).
Energia assegurada por cascata: os agentes
administram as usinas conjuntamente.
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COMPLICAÇÕES NO BRASIL
Nenhum país é hidrotérmico como o Brasil é
hidrotérmico!
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POR QUE O PLD FICOU TÃO VOLÁTIL?
Aumento do número de agentes, com obrigação de
contratação de 100% das necessidades ( exposição
vinculada ao PLD, assim como penalidades).
Aumento expressivo do número de térmicas e certo
estreitamento entre oferta e demanda.
Trauma de janeiro de 2008.
Riscos de submercado.
Promessa de que nunca mais haverá “apagão”.
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O QUE FAZER?
Mudar o modelo? Mudar as regras? Aprofundar e
melhorar a sistemática atual?
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COMPLICAÇÕES ADICIONAIS
Despacho térmico e PLD excessivos desde out./2012.
Custos do combustível pago via ESS (Encargo de
Serviços do Sistema).
ESS pago mensalmente pelos consumidores livres e
pelas distribuidoras.
Consumidores cativos pagam a diferença apenas no
próximo reajuste da distribuidora.
Resultado: distribuidoras acumulam dívidas.
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NÚMERO DE AGENTES POR CLASSE
Fonte: CCEE, Infomercado, fevereiro 2013
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CONSUMO NO ACL E NO ACR
Fonte: CCEE, Infomercado, fevereiro 2013
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VOLUME DE CONTRATOS DE COMPRA NO ACL
Fonte: CCEE, Infomercado, fevereiro 2013
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VOLUME DE CONTRATOS DE COMPRA NO ACL – CONSUMIDORES ESPECIAIS
Fonte: CCEE, Infomercado, fevereiro 2013
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