prof. antonio carlos assumpção ceav - bndes - 2013 exercícios de finanças públicas bibliografia...

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  • Prof. Antonio Carlos Assumpo CEAV - BNDES - 2013 Exerccios de Finanas Pblicas Bibliografia Recomendada Economia do setor
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  • Um Pequeno Resumo Objetivos da Poltica Fiscal e Funes do Governo Alocativa: determinao da quantidade e tipo de bens pblicos ofertados, assim como a correo de imperfeies do mercado, como externalidades e falta de concorrncia. Distributiva: Utilizao de transferncias, impostos e subsdios para diminuir a concentrao de renda. Estabilizadora: Utilizao das polticas monetria, fiscal e cambial com o intuito de minimizar as flutuaes cclicas.
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  • Um Pequeno Resumo Tipos de Bens Pblicos: so no-rivais e no excludentes (defesa nacional, iluminao pblica, segurana,...). Portanto, eles no sero ofertados pelo mercado ou sero ofertados de forma insuficiente. Existem alguns bens chamados de Semi-Pblicos, que so ofertados tanto pelo setor privado quanto pelo setor pblico, tendo em vista os limites na produo privada (ou limites na renda da populao para alcanar essas bens). Note que no caso da oferta por parte do setor privado eles esto sujeitos ao princpio da excluso (sade, educao,...).
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  • Um Pequeno Resumo Tipos de Bens Privados: so rivais e excludentes. Portanto a alocao via mercado tende a ser eficiente Meritrios: so aqueles que o Estado compele o indivduo a utilizar (cinto de segurana)
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  • Um Pequeno Resumo Princpios de Tributao Eficincia: O sistema no deve provocar distores e, se possvel, deve ser utilizado para aumentar a eficincia econmica. Simplicidade Administrativa: O sistema deve ter baixos custos administrativos e deve ser de fcil percepo por parte dos contribuintes. Flexibilidade: O sistema deve permitir uma fcil adaptao s mudanas no ambiente econmico. Responsabilidade Poltica: O sistema deve ser transparente. Justia Social: O sistema tributrio deve ser percebido como justo, tratando aqueles em circunstncias similares de modo similar e impondo uma carga maior de tributos sobre aqueles que podem pagar mais.
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  • Princpio do Benefcio: O contribuinte deve pagar impostos de acordo com os benefcios que recebe. Princpio da Capacidade de Pagamento: Os agentes econmicos devem contribuir de acordo com a sua capacidade de pagamento, ou seja, deve haver equidade no sistema tributrio Equidade Horizontal: aqueles que so iguais devem ser tratados de modo igual (dificuldade em definir o significado da palavra igual). Equidade Vertical: Os agentes que podem pagar mais tributos devem pagar mais tributos: renda como base da tributao (a carga tributria deve ser progressiva)
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  • Carga Tributria Bruta Total dos impostos arrecadados no pas. Carga Tributria Lquida Carga tributria bruta menos as transferncias governamentais (juros da dvida pblica, subsdios, gastos com assistncia e previdncia social...). Poupana do Governo em Conta Corrente Carga tributria lquida menos o consumo do governo. Dficit Pblico : Poupana Pblica x Dficit Pblico Definies Logo, dficit pblico e despoupana do governo so conceitos diferentes e a diferena entre eles o valor do investimento governamental.
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  • Dvida Pblica O estoque da dvida pblica no perodo t igual a dvida do perodo anterior mais os gastos correntes do governo (incluindo as transferncias) mais o investimento governamental mais o pagamento de juros sobre o estoque da dvida no perodo anterior menos a carga tributria.
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  • O dficit nominal mede a variao da dvida total do governo em termos nominais. Dficit Nominal Total das despesas menos receitas, no financeiras. Dficit Primrio:
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  • Acima da Linha Critrio pelo qual so explicitados os fluxos de receitas e despesas. Dficit Nominal = Gastos Totais Receitas Totais Dficit Primrio = Dficit Nominal Despesas Financeiras (juros) Dficit Operacional = Dficit Nominal Correes Monetria e Cambial
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  • Abaixo da Linha Critrio que observa o dficit com base na variao da dvida pblica, pela tica do seu financiamento. Dvida Lquida do Setor Pblico (DLSP) Ajuste Patrimonial (AP) Dvida Fiscal Lquida (DFL) DFL = DLSP AP = DLSP (Esqueletos Privatizaes)
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  • Senhoriagem Variao da dvida em poder de residentes Variao da dvida em poder de no-residentes
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  • 1) (AFC STN) 2005 Devido a falhas de mercado e tendo em vista a necessidade de aumentar o bem-estar da sociedade, o setor pblico intervm na economia. Identifique a opo correta inerente funo alocativa. a) O setor pblico oferece bens e servios pblicos, ou interfere na oferta do setor privado, por meio da poltica fiscal.
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  • b) O setor pblico age na redistribuio da renda e da riqueza entre as classes sociais. c) Adotando polticas monetrias e fiscais, o governo procura aumentar o nvel de emprego e reduzir a taxa de inflao. d) Adotando polticas monetrias e fiscais, o governo procura manter a estabilidade da moeda. e) O governo estabelece impostos progressivos, com o fim de gastar mais em reas mais pobres e investir em reas que beneficiem as pessoas carentes, como a educao e sade.
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  • 2) (AFC STN) 2005 No que diz respeito aos bens pblicos, semi-pblicos e privados, indique a nica opo incorreta. a) Bens pblicos so os bens que o mecanismo de preos no consegue orientar os investimentos a fim de efetuar sua produo. b) Bens pblicos tm a caracterstica de serem usados por todos, indistintamente, no importando o nvel de renda ou condio social c) Bens semi-pblicos satisfazem ao princpio da excluso, mas so produzidos pelo Estado. d) O servio meteorolgico um exemplo de bem de consumo no rival. e) Servios de saneamento so bens pblicos, uma vez que seus custos podem implicar preos muito altos para que as pessoas pobres possam ter acesso aos mesmos.
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  • 3) AFRF 2003 A tributao um instrumento pelo qual a sociedade tenta obter recursos coletivamente para satisfazer s necessidades da sociedade. De acordo com a teoria da tributao, aponte a opo falsa. a) O mecanismo da tributao, associado s polticas oramentrias, intervm diretamente na alocao dos recursos, na distribuio de recursos na sociedade e pode reduzir as desigualdades na riqueza e na renda. b) O sistema tributrio o principal instrumento de poltica fiscal do governo. c) Por princpio, o sistema de tributao deve ser o mais justo possvel.
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  • d) Os tributos devem ser escolhidos de forma a minimizar sua interferncia no sistema de mercado, a fim de no torn-lo mais ineficiente. e) A anlise da aplicao da tributao baseia-se no princpio do benefcio e no princpio da habilidade de pagamento.
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  • 4) AFRF 2002.2 Uma forma de avaliar a eqidade de um sistema tributrio chamada de princpio de capacidade de pagamento. Segundo o princpio de eqidade vertical, diz-se que o sistema tributrio regressivo quando: a) os contribuintes com altas rendas pagam proporo menor de sua renda, mesmo que a quantia paga seja maior. b) os contribuintes com a mesma capacidade de pagamento arcam com o mesmo nus fiscal. c) os contribuintes com capacidade de pagamento similares pagam a mesma quantia. d) os contribuintes pagam tributos de acordo com o montante de benefcios que eles recebem. e) o percentual do imposto a ser pago aumenta quando aumenta o nvel de renda.
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  • 5) AFRF 2000 A teoria econmica moderna estabelece critrios de imposio de tributos. O critrio que postula que a tributao no introduza distores nos mecanismos de funcionamento e alocao de recursos da economia de mercado o da a) Universalidade b) eqidade c) neutralidade d) justia social e) adequao
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  • 6) AFRF 1998 Do ponto de vista das finanas pblicas, diz-se, em relao ao princpio do benefcio, que a) cada um deve pagar proporcionalmente s suas condies. b) este princpio o mais adotado, sendo as despesas de consumo a varivel que melhor explica o benefcio c) a renda uma medida para avaliar quantitativamente o benefcio advindo dos gastos pblicos d) as pessoas devem ser tributadas de acordo com a vantagem que recebem das despesas governamentais e) este princpio de fcil aplicao, no envolvendo questes subjetivas como o conhecimento das curvas de preferncia dos consumidores
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  • 7) AFRF 1998 Afirma-se, na Teoria da Tributao, com relao ao princpio de neutralidade, que a) um tributo justo aquele em que cada contribuinte paga ao Estado um montante diretamente relacionado com os benefcios que dele recebe b) um imposto deve distribuir seu nus de maneira justa entre os indivduos c) os agentes deveriam contribuir com impostos de acordo com sua capacidade de pagamento d) este princpio seguido quando os tributos no alteram os preos relativos, minimizando sua interferncia nas decises econmicas dos agentes de mercado e) um indivduo paga o tributo de maneira a igualar o preo do servio recebido ao benefcio marginal que ele aufere com sua utilizao
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  • 8) AFRF 1996 A teoria da tributao repousa em dois princpios fundamentais. Aponte a opo que caracteriza estes princpios: a) neutralidade e eficincia b) justia e produtividade c) eficincia e eqidade d) eqidade horizontal e eqidade vertical e) produtividade e eqidade
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  • 9) AFTN 1998 A funo alocativa do governo est associada a: a) Controle da demanda agregada visando minimizar os efeitos sobre o bem-estar social de crises de inflao ou recesso. b) Utilizao de instrumentos de poltica fiscal, monetria, cambial, comercial e de rendas. c) Interveno do Estado na economia, para alterar o comportamento dos nveis de preos e emprego. d) Fornecimento de bens e servios no oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado. e) Implementao de uma estrutura tarifria progressiva.
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  • 10) (APO MPOG 2002) 02- Com base nos sistemas de tributao, aponte a opo falsa. a) Em um sistema de impostos proporcionais, a alquota mdia menor que a alquota marginal. b) Em um sistema de impostos proporcionais, as alquotas marginal e mdia dos impostos permanecem as mesmas quando a renda se eleva. c) Em um sistema de impostos regressivos, a alquota mdia maior que a alquota marginal. d) Em um sistema de impostos regressivos, as alquotas marginal e mdia dos impostos reduzem-se quando a renda se eleva. e) Em um sistema de impostos progressivos, as alquotas marginal e mdia dos impostos aumentam quando a renda se eleva.
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  • 11) AFRF 2003 Aponte a nica opo incorreta no que diz respeito a impostos, dficit pblico e seus impactos. a) As despesas do governo e os impostos afetam o mercado de capitais. b) Aumentos nos impostos reduzem a renda disponvel. c) O dficit pblico reduz a poupana nacional, provocando alta das taxas de juros reais. d) Quando o governo gasta mais do que arrecada, precisa obter emprstimos para financiar seu dficit. e) O dficit pblico provoca um aumento do investimento privado.
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  • 12) AFRF 2005 Com relao as transaes tipicamente fiscais, s Necessidades de Financiamento do Setor Pblico (NFSP) e Dvida Pblica, identifique a nica opo errada. a) As transaes tipicamente fiscais so aquelas que afetam diretamente o resultado da administrao pblica, especialmente as que envolvem fluxos registrados no oramento. b) A Lei de Responsabilidade Fiscal exige que sejam apurados dois resultados fiscais: resultado primrio e resultado operacional. c) No Brasil, as NFSPs (Necessidades de Financiamento do Setor Pblico) so medidas pelo conceito abaixo da linha, a partir de mudanas no valor do endividamento pblico.
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  • d) Segundo a tica de apurao da Dvida Lquida do Setor Pblico pelo conceito acima da linha identificam-se as posies patrimoniais e suas alteraes anuais. e) As NFSPs correspondem variao nominal do endividamento do setor pblico no financeiro junto ao sistema financeiro e ao setor privado, domstico ou do resto do mundo.
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  • 13) AFRF 2003 O forte ajuste fiscal realizado na economia brasileira no fim da dcada de 90, notadamente no ano de 1999, ano de grande austeridade fiscal, resultou em diversos benefcios nas contas pblicas. Sob a tica do ajuste fiscal, aponte qual opo incorreta. a) Para uma mesma taxa de juros, aps a desvalorizao de 1999, o supervit primrio requerido para estabilizar a relao dvida/ PIB aumentou. b) Apesar da virtual estagnao do PIB em 1999 e do aumento da ordem de 4% do nmero de indivduos que recebiam benefcios do INSS, a relao despesa com benefcios/PIB diminuiu ligeiramente nesse ano.
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  • c) O critrio de desempenho para avaliar a poltica fiscal, no contexto do acordo do FMI de 1999, foi o valor da Necessidade de Financiamento do Setor Pblico (NFSP) no conceito nominal. d) Permisso em 1999, para as empresas acertarem as suas dvidas com o fisco, sem pagamento de multas, permitiu uma cobrana de atrasados equivalente a aproximadamente 0,5% do PIB. e) A diminuio da taxa SELIC nominal de 45% para 19% entre o auge da crise econmica, no incio de 1999 e o final do mesmo ano, se deu pela reduo do risco-Brasil.
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  • Anlise de Mercados Competitivos Os excedentes do consumidor e produtor Excedente do consumidor dado pela diferena entre o preo que o consumidor est disposto a pagar por certa quantidade de um bem ou servio e o preo que, efetivamente, ele paga. Excedente do produtor dado pela diferena entre o preo que o produtor aceitaria para ofertar certa quantidade de um bem ou servio e o preo pelo qual, efetivamente, ele as oferta.
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  • Excedente do Consumidor A Excedente do Produtor B Q P S D QeQe PePe P4P4 Q1Q1 P1P1 Consumidor 1 Q2Q2 P3P3 P2P2 Consumidor 2 Consumidor 3 Anlise de Mercados Competitivos
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  • Note que o consumidor que demanda Q1 aceitaria pagar P4 por esta quantidade. Entretanto, efetivamente ele paga Pe. Da mesma forma, para ofertar Q1, o produtor aceitaria o preo P1, porm, ele vende todas as unidades pelo preo Pe. Dito de outra forma, o excedente do consumidor o benefcio total obtido por todos os consumidores, representado pela rea A. Usando o mesmo raciocnio, podemos dizer que o excedente do produtor representado pela rea B.
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  • Anlise de Mercados Competitivos Como vimos, o excedente do produtor mede o benefcio total dos produtores, assim como o excedente do consumidor mede o benefcio total dos consumidores. Dessa forma podemos medir os ganhos ou perdas de ambos decorrentes das intervenes governamentais, observando as variaes dos excedentes. Dito de outra forma, o conceito de excedente pode ser interpretado como uma medida de bem-estar, e podemos utiliz-la para avaliarmos os impactos das intervenes governamentais sobre os produtores, consumidores e sobre a sociedade, medida que podemos dividi-la entre consumidores e produtores.
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  • Para sabermos se a medida foi benfica para a sociedade, devemos calcular o ganho social,que se for negativo implica em perda para a sociedade. Variao do excedente do consumidor Variao do excedente do produtor Ganho social (se positivo) G.S. = EP + EC
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  • Se a medida de poltica econmica for onerosa para o governo, ou seja, se o governo incorreu em gastos, devemos comput-los como perda, j que o governo gasta o dinheiro da sociedade, arrecadado via cobrana de impostos. Se a medida de poltica econmica gerar arrecadao para o governo, devemos adicion-la ao ganho social, pois de se esperar que tais recursos se transformem e benefcios para a sociedade. Dessa forma, temos:
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  • Arrecadao do Governo Gastos do Governo G.S. = EP + EC + AG G.S. = EP + EC - GG (no caso de gastos do governo) (no caso de arrecadao do governo)
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  • Imposto Especfico A introduo de um imposto especfico (taxa fixa por unidade) aumenta os custos das firmas, deslocando a curva de oferta para a esquerda. Isso eleva o preo para o consumidor (Pc) e reduz o preo recebido pelo produtor (Pr). A diferena entre os dois dada pelo imposto (t). Q S1S1 D S Q P P0P0 Q0Q0 PrPr PcPc t
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  • DC AB D S Q P P0P0 Q0Q0 Q PrPr PcPc t Imposto Especfico
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  • EP = -C-D EC = -A-B A.G. = A+C G.S. = EP+ EC+A.G. = -C-D-A-B+A+C G.S.= -B-D Imposto Especfico
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  • QQ P P S D S D Qe Pe Qe Q1Q1 Pc Pr t Q1Q1 Pc Pr t Incidncia do Imposto Imposto Especfico
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  • Quanto mais inelstica a demanda maior a incidncia sobre o consumidor. De uma forma geral, o nus tributrio ser maior sobre o lado mais inelstico do mercado (demanda consumidores / oferta produtores)
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  • Observao importante: Podemos introduzir o imposto especfico deslocando acurva de demanda para a esquerda
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  • Quando o mercado No Aloca os Recursos com Eficincia (Falhas de Mercado) Falhas de competio (monoplio,...) Bens Pblicos Externalidades Falhas de informao Mercados Incompletos Inflao e desemprego
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  • Externalidades A externalidade considerada uma falha de mercado (portanto o excedente total no maximizado). Impacto das aes de um agente sobre o bem-estar de outro(s) agente(s), que no toma(m) parte da ao. Inexiste pagamento ou recebimento de compensao pelo impacto sofrido. As externalidades ocorrem quando as aes de um agente econmico impactam outro(s) agente(s) econmico(s) de forma no refletida nas transaes de mercado. As externalidades podem ser classificadas como positivas ou negativas.
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  • Externalidades Quando h externalidades, a alocao de recursos proporcionada pelo mercado no ser eficiente pois: se a produo de um bem gera externalidades negativas, ocorrer excesso de oferta desse bem na ausncia de interveno governamental se a produo de um bem gera externalidades positivas, ocorrer insuficincia de oferta desse bem na ausncia de interveno governamental.
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  • P Q S = Oferta (Custo Privado) D = Demanda (Valor Privado) QmQm PmPm Custo Social Q tima P Custo da Poluio Custo Social > Custo Privado Externalidades
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  • Externalidade Negativa: Poluio e timo Social A quantidade de equilbrio de mercado maior do que a quantidade socialmente tima. A razo para essa ineficincia que o equilbrio de mercado reflete apenas os custos privados de produo. Internalizar uma externalidade significa alterar os incentivos de forma que os agentes levem em considerao os efeitos externos de suas aes. No caso da externalidade negativa, para atingir a quantidade tima o governo poder tributar os produtores.
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  • Externalidades Positivas Neste caso, a curva de demanda no reflete o valor do bem para a sociedade. O valor social do bem excede o seu valor privado. Como o valor social maior do que o valor privado, a curva de valor social fica acima da curva de demanda (valor privado). A quantidade socialmente tima maior do que a quantidade de equilbrio, que determinada pelo mercado privado. No caso da externalidade positiva, o governo poder internaliz-la ao lanar mo de um subsdio.
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  • P Q S = Oferta (Custo Privado) D = Demanda (Valor Privado) QmQm PmPm Q tima P Valor Social Valor Social > Valor Privado Externalidades Positivas
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  • A quantidade socialmente tima maior do que a quantidade de equilbrio, que determinada pelo mercado privado. No caso da externalidade positiva, o governo poder internaliz-la ao lanar mo de um subsdio.
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  • Mercados Incompletos (Pouco desenvolvidos) mercados de seguros e de capitais seguros e financiamento de longo prazo crdito agrcola crdito educativo pequena e mdia empresa financiamento habitacional mercado complementares (infraestrutura)
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  • Falhas de Informao Muitas das atividades do governo dizem respeito ao fato de que o mercado produz pouca informao. Proteo aos consumidores Obrigao de informar taxas de juros Significado da palavra diet X light Composio dos produtos Nome do genrico no caso dos remdios Informes de tempo e mars
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  • Inflao, Desemprego e Outros desequilbrios Macroeconmicos As conseqncias destes fenmenos afetam certamente os desenhos de poltica econmica. O Governo deve, atravs das polticas fiscal, monetria e cambial controlar o nvel de demanda agregada para evitar grandes movimentos cclicos do nvel de atividade econmica.
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  • Falhas de Mercado: Algumas Consideraes Sempre que o mercado deixa de produzir um bem cujos benefcios so maiores do que os custos, diz-se que h uma falha de mercado. As falhas de mercado discutidas at aqui resultam, no caso de no interveno governamental, em ineficincia econmica. Ou seja, justifica-se a ao governamental para assegurar o funcionamento eficiente dos mercados. Mas mesmo se a economia fosse Pareto Eficiente, h dois argumentos adicionais para interveno do governo, a saber: redistribuir renda prover bens meritrios
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  • 14)Analista Economia MPU - 2005 Em um mercado, caso seja institudo um tributo especfico sobre a venda de um bem, cuja demanda seja totalmente inelstica, seu nus ser a) parcialmente suportado pelos produtores. b) integralmente suportado pelos produtores. c) dividido em partes iguais entre produtores e consumidores. d) parcialmente repassado aos consumidores. e) integralmente suportado pelos consumidores.
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  • 15)Analista Economia MPU 2005 Instrues: Para responder s questes de nmeros 61 a 65 considere as informaes a seguir. Uma empresa especializada em trabalhos economtricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das empresas produtoras do bem. As funes estimadas, todas estatisticamente significantes, foram: Qd = 0,05 Y 30 Px + 20 Pz Qo = 6.000 + 50 Px Onde: Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada do bem X, respectivamente. Px = preo do bem X Pz = preo do bem Z Y = renda dos consumidores
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  • 61. Pode-se concluir, em vista dos dados da funo demanda, que o bem Z : a) Complementar de X. b) Inferior. c) Substituto de X. d) Independente de X. e) Superior. Qd = 0,05 Y 30 Px + 20 Pz
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  • Ateno: Para responder s questes de nmeros 62 a 65, assuma que o preo de mercado de Z seja 100 e que de Y seja 200.000. 62. A elasticidade-preo da demanda de X, se o preo de equilbrio de mercado dele fosse 200, igual a a) 2,0 b) 1,5 c) 1,2 d) 1,0 e) 0,6
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  • 63. O mercado de X estar em equilbrio quando: a) Px = 75 e Qx = 9.750 b) Px = 150 e Qx = 7.500 c) Px = 200 e Qx = 6.000 d) Px = 220 e Qx = 5.400 e) Px = 225 e Qx = 5.250
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  • 64. Se for institudo um imposto especifico de 8 por unidade vendida do bem, o novo preo de equilbrio de mercado ser: a) 233 b) 230 c) 228 d) 208 e) 155
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  • 65. No equilbrio com imposto, a parcela do valor do mesmo, em unidades monetrias, que paga pelos produtores corresponde a: a) 3,0 b) 3,5 c) 4,0 d) 4,5 e) 5,0
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  • 16) AFC STN - 2005 Com relao ao conceito de excedente do consumidor, correto afirmar que a) o excedente do consumidor no sofre influncia dos preos dos bens. b) o excedente do consumidor pode ser utilizado como medida de ganho de bem estar econmico com base nas preferncias dos consumidores. c) quanto maior o excedente do consumidor, menor ser o bem- estar dos consumidores. d) o excedente do consumidor no pode ser calculado a partir de uma curva de demanda linear. e) a elevao das tarifas de importao aumenta o excedente do consumidor.
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  • 17) (AFRF 2005) O sistema tributrio brasileiro bastante complexo, tanto pelo grande nmero de impostos que incidem sobre os mais diversos fatos geradores como pela sua estrutura. Assinale a nica opo falsa no que tange aos tipos e caractersticas dos impostos no Brasil. a) Os impostos especficos so aqueles cujo valor do imposto fixo em termos monetrios. b) Os impostos ad valorem so pr-cclicos.
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  • c) Os impostos do tipo ad valorem so aqueles em que h uma alquota de imposto e o valor arrecadado depende da base sobre a qual incide. d) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de competncia da Unio e possui alquotas bastante diferenciadas, de acordo com critrios de essencialidade do bem e com objetivos de arrecadao e de poltica industrial. e) O Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) corresponde ao antigo Imposto sobre Circulao de Mercadorias (ICM), com a incorporao de novos itens como fato geradores do imposto: transportes, energia eltrica, combustveis e telecomunicaes.
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  • 18) (AFRF 2005) Com relao incidncia tributria de um imposto, assinale a nica opo incorreta. a) O peso morto uma forma de ineficincia econmica que deve ser levada em considerao quando polticas so elaboradas e implementadas. b) A incidncia de um imposto ou de um subsdio , normalmente, compartilhada por produtores e consumidores, sendo que a frao que cada um acabar pagando, depender das elasticidades da oferta e da demanda.
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  • c) A interveno governamental resulta, geralmente, em um peso morto. d) Se o governo impe um imposto sobre vendas de determinada mercadoria, esse imposto ter por efeito deslocar a curva de demanda dessa mercadoria para cima. e) Quando o governo cria um imposto ou subsdio, o preo geralmente no reflete elevao ou queda igual ao valor total do imposto ou subsdio.
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  • 19) (AFRF 2002-2) Modelos simples de oferta e demanda podem ser utilizados para analisar uma ampla variedade de polticas governamentais. Com base no impacto de um imposto, aponte a nica opo falsa. a) O impacto de um imposto depende das elasticidades da oferta e da demanda. b) Se a demanda for muito inelstica em relao oferta, a carga fiscal recair principalmente sobre os compradores. c) Se a curva de demanda for horizontal, nenhuma parcela do imposto ser repassada aos consumidores.
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  • d) Se a demanda for muito elstica em relao oferta, a carga fiscal incidir principalmente sobre os vendedores. e) O nus de um imposto a perda lquida do excedente dos consumidores e produtores resultante da aplicao do imposto.
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  • 20) EPPGG MPOG - 2008 76- A curva que relaciona as taxas de tributao com as receitas tributrias conhecida como: a) curva de Phillips b) curva de Engel c) curva de demanda hicksiana d) curva de Lorenz e) curva de Laffer
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  • 21) EPPGG MPOG - 2008 O efeito ______________ defende que a inflao reduz a receita tributria em termos reais em decorrncia da defasagem entre o fato gerador do imposto e sua efetiva coleta (recebimento dos recursos pela autoridade fiscal). Uma das formas de o governo minimizar tal efeito adotar a indexao do sistema tributrio, ou seja, cobrar os impostos em termos de um ndice que acompanhe a evoluo da inflao. O efeito __________, por sua vez, sugere que a elevao dos preos pode proporcionar uma reduo do dficit pblico por meio da queda real nos gastos pblicos, e, para isso ocorrer, basta o governo adiar pagamentos e postergar aumentos de salrios num ambiente de acelerao inflacionria.
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  • a) Keynes - Tanzi b) Fischer - deslocamento c) Patinkin - Keynes d) deslocamento - Fischer e) Tanzi - Patinkin
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  • 22) Analista Economia MPU - 2005 Uma firma, ao produzir determinado bem, emite poluentes que prejudicam a produo de outras empresas. Caso a livre negociao entre as partes no seja capaz de garantir que o nvel de emisso de poluentes seja eficiente, o governo pode induzi-la a produzir a quantidade socialmente tima, impondo um imposto sobre unidade emitida de poluio que seja igual Mais Sobre Falhas de Mercado
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  • a) ao custo mdio social. b) diferena entre os custos marginais social e da firma. c) ao custo marginal da firma. d) ao custo marginal social. e) soma dos custos marginais social e da firma.
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  • P Q S = Oferta (Custo Privado) D = Demanda (Valor Privado) QmQm PmPm Custo Social Q tima P Custo da Poluio Custo Social > Custo Privado Note que a reduo da quantidade ofertada aps a introduo do imposto aumenta a eficincia do mercado (timo social), obrigando o agente causador da externalidade a arcar com seu custo (custo privado mais o custo social).
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  • Observo: Solues Privadas Para as Externalidades eorema de Coase O Teorema de Coase: Se os custos de transao so desprezveis, a atribuio de direitos de propriedade bem definidos aos agentes econmicos poder eliminar a ineficincia gerada pelas externalidades. O resultado eficiente poder ser obtido independentemente de como os direitos de propriedade so inicialmente distribudos.
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  • Quando a negociao privada no funcionar, o governo poder agir atravs de: Polticas de comando e controle: regulam diretamente o comportamento dos agentes. Polticas baseadas no mercado: oferecem incentivos de maneira que os agentes privados optem por resolver o problema entre si. Observo: Solues Privadas Para as Externalidades
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  • Um Exemplo Simples 23) Uma estao de veraneio na praia e uma indstria qumica dividem um lago. A planta industrial tem um lucro de US$ 20. Um dispositivo de filtragem para reduzir a poluio que custa US$ 5 faria com que o lucro casse para US$ 15. O lucro do dono da estao de veraneio seria de US$ 25 caso a poluio fosse reduzida mas somente de US$ 10 quando a planta industrial opera sem o dispositivo. Assumindo que o lago de propriedade da indstria qumica:
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  • Um Exemplo Simples a) A empresa qumica no utilizaria o dispositivo de filtragem. b) A empresa qumica comprar o dispositivo de filtragem. c) O dono da estao comprar o dispositivo de filtragem. d) O dono da estao fechar as portas. e) O mercado incapaz de evitar a externalidade negativa. Note que, se o benefcio marginal da instalao do dispositivo de filtragem for maior que o seu custo marginal ele ser instalado
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  • Note que o custo do dispositivo de filtragem de $5 e a externalidade gerada por ele reduz o lucro da estao de veraneio em $15. Portanto, o benefcio marginal da instalao do dispositivo de filtragem maior que seu custo. Desta forma, ele ser instalado. Se os direitos de propriedade forem concedidos ao dono da estao de veraneio, ele poder processar o dono da indstria pelo lucro perdido; logo, o dono da indstria instalar o dispositivo de filtragem. Se os direitos de propriedade forem concedidos ao dono da indstria, o dono da estao de veraneio instalar o dispositivo de filtragem, pois $5
  • 24) EPPGG MPOG - 2008 Tecnicamente ocorre uma externalidade quando os custos sociais (CS) de produo ou aquisio so diferentes dos custos privados (CP), ou quando os benefcios sociais (BS) so diferentes dos benefcios privados (BP). Uma externalidade positiva apresenta- se quando: a) BS < BP b) BS = BP c) CS > CP d) CS = CP e) BS > BP
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  • Externalidades Positivas Neste caso, a curva de demanda no reflete o valor do bem para a sociedade. O valor social do bem excede o seu valor privado. Como o valor social maior do que o valor privado, a curva de valor social fica acima da curva de demanda (valor privado). A quantidade socialmente tima maior do que a quantidade de equilbrio, que determinada pelo mercado privado. No caso da externalidade positiva, o governo poder internaliz-la ao lanar mo de um subsdio.
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  • P Q S = Oferta (Custo Privado) D = Demanda (Valor Privado) QmQm PmPm Q tima P Valor Social Valor Social > Valor Privado Externalidade Positiva
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  • 25) (VUNESP CMSP-2007) So caractersticas do bem defesa Nacional: a) No-rival e no-excludente b) No-rival e excludente c) Rival e no-excludente d) Rival e excludente e) Poder ser rival e excludente dependendo de como for financiado
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  • 26) (VUNESP CMSP-2007) A avenida Marginal do Rio Tiet, em So Paulo, no horrio de pico um bem: a) No-rival e no-excludente b) No-rival e excludente c) Rival e no-excludente d) Rival e excludente e) Poder ser rival e excludente dependendo de como for financiado
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  • 27) (BNDES Economista 2009) O grfico abaixo mostra as curvas de demanda (D) e de oferta (S) de um bem cuja produo provoca a poluio de um curso de gua. Para equalizar o custo marginal privado de produo ao custo social, o governo cobra um imposto do produtor, e a nova curva de oferta passa a ser S. Examinando o grfico, verifica-se que o(a)
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  • a) produtor o poluidor e deveria internalizar todo o custo da poluio; o consumidor no deveria pagar um preo maior p 4, como mostra o grfico. b) imposto corresponde eliminao de um subsdio, qual seja, o uso gratuito de um recurso valioso como o curso de gua. c) rea do tringulo 123 o peso morto do imposto e, na ausncia de outras distores, corresponde a uma perda social.
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  • d) produo continua e o dano ambiental tambm, embora em menor escala; logo, no houve internalizao do dano para o produtor. e) mudana de posio de S deveria ser no sentido de aumento da oferta.
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  • Essa questo da prova de 2009 do BNDES (novembro) e, fiquei sabendo que o ndice de acertos foi muito baixo. As pessoas devem ter confundido o fato de que um imposto com fins de arrecadao, retira eficincia do mercado, gerando o peso morto, com o fato de que, quando o imposto introduzido para corrigir uma externalidade ele aumenta a eficincia do mercado. Reduo da quantidade ofertada aps a introduo do imposto aumenta a eficincia do mercado (timo social), obrigando o agente causador da externalidade a arcar com seu custo (custo privado mais o custo social).
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  • 28) (BNDES Economista 2009) Quando um determinado imposto criticado por ser regressivo, o princpio tributrio no qual a crtica se baseia o princpio da(o) a) capacidade econmica do contribuinte. b) eficincia econmica. c) neutralidade alocativa. d) facilidade administrativa. e) benefcio ao contribuinte. Poderamos argumentar tambm a questo da funo distributiva do governo.
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  • 29) (APO-2005-Esaf) De acordo com a teoria das finanas pblicas, existem algumas circunstncias conhecidas como falhas de mercado, que impedem que ocorra uma situao de timo de Pareto. Assinale a opo falsa no tocante a tais circunstncias. a) Existncia de bens pblicos b) Externalidades c) Existncia de monoplios naturais d) Maior transparncia dos mercados e) Mercados incompletos
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  • 1) Proviso de bens pblicos 2) Externalidades 3) Falhas de concorrncia Monoplios, oligoplios, oligopsnios e monopsnios 4) Mercados Incompletos (pouco desenvolvidos) mercados de seguros e de capitais,seguros e financiamento de longo prazo, crdito agrcola, crdito educativo, pequena e mdia empresa, financiamento habitacional, mercado complementares (infraestrutura) 5) Falhas de informao Obrigao de informar taxas de juros, composio dos produtos, nome do genrico no caso dos remdios, etc. Quando os mercados falham ?
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  • 30) (BNDES 2002 Vunesp) Com relao participao do governo na economia, estudos empricos demonstraram que, no longo prazo, a evoluo da participao do gasto pblico na renda dos pases : a) Decrescente, derivando-se dessa evoluo a chamada lei de Wagner das finanas pblicas. b) Decrescente, derivando-se dessa evoluo a chamada curva de Laffer aplicada s finanas pblicas.
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  • c) Crescente, derivando-se dessa evoluo a chamada lei de Wagner das finanas pblicas. d) Crescente, derivando-se dessa evoluo a chamada curva de Laffer aplicada s finanas pblicas. e) Crescente, derivando-se do padro de evoluo constatado, a chamada lei de Say, aplicada s finanas pblicas.
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  • Algumas Observaes Sobre o Comportamento dos Gastos do Governo Lei de Wagner Os gastos do governo devem crescer em um ritmo mais acelerado do que o PIB em razo das questes da administrao, segurana, educao,distribuio de renda e regulao. Musgrave e Herber associam isso ao estgio de industrializao do pas. Rostow Os gastos e investimentos em programas sociais crescero mais ao longo do tempo, relativamente aos outros gastos.
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  • 31) (AFC-2004-Esaf) Os modelos macroeconmicos procuram analisar o comportamento dos gastos pblicos durante o tempo. Os modelos que tentam associar o crescimento dos gastos pblicos com os estgios de crescimento do pas foram desenvolvidos por: a) Peacock, Wiseman e Wagner. b) Adolpho Wagner. c) Peacock, Wiseman e Herber. d) Musgrave, Rostow e Herber. e) Musgrave, Rostow e Kay.
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  • Tipos de Bens Bem Pblico: no-rival e no-excludente Bem Privado: rival e excludente Monoplio Natural: no-rival e excludente Recursos Comuns: Rival e No-excludente Bem Semi-Pblico: ofertado tambm pelo setor privado. Portanto, sujeito ao princpio da excluso Bem Meritrio: o Estado compele o indivduo a utilizar
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  • 32) (NCE-UFRJ Econ. -Min.das Cidades) Um bem pblico caracteriza-se pela presena de: a) Rivalidade, exclusividade e de governo como produtor b) Rivalidade e no-exclusividade c) No-rivalidade e exclusividade d) No-rivalidade e no-exclusividade e) No-exclusividade e do governo como produtor.
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  • 33) (AFC CGU 2004 Esaf) A necessidade de atuao econmica do setor pblico est ligada constatao de que o sistema de preos no consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funes. Assim, correto afirmar: a) A funo distributiva do governo est associada ao fornecimento de bens e servios no oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. b) A funo alocativa do governo est relacionada com a interveno do Estado na economia para alterar o comportamento dos nveis de preos e emprego.
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  • c) O governo funciona como agente redistribuidor de renda atravs da tributao, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e transferindo-os para os segmentos menos favorecidos d) A funo estabilizadora do governo est relacionada ao fato de que o sistema de preos no leva a uma justa distribuio de renda e) A distribuio pessoal de renda pode ser implementada por meio de uma estrutura tributria regressiva
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  • Mesmo se a economia fosse Pareto Eficiente (no existisse qualquer tipo de falha de mercado), h dois argumentos adicionais para interveno do governo, a saber: redistribuir renda prover bens meritrios
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  • 34) (AFC STN 2005 - Esaf - Avanada) Baseada na viso clssica das funes do Estado na economia, identifique a opo que foi defendida por J.M. Keynes. a) As funes do Estado na economia deveriam ser limitadas defesa nacional, justia, servios pblicos e manuteno da soberania. b) As despesas realizadas pelo Governo no teriam nenhum resultado prtico no desenvolvimento econmico.
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  • c) A participao do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado no estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros servios pblicos. d) A economia sem a presena do governo seria vtima de suas prprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decises sobre o controle da moeda, do crdito e do nvel de investimento. e) A atuao do Governo se faria nos mercados onde no houvesse livre concorrncia e sua funo seria a de organiz-la e defend-la, para o funcionamento do mercado e para seu equilbrio.
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  • 35) (AFC STN 2005 - Esaf - Avanada) Analisado, historicamente, o setor pblico tem, ao longo do ltimo sculo, dilatado sobremaneira suas funes, tanto no plano econmico como no social. Uma srie de razes bsicas responsvel pela expanso da atividade do Setor Pblico. No que diz respeito a essas razes, indique a opo falsa.
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  • a) Crises econmicas de mbito mundial. b) Reduo da taxa de crescimento populacional. c) Necessidade de estruturao e afirmao do processo de industrializao, no caso de pases subdesenvolvidos. d) Crescente militarizao das naes. e) Necessidade de modernizao da infra-estrutura de transportes.
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  • 36) (Vunesp CMSP 2007) Quando a produo de um bem gera poluio do ar, essa poluio pode ser considerada ineficiente porque. a) O processo de produo tecnologicamente defasado b) H evaso de impostos c) H desleixo do empresrio d) A empresa no cumpre sua funo social e) O preo do bem no computa os custos que decorrem da poluio.
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  • Finanas Pblicas No Brasil e Sistema Tributrio Nacional A elevada dvida governamental desloca a poupana privada para o setor pblico, reduzindo a taxa de investimento e pressiona a taxa de juros domstica, tranformando-se em um entrave ao crescimento econmico.
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  • Dficit Pblico Venda de Ttulos ao Setor Privado (Aumento da Dvida Pblica) Emisso de Moeda Reduo da Poupana Destinada ao Financiamento do Investimento Inflao Reduo do Crescimento FinanciamentoConsequncias Finanas Pblicas No Brasil e Sistema Tributrio Nacional
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  • A Razo Dvida / PIB A razo dvida / PIB pode ser esrita como: Indicador de solvncia do setor pblico.
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  • A Razo Dvida / PIB Com alguma lgebra encontramos a expresso que mostra a evoluo da razo dvida / PIB, onde R a taxa real de juros incidente sobre a dvida pblica, a taxa de crescimento real do PIB, s o supervit primrio (% do PIB) e h a senhoriagem (% do PIB). * - Na verdade, muita lgebra.
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  • A Razo Dvida / PIB A expresso anterior nos mostra que a razo dvida / PIB cresce toda vez que a taxa real de juros incidente sobre a dvida supera a taxa de crescimento real do PIB, a no ser que tal diferena seja compensada pela gerao de supervits primrios e/ou parte do financiamento do dficit nominal ocorra atravs de emisso monetria.
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  • A Razo Dvida / PIB Podemos ento calcular o supervit primrio requerido para estabilizar a relao dvida / PIB, para determinados nveis de crescimento real, taxa real de juros e senhoriagem:
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro 1980 1993: Contexto de desordem das contas pblicas e de dficit artificialmente reprimido pela elevada taxa de inflao. A partir de 1991 temos o incio das sries com as estatsticas fiscais acima da linha do governo central. A partir de 1995 temos o incio das sries com as estatsticas fiscais abaixo da linha do governo central, estados e municpios e empresas estatais.
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro Fatos marcantes a partir da dcada de 90 a privatizao de diversas empresas estatais, especialmente importante no que se refere s empresas estaduais, o que mudou significativamente o resultado primrio das mesmas; a venda de diversos bancos estaduais de propriedade estatal, o que acabou com um mecanismo clssico de financiamento dos dficits pblicos estaduais;
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro o Plano Real, de 1994, que devido ao fim da altssima inflao, contribuiu para ampliar muito a transparncia das contas pblicas, ao se poder aferir com maior preciso o verdadeiro significado das variveis nominais, o que era impossvel quando a inflao era de 3.000% ou 4.000% ao ano (a.a.); a realizao de trs reformas parciais do sistema previdencirio, duas delas no Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e uma no Governo Lula;
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro a renegociao das dvidas estaduais em 1997-1998, processo esse que esteve na raiz do ajustamento fiscal pelo qual passaram os estados e municpios a partir de 1999; a adoo de um sistema de metas razoavelmente rgidas de resultado primrio para o setor pblico consolidado, religiosamente cumpridas desde ento, a partir de 1999;
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro as medidas de aumento da receita para viabilizar um profundo ajuste fiscal, em 1999, prtica posteriormente repetida diversas vezes; a aprovao da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no segundo mandato de FHC, consolidando o processo iniciado com a privatizao dos bancos estaduais e continuado com a renegociao das dvidas estaduais e municipais, fruto de uma reflexo acerca da importncia de definir regras formais como parte de uma abordagem fiscal baseada na definio de novas instituies.
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro O perodo Collor/Itamar Franco (1990-1994) pode ser definido como estando associado a um dficit reprimido. Com efeito, em contraste com o Governo Sarney (1995-1989) em cujos cinco anos as NFSP no conceito operacional, foram de 5,1% do PIB, nos cinco anos de 1990 a 1994 elas foram em mdia estritamente zeradas, graas a uma combinao de melhora do resultado primrio e reduo das despesas com juros reais expressas como proporo do PIB.
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro Em parte, porm, essa melhora do resultado primrio envolveu um componente algo esprio, uma vez que melhora foi baseada na facilidade que a alta inflao permitia para ajustar o valor das despesas reais em funo dos objetivos fiscais do governo em um contexto de receitas razoavelmente indexadas inflao.
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro O Perodo FHC (1995-1998) Em contraste com isso, os anos do primeiro Governo FHC (1995-1998) podem ser definidos como sendo de dficit aberto. Com efeito, o resultado primrio consolidado do setor pblico, que, na mdia de 1990-1994, fora de 2,8% do PIB, tornou-se um dficit de 0,2% do PIB na mdia de 1995-1998. Isso, somado s despesas de juros j expressas em termos nominais de 6,0% do PIB, gerou um dficit nominal mdio de 6,2% do PIB no perodo, em que pese a retrica de austeridade do governo na poca. Nesse contexto, a dvida lquida do setor pblico (DLSP), que no comeo do Plano Real, em 1994, era de 30% do PIB, atingiu 39% do PIB quatro anos depois.
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro O Perodo FHC (1999-2002) pode ser definido como sendo de ajuste com endividamento, aps o forte ajuste primrio de 1999. Embora a menor despesa com juros reais e o ajustamento primrio tenham diminudo as NFSP nominais do perodo para 4,0% do PIB, estas continuaram sendo importantes. Ao mesmo tempo, o expressivo aumento da importncia relativa da dvida pblica associada taxa de cmbio e o reconhecimento de passivos contingentes acabaram elevando a dvida pblica para perigosos 51% do PIB no final de 2002.7
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  • Contas Pblicas: O Caso Brasileiro O Governo Lula (2003- ) Finalmente, os anos Lula, de 2003 em diante, caracterizaram-se por uma fase de controle do endividamento, com progressiva reduo da importncia relativa do endividamento pblico, que, na ltima informao disponvel, referente a setembro de 2007, tinha sido reduzido para 44% do PIB. So esses grandes nmeros que iremos analisar em maiores detalhes. Antes, porm, cabe deixar registrada a constncia da melhora na qualidade das estatsticas fiscais verificada no perodo.
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  • Cabe salientar que o ajuste fiscal iniciado em 1999 esteve, durante todo o perodo, concentrado no aumento da carga tributria, principalmente atravs das contribuies (Cofins, CPMF, etc). Durante todo o perodo a carga tributria aumentou. Durante todo o perodo os gastos correntes do governo aumentaram como proporo do PIB, principalmente os chamados gastos sociais. Contas Pblicas: O Caso Brasileiro
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  • Crescimento da relao dvida / PIB associada ao crescimento dos dficits primrios at 1998, quando o governo deveria estar gerando supervits devido a elevada taxa real de juros. Aps 1998 o crescimento da relao dvida / PIB esteve associado ao comportamento da taxa de cmbio e da parcela da dvida pblica indexada taxa de cmbio, pois a partir desta data o governo passa a implementar o ajuste fiscal, perseguindo a estabilidade da relao dvida / PIB. Observaes Importantes
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  • Os Resultados Recentes
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  • Indexadores da DLSP
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  • A Estrutura Tributria no Brasil
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  • Contribuies Para a Previdncia Social e Contribuio Social Para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), como os nomes sugerem, financiam a seguridade social Os recursos do PIS-Pasep integram a receita do FAT, que custeia o seguro-desemprego e o abono salarial. A Constituio de 1988 estabeleceu que, no mnimo, 40% da arrecadao fosse destinada aos programas de desenvolvimento via BNDES. CSLL: toda a arrecadao transferida para a o Tesouro Nacional. CPMF: financiamento e custeio da sade.(0,20% para o Fundo Nacional de Sade, 0,10% para o custeio da previdncia e 0,08% para o Fundo de Combate a Erradicao da Pobreza. Destino dos Recursos:
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  • Fundo de Participao dos Estados e Municpios O total dos recursos do FPE obtido multiplicando-se uma alquota de 21,5% sobre a receita total do imposto de renda + IPI. O total dos recursos do FPM obtido multiplicando-se uma alquota de 22,5% sobre a receita total do imposto de renda + IPI. OBS. Legislao vigente desde 1993.
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  • 37) (AFRF 2003 Esaf) O forte ajuste fiscal realizado na economia brasileira no fim da dcada de 90, notadamente no ano de 1999, ano de grande austeridade fiscal, resultou em diversos benefcios nas contas pblicas. Sob a tica do ajuste fiscal, aponte qual opo incorreta. a) Para uma mesma taxa de juros, aps a desvalorizao de 1999, o supervit primrio requerido para estabilizar a relao dvida/ PIB aumentou.
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  • b) Apesar da virtual estagnao do PIB em 1999 e do aumento da ordem de 4% do nmero de indivduos que recebiam benefcios do INSS, a relao despesa com benefcios/PIB diminuiu ligeiramente nesse ano. c) O critrio de desempenho para avaliar a poltica fiscal, no contexto do acordo do FMI de 1999, foi o valor da Necessidade de Financiamento do Setor Pblico (NFSP) no conceito nominal.
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  • d) Permisso em 1999, para as empresas acertarem as suas dvidas com o fisco, sem pagamento de multas, permitiu uma cobrana de atrasados equivalente a aproximadamente 0,5% do PIB. e) A diminuio da taxa SELIC nominal de 45% para 19% entre o auge da crise econmica, no incio de 1999 e o final do mesmo ano, se deu pela reduo do risco-Brasil
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  • 38) (AFRF 2005 Esaf) A Constituio de 1988 teve como objetivo o fortalecimento da Federao. Identifique qual a mudana provocada na tributao pela mesma, que no verdadeira. a) Aumentou o grau de autonomia fiscal dos Estados e Municpios e descentralizou os recursos tributrios. b) Atribuiu competncia a cada um dos estados para fixar autonomamente as alquotas do seu principal imposto, o Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS), sucessor do Imposto sobre Circulao de Mercadorias (ICM).
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  • c) Reduziu os recursos disponveis da Unio, por meio do aumento das transferncias tributrias e da limitao de suas bases impositivas. d) Obrigou o governo federal a criar novos tributos e elevar as alquotas dos j existentes, em particular daqueles no sujeitos partilha com Estados e Municpios. e) Obrigou Unio a recompor sua receita utilizando outros tributos tecnicamente melhores do que o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados, do ponto de vista da eficincia do sistema econmico como um todo.
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  • 39) AFPS - 2002 Com base no sistema tributrio brasileiro, assinale a nica opo no pertinente. a) No que se refere questo distributiva, verifica-se que a estrutura tributria brasileira fortemente regressiva, em funo da predominncia de impostos diretos. b) Uma distoro do sistema tributrio brasileiro refere-se sua limitao como instrumento de desenvolvimento econmico.
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  • c) A incidncia de impostos em cascata ( PIS, Cofins, CPMF) tira a competitividade da produo nacional, tanto na exportao como na concorrncia com o produto importado. d) Os impostos em cascata acabam sobretaxando os bens de capital, medida que no possvel isentar tais produtos na cadeia produtiva de mquinas e equipamentos. e) A complexidade do sistema impe custos para as empresas que precisam dispor de estrutura adequada para atender a todas as necessidades impostas pelo fisco.
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  • 40) AFC STN - 2008 Se tomarmos a evoluo da Dvida Pblica Federal (DPF), entre 2004 e 2007, podemos notar que a composio do seu estoque sofreu importantes alteraes. Entre as afirmaes abaixo, selecione a afirmao correta em relao a evoluo da composio do estoque da Dvida Pblica Federal (DPF). a) Houve uma elevao da proporo de dvida com remunerao atrelada ao cmbio no perodo no total da DPF.
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  • b) A proporo de ttulos com remunerao atrelada taxa SELIC, no total da DPF, sofreu elevao no perodo. c) Apesar do total do estoque da dvida ter-se elevado no perodo, a sua distribuio em termos da forma como se remuneram os ttulos que a compem no sofreu alteraes. d) Os ttulos com remunerao prefixada apresentaram elevao dentro da composio da DPF. e) Os ttulos com remunerao atrelada a ndices de preos teve sua participao no total da DPF diminuda no perodo.
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  • 41) AFRF 2005 Esaf) Observando-se o comportamento das finanas pblicas no Brasil, a partir de 1999, no se pode afirmar que: a) Houve profunda reverso do desempenho fiscal do governo, que passou a apresentar, a partir de ento, supervits primrios expressivos. b) O ajuste fiscal foi fortemente concentrado na elevao da receita de impostos no-cumulativos.
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  • c) A existncia de supervits primrios seria necessria para permitir a absoro de choques na economia, liberar a taxa de juros para ser usada para fins de poltica monetria e permitir a reduo da dvida pblica ao longo do tempo. d) Houve a aprovao da Lei de Responsabilidade Fiscal, com a imposio de limites de gastos com pessoal para os trs nveis de governo e) O fator previdencirio, implementado em novembro de 1999, visou adequar o benefcio ao tempo mdio de recebimento do benefcio (expectativa de sobrevida), idade e ao tempo de contribuio.
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  • 42)(APO - MPOG EPPGG - 2009) O ajuste fiscal necessrio para dar suporte s polticas macroeconmicas, durante a segunda metade dos anos 90, foi resultado dos seguintes fatores, nos quais no se inclui(em): a) um importante aumento das receitas no nvel federal por meio das contribuies sociais no compartilhadas por estados e municpios, as quais foram responsveis pelo aumento da carga tributria. b) um corte nos investimentos pblicos, com consequncias negativas importantes para a qualidade da infra-estrutura e dos servios pblicos.
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  • c) condies mais rgidas aplicadas expanso da dvida pblica estadual, aps as negociaes realizadas em 1997/1998. d) a implementao do programa de privatizao, que liberou o governo dos subsdios e empresas estatais ineficientes. e) o incentivo ao uso dos precatrios pelos estados e municpios. Precatrios so formalizaes de requisies de pagamento de determinada quantia, superior a 60 salrios mnimos por beneficirio, devida pela Fazenda Pblica, em face de uma condenao judicial. As execues para a cobrana de dvidas da Fazenda Pblica (Unio, Estados, Municpios, Autarquias e Fundaes de Direito Pblico) no se processam pela penhora de bens dos entes pblicos, mas pela expedio de uma ordem de pagamento, para a incluso da dvida no oramento pblico. Esta ordem conhecida como precatrio requisitrio. Excluem-se da expedio de precatrio as dvidas de pequeno valor, assim consideradas as inferiores a 60 salrios mnimos para as dvidas da fazenda federal, a 40 salrios mnimos para a fazenda estadual e distrital e a 30 salrios mnimos para a fazenda municipal, salvo lei estadual, distrital ou municipal que disponha em sentido diverso. Ao fim da execuo judicial, o juiz, a pedido do credor e aps parecer favorvel do Ministrio Pblico, emite um ofcio ao presidente do tribunal ao qual se vincula, para requerer o pagamento do dbito. As requisies recebidas no Tribunal at 31 de julho so autuadas como Precatrios, atualizadas nesta data e includas na proposta oramentria do ano seguinte.
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  • 43) (AFRF 2002 Esaf) A dificuldade de estabelecer um ajuste fiscal em bases permanentes levou as autoridades brasileiras criao de fontes temporrias de conteno fiscal. Desde 1994, houve quatro fatores que se destacaram como elementos temporrios de conteno fiscal. Aponte a opo que no pertinente.
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  • a) A criao da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL). b) A receita do imposto provisrio sobre movimentaes financeiras (IPMF), depois transformado em contribuio (CPMF). c) O Fundo Social de Emergncia (FSE), depois transformado em Fundo de Estabilizao Fiscal (FEF). d) A receita de concesses. e) O componente extraordinrio de aumento da receita de imposto de renda na fonte sobre aplicaes financeiras, aprovado em fins de 1997 para vigorar em 1998.
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  • 44) (APO 2005 Esaf) No que diz respeito composio dos tributos no Brasil, nos ltimos dez anos, indique a nica opo incorreta. a) No perodo de 1999-2002, cerca de cinco pontos percentuais do PIB foram acrescidos carga tributria para conter uma expanso mais forte da dvida pblica. b) O aumento da receita impositiva processou-se, basicamente, por meio da elevao de contribuies com incidncia cumulativa.
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  • c) Para a elevao da carga tributria, contriburam, um aumento na tributao indireta e a arrecadao de outras receitas extraordinrias. d) Agravou-se o carter progressivo do sistema tributrio brasileiro, baseado em tributos indiretos. e) Observou-se baixa participao relativa dos impostos diretos sobre a renda e sobre a propriedade.
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  • 45) (AFRF 2002-2 Esaf) Em relao composio da receita tributria no Brasil, indique a opo incorreta. a) Aps a reforma tributria de 1988, destacou-se o aumento da participao das receitas de contribuio, no sujeitas a partilhas com os Estados e Municpios, como percentual do PIB. b) A tendncia elevao da carga tributria ao longo dos anos 90 decorreu principalmente da carga de tributos incidentes sobre bens e servios, explicada em boa parte pelo crescimento da carga de impostos cumulativos, que, do ponto de vista econmico, so de boa qualidade.
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  • c) No que diz respeito ao imposto de renda retido na fonte, destacou-se a tendncia maior taxao dos rendimentos de capital, no final dos anos 90. d) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) uma fonte importante de receita do governo federal, sendo o trao mais marcante do imposto a concentrao da sua arrecadao em um grupo reduzido de bens. e) Na dcada de 90, observou-se um aumento da arrecadao do imposto de importao, refletindo os efeitos do processo de abertura comercial e da reduo das barreiras quantitativas.
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  • 46) (AFRF 2002-2 Esaf) Com base na evoluo da carga tributria no Brasil, nos ltimos 30 anos, aponte a nica opo incorreta. a) Ao longo dos anos 70 e 80, a carga tributria brasileira oscilou entre 23% e 26% do PIB. b) A menor arrecadao verificada em alguns anos pode ser atribuda ao chamado efeito Tanzi, que corresponde queda de arrecadao real do governo, observada em perodos de acelerao inflacionria.
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  • c) Em 1990, ocorreu significativo aumento da carga tributria, provocado pelo Plano Collor, chegando a atingir quase 30% do PIB. d) Houve forte escalada tributria aps a implantao do Plano Real, passando a carga tributria a representar mais de 30% do PIB no final da dcada de 90. e) A elevao da carga tributria ocorrida nos anos 90 deveu-se, basicamente, ao aumento da carga dos tributos incidentes sobre o patrimnio e a renda.
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  • (Item e) IOF, COFINS, CPMF. (Itens a, c e d) Durante as dcadas de 70 e 80 carga tributria mxima foi de 26% em 1970 e a mnima foi de 23,4% em 1988. Em 1990 foi de 29,6%, em 1991 foi de 24,4%, em 1995 foi de 25,3% e em 1999 31,1%.
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal A LRF, promulgada em 2000 uma lei complementar (Lei Complementar 101/2000) que regula o artigo 163 da Constituio Federal. Define normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal. Abrange Unio, Estados e Municpios, seus poderes e entidades da administrao indireta, excludas as empresas que no dependem do tesouro ao qual se vinculam.
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Gastos com Pessoal Na LRF, h limites de gastos com pessoal, como percentual das receitas (receita corrente lquida), para os trs Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, assim distribudos:
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Unio os limites mximos para gastos com pessoal (50% da Receita Corrente Lquida) so assim distribudos: 2,5 % para o Poder Legislativo incluindo o Tribunal de Contas 6 % para o Judicirio 0,6 % para o Ministrio Pblico da Unio 40,9 % para o Poder Executivo
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Estados os limites mximos para gastos com pessoal (60% da Receita Corrente Lquida) sero: 3% para o Poder Legislativo incluindo o Tribunal de Contas 6% para o Poder Judicirio 2% para o Ministrio Pblico 49% para as demais despesas de pessoal do Executivo.
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Municpios, os limites mximos para gastos com pessoal (60% da Receita Corrente Lquida) sero: 6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas 54% para o Executivo
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Se o governante verificar que ultrapassou os limites para despesa de pessoal, dever tomar providncias para se enquadrar, no prazo de oito meses. Mas, se depois disso, continuarem a existir excessos, ele sofrer penalidades. A partir da entrada em vigor da LRF, haver uma regra de transio, que permite que os excessos de despesa com pessoal sejam eliminados nos dois exerccios seguintes, sendo - no mnimo, 50% do excedente por ano.
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal O Senado Federal estabelecer limites para a dvida pblica, por proposta do Presidente da Repblica. Tais limites sero definidos tambm como percentuais das receitas da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Isto significa que os governantes devero respeitar a relao entre a dvida e sua capacidade de pagamento. Ou seja, o governante no poder aumentar a dvida para o pagamento de despesas correntes.
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Se o governante verificar que ultrapassou os limites de endividamento, dever tomar providncias para se enquadrar, dentro do prazo de doze meses, reduzindo o excesso em pelo menos 25%, nos primeiros quatro meses. Mas, se depois disso, continuarem a existir excessos, a administrao pblica ficar impedida de contratar novas operaes de crdito.
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal A Lei estabelece que nenhum governante poder criar uma nova despesa continuada - por prazo superior a dois anos - sem indicar sua fonte de receita ou a reduo de uma outra despesa. A Lei estabelece que a contratao de operaes de crdito em cada exerccio fica limitada ao montante da despesa de capital (regra de ouro).
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal Ano de Eleio A Lei de Responsabilidade Fiscal contm restries adicionais para controle das contas pblicas em anos de eleio, com destaque para o seguinte: fica impedida a contratao de operaes de crdito por antecipao de receita oramentria (ARO); proibido ao governante contrair despesa que no possa ser paga no mesmo ano. A despesa s pode ser transferida para o ano seguinte se houver disponibilidade de caixa;
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal proibida qualquer ao que provoque aumento da despesa de pessoal nos Poderes Legislativo e Executivo nos 180 dias anteriores ao final da legislatura ou mandato dos chefes do Poder Executivo. Na medida em que os administradores de recursos pblicos respeitem a LRF, agindo com responsabilidade, o contribuinte deixa de pagar a conta, seja por meio do aumento de impostos, reduo nos investimentos ou cortes nos programas que atendam sociedade
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  • A Lei de Responsabilidade Fiscal De acordo com a LRF, fica proibida a concesso de novos financiamentos e refinanciamentos de dvidas entre a Unio, Estados e Municpios.
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  • 47) (APO MPOG 2002) 10- No tocante Lei de Responsabilidade Fiscal, identifique a chamada Regra de Ouro. a) A transparncia na gesto fiscal o principal instrumento para o controle social. b) As penalidades alcanam todos os responsveis dos Trs Poderes da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, e todo cidado ser parte legtima para denunciar. c) A Lei de Responsabilidade Fiscal importante para o pas, porque representa um enorme avano na forma de administrar os recursos pblicos.
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  • d) A contratao de operaes de crdito em cada exerccio fica limitada ao montante da despesa de capital. e) Nenhum ato que provoque aumento da despesa de pessoal, nos Poderes Legislativo e Executivo, poder ser editado nos 180 dias anteriores ao final da legislatura ou mandato dos chefes do Poder Executivo.
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  • Segundo o art. 167, inciso II, da Constituio Federal de 1988: vedada a realizao de operaes de crdito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. A regra de ouro visa coibir o financiamento de despesas correntes via operaes de crdito.
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  • 48) (AFRF 2003) Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gesto fiscal a instituio, previso e efetiva arrecadao de todos os tributos da competncia constitucional do ente da federao. Deste modo, na Lei de Responsabilidade Fiscal, foram definidos procedimentos e normas a serem observados pelo poder pblico. Com base na referida Lei, identifique a opo incorreta com relao receita.
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  • a) O Poder Legislativo somente poder efetuar a re-estimativa de receita se ficar comprovado erro ou omisso de ordem tcnica e legal. b) Se o montante previsto para as receitas de operao de crdito ultrapassarem o das despesas correntes constantes do projeto de lei oramentria, o Poder Legislativo poder efetuar a re-estimativa de receita. c) A Lei de Diretrizes Oramentrias e a Lei Oramentria Anual devero conter um demonstrativo da estimativa e das medidas de compensao da renncia de receita. Plano Plurianual (PPA) - lei que prev a arrecadao e os gastos em programas e aes para um perodo de quatro anos. Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) - estabelece as metas e prioridades para o exerccio financeiro, orienta a elaborao do oramento e faz alteraes na legislao tributria. Lei Oramentria Anual (LOA) - estima receitas e fixa despesas para um ano, de acordo com as prioridades contidas no PPA e LDO, detalhando quanto ser gasto em cada ao e programa.
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  • d) Cada nvel de governo dever demonstrar que a renncia de receita foi considerada na Lei Oramentria Anual e que no afetar as metas previstas na Lei de Diretrizes Oramentrias. e) No prazo previsto, as receitas previstas sero desdobradas pelo Poder Executivo em metas bimestrais de arrecadao. Ver o conceito de regra de ouro
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  • 49) (AFC STN 2005 - Avanada) A publicao da Lei Complementar n 101/00, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), contribuiu para maior controle, organizao e transparncia do oramento. Com a LRF, a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) tornou-se o instrumento mais importante para a obteno do equilbrio permanente nas contas pblicas. Identifique a opo incorreta no tocante s exigncias que a LRF trouxe em relao LDO.
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  • A Lei estabelece que nenhum governante poder criar uma nova despesa continuada - por prazo superior a dois anos - sem indicar sua fonte de receita ou a reduo de uma outra despesa. Em Ano de Eleio proibido ao governante contrair despesa que no possa ser paga no mesmo ano. A despesa s pode ser transferida para o ano seguinte se houver disponibilidade de caixa; a) Estabelecer limitaes reduo de despesas obrigatrias de carter continuado. b) Dispor sobre o controle de custos e avaliao dos resultados dos programas financiados pelo oramento. c) Disciplinar as transferncias de recursos a entidades pblicas e privadas. d) Estabelecer critrios e formas de limitao de empenho, na ocorrncia de arrecadao da receita inferior ao esperado, de modo a no comprometer as metas de resultado primrio e nominal, previstas para o exerccio. e) Quantificar o resultado primrio a ser obtido com vistas reduo do montante da dvida e das despesas com juros.
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  • 50) (AFC STN 2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): a) exige a liquidao das operaes de ARO (antecipao de receitas oramentrias) at o final do exerccio financeiro de sua contratao. b) veda a inscrio em restos a pagar nos ltimos dois anos do mandato, quando no houver disponibilidade financeira suficiente para o seu pagamento. c) probe aumento de despesa de pessoal ao longo de todo o ltimo ano do mandato.
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  • d) estabelece limite para os gastos com pessoal de 60% sobre a receita corrente lquida, para a Unio, os Estados e Municpios. e) considera que os gastos com inativos e pensionistas no devem ser includos nas despesas com pessoal.
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  • 51) (TRE PB 2007) No que tange a despesa com pessoal, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que: a) Em at 3 quadrimestres tal gasto retorne ao seu limite mximo b) O limite prudencial corresponde a 90 % do limite mximo c) Os limites so antepostos somente para todo o nvel de governo; nunca para cada poder Estatal
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  • d) Os subsdios dos mandatos eletivos e o pagamento de pensionistas integram ambos o cmputo daquele gasto pblico e) A apurao considera apenas o gasto havido no ms anterior, proporcionalmente receita corrente lquida.
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  • 52) (BNDES Economista 2005) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sancionada pelo Presidente da Repblica em maio de 2000, estabelece, entre outras disposies, que: a) o supervit primrio do setor pblico consolidado no pode exceder a 4,25% do PIB a cada ano fiscal; b) a Unio e os Estados ficam obrigados a cumprir todas as disposies da Lei, tendo os Municpios tratamento diferenciado;
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  • c) em caso de no cumprimento das metas de resultado primrio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, o ente ficar sujeito limitao de empenho e movimentao financeira, exceto no que tange a despesas que constituam obrigaes constitucionais e legais, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do servio da dvida. d) a despesa total com pessoal, em cada perodo de apurao e em cada ente da Federao, no poder exceder a 50% de sua receita corrente lquida;
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  • e) O Banco Central no poder comprar direta e livremente ttulos emitidos pelos Estados e Municpios, mas apenas os emitidos pela Unio.
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  • 53) (Min. da CulturaEconomista 2006 - FGV) Assinale a assertiva correta a respeito da composio da Dvida Pblica Consolidada ou Fundada, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal. a) As operaes de crdito com prazo superior a doze meses no esto inclusas. b) Somente esto inclusas na dvida consolidada as obrigaes financeiras do ente que tenham sido assumidas por lei. c) A obrigaes assumidas por tratados no devem ser inclusas na dvida fundada. d) As operaes de crdito nunca podero compor a dvida consolidada, j que so despesas de capital.
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  • e) A dvida fundada inclui as operaes de crdito com prazo superior a doze meses. Dvida Fundada DVIDA FUNDADA OU CONSOLIDADA quela que compreende que os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses contrados mediante emisso de ttulos ou celebrao de contratos para atender a desequilbrio oramentrio, ou a financiamento de obras e servios pblicos, que dependam de autorizao legislativa para amortizao ou resgate. ( 2, Art. 115, Dec. 93.872/86) Cabe ressaltar, que a Lei de Responsabilidade Fiscal LC n 101/00 ampliou o conceito da dvida fundada, incluindo neste: As operaes de crdito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do oramento. ( 3, Art. 29, LC 101/00)
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  • 54) (Min. da Cultura Economista 2006-FGV) Assinale a alternativa que contenha rgo o entidade que no esteja abrangida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. a) Tribunal de Contas da Unio. b) Sociedade de Economia Mista da Unio que s receba recursos do governo para aumento de participao acionria. c) Empresa Pblica da Unio que s receba recursos pblicos para pagamento de suas despesas de custeio. d) Ministrio Pblico dos Estados. e) Fundaes Pblicas dos Municpios.
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  • 55) (Min. da Cultura Economista 2006-FGV) Assinale a alternativa que completa corretamente a definio de receita corrente lquida transcrita a seguir segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal. "Receita Corrente Lquida: somatrio das receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais, industriais, agropecurias, de servios, transferncias correntes e outras receitas tambm correntes deduzidos...
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  • a) na Unio, nos Estados e nos Municpios, os valores da contribuio para os fundos de previdncia complementar de suas respectivas estatais. b) nos Estados e nos Municpios, os valores recebidos da Unio a ttulo de transferncias constitucionais. c) na Unio, nos Estados e nos Municpios, os valores da contribuio para o custeio do seu sistema de previdncia e assistncia social. d) na Unio, nos Estados e nos Municpios, os valores recebidos de suas respectivas Sociedades de Economia Mista a ttulo de dividendos. e) na Unio, nos Estados e nos Municpios, os valores das receitas auferidas no ms de referncia da apurao.
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  • 56) (Min. da Cultura -Economista 2006 -FGV) Conforme disposto na LRF, o financiamento dos gastos pblicos por meio de operao de crdito externo dever ter autorizao especfica do seguinte rgo: a) Presidncia da Repblica. b) Cmara dos Deputados. c) Banco Central. d) Senado Federal. e) Ministrio da Fazenda.
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  • 57)Fiscal ICMS RJ 2008 Jan - Dficit primrio definido como: a) a diferena entre as receitas do governo e os gastos pblicos com bens e servios. b) a diferena entre o dficit nominal e os juros nominais. c) a diferena entre o dficit nominal e o dficit operacional. d) a diferena entre o pagamento de juros reais e o dficit nominal. e) a diferena entre os gastos totais do governo e as receitas do governo.
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  • 58) Fiscal de Rendas FGV 2009 - 37 Os impostos progressivos tm como caracterstica: (A) a taxa marginal de imposto sobre a renda mais alta que a taxa mdia para todo o nvel de renda dos contribuintes, sem efeitos perversos sobre o incentivo de aumentar a renda. (B) o efeito perverso direto sobre a capacidade de arrecadao do Estado. (C) a taxa marginal de imposto sobre a renda menor que a taxa mdia para todo o nvel de renda dos contribuintes.
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  • (D) o efeito perverso sobre os incentivos marginais dos agentes econmicos cuja renda ultrapassa certo nvel. (E) a reduo do seu montante com o nvel de renda do agente tributado.
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  • 59) Fiscal de Rendas FGV 2009 - 43 O Estado, com o objetivo da tributao tima, deve arrecadar uma dada receita tributria ao menor custo para a sociedade. Como os contribuintes com maior capacidade contributiva tero como estratgia serem vistos como contribuintes de menor capacidade contributiva e como os custos de fiscalizao e punio so importantes, a tributao tima caracteriza-se por:
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  • (A) no se deixar pautar por estratgias de contribuintes que visam burlar o sistema tributrio. (B) propor somente impostos tipo lump-sum (ou transferncias fixas). (C) propor somente impostos sobre o consumo. (D) propor uma combinao de impostos tipo lump-sum (ou transferncias fixas) com impostos sobre o consumo. (E) propor impostos uniformes para todos os consumidores.
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  • 60) Fiscal de Rendas FGV 2009 - 45 A respeito da incidncia tributria em mercados competitivos, analise as afirmativas a seguir: I. Um imposto especfico sobre as vendas aquele que arrecada um montante fixo por unidade vendida. Se ele deve ser pago pelo vendedor, em relao a uma situao antes da incidncia de impostos, h um deslocamento para cima da curva de oferta em razo da reduo da propenso a pagar dos consumidores do produto vendido.
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  • II. Um imposto denominado ad valorem quando estabelecido como um percentual do preo do produto ou da base de incidncia. Se aplicado sobre o consumidor, em relao a uma situao antes da incidncia de impostos, a curva de demanda se tornou menos inclinada, girando em torno da quantidade demandada quando o preo igual a zero. III. De uma forma geral, a distribuio da carga tributria entre consumidores e vendedores depende, dentre outros fatores, da elasticidade-preo dos consumidores.
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  • Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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  • 61)Economista BADESC 2010 - FGV 36 A relao entre dvida pblica e PIB no Brasil apresenta perodos de aumento e perodos de queda. As causas do aumento da relao dvida pblica / PIB so: (A) a poltica fiscal contracionista, a esterelizao da entrada de dlares e o aumento da taxa de juros. (B) a poltica fiscal expansionista, o aumento dos subsdios e a diminuio da taxa de juros.
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  • (C) o aumento do Investimento Direto Estrangeiro, a remessa de juros ao exterior e a poltica monetria expansionista. (D) a emisso de ttulos pblicos, a poltica monetria contracionista e o aumento de impostos. (E) a reduo de impostos, a poltica monetria contracionista e o aumento dos subsdios.
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  • 62)Economista BADESC 2010 FGV - 40 Com relao s caractersticas da Lei de Responsabilidade Fiscal analise as afirmativas a seguir: I. A despesa total com pessoal, em cada perodo de apurao e em cada ente da Federao, no pode ultrapassar 50% da receita corrente lquida. II. vedada a realizao de operao de crdito entre um ente da Federao e outro, inclusive suas entidades da administrao indireta.
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  • III. A operao de crdito por antecipao de receita destina-se a atender insuficincia de caixa durante o exerccio financeiro. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente a afirmativa II estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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  • 63) Economista BADESC 2010 FGV -45 As funes do governo so: X. alocativa; Y. distributiva; Z. estabilizadora. Em relao a essas funes so feitas as afirmativas a seguir. I. Utiliza os instrumentos macroeconmicos para manter adequado o nvel de utilizao dos recursos produtivos, sem criar problemas inflacionrios
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  • II. Deve contrabalanar os princpios da equidade e eficincia de forma a no criar incentivos perversos para os recipientes ou financiadores de polticas sociais. III. Estabelece incentivos para resolver problemas de ineficncia em determinados mercados microeconmicos. Assinale a alternativa que apresenta a combinao correta entre as funes e as afirmativas. (A) X-I, Y-II e Z-III (B) X-III, Y-II e Z-I (C) X-I, Y-III e Z-II (D) X-II, Y-I e Z-I (E) X-III, Y-I e Z-II
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  • 64)Economista BADESC 2010 FGV -60 Com relao ao Sistema Tributrio e sua relao com a distribuio de renda, analise as afirmativas a seguir: I. O Brasil apresenta arrecadao tributria centrada em tributos indiretos, em que os mais pobres pagam proporcionalmente mais tributos em relao sua renda do que os mais ricos. II. O Imposto de Renda (IR) no apresenta efeito sobre a distribuio de renda por ser um imposto neutro, que impacta pobres e ricos da mesma maneira.
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  • III. A poltica tributria concede tratamento privilegiado renda de capital, com tabela regressiva para o Imposto de Renda de Pessoa Fsica e progressiva para renda de capital e, assim, tem efeito perverso sobre a distribuio de renda. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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  • 65) Economista Min. Da Cultura 2006 - FGV A respeito das falhas de mercado, assinale a alternativa correta. (A) Quando o mercado aloca recursos de forma ineficiente, no h falhas de mercado. (B) A existncia de bens pblicos caracterstica de mercados perfeitamente competitivos. (C) A presena de externalidades um exemplo de falha de mercado. (D) O governo no deve atuar quando h assimetria de informao no mercado, pois tal fato no falha de mercado. (E) O monoplio, como forma de competio perfeita, no se caracteriza como falha de mercado.
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  • 66)Economista Min. Da Cultura 2006 FGV Nas alternativas a seguir, esto razes para a interveno do governo na economia, exceo de uma. Assinale-a. (A) a existncia de produtores e consumidores atomizados e tomadores de preos (B) a presena de formas de competio imperfeitas como o oligoplio (C) a preponderncia de um sistema de preos que reflete somente os custos e os benefcios privados (D) a ausncia ou insuficincia de oferta de bens cujo consumo no rival e no exclusivo (E) a presena de monoplios
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  • 67) Economista Min. Da Cultura 2006 - FGV A respeito dos bens pblicos e privados, analise as afirmativas a seguir: I. A principal caracterstica dos bens pblicos refere-se impossibilidade de excluir determinados indivduos ou segmentos da populao de seu consumo. II. So exemplos de bens pblicos a Defesa Nacional e a Justia. III. Os bens privados so excluveis e no rivais, pois o consumo por uma pessoa no impede outra de consumir o mesmo bem. Assinale:
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  • (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.