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Prof. Wilson Alves de PaivaMestre em Filosofia e Doutorando em Filosofia da Educação
Antropologia
Filosófica
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Planos de curso
Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Fisioterapia
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O que é Antropologia FilosóficaDisciplina que tem como objetivo o estudo do homem em suas características essenciais, nas manifestações culturais.
Reflexão filosófica sobre o homem.
Campo do conhecimento que pretende responder à pergunta: O que é o homem?
Observação sistemática e reflexiva sobre o homem e sua capacidade de criação e produção cultural
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A Antropologia Filosófica surgiu por volta de 1920 que investiga o fenômeno humano. seu objetivo maior é saber o que é o homem. Para isso ela usa métodos do tipo: fenomenológico, dedutivo, histórico, e muitos outros. Diz Scheler que o homem possui espírito, pode amar, admirar, contemplar, enquanto que os outros animais não dispõem de nada disso. Pois estes contam com o instinto e aquele com a razão; a esta diferença atribui-se a limitação dos outros animais.
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Quem primeiro se inclinou a estudar o homem foi Sócrates, filósofo grego do final do século V e IV a.C., que dizia “Conhece-te a ti mesmo”. Para Sócrates o homem era alguém que podia responder com racionalidade a uma indagação racional. Já para seu seguidor e aluno, Platão, o homem é alma e que, com isso, ele é imortal.Para Aristóteles, discípulo de Platão, o homem é o animal político.
ANTROPOCÊNTRICATEOCÊNTRICACOSMOCÊNTRICA
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ANTROPOCÊNTRICA
FENÔMENO HUMANO
MÚLTIPLAS MANIFESTAÇÕES DE SUA RACIONALIDADE
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Um ser racional (Descartes) Um Ser livre (Sartre) Um ser problemático (Marcel) Um ser religioso (Luckmann) Um ser de ciência (Comte) Um animal essencialmente social
(Marx)
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Homo somaticus Dimensão corpórea (psíquico e
somático) Alma (athma), corpo e espírito Corporeidade: “Être au monde à travers
un corps” (Merleau-Ponty, Phenoménologie de la perception, 1945, p. 357)
Função mundanizante
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Homo vivens Consciente do fenômeno da vida O que é a vida?
Viver
Matar
Suicidar
• Organização particular da matéria?• Organinação funcional das células? • A vida tem sentido• A vida tem significados• Como viver (princípios morais)
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Homo sapiens Conhecimento sensitivo, intelectivo e
imaginativo História e memória Homo sapiens sapiens Individualidade e pessoalidade Consciência e autoconsciência Reflexão e autoreflexão
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Homo volens Vontade e decisão: conformismo e audácia Liberdade: livre arbítrio e autonomia Limites da vontade: religião, sociedade, etc. Vontade alienada: mídia, tecnologia e
política Vontade escravizada: paixões Vontade, liberdade e consciência: ética
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Homo loquens Único animal que fala Origem: deuses ou criação humana? Homo simbolicus: signo, representação e
comunicação Aprimoramento da linguagem: arte poética
Linguagens e relações humanas: sociedade
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Homo socialis Sociabilidade e politicidade: família, clã,
tribo, aldeia, cidade, estado: PODER e AUTORIDADE Questão da prioridade política: estado
ou indivíduo? Positivismo: indivíduo e estado: progresso
(Comte) Problema do corpo: do indivíduo ou da
sociedade? Maior do problema da atualidade: homem e meio
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Homo culturalis O homem para além das estruturas físicas e
faculdades espirituais: os produtos culturais Definição de cultura: o conjunto de toda e qualquer
criação do intelecto humano Pode ser: local, regional ou geral A cultura é produto do homem ou o homem
produto da cultura? Trocas e choques culturais
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Homo faber Trabalho: atividade natural do homem Instinto (animal) e criação (humano) Do Trabalho manual ou artesanal Ócio (contemplação) e trabalho (produção) Cristianismo: purificação e salvação Revolução industrial: trabalho e
escravização Desafio: superar o foco na mercadoria
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Homo ludens Jogo e divertimento: uso alegre dos símbolos Brinquedo: atividade apenas infantil? Reconhecimento (Aristóteles) – rejeição
(Igreja) – valorização (mundo atual) Exploração: jogatina e competição
capitalista Ludicidade: modo agradável e educativo de
atingir objetivos = Instrumento dos profissionais da saúde
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Homo religiosus Religião: caráter universal Transcendência humana: sublimação e essência Igreja e dogma: domínio e guerras Fundamentalismo e teocracia Karl Marx: ópio do povo = materialismo Nietzsche: Deus está morto! = superhomem Fundamentos da religião: fé, sentimentos,
conversão, devoção e resignação Problema atual: exploração da fé e
comercialização
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O homem é o ser que vive em constante interação com seu meio, produzindo cultura a partir das coisas, dos animais e dos outros
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Toda criação da capacidade intelectual do homem.
Tudo o que não é natureza e resulta do artifício e da criatividade humana
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Relação: homem e fenômeno
Hipóteses
MITOSRITOS
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Importância: Exercício do intelecto Desenvolvimento da linguagem Agregação social Religião e transcendência Diversificação
Os mitos podem ser: Cosmogônicos Antropogônicos Escatológicos
Para Mircea Eliade (p. 11):“O mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do ‘princípio”.
Narrativa da criação
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Demonstra a imanginação dos primeiros povos;
Une as tribos em torno de uma crença comum;
Auxilia na formação política e organização social;
Desenvolve a linguagem e a comunicação;
Registra as leituras de mundo e os costumes das culturas primitivas.
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“A principal função do mito consiste em revelar os modelos exemplares de todos os ritos e atividades humanas significativas: tanto a alimentação ou o casamento, quanto o trabalho, a educação, a arte ou a sabedoria” (Eliade, p. 13)
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HISTÓRIAS HISTÓRIASVERDADEIRAS FALSAS
RelatarConhecerReverenciarCelebrar
“Nas civilizações primitivas, o mito desempenha uma função indispensável: ele exprime, enaltece e codifica a crença; salvaguarda e impõe os princípios morais; garante a eficácia do ritual e oferece regras práticas para a orientação do homem. O mito, portanto, é um ingrediente vital da civilização humana; longe de ser uma fabulação vã, ele é ao contrário uma realidade viva, à qual se recorre incessantemente” (p. 23)
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Menonitas: leitura da realidade / modo de se relacionar com ela / produção da cultura
Povos primitivos: totem, sacrifício, antropofagia, xamã, curas = visão cosmocêntrica e teocêntrica
Caráter universal
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Religião: Edward Tylor: “Crença em seres espirituais” Características: universal: presente em todos os povos
Religião e magia: identificação de uma com a outra
Crença: aceitação que não supõe compreensão
Ritual: sons / palavras / imagens / objetos / vestuário / gestos DANÇAS:
1
• Dança dos índios (chuva)
• Folia de Reis (bênção)
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“A religião não deve ser confundida com a magia, embora muitas vezes se encontrem associadas. A religião implica a crença em seres espirituais, deuses, o sobrenatural, sendo a oração a técnica usada pelos adeptos para relacionar-se com eles. A atitude religiosa é de humildade, submissão, reverência e adoração.
A magia não recorre aos seres espirituais. Vale-se de técnicas para controlar os poderes sobrenaturais. A atitude do mágico é arrogância e auto-confiança, de compulsão, ou seja, coação sobre as forças da natureza.”
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Explanatória Interpenetrativa
• Psicológica: surgimento nos mitos
• Sociológica: surgimento nos ritos
A religião surgiu dos mitos ou dos ritos?
![Page 32: Prof. Wilson Alves de Paiva Mestre em Filosofia e Doutorando em Filosofia da Educação Antropologia Filosófica](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062411/5706385f1a28abb8238fefaa/html5/thumbnails/32.jpg)
Evocação de poderes em apelar a um ser supremo ou aos espíritos, utilizando de objetos ou imagens para alcançar um objetivo que vai além das capacidades humanas.
Ex.: cabelo / dente no telhado / roupa branca / etc.