profª: ana cristina silveira advogada oab/pb 16477 contadora: crc/pe 019244 pós- graduação em:...

22
Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário. Pós-Graduanda em: Docência em EAD. Pós- Graduanda em: Planejamento escolar e Docência do Ensino Superior. Mestranda em: Ciências da Educação - Universidad Americana - Assuncion - PY E-mail: [email protected] Blog: consultaadvogadaonline.wordpress.com

Upload: sabina-castelhano-salvado

Post on 07-Apr-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Profª: Ana Cristina Silveira

Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário. Pós-Graduanda em: Docência em EAD.Pós- Graduanda em: Planejamento escolar e Docência do Ensino Superior.Mestranda em: Ciências da Educação - Universidad Americana - Assuncion - PY

E-mail: [email protected]

Blog: consultaadvogadaonline.wordpress.com

Page 2: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Regras de convivência:1. coloque seu celular no vibratório

2. não tenha conversa paralela em sala

3. não falte aula, pois falta reprova.

4. não perca o prazo de entrega de trabalho

5. não copie 100% de textos da internet, e ao copiar cite a fonte.

6. trabalhos devem ser impressos

7.ESTUDE, POIS SEU FUTURO É VOCÊ QUEM FAZ!

Page 3: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

FONTES DO DIREITO MARÍTIMO

As fontes do Direito Marítimo estão na Constituição Federal, no capítulo: DA ORDEM ECONÔMICA e na LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL, principalmente em: leis ordinárias, tratados ratificados pelo Brasil e atos normativos da Diretoria de Portos e Costas.

Page 4: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

O TÉCNICO EM PORTOS E O MERCADO DE TRABALHO

Page 5: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

VIDEO

Page 6: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

O salário do técnico em Portos varia entre R$ 1.128,22 e

R$ 4.000,00

Técnico em Portos - : O técnico em Portos atua na operação portuária, no agenciamento de embarcações, encaminha procedimentos de importação/exportação com base no regulamento aduaneiro, opera e gerência a manutenção dos equipamentos eletromecânicos de operação portuária.

Com a oferta de mais de 400 mil empregos no Brasil até 2014 pela indústria naval, a demanda por técnicos portuários tende a crescer. Boa parte das vagas de emprego é oferecida por instituições como a Petrobrás (polos navais em Rio Grande, Rio de Janeiro, Vitória, Santos e Recife) e o Complexo Industrial e Portuário de Suape, mas grandes projetos de estaleiros e novos portos públicos e privados aquecem o setor.

Page 7: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

ORIGEM DO DIREITO MARÍTIMO E DIREITO DA NAVEGAÇÃO

O Direito Marítimo e o Direito da

Navegação são primitivos, contemporâneos e ligados à própria história da humanidade, produto das várias civilizações que se lançaram ao mar, vez que foi esse o meio usado pelos povos antigos na busca das suas grandes conquistas. Tais viagens eram aventuras marítimas, baseadas na prática, nos usos e costumes e, sobretudo, na intuição dos grandes povos navegadores, dentre os quais, os fenícios, egípcios, gregos e vikings.

Page 8: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Essa navegação marítima primitiva apresentava muitos perigos, pois em face da deficiência tecnológica, o mar era uma grande rota de perigo e de mortalidade, sendo muitos os casos nos quais as expedições não mais retornavam.

Page 9: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

No Brasil, durante muito tempo a legislação vigente foi consubstanciada nas Ordenações do Reino de Portugal, tais como: as Ordenações Afonsinas, Manoelinas e Filipinas, respectivamente, dos Reis de Portugal. A maior parte do período colonial brasileiro foi regida pelas Ordenações Filipinas, impressas em 1603, no Reinado de Filipe II de Portugal.

Page 10: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Com a independência em 1822, setores do citado código continuavam a vigorar, enquanto leis nacionais não o substituíssem, tendo a sua aplicação atenuada pela outorga da Constituição Imperial de 1824, Códigos Criminal e de Processo, de 1830 e 1832, e Comercial de 1850.

Page 11: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Vale ressaltar, que o Código Comercial, promulgado junho de 1850, passou a regulamentar na sua Parte Segunda, o comércio marítimo, parte esta que foi mantida pelo Código Civil de 2002.

CAPÍTULO XIV Do Transporte Art. 730 ao 756.

Page 12: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

QUAL O OBJETO DO DIREITO MARÍTIMO ?

Page 13: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Objeto e Natureza Jurídica

O ramo do direito que tem como objeto o conjunto de REGRAS JURÍDICAS RELATIVAS À NAVEGAÇÃO que se faz sobre o mar.

Podemos conceituar Direito Marítimo como:

Conjunto de regras jurídicas relativas à navegação aquaviária, englobando-se os transportes marítimos, fluviais e lacustres.

Page 14: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Assim, o Direito Marítimo abrange o conjunto de normas que regulam a NAVEGAÇÃO, o COMÉRCIO MARÍTIMO, os CONTRATOS DE TRANSPORTES DE MERCADORIAS, e PESSOAS, por VIA MARÍTIMA, fluvial e lacustre, os direitos, deveres e OBRIGAÇÕES DO ARMADOR, dos CAPITÃES E DEMAIS INTERESSADOS NOS SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO PRIVADA, bem como a situação dos navios a seu serviço.

Page 15: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

No Brasil, existe pouca doutrina sobre o tema, porém há farta legislação a respeito que configura todo um corpo jurídico regulando o seu objeto.

Mesmo assim, observava-se um certo preconceito em nomeá-lo como disciplina autônoma do Direito, inclusive quando suas regras eram aplicadas nas petições, arrazoados e sentenças envolvendo contratos e disputas do comércio exterior e na fiscalização e segurança do transporte aquaviário.

Só após o legislador constituinte originário elevar tal disciplina ao patamar constitucional através do art. 22, I, da Constituição de 1988, de forma que, desde então, inexiste polêmica a respeito da sua existência ou autonomia.

Page 16: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

DIREITO MARÍTIMO É IGUAL A DIREITO DA

NAVEGAÇÃO ?

Page 17: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Autonomia do Direito Marítimo O Direito Marítimo, é mais abrangente, pois regula

o transporte de coisas ou pessoas, feito pelas vias marítimas em todas as suas peculariedades.

Assim, tem como objeto a segurança do transporte aquaviário, tendo na Lei de Segurança de Transporte Aquaviário, a sua principal fonte de direito.

Por sua vez, o Direito da Navegação seja autonômo ou indepente em vários países, como por exemplo, a Itália, onde já vigora o Codice della Navigazione, e a Lei da Navegação na Argentina, não houve ainda a codificação de tal disciplina nem a garantia da sua autonomia na Constituição Federal de 1988, tal como se deu com o Direito Marítimo, no art. 22, I,

Page 18: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

O Direito da Navegação seja autonômo ou indepente em vários países, como por exemplo, a Itália, onde já vigora o Codice della Navigazione, e a Lei da Navegação na Argentina, não houve ainda a codificação de tal disciplina nem a garantia da sua autonomia na Constituição Federal de 1988, tal como se deu com o Direito Marítimo, no art. 22, I,

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, MARÍTIMO, aeronáutico, espacial e do trabalho;

Page 19: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Relação do Direito Marítimo com outros ramos do Direito e do conhecimento

Pode-se dizer, que o Direito Marítimo, em face da complexidade do transporte marítimo e necessidade de uniformização de regras internacionais entre os países que usam tal meio de transporte, especialmente as editadas pelos organismos internacionais, é um dos ramos do direito que se relaciona com a maior quantidade de outros ramos do direito.

Page 20: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Como já observado, o Direito Marítimo tem sua base na Constituição Federal de 1988, conforme artigos acima mencionados, bem como sua autonomia, tal como dispõe o art. 22, I. Por sua vez, relaciona-se principalmente:

Page 21: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Art. 21 – Compete à União: XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária ; d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território ;

f) os portos marítimos, fluviais e lacustres ; XXII – executar os serviços de polícia marítima,

aeroportuária e de fronteiras ;

Page 22: Profª: Ana Cristina Silveira Advogada OAB/PB 16477 Contadora: CRC/PE 019244 Pós- Graduação em: Direito e Processo Eleitoral, Direito e Processo Previdenciário

Art. 177 – Constituem monopólio da União: IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos do petróleo produzidos no Brasil, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

Art. 178 – A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.

Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.