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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRET ARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG) PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA Código: IA-1307 Nome: Formação e caracterização dos solos Créditos*: (2T-1P) Carga Horária: 3 cr, 1T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas. DEPARTAMENTO DE SOLOS INSTITUTO DE AGRONOMIA PROFESSORES: Marcos Gervasio Pereira SIAPE 382369 e Lúcia Helena Cunha dos Anjos SIAPE - 0387335 OBJETIVOS: Introduzir conceitos sicos sobre a formação dos solos e caracterização das principais classes de solos no Brasil EMENT A: Noções gerais de geologia e geomorfologia. Fatores, mecanismos e processos de formação dos solos. Caractesticas morfológicas, sicas, químicas e mineralógicas das principais classes de solos no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: A. Noções gerais de geologia e geomorfologia 1. Tectônica global. 2. Composição da crosta terrestre. 3. Rochas e minerais constituintes. 4. Conceitos sicos de geomorfologia. B. Formação de solos 1. Fatores: material de origem, tempo, relevo, clima e organismos. 2. Processos pedogeticos múltiplos: adição, perdas, transformação e translocação. 3. Processos pedogeticos específicos: podzolização, latolização, gleização, salinização e solodização, calcificação, lessivage, paludização. C. Principais classes de solos no Brasil 1. Caractesticas morfológicas, sicas, químicas e mineralógicas 2. Distribuição e importância agronômica. 3. Outros Sistemas T axonômicos METODOLOGIA: A valiação realizada através de semirios, provas e prova de campo

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IA-1307 Nome: Formação e caracterização dos solos

Créditos*: (2T-1P) Carga Horária: 3 cr, 1T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE SOLOS

INSTITUTO DE AGRONOMIA

PROFESSORES: Marcos Gervasio Pereira SIAPE 382369 e Lúcia Helena Cunha dos Anjos SIAPE - 0387335

OBJETIVOS: Introduzir conceitos básicos sobre a formação dos solos e caracterização das principais classes de solos no Brasil

EMENTA: Noções gerais de geologia e geomorfologia. Fatores, mecanismos e processos de formação dos solos. Características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas das principais classes de solos no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: A. Noções gerais de geologia e geomorfologia 1. Tectônica global. 2. Composição da crosta terrestre. 3. Rochas e minerais constituintes. 4. Conceitos básicos de geomorfologia.

B. Formação de solos 1. Fatores: material de origem, tempo, relevo, clima e organismos. 2. Processos pedogenéticos múltiplos: adição, perdas, transformação e translocação. 3. Processos pedogenéticos específicos: podzolização, latolização, gleização, salinização e solodização, calcificação, lessivage, paludização.

C. Principais classes de solos no Brasil 1. Características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas 2. Distribuição e importância agronômica. 3. Outros Sistemas Taxonômicos

METODOLOGIA: Avaliação realizada através de seminários, provas e prova de campo

2

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

FANNING, D.S. & FANNING, M.C.B.. Soil morphology, genesis, and classification. John Wiley & Sons. 1989. 395p.

FAO (Roma, Itália). World reference base for soil resources. FAO: IUSS: ISRIC, 2006. 128 p. (FAO. World Soil Resources Reports, 103).

IBGE. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico de pedologia. 2.ed. Rio de Janeiro, 2005. 296 p. (Manuais Técnicos em Geociências, 4). CD-ROM.

JENNY, H. The soil resource - Origin and behavior. Springer-Verlag, New York, 1980. 337p.

LEPSCH, I.F. Formação e conservação do solo. Oficina de Textos, 2002. 178p.

PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. IBGE. 1980. 186p.

NASCIMENTO, R. A. M. Fundamentos da ciência do solo: gráficos, desenhos, tabelas. Itaguaí: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, 1995. (não paginado)

OLIVEIRA, J. B. Pedologia Aplicada. Funep, Jaboticabal. 2001. 414p.

RESENDE, M.; CURI, N.: SANTANA, D.P. 1988. Pedologia e fertilidade do solo - Interações e aplicações. MEC/ESAL/POTATOS. 81p.

SANTOS, R.D. dos; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.; ANJOS, L.H.C. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005. 95p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. Decifrando a Terra. Oficina dos Textos, 2000. 558p.

COMPLEMENTAR:

Tópicos Especiais em Ciência do Solo. Série Especial da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Vários números.

Revista Geoderma – Vários artigos da Edição Especial Ethnopedology vol 111, 2003

Artigos selecionados do Journal of Soil Science of America e da Revista Brasileira de Ciência do Solo.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS: http://ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/geomorfologia.html ttp://geocities.yahoo.com.br/sousaraujo/t7_a9_litosfera.html http://www.iag.usp.br/siae97/geofs/crosta.htm

http://igc.usp.br/geologia/o_ciclo_das_rochas.php http://members.tripod.com/~netopedia/relevo/relevo.htm

http://pubs.usgs.gov/gip/interior/ http://pubs.usgs.gov/gip/geotime/ http://pubs.usgs.gov/publications/text/tectonics.html http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/introducao.html http://www.fao.org/ag/agl/agll/wrb/soilres.stm#down http://www.itc.nl/~rossiter/research/rsrch_ss_class.html#National .

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IA-1308 Nome: BIOLOGIA DO SOLO

Créditos*: 03 (ver Obs.) Carga Horária: 03 cr, 30 T: 30 P, carga horária total: 60

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Solos

INSTITUTO DE: Agronomia

PROFESSOR(ES): Ricardo Luis Louro Berbara, Eliane Maria Ribeiro da Silva e Orivaldo

José Saggin Júnior

OBJETIVOS: Analisar a dinâmica, evolucão e manejo dos organismos do solo bem como diagnosticar os

principais fatores limitantes à sua potencialisação nos diversos sistemas de produção agrícola

e florestal com vistas a compreender a sua importância na produtividade e nos ciclos de

energia e nutrientes em um dado siste.

EMENTA:

Noções de ecologia das populações de solo. Evolução dos organismos de solo. Ciclos

biogeoquímicos. Fluxos de energia e nutrientes em solos sob distintos manejos. Organismos

de solos enquanto fonte e dreno de nutrientes e energia. Desenvolvimento e manutenção de

comunidades vegetais em função da ação biologica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1 - Ecosistema: definições e classificação.

2 - Organismos de solo: Macrofauna, mesofauna e microfauna.

3 - Fatores que controlam a composição de atividades de comunidades de organismos de solo.

3.1 Fatores limitantes à sobrevivencia e disperção.

3.2 Técnicas quali e quantitativas de caracterização de organismos de solo. Determinação de

atividade biológica: consumo de oxigênio, produção de CO2, atividade enzimática, e

biomassa microbiana.

3.3 - Amostragem.

3.4 - Observações diretas e indiretas: pedoscópios, lâminas enterradas, substratos enterrados.

4- Interação entre organismos e microorganismos de solo.

4.1 - Efeitos sobre o desenvolvimento vegetal.

5. Importância dos organismos na fertilidade, na física, e na formação dos solos.

5.1 - Contribuição dos organismos do solo na distribuição de materia orgânica no solo.

5.2 - Contribuição dos organismos do solo na estruturação e estabilidade de agregados.

6. Ciclos de energia e nutrientes.

6.1 - Sistema decompositor: Ciclo de nutriêntes e energia.

2

6.2 - Organismos como fonte e dreno de elementos minerais e energia.

6.3 - Influencia do manejo e do ambiente sobre a atividade biológica.

7 - Biologia do solo e biosfera:

7.1 - Poluição do solo e importancia dos organismos de solo na recuperação de areas

degradadas.

7.2 - Manejo dos organismos de solo em sistemas agro-florestais.

7.3 - Bioindicadores e biodiversidade.

METODOLOGIA:

Item exigido em alguns Programas de Pós-graduação.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

- BASKAR, V. Root Hairs: Development, Structure and Function. Science Publishers. 2003. 189p.

- CHASE, J.M. & LEIBOLD, M.A. Ecological Niches. University of Chicago Press. 2003. 212p.

- COLEMAN D. C., CROSSLEY D.A., HENDRIX, P.F. Fundamentals of soil ecology. Academic

Press. San Diego, 2004. 2d Edition. 408p.

- MOREIRA, F. M. S.; SIQUEIRA, J.O., Microbiologia e Bioquímica do Solo. Lavras: UFLA, 2002.

626 p.

- OSBORNE, P. L. Tropical Ecosystems and Ecological Concepts. Cambridge University Press. 2000.

464p.

- SMIT, A. L. Root Methods: A Handbook. Springer. 2000. 587p.

- WARDLE, D. A. Communities and Ecosystems: Linking the aboveground and belowground

components. Princeton University Press. 2002. 392p.

- BARDGETT, R., USHER, M., HOPKINS, D. (Editors). Biological Diversity and Function in Soils

(Ecological Reviews). Cambridge University Press.

2006. 428p.

- Eldor, A.P. Soil Microbiology, Ecology and Biochemistry, Third Edition (Hardcover) Academic

Press; 3 edition, 2007. 552p.

Tópicos Especiais em Ciência do Solo. Série Especial da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.

Vários números.

Artigos selecionados do Soil Science, Soil Biology & Biochemistry e da Revista Brasileira de Ciencia

do Solo.

COMPLEMENTAR:

Outras publicações disponíveis através do docente ou em bibliotecas que o aluno tenha acesso livre.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

O conteúdo do programa deve ser respaldado por bibliografia adequada e atual, que inclua

periódicos e textos científicos de revisão relevantes na subárea de conhecimento da disciplina.

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IA-1340 Nome: MICORRIZAS

Créditos*: 03 (ver Obs.) Carga Horária: 03 cr, 00 T: 45 P, carga horária total: 45

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Solos

INSTITUTO DE: Agronomia

PROFESSOR(ES): Eliane Maria Ribeiro da Silva e Orivaldo José Saggin Junior

OBJETIVOS: Fornecer conhecimentos básicos, teóricos e práticos sobre micorrizas e sua importância na

adsorção e transporte de nutrientes em plantas.

EMENTA:

Micorrizas. Tipos e Morfologia. Sistema de Classificação. Fisiologia. Manipulação genética.

Interação com outros microrganismos. Inóculo e sua produção.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1- Caracterização dos tipos de micorrizas

1.1. Morfologia

1.2. Hospedeiros e fungos

2- Fungos ectomicorrízicos

2.1. Introdução

2.2. Sistemas de Classificação

2.3. Fisiologia

2.4. Absorção e Transporte de Nutrientes

2.5. Ecologia

2.6. Potencial de utilização

3- Fungos micorrízicos arbusculares (FMA)

3.1. Introdução

3.2. Taxonomia

3.3. Ecologia

3.4. Fisiologia

3.5. Absorção e Transporte de Nutrientes

3.6. Bioquímica e Biologia Molecular

3.7. Manipulação Genética

3.8. Interação de FMA com outros microrganismos

3.9. Efeito de MA no desenvolvimento das plantas

3.10. Produção de inóculo e potencial de uso

Aulas Práticas

- Extração de esporos do solo e estabelecimento de culturas puras em vasos.

- Instalação de um experimento com as espécies extraídas. Análise dos métodos de

inoculação.

2

- Exame de esporos de diferentes espécies, observando os tipos de parede e analisando o

diagrama de estrutura de parede de cada espécie.

- Técnicas para elaboração de lâminas permanentes para herbário e estudos gerais.

- Métodos para recuperação e estimativa do número de propágulos do solo.

- Comparação de técnicas de coloração de raízes colonizadas com FMA.

- Quantificação da colonização micorrízica.

- Desinfestação de esporos, germinação e cultivo axênico de FMA.

- Avaliação da resposta de plantas à colonização com FMA: coleta do ensaio, avaliação dos

parâmetros de crescimento, análise de nutrientes, taxa de colonização e micorrízica.

METODOLOGIA:

Item exigido em alguns Programas de Pós-graduação.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

- ALLEN MF. Mycorrhizal fungi: Highways for water and nutrients in arid soils. ADOSE ZONE

JOURNAL 6: 291-297. 2007.

- ANDRADE SAL, MAZZAFERA P, SCHIAVINATO MA, SILVEIRA APD.. Arbuscular

mycorrhizal association in coffee. Journal of Agricultural Science

147: 105–115. 2009.

- BEDINI, S.; AVIO, L.; ARGESE, E. & GIOVANNETTI, M. Effects of long-term land use on

arbuscular mycorrhizal fungi and glomalin-related soil protein, Agriculture Ecosystems Environment,

v.120, p. 463–466, 2007.

- BRUNDRETT, M. BOUGHER, N.; DELL, B.; GROVE, T.; MALAJCZUK, N. Working with

mycorrhizas in forestry and agriculture Canberra: Australian

Centre for International Agricultural Research, 1996. 374p. (ACIAR Monograph 32).

- BUCHER M. Functional biology of plant phosphate uptake at root and mycorrhiza interfaces. NEW

PHYTOLOGIST 173: 11-26. 2007.

- DECLERCK, S; STRULLU, D.G; FORTIN, J.A. (eds.) In Vitro Culture of Mycorrhizas. Springer,

2005, 388 p.

- FIGEIREDO, M.V.B.; BURITI, H.ª; STAMFORD, N.P.; SANTOS, C.E.R.S. Microrganismos e

Agrobiodiversidade: o novo desafio para agricultura.

Guaíba. Agrolivros – Edição e Comércio de livros LTDA. 2008. V 1000. 450p.

- FREY-KLETT P, GARBAYE J, TARKKA M. 2007. The mycorrhiza helper bacteria revisited.

NEW PHYTOLOGIST 176: 22-36.

- GIOVANNETT MI, AVIO L, FORTUNA P, PELLEGRINO E, SBRANA C, STRANI P. At the

Root of the Wood Wide Web: Self Recognition and

Nonself Incompatibility in Mycorrhizal Networks. Plant Signaling & Behavior 1: 1-5 2006.

- KAPULNIK, Y.; DOUDS JR., D.D. Arbuscular mycorrhizas: physiology and function. Netherlands:

Kluwer Academic Publishers, 2000. 372p.

- MIRANDA, J.C.C. Cerrado - Micorriza Arbuscular: Ocorrência e manejo. Planaltina, DF: Embrapa

Cerrados, 2008. 169p.

- MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2a edição, Editora UFLA,

2006. 729 p.

- NORRIS JR, READ D, VARMA AK. Techniques for Mycorrhizal Research methods in

Microbiology. Academic Press Inc., San Diego, CA. 1994. 928 pp.

- SAGGIN JÚNIOR, O.J. ; SILVA, E. M. R. Micorriza arbuscular- Papel, Funcionamento e

Aplicação da Simbiose. In: A. M. de Aquino; R. L. de Assis.

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(Org.). Processos Biológicos do Sistema Solo- Planta Ferramentas para uma Agricultura Sustentável. 1

ed. Brasília: Embrapa Agobiologia, Embrapa Informação Tecnológica, 2005, v. 1, p. 101-149.

- SMITH SE, READ DJ. Mycorrhizal Symbiosis. 2nd ed. Academic Press, London. 1997. 605 pp.

- VAN DER HEIJDEN, SANDERS IR.. Mycorrhizal Ecology. Ecological Studies Analysis and

Synthesis, Vol. 157. Springer. 2002.

COMPLEMENTAR:

Outras publicações disponíveis através do docente ou em bibliotecas que o aluno tenha acesso livre.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

O conteúdo do programa deve ser respaldado por bibliografia adequada e atual, que inclua

periódicos e textos científicos de revisão relevantes na subárea de conhecimento da disciplina.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1100 Nome: Tópicos Especiais Biologia da Conservação

Créditos*: 3 (ver Obs.) Carga Horária: 3 cr, 2T:1P *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSORA: Alexandra Pires Fernandez, SIAPE 2556012, [email protected]

OBJETIVOS: Apresentar aos alunos os aspectos ecológicos, biogeográficos, genéticos, econômicos e éticos que constituem os fundamentos da Biologia da Conservação; Incentivar os alunos a terem uma visão crítica dos impactos antrópicos sobre a biodiversidade; Fornecer subsídios teóricos e práticos que capacitem os alunos a atuar na conservação, manejo e restauração da diversidade biológica.

EMENTA: Biodiversidade; Impactos antrópicos sobre a diversidade biológica; Extinção de espécies e processos ecológicos, Conservação de populações, comunidades e ecossistemas; Conservação in-situ e ex-situ; Restauração de interações e processos ecológicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Superpopulação, consumismo e suas consequências sobre os recursos naturais 2. Ética conservacionista 3. Definição de biodiversidade e seus valores 4. Ameaças à diversidade biológica 5. Caça, superexploração e exploração sustentável de recursos naturais 6. Perda e fragmentação de habitas, Relação espécies-área, Efeitos de borda, Biogeografia de ilhas 7. Espécies exóticas invasoras 8. Poluição e degradação ambiental, Impactos ecológicos das mudanças climáticas globais 9. Riscos sofridos por populações pequenas, Análise de viabilidade de populações 10. Espécies ameaçadas de extinção 11. Planejamento e implementação de áreas naturais protegidas 12. Manejo de populações e metapopulações 13. Reintrodução de espécies e restauração de processos ecológicos

METODOLOGIA: Aulas teóricas, apresentação e discussão de artigos científicos, trabalho final relacionando a dissertação/tese do aluno com os temas abordados na disciplina.

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BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA: Primack, R. & Rodrigues, E. Biologia da Conservação (3ª reimpressão). Editora Planta, Londrina.

2002. Rocha, C.F.D., Bergallo, H.G., Van Sluys, M. & Alves, M.A.S. Biologia da Conservação: Essências.

Editora Rima, São Carlos. 2006

COMPLEMENTAR: Cullen, R. Rudran & Valladares-Pádua, C. Métodos de Estudo em Biologia da Conservação e Manejo

da Vida Silvestre. 2ª Edição. Editora da UFPR / Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Curitiba. 2006.

Fernandez, F.A.S. O Poema Imperfeito: Crônicas de Biologia, Conservação da Natureza, e seus Heróis (3ª edição). Editora da Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2011.

Groom, M.J., Meffe, G.K. & Carroll, C.R. Principles of Conservation Biology. Sinauer Associates, Sunderland. 2005.

Miller, G.T. Ciência Ambiental. Thomson, São Paulo. 2007.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS: Cardoso da Silva, J.M. & M. Tabarelli. Tree species impoverishment and the future flora of the Atlantic

Forest of northeast Brazil. Nature, 404(2): 72-4. 2000. Cullen, L., R.E. Bodmer & C. Valladares-Pádua. Ecological consequences of hunting in Atlantic forest

patches, São Paulo, Brazil. Oryx, 35(2): 137-44. 2001. Dirzo, R. & A. Miranda. Contemporary neotropical defaunation and forest structure, function, and

diversity - a sequel to John Terborgh. Conservation Biology, 4: 444-8. 1990. Peres, C. et al. Demographic threats to the sustainability of Brazil nut exploitation. Science, 302: 2112-

4. 2003. Redford, K.H. The empty forest. BioScience, 42(6): 412-22. 1992. Terborgh, J., L. Lopez, P. Nuñez V., M. Rao, G. Shahabuddin, G. Orihuela, M. Riveros, R. Ascanio,

G.H. Adler, T.D. Lambert & L. Balbas. Ecosystem meltdown. Science, 294: 1923-6. 2001.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE FLORESTAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS

CÓDIGO: IF 1100

CRÉDITOS: 03 (T=1 e P=2)

DISCIPLINA

NOME: Tópicos especiais: Climatologia

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL

Departamento de Ciências Ambientais - DCA

DOCENTE RESPONSÁVEL

Prof. Dr. Rafael Coll Delgado

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Proporcionar embasamento teórico e prático acerca dos processos climáticos e dos sistemas meteorológicos na região Tropical para capacitar os alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado) a realizarem diagnósticos e caracterizações climáticas e aplicá-los em estudo nas diversas áreas das ciências florestais e ambientais.

EMENTA

Elementos e Fatores Climáticos, Atmosfera Terrestre, Balanço Global e Regional de Radiação, Energia e Água; Circulações Atmosféricas e Oceânicas; Sistemas Meteorológicos (meso e grande escala); Interação Oceano-atmosfera; Oscilações Atmosféricas; Influência dos Oceanos no Clima da América do Sul e do Brasil, Variabilidade e Mudanças Climáticas, Climatologia e Caracterização Climática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.TEMPO e CLIMA

1.1. Elementos e fatores climáticos;

1.2. Atmosfera terrestre

1.3. Radiação solar e balanço de energia;

1.4. Distribuição global e sazonal dos elementos climáticos;

1.4.1. Vento em superfície e na troposfera superior;

1.4.2. Pressão ao nível médio do mar;

1.4.3. Temperatura do ar e da superfície do mar;

1.4.4. Precipitação e evaporação;

1.5. Convecção, nuvens e chuva tropical.

2. CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA

2.1. Circulação média zonal – Célula de Walker

2.2. Circulação média meridional – Célula de Hadley;

2.3. Manutenção da circulação global – Balanços de momento

angular e energia cinética;

2.4. Anticiclones subtropicais;

2.5. Ventos alísios e inversão dos alísios;

2.6. Zona de convergência intertropical;

2.7. Monções;

2.8. Modelos de circulação geral da atmosfera;

2.8.1. Modelo Tri-celular – Térmico;

2.8.2. Modelo Dinâmico – Rossby

3. CIRCULAÇÃO DE ESCALAS MESO E LOCAL

3.1. Perturbações ondulatórias nos alísios;

3.2. Jatos de baixos e médios níveis;

3.3. Sistemas convectivos de mesoescala;

3.4. Brisa marinha/terrestre e de vale/montanha.

4. CIRCULAÇÃO OCEÂNICA

4.1. Estrutura vertical do oceano;

4.2. Correntes superficiais e subsuperficiais;

4.3. Interação oceano-atmosfera;

4.4. Ondas equatoriais - Kelvin e Rossby.

5. OSCILAÇÕES ATMOSFÉRICAS

5.1. Intrazasonal;

5.1.1. Oscilação Madden-Julian 30-60 dias

5.2. Interanual;

5.2.1. EL-Niño/Oscilação Sul - ENOS

5.2.2. Oscilação decadal do Pacífico – ODP

6. VARIABILIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

6.1. Definições

6.2. Indicadores de climas passados

6.3. Fatores condicionantes das mudanças climáticas

7. CLASSIFICAÇÂO CLIMÀTICA

7.1. Balanço hídrico climático e seqüencial;

7.2. Classificação climática de Thornthwaite;

7.3. Classificação climática de Köppen;

BIBLIOGRAFIAS

AHRENS, C. D. Essentials of meteorology: an invitation to the atmosphere. Davis, California:Thomson Books, 2008, 485 p.

AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo, SP: DIFEL, 1986, 332 p.

BONAN, G. Ecological climatology: concepts and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 2008, 678 p.

HARTMANN, D. L. Global physical climatology. California: Academic Press, 1994, 411p.

HASTENRATH, S. Climate and circulation of the Tropics. Dordrecht: D. Reidel Publishing Company, 1985, 455 p.

MARSHALL, J.; PLUMB, R. A. Atmosphere, ocean, and climate dynamics: an introductory text. San Diego. California, 2008, 319 p.

OKE, T.R. Boundary Layer Climates. 2 th. London: Routledge, 1992. 435 p.

PEIXOTO, J. P.; OORT, A. H. Physics of climate. New York: American Institute of Physics, 1992, 520 p.

WALLACE, J.M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2 th. Netherlands: Elsevier. 2006, 403p.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: I -1

Nome: TÓPICOS ESPECIAIS EM ECOLOGIA DE COMUNIDADES

Créditos*: 03 (02T/01P) Carga Horária: 30 hTeóricas/30 h Práticas carga horária total 60 horas

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas. DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): Jarbas Marçal de Queiroz, SIAPE 1356331. Endereço eletrônico para contato: [email protected].

OBJETIVOS: Desenvolver o aprendizado do aluno referente às ferramentas necessárias para a produção do conhecimento científico no campo da ecologia de comunidades.

EMENTA: Conceitos em Ecologia de Comunidades, Interações entre espécies. História e biogeografia. Estrutura e Desenvolvimento das Comunidades. Biodiversidade. Conservação das Comunidades. O método científico para o estudo da ecologia de comunidades; coleta e análise de dados; comunicação científica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Parte I - Teoria 1. Conceitos em Ecologia de Comunidades

2. Interações entre espécies

3. Predação

4. Competição

5. Mutualismo

6. História e Biogeografia

7. Estrutura da comunidade

8. Biodiversidade

9. Desenvolvimento das Comunidades

2

10. Conservação de Comunidades

Parte II Métodos 1. Localizando e usando Bibliografia em Ecologia de Comunidades

2. Análise de dados em Ecologia de Comunidades

3. Seminários em Ecologia de Comunidades

METODOLOGIA

1. Aulas Teóricas 2. Seminários conduzidos pelos alunos em tópicos selecionados

3. Práticas em análises de dados. BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA: BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de individuos a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. x, 740p., [8]p. de estampas (Biblioteca Artmed) ISBN 9788536308845 (broch.). Número de chamada: 577 B417e 4. ed. GOTELLI, Nicholas J. A primer of ecology. 4th ed. Sunderland, Mass.: Sinauer Associates, c2008. xx, 291 p. ISBN 9780878933181 (broch.). Número de chamada: 577.015195 G685p 4. ed RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2010. xxiv, 546p. ISBN 9788527716772 (broch.). Número de chamada: 574.5 R539e 6.ed.

COMPLEMENTAR: GOTELLI, N.J. & ELLISON, A.M. A primer of ecological statistics. Sunderland: Sinauer. 2004. 510. KARBAN, R. & HUNTZINGER, M. How to do Ecology. A Concise Handbook. Princeton: Princeton University Press. 2006. 145p. MAGURRAN, A.E. Measuring Biological Diversity. Oxford: Blackwell Science Ltda. 2004. 252pp.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF 1100 Nome: Tópicos Especiais em Etnoconservação da Biodiversidade

Créditos: 03 Carga Horária: 2T-1P

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA AMBIENTAL

INSTITUTO DE FLORESTA

PROFESSOR(ES): Professora Dra Mariana Martins da Costa Quinteiro

CPF:091870327-16

E-MAIL: [email protected]

OBJETIVOS A disciplina visa fornecer ao aluno um espaço para reflexões e prover subsídios teóricos e

práticos no campo da etnobiologia por meio da construção de debates em na etnoconservação

aplicada. Se procurará analisar a contribuição de diferentes escolas de pensamento na

perspectiva de abordagem socioambiental e etnoconservacionista, com vistas ao resgate de

valores dos conhecimentos locais, através do diálogo de saberes.

EMENTA

Conceitos introdutórios em sociodiversidade, sustentabilidade, etnobiologia e

etnoconservação. Contextualização, referenciais teóricos e metodologias em etnoconservação.

Populações tradicionais e o conhecimento ecológico local. Manejo de recursos naturais e da

paisagem por populações humanas. História Ambiental. Legislação socioambiental.

Fundamentos, métodos, aplicações e contribuições em etnobotânica. Etnoecologia aplicada.

Implicações éticas, ambientais e educacionais da etnoecologia. Sistema Nacional de Unidades

de Conservação. Estudos de caso. Trabalho de campo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Etnobiologia; 1. Importância, princípios e práticas em etnobotânica; 2.

Metodologias em etnoecologia; 3. Etnoconservação aplicada; 4. Implicações éticas e

legislação envolvendo populações tradicionais e o conhecimento local.

2. Introdução à Agroecologia; 1. A evolução do pensamento agroecológico, conceitos e

princípios; 2. A necessidade de sistemas sustentáveis de produção de alimentos;

3.Agroecossistemas: estrutura e funcionamento; 4.Sistemas agroflorestais

3. Implicações e práticas dos sistemas sociecológicos; 1. Manejo da paisagem por

populações humanas; 2. História Ambiental e a sociodiversidade; 3. Diagnósticos

participativos, estudos de percepção ambiental e mapeamento cognitivo; 4.

Indicadores de sustentabilidade e a agricultura familiar; 5. Sistema Nacional de

Unidades de Conservação e os direitos humanos.

4. Etnobiologia aplicada; 1. Estudos de caso; 2. Trabalho de campo

2

METODOLOGIA: -Aulas expositivas com uso do Datashow;

-Estudos de caso;

-Montagem de questionário com oco na etnoconservação;

-Trabalho de campo

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

ALBUQUERQUE U.P.; LUCENA, R.F.P. (Orgs.) 2010. Métodos e Técnicas na Pesquisa

Etnobiológica e Etnoecologica. Recife, Nupeea, 560 p.

ALEXIADES, M. N. & SHELDON, J. W. (eds.). 1996. Selected guidelines for ethnobotanical

research: A field manual. The New York Botanical Garden Press. New York. Advances in

Economic Botany n. 10, p. 1-306.

CÂNDIDO, A. 1964. Os parceiros do Rio Bonito. Estudos sobre o caipira paulista e a

transformação dos seus meios de vida. São Paulo, Duas Cidades. 376 p.

DIEGUES, A. C. 1998. O mito moderno da natureza intocada. 2ª edição. São Paulo. SP:

Editora HUCITEC. 189 p.

DIEGUES. 1999. O nosso lugar virou parque. São Paulo: Nupaub. 187 p.

DIEGUES, A.C. 2000. Etnoconservação da natureza: enfoques alternativas. In: Diegues, A.C.

(Org.). Etnoconservação. São Paulo: Hucitec

LEFF, E. 2001. Saber ambiental. Petrópolis, Vozes, 343 p.

OLIVEIRA, R. R. 2005. As marcas do homem na floresta: história ambiental de um trecho

urbano de mata atlântica. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio. 232p.

POSEY, D.A. 1997. Etnobiologia: teoria e prática. In: Ribeiro, D. (ed.), Suma Etnológica

Brasileira. Vol. 1. Etnobiologia. 3. ed. Editora Universitária UFPA, Belém, p. 1–15.

SHIVA, V. 2003. Monoculturas da mente:Perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia.

Editora Gaia.

COMPLEMENTAR:

ALBUQUERQUE, U. P.; ALVES, A. G. C.; SILVA, A. C. B. L. E.; SILVA, V. A.(Orgs.)

2002. Atualidades em Etnobiologia e Etnoecologia. Volume 1. Recife, SociedadeBrasileira de

Etnobiologia e Etnoecologia, 151 p.

ALVES, A.G.C., ALBUQUERQUE, U.P.; LUCENA, R.F.P. (Org.). 2005. Atualidades em

Etnobiologia e Etnoecologia. Volume 2. Sociedade Brasileira de Etnobiologia e

Etnoecologia/NUPEEA. Recife, 206 p.

ARAÚJO, T. A. S.; ALBUQUERQUE, U. P. 2009. Encontros e Desencontros na Pesquisa

Etnobiológicas e Etnoecológicas: os Desafios do Trabalho em Campo. 1. ed. Recife: Nupeea,

288 p.

DIEGUES, A. C. S. & ARRUDA, R. S. V. (Orgs.) 2000. Saberes tradicionais e

3

biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 211 p.

DIEGUES, A. C. & MOREIRA, A. C. C. (Orgs.). 2001. Espaços e recursos naturais de uso

comum.São Paulo: HUCITEC/NUPAUB. 294p.

GALINDO - LEAL, C.; CÂMARA, I. G. 2005. Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças e

Perspectivas. Fundação SOS Mata Atlantica e Conservação Internacional, São Paulo. 122 p.

GARAY, I; DIAS, B.F.S. (org.). 2001. Conservação da biodiversidade em ecossistemas

tropicais:avanços conceituais e revisão de novas metodologia de avaliação e monitoramento.

Petrópolis:Vozes, p.92-101.

HISSA, C. E.V. (org.). 2008. Saberes ambientais: Desafios para o conhecimento disciplinar.

Belo Horizonte. Editora UFMG. 311 p.

KAGEYAMA, A.A. 2008. Desenvolvimento rural. Conceitos e aplicação ao caso brasileiro.

Porto Alegre: UFRGS, 229 p.

KUMMER, L. 2007. Metodologia participativa no Meio Rural: Uma visão interdisciplinar -

Conceitos, ferramentas e vivencias. Salvador, GTZ, 155 p.

OLIVEIRA, R. R. 2007. Mata Atlântica, paleoterritórios e história ambiental. Ambiente &

Sociedade 10 (2): 11-23.

RIBEIRO, D. 1978. Encontros com a civilização brasileira. Editora Civilização Brasileira.

vol.1, 312 p.

ROUÉ, M. 2000. Novas perspectivas em Etnoecologia: “Saberes tradicionais” e gestão dos

recursos naturais. In: Diegues, A.C. (Org.). Etnoconservação. São Paulo: Hucitec.

SILVA,V.A.; ALMEIDA, A. L.; ALBUQUERQUE, U. P. (orgs). Etnobiologia e

Etnoecologia: Pessoas & Natureza na America Latina. NUPPEA. Recife. P. 13-36.

TOLEDO, V. M.; BARRERA-BASSOLS, N. 2008. La memoria biocultural: la importancia

ecológica de las sabidurías tradicionales. Barcelona: Icaria editorial, s.a. 232p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

BEGOSSI, A. 1996. Use of ecological methods in ethnobotany: diversity indices. Economic

Botany ,v. 50, n. 3: p. 280 - 289.

CARNEIRO, D. B.; BARBOZA, M. S. L.; MENEZES, M. P. 2010. Plantas nativas úteis na

vila de pescadores da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Tapiraçu, Pará, Brasil. Acta

Botanica Brasilica, v. 24, n. 4: p. 1027-1033.

CUNHA, M. C.; ALMEIDA, M. W. B. 2000. Indigenous people, traditional people and

conservation in the Amazon. Daedalus,129(2): 315-338.

FLORIANI, D. 2000. Diálogos interdisciplinares para uma agenda socioambiental: breve

inventário dodebate sobre ciência, sociedade e natureza. Desenvolvimento e Meio Ambiente,

Paraná, n.1, p 21-39.

FONSECA-KRUEL, V.S.; PEIXOTO, A. L. 2004. Etnobotânica na Reserva Extrativista

4

Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Acta Botanica Brasílica, Feira de Santana, v. 18, n. 1,

p. 177-90.

HANAZAKI, N. 2003. Comunidades, conservação e manejo: o papel do conhecimento

ecológico local. Biotemas, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 23-47.

MICHAEL, J. B.; LEE, R. 2001. Looking within: urban ethnomedicine and ethnobotany.

Alternative Therapies. 7:4. p114-115

PRANCE, G. T. 1991. What is ethnobotany today? Journal of Ethnofarmacology, Ireland, v.

32: p. 209-216.

VANDEBROEK, I.; REYES-GARCÍA, V.; ALBUQUERQUE, U. P.; BUSSMANN, R.;

PIERONI, A. 2011. Local knowledge: who cares? Journal of Ethnobiology and

Ethnomedicine, 7:35 p. 1-19.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1100 Nome: Florística e Fitossociologia: Fundamentos e Métodos

Créditos*: 3 Carga Horária: 105 cr, 1T:2P, carga horária total

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): André Felippe Nunes de Freitas, matrícula SIAPE 1481720.

[email protected]

OBJETIVOS: Fornecer ao aluno de nível de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) a aprendizagem e

vivência, teórica e no campo, dos métodos utilizados em Florística e Fitossociologia. Permitir

o conhecimento de métodos de mensuração de parâmetros de populações e comunidades

vegetais. Capacitar o aluno para a elaboração, realização e análise de projetos de pesquisa em

Florística e Fitossociologia.

EMENTA:

Métodos e técnicas para elaboração de estudos florísticos e de estrutura de florestas tropicais.

Uso potencial de floras, listas florísticas e inventários fitossociológicos por profissionais

diversos. Descritores das partes vegetativas e reprodutivas; uso e elaboração de chaves

analíticas. Variáveis e índices fitossociológicos. Técnicas de coleta, elaboração de planilhas

de campo e organização e discussão de dados florísticos e fitossociológicos. Metodologias

para avaliação e descrição de ações antrópicas sobre ecossistemas florestais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. O método científico aplicado a estudos florísticos e fitossociológicos

2. Formas de vida, espectro biológico de Raunkiaer e fisionomia da vegetação

3. Procedimentos e Métodos de Amostragem de Vegetação

4. Suficiência amostral em inventários florísticos e fitossociológicos

5. Raridade

6. Índices e escalas da diversidade

7. Índices de similaridade

8. Análise univariada e multivariada aplicadas aos estudos de vegetação

9. Métodos de amostragem em diferentes componentes da comunidade vegetal

METODOLOGIA: 1. Aulas teóricas sobre temas clássicos em Florística e Fitossociologia suas contraposições

recentes

2. Aulas teórico-práticas sobre métodos de amostragem em Florística e Fitossociologia

3. Aulas teórico-práticas sobre análises e ferramentas estatísticas

4. Realização de projetos práticos para aprendizagem de metodologias de amostragem

2

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

GOTELLI, N.J. & ELLISON, A.M. Princípios de Estatística em Ecologia. Porto Alegre:

Artmed Editora S.A. 2010.

FELFILE, J.M., EISENLOHR, P.V., MELO, M.M.R.F., ANDRADE, L.A. Fitossociologia no

Brasil – Métodos e estudos de caso. Viçosa: Editora UFV. 2011.

MAGNUSSON, W. E. & MOURÃO, G. Estatística sem matemática: a ligação entre as

questões e a análise. Rio de Janeiro: Editora Planta. 2009.

MARTINS, F.R. Estrutura de uma floresta mesófila. 2a ed. Campinas: Ed. UNICAMP. 1993.

MARTINS, S.V. Ecologia de Florestas Tropicais do Brasil. Viçosa: Editora UFV. 2012.

PORTO, M.L. Comunidades vegetais e fitossociologia: fundamentos para avaliação e manejo

de ecossistemas. Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2008.

PUIG, H. A floresta tropical úmida. São Paulo: UNESP. 2009.

SYLVESTRE, S.L.S. & ROSA M.M.T. Manual Metodológico para Estudos Botânicos na

Mata Atlântica. Seropédica: Editora da Universidade Rural. 2002.

COMPLEMENTAR:

CAMPBELL, D.G. & HAMMOND, D. Floristic Inventory of Tropical Coutries. Nova York:

New York Botanical Garden. 1989.

HOLM-NIELSEN, L.B., NIELSEN, I.C. & BALSLEV, H. Tropical Forests: Botanical

dynamics, Spetiation and Diversity. London.: Academic Press. 1989.

MORIN, N.R., WHETSTONE,R.D., WILKEN, D. & TOMLINSON, K.L. Floristics for the

21st Century. Missouri Botanical Garden, USA. 1989.

MUELLER-DOMBOIS, D. & ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology.

New York: John Wiley & Sons. 1974.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: I -1

Nome: Interação microrganismos e plantas lenhosas

Créditos*: _3_ (ver Obs.) Carga horária T: 20 P: 30 *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE:_Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Floresta

PROFESSOR(ES): Sergio Miana de Faria Siape: 1272862, CPF: 612687127-87 End: sergio.defaria @ embrapa.br Ederson de Jesus : ederson.jesus @embrapa.br Eliane Ribeiro da Silva: [email protected] Haroldo Cavalcante de Lima: [email protected] Jardim Botânico do Rio de Janeiro

OBJETIVOS: Disciplina tem por objetivo oferecer uma visão teórica e prática mais aprofundada das relações entre microrganismos (bactéria fixadoras de nitrogênio, endo e ectomicorrizas) e plantas e sua utilização em diversas áreas florestais e agrícolas

EMENTA: Diversidade e ocorrência e distribuição das leguminosas no planeta; ocorrência da nodulação em leguminosas; interação entre bactérias fixadoras de nitrogênio e plantas de leguminosas; citologia da interação; sinais moleculares entre plantas e microrganismos bactérias e fungos; interação entre microrganismos endofíticos e palmeiras; práticas de laboratório, isolamento e purificação de bactérias e fungos endomicorrízicos; preparo e inoculação de inoculantes (bactérias e fungos micorrízicos; práticas de viveiro e uso de plantas inoculadas no processo de recuperação de áreas degradadas e outros sistemas agroflorestais.

METODOLOGIA:

Data Professor Assunto

A combinar Haroldo C. de A família Leguminosae- caracterização Lima geral e aspectos biogeográficos

A combinar Haroldo C. de A família Leguminosae- Filogenia Lima

A combinar Ederson Jesus Introdução à microbiologia do solo: organismos do solo, sua classificação, funções, e rizosfera como habitat microbiano

A combinar Sérgio Miana de Nodulação e fixação de nitrogênio em Faria Leguminosas

A combinar Ederson Jesus Processos de infecção e formação dos nódulos: aspectos

2

bioquímicos/moleculares da interação planta-microrganismo

A combinar Sergio Miana de Processos de infecção e formação de Faria nódulos – aspecto

morfológico/microscopia: tipos de nódulos, sua morfologia, relação entre nodulação e taxonomia de leguminosas

A combinar Ederson Jesus Bactérias promotoras do crescimento de plantas

A combinar Sergio Miana de Aplicações da microbiologia em Faria sistemas florestais e Recuperação de

áreas degradadas

A combinar Todos Práticas

A combinar Todos Apresentação de seminários

A combinar Todos Apresentação de seminários- Encerramento

Item exigido em alguns Programas de Pós-graduação.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

Referências bibliográficas:

Sofie Dobbelaere, Jos Vanderleyden, And Yaacov Okon Plant Growth-Promoting Effects of Diazotrophs in the Rhizosphere Critical Reviews in Plant Sciences, 22(2):107–149 (2003)

Adel Elbeltagy, Kiyo Nishioka, Tadashi Sato, Hisa Suzuki, Bin Ye, Toru Hamada, Tsuyoshi

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Zhiyuan Tan, Thomas Hurek And Barbara Reinhold-Hurek Effect of N-fertilization, plant

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Zahran, H. H.; 1999. Rhizobium-legume symbiosis and nitrogen fixation under severe

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Fuentes-Ramírez, L. E., T. Jiménez-Salgado, I. R. Abarca-Ocampo, And J. Caballero-Mellado;

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Fuentes-Ramírez, L. E., J. Caballero-Mellado, J. Sepúlveda, And E. Martínez-Romero; 1999. Colonization of sugarcane by Acetobacter diazotrophicus is inhibited by high N- fertilization FEMS Microbiol. Ecol., vol. 29, pp. 117–128

3

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Suzanne E. Greer-Phillips, Bonnie B. Stephens And Gladys Alexandre. An Energy Taxis

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Berbara, R. L. L., de Souza, F. A., and Fonseca, H. M. A. C. (2006). Fungos Micorrízicos

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Berbara, R. L. L., de Souza, F. A., Fonseca, H. M. A. C., and Souza, S. R. (2001). Transgenic

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Bolan, N. S. (1991). A Critical-Review on the Role of Mycorrhizal Fungi in the Uptake of

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Clapp, J. P., Helgason, T., Daniell, T. J., and Young, J. P. W. (2002). Genetic studies of the structure and diversity of arbuscular mycorrhizal fungal communities. In "Mycorrhizal Ecology" (M. G. A. van der Heijden and I. R. Sanders, eds.), pp. 201-224. Springer- Verlag, Berlin Heidelberg New York.

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de Souza, F. A., Kowalchuk, G. A., Leeflang, P., van Veen, J. A., and Smit, E. (2004). PCR-

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Declerck, S., D'Or, D., Bivort, C., and de Souza, F. A. (2004). Development of extraradical

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Fortin, J. A., Becard, G., Declerck, S., Dalpe, Y., St-Arnaud, M., Coughlan, A. P., and Piche,

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ecosystem fuctioning. In "Mycorrhizal Ecology" (M. G. A. van der Heijden and I. R. Sanders, eds.), pp. 225-242. Springer-Verlag, Berlin Heidelberg New York.

Helgason, T., Daniell, T. J., Husband, R., Fitter, A. H., and Young, J. P. W. (1998). Ploughing

up the wood-wide web? Nature 394, 431-431.

James, T. Y., Kauff, F., Schoch, C. L., Matheny, P. B., Hofstetter, V., Cox, C. J., Celio, G., Gueidan, C., Fraker, E., Miadlikowska, J., Lumbsch, H. T., Rauhut, A., Reeb, V., Arnold, A. E., Amtoft, A., Stajich, J. E., Hosaka, K., Sung, G. H., Johnson, D., O'Rourke, B., Crockett, M., Binder, M., Curtis, J. M., Slot, J. C., Wang, Z., Wilson, A. W., Schussler, A., Longcore, J. E., O'Donnell, K., Mozley-Standridge, S., Porter, D., Letcher, P. M., Powell, M. J., Taylor, J. W., White, M. M., Griffith, G. W., Davies, D. R., Humber, R. A., Morton, J. B., Sugiyama, J., Rossman, A. Y., Rogers, J. D., Pfister, D. H., Hewitt, D., Hansen, K., Hambleton, S., Shoemaker, R. A., Kohlmeyer, J., Volkmann-Kohlmeyer, B., Spotts, R. A., Serdani, M., Crous, P. W., Hughes, K. W., Matsuura, K., Langer, E., Langer, G., Untereiner, W. A., Lucking, R., Budel, B., Geiser, D. M., Aptroot, A., Diederich, P., Schmitt, I., Schultz, M., Yahr, R., Hibbett, D. S., Lutzoni, F., McLaughlin, D. J., Spatafora, J. W., and Vilgalys, R. (2006). Reconstructing the early evolution of Fungi using a six-gene phylogeny. Nature 443, 818-822.

Johnson, N. C., Copeland, P. J., Crookston, R. K., and Pfleger, F. L. (1992). Mycorrhizae -

Possible Explanation for Yield Decline with Continuous Corn and Soybean. Agronomy Journal 84, 387-390.

Kowalchuk, G. A., De Souza, F. A., and Van Veen, J. A. (2002). Community analysis of

arbuscular mycorrhizal fungi associated with Ammophila arenaria in Dutch coastal sand dunes. Molecular Ecology 11, 571-581.

Lambais, M. R. (2006). Unraveling the signaling and signal transduction mechanisms

controlling arbuscular mycorrhiza development. Scientia Agricola 63, 405-413. Moreira, F. S., and Siqueira, J. O. (2006). "Microbiologia Bioquímica do Solo," 2/Ed. Editora

UFLA, Lavras, MG, Brasil. Morton, J. B. (2000). Evolution of endophytism in arbuscular mycorrhizal fungi of Glomales.

In "Microbial Endophytes" (C. W. Bacon and J. F. J. White, eds.), pp. 121-140. Marcel Dekker, Inc., New York - Basel.

Pawlowska, T. E. (2005). Genetic processes in arbuscular mycorrhizal fungi. Fems

Microbiology Letters 251, 185-192. Pringle, A., and Taylor, J. W. (2002). The fitness of filamentous fungi. Trends in Microbiology

10, 474-481. Rillig, M. C., and Mummey, D. L. (2006). Mycorrhizas and soil structure. New Phytologist

171, 41-53.

6

Sanders, I. R. (2002). Ecology and evolution of multigenomic arbuscular mycorrhizal fungi. American Naturalist 160, S128-S141.

Sanders, I. R. (2003). Preference, specificity and cheating in the arbuscular mycorrhizal

symbiosis. Trends in Plant Science 8, 143-145.

Santos, A. L. d., de Souza, F. A., Berbara, R. L. L., and Guerra, J. G. M. (2000). Establishment and infective capacity of Gigaspora margarita Becker & Hall and Glomus clarum Nicol. & Gerd. in eroded soil. Acta Botanica Brasilica 14, 127-139.

Schardl, C. L., and Craven, K. D. (2003). Interspecific hybridization in plant-associated fungi

and oomycetes: a review. Molecular Ecology 12, 2861-2873. Schwarzott, D., Walker, C., and Schussler, A. (2001). Glomus, the largest genus of the

arbuscular mycorrhizal fungi (Glomales), is nonmonophyletic. Molecular Phylogenetics and Evolution 21, 190-197.

Sejalon-Delmas, N., Magnier, A., Douds, D. D., and Becard, G. (1998). Cytoplasmic

autofluorescence of an arbuscular mycorrhizal fungus Gigaspora gigantea and nondestructive fungal observations in planta. Mycologia 90, 921-926.

Sieverding, E. (1991). "Vesicular-arbuscular mycorrhiza management in tropical agrosystems " GTZ, Eschborn, Germany.

Bentham, G. 1859-1876. Leguminosae in: Martius, C.F.P. von, Flora Brasiliensis 15(1):1- 350; 15(2-3):1-527.

Burkart, A. 1979. Flora Ilustrada Catarinense - Leguminosas Mimosoideas: 299pp.

Crisp, M.D. & Doyle, J.J. 1995. Advances in Legume Systematics. Phylogeny. Part 7.

Herendeen, P.S. & Dilcher, D.L. 1992. Advances in Legume Systematics, The fossil Record. Part 4.

Herendeen, P.S. & Bruneau, A. 2000. Advances in Legume Systematics. Part 9.

Klitgaard, B. & A. Bruneau. 2003. Advances in Legume Systematics. Higher level systematics. Part 10.

Lavin, M. 1998. Origin, diversity and biogeography of neotropical Fabaceae. In: Fortunato, R. & Bacigalupo, N. (eds.). Proceedings of the VI Congreso Latinoamericano de Botánica, Monographs in Systematic Botany from Missouri Bot. Gard. 68: 131-145.

Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Bot. Gardens, Kew, 369pp.

Lewis, G.P., B. Schrire, B. Mackinder & M. Lock. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens,

233p.

Polhill, R.M. & P.H. Raven. 1981. Advances in Legume Systematics, Part 1 e 2. Kew, Royal Botanic Gardens.

Sprent, J.I. & McKey, D. 1995. Advances in Legume systematics. The Nitrogen Factor. Part 5.

Stirton, C.H. 1987. Advances in Legume Systematics. Part 3. . & Zarucchi, J.L. 1989. Advances in Legume Biology. Monographs in Systematic Botany from the

Missouri Botanical Garden 29.

Sprent, J.I 2001 Nodulation in leguminosae Kew Botanic Gardens Kew

COMPLEMENTAR: Outras publicações disponíveis através do docente ou em bibliotecas que o aluno tenha acesso livre.

7

PERIODICOS CIENTIFICOS E OUTROS:

0 conteudo do programa deve ser respaldado par bibliografia adequada e atual, que inclua

periodicos e textos cientificos de revisao relevantes na subarea de conhecimento da disciplina.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1100 Nome: Limnologia Básica e Aplicada

Créditos*: 3 (ver Obs.) Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60h *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: Jayme Magalhães Santangelo. SIAPE 1728466. [email protected]

OBJETIVOS: Apresentar os principais aspectos ecológicos dos sistemas aquáticos continentais e a aplicação

desse conhecimento na compreensão de questões ecológicas e na solução de problemas de

origem antrópica relacionados à água.

EMENTA:

Importância dos ecossistemas aquáticos. Propriedades físicas e químicas da água.

Distribuição, origem e morfologia de rios e lagos. Variações temporais e espaciais (horizontal

e vertical) de variáveis físicas e químicas. Ciclagem de nutrientes. Comunidades aquáticas.

Interações tróficas. Fluxo de matéria e energia. Degradação e recuperação de ambientes

aquáticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução à limnologia no Brasil e no mundo. A importância da água para a

sociedade.

2. Características básicas da água.

3. Compartimentos aquáticos. O ciclo da água. Morfometria de lagos.

4. Luz, temperatura, oxigênio e salinidade nos ambientes aquáticos.

5. Ciclos do carbono, nitrogênio e fósforo nos ambientes aquáticos.

6. Metabolismo aquático e eutrofização.

7. Comunidades aquáticas: bacterio-, fito- e zooplâncton, macrófitas aquáticas,

macroinvertebrados bentônicos e perifíton.

8. Ciclagem de nutrientes mediada por consumidores nos ambientes aquáticos.

9. Fluxo de energia e matéria nas cadeias tróficas nos ambientes aquáticos.

10. Restauração e conservação de ambientes aquáticos.

11. Coleta e amostragem de variáveis limnológicas e comunidades aquáticas (aula

prática). Interpretação de resultados de campo.

METODOLOGIA: Aulas teóricas. Seminários individuais. Discussão de artigos científicos. Prática de campo com

enfoque na mensuração de algumas variáveis (profundidade, turbidez, temperatura,

concentração de oxigênio dissolvido, condutividade, salinidade e pH), metodologias de coleta

de organismos e identificação de organismos aquáticos. Trabalho prático sobre produção

primária aquática.

2

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

ESTEVES, F.A. 2011. Fundamentos de Limnologia. Interciência.

LAMPERT, W & SOMMER, U. 1993. Limnoecology: The ecology of lakes and streams.

Oxford Univ. Press.

WETZEL, R. 2001. Limnology: lake and river ecosystems. Academic Press.

COMPLEMENTAR:

BOZELLI, R. L.; ESTEVES, F. A. & ROLAND, F. 2000. Lago Batata: Impacto e recuperação

de um ecossistema amazônico. 1. ed. Rio de Janeiro: SBL/Instituto de Biologia.

346p .

MARINHO, M.; ROLAND, F. & CESAR, D. 2005. Lições de Limnologia. Ed. RIMA.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

AGOSTINHO, A. A., S. M. THOMAZ, L. C. GOMES. 2005. Conservation of the

biodiversity of Brazil's inland waters. Conservation Biology 19:646-652.

JEPPESEN, E., P. LEAVITT, L. DE MEESTER, J. P. JENSEN. 2001. Functional ecology

and palaeolimnology: using cladoceran remains to reconstruct anthropogenic impact. Trends

in Ecology & Evolution 16:191-198.

JUNK, W. J.; PIEDADE, M. T. F.; LOURIVAL, R.; WITTMANN, F.; KANDUS, P.;

LACERDA, L. D.; BOZELLI, R. L. & ESTEVES F. A. 2014. Brazilian wetlands: their

definition, delineation, and classification for research, sustainable management, and

protection. Aquatic Conservation: marine and freshwater ecosystems 24: 5-22.

SCHEFFER, M., G. J. VAN GEEST, K. ZIMMER, E. JEPPESEN, M. SONDERGAARD, M.

G. BUTLER, M. A. HANSON, S. DECLERCK, L. DE MEESTER. 2006. Small habitat size

and isolation can promote species richness: second-order effects on biodiversity in shallow

lakes and ponds. Oikos 112:227-231.

SCHINDLER, D.E., SCHEUERELL, M.D. 2002. Habitat coupling in lake ecosystems. Oikos,

98, 177-189.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF1103 Nome: Tópicos em manejo de bacias hidrográficas

Créditos: 2+1 Carga Horária: 30T + 30P = 60h

DEPARTAMENTO DE: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Ricardo Valcarcel, SIAPE 0385886, [email protected]

OBJETIVOS: Utilizar a dinâmica dos fluxos hídricos em microbacias hidrográficas como instrumento de

planejamento ambiental em unidades hidrológicas.

EMENTA:

Apresentar e discutir técnicas de planejamento ambiental que levem em consideração os

processos hidrológicos dentro das microbacias, utilizando suas implicações e dinamismo

como agentes indicadores de equilíbrio ambiental. As análises dos seus efeitos individuais e

integrados podem ser extrapoladas para bacias hidrográficas através das técnicas de

planejamento ambiental. Analisar os diferentes casos de manejo em função de situações

ambientais distintas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Principais problemas e perspectivas futuras nas Américas;

2. História do manejo de bacias hidrográficas no Brasil e experiências na Europa;

3. Análise dos marcos regulatórios e leis brasileiras envolvendo manejo de bacias

hidrográficas;

4. Conceitos básicos: microbacias, sub-bacias e bacias hidrográficas;

5. A bacia como unidade hidrológica, ecossistema e unidade de planejamento ambiental;

6. Critérios para estabelecimento de microbacias representativas;

7. Diagnósticos ambientais: expedito, participativo e detalhado;

8. Estabelecimento de critérios básicos para definição de programas de manejo de bacias

hidrográficas;

9. Estudo do balanço hídrico na zona de captação, transmissão e afloramento de

microbacias;

10. Processos hidrológicos em microbacias: precipitação, interceptação vertical,

escoamento superficial, infiltração, percolação, movimento laterais, fluxo básico,

armazenamento água, vazão.

11. Perdas de água em microbacias: evaporação, transpiração, evapotranspiração,

interceptação;

12. Relações dos fluxos hídricos com cobertura florestal: serviços das florestas;

13. Determinação e aferição de bio-indicadores para o manejo de bacias hidrográficas.

2

METODOLOGIA: Aulas teóricas, expositivas, trabalhos em grupo e atividades de campo com discussões

teóricas pertinentes aos temas em evolução.

BIBLIOGRAFIA: BÁSICA:

BROWN, M. B.; de La ROCA, I.; VALLEJO, A. A valuation analysis of the role of cloud

forests in watershed protection, Sierra de las Minas Biosphere Reserve, Guatemala and

Cusuco N.P., Honduras. Philadelphia, PA: RARE Center for Tropical Conservation. 1996.

BRUIJNZEEL, L. A. Hydrology of tropical montane cloud forests: a re-evaluation. In: J. S.

Gladwell, ed. Proceedings of the Second International Colloquium on Hydrology of the

Humid Tropics. Panama City, Panama, CATHALAC, 2000.

BRUIJNZEEL, L. A.; HAMILTON, L. S. Decision time for cloud forests. IHP Humid

Tropics Programme Series No.13. Paris, France, United Nations Educational, Scientific and

Cultural Organization (UNESCO), 2000.

COWLING, R.M; COSTANZA,R. & HIGGINS,S.I. Service supplied by South African

fynbos ecosystem. Natural Services, G.C. Daily, ed. Island Press Washington, D.C. 1997

CHOW, V.T. Applied Hydrology. McGraw-Hill, 572 p. 1988.

GRAY, D.H. & LEISER,A.T. Biotechnical slope protection and erosion control. Krieger

Publish Company. Flórida. 271p.

COMPLEMENTAR:

BAPTISTA, M.N; VALCARCEL, R.; MAYA, V.N; ANDRADE, F.C. (2014). Selection of

preferred floodplains for the renaturalization of hydrologic functions in large river basins: A

Case Study of the Paraiba do Sul River Basin, Brazil. Water Resources Management. V. 28, n

13, p 4781-4793. DOI 10.1007/s11269-014-0775-z. ISSN 0920-4741

BARBOZA, R.S.; VALCARCEL, R.; SANTOS, E.O.; PEREIRA, C.R. Air basins of Rio de

Janeiro - Brazil. Journal of Water Resource and Protection (JWARP) 2015 (no prelo)

SALAMENE, S.; FRANCELINO, M.R.; VALCARCEL, R.; LANI,J.L.; SÁ, M.M.F. 2011.

Estratificação e caracterização ambiental da área de preservação permanente do Rio Guandu,

RJ. Revista Arvore. V. 35, n.2, p221-231. doi: 10.1590/S0100-67622011000200007

PERIÓDICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

JANSSON, A; FOLKE. C.; ROCKSTROM,J. & GORDON, L, Linking freshwater flows and

ecosystem services appropriated by people: the case of Baltic Sea drainage basin. Ecosystem,

2, 351-366, 1999.

JARVIS, A.; MULLIGAN, M. The climate of cloud forests. In: eds. BRUIJINZEEL, L.A.;

SCATENA, F.N.; HAMILTON, L.S. Tropical montane cloud forest: science for

conservation and management. New York. Cambridge University Press, 2010, p. 39-56.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF - 1105 Nome: Florestas Urbanas

Créditos: 3 Carga Horária: 30 T e 30 P

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: Luís Mauro Sampaio Magalhães, SIAPE 0387088. Endereço eletrônico para contato: [email protected].

OBJETIVOS: Levar o aluno a compreender o que é uma floresta urbana, seu papel na paisagem e as formas de uso, planejamento e conservação desses sistemas.

EMENTA:

Conceitos em Floresta Urbana. Planejamento, uso e conservação de áreas no espaço urbano. Florestas urbanizadas – uso do solo, contaminação e fragmentação. Recuperação natural e induzida.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: I - Cobertura arbórea urbana: conceitos, “Fragmentos florestais urbanos” e “Arborização urbana” II - Ecossistema urbano

1- Diferenças climáticas entre áreas urbanas, peri-urbanas e rurais. Ilhas de calor, umidade do ar, pluviosidade, ciclo hidrológico, ventos e outras características do ecossistema urbano.

2- Biodiversidade das cidades. 3- Solos urbanos. 4- Ruídos, resíduos sólidos, gases, poluição visual.

III- História da presença de árvores e florestas nas cidades IV – Funções e benefícios da Cobertura arbórea urbana

1- Efeitos da cobertura arbórea sobre o clima urbano, os solos, a biodiversidade, lazer e outras atividades sociais, mitigação de impactos negativos e outros.

2- Custo e benefício da cobertura arbórea urbana V- Fragmentos florestais urbanos:

1- Tipos de áreas, importância e funções dos fragmentos florestais na cidade. Parques Urbanos.

2- Principais fisionomias, estrutura, fitossociologia, florística. 3- Ecologia de florestas urbanas. Relações com outros componentes ambientais;

biodiversidade, solo, relevo, ciclo hidrológico e outros. 4- Uso do solo, contaminação e fragmentação das paisagens na Mata Atlântica. 5- Recuperação natural e induzida em florestas de encosta alteradas. 6- Bases para o planejamento e manejo.

VI- Arborização Urbana

2

1) A árvore no espaço urbano; 2) Planejamento da arborização urbana ( ruas, avenidas, praças e parques ) 3) Implantação de projetos.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, visitas de campo, discussão de textos.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

BRADLEY, A.G. (Ed.) Urban Forest Landscapes: Integrating Multidisciplinary Perspective. University of Washington Press. London. 1995

GALLIS, C. (Ed.), 2005. Forests Trees and Human Health and Well-being. Medical Scientific Publishers, Thessaloniki. 357 pp.

KONIJNENDIJK, C.C.; NILSSON, K.; RANDRUP, T. B.; SCHIPPERIJN, J. (Eds), 2005. Urban forests and trees. Springer, Berlin. 516 pp.

MILANO, M.S. & DALCIN, E.C. Arborização de vias públicas. Rio de Janeiro, RJ: Light, 2000. 226p.

MILLER, R. W. Urban Forestry. Planning and Managing Urban Greenspaces. 2ª ed. Prentice Hall. New Jersey. 502 p. 1997.

NUCCI, J. C. Qualidade Ambiental e Adensamento Urbano: um estudo de ecologia e planejamento da paisagem aplicado ao distrito de Santa Cecília (MSP). 2ª ed. Curitiba, 2008. 150p.

TROWBRIDGE, P.J.; BASSUK.L., 2004. Trees in the urban landscape, site assessment, design, and installation. John Willey & Sons, Inc., New Jersey. 207 pp.

COMPLEMENTAR:

ABREU, M (Org.). Natureza e Sociedade no Rio de Janeiro. Biblioteca Carioca. v.21. Sec. Municipal de Turismo, Cultura e Esporte do Rio de Janeiro. 352p., il., mapas. 1992.

LEITÃO-FILHO, H.F. (Org.) Ecologia da Mata Atlântica em Cubatão (SP). Ed. UNESP, Ed. UNICAMP. São Paulo. 183 p. 1993.

TERRA, C. G. (coord.); VASCOENCELLO, V. M. (Apres.); ANDRADE, R; TRINDADE, J. A da; BENASSI, A. H. Arborização: ensaios historiográficos. Rio de Janeiro: EBA/UFRJ, 2004. 215p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Landscape and Urban Planning Revista da SBAU

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF1110 Nome: Técnicas de recuperação de áreas degradadas

Créditos: 2+1 Carga Horária: 30T + 30P = 60h

DEPARTAMENTO DE: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Ricardo Valcarcel, SIAPE 0385886, [email protected] Jerônimo Boelsums Barreto Sansevero, SIAPE 2237271 [email protected]

OBJETIVOS: Processos de degradação dos sub-sistemas em microbacias hidrográficas. Agentes intervenientes e formas de mitigação.

EMENTA: Processos de degradação de ecossistemas. Fragilidade de subsistemas das microbacias. Resiliência, homeostase, resistência e elasticidade ambiental. Agentes de degradação. Estratégias de recuperação com enfoque holístico, Restauração, reabilitação e revegetação. Técnicas de recuperação envolvendo medidas físicas, biológicas e fisico-biológicas. Mecanismos de avaliação da eficiência conservacionista e auto-sustentabilidade ecológica das medidas. Parâmetros legais definidores de projetos de recuperação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Apresentação das aspectos conceituais e teóricos relacionados a recuperação de áreas

degradadas e restauração ecológica; 2. Áreas degradadas e ecossistemas perturbados: conceitos e aspectos funcionais; 3. Principais problemas e perspectivas futuras no Brasil; 4. Desafios e oportunidades para implementação do Código Florestal; 5. Definições, aspectos legais e práticos das ações de recuperação e restauração ecológica; 6. Reabilitação/ Recuperação/ Restauração de forma/processos; 7. Fontes pontuais e difusas de emissão de sedimentos em bacias hidrográficas; 8. Medidas biológicas: conceitos, estratégias e avaliação das funções das espécies; 9. Sucessão primária/secundária induzida em ambientes com funções ecológicas

comprometidas; 10. Caracterização ambiental de áreas perturbadas e degradados – aspectos físicos e

biológicos 11. Medidas físicas de recuperação. Definição de estratégias, desenho e avaliação do seu

funcionamento; 12. Conjugação dos efeitos ambientais das medidas biológicas com as medidas físicas a

curto, médio e longo prazo em projetos de restauração ambiental de ecossistemas com funções ecológicas alteradas;

13. Plano de recuperação de áreas degradadas 14. Monitoramento: tipos, estratégias, desenho e indicadores.

2

METODOLOGIA: Aulas teóricas, expositivas, trabalhos em grupo e atividades de campo com discussões teóricas pertinentes aos temas em evolução.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

ARONSON, J.; MILTON, S. & BLIGNAUT, J. (Ed). Restoring Natural Capital: Science, Business, and Practice. Society for Ecological Restoration International Island Press. Washington Covelo. ISBN-13: 978-1-59726-076-3.385p 2007.

ATTANASIO, C.M.; RODRIGUES, R.R.; GANDOLFI, S.; NAVE, A.G. Adequação ambiental de propriedades rurais; recuperação de áreas degradas; restauração de matas ciliares. Piracicaba: EsalQ/LERF, 2006. 63p.

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007, 740p.

CHAZDON, R.L. (2008). Beyond deforestation: restoring forests and ecosystem services on degraded lands. Science, 320, 1458–60.

FALK, D.A; PALMER, M.; ZEDLER, J. Foundations of restoration ecology. Island Press. 388p. 2008

HOBBS, R. J., and D. A. NORTON. (1996). Towards a conceptual framework for restoration ecology. Restoration Ecology 4:93–110.

HOLL, K.D. & AIDE, T.M. (2011). When and where to actively restore ecosystems? Forest Ecology and Management, 261, 1558–1563.

MIELNICZUK, J. Matéria Orgânica e a Sustentabilidade de Sistemas Agrícolas. In: SANTOS, G.A.; SILVA, L.S.; CANELLAS, L.P.; CAMARGO, F.A.O. (Eds.) Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais & subtropicais. 2 ed. Porto Alegre: Metrópole, 2008.

PARROTTA, J.A.; KNOWES, O.H & WUNDERLE, J.M. Development of floristic diversity in 10-year-old restoration forest on a bauxite miner site in Amazonian. Forestry Ecology and Management (99) 21-42. 1997

REY BENAYAS, J.M., Newton, A.C., Diaz, A. & Bullock, J.M. (2009). Enhancement of biodiversity and ecosystem services by ecological restoration: a meta-analysis. Science, 325, 1121–4.

RODRIGUES, E. Ecologia da Restauração. Editora Planta. 300p. 2013

RUIZ-JAEN, M. C., and T. M. AIDE. (2005a) Restoration success: how isit being measured? Restoration Ecology 13:569–577.

SUDING, K.N. (2011). Toward an Era of Restoration in Ecology: Successes, Failures, and Opportunities Ahead. Annual Review of Ecology and Systematics, 42, 465–487.

TONGWAY, D.J.; LUDWIG, A. Restoring disturbed landscapes: putting principles into practice. SER. Island Press. USA. 189p. 2010

TRAGSATEC (coord. F. L.C de Llano) Restauración hidrológico forestal de cuencas y control de la erosión. Mundi-Prensa. Madrid. 902p. 1994

UNESCO. Proceeding of the international seminar on combating desertification: combating desertification, freshwater resources and the rehabilitation of degraded areas in the dry lands. UNESCO. 128p. 2000.

WORTLEY, L., HERO, J.M. & HOWES, M. (2013). Evaluating Ecological Restoration Success: A Review of the Literature. Restoration Ecology, 21, 537–543.

3

COMPLEMENTAR:

BAPTISTA, M.N; VALCARCEL, R.; MAYA, V.N; ANDRADE, F.C. (2014). Selection of preferred floodplains for the renaturalization of hydrologic functions in large river basins: A Case Study of the Paraíba doSul River Basin, Brazil. Water Resources Management. V. 28, n 13, p 4781-4793. DOI 10.1007/s11269-014-0775-z. ISSN 0920- 4741

CADOTTE, M.W., CARSCADDEN, K. & MIROTCHNICK, N. (2011). Beyond species: functional diversity and the maintenance of ecological processes and services. Journal of Applied Ecology, 48, 1079–1087.

CAIRNS JÚNIOR, J.; HECKMAN, J.R. Restoration ecology: the state of an emerging field. Restoration Ecology, v.21, p. 167 – 189, 1996.

FOLKE, C.; CARPENTER, S.; WALKER, B.; SCHEFFER, M; ELQVIST, T.; GUNDERSON, L; HOLLING, C.S. Regime shifts, resilience, and biodiversity in ecosystem management. Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics, v.35, p.557-581, 2004.

GUARIGUATA, M.R. & OSTERTAG, R. (2001). Neotropical secondary forest succession: changes in structural and functional characteristics. Forest Ecology and Management, 148, 185–206.

HOLMES,P.M. & RICHARDSON, D.M. Protocols for restoration based on recruitment dynamics, community structure, and ecosystem function: perspectives from south African Fymbos. Restauration Ecology vol. 7. n3:215-230. 2000

JACQUEMYN, H.; BUTAYE,J. & HERMY,M. Impacts of restored patch density and distance from natural forest on colonization success. Restoration Ecology 11, 4: 417-423. 2003

KENNEDY, A GILLEN,J.; KEETCH,B. & CREASER,C. Gully erosion control at Katju orge, Uluru-Kata Tjuba National Park, Central Australia. Ecological Management & Restoration. Vol. 2. n. 2001

MAJER,J.D. Ant recolonization of reabilitated bauxite mines in Trombetas, Pará, Brazil. Journal of Tropical Ecology (12):257-273.1996

MIRANDA, C.C.; VALCARCEL, R.; FIGUEIREDO, P.H.; MATEUS, F.A.; ROPPA, C.; NUNES-FREITAS, A.F. (2015). Caracterização de núcleos espontâneos de Clidemia urceolata DC. Em áreas perturbadas da Mata Atlântica. Ciencia Florestal. V25, n.1, p199-209 Doi 10.5902/19805098.

PRIETO, PABLO V.; SANSEVERO, JERÔNIMO B.B.;; GARBIN, MÁRIO L. ; BRAGA, JOÃO M.A.; RODRIGUES, PABLO J.F.P. Edge effects of linear canopy openings on understorey communities in a lowland Atlantic tropical forest. Applied Vegetation Science, v. 17, p. 121-128, 2014.

SANSEVERO, J.B.B & GARBIN, M.L. Restoration success of tropical forests: the search for indicators. In: Latawiec, AE & Agol, D. (Org.). Sustainability Indicators. 1ed.Warsaw: De Gruyter Open Ltd, 2015, v. 1, p. 72-87. 2015

SANSEVERO, J.B.B.; PRIETO, P.V.; DE MORAES, L.F.D,; RODRIGUES, PENA. P.J.F.P. Natural Regeneration in Plantations of Native Trees in Lowland Brazilian Atlantic Forest: Community Structure, Diversity, and Dispersal Syndromes. Restoration Ecology. v. 19, p. 379-389.

SUDING, K.N., GROSS, K.L. & HOUSSEN, G.R. (2004). Alternative states and positive feedbacks in restoration ecology. Trends in Ecology and Evolution, 19, 46–53.

TEIXEIRA, G. M.; FIGUEIREDO, P.H.A.; VALCARCEL, R.; AMORIM, T.A. (2014) Regeneração de floresta atlântica sob níveis diferenciados de perturbação antrópica: implicações para restauração. Sientia Forestalis. V. 42, n. 104, p.533-544, dez. 2014.

4

VALCARCEL,R. & SILVA,Z.S. A eficiência conservacionista de medidas de recuperação de áreas degradadas: proposta metodológica. FLORESTA. 27(1/2) 101-114. 1999

VIEIRA, I.C.G.; UHL,C. & NEPSTAD,D. The role of the shrub Cordia multispicata Cham. As a succession facilitator in na abandoned pasture, Paragominas, Amazônia. Vegetatio 115:91-99. 1994

WALKER,B.; KINZIG,A. & LANGRIDGE, J. Plant attribute diversity, resilience, and ecosystem function: the nature and significance of dominant and minor species. Ecosystems 2: 96-113. 1999.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF 1119 Nome: Ecologia da Rizosfera

Créditos*: T02P01 (3

créditos)

Carga Horária: 30T:30P, total: 60 horas

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): Silvia Regina Goi. Matrícula SIAPE: 0387277. [email protected]

OBJETIVOS: Estudar as interações e a dinâmica de populações na rizosfera e a influência dos fatores

abióticos no estabelecimento dessas interações na rizosfera. Serão enfatizadas interações que

garantam a sustentabilidade dos agroecossistemas.

EMENTA:

Estudo da rizosfera, com enfoque em suas interações: Fixação biológica de nitrogênio,

Micorrizas, Rizobactérias promotoras de crescimento e propriedades químicas (exsudatos

radiculares, metabólitos microbianos, balanço iônico na rizosfera, metais pesados na rizosfera

e adaptação das raízes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1-Introdução, Definição da rizosfera, Importância do estudo da rizosfera

2- Métodos para estudo dos microrganismos da rizosfera

3-Exsudatos radiculares

4- Metabólitos microbianos

5-Interações entre organismos na rizosfera: dinâmica de populações na rizosfera

6-Fixação biológica de nitrogênio

7-Micorrizas

8-Rizobactérias promotoras de crescimento e Controle biológico na rizosfera

9-pH, balanço iônico e nitrogênio na rizosfera

10-Toxicidade iônica (Al, sais, metais pesados)

11-Adaptação das raízes e nódulos; toxidade gasosa (anaerobiose); raízes proteóides

12-Impactos dos sistemas de cultivo nos microrganismos da rizosfera

METODOLOGIA: Aulas teóricas, com discussão de trabalhos científicos relacionados a cada tópico e realização

de algumas aulas práticas de interação entre os organismos.

2

BIBLIOGRAFIA: BÁSICA:

FERNANDES, M. S. 2006. Nutrição Mineral de Plantas. Viçosa MG, SBCS. 432p.

KAMILA CÂMARA CORREIA, K. C.; CONFORTO, C.; MICHEREFF, S. J. 2014. Manejo

integrado de doenças do sistema radicular: bases científicas, estratégias e práticas. In:

Sanidade de raízes, Publisher: Suprema Gráfica e Editora, Editor: Núcleo de Estudos em

Fitopatologia - UFLA, pp.191-234. Disponível em:

https://www.researchgate.net/publication/266136988_Manejo_integrado_de_doenas_do_

sistema_radicular_bases_cientficas_estratgias_e_prticas

SILVEIRA, A. P. D. da; FREITAS, S.S. 2007. Microbiota do Solo e Qualidade Ambiental.

Instituto Agronômico Campinas (SP), 2007. 312p.

http://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes_online/pdf/microbiota.pdf

SIQUEIRA, J.O.; FRANCO, A.A. Biotecnologia do solo: fundamentos e perspectivas.

Brasília: MEC, Ministério da Educação; ABEAS; Lavras: ESAL, FAEPE, 1988. 236p.

COMPLEMENTAR:

BARBER, S.A. 1984. Soil Nutrient Bioavailability - A Mechanistic Approach. John Wiley

& Sons, Inc. 398 pp.

BEGON, M. & FITTER, A.H. 1992. Advances in Ecological Research. Vol. 23. Academic

Press. 355 pp.

CARDON, Z.; WHITBECK, J. The Rhizosphere- An Ecological Perspective. 2007.

ACADEMIC PRESS. CARSON, E.W. 1974. The Plant Root and its Environment. University Press of Virginia:

691 pp.

CHANWAY, C.P., TURKINGTON, R. & HOLL, F.B. 1991. Ecological implications os

specificity between plants and rhizosphere micro-organics. In: Advances in Ecological

Research, vol. 21. Academic Press: 121-169.

DILWORTH, M.J., JAMES, E. K., SPRENT, J. I., NEWTON, W. E. 2008. Nitrogen-fixing

leguminous symbioses. Springer, Netherlands, 402p.

DOBEREINER, J. & PEDROSA, F. 1987. Nitrogen-fixing bacteria in nonleguminous crop

plants. Science Tech Publishers, Madison, Wi, USA.

DREW, M.C. & LYNCH, J.M. 1980. Soil anaerobiosis, microorganisms and root function.

Ann. Rev. Phytopathol., 18:37-67.

FOSTER, R.C. 1986.The ultrastructure of the rhizoplane and rhizosphere. A. Rev.

Phytopath., 24:211-234.

FOSTER, R.C., ROVIRA, A.D. & COCK, T.W. 1983. Ultrastructure of the root soil

interface, American Phytopathological Society, St. Paul, Minn.: 157 pp.

LYNCH, J.M. 1990. The Rhizosphere. John Wiley & Sons, USA, 458 pp.

MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. 2002. Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras:

Editora UFLA, 626p.

MELO, I. & AZEVEDO, J. L. 1998. Controle biológico. EMBRAPA, Jaguariúna, SP, 264p.

vol. 1.

MELO, I. & AZEVEDO, J. L. 2000. Controle Biológico, EMBRAPA, Jaguariúna, SP, 388p.

vol. 3.

MOREIRA, F.M.S., SIQUEIRA, J. O., BRUSSAARD, L. 2006. Biodiversity in amazonian

and other Brazilian Ecosystems. CABI Publishing, 280 p.

MOREIRA, F.M.S., SIQUEIRA, J. O., BRUSSAARD, L. 2008. Biodiversidade do solo em

ecossistemas Brasileiros. Editora UFLA, 768p.

MUKERJII, K.G.; MANOHARACHARY, C.; SINGH, J. 2006. Microbial Activity in

the Rhizosphere. 345p.

SAGIN JÚNIOR, O.J.; SILVA, E. M. R. 2005. Micorriza arbuscular- Papel,

Funcionamento e Aplicação da Simbiose. In: A. M. de Aquino; R. L. de Assis. (Org.).

Processos Biológicos do Sistema Solo- Planta Ferramentas para uma Agricultura Sustentável.

3

1 ed. Brasília: Embrapa Agobiologia, Embrapa Informação Tecnológica, v. 1, p. 101-149.

SMITH, A.L.; BENGOUGH, A.G.; ENGELS, C.; VAN NOORDWIJIK, M.; PELLERIN, S.;

VAN DE GEIJN, S.C. (Eds) 2000. Root methods: a handbook. Springer-Verlag, Berlin

Heidelberg.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Plant and Soil

Soil Biology and Biochemistry

Revista Brasileira de Ciência do Solo

New Phytology

Journal of Experimental Botany

Journal of Applied Ecology

Journal of Applied Microbiology

2

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF - 1131 Nome: Estudos de problemas socioambientais

Créditos: 1 Carga Horária: 1 T e 0 P

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: Luís Mauro Sampaio Magalhães, SIAPE 0387088. Endereço eletrônico para contato: [email protected].

OBJETIVOS: Trabalhar com os alunos de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) os problemas socioambientais que estão colocados para a sociedade, bem como o arcabouço teórico, o pensamento crítico e a bibliografia que introduz o tema e que dá suporte aos debates e estudos deste assunto.

EMENTA: Relações entre sociedade e natureza. As correntes de estudos que se dedicam à relação

entre comunidades humanas e o ambiente. Movimentos ambientalistas. Os problemas socioambientais no século XXI. Apropriação da natureza e a expropriação de populações humanas. Problemas socioambientais no ambiente silvestre, rural e urbano. Comunidades tradicionais. Unidades de conservação e uso público. Conservacionismo, eco-socialismo, preservacionismo e ecologia social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: História da relação entre sociedades e natureza; A questão ambiental no período industrial; Movimentos da sociedade civil no século XIX; Principais escolas que discutem as relações entre sociedade e natureza; O ambientalismo no século XX; O papel e as ações dos Estados – de Estocolmo à Rio+20; O papel da educação ambiental; Conservação da natureza e suas relações com as comunidades; Desafios atuais.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura de textos, seminários e/ou debates.

1

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

BOOKCHIN, M. 1971. Post-Scarcity Anarchism. Ramparts Press. Berkeley. DIEGUES, A.C.S. 2002. O mito moderno da natureza intocada. Editora Hucitec. 4. ed. São Paulo, USP. FOLADORI, G. 2001. Limites do Desenvolvimento Sustentável. Edit. UNICAMP. Campinas. FOSTER, J.B. 2005. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Editora Civilização Brasileira. Rio de Janeiro. MARGULIS, L. & LOVELOCK, J. 2002. Gaia - Uma teoria do conhecimento. Ed. Gaia. MAY, P.H. 2010. Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier.

COMPLEMENTAR:

LAGO, A.A.C. 2006. Estocolmo, Rio, Johanesburgo - O Brasil e as três conferências ambientais das Nações Unidas. Brasília: Instituto Rio Branco (IRBr). LEFF, E. 2006. Epistemologia ambiental. 4 ed. Trad. Sandra Valenzuela. São Paulo: Cortez. MARTÍNEZ ALIER, J. 2007. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. Trad. Maurício Waldman. São Paulo: Contexto.

PONTING, C. 1995. Uma história verde do mundo. Trad.: Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

2

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF1134 Nome: Ecossistemologia

Créditos*: 2 (ver Obs.) Carga Horária: 2cr, 2T:0P, carga horária total – 30 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Ciências Ambientais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSORA: Silvia Regina Goi SIAPE 0387277 [email protected]

OBJETIVOS: Estudar as características que direcionam o funcionamento dos ecossistemas terrestres Estudar os Biomas brasileiros

EMENTA: Estudo do funcionamento e estrutura dos Ecossistemas, formação e evolução dos ecossistemas. Biodiversidade nos ecossistemas.

1- Histórico, Conceitos Gerais e princípios referentes à formação dos ecossistemas 2- Estrutura do Ecossistema - Organização Básica 3- Funcionamento do ecossistema 4- Desenvolvimento dos ecossistemas: Dispersão, Distribuição dos indivíduos, Sucessão ecológica, Fatores limitantes, Estratégias das populações, Regulação natural. 5- Aspectos ecológicos, fitogeográficos e abióticos dos Biomas Brasileiros 6- Características dos Fragmentos Florestais 7- Agroecossistemas 8- Diversidades nos ecossistemas: Definições gerais, Importância da biodiversidade; Estratégias para a manutenção da biodiversidade nas regiões tropicais. 9- Evolução dos ecossistemas

METODOLOGIA: Aulas teóricas; leitura e discussão de trabalhos científicos relacionados a cada item do programa. Revisão individual com tema relacionado à tese ou dissertação do aluno.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

AB’SABER, A. N. 2002. Bases para o estudo dos ecossistemas da Amazônia brasileira. Disponível em;

http://www.scielo.br/pdf/ea/v16n45/v16n45a02.pdf

ALTIERI, M. A. 1989. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro, PTA/FASE. 235 pp.

BEGON, M.; MORTIMER, M.; THOMPSON, D.J. 1996. A unified study of animals and

1

plants. Blackwell ed., 247 pp.Science.

COLINVAUX, P. 1993. Ecology 2. John Wiley & Sons, Inc. 665p.

GLIESSMAN, S. R. 2005. Agroecologia.: processos ecológicos em agricultura sustentável. UFRGS.

GOODALL. D. W. 1991. Ecosystems of the World. Elesevier. New York.

GOTTLIED, O. R.; KAPLAN, M. A. C. & BORIN, M. R. de M. B. 1996. Biodiversidade: um enfoque químico - biológico. Ed. UFRJ. 267 pp.

JANZEN, D. 1986. Ecologia vegetal nos trópicos. EPU/ EDUSP, São Paulo. 80 pp.

MARGALEF, R. 1986. Ecologia. Ed. Omega, Barcelona. 951 pp.

MMA. 2003. Fragmentação de Ecossistemas: Causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas / Denise Marçal Rambaldi, Daniela América Suárez de Oliveira (orgs.) Brasília: MMA/SBF, 510 p. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/fragment.pdf

ODUM, E. P. Ecologia. 1986. Ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 434 pp.

PIANKA, E. R. 1982. Ecologia evolutiva. Ed. Omega, Barcelona.

RICKLEFS, R. E. 1996. A economia da natureza. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 470 pp. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M. & HARPER, J. L. 2006. Fundamentos em Ecologia. 2ª ed. Editora Artmed, Porto Alegre.

COMPLEMENTAR:

CARSON, W. P.; SCHNITZER S. A. 2008. TROPICAL FOREST COMMUNITY ECOLOGY. Blackwell Publishing Ltd, 491 pp.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Brazilian Journal of Biology, Biota Neotropica, Plant Ecology; Ecology; Science; Nature; Oikos; Oecologia; PNAS; PloSBiology; Journal of Ecology; Ecological Applications; Journal of Applied Ecology; Conservation Biology; Biological Conservation.

2

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1218 Nome: Produção e Tecnologia de Sementes Florestais

Créditos*: 2 Carga Horária: 2 cr, 1T:1P, 45 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Silvicultura

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): Tiago Böer Breier, SIAPE 1298957, [email protected]

OBJETIVOS: Fornecer base teórica e aplicada para o entendimento dos aspectos ecológicos da produção e colheita de sementes florestais e avaliação de qualidade através da tecnologia de sementes e análise de germinação de sementes em laboratório.

EMENTA: Aspectos ecológicos da produção e a colheita de sementes florestais.

Produção de sementes florestais.

Colheita de sementes.

Planejamento.

Manejo de sementes florestais.

Controle de qualidade.

Análise de sementes, ecofisiologia da germinação.

Legislação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Aspectos ecológicos da produção e a colheita de sementes florestais - conceitos, sistemas de polinização, síndromes de polinização, agentes polinizadores, síndromes de dispersão, agentes dispersores; 2. Produção de sementes florestais - conceitos, maturidade fisiológica, sementes recalcitrantes e ortodoxas, armazenamento; 3. Colheita de sementes - conceitos, equipamentos, métodos; 4. Planejamento da colheita de sementes - calendário fenológico, marcação de matrizes; 5. Manejo de sementes florestais - conceitos, beneficiamento e secagem de sementes; 6. Controle de qualidade - conceitos, testes físicos em análise de sementes, equipamentos; 7.Análise de sementes, ecofisiologia da germinação - conceitos, teste fisiológicos em análise de sementes, equipamentos; 8. Legislação - relativa à produção de sementes florestais.

1

BIBLIOGRAFIA:

AGUIAR, L.B.; PIÑA-RODRIGUES F.C.M.; FIGLIOLIA M.B. Sementes Florestais Tropicais. Brasília, ABRATES/CTSF, 1993.

BRASIL. Lei n.o 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas - SNSM, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 ago. 2003. Disponível em: <http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/ detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal>. Acesso em: 02 jul. 2012.

BRASIL. Decreto n.o 5.153, de 23 de julho de 2004. Aprova o Regulamento da Lei nº 10.711, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas - SNSM. e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 jul. 2004. Disponível em: <http:// sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal>. Acesso em: 02 jul. 2012.

BRASIL. Instrução Normativa n.o 56, de 08 de dezembro de 2011. Regulamentar a Produção, a Comercialização e a Utilização de Sementes e Mudas de Espécies Florestais, Nativas e Exóticas, visando garantir sua procedência, identidade e qualidade. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 dez. 2011. Seção 1, p. 34.

CAMARGO, J.L., FERRAZ, I.D.K., MESQUITA, M.R., SANTOS, B.A.; BRUM, H.D. 2008. Guia de propágulos & plântulas da Amazônia. Manaus: INPA, 2008.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: EMBRAPA, 2003. Vol. 1. 1039p.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: EMBRAPA, 2006. Vol. 2. 627p.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: EMBRAPA, 2008. Vol. 3. 533p.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: EMBRAPA, 2001 Vol. 4. 644p.

CARVALHO, N.M.; Nakagawa, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 588p.

CARVALHO, N.M. A secagem de sementes. Jaboticabal: FUNEP, 2005, 184p.

DAVIDE, A.C.; SILVA, E.A.A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais. Lavras: UFLA, 2008. 175p.

FENNER, M. Seed ecology. London: Chapman and Hall, 1985. 151p.

FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, 2004. 254p.

HIGA, A.R.; SILVA, L.D. Pomar de sementes de espécies florestais nativas. Curitiba: FUPEF, 2006. 264p.

KERBAUY, G.B. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 452p.

LEVEY, D.J.; SILVA, W.R.; GALETTI, M. Seed dispersal and frugivory: ecology, evolution and conservation. Gainesville: Cabi Publishing, 2002.

LIMA JUNIOR, M.J.V. Manual de procedimentos de análise de sementes florestais. Londrina:

1

ABRATES, 2011. 83p.

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2005. 495p.

OLIVEIRA, O. Tecnologia de Sementes Florestais. Curitiba: Imprensa Universitária, 2007. 185p.

PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; FREIRE, J.M.; LELES, P.S.S.; BREIER, T.B. Parâmetros técnicos para produção de sementes florestais. Seropédica: Edur, 2007. 188p.

SANTANA, D.G.; RANAL, M.A. Análise da germinação: um enfoque estatístico. Brasília: UNB, 2004. 284p.

SOUZA, L.A. Anatomia do fruto e da semente. Ponta Grossa: UEPG, 2006. 200p.

3

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF 1221 Nome: Política e Gestão Florestal

Créditos*: 03 Carga Horária: 3cr, 2T:1P, 60h *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA

INSTITUTO DE FLORESTAS

PROFESSOR (ES): Vanessa Maria Basso – SIAPE 1107844 [email protected]

OBJETIVOS:

Complementar a formação dos participantes, equipando-os intelectualmente para: • Participar de equipe multidisciplinar de formulação, acompanhamento e avaliação de

políticas florestais; • Exercer funções relativas à gestão florestal; • Desenvolver estudos, planejar e gerenciar programas, projetos e atividades florestais; • Desenvolver análise crítica de trabalhos e atividades de política e de gestão florestal.

EMENTA:

A relação do homem com a floresta: síntese evolutiva. A política florestal e seus instrumentos. A floresta nas constituições e nos códigos florestais do Brasil. Funções, bens e serviços das florestas. Administração e gestão florestal. Gestão pública e gestão privada das florestas. Instrumentos de gestão florestal. A gestão global das florestas. Agenda florestal internacional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. A POLÍTICA FLORESTAL E SEUS INSTRUMENTOS

Relação do homem com a floresta: síntese evolutiva. Política florestal: introdução, conceitos, evolução. Os instrumentos da política florestal: legais, administrativos, econômicos. Formulação da política florestal: princípios, atores, momentos e limitações. Implementação e execução da política florestal: princípios e agentes.

2. A FLORESTA NAS CONSTITUIÇÕES E NOS CÓDIGOS

Floresta e direito de propriedade nas Constituições Brasileiras. As florestas como bem de uso comum. Limitações ao direito de propriedade. Função social da propriedade. O primeiro Código Florestal brasileiro (CF34). Limitações à aplicabilidade do CF34. O segundo Código Florestal (CF65). Limitações à aplicabilidade do CF65. A Nova Lei Florestal - Lei 12.651/2012, suas alterações, limitações e aplicabilidades. A classificação das florestas nas legislações brasileiras.

3

3. FUNÇÕES, BENS E SERVIÇOS DAS FLORESTAS

Funções das florestas: proteção, produção, socioculturais. Bens e serviços da floresta. Valores associados com as contribuições das florestas ao bem-estar humano. Valor de uso (direto, indireto); valor de não-uso (valor de opção, valor de existência). O rebatimento das funções das florestas na Constituição Federal e nos Códigos Florestais.

4. ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FLORESTAL - PÚBLICAS E PRIVADAS

Administração e gestão. Conceitos. Evolução da administração e da gestão. Principais focos da administração. Funções da administração. Planejamento, direção, organização e controle. Papéis e perfil do administrador. Gestão florestal. Distinção entre gestão florestal pública e gestão florestal privada. Focos prevalentes da gestão.

5. A GESTÃO FLORESTAL E OS SEUS INSTRUMENTOS

Estado, Governo, Administração e Gestão. Funções de Estado na área florestal. Instrumentos de gestão florestal. Instrumentos de comando e controle. Instrumentos econômicos: taxas, impostos diferenciados, financiamentos, incentivos fiscais, depósitos restituíveis. Eficácia e equidade dos instrumentos econômicos de gestão florestal.

6 A GESTÃO FLORESTAL GLOBAL

A gestão global das florestas. A agenda florestal internacional. Agenda 21. Convenção de Biodiversidade. Convenção do Clima. A agenda 21 e o desenvolvimento sustentável. Fórum Intergovernamental de Florestas. O Protocolo de Kyoto e suas implicações com as questões florestais.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

CAMPANHOLE, A.; CAMPANHOLE, H. L. Legislação agrária; estatuto da terra e legislação complementar; código florestal e leis posteriores; crédito rural, pró-terra. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1974. 606p.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. Ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2004. 634p.

FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. 14. ed. rev. ampl. São Paulo: Saraiva, 2013. 961 p.

JOHNSTON, D. R.; GRAYSON, A. J.; BRADLEY, R. T. Planeamento florestal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1977. 798 p. (Trad. Jaime Salazar Sampaio).

MUKAI, T. O Novo Código Florestal. Rio de Janeiro: Forense, 2013. 162p.

SEROA DA MOTTA, R. e YOUNG, C. E. F. Instrumentos econômicos para a gestão ambiental no Brasil. Rio: MMA/IPEA, 1997. 136 p.

SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e Academia Brasileira de Ciências. O Código Florestal e a Ciência: Contribuições para o Diálogo. Coordenação, José Antônio Aleixo da Silva; organização Grupo de Trabalho do Código Florestal. 2. ed. rev. São Paulo: SBPC, 2012. 294p.

COMPLEMENTAR:

BRASIL. LEI Nº 11.284, DE 2 DE MARÇO DE 2006. Diário Oficial da União. Brasília, DF (2012). Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11284.htm >.

2

BRASIL. LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. Diário Oficial da União. Brasília, DF (2012). Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2012/lei/l12651.htm >.

FAO. Food and Agriculture Organization. Global Forest Resources Assessment – FRA, 2010. Rome, 2010. 378p.

MCT - Ministério de Ciência e Tecnologia. Manual de capacitação sobre mudanças climáticas e projetos de MDL. Ed. rev. e atual. Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010. 268p. Disponível em: < http://admin.cni.org.br/portal/data/pages/FF808081314EB36201314F2229B56EBB.htm >.

SFB – Serviço Florestal Brasileiro. Florestas do Brasil em Resumo 2013. Brasília, 2013. 188p. Disponível em: < http://www.florestal.gov.br/publicacoes/tecnico-cientifico >.

ZAKIA, M. J. e PINTO, L. F. G.. Guia para aplicação da nova lei em propriedades rurais. Piracicaba, SP: Imaflora, 2013. 32p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

BASSO, V. M.; JACOVINE, L. A. G.; ALVES, R..R.; VIEIRA, S. L. P. Influência da certificação florestal no cumprimento da legislação ambiental e trabalhista na região Amazônica. Revista Acta Amazônica, Manaus, v. 1, n.41, p. 69-76, 2011.

BASSO, V. M.; JACOVINE, L. A. G.; ALVES, R. R.; VALVERDE, S. R.; SILVA F. L. da; e BRIANEZI, D. Avaliação da influência da certificação florestal no cumprimento da legislação ambiental em plantações florestais. Revista Árvore, Viçosa, v. 4, n. 35, p. 835-844, 2011.

NERY, C. V. M.; BRAGA, F. L.; MOREIRA, A. A. e FERNANDES, F. H. Souza. Aplicação do Novo Código Florestal na Avaliação das Áreas de Preservação Permanente em Topo de Morro na Sub-Bacia do Rio Canoas no Município de Montes Claros/MG. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife, v.6, n. 6, p. 1673-1688, 2013.

PEREIRA, V. C. O novo código florestal brasileiro: dilemas da consciência ecológica em torno da proteção ambiental. Ambiente & Educação. Rio Grande, v. 18, n. 1, p. 211-228. 2013.

1

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1222 Nome: Geotecnologias aplicadas à análise ambiental

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr, 02 T: 01P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Silvicultura

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: Márcio Rocha Francelino SIAPE (UFV) 1465290. [email protected].

OBJETIVOS: O objetivo geral é capacitar os alunos em diversas geotecnologias para a representação de fenômenos e modelos ambientais. Os objetivos específicos são:

Conhecer os conceitos fundamentais relacionados às técnicas de geoprocessamento.

Explicitar a estrutura e formas de aplicação dos Sistemas de Informações Geográficas.

Explicitar as técnicas de Sensoriamento Remoto e GPS e suas relações com os

Sistemas de Informações Geográficas.

Aprendizagem da teoria e prática do uso de radar de penetração do solo.

Aprendizagem da teoria e prática do uso de laser scanner na modelagem digital do

relevo.

EMENTA: Sistemas de Informações Geográficos – SIG; Sensoriamento Remoto; Sistemas de Posicionamento por Satélite - GNSS; Banco de dados geográficos: estrutura e gerenciamento; Monitoramento ambiental; Levantamentos temáticos; Modelagem ambiental; radar de penetração do solo; laser scanner.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICOS - SIG

Histórico e tipos de SIG

Arquitetura do SIG

Aplicações do SIG

Ferramentas e extensões

Entrada e saída de dados

Elaboração e gerenciamento de banco de dados geográficos

2. SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO

2

Plataformas e sensores orbitais

Assinaturas espectrais

Processamento de imagens

Classificações automatizadas

Índices de Vegetação

3 SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITE - GNSS

Características e tipos de receptores

Aplicações do GNSS

Tipos de dados coletados

Processamentos dos dados para aplicações nos Sistemas de Informações Geográficos

4. MONITORAMENTO AMBIENTAL E LEVANTAMENTO TEMÁTICO Fotointerpretação de imagens de satélites

Modelagem digital de terreno

Técnicas de levantamento de campo: solos e geomorfologia

Leitura de ambientes

Confecção de mapas temáticos

5. NOVAS GEOTECNOLOGAIS APLICADAS: GEO-RADAR E SCAN-LASER

Apresentação dos equipamentos

Princípios teóricos e conceituais relacionados

Técnicas de levantamento de campo utilizando geo-radar e scan-laser

METODOLOGIA: 1- Aulas expositivas e dialogadas, 2- Aulas práticas em computadores. 3- Aulas de campo para uso dos equipamentos. 4- Seminários, leituras, resumos e discussões. 5- Provas práticas e teóricas 6- Trabalhos práticos em equipe ou individual.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

ARONOFF, S. Remote sensing for gis managers. Redlands: Esri Press. 2005. 524p.

BURROUGH, P.A e McDONNEL R. A Principles of Geographical Information Systems. Oxford University Press. Oxford , 2005.

CÂMARA, G.; DAVIS.C.; MONTEIRO, A.M.; D'ALGE, J.C. Introdução à Ciência da

Geoinformação. 2ª. Edição. São José dos Campos, INPE, 2001. JENSEN, J.R. Remote sensing of the environment. Pearson – Prentice Hall, 2nd edition, 2007,

592p. MONICO, J.F.G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e aplicação. 2ª. Edição.

São Paulo: Ed. UNESP. 2008. 476p. MOREIRA, M.A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2ª.

3

Ed.Viçosa: UFV, 2003. 307p. NOVO, E.M.L. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. 3a. Edição. São Paulo:

Blucher. 2008. 362p. PROJETO RADAMBRASIL- Vários relatórios e mapas de levantamentos de Solos do Brasil. SILVA, J.X.; ZAIDAN, R.T. Geoprocessamento e Análise Ambiental: Aplicações. Rio de

Janeiro: Ed. BERTRAND. 2004, 363p.

COMPLEMENTAR:

BLASCHKE, T.; KUX, H.. Sensoriamento Remoto e Sig Avançados: novos Sistemas Sensores e métodos inovadores. 2ª. Ed. São Paulo: INPE. 2007. 285p.

DANIELS, D. Ground Penetrating Radar. 2a. Edition. London: IET. 2007. 723p.

ELACHI, C. Introduction to the physics and techniques of remote sensing. New York, Wiley, 2nd edition, 2006. 584p

FERREIRA, Nelson Jesus (coord.). Aplicações ambientais brasileiras dos satélites NOAA e

TIROS-N. São Paulo:INPE, 2004. 271p. EMBRAPA- Centro Nacional de Pesquisas de Solos. Procedimentos normativos de

levantamento pedológicos .Brasilia-SPI. 1995. 101p. LILLESAND, T.M.; Kiefer, R.M.; Chipman, J.W. Remote sensing and image interpretation. New York, Wiley, 6th edition, 2008. 770p.

MIRANDA, J.I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Embrapa Informática

e Agropecuária, Brasília-DF, 4259. 2005. SMITH, J.; SMITH, P. Environmental modelling: an introduction. New York: Oxford Press. 2007. 180p.

1

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1223 Nome: Biologia reprodutiva de plantas com sementes, com ênfase em grupos da Flora Brasileira

Créditos*: 2 Carga Horária: 2 cr, 1T:1P, 45 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Silvicultura

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): Tiago Böer Breier, SIAPE 1298957, [email protected] Rodrigo Bustos Singer, CPF 004095199-52, [email protected]

OBJETIVOS: Familiarizar o aluno com noções básicas de biologia reprodutiva das plantas com sementes, dando ênfase nos grupos neotropicais e em pesquisas recentes. Procura-se que o aluno tenha um panorama sobre a diversidade de estratégias de polinização, polinizadores e sistemas reprodutivos de plantas com sementes neotropicais. O curso tem também como objetivo que o aluno saiba como preparar pesquisas e material didático nesta área.

EMENTA: Breve histórico da biologia da polinização como disciplina científica: Konrad Sprengel, Charles Robert Darwin. Os autores alemães e o conceito de síndromes de polinização, com ênfase no trabalho de Stefan Vogel.

A biologia floral no contexto atual. A polinização como processo biológico. Partes funcionais de uma flor e de um estróbilo de gimnosperma.

Sistema reprodutivo: autocompatibilidade e auto-incompatibilidade. Agamospermia. Estratégias que promovem a polinização cruzada: dioicia, hercogamia (protandria e protoginia).

O conceito de recompensa floral: tecidos, partes ou secreções florais que atraem os polinizadores. Néctar, pólen, óleos florais, resinas e outros tipos de recompensas florais. Polinização por engodo.

Principais tipos de polinizadores nos neotrópicos: abelhas nativas, lepidópteros, aves (beija- flores e outras), dípteros, coleópteros e morcegos.

Polinização abiótica. A polinização nos grandes grupos de gimnospermas neotropicais (Coniferales, Zamiaceae, Gnetaceae e Ephedraceae).

Polinização nas “Angiospermas basais”: polinização em Nympheaceae. Polinização em Chloranthaceae.

A polinização nas Magnolídeas: Annonaceae, Magnoliaceae, Winteraceae, Piperaceae, Aristolochiaceae, Lauraceae, Monimiaceae e Siparunaceae.

Polinização nos grandes grupos de monocotiledôneas: Iridaceae, Amaryllidaceae, Alliaceae, Orchidaceae e palmeiras.

2

Polinização na Orden Poales (Poaceae e grupos próximos). Polinização em grupos representativos de Eudicotiledôneas: Gunneraceae, Cactaceae, Myrtales (Onagraceae, Melastomataceae).

Polinização em Lecythidaceae e Marcgraviaceae. Polinização em Apocynaceae (sensu lato, incluindo Asclepiadoideae) e Rubiaceae. Polinização nas Compositae e Campanulaceae.

Aula de campo: como fazer um trabalho científico de Biologia Floral. Desenho experimental. Perguntas que podem ser abordadas a través destes estudos. Metodologias mais freqüentes. Como elaborar materiais didáticos de Biologia Floral (com ênfase em vídeos).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Breve histórico da biologia da polinização como disciplina científica: Konrad Sprengel, Charles Robert Darwin. Os autores alemães e o conceito de síndromes de polinização, com ênfase no trabalho de Stefan Vogel. A biologia floral no contexto atual. A polinização como processo biológico. Partes funcionais de uma flor e de um estróbilo de gimnosperma. Sistema reprodutivo: autocompatibilidade e auto-incompatibilidade. Agamospermia. Estratégias que promovem a polinização cruzada: dioicia, hercogamia (protandria e protoginia).

2. O conceito de recompensa floral: tecidos, partes ou secreções florais que atraem os polinizadores. Néctar, pólen, óleos florais, resinas e outros tipos de recompensas florais. Polinização por engodo. Principais tipos de polinizadores nos neotrópicos: abelhas nativas, lepidópteros, aves (beija-flores e outras), dípteros, coleópteros e morcegos. Polinização abiótica.

3. A polinização nos grandes grupos de gimnospermas neotropicais (Coniferales, Zamiaceae, Gnetaceae e Ephedraceae). Polinização nas “Angiospermas basais”: polinização em Nympheaceae. Polinização em Chloranthaceae.

4. A polinização nas Magnolídeas: Annonaceae, Magnoliaceae, Winteraceae, Piperaceae, Aristolochiaceae, Lauraceae, Monimiaceae e Siparunaceae. Polinização nos grandes grupos de monocotiledôneas: Iridaceae, Amaryllidaceae, Alliaceae, Orchidaceae e palmeiras. Polinização na Orden Poales (Poaceae e grupos próximos).

5. Polinização em grupos representativos de Eudicotiledôneas: Gunneraceae, Cactaceae, Myrtales (Onagraceae, Melastomataceae). Polinização em Lecythidaceae e Marcgraviaceae. Polinização em Apocynaceae (sensu lato, incluindo Asclepiadoideae) e Rubiaceae. Polinização nas Compositae e Campanulaceae.

6. Aula de campo: como fazer um trabalho científico de Biologia Floral. Desenho experimental. Perguntas que podem ser abordadas a través destes estudos. Metodologias mais freqüentes. Como elaborar materiais didáticos de Biologia Floral (com ênfase em vídeos).

7. Aula de campo: como fazer um trabalho científico de Biologia Floral (parte 2). Desenho experimental. Perguntas que podem ser abordadas a través destes estudos. Metodologias mais freqüentes. Como elaborar materiais didáticos de Biologia Floral (com ênfase em vídeos).

3

BIBLIOGRAFIA:

ENDRESS, P.K. Diversity and evolution of tropical flowers. Cambridge University Press. 1994.

GONÇALVES, E.G.; LORENZI, H. Morfologia vegetal. Organografia e dicionário ilustrado de plantas vasculares. Editora Plantarum, Nova Odessa. 2007.

JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A.; STEVENS, P.F.; DONOGHUE, M.J. Sistemática Vegetal. Um enfoque filogenético. Artmed Editora, Porto Alegre. 2009.

PROCTOR, M.; YEO, P.; LACK, A. The Natural History of Pollination. Harper Collins publisher. 1996.

SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. Editora Plantarum, Nova Odessa, SP. 2008.

ZAMORA, A.G.; CARRILLO CHICA. E.; ROJAS S.V. Guia ilustrada de los colibríes de La Reserva Natural Río Ñambí, Ecotono, Bogotá, Colombia. Nossa, Bogotá. 2004.

2

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF- 1224 Nome: Análise multivariada aplicada à ciência florestal

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Antonio Carlos Gonçalves. SIAPE: 2364403. [email protected] Giovani Glaucio de Oliveira Costa. SIAPE: 1205856. [email protected]

OBJETIVOS: Dar condições aos alunos (Mestrado e Doutorado) da aplicação e interpretação de técnicas estatísticas multivariadas nas suas áreas de pesquisa.

EMENTA: Conhecimentos especializados de métodos estatísticos multivariados, aplicados a ensaios nas áreas das Ciências Ambientais e Florestais e Práticas de Desenvolvimento Sustentável, com detalhes essenciais sobre a utilização de aplicativos usuais, e também detalhes sobre a interpretação dos resultados fornecidos pelo computador.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Análise dos Dados no SPSS. 2. Análise da Variância; Análise Multivariada da Variância (MANOVA). 3. Análise de Componentes Principais 4. Análise Fatorial 5. Análise de Clusters(Clusters Hierárquico e Não Hierárquico) 6. Two Step Clusters 7. Análise de Homogeneidade 8. Análise Discriminante 9. Análise de Correlação Canônica 10. Modelagem de Equações Estruturais 11. Data Envelopment Analysis-DEA 12. Modelos Básicos: Retorno Constante(CRS) e Retorno Variável de Escala(VRS) 13. Uso de programas de computador (SPSS), (BioStat), Analyst Frontier e R

1

BIBLIOGRAFIA:

CARVALHO, H. Análise multivariada de dados qualitativos: utilização da HOMALS com o SPSS. Lisboa, Edições Sílabo, 2004. CARVALHO, H. Análise multivariada de dados qualitativos: utilização da análise de correspondências múltiplas com o SPSS. Lisboa, Edições Sílabo, 2008. COELLI, T; RAO D.S.P; BATTESE, G.E. An introduction to efficience and productivity analysis. Kluwer Academic Publishers, 1998.COSTA, G.G.O. Curso de estatística básica: teoria e prática. São Paulo, Editora Atlas, 2011. COSTA, G.G.O. Curso de estatística inferencial e probabilidades: teoria e prática. São GONÇALVES, A.C., ALMEIDA, R.M.V.R; LINS, M.P.E., SAMANEZ, C.P. “Canonical correlation analysis in the definition of weight restrictions for data envelopment analysis”. Journal of Applied Statistics,V. 40, Issue 5, p.1032-1043. Paulo, Editora Atlas, 2012. JOHNSON.R.A. Applied Multivariate Statiscal Analysis. 3ª ed.New Jersey: Prentice Hall. KRZANOWSKI. W.J. An Introduction to Statiscal Modelling. New York: Oxford University Press Inc,1998. LATTIN, J.; CARROLL, J.D.; GREEN, P.E. Análise de dados multivariados. Cengage Learning, 2011. LINS, M.P.E; CALÔBA G.M. Programação linear com aplicação em teoria dos jogos e avaliação de desempenho(Data Envelopment Analysis). Rio de Janeiro: Interciência, 2006. MANLY, B.J.F. Métodos estatísticos multivariados. Artmed e Bookman, 2008. PEREIRA, A. SPSS: guia prático de utilização-análise de dados para ciências sociais e psicologia. Lisboa, Edições Sílabo, 2004. OLIVEIRA, F.E.M. SPSS: básico para análise de dados. Rio de Janeiro, Editora Ciência Moderna, 2007. REIS, E. Estatística multivariada aplicada. Lisboa, Edições Sílabo, 2001. RIBAS, J.R.; VIEIRA, P.R.C. Análise multivariada com uso do SPSS. Rio de Janeiro, Editora Ciência Moderna, 2011.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Revista Floresta e Ambiente Revista Cerne Revista Árvore Revista Ciência Florestal Revista Florestal

2

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF - 1225 Nome: Estatística experimental aplicada à engenharia florestal

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Antonio Carlos Gonçalves SIAPE: 2364403, [email protected] Renato Nunes Pereira SIAPE: , [email protected]

OBJETIVOS: Dar condições aos alunos (Mestrado e Doutorado) de aplicação e interpretação de técnicas estatísticas nas suas áreas de pesquisa.

EMENTA: Conhecimentos básicos e especializados da Estatística Experimental aplicada a ensaios nas áreas das Ciências Ambientais e Florestais e Práticas de Desenvolvimento Sustentável, com detalhes essenciais sobre a utilização de aplicativos usuais, e também detalhes sobre a interpretação dos resultados fornecidos pelo computador.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Análise exploratória de dados: medidas de localização e variabilidade, métodos gráficos e descrição de dados, estudo experimental planejado, observacional e retrospectivo; conceitos fundamentais de probabilidade; variáveis aleatórias; esperança matemática; algumas distribuições de probabilidade: Bernoulli, Binomial, Normal, Exponencial, Qui-quadrado, F de snedecor, Student, testes estatísticos paramétricos e não paramétricos; modelagem de dados contínuos (regressão e correlação) e análise de variância (ANOVA). Aplicações em dados Florestais.

2. Princípios básicos da experimentação; Testes de Significância; Delineamento Inteiramente Casualizado; Delineamento em Blocos Casualizados; Experimentos Fatoriais; Delineamentos em Parcelas Subdivididas (“Split Plot”); Análise de Regressão por Polinômios Ortogonais. Detalhes sobre a interpretação dos resultados fornecidos pelo computador.

1

BIBLIOGRAFIA: BANZATO D.A; KRONKA S.N. Experimentação agrícola. 4ª ed. Jaboticabal: FUNEP, 1988, 249p. CAMPBELL R.C. Statistic for biologists. 3 ed. Cambridge: Cambridge Univ. 1989, 446p. GILL J.L. Design and analysis of experiments. The Iowa State university Press. Iowa. GOMES F.P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. Piracicaba: Potafós, 1984. 160p. GOMES F.P.; GARCIA C.H. Estatística aplicada a experimentos agronômicos e florestais. 2002, 309p. GOMES F.P. Curso de estatística experimental. 15 ed. Piracicaba: FEALQ, 2009, 451p. MEAD R.; Curnow R.N. Statiscal methods in agriculture and experimental biology. 2ª ed. Londres: Chapman and Hill, 1986. RONALD E.; WALPOLE...et al. Probabilidade & estatística para engenharia e ciências. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. TRIOLA M.F. Introdução à estatística. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. VIEIRA S. Estatística experimental. 2ª ed. São Paulo. Atlas, 1999. VIEIRA S. Bioestatística: tópicos avançados: 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. WINER B.J. Statiscal principles in experimental design. 3ª ed. Nova York: Mc Graw-Hill, 1991.

2

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1226 Nome: Propagação de Espécies Florestais

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR: Lucas Amaral de Melo. Matrícula: 1847597. [email protected]

OBJETIVOS: - Fornecer base teórica e aplicada a respeito da produção de mudas de espécies florestais nativas e exóticas, assim como os procedimentos para a implantação de viveiros florestais. - Conhecer os fatores que interferem na produção e qualidade de mudas florestais e entender como uma muda pode influenciar no sucesso de um projeto de reflorestamento.

EMENTA: Implantação de Viveiros Florestais. Aspectos gerais da propagação de espécies florestais. Propagação sexuada. Propagação assexuada. Métodos e técnicas para a produção de mudas de espécies florestais. Parâmetros de avaliação da qualidade de mudas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. INTRODUÇÃO: a propagação de espécies florestais; objetivos da produção de mudas de espécies florestais; conceitos e classificação dos viveiros. 2. VIVEIRO FLORESTAL: escolha do local e tamanho da área para a implantação de um viveiro florestal; infraestrutura básica de um viveiro florestal; aspectos técnicos e legais na implantação de um viveiro florestal. 3. PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES FLORESTAIS: propagação sexuada (legislação, obtenção de sementes, quebra de dormência, métodos de semeadura, repicagem); propagação assexuada (legislação, objetivos, obtenção dos propágulos, métodos e técnicas para a produção de mudas assexuadamente, infraestrutura básica); recipientes e substratos na produção de mudas de espécies florestais; correção e fertilização do substrato na produção de mudas de espécies florestais; micorrização na produção de mudas de espécies florestais; irrigação (infraestrutura de irrigação, a irrigação no processo de produção de mudas); tratamentos silviculturais. 4. QUALIDADE DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS: o manejo das mudas no viveiro; o manejo das operações de acordo com o ciclo de produção das mudas; a importância da qualidade de mudas para projetos de reflorestamento; a rustificação de mudas; parâmetros morfológicos e fisiológicos que demonstram a qualidade de mudas florestais. 5. CUSTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS

1

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

ALFENAS, A.C.; et al. Clonagem e Doenças do Eucalipto. 2ª ed. Viçosa: UFV, 2009. 500p. CARNEIRO, J.G.A. Produção e Controle de Qualidade de Mudas Florestais, 1ª ed. Curitiba: UFPR/FUPEF; Campos: UENF, 1995. 451p. DAVIDE, A.C.; SILVA, E.A.A. Produção de Sementes e Mudas de Espécies Florestais. 1ª ed., Lavras: UFLA, 2008. 174p. GOMES, J.M.; PAIVA, H.N. Viveiros Florestais: propagação sexuada. Viçosa: UFV, 2011. 116p.

COMPLEMENTAR:

AGUIAR, I.B., PIÑA RODRIGUES, F.C.M., FIGLIOLIA, M.B. Sementes Florestais Tropicais, 1ª ed., Brasília: Associação Brasileira de tecnologia de Sementes - ABRATES, 1993, vol. I, 350p. PAIVA, H.N.; GOMES, J.M. Propagação Vegetativa de Espécies Florestais – série didática. 1ª ed. Viçosa: UFV, 2011. 52p. PIÑA RODRIGUES, F.C.M.; et al. Parâmetros Técnicos para Produção de Sementes Florestais. 1ª ed. Seropédica: EDUR, 2007. 188p. REZENDE, J.L.P. OLIVEIRA, A.D. Avaliação de Projetos Florestais, 1ª ed. Viçosa: UFV, 1993, vol, I. 47p. XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA, R.L. Silvicultura Clonal: princípios e técnicas. 1ª ed., Viçosa: UFV, 2009. 272p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Revista Floresta e Ambiente Revista Cerne Revista Árvore Revista Ciência Florestal Revista Florestal

2

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF1227 Nome: Conservação e Uso dos Recursos Genéticos Florestais

Créditos:03 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR: Rogério Luiz da Silva, matrícula SIAPE =1764744, Endereço eletrônico para contato: [email protected]

OBJETIVOS: Complementar a formação dos participantes, equipando-os tecnicamente para:

Conservar os recursos genéticos florestais;

Aplicar ferramentas biotecnológicas na conservação;

Capturar a variabilidade genética das populações florestais;

Implementar programas de melhoramento florestal;

Produzir material propagativo superior.

EMENTA: Os recursos genéticos florestais e sua conservação. Acesso aos recursos genéticos e formação de germoplasma. Genética das populações florestais. Variabilidade genética: padrão e distribuição das espécies florestais. Aplicação das técnicas biotecnológicas na conservação dos recursos genéticos. Domesticação de espécies florestais. Seleção e formação de população base. Estratégias e métodos de melhoramento genético florestal. Produção de material propagativo superior.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Os recursos genéticos florestais e sua conservação

Apresentar e discutir informações e conceitos relativos aos recursos genéticos florestais e sua conservação. Biodiversidade: definições, conceitos e uso sustentável. Legislação e políticas públicas.

2. Acesso aos recursos genéticos e formação de germoplasma Definições e situação atual. as etapas de formação: licenças, prospecção, aquisição, conservação, caracterização e avaliação. acesso a bancos de germoplasma. conservação in situ.

3. Genética das populações florestais Estrutura genética das populações florestais. Equilíbrio de Hardy-Weinberg. Tamanho efetivo populacional. Heterose e depressão endogâmica.

4. Variabilidade genética: padrão e distribuição das espécies florestais Distribuição da variabilidade: entre espécies, entre populações e entre plantas. Aspectos evolucionários das populações naturais. Fatores determinantes na variabilidade genética.

1

Quantificação da variabilidade genética por meio delineamentos genético-estatístico.

5. Aplicação das técnicas biotecnológicas na conservação dos recursos genéticos Determinação da biodiversidade. Seleção de genes candidatos. Seleção assistida e formação de grupos heteróticos. Produção de plantas transgênicas.

6. Seleção e formação de população base Seleção de genitores para formação de população base. Resposta à seleção em nível intra e interpopulacional. Seleção de árvores superiores. Seleção fenotípica. Seleção genotípica. Critérios de seleção.

7. Estratégias e métodos de melhoramento genético florestal Organização e implementação de programas de melhoramento genético. Estratégias e métodos de melhoramento: seleção recorrente simples e seleção recorrente recíproca. Delineamento de cruzamentos e experimentação de campo.

8. Produção de material propagativo superior Técnica para a produção de sementes melhoradas. Hibridação e polinização controlada. Seleção e propagação de clones. Legislação de sementes e mudas.

METODOLOGIA: Item exigido em alguns Programas de Pós-graduação.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

BOREN, A. Biotecnologia florestal. Viçosa, MG. Suprema Gráfica e Editora. 2007, 387p.

BUENO, L. C. S.; MENDES, A. N. G.; CARVALHO, S. P. Melhoramento de plantas: princípios e procedimentos. 2a ed. Lavras. Editora UFLA. 2006. 319p.

FONSECA, S. M.; RESENDE, M. D. V.; ALFENAS, A. C.; GUIMARÃES, L. M. S.; ASSIS, T. F.; GRATTAPAGLIA, D. Manual prático de melhoramento genético do eucalipto. Viçosa, Editora UFV. 2010. 200p.

GARAY, I. E.; DIAS, B. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais. Ed. Vozes. Petrópolis, RJ. 2001. 430p.

PIRES, I.E.; RESENDE, M. D. V.; SILVA, R.L.; Resende Jr., M.F.R. Genética Florestal. Viçosa: Arka, 2011. v. 1. 320 p.

COMPLEMENTAR:

BERNADO, R. Breeding for quantitative traits in plants. Stemma Press, 2002.369p.

MMA. Biodiversidade Brasileira: Avaliação de áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável. Ministério do Meio Ambiente. Brasília, DF. 2002. 404p.

NASS, L. L. et al. Recursos genéticos e melhoramento de plantas. Fundação MT. Rondonópolis, MT. 2001. 1183p.

RESENDE, M. D. V. Melhoramento de essências florestais. In: Borém, A. Melhoramento de espécies cultivadas. 2ª ed. Viçosa, Editora UFV, 2005. 969p.

ROCHA, M. S. B. Melhoramento de espécies arbóreas nativas. IEF. Belo Horizonte-MG. 2002. 173p.

XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA, R. L. Silvicultura clonal – princípios e técnicas. Viçosa. Editora UFV, 2009. 272p.

ZOBEL, B. and TALBERT, J. Applied forest tree improvement. New York: John Wiley & Sons, 2003. 505 p.

3

3

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF 1228 Nome: FORMAÇÃO DE POVOAMENTOS FLORESTAIS PARA

PRODUÇÃO DE MADEIRA

Créditos*: 03 Carga Horária: 2T: 1P, carga horária total: 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA

INSTITUTO DE FLORESTAS

PROFESSOR: Paulo Sérgio dos Santos Leles. Matrícula 2299335. e-mail: [email protected]

OBJETIVOS: Fornecer base teórica e aplicada para o entendimento das técnicas silviculturais envolvidas na implantação e formação de povoamentos florestais visando a produção de madeira.

EMENTA: Introdução. Qualidade de sítio e seleção de espécies. Arranjos e espaçamento de plantio. Correção e adubação do solo. Preparo do solo. Plantio. Tratos culturais. Custos. Desrama. Talhadia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: INTRODUÇÃO – conceitos, classificação dos povoamentos florestais, importância dos reflorestamentos, planejamento das operações. QUALIDADE DE SÍTIO E SELEÇÃO DE ESPÉCIES - conceitos e importância, fatores de produção florestal, seleção de espécies em função da qualidade do sítio e dos objetivos, uso de espécies e procedências.Escolha de materiais genéticos em função da utilização de água e de nutrientes, ARRANJO E ESPAÇAMENTO DE PLANTIO – arranjo e agrupamento de espécies para o plantio, importância e fatores inerentes a definição do espaçamento, presença de plantas daninhas, e mecanização das operações CORREÇÃO E ADUBAÇÃO DO SOLO – importância, critérios para recomendação de adubação, as principais adubações: calagem, de plantio e de cobertura. PREPARO DO SOLO - conceitos, preparo intensivo e cultivo mínimo. PLANTIO – cuidados, modelos de plantio, qualidade das mudas, uso de gel e de estimuladores de enraizamento. TRATOS CULTURAIS - controle de formigas cortadeiras, controle de plantas daninhas, replantio, adubação de cobertura, prevenção de incêndios florestais e manutenção de cercas e estradas. CUSTOS - Custos de implantação e de formação. Estudo de casos. DESRAMA – critérios para utilização, técnica, efeito sobre o crescimento e qualidade da madeira TALHADIA – critérios para decisão, manejo e adubação

Como atividade prática serão realizadas 2 visitas técnicas de 2 ou 1 dia, em área de

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reflorestamento de eucalipto. Estas visitas serão em áreas externas da UFRRJ.

METODOLOGIA: Em formas de aulas expositivas, visita prática ao campo e seminários sobre temas.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

BARROS, N.F.; NOVAIS, R.F. (Eds.) Relação solo-eucalipto. Viçosa: Ed. Folha da Mata,

330p. 1990.

DANIEL, T.W.; HELMS, J.A.; BACKER, F.S. Principios de silvicultura. México: McGraw-

Hill, 492p. 1982.

FERREIRA, L.R, et al. (Ed.) Manejo Integrado de plantas daninhas na cultura do eucalipto. Viçosa: Ed. UFV, 140p., 2010.

GALVÃO, A.P.M. (Ed.) Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e

ambientais. Brasília: EMBRAPA, 351p. 2000.

GOLFARI, L.; CASER, R.L.; MOURA, V.P.G. Zoneamento ecológico esquemático para

reflorestamento no Brasil. Belo Horizonte: CPFRC, 66p. 1978. (Série Técnica nº 11)

GONÇALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. (Eds.) Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba:

IPEF. 427p. 2000.

GONÇALVES, J.L.M.; STAPE, J.L. (Eds.) Conservação e cultivo de solos para plantações

florestais. Piracicaba: IPEF. 498p. 2002.

KRONKA, F.J.N.; BERTOLANI, F.; PONCE, R.H. A cultura do Pinus no Brasil. São Paulo:

Sociedade Brasileira de Silvicultura. 160p. 2005.

LIMA. W.P. Impacto ambiental do eucalipto. São Paulo: EDUSP. 301p. 1996.

MACEDO, R.L.G.; VALE, A.B.; VENTURIM, N. Eucalipto em sistemas agroflorestais. Lavras: UFLA, 331p., 2010.

SILVA, J.F.; SILVA J.F. Tópicos em manejo de plantas daninhas.Viçosa: Ed. UFV, 367p.,

2007.

SIMÕES, J.W.; BRANDI, R.M.; LEITE, N.B.; BALLONI, E.A. Formação, manejo e

exploração de florestas com espécies de rápido crescimento. Brasília: IBDF, 131 p. 1981.

COMPLEMENTAR:

NOVAIS, R.F. et al. Fertilidade do solo. Viçosa: SBCS, 2007, 1017p. iust.

FERNANDES, M.S. et al. Nutrição mineral de plantas. Viçosa: SBCS, 2006, 432p. iust.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

- Forest Ecology and Management - Science - Revista Árvore - Scientia Forestalis

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1

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF 1229 Nome: TÉCNICAS SILVICULTURAIS PARA RESTAURAÇÃO

FLORESTAL

Créditos*: 03 Carga Horária: 2T: 1P, carga horária total: 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA

INSTITUTO DE FLORESTAS

PROFESSOR: Paulo Sérgio dos Santos Leles. Matrícula 2299335. e-mail: [email protected]

OBJETIVOS: Fornecer base teórica e aplicada para o entendimento das técnicas silviculturais envolvidas na implantação e formação de povoamentos florestais de recomposição florestal visando restauração florestal

EMENTA: Introdução. Qualidade de sítio e seleção de espécies. Arranjos e espaçamento de plantio. Correção e adubação do solo. Preparo do solo. Plantio. Tratos culturais. Monitoramento e indicadores para a restauração florestal. Técnicas alternativas de restauração florestal. Custos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

INTRODUÇÃO – conceitos, classificação dos povoamentos florestais, importância dos reflorestamentos, com ênfase em matas ciliares e planejamento e estudo da paisagem e dos solos QUALIDADE DE SÍTIO E SELEÇÃO DE ESPÉCIES - conceitos e importância, sucessão ecológica, fatores de produção florestal, seleção de espécies em função da qualidade do sítio, uso de espécies exóticas da flora brasileira e espécies com potencial para a fixação biológica de nitrogênio. ARRANJO E ESPAÇAMENTO DE PLANTIO – arranjo e agrupamento de espécies para o plantio, importância e fatores inerentes a definição do espaçamento, uso de água, luz e nutrientes, crescimento das plantas e presença de plantas daninhas. CORREÇÃO E ADUBAÇÃO DO SOLO – importância, critérios para recomendação de adubação, as principais adubações: calagem, de plantio e de cobertura. PREPARO DO SOLO - conceitos, preparo intensivo e cultivo mínimo. PLANTIO – cuidados, modelos de plantio, qualidade das mudas, mudas de tubetes e de sacos plásticos, uso de gel e de estimuladores de enraizamento. TRATOS CULTURAIS - controle de formigas cortadeiras, controle de plantas daninhas, replantio, adubação de cobertura, prevenção de incêndios florestais e manutenção de cercas e estradas. MONITORAMENTO E INDICADORES PARA A RESTAURAÇÃO FLORESTAL - introdução, amostragem e importância das parcelas permanentes, taxa de sobrevivência,

2

crescimento das espécies florestais, crescimento das ervas daninhas, produção de serapilheira, prevenção de incêndios, alterações atributos do solo e avaliação da regeneração natural. TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL – condução da regeneração natural, plantios em núcleos, enriquecimento e adensamento, semeadura direta e transposição do solo. CUSTOS - Custos de implantação e de formação. Estudo de casos. Como atividade prática será realizada visita de 3 dias em área de reflorestamento visando restauração florestal. Esta visita será em área externa da UFRRJ.

METODOLOGIA: Em formas de aulas expositivas, visita prática ao campo e seminários sobre temas.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

Carvalho, P.E.R. Espécies florestais brasileiras – recomendações silviculturais,

potencialidades e uso da madeira. Colombo. Brasília: EMBRAPA – CNPF / SPI, V.1,

640p., 1994.

Carvalho, P.E.R. Espécies florestais brasileiras. Colombo. Brasília: EMBRAPA – CNPF /

SPI, V.2, 627p., 2006.

Carvalho, P.E.R. Espécies florestais brasileiras Colombo. Brasília: EMBRAPA – CNPF /

SPI, V.3, 593p., 2008.

Galvão, A. P. M.; Silva, V. P. Restauração florestal: fundamentos e estudos de caso.

Colombo: Embrapa Florestas, 144p., 2005.

Gascon, C.; Moutinho, P. Floresta amazônica: dinâmica, regeneração e manejo. INPA:

Manaus, 373p., 1998.

Kageyama, P. Y.; Oliveira, R. E.; Moraes, L. F. D.; Engel, V. L.; Gandara, F. B. Restauração

ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu: Editora FEPAF, 340 p., 2008.

Lamprecht, H. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies

arbóreas. Universidade Gottingen. Eschborn. Alemanha. 343p., 1990.

Larcher, W. Ecofisiologia vegetal. São Paulo: EPU, 316p. 1986.

Leitão Filho, H. F.; Rodrigues, R. R. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo:

Ed. Universidade de São Paulo, 320p., 2009.

Matteuci, S.D.; Colma, A. Metodologia para el estudo de la vegetacion. Washington,

168p., 1982.

Martins, S.V. Recuperação de matas ciliares. 2. ed. rev. e ampl. – Viçosa, MG: CPT, 255p.,

2007.

Rodrigues, R.R.; Brancalion, P.H.S.; Isernhagen, I. Pacto pela Restauração da Mata

Atlântica: Referencial dos Conceitos e Ações de Restauração Florestal. São Paulo:

LERF/ESALQ: Instituto BioAtlântica, 256p., 2009.

Rodrigues, R. R.; Martins, S. V.; Gandolfi, S. High diversity forest restoration in degraded

areas: methods and projects in Brazil. New York: Nova Science Publishers, 286 p.,

2007.

Scolforo, J.R.S. Manejo Florestal. Lavras. UFLA / FAEPE, 438p, 1997.

Silva, J.F.; Silva J.F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: Ed. UFV, 367p., 2007

COMPLEMENTAR:

Daniel, T.W.; Helms, J.A.; Backer, F.S. Principios de silvicultura. México: McGraw-Hill,

492p. 1982.

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Cole, D.W. Nutrient cycling in world forests. In: Gessel, S.P. Forest Site and productivity.

Boston, Mus Publishers, p.103-115, 1988.

Frisk, T.; Rosaio, J. C. Desarrollo de productos forestales no madereros en América

Latina y el Caribe. FAO: Santiago. 89p., 1996.

Davis, L.S.; Johnson, K.N. Forest Management. 3 ed. New York: McGraw-Hill, Inc., 790p.,

1987.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

- Forest Restoration - Forest Ecology and Management - Science - Revista árvore

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1230 Nome: Nutrição e Fertilização Florestal

Créditos*: 2T:1P Carga Horária: 3 cr., 2T:1P, 60h *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Eduardo Vinicius da Silva, SIAPE (UFRRJ) 1917684, [email protected]

OBJETIVOS: - Análise do conteúdo e distribuição da matéria orgânica, macro e micronutrientes no perfil dos principais solos sob florestas; - Análise dos reflexos das atividades florestais sobre a produtividade; - Discussão sobre as principais técnicas de correção de deficiências e excessos de nutrientes nos solos provocados por fertilizantes e outras técnicas de manejo de solo em plantações de espécies florestais exóticas ou nativas; - Apresentação das técnicas de preparo e conservação de solos sob ecossistemas florestais.

EMENTA: Reflexos do cultivo mínimo e intensivo do solo sobre a fertilidade e nutrição das árvores. Avaliação do estado nutricional as árvores (diagnose foliar e suas interpretações). Técnicas de amostragem e avaliações nutricionais em plantios florestais. Aspectos nutricionais de plantios florestais. Fertilização em viveiros para produção de mudas de espécies florestais. Sistema radicular das árvores. Recomendação de fertilizantes para plantações florestais de produção. Fertilização em reflorestamentos com espécies nativas. Uso de resíduos urbanos e industriais como fontes de nutrientes e condicionantes do solo em plantações florestais. Mecanização da fertilização florestal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. REFLEXOS DO CULTIVO MÍNIMO E INTENSIVO DO SOLO SOBRE A FERTILIDADE E NUTRIÇÃO DAS ÁRVORES 1.1 Definição de cultivo mínimo e intensivo 1.2 Fatores básicos para escolha de métodos de preparo de solo 1.3Vantagens e desvantagens do cultivo mínimo em relação ao cultivo intensivo 1.4 Suprimento de nutrientes pelo solo. Impacto de sucessivas colheitas no estoque de nutrientes do ecossistema 1.5 Potencial de erosão em função do manejo 1.6 Crescimento das árvores sob diferentes métodos de preparo de solo 1.7 Efeito do método de preparo de solo na disponibilidade de nutrientes 1.8 Estágios nutricionais das árvores 1.9 Ocorrência de plantas invasoras em função do manejo de solo 1.10 Estratégias para elevar a produtividade florestal

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2. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS ÁRVORES (DIAGNOSE FOLIAR E SUAS INTERPRETAÇÕES) 2.1. Diagnose visual 2.2 Diagnose foliar 2.3 Relação entre deficiências nutricionais e quantidade, qualidade do produto, ocorrência de doenças e capacidade de regeneração de espécies florestais 3. TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM E AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS EM PLANTIOS FLORESTAIS 3.1 Importância da nutrição mineral 3.2 Teores de nutrientes nas folhas das árvores em plantações florestais 3.3 Quantificação de biomassa e nutrientes minerais 4. ASPECTOS NUTRICIONAIS DE PLANTIOS FLORESTAIS 4.1 Ciclagem bioquímica de nutrientes 4.2 Levantamentos nutricionais 4.3 Nutrientes limitantes 5. SISTEMA RADICULAR DAS ÁRVORES 5.1 Classificação das raízes 5.2 Raízes micorrizadas 5.3 Biomassa de raízes finas 5.4 Distribuição de raízes finas no perfil do solo 5.5 Fatores que afetam o crescimento de raízes 5.6 Absorção de nutrientes 5.7 Taxa de renovação de raízes finas 5.8 Métodos de estudos do sistema radicular 5.9 Avaliação de parâmetros radiculares 5.10 Principais limitações dos estudos sobre raízes finas 6. RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTES PARA PLANTAÇÕES FLORESTAIS DE PRODUÇÃO 6.1 Informações essenciais para recomendação de fertilizantes 6.2 Sistemas de recomendação de fertilizantes para plantações florestais 7. FERTILIZAÇÃO EM REFLORESTAMENTOS COM ESPÉCIES NATIVAS 7.1 Atributos pedológicos 7.2 Acidez do solo 7.3 Fertilização mineral 7.4 Biologia do solo 8. USO DE RESÍDUOS URBANOS E INDUSTRIAIS COMO FONTES DE NUTRIENTES E CONDICIONANTES DO SOLO EM PLANTAÇÕES FLORESTAIS 8.1 Definição e classificação de resíduos 8.2 Resíduos potenciais para uso em plantações florestais 9. MECANIZAÇÃO DA FERTILIZAÇÃO FLORESTAL 9.1 Características físicas dos fertilizantes que afetam a aplicação mecanizada 9.2 Épocas de fertilização 9.3 Equipamentos de escarificação do solo e fertilização de base 9.4 Equipamentos utilizados para a fertilização de cobertura

METODOLOGIA: Provas, entrega de relatórios e apresentação de seminários.

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BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

GALVÃO, A. P. M. (Ed.). Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais. Brasília: EMBRAPA, 2000. GONÇALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. (EDS.). Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba: IPEF, 2004. 421p. GONÇALVES, J.L.M.; STAPE, J.L. (EDS.) Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba, IPEF. 2002. 498p. LIMA. W.P. Impacto ambiental do eucalipto. São Paulo: EDUSP, 1996. LIMA. W.P. Impacto ambiental do eucalipto. São Paulo: EDUSP, 1996.

COMPLEMENTAR:

ATTIWILL, P.M.; ADAMS, M.A. Nutrition of eucalypts. CSIRO Publishing, Collingwood, 1996. 440 p. FONSECA, S.M; ALFENAS, A.C.; ALFENAS, R.F., BARROS, N.F.; LEITE, F.P. Cultura do Eucalipto em Áreas Montanhosas. Viçosa: SIF, 2007. 43p. NAMBIAR, S.; BROWN, A. (EDS.) Management of soil, nutrients and water in tropical plantation forests. Camberra, ACIAR Austrália/CSIRO Austrália/CIFOR Indonésia. 571p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

ATTIWILL, P. M.; LEEPER, G. W. Forest Soils and Nutrient Cycles. Melbourne University Press: Carlton., 1987. 212p. GONÇALVES, J.L.M.; MENDES, K.C.F.S.; SASAKI, C.M. Mineralização de nitrogênio em ecossistemas florestais naturais e implantados do estado de São Paulo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 25(3): 601-616, 2001. LACLAU, J.-P.; RANGER, J.; GONÇALVES, J. L. M. Biogeochemical cycles of nutrients in tropical Eucalyptus plantations: Main features shown by intensive monitoring in Congo and Brazil. Forest Ecology and Management, v. 259, n. 9, p. 1771-1785, 2010. MILLER, H. G. Forest fertilization: some guiding concepts. Forest, 54: 154-167, 1981. SILVA, E.V.; BOUILLET, J.-P. et al. Functional specialization of Eucalyptus fine roots: contrasting potential uptake rates for nitrogen, potassium and calcium tracers at varying soil depths. Functional Ecology, v. 25, n. 5, p. 996-1006, 2011. SILVEIRA .R.L.V.A.;HIGASHI ,E.N ;SGARBI,F.;MINIZ,M.R.A. Seja o doutor do seu eucalipto. POTAFÓS.arquivo Agrônomo-12. Informações Agronômicas N°93 . 2001.

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1231 Nome: Ciclagem de Nutrientes e Qualidade do Solo em Florestas

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr., 2T:1P, 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR: Guilherme Montandon Chaer. EMBRAPA Agrobiologia. Matrícula:. [email protected]

OBJETIVOS: Fornecer base teórica e aplicada aos alunos para monitorar a qualidade de solos florestais; Entender as propriedades e processos fundamentais dos solos florestais com foco na ciclagem de nutrientes; Conhecer os efeitos de práticas de manejo florestal sobre propriedades e processos do solo.

EMENTA: Ciclagem de nutrientes em florestas; qualidade de solos florestais; indicadores de qualidade do solo; uso de estatística multivariada na avaliação integrada de indicadores; índices de qualidade do solo; monitoramento da qualidade de solos florestais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. CICLAGEM DE NUTRIENTES EM FLORESTAS – ciclos biogeoquímicos; principais componentes de entrada e saída de nutrientes em florestas; transferência de nutrientes entre os sistemas solo-planta, intra-planta e inter-espécies; efeito de estruturas de plantio sobre a ciclagem de nutrientes; dinâmica da matéria orgânica em solos florestais; métodos de estudos de decomposição e ciclagem de nutrientes. 2. QUALIDADE DE SOLOS FLORESTAIS – conceitos de qualidade do solo; principais classes e características de solos de florestas tropicais; principais processos de degradação; reabilitação de solos florestais degradados. 3. INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO – principais indicadores da qualidade física, química e biológica de solos florestais; métodos e critérios de amostragem do solo; mensuração de indicadores. 4. USO DE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA NA AVALIAÇÃO INTEGRADA DE INDICADORES – preparação de matrizes de dados; transformação de dados; técnicas de ordenação; “tree models”. 5. ÍNDICES DE QUALIDADE DO SOLO – conceito de funções do solo; equações de pontuação de indicadores; definição de níveis críticos para indicadores; métodos matemáticos para a composição de índices; índices bioquímicos de qualidade do solo; utilização de softwares para modelagem e cálculo de índices. 6. MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE SOLOS FLORESTAIS – estudos de caso de monitoramento da qualidade do solo em reflorestamentos comerciais, áreas em processo de restauração ecológica e em áreas severamente impactadas; relação entre indicadores e índices

2

de qualidade do solo e a produtividade florestal.

BIBLIOGRAFIA: BARDGETT, R.D. & WARDLE, D.A. Aboveground-belowground linkages. New York: Oxford University Press Inc., 2010. (Oxford Series in Ecology and Evolution). 301p. BRADY, N.C. & WEIL, R.R. The nature and properties of soils. 14rd. ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2007. CHAER, G.M. & TÓTOLA, M.R. Impacto do manejo de resíduos orgânicos durante a reforma de plantios de eucalipto sobre indicadores de qualidade do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 31:1381-1396, 2007. CHAER, G.M. Métodos de integração de indicadores para avaliação da qualidade do solo. In: PRADO, R. B. et al, ed. Manejo e Conservação do Solo e da Água no Contexto das Mudanças Ambientais. Rio de Janeiro, Embrapa, 2010. p.309-324. CHAER, G.M.; MYROLD, D.D. & BOTTOMLEY, P.J. A soil quality index based on the equilibrium between soil organic matter and biochemical properties of undisturbed coniferous forest soils of the Pacific Northwest. Soil Biology & Biochemistry, 41:822-830, 2009. DONAGEMMA, G.K.; CHAER, G.M.; BALIEIRO, F.D.C.; PRADO, R.B.; ANDRADE, A.G.D.; FERNANDES, M.F.; COUTINHO, H.L.D.C.; CORREIA, E. & BARRIOS, E. Indicadores de qualidade do solo: descrição, uso e integração para fins de estudo em agroecossistemas. In: FERREIRA, J. M. L. A., A.P.; SANTANA, D.P.; VILELA, M.R., ed. Indicadores de sustentabilidade em sistemas de produção agrícola. Belo Horizonte, EPAMIG, 2010. p.424. FORD, E.D. The dynamics of plantation growth. In: BOWEN e NAMBIAR (Eds.) Nutrition of plantation forests. p.17-49, 1984. FORRESTER, D.I.; BAUHUS, J. e COWIE, A.L. Nutrient cycling in a mixed-species plantation of Eucalyptus globulus and Acacia mearnsii. Can. J. For. Res. 35:2942-2950, 2005. FORRESTER, D.I.; BAUHUS, J.; COWIE, A.L. e VANCLAY, J.K. Mixed-species plantations of Eucalyptus with nitrogen-fixing trees: A review. For. Ecol. Manage. 233: 211-230, 2006. GOLLEY, F.R. Ciclagem de minerais em um ecossistema de floresta úmida. São Paulo-SP: EPU/USP, 1978. 256p. LANDBERG, J.J., GOWER, S.T. Applications of physiological ecology to forest management. San Diego: Academic Press. p. 355, 1997. MCCUNE, B. & GRACE, J.B. Analysis of Ecological Communities. 1. ed. Glenden Beach, OR: MjM Software Design, 2002. MONTAGNINI, F. 2000. Accumulation in aboveground biomass and soil storage of mineral nutrients in pure and mixed plantations in a humid tropical lowland. Forest Ecology and Management, 134, 257-270. REIS, L.L. Sistema de agricultura migratória na região serrana do Estado do Rio de Janeiro: avaliação de indicadores de sustentabilidade. Seropédica: UFRRJ. 128p., 2002. REIS, M.G.F.; BARROS, N.F. Ciclagem de nutrientes em plantios de eucalipto. In: BARROS, N.F., NOVAIS, R.F. (Eds.) Relação solo-eucalipto. Viçosa-MG, Editora Folha de Viçosa, 265-301p. 1990. STAPE, J.L., BINKLEY,D., RYAN, M.G., FONSECA, S., LOOS. R.A., TAKAHASHI, E.N., SILVA, C.R., SILVA, S.R., HAKAMATA, R.E., FERREIRA, J.M., LIMA, A.M.N., GAVA, J.L., LEITE, F.P., ANDRADE, H.B.,ALVES,J.M., SLIVA, G.G.C., AZEVEDO, M.R. 2010. The Brazil eucalyptus potencial productivity project: influence of water, nutrients and stand uniformity on wood production. Forest Ecology and Managament, 259, 1684-1694. TÓTOLA, M.R. & CHAER, G.M. Microrganismos e processos microbiológicos como indicadores da qualidade dos solos. In: ALVAREZ V., V. H. et al, ed. Tópicos em ciência do solo. Viçosa, MG, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2002. p.196-276. (Tópicos em ciência do solo).

3

VOIGTLAENDER, M., LACLAU, J.P., GON<;:ALVES, J.L.M., PICCOLO, M.C.

MOREIRA, M.Z, NOUVELLON, Y., RANGER, J. BOUILLET, J.P. 2012. Introducing

Acacia mangium trees in Eucalyptus grandis plantations: consequences for soil organic

matter stocks and nitrogen mineralization. Plant and Soil, 99-111.

1

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1232 Nome: Sistemas Agroflorestais

Créditos*: 2T:1P Carga Horária: 3 cr., 2T:1P, 60h *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Eduardo Vinicius da Silva, SIAPE (UFRRJ) 1917684, [email protected]

OBJETIVOS: - Discutir conceitos que definem os Sistemas Agroflorestais e analisar as diferentes formas de uso da terra; - Fornecer subsídios para o entendimento das interações biofísicas e fisiológicas entre os componentes (árvores, culturas e pastagens/animais) de um sistema agroflorestal, bem como das suas implicações, ecológicas, econômicas e sociais; - Discutir conceitos de diferentes áreas (botânica, produção, solos e nutrição, fisiologia vegetal e animal, agrometeorologia e economia). - Ampliar a capacidade de compreensão dos alunos através do contato com diferentes situações e possibilidades de produção agrária; - Formar profissionais críticos, capazes de superar as limitações dos sistemas agroflorestais, desenvolvendo mecanismos técnicos de intervenção e viabilizando a implantação destes sistemas; - Espera-se ao final do curso que os participantes sejam capazes de desenvolver e propor adequadas recomendações técnicas frente às diversas condições e escalas encontradas em sistemas agroflorestais.

EMENTA: Introdução e conceitos. Interação entre componentes. Sistemas silviagrícolas. Consórcio entre espécies florestais e leguminosas. Sistemas silvipastoris. Sistemas agrossilvipastoris. Controle de plantas invasoras em sistemas agroflorestais. Avaliação econômica dos sistemas agroflorestais. Dinâmica de crescimento, fixação de carbono pelo componente florestal em sistemas agroflorestais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. INTRODUÇÃO E CONCEITOS 1.1 Importância dos sistemas agroflorestais 1.2 Princípios de sustentabilidade 1.3 Objetivos 1.4 Classificação 1.5 Vantagens e desvantagens 1.6 Importância das árvores 1.7 Potencial utilização dos sistemas agroflorestais

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2. INTERAÇÃO ENTRE COMPONENTES 2.1 Aspectos climáticos 2.2 Radiação solar entre os componentes 2.3 Tipos de interação 2.4 Competição no sistema 3. SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS 3.1 Definição 3.2 Escolha da espécie 3.3 Espaçamentos de plantio e arranjos estruturais 3.4 Eficiência dos Sistemas 3.5 Exemplos de sistemas 4. CONSÓRCIO ENTRE ESPÉCIES FLORESTAIS E LEGUMINOSAS 4.1 Introdução. Importância da adubação verde 4.2 Funções da adubação verde 4.3 Fixação biológica de nitrogênio atmosférico pelas leguminosas 4.4 Importância da relação C/N dos adubos verdes 4.5 Potencial utilização das leguminosas para adubação verde 4.6 Principais espécies de leguminosas utilizadas 4.7 Justificativa para consórcio entre leguminosas e espécies arbóreas 4.8 Efeitos e interações ecológicas de plantios consorciados 4.9 Manejo da adubação verde em reflorestamentos 5. SISTEMAS SILVIPASTORIS 5.1 Definição 5.2 Classificação 5.3 Escolha das espécies. Exemplos de sistemas 5.4 Compactação do solo em sistemas silvipastoris 5.5 Referenciais básicos para a implantação e manejo de sistemas silvipastoris 5.6 Considerações sobre radiação solar 6. SISTEMAS AGROSSILVIPASTORIS 6.1 Definição 6.2 Espaçamentos de plantio e arranjos estruturais 6.3 Disponibilidade de nitrogênio nos solos de sistemas agrossilvipastoris 6.4 Considerações sobre radiação solar. 7. CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS 7.1 Introdução 7.2 Dessecação da área para a implantação do sistema 7.3 Manejo de plantas daninhas pós-implantação 7.4 Manejo da pastagem 7.5 Máquinas para aplicação de herbicidas em sistemas agroflorestais 8. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS 8.1 Introdução 8.2 Importância 8.3 Avaliação econômica de projetos. 9. DINÂMICA DE CRESCIMENTO, FIXAÇÃO DE CARBONO PELO COMPONENTE FLORESTAL EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS 9.1 Introdução 9.2 Fixação do carbono pelo componente florestal 9.3 Comparação da fixação de carbono pelas espécies florestais em sistemas de monocultivo e em sistemas agroflorestais

METODOLOGIA: Provas, entrega de relatórios e apresentação de seminários.

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BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

CARVALHO, M.M., ALVIM, M.J., CARNEIRO, J.C. Sistemas agroflorestais pecuários: opções de sustentabilidade para áreas tropicais e subtropicais. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite; Brasília: FAO, 2001. 414p. COPIJN, A.N. Agrossilvicultura sustentada por sistemas agrícolas ecologicamente eficientes. Rio de Janeiro: PTA/Coordenação Nacional, 46p. 1988. DUBOIS, J.C.; VIANA, V.M.; ANDERSON, A.B. Manual agroflorestal para Amazônia. V.1. Rio de Janeiro: REBRAF 228p., 1996. FERNANDES, E. N.; PACIULLO, D.S.; CASTRO, C.R.T.; MULLER, M.D.; ARCURI, P.B.; CARNEIRO, J.C. Sistemas agrossilvipastoris na América do Sul: desafios e potencialidades, 2007. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2007, 362p. MACEDO, R. L. G.; VALE, A. B.; VENTURIM, N. Eucalipto em sistemas agroflorestais. Lavras: UFLA, 2010. OLIVEIRA NETO, S.N.; VALE, A.B.; NACIF, A.P., VILAR, M.B., ASSIS, J.B. Sistema Agrossilvipastoril: Intergração Lavoura, Pecuária e Floresta. Viçosa: SIF, 2010. 190p. PEREIRA, A.V.; PEREIRA, E.B.C.; FIALHO, J.F.; JUNQUEIRA, N.T.V.; MACEDO, R.L.G. Sistemas agroflorestais de seringueira com cafeeiro. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 77p. (Documentos, 70), 1998.

COMPLEMENTAR:

BLACK, C.; ONG, C. Utilisation of light and water in tropical agriculture. Agricultural and Forest Meteorology, v.104, p.25-47. 2000. ACDICKEN, K.G.; VERGARA, N.T. Agroforestry: classification and management. New York: John Wiley & Sons. 328p., 1990. NAIR, P.K.R. An introduction to agroforestry. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers. 499p., 1993. ONG, C.K.; HUXLEY, P. Tree-crop interactions - a physiological approach. Oxon: CAB International, 386 p., 1996. WARNER, K. Selecting tree species on the basis of community needs. FAO: Rome, 158p. (Community Forestry Field Manual, 5), 1995.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

DANIEL, O.; COUTO, L.; SILVA, E.; PASSOS, C.A.M; JUCKSCH, I.; GARCIA, R. Sustentabilidade em sistemas agroflorestais: indicadores econômicos. Ciência Florestal, v. 10, n. 1, 2000. DANIEL, O.; COUTO, L.; GARCIA, R.; PASSOS, C.A.M. Proposta para padronização da terminologia empregada em sistemas agroflorestais. Revista Árvore, v.23, n.3, p.367-370. 1999. LARCHER, W. Physiological plant ecology. London: Springer, 506p., 1995. MONTOYA, L.J.; MEDRADO, M.J.S. (Eds.) I Congresso brasileiro sobre Sistemas Agroflorestais - I Encontro sobre Sistemas Agroflorestais nos países do Mercosul. Colombo:EMBRAPA-CNPFlorestas/EMBRAPA-CPAF-RO. 1994. (Vol. I e II). SCHREINER, H.G.; BAGGIO, A.M. Culturas intercalares de milho (Zea mays L.) em reflorestamentos de Pinus taeda L. no sul do Paraná. Boletim Técnico Florestal. (8/9). p.26- 49, 1984. SILVA, M.L; VALVERDE, S.R.; PASSOS, C.A.M.; COUTO, L. Viabilidade econômica do reflorestamento do eucalipto consorciado com a cultura do feijão: um estudo de caso. Revista Árvore. v.21, n.4, p.527 - 536, 1997. SZOTT, L.T.; FERNANDES, E.C.M.; SANCHES, P. Soil-plant interactions in agroforestry systems. Forest Ecology and Management, v.45, p. 127 - 152, 1991.

2

ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1233 Nome: Uso múltiplo de florestas naturais

Créditos: 03 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas

DEPARTAMENTO DE: Silvicultura

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: Francisco José de Barros Cavalcanti, SIAPE: 0663465-6 E-mail: [email protected]

OBJETIVOS: Capacitar o aluno para a organização de informações de diferentes fontes, acerca da floresta e de seus recursos, bem como para a tomada de decisões sobre o manejo, com uso de ferramentas de informática.

EMENTA: Reunião de informações da floresta e informações bibliográficas; Perfil econômico/ecológico; Lacunas de conhecimento; Estabelecimento de prioridades; Análise técnica e econômica das alternativas; Classes de manejo; Execução e monitoramento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução Manejo florestal madeireiro x não madeireiro

Uso múltiplo de florestas

Uso integrado de florestas

2. Informação e análise

Banco de dados

Informações da floresta

Inventário florestal diagnóstico

Censo florestal

Outras fontes

Informações tecnológicas, econômicas e ecológicas

Análise de investimentos

3. Classes de manejo

Classe I – Manejo regulamentado

Classe 2 – Manejo arbitrado

Classe 3 – Registro e monitoramento

4. Execução e monitoramento

Planejamento de atividades

Produção e produtividade

Receitas e despesas

1

METODOLOGIA: A parte teórica será constituída de aulas expositivas, com uso de quadro-branco e projetor multimídia. A parte prática será constituída de operação aplicada de softwares, com ênfase no Banco de Dados e no Geoprocessamento.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA: JOHNSTON, D.R.; GRAYSON, A.J. & BRADLEY, R.T.: Planeamento florestal. Lisboa, Ed. Fundação Calouste

Gulbenkian, 1977. 795p. GÓMEZ-POMPA, A., WHITMORE, T. C. & HADLEY, M., 1991, Tropical rain forest: regeneration and

management. Blackwell, New York. 457p. BALZON, D.R.; SILVA, J.C.G.L. da; SANTOS, A. J. dos. Aspectos Mercadológicos de Produtos Florestais não

Madeireiros – Análise Retrospectiva. FLORESTA 34 (3), Set/Dez 2004, 363-371, Curitiba-PR BRAZ, E.M.; FIGUEIREDO, E.O.; FERREIRA, L.A.; OLIVEIRA, L.C. de; SILVA, Z.A.G.P. da G.; SOUZA,

J.M.A. de Manejo dos Produtos Florestais não Madeireiros da Floresta Estadual do Antimnary A Busca de um Modelo In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS, 2002, Curitiba, PR.

CAVALCANTI, F. J.de B. Metodologia e sistema computacional para uso múltiplo e integrado de florestas tropicais da Amazônia. Curitiba, 2007. 130p. Il. Anexos. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) – Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.

HIGUCHI, N. Experiências e Resultados de Intervenções Silviculturais na Floresta Tropical Úmida Brasileira. Anais: O Desafio das Florestas Neotropicais. 1991. Curitiba 7 a 12 de abril. Universidade Federal do Paraná.

HOMES, T. P.; BLATE, G. M.; ZWEEDE, J. C.; PEREIRA JUNIOR, R.; BARRETO, P.; BOLTZ, F. Custos e benefícios financeiros da exploração florestal de impacto reduzido em comparação à exploração florestal convencional na Amazônia Oriental. Belém: Fundação Floresta Tropical, 2002. 69p.

SILVA, J. de A. Quebrando castanha e Cortando seringa. RJ EDUR. 2003. 136p.:il. SILVA, J. de A. Análise Quali-Quantitativa da Extração e do Manejo dos Recursos Florestais da Amazônia

Brasileira: Uma Abordagem Geral e Localizada (Floresta Estadual do Antimari-AC) Curitiba, 1996. 547f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) – Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.

COMPLEMENTAR: IBAMA/LPF. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Laboratório de

Produtos Florestais. Madeiras das Amazônia Características e Utilização. V.3 – Amazônia Oriental. 1997 Brasília.

ITTO. The Case for Multiple-Use Management of Tropical Hardwood Forests. Harvard University Cambridge. Massachusetts. 1988.

MMA/SUFRAMA/SEBRAE/GTA(a). Produtos Potenciais da Amazônia. Brasília. Prismatic. 1998.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS: http://www.dcf.ufla.br/cerne/

http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/

http://www.sif.org.br/arvore/arvore.asp

http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/

http://200.17.237.182/fupef2/index.php?secao=revista

http://www.remade.com.br/pt/revista.php

http://acta.inpa.gov.br/

http://cienciahoje.uol.com.br/

http://www.ibama.gov.br/ojs/index.php/braflor

http://www.if.ufrrj.br/revista/

http://www.ufra.edu.br/biblioteca/index.htm

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1234 Nome: MENSURAÇÃO FLORESTAL

Créditos*: 03 Carga Horária: 03 cr, 02T:01P, 60 h carga horária total *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULUTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): MARCO ANTONIO MONTE – SIAPE (1972555) [email protected]

OBJETIVOS: Proporcionar aos estudantes conhecimentos técnico-científicos sobre a mensuração e modelagem da produção florestal, a fim de capacitá-los a desenvolverem atividades, nessa área, em empresas públicas ou privadas.

EMENTA:

Regressão linear na mensuração florestal. Relação hipsométrica. Equações volumétricas. Função de afilamento e quantificação de multiprodutos. Classificação da capacidade produtiva. Crescimento e modelagem do crescimento e produção florestal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO FLORESTAL - Regressão linear simples e múltipla. Avaliação de modelos de regressão. Relação hipsométrica: a relação diâmetro-altura, modelos de relação hipsométrica. Modelos volumétricos: ajuste de equação de volume.

FUNÇÃO DE AFILAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DE MULTIPRODUTOS – Modelos de taper. Modelos de multiprodutos.

CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA – Conceitos. Curvas de índice de local. Métodos de classificação da capacidade produtiva. Alternativas para construção de curvas de índice de local. Tipos de dados para construção de curvas de índice de local. Método da curva-guia. Método de Hammer. Método da predição de parâmetros. Método da equação das diferenças. Método utilizando os índices de local definidos preliminarmente. Comparação de índice de local com diferentes idades-índice.

MODELAGEM DO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO FLORESTAL – Componentes do crescimento. Tipos de crescimento. Relações entre crescimento, produção e idade. Importância, causa e tipos de mortalidade de árvores. Modelos e dados para estimar a mortalidade regular. Amostragem para estudos de crescimento e produção. Modelo de crescimento e produção em nível de povoamento. Modelos de distribuição diamétrica.

1

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

CAMPOS, J. C. C.; LEITE, H. G. Mensuração florestal: perguntas e respostas. 4. ed. Viçosa, MG: UFV, 2013. 605 p.

CLUTTER, J.L.; FORSTON, J.C.; PIENNAR, L.V.; BRISTER, G.H.; BAILEY, R.A. Timber management: a quantitative approach. Krieger: Malabar, Fl. 1992. 333 p. (Reprint).

DAVIS, L. S.; JOHNSON, K. N. Forest management. 3. ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1987. 780 p.

DAVIS, L. S.; JOHNSON, K. N.; BETTINGER, P.; HOWARD, T. E. Forest management: to sustain ecological, economic, and social values. New York, NY: McGraw-Hill, 2005. 804 p.

COMPLEMENTAR:

AVERY, T. E.; BURKHART, H. E. Forest Measurement. McGraw-Hill, New York. 1983.

HUSH, B.; MILLER, C. I.; BEERS, T. W. Forest Mensuration. John Wiley & Sons, New York. 1982.

LOETSCH, F.; HALLER, K. E. Forest Inventory. BLV-Munchen: Basel. Wien. 1964. v. 1, 436 p.

LOETSCH, F.; HALLER, K. E; ZOHER, F. Forest Inventory. 2.ed. BLV Verlagsgesellschaft: Munich, 1973. v. 2. 469 p.

SOARES, C. P. B.; PAULA NETO, F.; SOUZA, A. L. Dendrometria e inventário florestal. 2.ed. Viçosa: UFV, 2011. 272 p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Ciência Florestal. Forest Ecology and Management. Journal of Environmental Management. Revista Árvore. Revista Cerne. Silva Lusitana.

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1235 Nome: MANEJO DE PLANTAÇÕES FLORESTAIS

Créditos*: 03 Carga Horária: 03 cr, 02T:01P, 60 h carga horária total *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: SILVICULUTURA

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): MARCO ANTONIO MONTE – SIAPE (1972555) [email protected]

OBJETIVOS: Proporcionar aos estudantes conhecimentos técnico-científicos sobre a modelagem e otimização da produção florestal, a fim de capacitá-los a desenvolverem atividades, nessa área, em empresas públicas ou privadas.

EMENTA: Introdução. Modelagem do crescimento e produção florestal. Desbaste florestal. Rotação florestal. Pesquisa operacional aplicada ao manejo florestal. Regulação da produção de florestas equiâneas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: ROTAÇÃO FLORESTAL - rotação técnica e rotação econômica.

PESQUISA OPERACIONAL APLICADA AO MANEJO FLORESTAL - A Pesquisa Operacional no contexto da Ciência florestal. Programação Linear: conceitos, método gráfico, simplex e análise de sensibilidade. Programação Inteira: conceitos e algoritmo branch-and- bound.

REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE FLORESTAS EQUIÂNEAS - Conceitos relacionados à regulação florestal. Técnicas de otimização utilizadas regulação florestal. Problema de regulação florestal (corte/colheita): Modelo I e modelo II. Restrição de área. Restrições volumétricas. Modelagem e uso de softwares em regulação florestal.

DESBASTE FLORESTAL - Efeito do desbaste na produção. Regimes de desbaste. Manejo de povoamentos florestais desbastados.

1

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

CAMPOS, J. C. C.; LEITE, H. G. Mensuração florestal: perguntas e respostas. 4. ed. Viçosa, MG: UFV, 2013. 605 p.

CLUTTER, J.L.; FORSTON, J.C.; PIENNAR, L.V.; BRISTER, G.H.; BAILEY, R.A. Timber management: a quantitative approach. Krieger: Malabar, Fl. 1992. 333 p. (Reprint)

DAVIS, L. S.; JOHNSON, K. N.; BETTINGER, P.; HOWARD, T. E. Forest management: to sustain ecological, economic, and social values. 4. ed. Long Grove: Waveland Press Inc., 2005. 804 p. (Reissued).

DYKSTRA, D. P. Mathematical programing for natural resource manegement. New York, NY: McGraw-Hill, 1984. 318 p.

HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. 848 p.

COMPLEMENTAR:

BETTINGER, P.; BOSTON, K.; SIRY, L. P.; GREBNER, R. L. Forest Management and Planning. San Diego, CA: Elsevier, 2009. 331 p. BUONGIORNO, J.; GILLES, J. K. Decision methods for forest resource management. San Diego, CA: Elsevier, 2003. 439 p. DAVIS, L. S.; JOHNSON, K. N. Forest management. 3. ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1987. 780 p. GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. L. Otimização combinatória e programação linear: modelos e algoritmos. 2. ed. Rio de Janeiro-RJ: Elsevier, 2005. 518 p. KANGAS A.; KANGAS, J.; KURTTILA, M. Decision support for forest management. Springer: 2008. 236 p LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. 223 p. LEUSCHNER, W. A. Introduction to forest resource management. New York: John Wiley and Sons, Inc., 1984. 298 p. LEUSCHNER, W. A. Forest regulation, harvest scheduling, and planning techniques. New York: John Wiley and Sons, Inc., 1990, 281 p.

SCHNEIDER, P. R.; SCHNEIDER, P. S. P. Introdução ao manejo florestal. Santa Maria, RS: FACOS-UFSM, 2008. 566 p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Ciência Florestal. European Journal of Operational Research. Forest Ecology and Management. Forest Policy and Economics. Journal of Environmental Management. Revista Árvore. Revista Cerne. Silva Lusitana.

1

3

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-13XX Nome: Anatomia e Identificação da Madeira

Créditos*: 03 Carga Horária: 02T - 01P, carga horária total: 60 hs

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: de Produtos Florestais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: João Vicente de Figueiredo Latorraca, SIAPE 1216943, [email protected]

OBJETIVOS: Apresentar ao aluno de pós-graduação a estrutura anatômica de coníferas e folhosas, bem como as características peculiares que distinguem as principais espécies comerciais brasileiras

EMENTA: Importância da Anatomia para identificação e estudos da qualidade da madeira. Propriedades sensoriais importantes para identificação da madeira e suas relações com a qualidade da madeira. Estrutura macro, micro e sub-microscópica da madeira de coníferas e folhosas. Técnicas de identificação de madeiras.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Conceitos, objetivos e importância da anatomia da madeira;

Propriedades sensoriais da madeira;

Estrutura macro e microscópica da madeira de coníferas;

Estrutura macro e microscópica da madeira de folhosas;

Aplicação de Normas para descrição anatômica de madeiras;

Reconhecimento macro e microscópicos dos tecidos lenhosos que

auxiliam na identificação (tipos e classificação);

Descrição e identificação das principais madeiras comercias

brasileiras;

Elaboração de chaves dicotômicas.

3

METODOLOGIA: Serão realizadas aulas teóricas e práticas abordando todos os assuntos do conteúdo programático. A avaliação do desempenho acadêmico será realizado através de aplicação de provas teóricas e práticas, seminários e trabalhos práticos.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA: BURGER, L.M. & RICHTER, H.G. Anatomia da madeira. Nobel. São Paulo,

1991. CORADIN, V. & MUÑIZ, G. Normas de procedimentos em estudos de

anatomia da madeira - I Angiospermae II Gimnospermae. Brasília, 1991.

CUTTER, E.G. 1986. Anatomia Vegetal. Parte I. Células e Tecidos. Trad. Gabriela V.M.C. Catena. 2a edição, SP, Editora Roca, 304p.

CUTTER, E.G. 1987. Anatomia Vegetal. Parte II. Órgãos Experimentos e Interpretação. Trad. G.V.M.C. Catena. 1a. ed. São Paulo, Ed. Roca, 336p.

ESAU, K. 1974. Anatomia das Plantas com Sementes. Trad. Berta L. Morretes. Ed. Edgard Blucher, SP, 293p.

FAHN, A. 1978. Anatomia Vegetal. Edit. H. Blume, Madrid, 643p.

GEMMELL, A.R. Anatomia do Vegetal em Desenvolvimento. 1981, EDUSP, 73p.

MAINERI, C. & CHIMELO, J. P. Fichas de características de madeiras brasileiras. IPT. 1971.

MAINERI, C. & PEREIRA, J.A. Madeiras do Brasil. 1965, IPT, 282p.

ROBERTS, L. W.; GAHAN, P. B.; ALONI, R. Vascular differentiation and plant growth regulators. Springer-Verlag. Berlin. 1988. 154 p.

RUZIN, S. E. Plant Microthechnique and Microscopy. Oxforf University Press. New York. 1999. 321 p.

SOUZA, M. H.; MAGILANO, M. M.; CAMARGOS, J. A.. A. Madeiras Tropicais Brasileiras. IBAMA/LPF. 1997.

PANSHIN. A. J. & ZEEUW, C. Texbook of wood tecnology, structure, identification, properties, and uses of the commercial woods of the United States and Canada. 4 ed. McGraw Hill. New York, 1980.

COMPLEMENTAR: Material de aula preparado pelo docente

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS: IAWA Journal, http://www.iawa-website.org/publications.html

2

Floresta e Ambiente, www.floram.org European Journal of Wood and Wood Products, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/107

Journal of Wood Science, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/10086

Wood Science and Technology, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/226

Revista Scientia Forestalis, http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/

Revista Árvore, http://revistas.cpd.ufv.br/arvoreweb/index.php Revista Cerne, http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_serial&pid=0104-7760&lng=en&nrm=iso

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-13XX Nome: Práticas em Tecnologia do Processamento Madeireiro

Créditos*: 02 Carga Horária: 02P carga horária total: 60 hs

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: de Produtos Florestais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: João Vicente de Figueiredo Latorraca, SIAPE 1216943, [email protected] Alexandre Monteiro de Carvalho, SIAPE XXXXXX, [email protected]

Edvá Oliveira Brito, SIAPE XXXXX, [email protected] OBJETIVOS: Estabelecer um embasamento prático quanto ao Processamento Mecânico da Madeira em Serrarias, na Secagem e Preservação da Madeira, abordando, os principais métodos e equipamentos empregados. Visitas à empresas serão realizadas no intuito de por em prática os conhecimentos adquiridos.

EMENTA: Aplicação prática dos métodos de desdobro de toras; desenvolvimento de programas de secagem e execução da secagem em estufa convencional e ao ar livre; aplicação de métodos de preservação da madeira em condições atmosférica e a vácuo-pressão. Avaliação prática da qualidade dos processos e produtos oriundos do processamento mecânico da madeira, secagem e preservação da madeira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

PARTE I: PROCESSAMENTO MECÂNICO

Classificação de toras no campo;

Elaboração de planos de corte de toras objetivando eliminação de

defeitos e aproveitamento máximo da madeira;

Levantamento do fluxo operacional e acompanhamento do

funcionamento e manutenção dos equipamentos de serraria e

marcenaria do campus da UFRRJ, levantando os ponto positivos e

negativos com elaboração de sugestões para melhoria;

2

Processamento de toras em Serra de Fita vertical e horizontal;

Elaboração de um projeto de serraria

PARTE II: SECAGEM DA MADEIRA

Prática de secagem em estufa e ao ar - comparação entre os

métodos;

Avaliação da contração radial, tangencia, volumétrica e

determinação do ponto de saturação das fibras durante o processo

de secagem;

Estimativa do teor de umidade das amostras de controle durante o

processo de secagem;

Desenvolvimento de Programas de secagem;

Secagem da madeira em estufas e ao ar livre;

Avaliações de defeitos de secagem;

Projetos de secadores.

PARTE III: PRESERVAÇÃO DA MADEIRA

Identificação dos principais agentes biodeterioradores da madeira;

Avaliação da durabilidade natural da madeira;

Tratamento da Madeira roliça ou processada sob pressão

atmosféricas;

Tratamento da Madeira roliça ou processada sob vácuo- pressão;

Avaliação do processo de preservação.

METODOLOGIA: O ensino será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas, seminários apresentados pelos alunos, trabalhos de revisão bibliográfica, de laboratórios e de campo e palestras.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

1. ALBUQUERQUE, C. E. C. Processamento Mecânico da Madeira.

UFRRJ, 1997.

2. BROWN, N. C. La industria maderera. México, 1965.

3. DENIG, J., WENGERT, E.M., SIMPSON, W.T. Dry hardwood lumber .

Madison, WI: U.S. Department of Agriculture; Forest Service; Forest

3

Products Laboratory, 2000. 138 p. (FPL-GTR- 118). 4. FOLKEMA, M. P. Handbook on portable bandsaw-type sawmills.

1992 5. FOREST PRODUCTS LABORATORY. Air drying of lumber. Madison, WI:

U.S. Department of Agriculture; Forest Service; Forest Products Laboratory, 1999. 62 p. (FPL-GTR- 117)

6. GALVÃO, A . P.M., JANKOWSKY, I.P. Secagem racional da madeira.

São: Nobel, 1985. 7. GOMIDE, J. L. Serraria. Viçosa, 1973.

8. GOMIDE, J.L. – Secagem da Madeira – Viçosa – Imprensa Univ. –

1969.

9. GROSSER, D. Defeitos da madeira. Curitiba: FUPEF, 1979

10. KOLLMANN, F.F.P., CÔTÉ, W. A. Principles of Wood – Science and

Technology – New York – 1968. 11. MARTINS, V.A. Secagem da madeira Serrada. Brasília: IBDF/DPQ –

LPF, 1988.

12. MELLO, G. R. Processamento mecânico da madeira. Piracicaba.

1978 13. PONCE, R.H. e WANTAI, LT. Manual de Secagem da Madeira. Brasília:

STI/IPT, 1985.

14. REVISTA DA MADEIRA. ABPM, Curitiba, PR.

15. SIAU, J. F. Flow in Wood. Syracuse, NY. University Press. 1971.

16. SIMPSON, W.T. Dry Kiln – Operator’s Manual. Madison, WI: U.S.

Department of Agriculture; Forest Service; Forest Products Laboratory, 1991. 274 p. (Agriculture Handbook n°. 188).

17. SKAAR, C. Water in wood. Syracuse, NY. University Press. 1972.

18. SOUZA, P. F. de. Indústria madeireira. 1 ed, Rio de janeiro: Imprensa

nacional, 1947.

19. SUDAM/CTM. Rendimento em serrarias de trinta espécies de

madeira amazônicas. Belém, 1981.

20. TOMASELLI, I. Secagem da Madeira. Curitiba: FUPEF, 1979.

21. TUSET, RINALDO & DURAN, FERNANDO. Manual de maderas

comerciales, equipos y processos de utilizacion. Ed. Hemisferio Sur, Montivideo. 1979.

22. WILLINSTON, M. Lumber manufacturing. 1976

4

COMPLEMENTAR: Material de aula preparado pelo docente

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

IAWA Journal, http://www.iawa-website.org/publications.html

Dendrochronologia, http://www.journals.elsevier.com/dendrochronologia/

Floresta e Ambiente, www.floram.org European Journal of Wood and Wood Products, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/107

Journal of Wood Science, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/10086

Wood Science and Technology, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/226

Revista Scientia Forestalis, http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/

Revista Árvore, http://revistas.cpd.ufv.br/arvoreweb/index.php Revista Cerne, http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_serial&pid=0104-7760&lng=en&nrm=iso

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL

DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA CÓDIGO: IF 1325

CRÉDITOS: 3-0 (T-03 )

Deterioração e Preservação da Madeira

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS

INSTITUTO DE FLORESTAS

OBJETIVO DA DISCIPLINA: - Esclarecer a natureza química da madeira e sua susceptibilidade a decomposição biológica (macro e microrganismos) e agentes físicos.

- Falar sobre a decomposição dos componentes da madeira (celulose, hemicelulose e lignina) e o sistema exo-enzimático envolvido, e reações degradação biológica.

- Toxidez e tipos de preservativos e sua importância para a durabilidade da madeira.

- Mostrar os métodos de tratamento de madeira. - Mostrar a importância do uso de produtos retardantes de fogo e produtos

impermeabilizantes.

EMENTA: Natureza química da madeira, resistência natural, degradação da madeira e seus componentes por microrganismos e agentes físicos, ataque por microorganismos terrestres e aquáticos, teoria de toxidade, importância e tipos de preservativos, métodos de tratamento da madeira, produtos químicos para retardância de fogo e impermeabilidade da madeira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Degradação da madeira

a. Agentes bióticos e abióticos

2.Resistência Natural

3.Preservação da Madeira

a. Produtos químicos

b. Processos de Tratamento

b1. Processos sem pressão

b2. Processos com pressão artificial

BIBLIOGRAFIA BARRASA, J.M. et al. Ultrastrutural aspects of fungal delignnification of chilean by

Ganoderma australe and Phlenia chrusocrea. A study of natural and in vitro degradation. Berlin Holzforshung 46( ):1-9.1992.

BERNDT, H. et al. Thermal degadation of wood treated with fire retardands. II Strenght losses. Holzforshung Berlin. 44(12):439-444. 1990.

BROW, H.P. ; PANSHIN, A.J.; FORSAITH, C.C. Textbook of wood tecnology. McGraw-Hill, New York. 1980, 652 p.

FEIST, W.C. Weatering performance of painted wood protreated with water repallent preservatives. Forest Products Journal. 40(7/8):21-26. 1990.

FENGEL , D.; WEGENER, G. Wood Chemistry Ultrastructure Reation. Walter de Gruyler. New York. 1989.

HIGUCHI, T. Biosynthesis and degradation of wood components. Academic Press. Florida. 1985.

IPT - Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo. Manual de Preservação da Madeira. vol. I and II. 1986.

KOLLMANN, F.F.P.; KOENZI, E.W.; STAMM, A.J. Principles of wood science and tecnology. vol. I and II. Syracuse University Press, Syracuse. New York. 1973.

NICHOLAS, D.D. Wood Deterioration and Its Prevetion by Preservatives treatments. vol. I and II. Syracuse University, Syracuse. New York. 1973.

OLIVEIRA, J.TI; TOMASELLO,M.I; JOSÉ DE CASTRO SILVA,J.C. Resistência natural da madeira de sete espécies de eucalipto ao apodrecimento. Rev. Árvore vol.29, no.6, p. 993-998, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL

DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IF 1327

CRÉDITOS: 03 (T-02 P-01 )

NOME: Painéis à Base de Madeira

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS

INSTITUTO DE FLORESTAS

OBJETIVO DA DISCIPLINA: Familiarização com Moderna tecnologia, laminação da madeira, compensado e indústrias de painéis a base de madeira; propriedades dos produtos relacionados com as variáveis do processo e da espécie; usos mercados para estes produtos.

EMENTA: Laminação; equipamento, condicionamento, transporte, secagem e acabamento. Compensado; espécies para fabricação, estáhio da fabricação, adesivos, tipos “Standards” e usos e fatores que afetam a utilização da madeira. Painéis a base de madeira: tipos de aglomerados, chapas de fibras, suas características estágios na produção, efeitos das espécies e do tipo de matéria - prima sobre as propriedades dos painéis; variáveis que afetam os painéis; características mais importantes e uso. Produtos compostos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1.Laminação de madeiras a. Tornos b. Faqueadeiras

2.Fabricação de compensados a. Ensaios físicos-mecânicos

3.Chapas de Partículas a. MDP b. OSB c. Ensaios físicos-mecânicos

4.Chapas de Fibras a. Baixa densidade b. MDF c. HDF d. Ensaios físicos-mecânicos

BIBLIOGRAFIA

......... 1974 a. Particleboard, Vol. 2, Techonology, Carbondale, Illinois; Southern Illinois University Press.

BALDWIN, R. F. 1975. Phywood Manufaturing Pratices - Miller Freeman.

FOOD and Agriculture Org. of United Nations 1976. Proceedings of the World. Consultation on Wood - Base Panels, heldin New Delhi, India, February 1975. Bussels: Published in agreement with FAO of th UN by Miller Freeman Publications.

JAYNE, B. A., ED. 1972. Theory and Design of wood and Fiber Composite Materials Syracuse, New York. Syracuse University Press.

KOCH, P. 1964. Wood Machining Processes. New York. Ronald Press.

KOLLMANN, F. P.; W. KUENZI; and A. S. STAMAN. 1975. Principles of wood Science and Techonology. Vol. 2, Wood Base Materials. New York, Heidelberg, and Berlim. Springer - Verlog.

MALONEY, T. M. 1977. Modern Particleborad Bc. Dry - Process Fiberborad Manufacturing. Miller Freeman.

MALONEY, T. M. ed. 1967 - 80. Proceedings of the Washington State University Partcleboard Symposium, nº 1 - 14. Pullman, Washington: Engineering Extension Service, WSU.

MOLESMI, A. A. 1974 a. Particleboar Vol. 1, Materials, Carbondale, Illinois: Southern Illinois University Press.

Pedrazzi, C. et al. Qualidade de chapas de particulas de madeira aglomerada fabricadas

com residuos de uma indtistria de celulose. Ciencia Florestal, v. 16, n. 2, p. 201-212.

REICHBOLD CHEMICALS, 1966. Adhesive factors for consideration in manufacture of

pine phywood. Tuscaloosa, Ala.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1332-1

Nome: ENTOMOLOGIA FLORESTAL

Créditos*: 3 (ver Obs.) Carga Horária: cr 3 = 1T:2P, 75horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Produtos Florestais

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): ACACIO GERALDO DE CARVALHO SIAPE (UFRRJ) 6387314 [email protected]

OBJETIVOS: Tomar conhecimento dos principais espécies de insetos associados às florestas naturais e

plantadas, suas interações e técnicas de controle.

EMENTA: Estudo da Entomofauna em florestas naturais e plantadas suas interações e controle biotécnico dos

insetos praga.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução: importância dos insetos nas florestas. 2. Fatores que afetam a interação inseto-planta. 3. Importância do estudo da biologia e etologia dos insetos. 4. Classificação dos insetos. 5. Fatores associados aos insetos praga. 6. Fases de desenvolvimento dos insetos: ovo, larva, pupa e adulto. 7. Morfologia e duração das fazes. Influência das condições ambientais. 8. Determinação do período de incubação e viabilidade de postura. 9. Determinação dos períodos de pré-postura, postura e pós-postura, longevidade por

sexo e acasalamento dos adultos. 10. Efeito dos fatores ambientais nas fases de desenvolvimento de insetos e fungos

associados. 11. Métodos para estimar a temperatura base das diferentes fases do ciclo biológico. 12. Determinação do número de ínstar, medição da cápsula cefálica. 13. Alimentação dos adultos. Estudo dos insetos associados aos florestamento,

reflorestamento e arborização urbana. 14. Alternativas de controle.

METODOLOGIA: Aulas Teóricas:exposição de conteúdos, leitura de artigos, elaboração de resumos – exposições – críticas, avaliação da metodologia. Aulas práticas: Coleta de amostras de insetos em plantios e fragmentos florestais, avaliação de danos em folhagens, frutos e sementes. Confecção de tabelas e gráficos de flutuação populacional. Prática de rotina de laboratórios e emissão de Laudo Técnico.

2

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

ALVES, S. B. Controle microbiano de insetos. São Paulo: Manole, 1986. 167 p. COSTA, E. C.; D’AVILA, M. CANTARELLI, E.B. & MURARI, A.B. Entomologia Florestal. Ed. UFSM, 2011. 244 p. GALLO, D. SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BERTI-FILHO, E.. Manual de

Entomologia - Pragas das plantas e seu controle. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, 1970. 858 p.

LIMA, A. M. C. 1950. Insetos do Brasil. Rio de Janeiro. ENA, 12 volumes. (Série Didática). PEDROSA-MACEDO. J. H. Manual de pragas em florestas - pragas do Sul do Brasil. IPEF/SIF. 1993. 112 p. SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BARBIN, D.; VILLA NOVA, N. A. Manual de

Ecologia dos Insetos. São Paulo, Ed. Ceres, 1976. 419 p.

COMPLEMENTAR:

HADDAD, M. L.; PARRA, J. R. P. Métodos para estimar os limites térmicos e a faixa ótima de desenvolvimento das diferentes fases do ciclo evolutivo dos insetos . Piracicaba, Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz”, FEALQ, USP (Série Agricultura e Desenvolvimento), 1984. 12 p.

CONFERENCIA REGIONAL DA VESPA DA MADEIRA. Sirex noctilio da América do Sul. Florianópolis. SC. Anais... Colombo. EMBRAPA-CNPF/FAO/USDA-Forest Service. 1993. 273 p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Biotemas

Floresta e Ambiente Revista Floresta Revista Árvore Scientia Forestalis.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1335 Nome: Qualidade da Madeira

Créditos*: 03 Carga Horária: 02T - 01P, carga horária total: 60 hs

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: de Produtos Florestais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: João Vicente de Figueiredo Latorraca, SIAPE 1216943, [email protected]

OBJETIVOS: Conhecer a organização anatômica-estrutural da madeira entendendo a qualidade como processo resultante da via fisiológica de formação, de modo a enumerar os parâmetros de qualidade para os diversos fins. Ser capaz de propor alterações em práticas que afetem a qualidade conhecendo sua utilização.

EMENTA: Madeira como principal produto da floresta. Mecanismo de formação da madeira. Estrutura anatômica e qualidade da madeira. Influência dos extrativos na qualidade da madeira. Índices, variação e práticas que alteram qualidade. Qualidade da madeira para os principais processos tecnológicos. Efeito de fatores ambientais sobre a qualidade da madeira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Valores diretos e indiretos da floresta: a madeira como principal

produto da floresta;

Mecanismos de formação da madeira: crescimento primário e

secundário. Estrutura da parede celular, Métodos de investigação da

formação e ritmo de crescimento do xilema secundário;

Qualidade da madeira: conceituação, parâmetros e metodologia de

avaliação - densidade da madeira; madeira juvenil e adulta; cerne e

alburno; lenho inicial e tardio; anéis de crescimento; lenho normal e

de reação, tensões de crescimento; outras características

(composição química, grã, nós, etc);

Índices da qualidade da madeira;

Correlação entre a estrutura anatômica e a qualidade da madeira;

2

Influência dos extrativos na qualidade da madeira: coloração, odor,

gosto, durabilidade natural, etc;

Variações da qualidade da madeira entre locais, espécies,

procedências, entre e dentro das árvores;

Variação das propriedades em função da forma da árvore

(tortuosidades, bifurcação ou aforquilhamento, conicidade,

sapopemas, excentricidade, nodosidade, sulcos).

Práticas usuais que alteram qualidade: melhoramento e tratos

silviculturais (Taxa de crescimento, rotação, espaçamento, desrama,

desbaste, fertilização, fogo, etc.);

Qualidade da madeira para os principais processos tecnológicos:

colagem, secagem e preservação, usinagem, dissociação,

combustão, etc.

Avaliação da qualidade da madeira em tora e serrada.

METODOLOGIA: O ensino será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas, seminários apresentados pelos alunos, trabalhos de revisão bibliográfica, de laboratórios e de campo e palestras.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA: BORTOLETTO Jr., G. Estudo da qualidade da madeira de Pinus taeda L. proveniente de árvores adultas atingidas por incêndio florestal. Curitiba: 1999. 119 p. Tese (Doutorado) Curso de Pós-graduação em Engenharia Florestal. UFPR.

BRASIL, M. A. M. & FERREIRA, M. Variação da densidade básica da madeira de Eucalyptus saligna Sm., Eucalyptus alba Reinw e Eucalyptus grandis Hill ex Maiden aos 5 anos de idade em função do local e espaçamento. IPEF, 1971.

BROWN, W. H.; PASHIN, A. J.; FORSAITH, C. C. Textbook of wood technology - II. New York: Mc Graw - Hill, 1952, 783 p.

BURGER, L.M. & RICHTER, H.G. Anatomia da madeira. Nobel. São Paulo, 1991.

DADSWELL, H.E. The growth characteristic and their influence in wood structure and properties.: Div. of Build. Res, 1957. 19p.

DESCH, H. E. Timber: it's structure and properties. London: Mc Millan, 1982, 350 p.

FIELDING, J. M. The influence of silvicultural practices on wood properties.

3

International Review of Forestry Research, v. 2, 1967.

FONSECA, F. M. A; LOUZADA; J. L. P. C. Variação na madeira de Pinus pinaster Ait. O comprimento e s dimensões transversais das fibras. A densidade, o crescimento e a qualidade físico-mecânica da madeira. Série Técnico-científica (35) - UTAD, 242p., 2000.

HAYGREEN, J. G. & BOWYER, J. L. Forest Products and Wood Science. An Introduction. The Iowa University Press. 1982. 495 p.

JANKOWSKY, I.P. Madeira juvenil: formação e aproveitamento industrial. Circular Técnica IPEF, Piracicaba, n.81, p.18, 1979 a.

KLOCK, U. Qualidade da madeira juvenil de Pinus maximinoi H.E. Moore. 2000. Curitiba. Tese de Doutorado. 291 p. Universidade Federal do Paraná. Curso de Engenharia Florestal

KOLLMANN, F.F.P & COTÊ JR., W.A. Principles of wood science and technology. Berlin, Springer, 1968. 2v.

LARSON, P. R.; KRETSCHMANM, D. E.; CLARKIII, A.; ISEBRANDS, J. G. Formation and properties of juvenile wood in southern pines. A synopsis Gen. Tch. Rep. FPL – GTR – 129. Madison, WI; U.S. Department of Agriculture , Forest, Sevice, Forest Products Laboratory, 42 p., 2001.

LOUSADA, J. L. P. C. Variação fenotípica e genotípica em características

estruturais na madeira de Pinus pinaster Ait. Comprimento da fibras e a densidade até aos 80 anos de idade das árvores. Parâmetros genéticos na evolução juvenil – adulto dos componentes densidade da madeira. Série Didática (143) - UTAD, Vila Real, 293 p., 2000.

MUÑIZ G.I.B. Caracterização e Desenvolvimento de Modelos para estimar as propriedades e o Comportamento na Secagem da Madeira de Pinus elliotti e Pinus taeda L. Tese de Doutorado. 1993 Universidade Federal do Paraná. Curso de Engenharia Florestal

PANSHIN. A. J. & ZEEUW, C. Texboob of wood tecnology, structure, identification, properties, and uses of the commercial woods of the United States and Canada. 4 ed. McGraw Hill. New York, 1980.

ZOBEL, B. & SPRAGUE, J. R Juvenile wood in Forest tress. Ed. Springer. 1998. 300 p.

COMPLEMENTAR: BAAS, P & CARLQUIST, S. A comparison of the ecological wood anatomy of the floras of southern California and Israel. IAWA Bulletin, 6 (4): 394-54, 1985.

BENDTSEN, B.A. Properties of wood from improved and intensively managed tress. Proc.: Impact of the changing quality of timber resources. Forest Prodcts Research Society. 1978.

BENDTSEN, B.A. & SENFT, J. Mechanical and anatomical properties in

4

individual growth rings of plantation-grown eastern cottonwood and Loblolly Pine. Wood and Fibre Science. 1986, VE 18 (1) : 21- 38p.

BISSET, I.J.W.; DADSWELL, H.E. The variation in cell length within one growth ring of certains angiosperms and gymnosperms. Aust. For., v.14, p.17-29, 1950.

CASTRO e SILVA, J. A influência dos tratamentos silviculturais na qualidade da madeira. Revista da Madeira, ano 10, nº 55, p. 62 – 65, 2001.

CLARK, A. & SAUCIER, J. R. Influence of initial planting density, geografhic location and species on juvenile formation in southern pine. Forest Product Journal. V. 39, p. 42-48, 1989.

COWN, D. J. wood density of radiata pine: its variation and manipulation. New Zealand Journal of Forestry Science. V. 19, p. 84-94, 1974.

COWN, D. J. Radiata pine: wood age and wood property concepts. New Zealand Journal of Forestry Science. V. 10, n. 3. p. 504-507, 1980.

HARRIS, J. M. Effect of rapid growth on wood processing. IUFRO XVII World Congress. Japão, p. 117-125, 1981.

KELLINSON, R. C. Characteristics affecting quality of timber from plantations, their determination and scope for modification. In: IUFRO XVII World Congress. (17. Kioto: 1981) Division 5 Forest Products. P. 77-87.

LATORRACA, J. V. F. & ALBUQUERQUE, C. E. C. de. Efeito do rápido crescimento sobre as propriedades da madeira. Floresta e ambiente, V. 7, n. 1, 2000, p. 279-291.

MONTAGNA, R.G.; CARON NETO, M.; PETLA, R.M.; DA ROSA, S.R.N.

Contribuição ao estudo da densidade básica de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO (2.:1973: Curitiba). Anais. Curitiba: FIEP, 1974, p.252-254

PALLET, R. Growth and fibre yield of Pinus patula and Pinus elliottii pulpwood plantation at high attitude in Mpumalanga. Southern African Forestry Journal, 187: 11 – 17, 2000.

REZENDE, M. A. , QUINTANA, I. R.; TAYLOR, E. Utilização da radiação gama do 241am no estudo dos anéis de crescimento de árvores como parâmetro de qualidade e fonte de informações ambientais. Revista floresta, 29 (1), 2000.

SENFT, J. F. Pratical significance of juvenile wood for the user. In: 18 0

IUFRO World Congress. Iuguslávia, p. 261-271, 1986.

SUDO, S. Wood quality research in Japan. In: IUFRO World Congress, Kyoto, Japan. Procedings Kyoto, 1981 p. 89-101

Material de aula preparado pelo docente

5

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

IAWA Journal, http://www.iawa-website.org/publications.html

Floresta e Ambiente, www.floram.org European Journal of Wood and Wood Products, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/107

Journal of Wood Science, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/10086

Wood Science and Technology, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/226

Revista Scientia Forestalis, http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/

Revista Árvore, http://revistas.cpd.ufv.br/arvoreweb/index.php

Revista Cerne, http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_serial&pid=0104-7760&lng=en&nrm=iso

2

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1336 Nome: AGENTES DETERIORADORES DE MADEIRA

Créditos*: 4 (ver Obs.) Carga Horária: cr 4 = 2T:2P, 90horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Produtos Florestais

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): ACACIO GERALDO DE CARVALHO SIAPE (UFRRJ) 6387314 [email protected]

OBJETIVOS:. capacitar o aluno a identificar, monitorar, criar e manter em laboratório população de insetos e fungos associados à madeira.

EMENTA: Identificação dos agentes degradadores da madeira, monitoramento e controle de insetos e fungos associados à madeira, definição de parâmetros, tais como: sitio de postura, período de incubação, duração das fases de desenvolvimento e ciclo de vida, fatores que afetam a deterioração da madeira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução: importância dos agentes degradadores.

1. Fatores que afetam o processo de degradação da madeira. 2. Importância do estudo da biologia dos insetos e fungos associados a deterioração da

madeira. 3. Classificação dos insetos e fungos. Fatores associados. 4. Fases de desenvolvimento dos insetos: ovo, larva, pupa e adulto. Morfologia e duração

das fazes. Influência das condições ambientais. 5. Determinação do período de incubação e viabilidade de postura. Determinação dos

períodos de pré-postura, postura e pós-postura, longevidade por sexo e acasalamento dos adultos. Efeito da temperatura nas fases de desenvolvimento.

6. Métodos para estimar a temperatura base das diferentes fases do ciclo biológico. 7. Determinação do número de instares, medição da cápsula cefálica. Alimentação dos

adultos. 8. Efeito dos fatores ambientais nas fases de desenvolvimento de fungos e insetos.

Avaliação da ação dos fungos. Avaliação e descrição de danos. 9. Técnicas de criação e manutenção de agentes em laboratório. 10. Campo de apodrecimento.

METODOLOGIA:

1

Aulas Teóricas: exposição de conteúdos, leitura de artigos, elaboração de resumos – exposições – críticas, avaliação da metodologia dos artigos. Aulas práticas: Confecção e Instalação de armadilhas, avaliação de danos em madeira e produtos não madeireiros. Confecção de tabelas e gráficos de ocorrência. Prática de rotina de laboratórios e emissão de Laudo Técnico dos agentes.

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de fitopatologia - princípios e conceitos. São Paulo: Ceres, 1995. 690 p.

FERREIRA,F. A. Patologia florestal - principais doenças florestais no Brasil. Viçosa: SIF,

1989. 570 p. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT). Manual de Preservação da

Madeira, São Paulo, SP. 1986. 701 p.

LIMA, A. M. C. 1950. Insetos do Brasil. Rio de Janeiro. ENA, 12 volumes. (Série Didática).

SANTINI, J. E. Biodeterioração e Preservação da Madeira, Santa Maria. UFSM/CEPEF/ FATEC, 1986. 125 p.

COMPLEMENTAR:

CONFERENCIA REGIONAL DA VESPA DA MADEIRA. Sirex noctilio da América do Sul. Florianópolis. SC. Anais... Colombo. EMBRAPA-CNPF/FAO/USDA-Forest Service. 1993. 273 p.

COSTA, E. C.; D’AVILA, M. CANTARELLI, E.B. & MURARI, A.B. Entomologia Florestal. Ed. UFSM, 2011. 244 p. SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BARBIN, D.; VILLA NOVA, N. A. Manual de

Ecologia dos Insetos. São Paulo, Ed. Ceres, 1976. 419 p. GALLO, D.; SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BERTI FILHO, E. Manual de

Entomologia - Pragas das plantas e seu controle. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, 1970. 858 p.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

Floresta e Ambiente Revista Floresta Revista Árvore Scientia Forestalis.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE FLORESTAS

CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS

DISCIPLINA

NOME

CÓDIGO

CRÉDITOS

CH (h) Teórico Prático Total

Adesão e adesivos IF-1338 02 01 03 60

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL

Departamento de Produtos Florestais – DPF _ _ _

DOCENTE RESPONSÁVEL

Prof. Dr. Roberto Carlos Costa Lelis

OBJETIVO DA DISCIPLINA _ _ _

Apresentar ao aluno os conceitos de adesão de madeira e os principais adesivos existentes para colagem de madeira, sobretudo com enfoque nos adesivos naturais como os taninos.

EMENTA _ _ _

Colagem de madeira, fundamentos da colagem, variáveis do processo de colagem, propriedades dos principais adesivos para colagem de madeira e de materiais de madeira, qualidade do processo de colagem, testes de colagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO _ _ _

1 – Princípios da colagem da madeira

2 – Características da madeira importantes para o processo de colagem

3 – Fundamentos da colagem e mecanismos da adesão

4 – Variáveis do processo de colagem

5 – Características e composição dos adesivos para colagem de madeira e de materiais de madeira

Resina Uréia-Formaldeído

Resina Fenol-Formaldeído

Resina Melamínica

Adesivos resorcinólicos

Outros

6 – Adesivos fenólicos naturais

Obtenção de taninos, constituição química, propriedades

Propriedades técnicas de colagem

Utilização do tanino no processo de colagem - Como substituto parcial de resinas sintéticas - Resina Tanino-Formaldeído (TF) (modificada e não-modificada)

Modificação química do tanino

Utilização da resina TF em Painéis de madeira

Caracterização química dos taninos:reatividade frente ao formaldeído

7 – Critérios de qualidade das resinas (viscosidade, tempo de gelatinização, teor de sólidos, pH etc)

8 – Testes de colagem

BIBLIOGRAFIAS _ _ _

DEPPE, H.J.; ERNST, K. Taschenbuch der Spanplattentechnik. 3. Überarbeitete und erweiterte Auflage. DRW-Verlag, 1991, 467p.

DUNKY, M. Urea-formaldehyde glue resins. In: Polymeric Materials Encyclopedia, Vol. 11, Ed. J.C. Solamone, 1996

EHRENSTEIN, G.W. Polymeric Materials. Hanser Fachbuch Verlag, 2001

ESSAWY, HI. A.; TAWFIK, M. E. ; ELSAYED, N. H. Effect of addition of glycolysis products of poly(ethyleneterephthalate) wastes to urea-formaldehyde resin on its adhesion performance to

wood substrates and formaldehyde emission. Journal of Applied Polymer Science, V.123, n.4, 2012.

FALUDI, G. ; DORA, G. ; RENNER, K. ; MOCZO, J. ; PUKANSZKY, B. Improving interfacial adhesion in pla/wood biocomposites. Composites Science and Technology, V.89, p.77, 2013

FOREST PRODUCTS LABORATORY. Wood handbook: Wood as an engineering material. Agric. Handbook 72. Washington, DC. US Department of Agriculture, 1987, 466p.

FLEISCHER, O.; MARUTZKY, R. Hydrolysis of Urea-Formaldehyde resins: Desintegration of wood-based panels due to hydrolytic degradation of the glue-joint. Holz als Roh- und Werkstoff, V. 58, n.5, p.295-300, 2000

GARDZIELLA, A. Phenolic resins. Chemistry, Applications, Standardization, Safety and ecology. Springer Verlag, 1999

HANDBOOK OF ADHESIVE TECHNOLOGY. Edited by A.Pizzi and K.L.Mittal. Marcel Dekker, Inc. New York, Basel, Hong Kong, 1994, 680p.

HAYGREEN, J.G., BOWYER, J.L. Forest products and wood science. The Iowa State University Press, 1982, 495p.

JORGE, F.C.; PASCOAL NETO, C.; IRLE, M.A.; GIL, M.H.; PEDROSA DE JESUS, J. Wood adhesives derived from alcaline extracts of maritime Pine bark: preparation, physical characteristics and bonding efficacy. Holz als Roh- und Werkstoff, V.60, n.4, p.303-310, 2002

MARRA, A.A. Technology of wood bonding. Principles in practice. Van Nostrand Reinhold. New York, 1992, 453p.

MODZEL, G. ; KAMKE, F. ; CARLO, F. Comparative analysis of a wood: adhesive bondline. Wood Science and Technology, V.45, p.147-158, 2011.

OBERSRIEBNIG, M. ; KONNERTH, J.; GINDL-ALTMUTTER, W. Evaluating fundamental position- dependent differences in wood cell wall adhesion using nanoindentation. International Journal of Adhesion and Adhesives, V.40, p.129-134, 2013

PIZZI, A. Wood adhesives – Chemistry and Technology, Vol. 2, Marcel Dekker Inc, New York, Basel, 1989

PIZZI, A. Advanced wood adhesives technology. Dekker, New York, 1994

ROFFAEL, E. Formaldehyde release from particleboard and other wood based panels. Malaysia Forest records n. 37, Forest Research Institute Malaysia, Maskha Adn. Bhd, Kuala Lumpur, 1993

SMARDZEWSKI, J. Technological heterogeneity of adhesive bonds in wood joints. Wood Science and Technology, V.36, n.3, p.213-227, 2002

THEIS, M.; GROHE, B. Biodegradable lightweight construction boards based on tannin/hexamine bonded hemp shaves. Holz als Roh- und Werkstoff, V.60, n.4, p.291-296, 2002

TONDI, G. ; WIELAND, S. ; WIMMER, T. ; SCHNABEL, T. ; PETUTSCHNIGG, A. Starch-sugar synergy in wood adhesion science: basic studies and particleboard production. European Journal of Wood and Wood Products, V.70, n.1, p.271-278, 2012

TROSA, A.; PIZZI, A. A no-aldehyd emission hardener for tannin-based wood adhesives for exterior panels. Holz als Roh- und Werkstoff, V.59, n.4, p.226-271, 2001

ZHANG, X. L. ; WU, Y. Q. ; YANG, S. L. ; LIU, X. M. Effect of curing technology on bonding properties of silicate wood adhesive. Materials Research Innovations, V.18, p.532-536, 2014

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1339 Nome: APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS FLORESTAIS

Créditos*: 03 (02-T, 01-P) Carga Horária: 60 horas *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: PRODUTOS FLORESTAIS

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Alexandre Monteiro de Carvalho – UFRRJ. Siape: 01486653 [email protected]

OBJETIVOS: Identificar, quantificar e caracterizar os diferentes tipos de resíduos resultantes da colheita e processamento da madeira e de produtos florestais não madeireiros; identificar, desenvolver e avaliar alternativas de aproveitamento dos resíduos florestais.

EMENTA: Definição, tipos, classificação, importância e utilização dos resíduos florestais madeiráveis e não madeiráveis.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Tipos de resíduos florestais e sua geração em função de grupos de produtos florestais; - Classificações dos resíduos florestais;

- Importância do aproveitamento de resíduos;

- Resíduos x Impactos ambientais;

- Formas de aproveitamento, conceitos de reciclagem e reaproveitamento;

- Fatores importantes no tratamento de resíduos florestais: minimização; armazenamento; limpeza; classificação; destino; transporte; controle de umidade e deterioração;

- Fatores envolvidos na relação de Oferta x Demanda dos resíduos: fonte, distâncias, sazonalidade, periodicidade, volume gerado, consumidores, etc.

-Identificação de alternativas de aproveitamento de resíduos florestais; tecnologia disponível e adequação ao contexto regional;

- Uso de resíduos da colheita florestal e do processamento da madeira na produção de móveis, pequenos objetos de madeira e artesanato;

2

- Aproveitamento de resíduos não madeireiros, como, casca, folhas, galhos, etc;

- Utilização de resíduos na indústria de painéis de madeira; - Legislações, normas, avanços e atualidades.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos sólidos - Classificação: NBR 10004. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 3p.

NAHUZ, M. A. R. Resíduos da indústria moveleira: a cadeia produtiva de móveis no Brasil. São Paulo: IPT, 2005. (Divisão de Produtos Florestais).

SMERALDI; R; VERÍSSIMO, J.A.O. Acertando o alvo: consumo de madeira no mercado interno brasileiro e promoção da certificação florestal. São Paulo, 1999. 41 p.

VIDAL, E.; GERWING, J.; BARRETO, P.; AMARAL, P.; JOHNS, J. Redução de desperdícios na produção de madeira na Amazônia. Ananindeua: IMAZON, 1997. 18p. Série Amazônia, no. 5.

VIEIRA, R. Pequenos Objetos de Madeira de Eucalyptus: Possibilidade de aproveitamento de resíduo. Dissertação de Mestrado. UFLA. Lavras/MG, 2006. 99 p.

WIECHETECK, M. Aproveitamento de resíduos e subprodutos florestais, alternativas tecnológicas e propostas de políticas ao uso de resíduos florestais para fins energéticos. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Projeto Pnud Bra 00/20 - Apoio às Políticas Públicas na Área de Gestão e Controle Ambiental. Curitiba/PR. 2009. 40p.

WOOD HANDBOOK – Wood as an Engineering Material. USDA/FS/FPL. General Technical Report FPL-GTR-113. 1999.

COMPLEMENTAR:

HAKILLA, P. Utilization of residual forest biomass. New York: Springer- Verlag, 1992. 568 p.

NOLASCO, A. M. 1993. Utilização do resíduo da indústria do papel na produção de materiais para a construção civil. Dissertação de mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 156p.

NOLASCO, A. M. 2000. Resíduos da colheita e beneficiamento da caixeta - Tabebuia cassinoides (Lam.) DC.: caracterização e perspectivas. Tese de doutorado. Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 170p.

SOUZA, M. R. Tecnologias para usos alternativos de resíduos florestais: experiência do laboratório de produtos florestais - IBAMA na área de utilização de resíduos florestais e agrícolas. In: WORKSHOP SUL-AMERICANO SOBRE USOS ALTERNATIVOS DE RESÍDUOS DE ORIGEM FLORESTAL E URBANA, Curitiba, 1997. Anais. Curitiba: EMBRAPA/Florestas, 1997. p. 49-69.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS: BONDUELLE, A.; YAMAJI, F.; BORGES C. C. Resíduo de Pinus - Uma fonte para novos produtos. Revista da Madeira, Curitiba, v. 12, p. 156-158, dez. 2002. Edição especial.

3

BORGES, A.S.; CINIGLIO, G.; BRITO, J.O. Considerações Energéticas e Econômicas Sobre Resíduos de Madeira Processada em Serraria. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO,7, Curitiba,1993. ANAIS. São Paulo: SBS/SBEF, 1993, v.2. p. 603-6.

BRAND, M. A. et al. Caracterização do rendimento e quantificação dos resíduos gerados em serraria através do balanço de materiais. Revista Floresta, Curitiba, v. 32, n. 2, p. 247-259, 2002.

BRAND, M. A.; MUNIZ, G. I. B.; SILVA, D. A.; KLOCK, U. Caracterização do rendimento e quantificação dos resíduos gerados em serraria através do balanço de materiais. Revista Floresta, Curitiba, v. 32, n. 2, p. 247-260, jul./dez. 2002.

VIDAL, E.; GERWING, J.; BARRETO, P.; AMARAL, P.; JOHNS, J. Redução de desperdícios na produção de madeira na Amazônia. Ananindeua: IMAZON, 1997. 18p. Série Amazônia, no. 5.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

CÓDIGO: IF-1340 Nome: PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DA

MADEIRA

CRÉDITOS: 03 (2T-1P) Carga Horária: 2 horas Teórica e 2 horas Práticas, total de 4

horas semanais. *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS

INSTITUTO DE FLORESTAS

PROFESSOR: Alexandre Miguel do Nascimento, SIAPE 0387017, e-mail: [email protected] ou

[email protected].

OBJETIVOS: Disciplina tem por objetivo oferecer uma visão teórica mais aprofundada das propriedades

físicas e mecânicas da madeira e derivados e suas aplicações nos processos de utilização e

transformação da madeira na indústria.

EMENTA:

Propriedades físicas: condutividade na madeira, propriedades térmicas, relação água-madeira,,

forças de atração, densidade, porosidade, permeabilidade. Propriedades mecânicas:

propriedades elásticas, propriedades de resistência, tensões e suas origens, inércia das

superfícies planas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Aulas teóricas

1. Propriedades físicas da madeira

1.1.Condutividade na madeira

Resistividade

Fluxo

Gradiente

Transmissão de calor

Condutividade térmica

Calor específico

Difusividade térmica

Expansão térmica da madeira

2

1.2. Relação Água madeira

Formas de água existente

Distancia molecular e forças de atração

Pressão de vapor

Máximo teor de Umidade

Densidade x Umidade

Porosidade

Permeabilidade à gases e líquidos

Retração e inchamento

2. Propriedades mecânicas da madeira

2.1 Propriedades de rigidez

Lei de Hooke

Propriedades elásticas da madeira

Constantes elásticas da madeira – módulo de elasticidade, módulo de rigidez e

coeficientes de Poisson.

Módulo de elasticidade – radial, tangencial e longitudinal.

Coeficiente de Poisson

Módulo de rigidez

2.2 Propriedades de resistência da madeira

Tensões

Compressão paralela às fibras

Cisalhamento paralelo às fibras

Tração paralela às fibras

Flexão

Tensões cisalhantes no regime elástico

Tensões normais.

Modulo de Ruptura

Trabalho

2.3. Propriedades geométricas das seções transversais - superfícies planas

Superfícies planas

Momento Estático

Momento de Inércia

Baricentro

3

Aulas Práticas:

1. Preparação de amostras para ensaios físicos e mecânicos

2. Aulas para calculo de condutividade térmica e difusividade térmica com uso de ábaco

de Gurney and Lurie e ábacos de McLean.

3. Determinação de densidade (básica e aparente) e desenvolvimento de equações de

conversão de densidade básica em aparente, e aparente em básica, com base em

equações teóricas e aferição com dados experimentais.

4. Determinação de máximo teor de umidade e associação com a densidade da madeira –

valores teóricos e experimentais.

5. Determinação de índices de retração e inchamento da madeira (radial, tangencial e

longitudinal e volumétrico) e suas aplicações e correlações com a densidade da

madeira.

6. Determinação das constantes elásticas da madeira: Modulo de elasticidade

(longitudinal, transversal e diagonal); Coeficientes de Poisson nas 3 direções.

7. Ensaios de flexão - determinação do efeito da força cortante na flecha e no modulo de

elasticidade – discussão teórica baseado em resultados práticos obtidos em laboratório.

8. Variação da inercia e variação da razão vão- espessura de vigas (L/b)e seus efeitos

sobre a rigidez da madeira. Discussão teórica e com base em resultados práticos

obtidos em laboratório.

9. Aplicação da ABNT NBR 7190 – Determinação de propriedades mecânicas: ensaios

de compressão, flexão, cisalhamento e dureza.

METODOLOGIA: O ensino será desenvolvido através de aulas teóricas, seminários apresentados pelos discentes,

trabalhos de revisão bibliográfica e ensaios físicos e mecânicos em laboratório.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de Estruturas de

Madeira - NBR 7190/97. São Paulo - ABNT - 1997.

BUCUR, VOICHITA. Delamination in wood, wood products and wood-based composites.

New York: Spring. 2011, 401p.

DI BIASI, CLÉSIO GABRIEL. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: Livraria Freitas

Bastos, 1990. 738 p.

FOREST PRODUCTS LABORATORY. Wood handbook: wood as an engineering

material. Madison, WI: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products

Laboratory, 2010, Paginação irregular

KOLLMANN. F.F.P., COTÉ, W.A Principles of wood science and technology. New York:

Spring - Verlag, 1968. v.1, 592p.

NASH, WILLIAM A. Resistência dos materiais. Porto alegre: BookMan Editora, 2014.

191p.

PANSHIN, A.J., DE ZEEUW, C. Textbook of wood technology. New York: McCraw-Hill,

1980. 722 p.

PFEIL, WALTER. Estruturas de madeira. Rio de Janeiro: LTC – Livro Técnico e

Científico Editora S. A . 2003, 223 p.

4

COMPLEMENTAR

BODIG, J., JAYNE, B.A. Mechanics of wood and wood composites. New York: Van

Nostrand Reinhold. 1982. 712p.

MACLEAN, J.D. Preservative treatment of wood by pressure methods. U.S. Department

of Agriculture, Madison, 1952, 160 p.

MACLEAN, J.D. Thermal conductivity of wood. Heating, piping and air conditioning. v

13. n. 6, pg. 380-391, 1941.

FOREST PRODUCTS LABORATORY. Search, 2014. disponível em:

http://www.fpl.fs.fed.us/search/index.php Acesso em: 10 ago. 2015.

WOOD SCIENCE AND TECHNOLOGY – Journal of the International Academy of Wood

Science. Spring link. 2015. disponível em http://link.springer.com/journal/226 Acesso em: 10

ago. 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE FLORESTAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS

DISCIPLINA

NOME

CÓDIGO

CRÉDITOS

CH (h) Teórico Prático Total

Avaliação e controle de poluentes na indústria madeireira

IF-1344

02

01

03

60

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL

Departamento de Produtos Florestais – DPF _ _ _

DOCENTE RESPONSÁVEL

Prof. Dr. Roberto Carlos Costa Lelis

OBJETIVOS DA DISCIPLINA _ _ _

Apresentar ao aluno a problemática dos efluentes da indústria madeireira, da emissão de formaldeído e de outros compostos orgânicos voláteis de materiais de madeiras, da queima de resíduos madeireiros, do uso de produtos tratados com substâncias preservativas e seus impactos sobre o homem e meio ambiente.

EMENTA _ _ _

Efluentes da indústria madeireira, emissão de formaldeído e outros compostos orgânicos voláteis (VOC) da madeira e de materiais de madeira (chapas, compensados, MDF). Eliminação térmica de materiais de madeira na indústria. Preservativos em ambientes interiores. Madeira impregnada utilizada em áreas de recreação. Emissões durante o processo de secagem artificial da madeira. Reciclagem de materiais de madeira na indústria. Sistema de gerenciamento ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO _ _ _

1 – EFLUENTES DA INDÚSTRIA MADEIREIRA ./ Origem, diretrizes para a caracterização de efluentes não domésticos, caracterização dos

efluentes, regulamentação

2 - EMISSÃO DE FORMALDEÍDO E DE OUTROS COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (VOC) DA MADEIRA E DE MATERIAIS DE MADEIRA (CHAPAS, COMPENSADOS, MDF, CHAPAS DE FIBRA)

./ Formaldeído: Origem, propriedades, e reações

./ Atuação do formaldeído sobre pessoas e animais

./ Métodos para determinação de formaldeído (Câmara de 1 m3, Perforator, Garrafa WKI e

outros) ./ Emissões de formaldeído na atmosfera (formação e mecanismo de decomposição;

sobrecargas próximas às indústrias que emitem formaldeído; limites) ./ Emissões nas fábricas e possibilidades de diminuição ./ Sobrecarga em ambientes domésticos e em locais de trabalho ./ Medidas de proteção contra emissão ./ Compostos orgânicos voláteis (VOC)

Conceito, fonte de emissão

principais substâncias (benzol, monoterpenos, sesquiterpenos, PCP, fenol, acetato de polivinila)

métodos analíticos de medição

3 - ELIMINAÇÃO TÉRMICA DE MATERIAIS DE MADEIRA NA INDÚSTRIA ./ Regulamentações ./ Composição das substâncias e comportamento de queima ./ Substâncias prejudiciais orgânicas – Emissões: Dibenzofurano, PCP, Dibenzodioxina ./ Outras emissões: Halogenados ./ Emissões sólidas (cinzas) ./ Óxido de nitrogênio ./ Eliminação de restos da queima (depósitos especiais)

4 - PRESERVATIVOS EM AMBIENTES INTERIORES (RESIDÊNCIAS, LOCAIS DE TRABALHO)

./ Toxicologia das substâncias protetoras da madeira ./ Ingredientes ativos de preservativos de madeira utilizados em ambientes internos ./ Tipos, quantidade de preservativos empregados e controle ./ Eliminação de madeiras tratadas com preservativos ./ Depósitos (problemas de controle do solo) ./ Preservativos em ambientes interiores: medições, avaliação, saneamento

5 - MADEIRA IMPREGNADA UTILIZADA EM ÁREAS DE RECREAÇÃO

./ Playground - Um exemplo de contaminação e eliminação do problema ./ Preservativos utilizados ./ Contaminação e Eliminação

6 – EMISSÕES DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA

./ Diminuição das emissões nos secadores de partículas ./ Materiais na forma de gás (Terpenos, hidrogênio carburado) ./ Materiais na forma de pó (pó de madeira, de fibras) ./ Cinzas, fenóis, aldeídos, álcoois, óxidos de enxofre, óxido de nitrogênio ./ Possibilidades de redução das emissões

7 - RECICLAGEM DE MATERIAIS DE MADEIRA NA INDÚSTRIA

./ Madeira reciclada para a indústria de aglomerados

Exigência de qualidades

Materiais estranhos – limites (Arsênio, Chumbo, Cromo, Fluor)

Aproveitamento de madeiras velhas contaminadas (materiais que interferem: Impregnação, revestimentos, aditivos etc)

8 – SISTEMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL (NORMA ISO 14000):

Definição, objetivos, certificação, benefícios, informações para implantação, organismos certificadores

BIBLIOGRAFIAS _ _ _

BAIRD, C.; Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre - RS: Bookman, 2002. 622p.

BERGLUND, B.; BERGLUND, U.; JOHANSSON, I.; LINDVALL, I. Formaldehyde - absolute odor threshold and perceived odor intensity. Proceedings: 3rd Int. Conf. On Indoor Air Quality a. Climate, Vol.3, Stockholm, 1984

BLOCK, M.R. Identificación de aspectos e impactos medioambientales. Madrid, AENOR, 2000

BRAGA, Benedito et al. Introdução À Engenharia Ambiental. São Paulo – SP: Prentice Hall, 2002. 305 p.

DE ANGELIS, D.G.; RUFFIN, D.S.; REZNIK, R.B. Preliminary characterization of emissions from wood-fired residential combustion Equipment. Bericht EPA-600/7-80-040, Environmental Protection Agency, Dayton/Ohio, 1980

FRIHART, C.; WESCOTT, J.M. ; CHAFFEE, T.L. ; GONNER, K. Formaldehyde emissions from urea-formaldehyde- and no-added-formaldehyde-bonded particleboard as influenced by temperature and relative humidity. Forest Products Journal, V..62, n.7-8, p.551, 2012

IRLE, M. ; BELLONCLE, C. A study of the mobility of formaldehyde during hot-pressing of particleboard mattresses. International Wood Products Journal, V.5, n.3, p.151-155, 2014

KIM, S. ; CHOI, Y. ; PARK, K. ; KIM, J. Test methods and reduction of organic pollutant compound emissions from wood-based building and furniture materials. Bioresource Technology, V.101, n.16, p.6562-6568, 2010.

LANDRY, V. ; BLANCHET, P. ; VAILLANCOURT, E. Reducing voc emissions in the furniture and cabinets industries: an opportunity for hybrid coating systems. BioResources, V. 5, n.2, p.770- 779, 2010

LUKOWSKY, D. Influence of the formaldehyd content of waterbased melamine formaldehyde resins on physical properties of Scotspine impregnated therewith. Holz als Roh- und Werkstoff v. 60, n.2, p. 349-355, 2002

MATOS, A.T. Poluição ambiental – Impactos no meio físico. Editora UFV, Viçosa –MG, 2011, 260p.

Mc DONALD, A.G.; DAVE, P.H.; GIFFORD, J.S.; STEWARD, D.; RILEY, S. Assessment of air emissions from industrial kiln drying of Pinus radiata wood. Holz als Roh- und Werkstoff, v. 60, n.3, p.181-190, 2002

QUE, Z.; WANG, F.; MA, L.; TAKESHI, F.Evaluation of formaldehyde emission from particleboard using the large chamber and desiccator method at various loading ratios. Journal of Forestry Research, V.24, n.1, p.137-144, 2013.

REEVE, R.N. Introduction to Environmental Analysis. Verlag John Wiley & Sons, 2001

ROCHA, Julio César; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à Química Ambiental. Porto Alegre - RS: Bookman, 2004. 154p

ROFFAEL, E. Formaldehyde release from particleboard and other wood based panels.

Malaysia Forest records no

37, Forest Research Institute Malaysia, Maskha Sdn. Bhd, Kuala Lumpur, 1993

SALTHAMMER, T.; KLIPP, H.; PEEK, R.-D.; MARUTZKY, R. Emissions from the combustion of wood treated with organic and inorganic preservatives. The International Research Group on Wood Preservation (IRG), Doc. N

o IRG/WP/94-40031, 35 th Annual Meeting, Indonesia, 1994

SANTOS, L.M.M. Avaliação ambiental de processos industriais. Oficina de textos, São Paulo – SP, 2011, 136p.

SILVA, G. V. A. Estudos de emissões de COVs por materiais usados em interiores de edifícios. Tese (Doutorado em Química), Faculdade de Ciências, Universidade do Porto, Portugal, 2000, 270p.

TCHOBANOGLOUS, G. Gestión integral de residuos sólidos. Madrid, Mcgraw-Hill, 1994, 1120p.

WEI, W.; HOWARD-REED, C.; PERSILY, A.; ZHANG, Y. Standard formaldehyde source for chamber testing of material emissions: model development, experimental evaluation, and impacts of environmental factors. Environmental science & technology, V.47, n.14, p.7848-7854, 2013.

YU, C.; KIM, J. T. Long-term Impact of Formaldehyde and VOC Emissions from Wood-based Products on Indoor Environments; and Issues with Recycled Products. Indoor and Built Environment, V.21, p.137-149, 2012

ZENG, E.Y.; STEINBERG, C.E.W. A new page for Environmental Pollution. Environmental Pollution, V.204, p.A1, 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1348 Biodiversidade Estrutural de Espécies Lenhosas Tropicais

Créditos*: 02 (1T-1P) Cada Crédito corresponde à 15h/ aula *Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

INSTITUTO DE BIOLOGIA

PROFESSOR(ES): Helena Regina Pinto Lima- SIAPE: 1184107 [email protected] / [email protected]

OBJETIVOS: Fornecer subsídios para análise e interpretação teórico-prática das principais tendências evolutivas do xilema, e da influência dos fatores ambientais na estrutura anatômica da madeira. Identificar nas espécies lenhosas tropicais os caracteres conservativos e plásticos. Estimular o desenvolvimento da pesquisa nessa área de concentração.

EMENTA: Estrutura da madeira de gimnospermas e angiospermas. Características que definem o status evolutivo. Caracteres conservativos nos diferentes táxons. Ação dos fatores ambientais sobre a estrutura anatômica. Plasticidade anatômica dos táxons nos diferentes ambientes. Cálculos de Índice de Vunerabilidade, Índice de Mesomorfia e Índice de Condutividade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: PARTE TEÓRICA

UNIDADE I:

Caracteres anatômicos: elementos traqueais imperfurados , morfologia da placa de perfuração, paredes laterais dos vasos, parênquima axial, raios e estrutura de armazenamento.

UNIDADE II:

Variação intraespecífica na anatomia da madeira de espécies tropicais.

Adaptação estrutural da madeira em função de: solo, temperatura, disponibilidade hídrica, altitude e latitude.

Metabólitos especiais e o ambiente: noções gerais, biossíntese, localização, importância e variações em plantas submetidas ao estresse.

UNIDADE III:

Caracteres anatômicos relacionados à eficiência da condutividade e segurança: diâmetro e comprimento dos elementos de vasos, densidade dos elementos de vaso, área de condutividade, escultura helicoidal, pontoações guarnecidas e traqueídes vasicêntrícas.

UNIDADE IV:

2

Importância dos dados qualitativos e quantitativos- cálculos dos Índices de Vunerabilidade, de Mesomorfia e de Condutividade.

METODOLOGIA: Aulas Teóricas: exposição oral; recurso: datashow; textos científicos para discussão / Aulas Práticas: microscopia óptica; coleta de material; recurso sonda de Pressler

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

BRETT, C.T. & WALDRON, K.W. Physiology and biochemistry of plant cells walls. Chapman & Hall, London, 255p., 1996

BROWNING, B. M. Methods of wood chemistry. Interscience Publishers. Ney York, London, v.1 p,75-89, 1967.

CARLQUIST, S. Ecological factors in wood Evolution: a floristic approach. Amer. J. Bot. v. 64, n. 7, p. 887-896 1977.

CARLQUIST, S. Comparative wood anatomy: systematic, ecological and evolutionary aspects of dicotyledon wood. Berlin: Springer- Verlag, 435p., 1988.

CORADIN, V. T. R. & MUNIZ, G. M. B. Normas de procedimento em estudos de anatomia da madeira: I. Angiospermae. II Gimnospermae. IBAMA. DIRPEP. L.P.F., Série Técnica.

DICKISON, W. C. Integrative plant anatomy. USA, Academic Press, 533p., 2000.

KRAUS, J.E. & ARDUIN, M. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Seropédica, RJ, EDUR, 198p.,1997.

METCALFE, C. R & CHALK, L. Anatomy of the Dicoledons. Oxford, Clarendon. Press, v. II, 297 p., 1989.

COMPLEMENTAR:

CALLADO, C. H.; PUGIALLI, H. R. L.; COSTA, C. G.; CUNHA, M.; MARQUETE, O & BARROS, C. F. Anatomia do lenho de espécies da Mata Atlântica: Interpretação ecológica e indicações para aproveitamento. In: Lima, H. C. & Guedes- Bruni, R. R. (orgs.) Serra de Macaé de Cima: Diversidade Florística e Conservação em Mata Atlântica. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, p. 251-273, 1997

ROWE, J.W. (ed.) Natural products of woody plants- II. Springer –Verlag, Berlin Heidlberg, 1220p., 1989.

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

CHAFFLEY,N. Cambium: old challenges- new opportunities. Trees, v. 13, p. 138-151, 1999.

LUCHI, A.E. Anatomia do lenho de Croton urucurana Baill. (Euphorbiaceae) de solos com diferentes níveis de umidade. Rev. Bras. Bot., v.27, n.2, p.271-280, 2004.

MAUSETH, J.D. & PLEMONS-RODRIGUEZ, B.J. Evolution of extreme xeromorphic characters in wood: a study of nine evolutionary lines in Cactaceae. Amer. J. Bot., v. 85, n. 2, p.209-218, 1998.

SEGALA-ALVES. E. & ANGLYALOSSY- ALFONSO, V. Ecological trends in the wood anatomy of some brasilian species. I: Growth rings and vessels. IAWA Jornal, v. 21, p.3-30, 2000.

URBINATI, C.V.; AZEVEDO, A.A.;SILVA, E.A.M.& LISBOA, P.L.B. Variação estrutural quantitativa no lenho de Terminalia ivorensis A. Chev., Combretaceae. Acta bot. bras., v. 17, n. 3, p.325-486, 2003

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1349 Nome: Dendrocronologia

Créditos*: 03 Carga Horária: 02T - 01P, carga horária total: 60 hs

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: de Produtos Florestais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR: João Vicente de Figueiredo Latorraca, SIAPE 1216943, [email protected]

OBJETIVOS: Capacitação básica, teórica e metodológica, para o estudo de séries temporais de anéis de crescimento e suas aplicações em climatologia e ecologia.

EMENTA: Definições básicas da Dendrocronologia. Formação e anatomia de anéis de crescimento. Seleção de áreas e espécies para estudos dendrocronológicos. Técnicas e equipamentos de coleta, preparação e medição de amostras de madeira. Datação e análises dos dados. Padronização de séries e construção de cronologias. A dendroclimatogia e a dendroecologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Dendrocronologia, definições básicas.

Formação e anatomia de anéis de crescimento.

Seleção de áreas e espécies para estudos dendrocronológicos.

Técnicas e equipamentos de coleta, preparação e medição de

amostras de madeira.

Datação.

Controle dos lenhos sincronizados. Análises dos dados e

interpretação dos resultados. Padronização de séries e construção de

cronologias.

Dendroclimatologia: função de resposta, conceito e interpretação.

Reconstruções climáticas.

2

Dendroecologia, dinâmica e produção florestal.

METODOLOGIA: O ensino será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas, seminários apresentados pelos alunos, trabalhos de revisão bibliográfica, de laboratórios e de campo e palestras.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

BÁSICA:

BAILLIE, M.G.L. (1995) A Slice Through Time: Dendrochronology and Precision Dating. Batsford, London, Pages 16 – 31;

BORMANN, F.H. & G. BERLÍN (eds.). 1981. Age and Growth Rate of Tropical Trees: New Directions for Research. Yale Univ. School of Forestry & Environm. Studies, Bull. n° 94;

COOK, E.R., AND HOLMES, R.L. 1986. User Manual for Program ARSTAN. Chronology Series VI, University of Arizona;

ECKSTEIN, D., U. SASS & P. BAAS (eds.). 1995. Growth Periodicity in Tropical Trees. Proceedings, Kuala Lumpur 1994;

FRITTS, H.C. (1976). Tree Rings and Climate. Academic Press, London;

ROIG, F. A. 2000. Dendrocronología en América Latina. Mendoza: Universidad Nacional de Cuyo. 400 p;

KAENNEL, M.; SCHWEINGRUBER, F.H. (1995). Multilingual glossary of dendrochronology. Birmensdorf: Swiss Federal Institute for Forest. 467 p;

MAIA, N.B.; MARTOS, H.L. & BARRELLA, W. (2001). Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. São Paulo. EDUC/COMPED/INEP. 285 p;

SCHWEIRGRUBER, F.R. (1988). Tree rings: basics and applications of dendrochronology. Reidel, Holland. 276 p;

SCHWEIRGRUBER, F.R. (1996). Tree rings and environment. Dendroecology. Birmensdorf, Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research. Berne, Stuttgart, Vienna, Haupt. 609 p;

STOKES, M.A., and T. L. SMILEY (1968). An Introduction to Tree-Ring Dating, University of Arizona Press, Tucson. (Reprinted 1995).Pages xi - xiii, xv - xvii, 3 – 20;

VIMMER, R. & VETTER, R.E. (1999). Tree rings analysis: biological, methodological, and environmental aspects. New York. CABI Publishing. 302 p.

3

COMPLEMENTAR: Material de aula preparado pelo docente

PERÍODICOS CIENTÍFICOS E OUTROS:

IAWA Journal, http://www.iawa-website.org/publications.html

Dendrochronologia, http://www.journals.elsevier.com/dendrochronologia/

Floresta e Ambiente, www.floram.org European Journal of Wood and Wood Products, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/107

Journal of Wood Science, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/10086

Wood Science and Technology, http://www.springer.com/life+sciences/forestry/journal/226

Revista Scientia Forestalis, http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/

Revista Árvore, http://revistas.cpd.ufv.br/arvoreweb/index.php Revista Cerne, http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_serial&pid=0104-7760&lng=en&nrm=iso

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1352 Nome: Tratamento Térmico da Madeira

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Produtos Florestais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): Rosilei Aparecida Garcia SIAPE 1551285

E-mail: [email protected]

OBJETIVOS:

Estudar o tratamento térmico da madeira e outros materiais lignocelulósicos, as modificações

físico-químicas do material tratado, as propriedades tecnológicas e as características da

superfície do material tratado assim como os fatores inerentes ao material e ao processo

envolvidos no desempenho do tratamento. Apresentar técnicas para avaliar a superfície do

material tratado (colorimetria, energia superficial, resistência ao intemperismo, etc).

EMENTA:

Tipos de tratamentos térmicos de madeira. Propriedades tecnológicas da madeira tratada

termicamente (estabilidade dimensional; resistência mecânica; durabilidade natural;

características da superfície, molhabilidade (ângulo de contato) e adesão; alterações químicas;

alterações de cor; etc.). Parâmetros afetando a eficiência do tratamento (espécie, dimensões

das peças, temperatura, tempo, etc.). Tratamento térmico para produtos compostos à base de

madeira e outros materiais lignocelulósicos. Utilizações da madeira tratada termicamente e

seus derivados. Trabalhos recentes sobre tratamento térmico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Madeira: características e propriedades.

2. Tipos de tratamentos térmicos industriais: Thermo Wood, Plato Wood, Retification, Bois

Perdure, Oil Heat Treatment (OHT) e outros.

3. Propriedades tecnológicas da madeira tratada termicamente: propriedades físicas

(estabilidade dimensional, densidade, teor de umidade) e mecânicas (flexão, cisalhamento,

compressão, etc), durabilidade natural, etc.

4. Características da superfície da madeira tratada termicamente: energia superficial (análises

de ângulo de contato), propriedades físicas e químicas da superfície e sua implicações para a

adesão e revestimentos.

5. Modificações físico-químicas: modificações causadas pelo tratamento térmico na estrutura

física e na composição química da madeira.

6. Modificações na cor original da madeira: técnicas de colorimetria, fatores que contribuem

2

para alteração da cor da madeira durante o tratamento térmico, comportamento da cor da

madeira tratada termicamente quando exposta às intempéries (umidade e radiação

ultravioleta).

7. Fatores que afetam o desempenho do tratamento térmico: (i) fatores inerentes ao material:

espécie (estrutura anatômica e composição química), teor de umidade, dimensões das peças,

volume do material, etc; e (ii) fatores inerentes ao processo: temperatura, tempo, presença ou

ausência de oxigênio e/ou óleos, etc.

8. Tratamento térmico de produtos reconstituídos à base de madeira e outros materiais

lignocelulósicos (ex.: bambu).

9. Usos para o material tratado termicamente: principais aplicações, vantagens, desvantagens

e limitações.

10. Leitura de textos científicos recentes sobre o tratamento térmico de materiais renováveis

(madeira sólida, produtos reconstituídos à base de madeira e outros materiais

lignocelulósicos).

BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:

FINNISH THERMOWOOD ASSOCIATION. ThermoWood®

Handbook. Helsinki, Finland.

2003. 66p.

FOREST PRODUCTS LABORATORY. Wood handbook – wood as an engineering material.

General Technical Report FPL-GTR-190. Madison, WI: U.S. Department of Agricultural,

Forest Service, Forest Products Laboratory, 2010. 508 p.

HILL, C. A. S. Wood modification: chemical, thermal and other processes. England: John

Wiley & Sons Ltd, 2006. 239 p.

HON, D. N.-S. Modification of lignocellulosic materials. New York: Marcel Dekker Inc.,

1996. 370 p.

HON, D. N.-S.; SHIRAISHI, N. Wood and cellulosic chemistry. 2nd

Edition. Basel: Marcel

Dekker Inc., 2001. 914 p.

ROWELL, R. M. Handbook of wood chemistry and wood composites. Boca Raton: CRC

Press, 2005.

PERIÓDICOS CIENTÍFICOS:

GARCIA R. A.; CARVALHO A. M.; LATORRACA J. V. F.; MATOS J. L. M.; SANTOS

W. A.; SILVA R. F. M. Nondestructive evaluation of heat-treated Eucalyptus grandis Hill Ex.

Maiden wood using stress wave method. Wood Sci. Technol., v. 46, 41-52, 2012.

GARCIA R. A.; CLOUTIER A.; RIEDL B. Dimensional stability of MDF Panels produced

from heat-treated fibres. Holzforschung, v. 60, p. 278-284, 2006.

GARCIA, R. A.; LOPES, J. O.; NASCIMENTO, A. M.; LATORRACA, J. V. F. Color

stability of weathered heat-treated teak wood. Maderas. Ciencia y tecnologia, v. 16, n. 4, p.

453-462, 2014.

GARCIA R. A.; RIEDL B.; CLOUTIER A. Chemical modification and wetting of medium

density fibreboard produced from heat-treated fibres. J. Mater. Sci. v. 43, p. 5037-5044, 2008.

HUANG, X.; KOCAEFE, D.; KOCAEFE, Y.; BOLUK, Y.; PICHETTE, A. Changes in

wettability of heat-treated wood due to artificial weathering. Wood Sci. Technol., v. 46, p;

1215-1237, 2012.

KAMDEM D. P.; PIZZI A.; JERMANNAUD A. Durability of heat-treated wood. Holz Roh-

Werkst. v. 60, p. 1-6, 2002.

WANG, W.; ZHU, Y.; CAO, J.; SUN, W. Correlation between dynamic wetting behavior and

chemical components of thermally modified wood. Applied Surface Science, v. 324, p. 332-

338, 2015.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1300 Nome: Seminários II

Créditos*: 3 Carga Horária: 3 cr, 2T:1P, 60 horas

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: Produtos Florestais

INSTITUTO DE: Florestas

PROFESSOR(ES): Rosilei Aparecida Garcia SIAPE 1551285

E-mail: [email protected]

OBJETIVOS:

Os objetivos dessa disciplina são: (i) auxiliar os discentes de doutorado a preparar e

apresentar um seminário, com base em um artigo científico; (ii) estimular a análise crítica de

textos científicos, incluindo a sua introdução, metodologia, apresentação e discussão dos

resultados e possíveis implicações; e (iii) estimular a leitura de textos científicos publicados

na língua inglesa.

EMENTA:

Apresentação, análise e discussão de textos científicos recentes e publicados,

preferencialmente nos dois últimos anos, em revistas indexadas como Qualis igual ou superior

à B1 na área de Ciências Agrárias I.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Apresentação, análise e discussão de textos científicos publicados na língua inglesa em

revistas indexadas como Qualis igual ou superior à B1 na área de Ciências Agrárias I.

METODOLOGIA:

Para atingir os objetivos da disciplina, cada discente será responsável pela apresentação de um

artigo científico à sua escolha. Esse artigo deverá ser recente (dos dois últimos anos), estar

publicado na língua inglesa e a revista na qual o artigo foi publicado deve ser classificada

como Qualis igual ou superior à B1 na área de Ciências Agrárias I (acesse

http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam para conhecer a classificação).

Cada discente terá 60 minutos para o seminário, sendo 30 minutos para a apresentação do

artigo científico e 30 minutos para questões e comentários pelo mediador e demais colegas. O

tempo mínimo da apresentação é de 20 minutos.

A escolha do tema é livre, podendo abranger qualquer uma das áreas do Programa de Pós-

Graduação em Ciências Ambientais: “Conservação da Natureza”, “Ciência e Tecnologia de

Produtos Florestais” e “Silvicultura e Manejo Florestal”.

Além disso, em um dia diferente daquele da sua apresentação, cada discente ficará

responsável pela condução da discussão do artigo entre os professores e colegas de turma,

2

atuando assim como mediador.

Os discentes receberão um “Roteiro para Análise de Artigos Científicos” como material de

suporte para a apresentação, análise e discussão dos artigos.

Os discentes deverão disponibilizar os textos dos seus seminários até a 5ª-feira anterior à sua

apresentação, de forma a permitir aos colegas e professores a leitura prévia dos textos.

O discente deverá ter no mínimo 75% de presença na apresentação dos seminários.

BIBLIOGRAFIA:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e

documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de

Janeiro, 2003. 5 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e

documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

COGHILL, A. M.; GARSON, L. R. (Eds.) The ACS style guide: effective communication of

scientific information. 3rd

Edition. New York: Oxford University Press, 2006. 388 p.

Disponível em: http://aerosol.chem.uci.edu/intranet/files/ACS_style_guide.pdf Acesso em: 06

jul. 2015.

NATURE EDUCATION. English communication for scientists. 2014. disponível em:

http://www.nature.com/scitable/ebooks/english-communication-for-scientists-

14053993/contents Acesso em: 06 jul. 2015.

STRUNK Jr., W.; WHITE, E. B. The elements of style. 4th

Edition. Massachusetts: Allyn &

Bacon, 2000. 105 p.

VOLPATO, G. Bases Teóricas para Redação Científica... por que seu artigo foi negado?

1ª Ed. São Paulo: Cultura Acadêmica e Vinhedo: Scripta Editora, 2007. 125 p.

VOLPATO, G. Ciência: da Filosofia à Publicação. 6ª Ed. São Paulo: Cultura Acadêmica,

2013. 377 p.

VOLPATO, G. L. Como escrever um artigo científico. Anais da Academia Pernambucana de

Ciência Agronômica, Recife, v. 4, p.97-115, 2007.

VOLPATO, G. Dicas para Redação Científica. 3ª Ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

152 p.

VOLPATO, G. L. Método lógico para redação científica. Botucatu: Best Writing, 2011. 320

p.

VOLPATO, G. L. Publicação científica. 3ª Ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2008. 125 p.

VOLPATO, G. L. The logic of scientific writing. Revista de Sistemas de Informação da

FSMA, n.7, p. 2-5, 2011.

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ANEXO II - FORMULÁRIO PARA DISCIPLINAS DA PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO

DISCIPLINA

Código: IF-1138 Uso do sensoriamento remoto em sistemas ambientais

Créditos*: T:01 P:02 Carga Horária: 3h , 15T: 60P, 75h

*Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas-aula e cada Prático a 30 ou 45 horas.

DEPARTAMENTO DE: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

INSTITUTO DE: FLORESTAS

PROFESSOR(ES): Rafael Coll Delgado SIAPE - 1872560 (UFRRJ) e-mail:

[email protected]

OBJETIVOS: Apresentar aos alunos da Pós-Graduação os conceitos gerais de Sensoriamento Remoto e

Sistema de Informação Geográfica e aplicações ao meio ambiente. Usar conceitos de banco

de dados para implementar aplicações espaciais aos sistemas Florestais e ao meio ambiente.

EMENTA:

Introdução ao Sensoriamento Remoto Ambiental, Radiação Solar e Principais Sensores

Remotos aplicados ao meio ambiente, Modelagem Digital de Terrenos (MDE), Classificação

Espectral de Imagens, Estatística Espectral, Aplicações em Sistemas Florestais e Ambientais

(Índices de Vegetação, Temperatura da Superfície e Albedo da Superfície), Princípios e

Aplicações Espaciais (Interpoladores) do Sistema de Informação Geográfica (SIG), Principais

Programas (softwares) Utilizados no Sensoriamento Remoto Ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Sensoriamento Remoto Ambiental

1.1. Conceito Físico;

1.2. Espectro Eletromagnético;

1.3. Refletância dos Alvos;

1.4. Técnicas de Filtragens;

1.5. Classificação de Imagens;

1.6. Histograma de Uma Imagem.

2. Modelagem Digital de Terrenos (MDE)

2.1. Processamento de Imagens do SRTM (Shuttle Radar Topography Mission);

2.2. Mosaico de Imagens SRTM Utilizando Softwares de Sensoriamento Remoto.

3. Aplicação de Softwares de Sensoriamento Remoto Utilizando Plataformas Orbitais

(LANDSAT, AQUA e TERRA, CBERS e RapidEye)

3.1. Cadastro de Imagens e Informações dos Principais Produtos Sensores

Utilizados (NASA, USGS e outros);

3.2. Processamento e Análise das Imagens;

3.3. Recorte das Imagens;

3.4. Interface de Softwares;

3.5. Algoritmo SEBAL;

3.6. Calibração Radiométrica;

2

3.7. Refletividade.

4. Índices de Vegetação em Sistemas Florestais

4.1. Principais Índices de Vegetação;

4.2. Produtos MODIS;

4.3. Cálculo dos Índices;

4.4. Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (IVDN);

4.5. Índice de Vegetação Ajustado para os Efeitos do Solo (IVAES);

4.6. Índice de Área Foliar (IAF);

4.7. Outros índices.

5. Albedo da Superfície, Temperatura da Superfície – Sensores (MODIS, TM e outros)

5.1. Albedo da Superfície;

5.2. Temperatura da Superfície.

6. Sistema de Informação Geográfica (SIG)

6.1. Análise Espacial dos Dados (Principais Interpoladores);

6.2. Caracterização Física e Ambiental de Bacias Hidrográficas;

6.3. Coordenadas e Áreas;

6.4. Mosaicos;

6.5. Classificação de Imagens e Georreferenciamento.

BIBLIOGRAFIA: (usar normas ABNT para as citações)

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volume 2: fundamentos físicos. Pelotas, Ed. UFPeL, Pelotas, 208p. 2002.

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didatico ou instrucional para alunos da Engenharia Agronomica e Engenharia Florestal.

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