programa antropologia dos objetos versão 20-4-15

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO ANTROPOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO MUSEOLOGIA ANT 7062- Antropologia dos objetos Semestre: 2015-1 Professor: Pedro Castelo Branco Silveira E-mail [email protected] Ementa Objetos materiais na história da antropologia social e cultural. Interpretações antropológicas sobre os objetos materiais. Transformações e reclassificações. Desafios na pesquisa de coleções e arquivos etnográficos. Antropologia e Consumo, cultura material e pessoas. Metodologia O formato básico das aulas será de uma exposição do professor sobre os autores e o contexto dos textos da bibliografia. Será seguida de um seminário-debate dos alunos(3 alunos por aula, que dividirão a bibliografia principal e complementar). Por fim, haverá uma exposição do professor sobre a temática geral da aula. Este formato pode ter variações ou sofrer adaptações durante o semestre. Ao final de semestre os alunos devem entregar um trabalho no formato de ensaio, sobre tema a discutir ao longo do curso. Avaliação Seminário- 50% da nota Trabalho escrito- 50% da nota Obs: Programa sujeito a alterações ao longo do semestre. Plano de aulas (versão atualizada em 20/4) AULA 1 (11/3)- Apresentação e discussão do Programa da disciplina Parte 1: objetos e relações AULA 2 (18/3)- Introdução GONÇALVES, José Reginaldo . Antropologia dos Objetos: coleções, museus e

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIACURSO DE GRADUAO ANTROPOLOGIA

    CURSO DE GRADUAO MUSEOLOGIA

    ANT 7062- Antropologia dos objetosSemestre: 2015-1Professor: Pedro Castelo Branco SilveiraE-mail [email protected]

    Ementa

    Objetos materiais na histria da antropologia social e cultural. Interpretaesantropolgicas sobre os objetos materiais. Transformaes e reclassificaes. Desafiosna pesquisa de colees e arquivos etnogrficos. Antropologia e Consumo, culturamaterial e pessoas.

    Metodologia

    O formato bsico das aulas ser de uma exposio do professor sobre os autores e ocontexto dos textos da bibliografia. Ser seguida de um seminrio-debate dosalunos(3 alunos por aula, que dividiro a bibliografia principal e complementar). Porfim, haver uma exposio do professor sobre a temtica geral da aula. Este formatopode ter variaes ou sofrer adaptaes durante o semestre. Ao final de semestre osalunos devem entregar um trabalho no formato de ensaio, sobre tema a discutir aolongo do curso.

    Avaliao

    Seminrio- 50% da notaTrabalho escrito- 50% da nota

    Obs: Programa sujeito a alteraes ao longo do semestre.

    Plano de aulas(verso atualizada em 20/4)

    AULA 1 (11/3)- Apresentao e discusso do Programa da disciplina

    Parte 1: objetos e relaes

    AULA 2 (18/3)- Introduo

    GONALVES, Jos Reginaldo . Antropologia dos Objetos: colees, museus e

  • patrimnios. 1. ed. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007. teorias antropolgicas e objetosmateriais, p. 13-42.

    Filme: KFZ 1348, de Marcelo Pedroso e Gabriel Mascaro. Recife, 2008.

    organizao dos grupos para apresentao dos seminrios

    25 de maro- no haver aula (reunio de departamento)

    AULA 3 (1/4)- Os objetos na antropologia clssica

    BOAS, Franz. "Os princpios da classificao etnolgica" In: STOCKING Jr., George W.(org). Franz Boas A formao da Antropologia americana 1883-1911. Antologia. Riode Janeiro: Contraponto/UFRJ, 2004, pp. 85-92.

    MALINOWSKI, Bronislaw. "As canoas e a navegao" In: Malinowski, B. Argonautas doPacfico Ocidental. So Paulo: Abril Cultural, pp. 87-116.

    MAUSS, Marcel. "Ensaio sobre as variaes sazonais das sociedades esquims".In:Mauss. M. Sociologia e antropologia. So Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 425-505).

    AULA 4 (8/4)- Reciprocidade

    MAUSS, Marcel. "Ensaio sobre a ddiva". In: Mauss. M. Sociologia e antropologia. SoPaulo: Cosac & Naify, 2003.

    BOURDIEU, Pierre. Marginalia: algumas notas adicionais sobre o dom. Mana [online].1996, vol.2, n.2

    STRATHERN, Marilyn. Sujeito ou objeto? As mulheres e a circulao de bens de valornas terras altas da Nova Guin. In: Strathern, M. O efeito etnogrfico e outros ensaios.So Paulo, Cosac & Naify, 2014.

    AULA 5 (15/4)- Os Vivos

    LIMA, Deborah; STEWARD, Angela e RICHERS, Brbara Trautman. Trocas,experimentaes e preferncias: um estudo sobre a dinmica da diversidade damandioca no mdio Solimes, Amazonas . Bol. Mus. Para. Emlio Goeldi. Cinc. hum.7(2) 2012.

    TSING, Anna. Bordas indomveis: cogumelos como espcies companheiras. Traduode Tsing, A. Unruly edges: mushroom as companion species. EnvironmentalHumanities 1 (2012), pp. 141-154.

    SEZ, Oscar C. Teoras, Actores y Redes de la Ayahuasca. Ilha Revista de Antropologia16 (1) pp.7-40, 2014.

    Video: Entrevista com Laure Emperaire, SNCT 2014. Disponvel em

    Filme: A mata que mostra nossa comida (Nn t g vjn nm t), de RafaelDevos. Porto Alegre, 2010.

    Dia 22/4- no haver aula (reunio de departamento)

    AULA 6 (29/4)- Mercadorias I

  • APPADURAI,. Arjun (Org.). A vida social das coisas: as mercadorias sob umaperspectiva cultural. Niteri, RJ: EDUFF, 2008.

    MARX, Karl. O Capital, vol. I. Ed. Nova Cultural, 1988. Seo 1: Mercadoria e Dinheiro.Cap. 1: A mercadoria. Cap. 2: O processo da troca. Cap 3: O dinheiro ou a circulaodas mercadorias. P. 45 120.

    FLUSSER, Vilm. Vacas. In: Natural-mente, pp. 53-58, So Paulo, Annablumme, 2011.

    AULA 7 (6/5)- Mercadorias II

    LATOUR, Bruno. Reflexo sobre o culto moderno dos Deuses Fe(i)tiches. Bauru, SP:Edusc, 2002

    TAUSSIG, Michael. O diabo e o fetichismo da mercadoria na Amrica do Sul (386pginas). Traduo: Priscila Santos da Costa. 1 Ed. So Paulo. Editora Unesp, 2010.

    VANDER VELDEN, Felipe F. As flechas perigosas: notas sobre uma perspectiva indgenada circulao mercantil de artefatos, Revista de Antropologia 54 (1), So Paulo, 2011.

    AULA 8 (13/5)- Agncia

    LATOUR, Bruno. Reagregando o Social. Bauru, SP: EDUSC/ Salvador, BA: EDUFBA.Terceira fonte de incerteza- objetos tem agncia, 2012.

    INGOLD, Tim. Repensando o animado, reanimando o pensamento. Espao Amerndio v.7, n. 2, 2013.

    FLUSSER, Vilm. Chuva. In: Natural-mente, pp. 39-44, So Paulo, Annablumme, 2011.

    20/5- no haver aula (reunio de departamento)

    AULA 9 (27/5)- Coisas e pessoas

    INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta vida: emaranhados criativos num mundode materiais. Horiz. antropol. [online]. 2012, vol.18, n.37

    SAUTCHUK, Carlos. Pesca e aprendizagem: gestao e metamorfoses no esturio doAmazonas (Ensaio fotogrfico). Amaznica: Revista de Antropologia (Online), v. 5, p.502-519, 2013.

    SAUTCHUK, Carlos E. . O que a rede nos ensina sobre o pescador?. Revista Coletiva, v.01, p. 6, 2010.

    MURA, Fbio. De sujeitos e objetos: um ensaio crtico de antropologia da tcnica e datecnologia. Porto Alegre, Horizontes Antropolgicos 17 (36), p. 95-125, 2011

    AULA 11 (3/6)- Durabilidade/ Desperdcio

    Desfetichizar para producir valor, refetichizar para producir el colectivo: culturamaterial en una cooperativa de cartoneros del Gran Buenos Aires.

    Filme: A histria das coisas

    10/6- no haver aula (reunio de departamento)

  • Parte 2- Cultura material e objetos etnogrficos

    AULA 12 (17/6)- Colees

    LATOUR, Bruno. Redes que a razo desconhece: laboratrios, bibliotecas, colees. InAndr Parente (ed.) Tramas da Rede. Sulina, Porto Alegre, 2004, p. 39-63.

    BORGES, Jorge Luis. A biblioteca de babel. In: Borges, J.L. Fices.

    Palestra: Jorge Bucksdricker (doutorando em Histria da Arte, UDESC)

    AULA 13 (24/6)- Objetos da cultura popular

    CMARA CASCUDO, Luis da. Rede de dormir.- Uma Pesquisa Etnogrfica. GlobalEditora, 2003.

    ANDRADE, Mario de. O turista aprendiz. Ed, Duas Cidades, 1976.

    SILVA, Eliane M. P. e TONI, Flvia C. Instrumentos musicais da Coleo Mrio deAndrade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros.

    GONALVES, Jos R. A fome e o paladar : a antropologia nativa de Lus da CmaraCascudo. Revista de Estudos Histricos 33, pp. 40-55, 2004.

    VIANNA, Hermano. Tradio da mudana: a rede das festas populares brasileiras. Revista do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional n. 32. Braslia, IPHAN, 2005.

    Filme: Dona Joventina, de Clarisse Kubrusly e Milena S. Rio de Janeiro, 2011.

    Palestra: Patrcia Martins, doutoranda PPGAS/UFSC

    AULA 15 (1/7)- Patrimnio

    GONALVES, Jos Reginaldo Santos. Ressonncia, materialidade e subjetividade: asculturas como patrimnios. Horizontes Antropolgicos. 2005, vol.11, n.23.

    GALLOIS, Dominique. Materializando saberes imateriais:experincias indgenas naAmaznia Oriental

    MARTINI, Andr. O retorno dos mortos: apontamentos sobre a repatriao deornamentos de dana (bas bus) do Museu do ndio, em Manaus, para o rio Negro.Revista de Antropologia, v. 55, n. 1, dez. 2012

    Filme: O corte do alfaiate, de Joo Castelo Branco.

    Entrega do trabalho final

    AULA 16 (8/7)- Encerramento

    Apresentao dos trabalhos do Tutorial

    Avaliao da disciplina

    15/7- RECUPERAO