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Programa

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Page 1: Programa de Auditoria Port

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Auditoria e Fiscalização de Contas

Docente: António Samagaio

Contactos:

ISEG – Departamento de Gestão

Morada: Gabinete 314, Rua Miguel Lupi n.º 20, 1249 – 078 Lisboa

Telefone directo: 21 392 59 99

Email: [email protected]

Horário de atendimento: Quinta-feira das 16H às 17 Horas ou em outra altura mediante

acordo entre o docente e o discente.

1. Objectivos do Curso

O objectivo do curso passa por explorar alguns aspectos relacionados com a profissão do

auditor e o seu papel na sociedade. A última década tem sido marcada por acontecimentos que

trouxeram para a ribalta esta profissão: escândalos financeiros, falência da Arthur Andersen,

separação entre consultoria e auditoria, rotação de auditores, Sarbanes-Oxley Act de 2002, etc.. Por

outro lado, Auditoria é uma disciplina que cruza com outros áreas da gestão, nomeadamente, a

fiscalidade, direito das sociedades, ética, contabilidade, estatística, finanças. Em suma, factos que

tem contribuído para um interesse crescente da comunidade académica para a investigação de

assuntos relacionados com auditoria.

As temáticas abordadas constituem tópicos básicos para um estudante que queira encetar uma

carreira de auditor. Mas também para qualquer estudante do 2.º ciclo de Bolonha que esteja

interessado na fiscalização das empresas numa perspectiva interna ou externa. Dada a diversidade

na formação académica dos participantes, neste curso não serão aprofundados aspectos que

envolvam sólidos conhecimentos de contabilidade financeira e de gestão. Antes, será dada ênfase

aos objectivos que um auditor pretende atingir com o seu trabalho, ao tipo de decisões que um

auditor necessita de tomar no decurso do processo conducente à emissão de uma opinião sobre as

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demonstrações financeiras das empresas. Para esse efeito, será promovido um fórum de discussão

baseado em casos e exercícios que permitirá abordar alguns dos temas expostos nas várias sessões.

No final do curso, os participantes devem ser capazes de:

– Compreender o conceito de Auditoria e reconhecer o papel do Auditor como agente

credibilizador da informação financeira;

– Entender a importância dos sistemas de controlo interno das empresas e apreender os

princípios básicos que devem ser nos mesmos incorporados;

– Compreender como desenvolver e analisar a prova de auditoria necessária à

fundamentação da opinião do auditor;

– Conhecer as diferentes fases que compõem o processo de auditoria;

– Reconhecer o alcance das diferentes modalidades de opinião estabelecidas nas normas de

auditoria e estar em condições de preparar o apropriado relatório final

– Conhecer as principais disposições legais portuguesas sobre fiscalização das sociedades e

actividade dos auditores/Revisores Oficiais de Contas.

2. Linhas Programáticas

Auditoria e aspectos gerais sobre a profissão

Conceitos de auditoria: materialidade, risco, prova e documentação

Planeamento e tipo de testes de auditoria

Sistema de controlo interno

Auditoria aos principais processos do negócio

Emissão do relatório de auditoria

3. Bibliografia

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A bibliografia de consulta para preparação das aulas e resolução de exercícios adicionais é a

seguinte:

Arens A. A., Elder R. J. e Beasley M. S., Auditing and assurance services: an integrated

approach, 11ª Ed., Prentice-Hall, 2006.

Beasley M. S., Buckless F. A., Glover S. M. e Prawitt D. F., Auditing Cases, 3.ª Ed.

Prentice-Hall, 2006.

Costa, Carlos B., Auditoria financeira – teoria e pratica, 6.ª edição, Rei dos Livros, 1998.

Costa, Carlos B. e Alves, Gabriel. C., Casos práticos de auditoria financeira, Vislis

Editores, Lisboa 1998.

Hayes R., Dassen R., Schilder A. e Wallage P., Principles of auditing: an introduction to

international standards on auditing, 2.ª Ed., Prentice-Hall, 2005.

Knapp M. C., Contemporary auditing – real issues & cases, 6.ª Ed., Thomson, 2007

Louwers T. J., Ramsay R. J., Sinanson D. e Strawser J., Auditing & assurance services, 2.ª

Ed., McGraw-Hill, 2007.

Messier Jr. W. F., Glover S. M. e Prawitt D. F., Auditing & assurance services – a

systematic approach, 4.ª Ed., McGraw-Hill, 2006 – MGP.

Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, Manual do ROC.

Rittenberg L. E. e Schwieger B. J., Auditing – concepts for a changing environment, 5.ª Ed.,

South-Western, 2005.

Whittington O. e Pany K., Principles of auditing and other assurance services, 16.ª Ed.,

McGraw-Hill, 2007.

4. Funcionamento do Curso

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O curso decorrerá ao longo de 13 sessões, existindo um intervalo de 15 minutos em cada sessão.

Como suporte ao funcionamento e compreensão dos conceitos apresentados existe o seguinte

conjunto de materiais:

Acetatos

Exercícios sobre os diferentes conceitos relacionados com Auditoria expostos ao longo do

curso. Trata-se de um método rápido de visualização do contexto em que poderão ser

utilizados;

Estudo de Casos que compreende a análise e discussão de questões relacionadas com a

Auditoria num ambiente de simulação empresarial. Tal como na vida real a informação

precisa de ser recolhida e trabalhada com vista a permitir resolver problemas ou aproveitar

as oportunidades de negócio. Esta técnica de aprendizagem permite que os participantes

desenvolvam capacidades de análise, reflexão e tomada de decisão num contexto em que a

solução à partida não é explícita.

Em anexo é facultado o texto “Case Method Overview” com algumas indicações como deve ser

abordado um estudo de caso.

O planeamento das aulas é o seguinte:

Data Tema Casos

20/02 Introdução

27/02 Normas de auditoria

05/03 Prestação de contas e quadro jurídico da fiscalização das empresas

12/03 Organização da profissão de ROC Caso 3.3

26/03 Materialidade e risco de auditoria Caso 2.3 e Caso 7.1

02/04 Controlo interno

09/04 Controlo interno Caso 5.1 e Caso 5.6

16/04 Fraude e erro Caso 4.5 e Caso 4.2

23/04 Prova em auditoria Caso 11.1

30/04 Planeamento da Auditoria e Documentação do trabalho Caso 8.1 e Caso

10.3

07/05 Auditoria aos principais processos de negócio – ciclo da receita

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14/05 Auditoria aos principais processos de negócio – ciclo da despesa Caso 10.2 e Caso

10.5

21/05 Relato em auditoria Caso 12.2 e Caso

12.4

Os casos são retirados do livro dos autores Beasley et al, Auditing Cases, 3.ª Ed. Prentice-Hall,

2006. A distribuição dos casos pelos grupos é a seguinte:

Caso Grupo - apresentador Grupo – Advogado

Case 3.3 Grupo 4 Grupo 8

Case 2.3 Grupo 1 Grupo 5

Case 7.1 Grupo 5 Grupo 10

Case 5.1 Grupo 8 Grupo 1

Case 5.6 Grupo 13 Grupo 9

Case 4.5 Grupo 6 Grupo 7

Case 4.2 Grupo 10 Grupo 6

Case 11.1 Grupo 2 Grupo 13

Case 8.1 Grupo 7 Grupo 2

Case 10.3 Grupo 9 Grupo 4

Case 10.2 Grupo 14 Grupo 11

Case 10.5 Grupo 12 Grupo 3

Case 12.2 Grupo 11 Grupo 12

Case 12.4 Grupo 3 Grupo 14

5. Regime de Avaliação de Conhecimentos

A nota final da disciplina resulta de um processo de avaliação contínua baseado em vários

critérios que deverão ser claramente atingidos ao longo do curso. A classificação final máxima é de

20 valores que é calculada da seguinte forma:

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Análise de Casos Práticos – 40%

Prova escrita individual – 50%

Participação nas aulas – 10%

A nota final será obtida através da média ponderada das classificações obtidas nos três critérios

acima enunciados, não podendo a classificação obtida na prova escrita individual ser inferior a 7

valores. Na prova escrita individual não é permitido a consulta de quaisquer elementos de estudo.

Casos práticos

Para alguns dos temas abordados no curso irão ser apresentados e discutidos casos práticos.

Para esse efeito deverão ser constituídos grupos de trabalho, cuja constituição deverá ser

comunicada ao docente no final da primeira aula. A distribuição dos casos será sorteada e terá em

conta os seguintes princípios:

Cada grupo fará uma apresentação de um caso (30 minutos) que depois será

discutido com os restantes elementos da turma. Com o objectivo de fomentar e

enriquecer o debate existirá um outro grupo que terá a missão de apresentar a sua

solução, procurando realçar as divergências face à solução apresentada pelo primeiro

grupo.

O grupo responsável pela apresentação do caso deverá entregar uma cópia ao

docente dos slides apresentados.

Todos os elementos do grupo deverão participar na apresentação e discussão do

caso. Na preparação do caso é essencial que todos participem e dêem a sua opinião

sobre a solução a apresentar. Sendo um trabalho em grupo não é aceitável que as

tarefas sejam separadas e a análise feita individualmente. Um gestor é um indivíduo

que possui capacidades de interagir com outras pessoas.

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Participação nas aulas

A participação nas aulas constitui um factor obrigatório para a aprovação na disciplina. Mas

mais importante do que vir às aulas é a vontade e o comportamento manifestado ao longo do curso.

A participação estimula o diálogo entre as pessoas, a troca de experiências, a comunicação de

ideias, a colocação de questões pertinentes. Na discussão das ideias é essencial que se saiba ouvir

os colegas, bem como, possuir uma atitude construtiva nos argumentos apresentados. São

claramente proibidos comportamentos que mostrem agressividade e desrespeito pelos restantes

elementos da turma, bem como, actos que violem princípios éticos do ensino (casos resolvidos por

outras pessoas, etc.).

Uma parte substancial das aulas será ocupada com a resolução de exercícios e a discussão de

casos. Assim, para potenciar melhor o processo de aprendizagem é essencial que os participantes

do curso leiam previamente os elementos referentes aos exercícios e casos.

6. Constituição dos Grupos

GRUPO 1 - CE

Inês Viegas Matos

Liliana Lopes Araújo

Ana Gabriela Lopes

Pedro Monteiro

GRUPO 8 - CFFE

Bruno Moreira Pinto

Cláudio Deus Figueira

Patrícia Lopes Amaro

Vânia Vitorino Pereira

GRUPO 2 - CE

Ana Catarina Mourato

Cristina Nunes Miranda

Diana Alves Paulo

Patrícia Oliveira Amaral

GRUPO 9 - CFFE

Carla Sofia Gomes

Cláudia Valadas

Daniel Souza

Marisa Costa

Marta Costa

Teresa Sequeira

GRUPO 3 - CFFE

Ana Isabel Santos

Ana Margarida Bôto

Ana Sofia Rodrigues

GRUPO 10 – CE

Luís Viegas

Valter Rodrigues

Hélder Vieira

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Andreia Pires Prazeres

GRUPO 4 – CFFE/CE

Tiago Valbordo Carvalho

Ana Henriques Roseiro (CE)

Luís Areias

Rogério da Silva Miguel

Nuno Coimbra

GRUPO 11 – CFFE/CE

Cátia Bairrada

Pedro Grilo

Márcio Semedo

GRUPO 5 - CFFE

Ana Raquel Vieira

Eduardo Santos

Ricardo Silva Victor

Rute Henriques Elias

GRUPO 12 - CE

Pedro Filipe Teixeira

Ricardo Farias Correia

Rui José Prudêncio

GRUPO 6 – CFFE/CE

Maria Alice Oliveira (CFFE)

Inês Garcia Santos (CFFE)

Ricardo Ramos Andrade (CE)

Raquel Guerra Dias (CE)

GRUPO 13 - CFFE

Denise Teixeira

Fernando Silva

Malam Cassamá

Newton Chatala

GRUPO 7 - CFFE

Ana Sofia Machado

Nídia Tiago

Sara Andrade Lopes

GRUPO 14 - CE

Telma Alves

Vahelema Santos

João Ricardo Medeiros

Brígida Lima