programa de prevenção de riscos ambientais

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- PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Portaria MTE n.º 3214/78, Portaria SSST n.º 25, de 29/12/94 Norma Regulamentadora – NR 09 - DOCUMENTO BASE - JANEIRO / 2011 SANTA MARIA - RS 1

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  • - PPRA -PROGRAMA DE PREVENO

    DE RISCOS AMBIENTAIS

    Portaria MTE n. 3214/78,Portaria SSST n. 25, de 29/12/94Norma Regulamentadora NR 09

    - DOCUMENTO BASE -

    JANEIRO / 2011SANTA MARIA - RS

    1

  • SUMRIO

    1 DOS ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................3

    1.1 Aspecto Legal......................................................................................................................................3

    1.2 Objetivo Geral.....................................................................................................................................3

    1.3 Objetivos Especficos..........................................................................................................................3

    1.4 Meta.....................................................................................................................................................3

    2 DAS RESPONSABILIDADE .............................................................................................................3

    2.1 Do empregador....................................................................................................................................3

    2.2 Do trabalhador.....................................................................................................................................3

    3 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA.............................................................................................4

    4 REGISTRO, MANUTENO E DIVULGAO DO PPRA........................................................4

    4.1 Registro...............................................................................................................................................4

    4.2 Manuteno.........................................................................................................................................4

    4.3 Divulgao..........................................................................................................................................4

    4.4 Planejamento.......................................................................................................................................4

    5 DOS RSCOS AMBIENTAIS.............................................................................................................5

    6 DO LEVANTAMENTO DE DADOS.................................................................................................5

    7 DOS NVEIS DE AES....................................................................................................................6

    8 DOS LIMITES DE TOLERNCIA...................................................................................................6

    9 DAS MEDIDAS DE CONTROLE......................................................................................................7

    10 CARACTERSTICAS DA EMPRESA............................................................................................8

    11 RECONHECIMENTO E ANLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS............................................9

    12 AES PREVENTIVAS................................................................................................................17

    13 CONCLUSO..................................................................................................................................23

    14 ANEXOS...........................................................................................................................................24

    ANEXO I Avaliaes Quantitativas - Medies dos nveis de rudo.............................................24

    ANEXO II Modelo de ficha de entrega de equipamento de proteo individual EPI.................25

    ANEXO III Modelo de ordem de servio......................................................................................26

    ANEXO IV Cronograma de aes do PPRA..................................................................................27

    2

  • 1 DOS ASPECTOS GERAIS

    1.1 Aspecto Legal

    O PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais, foi institudo pela Portaria n. 25 de

    29 de Dezembro de 1994, a qual altera a redao da NR 9.

    1.2 Objetivo Geral

    Preservar a sade e integridade fsica dos trabalhadores, atravs da antecipao,

    reconhecimento, avaliao e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

    ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.

    1.3 Objetivos Especficos

    Manter sob controle todos os riscos ambientais existentes nos locais de trabalho, com adoo

    de medidas necessrias e suficientes para a eliminao, a minimizao ou o controle dos mesmos.

    1.4 Meta

    Eliminar ou minimizar a exposio dos trabalhadores aos riscos ambientais, levando em

    considerao seus Limites de Tolerncia da NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministrio do Trabalho e

    Emprego, bem como os da ACGIH American Conference of Governmental Industrial Higienists, ou

    aqueles que venham a ser estabelecidos em negociao coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos

    do que os critrios tcnicos legais estabelecidos.

    2 DAS RESPONSABILIDADES

    Por solicitao desta empresa desenvolveu-se o PPRA inicial, devendo a contratante dar

    continuidade ao programa implementando as medidas de controle de acordo com cronograma de aes

    a ser estabelecido pela mesma.

    2.1 Do Empregador

    Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da

    empresa ou instituio;

    2.2 Dos Trabalhadores

    Colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA;

    Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

    Informar ao superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar

    riscos sade dos trabalhadores.

    3

  • 3 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

    O PPRA ser desenvolvido em etapas:

    1 Etapa: Antecipao e reconhecimento dos riscos;

    2 Etapa: Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle;

    3 Etapa: Avaliao dos riscos (avaliao quantitativa e avaliao qualitativa) e da exposio

    dos trabalhadores;

    4 Etapa: Implementar de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;

    5 Etapa: Monitoramento da exposio aos riscos;

    6 Etapa: Registro e divulgao dos dados.

    4 DO REGISTRO, DA MANUTENO E DA DIVULGAO DO PPRA

    4.1 Registro

    Dever ser mantido pelo empregador ou instituio durante no mnimo 20 (vinte) anos, um

    registro de dados, estruturados de forma a constituir um histrico administrativo e tcnico do

    desenvolvimento do PPRA.

    4.2 Manuteno

    a) Avaliao peridica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas

    estipuladas no cronograma.

    b) Monitoramento ser efetuado o monitoramento peridico para avaliar a eficincia do

    programa e as medidas de controle implantadas.

    c) Controle Mdico os resultados dos exames mdicos tambm sero instrumentos para

    avaliar a eficcia do programa.

    4.3 Divulgao

    Todos os dados estaro a disposio dos empregados, seus representantes legais e rgos

    competentes, em arquivo do SESMT.

    As informaes sobre o PPRA sero fornecidas aos trabalhadores atravs de palestras

    proferidas pelo SESMT ou outros meios de comunicao interna da empresa.

    4.4 Planejamento

    A execuo do planejamento anual, das metas e das prioridades ser definida pela contratante,

    com base na sugesto de cronograma anual das aes do PPRA. (em anexo)

    4

  • 5 DOS RISCOS AMBIENTAIS

    So considerados RISCOS AMBIENTAIS os agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes

    no ambiente de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempos de

    exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador, conforme classificao a seguir:

    a) Agentes Fsicos todas as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,

    tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizastes e no-

    ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som.

    b) Agentes Qumicos todas as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no

    organismo pela via respiratria em forma de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores, ou

    que, pela natureza da atividade de exposio possam ter contato ou serem absorvidas pelo organismo

    atravs da pele ou por ingesto.

    c) Agentes Biolgicos so microorganismos tais como bactrias, fungos, bacilos, parasitas,

    protozorios, vrus, entre outros.

    6 DO LEVANTAMENTO DE DADOS

    Para o desenvolvimento do PPRA, foram realizadas avaliaes qualitativas (anlise do local de

    trabalho) e avaliaes quantitativas (com instrumentos de medio tcnicas descritos abaixo),

    permitindo o levantamento dos riscos ambientais as que esto expostos os trabalhadores.

    Os dados obtidos nas medies tcnicas esto dispostos em tabelas e planilhas, descritas no

    item 8 (reconhecimento e anlise dos riscos ambientais) e item 11 (anexos) deste documento.

    Equipamentos utilizados nas avaliaes quantitativas:

    - Decibelmetro Instrutherm DEC 430;

    - Dosmetro Q-400 marca Quest Technologies;

    - Calibrador dosmetro, QC-10 Calibrator.

    5

  • 7. DOS NVEIS DE AO

    Para fins deste programa, considera-se nvel de ao, o valor acima do qual devem ser iniciadas

    aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais

    ultrapassem os limites de exposio.

    Caracteriza-se de acordo com a NR 09, nvel de ao para as seguintes situaes:

    a) agentes qumicos, a metade dos limites de exposio ocupacional considerados de acordo

    com a alnea c do subitem 9.3.5.1 desde norma.

    b) agente fsico, rudo, ser considerada a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critrio

    estabelecido na NR 15, anexo I, item 6.

    8. DOS LIMITES DE TOLERNCIA

    considerado limite de tolerncia, conforme NR 15, item 15.1.5, a concentrao ou

    intensidade mxima ou mnima, relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao agente, que no

    causar dano a sade do trabalhador, durante a sua vida laboral.

    Estes limites esto dispostos na NR 15 e seus anexos, descritos abaixo:

    Anexo n. 1 - Limites de Tolerncia para Rudo Contnuo ou Intermitente

    Anexo n. 2 - Limites de Tolerncia para Rudos de Impacto

    Anexo n. 3 - Limites de Tolerncia para Exposio ao Calor

    Anexo n. 4 (Revogado)

    Anexo n. 5 - Radiaes Ionizantes

    Anexo n. 6 - Trabalho sob Condies Hiperbricas

    Anexo n. 7 - Radiaes No-Ionizantes

    Anexo n. 8 - Vibraes

    Anexo n. 9 - Frio

    Anexo n. 10 - Umidade

    Anexo n. 11 - Agentes Qumicos Cuja Insalubridade Caracterizada por Limite de Tolerncia e

    Inspeo no Local de Trabalho

    Anexo n. 12 - Limites de Tolerncia para Poeiras Minerais

    Anexo n. 13 - Agentes Quimcos

    Anexo n. 14 - Agentes Biolgicos

    6

  • 9. DAS MEDIDAS DE CONTROLE

    Devero ser adotadas as medidas necessrias suficientes para a eliminao, a minimizao ou o

    controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situaes:

    a) identificao, na fase de antecipao, de risco potencial sade;

    b) constatao, na fase de reconhecimento de risco evidente sade;

    c) quando os resultados das avaliaes quantitativas da exposio dos trabalhadores excederem

    os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausncia destes os valores limites de exposio

    ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou

    aqueles que venham a ser estabelecidos em negociao coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos

    do que os critrios tcnico-legais estabelecidos;

    d) quando, atravs do controle mdico da sade, ficar caracterizado o nexo causal entre danos

    observados na sade os trabalhadores e a situao de trabalho a que eles ficam expostos.

    Quanto as medidas de controle, para prevenir, controlar, neutralizar e/ou eliminar os riscos,

    recomendamos a adoo das mesmas, respeitando a seguinte hierarquia:

    - medidas de proteo coletiva, como o isolamento, enclausuramento e manuteno das mquinas, e

    outras medidas que visem a preveno, neutralizao e/ou eliminao do risco ou agente nocivo, na

    sua fonte ou trajetria;

    - se no forem viveis as medidas sugeridas acima, recomenda-se a adoo de medidas de carter

    administrativo como afastar do rudo (fisicamente ou reduo da jornada de trabalho);

    - se no forem viveis as medidas apresentadas acima, utilizar equipamento de proteo individual -

    EPI.

    7

  • 10. CARACTERSTICAS DA EMPRESA

    10.1 Perfil da Empresa

    Empresa: J.A. MENEGHETTI INDSTRIA DE MVEIS E ESQUADRIAS LTDA.

    Endereo: Rua Benjamin Santo Zago n 45

    Cidade/Estado: Faxinal do Soturno/RS

    Telefone: 55 3263-1032

    CNPJ: 89.889.364/0001-88

    Insc. Estadual: 048/0000748

    10.2 Classificao de Atividade Econmica (CNAE)

    Atividade: Fabricao de esquadrias de madeira e de peas de madeira para instalaes

    industriais e comerciais.

    Cdigo de Atividade:16.22-6

    Grau de Risco: 03 (trs), conforme Quadro 1 da NR-4

    10.3 Distribuio dos Colaboradores

    N Total de Colaboradores: 13 (treze)

    QUADRO FUNCIONAL

    FUNES N DE FUNCIONRIOSMarceneiro 07

    Auxiliar de marceneiro 01

    Serrador 02

    Carpinteiro 01

    Pintor 02

    8

  • 11. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

    11.1 SETORES: A empresa atua na fabricao de mveis e esquadrias de madeira, estando disposta em uma rea total de 3.578 m, com a

    seguinte distribuio:

    SETOR: ADMINISTRAO

    Descrio fsica rea total construda 100 m, p-direito 2,60 m, construo em alvenaria, piso de madeira.

    Condies especiais Ventilao natural e iluminao artificial (lmpadas fluorescentes), com influncia da natural.

    Mquinas e equipamentos de trabalho - Computadores, impressoras, aparelhos de telefone/fax e demais utenslios de escritrio em geral.

    SETOR: SERRARIA

    Descrio fsica rea total construda 659 m, 4 m de p-direito, cobertura de zinco com estrutura de madeira, piso cho batido, rea semi-aberta.

    Condies especiais Ventilao natural e iluminao natural.

    Mquinas e equipamentos de trabalho

    - Motosserra;- Serra-fita;- Serra-circular;- Trator agrcola marca CBT, modelo 2105, ano 1990.

    SETOR: PLAINA E USINAGEM

    Descrio fsica Setor disposto em 450 m de rea total construda, 6 m de p-direito, paredes em alvenaria, cobertura de zinco com estrutura metlica, piso de concreto.

    Condies especiais Ventilao natural e artificial (exaustores), e iluminao natural e artificial.

    Mquinas e equipamentos de trabalho

    - Serra-circular;- Serra-fita;- Plaina desempenadeira;- Plaina desengrossadeira;- Furadeiras de bancada;- Tupias, Lixadeira de cinta;

    9

  • SETOR: SERRALHERIA

    Descrio fsica Setor disposto em 50 m de rea total construda, 6 m de p-direito, paredes em alvenaria, cobertura de zinco com estrutura metlica, piso de concreto.

    Condies especiais Ventilao natural e artificial (exaustores), e iluminao natural e artificial.

    Mquinas e equipamentos de trabalho - Aparelho de solda eltrica;- Policorte.

    SETOR: MARCAO E MONTAGEM

    Descrio fsica Setor disposto em 150 m de rea total construda, 6 m de p-direito, paredes em alvenaria, cobertura de zinco com estrutura metlica, piso de concreto.

    Condies especiais Ventilao natural e artificial (exaustores), e iluminao natural e artificial.

    Mquinas e equipamentos de trabalho- Furadeira manual;- Parafusadeira;- Ferramentas manuais.

    SETOR: LIXA E POLIMENTO

    Descrio fsica Ocupa 100 m de rea total construda, 6 m de p-direito, paredes em alvenaria, cobertura de zinco com estrutura metlica, piso de concreto.

    Condies especiais Ventilao natural e iluminao natural e artificial.

    Mquinas e equipamentos de trabalho

    - Lixadeira orbitral;- Lixadeira oscilante;- Mangueira de ar comprimido;- Bancadas de lixamento com sistema de exausto acoplado.

    10

  • SETOR: PINTURA

    Descrio fsica Setor disposto em 50 m de rea total construda, 3 m de p-direito, paredes, piso e cobertura em alvenaria. Consta ainda neste setor 02 salas de secagem.

    Condies especiais Ventilao natural e artificial (exaustor) e iluminao natural e artificial.

    Mquinas e equipamentos de trabalho - Pistola de caneca inferior;- Exaustor.

    11.1.1 FUNO: MARCENEIRO N COLABORADORES: 07

    11.1.2 FUNO: AUXILIAR DE MARCENEIRO N COLABORADORES: 01ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Operar mquinas para plainagem, usinagem, marcao e montagem de mveis e esquadrias, e afiar navalhas e

    serras. Ocasionalmente, realizar o lixamento e polimento dos artefatos produzidos.

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA TRABALHO: Citados acima juntamente com cada setor.

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL FORNECIDOS: Protetor auditivo tipo concha, CA 4398 NRRsf 14 dB(A); culos de segurana

    CA 6942 e 10346; Luvas de raspa de couro (CA 8394), avental de raspa de couro (CA 3880) e calado de segurana tipo botina (CA 9703);

    ANLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS

    Tipo: FSICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 01

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Rudo Serras, plainas, furadeiras, etc. Via auditivaAvaliao

    quantitativa (dosimetria de rudo)

    90,7 dB Habitual e permanente -- --Protetor auditivo tipo concha CA 4398 NRRsf 14 dB (A) S

    Nvel de Ao NR 09 80 dB Segundo intensidade acima citada, a mesma ultrapassa o nvel de ao sendo necessrias a adoo de aes preventivas.

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 01 85 dB - 8 horas Ultrapassa o limite de tolerncia estabelecido pela NR 15 Anexo 1.

    Danos a sade - Perda auditiva induzida por rudo ocupacional - PAIRO.

    Aes Preventivas

    FONTE Realizar manutenes preventivas nas mquinas, com o intuito de reduzir o rudo desnecessrio na fonte ou substituio das mesmas;

    TRAGETRIA Enclausurar as fontes geradoras (mquina ou setor de trabalho) de rudo;

    INDIVDUO Fazer uso constante do protetor auditivo fornecido durante o desenvolvimento das atividades; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio do mesmo quando necessrio.

    11

  • Tipo: QUMICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 13

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Aerodispersidesno-fibrognica

    (poeira orgnica)

    Desdobrar madeiras para produo de

    mveis e esquadrias

    Via area(nariz / boca)

    Avaliao qualitativa

    (Ambiente de trabalho)

    NA Habitual e permanente

    Sistema de exausto acoplado

    s mquinas

    -- -- --

    Nvel de Ao NR 09 --

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 13 Conforme inspeo no local de trabalho

    Danos a sade - Alergia, irritao das vias areas

    Aes Preventivas

    FONTE --

    TRAJETRIA - Realizar manutenes peridicas no sistema de exausto existente, de sorte a garantir a eficcia do mesmo e proteo efetiva dos trabalhadores.

    INDIVDUO - Instituir o uso de respirador mecnico nas atividades de descarga; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio dos EPI's quando necessrio.

    11.1.3 FUNO: SERRADOR N COLABORADORES: 02ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Descarregar caminhes com torras de madeira, movimentar e operar mquinas para o beneficiamento da mesma.

    Ocasionalmente, lubrificar as mquinas e banhar as tbuas com jimo anti-mofo.

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA TRABALHO: Citados acima juntamente com cada setor.

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL FORNECIDOS: Protetor auditivo tipo concha, CA 4398 NRRsf 14 dB(A); culos de segurana

    CA 6942 e 10346; Luvas de raspa de couro (CA 8394), avental de raspa de couro (CA 3880) e calado de segurana tipo botina (CA 9703);

    12

  • 11.1.4 FUNO: CARPINTEIRO N COLABORADORES: 01ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Operar mquinas para plainagem, usinagem, marcao e montagem de mveis e esquadrias, e afiar navalhas e

    serras. Ocasionalmente, realizar a montagem de esquadrias nas residncias dos clientes.

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA TRABALHO: Citados acima juntamente com cada setor.

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL FORNECIDOS: Protetor auditivo tipo concha, CA 4398 NRRsf 14 dB(A); culos de segurana

    CA 6942 e 10346; Luvas de raspa de couro (CA 8394), avental de raspa de couro (CA 3880) e calado de segurana tipo botina (CA 9703);

    ANLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS

    Tipo: FSICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 01

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Rudo Serras, plainas, furadeiras, etc. Via auditivaAvaliao

    quantitativa (dosimetria de rudo)

    90,7 dB Habitual e permanente -- --Protetor auditivo tipo concha CA 4398 NRRsf 14 dB (A) S

    Nvel de Ao NR 09 80 dB Segundo intensidade acima citada, a mesma ultrapassa o nvel de ao sendo necessrias a adoo de aes preventivas.

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 01 85 dB - 8 horas Ultrapassa o limite de tolerncia estabelecido pela NR 15 Anexo 1.

    Danos a sade - Perda auditiva induzida por rudo ocupacional - PAIRO.

    Aes Preventivas

    FONTE Realizar manutenes preventivas nas mquinas, com o intuito de reduzir o rudo desnecessrio na fonte ou substituio das mesmas;

    TRAGETRIA Enclausurar as fontes geradoras (mquina ou setor de trabalho) de rudo;

    INDIVDUO Fazer uso constante do protetor auditivo fornecido durante o desenvolvimento das atividades; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio do mesmo quando necessrio.

    Tipo: QUMICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 13

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Aerodispersidesno-fibrognica

    (poeira orgnica)

    Desdobrar madeiras para produo de

    mveis e esquadrias

    Via area(nariz / boca)

    Avaliao qualitativa

    (Ambiente de trabalho)

    NA Habitual e permanente

    Sistema de exausto acoplado

    s mquinas

    -- -- --

    Nvel de Ao NR 09 --

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 13 Conforme inspeo no local de trabalho

    13

  • Danos a sade - Alergia, irritao das vias areas

    Aes Preventivas

    FONTE --

    TRAJETRIA - Realizar manutenes peridicas no sistema de exausto existente, de sorte a garantir a eficcia do mesmo e proteo efetiva dos trabalhadores.

    INDIVDUO - Instituir o uso de respirador mecnico nas atividades; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio dos EPI's quando necessrio.

    Tipo: QUMICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 13

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Cola base PVA Montagem dos mveisVia area

    (nariz / boca)

    Avaliao qualitativa

    (Ambiente de trabalho)

    NA Ocasional -- -- -- --

    Nvel de Ao NR 09 --

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 13 Conforme inspeo no local de trabalho

    Danos a sade - Alergia, irritao das vias areas

    Aes Preventivas

    FONTE --

    TRAJETRIA - Realizar manutenes peridicas no sistema de exausto existente, de sorte a garantir a eficcia do mesmo e proteo efetiva dos trabalhadores.

    INDIVDUO - Instituir o uso de creme de proteo ambiental nas atividades de colagem; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio dos EPI's quando necessrio.

    14

  • 11.1.5 FUNO: PINTOR N COLABORADORES: 01ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Realizar pinturas em mveis e, ocasionalmente, lixamento e polimento de mveis e esquadrias, sem ou com fundo

    base de poliuretano.

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA TRABALHO: Citados acima juntamente com cada setor.

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL FORNECIDOS: Protetor auditivo tipo concha, CA 4398 NRRsf 14 dB(A); culos de segurana

    CA 6942 e 10346; Luvas de raspa de couro (CA 8394), avental de raspa de couro (CA 3880) e calado de segurana tipo botina (CA 9703); Mscara

    respiratria com manuteno e cartucho para vapores orgnicos (CA 7072)

    ANLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS

    Tipo: FSICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 01

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Rudo Lixadeiras e exaustor da sala de pintura Via auditivaAvaliao

    quantitativa (dosimetria de rudo)

    90,7 dB Habitual e permanente -- --Protetor auditivo tipo concha CA 4398 NRRsf 14 dB (A) S

    Nvel de Ao NR 09 80 dB Segundo intensidade acima citada, a mesma ultrapassa o nvel de ao sendo necessrias a adoo de aes preventivas.

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 01 85 dB - 8 horas Ultrapassa o limite de tolerncia estabelecido pela NR 15 Anexo 1.

    Danos a sade - Perda auditiva induzida por rudo ocupacional - PAIRO.

    Aes Preventivas

    FONTE Realizar manutenes preventivas nas mquinas, com o intuito de reduzir o rudo desnecessrio na fonte ou substituio das mesmas;

    TRAGETRIA Enclausurar as fontes geradoras (mquina ou setor de trabalho) de rudo;

    INDIVDUO Fazer uso constante do protetor auditivo fornecido durante o desenvolvimento das atividades; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio do mesmo quando necessrio.

    15

  • Tipo: QUMICO Embasamento Legal: NR 15 Anexo 13

    Agente ouFator de Risco

    Fonte geradora ou Atividade

    geradora

    Vias de penetrao no

    organismo

    Metodologia utilizada

    Intensidade e concentrao Exposio

    EPC's existentes EPI's existentes

    Tipo Eficaz (S/N) TipoEficaz (S/N)

    Hidrocarbonetos aromticos

    (Produtos qumicos*)Pintura dos mveis Via area(nariz / boca)

    Avaliao qualitativa

    (Ambiente de trabalho)

    NA Habitual e permanente

    Exaustor instalado na

    sala de pintura,

    com CV;

    S

    Mscara respiratria com manuteno e cartucho para

    vapores orgnicos(CA 7072)

    S

    Nvel de Ao NR 09 --

    Limite de Tolerncia NR 15 Anexo 13 Conforme inspeo no local de trabalho

    Danos a sade - Alergia, irritao das vias areas

    Aes Preventivas

    FONTE --

    TRAJETRIA - Realizar manutenes peridicas no sistema de exausto existente, de sorte a garantir a eficcia do mesmo e proteo efetiva dos trabalhadores.

    INDIVDUO - Instituir o uso de creme de proteo ambiental nas atividades de colagem; Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno, higienizao e substituio dos EPI's quando necessrio.

    * Composio dos produtos qumicos: - Diluente para PU: hidrocarbonetos aromticos (exceto benzeno), steres, cetonas;

    - Catalisador: resina poliuretnica, hidrocarbonetos aromticos (exceto benzeno), steres;- Fundo acabamento PU: polmero alqudico modificado, hidrocarbonetos aromticos (exceto benzeno), lcoois, steres, minerais inertes, agentes tensoativos;- Verniz PU: polmero alqudico modificado, hidrocarbonetos aromticos (exceto benzeno), steres, steres gliclicos, agentes tensoativos;- Tintas: lcoois, teres gliclicos, corantes.Obs: As composies acima so baseadas na ficha de segurana do produto fornecidas pela empresa Sayerlack.

    16

  • 12 AES PREVENTIVAS

    Quanto as medidas de proteo, para prevenir, controlar, neutralizar e/ou eliminar os riscos,

    recomendamos a adoo das seguintes medidas:

    - medidas de proteo coletiva, como o isolamento, enclausuramento e manuteno das mquinas, e

    outras medidas que visem a preveno, neutralizao e/ou eliminao do risco ou agente nocivo, na

    sua fonte ou trajetria;

    - se no forem viveis as medidas sugeridas acima, recomenda-se a adoo de medidas de carter

    administrativo como afastar do rudo (fisicamente ou reduo da jornada de trabalho);

    - se no forem viveis as medidas apresentadas acima, utilizar equipamento de proteo individual -

    EPI.

    Portanto, sempre que forem recomendadas medidas de proteo individual deve-se

    primeiramente avaliar as condies de implantao de medidas de proteo coletivas e administrativas.

    NR 1 - Disposies gerais: Cabe ao empregador:

    a) cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do

    trabalho;

    b) elaborar ordens de servio sobre segurana e sade no trabalho, dando cincia aos empregados por

    comunicados, cartazes ou meios eletrnicos.

    c) informar aos trabalhadores:

    I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

    II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;

    III. os resultados dos exames mdicos e de exames complementares de diagnstico aos quais os

    prprios

    trabalhadores forem submetidos;

    IV. os resultados das avaliaes ambientais realizadas nos locais de trabalho.

    d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizao dos preceitos legais e

    regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho;

    e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doena relacionada ao

    trabalho.

    1.8 Cabe ao empregado:

    a) cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e sade do trabalho, inclusive as

    ordens de servio expedidas pelo empregador;

    17

  • b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

    c) submeter-se aos exames mdicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

    d) colaborar com a empresa na aplicao das Normas Regulamentadoras - NR;

    1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item

    anterior.

    NR 4 - Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho: De

    acordo com o dimensionamento previsto na referida NR, a Empresa J.A. MENEGHETTI

    INDSTRIA DE MVEIS E ESQUADRIAS LTDA.. est desobrigada a manter em funcionamento o

    SESMT.

    NR 5 - Comisso interna de preveno de acidentes - CIPA: A Empresa J.A. MENEGHETTI

    INDSTRIA DE MVEIS E ESQUADRIAS LTDA. est desobrigada de manter em funcionamento a

    CIPA de acordo com o previsto na NR 5. Entretanto, dever indicar um funcionrio como

    DESIGNADO, responsvel pelas atividades que seriam da comisso. Este dever receber treinamento

    especfico de 20 horas.

    NR 6 - Equipamento de proteo individual - EPI: A Empresa obrigada a fornecer aos

    empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e

    funcionamento, com o respectivo C.A. (Certificado de Aprovao) expedido pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego (MTE), nas seguintes circunstncias:

    - Sempre que as medidas de proteo coletiva forem tecnicamente inviveis ou no oferecerem

    completa proteo contra riscos;

    - Enquanto medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas;

    - Para atender as situaes de emergncia.

    CONSIDERAES SOBRE EPI

    Para utilizao do EPI no mbito deste Programa, deve-se considerar as normas legais e

    administrativas em vigor e envolver no mnimo:

    a) seleo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador est exposto e atividade

    exercida, considerando-se a eficincia necessria para o controle da exposio ao risco e o conforto

    oferecido segundo avaliao do trabalhador usurio;

    b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto sua correta utilizao e orientao sobre

    as limitaes de proteo que o EPI oferece;

    18

  • c) estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a

    guarda, a higienizao, a conservao, a manuteno e a reposio do EPI, visando garantir as

    condies de proteo originalmente estabelecidas;

    d) caracterizao das funes ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificao

    dos EPIs utilizados para os riscos ambientais;

    e) fornecer somente EPIs com CA - Certificado de Aprovao expedido pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego e que estejam dentro do prazo de validade;

    f) adotar ficha individual de EPI para comprovao da entrega e controle estatstico, na qual

    conste, no mnimo, a data do fornecimento, o nmero do CA e assinatura do funcionrio usurio.

    A NR 06, em seus itens 6.6 e 6.7, estabelece as obrigaes do empregador e do empregados,

    quanto aos EPIs:

    * OBRIGAO DO EMPREGADOR:

    - Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

    - Exigir seu uso;

    - Fornecer ao trabalhador somente EPIs aprovados pelo rgo competente em matria de

    segurana e sade no trabalho;

    - Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservao;

    - Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

    - Responsabilizar-se pela higienizao e manuteno peridica;

    - Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

    * OBRIGAO DO EMPREGADO:

    - Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

    - Responsabilizar-se pela sua guarda e conservao;

    - Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para o uso;

    - Cumprir as determinaes do empregador sobre os uso adequado.

    NR 08 - Edificaes: Os pisos dos locais de trabalho no devem apresentar salincias e nem

    depresses que prejudiquem a circulao de pessoas ou a movimentao de materiais.

    Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens nos locais de trabalho, onde houver perigo

    de escorregamento, sero empregados materiais ou processos antiderrapantes.

    Proteo contra intempries

    19

  • As partes externas, bem como todas as que separem unidades autnomas de uma edificao, ainda que

    no acompanhem sua estrutura, devem obrigatoriamente observar as normas tcnicas oficiais relativas

    resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e condicionamento e condicionamento acstico,

    resistncia estrutural e impermeabilidade.

    Os pisos e as paredes de trabalho devem ser, sempre que necessrio, impermeabilizados e protegidos

    contra a umidade.

    As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteo contra as chuvas.

    As edificaes dos locais de trabalho devem ser projetadas e construdas de modo a evitar insolao

    excessiva ou falta de insolao.

    NR 10 - Instalaes eltricas: Todas as mquinas e equipamentos que utilizem energia eltrica

    devero ter ATERRAMENTO, devendo obedecer ao disposto nesta norma. Recomenda-se uma

    reviso peridica em toda a rede eltrica, verificando pontos que necessitem de correes adequado-a

    ao estabelecido na NR-10, subitem 10.2.

    Os servios de manuteno e/ou reparos em partes de instalaes eltricas, sob tenso, s podem ser

    executadas por profissionais qualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com

    emprego de ferramentas e equipamentos especiais, atendidos os requisitos tecnolgicos e as

    prescries previstas no subitem 10.1.2.

    Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW devem constituir e manter o Pronturio de

    Instalaes eltricas. Subitem 10.2.4 Implementao a Curto Prazo.

    NR 12 - Mquinas e Equipamentos: Recomenda-se a realizao de manutenes peridicas nas

    mquinas e equipamentos com emisso de laudos de modo a prevenir problemas e acidentes. Todas as

    partes mveis das mquinas (polias, correias, eixos, engrenagens, etc.) onde haja risco de contato

    fsico dos trabalhadores e pontos de agarramento, devem ser protegidas de modo a evitar acidentes.

    Todas as manutenes devero ser executadas com as mquinas paradas, salvo se o movimento for

    indispensvel sua realizao.

    NR 13 Caldeira e vasos de presso: Recomenda-se a realizao de Inspeo de Segurana anual

    nos Vasos de Presso (COMPRESSORES DE AR), conforme a NR-13, por profissional legalmente

    habilitado, devendo ser emitido o seu respectivo Laudo Tcnico.

    Dever o operador receber treinamento especfico, em conformidade com o item 13.3.5 da referida

    NR.20

  • NR 17 - Ergonomia: Quanto postura inadequada por permanecer muito tempo em p ou sentado,

    recomenda-se que os colaboradores procurem manter-se na posio anatmica, ou seja, coluna reta de

    modo a evitar possveis problemas de coluna; e que haja alternncia entre posio sentada / de p;

    - Os postos de trabalho devero ser planejados de forma a oferecer as melhores condies ergonmicas

    possveis aos colaboradores, principalmente nas atividades com predominncia do trabalho sentado

    onde deve possuir cadeiras ergonmicas, ou seja, giratria com acento e encosto ajustveis.

    - No levantamento e transporte de materiais o trabalhador no dever exceder a sua capacidade

    individual de esforo fsico, devendo pedir auxlio a um colega, a fim de dividir o peso a ser

    transportado. Sempre ao levantar cargas o colaborador dever sempre flexionar os joelhos, mantendo a

    coluna reta e exercendo o mnimo de esforo sobre a mesma.

    - Em atividades com o computador deve-se: posicionar o monitor 50 a 60 centmetros dos olhos; o

    topo do monitor deve estar na altura dos olhos ou ligeiramente abaixo; a sala deve estar bem

    iluminada; minimizar os reflexos na tela alterando a posio do monitor ou das luzes; evitar o

    ofuscamento; cuidar com luzes incidindo direto sobre os olhos (como luminrias de mesa); se

    necessrio, utilizar um filtro anti-reflexo na tela do computador; descansos peridicos so importantes

    recomenda-se uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados. O uso do computador

    requer longos perodos com cabea, olhos e corpo imveis, o que costuma ser fatigante.

    NR 23 - Proteo contra incndio: Os extintores de incndio devero ser distribudos de acordo com

    o PPCI (Plano de Preveno e Proteo Contra Incndio) da empresa.

    Inspeo: Mensalmente dever ser realizada inspeo visual dos extintores de incndio, verificando-se

    seu aspecto externo, os lacres, os manmetros e os bicos das vlvulas se no esto entupidos.

    Localizao: Os extintores devero ser colocados em local de fcil visualizao e acesso e onde haja

    menos probabilidade de fogo bloquear o seu acesso, sendo que a parte superior no dever ser fixada a

    mais de 1,60 m acima do piso. Os extintores no devero ser localizados nas paredes das escadas.

    Sinalizao: Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um crculo vermelho ou por

    uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas. Dever ser pintada de vermelho uma rea de no

    mnimo 1,00 m (um metro) x 1,00 m (um metro) do piso embaixo do extintor, a qual no poder ser

    obstruda por forma nenhuma.

    Treinamento: Devero ser feitos periodicamente exerccios de alerta e combate ao fogo, sob a direo

    de pessoas capazes, como se fosse um caso real de incndio.

    21

  • NR 24 - Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho:

    Ser exigido um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operaes insalubres,

    ou nos trabalhos com exposio a substncias txicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou

    substncias que provoquem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso (subitem

    24.1.12).

    Os locais onde se encontram as instalaes sanitrias devero ser submetidos a processo

    permanente de higienizao, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores,

    durante toda a jornada de trabalho.

    Nas operaes em que se empregam dispositivos que sejam levadas boca, somente sero

    permitidos os de uso estritamente individual, substituindo-se sempre que for possvel, por outros de

    processos mecnicos. Assim, recomenda-se o fornecimento de copos individuais para uso do

    bebedouro ou fazer uso somente do jato inclinado. Implementao a Mdio Prazo.

    NR 26 - Sinalizao de segurana: Adoo de sinalizao de segurana com objetivo de prevenir

    acidentes, identificando os equipamentos de proteo individual, delimitando reas de risco e

    advertncias contra riscos, entre outros itens. Implementao a Mdio Prazo.

    Luminrias: Revisar periodicamente as lmpadas da empresa de modo a verificar as que estiverem

    queimadas. Estas devero ser trocadas, para proporcionar maior incidncia luminosa no ambiente de

    trabalho. Implementao a Curto Prazo.

    CAPACITAO DOS FUNCIONRIOS:

    Recomenda-se a capacitao dos funcionrios atravs de cursos, palestras e reunies, quando

    da admisso e periodicamente, para promover a reciclagem dos mesmos e conscientizar quanto s

    recomendaes de segurana, uso adequado dos EPIs, para torn-los agentes de inspeo dos locais de

    trabalho, reduzindo ao mnimo danos materiais, humanos e econmicos.

    importante que as medidas e recomendaes de segurana estabelecidas neste documento

    sejam levadas em considerao e executadas, possibilitando melhores condies de trabalho aos

    colaboradores.

    OBS: Quanto aos prazos para implementao das recomendaes citadas no documento,

    esclarecemos que:

    CURTO PRAZO: 60 dias a contar da data de entrega do programa;

    MDIO PRAZO: 120 dias a contar da data de entrega do programa;

    LONGO PRAZO: 180 dias a contar da data de entrega do programa.22

  • 13. CONCLUSO

    Buscando atender s determinaes legais, conclui-se o presente trabalho salientando-se a

    necessidade de avaliaes peridicas das atividades e das modificaes propostas de maneira a

    identificar novos riscos. importante salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do PPRA

    (Programa de Preveno de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Mdico e Sade

    Ocupacional), como atividade permanente.

    Para a melhoria das condies de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver,

    necessariamente a boa vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantao de

    medidas preventivas importante que todos acreditem nelas.

    Para tanto, o Departamento de Sade Ocupacional da UNIMED Santa Maria, coloca-se ao

    seu inteiro dispor para toda e qualquer assessoria tcnica legal que vise ao esclarecimento e eventuais

    dvidas.

    Santa Maria, 31 de Janeiro de 2011.

    Dr Maria Lcia Amaral Wendt Jaime Cardozo AlvesMdica do Trabalho Tcnico em Segurana do Trabalho

    CRM - 15.679 Registro MTE RS/004987.5NIT 112.560.989.51

    23

  • 14. AVALIAES QUANTITATIVAS

    ANEXO I - NVEIS DE RUDO CONTNUO OU INTERMITENTE

    - DOSIMETRIAS DE RUDO -

    SETOR RUDO

    01 Beneficiamento 90,7 dB(A) CONTNUO (SLOW / A)

    CRITRIO DE AVALIAO NR 15 ANEXO I

    DOSMETRO 1 MTE.Critrio: 85 dBTaxa de troca: 5 dBLimite: 85 dBLimite superior: 115 dBPonderao: AConstante do tempo: Lento (Slow)

    OBSERVAES:

    Segundo a NBR 10152, so considerados de nveis de desconforto, os nveis de rudo entre 65 dB a 85 dB,

    podendo causar problemas nos colaboradores como: stress no trabalho, fadiga, dores de cabea, etc.

    Os nveis de rudo aferidos que ultrapassam os limites de tolerncia permitidos pela NR 15, Anexo I, para 8

    (oito) horas dirias de exposio, podem provocar perdas e leses auditivas.

    Recomenda-se que os colaboradores utilizem protetores auriculares quando estiverem trabalhando com

    equipamentos que ultrapassem o nvel de ao (80 dB).

    24

  • ANEXO II - MODELO DE FICHA DE ENTREGA DE EQUIPAMENTO DE PROTEO

    INDIVIDUAL EPI - NR-06 DA PORTARIA N 25 DE 15/10//2001 DO MTE

    Razo Social: _____________________________________________________________________________

    Nome do Funcionrio: ______________________________________________________________________

    Funo (conforme CTPS): ___________________________________________________________________

    Declaro, para os devidos fins, que recebi os EPIs abaixo descritos e comprometo-me a:

    - Us-los apenas para a finalidade a que se destinam;

    - Responsabilizando-me por sua guarda e conservao;

    - Comunicar ao empregador qualquer alterao que os tornem imprprios para o uso;

    - Responsabilizar-me pela danificao dos EPIs devido ao uso inadequado ou fora das atividades a que se

    destinam, bem como seu extravio;

    - Declaro, tambm estar ciente que o uso obrigatrio, sob pena de ser punido, conforme CLT, Art. 482,

    letra H.

    _______________________________________Assinatura do funcionrio

    Data Entrega Tipo EPI N CA

    Data Devoluo Durao Rubrica

    25

  • ANEXO III MODELO DE ORDEM DE SERVIO

    LOGOTIPOORDEM DE SERVIO (O.S.)

    POR ATIVIDADESEGURANA DO TRABALHO

    Data Elaborao:

    Data ltima Reviso:

    Funo: Setor:

    1. Descrio da Funo

    2. Riscos Associados s Atividades

    3. EPI's de Uso Obrigatrio

    4. Recomendaes Ateno e cuidado no manuseio das mquinas e equipamentos, no manter contato direto com partes mveis em movimento. Fume somente nos locais permitidos que esto sinalizados. Comunique a Direo qualquer irregularidade que possa colocar voc ou seus companheiros em risco de acidentes. Nunca levantar e transportar materiais que ultrapassem o limite individual (60 Kg), sendo para o transporte contnuo a metade deste valor. No remova ou ultrapasse as protees existentes. Use os EPI's designados a sua funo. Comparecer ao consultrio do Mdico do Trabalho sempre que solicitado.

    5. Procedimentos em caso de acidentesTodo e qualquer acidente de trabalho, dever ser comunicado para a Direo da empresa, para que possa ser providenciada a emisso da CAT Comunicao de Acidente do Trabalho, cujo prazo de 24 horas. Obs: O acidente no comunicado, no ser considerado para efeitos legais.

    6. Observaes As orientaes aqui contidas no esgotam o assunto sobre preveno de acidentes, devendo ser observadas todas as instrues existentes, em especial as Normas e Regulamentos da Empresa.No executar qualquer atividade sem treinamento e pleno conhecimento dos riscos e cuidados a serem observados.

    Ass. Empresa: Data:

    Ass. Funcionrio: Data:

    26

  • ANEXO IV - CRONOGRAMA ANUAL DE AES DO PPRAItem Aes 2011 2012JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

    1.NR 09

    PPRA / Documento Base Elaborao

    2. PPRA / Documento Base Avaliao anual

    3.

    NR 07

    PCMSO Elaborao

    4. PCMSO Reviso

    5. PCMSO Relatrio Anual6.

    NR 01 Ordens de servio por funoElaborar

    7. Treinamento8. NR 05 Designado Treinamento9. NR 06 Equipamento de proteo individual Treinamento REALIZAR A CADA ENTREGA DOS EPI's10. NR 07 Exames peridicos Atualizar

    11. NR 11Transporte de materiais Treinamento sobre transporte de materiais

    Operao com equipamentos de transporte motorizado Treinamento

    12. NR 12 Mquinas e equipamentos Aterramento13. NR 17 Ergonomia Treinamento14. NR 23 Extintores Inspeo visual REALIZAR MENSALMENTE15. Extintores Treinamento REALIZAR NO MS DE VENCIMENTO DA CARGA DO EXTINTOR

    CABE A EMPRESA A IMPLANTAO DAS RECOMENDAES CONTIDAS NESTE PROGRAMA, FICANDO O MESMO RESPONSVEL PELA ADEQUAO DAS DATAS A SEREM ESTABELECIDAS DENTRO DO PRAZO DE 1 ANO.

    Jaime Cardozo AlvesTcnico em Segurana do Trabalho

    DEPARTAMENTO DE SADE OCUPACIONAL UNIMED SANTA MARIA

    ___________________________________________

    RESPONSVEL DA EMPRESA

    27

    JANEIRO / 2011SANTA MARIA - RSSUMRIO6 DO LEVANTAMENTO DE DADOSSETOR: AdministraoDescrio fsicaSETOR: Serraria

    Descrio fsicaSETOR: Plaina e Usinagem

    Descrio fsicaSETOR: Serralheria

    Descrio fsicaSETOR: Marcao e Montagem

    Descrio fsicaSETOR: Lixa e Polimento

    Descrio fsicaSETOR: Pintura

    Descrio fsicaJaime Cardozo AlvesTcnico em Segurana do Trabalho14. AVALIAES QUANTITATIVAS

    Constante do tempo: Lento (Slow)Assinatura do funcionrio