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  • Direco Geral do Ensino Bsico e Secundrio

    Programa da disciplina

    de Educao Artstica

    7 e 8 Ano

    (3 Ciclo do E. B.)

    (VERSO PARA EXPERIMENTAO)

    Autores:

    Celmira Verssimo

    Jair Pinto

    Margarida Martins

    Praia, Setembro 2012.

  • ndice

    Introduo ......................................................................................................................... 3 1- Natureza e papel da Educao Artstica no currculo do Ensino Secundrio........... 3

    1.1 A Educao Artstica em Cabo Verde ................................................................... 10

    1-Orientaes pedaggico-didcticas ............................................................................. 13 2- As temticas transversais ............................................................................................ 17 3- Avaliao .................................................................................................................... 18

    4-Quadro sntese das Competncias ............................................................................... 22

    Expresso Plstica 7 ano ............................................................................................... 25 1-Quadro de recursos ...................................................................................................... 25

    1.1 Patamar 1 .............................................................................................................. 25 1.2 Patamar 2 .............................................................................................................. 27 1.3 Patamar 3 .............................................................................................................. 29

    Expresso Plstica 8 Ano .............................................................................................. 32 2-Quadro de Recursos .................................................................................................... 32

    2.1 Patamar 1 .............................................................................................................. 32 2.2 Patamar 2 .............................................................................................................. 35

    2.3 Patamar 3 .............................................................................................................. 37

    Expresso Musical 8 Ano .............................................................................................. 40

    1- Quadro de recursos ..................................................................................................... 40

    1.1 Competncia de Base1.......................................................................................... 40 1.2 Competncia de Base 2......................................................................................... 43

    Expresso Dramtica 7ano ............................................................................................ 47

    1-Quadro de recursos ...................................................................................................... 47

    1.1 Patamar 1 .............................................................................................................. 47 1.2 Patamar 2 .............................................................................................................. 47 1.3 Patamar 3 .............................................................................................................. 47

  • Introduo

    1- Natureza e papel da Educao Artstica no currculo do Ensino

    Secundrio

    1. As artes so simultaneamente essenciais ao conhecimento humano, e so elas

    prprias uma das suas substanciaes. Como so praticadas por todas as

    sociedades, e elementos determinantes da Cultura e do desenvolvimento psico-social

    do indivduo, elas devem fazer parte integrante de todos os currculos educativos e

    no como elemento marginal e ou externo ao sistema educativo. Assim, a Educao

    Artstica, (cobrindo a msica, plstica, teatro, dana, etc.) deve ser integrada como

    uma das reas curriculares essenciais da Educao.1

    Com este ponto tentmos, de forma resumida, apresentar uma pequena descrio do

    papel da Arte no currculo escolar, reforada pela Conferncia Internacional sobre a

    Educao Artstica, promovida pela UNESCO, realizada em Maro de 2006 e pelo

    Congresso Ibero Americano de Educao Artstica: Sentidos Transibricos, em

    Maio de 2008, todos em Portugal; o objectivo reflectir sobre a possibilidade de

    desenvolver uma Educao Artstica formal e informal para que o universo

    emocional de cada indivduo possa contribuir para o seu desenvolvimento intelectual.

    Achamos conveniente, tambm, esclarecer que a proposta de Educao aqui

    apresentada no constitui uma Educao pela Arte especializada, isto , no significa

    a aprendizagem de tcnicas, numa rea concreta das artes. Por outras palavras, o

    objectivo no treinar algum para ser artista ou pintor, escultor, msico, actor...

    Neste sentido, a educao que se prope aquela que permita UMA MAIOR

    SENSIBILIDADE PARA O MUNDO QUE CERCA CADA UM DE NS2; porque a

    arte faz avanar o mundo... disponibiliza ao indivduo, situaes-problema

    significativas que o leva a se conhecer melhor e a expor, de forma desinibida, os seus

    problemas, necessidades, sentimentos.

    1 Extracto das concluses publicadas pelo Congresso Ibero-americano de Educao Artstica: Sentidos

    Transibricos realizou-se na Escola Superior de Educao de Beja/Portugal nos dias 22, 23, 24 de Maio de 2008. 2 Herbert Read, no perodo da 2 Guerra Mundial, publica em 1943 o livro Education through art,

    promovendo a ideia de que a Arte transcende a poltica e o nacionalismo: Educar pela Arte Educar pela Paz; promove o entendimento entre os povos e, neste sentido, muito importante no desenvolvimento da criana e adolescente, na qualidade de futuro adulto.

  • Este mtodo de educao promove uma maior interaco do educando com a

    comunidade educativa e a sociedade em geral; favorece a emancipao, liberdades e

    responsabilidades individuais indispensveis construo educativa de qualquer

    indivduo. A Educao Artstica trabalha directamente com a parte afectiva e, por

    isso, pode ser concebida como um processo globalizante, em que o desenvolvimento

    das capacidades de expresso e comunicao encarado como meta de formao do

    homem completo.

    atravs das suas ideias e pensamentos que o ser humano se relaciona com a

    comunidade, na sua qualidade nica em termos de expresso. Ele dever ser

    estimulado para tomar conscincia das suas qualidades emocionais, das suas

    experincias e ser encorajado a exterioriz-las atravs da utilizao das vrias

    formas de expresso que a arte pode disponibilizar, nas suas diversas linguagens:

    Plstica/Visual, Musical, Dramtica/Corporal, Audiovisuais...

    A Educao para Todos atravs da Educao Artstica, defendida pela Conferncia

    Mundial, anteriormente referida, e por muitas pesquisas cientficas de autores

    reconhecidos a nvel mundial3, apresenta como destaque a grande funo que este

    tipo de educao desempenha em promover a todas as crianas e todos os jovens o

    direito ao desenvolvimento do sentido esttico, da criatividade, da imaginao, das

    faculdades do pensamento crtico e de reflexo inerentes a condio humana.

    Assim, possvel desenvolver no educando uma maior tomada de conscincia no

    s deles prprios mas tambm do meio ambiente natural e cultural onde se

    encontram inseridos. Portanto, deve fazer parte dos sistemas educativos e culturais o

    acesso a todos os bens, servios e prticas culturais.4

    Tambm, desempenha um papel importante na sensibilizao dos auditrios e dos

    diferentes pblicos para a apreciao das manifestaes artsticas.

    Em muitas sociedades a arte continua a ser, por tradio, parte integrante da vida do

    3 Autores como Read (1940), Plato h cerca de 400 anos a.C., o Alemo Schiller no sc. XVIII e, a partir

    dos finais do sc. XIX, W. Smith, F. Cisek, J. Dewey, M. Barkan, Arnheim, Eisner, na segunda metade

    do sc. XX, Rachel Mason, e,actualmente, Ana Mae Barbosa, Anabela Moura, entre outros.

  • quotidiano e desempenha um papel fundamental na transmisso cultural e na

    evoluo da comunidade e dos indivduos. A sua aplicabilidade no ensino constitui

    um valor indispensvel no processo educativo5 contribuindo, assim, ao

    desenvolvimento de capacidades cognitivas e sociais que esto subjacentes a

    tolerncia social e a celebrao da diversidade.

    A educao artstica6 pode melhorar a qualidade da educao, e alargar a educao

    para todos, porque cria, ao estudante, uma srie de competncias e de aptides

    transversais e fomenta a sua motivao e a participao activa na aula.

    Sendo uma forma de construo poltica e cvica constitui uma ferramenta de base

    para a coeso social e pode ajudar a resolver as questes difceis que muitas

    sociedades enfrentam o crime, a violncia, o analfabetismo persistente, as

    desigualdades de gnero, maus-tratos de crianas, negligencia, problemas

    ambientais, discriminao racial, doenas...

    Decidimos finalizar este ponto com uma pequena recomendao:

    Para a promoo de uma Educao Artstica que corresponda aos princpios

    defendidos e reconhecidos internacionalmente, de forma a cumprir o seu verdadeiro

    papel na sociedade contempornea em que vivemos, deve-se estimular o

    desenvolvimento de estratgias de aplicao e de controlo para garantir a sua

    qualidade. Dar a esse domnio de conhecimento um lugar central e permanente no

    currculo educativo, devidamente financiado e com professores competentes e de

    qualidade.

    O professor sendo um elemento importante neste processo, e para que a Educao

    Artstica seja uma realidade, deve estar capacitado para: 1 - Entender e explicar a

    funo da arte para o indivduo e a sociedade e 2 Valorizar e Explicar a

    importncia da arte na educao.

    4 Conferncia Internacional sobre Educao Artstica, 2006, Portugal.

    5 Muitos pesquisadores contemporneos fundamentam as suas teses com base na doutrina formulada no

    sc. IV a.C. pelo filsofo grego Plato, discpulo de Scrates e mestre de Aristteles: A Arte deve ser a

    base da Educao. 6 Para o Brasil, a denominao educao artstica corresponde a arte/educao.

  • Expresso musical

    Neste programa destacam-se as ideias principais que nortearam a concepo da

    disciplina de Expresso e Educao Musical, bem como as suas proposies

    metodolgicas e de funcionamento. Pretende-se que o programa sirva como uma

    espcie de guia de referncia aos professores de modo a que ele se sinta vontade

    na consecuo das actividades proposta de forma criativa e autnoma.

    Hoje, mais do que nunca, educao atribuda a tarefa de assumir o papel de

    charneira no desenvolvimento cultural, econmico e social do pas (LBSE. N

    103/III/90, art. 7), tendo em conta as transformaes sociais que vo ocorrendo e

    assim adaptar-se s exigncias e expectativas de uma gerao cada vez mais

    exigente, com anseios e necessidades distintas.

    Da a necessidade de uma educao que, partindo da valorizao dos recursos

    existentes no meio, das vivncias pessoais e dos valores culturais, coloca os alunos

    e as alunas em situaes de aprendizagem, onde tero de mobilizar todos os

    recursos de forma integrada para resolver qualquer tipo de problema, concorrendo

    para o bem -estar pessoal e colectivo e para a melhoria da qualidade de vida. Esse

    tipo de educao dever estar centrado no s nos contedos conceptuais, mas

    tambm nos procedimentais e atitudinais.

    Ns apreendemos o mundo de forma dicotmica. A que conduz ao pensamento

    cientfico, o intelecto, e a que pe em aco a intuio e a sensibilidade. De um

    modo geral essas duas formas no so equilibradas da mesma maneira em todos os

    indivduos. No entanto existem processos que as pem em jogo de modo a

    conseguir um equilbrio que contribui para o crescimento do indivduo como ser.

    Ora a msica constitui um factor de desenvolvimento cultural e um valioso meio de

    obteno de resultados positivos na educao da sensibilidade e a nvel do

    desenvolvimento cognitivo. Ela sempre fez parte integrante da cultura humana,

    desde os nossos ancestrais, como uma forma de linguagem.

    O ser humano ao longo do processo da construo da sua cultura especfica tem

    tentado dar uma definio a esse fenmeno sonoro surgindo muitas vezes teorias

    um pouco fantasiosas outras vezes muito subjectivas e muitas vezes racionais. No

    entanto tudo o que j foi dito sobre a sua origem, provavelmente se trata de puras

  • conjecturas.

    Segundo Lopes Graa (1941) a necessidade de se definir algo s existe quando este

    algo desconhecido. Neste caso sendo a msica to universal, pois toda a gente a

    conhece e toda a gente mais ou menos a sente e muitos a praticam pelo menos na

    sua forma mais natural e espontnea que o canto, ela transcende qualquer

    definio.

    Ao longo dos tempos a histria da educao da msica tem sofrido avanos e

    recuos, podendo mesmo constatar-se perodos em que investigao e criao,

    sucede o marasmo e mesmo o abandono.

    O ensino da msica tem sofrido alteraes idnticas s das outras reas do

    conhecimento, obedecendo a normas e regras que subjacentes aos mtodos, desde

    os tradicionais aos modernos, seguindo as tendncias e as necessidades das

    diferentes geraes.

    Mas a sua histria provavelmente tenha comeado com h muitos e muitos sculos

    com os nossos ancestrais.

    Segundo Jacques Stehman (1964), primeiro a msica era uma forma de linguagem

    mgica de que o homem primitivo se servia para invocar os deuses.

    Mais tarde com o aparecimento das diferentes civilizaes, ela tornou-se cincia,

    para se transformar em arte depois, ao ligar-se ao profano. E assim, au fur et

    mesure des progrs de la civilisation, les anciennes croyances animistes firent

    place une conception plus scientifique dans laquelle la musique, les

    mathmatiques, la religion el l`astronomie tais troitement lies (Ardley et al,

    1977, p.19).

    Na antiguidade o ensino da msica estava ligado religio e era ministrada pelos

    sacerdotes. Eram eles que criavam os mtodos e escreviam tratados sobre a msica.

    A aprendizagem era feita com base na memria auditiva.

    De acordo com a histria, as civilizaes mais antigas surgiram na sia Central e

    ocupavam a Regio Sul da Mesopotmia. Dessas civilizaes destacam-se os

    sumrios, que criaram um mtodo de leitura musical com base em letras e cujos

  • costumes musicais e que segundo Valdir Montanari (1988), foram herdados pelos

    assrios e pelos caldeus. A msica nessas civilizaes era utilizada nos rituais

    religiosos e nas manifestaes ldicas e guerreiras.

    Os egpcios fizeram investigaes sobre a teoria matemtica da msica. Costuma-

    se atribuir-lhes a inveno de uma escrita musical. Dado sua cultura avanada no

    domnio da msica, muitas vezes recebiam estudantes de outros pases, como por

    exemplo, o filsofo grego Plato.

    Na civilizao grega, segundo afirma Montanari (1988), a msica era fundamental

    na educao dos jovens. Tudo o que dizia respeito msica, estava relacionada

    com a mitologia.

    A ttulo de exemplo, a inveno de alguns instrumentos que at hoje conhecemos,

    foi atribuda aos deuses. A flauta de pan ou sirinx, foi inventada pelo deus Pan em

    homenagem ninfa Sirinx. A lira foi inventada pelo deus Apolo.

    O canto orfenico ou orfeo vem do nome do semideus Orfeu, filho de Apolo que

    segundo a lenda foi buscar a sua amada Eurdice s profundezas dos infernos,

    fazendo adormecer com a sua msica, Cerebelo, o co de duas cabeas que

    guardava as portas do inferno

    Mas relativamente ao lado mais racional, aos gregos se deve a criao e a diviso

    da escala diatnica em dois tetradorde, inspirado na lira tradicional de quatro

    cordas. De acordo com Montanari (1988), a Pitgoras se deve o desenvolvimento

    da lira de oito cordas e a descoberta da relao matemtica dos harmnicos.

    Foi graas mnemnica inventada no sculo XI, pelo monge beneditino italiano

    Guido d`Arezzo, que ainda hoje se utiliza o nome das notas musicais. De acordo

    com Joly et al, (2007) ele foi o primeiro a se destacar pelas suas virtudes

    pedaggicas.

    Ainda segundo esses autores, o perodo do renascimento foi marcado pela criao

    das escolas pblicas e consequentemente isto levou a que a extenso dos benefcios

    da cultura a um grande nmero de pessoas, proporcionasse novas estruturas no

    domnio da educao musical.

  • Segundo Gainza apud Joly et al (2007), o representante de uma inquietude

    pedaggica no campo musical, foi Rousseau no sculo XVIII, autor de inmeras

    composies infantis. Acrescenta ainda que um dos maiores objectivos de

    Rousseau foi difundir e popularizar a educao musical.

    Ainda segundo estes mesmos autores, foi em Frana que a pedagogia musical se

    desenvolveu dando lugar ao surgimento de novas correntes racionalistas no

    domnio da educao musical. Afirmam que no sculo XIX em oposio ao

    intelectualismo que caracterizava o racionalismo, surgiram mtodos activos como

    por exemplo o mtodo de Maria Montessori, baseado nos ideais iluministas e nas

    pedagogias sensoriais iniciadas por Komenski e Rousseau e continuada por

    Pestalozzi (da Didctica Primria) e Froebel (o precursor da Didctica da Pr-

    primria).

    Para estes autores, a popularizao da msica levou a que os mtodos tradicionais

    se tornassem obsoletos, e que isto se deve ao facto deles serem destinados a

    indivduos considerados dotados.

    Sobre este assunto, Sousa (2003) refere que as principais revolues do sculo XIX

    tinham como base a consciencializao de que todos os cidados tm direito

    educao musical elementar, efectuada em instituies estatais ou religiosas.

    Ele da opinio de que, ainda est longe de se chegar a um consenso, a polmica

    gerada volta do ensino da msica, polmica essa que : o ensino da msica deve

    ter como objectivo apenas a transmisso do saber, ou se deve constituir um meio de

    formao do ser. Acha que esta polmica ope por um lado, os msicos e os

    professores de msica que defendem que o objectivo do ensino da msica saber

    msica e de saber tocar um instrumento, e por outro, os pedagogos que

    defendem que pelo menos durante o perodo de formao da personalidade, a

    msica deveria servir como uma ajuda para o seu desenvolvimento.

    Actualmente o ensino da msica tem acompanhado os processos de mudanas

    sociais e de modelos educativos.

    Existem numerosos mtodos de ensino da msica e ao longo do tempo tem surgido

    muitas reformas nesse campo, trazendo novas linguagens pedagogia musical.

  • Em muitos pases, especialistas nesse domnio se tm rendido s evidncias de que

    o ensino tradicional da msica no se adapta mais s concepes modernas no

    campo educativo.

    As novas metodologias emergentes revolucionaram de tal modo a didctica da

    msica que actualmente, por exemplo, j quase ningum utiliza o mtodo de solfejo

    rezado.

    Um dos grandes opositores dos mtodos tradicionais que privilegiavam a repetio

    mecnica de exerccios de solfejo foi o pedagogo Emile Jacques Dalcroze. Ele

    defendia que o papel do professor e da professora no o de transmitir

    conhecimentos para os alunos e alunas depois memorizar, mas que deveriam

    orientar e incentivar a experincia da aprendizagem atravs do ensaio-erro.

    Ele era defensor da msica como um patrimnio a que todos deveriam ter acesso.

    Da a necessidade da sua generalizao e acessibilidade, fazendo parte integrante do

    ensino a par com a leitura, a escrita e as cincias. (Sousa 2003).

    Para alem de Dalcroze, outros pedagogos tambm se debruarem sobre o ensino da

    msica, dando lugar a uma corrente metodolgica durante o sculo XX sobre o

    lema sculo XX, msica para todos.

    1.1 A Educao Artstica em Cabo Verde

    A Educao Artstica tem tido um papel fundamental na preservao do patrimnio

    histrico e cultural da humanidade, mas, no entanto, tem sido colocada a margem em

    relao as disciplinas consideradas nucleares (disciplinas mais srias e

    indispensveis para a formao imediata do indivduo e sua insero no mercado do

    trabalho); esta situao verificada ao longo dos tempos, paralelamente a tentativas

    e lutas dos mais corajosos e pesquisadores em conseguir um lugar mais justo desta

    rea nos currculos escolares; por outro lado, as batalhas incessantes para um melhor

    tratamento desse campo de conhecimento tm sido acompanhadas de vitrias ou

    derrotas, conforme o respectivo contexto poltico e scio-cultural, nacional e

    internacional.

  • Em Cabo Verde, alm da oportunidade actual, bastante pertinente e transformador,

    momento em que esta rea de conhecimento passa a viver uma nova fase de

    implementao com a denominao de Educao Artstica, a substituir a disciplina

    de EVT, no primeiro Ciclo, do Ensino Secundrio (no contexto da Reviso

    Curricular Nacional, para o Ensino Bsico e Secundrio), tem-se verificado uma

    mobilizao de esforos no sentido de minimizar os problemas que esta disciplina

    tem vivido, do perodo colonial aos nossos dias.

    Nos anos 70, a disciplina com orientao artstica leccionada nas escolas era o

    desenho, mas enfrentava vrios problemas sobretudo a carncia de professores

    formados e de meios didcticos; passados alguns anos, depois do 25 de Abril de 1974

    e a consequente mudana de regime criou-se uma outra disciplina Trabalhos

    Manuais, que era voltada para a prtica.

    Durante algum tempo o desenho nas escolas era dividido em duas partes: o desenho

    geomtrico e o desenho livre: nalgumas partes do pas, mais concretamente nas zonas

    urbanas promovia-se pequenas actividades fora do ambiente escolar, incluindo

    algumas visitas a determinados ambientes do quotidiano artstico e ou artesanal. Este

    modelo prevaleceu durante muito tempo mas sempre acompanhado de inmeras

    dificuldades; de acordo com alguns testemunhos recolhidos, estes constrangimentos

    eram minimizados com muito esforo dos prprios professores e educadores.

    Perante tal situao e salvo alguns perodos, em que esta disciplina esteve mais

    organizada, com programas nacionais ou regionais, nota-se que as fontes de consulta

    at hoje limitam-se, na maior parte das vezes, aos manuais de outras realidades; estas

    fontes correspondem a modelos de desenvolvimento baseados em experincias de

    culturas diferentes e o grande problema verifica-se no momento de tentativa de

    transferncia destes conhecimentos e actividades para a nossa realidade; sofrem

    graves distores, gerando verdadeiros descalabros, especialmente

    educacionais7(devido a factores como enadequada formao do professor, falta de

    coordenaes regionais e nacionais, aces de formao em exerccio...)

    Portanto, em quase todas as escolas do pas os prprios professores que ainda

    7 Duarte JR. (2000), J.F., Porque Arte-Educao?, Brasil: Papirus Editora

  • fazem as suas autoformaes antigamente, cada um preparava um contedo que

    mais simpatizava e apresentava aos colegas... desta forma iam-se partilhando

    experincias e fazendo a autoformao de acordo com o nvel de interesse e dos

    diversos recursos disposio8 (e esta , ainda, a realidade que vivemos

    actualmente, na maioria dos casos).

    Com a entrada do regime democrtico e pluralista, a partir dos anos 90, o ensino em

    Cabo Verde, passa por uma reforma educativa, altura em que se pretendeu conceder

    Educao Artstica uma nova vida, com as diversas linguagens expressivas:

    Plstica/Visual, Dramtica/Corporal, Musical, audiovisuais; este campo do

    conhecimento entra com uma finalidade de proporcionar uma nova dinmica ao

    sistema de ensino caboverdiano:

    No processo de desenvolvimento curricular para a renovao dos planos de estudo

    do Ensino Secundrio, o Projecto de Reestruturao e Expanso do Sistema

    Educativo (PRESE) introduziu a disciplina de Educao Artstica EA para o 1

    ciclo (Tronco Comum).

    Sendo uma nova disciplina nesse ciclo, toda a sua concepo tem sido abordada

    numa perspectiva experimental e o presente instrumento de trabalho do professor,

    precedido de duas propostas de programa (Educao Artstica e Educao

    Tecnolgica) e de uma jornada de trabalho que contou com a participao de alguns

    profissionais do sector da criao artstica.9

    Esse modelo fracassou por causa, mais uma vez, das diversas razes mencionadas

    anteriormente; mais uma vez optou-se por uma nova denominao: EVT,

    Educao Visual e Tecnolgica, resultante da fuso entre Educao Artstica e

    Educao Tecnolgica; a partir deste perodo at a realidade que se verifica

    actualmente, a EVT caracteriza-se pelo elo mais fraco do sistema, munida

    unicamente de algumas orientaes nacionais, que se resumem a uma simples

    listagem de contedos programticos.

    Portanto, para elevar a qualidade das prestaes desta disciplina, preciso conceber

    8 Citao retirada de um trabalho de pesquisa escolar, realizada em 2006, no mbito da Formao de

    Professores de Artes Visuais, no M_EIA: Educao Artstica, Trabalho e Vida.

  • uma poltica de investigao e levantamento das especificidades da cultura nacional;

    apostar na criao de condies para formao em exerccio e inicial de professores,

    em linguagens especficas (professores de plstica/visual, de dramtica/corporal e de

    educao musical), As autoridades competentes, por sua vez, devem criar condies

    infraestruturais escolares de forma a promover a EA e estabelecer critrios que

    permitam que seja leccionada dentro e fora da escola.

    1-Orientaes pedaggico-didcticas

    O processo educativo, no mbito desta disciplina, deve ser desenvolvido, ao longo do

    primeiro ciclo, tendo sempre em conta os conhecimentos e vivncias anteriores de

    forma a possibilitar ao aluno uma viso clara da inter-relao existente entre os

    contedos da disciplina e perceber tambm o seu carcter transversal e

    interdisciplinar.

    A nossa proposta, neste trabalho, baseia-se numa metodologia de trabalho que

    deve partir de situaes-problema concretas e significativas, isto , uma prtica

    pedaggica cujos saberes e saberes-fazer devem corresponder a actividades

    desenvolvidas a partir da realidade escolar e das necessidades do aluno. A

    resoluo dos problemas identificados da responsabilidade do educando e,

    claro, contando com o papel que o professor desempenha nesse processo:

    participa nesta aco educativa como orientador, revelador, uma referncia na

    formao global do estudante.

    Ns, os professores de Educao Artstica devemos reconhecer sempre a

    responsabilidade que temos e estarmos sempre conscientes da nossa participao na

    transformao dos indivduos e da sociedade. Somente a partir dessa conscincia

    que se torna possvel uma interaco entre Arte-Vida e Arte-Aprendizagem; s assim

    possvel uma Viso Crtica do Mundo, pela Arte.

    O desenvolvimento das aces educativas deve ter como suporte no s as

    actividades desenvolvidas na sala de aula, como tambm noutros contextos:

    televiso, imprensa, livros, ambiente de produo, expresso e manifestao

    9 LOPES (1997), Leo, Educao Artstica, Guia Auxiliar do Professor, Tronco Comum, Proposta, Cabo

    Verde: PRESE

  • artstica/cultural

    O aluno deve ser estimulado a explorar as novas linguagens das artes visuais,

    resultantes dos avanos tecnolgicos e transformaes estticas do sculo XX e XXI:

    fotografia, moda, artes grficas, cinema, televiso, vdeo, computao,

    performance.... Mas, utilizando e explorando sempre as tradicionais (pintura,

    escultura, desenho, gravura, cermica, cestaria) de forma articulada e

    complementar.

    Cabe, ainda, ao professor a grande responsabilidade de planificar a actividade da sua

    disciplina mas, tal como j foi referido anteriormente, partindo sempre da realidade

    da escola e das necessidades dos alunos e tendo, sempre, como fonte de consulta

    alguns tericos e educadores, com estudos actualizados sobre a Arte e a Educao.

    Achamos conveniente, tambm, realar a dificuldade que se enfrenta na planificao

    da nossa disciplina devido ao seu carcter bastante particular: os saberes no so

    trabalhados de forma linear; nalgumas disciplinas verifica-se uma linearidade

    horizontal, o que no acontece na educao pela arte.

    Na Educao Artstica h uma verticalidade no desenvolvimento dos saberes. No

    contexto desta Reviso Curricular, os vrios nveis de profundidade de estudo dos

    contedos esto definidos pelos saberes-fazer, correspondentes s respectivas

    Competncias de Base, apontadas no topo dos quadros de recursos.

    O professor dever promover uma relao dialctica entre Teoria e a Prtica levando

    o aluno a revelar e descobrir suas potencialidades individuais: sentimentos, gestos,

    sons, imagens; enfim, descobrir e exteriorizar o seu mundo interior.

    Expresso Musical

    A integrao da criana e do jovem no universo musical e a sua valorizao como

    elemento chave na formao da sensibilidade e do desenvolvimento da

    expressividade e criatividade, deve constituir uma das principais prioridades de

    qualquer currculo escolar. Para alm das funes apontadas, a msica ainda

    contribui substancialmente para outras reas do conhecimento.

  • Para que de facto se possa tirar proveito do grande valor educativo da msica nos

    domnios cognitivos, afectivos, social e motor, necessrio programar actividades

    numa perspectiva global, visando sempre uma metodologia activa, de carcter

    ldico, partindo sempre da realidade e experincia dos alunos e alunas.

    Para que a criana seja o verdadeiro autor em todo o seu processo de aprendizagem,

    deve ser orientado de forma a poder entender aquilo que ouve, e a sentir-se

    implicado no universo artstico sonoro atravs da interpretao, sensibilizando-a

    assim para o acto criativo.

    A ateno diversidade deve ser o apangio da prtica educativa diria na sala de

    aula, o que permite atravs de diferentes formas de abordagens realizar

    aprendizagens diversificadas.

    A melhor forma de se fazer uma educao musical que v de encontro ao

    desenvolvimento harmonioso dos alunos e das alunas, programar actividades

    diversificadas que englobam diferentes formas de viver a msica, isto : ouvindo,

    executando e criando. nesse sentido que o professor e a professora devem

    proporcionar ao aluno e aluna oportunidades de aprendizagens motivadoras e

    significativas que integram saberes j adquiridos.

    De uma forma sequencial as diferentes maneiras de vivenciar a msica devem

    englobar diferentes actividades.

    A educao auditiva uma das primeiras actividades a serem desenvolvidas.

    atravs do ouvido que as primeiras percepes do meio so transmitidas ao beb.

    graas a esse rgo que se despertam a inteligncia e a sensibilidade.

    Na primeira etapa devem ser realizados exerccios de reconhecimento das

    propriedades do som. Primeiro o timbre, depois a durao e a intensidade e por fim

    a altura.

    O reconhecimento dos timbres tambm deve seguir uma sequncia. As primeiras

    audies devem ser viradas para o reconhecimento de sons reais espontneos e sons

    reais provocados. Depois os sons do corpo e da voz e seguidos do som dos objectos

    e finalmente do som dos instrumentos.

  • etapa da audio segue-se a da produo ou mais concretamente da execuo.

    Aqui devem ser realizadas exerccios de explorao sonora do corpo da voz e dos

    objectos sonoros.

    A educao rtmica com a produo e execuo de ritmos deve ser explorada de

    vrias formas. Para isso devem ser utilizados os diferentes recursos tmbricos j

    explorados. O corpo, a voz, os objectos e os instrumentos.

    A introduo leitura e escrita de smbolos grficos deve vir logo depois.

    Primeiro no convencionais depois os convencionais.

    A essas duas formas de educao, segue-se a educao vocal com a tcnica da

    respirao, preparando o aluno e a aluna para o acto de cantar,

    Cantar fundamental tanto para o nosso sistema emocional como para o

    fisiolgico. Partindo daquilo que os/as alunos/as j conhecem, deve-se fazer uma

    educao vocal que privilegia a prtica do canto e no apenas o aprender de

    canes. As canes que favorecem uma boa articulao sero as mais indicadas.

    De igual modo as canes tradicionais devem merecer uma ateno especial,

    sobretudo as que transmitem a sabedoria popular e a herana cultural.

    A interaco com os msicos locais e a visita a ateliers de construo de

    instrumentos, um grande recurso da aprendizagem que o professor e a professora

    devem utilizar.

    Os recursos utilizados nas aulas de Expresso Musical vo depender do contexto

    em que cada escola est inserida. No entanto deve-se no mnimo recorrer ao uso de

    um gravador de cassetes e um leitor de CD. Dado o custo elevado de instrumentos

    musicais industrializados, deve se recorrer construo de alguns exemplares.

    O uso das novas tecnologias, desde que haja condies para tal, deve ser

    considerado, pois permitam o enriquecimento dos conhecimentos e do potencial

    criativo dos alunos e das alunas.

  • 2- As temticas transversais

    Esta disciplina constitui um campo do conhecimento privilegiado para a explorao

    de temas transversais, propostos nesta Reviso Curricular.

    O estudo das manifestaes artsticas e culturais proporciona ao aluno um maior

    conhecimento da diversidade cultural dos povos e reconhecimento da grande riqueza

    das produes artsticas e artesanais. Um estudante estimulado a estar em contacto

    permanente com essas produes, a partir processo educativo artstico e esttico,

    possui a grande vantagem de exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas,

    afectivas e imaginativas; desenvolve actividades inseridas num contexto de convvio

    social constante.

    Muitas dessas produes abordam questes humanas fundamentais: problemas

    sociais e polticos, relaes humanas, sonhos, medos, factos histricos,

    manifestaes culturais particulares10

    Nesse sentido, podem contribuir para a contextualizao das Temticas Transversais,

    problematizando situaes-problema significativas de modo a encaminhar o aluno

    para o reconhecimento da multiplicidade de pensamentos, aces, atitudes, valores

    e princpios relacionados com a tica, meio ambiente, orientao sexual, sade,

    trabalho, consumo e cidadania, pluralidade cultural...11

    Expresso Musical

    Os temas transversais surgem da necessidade de uma educao global de acordo

    com as exigncias da sociedade que reclama da escola uma ateno mais constate.

    Esses temas englobam contedos de vrias disciplinas e devem ser abordados numa

    relao de interdisciplinaridade ao longo de todo o processo de aprendizagem. A

    msica neste caso torna-se um poderoso meio para a transmisso dos diferentes

    conceitos, favorecendo a aquisio de atitudes e valores e despertando o sentido

    crtico, contribuindo para o desenvolvimento integral do aluno e da aluna, fazendo

    deles cidado e cidad conscientes, responsveis, tolerantes e solidrios.

    10 In, Parmetros Curriculares Nacionais, Arte (1998), Ministrio da Educao e do Desporto, Braslia: Secretaria de Educao Fundamental 11

    Idem

  • Sendo assim os temas transversais a abordar so:

    DHCCP (Direitos Humanos, Cidadania e Cultura da Paz),

    Educao Ambiental,

    Sade Escolar/ VIHSIDA,

    Equidade de Gnero.

    Essas temticas sero abordadas atravs da criao de canes, rimas e lengalengas,

    contos musicais, poemas e dramatizaes de situaes concretas recorrendo ao uso

    do material de desperdcio para os efeitos sonoros.

    Todas essas produes devem estar relacionadas com cada um dos temas

    especficos. Assim na Educao para a Sade teremos produes referentes aos

    hbitos saudveis a nvel da alimentao, da higiene e de se evitar comportamento

    de riscos entre outros. Na Equidade de Gneros, produes referentes igualdade

    de oportunidade e a forma de evitar as discriminaes com base nos gneros. Nos

    DHCCP, produes sobre direitos humanos, valores ticos, a tolerncia, o respeito

    para com os outros, a fraternidade, a amizade, a cultura de no-violncia entre

    outros.

    Na Educao Ambiental deve-se trabalhar para alm dos problemas relacionados

    com a degradao do meio, deve-se ainda tratar o problema da poluio sonora, e

    sensibilizar os alunos e alunas para a descoberta dos sons da natureza e para a

    tomada de conscincia do silncio.

    Para a aprendizagem dos conceitos relativamente a essas temticas, devem-se

    realizar pesquisas e visita de estudo, debates e palestras.

    3- Avaliao

    De acordo com a Pedagogia de Integrao e abordagem por competncias de Xavier

    recomenda-se o seguinte:

    1. Trabalhar com os alunos os saberes e saberes-fazer, durante cerca de quatro ou

    cinco semanas, para aquisio de conhecimentos, realizao de experincias e

    exerccios de consolidao.

  • 2. Promover uma semana de integrao para o aluno aplicar, em situaes

    concretas significativas e complexas, os conhecimentos adquiridos.

    Esses momentos correspondem ao tipo de avaliao das competncias que se

    pretende desenvolver em cada aluno. Portanto, deve-se avaliar o percurso individual

    do aluno, isto , tal como Xavier Roegiers afirma trata-se de avaliar se o aluno

    competente ou no.

    O professor ter uma certa facilidade na aplicao deste modelo de aprendizagem

    porque a disciplina, pela sua natureza, j possui um carcter bastante prtico e

    trabalha com situaes didcticas que, normalmente, correspondem s vivncias do

    educando.

    A avaliao deve contemplar todos os elementos necessrios para verificao das

    competncias: todo processo, as atitudes e comportamentos, mas tambm o produto

    final.

    necessria, sempre, uma avaliao baseada em critrios: o aluno confrontado

    com uma famlia de situaes com parmetros que possibilitem uma avaliao

    certificativa aplicando critrios de correco. Critrios mnimos e critrios de

    aperfeioamento.

    Sero avaliadas:

    CM 1 Compreenso do que se pretende que o aluno realize, isto se

    compreendeu a essncia do que lhe foi pedido;

    CM 2 -Utilizao correcta das ferramentas da disciplina;

    CA Preocupao com o ambiente, higiene e segurana, relacionamento com os

    colegas;

    Expresso Musical

    importante ter-se em conta a heterogeneidade da turma quando se vai avaliar,

    onde nos critrios de avaliao, o papel desempenhado pelo aluno e pela aluna nas

    diferentes actividades, deve estar destacado, dado que no se pode esperar que

    todos e todas tenham o mesmo ritmo de aprendizagem.

    O tipo de avaliao que se pretende, figura aqui como um processo que se leva a

  • cabo ao longo dos vrios momentos da formao do aluno e da aluna, tendo assim

    uma funo formativa e outra sumativa. No entanto deve-se privilegiar a funo

    formativa. Este o tipo de avaliao que mais se adapta a esta disciplina dado o seu

    carcter prtico e criativo. Este tipo de avaliao faz com que nos diferentes

    momentos haja informaes sobre a forma como determinados aspectos esto a

    correr e aqueles em que necessrio fazer uma abordagem mais especfica.

    Os parmetros da avaliao devem abarcar os diferentes domnios de

    desenvolvimento a saber: cognitivo/sensitivo, afectivo/social e motor.

    Quanto aos critrios, a avaliao centrar-se- na coerncia e pertinncia das

    produes, na contextualizao dos saberes, e a criatividade ser uma forma de se

    destacar produes singulares.

    A avaliao deve estar de acordo com a aplicao de uma pedagogia diferenciada,

    respeitando as diferenas individuais e deve ser aplicada no fim de cada unidade de

    aprendizagem. Os alunos e as alunas devem ser colocados/as perante situaes de

    aprendizagem e de integrao dos saberes.

    Esta avaliao no ser s do produto, mas tambm do processo. Quanto s

    modalidades podemos destacar as modalidades diagnostica, a sumativa com um

    peso de, 60%, e formativas e contnua 40%

    Diversos tipos de instrumentos para avaliar os alunos e as alunas devem ser

    explorados. Desses instrumentos, privilegiamos a observao directa em situao

    da aprendizagem, dando ateno forma como o aluno e a aluna reagem ao longo

    da execuo das tarefas, tanto no grupo como individual e a elaborao de um

    porteflio. Outros instrumentos tambm sero utilizados. Assim constituiro

    produtos de avaliao:

    Registo atravs de grelhas

    Gravaes dos trabalhos produzidos para posterior audio possibilitando uma

    autoavaliao

    Utilizao de fichas com parmetros de avaliao

    Debate e discusso de temas

    Testes formativos

    Fichas de autoavaliao

  • Questes orais

    Observao directa da participao no decorrer das actividades

    Apresentao de criaes individuais e em grupo;

  • 4-Quadro sntese das Competncias

    Competncia Terminal de Integrao (C.T.I.): No final do 1 ciclo o (a) aluno (a), perante uma

    situao problema, deve ser capaz de realizar um projecto utilizando as Linguagens Plstica, Dramtica e Musical de forma articulada que promove elementos integrantes da sua cultura e o seu

    desenvolvimento psicossocial.

    Expresso Plstica

    Competncia de Base2 (CB2): No final do

    8 ano o (a) aluno (a), individual ou em

    grupo, deve ser capaz de realizar um

    projecto plstico e visual aplicando os

    elementos de comunicao visual a partir

    da recolha e releitura de elementos culturais

    cabo-verdianos e com materiais disponveis

    desenvolvendo uma atitude interventora na

    sociedade.

    Patamar 3: o aluno deve ser capaz de produzir formas

    bi ou tridimensionais relacionadas com o artesanato e a

    cultura popular aplicando as leis da organizao formal.

    Patamar 2: O aluno deve ser capaz de produzir formas

    plsticas e visuais a partir de uma estrutura e aplicar a

    cor de forma expressiva.

    Patamar 1: O aluno deve ser capaz de criar um

    projecto aplicando elementos bsicos da comunicao

    Visual (ponto, linha e textura) e traados geomtricos

    rigorosos.

    Competncia de Base2 (CB2):

    No final do 8 ano o (a) aluno (a),

    individual ou em grupo, deve ser capaz de

    realizar um projecto plstico e visual

    aplicando os elementos de comunicao

    visual a partir da recolha e releitura de

    elementos culturais cabo-verdianos e com

    materiais disponveis desenvolvendo uma

    atitude interventora na sociedade

    Patamar 3: O aluno deve ser capaz de representar um

    objecto a partir da recolha e releitura de elementos

    culturais cabo-verdianos utilizando os conhecimentos

    da perspectiva e projeco.

    Patamar 2: O aluno deve ser capaz de produzir

    composies plsticas e visuais representando o

    movimento, aplicando estudos da Cor

    Patamar 1: O aluno deve ser capaz de realizar

    composies livres ou geomtricas utilizando as leis da

    composio num suporte de comunicao visual.

    CII: Expresso Musical- No final do 8 ano perante uma situao actual proposta, o aluno e a aluna, devem ser capazes de: Utilizar diferentes elementos musicais de forma integrada na produo e

    apresentao de um trabalho, construir e classificar instrumentos musicais de acordo com as

    caractersticas tmbricas e forma de execuo, identificar formas e gneros musicais em

    manifestaes artsticas e culturais do seu pas e de outras cultura, situar a msica no tempo e no

    espao, dominar conceitos e vocabulrios musicais atravs da leitura, anlise e escrita musical.

    Competncia de Base2 (CB2): O aluno deve ser capaz de dominar e aplicar os conceitos e a

    linguagem musical na leitura, anlise e na escrita de pequenos trabalhos.

    Competncia de Base 1(CB1): O aluno deve ser capaz de realizar e apresentar trabalhos prticos,

    utilizando diferentes elementos musicais, construir e classificar instrumentos musicais de acordo com

    as caractersticas tmbricas e forma de execuo, identificar formas e gneros musicais em diferentes

    manifestaes artsticas e culturais do seu pas e de outras culturas e situar a msica no tempo e no

    espao.

  • Expresso Dramtica

    Competncia de Base (CB): O

    (a) aluno (a) do 7 ano deve ser

    capaz de realizar um projecto

    utilizando as linguagens

    dramticas (corporal, gestual e

    vocal) de forma articulada, em

    diferentes situaes de jogos

    dramticos, de grupo e em

    espaos cnicos demonstrando

    uma atitude interventora na

    sociedade

    Patamar 3: O (a) aluno (a) do 7 ano perante uma situao problema deve ser capaz de utilizar a Improvisao e a

    Dramatizao atravs das linguagens dramticas (corporal, vocal e

    gestual) em diferentes situaes de jogos dramticos e de grupo

    demonstrando uma atitude interventora na sociedade.

    Patamar 2: O (a) aluno (a) do 7 ano perante uma situao problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramticas

    (corporal, gestual e vocal) de forma articulada, em diferentes

    situaes de jogos dramticos e de grupo demonstrando uma

    atitude interventora na sociedade.

    Patamar 1: O (a) aluno (a) do 7 ano perante uma situao problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramticas

    (corporal e gestual) de forma articulada, em diferentes situaes

    de jogos dramticos e de grupo demonstrando uma atitude

    interventora na sociedade.

  • 7Ano

    Expresso Plstica

  • Expresso Plstica 7 ano

    Competncia de Base1 (CB1): No final do 7 ano o (a) aluno (a) deve ser capaz de realizar projectos plsticos e visuais

    reconhecendo os elementos da Forma em manifestaes artsticas e culturais de forma a desenvolver uma atitude crtica

    perante a sociedade.

    1-Quadro de recursos

    1.1 Patamar 1: O aluno deve ser capaz de criar um projecto aplicando elementos bsicos da comunicao Visual (ponto, linha e textura) e traados geomtricos rigorosos.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Linguagem Visual

    Olhar e Ver

    Mensagem visual

    Observao e anlise

    Esteretipos visuais

    (da realidade e da imaginao)

    Metodologias de projecto

    Mtodos de trabalho

    O Projecto

    Elementos bsicos da

    comunicao.

    (Ponto, Linha, Forma, Cor,

    Estrutura, Espao, Textura,

    Volume, Movimento, Ritmo)

    Forma

    Variaes da Forma

    Pontuais, Lineares,

    Bidimensionais,

    Tridimensionais

    * Analisar esteretipos visuais a partir da observao e anlise de

    situaes do dia-a-dia, do envolvimento

    * Explorar mensagens visuais na representao do real e do

    imaginrio

    *Explorar diferentes mtodos de organizao de trabalhos

    *Reconhecer a aventura humana na sua relao com o meio

    *Caracterizar a evoluo (tcnica, intelectual e cultural) do

    homem como fruto das suas prprias necessidades

    *Aplicar o mtodo de resoluo de problemas no processo dos

    trabalhos prticos

    *Distinguir os elementos bsicos da Comunicao Visual

    *Utilizar diferentes tipos de pontos e linhas

    *Relacionar ponto e linha com os outros elementos visuais da

    forma

    * Relacionar a forma aparente dos objectos com a posio do

    observador;

    *Exerccios de observao e descrio de

    elementos constituintes de uma imagem

    *Identificao grfica de elementos visuais do

    meio envolvente

    *Registos grficos de memria e de observao

    *Resoluo de um problema a partir da

    observao e identificao de situaes concretas

    do meio envolvente

    *Trabalhos de recolha, anlise de dados e

    respectiva apresentao; Ex. Relao homem-

    meio-modo de vida; as primeiras ferramentas

    *Observao e recolha de diferentes tipos de

    formas naturais e artificiais

    *Criao de formas em suportes bidimensionais

    *Exerccios prticos de ponto e linha,

    caracterizando partes de uma forma com

    diferentes expresses

    *Explorao de materiais diversos, do meio

    *Exerccios de configuraes diversas de uma

  • Elementos e interaco da

    forma - Contorno,

    Figura/Fundo, Cor/Luz e

    Textura/Estrutura, Volume,

    Superfcie.

    Linha e Expresso

    O trao e o ponto

    Variaes do trao quanto sua

    forma, dimenso, valor e cor

    Textura

    Textura das superfcies

    Textura e sensao

    Textura e expresso grfica

    Linha e Figuras geomtricas

    bsicas

    Posies relativas da linha Recta, Semi-recta, Segmento de

    recta, Posio da recta no

    espao, Posio relativa entre

    rectas, Diviso de um Segmento

    de recta em partes iguais

    ngulos

    Tringulos, Quadrados,

    Rectngulos, Estudo da

    Circunferncia

    * Reconhecer a importncia dos elementos e a sua interaco na

    definio das formas;

    *Utilizar expressivamente os elementos visuais numa composio

    livre (desenho, pintura, modelagem).

    *Relacionar elementos de expresso do trao

    *Explorar materiais riscadores diversos na expresso de traos e

    pontos

    *Relacionar a posio e a forma do trao

    *Utilizar materiais diversos na expresso da textura das

    superfcies

    *Explorar sensaes diversas transmitidas pela textura das formas

    *Representar padres visuais de linhas e pontos

    *Criar uma viso pessoal da realidade atravs da expresso

    grfica e pictrica das texturas

    * Utilizar conhecimentos bsicos da geometria plana

    * Aplicar traados geomtricos com rigor e destreza no

    manuseamento das respectivas ferramentas

    *Representar objectos do meio envolvente em composies

    geomtricas bidimensionais

    * Relacionar posies relativas da recta com a posio do homem

    e dos elementos distribudos pelo espao

    mesma forma ou vrias formas

    * Realizao de trabalhos individuais (desenho,

    pintura, modelagem, colagem) explorando a

    relao linha de contorno, forma, fundo o ponto e a linha

    *Trabalhos grficos e plsticos:

    - Interpretao de texturas de grandes espaos

    (naturais e artificiais), atravs de padres de

    pontos e de linhas para criar uma viso pessoal

    da realidade (1.Observao e anlise de grandes

    espaos, reproduo grfica; 2.Reproduo

    pictrica;3. Sobreposio de padres)

    - Interpretao de texturas de superfcies de

    pequenas formas, atravs de padres de pontos e

    linhas.

    *Traados diversos de formas geomtricas

    bsicas

    *Diviso da circunferncia em partes iguais

    (3,4,5,6) e inscrio de polgono

    * Composies grficas, bidimensionais

    * Levantamento e interpretao dos elementos

    geomtricos estudados que povoam o espao

    envolvente

    SABER SER

    Utilizar as ferramentas e os materiais de forma adequada

    Manifestar respeito pela natureza

    Ter respeito pelo seu trabalho e o dos outros

    Aplicar as normas de higiene e segurana nos trabalhos

  • 1.2 Patamar 2: O aluno deve ser capaz de produzir formas plsticas e visuais a partir de uma estrutura e aplicar a cor de forma expressiva.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Cor/ Luz

    Cor/Matria (pigmento) =

    Sntese subtractiva

    Caractersticas:

    Cores primrias, secundrias,

    intermdias e neutras

    Cores quentes e frias

    Gradao da cor

    Interaco das cores

    -Contraste/Harmonia

    O Circulo cromtico

    Simbologia da Cor

    A Cor no Ambiente

    ESTRUTURA

    Natural e artificial

    Regular, Irregular e articulada

    Fsica e Visual

    Princpios que determinam

    uma estrutura:

    Resistncia

    Equilbrio

    Estabilidade

    Estrutura Modular

    A proporo da forma

    *Compreender a natureza da cor e a sua relao com a luz

    *Aplicar registos cromticos em composies monocromticas e

    policromticas

    *Aplicar mistura de cores na construo do crculo cromtico

    *Explorar o poder expressivo da cor

    *Reconhecer a influncia da cor no comportamento das pessoas

    *Utilizar a cor como elemento indispensvel na percepo da

    forma e do espao

    *Explorar diversos tipos de estrutura

    *Relacionar e caracterizar estruturas no meio

    *Compreender a estrutura das formas percepcionadas,

    relacionando as partes com o todo e entre si.

    *Explorar as formas do rosto e as suas propores

    *Observao directa e indirecta dos fenmenos

    da cor

    *Explorao de diferentes materiais e tcnicas

    atravs de registos cromticos

    *Estudos livres de cor e forma para a

    identificao de cores e suas misturas

    *Exerccios de observao/recolha, anlise e

    interpretao de significados psicolgicos e

    simblicos da cor, a nvel nacional,

    internacional; baseando-se em pocas e culturas

    diversas

    *Explorao de cdigos internacionais da cor

    *Estudos de gradao da cor

    *Construo do crculo cromtico

    *Aplicao livre de cores e mistura de cores de

    forma expressiva

    *Estudos livres da cor sobre formas reais e

    imaginadas, aplicando as cores preferidas

    *Observao, registo e reproduo de estruturas

    naturais em crescimento

    *Decomposio de uma forma para obter a sua

    estrutura

    *Desenho de estruturas naturais e artificiais

    *Criao de estruturas a partir de uma forma

    natural ou de expresso livre

    *Exerccios de observao directa e/ou indirecta

  • Humana

    Cnone o rosto Expresses do rosto

    Relaes de proporo

    antropomtricas o cnone

    *Aplicar noes de dimenso e proporo

    *Estabelecer relaes de proporo antropomtricas

    *Utilizar as propores e noes de antropometria, na

    representao da figura humana.

    *Estabelecer relao entre a forma masculina e a forma feminina

    do rosto humano

    *Desenho do rosto humano de acordo com o

    cnone

    *Explorao da expressividade do rosto

    * Trabalhos bi e tridimensionais, com base no

    estudo do rosto humano

    *Estudos grficos de proporo idealizada

    desenvolvida pela arte grega

    *Exerccios de observao directa ou indirecta

    do corpo humano

    *Desenho do corpo humano de acordo com o

    cnone

    SABER- SER

    Manter comportamentos saudveis e seguros durante o trabalho prtico

    Utilizar as ferramentas e os materiais de forma adequada

    Manifestar respeito pela natureza

    Ter respeito pelo seu trabalho e o dos outros

    Assumir uma atitude crtica perante o meio envolvente

  • 1.3 Patamar 3: o aluno deve ser capaz de produzir formas bi ou tridimensionais relacionadas com o artesanato e a cultura popular aplicando as leis da organizao formal.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Organizao formal

    Formas bsicas da organizao

    formal

    Composio

    Estrutura do campo visual

    Forma e Funo

    Funes: utilitria e decorativa

    Textura e funo

    Estrutura e funo

    Processo artesanal e processo

    industrial

    Artesanato e cultura popular

    ESPAO

    Percepo do espao

    Bidimensionalidade

    Tridimensionalidade

    Meio integrador

    Identidade e diversidade

    *Distinguir as diferentes formas da organizao formal

    *Conhecer as leis da composio

    *Aplicar as respectivas leis em composies livres

    *Caracterizar a estrutura do campo visual

    *Compreender a dualidade Forma/Funo

    *Conhecer e relacionar as formas naturais e ou construdas com

    as respectivas funes

    * Relacionar a textura e estrutura da forma com a respectiva

    funo

    *Utilizar materiais e tcnicas de construo

    *Caracterizar o artesanato como elemento da cultura popular

    *Explorar formas do processo artesanal e industrial

    *Transformar as formas e respectivas funes

    *Relacionar festas populares com as prticas artesanais, locais e

    nacionais

    *Identificar a linha de contorno como fronteira entre dois espaos

    *Compreender a noo do espao (Interior/Exterior)

    *Identificar tipos de espao

    * Relacionar a forma com o espao envolvente

    * Identificar elementos culturais (materiais e imateriais) do meio

    * Relacionar formas de organizao do espao em diferentes

    sociedades

    * Utilizar elementos identitrios locais e nacionais em trabalhos

    de expresso grfica e plstica

    *Anlise de imagens e composies

    *Criao de composies aplicando as leis de

    organizao formal

    *Observao e anlise de objectos e respectivas

    funes

    *Criao de formas com funes especficas

    *Explorao e reproduo de funes diferentes

    a uma mesma forma

    * Anlise e interpretao de produtos artesanais e

    industriais

    *Desenhos de espaos positivos e negativos,

    utilizando o visor de observao

    *Exerccios de figura/fundo com materiais

    diversos

    *Trabalhos grficos e plsticos com base na

    explorao e reproduo de elementos

    identitrios locais e nacionais

    *Dossier de elementos culturais do meio

  • SABER- SER

    Utiliza as ferramentas e os materiais de forma adequada

    Manifesta respeito pela natureza

    Tem respeito pelo seu trabalho e o dos outros

    Aplica as normas de higiene e segurana

    Assume uma atitude crtica perante o meio envolvente

  • Expresso Plstica

    8 Ano

  • Expresso Plstica 8 Ano

    Competncia de Base2 (CB2): No final do 8 ano o (a) aluno (a), individual ou em grupo, deve ser capaz de realizar um

    projecto plstico e visual aplicando os elementos de comunicao visual a partir da recolha e releitura de elementos

    culturais cabo-verdianos e com materiais disponveis desenvolvendo uma atitude interventora na sociedade.

    2-Quadro de Recursos

    2.1 Patamar 1: O aluno deve ser capaz de realizar composies livres ou geomtricas utilizando as leis da composio num suporte de comunicao visual.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Comunicao Visual

    (Composio no plano)

    Banda Desenhada, fotografia,

    audiovisual, logtipos, marca,

    mascotes, Cartaz) Identidade Visual

    A linha na arte:

    Desenho, pintura, decorao,

    escultura, gravura

    COR

    *Utilizar diversas formas de comunicao visual

    *Explorar os meios de comunicao visual

    *Conhecer os signos visuais

    *Criar meios de comunicao visual

    *Aplicar conhecimentos bsicos de composio

    *Distinguir diferentes tipos de cartazes (cultural, comercial,

    social)

    * Caracterizar a linha como elemento expressivo importante nas

    actividades artsticas e tecnolgicas de todas as civilizaes do

    mundo

    * Utilizar variaes da linha em trabalhos de interpretao e

    leitura de manifestaes culturais locais, nacionais e

    internacionais

    *Trabalhos de imaginao e memria, partindo

    da observao, anlise e sntese da realidade e

    sua recriao

    *Anlise de formas de comunicao visual

    (observao de cartazes, desdobrveis) *Exerccio de descodificao dos signos visuais

    *Execuo de trabalhos de criao de meios de

    comunicao visual

    *Criao de marca e logtipos.

    *Aplicao dos conhecimentos adquiridos sobre

    as leis da composio

    *Criao de cartazes publicitrios

    *Anlise das diversas formas de manifestao

    artsticas e culturais; nacionais e internacionais

    *Reproduo da linha e suas variaes, a partir

    da leitura e interpretao de produes artesanais

    e artsticas, com materiais e recursos do meio

  • O Claro-Escuro

    Luz/sombra e o volume

    Sombra prpria

    Sombra projectada

    Gradao ou escala de valores

    de claro-escuro

    O Claro-Escuro na arte

    ESTRUTURA

    Natural e artificial

    Regular, Irregular e articulada

    Fsica e Visual

    Princpios que determinam

    uma estrutura:

    Resistncia

    Equilbrio

    Estabilidade

    Textura

    Textura na arte e no artesanato,

    ao longo dos tempos

    * Explorar a volumetria da forma atravs da interpretao grfica

    do claro-escuro

    * Distinguir representaes de claro-escuro grfico, pictrico e

    plstico, em diversas correntes artsticas

    * Relacionar o claro-escuro e as variaes da linha, na

    representao tridimensional de formas naturais e artificiais

    * Utilizar luz e sombra, de forma expressiva, na figurao das

    formas volumtricas

    *Explorar diversos tipos de estrutura

    *Relacionar e caracterizar estruturas no meio

    *Compreender a estrutura das formas percepcionadas,

    relacionando as partes com o todo e entre si.

    * Criar superfcies texturadas com tratamento grfico expressivo

    * Conhecer as funes da textura aplicada em obras de arte

    (desenho, pintura, escultura, arquitectura) * Relacionar os efeitos visuais da textura com os materiais usados

    e a forma como foram trabalhados

    * Utilizar materiais diversos para produzir texturas e representar

    sensaes

    *Exerccios de interpretao grfica dos efeitos

    da luz nos volumes

    *Trabalhos de configurao simplificada da

    sombra e da luz, explorando, nos objectos: a

    sombra prpria e projectada, o contorno, a

    marcao das manchas de luz e de sombra e a

    sobreposio desses elementos visuais.

    *Trabalhos de leitura e interpretao grfica do

    claro-escuro de formas arredondadas com

    ponteados, traos paralelos, trao cruzado e

    garatuja.

    *Esculturas em pasta de papel, arame, pedra materiais diversos do meio

    *Observao, registo e reproduo de estruturas

    naturais em crescimento

    *Decomposio de uma forma para obter a sua

    estrutura

    *Desenho de estruturas naturais e artificiais

    *Criao de estruturas a partir de uma forma

    natural ou de expresso livre

    *Observao e explorao de superfcies, atravs

    da percepo tctil

    *Explorao de formas pela sua textura

    *Exerccios com o pontilhismo na criao de

    texturas

    *Trabalhos tridimensionais caracterizando as

    superfcies das formas com pontos e linhas

    expressivas

    *Exerccios de leitura e releitura de sensaes

  • ESTRUTURA E

    GEOMETRIA

    A COMPOSIO na Natureza

    e nas variadas criaes humanas

    Composio

    Mdulo/Padro

    Ritmo Visual: regular, crescente

    no plano e no volume

    Estrutura Visual da Composio

    Estruturas modulares

    bidimensionais e

    Tridimensionais

    Formas expressivas nas

    composies abstractas

    Propores do corpo humano da

    Compreender as formas e as suas propores

    Relacionar a estrutura com a proporo das coisas

    Estabelecer relaes matemticas de proporo atravs da

    observao e registo de formas

    Relacionar estrutura, dimenso e configurao final das formas

    *Reconhecer e aplicar as noes bsicas das leis da composio

    *Criar estruturas modulares a partir de elementos visuais e

    culturais do meio

    *Relacionar mdulo e padro na organizao das coisas da

    natureza e criadas pelo homem

    *Produzir mdulos e padres com funes estticas e utilitrias

    * Explorar e reproduzir ritmos visuais regulares e crescentes (no

    plano e no volume)

    *Compreender o significado do ritmo na linguagem visual

    *Relacionar tipos de ritmo visual (uniforme, alternado, crescente,

    livre) *Aplicar o ritmo numa composio

    *Distinguir variaes de proporo do corpo humano por faixa

    etria

    *Explorar variaes das propores do corpo humano na

    propostas pelas diversas texturas, a partir da

    observao e anlise de obras de arte.

    *Reproduo de obras artesanais e artsticas,

    tendo em vista a explorao da expressividade

    das superfcies, a partir da utilizao de materiais

    e recursos locais

    *Observao e captao/ registo do mundo real

    *Registo global de formas, as propores de

    formas naturais e artificiais atravs da

    observao directa da natureza ou a partir de

    imagens fotogrficas

    *Desenho e pintura de estruturas complexas

    *Estudos de princpios compositivos elementares

    *Interpretao e reproduo geomtrica de

    formas e estruturas

    *Estudos de ritmos visuais na Natureza e nas

    Composies humanas

    *Exerccios a partir da explorao de contrastes

    entre os elementos da composio

    *Criao de composies com ritmo, utilizando

    o quadrado, o tringulo e a circunferncia como

    mdulos-base

    *Reproduo de composies modulares

    tridimensionais a partir de mdulos

    arquitectnicos

    *Explorao e releitura de sensaes estticas de

    equilbrio-desequilbrio, movimento e ritmo nas

    composies abstractas (pintura e escultura)

  • Infncia idade adulta

    O corpo humano na escultura e

    pintura, ao longo dos tempos

    escultura e pintura, representadas em diferentes civilizaes e

    pocas

    * Utilizar a proporo e desproporo como recursos expressivos

    para acentuar certos elementos na comunicao e expresso da

    forma

    *Observao e anlise de imagens de esculturas

    e pinturas de diferentes pocas

    *Reproduo e releitura de obras bi e

    tridimensionais com materiais do meio

    SABER- SER

    Utiliza as ferramentas e os materiais de forma adequada

    Manifesta respeito pela natureza

    Tem respeito pelo seu trabalho e o dos outros

    Aplica as normas de higiene e segurana

    Assume uma atitude crtica perante o meio envolvente

    2.2 Patamar 2: O aluno deve ser capaz de produzir composies plsticas e visuais representando o movimento, aplicando estudos da Cor.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Cor

    Estrutura espacial

    Tom/Saturao

    Valor ou Luminosidade do tom

    Peso Visual das cores

    Cor e volume das formas

    A cor e luz no ambiente

    Cor e Movimento

    Noes de Movimento

    Cor e profundidade

    Cor e Movimento Virtual

    *Caracterizar o tom como a qualidade que determina as

    variaes e a distino de cada cor

    *Aplicar variaes cromticas na leitura e interpretao do meio

    envolvente, atravs de composies grficas e pictricas

    *Criar volume com a cor

    *Explorar a variao aparente de cada cor no volume

    *Aplicar contrastes de luminosidade em estudos de interaco de

    cores

    *Utilizar variaes da forma e da cor em composies de

    movimentos virtuais

    *Identificar elementos caracterizadores de movimentos virtuais

    *Explorao de diferentes materiais e tcnicas

    atravs de registos cromticos

    *Estudos de gradao da cor

    *Exerccios de vrias modelaes de uma s cor

    *Trabalhos plsticos a partir da escolha de um

    tema e variando as cores dos mesmos elementos,

    conforme o gosto e sensaes pessoais

    *Observao, anlise e releitura ou reproduo

    de quadros/obras plsticas de autores nacionais e

    internacionais, experimentando tcnicas,

    variaes de cor e texturas mais adequadas aos

    respectivos meios e recursos

  • Contraste tmbrico

    Cor nas artes visuais

    Cor-Luz e Comunicao

    Mistura aditiva

    Cores-luz primrias e

    secundrias

    Cor-luz e expresso

    A televiso

    O teatro

    Cor-Luz e expresso dramtica

    em obras plsticas

    *Explorar as caractersticas da cor na percepo de profundidade

    *Relacionar a combinao de cores na criao da percepo de

    movimento aparente

    *Explorar misturas de cor-luz reconhecendo o seu carcter aditivo

    *Reconhecer a influncia da cor-luz na percepo da cor-matria

    *Experimentar a adio das sete cores-luz na composio da luz

    branca

    *Distinguir formas expressivas da cor-luz na televiso, no teatro e

    nas artes.

    *Exerccios de observao, recolha,

    interpretao e elaborao de escalas cromticas

    *Trabalhos de leitura e releitura de movimentos

    virtuais, em obras nacionais e internacionais

    *Composio de temas diversos explorando:

    As formas geomtricas e significados

    psicolgicos; a cor e a percepo das suas

    luminosidades e contrastes; a sensao de

    movimento e equilbrio.

    *Exerccios de experimentao do prisma de

    Newton

    *Exerccios com luz de diversas cores na

    decomposio / composio da luz branca

    *Anlise de obras de arte (espectculos de teatro

    musicais, exposies)

    SABER- SER

    Utiliza as ferramentas e os materiais de forma adequada

    Manifesta respeito pela natureza

    Tem respeito pelo seu trabalho e o dos outros

    Aplica as normas de higiene e segurana

    Assume uma atitude crtica perante o meio envolvente

  • 2.3 Patamar 3: O aluno deve ser capaz de representar um objecto a partir da recolha e releitura de elementos culturais cabo-verdianos utilizando os conhecimentos da perspectiva e projeco.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    A forma / as Funes

    Prtica, esttica, simblica

    Antropometria/Ergonomia

    Processo de Design

    Anlise, concepo,

    experimentao - soluo

    Espao e forma

    Bidimensionalidade

    Tridimensionalidade

    Transparncia e Opacidade

    Representao do espao:

    Plano e profundidade

    Pontos de vista

    Linha do horizonte

    Perspectiva (a mo levantada)

    Projeco ortogonal e

    axonomtrica

    O Espao e Patrimnio

    Representao do espao na

    *Relacionar a forma com as respectivas funes

    * Explorar as diversas funes em trabalhos de expresso plstica

    e visual

    *Relacionar a forma humana com o espao construdo envolvente

    *Relacionar a forma final dos objectos com o processo de design

    *Caracterizar o processo de design como estrutura articulada de

    concepo de objectos

    *Organizar os elementos expressivos e as figuras num campo

    bidimensional, para representar a profundidade

    *Explorar a percepo visual do espao

    *Desenvolver modos rigorosos de representao do espao

    *Explorar diversos planos na representao de profundidade das

    coisas no espao bidimensional

    * Identificar elementos culturais (materiais e imateriais) do meio

    *Relacionar as diferentes manifestaes artsticas/culturais no

    espao e no tempo

    *Levantamento e recolha de objectos e imagens

    para a construo de um dossier pedaggico de

    diferentes tipos de formas, com funes

    diferentes

    *Estudo de mdulos, na produo em srie;

    trabalhos de pesquisa e registos

    *Anlise e interpretao de processos de

    modulao, empilhamento e embalagens

    * Anlise, interpretao e releitura de objectos

    escolha do aluno

    *Dossier e explorao, interpretao de obras

    com formas diferentes de representao da

    profundidade

    *Registos diversos do espao envolvente

    *Desenho de observao de objectos diversos

    *Estudos rigorosos de objectos e espaos

    diversos

    *Anlise de obras de artes de diferentes perodos

    da histria da arte

  • Arte

    SABER- SER

    Mantm comportamentos saudveis e seguros durante o trabalho prtico

    Utiliza as ferramentas e os materiais de forma adequada

    Tem respeito pelo seu trabalho e o dos outros

    Assume uma atitude crtica perante o meio envolvente

  • Expresso

    Musical

    8 Ano

  • Expresso Musical 8 Ano

    1- Quadro de recursos - 8 ano

    1.1 Competncia de Base1: O aluno deve ser capaz de realizar trabalhos prticos, utilizando diferentes elementos musicais construir e classificar instrumentos musicais de acordo com as caractersticas tmbricas e forma de execuo, identificar gneros musicais em diferentes manifestaes

    artsticas e culturais do seu pas e de outras culturas e situar a msica no tempo e no espao.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Elementos bsicos de

    acstica

    Vibraes sonoras

    Propagao do som

    As propriedades do Som

    Fontes sonoras

    Expresso vocal e canto

    Aparelho fonador

    Classificao das vozes

    Sons vocais

    Harmonia elementar

    Formas musicais simples

    Binria

    Ternrias

    Rond

    Educao auditiva

    Discriminao perceptiva

    Memria auditiva

    - Reconhecer a causa, origem e direco dos sons

    - Reconhecer e distinguir as propriedades do som

    - Reproduzir sons naturais

    - Explorar as qualidades fsicas do som

    - Distinguir fontes sonoras directas de fontes

    sonoras indirectas

    - Identificar sons espontneos e sons provocados

    - Aplicar a respirao torcica

    - Produzir efeitos sonoros com voz em trabalho

    criativo

    - Identificar os diferentes tipos de vozes

    femininas e masculinas

    - Utilizar a voz de forma expressiva tendo em

    conta a posio, articulao, respirao e

    entoao

    - Distinguir entre sons sucessivos e sons

    simultneos

    - Executar harmonias com diferentes texturas

    - Identificar entre dois temas a repetio ou

    contraste

    - Identificar formas simples em canes

    - Realizar cnones com trs ou mais entradas

    - Identificao das diversas propriedades ou caractersticas do som:

    Altura, Intensidade, Timbre e Durao.

    - Realizao de exerccios prticos sobre as diferentes propriedades

    do som

    - Discriminao de diferentes fontes sonoras atravs da audio.

    - Exerccios de respirao, reteno, expirao.

    - Jogos de percepo sonora e meldicas

    - Exerccios de explorao da respirao torcica e abdominal.

    - Explorao de instrumentos produzidos pelos alunos,

    instrumentos industrializados e efeitos sonoros

    - Realizao de exerccios de expresso verbal

    - Registo e reproduo de estruturas rtmicas de acordo com os seus

    elementos fundamentais

    - Criao de efeitos sonoros com voz

    - Audio e anlise, interpretao de obras musicais de diferentes

    estilos

    - Vivncia de jogos de discriminao sonora

    - Criao de melodias a partir de ritmos propostos

    - Adequao do movimento corporal a ritmos binrios e ternrios

  • Expresso corporal e

    rtmica

    Movimento

    Gstica

    Percusso corporal

    Jogos rtmicos com lenga-

    lenga

    Explorao de ritmos em

    Esquema corporal

    espacial

    Instrumentos musicais

    Msica no tempo e no

    espao

    -Msica Cabo-verdiana

    -Msica Africana

    -Msica Portuguesa

    -Msica de outras culturas

    - Executar Ostinatos rtmico/meldicos

    - Realizar formas AB, ABA, ABACAD

    - Discriminar sons de diferentes fontes sonoras

    - Relacionar o som com a sua fonte sonora

    - Reconhecer sons de ambientes diversos

    - Utilizar o corpo na expresso e criao de

    diversos ritmos

    - Utilizar os elementos fundamentais do ritmo

    - Reproduzir ritmos em compassos de diferentes

    tempos

    - Criar movimentos em sequncias coreogrficas

    - Executar coreografias no acompanhamento de

    melodias e canes

    - Vivenciar frases rtmicas com percusso

    corporal

    - Explorar, classificar e organizar os materiais

    sonoros diversos

    - Construir e utilizar de instrumentos

    rudimentares a partir de materiais do meio

    - Produzir efeitos sonoros com instrumentos

    - Classificar os instrumentos de acordo com a

    classificao universal de acordo com Sachs Hornbostel

    - Relacionar instrumentos musicais com os

    gneros musicais

    - Reconhecer composies e os seus autores

    - Relacionar obras musicais de diferentes estilos

    - Identificar e descrever caractersticas

    fundamentais de composies musicais

    - Relacionar obras musicais (vocal e

    instrumental) de diferentes pocas e estilos com

    - Acompanhamento de canes com Ostinatos rtmicos corporais.

    - Execuo de ritmos em Esquema corporal espacial

    - Audio, identificao, reproduo, criao e improvisao de

    ritmos sobre uma base

    - Ilustrao sonora de contos propostos e inventados pelos alunos

    - Construo e utilizao de instrumentos, a partir de materiais do

    meio

    - Classificao dos instrumentos musicais de acordo com as suas

    caractersticas tmbricas, e forma de execuo

    - Explorao de instrumentos produzidos pelos alunos

    - Realizao de jogos de percepo e discriminao sonora atravs

    dos instrumentos musicais

    - Pesquisa sobre os compositores mais representativos da msica

    cabo-verdiana e as suas composies

    - Pesquisa sobre os gneros musicais tradicionais, modernos e

    eruditos de Cabo Verde

    - Anlise e interpretao de obras cantadas e instrumentos de

    diferentes perodos da histria

    - Estudos sobre a histria da msica e de formas musicais

    - Adaptao de tema a melodias j conhecidas

    - Criao de melodias para temas relacionados com:

    HIV/SIDA, Equidade de Gneros, Educao Ambiental, Educao

    para a Sade e Cidadania

  • -Os perodos da histria

    da msica erudita

    Msica e comunicao

    - Cano como meio de

    expresso de sentimentos

    e ideias.

    - Canes relacionadas

    com temticas

    transversais:

    Regncia

    Cdigos

    outras manifestaes artsticas

    - Reconhecer obras de estilos e pocas diferentes

    - Exprimir atravs da msica diversos

    sentimentos, ideias

    - Explorar os conhecimentos de base a nvel da

    harmonia, ritmo, melodia,

    - Interpretar canes relacionadas com temticas

    transversais

    - Produzir canes relacionadas com temticas

    transversais

    - Participar no canto em grupo seguindo

    indicaes gestuais

    - Utilizar cdigos gestuais para transmitir

    diferentes expresses na msica

    - Relacionar os elementos de regncia no cntico

    e na execuo de instrumentos musicais

    SABER-SER

    - Adoptar uma atitude positiva para escutar atentamente

    - Valorizar obras musicais como uma forma de manifestao artstica

    - Respeitar as diferentes linguagens e estilos musicais do seu pas, de outras culturas e pocas diferentes

    - Reconhecer a importncia do patrimnio cultural e da sua preservao e valorizao

    - Adoptar uma atitude crtica perante a poluio sonora.

  • 1.2 Competncia de Base 2: O aluno deve ser capaz de dominar os conceitos e a linguagem musical e aplic-los na leitura, anlise e a escrita de pequenos trabalhos

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    Notao Musical

    convencional

    Altura/ Notas musicais

    Intervalos meldicos

    Durao/ Ritmo

    Escalas

    Sinais de Expresso

    Compasso

    Modos rtmicos

    Ritmos em Esquema

    corporal espacial

    Formas musicais simples

    Notao no

    convencional

    Movimentos Meldicos

    Musicograma

    Textura

    - Identificar o movimento das notas de uma

    melodia

    - Ler notas musicais na pauta na clave de sol

    - Identificar as notas da escala diatnica Maior

    - Distinguir a escala Diatnica Maior da

    Pentatnica maior

    - Identificar Intervalos meldicos

    - Caracterizar intervalos meldicos

    - Identificar figuras musicais e os seus respectivos

    valores

    - Reconhecer as figuras de silncio

    - Representar smbolos de diferentes expresses

    - Reconhecer os diferentes tipos de compasso.

    - Representar os diferentes tipos de compasso

    - Ler ritmos em compassos simples

    - Estabelecer relaes entre formas sonoras e os

    seus registos

    - Interpretar partituras atravs de smbolos da

    notao grfica no convencional

    - Inventar smbolos para representar movimentos

    meldicos

    - Representar os movimentos sonoros contnuos

    intermitentes, ascendentes, descendentes e

    permanentes

    - Utilizar os elementos fundamentais do ritmo

    - Reproduzir ritmos em compassos de diferentes

    tempos

    - Interpretar musicogramas de pequenas

    composies

    - Reproduo e registo: grafia espontnea, leitura;

    contacto com a grafia convencional e no

    convencional

    - Leitura e escrita de pequenas melodias com duas, trs

    e quatro notas musicais.

    - Improvisao de melodias simples com base em

    escalas Diatnicas e Pentatnicas.

    - Reconhecimento de intervalos meldicos

    quantitativamente e qualitativamente

    - Reconhecimento, leitura e escrita das notas na pauta.

    Notas nos espaos e linhas da pauta, notas nos espaos

    e linhas suplementares

    - Representao de smbolos de dinmica de mudana

    brusca e mudana gradual

    - Leitura e ditado de ritmos nos diferentes compassos

    simples

    - Vivncia de rimos em sincopa e contra tempo

    - Registo e reproduo de estruturas rtmicas de acordo

    com os seus elementos fundamentais

    - Criao de efeitos sonoros com voz

    - Exerccios de escrita de ritmos e pequenas canes.

    - Exerccios de leitura de frases rtmicas.

    - Criao de melodias a partir de ritmos propostos

    - Representao de imagens, personagens e situaes

    atravs de efeitos sonoros, vocais e instrumentais

    - Exerccios de escrita de ritmos e pequenas canes.

    - Exerccios de adaptao de canes.

  • Regncia

    Cdigos

    - Elaborar pequenas musicogramas

    - Relacionar os elementos de regncia com os

    cdigos criados

    SABER-SER

    - Entender o som e o silncio como elementos fundamentais da msica

    - Respeitar a sua produo e as dos outros

    - Manter comportamentos saudveis e seguros durante o trabalho prtico

  • BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA

    Ardley, N. et al (1978). Le Livre de la Musique. Editions Solar

    Montanari, V.(1988). Histria da Msica. So Paulo. Editora tica S.A.

    Sousa A.B. (2003). Educao pela Arte e Artes na Educao. Instituto Piaget

    Stehman, J. (1979) Historia da msica europeia. Lisboa.Enciclopdia de bolso Bertrand

    Sitografia

    Joly, et al (2007) Projecto Pedaggico de Curso de Graduao. -Curso de Licenciatura em Msica.

    Universidade Federal de So Carlos [On line]

  • Expresso Dramtica

  • Expresso Dramtica 7ano

    Competncia de Base (CB): O (a) aluno (a) do 7 ano deve ser capaz de realizar um projecto utilizando as linguagens

    dramticas (corporal, gestual e vocal) de forma articulada, em diferentes situaes de jogos dramticos, de grupo e em espaos

    cnicos demonstrando uma atitude interventora na sociedade.

    1-Quadro de recursos

    1.1 Patamar 1: O (a) aluno (a) do 7 ano perante uma situao problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramticas (corporal e gestual) de forma articulada, em diferentes situaes de jogos dramticos e de grupo demonstrando uma atitude interventora na sociedade.

    1.2 Patamar 2: O (a) aluno (a) do 7 ano perante uma situao problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramticas (corporal, gestual e vocal) de forma articulada, em diferentes situaes de jogos dramticos e de grupo demonstrando uma atitude interventora na sociedade.

    1.3 Patamar 3: O (a) aluno (a) do 7 ano perante uma situao problema deve ser capaz de utilizar a Improvisao e a Dramatizao atravs das linguagens dramticas (corporal, vocal e gestual) em diferentes situaes de jogos dramticos e de grupo demonstrando uma atitude interventora na

    sociedade.

    SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES

    1.Linguagem Corporal

    Explorao do Corpo

    Dominar o corpo na expresso da sensibilidade

    Compreender a plasticidade do corpo

    Utilizar o corpo como um instrumento de comunicao

    Reforar a socializao

    Comunicar com os outros permitindo uma relao ldica consigo

    e com os outros

    Reconhecer e realizar movimentos do corpo em diferentes

    posies de acordo com as possibilidades individuais

    Organizar os movimentos corporais no espao em diferentes

    formas

    Produzir movimentos com o corpo

    -Jogos dramticos

    -Jogos de faz-de-conta

    -Jogos de expresso e comunicao

    -Tcnicas de dinmica de grupo

    -Actividades de discusso (atelier)

    -Jogos rtmicos: ateno, observao e

    concentrao

    -Jogos de expresso corporal-mimica

    -Danas tradicionais

    -Andar, correr, saltar, galopar

    -Jogos dramticos, jogos de faz de conta,

    exerccios de improvisaes e dramatizaes

    -Jogos de movimento na explorao do espao

    envolvente

    -Utilizao de jogos tradicionais (corrida de

    pau, dana das cadeiras)

    Movimentos livres e ordenados com o corpo

  • Explorao do Espao

    2.Linguagem Vocal

    3.Linguagem Gestual

    Identificar diferentes tipos de movimento com o corpo

    Orientar no espao

    Deslocar no espao

    Utilizar a voz na produo de variaes sonoras de forma

    expressiva

    Movimentar livremente a partir de estmulos sonoros

    Produzir sons orgnicos e inorgnicos

    Recriar formas de comunicao

    Produzir sons orgnicos e inorgnicos com a voz

    Experimentar diversas variedades de sons

    Explorar a respirao torcica e abdominal

    Associar os gestos e os movimentos as formas

    Criar formas dramticas (movimentos corporais, expresses

    faciais para representar ideias e sentimentos)

    Por a prova as capacidades pessoais, em situaes concretas de

    forma criativa e expressiva

    Associar os gestos aos movimentos, sons e palavras

    Participar em coreografias elementares, inventando e

    reproduzindo gestos e movimentos

    Conhecer a histria da mmica e clown

    Comunicar atravs do movimento gestual e corporal

    Explorar a linguagem no verbal

    Aplicar tcnicas de mmica e gestali

    Desenvolver a concentrao

    Deslocaes no espao em diferentes

    movimentos (andar na ponta do p, p-coxinho,

    de gatas, de ccoras) Representao de formas diversas com o corpo

    Experimentao de diversos andamentos (linha

    recta, zig-zag; linha sinuosa) Exerccios de or