programa nacional para o uso eficiente da Água

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PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA ∑Implementação 2012 - 2020 AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE, I.P. RECURSOS HÍDRICOS

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Page 1: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE

DA ÁGUA ∑Implementação 2012 - 2020

AGÊNCIAPORTUGUESADO AMBIENTE, I.P.

RECURSOS HÍDRICOS

Page 2: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA
Page 3: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

RECURSOS HÍDRICOS

PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE

DA ÁGUA Implementação 2012 - 2020

Junho 2012

AGÊNCIAPORTUGUESADO AMBIENTE, I.P.

Page 4: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

II PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 5: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

IIIPROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

PREFÁCIO

A opção estratégica central da política de ambiente assenta na gestão eficiente de recursos. O Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água subordinado ao lema “ Água com futuro” é uma peça fundamental para uma nova política de água em Portugal.

Um Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), centrado na redução das perdas de água e na optimização do uso da água, é cada vez mais um instrumento de gestão imprescindível para a proteção dos Recursos Hídricos, principalmente num País onde a variabilidade climática gera frequentes situações de stress hídrico.

O PNUEA é também um instrumento integrador de políticas, dadas as ligações entre a energia, a água, a indústria e a agricultura. Ligada a essa filosofia de integração é ainda necessário considerar uma visão global, não separando a gestão da água de outras áreas com as quais se podem construir sinergias positivas, nomeadamente a junção da eficiência energética com a eficiência hídrica, com resultados não só ao nível do ambiente mas também da economia. Nesse domínio a poupança que advém da conjugação das boas práticas a nível dos vários sectores é uma mais-valia significativa.

Padrões de eficiência exigentes no uso da água terão que considerar a eficiência e a racionalidade do modelo de gestão como pilares fundamentais da sua governança e precisam de se alicerçar numa nova cultura da água. Esta cultura assenta numa divisão de responsabilidades na gestão da água, em que todos assumem uma importância fulcral na gestão da água. Investir na criação de uma consciência nacional da importância da água e na mudança de uma cultura do desperdício e indiferença, por uma cultura de respeito é um dos objectivos principais do PNUEA.

Lançar um instrumento de política com um alcance decenal é o nosso ponto de partida e assumimos a

responsabilidade de que tudo faremos para estar à sua altura.

Assunção Cristas Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Page 6: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

IV PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 7: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

VPROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

NOTA INTRODUTÓRIA

A água é um recurso hídrico que deve ser utilizado para benefício do Homem sem comprometer as necessidades dos ecossistemas e a continuidade hídrica dos cursos de água.

Uma utilização sustentável não é consentânea com uma exploração de “mineração” que acaba exaurindo o próprio recurso. O uso desregrado de uma fonte, mesmo que renovável, propicia o desperdício, a ineficácia e, fatalmente, o despesismo, comprometendo os usos de gerações futuras.

Soluções para novos usos podem ter alternativas de menor impacto tanto financeiro como ambiental, se procuradas do lado da proteção do recurso por eficiência no seu uso. Essa mesma busca da eficiência deve retroagir também sobre os usos da água já instalados, obrigando a repensá-los, de forma integrada com outros setores e devidamente articulada com a eficiência energética com vista a uma redução dos custos de exploração.

Assim, o uso eficiente da água tem menor impacto sobre o ambiente e liberta as utilizações de custos desnecessários, que poderão ser reinvestidos nos próprios sistemas, beneficiando-os subsequentemente.

A chave desta mudança de atitude está na concepção de uma boa governança do processo de implementação. Este aspeto recebeu finalmente a devida atenção no plano, pela conjugação de esforços da Administração, dos setores que utilizam a água e dos próprios cidadãos, deixando antever boas perspectivas para os objetivos traçados.

Pedro Afonso de Paulo Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território

Page 8: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

VI PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 9: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

VIIPROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

ÍNDICES01 LISTA DE ACRÓNIMOS

05 APRESENTAÇÃO

07 1. JUSTIFICAÇÃO DO PNUEA

15 2. HISTORIAL

19 3. OBJETIVOS DO PNUEA

25 4. METAS DO PNUEA

29 5. ESTRUTURA DO PNUEA

41 6. IMPLEMENTAÇÃO DO PNUEA

41 6.1 PROGRAMA DE AÇÕES 2012-2020

44 6.2 PARCERIAS

45 6.3 COORDENAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

47 6.4 MONITORIZAÇÃO DO PROGRAMA

51 7. BENEFÍCIOS ECONÓMICOS

55 8. CONCLUSÕES

57 ANEXO I – INICIATIVAS DAS AÇÕES DO PNUEA

71 ANEXO II – PROPOSTA DE FOLHETOS DE SENSIBILIZAÇÃO

ÍNDICE DE TEXTO

Page 10: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

VIII PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

ÍNDICE DE FIGURAS07 Figura 1 - Procura de água por setor

07 Figura 2 - Ineficiência nacional no uso da água por setor

08 Figura 3 - Variação da procura de água entre 2002 e 2009

09 Figura 4 - Variação das superfícies regadas em Portugal – 1999-2009

09 Figura 5 - Variação da ineficiência nacional no uso da água entre 2000 e 2009

11 Figura 6 - Conexão água – energia

12 Figura 7 - Repercussão da redução do consumo de água em outros recursos

25 Figura 8 - Metas do PNUEA para 2020

29 Figura 9 - Nº de medidas por setor

38 Figura 10 - Áreas programáticas

39 Figura 11 - Estrutura do PNUEA, a aplicar por setor

43 Figura 12 - Sistema de certificação integrado

44 Figura 13 - Calendarização das ações

45 Figura 14 - Comissão de Implementação e Acompanhamento

46 Figura 15 - Missão da Comissão de Implementação e Acompanhamento

52 Figura 16 - Benefícios económicos por ano

Page 11: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

IXPROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

ÍNDICE DE QUADROS08 Quadro 1 - Variação das superfícies regadas em Portugal – 1989 -2009

30 Quadro 2 - Medidas aplicáveis ao uso urbano em situação hídrica normal

33 Quadro 3 - Medidas aplicáveis ao uso agrícola em situação hídrica normal

35 Quadro 4 - Medidas aplicáveis ao uso industrial em situação hídrica normal

36 Quadro 5 - Medidas aplicáveis em situação de escassez hídrica (seca)

ÍNDICE DE QUADROS - ANEXO I58 Quadro I.1 - Ações de Sensibilização, informação e educação - Setor URBANO

60 Quadro I.2 - Ações de Documentação, formação e apoio técnico - Setor URBANO

63 Quadro I.3 - Ações de Regulamentação, rotulagem e normalização e certificação - Setor URBANO

64 Quadro I.4 - Ações de Sensibilização, informação e educação - Setor AGRÍCOLA

65 Quadro I.5 - Ações Documentação, formação e apoio técnico - Setor AGRÍCOLA

66 Quadro I.6 - Ações de Regulamentação, rotulagem e normalização - Setor AGRÍCOLA

67 Quadro I.7 - Ações de Sensibilização, informação e educação - Setor INDUSTRIAL

68 Quadro I.8 - Ações de Documentação, formação e apoio técnico - Setor INDUSTRIAL

68 Quadro 1.9 - Ações de Regulamentação, rotulagem e normalização - Setor INDUSTRIAL

Page 12: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

X PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 13: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

1PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

LISTA DE ACRÓNIMOSAdP - Águas de Portugal

AIP - Associação Industrial Portuguesa

AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal

ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses

ANQIP - Associação para a Qualidade nas Instalações Prediais

APA - Agência Portuguesa do Ambiente

APDA - Associação Portuguesa de Distribuidores de Água

APESB - Associação Portuguesa para Estudos de Saneamento Básico

APRH - Associação Portuguesa de Recursos Hídricos

CAP - Confederação de Agricultores de Portugal

CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

CIA - Comissão de Implementação e Acompanhamento

CIP - Confederação Empresarial de Portugal

CNA - Confederação Nacional da Agricultura

CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal

COTR - Centro Operativo e de Tecnologia do Regadio

DGADR - Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural

DGAE - Direção Geral das Atividades Económicas

DGAL - Direção Geral das Autarquias Locais

DGAV - Direção Geral de Alimentação e Veterinária

DGIDC - Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular

DRAP - Direção Regional de Agricultura e Pescas

EMAS - Eco-Management and Audit Scheme

EMGA - Entidades Municipais Gestoras da Água

ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos

FENAREG - Federação Nacional da Regantes e Benificiários

GEOTA - Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente

GTI - Grupo de Trabalho Interministerial

INAG - Instituto da Água

INE - Instituto Nacional de Estatística

IRAR - Instituto Regulador de Águas e Resíduos

ISA - Instituto Superior de Agronomia

ISO - International Standardization Organization

LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Page 14: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

2 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

LPN - Liga para a Proteção da Natureza

MAMAOT - Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

MEE - Ministério da Economia e do Emprego

MTD - Melhores Técnicas Disponíveis

ONG - Organizações não-governamentais

PCIP - Prevenção e Controlo Integrados de Poluição

PEAASAR - Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais

PGBH - Plano de Gestão de Bacia Hidrográfica

PNA - Plano Nacional da Água

PNAEE - Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética

PNUEA - Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água

POVT - Programa Operacional Temático Valorização do Território

ProDeR - Programa de Desenvolvimento Rural

QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional

Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza

RA - Recenseamento Agrícola

RCM - Resolução do Conselho de Ministros

TP - Turismo de Portugal

Page 15: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

3PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 16: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

4 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 17: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

5PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

APRESENTAÇÃO

A utilização eficiente de recursos é, hoje, imperativa das Política Públicas, incluindo a de ambiente. A Política da Água é estruturante em matéria ambiental e transversal a múltiplas outras políticas.

O ano hidrológico de 2011/2012 demonstrou bem a importância de se atingir o mês de outubro com condições de armazenamento superiores à média para fazer face ao semestre húmido atípico que se lhe seguiu, onde a ausência de precipitação significativa poderia ter comprometido ainda mais a maioria dos usos de água previstos. Ainda que o limiar de folga nas reservas superficiais e subterrâneas de água tenha ficado a dever-se à contribuição da precipitação ocorrida nos dois anos anteriores, seria todavia possível combater eventuais efeitos de escassez de dois anos anteriores pluviometricamente mais secos simplesmente pela aplicação de uma nova cultura de usos da água, com a busca de eficiências em cada uso como sua força motriz.

Subordinado ao lema “Água com Futuro”, é finalmente lançada a aplicação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), em que se procura garantir uma melhor gestão da água, adequada aos conhecimentos técnicos do presente e com uma atitude responsável de prevenção face ao futuro. Essa eficiência hídrica deverá caminhar lado a lado, por exemplo, com a eficiência energética, contribuindo para uma gestão mais otimizada dos recursos hídricos.A implementação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água já era sentida como necessária num País onde o regime hidrometeorológico tem características torrenciais, uma vez que o Uso Eficiente da Água é a resposta adequada para o balanceamento dessa torrencialidade.

Para o futuro prepara-se assim um País menos vulnerável à variabilidade climática, de costas voltadas para a cultura do desperdício e com padrões de eficiência exigentes e sustentáveis para os usos da água.

Nuno Lacasta Presidente do Conselho Diretivo da APA, I.P.

Page 18: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

6 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 19: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

7PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

1. JUSTIFICAÇÃO DO PNUEA

Portugal iniciou o século XXI com uma procura anual de água no território continental estimada em cerca de 7.500 milhões m3, no conjunto dos três setores: urbano, agrícola e industrial. O setor agrícola é, em termos de volume, o maior consumidor (>80%). Em termos de custos de abastecimento, o setor urbano é o mais representativo, uma vez que a água para consumo humano requer tratamento prévio.

Nem toda a água captada é realmente aproveitada, uma vez que existe uma parcela importante de desperdício associada: a perdas no sistema de armazenamento, transporte e distribuição; e ao uso ineficiente da água para os fins previstos.

Este foi o contexto em que surgiu a primeira versão do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA).

Figura 1 - Procura de água por sector (2000)

PROCURA RELATIVA de água por setor(Dados 2000)

PROCURA nacional de água por setor(Dados 2000)

87%28%

5%

26%

8%

48%

Volume(100% =7.500.000.000 m3)

Custo(100% =1.880.000.000 €)

Urbano

Industrial

Agrícola

Fonte: PNA 2002

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

Urbano IndustrialAgrícola TOTAL0

8.000

Figura 2 - Inefeciência nacional no uso da água por setor

INEFICIÊNCIA (DESPERDÍCIO) nacional no uso da água por setorrelativas a PERDAS no sistema de armazenamento, transporte e distribuição

40% 40%30%

Urbano Agrícola Industrial

Eficiência de utilização da água (%) = Consumo útil/ Procura efetiva x 100

Desperdício (Ineficiência) (%) = 100 - Eficiência (%)

Fonte: PNA 2002

Page 20: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

8 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

A procura total de água reduziu-se significativamente entre 2000 e 2009 (cerca de 43%). Vários foram os fatores que contribuíram para esta redução. Diversas entidades gestoras de distribuição de água de abastecimento (setor urbano) fizeram um esforço considerável para reduzir as perdas nos sistemas de transporte e distribuição.

No setor industrial, os tipos de indústrias mais consumidoras de água estão abrangidas pelo regime PCIP (Prevenção e Controlo Integrados de Poluição) e, portanto, obrigados a planos de melhoria e a relatórios ambientais anuais. É muito provável que os cerca de 500 estabelecimentos de dimensão relevante, abrangidos pela PCIP, tenham apresentado ganhos visíveis de eficiência no uso da água.

Contudo a redução de consumo mais significativa verificou-se no setor agrícola, o maior consumidor de água. Esta redução deveu-se a uma conjugação de fatores relacionados, por um lado com a conjuntura nacional, que conduziu a uma redução das áreas regadas no primeiro decénio do século, sobretudo no norte e centro do país (Figura 4) e, por outro lado, ao aumento da eficiência do uso da água, tanto na componente relativa às perdas associadas ao sistema de armazenamento, transporte e distribuição como na componente relativa à aplicação da água de rega nas parcelas. A seca que se registou entre 2004 e 2006 contribuiu também para uma redução temporária das áreas regadas.

Figura 3 - Variação da procura de água entre 2000 e 2009

PROCURA nacionalde água por setor2000 e 2009

PROCURA RELATIVA de água por setor2000 e 2009

87% 81%

5%7%

8% 12%

PNA 2002 PNA 2010

Urbano

Industrial

Agrícola

Volume Volume(100% = 7.500 e 4.199 milhões m3)Fonte: PNA 2002 e PNA 2010 (versão perliminar)

2000

2000

2000

2000

2009

2009

2009

2009

Urbano Agrícola Industria TOTAL0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

Volu

me

(x 1

.000

.000

m3 )

Quadro 1 - Variações das superfícies regadas em Portugal - 1989-2009

RegiõesSuperfície irrigável

Entre o Douro e Minho

98.854

143.821

144.692

110.753

34.218

876.694

6.105

-

112.734

225.517

93.101

104.609

154.409

163.983

30.012

791.886

4.750

-

92.717

148.305

53.153

76.595

116.336

136.856

19.663

583.736

3.572

-

61.928

115.633

46.666

61.116

112.539

155.123

16.274

540.593

4.466

-

49.580

94.829

68.982

116.400

104.460

62.479

24.500

631.118

5.153

-

70.712

178.432

61.089

91.575

115.998

118.316

22.658

606.198

5.049

-

57.086

134.427

37.527

54.322

91.670

106.189

16.306

421.522

2.972

-

28.640

83.896

39.871

51.362

101.240

138.247

16.170

469.038

4.128

284

35.659

82.077

Beira Litoral

Beira Interior

Ribatejo e Oeste

Alentejo

Algarve

Açores

Madeira

Total

Trás-os-Montes

1989 1999 2007 2009 1989 1999 2007 2009

Superfície regada

Page 21: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

9PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Para o aumento da eficiência global do uso da água na agricultura a nível nacional, através da redução das perdas, contribuíram as medidas implementadas no âmbito do ProDeR (Programa de Desenvolvimento Rural), como por exemplo as implementadas no âmbito das ações: 1.6.3 Sustentabilidade dos regadios públicos: a) segurança de barragens; b) centrais hidroeléctricas; d) reabilitação; e) modernização e 1.6.4 Modernização dos regadios colectivos e tradicionais, entre outras.

A política de condicionalidade, ao promover a implementação das boas práticas agrícolas e ambientais, contribuiu indiretamente para a aplicação eficiente de água no solo. A necessidade de promover a competitividade económica das explorações agrícolas contribuiu também para a implementação de medidas que conduziram a um uso mais eficiente da água nesta ultima década, através da reconversão de equipamentos de regas.

A aplicação de algumas medidas nos vários setores, proporcionou a melhoria da eficiência do uso da água. A ineficiência associada às perdas no sistema de adução e distribuição, a mais facilmente contabilizada, foi mais significativa no setor urbano (Figura 5).

Figura 4 - Variação das superfícies regadas em Portugal - 1999 - 2009

Explorações

Superfície

Superfície regada (variações 1999 - 2009)

Portugal

Continente

EDM

TM

BL

BI

RO

ALE

ALG

Madeira

-60(%) -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20

Figura 5 - Variação da inefeciência nacional no uso da água entre 2000 e 2009

INEFICIÊNCIA (DESPERDÍCIO) nacional no uso da água por setor(relativas às perdas no armazenamento, transporte e distribuição)

40% 40%30%

37,5%

22,5%

20092000

Urbano Agrícola Industrial Urbano Agrícola Industrial

Fonte: PNA 2002 Fonte: PNA 2010 (versão perliminar)

25%

Page 22: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

10 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Apesar do aumento verificado na eficiência de utilização da água, existe ainda uma parcela importante de desperdício, associada a ineficiência de usos e perdas, continuando a existir oportunidades para uma melhoria significativa do consumo de água em todos os setores, com impactos ambientais, sociais e económicos.

A ineficiência do uso da água é especialmente gravosa em períodos de escassez hídrica. Portugal atravessou já vários períodos de seca, sendo a mais recente a que se registou em 2004/2005.

Além da dimensão social inerente à vivência de uma seca pelas populações e setores produtivos diretamente afetados, uma seca pode representar um forte impacto económico.

O montante global dos custos setoriais da seca de 2005 ascendeu a 286.205.800 €:

16.210.000 € em abastecimento urbano multimunicipal e intermunicipal;

7.000.000 € em abastecimento Municipal;

39.000.000 € na agricultura;

700.000 € em sensibilização;

8.760.000 € no combate a incêndios florestais;

285.800 € na extração de biomassa;

182.000.000 € na produção de energia, sem contabilizar os custos associados às emissões de CO2;

30.000.000 € na indústria de pasta e papel;

2.250.000 € na indústria de adubos.

Estes são custos financeiros diretos, não contemplam custos financeiros indiretos nem outros custos económicos.

Outro fator que torna essencial a racionalização do uso da água é a consciência crescente da conexão indissociável entre água e energia e a necessidade de uma abordagem integrada na preservação destes recursos para uma sustentabilidade duradoura.

A água é necessária para a produção de energia e a energia é indispensável para a produção de água para consumo humano e para utilização nos setores produtivos (captação de água, processamento, distribuição e utilização final, requerem eletricidade).

A intrínseca interdependência entre energia e água torna-se mais complexa à medida que o crescimento económico, o aumento da população, a crise energética e os impactos das alterações climáticas se intensificam.

Page 23: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

11PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Exemplos de conexão entre água e energia (Vera Gregório e Margarida Martins, 2011):

• Entre 6 –18% da procura energética das cidades é consumida no transporte e tratamento de água;

• Tecnologias mais sofisticadas para tratamento de águas requerem consumos energéticos mais elevados;

• Decréscimos nos níveis de água dos reservatórios diminuem a capacidade de produção de energia hidroeléctrica e de arrefecimento das centrais termoeléctricas;

• Os decréscimos nos níveis dos aquíferos aumentam os consumos energéticos necessários para bombeamento de água, o que nalguns casos poderá conduzir a outros problemas de subsidência dos solos;

• A produção de eletricidade requer grandes quantidades de água;

• A exploração e produção de energia desperdiçam elevadas quantidades de água.

A intrínseca interdependência da disponibilidade dos recursos água e energia reflete-se, naturalmente, numa estreita interdependência dos custos associados à água e à energia: i) custo da água para o setor energético e ii) custo da energia na produção de água para o utilizador final, com reflexos na estrutura socioeconómica.

Figura 6 - Conexão água - energia

Extraído de: Água e energia - Conexões para uma nova sustentabilidade (Vera Gregório e Margarida Martins, 2011).

Nexus Água - Energia

Água para EnergiaA produção de energia e

eletricidade requerem água:• Arrefecimento termoelétrico;

• Produção hidroelétrica;• Extração de minerais e mineração;

•Produção de combustíveis (fósseis, não fósseis e

biocombustíveis);•Controlo de emissões.

Energia para águaRecolha de água, processamento,

distribuição e utilização final,

requerem eletricidade:

•Bombagem,

•Transporte,

•Tratamento,

•Desalinização

Pegada da água para o desenvolvimento da energia

Pegada da energia para o desenvolvimento da água

Page 24: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

12 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

A definição de medidas de eficiência integrada água – energia é essencial para uma sustentabilidade duradoura.A água é um factor essencial para o desenvolvimento socioeconómico do País, sendo um recurso natural estruturante e estratégico. É necessário garantir eficiência e racionalidade no uso deste recurso, fazendo deste desígnio uma das linhas orientadoras da política de ambiente e gestão da água em Portugal.

A necessidade de implementar um programa que determine claramente as linhas orientadoras para o uso eficiente da água, no âmbito de uma política ambiental, integrada e transversal, de eficiência de recursos, continua a ser premente.

A melhoria da eficiência hídrica é necessária porque:

- É um imperativo ambiental: a água é um recurso limitado que é necessário proteger, conservar e gerir para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas e dos serviços que estes proporcionam à sociedade em geral e para garantir a sustentabilidade de outros recursos intrinsecamente associados;

- É uma necessidade estratégica: o aumento das disponibilidades e das reservas de água no País é fundamental;

- Corresponde a um interesse económico a diversos níveis:> Nacional - desperdícios de água representam uma “deseconomia” para o País;> Empresarial – a água é um importante fator de produção; > Entidades gestoras da água - permite maior racionalidade dos investimentos; > Consumidores - permite uma redução dos encargos com a água;

- Constitui uma obrigação do País, em termos de normativo nacional e comunitário;

- É um imperativo ético: a água é fundamental para a vida, precisa de ser gerida tendo em conta as gerações seguintes.

Figura 7 - Repercussão da redução do consumo de água em outros recursos.

Reduzir consumoágua

É reduzir consumos energia

É reduzir emissões carbono

Page 25: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

13PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 26: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

14 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 27: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

15PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

2. HISTORIAL

O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA) teve a sua génese em 2000/2001. Até 2005 foi desenvolvido um conjunto de documentação de apoio técnico à implementação do PNUEA, que culminou na publicação da Resolução de Conselhos de Ministros nº 113/2005. Na sequência dessa RCM foi definida uma estratégia de execução, mas não houve uma governança coordenada de implementação que conduzisse à sua execução global. Sintetizam-se, de seguida, os passos fundamentais deste processo.

2000/2001: A versão preliminar do PNUEA resultou de um estudo promovido pelo INAG, cuja elaboração, entre Agosto de 2000 e Agosto de 2001 esteve a cabo do LNEC com o apoio do ISA, entre outros. O objetivo dos estudos efectuados foi o de avaliar a eficiência da utilização da água em Portugal nos setores agrícola, industrial e urbano, e propor um conjunto de medidas que permitissem uma melhor utilização desse recurso, tendo como vantagens adicionais a redução das águas residuais e dos consumos energéticos associados.

2003/2005: O LNEC e o ISA, em colaboração, desenvolveram um conjunto de materiais técnicos de apoio à implementação do PNUEA, como por exemplo: a) manuais para aplicação do uso eficiente da água a diferentes setores e áreas (urbano, agrícola, industrial, pecuária e controlo de perdas de água); b) materiais para apoio a ações de sensibilização, informação e educação; c) estruturação de um conjunto de ações de formação para o arranque do programa e elaboração dos materiais de apoio; d) seleção de casos de demonstração e preparação dos correspondentes documentos de divulgação; d) avaliação das necessidades e barreiras à implementação em documentos normativos e legislativos em vigor; entre outros.

2005:Na sequência destes estudos foi desenvolvido em 2005 um importante esforço interministerial visando estabelecer as linhas orientadoras finais para o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água. Coordenado pelo INAG, e tendo em conta os efeitos mitigadores da seca que ocorreu em Portugal nesse mesmo ano, foi aprovada a RCM nº 113/2005, aprovando a criação do PNUEA. Nesse normativo, define-se a criação de um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) cuja missão é a de operacionalizar o PNUEA. Esta RCM define ainda as metas a alcançar por setor, num prazo de 10 anos.

2006:Em cumprimento desta RCM foi publicado um ano depois, em 2006, o Despacho Conjunto nº 405/2006, que criou o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) com a missão de operacionalizar o PNUEA. Este Despacho a determinou que se estabelecessem as linhas de orientação operacional do processo de execução do PNUEA, definindo os objetivos específicos e as medidas específicas a serem adoptadas para cada setor utilizador da água.

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16 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

2007: O GTI procede em Março de 2007 à elaboração do Relatório da 1ª Fase, que definiu os objetivos específicos do PNUEA, por setor, a programação de execução material e financeira e a metodologia de trabalho a adoptar para a sua execução.

2008:Em Maio de 2008 o mesmo GTI elaborou o Relatório da 2ª Fase, que define as medidas específicas para cada setor utilizador da água, bem como os objetivos estratégicos comuns a todos os setores.

2008:O INAG apresentou uma candidatura ao QREN-POVT sobre o Uso Eficiente da Água, aprovada em 30.09.2009 (Candidatura POVT-02- 0146-FCOES-00105 – Ações para o Uso Eficiente da Água). A candidatura propôs a execução de ações vocacionadas sobretudo para a sensibilização, informação e educação, com um acrescento para os indicadores do impacto das secas.

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17PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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18 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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19PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

3. OBJETIVOS DO PNUEA

O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA) é um instrumento de política nacional para um uso eficiente da água, cujas linhas orientadoras resultaram de um importante esforço interministerial e interdepartamental com a coordenação do extinto Instituto da Água (INAG), apoiado tecnicamente pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Tem como principal objetivo a promoção do Uso Eficiente da Água em Portugal, especialmente nos setores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos, sem pôr em causa as necessidades vitais e a qualidade de vida das populações, bem como o desenvolvimento socioeconómico do país.

Adicionalmente, como benefícios indiretos, pretende-se alcançar a redução dos volumes de águas residuais rejeitados para os meios hídricos e a redução dos consumos de energia, aspectos fortemente dependentes dos usos da água.Por outro lado, as ineficiências no transporte, condução e utilização da água podem atingir montantes financeiros muito significativos na estrutura de custos da água e na necessidade de antecipação de investimentos para dar resposta à sua procura.

O principal objetivo do PNUEA está assim ligado à melhoria da eficiência de utilização da água e associado à consolidação de uma nova cultura de água em Portugal, através da qual este recurso seja crescentemente valorizado, não só pela sua importância para o desenvolvimento humano e económico, mas também para a preservação do meio natural numa ótica de desenvolvimento sustentável e respeito pelas gerações futuras.

O PNUEA considera os usos consumptivos da água e não o aspecto mais abrangente da conservação da água, coberto por outros programas.

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20 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Objetivos gerais:

- Melhorar a eficiência de utilização da água, sem pôr em causa as necessidades vitais e a qualidade de vida das populações, bem como o desenvolvimento do país, tendo como objetivos complementares a redução da poluição das massas de água e a redução do consumo de energia;

- Promover o Uso Eficiente da Água em Portugal, contribuindo para a minimização dos riscos decorrentes da carência de água em situação hídrica normal, potenciada durante os períodos de seca;

- Contribuir para a consolidação de uma nova cultura da água em Portugal que valorize de forma crescente este recurso, atribuindo-lhe a importância devida no desenvolvimento humano e económico e contribuindo para a preservação do meio natural, numa ótica de desenvolvimento sustentável.

Objetivos estratégicos:

- Criar uma atitude duradoura de preservação da água junto dos cidadãos e, em particular, na população infantil e juvenil, como garante do potencial transformador de comportamentos;

- Criar uma consciência nos cidadãos em geral e em particular nos gestores dos sistemas de abastecimento de água, quanto à importância do uso eficiente da água;

- Habilitar e capacitar os agentes responsáveis pela conceção e gestão dos sistemas de abastecimentos e dos equipamentos, através da produção e disponibilização de ferramentas de informação e de suporte à formação;

- Eliminar os desperdícios de água e reduzir a níveis aceitáveis as perdas de água nos sistemas, dando prioridade para os que são potencialmente mais significativos (sistemas de natureza pública e/ou colectiva);

- Promover iniciativas concretas com base em parcerias entre entidades públicas e/ou privadas;

- Garantir a avaliação periódica e sistemática das ações que permitam conhecer a evolução do PNUEA.

Nova atitude na gestão e na prática do uso de água.

Maior eficiência no uso da água em Portugal.

Redução das pressões quantitativas e qualitativas sobre as massas de água.

Ganhos ambientais e económicos para o País.

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21PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SETOR

SETOR URBANO

Objetivos estratégicos:

- Redução das perdas de água nos sistemas de abastecimento.

Objetivos específicos:

- Elevar significativamente o conhecimento dos gestores e operadores dos sistemas de abastecimento de água e dos utilizadores em geral;

- Promover a sensibilização, informação e formação dos principais intervenientes no uso da água, bem como na introdução nos programas e livros escolares de matéria específica;

- Conhecer o nível de ineficiência dos sistemas públicos de abastecimento de água através do seu apetrechamento com equipamentos de medição e com sistema de transmissão e tratamento da informação, abrangendo todo o ciclo urbano da água;

- Garantir uma dinâmica de sucesso na implementação do uso eficiente da água, dirigindo os maiores esforços para os sistemas públicos, (não domésticos), e para as maiores concentrações humanas onde os custos não são suportados diretamente pelos utilizadores da água (ex: escolas; centros comerciais; estações de serviço; hospitais; repartições e serviços da administração pública; hotéis; instalações desportivas - ginásios, piscinas, estádios, etc. -; aeroportos; terminais rodo e ferroviários; escritórios; restaurantes; lavandarias; etc.);

- Reduzir ao mínimo o uso da água potável em atividades que possam ter o mesmo desempenho com águas de qualidade alternativa e de outras origens que não a rede pública de água potável, promovendo a utilização de água da chuva e a eventual reutilização de águas residuais tratadas;

- Promover a utilização de equipamentos normalizados e certificados para o uso eficiente da água, incentivando a sua produção e comercialização;

- Instituir prémios e distinções oficiais para equipamentos, instalações e sistemas que demonstrem o seu valor acrescentado ao nível da eficiência e que prestigiem as entidades produtoras de equipamentos e gestoras de sistemas.

Sistemas públicos de águas residuais - são constituídos por subsistemas de coleta, de transporte e de tratamento, para onde são drenadas as águas residuais domésticas e pluviais.

Sistemas prediais e de instalações coletivas - sistemas através dos quais se efetua a distribuição de água aos edifícios ou instalações, a partir de um ramal de ligação à conduta de distribuição pública de água potável.

Dispositivos de uso da água - autoclismos; chuveiros; torneiras (em lavatórios; bidés; banheiras e lava-louças); urinóis; máquinas de lavar roupa e louça; sistemas de aquecimento e refrigeração de ar. Encontram-se em todo o tipo de instalações, residenciais, colectivas e similares.Pelas suas características, as próprias instalações de uso coletivo apresentam frequentemente uma grande ineficiência no uso da água.

Usos exteriores são os que estão associados à rega de jardins e espaços similares, à rega de campos desportivos, à lavagem de pavimentos e de veículos, ao enchimento de piscinas, lagos, tanques e espelhos de água.

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22 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

SETOR AGRÍCOLA

Objectivos estratégicos:

- Redução das perdas de água nos sistemas de condução de água para rega e das dotações brutas de rega;

- Articulação gradual das receitas associadas aos tarifários e o custo real da água, com ênfase nos volumes utilizados, sem perda de competitividade do setor.

Objectivos específicos

Aumento da eficiência global dos sistemas de rega através de:

- Melhoria da qualidade dos projetos (captação, exploração, rega, etc.);

- Redução das perdas de água no armazenamento, transporte e distribuição (reabilitação de barragens, impermeabilização de canais, construção de reservatórios de compensação em pontos estratégicos e no final dos canais, automatização das estruturas de regulação, etc.), com recurso por exemplo aos fundos do ProDeR, ou outros programas que lhe sucedam (após 2013);

- Redução das perdas na aplicação de água ao solo (introdução de sistemas de aviso e agro-meteorológicos, reconversão dos métodos de rega, com automatização e adequação de procedimentos na rega por gravidade, aspersão e localizada, etc.).

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23PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

SETOR INDUSTRIAL

Objectivos estratégicos:

- Otimização do uso da água na unidade industrial, sem prejuízo na eficiência dos processos e operações em que decorre esta utilização, tal como no âmbito da aplicação das Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) no contexto do regime de Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP);

- Limitação dos impactos no meio ambiente associados às descargas de águas residuais industriais, conseguida através de uma melhor gestão do ciclo da água, no sentido da prevenção ligada a uma maior poupança já prevista em sede da PCIP.

Objectivos específicos:

- Redução dos consumos de água e dos volumes de águas residuais geradas através da adequação de procedimentos, utilização mais eficiente de equipamentos e dispositivos e a adopção de sistemas de reutilização/recirculação da água;

- Redução do consumo de água na unidade industrial através da diminuição das perdas reais nos sistemas de distribuição;

- Redução do consumo de água na unidade industrial racionalizando a água através de alterações efetuadas ao nível dos processos de fabrico industrial;

- Utilização na unidade industrial de águas residuais ou remanescentes, provenientes de outros processos nos sistemas de arrefecimento e na lavagem de equipamentos;

- Redução do consumo de água na unidade industrial através da alteração de hábitos dos utilizadores;

- Redução do consumo de água na unidade industrial recuperando o vapor de água gerado nos sistemas de aquecimento da unidade industrial.

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24 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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25PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

4. METAS DO PNUEA

Em 2000 as estimativas (PNA, 2002) apontavam para um desperdício no uso de água em cada setor abrangido pelo PNUEA de: 40% no setor agrícola; 30% na industrial e 40% no urbano.

Com base nestes dados, a RCM nº 113 estipulou metas a alcançar pelo PNUEA para o desperdício de água por setor, aplicáveis numa execução de 10 anos: 20% para o setor o urbano; 35% para o setor agrícola e 15% para o industrial. Ou seja, pretendia-se alcançar uma eficiência de uso de 80%, 65% e 85% para os setores urbano, agrícola e industrial, respetivamente. Numa fase inicial, são essas metas que se admitem atingir até 2020.

Contudo, a melhoria observada para os diferentes setores levanta a possibilidade de estipular objetivos mais exigentes para 2020. A Comissão de Implementação e Acompanhamento, que irá efetuar a governança do PNUEA, terá como primeiro objetivo efetuar o diagnóstico da evolução da eficiência do uso da água observado nos setores abrangidos pelo PNUEA ao longo da última década, incluindo a identificação dos fatores que contribuíram para essa melhoria. Face às conclusões obtidas, as metas serão revistas e ajustadas à realidade atual. Para o efeito, far-se-á ainda um cruzamento com objetivos definidos em outros instrumentos de gestão, como por exemplo o PEEASAR (Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais). Prevê-se ainda a possibilidade de se estabelecerem metas para prazos intermédios.

As metas serão continuamente revistas ao longo da implementação do PNUEA.

Figura 8 - Metas do PNUEA para 2020

INEFICIÊNCIA (DESPERDÍCIO) nacional no uso da água por setor

40% 40%30%

2000

Urbano Agrícola Industrial

Até 2020

Fonte: PNA 2002

37,5%

22,5%

2009

Urbano Agrícola Industrial

Fonte: PNA 2010 (versão perliminar)

25%

Urbano Agrícola Industrial

METAS PNUEA

2020Urbano Agrícola Industrial

35%

15%20%

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26 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Indicador de eficiência

Foi selecionado o mesmo indicador de eficiência de utilização da água para todos os setores considerados, tornando direta e transparente a comparação entre metas e resultados obtidos.

Eficiência de utilização da água (%) = Consumo útil/ Procura efetiva x 100

Desperdício (%) = 100 - Eficiência (%)

Nota: Consumo útil e Procura efetiva expressam-se nas mesmas unidades e são referentes ao mesmo período de tempo (exemplo: o ano).

A eficiência de utilização da água mede até que ponto a água captada da natureza é utilizada de modo optimizado para a produção com eficácia do serviço desejado (enquanto que a eficácia mede até que ponto os objetivos definidos são efetivamente cumpridos).

O consumo útil corresponde ao consumo mínimo necessário num determinado setor para garantir a eficácia da utilização, correspondente a um referencial específico para essa utilização.

A procura efetiva corresponde ao volume efetivamente utilizado, sendo naturalmente igual ou superior ao consumo útil.

Quanto mais próximo estiver a procura efetiva do consumo útil, mais próximo se está dos 100% de eficiência de utilização da água, situação naturalmente desejável mas irrealista.

Tendo em conta a variabilidade geográfica e social do País, de que resultam situações muito diferenciadas, é expectável que as metas médias nacionais possam atingir variações apreciáveis à escala regional ou local.

Para um consumo total anual estimado em 4.255.000.000 m3/ano as metas do PNUEA correspondem a uma poupança total de água superior a 100.000.000 m3/ano (Dados PNA 2010, versão preliminar).

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27PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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28 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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29PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Figura 9 - Nº de medidas por setor

UrbanoIndustrial

50

14

23Agrícola

5. ESTRUTURA DO PNUEA

A implementação do PNUEA baseia-se na concretização de um conjunto de medidas destinado a aumentar a eficiência no uso da água nos setores urbano, agrícola e industrial.

MEDIDAS A IMPLEMENTAR POR SETOR

As medidas preveem a redução de perdas nos sistemas de condução de água e a redução dos consumos através da:

- Adequação tecnológica;- Adequação dos comportamentos.

A adequação tecnológica abrange todo um conjunto de medidas de adequação/reconversão de equipamentos de armazenamento, transporte, distribuição e uso da água, que conduzam à implementação de eficiência hídrica em cada setor.

A adequação dos comportamentos versa a alteração de procedimentos e rotinas humanas, que contribuam para a melhoria da eficiência hídrica.

A maioria das medidas requer implementação em situação hídrica normal (Quadros 2 a 4).

Está previsto também um conjunto de medidas para ser intensificado, ou implementado, durante períodos de escassez hídrica (seca) (Quadro 5).

- Situação hídrica normal; - Escassez hídrica (seca).

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30 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 2 - Medidas aplicáveis ao uso urbano em situação hídrica normal.

SETOR URBANO Nº

Sistemas públicos

Medida 02: Redução de pressão no sistema público deabastecimento

- Controle de pressões no sistema de distribuição pública, mantendo-as dentro dos limites convenientes

Medida 03: Utilização de sistema tarifário adequado - Estabelecimento de tarifas e escalões que permitam a aplicação de custos reais

Medida 04: Utilização de águas residuais urbanas tratadas - Uso da água residual tratada das ETAR's em usos adequados

Medida 01: Optimização de procedimentos e oportunidades para o uso eficiente da água

- Redução do consumo de água, através da utilização de equipamentos e dispositivos mais eficientes

Redução de consumos de água

Designação da medida Descrição sumária da medida

Sistemas prediais e instalações coletivas

Redução de perdas de água

Medida 05: Redução de perdas de água no sistema público de abastecimento - Redução do volume de água perdida na rede pública

Medida 07: Isolamento térmico do sistema de distribuição de água quente

- Reduzir o desperdício de água do banho, até que a temperatura ideal seja atingida

Medida 08: Reutilização ou uso de água de qualidade inferior - Utilização da água usada nos sistemas prediais, para fins adequados

Medida 06: Redução de pressão no sistema predial de abastecimento

- Controle de pressões no sistema de distribuição predial, mantendo-as dentro dos limites convenientes

Redução de consumos de água

Dispositivos em instalações residenciais, coletivas e similares

Autoclismos

Redução de consumos de água

Redução de perdas de água

Medida 09: Redução de perdas de água no sistema público de abastecimento - Redução do volume de água perdida na rede predial

Medida 11: Substituição ou adaptação de autoclismos - Substituição de autoclismos por outros de menor consumo

Medida 12: Utilização de bacias de retrete sem uso de água - Substituição das retretes por outras que funcionem sem recurso a água

Medida 10: Adequação da utilização de autoclismos - Alteração de hábitos de uso do autoclismo para descargas mínimas

Chuveiros

Medida 13: Utilização de bacias de retrete por vácuo - Substituição das retretes por outras que funcionem a vácuo

Medida 15: Substituição ou adopção de chuveiros - Substituição de chuveiros por outros de menor gasto de água

Medida 14: Adequação da utilização de chuveiros - Alteração de hábitos no duche e banho reduzindo o tempo de água corrente

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31PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 2 (cont.) - Medidas aplicáveis ao uso urbano em situação hídrica normal.

SETOR URBANO Nº

Medida 17: Substituição ou adaptação de torneiras - Substituição de torneiras por outras de menor gasto de água

Medida 19: Substituição de máquinas de lavar roupa - Substituição das máquinas por outras de menor gasto de água

Medida 16: Adequação da utilização de torneiras - Alteração de hábitos da população de forma a evitar desperdícios de água

Designação da medida Descrição sumária da medida

Usos exteriores

Sistemas de aquecimento e refrigeração de ar

Torneiras

Máquinas de lavar roupa

Máquinas de lavar louça

Urinóis

Medida 18: Adequação de procedimentos de utilização de máquinas de lavar

- Alteração de comportamentos humanos para minimizar o número de utilizações da máquina

Medida 21: Substituição de máquinas de lavar louça - Substituição das máquinas por outras de menor gasto de água

Medida 20: Adequação de procedimentos de utilização de máquinas de lavar louça

- Alteração de comportamentos humanos para minimizar o número de utilizações da máquina

Medida 23: Adaptação da utilização de urinóis - Melhoria do funcionamento através da instalação de sistemas de controlo automático

Medida 22: Adequação da utilização de urinóis- Garantir a regulação do volume em função do número de descargas

Medida 24: Substituição de urinóis - Substituição de dispositivos convencionais por outros mais eficientes

Medida 26: Adequação de procedimentos na lavagem de pavimentos

- Alteração dos hábitos dos utilizadores de modo a reduzir a quantidade de água

Medida 27: Utilização de limpeza a seco de pavimentos - Substituição de água por métodos de limpeza a seco

Medida 25: Redução de perdas e consumos em sistemas de aquecimento e refrigeração de ar

- Redução de consumos e perdas em sistemas de aquecimento e refrigeração de ar

Lavagem de pavimentos

Lavagem de veículos

Medida 28: Utilização de água residual tratada na lavagem de pavimentos

- Substituição de água por água residual devidamente tratada

Medida 31: Utilização de dispositivos portáteis de água sob pressão na lavagem de veículos

- Substituição de dispositivos convencionais por outros que funcionem a pressão

Medida 30: Adequação de procedimentos na lavagem de veículos - Alteração de hábitos na forma de efetuar lavagens de veículos

Medida 32: Recirculação de água nas estações de lavagem de veículos - Utilização da água reciclada após tratamento adequado

Page 44: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

32 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 2 (cont.) - Medidas aplicáveis ao uso urbano em situação hídrica normal.

SETOR URBANO Nº

Medida 35: Adequação da gestão do solo em jardins e similares - Alteração das características do terreno para maior e melhor infiltração e armazenamento de água

Medida 37: Substituição ou adaptação de tecnologias em jardins e similares

- Substituição de sistemas de rega por outros de menor consumo

Medida 34: Adequação da gestão da rega em jardins e similares - Alteração de comportamentos na rega por alteração de intensidade de água ou períodos de rega

Designação da medida Descrição sumária da medida

Campos desportivos e outros espaços verdes de recreio

Jardins e similares

Piscinas, lagos e espelhos de água

Medida 36: Adequação da gestão das espécies plantadas em jardins e similares

- Alteração das espécies plantadas para redução de água da rega

Medida 38: Utilização de água da chuva em jardins e similares - Alimentação de sistemas de rega por água da chuva

Medida 39: Utilização de água residual tratada em jardins e similares

- Alimentação de sistemas de rega por água residual tratada

Medida 42: Recirculação da água em piscinas, lagos e espelhos de água

- Recirculação da água usada com um tratamento adequado

Medida 41: Adequação de procedimentos em piscinas- Alteração de comportamentos na lavagem de filtros e perdas por transbordo

Medida 43: Redução de perdas em piscinas, lagos e espelhos de água

- Realização periódica de ensaios de estanquidade e detecção de fugas

Medida 47:Adequação da gestão da rega, do solo e das espécies plantadas em campos desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes de recreio

- Efetuar a rega de acordo com as necessidades da espécie vegetal semeada e com o tipo de solo existente

Medida 48: Utilização de água da chuva em campos desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes de recreio

- Utilização de água da chuva para suprir necessidades de rega

Medida 44: Redução de perdas por evaporação em piscinas - Instalação de uma cobertura na piscina quando não em uso

Medida 49:Utilização de água residual tratada em campos desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes de recreio

- Utilização de água residual tratada para suprir necessidades de rega

Medida 45: Utilização de água da chuva em lagos e espelhos de água

- Utilização de água da chuva para suprir necessidades de reposição de água

Page 45: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

33PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 3 - Medidas aplicáveis ao uso agrícola em situação hídrica normal.

SETOR AGRÍCOLANº

Gerais

Designação da medida Descrição sumária da medida

Medida 51: Melhoria da qualidade dos projetos - Obrigatoriedade dos projetos serem assinados por técnico credenciado

Reconversão dos métodos de rega

Medida 56: Redução dos volumes brutos de rega - Utilização de menor volume de água na rega por adequação da dotação de rega

Sistemas de transporte e distribuição

Medida 59: Redução de perdas no transporte e na distribuição - Reabilitação e conservação de redes e canais para evitar fugas e perdas de água

Medida 60: Adequação de procedimentos no transporte e na distribuição

- Praticar uma gestão que permita ajustar o fornecimento de água à procura

Medida 58: Adequação dos procedimentos de operação de reservatórios

- Gestão estratégica e operacional dos reservatórios com base em dados geográficos e necessidades de consumos

Medida 61: Adaptação de técnicas no transporte e distribuição - Modernizar as redes hidráulicas, equipando-as com dispositivos que permitam melhor gerir a água

Medida 53: Adequação dos volumes brutos de rega às necessidadeshídricas das culturas - condução da rega - Medição de variáveis meteorológicas determinantes

Medida 54: Adequação dos volumes brutos de rega às necessidadeshídricas das culturas - condução da rega

- Aplicação de técnicas para determinação de oportunidades de rega com base em indicadores de clima, solo ou plantas

Medida 52: Reconversão dos métodos e tecnologias de rega - Substituição de métodos de rega por gravidade por rega de aspersão

Adequação dos volumes de rega

Medida 55: Utilização de sistema tarifário adequado - Introdução de tarifação por volume e escalões

Rega por gravidade

Medida 63: Adequação do dimensionamento de sistemas de rega por gravidade

- Tem em conta uma boa relação entre o tipo de solo, o caudal disponível, o declive e o comprimento dos sulcos

Medida 64: Adequação de procedimentos na rega por gravidade - Ajuste adequado dos tempos de fornecimento de água e nos caudais fornecidos

Medida 62: Reconversão dos processos de fornecimento de água por sulcos, canteiros e faixas

- Revestimento das regadeiras de terra ou sua substituição por tubos de PVC

Page 46: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

34 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 3 (Cont.) - Medidas aplicáveis ao uso agrícola em situação hídrica normal.

SETOR AGRÍCOLANº

Rega por aspersão

Designação da medida Descrição sumária da medida

Medida 65: Adequação dos procedimentos na rega por aspersão:utilização de cortinas de vento - sebes

- Instalação de sebes impeditivas da ação do vento sobre os aspersores

Medida 70: Adaptação ou - Substituição de equipamentos de aspersão móvel

- Substituir ou reposicionar os sistemas de rega por aspersão inadequados ou obsoletos

Rega localizada

Medida 72: Substituição do equipamento de acordo com a textura do solo

- Substituição de emissores inadequados à rega localizada

Medida 71: Adequação dos procedimentos na rega localizada - Ações de manutenção de uniformidade e eficiência dos sistemas de rega localizada

Medida 67: Adequação dos procedimentos na rega por aspersão:rega em horário noturno

- Dar eficiência à aplicação de água operando em períodos de menor velocidade do vento

Medida 68: Substituição do equipamento de aspersão fixa em regiões ventosas

- Substituição de aspersores de inclinação normal por aspersores de jacto rasos

Medida 66: Adequação dos procedimentos na rega por aspersão:controlo do escoamento superficial e erosão

- Aumentar a capacidade de retenção superficial moldando covachos

Medida 69: Adequação de utilização de aspersão com canhões semoventes

- Promover uma correta utilização e regulação dos canhões semoventes

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35PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 4 - Medidas aplicáveis ao uso industrial em situação hídrica normal.

SETOR INDUTRIALNº

Gerais

Medida 74: Optimização da utilização da água na unidade industrial - Utilização de equipamentos e dispositivos mais eficientes e recirculação e reutilização de água de qualidade inferior

Medida 75: Redução de perdas de água na unidade industrial - Eliminação de perdas de água na rede de abastecimento à unidade industrial

Medida 73: Adequação de procedimentos da utilização da água na unidade industrial

- Alteração de hábitos humanos para reduzir o consumo de água

Designação da medida Descrição sumária da medida

Processo de fabrico industrial

Medida 80: Utilização de água de outros processos no sistema de arrefecimento industrial

- Utilização da própria água residual da unidade industrial no sistema de arrefecimento

Medida 81: Utilização para outros fins de água de arrefecimento industrial

- Recuperação da água utilizada no arrefecimento para fins compatíveis

Medida 79: Recirculação de água no sistema de arrefecimento industrial

- Reutilização da água de arrefecimento industrial em sistemas fechados

Medida 82: Utilização de água de outros processos no sistema de aquecimento industrial - Utilização da água residual no sistema de aquecimento

Medida 83: Utilização de água de condensado para outros fins - Recuperação do vapor de água gerado no processo industrial

Medida 77: Substituição ou adaptação do processo de fabrico - Substituição dos equipamentos do processo de fabrico por outros de maior eficiência no consumo de água

Medida 78: Recirculação de água no processo de fabrico - Utilização da água residual resultante do processo de fabrico

Medida 76: Utilização de águas residuais do processo de fabrico - Reutilização da água residual da própria unidade industrial, após tratamento adequado

Sistema de transferência de calor

Medida 85: Utilização de equipamento para limpeza a seco das instalações - Aspiração de resíduos com minimização de lavagem

Medida 86: Utilização de dispositivos portáteis de água sob pressão

- Lavagem das instalações com dispositivos de jacto de água sob pressão

Medida 84: Adequação de procedimentos na gestão de resíduos - Gestão correta dos resíduos produzidos com minimização da necessidade de lavagem

Medida 87: Reutilização ou uso de água de qualidade inferior

Medidas 10 a 25, 30 a 32 e 34 a 40

- Utilização de água proveniente de outras fontes para lavagens

Limpeza de instalações e equipamentos

Ao nível dos usos similares aos urbanos

Page 48: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

36 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quadro 5 - Medidas aplicáveis em situação de escassez hídrica (seca).

SETOR URBANONº

Medida 03: Utilização de sistema tarifário adequado - Estabelecimento de tarifas e escalões que permitam a aplicação de custos reais

Medida 06: Redução de pressão no sistema predial de abastecimento

- Controle de pressões no sistema de distribuição predial, mantendo-as dentro dos limites convenientes

Medida 02: Redução de pressão no sistema público de abastecimento

- Controle de pressões no sistema de distribuição pública, mantendo-os dentro dos limites convenientes

Designação da medida Descrição sumária da medida

Medida 20: Adequação de procedimentos de utilizaçãode máquinas de lavar louça

- Alteração de comportamentos humanos para minimizar o número de utilizações da máquina

Medida 22: Adequação da utilização de urinóis - Garantir a regulação do volume em função do número de descargas

Medida 18: Adequação de procedimentos de utilizaçãode máquinas de lavar

- Alteração de comportamentos humanos para minimizar o número de utilizações da máquina

Medida 26: Adequação de procedimentos na lavagemde pavimentos

- Alteração dos hábitos dos utilizadores de modo a reduzir a quantidade de água

Medida 27: Utilização de limpeza a seco de pavimentos - Substituição de água por métodos de limpeza a seco

Medida 14: Adequação da utilização de chuveiros - Alteração de hábitos no duche e banho reduzindo o tempo de água corrente

Medida 16: Adequação da utilização de torneiras - Alteração de hábitos da população de forma a evitar desperdícios de água

Medida 10: Adequação da utilização de autoclismos - Alteração de hábitos de uso do autoclismo para descargas mínimas

Medida 30: Adequação de procedimentos na lavagem de veículos - Alteração de hábitos na forma de efetuar lavagens de veículos

Medida 33: Proibição de utilização de água do sistema público de abastecimento na lavagem de veículos

- Proibição de usar água potável, ou limitação do seu uso por períodos de tempo

Medida 29: Proibição de utilização de água do sistema público de abastecimento na lavagem de pavimentos

- Proibição de usar água potável, ou limitação do seu uso por períodos de tempo

Medida 34: Adequação da gestão da rega em jardins e similares - Alteração de comportamentos na rega por alteração de intensidade de água ou períodos de rega

Medida 40: Proibição de utilização de água do sistema públicode abastecimento em jardins e similares

- Proibição de usar água potável, ou limitação do seu uso por períodos de tempo

Medida 46: Proibição de utilização de água do sistema público de abastecimento em piscinas, lagos e espelhos de água

- Proibição de usar água potável, ou limitação do seu uso por períodos de tempo

Medida 47:Adequação da gestão da rega, do solo e das espécies plantadas em campos desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes de recreio

- Efetuar a rega de acordo com as necessidades da espécie vegetal semeada e com o tipo de solo existente

Medida 41: Adequação de procedimentos em piscinas - Alteração de comportamentos na lavagem de filtros e perdas por transbordo

Medida 50:Limitação ou proibição total de rega de campos desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes com água potável

- Utilização de água proveniente de outras fontes para lavagens

Page 49: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

37PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

SETOR INDUSTRIAL

Gerais

Quadro 5 (cont.) - Medidas aplicáveis em situação de escassez hídrica (seca).

SETOR AGRÍCOLANº

Medida 56: Redução dos volumes brutos de rega - Utilização de menor volume de água na rega por adequação da dotação de rega

Medida 55: Utilização de sistema tarifário adequado - Introdução de tarifação por volume e escalões

Designação da medida Descrição sumária da medida

Processamento fabril

Ao nível dos usos similares aos urbanos

Medida 10: Adequação da utilização de autoclismos - Alteração de hábitos de uso do autoclismo para descargas mínimas

Medida 14: Adequação da utilização de chuveiros - Alteração de hábitos no duche e banho reduzindo o tempo de água corrente

Medida 16: Adequação da utilização de torneiras - Alteração de hábitos da população de forma a evitar desperdícios de água

Medida 18: Adequação de procedimentos de utilização de máquinas de lavar

Adequação de procedimentos de utilização de máquinas de lavar louça

- Alteração de comportamentos humanos para minimizar o número de utilizações da máquina

- Alteração de comportamentos humanos para minimizar o número de utilizações da máquina

Medida 84: Adequação de procedimentos na gestão de resíduos - Gestão correta dos resíduos produzidos com minimização da necessidade de lavagem

Medida 85: Utilização de equipamento para limpeza a secodas instalações - Aspiração de resíduos com minimização de lavagem

Medida 73: Adequação de procedimentos da utilização da águana unidade industrial

- Alteração de hábitos humanos para reduzir o consumo de água

Medida 22:

Adequação de procedimentos na lavagem de veículos - Alteração de hábitos na forma de efetuar lavagens de veículosMedida 30:

Medida 20:

Adequação da utilização de urinóis - Garantir a regulação do volume em função do número de descargas

Medida 33:

Adequação da gestão da rega em jardins e similares - Alteração de comportamentos na rega por alteração de intensidade de água ou períodos de regaMedida 34:

Proibição de utilização de água do sistema público de abastecimento na lavagem de veículos(em período de seca)

- Proibição de usar água potável, ou limitação do seu uso por períodos de tempo

Medida 40:Proibição de utilização de água do sistema público de abastecimento em jardins e similares(em período de seca)

- Proibição de usar água potável, ou limitação do seu uso por períodos de tempo

Page 50: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

38 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO (Áreas programáticas)

Para implementação das medidas definidas, o PNUEA foi estruturado em diferentes áreas programáticas, entendidas como um conjunto de ações, que correspondem à agregação de mecanismos afins, direcionados para a implementação de um conjunto de medidas.

As áreas programáticas estabelecidas, complementares entre si, visam a reconversão tecnológica e a adequação de comportamentos necessárias à melhoria da eficiência do uso da água.

Para cada área programática foram definidas, de modo preliminar, ações específicas, por setor, entendidas como um conjunto de tarefas, ou iniciativas, selecionadas para implementar um conjunto de medidas dirigidas a diferentes destinatários (setores ou grupos de utilizadores) (Figura 11).

Sendo o PNUEA um programa multissetorial, o sucesso da sua implementação depende do envolvimento dos organismos ou entidades responsáveis relevantes na implementação de cada área programática, diferindo com o setor e ação a implementar.

Figura 10 - Áreas programáticas

Áreas programáticas (2012-2020):

Sensibilização, informação e educação

Medição e reconversão de equipamentos de utilização da água

Documentação, formação e apoio técnico

Regulamentação técnica, normalização, rotulagem e certificação

Page 51: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

39PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água

Sensibilização,informação e

educação

Ações

Responsáveis

Destinatários

Medidas a promover

Documentação, formação e

apoio técnico

Ações

Responsáveis

Destinatários

Medidas a promover

Regulamentação, normalização, rotulagem, e certificação

Ações

Responsáveis

Destinatários

Medidas a promover

Combateà Seca

Avaliação do Programa

Figura 11 - Estrutura do PNUEA, a aplicar por setor

Destinatários: Devem interpretar-se como destinatários do Programa, as pessoas ou entidades visadas na aplicação das medidas. No âmbito do PNUEA os destinatários são:- Entidades gestoras, públicas ou privadas, responsáveis pela exploração de infraestruturas de abastecimento de água aos diversos

setores; - Utilizadores finais: consumidores domésticos; consumidores de unidades colectivas urbanas, agricultores e industriais;- Associações de utilizadores finais: municipais, industriais; agricultores, produtores pecuários.

Entidades a envolver:- Ministérios da tutela – ministério que tutela o ambiente, água e agricultura (MAMAOT), eventualmente em articulação com o

ministério que tutela a indústria (MEE); - Administração central – estruturas centrais e de âmbito regional de diferentes ministérios;- Administração local – câmaras municipais e seus serviços municipalizados; - Entidades gestoras – entidades públicas ou privadas responsáveis pela exploração de infra-estruturas de abastecimento de água

aos diversos setores;- Utilizadores finais (mais significativos): Consumidores de unidades colectivas e industriais;- Associações de utilizadores finais: municipais; industriais; agricultores; produtores pecuários;- Organizações não-governamentais (por exemplo associações ambientais), incluindo associações na área dos recursos hídricos (por

exemplo APESB e APRH); - Instituições de ensino e investigação: estabelecimentos de ensino básico; secundário e superior; centros tecnológicos e laboratórios

de investigação; gabinetes de apoio técnico; entre outras.

Page 52: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

40 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 53: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

41PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

6. IMPLEMENTAÇÃO DO PNUEA

6.1. Programa de ações 2012-2020A área programática “Medição e reconversão de equipamentos de utilização da água” abrange a implementação de um conjunto concreto de medidas de monitorização das perdas e reconversão tecnológica pelas entidades gestoras de abastecimento de água e pelos consumidores industriais, agrícolas, domésticos, colectivos e individuais.

As ações previstas no âmbito das restantes áreas programáticas pretendem sensibilizar, apoiar tecnicamente e providenciar o enquadramento normativo e legislativo necessário para o sucesso da aplicação da primeira área programática referida e do PNUEA, na sua globalidade.

Ações previstas no âmbito de cada uma dessas áreas programática para 2012-2020:

SENSIBILIZAÇÃO, INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

SETOR AÇÕES

Ação de sensibilização e informação dirigida a: 1.1 Entidades gestoras públicas e privadas de sistemas de abastecimento de água potável;Urbano 1.2 Consumidores domésticos, colectivos e comerciais; 1.3 Promotores imobiliários, arquitetos, engenheiros e instaladores; 1.4 Ação de educação dirigida a docentes e discentes do ensino primário e secundário.

Ação de sensibilização e informação dirigida a:Agrícola 1.5 Entidades gestoras de abastecimento de água para rega; 1.6 Agricultores.

Industrial 1.7 Ação de sensibilização e informação dirigida aos industriais.

DOCUMENTAÇÃO, FORMAÇÃO E APOIO TÉCNICO

SETOR AÇÕES

Elaboração de documentação e ações de formação dirigida a: 2.1 Entidades gestoras públicas e privadas de sistemas de abastecimento de água potável;

Urbano 2.2 Consumidores domésticos, colectivos e comerciais.

Ação de apoio técnico e de divulgação de informação útil, dirigida a: 2.3 Consumidores domésticos, colectivos e comerciais; 2.4 Promotores imobiliários, arquitetos, engenheiros e instaladores.

Page 54: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

42 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

(Cont.) DOCUMENTAÇÃO, FORMAÇÃO E APOIO TÉCNICO

Elaboração de documentação e realização de ações de formação dirigida a: Agrícola 2.5 Entidades gestoras de abastecimento de água para rega; 2.6 Agricultores.

Industrial 2.7 Elaboração de documentação e realização de ações de formação dirigida a industriais.

REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA, NORMALIZAÇÃO, ROTULAGEM E CERTIFICAÇÃO

SETOR AÇÕES 3.1 Elaboração ou atualização de legislação aplicável a dispositivos e equipamentos em termos de regulamentação e rotulagem; 3.2 Elaboração e atualização de normas portuguesas aplicáveis a dispositivos e equipamentos; 3.3 Implementação de um sistema de classificação da eficiência de utilização de água (Certificação) Urbano aplicável a dispositivos e equipamentos; 3.4 Elaboração do regulamento de certificação hídrica de edifícios, que fomente o conceito de “desempenho eficiente dos edifícios”; 3.5 Integração da certificação hídrica de edifícios com o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior.

Agrícola 3.6 Elaboração e atualização de legislação sobre o uso da água na agricultura.

Industrial 3.7 Elaboração e atualização de legislação sobre o uso da água na indústria.

As ações de sensibilização, informação e educação a promover visam essencialmente a criação e consolidação de uma nova cultura de uso eficiente da água. São dirigidas aos responsáveis por instalações domésticas, colectivas e comerciais. Deverão ser promovidas não só a nível central mas também pelos gestores dos sistemas de abastecimento de água e pelos responsáveis por unidades de comércio, indústria e instalações colectivas. Para obter resultados eficazes e duradouros deverá ser concretizada de uma forma continuada no tempo.

A documentação técnica produzida é considerada como um pilar fundamental de apoio à implementação da vertente técnica do PNUEA. Requer o envolvimento efetivo de todas as entidades relevantes para este processo, anteriormente referidas. A documentação técnica produzida poderá, quando se justificar, apoiar a elaboração de regulamentação técnica ou de normas portuguesas.

A regulamentação técnica dirige-se particularmente aos fabricantes de dispositivos e aos profissionais de áreas afins. Poderá, num futuro próximo, vir a: i) estabelecer a obrigatoriedade de uso de dispositivos eficientes em novas construções ou reabilitação de estruturas existentes através da definição de volumes máximos; ou alternativamente ii) estabelecer, por acordo com a indústria do setor, o impedimento, num prazo plausível, da comercialização de dispositivos não eficientes.

Pretende-se com a normalização estabelecer os requisitos específicos para os equipamentos e situações em que a sua utilização é apropriada, incluindo disposições relativas a aplicação, dimensionamento, desempenho, operação e manutenção. A normalização dirige-se particularmente aos fabricantes de dispositivos e aos profissionais de áreas afins.

Page 55: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

43PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

A rotulagem de produtos é um mecanismo dirigido aos fabricantes, distribuidores e comerciantes de equipamentos para este fim. A rotulagem deve incluir a informação necessária ao consumidor sobre as características técnicas dos equipamentos em termos do uso de água e de energia, para que os consumidores no local de compra, de forma clara e objectiva, possam comparar equipamentos alternativos e tomar uma decisão. A rotulagem poderá vir a ser obrigatória após um período de transição.

A certificação de produtos e equipamentos por um organismo competente pode complementar um sistema de rotulagem. É encarada, no âmbito deste Programa, como um incentivo à indústria para colocar no mercado equipamentos mais eficientes. Pode ser, assim, uma via possível para garantir a qualidade de eficiência de utilização de água dos produtos disponíveis no mercado. Os sistemas de certificação devem ser implementados de forma concertada com alterações regulamentares. A iniciativa deve ser dos fabricantes de dispositivos.

Pretende-se ainda enveredar por uma via de certificação de eficiência hídrica de edifícios, similar à já existente para o setor energético. Requer a prévia elaboração de um regulamento de certificação hídrica de edifícios. Visa-se a convergência para a certificação integrada dos edifícios, dos pontos de vista hídrico e energético.

Plano Nacional de Ação para o Uso Eficiente da

Água (PNUEA)

Plano Nacional de Ação para

Autoridade do Ambiente Autoridade da Energia

Medidas SectoriaisÁgua

Medidas SectoriaisEnergia

Sistema de Certificação Integrado

+

Articula com a Eficiência Energética(PNAEE)

Figura 12 - Sistema de certificação integrado

Este processo poderá culminar futuramente na certificação ambiental de serviços e de organismos, à semelhança da certificação ambiental prevista genericamente para a indústria (ISO 14000 e EMAS).

A implementação do conceito de pegada hídrica aplicada a produtos dos setores urbano, agrícola e industrial, pode-se tornar num conceito interessante de valorização de um produto. A comparação da pegada hídrica de produtos similares pode sustentar a tomada de decisão em diversos tipos de situações. A integração com instrumentos de avaliação da pegada energética e climática é matéria igualmente a considerar.

É essencial a necessidade de comprometimento da Administração Central e Local, através das tarefas quotidianas dos seus serviços. As suas atitudes e os seus edifícios devem privilegiar o uso racional da água, como exemplo de comportamento sustentável. Também se tenderá gradualmente para uma situação em que, para a concessão de licenças de atividades económicas ou desenvolvimento urbano, o “factor uso eficiente da água” estará presente.

Page 56: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

44 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Foram discriminadas tarefas, ou iniciativas, a desenvolver no âmbito de cada ação, para cada setor de consumo (Quadros I.1 a I.9 do Anexo I). Os responsáveis pela implementação de cada iniciativa e respetivos destinatários foram identificados.

6.2. PARCERIASO sucesso da implementação do PNUEA depende largamente da capacidade de serem realizadas parcerias nas áreas envolvidas.

No setor urbano, para além das entidades da Administração Pública, as parcerias que se identificam com interesse para implementação do PNUEA, sendo-lhes atribuídas incumbências específicas nesse sentido, são a Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos, os Departamentos da Educação Básica e do Ensino Secundário do Ministério da Educação, as Águas de Portugal, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Portuguesa de Distribuidores de Água e as Entidades Gestoras de sistemas de água e de águas residuais.

No setor agrícola que inclui a pecuária extensiva, as parcerias que se identificam com interesse, no âmbito das entidades da Administração Pública, para implementar o PNUEA, sendo-lhes atribuídas incumbências específicas nesse sentido, são os Departamentos da Educação Básica e do Ensino Secundário do Ministério da Educação, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, a Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Confederação dos Agricultores, a Confederação Nacional das Cooperativas e do Crédito Agrícola de Portugal, a Federação Nacional de Regantes e as Associações de Regantes.

No setor industrial que inclui a pecuária intensiva, as parcerias que se identificam com interesse para implementar o PNUEA, sendo-lhes atribuídas incumbências específicas nesse sentido, são a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, a Confederação Empresarial de Portugal, a Associação Industrial Portuguesa e o Turismo de Portugal.

No âmbito da aplicação do PNUEA a APA irá concretizar estas parcerias através de protocolos com algumas entidades relevantes de cada setor. Numa primeira fase, o setor urbano e agrícola serão os preferenciais. A ANMP, alguns municípios e as federações/associações agrícolas serão as entidades inicialmente convidadas a concretizarem estas parcerias.

Figura 13 - Calendarização das ações

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Sensibilização, informação e educação

Documentação, formação e apoio técnico

Regulamentação técnica, normalizaçãoRotulagem e certificação

Page 57: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

45PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Figura 14 - Comissão de Implementação e Acompanhamento

APA

SECTOR Urbano

Ent. Regula. ERSAR

Consumidors TP

Agrícola Industrial

Adm. central DGIDC; DGAL DGADR, DGAV DGAE, DGAV

Adm. Reg. CCDR DRAP CCDR

Adm. local SMAS, ANMP CM CM

Entidades Gestoras

APDA, AdP; Entid.

Munic. .Abast.

CONFAGRI, CAP, CNA, FENAREG, AJAP Assoc. Regantes

IAPMEI, AIP, CIP

ONG's ANQIP, GEOTA LPN, Quercus

ANQIP, GEOTA, LPN, Quercus

ANQIP, GEOTA, LPN, Quercus

Especialista Especialista Especialista Especialista

Comissão de Implementação e Acompanhamento

6.3. COORDENAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTOA Coordenação da implementação do PNUEA é assegurada pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) através da Agência Portuguesa do Ambiente.

Em articulação com a APA funcionará uma Comissão de Implementação e Acompanhamento, que integrará um representante de cada uma das principais entidades relevantes para implementação do PNUEA (Figura 14).

APA - Agência Portuguesa do AmbienteCCDRs - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

Setor UrbanoDGAL - Direcção-Geral das Autarquias LocaisDGIDC - Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento CurricularERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Água e ResíduosANMP - Associação Nacional de Municípios PortuguesesAPDA - Associação Portuguesa de Distribuidores de ÁguaAdP - Águas de PortugalEntidade Municipais Gestoras da Água

Setor Agrícola:DGADR - Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento RuralDRAP - Direção Regional de Agricultura e PescasAJAP - Associação dos Jovens Agricultores de PortugalCAP - Confederação de Agricultores de PortugalCNA - Confederação Nacional de Agricultores

CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal

FENAREG - Federação Nacional de Regantes e Beneficiários

Setor Industrial:DGAE - Direção Geral das Atividades EconómicasDGAV - Direção Geral de Alimentação e VeterináriaAIP - Associação Industrial PortuguesaCIP - Confederação Empresarial de PortugalIAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao InvestimentoTP - Turismo de Portugal, I.P.

ONGs:ANQIP - Associação para a Qualidade nas Instalações PrediaisQuercus - Associação Nacional de Conservação da NaturezaLPN - Liga para a Proteção da NaturezaGEOTA - Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente

Especialistas:Setores: urbano; agrícola e industrial

Page 58: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

46 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Esta estrutura, aparentemente pesada, reunirá 2 vezes por ano para definir estratégias, monitorizar e avaliar semestralmente a implementação, de uma forma transversal, para harmonização entre setores.

Pretende-se que a Comissão exerça funções realmente executivas, sendo os trabalhos desenvolvidos em sub-grupos da Comissão, com a dimensão adequada para a representatividade de cada setor, assegurando a eficaz prossecução dos trabalhos.

A Comissão de Implementação e Acompanhamento terá como primeiro objetivo efetuar o diagnóstico da evolução da eficiência do uso da água observado nos setores abrangidos pelo PNUEA ao longo da última década, incluindo a identificação dos fatores que contribuíram para essa melhoria. Face às conclusões obtidas, as metas serão revistas e ajustadas à realidade atual.

Para o efeito, far-se-á ainda um cruzamento com objetivos definidos em outros instrumentos de gestão, como por exemplo o PEAASAR (Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais). Prevê-se ainda a possibilidade de se estabelecerem metas para prazos intermédios.

O diagnóstico da evolução da eficiência do uso da água permitirá ainda:

- Validar e priorizar as medidas previstas no PNUEA adequando-as à realidade atual;

- Adequar e priorizar de ações delineadas para cada conjunto de medidas;

- Definir indicadores de eficiência, por setor, para monitorização/ avaliação da implementação do programa.

Figura 15 - Missão da Comissão de Implementação e Acompanhamento

COORDENAR A IMPLEMENTAÇÃO DO PNUEA

MONITORIZAR / AVALIAR

REVISÃO PNUEA

MISSÃO DA COMISSÃO DE IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

DIAGNÓSTICO da evolução na última década

Definir INDICADORES DE EFICIÊNCIA

Validar e priorizar MEDIDAS

Adequar e priorizar AÇÕES

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47PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

A Comissão irá de uma forma continuada proceder à:

- Promoção das ações/iniciativas definidas com base em parcerias entre entidades públicas e/ou privadas.

- Monitorização/avaliação periódica e sistemática do processo em execução, ou seja, da evolução do PNUEA;

- Revisão contínua do Programa, com reformulação de objetivos, ações, medidas e prioridades.

6.4. Monitorização do ProgramaA Comissão de Implementação e Acompanhamento irá proceder à monitorização e avaliação da execução do PNUEA, ao longo de todo o processo de implementação, para todos os setores consumidores de água, através de:

- Implementação de um sistema de indicadores de medição da eficácia e eficiência do Programa (indicadores de níveis e âmbitos regional e nacional que traduzam a evolução do estado, das pressões e das respostas, que permitam medir o progresso do processo conducente ao cumprimento dos objetivos);

- Monitorização dos processos em execução: acompanhamento da execução de intervenções; auditorias; atribuição de distinções públicas de mérito;

- Indicadores de participação pública e planos de comunicação externo e interno como instrumentos de orientação da comunicação periódica para diversificação das interações com os agentes singulares e/ou colectivos.

Uma das primeiras tarefas da Comissão de implementação, após a sua constituição, será a definição de indicadores de eficiência por setor que lhe permitam monitorizar/avaliar com fiabilidade a implementação do Programa.

Exemplos de algumas medidas e indicadores de eficiência para monitorização da implementação do PNUEA:

Setor urbano:Indicadores gerais:• Definição e implementação de procedimentos de monitorização e contabilização dos consumos com análise

periódica de consumos;• Caracterização dos usos da água: consumo autorizado facturado (doméstico interior e exterior) e consumo

autorizado não facturado.

Indicadores de eficiência:- % de água captada vs água utilizada;- Consumo per capita doméstico (m3/pessoa/dia);- Consumo per capita urbano, por sistema (Entidade gestora).

Setor agrícola:Indicadores gerais:• Taxa de adesão ao regadio nos Aproveitamentos Hidroagrícolas do Grupo II (de interesse regional) em exploração;• Taxa de execução das ações inscritas no ProDeR: i) desenvolvimento do regadio; ii) regadio de Alqueva; iii)

sustentabilidade dos regadios público e iv) modernização dos regadios coletivos tradicionais.• Benchmarking de consumos para rega por tipo de cultura.

Page 60: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

48 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Indicadores de eficiência:- % de água captada vs água utilizada (nos grandes regadios);- Consumo unitário ha/ano, por cultura e por região;- Consumo global unitário ha/ano por sistema e tipo de cultura (Entidade gestora).

Setor industrial: sugerem-se os seguintes indicadores de baixo custo e elevada eficiência em termos de monitorização:Indicadores gerais:• Adaptação do formato dos relatórios ambientais anuais obrigatórios para os estabelecimentos abrangidos pelo

regime PCIP através da explicitação de indicadores quantitativos e específicos do uso da água (APA).• Extensão do inquérito anual à indústria (INE) ao uso da água, através da introdução de questões que levem à obtenção de indicadores quantitativos específicos do uso da água.

Indicadores de eficiência:- % de água captada vs água utilizada;- Consumo unitário por produto (m3/ton);- Consumo unitário por fábrica (m3/ton produzida).

A monitorização/avaliação do PNUEA pela Comissão deve ser contínua e objeto de um relatório anual de avaliação do estado da evolução do programa.

Revisão do PNUEA

Em função do resultado das avaliações periódicas a Comissão deverá propor as adaptações necessárias ao programa e equacionar a estratégia a prosseguir, de modo a se alcançarem as metas previstas, no prazo previsto.

Seria conveniente que entidades externas à implementação do programa concretizassem uma revisão bienal.

Page 61: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

49PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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50 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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51PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

7. BENEFÍCIOS ECONÓMICOS

Diversos tipos de benefícios advêm da adopção de uma atitude mais consentânea com o uso eficiente dos seus recursos que, embora não se disponha de estudos de avaliação vocacionados, se referem seguidamente:

- Maior segurança no abastecimento em anos de seca, evitando custos relacionados com deficiente abastecimento nos diferentes sectores;

- Poupança de divisas, dada a dependência energética externa de Portugal, face à necessária utilização de energia na produção e condução de água;

- Redução do volume e do custo de tratamento das águas residuais, com implicação no necessário dimensionamento das infraestruturas para recolha e tratamento;

- Custo de oportunidade, relativo a atividades excluídas por falta de recurso suficiente;

- Diferimento dos investimentos de reforço de armazenamento e de captação, pelos ganhos financeiros e pelos impactos ambientais.

Para além destes benefícios, identificados apenas de forma descritiva, mas com forte peso económico, é possível estimar o benefício económico direto, associado a cada um dos setores.

Não existindo dados disponíveis sobre os benefícios económicos associados à execução das medidas do PNUEA, produziu-se uma estimativa a partir dos seguintes pressupostos:

p1. Considerando as metas estabelecidas na RCM 113/2005, ou seja uma redução, em 10 anos, das percentagens de perdas de cada setor de:

- 40% para 20% no setor urbano,- 30% para 15% no setor industrial e de - 40% para 35% no setor agrícola;

p2. Considerando que em parte do período entretanto decorrido (2005 a 2009), se estima que os 3 setores tenham tido uma evolução positiva de:

- 40% para 25% no setor urbano (INSAAR 2009)- 30% para 22,5% no setor industrial (previsão) e- 40% para 37,5% no setor agrícola (previsão) ;

p3. Considerando que as últimas estimativas sobre a utilização da água em Portugal (PNA, versão preliminar) referem as quantidades seguintes: - 528hm3/ano, no setor urbano- 291hm3/ano no setor industrial- 3436hm3/ano no setor agrícola;

Page 64: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

52 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

p4. Considerando a possibilidade de, nos próximo 10 anos, as medidas do PNUEA poderem concretizar a resolução da percentagem de perdas ainda em falta relativamente ao objetivo inicial, ou seja:- menos 5 pontos percentuais no uso urbano- menos 7,5 pontos percentuais no uso industrial e- menos 2,5 pontos percentuais no uso agrícola;

p5. Considerando que o valor económico direto do benefício das perdas evitadas é o equivalente a:- 1,46 €/m3 no caso do setor urbano- 0,73 €/m3 no caso do setor industrial- 0,55 €/m3 no caso do setor agrícola;

estima-se ser possível alcançar um benefício económico anual de cerca de 101 milhões €.

Figura 16 - Benefícios económicos por ano

38.5 47.3

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Page 65: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

53PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 66: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

54 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 67: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

55PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

8. CONCLUSÕES

Em pleno século XXI, nem toda a água utilizada é realmente aproveitada, existindo ainda uma componente importante de desperdício associada a perdas e ao uso ineficiente da água para os fins previstos. A ineficiência do uso da água comporta elevados prejuízos ambientais, sociais e económicos.

Um Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), centrado na redução das perdas de água e na optimização do uso da água é, cada vez mais, um instrumento de gestão imprescindível para a proteção dos Recursos Hídricos, principalmente num País onde a variabilidade climática gera frequentes situações de escassez hídrica.

O plano apresentado não é novo, resultou da potenciação de todo o trabalho anteriormente desenvolvido (2000 – 2008). Várias ações foram concretizadas, quer pela tutela quer pelos setores mais consumidores. Contudo muitas das ações não foram totalmente potenciadas nem articuladas por falta de uma estratégia integrada de implementação e governança.

A estratégia de implementação que se pretende adotar assenta numa governança forte e motivada, que se pretende participada por todos os setores, acreditando-se que só assim será possível levar a cabo o PNUEA com sucesso. A responsabilização de todos os intervenientes é por isso um lema deste programa.

Tratando-se portanto de um processo continuado, este documento não é mais do que um ponto de partida que será ajustado continuadamente e, como referido, de forma muito participada. A necessidade de implementar um programa que determine claramente as linhas orientadoras para a utilização eficiente da água, só faz sentido no âmbito de uma política ambiental, integrada e transversal de eficiência de todos os recursos.

A estreita articulação do PNUEA com o setor energético, através do PNAEE, é uma necessidade incontornável, dada a interdependência entre estes recursos. A definição de novas medidas de eficiência integrada da água-energia será uma prioridade na fase inicial de diagnóstico e revisão das medidas do PNUEA. A implementação de uma pegada ambiental água-energia poderá ser um exemplo de medida a adotar, que permitirá avaliar as melhores trocas entre os dois recursos, o que permitirá delinear políticas mais flexíveis em função das condições locais.

Um sistema integrado de certificação hídrica e energética será a via porque este programa se debaterá, como o culminar de um processo sério e comprometido para o uso eficiente da água.

A implementação eficaz do PNUEA requer ainda a articulação com outros mecanismos de gestão: Plano Nacional da Água (PNA); Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas (PGBH); Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR); Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e Diretiva das emissões.

A opção estratégica central da política de ambiente assenta na gestão eficiente de recursos. A estratégia de execução do Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água agora apresentada, subordinada ao lema “ Água com futuro”, é uma peça fundamental para uma nova política de água em Portugal.

Page 68: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

56 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 69: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

57PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

ANEXO IINICIATIVAS DAS AÇÕES

DO PNUEA

Page 70: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

58 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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Page 71: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

59PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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Page 72: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

60 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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61PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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lizad

os:

- Us

o ef

icien

te d

a ág

ua n

o ex

terio

r de

inst

alaç

ões

Gest

ores

de

inst

alaç

ões

cole

ctiv

as

Usos

ext

erio

res:

Lava

gem

de

pavi

men

tos;

Lav

agem

de

veíc

ulos

; Ja

rdin

s e

sim

ilare

s; P

iscin

as, la

gos

e es

pelh

os

de á

gua;

Cam

pos

desp

ortiv

os e

out

ros

espa

ços

verd

es

de re

crei

o

2.4

Ação

de

apoi

o té

cnic

o e

de d

ivul

gaçã

o

de in

form

ação

útil

M

AMAO

T/AP

A

com

env

olvi

men

to d

e:

Prof

issi

onai

s: P

rom

otor

es

imob

iliár

ios,

arqu

iteto

s, en

genh

eiro

s e

inst

alad

ores

Man

uais

técn

icos

espe

cializ

ados

: -

Uso

efici

ente

da

água

em

sis

tem

as p

redi

ais;

-

Aplic

ação

, dim

ensi

onam

ento

, des

empe

nho,

ope

raçã

o

e m

anut

ençã

o do

s di

fere

ntes

dis

posi

tivos

; -

Uso

efici

ente

da

água

no

exte

rior d

e in

stal

açõe

s

+ As

socia

ções

de

utili

zado

res

+ En

tidad

es g

esto

ras,

+

Inst

ituiçõ

es d

o en

sino

e

inve

stig

ação

+

ONG´

s

Si

stem

as p

redi

ais

e de

inst

alaç

ões

cole

ctiv

as

Disp

ositi

vos

em in

stal

açõe

s re

side

ncia

is, c

olec

tivas

e

sim

ilare

s: Au

tocl

ism

os; C

huve

iros;

Tor

neira

s; U

rinói

s;

Sist

emas

de

aque

cimen

to e

refr

iger

ação

de

ar

Usos

ext

erio

res:

Lava

gem

de

pavi

men

tos;

Lav

agem

de

veíc

ulos

; Ja

rdin

s e

sim

ilare

s; P

iscin

as, la

gos

e es

pelh

os

de á

gua;

Cam

pos

desp

ortiv

os e

out

ros

espa

ços

verd

es

de re

crei

o

Docu

men

taçã

o, fo

rmaç

ão e

apo

io té

cnic

o -

Seto

r URB

ANO

Açõe

s

Resp

onsá

veis

De

stin

atár

ios

M

edid

as p

ara

Page 74: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

62 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Regu

lam

enta

ção

técn

ica,

nor

mal

izaç

ão, r

otul

agem

e ce

rtifi

caçã

o - S

ecto

r URB

ANO

Açõe

s Re

spon

sáve

is

Dest

inat

ário

s M

edid

as p

ara

3.1

Elab

oraç

ão o

u at

ualiz

ação

de l

egis

laçã

o ap

licáv

el a

di

spos

itivo

s e

equi

pam

ento

s em

term

os d

e re

gula

men

taçã

o e

rotu

lage

m

MAM

AOT/

APA

co

m o

env

olvi

men

to d

e:

Entid

ades

Ges

tora

s e

Prof

issi

onai

s de

áre

as a

fins;

Fa

bric

ante

s de

dis

posi

tivos

, co

mer

ciant

es d

e eq

uipa

men

tos;

Cons

umid

ores

Rotu

lage

m d

e pr

odut

os –

est

abel

ecer

par

ceria

s co

m

entid

ades

rele

vant

es p

ara

dese

nvol

vim

ento

de

rotu

lage

m

dos

prod

utos

, com

incl

usão

da

info

rmaç

ão n

eces

sária

ao

con

sum

idor

sob

re a

s ca

ract

erís

ticas

técn

icas

dos

equi

pam

ento

s em

term

os d

o us

o de

águ

a.

Regu

lam

enta

ção

técn

ica p

ara:

- Es

tabe

lece

r a o

brig

ator

ieda

de d

e us

o de

dis

posi

tivos

ef

icien

tes

em n

ovas

con

stru

ções

o

u re

abili

taçã

o de

est

rutu

ras

exis

tent

es;

ou a

ltern

ativ

amen

te

- Es

tabe

lece

r, po

r aco

rdo

com

a in

dúst

ria d

o se

ctor

, o

impe

dim

ento

, num

pra

zo p

laus

ível

, a c

omer

cializ

ação

de

dis

posi

tivos

não

efic

ient

es.

- Ap

licaç

ão d

e té

cnica

s ad

equa

das

ao is

olam

ento

térm

ico

de re

des

de á

gua

quen

te e

m c

onst

ruçõ

es n

ovas

ou

que

seja

m s

ujei

tas

a re

nova

ção.

+ En

tidad

es g

esto

ras;

+ As

socia

ções

de

utili

zado

res;

+ ON

G´s;

+ In

stitu

ições

de

ensi

no

e in

vest

igaç

ão +

Min

isté

rio q

ue tu

tela

a in

dúst

ria

+ M

inis

tério

das

Obr

as P

úblic

as

Fabr

icant

es e

com

ercia

ntes

de

equ

ipam

ento

s Fa

bric

ante

s de

dis

posi

tivos

e

prof

issi

onai

s de

áre

as a

fins;

Co

nsum

idor

es d

omés

ticos

, co

lect

ivos

e c

omer

ciais

Fa

bric

ante

s de

equ

ipam

ento

s;

Cons

umid

ores

de

edifí

cios,

cole

ctiv

os e

com

ercia

is

Sist

emas

púb

licos

de

dist

ribui

ção

Isol

amen

to té

rmico

do

sist

ema

de d

istr

ibui

ção

de

águ

a qu

ente

Sist

emas

pre

diai

s e

de in

stal

açõe

s co

lect

ivas

Di

spos

itivo

s em

inst

alaç

ões

resi

denc

iais

, col

ectiv

as

e si

mila

res:

Auto

clis

mos

; Chu

veiro

s; T

orne

iras;

Máq

uina

s de

lava

r ro

upa;

Máq

uina

s de

lava

r lou

ça;

Urin

óis

Usos

ext

erio

res:

Re

ga e

m Ja

rdin

s e

sim

ilare

s.

Regu

lam

enta

ção

técn

ica p

ara:

- Es

tabe

lece

r, em

per

íodo

s de

esc

asse

z de

águ

a, a

lim

itaçã

o ou

pro

ibiçã

o to

tal d

e ut

iliza

ção

de á

gua

para

al

guns

uso

s ex

terio

res

+ Câ

mar

as M

unici

pais

Cons

umid

ores

dom

éstic

os,

cole

ctiv

os e

com

ercia

is

Usos

ext

erio

res

Lava

gem

de

pavi

men

tos;

Lav

agem

de

veíc

ulos

; reg

a em

Ja

rdin

s e

sim

ilare

s; P

iscin

as, la

gos

e es

pelh

os d

e ág

ua;

Cam

pos

desp

ortiv

os e

out

ros

espa

ços

verd

es d

e re

crei

o

3.2

Elab

oraç

ão e

atu

aliz

ação

de n

orm

as p

ortu

gues

as

aplic

ávei

s a d

ispo

sitiv

os e

equ

ipam

ento

s M

AMAO

T/ A

PA

com

o e

nvol

vim

ento

de:

Prof

issi

onai

s de

san

eam

ento

sico

, áre

as a

fins

e

Fabr

ican

tes

Exem

plo

de n

orm

aliz

ação

nec

essá

ria:

- Pr

oced

imen

tos

e cr

itério

s a

utili

zar n

a re

utili

zaçã

o pa

ra

usos

urb

anos

não

pot

ávei

s -

Cara

cter

ístic

as e

spec

ífica

s pa

ra e

quip

amen

tos

efici

ente

s.

+ Ent

idad

es g

esto

ras,

+ ass

ocia

ções

d

e ut

iliza

dore

s,

+ In

stitu

ições

de

ensi

no

e

inve

stig

ação

Sist

emas

púb

licos

de

dist

ribui

ção

Subs

titui

ção

ou a

dapt

ação

de:

Au

tocl

ism

os; C

huve

iros;

Tor

neira

s; M

áqui

nas

de

lava

r rou

pa; M

áqui

nas

de la

var l

ouça

; Urin

óis

Quad

ro I.

3 –

Açõ

es d

e re

gula

men

taçã

o, ro

tula

gem

e n

orm

aliz

ação

e ce

rtifi

caçã

o - S

etor

URB

ANO

Page 75: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

63PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Açõe

sRe

spon

sáve

isDe

stin

atár

ios

Med

idas

par

a

Quad

ro I.

3 (C

ont.)

– A

ções

de

regu

lam

enta

ção,

rotu

lage

m e

nor

mal

izaç

ão e

cert

ifica

ção

- Set

or U

RBAN

O

3.3

Impl

emen

taçã

o de

um

Sis

tem

a de

clas

sific

ação

da

efic

iênc

ia d

e ut

iliza

ção

de á

gua

(Cer

tific

ação

) apl

icáve

l a

disp

ositi

vos

e eq

uipa

men

tos;

MAM

AOT/

APA

co

m o

env

olvi

men

to d

e: Co

nsum

idor

es

dom

éstic

os, c

olec

tivos

e

com

ercia

is

Esta

bele

cer p

arce

rias

com

ON

G’s

(AN

QIP)

em

ass

ocia

ção

com

out

ras

entid

ades

(fab

rican

tes

de p

rodu

tos)

par

a: -

Prom

over

a u

tiliz

ação

de

equi

pam

ento

s e

prod

utos

norm

aliz

ados

e c

ertif

icado

s pa

ra U

EA; e

-

Cond

uzir

à ce

rtifi

caçã

o, h

omol

ogaç

ão e

ver

ifica

ção

de

con

form

idad

e co

m n

orm

as d

e pr

odut

os

+ AN

QIP

+ Ou

tras

ON

G’s

+ Fa

brica

ntes

+

Entid

ades

ges

tora

s, as

socia

ções

de

util

izad

ores

+

Inst

ituiçõ

es d

e en

sino

+ M

inis

tério

que

tute

la a

ene

rgia

e in

vest

igaç

ão

+ Fa

brica

ntes

, dis

trib

uido

res

e

com

ercia

ntes

de

equi

pam

ento

s Su

bstit

uiçã

o ou

ada

ptaç

ão d

e:

Auto

clis

mos

; Chu

veiro

s; To

rnei

ras;

Máq

uina

s

de la

var r

oupa

; Máq

uina

s de

lava

r lou

ça; U

rinói

s

3.4

Elab

oraç

ão d

o Re

gula

men

to d

e ce

rtifi

caçã

o hí

dric

a de

ed

ifíci

os, q

ue fo

men

te o

con

ceito

de

“des

empe

nho

efici

ente

dos

edi

fício

s”

Co

nsum

idor

es

dom

éstic

os, c

olec

tivos

e co

mer

ciai

s

Esta

bele

cer p

arce

rias

com

ent

idad

es re

leva

ntes

par

a el

abor

ar o

s re

quis

itos

do R

egul

amen

to d

e ce

rtifi

caçã

o hí

drica

de

edifí

cios,

de u

ma

form

a si

mila

r ao

regu

lam

ento

ex

iste

nte

para

o s

etor

ene

rgét

ico

Abra

nge

a m

aior

ia d

as m

edid

as

3.5

Inte

graç

ão d

a ce

rtifi

caçã

o hí

dric

a de

edi

fício

s

no S

iste

ma

Nac

iona

l de

Cert

ifica

ção

Ener

gétic

a e

da Q

ualid

ade

do A

r Int

erio

r.

Cons

umid

ores

dom

éstic

os,

cole

ctiv

os e

com

erci

ais

Artic

ulaç

ão c

om o

set

or e

nerg

ético

par

a im

plem

enta

ção

de u

ma

cert

ifica

ção

inte

grad

a de

edi

fício

sAb

rang

e a

mai

oria

das

med

idas

Regu

lam

enta

ção

técn

ica,

nor

mal

izaç

ão, r

otul

agem

e ce

rtifi

caçã

o- S

etor

URB

ANO

Page 76: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

64 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Sens

ibili

zaçã

o, in

form

ação

e e

duca

ção

– S

etor

AGR

ÍCOL

A

Açõe

s

Resp

onsá

veis

De

stin

atár

ios

M

edid

as p

ara

1.5

Ação

de

sens

ibili

zaçã

o e

info

rmaç

ão

MAM

AOT/

APA

co

m o

env

olvi

men

to d

e:

Entid

ades

ges

tora

s de

sis

tem

as

de a

bast

ecim

ento

de

água

par

a re

ga

Ação

se

sens

ibili

zaçã

o:

- Di

rigid

a ao

util

izad

or fi

nal (

rega

nte)

, par

a qu

e es

te e

xija

proj

etos

feito

s co

m b

ase

em e

quip

amen

to c

ertif

icado

; -

Mét

odos

de

gest

ão e

m s

iste

mas

aba

stec

imen

to p

ara

rega

, de

sde

o ar

maz

enam

ento

à d

istr

ibui

ção.

+ DGA

DR +

DGAV

+ J

unta

s e

Asso

ciaçõ

es

de

Ben

ificiá

rios

+ Fe

dera

ções

de

Agric

ulto

res

e As

socia

ções

de

Rega

ntes

Gera

is

Si

stem

as d

e tr

ansp

orte

e d

istr

ibui

ção

1.6

Ação

de

sens

ibili

zaçã

o e

info

rmaç

ão

MAM

AOT/

APA

co

m o

env

olvi

men

to d

e:

Agric

ulto

res

e pr

ofis

sion

ais

Folh

eto

Uso

efici

ente

da

água

no

Seto

r Agr

ícol

a

FICH

AS

“Com

o po

upar

águ

a na

rega

por

Piv

ots”

“C

omo

poup

ar á

gua

na re

ga p

or C

anhõ

es M

óvei

s” “C

omo

poup

ar á

gua

na re

ga p

or A

sper

são

Esta

cioná

ria”

“Com

o po

upar

águ

a na

rega

Loc

aliz

ada”

“C

omo

poup

ar á

gua

na re

ga p

or G

ravi

dade

- S

ulco

s” “M

ediçã

o de

Cau

dais

de

Rega

” “P

rogr

amaç

ão d

a Re

ga”

“Con

duçã

o da

rega

com

sen

sore

s”

Açõe

s de

sen

sibi

lizaç

ão s

obre

Uso

efic

ient

e da

águ

a no

Set

or

Agríc

ola

e Bo

as p

rátic

as a

gríc

olas

Ca

mpa

nha

naci

onal

de

com

unic

ação

: Uso

efic

ient

e da

águ

a

abr

ange

ndo

os v

ário

s ór

gãos

de

com

unica

ção:

Órgã

os d

e co

mun

icaçã

o so

cial (

TV, r

ádio

, jorn

ais)

e o

utro

s

+ Con

fede

raçõ

es d

e Ag

ricul

tore

s

e As

socia

ções

de

Rega

ntes

+ Ins

titui

ções

de

ensi

no e

inve

stig

ação

+ D

GADR

+ DG

AV

+ Jun

tas

e As

socia

ções

de

Beni

ficiá

rios

+ DGA

DR +

DGAV

+ F

eder

açõe

s de

Agr

iculto

res

e

Asso

ciaçõ

es d

e Re

gant

es

+ En

tidad

es g

esto

ras

de s

iste

mas

de a

bast

ecim

ento

de

água

par

a re

ga

Gera

is

Reco

nver

são

dos

mét

odos

de

rega

Ad

equa

ção

dos

volu

mes

de

rega

Re

ga p

or g

ravi

dade

Re

ga p

or a

sper

são

Rega

loca

lizad

a

Quad

ro I.

4 - A

ções

de

sens

ibiliz

ação

, info

rmaç

ão e

edu

caçã

o - S

etor

AGR

ÍCOL

A

Page 77: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

65PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Docu

men

taçã

o, fo

rmaç

ão e

apo

io té

cnic

o - S

etor

AGR

ÍCOL

A

Açõe

s

Resp

onsá

veis

De

stin

atár

ios

M

edid

as p

ara

2.5

Elab

oraç

ão d

e do

cum

enta

ção

e re

aliz

ação

de

açõe

s de

fo

rmaç

ão p

ara

apoi

o té

cnic

o M

AMAO

T/AP

A

com

o e

nvol

vim

ento

de:

Entid

ades

ges

tora

s de

sis

tem

as d

e ab

aste

cimen

to d

e ág

ua p

ara

rega

Guia

s pr

átic

os p

ara

“Uso

efic

ient

e no

s si

stem

as

de a

bast

ecim

ento

de

água

par

a re

ga”

Man

ual e

spec

ializ

ado:

Us

o ef

icien

te d

a ág

ua n

o se

tor a

gríc

ola”

W

orks

hops

par

a di

scus

são

de G

uias

e m

anua

is

Even

tual

cred

enci

ação

de

prof

issi

onai

s habi

litad

os,

segu

ndo

mol

des

a de

finir

+ DG

ADR

+ DG

AV

+ Fe

dera

ções

de

Agric

ulto

res

e As

socia

ções

de R

egan

tes

+ Ins

titui

ções

de

ensi

no e

inve

stig

ação

(LNE

C, IS

A,…

)

+ Or

dem

dos

Eng

enhe

iros

ou p

or A

ssoc

iaçã

o de

En

genh

eiro

s Ru

rais

+ Té

cnico

s e

mem

bros

das

Ass

ocia

ções

de

Reg

ante

s, As

socia

ções

e C

oope

rativ

as

de A

gricu

ltore

s e

sim

ilare

s;

+

Técn

icos

dos

orga

nism

os c

entr

ais

e re

gion

ais

do E

stad

o e

do p

oder

loca

l; + T

écni

cos

de e

mpr

esas

priv

adas

de

proj

eto,

co

nsul

toria

e c

omer

cializ

ação

de

equ

ipam

ento

s de

rega

Adeq

uaçã

o do

s vo

lum

es

de re

ga

Sist

emas

de

tran

spor

te

e di

strib

uiçã

o

Man

ual e

spec

ializ

ado:

“C

onse

rvaç

ão d

a Ág

ua n

o Se

tor p

ecuá

rio”

+ DG

ADR

+ DG

AV

+ LN

EC, IS

A + P

rofis

sion

ais

do S

etor

pec

uário

2.6

Elab

oraç

ão d

e do

cum

enta

ção

e re

aliz

ação

de

açõe

s de

fo

rmaç

ão p

ara

apoi

o té

cnic

o M

AMAO

T/ A

PA

com

o e

nvol

vim

ento

de:

Wor

ksho

ps p

ara

elab

oraç

ão d

e GU

IA p

rátic

o pa

ra o

“Uso

efic

ient

e da

águ

a no

SEC

TOR

AGRÍ

COLA

” Aç

ões

de fo

rmaç

ão s

obre

nov

as té

cnica

s e

equi

pam

ento

s:

-

Gest

ão d

a Re

ga”

- Co

nduç

ão d

a Re

ga:

- Pr

oced

imen

tos

para

a re

duçã

o de

per

das

de á

gua

em

rega

por

gra

vida

de”;

-

Proc

edim

ento

s de

ava

liaçã

o e

gest

ão d

a re

ga

por a

sper

são

com

piv

ots”

; -

Proc

edim

ento

s de

ava

liaçã

o e

gest

ão d

a re

ga

de a

sper

são

com

can

hões

móv

eis”

;

- Pr

oced

imen

tos

de a

valia

ção

e ge

stão

na

rega

po

r asp

ersã

o es

tacio

nária

”;

- Pr

oced

imen

tos

de a

valia

ção

e ge

stão

em

sis

tem

as

de re

ga lo

caliz

ada”

.

+ DG

ADR

+ DG

AV

+ Fed

eraç

ões

de A

gricu

ltore

s e

Asso

ciaçõ

es

de

Reg

ante

s +

Inst

ituiçõ

es d

e en

sino

e in

vest

igaç

ão (L

NEC

, ISA,

)

+ Fe

dera

ções

de

Agric

ulto

res

e As

socia

ções

de R

egan

tes

e si

mila

res

+ Ins

titui

ções

de

ensi

no e

inve

stig

ação

(LN

EC, IS

A, …

)

+ Ce

ntro

Ope

rativ

o e

de T

ecno

logi

a do

Reg

adio

(C

OTR)

Gera

is

Adeq

uaçã

o do

s vo

lum

es

de re

ga

Rega

por

gra

vida

de

Rega

por

asp

ersã

o

Rega

loca

lizad

a

Agric

ulto

res

e pr

ofis

sion

ais

Quad

ro I.

5 - A

ções

doc

umen

taçã

o, fo

rmaç

ão e

apo

io té

cnico

- Se

tor A

GRÍC

OLA

Page 78: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

66 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Regu

lam

enta

ção,

rotu

lage

m e

nor

mal

izaç

ão t

écni

co -

Seto

r AGR

ÍCOL

A

Açõe

s

Resp

onsá

veis

De

stin

atár

ios

M

edid

as p

ara

3.3

Ação

de

elab

oraç

ão e

atu

aliz

ação

de

legi

slaç

ão

sobr

e o

uso

da á

gua

na a

gric

ultu

ra

MAM

AOT/

APA

Entid

ades

ges

tora

s de

sis

tem

as

de a

bast

ecim

ento

de

água

par

a re

ga,

Agric

ulto

res

e pr

ofis

sion

ais

- Nor

mas

técn

icas

para

exe

cuçã

o de

pro

jeto

s de

rega

(in

clui

ndo

a ob

rigat

orie

dade

de

os p

roje

tos

de re

ga s

erem

as

sina

dos

por p

rofis

sion

al c

rede

ncia

do).

- N

orm

as té

cnica

s pa

ra a

test

agem

de

mat

eria

l de

rega

. -

Nor

mas

rela

tivas

a h

omol

ogaç

ão d

e te

stes

real

izad

os

nout

ros

país

es.

Exem

plo:

Nor

ma

de a

valia

ção

de s

iste

mas

de

rega

por

gra

vida

de

Regu

lam

enta

ção

do p

roje

to d

e si

stem

as d

e re

ga s

ob p

ress

ão.

Atua

lizar

a le

gisl

ação

sob

re ta

rifaç

ão d

a ág

ua, t

endo

em

con

side

raçã

o a

nece

ssid

ade

de c

onta

biliz

ar a

águ

a ca

ptur

ada

e de

fisc

aliz

ação

e d

e co

ntem

plar

os

caso

s de

cap

taçõ

es e

m d

omín

io h

ídric

o pa

rticu

lar.

Even

tual

regu

lam

enta

ção

técn

ica c

om in

clus

ão,

no re

gula

men

to d

as A

ssoc

iaçõ

es d

e Be

nefic

iário

s e

das

Junt

as d

e Ag

ricul

tore

s, da

obr

igaç

ão d

e ex

ecuç

ão

de a

udito

rias

perió

dica

s ao

func

iona

men

to d

as re

des

e de

pen

aliz

açõe

s ao

s or

gani

smos

ges

tore

s da

s re

des

de re

ga q

ue n

ão p

roce

dam

à s

ua m

anut

ençã

o.

+ DG

ADR

+ DG

AV

com

o e

nvol

vim

ento

de:

+ Fe

dera

ções

de

Agric

ulto

res

e As

socia

ções

d

e Re

gant

es e

sim

ilare

s +

Inst

ituiçõ

es d

e en

sino

e in

vest

igaç

ão

+ Ce

ntro

Ope

rativ

o e

de T

ecno

logi

a do

Reg

adio

(C

OTR)

+

ONG’

s +

DGAD

R +

DGAV

+

DGAD

R +

DGAV

Gera

is

Adeq

uaçã

o do

s vo

lum

es d

e re

gaSi

stem

as d

e tr

ansp

orte

e

dist

ribui

ção

Quad

ro I.

6 - A

ções

de

regu

lam

enta

ção,

rotu

lage

m e

nor

mal

izaç

ão –

Set

or A

GRÍC

OLA

Page 79: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

67PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Ass

ocia

ções

, Dire

tore

s de

pro

duçã

o,

trab

alha

dore

s

dust

riais

, Ass

ocia

ções

, Dire

tore

s de

pro

duçã

o, tr

abal

hado

res

Sens

ibili

zaçã

o, e

duca

ção

e fo

rmaç

ão té

cnic

o - S

etor

INDU

STRI

AL

Açõe

s

Resp

onsá

veis

De

stin

atár

ios

M

edid

as p

ara

1.7

Sens

ibili

zaçã

o e

info

rmaç

ão

MAM

AOT/

APA

co

m o

env

olvi

men

to d

e: In

dust

riais

Folh

eto

Uso

Efici

ente

da

água

. Set

or in

dúst

ria

New

slet

ter U

so E

ficie

nte

da Á

gua

na In

dúst

ria

Ação

de

sens

ibili

zaçã

o e

info

rmaç

ão “U

so e

ficie

nte

da á

gua”

>C

onte

údos

: Us

o ra

ciona

l e e

ficie

nte

da á

gua

nas

unid

ades

in

dust

riais

; pla

neam

ento

e a

impl

emen

taçã

o de

pro

gram

as

espe

cífic

os d

e op

timiz

ação

da

utili

zaçã

o da

águ

a; d

ivul

gaçã

o da

s te

cnol

ogia

s ap

ropr

iada

s ao

UEA

; La

nçam

ento

de

prém

ios

do u

so e

ficie

nte

da á

gua

em u

nida

des

indu

stria

is

+ Tu

tela

da

Indú

stria

+

Asso

ciaçõ

es in

dust

riais

e c

entr

os

tecn

ológ

icos

+ Tu

tela

da

Indú

stria

+

Asso

ciaçõ

es in

dust

riais

e c

entr

os

tecn

ológ

icos

+ Tut

ela

da In

dúst

ria

+ As

socia

ções

indu

stria

is

+

In

In

dust

riais

Gera

is

Adeq

uaçã

o da

util

izaç

ão d

a ág

ua n

a un

idad

e in

dust

rial

Optim

izaç

ão d

a ut

iliza

ção

da á

gua

na u

nida

de in

dust

rial

Redu

ção

de p

erda

s de

águ

a

na u

nida

de in

dust

rial

Proc

esso

do

fabr

ico

indu

stria

l Si

stem

as d

e tr

ansf

erên

cia

de ca

lor

Lim

peza

de

inst

alaç

ões

e

de e

quip

amen

tos

Usos

sim

ilare

s ao

s ur

bano

s

Quad

ro I.

7 - A

ções

de

sens

ibiliz

ação

, info

rmaç

ão e

edu

caçã

o –

Seto

r IN

DUST

RIAL

Page 80: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

68 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Quad

ro I.

8 - A

ções

de

docu

men

taçã

o, fo

rmaç

ão e

apo

io té

cnico

– S

etor

INDU

STRI

AL

Docu

men

taçã

o, fo

rmaç

ão e

apo

io té

cnic

o - S

etor

INDU

STRI

AL

2.7

Elab

oraç

ão d

e do

cum

enta

ção

e re

aliz

ação

de

açõe

s de

fo

rmaç

ão

MAM

AOT/

APA

com

env

olvi

men

to d

e:

Indu

stria

is

Guia

Prá

tico:

Apl

icaçã

o de

med

idas

do

uso

efici

ente

da

águ

a –

Seto

r IN

DÚST

RIA

Man

ual:

Apoi

o à

impl

emen

taçã

o do

PN

UEA-

Uso

efic

ient

e da

águ

a no

Set

or IN

DUST

RIAL

Wor

ksho

ps p

ara

disc

ussã

o de

gui

as e

man

uais

Ca

mpa

nhas

de

form

ação

: Uso

efic

ient

e da

águ

a

na IN

DÚST

RIA

>Con

teúd

os: M

étod

os d

e se

nsib

iliza

ção

dos

func

ioná

rios

das

un

idad

es in

dust

riais

; mei

os d

e se

leçã

o da

s m

elho

res

técn

icas;

mét

odos

de

real

izaç

ão d

e au

dito

rias

ao u

so d

a ág

ua; m

étod

os

de d

etec

ção,

loca

lizaç

ão e

elim

inaç

ão d

e pe

rdas

de

água

em

re

des

de d

istr

ibui

ção;

sol

uçõe

s ap

licáv

eis

no â

mbi

to d

a re

utili

zaçã

o de

águ

as; m

étod

os d

e av

alia

ção

de c

usto

s e

de b

enef

ício

s na

real

izaç

ão d

e in

terv

ençõ

es

+ Tut

ela

da In

dúst

ria

+ Ass

ocia

ções

indu

stria

is+ C

entr

os te

cnol

ógico

s e

de in

vest

igaç

ão

+ ERS

AR +

LNEC

+ T

utel

a da

Indú

stria

+ A

ssoc

iaçõ

es in

dust

riais

+ C

entr

os te

cnol

ógico

s e

de in

vest

igaç

ão

+ Pro

fissi

onai

s de

áre

as a

fins

+ Pro

fissi

onai

s de

áre

as a

fins

Gera

is

Proc

esso

do

fabr

ico

indu

stria

l Si

stem

as d

e tr

ansf

erên

cia

de ca

lor

Lim

peza

de

inst

alaç

ões

e de

equ

ipam

ento

s

Us

os s

imila

res

aos

urba

nos

Açõe

sRe

spon

sáve

isDe

stin

atár

ios

Med

idas

par

a

Regu

lam

enta

ção,

rotu

lage

m, n

orm

aliz

ação

e ce

rtifi

caçã

o - S

etor

INDU

STRI

AL

Açõe

s

Resp

onsá

veis

De

stin

atár

ios

M

edid

as p

ara

3.4

Elab

oraç

ão e

atu

aliz

ação

de

legi

slaç

ão s

obre

o u

so

da á

gua

na in

dúst

ria

MAM

AOT/

APA

In

dust

riais

Poss

ível

regu

lam

enta

ção

técn

ica p

ara

esta

bele

cer

a ob

rigat

orie

dade

de

real

izaç

ão d

e au

dito

rias

ao u

so d

a ág

ua

nas

unid

ades

indu

stria

is Ce

rtifi

caçã

o am

bien

tal d

e un

idad

es in

dust

riais

(a

trav

és d

a IS

O 14

000

e EM

AS).

+ Tu

tela

da

indú

stria

co

m e

nvol

vim

ento

de:

+

Asso

ciaçõ

es in

dust

riais

+ Ce

ntro

s te

cnol

ógico

s e

de in

vest

igaç

ão

Gera

is

Quad

ro I.

9 - A

ções

de

regu

lam

enta

ção,

rotu

lage

m, n

orm

aliz

ação

e ce

rtifi

caçã

o –

Seto

r IN

DUST

RIAL

Page 81: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

69PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 82: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

70 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 83: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

71PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

ANEXO IIPROPOSTA DE FOLHETOS

DE SENSIBILIZAÇÃO

Setor URBANO - Folheto HABITAÇÃO – CRIANÇAS

Setor URBANO - Folheto HABITAÇÃO

Setor URBANO - Folheto EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO

Setor URBANO - Folheto CÂMARAS MUNICIPAIS

Setor AGRÍCOLA - Folheto AGRICULTURA

Setor INDUSTRIAL - Folheto INDÚSTRIA

Page 84: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

72 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Page 85: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

73PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

PARA

MAI

SIN

FORM

AÇÕE

S CO

NSU

LTA:

ww

w.a

pam

bien

te.p

tAg

ência

Por

tugu

esa

do A

mbi

ente

http

://w

ww

.por

tuga

l.gov

.pt

Min

isté

rio d

a Ag

ricul

tura

, do

Mar

, do

Ambi

ente

e do

Ord

enam

ento

do

Terr

itório

POUP

AHO

JE A

ÁGUA

DE

AMAN

HÃ!

SE EN

CONT

RARE

S UM

A RU

PTUR

ADE

ÁGU

A NA

RUA

PED

E AO

S TEU

SPA

IS P

ARA

AVIS

AREM

OS

SERV

IÇOS

MUN

ICIP

ALIZ

ADOS

OU

OUTR

A EN

TIDA

DE C

OMPE

TENT

E.

TELE

FON

ES Ú

TEIS

Ser

viço

s M

unici

paliz

ados

/ E

ntid

ade

Gest

ora

Bom

beiro

s

ESTA

FAM

ÍLIA

EST

Á A

DESP

ERDI

ÇAR

MUI

TA Á

GUA.

VAM

OS A

JUDÁ

-LA!

DESC

OBRE

SET

E SI

TUAÇ

ÕES

ONDE

PODE

M P

OUPA

R ÁG

UA.

Page 86: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

74 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

AJUD

A0

DETE

TIVE

DAS

FUGA

SDE

ÁGU

A:

A ág

ua é

um

bem

esc

asso

e e

ssen

cial, q

uede

vem

os p

rese

rvar

.

É im

porta

nte q

ue u

ses a

pena

s a ág

ua d

e que

nece

ssita

s e q

ue n

ão a

des

perd

ices.

Poup

a ho

je p

ara

tere

s am

anhã

!

Pref

ere

duch

es rá

pido

s a

banh

os d

e im

ersã

oe

não

te e

sque

ças d

e fe

char

a á

gua

enqu

anto

te e

nsab

oas.

Não

deixe

s a á

gua

a co

rrer e

nqua

nto

esco

vas

os d

ente

s. U

sa u

m co

po.

Não

uses

a sa

nita

com

o ca

ixote

do

lixo.

Res

tos

de co

mid

a e

papé

is vã

o pa

ra o

caixo

te d

o lix

o.

Quan

do a

juda

res

a la

var a

loiça

não

dei

xes

aág

ua a

corre

r. En

che o

lava

-loiça

e us

a ap

enas

a ág

ua n

eces

sária

.

As m

áqui

nas

de la

var l

oiça

e ro

upa

deve

mfu

ncio

nar q

uand

o at

ingir

em a

carg

a co

mpl

eta.

Verif

ica a

s tu

bage

ns d

a ág

ua e

ass

egur

a-te

que

não

exist

em fu

gas

de á

gua.

Utiliz

a um

bal

de p

ara

lava

r o ca

rro, e

m ve

z da

man

guei

ra.

7 DI

CAS

PARA

POU

PAR

ÁGUA

Page 87: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

75PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

TAN

QUES

E P

ISCI

NAS

• Re

cicle

a á

gua

usad

a no

s tan

ques

e p

iscin

as co

m u

m tr

atam

ento

adeq

uado

;

• Ev

ite p

erda

s po

r tra

nsbo

rdo.

Arm

azen

e e

utiliz

e ág

ua d

a ch

uva

para

sup

rir n

eces

sida

des

de re

posi

ção

de á

gua;

• F

aça

lava

gens

freq

uent

es d

os fi

ltros

e re

aliz

e pe

riodi

cam

ente

ensa

ios

de e

stan

quid

ade

e de

tecç

ão d

e fu

gas;

• In

stal

e um

a co

bert

ura

de p

iscin

a e

cubr

a-a

quan

do n

ão e

stiv

era

ser u

tiliz

ada.

COLA

BORE

RED

UZA

O CO

NSU

MO

DE Á

GUA

VAM

OSPO

UPAR

ÁGUA

.ÁG

UA C

OMFU

TURO

!

HABI

TAÇÃ

OPA

RA M

AIS

INFO

RMAÇ

ÕES

CON

SULT

E:

ww

w.a

pam

bien

te.p

tAg

ência

Por

tugu

esa

do A

mbi

ente

http

://w

ww

.por

tuga

l.gov

.pt

Min

isté

rio d

a Ag

ricul

tura

, do

Mar

, do

Ambi

ente

e do

Ord

enam

ento

do

Terr

itório

EM S

ITUA

ÇÃO

DE S

ECA

REDO

BRE

OS C

UIDA

DOS

COM

APO

UPAN

ÇA D

E ÁG

UA.

TODA

A Á

GUA

QUE

UTIL

IZAR

DESN

ECES

SARI

AMEN

TE E

STAR

Á A

FAZE

R FA

LTA

A OU

TRAS

PES

SOAS

.

• In

tens

ifiqu

e to

dos

os c

uida

dos

de p

oupa

nça

de á

gua

que

jáco

stum

a te

r;

• Re

duza

ain

da m

ais o

tem

po d

e ban

hos e

util

izaçã

o de

máq

uina

sde

lava

r. El

imin

e de

scar

gas

supé

rflu

as d

e au

tocli

smos

. Cor

teco

m to

dos

os g

asto

s de

snec

essá

rios

e au

men

te a

reut

iliza

ção

de á

guas

. Evi

te la

var o

carr

o;

• F

eche

lige

iram

ente

as

torn

eira

s de

seg

uran

ça p

ara

redu

zir o

caud

al d

e ág

ua à

ent

rada

;

• Em

cas

o de

cor

tes

de fo

rnec

imen

to d

e ág

ua a

rmaz

ene

só a

quan

tidad

e de

águ

a qu

e va

i nec

essi

tar.

Se lh

e so

brar

águ

a nã

oa

deite

fora

, util

ize-

a;

• N

ão e

ncha

tanq

ues

ou p

iscin

as.

Bom

beiro

s

Cana

lizad

or

Repa

rado

r de

Máq

uina

s

TELE

FON

ES Ú

TEIS

Ser

viço

s M

unici

paliz

ados

/ E

ntid

ade

Gest

ora

Page 88: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

76 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

REDU

ZA O

CON

SUM

ODE

ÁGU

A.PO

UPE

ÁGUA

HOJ

E PA

RATE

R AM

ANHÃ

.

A ÁG

UA N

ÃO É

INES

GOTÁ

VEL.

É um

pat

rimón

io co

mum

a to

dos.

Cad

a um

de

nós

deve

val

orizá

-la

e se

ntir-

se re

spon

sáve

l pel

o us

o qu

e de

la fa

z, em

qua

lque

r lug

are

em q

ualq

uer m

omen

to.

Em s

ituaç

ão d

e se

ca e

ste

prob

lem

a ag

rava

-se

e um

a at

itude

resp

onsá

vel

torn

a-se

ain

da m

ais

nece

ssár

ia.

A ág

ua q

uede

sper

diça

mos

pod

e se

r ess

encia

l, mes

mo

vital

, a o

utro

s.

SAIB

A CO

MO

PODE

POU

PAR

ÁGUA

, EM

CAS

A, N

A ES

COLA

, NO

TRAB

ALHO

, NO

GIN

ÁSIO

, NO

HOTE

L.Pr

epar

e a

sua

casa

, a s

ua v

aran

da o

u o

seu

jard

im d

e m

odo

a

redu

zir a

o m

áxim

o as

per

das

de á

gua

e os

con

sum

os d

eág

ua.

Alte

re o

u aj

uste

alg

uns

hábi

tos

e a

redu

ção

de c

onsu

mo

será

sig

nific

ativ

a.

Adap

te os

seus

equi

pam

ento

s de f

orm

a a co

nsum

irem

men

ose s

e tive

r de s

ubst

ituir

elet

rodo

més

ticos

, san

itário

s ou

outro

seq

uipa

men

tos,

esco

lha

mod

elos

de b

aixo

cons

umo.

COZI

NHA

• Qu

ando

com

prar

ele

trod

omés

ticos

opt

e pe

los

de m

enor

cons

umo

de á

gua

e de

ele

trici

dade

;•

Util

ize

as m

áqui

nas

de la

var r

oupa

e lo

iça c

om a

car

ga c

ompl

eta.

Opte

por

pro

gram

as d

e m

enor

con

sum

o;•

Se

tiver

urg

ência

em

lava

r pou

ca q

uant

idad

e de

roup

a la

ve-a

à m

ão;

• Se

lava

r rou

pa o

u lo

uça

man

ualm

ente

util

ize

um a

lgui

dar o

u a

bacia

do

lava

-lou

ça. P

onha

a lo

uça

de m

olho

ant

es d

a la

vage

m.

Evite

lavá

-la

em á

gua

corr

ente

;•

Apr

ovei

te a

lgum

a ág

ua d

as la

vage

ns p

ara

as s

anita

s ou

par

a la

var

o ch

ão d

e va

rand

as o

u pá

tios;

• Q

uand

o la

var f

ruta

s ou

legu

mes

apr

ovei

te a

águ

a pa

ra re

gar a

spl

anta

s, pa

ra la

var o

chã

o ou

par

a sa

nita

s.

Cont

role

os s

eus g

asto

s atra

vés d

a le

itura

regu

lar d

oco

ntad

or o

u da

fact

ura

de á

gua.

VARA

NDA

S, JA

RDIN

S•

Nun

ca re

gue

as p

lant

as n

a ho

ra d

e m

aior

cal

or, m

uita

da

água

per

de-s

e co

m o

calo

r, po

r eva

pora

ção.

Reg

ue d

e m

anhã

cedo

ou

à no

ite;

• A

deqú

e a

rega

à n

eces

sida

de d

as p

lant

as. N

ão re

gue

emex

cess

o;•

Ver

ifiqu

e se

a m

angu

eira

tem

fuga

s de

águ

a. A

nalis

e se

se

just

ifica

sub

stitu

ir o

sist

ema

de r

ega

por

outr

o de

men

orco

nsum

o;•

Arm

azen

e e

regu

e co

m á

gua

da ch

uva

ou re

utiliz

e ág

uas

deus

o do

més

tico,

com

o as

resu

ltant

es d

e lav

ar fr

utas

ou

legum

es;

• D

ecor

e as

sua

s va

rand

as c

om p

lant

as c

om p

ouca

nec

essi

-da

de d

e ág

ua;

• O

pte

pelo

culti

vo n

o se

u ja

rdim

de

plan

tas

natu

rais

da re

gião

.Es

tão

mai

s ad

apta

das

ao c

lima

e re

quer

em m

enos

rega

;•

Cub

ra a

terra

dos

vaso

s com

casc

a de

pin

heiro

ou

outr

o m

ate-

rial a

dequ

ado.

Dim

inui

o c

onta

to d

ireto

da

luz

com

o s

olo,

cons

erva

ndo

a hu

mid

ade

da te

rra.

LAVA

GEM

DO

CARR

O•

Utili

ze b

alde

s de

águ

a em

vez

de

lava

r com

man

guei

ra e

água

cor

rent

e. M

as c

aso

o fa

ça, f

eche

a t

orne

ira q

uand

oes

tiver

a e

sfre

gar o

car

ro;

• La

ve o

car

ro c

om m

enos

freq

uênc

ia.

COLA

BORE

RED

UZA

O CO

NSUM

O DE

ÁGU

A

CAN

ALIZ

AÇÃO

• M

ante

nha

em b

om es

tado

as c

anal

izaçõ

es d

e sua

casa

, tor

neira

s,au

tocli

smos

e m

áqui

nas.

Não

dei

xe to

rnei

ras

a pi

ngar

;•

Se u

m ca

no re

bent

ar fe

che i

med

iatam

ente

a to

rneir

a de s

egur

ança

e ch

ame

um ca

naliz

ador

;•

Se d

etet

ar u

ma f

uga n

a via

públ

ica (r

ua o

u ja

rdim

) avis

e a en

tidad

eco

mpe

tent

e, S

ervi

ços

Mun

icipa

lizad

os d

a Câ

mar

a ou

out

raen

tidad

e ge

stor

a do

seu

conc

elho

.

CASA

DE

BAN

HO•

Se p

uder

, sub

stitu

a as

torn

eira

s, o

chuv

eiro

e o

aut

oclis

mo

por

outr

os d

e m

enor

cons

umo;

• De

scar

regu

e o

auto

clism

o só

qua

ndo

for n

eces

sário

;•

Redu

za a

quan

tidad

e de á

gua p

or d

esca

rga d

o aut

oclis

mo.

Col

oque

no d

epós

ito u

ma

garr

afa

de p

lást

ico ch

eia

de á

gua;

• To

me

duch

es rá

pido

s e

não

deixe

a á

gua

a co

rrer

enq

uant

o se

ensa

boa;

• F

eche

a to

rnei

ra e

nqua

nto

esco

va o

s de

ntes

ou

se b

arbe

ia.

Page 89: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

77PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

EDIF

ÍCIO

S DE

USO

COL

ETIV

OPA

RA M

AIS

INFO

RMAÇ

ÕES

CON

SULT

E:w

ww

.apa

mbi

ente

.pt

Agên

cia P

ortu

gues

a do

Am

bien

te

http

://w

ww

.por

tuga

l.gov

.pt

Min

isté

rio d

a Ag

ricul

tura

, do

Mar

, do

Ambi

ente

e do

Ord

enam

ento

do

Terr

itório

Bom

beiro

s

Cana

lizad

or

TEN

HA À

MÃO

TEL

EFON

ES U

RGEN

TES:

Ser

viço

s M

unici

paliz

ados

/ E

ntid

ade

Gest

ora

Repa

rado

r de

Máq

uina

s

COLA

BORE

RED

UZA

O CO

NSU

MO

DE Á

GUA

• Se u

m ca

no re

bent

ar fe

che i

med

iatam

ente

a to

rneir

a de s

egur

ança

e ch

ame

um ca

naliz

ador

;•

Se d

etet

ar u

ma f

uga n

a via

públ

ica (r

ua o

u ja

rdim

) avis

e a en

tidad

eco

mpe

tent

e, S

ervi

ços

Mun

icipa

lizad

os d

a Câ

mar

a ou

out

raen

tidad

e ge

stor

a do

seu

conc

elho

.

COLA

BORE

RED

UZA

O CO

NSUM

O DE

ÁGU

A

Adeq

uaçã

o do

com

porta

men

to h

uman

o(fu

ncio

nário

s, ut

ente

s do

s se

rviço

s/eq

uipa

men

tos,

…)

• Re

aliza

ção

de a

ções

de

sens

ibiliz

ação

, info

rmaç

ão e

form

ação

,di

recio

nada

s par

a os

func

ioná

rios,

visan

do o

des

envo

lvim

ento

de u

ma

nova

atit

ude

em re

laçã

o à

valo

rizaç

ão b

em c

omo

ous

o ef

icien

te d

a ág

ua;

• Di

strib

uiçã

o ao

s ut

ente

s de

folh

etos

sob

re fo

rmas

de

poup

arág

ua, a

dequ

adas

às c

arac

terís

ticas

esp

ecífi

cas d

e ca

da e

difíc

io;

• Af

ixaçã

o de

pla

card

s ale

rtan

do o

s ute

ntes

par

a a

poup

ança

de

água

, ade

quad

os a

o us

o do

edi

fício

(ex:

giná

sios

ou

hoté

is -

plac

ards

nas

casa

s de

ban

ho).

O de

senv

olvim

ento

de

uma

nova

cultu

ra d

a ág

ua e

m P

ortu

gal

é es

senc

ial.

EM S

ITUA

ÇÃO

DE S

ECA

REDO

BRE

OS C

UIDA

DOS

COM

APO

UPAN

ÇA D

E ÁG

UA.

Em s

ituaç

ão d

e se

ca u

ma

atitu

de re

spon

sáve

l na

utili

zaçã

oda

águ

a to

rna-

se a

inda

mai

s ne

cess

ária

.

A ág

ua q

ue d

espe

rdiça

mos

pod

e se

r ess

encia

l, mes

mo

vita

l,a

outr

os.

• In

tens

ifiqu

e to

dos

os c

uida

dos

de p

oupa

nça

de á

gua

indi

cado

s;•

Cort

e co

m t

odos

os

gast

os d

esne

cess

ário

s e

aum

ente

are

utiliz

ação

de

água

s;•

Fech

e lig

eira

men

te a

s to

rnei

ras

de s

egur

ança

par

a re

duzi

ro

caud

al d

e ág

ua à

ent

rada

;•

Em c

aso

de c

orte

s de

forn

ecim

ento

de

água

arm

azen

e só

a qu

antid

ade

de á

gua

que

vai n

eces

sita

r. Se

lhe

sobr

ar á

gua

não

a de

ite fo

ra, u

tiliz

e-a;

• N

ão e

ncha

tanq

ues,

pisc

inas

ou

lago

s.

VAM

OSPO

UPAR

ÁGUA

.ÁG

UA C

OMFU

TURO

!

Page 90: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

78 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

REDU

ZA O

CON

SUM

ODE

ÁGU

A.PO

UPE

ÁGUA

HOJ

E PA

RATE

R AM

ANHÃ

.

A ág

ua é

um re

curs

o lim

itado

e es

senc

ial à

vida

. Com

o cr

escim

ento

da p

opul

ação

, o d

esen

volv

imen

to a

gríc

ola

e in

dust

rial e

am

oder

niza

ção

da v

ida

quot

idia

na to

rna-

se c

ada

vez

mai

s di

fícil

satis

faze

r as

nece

ssid

ades

cres

cent

es d

e ág

ua.

A ÁG

UA N

ÃO É

INES

GOTÁ

VEL.

É u

m p

atrim

ónio

com

um a

todo

s.Ca

da u

m d

e nó

s de

ve va

loriz

á-la

e s

entir

-se

resp

onsá

vel p

elo

uso

que

dela

faz,

em q

ualq

uer l

ugar

e e

m q

ualq

uer m

omen

to.

Uma g

estã

o efic

iente

dos e

difíci

os e

inst

alaçõ

es co

letiva

s que

cond

uza

à op

timiza

ção

da re

duçã

o da

s per

das e

dos

cons

umos

na

utiliz

ação

da á

gua,

cont

ribui

sig

nific

ativa

men

te p

ara

a im

plem

enta

ção

de u

ma

polít

ica d

e ge

stão

e u

so e

ficie

nte

da á

gua.

A op

timiza

ção

do u

so d

a ág

ua é

alca

nçad

a nã

o só

atra

vés d

aad

equa

ção o

u re

conv

ersã

o de e

quip

amen

tos e

sua e

xplo

raçã

om

as ta

mbé

m a

trav

és d

a al

tera

ção

de co

mpo

rtam

ento

s do

sut

ente

s, co

mo

hábi

tos

e pr

oced

imen

tos

inco

rret

amen

tein

stitu

ídos

.

Edifí

cios e

inst

alaç

ões c

olet

ivas:

edifí

cios d

e ent

idad

es p

úblic

ase

priv

adas

, ser

viço

s, eq

uipa

men

tos

desp

ortiv

os e

out

ros.

Exem

plos

: esc

olas

, trib

unai

s, fin

ança

s, in

stitu

tos

públ

icos,

hosp

itais

, ban

cos,

cent

ros

com

ercia

is, h

otéi

s, re

stau

rant

es,

lare

s, sa

las

de e

spet

ácul

os,

giná

sios,

etc..

• Fr

otas

aut

omóv

eis:

– Re

circu

laçã

o de

águ

a na

s es

taçõ

es d

e la

vage

m d

e ve

ículo

s;–

Subs

titui

ção

de d

ispo

sitiv

os c

onve

ncio

nais

de

lava

gem

de

veícu

los

por o

utro

s qu

e fu

ncio

nem

a p

ress

ão.

• Ja

rdin

s, es

paço

s ve

rdes

, cam

pos

desp

ortiv

os e

sim

ilare

s:–

Adeq

uaçã

o da

ges

tão

do s

olo,

atr

avés

da

alte

raçã

o da

sca

ract

erís

ticas

do

terr

eno

para

mai

or e

mel

hor i

nfilt

raçã

o e

arm

azen

amen

to d

e ág

ua;

– Ad

equa

ção

da g

estã

o da

s es

pécie

s pl

anta

das

atra

vés

daut

ilizaç

ão d

e pl

anta

s na

tura

is da

regi

ão;

– Ade

quaç

ão d

a ge

stão

da

rega

de a

cord

o co

m a

s nec

essid

ades

da e

spéc

ie v

eget

al s

emea

da e

com

o ti

po d

e so

lo e

xiste

nte;

– Al

imen

taçã

o de

sist

emas

de

rega

por

águ

a re

sidua

l tra

tada

e da

chuv

a.•

Pisc

inas

, Lag

os e

Esp

elho

s de

águ

a:– R

ealiz

ação

per

iódi

ca d

e en

saio

s de

esta

nqui

dade

e d

etec

ção

de fu

gas

e la

vage

m d

e fil

tros

;–

Redu

ção

de p

erda

s po

r eva

pora

ção

em p

iscin

as, a

trav

és d

ain

stal

ação

de

uma

cobe

rtur

a na

pisc

ina

quan

do n

ão e

m u

so;

– Re

circu

laçã

o da

águ

a us

ada

com

um

trat

amen

to a

dequ

ado;

– Ut

ilizaç

ão d

e ág

ua d

a ch

uva

para

sup

rir n

eces

sida

des

dere

posiç

ão d

e ág

ua.

COLA

BORE

RED

UZA

O CO

NSUM

O DE

ÁGU

A

Sist

ema

deDi

strib

uiçã

o em

Edi

fício

se

Inst

alaç

ões

Cole

tivas

• Re

duçã

o de

per

das

de á

gua

no s

iste

ma

de a

bast

ecim

ento

dos

edifí

cios,

atra

vés d

a man

uten

ção

efici

ente

de t

odo

o eq

uipa

men

to,

inclu

indo

as

cana

lizaç

ões;

• Re

duçã

o do

cons

umo

atra

vés

de:

– Re

duçã

o de

pre

ssão

no

sist

ema

pred

ial d

e ab

aste

cimen

to,

man

tend

o as

pre

ssõe

s no

siste

ma d

e dist

ribui

ção

pred

ial d

entro

dos

limite

s co

nven

ient

es;

– Iso

lam

ento

térm

ico d

o sis

tem

a de

dist

ribui

ção

de á

gua

quen

te;

– Reu

tiliz

ação

ou

uso

de á

gua

de q

ualid

ade

infe

rior

em fi

nsad

equa

dos.

Equi

pam

ento

s e

disp

ositi

vos

em E

difíc

ios,

Inst

alaç

ões

Cole

tivas

, Equ

ipam

ento

sde

spor

tivos

• Re

duçã

o de

per

das

de á

gua

nos

piso

s at

ravé

s da

man

uten

ção

efic

ient

e de

tod

a a

cana

lizaç

ão, i

nclu

indo

em

sis

tem

as d

eaq

uecim

ento

e re

frige

raçã

o de

ar;

• Re

duçã

o do

cons

umo

atra

vés

de:

– Sub

stitu

ição

de e

quip

amen

tos p

or o

utro

s mai

s efic

iente

s, de

men

orco

nsum

o: au

tocli

smos

, tor

neira

s, ch

uvei

ros,

urin

óis,

elec

trod

omés

-tic

os (m

áq. d

e la

var r

oupa

e lo

iça), o

u;–

Adeq

uaçã

o da

util

izaç

ão d

os e

quip

amen

tos

exis

tent

es, c

omo

redu

ção

do v

olum

e de

des

carg

as d

e au

tocli

smos

, reg

ulaç

ão d

ovo

lum

e em

urin

óis

em fu

nção

do

núm

ero

de d

esca

rgas

, red

ução

dos

tem

poriz

ador

es d

e to

rnei

ras,

etc.;

– Em

zon

as d

e fre

quen

te e

scas

sez

de á

gua

pond

erar

a s

ubst

ituiçã

oda

s ret

rete

s por

out

ras q

ue fu

ncio

nem

sem

recu

rso

a ág

ua (v

ácuo

);–

Inst

alaç

ão d

e sis

tem

as d

e ap

rove

itam

ento

de

água

da

chuv

a;– I

nsta

laçã

o de

sist

emas

de

reap

rove

itam

ento

/reu

tiliza

ção

de á

guas

trat

adas

.

Espa

ços

exte

riore

s•

Pavim

ento

s: Ut

ilizaç

ão d

e ág

ua re

sidua

l tra

tada

ou

água

da

chuv

a na

lava

gem

de

pavim

ento

s.

Page 91: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

79PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

CÂM

ARAS

MUN

ICIP

AIS

SMAS

OU

ENTI

DADE

S GE

STOR

AS

ALTE

RAÇÃ

O DE

COM

PORT

AMEN

TOS

As a

ltera

ções

com

port

amen

tais,

de

hábi

tos

inco

rret

amen

tein

stitu

ídos

, con

trib

uem

sig

nific

ativ

amen

te p

ara

a re

duçã

odo

con

sum

o de

águ

a.

As C

âmar

as M

unic

ipai

s de

vem

pro

mov

er a

alte

raçã

o de

hábi

tos

nos:•

Fun

cioná

rios

dos

edifí

cios

gerid

os p

ela

CM;

• Ut

ente

s do

s eq

uipa

men

tos

esco

lare

s, d

espo

rtiv

os e

outr

os e

quip

amen

tos

cole

tivos

;•

Utiliz

ador

es fi

nais

dom

éstic

os, c

omer

ciais

, indu

stria

is o

uag

rícol

as.

As a

ltera

ções

de

com

port

amen

tos

engl

obam

os

usos

de

água

nas

ativ

idad

es q

uotid

iana

s em

cas

a, n

a es

cola

, no

trab

alho

, na

cozi

nha,

cas

a de

ban

ho, la

vage

m d

e ve

ícul

os,

rega

de

jard

ins a

lém

das

iner

ente

s aos

pro

cess

os in

dust

riais

de fa

brico

ou

prát

icas

agríc

olas

.

INCE

NTIV

OS À

ALT

ERAÇ

ÃO D

E CO

MPO

RTAM

ENTO

S

• Ad

equa

ção

dos s

istem

as ta

rifár

ios c

om cr

itério

s que

ince

n-tiv

em o

uso

efic

ient

e da

águ

a (e

scal

onam

ento

, etc

.);•

Impl

emen

taçã

o do

cál

culo

da

Pega

da H

ídric

a M

unici

pal,

que

perm

ita d

efin

ir m

etas

de

redu

ção

dos

cons

umos

de

água

a n

ível

loca

l.

Sens

ibili

zaçã

o, in

form

ação

e e

duca

ção

• Re

aliza

ção

de a

ções

de f

orm

ação

, de m

odo

a ele

var o

conh

e-cim

ento

dos

ges

tore

s e

oper

ador

es d

os s

istem

as d

e ab

as-

tecim

ento

de

água

;•

Real

izaç

ão d

e pr

ogra

mas

edu

cativ

os/f

orm

ativ

os d

irecio

-na

dos

para

tod

os o

s ut

iliza

dore

s em

ger

al, v

isan

do o

dese

nvol

vim

ento

de

uma

nova

atit

ude

em r

elaç

ão à

valo

rizaç

ão d

a ág

ua e

seu

uso

e p

rom

oven

do re

duçã

o da

pega

da h

ídric

a;•

Inst

ituiçã

o de

pré

mio

s e

dist

inçõ

es o

ficia

is qu

e pr

estig

iem

as e

ntid

ades

pro

duto

ras

de e

quip

amen

tos

e ge

stor

as d

esi

stem

as p

ela

sua

efic

iênc

ia e

par

a en

tidad

es q

uede

mon

stre

m u

m b

om u

so e

ficie

nte

da á

gua

(esc

olas

, equ

i-

pam

ento

s de

spor

tivos

, ins

tala

ções

de

dive

rsos

sec

tore

sso

cioec

onóm

icos)

, e;

• Di

vulg

ação

de

folh

etos

e o

utra

doc

umen

taçã

o so

bre

form

as d

epo

upar

águ

a, d

irecio

nado

s a

vário

s se

ctor

es.

Regu

lam

enta

ção,

Nor

mal

izaç

ão e

Cer

tific

ação

• No

rmas

par

a bo

as p

rátic

as: E

labo

raçã

o de

pro

cess

os n

orm

a-tiv

os a

ado

ptar

por

inst

ituiçõ

es, e

mpr

esas

ou

cidad

ãos

para

redu

ção

do d

espe

rdíc

io d

e ág

ua;

• Pr

omoç

ão d

a ut

iliza

ção

de d

ispo

sitiv

os c

om c

ertif

icaçã

o de

efici

ência

híd

rica

(aut

oclis

mos

, etc

.) e p

rodu

tos d

e bai

xo co

nsum

ode

águ

a;•

Certi

ficaç

ão H

ídric

a de

Edi

fício

s: Pr

omov

er a

Cer

tifica

ção

Híd

rica

de e

difíc

ios,

que

fom

ente

o co

ncei

to d

e “d

esem

penh

o ef

icien

tedo

s ed

ifício

s”.

EM S

ITUA

ÇÃO

DE S

ECA

ADOP

TE M

EDID

AS D

E GE

STÃO

MAI

S RE

STRI

TIVA

SLE

VE O

S UT

ILIZ

ADOR

ESA

CON

SUM

IREM

MEN

OS•

Inte

nsifi

caçã

o de

toda

s as

med

idas

refe

ridas

, e;

– Re

ajus

te d

a ta

rifaç

ão, d

e m

odo

a pr

omov

er u

m m

enor

cons

umo;

– Pr

oibi

ção

de u

tiliz

ação

de

água

do

sist

ema

públ

ico

de a

bas-

tecim

ento

, ou

limita

ção

do s

eu u

so p

or d

eter

min

ados

per

íodo

sde

tem

po, e

m p

iscin

as e

sim

ilare

s, na

lava

gem

de

pavi

men

tos,

e na

rega

de

espa

ços

verd

es;

– Ut

ilizaç

ão d

e lim

peza

a s

eco

de p

avim

ento

s.

CONT

RIBU

A PA

RA U

MA

GEST

ÃO E

FICA

Z DA

ÁGU

A

PARA

MAI

S IN

FORM

AÇÕE

S CO

NSU

LTE:

ww

w.a

pam

bien

te.p

tAg

ência

Por

tugu

esa

do A

mbi

ente

http

://w

ww

.por

tuga

l.gov

.pt

Min

isté

rio d

a Ag

ricul

tura

, do

Mar

, do

Ambi

ente

e do

Ord

enam

ento

do

Terr

itório

REDU

ZIR

O CO

NSUM

ODE

ÁGU

A É

ESSE

NCIA

L.ÁG

UA C

OMFU

TURO

!

Page 92: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

80 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Espa

ços

Exte

riore

s•

Pavi

men

tos:

Utiliz

ação

de

água

resi

dual

trat

ada

ou á

gua

da ch

uva

nala

vage

m d

e pa

vim

ento

s.•

Frot

as a

utom

óvei

s:– R

ecirc

ulaç

ão d

e águ

a nas

esta

ções

de l

avag

em d

e veí

culo

s;–

Subs

titui

ção

de d

ispo

sitiv

os co

nven

ciona

is d

e la

vage

mde

veí

culo

s po

r out

ros

que

func

ione

m a

pre

ssão

.•

Jard

ins,

espa

ços

verd

es, c

ampo

s de

spor

tivos

e s

imila

res:

– Ad

equa

ção

da g

estã

o do

sol

o, a

trav

és d

a al

tera

ção

das

cara

cter

ístic

as d

o te

rren

o pa

ra m

aior

e m

elho

r inf

il-tr

ação

e a

rmaz

enam

ento

de

água

;–

Adeq

uaçã

o da

ges

tão

das

espé

cies

plan

tada

s at

ravé

sda

util

izaç

ão d

e pl

anta

s na

tura

is d

a re

gião

que

requ

e-re

m m

enos

rega

adi

ciona

l;– A

dequ

ação

da

gest

ão d

a re

ga d

e ac

ordo

com

as

nece

s-sid

ades

da

espé

cie ve

geta

l e co

m o

tipo

de

solo

exis

tent

e;–

Adeq

uaçã

o/Re

conv

ersã

o do

s m

étod

os d

e re

ga p

orou

tros

de

men

or c

onsu

mo;

– Al

imen

taçã

o de

sis

tem

as d

e re

ga p

or á

gua

resi

dual

trat

ada

e da

chu

va.

• Pi

scin

as, L

agos

e E

spel

hos

de á

gua:

– Rea

lizaç

ão p

erió

dica

de

ensa

ios

de e

stan

quid

ade

e de

-te

cção

de

fuga

s e

lava

gem

de

filtr

os;

– Re

duçã

o de

per

das p

or e

vapo

raçã

o em

pisc

inas

, atr

avés

da in

stal

ação

de

uma

cobe

rtur

a qu

ando

não

em

uso

;– R

ecirc

ulaç

ão d

a ág

ua u

sada

com

um

trat

amen

to a

de-

quad

o;–

Utiliz

ação

de

água

da

chuv

a pa

ra s

uprir

nec

essi

dade

sde

repo

siçã

o de

águ

a. MET

AS P

ARA

2020

• Im

plem

enta

r o cá

lculo

da pe

gada

híd

rica m

unici

pal, q

ue pe

rmita

defin

ir m

etas

de

aum

ento

da

efici

ência

híd

rica

dos c

onsu

mos

de á

gua

a ní

vel lo

cal -

mín

imo

de 2

0%;

• Im

plem

enta

ção

e pr

omoç

ão d

e pr

oces

sos

de C

ertif

icaçã

ohí

drica

de

edifí

cios/

equi

pam

ento

s:–

80%

em

edi

fício

s d

a Ad

min

istr

ação

loca

l, e;

– M

ínim

o de

40%

em

edi

fício

s co

letiv

os e

ins

tala

ções

de

dive

rsos

sec

tore

s so

cioec

onóm

icos.

REDU

ZA A

S PE

RDAS

.PR

OMOV

A A

REDU

ÇÃO

DO C

ONSU

MO

DE Á

GUA.

As C

âmar

as M

unici

pais

são

ess

encia

is n

a im

plem

enta

ção

deum

a po

lítica

de

gest

ão e

uso

efic

ient

e da

águ

a a

níve

l urb

ano.

Têm

um

a du

pla

funç

ão: c

omo

entid

ades

ges

tora

s sã

o re

spon

-sá

veis

pela

dist

ribui

ção

de á

gua

potá

vel a

os co

nsum

idor

es; p

ela

água

que

util

izam

nos

seus

edi

fício

s, eq

uipa

men

tos d

espo

rtivo

s,es

paço

s ve

rdes

são

tam

bém

cons

umid

ores

.

A ut

ilizaç

ão d

a ág

ua n

os e

difíc

ios e

equ

ipam

ento

s das

CM

dev

e-se

cons

titui

r-se

com

o ex

empl

o a

segu

ir no

uso

efici

ente

da

água

.

Sist

emas

de

abas

teci

men

to p

úblic

o•

Redu

ção

de p

erda

s de

águ

a no

sis

tem

a de

aba

stec

imen

topú

blico

:– D

etec

ção

e id

entif

icaçã

o de

fuga

s ex

iste

ntes

, atr

avés

da

inst

alaç

ão d

e co

ntad

ores

ou

de s

iste

mas

de

insp

eção

;–

Corr

eção

dos

pro

blem

as e

xiste

ntes

, com

eve

ntua

l sub

s-tit

uiçã

o d

e co

mpo

nent

es d

as re

des

de a

bast

ecim

ento

.•

Redu

ção

do c

onsu

mo

atra

vés

da:

– Util

izaç

ão d

e eq

uipa

men

tos

e di

spos

itivo

s m

ais

efici

ente

s;– R

eduç

ão d

e pr

essã

o no

sist

ema

públ

ico d

e ab

aste

cimen

to,

man

tend

o as

pre

ssõe

s no

sis

tem

a de

dis

trib

uiçã

o de

ntro

dos

limite

s co

nven

ient

es.

Sist

ema

de D

istr

ibui

ção

em E

difíc

ios

e In

stal

açõe

s Co

letiv

as• R

eduç

ão d

e pe

rdas

de

água

no

siste

ma

pred

ial d

e ab

aste

cimen

to,

atra

vés d

a m

anut

ençã

o ef

icien

te d

e tod

o o

equi

pam

ento

, inclu

indo

as ca

naliz

açõe

s;•

Redu

ção

do c

onsu

mo

atra

vés

de:

– Re

duçã

o de

pre

ssão

no

sist

ema

pred

ial d

e ab

aste

cimen

to,

man

tend

o as

pre

ssõe

s no

sist

ema

de d

istrib

uiçã

o de

ntro

dos

limite

s co

nven

ient

es;

– Iso

lam

ento

térm

ico d

o sis

tem

a de

dist

ribui

ção

de á

gua

quen

te;

– Reu

tiliz

ação

ou

uso

de á

gua

de q

ualid

ade

infe

rior e

m fi

ns d

equ

alid

ade

men

os e

xigen

tes.

Equi

pam

ento

s e

disp

ositi

vos

em E

difíc

ios,

Inst

alaç

ões

Cole

tivas

• Re

duçã

o de

per

das

de á

gua

nos

piso

s at

ravé

s da

man

uten

ção

efic

ient

e de

tod

o a

cana

lizaç

ão, i

nclu

indo

em

sis

tem

as d

eaq

uecim

ento

e re

frig

eraç

ão d

e ar

;•

Redu

ção

do c

onsu

mo

atra

vés

de:

– Su

bstit

uiçã

o de

equ

ipam

ento

s po

r out

ros

mai

s ef

icien

tes,

dem

enor

con

sum

o: a

utoc

lism

os, t

orne

iras,

chuv

eiro

s, ur

inói

s,el

ectr

odom

éstic

os (m

áq. d

e la

var r

oupa

e lo

iça),

ou;

– Ad

equa

ção

da u

tiliz

ação

dos

dis

posi

tivos

exi

sten

tes,

com

ore

duçã

o do

vol

ume

de d

esca

rgas

de

auto

clism

os, r

egul

ação

do v

olum

e em

urin

óis

em fu

nção

do

núm

ero

de d

esca

rgas

,re

gula

ção

dos

tem

poriz

ador

es d

e to

rnei

ras,

etc.

;–

Inst

alaç

ão d

e si

stem

as d

e ap

rove

itam

ento

de

água

da

chuv

a;– I

nsta

laçã

o de

sis

tem

as d

e re

apro

veita

men

to/r

eutil

izaç

ão d

eág

uas

trat

adas

.

Page 93: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

81PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

VAM

OSPO

UPAR

ÁGUA

.ÁG

UA C

OMFU

TURO

!

AGRI

CULT

URA

ALTE

RAÇÃ

O DE

COM

PORT

AMEN

TOS

As a

ltera

ções

com

port

amen

tais

de

proc

edim

ento

s in

corr

e-ta

men

te in

stitu

ídos

na

utiliz

ação

da

água

, são

tão

rele

vant

esna

con

trib

uiçã

o pa

ra a

redu

ção

do c

onsu

mo

de á

gua

com

oas

alte

raçõ

es te

cnol

ógica

s.

Med

idas

que

ince

ntiv

am a

alte

raçã

o de

com

port

amen

tos

• Im

plem

enta

ção

do c

álcu

lo d

a Pe

gada

Híd

rica

das

cultu

ras

agríc

olas

, que

per

mita

def

inir

met

as d

e red

ução

dos

cons

umos

de á

gua;

• In

stru

men

tos

econ

ómic

os: A

dequ

ação

dos

sis

tem

asta

rifár

ios

pela

apl

icaçã

o de

crit

ério

s qu

e in

cent

ivem

o u

soef

icien

te d

a ág

ua (t

arifa

ção

por v

olum

e e

esca

lões

, etc

.);•

Nor

mas

par

a bo

as p

rátic

as: E

labo

raçã

o de

nor

mas

técn

icas

a ad

opta

r pel

os a

gricu

ltore

s pa

ra a

umen

tar a

efic

iênc

ia d

ous

o da

águ

a;•

Real

izaç

ão d

e aç

ões

de s

ensi

biliz

ação

, inf

orm

ação

efo

rmaç

ão, d

ireci

onad

as p

ara

os a

gric

ulto

res,

vis

ando

aap

licaç

ão d

as n

orm

as d

e bo

as p

rátic

as e

o d

esen

volv

imen

tode

nov

a at

itude

rela

tivam

ente

à v

alor

izaç

ão d

a ág

ua;

• Re

aliz

ação

de

açõe

s de

for

maç

ão, o

rient

adas

par

a os

gest

ores

e o

pera

dore

s do

s si

stem

as d

e ab

aste

cimen

to d

eág

ua.

MET

AS A

ATI

NGI

R•

Efici

ência

de

utiliz

ação

da

água

na

agric

ultu

ra d

e 65

%;•

Redu

ção

dos c

usto

s de

prod

ução

e a

umen

to d

a re

ntab

ilidad

eec

onóm

ica d

as e

xplo

raçõ

es a

gríc

olas

;•

IAdo

ção

de b

oas

prát

icas

agr

ícol

as c

om v

ista

a re

duzi

r aut

ilizaç

ão d

e fe

rtiliz

ante

s e

prod

utos

fito

ssan

itário

s, co

mo

med

ida

de p

rote

ção

dos

recu

rsos

híd

ricos

.

EM S

ITUA

ÇÃO

DE S

ECA

ADOT

E M

EDID

AS D

E GE

STÃO

MAI

S RE

STRI

TIVA

S

Em s

ituaç

ão d

e se

ca a

esc

asse

z de

águ

a ag

rava

-se

e um

a ge

stão

efica

z to

rna-

se a

inda

mai

s pr

emen

te.

• Op

te p

or cu

ltura

s m

enos

exig

ente

s em

águ

a e

mel

hor a

dapt

adas

a si

tuaç

ões

de s

eca;

• Aj

uste

, dim

inui

ndo,

as

área

s ef

ectiv

amen

te re

gada

s;•

Sem

pre

que

a cu

ltura

o a

dmita

man

tenh

a a

cobe

rtur

a do

sol

ode

mod

o a

dim

inui

r as

perd

as d

e ág

ua p

or e

vapo

raçã

o do

sol

o.

A re

laçã

o in

divi

dual

de

cada

um

de

nós

com

a á

gua,

nas

soc

ieda

des

tecn

olog

icam

ente

mai

s av

ança

das,

está

de

tal m

odo

impr

egna

dano

s há

bito

s e

com

port

amen

tos

quot

idia

nos

que

quas

e nã

oto

mam

os c

onsc

iênc

ia d

a su

a im

port

ância

, a n

ão s

er q

uand

o no

sde

para

mos

com

falta

de

água

nas

tor

neira

s, n

os p

oços

ou

nos

furo

s, na

s ba

rrag

ens

e no

utro

s lo

cais

.

PARA

MAI

S IN

FORM

AÇÕE

S CO

NSU

LTE:

ww

w.a

pam

bien

te.p

tAg

ência

Por

tugu

esa

do A

mbi

ente

http

://w

ww

.por

tuga

l.gov

.pt

Min

isté

rio d

a Ag

ricul

tura

, do

Mar

, do

Ambi

ente

e do

Ord

enam

ento

do

Terr

itório

CONT

RIBU

A PA

RA U

MA

GEST

ÃO E

FICA

Z DA

ÁGU

A.PE

QUEN

OS G

ESTO

S, GR

ANDE

S M

UDAN

ÇAS!

PEQU

ENOS

GES

TOS,

GRAN

DES

MUD

ANÇA

S!

Page 94: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

82 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

PROM

OVA

UMA

GEST

ÃOEF

ICIE

NTE

DA

ÁGUA

.RE

DUZA

AS

PERD

ASE

OTIM

IZE

O US

O.

ADEQ

UAÇÃ

O/R

ECON

VERS

ÃODE

EQU

IPAM

ENTO

SRe

duçã

o da

s per

das d

e águ

a no

sist

ema

de co

nduç

ão•

Arm

azen

amen

to:

– Rea

bilit

ação

dos

rese

rvat

ório

s.•

Tran

spor

te e

dist

ribui

ção:

– A

utom

atiza

ção

da ge

stão

e co

ntro

lo d

as es

trutu

ras h

idrá

ulica

s;– C

onst

ruçã

o de

rese

rvat

ório

s de

com

pens

ação

;– I

mpe

rmea

biliz

ação

de

cana

is:– M

anut

ençã

o e

cons

erva

ção

dos

cana

is e

cond

utas

;– R

ealiz

ação

per

iódi

ca d

e au

dito

rias

ao s

istem

a de

rega

;– M

elho

raria

da

qual

idad

e do

s pr

ojet

os.

Redu

ção

do co

nsum

o at

ravé

s da

ade

quaç

ão d

os v

olum

es d

e re

ga à

sne

cess

idad

es h

ídric

as d

as cu

ltura

s•

Ades

ão a

sist

emas

de

aviso

agr

o-m

eteo

roló

gico

s;;•

Auto

mat

izaçã

o e

adeq

uaçã

o de

pro

cedi

men

tos n

a re

ga p

or g

ravid

ade

ou re

conv

ersã

o pa

ra o

utro

s mét

odos

de

rega

ade

quad

os à

s cul

tura

s,ao

s so

los

e às

cond

ições

topo

gráf

icas;

• Ad

esão

a s

erviç

os d

e ap

oio

à ge

stão

da

rega

e q

ualid

ade

da á

gua.

BOAS

PRÁ

TICA

S NA

APL

ICAÇ

ÃODA

ÁGU

A ÀS

CUL

TURA

SQu

ando

rega

r?•

Sem

pre

que

poss

ível

regu

e du

rant

e a

noite

, se

não

for p

ossí

vel r

egue

nas

hora

s de

men

or ca

lor;

• Ev

ite re

gar q

uand

o a v

elocid

ade d

o ve

nto

ultra

pass

e os 2

0 km

/he

a di

reçã

o do

ven

to fo

r pa

rale

la a

o de

sloc

amen

to d

o se

ueq

uipa

men

to d

e re

ga;

• Pr

ogra

me

a re

ga te

ndo

em c

onta

o ta

rifár

io e

nerg

ético

mai

sec

onóm

ico.

Com

o re

gar?

• Ad

eqúe

a fr

equê

ncia

da

rega

ao

tipo

de s

olo;

• Ut

ilize

sem

pre

aspe

rsor

es co

m u

ma

taxa

de

aplic

ação

infe

rior

à ta

xa d

e in

filtr

ação

méd

ia d

o se

u tip

o de

sol

o;•

Dim

inua

o m

ais

poss

ível

a a

ltura

do

aspe

rsor

em

rela

ção

àcu

ltura

;•

Sele

ccio

ne o

equ

ipam

ento

mai

s ad

equa

do p

ara

cada

tipo

de

solo

, con

sulte

um

técn

ico c

rede

ncia

do p

ara

proj

ecta

r o s

eusis

tem

a de

rega

;

Na su

a pa

rcel

a•

Utiliz

e prá

ticas

agr

onóm

icas q

ue p

rom

ovam

a re

tenç

ão d

a ág

uae p

oste

rior in

filtra

ção (

por e

xem

plo a

rmaç

ão do

solo

em co

vach

osou

a m

obiliz

ação

mín

ima)

;• I

nsta

le c

ortin

as d

e ve

nto

(seb

es) e

m re

dor d

a pa

rcel

a, p

ara

min

imiza

r a e

vapo

raçã

o;•

Use

efica

zmen

te o

s fe

rtiliz

ante

s e

prod

utos

fito

ssan

itário

s de

mod

o a

gara

ntir

a qu

alid

ade

da á

gua;

• Faç

a com

freq

uênc

ia in

spec

ções

ao se

u sis

tem

a de r

ega e

elim

ine

as fu

gas

assim

que

det

ecta

das;

• Faç

a pe

riodi

cam

ente

a m

anut

ençã

o do

seu

equ

ipam

ento

de

rega

.

O PN

UEA

prev

ê um

conj

unto

de

med

idas

a a

plica

r ao

sect

orag

rícola

, que

visa

m a

redu

ção d

as pe

rdas

de ág

ua n

os si

stem

asag

rícol

as d

e ar

maz

enam

ento

, tra

nspo

rte

e di

strib

uiçã

o e

are

duçã

o do

cons

umo

atra

vés

da a

dequ

ação

dos

vol

umes

de

rega

às n

eces

sidad

es h

ídric

as d

as cu

ltura

s e d

a al

tera

ção

deco

mpo

rtam

ento

s na

gest

ão d

a ág

ua.

As O

rgan

izaç

ões

de A

gricu

ltore

s co

ntrib

uem

ativ

amen

tepa

ra a

impl

emen

taçã

o de

um

a po

lític

a de

ges

tão

e us

oef

icien

te d

a ág

ua n

o se

ctor

agr

ícol

a. L

evam

a c

abo

açõe

sre

leva

ntes

de

info

rmaç

ão e

pro

moç

ão, j

unto

dos

seu

sas

socia

dos,

das

med

idas

que

con

duze

m a

um

a ut

iliza

ção

efici

ente

da

água

e im

plem

enta

ção

de b

oas p

rátic

as d

e re

ga,

com

recu

rso

a tec

nolo

gias

apro

pria

das e

na g

estã

o ad

equa

da d

a ág

ua.

Com

o c

resc

imen

to d

a po

pula

ção,

o d

esen

volv

imen

to a

gríc

ola

ein

dust

rial e

a m

oder

niza

ção

da v

ida

quot

idia

na to

rna-

se ca

da v

ezm

ais

difíc

il su

prir

as n

eces

sida

des

cres

cent

es d

e ág

ua. C

ontr

ibui

para

est

e ag

rava

men

to o

aum

ento

de

fenó

men

os m

eteo

roló

gico

sex

trem

os.

O Pr

ogra

ma

Nacio

nal p

ara

o Us

o Ef

icien

te d

a Ág

ua (P

NUE

A) te

mco

mo

prin

cipal

obj

ectiv

o a

prom

oção

do

uso

efici

ente

da

água

em P

ortu

gal,

sem

pôr

em

cau

sa a

s ne

cess

idad

es v

itais

e a

qual

idad

e de

vid

a da

s po

pula

ções

. Vis

a os

sec

tore

s m

ais

cons

umid

ores

de

água

: agr

ícol

a, u

rban

o, e

indu

stria

l.

Page 95: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

83PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

EM S

ITUA

ÇÃO

DE S

ECA

ADOP

TE A

INDA

MED

IDAS

DE

GEST

ÃO M

AIS

REST

RITI

VAS.

Em s

ituaç

ão d

e se

ca a

esc

asse

z de

águ

a ag

rava

-se

e um

age

stão

efic

az to

rna-

se a

inda

mai

s pr

emen

te.

No

proc

essa

men

to fa

bril:

• In

tens

ifica

ção

de to

das

as m

edid

as d

e re

duçã

o de

con

sum

ore

ferid

as;

• Al

tera

ção

de h

ábito

s hu

man

os n

a ut

iliza

ção

da á

gua

naun

idad

e in

dust

rial;

• Ad

equa

ção

de p

roce

dim

ento

s na

ges

tão

dos

resí

duos

prod

uzid

os p

ara

min

imiz

ação

da

nece

ssid

ade

de la

vage

m;

• Ut

ilizaç

ão d

e eq

uipa

men

to p

ara

limpe

za a

seco

das

inst

alaç

ões,

com

o as

pira

ção

de re

sídu

os;

Nas i

nsta

laçõ

es d

e apo

io a

os tr

abal

hado

res

(casa

s de b

anho

, etc

.)•

Inte

nsifi

que

todo

s os

cuid

ados

de

poup

ança

de

água

usu

ais:

– Re

duza

o te

mpo

de

banh

os;

– El

imin

e de

scar

gas

supé

rflu

as d

e au

tocli

smos

;–

Cort

e co

m t

odos

os

gast

os d

esne

cess

ário

s e

aum

ente

are

utiliz

ação

de

água

s;–

Fech

e lig

eira

men

te a

s to

rnei

ras

de s

egur

ança

par

a re

duzi

ro

caud

al d

e ág

ua.

INDÚ

STRI

A

Jard

ins

e es

paço

s ve

rdes

:•

Adeq

uaçã

o da

s es

pécie

s pl

anta

das

atra

vés

da u

tiliz

ação

de p

lant

as n

atur

ais

da re

gião

que

requ

erem

men

os re

gaad

icion

al;

• Ad

equa

ção

do v

olum

e de

rega

de

acor

do c

om a

s ne

ces-

sida

des

das

plan

tas

e co

m o

tipo

de

solo

exis

tent

e;•

Adeq

uaçã

o/Re

conv

ersã

o do

s m

étod

os d

e re

ga p

or o

utro

sde

men

or c

onsu

mo;

• Al

imen

taçã

o de

sist

emas

de

rega

por

águ

a re

sidua

l tra

tada

e da

chu

va.

A re

laçã

o in

divi

dual

de

cada

um

de

nós

com

a á

gua,

nas

socie

dade

s te

cnol

ogica

men

te m

ais

avan

çada

s, es

tá d

e ta

lm

odo

impr

egna

da n

os h

ábit

os e

com

port

amen

tos

quot

idia

nos

que

quas

e nã

o to

mam

os c

onsc

iênc

ia d

a su

aim

port

ância

, a n

ão s

er q

uand

o no

s de

para

mos

com

falta

de ág

ua n

as to

rnei

ras,

nos p

oços

ou n

os fu

ros,

nas a

lbuf

eira

sda

s bar

rage

ns e

nout

ros l

ocai

s pró

ximos

, ond

e a as

sum

imos

com

o ga

rant

ida.

O DE

SEN

VOLV

IMEN

TO D

E UM

A N

OVA

CULT

URA

DA Á

GUA

EM P

ORTU

GAL

É ES

SEN

CIAL

.

PEQU

ENOS

GES

TOS,

GRAN

DES

MUD

ANÇA

S!•

Se u

m c

ano

rebe

ntar

fech

e im

edia

tam

ente

a t

orne

ira d

ese

gura

nça

e ch

ame

um c

anal

izad

or.

• Se

det

etar

um

a fu

ga n

a vi

a pú

blica

(rua

ou

jard

im) a

vise

aen

tidad

e co

mpe

tent

e, S

ervi

ços

Mun

icipa

lizad

os d

a Câ

mar

aou

out

ra e

ntid

ade

gest

ora

do s

eu c

once

lho.

PARA

MAI

S IN

FORM

AÇÕE

S CO

NSU

LTE:

ww

w.a

pam

bien

te.p

tAg

ência

Por

tugu

esa

do A

mbi

ente

http

://w

ww

.por

tuga

l.gov

.pt

Min

isté

rio d

a Ag

ricul

tura

, do

Mar

, do

Ambi

ente

e do

Ord

enam

ento

do

Terr

itório

CONT

RIBU

A PA

RA U

MA

GEST

ÃO E

FICA

Z DA

ÁGU

A

REDU

ZIR

O CO

NSUM

ODE

ÁGU

A É

ESSE

NCIA

L.ÁG

UA C

OMFU

TURO

!

Page 96: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

84 PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

• Af

ixaçã

o de

pla

card

s al

erta

ndo

para

a p

oupa

nça

de á

gua

(ex:

casa

s de

ban

ho).

MED

IDAS

PAR

A AS

INST

ALAÇ

ÕES

DAS

UNID

ADES

INDU

STRI

AIS

Edifí

cios

:•

Red

ução

de

perd

as d

e ág

ua n

os p

isos

atr

avés

da

man

uten

ção

efic

ient

e de

tod

a a

cana

lizaç

ão, i

nclu

indo

em s

iste

mas

de

aque

cimen

to e

refr

iger

ação

de

ar;

• Re

duçã

o do

con

sum

o at

ravé

s de

:-

Subs

titui

ção

de e

quip

amen

tos

por

outr

os, d

e m

enor

cons

umo:

aut

oclis

mos

, tor

neira

s, c

huve

iros,

urin

óis,

elec

trod

omés

ticos

(máq

. de

lava

r rou

pa e

loiça

), ou;

- Ad

equa

ção

da u

tiliz

ação

dos

equ

ipam

ento

s ex

iste

ntes

,co

mo

redu

ção

do v

olum

e de

des

carg

as d

e au

tocli

smos

,re

gula

ção

do vo

lum

e em

urin

óis e

m fu

nção

do

núm

ero

dede

scar

gas,

redu

ção

do t

empo

dos

tem

poriz

ador

es d

eto

rneir

as, e

tc.;

- In

stal

ação

de

sist

emas

de

apro

veita

men

to d

e ág

uada

chu

va e

reap

rove

itam

ento

/reu

tiliz

ação

de

água

str

atad

as.

Frot

as a

utom

óvei

s:•

Recir

cula

ção

de á

gua

na la

vage

m d

e ve

ícul

os;

• Su

bstit

uiçã

o de

dis

posi

tivos

conv

encio

nais

de

lava

gem

de

veíc

ulos

por

out

ros

que

func

ione

m a

pre

ssão

.

PROM

OVA

UMA

GEST

ÃOEF

ICIE

NTE

DA Á

GUA.

Com

o cr

escim

ento

da

popu

laçã

o, o

dese

nvol

vimen

to a

gríco

lae

indu

stria

l e a

mod

erni

zaçã

o da

vid

a qu

otid

iana

torn

a-se

cada

vez

mai

s di

fícil

supr

ir as

nece

ssid

ades

cre

scen

tes

de á

gua.

Con

trib

ui p

ara

este

agr

avam

ento

o a

umen

to d

efe

nóm

enos

met

eoro

lógi

cos

extr

emos

.

O Pr

ogra

ma

Nacio

nal p

ara

o Us

o Ef

icien

te d

a Ág

ua (P

NUEA

) tem

com

o pr

incip

al o

bjec

tivo

a pr

omoç

ão d

o us

o ef

icien

te d

aág

ua e

m P

ortu

gal, s

em p

ôr e

m c

ausa

as

nece

ssid

ades

vita

is e

aqu

alid

ade

de v

ida

das

popu

laçõ

es.

Visa

os

sect

ores

mai

sco

nsum

idor

es d

e ág

ua: a

gríco

la, u

rban

o, e

indu

stria

l.

O PN

UEA

prev

ê um

conj

unto

de

med

idas

a a

plica

r ao

sect

orin

dust

rial, q

ue vi

sam

pro

mov

er a

ado

pção

de

tecn

olog

ias

e de

proc

edim

ento

s de

racio

naliz

ação

da

água

em

pro

cess

os d

efa

brico

indu

stria

l, a u

tiliza

ção

de e

quip

amen

tos

e di

spos

itivo

sm

ais

efic

ient

es e

a a

doçã

o de

sis

tem

as d

e re

utili

zaçã

o/re

circu

laçã

o de

águ

a.

As A

ssoc

iaçõ

es d

e In

dust

riais

pod

em co

ntrib

uir a

tivam

ente

para

a im

plem

enta

ção

de u

ma p

olíti

ca d

e ges

tão

e uso

efici

ente

da á

gua

no se

ctor

indu

stria

l: ada

ptan

do a

s med

idas

gen

érica

spr

evist

as n

o PN

UEA

a cad

a sec

tor e

spec

ífico

de p

roce

ssam

ento

indu

stria

l; inf

orm

ando

e pr

omov

endo

junt

o dos

seus

asso

ciado

sm

edid

as q

ue co

nduz

am a

um

a ut

ilizaç

ão e

ficie

nte

da á

gua.

MED

IDAS

GEN

ÉRIC

AS A

SSOC

IADA

PROD

UÇÃO

INDU

STRI

ALPr

oces

so d

e fa

brico

• El

imin

ação

de

perd

as d

e ág

ua n

a re

de d

e ab

aste

cimen

to à

unid

ade

indu

stria

l;•

Subs

titui

ção

ou a

dapt

ação

de

equi

pam

ento

s do

pro

cess

ofa

bril

por o

utro

s de

mai

or e

ficiê

ncia

no

cons

umo

de á

gua;

• Re

circ

ulaç

ão d

e ág

ua e

/ou

reut

iliza

ção

de á

gua

resi

dual

resu

ltant

e do

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o de

fabr

ico, s

empr

e qu

e po

ssív

el.

Sist

emas

de

tran

sfer

ência

de

calo

r•

Recir

cula

ção

de á

gua

no si

stem

a de

arr

efec

imen

to in

dust

rial

em s

iste

mas

fech

ados

;•

Utili

zaçã

o de

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a de

out

ros

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esso

s no

sis

tem

a de

arre

fecim

ento

/aqu

ecim

ento

indu

stria

l;•

Recu

pera

ção

da á

gua

de a

rref

ecim

ento

indu

stria

l em

fins

com

patív

eis;

• Ut

ilizaç

ão d

a ág

ua d

e co

nden

saçã

o pa

ra o

utro

s fin

s, at

ravé

sda

recu

pera

ção

do v

apor

de

água

.

Lim

peza

de

inst

alaç

ões

e eq

uipa

men

tos

• Ad

equa

ção

de p

roce

dim

ento

s na

gest

ão d

e re

sídu

os p

rodu

zidos

min

imiz

ando

a n

eces

sida

de d

e la

vage

m;

• U

tiliz

ação

de

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pam

ento

par

a lim

peza

a s

eco

das

inst

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ções

atr

avés

da

aspi

raçã

o de

resí

duos

;•

Utiliz

ação

de

disp

ositi

vos

port

átei

s de

águ

a so

b pr

essã

o (ja

ctos

de á

gua)

;•

Reut

ilizaç

ão o

u us

o de

águ

a de

qua

lidad

e in

ferio

r pro

veni

ente

de o

utra

s fo

ntes

par

a la

vage

m.

Adeq

uaçã

o do

com

port

amen

to h

uman

o (fu

ncio

nário

s, ut

ente

sdo

s se

rviç

os/e

quip

amen

tos,

…)

• No

rmas

par

a bo

as p

rátic

as: E

labo

raçã

o de

pro

cess

os n

orm

ativo

sa

adop

tar p

ela

unid

ade

indu

stria

l par

a re

duçã

o do

des

perd

ício

de á

gua

(Reg

ulam

enta

ção

técn

ica);

• Re

aliz

ação

de

açõe

s de

sen

sibi

lizaç

ão, d

ireci

onad

as p

ara

osfu

ncio

nário

s, vi

sand

o a

aplic

ação

das

nor

mas

de

boas

prá

ticas

e o

dese

nvol

vim

ento

de

nova

atit

ude

em re

laçã

o à

valo

rizaç

ãoda

águ

a;

Page 97: PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

85PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

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