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Jornada Farmacêutica da UNESP Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP

Rod. Araraquara-‐Jaú, km 1 – CEP 14801-‐902 – Araraquara – SP-‐ Brasil e-‐mail: [email protected] site: jornada.fcfar.unesp.br

VI CONGRESSO FARMACÊUTICO DA UNESP

II JORNADA DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA

Programação Científica

CURSOS

1. A Importância da Relação Farmacêutico-Paciente: Habilidades de Comunicação

É universalmente aceito que a qualidade nos cuidados de saúde depende da relação entre os profissionais e os pacientes. Esta é uma relação de base humana, que se torna efetiva, em geral, através da comunicação presencial. Para que a comunicação permita alcançar os resultados em saúde que são desejados, o profissional tem que dominar aspectos técnicos do aconselhamento, assim como aspectos humanísticos da comunicação. Neste curso serão apresentados os princípios em se que apoia a comunicação interpessoal no aconselhamento de pacientes. Será ilustrado o treino em competências para a automedicação através de simulação por computador em ambiente de realidade virtual.

Data: 16 de agosto de 2016 – Terça-Feira – 16h-19h

Palestrante:

Prof. Afonso Miguel das Neves Cavaco - PhD (Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa)

(Currículo em anexo)

2. Drogas de Abuso Lícitas e Ilícitas: Efeitos no Sistema Nervoso Central

Durante o curso será abordado os mecanismos pelos quais o álcool, tabaco, bem como as drogas ilícitas, como maconha, cocaína, LSD, ecstasy agem em no sistema nervoso central, assim como a farmacodependência e de neurotoxicidade destas drogas.

Data: 17 de agosto de 2016 – Quarta-Feira – 9h-12h

Palestrante:

Dra. Larissa Helena Lobo Torres Pacheco (Universidade Federal de Alfenas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas)

http://lattes.cnpq.br/3960203021947789





3. Resistência Bacteriana: Onde Estamos? Para Onde Vamos?

Durante o curso irei abordar os mecanismos de resistência a antimicrobianos mais comumente encontrados entre bactérias patogênicas humanas; a detecção laboratorial dos principais fenótipos de resistência; o cenário da resistência bacteriana nos hospitais brasileiros e principais medidas de contenção à disseminação de bactérias resistentes no ambiente hospitalar e na comunidade.

Data: 18 de agosto de 2016 – Quinta-Feira – 14h-17h

Palestrantes:

Dra. Ana Cristina Gales (Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Medicina)


Prof. Rodrigo Cayô da Silva - PhD (Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Medicina)


MINICURSOS

1. Desvendando as Alergias

As alergias caracterizam-se pela hiperresponsividade do sistema imune à diferentes alérgenos ambientais, sazonais, alimentares, entre outros. Atualmente as reações alérgicas estão entre as principais causas de internações tanto em crianças como idosos em todo mundo. Nesta discussão serão abordadas as principais doenças alérgicas, englobando aspectos gerais, quadro clínico, testes diagnósticos e princípios de tratamento.

Data: 15 de agosto de 2016 – Segunda-Feira – 10h-12h

Palestrante:

Dra. Mariana Paes Leme Ferriani (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP)






2. Participação da Microbiota Intestinal no Desenvolvimento de Doenças Autoimunes ou Inflamatórias Crônicas

Será abordada a interação entre a microbiota do hospedeiro e a resposta imunológica, com ênfase no papel da disbiose ou alterações nesses microorganismos no desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes e doenças inflamatórias intestinais.


Palestrante:

Prof. Dra. Cristina Ribeiro de Barros Cardoso (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto – USP)


3. Análise Proteômica: Métodos e Estratégias no Desenvolvimento de Bioprodutos para Intervenção Terapêutica

Este minicurso tem como objetivo apresentar aos alunos participantes as bases do estudo de proteômica no desenvolvimento de bioprodutos para intervenção terapêutica. Abordando principalmente suas aplicações em diferentes linhas de pesquisas em andamento no Brasil e no mundo.


Palestrante:

Me. Leticia Gomes de Pontes – (Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP)


4. Medicina Regenerativa e o Uso de Células-Tronco

A Medicina Regenerativa visa substituir ou regenerar células, tecidos ou órgãos humanos e promover a restauração de suas funções. Para tanto, se utiliza de





biotecnologia: terapia gênica, terapia celular, arcabouços biomiméticos ou biomateriais e, também, células diferenciadas e/ou células-tronco.

As células-tronco desempenham um importante papel, não só como agente terapêutico para distúrbios do pâncreas, fígado, tecido muscular e inúmeras outras doenças, mas também no entendimento de mecanismos celulares envolvidos.

Naturalmente a evolução do conhecimento nesta área transcorre com avanços e retrocessos, mas quanto já é realidade?


Palestrante:

Profa. Dra. Miriam Lemos (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)


5. Quimioprevenção do Câncer com Compostos Bioativos dos Alimentos

O câncer tem sido considerado um problema de saúde pública por representar uma das principais causas de mortalidade no mundo. Em 2012, estima-se que tenham ocorrido 14 milhões de casos novos e 8,2 milhões de mortes relacionadas à doença. As mortes prematuras e incapacidade ocupacional representam uma perda anual de 895 bilhões de doláres por ano, ou 1,5% do PIB mundial, sem serem considerados custos médicos diretos.

Nesse contexto, a quimioprevenção do câncer definida pela administração de agentes sintéticos ou naturais é considerada uma estratégia promissora para inibir ou reverter fases iniciais da carcinogênese. Dentre os diversos agentes quimiopreventivos, os compostos bioativos presentes em alimentos destacam-se por serem aplicáveis a grandes grupos populacionais, culminando, inclusive, como medidas de saúde pública em larga escala. No minicurso serão abordados alguns dos principais agentes conhecidos, bem como os mecanismos envolvidos com sua atividade quimiopreventiva do câncer.

Data: 18 de agosto de 2016 – Quinta-Feira – 9h-11h Palestrante:





Prof. Dr. Fernando Salvador Moreno (Faculdade de Ciências Farmacêuticas – USP)


6. Cosméticos: Da Ideia à Inovação

Os cosméticos fazem parte de nosso cotidiano do momento em que acordamos até o momento em que vamos dormir. Mas como será que esses produtos tão encantadores são desenvolvidos? Que profissionais estão por trás dessas formulações? Como eles sabem que tipo de produtos nós precisamos?

Os profissionais dessa área devem ter além dos conhecimentos técnicos, conhecimentos das necessidades de mercado, saber gerir pessoas e projetos, além de trabalhar em equipes multifuncionais.

Dessa forma, o minicurso permeará as diversas etapas do desenvolvimento dos cosméticos, entendendo como surgem as ideias, como elas são tratadas, que ferramentas são utilizadas e como são traduzidas em produtos eficazes, eficientes e seguros para os consumidores.


Palestrante:

Wagner Soares Ramos (Farmacêutico da Empresa Johnson & Johnson Brasil) http://lattes.cnpq.br/2726224050210256

7. Efeitos do Café no Sistema Nervoso Central

Dificilmente iremos encontrar uma casa brasileira em que o cheirinho de café não tome conta do ar nas primeiras horas da manhã. Quem resiste àquele cheiro intenso e áspero como terra? Quente ou frio, puro ou com leite, o café está entre as campeãs das bebidas mais consumidas no Brasil e em todo o mundo! Além de saborosa e popular, a bebida também é controversa: faz bem ou faz mal para a saúde?

O café possui propriedades estimulantes devido ao seu elevado teor de cafeína. Funciona favorecendo a atenção, concentração e memória. Há indícios que revelam a importância do café nas doenças degenerativas, como





Parkinson e Alzheimer, assim como de problemas respiratórios, circulatórios e enxaquecas.

Por outro lado, o café pode causar alguns estragos na saúde, facilitando o aparecimento de doenças ou mesmo exacerbando as já existentes quando ingerido em quantidades excessivas. Há estudos que referem que o consumo elevado de cafeína aumenta a perda de cálcio nos ossos, além de ser contra-indicado a pessoas com hipertensão arterial.

Dessa forma, o minicurso tem como objetivo conhecer o café, a sua constituição química e discutir os mitos e verdades sobre os efeitos dessa planta sobre o SNC e os diferentes sistemas orgânicos.

Data: 19 de agosto de 2016 – Sexta-Feira – 10h-12h

Palestrante:

Prof. Dr. Celso Acácio Rodrigues de Almeida Costa (Instituto de Biociências de Botucatu – UNESP)


8. Fast-Food: Escolhas e Consequências

O consumo de fast-food tem contribuindo significativamente para o aumento nas taxas de sobrepeso/obesidade e doenças metabólicas associadas, incluindo diabetes mellitus tipo 2, síndrome metabólica e dislipidemias. Diante deste crítico cenário, emerge a necessidade de conhecer as principais recomendações nutricionais para limitar o consumo de fast-foods e facilitar a seleção e escolha de alimentos e refeições saudáveis.

Data: 19 de agosto de 2016 – Sexta-Feira – 14h-16h Palestrante:

Dra. Grace Kelly Zanotti Simões Dourado (Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP)


MESAS-REDONDAS





1. Abordagem Multiprofissional Sobre a Suplementação Esportiva: Aplicação Prática Baseada em Evidências

Diante da crescente popularização do uso de suplementos nutricionais, faz-se de extrema importância a contextualização do papel da ciência em desmistificar muitos dos equivocos propagados pelos profissionais "fitness" da era virtual. O conhecimento acadêmico nessa área é amplo e complexo, e por meio de oportunidades como essa mesa redonda, temos como objetivo demonstrar de maneira didática a importância de cada área profissional na abordagem à suplementação esportiva. Com a valorização cada vez maior do "culto ao corpo" serão discutidos os aspectos legais da suplementação, bem como sua utilização e eficácia no emagrecimento e ganho de massa muscular, enfatizando as consequências da auto-prescrição, tanto na saúde quanto no desempenho esportivo. Data: 15 de agosto de 2016 – Segunda-Feira – 9h-12h

Palestrantes:

Dr. Hugo Comparotto (Currículo em anexo)

Rodrigo Minoru Manda (Currículo em anexo)

Me. Gabriel Silveira Franco (Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) http://lattes.cnpq.br/7510966982766499

2. Propriedades Terapêuticas do Canabidiol

A planta Cannabis sativa contém mais de 100 compostos chamados, no seu conjunto, de fitocanabinóides. Eles possuem estrutura química semelhante ao seu principal princípio ativo, o delta-9-tetrahydrocannabinol (THC). Outro dos principiais fitocanabinóides é o cannabidiol (CBD). Este composto não apenas é incapaz de produzir os efeitos psicotomiméticos e ansiogênicos obtidos com doses elevadas de THC, como ainda os antagoniza. Estudos em animais de laboratório e clínicos indicaram que o CBD possui potencial terapêutico em diversos transtornos, incluindo neuropsiquiátricos, como epilepsia, psicoses e transtornos depressivos e de ansiedade. Estudos “in vivo” realizados em nosso e outros laboratórios sugerem que estes efeitos dependem das respostas comportamentais ou fisiológicas que estão sendo avaliadas. Em suma, dentre





os fitocanabinóides o CBD é o que possui o maior potencial terapêutico, o qual parece envolver diferentes mecanismos farmacológicos.


Palestrantes:

Prof. Dr. Francisco Silveira Guimarães (Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Farmacologia)


Dr. Fabrício de Araújo Moreira (Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Farmacologia)


Dra. Silvia de Oliveira Santos Cazenave (Superintendência de Toxicologia - SUTOX)


3. Zika Vírus

Em nosso contexto de saúde pública atual, o conhecimento holístico dos diversos fatores responsáveis pela circulação de vírus transmissíveis por artrópodes, como dengue, zika e chikungunya, é imprescindível para o gerenciamento das epidemias. O objetivo da mesa-redonda é abordar os diferentes métodos diagnósticos, estudos epidemiológicos, interação vírus-vetor, filogenia e análise espacial da ocorrência dessas doenças.


Palestrantes:

Prof. Dr. Adriano Mondini (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Ciências Biológicas)


Dra. Camila Zanluca (Instituto Carlos Chagas, Fiocruz)






Prof. Dr. Maurício Lacerda Nogueira (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Laboratório de Pesquisas Em Virologia)


4. A Polêmica da Fosfoetanolamina

A Fosfoetanolamina Sintética (FO-S), um éster fosfórico chamado de amino etil-éster-fosfórico, foi sintetizada de maneira independente por pesquisadores do grupo do Prof. Dr. Gilberto Orivaldo Chierice (IQSC – USP). No final de 2015 iniciou-se uma grande polêmica tanto na comunidade acadêmica, como na mídia, do Brasil e do todo mundo, devido a distribuição desta substância para pacientes com diferentes tipos de tumores malignos, sem que todas as etapas dos estudos preconizados pela ANVISA tenham sido realizados. Prévios estudos do grupo descreveram que o tratamento com a FO-S em linhagens celulares de melanoma resulta na inibição da proliferação desta linhagem tumoral, sem efeito aparente em células saudáveis. Por outro lado, de acordo com recente relatório enviado ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), a fosfoetanolamina não demonstrou atividade contra células de linhagens dos cânceres de colo do reto (colorretal), de próstata e gliobastoma, em experimentos realizados in vitro. Em março, o senado aprovou o Projeto de Lei da Câmara 3/2016 autorizando o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes com câncer sem o registro na ANVISA. Dessa forma, o objetivo da mesa-redonda é abordar os resultados das pesquisas envolvendo a fosfoetanolamina, suas consequências e os desafios e procedimentos necessários para a comercialização da substância.


Palestrantes:

Dr. Durvanei Augusto Maria (Instituto Butantan, Divisão de Ciências Fisiológicas e Químicas, Serviço de Bioquímica)


Vitor Harada (Vice-Presidente do Site Management, Regional Business Head - Latin America)






5. Doping Genético nas Olimpíadas

Os avanços tecnológicos possibilitaram o mapeamento e sequenciamento do genoma humano. Dentre os aproximadamente 25 mil genes que o compõem, alguns têm potencial em modular determinadas funções fisiológicas que amplificam as capacidades de força, potência e resistência, fazendo com que alguns se destaquem em modalidades específicas do esporte de alto rendimento. Em adição, para aqueles atletas decididos em burlar as regras, um novo e revolucionário método de amplificação artificial da performance física humana entra em cena. Até o atual momento testes anti-doping para o doping genético não foram implementados pela Agência Mundial Anti-Doping. O “atual estado da arte” no contexto da genética e sua relação com o esporte será apresentado juntamente com os demais tipos de doping e suas implicações sobre o rendimento e os riscos à saúde.


Palestrantes: Dr. Rodrigo Gonçalves Dias (Instituto do Coração (InCor) HCFMUSP, Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular, Unidade de Hipertensão)


Prof. Dr. Cássio Mascarenhas Robert Pires (Centro Universitário de Araraquara)


PALESTRAS

1. Biotecnologia Azul: Organismos Marinhos como Fonte de Fármacos

Embora a exploração dos recursos marinhos na área farmacêutica ainda seja limitada, a utilização de organismos vindos do mar vem evoluindo, mostrando, mostrando a possibilidade cada vez maior da produção de diversos fármacos a partir de uma longa lista de novas e promissoras moléculas, diversificando a produção, desenvolvendo pesquisas na área e atraindo as grandes empresas, além de estar se definindo como uma realidade atual e uma alternativa para a produção de fármacos.

Data: 15 de agosto de 2016 – Segunda-Feira – 9h-10h30





Palestrante:

Dra. Leticia Veras Costa Lotufo (Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas)


2. Nanotecnologia Aplicada à Neurodegeneração

Excesso na geração de radicais livres e excitotoxicidade por ativação de receptores NMDA são eventos com frequência implicados no processo de neurodegeneração presente em muitas doenças. A palestra abordará a utilização de nanomoléculas que, ao interferirem com esses eventos, se apresentam como uma estratégia alternativa na terapia de doenças neurodegenerativas. Em particular, a palestra tratará da Encefalomielite Autoimune Experimental, um modelo usado no estudo da Esclerose Múltipla.


Palestrante: Dr. Alexandre Basso (Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia) http://lattes.cnpq.br/6354870792125973

3. Nanociência e Nanotoxicologia: Aspectos Regulatórios e Saúde

Será destacado a importância do desenvolvimento tecnológico em nanomateriais, analisando criticamente os impactos das nanopartículas à saúde humana e ao meio ambiente.


Palestrante:

Prof. Dr. Antonio Carlos Guastaldi (Instituto de Química de Araraquara – UNESP, Departamento de Físico-Química)






4. Ferramentas da Qualidade

Qualidade é conformidade com as especificações e a não qualidade não somente gera custos, mas também limita a mentalidade do colaborador quando não tem incentivo para melhorar ou corrigir determinada atividade. E é impossível haver progresso sem mudança. Ao longo da execução de qualquer trabalho as ferramentas da qualidade são utilizadas para otimizar tempo, resolver imprevistos, minimizar desvios, aprimorar a organização pessoal e profissional, detectar novas ideias e oportunidades, melhorar processos, inovar, desenvolver espírito de liderança de pessoas e equipes. Atualmente, saber trabalhar com ferramentas como 5 S´s, 5W e 2H, 6σ, Análise de SWOT, Benchmarking, Brainstorming, Diagrama de Ishikawa, Gráfico de Pareto, Multivotação, Os 5 porquês, Poka Yoke e Supply Chain são imprescindíveis para o sucesso e reconhecimento tanto na carreira acadêmica como industrial.

Data: 16 de agosto de 2016 – Terça-Feira – 9h-10h30

Palestrante:

Dra. Ana Carolina Kogawa (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Farmacos e Médicamentos)


5. A Farmacoterapia no Paciente Idoso: Uma Abordagem Multiprofissional

Em razão da prevalência de doenças crônico-degenerativas há tendência ao uso dos medicamentos que aumenta desde a quarta década de vida. Os idosos constituem, possivelmente, o grupo etário mais medicalizado na sociedade. Os fatores supracitados (envelhecimento, maior prevalência das enfermidades crônico-degenerativas e consumo de fármacos) aumentam a incidência dos problemas relacionados aos medicamentos (PRM), deixando a população vulnerável aos vários problemas de saúde e aumentando os custos dos sistemas de atenção sanitária. Diante dessa nova realidade, os papéis dos profissionais de saúde ganham mais relevância científica e social, principalmente em uma faixa etária em que há a maior probabilidade de ocorrência de doenças crônico-degenerativas, perdas afetivas e funcionais. Nesse sentido, é preciso discutir a complexidade da atuação profissional isolada, bem como refletir sobre os aspectos intersubjetivos do trabalho em





equipe, no que concerne aos cuidados com a saúde do idoso e ao uso dos medicamentos.


Palestrante:

Dra. Helen Mariana Baldan Cimatti (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP)


6. Nanopartículas Lipídicas e Poliméricas como Sistemas Carreadores de Fármacos e Ativos Cosméticos

O uso de nanocarreadores para a entrega de fármacos com ação no SNC e para tratamento de tumores cerebrais será ilustrado através da nanoencapsulação da indometacina, olanzapina, ácido valproico, entre outros. A administração oral de nanocápsulas será discutida em termos de suas propriedades profiláticas. O uso de nanopartículas na forma de produtos pulverulentos para delivery pulmonar será apresentado como alternativa para o tratamento de doenças inflamatórias como a asma. No contexto das formulações semissólidas será exemplificado o uso para administração vaginal (tratamento de câncer cervical). Finalmente, aplicações dermatológicas abordando o uso dos nanocarreadores serão ilustradas pela nanoencapsulação de filtros solares e agentes anti-aging. O objetivo da palestra é exemplificar pesquisas com diferentes carreadores biodegradáveis, nanocápsulas de núcleo lipídico, nanoemulsões, nanopartículas lipídicas, para diversas aplicações terapêuticas e cosméticas e vias de administração.


Palestrante:

Prof. Dra. Silvia Guterres (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Farmácia, Departamento de Produção e Controle de Medicamentos)






7. Alimentos Funcionais: Propriedades Terapêuticas e Preventivas

A microbiota intestinal humana exerce um papel importante tanto na saúde quanto na doença e a suplementação da dieta com probióticos e prebióticos pode assegurar o equilíbrio dessa microbiota. Probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Prebióticos são carboidratos não-digeríveis, que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação e/ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Um produto referido como simbiótico é aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados. A palestra tratará sobre os benefícios que esses ingredientes alimentícios conferem à saúde humana

Data: 17 de agosto de 2016 – Quarta-Feira – 9h-10h30

Palestrante:

Prof. Dra. Susana Marta Isay Saad (Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP - São Paulo, área de Tecnologia de Alimentos)


8. Parasitas: Mestres na Arte da Manipulação

Até que ponto os seres considerados superiores evolutivamente, como os mamíferos, podem ser manipulados por protozoários e vermes? A palestra versará sobre as incríveis e diferentes estratégias dos parasitas em alterar fisiológica ou comportamentalmente seus hospedeiros em nome de sua sobrevivência.


Palestrante:

Prof. Dra. Mara Cristina Pinto (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de

Araraquara – UNESP, Departamento de Ciências Biológicas)


9. A Versão Supressora de um Mediador Inflamatório: PGE2 na Diferenciação de Células Th17 durante a Eferocitose





A fagocitose de células apoptóticas, também denominada eferocitose, é um processo dinâmico e de fundamental importância para homeostase dos tecidos após uma injúria. Recentes estudos demonstram que fagocitose de células apoptóticas infectadas (iAC) com Escherichia coli promove a ativação, maturação e migração de células dendríticas, assim como a produção de mediadores inflamatórios, e altos níveis de PGE2. A presença de PGE2 neste contexto inibe a diferenciação de Th17, tanto in vitro e in vivo, levando a uma supressão de resposta do hospedeiro e aumento da carga bacteriana. Portanto, o uso de inibidores de COX, associados a quimioterápicos, poderia ser uma interessante opção de tratamento nas infecções bacterianas.


Palestrante:

Prof. Dra. Alexandra Ivo de Medeiros (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Ciências Biológicas)


10. Atividade Antidiabética de Compostos Encontrados em Alimentos Funcionais e Plantas Medicinais

O diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizado pela deficiência na produção pancreática de insulina ou por resistência à ação do hormônio nos tecidos. Hiperglicemia, estresse oxidativo e glicativo e dislipidemia, em conjunto, são os principais responsáveis pelas complicações do DM. Na busca por opções terapêuticas complementares para o DM, ganham destaque os compostos biologicamente ativos encontrados em plantas medicinais e alimentos funcionais. Os benefícios destes compostos bioativos são atribuídos principalmente às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, no entanto atividades antihiperglicêmica e antihiperlipídica também são descritas, e este conjunto de ações é extremamente interessante para o tratamento dos sintomas do DM e prevenção de suas complicações.

Data: 18 de agosto de 2016 – Quinta-Feira – 11h30-12h30

Palestrante:

Profa. Dra. Amanda Martins Baviera (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Análises Clínicas)






11. Epigenoma como Alvo Terapêutico

O termo epigenética pode ser empregado para descrever todas as mudanças reversíveis e herdáveis no genoma que não alteram a sequência nucleotídica do DNA. Entre os vários tipos de modificações epigenéticas no genoma, a metilação do DNA é uma das mais estáveis. Na terapia epigenética, muitos medicamentos vêm sendo utilizados na clínica ou estão em fase de testes modificando os padrões de metilação do DNA e além disso, alterando a cromatina. Entretanto, muitas vias de regulação epigenética controlam genes tanto em células tumorais como em células normais. Assim, se faz necessária maior compreensão nas implicações do uso da terapia epigenética.

Data: 18 de agosto de 2016 – Quinta-Feira – 14h-15h30

Palestrante:

Dra. Karin Braun Prado (Universidade Federal do Paraná, Departamento de Patologia Básica)


12. Toxicologia e Suicídio: Aspectos Fundamentais

Essa palestra tem como objetivo mostrar o suicídio através do tempo apontando os aspectos filosóficos e históricos deste evento que não é novo em nossa sociedade. Com o desenvolvimento do tema poderemos compreender o suicídio e assim, atuar de uma forma eficiente e cuidadosa na sua prevenção focando principalmente nas Políticas Públicas que focam a Prevenção do Suicídio no Brasil e no Mundo, e nas ferramentas essenciais e significativas neste campo. Dentro desse tema veremos ainda a importância da toxicologia na prevenção do suicídio: conhecendo os agentes químicos, sua toxicidade clínica, a importância dos registros de intoxicações e as ferramentas de controle entre outros fatores.


Palestrante:

Me. Carlos Felipe Almeida D´Oliveira (atualmente aposentado)






13. Imunoterapia no Tratamento Contra o Câncer

A utilização de anticorpos terapêuticos e imunoconjugados representam uma promissora área para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas com uma ampla aplicação. Abordaremos na palestra, por exemplo, um anticorpo monoclonal que é capaz de reconhecer o antígeno CA19.9 com grande potencial para aplicação em imunoterapia para câncer. O antígeno CA19-9 é um carboidrato presente no epitélio fetal do estômago, intestino, fígado e pâncreas e está expresso em 76% dos carcinomas de cólon e quase 100% dos pacientes com Câncer de Pâncreas. A expressão do antígeno CA19.9 em tumores tem uma atividade imunossupressora, inibindo a proliferação de linfócitos humanos. Estas informações indicam a potencialidade terapêutica de um anticorpo anti-CA19.9 para utilização em imunoterapia de tumores.

Data: 19 de agosto de 2016 – Sexta-Feira – 9h-10h30

Palestrante:

Prof. Dr. Fernando Thome Kreutz (FK Biotecnologia)


14. Oncologia para Farmacêuticos

O câncer humano caminha para ser a principal causa de morbidade e mortalidade. A estimativa para o ano de 2012 foi de 14,1 milhões de casos novos. Desses casos, quatro em dez ocorrem em países com baixo e médio nível de desenvolvimento humano. O tratamento do câncer depende do seu tipo, localização, condições gerais do indivíduo, dentre outros fatores e envolve cirurgia, radioterapia e, muitas vezes, quimioterapia. O farmacêutico tem papel fundamental junto a equipe multidisciplinar que atende esses pacientes e sua atividade envolve desde a logística, acompanhamentos junto a equipe clínica até a manipulação das drogas que serão aplicadas. Desse modo, compreender as modalidades de tratamento permite ao farmacêutico ter uma visão global do processo e dá base para aplicação de seus conhecimentos nessa importante atuação do profissional.






Palestrante:

Dr. Cleverton Roberto de Andrade (Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, Departamento de Fisiologia e Patologia)


15. Papel de Receptores para Neurotransmissores nas Células do Sistema Imune: Papel para o NMDAR

Abordaremos sobre a importância de receptores para neurotransmissores nas células do sistema imune. Mais especificamente, falaremos sobre o papel do receptor NMDAR de glutamato, o qual contempla mais de 95% das sinapses do sistema nervoso central, mas que também é encontrado em linfócitos T CD4, sendo capaz de modular biologia desta população celular. Tal achado é relevante nos casos de neuroinflamação, onde os linfócitos infiltram o sistema nervoso e assim entram em contato com este neurotransmissor.


Palestrante:

Prof. Dr. Jean Pierre Schatzmann Peron (Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas)


WORKSHOP

1. Farmacêutico na Oncologia

A Farmácia Clínica tem transformado o profissional farmacêutico ao longo desses anos, trazendo esse profissional de volta à equipe de saúde e trabalhando juntamente com a equipe para otimizar o tratamento dos pacientes, garantindo a segurança na prescrição e na dispensação dos medicamentos. Se você quer saber um pouco mais sobre as atribuições do Farmacêutico Clínico na Oncologia, ou deseja implementar essa atividade e não sabe como, participe conosco!






Palestrante:

Me. Vanessa Uzan (Faculdade Presidente Antônio Carlos, Porto Nacional)


2. Atuação do Farmacêutico na Área de Cosmetologia

O curso de Farmácia envolve disciplinas como estatística, farmacocinética, "formulação de produtos". Outras concentram-se na anatomia e para nós: pele, estrutura e função! Os alunos também aprendem sobre algumas doenças de pele, especialmente aqueles como acne. Emulsões, suspensões e surfactantes também são formas e matéria prima essenciais na apresentação ao mercado de excelentes, o que exige a físico-química. Atualmente a diversidade de nichos de produtos: étnicos, masculinos, terceira idade... demonstram a verdadeira finalidade do produto cosmético: a saúde do ser humano... exatamente onde o profissional farmacêutico tem sua função essência.


Palestrante:

Prof. Dr. Pedro Alves da Rocha Filho (Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Departamento de Ciências Farmacêuticas)


3. Farmacêutico nas Forças Armadas

Será abordado as diferentes formas de ingressos do farmacêutico nas forças armadas seu plano de carreira, as diferentes atividades atribuídas ao profissional de farmácia, locais de trabalho bem como a legislação e remuneração específica.


Palestrante:





Capitão de Fragata Rogério Ribeiro Dias (Marinha do Brasil)

4. Residência Farmacêutica

A Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica são especialidades da Farmácia que tem como objetivo a racionalização da farmacoterapia dos pacientes, com ênfase no seguimento farmacoterapêutico e na detecção, resolução e prevenção de problemas relacionados aos medicamentos. Nesse sentido, por meio de um enfoque multidisciplinar, busca-se obter resultados concretos e aplicáveis à melhoria da qualidade de vida do paciente e da comunidade na qual o mesmo está inserido, no contexto ambulatorial e hospitalar, o que proporciona uma visão global e integrada da saúde, envolvendo a Farmácia Hospitalar, a Farmácia Pública (Comunitária), a Farmacovigilância e a Atenção Primária em Unidade Básica de Saúde.


Palestrante:

Thais de Souza Cordeiro


5. Marketing Farmacêutico

Você sabia que o trabalho em equipe e conhecimento de idiomas são mais importantes do que o conhecimento técnico conforme pesquisa realizada com mais de 180 egressos Farmacêuticos da UNESP-Araraquara? Uma das áreas de atuação mais promissoras para o Farmacêutico é o Marketing, mas ao mesmo tempo a formação tecnicista e o desconhecimento tem dificultado a inserção do profissional neste segmento. O workshop “Marketing Farmacêutico” visa abordar o escopo de atuação do profissional de Marketing trazendo uma visão prática.


Palestrante:

Marcos Cristiano Nogueira Pereira de Paula (EMS- Campinas)






6. Farmacêutico na Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, criada pela Lei n. 9.782/1999, tem como principais atribuições a regulamentação, o controle e a fiscalização de produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, tais como medicamentos de uso humano, cosméticos, saneantes, alimentos, produtos fumígeros, equipamentos e materiais médico-hospitalares e odontológicos, sangue, tecidos, células e órgãos humanos, entre outros.

Dessa forma, o farmacêutico, que é um profissional com formação e conhecimento abrangentes, pode atuar em diversas áreas da ANVISA


Palestrante:

Valéria Oliveira Chiaro (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA)


OFICINAS

1. Sorvete: Um Delicioso Sistema Coloidal

No curso prático será abordado a teoria da ciência e tecnologia envolvida na fabricação de sorvetes, como composição, interações intermoleculares e aspectos coloidais, modificações durante o processamento e estocagem e estabilidade. Conheça o dia-a-dia de uma gelateria e aprenda a fazer sorvete italiano (gelato) e sorbet de frutas sem lactose, tendo ainda a oportunidade de degustar de vários sabores dos gelatos e ainda fazer o seu próprio!


Palestrante:

Dra. Ana Clarissa dos Santos Pires (Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Departamento de Tecnologia de Alimentos)






2. Produção de Cerveja com Adjuntos Não Convencionais

Os adjuntos têm por finalidade contribuir como fonte alternativa de substrato no processo cervejeiro, por geralmente terem preços inferiores ao malte de cevada e proporcionar à cerveja características sensoriais peculiares. Pesquisas conduzidas em Lorena, foram feitas cervejas de banana, arroz preto, pupunha, pinhão, caldo de cana, soro de leite. As cervejas obtidas apresentaram boas características organolépticas, aparência e aceitabilidade sensorial. De uma maneira geral, as bebidas obtidas até o presente momento, além de terem características bem peculiares, tem agradado ao gosto do consumidor.


Palestrante: Dr. João Batista de Almeida e Silva (Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de Lorena)


3. Cacau e Chocolate: Qualidade do Processamento ao Consumo

A oficina abordará aos congressistas uma apresentação do processamento do fruto do cacau até seu uso nas indústrias, e em seguida o processamento de chocolate, considerando fabricação, distribuição, controle de qualidade, inovações e possíveis defeitos. Com objetivo de apresentar esse ramo da indústria de alimentos e alinhar atividades de qualidade e segurança alimentar a toda a cadeia.


Palestrante: Gabriel Azevedo Barbosa (Trabalha Grupo CRM Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. Grupo CRM Kopenhagen/Brasil Cacau)


4. Introdução a Perfumaria





A oficina possui uma parte teórica e outra prática. Na teórica, serão abordados temas como a história da perfumaria (da Antiguidade até hoje), o que é um perfume, os caminhos olfativos (matérias-primas) e famílias olfativas, assim como o conhecimento de mercado. Na prática, serão abordadas as notas de saída, corpo e fundo de uma fragrância.


Palestrante:

Veronica Kato (Farmacêutica da Natura)


5. Perícia Criminal

Serão abordadas as áreas da criminalística (análise laboratorial e análise de campo). O enfoque maior será nas atividades relacionadas no processamento técnico pericial de um local de crime. O aluno terá acesso a um local de crime simulado para exercitar a teoria. Data: 19 de agosto de 2016 – Sexta-Feira – 14h-18h

Palestrante

Adilson Pereira - Perito Criminal Especialista em Criminalística (Superintendência da Polícia Técnico-Científica, Instituto de Criminalística)


Margaret Mitiko Inada Pereira - Perita Criminal Especialista em Local de Crime e DNA Forense






Programação Científica - II Jornada de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia

MINICURSO

1. Biomateriais Aplicados em Implantes Personalizados com Auxílio da Impressão Tridimensional

Serão apresentadas as principais definições de biomateriais, biocompatibilidade, biofuncionalidade, engenharia de tecidos e manufatura aditiva (ou impressão tridimensional). As pesquisas envolvendo o uso de biomateriais, sintetizados ou processados por equipe de pesquisa da UNICAMP, na confecção de implantes personalizados, através da impressão 3D serão apresentados. Um estudo clínico será apresentado.


Palestrante:

Prof. Dra. Cecilia Amelia de Carvalho Zavaglia (Faculdade de Engenharia Mecânica – UNICAMP, Departamento de Engenharia de Materiais)


2. O Cultivo de Microalgas como Ferramenta para Desenvolvimento Biotecnológico, Ambiental e Energético do Brasil

As microalgas são organismos unicelulares altamente eficientes e adaptados a diferentes condições de crescimento. Todo seu potencial atraiu recentemente o interesse de pesquisadores e do setor produtivo. Nesta palestra o Prof. André Bellin Mariano vai apresentar todas as características das microalgas que fazem delas uma interessante ferramenta para o desenvolvimento biotecnológico, bioenergético e ambiental para o Brasil. Utilizando os principais resultados do grupo do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Autossustentável (NPDEAS) será possível compreender o papel das microalgas no tratamento de efluentes agroindustriais, emissões e produção de biomassa com alto valor agregado. Prof. André Bellin Mariano possui





doutorado em Ciências - Bioquímica, atua como Professor Adjunto no Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR e é co-fundador do NPDEAS.


Palestrante:

Prof. Dr. André Bellin Mariano (Universidade Federal do Paraná, Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Auto-Sustentável)


3. Remediação de Áreas Contaminadas por Biorremediação

O minicurso irá abordar a questão da contaminação de solos e águas subterrâneas, e como processos microbiológicos podem ser aplicados para solucionar esse problema.


Palestrante:

Profa. Dra. Juliana Gardenalli de Freitas (Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema)


CURSO

1. Produção de Etanol de Segunda Geração: O Pré-Tratamento e as Etapas Biotecnológicas

Embora já haja plantas industriais em fase inicial de produção, a obtenção de etanol de segunda geração ainda apresenta uma série de desafios tecnológicos, em especial nas etapas de pré-tratamento da matéria prima e nas etapas biotecnológicas, ou seja, hidrólise enzimática e fermentação. Serão apresentadas as principais características destas etapas e as diferentes opções em estudo, sendo incluída também uma discussão sobre as perspectivas futuras de desenvolvimento de alternativas que possam favorecer a viabilidade de biorrefinarias.






Palestrante:

Prof. Dr. Júlio César dos Santos (Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de Lorena)


PALESTRAS

1. Biosensores Enzimáticos com Dispositivos de Efeito de Campo

Nesta palestra serão abordados a fisica de dispositivos semicondutores, com especial atenção aos transistores de efeito de campo, e sua aplicação na área médica e biológica. Sensores de pH construídos com esses dispositivos servirão de base para o desenvolvimento de sensores enzimáticos com foco especifico na detecção e quantificação de glicose e uréia.


Palestrante:

Prof. Dr. Marcelo Mulato (Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Física)


2. Bioprocessos na Produção de Colorantes Naturais

Nos últimos anos, colorantes oriundos de fontes naturais, tais como plantas, insetos e microorganismos têm ganhado destaque devido a problemas de toxicidade dos colorantes sintéticos, além de os consumidores terem uma preferência por compostos naturais. Estes bioprodutos podem ser aplicados diversos segmentos industriais, tais como, alimentos, farmacêutico, têxtil, entre outros, porém, um incremento do processo de produção e extração ainda são necessários. Microorganismos são uma fonte promissora de colorantes naturais e o desenvolvimento do seu bioprocesso pode levar a altos rendimentos, redução de custo e inserção destes compostos no mercado consumidor. Assim, nesta palestra serão abordados os principais microorganismos produtores de colorantes naturais e formas de condução do processo.






Palestrante:

Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia)


3. Produção de Proteínas Recombinantes e Anticorpos de Interesse Terapêutico e Biotecnológico

A biotecnologia moderna trabalha com partes de organismos (células e moléculas), frequentemente modificando-as com técnicas de engenharia genética. As potencialidades de aplicação são muitas e têm atraído grande interesse da comunidade científica, de investidores privados, de gestores de políticas públicas e da indústria do mundo todo. A tecnologia do DNA recombinante possibilita a produção de proteínas heterólogas em grande quantidade facilitando a utilização da biotecnologia. A facilidade na produção de anticorpos monoclonais por culturas de células hoje é uma ferramenta forte por possuírem diversas aplicações terapêuticas e biotecnológicas. Sendo assim, o objetivo desta aula é descrever a produção de proteínas recombinantes, bem como a produção de anticorpos monoclonais e suas aplicações na terapêutica e na biotecnologia.


Palestrante:

Prof. Dra. Carolina Colombelli Pacca Mazaro (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Departamento de Doencas Infecciosas e Parasitarias)


4. Nanotecnologia para Inovações da Produção de Biofármacos

A indústria biofarmacêutica vem apresentando crescimento expressivo, mas os desafios associados à produção e veiculação de biofármacos são muitos. Nesse sentido, a nanobiotecnologia, que inclui tanto a nanotecnologia inspirada na biologia (ex: nanoestruturas de DNA e enzimas artificiais) quanto a





aplicação da nanotecnologia para tratar problemas biológicos (ex. nanocarreadores para biofármacos), apresenta-se como ferramenta extremamente importante. Nessa palestra serão abordados os principais conceitos e inovações nanotecnológicas aplicados à biofármacos.


Palestrante:

Prof. Dra. Carlota de Oliveira Rangel Yagui (Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica)


5. Da Produção à Purificação de Biofármacos: Desafios para Extração de Biofármacos a partir de Fontes Microbianas

As Indústrias Farmacêutica e Biotecnológica têm como novos desafios a utilização de proteínas como terapêuticas inovadoras e vitais para o tratamento de doenças bastante complexas. Nesse sentido, o desenvolvimento de novos biofármacos para serem utilizados em novas terapias é uma das maiores preocupações da Indústria Farmacêutica, especialmente com a emergência de novas resistências aos fármacos convencionais. Adicionalmente, o crescimento exponencial das indústrias de genéricos no mercado, tem obrigado a Indústria Farmacêutica a diminuir os seus custos operacionais, relacionados majoritariamente com os processos de produção e purificação. Os biofármacos, sendo majoritariamente proteínas/enzimas produzidas por micro-organismos, apresentam etapas de produção e purificação bastante complexas e extremamente dispendiosas, o que limita a sua larga utilização e comercialização. Nesse sentido, esta palestra pretende abordar alguns temas relacionados com a aplicabilidade de novas metodologias que permitam a extração e purificação de biofármacos com elevado interesse farmacêutico, industrial e econômico, através de processos mais sustentáveis, e com maiores índices de seletividade e rendimentos de purificação. Serão enfatizados os processos de extração líquido-líquido de proteínas e enzimas, utilizando sistemas de duas fases aquosas compostos por Líquidos Iônicos.


Palestrante:





Prof. Dr. Jorge Fernando Brandão Pereira (Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP)


6. Aplicação do Conceito de Biorrefinaria a Estações de Tratamento Biológico de Águas Residuais

O conceito de biorrefinaria engloba uma vasta gama de tecnologias aptas a converter a biomassa em produtos de alto valor agregado, produtos químicos e biocombustíveis. A aplicação desse conceito de biorrefinaria em estações de tratamento biológico de águas residuárias é um grande desafio. Nessa nova concepção, águas residárias predominantemente orgânicas são as matérias-primas do processo (biomassa), a estação de tratamento com seus equipamentos e reatores constituem a rede de instalações para geração de produtos e subprodutos de alto valor agregado. No entanto muitos desafios devem ser superados com essa nova concepção, os quais serão o foco principal de discussão nessa palestra.


Palestrante:

Prof. Dr. Marcelo Zaiat (Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos)


7. Biologia Sintética

A capacidade de projetar organismos racionalmente é vislumbrada há décadas pela biotecnologia. A revolução genômica e a ascensão da biologia sistêmica na década de 1990 permitiram o desenvolvimento de uma de ciência para criar, controlar e programar o comportamento celular. A abordagem resultante, conhecida como biologia sintética, sofreu incrível crescimento ao longo da última década e está pronta para transformar a biotecnologia e a medicina. A biologia sintética propõe a criação de sistemas sofisticados de base biológica e com funções não naturais. A inovação da proposta é a integração da biologia com a engenharia para tornar o processo de desenvolvimento mais confiável, eficiente e previsível. Esta perspectiva da engenharia pode ser aplicada em





todos os níveis da hierarquia de estruturas biológicas, desde moléculas individuais até células inteiras, tecidos e organismos. Em essência, a biologia sintética visa a concepção de sistemas biológicos de uma forma racional e sistemática.


Palestrante:

Prof. Dra. Danielle Biscaro Pedrolli (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia)


8. Aspectos da Produção de Bioeletricidade no Setor Sucroalcooleiro

As usinas vêm cada vez mais desenvolvendo maneiras de reutilizar seus resíduos afim de se tornarem autossustentáveis ou de garantir outras formas de renda. A produção de energia elétrica utilizando lignina (presente na cana de açúcar) é um dos recursos mais utilizados, provendo energia para o funcionamento das máquinas e possibilitando a venda de eletricidade para a região.

Data: 17 de agosto de 2016 – Quarta-Feira – 10h30-12h

Palestrante:

Prof. Dr. Ricardo Alan Verdú Ramos (Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP, Departamento de Engenharia Mecânica


9. Edição de Genomas: Uma Revolução Genética

Será apresentada a técnica de CRISPR-Cas9 usada na edição de genomas. Será também discutido o impacto que esta tecnologia está trazendo e poderá trazer para a humanidade e os aspectos éticos, ambientais, riscos associados e a discussão da comunidade científica quanto a estas questões.


Palestrante:





Prof. Dr. Paulo Lee Ho (Instituto Butantan, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Centro de Biotecnologia)


10. Biologia Sintética e a Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Modificadas

Conheça sobre a competição internacional de máquinas geneticamente modificadas (iGEM), a porta de entrada dos estudantes para o mundo da biologia sintética, campo que está revolucionando áreas que vão desde a produção de biocombustíveis até medicamentos e contribuindo para um futuro sustentável


Palestrantes:

Fernando Macedo Lindenberg (Braskem)


Dra. Nemailla Bonturi (Braskem)


11. Aplicação Biotecnológica de Enzimas Microbianas Utilizadas na Indústria de Alimentos

As enzimas são catalisadores biológicos que agem sob condições mais ou menos moderadas, o que as tornam vantajosas para a indústria de alimentos, em que o fabricante pretenda alterar seletivamente matérias-primas alimentícias, sem perder os nutrientes essenciais. As enzimas foram e permanecem sendo essenciais para o fornecimento de substratos de fermentação (cerveja e pão), criação da própria estrutura da produção (queijo) ou desenvolvimento de sabor e aroma (vinho).

Data: 18 de agosto de 2016 – Quinta-Feira – 10h30-12h

Palestrante:





Prof. Dra. Glaucia Maria Pastore (Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP)


12. A Informação e o Conhecimento

Antes a informação era o poder, agora a interpretação da informação é o poder. A informação é comodotties, transformá-lo em conhecimento é o novo poder, como lidar com tantas informações.


Palestrante:

Prof. Dr. Marcel Otávio Cerri (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia)


13. Inovação no Mercado de Cervejas Especiais

O mercado de cervejas artesanais, posicionamento, crescimento e tendências. Dificuldades do setor: carga tributária, distribuição e outros. Perfil do consumidor e expectativas para futuro. Inovação em cervejas artesanais, as “escolas cervejeiras” e o posicionamento do Brasil nesse cenário.

Data: 18 de agosto de 2016 – Quinta-Feira – 15h30-17h

Palestrante:

Jeferson Martins (Cerveja Ópera)


14. Produção de Energia Elétrica em Processos Biológicos de Tratamento de Águas Residuárias

O tratamento de águas residuárias é imprescindível para a remoção de poluentes e consequente manutenção da boa qualidade dos corpos d’água. Entretanto, deve-se passar a considerar esse rejeito como resíduo aproveitável





e propor alternativas para substituir as estações de tratamento de águas residuárias por unidades de recuperação de água, nutrientes, materiais e energia. No tocante à energia pesquisam-se diferentes formas de se aproveitar os subprodutos dos sistemas de tratamento de águas residuárias, por exemplo, os gases metano e hidrogênio e a geração de energia elétrica direta pelas células a combustível microbianas (CCM). As CCM podem alcançar o objetivo de tratar águas residuárias e simultaneamente gerar energia elétrica, minimizando os custos operacionais da estação de tratamento de esgoto.


Palestrante:

Dr. Luiz Antonio Daniel (Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Hidráulica e Saneamento)


15. Pesquisa e Utilização de Fontes de Energias Alternativas

Data: 19 de agosto de 2016 – Sexta-Feira –11h-12h

Palestrante:

Prof. Dr. Guilherme Peixoto (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara – UNESP, Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia)


16. Biomateriais Baseados em Nanoceluloses: Scaffolds, Sistemas de Liberação de Fármacos e Dispositivos Flexíveis

Nanocelulose, a saber, biocelulose, nanofibras de celulose e nanocristais de celulose possuem propriedades notáveis que permitem sua utilização como biomateriais multifuncionais. Nanocelulose e seus respetivos nanocompósitos podem atuar no reparo tecidual (Scaffolds) e mais notavelmente no transporte de fármacos ao local alvo, além de sua utilização como substratos flexíveis inteligentes (FOLEDs).






Palestrante:

Prof. Dr. Hernane da Silva Barud (Centro Universitário de Araraquara, Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia)


programação padc 2016 - unesp.br · mecanismos envolvidos com sua atividade quimiopreventiva do...

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