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PROGRAMA_CURSO EXTENS¦OTRANSCRIPT
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CURSO DE EXTENSO: TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO I
2014.2
APRESENTAO
O autismo um transtorno que ocorre na infncia e seus prejuzos acompanham o
indivduo por toda a vida. Desde 1943, quando Kanner publicou o primeiro artigo
descrevendo uma sintomatologia que configurava o que ele chamou de distrbios autsticos de contato afetivo, a definio do autismo passou por muitas mudanas com implicaes nas prticas clnicas e educacionais.
Inicialmente, defendeu-se a hiptese de psicognese do autismo segundo a qual a
privao das mes causaria autismo. Assim, o autismo foi inicialmente considerado uma
psicose e, at os anos 70, associado com esquizofrenia infantil. Nos anos 80, o autismo
deixou de ser visto como um transtorno mental passando a ser classificado como um
transtorno invasivo do desenvolvimento, de base inata, tanto no DSM quanto na CID.
Os transtornos invasivos do desenvolvimento passaram ento a ser definidos a partir de
uma trade de prejuzos envolvendo a interao social, a comunicao e interesses
restritos e repetitivos. Dada a ampla gama de perfis clnicos ou graus de severidade, o
autismo passou a ser visto como envolvendo um espectro sendo assim tambm
denominado Transtornos do Espectro do Autismo.
As diversas abordagens tericas para o entendimento do autismo variam entre
modelos neurolgicos, teorias cognitivas e desenvolvimentistas passando mais
recentemente por questes sensoriais envolvidas nos transtornos do espectro. Essa
diversidade tem tido impacto nas prticas clnica e educacional dos indivduos com
autismo que variam desde a identificao dos sinais precoces de risco de autismo,
enfoque clnico que possa minimizar o comprometimento e severidade do quadro
clnico, prticas educacionais que favoream a adaptao dos indivduos na vida social,
diminuindo o sofrimento de suas famlias, e capacitao de profissionais especializados
para atendem esta comunidade.
Iniciativa pioneira no Rio de Janeiro, o curso de extenso em Transtornos do
Espectro do Autismo pretende oferecer subsdios tericos, diagnsticos, clnicos e
educacionais, oriundos de pesquisa e prticas nacionais e internacionais que permitam
um aprofundamento das questes envolvidas no autismo.
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OBJETIVOS
Aprimorar a formao de profissionais e estudantes das reas de psicologia, educao,
fonoaudiologia e medicina, envolvidos no atendimento de indivduos com diagnstico
do espectro do autismo.
Divulgar o conhecimento cientfico e prticas clnicas e educacionais que contribuem
com a melhoria da qualidade de vida de indivduos com diagnstico de TEA.
Contribuir com a formao dos profissionais para que possam avaliar suas prticas
clnicas e educacionais e sejam capazes de aprimor-las e adequ-las s necessidades
individuais de seus pacientes/estudantes.
METODOLOGIA
Aulas expositivas com a utilizao de materiais audiovisuais variados.
Reviso de bibliografia especfica e atualizada sobre os temas.
Debates sobre as experincias e prticas clnica e educacional.
CARGA HORRIA
42 horas (7 horas semanais)
PBLICO ALVO
Graduados e graduandos das reas de psicologia, educao, fonoaudiologia e medicina
interessados nos transtornos do espectro do autismo.
CORPO DOCENTE
Coordenao Acadmica:
Luciana Fontes Pessa (Psicloga, Doutora em Psicologia Social/UERJ, Professora do
Departamento de Psicologia/PUC-Rio)
Coordenao Executiva:
Carolina Lampreia (Psicloga, Doutora em Psicologia Clnica/PUC-Rio)
Docentes:
Carolina Lampreia (Psicloga, Doutora em Psicologia Clnica/PUC-Rio) Carolina Salviano de Figueiredo (Psicloga, Mestre em Psicologia Clnica /PUC-
Rio)
Luciana Mendes (Fonoaudiloga, Mestre em Lingustica/UFRJ, Doutoranda em Lingustica/UFRJ)
Mariana Luisa Garcia (Psicloga, Doutora em Psicologia Clnica/PUC-Rio) Maryse Suplino (Psicloga, Doutora em Educao/UERJ, Diretora do Instituto Ann
Sullivan/Rio de Janeiro)
Priscila Silveira Martins (Neuropediatra/UNICAMP, Mestre em Sade da Mulher e da Criana (IFF/FIOCRUZ)
Roberta Costa Caminha (Psicloga, Doutora em Psicologia Clnica/PUC-Rio)
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PROGRAMA DO CURSO
MDULO I
O ESPECTRO DO AUTISMO: DEFINIES CONCEITUAIS, DIAGNSTICO
E CARACTERSTICAS CLNICAS
ABERTURA DO CURSO - Apresentao do curso e Introduo ao Conceito de Autismo. Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: Introduo ao conceito de autismo abrangendo: o conceito de autismo (antes
de Kanner, em Kanner e em Asperger); as classificaes oficiais DSM, CID, CFTMEA; as discusses sobre o prejuzo primrio no autismo; os consensos e
divergncias atuais; os diferentes enfoques tericos ; os diferentes usos atuais da palavra
autismo.
PROGRAMA:
1. Conceito de Autismo: Kanner e Asperger 2. Histrico das classificao e classificaes oficiais: DSMs e CIDs 3. Prejuzo primrio no autismo nas dcadas 1970/80 a 1990: cognitivo x afetivo 4. Consensos hoje 5. Divergncias: diferentes enfoques tericos 6. Diferentes usos da palavra autismo
Bibliografia:
American Psychiatric Association (2002). DSM-IV-TR : Manual diagnstico e
estatstico de transtornos mentais. (traduo: Cludia Dornelles). 4ed.rev. Porto Alegre: Artmed.
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, 5th edition. American Psychiatric Publishing.
Bosa, C. e Callias, M. (2000) Autismo: Breve Reviso de Diferentes Abordagens.
Psicologia: Reflexo e Crtica, 13, 1, 167177. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722000000100017&lng=pt&nrm=iso
Kanner, L. (1997) Os Distrbios Autsticos de Contato Afetivo. Em P.S. Rocha (org.),
Autismos. So Paulo: Ed. Escuta; Recife: Centro de Pesquisa em Psicanlise e
Linguagem. Pasta virtual
Klin, A. (2006) Autismo e Sndrome de Asperger: Uma viso geral. Revista Brasileira
de Psiquiatria, 28(Supl I), S3-11. Pasta virtual
Organizao Mundial da Sade (1998) Critrios diagnsticos para pesquisa:
classificao de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. (traduo:
Maria Lcia Domingues; consultoria, superviso e reviso tcnica: Dorgival
Caetano). Porto Alegre: Artes Mdicas.
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Diagnstico dos TEAs e Caractersticas Comportamentais. Dra. Priscila Silveira Martins
EMENTA: Sero abordados os conceitos atuais envolvidos no diagnstico de autismo
(ou espectro autstico) e as caractersticas clnicas que auxiliam os profissionais de
diferentes reas a fazer o diagnstico diferencial dos TEA.
PROGRAMA:
Bibliografia:
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, 5th edition. American Psychiatric Publishing.
Assumpo Jr., F. B. (2002) Diagnstico diferencial dos transtornos abrangentes de
desenvolvimento. In: Camargos Jr., W. (coord.) Transtornos invasivos do
desenvolvimento: 3 Milnio. (pp. 16-19). Braslia: CORDE.
Camargos Jr., W. & Colaboradores. (2002) Transtornos Invasivos do Desenvolvimento:
3 Milnio. Braslia: CORDE.
Klin, A., Chawarska, K., Rubin, E. & Volkmar, F. (2006) Avaliao clnica de crianas
com risco de autismo. Educao, 58, 255-297.
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/433/329
Sacks, O. (1995) Um Antroplogo em Marte. So Paulo: Companhia das Letras. xerox
Schwartzman, J.S. (2003) Autismo Infantil. So Paulo: Memnon.
Wing, L. (1996) Que Autismo ? Em K. Ellis (org.), Autismo. Rio de Janeiro: Revinter.
xerox
Instrumentos de Diagnstico: ADI-R, ADOS 2 E CARS 2. Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: Apresentar os principais instrumentos diagnsticos para autismo: ADI-R, ADOS e
CARS. Promover uma viso geral do ADI- R, instrumento de entrevista direta com os pais, para
coleta de dados de aspectos sociais, de comunicao, jogo e outras formas de funcionamento
comportamental da criana. Apresentao do ADOS, instrumento de observao diagnstica do
autismo, que permite avaliar comportamentos espontneos, identificando crianas com autismo
tpico, transtorno do espectro autista ou fora destas condies. Apresentar o CARS, escala de
pontuao para autismo na infncia, que permite distinguir crianas com autismo daquelas com
atraso do desenvolvimento sem autismo e tambm utilizado para avaliar o grau de severidade do
autismo.
Discutir a importncia da utilizao de instrumentos padronizados para diagnosticar o autismo
de forma precoce e acurada e suas implicaes para promover programas de interveno
sistematizados e direcionados s necessidades especficas de cada indivduo.
PROGRAMA:
1. ADI-R Autism Diagnostic Interview Revised 2. ADOS Autism Diagnostic Observation Schedule 3. CARS Childhood Autism Rating Scale
Bibliografia:
Klin, A., Chawarska, K., Rubin, E., Volkmar, F. (2006) Avaliao clnica de crianas
com risco de autismo. Revista Educao, 1(58):255-97
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/433/329
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Lord, C., Rutter, M. & Le Couteur, A. (1994) Autism Diagnostic Interview-Revised: A
revised version of a diagnostic interview for caregivers of individuals with possible
Pervasive Developmental Disorders. Journal of Autism and Developmental
Disorders, 24, 5, 659-685.
Lord, C., Rutter, M., et al. (2012) Autism Diagnostic Observation Schedule, Second Edition (ADOS 2). Western Psychological Services.
http://www.wpspublish.com/store/p/2648/autism-diagnostic-observation-schedule-
second-edition-ados-2#sthash.eD74M6nE.dpuf
Pereira, A. M., Riesgo, R., Wagner M.B . Autismo infantil: traduo e validao da
Childhood Autism Rating Scale. Jornal de Pediatria, v. 84, p. 487-494, 2008.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-
75572008000700004&lng=en&nrm=iso
Rutter, M., LeCouteur, A.& Lord, C. Autism Diagnostic Interview, Revised (ADI-R).
Western Psychological Services. http://portal.wpspublish.com/portal/page?_pageid=53,69707&_dad=portal&_schem
a=PORTAL
Schopler, E., Van Bourgondien, M.E. (2010) Childhood Autism Rating Scale, Second Edition (CARS-2). Western Psychological Services.
http://www.wpspublish.com/store/p/2696/childhood-autism-rating-scale-second-
edition-cars-2#sthash.1fXJBU5p.dpuf
MDULO II
PERSPECTIVAS TERICAS
Neurobiologia do Autismo: Modelos Neurolgicos e Terapia Medicamentosa. Dra.. Priscila Silveira Martins
EMENTA: No momento atual ainda no existe uma compreenso completa sobre a
causa (as causas) do autismo. Porm, nas ltimas dcadas pesquisas cientficas apontam
para evidncias importantes no sentido de esclarecer a neurobiologia desta desordem. O
objetivo da presente aula apresentar os dados mais recentes da literatura sobre a
biologia do autismo, as diretrizes gerais das intervenes utilizadas em autismo
discutindo o papel do tratamento farmacolgico e quais os rumos para pesquisas
futuras.
PROGRAMA:
Bibliografia:
Caminha, R.C. (2006) O Autismo e a Teoria dos Neurnios-espelhos. Trabalho de
Concluso de Curso. Departamento de Psicologia, Pontifcia Universidade
Catlica do Rio de Janeiro.
Gadia, C.A., Tuchman, R. & Rotta, N.T. (2004) Autismo e doenas invasivas de
desenvolvimento. Jornal de Pediatria, 80 (2 Supl), S83-S94.
Rapin, I. & Tuchman, R. (2009). Autismo. Abordagem neurolgica. (Trad. Denise
Regina de Sales). Porto Alegre: Artmed.
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Questes Sensoriais no Autismo e o Modelo DIR/Floortime Profa. Roberta Costa Caminha
EMENTA: Descrio dos diferentes sistemas sensoriais, descrio do conceito de
integrao sensorial e discusso da importncia do aparato sensorial para o
desenvolvimento, baseado no modelo DIR/floortime que ser apresentado.
Apresentao dos problemas sensoriais no autismo incluindo: hipteses sensoriais sobre
o autismo, instrumentos de avaliao sensorial, evidncias de problemas sensoriais no
autismo (pesquisas cientficas e relatos autobiogrficos) e padres sensoriais.
Perspectiva de pesquisas na rea. Modelo DIR/floortime de interveno.
PROGRAMA:
1. Introduo ao modelo DIR/Floortime
2. Desenvolvimento sensorial
3. Problemas sensoriais no autismo
4. Perspectiva de pesquisas na rea
5. Interveno de base sensorial
Bibliografia:
Ayres, J. Sensory Integration and the Child, 25th Anniversary Edition. Pediatric
Therapy Network, Torrance, CA.
Caminha, R.C. (2008) Autismo: Um Transtorno de Natureza Sensorial ? Dissertao de
Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.pucrio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&
arqtese=0710432_08_Indice.html
http://www.starcenter.us/index.html
Caminha, R.C. (2013) Investigao de Problemas Sensoriais em Crianas Autistas:
Relaes com o Grau de Severidade do Transtorno. Tese de Doutorado.
Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
Caminha, R.C. & Lampreia, C. (2012) Findings on sensory deficits in autism:
implications for understanding the disorder. Psychology & Neuroscience,5,2,
231-237.
http://www.psycneuro.org/index.php/path/article/view/283/650 Greenspan, S.I. (2007) Great Kids: Helping Your Baby and Child Develop the 10
Essential Qualities for a Healthy Happy Life. Da Capo Press
Greenspan, S.I. & Breslau Lewis, N. (1999) Building Healthy Minds: The Six
Experiences that Create Intelligence and Emotional Growth in Babies and
Young Children. Perseus Books
Greenspan, S.I. & Wieder, S. (1997) The Child with Special Needs: Encouraging
Intellectual and Emotional Growth. PerseusBooks.
Greenspan, S.I. & Wieder, S. (2006) Engaging Autism: The Floortime Approach to
Helping Children Relate, Communicate and Think. PerseusBooks.
Kranowitz, C.S. (1998) The Out of Sync of Child: Recognizing and Coping with Sensory
Integration Dysfunction. Perigee Trade; 1st ed edition.
Kranowitz, C.S. (2003) The Out-of-Sync Child Has Fun, Revised Edition: Activities for
Kids with Sensory Processing Disorder. Perigee Trade
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Abordagem Cognitiva. Profa. Mariana Luisa Garcia
EMENTA: Introduo ao conceito de Teoria da Mente que captura a capacidade
humana de atribuir estados mentais a si prprio e ao outro e suas implicaes para o
entendimento do autismo. Segundo esta abordagem uma falha no mecanismo inato
(mente ou crebro) responsvel por esta capacidade de ler a mente acarretaria a trade do autismo.
PROGRAMA:
1. Conceito de Teoria da Mente 2. Autismo e Teoria da Mente
Bibliografia:
Bosa, C. e Callias, M. (2000) Autismo: Breve Reviso de Diferentes Abordagens.
Psicologia: Reflexo e Crtica, 13, 1, 167177. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722000000100017&lng=en&nrm=iso
Lampreia, C. (2004). Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: uma
anlise preliminar. Psicologia Reflexo e Crtica, 7, 111-120.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722004000100014&lng=en&nrm=iso
Scheuer. C. (1997). Teoria da Mente. Em F. B. Assumpo Jr. (org.) Transtornos
Invasivos do Desenvolvimento Infantil. So Paulo: Lemos Editorial.
Abordagem Desenvolvimentista. Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: A abordagem desenvolvimentista versus a Teoria da Mente, a perspectiva
construtivista e a importncia do engajamento afetivo. O desenvolvimento inicial tpico
abrangendo as capacidades inatas do beb para a interao social, a comunicao afetiva
e a intersubjetividade primria; a comunicao intencional, a intersubjetividade
secundria e a ateno compartilhada; a linguagem/fala. O caso do autismo abrangendo
os prejuzos na comunicao afetiva, os prejuzos na comunicao intencional e os
aspectos secundrios do prejuzo primrio para a comunicao.
PROGRAMA:
1. A abordagem desenvolvimentista versus a Teoria da Mente 2. O desenvolvimento inicial tpico 3. O caso do autismo
Bibliografia:
Bosa, C.A. (2002) Ateno Compartilhada e Identificao Precoce do Autismo.
Psicologia Reflexo e Crtica, 15, p.77-88.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722002000100010&lng=pt&nrm=iso
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Fiore-Correia, O.B. (2005) A aplicabilidade de um programa de interveno precoce
em crianas com possvel risco autstico. Dissertao de Mestrado.
Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-
rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0410559_05
_Indice.html
Lampreia, C. (2004) Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: Uma
anlise preliminar. Psicologia Reflexo e Crtica, 17, p.111-120.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722004000100014&lng=en&nrm=iso
Lampreia, C. (2007) A perspectiva desenvolvimentista para a interveno precoce no
autismo. Estudos de Psicologia (PUCCamp), 24, 1, 105-114.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
166X2007000100012&lng=en&nrm=iso
Lampreia, C. (2008) O processo de desenvolvimento rumo ao smbolo: uma perspectiva
pragmtica. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 60, 2, 117-128.
http://146.164.3.26/seer/lab19/ojs2/index.php/ojs2/article/view/139/189
Oliveira, S.M. (2009) A clnica do autismo sob uma perspectiva desenvolvimentista: O
papel do engajamento afetivo no desenvolvimento da comunicao e da linguagem.
Dissertao de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-
rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0710434_09_Ind
ice.html
MDULO III
AVALIAO E INTERVENO NO ESPECTRO DO AUTISMO
A Identificao Precoce de Risco dos TEAs. Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: Discusso do diagnstico aos 3 anos de idade e importncia de uma
identificao precoce de sinais de risco. Estudos retrospectivos sobre a identificao
precoce de sinais de risco no segundo ano de vida incluindo: estudos de vdeos
familiares, de ateno compartilhada, instrumentos de identificao e categorias
discriminativas. Estudos prospectivos com bebs de alto-risco antes dos 12 meses de
idade e instrumentos de identificao. Recomendaes para a vigilncia precoce do
autismo.
PROGRAMA:
1. DSM 5 e CID 10 como instrumentos de diagnstico 2. Estudos retrospectivos no segundo ano de vida 3. Estudos prospectivos antes dos 12 meses de idade 4. Recomendaes para a vigilncia precoce do autismo
Bibliografia:
Bosa, C. (2002). Ateno compartilhada e identificao precoce do autismo. Psicologia
Reflexo e Crtica, 15(1), 77-88.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722002000100010&lng=en&nrm=iso
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Bosa, C. (2002). Sinais precoces de comprometimento social no autismo infantil. In:
Walter Camargos Jr e Colaboradores. (Org.). Transtornos invasivos do
desenvolvimento. Corde, 2002, p. 42-47.
Braido, M.L.G. (2006) Identificao precoce dos transtornos do espectro autista : um
estudo de vdeos familiares. Dissertao de Mestrado. Departamento de Psicologia.
PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-
rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0510399_06_Ind
ice.html
Braido, M.L.G. (2011) O desenvolvimento Afetivo de Bebs com Risco de Autismo. Tese
de Doutorado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-
rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0710422_2011_I
ndice.html
Garcia, M.L. & Lampreia, C. (2011) Limites e Possibilidades da Identificao de Risco
de Autismo no Primeiro Ano de Vida. Psicologia: Reflexo e Crtica, 24(2), 300-
308. http://www.scielo.br/pdf/prc/v24n2/11.pdf
Lampreia, C. (2008) Algumas consideraes sobre a identificao precoce no autismo.
Em E.G. Mendes, M.A. Almeida e M.C.P.I. Hayashi (orgs.), Temas em Educao
Especial: Conhecimentos para fundamentar a prtica". (pp. 397-421). Araraquara,
S.P.:Junqueira&Marin Editores. Junqueira&Marin Editores J Juditore
Lampreia, C. (2009) Perspectivas da pesquisa prospectiva com bebs irmos de autistas.
Psicologia: Cincia e Profisso, 29(1), 160-171.
http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932009000100013&lng=pt&nrm=iso
Lampreia, C. (2013) Autismo: Manual ESAT e vdeo para o rastreamento precoce. Rio
de Janeiro: Ed. PUC-Rio; So Paulo: Loyola.
Lampreia, C. (2013) A Capacitao de Educadores para a Vigilncia de Sinais Precoces
de Autismo In: Ensaios sobre autismo e deficincia mltipla.1 ed.Marlia, SP :
ABPEE/ Marquezine& Manzini, 2013, v.1, p. 33-44.
Lampreia, C. & Lima, M.M.R. (2008) Instrumento de vigilncia precoce do autismo:
Manual e Vdeo. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; So Paulo: Loyola.
Avaliao e Terapia Comportamental (ABA/PECS). Profa. Mariana Luisa Garcia
EMENTA: Breve introduo aos princpios da anlise comportamental aplicada e suas
contribuies para a interveno no espectro do autismo. Sero apresentadas as
aplicaes dos princpios do comportamento na avaliao de repertrio comportamental
e programao de condies de ensino que visam minimizar os dficits
comportamentais decorrentes do autismo e promover o repertrio de habilidades
comunicativas, sociais e reduo de comportamentos inadequados.
PROGRAMA:
1. Anlise do comportamento e autismo 2. Introduo aos princpios bsicos do comportamento 3. Avaliao comportamental 4. Currculos de ensino 5. Programao de condies de ensino
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6. Avaliao da interveno 7. PECS sistema de comunicao por troca de figuras
Bibliografia:
Goulart, P. & Assis, Grauben, J. A. (2002). Estudos sobre autismo em anlise do
comportamento: aspectos metodolgicos. Revista Brasileira de terapias
comportamental e cognitiva, 4(2), p.151-165.
Ribes-Iesta, E. (1972). Tcnicas de Modificao do Comportamento. So Paulo:
E.P.U.
Whaley, D. L. & Malott, R. W. (1980). Principios elementares do comportamento. Sao
Paulo: E.P.U.
Windholz, M. H. (1988). Passo A Passo, Seu Caminho. Guia Curricular Para O Ensino
de Habilidades Basicas. So Paulo: Edicon.
Windholz, M. H. (1995). Autismo Infantil: Terapia Comportamental. Em: J. S.
Schwartzman & F. B. Assumpo JR. (Orgs.) Autismo Infantil. So Paulo:
Mennon. p. 179-210. xerox
PRT e ESDM. Profa. Carolina Salviano Figueiredo
EMENTA: Sero apresentados dois importantes programas de interveno para o TEA:
o PRT (Pivotal Response Treatment/Tratamento de Resposta Pivot) e o ESDM (Early
Start Denver Model/Modelo Denver de Incio Precoce)
PROGRAMA:
1. PRT modelo comportamental
2. ESDM modelo desenvolvimentista
Bibliografia:
Early Start Denver Model em Autism Speaks
http://www.autismspeaks.org/what-autism/treatment/early-start-denver-model-
esdm
Early Start Denver Model
http://www.youtube.com/watch?v=5m_cJQQVieU
http://www.ucdmc.ucdavis.edu/publish/news/newsroom/7094/?p=spanish
http://www.interactingwithautism.com/section/treating/esdmod
Koegel, L.K., Koegel, R.L., Harrower, J.K. & Carter, C.M. (1999) Pivotal Response
Intervention I: Overview Approach. Journal of the Association for Persons with
Severe Handicaps, 24(3), 174-185.
Pivotal Response Training.
Rogers, S.J. & Dawson, G. (2010) Early Start Denver Model for Young Children with
Autism. Promoting Language, Learning and Engagement. The Guilford Press.
Rogers, S.J., Dawson, G & Vismara, L.A. (2012) An Early Start for Your Child with
Autism. Using everyday activities to help kids connect, communicate, and learn.
The Guilford Press.
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Avaliao e Terapia Fonoaudiolgica. Profa. Luciana Mendes
EMENTA: Linguagem e comunicao nos TEA incluindo alteraes estruturais (jargo,
ecolalia, agramatismo) e alteraes discursivas (Anlise da conversao/prosdia, turno,
tpico; Lingustica Sociointeracional/fatores de contextualizao, footing, enquadre;
Lingustica Cognitiva/projeo - dificuldades com metonmias,
mesclagem - dificuldades com metforas, mudana de enquadre - dificuldades com
humor). Correlao com as hipteses cognitivas (Ateno compartilhada, Teoria da
Mente, Teoria da Coerncia Central). Propostas de atuao (Clnica, Educao, Famlia)
PROGRAMA:
LINGUAGEM E COMUNICAO
1. Alteraes estruturais
2. Alteraes discursivas:
2.1 Anlise da conversao
2.2 Lingustica Sociointeracional
2.3 Lingustica Cognitiva
3. Correlao com as hipteses cognitivas
4. Propostas de atuao
Bibliografia:
Fernandes, F. D. M., Scheuer, C. I. & Pastorello, L. (1996). Fonoaudiologia nos
Distrbios Psiquitricos da Infncia. 1a. ed. So Paulo: Lovise. (Antigo)
Mousinho, R. (2002). Linguagem/Corpo na Sndrome de Asperger. In: Renata
Mousinho; Carlos de A. Mattos Ferreira; Rita Thompson. (Org.).
Psicomotricidade Clnica. (p. 119-126). 1 ed. So Paulo: Lovise.
Mousinho, R. (2003) Aspectos lingstico-cognitivos da Sndrome de Asperger:
projeo, mesclagem e mudana de enquadre. 225 f. Tese (Doutorado em
lingstica) Departamento de Lingstica - Universidade Federal do Rio de
Janeiro.
MDULO IV
CONSIDERAES SOBRE PRTICAS EDUCACIONAIS
Incluso escolar e polticas pblicas. Profa Maryse Suplino
EMENTA: A definio conceitual de educao inclusiva a partir da anlise histrica da
construo desse paradigma. A aplicao desse conceito na prtica escolar: adaptaes
curriculares. Aes governamentais dirigidas formao de profissionais da educao
com o fim de aumentar a qualidade no atendimento aos alunos com autismo.
PROGRAMA:
Apresentao da definio conceitual de educao inclusiva a partir da anlise histrica da construo desse paradigma: do atendimento em espaos segregados
Escola Inclusiva.
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Os aspectos legais. Apresentao dos entraves descritos por professores e gestores escolares. A questo da formao dos professores. O conceito de acessibilidade ao currculo: adaptaes curriculares. Principais documentos federais que discutem a apresentam idias relativas s
Adaptaes Curriculares.
Bibliografia:
Bosa, C.A. (2006) Autismo: intervenes psicoeducacionais. Revista Brasileira de
Psiquiatria, 28(Supl I), S47-53 pasta virtual
Brasil. Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. (1997) Declarao de Salamanca. 2
ed. Braslia: UNESCO.
Glat, R. (1995) Questes Atuais em Educao Especial: A Integrao Social dos
Portadores de Deficincias: Uma Reflexo. Rio de Janeiro: Livraria Sette
Letras. v. 1.
Mittler, P. (2003) Educao Inclusiva: contextos sociais. Trad. Windyz Brazo Ferreira.
Porto Alegre: Artmed.
Nunes, L.R.O.P., Suplino, M. e Walter, C.C.F. (2013) (Orgs.) Ensaios sobre autismo e
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Perrenoud, P. (2002) A prtica reflexiva no ofcio do professor: profissionalizao e
razo pedaggica. Trad. Cludia Schilling. Porto Alegre: Artmed.
Pletsch, M. D. (2005) O professor itinerante como suporte para a educao inclusa em
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Mestrado em Educao, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
Suplino, M. (2009) Vivncias inclusivas de alunos com autismo. Rio de Janeiro: Kirios
Editora.
Nota - buscar outras referncias em:
www.scielo.br:
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, Revista Brasileira de Psiquiatria, Psicologia Reflexo e
Crtica, Psicologia em Estudo, etc.
www.bvs-psi.org.br
www.bireme.br/php/index.php
http://www.int.gov.br/noticias/projeto-disponibiliza-coletanea-de-textos-sobre-
autismo-2#startOfPageId1368