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PROGRAMAÇÃO GERAL Apresentação Prezado participante do IV SEMINÁRIO NACIONAL METRÓPOLE: GOVERNO, SOCIEDADE E TERRITÓRIO - METRÓPOLES E AÇÃO SOCIAL: tempo, território e movimento & III COLÓQUIO INTERNACIONAL METRÓPOLE EM PERSPECTIVAS - Contradições do desenvolvimento brasileiro no contexto da América Latina, sejam bem vindos a nossa edição que este ano completa dez anos. A finalidade dos eventos é trazer ao debate duas grandes reflexões teóricas, conceituais e metodológicas. A primeira, é um debate também epistemológico, vem problematizar a produção da metrópole e os processos de invisibilização dos diversos grupos sociais populares, ao mesmo tempo, vem valorizar as historicidades e espacialidades desses grupos, buscando entender o sentido de suas experiências urbanas. O segundo debate, relacionado ao primeiro e vinculado ao Colóquio, trata da compreensão das formas de dominação na conjuntura atual de inserção do Brasil na nova divisão social do trabalho e usa relação com a América Latina e com os formatos de modernização que impõem um modelo de invisibilidade do outro e do cotidiano dos lugares. As atividades estão organizadas de acordo com este caderno de programação, qualquer dúvida, entre em contato com a organização do evento na sala 306 do Bloco B. Coordenação geral

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Page 1: PROGRAMAÇÃO GERAL ApresentaçãoC7%C3O%20GE… · Quadro Resumo da Programação Dia 01/10 Dia 02/10 Dia 03/10 Manhã 8h – Credenciamento e Inscrição 9h – Auditório - Abertura

PROGRAMAÇÃO GERAL

Apresentação

Prezado participante do IV SEMINÁRIO NACIONAL METRÓPOLE: GOVERNO,

SOCIEDADE E TERRITÓRIO - METRÓPOLES E AÇÃO SOCIAL: tempo, território e movimento

& III COLÓQUIO INTERNACIONAL METRÓPOLE EM PERSPECTIVAS - Contradições do desenvolvimento brasileiro no contexto da América Latina, sejam bem vindos a nossa edição que

este ano completa dez anos. A finalidade dos eventos é trazer ao debate duas grandes reflexões

teóricas, conceituais e metodológicas. A primeira, é um debate também epistemológico, vem problematizar a produção da metrópole e os processos de invisibilização dos diversos grupos sociais

populares, ao mesmo tempo, vem valorizar as historicidades e espacialidades desses grupos,

buscando entender o sentido de suas experiências urbanas. O segundo debate, relacionado ao

primeiro e vinculado ao Colóquio, trata da compreensão das formas de dominação na conjuntura atual de inserção do Brasil na nova divisão social do trabalho e usa relação com a América Latina e

com os formatos de modernização que impõem um modelo de invisibilidade do outro e do cotidiano

dos lugares. As atividades estão organizadas de acordo com este caderno de programação, qualquer

dúvida, entre em contato com a organização do evento na sala 306 do Bloco B.

Coordenação geral

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Quadro Resumo da Programação

Dia 01/10 Dia 02/10 Dia 03/10

Manhã

8h – Credenciamento e

Inscrição

9h – Auditório -

Abertura –

10h -Mesa redonda 1:

Território e ação social:

por uma compreensão

do presente – mesa de

homenagem a Ana

Clara Torres Ribeiro

8:30h-12:15h – salas

diversas

Grupos de trabalho

Oficinas

8:00 – 10:00 –

Miniauditório e sala 1

Oficinas

9:40:00:12:30– auditório

Troca de ideias:Contra-

hegemonias no

aprender/ensinar sobre a

metrópole a partir dos

(in)visíveis

Tarde

14:00 – Miniauditório 14h-17h – Auditório

Mesa redonda 2 –

Metrópoles,

Modernização e

desenvolvimento na

América Latina:

envolvimento e

significações

13:30-16:30 – Auditório

Mesa redonda 4:

Multidão e corpos nas

cidades: espacialidades,

historicidades - Por uma

outra leitura de

metrópole

Dia 3 de outubro - 16:30-

18:30

local: espaço de

convivência

Painéis acadêmicos–

Relatos de Experiências –

Feira de exposição de

fotografias e artesanatos:

espaço de multiculturas:

a expressão popular da

arte

17:30 – Auditório

Conferencia de

encerramento – Ruy

Moreira

Lançamento do Vídeo

Territórios da

Sociedade: Por uma

cartografia da Ação

Ana Clara Torres

Ribeiro – 49’

13:30 – atividades

externas

Mesas redondas em

movimento:

Trabalhos de campo

(1) Área oceânica de

Niterói – quilombo,

pescadores, Museu de

arqueologia

(2) Área urbano-rural

de São Gonçalo

(3) Centro do Rio de

Janeiro – Providência e

Porto Maravilha

Noite

Continuação

Mesas redondas em

movimento (Trabalhos

de campo orientados)

18h :30-21h:30

Mesa redonda 3

Cultura e espaço

publico: insurgências,

resistências e as

(re)cartografias das

ações possíveis

18:30h – Miniauditório

Lançamento de livros

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PROGRAMAÇÃO DAS MESAS REDONDAS CONFERÊNCIAS

Local: auditório

Dia 1 de outubro Mesa de abertura – 8:30h

Conferencia de abertura – 9:00h

Jorge Luiz Barbosa (PPGG-UFF)

Mesa redonda 1 – Vida urbano-metropolitana, Território e ação social: a produção da teoria

da (in)visibilidade e a compreensão do tempo presente – mesa de homenagem a Ana Clara Torres Ribeiro 9:40h-13:00h

Lilian Vaz (PROURB-UFRJ) Julia Adão Bernardes (IGEO-UFRJ)

Hector Atílio Pogiesse (argentina – FLACSO - CLACSO)

Tamara Tania Coe Egler (IPPUR-UFRJ)

Maria Luiza Testa Tambellini (UERJ) Vinicius Carvalho (Lastro-IPPUR-UFRJ)

Debatedores: Catia Antonia da Silva (FFP-UERJ) e Luis Peruci do Amaral (doutorando – IPPUR-

UFRJ)

Dia 2 de outubro

Mesa redonda 2 – Metrópoles, modernização e desenvolvimento na America Latina:

envolvimento e significações– 14-17h

Marcos Antonio de Moraes Xavier – Pró-reitor de Graduação e professor adjunto – Universidade

Federal de Integração da America Latina Márcio Cataia – professor do PPGG-IGeociencias-UNICAMP

Jorge Antonio E. Sainz Cardona – Universidad Mayor de San Andrés

Debatedor: Sydenham Lourenço Neto – PPGHS-FFP-UERJ Coordenador: Nilo Sergio D´Avila Modesto PPGEO-FFP

Mesa redonda 3 - Cultura e espaço publico: insurgências, resistências e as (re)cartografias das

ações possíveis– 18:30-21:00h

Marcio Pinnon- PPGG – UFF

Thais de Bhanthumchinda Portela – FAU-UFBA Paola Berenstein Jacques -PPGAU- FAU – UFBA

Fabiana Dultrabritto – Grupo de Pesquisa Laboratório Urbano - PPGAU/UFBA

Debatedora: Anita Loureiro (Geografia – DES/UFRRJ) Coordenação: Renato Emerson dos Santos

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Dia 3 de outubro

Troca de ideias: Contra-hegemonias no aprender/ensinar sobre a metrópole a partir dos

(in)visíveis – 9:30h-12:30h

Palestrantes: Movimento Nacional dos pescadores artesanais, Movimento dos indígenas da Aldeia

Maracanã, Movimento quilombola, Movimento dos atingidos pela indústria petroquímica Debatedores: Mario Alberto dos Santos - ICADS da Universidade Federal da Bahia-UFBA -

Barreiras/BA, Cristiano Quaresma (UFRRS), Maria Tereza Goudard Tavares e Marcia Soares

Alvarenga (Grupo Vozes da Educação – PPGEdu-FFP-UERJ)

Coordenadores: Catia Antonia da Silva, Alberto Toledo Resende -MSC- PPGHS-FFP-UERJ & professor GEO-FFP, Ivy Schipper (Mestre IPPUR-UFRJ- pesquisador NUTEMC-FFP-UERJ)

Mesa redonda 4 - Multidão e corpos nas cidades: espacialidades, historicidades - por uma

outra leitura de metrópole– 13:30h-16:30h

Adriana Bernardes -PPGG-IGEO-UNICAMP Frederico Guilherme Bandeira de Araujo - IPPUR-UFRJ

Reinaldo José de Oliveira - PUC-SP

Debatedores-coordenadores: Andrelino Campos (professor – PPGEO-FFP-UERJ) e Ulisses da

Silva Fernandes – (professor PPGG-IGEO-UERJ)

Conferencia de Encerramento – 18:00h

Ruy Moreira (UFF & PPGEO-UERJ)

Lançamento de Livros – 19:00h - local: Miniauditório

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PROGRAMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHOS

Dia 2 de outubro - manhã

GT1 - Metrópoles, modernidade e sociedade: a produção da teoria da (in)visibilidade

Tem a finalidade de apresentar trabalhos que tratam da revisão bibliográfica (conceitual, teórica e metodológica) pertinentes aos conceitos: metrópoles, urbano, cidade, ação social, território e formas

de invisibilização produzidas na literatura acadêmica (Geografia, Sociologia, Filosofia, Urbanismo,

Planejamento Urbano e Regional e Economia) sobre as categorias: povo, multidão, produção popular, homens lentos, subalternizados e homens ordinários.

GT1.– SALA 01: -8:00h-12:15h

Coordenador: Daniel Rosa (docente –

DGEO-FFP-UERJ)

As Apresentações terão 15 minutos

Debates: 90 minutos

1. A produção da escala metropolitana por

meio da ritmanálise

Flávia E. S. Martins

2. A produção e difusão de informações nas

metrópoles brasileiras: os grupos IBOP E

KPMG e a hegemonia de São Paulo Gabriela de Costa Gomes e Sueli Almeida

dos Santos

3.Fatores Sociais, Históricos E Espaciais Da Expansão Horizontal Urbana Em

Centralidades Periféricas

Ana Cristina Gluszevicz e Solismar Fraga Martins

4.O programa minha casa minha vida na construção do espaço urbano em São

Gonçalo: atores, limites e possibilidades

Natália Coelho de Oliveira

5. Juventude e política cultural na periferia brasileira: nova dominação ou cena

potente?

Vinícius Carvalho Lima

6. Modernização da periferia no leste

fluminense: reflexões sobre mobilidade social, consumo e classes médias

Daniel Rosa

7. Modernização, crise societária e a construção social da diferença nas

metrópoles latino-americanas

Beatriz Silveira Castro Filgueiras

8. Políticas de escala y tranformaciones

espacio – temporales en Santiago de chile

Pablo Mansilla Quiñones

9. O conceito de biopoder, uma análise

sobre o PNPB e o “biodiesel metropolitano na cidade” do Rio de Janeiro

Diogo Leonardo Carneiro da Cruz

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GT2. Modernização e desenvolvimento na América Latina: a luta pelo envolvimento em

disputa de significações diante da crise societária

Intenciona o diálogo sobre a história do tempo presente (2000-2013), no que se refere ao papel dos grandes agentes econômicos e grandes processos urbano-industriais e ao papel do Estado na

produção social do modelo de desenvolvimento que as metrópoles brasileiras e o restante do

país vêm experimentando. Busca-se compreender as intencionalidades, ações e impactos territoriais nas metrópoles fundamentados no modelo atual de desenvolvimento e de

modernização.

GT2 -SESSÃO 1 – SALA 02 - SESSÃO 2 – SALA 03 - 8:00h-12:15h

As Apresentações terão 15 minutos

Debates: 75 minutos

Coordenadores: Ulisses Fernandes (Docente IGEOG-UERJ) e Desiree Guichard Freire

(FFP-UERJ)

SESSÃO A – sala 02

1. A expansão da metrópole de

Goiânia: o caso do residencial Orlando de

Morais na Região Norte de Goiânia Raquel Barbosa Fernandes e Allãmarvyn

Cardoso Silva

2. A Modernização na cidade do Rio de

Janeiro no final no século XIX e seu

vinculo com a organização da Indústria

Nacional Jussara França de Azevedo

3 Tempos rápidos e tempos lentos: logística e território no Norte Fluminense – RJ

Wanderson Rosa Z. da Silva

4 As transformações socio-espacias na

alameda são boa ventura (Fonseca –

Niterói), geradas pela necessidade de

mobilidade urbana da região leste fluminense.

Lucia Helena Arêas Peres

5. Espaço público ou espaço privado? A

nova configuração da praça Carlos Gianelli

em Alcântara

André Luiz Soares Pereira

6. CONLESTE - Instrumento de planejamento regional do Leste

Metropolitano do Rio de Janeiro

Silvana Ferreira de Lima e Tatiane Benites da Silva

7. Investimentos chineses no território fluminense e a territorialização dos agentes

hegemônicos

Thiago Batista

8. Os desdobramentos socioespaciais

das políticas públicas carioca: Algumas

considerações sobre os impactos do

planejamento urbano em espaço

segregado na cidade do Rio de Janeiro

Graciano Lourenço Fernandes Junior

SESSÃO B – sala 03

8.. Modernização na Ilha da Madeira:

efeitos da ação estratégica na vida dos pescadores artesanais

Rodrigo Corrêa Euzébio e Milaysa de

Oliveira Cabral Paz

9. Superporto Sudeste e a nova dinâmica

socioespacial da metrópole fluminense: atividade portuária X comunidade pesqueira

Nathalia dos Santos Lindolfo,

Desiree Guichard Freire e

Rondineli Queiroz da Silva

10. A luta em defesa do território de

trabalho da pesca artesanal Paulo Cesar Silva

11. Movimentos sociais e conflitos

ambientais: notas para um debate Elloá Figueiredo dos Santos

12. Conflitos ambientais, Unidade de Conservação, Comunidade Tradicional e

Expansão Imobiliária

Desiree Guichard Freire

13. Metrópole do Rio de Janeiro:

Modernização e impactos na Baía de

Guanabara e nos saberes da pesca artesanal Beatriz Oliveira Cruz

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14. O Município de Maricá no contexto dos

grandes projetos de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro

Eduardo Tavares Martins da Fonseca e

Silva e Natália Fraga Coutinho

GT3 - Invisíveis e invisibilizados no imaginário urbano: Fronteiras, imagens, miragens e

representação

Este eixo procura agregar os trabalhos referentes aos estudos que tratam dos sujeitos e atores

não hegemônicos, identificando conflitos e fronteiras sociais por eles percebidos, bem como as

formas de hetero-representações produzidos sobre si - mesmo.

GT3- SESSÃO A – SALA 04 - 8:00h-12:15h

Coordenadores:

Silvana Cristina da Silva – (Docente DGEO –UFF/ Campos dos Goytacazes)

Miguel Ângelo (Docente Instituto de Geografia – UERJ)

As Apresentações terão 20 minutos

Debates: 55 minutos

1. A metrópole informacional e a

construção da invisibilidade da metrópole

envelhecida Silvana Cristina da Silva

2. Caracterização dos impactos ambientais

no entorno do CIEP 377- Carmem da Silva, no bairro Recantus do Babi, Município de

Belford-Roxo/RJ

Adriana Porto de Souza Ferrari, Angela Maria Lima Carvalho,

Sheila Cristina Matos dos Santos e

Afonso Claúdio

3. Microterritorialidades “Invisíveis” na

Cidade do Rio de Janeiro: estratégias da

prostituição feminina para além dos espaços públicos

Miguel Angelo Ribeiro e

Rafael da Silva Oliveira

4. Modos brasileiros de discriminar o

estrangeiro: o Brasil e os brasileiros pelo olhar dos imigrantes peruanos no Rio de

Janeiro

Camila Daniel

5. Pessoas em situação de refugio na cidade

do Rio de Janeiro Gustavo Junger da Silva

6. O território usado em campinas-sp:

resistência e permanência nas recentes ocupações urbanas (1990-2010) Helena

Rizzatti Fonseca

7. Programa Segundo Tempo: Uma

Experiência De Inclusão Social Com

Crianças Da Necrópole Do Caju Johnny Chaves de Oliveira

8. A transcarioca e os movimentos sociais

no eixo Madureira-Campinho Caio Calixto Teixeira Pereira e Ulisses

Fernandes

9. “Desvendando” a segregação “sócio-

espacial”1 no município de São Gonçalo

(RJ): O estudo de caso sobre o 4º distrito – Neves

Andrelino Campos, Herbert Calvosa e

Diogo Alencar

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GT4 - Invisíveis e invisibilizados no imaginário urbano: Fronteiras, imagens, miragens e

representação

Este eixo procura agregar os trabalhos referentes aos estudos que tratam dos sujeitos e atores

não hegemônicos, identificando os conflitos e fronteiras sociais por eles percebidos, bem como as formas de hetero representações produzidas sobre si - mesmo.

GT4-SESSÃO B – SALA 05 - 8:00h -12:15h

Coordenação da sessão: Marcos Henrique de Aguiar (DOCENTE – DGEO-FFP-UERJ)

As Apresentações terão 20 minutos

Debates: 90 minutos

1. A representação artística dos espaços de segregação induzida na metrópole carioca: uma

análise das ilustrações do Tribuna Popular (1945-1947) Maicon Gilvan Lima Campos e Karina Pinheiro Fernandes

2. Construindo o centro metropolitano: transformações urbanas e a luta por terra para moradia na zona oeste do Rio de Janeiro 1970 – 2010

Renato de Souza Dória

3. Reflexões sobre a legislação ambiental e poder simbólico relacionado à fauna invasora e

sinantrópica

Carlos Eduardo da Silva Verona

4. Urbanização, problema habitacional e Movimento dos Sem- Teto no RJ.

Aparecida Mercês

5. Políticas públicas para favelas: As novas diretrizes de urbanização no Rio de Janeiro

Guilherme Rodrigues

6. Políticas de provisão habitacional no Brasil – contradições e limites à integração social Marcos Henrique de Aguiar

7. Um olhar sobre s Barra da Tijuca: o Programa “Minha Casa, Minha Vida” e a relação com a expansão do capital imobiliário

Edgar de Almeida Rios Ramos

8. A reconfiguração da política habitacional brasileira: demanda e oferta de moradias no

município de Niterói

Tatiane Benites da Silva e Silvana Ferreira de Lima

9. Economia Espacial Brasileira: o papel do Estado na formulação de políticas reprodutoras da

pobreza

Isabella Vitória Castilho Pimentel Pedroso

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GT5 - Multidão e corpos na vida coletiva: espacialidades, historicidades, praticas herdadas

Compreender as trajetórias dos homens e mulheres simples, lentos, populares é o objetivo desse

eixo. Reconhecer o cotidiano, as memórias e as praticas herdadas no processo de produção

social urbana é o desafio do grupo de trabalho.

GT5 – SALA 06- 8:00h-12:15h

Coordenadores:

Rodrigo Coutinho Andrade (Docente DGEO-UERJ-FFP)

Cristiano Quaresma de Paula (Mestre IGEO-UFRS)

As Apresentações terão 20 minutos

Debates: 75 minutos

1. O movimento de resistência de povos tradicionais a partir de conflitos sociais urbanos: o

estudo dos guaranis mbyás em Camboinhas, Niterói – RJ

Erich Moura Soares de Souza

2. A relevância da mercantilização do samba e do carnaval do rio de janeiro no processo

de (re)significação simbólico-identitária do bairro de vila isabel Michel Rosadas dos Santos

3. Apontamentos dialógicos entre a Carta do Samba e o Terceiro Simpósio do Samba:

Uma análise referente a nova geograficidade do carnaval carioca entre as décadas de 1950 e 1970.

Rodrigo Coutinho Andrade (UERJ-FFP)

4 A pesca artesanal e seus desafios no acesso às políticas públicas: uma analise sobre o INSS e

o PRONAF

Felippe Andrade Rainha;

Nara Oliveira do Nascimento; Rhanna Cristina das Chagas Leoncio;

Carolina Lourival Buch

5 O Poder Local e o mercado de São Pedro: Comércio popular ou mercantilização cultural?

Luís de Souza Junior

6. Quilombo urbano e práticas de (R)existência na metrópole fluminense: a produção dos

sujeitos coletivos da Comunidade Negra do Grotão na Cidade de Niterói/RJ

Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro

7.O Pescador na Metrópole: Impactos Ambientais e Disputas Territoriais

Cristiano Quaresma de Paula

8.A produção social da comunidade de Jequiá: limites e desafios de resistências

Jamylle de Almeida Ferreira

9. Movimento em Estruturas “Sócio-Espaciais”: Em Busca dos Sujeitos Subalternos

Andrelino Campos

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GT6 - Cultura e espaço publico: insurgências, resistências, permanências e as

(re)cartografias das ações possíveis

O desafio desse eixo é contribuir para o diálogo sobre os conflitos e lutas enfrentados pelos sujeitos sociais (movimentos sociais e/ou movimentos espontâneos) na produção urbana. Busca-

se também os estudos sobre as novas produções das cartografias das ações sociais e das formas

de manifestações culturais na cena publica.

GT6 – SALA 07- 8:00h-12:15h

Coordenadores: Nelson Diniz (docente DGEO-FFP-UERJ) e Maicon Gilvan Lima Campos

(Mestrando – PPGEO-FFP-UERJ)

As Apresentações terão 20 minutos

Debates: 90 minutos

1.A paisagem e o grafite na cidade do Rio de Janeiro

Leandro Tartaglia

2.A resistência e o território usado em campinas-sp: as rádios livres e as informações ascendentes

Cristiano Nunes Alves

3.Grafite como discurso urbano: fantasia e utopia na composição artística do quarto elemento

Marcelo da Silva Araujo

4.A apropriação do espaço público pelo skateboarding no Centro do Rio de Janeiro: o coletivo I Love XV e o direito a cidade.

Luciano Hermes da Silva; Nelson Diniz;

Maicon Gilvan Lima Campos

5. O bairro de São Domingos: no “Caminho” dos projetos de intervenções urbanas na

cidade de Niteroi (RJ)

Kelly Soares Figueiredo

6. As relações de poder no Brasil contemporaneamente e a influência das redes sociais via

internet

Vinícios de Moraes Betiol

7. Representações sociais e visões da metrópole de São Paulo a partir da zona leste:

mobilidade e experiência urbana da juventude Raquel de Padua Pereira

8. Remoção e resistência na cidade do Rio de Janeiro: lutas pelo direito ao centro da

cidade Anita loureiro de Oliveira, Andréia Ribeiro, Bruno Pereira; Bárbara Marques, Bárbara Sobral,

Camila Fernandes, Carolina Peres, Elaine Azevedo, Filipe Emanuel, Henderson Neiva,

Michella Araújo, Nathália Oliveira, Rafael Romano e Wallace de Araújo

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GT7 - Contra-hegemonias no aprender/ensinar com a metrópole dos (in)visíveis,

ordinários, lentos, subalternos

Este eixo indica as possibilidades de compreender metodologicamente as narrativas dos sujeitos

sociais. Analisar praticas, cosmologias, saberes, discursos e técnicas que interferem na produção da cidade, compreendida como obra coletiva. Busca-se comunicações que problematizem

possibilidades metodológicas, teóricas, epistêmicas e praxis que contribuam para uma nova

pedagogia – troca de saberes – na metrópole e nas cidades.

GT 7 – SALA 08 - 8:00h-12:15h

Coordenadora: Maria Tereza Goudard Tavares (docente DEDU-FFP-UERJ)

Apresentação terão 20 minutos

Debates: 90 minutos

1. Pesca e território na Baía de Sepetiba: desafios para o ensino básico sobre a compreensão da cidade

Rita de Cassia da Silva,

Catia Antonia da Silva e Paulo Cesar Silva

2. Ensaios sobre economia solidária, metrópole e as experiências coletivas do grupo

Mulheres do Salgueiro (São Gonçalo /RJ) Maíra Vieira do Vale e

Janete Nazareth Guilherme

3. A(s) Infância(s) e a cidade: discutindo processos formativos nos territórios gonçalenses

Maria Tereza Goudard Tavares e Julia Zaroni da Silva

4. Pré-vestibulares populares – projetos de autonomia e desafios para o ensino de geografia

André Tinoco de Vasconcelos

5. O Rio de Janô: ensaio sobre a cidade e o cinema

Rafaela de Cássia Borba Morelli

6. Cartografia participativa no ambiente escolar: reflexões sociais a partir dos mapas

Jorge Azevedo dos Santos e

Júlio Cesar de Brito Coelho Gomes

7. Cartografia da ação e territórios da juventude em São Gonçalo

Ivy Schipper e CatiaAntonia da Silva

8. Estratificação escolar e segregação residencial: o território e as representações sobre seus

atores. Um estudo sobre percepções e práticas em instituições escolares da Maré.

Regina Albuquerque

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Dia 2de outubro – 10:00h-12:00h

Dia 3 de outubro -13:00-17:00

local: espaço de convivência

Pôster

Coordenação: Carolina Buch, Nara Oliveira, Rhanna Cristina Oliveira Leoncio (NUTEMC-

FFP-UERJ)

A CIDADE SEGREGADA NA OBRA LITERÁRIA: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO DO

ESPAÇO URBANO NO RIO DE JANEIRO DO FINAL DO SÉCULO XIX REPRESENTADO EM “O CORTIÇO”

Liz Regina Silveira Barbosa

ALGUNS ASPECTOS TEÓRICOS DIANTE DO CASO CONCRETO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE FLUMINENSE

Kátia Macabu de Sousa Soares

Prof. Dr. José Luís Vianna da Cruz

DA GROTA AO MORRO DO BUMBA

Pedro Benicio Almeida Pinto Diogo Chaves Leiras dos Santos

MINHA CASA, NOSSA RUA: TÁTICAS DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL DE

PESSOAS QUE VIVEM NAS RUAS Shamila Del Prete Magalhães

PAISAGEM CULTURAL DO SERTÃO CARIOCA: LUTA SIMBÓLICA ATRAVÉS DE IMAGENS E OUTRAS NARRATIVAS: Relato de Experiência Urbana – Exposição

Fotográfica

RESTAURAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO: UM EXEMPLO DE CIDADE NEOLIBERAL

Douglas Correia da Páschoa Pinheiro¹

Antonio Carlos Lessa da Rocha² Camila da Silva Faria

PESQUISA-INTERVENÇÃO, EXPANSÃO DO TERRITÓRIO DO PENSAMENTO E A

ICONOGRAFIA NA FORMAÇÃO INVENTIVA DE PROFESSORES.

Aline Bittencourt Coelho Leal

Rosimeri de Oliveira Dias

REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A PRECARIZAÇÃODO TRABALHO NA

BAIXADA FLUMINENSE – NOTAS INDICADORAS DA EXPANSÃO INDUSTRIAL PARA A PERIFERIA DO CAPITALISMO

Marcelo Loura de Morais e Patrícia Matias de Oliveira

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Dia 3 de outubro – 8:00-10:00

OFICINA: CULTURA DE RUA: GRITOS NA CIDADE. SALA 1

João Paulo Santos Julia Monteiro Oliveira Santos

OFICINA: RACISMO E QUESTÕES URBANAS: LEITURAS DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO A PARTIR DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS. - MINIAUDITÓRIO

Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro, Gabriel Siqueira Correa, Iviling Legal

Meloni, Marina de Barros Baptista, Ronald Coutinho Santos

Page 14: PROGRAMAÇÃO GERAL ApresentaçãoC7%C3O%20GE… · Quadro Resumo da Programação Dia 01/10 Dia 02/10 Dia 03/10 Manhã 8h – Credenciamento e Inscrição 9h – Auditório - Abertura

ROTEIRO DOS TRABALHOS DE CAMPO - mesas redondas em movimento

ROTEIRO Mesa Redonda em Movimento

(1)

REGIÃO OCEÂNICA DE NITERÓI Historicidades e espacialidades na

construção de resistências

Responsáveis pelo roteiro e pelo campo: Pesquisadores-licenciandos (Pibic, CETREINA, CNPq) Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro; Iviling Leal Meloni, Mestrando –

UFF Gabriel Siqueira Corrêa.

Número de alunos: 30 a 35 pessoas.

Local do trabalho de campo: - Engenho do Mato: (Comunidade Quilombola do Grotão);

- Praia de Itaipu: (Comunidade dos Pescadores Artesanais) e Museu de Arqueologia de Itaipu; Dia e horário do trabalho de campo: 01/10/13 – saída: 13h;

Objetivos do trabalho de campo: Compreensão das espacialidades que envolvem os processos de formações territoriais, construções identitárias e estratégias de resistência. Deste modo,

objetiva-se evidenciar as multiplicidades de conflitos em comunidades negras e pesqueiras no

município de Niterói.

Relevância: Diante dos inúmeros projetos desenvolvimentistas que atingem o meio urbano

homogeneizando os sujeitos e produzindo não existências sociais, as geo-grafias expressas por

essas comunidades, apresentam projetos de sociedade-natureza que partem de outras matrizes e racionalidades que se distinguem da lógica eurocêntrica de mundo. Neste sentido, o campo

possui a relevância de construir um diálogo que possibilite visibilizar outros lócus de

enunciação e, ao mesmo tempo, provoquem uma reflexão acerca das diferentes lutas sociais no meio urbano.

Trajetos do trabalho de campo: 1º momento: saída às 13h da FFP em direção ao Quilombo do Grotão. Nesta primeira parada

teremos um diálogo com os moradores do quilombo. 2º momento: Após a visita ao Quilombo

iremos para o Museu de Arqueologia de Itaipu, localizado na praia de Itaipu. 3º momento:

Visita à Comunidade de Pescadores Artesanais de Itaipu.

Caracterização breve das áreas visitadas:

- Quilombo do Grotão: Comunidade negra que está acerca de 90 anos nesta área, construindo suas territorialidades e localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, criado há 20 anos,

cercada pela especulação imobiliária.

- MAI/Pescadores Artesanais: O museu de Arqueologia de Itaipu e a Comunidade de

Pescadores Artesanais se localizam na praia de Itaipu. A comunidade está em um processo de construção de uma Reserva Extrativista Marinha como meio de R-Existência no meio urbano. O

Museu de Arqueologia de Itaipu foi criado a partir da aclamação da comunidade de pescadores

local ainda em meados do século XX. Estes reconhecem a importância do prédio histórico e não resistem ao processo de tombamento, sendo agentes de valorização do patrimônio.

Normas e condutas para o trabalho e Materiais necessários:

- Repelente; tênis fechado; lanche (opcional); máquina fotográfica (opcional); bloco de notas (opcional);

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ROTEIRO DO TRABALHO DE CAMPO

(2) MESA REDONDA

EM MOVIMENTO

ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE

JANEIRO

Da Pequena África às resistências populares ao Porto Maravilha

Coordenação: Dra. Anita Loureiro de Oliveira (UFRRJ)

Equipe de discentes responsáveis pelo roteiro e pelo campo:

Discentes do PET-Geografia IM/UFRRJ: Andréia Ribeiro, Bruno Pereira, Bárbara Marques,

Bárbara Sobral, Camila Fernandes, Carolina Peres, Elaine Azevedo, Filipe Emanuel, Henderson Neiva, Michella Araújo, Nathália Oliveira, Rafael Romano e Wallace de Araújo

Lisyanne Pereira Ribeiro, Karoline Santos da Silva, Ana Carolina Carvalho (Bolsistas do

professor Renato Emerson Santos – UERJ-FFP).

Número de participantes: 25 participantes

Local do trabalho de campo: Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro – Pequena África Dia e horário do trabalho de campo: 01/10/2013 às 13:30

Trajeto do trabalho de campo:

1. Cais do Valongo 2. Jardim do Valongo

3. Pedra do Sal

ARQPEDRA - Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal

4. Exposição Meu Porto Maravilha

5. Morro da Conceição

6. Praça da Harmonia 7. Instituto Pretos Novos

8. Estação do Teleférico da Providência

9. Morro da Providência – Praça Américo Brum, Casa Amarela, Oratório 10. Central do Brasil

Objetivos do trabalho de campo: O trabalho de campo busca evidenciar a presença popular na área do Porto do Rio de

Janeiro em diferentes momentos históricos, em especial a presença negra neste lugar da cidade

considerado por Heitor dos Prazeres como a Pequena África: região da cidade compreendida pela zona portuária do Rio de Janeiro, Gamboa, Saúde, Santo Cristo. Se João do Rio em 1904

descreveu no livro As Religiões no Rio, a presença do candomblé na Pequena África, era

também nesta localidade que figuras negras do mundo musical carioca, como Pixinguinha, Donga, João da Baiana, se reunião ao freqüentarem a casa da iyalorixá Tia Ciata para as rodas

de batuque africano1.

A centralidade negra e popular nesta parte da cidade será apresentada através dos

pontos a serem visitados, como o Cais do Valongo e da Imperatriz; os Jardins do Valongo; o Largo do Depósito; a Pedra do Sal e o Cemitério dos Pretos Novos (Instituto Pretos Novos)

todos, espaços ligados à história e à cultura afro-brasileira. Apesar da instituição do Circuito

Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana, criado através do decreto municipal n.º 34803, de 29 de novembro de 2011 para “a socialização dos diversos sítios

arqueológicos existentes na região, principalmente o Cemitério dos Pretos Novos e o Cais do

1 Tia Ciata, mulher negra no Brasil do final do século XIX e início do século XX, líder cultural e mãe de

16 filhos, trabalhava como doceira na Rua da Carioca, sempre vestida de baiana.

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Valongo, muitas outras ações evidenciam um desrespeito à memória e à história da população

negra e pobre que luta pelo direito à permanência nesta área central da cidade.

Trata-se de propor uma reflexão sobre a cidade do Rio de Janeiro diante dos grandes

projetos urbanos atualmente em curso, destacando a ação social frente aos impactos urbanísticos, econômicos e sociais da intervenção urbana da Zona Portuária. Buscamos dar

visibilidade à Pequena África, área historicamente ocupada por negros escravizados, onde as

tradições africanas, que hoje servem ao turismo, estão marcadas no território. Esta área encontra-se no centro das principais reformas urbanas e evidenciam um processo de

gentrificação e de branqueamento territorial, a partir de remoções que revelam uma contradição

com relação ao discurso propagado para o turismo de memória urbana baseada no “Circuito da Herança Africana”, que talvez estejam pautados na cristalização da cultura e na negação da

experiência presente deste grupo no território.

Caracterização breve das áreas visitadas: A cidade do Rio de Janeiro tem passado por uma série de obras e reformas que - para

além da preparação da cidade-sede de eventos internacionais - buscam adequá-la à lógica do

imediatamente rentável, especialmente nos setores imobiliário e turístico. O Porto do Rio, seguindo uma tendência internacional de requalificação urbana de áreas portuárias, tem recebido

investimentos que revelam a força das parcerias público-privadas em projetos desta natureza,

como se pode notar nas obras do chamado Porto Maravilha. Visto que o discurso usado pelos empreendedores do projeto conecta-se à chamada 'revitalização urbana', este trabalho de campo

pretende evidenciar a presença de grupos populares historicamente pertencentes a este espaço da

cidade e que pretendem permanecer na área e se beneficiar das transformações empreendidas

pelo referido projeto. Os vínculos destes grupos populares com o lugar são reafirmados na luta pelo direito à cidade, especialmente no que se refere ao direito à participação nos processos que

afetarão fortemente seu cotidiano. Em algumas situações, como no caso de moradores do Morro

da Providência e das ocupações sem-teto Quilombo das Guerreiras, evidencia-se uma resistência à razão instrumental, que por vezes desconsidera a história de vida dos seus atuais moradores. O

artigo recupera algumas informações para verificar até que ponto a modernização urbanística

que tende a beneficiar investidores, e que faz propaganda quanto à preservação da memória

urbana, permite que os habitantes do lugar tenham alguma participação nas decisões que atingem o local. Modernização e permanência, pensamento único e saberes praticados, são

opções de método para o entendimento das formas de apropriação urbana e das experiências

cotidianas.

Pedra do Sal - No local, o sal era descarregado por africanos escravizados que trabalhavam

como carregadores nos trapiches e cais de atracação. Nos degraus escavados na rocha foram fundados os primeiros ranchos carnavalescos, afoxés e pontos ritualísticos na segunda metade

do século XIX. Após o trabalho, sambistas estivadores se reuniam para as rodas de samba nas

casas das tias baianas.

Jardim do Valongo - A construção do Jardim Suspenso do Valongo foi parte do plano de

remodelação e embelezamento da cidade pelo prefeito Pereira Passos, projetado pelo arquiteto

Luis Rey, inaugurado em 1906. Ali foram acolhidas quatro estátuas de mármore carrara- Marte, Ceres, Vênus e Juno- retiradas do Cais da Imperatriz.

Largo do Depósito - Por volta de 1770, o Marques de Lavradio transferiu o mercado de escravos da Praça XV para a região do Valongo. O Largo do Depósito, hoje Praça dos

Estivadores, era onde se concentravam os armazéns dos “negociantes de grosso trato” que

controlavam o mercado negreiro. Em 1831, foi extinto o depósito de escravos na rua do

Valongo.

Instituto Pretos Novos - A transferência do mercado de escravos da Praça XV para o Valongo

implicou a mudança do Cemitério dos Pretos Novos do Largo de Santa Rita para o Caminho da Gamboa- hoje, a Rua Pedro Ernesto, 36, onde funciona o Instituto Pretos Novos. O sítio

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arqueológico foi descoberto em 1996, quando moradores faziam sondagem de solo para obras.

Arqueólogos da prefeitura coletaram vários tipos de vestígios e milhares de fragmentos de ossos

humanos misturados.

Morro da Providência - Sendo principal alvo de remoção de moradias realizada pela Secretaria

Municipal de Habitação, os moradores da Providencia se articulam em movimentos sociais,

como o Fórum Comunitário do Porto, que buscam resistir à política de limpeza social imposta pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (PCRJ) diante do projeto Porto Maravilha. A Praça,

que virou quadra e que recentemente foi destruída para dar lugar à estação do teleférico.

Cais do Valongo, situado na Rua Barão de Tefé, foi o principal ponto de chegada de africanos

escravizados, depois foi substituído pelo Cais da Imperatriz no século XIX, uma tentativa de

apagar o antigo porto da história da cidade. Hoje, com o processo de “revitalização” no Circuito

da Celebração da herança Africana pelo projeto Porto Maravilha, o novo porto será importante entrada de turistas na cidade.

Exposição Meu Porto Maravilha, situado na rua Barão de Tefé, é um espaço criado pelo consórcio com intuito de apresentar à população as transformações que a área central do Rio de

Janeiro sofrerá com intervenções urbanas. Através de recursos interativos, é possível visualizar

o “antes e depois” de cada ponto do circuito, e de outras áreas também. O objetivo é problematizar as diferentes narrativas acerca de um mesmo espaço: O centro do Rio como

herança da memória negra e a Pequena África pensada a partir de um novo projeto.

Pedra do Sal, localizada no Largo da prainha (no bairro da Saúde), é um monumento histórico-cultural da cidade do Rio de Janeiro, que abriga a Associação dos Remanescentes de Quilombo

da Pedra do Sal, localizado ao pé do Morro da Conceição. O local se tornou ponto de encontro

da boemia carioca e é o berço das primeiras rodas de samba da cidade. Instituto Pretos Novos, Em uma casa construída no início do século XVIII, na Rua Pedro

Ernesto, 36, na Gamboa, seus donos, Merced e Petruccio, ao realizarem uma reforma em 1996,

encontraram um sítio arqueológico no interior da edificação. Abaixo da estrutura do prédio

havia um cemitério secular de negros vindos da África, que não resistiam à viagem e morriam antes de serem comercializados - o então desconhecido, Cemitério dos Pretos Novos. Junto aos

entulhos, foram encontrados fragmentos de crânios e ossos humanos dentre artefatos de

cerâmica, vidros, metais e outras evidências arqueológicas. Ao comunicar o achado ao Centro Cultural José Bonifácio, situado na redondeza, o assunto foi diretamente transmitido ao

Departamento Geral de Patrimônio Cultural, órgão da Secretaria de Cultura, que logo mandou

uma equipe de profissionais da Prefeitura e do Instituto de Arqueologia Brasileira para confirmar o potencial histórico. O local foi transformado em sítio arqueológico e, mais tarde,

em Centro Cultural, visando manter viva não só a história da cidade do Rio de Janeiro, como

também a do Brasil e da África.

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ROTEIRO DO TRABALHO DE

CAMPO (3) MESA REDONDA

EM MOVIMENTO (3)

SÃO GONÇALO: a construção coletiva da cidade

Responsáveis pelo roteiro e pelo campo Prof. Dr. Andrelino Campos e

Prof. Hebert Calvosa Guimarães

Grupo de apoio técnico

Diogo Schott Heizer Alencar; Carlos Henrique Pinheiro e

Rosilda de Oliveira Moura

Objetivos

Apresentar a cidade de São Gonçalo de forma que visitante

possa conhecer por meio de exposição oral, mostra de fotos as parte mais importantes do município

Relevância:

A cidade de São Gonçalo apresentou, no último censo,

população maior que 1 milhão de habitantes, apesar de ter

um contingente empobrecido, tem uma potencialidade

econômica que vai para além dos discursos políticos. Neste

sentido, mostrar os pontos importantes e suas curiosidades

para os visitantes será de suma importância

HORA PONTOS ATIVIDADE

13:00 Reunião e saída e da FFP Ponto de concentração

Saída da FFP, sentido Niterói, passando pela Rua Visc. De Itaúna e pegando a BR-101.

13:20

Bairro Paraíso (importância do comércio

ambulante para a Cidade)

Importância e impactos provocados pela

Rodovia BR101, durante e pós as construções,

nas áreas de manguezais e nos bairros que

margeiam a estrada

Percurso exploratório

(Apresentação dos pontos)

13:30

LOCALIDADE DE PESCADORES (Comunidade do Gato e a sede da APELGA –

Associação de pescadores do Gradim)

Pólo da indústria naval em São Gonçalo

Parada Técnica

Complexo Naval da Ilha das Flores e pela GERDAU

14:00

Antigo Distrito Industrial de São Gonçalo

Fronteira com Niterói

Carrefour

Wallmart/Sam’s Club

Rio Bomba

Comunidade do Martins

Percurso exploratório

(Apresentação dos pontos)

Seguiremos sentido Alcântara, pela Rua Oliveira Botelho

14:20

NEVES, VILA LAGE

Percurso exploratório

(Apresentação dos pontos)

Rápida parada na antiga vila operária.

DETRAN, Corregedoria da PMERJ,

Carceragem de Neves, Bairro Vila Lage, Condomínios IBAM/IBASM, Vidreira,

Itaipava,

Quadra GRES Unidos do Porto da Pedra

14:40

ZÉ GAROTO/IGREJA MATRIZ DE SÃO

GONÇALO (Destacar onde acontece o maior

tapete de Sal – data religiosa)

14:50

Casa de Show I9,

Prefeitura, Repartição, Rodo, Shopping

Boulevard, (ainda, mostrar a Praça que tem o

significado do passado industrial de São

Gonçalo, que a população denominou de SÃO

GONÇALO ENTRANDO PELO CANO”),

CRIAM, Clube Mauá, CRIAM, Fábrica de

Sorvete, Escola Petrobras, Lavourão, Cemitério

Parada Técnica

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São Miguel, Abrigo Cristo Redentor

Seguiremos sentido Alcântara, pela Rua Dr. Nilo Peçanha

15:10 Mutondo, Trindade, 7º BPM, Caneco 90,

UNIVERSO, Carrefour Alcântara.

15:30

ALCÂNTARA

Assai, Rio Alcântara (pontos de cheia em 2010,

onde águas alcançaram mais ou menos 10

metros de altura), Paróquia São Pedro de

Alcântara, Rua da Feira, Viaduto de Alcântara,

Universal, importância comercial do bairro,

Shopping/Terminal-Pátio Alcântara (contradição

entre o que publico passou por meio de aquisição

para o uso privado

Parada Técnica

(ÁREA CENTRAL DE ALCÂNTARA)

Seguiremos pela RJ-104 (RODOVIA Niterói-Manilha) sentido Niterói, logo pegaremos o retorno na

altura do bairro de Tribobó, seguindo em direção a RJ-106, sentido Maricá

16:10

Fazenda Colubandê

Percurso exploratório

(Apresentação dos pontos)

Macro

Tribobó

RJ 106

Arsenal, Laboratórios, conjuntos habitacionais

16:30 ENGENHO DO ROÇADO

Percurso exploratório Estr. de Ipiíba, Serra de Ipiíba.

Seguindo pela RJ-106, na altura da Av. Dr Eugênio Borges, entraremos no retorno que leva a

Estr. de Ipiíba (Área rural de SG)

16:45

STA. ISABEL (Fazenda Sta. Edwiges)

Percurso exploratório

(Apresentação dos pontos) Igreja N. Sra da Conceição, Viação Sta. Isabel,

Fazenda Sta. Edwiges, Fazenda Itaitindiba, Alto

Gaia, Serra de Ipiíba.

Seguiremos pela Estr. de Sta. Isabel, sentido Alcântara. Logo após pegaremos a Av. Alzira

Vargas.

17:15

JARDIM CATARINA Santa. Luzia, “Guindeas” Percurso exploratório

(Apresentação dos

pontos)

GUAXINDIBA

Pólo Industrial de Guaxindiba

Seguiremos pela BR-101, sentido Niterói

17:30

Santa Luzia, JARDIM CATARINA, Itaúna,

Itaoca, Salgueiro, Luiz Caçador, Vulcão Inativo,

lixão de São Gonçalo, APA de Guapimirim, novo

porto de São Gonçalo, manguezais, Shopping São

Gonçalo, Piscinão.

Percurso exploratório

(Apresentação dos pontos)

Seguiremos pela Rua Gov. Macedo Soares e logo após pegaremos a Rua Dr. Francisco Portela em

direção a FFP.

18:00 RETORNO A FFP

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