programas de aprendizagem sobre redes sociais
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Programas de aprendizagem sobre redes sociais. Não é um curso sobre redes sociais. É um curso para quem quer montar programas de aprendizagem sobre redes sociais. Introdução 1 - Por que montar programas de aprendizagem sobre redes sociais - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Programas de aprendizagemsobre redes sociais
Não é um curso sobre redes sociais
É um curso para quem quer montar programas de
aprendizagem sobre redes sociais
Introdução
1 - Por que montar programas de aprendizagem sobre redes sociais
2 - O que significa e em que consiste um programa de aprendizagem sobre redes sociais
3 - Programas heterodidatas e não-heterodidatas (baseados no autodidatismo e no comumdidatismo)
4 - Por que o entendimento das redes sociais não pode ser alcançado apenas pelo estudo teórico
Leituras fundamentais
Outros textos e vídeos de apoio
Redes como padrão unificador
da vidaO futuro é a
redeO poder dos seis graus
Venessa Miemis Steven StrogatzFritjof Capra
Outros textos e vídeos de apoio
Como funcionam as ligações entre as
pessoas
Augusto de Franco
A influência oculta das redes
sociais
Nicholas Christakis
Outros textos e vídeos de apoio
Instituições versus Colaboração
Clay Shirky
Os temas fundamentais
O que são redes distribuídas: a diferença entre descentralização e distribuição
As redes sociais não surgiram com as novas tecnologias de informação e comunicação
Redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas
Redes sociais são redes de comunicação, não de informação
Redes sociais são ambientes de interação, não de participação
Os fenômenos que ocorrem em uma rede não dependem das características intrínsecas de seus nodos
O conhecimento presente em uma rede não é um objeto, um conteúdo que possa ser arquivado e gerenciado top down
Redes sociais poderiam ser ambientes de mensuração de resultados?
Os temas fundamentais
Hierarquia não é o mesmo que liderança
A escassez que gera hierarquia é aquela introduzida artificialmente pelo modo de regulação
Centralização (hierarquização) não é o mesmo que clusterização
Em redes distribuídas não se pode diferenciar papeis ex ante à interação
Os temas fundamentais
Pessoas e indivíduos nas redes sociais
As redes sociais já são a mudança
A transição da organização hierárquica para a organização em rede
Como não se proteger da interação
Os temas fundamentais
Fenomenologia da interação: clustering
Fenomenologia da interação: swarming
Fenomenologia da interação: cloning
Fenomenologia da interação: crunching
Os temas fundamentais
Os novos papéis sociais em mundos altamente conectados: hubs, inovadores e netweavers
Como ser um netweaver
Os temas fundamentais
Ninguém pode entender redes se não entender a
diferença entre descentralização e
distribuição
Fim da Introdução
Tópicos 23 e 24
Centralização e hierarquia
Fim dos Tópicos 23 e 24
Tópicos 30 a 33
Fenomenologia da interação
A primeira grande descoberta:Tudo que interage clusteriza
Independentemente do conteúdo, em função dos graus de distribuição e conectividade (ou interatividade) da rede social.Há muito já se pode mostrar teoricamente que quanto maior o grau de distribuição de uma rede social, mais provável será que duas pessoas que você conheça também se conheçam.
A primeira grande descoberta:Tudo que interage clusteriza
Ao articular uma organização em rede distribuída não é necessário pré-determinar quais serão os departamentos, aquelas caixinhas desenhadas nos organogramas. Estando claro, para os interagentes, qual é o propósito da iniciativa, basta deixar as forças do aglomeramento atuarem.
A segunda grande descoberta:Tudo que interage pode enxamear
Swaming (ou swarm behavior) e suas variantes como herding e shoaling, não acontecem somente com insetos, formigas, abelhas, pássaros, quadrúpedes e peixes. Em termos genéricos esses movimentos coletivos (também chamados de flocking) ocorrem quando um grande número de entidades self-propelled interagem.
A segunda grande descoberta:Tudo que interage pode enxamear
Algum tipo de inteligência coletiva (swarm intelligence) está sempre envolvida nestes movimentos. Isso também ocorre com humanos, quando multidões se aglomeram (clustering) e “evoluem” sincronizadamente sem qualquer condução exercida por algum líder; ou quando muitas pessoas enxameiam e provocam grandes mobilizações sem convocação ou coordenação centralizada.
A terceira grande descoberta:A imitação é uma forma de interação
Como pessoas – gholas sociais – todos somos clones, na medida em que somos culturalmente formados como réplicas variantes (embora únicas) de configurações das redes sociais onde estamos emaranhados.
A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem
O termo clone deriva da palavra grega klónos, usada para designar "tronco” ou “ramo", referindo-se ao processo pelo qual uma nova planta pode ser criada a partir de um galho. Mas é isso mesmo. A nova planta imita a velha. A vida imita a vida. A convivência imita a convivência. A pessoa imita o social.
A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem
Sem imitação não poderia haver ordem emergente nas sociedades humanas ou em qualquer coletivo de seres capazes de interagir. Sem imitação os cupins não conseguiriam construir seus cupinzeiros. Sem imitação, os pássaros não voariam em bando, configurando formas geométricas tão surpreendentes e fazendo aquelas evoluções fantásticas.
A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem
Quando tentamos orientar as pessoas sobre o quê – e como, e quando, e onde – elas devem aprender, nós é que estamos, na verdade, tentando replicar, reproduzir borgs: queremos seres que repetem. Quando deixamos as pessoas imitarem umas as outras, não replicamos; pelo contrário, ensejamos a formação de gholas sociais. Como seres humanos somos seres imitadores.
A terceira grande descoberta:A imitação é uma clonagem
Nada a ver com conteúdo. Nos mundos altamente conectados o cloning tende a auto-organizar boa parte das coisas que nos esforçamos por organizar inventando complicados processos e métodos de gestão. Mesmo porque tudo isso vira lixo na medida em que os mundos começam a se contrair sob efeito de crunching.
A quarta grande descoberta:Small is powerful
Essa talvez seja a mais surpreendente descoberta-fluzz de todos os tempos. Em outras palavras, isso quer dizer que o social reinventa o poder. No lugar do poder de mandar nos outros, surge o poder de encorajá-los (e encorajar-se): empowerment! Sim, fluzz é empowerfulness.
A quarta grande descoberta:Small is powerful
Quando aumenta a interatividade é porque os graus de conectividade e distribuição da rede social aumentaram; ou, dizendo de outro modo, é porque os graus de separação diminuíram: o mundo social se contraiu (crunch). Os graus de separação não estão apenas diminuindo: eles estão despencando. Estamos sob o efeito desse amassamento (Small-World Phenomenon).
A quarta grande descoberta:Tudo que interage aproxima
Nada a ver com conteúdo. Tudo que interage tende a se emaranhar mais e a se aproximar, diminuindo o tamanho social do mundo. Quanto menores os graus de separação do emaranhado em você vive como pessoa, mais empoderado por ele (por esse emaranhado) você será. Mais alternativas de futuro terá à sua disposição.
Fim dos Tópicos 30 a 33
Tópico 35
Como ser um netweaver
Por que não um hacker?
Todo netweaver é um hacker no sentido
ampliado do termo (para além do “hacker-de-
software”). Mas nem todo hacker é netweaver.
Netweaver é quem
articula e animaredes sociais!
Fim do Minicurso
http://escoladeredes.ning.com
Programação
BLOCO 1 - Introdução
1 - Por que montar programas de aprendizagem sobre redes sociais
2 - O que significa e em que consiste um programa de aprendizagem sobre redes sociais
3 - Programas heterodidatas e não-heterodidatas (baseados no autodidatismo e no comumdidatismo)
4 - Por que o entendimento das redes sociais não pode ser alcançado apenas pelo estudo teórico
BLOCO 2 - Leituras fundamentais
5 - O livro Linked de Albert Barabási (2000) | Ricardo Bitencourt e Raquel Costa
6 - O livro Six Degrees de Duncan Watts (2003) | Luis Fernando Guggenberger
7 - O livro Connected de Nicholas Christakis e James Fowler (2009) | Raquel Costa
BLOCO 3 - Outros textos e vídeos
8 - A entrevista de Fritjof Capra (2007) - concedida a Francis Pisani - intitulada Redes como um padrão unificador da vida | Mila San e Vivianne Amaral e Luiz de Campos Jr
9 - O artigo O futuro é a rede de Venessa Miemis (2010) | Luciana Annunziata e Luiz de Campos Jr
10 - O filme O poder dos seis graus com Albert-László Barabási, Steve Strogatz, Alessandro Vespignani, Marc Vidal e Duncan Watts, entre outros (BBC 2008) | Sergio Storch e Luiz de Campos Jr
BLOCO 3 (cont.)
11 - O vídeo Redes sociais: como funcionam as ligações entre as pessoas com Augusto de Franco (TEDxSP 2009) | Mila San
12 - O vídeo A influência oculta das redes sociais com Nicholas Christakis (TED 2009) | Mariana Oliveira e Luiz de Campos Jr
13 - O video Institutions versus Collaboration com Clay Shirky (TED 2005) | Mariana Oliveira
BLOCO 4 - Os temas fundamentais
14 - O que são redes distribuídas: a diferença entre descentralização e distribuição | Beth Kuhnen
15 - As redes sociais não surgiram com as novas tecnologias de informação e comunicação | Marcelo Salgado e Rafael Reinehr
16 - Redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas | Marcelo Salgado
17 - Redes sociais são redes de comunicação, não de informação | Renata Santiago
BLOCO 4 (cont.)18 - Redes sociais são ambientes de interação, não de participação | Renata Santiago
19 - Os fenômenos que ocorrem em uma rede não dependem das características intrínsecas de seus nodos | Nilton Lessa
20 - O conhecimento presente em uma rede não é um objeto, um conteúdo que possa ser arquivado e gerenciado top down | Elisa Corrêa
21 - Redes sociais poderiam ser ambientes de mensuração de resultados? | Nilton Lessa e Bruno Ayres
BLOCO 4 (cont.)
22 - Hierarquia não é o mesmo que liderança | Luciana Annunziata
23 - A escassez que gera hierarquia é aquela introduzida artificialmente pelo modo de regulação | Augusto de Franco
24 - Centralização (hierarquização) não é o mesmo que clusterização | Augusto de Franco
25 - Em redes distribuídas não se pode diferenciar papeis ex ante à interação | Nilton Lessa
BLOCO 4 (cont.)
26 - Pessoas e indivíduos nas redes sociais | Maria Thereza do Amaral
27 - As redes sociais já são a mudança | Beth Kuhnen
28 - A transição da organização hierárquica para a organização em rede | Oswaldo Oliveira
29 - Como não se proteger da interação | Luis Fernando Guggenberger
BLOCO 4 (cont.)
30 - Fenomenologia da interação: clustering | Augusto de Franco
31 - Fenomenologia da interação: swarming | Augusto de Franco
32 - Fenomenologia da interação: cloning | Augusto de Franco
33 - Fenomenologia da interação: crunching | Augusto de Franco
BLOCO 4 (conclusão)
34 - Os novos papéis sociais em mundos altamente conectados: hubs, inovadores e netweavers | Sergio Storch
35 - Como ser um netweaver | Rafael Reinehr e Augusto de Franco
http://escoladeredes.ning.com