proj.1 dim. data center g7 eise 3m
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Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se à instalação eléctrica de um data center, sendo esta
uma estrutura de utilização , pois, o data center é um local de tratamento de dados e
informações em que o consumo de energia eléctrica é contínuo ao longo do mês, isto é,
24h/dia, 7 dias por semana e 30 dias por mês. Assim, deve ser garantida uma alimentação
de qualidade e sem picos de oscilações no nível de tensão nominal recebida pelos materiais
e equipamentos instalados no local. Com esse propósito, foi-nos apresentada a proposta
de instalarmos electricamente o data center, incluindo também o sistema de protecção
contra incêndio.
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2. LISTA DE ABREVIATURAS
µ - Coeficiente de utilização;
A – Área de um recinto [ m2]
C – Comprimento [m]
Cap– Capacidade de refrigeração de um recinto [BTU/h]
Cap. Compens – capacidade de refrigeração de compensação [BTU/h]
Cap.AC – Capacidade do aparelho de Ar condicionado [BTU/h]
CENELEC - Comité de Normalização Electrotécnica
CIE – Comissão Internacional Electrotécnica.
Cprev – Capacidade prevista [BTU/h]
d – coeficiente de depreciação
dias/mês--- dias de trabalho por mês
E – nível médio Iluminância recomendável [lx]
f.p – factor de potência [0.8]
h/dia---- Horas de trabalho diário
h/mês---- horas de uso por mês
Hu – altura útil do recinto [m]
IB, Is – Correntes de base e de serviço respectivamente [A];
Icc -– Corrente de curto-circuito [A];
IccBT- Corrente de curto-circuito no secundário de dos transformadores [A];
IF,If, e I2 – Corrente de funcionamento ou de actuação dos dispositivos de proteção;
InDR - Corrente nominal do interruptor diferencial [A]
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ITED – infraestrutura de telecomunicações de edifícios.
Iz- Corrente máxima admitida por um condutor ou cabo[ A];
k – Índice do Local
Kc – factor de evolução de carga [varia entre 1.05 a 1.5]
Ks – factor de simultaniedade;
Ku – coeficiente de utilização;
kWh---- consumo de energia mensal
L – largura do recinto [m]
l – comprimento do condutor[m]
NºL – número de luminárias
NºT – número de tomadas;
P- potência activa [W];
P(m) – perímetro de um recinto [m]
Pdc – poder de corte de um dispositivo de protecção.
QGD- quadro geral de distribuição;
QTC-quadro de transferência de carga;
Qtd. --- Quantidade de equipamentos
QUPS- quadro de UPS;
R - resistência eléctrica [Ω]
R.S.I.U.E.E - Regulamento de Segurança de Instalações e Utilização da Energia Eléctrica
R.S.S.P.T.S - Regras de Segurança de Subestações e Posto de Transformações
R.T.I.E.B.T.- Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
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S– Área de secção transversal de um condutor [VA];
S recinto - Potência aparente do recinto [VA];
SDEM - Potência de demanda do Data Center [VA];
Sprev - Potência prevista [80]
SRES – Potência de reseva do Data Center
STINST – Potência total instalada;
T.I – tecnologia de Informação
TUE – tomadas de uso específico;
TUG – tomadas de uso geral (normais);
TUGE -– tomadas de uso geral (estabilizadas);
UBT – Tensão nos enrrolamentos de baixa tensão dos trasformadores [V]
Uc – tensão composta (alimentação trifásica, 380V);
UPS --- Sistema ―no-break‖ para as tomadas estabilizadas dos escritórios, rack’s e o
sistema VRF.
U-tensão nominal (alimentação monofásica, 220V);
VRF252 – Aparelho de refrigeração multi-split com potência de 25.2 kW.
Y1-distância entre a parede e o centro da luminária ao longo da largura [m];
Y- espaçamento entre o centro de duas luminárias em relação a largura [m];
X1- distância entre a parede e o centro da luminária ao longo do comprimento [m];
X- espaçamento entre o centro de duas luminárias em relação ao comprimento [m];
Zcc –
ρ - resistência específica ou resistividade do material condutor [Ωmm2/m]
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ρp - Índice de reflectância do piso;
ρpa- Índice de reflectância das paredes;
ρt - Índice de reflectância do tecto;
– Número de lâmpadas;
– Fluxo luminoso total [LM];
- Fluxo luminoso útil [LM];
Rackserv – Rack de servidores (2 fontes)
RackTELF - rack de telecomunicação;
RackWAN - rack de equipamentos WAN, firewall, switch (2 fontes)
RackEqDiv - rack para equipamentos diversos.
SPT – Potência do Posto de transformação [kVA]
UMT – tensão nos enrolamentos de média tensão[15kV].
d – densidade da corrente suportada por uma barra condutora (2A/mm2)
Ibarr - corrente suportada por uma barra [A]
In – corrente nominal estipulada para um dispositivo de protecção [A];
∆U – Queda de tensão em um trecho do circuito [ V]
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3. NORMAS E REGULAMENTOS DE APOIO
Para a elaboração do presente estudo, foram observadas as seguintes Normas e
Regulamentos em vigor:
Para os níveis de iluminação baseamo-nos nos níveis de iluminação mínimo
padronizado pela DIN e ISSO;
Regulamento de Segurança de Instalações e Utilização da Energia Eléctrica
(R.S.I.U.E.E);
Normas e Especificações Nacionais e Europeias da Comissão Electrotécnica
Internacional Electrical Cimission (IEC) e do Comité de Normalização
Electrotécnica (CENELEC);
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (R.T.I.E.B.T.);
Regulamento de Segurança contra Incêndios, de acordo com norma EN54-7/9 e de
qualidade ISO9002 e EN29002, especificamente a norma EN 54-7:2000;
Regras de Segurança de Subestações e Posto de Transformações (R.S.S.P.T.S)
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4. OBJECTIVO DO PROJECTO
Este projecto tem como objectivo principal, garantir a segurança, qualidade e
fiabilidade da instalação, bem como para os equipamentos e os utilizadores da Mesma.
Assim, deve:
Garantir a utilização e o funcionamento eficaz e segura de todos os aparelhos.
Permitir desempenhar com eficiência e boas condições de segurança os fins que se
destinam e limitar eventuais perturbações e facilitar a pesquisa e reparação de
avarias, segundo o art.º 417 do RSIUEE;
Proporcionar melhor alimentação possível dos equipamentos tendo em conta o
limite máximo da queda de tensão nos circuitos de iluminação, tomada e de
alimentação, sendo 3% e 5% respectivamente, artigo 425 do RSIUEE.
5. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATICA
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A presente Memoria Descritiva e Justificativa, bem como os desenhos anexos, referem-se
ao projecto de dimensionamento eléctrico de um DATA CENTER com a seguinte
descrição:
5.1 COMPARTIMENTOS DO DATA CENTER
O DATA CENTER é constituído por 7 compartimentos, sendo a sala de rack’s o
―compartimento especial‖ tanto pelos equipamentos que possui, como pelos cuidados e o
nível de segurança que ela deve ter. Assim, descrevemos os compartimentos do local,
ignorando as Zonas de acesso como os dois corredores e a Escada, segundo o art.435º,
num.2.
1. Sala 1 – Administração
2. Sala 2 - Administração Sigma
3. Sala 3 – Arquivo De Material Digital
4. Arquivo De Livretas (Sala 4 + Sala5)
5. Hall Reception - Recepção
6. Sala 6 - Caja
7. Data Center (SALA DE RACK’S)
5.2 CLASSIFICAÇÃO DO LOCAL QUANTO A SUA UTILIZAÇÃO
A classificação do local quanto a sua utilização foi considerada de acordo com o art.83°
alínea b) e art. 97° do R.S.I.U.E.E, enquadrando-se como Local de uso Profissional.
5.3 LIGAÇÃO À REDE DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA
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A energia eléctrica será fornecida por um sistema trifásico em baixa tensão (B.T) a
uma frequência nominal de 50 Hz a partir de transformadores locais com uma relação de
transformação de 15kV/380V, como a potência de 150 kVA, situados na parte traseira do
DATA CENTER a uma distância inferior a 30 m, com uma distância de 2m de separação
entre si, de modos a garantir maior espaço de manobra durante a manutenção e
consequentemente facilitar o arejamento dos mesmos.
Usamos cabos do tipo Subterrâneos, do tipo LXV (0,6-1 KV) enfiados em tubos de
PVC de 75 mm de diâmetro, desde os transformadores até ao quadro de transferência de
carga (QTC) e a partir deste, serão usados também cabos subterrâneos do tipo LXV
enfiados em tubos de diâmetro de 63mm até ao quadro geral de distribuição (QGD) do
Data Center, de formas a garantir menor queda de tensão no circuito, cujo valor não deve
exceder 3%, segundo o artigo 425 do RSIUEE. Em caso de aumento de carga estes podem
suportar no máximo 5% da potência instalada.
As entradas de cabos serão subterrâneas, executadas em tubo PVC com diâmetro de 90
mm, instalados a uma profundidade não inferior a 0,70 m, conforme estipulado pelos Art°s
267° a 272° do R.S.I.U.E.E.
Assim:
- Toda a instalação eléctrica, será derivada do referido quadro geral de distribuição
(QGD), a partir do qual será estabelecida a alimentação para o quadro das UPS e
para os diversos pontos de utilização de Energia eléctrica.
- O dimensionamento e o esquema eléctrico destes quadros serão apresentados nos
capítulos respeitantes aos mesmos
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5.4 REGIME DO NEUTRO NO LADO BT
Para o regime do Neutro em BT escolheu-se sistema TT é um sistema que na qual
as massas estão ligadas directamente a terra Protecção e o neutro directamente ligado a
terra de Serviço (fig.1).
Escolheu-se porque é e aplica-se em geral nas alimentações de energia eléctrica.
É o sistema mais simples no estudo e na concepção, e de fácil localização dos
defeitos. Mas tem como defeito o corte da instalação no primeiro defeito de isolamento.
15kV/50Hz 380V/50Hz /150kVA
QTC/DATA CENTER
Fig. 1. Esquema de aterramento TT
QUADROS ELÉCTRICOS
Todos os quadros (QTC, QDG, QUPS) deverão ser do tipo armário modular em
matéria isolante, auto extinguível, com índice de protecção não inferior a 415,
equipados com calhas tipo DIN e terão porta que permite o acesso aos aparelhos de
protecção e corte de modos a garantir maior efeito de manobra, manutenção e execução
de ligações e regulação de aparelhos neles instalados.
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As ligações internas dos quadros serão executadas em condutores de cobre do tipo
H07V-U/R, nas secções respectivas indicadas, excepto nas saídas onde se devera usar a
secção mínima de 2,5 mm2.
Os barramentos e condutores deverão ser identificados com as cores de
(castanho/preto/cinzento) para as fases, azul para o neutro e verde-amarelado para o
barramento de terra e o seu respectivo condutor. A aparelhagem montada nos quadros,
serão devidamente identificadas por meio de etiquetas que permitam conhecer as
funções a que se destinam, ou os circuitos a que pertencem.
5.5 CIRCUITOS ELÉCTRICOS
COMPONENTES ALIMENTADOS DO QUADRO GERAL
Circuitos de iluminação geral (ILUM);
Circuitos de tomadas de uso geral normais (TUG)
Circuitos de tomadas de uso geral estabilizadas (TUGE);
Circuitos de tomadas de uso específico estabilizadas (sala de rack’s);
Circuitos parciais de refrigeração por ar condicionado (VRF252);
Sistema de protecção contra incêndio (detector óptico-térmico de fumo);
5.6 APARELHAGEM DE COMANDO E SERVIÇO
Toda a aparelhagem de comando e serviço deverá corpo e espelho em material plástico
isolante, e as tomadas serão necessariamente, fixadas às caixas por parafusos de latão
cromados.
Toda a aparelhagem de comando e tomadas deverá os seguintes calibres:
Comando 10 A, 230 V, 50 Hz (IP44);
Tomadas 16/32 A, 230/400 V, com terminal de terra (IP44);
Tomadas 16/32 A, 230/400 V, com terminal de terra (IP45) para a recepção.
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5.7 ATERRAMENTO DA INSTALAÇÃO E PROTEÇÃO DAS PESSOAS
Na sua execução, deverá ser observado o prescrito no art. 410 do Regulamento de
Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas (R.S.I.C.E.E.).
Em cada quadro eléctrico existirá um barramento de terra de protecção. Os circuitos de
utilização serão formados por pequenos grupos (n <= 6), protegidos por aparelhos
diferenciais das seguintes sensibilidades: Tomadas de usos gerais 30 mA e Iluminação
geral 300 mA.
Deverá ser executado separadamente terra de protecção, ao qual serão ligadas as estruturas
metálicas e todos os elementos que possam eventualmente ficar sujeitos a tensão. Os
eléctrodos deverão, em regra, ficar enterrados verticalmente no solo, a uma profundidade
tal que, entre a superfície do solo e a parte superior do eléctrodo, haja uma distância
mínima de 0,80 m.
Para os valores de resistência de contacto, deverão ser tidos em conta os valores indicados
no Regulamento em vigor.
Cabe ao instalador a medição do valor da resistência de terra, ajustando o número de
eléctrodos necessários, de modo a que se obtenha uma resistência de terra adequada, de
modos que a tensão máxima de contacto seja inferior ou igual a 50V.
A ligação à terra será efectuada através de condutor tipo HO7V-R com a secção 50 mm² de
cor verde – amarela para uma tensão de isolamento 450 / 750 V, sendo o mesmo protegido
em todo o seu percurso através de tubo de Polietileno com o diâmetro adequado.
NOTA: Será ainda ligado à terra de Protecção os mastros de antenas de R/TV, caso exista.
5.8 CONDUTORES E CABOS USADOS NA INSTALAÇÃO
Para os escritórios usamos o condutor H07V-K – 400/750V (NP XS-2), isto é, para a
iluminação de todos os compartimentos usamos secções 1.5mm² e 2.5mm² para as TUG
(Estabilizadas e não) -Em anexo.
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ILUMINAÇÃO
Para o cálculo da iluminação usamos o método dos lúmens, por ser um método que leva
em consideração as características do recinto, quer geométricas, quer decorativas, por ser
mais eficiente e por apresentar resultados muito práticos.
Sistema de iluminação
Decidimos optar pelo sistema de iluminação directo, pois, como sabemos este
sistema emite cerca de 90% a 100% do fluxo luminoso ao plano e por se tratar
fundamentalmente de Escritório surgiu a necessidade de iluminar o local com poucas
perdas do fluxo luminoso total.
Escolha das lâmpadas
O tipo de lâmpadas indicado para este projecto é a fluorescente LUMILUX®-
OSRAM, ela existe nas versões de 18, 36 e 58W.
Optamos pela versão LUMILUX® 36W/21-840, porque as salas são amplas. Assim, não
há limitação física de comprimento da lâmpada, e a sua aquisição é mais compensadora.
Os dados da lâmpada são obtidos nos catálogos OSRAM, a saber:
• LUMILUX® TLD-36W cor 21-840
• Fluxo luminoso: 3350 LM
• Temperatura de cor: 4000 K - Branca (neutra /luz do dia)
• Índice de reprodução de cor: 84
Reactor com 0.8 de factor de potência.
NOTA: Assumimos números pares de luminárias para os escritórios com os objectivos
principais de uniformizar e melhorar o fluxo luminoso nas salas e facilitar a distribuição
das luminárias nos respectivos.
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TOMADAS
Para determinar o nº de tomadas, usamos o método do perímetro, por ser mais
prático e por nos permitir obter maior nº de tomadas em relação ao método dos 25VA/m2.
Assim para tal, usamos 1 tomada para cada 5m do perímetro e instaladas a 0,30m do
pavimento com indice de proteção IP44, excetpo na recepção onde as tomadas estarão no
piso com indice de proteção IP55.
Os circuitos de tomadas de uso geral serão realizados em condutores do tipo H07V-
K de secção 2,5 mm² protegidos disjuntor com calibre de 16A/30mA/1.5kA e tubos VD
com no mínimo VD Ø 20, 32, e 40 mm e terão condutor de protecção com a mesma
secção, excepto o circuito dos Rack’s que será independente e realizados em condutor do
tipo H07V-K de secção 25 mm² protegido por um terra de 16mm2
.
TELEFONIA
Para os cálculos de telefonia nos compartimentos do Data Center usamos as normas
técnicas europeias previstas no Regulamento (CE) nº: 764/2008 do Parlamento Europeu e
do Conselho de 9 de Julho, operacionalizados pela Resolução de Conselho de Ministros nº
44/2009, de 7 de Maio, publicada em Diário da Republica, 1ª série, nº 104, de 29/05.
Âmbito de aplicação
Os presentes requisitos técnicos gerais aplicam-se aos edifícios novos ou a
reconstruir, bem como aqueles que possam estar sujeitos a alterações, nos termos
previstos no Decreto-Lei n.º 123/2009, de 21 de Maio (com a redacção dada pelo Decreto-
Lei n.o 258/2009, de 25 de Setembro).
A necessidade da presente 2ª edição do Manual de ITED tem por vários pressupostos, de
onde se destacam os seguintes:
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Novas Normas Europeias (EN) e actualização das existentes;
Preparação dos edifícios para a introdução das Redes de Nova Geração (RNG);
Contexto normativo
Estas normas acima citadas recomendam-nos que:
a) Para um escritório- para cada recinto, teremoa A/40 m2 + 1 ponto de telefone.
b) Para cada posto de trabalho devem ser atribuidos pontos dependendo da
necessidade do de cada escritório;
Assim, segundos as necessidades dos serviços do local a considerar, os cálculos
vêm descritos nas paginas adiante.
O tipo de cabo que vamos utilizar é do tipo condutores UTP, cat6, mas a para a nossa rede
vamos utilizar apenas dois condutores para rede telefônica analógica e/ou os outros para o
serviço de dados. As tomadas serão do tipo RJ45, e os conectores também serão RJ45.
5.9 POTÊNCIA DO DATA CENTER (SALA DE RACK´S)
A potência da sala de Rack’s do DATA CENTER foi determinada através dos
números de equipamentos (de T.I) a serem instalados e dos números dos equipamentos
instalados ou previstos nos mesmos.
os rack´s de servidores e switch são de 42 Us a rack para telecomunicação.
Em média a potências dos servidores de 1U e 2U varia entre 500 á 700 w, para o nosso
data center escolhemos servidores de 2U de potencia 600w.
Para um (1) rack de Servidores obtivemos:
10 servidores de 2U com a potencia de 600w.
1 KVM de potencia de 300w
1KMM para rack’s (Monitor e teclado) com a potencia de 300w
4 storage System 2U com potência de 600w.
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Potência total de um rack de servidor=6000w+300+300+3000 = 9600w.
Potência total dois rack´s de servidores será= 19 200w.
Considerando que os outros rack´s terão equipamentos de menos potência
praticamente passivos em relação a rack´s de servidores, assumimos para cada um eles
30% da potência dos de um rack de servidor, para os 3 rack’s teremos uma potência de
8400w. Assim A potencia total dos 5 rack´s será 27600W.
5.10 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
Para a refrigeração do recintos efectuamos os cálculos segundo o artigo 435
RSUIEE na linha b) comentário 1, considerando a área de cada local e usando a potencia
activa prevista de 80VA/m2. Posteriormente acrescemos 600 BTU/h para cada pessoa ou
equipamento em compensação ao calor que os mesmos dissipam no recinto de formas a
garantir um clima temperado (AA4 e AB4 temperatura ambiente: -5ºC a +40ºC) para todos
os locais excepto na Sala de rack’s em que o clima deve estar frio (AA3 e AB3
temperatura ambiente: -25ºC a +5ºC), segundo secção 512 das RTIEBT /parte V, secção
321.1-2.
Para o nosso caso, escolhemos dois (2) aparelhos VRF de 8HP/25.2kW em função
das necessidades no nosso local, de acordo com os cálculos apresentados.
De acordo a tecnologia, os aparelhos VRF são controlados a partir de um software
chamado Sistema de controle Inteligente Integrado (BMS) usa o método de multi-
transmissão independente de alta velocidade. Têm uma função de controle centralizado,
que pode regular a alta velocidade o ar condicionado de todos os compartimentos do
DATA CENTER.
Escolhemos condutores do tipo VAV 3x25mm2
+16 mm2T, a partir da tabela das
R.T.I.E.B.T, em anexo.
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5.11 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
DETECÇÃO AUTOMÁTICA E ALARME DE INCÊNDIO CENTRAL
Central de detecção de incêndios do tipo endereçável, composta por 1 loop de
Detecção (conjunto de dispositivos ligados até a central formando um circuito em anel).
A central deverá estar de acordo com a norma EN54-7/9 e de qualidade ISO9002 e
EN29002.
Para o nosso local utilização de tipo XII, categoria do risco é 3ª configuração é 3.
Assim, a central de detecção e alarme de incêndio será de montagem saliente, com
invólucro em chapa de aço devidamente tratada e pintada, dotada de porta com fechadura e
um painel com um sinóptico de modo a ser possível verificar o estado permanente da
central.
A central deverá incluir todos os equipamentos e acessórios necessários à sua
segura montagem e funcionamento, como por exemplo: baterias de acumuladores e
respectivos carregadores:
Em termos de comandos, as informações serão tratadas e processadas ao nível do software
do sistema;
Capacidade de temporização da rede de alarme e comandos associados, de forma a
evitar situações de pânico injustificadas, sem a garantia de uma situação real de
sinistro;
Todos os circuitos de processamento, controlo, sinalização e alimentação eléctrica,
serão vigiados, tendo a central capacidade para sinalizar qualquer interrupção ou
contacto indesejável entre quaisquer condutores ou componentes. A falta de
alimentação eléctrica na fonte principal (rede de 220V), deverá activar sinalização
luminosa, pelo menos;
Cabos
As canalizações do sistema de detecção de incêndios são constituídas por condutores
isolados do tipo TVHV 1x2x0.8mm2 enfiados em tubos isolantes do tipo VD.
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Os condutores da instalação de detecção apenas deverão ser cortados nas ligações aos
detectores.
A alimentação à central de detecção de incêndios será monofásica e deverá ser realizado
por um condutor do tipo H05VV-U e terá a secção de 2,5mm2.
Quaisquer condutores ou componentes. A falta de alimentação eléctrica na fonte principal
(rede de 220V, deverá activar sinalização acústica e luminosa;
Os detectores deverão transmitir um sinal eléctrico à central logo que a temperatura
ambiente aumente mais do que 10°C/min. ou logo que atinja cerca de 60°C..
Sinalizadores
A frente da porta de dependências de difícil acesso (normalmente fechadas), ex: escritórios
e a Sala de rack’s deverá ser instalado um sinalizador que interligado com todos os
detectores dessa área sinalizará de uma forma rápida e imediata no caso de incêndio, a área
onde este se desenvolve.
Os sinalizadores serão compostos por leds com difusor externo na cor vermelha.
Instalação
A sua instalação deverá ser efectuada horizontalmente por cima das juntas das portas e de
forma que fique bem visível a qualquer pessoa que se encontre em qualquer ponto do
corredor.
A altura máxima de montagem de um detector de temperatura não deve exceder os 7,5
metros. A área de cobertura de um detector de temperatura é de 5,3m de raio de cobertura.
O sensor de fumo é CPT341, Detector combinado óptico-térmico, LED, visível a 360º,
tensão 15/30VDC.
Botoneiras, modelo CXL/GP/R/BB, tensão 9 a 30VDC, temperatura de funcionamento -
10ºc a 55ºC com montagem saliente, sendo a respectiva caixa dotada de tampa de vidro,
transparente, facilmente quebráveis e bem posicionados em locais totalmente desobstruídos
e bem visíveis.
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Sirenes Roshni e Flashni. Modelo: sirene com flash de base baixa, tensão 18 a 30VDC, -
10ºC a 55ºC.
Segundo os cálculos para cada recinto teremos um detector de incêndio, excepto a sala da
data center que terá dois.
Os detectores deverão transmitir um sinal eléctrico à central logo que a temperatura
ambiente aumente mais do que 10°C/min. ou logo que atinja cerca de 60°C.
Os detectores deverão ser de acção não retardada.
5.12 LEVANTAMENTO DO CONSUMO MENSAL DO DATA CENTER
Admitimos que os escritórios funcionam durante 8h/dia durante 22 dias/mês e para
o data center (Sala de Rack’s) 24h/dia durante 30 dias/mês (em média).
Tabela.1 – Consumo mensal de energia no Data Center.
EQUIPAMENTOS
CONSUMO GERAL
P (W) Qtd h/dia dia/mês h/mês Ptotal(W) kWh mês
Iluminação geral 2x36 34 8 22 176 2448 430.85
Computador 500 6 6 22 132 3000 396
Projector 500 2 4 22 88 1000 88
Impressora / fotocopiadora 200 6 8 22 176 1200 211.2
Impressora de Rede 400 1 8 22 176 400 70.4
Plastificadora 500 2 2 22 44 1000 44
Encadernadora 1500 2 4 22 44 3000 132
Rack’s Servidores 96000 2 24 30 720 19200 13 824
Rack restante 2880 3 24 30 720 8640 6 220.8
Sistemas VRF 25200 2 24 30 720 50400 36 288
UPS 36000 3 8 30 240 108000 25.92
TOTAL 951.46
O consumo mensal de energia no DATA CENTER é de 951.46 kWh.
6. MEMÓRIA DE CÁLCULO
6.1 LEVANTAMENTO DAS ÁREAS DO DATA CENTER
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
25
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
SALA 1 - ADMINISTRAÇÃO
Dados A=C
C=4.00 m
L=3.00 m
A=?
SALA 2 - ADMINISTRAÇÃO SIGMA
Dados A=C
C=4.00 m
L=3.00 m
A=?
SALA 3 – ARQUIVO DE MATERIAL DIGIRAL
Dados A=C
C=5.50m
L=3.90m
A=?
ARQUIVO DE LIVRETAS (SALA 4 + SALA5)
SALA 4
C4=5.90 m
L4=3.90 m
m2
SALA 5
C5=3.80 m
L5=2.93 m
m2
+
m2
m2
SALA 6 – CAJA
Dados A=C
C=3.8 m
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
26
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
L=2.93 m
HALL RECEPTION - RECEPÇÃO
Dados
D=5.00 => r=2.50
;
( )
CORREDOR 1
Dados A=C
C=9.9 m
L=3.6 m
CORREDOR 2
Dados A=C
C=3.0 m
L=3.0 m
ESCADA
Dados A=C
C=11.0 m
L=1.5 m
DATA CENTER
Dados A=C
C=3.0 m
L=3.0 m
6.2 DETERMINAÇÃO DO Nº DE LUMINÁRIAS
SALA 1 - ADMINISTRAÇÃO
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
27
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
Dados
C=4.00 m
L=3.00 m
H=3.0 m
hp=0.8 m
=?
NºL=?
Determinação do ρt, ρpa e ρp
=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=500lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 3350 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
á
SALA 2 - ADMINISTRAÇÃO SIGMA
Dados
A=C
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
28
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
C=4.00 m
L=3.00 m
A=?
Obs.: os cálculos acima descritos valem para este escritório por ter a mesma dimensão e
característica em termos do seu ambiente interno (pintura, plano de trabalho, etc.).
SALA1=SALA2
Assim, NºL=4 luminárias.
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
29
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
SALA 3 – ARQUIVO DE MATERIAL DIGITAL
Dados
C=5.50 m
L=3.90 m
H=3.0 m
hp=0.8 m
=?
NºL=?
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=300lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 3350 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
30
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
ARQUIVO DE LIVRETAS (SALA 4 + SALA5)
SALA 4
C4=5.50 m
L4=3.90 m
m2
SALA 5
C5=3.80 m
L5=2.93 m
m2
+
m2
m2
H=3.0 m;
hp=0.8 m;
=?
NºL=?
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=500lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 3350 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção:
7500h 2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
31
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
SALA 6 - CAJA
Dados
C=3.8 m
L=2.93 m
A=C
H=3.0 m
hp=0.8 m
=?
NºL=?
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=300lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 3350 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
32
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
HALL RECEPTION - RECEPÇÃO
Dados
D=5.00 => r=2.50
;
( )
H=3.0 m
hp=0.8 m
=?
NºL=?
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=300lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 3350 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
33
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
CORREDOR 1
Dados
C=4.90 m
L=2.10 m
A=C
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=200lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 1450 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
34
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
CORREDOR 2
Dados
C=3.0 m
L=3.0 m
A=C
A=9.0 m2
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=200lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 1450 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
35
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
ESCADA
Dados
C=11.0 m
L=1.5 m
A=C
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=100lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 1450 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Ambiente: Normal
Factor de depreciação ou coeficiente de
manutenção: d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem directamente da
tabela:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
36
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
DATA CENTER
Dados
C=9.90 m
L=3.60 m
A=C
A=36.64m2
H=3.0 m
hp=0.8 m
=?
NºL=?
Determinação do ρt, ρpa e ρp
ρt=80%; ρpa=50%; ρp=30%
Escritório (E=750lux)
Escolha da lâmpada:
TLD – Philips (LUMILUX): P=36W
Fluxo lumin. da Lâmp.: 3350 LM
Tensão de nominal: 220-240v
Tipo super gama 84
Temperatura de cor: 4000K
Tipo de Luminária:
Calha fluorescente:
TLD – 2x36W, com reflector de grelha
espelhado.
Período de manutenção: 7500h
2 Anos e 6 meses.
Factor de depreciação ou de manutenção:
d=0.8
Fórmula/Resolução
H = hp + hu +h
= H – (hp + h)
=3.0-0.8
= 2.2m
O ÍNDICE DO LOCAL
( )
( )
O factor de utilização vem da seguinte
Interpolação linear:
FLUXO TOTAL
Nº DE LUMINÁRIAS
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
37
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
6.3 DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS NOS RECINTOS
Y1-distância entre a parede e o centro da luminária ao longo da largura;
Y- espaçamento entre o centro de duas luminárias em relação a largura;
X1- distância entre a parede e o centro da luminária ao longo do comprimento;
X- espaçamento entre o centro de duas luminárias em relação ao comprimento;
Em que X=2X1, e Y=2Y1 ., como mostra a fig.1. a seguir.
SALA 1 - ADMINISTRAÇÃO
Dados
C=4.00 m
L=3.00 m
H=3.0 m
Fig.1
Fórmula/ resolução
2X1+X=4m; X=2X1
2X=4m -> X=2m e X1=1m
2Y1+Y=3m; Y=2Y1
2Y=3m -> Y=1.5m e Y1=0.75m
SALA 2 - ADMINISTRAÇÃO SIGMA
Nota:Os cálculos acima descritos valem para este escritório por ter a mesma dimensão
(geométrica) e característica em termos do seu ambiente interno (pintura, plano de trabalho,
etc.): SALA1=SALA2 NºL=4 luminárias.
OBS: assumimos uma Luminária centraliza para a zona de acesso situada entre Data Center
E as duas administrações.
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
38
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
SALA 3 – ARQUIVO DE MATERIAL DIGITAL
Dados
C=5.50 m
L=3.90 m
H=3.0 m
hp=0.8 m
Fórmula/ resolução
2X1+X=5.5m; X=2X1
2X=5.5m -> X=2.75m e X1=1.375m
2Y1+Y=3.9m; Y=2Y1
2Y=3.9m -> Y=1.95m e Y1=0.975m
ARQUIVO DE LIVROS (SALA 4 + SALA5)
SALA 4
C4=5.50 m
L4=3.90 m
SALA 5
C5=3.80 m
L5=2.93 m
(SALA 4, 4 luminár.)
2X1+X=5.5m; X=2X1
2X=5.5m -> X=2.75m e
X1=1.375m
2Y1+Y=3.9m; Y=2Y1
2Y=3.9m -> Y=1.95m e
Y1=0.975m
(SALA 5, 2 lumiár.)
2X1+X=3.8m; X=2X1
2X=3.8m -> X=1.9m e
X1=0.95m
2Y1=2.93m;
Y1= 1.465m
SALA 6 - CAJA
Dados
C=3.8 m
L=2.93 m
Como Sala 6 = Sala 5, então:
Y1= 1.465m
X1=0.375m
X=1.6m
HALL RECEPTION - RECEPÇÃO
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
39
______________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
Dados
D=5.00 => r=2.50
Assumimos que as duas luminárias estarão
numa posição paralela entre si e com uma
distância de 1.5m da origem
CORREDOR 1
Dados
C=4.90 m
L=2.10 m
Fórmula/ resolução
2X1 =4.9m; X=2X1
X1=2.45m
2Y1 =2.1m; X=2X1
Y1=1.05
CORREDOR 2
Dados
C=3.0 m
L=3.0 m
Fórmula/ resolução
2X1 =3m; X=2X1
X1=1.5m = Y1
ESCADA
Dados
C=11.0 m
L=1.5 m
Fórmula/ resolução
2X1 =11m; X=2X1
X1=5.5m;
2Y1 =1.5m -> Y1=0.75m
DATA CENTER
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
48
_________________________________________________________________________
__
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
Dados
C=9.90 m
L=3.60 m
Fórmula/ resolução
2X1+3X=9.9m; X=2X1
4X=9.9m -> X=2.475m e X1=1.238m
2Y1+Y=3.6m; Y=2Y1
2Y=3.6m -> Y=1.8m e Y1=0.9m
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
49
_________________________________________________________________________
__
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
6.4 CÁLCULO DAS TOMADAS - MÉTODO DO PERÍMETRO
SALA 1 - ADMINISTRAÇÃO
Dados
C=4.00
L=3.00 m
A=?
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
A=C×L
A=4.00×3.00
P=2(C+L)
P=2(4.0+3.0)
P=14m
Assumimos mais 2 tom.
Estabilizadas.
SALA 2 (ADMINISTRAÇÃO SIGMA) = SALA 1
Assumimos mais 2 tom. Estabilizadas.
SALA 3 – ARQUIVO DE MATERIAL DIGITAL
Dados
C=5.50m
L=3.90m
A=?
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
A=C
P=2(C+L)
P=2(5.50+3.90)
P=18.8m
Assumimos mais 2
tomadas Estabilizadas
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
50
_________________________________________________________________________
__
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
ARQUIVO DE LIVRETAS (SALA 4 + SALA5)
DADOS
C4=5.90 m
L4=3.90 m
C5=3.80 m
L5=2.93 m
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
( ) ∑
( )
24.96m
Assumimos 3 tomadas estabilizadas
SALA 6 - CAJA
Dados
C=3.8 m
L=2.93 m
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
P=2 (C+L)
P=2 (3.8+2.93)
P=13.46m
Assumimos mais 2 tom. Estabilizadas
HALL RECEPTION - RECEPÇÃO
Dados
D=5.00 => r=2.50
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
Assumimos 2 tomada estabilizada
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
51
___________________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
.
CORREDOR 1
Dados
C=4.90 m
L=2.10 m
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
A=C
P=2(C+L)
P=2 (4.9+2.1)
P=14m
CORREDOR 2
Dados
C=3.0 m
L=3.0 m
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
A=C
Consideramos a possibilidade
de colocar-se pelo menos
bebedouro ou outro aparelho
do género em um desses
locais.
DATA CENTER
Dados
C=9.9 m
L=3.6 m
P(m)=?
NºT=?
P(W)=?
P=2 (C+L)
P=2 (9.9+3.6)
P=27m
Assumimos 6 TUE
estabilizadas, 2 para Cada
rack.
E 5 TUG distribuídas no
perímetro do recinto.
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
51
____________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
6.5 TELEFONIA
6.5.1 CÁLCULO DO NÚMERO DE PONTOS PARA OS ESCRITÓRIOS
ADMINISTRAÇÃO SIGMA
Dados
A=12m2
Então o numero de ponto de será
Os cabos usados serão do tipo UTP, Cat.6 com tomadas do tipo RJ45 enfiados em tubos VD
de 40mm de diâmetro.
6.6 CÁLCULO DA REFRIGERAÇÃO
Determinação da potência activa prevista de cada local , fórmulas:
Nº Descrição A (m2) Nº ptos calculados Nº pontos assumidos
1 Sala 1 12 1,3 2
2 Sala 2 12 1,3 2
3 Sala 3 21,5 1,5 4
4 Sala 4 21,5 1,5 2
5 Sala 5 11,1 1,2 2
6 Sala 6 11,1 1,2 2
7 Corredor 1 12 1,3 2
8 Corredor 2 9 1,2 2
9 Data Center 34,6 1,9 2
11 Recepção 19,6 1,5 4
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
_____________________________________________________________________________________
52
____________________________________________________________________
UMA /EISE Luanda, Dezembro de 2013
S recinto = A x Sprev
P= S recinto x f.p
Nº DESCRIÇÃO A, m² S Prev, VA S recinto, VA f.p Pactiva, W
1 Sala 1- ADMINISTRAÇÃO 12 80 960 0.80 768
2 Sala 2- ADMINISTRAÇÃO SIGMA 12 80 960 0.80 768
3 Sala 3 - ARQ.DE MAT.DIGIRAL 21.45 80 1716 0.80 1372.8
4 Sala (4+5) - ARQ.DE LIVRETAS 32.58 80 2606.4 0.80 2085.12
5 Sala 6 – CAJA 11.13 80 890.4 0.80 712.32
7 Recepção -HALL RECEPTION 19.63 80 1570.4 0.80 1256.32
6 Data Center 35.64 80 2851.2 0.80 2280.96
1055 W ------------- 3600 BTU/h
768 W-------------- X
Dessa relação, vem que X= 2620.64BTU/h, os demais valores calculados apresentam-se na
tabela abaixo.
Considerou-se uma utilização de 3 pessoas, 1 impressora e 1 computador por escritório:
600BTU/h x 5 =3000 BTU/h por escritório.
Para a Sala de Rack’s fizemos:
Para um (1) rack de Servidores obtivemos:
10 servidores de 2U x 600BTU/h=6000BTU/h.
1 KVM x 600BTU/h=600BTU/h.
1KMM de 2U x 600BTU/h=1200BTU/h.
4 storage System 2U x600BTU/h=2400BTU/h.
___________________________________________
Total 10200BTU/h
Por existirem 5 rack’s, assumimos 5x10200BTU/h= 51000BTU/h como a Capacidade de
compensaçao total, de modos a garantir o máximo conforto em termos de temperatura ao
longo das 24h diárias de funcionamento do DATACENTER.
Tabela: Capacidade do Aparelho de Refrigeração
Descrição P, W P(w) BTU/h Cprev
(BTU/h)
Cap.
Compens.
(BTU/h)
Cap.AC
(BTU/h)
Sala 1 768 1055 3600 2620.664 3000 9000
Sala 2 768 1055 3600 2620.664 3000 9000
Sala 3 1 372.80 1055 3600 4684.436 3000 9000
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Sala (4+5) 2 085.12 1055 3600 7115.101 3000 12000
Sala 6 712.32 1055 3600 2430.665 3000 9000
Data Center 2 280.96 1055 3600 7783.371 51000 3x24000
Recepção 1 256.32 1055 3600 4286.969 3000 12000(*)
TOTAL 31541.87 69000 132000
(*) Na recepção a capacidade do A.C seria de 9000 BTU/h, mas tendo em conta que é uma
zona semi-aberta que está entre os corredores, assumimos uma unidade evaporadora mínima
de 12000BTU/h.
Para garantir maior qualidade e fiabilidade na refrigeração da data center, assumimos 3
unidades evaporadoras de 24000BTU/h.
6.7 ESCOLHA DO TIPO DE APARELHO DE REFRIGERAÇÃO
Utilizamos o sistema VRF (variable refigerant flow), ou em português, VRV volume de
refrigeração variável, é um sistema multi-split, isto é, um sistema constituído por uma
Unidade condensadora central e várias evaporadoras (Mural, cassete 4 vias, parede/tecto,
consola e conduta). Possui uma alimentação trifásica (380V/50Hz), com as potências
variando de 8HP/25.2kW a 64HP/180kW.
Para o nosso caso, escolhemos dois (2) aparelhos VRF de 8HP/25.2kW em função das
necessidades no nosso local, de acordo com os cálculos apresentados.
Quanto às Unidade Evaporadora, optamos pelo tipo Cassete 4 vias pelos seguintes motivos:
1. Permitir uma dispersão do ar refrigerado em 4 direcções distintas, garantindo assim
maior qualidade e conforto na refrigeração do local.
2. Pela garantia de segurança estabelecida pelo fabricante relativamente à questão de
poder jorrar água ao longo do seu funcionamento, pois, segundo o mesmo, este tipo
de evaporadora possui pequena chance disto acontecer, pois esta possui um nível de
segurança de 90%.
3. Ser facilmente aplicável ao tecto e por dar outra visualização no recinto em termos
de estética;
Para tal, fizemos a seguinte correspondência:
3600BTU/h1055W. Assim, vem que 132000BTU/h38683.3W, ou ainda 38.683 kW.
Daí escolhemos 2 Aparelhos do Sistema VRF252, totalizando esta uma potência activa de
50.4kW (2x25.2kW).
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
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Escolhemos condutores do tipo VAV 3x25mm2
+16 mm2T, a partir da tabela das
R.T.I.E.B.T, em anexo.
CIRCUITOS MODELO P (kW) Ib (A) In (A) Iz(A) If(A) S, mm2 Fases
C1=C2 VRF252 25.2 47.86 63 80 72 25 R, S, T
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
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6.8 5DESTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO NAS FASES
NOTA: Os cálculos acima apresentados e os seguintes baseiam-se nas R.T.I.E.B.T, secção
433.2.
6.9 PROTEÇÃO DO CIRCUITO DAS TOMADAS-ESCRITÓRIO (T.U.G)
CIRCUITO LOCAL P (W) Ib (A) In (A) Iz(A) If, A S(mm2) InDR, A Fase
CIRC. 1 ADM 4X72 1.64 6 14.5 8
1.5
10
300mA
R
CIRC. 2 A.M.Dig 4X72 1.64 6 14.5 8
CIRC. 3 CAJA 2X72 1.64 6 14.5 8
CIRC. 4 CORR.1 1X72 0.41 6 14.5 8
CIRC. 5 ADM.SGM. 4X72 1.64 6 14.5 8
1.5
S CIRC. 6 A.LIVR. 6X72 2.45 6 14.5 8
CIRC. 7 ESCADA 1X72 0.41 6 14.5 8
CIRC. 8 ACESS.DC 1X72 0.41
6
14.5 8
1.5
T
CIRC.9 RECEP. 2X72 1.64 14.5 8
CIRC.10 CORR.2 1X72 0.41 14.5 8
CIRC. 11 DT.CENT 8X72 3.27 6 14.5 8
CIRCUITO LOCAL P (W) Ib (A) In (A) Iz(A) If(A) S(mm2) InDR, A Fase
CIRC.1
ADM. 3X250
14.2
16
19.5
19.5
2.5
20
30mA
R
DT.CENT 5X250
CORR.2 2X250
CIRC.2
A.M.Dig 4X250
14.2
16
19.5
19.5
2.5
S CAJA 3X250
RECEP. 3X250
CIRC.3
ADM.SGM 3X250
14.2
16
19.5
19.5
2.5
T A.LIVR. 5X250
CORR.1 2X250
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
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6.10 PROTEÇÃO DO CIRCUITO DAS TOMADAS ESTABILIZADAS
Escolhemos condutores do tipo VAV 3x25mm
2 +16 mm
2T, a partir da tabela das R.T.I.E.B.T,
em anexo.
6.11 PROTECÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO
Considerando que na instalação, o circuito com trecho mais longo terá no máximo 20
m. Daí o cálculo da resistência e a corrente de curto – circuito do conduto a jusante do QGD
para a determinação do Poder de corte em caso de curto-circuito.
a) R = (ρ x l) / s → R = (0.023 x 20) / 1.5 → R = 0.31 Ω Icc = U / R → Icc = 220 / 0.118 → Icc = 709.7 A→ Pdc =1.5kA, Icc ≤ Pdc.
∆U=RxIB=
b) R = (ρ x l) / s → R = (0.023 x 20) / 2.5 → R = 0.184 Ω Icc = U / R → Icc = 220 / 0.184 → Icc = 1195.7 A→ Pdc =1.5kA, Icc ≤ Pdc
c) R = (ρ x l) / s → R = (0.023 x 20) / 6 → R = 0.08 Ω Icc = U / R → Icc = 220 / 0.08 → Icc = 2750 A→ Pdc =3kA, Icc ≤ Pdc
Usando a fórmula, verifica-se ∆U=RxIB a queda de tensão nos circuitos acima
respeitarão o prescrito no artigo 425 do RSIUEE, pois ∆U << 5% e 3 %.
CIRCUI
TO
LOCAL P (W) Ib (A) In (A) Iz(A) If, A S,mm2 InDR, A Fase
CIRC.1
ADM.SGM 2X250
5.68
10
19,5
19,5
2.5
16
30mA
R CAJA 2X250
CIRC.2
A.M.Dig 2X250
5.68
10
19.5
19.5
2.5
S ADM. 2X250
CIRC.3
RECEP. 1X250
5.68
10
19,5
19,5
2.5
T A.LIVR. 3X250
CIRC.4 Rackserv1 UPS1 1X9600 55.5 63 80 72 25 63A/30mA
R CIRC.5 UPS2 1X9600 55.5 63 80 72 25 63A/30mA
CIRC.6 Rackserv2 UPS1 1X9600 55.5 63 80 72 25 63A/30mA
S CIRC.7 UPS2 1X9600 55.5 63 80 72 25 63A/30mA
CIRC.8 RackTELF UPS1 1X2880 16.4 20 31 26 6 25
30mA
T CIRC.9 RackWAN UPS2 1X2880 16.4 20 31 26 6
CIRC.10 RackEqDiv UPS1 1X2880 16.4 20 31 26 6
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6.12 PROTEÇÃO GERAL DO QGD
Potência de iluminação instalada nos escritórios
Potência total das TUG (normais) instaladas
Potência total das TUG (estabilizadas) instalada -escritórios
Dimensionamento das UPS dos escritórios e do DATA CENTER
A UPS para data center será de 45 kVA.
Dimensionamento das UPS dos sistemas de refrigeração (VRF)
Teremos duas (2) UPS de cada 45 kVA
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
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Nota:
a) O circuito de iluminação será alimentado pelas UPS do sistema VRF.
b) As três UPS montadas no quadro das QUPS terão uma reserva próxima de 31 kVA.
Potência total instalada no Data Center
Potência de demanda
Is=95.57/(0.8×380) =145.2A ∴ I =150A<Iz=188A → S=120mm
O dispositivo de Corte Geral será uma chave rotativa de duas posições ON/OFF de
150 A ou um interruptor tetrapolar com o mesmo calibre, localizado no QGD, isto é, antes do
contador de energia trifásico, recebendo a alimentação do QTC.
A canalização para a alimentação será executada em cabo LXV (0,6-1 KV)
4x120mm2+T70mm
2 enfiados em tubo VD de 75mm de diâmetro.
O esquema eléctrico está representado no desenho em anexo
6.13 FUSÍVEIS
Protecções contra sobreintensidades
Dimensionamento Eléctrico de um DATA CENTER Projecto Electrotécnico I
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O dispositivo de protecção seleccionado e o Fusível Tipo gG, que garante protecção contra
sobrecargas e curto-circuitos, como Tabela de Fusíveis Tipo gG, em anexo e exigido
regulamentarmente.
In do fusível será de 160 A, valor imediatamente maior que IB = 145.2 A.
A intensidade convencional de fusão/funcionamento (I2) será de: I2 = 1,6 x In
I2 = 256A
Protecção contra sobrecargas (Verificação):
1ª Condição: IB ≤ In ≤ IZ → 145.2< 160< 188 A – condição verificada;
2ª Condição: I2 ≤ 1.45 x IZ→ 256< 273 - condição verificada
Como o poder de corte de um fusível do tipo gG é de 100 kA e o poder de corte
previsível para uma alimentação eléctrica a partir da rede pública de baixa tensão tem nas
condições mais desfavoráveis, ou seja, na proximidade de um posto de transformação valores
típicos inferiores a 6 kA, então a regra do poder de corte está verificada (Icc ≤ Pdc), 6kA
<100kA.
Visto que o fusível escolhido garante a protecção simultânea contra sobrecargas e
curto – circuitos, uma vez verificada a regra do poder de corte, é dispensável a verificação da
regra do tempo de corte √t = K x (S /Icc)
Cálculo da queda de tensão
Uma análise simplificada do cálculo da queda de tensão pode ser efectuada considerando a
situação mais desfavorável, que corresponde à alimentação de toda a potência no QDG (50
metros).
Para esta situação, a queda de tensão será:
Resistência do conduto do QGD ao QTC.
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R = ρ L / s → R = 0.023 x 30 / 120 → R = 0.006 Ω
Resistência do conduto do QTC ao PT.
R = ρ L / s → R = 0.023 x 20 / 240 → R = 0.019 Ω
Rt=0.025 Ω
∆U=RxIB = 0.025Ω ×145.2 A = 3.65V
Como a queda de tensão máxima admitida regulamentarmente nos condutos é de 1%, ou seja
1% de 380 V que é 3,8 V, a queda de tensão calculada (∆U=3.65V ) é nitidamente inferior a
esse valor.
NOTA: No Q.TC. serão instalados os seguintes equipamentos:
Fusíveis de protecção do QTC;
Fusíveis de protecção do quadro das zonas comuns;
Ligador de terra, com borne amovível para medição da resistência de terra e
Outros componentes automáticos referentes ao sistema de comando e accionamento
do automático gerador bem como a transferência da carga.
O quadro será em chapa metálica em conformidade com a norma NP 1271, com acesso
frontal, provido de tampa, com dispositivo de selagem que possa garantir a sua
inviolabilidade, ficando apenas acessível a pessoas qualificadas e autorizadas.
Escolha do Gerador
Em função dos cálculos vimos a necessidade de escolhermos um gerador com potência
6.14 DIMENSIONAMENTO DOS TRANFORMADORES
Escolha dos transformadores:
𝑇𝑅 𝐹= 𝐷𝐸𝑀+ 𝑅𝐸
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𝑇 𝑇
Solicitamos 2 Transformadores de tensão com potência entre
Coeficiente de Transformação iguais: K=15kV/380V, S=150 kVA, f= 50 Hz ; Grupos de
ligação iguais e tensão de curto-circuito iguais ou que varia em ±10%. Para este caso
ucc=4.5%.
6.15 DIMENSIONAMENTO NO SECUNDÁRIO DO PT (LADO BT)
Escolha da protecção
A saída do transformador será protegida por disjuntor de poder de corte e intensidade de
corrente no mínimo 2 64.3MA e 250A, respectivamente. O poder de corte de fusíveis e
disjuntores, e a corrente de curto-circuito suportada pelos restantes equipamentos do quadro
deverá ser no mínimo igual a IccBT.
Is=STRANSF/√3xUc Is=150x10³/ (√3x400) Is=228A, Iz=286A S=240mm2
Is ≤ In ≤ Iz 228A≤ 250A ≤ 286A .
Para a sua protecção escolheu-se um DISJUNTOR A VÁCUO DE 250A.
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6.16 DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO (INERBARRAS)
Ibarr=Nº de saídas x In(>calibre)
Ibarr=1*250A
Ibarr=250A
Barramentos do Quadro Geral de Baixa Tensão (Q.G.B.T)
Os barramentos do QGBT terão de suportar uma densidade de corrente de d=2 A/mm2, logo a
secção do barramento será dado por:
21142
228mm
d
Is s
CONCEPÇÃO E ESTRUTURA DA CABINE
De acordo algumas investigações feitas e as normas de segurança de Subestações e Posto de
Transformação bem como as Normas portuguesas e as recomendações técnicas da CEI
concluímos que as dimensões mínimas da cabine são:
S(VA)
Dimensões lado MT Dimensões lado BT lado do transfo
larg compr alt larg compr alt larg compr alt
150KVA 90cm 90cm 200cm 100cm 100cm 200cm 110cm 110cm 200cm
Para a protecção contra contactos indirectos e acidentes usou-se placa de segurança com o
símbolo de protecção de MEDIA TENSÃO e em BAIXA TENSÃO, as paredes serão de
betão com janelas para entrada de ar a uma altura de 190cm e para saída de ar a uma altura de
50cm para protecção contra entrada de água fluviais, as subdivisões serão feitas com paredes
de arame de zinco com uma altura de 180cm para permitir a visualização dos equipamentos.
REGIME DO NEUTRO NO LADO BT
Para o regime do Neutro em BT escolheu-se SISTEMA TT é um sistema que na qual as
massas estão ligadas directamente a terra Protecção e o neutro directamente ligado a terra de
Serviço como verifica-se no esquema:
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Escolheu-se porque é o mais comum, e aplica-se em geral nas alimentações de energia
eléctrica.
É o sistema mais simples no estudo e na concepção, e de fácil localização dos defeitos. Mas
tem como defeito o corte da instalação no primeiro defeito de isolamento.
DIMENSIONAMENTO NO PRIMÁRIO DO PT LADO MT
Equipamentos de Média Tensão. Escolha da protecção
Os equipamentos de alta tensão são do tipo interior (embutir) e terão níveis de isolamento
estipulados ao choque atmosférico e à frequência industrial durante 1 minuto.
Intensidade da Corrente de Serviço:
No lado de MT a intensidade de corrente determina-se através da expressão
Is=SPT/√3*UMT
S- é a potência nominal do transformador em kVA
UAT- tensão composta na alta tensão
Is=150x10³/(√3x15x10³)
Is=5.77A
Intensidades de corrente inicial de curto-circuito
A intensidade de corrente de curto-circuito é calculada em função da potência de curto-
circuito da rede, SccR, da tensão de curto-circuito do transformador e pressupondo que os
curto-circuitos são trifásicos simétricos. O cálculo desta intensidade de corrente de curto-
circuito realiza-se utilizando a seguinte expressão:
IccMT=Scc/(√3xUMT )
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IccMT=350x106/(√3x15x10
3)
IccMT = 13.5 kA
Corrente máxima que o barramento de MT deverá suportar Ich:
Ich=1.8x√2xIccMT
Ich=1.8x√2x13.5x103A
Ich=34.4 kA
Escolha da protecção
A escolha das protecções no lado de média tensão é feita considerando-se o poder de
corte dos equipamentos de protecção e o tempo máximo para a eliminação do defeito
(consideramos 800 ms). Para o efeito utilizam-se fusíveis, dispositivos constituídos por
fusíveis e interruptor actuado por percutor associado.
Escolha do seccionador
Com os valores de Is, Ich e Ikm já foram calculados, então, usando a tabela de coordenação
dos valores nominais de seccionadores podemos determinar a corrente nominal do
seccionador. (usar tabela de seccionador)
Dimensionamento do Barramento de Média Tensão
O barramento de MT, deverá ser dimensionado para suportar a corrente de serviço e todos os
esforços electrodinâmicos possíveis de acontecer. Estes podem ser em cobre ou alumínio,
sendo que, no presente projecto, será utilizado o cobre.
Segundo o artigo 32º do R.S.S.P.T.S, as fases dos barramentos deverão ser devidamente
identificadas e diferenciadas por pintura com cores a vermelho verde e amarelo.
A distância entre cada uma das barras é determinada em função das dimensões da
aparelhagem que impõe um valor de 21 cm.
O barramento mínimo a utilizar é de 20x3 mm e a posição adoptada é a horizontal.
Deste modo, a distância entre as extremidades das barras será se 21 cm, superior a 16 cm de
acordo com o artigo 74º do R.S.S.P.T.S.
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7. ORÇAMENTO DOS MATERIAIS
Referência/Designação Qtd Preço unit. Preço qtd. Obs
Tomada 2P+T (16A/230V) 6 1.031,7 6.190,20
Armadura fluorescente (2x36w) 2 3.750,58 7.501,16
Caixa armário modular (metal) 1 4.005,65 4.005,65
Eléctrodo terra 1.5m 4 970,56 970,56
Abraçadeira para eléctrodo terra 1 177,95 177,95
Disj. Termomagnénico 6A Unipolar 1 1.133,31 1.133,31
Disj. Termomagnénico 10A Unipolar 1 1.133,31 1.133,31
Disj. Termomagnénico 16A Unipolar 1 1.194,55 1.194,55
Disj. Termomagnénico 25A Tripolar 1 11.707,04 11.707,04
Inter. Difer. (63A/30mA) 4 Pólos 4 7.870,37 7.870,37
Int. Difer. (25A/30mA) 1unipolar 1 1.133,31 1.133,31
Disj. Termomagnénico 25A Tripolar 1 11.707,04 11.707,04
Disj. Termomagnénico 150A
Tripolar
1 11.707,04 11.707,04
Disj. Termomagnénico 25A Tripolar 1 11.707,04 11.707,04
Disj. Termomagnénico 25A Tripolar 1 11.707,04 11.707,04
Cabo H07VV-K 3x1.5mm2 10m 265,5 2.655
Fio Unipolar Verde-Amarelo (4mm2) 10m 279,67 2.796,7
Fusível Residencial NH00 3 1.997,46 5.991,56
Base dos fusíveis (160A) 3 526.16 1.548.48
Caixa de derivação (60x80x30) 20 125,1 375,3
Disj. Termomagnénico 6A Unipolar 9 1.133,31 9.963,31
Disj. Termomagnénico 10A Unipolar 1 1.133,31 1.133,31
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Disj. Termomagnénico 16A Unipolar 1 1.194,55 1.194,55
Disj. Termomagnénico 25A Tripolar 1 11.707,04 11.707,04
Inter. Difer. (150A/500mA) 4 Pólos 1 7.870,37 7.870,37
Ups apc symetra mge galaxy 45kva 4
batt 3 1 738 660,00 5.215.980,00
Cabo rede 500m utp cat6 10gp brex 3 33 300,00 999.000,00
Armario 42 u apc 600x1070 netshelter
sx 5 153 846,00 769.230,00
Net conectores cat6 10g tool free bra 13 865,80 11.255,5
Net fo modulo rj11 110 utp brand
13 269,73 3.506,49
Net tomadas rj11 cat6 10g tool free bra 13 925,80 12.035,4
Trans. 150 kVA 3F+N 50Hz 2 982.023,88 1.964.047,76
Ger. 150KVA 3F +N 50Hz 1 626.165.59 626.165,59
Cabo 4x120mm2 50 2.194.1 109705,00
Cabo 4x90mm2 30 1.254.21 37.626,3
Disjuntor a vácuo 250ª 1 5.947 5.947
Total 9.916.750,23
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7.1ORÇAMENTO GERAL
Orçamento Geral = Total dos custos dos materiais + Mão de Obra + Outros Gastos
Mão de Obra = Total dos custos dos materiais *30%
Mão de Obra = 2.975.025,69kz
Outros Gastos = Total dos custos dos materiais *5%
Outros Gastos = 148.751,25 kz
Orçamento Geral =14.040.526,55 kz
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8. CONCLUSÃO
Em função dos feitos, concluímos que:
- o Data Center é uma estrutura de utilização, que deve funcionar com alimentação a
partir de dois transformadores diferentes e um gerador local passando pelo QTC, caixa que
contém dentre outros, alguns dispositivos como fusíveis, disjuntor a vácuo de 250A e um
poder de corte de 6kA, onde será efectuada a comutação automática entre o gerador e os
transformadores, até o QDG que terá uma chave de corte geral de 150A/500mA, que por sua
vez alimentará os circuitos terminais do data center.
É importante o técnico conhecer as normas e saber aplicá-las para solucionar um problema,
isto é, saber usa-las em seu favor.
9. AGRADECIMENTOS
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Em primeiro lugar agradecemos a Deus todo-poderoso pela bênção de conceder-nos
o fôlego de vida e por continuar a proteger-nos desde a nossa existência até aos dias de hoje.
Em segundo lugar, agradecemos ao Corpo Docente da Faculdade de Engenharia
Industrial e Sistemas Eléctricos (F.E.I.S.E) desta Universidade em geral, particularmente ao
Sr. Decano Prof. Márcio Ngolo e os nossos orientadores Prof. Leandro Alberto e Robin
Heredias, por disponibilizarem parte do seu tempo na orientação, análise e correcção de
possíveis erros que poderá ter este projecto.
Por último, não menos importante, agradecemos todos aqueles que de maneira directa
ou indirecta contribuíram para que fosse possível chegar a etapa final de trabalho.
O colectivo agradece.
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10. BIBLIOGRAFIA
- Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica;
- Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas;
- Decreto-Lei n°.740 / 74 de 26 de Dezembro;
- Regulamentos de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em B.T.
- Publicacao Certiel — Seminários 2002
- Publicacao Certiel — Cadernos Técnicos — Certieltec 01
- Normas da Empresa Distribuidora de Energia Eléctrica;
- Normas Portuguesas;
- Desenhos de Arquitectura e Estrutura para CENTRAIS DE DADOS.
- 2ª edição do Manual de ITED.
- www.google.com/projectos/ti
- www.projetosengenharia.com
- http://www.projetosengenharia.com.pt
- www.google.com.pt/niveldeiluminanciadin
- www.din.org.com
- www.osram.pt
- www.animee.pt (Associação Portug. das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico)
- www.apepe.pt (Associação Profissional dos Empresários Portug. de Electricidade)
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ANEXOS
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ANEXO 01- NÍVEIS MÉDIOS DE ILUMINÂNCIA RECOMENDADOS
Armazéns (Lux)
Armazém de mercadorias volumosas e idênticas 50 - 100
Armazém de mercadorias não idênticas 100 - 500
Armazém onde se efectuam leituras 200 - 300
Expedição 300
Rampas de carga 100 - 150
Transporte automático ou tapetes rolantes 100 - 200
Indústria alimentar (Lux)
Lavagem, enchimento, descasque, secagem 200
Corte, selecção e embalagem 300
Matadouros, centrais leiteiras, refinação de açúcar 300
Fabricação de comestíveis de alta qualidade, cozinhas 500
Inspecção, controlo e classificação 500
Selecção de cores, laboratórios 1000
Indústria automóvel (Lux)
Construção da estrutura e montagem 500
Tratamento da superfície, estofar e forrar 500
Cabina de pintura em spray 750
Postos de pintura por imersão 300 - 750
Retoques na pintura 1000
Inspecção final 750
Indústria de cimento, cerâmica e vidro (Lux)
Zona de fornos, misturadores, trituradores 200 - 300
Esmaltar, laminar, vidrar, insuflar vidro 300 - 750
Gravar com ácido, polir vidro, moldar peças finas 300 - 500
Trabalhos decorativos 500
Corte, execução e polimento de vidro ou cristal 500 - 750
Trabalhos de precisão 1000
Indústria de couro (Lux)
Raspar, desdobrar, polir e cardar 300
Produção de sapatos, tinturaria 500
Controlo de qualidade e controlo de cores 1000
Indústria de fundição (Lux)
Plataformas 100
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Tratamento de areias 200
Zonas das cúpulas dos fornos e misturadoras 200
Moldagem automática 200
Moldagem manual 300
Execução de moldes 500
Indústria de madeiras (Lux)
Serras alternativas 200
Trabalho no banco de carpinteiro 300
Seleccionar, polir, envernizar, tornear, cortar, serrar 500
Acabamentos de superfície 500
Controlo de qualidade 750
Indústria metalúrgica (Lux)
Produção automatizada 50
Produção não automatizada 150
Produção com ocupação permanente 200
Soldadura 300 - 1000
Marcação e controlo de qualidade 500
Laminagem a frio 150 - 200
Trabalho com chapa grossa 200 - 300
Trabalho com chapa fina 300 - 500
Indústria de papel e artes gráficas (Lux)
Máquinas de ondular papel, fazer cartão e triturar 300
Encadernação, impressão, selecção 500
Retoques, litografia, composição automática e manual 1000
Controlo de cor 1500
Indústria de relojoaria e joalharia (Lux)
Fabricação de joalharia 1000
Tratamento de pedras preciosas 1500
Oficina de óptica e relojoaria 1500
Controlo de qualidade 750
Indústria têxtil (Lux)
Lavagens e cortes 200
Estampagem, corte, fiação, tinturaria 300
Urdir, bobinar, tecer 500
Inspecção e controlo, costura, estampagem 750 - 1000
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Chapelaria 750
Acabamentos 1000
Tratamento de superfícies (Lux)
Galvanização 300
Acabamentos finais 300 - 750
Zona de controlo da qualidade 750 - 1000
Oficinas (Lux)
Pintura 200
Mecânica e bate-chapas, reparação de automóveis 300
Carpintaria 300
Máquinas e equipamentos 500
Reparação de electrodomésticos 500 - 1000
Zonas comerciais (Lux)
Salas de exposição, livrarias, papelarias 300
Montras 1000
Padarias, peixarias, sapatarias, talhos 500 - 700
Supermercados 300 - 500
Cabeleireiro 500
Estética 750
Zonas administrativas e escritórios (Lux)
Central telefónica, salas de recepção 300
Gabinetes, sala de conferências 500
Escritórios em ―open space‖, desenho técnico 750
Salas de público 200 - 300
Salas de exposição 300 - 500
Recepção, sala de conferências 300
Corredores e escadas 100-200
Zonas escolares (Lux)
Auditórios 100
Sala de projecções 150 - 200
Sala para reuniões e apoio dos professores 200
Sala de aulas 300
Biblioteca, salas de leitura, trabalhos manuais, teatro 300 - 500
Sala de aulas para adultos, ou para uso nocturno 500
Cozinhas para fins pedagógicos 500
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Sala para artesanato, costura, dactilografia 500
Desenho, pintura 500
Sala de física, química, biologia, laboratórios 500
Ginásios 300 - 750
Pavilhões desportivos Treino Competição (Lux)
Ginástica, atletismo, hóquei, badmington 200 - 400
Ténis de mesa 500 - 800
Boxe 300 - 1100
Judo 200 - 1100
Squash 600 - 1100
Hotéis e Restaurantes (Lux)
Recepção, sala de conferências 300
Restaurante, bar 50 - 300
Cozinha 500
Zonas de assistência médica – Hospitais (Lux)
Zonas comuns (Lux)
Sala de primeiros socorros e dispensários médicos 500
Sala de operações (Lux)
– iluminação geral 750 - 1500
– iluminação do campo operatório 5000 - 20000
Cuidados intensivos (Lux)
– iluminação geral da sala 100
– iluminação geral na zona das camas 300
– iluminação de observação 1000
– iluminação de vigia nocturna 20
Salas de exames e tratamentos especiais
– diálise, endoscopia 300
– dermatologia 500
– terapia, banhos medicinais, fisioterapia 300
Zona de serviços médicos e enfermeiras (Lux)
– iluminação geral 100 - 300
– iluminação geral para tarefas mais exigentes 500
– consultórios 300
– enfermarias 150
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Lavandaria e secagem (Lux)
– Passagem a ferro e selecção de roupas 300
– Inspecção de roupas 750
Cantinas 200
Salas de estar, salas de espera 100 - 200
Vestiários, lavabos, sanitários 100 - 150
Zonas de circulação de pessoas 50 - 100
Escadas, elevadores e planos inclinados 100
Anexo:
coeficiente de reflexão para parede, tecto e piso ou plano de trabalho
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Anexo: tabela dos Factores de utilização
ANEXO: COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO
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ANEXO 02- TABELA
(Quadro 52-C1 – Parte V – método refª - Anexos do RTIEBT).
Correntes admissíveis (Iz) – 2 condutores em cobre carregados, isolados a PVC
ANEXO 03 - TABELA
(Quadro 52-C3 – Parte V – método refª - Anexos do RTIEBT).
Correntes máximas admissíveis (Iz) – 3 condutores em cobre isolados, carregados e
enterrados a PVC
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Anexo 04 - Art.º. 134 do RSUIEE
Intensidade nominal de funcionamento e de não funcionamento para disjuntores e
fusíveis do tipo gG.
Art.º 134 do RSIUEE
Intensidades Convencionais de
funcionamento e de não Funcionamento
Disjuntores Fusíveis
IR INF IF IN INF IF
6 7 8 2 3 4
10 11 13 4 6 8
15 16,5 19,5 6 9 13
20 22 26 8 12 16
25 27,5 32,5 10 15 19
30 33 39 12 17 21
40 44 52 15 21 26
60 66 78 20 28 35
80 88 104 25 35 44
100 110 130 30 39 48
125 137 162 32 41 51
150 165 195 40 52 64
200 220 260 50 65 80
60 78 96
63 82 101
80 104 128
100 130 160
125 162 200
160 208 256
200 260 320
250 325 400
315 410 504
400 520 540
500 650 800
630 820 1008
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ANEXO 06: COLUNAS MONTANTES E ENTRADAS (R.T.I.E.B.T)
ANEXO 07: CARACTERÍSTICAS DOS QUADROS DE COLUNAS
(A) – FUSIVEIS DE ALTO PODER DE CORTE TAMANHO 00
(B) -- FUSIVEIS DE ALTO PODER DE CORTE TAMANHO 1
(C) -- FUSIVEIS DE ALTO PODER DE CORTE TAMANHO 2
Quadro de colunas (QC):
Caixa de corte geral: Gb (100A)
Caixa de barramento: BaD (100A)
Caixa de protecção de saída:
PD (1x250 A - fusíveis APC tamanho 1)
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Anexo: Secção mínima para condutores de Protecção
Factores de Simultaneidade (Ks)
Nº FS
Até 4 1,00
5 à 9 0,78
10 à 14 0,63
15 à 19 0,33
20 à 24 0,49
25 à 29 0,46
35 à 39 0,42
40 à 49 0,41
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ANEXO:10
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ANEXO :CABOS PARA ISTALAÇÕES INDUSTRIAIS
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ANEXO
ANEXO:11
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ANEXO:12
ANEXO:13