projecto curricular de agrupamento 2010/2011 · extracurriculares, com predominância do desporto...
TRANSCRIPT
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
1
Projecto Curricular de Agrupamento
2010/2011
A partir da realidade envolvente importa catalisar a Escola como um TODO, numa atitude de
diálogo permanente, optimizando as capacidades de cada um, para a partir daí definir metas e
objectivos exequíveis tendo em vista a prestação de um serviço de qualidade, de modo a
responder aos desafios que diariamente se nos colocam.
in Projecto Educativo 2009-2013
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
2
Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
Missão .......................................................................................................................................................................... 7
Visão ............................................................................................................................................................................. 8
Princípios e Valores ................................................................................................................................................ 8
Prioridades de Acção ............................................................................................................................................. 8
Objectivos .................................................................................................................................................................... 8
O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARTIM DE FREITAS ......................................... 10
Martim de Freitas – Patrono do Agrupamento ................................................................................................. 10
As Escolas do Agrupamento ..................................................................................................................................... 10
EB 2, 3 Martim de Freitas ................................................................................................................................... 11
Jardim de Infância de Montes Claros ................................................................................................................ 12
Jardim de Infância de Olivais ............................................................................................................................. 13
EB1 da Conchada ................................................................................................................................................. 13
EB1 de Coselhas ................................................................................................................................................... 14
Hospital Pediátrico ............................................................................................................................................... 14
EB1 de Montes Claros .......................................................................................................................................... 15
EB1 de Santa Cruz ............................................................................................................................................... 15
EB1 dos Olivais ..................................................................................................................................................... 16
Instituto de Reinserção Social - Colégio dos Olivais......................................................................................... 16
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ......................................................................................... 17
Constituição dos Órgãos Centrais e Intermédios ................................................................................................... 17
Calendário Escolar .................................................................................................................................................... 20
Pré – Escolar ......................................................................................................................................................... 20
1º, 2º e 3º Ciclos ..................................................................................................................................................... 20
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
3
Regime de Funcionamento das Escolas – Horário Escolar ................................................................................... 21
Pré-escolar ............................................................................................................................................................ 21
1º Ciclo................................................................................................................................................................... 21
2º Ciclo e 3º Ciclo .................................................................................................................................................. 21
Nota: As 2 UEEAs funcionam das 9h15 às 16h15. ............................................................................................. 21
2º/3º Ciclo – Centro Educativo dos Olivais ........................................................................................................ 22
EMF - Curso de Português - Língua não Materna ............................................................................................ 22
Organização das Aulas / Blocos - EMF ................................................................................................................... 22
Constituição de Turmas ............................................................................................................................................ 22
Educação Pré-Escolar .......................................................................................................................................... 22
1ºCiclo.................................................................................................................................................................... 22
2ºCiclo.................................................................................................................................................................... 23
3º Ciclo................................................................................................................................................................... 23
Considerações finais ............................................................................................................................................. 23
Critérios de Elaboração de Horários ....................................................................................................................... 24
Distribuição de serviço docente ........................................................................................................................... 24
Componente Lectiva na Educação Pré-escolar .................................................................................................. 26
Componente não Lectiva na Educação Pré-Escolar.......................................................................................... 26
Componente lectiva no 1º ciclo ............................................................................................................................ 26
Componente não lectiva 1º ciclo .......................................................................................................................... 27
Distribuição de serviço no 2º e 3º ciclos do ensino básico ................................................................................. 28
Componente não lectiva no 2º e 3º ciclos ............................................................................................................ 30
Desempenho de cargos e outras funções ............................................................................................................. 30
Critérios de distribuição de serviço da Educação Especial............................................................................... 31
Elaboração de horários dos docentes de Educação Especial ............................................................................ 32
Componente não lectiva ....................................................................................................................................... 32
Distribuição de serviço não docente .................................................................................................................... 33
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
4
Critérios de Atribuição de Direcção de Turma ...................................................................................................... 33
Regimentos................................................................................................................................................................. 33
Regimento dos Conselhos de Turma................................................................................................................... 33
Os Delegados de Turma - Perfil .......................................................................................................................... 35
Âmbito de Aplicação ............................................................................................................................................ 36
Funções do Delegado e Subdelegado de Turma: ................................................................................................ 36
Regimento de Representantes de Encarregados de Educação/Pais ................................................................. 37
Âmbito de Aplicação ............................................................................................................................................ 37
Regimento do Conselho Pedagógico ................................................................................................................... 37
Educação Pré-Escolar ............................................................................................................................................... 41
1º Ciclo ....................................................................................................................................................................... 42
2º Ciclo ....................................................................................................................................................................... 43
3º Ciclo ....................................................................................................................................................................... 44
Competências Específicas das Áreas Curriculares não Disciplinares .................................................................. 45
Áreas Curriculares Não Disciplinares ................................................................................................................ 45
Área de Projecto – 1º Ciclo .................................................................................................................................. 45
Estudo Acompanhado - 1º Ciclo .......................................................................................................................... 46
Formação Cívica - 1º Ciclo .................................................................................................................................. 46
Área de Projecto - 2º e 3º Ciclos ......................................................................................................................... 47
Estudo Acompanhado - 2º e 3º Ciclos ................................................................................................................. 48
Formação Cívica - 2º e 3º Ciclos ........................................................................................................................ 49
Componente de Apoio à Família (CAF) .................................................................................................................. 49
Pré - escolar .......................................................................................................................................................... 49
Actividades de Enriquecimento Curricular ............................................................................................................ 50
1º Ciclo................................................................................................................................................................... 50
Horário Semanal .................................................................................................................................................. 51
Escolas e Parceiros ............................................................................................................................................... 51
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
5
Projectos e Clubes - 2º e 3º Ciclo .............................................................................................................................. 52
Clubes .................................................................................................................................................................... 52
Projectos ................................................................................................................................................................ 53
Visitas de estudo ................................................................................................................................................... 56
Dificuldades de Aprendizagem ................................................................................................................................ 57
Procedimentos ...................................................................................................................................................... 57
Estratégias de recuperação .................................................................................................................................. 58
Serviços de Psicologia e Orientação .................................................................................................................... 61
GID – Gabinete de Intervenção Disciplinar ....................................................................................................... 62
Avaliação .................................................................................................................................................................... 62
Critérios de Avaliação - Pré-escolar ................................................................................................................... 63
Critérios de Avaliação - 1º Ciclo ......................................................................................................................... 64
Avaliação dos alunos abrangidos pelo regime de Educação Especial .............................................................. 69
Critérios de Avaliação - 2º e 3º Ciclos ................................................................................................................. 69
Avaliação da Progressão dos Alunos .................................................................................................................. 69
Parâmetros e Descritores no Domínio das Atitudes .......................................................................................... 70
Informação Avaliativa ......................................................................................................................................... 71
Avaliação nas Áreas Curriculares não Disciplinares ........................................................................................ 71
Critérios de Transição, Aprovação e Retenção .................................................................................................. 74
Casos Especiais de Avaliação / Progressão......................................................................................................... 75
Intervenção dos Alunos e dos Encarregados de Educação na Avaliação ........................................................ 75
Efeitos da Retenção .............................................................................................................................................. 75
Reapreciação dos resultados de avaliação .......................................................................................................... 75
O MÉRITO ESCOLAR .................................................................................................. 77
Quadros de Valor e de Excelência ...................................................................................................................... 77
Quadro de Mérito Desportivo ............................................................................................................................. 80
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
6
PROJECTO CURRICULAR DE TURMA ...................................................................... 83
Estrutura do Projecto Curricular de Turma ..................................................................................................... 83
DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PCA ...................................................................... 86
Avaliação do Projecto ............................................................................................................................................... 86
Momentos de Avaliação ....................................................................................................................................... 87
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
7
INTRODUÇÃO
O Projecto Curricular de Escola/Agrupamento está intimamente relacionado com a ideia de
gestão flexível do currículo. O Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro, atribui às escolas a
responsabilidade de a partir do currículo nacional, onde se definem as competências e as
aprendizagens comuns a todos os alunos, se organizarem de modo a adequar o currículo ao
contexto em que se inserem a fim de responderem eficazmente às necessidades e
expectativas da população que servem. No preâmbulo do Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro
pode ler-se o seguinte:
O Projecto Curricular do Agrupamento desenvolver-se-á a partir dos objectivos e do plano
de acção preconizados no Projecto Educativo no que respeita ao currículo, entendido este
último como o documento que estabelece as linhas orientadoras da acção educativa das
escolas do agrupamento, de acordo com as suas características, respeitando as linhas da
política nacional.
A Escola não se limita a ser um centro de transmissão e aquisição de conhecimentos,
dedicando-se à formação integral dos alunos. Nestes termos, a dimensão social e ética,
enquanto factor integrante da educação está, necessariamente, presente em todas as
iniciativas que as escolas do agrupamento levam a efeito.
Assim, o PCA define-se atendendo:
Ao nível de prioridades estabelecidas para o Agrupamento;
Às competências essenciais e transversais em torno das quais se organizará o projecto
e os conteúdos que serão trabalhados em cada área curricular;
À construção interdisciplinar e integrada dos saberes:
Às quatro linhas temáticas que estarão na base de todas as acções /projectos do
Agrupamento:
Educação para a Cidadania
Educação para o Ambiente
Educação para o Empreendedorismo e Inovação
Educação para a Saúde.
Missão
Tem como finalidade prestar à comunidade um serviço educativo de elevada qualidade, dando
uma resposta eficaz às diferentes necessidades, tendo em conta o carácter único e dinâmico
da ESCOLA e promovendo uma atitude positiva e cooperante.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
8
Visão
Uma escola de referência pela humanização, abertura à comunidade, inovação e qualidade do
serviço educativo prestado.
Princípios e Valores
Promover a cidadania responsável, a solidariedade e o respeito, potenciando as
capacidades de cada um;
Fomentar o sucesso escolar e profissional de todos;
Optimizar a reflexão, partilha e co-responsabilização numa perspectiva pluralista;
Incentivar o rigor, exigência e valorização do trabalho realizado.
Estimular a criação de valores de aceitação da diferença, da tolerância, de
solidariedade e entre ajuda.
Prioridades de Acção
Tendo em conta o contexto educativo, entendemos orientar este Projecto para 3 prioridades:
Prioridade 1 – Organizar para o sucesso
Prioridade 2 – Formar para a cidadania
Prioridade 3 - Envolver e co-responsabilizar
Objectivos
O Projecto Curricular do Agrupamento tem como principais objectivos assegurar a formação
geral dos alunos e garantir condições para que estes possam desenvolver as suas
capacidades e aptidões.
Decorrem do enunciado no PEA, as seguintes finalidades:
Reconhecer a escola como referência pela sua qualidade;
Valorizar as estruturas pedagógicas;
Maximizar o sistema de permutas pedagógicas -intermédias;
Desenvolver projectos no âmbito das ciências exactas e ciências humanas;
Aumentar os casos de sucesso;
Minorar a carga burocrática dos Directores de Turma;
Promover uma cultura de trabalho cooperativo, de reflexão e avaliação
sistemática;
Dinamizar no âmbito dos PCT acções com vista a concretização do projecto Eco
Escolas;
Promover o Gabinete de Educação Sexual;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
9
Consciencializar para os comportamentos de risco;
Incentivar para uma alimentação saudável;
Fomentar a importância da consciência política dos alunos;
Promover a Educação para o Empreendedorismo;
Envolver os alunos na construção do RI,PAA e PEA;
Desenvolver práticas de articulação inter- ciclos e inter-departamentos;
Promover a co-responsabilização dos assistentes operacionais no processo
educativo;
Reforçar o envolvimento e a participação dos pais no processo educativo, no
que se refere ao aproveitamento e comportamento;
Reforçar a participação dos pais nos projectos e actividades da escola;
Incentivar à realização de Assembleias de Turma, de modo a promover uma
reflexão conjunta sobre cidadania responsável;
dinamizar uma cultura de avaliação;
Promover acções de formação adequadas para o pessoal docente e não
docente, alunos e EE;
Projectar a imagem da escola;
Potenciar os protocolos e parcerias de modo a alargar a abertura à comunidade
envolvente;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
10
O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARTIM DE FREITAS
Martim de Freitas – Patrono do Agrupamento
Martim de Freitas foi alcaide de Coimbra, no século XIII. Fiel a D. Sancho II, negou-se a
entregar a cidade a D. Afonso III que assumira o poder em 1246, após o Papa Inocêncio IV ter
deposto D. Sancho II, a 27 de Julho de 1245. A corte encontrava-se então em Coimbra, donde
seria raptada D. Márcia, esposa de D. Sancho II que, não tendo podido vencer o irmão se retira
para Toledo em 1247.
Apesar de ser o único alcaide a resistir, suportou vitoriosamente um longo cerco, rendendo-se
apenas após a morte de D. Sancho II, ocorrida em 1248.
Diz a tradição que antes de entregar a cidade a D. Afonso III, foi a Toledo certificar-se da morte
do monarca a quem jurara fidelidade. Aberto o caixão, depositou as chaves no cadáver,
tirando-lhas depois para as entregar ao seu novo soberano, como seu legítimo Senhor.
As Escolas do Agrupamento
A população escolar do Agrupamento de Escolas Martim de Freitas é constituída
maioritariamente por alunos cuja residência se situa na área de influência das escolas. No
entanto, dado que as escolas do agrupamento, e em particular a escola sede e a EB1 de
Montes Claros, se situam numa zona da cidade onde se concentram numerosos serviços,
sobretudo de cuidados de saúde e de comércio, muitos alunos vêm diariamente de áreas de
influência de outras escolas da cidade, assim como de vários concelhos limítrofes, por motivos
relacionados com a proximidade do local de trabalho dos pais.
A esmagadora maioria dos alunos encontra-se dentro da faixa etária expectável para o ano de
escolaridade que frequenta. As famílias de origem apresentam um número elevado de níveis
de escolaridade superiores, desempenhando uma percentagem considerável profissões
intelectuais e científicas. A maioria dos alunos manifesta grandes expectativas em relação ao
futuro: 82% deseja prosseguir estudos de nível superior enquanto 2 a 3% não deseja ir além da
escolaridade obrigatória. Um número elevado de alunos frequenta actividades
extracurriculares, com predominância do Desporto seguido de Línguas Estrangeiras
(maioritariamente Inglês) e de Música. Salienta-se ainda que um número considerável ocupa
várias horas por semana com estas actividades.
A taxa de sucesso nas várias disciplinas é bastante elevada, com um grande número de
classificações altas e, mesmo nas disciplinas que geralmente apresentam valores mais baixos,
a percentagem situa-se bastante acima da média nacional. A taxa de retenções evoluiu de uma
média de 10%, no ano lectivo de 2004/2005, para 7%, em 2005/2006 e para cerca de 5%, em
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
11
2006/2007 relativamente ao 2º e 3º ciclos. No 1º ciclo essa taxa situa-se nos 5%, nos dois
primeiros anos, tendo descido para 2% no último ano lectivo. Cerca de 80% dos alunos do 2º e
3º ciclos expressam sentir dificuldades nalguma disciplina e, entre estes, 3,7% dizem ter
dificuldades em 3 ou mais disciplinas. As disciplinas mais apontadas, na generalidade,
correspondem às que apresentam valores de sucesso mais baixos: Língua Portuguesa,
Matemática, Línguas Estrangeiras, História e Geografia de Portugal e Ciências Físico-
Químicas. No 1º ciclo, 39% dizem sentir dificuldades a Língua Portuguesa e/ou Matemática e
18% no Estudo do Meio.
Para os alunos em risco de abandono, retenções repetidas e grandes dificuldades de
aprendizagem, foram criadas turmas de PCA, uma para o 7º ano ,tendo continuidade o 8º e 9º
anos -ou seja três turmas.
O abandono escolar registado é residual. Os alunos que anulam a matrícula, na sua maioria
inscrevem-se em escola profissionais.
EB 2, 3 Martim de Freitas
A Escola Martim de Freitas foi criada em 1973 com a designação Escola Preparatória Martim
de Freitas, tendo sido instalada em pavilhões pré-fabricados em terrenos localizados junto da
Avenida Calouste Gulbenkian. Foi posteriormente deslocada para as instalações actuais, umas
dezenas de metros afastada do primeiro local. Na área geográfica da Escola situam-se o
Hospital da Universidade de Coimbra, o Hospital Pediátrico, o Mosteiro de Celas, a
Maternidade Bissaya Barreto, o Instituto Superior Miguel Torga, o Centro de Saúde de Celas, a
Piscinas de Celas, a Casa Municipal da Cultura, a Biblioteca Municipal, o Instituto Português da
Juventude, várias instituições sociais, diversas instituições bancárias, centros comerciais e
outros estabelecimentos de serviço público.
A Escola é composta por 5 blocos de edifícios, um anexo e um pavilhão gimno-desportivo. Nos
Blocos A, B, D e E funcionam as actividades lectivas. No Bloco A, para além de um Gabinete
de Apoio a alunos com NEE, existe também um Gabinete de Apoio Informático. No Bloco B
existem 2 Gabinetes de Apoio a alunos NEE e vai ser criado, na Sala 25 um espaço, simulando
um Apartamento, para se desenvolverem AVD com o Apoio de parcerias entre o Agrupamento
e Empresas de várias especialidades. No Bloco C funcionam o Conselho Executivo, os
Serviços Administrativos, o Centro de Formação Coimbra Norte, a Sala de Estudo, a Biblioteca,
o gabinete de Primeiros Socorros e o Gabinete de Intervenção Disciplinar (GID). O Bloco D,
além das salas de aula, dispõe ainda de 2 salas de Directores de Turma, 1 Gabinete de
Trabalho, 1 Sala de Informática, Sala de Professores, Reprografia e Bar de Professores. No
Bloco E, além das salas de aula, encontram-se os laboratórios, 1 sala de informática e 1
Laboratório de Matemática. No Bloco E foram criadas também duas salas TEACHH,
destinadas a alunos com espectro de autismo. No Bloco R situa-se a Cantina, a Sala de
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
12
Alunos, a Papelaria, a Sala de Pessoal Não Docente e 2 Gabinetes de trabalho para
professores.
Desde Julho de 2003 o Agrupamento de Escolas Martim de Freitas é constituído pela E.B.2/3
com o mesmo nome, E.B.1 de Montes Claros , E.B.1 de Santa Cruz, E.B.1 dos Olivais, E.B.1
da Conchada, E.B.1 de Coselhas, a EB1 do Hospital Pediátrico.
A partir do ano lectivo 2008/2009, o Jardim de Infância dos Olivais e o Jardim de Infância de
Montes Claros, passaram a fazer também parte deste Agrupamento
Jardim de Infância de Montes Claros
O jardim de Infância de Montes Claros, foi inaugurado em Setembro de 2008 e integra desde
essa altura o Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas.
Fica situado numa zona residencial da cidade, parte Norte em Montes Claros, na Freguesia de
Santo António dos Olivais. O estabelecimento pertence ao município de Coimbra e está
equipado com material razoavelmente adequado ao desenvolvimento das actividades
educativas, para a frequência de 75 crianças.
O espaço exterior oferece uma área equipada com material de movimento adequado.
Registam – se, no entanto, pontos fracos neste espaço, relativamente á definição de áreas que
não estão devidamente limitadas por divisórias adequadas e que provocam insegurança,
nomeadamente no acesso das crianças à vegetação que preenche os canteiros.
O espaço interior é constituído por 3 salas de actividades, W.C. amplos usados por todas as
crianças, escritório, W.C. para adultos, despensa, uma pequena sala de apoio, cozinha e
refeitório e arrecadação. O espaço de refeitório tem dimensões razoáveis para o efeito, mas é
simultaneamente utilizado para o prolongamento de horário, denominado Complemento de
Apoio à Família (CAF). Neste tempo não serve o bom atendimento, nem satisfaz as
necessidades lúdicas das crianças. Além de estar preenchido com as mesas das refeições não
existe espaço, para a utilização de outro equipamento, conforme legislação em vigor.
O nível sócio- económico das crianças que frequentam o J.I. é maioritariamente de classe
media e media alta, residentes na zona. É frequentado também por crianças dos arredores,
cujas famílias se deslocam por necessidades profissionais.
Na área geográfica do J.I. situa-se a EB1 de Montes Claros, o Hospital da Universidade de
Coimbra, o Hospital Pediátrico, a Maternidade Bissaya Barreto, Centro de Saúde de Celas,
Piscinas, Instituto Português da Juventude, Biblioteca Municipal, diversas instituições bancárias
e outros serviços.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
13
Jardim de Infância de Olivais
O jardim de Infância ( J.I.) de Olivais fica situado na Rua. Afrâneo Peixoto, na freguesia de S.
António dos Olivais, próximo da Junta de Freguesia, da Igreja de S. António dos Olivais, da
EB1 dos Olivais, do Centro Educativo de Coimbra
O edifício foi mandado construir, em meados do séc. XX, pelo Prof. Dr. Bissaya Barreto,
constituindo mais uma “ Casa da Criança “, integrada na rede da obra assistencial deste
médico, denominada “Casa da Criança D. Filipa de Vilhena”.
A Assembleia Distrital de Coimbra, entidade detentora da sua tutela, doou-o, em 1987, por
escritura pública, aos Serviços Sociais do Ministério da Educação (S.S.M.E.), expressamente
para fins educativos, ficando consignado, ainda, que 25% da sua capacidade seria preenchida
por crianças residentes na área e a restante por filhos de beneficiários dos referidos Serviços.
Em 1996, após a realização de obras de remodelação, reabriu como “ Centro de Educação
Para a Infância (C.E.P.I.), sob a tutela do Ministério da Educação.
Em 2006, com a extinção dos Serviços Sociais, o CEPI ficou transitoriamente sob a gestão da
Direcção Regional de Educação do Centro.
Em Setembro de 2008, foi integrado no Agrupamento de Escolas Martim de Freitas, passando
a designar-se, como Jardim de Infância dos Olivais.
Uma grande percentagem das crianças que frequentam este estabelecimento de educação pré
- escolar é oriunda de famílias de classe média alta com razoável nível sócio – económico.
Frequentam também crianças dos arredores, cujos pais se deslocam para esta zona da cidade
por motivos profissionais.
O espaço físico está distribuído por quatro pisos: cave – cozinha, refeitório, lavandaria, W.C.
para adultos e despensas -; rés – do – chão – hall de entrada, 3 salas de actividades,
escritório, 2 WCs. para as crianças; 1º andar – hall, 3 salas de actividades, um espaço
envidraçado e coberto, um gabinete médico, uma copa, um WC. para as crianças; no sótão - 6
espaços de arrumos e um w. c. para adultos.
Actualmente o J.I. exige algumas intervenções de manutenção, de pinturas, de canalização e
na instalação eléctrica
O espaço exterior é amplo, tem boa área, é bem arborizado, mas não possui equipamento
lúdico exigido na legislação, constituindo um dos pontos fracos deste estabelecimento
EB1 da Conchada
A Escola fica situada a Norte da cidade de Coimbra, (Freguesia de Santa Cruz) na Conchada.
No topo Norte, fica o cemitério da Conchada, a Oeste, avista-se a parte baixa da cidade, o rio
Mondego e as suas margens. A nascente localiza-se a Associação Cultural e Desportiva Real
da Conchada, com um campo de jogos anexo, o Bairro Social da Conchada e o Centro Social
“Sagrada Família” (infantário e A.T.L).
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
14
É uma zona bastante carenciada com problemas de vária ordem: falta de espaços verdes;
famílias disfuncionais; famílias carenciadas vivendo de apoios estatais; grande aglomeração de
trânsito e uma rede de transporte públicos deficitária.
A escola é composta por 4 salas de aula, quatro casas de banho, duas pequenas arrecadações
e um átrio dividido onde funciona o gabinete de direcção/administração da escola, tendo sido
ainda cedido um pequeno espaço à Associação de Pais. Foram instalados 3 Monoblocos
climatizados para, dois para salas de aula e um com funções de refeitório, para viabilizar o
funcionamento da escolas em regime normal.
As salas são espaçosas, arejadas e bastante iluminadas. Possuem uma salamandra para
aquecimento mas que é insuficiente para o aquecimento do espaço. Na entrada da escola há
um pequeno átrio semi-aberto que protege as crianças das condições climatéricas adversas. O
edifício e o mobiliário encontram-se em razoável estado de conservação.
O edifício escolar é circundado por um espaçoso pátio de recreio, vedado por um muro com
rede e fechado por um portão, o que lhe confere segurança em relação ao exterior.
EB1 de Coselhas
A Escola Básica de Coselhas insere-se num meio semi-urbano. A população escolar é
de 40 alunos provenientes não só da área de Coselhas, do Ingote e de Antuzede mas também
de outras localidades como Almalaguês e Anadia. A grande maioria dos alunos que frequentam
a escola é oriunda de um extracto sócio-económico e cultural baixo.
O edifício escolar é tipo Plano Centenário, constituído por quatro gabinetes e quatro
salas de aula, duas no rés-do-chão e duas no 1º andar. Nas salas do rés-do-chão funcionam, a
sala UEEA, com 6 alunos com perturbações do espectro do autismo, o ATL e as actividades de
prolongamento. A escola possui uma Biblioteca integrada na rede de Bibliotecas Escolares.
Nas traseiras do edifício localizam-se as casas de banho dos alunos e dos professores,
recentemente requalificadas mas ainda longe do desejável. Ainda nas traseiras da escola,
existe um outro edifício onde são fornecidas as refeições.
O ano lectivo cessante, a Escola entrou em obras de remodelação, funcionando as turmas na
Escola da Rocha Nova. Prevê-se que durante o mês de Outubro a escola funcionará nas
antigas instalações em remodelação.
Hospital Pediátrico
As professoras do 2º e 3º ciclo desenvolvem as suas actividades lectivas nos diversos serviços
de internamento onde as crianças se encontram.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
15
EB1 de Montes Claros
A Escola, criada com o nome de Escola n.º 39, denomina-se actualmente Escola Básica do 1.º
ciclo de Montes Claros e integra, desde Julho de 2003, o Agrupamento de Escolas de Martim
de Freitas.
Fica situada na parte Norte da cidade de Coimbra, na zona de Montes Claros, freguesia de
Santo António dos Olivais, no extremo sul da Rua Virgílio Correia, num dos prolongamentos da
Praceta Machado de Assis. É uma rua de construções relativamente recentes, destinadas a
habitação e comércio, com um escoamento de trânsito por vezes bastante difícil,
particularmente nas horas de entrada e saída das aulas. Situa-se muito próximo da Escola
Sede e relativamente perto da maioria das Escolas que constituem o Agrupamento.
Como esta escola se localiza na mesma área geográfica da escola sede, o contexto cultural,
económico e social é o mesmo. No entanto, a maioria dos alunos não se enquadra neste
contexto, por serem oriundos de outras freguesias urbanas e rurais do concelho de Coimbra,
bem como de alguns dos concelhos limítrofes.
Este ano lectivo em virtude das obras de ampliação e remodelação do edifício escolar, a EB.1,
funcionará provisoriamente nas instalações da Escola Secundária José Falcão.
EB1 de Santa Cruz
A EB1 de Santa Cruz localiza-se na freguesia de Sé Nova, de Coimbra, na Avenida Sá da
Bandeira próxima do Centro Comercial Avenida, Mercado Municipal D. Pedro V, da Polícia de
Segurança Pública e da Polícia Municipal (Antigos Bombeiros Sapadores).
O edifício onde funciona a escola foi construído no início do século XX e é composto por quatro
pisos. No rés-do-chão, existe uma sala de apoio/cantina, um átrio coberto e um descoberto. No
primeiro andar funcionam duas salas de aula, a secretaria, e uma sala polivalente
(reuniões/informática/biblioteca). Há ainda as instalações sanitárias dos docentes e dos alunos
do sexo masculino. No segundo andar, existem 5 salas de aula e as instalações sanitárias das
alunas. No terceiro andar há várias salas, com dimensões diferenciadas onde funcionam os
apoios educativos, os apoios pedagógicos acrescidos, as aulas de inglês e os arquivos. Este
edifício encontra-se bastante degradado e a necessitar de uma intervenção de fundo urgente.
Para além da inexistência ou inadequação dos espaços de recreio, existe também um
problema de acessibilidade à escola por estar situada numa zona de tráfego intenso. A
inexistência de espaços de recreio adequados é ainda mais evidente este ano lectivo, dado
que com a passagem de funcionamento a regime normal, o recreio fica sobrelotado ao ser
utilizado simultaneamente pela totalidade dos alunos matriculados na escola.
Por ser uma zona de serviços e de comércio, e não residencial, a generalidade dos alunos que
frequentam esta escola são oriundos de zonas exteriores à cidade. Existe também um elevado
número de crianças com necessidades educativas especiais assim como de alunos
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
16
provenientes de zonas e meios socioeconómicos mais desfavorecidos. Existe um número
significativo de alunos pertencentes a famílias disfuncionais. Alguns deles encontram-se
institucionalizados, apresentando problemas que afectam o seu rendimento escolar. Regista-se
ainda a existência de alguns alunos estrangeiros sem domínio da língua portuguesa. Existe
também um número significativo de alunos de etnia cigana a frequentarem a escola.
O facto de a maioria dos alunos vir de fora da zona urbana leva a que haja algum afastamento
entre a vida da escola e os encarregados de educação, situação agravada pela inexistência de
uma associação de pais legalmente constituída.
EB1 dos Olivais
A EB1 dos Olivais situa-se no início da Avenida Dias da Silva, freguesia de Santo António dos
Olivais. num edifício dos anos quarenta, totalmente renovado. Apesar das obras de
requalificação, as salas apresentam deficiências a nível da acústica.
O seu espaço físico está distribuído pelas seguintes áreas: quatro salas de aula, instalações
sanitárias uma cozinha, uma ludoteca, uma secretaria e uma área polivalente. Actualmente, as
turmas do 3º e 4º anos estão a funcionar no Bloco B, da Escola sede do Agrupamento.
O exterior apresenta-se dividido por um espaço lateral esquerdo vedado (campo de jogos), um
espaço lateral direito com alguns bancos e um espaço frontal com árvores e uma entrada
principal coberta por um telheiro.
A grande maioria dos alunos que frequenta a escola é oriunda de um extracto sócio -
económico e cultural elevado. No entanto, um número significativo de alunos vem de famílias
de nível sócio-económico mais desfavorecido. Esta diversidade de grupos sócio-económicos e
culturais, com diferentes representações e expectativas relativamente à escola e ao futuro
escolar dos alunos, traduz-se na heterogeneidade da constituição de turmas. É ainda de referir
um número significativo de alunos com necessidades educativas especiais.
Existe uma Associação de Pais e Encarregados de Educação que participa activamente na
vida da escola e que se tem assumido com um parceiro importante no desenvolvimento de
alguns projectos
Instituto de Reinserção Social - Colégio dos Olivais
O Colégio dos Olivais localizado em Coimbra pertence ao I.R.S.. Funciona num espaço amplo
situado na Rua Brigadeiro Correia Cardoso.
O colégio está implantado numa vasta quinta com regime de internato masculino.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
17
Organização Escolar
Constituição dos Órgãos Centrais e Intermédios
Órgão/Estrutura
de orientação
educativa
Constituição
Conselho Geral
É composto por vinte e um membros:
7 representantes do corpo docente(um da Educação Pré-Escolar , dois do 1º
Ciclo, dois do 2º Ciclo e dois do 3º Ciclo );
2 representantes do pessoal não docente;
6 representantes dos Encarregados de Educação;
3 representantes do Município;
3 representantes da comunidade local(designadamente de instituições e
actividades de carácter cultural, social, científico e económico).
A Directora participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.
Direcção Directora : Adélia Maria Batista Lourenço
Subdirector :Alberto Luís Domingues Barreira
Adjunto :Maria Manuel Cachola Dias Costa
Adjunto : Hélder Dias Azenha
Adjunto : Deolinda Hermínia Alves Baptista Amaral
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
18
Conselho
Pedagógico
Directora
Seis coordenadores dos Departamentos Curriculares (Departamento de
Educação Pré-Escolar, Departamento do 1º Ciclo , Departamento de Ciências
Sociais e Humanas , Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
, Departamento de Línguas e Departamento de Expressões)
Dois Coordenadores(um Coordenador dos professores titulares de turma do
1º Ciclo e um coordenador dos Directores de turma dos 2º e 3º Ciclos)
um representante dos SPO
um Coordenador da Biblioteca
um representante dos Assistentes Operacionais
três representantes dos Encarregados de Educação (um da Educação Pré-
Escolar, um do 1º ciclo e um do 2º e 3º Ciclos)
Conselho
Administrativo
Directora
Subdirector
Coordenador Técnico
Departamentos
Curriculares
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Departamento de Ciências Humanas e Sociais
Departamento das Expressões
Departamento de Educação Pré- Escolar
Departamento do 1º Ciclo
Conselhos de
Directores de
Turma
Directores de turma do 2º ciclo
Directores de turma do 3º ciclo
Coordenadores de
ano Um no 1º CEB e um por cada ciclo nos 2º e 3º ciclos de escolaridade
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
19
Conselho de
Titulares de Turma Titulares das turmas do 1º ciclo
Conselhos de
Turma
Professores das Turmas dos 2.º e 3.º ciclos
Delegado de Turma
Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação.
Conselho de
Delegados de
turma
Delegados de turma do 2º ciclo
Delegados de turma do 3º ciclo
Assessoria da
Direcção
Emília Gil
Albertina Melo
Coordenadores de
estabelecimento
no 1ºCiclo
Um por cada estabelecimento de ensino
Departamento de
Educação Especial Professores de Educação Especial – E1 – Grupo 910
Outros Serviços e
Projectos
Biblioteca
Projectos
Plano da Matemática II (3º,5º e 7º Anos)
Plano Nacional de Leitura
Desporto Escolar
Clubes
Protocolo com o Conservatório de Música de Coimbra, Conservatório
Regional de Música de Coimbra e Escola de Música do Colégio S.Teotónio,
Faculdade de Letras e Faculdade de Ciências do Desporto da universidade
de Coimbra
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
20
Calendário Escolar
Ano Lectivo de 2010/2011
Pré – Escolar
Abertura
1º Período
2º Período 3º Período
Início Termo Início Termo Início Termo
13 de
Setembro
17 de
Dezembro
3 de Janeiro 8 de Abril 26 de
Abril
5 de
Julho
Interrupção das
actividades
escolares
1ª Interrupção
De 20 de Dezembro e 31 de Dezembro, inclusive
(cinco dias úteis ou interpolados)
2ª Interrupção
De 7 a 9 de Março
3ªInterrupção
De 11 de Abril e 21de Abril, inclusive
(cinco dias úteis ou interpolados)
1º, 2º e 3º Ciclos
Abertura
1º Período
2º Período 3º Período
Início Termo Início Termo Início Termo
8 a 13 de
Setembro
17 de
Dezembro
3 de
Janeiro
8 de Abril 26 de Abril 9º ano: 9 de Junho
Restantes anos:
22 de Junho
Momentos de
avaliação
20, 21 e 22 de Dezembro
Duração das reuniões de C T: 2,5 horas
11,12 e 13 de Abril
Duração das reuniões de CT: 2,5 horas
9º ano: 15 e 16 Junho
Restantes anos:
27, 28 e 29 de Junho
Duração das reuniões de CT: 2,5 horas
Interrupção das
actividades
escolares
1ª Interrupção
20 de Dezembro a
31 de Dezembro
2ª Interrupção
7 a 9 de Março
3ª Interrupção
11 a 21 de Abril
Provas de
Aferição 4º e 6º Ano – Maio 2011
Exames 9º Ano – Junho 2011
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
21
Regime de Funcionamento das Escolas – Horário Escolar
Pré-escolar
Escola Regime de Funcionamento/Horário
Jardim Infância Montes Claros Normal 9h00/12h00 – 13h30/15h30
Jardim de Infância dos Olivais Normal 9h00/12h00 – 13h30/15h30
1º Ciclo
Escola Regime de Funcionamento/Horário
EB1 de Montes Claros Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30
EB1 de Santa Cruz Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30
EB1 de Coselhas Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30
EB1 da Conchada Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30
EB1 dos Olivais Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30
EB 2,3 Martim de Freitas Normal 9h00/11H45 - 13h15/15h30
2º Ciclo e 3º Ciclo
Escola Básica 2,3 Martim de Freitas
Período da manhã 8h30/13.30
Período da tarde 13h45/17h00
Nota: As 2 UEEAs funcionam das 9h15 às 16h15.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
22
2º/3º Ciclo – Centro Educativo dos Olivais
Centro Educativo dos Olivais
Período da manhã 8h30/12.45
Período da tarde 13h30/16h40
EMF - Curso de Português - Língua não Materna
Escola Básica 2,3 Martim de Freitas
Período nocturno
(3 X por semana)
20h-22h
Organização das Aulas / Blocos - EMF
1º Ciclo: Bloco B
2º Ciclo: Blocos A e B
3º Ciclo: Blocos D e E
Constituição de Turmas
As turmas são constituídas com base nos seguintes critérios:
Educação Pré-Escolar
Devem as crianças, desde a sua admissão no Jardim de Infância, manter-se no mesmo grupo
até ao final deste nível de educação, salvo proposta contrária devidamente fundamentada pelo
colectivo de intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta
proposta será apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.
1ºCiclo
As turmas de 1º ciclo, nas escolas de lugar único que incluam alunos de mais de 2 anos de
escolaridade, são constituídas por 18 alunos.
As turmas de 1º ciclo, nas escolas com mais de um lugar que incluam alunos de mais de 2
anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
23
Os alunos retidos no 4º ano de escolaridade serão distribuídos pelas turmas de 4º ano do
estabelecimento que frequenta. Não sendo possível, por falta de vagas, serão encaminhados
para outras escolas do agrupamento onde obtenham vagas. Consideram-se excepção os
alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente que usufruem de
respostas especificas na (s) escola (s) que frequentam.
Devem os alunos, desde a sua admissão no 1º ciclo, manter-se na mesma turma até ao final
deste ciclo, salvo proposta contrário devidamente fundamentada pelo colectivo de
intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta proposta será
apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.
2ºCiclo
Devem os alunos, desde a sua admissão no 2º ciclo, manter-se na mesma turma até ao final
deste ciclo de ensino, salvo pr oposta contrária devidamente fundamentada pelo colectivo de
intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta proposta será
apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.
Aquando da admissão dos alunos no 5º ano deve dar-se continuidade, dentro do possível, às
turmas constituídas no 1º ano.
3º Ciclo
Devem os alunos, desde a sua admissão no 3º ciclo, manter-se na mesma turma até ao final
deste ciclo de ensino, salvo proposta contrária devidamente fundamentada pelo colectivo de
intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta proposta será
apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.
Aquando da admissão dos alunos no 7º ano deve dar-se continuidade, dentro do possível, às
turmas constituídas no 2º ano.
Considerações finais
1 – Todas as situações de não continuidade de alunos nas turmas de origem deverão ser
apresentadas, devidamente fundamentadas, para ratificação em Conselho Pedagógico.
2 – Não poderão ser constituídas turmas com alunos em situação de retenção, devendo ser
respeitada em cada turma a heterogeneidade do público escolar, exceptuando-se projectos
devidamente fundamentados.
3 – Sempre que alguma turma não seja constituída pelo número de crianças / alunos
estipulado, deverá ser feito o pedido fundamentado pelo Director do Agrupamento, ao Director
Regional, após audição do Conselho Pedagógico.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
24
Critérios de Elaboração de Horários
Os horários assentam nos princípios legalmente estabelecidos, tendo também em conta os
seguintes critérios:
dar prioridade às razões de natureza pedagógica;
manter, na medida do possível, as turmas na mesma sala de aula, dando especial
cumprimento a este princípio no 2º ciclo;
ter em atenção a atribuição de salas a turmas que integrem alunos com NEEs, que
requerem uma atenção especial em termos de mobilidade e segurança;
proporcionar o funcionamento das áreas disciplinares ou disciplinas de carácter mais
teórico, preferencialmente, no turno da manhã, sendo atribuído, na medida do possível,
o horário da tarde a áreas curriculares não disciplinares e a disciplinas ou áreas
disciplinares de carácter mais prático;
desdobrar o bloco de 90m em dois tempos de 45m nas disciplinas que funcionem
apenas com um bloco por semana, por se considerar ser essa metodologia mais
vantajosa pedagogicamente;
evitar a coincidência da mesma disciplina com o último tempo;
não leccionar a mesma disciplina em dias seguidos, sempre que possível;;
conceder 1h30m de almoço para todos os alunos;
haver desfasamento da hora de almoço nos diferentes ciclos;
preceder a aula de EF, com uma aula de outra disciplina, no princípio da tarde;
as aulas de apoio funcionarão numa tarde por semana, por ano de escolaridade;
oferecer duas tardes livres para todas as turmas; (2º e 3º ciclos);
iniciar as actividades lectivas do 2º e 3º ciclo às 8,30;
iniciar as actividades lectivas do 1º ciclo às 9 horas;
Distribuição de serviço docente
Duração semanal
O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco
horas semanais de serviço.
O horário semanal de trabalho dos docentes integra uma componente lectiva e uma
componente não lectiva.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
25
Componente lectiva
A componente lectiva do pessoal docente da Educação Pré-escolar, do 1º ciclo do
Ensino Básico e do apoio educativo é de vinte e cinco horas semanais.
A componente lectiva do pessoal docente dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico é de vinte
e duas horas semanais.
A componente lectiva dos docentes da Educação Especial é de vinte e duas horas
semanais.
Horário Semanal
do Docente (Horas)
Componente Lectiva Redução de acordo com o artº
79º
Componente não Lectiva
Horas Tempos Lectivos (45 m)
Tempo para Outras
Actividades (Despacho
13781/2001 de 3 de Junho)
Trabalho no Estabelecimento
de Ensino
Trabalho Individual
Pré
-
Es
co
lar
35 35 25 horas - - 2 8
1º
cic
lo
35 35 25 horas - - 2 8
2º
e 3
º c
iclo
s
35 22 22 2 0 1 a 3 10-11
35 20 20 2 2 1 a 3 10-11
35 18 18 2 4 1 a 3 10-11
35 16 16 1 6 1 a 3 10-11
35
14 14 1 8 1 a 3 10-11
Distribuição de serviço
Compete ao Director superintender na elaboração de horários, tendo em conta os critérios
gerais definidos pelo Conselho Pedagógico.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
26
Componente Lectiva na Educação Pré-escolar
A distribuição de serviço aos educadores de infância é pautada pela continuidade de
trabalho desenvolvido com o mesmo grupo de crianças do ano lectivo anterior.
No caso de educadores de grupo que iniciem funções pela primeira vez, a distribuição
de serviço faz-se de forma a adequar o perfil do educador ao perfil do grupo.
A elaboração de horários dos educadores de infância rege-se pelo horário lectivo de
funcionamento do jardim-de-infância, nomeadamente de segunda a sexta-feira, cinco
horas lectivas diárias, divididas por dois períodos.
Pode haver pequenas alterações de acordo com as decisões a tomar em reunião de
pais e autarquia, em Setembro de cada ano lectivo.
Componente não Lectiva na Educação Pré-Escolar
A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre
as trinta e cinco horas semanais e as 25 lectivas semanais.
A componente não lectiva divide-se da seguinte forma:
componente não lectiva de estabelecimento – 2 horas semanais;
componente não lectiva individual – 8 horas.
A componente não lectiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos
estabelecimentos de educação em que o docente exerce funções ou noutro que integre
o agrupamento.
Na componente não lectiva semanal de estabelecimento, as 2 horas são para
planificação, acompanhamento e avaliação da componente de apoio à família.
Nas actividades a desenvolver na componente não lectiva, podem integrar grupos de
trabalho que incidam sobre: Segurança / Avaliação Interna do Agrupamento / Inventário
/ Regulamento Interno / Projecto Educativo / Projecto Curricular de Escola / Projectos
de Inovação Pedagógica.
Componente lectiva no 1º ciclo
Na elaboração de horários de funcionamento das turmas, sempre que os
Estabelecimentos de Ensino reunirem condições de espaço físico, deverão
obrigatoriamente praticar horários em regime normal.
A elaboração de horários dos professores rege-se pelo horário lectivo de
funcionamento da escola, nomeadamente de segunda a sexta-feira, cinco horas
lectivas diárias, divididas por dois períodos:
período da manhã – das 9:00 horas às 12:00 horas;
período da tarde – das 13h30 horas às 15h30.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
27
Pode haver pequenas alterações por motivo de matérias directamente relacionadas
com as actividades de enriquecimento curricular (conceito de escola a tempo inteiro)
ou por motivo de espaço físico disponível para a hora de almoço, o qual terá que ser
por turnos.
Na atribuição de horários devem prevalecer critérios de natureza pedagógica sobre
critérios de natureza administrativa como garante do sucesso escolar e educativo dos
alunos. Assim, proceder-se-á a uma entrevista informal entre o Director e professor
colocado, na presença de outro elemento a designar pelo Director, para adequar o
perfil à distribuição de serviço. Deverá ser salvaguardada a continuidade pedagógica
dos docentes nas respectivas turmas.
Componente não lectiva 1º ciclo
A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre
as trinta e cinco horas semanais e os tempos lectivos semanais. A componente não
lectiva divide-se da seguinte forma:
componente não lectiva de estabelecimento – 2 horas;
componente não lectiva individual – 8 horas.
A componente não lectiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos
estabelecimentos de ensino em que o docente exerce funções ou noutra que integra o
agrupamento.
Na componente não lectiva semanal de estabelecimento, 90 minutos são ocupados
pelo Apoio ao Estudo, 30 minutos são para supervisão e acompanhamento das
actividades de enriquecimento curricular.
Orientação e vigilância dos recreios.
Cabe a todos os docentes que leccionam em cada estabelecimento do 1º ciclo a
organização e funcionamento do recreio dos alunos, tendo em consideração que:
O funcionamento do recreio é da responsabilidade de todos os docentes do
Estabelecimento, no que devem ser apoiados activamente pelos assistentes
operacionais;
É recomendável que as regras de funcionamento dos recreios sejam definidas
com a participação dos alunos, respeitando-se o carácter livre que as
actividades devem revestir;
O Coordenador de Estabelecimento decide quais os docentes e elementos do
pessoal auxiliar que, diária ou semanalmente, fazem o acompanhamento dos
recreios, dando disso conhecimento ao Director. Deverá ser elaborado um mapa
mensal com a organização da vigilância dos recreios, que será entregue ao
Director antes do mesmo entrar em vigor.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
28
Acompanhamento dos alunos na falta dos Professores
A substituição dos docentes, em caso de faltas por número de dias insuficientes para
permitir a sua substituição, deve ser equacionada pelo Director, com colaboração dos
coordenadores dos respectivos estabelecimentos, aquando da organização do ano
lectivo. Para o efeito deve ser organizada uma Bolsa de Recursos que permita, de
forma contextualizada, corresponder às necessidades surgidas em cada
estabelecimento. Após esgotadas as hipóteses atrás enunciadas, deverão os alunos da
turma em causa serem distribuídos pelas restantes turmas.
Nas actividades a desenvolver na componente não lectiva, estão previstos grupos de
trabalho que incidem sobre: Segurança / Avaliação Interna do Agrupamento / Inventário
/ Horários / Regulamento Interno / Projecto Educativo / Projecto Curricular de Escola /
Projectos de Inovação Pedagógica. Estas actividades são desenvolvidas nas
interrupções lectivas e final do ano, por todos os professores de todos os níveis e ciclos
de ensino.
Distribuição de serviço no 2º e 3º ciclos do ensino básico
Os 5º e os 7º anos de escolaridade deverão ser prioritariamente distribuídos a
professores de quadro de Agrupamento, com mais experiência. Deverá ser dada
prioridade à continuidade pedagógica, numa lógica de ciclo.
Não se podendo aplicar o anterior deverá dar-se prioridade na escolha,
respectivamente aos:
docentes de quadro;
docentes contratados com experiência profissional;
docentes contratados sem experiência profissional.
Os docentes não podem realizar mais de seis tempos lectivos (45 minutos)
consecutivos.
Os docentes não devem ter distribuído mais de quatro níveis ou disciplinas nos
seus horários.
O director de turma é obrigatoriamente professor da turma e deve ser-lhe atribuída
a área curricular não disciplinar de Formação Cívica.
Nos 2º e 3º ciclos, a área curricular não disciplinar de Área Projecto deverá ser
desenvolvida do seguinte modo:
nos 5º, 6º anos - 45 minutos desta área disciplinar não curricular passam a ser
leccionados por um professor de TIC e outro de EVT;
no 8 º ano - leccionada por um professor TIC, mantendo-se os 90 minutos;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
29
no 7º ano - 45 minutos a serem leccionados por um professor de Língua
Portuguesa;
9º ano – 45 minutos a ser leccionados por um professor de História;
Obs.: Nesses 45 minutos, deverá ser desenvolvido um projecto, que responda à integração de
saberes, desenvolvendo pesquisa e intervenção dos alunos em articulação com as diferentes
áreas disciplinares.
O Estudo Acompanhado vai ser leccionado pelos seguintes professores / grupos:
5º ano –1 professor da Área das Humanidades e 1 professor da área das
Ciências
6º ano – 1 professor da Área das Humanidades e 1 professor da área das
Ciências
7º ano – 1 professor Ciências Físico-Químicas e 1 professor de Matemática
8º ano – 1 professor de Língua Portuguesa e 1 professor de Matemática
9º ano - 1 professor de Língua Portuguesa
Nota: No 2º ciclo, o Estudo Acompanhado funciona em regime de desdobramento com a
disciplina de Ciências da Natureza.
A Hora de Escola será distribuída pelas seguintes disciplinas/anos:
5º ano – Inglês
6º ano – História
7º ano – Inglês
8º ano – C. F. Química
A disciplina de Língua Portuguesa, no 2º ciclo, deverá ser preferencialmente atribuída
a docentes do grupo de docência 220. Os tempos remanescentes de Língua
Portuguesa deverão ser atribuídas ao grupo de docência 200 se existirem horários
incompletos. Não existindo, os tempos remanescentes permanecem no grupo de
docência 220.
Na distribuição de serviço do grupo 400 deverão ser contabilizados mais 45 minutos no
7º ano, no âmbito da autonomia da escola.
No 2º ciclo do Ensino Básico, na disciplina de Ciências da Natureza e no 3º ciclo do
Ensino Básico, nas disciplinas de Ciências da Natureza e Ciências Físico-Químicas
pode verificar-se o desdobramento de um bloco de 90 minutos em cada disciplina se o
número de alunos da turma for superior a 15.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
30
Componente não lectiva no 2º e 3º ciclos
A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre
as trinta e cinco horas semanais e os tempos lectivos semanais. A componente não
lectiva divide-se da seguinte forma:
componente não lectiva de estabelecimento – 1 a 3 horas
componente não lectiva individual – 10 horas
A componente não lectiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos
estabelecimentos de ensino em que o docente exerce funções ou noutra que integre o
agrupamento.
Desempenho de cargos e outras funções
A componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento é desenvolvida sob a
orientação das respectivas estruturas pedagógicas intermédias. De acordo com a legislação
em vigor, o desempenho de cargos desenvolve-se nos termos decorrentes do art.º 79º.
Esgotados estes tempos, recorre-se à componente lectiva.
1º - Atribuição dos tempos necessários aos professores para desempenhar cargos:
Coordenador dos Directores de Turma de 2º e 3º ciclo – 3 tempos de 45
minutos;
Directores de Turma – 2 tempos lectivos;
Coordenador do Departamento de Línguas – 2 tempos não lectivos;
Coordenador de Departamento de Matemática e Ciências Experimentais – 2
tempos não lectivos;
Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – 2 tempos não
lectivos;
Coordenador de Departamento de Expressões – 2 tempos não lectivos;
Professor com funções de avaliador de desempenho docente – 1 tempo não
lectivo por cada 3 docentes avaliados;
Coordenador do Programa de Educação para a Saúde -2 tempos não lectivos;
Coordenador PMII -2 tempos não lectivos;
Coordenador de auto-avaliação – 4 tempos não lectivos;
Coordenador do Desporto Escolar – 3 tempos não lectivos;
Subcoordenador de Grupo – 1 tempo não lectivo;
Director de Instalações – 1 tempo não lectivo;
(Físico-Química, Ciências Naturais, Educação Tecnológica, Educação Física,
Educação Visual e Educação Visual e Tecnológica)
Partilha de prática pedagógica – 1 tempo não lectivo;
Língua Portuguesa (novos programas) – 2 tempos não lectivos
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
31
Matemática (novos programas e Plano da Matemática II) – 2 tempos não
lectivos;
Equipa BE/CRE – 1 a 4 tempos não lectivos;
Organização de processos disciplinares – 2 tempos não lectivos.
2º - A distribuição dos lugares de professor bibliotecário será feita tendo em conta a
experiência profissional e formação na área, sendo colocado o professor mais
experiente, pela dinâmica exigente e envolvente que esta biblioteca carece;
3º - Atribuição de tempos para apoio a alunos;
4º - No 1º ciclo a atribuição de 2 tempos para a escola a “tempo inteiro”;
5º - Atribuição de tempos para o desempenho de funções de tutoria;
6º - Atribuição de tempos para formação de grupos e equipas de trabalho necessários ao
bom funcionamento e melhoramento da escola:
Os Grupos de trabalho incidem sobre: Segurança / Avaliação Interna do Agrupamento /
Inventário / Horários / Regulamento Interno / Projecto Educativo / Projecto Curricular de Escola
/ Projecto de Inovação Pedagógica.
Pretende-se ainda que:
não exista actividade lectiva em duas tardes, por turma, para ateliers, clubes, salas de
estudo orientadas e outros projectos previstos no Projecto Educativo;
a distribuição da carga horária dos professores seja realizada de forma a que no
respectivo horário, todos os dias, de 2ª a 6ª feira, exista actividade no estabelecimento
e não existam mais de 2 “furos” no horário;
seja salvaguardada a tarde de 3ª feira aos professores envolvidos no PMII, no 2º e 3º
ciclos e na aplicação dos novos programas de Matemática. Esta especificidade também
se aplica aos professores do 3º ano, para acompanharem os trabalhos a partir das
16h15;
seja salvaguardado um tempo de 90 minutos em comum aos professores envolvidos na
aplicação dos novos programas de Língua Portuguesa e Matemática;
também os restantes grupos tenham um tempo de 45 minutos, para planificação, auto-
reflexão e trabalho de cooperação interdisciplinar e interciclos.
Critérios de distribuição de serviço da Educação Especial
A distribuição de serviço aos docentes de educação especial é feita mediante a aplicação das
medidas educativas ou das modalidades específicas de educação estabelecidas no programa
educativo individual dos alunos avaliados de acordo com o decreto-lei 3/2008, conjugado com
a especialidade dos referidos docentes para as crianças e jovens com necessidades
educativas especiais de carácter permanente (NEE-CP), nomeadamente em:
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
32
Apoio especializado de docentes do grupo de recrutamento 910 em Unidade de Ensino
Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo;
Apoio especializado a outros alunos com NEEs, não incluídos em unidades
especializadas.
A distribuição de serviço é feita pelo Director em estreita colaboração com o Subcoordenador
do Departamento de Educação Especial, afecto a este Agrupamento de Escolas.
A componente lectiva dos docentes da educação especial é de vinte e duas horas semanais.
Elaboração de horários dos docentes de Educação Especial
O horário semanal dos docentes da Educação especial é distribuído obrigatoriamente de
segunda a sexta-feira, podendo desempenhar as suas funções em mais do que um
estabelecimento deste agrupamento de escolas e noutros agrupamentos ou escolas não
agrupadas.
Horário da UEEA da EB 2,3: 9h15 – 16h15.
Das 8h30 às 9h15 e das 12h45 às 13h30, os alunos estarão sob a responsabilidade de
Assistentes Operacionais.
Componente não lectiva
A componente não lectiva dos docentes de educação especial abrange a realização de
trabalho a nível individual e a prestação a nível de estabelecimento de educação ou de
ensino de acordo com a legislação em vigor, a organização da escola e as
necessidades dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter
permanente.
A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre
as trinta e cinco horas semanais e os tempos lectivos semanais. Para um horário lectivo
de 22 h semanais a componente não lectiva do docente de educação especial divide-se
da seguinte forma:
componente não lectiva de estabelecimento – 1 a 3 horas;
componente não lectiva individual – as restantes horas.
Na componente não lectiva semanal de estabelecimento, podem ser desenvolvidas as
seguintes actividades:
elaboração de materiais pedagógicos específicos para os alunos com NEE-CP
planificação de actividades a desenvolver com outros docentes e técnicos que intervêm
com os alunos com NEE-CP, ou em outras actividades de apoio à inclusão dos alunos
com NEE-CP nas turmas;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
33
articulação com a família e estruturas escolares locais e regionais com intervenção no
âmbito da informação e orientação educacional dos alunos com NEE-CP;
acompanhamento e supervisão de actividades de enriquecimento e complemento
curricular ou da componente de apoio à família em que participam alunos com NEE ou,
ainda, de tutoria dos referidos alunos;
acompanhamento de alunos na ausência do professor.
Na componente não lectiva do 2º e 3º Ciclos são desenvolvidas, apenas, actividades de
apoio aos alunos
No âmbito da distribuição da componente não lectiva de estabelecimento deve ainda ser
contemplada:
A participação nos processos de referenciação e avaliação de alunos com NEE, com
referência à CIF – dando-se preferência à sua execução sobre toda a actividade não
lectiva definida, (de acordo com o art.º 7º do decreto-lei 3/2008).
Distribuição de serviço não docente
No início do ano lectivo, é definido a distribuição de serviço do pessoal não docente. A
Directora do Agrupamento em conjunto com o Coordenador dos Assistentes Operacionais,
analisa as realidades e as necessidades do Agrupamento e faz a distribuição de serviço do
pessoal não docente, de acordo com o perfil dos vários assistentes operacionais, pelas
diversas escolas do Agrupamento.
Critérios de Atribuição de Direcção de Turma
É atribuída DT preferencialmente a professores com o seguinte perfil:
Capacidade de organização;
Clara actuação com base em princípios éticos e deontológicos;
Bom conhecimento da escola;
Capacidade de resolução de problemas;
Facilidade em gerir conflitos;
Facilidade de relacionamento com os alunos e professores e encarregados de
educação.
Regimentos
Regimento dos Conselhos de Turma
Capítulo I - Natureza/Atribuições
Artigo 1º
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
34
1. O Conselho de Turma é uma estrutura educativa responsável pela organização,
acompanhamento e avaliação das diferentes actividades a desenvolver pela turma.
Artigo 2º
1. Ao Conselho de Turma compete:
a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma, o qual deve integrar estratégias de diferenciação
e de adequação curricular para o contexto da turma, destinadas a promover a melhoria das
condições de aprendizagem e a articulação escola - família;
b) Desenvolver iniciativas no âmbito Área de Projecto, nomeadamente através da
apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação do projecto, em articulação com as
áreas disciplinares;
c) Articular as actividades da turma com as dos Departamentos Curriculares,
nomeadamente no que diz respeito ao planeamento e coordenação de actividades
interdisciplinares a nível de turma;
d) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar relativas à
turma;
e) Analisar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma, os problemas de
integração dos alunos e o relacionamento entre os professores e os alunos da turma;
f) Colaborar em acções que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;
g) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada
professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período e de acordo
com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;
h) Colaborar em actividades culturais, recreativas e desportivas, que envolvam os alunos e a
comunidade, de acordo com os critérios de participação definidos pelo Conselho Pedagógico;
i) Propor aos órgãos da escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos
alunos;
j) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no
percurso escolar dos alunos.
Capítulo II
1. O Conselho de Turma é uma estrutura educativa responsável pela organização,
acompanhamento e avaliação das diferentes actividades a desenvolver pela turma.
Artigo 2º
1. Ao Conselho de Turma compete:
a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma, o qual deve integrar estratégias de diferenciação
e de adequação curricular para o contexto da turma, destinadas a promover a melhoria das
condições de aprendizagem e a articulação escola - família;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
35
b) Desenvolver iniciativas no âmbito Área de Projecto, nomeadamente através da
apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação do projecto, em articulação com as
áreas disciplinares;
c) Articular as actividades da turma com as dos Departamentos Curriculares,
nomeadamente no que diz respeito ao planeamento e coordenação de actividades
interdisciplinares a nível de turma;
d) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar relativas à
turma;
e) Analisar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma, os problemas de
integração dos alunos e o relacionamento entre os professores e os alunos da turma;
f) Colaborar em acções que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;
g) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada
professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período e de acordo
com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;
h) Colaborar em actividades culturais, recreativas e desportivas, que envolvam os alunos e a
comunidade, de acordo com os critérios de participação definidos pelo Conselho Pedagógico;
i) Propor aos órgãos da escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos
alunos;
j) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no
percurso escolar dos alunos
Os Delegados de Turma - Perfil
O Delegado de Turma é um aluno que deve ser capaz de:
Representar a turma na comunidade escolar;
Constituir um elo de ligação entre os colegas da turma, estimulando relações de
camaradagem entre todos;
Ser um elemento privilegiado de comunicação entre a turma e os professores da turma;
Colaborar em parceria com o Director de Turma em todas as actividades inerentes ao
cargo;
Participar de forma empenhada com os colegas, professores e funcionários em todos
os projectos da turma;
Agir como exemplo de correcção de atitudes;
Participar em todos os actos da Assembleia de Delegados de Turma e do Conselho de
Turma, sempre que for convocado.
Zelar pelo bom comportamento global da turma.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
36
Âmbito de Aplicação
Os cargos de Delegado e Subdelegado de Turma resultam de eleição directa e aplicam-se aos
alunos em funções, no respectivo ano lectivo.
Funções do Delegado e Subdelegado de Turma:
As funções do Delegado de Turma são as constantes no ponto 27 do art.º 96 e no ponto 32 do
art.º 97.º do Regulamento Interno.
O Delegado de Turma é um aluno que deve ser capaz de:
Representar a turma na comunidade escolar;
Constituir um elo de ligação entre os colegas da turma, estimulando relações de
camaradagem entre todos;
Ser um elemento privilegiado de comunicação entre a turma e os professores da turma;
Colaborar em parceria com o Director de Turma em todas as actividades inerentes ao
cargo;
Participar de forma empenhada com os colegas, professores e funcionários em todos
os projectos da turma;
Agir como exemplo de correcção de atitudes;
Participar em todos os actos da Assembleia de Delegados de Turma, sempre que for
convocado.
Participar nas reuniões de Conselho de Turma para as quais for convocado,
devidamente fundamentado na opinião dos seus colegas;
Zelar pelo bom comportamento global da turma.
As funções do Subdelegado são:
Substituir o Delegado de Turma sempre que este esteja ausente;
Colaborar com o Delegado de Turma sempre que necessário;
Acompanhar o Delegado em todos os actos que permitam a presença de ambos.
Notas:
Só deverão ser elegíveis os alunos que mostrarem interesse para tal. Esse interesse deverá
ser feito através da apresentação de um Projecto para a turma que deverá conter os objectivos
que se propõe realizar, caso seja eleito.
No caso de não o fazerem antes também o poderão fazer depois da eleição.
A eleição deverá ser homologada pelo Conselho de Turma que poderá rejeitar a eleição do
Delegado e Subdelegado eleitos, por estes não corresponderem ao perfil.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
37
Regimento de Representantes de Encarregados de Educação/Pais
Âmbito de Aplicação
Os representantes dos encarregados de educação resultam de eleição directa dos pais e
encarregados de educação dos alunos da turma.
As funções dos Representantes dos Encarregados de Educação são:
Desenvolver um bom trabalho de parceria entre Pais /Encarregados de Educação,
Educador/ Professor Titular de Turma/ Director de Turma e Órgãos de gestão.
Partilhar o seu trabalho com os outros Representantes, em especial com os do mesmo
ano de escolaridade.
Promover um conhecimento global do trabalho desenvolvido no Agrupamento.
Melhorar a comunicação entre Pais /Encarregados de Educação, Educador/ Professor
Titular de Turma/ Director de Turma e Órgãos de gestão.
Participar individual e colectivamente na elaboração do Projecto Curricular de Turma,
de propostas de alteração ao Regulamento Interno, Projecto Educativo e outros
projectos do Agrupamento.
Apresentar sugestões e propostas de âmbito diverso aos Órgãos de gestão do
Agrupamento.
Regimento do Conselho Pedagógico
Artigo 1º - Definição
1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação
educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico – didáctico, da
orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente
e não docente.
O Conselho Pedagógico, adiante designado por CP, é o órgão de gestão de qualidade
pedagógica do Agrupamento.
Artigo 2º - Atribuição de Competências
1. As competências do CP são as consignadas no artigo 33º, do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de
Abril.
a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo Director ao Conselho Geral.
b)Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos planos anual e
plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
38
d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de
actualização do pessoal docente e não docente;
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do
acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo
regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiência de inovação pedagógica e de formação, no âmbito
do agrupamento de escolas e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino
superior vocacionados para a formação e a investigação;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o
disposto na legislação aplicável;
Nota: Não é atribuída mais do que uma direcção de turma ao mesmo professor e só
excepcionalmente a Direcção de Turma é distribuída a um professor que vem de novo para a
Escola. De acordo com o artigo 3º do Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, a
organização e a gestão do currículo subordinam-se aos seguintes princípios orientadores:
coerência e sequencialidade entre a Educação Pré-escolar, os três ciclos do ensino
básico e articulação destes com o ensino secundário;
integração do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua o elemento
regulador do ensino e da aprendizagem.
existência de áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, visando a realização
de aprendizagens significativas e a formação integral dos alunos, através da articulação
e da contextualização dos saberes;
integração, com carácter transversal, da educação para a cidadania em todas as áreas
curriculares;
valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas, em
particular, e com carácter obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a integração
das dimensões teórica e prática.
racionalização da carga horária lectiva semanal dos alunos,
reconhecimento da autonomia da escola no sentido da definição de um projecto de
desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e integrado no respectivo
projecto educativo,
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
39
valorização da diversidade de metodologias e estratégias de ensino e actividades de
aprendizagem, em particular com recurso a tecnologias de informação e comunicação,
visando favorecer o desenvolvimento de competências numa perspectiva de formação
ao longo da vida,
diversidade de ofertas educativas, tomando em consideração as necessidades dos
alunos por forma a assegurar que todos possam desenvolver as competências
essenciais e estruturantes definidas para cada um dos ciclos e concluir a escolaridade
obrigatória.
O planeamento pedagógico anual remete para:
Conteúdos;
Métodos;
Avaliação;
Articulação entre as disciplinas;
Reflexão sobre a prática;
Levantamento das necessidades de formação;
As estruturas de gestão intermédia, departamentos curriculares, equipas pedagógicas,
conselho de directores de turma, além do Conselho Pedagógico, são o espaço privilegiado
para recolher informação necessária e todos os dados referentes a estes indicadores que
constituem o plano pedagógico do Agrupamento desde o Pré-escolar ao 3º ciclo do Ensino
Básico.
Os coordenadores de Ciclo das Equipas Pedagógicas bem como os Coordenadores dos
Directores de Turma e o Coordenador do Projecto Educativo e do Projecto de Melhoria
deverão reunir, no início de cada período lectivo, para articularem, sistematizarem e aferirem o
trabalho já realizado e a desenvolver, de acordo com os Planos Curriculares estabelecidos,
com os resultados escolares e com o preceituado no Projecto Educativo.
Os Coordenadores de Departamentos Curriculares deverão reunir, no início de cada
período lectivo para partilhar, articular e desenvolver práticas pedagógicas em torno de metas,
preconizadas no Projecto Educativo, visando a melhoria dos resultados escolares e organizar
contextos de aprendizagem e trabalhos eficazes.
Entre o pré-escolar e o 1º ciclo, privilegia-se a continuidade entre níveis e ciclo de ensino. O
objectivo é dar sequencialidade às aprendizagens realizadas às competências adquiridas pelas
crianças no pré-escolar, para que sejam conhecidas no 1º ano do 1º ciclo, de modo a garantir o
acompanhamento das várias etapas do percurso educativo, fundamental para o sucesso e
evolução positiva de cada criança.
As equipas pedagógicas de 1º ciclo, funcionam em quatro grupos: 1º, 2º, 3º e 4º ano. Aqui os
professores procedem à discussão, partilha, reflexão e elaboração de planificações para cada
ano. Estruturam-se estratégias e metodologias.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
40
Em reuniões de Conselho de Docentes, os docentes reúnem e analisam mensalmente
questões e práticas pedagógicas específicas dos seus estabelecimentos.
O Projecto Curricular de Turma é elaborado por cada professor titular de turma, de acordo
com o diagnóstico e características de cada grupo turma.
Em Departamento, apresentam-se conclusões de trabalho provenientes das equipas
pedagógicas e analisam-se outras questões pedagógicas referentes ao 1º ciclo.
Em Equipa Pedagógica de cada ano, estabelecem-se articulações curriculares, analisam-
se metodologias e estratégias a aplicar, reflectem-se e analisam-se práticas pedagógicas,
avaliam-se resultados obtidos e reavaliam-se procedimentos, reajustam-se metas a atingir
em termos de trabalho a desenvolver.
Em Departamento, elaboram-se planificações para cada disciplina, estabelecem-se critérios
de avaliação por ciclo e disciplina, bem como as competências essenciais definidas por ano
e ciclo.
No final do ano lectivo, as Equipas Pedagógicas de cada ano, passarão testemunho do
trabalho desenvolvido, entre si, para que se dê continuidade, a cada equipa do ano seguinte.
Em reunião dos respectivos departamentos, informarão sobre as matérias observadas, para
que no próximo ano lectivo, em ano de transição (do 4º para o 5º ano) sejam aplicadas
metodologias articuladas com a realidade do 1º ciclo.
Está prevista a criação de Oficinas Pedagógicas, que funcionarão como sessões de trabalho
com todos os Directores de Turma, Coordenadores do 1º ciclo e do Pré-escolar e docentes de
Educação especial. Serão analisadas questões pedagógicas relacionadas com práticas e
estratégias na sala de aula, questões sobre a disciplina, o papel do Director de Turma como
agente educativo. Estas oficinas funcionarão com a filosofia de formação interna partilhada.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
41
Educação Pré-Escolar
Áreas de Conteúdo Competências Essenciais
Formação Pessoal e Social Situar-se na relação consigo próprio/a, com os
outros e com o mundo, numa atitude de
compreensão, solidariedade e respeito.
Participar na vida em grupo, cooperando em tarefas
e em projectos comuns.
Estabelecer relações com realidades e valores
diferentes desenvolvendo atitudes de tolerância,
aceitação e respeito pela diferença.
Explorar as possibilidades do seu corpo, em si mesmo e nas relações com o espaço e os objectos.
Área da Expressão/Comunicação
Expressões
Expressão Dramática
Expressão Motora
Expressão Musical
Expressão Plástica
Matemática
Expressar-se e comunicar através de linguagens múltiplas, como meios de relação, informação e sensibilização estética.
Utilizar o jogo simbólico como forma de
conhecimento, de enriquecimento do imaginário e
da criatividade.
Explorar as possibilidades do seu corpo, em si mesmo e nas relações com o espaço e os objectos.
Ser capaz de classificar e seriar
Ter noção de conjunto
Relacionar o algarismo à quantidade (até 5)
Realizar equivalências, pequenas adições e subtracções mentais
Área do Conhecimento do Mundo Adoptar comportamentos adequados ao
desenvolvimento de uma consciência cívica e ecológica.
Adoptar comportamentos de prevenção de risco, como forma de promover a segurança, a saúde e a qualidade de vida.
Manifestar curiosidade, desejo de saber e compreender o porquê das coisas.
Mobilizar saberes para compreender a realidade e resolver problemas do quotidiano.
Planear o que quer realizar e perceber o faseamento das tarefas.
Concretizar tarefas de uma forma autónoma, responsável e criativa.
Reflectir, avaliar e ter espírito crítico.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
42
1º Ciclo
Componentes do currículo Carga horária semanal
Ed
uca
çã
o p
ara
a C
ida
dan
ia
Áreas
Curriculares
Disciplinares
Língua Portuguesa 8 1
Matemática 7
Estudo do Meio 5 2
Expressões Artísticas (musical;
dramática; plástica) e Físico-
motoras
5
Formação
Pessoal e
Social
Áreas curriculares não disciplinares 3
Área de Projecto
Estudo Acompanhado
Formação Cívica
Áreas curricular disciplinar de frequência facultativa
Educação Moral e Religiosa
Actividades de enriquecimento 4
1 Uma hora de leitura diária, de acordo com o Plano Nacional de Leitura.
2 Duas horas e meia para o ensino experimental das Ciências.
3 Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de
trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma.
4 Actividades de carácter facultativo organizadas de acordo com o Despacho n.º 12 590/2006, de 16 de Junho.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
43
2º Ciclo
Componentes do currículo
Carga horária semanal
(1=90min) 5º ano 6º ano
Ed
uc
aç
ão
pa
ra a
Cid
ad
an
ia
Áre
as
Cu
rric
ula
res
Dis
cip
lin
are
s
Línguas e Estudos Sociais 5,5 6
Língua Portuguesa 2 2,5
Língua Estrangeira 2 2
História e Geografia de Portugal 1,5 1,5
Matemática e Ciências 3,5 3,5
Matemática 2 2
Ciências de Natureza 1,5 1,5
Educação Artística e Tecnológica 3 3
Educação Visual e Tecnológica 2 2
Educação Musical 1 1
Educação Física 1,5 1,5
Fo
rma
çã
o P
ess
oal
e S
ocia
l
Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5
Áreas curriculares não disciplinares 3 2,5
Área de Projecto 0,5 0,5
Estudo Acompanhado 1,5 1
Formação Cívica 1 1
Actividades de enriquecimento
A decidir no final de cada ano
lectivo
Nota: Os alunos do Ensino Articulado da Música têm um currículo diferente.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
44
3º Ciclo
Componentes do currículo Carga horária semanal (1=90min)
7º Ano 8º ANO 9º Ano
Ed
uc
aç
ão
pa
ra a
Cid
ad
an
ia
Áre
as
Cu
rric
ula
res
Dis
cip
lin
are
s
Língua Portuguesa 2 2 2
Inglês 2 1 1,5
Francês 1,5 1,5 1
Espanhol 1,5 1,5 1
Ciências Sociais e Humanas 2 2,5 2,5
História 1 1,5 1
Geografia 1 1 1,5
Matemática 2 2 2
Ciências Físicas e Naturais 2 2 2,5
Ciências Naturais 1 1 1,5
Físico-Química 1 1,5 1
Educação Artística 2 2 1,5
Educação Visual 1 1
Outra disciplina 1
semestral
1 semestral
Educação Tecnológica 1
semestral
1 semestral
Educação Física 1,5 1,5 1,5
Introdução às TIC 1
Fo
rma
çã
o P
ess
oal
e S
ocia
l
Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 0,5
Áreas Curriculares Não disciplinares 2,5 2,5 2
Área de Projecto 0,5 0,5 0,5
Estudo Acompanhado 1 1 0,5
Formação Cívica 1 1 1
Actividades de enriquecimento
A decidir no final de cada ano
Nota: Os alunos do Ensino Articulado da Música têm um currículo diferente.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
45
Competências Específicas das Áreas Curriculares não Disciplinares
Áreas Curriculares Não Disciplinares
O Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro explicita da seguinte forma os princípios
orientadores das ACND:
a) A Área de Projecto visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da
articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de
pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e interesses dos alunos;
b) O Estudo Acompanhado visa a aquisição de competências que permitam a apropriação
pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de
atitudes e de capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das
aprendizagens;
c) A Formação Cívica, espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a
cidadania, visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento
fundamental do processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e
intervenientes, com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos
alunos e à sua participação, individual e colectiva, da vida da turma, da escola e da
comunidade.
Área de Projecto – 1º Ciclo
Finalidades / Metas
Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos humanos e
materiais existentes,
Desenvolver as actividades de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos
diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares ,
Desenvolver as áreas de expressão escrita, oral, tecnológica, artística e outras,
Desenvolver a curiosidade intelectual e o gosto pela investigação, pelo trabalho e pelo
estudo;
Desenvolver competências sociais, como: Comunicação, respeito pelos outros,
solidariedade, cooperação, autonomia, negociação, tomada de decisão, gestão de
conflitos, respeito pelas normas e critérios de actuação, avaliação de processos e de
produtos;
Desenvolver a iniciativa, a persistência, a responsabilidade e a criatividade;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
46
Elevar o nível da auto-estima e da autoconfiança;
Desenvolver capacidades de auto e hetero-avaliação.
Estudo Acompanhado - 1º Ciclo
Finalidades / Metas
Ajudar os alunos na identificação e análise de estratégias de estudo, de acordo com as
suas características individuais;
Desenvolver nos alunos a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e
ajudá-los a concretizá-los em actividades diversas;
Desenvolver-lhes o gosto pelo trabalho e pelo estudo;
Desenvolver a sua capacidade de iniciativa, de persistência, de responsabilidade e de
criatividade;
Ajudá-los a elevar o seu nível de auto-estima e autoconfiança;
Desenvolver competências sociais como o respeito pelos outros, a cooperação e a
comunicação;
Capacitar para uma aprendizagem cada vez mais autónoma;
Permitir que o aluno receba feedback sobre a eficácia das estratégias por ele seguidas
quando estuda, bem como sobre os métodos de trabalho que utiliza;
Proporcionar aos professores informações importantes sobre os estádios de
desenvolvimento das competências de trabalho e aprendizagem dos alunos.
Formação Cívica - 1º Ciclo
Finalidades / Metas
Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade;
Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vivenciadas e
preocupações sentidas pelos alunos de compreensão internacionais;
Desenvolver valores e atitudes positivas em relação à sexualidade;
Conhecer regras e adquirir hábitos de higiene pessoal e colectiva;
Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;
Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência social e do
respeito mútuo, que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos,
tolerantes e civicamente responsáveis;
Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;
Proporcionar situações de expressão de opiniões, de tomada de decisão com respeito
pelos valores da liberdade e da democracia.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
47
Estimular a prática de uma nova aprendizagem das inter-relações do indivíduo com o
ambiente, geradora de uma responsabilização individual e colectiva na solução dos
problemas ambientais existentes e na prevenção de outros;
Criar as condições que permitam a assunção esclarecida e responsável dos papéis de
consumidor e/ou de produtor;
Garantir a informação adequada à compreensão do significado e das implicações do
nosso relacionamento com outros espaços sócio -culturais e económicos, suscitando
uma atitude responsável, solidária e participativa;
Fomentar a existência de uma consciência nacional aberta à realidade concreta numa
perspectiva de humanismo universalista, de solidariedade e de compreensão
internacionais.
Área de Projecto - 2º e 3º Ciclos
A Área de Projecto deve ser desenvolvida em articulação com as áreas curriculares
disciplinares e não disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos
com as tecnologias da informação e da comunicação devendo constar,
explicitamente, do Projecto Curricular de Turma.
É um espaço privilegiado para abordar temas e problemas transversais às várias
disciplinas, numa perspectiva de educação para a cidadania.
É uma metodologia que requer a participação de cada membro do grupo, segundo as
suas capacidades, com o objectivo de realizar um trabalho conjunto, decidido,
planificado e organizado de comum acordo.
Envolve trabalho de pesquisa no terreno, tempos de planificação e de intervenção
com a finalidade de responder a problemas encontrados, considerados de
interesse pelo grupo e com enfoque social.
Finalidades / Metas
Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa,
a gestão de conflitos e a avaliação de processos.
Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.
Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.
Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das
diferentes áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.
Princípios Orientadores
Área discutida, planificada e gerida em conselho de turma;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
48
Temáticas centradas em preocupações/ interesses dos alunos;
Trabalho concebido numa lógica de integração curricular;
Ligação natural entre a Área de Projecto e as disciplinas;
Temática não limitada às áreas curriculares leccionadas pelos professores da Área de
Projecto;
Trabalho de projecto privilegiando o desenvolvimento da autonomia, da criatividade
e da iniciativa dos alunos;
Colaboração entre os actores envolvidos nos diferentes tipos de iniciativas;
Utilização de metodologias de pesquisa diversificadas;
Definição da concepção, da execução e da avaliação para cada projecto (quando
houver mais do que um).
Actividades Prévias
Apresentação, propiciando um clima de confiança;
Informação sobre Área de Projecto e Trabalho de Projecto;
Considerações sobre o trabalho de grupo na Área de Projecto;
Definição de regras para a comunicação oral/produção escrita
Estudo Acompanhado - 2º e 3º Ciclos
Finalidades / Metas
Desenvolver o gosto pelo trabalho e pelo estudo;
Desenvolver a capacidade de iniciativa, de persistência, de responsabilidade e de
criatividade;
Identificar, seleccionar e aplicar estratégias de estudo, de acordo com as suas
necessidades e características individuais;
Escolher e aplicar estratégias de resolução de problemas;
Exprimir dúvidas e/ou dificuldades;
Desenvolver a progressiva autonomia na realização das suas aprendizagens;
Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação;
Avaliar a eficácia das estratégias e métodos de estudo.
Participar em actividades individuais e colectivas, de acordo com as normas, regras de
convivência e de trabalho.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
49
Formação Cívica - 2º e 3º Ciclos
Finalidades / Metas
Desenvolver a auto-estima;
Aprender regras de convivência social e de respeito mútuo, que contribuam para a
formação de cidadãos autónomos, participativos, tolerantes e civicamente responsáveis;
Adquirir/manter hábitos de vida saudáveis;
Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;
Conhecer, perceber e respeitar a diversidade do mundo;
Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade;
Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vivenciadas e
preocupações sentidas pelos alunos;
Proporcionar situações de expressão de opiniões, de tomada de decisão com respeito
pelos valores da liberdade e da democracia;
Adquirir conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento da
sociedade e das suas instituições;
Aprender a participar na vida em comunidade;
Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania
Componente de Apoio à Família (CAF)
Pré - escolar
Actividades de Animação e Apoio à Família - Organização e Gestão
De acordo com o estipulado na Lei – Quadro da Educação Pré – Escolar, em articulação com o
Decreto – Lei nº 147/97, de 11 de Junho a planificação das actividades de animação e de apoio
à família, tendo em conta as necessidades das famílias, é da responsabilidade dos órgãos
competentes do Agrupamento, em articulação com os Municípios, envolvendo
obrigatoriamente os educadores responsáveis pelo grupo .
O tempo das actividades de animação e apoio á família será marcado por um processo
educativo informal, tratando-se de um tempo em que a criança escolhe o que deseja
fazer, não havendo a mesma preocupação com a necessidade de proporcionar
aprendizagens estruturadas como acontece em tempo de actividade educativa / lectiva.
A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das actividades de
complemento e apoio à família (CAF), são da competência dos educadores
responsáveis pelo grupo., realizada após as cinco horas lectivas diárias, no âmbito da
componente não lectiva de estabelecimento, e compreende, nos termos do Despacho
nº 12591/ 2006, de 16 de Junho:
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
50
A programação das actividades.
A sua realização através de reuniões com os respectivos dinamizadores.
A avaliação da sua realização.
Reuniões com os encarregados de educação.
A planificação das actividades da CAF deve ser comunicada aos encarregados de educação
no início do ano lectivo.
Actividades de Enriquecimento Curricular
1º Ciclo
Actividades de enriquecimento
De acordo com o definido no Despacho nº 13 599, de 28 de Junho, todas as Escolas do
1º Ciclo deste Agrupamento de Escolas oferecerão aos seus alunos duas horas diárias de
Actividades de Enriquecimento Curricular.
Existem constrangimentos em cada uma das escolas que dificultam a implementação destas
actividades. O problema principal prende-se com a falta de espaços e com a sua inadequação,
assim como a falta de pessoal não docente e o curto espaço de tempo que as escolas
dispuseram para se reorganizar. Graças ao espírito de colaboração entre todos os parceiros da
Comunidade Educativa envolvidos, associações de pais, autarquia e outras instituições, foi
possível ultrapassar as principais dificuldades e criar as condições mínimas para implementar
este programa.
A Câmara Municipal de Coimbra assumiu-se como entidade promotora destas actividades e foi
celebrado com esta instituição um protocolo de colaboração. Para além do município, a quem
cabe a gestão financeira do projecto e o recrutamento dos docentes, foi necessário estabelecer
alguns acordos com Instituições de Solidariedade Social visando a disponibilização de espaços
e/ou de recursos humanos. A supervisão pedagógica das actividades e o Apoio ao Estudo é da
responsabilidade dos professores titulares de turma.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
51
Horário Semanal
Actividades de Enriquecimento Curricular Carga Horária Semanal Observações
Inglês 45 min X 3
45 min X 2
3º/4º Ano
1º /2ºano
Ensino da Música 45 min X 2
Actividade Desportiva 45 min X 3
Expressão Artística 45 min X 3 1º/2º Ano
Apoio ao Estudo 45 min X 2
Escolas e Parceiros
Escola Parceiros Tipo de Colaboração Local de Realização
EB1 de Montes
Claros Cáritas
Disponibilização de pessoal não docente
Componente de Apoio à Família.
Serviço de Refeições
Escola
EB1 dos
Olivais Caspae
Componente de Apoio à Família.
Serviço de Refeições
Disponibilização de instalações
Escola
EB1 Martim de
Freitas Cáritas Componente de Apoio à Família. EB2,3 Martim de Freitas
EB1 de Sta
Cruz Escola Secundária
Jaime Cortesão Disponibilização de instalações
Escola
Refeitório da Escola Jaime Cortesão
EB1 da
Conchada Centro Social Sagrada
Família
Cedência de Pessoal Docente (música e apoio ao estudo)
Disponibilização de instalações
Instalações do Centro Social Sagrada Família
Escola
EB1 de
Coselhas
Fundação Beatriz Santos
Fornecimento de refeições
Dinamização das actividades de Enriquecimento Curricular
EB1 da Rocha Nova
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
52
A Câmara Municipal de Coimbra estabeleceu acordos com diversas IPSS para a execução das
actividades de enriquecimento Curricular. Assim, o processo de recrutamento e selecção dos
docentes será feito pelas entidades executoras.
Projectos e Clubes - 2º e 3º Ciclo
Clubes
Na escola sede as ofertas de actividades de enriquecimento curricular passam pelos
diferentes clubes5. No ano lectivo 2008/2009 os clubes a funcionar serão os seguintes:
Clubes temáticos Objectivos/Finalidades
Cerâmica 6 Estimular o espírito criativo através do contacto directo com os materiais,
sua manipulação e prazer de criar as próprias peças.
Dança7 Aprender a dançar; adquirir resistência geral e flexibilidade; obter êxito
pessoal e de grupo.
Música Incentivar o gosto pela prática da música de conjunto organizada e orientada para a apresentação pública em Espectáculos de escola.
Informática e Multimédia Desenvolver a apetência pelas novas tecnologias, capacidade de autonomia, responsabilidade e trabalho em grupo; tratar, produzir, pesquisar e comunicar informações através das novas tecnologias.
Desporto escolar8 Promover a prática das actividades desportivas constantes no Projecto de
Desporto Escolar
Teatro (coordenação do
Museu Machado de Castro)
Incentivar as artes teatrais
Robótica * Criação de apetência pelas novas tecnologias ligadas à ciência, e às energias;
* Criação de competências a nível do desenvolvimento de trabalho em equipa;
* Compreensão de novos conceitos ligados às ciências e utilização dos conhecimentos em novas situações;
* Aquisição de competências para a montagem de componentes;
* Aquisição de capacidades críticas para a análise e resolução de
5 Ainda haverá a oferta de ATL, com inscrição prévia.
6 Nota – A prioridade será dada aos alunos que já frequentaram o Clube no ano anterior.
7 Nota – A prioridade será dada aos alunos que já frequentaram o clube no ano anterior; alunos que
tenham opção de dança não se poderão inscrever; as vagas serão preenchidas por alunos do 5º ano.
8 Futsal (Infantil B Mas c. e Iniciado Masc.); Basquetebol (Infantil B. Fem.); Voleibol (Infantil B. Masc.. e
Fem.)
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
53
problemas;
* Desenvolvimento de conhecimentos e competências a nível multidisciplinar e transdisciplinar.
* Desenvolvimento de capacidades de socialização e participação em provas envolvendo novos colegas;
* Desenvolvimento de competências a nível de tratamento de dados e comunicação de resultados.
Projectos
Projecto Objectivos
Projecto Nacional de
Educação pelos Pares
Desenvolver o conceito de sexualidade humana com base no
relacionamento interpessoal
Promover o fortalecimento das competências pessoais e sociais dos
adolescentes
Estimular a prevenção de comportamentos de risco no âmbito da
sexualidade
Explorar conteúdos relacionados com a sexualidade humana e a
prevenção da infecção VIH/SIDA
Educação para a Saúde –
Crescer Saudável
Assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento
das actividades da saúde em meio escolar, na vertente da
Educação para a Saúde nas temáticas consideradas prioritárias
Inculcar nos cidadãos, tanto em termos individuais como colectivos,
uma maior responsabilidade nas opções que dizem respeito à
Saúde e bem-estar.
Modificar comportamentos e hábitos geradores de doença.
Promover a adopção de estilos de vida saudáveis.
Identificar a diversidade de factores que influenciam a saúde.
Compreender que o Homem tem uma acção importante na
preservação da saúde.
Desenvolver o sentido de responsabilidade de cada um na
promoção da sua saúde e da Comunidade.
Gabinete de Informação e
Atendimento ao aluno
Prestar in/formação, apoio e aconselhamento constituindo-se como
um espaço por excelência de contacto e debate, em segurança e
num contexto confidencial, abordando qualquer assunto que
constitua problema para o aluno.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
54
Plano Nacional de Leitura
Desenvolver e alicerçar o gosto pela leitura e estimular o prazer da
escrita.
Premiar os melhores leitores
Dar a conhecer a vida e obra de um escritor com uma profunda
ligação à cidade de Coimbra
Apreciar a leitura de textos de vários géneros literários.
Promover a leitura autónoma.
Facilitar o contacto com os livros. Divulgar novidades editoriais
Conhecer a obra de autores infanto-juvenis.
Plano da Matemática II
(3º, 5º e 7º Anos)
Aumentar a taxa de sucesso escolar a Matemática.
Desenvolver a curiosidade científica.
Aumentar a motivação dos alunos para a Matemática.
Desenvolver a capacidade de raciocínio.
Melhorar a capacidade de interpretar textos matemáticos.
Desenvolver a capacidade de resolver situações problemáticas.
Melhorar a capacidade de comunicar através da Matemática, quer
oralmente quer por escrito.
Desenvolver o rigor e o espírito crítico.
Usar as TIC.
Desenvolver competências e criar hábitos de estudo.
Reflectir sobre a sua própria aprendizagem.
Tornar possível um trabalho regular e mais individualizado com os
alunos que demonstrem grandes dificuldades.
Proporcionar aos bons alunos ambiente de trabalho que permita o
aprofundamento dos seus conhecimentos.
Melhorar a postura dos alunos na sala de aula.
Comemoração do Centenário
da República
Desenvolver e promover o estudo e a investigação da história
contemporânea em geral e da História de Portugal no quadro
nacional e internacional, mantendo uma actividade constante e
programada, adequando e concertando os princípios e prioridades
do programa científico com a formação de investigadores e a
divulgação dos resultados do seu trabalho;
Contribuir para a promoção de uma cultura de base histórica,
indispensável ao desenvolvimento sustentado e generalizado da
sociedade do conhecimento, através de acções e projectos de
natureza científica e da divulgação activa dos seus resultados
recorrendo as várias plataformas de comunicação, desde a
publicação convencional às novas tecnologias da informação;
Intensificar o grau e os meios de internacionalização dos estudos e
das investigações sobre história contemporânea, estimulando
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
55
intercâmbios, desenvolvendo parcerias e trabalho em rede,
promovendo a análise comparada e a interdisciplinaridade;
ao nível da instituição de acolhimento:
Assegurar o ensino e a formação no domínio da história
contemporânea no Departamento de História da FCSH (1º, 2º e 3º
ciclos) e colaborar com outras áreas disciplinares em iniciativas
diversas;
Sala de Estudo Orientada Esclarecimento de dúvidas e auxílio na resolução de tarefas sobre
os conteúdos curriculares nas diferentes áreas disciplinares;
Apoio na realização de trabalhos de casa;
Organização dos cadernos diários;
Apoio nas técnicas de estudo;
Resolução de fichas de trabalho;
Realização de trabalhos de grupo;
Utilização de manuais, dicionários, prontuários, jornais, revistas;
Orientação na realização de pesquisas;
Pesquisa via Internet;
Acesso a salas de estudo virtuais disponíveis na Internet;
Utilização dos computadores para trabalhos escolares;
Utilização de jogos didácticos de diversas disciplinas.
Escola Para Pais Desenvolvimento de competências parentais em Pais e
Encarregados de Educação de alunos da Escola Martim de Freitas.
Eco Escola ( 1º, 2º e 3º ciclos) Encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela Escola
em benefício do ambiente.
Envolvimento de toda a Escola Martim de Freitas e da Comunidade
Local.
Valorizar e gerir os recursos naturais - ar, água e solo, de modo a
evitar um desastre ecológico que pode conduzir a humanidade a um
ponto de não retorno.
Desenvolver uma ética universal alertando a comunidade para a
necessidade de mudar os nossos hábitos.
Gabinete de Aptidão Física Realizar um trabalho específico de desenvolvimento da aptidão
física e aconselhamento sobre boas práticas alimentares, actuando
na prevenção e diminuição dos índices de obesidade e sobrepeso
da população escolar;
Prevenir desequilíbrios e/ou défices alimentares e nutricionais;
Ensinar os alunos a enquadrar a actividade física como parte
fundamental do seu quotidiano, aprendendo a avaliar os seus níveis
de aptidão física, interpretar os resultados da avaliação e planear
programas pessoais;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
56
Avaliar um conjunto de capacidades físicas e valores
antropométricos que permitam caracterizar a população escolar no
que diz respeito à sua aptidão física e composição corporal;
Facultar aos alunos um meio para eles próprios aprenderem a
avaliar e planear a sua actividade física.
“ LIP DUB” Divulgar a escola e todas as actividades desenvolvidas, sejam elas
lectivas ou extracurriculares( espaço escolar, clubes, projectos,
entre outros);
Apresentar os trabalhos realizados no âmbito dos clubes e projectos
significativos da escola;
Laboratório de Matemática Incentivar, desenvolver e estimular a cultura e o gosto pela
Matemática
Desenvolver capacidades de raciocínio exercitando e aperfeiçoando
e capacidade e a arte de inventar e resolver problemas;
Incrementar e estimular a participação em jogos, campeonatos
nacionais e todas as actividades relacionadas com a Matemática;
Combater o insucesso na disciplina;
Promover a realização de actividades de investigação.
Visitas de estudo
As visitas de estudo constituem estratégias pedagógico-didácticas que visam contribuir
para a valorização dos saberes e, consequentemente, para a formação integral do aluno,
cabendo a análise das propostas apresentadas e a sua aprovação ao Conselho Pedagógico.
Condições para a realização das visitas de estudo
As visitas de estudo devem ser orientadas fundamentalmente para proporcionar aos
alunos experiências educativas que complementam matérias leccionadas;
As visitas de estudo devem ser planeadas, de preferência, no início do ano lectivo, no
âmbito dos órgãos de gestão intermédia e ter carácter interdisciplinar. A mesma turma
não deve multiplicar visitas, mas antes integrar os objectivos perseguidos pelas várias
disciplinas numa visita comum;
As visitas de estudo devem ser planificadas através de roteiro pormenorizado,
destinado a alunos e professores ;
As visitas de estudo devem ser comunicadas em tempo útil a todos os professores da
turma;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
57
As visitas de estudo devem ser comunicadas aos encarregados de educação através
de uma ficha de planificação de actividades em que haja indicações do local de
destino, itinerário, data, horário, participantes, objectivos e processo de avaliação.
Os alunos só poderão tomar parte na visita de estudo desde que expressamente
autorizados pelo encarregado de educação;
Cada turma será acompanhada por professores, tendo em conta o número de alunos e
as suas características. Nas escolas do 1º ciclo, as turmas deverão ser sempre
acompanhadas por um mínimo de 2 elemento, um docente e um não docente, sendo
um deles o professor titular ou, excepcionalmente, o coordenador do estabelecimento;
Os organizadores da visita devem entregar antecipadamente :
a lista dos alunos participantes ao DT ou ao coordenador do estabelecimento;
comunicação da actividade aos respectivos professores, nos 2º e 3º ciclos;
lista de professores acompanhantes e de alunos participantes ao CE;
lista de alunos participantes ao SASE
Nota: Ver mais informação no Regulamento Interno do Agrupamento, página 47.
Dificuldades de Aprendizagem
A identificação das causas do insucesso é essencial para a escolha de estratégias adequadas
para a sua resolução.
As causas têm, normalmente, origem nos seguintes problemas:
Problemas relacionados com a família onde o aluno está inserido;
Problemas de ordem diversa relacionados directamente com o aluno;
Problemas relacionados com a escola.
A escola deverá procurar dar resposta adequada e possível às causas relacionadas com a
família, devendo a sua intervenção incidir essencialmente nas causas directamente
relacionadas com o aluno e com a escola, envolvendo sempre a família na resolução deste tipo
de problemas.
Procedimentos
Aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem ou insucesso em qualquer
disciplina, os conselhos de turma ou o professor titular de turma devem elaborar num
plano de recuperação, no 1º ou no 2º momentos de avaliação, sempre que se
encontrem nas seguintes condições:
O aluno não desenvolveu as competências essenciais para poder progredir (1º ciclo).
O aluno obteve três ou mais níveis inferiores a 3 (2º e 3º ciclos).
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
58
Estratégias de recuperação
Os Planos de Recuperação e de Acompanhamento podem integrar as seguintes modalidades,
entre outras:
A implementar pelas escolas
Estratégias diferenciadas na sala de aula, que pode passar pela realização de
exercícios adequados às dificuldades dos alunos.
Consolidação de conteúdos essenciais, dedicando mais tempo e maior número de
exercícios à sua aprendizagem.
Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento
do aluno.
Aulas de compensação em qualquer momento do ano lectivo.
Aulas de apoio ou de reforço das aprendizagens, quando se prevê que esta medida é
adequada.
Articulação vertical das disciplinas: cada nível de ensino terá de consolidar as
aprendizagens
que se tornam condição essencial para a progressão no ano lectivo seguinte.
Outras formas de avaliação para além da aplicação de fichas de avaliação; alteração do
tipo de questões em fichas de avaliação; etc.
Mobilização do Estudo Acompanhado para actividades que visem a aquisição de
competências essenciais às disciplinas/áreas em que os alunos apresentam mais
dificuldades.
Informação regular do DT/professor Titular sobre a situação do aluno.
Organização de programas de ensino específico da língua portuguesa para alunos
oriundos de países estrangeiros.
A implementar pelo aluno
Ser assíduo e/ou pontual
Cumprir as regras
Ser organizado
Cumprir as tarefas / trabalhos de casa
Participar regularmente na aula, usando da palavra para esclarecer dúvidas ou realizar
intervenções pertinentes
Frequentar as aulas de apoio/reforço das aprendizagens, quando lhe forem indicadas
Organizar um calendário individual de estudo e cumpri-lo
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
59
A implementar pelo encarregado de educação/família
Ajudar o aluno a cumprir o horário de estudo
Contactar frequentemente com o Director de Turma
Controlar a assiduidade
Controlar os cadernos diários, material escolar e caderneta.
Controlar a realização das tarefas propostas como TPC.
Aulas de Apoio - EB 2,3 Martim de Freitas
As aulas de apoio são destinadas às disciplinas em que os alunos apresentam mais
dificuldades: Língua Portuguesa, Inglês, Matemática e Ciências Físico-Químicas.
As aulas de apoio funcionarão em grupos de nível.
Plano da Matemática II – Agrupamento Martim de Freitas
Todas as turmas têm aulas de apoio e algumas têm aulas de recuperação para alunos com
muitas dificuldades.
O Estudo Acompanhado, no 5º ano, funciona em regime de desdobramento com Ciências da
Natureza. No 7º ano, 45 minutos são dedicados à disciplina de Matemática.
Há reuniões semanais para coordenação.
O coordenador do Plano da Matemática na nossa escola, participa mensalmente em reuniões
com coordenadores de outras escolas, sob orientação de uma Professora Acompanhante.
Sala de Estudo – EB 2,3 Martim de Freitas
Objectivos gerais
Esclarecimento de dúvidas e auxílio na resolução de tarefas sobre os conteúdos
curriculares nas diferentes áreas disciplinares;
Apoio na realização de trabalhos de casa;
Organização dos cadernos diários;
Apoio nas técnicas de estudo;
Resolução de fichas de trabalho;
Realização de trabalhos de grupo;
Utilização de manuais, dicionários, prontuários, jornais, revistas;
Orientação na realização de pesquisas;
Pesquisa via Internet;
Acesso a salas de estudo virtuais disponíveis na Internet;
Utilização dos computadores para trabalhos escolares;
Utilização de jogos didácticos de diversas disciplinas.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
60
Objectivos específicos
Apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou necessidade de uma orientação
no seu estudo;
Recepção de alunos após o horário lectivo dos mesmos;
Participação dos alunos na vida escolar, designadamente através de uma ocupação
construtiva dos tempos livres.
Objectivos metacognitivos
Criação de um espaço de diálogo e entreajuda que fomente a autonomia, a auto-
confiança, a criatividade, a partilha de saberes e experiências entre alunos;
Tomada de consciência da importância da partilha solidária de saberes;
Desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo ou em grupo;
Descoberta da importância da auto-aprendizagem;
Desenvolvimento de competências para a construção de saberes;
Consolidação de conhecimentos, aprendizagens, técnicas de estudo e métodos de
trabalho.
Aquisição de instrumentos por parte dos alunos para melhorar o seu desempenho;
Percepção das necessidades por parte dos alunos para melhorar a sua própria
aprendizagem.
Modalidade de funcionamento
A Sala de Estudo funciona segundo duas modalidades: frequência obrigatória e facultativa.
A frequência é obrigatória para os alunos indicados pelo Conselho de Turma (depois de
autorizados pelos Encarregados de Educação.
A frequência voluntária destina-se à comunidade escolar em geral e àqueles que necessitem
de ficar na escola, para além do seu horário lectivo.
Para os alunos indicados pelos Conselhos de Turma, em regime de frequência obrigatória,
deve existir um dossier contendo o horário e o nome do aluno, assim como uma ficha individual
para registo de presenças e de actividades realizadas. As faltas serão comunicadas
mensalmente aos respectivos Directores de Turma.
Os alunos de frequência facultativa deverão ter uma ficha individual para registo de presença e
de actividades realizadas. Estes dados serão comunicados ao respectivo Director de Turma no
final de cada período.
Por fim, os professores registarão em dossier próprio a sua presença, actividades
desenvolvidas e outras informações pertinentes (número de alunos, disciplina requisitada,
ano/turma etc.).
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
61
Perfil do aluno
A S.E. é aberta a toda a comunidade escolar. Terão prioridade, contudo, os alunos indicados
pelos Conselhos de Turma para frequência obrigatória, cujo perfil deverá genericamente ser o
seguinte:
Revelem vontade de aprender (condição essencial)
Não saibam estudar
Não tenham adquirido hábitos de trabalho
Sejam pouco organizados
Não tenham um meio familiar propício ao estudo
Revelem dificuldades na compreensão de textos
Precisem de um apoio mais individualizado
Tutorias
Os programas de tutoria devem prever no horário do professor -tutor e do aluno um conjunto de
horas semanais para o seu encontro. Dado que a tutória só deve ser aplicada a alunos que
necessitam de uma orientação específica nas actividades escolares e/ou no seu
comportamento, não deve haver tutorias com número de encontros semanais inferior a 2 horas.
O número de horas, contudo, depende da necessidade do aluno e deve ser ponderado
criteriosamente pelo conselho de turma.
Serviços de Psicologia e Orientação
Os Serviços de Psicologia e Orientação (S.P.O.) são, de acordo com a Lei 46/86 de
14/10 e Decreto – Lei 190/91 de 19/09, unidades especializadas de apoio educativo com
autonomia técnica e dever de confidencialidade.
O S.P.O. tem as seguintes atribuições:
Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua
identidade pessoal;
Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de
relações interpessoais da comunidade escolar;
Prestar apoio de natureza psicológica a alunos, pais e encarregados de educação, no
contexto das actividades, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de
oportunidades e a adequação das respostas educativas.
Assegurar, em colaboração com os outros serviços competentes, designadamente o
Núcleo de Apoio Educativo, a detecção de alunos com necessidades educativas
especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas.
Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas
curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
62
escolares, para o desenvolvimento global do aluno tendo em conta os seus interesses e
aptidões.
Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de
ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades, tanto no domínio dos estudos
e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável
articulação entre a escola e o mundo do trabalho.
Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos,
apoiando o processo de escolha e planeamento de carreiras.
GID – Gabinete de Intervenção Disciplinar
Este gabinete tem como finalidade ser um Centro de Recursos que permita uma intervenção
pedagógico -disciplinar que facilite a melhoria do comportamento dos alunos, dentro e fora da
sala de aula, coordenado por professores com perfil adequado e pelo Conselho Executivo.
Objectivos do Gabinete de Intervenção disciplinar:
1. Quando ao aluno é aplicada a medida educativa disciplinar cautelar de ordem de saída
do local de actividades;
2. Quando, fora da sala de aula, o aluno infringir as normas de convivência social.
Avaliação
Tendo em conta que o documento não dispensa a leitura e análise cuidada da legislação em
vigor sobre a avaliação dos alunos do ensino básico, é necessário proceder à apresentação
sucinta da referida legislação:
1- Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro: estabelece os princípios orientadores da
organização e da gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das
aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional.
2- Decreto-Lei 209/2002, de 17 de Outubro: altera o art. 13º e os anexos ao Decreto-Lei
6/2001.
3- Despacho Normativo nº 1!2005, de 5 de Janeiro: estabelece os princípios e os
processos a observar na avaliação das aprendizagens assim como os efeitos dessa
avaliação.
4- Lei 30/2002, de 20 de Dezembro: estatuto do aluno do ensino básico e secundário.
5- Decreto-Lei nº 3/2008 de Janeiro: regula o regime educativo especial direccionado para
alunos com necessidades educativas especiais do ensino básico e secundário.
6- Despacho Normativo 50/2005, de 9 de Novembro: define os princípios da actuação e
normas orientadoras, no âmbito da avaliação sumativa interna, para a implementação,
acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
63
desenvolvimento como estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos
alunos.
7- Despacho -Normativo 18/2006, de 14 de Março, com as correcções introduzidas pela
Declaração de Rectificação nº 25/2006, de 21 de Abril.
Critérios de Avaliação - Pré-escolar
Finalidade
A avaliação da acção educativa é um elemento integrante e regulador da prática que implica
procedimentos adequados à especificidade da acção educativa no Jardim de Infância, tendo
em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática de
informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da acção, que se baseia num
processo contínuo de análise, suportando a adequação do processo educativo às
necessidades individuais e do grupo, tendo em conta a sua evolução.
A avaliação é qualitativa e contínua com o objectivo de reconhecer a pertinência e sentido das
actividades proporcionadas e visa:
Apoiar o processo educativo;
Reflectir sobre os efeitos da acção educativa;
Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta;
Permitir que a criança tome consciência dos seus progressos e dificuldades e
como deve ultrapassá-los;
Contribuir para a adequação das práticas na recolha sistemática de informação
que permita a regulação da actividade educativa, (decidir, planear, agir);
Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica
desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os
vários intervenientes - pais, equipa e outros profissionais - tendo em vista a
adequação do processo educativo.
Princípios
Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes á
organização e gestão do currículo, definidos nas OCEPE (Orientações
Curriculares da Educação Pré - Escolar);
Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registos diversificados;
Carácter marcadamente formativo da avaliação;
Valorização dos progressos da criança.
Compete ao educador diagnosticar, no início do ano lectivo, o nível de desenvolvimento,
conhecimentos e competências de cada uma das crianças e do grupo em geral. Esta avaliação
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
64
permitirá adequar o projecto educativo do estabelecimento e o projecto curricular de grupo à
especificidade de cada nível etário.
No final do ano lectivo será utilizada uma ficha de registo de avaliação, que abordará a
evolução das aprendizagens mais significativas, observada individualmente, realçando o seu
percurso e progressos.
Este registo será baseado nas áreas de conteúdo assentes nas OCEPE, cuja cópia será
entregue aos pais/encarregados de educação e o original arquivado no processo individual.
Na transição para o 1º ciclo, as informações individuais, registadas nos anos em que a criança
permaneceu no Jardim de Infância, acompanharão o aluno no seu percurso escolar.
A avaliação incide sobre:
A pontualidade
A assiduidade
As competências definidas nas áreas curriculares:
Formação Pessoal e social
Expressão/ comunicação:
Domínio das expressões (plástica, musical, físico – motora e dramática) Domínio
da linguagem oral e abordagem á escrita
Domínio da matemática
Área de conhecimento do Mundo
Critérios de Avaliação - 1º Ciclo
Nos termos do Despacho Normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, regulado pelo
Despacho Normativo nº 50/2005 de 9 de Novembro e reforçado pelo Despacho Normativo nº
18/2006 de 14 de Março, “(…) a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática
educativa e visa apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os
alunos, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a
tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens”.
Ainda segundo o mesmo diploma, a avaliação visa:
1- “Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,
permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente
quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos
alunos”;
2- “Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno,
no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e
externa”;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
65
3- “Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a
tomada de decisão para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no
seu funcionamento”.
Conclui-se assim, que a avaliação não só deve fazer parte do quotidiano da prática
educativa, enquanto elemento integrante e regulador das aprendizagens, ao nível das diversas
áreas e domínios dos saberes, como também deve ter por função estimular o sucesso de
todos os alunos, fomentar a auto-confiança e contemplar os vários ritmos de aprendizagem,
devendo incidir sobre as competências e níveis de desempenho, definidos em reunião de
Conselho de Docentes e concretizados, por ano de escolaridade, nos diversos Projectos
Curriculares de Turma.
Domínios, Parâmetros e Indicadores -1º ciclo
O aluno será avaliado no seu desempenho contínuo, decorrente do processo de aprendizagem
e com base nos seguintes critérios:
DOMINIOS PARÂMETROS INDICADORES 1º 2º 3º 4º
OS SABERES CONHECIMENTO
S
O ALUNO DEVERÁ SABER 20%
%%
%%
%55
%
20% 25%
%%
25%
Factos
Conceitos
Recordar X X X X
Reconhecer X X X X
Repetir X X X X
SABER FAZER CAPACIDADES O ALUNO DEVERÁ SABER 30% 30% 40% 45%
Descrição Exprimir-se oralmente e por escrito com correcção e clareza
X
Aplicação
Interpretar enunciados simples escritos ou de outra natureza (mapas, imagens, quadros, barras cronológicas, gráficos simples)
X X X
Análise
Formular hipóteses de interpretação X X
Aplicar conhecimentos adquiridos/construídos
X X X X
Utilizar critérios e métodos de pesquisa simples (em livros, revistas, conversas, visitas de estudo e Internet)
X
X
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
66
Síntese
Interpretar e registar dados (em textos, mapas, quadros, imagens, gráficos) para:
Seleccionar informação
Relacionar dados
Organizar raciocínios.
X X
SABER SER/ESTAR
ATITUDES O ALUNO DEVERÁ REVELAR-SE 50% 50% 40% 35%
Interesse
Interessado pelas actividades desenvolvidas na escola e fora dela;
X X X X
Cooperante com os seus pares e professores sempre que seja solicitado a participar nas actividades.
X X X X
Empenhamento
Empenhado na execução das tarefas que lhe vão sendo propostas ou que ele próprio decida desenvolver
X X X X
Organizado e metódico X X X
Portador de hábitos de trabalho X X X X
Aberto à mudança X X
Sociabilidade
Respeitador da opinião dos outros X X X X
Portador de sentido de oportunidade de intervenção (saber escutar e ouvir na sua vez)
X X
Respeitador dos colegas,
professores, assistentes operacionais e outros
X X X X
Autonomia
Autónomo na realização das tarefas X X X X
Com capacidade de reflexão e de sentido critico
X X
Responsabilidade
Assíduo e pontual X X X X
Responsável pelos seus actos X X
Cumpridor do estabelecido no Regulamento Interno, no que respeita o comportamento e zelo das instalações e materiais
X X
Cuidadoso com os seus materiais escolares e tarefas para casa X X X X
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
67
Instrumentos de Avaliação e Critérios
Domínios Anos de Escolaridade 1º 2º 3º 4º
Instrumentos/Procedimentos
Saber/Saber fazer
Observação directa dos desempenhos /comportamentos dentro e fora e da sala
de aula;
50% 50% 60% 65%
Testes de avaliação formativa 10% 10% 20% 20%
Trabalhos Individuais e de grupo 20% 20% 15% 20%
Dossier caderno diário 10% 10% 15% 15%
Registos de auto Avaliação e comportamentos/aprendizagem
10% 10% 5% 5%
Saber Ser/Saber Estar
Fichas de observação da participação do(a) aluno (a), em todas as actividades desenvolvidas dentro e fora da sala de
aula que o permitam avaliar.
50% 50% 40% 35%
Interesse 10% 10% 8% 7%
Empenhamento 10% 10% 8% 7%
Sociabilidade 10% 10% 8% 7%
Autonomia 10% 10% 8% 7%
Responsabilidade 10% 10% 8% 7%
Informação avaliativa
Os resultados da avaliação formativa, nas Áreas Curriculares Disciplinares, serão expressos de
forma descritiva e/ou através da menção de:
Não Satisfaz (Fraco) (que corresponde a uma pontuação de 0% a 19%)
Não Satisfaz (que corresponde a uma pontuação de 20% a 49%);
Satisfaz Pouco (que corresponde uma pontuação de 50% a 55%);
Satisfaz (que corresponde uma pontuação de 56% a 69%);
Satisfaz Bem (que corresponde uma pontuação de 70% a 89%);
Satisfaz Muito Bem (que corresponde uma pontuação de 90% a 100%.)
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
68
Os resultados da avaliação sumativa serão sempre expressos de forma descritiva em todas as
Áreas Curriculares.
PERCENTAGENS DESCRIÇÃO POR ÁREA CURRICULAR
0% a 19%
O(A) aluno(a) revela graves dificuldades na compreensão , aquisição , mobilização e aplicação de conhecimentos (a especificar…) e não desenvolveu /adquiriu as competências essenciais definidas.
Revela (a maior parte das vezes) grande falta de interesse , de empenho , de responsabilidade , de autonomia e sociabilidade.
20% a 49%
O(A) aluno(a) revela muitas dificuldades na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação de conhecimentos (a especificar…) e não desenvolveu/adquiriu as competências essenciais definidas …
Revela (a maior parte das vezes) falta de interesse, de empenho, de responsabilidade, de autonomia e sociabilidade.
50% a 55%
O (A) aluno(a) revela algumas dificuldades na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação de conhecimentos (a especificar…) e desenvolveu/adquiriu poucas das competências essenciais definidas …
Revela alguma falta de interesse, de empenho, de responsabilidade, de autonomia e é pouco sociável.
56% a 69%
O(A) aluno(a) consegue compreender, adquirir, mobilizar e aplicar alguns conhecimentos
(a especificar…) e desenvolveu algumas das competências essenciais definidas …
Revela algum interesse, é empenhado, responsável, tem alguma autonomia e é sociável.
70% a 89%
O(A) aluno(a) revela facilidade na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação dos conhecimentos (especificar…) e desenvolveu/adquiriu muitas das competências essenciais definidas…
Revela interesse, empenho , responsabilidade, autonomia e sociabilidade.
90% a 100%
O(A) aluno(a) revela muita facilidade na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação dos conhecimentos (a especificar…) e desenvolveu/adquiriu todas as competências essenciais definidas …
Revela muito interesse, empenho, é muito responsável, autónomo e sociável.
Divulgação
Cada professor deverá dar conhecimento dos Critérios de Avaliação supra referidos, aos
alunos e Encarregados de Educação.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
69
Avaliação dos alunos abrangidos pelo regime de Educação Especial
No que diz respeito à avaliação dos alunos abrangidos por medidas do regime de educação
especial, ter-se-ão em conta os seguintes normativos:
Despacho Normativo nº6/2010 de 2 de Fevereiro
Decreto-Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro
Despacho nº18/2006 de 14 de Março
Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro
Critérios de Avaliação - 2º e 3º Ciclos
Competências
Específicas
Competências de
Trabalho
Competências
Sociais
2º Ciclo 70% 15% 15%
Competências
Específicas
Competências de
Trabalho
Competências
Sociais
3º Ciclo 80% 10% 10%
Avaliação da Progressão dos Alunos
Avaliação Final do
1º Período
Avaliação Final do
2º Período
Avaliação Final do
3º Período
100% 40% (Av. Final 1º Período)
+ 60% (2º Período)
60% (Av. Final do 2ºPeríodo)
+ 40% (3º Período)
24% 36% 40%
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
70
Parâmetros e Descritores no Domínio das Atitudes
Competências Sociais Competências de Trabalho
Per
cen
tag
ens
Par
âmet
ro
Cumprimento de regras dentro da aula. Assiduidade Pontualidade. Respeito pelo trabalho dos outros. Relacionamento com os outros.
Par
âmet
ro
Cumprimento de tarefas dentro da aula.
Participação na aula / colaboração.
Empenhamento.
Responsabilidade
Organização dos materiais necessários para a sala de aula
Autonomia.
Trabalhos de casa.
DE
SC
RIT
OR
ES
Não respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
Recusa-se a participar nas actividades propostas, revelando falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
Apresenta grande falta de assiduidade e/ou pontualidade.
Não se empenha no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.
Não exprime dúvidas nem dificuldades.
Não adapta os métodos de trabalho às suas necessidades.
Não utiliza qualquer estratégia para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.
Não se responsabiliza pela realização integral de uma tarefa
Revela grande falta de organização e de autonomia.
Desiste perante as dificuldades.
%
Nem sempre respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
Manifesta falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
É pouco assíduo e/ou pontual.
Revela pouco empenhamento no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.
Raramente exprime dúvidas ou dificuldades
Revela dificuldade em adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.
Revela falta de organização e pouca autonomia
Não utiliza estratégias adequadas para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.
%
Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
Manifesta algum sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
É normalmente assíduo e pontual.
Revela algum empenhamento no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.
Exprime dúvidas ou dificuldades.
Procura adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.
Revela alguma organização e autonomia
Utiliza algumas estratégias para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.
%
Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
É normalmente assíduo e pontual.
Empenha-se, revela curiosidade e é diligente no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula
Exprime dúvidas ou dificuldades.
Adapta os métodos de trabalho às suas necessidades
Revela organização e autonomia.
Utiliza estratégias para a superação de dificuldades e para a
resolução de problemas.
%
Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
Manifesta grande sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
É assíduo e pontual.
Revela grande empenhamento, curiosidade e é muito diligente no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.
Exprime dúvidas ou dificuldades
Planeia e organiza as actividades de aprendizagem.
Auto-avalia e ajusta os métodos de trabalho de forma adequada às aprendizagens e aos objectivos definidos
Revela grande capacidade de organização, iniciativa e autonomia.
Utiliza estratégias para a superação de dificuldades e para a
resolução de problemas.
%
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
71
Informação Avaliativa
Não Satisfaz (fraco)
Não Satisfaz Satisfaz Pouco
Satisfaz Satisfaz Bem
Satisfaz Muito Bem
0% a 19% 20% a 49% 50% a 55% 56% a 69% 70% a 89% 90% a 100%
Avaliação nas Áreas Curriculares não Disciplinares
Área de Projecto
Competências de Trabalho Competências Sociais Menção
-Revela pouco empenhamento na pesquisa e recolha de informação adequada.
-Revela falta de iniciativa na resolução de problemas.
- Revela um fraco domínio nas técnicas de pesquisa e dos materiais (Informáticos ou outros).
- Revela falta de criatividade e rigor no tratamento da informação.
- Revela dificuldade em avaliar os
processos de trabalho e os resultados.
- Nem sempre respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
- Manifesta falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
-Revela pouca capacidade para trabalhar em
equipa.
-É pouco assíduo e/ou pontual.
Não Satisfaz
-Revela empenhamento na pesquisa e recolha de informação adequada.
-Revela alguma iniciativa na resolução de problemas.
- Revela conhecimento e domínio das técnicas de pesquisa e dos materiais (Informáticos ou outros).
- Revela alguma criatividade e rigor no tratamento da informação.
-Revela alguma facilidade em
avaliar os processos de trabalho e os resultados
-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
-Manifesta algum sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
- Revela capacidade para trabalhar em equipa.
- É normalmente assíduo e pontual.
Satisfaz
-Revela muito empenhamento na pesquisa e recolha de informação adequada.
-Revela iniciativa na resolução de problemas.
- Revela um bom conhecimento e domínio das técnicas de pesquisa e dos materiais (Informáticos ou outros).
- Revela criatividade e rigor no tratamento da informação.
-Revela facilidade em avaliar os
processos de trabalho e os resultados
-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
-Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
- Revela boa capacidade para trabalhar em equipa.
- É normalmente assíduo e pontual. Satisfaz Bem
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
72
Estudo Acompanhado
Competências de Trabalho Competências Sociais Menção
Revela pouco empenhamento no cumprimento das actividades propostas.
-Raramente exprime dúvidas ou dificuldades
-Revela dificuldade em adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.
-Revela falta de organização e pouca autonomia
-Não utiliza estratégias adequadas para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.
-Nem sempre respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
-Manifesta falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
-É pouco assíduo e/ou pontual.
Não Satisfaz
-Revela algum empenhamento no cumprimento das actividades propostas.
-Exprime dúvidas ou dificuldades.
-Procura adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.
-Revela alguma organização e autonomia
-Utiliza algumas estratégias para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.
-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
-Manifesta algum sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
-É normalmente assíduo e pontual.
Satisfaz
Empenha-se, revela curiosidade e é diligente no cumprimento das actividades propostas.
-Exprime dúvidas ou dificuldades.
-Adapta os métodos de trabalho às suas necessidades
-Revela organização e autonomia.
-Utiliza estratégias para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.
-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
-Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
-É normalmente assíduo e pontual.
Satisfaz Bem
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
73
Formação Cívica
Parâmetros Critérios/Indicadores
Re
sp
eit
o
pe
las
no
rma
s d
o
Re
gu
lam
en
t
o I
nte
rno
da
Es
co
la
Não respeita ou respeita com dificuldade as regras estabelecidas na Escola.
Compreende e respeita as normas básicas da convivência escolar.
Compreende e respeita
Com facilidade as regras escolares.
Co
mp
ort
am
en
to
Comporta-se de forma inadequada na sala de aula.
fala fora do contexto distrai-se a si e aos outros
Contribui para situações de conflito dentro e fora da sala de aula.
Agride, empurra insulta, fala alto e grita
Comporta-se com correcção
Evita situações de conflito
Comporta-se com bastante correcção
Evita situações de conflito, colaborando na redução dos mesmos.
Ati
tud
es
pe
ran
te o
s o
utr
os
Não ajuda, não partilha, não colabora.
Não acata as orientações dos adultos(professores e funcionários).
Não respeita o Ambiente.
Ajuda os colegas com mais dificuldades.
partilha os seus conhecimentos
colabora com os outros
Tem atitudes correctas com professores, funcionários e colegas.
É receptivo às sugestões que lhe são dadas.
É muito solidário com os colegas
Colabora com agrado com professores,
funcionários e colegas.
É bastante receptivo às sugestões que lhe são dadas.
Pa
rtic
ipa
çã
o
Após análise/pesquisa de um tema não apresenta trabalho final.
Não percebe a importância de uma participação activa e construtiva.
Após análise/pesquisa de um tema apresenta um trabalho final razoável.
Contribui para um bom ambiente de trabalho.
Após análise/pesquisa de um tema apresenta um bom trabalho final .
Contribui para um bom ambiente de trabalho.
Menção Não Satisfaz Satisfaz
Satisfaz Bem
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
74
Critérios de Transição, Aprovação e Retenção
Anos não terminais de ciclo – 5º, 7º e 8º Anos
Resultados obtidos no final do ano
LP MAT A P Outra
Transitam 2 níveis inferiores a 3 incluindo LP ou
Matemática
2* - NS 2
*Caso o aluno apresente nível 1 a Língua Portuguesa ou Matemática não transita.
Ano terminal de ciclo – 6º e 9º Anos
Desp. Norm. Nº 1/2005 ponto 58 a) e b)
Resultados obtidos no final do ano
LP MAT Outra Outra Outra Outra
Reprovam * 3 níveis negativos, incluindo Port. e Mat. 2 2 2 - - -
4 níveis negativos - - 2 2 2 2
Repensar *
(Unanimidade e
fundamentação
no caso de
progressão
Artº 59º)
2 níveis negativos a Port. e Mat (Artº 58º, a)) 2 2 - - - -
3 níveis negativos, podendo um deles ser Port. ou
Mat (Artº 58º, b)) - 2 2 2 - -
Transitam Até 2 níveis negativos, podendo incluir Port. ou Mat 2 - 2 - -
* Nota: Nos termos do ponto 4, do Desp. Norm. Nº 50/2005, um aluno com uma retenção anterior no mesmo ciclo de
escolaridade e em situação de nova retenção, terá, obrigatoriamente, de ser submetido a uma avaliação
extraordinária
Legislação a considerar
Dec – Lei nº 6/2001 Republicação do Desp.
Norm. Nº 1/2005
Desp. Norm. Nº 50/2005 Desp. Norm. Nº 1/2006
Desp. Norm. Nº 18/2006 Dec – Lei nº 3/2008
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
75
Casos Especiais de Avaliação / Progressão
Educação Especial
Os alunos com necessidades educativas especiais são avaliados do mesmo modo que os
outros alunos, excepto no caso em que, no seu Programa Educativo Individual, tenham
condições especiais de avaliação explicitadas e fundamentadas.
Intervenção dos Alunos e dos Encarregados de Educação na
Avaliação
Os alunos intervêm no seu processo de avaliação no momento em que realizam a auto-
avaliação, no 3º e no 4º ano de escolaridade. A auto-avaliação ocorre no final de cada período,
através do preenchimento de uma ficha modelo, aprovada pelo Conselho Pedagógico. A auto-
avaliação é uma modalidade de avaliação que o professor poderá usar ao longo de todo o
processo ensino-aprendizagem.
Os encarregados de educação serão informados, ao longo do ano lectivo, da evolução do seu
educando, no atendimento semanal e nas reuniões de entrega de avaliação.
O professor titular de turma ou o director de turma convocará ainda o encarregado de
educação para tratar de assuntos relativos ao seu educando, sempre que seja necessário.
Em caso de retenção repetida, o encarregado de educação deverá ser convocado, pelo
professor titular de turma ou pelo director de turma, para uma reunião onde deverá expressar o
seu parecer, que será registado e apresentado ao conselho de docentes/de turma e ao
conselho pedagógico.
Efeitos da Retenção
A retenção de um aluno traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que
o aluno ficou retido, com as necessárias adaptações constantes do plano de acompanhamento.
Os alunos que atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória até ao momento da reunião
de avaliação sumativa sem completarem o 6º ou o 9º ano de escolaridade podem candidatar-
se à realização de exames nacionais na qualidade de auto-propostos.
Reapreciação dos resultados de avaliação
No final do 3º período, o encarregado de educação de qualquer um dos alunos pode pedir, no
prazo de três dias úteis após a reunião para entrega das fichas de registo de avaliação, a
reapreciação das decisões decorrentes da avaliação, fundamentando o seu pedido ao órgão de
direcção da escola.
O professor titular de turma/ director de turma, em articulação com o conselho de docentes/de
turma, no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido, procede à análise do mesmo,
tendo em conta toda a informação disponível, e toma uma decisão que pode confirmar ou
modificar a avaliação inicial. A referida decisão deverá ser submetida a ratificação do conselho
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
76
pedagógico, no prazo de cinco dias úteis. O conselho executivo notificará o encarregado de
educação da decisão tomada, através de carta registada com aviso de recepção, no prazo de
cinco dias úteis. O encarregado de educação poderá interpor recurso hierárquico para o
director regional de educação, no prazo de cinco dias úteis após a data da recepção da
resposta, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.
Diplomas Normativos a considerar:
Dec. Lei nº 6/2001
Desp. Normativo nº 1/2005
Desp. Normativo nº 50/2005
Dec. Lei nº 3/2008
Desp. Normativo nº 1/200
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
77
O MÉRITO ESCOLAR
Os Quadros de Valor e de Excelência inserem-se numa concepção de ensino -aprendizagem
que visa a procura da excelência, tanto no domínio cognitivo como no das atitudes e valores.
Pretende-se, assim, não apenas reconhecer os bons resultados escolares, mas também
estimular o gosto por aprender, a vontade de se auto-superar e o desenvolvimento de uma
cidadania activa e responsável. O quadro de valor pode reconhecer tanto os alunos enquanto
pessoas, como as turmas, equipas, clubes, anos ou outros grupos.
Os quadros de Valor e de Excelência criados pelo Despacho Normativo 102/90, regem-se
também pela Lei 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário) que no seu Artigo
13º, alíneas c) e d) estipula como direitos do aluno:
c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e desempenho
escolar e ser estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que
está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, em actividades por
esta promovidas e ser estimulado nesse sentido.
Quadros de Valor e de Excelência
Regulamento
Introdução
Os Quadros de Valor e de Excelência inserem-se numa concepção de ensino-
aprendizagem que visa a procura da excelência, tanto no domínio cognitivo como no das
atitudes e valores. Pretende-se, assim, não apenas reconhecer os bons resultados escolares,
mas também estimular o gosto por aprender, a vontade de se auto-superar e o
desenvolvimento de uma cidadania activa e responsável. O quadro de valor pode reconhecer
tanto os alunos enquanto pessoas, como as turmas, equipas, clubes, anos ou outros grupos.
Os quadros de Valor e de Excelência criados pelo Despacho Normativo 102/90, regem-
se também pela Lei 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário) que no seu
Artigo 13º, alíneas c) e d) estipula como direitos do aluno:
c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e
desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade
em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, em
actividades por esta promovidas e ser estimulado nesse sentido.
Artigo 1º- Quadro de Valor
O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelam grandes capacidades ou atitudes
exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou acções
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
78
igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de
solidariedade na escola ou fora dela.
Artigo 2º- Organização do Quadro de Valor e Critérios de Acesso
1 – O Quadro de Valor é organizado, no final do 3º período, nele constando a
identificação do aluno, ou grupo(s) e o motivo pelo(s) qual/quais integram esse quadro.
2 – São critérios de acesso ao Quadro de Valor, o cumprimento cumulativo das
seguintes condições:
a)Nas disciplinas com menção quantitativa, o aluno pode perder no máximo 4 pontos
em relação à classificação máxima que se obtêm com nível 5 em todas as disciplinas. Perde 1
ponto por cada nível 4 e 2 pontos por cada nível 3;
b) Ter a menção de Satisfaz Bem em todas as áreas curriculares não disciplinares;
c) Ter todas as faltas justificadas e não ter faltas disciplinares.
3 – A menção a atribuir na disciplina de Formação Cívica, sem prejuízo dos critérios já
definidos, poderá contemplar ainda os seguintes aspectos:
a) O esforço desenvolvido, de maneira exemplar, para a superação de dificuldades;
b) A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante;
c) A participação em acções, individualmente ou em grupo, que revelem solidariedade
para com os elementos da escola ou fora dela; em actividades por esta promovidas;
d) O envolvimento e empenho em iniciativas ou acções, individuais ou em grupo, que
conduzam à organização, dinamização e divulgação de projectos dos quais resulte
enriquecimento cultural ou patrimonial dos alunos e da escola em geral;
e) Ter um comportamento considerado Muito Bom, quer no seu relacionamento com
membros da comunidade escolar, quer no respeito pelos bens e serviços ao seu dispor.
4 – O Conselho de Turma ou o Conselho Executivo poderão permitir o acesso ao
Quadro de Valor a alunos que, apesar de não cumprirem alguma ou a totalidade das condições
necessárias, se tenham destacado por qualquer acto ou iniciativa digna de registo.
Artigo 3º- Quadro de Excelência
O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelam excelentes resultados escolares e
produzem trabalhos académicos ou realizam actividades de excelente qualidade, quer no
domínio curricular, quer no domínio das actividades de enriquecimento curricular.
Artigo 4º- Organização do Quadro de Excelência e Critérios de Acesso
1 – O Quadro de Excelência é organizado por anos de escolaridade, no final do 3º
período, nele constando o nome do aluno, a turma e o motivo pelo qual integra o respectivo
quadro.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
79
2 – São critérios de acesso ao Quadro de Excelência o cumprimento cumulativo das
seguintes condições:
a) Nas disciplinas com menção quantitativa, o aluno pode perder no máximo 2 pontos
em relação à classificação máxima que se obtêm com nível 5 em todas as disciplinas.
Perde 1 ponto por cada nível 4 e 2 pontos por cada nível 3;
b) Ter a menção de Satisfaz Bem em todas as áreas curriculares não disciplinares;
c) Ter todas as faltas justificadas e não ter faltas disciplinares.
d) Ter obtido uma classificação significativa em concursos internos ou externos em
representação da escola. A classificação significativa é obtida quando se cumprir uma das
seguintes condições:
d1 – Obtenção de um lugar com direito a prémio;
d2 – Devem ser considerados sempre os 3 primeiros, quando o número de
concorrentes for igual ou inferior a 60. Se o número de concorrentes for superior a 60, serão
considerados os primeiros 5% lugares, arredondados à unidade, por excesso.
e) Em alternativa à condição imposta pela alínea d), poderão ser considerados, por
proposta de um professor, os trabalhos de reconhecido valor, que pelo seu conteúdo possam
trazer à comunidade escolar uma mais-valia (trabalhos académicos, apresentações públicas,
livros, quando supervisionados por um professor).
3 – A menção a atribuir na disciplina de Formação Cívica, sem prejuízo dos critérios já
definidos, poderá contemplar ainda os seguintes aspectos:
a) A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante;
b) A participação em acções, individualmente ou em grupo, que revelem solidariedade
para com os elementos da escola ou fora dela, em actividades por esta promovidas;
c) O envolvimento e empenho em iniciativas ou acções, individuais ou em grupo, que
conduzam à organização, dinamização e divulgação de projectos dos quais resulte
enriquecimento cultural ou patrimonial dos alunos e da escola em geral;
d) Ter um comportamento considerado Muito Bom, quer no seu relacionamento com
membros da comunidade escolar, quer no respeito pelos bens e serviços ao seu dispor.
Artigo 5º- Competências
1 – Compete aos coordenadores das diversas actividades desenvolvidas, ao longo do
ano lectivo, entregar ao Director de Turma o relatório referente aos alunos que, no seu
entender, manifestaram comportamentos meritórios, classificados de Bom ou Muito Bom e se
envolveram e empenharam nessas actividades.
2 – Compete ao Conselho de Turma, no final do ano lectivo, analisar, registar em acta
de reunião do Conselho de Turma e, por maioria qualificada (2/3), propor de forma
fundamentada, ao Presidente do Conselho Pedagógico os alunos que apresentam o perfil para
integrarem os Quadro de Valor e de Excelência.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
80
3 – As propostas serão sempre analisadas e ratificadas em Conselho Pedagógico e
comunicadas à Assembleia de Escola, no final do ano lectivo, não havendo lugar a recurso das
decisões tomadas.
4 – Compete ao Director de Turma, no final do 3º período, registar na Ficha Biográfica
do Aluno a sua inclusão nos Quadros de Valor e de Excelência, após a respectiva
homologação.
5 – Compete ao Conselho Executivo a divulgação em local próprio na Escola e na
página da Escola na Internet, até 15 dias após a afixação das pautas, dos Quadros de Valor e
de Excelência.
Artigo 6º- Atribuição de Diplomas
Os alunos que integrem os Quadros de Valor e de Excelência receberão um diploma a
ser entregue no ano lectivo seguinte, em cerimónia própria para o efeito, e em data a designar
pelo Conselho Executivo.
Quadro de Mérito Desportivo
Regulamento
O presente Regulamento visa definir as condições para que os alunos com desempenho
desportivo relevante em representação da escola possam ser nomeados para o Quadro de
Mérito Desportivo.
1. Candidatos
1.1. São candidatos à nomeação para o Quadro de Mérito Desportivo os alunos que obtenham
desempenhos desportivos de relevo, quer individual quer colectivamente (integrados numa
equipa) em representação da Escola / Agrupamento, em competições desportivas a nível
Distrital, Regional, Nacional ou Internacional.
1.2. Estes alunos devem ainda pautar-se por uma conduta sócio-desportiva que releve o fair-
play e espírito de equipa, bem como apresentar bom comportamento disciplinar (ver ponto
4. deste Regulamento).
2. Classificações e Carácter das Competições
2.1. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo em modalidades desportivas com
classificação individual:
- Os alunos classificados nos três primeiros lugares em competições Distritais;
- Os alunos classificados nos seis primeiros lugares em competições Regionais;
- Os alunos classificados nos dez primeiros lugares em competições Nacionais.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
81
2.2. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo em modalidades desportivas com
classificação colectiva (equipa):
- Os alunos integrantes das equipas classificadas nos dois primeiros lugares em
Competições Distritais;
- Os alunos integrantes das equipas classificadas nos três primeiros lugares em
competições Regionais;
- Os alunos integrantes das equipas classificadas nos seis primeiros lugares em
competições Nacionais.
2.3. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo todos os alunos que, individual ou
colectivamente, representem a escola em competições Internacionais.
2.4. As classificações acima referidas poderão ser reformuladas anualmente pelo Grupo de
Educação Física, em função da variação (redução ou aumento) do número de alunos ou
equipas participantes em cada modalidade / escalão.
3. Alunos-Árbitros
3.1. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo todos os alunos que, como árbitros,
acompanhem as equipas que se classifiquem nos lugares de acesso à candidatura para
Quadro de Mérito Desportivo, de acordo com o ponto 2.2. deste Regulamento; estes
alunos devem, também, pautar-se por uma conduta sócio-desportiva em que revele fair-
play e espírito de equipa, bem como apresentar bom comportamento disciplinar (ver ponto
4. deste Regulamento).
4. Comportamento disciplinar
4.1. Considera-se, para efeitos de candidatura ao Quadro de Mérito Desportivo, que um aluno
revela bom comportamento disciplinar (de acordo com o texto dos pontos 1.2. e 3.1. deste
Regulamento) quando não apresentar faltas disciplinares a nenhuma disciplina ou área
curricular não disciplinar, nem sanções disciplinares atribuídas pelo Conselho de Turma ou
pela Direcção Pedagógica da Escola /Agrupamento e obtenha Satisfaz Bem na Formação
Cívica.
5. Classificações na Disciplina de Educação Física
5.1. Um aluno só poderá ser candidato ao Quadro de Mérito Desportivo se tiver obtido à
disciplina de Educação Física, na avaliação final de 3º Período, nível 4 ou 5 ,excepto os
candidatos na qualidade de árbitros.
5.2. Um aluno só poderá ser candidato ao Quadro de Mérito Desportivo se, para além do
descrito no ponto anterior (5.2), tiver obtido, no mínimo, nível 4 (70%) a cada uma das
Competências constantes dos critérios de avaliação (Competências de Trabalho,
Competências Sociais e Competências Específicas da Disciplina), na disciplina de
Educação Física, na avaliação final de 3º Período.
6. Proposta para Quadro de Mérito Desportivo
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
82
6.1. A proposta de candidatura de um aluno para Quadro de Mérito Desportivo deverá ser feita
em reunião de Conselho de Turma pelo professor de Educação Física do aluno, após
indicação do professor responsável pela equipa ou actividade em que o aluno obteve
desempenho desportivo relevante, e deverá obedecer a todos os critérios definidos por
este Regulamento. A proposta deverá ser analisada pela Direcção Pedagógica da Escola /
Agrupamento, que decidirá sobre a atribuição do prémio.
7. Omissões
7.1. Os casos omissos deverão ser analisados pelo Grupo de Educação Física e / ou pela
Direcção Pedagógica da Escola / Agrupamento.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
83
PROJECTO CURRICULAR DE TURMA
O Projecto Curricular de Turma constitui a adequação do currículo nacional às características e
correspondentes necessidades de cada turma. Assim, compete ao Conselho de Turma:
Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em
conta no processo de ensino -aprendizagem;
Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos no contexto de
sala de aula;
Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos
alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio
educativo, com vista à sua superação;
Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos
alunos;
Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;
Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,
relativa ao processo ensino- aprendizagem.
Estrutura do Projecto Curricular de Turma
O Projecto Curricular de turma deve contemplar os seguintes aspectos:
Lista dos alunos da Turma
Horário da Turma
Constituição do Conselho de turma
Caracterização da turma:
Perfil da turma ( aspectos relevantes a considerar no CT, a partir da Ficha de
caracterização da Turma, questionários preenchidos no início do ano lectivo,
diagnóstico realizado pelos professores nos domínios implícitos no currículo nacional:
conhecimentos, capacidades e atitudes);
Enquadramento sócio -económico e cultural;
Passado escolar/problemas específicos:
aprendizagem a nível global da turma – conteúdos programáticos não
leccionados no ano anterior;
aprendizagem a nível individual – plano de apoio/recuperação, ficha -síntese das
modalidades de apoio de que o aluno beneficiou no ano lectivo anterior. Retenções;
económicos – alunos que beneficiam do SASE;
saúde – relatórios médicos / psicológicos / outras informações;
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
84
comportamento individual – dificuldades de integração;
funcionamento do grupo-turma – questões decorrentes da integração na
turma e na vida da escola
ActividadeS de Enriquecimento Curricular (clubes, oficinas, centro de recursos,
concursos, projectos: indicação dos alunos envolvidos e a actividade)
Necessidades Educativas Especiais – Indicação dos alunos, disciplina(s) e tipo de apoio
Outras informações relevantes.
Competências gerais a desenvolver pelos alunos;
Competências a privilegiar em cada período (consoante as características da turma,
sendo reformuladas de acordo com as necessidades);
Acção dos professores das disciplinas (Nas disciplinas devem figurar os conteúdos
programáticos tendo sempre presente a articulação vertical e horizontal dos programas,
trabalhados nos respectivos departamentos curriculares, a qual será adequada a cada
grupo -turma)
Estratégias cognitivas a privilegiar nas diferentes disciplinas (reflectir e explicitar a
acção que cada professor desenvolve dentro da sua área por forma a encontrar,
sempre que possível, formas comuns e/ou complementares de actuação para minimizar
as situações -problema. Anexar as programações com a operacionalização das
competências gerais);
Critérios de avaliação (tendo a avaliação uma dimensão pedagógica e formativa que
está intrinsecamente ligada à aprendizagem, é fundamental reflectir, em conjunto sobre
os instrumentos qu4e cada professor utiliza no seu quotidiano, de forma a que se
estabeleçam, sempre que possível, critérios comuns de actuação consistentes com as
aprendizagens previstas nos projectos curriculares e com o desenvolvimento de
competências).
Áreas curriculares não disciplinares:
Estudo Acompanhado (O CT privilegia os aspectos inerentes ao
desenvolvimento de competências gerais de acordo com os objectivos que definir,
tendo igualmente em consideração as situações -problema. Devem ser referidos os
objectivos, as actividades e a articulação com as disciplinas e outras áreas);
Formação Cívica (O CT privilegia os aspectos inerentes ao desenvolvimento de
competências gerais de acordo com a planificação prevista para cada ano de
escolaridade, com os objectivos que definir, tendo igualmente em consideração as
situações -problema. Devem ser definidos os objectivos e as actividades);
Área de Projecto (Durante o espaço temporal a que se destina o PCT, os
alunos poderão desenvolver um ou mais projectos de acordo com o tema geral definido
em Conselho Pedagógico e com os interesses dos alunos).
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
85
Outras actividades:
Visitas de Estudo (Em regime de interdisciplinaridade, sempre que possível);
Outros projectos e actividades.
Avaliação do PCT;
Anexos.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
86
DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PCA
Articulação entre o Projecto Educativo do Agrupamento / Projecto Curricular de Agrupamento /
Projecto Curricular de Turma
O Projecto Educativo define a política educativa para o Agrupamento. De acordo com as suas
orientações, o Projecto Curricular de Agrupamento promove a territorialidade do currículo,
assumindo o seu conjunto de opções e prioridades de aprendizagem, delineando os modos
estratégicos de as pôr em prática, com o objectivo de melhorar o nível e a qualidade das
aprendizagens dos seus alunos
O Projecto Curricular de Turma, articulado com o Projecto Curricular de Agrupamento, visa
adequar o currículo nacional ao contexto de cada turma, tendo em conta o diagnóstico das
mesmas e é concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma, em articulação
com os respectivos Conselhos de Ano ou pelos Conselhos de Turma, consoante os Ciclos.
O Projecto será objecto de divulgação junto da Comunidade Educativa das seguintes formas:
Divulgação na Página Web da EB 2,3 Martim de Freitas
Envio para o e-mail de todos os docentes do Agrupamento
Realização de reuniões de informação junto de Associações de Pais, Pessoal não Docente e
alunos
Disponibilização de exemplares do Documento em formato papel para consulta em todas as
escolas (salas de professores, sala de funcionários, sala de alunos, locais acessíveis aos
Encarregados de Educação, Biblioteca, Serviços Administrativos)
Avaliação do Projecto
A Avaliação do Projecto Curricular do Agrupamento deve aferir a qualidade e a adequação do
trabalho desenvolvido, tendo como referência os seguintes indicadores:
Resultados da avaliação interna dos alunos;
Resultados da avaliação externa dos alunos do 4º e 6º anos e exames do 9º
ano;
Resultados dos alunos como português como língua não materna;
Eficácia dos planos de recuperação e acompanhamento;
Eficácia dos Programas Educativos Individuais;
Avaliação dos Clubes / Projectos.
A equipa de avaliação interna tem definido um plano de acção com base em parâmetros que
pretende avaliar o funcionamento do agrupamento. Esta avaliação tem que ser feita para que
haja um ajustamento das práticas existentes, Tem que ser a mais precisa possível e os seus
resultados têm que ser analisados por todos sem excepção.
Projecto Curricular do Agrupamento
Agrupamento de Escolas Martim de Freitas
87
A avaliação do PCA será acompanhada por equipas constituídas por elementos do Conselho
Pedagógico.
Compete a estas equipas a elaboração e divulgação dos instrumentos de avaliação.
Momentos de Avaliação
• Trimestralmente
Taxas de sucesso
Taxas de ocorrências
Taxas de abandono escolar
Grau de eficácia dos apoios educativos
Níveis de indisciplina
Relatórios dos departamentos e professores titulares