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Agrupamento Vertical Diogo Cão Vila Real PROJECTO DE INTERVENÇÃO À Conquista da Autonomia Ano lectivo: 2009 a 2013

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Agrupamento Vertical Diogo Cão

Vila Real

PROJECTO DE INTERVENÇÃO

À Conquista da Autonomia

Ano lectivo: 2009 a 2013

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"A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo."

(Nelson Mandela)

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ÍNDICE

1 Introdução 5

2. Caracterização da Unidade de Gestão 6

2.1 Contexto e Caracterização Geral da Escola

6

2.2 Caracterização da população discente

8

2.3 Pessoal docente

8

2.4 Pessoal não docente

10

3. Resultados 10

3.1 Sucesso Académico 11

3.2 Participação e Desenvolvimento Cívico 12

3.3 Comportamento e Disciplina 12

3.4 Valorização e Impacto das Aprendizagens 13

4. Serviço Educativo 13

4.1 Articulação e Sequencialidade 13

4.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula 13

4.3 Diferenciação e apoios 13

4.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem 14

5. Organização e Gestão Escolar 15

5.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade 15

5.2 Gestão de recursos humanos 16

5.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros 16

5.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa 17 5.5 Equidade e Justiça 17 5.6 Segurança 17 6. Liderança 18 6.1 Visão e estratégia 18 6.2 Motivação e empenho 18 6.3 Abertura à inovação 19 6.4 Parcerias, protocolos e projectos 19 7. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento 20 7.1 Auto-avaliação 20 7.2 Sustentabilidade do progresso 20 8. Considerações finais

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro I – Distribuição de Turmas…………………………………………………………………………………………….6

Quadro II – Distribuição dos alunos /escalões…………………………………………………………………………7

Quadro III - Situação profissional dos docentes do Agrupamento…………………………………………..7

Quadro IV – Distribuição do Pessoal não Docente por serviços……………………………………………….8

Quadro V – Taxas de sucesso Agrupamento D. Dinis……………………………………………………………….9

Quadro VI - Taxas de sucesso Agrupamento Vertical Diogo Cão, 1º Ciclo……………………………..9

Quadro VII - Taxas de sucesso Agrupamento Vertical Diogo Cão, 2º e 3º Ciclos………………….10

Quadro VIII - Taxas de sucesso Agrupamento Vertical Diogo Cão, Taxas de retenção e

desistência…………………………………………………………………………………………………………………………………10

Quadro IX – Actividades, Projectos, Clubes…………………………………………………………………………….10

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1 - Introdução

O problema actual da gestão escolar é o de saber como é possível dispor de boas formas de

coordenação da acção pública sem que isso ponha em causa o funcionamento democrático das

organizações. Nesse sentido, o director de uma escola deve assegurar, no quadro de uma gestão que se

pretende participada, a mediação entre lógicas de interesses diferentes (pais, professores, alunos, grupos

sociais, interesses económicos, etc), tendo em vista a obtenção de um acordo ou compromisso quanto à

natureza e organização do “bem comum” educativo que a escola deve garantir aos seus alunos. Isto

significa que ele deve possuir, não só, competências no domínio da educação da pedagogia e da gestão,

mas também capacidade de liderança e sentido de serviço público, necessárias ao exercício da dimensão

político social da sua função.

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2. Caracterização da Unidade de Gestão 2.1 Contexto e Caracterização Geral da Escola

O Agrupamento Vertical de Escolas de Diogo Cão (AVEDC) foi homologado em 26 de Junho de

2003 e resulta da integração da EB 2,3 de Diogo Cão, e do Agrupamento Horizontal “Do Alvão às Portas

da Bila”. Em Julho de 2007, fundiu-se com o Agrupamento Horizontal D.Dinis.

É constituído por 1 escola do 2º e 3º ciclos, 25 escolas do 1º ciclo e 23 jardins-de-infância e a sua rede

escolar abrange as freguesias de: Arrabães, Adoufe, Borbela, Campeã, Lamas de Ôlo, Lordelo, Mondrões,

Quintã, Vila Cova, Vila Marim, Vilarinho da Samardã e ainda as freguesias urbanas de Nª Sr.ª da

Conceição, S. Dinis e S. Pedro.

A sede do Agrupamento situa-se na Escola Básica do 2º e 3º ciclos Diogo Cão, na freguesia da N.

Srª da Conceição, na sede do concelho e distrito, em Vila Real, no norte de Portugal.

A Escola Diogo Cão é uma construção do tipo (arquitectura Brandão), escolhido a partir do modelo

Nórdico, permite uma melhor mobilidade, luminosidade e contacto com a Natureza, mas é pouco

adaptado ao clima da região. Construída há 35 anos e, por isso, com alguns problemas de qualidade e

exiguidade de espaços escolares, é constituída por um bloco central onde se localizam os Serviços de

Administração Escolar e o ginásio; quatro blocos com salas de aula e cuja funcionalidade é satisfatória –

no 2.º bloco, funciona um laboratório de Matemática (com 25 computadores e 1 videoprojector) inserido

no projecto “O combate ao insucesso à Matemática” e no 4.º, existe um laboratório de Física e Química

satisfatoriamente equipado; um bloco de salas de Educação Musical e um bloco pré-fabricado e exíguo,

onde funciona a biblioteca. Para além destes blocos, existe um outro pré-fabricado, em recuperação,

destinado à carpintaria. A EB 2,3 utiliza para a prática de modalidades desportivas de ambiente coberto

um Pavilhão Gimnodesportivo cujas instalações lhe foram cedidas pelo Instituto Nacional do Desporto

com o aval do Ministério da Educação. A área circundante é vasta e inclui zonas arborizadas, um campo

de jogos, espaços de recreio e trajectos de circulação cobertos.

As actuais instalações e equipamentos das escolas associadas visitadas revelam-se, na sua

generalidade, satisfatórios para responder às necessidades educativas da comunidade que servem. Cerca

de 80% dos pais não possuem mais do que o 3º ciclo como habilitação académica e destes, cerca de

50% apresentam somente o 1º ciclo como nível de escolaridade.

A escola sede reúne condições mais favoráveis, com recursos e equipamentos razoáveis, regista no

entanto algumas limitações próprias de escola sobrelotada. Os equipamentos das escolas são escassos e

desadequados para responder às necessidades educativas da comunidade que serve.

A maioria das escolas de 1º ciclo está instalada em três edifícios de construção tipo U3, cinco

edifícios do tipo plano centenário, dois edifícios tipo Adães Bermudes, três edifícios tipo R3. Quatro dos

23 jardins de infância, funcionam no mesmo edifício do 1º ciclo e os restantes em edifícios adaptados

para o efeito, cedidos pelas Juntas de Freguesia.

Como problemas relevantes das condições físicas dos estabelecimentos, aponta-se a dispersão dos

estabelecimentos que condiciona a realização de actividades conjuntas que requeiram a partilha de um

espaço comum. A organização dos transportes públicos não tem em conta a centralidade da escola sede,

não existindo uma paragem de autocarros. Seria benéfico, sob o ponto de vista educativo e segurança a

passagem dos transportes públicos pela escola.

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Nesta área de intervenção proponho-me a:

Acompanhar a implementação da carta educativa do município.

Definir com os órgãos pedagógicos e com a Autarquia um conjunto de equipamento básico para

apetrechamento das salas de aula.

Acompanhar e actuar de imediato perante as situações de necessidade de reparação e melhoria dos

espaços escolares.

Modernizar com o apoio da autarquia a conectividade das escolas ao nível da internet e da intranet,

de quadros interactivos, computadores portáteis e vídeo projectores.

Reivindicar melhoraria de condições de acessibilidade à Escola Sede.

Candidatar o Agrupamento a projectos da administração central para melhoria das instalações e

equipamentos da escola sede de que se salienta a remoção das placas de fibrocimento dos telhados e dos

passadiços, a requalificação da biblioteca num espaço condigno, o arranjo da cobertura do pavilhão e dos

balneários.

Congregar esforços, nomeadamente com a associação de pais e o município nas alterações de

acessibilidade.

2.2 Caracterização da população discente

No presente ano lectivo, encontram-se em funcionamento as seguintes turmas:

Quadro I – Distribuição de Turmas

Pré-Escolar 29 3º Ciclo – Regular -

3

Educação

Formação

Adultos

B 2

3

1º Ciclo 71 3º Ciclo – Regular –

3 B 3

1

2º Ciclo

13 3º Ciclo – Regular -

2 SEC

2

15 3ºCiclo – CEF 5 Alf.

3

Assim, o AVEDC, é frequentado por 2892 alunos, repartidos da seguinte forma pelos diferentes

níveis de educação e ensino: Educação Pré-escolar – 562 crianças; 1.º CEB – 1318 alunos; 2.º CEB – 633

alunos; 3.º CEB – 171 alunos; Cursos de Educação e Formação – 81 alunos; e Educação e Formação de

Adultos – 127 alunos. É dos maiores do País senão mesmo o maior. A escola sede apresenta um número

elevado de alunos, encontrando-se sobrelotada.

Do número total de alunos que frequentam o 2º e 3º CEB – 466 são apoiados pelo SASE o que

perfaz cerca de 57,9% dos alunos, sendo que destes, 372 estão inseridos no escalão A. São fornecidos

14 suplementos alimentares a alunos do 2º ciclo e 31 ao 3º ciclo. O que é significativo.

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Quadro II – Distribuição dos alunos /escalões

Escalão A Escalão B Suplemento Alimentar % de alunos com apoio

ASE

1º ciclo 466 36 38.0

2º ciclo 234 73 14 48.5

3º ciclo 138 21 31 63.0

Total 838 130 44 44.0

Continua a verificar-se uma relação directa entre os alunos de famílias de escolaridade baixa e

nível sócio económico desfavorecido e fracas expectativas escolares relativamente aos que possuem

condições sócio económicas e profissionais mais elevadas o que leva os primeiros a um maior insucesso

escolar.

2.3 Pessoal docente

O corpo docente do Agrupamento é estável, exceptuando o 1º ciclo, onde a taxa de estabilidade

fica muito aquém dos 50%. Isso originará uma grande mobilidade no próximo concurso, com alguma

preocupação da nossa parte.

Quadro III - Situação profissional dos docentes do Agrupamento

Titulares Q.E QZP Contratados Total Turmas Estabilidade Pré –Escolar 8 26 3 4 41 29 82,9

1º ciclo 37 2 76 2 117 71 33,3 2 e 3º ciclo 50 58 14 7 129 50 83,7

Total 95 86 93 13 287 150 63,1

No presente ano lectivo, o corpo docente do Agrupamento é composto por 287 docentes,

integrando 9 da Educação Especial, 129 do 2º e 3º CEB, 117 do 1º CEB e 41 Educadores de Infância.

Refira-se que, a nível do 2.º e 3.º CEB, 79% pertencem ao quadro de nomeação definitiva. O corpo

docente da escola sede é estável e 69,5% dos docentes estão no 9º e 10º escalão. No que concerne ao

1.º CEB, a maioria dos docentes pertence ao quadro de zona pedagógica – cerca de 70%.

Posicionando os docentes pelos diversos escalões, regista-se que um número residual se encontra

nos primeiros escalões da carreira (2 no 3º e 4 no 4º), 35% distribuem-se pelos 5º a 8º escalões e a

grande maioria (112) distribui-se pelos dois níveis mais elevados da carreira, sendo o 10º escalão, a

classe modal da população analisada. Assim, do total de docentes, 50% situam-se no nível etário

superior aos 45 anos. Apenas 10% se situam abaixo dos 30 anos de idade.

2.4 Pessoal não docente

Pelos referenciais definidos pela portaria nº 1049-A/2008, os serviços administrativos (14)

encontram-se fora dos limites dos mesmos. Esta situação é originada pelas sucessivas reestruturações a

que a escola sede foi objecto. Possui dois elementos com formação superior. Relativamente ao pessoal

técnico pedagógico de apoio à Acção Social Escolar (1) está deficitário e é uma área a melhorar.

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O sector auxiliar de acção educativa para a escola sede, está deficitário e é colmatado com o

contributo de subsidiados ao abrigo de programas ocupacionais. De referir que, tem sido desta forma que

temos reconstruído a equipa na substituição dos que deixam de ser nossos activos.

Quadro IV – Distribuição do Pessoal não Docente por serviços

Serviços N.º de

elementos

48 Pessoal Auxiliar da Acção Educativa (sede) 38 Pessoal do Quadro

Pessoal Auxiliar da Acção Educativa (EB1) 18 Contrato Individual

de Trabalho

Termo resolutivo

Outros

30

16

14

Pessoal Auxiliar da Acção Educativa (JI) 27

SASE 2

Psicólogo 1

Pessoal Administrativo 14

Cozinha e Ajudante de Cozinha 6

Guardas-nocturnos 2

Ocupacionais 7

Total 108

Nas Eb 1 e nos Jardins de Infância, o pessoal não docente está aquém dos referenciais, faltando 20

auxiliares no 1º CEB e um para o Pré-Escolar. De referir também a elevada percentagem de alunos com

necessidades educativas especiais com limitações físicas que requerem um apoio constante ao longo de

todo o dia, incluindo o período de almoço.

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3. Resultados

“Avaliar o desempenho requer, pois, o uso de indicadores apropriados. Podem seleccionar-se

indicadores de natureza quantitativa, isto é, aqueles que são contáveis e têm uma representação

numérica (por exemplo, a percentagem de alunos aprovados numa determinada disciplina ou a taxa de

abandono dos alunos de uma turma ou de um ano, etc.) e de natureza qualitativa, geralmente quando os

dados não se podem traduzir por números (por exemplo, o envolvimento dos alunos nas actividades de

aprendizagem; a criação de um clima de trabalho adequado pelo professor, etc.).” 1 3.1 Sucesso Académico

Começamos pela formulação de perspectivas de resultados pelos diversos departamentos

incluídas nos respectivos projectos curriculares, tendo por base o conhecimento do perfil do aluno obtido

pelo diagnóstico no início do ano lectivo. Os projectos curriculares de turma dão corpo aquelas intenções

muito mais próximos da realidade. Regularmente são feitas análises pelos Conselhos de Turma

traduzindo-se numa avaliação qualitativa mensal, e quantitativa no final de cada trimestre.

O Conselho Pedagógico debruça-se sobre os resultados trimestrais e acompanha o

desenvolvimento dos planos traçados bem como os resultados.

Porém, procuramos mesmo assim, todos os anos melhorar as condições de ensino -aprendizagem

fruto da avaliação que fazemos em Conselho Pedagógico e Assembleia de Escola. A escola é sempre

muito crítica para consigo própria e procura e tem vindo a conseguir melhorar os seus resultados

académicos desde a procura de novas metodologias, às mudanças de gestão do desenvolvimento

curricular até à alteração do regime de funcionamento, ou a candidatura a projectos como o do plano de

acção para a matemática.

Apresentam-se quadros ilustrativos da evolução dos resultados.

Quadro V – Taxas de sucesso Agrupamento D. Dinis

AGRUPAMENTO D.DINIS

2004/7

2º Ano 92.9

3ºAno 97.2

4º Ano 95.6

Quadro VI – Taxas de sucesso Agrupamento Vertical Diogo Cão, 1º Ciclo

AGRUPAMENTO VERTICAL DIOGO CÃO

2005 2006 2007 2008 Total Total Total LP Mat EM Total

2º Ano 86.87 95.89 90.63 92.5 92.5 100 96,9 3º Ano 95.40 96.55 97.26 97.5 95.1 97.5 97,7

4º Ano 92.21 96.63 98.78 98.5 94.1 98.5 97,0

1 Ângela Rodrigues (Universidade de Lisboa) Helena Peralta (Universidade de Lisboa)

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Quadro VII - Taxas de sucesso Agrupamento Vertical Diogo Cão, 2º e 3º Ciclos

2001 2008 5º 6º 7º 8º 9º 5º 6º 7º 8º 9º

Língua Portuguesa 70,06 79,31 58,33 74,00 80,41 90,21 92,97 100,0 78,38 100 Matemática 63,06 59,20 55,37 49,00 61,86 91,74 83,39 81,97 89,19 84,62 Ciências Natureza/Naturais 87,90 83,62 66,67 63,00 95,72 94,25 74,58 100,0 100,0 Inglês 80,89 70,27 64,13 55,68 57,53 95,41 83,92 88,14 88,89 82,61 Físico-Químicas 73,00 81,44 96,67 91,67 96,00 Geografia 75,83 87,63 100 100,0 100,0 História G. Portugal / História 68,79 81,84 80,83 73,00 73,20 91,44 90,38 91,80 81,08 79,17 Educação Física 94,92 97,69 97,50 100,0 96,91 100,0 100,0 98,36 100,0 100,0 Educação Musical 91,75 89,29 100,0 98,05 100,0 100,0 Educação Visual Tecnológica 91,11 94,80 99,69 97,76 100,0 100,0

Os resultados evidenciam uma evolução extremamente positiva, melhoria esta que é uma

consequência duma acção direccionada para a melhoria substancial das aprendizagens e é suportada

pelas provas de validação externa. No 3º ciclo os resultados internos evoluíram muito positivamente,

mas precisam ser harmonizados com a validação externa dos exames nacionais.

Quadro VIII - Taxas de retenção e desistência Agrupamento Vertical Diogo Cão, Ano Lectivo 2000/2001 2007/2008

Ano de escolaridade 5º 6º 7,0 8º 9º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º Taxa de retenção e desistência nacional 12,6 12,8 21,2 17,2 15,8 7,5 3,2 4,5 10,0 10,5 20,6 14,1 20,2 Taxa de retenção e desistência da escola 12,6 16,6 28,1 33,9 20.73 3,1 2,3 3,0 0,3 4,5 1,6 2,7 0,0

Nesta matéria refira-se que, partindo de uma posição acima da média nacional, as taxas de

retenção e abandono deste Agrupamento se situam, actualmente, abaixo das mesmas.

A criação de um gabinete de estudos e planeamento dos resultados escolares dos alunos que

centralize e trate a informação, monitorize a evolução dos índices qualitativos, o abandono escolar e

conheça o percurso escolar e/ou profissional dos alunos após a saída da escola será a aposta rumo à

certificação da excelência.

Uma análise que se pretende focada na qualidade do sucesso, baseada numa validação dos

resultados que a selecção do Agrupamento para escola alvo dos estudos de Pisa 2009 confere novas

responsabilidades.

3.2 Participação e Desenvolvimento Cívico

A essência de um 3º ciclo com características muito próprias tem contribuído para que a

Associação de Estudantes, nem sempre tenha tido uma actuação regular na vida da escola. É importante

apoiar a Associação de Estudantes como forma de envolver a participação dos alunos na vida educativa

do mesmo.

Sendo o associativismo, um instrumento de desenvolvimento da cidadania, a criação de sinergias

entre esta associação, ainda incipiente e a Associação Desportiva e Cultural Diogo Cão, contribuiria para

potenciar nos seus membros, um capital de formação na área do dirigismo.

Pretende-se implementar acções que interessem aos jovens e os envolvam:

Criando-se todas as estruturas possíveis de representação dos alunos, tais como colégio de

representantes e envolvendo-os na construção e promoção de iniciativas no âmbito do Plano de

Actividades e dos documentos estruturantes do agrupamento.

No desenvolvimento de projectos mobilizadores no âmbito do ambiente, direito do consumo,

educação para a sustentabilidade, para os direitos humanos, e outros capazes de intervir na resolução de

problemas e compreender o mundo actual.

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3.3 Comportamento e Disciplina

Este é um dos pontos fortes do Agrupamento. Continuar com uma atenção redobrada de forma a

manter um clima de tranquilidade e de bom relacionamento entre os vários elementos da comunidade

escolar, baseado no respeito mútuo, estabelecendo-se um ambiente propício à aprendizagem.

Fazer do Director de Turma um dos vértices da abordagem desta questão, onde o pessoal de

auxiliar de acção educativa, as famílias e a Escola Segura são parceiros de uma articulação na resolução

imediata de focos de indisciplina.

A monitorização dos incidentes de indisciplina e violência escolar pelo Gabinete de Atendimento

do Aluno com a colaboração dos directores de turma e do Serviço de Psicologia.

3.4 Valorização e Impacto das Aprendizagens

A diversificação das ofertas educativas é fundamental para um determinado segmento de alunos,

que passa pela criação dos CEF em alternativa à escolaridade regular, designadamente no 3º ciclo.

Os cursos têm uma taxa de empregabilidade de mais de 50%. Estamos a recuperar para o

sistema de ensino muitos alunos que estavam fora do sistema ou em risco de abandono.

O Agrupamento deve estar atento às necessidades de mão-de-obra qualificada, propondo novos

cursos no âmbito de ramos da construção civil e da construção de instrumentos musicais, conforme já

solicitado pela sociedade civil.

No entanto, o grande desafio é valorizar os cursos de dupla certificação, com a possibilidade de

acesso a novos públicos.

A oferta de Cursos de Educação e Formação para Adultos2, é uma forma de qualificando os pais e

contribuir para melhorar o ambiente sócio - educativo das famílias.

Para que haja aumento da qualidade das aprendizagens é necessário intervir nos espaços

escolares sobrelotados, nomeadamente: na Escola Sede, na Eb1 nº 1, Carvalho Araújo, na Eb1 nº 2

Bairro de São Vicente de Paula e redefinir a rede escolar de modo a evitar salas com vários anos de

aprendizagens no 1º ciclo.

O Agrupamento fará um forte investimento na formação de docentes e desenvolvimento

curricular dos três ciclos no âmbito do ensino experimental das ciências na matemática e no ensino de

Português.

2

80% dos pais e encarregados de educação –não possuem mais que o 3º Ciclo e 50% apresentam somente o 1º ciclo como nível de escolaridade.

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4. Serviço Educativo

Numa tentativa de responder às expectativas da comunidade, o Agrupamento oferece

alternativas ao ensino regular: Percursos Curriculares Alternativos, PIEF – Percursos integrados de

educação e Formação; cursos de Alfabetização em instalações cedidas e no estabelecimento prisional;

Cursos de Educação e Formação (CEF) e cursos de Educação e formação de Adultos de 3º ciclo e

Secundário.

Entre a oferta que o Agrupamento disponibiliza, há duas modalidades que merecem particular

atenção: os cursos de educação e formação para jovens e adultos.

Relativamente aos cursos de educação e formação, é de salientar o facto de proporcionam uma

formação geral a par da qualificação profissional, orientando os alunos para o mundo do trabalho com

qualificações em domínios carenciados e prevenindo o abandono precoce da escolaridade de alunos em

risco. Relativamente à assiduidade existem problemas pontuais que são de forma eficaz resolvidos pelos

directores de turma.

O Agrupamento privilegia algumas das peças essenciais ao processo educativo, que se constituem

como pedras basilares:

A rede de relações com o meio, sustentada pela proximidade com as famílias e as instituições;

O trabalho partilhado numa perspectiva multidisciplinar, mobilizando recursos humanos internos e

externos;

A dinâmica de escola a tempo inteiro com a cobertura integral do horário lectivo, a oferta de

actividades de enriquecimento/apoio e programas de ocupação durante as interrupções das actividades

lectivas;

Diversificar a oferta educativa, garantindo percursos escolares e profissionais tanto para

crianças/jovens como para adultos;

Requalificar espaços, reforçar o acervo bibliográfico e outros equipamentos, nomeadamente no

âmbito das novas tecnologias;

4.1 Articulação e Sequencialidade

Sendo esta uma área de melhoria, pretende-se aprofundar a articulação inter e intra-departamental.

Ao nível da planificação curricular, da definição e ponderação dos critérios de avaliação e do Plano de

Actividades e no apoio aos alunos com dificuldades e sobredotados.

Melhoria ao nível da articulação vertical entre os ciclos, através da criação de espaços de articulação

e desenvolvimento curricular entre as disciplinas de Língua Portuguesa Matemática, Estudo do Meio e

Inglês e entre professores que têm alunos que vão mudar de ciclo.

A continuidade pedagógica na distribuição dos horários e a mobilidade entre ciclos, nomeadamente

nas actividades de enriquecimento curricular são alguns dos aspectos a considerar.

Procurar solidificar a relação dos professores com o seu grupo turma, garantindo estabilidade na

colocação de equipas pedagógicas, a fim de melhorarmos os resultados e darmos garantias de qualidade

do serviço educativo.

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4.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula

O trabalho em equipa e a estabilidade das equipas pedagógicas garantem uma sistematização de

práticas que supervisionam a docência. Todo o processo de elaboração dos Projectos Curriculares , a sua

monitorização ao nível de departamento, a planificação conjunta das áreas disciplinares, a

partilha/permuta de materiais didácticos, a elaboração de instrumentos de avaliação, testes intermédios,

a politica de “sala com paredes de vidro ou de porta aberta”, os momentos de reflexão sobre as

dificuldades de aprendizagens, e de avaliação intermédia dos Projectos Curriculares permitem de forma

indirecta uma supervisão das práticas lectivas.

A partilha de informação, com o aproveitamento da plataforma Moodle abre novas fronteiras ao

trabalho colaborativo entre os docentes.

Os casos que ferem a norma, serão alvo de uma atenção de proximidade com intervenção dos

responsáveis de forma a resolverem eventuais problemas.

O caminho para a Sociedade da Informação e do Conhecimento implica a alteração dos métodos

tradicionais de ensino e de aprendizagem. A utilização de conteúdos e de aplicações em Portugal é

significativamente mais baixa do que nos países da UE15 e a utilização de tais conteúdos por alunos em

sala de aula é cerca de 60% da registada na Finlândia.

4.3 Diferenciação e apoios

O Serviço de Psicologia e Orientação e o Núcleo de Apoios Educativos, desenvolverá um plano de

intervenção que visa avaliar e diagnosticar as dificuldades dos alunos, prestar apoio, desenvolver acções

de aconselhamento/orientação escolar, vocacional e profissional, prevenindo o abandono escolar,

promovendo resposta diferenciadoras e integradoras.

O SPO colaborá com os educadores e professores, prestando apoio psico-pedagógico às

actividades educativas. Identificará e analisar as causas de insucesso escolar e apontará medidas

tendentes à sua eliminação. Participará na elaboração dos planos educativos individuais, em modalidades

de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista tanto a

individualização do ensino e a organização de grupos de alunos, como a adequação de currículos e de

programas.

Tendo este Agrupamento um grande número de alunos sinalizados3 a serem acompanhado pelos

Serviços de Orientação e Psicologia, para atingirmos os objectivos nesta área, a nossa estratégia será o

reforço humano e da equipa de SPO e Educação Especial.

3 Desde Novembro de 2007 a Dezembro de 2008 foram sinalizados para o SPO cerca de 275 processos. Após triagem , 200 desses processos (10 nos Jardins de Infância; 106 processos do 1º CEB; 41 do 2º CEB e 43 do 3º CEB) foram alvo de avaliação, encontram-se em acompanhamento psicológico ou psicopedagógico, o que perfaz neste período cerca de 977 consultas / apoios efectuados.

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4.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

Pretendemos uma aposta em actividades extra-curriculares e de enriquecimento curricular que

propiciem vivências e experiências diversificadas de aprendizagem, destacando-se o enfoque dado às

actividades e projectos de índole cultural, de educação ambiental e no âmbito desportivo, de que são

exemplo as visitas de estudo programadas, o projecto Eco-Escola e a parceria com o Parque Natural do

Alvão e, ainda, o Desporto Escolar.

O desenvolvimento da curiosidade e da cultura científica, traduzir-se-á no apoio a acções de

formação de professores no ensino das ciências e consequente valorização do ensino experimental.

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5. Organização e Gestão Escolar

As intenções assumidas no futuro Projecto Educativo não deverão assumir uma ruptura total com

o anterior, outrossim uma evolução na continuidade a partir das suas traves mestras que a seguir

elencarei: trabalho em equipa, dinâmica de escola a tempo inteiro, oferta diversificada, melhorias das

condições de trabalho, elaboração de planos de formação de docentes.

5.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade

O Projecto Educativo do Agrupamento, definirá as grandes linhas orientadoras de acção do

Agrupamento. A sua operacionalização nos projectos curriculares do Agrupamento, departamento e de

turma, e do plano anual de actividades deverá ser mais consistente e interligada com o desenvolvimento

do Plano de Actividades.

Uma estratégia ao nível da gestão do tempo escolar e do desenvolvimento da actividade

educativa, evidenciada no Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares de forma operacional e

equitativo. O reforço do papel relevante de articulação pelo Director/Titular de Turma. O predomínio da

continuidade pedagógica e a valorização das áreas curriculares não disciplinares em articulação com o

Plano de Actividades.

Este terá em conta todo um vasto conjunto projectos em curso e integrará todos os outras que

venham a ocorrer e que sejam considerados de relevância.

Quadro IX – Actividades, Projectos, Clubes

Actividades de Complemento Curricular Clubes e Projectos; Ciências à Poesia, das

Línguas à Musica e Pintura, passando pela

História e pelas Novas Tecnologias.

Ler Sem Fronteiras

Agenda 21 Local Ensino Experimental das Ciências – Oficinas

de Formação

Oferta de Campos de Férias

ÁGUA. AMTAD TEATRO

Candidatura a celebração de contrato de

autonomia no 2º ano

Desporto Escolar Xadrez

Candidatura à Escola Mais Desportiva Educação e Empreendedorismo OLÍMPIADAS – Matemática e da Leitura

Candidatura a Reclassificação Profissional

para um Assistente Social

HISTÓRIA LOCAL PRP – Prevenção Rodoviária Portuguesa

Candidatura ao prémio de Ciência

Fundação Ilídio Pinho

JORNAL ESCOLAR- O CUCO Projectos de âmbito europeu: Projecto

Comenius, Intercâmbio Escolar com

Osnabruck.

Candidatura TEIP 2009/2010 MÚSICA e DANÇA PAM – Plano de Acção da Matemática

Ciências Experimentais no Ensino Básico PNL - LER + PNEP – Plano Nacional de Ensino do

Português

CLUBE EDUCAÇÃO TÉCNOLÓGICA PROTECÇÃO CIVIL LÍNGUAS

Cursos de Inglês para a comunidade Eco-Escolas Plano Municipal de Prevenção Primária

das Toxicodependências

Eco – escolas Eficiência Energética – Auditoria Certificação

Energética da escola sede 2009 /10

Proponho que o Agrupamento estabeleça prioridades de actuação.

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5.2 Gestão de recursos humanos

Na gestão dos recursos humanos existirá a preocupação constante em privilegiar a adequação das

funções ao perfil humano e profissional das pessoas que trabalham para o Agrupamento, motivando-as a

assumirem a cultura da organização.

A assiduidade do pessoal docente e não docente é um dos pontos fortes no apoio à gestão.

Como áreas de melhoria apontamos a requalificação e actualização permanente, nomeadamente na

qualificação técnica e tecnológica de todos os recursos humanos internos, no uso de recursos na área das

TIC, e dos audiovisuais, nas relações interpessoais, na multifuncionalidade, primeiros socorros, cuidados

específicos a crianças com necessidades educativas especiais e segurança, articulando as necessidades

formativas emergentes ao nível nacional, da escola e do plano individual, através do estabelecimento de

protocolos na área da formação contínua de activos e no desenvolvimento de estudos e projectos.

O aprofundamento de uma gestão interfuncional numa lógica de agrupamento que resulte num apoio

de qualidade aos alunos. A escolha criteriosa de todos os titulares de cargos de gestão intermédia em

função do seu perfil (características de personalidade e experiência). e da realidade das turmas é um

exemplo concreto, entre outros, do modo como é feita a gestão dos recursos humanos.

5.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

Apesar da enorme melhoria verificada na escola sede, pretendemos requalificá-la, nomeadamente

em relação às coberturas, aos passadiços, à Biblioteca e à área de serviços, no Pavilhão Central. No

Pavilhão Gimnodesportivo, requalificação da cobertura e dos balneários. Renovação de trabalhos de

pintura e envernizamento.

Aproveitar as disponibilidades do Plano Tecnológico, nomeadamente na: implementação do cartão

electrónico do aluno, na melhoria da rede de intranet para uma eficácia de gestão, aumento da rede de

Internet sem fios.

Criação de uma nova sala de informática.

Aquisição e candidatura para equipamento, para melhoria do parque de computadores.

Aquisição e candidatura do nível de equipamentos de apoio, como videoprojectores, impressoras

e quadros interactivos.

Candidaturas a fontes de financiamento diversas tais como o F.S.E.

Gestão racional dos recursos materiais e financeiros existentes, procurando-se novas formas de

captar receitas próprias.

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5.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa

Cooperar com a Câmara Municipal de Vila Real e com as juntas de freguesia nas seguintes áreas:

Participação no Conselho Municipal de Educação.

Concretização da carta educativa de Vila Real.

Melhoria dos espaços escolares.

Organização da rede de transportes escolares.

Organização das Actividades de Enriquecimento Curricular.

Implementação de férias desportivas.

Elaboração do Plano de Actividades.

Envolver os Pais e Encarregados de Educação, através da respectiva associação e de colégios de

representantes.

Cooperar activamente com outras instituições no desenvolvimento de parcerias, protocolos;

Centro de Formação Profissional, Comissão de Protecção de Crianças Jovens, Parque Natural do

Alvão, UTAD e Associação Diogo Cão.

Renovar o protocolo com a Associação Desportiva e Cultural Diogo Cão, no âmbito das Férias

Desportivas, das Escolas de Formação para o Dirigismo Juvenil, e o serviço de complemento

curricular na área desportiva.

5.5 Equidade e justiça

Tendo sido reconhecido4 o elevado espírito de equidade e justiça na inserção dos alunos nas

turmas, na elaboração dos horários, no acesso às actividades e projectos e, na resolução de problemas

disciplinares apostamos na continuidade e no reforço do apoio aos casos específicos para prossecução do

desafio de igualdades de oportunidades.

O Agrupamento estabelecerá, protocolos, parcerias, acordos de colaboração com entidades

públicas ou privadas no âmbito da disciplina, integração de minorias, e alunos com especificidades.

Reforçaremos todas as acções de inclusão de forma a continuarmos com o reconhecimento do

estatuto de Bandeira de Escola Inclusiva e Discriminação Positiva.

5.6 Segurança

Reforçar a protecção contra furtos e vandalismo, nomeadamente através da instalação sistemas

electrónicos de segurança. Reforçar a vigilância nos recreios e o controle do acesso e de áreas limítrofes.

Aprofundar a componente da formação cívica e um grande compromisso com a Associação de

Estudantes na promoção de actividades integradoras.

4 Relatório da Avaliação Externa, IGE, ME, Lisboa, 2007

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6. Liderança

A filosofia de Agrupamento pretende, mais do que garantir o cumprimento da escolaridade básica

aos elementos da comunidade em que insere, constituir-se como uma estratégia para a formação de

cidadãos bem sucedidos e úteis à sociedade. O desenvolvimento integral dos alunos, considerando

capacidades, competências e atitudes, a questão da igualdade das oportunidades, a transversalidade da

língua portuguesa, matemática, das ciências experimentais, as TIC, a educação ambiental, a ligação com

o meio, deverão perfilar entre as prioridades a explanar no Projecto Educativo traçado, para um horizonte

de quatro anos, assumindo o acto educativo como um processo evolutivo que vai exigindo progressos

qualitativos ao nível dos recursos disponíveis e a disponibilizar, tendo em vista a construção de percursos

de sucesso.

6.1 Visão e estratégia

Tudo começará então pela construção do novo projecto educativo em respeito absoluto pelo novo

Regulamento Interno que será matricial. A vigência do último Projecto Educativo foi largamente

ultrapassada e é necessário construir um instrumento, ágil, bem identificado com a realidade do nosso

território educativo e que, com contribuição de todos, nos aponte o rumo do sucesso nas mais diversas

áreas do desenvolvimento humano. Não fazendo tábua rasa do anterior P.E. enuncio algumas das metas

a equacionar

Contribuir para o desenvolvimento total da pessoa a nível científico, pedagógico e cívico;

Assegurar a formação escolar prevista para os diferentes ciclos e anos, de forma a garantir o

prosseguimento de estudos ou inserção do aluno na vida activa;

Promover a igualdade de oportunidades de sucesso educativo;

Garantir o domínio da língua portuguesa, da matemática e das ciências,

Promover o reconhecimento dos valores da autodisciplina, da persistência e do trabalho; 6.2 Motivação e empenho

Os anteriores documentos norteadores da vida do Agrupamento construídos sem especificação

clara, objectiva, hierarquizada, calendarizada, quantificada ou qualificada, nas suas de metas trouxeram-

nos até aqui. Esta evidência e ao mesmo tempo oportunidade de melhoria realça a enorme qualidade dos

“marinheiros” desta organização.

É por isso mesmo que não posso ser modesto ao exigir resultados consonantes com a excelência

que pretendemos, pois temos condições para a atingir. Alguns princípios orientadores que tenho

procurado seguir têm-me feito sentir tão bem quanto à grande maioria de profissionais que trabalham

para a causa da Diogo Cão. Eis alguns: Sondar o futuro; Envolver e Fazer Evoluir os Outros; Reinventar

Constantemente; Valorizar Resultados e Relacionamentos; Incorporar os Valores.

Os melhores líderes investem no desenvolvimento do seu pessoal. Através de diversas formas

fazer com que os outros evoluam implica a criação de expectativas e crescimento; a criação de

oportunidades de formação e desenvolvimento; a disponibilização de recursos educativos. A criação de

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planos de desenvolvimento pessoal poderá ser uma boa estratégia. O potencial humano desperdiçado é

incalculável. O envolvimento de todos é fundamental para o futuro desta unidade de gestão. 6.3 Abertura à inovação Na resolução de problemas, a inovação permite ultrapassar dificuldades e superar nos limites legais, com

inovação e criatividade. de que se destaca a implementação das aulas de substituição, quer pela adesão

a projectos nacionais e internacionais (Ciência Viva, Eco-Escola, Desporto Escolar e Comenius, entre

outros). Tendo conhecimento da diversidade da população escolar, o agrupamento proporciona outras

alternativas ao ensino regular, como sejam: os CEF para jovens e adultos. Igualmente, é de relevar a

capacidade demonstrada na consolidação rápida do Agrupamento enquanto unidade integradora.

6.4 Parcerias, protocolos e projectos A Escola Diogo Cão tem mantido relações estreitas e participado em iniciativas conjuntas com as

seguintes instituições e organismos que pretendo continuar a aprofundar em novos domínios:

Arquivo Distrital

Associação de Pais e Encarregados da Escola Diogo Cão

Associação Desportiva e Cultural Diogo Cão

Câmara Municipal de Vila Real

Centro de Formação Profissional, IEFP

Governo Civil de Vila Real

Instituto Nacional de Desporto

Instituto Português da Juventude

Museu de Numismática e Arqueologia

Parque Natural do Alvão

Regimento de Infantaria 13 / GNR / PSP

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7. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento 7.1 Auto-avaliação Realizar anualmente a auto-avaliação com divulgação no site da escola, dos resultados

obtidos e das metas alcançadas.

7.2 Sustentabilidade do progresso

A liderança eficaz, o bom clima interno, a boa relação com a comunidade envolvente e

a predisposição para a inovação e mudança, são vectores em que alicerçaremos a evolução do

agrupamento.

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8. Considerações finais

A perda de alunos no 3º ciclo é um problema que enfrentamos desde há 5 anos. Batemos no

fundo quando somente tivemos uma turma regular de 7º ano no ano lectivo2005/2006, e fruto de

medidas de gestão pedagógica articuladas com os encarregados de educação conseguimos inflectir o

êxodo e nos dois últimos anos já tivemos a oferta normal de 3 Turmas. Contínua no entanto a ser um

problema que exige á escola uma flexibilidade de medidas e respostas com um nível de exigência

superior perante o apelo dos alunos de saírem para as escolas secundarias com 3º ciclo. A medida de

encontrar conselhos de turma e/ou Directores de Turma que levem os alunos do 5º ao nono ano será

sempre disponibilizada bem como constituição de equipas pedagógicas de dominante 3ºciclo que venha

buscar os alunos ao 5º ano para os levar ao 9º ano.

Temos vindo a ganhar um protagonismo nas respostas aos alunos com problemas de sucesso

escolar e em risco de abandono, não só da nossa escola mas também de outras escolas da cidade.

Encontramos respostas formativas e qualificantes e equipas pedagógicas excepcionais que tornaram este

agrupamento uma referência nacional dos cursos de educação e formação. O problema é que não quero

que esta escola seja somente uma escola de CEF.`s no 3º ciclo. Que seja efectuada uma coordenação

concelhia eficaz de forma a distribuir estes alunos de uma forma mais equitativa por todas as escolas.

Aposta clara em continuar a ser uma escola de referência na dupla certificação mas também uma

referência de escola para os melhores alunos de sucesso académico.

Este Agrupamento caracteriza-se por um conjunto de pontos fortes que realço:

A estratégia de inclusão total de todos os alunos, assumida por toda a comunidade educativa.

A diversidade de oferta educativa, nomeadamente a oferta de Cursos de Educação e Formação

como parte integrante da visão do Agrupamento.

O funcionamento já bastante integrado do Agrupamento.

Um agrupamento que aproveita todas as alterações legislativas e mudanças de conjuntura como

oportunidades e reage muito agilmente às mudanças, usando-as como estratégias de melhoria.

O papel importante desempenhado pelos Directores de Turma na ligação entre os alunos e os

restantes professores das turmas em que se integram.

O bom ambiente e clima de escola.

Uma liderança envolvente, que motiva e empenha todos.

Pretendo reforçar estes pontos fortes e actuar nas áreas menos conseguidas:

A ausência de metas quantitativas nos documentos mais importantes do Agrupamento.

Os resultados académicos ao nível do 2º ciclo e dos exames nacionais de Língua Portuguesa e

Matemática do 3º ciclo.

A monitorização e avaliação dos resultados académicos do 3º ciclo regular.

A participação da maioria dos pais na vida da escola.

A qualidade e a exiguidade das instalações da escola-sede e de algumas das escolas de 1º ciclo e

jardins-de-infância do Agrupamento.

A supervisão e acompanhamento das práticas lectivas, por parte da coordenação dos

Departamentos.

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Queremos aproveitar as oportunidades de desenvolvimento futuro:

Com uma atitude positiva e ágil da gestão envolvendo toda a comunidade educativa perante a

novidade e a mudança.

Na colaboração intensa com a sociedade civil.

Reforçar a imagem positiva que a escola sede tem junto da comunidade.

Proponho-me a servir este Agrupamento com o meu saber e experiência.

Vila Real, 20 de Abril de 2009

____________________________________________________________

José Maria Guedes Correia Magalhães