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Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
5.º ANO – 1.º SEMESTRE
ECONOMIA & GESTÃO – 2001/2002
3.º TRABALHO
ANÁLISE DE UM
PROJECTO DE INVESTIMENTO
Trabalho elaborado por: Joel Pedro Peixoto de Carvalho
José Ângelo Rebelo Sarmento Turma: 5EEC12(T)
Eng.º Gil Gonçalves Dezembro 2001
Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
OBJECTIVO
Com este trabalho pretende-se que adquiramos alguma sensibilidade e conhecimentos
teóricos no que diz respeito á análise de projectos de investimento.
ELEMENTOS DA POLITICA FINANCEIRA
Numa empresa, as escolhas financeiras não podem ser autónomas do seu seio, uma vez
que se encontram integradas num processo estratégico e portanto ligadas a uma envolvente
política geral por ela seguida.
A decisão de investimento torna-se portanto essencial neste sentido. Para além da
natureza e do conteúdo dos bens investidos, implica o aspecto financeiro na sua influencia
evidente sobre a rentabilidade da empresa.
O equilíbrio financeiro é também objecto de escolha. A cobertura das necessidades
financeiras coloca questões quanto ao volume, á repartição e quanto ao escalonamento no
tempo das diversas fontes de financiamento utilizadas. Estas decisões tomam-se no quadro
do plano de investimentos e financiamento. Através destas escolhas, entra em jogo a
solvabilidade futura da empresa.
A SELECÇÃO DOS INVESTIMENTOS
A decisão de investimento esta na base das opções de desenvolvimento da empresa.
Trata-se de uma decisão fundamental pois orienta a actividade da empresa num longo prazo.
Em particular esta decisão condicionará directamente a sua rentabilidade futura.
Esta decisão de investimento deve então ser uma escolha feita com o máximo de rigor e
informação. Esta informação é importantíssima uma vez que um erro trará possivelmente
consequências irreversíveis. O objectivo desta análise será obviamente verificar se a escolha
passa ou não pelo ‘filtro’ da rentabilidade.
Um investimento, é portanto a afectação de dinheiro a uma dada aplicação duradoura. O
retorno desta imobilização de dinheiro será feito de maneira intervalada no tempo. É assim
privilegiado o fluxo de receitas e de despesas. A grande dificuldade consiste antes de tudo
na avaliação dedos rendimentos futuros, e depois na sua confrontação com as despesas
iniciais com o fim de prever a rentabilidade ou não de toda a operação.
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Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
O ESTUDO FINANCEIRO DO PROJECTO DE INVESTIMENTO
Para avaliação de qualquer projecto de investimento é necessário proceder aos
seguintes estudos:
- Estudo de mercado – permite conhecer qual a capacidade da empresa colocar
determinado produto junto dos potenciais clientes
- Estudo técnico – permite definir as bases tecnológicas de um projecto bem como as
suas condições de laboração e técnicas em geral
- Quantificação do investimento – permite, após definida a tecnologia e o mercado,
estimar parâmetros básicos que posteriormente serão utilizados na avaliação do projecto.
- Estudo do financiamento – consiste na análise de como a empresa ira obter os
fundos necessários para fazer face aos encargos com a aquisição de bens imobilizados e ao
impacto que eventualmente o projecto terá sobre outras rubricas do activo
Qualquer projecto financeiro submetido á analise financeira é caracterizado por cinco
elementos:
- Capital investido – é necessário considerar as despesas sem impostos uma vez que
o que importa é o custo liquido das despesas após os impostos. Estas despesas iniciais
devem incluir os investimentos induzidos em activos circulantes. É usual, que aquando de
um acréscimo de actividade se dê um aumento do fundo de maneio que se torna necessário
cobrir. Se o projecto de investimento em estudo prevê a utilização de um activo já
pertencente á empresa, é necessário considerar o seu valor actual como despesa inicial.
Utilizando este bem, a empresa modifica-lhe a afectação e priva-se de rendimentos
potenciais.
- Receitas e despesas de exploração – são todas as receitas que derivam
directamente do projecto para empresa. É aqui necessário estimar todos os custos em que a
empresa incorre de forma a que se tornem possíveis as vendas estimadas. Alguns dos
aspectos a ter em conta nesta estimativa são: a Periodificação, os Custos antes dos
encargos financeiros e as Amortizações.
- Período de vida útil – é o período durante o qual a empresa pode esperar estar em
produção e portanto gerar tanto proveitos como custos para a empresa
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- Valor residual(Vr) – no final da sua utilização económica, os bens investidos tem
apenas um valor residual. Este valor representa o que a empresa receberá pela venda dos
activos imobilizados.
- Custo de capital/Custo de oportunidade de capital - este valor deverá corresponder
á estimativa da empresa qual a taxa de juro de mercado a que se irá financiar. No nosso
caso, é-nos dito para arbitrar este valor como 12%, sendo este o custo de oportunidade de
capital mínimo que o empreendedor está disposto a aceitar. Refira-se que este valor será
mais tarde usado como Taxa de Actualização (TA).
OS CRITERIOS DE ANALISE DE INVESTIMENTO
As formas mais frequentes de medir o mérito de um projecto, utilizadas alternativa ou
simultaneamente são:
- Análise custo-beneficio (C/B) – entende-se por custos, os valores aplicados no
projecto, sendo os benefícios os valores dos recursos recuperados com a actividade do
projecto, mais a compensação que se espera obter em virtude da inutilidade enfrentada em
consequência da aplicação de recursos no projecto. O saldo final destes dois fluxos não é
mais do que o cash-flow global do projecto.
Se C=B indiferente implementar do ponto de vista da rendibilidade
Se C>B Projecto não compensa
Se C<B Projecto Compensa
Ao rácio B/C também se chama índice de rentabilidade(IR) pelo que a condição de
aprovação do projecto é B/C>1. No nosso caso, esta análise resume-se à confirmação de
que, para um ano normal de exploração, o montante de vendas supera os custos
operacionais.
- Tempo de recuperação do capital (TRC) – É o período necessário para que no
período de exploração sejam recuperados os recursos aplicados no período de investimento.
O seu calculo consiste apenas num somatório cronológico de receitas e despesas de
investimento e de exploração do projecto até o momento em que elas se igualam, isto é, até
que o saldo acumulado de exploração iguale as despesas de investimento. É de facto um
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critério muito simplista e adequado á avaliação de projectos em contextos de grande risco ou
com ciclos de vida curta, mas de forma alguma é um critério adequado ao estudo em causa
uma vez que a avaliação requerida é de muito longa duração. O TRC pode ser obtido pela
formula a seguir:
( ) ( )N
N
tt
tt
TAVr
TAINVCFINV
++
+−+−= ∑
= 110
10
em que :
- INV0 – investimentos efectuados antes de o projecto entrar em funcionamento
- CFt – Cash Flow no ano ‘t’
- INVt – investimentos efectuados durante o ano ‘t’
- TA – Taxa de actualização
- Vr – valor residual, é o valor liquido das amortizações no ano em causa
- Valor actual liquido(VAL) – o VAL é também conhecido como cash-flow
actualizado, representa o valor liquido adicional actualizado resultante da implementação e
exploração de um projecto durante um determinado período de tempo correspondente á vida
útil. Pode ser obtido da seguinte forma:
( ) ( )N
N
tt
tt
TAVr
TAINVCFINVVAL
++
+−+−= ∑
= 1110
Se VAL>0 projecto rentavel
Se VAL<0 deve ser rejeitado
- Taxa interna de rendibilidade(TIR) – O TIR é a taxa de actualização para a qual o
VAL é nulo. Diferente dos critérios precedentes o TIR não necessita do TA(Taxa de
actualização) uma vez que esta é precisamente o parâmetro a calcular aqui. O TIR pode ser
obtido conforme abaixo:
( ) ( )N
N
tt
tt
TAVr
TAINVCFINV
++
+−+−= ∑
= 110
10
se TIR > Custo de oportunidade de capital aceita-se o projecto
se TIR < Custo de oportunidade de capital recusa-se o projecto
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PARA CALCULAR OS INDICADORES REFERIDOS ANTERIORMENTE, NECESSITAMOS
DOS SEGUINTES ELEMENTOS:
1. Plano de financiamento
2. Mapa de amortizações
3. Plano de Investimento
4. Plano de Exploração
1. PLANO DE FINANCIAMENTO
É-nos dito que o financiamento do projecto será realizado com um capital próprio de
1825600.30 Euro, sendo o restante obtido em montantes idênticos através de um subsídio e
de um empréstimo bancário, de 3651200.61 Euro cada. Com base nisto, elaboramos o plano
de financiamento para o nosso projecto, tendo em conta as características (número de
pagamentos, taxa de juro, etc.) do empréstimo/subsídio, como se apresenta de seguida:
Subsídio: Capital em Dívida Encargos (R+J) Reembolso (R) Juros (J) 2002-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00 2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00 2003-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00 2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00 2004-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00 2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00 2005-1S 3.651.200,61 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 3.448.356,13 202.844,48 202.844,48 0,00 2006-1S 3.245.511,65 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 3.042.667,18 202.844,48 202.844,48 0,00 2007-1S 2.839.822,70 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 2.636.978,22 202.844,48 202.844,48 0,00 2008-1S 2.434.133,74 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 2.231.289,26 202.844,48 202.844,48 0,00 2009-1S 2.028.444,78 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 1.825.600,31 202.844,48 202.844,48 0,00 2010-1S 1.622.755,83 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 1.419.911,35 202.844,48 202.844,48 0,00 2011-1S 1.217.066,87 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 1.014.222,39 202.844,48 202.844,48 0,00 2012-1S 811.377,91 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 608.533,43 202.844,48 202.844,48 0,00 2013-1S 405.688,96 202.844,48 202.844,48 0,00 2S 202.844,48 202.844,48 202.844,48 0,00
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Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
Empréstimo: Capital em Dívida Encargos (R+J) Reembolso (R) Juros (J) 2002-1T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02 2T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02 3T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02 4T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02 2003-1T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02 2T 3.651.200,61 212.986,70 76.066,68 136.920,02 3T 3.575.133,93 210.134,20 76.066,68 134.067,52 4T 3.499.067,25 207.281,70 76.066,68 131.215,02 2004-1T 3.423.000,57 204.429,20 76.066,68 128.362,52 2T 3.346.933,89 201.576,70 76.066,68 125.510,02 3T 3.270.867,21 198.724,20 76.066,68 122.657,52 4T 3.194.800,53 195.871,70 76.066,68 119.805,02 2005-1T 3.118.733,85 193.019,20 76.066,68 116.952,52 2T 3.042.667,18 190.166,70 76.066,68 114.100,02 3T 2.966.600,50 187.314,20 76.066,68 111.247,52 4T 2.890.533,82 184.461,70 76.066,68 108.395,02 2006-1T 2.814.467,14 181.609,20 76.066,68 105.542,52 2T 2.738.400,46 178.756,70 76.066,68 102.690,02 3T 2.662.333,78 175.904,20 76.066,68 99.837,52 4T 2.586.267,10 173.051,70 76.066,68 96.985,02 2007-1T 2.510.200,42 170.199,20 76.066,68 94.132,52 2T 2.434.133,74 167.346,69 76.066,68 91.280,02 3T 2.358.067,06 164.494,19 76.066,68 88.427,51 4T 2.282.000,38 161.641,69 76.066,68 85.575,01 2008-1T 2.205.933,70 158.789,19 76.066,68 82.722,51 2T 2.129.867,02 155.936,69 76.066,68 79.870,01 3T 2.053.800,34 153.084,19 76.066,68 77.017,51 4T 1.977.733,66 150.231,69 76.066,68 74.165,01 2009-1T 1.901.666,98 147.379,19 76.066,68 71.312,51 2T 1.825.600,31 144.526,69 76.066,68 68.460,01 3T 1.749.533,63 141.674,19 76.066,68 65.607,51 4T 1.673.466,95 138.821,69 76.066,68 62.755,01 2010-1T 1.597.400,27 135.969,19 76.066,68 59.902,51 2T 1.521.333,59 133.116,69 76.066,68 57.050,01 3T 1.445.266,91 130.264,19 76.066,68 54.197,51 4T 1.369.200,23 127.411,69 76.066,68 51.345,01 2011-1T 1.293.133,55 124.559,19 76.066,68 48.492,51 2T 1.217.066,87 121.706,69 76.066,68 45.640,01 3T 1.141.000,19 118.854,19 76.066,68 42.787,51 4T 1.064.933,51 116.001,69 76.066,68 39.935,01 2012-1T 988.866,83 113.149,19 76.066,68 37.082,51 2T 912.800,15 110.296,69 76.066,68 34.230,01 3T 836.733,47 107.444,18 76.066,68 31.377,51 4T 760.666,79 104.591,68 76.066,68 28.525,00 2013-1T 684.600,11 101.739,18 76.066,68 25.672,50 2T 608.533,44 98.886,68 76.066,68 22.820,00 3T 532.466,76 96.034,18 76.066,68 19.967,50 4T 456.400,08 93.181,68 76.066,68 17.115,00 2014-1T 380.333,40 90.329,18 76.066,68 14.262,50
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Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
2T 304.266,72 87.476,68 76.066,68 11.410,00 3T 228.200,04 84.624,18 76.066,68 8.557,50 4T 152.133,36 81.771,68 76.066,68 5.705,00 2015-1T 76.066,68 78.919,18 76.066,68 2.852,50 Consolidado: Mapa de dívida até 2015 Ano Capital em Dívida Encargos (R+J) Reembolso (R) Juros (J) 2002 7.302.401,22 547.680,09 0,00 547.680,09 2003 7.302.401,22 767.322,63 228.200,04 539.122,59 2004 7.074.201,18 800.601,80 304.266,72 496.335,08 2005 6.769.934,46 1.160.650,75 709.955,67 450.695,08 2006 6.059.978,79 1.115.010,74 709.955,67 405.055,07 2007 5.350.023,12 1.069.370,73 709.955,67 359.415,06 2008 4.640.067,44 1.023.730,73 709.955,67 313.775,05 2009 3.930.111,77 978.090,72 709.955,67 268.135,04 2010 3.220.156,09 932.450,71 709.955,67 222.495,04 2011 2.510.200,42 886.810,70 709.955,67 176.855,03 2012 1.800.244,75 841.170,70 709.955,67 131.215,02 2013 1.090.289,07 795.530,69 709.955,67 85.575,01 2014 380.333,40 344.201,72 304.266,72 39.935,01 2015 76.066,68 78.919,18 76.066,68 2.852,50 2. MAPAS DE AMORTIZAÇÕES
Conforme descrito no guião, temos 3 "classes" de amortizações, conforme a duração
dos diferentes investimentos. Consideramos que a amortização é feita a uma taxa anual fixa
correspondente ao quociente do investimento pela sua duração.
O único outro pormenor a ter em atenção é o dos Transformadores e
Compensadores: estes equipamentos, comprados em 2002, amortizam em 10 anos, portanto
em 2012 estarão já completamente amortizados. Contudo, como o seu tempo previsto de
vida útil é de 10 anos, é necessário comprar novos equipamentos em 2013 (note-se que a
exploração começa em 2003, portanto 10 anos de vida útil implica investimentos em 2013), a
um preço correspondente ao original apenas actualizado da taxa de inflação em vigor. Estes
novos equipamentos amortizarão também em 10 anos, portanto até ao fim de 2022.
Em 25 anos: Fundações Edifícios e Estradas Amortizações Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido 2002 424975,81 16999,03 16999,03 407976,78 2003 424975,81 33998,06 16999,03 390977,75 Ano 1
Economia & Gestão 2001/2002 8 / 12
Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
2004 424975,81 50997,10 16999,03 373978,71 Ano 2 2005 424975,81 67996,13 16999,03 356979,68 Ano 3 2006 424975,81 84995,16 16999,03 339980,65 Ano 4 2007 424975,81 101994,19 16999,03 322981,62 Ano 5 2008 424975,81 118993,23 16999,03 305982,58 Ano 6 2009 424975,81 135992,26 16999,03 288983,55 Ano 7 2010 424975,81 152991,29 16999,03 271984,52 Ano 8 2011 424975,81 169990,32 16999,03 254985,49 Ano 9 2012 424975,81 186989,36 16999,03 237986,45 Ano 10 2013 424975,81 203988,39 16999,03 220987,42 Ano 11 2014 424975,81 220987,42 16999,03 203988,39 Ano 12 2015 424975,81 237986,45 16999,03 186989,36 Ano 13 2016 424975,81 254985,49 16999,03 169990,32 Ano 14 2017 424975,81 271984,52 16999,03 152991,29 Ano 15 2018 424975,81 288983,55 16999,03 135992,26 Ano 16 2019 424975,81 305982,58 16999,03 118993,23 Ano 17 2020 424975,81 322981,62 16999,03 101994,19 Ano 18 2021 424975,81 339980,65 16999,03 84995,16 Ano 19 Valor Residual 2022 424975,81 356979,68 16999,03 67996,13 Ano 20 2023 424975,81 373978,71 16999,03 50997,10 2024 424975,81 390977,75 16999,03 33998,06 2025 424975,81 407976,78 16999,03 16999,03 2026 424975,81 424975,81 16999,03 0,00 Em 10 anos: Compensadores Transformadores Amortizações Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido 2002 349158,53 34915,85 34915,85 314242,68 2003 349158,53 69831,71 34915,85 279326,82 Ano 1 2004 349158,53 104747,56 34915,85 244410,97 Ano 2 2005 349158,53 139663,41 34915,85 209495,12 Ano 3 2006 349158,53 174579,27 34915,85 174579,27 Ano 4 2007 349158,53 209495,12 34915,85 139663,41 Ano 5 2008 349158,53 244410,97 34915,85 104747,56 Ano 6 2009 349158,53 279326,82 34915,85 69831,71 Ano 7 2010 349158,53 314242,68 34915,85 34915,85 Ano 8 2011 349158,53 349158,53 34915,85 0,00 Ano 9 2012 349158,53 Ano 10 2013 807284,78 394971,15 45812,62 412313,62 Ano 11 2014 807284,78 440783,78 45812,62 366501,00 Ano 12 2015 807284,78 486596,40 45812,62 320688,37 Ano 13 2016 807284,78 532409,03 45812,62 274875,75 Ano 14 2017 807284,78 578221,65 45812,62 229063,12 Ano 15 2018 807284,78 624034,28 45812,62 183250,50 Ano 16 2019 807284,78 669846,90 45812,62 137437,87 Ano 17 2020 807284,78 715659,53 45812,62 91625,25 Ano 18 2021 807284,78 761472,15 45812,62 45812,62 Ano 19 2022 807284,78 807284,78 45812,62 0,00 Ano 20
Economia & Gestão 2001/2002 9 / 12
Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
Em 10 anos: Equipamentos Cablagem interna Amortizações Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido 2002 7331331,5 733133,15 733133,15 6598198,34 2003 7331331,5 1466266,30 733133,15 5865065,19 Ano 1 2004 7331331,5 2199399,45 733133,15 5131932,04 Ano 2 2005 7331331,5 2932532,60 733133,15 4398798,89 Ano 3 2006 7331331,5 3665665,75 733133,15 3665665,75 Ano 4 2007 7331331,5 4398798,89 733133,15 2932532,60 Ano 5 2008 7331331,5 5131932,04 733133,15 2199399,45 Ano 6 2009 7331331,5 5865065,19 733133,15 1466266,30 Ano 7 2010 7331331,5 6598198,34 733133,15 733133,15 Ano 8 2011 7331331,5 7331331,49 733133,15 0,00 Ano 9 Em 3 anos: Transportes, Seguros, Despesas afins Montagem de equipamento Estudos, elaboração do projecto e consultoria Estimativas de gastos imprevistos Amortizações Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido 2002 1022535,69 340845,23 340845,23 681690,46 2003 1022535,69 681690,46 340845,23 340845,23 Ano 1 2004 1022535,69 1022535,69 340845,23 0,00 Ano 2
MAPA GLOBAL DE AMORTIZAÇÕES Amortizações Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido 2002 9128001,52 1125893,26 1125893,26 8002108,26 2003 9128001,52 2251786,53 1125893,26 6876214,99 Ano 1 2004 9128001,52 3377679,79 1125893,26 5750321,73 Ano 2 2005 9128001,52 4162727,83 785048,03 4965273,69 Ano 3 2006 9128001,52 4947775,86 785048,03 4180225,66 Ano 4 2007 9128001,52 5732823,90 785048,03 3395177,62 Ano 5 2008 9128001,52 6517871,93 785048,03 2610129,59 Ano 6 2009 9128001,52 7302919,97 785048,03 1825081,55 Ano 7 2010 9128001,52 8087968,00 785048,03 1040033,52 Ano 8 2011 9128001,52 8873016,03 785048,03 254985,49 Ano 9 2012 9128001,52 8890015,07 16999,03 237986,45 Ano 10 2013 9586127,77 8952826,72 62811,66 633301,05 Ano 11 2014 9586127,77 9015638,38 62811,66 570489,39 Ano 12 2015 9586127,77 9078450,04 62811,66 507677,73 Ano 13 2016 9586127,77 9141261,70 62811,66 444866,07 Ano 14
Economia & Gestão 2001/2002 10 / 12
Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
2017 9586127,77 9204073,35 62811,66 382054,42 Ano 15 2018 9586127,77 9266885,01 62811,66 319242,76 Ano 16 2019 9586127,77 9329696,67 62811,66 256431,10 Ano 17 2020 9586127,77 9392508,32 62811,66 193619,44 Ano 18 2021 9586127,77 9455319,98 62811,66 130807,79 Ano 19 2022 9586127,77 9518131,64 62811,66 67996,13 Ano 20
3. PLANO DE INVESTIMENTOS
No nosso caso, as despesas de investimento reduzem-se às apresentadas nos
estudos preliminares como necessárias ao regular funcionamento do parque em 2002, e às
novas despesas com Transformadores e Compensadores em 2013. Dada a grande
dimensão da tabela, incluímo-la em anexo.
4. PLANO DE EXPLORAÇÃO
Para os custos de exploração, limitamo-nos a extrapolar as despesas estimadas
para o primeiro ano de exploração, actualizando ano após ano de acordo com a inflação. Nos
anos em que o resultado antes de impostos seja negativo, considerámos que não há
pagamento nem "recebimento" de imposto; na realidade, talvez uma parte do prejuízo num
ano pudesse ser deduzida ao imposto do ano seguinte, mas não consideramos aqui esse
factor. Dada a grande dimensão da tabela, incluímo-la em anexo.
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO
Para o cálculo da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) e do Tempo de Recuperação
do Capital (TRC), usámos um processo iterativo, por aproximações sucessivas, tomando
como "coeficiente" de aproximação o Valor Actualizado Líquido (VAL) na iteração anterior.
Dada a grande dimensão da tabela, incluímo-la em anexo. Aqui apresentamos apenas os
valores obtidos:
VAL 2.193.261,49 TIR=14.7% (aprox.) TRC=15 anos
Verificamos que o VAL é positivo para 20 anos de exploração à taxa de actualização
pretendida, pelo que o projecto será rentável.
Economia & Gestão 2001/2002 11 / 12
Trabalho n.º 3 ANÁLISE DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
O VAL obtido no cenário esperado é positivo, pelo que apenas se torna necessário analisar
os cenários pessimistas; para um cenário optimista, obteríamos simplesmente um VAL e
uma TIR superiores aos calculados, e um TRC menor. Os parâmetros a variar num cenário
pessimista são a energia vendida anualmente (14000GWh/ano e não 20000GWh/ano), e o
tempo de vida útil do projecto (15 anos e não 20 anos). Variando o tempo de vida útil,
obtemos:
VAL 171.753,98
Pelo que se conclui que o projecto não é sensível à variação deste parâmetro.
Variando agora a quantidade de energia vendida (e considerando o tempo de vida útil
"original" de 20 anos), obtemos:
VAL -1.497.412,43
(Analogamente aqui, as tabelas com as diversas parcelas usadas no cálculo destes
parâmetros seguem no anexo).
Pelo que o projecto será sensível a este parâmetro. O VAL obtido neste cenário é
aliás bastante negativo, o que nos permite "estimar", por uma simples interpolação linear,
que vendendo menos de 16500GWh por ano teremos, para uma duração prevista de 20
anos, prejuízo. Cabe ao investidor ponderar o risco relativo deste cenário relativamente aos
outros, e a sua preferência, sempre subjectiva, face à relação potencial lucro/potencial
prejuízo.
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Economia & Gestão 2001/2002 12 / 12