projecto educativo

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DO DOURO PROJECTO EDUCATIVO 0 2009 / 2010

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Projecto Educativo 2009/2010

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A G R U P A M E N T O V E R T I C A L D E E S C O L A S D E O L I V E I R A D O D O U R O

P R O J E C T O E DUC A T I VO

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2009 / 2010

A G R U P A M E N T O V E R T I C A L D E E S C O L A S D E O L I V E I R A D O D O U R O

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PREÂMBULO

O Projecto Educativo é o documento estruturador da acção e funcionamento do Agrupamento Vertical de

Escolas de Oliveira do Douro. Enquanto guião para a comunidade educativa, torna-se no Instrumento de

Planeamento Estratégico para construção de uma Escola de sucesso.

A escola que queremos nem sempre é aquela que resulta na actividade diária. O Projecto educativo é o

instrumento que define a missão - a razão de ser, a finalidade, a referência – e a cultura da escola, com os seus

valores, normas e convicções. Nele estão inscritos os princípios que nos identificam, a todos, como parceiros

neste querer fazer da escola o espaço do Ser, através do desenvolvimento de uma estratégia de acção.

O conceito de escola moderna, veicula-nos a um contexto de cumplicidades e de afectos que se

traduzirão numa pedagogia positiva, numa atitude construtiva de diálogo, de análise da acção, de aprendizagem

com a experiência continuada.

Em função deste Projecto Educativo o Projecto Curricular de Agrupamento organiza as acções e

identifica os recursos para as organizar. O Regulamento Interno estabelecerá os normativos disciplinares e

outros, construindo um todo coerente, onde cada um seja cúmplice, tornando-se num instrumento de

sociabilidade permitindo uma melhor e substancial qualidade de trabalho, para todos.

Desejar e actuar, entre o presente e uma ideia de futuro, são premissas em que assenta a

implementação do Projecto Educativo. O sucesso desta implementação é verificável através de um processo de

avaliação dinâmico, fazendo com que seja um instrumento de trabalho aberto, em reconstrução permanente,

correspondendo eficazmente à ideia de mudança.

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CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento Vertical de Escolas de Oliveira do Douro situa-se na freguesia de Oliveira do Douro,

do concelho de Vila Nova de Gaia.

Foi constituído em 2003/2004, correspondendo à reorganização escolar que a política educativa do

momento implica.

Cada escola tem a sua singularidade, resultante de uma simbiose que envolve contextos sociais,

culturais, económicos, nos quais se insere.

Tendo em conta a especificidade de cada escola, torna-se indispensável identificar e analisar as

variáveis que figuram no contexto escolar, cuja influência deve ser considerada na elaboração e

implementação do projecto.

COMPOSIÇÃO E LOCALIZAÇÃO

Famosa pelas inúmeras quintas que outrora existiam, Oliveira

do Douro ainda preserva no seu Património Ecológico as quintas do

Freixo, Fiães, Carvalheiras, Fonte da Vinha, da Pedra Salgada, da

Torre Bela, de S. João e de Sto. Aleixo. Esta última foi pertença de uma

senhora de família nobre, D. Ana de Melo, sendo precisamente neste

terreno que em 1973 foi construída a Escola Preparatória Escultor

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António Fernandes de Sá. Este estabelecimento de ensino recebe, sobretudo, os alunos provenientes das

localidades do Areinho, Atafona, Corredoura, Formigosa, Freixieiro, Tranqueira, Lavandeira, Arcos do Sardão,

Lameiro, Quebrantões e Gervide.

Fazem parte deste Agrupamento as seguintes escolas:

IDENTIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO CICLOS

Escola Básica de Oliveira do Douro Gervide 2º e 3º

EB 1 de Gervide Gervide 1º e Pré

EB1 Formigosa Formigosa 1º e Pré

EB1 Quebrantões Quebrantões 1º e Pré

EB1 Outeiro Outeiro 1º

JI Outeiro Outeiro Pré

JI Formigosa Formigosa Pré

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POPULAÇÃO ESCOLAR

A população escolar é caracterizada pelas diferenças culturais e sociais que vão estruturando esta

região. Um forte índice de iliteracia e de analfabetismo desenham as expectativas futuras no desenvolvimento

social de trabalho. O confronto com um novo afluir de população que começa a desenvolver-se nesta zona,

fruto do aumento de oferta de habitação a que corresponde um aumento, previsível, de habitantes, fará deste

agrupamento um parceiro no processo de crescimento sustentado desta localidade. Mais uma vez a mudança

impõe que a escola esteja atenta a este novo desenho de forma a traduzir positivamente, o seu propósito e

sua razão de ser.

ESCOLA NÚMERO DE ALUNOS

JI 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo CEF EFA

Escola Básica de Oliveira do Douro 339 368 39 18

EB! Formigosa 24 143

EB1 Gervide 25 161

EB1 Outeiro 354

EB1 Quebrantões 25 53

JI Formigosa 50

JI Outeiro 45

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RECURSOS HUMANOS

PESSOAL DOCENTE

O pessoal docente deste agrupamento é na sua maioria estável, pertencendo ao Quadro de Escola de

Nomeação Definitiva o que suscita a expectativa positiva na persecução deste Projecto Educativo, dando-lhe

um carácter de continuidade e de adaptabilidade, numa visão de sucesso.

ESCOLA NÚMERO DE PESSOAL DOCENTE

JI 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo

Escola Básica de Oliveira do Douro 1 1 36 41

EB1 Formigosa 2 7

EB1 Gervide 1 8

EB1 Outeiro 18

EB1 Quebrantões 1 2

JI Outeiro 2

JI Formigosa 3

Ensino Especial 3 1 1

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PESSOAL NÃO DOCENTE

O pessoal não docente, Administrativo e Assistentes Operacionais são parte deste processo e

cúmplices no propósito deste documento.

ESCOLA

NÚMERO DE PESSOAL NÃO

DOCENTE

JI 1ºciclo 2ºciclo

3ºciclo

EB 2,3 Escultor António Fernandes de Sá 28

EB1 Formigosa 1 2

EB 1 Gervide 1 2

EB1 Outeiro 4

EB1 Quebrantões 1 1

JI Formigosa 1

JI Outeiro 1

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RECURSOS MATERIAIS

O Agrupamento conta com um parque escolar que corresponde às necessidades da localidade,

organizado em diferentes edifícios. O primeiro quadro deste documento identifica as escolas que fazem parte

integrante deste Agrupamento.

De acordo com as necessidades pedagógicas-didácticas sentidas pelas diferentes escolas e

procurando acompanhar a evolução tecnológica, nomeadamente nas áreas das tecnologias da informação e

da comunicação, há um forte objectivo a atingir: a dotação de todos os espaços escolares com equipamento

informático que responda na integra às necessidades dos alunos e professores.

A existência de salas específicas, nomeadamente na escola de 2º e 3º ciclo, com o equipamento

adequado ao desenvolvimento de competências específicas e transversais traduz o desejo de fazer mais e

melhor e sobretudo fazer de maneira mais adequada ao espírito de mudança. Os recursos são parte essencial

para o sucesso e por isso, a dinâmica aponta à modernidade e actualidade destes mesmos recursos. Exemplo

disso, o equipamento com quadros interactivos das salas de aula é hoje uma realidade.

A seguir apresenta-se um quadro que identifica os diferentes recursos/escola, que num contexto de

Agrupamento, deverá ser gerido de forma dinâmica e aberta mobilizando-nos, a todos, num espírito de

cooperação e de rentabilidade traduzindo a sua eficácia no desenvolvimento educativo de todos e de cada um.

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ESCOLA RECURSOS

Escola Básica de Oliveira do Douro

Salas de aula

Salas específicas

Laboratório de CN

Laboratório de CFQ

Sala de Informática

Pavilhão Desportivo

Biblioteca

Auditório

Refeitório

Serviços

Administrativos

EB1 Formigosa

Salas de aula

Biblioteca

Cantina

Polivalente

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EB 1 Gervide

Salas de aula

Cantina

Biblioteca

EB1 Outeiro

Salas de aula

Biblioteca

Sala de Informática

EB1 Quebrantões Sala de aula

Cantina

JI Formigosa Sala de aula

Cantina

JI Outeiro

Sala de aula

Cantina

Sala de

Prolongamento

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VISÃO DA ESCOLA

UMA ESCOLA EM MUDANÇA

O mundo é hoje palco de uma série de fenómenos que estão a provocar profundas mudanças sociais

e explosão dos media, a investigação científica e tecnológica, a construção de redes inteligentes globais, as

reorganizações e os entrechoques permanentes do poder e da sua natureza, as crises económicas, as

conflitualidades ideológicas e éticas. No que se refere à educação, o desafio para os seus intervenientes

passa pela valorização de outras competências que não apenas os saberes académicos, como a criatividade,

o rigor, a participação no funcionamento da escola. É um novo paradigma que nos implica num redesenhar

permanente dos processos e das atitudes.

A nossa visão de Escola, a nossa finalidade, é sermos uma escola de referência e de excelência no

mais curto espaço de tempo. Preparar cidadãos dotados de valores estruturantes da nossa sociedade e das

necessárias competências para um desenvolvimento profissional ou uma correcta opção em termos de

formação superior. Procuramos, para além da formação científica e tecnológica, desenvolver valores de

democracia e de humanismo, como a solidariedade e tolerância, a responsabilidade e rigor.

Assumimos a importância da coesão social e da sustentabilidade educativa. Para isso temos como

paradigma a função social da escola.

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Função Socializadora: Promover uma socialização para a cidadania proporcionando as condições

para desenvolver nos alunos novas e diferentes formas de sociabilidade, familiarizando-os com as normas

socialmente aceites, criando, assim, condições para evitar comportamentos desviantes e desenvolver

interacções que os façam sentir membros activos de um grupo e de uma sociedade.

Função Personalizadora: Proporcionando o crescimento estruturado do aluno, assente no

conhecimento de si próprio, desenvolvendo a valorização das suas capacidades e competências com

confiança e segurança. Deste modo, os alunos são preparados para adquirirem uma atitude de aprendizagem

sistemática que lhes permite enfrentar a mudança social permanente, ao mesmo tempo que irão

desenvolvendo as defesas necessárias para enfrentarem os obstáculos e as adversidades com que possam

vir a ser confrontados.

Função Cultural e Ética: A escola desenvolve o raciocínio e a imaginação dos alunos e a procura de

condutas respeitadoras dos valores básicos e dos princípios éticos universais. Deve desenvolver os valores do

humanismo, nomeadamente o respeito pelos outros, a tolerância, a justiça, a liberdade, a responsabilidade, a

solidariedade, o respeito pelos Direitos Humanos. A Protecção do Ambiente e a Promoção da Educação para

a Saúde são parte integrante e integradora, cumprindo a função cívica que todos deverão assumir como

dever.

Função Integradora: A escola promove a inclusão social e cultural dos alunos e a igualdade de

oportunidades.

Função Certificadora: A escola atribui no final do Ensino Básico um diploma que certifica a formação

adquirida.

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CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

CRITÉRIOS

No que respeita à constituição de turmas, e tendo em conta o respeito pelos princípios da Equidade e da

Escola Inclusiva, será dada preferência ao critério da continuidade dos alunos na mesma turma ao longo dos

sucessivos anos de escolaridade, salvo nos casos em que se verifique escolha de opções disciplinares

diferentes ou em que haja indicação expressa e fundamentada, por parte dos professores ou encarregados de

educação.

1. Os alunos são distribuídos pelas escolas da sua área de residência, obedecendo ao Despacho nº

13170/2009.

2. No 1º ciclo, o elevado número de alunos determina o funcionamento das escolas em regimes diferentes.

Assim, no horário normal:

a) Os alunos são distribuídos pelas Escolas do Agrupamento de acordo com os critérios estabelecidos

pelo Despacho nº 14026/2007;

b) Em cada escola é afixada uma lista por ordem alfabética dos alunos admitidos;

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c) Conforme o número de turmas, os alunos são distribuídos alternadamente, seguindo a lista

anteriormente estabelecida e afixada.

Nos horários duplos:

a) No acto da matrícula, os pais/encarregados de educação manifestam a sua preferência pelo horário em

ficha própria;

b) São satisfeitos os pedidos dos encarregados de educação tendo em conta as necessidades dos alunos

(compatibilizar o horário com os irmãos que já frequentam a Escola; alunos a praticar desporto federado

devidamente comprovado);

c) Transformação progressiva do regime duplo em regime normal, iniciando sempre no 1º ano.

3. Para a elaboração das turmas dos 2º e 3º ciclos:

a) Devem ser constituídos grupos de trabalho que envolvam os Directores de Turma, mediante a

coordenação da Direcção da Escola;

b) Privilegiar uma distribuição equitativa dos alunos provenientes das quatro escolas do 1º ciclo,

mantendo, sempre que possível, o grupo-turma;

c) Ter em conta os alunos que frequentam o ensino em regime articulado, que praticam desporto federado

devidamente comprovado, bem como alunos com necessidades educativas específicas;

d) Todas as alterações a este procedimento devem ser fundamentadas pelo Conselho de Turma;

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e) Na formação de turmas são regularmente observados e cumpridos os demais normativos legais em

vigor.

ACTIVIDADES E PROJECTOS

As actividades e projectos que este Agrupamento define para cumprir a sua Finalidade, o seu

propósito, assentam no princípio de que se desenvolverão em torno da comunidade educativa, em particular

dos alunos, afinal os que tornam este Projecto uma necessidade. Está assente em diferentes vertentes:

A participação em formação científica, na sala de aula e fora da sala de aula, através da organização de

actividades diversificadas, como visitas de estudo, ateliers/clubes, idas ao teatro e cinema,

participação/organização de actividades de formação, etc.

A remediação de dificuldades de aprendizagem através das aulas de apoio individual ou de grupo, da

frequência da sala de estudo e do apoio do ensino Especial.

O apoio em casos de dificuldades de relacionamento interpessoal, a orientação escolar, a dinamização

dos pais e o acompanhamento de situações através do Gabinete do Aluno.

A ocupação dos tempos livres através do Desporto Escolar e dos diferentes clubes.

Estas actividades têm sido desenvolvidas a partir de candidaturas individuais ou de grupo,

nomeadamente o Projecto Sócrates Comenius e o Curso CEF e EFA.

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Educação para a Saúde em Contexto Escolar “consiste em dotar as crianças e os jovens de

conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde

e ao tal bem-estar físico, social e mental”. Neste âmbito, a Educação para a Sexualidade é uma prioridade,

concertada com os diferentes projectos definidos pelo Ministério da Educação e Ministério da Saúde.

Todas as actividades a realizar serão parte do processo educativo mobilizando todos os parceiros,

alunos, professores, pessoal não docente, pais e comunidade, num todo que se requer eficaz para melhoria

substancial dos níveis de sucesso educativo.

ESTRATÉGIAS ORIENTADORAS DA ACÇÃO ESCOLAR

Para cumprir as finalidades atrás enunciadas, o agrupamento, tem que assumir uma cultura de

compromisso e de cumplicidade. Só com o diálogo permanente entre todos os intervenientes se conseguirá

dar eficácia a este propósito.

Inovar na diversidade, implicar na participação, criar na responsabilidade, são as tarefas que farão

deste Agrupamento de Escolas um local apetecível, de afectos, de saudade e sobretudo um local de

excelência num campus educativo onde a homogeneidade, a subordinação, o isolamento, o desrespeito não

têm espaço.

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Três grandes situações/problema estão identificados: O Insucesso, a Indisciplina e o Abandono

Escolar.

Todas estas situações derivam de uma falta de coesão que urge fazer emergir. Tornam-se nos três

elementos estruturantes deste Projecto Educativo.

A visão de escola que preconizamos não elege como propósito cada um destes elementos, bem pelo

contrário, promovem uma actuação diferente, criativa e sustentada para que estes problemas se diluam no

tempo que confere provimento a este documento. Assim, não falando neles, é para eles que dirigimos a nossa

visão de escola. Mais do que elencar as causas destes problemas, que de resto é do conhecimento de todos,

interessa actuar com eficácia, destreza, criatividade e responsabilidade.

Se construirmos uma escola que eduque para o desenvolvimento do indivíduo, que, por essa via, se

transforme mobilizadora de cidadãos livres, críticos e conscientes da sua importância na comunidade, então

teremos conseguido não falar mais em insucesso, indisciplina ou abandono escolar.

A todos cumpre esta tarefa. Ninguém está só neste contexto porque todos saberão colocar-se na sua

responsabilidade.

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OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO

1. AMBIENTE DE TRABALHO ENTRE OS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

a. Promover as relações humanas (solidariedade, inter-ajuda e trabalho em equipa);

b. Valorizar o empenhamento profissional;

c. Desenvolver uma ética profissional;

d. Promover a transparência nos processos;

e. Assegurar o exercício da liberdade de expressão;

f. Exercer a autoridade inerente às diferentes funções;

g. Respeitar o trabalho de cada um;

h. Promover a comunicação interna de forma a poder contribuir para a melhoria organizacional da escola;

i. Privilegiar o diálogo e a participação dos alunos na vida escolar através das suas estruturas

delegado/subdelegado de turma, Assembleia de delegados, promovendo o exercício da cidadania;

j. Incentivar a participação de Pais e Encarregados de Educação, através dos contactos directos com os

Directores de Turma, participando/organizando em actividades e projectos educativos, instituindo

Assembleias para formação e discussão de temáticas relacionadas com o Projecto Educativo.

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2. UMA CULTURA DE QUALIDADE, RIGOR, EXIGÊNCIA E MELHORIA CONTINUADA

a. Contribuir para a formação permanente do pessoal docente, não docente, pais e encarregados de educação

b. Promover o respeito pelo Ambiente e estilos de vida saudáveis

c. Apoiar a inovação pedagógica

d. Valorizar a diversidade de metodologias e estratégias educativas

e. Investir em equipamento pedagógico

f. Promover a utilização correcta da língua portuguesa

g. Incrementar o trabalho interdisciplinar

h. Desenvolver um sistema de auto-avaliação sistemática, abrangendo todas as áreas de funcionamento da

escola

i. Investir na qualidade e no uso das TIC’s como estratégia da melhoria dos processos adminstrativos,

pedagógicos e de comunicação.

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3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICA

a. Promover uma oferta curricular diversificada, tanto para o prosseguimento de estudos como nos cursos das

Novas Oportunidades

b. Valorizar as estruturas intermédias de gestão, particularmente o Conselho de Turma e o Director de Turma

e os Departamentos Disciplinares

c. Atender às especificidades do ensino especial

d. Acompanhar os alunos com dificuldades de aprendizagem e de integração proporcionando-lhes um apoio

efectivo na melhoria das suas aprendizagens

e. Disponibilizar recursos pedagógicos de forma equitativa

f. Articular a prática lectiva ao nível da turma

g. Definir e aplicar de forma rigorosa os critérios de avaliação

4. RELAÇÃO ESCOLA – MEIO

a. Promover actividades e projectos que mobilizem os pais e encarregados de educação

b. Desenvolver protocolos com instituições e empresas para a realização tarefas educativas

c. Estabelecer parcerias com instituições, colectividades locais

d. Assumir-se como recurso para a comunidade dando resposta às solicitações que evidenciem um carácter

de integração e desenvolvimento educativos

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5. OPTIMIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ESCOLAR

a. Responsabilizar toda a escola, individual e colectivamente, pelo cumprimento do Regulamento Interno e

proceder à sua revisão periódica

b. Qualificar e preservar o espaço físico da escola (s)

c. Criar novos espaços, nomeadamente espaços de convívio e de strabalho

d. Humanizar espaços, tornando-os adequados ao desenvolvimento de relações interpessoais e propiciadores

de um ambiente de trabalho estimulante

e. Promover a higiene e segurança interna

f. Promover o bom funcionamento de todos os serviços

RECURSOS PARA A APLICAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

Documentos programáticos e estruturantes

Plano Anual de Actividades

Regulamento Interno

Plano de acção dos órgãos de gestão

Plano de acção dos órgãos de gestão pedagógica

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Recursos humanos

Alunos e suas estruturas representativas

Pessoal docente e não docente

Encarregados de educação e suas estruturas representativas

Recursos materiais

Infra-estruturas físicas

Equipamentos técnico-pedagógicos

Verbas do Orçamento de Estado e do Orçamento Autárquico

Instituições e colectividades locais parceiras no Projecto Educativo

AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

A avaliação deste Projecto conta com três momentos.

O primeiro diz respeito ao momento da sua construção. Foi feita ao longo da sua elaboração através

da análise feita à sua relevância e pertinência, pelo levantamento de recursos humanos e materiais,

conhecendo as expectativas dos sujeitos utilizando inquéritos para esse efeito.

O segundo momento faz-se ao longo da execução do Projecto. Será uma avaliação sistemática para

aferir da sua eficácia. Avaliando a sua aceitação e mérito junto da comunidade, podemos verificar da sua

qualidade. Observar os desvios que imobilizam ou transformam negativamente os princípios deste documento

será um critério a ter presente durante a sua aplicação.

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O último momento terá lugar no final do mandato e implicará a análise do caminho percorrido, tarefa

da competência da Assembleia do Agrupamento, ouvido o Conselho Pedagógico contemplando os seguintes

parâmetros:

Conformidade: comparação das acções realizadas com os objectivos, princípios e finalidades

estabelecidas;

Eficiência: verificação da maximização da utilização dos recursos postos à disposição de cada

escola;

Pertinência: verificação da correspondência das acções previstas e desenvolvidas às reais

necessidades;

Consistência: entre os objectivos a atingir;

Eficácia: avaliação dos resultados comparando-os com os recursos investidos.

Todo este processo será acompanhado sistematicamente pela Comissão de Auto-Avaliação,

informando o Director e Conselho Geral, de todo o desenvolvimento do Projecto.

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Este Projecto Educativo do Agrupamento Vertical de Escolas de Oliveira do Douro foi apresentado, analisado

e aprovado pelo Conselho Geral em