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Programa de Controle Ambiental para a Construção
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI
PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU
PROGRAMA DE CONTROLE AMBIENTAL PARA A CONSTRUÇÃO
Relatório Anual
Janeiro a dezembro de 2017
Empresa executora:
Construtora Norberto Odebrecht
Equipe técnica responsável pelo desenvolvimento das atividades do Programa
Integrantes Conselho de Classe CTF IBAMA Assinatura
Juliano Tupan Coragem CRBio 73314/06-D 3451455
Daniel Fagundes - -
Luiz Ludwig CRBio – 04848/07 D 5523402
Guilherme Miranda de Siqueira CREA-RJ -
2005109217
1527785
FEVEREIRO - 2018
Programa de Controle Ambiental para a Construção
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 8
1.1. Equipe de Supervisão Ambiental ............................................................................................................... 8
2. OBJETIVOS.................................................................................................................................................. 9
3. METODOLOGIA .......................................................................................................................................... 9
3.1. Inspeções Programadas ........................................................................................................................... 10
3.2. Lista de Verificação Ambiental - LVA ........................................................................................................ 10
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO ............................................................................................ 11
4.1. Supervisão de Atividades Externas .......................................................................................................... 11
4.2. Inspeções Não Programadas .................................................................................................................... 11
4.3. Inspeções Programadas ........................................................................................................................... 12
4.4. Monitoramento da Fauna Atropelada ..................................................................................................... 14
4.5. Treinamentos ........................................................................................................................................... 15
4.6. Gestão de Resíduos Sólidos ..................................................................................................................... 16
4.7. Monitoramento de Efluentes e Água ....................................................................................................... 18
4.8. Monitoramento de Fumaça Preta ............................................................................................................ 20
4.9. Supressão Vegetal .................................................................................................................................... 20
5. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS ........................................................................................................... 21
6. EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS .................................................................................................................... 21
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LISTA DE SIGLAS
CEBI - Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.
CCBI - Consorcio Construtor Baixo Iguacu
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CGR - Central de Gerenciamento de Resíduos
CNO - Construtora Norberto Odebrecht
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
CTF – Cadastro Técnico Federal
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
DIALE - Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamentos Especiais
DQO - Demanda Química de Oxigênio
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
IAP - Instituto Ambiental do Paraná
LVA - Lista de Verificação Ambiental
OD – Oxigênio Dissolvido
PBA – Plano Básico Ambiental
PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PRAD – Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
SSTMA – Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
TDT - Treinamento Diário de Trabalho
UHE – Usina Hidrelétrica
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Inspeções de LVAs realizadas no canteiro de obras da UHE Baixo Iguaçu (janeiro a dezembro
de 2017). .............................................................................................................................................. 12
Figura 2. Evolução dos treinamentos realizados referente ao período janeiro a dezembro 2017. ...... 16
Figura 3. Quantitativo de resíduos orgânicos gerados durante no período de janeiro a dezembro de
2017. .................................................................................................................................................... 17
Figura 4. Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no período de janeiro a dezembro de 2017.
............................................................................................................................................................. 17
Figura 5. Quantidade de volume de água captado durante janeiro a dezembro de 2017. .................. 19
Figura 6. Acompanhamento das obras de perfuração de poços de monitoramento do lençol freático.
............................................................................................................................................................. 21
Figura 7. Perfuração de poços de monitoramento do lençol freático (12-09-2017). ........................... 21
Figura 8. Inspeção realizada na rampa de lubrificação (data 09/11/2017). ......................................... 22
Figura 9. Inspeção no separador de água e óleo proveniente da rampa de lavagem (data
09/11/2017). ........................................................................................................................................ 22
Figura 10. Disposição de Kits de tambores de coleta seletiva disposto na área do vertedouro
(montante) (data 27/09/2017). ............................................................................................................ 22
Figura 11. Separador de água e óleo proveniente das canaletas do Plant de combustível em pleno
funcionamento (data 09/11/2017). ..................................................................................................... 22
Figura 12. Lagoa de tratamento de efluente proveniente da lavagem das betoneiras (07/04/2017). . 22
Figura 13. Inspeção na área da Central de Concreto (07/04/2017). .................................................... 22
Figura 14. Inspeção na área da cozinha industrial (07/04/2017). ........................................................ 23
Figura 15. Destaca-se a limpeza e organização na área da cozinha (07/04/2017). .............................. 23
Figura 16. Vistoria na área ETE (06/09/2017). ..................................................................................... 23
Figura 17. Verificação na área do PRAD (06/09/2017). ........................................................................ 23
Figura 18. Tratamento da gordura provenientes da cozinha industrial (06/12/2017). ........................ 23
Figura 19. Central de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (CGR) separação dos resíduos recicláveis
(06/12/2017). ....................................................................................................................................... 23
Figura 20. Filtro de entrada do efluente sanitário para tratamento na lagoa de decantação
(06/12/2017). ....................................................................................................................................... 24
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Figura 21. Orientação para separação dos resíduos gerados na frente de obra (15/12/2017). ........... 24
Figura 22. Banner utilizados em treinamentos: o aspecto 6 menciona Atropelamento da Animais
Silvestres. ............................................................................................................................................. 24
Figura 23. Placa de sinalização de travessia de animais. ...................................................................... 24
Figura 24. Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) registrado em (07/11/2017), trecho tratamento. ... 24
Figura 25. Teiú (Salvator merianae) registrado em (13/11/2017), trecho tratamento. ....................... 24
Figura 26. Enleiramento do material suprimido................................................................................... 25
Figura 27. Finalização da supressão vegetal......................................................................................... 25
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LISTA DE QUADROS
Quadro 4-1. Distribuição das frentes de obras inspecionadas no período de Janeiro a Dezembro de
2017 no canteiro de obras UHE Baixo Iguaçu. ...................................................................................... 12
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LISTA DE ANEXOS
ANEXO I. Modelo de Lista de Verificação Ambiental (LVA)
ANEXO II. Laudos Técnicos – outubro/2017
ANEXO III. Laudos Técnicos – novembro/2017
ANEXO IV. Laudos Técnicos – dezembro/2017
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1. INTRODUÇÃO
O presente Relatório descreve as ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Controle Ambiental
para a Construção. As atividades de supervisão executadas pela equipe do CEBI, visam garantir o
completo e correto controle ambiental das obras de construção do empreendimento da Usina
Hidrelétrica Baixo Iguaçu referentes ao período de janeiro a dezembro de 2017. O programa propõe
a elaboração de diretrizes ambientais para a construção do empreendimento e implementação das
mesmas; bem como o desenvolvimento de rotinas de supervisão ambiental das obras, visando
orientar o empreendedor e as empresas contratadas quanto as responsabilidades e obrigações
técnicas, legais e socioambientais a serem seguidas quando da construção do canteiro de obras e
demais infraestruturas necessárias à implantação do empreendimento UHE Baixo Iguaçu.
No período de janeiro a dezembro 2017, compreendido por este relatório, foram realizadas pelo CEBI
as Inspeções de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente nos processos e atividades
relacionadas à UHE Baixo Iguaçu, contemplando monitoramentos de fontes de poluição; estruturas
de controle ambiental e condições das estruturas de apoio oferecidas aos trabalhadores,
assegurando:
A consolidação das ferramentas de verificação de atendimento às medidas de controle
operacional em termos de saúde ocupacional, meio ambiente, segurança do trabalho e
responsabilidade social, com base em inspeções programadas, rotineiras e não
programadas;
Apoio na verificação da conformidade legal e de outros requisitos aplicáveis à UHE Baixo
Iguaçu;
Verificação de atendimento pelas empresas contratadas das diretrizes previstas no
Programa de Controle Ambiental para a Construção e Subprograma de Controle
Ambiental para a Construção das Estruturas do Barramento, ambos pertencentes ao
Plano Básico Ambiental Consolidado (PBA) da UHE Baixo Iguaçu;
A geração de evidências objetivas que permitam uma prestação de contas por parte das
contratadas, frente ao atendimento aos requisitos estabelecidos em Contrato com o CEBI
– Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.
Vale ressaltar que a Construtora Norberto Odebrecht segue os critérios de gestão estabelecidos de
acordo com as Normas ABNT NBR 14001:2004 e OSHAS 18001:2007.
1.1. Equipe de Supervisão Ambiental
A equipe de Supervisão Ambiental é composta de profissionais responsáveis pelo acompanhamento
e supervisão da aplicação das diretrizes contidas no Programa de Controle Ambiental para a
Construção e Subprograma de Controle Ambiental para a Construção das Estruturas do Barramento
contemplados no Plano Básico Ambiental (PBA) e demais ações de controle ambiental necessárias e
aplicáveis. A equipe é formada por 01 (um) Técnico de Segurança do Trabalho e 01 (um) Biólogo.
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2. OBJETIVOS
Os objetivos específicos da Supervisão Ambiental, realizada periodicamente pela equipe do CEBI,
pautados no acompanhamento e supervisão da aplicação das diretrizes contidas no Programa em
tela, consistem em:
Realizar inspeções rotineiras programadas e não programadas às frentes de serviço e
demais instalações da obra principal, incluindo também demais atividades desenvolvidas
por empresas contratadas que desenvolvam atividades fora da área do canteiro de
obras;
Verificar o atendimento aos requisitos legais aplicáveis de Saúde Ocupacional, Segurança
do Trabalho e Meio Ambiente;
Verificar o atendimento as diretrizes previstas no Programa de Controle Ambiental para a
Construção e Subprograma de Controle Ambiental para a Construção das Estruturas do
Barramento contemplados no Plano Básico Ambiental (PBA);
Aplicar as ferramentas contidas nos procedimentos durante as inspeções realizadas em
campo;
Controlar os prazos de atendimento as ações propostas nos registros;
Verificar as tratativas realizadas pela empresa contratada para eliminar as não
conformidades identificadas;
Organizar e controlar todos os registros emitidos;
Consolidar os dados obtidos para elaboração de relatórios de acompanhamento.
3. METODOLOGIA
As atividades da inspeção ambiental abrangem o acompanhamento do desenvolvimento das obras
com vistas à sua verificação da regularidade legal e à minimização das interferências ambientais nas
áreas de intervenção e de influência da UHE Baixo Iguaçu.
Este procedimento é aplicado pelo CEBI nas atividades de supervisão e acompanhamento das obras
relacionadas à implantação do projeto da UHE Baixo Iguaçu. Para tanto, são realizadas inspeções
programadas e não programadas às frentes de serviço e instalações de empresas contratadas do
CEBI, responsáveis pela execução destas obras.
Durante as inspeções são verificados em campo o atendimento aos requisitos legais de Saúde,
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente aplicáveis, bem como a aplicabilidade das diretrizes
previstas no Programa de Controle Ambiental para a Construção e Subprograma de Controle
Ambiental para a Construção das Estruturas do Barramento contemplados no Plano Básico Ambiental
(PBA). Os desvios de requisitos identificados são registrados através da aplicação das ferramentas.
O conteúdo desse procedimento para as fichas de inspeções e auditorias ambientais conta com os
seguintes dados:
Data;
Descrição do local;
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Áreas inspecionadas;
Locais/setores/frentes;
N° de itens não conformes;
N° de itens atendidos;
N° de itens pendentes;
Eficácia;
Status;
Data do fechamento;
Emitir novo documento.
Os dados mencionados acima são controlados em planilha de Excel (Mapa), de todos os eventos
inspecionados, sendo que para a consolidação dos resultados, foi elaborada a planilha com os
seguintes itens:
Prazos de Atendimento;
Não-conformidades atendidas, dentro do prazo;
Não-conformidades atendidas, fora do prazo; e
Índices de não-conformidades atendidas no prazo;
Índices de não-conformidades atendidas fora do prazo;
Justificativas para não atendimento.
3.1. Inspeções Programadas
As inspeções programadas são realizadas semanalmente pela equipe de supervisão do CEBI –
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu, acompanhada de uma equipe do CCBI – Consórcio Construtor
Baixo Iguaçu, formada por responsáveis de área e representantes de SSTMA e são direcionadas à
questões de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente.
Através das inspeções, é possível realizar o levantamento dos desvios encontrados com maior
frequência e a correção dos mesmos de forma sistêmica. Os desvios de requisitos identificados foram
registrados através dos formulários descritos no Anexo I, sendo as ações corretivas definidas e prazos
acordados entre as partes.
Posteriormente ao término dos prazos previstos, a equipe de supervisão do CEBI retorna às áreas
inspecionadas para verificar se as ações foram realizadas conforme acordado e se estas foram
eficazes.
A definição das áreas a serem inspecionadas ocorreu de forma aleatória, abrangendo tanto as
atividades de construção civil e montagem eletromecânica como as estruturas de apoio como
Canteiro Administrativo, ETEs, ETAs, Oficina entre outras.
3.2. Lista de Verificação Ambiental - LVA
Durante as inspeções em campo foi aplicado o Formulário I – Lista de Verificação Ambiental (LVA)
Anexo I deste documento. Este formulário contempla uma relação de requisitos mínimos de Saúde,
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Segurança do Trabalho e Meio Ambiente que serão avaliados em cada frente de serviço, conforme
segue:
C – Conforme: as condições das instalações atendem aos requisitos aplicáveis;
NC – Não Conforme: verificadas não conformidades no atendimento aos requisitos aplicáveis;
NA – Não Aplicável.
As não conformidades verificadas em campo e que não estejam relacionadas na LVA poderão ser
acrescentadas ao Plano de Ação para tratativa pela empresa contratada.
As ações corretivas, preventivas e imediatas necessárias para os devidos tratamentos das não
conformidades serão relacionadas no Plano de Ação com o respectivo responsável e prazo para
atendimento.
Após o término dos prazos estipulados, a equipe de supervisão ambiental do CEBI retornará as áreas
para verificar a eficácia das ações corretivas e preventivas realizadas pela empresa contratada.
Caso as tratativas contidas no Plano de Ação não sejam realizadas satisfatoriamente poderão ser
tomadas as seguintes providências:
Se a empresa contratada apresentar ao CEBI justificativa plausível, poderá ser acordado novo
prazo para realização das ações;
Se a empresa contratada não apresentar ao CEBI nenhuma justificativa pelo atraso na
implantação das ações, será emitido Relatório de Não Conformidade, sendo este encaminhado
diretamente ao responsável pelo contrato, para providências imediatas.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO
4.1. Supervisão de Atividades Externas
Durante o período foi realizado pela equipe de supervisão ambiental, inspeções nas instalações das
empresas contratadas responsáveis pela execução de atividades complementares como Supressão
Vegetal e Obras de Infraestrutura (escolas, pontes, entre outras) necessárias para a implantação do
empreendimento.
As Figuras Figura 6 e Figura 7 evidenciam a realização das atividades relacionadas à perfuração de 24
poços de monitoramento do lençol freático, ocorrida no reservatório. Ressalta-se que não foi
registrado desvios pertinentes durante a inspeção.
4.2. Inspeções Não Programadas
Estas serão realizadas sempre que a equipe de supervisão ambiental achar conveniente. Destaca-se a
necessidade da aplicação desta metodologia previamente a realização de alguma atividade/processo
não programada e de elevado potencial ou risco ao empreendimento, com o intuito de planejar as
ações preventivas de forma a evitar possíveis impactos associados à mesma. Entretanto durante o
período, não houve necessidade de realização de inspeção não programada.
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4.3. Inspeções Programadas
Para verificar a aplicação dos procedimentos de SSTMA formulados para o contrato e atendimento
aos requisitos legais de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, são realizadas
periodicamente nas instalações da UHE Baixo Iguaçu inspeções para avaliar possíveis desvios de
procedimentos e atendimentos.
As inspeções feitas na obra principal são realizadas pelo corpo técnico da equipe CEBI e CCBI e
responsáveis por áreas ou em inspeções semanais sendo as equipes formadas tendo a participação
de gestores e encarregados de campo. As Figuras Figura 8 a Figura 11 evidenciam as vistorias
realizadas no canteiro de obras.
No período de janeiro a dezembro de 2017, foram emitidas 38 (trinta e oito) Listas de Verificação
Ambiental (LVA) durante as inspeções de SSTMA, cujos resultados são apresentados na Figura 1.
Figura 1. Inspeções de LVAs realizadas no canteiro de obras da UHE Baixo Iguaçu (janeiro a dezembro de 2017).
A seguir, no Quadro 4-1 são apresentados os locais inspecionados no período de janeiro a dezembro
de 2017.
Quadro 4-1. Distribuição das frentes de obras inspecionadas no período de Janeiro a Dezembro de 2017 no
canteiro de obras UHE Baixo Iguaçu.
Mês LVA n° Data da Inspeção Descrição dos locais Inspecionados
JAN/17
013/2017 06/01/2017 Posto de Combustível, Lavador, Lubrificação, Borracharia e Mecânica.
014/2017 12/01/2017 Carpintaria e Pré-Moldado
015/2017 27/01/2017 Central de Embutido e Central de Concreto
FEV/17 016/2017 17/02/2017 Área de Montagem
017/2017 24/02/2017 Tomada D'Água
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Mês LVA n° Data da Inspeção Descrição dos locais Inspecionados
MAR/17 018/2017 24/03/2017 Vertedouro Jusante
019/2017 31/03/2017 Casa de Força
ABR/17
020/2017 07/04/2017 Tomada D'Água
021/2017 13/04/2017 Borracharia, Lubrificação, Lavador e Oficina Mecânica
022/2017 22/04/2017 Carpintaria, Central de Forma, Pré Moldado e Central de Dobra Ferro.
023/2017 27/04/2017 Central de Argamassa, Central de Embutido e Central de Concreto
MAI/17
024/2017 12/05/2017 Casa de Força (jusante), CF1, CF2, CF3, elevação do contraforte 2 e 3 da unidade 2 e 3, pátio da casa de força e ambulatório da casa de força.
025/2017 19/05/2017 Estrutura de Apoio, Concretagem do Muro Esquerdo VT, Atividades desenvolvidas no vão 01 ao 16.
026/2017 26/05/2017 Estrutura de Apoio, Tabuleiro, Atividades Desenvolvidas no VÃO 01 ao VÃO 16.
JUN/17
027/2017 09/06/2017 Estrutura de Apoio, Atividades Desenvolvidas no VÃO 01 ao VÃO 09.
028/2017 14/06/2017 Plant de Combustível, ETE, ETA e CGR.
029/2017 21/06/2017 Borracharia, Lubrificação, Lavador, e Oficina Mecânica.
030/2017 30/06/2017 Carpintaria, Central de Dobra Ferro, Central de Argamassa e Central de Embutido
JUL/17
031/2017 07/07/2017 Central de Concreto e Refeitório
032/2017 14/07/2017 Armação, Concretagem e demais atividade na área.
033/2017 19/07/2017 Área de Montagem / Montante - Tomada D'Água - Vertedouro
034/2017 26/07/2017 Casa de Força - Central de Gerenciamento de Resíduo.
AGO/17
035/2017 02/08/2017 Tomada D'Água
036/2017 16/08/2017 Vertedouro Montante
037/2017 23/08/2017 Plant de Combustível e Rampa de Lavagem
SET/17
038/2017 01/09/2017 Retoque em Pintura, Concretagem de Guia de Comporta etc.
039/2017 13/09/2017 Tomada D'Água
040/2017 20/09/2017
- Isolamento de peças do Barramento do Estator – AM - Brasagem Estator – MA - Pré-Montagem do rotor – AM - Usinagem do Pré-Distribuidor da UN 01. - Montagem da forma deslizante na parede do barril UN 02. - Montagem de cimbramento e forma de teto da UN 03.
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Mês LVA n° Data da Inspeção Descrição dos locais Inspecionados
041/2017 27/09/2017 Vertedouro Montante
OUT/17
042/2017 11/10/2017 Casa de Força UG 01, 02, 03 e Sucção
043/2017 18/10/2017 Central de Concreto, Estação de Tratamento de Esgoto - ETE, Central de Gerenciamento de Resíduo – CGR e PRAD.
NOV/17
044/2017 01/11/2017
- Acabamento no muro esquerdo. - Montagem dos painéis de comporta seguimento VÃO 11. - Acabamento em paredes do VÃO 15 e 16.
045/2017 09/11/2017 - Plant de Combustível, Borracharia, Lubrificação, Rampa de Lavagem de Equipamento e Oficina Mecânica.
046/2017 13/11/2017 TA/01 Montagem do Pré-Distribuidor. TA/02 Desmontagem de Andaimes. TA/03 Acabamento de Paredes.
047/2017 23/11/2017 VÃO 02 - Reparos de parede com equipamento PTA. VÃO 011 - Solda das placas da comporta. VÃO 014 - Pintura das guias da comporta.
048/2017 30/11/2017 Montagem do Estator UG’s 02 e 03. Montagem do Rotor UG’s 01.
DEZ/17
049/2017 06/12/2017
Central de Gerenciamento de Resíduo. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Estação de Tratamento de Água. Estação de Tratamento de Esgoto.
050/2017 13/12/2017 - Plant de Combustível, Borracharia, Lubrificação, Rampa de Lavagem de Equipamento e Oficina Mecânica.
As Figuras Figura 12 a Figura 13, apresentam os registros fotográficos dos locais inspecionados
durante o período elencado no presente relatório.
4.4. Monitoramento da Fauna Atropelada
Para o monitoramento da fauna atropelada, vêm sendo desenvolvido o monitoramento de acordo
com as fases de monitoramento do PBA, sendo subdivididas em três fases distintas, fase 1 (durante
instalação do canteiro de obras), fase 2 (pré-enchimento) e fase 3 (durante enchimento e pós-
enchimento).
Vale ressaltar que o monitoramento inicial fase 1 foi realizado pela empresa BIOTA, durante período
de 2014 a 2015, sendo realizada 8 campanhas de campo, cujos resultados foram protocolados por
meio de relatórios técnicos encaminhados ao IAP.
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Entretanto, por determinação do IAP o monitoramento ficou suspenso durante um período, sendo
autorizado seu retorno 1 (um) ano antes da formação do reservatório, conforme citado no Ofício
n°100/2016/IAP/DIALE. Desta maneira, após a emissão da Autorização Ambiental Nº 47876 impressa
no dia 28/09/2017, as atividades de monitoramento de fauna atropelada foram retomadas tendo
como premissa a Condicionante IAP 46 que versa sobre medidas de proteção e mitigação aos
impactos sobre a fauna durante a fase de implantação e operação do canteiro de obras. É válido
ressaltar que, a atividade em questão está sendo realizada pela empresa Resiliência no âmbito do
Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre e Semiaquática, atendendo desta maneira à
condicionante citada.
Dentro da área do canteiro de obras como forma de mitigar e prevenir acidentes com animais
silvestres são realizados treinamento de segurança com novos integrantes e TDT (treinamento diário
de trabalho) em todas as frentes de serviços é abordado o tema “Atropelamento de Animais
Silvestres”. Como medida de proteção foi estabelecida a velocidade mínima 30 km/h nos acessos
internos e locais com sinalização de travessia de animais.
Durante a primeira campanha (fase 2) de campo foram registrados 45 indivíduos da fauna silvestre
atropelados, sendo a taxa de atropelamento do período de 0,07 ind/km. Dentre os registros, 18
foram identificadas até o nível específico e estão distribuídos em 11 ordens e 16 famílias.
No geral as espécies registradas são generalistas e de ampla distribuição. Nenhuma espécie
ameaçada em nível global, nacional ou estadual foi registrada por atropelamento no referido
período. Contudo, três espécies são ameaçadas e constam no pelo tráfico ou comércio ilegal (CITES,
2007), são eles: o cachorro-do-campo (Lycalopex gymnocercus), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)
e o teiú (Salvator meriane).
Por fim, destaca-se que os trechos indicados para o monitoramento não são adequados para avaliar
o impacto da obra da UHE Baixo Iguaçu sobre os índices de atropelamento da fauna silvestre, visto
que os trechos monitorados, especialmente o controle já possui um grande fluxo de veículos que não
possui relação com o empreendimento. No mesmo sentido, não é possível mensurar o fluxo de
veículos nos respectivos trechos e avaliar a relação entre o fluxo de veículos pré e pós-obra e taxa de
atropelamentos. Dessa forma, sugere-se a alteração desses trechos para as estradas de acesso a
obra, fora da BR 163, já na próxima campanha, quando coincidirá com a movimentação de
trabalhadores e maquinários para fase de supressão da vegetação.
Os resultados gerais do programa em tela são melhores apresentados no capítulo do Programa de
Monitoramento da Fauna Terrestre e Semiaquática e Fauna Atropelada.
4.5. Treinamentos
Em atendimentos ao requisito 4.4.2 da Norma ABNT NBR 14001:2004, no que tange à Competência,
treinamento e conscientização, são realizados periodicamente os treinamentos com foco nos
procedimentos e educação em gestão ambiental. Durante o período de janeiro a dezembro de foram
realizados um total de 808 treinamentos. Os treinamentos realizados com as equipes abrangeram
temas diversos como:
Programa de Controle Ambiental para a Construção
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Coleta Seletiva (PO MA 01);
Aspectos e Impactos ambientais (PI SSTMA 03);
Atendimento de Emergência para derramamento de óleo no solo ou na água (PO MA 05,06);
Cuidados com a Fauna e a Flora Local;
Compromissos SSTMA (PI SSTMA 01);
Manejo de produtos químicos (PI SSTMA 38);
Compostagem de resíduos orgânicos (PO MA 03);
Operação e Manutenção da ETE (PO MA 09);
Limpeza e Manutenção do Separador de água e óleo (PO MA 10);
Tratamentos de solos contaminados por biorremediação (PO MA 04);
Operação e manutenção da ETA e reservatórios (PO MA 07);
Medição de gases de combustão de motores a diesel (PO MA 11).
A Figura 2, indica a evolução da quantidade de treinamentos realizados ao longo do ano de 2017
somando um total de 808 treinamentos realizados. Observou-se que durante o terceiro trimestre, foi
período do ano em que amis ocorreram os treinamentos.
Figura 2. Evolução dos treinamentos realizados referente ao período janeiro a dezembro 2017.
4.6. Gestão de Resíduos Sólidos
Conforme preconiza o PBA, quanto à Gestão de Resíduos Sólidos, que descreve “O armazenamento
dos resíduos sólidos em contêineres e seu transporte deverá ser feito conforme as diretrizes do PGRS –
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos a ser apresentado no PCA.”, a gestão de resíduos
realizada no canteiro de obras, segue de maneira satisfatória e atende de maneira integral aos
procedimentos ambientais pertencentes à essa atividade. A segregação, triagem e armazenamento,
são realizadas através de tambores de coleta seletiva identificados por cores e nomes sendo cada um
destinado aos seus devidos tratamentos na CGR (Central de Gerenciamento de Resíduos).
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Os resíduos orgânicos gerados durante o ano de 2017, foram num total de 81780 Kg conforme
demonstra a Figura 3 que indica o montante de resíduos orgânicos gerados durante o período.
Entretanto ressalta-se que parte dos resíduos orgânicos são encaminhados à central de
compostagem para posterior uso no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e ainda
vale pontuar que o chorume produzido é encaminhado para a ETE. O solo contaminado com óleo ou
produtos químicos são tratados por biorremediação e em seguida, encaminhados para o estoque de
solo vegetal ou para uso direto na recuperação de área degradadas, sendo que durante o ano foram
registrados um montante de 3288 Kg de solo contaminado foi biorremediado e reaproveitado.
Figura 3. Quantitativo de resíduos orgânicos gerados durante no período de janeiro a dezembro de 2017.
Quanto aos resíduos comuns (não recicláveis), os mesmos são depositados nas valas de aterro
sanitário, também localizado no interior canteiro de obras, impermeabilizado com geomembrana e
drenagem para coleta de chorume, sendo que este líquido também é encaminhado via canalização
até a ETE. Ao longo de 2017, o total de resíduos não recicláveis produzidos durante o período foi num
total de 220875 Kg de acordo com a Figura 4 que apresenta os resíduos não recicláveis gerados
durante o período.
Figura 4. Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no período de janeiro a dezembro de 2017.
Os demais resíduos gerados para o ano, tiveram os seguintes registros:
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Para os resíduos recicláveis, foram geradas 13.472.880 toneladas e sua destinação fica à cargo
da empresa Mari Recicláveis;
Já os resíduos perigosos são recolhidos pela empresa Paraná Ambiental e durante o ano
registrou-se um total de 791,5 m3 e;
Os resíduos do Serviço de Saúde são coletados pela empresa Atitude ambiental, para
tratamento e destinação final cujo valor registrou 441,33 Kg no período.
Para os resíduos de madeira, foram destinados para o Frigorífico Scapini, um montante de 21540
Kg.
Ressalta-se que todas as empresas elencadas possuem Licença Ambiental para as suas devidas
atividades.
4.7. Monitoramento de Efluentes e Água
Os dados quanto ao monitoramento do tratamento de efluentes bem como o monitoramento de
potabilidade da água, é realizado através de análises laboratoriais atendendo à legislação vigente
relacionadas aos respectivos parâmetros, sendo as mais pertinentes: Resolução CONAMA 430/2011,
CONAMA 274/2000, CONAMA357/2005 e Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde.
No que tange ao sistema da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), o efluente doméstico é
tratado através do sistema de lagoas de estabilização, sendo que o mesmo apresentou resultado
satisfatórios ao longo do ano de 2017, indicando valores de conformidade legal para os parâmetros
de DBO, DQO e remoção de coliformes totais e termotolerantes.
Para os efluentes oleosos gerados na rampa de lubrificação e lavagem de equipamentos, os mesmos
são tratados através do Sistema Separador de Água e Óleo. As análises quanto aos parâmetros de
óleos e graxa durante o ano, quanto à sólidos sedimentáveis e pH demonstraram a eficiência do
tratamento, visto que não possuem referência legislativa, entretanto através dos resultados de
entrada e saída pode-se concluir sua eficiência. Além disso, o sistema de reaproveitamento de água
do efluente oleoso, indicou um acúmulo de 243,5 m3 de água reaproveitada.
Ressalta-se que para o efluente gerado na rampa de lavagem, o mesmo passa por um tratamento de
reaproveitamento da água que ocorre por circuito fechado, em que todo o efluente gerado da
lavagem de carros e equipamentos, passa por decantadores e filtros que clarificam a água permitindo
seu reuso. Os resultados descritos no laudo das análises realizadas, apontam valores satisfatórios da
água de saída do reaproveitamento.
Além do tratamento da água da rampa de lavagem, é realizado o tratamento da água dos efluentes
provenientes da limpeza do posto de combustível, que passam pelo mesmo processo que os
efluentes da rampa de lavagem. A eficiência do tratamento é adequada e os parâmetros analisados
se encontram dentro dos valores de referência legal sendo que a média anual registrou 6,05 mg/L
para óleos e graxas, 0,32 mLxLxH para sólidos sedimentáveis, 6,8 mg/L para DBO e 15mg/L para DQO.
Já para o efluente de concreto, o relatório indica que o tratamento é realizado através de tanques de
decantação cujos valores dos parâmetros analisados encontram-se de acordo com padrões normais.
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A avaliação da potabilidade da água distribuída no canteiro de obras é realizada através de análises
laboratoriais pelo laboratório A3Q com o objetivo de atender aos padrões exigidos pela Portaria
2914/2011 do Ministério da Saúde, e a metodologia de coleta segue o sistema aleatório, ou seja, é
realizado um rodízio dos pontos que serão realizadas as coletas de água. Durante o ano de 2017,
apenas 04 (quatro) amostras apresentaram não conformidade com o padrão exigido pela Portaria
2914/2011, ao longo do ano, sendo que nenhuma foi reincidente. Além disso, foram dadas as devidas
tratativas para os pontos levantados, realizando-se os procedimentos adequados dos locais.
Quanto ao monitoramento das águas superficiais do rio Iguaçu, ao longo do ano foram captadas
amostras de água a montante e a jusante da área de interferência das atividades para construção da
UHE Baixo Iguaçu, considerando parâmetros para Rios Classe II, de acordo com a Resolução
357/2005, e cita:
“Os parâmetros definidos para acompanhamento da qualidade da água do Rio Iguaçu visam
identificar a interferência da Construção da UHE Baixo Iguaçu no rio em questão. Os principais
parâmetros avaliados são:
DBO: determina a carga orgânica do Rio;
Turbidez: pode ser alterada devido à movimentação de solo;
Óleo e graxa: ocorrência devido à movimentação de equipamentos;
OD: manutenção da vida aquática;
Sólidos Sedimentáveis: influência na produção de lodo”
Além desses parâmetros, outros adicionais estão elencados nos laudos emitidos pelo Laboratório A3Q. São eles: alcalinidade total, chumbo total, cloreto total, cobre, condutividade, cor verdadeira, cromo total, DQO, dureza total, ferro dissolvido, fosfato total, fósforo total, matéria orgânica, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal total, nitrogênio total, odor, pH, sílica, sólidos suspensos totais, sólidos totais, sulfato total, sulfeto, surfactantes, zinco total e análises microbiológicas e coliformes totais e termotolerantes. Todos os resultados dos parâmetros analisados ao longo do ano, encontraram-se dentro dos padrões de normalidade durante todo o período.
Para o monitoramento de captação de água superficial, durante o ano, foram captados uma média de 49.343 m3 valor consideravelmente menor que a média da vazão outorgada que é de 144.000 m3, conforme mostra a Figura 5 que indica o volume de captação de água durante o período.
Figura 5. Quantidade de volume de água captado durante janeiro a dezembro de 2017.
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4.8. Monitoramento de Fumaça Preta
Atendendo ao proposto no PBA no que tange ao Programa de Controle Ambiental para a Construção,
bem como ao atendimento da Norma ABNT NBR 14001:2004, é realizado o monitoramento de
fumaça preta no canteiro de obras, que segue a metodologia da Escala de Ringelmann desenvolvida
pela CETESB, que consiste em uma avaliação colorimétrica de densidade de fumaça com cinco
padrões de variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto.
Os resultados apresentados das medições realizadas, indicaram que uma média de 40% da frota
pertencente à UHE Baixo Iguaçu, além de equipamentos e ônibus contratados foram submetidos ao
monitoramento ao longo do ano, e de acordo com os valores mensurados durante o período e
comparados ao valor máximo permitido, os resultados mantiveram-se dentro dos padrões
permitidos entre os meses de janeiro e dezembro de 2017, indicando desta maneira que a
manutenção preventiva dos equipamentos tem sido eficaz.
4.9. Supressão Vegetal
Durante o ano de 2017, a supressão vegetal, ocorreu especificamente durante o mês de setembro
que contou com o acompanhamento de um biólogo da equipe do CEBI, orientando quanto ao
resgate de fauna durante as atividades, que tiveram início em 25 de setembro de 2017 e
permaneceram durante três dias, ou seja, até o dia 27 de setembro de 2017.
A área suprimida foi a região da ombreira da margem direita (aproximadamente 1,83 ha), área que já
havia sido suprimida em 2013, mas que devido a rebrota natural que ocorreu no local, foi necessária
uma nova intervenção.
De modo simplificado, os planejamentos dos trabalhos previam a presença diária de um biólogo do
CEBI para o eventual resgate de fauna, cujo objetivo era identificar, acompanhar, manejar e, em
última instância, capturar animais que permaneceriam ilhados ou que estivessem em dificuldades de
se dispersarem espontaneamente frente intervenção durante a supressão vegetal.
Em caso de captura, os indivíduos seriam soltos imediatamente (ou posteriormente, se houvesse
algum impedimento) em áreas de mesma tipologia daquela em que foram encontrados, ou caso
necessitassem de alguma intervenção veterinária seriam encaminhados à clínica veterinária na
cidade de Planalto.
Antes do início das atividades de remoção da vegetação foram realizados procedimentos de
afugentamento, visto que área atingida possuía conectividade com remanescente que não seriam
suprimidos, facilitando a fuga dos espécimes para os ambientes adjacentes. Foram também
vasculhados galhos, troncos, ocos de árvores, serrapilheira nenhum vestígio de fauna silvestres foi
registrado.
Cabe ressaltar que a limpeza da vegetação foi realizada com trator escavadeira, cuja derrubada foi
direcionada para evitar eventuais ilhamentos de animais, e buscou-se direcionar a derrubada no
sentido que promovesse o deslocamento passivo da fauna para áreas adjacentes.
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Após a finalização das atividades, os resíduos de galhos, troncos e raízes foram enleirados no acesso
para posterior remoção e utilização dos resíduos na área do PRAD do canteiro de obras. Destaca-se
que o ambiente suprimido estava inserido em local com certa declividade e a fisionomia do ambiente
era caracterizada por uma floresta em processo de recuperação vegetal (rebrota). As Figuras Figura
26 e Figura 27 mostram o processo durante a supressão.
Não foram registrados animais terrícolas neste tipo de ambiente mesmo com toda movimentação do
solo, bem como no sob-bosque não foi registrado mamíferos arborícolas em deslocamento.
Foram visualizadas aves, este grupo frente à movimentação e ruídos da escavadeira refugiou-se por
meio próprios. Ressalta-se que ninhos de aves podem ter sidos perdidos durante a derrubada, porém
não foi encontrado em meio à vegetação vestígios da fauna.
5. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS
De maneira geral, as diretrizes do Programa de Controle Ambiental para a Construção, foram
realizadas de maneira satisfatória ao longo do ano de 2017 e atenderam às exigências descritas do
programa, no Projeto Básico Ambiental (PBA) da UHE Baixo Iguaçu.
Ambas as equipes, do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI) como a do Consórcio Construtor
Baixo Iguaçu (CCI), realizam os procedimentos e monitoramentos de controle no que tange às
questões de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio ambiente inerentes as atividades que abrangem o
canteiro de obras.
Os resultados vêm sendo satisfatórios em todos os itens elencados, e são apresentados em
relatórios, cujos dados são oriundos da gestão ambiental da construção da UHE Baixo Iguaçu, que
segue os requisitos solicitados na Norma ABNT NBR 14001:2004, bem como OSHAS 18001:2007, e
atendem as legislações pertinentes ao processo de gestão ambiental da obra.
6. EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS
Figura 6. Acompanhamento das obras de perfuração
de poços de monitoramento do lençol freático.
Figura 7. Perfuração de poços de monitoramento do
lençol freático (12-09-2017).
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Figura 8. Inspeção realizada na rampa de lubrificação
(data 09/11/2017).
Figura 9. Inspeção no separador de água e óleo
proveniente da rampa de lavagem (data 09/11/2017).
Figura 10. Disposição de Kits de tambores de coleta
seletiva disposto na área do vertedouro (montante)
(data 27/09/2017).
Figura 11. Separador de água e óleo proveniente das
canaletas do Plant de combustível em pleno
funcionamento (data 09/11/2017).
Figura 12. Lagoa de tratamento de efluente
proveniente da lavagem das betoneiras
(07/04/2017).
Figura 13. Inspeção na área da Central de Concreto
(07/04/2017).
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Figura 14. Inspeção na área da cozinha industrial
(07/04/2017).
Figura 15. Destaca-se a limpeza e organização na
área da cozinha (07/04/2017).
Figura 16. Vistoria na área ETE (06/09/2017).
Figura 17. Verificação na área do PRAD
(06/09/2017).
Figura 18. Tratamento da gordura provenientes da
cozinha industrial (06/12/2017).
Figura 19. Central de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos (CGR) separação dos resíduos recicláveis
(06/12/2017).
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Figura 20. Filtro de entrada do efluente sanitário
para tratamento na lagoa de decantação
(06/12/2017).
Figura 21. Orientação para separação dos resíduos
gerados na frente de obra (15/12/2017).
Figura 22. Banner utilizados em treinamentos: o
aspecto 6 menciona Atropelamento da Animais
Silvestres.
Figura 23. Placa de sinalização de travessia de
animais.
Figura 24. Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus)
registrado em (07/11/2017), trecho tratamento.
Figura 25. Teiú (Salvator merianae) registrado em
(13/11/2017), trecho tratamento.