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Projeto curricular de grupo – 2012 - 2013

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Projeto Curricular de grupo Ano Letivo 2012/2013


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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 FILOSOFIA EDUCATIVA ....................................................................................... 4

PERFIL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA ............................................................... 7 TRABALHO COM A FAMILIA ................................................................................ 8

TRABALHO COM A COMUNIDADE .................................................................... 12 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................................... 14

COMPETÊNCIAS E ESTRATÉGIAS PARA CADA FAIXA ETÁRIA NAS RESPOSTAS SOCIAIS ........................................................................................ 16

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO ................................................... 22 NOTA FINAL ........................................................................................................ 96

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 97


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"Os bebés [e todas as outras crianças] aprendem com o amor quando são respeitados como indivíduos únicos."

Brazelton

INTRODUÇÃO

Os Projetos Curriculares têm como finalidade a organização de toda a ação

educativa do educador de infância para o ano letivo a que se refere, de forma a

concretizar um currículo adequado ao contexto do grupo de crianças e que se

articule com o Projeto Educativo da Instituição.

A estrutura do presente Projeto Curricular de Grupo decorre de uma reflexão

individual que pretende entrecruzar outras perspetivas de organização,

relativamente a cada resposta social:

- A pedagogia de projeto - Entende-se como Projeto “o desejo, a antecipação

mental e o empenhamento de uma pessoa ou de um grupo em algo que pretende

realizar num futuro mais ou menos próximo. (…) a ação torna-se visível no dia a dia

porque surge articulada e integrada nos projetos das crianças tornando-os

atividades de aprendizagem”. (Grave- Resende & Soares,2002, p.67).

- A circular 17/DSDC/DEPEB/2007;

- As Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar;

- As orientações curriculares para o pré-escolar.

Para além disso, o projeto reflete também o resultado da síntese das

preocupações e conhecimentos resultante das observações iniciais que se faz de

cada criança; as características de cada grupo e as necessidades individuais.

Com o intuito de que todas as atividades desenvolvidas, propostas pelas

crianças e pelo educador, sejam globalizantes e integradoras, promovendo o

desenvolvimento das diversas competências, o projeto curricular de grupo pretende

ser o ponto de partida para todo o desenrolar de atividades a desenvolver neste ano

letivo, assente em modelos pedagógicos e em mecanismos de avaliação


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previamente estabelecidos.

O documento que se apresenta considera os seguintes pontos:

- No ponto 1, é desenvolvida de uma forma abrangente a filosofia educativa da

Instituição, das planificações, de área educativa, de dinâmica e dos princípios e

valores que guiam e influenciam a prática pedagógica.

- No ponto 2 é abordado o perfil do educador, sendo que este tem um papel de

suporte e apoio à criança na construção do seu conhecimento do mundo.

- O trabalho com a família, encontra-se no ponto 3, e é referida a importância da

sua colaboração e envolvimento em todo o processo, de igual modo o trabalho com

a comunidade (ponto 4) é imprescindível pois proporciona riqueza de oportunidades.

- Na organização institucional, (ponto 5) é desenvolvido a dinâmica de trabalho

da Instituição.

- São igualmente enumeradas as competências e estratégias (ponto 6) para

cada faixa etária nas respostas sociais dos 4 meses aos 10 anos de idade.

- O ponto 7, refere-se à organização do ambiente educativo nas diferentes

respostas sociais.

- No ponto 8 surge a nota final à laia de conclusão.

FILOSOFIA EDUCATIVA

"Todos têm vontade de vencer, mas poucos têm a vontade de se preparar para

vencer"

Vince Lombardi

As mudanças sociais e as novas perspectivas são indispensáveis para atribuir

novas metas para a educação e, como tal, modificar a ideia da sua utilidade: "o


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principal objetivo da educação é o pleno desenvolvimento humano na sua dimensão

social". Educação ao longo da vida e a necessidade de avançar para uma sociedade

da aprendizagem são, segundo a Comissão Delors, elementos-chave para enfrentar

novos desafios no século XXI.

Este processo educativo que se desenvolve ao longo da vida não é um ideal

distante, é um imperativo democrático. Pretende-se que cada individuo tenha a

capacidade de dirigir o seu destino num mundo onde a aceleração da mudança,

acompanhado pelo fenómeno da globalização, tende a alterar a relação de homens

e mulheres ao longo do tempo e do espaço.

Conscientes de toda esta dimensão, sabemos o quão importante e

indispensáveis são o cumprimento dos 4 pilares do conhecimento no

desenvolvimento da "Pessoa". Desta forma, pretendemos ensinar as crianças a

serem elas mesmas (Aprender a Ser), levando-as a compreender tanto os aspectos

de tipo social (Aprender a Viver Juntos), como de tipo meramente cognitivo

(Aprender a Conhecer e Aprender a Ser), tendo em atenção as seguintes

prioridades estratégicas:

1- Consolidar uma nova cultura de educação infantil para todas as

crianças

O papel da educação não pode ser limitado à transmissão de valores culturais

de uma sociedade, deve sim ser direccionado para permitir que a criança, desde o

nascimento, tenha todas as oportunidades com o objectivo de desenvolver as suas

potencialidades.

2 - Proporcionar ambientes de aprendizagem que promovam o

desenvolvimento emocional e motor das crianças

A formação da autoestima, a segurança pessoal, a confiança nos outros, a

tolerância e o respeito pelos outros, a capacidade de assumir desafios e riscos são

aprendizagens muito importantes a partir das primeiras experiências educativas com

adultos e outras crianças.


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3 - Reconhecer a família como agente educativo, promover a reflexão e a

compreensão do seu papel no desenvolvimento das crianças

A família é mediadora activa entre o individuo e a sociedade. A sua importância

é tal que se pode dizer que de acordo com as suas possibilidades e limitações,

facilita ou dificulta os processos de desenvolvimento dos seus membros. O papel do

jardim-de-infância é envolver as famílias nos seus projetos e atividades de modo a

contribuir para o maior sucesso possível.

4 - Reforçar o conhecimento científico sobre as crianças e suas famílias

Como é nosso objetivo melhorar a qualidade da educação das crianças, quanto

mais soubermos (em parceria com as famílias, através de reuniões ou conversas

informais) acerca dos seus interesses, aprendizagens, motivações, dificuldades,

mais facilmente conseguiremos dar resposta fundamentada.

5 - Abordagem às novas tecnologias, com critérios pedagógicos

Fazendo a transposição para a vida quotidiana sabemos que o uso das novas

tecnologias é de suma importância no processo educativo considerando aspetos

lúdico-pedagógicos que se pode retirar desta atividade.

6 - A busca do Educador de Infância pela excelência para a educação das

crianças

Assumindo que, a educação (seja em que altura for) é de uma importância

crucial para o desenvolvimento do ser humano, e sendo esse um dos vetores

norteadores da nossa profissão, não podemos, nem devemos ficar estanques em

relação à formação inicial. A oportunidade de formação constante e contínua,

pressupõe a atualização profissional.

Em jeito de conclusão podemos dizer que a educação infantil hoje tem como

propósito atingir o mínimo necessário para o que se exige no século XXI: o

bilinguismo, habilidades matemáticas e de leitura, capacidade de trabalhar em grupo

para ajudar a resolver problemas, compreensão e uso da ciência e tecnologia,

utilização da informática e dos meios de comunicação.


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É neste contexto que a educação pré-escolar se converteu, por direito próprio,

um elemento fundamental para a socialização e desenvolvimento integral das

crianças, como defende Delors, a educação de infância é "um passaporte para a

vida".

PERFIL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA

O Educador tem um papel de suporte e de apoio à criança na construção do seu conhecimento do mundo. Compete-lhe, pois, “providenciar materiais adequados aos níveis de desenvolvimento e interesses das crianças, estabelecer uma rotina diária coerente e consistente, observar, encorajar, participar e expandir os trabalhos e os jogos das crianças”

(Formosinho et al, 1996) In Educadores de Infância nº 25 Maio 2007

O perfil do educador de infância está aprovado em diploma próprio, com as

especificações constantes do presente diploma, as quais têm por base a dimensão

de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem daquele perfil, tais como:

- Observar (conhecimento de cada criança, diferenciação pedagógica, base de

planeamento e de avaliação);

- Planear (aprendizagens significativas e diversificadas, reflexão sobre a

intenções educativas, articulação de áreas de conteúdo, participação das crianças

no planeado);

- Agir (concretização da Ação);

- Avaliar (tomar consciência da Ação);

- Comunicar (partilha com a equipa e com os família);

- Articular (continuidade educativa).


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TRABALHO COM A FAMILIA

“ Importa distinguir a relação que se estabelece com cada família – que decorre do facto de educação pré-escolar e a família serem dois contextos que contribuem para a educação da mesma criança.”

Orientações curriculares para a educação pré-escolar- Ministério da Educação

A família é o meio privilegiado de educação permanente, podemos mesmo

assegurar que a educação principia na família.

A aprendizagem das crianças está muito enraizada na sua vida quotidiana, nas

suas experiências e vivências, pelo que é necessário garantir a continuidade dessas

mesmas experiencias na Instituição, valorizando tudo aquilo que ela nos trás de

casa.

Aumentar o número de famílias que se envolvam na educação dos filhos é um

dos objetivos mais importantes das relações entre instituição/famílias, uma vez que é

nessa relação de dualidade que os pais tomam consciência dos problemas dos

filhos e se verifica um maior envolvimento afetivo.

De facto os pais ao estarem mais informados sobre o que se faz, como e

porquê, mais facilmente compreenderão o papel que este desempenha no processo

de crescimento dos seus filhos e da importância da continuidade entre a instituição e

a família.

Havendo uma boa relação pais/equipa pedagógica, os valores, a cultura e as

tradições de cada família podem ser dados a conhecer e respeitados por todos, sem

que haja uma rutura cultural entre dois contextos tão importantes como são a casa e

a escola. “A melhor maneira de criar continuidade entre as escolas e os valores e

culturas das famílias é abrir as escolas aos pais, criar espaços para se reunirem,

proporcionar comunicação frequente, tratá-los como verdadeiros membros da

comunidade educativa e dar-lhes a conhecer o currículo escolar” (Marques, 1997)

A criança ao chegar ao pré-escolar traz consigo uma história de vida.


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O educador tem um papel activo neste processo, o de valorizar e respeitar os

saberes da família, para que possa trabalhar em parceria efectiva de forma a

contribuir para o sucesso educativo de cada criança.

É nossa intenção ao longo do ano lectivo cativarmos as famílias a virem visitar o

espaço sala e conhecerem a dinâmica educativa e ainda promover parcerias

caracterizadas pela confiança, partilha, cooperação, respeito mútuo, aceitação e

valorização.

Creche

Objetivo estratégico:

-Promover o envolvimento das famílias no projeto curricular de grupo

Objetivo específico:

-Pretende-se que 70% dos encarregados de educação participem e colaborem

até ao final do ano letivo nas atividades desenvolvidas na sala (festas temáticas).

-Pretende-se que 70% dos encarregados de educação adiram até ao final do

ano letivo a reuniões/atendimentos de Encarregados de Educação solicitados pela

Instituição.

Estratégias

- Reuniões de encarregados de educação;

- Hora de atendimento aos encarregados de educação;

- Participação e colaboração das famílias;

- Envolvimento das famílias na elaboração de pequenas tarefas;

- Registo fotográfico.


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Instrumentos de avaliação

- Registo escrito;

- Registos de trabalhos realizados pelos pais.

Pré-escolar

Objectivo estratégico:

– Promover o envolvimento das famílias no projeto curricular de grupo

Objectivos específicos

- No final de cada período 50% das famílias deverão participar na construção

dos portefólios com trabalhos realizados em casa.

- No final de cada período 70% das famílias deverão colaborar no envio de

adereços/materiais para a realização de festas temáticas.

- No final de cada período, 60% das famílias deverão aderir a

reuniões/atendimentos de Encarregados de Educação, solicitados pela Instituição

Estratégias

- Hora de atendimento aos pais;

- Conversas informais;

- Reuniões de pais;

- Colaboração e participação dos pais nas festas agendadas para o ano lectivo;

- Enviar para casa pequenas tarefas para serem desempenhadas em família;

- Construção do portfólio (só para as salas de pré-escolar);

- Registo fotográfico.


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Instrumentos de Avaliação

- Registo escrito;

- Registo de trabalhos realizados pelos pais (trabalho em casa).

CATL


- Promover o envolvimento da família no Plano anual de atividades.


- Pretende-se que 50% dos encarregados de educação adiram a

reuniões/atendimentos solicitados pela Equipa Técnica até final do ano letivo.

Estratégias:

- Reuniões de encarregados de educação

- Hora de atendimento individual aos encarregados de educação

- Convite para as nossas festas anuais (natal, final de ano letivo, visitas de

estudo)

Avaliação:

- Atas de reuniões

- Registo escrito

- Registos fotográficos


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TRABALHO COM A COMUNIDADE

“...o trabalho de equipa baseada numa relação de apoio entre os adultos é uma base sólida para a «educação de crianças pequenas»”.

(Hohmann e Weikart, 1995)” ( Formosinho et al ,1996).

O meio em que a instituição está inserida é um recurso (ao nível cultural, social e

ambiental) imprescindível ao trabalho a desenvolver pela riqueza de oportunidades

que esta nos oferece como contributo á formação de cidadãos no mundo. Desta

forma, tendo em conta o espaço Instituição (realidade cultural, social e geográfica) e

tudo aquilo que representa, é de suma importância desenvolver ações que

potencializem os aspetos educativos contribuindo para o sucesso e o progresso

educativo das crianças apoiando-nos nos serviços da própria comunidade:

Autarquia, biblioteca, centro de saúde…

Creche

Objetivo Estratégico:

-Promover parcerias e o envolvimento da comunidade dando seguimento aos

projetos realizados nas salas de creche.

Objetivo Especifico:

- No total de projetos da instituição que constam no plano anual de atividades da

creche, pretende-se que 5% sejam comuns entre esta e a comunidade.

Estratégias:

- Participação em eventos;

- Comemoração de dias festivos;


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- Execução do Plano Anual de Atividades;

Pré-escolar


– Promover encontros com outras entidades da comunidade como forma de dar

continuidade às aprendizagens realizadas no jardim de infância

Objetivos específicos:

- Incentivar a participação de, pelo menos, 70% das crianças, nas visitas de

estudo a realizar dentro ou fora da localidade em cada período letivo.

- No total de projetos da instituição que constam no plano anual de atividades do

pré-escolar, pretende-se que 5% sejam comuns entre esta e a Comunidade.

Estratégias

- Realização de exposições;

- Visitas de estudo a locais públicos na comunidade;

- Participação em eventos agendados por outros parceiros;

- Comemoração de dias festivos (Natal, Carnaval…);

- Construção do portfólio;

- Execução do plano de actividades;

Instrumentos de Avaliação

- Registos gráficos feitos pelas crianças;

- Análise e avaliação do plano de actividades.


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CATL


- Aproveitar os recursos da comunidade de modo a enriquecer o plano anual de

atividades.


- Pretende-se que 5% das atividades do plano sejam realizadas na nossa

comunidade.

Estratégias

- Visitas de estudo na comunidade

- Participação em eventos programados por outros parceiros (desfile de

carnaval, dia da criança, outros)

Avaliação

- Registos escritos e fotográficos

- Avaliação do plano anual de actividades

ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

Caracterização

As equipas das salas dos 4 aos 12 meses; dos 12 aos 24 meses e CATL são

compostas por uma Educadora de Infância e duas Ajudantes de Ação Educativa, as

salas dos 24 aos 36 meses e salas de pré-escolar são compostas por uma

Educadora de Infância e uma Ajudante de Ação Educativa.


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- Fomentar o trabalho em equipa;

Objectivos específicos:

- Proporcionar momentos de partilha conjunta, pelo menos uma vez por semana

entre o grupo e a equipa de sala para as respostas sociais de pré-escolar e catl

- Planear e realizar pelo menos 1 reunião por mês, entre a equipa docente.

- Realizar uma reunião trimestral por resposta social entre as equipas de sala e

coordenação técnica e pedagógica

Estratégias:

- Conversas informais;

- Participação e envolvimento na planificação do grande grupo;

- Participação e envolvimento nas atividades do grupo;

- Estabelecer relações de apoio entre os adultos.

- Dinamizar os tempos da reunião com troca de informações e saberes para

ajustar as práticas e melhorar o trabalho em equipa

Instrumentos de avaliação:

- Análise periódica e anual;

- Reflexões diárias;

- Registo escrito;

- Avaliação do projeto curricular de grupo.


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COMPETÊNCIAS E ESTRATÉGIAS PARA CADA FAIXA ETÁRIA NAS

RESPOSTAS SOCIAIS

Dos 4 meses aos 12 meses de idade


Desenvolvimento Afetivo

Competências Estratégias

-Estimular as relações/vinculação com os adultos da sala -Estimular momentos de interacção entre as crianças. -Respeitar as preferências e sentimentos das crianças.

-Observar a criança -Encorajar as decisões das crianças -Ter atitudes meigas para com a criança: cantar, sorrir, abraçar, dançar, falar com a criança.


Desenvolvimento sensório-motor


-Adquirir progressivamente novas capacidades motoras: sentar-se, gatinhar, pôr-se de pé com e sem apoio, baixar-se e levantar-se... -Estimular o movimento de pinça -Estimular as várias partes do corpo

-Encorajar diferentes posições: barriga para cima, barriga para baixo, rebolar, sentar, rastejar, gatinhar,... -Manusear diferentes objectos: cor, textura suave, textura rugosa… -Colocar ao alcance da criança brinquedos para agarrar.


Desenvolvimento Cognitivo, Linguagem e Raciocínio


-Estimular a criança a distinguir pessoas, objectos e animais. -Proporcionar momentos de prazer, música e canções.

-Fazer jogos de esconde-esconde. -Esconder o rosto e fazer cucú. -Colocar ao alcance da criança brinquedos que reajam à sua acção, produzindo sons e luz.


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Desenvolvimento sócio – afectivo


- Adquirir autonomia nas rotinas em colaboração com o adulto.

- O adulto deixa a criança participar activamente nas rotinas facilitando a autonomia (tirar a fralda, toalhetes e pomada da gaveta, comer sozinha.)

- Expressar as próprias emoções e reconhecer as dos amigos.

- Perceber as sensações (choro, riso) Através de histórias e de situações do quotidiano.

- Adaptar-se á vida da escola e do grupo. - Ir ganhando autonomia progressiva nos espaços habituais. Começar a aprender a esperar pela sua vez.

Desenvolvimento sensório – motor


- Adquirir a coordenação e controlo dinâmico do próprio corpo em actividades sensório – motoras.

- Exploração progressiva de novas capacidades motoras (subir, descer, chutar, puxar, garatujar, lançar…)

- Explorar o espaço de sala, refeitório e sala de mudas.

- Exploração, manipulação e utilização de objectos do seu espaço e adaptação às suas características (tempo de brincadeira, alimentação e higiene)

- Utilizar diferentes formas de representação e expressão com gosto e prazer familiarizando-se com algumas técnicas.

- Expressão musical – Através de dança livre, canções, gosto por descobrir e produzir sons. - Expressão corporal – Através do gosto de brincadeiras de imitar acções. - Expressão plástica – Exploração de materiais (lápis de cor e de cera, marcadores, tinta de dedos, rasgar, amarrotar)

- Conhecer pouco a pouco o próprio corpo e identificar algumas partes do corpo.

- Exploração das partes do corpo e identificação de algumas delas através de canções/jogos, conversas.


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Desenvolvimento cognitivo, linguagem e raciocínio


- Familiarizar-se com a linguagem escrita.

- Através de livros, revistas, identificação dos cabides, das gavetas…

- Utilizar de forma básica algumas possibilidades da lógica matemática.

- Exploração e manipulação de objectos de diferentes formas, tamanho, cores. Emparelhar, empilhar, encaixar, ordenar.

- Compreender e utilizar de forma progressiva e correcta a linguagem oral e gestual.

- Compreensão de mensagens simples. Iniciação na compreensão de pequenas histórias, canções, lengas lengas.


Desenvolvimento sócio-afectivo


- Observar e explorar activamente o seu meio mais próximo e os elementos que o constituem.

- Reconhecer a sua família e alguns adultos mais próximos do seu meio. - Alargamento das vivências e alargamento dos vários tempos: casa, a escola, alimentação, jogo…

- Participar progressivamente nos grupos com os quais se relaciona, aceitando afecto que lhes é dirigido e exprimindo os seus sentimentos.

- Observação orientada dos elementos da paisagem nas diferentes estações e identificação de algumas das suas características.

- Descobrir, observar e explorar os objectos do seu meio, organizá-los e partilhá-los.

- Exploração, manipulação e utilização de objectos no seu meio.

Desenvolvimento Sensório-motor


- Conhecer pouco a pouco o próprio corpo, as suas características e potencialidades.

- Identificar diferentes partes do corpo, através de jogos, conversas, canções…

-Adquirir progressivamente a coordenação e controlo dinâmico do próprio corpo em actividades sensório-motoras.

- Fazer garatujas, orientar-se no espaço (em cima, em baixo, dentro, fora; perto, longe; para um lado, para o outro), através de canções, conversas, jogos, desenhos…

- Explorar o espaço de sala. - Exploração, manipulação de objectos no seu


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espaço. Compreender a rotina estabelecida: tempo de brincadeira, higiene, alimentação e sono.

- Descobrir diferentes meios de representação e de expressão.

- Expressão Plástica – Exploração de materiais (tinta de dedos, lápis de cera, lápis de cor, marcadores, pintura com pincel, carimbagem…). Técnicas: rasgagem, amarrotar, colagem, desenho livre, pintura com berlinde… - Expressão Musical – distinguir o som do silêncio, som mais alto, som mais baixo.

Audição de diferentes tipos de música: erudita, popular, infantil… - Expressão Corporal – imitar acções do quotidiano.

Imitação e representação de personagens de histórias simples.

Desenvolvimento cognitivo, linguagem e raciocínio


- Compreender e utilizar de forma progressiva e correcta a linguagem oral e gestual para comunicar.

- Compreensão de mensagens simples. Iniciação na compreensão e reprodução de pequenos fragmentos de pequenas histórias, canções, lenga-lengas... Exprimir-se progressivamente com dicção e articulação clara.

- Familiarizar-se com a linguagem escrita.

-Ler e interpretar imagens. - Incutir o gosto pelos livros. - Observar o seu nome escrito.

- Utilizar possibilidades da lógica-matemática para descrever propriedades de alguns objectos.

- Manipulação de objectos de forma redonda e quadrada. Exploração e experimentação de quantidades. Localização e deslocalização de objectos: cima, baixo; dentro, fora. Classificação de objectos atendendo à sua cor e forma.

Competências que as crianças devem adquirir ao longo da Educação pré-

escolar

A Lei-Quadro da Educação Pré-escolar estabelece como princípio geral que “a

educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo da


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educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família,

com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o

desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na

sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.

A Lei-Quadro da educação Pré-escolar, Lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro no seu

artigo 10º define os objectivos da educação Pré-escolar:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em

experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela

pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel

como membros da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o

sucesso da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança no respeito pelas suas

características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens

significativas e diversificadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de

linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização

estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança,

designadamente, no âmbito da saúde individual e colectiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidade,

promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer

relações de efectiva colaboração com a comunidade.


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Competências que as crianças devem adquirir em CATL

GERAIS ESPECIFICOS

Favorecer a inter-relação Família/Escola/Comunidade/Instituição de forma a rentabilizar os recursos do meio.

Organizar o espaço com as crianças de forma a ir ao encontro das suas necessidades e interesses num clima calmo, tranquilo e acolhedor.

Permitir que a criança participe na vida em grupo de uma forma harmoniosa para que tenha oportunidades de uma melhor inserção na sociedade.

Garantir um bom funcionamento e com preparação adequada que garanta o bom atendimento que se pretende proporcionar às crianças de Catl.

Favorecer o desenvolvimento social e cognitivo das crianças, de forma a colmatar as consequências de um meio menos estimulante.

Sensibilizar as crianças para as diferentes técnicas e para uma vasta gama de actividades oferecidas para que possam utilizar, escolher e participar livremente.

Contribuir para que cada criança/grupo encontre os seus objectivos de acordo com as suas necessidades favorecendo a adesão aos fins livremente escolhidos

Motivar as crianças para os diferentes clubes, tornando-os mais atractivos e estimulantes para que cada criança tenha gosto em participar nas actividades propostas em cada clube

Criar um ambiente propicio ao desenvolvimento de cada criança de forma a ser capaz de se situar e expressar-se num clima de compreensão, respeito e aceitação de cada um.

Motivar as crianças para as diferentes áreas e que de uma forma autónoma as possa utilizar, respeitando os outros e usufruindo do espaço de Catl como um espaço próprio

Garantir que o espaço/ sala de Catl dê oportunidades e propicie o desenvolvimento de aptidões como sejam: capacidade de resolução de problemas, tolerância entre os outros, facilidade de escolha....

Manter um bom e estreito relacionamento com a família, os estabelecimentos de ensino, e a comunidade, numa perspectiva de parceria, tendo em vista a partilha de responsabilidades a vários níveis


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ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Sala dos 4 aos 12 meses

Sala 1- Sala das Conchas

- O grupo de crianças

Caracterização

O grupo da sala das Conchas é composto por doze bebés, 8 do género feminino, e 4

do género masculino.

As suas idades estão compreendidas entre os 5 meses e os 13 meses. É de

salientar que as idades dizem respeito à data de 31 de Dezembro de 2012.

0

2

4

6

8

10

femenino masculino

Quadro 1 - género

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

5meses

7meses

8meses

9meses

10meses

11meses

13meses

Quadro 2 - idades


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Quadro 3 – Irmãos

Irmãos Número de crianças

Crianças sem irmãos 4

Crianças c/ irmãos na

instituição

3

Crianças c/ irmãos s/frequentar

a instituição

5

Pelo quadro verificamos que 4 crianças não têm irmãos, 3 crianças tem irmãos a

frequentar a instituição, e 5 inserem-se na categoria de crianças com irmãos sem

frequentar a instituição.


- Promover a autonomia nos momentos da rotina diária


- Pretende-se que 35% de crianças comam sozinhas com a colher durante o

tempo de refeição até ao final do ano letivo.

- Pretende-se que 70% das crianças consigam adquirir a marcha até ao final do

ano letivo.

- Pretende-se que até ao final do ano letivo, 90% das crianças sintam satisfação

quando o adulto lhe lava a cara e lhe muda a fralda


- Proporcionar o contato com as diferentes formas de expressão (plástica,

motora, musical e verbal


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- Pretende-se que 50% das crianças consigam identificar partes do corpo mãos,

pés, olhos, até ao final do ano letivo.

- Pretende-se que 50% das crianças consigam verbalizar pequenas palavras até

ao final do ano letivo.

- Pretende-se que até final do ano letivo 85% das crianças demonstrem

satisfação no manuseamento/contato com materiais e texturas

- Pretende-se que até final do ano letivo, 30% das crianças consigam mimar as

canções apreendidas na sala

Estratégias

-Brincadeiras no tapete e na piscina de bolas.

-Canções mimadas.

-Jogos de estimulação com sons sugestivos.

-Atividades musicais.

-Visualização de imagens.


-Mapas.

-Registos escritos.

-Registos fotográficos.

-Fichas de observação.


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Espaços e Materiais

Caraterização

Na organização do espaço nas salas dos 4-12 meses é importante ter em

consideração não só a faixa etária como também as características e necessidades

dos respetivos grupos, de forma a desenvolver todas as potencialidades dos

mesmos.

O espaço de sala possibilita a comunicação e a aprendizagem, a atividade

experimental e exploratória, a capacidade imaginativa, as relações sociais e o

desenvolvimento da afetividade.

A Sala está dividida em espaços distintos:

- Copa – onde são empratadas todas as refeições para os bebés, tem uma

bancada com lava-loiças, um micro-ondas. Nesse espaço também se confecionam

as papas.

- Espaço de alimentação – espaço contíguo com cadeiras de refeição e mesas

de apoio para almoços.

- Espaço de repouso – calmo, tranquilo e acolhedor de modo a proporcionar o

repouso necessário às crianças, com camas de grades devidamente identificadas.

- Espaço de higiene - No espaço destinado à higiene existe divisórias para

guardar produtos de higiene devidamente identificados, duas bancadas de mudas

com gavetas onde são guardados os pertences das crianças.

• Espaço de brincadeira - As crianças brincam e exploram os brinquedos, têm

oportunidade de fazer as suas primeiras descobertas, desenvolver as suas

capacidades motoras, a sua autonomia e interagir quer com os adultos quer com as

outras crianças. Existe um tapete, almofadas, um assento, cinco espreguiçadeiras,

dois ginásios com tapetes, uma piscina de bolas, vários brinquedos e jogos de

encaixe.


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- Promover a interação entre crianças

Objetivo específicos:

- Pretende-se que até ao final do ano letivo 50% das crianças consigam empilhar e

derrubar materiais

- Pretende-se que até final do ano, 50% das crianças consigam brincar com os seus

parceiros mantendo relações reciprocas, nos diferentes espaços (sala/salão)

Estratégias

-Atividades musicais.

-Jogos de encaixe.

-Jogo simbólico, mímica e imitação.

-Brinquedos com diferentes dimensões, texturas e cores.

- Atividades no salão


-Mapas de presenças.

-Registos escritos.

-Fichas de observação.

-Registos fotográficos.


27

Sala dos 12 aos 24 meses

Sala das Marés - Sala 1

O grupo de crianças

Caracterização

O grupo da Sala das Marés é composto por catorze crianças cinco do género

feminino e nove do género masculino. As idades estão compreendidas entre os

dezassete e os vinte e quatro meses.

No processo transacional desistiram duas crianças permanecendo dez vindas da

sala de primeiro berçário, outras quatro vieram do exterior.

É de salientar que as idades dizem respeito à data de 31 de dezembro de 2012.

Segue- se um quadro com o género, a idade e o tempo de frequência na

instituição:

Quadro 1- Idades, género e tempo de frequência na Instituição

GÉNERO FEMININO

GÉNERO MASCULINO

Data de nascimento

INÍCIO DE FREQUÊNCIA

M.A. 03-02-2010 07-09-2011

I.F. 29-12-2010 07-09-2011

B.B. 19-04-2010 28-09-2011

P.Z. 04-12-2010 05-09-2011

I.S. 26-03-2011 19-11-2012

I.B. 16-02-2010 05-09-2011

L.V. 09-02-2010 07-09-2011

T.R. 22-03-2010 12-09-2011

V.B. 09-12-2010 12-09-2011

F.N 13-04-2010 12-09-2011

S.N. 13-04-2010 12-09-2011

D.M. 06-05-2011 05-09-2012

A.P. 28-07-2011 04-09-2012

D.G. 27-02-2011 07-11-2012


28

No quadro seguinte podemos observar o número de irmãos de cada criança da sala.


IRMÃOS NÚMERO DE CRIANÇAS


Crianças c/ irmãos na instituição

5

Crianças c/irmãos s/frequentar a instituição

4

Pela análise do quadro podemos constatar que cinco crianças não tem irmãos, cinco

tem e frequentam em simultâneo a instituição e quatro tem irmãos sem frequência

institucional.


- Promover autonomia nos vários momentos da rotina diária.


- Pretende-se que até final do ano letivo 90% das crianças comam sozinhas com

o auxílio da colher, durante o período de almoço e lanche.

- Pretende-se que até ao final do ano letivo 70% das crianças andem/corram

com equilíbrio (com segurança) nos diferentes espaços.

- Pretende-se que até final do ano letivo 20% das crianças adquiram o controlo

dos esfíncteres (deixar a fralda).

- Pretende-se que até final do ano letivo 80% identifiquem os seus pertences e

espaços pessoais.

- Pretende-se que até final do ano letivo 90% das crianças permaneçam

sentadas até terminarem as refeições.


29


- Promover a interação entre crianças.


- Pretende-se que até final do ano letivo cerca de 60% das crianças aprendam a

partilhar brinquedos comuns.

- Pretende-se que até final do ano letivo 100% das crianças interajam com os

pares mantendo relações de aceitação nos diferentes espaços.


- Promover a área das expressões


- Pretende-se que até final do ano letivo 80% das crianças saibam mimar

canções e prenunciem corretamente algumas palavras.

- Pretende-se que até final do ano letivo 80% das crianças sintam prazer no

contato com diferentes materiais e texturas.

-Pretende-se que até final do ano letivo 80% das crianças identifiquem partes do

corpo (cabeça, mãos e pés).

Estratégias

- Colaboração ativa da criança na alimentação e higiene;

- Trabalhar com a criança e família o controle dos esfíncteres;

- Canções mimadas em pequeno e grande grupo;

- Visualização de livros em pequeno e grande grupo;

- Jogos em grupo;


30

- Iniciação na compreensão de histórias, lengalengas e poesias simples;

- Dramatização com fantoches;

- Interpretação de imagens;

- Ouvir histórias com fantoches;

- Iniciação na exploração e utilização de alguns materiais e algumas técnicas,

rasgagem, pintura (dedo, pé e mão), pintura com diferentes materiais, digitinta,

estampagem);

- Dançar;

- Ouvir música;

- Brincadeiras no salão;

- Jogos de imitação.

- Manipulação de objetos de diferentes cores, tamanhos, formas e texturas.


- Registos escritos


- Análise de mapas

- Fichas de observações

O espaço e materiais

Caracterização

Quando organizamos o espaço devemos ter sempre em conta as características,

as capacidades (afetivas, de jogo e movimento, cognitivas e comunicativas,

musicais, artísticas e sociais) e necessidades das crianças. O espaço pedagógico é


31

fundamental para melhorar as aprendizagens. Na sala dispomos de um espaço

amplo, cómodo, atrativo, os materiais existentes são variados, existem algumas

áreas definidas, de modo a proporcionar vivências e convivências que estimulam e

desenvolvem a imaginação, a criatividade e a autonomia das crianças a todos os

níveis. Neste espaço são realizadas várias atividades, de exploração e manipulação

de objetos, pinturas, desenhos, brincadeira livre, faz de conta, observação de

imagens, etc. e neste mesmo espaço repousam no período da tarde. No entanto,

tanto a organização do espaço como os materiais podem mudar em função dos

interesses e necessidades das crianças, para o seu desenvolvimento global o

espaço em que a criança vive e cresce é fundamental.

A sala de mudas da sala das marés (sala 1) é um espaço exterior à sala de

atividades. Na sala de mudas podemos encontrar o material necessário para as

higienes: sabonetes líquidos e as esponjas ou compressas devidamente

identificadas. Tem também uma banheira, um lavatório pequeno e duas bancadas

de mudas com as gavetas devidamente identificadas onde são guardados os

pertences de cada criança (fraldas, toalhitas, pomada, muda de roupa). Neste

espaço estão também dois armários onde são arrumados os catres para o repouso

das crianças.

O refeitório tem mobiliário adequado à faixa etária, frigorífico, micro-ondas,

bancada com lava- louças. Este espaço é partilhado em horários distintos com a sala

brisa do mar.

Dispomos também de um salão polivalente onde uma vez por semana(quarta-

feira), são feitas as atividades de expressão motora. O salão é igualmente partilhado

com todas as salas da instituição em horários distintos.


- Promover o espírito de solidariedade e entreajuda


32


- Pretende-se que até final do ano letivo 60% das crianças arrumem brinquedos

e objetos nos respetivos locais.

- Pretende-se que até final do ano letivo 80% das crianças consigam empilhar,

seriar e quantificar materiais.

Estratégias

- Brincadeira nos diferentes espaços da sala;

- Exploração e contacto com os diferentes materiais;

- Jogo simbólico.


- Fichas de observação

- Registos de mapas

- Registos escritos;

- Registos fotográficos;

Sala Brisa do Mar – Sala 2


Caracterização

O grupo da Sala Brisa do Mar é composto por catorze crianças sete do género

feminino e sete do género masculino. As suas idades estão compreendidas entre os

quinze meses e os vinte e quatro meses.

Onze crianças transitaram da sala de primeiro berçário para o segundo berçário


33

e as outras três vieram do exterior.

As suas idades estão compreendidas entre os 15 meses e os 24 meses. É de

salientar que as idades dizem respeito à data de 31 de Dezembro de 2012.




Crianças c/ irmãos na instituição 4

Crianças c/ irmãos s/ frequentar a instituição

6

A maioria das crianças (8) não tem irmãos, 6 crianças inserem-se na categoria de

crianças com irmãos e com irmãos a frequentar a instituição 4 crianças.

0

2

4

6

8

feminino masculino

Quadro 1 - género

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

15meses

20meses

21meses

22meses

23meses

24meses

Quadro 2 - idades


34


- Promover autonomia nos vários momentos da rotina diária.


- Pretende-se que 80% das crianças comam sozinhas com o auxílio da colher,

durante o período de almoço e lanche até final do ano letivo

- Garantir que até ao final do ano letivo 90% das crianças andem/corram com

equilíbrio (com segurança) nos diferentes espaços

- Pretende-se que 50% das crianças adquiram o controlo dos esfíncteres (deixar

a fralda) até fim do ano lectivo


- Promover a interacção entre crianças.


- Pretende-se que cerca de 50% das crianças aprendam a partilhar brinquedos

comuns até final do ano letivo.




- Pretende-se que pelo menos 90% das crianças saibam mimar canções e

prenunciem corretamente algumas palavras até final do ano letivo.

- Pretende-se que 80% das crianças sintam prazer no contacto com diferentes

materiais e texturas até final do ano letivo


35

Estratégias


- Trabalhar com a criança e família o controle dos esfíncteres.

- Canções mimadas em grupo;

- Visualização de livros em grupo;

- Jogos em grupo;

- Iniciação na compreensão de histórias, lengalengas e poesias simples;

- Interpretação de imagens;

- Ouvir histórias com fantoches.

- Iniciação na exploração e utilização de alguns materiais e algumas técnicas

(Rasgagem, pintura de dedo, digitinta, estampagem).

- Dançar;

- Ouvir música.

- Brincadeiras no salão;


- Manipulação de objetos de diferentes tamanhos, formas e texturas.


- Registos escritos


- Análise de mapas

- Fichas de observações


36


Caracterização

O espaço da sala Brisa do Mar foi organizado para que a criança se sinta

confortável, confiante, segura e onde possa aprender e consolidar as suas

aprendizagens, tendo em conta o seu desenvolvimento a todos os níveis. Na nossa

sala realizamos várias actividades: desenho, pintura, Histórias, canções, dança,

jogos, brincadeira livre, faz de conta, etc.

Os materiais existentes são variados de modo a manter a motivação e

aprendizagem da criança e tanto a organização do espaço como os materiais podem

mudar em função dos interesses e necessidades das crianças.

É no espaço de sala que ocorre a sesta, as crianças descansam com

tranquilidade durante um período de aproximadamente 2 horas e meia.


- Promover o espírito de solidariedade e entreajuda


- Pretende-se que até final do ano letivo 90% das crianças arrumem brinquedos

e objetos nos respetivos locais.

Estratégias

- Brincadeira nos diferentes espaços da sala

- Exploração e contacto com os diferentes materiais.


37


- Fichas de observação

- Registos de mapas

Sala das Ondas (sala 3)


Caracterização

O grupo da Sala das Ondas é composto por catorze crianças, quatro do género

feminino e dez do género masculino. As suas idades estão compreendidas entre os

12 e os vinte meses. Todas as crianças frequentam a instituição pele primeira vez.

Quadro 1- Idades, género e tempo de frequência na Instituição

GÉNERO FEMININO

GÉNERO MASCULINO

DATA DE NASCIMENTO

INÍCIO DE FREQUÊNCIA

A.G. 10-11-2011 06-09-2011

A.A. 30-07-2011 04-09-2011

C.M. 28-01-2011 11-09-2011

D. S. 11-04-2011 17-09-2011

D. M. S. 03-07-2001 10-09-2011

D. F. 02-08-2011 19-09-2011

J. B. 22-04-2011 24-09-2011

J. C. 12-09-2011 04-09-2011

L. B. 16-04-2011 19-09-2011

L. L. 11-01-2011 05-09-2011

M I. M. 23-07-2011 10-09-2011

M. P. 10-10-2011 05-09-2011

S. C. 08-09-2011 04-09-2011

T. V. 27-09-2011 17-09-2011


38




Crianças c/ irmãos na instituição 3

Crianças c/ irmãos s/ frequentar a instituição

6

Fazendo a leitura do quadro, verificamos que a maioria das crianças (9) tem irmãos,

sendo que 3 delas tem irmãos a frequentar a instituição. O número de crianças sem

irmãos perfaz 5.

“Como as crianças até aos 3 anos aprendem:

-Aprendem num contexto de relações de confiança

-Com todo o seu corpo e sentidos

-Aprendem porque querem

-Comunicam o que sabem e à sua maneira”

In: Educação de bebés em infantários

Fundação Calouste Gulbenkian-Lisboa


- Estimular a autonomia nos vários momentos da rotina diária.


- Pretende-se que 40% das crianças do grupo comam sozinhas com o auxílio da

colher, durante as rotinas de refeição até final do ano letivo

- Pretende-se que 40% das crianças consigam fazer a higienização das mãos

e rosto até final do ano letivo


39

Estratégias:

-Jogo simbólico

- Interação adulto/ criança

- Visualização de imagens

Avaliação:

-Registos escritos


- Observação individualizada


- Promover experiências diversificadas ao nível das expressões


- Pretende-se que 20% das crianças saibam mimar canções até final do ano

letivo

- Pretende-se que 30% das crianças sintam prazer no contacto com diferentes

materiais até ao final do ano letivo

- Pretende-se que 30% das crianças consigam verbalizar algumas palavras até final

do ano letivo

- Pretende-se que 50% das crianças consigam identificar partes do corpo mãos, pés,

olhos nariz e boca até ao final do ano letivo.


40

Estratégias

- Brincadeira livre

- Interação criança/adulto

- Momentos de tapete

- Visualização de imagens

- Histórias

- Onomatopeias

- Canções mimadas nas várias rotinas

- Lengalengas

- Experimentação de diferentes materiais

- Utilização de algumas técnicas (rasgagem, garatuja, pintura, massa pão)

Espaço e materiais

Caracterização

A sala das Ondas está dividida em 3 espaços distintos para facilitar toda a

organização das várias rotinas diárias. A sala onde as crianças permanecem durante

o dia, o refeitório e uma casa de banho (todos os espaços são independentes). As

crianças nesta faixa etária encontram-se num estado de desenvolvimento em que

absorvem tudo o que ouvem, mas também tudo o que está ao alcance do seu olhar

curioso. Como tal o objetivo foi criar um ambiente colorido, estimulante, alegre, para

que todos (crianças/equipa/família) sintam segurança e prazer em estar. A sala está

dividida essencialmente em 4 zonas, a do tapete para momentos mais dirigidos com

o grupo, a da piscina de bolas para a estimulação motora, a dos jogos composta por

um móvel com vários alguidares coloridos onde as crianças têm acesso aos jogos,

legos, livros etc..

De referir que a sala serve igualmente como área de repouso após a refeição.


41

O refeitório é composto por 2 mesas redondas e respetivas cadeiras, e uma

pequena copa equipada com todos os equipamentos necessários à rotina (armário

para loiça, lava loiças, frigorífico e micro ondas). No que diz respeito à casa de

banho, está equipada com lavatório, sanita, banheira e uma bancada de mudas com

gavetas onde são guardados todos os pertences individuais das crianças.

“ Entendendo a educação como um processo de resolução de problemas, o

currículo abrangerá todas as atividades de jogo livre ou dirigido, e na sua base

encontra-se toda a interação da criança com o mundo dos outros e dos objetos”

In: Cadernos de educação de infância, nº48/98 P.11


- Promover a capacidade de entreajuda na organização e exploração do

ambiente


- Pretende-se que 30% das crianças arrumem os materiais nos respetivos locais

até final do ano letivo

- Pretende-se que 20% das crianças aprendam a partilhar brinquedos até final

do ano letivo

Estratégias:

- Brincadeira livre

- Jogos de imitação

- Interação entre pares


42

- Interação com os adultos

- Jogo simbólico

Avaliação:

- Registos escritos


- Observação

Sala dos 24 as 36 meses

Sala 1- Sala da Água


Caracterização

O grupo da sala da Água é composto por 18 crianças, 7 do género feminino, e 11 do

género masculino.

7

11

feminino masculino

Quadro 1 - género

Quadro 1 - género


43

Até à data de 31 de Dezembro de 2012 as idades das crianças estão

compreendidas entre os 27 meses e os 36 meses.





instituição

4


a instituição

4

Pelo quadro verificamos que 10 crianças não têm irmãos, 4 crianças têm irmãos

a frequentar a instituição e 4 inserem-se na categoria de crianças com irmãos sem

frequentar a instituição.

2 2 2 1 2 2 2

5

Quadro 2 - idades

Quadro 2 - idades


44

Sala 2 - Sala das Salinas


Caracterização

O grupo da sala das Salinas é constituído por dezoito crianças, dez do sexo

masculino e oito do sexo feminino.

A faixa etária do grupo da sala das Salinas varia entre os vinte cinco e os trinta e

seis meses. É de salientar que as idades dizem respeito à data de 31 de Dezembro

10 8

Masculino Feminino

Quadro 1- Género

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

26meses

27meses

28meses

29meses

30meses

31meses

32meses

33meses

34meses

35meses

36meses

Quadro 2- Idades


45

de 2012

Quadro 3- Irmãos




instituição

4


a instituição

8

Pelo quadro podemos verificar que seis crianças não têm irmãos, quatro têm irmãos

a frequentar a instituição, e oito crianças têm irmãos que não frequentam a

instituição.


- Promover a autonomia nos vários momentos da rotina diária


- Pretende-se que 80% das crianças se alimentem sozinhas e façam a higiene

das mãos e boca até ao final do ano letivo;

- Pretende-se que 80% das crianças adquiram o controlo esfincteriano até ao

final do ano letivo;

- Pretende-se que até final do ano letivo 80% das crianças consiga subir e

descer escadas sozinhas apoiando-se no corrimão.


- Promover a interação entre crianças.


- Pretende-se que 50 % das crianças partilhem brinquedos comuns até ao final


46

do ano letivo.




- Pretende-se que pelo menos 80% das crianças até final do ano letivo saibam

lengalengas, destrava línguas e cantar canções que ouvem diariamente.

- Pretende-se que 80% das crianças até final do ano letivo demonstrem prazer

no contato com diferentes materiais e texturas.

Estratégias


- Trabalhar com a criança e família o controle dos esfíncteres.

- Canções cantadas em grupo;

- Jogos, como forma de partilha;

- Compreensão de histórias, lengalengas e destrava línguas;

- Exploração e utilização de alguns materiais e algumas técnicas (colagem,

digitinta, estampagem, pintura com pincel, moldagem).

- Ouvir música.


- Conversas em grupo.


- Registos escritos


47


- Observação

Espaços e Materiais

Sala dos 24 os 36 meses

Sala 1 - Sala da Água e Sala 2 – Sala das Salinas

A organização do espaço de sala está orientada de forma a proporcionar às

crianças segurança, conforto, divertimento e aprendizagem. É um espaço flexível e

mutável e atendendo às necessidades do grupo a qualquer momento pode ser

alterada a sua disposição relativamente aos móveis e aos brinquedos.

A organização do espaço promove nas crianças o desenvolvimento a nível das

capacidades afetivas, sociais, cognitivas, comunicativas, motoras e é facilitadora da

autonomia.

As salas estão divididas em espaços distintos:

Espaço da higiene - Ambas as salas têm uma casa de banho com duas sanitas, dois

lavatórios, uma banheira (sala 1), um banco e uma bancada de mudas com gavetas

identificadas onde se guardam o material de higiene e roupas das crianças.

Dispensas - Existem nas duas salas possui um móvel onde se guardam vários

tipos de material; livros, revistas, cartolinas e material de desperdício. Neste espaço

também se arrumam as camas e estão os cacifos da equipa da sala.

As salas contêm cinco áreas de brincadeira e atividade - área do tapete, área da

garagem, área da casinha, área dos jogos e área da expressão plástica. Tem dois

móveis para guardar material da sala, três mesas redondas, dezoito cadeiras

pequenas, duas cadeiras para adulto, um escorrega e um frigorífico (sala 1).


48


- Colaboração ativa da criança na arrumação da sala.


- Pretende-se que 50% das crianças até ao final do ano letivo arrumem o

material adequadamente depois de o usarem.


- Garantir que a criança conheça os diferentes espaços de sala.


- Pretende-se que 50% das crianças até ao final do ano letivo identifiquem e

brinquem nos diferentes espaços sem misturar os diferentes materiais.

Estratégias

- Colaboração ativa da criança

- Jogos interativos

- Exploração dos diferentes espaços e de vários materiais

- Elaboração de regras de sala

Instrumentos de avaliação:

- Observação

- Vários registos


49

Salas de Pré-escolar

Sala 1 – Sala Flor de Sal

Caracterização

O grupo de crianças que frequentam a sala 1 (sala flor de sal) é composto,

atualmente, por 23 crianças.

Quadro 1 – Faixa etária

Idades (até 31 de Dezembro) Número de crianças

3 Anos 7

4 Anos 11

5 Anos 5 Neste quadro podemos constatar que o grupo é composto maioritariamente por

crianças de 4 anos, havendo um grupo de 7 crianças com 3 anos e uma pequena

parte (apenas 5) com 5 anos.

Quadro 2 – Género

Género Número de crianças

Feminino 11

Masculino 12 Quanto ao género, constatamos que existem 11 crianças do género feminino e

12 do género masculino.

Quadro 3 – Tempo de frequência na Instituição

Creche

Pré-escolar

1ª Vez na Instituição

0

13

10

Através da análise deste quadro podemos concluir que nenhuma criança transitou


50

da resposta social de creche para a resposta social de pré-escolar, pois 13 crianças

já se encontravam nesta resposta social no passado ano letivo e 10 encontram-se

pela 1ª vez na instituição, sendo que destes 10 apenas 5 já frequentaram outras

instituições.

Quadro 4 – Transição para o 1º ciclo

Entrada para o 1º ano do 1º CEB

2 Neste quadro pode-se verificar que 2 crianças vão transitar para o 1º ano do 1º Ciclo

do Ensino Básico, sendo que existem outras 3 que são condicionais.

Quadro 5 – Irmãos a frequentar

Número de crianças

Crianças com irmãos 17


Irmãos a frequentar a Instituição 5 Neste quadro verificamos que são 18 as crianças com irmãos, 6 crianças da sala

não têm irmãos sendo que, do total de 18 crianças com irmãos, apenas 5 têm os

irmãos a frequentar a Instituição.

Das 23 crianças desta sala, 10 entraram do exterior, sendo que 13 transitaram

de outra sala da valência de pré-escolar com a Educadora de Infância do passado

ano letivo. Dos novos elementos do grupo apenas um não demonstrou dificuldade

de adaptação, sendo que todos os outros demonstraram grandes dificuldades em

termos de adaptação, de referir ainda que uma destas crianças é de origem romena

e chegou à instituição sem falar e sem perceber a língua portuguesa, tendo este

fator, certamente, condicionado a sua adaptação. Deste total de 9 crianças com

dificuldade de adaptação, 5 nunca tinham frequentado outras instituições o que as

condicionou ainda mais em termos de relacionamento com os pares, cumprimento

de regras ou respeito de ritmos. As restantes crianças não demonstraram

dificuldades de adaptação relativamente ao espaço, às rotinas ou no relacionamento

com os pares e/ou adultos da sala. O trabalho é organizado segundo as suas


51

necessidades e interesses, tendo em conta os diferentes ritmos e faixas etárias.

Durante o primeiro período será feito um investimento adicional em termos de

relações afetivas, de forma a superar da melhor forma possível esta complicada fase

de adaptações.

Uma vez por semana o grupo tem sessões de expressão física orientadas por

um professor da respetiva área e aulas de iniciação musical orientadas por um

professor de música que vem do conservatório de belas artes do montijo, o trabalho

desenvolvido nestes momentos é feito em cooperação com a sala de pré-escolar.

Quadro 6– Idade dos pais

Idade Número de pais Número de mães

Até aos 30 anos 4 8

Entre 31 e 40 anos 14 13

Entre 41 e 50 anos 4 2 Neste quadro podemos constatar que até aos 30 anos o número de pais é inferior ao

de mães; a maioria dos pais situa-se na faixa etária dos 31 aos 40 anos pois conta

com 14 pais e 13 mães; a partir dos 41 anos verifica-se que apenas 4 pais e 2 mães

constam desta faixa etária. É de referir que não foram analisados os dados do pai de

uma criança por falta de informação.

Quadro 7 – Habilitações literárias

Habilitações literárias Número de pais Número de mães

Ensino Básico 15 7

Ensino Secundário 3 9

Ensino superior 4 5 Neste quadro podemos verificar que, em relação às habilitações literárias, a maioria

dos pais completou o ensino básico, pois registam-se 15 pais com o ensino básico e

apenas 3 com o ensino secundário e 4 com o ensino superior. Relativamente às

mães já se pode constatar que a maioria completou o ensino secundário, com um

total de 9, sendo que 7 completaram o ensino básico e 5 o ensino superior. É de


52

referir que não foram analisados os dados do um pai e de duas mães, por falta de

informação.

Quadro 8 – Situação profissional

Situação profissional Número de pais Número de mães

Trabalhador por conta própria

5

3

Trabalhador por conta de outrem

15 18

Desempregados

3 2

Relativamente à situação profissional, a maioria das famílias trabalha por conta de

outrem, 5 pais e 3 mães trabalham por conta própria, sendo que se encontram 3 pais

e 2 mães em situação de desemprego.


- Promover a autonomia/responsabilização


- No final do ano letivo, pretende-se que 70% das crianças utilizem corretamente

a casa de banho.

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças manifestem atitudes e

comportamentos de conservação da natureza e de respeito pelo ambiente.


- Estimular para a aprendizagem da leitura e da escrita


- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças segmentem

silabicamente palavras.


53

- No final do ano letivo, pretende-se que 60% das crianças saibam escrever o

seu nome com o modelo presente.

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças partilhem informação

oralmente através de frases correntes.


- Estimular a aprendizagem para as noções matemáticas


- No final do ano letivo, pretende-se que 40% das crianças reconheçam os

números como identificação do número de objetos de um conjunto.

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças reconheçam os

números de 1 a 10.


- Estimular a exploração das várias expressões (plástica, motora, dramática e

musical)


- No final do ano letivo, pretende-se que 80% das crianças realizem de um modo

livre ou mediado a representação da figura humana.

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças realizem ações

motoras diferenciadas (andar, saltitar, comer, balançar, rodopiar) de acordo com as

orientações dadas.

- No final do ano letivo, pretende-se que 60% das crianças reconheçam

auditivamente sons do meio ambiente e sons da natureza.

- No final do ano letivo, pretende-se que 70% das crianças imitem de formas

variadas, objetos, animais bem como situações comuns da vida real.


54


- Fomentar o início das aprendizagens das diferentes ciências naturais e

humanas


- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças identifiquem as

diferentes características dos animais.

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças ordenem

acontecimentos, momentos de um relato ou imagens com sequencia temporal.

Estratégias

- Respeitar a individualidade da criança;

- Desenvolver as capacidades de cada criança, de forma a reforçar a auto

estima;

- Fomentar o desenvolvimento criativo e a capacidade de expressão através de

diferentes formas de linguagem: verbal, gráfica, tecnológica, plástica, corporal e

musical, entre outras;

- Incentivar a curiosidade através de propostas que exijam a ativação das

capacidades cognitivas;

- Envolver a família no desenvolvimento de trabalhos que incentivem a

participação e informação destas nas atividades de sala;

- Proporcionar atividades que constituam significativas experiências de

aprendizagem entre pares, em pequeno grupo e em grande grupo

- Construção de portefólios;

- Promover sessões de exploração motora no salão e espaço exterior.


55


- Observação direta e sistemática de cada criança como ser individual e como

ser pertencente a um grupo;

- Registos no portefólio (realizados pela educadora com as crianças);

- Análise mensal dos registos efetuados nos diferentes mapas de sala

(aniversários, tempo, presenças, etc.).

- Preenchimento de grelhas de planificação com o grande grupo.

Sala 2 – Sala do Rio


Caracterização

O grupo de crianças que frequentam a sala 2 é constituído por 22 crianças.



3 Anos 15

4 Anos 7

Neste quadro podemos constatar que existem 15 crianças com 3 anos e 7

crianças com 4 anos



Feminino 11

Masculino 11 Quanto ao género, constatamos que existem 11 crianças do género feminino e

11 crianças do género masculino.


56


Creche

Pré-escolar


12

3

7

Neste quadro podemos verificar que das 22 crianças do grupo, 12 crianças já se

encontravam a frequentar a instituição na resposta social de creche e 7 crianças

encontram-se a frequentar a instituição pela 1ª vez e apenas 3 crianças já

frequentavam o pré-escolar.



0 Neste quadro pode-se verificar que nenhuma criança vai transitar para o 1º ano do

1º ciclo do Ensino Básico.





Irmãos a frequentar a Instituição 4 Neste quadro podemos verificar que existem 6 crianças com irmãos e 12

crianças sem irmãos. Das 22, apenas 4 crianças têm irmãos a frequentar a

instituição.

Das 22 crianças que constituem o grupo 7 crianças entraram de novo no pré-

escolar,12 crianças transitaram, de sala e de resposta social ,com a Educadora. Em

relação à adaptação do grupo, aconteceu naturalmente. As crianças adaptaram-se

gradualmente ao espaço de sala, refeitório, recreio, salão, pares e equipa.

O grupo usufrui de sessões de movimento dinamizados com um Professor de

Educação Física e aulas de música com a Professora de música, no qual é feito


57

um trabalho de cooperação.





Entre 41 e 50 anos 1 Neste quadro podemos verificar que até aos 30 anos encontramos 5 pais e 6

mães; entre 31 aos 40 é a faixa etária onde se situa a maior parte dos pais, com 16

pais e mães; entre 41 e 50 verificam-se apenas 1 pai .


Habilitações literárias Número de pais Número de mães

Ensino Básico 1


Ensino superior 1 2 Neste quadro podemos constatar que em relação às habilitações literárias,

completaram o ensino básico 1 pai ; completaram o ensino secundário 1 pai e 1

mãe, completaram o ensino superior 1 pai e 2 mães. É de salientar que para este

estudo apenas consegui recolher a informação de 3 crianças porque é uma

informação facultativa.


Situação Profissional Número de pais Número de mães

Trabalho por conta própria 3 2

Trabalho por conta de outrem 14 13

Desempregados 2 Quanto à situação profissional, 14 pais e 13 mães são trabalhadores por conta

de outrem; 3 pais e 2 mães trabalham por conta própria e 2 mães estão


58

desempregadas. Estas informações são relativas a 17 familias porque esta

informação também é facultativa

Objetivos estratégico:



- No final do ano letivo, pretende-se que 75% das crianças utilizem

autonomamente a casa de banho.

- No final do ano letivo pretende-se que 30% do grupo de crianças partilhe

brinquedos e outros materiais com os colegas.




- Pretende-se que, até ao final do ano letivo, 40% das crianças saiba escrever o


- No final do ano letivo, pretende-se que 40% das crianças usem diversos

instrumentos de escrita


- Estimular para a aprendizagem de noções matemáticas


- No final do ano letivo pretende-se que 20% do grupo de crianças reconheça os

números, como identificação do número de objetos de um conjunto.

- No final do ano letivo pretende-se que 30% das crianças reconheçam os

números de 1 a 10


59


- Estimular a exploração das várias expressões (plásticas, motoras, dramáticas e

musical)


-No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças realizem de um modo livre

ou mediado a representação da figura humana

-No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças cantem canções

-No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças reconheçam auditivamente

sons do meio ambiente e da natureza


- Fomentar o inicio das aprendizagens das diferentes ciências naturais e

humanas.


• No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças utilizem noções

espaciais relativas a partir da sua perspetiva como observador (em cima/em baixo).

• No final do ano letivo pretende-se que 50% do grupo de crianças identifique

corretamente as diferentes partes do corpo

Estratégias

- Jogo simbólico, de cooperação, de entre-ajuda

- Apoiar as tentativas de negociação e resolução de conflitos;

- Actividades entre pares, pequeno e grande grupo (registo gráfico, jogos,

histórias…);

- Construção dos portefólios.


60

- Planificação realizada na sala com a participação de todas as crianças

- Elaboração de registos de trabalho (mapas das presenças, tempo, aniversários

e tarefas…);

- Momentos de brincadeira nas áreas;

- Sessões de movimento


- Observação directa e sistemática de cada criança;

- Registos no portfólio (realizado pela Educadora e criança).

- Registo de ocorrência;

- Preenchimento de grelhas de planificação;

- Registo e análise de mapas mensalmente.

Sala 3 – Sala do bosque


Caracterização

O grupo de crianças que frequentam a Sala 3 (Sala do bosque) é de 17 crianças.



3 Anos 3

4 Anos 12

5 Anos 2

Através da análise deste quadro podemos concluir que a maioria do grupo tem 4

anos, pois podemos constatar que existem 12 crianças de 4 anos, 3 crianças de 3

anos e 2 crianças de 5 anos.


61



Feminino 8

Masculino 9

Quanto ao género, constatamos que existem 8 crianças do género feminino e 9 do

género masculino.


Creche Pré-escolar 1ª Vez na Instituição

9 4 4

Neste quadro podemos constatar que das 17 crianças, transitaram da creche 9, 4 já

se encontravam a frequentar o pré-escolar e 4 encontram-se na Instituição pela

primeira vez (neste ano letivo de 2012/2013).



4

Neste quadro pode-se verificar que existem 4 crianças a transitar para o 1º ano do 1º

Ciclo do Ensino Básico, sendo 2 condicionais.





Irmãos a frequentar a Instituição 7

Neste quadro verificamos que são 13 as crianças com irmãos, 4 as crianças que não

têm irmãos. Das 17 apenas 7 são as crianças que têm irmãos a frequentar.

Das 17 crianças, 4 entraram de novo para a Instituição e em situações de

pequeno ou grande grupo não demonstraram nenhum tipo de dificuldade de


62

relacionamento com os pares ou de adaptação aos novos espaços e rotinas. Treze

crianças frequentaram esta Instituição no passado ano letivo na resposta social de

pré-escolar e onze transitaram com a mesma Educadora de Infância, não tendo

qualquer dificuldade de adaptação à nova Ajudante de Ação Educativa. O ritmo de

trabalho é feito segundo as suas necessidades e interesses.

Uma vez por semana o grupo tem aulas de educação física com um professor

da C.M.A. e aulas de música dadas por um Professor de música, o trabalho deste

último é feito em cooperação com a sala de pré-escolar.

Quadro 6- Idades dos pais


Até 30 anos 2 2


Com mais de 41 anos 4 3

A maioria das famílias tem idades compreendidas entre os 31 e os 40 anos, sendo

que até aos 30 anos existem 2 pais e 2 mães e com mais de 41 anos 4 pais e 3

mães.

Quadro 7 – Habilitações Literárias

Grau académico Número de pais Número de mães

Ensino Básico 1 1


Ensino Superior 2 3

Este quadro foi realizado com base nos dados de apenas 9 crianças. Pela sua

observação constatamos que a maioria das famílias possui o ensino secundário,

havendo 1 pai e 1 mãe com o ensino básico e 2 pais e 3 mães com o ensino

superior.


63



Trabalhador por conta própria 4 2


10 13

Desempregados 3 2

Relativamente à situação profissional, a maioria das famílias trabalha por conta

de outrem, 4 pais e 2 mães trabalham por conta própria, sendo que se encontram 3

pais e 2 mães em situação de desemprego.

Objetivos estratégicos:



- Pretende-se que, até ao final do ano letivo 50% das crianças demonstrem

empenho nas atividades que realizam concluindo o que foi decidido fazer e

procurando fazê-lo com cuidado.

- Pretende-se que, até ao final do ano letivo 50% das crianças manifestem

atitudes e comportamentos de conservação da natureza e de respeito pelo meio

ambiente.




- Pretende-se que, até ao final do ano letivo 70% das crianças reconheçam

algumas palavras escritas do seu quotidiano

- Pretende-se que, até ao final do ano letivo 60% das crianças conheçam o


64

sentido direccional da escrita




- Pretende-se que até ao final do ano letivo 30% das crianças reconheça os

números como identificação do nº de objetos de um conjunto.

- Pretende-se que até ao final do ano letivo 40% das crianças reconheça os

números de 1 a 10.

- Pretende-se que até ao final do ano letivo 40% das crianças descreva objectos

do seu meio ambiente utilizando os nomes das figuras geométricas.



musical)


- No final do ano letivo pretende-se que 40% das crianças contem e recontem

histórias.

- No final do ano letivo pretende-se que 30% das crianças participem no

planeamento da sala.

- No final do ano lectivo pretende-se que 50% das crianças representem

vivências, histórias através da pintura e desenho.




65

humanas.


- Pretende-se que até ao final do ano letivo 60% das crianças identifiquem

corretamente as diferentes partes do corpo.

- Pretende-se que até ao final do ano letivo 40% das crianças ordene

acontecimentos, momentos de um relato ou imagens com sequência temporal.

Estratégias

- Jogo simbólico, de cooperação, de entreajuda


- Atividades entre pares, pequeno e grande grupo (registo gráfico, jogos,

histórias…);




e tarefas…);



Avaliação

- Observação direta e sistemática de cada criança;





66


Sala 4 – Girassol


Caraterização

O grupo de crianças que frequentam a sala 4 (Girassol) é de 25 crianças.



3 Anos 7

4 Anos 7

5 Anos 11

Neste quadro podemos constatar que existem 11 crianças com 5 anos, 7 crianças

com 3 anos e igual número de crianças com 4 anos.



Feminino 12

Masculino 13

Quanto ao género, constatamos que existem 12 crianças do género feminino e 13



Creche

Pré-escolar


5

12

8

Através da análise deste quadro podemos concluir que 5 crianças transitaram da


67

resposta social de creche para a resposta social de pré-escolar, 12 crianças já se

encontravam nesta resposta social no passado ano lectivo e 8 crianças foram

recebidas do exterior.



11

Neste quadro pode-se verificar que 11 crianças vão transitar para o 1º ano do 1º

Ciclo do Ensino Básico.






Neste quadro verificamos que são 17 as crianças com irmãos, 8 crianças não têm

irmãos e das 17 que têm irmãos, apenas 3 frequentam a Instituição.

Das 25 crianças desta sala, 8 crianças entraram do exterior, sendo que 14

transitaram com a Educadora de Infância do passado ano lectivo, 3 transitaram da

sala 5 e as restantes 8 vieram do exterior. Nenhum dos elementos do grupo

demonstrou qualquer dificuldade de adaptação ao espaço, às rotinas ou no

relacionamento com os pares e/ou adultos da sala. O trabalho é organizado segundo

as suas necessidades e interesses, tendo em conta os diferentes ritmos e faixas

etárias.

Uma vez por semana o grupo tem uma aula de educação física orientada por um

professor de educação física (Câmara Municipal de Alcochete), que conta com a

participação da equipa e aulas de música dadas por um Professor de música, o

trabalho deste é feito em cooperação com a sala de pré-escolar.


68






Neste quadro podemos constatar que até aos 30 anos o número de pais é inferior ao

das mães; dos 31 aos 40 anos encontra-se em igual numero, pois conta com 13 pais

e 13 mães; a partir dos 41 anos verifica-se que existem 6 pais e 5 mães.


Habilitações literárias Número de pais Número de mães Ensino Básico 13 9


Ensino superior 2 4

Neste quadro podemos verificar que em relação às habilitações literárias,

completaram o ensino básico 13 pais e 9 mães, possuem o ensino secundário 10

pais e 12 mães, com ensino superior temos um total de 2 pais e 4 mães.



Objectivo especifico:

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças utilizem

autonomamente a casa de banho.

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças sejam capazes de esperar

pela sua vez para participar nas atividades e intervir.





69


seu 1º nome, correctamente, sem o modelo presente.

- No final do ano letivo, pretende-se que 40% das crianças conheçam algumas

letras.





números de 1 a 10.

- No final do ano letivo pretende-se que 40% das crianças compreendam que os

nomes das figuras geométricas (quadrado, triângulo, rectângulo e circulo) se aplicam

independentemente da sua posição ou tamanho.



musical)


- Do total das diferentes técnicas de expressão aplicadas em cada periodo

lectivo, pretende-se que 60% das crianças que tenham experienciado, mostrem

satisfação.

- No final do ano lectivo pretende-se que 60% das crianças cantem canções.

- No final do ano lectivo pretende-se que 60% das crianças realizem acções motoras

diferenciadas de acordo com orientações dadas.


70


- Fomentar o inicio das aprendizagens das diferentes ciências naturais e

humanas.


- No final do ano letivo pretende-se que 40% das crianças se identifiquem (nome

completo, idade, nome dos familiares mais próximos, localidade onde vive),

reconhecendo as suas características individuais.

- No final do ano letivo pretende-se que 50% do grupo de crianças ordene


Sala 5 – Sala do Sol


Caracterização

O grupo de crianças que frequentam a Sala 5 (Sala do Sol) é de 25 crianças.



3 Anos 3

4 Anos 15

5 Anos 7 Através da análise deste quadro podemos concluir que o grupo apresenta uma

distribuição a nível de faixa etária adequada para uma sala de pré-escolar (Grupo

heterogéneo). Deste modo, verificamos que existem três crianças do grupo com 3

anos, quinze crianças com 4 anos e sete crianças com 5 anos.



71


Feminino 15

Masculino 10 Quanto ao género, constatamos que existem 15 crianças do género feminino e 10



Creche Pré-escolar 1ª Vez na Instituição

0 21 4

Neste quadro podemos constatar que das 25 crianças, nenhuma criança transitou da

creche, 21 já se encontravam a frequentar o pré-escolar e 4 encontram-se na

Instituição pela primeira vez (neste ano letivo de 2012/2013).



7 (4 condicionais) Neste quadro podemos verificar que 7 crianças transitam para o 1º ano do 1ºciclo,

sendo que 4 são condicionais.





Irmãos a frequentar a Instituição 7 Neste quadro verificamos que são 6 as crianças com irmãos, 12 são as crianças que

não têm irmãos. Das 25 apenas 7 são as crianças que têm irmãos a frequentar.

Das 25 crianças 4 entraram de novo para a Instituição e em situações de

pequeno ou grande grupo não demonstraram nenhum tipo de dificuldade de

relacionamento com os pares ou de adaptação aos novos espaços e rotinas. As


72

vinte e uma crianças que já frequentavam o pré-escolar 9 transitaram da sala 4 com

a educadora de infância, 9 transitaram da sala 3 com a ajudante da ação educativa e

3 mantiveram-se na mesma sala do ano passado. O ritmo de trabalho é feito

segundo as suas necessidades e interesses.

Uma vez por semana o grupo tem sessões de movimento dadas por um

professor de educação física e aulas de música dadas por uma Professora de

música.



Até 30 anos 4 7


Com mais de 41 anos 5 6 A maioria das famílias tem idades compreendidas entre os 31 e os 40 anos, sendo

que até aos 30 anos existem 4 pais e 7 mães e com mais de 41 anos 5 pais e 6

mães. Em relação aos pais, não tenho dados relativamente a sete e em relação às

mães, não tenho dados relativos a 6.



Ensino Básico 1 1


Ensino Superior 4 8 Pela observação deste quadro constatamos que a maioria das famílias possui o

ensino secundário, havendo apenas 1 pai e 1 mãe com o ensino básico e 4 pais e 8

mães com o ensino superior. Não tenho dados relativamente a 8 pais e a 7 mães.


73



Trabalhador por conta própria

4 2


14 16

Desempregados 2 3 Relativamente à situação profissional, a maioria das famílias trabalha por conta de

outrem, 4 pais e 2 mães trabalham por conta própria, sendo que 2 pais e 3 mães se

encontram em situação de desemprego. Não possuo dados relativamente a 5 pais e

4 mães.




- No final do ano letivo, pretende-se que 30% das crianças sejam capazes de

esperar pela sua vez para participar nas atividades e intervir.

- No final do ano letivo pretende-se que 20% das crianças expressem as suas

necessidades, emoções e sentimentos de forma adequada.





seu 1º nome, corretamente, sem o modelo presente.

- No final do ano letivo, pretende-se que 40% das crianças conheçam algumas

letras.


74


- Estimular a aprendizagem para as noções matemáticas



números, como identificação do número de objetos de um conjunto.

- No final do ano letivo pretende-se que 30% das crianças descrevam objetos do

seu meio ambiente utilizando os nomes das figuras geométricas.



musical)


- Do total das diferentes técnicas de expressão aplicadas em cada período letivo,

pretende-se que 60% das crianças que tenham experienciado, mostrem satisfação.

- Em cada período letivo, permitir a exploração livre e espontânea de 100% das

crianças do grupo.



humanas.


- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças identifiquem


- No final do ano letivo pretende-se que 50% do grupo de crianças ordene



75

Estratégias

- Jogo simbólico, de cooperação, de entreajuda



histórias…);




e tarefas…);









Sala 6 – sala da Terra

- o grupo de crianças

Caraterização

O grupo de crianças que frequentam a Sala 6 (Sala da Terra) é de 22 crianças.


76



3 Anos 17

4 Anos 5

5 Anos 0

Através da análise deste quadro podemos concluir que a faixa etária do grupo é

maioritariamente de três anos, apenas cinco crianças tem quatro sendo no entanto

um grupo de pré-escolar heterogéneo. Deste modo, verificamos que existem

dezassete crianças do grupo com 3 anos, cinco crianças com 4 anos e não há

crianças de cinco anos.



Feminino 8

Masculino 14

Quanto ao género, constatamos que existem 8 crianças do género feminino e 14 do

género masculino.


Creche Pré-escolar 1ª Vez na

Instituição

16 0 6

Neste quadro podemos constatar que das 22 crianças, dezasseis crianças

transitaram da creche, nenhuma criança se encontravam a frequentar o pré-escolar

e seis encontram-se na Instituição pela primeira vez (neste ano letivo de 2012/2013).



0

Neste quadro pode-se verificar que não existem crianças a transitar para o 1º ano do


77

1º Ciclo do Ensino Básico.






Neste quadro verificamos que são 12 as crianças com irmãos, 10 são as crianças

que não têm irmãos. Das 22 apenas 4 são as crianças que têm irmãos a frequentar.

Das 22 crianças 6 entraram de novo para a Instituição e em situações de pequeno

ou grande grupo não demonstraram nenhum tipo de dificuldade de relacionamento

com os pares ou de adaptação aos novos espaços e rotinas. Dezasseis

frequentaram esta Instituição no passado ano letivo na resposta social de creche e

transitaram com a mesma Educadora de Infância, não tendo qualquer dificuldade de

adaptação à nova Ajudante de Acção Educativa. O ritmo de trabalho é feito segundo

as suas necessidades e interesses.

Uma vez por semana o grupo tem sessões de ginástica organizadas por um

professor de educação física da Câmara municipal de Alcochete e aulas de música

dadas por um Professor de música.



Até 30 anos 7 7


Com mais de 41 anos 2 0

Neste quadro podemos verificar que até aos 30 anos o numero de pais é igual ao de

mães, sete. Entre 31 aos 40 anos é a faixa etária onde se situa a maior parte dos

pais com 13 pais e 15 mães e com mais de 41 anos verificam-se 2 pais e nenhuma

mãe. É de salientar que não possuo dados sobre a idade de um pai.


78



Ensino Básico 4 4


Ensino Superior 1 1

Pela observação deste quadro constatamos que apenas temos conhecimento das

habilitações literárias de 7 pais e 7 mães.



Trabalhador por conta própria 3 3


13 16

Desempregados 1 1

Relativamente à situação profissional, a maioria das famílias trabalha por conta de

outrem, 13 pais e 16 mães ,3 pais e 3 mães trabalham por conta própria, sendo que

se encontra 1 pai em situação de desemprego e 1 mãe. Relativamente a 5 pais e 2

mães não temos conhecimento da sua profissão.




- No final do ano letivo pretende-se que 80% das crianças utilizem corretamente

a casa de banho.

- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças sejam capazes de

esperar pela sua vez para participar nas atividades e intervir.

- No final do ano letivo, pretende-se que 40% das crianças identifiquem os


79

diferentes momentos de rotina diária da sala, reconhecendo a sua sucessão o que

faz em cada um deles e para quê.




- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças saibam escrever o


- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças descreva

acontecimentos com a sequência apropriada.

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças ilustrem

acontecimentos de uma narrativa.


- Estimular a aprendizagem para as noções matemáticas.



números como identificação do número de objetos de um conjunto.

-No final do ano letivo pretende-se que 30% das crianças reconheçam os

números de 1 a 10.


- Estimular a exploração das várias expressões (plásticas, motoras, dramáticas

e musical).


80


- No final do ano letivo pretende-se que 60% das crianças realizem de um modo livre

ou mediado a representação da figura humana.

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças representem

vivências, histórias através de pintura, desenho…

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças realizem ações

motoras diferenciadas (andar, saltitar, correr, balançar, rodopiar…) de acordo com

orientações dadas.

- No final do ano letivo pretende-se que 70% das crianças pratiquem jogos

infantis cumprindo as suas regras.

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças cantem canções.


- Fomentar o início das aprendizagens das diferentes ciências naturais e humanas.


- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças utilizem noções espaciais

relativas a partir da sua perspetiva como observador (em cima/baixo…)

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças estabeleçam sequências

de diferentes momentos da rotina diária.

- No final do ano letivo pretende-se que 80% das crianças identifiquem


Estratégias

- Respeitar a individualidade de cada criança.

-Desenvolver as capacidades de cada um de forma a reforçar a sua auto-


81

estima.

- Jogo simbólico, de cooperação, de entreajuda.


histórias…).




e tarefas…).

- Momentos de brincadeira nas áreas.

- Sessões de movimento.



- Diagnóstico inicial






Caracterização

Os espaços de educação pré-escolar podem ser variados e o tipo de

equipamento, os materiais utilizados e a forma como estão dispostos podem

condicionar em grande medida o que as crianças podem fazer e aprender.


82

As salas de pré-escolar são amplas, têm uma boa área, proporcionando a visão de

todos os pontos da sala, e têm bastante luz natural.

O equipamento a ser utilizado está ao alcance das crianças de modo a que as

mesmas o possam explorar. O material escolhido é adequado, variado, funcional,

seguro e atractivo de modo a permitir à criança explorar a sua criatividade

promovendo o conhecimento e aprendizagem.

No espaço interior e de uma forma conjunta (crianças/adultos) são delimitadas

diferentes áreas de actividades assim como o número de crianças nas respectivas

áreas. Assim, cada criança por iniciativa própria escolhe onde quer estar permitindo-

lhe ser autónoma e responsável, aprendendo a crescer.

ÁREAS:

• Área da casinha

É uma área que favorece o jogo simbólico, a dramatização, a socialização, a

independência e é muito procurada pelas crianças. Permite á criança representar

tudo o que conhece da vida das pessoas, do seu dia-a-dia.

• Área do computador

Espaço que dispõe de uma mesa cadeiras e computador, é uma área que para

além de explorarem vários jogos didácticos, desenham e transcrevem pequenas

palavras e frases.

• Área de expressão plástica

A criança nesta área tem a possibilidade de expressar a sua criatividade

recorrendo a diferentes actividades de expressão plástica: pintura, desenho,

modelagem, recorte, colagem, etc.

Dispõem de um armário onde se encontram os diferentes materiais a serem

utilizados – plasticinas, moldes, tesouras, revistas, diferentes tipos de papel, lápis,

canetas, colas, materiais de desperdício, um cavalete, tintas e pincéis.


83

• Área da garagem

Neste espaço as crianças têm a possibilidade de representar quando brincam

com os carros, assim como familiarizarem-se com as diferentes regras de trânsito.

• Área de reunião/planeamento

Esta área é utilizada como ponto de convergência de todas as actividades de

aproximação do grande grupo: conversar, contar histórias, dividir tarefas, registar

presenças, faltas, dias da semana, tempo, actividades, etc… - planificar e avaliar o

trabalho. Existem vários mapas e quadros ao alcance das crianças a serem

marcados e consultados por elas.

• Área da biblioteca

Dispõe de um móvel com prateleiras onde estão expostos os diferentes livros

que constituem a biblioteca, permitindo à criança ter fácil acesso. Através do

contacto e da exploração do livro, a criança apercebe-se da palavra descobrindo o

prazer da leitura e desenvolvendo a sua sensibilidade estética.

• Área da natureza

Uma sensibilização às ciências onde a criança adquire determinados

conhecimentos relativos a animais, plantas, ao meio envolvente, permitindo-lhe

observar e experienciar diferentes situações. Possui uma mesa, cadeiras, floreira.

No decorrer do ano lectivo poderão surgir novos espaços ou serem alterados os

existentes de acordo com as necessidades das crianças.


- Permitir a interação entre pequenos grupos de crianças


- Que no final do ano letivo 60% das crianças consiga arrumar autonomamente e

adequadamente os materiais nos locais corretos


84

- Que no final de cada período pelo menos 15 atividades que constam em

planificação de sala sejam realizadas no espaço exterior.

Estratégias

- Permitir a autonomia da criança e do grupo a partir do conhecimento do

espaço, dos materiais e das atividades possíveis;

- Procurar que a organização do espaço, a adequação dos materiais seja

desafiador para aprendizagem/desenvolvimento da criança e do grupo;

- Articular os espaços consoante as necessidades do grupo.


Análise sistemática das potencialidades educativas dos materiais e da

organização do espaço:

- Observação;

- Registos fotográficos;

- Planta da sala – divisão e identificação de espaços.


85

Organização do tempo

Caracterização

Dia Tipo – Pré-escolar

A rotina diária proporciona ainda na criança momentos privilegiados para o

estabelecimento de relações afectivas e interacção social, bem como o conhecimento de si

mesma e dos outros.

A rotina deve ser respeitada sempre que possível, tendo como objectivos dar

segurança, ajudar no desenvolvimento emocional e na aquisição progressiva da

autonomia.

A rotina diária das Salas de Pré-escolar é planeada pelo Educador e está estruturada

da seguinte forma:

Período da manhã:

– Recepção e Acolhimento da criança – Pretende-se que seja um momento calmo em

que a criança receba a atenção individualizada. Momento privilegiado de trocas de

informação entre família e adulto que recebe a criança.

- Tempo de Adaptação – permite-se que a criança permaneça num espaço de sala

confortável e sossegado (espaço de transição), procurando adaptar-se ao novo dia que

começa.

- Tempo de planeamento – reunião de grande grupo onde é decidido e planeado o

trabalho a realizar

-Tempo de Trabalho – as crianças vão para as áreas que escolheram e começam a


86

fazer os trabalhos com os materiais apropriados

* Grande grupo

* Pequeno grupo ou individual

- Tempo de recreio – este período do dia é destinado à brincadeira física, vigorosa e

barulhenta. Os adultos acompanham as crianças nas brincadeiras activas.

- Tempo de prestação de cuidados –

* Higiene pessoal – é um momento em que os adultos dão uma atenção

individualizada à criança valorizando o contacto físico.

* Almoço/lanche – o tempo de refeições é um momento educativo, deve ser muito

agradável, sem pressas nem ansiedades. A criança deve ter oportunidade de explorar os

alimentos e ao mesmo tempo ir introduzindo novos alimentos.

* Higiene pessoal

Período da tarde

- Tempo de trabalho – continuação das actividades

* Grande e pequeno grupo

- Tempo de Revisão e Avaliação

- Tempo de Prestação de cuidados:

* Higiene pessoal

* Lanche

* Higiene pessoal

- Tempo de recreio

- Tempo de preparação para entrega da criança à família


87

- Tempo de transição – as crianças permanecem num espaço sala, confortável e

sossegado, onde se encontram a realizar actividades espontâneas.

– Tempo de entrega das crianças às famílias – Pretendemos que neste momento

ocorram trocas de informações entre equipa da sala e família, relacionadas com o

decorrer do dia do seu educando na Sala de Creche.

Objectivos estratégicos:

- Proporcionar ao grupo experiências e oportunidades educativas em várias

áreas, atendendo ao ritmo de cada criança


- No final do ano letivo, pretende-se que 50% das crianças efetuem o registo das

presenças, de forma orientada

- No final do ano letivo pretende-se que 50% das crianças consiga pôr em

prática as atividades acordadas em tempo de planeamento.

- No final do ano lectivo pretende-se que 50% das crianças registe

adequadamente no mapa do tempo as mudanças climatéricas ocorridas diariamente.

Estratégias

- Arrumação da sala;

- Lançamento e marcação de mapas;

- Actividades de grande e pequeno grupo (histórias, canções, conversas,

expressão plástica, musica...);

- Tempo de revisão e planeamento;

- Organização das rotinas com o grupo;


88


- Valorizar os trabalhos realizados e as conquistas de cada criança;

- Promover as relações de interacção criança/criança e criança/adultos.


- Registo e analise sistemático dos mapas;

- Avaliação feita pelas crianças/educadora.

- Elaboração do portfólio.

- Registos gráficos e escritos

CATL

O grupo

Caraterização

O grupo de CATL é constituído por 45 crianças com idades compreendidas entre

os 6 e os 11 anos. Todas as crianças que frequentam o 1º Ciclo do ensino básico.

Destas, 28 são do género masculino e 17 são do género feminino.

Idade das crianças até 31 de Dezembro de 2011

Meninos Meninas Total

6 anos 6 4 10

7 anos 7 4 11

8 anos 8 5 13

9 anos 7 3 10

11 anos 1 1


89

As crianças estão distribuídas pelas três escolas de 1º ciclo existentes em

Alcochete (Escola do Monte Novo, Escola do Bairro, Escola da Restauração) e por

uma escola no Montijo.

Em relação à escolaridade, os alunos estão distribuídos de forma homogénea.

No que diz respeito à frequência das Escolas, a que tem mais alunos é a Escola

do Valbom (29 crianças), segue-se a Escola da Restauração (10 crianças), Escola

do Monte novo (4 crianças) e por último uma escola no Montijo (2 crianças).

Relativamente à frequência no CATL existem três grupos:

• O grupo da manhã com 19 crianças

• O grupo da tarde com 24 crianças

• De ressalvar que neste período da tarde, 8 crianças só chegam ao espaço de

CATL por volta das 15h40 (porque têm aulas no regime normal, usufruindo pouco

das actividades desenvolvidas no espaço de CATL).

Temos 2 crianças que só frequentam o Catl a tempo inteiro no período de férias,

que são as que andam na escola do Montijo.

As crianças tanto no período da manhã como no período da tarde dispõem no

espaço de CATL de cerca de 1 hora para realização de trabalhos escolares, com

exceção da 6ªfeira no período da tarde e 2ªfeira no período da manhã.

As crianças, quer do grupo da manhã quer da tarde, têm uma vez por semana

com carácter opcional (atividades extracurriculares) aulas de Inglês (3ªfeira),

Madsience (4ªfeira), Educação-física (2ª e 6ª feira) e Sevilhanas (2ºfeira). Quanto às

aulas de Música (3ª e 5ª feira), fazem parte do currículo e são para todas as crianças

da Instituição.


45


90

- Promover o espírito de iniciativa e de responsabilidade

Objetivo específico: que diariamente 80% das crianças consiga arrumar os seus

pertences nos locais corretos (cabides e cacifos)

Estratégias:

- Adequar os espaços á criatividade de cada um

- Incentivar a livre expressão

- Cooperação entre crianças mais velhas e mais pequenas

Avaliação:

-Aferir a conservação dos espaços


- Observação e reuniões com o grupo

Organização do Espaço

O Centro de atividades de tempos livres da Fundação João Gonçalves Júnior

encontra-se a funcionar no salão da Instituição e na sala polivalente da mesma.

Neste espaço definido para o CATL existem materiais diferenciados que

possibilitam diferentes interações/aprendizagens, tentando ir sempre ao encontro

dos interesses e necessidades das crianças que integram o grupo.

No salão o grupo pode usufruir de uma área equipada com jogos, uma área

equipada com livros e acentos individuais, uma área com carros e jogos de

construção, uma área de expressões equipada com folhas, lápis, canetas, tecidos e

material de desgaste e ainda cadeiras e mesas. O salão também é utilizado para a

expressão motora (jogos, gincanas…).


91

Quando o espaço de salão é utilizado por outras salas da instituição o grupo

usufrui da sala polivalente que também encontra-se equipada com material

adequado à faixa etária.

No plano anual de atividades foram estabelecidas atividades e projetos

conjuntos com outras salas da instituição, pelo facto de o CATL usufruir de um

espaço na própria instituição.


- Permitir a interação entre pequenos grupos de crianças em diversas atividades


- que 60% das crianças consiga adequar os materiais à atividade escolhida.

Estratégias:

- Estabelecimento de regras para um bom funcionamento da sala

- Articular os espaços consoante as necessidades do grupo

- Incentivar a criatividade e a escolha livre

Avaliação:

- Observação

- Análise das potencialidades educativas dos materiais e da organização do

espaço

Organização do tempo

O CATL procura ser um espaço/tempo entre a escola e a família, sem pretender

substituir nenhum deles. Promove actividades educativas e lúdicas,


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tendo sempre em atenção o grupo de crianças. Trata-se de um espaço onde é

valorizada a criatividade de cada um, as suas motivações e a sua personalidade.

Incentivamos a autonomia da criança e a sua socialização como processo de

crescimento e desenvolvimento, procurando promover igualmente o espírito de

iniciativa e de responsabilidade, numa perspetiva de livre expressão e de respeito

pelo outro. A liberdade, criatividade, colaboração, espontaneidade e empatia são

fundamentais para a criança se tornar num adulto de bem.

A nossa intervenção educativa visa favorecer e privilegiar um ambiente

acolhedor, estimulante e desafiador, mas também promover estratégias e

desenvolver atividades adequadas às idades e características de cada criança,

tendo sempre como referência e identidade social, afetiva e cultural de cada uma

delas. O trabalho a desenvolver com as crianças tem por base os seus interesses e

gostos, com o objetivo de tornar os dias mais desafiantes e estimulantes,

promovendo também tempos de escolha livre onde o brincar seja um direito de todas

elas.

No nosso dia-a-dia as crianças brincam nos diferentes espaços específicos, num

ambiente onde o divertimento e a aprendizagem vivem em constante harmonia,

existindo a oportunidade de aprender, crescer, divertir-se, ser feliz habituando-se a

conviver e a criar laços afetivos de forma a garantir uma perfeita integração no

mundo que o rodeia.

As rotinas semanais dividem-se da seguinte forma:

* Tempo das Artes

Objetivo:

- Garantir que 60% das crianças do CATL consigam desenvolver várias

actividades de expressão plástica até ao final do ano letivo.

Atividades:


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- Pintura

- Elaboração de trabalhos com trapilho/lã

- Elaboração de trabalhos com musgami

- Recorte

- Trabalhos com tecido/ feltro

- Telas

- Elaboração de trabalhos com material de desperdício

* Tempo de Brincar

Objetivos:

- Garantir que 60% das crianças participem durante o ano letivo em momentos

de lazer e divertimento.

Atividades:

--Brincadeira livre nos diferentes espaços

- Brincadeira livre nos espaços exteriores

- Sessões de cinema

- Outras

*Tempo do Desporto

Objetivos:

- Promover atividades desportivas de modo a que 60% das crianças participem

nas mesmas até final de ano letivo.

Atividades:

- Futebol

- Ginástica

- Gincanas


94

- Jogos

- Outros

*Tempo de Aprender

Objetivos:

- Proporcionar atividades de culinária de modo a que 50% das crianças

participem nas mesmas até ao final do ano letivo

Atividades:

- Confeção de folhados de salsicha

- Confeção de folhados de maça

- Confeção de Biscoitos

- Confecção de Bolos

- Confecção de Salame e Brigadeiros

- Outras

Objetivos:

- Proporcionar atividades de intercâmbio com as salas de pré-escolar, de modo a

que 50% das crianças participem nas mesmas até final do ano letivo.

Atividades:

-Apresentação de histórias cantadas e mimadas ao pré-escolar

-Apresentação de teatro de fantoches a todas as salas da instituição

-Comemoração de datas festivas com o pré-escolar

-Outras

DIA TIPO

• 7h30/9h30 – acolhimento nas instalações da Fundação no espaço do salão


95

• 7h50 – transporte de crianças para as escolas

• 8h50 – transporte de crianças para as escolas

• 9h40/9h50 – merenda da manhã

• 10h00/12h00 – planificação e realização de atividades

• 12h00/12h45 – almoço e higiene

• 12h45/13h10 – saída da 1ª, 2ª e 3ª volta da carrinha para transporte das

crianças à escola, trazendo as crianças que tiveram aulas no período da manhã.

• 13h15 – higiene (2º turno)

• 13h20 – almoço (2º turno)

• 14h15/16h00 – Planificação e realização de actividades. Período para

realização de trabalhos de casa (1 hora).

• 16h00/16h40 - higiene/lanche/higiene

• 16h40/17h30 – realização de atividades e recreio

• 17h30/19h30 – saídas


96

NOTA FINAL

“Refletindo construímos um percurso pedagógico que se pretende dinâmico, ativo/interativo, flexível e abrangente.”

A equipa da FJGJ

A divulgação /comunicação do projeto será feita através de:

(a) Reuniões preparadas e apresentada pelas diferentes equipas a todos os

encarregados de educação;

(b) elaboração e construção de um portfólio com cada uma das crianças que

espelhe o seu percurso educativo e competências adquiridas.


97

BIBLIOGRAFIA

- Rojo, Carmen C.; Torio, Ana Diez; Estebanez, Aurora E., Lua Cheia, 0-1 anos,

Mundicultura; 2006

- Rojo, Carmen C.; Torio, Ana Diez; Estebanez, Aurora E., Lua Cheia, 1-2 anos,

Mundicultura; 2006

- - Rojo, Carmen C.; Torio, Ana Diez; Estebanez, Aurora E., Lua cheia 2-3 anos

Mundicultura; 2006

- Post, Jacalyn; Homann, Mary , Educação de Bebés em Infantários, cuidados e

primeiras aprendizagens; Fundação Calouste Gulbenkian, 4ª edição, Lisboa; 2011

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (1998). Qualidade e Projecto na

Educação Pré-escolar. Lisboa: M da Educação. Departamento da Educação Básica,

Núcleo de Educação Pré-escolar

PORTUGAL, Gabriela. Crianças famílias uma abordagem ecológica da

adaptação do bebe à creche. Porto Editora

- Hohmann, Mary; Weikart,David P. – Educar a criança – Fundação Calouste

Gulbenkian; 1997

-Silva, Maria Isabel Ramos Lopes da, Orientações Curriculares para a Educação

pré-escolar, Ministério da Educação, 1997, Lisboa

- Brazelton, Terry, Dar atenção à criança, Terramar; 1988

http://www.minhameta.com.br/coachingeconsultoria/reflexoes/frases.html

(Formosinho et al, 1996) In Educadores de Infância nº 25 Maio 2007


98

Alcochete, 18 de Dezembro de 2012

P’la Direção

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A Coordenadora Técnica

________________________________________________________________

A Coordenadora Pedagógica

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projeto curricular de grupo ano letivo 2012/2013 · projeto curricular de grupo – 2012 - 2013 3...

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