projeto de integração sede ahm fgv

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PRISCILA AUDREY DA SILVA PROJETO DE INTEGRAÇÃO PARA NOVOS FUNCIONÁRIOS DA SEDE DA AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL Coordenador Acadêmico: Profª. Dra. Ana Maria Malik Orientador: Prof. Dr. Walter Cintra Ferreira Junior Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso MBA em Gestão de Pessoas de Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do Programa FGV in company requisito para a obtenção do título de Especialista. TURMA SMS / SP São Paulo - SP

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Recursos HumanosProjeto de Integração Sede AHM - Autarquia Hospitalar Municipal MBA - FGV

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  • PRISCILA AUDREY DA SILVA

    PROJETO DE INTEGRAO PARA NOVOS FUNCIONRIOS DA SEDE DA

    AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL

    Coordenador Acadmico: Prof. Dra. Ana Maria Malik

    Orientador: Prof. Dr. Walter Cintra Ferreira Junior

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao curso MBA em Gesto de Pessoas de Ps-Graduao lato sensu, Nvel de Especializao, do Programa FGV in

    company requisito para a obteno do ttulo de Especialista.

    TURMA SMS / SP

    So Paulo - SP

  • O Trabalho de Concluso de Curso

    PROJETO DE INTEGRAO PARA NOVOS FUNCIONARIOS DA SEDE DA

    AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL

    Elaborado por Priscila Audrey da Silva e aprovado pela Coordenao Acadmica foi aceito como pr-requisito para obteno do ttulo de Especialista, no Curso de Ps-Graduao lato sensu, Nvel de Especializao, do Programa FGV in company.

    Data da aprovao: _____ de ________________de __________

    Coordenador: __________________________________ Prof. Dra. Ana Maria Malik

    Orientador: __________________________________ Prof. Dr. Walter Cintra Ferreira Junior

  • DEDICATRIA

    Dedico este trabalho primeiramente Deus, pr ser essencial m minha vida, a

    minha famlia, amigos e todos aqueles q d alguma forma estiveram esto

    prximos d mim, fazendo tudo valer cada vz mais pena e finalmente a

    Coordenao de Gesto de Pessoas, Escola Municipal de Sade e FGV que

    possibilitaram este investimento na formao e capacitao a ns trabalhadores da

    SMS.

  • RESUMO

    Toda empresa precisa de um programa de acolhimento e socializao, que se

    inicia na receptividade do profissional na instituio atravs da Integrao, visando

    criar um ambiente agradvel e acolhedor na fase inicial do emprego. O primeiro dia

    no trabalho sempre cheio de ansiedades e dvidas, para muitas pessoas esse

    primeiro contato com a organizao gera desconforto, pois cada indivduo tem

    consigo seus valores, princpios, cultura, entre outros, e a partir daquele momento

    passar a conhecer e trabalhar para uma organizao que tem sua cultura prpria.

    Este projeto vem propor um programa de integrao para novos funcionrios

    da sede da Autarquia Hospitalar Municipal (AHM), atravs dele pretendo mostrar a

    interferncia no clima organizacional, o quanto o profissional poder se sentir

    acolhido, reconhecido, integrado aos novos colegas de trabalho e cultura da

    empresa; j que hoje a nica ao realizada pela instituio, vem sendo a exposio

    de um vdeo de apresentao, na sala de espera para escolha de vagas;

    Com o crescimento e a competitividade do mercado de negcios, as

    empresas precisam perceber a necessidade de se investir em integrao e

    acolhimento para a reteno do capital humano.

    Palavras Chave: Acolhimento, Integrao, Treinamento, Desenvolvimento de

    pessoas, Reteno e Motivao.

  • ABSTRACT

    Every company needs a retention and socialization program, which begins on

    the receptivity of the Professional at the institution trough the integration, aiming to

    create a pleasant and welcoming environment for the initial phase of the

    employment.

    The first day at work is always full of anxieties and doubts, for many people

    this first contact with the organization causes discomfort, since each individual has its

    own values, principles, culture, among others, and from that moment will meet and

    work for an organization that has its own culture.

    Trough this project, I intend to show the interference in the organizational

    climate, how the professional can feel accepted, recognized, integrated with new

    coworkers and company culture

    Seeing that today, the only action taken by the institution, it has been the

    exposure of a video presentation, in the waiting room for the choice of job vacancies;

    With the growth and competitiveness of the business market, companies need

    to realize the necessity of investment on integration and retention of human capital.

    Key Words: host, Integration, Training, People Development, Retention and

    Motivation

  • SUMRIO

    INTRODUO ............................................................................................................ 7 1. RECURSOS HUMANOS ......................................................................................... 8 2. INTEGRAO DE NOVOS FUNCIONRIOS ........................................................ 9 2.1 Processo Seletivo: ............................................................................................... 10 2.2 Apresentao das tarefas:................................................................................... 10 2.3 Orientador: .......................................................................................................... 10 2.4 Grupo de trabalho: .............................................................................................. 11 2.5 Programa de integrao: ..................................................................................... 11 3. TREINAMENTO DO PROFISSIONAL .................................................................. 12 3.1 Principais objetivos do treinamento ..................................................................... 13 3.2 Meios de Treinamento ......................................................................................... 14 4. DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL ................................................................... 16 5. BUSCA POR DADOS ........................................................................................... 16 6. O PROJETO .......................................................................................................... 17 6.1 Programa de Integrao de pelo menos 2 dias ................................................... 17 6.2Cartilha de Bem Vindo ....................................................................................... 18 6.3CD ou Arquivo (on line) - EAD .............................................................................. 18 7. CONSIDERAES FINAIS .................................................................................. 18 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................... 20 ANEXO I .................................................................................................................... 21 ANEXO II ................................................................................................................... 22 ANEXO III .................................................................................................................. 23

  • 7

    INTRODUO

    O mundo est em constante crescimento, com isso as mudanas ocorrem e a

    competitividade aumenta cada vez mais. Empresas que investem em capital

    intelectual, podem atingir resultados excelentes e para isso ambos precisam

    caminhar juntos.

    Segundo Chiavenato (2009), cada indivduo desenvolve competncias

    capazes de serem integradas a instituio, para isso temos que investir em capital

    humano, atravs de trocas, que iniciam j no primeiro contato com a empresa

    atravs da seleo, posteriormente integrao, consequentemente nos treinamentos

    e desenvolvimento de pessoal.

    O investimento tem que comear pelos responsveis pela instituio, esses

    precisam ter olhos clnicos, para visualizar as necessidades da empresa, seu

    colaborador e seus clientes. necessrio que todos os funcionrios, tenham

    sincronismo e um bom relacionamento, para que o produto desejado atinja a

    excelncia no final.

    Esse sincronismo pode se dar atravs de planejamento, anlise, controle,

    diagnstico, direo, projetos e acima de tudo a motivao em aprender e

    empreender entre todos os envolvidos.

    O autor citado acima, diz que ao usar de comprometimento e envolvimento

    dos colaboradores, as empresas tero um retorno muito maior que o do investimento

    tecnolgico.

    Este projeto tem como objetivo mostrar a importncia do investimento em

    Integrao para novos funcionrios da sede da Autarquia Hospitalar Municipal

    (AHM), integrar o profissional ao seu novo ambiente, apresentar, orientar a cultura

    organizacional e promover socializao com os funcionrios j existentes; tambm

    Identificar os motivos pelos quais no ocorre esta integrao, mostrar formas de

    integrao, o quanto bom ser acolhido, treinado e apresentado s novas

    atividades.

    Atravs desse trabalho, pretendo apontar a importncia do acompanhamento

    do profissional dentro da empresa desde seu ingresso, atravs do programa de

    Integrao, onde o profissional conhece a empresa como um todo: misso, viso,

  • 8

    valores, o produto a que se destina, bem como a rea em que ser destinado a

    trabalhar. A partir da, dar margem para continuidade deste processo, atravs do

    Treinamento e Desenvolvimento, que est aliado chefia imediata, que dever

    acompanhar todo o percurso do funcionrio, diagnosticando suas necessidades de

    atualizao, aprimoramento e formao que alm de trazer benefcios para a

    instituio diante da competitividade do mercado de negcios, motiva o mesmo a

    dedicar-se ao trabalho reconhecendo a empresa como um aliado na sua ascenso

    profissional e pessoal.

    Para finalizar o processo, pretendo apresentar os resultados a Diretora de

    Gesto de Pessoas e ao Superintendente da AHM, como um projeto para melhorias

    da instituio.

    1. RECURSOS HUMANOS

    Antigamente o sucesso das empresas era baseado em recursos fsicos e

    financeiros, atualmente passou a ser em recursos humanos, elemento humano.

    Os Recursos Humanos vm passando por grandes mudanas, e hoje a

    competitividade, produtividade e qualidade tm sido os pontos fortes de qualquer

    instituio.

    Desfrutar da competncia humana: em outras palavras, gozar da capacidade que o ser humano tem de aprender, de adquirir novas habilidades e novos conhecimentos modificando comportamentos e atitudes (Tachizawa, Ferreira e Fortuna, 2001);

    Os profissionais passaram a ser no s um recurso na empresa e sim a ser o

    scio, parceiro do negcio, seus conhecimento so fundamentais para o sucesso

    da empresa. Eles so os responsveis por criar produtos e servios, visualizar a

    concorrncia, aprimorar os servios, apresentar inovaes e fidelizar o pblico alvo.

    As instituies precisam investir em programas de Treinamento, Integrao e

    Desenvolvimento (TID) necessrio perceber que tem que haver uma troca, a qual

    no final, todos devem sair ganhando.

    Pessoas com cargos superiores, responsveis, tm que acolher, orientar,

    educar profissionalmente, a fim de consolidar, reciclar os conhecimentos, treinar e

  • 9

    preparar seus subordinados para lidar com as mudanas, inovaes, assim, tornar a

    empresa competitiva e concorrente no mercado.

    Existem diversas formas de se educar profissionalmente, dentre elas esto:

    Integrao, a qual irei destacar nesse trabalho, j que partindo das leituras

    realizadas, considero de suma importncia, e sua aplicabilidades acessvel a

    instituies pblicas ou no, geralmente aplicado pela prpria empresa a fim de

    educar, adaptar o novo funcionrio a empresa, as pessoas e ao trabalho; Formao

    profissional, que pode ser aplicada em escolas especializadas ou na prpria

    empresa, que visa preparar e formar homens, qualific-los, para o exerccio da

    profisso / cargo; Desenvolvimento profissional, que se aplica em organizaes ou

    empresas especializadas, visa ampliar, desenvolver e aperfeioar o profissional para

    seu crescimento em determinada carreira organizacional e ou ainda se tornar mais

    eficiente / eficaz no que faz.

    2. INTEGRAO DE NOVOS FUNCIONRIOS

    A integrao, tambm conhecida por socializao organizacional, visa ajudar

    os empregados a compreender os aspectos sociais, tcnicos e culturais de seu novo

    local de trabalho. A empresa precisa socializar, integrar seus novos colaboradores

    adequadamente em sua forma de trabalho, em geral, criar um ambiente agradvel e

    acolhedor na fase inicial do emprego.

    Tudo se inicia na recepo do profissional na empresa, nesse momento ele

    precisa receber informaes bsicas referente a estrutura organizacional, misso,

    viso, valores, atribuies da empresa e junto as boas-vindas ao novo ambiente. A

    integrao pode iniciar j no primeiro contato com a empresa, j no processo

    seletivo utilizado por ela.

    Dentre diversos mtodos de integrao organizacionais nas empresas, os

    mais utilizados so Processo Seletivo, Apresentao das tarefas, Orientador, Grupo

    de Trabalho e Programa de Integrao.

  • 10

    2.1 Processo Seletivo:

    A AHM por ser um rgo Pblico de Administrao Indireta utiliza de

    Concurso Pblico ou Contrataes por tempo determinado - Contratao de

    Emergncia, como mtodo de seleo.

    A socializao pode ter incio, nos primeiros contatos com o candidato, na

    retirada de informaes, dvidas, nesse momento ns estamos sendo avaliados, ali

    o candidato j esta conhecendo o perfil do trabalhador da instituio. Posteriormente

    na entrevista de seleo, atravs dela o candidato passa um pouco do seu perfil e

    fica conhecendo pequenos detalhes do seu futuro ambiente de trabalho, da

    organizao, o estilo da administrao existente etc. Permite que ele obtenha e

    fornea informaes, conhea minimamente como funciona a organizao e como

    se comportam as pessoas que nela atuam.

    2.2 Apresentao das tarefas:

    O novo funcionrio deve receber tarefas suficientemente e capazes de serem

    executadas por uma pessoa que est chegando e conhecendo o servio, para que

    proporcione a ele um impacto razovel no incio de sua carreira na empresa, e com

    o passar do tempo, receber tarefas gradativamente mais complicadas e

    desafiadoras. Nessa fase inicial, esses principiantes tendem a se desempenhar

    bem, mostrar para que vieram e gerar bons resultados, temos que aproveitar.

    2.3 Orientador:

    O novo funcionrio pode ter o apoio de um orientador capaz de ajudar na sua

    integrao na organizao. Para ele, o orientador ser a ligao com a empresa e

    seus colaboradores, far o acompanhamento e o orientar durante o perodo inicial.

  • 11

    Se ele fizer esse trabalho de forma positiva empresa ser conhecida como seu

    espelho, acolhedora.

    Temos que ter muito cuidado em quem indicar para cumprir esse papel,

    porque comum que existam pessoas que no esto em sintonia com a cultura da

    empresa, estejam desmotivados ou entrincheirado e este pode contaminar o novo;

    2.4 Grupo de trabalho:

    A aceitao pelos outros funcionrios fundamental. Os grupos de trabalho

    tm uma forte influncia sobre as atitudes dos indivduos a respeito da organizao.

    Servem como um exemplo do que se deve e no se deve fazer e como eles devem

    se comportar.

    A integrao do novo funcionrio deve ser atribuda a um grupo de trabalho

    que possa provocar nele um impacto positivo e receptivo.

    Propiciar um clima organizacional saudvel as pessoas quando entram na

    empresa, as mesmas esto mais motivadas, mais dispostas a aprender e

    desenvolver, tendem a estreitar os laos com o intuito de aperfeioar as relaes

    entre elas.

    2.5 Programa de integrao:

    um programa de treinamento inicial destinado aos novos funcionrios da

    organizao para recepcion-los mostrando a linguagem da organizao, cultura,

    estrutura organizacional, principais produtos e servios, pblico alvo, a misso,

    viso, valores os objetivos organizacionais, normas e padres de comportamento

    que a organizao considera necessrias para um bom desempenho de suas

    atividades.

    Em algumas empresas pblicas ou privadas, a integrao totalmente

    desenvolvida pelo setor de treinamento e desenvolvimento de pessoas, enquanto

  • 12

    em outras coordenado pelo setor de treinamento e executado por gerentes. So

    programas que duram poucos dias. Depois contam com um acompanhamento, em

    mdio prazo, do novo funcionrio pelo gerente que se responsabiliza pela avaliao

    de seu desempenho.

    No caso do novo funcionrio ocupar posio de gerncia ou direo, a

    integrao pode durar meses, com uma agenda que programa sua permanncia nas

    diversas reas, setores ou departamentos da empresa com o acompanhamento

    permanente do seu superior e um tutor especfico para cada rea, setor ou

    departamento envolvido.

    Resumindo, a integrao/socializao representa uma etapa de iniciao que

    funciona como elemento de fixao e manuteno da cultura organizacional, as

    empresas correm o risco de que a primeira impresso a seu respeito seja transmitida

    de maneira equivocada, a qual ser levada por todo o perodo que o funcionrio ali

    permanecer.

    O perodo inicial do emprego constitui uma fase crucial dessa adaptao e do desenvolvimento de um relacionamento saudvel entre o novo membro e a organizao. um perodo lento e difcil de adaptao, no qual a rotatividade de pessoal costuma ser mais elevada do que nos outros perodos subseqentes. Nesse perodo, cada uma das partes aprende a ajustar outra. uma aprendizagem recproca, em que ambas as partes procuram reduzir a incerteza uma a respeito da outra. (Chiavenato, 1999)

    3. TREINAMENTO DO PROFISSIONAL

    Treinamento: educao profissional que visa adaptar o homem ao trabalho em determinada empresa, preparando-o adequadamente para o exerccio de um cargo podendo ser aplicado a todos os nveis ou setores da empresa (Barreto, 1995);

    Atravs do Treinamento, envolvemos a transmisso de conhecimentos

    especficos relativos ao trabalho, podemos aprender conhecimentos e habilidades

    para um futuro definido, alm de nos adequar para exercer determinada tarefa,

    funo ou cargo na empresa, assim, ajuda a alcanar os objetivos da empresa,

    fornecendo a possibilidade e oportunidade para o crescimento, a prtica e a conduta

    adquirida na organizao.

  • 13

    Treinamento nada mais que o preparo do homem para a vida

    profissional (Chiavenato, 2009)

    Quanto a execuo de um treinamento, esta deve levar em considerao os

    vrios tipos de treinamento: primeiro o de integrao que tem como objetivo adaptar

    as pessoas organizao; depois o tcnico-operacional, que busca capacitar o

    indivduo para o desempenho das tarefas especficas as quais realiza; o treinamento

    gerencial, que tem o intuito de desenvolver a competncia tcnica, administrativa e

    comportamental, e, por fim, o treinamento comportamental, que tem como objetivo

    solucionar os problemas das inter-relaes no contexto do trabalho.

    Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001), a execuo de um

    determinado treinamento deve levar em considerao os seguintes fatores:

    adequao do programa s necessidades da organizao; qualidade do material

    didtico; cooperao do pessoal de chefia; qualidade e preparo dos instrutores e a

    qualidade do pessoal a ser treinado.

    3.1 Principais objetivos do treinamento

    Preparar pessoas para determinadas tarefas;

    Proporcionar o desenvolvimento profissional;

    Mudar atitudes comportamentais e profissionais que interfiram

    no ambiente de trabalho.

    A ISO 10015 utiliza o conhecido Ciclo Deming e define o treinamento como

    um processo de quatro etapas: Analisar: identificar necessidades as carncias de

    treinamento; Planejar: a programao para atender as necessidades da empresa;

  • 14

    Fazer: implementao e execuo do programa de treinamento e Avaliar: os

    resultados.

    A avaliao de treinamento propicia o feedback ao profissional de RH, para se

    concluir at que ponto o treinamento executado produziu modificaes de

    comportamentos pretendidos como tambm, se o treinamento alcanou as metas j

    estabelecidas anteriormente. Cabe, ainda, fazer referncia as avaliaes do

    aprendizado, de reao e dos resultados do treinamento, que seriam outras

    possibilidades de interveno.

    O treinamento deve ter um objetivo a cumprir e seus resultados devem ser

    relacionados a esse objetivo, no podem ser vistos jamais como somente mais uma

    despesa, mas sim, um investimento muito importante para a empresa, o qual, se

    aplicado direcionado aos objetivos, traro um resultado positivo e compensador.

    Sempre devemos pesar custo x benefcio.

    3.2 Meios de Treinamento

    Para Chiavenato (1999), existem vrios meios de treinar as pessoas, segue

    alguns exemplos:

    Atravs do WORKSHOP, pessoas com objetivos parecidos, trocam

    experincias j vividas e conhecidas. Atividade que pode durar o dia todo ou mais

    dias.

    Tem o TREINADOR, uma espcie de aconselhador. No se trata de delegar o

    que se deve fazer, mas de orientar e acompanhar o processo.

    O MENTOR, estabelece uma relao de parceria para o sucesso, num

    conjunto apoiador e potencializador das capacidades alheias, d destaque a

    excelncia pessoal, est sendo substitudo por softwares proporcionados pela

    Tecnologia da Informao.

    Com as VDEOS CONFERNCIAS, utilizadas em sua grande maioria por

    empresas que esto distantes. Reduzem o custo de difuso do conhecimento. Tem

    a possibilidade de reunies virtuais para tomada de deciso.

  • 15

    Tem tambm a UNIVERSIDADE CORPORATIVA, atravs de parcerias entre

    universidades e empresas visando manter o profissional em contato com processos

    educacionais. As disciplinas esto mais ligadas s prticas da empresa.

    E por ltimo e a que mais vem se destacando a rea de educao e

    treinamento, INTRANET / INTERNET / EAD Educao Distncia, permite o

    acesso a cursos virtuais. As informaes so divulgadas com rapidez e facilidades

    em divulgao de materiais, como textos, para que os funcionrios possam ler,

    aprender e aprimorar seus conhecimentos.

    De acordo com Lopes (2001), a educao distncia, tem evoludo de acordo

    com os avanos tecnolgicos. A cada ciclo tecnolgico ocorre o desenvolvimento

    de metodologias para o ensino a distncia. O ciclo revolucionrio vem sendo a

    utilizao de tecnologias web, surgindo dessa forma o e-learning. A pea chave para

    essa tecnologia de ensino est na interatividade e na possibilidade de oferecer ao

    treinando uma aprendizagem colaborativa e significativa.

    Aprendizagem colaborativa, onde todos podem contribuir para o aprendizado

    uns dos outros, j os conhecimentos que o aluno previamente possui, podem

    assegurar ainda a aprendizagem significativa, de forma que o treinando no

    absorver apenas superficialmente o assunto.

    O E-learning um conceito inovador em relao educao tradicional, o

    treinador tem o papel de detentor do conhecimento e passa para o aluno,

    respeitando seu ritmo e a maneira mais adequada de aprendizagem, utiliza a

    flexibilidade de aprendizado individual e especifico de cada estudante. A

    caracterstica principal da educao a distncia basear-se no estudo ativo,

    independente e construtivista, que pode dispensar prelees, professores e locais

    especficos para aulas. Outra caracterstica a utilizao de materiais didticos

    especiais de auto-instruo, podendo o profissional se auto instruir, assim, no

    teremos que retirar um outro profissional de seus afazeres para o treinar.

    Esse treinamento recebe suporte da tecnologia, um local virtual na Internet,

    que contm um conjunto de elementos e ferramentas tecnolgicas disponveis de

    maneira sistemtica, destinadas a permitir o acesso a um curso e interao dos

    envolvidos no treinamento.

    O treinamento s ser apropriado se existir algo que a pessoa no saiba

    como fazer ou realizar, ou ela precisa ter condies a fazer ou realizar. Se j sabe, o

    prximo passo ser o desenvolvimento.

  • 16

    4. DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

    Pio (2010), visa que o treinamento um dos recursos do Desenvolvimento de

    Pessoal. O desenvolvimento um conjunto de atividades que objetiva explorar o

    potencial de aprendizagem e a capacidade produtiva das pessoas, visando

    mudanas de comportamentos e atitudes bem como a aquisio de novas

    habilidades e conhecimentos. Seu ponto principal o de maximizar o desempenho

    profissional e motivacional do ser humano, melhorando os resultados e

    consequentemente gerando um bom clima organizacional.

    Apostar no desenvolvimento de pessoas significa investir na qualidade de

    servios, porm, esse investimento deve privilegiar todas as pessoas que participam

    da instituio, pois os resultados decorrem das atividades do coletivo.

    A idia de treinamento nos remete a algumas perguntas como o porqu, em

    que, quem, como e quando treinar. Para isso existem etapas de elaborao, o

    diagnstico das necessidades pode ser feito a partir da anlise organizacional, das

    operaes e tarefas e, por ltimo, da anlise individual e coletiva.

    5. BUSCA POR DADOS

    A partir dos estudos tericos e apresentados nos captulos anteriores,

    procurei saber com a Gerncia de Desenvolvimento de Pessoas, se j ocorreu em

    algum momento integrao para novos funcionrios na sede e em unidades

    pertencentes a AHM; descobri que na sede somente ocorreu na poca em que as

    Autarquias eram descentralizadas, porm em contra partida, em algumas unidades

    ainda existe a prtica do programa de integrao, mas, ocorre somente quando

    realizada a contratao em um nmero grande de profissionais.

    Em contato com essas unidades, pude ter um breve relato e unanime junto

    aos RHs, que me motivaram mais ainda a transformar esse projeto em realidade,

    eles reafirmaram que os profissionais bem integrados, ficam motivados a exercem

    suas funes de forma mais eficiente e levam a organizao a reter capital humano;

  • 17

    tambm disseram que vale apena investir e aperfeioar ao mximo nesses

    processos.

    Busquei com a rea de Desenvolvimento e Ingresso da AHM e descobri que

    os fatores de maior justificativa para que no haja a integrao que falta tempo

    hbil e liberao das chefias para Integrao, por conta de defasagem de

    funcionrios, tendo em vista tempo que a instituio demora para obter autorizao

    para contratar. Alm disso: recursos para contratao de palestrantes especficos;

    infra-estrutura: espao fsico; etc

    Em contato com Gerncias e Coordenadores de algumas reas importantes

    da sede da AHM, me expuseram as angustias no que diz respeito a falta de

    funcionrios, mas, tambm demonstraram que estariam dispostas a cooperar com a

    liberao dos profissionais para a integrao, porm, no muitos dias.

    Tive acesso a documentos da Autarquia junto a Gerncias de

    Desenvolvimento de Pessoal e de Ingressos; modelos de programas realizados por

    duas unidades Hospital Municipal Dr. Igncio Proena de Gouva e Hospital

    Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha (ANEXOS I, II e III).

    Esses documentos e as conversas foram de grande valia, serviram de

    escopo, pois houve inclusive sugestes de contedos programticos que

    consideravam essenciais para o programa.

    6. O PROJETO

    6.1 Programa de Integrao de pelo menos 2 dias;

    Atravs de plenrias interativas e aulas expositivas abordar assuntos de suma

    importncia para a AHM e ao SUS como um todo.

    Contedos sugeridos: Recepo de Boas Vindas com apresentao dos

    Diretores e Coordenadores; tour pela empresa; breve histria da Sade Pblica no

    Brasil; princpios do SUS; processos relacionados ao SESMT; caractersticas

    institucionais e fsicas da unidade; processos e fluxos do Departamento Pessoal;

  • 18

    Hierarquias, Organogramas e Fluxogramas da AHM; Legislao Trabalhista e

    Contratos com a PMSP/SMS/AHM; direitos e deveres dos Funcionrio Pblicos

    Municipal; Relacionamento Interpessoal e etiqueta profissional;

    6.2 Cartilha de Bem Vindo

    Apresentao da AHM (misso, viso, valores...), organograma, prvia

    apresentao dos 4(quatro) grandes Departamentos: Gesto de Pessoas, Gesto

    Hospitalar, Administrativo e Financeiro e direitos e deveres do empregado pblico;

    atravs de uma cartilha de Bem Vindo.

    6.3 CD ou Arquivo (on line) - EAD

    Parceria com a Escola Municipal de Sade, atravs de hospedagem na

    plataforma Moodle - AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem da Secretaria

    Municipal de Sade de So Paulo) - http://ead.saude.prefeitura.sp.gov.br.

    Aonde o profissional ter o descritivo das atividades desenvolvidas no setor

    que este prestar servio. Na tentativa de maior integrao a sua nova realidade;

    estabelecendo uma relao humana entre o novo trabalhador e a organizao, para

    que ele seja socializado tambm por suas regras, viso e cultura institucional.

    7. CONSIDERAES FINAIS

    Enfim, atravs deste projeto, pretendo trazer comprovaes da importncia do

    acompanhamento do profissional dentro da empresa desde seu ingresso, atravs da

  • 19

    Integrao, onde o profissional conhece a empresa como um todo, o produto a que

    se destina, bem como a rea em que ser destinado a trabalhar, dando continuidade

    a este processo, o Treinamento e Desenvolvimento aliado chefia imediata ou no,

    que dever acompanhar o funcionrio, diagnosticando suas necessidades de

    atualizao, aprimoramento e formao que alm de trazer benefcios para a

    instituio diante da competitividade do mercado de negcios, motiva o profissional

    a dedicar-se ao trabalho reconhecendo a empresa como um aliado na sua ascenso

    profissional e at pessoal.

    A Integrao tem como objeto transformar o processo de trabalho, orientado

    para a melhoria da qualidade dos servios e para a eqidade no cuidado e no

    acesso aos servios da empresa desde seu incio.

    A AHM dever ter uma viso estratgica de que a Integrao, treinamento e

    consequentemente o desenvolvimento, no podero ser vistos jamais como

    despesa, mas sim, um investimento importante, o qual, se aplicado direcionado aos

    objetivos, traro resultados positivos e compensador.

    O programa de Integrao chega para auxiliar a organizao, vm para

    propiciar um clima saudvel as pessoas, j que quando entram na empresa

    comum que existam pessoas que no esto em sintonia com a cultura

    organizacional, temos que ter cuidado para que estes no contaminem o novo,

    diminuir as laranjas podres, atitudes e comportamentos inadequados, que em nada

    ajudam na excelncia organizacional, assim, reduzir desintegrao com a integrao

    pessoa/empresa, pessoa/colega de trabalho e pessoa/trabalho, a possibilidade de

    ganhos qualitativos aumenta;

    Espera-se que todos os funcionrios da Autarquia Hospitalar Municipal,

    sintam-se acolhidos e demonstrem seu aprendizado na prtica cotidiana, no

    atendimento e assistncia; mantenham-se qualificados dentro das diretrizes

    institucionais e fundamentados pelos princpios do SUS, trazendo benefcios para a

    instituio diante da competitividade do mercado de negcios, retendo e motivando

    o profissional a dedicar-se ao trabalho reconhecendo a empresa como um aliado na

    sua ascenso profissional e pessoal.

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BARRETO, Yara. Como treinar sua equipe. Rio de Janeiro: Qualitymark,

    1995.

    BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: um guia de

    operaes - manual oficial da ABTD. So Paulo: Makron Books, 2001.

    CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de Pessoas: O novo Papel dos Recursos

    Humanos nas Organizaes. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

    CHIAVENATO, Idalberto; Treinamento e desenvolvimento de recursos

    humanos: como incrementar talentos na empresa; 7. ed. Barueri, SP:

    Manole, 2009.

    FLIPPO, Edwin B. Princpios de administrao de pessoal. So Paulo: Atlas,

    1970.

    LOPES, G. S. Ambientes Virtuais de Ensino - Aspectos Estruturais e

    Tecnolgico. Tese de Mestrado em Engenharia de Produo. Santa Catarina:

    UFSC, 2001.

    TACHIZAWA, FERREIRA e FORTUNA; Gesto com Pessoas: uma

    Abordagem Aplicada s Estratgias de Negcios. 2. ed. - Rio de Janeiro:

    FGV, 2001.

    PIO, Cleuza. Treinamento e desenvolvimento de pessoas: dois lados da

    mesma moeda. Disponvel em

    http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0076. Acesso

    em 29/09/2013.

    Prefeitura de So Paulo. Disponvel em: http://ead.saude.prefeitura.sp.gov.br

    Acesso em 05/06/2014.

    Pesquisas em arquivos da Autarquia, nas Gerncias de Desenvolvimento de

    Pessoal e de Ingresso, documentos no oficiais.

  • ANEXO I

    PROGRAMA INTEGRAO Hospital Municipal Dr. Igncio Proena de Gouva

    Grupo A

    (segundas e quinta-feira) GERAL

    Horrio Atividade Facilitador

    8h00 - 8h30m

    Caf de boas vindas

    Apresentao do grupo/aquecimento

    Entrega da pasta/marcadores de texto

    Argelda/Eva

    8h30- 9h00 Quem HMIPG

    RH- Pessoal Desenvolvimento RH

    9h00 - 9h30 Humanizao como misso da unidade hospitalar Humanizao

    9h30 10h00 Segurana do trabalho NR-32

    Caixa de perfuro cortante SESMT

    10h00 10h30 Intervalo

    10h30 11h30 Servio de enfermagem Christini

    11h30 12h30 Compromisso com a Qualidade dos servios

    hospitalares

    Escritrio de

    Qualidade

    12h30 13h00 Nutrio e sua importncia no restabelecimento do

    paciente Qualidade SND

    13h00 14h00 Almoo

    14h00 15h00 CCIH (Higienizao das mos) e PGRSS CCIH

    15h 16h00 (segunda)

    PCR para todos Argelda

    15h 16h00 (quinta)

    tica e a comunicao entre equipe

    multidisciplinar

    Psicologia

    16h00 16h15 Intervalo

    16h30 17h00 Uso adequado dos materiais de consumo Almoxarifado

    17h00 17h30m Farmcia e medicamentos Farmcia

    17h30 18h00 Avaliao do dia Argelda

  • ANEXO II

    PROGRAMA INTEGRAO Hospital Municipal Dr. Igncio Proena de Gouva

    Grupo B

    (tera-feira) ENFERMAGEM

    14h00 15h00 tica e compromisso profissional Christini/Madalena

    15h 16h00 Quadro de troca Vacinas Elvira

    16h00 16h30 Intervalo

    16h30 - 17h30 Curativo Dulcides

    17h30 18h30 Puno venosa Ana Paula

    18h30 - 19h00 Avaliao do dia Argelda

    (quarta-feira) ENFERMAGEM

    Horrio Atividade Facilitador

    8h00 - 9h00

    tica e a comunicao entre equipe

    multidisciplinar

    Psicologia

    9h00 - 10h00 Segurana do paciente e as Instrues de

    trabalho

    Cristiane

    10h00- 10h30 Intervalo

    10h30 11h30 PCR Argelda

    11h30 13h00 Cateterismo vesical Alexandre

    13h00 14h00 Almoo

    14h00 15h00 Medicamentos: calculo Argelda

    Preparo de soro

    15h00 15h30 Intervalo

    15h30 - 16h30 SAE - anotao Vanessa

    16h30 17h30 Dor

    17h30 - 18h00 Farmcia e medicamentos

    18h00 18h30 Avaliao do dia Argelda

  • ANEXO III PROGRAMA INTEGRAO Hospital Mun. Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha Cronograma

    TURMA HORRIO CONTEDO DOCENTE

    PAR Das 8 s 12h

    Recepo de Boas Vindas; Apresentao dos Diretores e Coordenadores; Legislao Trabalhista e Contratos com a AHM/SMS/PMSP; Direitos e Deveres dos Funcionrios Pblicos Municipais; Processos e fluxos do Departamento Pessoal; Hierarquias, Organogramas e Fluxogramas da SMS e AHM; Hierarquias e Organogramas do Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha; Caractersticas institucionais, fsicas e epidemiolgicas do Hospital; Breve histria da Sade Pblica no Brasil; Princpios do Sistema nico de Sade.

    Eliana Aurora Mogadouro e Iara Cristina Silva

    PAR Das 8 s 12h

    Relacionamento Interpessoal e etiqueta profissional; Biossegurana; Processos relacionados ao SESMT; Protocolos para diminuio da Infeco Hospitalar; Principais Programas de Sade do Hospital.

    Eliana Aurora Mogadouro e Iara Cristina Silva

    MPAR Das 8 s 12h

    Recepo de Boas Vindas; Apresentao dos Diretores e Coordenadores; Legislao Trabalhista e Contratos com a AHM/SMS/PMSP; Direitos e Deveres dos Funcionrios Pblicos Municipais; Processos e fluxos do Departamento Pessoal; Hierarquias, Organogramas e Fluxogramas da SMS e AHM; Hierarquias e Organogramas do Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha; Caractersticas institucionais, fsicas e epidemiolgicas do Hospital; Breve histria da Sade Pblica no Brasil; Princpios do Sistema nico de Sade.

    Eliana Aurora Mogadouro e Iara Cristina Silva

    MPAR Das 8 s 12h

    Relacionamento Interpessoal e etiqueta profissional; Biossegurana; Processos relacionados ao SESMT; Protocolos para diminuio da Infeco Hospitalar; Principais Programas de Sade do Hospital.

    Eliana Aurora Mogadouro e Iara Cristina Silva