projeto de pesquisa: o sÍmbolo da virgem na poesia de

9
PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE VIRGEM NA POESIA DE Aluno: André Mauriz Rodrigues Orientador: Prof. Dr. Juarez Donizete Ambires 2009

Upload: sinjin

Post on 06-Jan-2016

22 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Aluno: André Mauriz Rodrigues Orientador: Prof. Dr. Juarez Donizete Ambires 2009. PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE. Alphonsus de Guimaraens. Nasceu em 24 de julho de 1870, em Ouro Preto– MG; Formou-se em Ciências Jurídicas em 1894 e, no ano seguinte, em Ciências Sociais; - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DEDA VIRGEM NA POESIA DE

Aluno: André Mauriz RodriguesOrientador: Prof. Dr. Juarez Donizete

Ambires2009

Page 2: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

Alphonsus de Guimaraens

Nasceu em 24 de julho de 1870, em Ouro Preto– MG;

Formou-se em Ciências Jurídicas em 1894 e, no ano seguinte, em Ciências Sociais;

Faleceu em 15 de julho de 1921, em Mariana– MG.

Page 3: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

Museu-Casa Alphonsus de Guimaraens

Localizado em Mariana – MG, foi o local onde o poeta viveu boa parte de sua vida e, também, onde faleceu;

Atualmente, é local de preservação de parte do acervo literário e pessoal do autor simbolista.

Page 4: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

Principais obras publicadas

• 1899 – Setenário das Dores de Nossa Senhora, Câmara Ardente e Dona Mística;

• 1902 – Kiriale, cronologicamente, o primeiro livro do autor;

• 1920 – Mendigos;

• 1921 – Pauvre Lyre, livro póstumo, ainda revisto pelo poeta;

• 1923 – Pastoral aos crentes do amor e da morte, organizada por João Alphonsus;

• 1960 – Obra Completa em um volume, organizada por Alphonsus de Guimaraens Filho.

Page 5: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

Constança Guimarães: a virgem morta

1887- Início do namoro entre os primos Alphonsus e Constança, filha de Bernardo Guimarães;

1888 – 28 de dezembro. Falecimento de Constança, vitimada por tuberculose.

Page 6: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

Virgem Maria: a virgem santa

Símbolo utilizado pelo autor em seu primeiro poema, “Initium” e também em seu último, “Últimos versos”;

Tema de todo um livro, o Setenário das Dores de Nossa Senhora;

Ao lado, foto de N.ª Sr.ª das Dores na Igreja S. Bom Jesus de Matozinhos, em Conceição do Mato Dentro- MG, local onde foi escrito o Setenário.

Page 7: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

A dor

• Se Alphonsus foi o poeta da Virgem, como disseram Jackson de Figueiredo, Durval de Morais e Gladstone Chaves de Melo, foi também o poeta do sofrimento e da dor, pois: “De que precisam os poetas para fazer uma obra de gênio? De dor. O sofrimento cria [...]. Pois a dor, fio a fio, como o luar, dá vida ao sonho.”*

• * BRANDÃO, Raul. Os pobres. 7. ed. Lisboa: Bertrand, 1925. p. 76.

Page 8: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

O refrigério

A veneração do poeta à Virgem foi um modo encontrado por ele de consolar o seu coração ferido e de encontrar a paz.

Quando Alphonsus de Guimaraens utilizou o símbolo da “virgem”, fez da poesia “a linguagem com que poderia transmitir-se em êxtase e contemplação, porque falaria, assim, numa prece única, à Virgem Santa e à Virgem Morta.”*

* PACE, Tácito. O simbolismo na poesia de Alphonsus de Guimaraens. Belo Horizonte: Comunicação; Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1984. p. 122.

Page 9: PROJETO DE PESQUISA: O SÍMBOLO DA VIRGEM NA POESIA DE

ALPHONSUS DE GUIMARAENSGuilhermino César

 

Sob esse nome alatinado e brando,

jogral de Deus a suspirar na terra,

eis o cantor sem par de Dona Mística,

dos jasmineiros, dos poentes tristes,

 

dos cilícios do amor, da vida breve.

Constança, o lírio irreal, amou-a muito,

mas não houve noivado: a morte veio

e levou-a no albor da primavera.

 

De lágrimas floriu os seus poemas

velados e serenos, onde havia

a meiguice do santo e da criança.

 

Mas foi pintor: tingiu de tom celeste

os seus carmes de amor sem esperança

e a esperança cristã de suas preces.

 

1970