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PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
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2014/2017
.
Educar para conhecer, para saber, para saber fazer e para viver com os outros
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SANCHES E SÃO VICENTE DA BEIRA
APROVADO
EM
21/7/2014 PROJETO EDUCATIVO
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
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INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril introduziu uma nova dinâmica na estrutura orgânica
das unidades escolares. De acordo com o artigo 9º, o Projeto Educativo, instrumento de autonomia,
é “o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de escola (…), elaborado e
aprovado pelos seus órgãos de administração e de gestão para um horizonte de três anos, no qual
se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento
de escolas (…) se propõe cumprir a sua função educativa.” No entanto, só se encara o Projeto
Educativo como instrumento de autonomia do Agrupamento se o mesmo for assumido como visão e
missão para todos os elementos da comunidade educativa.
Transversal a toda a comunidade educativa, a concretização do Projeto Educativo do recém
constituído Agrupamento de Escolas José Sanches e São Vicente da Beira requer uma atuação
conjunta de modo a que se seja possível a sua apropriação por parte de todos os agentes educativos,
exige de todos e de cada um, partilha, cooperação, assunção de responsabilidades no conjunto do
trabalho desenvolvido pelo Agrupamento. Após um ano de transição e adaptação é necessário que
este documento responda à nova realidade. Terá de se ter em conta os dois projetos educativos
anteriores, bem como os meios em que os agrupamentos de escolas estavam implantados e as
populações discentes que servem.
O Projeto Educativo visa responder, de forma efetiva, à diversidade das capacidades e
ritmos dos alunos. Aprender a aprender, aprender a conviver, aprender a fazer, aprender a ser, são os
propósitos da organização do Agrupamento. Um Agrupamento que se quer, inclusivo, dinâmico,
onde o espírito de descoberta e de participação ativa garantam uma preparação para os desafios que
a vida de hoje impõe, favoreça a construção de um Projeto de Vida autónomo, que vá ao encontro
dos anseios e das aspirações dos alunos. Deve garantir, no fundo, o pleno desenvolvimento das
capacidades individuais, a participação na vida comunitária, a integração na vida escolar e
profissional. Pretende-se um Agrupamento democrático, aberto, propiciador de sucesso e de
crescimento do indivíduo. Visa a construção de um ser humano que consiga gerir as mudanças no
futuro, que desenvolva uma atitude reflexiva, fundamental para a mudança e para a inovação, com
uma mente aberta e sentido de responsabilidade e de tolerância.
Para a construção do novo projeto educativo definimos uma metodologia de trabalho que
estará na base da construção de cada uma das partes. Os domínios orientadores foram definidos
numa grelha de leitura horizontal que inclui: a informação a recolher, os instrumentos de recolha, a
metodologia, os intervenientes, a divulgação e a calendarização. A responsabilização ficará
inerente a esse processo de construção participada. Consequentemente, cria-se, de um modo
democrático, um vínculo aos princípios educacionais definidos. Para que isso aconteça, o projeto
deverá apropriar-se corretamente da realidade circundante, definida a partir de um diagnóstico claro
e objetivo. O documento terá, em seguida, de incluir as definições estratégicas que permitirão atingir
as metas estabelecidas. Finalmente, como sucede com qualquer documento que se projeta para o
futuro, como é o caso, o Projeto Educativo define os caminhos para a sua sistemática avaliação.
Avaliar pressupõe questionar, redimensionar e adaptar, ações e momentos fundamentais para
fortalecer o sentido do projeto. Trata-se portanto de um documento flexível, sujeito aos ajustes que
forem sendo considerados oportunos.
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1 - IDENTIDADE
1.1 História do Agrupamento
O Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira teve origem na agregação,
em junho de 2012, do Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains e do Agrupamento de
Escolas de S. Vicente da Beira. Ao longo do ano letivo 2012-2013, o Agrupamento esteve entregue
a uma Comissão Administrativa Provisória, constituiu-se o Conselho Geral Transitório com a
função de elaborar o Regulamento Interno, o qual foi aprovado no final de março de 2013. Foi ainda
este órgão que elegeu em maio o Diretor. Procedeu-se no final do ano letivo à formação do
Conselho Geral para o quadriénio.
1.2 - Missão
1.3 Valores
De acordo com os padrões da Comunidade Educativa do Agrupamento, ambicionamos
determinados valores para o quotidiano dos elementos que constituem esta mesma comunidade:
Respeito
Responsabilidade
Solidariedade
Cidadania
Profissionalismo
Honestidade
1.4. Princípios orientadores
A filosofia organizacional deste Agrupamento liga-se aos princípios da Administração Pública e
aos a seguir apontados:
Princípio da Qualidade Educativa - promoção de uma cultura de qualidade /
excelência a nível educativo e organizacional
Princípio da Formação Pessoal e Social - promoção de atitudes e valores que
permitam a formação de cidadãos conscientes e solidários, capacitando-os para a
resolução dos problemas da vida.
Princípio do Conhecimento- aquisição de conhecimento que abarquem a realidade
científica e técnica das diferentes áreas/ disciplinas.
Princípio da Cidadania - participação ativa de cada elemento da comunidade
educativa, orientado por valores de Diálogo, Transparência, Cooperação e
Solidariedade
Educar e formar jovens empreendedores e habilitados para dar respostas de qualidade aos
desafios da sociedade.
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Princípio da Igualdade - criação de oportunidades diferenciadas de sucesso educativo
de acordo com as características de cada um
Princípio do Saber - desenvolvimento do gosto pelo trabalho, pelo estudo e pela
investigação
1.5 Perfil do aluno
À saída do Agrupamento considera-se que os alunos, em termos de atitudes e valores,
capacidades, aptidões e competências deverão apresentar o seguinte perfil:
Terem capacidade de tomar decisões
Manifestarem atitudes e hábitos de trabalho
Conviverem segundo parâmetros de respeito e tolerância
Trabalhar em cooperação com os outros
Manifestar curiosidade e desejo de saber
1.6 Perfil do educador
O perfil do educador deve ter em conta três qualidades: a qualidade científica e intelectual
(procura constante e aprofundamento dos saberes, rigor científico e riqueza de conhecimento), a
qualidade humana pessoal e ética (abertura em relação ao diálogo e ao compromisso com o outro, à
riqueza de motivar, do acreditar sempre, de valorizar o outro) e a qualidade profissional.
O agrupamento considera que todas elas são muito importantes no entanto a qualidade profissional,
ou seja, manter uma boa gestão da sala de aula, a procura de formação contínua e o saber
comunicar, é a qualidade que deve predominar sobre as outras.
1.7 Visão
Educar para conhecer, para saber, para saber fazer e para viver com os outros.
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2 - CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
2.1 – O Território Educativo
Constituem o território educativo do Agrupamento as freguesias de: Alcains (onde se situa a
sede do Agrupamento), Póvoa de Rio de Moinhos e Cafede, Escalos de Cima e Lousa, Lardosa,
Tinalhas, São Vicente da Beira, Almaceda, Ninho do Açor e Sobral do Campo e Louriçal do
Campo.
2.2 – Caracterização do Meio
A região educativa da escola sede conserva testemunhos dos tempos de povoamento romano,
árabe, medieval e outros mais recentes, patentes em casas solarengas, caminhos, capelas, santuários,
cruzeiros e outros marcos do património edificado. Marcada pela sua localização geográfica, a norte
do concelho de Castelo Branco, esta comunidade é atualmente servida por boas vias de
comunicação: Autoestrada no eixo Castelo Branco – Alcains – Lardosa e estradas municipais entre a
sede do Agrupamento e as restantes freguesias.
Relativamente à região educativa da escola sede: os recursos naturais propiciam uma atividade
industrial de carácter extrativo, predominando o trabalho da pedra, em fábricas e oficinas de cantaria
e pedreiras, nomeadamente nas freguesias de Alcains e Escalos de Cima. A pastorícia associada à
produção de gado ovino, uma prática residual da agricultura de subsistência ou tradicional que
noutros tempos foi a atividade dominante, são ainda marcas profundamente vincadas neste território.
Os solos de fraca capacidade agrícola sugerem o cultivo de plantas pouco exigentes, como o feijão-
frade, a oliveira, a vinha, entre outros.
No meio empresarial, destacam-se iniciativas económicas de sucesso como a fábrica de
confeções Dielmar e a empresa Lusitana, de produção de farinhas, com projeção nacional e
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internacional em ambos os casos e localizadas as duas em Alcains. A Dielmar constitui a principal
empregadora de mão-de-obra, quer da população de Alcains, quer das freguesias do território da
escola sede trabalhando nela muitos encarregados de educação dos alunos do Agrupamento.
Também marcam presença as atividades socioeconómicas do sector terciário, como bancos,
correios, seguradoras, estabelecimentos comerciais, empresas de restauração, lares de terceira idade
e centros de dia, os quais mantêm diversos postos de trabalho que contribuem para o bem-estar
social da população.
Relativamente à Escola Básica de São Vicente da Beira, esta insere-se na vila de São Vicente
da Beira localizada junto à Serra da Gardunha, a Noroeste de Castelo Branco a uma altitude de 700
metros. São Vicente da Beira, dista cerca de 17 km de Alcains, sendo servida pela estrada nacional
nº 352. foi sede de concelho durante 700 anos. No dia 14 de Setembro de 1895, o Diário do Governo
publicou o decreto que o extinguia, passando a partir daí a integrar o município de Castelo Branco.
A Casa de Infância e Juventude Tapada da Renda encontra-se agregada a este agrupamento.
O Lar Especializado para Jovens com Problemas de Comportamento – Casa da Tapada da Renda, é
um estabelecimento integrado no CDist. de Castelo Branco do ISS, I.P. cujo Modelo Terapêutico de
Intervenção se destina a jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 12 e os 18
anos a quem, face à assunção de comportamentos ou entrega a atividades que afetem gravemente a
sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento (artº. 3º, nº.3 alínea f) da LCPJP, foi
aplicada a medida de promoção e proteção “acolhimento institucional, na modalidade de
acolhimento prolongado”. O Lar tem como missão cuidar das necessidades dos jovens com
problemas de comportamento, possibilitando o seu crescimento num ambiente securizante,
permitindo-lhes desenvolver a autonomia para uma vida socialmente adequada. Nessa medida, a
Casa, em estreita articulação com a comunidade e com as entidades com competência em matéria de
infância e juventude, promove respostas adequadas às necessidades de promoção e proteção dos
direitos das crianças e jovens, especificamente, no que concerne à prevenção da delinquência
juvenil.
O contexto social, económico e cultural da região, é nitidamente marcado pelas características
típicas da interioridade. A principal ocupação dos agregados familiares dos alunos, e comunidade
em geral, é a agricultura de subsistência e o exercício de profissões ligadas à jorna, onde a
irregularidade do trabalho efetivo nem sempre se traduz numa vida condigna. Foi sempre uma
região predominantemente agrícola, com produção de cereais, vinho, azeite e muitos pomares. Nos
últimos anos surgiram algumas indústrias (uma de mármores e granitos e outra de captação e
engarrafamento de água), estabelecimentos comerciais, oficinas, metalúrgicas, serração de madeiras
e mobiliário e lagares de azeite.
O associativismo é outro dos expoentes da dinâmica humana do Agrupamento. Exemplos
vivos deste movimento são as associações e clubes das várias freguesias, onde se realizam
atividades desportivas, culturais e recreativas que comprovam a dinâmica social existente. No
campo cultural destaca-se em Alcains a ARCA (Associação Recreativa e Cultural de Alcains), e a
ALCINE (Associação de Cinema) Merecem ainda destaque as Bandas Filarmónicas de Tinalhas
Louriçal do Campo e de São Vicente da Beira, o grupo de “Dança das Virgens” da freguesia da
Lousa. Diversos recintos para a prática desportiva têm sido construídos ou melhorados (pavilhões
gimnodesportivos, campos de futebol, zonas de lazer, piscinas, campos de ténis), culturalmente
foram disponibilizados espaços com enorme polivalência e qualidade, como o Centro Cultural de
Alcains e o Pavilhão Multiusos de Escalos de Cima e o Auditório da Junta de Freguesia de São
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Vicente da Beira. A cultura local e regional conquistou um espaço nobre ao ver instalado no antigo
Solar dos Goulões, em Alcains, um museu municipal, o “Museu do Canteiro” que já pertence à rede
nacional de Museus e, recentemente, foi instalado o Museu Etnográfico de Artes e Ofícios Joaquim
Manuel Lopes Rafael, na antiga sede da então Associação de Canteiros de Alcains. Na freguesia da
Lousa regista-se ainda, neste âmbito, a instalação do Museu Etnográfico/Museu do Azeite, em
Agosto de 2005. ). Em São Vicente da Beira os Museus da Misericórdia, da Ordem de São
Francisco, e Paroquial e ainda o GEGA (Grupo de Estudos de Defesa do Património Cultural da
Gardunha). Existe ainda a Associação dos Amigos da Escola Básica Integrada de São Vicente da
Beira.
2.3 -- Caracterização do espaço escola- agrupamento
Ao formar-se o Agrupamento de Escolas José Sanches e São Vicente da Beira pretendeu-se
reforçar os laços pedagógicos entre estabelecimentos de educação desde o Jardim de Infância à
Escola Secundária, numa estratégia de valorização da sequencialidade das diversas etapas
educativas envolvidas. Racionalizar meios e rentabilizar recursos administrativos, materiais e
humanos foram outros dos objetivos subjacentes à formação do Agrupamento de Escolas.
Constituem o Agrupamento de Escolas José Sanches as seguintes escolas:
Freguesias Escolas
Alcains
EB 23/Secundária
EB1 de Alcains
JI de Alcains
Escalos de Cima
EB1 de Escalos de Cima
JI de Escalos de Cima
Lardosa EB1 da Lardosa
JI da Lardosa
Lousa JI da Lousa
Póvoa de Rio de
Moinhos
EB1 da Póvoa de Rio de
Moinhos
JI da Póvoa de Rio de
Moinhos
S.Vicente da Beira EBI de S.Vicente da Beira
Tinalhas EB1 de Tinalhas
JI de Tinalhas
Todas as escolas se encontram em bom estado. Em Alcains todas as escolas/ jardim de
infância foram alvo de intervenção.
A Escola Básica de São Vicente da Beira possui ginásio e um campo de jogos exterior.
Leciona desde o Pré-Escolar até ao 3º Ciclo do Ensino Básico. Neste edifício de três pisos,
funcionam os Serviços Administrativos de apoio, o Centro de Recursos/Biblioteca, o Refeitório, o
Bufete, a Sala de Pessoal Não Docente, a Sala de Convívio dos alunos, a Papelaria, a Reprografia, o
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gabinete de Diretores de Turma/Sala de Reuniões, Gabinete de Trabalho do Núcleo de Educação
Especial, a sala dos Professores e os gabinetes do Diretor e da sua Equipa de Gestão.
2.4 -- Dimensão do Agrupamento
O número de alunos no Agrupamento de Escolas José Sanches – Alcains e no Agrupamento de
Escolas de São Vicente da Beira seguiu a tendência do interior de decréscimo da população escolar.
Apresentam-se os dados da população escolar dos dois anos letivos em que o Agrupamento de
Escolas José Sanches e São Vicente da Beira está a funcionar por níveis de ensino e na globalidade.
Dos 1037 alunos que frequentam o agrupamento em 2013/2014, 62 alunos apresentam
necessidades educativas especiais, encontrando-se ao abrigo do Decreto-Lei nº3/2008 uma
percentagem de 5,8%. Percentagem que aumentou em relação ao ano de 2012/2013 que era de
3,8%. Estão distribuídos por ano de escolaridade de acordo com o apresentado no gráfico.
0
200
400
600
800
1000
1200
Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira. Evolução da População Escolar
2012/2013
2013/2014
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O número de alunos subsidiados pela Ação Social Escolar (ASE) com escalão A e escalão B
diminuiu de 48% em 2012/2013 para 50% em 2013/2014.
O número elevado e crescente de alunos apoiados pela Ação Social Escolar é um indicador
relevante do nível socioeconómico da população escolar do agrupamento e indicia os casos de
pobreza (extrema) que se vão detetando, associados a uma desestruturação das famílias e uma
responsabilidade social reduzida.
Nesse sentido, em determinadas situações excecionais, torna-se fundamental providenciar
medidas de ação social escolar, tais como o acesso diário e gratuito à refeição diária, fornecimento
de manuais e material escolar e outras carências, aos alunos sinalizados, pertencentes a agregados
familiares com carências socioeconómicas, bem como os que apresentem disfuncionalidade e
desestrutura familiar e que por via das circunstâncias não estão posicionadas em escalão.
0
10
20
30
40
50
60
70
Nº de Alunos com necessidades educativas
especiais
2012/2013 2013/2014
050
100150200250300350400450500
Esca
lão
A
Esca
lão
B
Esca
lão
A
Esca
lão
B
Esca
lão
A
Esca
lão
B
Esca
lão
A
Esca
lão
B
1ºCiclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Total
Nº de alunos que beneficiam de ASE
2012/2013
2013/2014
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Todos os alunos da Escola Básica de São Vicente da Beira são transportados. Do total de alunos
das restantes escolas apenas são transportados 1,6% dos alunos.
2.5 -- Caracterização dos atores internos
PESSOAL DOCENTE
Os docentes do Agrupamento encontram-se maioritariamente nas faixas etárias entre os 40 e os
60 anos, tendo essa percentagem aumentado do ano letivo 2012/2013 (78,6%) para 2013/2014
(87,6%). Pese embora o número de alunos se ter mantido o número de docentes diminuiu
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Nº de alunos transportados
2012/2013
2013/2014
0
20
40
60
80
100
120
140
Idade dos Docentes
2012/2013
2013/2014
IDADE 2012/2013 2013/2014
Menos de 30
anos 3 0
Entre 30 e 40
anos 25 12
Entre 40 e 50
anos 66 55
Entre 50 e 60
anos 44 51
Mais de 60
anos
2 3
TOTAL 140 121
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Relativamente à antiguidade do pessoal docente cerca de 50% possuem entre 20 e 29 anos de
serviço tendo essa percentagem aumentado em relação ao ano transato.
A maioria dos docentes pertencem ao quadro do Agrupamento ou estão deslocados neste
agrupamento, são licenciados e a percentagem de docentes com bacharelato e com mestrados é
idêntica.
PESSOAL NÃO DOCENTE
Não se registaram alterações significativas relativamente à faixa etária do pessoal não docente do
Agrupamento a qual se centra, tal como acontece com os docentes, entre os 40 e os 60 anos.
Existem funcionários vinculados ao Ministério da Educação e trabalhadores vinculados à
autarquia por via do contrato de execução.
0
20
40
60
80
100
120
140
Antiguidade dos docentes
2012/2013
2013/2014
2012/2013 2013/2014
128 112
12 9
Situação profissional do pessoal
docente
QUADRO CONTRATADOS
21
97
22 19
82
21
Habilitações do pessoal docente
2012/2013 2013/2014
ANTIGUIDADE 2012/2013 2013/2014
Até 4 anos 7 1
Entre 5 e 9 anos 6 6
Entre 10 e 19
anos 45 36
Entre 20 e 29
anos
54 60
30 anos ou mais 20 18
TOTAL 140 121
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A maioria do pessoal não docente possui entre 10 a 19 anos de serviço (75%).
Os assistentes técnicos e os assistentes operacionais possuem em maior número um Contrato
Individual de Trabalho os restantes pertencem ao quadro do Agrupamento. A maioria possui o 12º
ano sendo reduzida a percentagem dos que possuem formação superior.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Entre30 e40
anos
Entre40 e50
anos
Entre50 e60
anos
Maisde 60anos
TOTAL
Idade do pessoal não docente
2012/2013
2013/2014
01020304050607080
Antiguidade do pessoal não docente
2012/2013
2013/2014
IDADE 2012/2013 2013/2014
Entre 30 e
40 anos
22 22
Entre 40 e
50 anos
26 26
Entre 50 e
60 anos
26 26
Mais de 60
anos
3 1
TOTAL 77 75
ANTIGUIDADE 2012/2013 2013/2014
Até 4 anos 5 5
Entre 5 e 9
anos
3 3
Entre 10 e 19
anos
50 50
Entre 20 e 29
anos
17 16
30 anos ou
mais
2 1
TOTAL 77 75
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2.6 -- Caracterização dos Pais dos alunos do Agrupamento
Os pais dos alunos do Agrupamento encontram-se maioritariamente nas faixas etárias entre
os 41 e os 45 anos, no entanto a idade da mãe é geralmente inferior à idade do pai. Enquanto na
primeira 34% tem idades compreendidas entre os 35 e os 40 anos, no pai 35% situa-se no intervalo
entre os 41 aos 45 anos.
Idade do Pai
Idade da Mãe
2012/2013 2013/2014
36 33
41 42
Situação profissional do pessoal
não docente
QUADRO CIT
28
44
1 3
25
44
1 4
Habilitações do Pessoal não
docente
2012/2013 2013/2014
25-30 1%
31- 35 2%
36-40 27%
41-45 35%
46- 50 24%
51-55 9%
56-60 3%
25-30 3%
31- 35 14%
36-40 34%
41-45 32%
46- 50 12%
51-55 4%
56-60 0%
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Relativamente às habilitações literárias a mãe tem habilitações superiores à do pai. Há mais mães
com o Ensino Secundário, 36% que pais 29% e 13% são possuidoras de licenciatura contrapondo-se
a 7% dos pais. De salientar a percentagem de Pais que apenas concluíram o 1º ciclo, 18%, o pai,
13%, a mãe.
Habilitações Literárias do Pai
Habilitações Literárias da Mãe
Quanto aos setores em que trabalham, é nos serviços que se colocam a maioria dos Pais dos
alunos do Agrupamento, 16% dos pais trabalha na Agricultura e 1% das mães também; 9% dos pais
trabalha na indústria e 13% das mães também De salientar a percentagem de pais e mães em
situação de desemprego, respetivamente 9% e 19%.
1º ciclo 18%
2º ciclo 16%
3º ciclo 29%
Secundário 29%
Licenciatura 7%
Mestrado 1%
Doutoramento 0%
1º ciclo 13%
2º ciclo 14%
3º ciclo 23%
Secundário 36%
Licenciatura 13%
Mestrado 1%
Doutoramento 0%
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2.7 -- Ofertas educativas
O Agrupamento pretende promover uma oferta educativa que vá ao encontro da vocação e das
necessidades dos alunos deste agrupamento, nomeadamente através da proposta na definição da rede
com os serviços competentes no Ministério de Educação e Ciência. A aposta em Cursos
Vocacionais e Profissionais apresenta-se como uma resposta às necessidades dos alunos do
Agrupamento.
2.8 – Protocolo de colaboração com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de
Castelo Branco:
A Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (Lei n.º147/99 de 1 de setembro com as
alterações da lei nº 31/2003 de 22 de agosto) regula a criação, competência e funcionamento das
Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, designadas por CPCJ, definindo-as enquanto
instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam a promoção dos direitos da
criança e do jovem, bem como a prevenção de situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde,
formação, educação e desenvolvimento integral.
À escola, entidade privilegiada na prevenção primária e lugar onde precocemente se podem
detetar indicadores de risco e de perigo para a criança e jovem, sendo por isso também, e de acordo
com os relatórios anuais de avaliação da atividade das CPCJ, a principal entidade sinalizadora de
crianças e jovens em risco, cabe aprofundar o diagnóstico das causas das situações de absentismo,
do abandono e do insucesso escolar, definindo estratégias de prevenção e de reparação em
articulação estreita e direta com o docente representante do Ministério da Educação e Ciência
(MEC) na área de competência da presente CPCJ.
Assim, e de acordo com o protocolo de cooperação, celebrado em 14 de maio de 2014, entre o
Ministério da Educação e Ciência e o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, é essencial
e desejável que se estabeleça entre a escola e o docente representante do MEC na CPCJ um trabalho
de articulação e cooperação no que respeita:
a permuta de informação necessária e suficiente para avaliação do risco;
a conceção e execução de projetos de prevenção primária da indisciplina, absentismo,
abandono e insucesso escolar;
a elaboração e monitorização de planos de intervenção secundária e terciárias;
a promoção da inserção social e socioprofissional dos alunos;
a dinamização de ações de formação e sensibilização sobre o risco na infância e juventude, o
Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
a divulgação do “Guia de Orientações para Profissionais da Educação na Abordagem de
Situações de Maus tratos ou outras Situações de Perigo” elaborado pela Comissão Nacional
da CPCJ.
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3 - DIAGNÓSTICO/ÁREAS DE INTERVENÇÃO
O presente diagnóstico teve como referência o Relatório de Avaliação Externa realizada pela Inspeção
Geral de Educação (IGE), em 2011, assim como resultados da avaliação interna do Plano Anual de
Atividades, expressos nos relatórios finais de execução de atividades, o formulário aplicado a todos os
elementos da Comunidade Educativa realizados no presente ano letivo e o Projeto de Intervenção do Diretor.
Foram considerados os Pontos Fortes, assim como os constrangimentos e oportunidades e as áreas de
melhoria..
3.1 – Identificação dos problemas principais e ameaças
Fragilidade nos resultados escolares dos alunos
Pouca responsabilização dos alunos no seu percurso escolar
Discrepâncias entre avaliação interna e externa
Metodologias pedagógicas: APA, apoios educativos, coadjuvação; sem os resultados e
a eficácia pretendida
Pouco envolvimento dos Pais/ Encarregados de. Educação
Atuação concertada da Comunidade escolar relativamente aos casos de indisciplina e
abandono
3.2 -Identificação dos pontos fortes e oportunidade
Ação do Agrupamento na promoção dos princípios de justiça e equidade, com especial
cuidado para os alunos mais desfavorecidos.
Bom clima de escola, com profissionais motivados, com impacto no bom
relacionamento e integração dos alunos.
Estabelecimento de parcerias e protocolos com diversas instituições, tem
proporcionado uma resposta às necessidades educativas dos alunos, o desenvolvimento
de atividades e ajudado a prevenir o abandono
Liderança da direção, visível na organização da ação educativa e na boa gestão de
recursos, com impacto nas condições da prestação do serviço educativo.
Adequação das modalidades de apoio proporcionadas aos alunos com necessidades
educativas especiais, com impacto na integração e nos resultados dos alunos
Adequação da oferta educativa às necessidades/expectativas dos alunos e Pais/ Enc. Ed
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
17
São ainda fatores potenciadores do desempenho do Agrupamento, o desenvolvimento de projetos, a
utilização das TIC nas práticas diárias do pessoal docente, não docente e alunos, a diversificação de
metodologias, estratégias e recursos, o envolvimento dos Encarregados de Educação como colaboradores
pontuais, bem como a presença ativa das bibliotecas do agrupamento como parceiras na concretização das
competências transversais dos alunos.
3.3 -Áreas a privilegiar
O Agrupamento considera como áreas de intervenção a privilegiar as seguintes:
Área Organizacional
- Gestão, organização e lideranças: Lideranças intermédias, Estruturas
pedagógicas, Comunicação e informação, Gestão dos recursos.
- Capacidade de autorregulação: Monitorização das aprendizagens;
Avaliação interna
Área
Pedagógica/Relacional
.Sucesso escolar e educativo: Resultados académicos; Abandono escolar,
absentismo escolar e pré-escolar e indisciplina; Articulação entre ciclos e
interdepartamentais; Formação integral dos alunos: competências
pessoais, sociais; Ofertas formativas.
Articulação do Agrupamento com a comunidade: Parcerias, Promoção da imagem do agrupamento
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
18
4 – LINHAS ESTRATÉGICAS
Área de
Intervenção
Dimensões Objetivos Estratégicos Metas Ações concretas e calendarização Atores
responsáveis
Indicadores
Pedagógica
Relacional
Dimensão A
-Resultados
Académicos
Objetivo 1
Diminuir a diferença entre a média da
avaliação interna de frequência e a
média das classificações das provas
finais e exames nacionais Diminuir o
insucesso nas provas finais e exames
nacionais
Objetivo 1
entre 1% e
2%;
Objetivo 1
1- Definir um plano de monitorização sequencial do aluno ao
longo do seu percurso educativo no agrupamento através da
elaboração de uma grelha;
2- Realizar uma avaliação diagnóstica que permita definir o
perfil académico do aluno em cada disciplina;
3- Elaborar e executar planos de atividades de turma
integradas no PAA;
4- Sensibilizar os encarregados de educação através das
reuniões com o diretor de turma para o acompanhamento do
percurso escolar dos seus educandos e apoio ao estudo;
5- Implementar o projeto de tutoria envolvendo os alunos no
seu processo de aprendizagem e dotando-os de métodos de estudo;
6- Implementar o projeto Biblioteca na ponta dos dedos que
promove o desenvolvimento de práticas inovadoras de
trabalho na sala de aula, em articulação com a biblioteca,
otimizando os recursos digitais e software educativo na
mobilização de saberes na área da literacia digital e da
informação.
7- Reflexão e análise dos resultados escolares dos alunos com
NEE: Avaliação intermédia e final do PEI; Articulação com
os diretores de turma na coordenação dos PEIs.
8- Haver ofertas significativas em áreas formativas (vocacional/funcional) para os alunos com currículo
específico individual (CEI) e plano individual de transição
para a vida ativa (PIT), estando as mesmas contempladas
nos horários dos professores por forma a dar resposta aos
currículos de cariz funcional destes alunos.
9-Proporcionar aulas de apoio nas disciplinas sujeitas a exame:
Aulas de apoio à mesma hora no mesmo ano letivo, com
grupos diferenciados
Elaborar o Plano de atividades da Turma na reunião de
Conselho de Turma de setembro para ser possível promover
Diretores turma
Corpo Docente
Prof. Bibliot.
Objetivo 1
Média da
avaliação
interna de
frequência e
média das
classificações
das provas
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
19
Objetivo 2
Assegurar que os resultados obtidos
pelos alunos do agrupamento na
avaliação externa não são inferiores à média nacional nessas provas/exames
Objetivo 3
Aumentar no ensino regular a taxa
global de sucesso
Objetivo 2
entre 10% a
15%;
Objetivo 3
entre 1% e
3%;
a interdisciplinaridade.
Objetivo 2
1-Analisar os resultados escolares dos alunos com vista à
melhoria:
Comparar os resultados dos alunos obtidos na avaliação
interna com os da avaliação externa, ponderada a aplicação
dos critérios de avaliação;
Aferir os dados emitidos pelo projeto ESCXEL regularmente;
2-Promover para os alunos com dificuldades de aprendizagem
um plano de apoio específico com vista à melhoria do seu
desempenho académico, pessoal e/ou social:
Definir medidas de apoios que visem a superação das
dificuldades dos alunos através da implementação dos
apoios educativos diferenciados, sala de apoio ao estudo e
da criação de grupos de níveis, sempre que possível
Proporcionar aulas de apoio nas disciplinas sujeitas a exame
nacional
Objetivo 3
1-Promover o interesse e a motivação dos alunos com facilidade na aquisição de conteúdos curriculares pelas
atividades escolares;
2-Implementar estratégias pedagógicas que permitam o
aprofundamento dos conhecimentos aos alunos
3-Divulgar os trabalhos realizados pelos alunos a outras
turmas e/ou à comunidade educativa, através de exposições,
palestras, reportagens, dramatizações, jornal escolar,
blogues, moodle e página eletrónica do agrupamento;
4-Fomentar a participação dos alunos no jornal escolar
com textos críticos e reflexivos, sínteses de trabalhos de
pesquisa e participação em eventos culturais, desportivos e
sociais na escola e na comunidade.
Corpo Docente
Professor
Responsável
pelo projeto
ESCXEL
Corpo Docente
Objetivo 2
Resultados da
avaliação
externa e média
nacional
Objetivo 3
Taxa de
sucesso global
Dimensão B-
Abandono
escolar,
absentismo
escolar e pré-
escola
Objetivo 1
Manter a taxa de abandono escolar no
ensino regular, próxima do valor zero,
assegurando a permanência no sistema
de todos os alunos do agrupamento até
aos 18 anos, incluindo os de
Objetivo 1
Entre 0% e
3%
Objetivo 1
1-Promover a implementação do Gabinete de Apoio Individual
ao Aluno (equipa multidisciplinar):
Criar um espaço e equipa constituída por um psicólogo e
docentes com perfil adequado que receba os alunos com
comportamentos pouco adequados à sala de aula e os
GAIA
Objetivo 1
Taxa de
abandono
tendo por base
2013/2014
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
20
necessidades educativas especiais,
garantindo o cumprimento da
escolaridade obrigatória de 12 anos,
através da oferta de cursos de nível
secundário e de percursos escolares
alternativos;
responsabilize e consciencialize relativamente às atitudes
tomadas;
Dotar esses docentes de competências de atuação junto dos
alunos assim como de formação enquanto instrutores no
âmbito da instauração de processos disciplinares;
2-Fomentar a intervenção dos diretores de turma/diretores de curso, do psicólogo e da direção, na redefinição de percursos
escolares e encaminhamento de alunos para outras ofertas
formativas, como forma de evitar o insucesso e o abandono
escolares;
3- Prestar um apoio mais eficiente em conformidade com as
necessidades do aluno:
Promover assembleias de delegados de turma com o intuito
de envolver os alunos no cumprimento das regras;
Envolver a família, o interlocutor da CPCJ e os outros
parceiros sempre que necessário;
Sinalizar alunos carenciados e reforçar os apoios e ajudas
sociais e económicos.
Diretor Turma
Psicólogo
Recursos
Humanos do Agrupamento
Direção
Interlocutor da
CPCJ
Dimensão C -
Indisciplina
Objetivo 1 Diminuir o número de participações
disciplinares através da implementação
de metodologias de motivação e de
envolvimento dos alunos no seu
próprio processo de aprendizagem;
Objetivo 1 Entre1% e
3%
Objetivo 1 1- Responsabilizar a direção, o pessoal docente e não docente,
as famílias e os alunos na implementação das medidas de
prevenção contra a indisciplina:
Criar um código de conduta que defina as regras de
comportamento no âmbito de todos os ciclos de ensino e
atendendo ao contexto
2- Responsabilizar a direção, o pessoal docente e não docente,
as famílias e os alunos na implementação das medidas de
prevenção contra a indisciplina:
Recursos Humanos do
Agrupamento
Direção
Comissão do
CP
Enc. Educação
Alunos
Objetivo 1 Participações
disciplinares
tendo por base
2013/2014
Dimensão D -
Articulação
entre ciclos e
Articulação
interdepartam
ental
Objetivo 1
Definir uma sequencialidade das
aprendizagens a partir da adoção de uma gestão de articulação curricular
entre e inter departamental;
Objetivo 1
1 documento
/ departamento 1 reunião
anual /ciclos
Objetivo 1
1-Realização de um documento de todas as disciplinas
/departamentos com as unidades / subtemas que lecionam que permita visualizar com rapidez o que cada um dá nas
aulas e possíveis articulações.
2-Dar continuidade às atividades de transição dos alunos do 4.º
para o 5.º ano e reuniões inter-ciclos entre professores do
segundo e terceiro ciclos
3-Promover trabalho colaborativo e a articulação entre as
disciplinas (alunos/docentes) através de estratégias de
articulação entre e interciclos com o objetivo de facilitar o
Departamentos
Curriculares
Corpo docente
Objetivo 1
Documento
apresentado à direção;
Reuniões
realizadas.
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
21
Objetivo 2 Promover um sistema de permuta e
ocupação dos tempos letivos com o
intuito de dar cumprimento à aquisição
das competências definidas;
processo de transição de ciclos para os alunos,
nomeadamente Pré-escolar:
atividades comuns no PAA
reuniões de articulação para planificar e avaliar
aulas articuladas
aferir ficha sumativa de 5 anos do pré com ficha diagnóstica do 1º ano do 1º ciclo
Objetivo 2
Utilização da permuta ou substituição por professor da
disciplina
Objetivo 2 % de aulas não
dadas tendo
por base 2013-
2014
Dimensão E-
Formação
integral dos
alunos:
competências
pessoais,
sociais;
Objetivo 1
Promover a ação da biblioteca escolar
na inovação das práticas pedagógicas
no contexto de sala de aulas recorrendo
às novas tecnologias;
Objetivo 2
Aumentar a participação dos alunos nos
projetos existentes no agrupamento
como forma de promover a sua
formação pessoal e social.
Objetivo 1
% de
atividades
em parceria
com a BE
% de
requisições
de materiais
para aulas.
Objetivo 2
Entre 1% e
3%
Objetivo 1
1-Desenvolver projetos/ atividades que complementem o
currículo e a formação integral dos alunos no âmbito da
Biblioteca escolar.
Objetivo 2
1-Dar continuidade aos projetos em desenvolvimento no
agrupamento e promover a participação dos alunos:
Parlamento Jovem, Eco-Escolas, Desporto Escolar, Grupo de Teatro, Escola Alerta, PES e Clube de informática;
2- Reunir regularmente com os coordenadores dos projetos e
monitorizar a sua implementação
3-Entrega atempada das justificações aos DT e uma
planificação correta e atempada também das atividades e
sempre com data, se possível;
4- Promover debates que evidenciem o dever do cidadão,
promovendo palestras e oficinas formativas para os alunos
em várias áreas do conhecimento, convidando formadores
externos ao agrupamento;
5- Promover palestras e oficinas formativas para os alunos em
várias áreas do conhecimento, convidando formadores externos ao agrupamento: Recorrer à parceria de
Associações / Sociedades Portuguesas de áreas científicas
variadas.
6-Envolver os alunos em atividades de inclusão como forma
Docentes e
Professor
Responsável
pela Biblioteca
Professores
responsáveis
pelos projetos
Coordenador de
projetos
Direção
Corpo docente
Objetivo 1
Atividades em
parceria com a
BE
Objetivo 2
Participantes
nos projetos
tendo por
referência
2013/2014
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
22
incutir o respeito pela diferença
7-Elaborar candidaturas a projetos europeus – nomeadamente
o Coménius;
8- Manter a geminação com uma escola de Espanha através
do Clube Europeu;
9- Desenvolver projetos de voluntariado e da participação da escola em ações de solidariedade.
Dimensão F -
Ofertas
formativas.
Objetivo 1
Promover uma oferta educativa que vá
ao encontro da vocação e das
necessidades dos alunos deste
agrupamento, nomeadamente através
da proposta na definição da rede com
os serviços competentes no MEC;
Objetivo 1
% de alunos
inscritos
Objetivo 1
1-Reforçar o caráter prático e profissionalizante de cada curso,
através das metodologias e atividades desenvolvidas em
contextos de aprendizagens e em articulação com a escola, o
meio sócio-profissional e empresarial e o mundo do trabalho
2- Planificar o desenvolvimento curricular tendo em conta o
“perfil de desempenho dos alunos à saída do curso”, sem
prejuízo pelo respeito das matrizes curriculares definidas;
3-Estabelecer um horário específico para a recuperação de
horas de formação e de módulos em atraso;
4- Reunir a equipa pedagógica, no início do 1º período, para a
análise do referido perfil e a definição e articulação de metodologias, estratégias e procedimentos;
5- Promover reuniões intercalares da equipa pedagógica (1º e
2º períodos) para avaliação do curso e dos resultados dos
alunos e reformulação, se necessário, de metodologias,
estratégias e procedimentos;
Direção
Diretor de
Curso
Diretor de
Turma
Equipa
Pedagógica
Objetivo 1
Inscrições nos
cursos
Dimensão G -
Parcerias –
Promoção da
imagem do
Agrupamento
Objetivo 1
a) Aumentar a participação dos
encarregados de educação na vida
escolar dos seus educandos através de
um contacto mais eficiente do diretor
de turma (e-mail, sms);
Objetivo 2
Promover a abertura do agrupamento à
comunidade, valorizando as relações da
instituição com o exterior assim como a
sua integração;
Objetivo 1
Entre 1% e
3%
Objetivo 2 1 parceria
por ano
Objetivo 1
1- Registar por período em grelha própria os contactos
efetuados entre a escola e a família
Objetivo 2 1-Desenvolver parcerias na dinamização dos projetos do
agrupamento:
Manter as parcerias e os protocolos existentes com o
município, centro de saúde, instituições desportivas e
empresas, entre outros, e estabelecer novas parcerias e
protocolos sempre que surja a oportunidade;
- Estabelecer protocolos no âmbito dos cursos profissionais
e vocacionais, sem encargos para o MEC.
Diretor de
turma
Direção Comunidade
educativa-
Parceiros
Objetivo 1
Comunicação
entre DT/EE
tendo por base
2013/2014
Objetivo 2 Parceria
efetuada
Objetivo 3
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
23
Objetivo 3 Desenvolver atividades que permitam o
envolvimento da comunidade através
da participação das entidades parceiras
do agrupamento;
Objetivo 4
Definir protocolos com o meio com
vista a implementação da formação em
contexto de trabalho no âmbito dos
cursos profissionais e da prática
simulada nos cursos vocacionais.
Objetivo 3
% de enc.
educação que
participam/co
laboram na
semana do Agrupamento
Objetivo 4
Garantir a
FCT e a
prática
simulada em
90% a 100%
Objetivo 3
1- Apelar à participação da comunidade educativa nas
atividades do agrupamento;
2- Reforçar os princípios e as áreas que definem a cultura do
agrupamento
3- Reforçar os princípios e as áreas que definem a cultura do agrupamento, realizando a Semana do Agrupamento, dando
continuidade à divulgação das atividades tais como o ensino
articulado da música, o teatro e a ginástica acrobática junto
das aldeias e das vilas que constituem o agrupamento.
Objetivo 4
1- Estabelecer protocolos com instituições para a realização da
Formação em contexto de trabalho dos cursos profissionais
e da prática simulada dos Cursos Vocacionais
Enc. Ed. que
participam/
colaboram nas
atividades da
semana do
Agrupamento
Objetivo 4
% de alunos a
fazer FCT e
Prática
simulada
Organizacional
Dimensão A -
Lideranças
intermédias,
Objetivo 1
Reorganizar a estrutura organizacional
de modo a permitir uma maior participação dos departamentos nas
decisões pedagógicas;
Objetivo 2
Melhorar o desempenho das lideranças intermédias, promovendo reuniões de
trabalho entre as mesmas
Objetivo 1
% reuniões
departamento antes do CP
Objetivo 2
Entre 1% e 3%
Objetivo 1
1-.Responsabilizar as lideranças intermédias pela
concretização das metas do projeto educativo através da promoção de reuniões da direção com as estruturas
intermédias (Reuniões de departamento para uma semana
antes das reuniões do conselho pedagógico; Haver uma
disciplina Moodle do Departamento que funcione como um
dossier digital acessível a todos os professores do
departamento).
2- Criar momentos de reflexão nas reuniões de departamento e
no tempo de coordenação para troca de experiências
pedagógicas.
Objetivo 2
1- Promover mecanismos de liderança que promovam a cooperação e a corresponsabilização dos seus elementos,
Realizando trabalho colaborativo no apoio à prática
pedagógica dos docentes no âmbito do departamento
Direção
Coordenadores
departamentos
Docentes dos
departamentos
Objetivo 1 e
Objetivo 2
Atas de departamento
Dimensão B -
Estruturas
pedagógicas,
Objetivo 1
Fomentar a participação do pessoal
docente em ações de formação
promovidas pelo CFAE numa ótica de
atualização dos conhecimentos em prol
da melhoria dos resultados do
Objetivo 1
Garantir que
10% dos
docentes
realizam
formação/ano
Objetivo 1
1-Facilitar a participação em formações que permitam: o trabalho entre e inter departamentos curriculares,
promovendo reuniões para organização de trabalho entre as
estruturas intermédias; o trabalho colaborativo e a articulação entre as disciplinas
CFAE
Corpo docente Objetivo 1
% de docentes
que realizaram
formação
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
24
agrupamento.
(alunos/docentes) através de estratégias de articulação entre
e interciclos com o objetivo de facilitar o processo de
transição de ciclos para os alunos.
Dimensão C -
Comunicação e
informação
Objetivo 1
Promover uma eficaz comunicação/
informação interna através do e-mail
institucional e externa através da atualização permanente da página web;
Objetivo 1
Atualização
mensal da
pág. Web 3jornais/ano
1memorando
por CP
Objetivo 1
1-Promover uma eficiente comunicação e informação interna e
externa:
Dinamizando a utilização da plataforma moodle Utilizando os e-mails institucionais na comunicação e
informação entre e para o pessoal docente e não docente;
2-Responsabilizar os coordenadores de departamento pela
circulação correta e expedita das informações:
Manter atualizada a página Web do agrupamento;
Publicar trimestralmente o jornal do agrupamento.
Realizar o memorando das reuniões de conselho pedagógico
de forma clara.
Professor
responsável
pela pág. Web e
jornal do Agrupamento
Secretários das
reuniões CP
Direção
Objetivo 1
Página Web
atualizada
Jornais publicados
Memorandos
divulgados
Dimensão D -
Gestão dos
recursos.
Objetivo 1
Gerir eficazmente os recursos
humanos;
Objetivo 2
Adquirir recursos materiais e físicos de
acordo com o plano anual de atividades
para a concretização das metas do
projeto educativo
Objetivo 1
Entre 10% e
15%
Objetivo 2
% de
atividades do
PAA
realizadas
1-Afetar pessoal docente para a concretização das medidas
pedagógicas para superar as dificuldades de aprendizagem e
promover atividades de desenvolvimento:
Implementar medidas pedagógicas: apoio pedagógico
acrescido, coadjuvação, tutorias, apoio ao estudo; Desenvolver projetos no âmbito da formação pessoal e
social;
Afetar os assistentes operacionais aos serviços das várias
escolas do agrupamento; respeitando o princípio da
rotatividade, distribuindo os assistentes operacionais
respeitando o perfil dos mesmos e implementando, sempre
que possível, o princípio da rotatividade;
Delinear um plano de formação para o pessoal docente e
não docente que permita a atualização dos conhecimentos
em prol da concretização do projeto educativo, em
articulação com o CFAE promovendo a participação do pessoal docente e não docente nas ações de formação
divulgadas pelo CFAE
2- Fazer uma gestão equilibrada dos recursos físicos e
materiais para a concretização dos objetivos do projeto
educativo:
Definir as regras de utilização das salas específicas,
equipamentos e/ou espaços a partir da elaboração de um
regimento específico;
Direção
Pessoal docente
Pessoal não
docente
CFAE
Direção
Pessoal docente
Pessoal não
docente
Objetivo 1
% de docentes
afetos a
atividades de
desenvolvimento e
recuperação
Objetivo 2
Relatório do
PAA
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
25
Adquirir o material necessário não existente no
agrupamento para o desenvolvimento do PAA tendo em
conta o orçamento atribuído;
Intervir nas situações de degradação física dos espaços ou
dos equipamentos, sem que daí resultem encargos
acrescidos para o MEC;
Dimensão E -
Monitorização
das
aprendizagens
Objetivo 1 Promover a monitorização dos
resultados por disciplina;
Objetivo 1 1 documento
por
departamento
e período
1 quadro
resumo dos
resultados
dos testes
intermédios
Objetivo 1 1- Definir por cada departamento os momentos e formas de
monitorização das aprendizagens;
2-Reuniões de departamento antes do final de cada período
para se aferirem critérios e esclarecerem dúvidas;
3-Reflexão sobre a avaliação no final de cada período,
planificar as aulas em conjunto e elaborar testes em
conjunto (quando possível);
4-Após as reuniões de avaliação, fazer balanço das
aprendizagens dos alunos com NEE e análise das medidas
educativas aplicadas;
5-Fazer uma súmula dos resultados por nível de ensino
6- Participar no projeto “Testes Intermédios”, tornando consequentes as análises detalhadas dos resultados dos alunos
da escola quando saírem os nacionais e regionais para
comparação e no final do ano criar um quadro resumo com
todos os resultados.
Departamentos Curriculares e
Coordenadores
Departamento
Professores
ensino especial
Docentes das disciplinas e
Coordenador
dos testes
intermédios
Objetivo 1 Documentos
apresentados
em CP
Dimensão F-
Avaliação
interna
Objetivo 1
Implementar um sistema efetivo de
autorregulação a partir da formalização
de mecanismos de controlo interno.
Objetivo 1
1 relatório
anual da
Avaliação
Interna
Objetivo 1
- Elaborar um relatório da avaliação interna do agrupamento,
tendo em conta as medidas de diagnóstico aplicadas,
nomeadamente os inquéritos;
Reformular e simplificar os inquéritos aos EE / alunos e
criar uma base de dados que possa ser preenchida
rapidamente e relacionada com eles para apresentação da
estatística. Continuar com a análise de planificações, testes e balanço
do cumprimento de programas.
Definir um plano tendo em conta as áreas de melhoria
identificadas;
Promover sessões de reflexão e de debate, envolvendo a
comunidade escolar;
Divulgar os dados de avaliação interna, assim como o
plano de melhoria.
Equipa de auto-
avaliação Objetivo 1
Relatório
apresentado
em CG
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
26
5. MONITORIZAÇÃO / AVALIAÇÃO
O Conselho Geral no âmbito das suas competências define a Comissão de Acompanhamento
(CA) para o triénio 2014-2017.
A avaliação reguladora – monitorização estará a cargo da CA, a qual elaborará os modelos
de relatório, grelhas de registo, questionários a aplicar para monitorizar a implementação do Projeto
Educativo, bem como o calendário de avaliação.
Análise pela CA dos relatórios, inquéritos, grelhas de registo, com recolha das propostas de
alteração e reformulação do projeto Educativo e consequente apresentação anual à Direção e
Conselho Geral.
Análise pela CA dos relatórios, inquéritos, grelhas de registo no final do triénio fazendo-se a
Avaliação sumativa – impacto do projeto, apontando-se as diferenças entre a situação de partida e a
situação de chegada e grau de concretização das tarefas previstas.
Orientação de sessões de reflexão parcelares em sessão com cada grupo representante da
comunidade educativa para recolha de propostas de alteração/reformulação.
6. DIVULGAÇÃO
A divulgação definir-se-á de acordo com os seguintes itens:
- Apresentação do Projeto Educativo por parte da equipa de avaliação do Projeto Educativo
ao Diretor e do Diretor ao Conselho Geral.
- No início de cada ano letivo, apresentação dos Coordenadores aos docentes do
Departamento e dos Diretores de turma aos alunos e encarregados de Educação
- Análise do relatório apresentado pela CA do documento a publicitar e a apresentar ao
Conselho Geral, no final de cada ano letivo. Publicação do resumo do relatório intermédio e das
propostas de alteração na página web do agrupamento.
- Análise do relatório final pelo Diretor, preparação pela CA do documento a publicitar e a
apresentar ao Conselho Geral no final do terceiro ano de implementação.
PROJETO EDUCATIVO 2014/2017
27
Anexo I