projeto educativo eprm · que souberem enfrentár crises e mudánçás repentinás e estiverem de...
TRANSCRIPT
PROJETO EDUCATIVO DA EPRM 2014-2017
ORIENTAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE
FORMAÇÃO PARA OS VALORES E A QUALIDADE
A EPRM pretende assumir-se como uma escola de referência no contexto nacional do ensino profissional e
um agente facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens que a procuram. A sua missão é
qualificar e orientar jovens e adultos, assentando em padrões de qualidade, exigência e inovação,
proporcionando em particular aos alunos, inspiração para desenvolver conhecimento, habilidades, a
liberdade de ser criativo e o suporte para alcançar o sucesso.
EMPREENDEDORISMO
& INOVAÇÃO
INTEGRAÇÃO QUALIDADE
PARCERIAS
FORMAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
EMPRESAS
COMUNIDADE
ESTÁGIOS
MERCADO DE
TRABALHO RIGOR
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 1
Índice
PARTE I – ENQUADRAMENTO ________________________________________________________________________________________ 3
PREÂMBULO ___________________________________________________________________________________________________________ 4
PROJETO EDUCATIVO – DOCUMENTO ORIENTADOR: A MBITO E OBJETIVOS .................................................................... 4
MENSAGEM DA DIREÇA O [DIRETOR PEDAGO GICO] ....................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO __________________________________________________________________________________________________________ 6
O PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR ...................................................................................... 6
SUPORTE LEGAL APLICA VEL A EPRM .................................................................................................................................................... 9
A REGIÃO DE RIO MAIOR ___________________________________________________________________________________________ 10
CARACTERIZAÇA O SOCIOECONO MICA............................................................................................................................................... 10
CARACTERIZAÇA O DEMOGRA FICA ...................................................................................................................................................... 15
PARTE II – A ESCOLA, PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E FUNCIONAMENTO ______________________ 16
A ESCOLA _____________________________________________________________________________________________________________ 17
INSTALAÇO ES ................................................................................................................................................................................................. 18
ORGANIZAÇA O ESCOLAR .......................................................................................................................................................................... 20
FORMAÇA O INICIAL DE JOVENS – ENQUADRAMENTO ............................................................................................................... 20
ESTRUTURA MODULAR E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR INTEGRADO .................................................................... 22
PERFIL DE COMPETE NCIAS A DESENVOLVER NOS ALUNOS ................................................................................................... 23
AVALIAÇA O MODULAR E CRITE RIOS DE AVALIAÇA O .................................................................................................................. 24
ASSIDUIDADE ................................................................................................................................................................................................. 26
CONCLUSA O DO PLANO DE ESTUDOS ................................................................................................................................................. 27
PROVA DE APTIDA O PROFISSIONAL .................................................................................................................................................... 28
FORMAÇA O EM CONTEXTO DE TRABALHO ..................................................................................................................................... 28
CARACTERIZAÇA O DA COMUNIDADE ESCOLAR – 2014/2015 ............................................................................................... 37
CRONOGRAMA ESCOLAR 2014/2015 ................................................................................................................................................. 39
OFERTA FORMATIVA ________________________________________________________________________________________________ 41
ATIVIDADES E PROJETOS ___________________________________________________________________________________________ 44
ABERTURA DA ESCOLA AO MEIO __________________________________________________________________________________ 50
JORNADAS PROFISSIONAIS ...................................................................................................................................................................... 50
RELAÇA O COM AS EMPRESAS / MERCADO DE TRABALHO ...................................................................................................... 51
INTERNACIONALIZAÇA O .......................................................................................................................................................................... 54
REDES DE COOPERAÇÃO, PARCERIAS E PROTOCOLOS _________________________________________________________ 59
PARTE III – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO, OBJETIVOS, METAS, INDICADORES E AVALIAÇÃO ____________ 67
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ______________________________________________________________________________________ 68
MISSÃO E VISÃO DA EPRM _________________________________________________________________________________________ 72
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 2
OBJETIVOS E METAS _________________________________________________________________________________________________ 75
AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO _________________________________________________________ 83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________________________________________________ 87
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 3
PARTE I – ENQUADRAMENTO
EMPREENDEDORISMO
& INOVAÇÃO
INTEGRAÇÃO QUALIDADE
PARCERIAS
FORMAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
EMPRESAS
COMUNIDADE
ESTÁGIOS
MERCADO DE
TRABALHO RIGOR
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 4
PREA MBULO
PROJETO EDUCATIVO – DOCUMENTO ORIENTADOR: ÂMBITO E OBJETIVOS
O projeto educátivo representá, genericámente, um verdádeiro pláno estráte gico párá á escolá e, nesse
sentido, constitui ná o so um quádro de operácionálizáçá o de um projeto de gestá o no á mbito dá suá
áutonomiá, más támbe m o documento que conságrá á suá orientáçá o educátivá.
A eláboráçá o, desenvolvimento e áváliáçá o de um projeto educátivo ná o se concretizám sem umá
lideránçá áfirmátivá que permitá cánálizár numá direçá o comum ás necessidádes, os interesses e ás
expectátivás de todos quántos interágem ná orgánizáçá o.
As escolás sá o orgánizáço es, te m vidá pro priá, vá o-se construindo de ácordo com um tempo e um
contexto, um e outro mutántes, te m os seus diversos átores, te m á suá pro priá histo riá. A lideránçá e o
motor que ácioná todo o conjunto, ássegurá o cumprimento de um rumo coletivo e tráçá novás metás,
indispensá veis párá responder áos desáfios do futuro.
Adaptado de “Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação- Guião de apoio”,
Recursos e Dinâmicas, Lisboa, 2011
MENSAGEM DA DIREÇÃO [DIRETOR PEDAGÓGICO]
O lemá “EPRM – o Cáminho do Futuro” e reveládor dá visá o centrál dá Escolá, focádá ná melhoriá
contí nuá dá quálidáde dá formáçá o ministrádá e no desáfio de desenvolver nos álunos, compete nciás
párá párticipár e interágir num mundo globál e áltámente competitivo.
Cientes de que á formáçá o do indiví duo será tánto melhor, quánto máis ábrángente for e que á formáçá o
integrál implicá outrás compete nciás ále m dás te cnicás, ná EPRM promovemos á mánutençá o de umá
reláçá o de proximidáde entre todá á comunidáde educátivá, incentivámos o desenvolvimento de
válores como á solidáriedáde, voluntáriádo e cidádániá e válorizámos á criátividáde e o espí rito
empreendedor. Entendemos está metodologiá como potenciádorá de comportámentos promotores de
elevádás táxás de sucesso escolár e contributo átivo párá á reduçá o dás táxás de ábsentismo e ábándono
precoce.
Os profissionáis deste novo se culo enfrentám desáfios intensos e ápenás háverá espáço párá áqueles
que souberem enfrentár crises e mudánçás repentinás e estiverem de mente ábertá párá o mercádo de
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 5
trábálho. A EPRM empenhá-se em prepárár os álunos párá esse cáminho …. O cáminho do futuro! Párá
tál, pretende assumir-se como uma escola de referência no contexto nacional do ensino
profissional e um agente fácilitádor do desenvolvimento pessoál e profissionál dos jovens que á
procurám. A sua missão é qualificar e orientar jovens e adultos, assentando em padrões de qualidade,
exigência e inovação, proporcionando em particular aos alunos, inspiração para desenvolver conhecimento,
habilidades, a liberdade de ser criativo e o suporte para alcançar o sucesso.
Luciáno Vitorino, Diretor
30 de jáneiro de 2015
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 6
INTRODUÇA O
O PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR
O Projeto Educátivo (PE) dá Escolá Profissionál de Rio Máior (EPRM), constitui-se num documento
pedágo gico, diná mico, áberto e flexí vel, concebido com á coordenáçá o dá Direçá o dá Escolá e com o
envolvimento de todá á comunidáde educátivá que, de formá explí citá e concretá, definirám o percurso
e os processos á seguir, com fáses devidámente sequenciádás e árticuládás de modo á gárántir á
unidáde e coere nciá do processo ássim como o respeito pelá legisláçá o áplicá vel áo ensino profissionál
e á s Escolás Profissionáis privádás. Trátá-se de um documento que procurá concentrár os elementos
te cnico-pedágo gicos de interesse fundámentál áo processo de orgánizáçá o, gestá o e funcionámento dá
escolá, produzidos, testádos e melhorádos áo longo do seu percurso. Por outro ládo, procurá átribuir á
este estábelecimento de ensino umá identidáde e personálidáde pro priás, tendo em vistá á eficá ciá
educátivá e á quálidáde do serviço sociál que prestá á comunidáde.
O PE dá Escolá focá o desenvolvimento dá orgánizáçá o escolár no seu todo, tendo necessáriámente
reflexos ná criáçá o de motiváço es e condiço es de áprendizágem dos álunos. Concentrá-se
fundámentálmente nos processos de gestá o e orgánizáçá o, expressándo á suá identidáde como
instituiçá o, ás finálidádes que á cáráterizám, ás metás que definiu e ás estráte giás que se propo e po r
em prá ticá párá ás átingir.
Como em muitás outrás escolás, cádá áno letivo dá EPRM e constituí do por mu ltiplos projetos
pedágo gicos. Contudo, o PE e u nico e integrádor dos váriádos projetos, áço es e átividádes, já que este
define á polí ticá educátivá dá pro priá dá escolá.
A suá eláboráçá o, átuálizáçá o e áváliáçá o, pressupo e sempre um se rio conhecimento dos objetivos
deste sistemá de ensino, do modelo pedágo gico ná o dirigistá e áindá, dá reálidáde sociál e econo micá
dá regiá o em que á Escolá se insere. Párá o efeito, pensá-se ser dá má ximá importá nciá que o modelo e
á estruturá orgánizátivá e funcionál dá EPRM se concentrem fundámentálmente nos seguintes áspetos:
Equipá diretivá com o seu estilo pro prio de lideránçá;
Docentes com suás compete nciás gene ticás e especí ficás;
Alunos com ás suás cárácterí sticás, áspiráço es, interesses e necessidádes;
Exige nciás e potenciálidádes do meio;
Recursos fí sicos, máteriáis e humános disponí veis;
Contexto socioculturál em que á Escolá está inseridá;
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 7
Circunstá nciás em que vái decorrer á suá implementáçá o;
Interáçá o dá escolá com o tecido empresáriál;
Enquádrámento legál dás Escolás Profissionáis;
Princí pios pedágo gicos e metodolo gicos dá Estruturá Modulár;
Perfis de formáçá o e referenciáis de emprego;
Estábelecimento de párceriás nácionáis e tránsnácionáis.
A construçá o e estruturáçá o iniciál do PE dá EPRM, no quádro do sistemá dás Escolás Profissionáis, so
foi possí vel ápo s um perí odo experimentál, cáráterizádo pelá áplicáçá o e teste dás prá ticás pedágo gicás
diretámente relácionádás com á estruturá modulár, de áfirmáçá o deste sistemá junto dá comunidáde e
simultáneámente dá suá credibilizáçá o á ní vel locál, regionál e nácionál, confirmádá com á evide nciá
dos resultádos ápresentádos, quer áo ní vel do sucesso escolár, quer áo ní vel dás sáí dás profissionáis
dos jovens diplomádos e áindá dá visibilidáde dá Escolá no meio e peránte ás entidádes empregádorás.
Nos u ltimos ános, surgirám novos desáfios párá o projeto educátivo, ná seque nciá dá áplicáçá o do novo
modelo de finánciámento dás Escolás Profissionáis dá Regiá o de Lisboá e Vále do Tejo, reguládo pelá
Portáriá Nº49/2007, á 1.ª álteráçá o introduzidá pelá Portáriá 1009-A/2010, de 1 de Outubro e á 2.ª
álteráçá o pelá Portáriá n.º 216-A/2012, de 18 de julho. Trátám-se de álteráço es positivás, considerándo
que erá importánte ássegurár á continuidáde do finánciámento dás Escolás, rever e átuálizár á
estruturá curriculár dos cursos e, por outro ládo, porque com o novo enquádrámento legál, ássociádo
áo processo de revisá o curriculár do Ensino Profissionál, no quál párticipámos átivámente, ás Escolás
Profissionáis ve m reforçádá á suá áutonomiá pedágo gicá, ádministrátivá e finánceirá.
No que concerne áo sucesso e sustentábilidáde finánceirá do projeto educátivo dá EPRM, elá pássá em
primeiro lugár, pelá suá cápácidáde em cáptár o interesse dos jovens, dás fámí liás e do tecido
empresáriál pelá pertine nciá dá suá ofertá de formáçá o, em segundo lugár, pelá formá como promove
o desenvolvimento curriculár, á motiváçá o e o sucesso escolár dos seus álunos e, em terceiro lugár, pelá
cápácidáde de áfirmáçá o dá quálidáde do projeto educátivo, sobretudo no momento de gárántir á
ocupáçá o dás vágás ábertás párá cádá áno letivo.
Por outro ládo, importá gárántir em cádá áno letivo á confiánçá de todá á comunidáde e desenvolver
iniciátivás de cooperáçá o e de desenvolvimento dos interesses econo micos do concelho e dá regiá o de
Rio Máior. Nesse sentido, á EPRM ápostá ná orientáçá o do seu projeto educátivo fundámentálmente
párá á vertente de formáçá o e quálificáçá o iniciál de jovens más támbe m párá á formáçá o contí nuá de
átivos e á formáçá o especiálizádá, bem como o desenvolvimento dá suá prestáçá o de serviços á
comunidáde, átráve s de quálificádos modelos de orgánizáçá o e gestá o.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 8
O PE dá EPRM, enquánto documento diná mico e álvo de reformuláçá o e átuálizáçá o permánente, más
está sempre centrádo em álgumás vertentes e premissás, álgumás que te m ácompánhádo á Escolá de
formá inquestioná vel duránte seu percurso de 22 ános, outrás que se reforçárám e evidenciárám nestes
u ltimos ános e que sá o o álicerce dá nossá posturá e dá nossá átuáçá o, fulcráis párá á EPRM ter átingido
os ní veis de quálidáde e inováçá o que ápresentá. Alguns dessás premissás sá o ás seguintes:
Forte ligáçá o áo mercádo de trábálho e á s empresás;
Currí culo com báse numá estruturá modulár, implementádá numá perspetivá de
desenvolvimento curriculár integrádo e em árticuláçá o com o contexto reál de necessidádes de
formáçá o do mercádo;
Estí mulo á inováçá o e criátividáde;
Formáçá o báseádá ná reálizáçá o de projetos simuládos e de trábálhos reáis;
Párticipáçá o em projetos com equipás multidisciplináres;
Formádores dá á reá te cnicá com experie nciá profissionál e ligáçá o áo mercádo;
Equipámento átuálizádo e instáláço es com elevádo ní vel de conforto.
No que concerne áos modelos de orgánizáçá o e gestá o, á EPRM, com totál respeito pelos princí pios de
gestá o democrá ticá, cumpre á suá vocáçá o e missá o, desenvolvendo á suá átividáde de formá
párticipádá e fundámentándo os resultádos em processos de trábálho quálificádos e certificádos. Sá o
exemplos concretos, á quálificáçá o ácáde micá e profissionál dos seus recursos humános, á
homologáçá o dá formáçá o pelo Ministe rio dá Educáçá o e fiscalização através da Inspeção-Geral da
Educação e Ciência (IGEC), definida no âmbito da aplicação do DL 92/2014 de 20 de junho, á
ácreditáçá o dá escolá pelá DGERT, á implementáçá o do Sistemá de Gestá o dá Quálidáde, báseádo ná
normá ISO 9001 (Internátionál Orgánizátion for Stándárdizátion), á áváliáçá o externá dá escolá pelo
prográmá OTES (observáto rio dos trájetos dos álunos do ensino secundá rio) e os projetos de
cooperáçá o com instituiço es nácionáis e internácionáis.
Concluí dos que está o 22 ános de prestáçá o de serviços á comunidáde, fundámentálmente ná formáçá o
de te cnicos interme dios (cursos de 3 ános/3440h), com cercá de 1500 álunos ádmitidos, máis de 2500
está gios em territo rio nácionál e em páí ses dá Uniá o Europeiá, com cercá de 80% de sucesso ná
conclusá o dos cursos e nás sáí dás profissionáis dos álunos, podemos áfirmár com seguránçá, que á
EPRM, fruto dá suá ricá experie nciá e dá diná micá do seu projeto educátivo, está extráordináriámente
bem prepárádá párá continuár á responder áos desáfios dá formáçá o e dá quálificáçá o profissionál de
recursos humános párá á regiá o.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 9
SUPORTE LEGAL APLICÁVEL À EPRM
Decreto-lei n.º 74/2004 de 26 de Março
Portaria n.º 550-C/2004 de 21 de Maio
Portaria n.º 797/2007 de 10 de Agosto
Despacho Normativo n.º 28/2007 de 3 de Agosto
Decreto-lei n.º 4/98 de 8 de Janeiro
Despacho Conjunto n.º 471/98 de 17 de Julho
Normativo 1/90 / GETAP
Portaria n.º 423/92 de 22 de Maio
Portaria n.º 745-A/96 de 16 de Dezembro
Despacho Normativo n.º 53-A/96 de 17 de Dezembro
Despacho Normativo n.º27/99 de 25 de Maio
Decreto Regulamentar n.º 15/96 de 23 de Novembro
Portaria n.º 1227/95 de 10 de Outubro
Portaria n.º 1272/95 de 25 de Outubro
Portaria n.º 652/99 de 14 de Agosto
Decreto-Lei n.º 553/80 de 21 de Novembro
Portaria n.º 413/99 de 8 de Agosto
Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro
Despacho Conjunto n.º 759/2001 de 20 de Agosto
Despacho Conjunto n.º 438/2001 de 17 de Maio
Despacho Conjunto n.º 354/2001 de 17 de Abril
Portaria n.º 799-B/2000 de 22 de Setembro
Decreto Regulamentar n.º 12-A/2000 de 15 de Setembro
Despacho nº14759/2004
Lei nº29/2006 de 4 de Julho (2ª alteração ao Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de Novembro)
Portaria nº49/2007 de 19 de Julho
Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro
LEGISLAÇÃO RECENTE
Decreto-Lei n.º 150/2012 de 12 de julho (3ª álteráçá o áo DL n.º 4/98, de 8 de jáneiro, álterádo
pelos DL 74/2004 de 26 de márço e 54/2006 de 15 de márço)
Decreto-Lei n.º 139-2012 de 5 de julho, álterádo pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho
- Substitui Dec. Lei 74-2004
Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro
Portáriá 1009-A/2010 (1.ª álteráçá o á Portáriá Nº49/2007)
Portáriá 216-A de 2012 de 18 de julho (2ª álteráçá o á Portáriá Nº 49/2007)
Portáriá n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro
Decreto-Lei nº 92/2014 de 20 de junho - revogá o Decreto-Lei nº 4/98
Regulámento Interno dá Escolá
Regulámentos Especí ficos dá Escolá
Estátutos dá Entidáde Proprietá riá
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 10
A REGIA O DE RIO MAIOR
Rio Maior (Município)
2001 2011 2012
População 21.122 21.211 21.156
Superfície em Km2 271,1 272,8 272,8
Freguesias 14 14 14
Idosos por cada 100 jovens 118,6 137,1 142,0
Famílias 7.664 8.304 -
Alojamentos familiares 11.369 12.460 12.516
% População de 15+ anos sem nível
de escolaridade
23,1 12,5 -
Pensionistas da Seg. Social e CGA
em % da população
- 40,0 40,6
Fonte: Pordata
CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA
Rio Máior e um concelho do Distrito de Sántáre m, ábrángendo umá á reá de 275 Km2, locálizádo ná
regiá o dá Estremádurá Ribátejáná, estándo áindá integrádo ná Regiá o de Lisboá e Vále do Tejo, entre o
quádrilá tero formádo pelás cidádes de
Sántáre m, Cáldás dá Ráinhá, Cártáxo e
Alcobáçá.
DISTA NCIAS QUILOME TRICAS: Lisboá -
80Km; Porto - 234 Km; Coimbrá - 120 Km;
Leiriá - 50 Km; Sántáre m - 30 Km; Cáldás
dá Ráinhá - 20 Km.
No pláno turí stico o Concelho de Rio
Máior enquádrá-se ná regiá o de turismo
do Oeste, com sede em O bidos, sendo
párte dá zoná norte do concelho pertencente áo Párque Náturál dá Serrá de Aire e Cándeeiros.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 11
As sálinás de Rio Máior de cárácterí sticás í mpáres ná Europá sá o o ex-lí bris do concelho e, constituem
um áute ntico museu vivo onde os me todos de exploráçá o se mántiverám fie is áo longo dos seus oito
se culos de histo riá. Hoje em diá, ále m dá suá funçá o econo micá, funcioná támbe m como átráçá o
turí sticá do Concelho.
Os principáis pontos de refere nciá
náturáis sá o á Serrá dos Cándeeiros, ás
Sálinás dá Fonte dá Bicá e o Rio Máior, um
áfluente do Tejo. Terrá de grándes váles e
álcántiládás colinás, constitui um espáço
privilegiádo, mediádor entre á regiá o do
Vále do Tejo e o Litorál Oeste do Páí s.
No que respeitá á ácessibilidádes, o
concelho e servido fundámentálmente pelás EN1, EN114 e EN361. Ale m destás viás principáis existem
áindá 85 km de estrádás municipáis e 48 km de cáminhos municipáis, que formám umá málhá
rodoviá riá densá e rázoávelmente bem
dimensionádá. Este Concelho possui
támbe m dois no s de ligáçá o áo A15, que
possibilitám á ligáçá o áo A1 e áo A8.
Em termos educácionáis, sá o ministrádos
neste Concelho diversos ní veis de ensino,
desde o pre -escolár áo superior, estándo á
Escolá Superior de Desporto está
integrádá no Instituto Polite cnico de
Sántáre m. Existe áindá umá escolá
profissionál. Desde 28/02/2007 que Rio Máior fáz párte dá Associáçá o Internácionál de Cidádes
Educádorás. A ádesá oá está Associáçá o decorre do fácto de se considerárem os princí pios dá Cártá de
Cidádes Educádorás como orientádores dá áçá o municipál.
Em máte riá de cuidádos de sáu de, Rio Máior e servido por um Hospitál, um Centro de Sáu de e vá riás extenso es
distribuí dás pelás suás freguesiás.
Relátivámente á átividáde produtivá, o concelho de Rio Máior reflete ná perfeiçá o á zoná de tránsiçá o
entre á regiá o ribátejáná e o litorál oeste. De fácto, se o setor ágrí colá áindá mánte m álgumá
preponderá nciá neste contexto, o certo e que ás suás culturás já ná o coincidem com ás prá ticás dá
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 12
lezí riá ribátejáná. A vinhá, á oliveirá, álguns cereáis de grá o, hortí colás nos váles dá báciá de Rio Máior,
umá átividáde florestál nás zonás de serrá e umá áviculturá e suiniculturá intensivás sá o á to nicá
produtivá dominánte do setor primá rio. Támbe m no setor terciá rio, o pequeno come rcio nos po los
urbános do Concelho e á concentráçá o de átividádes de serviços ná cidáde te m gerádo um surto de
desenvolvimento sustentádo ápreciá vel. No entánto, e o setor industriál que, progressivámente, tem
vindo á sálientár-se como principál fonte de ocupáçá o dos átivos. Rio Máior, Cidáde do Desporto,
constitui áindá o slogán promocionál dá áutárquiá que, ápostándo numá nová estráte giá, procurá
átráve s dá disponibilidáde de bons equipámentos desportivos fázer de Rio Máior um po lo de ofertá de
serviços e de eventos desportivos de á mbito nácionál.
EQUIPAMENTOS E CONDIÇÕES SOCIAIS
Infraestruturas Desportivas
Está dio Municipál
Relvádos de ápoio
Piscinás Municipáis
Pávilhá o Polidesportivo
Pávilhá o Gimnodesportivo
Párque Desportivo
Sálás Indoor
Pávilhá o Multiusos
Centro de Está gios
Infraestruturas Culturais
Bibliotecá Municipál
Cásá Senhoriál
Cineteátro
Gáleriá Municipál (Exposiçá o
Permánente) - Espo lio dá Villá Románá
Gáleriá Municipál (Exposiçá o
Permánente) - Villá Románá
Museu Rurál e Etnográ fico de S. Joá o
Ribeirá - Espo lio
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 13
TAXA DE ATIVIDADE E ESTRUTURA EMPRESARIAL
Estabelecimento de ensino
Âmbito Geográfico Anos 2012 2012 2012 2012 2012
Município Rio Maior 23 15 2 3 2
Estabelecimentos nos ensinos pré-escolar, básico e secundário: por nível de ensino
Fontes de Dados: DGEEC/MEC - Recenseamento Escolar
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2014-02-12
Territórios Educação Pré-EscolarEnsino Básico - 1º
Ciclo
Ensino Básico - 2º
Ciclo
Ensino Básico - 3º
Ciclo
Estabelecimentos nos ensinos pré-escolar, básico e secundário: por nível de ensino
Ensino Secundário
Estabelecimento de ensino
Total Universitário Politécnico
Âmbito Geográfico Anos 2013 2013 2013
Município Rio Maior 1 0 1
Estabelecimentos de ensino superior: total e por tipo de ensino
Fontes de Dados: DGEEC/MEC
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2014-02-13
Territórios
Estabelecimentos de ensino superior: total e por tipo de
ensino
Tipo de ensino
Taxa - %
Âmbito Geográfico Anos ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011
Município Rio Maior ┴ 55,7 ┴ 55,5 ┴ 50,8 ┴ 40,9 ┴ 87,6 ┴ 90,8 ┴ 84,5 ┴ 89,1 ┴ 74,8 ┴ 80,6 ┴ 46,2 ┴ 49,4 ┴ 4,6 ┴ 3,7
Taxa de actividade segundo os Censos: total e por grupo etário (%)
Fontes de Dados: INE - XII, XIV e XV Recenseamentos Gerais da População
INE - X, XII, XIV e XV Recenseamentos Gerais da População
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2014-08-01
Territórios
Taxa de actividade segundo os Censos: total e por grupo etário (%)
Grupos etários
Total 15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65+
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 14
Empresas não financeiras: total e por sector de actividade económica
Notas:
Os valores apresentados estão de acordo com a Classificação das Atividades Económicas (CAE) Rev.3. Para além das empresas e dos empresários em nome individual, são também contabilizados os trabalhadores independentes. As unidades empresariais relativas às sociedades gestoras de participações sociais não são consideradas no universo de referência.
Âmbito geográfico de referência: Localização geográfica da sede da empresa
Fontes de Dados: INE - Sistema de Contas Integradas das Empresas
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2014-03-28
Ofertas de emprego: total e por sector de actividade económica
Territórios
Setores de atividade
Total Primário Secundário Terciário
Âmbito Geográfico
Anos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
Município Rio Maior 5,7 10,6 0,3 0,4 2,1 5,9 3,3 4,3
Ofertas de emprego (média anual) disponíveis nos centros de emprego e formação profissional: total e por sector de atividade económica Fontes de Dados: IEFP/MSSS Fonte: PORDATA Última atualização: 2014-03-10
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 15
CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA
Como se pode constátár pelá leiturá do Quádro 1, o Concelho de Rio Máior ápresentá, no áno de 2011,
umá populáçá o residente de 21.192 indiví duos, o que representá um crescimento populácionál de 0,4%
relátivámente áos resultádos censitá rios de 2001. Em conformidáde com á reálidáde do resto do páí s,
ás mulheres dete m um máior peso populácionál relátivámente áos homens, emborá ás diferençás ná o
sejám muito significátivás.
Quadro 1 – População e estrutura etária
Relátivámente á estruturá etá riá, pode-se áfirmár que á
fáixá dos 25 áos 64 ános de idáde e á que ocupá o máior
peso, o que significá que o concelho de Rio Máior possui
umá gránde cámádá de populáçá o em idáde áctivá, o que e bástánte fávorá vel párá o desenvolvimento
destá regiá o. Contudo, conve m olhármos áindá párá os outros grupos etá rios. A tende nciá dá
diminuiçá o dá proporçá o de jovens e o crescimento dá populáçá o com 65 ou máis ános encontrá-se
áqui bem visí vel. Segundo um estudo eláborádo pelo Instituto Nácionál de Estátí sticá (INE), «o ritmo
de crescimento dá populáçá o idosá e quátro vezes superior áo dá populáçá o jovem1.» Deste modo,
conve m ná o esquecer que ás implicáço es do envelhecimento dá populáçá o se encontrám muito
pro ximás, pois á átuál geráçá o átivá será , no futuro, á gránde fáixá populácionál idosá.
O í ndice de envelhecimento do Concelho de Rio Máior permite á confirmáçá o destá mesmá situáçá o.
Segundo os u ltimos Censos á populáçá o portuguesá, este í ndice obteve o válor de 137,1 nestá á reá
concelhiá, o que significá que existem cercá de 137 idosos por cádá 100 jovens.
1 O Envelhecimento em Portugal, situação demográfica e socioeconómica recente das pessoas idosas, INE, Serviço de Estudos sobre a
População do Departamento de Estatísticas Censitárias e da População, 2002.
POPULAÇÃO RESIDENTE E ESTRUTURA ETÁRIA DE RIO MAIOR (Censos)
INDICADOR ANO 2001 ANO 2011 VARIAÇÃO
%
TOTAL 21 110 21 192 0,4
HOMENS 10 364 10 255 -1,1
MULHERES 10 746 10 937 1,8
0-14 3 258 3 199 -1,8
15-24 2 856 2 223 -22,2
25-64 11 132 11 385 2,3
65 3 864 4 385 13,5
Rácio - %
Âmbito Geográfico Anos 2001 2011
Município Rio Maior 118,6 137,1
Índice de envelhecimento segundo os Censos
Fontes de Dados: INE - X, XII, XIV e XV Recenseamentos Gerais da População
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2014-03-28
Territórios
Índice de envelhecimento segundo
os Censos
Índice de envelhecimento
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 16
PARTE II – A ESCOLA, PROCESSOS DE ORGANIZAÇA O, GESTA O E
FUNCIONAMENTO
EMPREENDEDORISMO
& INOVAÇÃO
INTEGRAÇÃO QUALIDADE
PARCERIAS
FORMAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
EMPRESAS
COMUNIDADE
ESTÁGIOS
MERCADO DE
TRABALHO RIGOR
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 17
A ESCOLA
A EPRM foi criádá formálmente em 5 de Agosto de 1992, átráve s dá celebráçá o, em Rio Máior, de um
Contráto-Prográmá entre o Ministe rio dá Educáçá o/GETAP e ás Entidádes Promotorás, constituí dás
pelá Cá márá Municipál de Rio Máior, pelá Associáçá o Comerciál e Industriál de Rio Máior (átuálmente
designádá Associáçá o Empresáriál do Concelho de Rio
Máior) e pelá Associáçá o dos Produtores Agrí colás dá
Regiá o de Rio Máior, tendo sofrido umá tránsformáçá o
recente, operádá por forçá e em cumprimento dá Lei n.º
53-F/2006, segundo á quál ás entidádes
máioritáriámente detidás pelos Municí pios e em que
estes exercem umá predominá nciá nos o rgá os sociáis,
pertencem áo Setor Empresáriál Locál, pássándo á
denominár-se ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR, LDA., EM., mántendo-se á estruturá.
A estruturá orgá nicá dá Escolá ápresentá umá
distribuiçá o dos o rgá os de formá á promover á
intervençá o democrá ticá de todá á comunidáde
educátivá, ná definiçá o, reguláçá o e ácompánhámento
do Projeto Educátivo e do Pláno Anuál de Formáçá o dá
Escolá.
A Escolá Profissionál de Rio Máior tem sido
reconhecidá, áo longo dá suá existe nciá, como umá
instituiçá o de refere nciá ná formáçá o profissionál e
tecnolo gicá, procurándo dár respostás á s necessidádes
sociáis, culturáis e econo micás dá regiá o. E umá Escolá
com um projeto especí fico, com umá prá ticá de
modernidáde e servidá por um corpo docente e te cnico
conhecedor do contexto socioecono mico locál e
nácionál. Contándo já com 22 ános de átividáde, e hoje
considerádá umá incontorná vel forçá gerádorá de recursos humános quálificádos, reconhecimento que
se tráduz no entusiásmo com que ás empresás se ássociám á este projeto e ná excelente áceitáçá o que os
álunos te m no mercádo de trábálho.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 18
INSTALAÇÕES
Atuálmente funcioná em instáláço es pro priás, construí dás de ráiz, no á mbito do concurso
nº2/PRODEP/95. Estás instáláço es forám ináugurádás em 15 de Novembro de 1992, pelo Sr. Presidente
dá Repu blicá – Dr. Jorge Sámpáio, com á presençá
do Sr. Ministro dá Educáçá o – Dr. Márçál Grilo, do
Sr. Ministro dá Solidáriedáde – Dr. Ferro Rodrigues
e do Sr. Secretá rio de Estádo – Dr. Oliveirá Mártins.
Em 2007, com á ámpliáçá o dos espáços oficináis e
dos espáços de formáçá o TIC, á escolá cresceu ná
suá cápácidáde de respostá no cámpo dá formáçá o
te cnicá e tecnolo gicá, em á reás fundámentáis dá
quálificáçá o de recursos humános párá o setores
ligádos á eletricidáde, eletro nicá, áutomáçá o e
informá ticá.
No áno letivo 2014/2015 á EPRM voltá á
responder á s exige nciás colocádás pelo áumento
do nu mero de álunos e dás necessidádes fí sicás
ádministrátivás e formátivás, com á criáçá o de
máis 1 sálá de áulás, ámpliáçá o de umá dás sálás
de informá ticá existentes e criáçá o de 1 gábinete
de ápoio/árquivo.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 19
CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
PISO DESCRIÇÃO
ÁREA
(m2)
1
0
Secretaria 32,00
Arquivo 16,60
Reprografia 10,60
Sala de Convívio 100,35
Cafetaria/Bar 18,00
Gabinete GAT 21,50
Sanitários (H, M, Def.) 65,23
1
Receção 15,00
Conselho de Gerência 18,00
Direção 19,90
Sala de Informática 64,75
BE/CRE 60,20
Sala de Professores 34,90
Sanitários (H, M) 17,00
2
0
Sala n.º 1 42,85
Sala n.º 2 39,80
Sala n.º 3 78,65
Sanitários (H, M, Def.) 65,23
Casa das Máquinas/Elevador
3,28
Arrumos 4,30
Arrumos 4,00
1
Sala n.º 4 42,85
Sala n.º 5 39,80
Gabinete de Projetos 24,50
Sala n.º 6 60,94
Sala n.º 7 42,90
Sala n.º 8 51,65
Sala nº 9 55,60
Arrumos 4,00
Arrumos 4,00
Arrumos 3,28
Arrumos 3,00
Arquivo 14,50
Oficina 1 Mecânica e Eletrotecnia 242,65
Oficina 2 Eletricidade e Eletrónica 151,10
Casa de Madeira
Láborátório PAP’s / Projetos 30,00
Área de construção: 1.686,75m2
- A reá Totál: 4.228,52m2
- A reá cobertá: 918,75m2
- A reá descobertá: 3.310,77m2
- Edifí cios: 2 Blocos com 2 pisos cádá
+ 2 Blocos oficináis de 1 piso
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 20
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
A EPRM tem como objetivo prioritá rio á formáçá o iniciál de jovens, com quálificáçá o de ní vel IV,
equivále nciá áo 10º, 11º e 12º Ano e com um ní vel de compete nciás fácilitádor dá suá integráçá o no
mundo do trábálho, ássumindo cárá ter supletivo á prepáráçá o párá o ingresso no Ensino Superior.
A quálificáçá o de ní vel IV e tráduzí vel num perfil de compete nciás que corresponde á umá ou máis
sáí dás profissionáis, obedecendo áo cumprimento dos referenciáis de formáçá o e respetivás mátrizes
curriculáres, áprovádás pelás portáriás que áprovám os cursos.
A formáçá o em contexto reál de trábálho desenvolve-se átráve s de prá ticás simuládás, de trábálhos de
projeto, em está gios curriculáres e átráve s dá reálizáçá o de umá Prová de Aptidá o Profissionál. Está
formáçá o visá á áquisiçá o e o desenvolvimento de compete nciás te cnicás, relácionáis e orgánizácionáis
relevántes párá á quálificáçá o profissionál á ádquirir.
(ANEXO PE-I-PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO)
FORMAÇÃO INICIAL DE JOVENS – ENQUADRAMENTO
A Formáçá o Iniciál de Jovens e verdádeirámente á principál vocáçá o dá escolá. Tendo sido á principál
rázá o dá criáçá o deste estábelecimento de ensino, por párte dás entidádes promotorás, á necessidáde
de responder á s necessidádes do tecido empresáriál dá regiá o áo ní vel de quádros te cnicos
interme dios, á ápostá foi desde logo nos
cursos profissionáis com quálificáçá o ní vel IV
e corresponde nciá áo ensino secundá rio. E
neste domí nio que á EPRM tem desenvolvido
máis de 90% dá suá áçá o formátivá e ná quál
concentrou á suá estráte giá de áfirmáçá o no
meio e á suá cápácidáde de sobrevive nciá
finánceirá.
Neste contexto, os átuáis 26 cursos
profissionáis registádos pelá EPRM ná APF
Nº81, sá o á báse dá ofertá ánuál dá escolá que, tendo átingido á suá cápácidáde má ximá de ofertá ánuál
(11 cursos/257 álunos), sá o desenvolvidos em ciclos de formáçá o de 3 ános, em regime de rotátividáde,
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 21
procurándo reábrir os cursos em funçá o dá verificáçá o do sucesso dás sáí dás profissionáis dos
ánteriores ciclos.
Os cursos profissionáis desenvolvidos ná Formáçá o Iniciál de Jovens te m ás seguintes cárácterí sticás:
Constituem umá modálidáde de educáçá o de ní vel secundá rio que se cárácterizá por umá forte
ligáçá o com o mundo do trábálho, sobretudo regionál e locál;
Visám umá áprendizágem que válorizá o desenvolvimento de compete nciás párá o exercí cio de
umá profissá o;
Possibilitám o ácesso á formáçá o po s-secundá riá (Cursos de Especiálizáçá o Tecnolo gicá - CET)
ou áo ensino superior (desde que os álunos cumprám os requisitos estábelecidos no
regulámento de ácesso áo ensino superior);
Orgánizám-se de ácordo com referenciáis de formáçá o, distribuí dos por diversás á reás, á
consultá no site: http://www.ánqep.gov.pt.
Assumem umá estruturá curriculár modulár cujá flexibilidáde potenciá o respeito pelos ritmos
de áprendizágem de cádá áluno e permite á ádáptáçá o á s circunstá nciás e diná micás internás
dá escolá.
A orgánizáçá o dos cursos profissionáis obedece áo estábelecido ná respetivá mátriz curriculár
átento o disposto no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, quánto á s disciplinás, formáçá o
em contexto de trábálho (FCT), cárgás horá riás e respetivá gestá o, bem como áos referenciáis
de formáçá o e demáis requisitos previstos.
Os cursos profissionáis enquádrám-se no Cátá logo Nácionál de Quálificáço es (CNQ), em regime
tránsito rio áte á suá integráçá o nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de
dezembro, e sá o ágrupádos por á reás de educáçá o e formáçá o, de ácordo com á Clássificáçá o
Nácionál de A reás de Educáçá o e Formáçá o, áprovádá pelá Portáriá n.º 256/2005, de 16 de
márço.
Ná seque nciá dá publicáçá o do Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de Julho, os Cursos Profissionáis do Ciclo
de Formáçá o 2013/2016 e posteriores, terá o á seguinte Mátriz Curriculár:
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 22
Matriz Curricular (ciclo de formação de 3 anos)
Dec. Lei N.º 91/2013
Componentes de Formação
Disciplinas Total de Horas (a)/Ciclo de Formação
Sociocultural
Português 320
Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220
Área de Integração 220
TIC / TEIP - Oferta de Escola 100
Educação Física 140
Científica 2 a 3 disciplinas (c) 500
Técnica 3 a 4 disciplinas (d) 1100
Formação em Contexto de Trabalho (e) 840
Carga Horária Total/Curso 3.440
A recente publicáçá o do Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho, 1ª álteráçá o áo Decreto-lei N.º
139/2012, de 5 de Julho reforçou, em párte, á áutonomiá pedágo gicá e á orgánizáçá o dos
estábelecimentos de ensino profissionál secundá rio no que respeitá á gestá o dá componente curriculár,
párá ále m de permitir á introduçá o de estráte giás de melhoriá.
Dás álteráço es registádás em termos de Mátriz Curriculár, destácá-se á possibilidáde de substituiçá o dá
discipliná de Tecnologiás dá Informáçá o e Comunicáçá o (TIC) por umá discipliná com conteu dos e
propostás definidás pelá escolá – Tecnologiás, Empreendedorismo, Inováçá o e Projetos (TEIP - ofertá
pro priá); á diminuiçá o dá cárgá horá riá, em 80 horás, dá Componente Te cnicá e á áutonomiá conferidá
á s escolás relátivámente á componente de Formáçá o em Contexto de Trábálho (FCT), dándo-lhes
liberdáde párá á escolhá de umá cárgá horá riá entre 600 e 840 horás, á distribuir áo longo do curso,
tendo á EPRM decidido pelás 702,5 horás.
ESTRUTURA MODULAR E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR INTEGRADO
A ESTRUTURA MODULAR dás Escolás Profissionáis e umá formá de orgánizár á formáçá o profissionál
de modo áberto e flexí vel tendo implicáço es áo ní vel do desenvolvimento curriculár, dá orgánizáçá o
escolár e dás prá ticás pedágo gicás.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 23
Párte-se do conceito de mo dulos como unidádes de áprendizágem áuto nomás integrádás num todo
coeso, que permitem á um áluno ou á um grupo de álunos ádquirir um conjunto de conhecimentos,
cápácidádes e átitudes átráve s de experie nciás ou átividádes de áprendizágem cuidádosámente
concebidás, respeitándo á diversidáde dos álunos.
No sistemá modulár o áluno e o centro do processo pedágo gico. Cádá áluno tem um ritmo de
áprendizágem diferente, que váriá em funçá o ná o so dá suá estruturá cognitivá, más támbe m dos seus
interesses, dás suás motiváço es e de todos os fátores ligádos á suá vidá sociál e profissionál presente
ou futurá.
Ná estruturá modulár cádá áluno deve seguir um percurso que válorize o que já sábe, quer tenhá sido
ádquirido ná sálá de áulá ou em contexto reál de trábálho Assim, e cádá áluno que controlá e gere o seu
itinerá rio de formáçá o que deve ser pláneádo, ordenádo e sequenciádo pelo professor.
Neste modelo, o professor deixá de ser ápenás o tránsmissor de conhecimentos, párá ássumir o pápel
de ássessor, orientádor, mediádor, motivádor, fácilitádor dá áprendizágem, reforçándo á áutoáváliáçá o
dos álunos e á áváliáçá o formátivá, más verificándo sempre o gráu de consecuçá o dos objetivos
conseguidos, ássumindo, támbe m o pápel de investigádor, já que á ele compete á tomádá de deciso es
ácercá dos me todos de trábálho e de áváliáçá o que melhor se ádequem áo tipo de áluno que tem.
O professor deve dár gránde importá nciá áos conhecimentos pre vios (pre -requisitos) que o áluno
possui. Por isso e necessá rio á plánificáçá o de átividádes váriádás que permitám identificár ní veis e
ritmos de áprendizágem no grupo/turmá. E em funçá o dessás conceço es iniciáis de cádá áluno sobre
determinádo temá que o professor deve pláneár ás tárefás de áprendizágem.
A estruturá modulár representá ássim um desáfio á átividáde do professor. Este desáfio implicá o
desenvolvimento de novás te cnicás de ensino-áprendizágem, disponibilidáde párá áutoformáçá o, párá
produzir máteriáis didá ticos, párá se munir de ferrámentás que lhe permitám trátár á diversidáde de
conhecimentos, de interesses, de motiváço es dos seus álunos desenvolvendo em cádá um o má ximo dás
suás cápácidádes.
PERFIL DE COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER NOS ALUNOS
No á mbito dá estruturá modulár e dá diná micá do PE dá EPRM, á formáçá o ministrádá áos álunos destá
escolá deverá proporcionár-lhes, párá ále m dás compete nciás previstás no perfil profissionál referido
nos referenciáis de formáçá o dos cursos, ás seguintes cápácidádes socioprofissionáis:
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 24
Cápácidáde de trátár á informáçá o.
Cápácidáde de trábálhár em equipá.
Cápácidáde de se ádáptár á novás situáço es.
Cápácidáde de orgánizár e sistemátizár o seu trábálho.
Cápácidáde de decisá o.
Cápácidáde de gerir recursos humános e máteriáis.
Cápácidáde de redáçá o e de exposiçá o.
Cápácidáde empreendedorá.
Conhecimentos informá ticos.
Conhecimentos de umá lí nguá estrángeirá.
Compete nciás te cnicás e prá ticás de ácordo com o perfil do curso.
Compete nciás tránsversáis áo ní vel dá responsábilidáde, áutonomiá, iniciátivá, e cidádániá.
Este conjunto de compete nciás identificá-se perfeitámente com os princí pios dá iniciátivá lánçádá em
2010 “Uma Agenda para Novas Competências e Empregos”, que se insere ná estráte giá gerál dá
UE Europa 2020 e átráve s dá quál á Comissá o se propo e ájudár á UE á átingir á suá metá párá o
emprego em 2020: dár trábálho á 75 % dá populáçá o em idáde átivá (ou sejá, entre os 20 e os 64 ános).
Um dos grandes objetivos é precisamente “equipar as pessoas com
as competências adequadas para os atuais e futuros postos de
trabalho”.
A Agendá támbe m contribui párá á reálizáçá o dos objetivos dá UE de reduçá o do ábándono escolár
precoce párá menos de 10%, de áumento do nu mero de jovens no ensino superior ou num curso
profissionál equiválente párá, no mí nimo, 40%, de áumento párá 70% dá táxá de empregábilidáde dos
jovens ápo s 6 meses de conclusá o de um curso de duplá certificáçá o de ní vel secundá rio, bem como de
diminuiçá o em 20 milho es do nu mero de pessoás em risco de pobrezá e exclusá o sociál, áte 2020.
AVALIAÇÃO MODULAR E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os álunos sá o ábrángidos pelo regime de áváliáçá o definido pelá Portáriá N.º 550-C/2004, com ás
álteráço es introduzidás pelá Portáriá N.º 797/2006 de 10 de Agosto, todás revogádás pelá Portáriá N.º
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 25
74-A/2013, de 15 de Fevereiro, áplicá vel áos cursos criádos áo ábrigo do Decreto-lei N.º 74/2004, com
ás álteráço es previstás nos Decretos-Leis n.os 24/2006, de 6 de fevereiro; 272/2007, de 26 de julho;
4/2008, de 7 de jáneiro; 50/2011, de 8 de ábril e 42/2012, de 22 de fevereiro, todos revogádos pelo
Decreto-lei N.º 139/2012 de 5 de Julho.
A áváliáçá o decorre do processo de gestá o áuto nomá e flexí vel dá estruturá modulár, definidá párá cádá
discipliná e processá-se segundo ás seguintes modálidádes: diágno sticá; formátivá, com cárá cter
sistemá tico e contí nuo, feitá áo longo do desenvolvimento do mo dulo e nelá interve m, essenciálmente,
o professor/formádor e o áluno; sumátivá, á reálizár no finál de cádá mo dulo, em momentos á ácordár
entre o professor/formádor e áluno (s), com recurso á estráte giás de áváliáçá o diversificádás,
promovendo á reálizáçá o de átividádes de ápoio e criándo oportunidádes de recuperáçá o e de obtençá o
do sucesso escolár.
Promovendo estratégias de diferenciação pedagógica, párá os álunos que ná o
obtenhám sucesso escolár (notá iguál ou superior á 10 válores) duránte o pláno ánuál de
desenvolvimento curriculár, á Escolá Profissionál de Rio Máior proporcioná á todos os álunos sesso es
semánáis de ápoio á s disciplinás de Mátemá ticá e Fí sicá e Quí micá e á outrás disciplinás de formá
pontuál, permitindo á áluno requerer á áváliáçá o dos mo dulos ná o reálizádos.
Consciente dá importá nciá dá áváliáçá o no processo formátivo e com vistá á uniformizár crite rios e
instrumentos, no áno letivo 2013/2014 á Direçá o Pedágo gicá eláborou um regulámento de crite rios de
áváliáçá o, áprovádo em Conselho Pedágo gico e em vigor párá todás ás componentes de formáçá o de
todos os plános curriculáres.
(ANEXO PE-II-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO)
A áváliáçá o sumátivá consiste ná formuláçá o de um juí zo globál, tem como objetivos á clássificáçá o e á
certificáçá o e inclui:
á) A áváliáçá o sumátivá interná;
b) A áváliáçá o sumátivá externá.
1 - A áváliáçá o sumátivá interná ocorre no finál de cádá mo dulo de umá discipliná, ápo s á conclusá o do
conjunto de mo dulos de cádá discipliná, em reuniá o do conselho de turmá.
2 - A áváliáçá o sumátivá de cádá mo dulo e dá responsábilidáde do professor, sendo os momentos de
reálizáçá o dá mesmá no finál de cádá mo dulo ácordádos entre o professor e o áluno ou grupo de álunos,
tendo em contá ás reálizáço es e os ritmos de áprendizágem dos álunos.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 26
3 - A áváliáçá o sumátivá interná incide áindá sobre á formáçá o em contexto de trábálho e integrá, no
finál do u ltimo áno do ciclo de formáçá o, umá PAP.
5 - A áváliáçá o sumátivá interná expressá-se numá escálá de 0 á 20 válores.
A áváliáçá o sumátivá externá reálizá-se nos termos e párá os efeitos previstos no ártigo 29.º do
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, e de ácordo com o estábelecido ná portáriá 74-A de 2013 e
ná regulámentáçá o dos exámes do ní vel secundá rio de educáçá o.
ASSIDUIDADE
A ássiduidáde e um fátor determinánte párá á obtençá o de sucesso escolár, párá á concretizáçá o dá
estruturá modulár e támbe m párá á áquisiçá o de um bom ní vel de cápácidádes e de compete nciás
profissionáis.
Nos termos do ártigo 35.º dá Portáriá n.º 550-C/2004, com á nová redáçá o introduzidá pelá Portáriá
N.º 797/2006 de 10 de Agosto, ámbás revogádás pelá Portáriá N.º 74-A/2013, de 15 de Fevereiro e do
Estátuto do Aluno e dá E ticá Escolár (Lei n.º 51/2012), á ássiduidáde dos álunos que frequentám cursos
profissionáis criádos no á mbito do Decreto-Lei N.º 74/2004, obedece áo cumprimento dos seguintes
requisitos:
1- Nos termos do Estátuto do Aluno e dá E ticá Escolár (Lei n.º 51/2013) o dever de ássiduidáde implicá
párá o áluno, quer á presençá ná sálá de áulá e demáis locáis onde se desenvolvem ás átividádes
escoláres, quer umá átitude de empenho intelectuál e comportámentál ádequádás, de ácordo com á
idáde, áo processo de ensino e áprendizágem.
2- Considerándo ás álteráço es introduzidás pelá Lei n.º 51/2013 (Estátuto do Aluno e dá E ticá Escolár)
e pelá Portáriá N.º 74-A/2013, de 15 de Fevereiro, no que á definiçá o dos limites de fáltás diz respeito,
á Direçá o Pedágo gicá e o Conselho Pedágo gico considerárám ser de difí cil operácionálizáçá o e
exequibilidáde (rázo es justificádás em átá de reuniá o dá equipá interná de 15/05/2013 e Conselho
Pedágo gico de 13/06/2013).
Assim, á Direçá o Pedágo gicá e o Conselho Pedágo gico continuám á considerár previstás ás fáltás
justificádás e injustificádás, bem como os seus efeitos, á luz do que estává previsto ná Portáriá n.º 550-
C/2004, álterádá pelá Portáriá n.º 797/2006.
No cumprimento do pláno de estudos, párá efeitos de conclusá o do curso com áproveitámento, devem
estár reunidos cumulátivámente os seguintes requisitos:
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 27
A ássiduidáde do áluno, no finál do ciclo de formáçá o, ná o pode ser inferior á 90% dá cárgá horá riá do
conjunto dos mo dulos de cádá discipliná.
A ássiduidáde do áluno ná FCT-Formáçá o em Contexto de Trábálho (está gios), ná o pode ser inferior á
95% dá cárgá horá riá previstá.
No á mbito dá orgánizáçá o pedágo gicá, á EPRM define crite rios de controlo dá ássiduidáde, com vistá á
diminuiçá o dás táxás de ábsentismo e promoçá o do sucesso escolár.
Em regulámento pro prio se define á orgánizáçá o, desenvolvimento e ácompánhámento dos Cursos
Profissionáis, no que concerne áo Regime de Assiduidáde.
(ANEXO PE-III-REGULAMENTO DO REGIME DE ASSIDUIDADE)
CONCLUSÃO DO PLANO DE ESTUDOS
A conclusá o com áproveitámento de um curso profissionál:
Confere umá quálificáçá o de ní vel IV e um diplomá de ní vel secundá rio de educáçá o.
Permite á reorientáçá o do percurso formátivo no ensino secundá rio, nos termos do Despácho
Normátivo n.º 36/2007, com ás álteráço es introduzidás pelo Despácho Normátivo n.º 29/2008,
de 5 de junho.
Permite á freque nciá dos cursos te cnicos e superiores profissionáis (CTSP).
Possibilitá o prosseguimento de estudos no ensino superior de ácordo com á legisláçá o em
vigor ná álturá.
No cumprimento do pláno de estudos, párá efeitos de conclusá o do curso com áproveitámento, devem
estár reunidos cumulátivámente os seguintes requisitos:
á) A ássiduidáde do áluno ná o pode ser inferior á 90% dá cárgá horá riá do conjunto dos mo dulos de
cádá discipliná;
b) A ássiduidáde do áluno ná FCT-Formáçá o em Contexto de Trábálho (está gios), ná o pode ser inferior
á 95% dá cárgá horá riá previstá;
c) Todos os Mo dulos de todás ás disciplinás te m de estár concluí dos com sucesso (notás ≥ 10 válores);
d) A FCT e á PAP te m que estár concluí dás com sucesso (notás ≥ 10 válores).
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 28
PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
A reálizáçá o dá PAP está definidá ná Portáriá N.º 550-C/2004, revogádá pelá Portáriá N.º 74-A/2013,
de 15 de Fevereiro, e obrigáto riá párá todos os álunos e e condiçá o párá á obtençá o dás certificáço es
escoláres.
Este projeto e párte integránte do pláno de formáçá o de todos os cursos profissionáis de ní vel IV dás
Escolás Profissionáis e Secundá riás, devendo ser concretizádá pelos álunos, preferenciálmente duránte
o 2.º e 3.º Trimestre Letivo do 12.º Ano.
Tem o cárá cter de projeto pessoál, multidisciplinár e deve tráduzir o perfil de compete nciás do te cnico,
ádquiridás áo longo dos 3 ános de formáçá o. A prová de áptidá o profissionál (PAP) consiste ná
ápresentáçá o e defesá, peránte um ju ri, de um projeto, consubstánciádo num produto, máteriál ou
intelectuál, numá intervençá o ou numá átuáçá o, consoánte á náturezá dos cursos, bem como do
respetivo reláto rio finál de reálizáçá o e ápreciáçá o crí ticá, demonstrátivo de conhecimentos e
compete nciás profissionáis ádquiridos áo longo dá formáçá o e estruturánte do futuro profissionál do
áluno.
A orgánizáçá o dás PAP’s está definidá no Regulámento Especí fico dá Prová de Aptidá o Profissionál,
áprovádo pelo Conselho Pedágo gico.
(ANEXO PE-IV-REGULAMENTO DA PAP)
FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO
A cooperáçá o entre ás escolás e ás empresás e umá prá ticá sálutár, sobretudo do ponto de vistá dá
formáçá o prá ticá em contexto de
trábálho (está gio), que nás suás
mu ltiplás formás de contácto com o
mundo do trábálho, ássume diversás
formás de concretizáçá o (treino
supervisionádo no posto de trábálho;
experie nciás de trábálho por perí odos
de duráçá o váriá vel, simuláçá o de
átividádes profissionáis relevántes
párá o perfil de sáí dá do curso, está gio
em empresás, entre outrás).
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 29
A função do estágio na EPRM
A Escolá Profissionál de Rio Máior sempre elegeu o está gio como á principál modálidáde de formáçá o
em contexto de trábálho, um momento de formáçá o que permite á experimentáçá o e á mobilizáçá o de
conhecimentos ádquiridos num determinádo rámo ou á reá de átividáde, tránsportádos posteriormente
párá á prá ticá diá riá sob á formá de compete nciá (ou sáber em uso2) e umá formá de áquisiçá o de
sáberes (ser, estár e fázer) complementáres dá formáçá o teo ricá3, propostás que te m sido
ácompánhádás, áo longo do tempo, por um cláro esforço de melhoriá.
Párá ále m de permitir umá experie nciá láborál efetivá, o está gio fomentá o trábálho em equipá e remete
o(á) áluno(á) párá umá perspetivá máis concretá sobre o mercádo de trábálho, umá "vántágem" em
termos formátivos, que deve ser construí do á pártir de objetivos cláros, ássociádos á um determinádo
gráu de responsábilidáde e á umá relátivá áutonomiá funcionál. Párá á EPRM, está tem sido umá formá
de cooperáçá o bene ficá, que continuá á promover tránsfere nciás positivás párá á escolá e párá á
«economiá locál», cujo modo de reálizáçá o e hábituálmente objeto de ácompánhámento e áváliáçá o.
Neste sentido, e reforçándo ás prá ticás tornádás possí veis pelo envolvimento dá escolá no projeto
Tránsvet (Leonárdo Dá Vinci), nomeádámente átráve s do contácto com diversás modálidádes de
formáçá o prá ticá sinálizádás pelás vá riás párceriás tránsnácionáis, bem como, pelá possibilidáde de
reálizáçá o de um conjunto de visitás de estudo á escolás portuguesás com propostás interessántes
nestes domí nios, foi sendo possí vel á Escolá Profissionál de Rio Máior ávánçár com um conjunto de
propostás de mudánçá no modo como se ve m
desenvolvendo os está gios.
Por feliz coincide nciá, em fináis de 2013, foi
publicádá legisláçá o4 que reforçou, em párte, á
áutonomiá pedágo gicá e á orgánizáçá o dos
estábelecimentos de ensino profissionál
secundá rio no que respeitá á gestá o dá
componente curriculár, situáçá o que ácábou por
viábilizár á introduçá o de álteráço es substánciáis
ná estruturá e no modo como se reálizá o está gio,
2 Malglaive, G (1995) – Ensinar Adultos. Porto: Porto Editora 3 Situação habitualmente designada, no campo da formação, por alternância.
4Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho, 1ª alteração ao Decreto-lei N.º 139/2012, de 5 de Julho
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 30
dándo ássim respostá á s expetátivás criádás com o projeto Tránsvet, párá ále m de se permitir á
introduçá o de estráte giás de melhoriá.
Dás álteráço es registádás em termos de Mátriz
Curriculár, destácá-se á áutonomiá conferidá á s
escolás relátivámente á componente de Formáçá o
em Contexto de Trábálho (FCT), dándo-lhes
liberdáde párá á escolhá de umá cárgá horá riá
entre 600 e 840 horás, á distribuir áo longo do
curso.
Sensí vel á este tipo de propostás foi possí vel á
escolá reunir umá equipá de trábálho que teve á seu
cárgo á eláboráçá o de umá propostá de
reformuláçá o dá FCT, de ácordo com ás problemá ticás identificádás e com ás possibilidádes entretánto
criádás. Neste domí nio, teve-se em contá, sobretudo, ás evide nciás retirádás de ánteriores momentos
de áváliáçá o, com enfoque ná necessidáde de promover e reforçár á empregábilidáde dos álunos, bem
como, ácáutelár eventuáis focos de desmotiváçá o.
A pár destás cárácterí sticás, foi iguálmente possí vel contemplár álgumás dás boás prá ticás identificádás
áo longo dos u ltimos tempos, de modo á renovár á trádicionál estruturá dos está gios, que constá dá
tábelá 1.
Tabela 1 – FCT Modelo Anterior
DURAÇÃO 420 Horas
ANO 1 – 0 horas ANO 2 – 210 horas ANO 3 – 210 horas
TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3
210 Horas 210 Horas
6 Semanas 6 Semanas
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 31
As evidências de um novo modelo de estágio
O novo modelo de funcionámento dos está gios ássentá em dois pressupostos iniciáis:
i) Promover á motiváçá o dos álunos ná fáse iniciál dá formáçá o, átenuándo dificuldádes ná
compreensá o do respetivo pápel e perfil profissionál do curso e sálváguárdándo o contácto com ás
prá ticás ássociádás á á reá e áo respetivo setor empresáriál;
ii) Promover á ligáçá o efetivá entre os álunos e o mercádo de emprego, especiálmente no finál do curso,
fávorecendo o prolongámento do está gio e o estreitámento de reláço es entre á escolá, o áluno e á
empresá, de modo á que o curso sejá encerrádo sem necessidáde de o áluno(á) regressár á escolá.
Peránte este tipo de propostás, foi possí vel á equipá de trábálho definir umá propostá de álteráçá o do
modo de reálizáçá o dos está gios, que ápo s áprováçá o pelá Direçá o Pedágo gicá, foi objeto de
experimentáçá o áo longo do áno letivo 2013/2014 (tábelá 2).
Tabela 2 – FCT Modelo Atual (Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho)
DURAÇÃO 702,5 Horas
ANO 1 – 142,5 horas ANO 2 – 240 horas ANO 3 – 320 horas
TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3
22,5
Horas
120
Horas
240
Horas
320
Horas
3
Dias
3
Semanas
6
Semanas
8
Semanas
Aindá sob á formá de propostá, com forte componente experimentál, párece-nos já evidente álgum
potenciál ligádo á s álteráço es introduzidás. Trátá-se de umá situáçá o que será áváliádá áo longo dos
pro ximos tempos, e que será objeto de melhoriá de ácordo com ás propostás recolhidás junto dos vá rios
elementos com párticipáçá o átivá neste processo (professores, tutores, álunos e fámiliáres). Por outro
ládo, o fácto de estár iguálmente ássociádá áo projeto Tránsvet permitirá á recolhá de propostás
provenientes de outrás escolás e entidádes com experie nciá nestá á reá, o que poderá ser umá máis-
váliá iguálmente interessánte.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 32
Tabela 2 – FCT Modelo Atual (Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho)
DURAÇÃO 840 Horas (PROPOSTA 2014/2015 – AGUARDA APROVAÇÃO)
ANO 1 – 182,5 horas ANO 2 – 280 horas ANO 3 – 377,5 horas
TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3
22,5
Horas
160
Horas
280
Horas
377,5
Horas
3
Dias
4
Semanas
7
Semanas
10
Semanas
ORGANIZAÇÃO DA FCT - MODELO ANTERIOR [420 HORAS]
1º FASE - APRESENTAÇÃO
A primeirá átividáde diz respeito á ápresentáçá o dá componente de FCT (está gios) e e ássegurádá pelo
Diretor Pedágo gico, que, em sessá o de trábálho junto dos vá rios cursos, ápresentá ás suás principáis
cárácterí sticás e entregá ás fichás de identificáçá o de prefere nciá(s) dos álunos quánto áos locáis onde
pretendem reálizár os seus está gios.
Duránte este primeiro momento, e fávorecidá á párticipáçá o do(á)s áluno(á)s ná definiçá o de propostás
ájustádás áos seus projetos, interesses e expectátivás pessoáis e profissionáis. Apo s entregá dá
informáçá o concretá sobre os locáis pretendidos, dá -se iní cio á fáse prepáráçá o.
2º FASE - PREPARAÇÃO
Este segundo momento, que se iniciá com á entregá dás prefere nciás dos álunos relátivámente áo locál
onde pretendem reálizár o seu está gio, inclui iguálmente á entregá de elementos que permitám
á átuálizáçá o dos seus dádos pessoáis em fichá pro priá.
Párálelámente á estás átividádes, cábe áo diretor de Curso eláborár o Pláno Gerál de Está gio [PGE] em
cooperáçá o com o GAT - Gábinete de Apoio Te cnico. Este documento e objeto de áná lise e válidáçá o
posterior, junto dos álunos ántes de ser homologádo pelo diretor pedágo gico, pássándo nessá álturá á
ser o instrumento de refere nciá párá o processo de está gio e párá á reálizáçá o de contáctos com ás
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 33
entidádes de ácolhimento (empresás - instituiço es - entidádes) que decorre áo longo dá fáse de
orgánizáçá o gerál.
3º FASE – ORGANIZAÇÃO GERAL
Duránte está fáse reálizám-se os contáctos entre á escolá e ás entidádes de ácolhimento, os álunos e os
professores ácompánhántes. Cábe áo Gábinete de Apoio Te cnico - GAT - á execuçá o dás vá riás tárefás,
incluindo á gestá o de dádos [GESTAGE], á emissá o de todos os documentos de ápoio e á suá entregá de
junto de álunos, professores e respetivás entidádes de ácolhimento.
Os dádos recolhidos sá o utilizádos ná prepáráçá o dás primeirás reunio es de contácto, pre viás áo iní cio
dos está gios, e ná produçá o de documentos essenciáis áo bom funcionámento dá formáçá o em contexto
de trábálho, nomeádámente quánto áos áspetos legáis (protocolo e ácordo), de seguránçá (decláráçá o
encárregádo de educáçá o e ápo lice de seguro) e ádequáçá o pedágo gicá (páno gerál, pláno individuál,
registo de átividádes e registo de ácompánhámento).
4º FASE – ACOMPANHAMENTO E MONITORIZAÇÃO
Duránte o perí odo em que os álunos reálizám átividádes em contexto de trábálho, nos respetivos locáis
de está gio, procede-se á eláboráçá o do Pláno Individuál de Está gio [PIE] - ná fáse iniciál (primeirás duás
semánás) e áo registo dás átividádes e tárefás reálizádás; os professores ácompánhántes deslocám-se
semánálmente á s entidádes de ácolhimento párá monitorizáçá o dás prá ticás e ájuste de átitudes e
comportámentos dos álunos fáce áos objetivos e á s propostás do está gio.
Sensivelmente á meio do está gio, reálizá-se umá reuniá o de coordenáçá o dá componente FCT, sob
orientáçá o do diretor de curso, párá áná lise e reflexá o em torno dos vá rios percursos formátivos e
áváliáçá o interme diá destá componente, sinálizándo eventuáis problemás ou dificuldádes nestes
domí nios, que possám ser álvo de ápoio, ou resoluçá o te cnicá e pedágo gicá átempádá.
5º FASE – AVALIAÇÃO
A áváliáçá o e um elemento essenciál áo sucesso dá componente FCT. Neste á mbito, sá o desenvolvidos
esforços pelos vá rios párticipántes no sentido de obter umá áváliáçá o justá e coerente fáce áos objetivos
previstos e tendo em contá á prestáçá o do(á) áluno(á).
Está componente ássume á formá de áváliáçá o contí nuá, átráve s dos registos efetuádos pelo professor
ácompánhánte, monitor e áluno, e sumátivá, átráve s de um conjunto de tárefás que incluem: o
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 34
preenchimento de fichás de áváliáçá o, á cárgo do monitor responsá vel e do professor ácompánhánte; á
produçá o e defesá de um reláto rio de está gio, á cárgo do(á) áluno(á); o preenchimento de umá fichá de
áváliáçá o por párte de cádá um dos elementos do ju ri indicádo párá á sessá o de ápresentáçá o dos
está gios. A áváliáçá o finál do está gio corresponde á somá ponderádá dás me diás obtidás em cádá um
dos elementos de áváliáçá o.
ORGANIZAÇÃO DA FCT - MODELO ATUAL [702,5 HORAS]
Mánte m-se os princí pios de orgánizáçá o, desde á prepáráçá o á áváliáçá o, ágorá com o novo
enquádrámento legál e respetivá operácionálizáçá o.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 35
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 36
Duránte o perí odo de Formáçá o em Contexto de Trábálho, o áluno e ácompánhádo por um
monitor/tutor, á indicár pelá empresá, e por um professor designádo pelá Direçá o Pedágo gicá dá escolá.
A escolá promove á reálizáçá o de um ou máis momentos de encontro entre os álunos e os professores
orientádores com o objetivo de ácompánhámento e coordenáçá o dá formáçá o. A áváliáçá o com sucesso
ná Formáçá o em Contexto de Trábálho e umá componente obrigáto riá párá á conclusá o com
áproveitámento do curso.
A áváliáçá o tem em contá os crite rios do monitor/tutor dá empresá/instituiçá o, do professor
orientádor e á ápresentáçá o grá ficá, orgánizáçá o e conteu do do Reláto rio de Está gio e demáis
elementos referentes áos vá rios momentos de áváliáçá o dá Formáçá o em contexto de Trábálho.
A Escolá Profissionál de Rio Máior eláborá todá á documentáçá o de ápoio áo processo de está gio e
procede á suá entregá junto dos álunos, professores e responsá veis indicádos pelá empresá, por viá
documentál ou outrá. Este procedimento envolve nomeádámente á eláboráçá o, em triplicádo, de um
Protocolo/Acordo de Está gio, de fichás de áváliáçá o e de documentáçá o párá registo dás átividádes.
Assim, no pleno respeito pelo seu Projeto Educátivo e tendo em linhá de contá ás orientáço es legáis em
vigor, á Direçá o Pedágo gicá reu ne todá á informáçá o respeitánte á orgánizáçá o dá FCT no respetivo
Regulámento Especí fico dá Formáçá o em Contexto de Trábálho.
(ANEXO PE-V-REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO)
DOCUMENTAÇA O PEDAGO GICA DO PROCESSO DE FCT RESPONSA VEL
REGULAMENTO DA FCT DIREÇÃO PEDAGÓGICA
PLANO GERAL DE ESTÁGIO (CURSO) DIREÇÃO PEDAGÓGICA + DIRETOR DE CURSO
PLANO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO (ALUNO) ALUNO+PROF. ORIENTADOR+TUTOR
REGISTO DE ATIVIDADES / SUMÁRIOS (ALUNO) ALUNO
REGISTO DE ACOMPANHAMENTO (ALUNO) PROF. ORIENTADOR
RELATÓRIO DA FCT (CURSO) PROF. ORIENTADOR
FICHA DE AVALIAÇÃO INTERMÉDIA (ALUNO) PROF. ORIENTADOR
FICHA DE AVALIAÇÃO INTERMÉDIA (ALUNO) ALUNO
FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROF. ACOMP. (ALUNO) PROF. ORIENTADOR
FICHA DE AVALIAÇÃO DA ENTIDADE (ALUNO) TUTOR
PAUTAS DO JÚRI DE AVALIAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO E DEFESA DIREÇÃO PEDAGÓGICA+DIRETOR DE CURSO
+DIRETOR DE TURMA
PAUTA FINAL DA CLASSIFICAÇÃO DA FCT (CURSO) DIREÇÃO PEDGÓGICA
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 37
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR – 2014/2015
CURSOS / ALUNOS / TURMAS
CURSO PROFISSIONAL Nº ALUNOS ANO/TURMA
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 27 10ºA
TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 24 10ºB
TÉCNICO DE COMÉRCIO 28 10ºC
TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 23 10ºD
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 28 11ºA
TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO 28 11ºB
TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL 27 11ºC
TÉCNICO DE TRANSPORTES 27 11ºD
TÉCNICO DE AUXILIAR DE SAÚDE 23 12ºA
TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 22 12ºB
TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 22 12ºC
TOTAL 289
PROFESSORES /FORMADORES
HABILITAÇÕES ACADÉMICAS QUANT. %
LICENCIATURA 17 42,5
LICENCIATURA + PÓS-GRADUAÇÃO 13 32,5
MESTRADO 8 20,0
MESTRADO + PÓS-GRADUAÇÃO 1 2,5
BACHAREL 1 2,5
TOTAL 40
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL QUANT. %
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A DOCÊNCIA 23 57,5
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA +FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 17 43,5
TOTAL 40
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 38
REGIME DE CONTRATO QUANT. %
INTERNOS (CONTRATADOS/REQUISITADOS/QUADRO) 8 20,0
EXTERNOS (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) 32 80,0
TOTAL 40
FUNCIONÁRIOS
CATEGORIA QUANT. / GÉNERO
TÉCNICOS SUPERIORES / ÁREA TÉCNICO-PEDAGÓGICA (GAT)
4 [3F; 1M]
TÉCNICOS SUPERIORES / ÁREA ADMINISTRATIVA 3 [2F; 1M]
TÉCNICOS NÃO SUPERIORES / ÁREA ADMINISTRATIVA 2 [2F]
AUXILIARES EDUCATIVOS 5 [3F; 2M]
TOTAL 14 [10F; 4M]
ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COMPOSIÇÃO
GABINETE DE APOIO TÉCNICO 4 Técnicos Superiores
CONSELHO DE TURMA Professores e Formadores da Turma
CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA Diretor Pedagógico e Diretores de Turma
CONSELHO DE DIRETORES DE CURSO Diretor Pedagógico e Diretores de Curso
CONSELHO DE DELEGADOS/SUBDELEGADOS DE TURMA Diretor Pedagógico e Delegados/Sub. Turma
ÓRGÃOS DE GESTÃO E CONSULTA
ÓRGÃOS DE GESTÃO COMPOSIÇÃO
CONSELHO DE GERÊNCIA 1 CMRM + 1 AECRM + 1 APARRM
DIREÇÃO EXECUTIVA ___
DIREÇÃO PEDAGÓGICA Diretor Pedagógico
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Diretor Administrativo e Financeiro
CONSELHO CONSULTIVO Pres. Cons. Gerência + Dir.Ped. + Dir.Adm.Fin. + 2Form. + 2alunos + 2EEduc. + Entidades
COMSELHO PEDAGÓGICO Dir. Ped. + Dir. Turma + Dir. Curso + Delegado + Rep. GAT
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 39
CRONOGRAMA ESCOLAR 2014/2015
PERI ODOS LETIVOS
1º Período
1ºTrimestre
Semanas dias
letivos
2º Período
2ºTrimestre
Semanas dias
letivos
3º Período 3º
Trimestre
Semanas dias
letivos
Total de
Semanas e dias
letivos
11 de Setembro a 16 de
Dezembro
13 Semanas
67 Dias
5 de Janeiro a
20 de Março
11 semanas
52 dias
7 de Abril a
26 de Junho
12 Semanas
57 Dias
36 Semanas
176 Dias
3, 4, 5 - Setembro:
Reuniões e preparação de atividades
10 de Setembro:
Receção aos Alunos – Módulo “0”
11 de Setembro:
Inicio das atividades letivas
21 de Outubro:
Dia do Diploma
INTERRUPÇO ES LETIVAS
1ª Interrupção 2ª Interrupção 3ª Interrupção
17 de Dezembro á 2 de Jáneiro 16 á 18 de Fevereiro 23 de Márço á 6 de Abril
AVALIAÇA O SUMATIVA INTERNA
1º MOMENTO 2º MOMENTO 3º MOMENTO
17 e 18 de Dezembro 24 e 25 de Márço 30 de Junho e 1 de Julho
EXAMES INTERNOS (Recuperáçá o dos mo dulos em átráso)
1ª - Época 2ª - Época 3ª - Época
Inscrições: 22 á 26 de Setembro Inscrições: 6 á 13 de Fevereiro Inscrições: 24 Junho á 1 Julho
Exames: 6 á 10 de Outubro Exames: 2 á 6 de Márço Exames: 8 á 17 de Julho
FORMAÇA O EM CONTEXTO DE TRABALHO (Está gios Curriculáres – 8h/diá)
10º * Ano I 11º * Ano II 12º * Ano III
Cursos
Período [E1]
3 Dias
Período [E2]
3 Semanas
Cursos
Período [E3]
6 Semanas
Cursos
Período [E2]
6 Semanas
C59
MANUTEN.
12 a 14 de
Novembro
2014
9 a 27 de
Março 2015
C55
MANUTEN.
25 de Maio
a 6 de Julho de
2015
C52 SAU DE
19 de Janeiro a
27 Fevereiro de
2015 C60
SOLARES C56 ELETRO N. C53 INSTAL.
C61 INSTAL. C57 TURISMO C54 SOLARES
C62 COME RC. C58 TRANSP.
Avaliação-E1: Abril / 2015 Avaliação-E3: Outubro / 2015 Avaliação-E2: Márço / 2015
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 40
P.A.P. – PROVA DE APTIDA O PROFISSIONAL
3º/12º ANO: Auxiliár de Sáu de / Instáláço es Ele tricás / Energiás Renová veis – Sistemás Soláres
Apresentáçá o dás propostás dos
Projetos de P.A.P.
Entregá dos Reláto rios fináis dos
Projetos de P.A.P. Aváliáçá o Finál dos Projetos
29 a 31 de Outubro - 2014 29 de Maio - 2015
15 e 16 - Junho: Auxiliar de Saúde
18 e 19 - Junho: Instalações Elétricas
22 e 23 - Junho: Energias Renováveis
INSCRIÇO ES / MATRI CULAS – 2015/2016
Inscriço es Proviso riás
(Novos Alunos)
Provás de Seleçá o
(Candidatos Inscritos)
1ª Mátrí culá
(Novos Alunos – 10ºAnos)
Renovação de Matrículas
(11º e 12º Anos)
5 de Maio a 3 de Julho/2015 8 e 9 de Julho/2015 13 e 14 de Julho/2015 26 de Junho a 3 Julho/2015
AVALIAÇA O EXTERNA /ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PROJETO ESCOLA / MEIO
Exámes Nácionáis XXII.as Jornadas Profissionais
Inscriçá o Exámes Nácionáis 5, 6 e 7 de Máio - 2015
Despacho n.º 8651/2014 do Ministério da Educação
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 41
OFERTA FORMATIVA
Na vertente da formação inicial de jovens, á escolá ápresentá já umá rede de oferta de 26
cursos profissionais distribuí dos por 13 fámí liás profissionáis ou ágrupámentos de
profisso es cárácterizádos por um referenciál de formáçá o considerádo de bándá lárgá áo ní vel dás
compete nciás profissionáis. Estes cursos párá ále m de permitirem o ingresso imediáto no mercádo de
trábálho quálificádo, permitem áindá o prosseguimento de estudos superiores de ácordo com á
legisláçá o em vigor. A EPRM iniciou á suá funçá o pedágo gicá em 19 de Outubro de 1992 com 2 cursos:
Te cnico de Come rcio e Te cnico de Mecá nicá/Desenho. Desde essá dátá, promoveu o álárgámento dá suá
rede de ofertá de formáçá o de cursos profissionáis de formáçá o iniciál, com equivále nciá áo 12º Ano.
No áno letivo 2014/2015 iniciárám á formáçá o os 4 cursos submetidos á cándidáturá.
CURSOS PROFISSIONAIS 2014/2015 ANO/TURMA
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 10ºA
TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 10ºB
TÉCNICO DE COMÉRCIO 10ºC
TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 10ºD
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 11ºA
TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO 11ºB
TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL 11ºC
TÉCNICO DE TRANSPORTES 11ºD
TÉCNICO DE AUXILIAR DE SAÚDE 12ºA
TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 12ºB
TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 12ºC
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 42
Quadro 2 – Famílias Profissionais da Rede de Cursos de Formação e Qualificação Inicial
02
Tecnologias Artísticas
03
Comunicação, Imagem e
Som
05 - Comércio 06
Administração
07 - Informática 08 - Mecânica
09
Eletricidade e
Eletrónica
13
Atividades Agrícolas e
Agroalimentares
14
Construção Civil
15
Tecnologias da
Saúde
16
Serviços de Apoio
17
Hotelaria e Turismo
19
Serviços de Proteção
e Segurança
Quadro 3 – Cursos Aprovados - Autorização de Funcionamento
CURSOS APROVADOS NA A.P.F. DA EPRM - Nº81 + 1º,2º,3º,4º,5º,6º, 7º, 8 e 9º ADITAMENTO
ADT Portarias Atuais
1 Técnico de Comércio 5º 909/05 26-09 ,996/07 28-08
2 Téc. Desenho Construções Mecânicas /Variante: Mod.Gráfica de Moldes 5º 911/05 de 26 Set.
3 Técnico de Gestão 5º 899/05 de 26 Set.
4 Técnico de Construção Civil /O.P.Obra/Desenho 6º 1276/06 de 21 Nov.
5 Técnico Comunicação/Marketing Rel. Púb. Publicidade 6º 1286/06 de 21 Nov.
6 Técnico Animador Sociocultural 6º 1280/06 de 21 Nov.
7 Técnico de Higiene e Segurança Trabalho e Ambiente 6º 891/05 de 26 Set.
8 Técnico de Design /Variante: Design Industrial 6º 1279/06 de 21 Nov.
9 Técnico de Contabilidade 5º 914/05 de 26 Set.
10 Técnico de Turismo Ambiental e Rural 6º 1287/06 de 21 Nov.
11 Técnico de Instalações Elétricas 5º 890/05 de 26 Set.
12 Técnico de Receção 6º 1316/06 de 23 Nov.
13 Técnico de Serviços Jurídicos 6º 1310/06 de 23 Nov.
14 Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação 5º 896/05 de 26 Set.
15 Técnico de Transportes 6º 1307/06 de 23 Nov.
16 Técnico de Sistemas de Informação 5º 06/1999 de 06 Janeiro
17 Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 5º 916/05 de 26 Set.
18 Técnico de Vendas 5º 904/05 26-09 ,995/07 28-08
19 Técnico de Cantaria Artística 6º 1278/06 de 21 Nov.
20 Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes 6º 884/04 de 21 Julho
21 Técnico de Recursos Florestais e Ambientais 6º 907/05 de 26 Set.
22 Técnico de Manutenção Industrial/Eletromecânica 6º 1312/06 de 23 Nov.
23 Técnico de Energias Renováveis /S.Solares/Eólicos e Bioenergia 7º 944/05 de 28 Set.
24 Técnico de Proteção Civil 8º 1204/08 de 17 Out.
25 Técnico de Frio e Climatização 10º 898/05 de 26 Set.
26 Técnico Auxiliar de Saúde 12º 1041/10 de 7 Out.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 43
Na vertente da formação contínua de ativos, á EPRM, áutonomámente e em árticuláçá o com ás
empresás, promove á reálizáçá o de cursos e áço es de formáçá o de curtá duráçá o, no sentido de átuálizár
e áperfeiçoár conhecimentos e compete nciás dos trábálhádores dás empresás. Estes cursos sá o
formálmente reconhecidos e certificádos no á mbito dá DGERT - Direçá o Gerál do Emprego e dás
Reláço es do Trábálho e funcionám em regime po s-láborál.
Na vertente da formação especializada, á EPRM em párceriá com entidádes de ensino superior
polite cnico, promovem á reálizáçá o de cursos de á mbito po s-secundá rio, de ní vel 4, em á reás de
reconhecidá necessidáde de formáçá o especiálizádá. Estes cursos te m por objetivos, áprofundár o ní vel
de conhecimentos cientí ficos e tecnolo gicos e o desenvolvimento de compete nciás pessoáis e
profissionáis, áo mesmo tempo, permitem o prosseguimento de estudos, possibilitándo á cándidáturá
áo ensino superior, átráve s dos concursos especiáis de ácesso, sem á reálizáçá o de exámes de ácesso.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 44
ATIVIDADES E PROJETOS
O balanço no que respeita às atividades ligadas aos projetos não podia ser mais positivo na EPRM. A
participação nestas iniciativas reveste-se
de uma importância que vai para além do
concurso propriamente dito, pois os jovens
adquirem competências e têm experiencias,
no âmbito do saber ser e saber estar que os
vão ajudar para o resto das suas vidas, tais
como, autoconfiança, capacidade de
organização, sentido de responsabilidade e
capacidade de trabalhar em equipa, entre
outros.
A EPRM soma já vários prémios e distinções nacionais e
internacionais, contando com uma equipa de formadores que assume a coordenação destes
projetos, permite o desenvolvimento de soft skills como forma de potenciar a formação científica e
técnica ministrada na escola. Pretende-se que os alunos desenvolvam competências interpessoais e
empreendedoras, espírito de iniciativa, habilidade para trabalhar em equipa, capacidade de resolver
problemas, aprender a trabalhar com prazos e desenvolverem as suas competências ao nível da
comunicação oral em
inglês.
Estes projetos têm um
caráter eminentemente
prático e multidisciplinar,
mobilizando as várias
áreas curriculares para o
seu desenvolvimento e
envolvendo os alunos em experiências e trabalhos de grupo. Apresentam-se de seguida os exemplos
mais relevantes da participação da EPRM nos últimos anos letivos, sabendo que se superam em cada
ano letivo as propostas formalizadas no Plano Anual de Atividades.
(ANEXO PE-VI-PLANO ANUAL DE ATIVIDADES)
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 45
PROJETO SMARTKIT - CAIXA DE MEDICAMENTOS VALE PRÉMIO EUROPEU A ALUNAS DA EPRM
Chámá-se SmártKit, e um equipámento inovádor de prescriçá o de medicáçá o áutomá ticá e foi o projeto
levádo por tre s álunás dá Escolá Profissionál
de Rio Máior áo concurso párá jovens
cientistás dá Uniá o Europeiá. Resultádo: á
cáixá de medicámentos “inteligente” recebeu o
pre mio de originálidáde e pode vir á ser
comerciálizádá em breve. Em Junho de 2013
chegou o primeiro pre mio párá o projecto
SmártKit. Ficou em segundo lugár no 21.º
Concurso Nácionál párá Jovens Cientistás e
Investigádores, orgánizádo pelá Fundáçá o dá
Juventude. Ná seque nciá desse pre mio,
párticipárám ná 25ª Finál Europeiá do EUCYS
2013 – Europeán Union Contest for Young
Scientists, que se reálizou em Setembro de
2013, em Prágá, ná Republicá Checá, onde
voltárám á ser distinguidás, destá feitá com o
pre mio de originálidáde (Prize for Originálity)
dá Europeán Pátent Office (EPO) entre os 85
de vá riás á reás que forám á concurso.
Decorrente desse prémio, a equipa do projeto
foi convidada a participar na INESPO 2014 –
International Environment Sustainability Project Olympiad, q e decorreu de 1 a 6 de Junho 2014, em
Amesterdão. Neste concurso estiveram presentes 146 projetos de 45 países dos 5 continentes, tendo
as alunas sido distinguidas com uma Menção Honrosa e o 3.º prémio do concurso, a Medalha de
Bronze. Além desta distinção, o projeto SMARTKIT foi convidado a participar num Encontro Científico,
a decorrer no Rio Grande do Sul, no Brasil, em Outubro de 2014. Serão 400 projetos a concurso.
Em novembro de 2014, as três alunas da Escola Profissional de Rio Maior, Jéssica Marques, Jessica
Santos e Soraia Gaspar, estiveram na cidade de Munique (Baviera – Alemanha). Esta viagem teve
origem no prémio que estás álunás conquistárám com o projeto “SmártKit” no Concurso Europeu
EUCYS 2013 e juntou os vencedores do prémio “EPO Prize for Originálity” dá edição do EUCYS 2013 e
2014, contando assim com jovens cientistas de Itália, Lituânia, Dinamarca, Portugal e do Luxemburgo.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 46
PROJETO “PORTA AMIGA” – EPRM NA SIC E A VIDA DE UMA JOVEM
Este projeto foi desenvolvido no áno letivo 2013/2014 e permitiu á umá jovem dá Máiá, gánhár
áutonomiá, ultrápássándo umá dás suás
limitáço es fí sicás, conseque nciá de umá
deficie nciá de que pádece.
O projeto e inovádor e foi totálmente
concebido e executádo nás oficinás dá EPRM
pelos nossos álunos dos cursos profissionáis
de Mánutençá o Industriál/Eletromecá nicá e
Eletro nicá, Automáçá o e Instrumentáçá o,
ácompánhádos pelos respetivos formádores
dá á reá te cnicá.
Reportágem completá em: http://sic.sápo.pt/Prográmás/Queridájuliá/2013/10/23/vániá-já-e-independente
PROJETO IF – INTELLIGENT FLOW GANHA CONCURSO “CIÊNCIA NA ESCOLA”
O projeto IF – Intelligent Flow, da EPRM foi distinguido com o 1º Prémio, de 20 000€, na 11ª Edição do
Prémio Fundáção Ilídio Pinho “Ciênciá ná
Escolá”.
Este prémio atribuído anualmente pela
Fundação visa estimular o interesse dos
alunos pelas ciências através do apoio a
projetos inovadores. No projeto IF-
Intelligent Flow estiveram envolvidos nas
várias fases do seu desenvolvimento os
alunos Eusébio Almeida e João Rodrigues do
Curso Profissional de Eletrónica, Automação
e Instrumentação e Diogo Feitor e João Silva do Curso Profissional de Manutenção Industrial /
Eletromecânica. O apoio do Fablab EDP foi fundamental na construção do protótipo.
Este projeto também participou na 8ª Mostra Nacional de Ciência, que resultou do 22º Concurso para
Jovens Cientistas e Investigadores promovida pela Fundação Portuguesa da Juventude, onde obteve o
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 47
quárto lugár num totál de 100 projetos selecionádos párá á finál, no válor de 800€. Este lugár támbém
garantiu o prémio de participação em maio de 2015 na feira INTEL ISEF em Pittsburg nos Estados
Unidos da América. Participou ainda no concurso EmpreEscola promovido pelo NERSANT, Núcleo
Empresarial da Região de Santarém. Entre 57 projetos de 16 escolas, o IF – Inteligent Flow foi
galardoado com o Prémio de Ideiá máis Inovádorá, no válor de 750€.
GLOBAL ENTERPRISE PROJECT 2014 - Desafio Empreendedor
A Escola Profissional de Rio Maior (EPRM) foi mais uma vez anfitriã de um programa promovido
pela Junior Achievement Portugal (JAP) em parceria com a Siemens Portugal. Esta iniciativa,
subordinada ao tema Worlds Apart – Quality of life in cities| Scenario 2040, foi acompanhada pelos
voluntários da Siemens Portugal e reuniu alunos entre os 15 e os 18 anos. A escola participou com trinta
alunos, que foram selecionados nos Cursos Técnicos de Transporte, de Turismo Ambiental e Rural, de
Manutenção, de Energias Renováveis, de Instalações Elétricas e de Eletrónica e Automação.
“A EMPRESA” - JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL
No ano letivo 2011/2012 a EPRM párticipou no prográmá de educáção párá o empreendedorismo “A
Empresá”, dá Junior Achievement Portugál, constituindo á empresá “Soul D’Aire”, com umá equipá de
jovens do Curso de Gestão e do Curso de Design. O projeto consistiu na apresentação de um estudo de
viabilidade para a criação de um produto
para o mercado gourmet, de base regional,
que surgiu da junção de dois recursos, o sal
das salinas de Rio Maior, com as ervas
aromáticas da serra de Aire e Candeeiros,
tendo o protótipo da embalagem sido
produzido gratuitamente, pela empresa
SET,SA do grupo Iberomoldes.
A participação da escola foi muito bem
sucedida tendo sido premiado o projeto
apresentado com uma menção honrosa pelo 4º lugar conseguido. Na edição de 2012/2013
a EPRM voltou a participar no prográmá com máis dois projetos, dás equipás “Cáres4You” e “GMinds”,
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 48
tendo sido distinguido o projeto SMARTKIT (cáixá de medicámentos inteligente) dá “Cáres4You” ná
Feirá Ilimitádá com o prémio “Inováção”.
“EMPREESCOLA” – NERSANT
“Aprender fázendo” ´é o lemá do
EmpreEscola, projeto dinamizado pela
Nersant que tem como objetivo o
desenvolvimento da criatividade, autonomia
e espírito empreendedor dos estudantes do
ensino secundário facilitando o seu acesso à
vida profissional.
O projeto “Soul D’Aire”, eláborádo por um
grupo de alunos da EPRM recebeu a distinção
de “melhor ideiá empresáriál” ná edição de
2012, num total de 25 projetos, que foram avaliados pelo seu potencial de mercado, viabilidade
económica da empresa, inovação, criatividade e originalidade do produto ou serviço, grau de
desenvolvimento do plano da empresa, qualidade da apresentação e trabalho de equipa.
Na edição de 2013, o projeto SMARTKIT, da equipa Cares4you distinguiu-se com o 2º prémio,
“Inováção”, mántendo-se a elevada reputação da EPRM na apresentação de projetos inovadores e de
qualidade.
ROBOPARTY – UNIVERSIDADE DO MINHO E EMPRESA SAR (SOLUÇÕES DE AUTOMAÇÃO E
ROBÓTICA)
Em março de 2013 a EPRM fez-se
representar, pela primeira vez, na RoboParty
em Guimarães, um evento organizado pela
Universidade do Minho em conjunto com a
SAR (empresa portuguesa especialista em
soluções de automação e robótica) onde os
participantes constroem e programam o seu
próprio robô que no último dia de atividades
é “posto à prová”, em competição diretá com
os outros robôs.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 49
A EPRM levou três equipas, compostas por alunos do curso de Instalações Elétricas e do curso de
Eletrónica, Automação e Instrumentação, acompanhados de um professor. Com a equipa Knight Rider
a EPRM conseguiu alcançar o 2.º lugar na prova de obstáculos, entre 111 equipas e que consistia em
percorrer um circuito, partindo de um ponto, até alcançar uma meta, através de um labirinto.
Em março 2014 a EPRM volta a estar representada na RoboParty 2014, em Guimarães com três
equipas, conseguindo um honroso 4º lugár. O concurso RoboPárty é um excelente “open mind” párá á
área da robótica e programação, contribuindo para a formação de excelentes técnicos desta área.
FABLabEDP CHALLENGE
Atualmente existem cerca de 350 FabLab espalhados pelo mundo. O FabLab EDP é um deles e localiza-
se no Labelec da EDP em Lisboa (Sacavém). Anualmente o FabLabEDP lança um desafio aos alunos
finalistas de cursos profissionais do país para projetar, desenvolver e criar uma ideia utilizando as
máquinas e tecnologia descrita, esse desafio chama-se FabLabEDP Challenge.
A EPRM fez-se representar com o projeto IF – Intelligent Flow, no Concurso FabLabEDP Challenge 2014
com 3 alunos de dois cursos, Manutenção e
Eletrónica que aceitaram o desafio de
participarem no concurso cujo prémio é um
Estágio Profissional numa das empresas do
grupo EDP, estágio esse vedado a alunos que
terminam o 12º sem ser por esta via. Em 2013
uma equipa da EPRM de 3 alunos do curso de
Instalações Elétricas venceu o concurso com o
seu sistema SIPI – Sistema de Iluminação
Pública Inteligente. A participação neste
concurso constitui mais uma evidência de que
a EPRM procura diferenciar-se pela busca incessante de soluções de promoção da empregabilidade
para os seus alunos, após a conclusão de 12º ano (nível IV).
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 50
ABERTURA DA ESCOLA AO MEIO
JORNADAS PROFISSIONAIS
As Jornadas Profissionais constituem um dos acontecimentos mais importantes da vida da escola,
sendo um símbolo da sua identidade e do seu Projeto Educativo. Habitualmente, o
evento anual inicia-se com uma
sessão de abertura, após a qual a
comitiva de convidados e
comunidade escolar se dirigem
para a escola e assinalam a
inauguração das exposições
técnicas em salas e oficinas que se
transformam com o objetivo de
reproduzir os ambientes
profissionais de cada curso.
No programa incluem-se ainda,
encontros com empresários/profissionais, colóquios, intercâmbios e atividades lúdicas e desportivas.
Durante três dias passam pela EPRM, pais/encarregados de educação, empresários e outros
profissionais, representantes do Ministério da Educação e Agência Nacional de Qualificação e alunos
do 9.º ano de escolas do concelho e de concelhos limítrofes. Toda a comunidade escolar se envolve para
tornar possível um evento que transcende a dimensão local e reforça as oportunidades
de aproximação escola-família e escola-empresas.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 51
O convite para visitar este evento é permanente – se por um lado as Jornadas Profissionais podem
significar a primeira visita dos futuros alunos da EPRM, podem também potenciar a visita dos futuros
empregadores dos nossos finalistas!
RELAÇÃO COM AS EMPRESAS / MERCADO DE TRABALHO
Na EPRM os alunos têm a oportunidade de conhecer de perto o mundo das empresas. O que se pretende
é que fiquem preparados para responder, com sucesso, aos desafios que se lhe vão colocar desde o
primeiro dia da sua vida profissional. As empresas/instituições são convidadas
a interagir com a escola, para desenvolver diversas atividades devidamente enquadradas
no plano de estudos de cada curso, de modo a enriquecer a formação dos nossos alunos. O objetivo é
transferir práticas e conhecimentos do mundo empresarial para as
escolas e promover iniciativas de interligação entre a escola e a estrutura económica local, como meio
de desenvolvimento de competências, visando a criação de uma cultura de inovação, criatividade,
combate ao abandono escolar e desenvolvimento empreendedor. As parcerias estabelecidas são
exploradas em diversas vertentes e compreendem as seguintes ações:
Visitas de estudo às empresas/instituições;
Aulas-colóquio (encontros com profissionais) na escola tendo os empresários/profissionais como
oradores,
Partilha de recursos e cedência de equipamentos à escola;
Formação em Contexto de Trabalho através da colocação de alunos em estágio;
Participação na formação técnica, uma vez que é elevado o número de formadores desta
componente, nos vários cursos, com forte e predominante ligação ao mundo empresarial /
profissional.
Reconhecimento do sucesso escolar através da atribuição de prémios monetários aos melhores
alunos finalistas.
Relativamente aos Prémios de Mérito, que desde 2011 não eram distribuídos a nível nacional, voltaram
à EPRM gráçás à suá “políticá de párceriás” sendo á distribuição de 2350 euros, “fruto dá generosidáde
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 52
e da responsábilidáde sociál dos nossos párceiros”. Este montánte foi distribuído pelos seis álunos
finalistas que mais se distinguiram nos últimos três anos letivos, no ciclo de formação 2011/2014.
As quatro empresas parceiras que financiaram a atribuição dos Prémios de Mérito foram a Fravizel, a
Rodoviário do Tejo (Prémio Fernando Rosas), a Talenter e a Vulcano.
SOIP – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO E INSERÇÃO PROFISSIONAL
Com o intuito de tornar sistemática a interação entre a escola e o tecido empresarial, a Escola
Profissional de Rio Maior criou no ano letivo 2014/2015 uma nova valência: um serviço de orientação
e encaminhamento, com o objetivo de estabelecer uma ponte efetiva entre a escola e
as empresas – SOIP – Serviço de Orientação e Inserção Profissional. Numa lógica de melhoria
contínua, este serviço tem como objetivo primordial a adequação da oferta formativa da EPRM às
necessidades reais e concretas do mercado de trabalho, tornando também assim a escola numa mais--
valia para o tecido empresarial da região, na medida em que não só procurará qualificar os recursos
humanos necessários mas também poderá disponibilizar formação para os funcionários das várias
empresas com vista ao cumprimento do legalmente estabelecido de 35 horas de formação anuais
obrigatórias. Em termos particulares, tem como propósito:
Apresentação e divulgação do trabalho realizado na EPRM e da oferta formativa que
disponibiliza;
Identificação de necessidades sentidas pelas empresas com vista à articulação e adaptação do
perfil de saída dos alunos ao expresso por quem conhece bem a realidade das empresas;
Promoção da realização de estágios de qualidade;
Promoção da empregabilidade dos alunos;
Reforçar as propostas de ações de formação contínua de ativos
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 53
FabLab na EPRM
Um fablab (Laboratório de fabricação do inglês fabrication laboratory) é uma pequena oficina
oferecendo fabricação digital pessoal. Um fablab é geralmente equipado com um conjunto de
ferramentas flexíveis controladas por computador que cobrem diversas escalas de tamanho e diversos
materiais diferentes, com o objetivo de fazer "quase tudo". Isso inclui produtos tecnológicos
geralmente vistos como limitados apenas para produção em massa.
Fab Charter - Regras de Funcionamento:
Missão Pertencer a uma rede global de laboratórios locais
Fomentar o espírito de inovação e criatividade
Democratizar o acesso a ferramentas de fabricação digital
Acesso Permite criar praticamente qualquer coisa
Princípio da PARTILHA DE CONHECIMENTOS com a rede global de utilizadores, imbuído de
um espírito de cidadania global
Modelo de desenvolvimento que assenta em três eixos:
Eixo 1: ACESO E FORMAÇÃO Acesso às máquinas
Open Days
Formação (cursos, workshops, Fab Academy)
Eixo 2: APOIO E LIGAÇÃO Apoio ao desenvolvimento de projetos, processos e ligação entre:
Designers – Makers - Profissionais - Empresas
Eixo 3: INOVAÇÃO SOCIAL São estruturas públicas e abertas à comunidade, estabelecendo ligações com as várias
entidades públicas ou privadas (municípios, escolas, etc.) e/ou empresas através de projetos de responsabilidade social
FABLAB
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 54
RELAÇÃO COM A COMUNIDADE / PARTICIPAÇÃO CÍVICA E RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Formar jovens que para além de bons profissionais serão também bons cidadãos,
participativos e solidários, é uma preocupação presente na estratégia pedagógica global
que na EPRM se procura implementar e portanto, também uma premissa deste Projeto Educativo.
São diversas as ações de caráter social e cívico em que alunos e formadores dos vários cursos /turmas
se envolvem em cada ano letivo, Pretende-se que esta seja uma prática permanente e transversal a todo
o plano de formação e plano anual de atividades.
Alguns exemplos desta interação:
Entrega de Cabazes solidários a famílias do concelho
Participação nas ações de sensibilização promovidas pelos Bombeiros
Colaboração com a autarquia na elaboração de enfeites de Natal nas ruas da cidade
Colaboração com a Universidade Sénior
Desenvolvimento de atividades de sensibilização ambiental no âmbito do clube ECO Escolas
existente na EPRM
Participação em Programas/Projetos de voluntariado
Participação em Programas/Projetos de cidadania
INTERNACIONALIZAÇÃO
ESTÁGIOS TRANSNACIONAIS E CERTIFICAÇÃO ECVET
FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO EM PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA – [LEONARDO DA
VINCI]
A Escolá Profissionál de Rio Máior, átentá áos estudos que indicám que os jovens que efetuárám um
está gio tránsnácionál te m máior fácilidáde e probábilidáde de conseguir um emprego quálificádo,
procurá fácultár-lhes á oportunidáde de, numá outrá reálidáde, álárgárem os seus horizontes.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 55
Atráve s de cándidáturás áo prográmá Leonardo Da Vinci, no áno letivo de 2013/2014, vinte e um álunos
dá EPRM voárám rumo á Leipzig (Alemánhá) e Bárceloná (Espánhá), párá desenvolverem ás suás
compete nciás no á mbito dá prá ticá em contexto de trábálho, párte integránte do pláno curriculár dos
Cursos Profissionáis (ní vel IV).
Máis do que colocár em prá ticá os conhecimentos escoláres e lidár com novas realidades
profissionais, os está gios tránsnácionáis permitem áos jovens que os reálizám o
desenvolvimento de importántes competências pessoais, culturais e
linguísticas, sendo áltámente válorizádos pelos empregádores em todá á Europá. Ná EPRM,
usuálmente designámos estás experie nciás por vive nciás “open mind”.
Prová de que á EPRM ácompánhá o percurso dos jovens que formá, mesmo depois de átribuí dá á
quálificáçá o, este áno, pelá primeirá vez, fruto de umá outrá cándidáturá ápresentádá pelá EPRM e
vocácionádá párá pessoás integrádás no mercádo de trábálho, foi dádá oportunidáde á dez ex-álunos
de fázerem um está gio extrá curriculár de oito semánás, nás mesmás cidádes. Está experie nciá vále,
sobretudo, pelo reforço dás compete nciás culturáis e linguí sticás, ná o enjeitándo, contudo, eventuáis
possibilidádes de ofertás de trábálho.
Leipzig – Manutenção Industrial + Frio e Climatização
Entre 20 de jáneiro e 1 de márço de 2014, cinco álunos finálistás do Curso Profissionál de Te cnico de
Frio e Climátizáçá o, seis álunos finálistás do Curso Profissionál de Te cnico de Mánutençá o
Industriál/Eletromecá nicá e cinco ex-álunos tiverám oportunidáde de po r em prá ticá ás áprendizágens
e ás compete nciás ádquiridás em contexto de sálá de áulá/oficiná, átráve s do trábálho efetuádo ná
empresá que os ácolheu.
Barcelona – Transportes + Eletrónica, Automação e Instrumentação
Cinco álunos do 12.º áno do Curso Profissionál de Te cnico de Tránsportes, cinco álunos do 12.º áno do
Curso Profissionál de Te cnico de Eletro nicá, Automáçá o e Instrumentáçá o e cinco ex-álunos, que
estágiárám nestá cidáde, cápitál dá Cátálunhá, forám distribuí dos por diferentes empresás dás á reás dá
Gestá o de Tránsportes, dá Eletricidáde e dá Mánutençá o.
A EPRM envolve-se ná criáçá o de todás ás condiço es párá proporcionár áos álunos ná o so novás
reálidádes profissionáis, como támbe m permitir o desenvolvimento de importántes compete nciás
pessoáis, culturáis e linguí sticás em diferentes páí ses, estándo á prepárár o processo de
Visita a Dreden
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 56
certificação destas competências obtidas em espaço europeu,
átráve s do sistemá ECVET.
SISTEMA EUROPEU DE CRÉDITOS DO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS (ECVET)
O Sistemá Europeu de Cre ditos do Ensino e Formáçá o Profissionáis (ECVET) tem como objetivo:
Fácilitár á válidáçá o e o reconhecimento dás compete nciás e conhecimentos profissionáis
ádquiridos em diferentes páí ses e sistemás, párá que possám ser tomádos em contá como
quálificáço es profissionáis
Tornár máis átrátivá á mobilidáde entre páí ses e ámbientes de áprendizágem diferentes
Reforçár á compátibilidáde entre os diversos sistemás de ensino e formáçá o profissionáis
existentes ná Europá e ás quálificáço es que estes oferecem
Melhorár á empregábilidáde dás pessoás que tenhám concluí do um curso ou formáçá o
profissionál e reforçár á confiánçá dos empregádores nos conhecimentos e compete nciás
especí ficos exigidos.
A EPRM tem já criádos os instrumentos que permitirá o implementár o sistemá nos pro ximos está gios
tránsnácionáis.
VISITAS A EXPOSIÇÕES E FEIRAS INTERNACIONAIS
A párticipáçá o em Feirás Internácionáis fáz já párte do pláno de formáçá o de vá rios cursos, sendo
inequí vocos os resultádos áo ní vel dá motiváçá o dos álunos e consolidáçá o de conhecimentos e destá
formá, como contributo fundámentál no
combáte áo ábándono e ná promoçá o do
sucesso escolár.
FITUR 2011 – MADRID - C.T, Gestão + C.T.
Turismo
MAINTAIN 2012 – MUNIQUE – C.T.
Manutenção Industrial/Eletromecânica
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 57
EXPOSIÇÃO “NASA: áventurá no espáço” 2012 – C.T. Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos
SIL 2013 – BARCELONA - C.T. Transportes
CLIMATIZACIÓN 2013- MADRID – C.T. Frio e Climatização + C.T. Eólicos + C.T. Eletrónica
AGROTRAVEL 2015 - KIELCE (Polónia) – C.T. Turismo
EXPOSOLIDOS 2015- BARCELONA – C.T. Manutenção Industrial
SITL 2015 - PARIS – C.T. Transportes
MOBILIDADES DE ALUNOS E FORMADORES – [PROGRAMA COMENIUS)
MOBILIDADES INDIVIDUAIS (FORMADORES E DP) JÁ REALIZADAS
Formador da área de Informática -Turquia
Psicóloga -Estónia
Coordenador da FCT - Suécia
Diretor Pedagógico - Alemanha
PROJETO MOB-Y - Suécia
DP+Formador+4 alunos – Temática da
Mobilidade Sustentável
TRANSVET
Iniciádo em 2012, o projeto TránsVET, que proporcionou á mobilidáde de te cnicos áo longo de dois
ános, num totál de cinco párceriás orientádás párá á sinálizáçá o de boás prá ticás ná formáçá o
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 58
profissionál de jovens, nás suás metodologiás, ferrámentás e instrumentos de plánificáçá o,
ácompánhámento e áváliáçá o, permitiu o contácto álárgádo com novás modálidádes de trábálho e, por
outro ládo, á átribuiçá o de válor ácrescentádo á s prá ticás e metodologiás delineádás pelá EPRM, tendo
em contá o contexto em que se insere. Párá ále m destes áspetos, foi áindá possí vel reálizár,
párálelámente, um conjunto de visitás de estudo á escolás nácionáis, identificádás de ácordo com á
tipologiá dos seus está gios, observándo situáço es concretás e confrontándo á reálidáde locál com ás propostás
de outrás entidádes, inseridás em diferentes territo rios e peránte desáfios iguálmente diversificádos.
Nestá seque nciá, e duránte todo este
tempo, foi possí vel á EPRM recolher
informáçá o essenciál párá refletir sobre
ás prá ticás em torno dá FCT ná EPRM,
numá perspetivá de melhoriá contí nuá,
fácto que, desde logo, se tránsformou
numá evide nciá e num resultádo muito
interessánte párá um projeto de
pártenáriádo.
Tál como previsto, o projeto terminou em
2014, com um derrádeiro conjunto de átividádes, reálizádás entre 26 á 30 de máio, sob coordenáçá o dá
EPRM, que envolveu á reálizáçá o de visitás de contácto com boás prá ticás e com situáço es de formáçá o
em contexto de trábálho, e um seminá rio de dissemináçá o, que encerrou todo este leque de átividádes.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 59
REDES DE COOPERAÇA O, PARCERIAS E PROTOCOLOS
REPRESENTAÇA O DE ALGUMAS DAS ENTIDADES PARCEIRAS
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 60
A EPRM t em intensificádo significátivámente, nos u ltimos 4 ános, á ápostá ná reláçá o Escolá-Empresás.
Neste contexto de párceriá, sá o vá riás ás empresás que fázem párte integránte do Conselho Consultivo
e do Ju ri de Aváliáçá o dás Provás de Aváliáçá o Profissionál.
Este intercá mbio tem proporcionádo um contácto estreito entre os álunos e o mercádo de trábálho,
nomeádámente átráve s de visitás de estudo, workshops e sobretudo de está gios reálizádos em
empresás nácionáis e estrángeirás e áte á párticipáçá o conjuntá em Feirás, bem como em Seminá rios
sobre tende nciás, novás prá ticás, metodologiás e te cnicás.
Umá dás principáis estráte giás de sucesso dá EPRM junto dá comunidáde e exátámente á suá
cápácidáde de interágir com o meio e de estabelecer acordos de cooperação com
umá gránde diversidáde de entidádes. Neste contexto, á EPRM celebrá ánuálmente cercá de 150
protocolos/ácordos de cooperáçá o com empresás dá regiá o, cujo principál objetivo e á reálizáçá o dá
formáçá o em contexto de trábálho dos álunos átráve s de está gios de duráçá o me diá váriá vel, que pode
ir de 3 á 8 semánás.
A escolá estábeleceu áindá diversás párceriás com instituiço es, orientádás párá o desenvolvimento de
projetos de cooperáçá o em outros domí nios de interesse mu tuo.
REDES DE COOPERAÇÃO
NO PLANO NACIONAL
Com á ANQEP– Age nciá Nácionál párá á Quálificáçá o E ENSINO PROFISSIONAL
As Redes de Cooperáçá o dás Escolás Profissionáis párá reestruturáçá o dos Perfis de Desempenho,
Plános Curriculáres, Plános de Estudo e revisá o dos respetivos Prográmás dás disciplinás dá A reá
Te cnicá/Tecnolo gicá dos Cursos
NO PLANO INTERNACIONAL
No Pláno dá Cooperáçá o Internácionál, á EPRM tem desenvolvido um conjunto muito significátivo de
iniciátivás e de projetos tránsnácionáis, envolvendo os seus álunos/formándos e
professores/formádores numá párticipáçá o átivá e pioneirá em projetos com Instituiço es de Ensino e
Formáçá o conge neres e outrás Orgánizáço es, em páí ses como á Alemánhá, Espánhá, Itá liá, Máltá,
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 61
Repu blicá Checá, Holándá, Fránçá, Croá ciá, Noruegá, Esco ciá, Sue ciá, entre outros, átráve s dos
Prográmás Comunitá rios Leonárdo dá Vinci e So crátes e no á mbito dá párticipáçá o em concursos de
ní vel europeu ou representáço es oficiáis decorrentes dessás párticipáço es.
Com efeito e relátivámente áos seus álunos finálistás, constitui já filosofiá dá EPRM, em cádá áno letivo,
o envolvimento de um conjunto significátivo de álunos em está gios e colocáço es em páí ses dá Uniá o
Europeiá, áo ní vel de Instituiço es de Ensino párceirás e Entidádes Empresáriáis Europeiás, dás á reás
dos seus cursos. Este áno letivo de 2013/2014, á EPRM proporcionou támbe m á integráçá o de ex-
álunos dá escolá em projetos de mobilidáde e tem proporcionádo á vá rios formádores internos e
externos á párticipáçá o em projetos tránsnácionáis.
Estás sucessivás experie nciás de mobilidáde europeiá te m resultádo num bálánço muito positivo áo
ní vel do enriquecimento profissionál e pessoál dos álunos e dos formádores e constituem já umá á reá
de intervençá o dá escolá com know how ácumuládo.
A ní vel de Prográmás Comunitá rios á EPRM levou á cábo vá rios projetos tránsnácionáis com destáque
párá os Prográmás Leonárdo dá Vinci- Prográmá de Está gios/Colocáço es e Comenius.
A párticipáçá o em concursos e competiço es em que á EPRM tem álcánçádo pre mios e distinço es á ní vel
nácionál, te m támbe m levádo álunos e formádores á representár á escolá e o nosso páí s em outros
páí ses, o que áconteceu no áno letivo de 2013/2014 ná Repu blicá Checá e Holándá e está já previstá á
párticipáçá o párá o pro ximo áno letivo nos Estádos Unidos.
Em todás ás vertentes referenciádás, o percurso feito nestes u ltimos ános de umá certá
internácionálizáçá o dá escolá, pelá suá contribuiçá o inegá vel párá o enriquecimento de experie nciás
com reflexos visí veis á ní vel dos í ndices de motiváçá o dos álunos e divulgáçá o dá escolá no meio,
ássume já um cárá ter de inquestioná vel vetor deste Projeto Educátivo.
Durante o ano letivo de 2014/2015, estão em vigor as seguintes parcerias com a EPRM:
1. Tecido empresarial
OBJETO: Protocolos de está gio (1.838) celebrádos com empresás (700).
2. Rede Regional de Emprego da Lezíria do Tejo
OBJETO: Desenvolvimento dá dimensá o territoriál dás polí ticás de emprego, báseádo numá estráte giá
integrádá de átuáçá o entre ás diversás átividádes locáis e regionáis.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 62
3. C.L.E. – Conselho Local de Educação de Rio Maior
OBJETO: Promoçá o e árticuláçá o locál dá polí ticá educátivá com outrás polí ticás sociáis.
4. CLAS – Conselho Local de Ação Social
OBJETO: Apoio á implementáçá o dás medidás relácionádás com medidás de ápoio áo desenvolvimento
sociál.
5. VITALIS GMBH – Leipzig - Alemanha
OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito
dos prográmás “Erásmus +”
6. EPD – Barcelona - Espanha
OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito
dos prográmás “Erásmus +”
7. Cooperativa “Terra Chã” – Chãos – Rio Maior
OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito
dos prográmás “So crátes e Leonárdo dá Vinci”
8. PNSAC – Rio Maior
OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito
dos prográmás “So crátes e Leonárdo dá Vinci”
9. Parque Natural – DUBENNER HEIDEN - Alemanha
OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito
dos prográmás “Erásmus +”.
10. Rodoviária do Tejo
OBJETO: Cooperáçá o no processo de formáçá o curriculár, reálizáçá o de está gios e integráçá o
profissionál de jovens com formáçá o no Curso Profissionál de Tránsportes.
10. TIEL, SA
OBJETO: Cooperáçá o no processo de formáçá o curriculár, reálizáçá o de está gios e integráçá o
profissionál de jovens com formáçá o no Curso Profissionál de Tránsportes.
11. Junta de Freguesia de Alcobertas
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 63
OBJETO: Cooperáçá o em projetos de formáçá o iniciál, contí nuá e em projetos tránsnácionáis (receçá o
de jovens estágiá rios europeus).
12. ADIAFA – Associação de desenvolvimento integrado de Alcobertas
OBJETO: Cooperáçá o em projetos de formáçá o e de desenvolvimento sustentádo.
13. IPL – INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA
OBJETO: Desenvolvimento de formáçá o especiálizádá de ní vel 5.
14. ISLA – INSTITUTO DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO
OBJETO: Ofertá, em párceriá, de Po s-Gráduáço es nás á reás de Higiene e Seguránçá no Trábálho, TIC
Multime diá e CISCO:
15. ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR
OBJETO: Desenvolvimento de formáçá o especiálizádá de ní vel 5.
16. VULCANO
OBJETO: Párceriá ná á reá dás Energiás Renová veis envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de
equipámentos, reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.
17. FUNDAÇÃO MANUEL LEÃO
OBJETO: Párticipáçá o dá escolá ná áváliáçá o externá do Ensino Secundá rio, no á mbito do Progámá
AVES, á decorrer entre 2007 e 2011.
18. AFPDM - Associação para a formação profissional e desenvolvimento do Montijo
OBJETO: Protocolo de párceriá em mobilidáde internácionál de álunos.
19. RISA Consulting, Lda
OBJETO: Párceriá ná á reá dá Gestá o, Prográmáçá o Informá ticá e Comunicáçá o, envolvendo,
nomeádámente, á reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.
20. OLITRÉM - Industria de Refrigeração, S.A.
OBJETO: Párceriá ná á reá do Frio e Climátizáçá o envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de
equipámentos, reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 64
21. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE RIO MAIOR
OBJETO: Párceriá ná á reá dá Sáu de envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de equipámentos e
instáláço es, reálizáçá o de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.
22. UPONOR Portugal – Sistemas para Fluidos, Lda
OBJETO: Párceriá ná á reá dás Instáláço es Ele tricás e dás Energiás Renová veis envolvendo,
nomeádámente, á cede nciá de equipámentos, reálizáçá o de workshops, efetiváçá o de está gios
curriculáres.
23. SETsa – Sociedade de Engenharia e Transformação, SA. (Grupo Iberomoldes)
OBJETO: Párceriá ná á reá do Design e dá Comunicáçá o envolvendo, nomeádámente, reálizáçá o de
workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.
24. IKAROS – HEMERA Energias Renováveis, Lda.
OBJETO: Párceriá ná á reá dás Energiás Renová veis envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de
equipámentos, reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.
25. JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá do empreendedorismo e dá literáciá finánceirá.
26. CAMPO AVENTURA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá do turismo ámbientál e rurál.
27. MY CAMP
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá do turismo ámbientál e rurál.
28. GENERIS FARMACÊUTICA SA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.
29. CEIIA – CENTRO DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO PARA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.
30. SCHNEIDER ELÉCTRIC
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás instáláço es ele tricás e dá eletro nicá e áutomáçá o.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 65
31. CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ‘O NINHO’
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá sáu de.
32. CQEP - CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o párá á orientáçá o e o encáminhámento de jovens.
33. PORTO DE SINES, Porta Atlântica da Europa
OBJETO: Cooperáçá o áo ní vel dá reálizáçá o de está gios e integráçá o profissionál de jovens com
formáçá o no Curso Profissionál de Tránsportes.
34. WEBER, SAINT - GOBAIN
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.
35. SIEMENS, SA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál, dá eletro nicá e áutomáçá o, dás
instáláço es ele tricás e do frio.
36. GEOTROTA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás energiás renová veis.
37. ALVA ALTA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás energiás renová veis.
38. FRAVIZEL METALOMECÂNICA, SA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.
39. ECF TELECOMUNICAÇÕES, SA
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás instáláço es ele tricás e dás telecomunicáço es.
40. TALENTER, Talenting Business
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o áo ní vel dá promoçá o dá empregábilidáde.
41. H2O
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o áo ní vel dá promoçá o de experie nciás internácionáis.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 66
42. CLDS + - Comissão Local de Desenvolvimento Social Mais
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o áo ní vel do desenvolvimento de iniciátivás de cáriz sociál.
43. COLÉGIO “O BRINQUINHO”
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá sáu de.
44. INSTITUTO ÓPTICO
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná obtençá o de condiço es vántájosás párá todá á comunidáde
escolár.
45. AGÊNCIA DE VIAGENS LUCAS
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná obtençá o de condiço es vántájosás párá todá á comunidáde
escolár.
46. ALFERPAC
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás instáláço es ele tricás e dá eletro nicá e áutomáçá o.
47. GRUPO VENDAP
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál, dá eletro nicá e áutomáçá o e dos
tránsportes.
48. PINTO & CRUZ
OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál, dá eletro nicá e áutomáçá o, dás
instáláço es ele tricás e dos tránsportes.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 67
PARTE III – DIAGNO STICO ESTRATE GICO, OBJETIVOS, METAS, INDICADORES E
AVALIAÇA O
EMPREENDEDORISMO
& INOVAÇÃO
INTEGRAÇÃO QUALIDADE
PARCERIAS
FORMAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
EMPRESAS
COMUNIDADE
ESTÁGIOS
MERCADO DE
TRABALHO RIGOR
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 68
DIAGNO STICO ESTRATE GICO
O Projeto Educativo (PE) da EPRM assenta em três eixos fundamentais – Alunos, Equipa Técnica
e Pedagógica e Parceiros – cujá pertine nciá e inerente á pro priá existe nciá dá Escolá e á prossecuçá o
dos seus objetivos no á mbito dá missá o e visá o ápresentádás. A suá áceitáçá o pressupo e umá lideránçá
forte, pelá Direçá o Pedágo gicá, que deve tráduzir-se no ácompánhámento, áváliáçá o e recompensá,
relátivámente á s suás vá riás dimenso es e dá suá interseçá o resultá á verdádeirá rázá o de ser dá Escolá:
á quálificáçá o dos jovens com vistá á empregábilidáde, com forte orientáçá o párá á inováçá o e
criátividáde e párá umá formáçá o párá os válores e á quálidáde.
ALUNOS EQUIPA TÉCNICA E PEDAGÓGICA
PARCEIROS
DIMENSÃO PESSOAL [INDIVÍDUO/FAMÍLIA]
DIMENSÃO SOCIAL
[INDIVÍDUO/COMUNIDADE]
DIMENSÃO ESCOLAR
[ORIENTAÇÃO PARA O SUCESSO]
DIMENSÃO PEDAGÓGICA
[HABILITAÇÃO CIENTÍFICA E PROFISSIONAL]
DIMENSÃO TÉCNICA
[HABILITAÇÃO TÉCNICA]
DIMENSÃO PRÁTICA
[ORIENTAÇAO PARA OS RESULTADOS]
DIMENSÃO LOCAL/NACIONAL
[REDES DE COOPERAÇÃO / EMPRESAS]
DIMENSÃO INTERNACIONAL
[REDES DE COOPERAÇÃO /EMPRESAS]
DIMENSÃO GLOBAL
[ORIENTAÇÃO PARA A EMPREGABILIDADE]
• Os ALUNOS, porque te m direito á álternátivás áo ensino regulár, que os prepáre párá o mercádo de
trábálho, dándo-lhes simultáneámente á possibilidáde de continuárem os seus estudos noutros ní veis
de ensino; te m de ver recompensádo o esforço de investimento do seu tempo ná educáçá o/formáçá o e
porque te m de ser prepárádos párá competirem com os melhores á ní vel nácionál e europeu.
• A EQUIPA TÉCNICA e PEDAGÓGICA – os formádores, porque te m de ver recompensá do o seu esforço
ná prepáráçá o te cnicá e pedágo gicá de tránsmissá o de conhecimentos e desenvolvimento de
compete nciás nos álunos, que vá o ser o seu reflexo no mercádo de trábálho e muitás vezes no seu diá-
á-diá, áo mesmo tempo que devem ássegurár que á formáçá o de quálidáde e um propo sito dá
instituiçá o; os te cnicos e áuxiliáres que potenciám á áçá o dos formádores e proporcionám ás condiço es
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 69
necessá riás de reálizáçá o dá formáçá o e te m de ver recompensádo o seu esforço no desempenho dás
suás funço es de coordenáçá o e ápoio áos restántes intervenientes – álunos, formádores (e direçá o) e
párceiros.
• Os PARCEIROS deste projeto, porque te m de ver recompensádo o seu investimento de integráçá o
destes álunos/formándos em está gios e á suá párticipáçá o ná formáçá o dá á reá te cnicá, átráve s dá
colocáçá o, nos seus quádros, de indiví duos cápázes de contribuir párá o crescimento e áumento de
competitividáde dá Empresá e do Páí s.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
A ofertá de cursos profissionáis ná rede pu blicá de escolás secundá riás sem umá corretá árticuláçá o
com á ofertá homologádá nás APF (áutorizáço es pre viás de funcionámento) dás escolás profissionáis
privádás constitui um dos principáis fátores de estrángulámento dá átividáde dá escolá, que poderemos
clássificár de “concorre nciá desleál”. Neste domí nio, párá ultrápássár este e outros fátores crí ticos que
poderá o condicionár o normál funcionámento dá escolá e o cumprimento dá suá missá o, deverá o ser
ácáuteládás ás seguintes estráte giás de orgánizáçá o e gestá o:
a) Assumir peránte á concorre nciá (escolás pu blicás e privádás) umá posturá de áfirmáçá o no
meio como umá álternátivá escolár e/ou de complementáridáde ná ofertá de formáçá o
profissionál, com quálidáde, ná regiá o;
b) Assumir, peránte os clientes e párceiros de nego cios, um modelo de orgánizáçá o e gestá o
báseádo nos princí pios dá cooperáçá o, flexibilidáde, solidáriedáde, democráticidáde e de
responsábilidáde, de formá á gárántir um ámbiente de trábálho motivádor e fácilitádor dás
áprendizágens dos álunos;
c) Desenvolver ná comunidáde educátivá umá culturá de respeito pelos princí pios regrás
legálmente estábelecidás e pelo cumprimento do Regulámento Interno e Regulámentos
Especí ficos, como formá de ássegurár o bom funcionámento dá instituiçá o;
d) Atribuir áos recursos humános envolvidos no processo ensino/áprendizágem, um pápel de
corresponsábilizáçá o pelos sucessos e pelos insucessos do Projeto Educátivo, conferindo-
lhes ide nticá importá nciá pelo seu desempenho profissionál, sempre áo serviço dos
interesses e expectátivás dos principáis clientes - os álunos e respetivás fámí liás;
e) Gárántir á ádáptábilidáde dás instáláço es e ássegurár os recursos pedágo gicos necessá rios
e átuálizádos párá o desenvolvimento curriculár dos plános de formáçá o, de formá á
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 70
sálváguárdár o cumprimento dos referenciáis de formáçá o dos cursos e á suá
compátibilidáde com ás exige nciás dás entidádes empregádorás;
f) Promover regulármente áço es de áváliáçá o interná e externá dá átividáde dá escolá, como
formá de recolhá de elementos de reflexá o sobre os resultádos, de promoçá o de medidás
preventivás e de reálizáçá o de áço es corretivás;
g) Assegurár á melhoriá contí nuá dás átividádes dá escolá átráve s dá implementáçá o de um
sistemá de gestá o dá quálidáde.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 71
MATRIZ SWOT - EPRM5
OPORTUNIDADES 6 AMEAÇAS 7
FAT
OR
ES
EX
TE
RN
OS
Aumento do ensino obrigáto rio párá 12 ános
Apostá do Governo no Ensino Profissionál
Concorre nciá de entidádes de
educáçá o/formáçá o de EP (incentivo á
diferenciáçá o e melhoriá contí nuá)
Crescente procurá pelás empresás de recursos
humános quálificádos de ní vel interme dio
Cluster locál dá metálomecá nicá (ofertá
formátivá dá EPRM responde á s necessidádes de
quálificáçá o de RH)
Concorre nciá de escolás pu blicás e privádás com ofertá formátivá de ní vel IV
Conjunturá econo micá (menos empresás, desemprego, migráço es, problemás sociáis)
Perdá de álunos (tende nciá demográ ficá de diminuiçá o dá nátálidáde)
Imprevisibilidáde de álteráço es legáis e de enquádrámento do EP, em funçá o dá mudánçá de ciclo polí tico
Imprevisibilidáde dás condiço es de finánciámento dás escolás profissionáis privádás
PONTOS FORTES 8 PONTOS FRACOS 9
FAT
OR
ES
IN
TE
RN
OS
CONDIÇO ES DA ESCOLA PARA RESPONDER A S OPRTUNIDADES E
AMEAÇAS
Experie nciá de 22 ános ná formáçá o iniciál de jovens
Lideránçá diná micá
Dimensá o dá escolá (Ambiente fámiliár / Reláçá o de proximidáde)
Corpo docente máioritáriámente ligádo áo mundo do trábálho
Culturá orgánizácionál empreendedorá e virádá párá á melhoriá contí nuá
Modelo pedágo gico ássente ná formáçá o integrál do indiví duo e desenvolvimento de soft skills.
Notoriedáde /Visibilidáde dá escolá junto dás empresás e orgánismos oficiáis
Polí ticá de párceriás (reláçá o com o tecido empresáriál)
Polí ticá de Internácionálizáçá o (FCT, Visitás, Prográmás Europeus)
Limitáçá o de crescimento dá escolá no nu mero de turmás
Constrángimentos no investimento de substituiçá o/inováçá o ná á reá dá informá ticá (párque informá tico e internet)
Instáláço es exí guás (fáltám espáços de conví vio párá álunos, espáços de trábálho párá formádores, espáços de reuniá o e átendimento)
Reláçá o contrátuál dá máioriá dá equipá pedágo gicá (prestáçá o e serviços) dificultá o trábálho de árticuláçá o curriculár permánente
Dificuldáde / Resiste nciá dá equipá pedágo gicá ná implementáçá o /operácionálizáçá o do modelo de Estruturá Modulár (estráte giás diferenciádorás; áváliáçá o)
5 Luísa Orvalho FEP/UCP, Oficina de Formação “(Re)Aprender a ensinar e avaliar nos cursos profissionais: o saber em ação” (adaptado)
6 Todos os fatores externos que podem ajudar na construção e desenvolvimento do objetivo. 7 Tudo o que, a nível externo à escola, pode limitar a realização do objetivo. 8 Todos os elementos, estruturas, dinâmicas, conhecimentos que potenciam a construção de um Projeto Educativo e Formativo de Escola mais integrado, mais mobilizador, mais eficaz. 9 Tudo o que dificulta a realização do objetivo.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 72
MISSA O E VISA O DA EPRM
A MISSÃO DA EPRM
A missá o tem como principál funçá o dár á entender o porque dá empresá/orgánizáçá o existir, párá
quem existe, quál o seu pápel ná sociedáde e áindá definir umá orientáçá o globál párá á prossecuçá o
de umá estráte giá.
MISSÃO
Quálificár e orientár jovens e ádultos, ássentándo em pádro es de quálidáde, exige nciá e inováçá o.
Párá esse efeito, á EPRM procurá proporcionár á todá á comunidáde escolár e em párticulár áos álunos,
inspiração para desenvolver conhecimento, habilidades, a liberdade de ser criativo e o suporte
para alcançar o sucesso.
Párá concretizár está missá o, á EPRM estruturou o seu Projeto Educátivo constituindo-se este num
documento pedágo gico, diná mico, áberto e flexí vel, concebido com á coordenáçá o dá Direçá o dá Escolá
e com o envolvimento de todá á comunidáde educátivá que, de formá explí citá e concretá, definirám o
percurso e os processos á seguir, com fáses devidámente sequenciádás e árticuládás de modo á gárántir
á unidáde e coere nciá do processo de ensino e áprendizágem, ássim como o respeito pelá legisláçá o
áplicá vel áo percurso escolár nás Escolás Profissionáis. A suá átuálizáçá o depende dás álteráço es
legislátivás, do Regulámento Interno e dás diná micás dos plános de formáçá o.
A VISÃO DA EPRM
A visá o consiste ná descriçá o do que umá empresá/orgánizáçá o ámbicioná ser no futuro.
A visá o dá Escolá Profissionál de Rio Máior, “está concentrada na evolução do ensino profissional no
paradigma da rede definida e controlada pelo Ministério da Educação. Neste contexto, o Conselho de
Gerência da escola tem procurado adequar a oferta de formação às reais necessidades das empresas ao
nível de quadros técnicos intermédios. No médio-longo prazo, projeta o alargamento da formação para
cursos de especialização tecnológica de nível V, o fortalecimento das suas relações com o tecido
empresarial da região e das parcerias de âmbito nacional e transnacional e ainda o aumento da
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 73
visibilidade exterior e da notoriedade da escola e do seu Projeto Educativo através da participação em
eventos e competições nacionais de reconhecido prestígio.
VISÃO
Ser umá escolá de refere nciá no contexto nácionál do ensino profissionál, privilegiándo inováçá o,
rigor e compete nciá.
VALORES
Sentido de Responsabilidade: Válorizámos umá formáçá o de quálidáde, ássente num
compromisso individuál e coletivo com os formándos, promovendo compete nciás pessoáis,
sociáis e profissionáis.
Ética e Responsabilidade Social: Procurámos ássegurár o ácesso á todos os pu blicos,
válorizándo o sucesso educátivo, promovendo á iguáldáde de oportunidádes, átuándo de umá
formá justá e impárciál e preconizándo á conscienciálizáçá o dá nossá responsábilidáde sociál.
Empreendedorismo: Apostámos numá diná micá formátivá, áliádá áo tecido empresáriál,
incutindo o espí rito de iniciátivá e criátividáde nos nossos pu blicos.
Aprendizagem ao Longo da Vida: Preconizámos á átuálizáçá o e o áprofundámento contí nuo
de conhecimentos e compete nciás reforçándo á competitividáde, á válorizáçá o pessoál e á
coesá o sociál.
Empenho: Assumimos umá culturá de entusiásmo e dedicáçá o incrementándo o sucesso
educátivo e profissionál.
O dia da EPRM celebra-se a 19 de outubro, data da inauguração e do início da sua atividade
letiva, em 19 de outubro de 1992.
A VOCAÇÃO DA EPRM
A vocáçá o diz respeito á concretizáçá o dos objetivos geráis dá escolá, dás orientáço es educátivás e dá
prestáçá o de serviços á comunidáde.
O Projeto Educátivo dá EPRM ápresentá como Vocação, a promoção, valorização e concretização de
cursos de formação inicial de nível 4 de qualificação profissional que, nesta data, assumem a
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 74
designação oficial de Cursos Profissionais de Técnicos em diversas áreas de formação,
agrupadas por Famílias Profissionais.
Tem como objetivos prioritários a formação de técnicos intermédios com qualificações de nível
4 (10º, 11º e 12º Ano), com um nível de competências credíveis junto das entidades
empregadoras, ássumindo cárá cter supletivo á prepáráçá o párá o ingresso no Ensino Superior.
Ocásionálmente, poderá desenvolver cursos de educáçá o e formáçá o de ádultos (EFA´s), cursos de ní vel
III e IV. Ale m disso, promovem-se cursos po s secundá rios, táis como cursos te cnicos e superiores
profissionáis (CTSP) de ní vel V e Po s-gráduáço es.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 75
OBJETIVOS E METAS
A refere nciá á estráte giás no á mbito do projeto educátivo tem implí citá á formuláçá o de objetivos de
hierárquiá superior, de objetivos estráte gicos que comándám ás estráte giás á seguir pelá escolá.
OBJETIVOS GERAIS
Centrár todá á suá átividáde no ALUNO, como indutor de estráte giás e processos.
Construir soluço es formátivás integrádás, orgánizándo-ás por percursos diversificádos de
quálificáçá o profissionál.
Promover á áquisiçá o de compete nciás te cnicás, conceptuáis e pessoáis nos álunos prepárándo-
os como cidádá o átivo, diálogánte, responsá vel e gerádor de novás mentálidádes.
Fácultár umá so lidá formáçá o áos seus álunos, cápáz de os prepárár párá integrár á vidá átivá e
prosseguimento de estudos, báseádo numá forte ássunçá o dá formáçá o áo longo dá vidá.
Desenvolver o sentido sociál dos álunos átráve s dá reálizáçá o de projetos em coláboráçá o com
entidádes sociáis e culturáis.
Promover o sáber fázer e o sáber estár, ássente numá metodologiá báseádá em projetos
multidisciplináres.
Promover á imágináçá o, á experimentáçá o e á descobertá, ábrindo espáço áo tálento de jovens
que se pretendem criátivos, átuántes, competitivos e inovádores, álicerçádo em modelos
formátivos de gránde componente prá ticá.
METAS
Aspetos diferenciádores:
Gárántir Formáçá o de Quálidáde
Apresentár um Projeto Educátivo genuí no, vivo e diná mico
Melhorár condiço es de ensino e áprendizágem
Melhorár interáçá o dá EPRM com á comunidáde
Incrementár os ní veis de integráçá o escolár dos álunos
Impulsionár á Formáçá o Contí nuá de Ativos
Reforçár á promoçá o dá imágem dá EPRM – visibilidáde e notoriedáde
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 76
Estráte giás de Promoçá o:
Aumentár Táxás de Sucesso
Aumentár Táxás de Conclusá o
Aumentár Táxás de Diplomádos
Contribuir párá áumentár Táxás de Empregábilidáde
Estráte giás de Reduçá o:
Diminuir Táxás de Abándono
Diminuir Táxás de Absentismo
BALANCED SCORECARD – ABORDAGEM AO PE DA EPRM10
Ná gestá o dás orgánizáço es, sá o vá riás ás semelhánçás possí veis de encontrár entre os diferentes tipos
de gestá o existentes (gestá o pu blicá, empresáriál, escolár…). Neste cáso especí fico, e possí vel verificár
semelhánçás entre á gestá o empresáriál e á gestá o escolár. No que diz respeito á estráte giá (gestá o
estráte gicá) deste tipo de orgánizáço es, á principál semelhánçá, reside no pláneámento estráte gico, e
no documento á eláborár nesse á mbito.
No que diz respeito á gestá o empresáriál, eláborá-se um documento, hábituálmente párá um perí odo
de tre s ános, designádo Pláno Estráte gico, que deverá conságrár á missá o dá empresá, tránsmitir á
áná lise dá suá envolvente externá e interná, definir os objetivos orgánizácionáis, formulár estráte giás
párá álcánçár esses objetivos, referindo támbe m á formá de execuçá o e controlo dessás estráte giás. Ná
perspetivá dá gestá o escolár, eláborá-se um documento semelhánte, pore m, com objetivos especí ficos
desse tipo de orgánizáçá o, designádo Projeto Educátivo, que conságrá á orientáçá o dá escolá, sendo
eláborádo e áprovádo pelos o rgá os de ádministráçá o e gestá o, párá um horizonte de tre s ános, no quál
se explicitám os princí pios, os válores, ás metás e ás estráte giás, segundo os quáis á escolá se propo e á
cumprir á suá funçá o educátivá.
E neste contexto, que se ápresentá umá propostá de um modelo BSC párá á Escolá Profissionál, á
ábordár no seu Projeto Educátivo, átráve s de um conjunto de sugesto es: Perspetivás, Objetivos
10 FERREIRA, R., Prova de Aptidão Profissional, C.T. Gestão, EPRM, 2012
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 77
Estráte gicos, Mápá Estráte gico e Indicádores. Este modelo permitirá ná o so áváliár o desempenho dá
escolá átráve s dá tráduçá o dá visá o e estráte giás em cinco perspetivás diferentes, como támbe m
sistemátizár á Estráte giá, indo áo encontro dá missá o e outrás componentes presentes no Projeto
Educátivo.
O modelo BSC sugerido deverá ser visto como um driver cápáz de tránsmitir á visá o dá escolá de umá
formá inovádorá, tendo em contá ás boás prá ticás de gestá o já implementádás pelos seus o rgá os de
gestá o e ádministráçá o.
PERSPETIVAS Por se trátár de umá instituiçá o de ensino com cárácterí sticás pro priás, ápresentám-se cinco
perspetivás (que irá o áo encontro dá missá o e dá estráte giá dá escolá, áváliándo o seu desempenho) e
os fátores crí ticos de sucesso ágregádos, em que o Cliente, neste cáso o Aluno, pássá á estár no topo do
BSC e dá Estráte giá, ássumido dorávánte o seu elemento principál.
1-Perspectiva dos Alunos
Como criár válor áos álunos?
FCS: Sucesso Escolar, Prestígio, Notoriedade, Qualificação e Empregabilidade.
2-Perspectiva Social
Como gerár sátisfáçá o sociál?
FCS: Inserção e Interligação com a Comunidade, Utilidade Social e Divulgação.
3-Perspectiva dos Processos Internos
Como melhorár os processos internos, promovendo támbe m o á sátisfáçá o dá sociedáde e dos álunos?
FCS: Melhorias Contínuas nos Processos.
4-Perspectiva da Aprendizagem e Desenvolvimento
Como melhorár no que diz respeito áos recursos humános e á informáçá o?
FCS: Qualificação, Progressão, Motivação e Interação do Conhecimento.
Os objetivos estratégicos da escola, a definir para cada perspetiva, devem estar corelacionados entre
si, garantindo a prossecução das suas estratégias e da sua missão:
“A Formação e a Qualificação de Jovens para o Ingresso na Vida Ativa”.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 78
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS11
Em conformidade com a Missão da EPRM, é necessário definir uma Estratégia, eventualmente já
referida no Projeto Educativo. Esta representará a concretização da visão, sendo alcançada a partir da
definição de objetivos estratégicos.
Apresentam-se agora vários objetivos estratégicos, identificados com os FCS e enquadrados em cada
uma das perspetivas anteriormente propostas.
Perspetiva dos Alunos
A1 – Aumentar a Satisfação dos Alunos (+ Professores, Funcionários, Enc. de Educação)
A2 – Incentivar e Aumentar o Sucesso Escolar
A3 – Diminuir a Taxa de Abandono Escolar
A4 – Empregabilidade dos Alunos Finalistas
A5 – Captar Alunos de Vários Segmentos
Perspetiva Social
S1 – Incrementar o Desenvolvimento de Projetos
S2 – Desenvolver Parcerias
S3 – Estreitar Relações com Organizações do Meio Envolvente
S4 – Divulgar e Promover a Oferta Formativa
Nota: O objetivo “Desenvolver a Ação Social” também poderá ser considerado.
Perspetiva dos Processos Internos
P1 – Garantir a Qualidade da Formação
P2 – Modernizar e Otimizar as Instalações da Escola
P3 – Promover/Incentivar Atividades Extracurriculares
Nota: Poder-se-á, eventualmente, ajustar o Sistema de Gestão da Qualidade com os objetivos desta
perspetiva.
Perspetiva da Aprendizagem e Desenvolvimento
AD1 – Melhorar e Desenvolver Competências nos Recursos Humanos.
11 FERREIRA, R., Prova de Aptidão Profissional, C.T. Gestão, EPRM, 2012
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 79
INDICADORES DE VERIFICAÇÃO Os indicadores apresentados de seguida, poderão assumir potenciais medidas para avaliar o sucesso
dos objetivos estratégicos da EPRM.
No caso da Perspetiva dos Alunos, podem-se considerar os seguintes indicadores:
1. Táxá de Sucesso (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
87,5% 89% 90%
2. Táxá de Conclusá o (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
71% 73% 75%
3. Táxá de Diplomádos (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
65% 70% 75%
4. Táxá de Empregábilidáde – ápo s 1 áno (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
67,5% 70% 75%
5. Táxá de Abándono (Minimizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
7% 6,5% 6%
6. Táxá de Absentismo (Minimizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
5,5% 5,3% 5%
7. Ní vel de Sátisfáçá o Globál dos álunos:
2014/2015 2015/2016 2016/2017
16,5 16,5 16,5
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 80
No caso da Perspetiva Social, podem-se considerar os seguintes indicadores:
8. Nº de Novás Párceriás:
2014/2015 2015/2016 2016/2017
3 3 3
9. Nu mero de Novos Projetos Integrádores (áço es de árticuláçá o modulár e tránsdisciplinár), por turmá/curso:
2014/2015 2015/2016 2016/2017
2 3 3
10.Nu mero de Aço es de Divulgáçá o/Informáçá o/Promoçá o (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
50 55 60
11. Nu mero de Novás Empresás párá está gios:
2014/2015 2015/2016 2016/2017
3 4 5
No caso da Perspetiva dos Processos Internos, podem-se considerar os seguintes indicadores:
12. Nu mero de Modernizáço es dás Instáláço es:
2014/2015 2015/2016 2016/2017
1 1 2
13. Nu mero de Novos Máteriáis/Recursos/Equipámentos (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
3 4 5
14. Nu mero de Atividádes de Complemento Curriculár (Máximizánte):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
8 9 10
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 81
No caso da Perspetiva da Aprendizagem e Desenvolvimento, podem-se considerar os seguintes
indicadores:
15. Nu mero de Aço es de Formáçá o párá Docentes (Maximizante):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
1 1 1
16. Nu mero de Aço es de Formáçá o párá Ná o Docentes (Maximizante):
2014/2015 2015/2016 2016/2017
1 1 1
A adaptação ao modelo BSC sugerida, e todas as suas componentes, não deverão ser vistas como
definitivas. Haverá sempre constrangimentos que poderão eventualmente ser controlados ou
alterados (objetivos ou indicadores), reduzindo o seu impacto na eficiência da introdução do modelo.
Importante referir que, para além da implementação do Balanced Scorecard, há que acompanhar e gerir
a própria estratégia.
Costa (2003) salienta que um processo de construção de um Projeto Educativo de Escola deve
considerar três dimensões: a participação, a estratégia e a liderança. A dimensão da estratégia, apesar
de indissociável das demais, remete-nos para o conceito de planeamento estratégico e gestão
estratégica que pretendemos que sirva de base à construção e implementação do nosso Projeto
Educativo.
Subjacente ao conceito de gestão estratégica de escolas está a noção de organização escolar sendo que
é neste sentido que pretendemos que este projeto se traduza numa constante e progressiva melhoria
do ponto de vista organizacional.
PLANO DE MELHORIA
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 82
O Plano de Melhoria tem como objetivo o fortalecimento e/ou mudança de práticas, em resposta à
identificação de necessidades e ou fragilidades da escola, pretendendo-se assumir um
comprometimento com um processo de melhoria contínua e o estabelecimento de condições objetivas
de como essa melhoria será alcançada, tal como definido ao longo deste documento - Projeto Educativo,
onde se explicitaram os princípios, os valores, as metas e os objetivos segundo os quais a escola se
propõe cumprir a sua função educativa. É fundamental que a escola melhore o seu desempenho e, por
essa razão, o plano de melhoria inclui um conjunto de ações, enquadradas com as áreas que carecem
de mudança, seguindo as recomendações da Inspeção Geral da Educação. Para cada ação de melhoria
do plano, foram nomeados os responsáveis que, em conjunto com outros elementos da comunidade
educativa, irão desenvolver estratégias para atingir os seus objetivos.
O Plano de Melhoria que se apresenta procura descrever de forma seletiva, sintética e pragmática as
ações que nos comprometemos a implementar, desencadeando esforços de melhoria contínua.
(ANEXO PE-VII-PLANO DE MELHORIA PARA A EPRM)
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 83
AVALIAÇA O E DIVULGAÇA O DO PROJETO EDUCATIVO
O projeto educativo, enquanto instrumento promotor de maior qualidade da ação educativa, carece de
avaliação. A avaliação do Projeto Educativo deve ser permanente, de modo a permitir o
reconhecimento de dificuldades e inoperância de atividades e estratégias, bem como redefinir
situações, reelaborar os objetivos e analisar os resultados.
ARTICULAÇÃO DO PE COM OUTROS INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Com o objetivo de distinguir os diferentes documentos que orientam o trabalho e a ação educativa da
escola e precisar o modo como eles se relacionam entre si, alguns autores definem, desde logo, dois
conjuntos de documentos12:
1. Documentos de caráter programático e institucional, que garantem estabilidade à escola a
médio prazo e que constituem os alicerces fundamentais da sua ação educativa – projeto
educativo, regulamento interno e projeto curricular de escola;
2. Documentos de caráter mais operacional e instrumental, que se articulam e concretizam na
ação, o definido nos documentos anteriores – plano de atividades, relatório anual de atividades
e relatório de autoavaliação.
Neste sentido e tal como já foi referido, o projeto educativo é, genericamente, o documento de
planeamento institucional e estratégico da escola, onde se abordam de forma clara, entre outros, a
missão, a visão e os objetivos gerais da escola que orientam a ação educativa no âmbito da sua
autonomia. Podemos dizer que o projeto educátivo “criá á mátriz de suporte” que irá ser concretizádá
pelo projeto curricular e pelo plano de atividades da escola.
Complementando o projeto educativo, o Regulamento Interno constituirá o documento de regulação
e funcionamento da escola, nomeadamente, no estabelecimento de regras e normas que marcam a
convivência entre os diferentes atores da ação educativa e estabelecem a estrutura organizacional da
comunidade escolar.
12 Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação- Guião de apoio”, Coordenação Rui Azevedo (Recursos e Dinâmicas:6), Ed. Agência Nacional para a Qualificação, I.P., 1.ª edição dezembro, Lisboa, 2011
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 84
No mesmo sentido de complementaridade, o projeto curricular de escola procura articular o currículo
nácionál com ás especificidádes dá escolá, dos álunos e ás cárácterísticás do meio. De fácto, “… por
projeto curricular entende-se a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria
um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo
modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que
integrám o currículo párá os álunos concretos dáquele contexto” (Roldão, 1999: 44).
Não sendo explícita a existência do projeto curricular de escola na EPRM, até pela especificidade e
diversidade da oferta formativa, fica em aberto a possibilidade da criação do Projeto Curricular de
Curso, um documento de orientação estratégica, definido para cada ciclo de formação (3 anos), que
evidencie as propostas (diagnóstico/perfil de entrada, contextualização/perfil de saída, metas e
objetivos, atividades e projetos, resultados) para cada curso/ciclo de formação, ao nível da gestão
curricular (articulação vertical e horizontal), das atividades e projetos e da FCT e da PAP.
Relativamente ao plano de atividades - na EPRM, Plano Anual de Atividades, ele é, por excelência, o
documento de caráter operacional da ação educativa da escola. O plano de atividades traduzirá o que
se pretende fazer, sendo, desse modo, a explicitação prática dos objetivos gerais definidos no projeto
educativo, no qual se definem objetivos mais específicos, se calendarizam e programam as atividades
e ações, se diagnosticam as condições de partida, os meios de que se dispõe e definem
responsabilidades. O plano de atividades visa planificar e programar as ações que concretizem as metas
definidás á “montánte” (no projeto educátivo).
Quanto ao relatório anual de atividades (na EPRM, Relatório de Resultados Globais e Relatório de
Ciclo) e Relatório de Autoavaliação, eles constituem documentos de avaliação das ações
desenvolvidas na escola. Nesse contexto o relatório anual faz referência às atividades efetivamente
realizadas na escola, identificando os recursos utilizados nessa realização.
O relátório de áutoáváliáção constitui “(…) o documento que procede à identificáção do gráu de
concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo
agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão, designadamente no que
diz respeito áos resultádos escoláres e à prestáção do serviço educátivo.” [decreto-lei n.º 75/2008, 22
abril, artigo 9.º, 2, c)].
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 85
AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PE
O Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, no seu art.º 13º, n.º 1, alínea c), estabelece como sendo
competência do Conselho Gerál de Escolá “áprovár o Projeto Educativo da Escola e acompanhar e
avaliar a suá execução”, sendo que ná EPRM, o ácompánhámento e monitorizáção do nível de execução
do PE será realizado através do Conselho Pedagógico e do Conselho Consultivo, prevendo-se momentos
distintos de avaliação: no final de cada ano letivo do triénio e no final da sua vigência. São momentos
de balanço, de identificação de pontos fortes e fracos e de
reajustamento de estratégias.
A avaliação do grau de concretização do projeto educativo será realizada com base nos seguintes
documentos:
Atas dos órgãos de direção, administração e gestão da escola;
Relatórios das diferentes estruturas de orientação educativa;
Relatórios dos projetos de desenvolvimento educativo e das atividades de complemento
curricular;
Relatórios de avaliação externa (IGEC; OTES; Peer Review);
Relatórios /Resultados dos mecanismos de autoavaliação implementados.
Relatório/Resultados EQAVET (em implementação/integração com Sistema da Qualidade)
(ANEXO PE-VIII-RELATÓRIO DOS RESULTADOS GLOBAIS)
(ANEXO PE-IX - RELATÓRIO DE CICLO)
(ANEXO PE-X – RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DA ESCOLA)
Analisados todos os dados, o Conselho Pedagógico e o Conselho Consultivo elaborarão o seu parecer
nos prazos previstos (final de cada ano letivo e do triénio de vigência), em coerência com as linhas de
orientação estratégica, as linhas de ação e as metas propostas, divulgando-se essa informação à
comunidade educativa.
O PE da EPRM e o resultado da respetiva avaliação serão objeto de divulgação em todos os suportes de
comunicação disponíveis, físicos e digitais de que a EPRM dispõe.
GARANTIA DA QUALIDADE NO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS (EQAVET)
O Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para o Ensino e a Formação
Profissionais (EQAVET) é um sistema voluntário destinado às autoridades públicas e a outros
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 86
organismos envolvidos na garantia da qualidade. Constitui um instrumento de referência destinado a
ajudar os países europeus a promover e monitorizar o aperfeiçoamento contínuo dos seus sistemas de
ensino e formação profissionais com base em referências comuns. Este quadro tem por objetivo não só
contribuir para a melhoria da qualidade no âmbito do ensino e formação profissionais, mas também,
ao reforçar a confiança mútua nos respetivos sistemas de ensino e formação profissionais, permitir que
os países aceitem e reconheçam as competências e aptidões obtidas em países diferentes e em diversos
contextos de aprendizagem.
PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO
Pá giná 87
REFERE NCIAS BIBLIOGRA FICAS
Costa, Jorge Adelino. (2003). Projectos Educativos de Escola: um contributo para a sua (des)construção. Revista Educáção & Sociedáde, 24 (85), 1319-1340. In http://www.scielo.br/pdf/es/v24n85/a11v2485.pdf Ferreira, R., Prova de Aptidão Profissional, C.T. Gestão, EPRM, 2012
Malglaive, G., Ensinar Adultos. Porto: Porto Editora, 1995
Orvalho, L., FEP/UCP, Oficina de Formáção “(Re)Aprender á ensinár e áváliár nos cursos profissionais: o sáber em áção”, 2014 (adaptado) Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação- Guião de ápoio”, Coordenação Rui Azevedo (Recursos e Dinâmicas:6), Ed. Agência Nacional para a Qualificação, I.P., 1.ª edição dezembro, Lisboa, 2011